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ANGOLA JOURNALS/MANUALS

Livro do professor: método Dom Bosco; ensino de base, curso; 2006

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ANGOLA JOURNALS/MANUALS

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CU O DE LFA TIZADORES

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Angola

CURSO DE ALFABETIZADORES

Oração do Professor

Senhor, diante de Vós, com os meus alunos e alunas, tomo consciência da minha responsabilidade e das minhas limitações como professor e com eles, procuro a resposta. Sei que esta resposta só será verdadeira se for abetura e serviço. Sei que vivo num mundo complexo, apressado, poluído, egoísta ... Por isso, quero ser simples, calmo, aberto. Senhor, no diálogo constante e amoroso com os meus alunos e alunas, procuro a libertação do .meu egoísmo para me comunicar, para valorizar os motivos da minha vocação. Senhor, para uma melhor integração dos homens entre si e convosco, quero fazer da ciência um diálogo; da minha aula, umlar; dos meus alunos, amigos; da minha vida, um dom. Trago nos olhos e no coração o nome, a família, o mundo de cada um. Senhor, como agente da história que sou, Dependerá de mim deixar o mundo um pouco melhor, Dependerá de mima participação dos meus alunos na construção do paraíso, que começa aqui, agora e sempre. Amén

Joaquim Sefredo

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PLANO DO CURSO PARA FORMAÇÃO DE ALFABETIZADORES

Uma semana em dois períodos Total de 46 horas

1 a Aula -Apresentação do Método Dom Bosco

Tempo Horário 2' Feira 3' Feira ,. Feira 5' Feira 6' Feira Sábado 10' 8Hs .AniJrldo Animação Animaçio ~ AnlJnacjo Animocão 110' 8Hs10' 1- ApresenlaçJo 6-Sislema 10- Dicüctlca 14- Dicüctlra 1S-Aula 22-Prova

Objectivo Geral l'reventivo da da Pr.\tica do Método Dom OmhecerDom MatemAtica Matem\ tira al1U101S Bosro Bosro Adlçioe Multiplicaçjo

SubÍrarçao e Divisão 10' 10Hs Animaçao Animação Animação Animação .Animal;:io .Anima(:ão

110' 10Hs10' 2- Estndwa do 7-Sislema 11- Petf"tl do 1S.Gestão 1~Aula :n.Av~ Método l'reventivo Educador Escolar l'rtiira Encetnrnmto

alunos

12H5 10' UHsOO' .Animação Animação Anlmaçio .AniJrldo Anlrnatao Animação 110' 1<1Hs10' 3- Coordenaçao S-Cartm!s 12- Ungua 11>-Aula 20-Aula 24-

Molon Temas de Portuguesa Pratlra l'rtiira 4- Matemática c:onve1'8a Plano Didártia alunos alunos Callgrafia de Aula

10' 16Hs00' Animação Animação .Anima(:ao Animocão Animação Animação uo- 16Hs10' S. Aula ~Aula 13-0ntiros 17- Aula 21- Diras 2s.

magistral maglslral prátira do ensino Pá de panela Tá de Tatu alunos AvallarC8 Matemática Matemátira aiWlO!L

18Hs ron•unto

O MÉTODO

Objectivo

O objectivo deste método é colaborar para que o adulto e a criança aprofundem a consciência crítica de si mesmos e de sua realidade, e adquiram as capacidades de ler, de escrever e de efectuar as quatro operações matemáticas fundamentais, como instrumento para melhor desempenho e valorização pessoal, familiar, profissional, cívico e social.

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Em outros termos, o objectivo do método é provocar e iniciar um processo de educação básica, visando à formação de um perfil de cidadão com traços bem definidos, activo e eficaz dentro do desenvolvimento.

Especificando mais esse perfil ao final do processo de educação básica, o aluno deve ser capaz (em termos de conhecimentos, habilidades e também atitudes) de:

- utilizar e desenvolver uma visão crítica de si mesmo, de sua família, de sua comUIÚdade e do mundo em que vive;

- assumir a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento pessoal. - participar activa, eficaz e democraticamente na melhoria da

qualidade de vida de sua família e de sua comunidade; -ler e compreender os textos comunicando-se oralmente e por escrito

confome as necessidades da sua vida; - efectuar os cálculos matemáticos necessários à sua vida na

sociedade e à sua aprendizagem profissional. Note-se que, para alcançar tal perfil, tanto o conteúdo quanto o

processo de aprendizagem têm que ser coerentes com ele. No caso do sistema regular de ensino, não há dúvida de que o perfil do aluno finalista do ensino fundamental deve ser o acima descrito, acrescentando-se a capacidade de aplicar os conhecimentos sociais e técnico- científicos necessários à sua vida na sociedade e à sua aprendizagem profissional.

Também no caso do ensino informal de adolescentes e adultos, o perfil a ser alcançado deve ser o mesmo acima descrito; por isso, ao final da primeira etapa de alfabetização, ou seja, ao final da aplicação do presente método, é preciso estudar com os alunos a questão da continuidade e aprofundamento do processo iniciado.

Consciência Critica

Consciente é alguém que está acordado, dizemos que alguém que dorme ou em estado de coma está inconsciente.

Se alguém faz uma tolice dizemos que é inconsciente, por exemplo não sabe guiar e apanha o carro do pai para passear com os amigos pela cidade, você está inconsciente, não sabe que vai provocar um acidente.

A pessoa consciente dá-se conta dos perigos, das suas capacidades, é capaz de raciocinar.

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A pessoa consciente dá-se conta dos seus problemas de saúde, higiene, trabalho, moradia etc. O método Dom Bosco tenta fazer as pessoas mais conscientes dos seus problemas, dando uma visão crítica, quer dizer não conformista, com o que tem ou com o que é, porque reconhece que tem capacidade para melhorar.

O método Dom Bosco visa despertar este mecanismo de consciência crítica que leva a pessoas a tomar consciência dos seus problemas e a procurar uma solução.

Para muitos ler e escrever é um problema muito difícil de solucionar, por isso o método Dom Bosco utiliza esta ferramenta de aprender a ler e escrever para demonstrar a pessoa que é capaz de solucionar seus problemas por mais difíceis que eles pareçam. Se nos unimos e todos colaboramos conseguimos, o exemplo concreto é aprendemos a ler e escrever porque nos unimos, agora unidos solucionemos os outros problemas da nossa vida.

Educaçãojlnstrução Quando falamos de Educar e Instruir não nos referimos à mesma

coisa, ainda que o pareça. Instruir é a tarefa de dar conhecimentos técnicos, saber, a alguém que

não o tem , é como se cada aluno estivesse vazio e tivéssemos que colocar nele todos os conhecimentos, ele se limitaria a repetir o que o instrutor ensina . Neste processo não há originalidade nem criatividade.

Educar pelo contrario é um processo pelo qual o professor incentiva, motiva o aluno para acordar as qualidades que o aluno tem já dentro de si. É um processo muito rico no qual se estabelece um diálogo entre o professor e o aluno, um diálogo criativo no qual todos se enriquecem.

Para Educar o professor deve compreender que os seus alunos são diferentes uns dos outros, que não vão atingir os mesmos resultados, que cada um dos seus alunos é único e original, é o mais valioso que veio às suas mãos, agora a tarefa é descobrir e ajudar o aluno a descobrir suas riquezas.

História Numa aldeia muito distante vivia uma professora. Nessa Aldeia era a

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única pessoa adulta capaz de ler. Os outros eram todos analfabetos, porém o governo exigiu que as crianças estudassem e assim foi. Os pais tiveram que acatar a ordem superior e mandar os filhos à escola, pensando que nada iam conseguir.

Depois do primeiro ano de estudo a professora avaliou os seus alunos e mandou para os pais das crianças os resultados escritos num papel.

Quando as crianças leram os papeis nas suas casas ouve grande alegria e festa em todo o povo.

Porém o filho do fazendeiro, o homem mais rico da aldeia também recebeu o seu bilhete e leu para o pai que também era analfabeto, todos sabiam que Gastão o filho do fazendeiro era o mais burro da escola, mas qual foi a surpresa do pai ao escutar: "Tenho o agrado de informar-lhe que o seu filho é o melhor aluno da escola. Assina a professora Maria."

O pai não saía do seu assombro e mandou preparar uma festa para todo o povo, todos deviam conhecer a grande notícia.

O dia da festa chegou, todos estavam presentes, também a professora Maria. No meio da festa o pai de Gastão pede silêncio e anuncia o motivo de tão grande festa. "O motivo desta festa é que o meu filho foi considerado o melhor aluno da escola." Grande silêncio. O Sapateiro replicou, o senhor deve estar equivocado pois a melhor aluna da escola é a minha filha , aqui esta a nota assinada pela professora. Não pode, replicou o alfaiate, o melhor aluno da escola é o meu filho André, aqui está a nota da professora. E a confusão foi crescendo pois todos tinham o mesmo bilhete, o seu filho é o melhor aluno da escola. Todos os olhares se dirigiram para a professora que com semblante sereno subiu numa cadeira para ser escutada por todos:

- Vocês estarão surpreendidos porque eu enviei a todos o mesmo bilhete, não foi um equívoco, nem urna brincadeira. O que escrevi é verdade. Por exemplo Joana é a melhor aluna da escola em matemática, André o melhor aluno da escola em desenho, Alberto o melhor aluno da escola em língua portuguesa, Sebastião o melhor aluno da escola em educação física, Gastão o melhor aluno da escola em varrer a sala, ninguém varre a sala corno ele. Na verdade seus filhos são únicos todos tem qualidade muito valiosas, pena que seus pais não foram capazes de a descobrir em vocês, agora lhes peço que vocês olhem da mesma forma que eu olhei para eles, e verão que eles são capazes de ser melhores.

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2a Aula- Estrutura do Método Dom Bosco Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de 10' cantos

Compreender o Objectivo do Leitura e 20' objectivo Mêtodo. Explicação Livro pág. principal do Dar exemplos de Folha com MêtodoDom pessoas exemplos Bosco Alfabetizadas

Consciência Teatro Cartaz 30' Crítica Debate Cartaz,

cartolina cores. texto

Educação- Cartaz, 30' Instrução explicação

Cartaz, Alfabetização cartolina 20' como valorização Leitura e cores da pessoa. Explicação

Livro pag. 10' Interrogação

Interrogar os alunos

Tota1:120'

3a Aula - Coordenação Motora Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avalia_ç_ão

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Descobrir a Coordenação Leitura, Livro, Gis, 50' Exercícios Importância da Motora explicação, Quadro coordenação (libro pág. ) exercício pautado, motora para o das mãos e caderno lápis. aprendizagem. no caderno.

Total: 60'

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COORDENAÇÃO MOTORA

Exercício de coordenação motora Sempre num clima de muita descontracção, o professor mostra como

pegar no lápis (três dedos formando quase um triângulo no lápis, não muito perto da ponta do lápis nem muito no meio). Alguns alunos talvez demorem um pouco a aprender a posição correcta.

Pede para os alunos pegarem o caderno, lembrando que precisam cuidar bem dele. O professor, se já não o fez antes, escreve a lápis o nome de cada um na capa de seu caderno; se algum aluno souber escrever o próprio nome, ele mesmo pode escrevê-lo.

Em seguida, o professor explica, sempre com uma linguagem bem simples, que todos possam entender:

«Agora vamos pegar a primeira folha do caderno. Cada folha é formada de dois lados, que se chamam páginas. Vamos deixar esta primeira folha em branco: daqui a um mês ou pouco mais cada um vai escrever nela o seu nome bem bonito; mais tarde vai escrever também o seu endereço, o nome da esposa e dos filhos, ou dos pais e irmãos.

Agora, virando a folha, vamos fazer nosso primeiro exemplo.» O professor apresenta alguma motivação, para estes exercícios de

coordenação motora, como por exemplo: «Um grande jogador de futebol, antes de ser um craque, antes de

fazer um golo espectacular, ele já fez muita ginástica, fez milhares de exercícios, deu milhares de chutes. Uma bordadeira, quando faz um bordado maravilhoso, começou fazendo os primeiros pontos bem simples, com muita paciência. Assim também acontecerá com vocês: cada um precisa começar fazendo estes primeiros exercícios com muita paciência e perseverança, e daqui a pouco já estará escrevendo tudo o que precisar.»

E continua: «Vamos fazer várias rosquinhas deitados. Eu vou fazendo no quadro, e cada um vai fazendo no próprio caderno, sem carregar demais o lápis e sem amontoar muito as rosquinhas. Vamos lá?»

O professor vai fazendo no quadro o primeiro exercício de coordenação, que é de traços horizontais. Vai fazendo traço por traço, se possível com giz de cor diferente das pautas traçadas no quadro antes da aula.

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O professor vai acompanhando os alunos com reforços positivos e evitando observações negativas; ou seja, não ficar ressaltando as falhas, mas incentivar e elogiar com sinceridade e sem exagero o que está bom.

Por exemplo: «Está óptimo.» Ou então: «Como primeiro traço, está muito bom; o outro vai sair melhor, etc." Se algum aluno precisar, o professor deve ajudá-lo mais directamente.

Depois que os alunos fizeram umaL duas ou três fileiras, sempre saltando uma linha entre uma e outra fileira, ele passa para o segundo exercício. É o exercício de rosquinhas verticais: "rosquinhas em pé" ou" de cima para baixo". Fazer só umas duas ou três fileiras. O terceiro exercício é de linhas inclinadas, no sentido da direita para a esquerda, e o quarto é de linhas inclinadas para a direita. Fazer apenas umas duas ou três linhas de cada exercício O quinto exercício é de linhas em forma de hélice, seguindo o formato da letra I cursiva. O sexto exercício é o de bolinhas grandes, e o sétimo de bolinhas pequenas. Os alunos fazem somente umas duas ou três linhas de cada exercício.

4a Aura- Caligrafia Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Melhorara Motivar os Exercícios no .Quadro pautado 50' Exercícios Caligrafia exercícios, Quadro e no para caligrafia , dos alunos. necessidade de Caderno Caderno

uma letra uniforme alternados. pautado para para o ensino. caligrafia com 3 Caligrafia. linhas.

Total: 60'

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sa Aula- PÁ de Panela Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Apreender a Aula pá. de Assistir à aula Giz quadro 45' dar uma aula Panela livro pautado, do Método pá.g24-27 Cartazes, régua, DomBosco cadernos dos

alunos Debate 15' Debate

Assistir à aula Giz quadro 45' Aula de pautado, matemática Cartazes, régua, Conjuntos. cadernos dos

alunos. Debate Sacola pedrinhas, 15' Debate

feijão.

Total: 120'

6a Aula- Sistema Preventivo Objectivo Terna Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Conhecer Vida de Dom Explicação Biografia de os rasgos Bosco. Rasgos gerais dom Bosco 30' essenciais Inf3ncia, Leitura do texto da vida de Famllia por grupos, Fotocopia 70' Dom Sonho 9 anos representação Fita de filme, Bosco Estudos teatro. Deck, Televisor

Vocação Obra, Oratório (Filme) Salesianos Hoje, Fotos, cartazes. Angola.

10' Interrogação

Total: 120'

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7a Aula- Sistema Preventivo Objectivo Tema Actividade ReCUillos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Conhecer As bases do Exposição o Sistema Sistema Debate 40' Preventivo Preventivo

5 pontos. Cartaz 40'

Os três pilares do Leitura, sistema explicação preventivo Subsidio

Leitura Importância, explicação comparação teatro sistema preventivo sistema Carta repressivo.

leitura 20' Interrogação

Carta de Roma

Sínteses Total: 120'

Pequenas dicas sobre o ({Sistema Preventivo''

1- De onde nasce e como fundamenta-se o «S.P)) O Sistema Preventivo nasce da experiência de Jesus com as pessoas. Algumas experiências são as seguintes: -Jesus aceita todo tipo de pessoas. Nunca rejeita a ninguém no seu

coração. Ele recebe sempre amigos e inimigos, pobres e ricos ... - Jesus tem muito clara a finalidade da sua missão: «fazer

experimentar o Amor do Pai». Tudo o que fala, que age, que pensa, que ensina, sempre mostra ininterruptamente o Amor do Pai.

-Jesus sai ao encontro das necessidades das pessoas, e embora cure, ressuscite, dê saúde .. . Ele sabe que a necessidade maior de toda pessoa é experimentar que é amada, que é olhada, que é tida em conta.

Por isso Ele vai na casa dos pecadores, dos inimigos, dos amigos, ... morre e ressuscita por TODOS, aceitem, ou não aceitem.

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O educador salesiano fundamenta sua «louca>> maneira de tratar, receber, acolher e educar, da mesma vida de Jesus Cristo.

Quanto mais o educador conheça o Santo Evangelho (pessoalmente auto-proclamado diariamente, -comido diariamente), tanto melhor poderá realizar as maravilhas do Sistema Preventivo. Na medida que na sua vida pessoal aceite só algumas coisas de Jesus e rejeite outras, nunca verá a verdade do AMOR DO PAI.

2.- Quais as manifestações mais simples do «S.P»? As manifestações mais simples do «S.P» são: - Cumprimentar diariamente cada uma das pessoas que são os

nossos/as educandosjas. Esse gesto de «paternidade espiritual é a chave da confiança e do relacionamento, é a chave do AMOR DO PAI.

-Como estás? Passaste bem? Dormiste bem? Os pais estão bem? Estás contente? Gostas de brincar? Sabes cantar, assobiar, brincar ... ?

- Chegar antes que os educandos, no local de educação, conferir a limpeza, a ordem, o que se necessita e providenciar o necessário.

-Não dar importância às indisciplinas, desobediências, respostas de desrespeito ... são formas de expressar uma necessidade, e como não sabem fazê-lo doutra maneira, utilizam o que conhecem. Sempre ouvir, ver, conferir ... e responder só com o AMOR DO PAI.

- Brincar junto com os educandos, com os filhos. Acompanhá-los, gostar dos seus gostos, para que eles vendo, ouvindo, fazendo experiência do AMOR DO PAI, façam os gostos de Jesus.

-Atender pessoalmente a cada um/ a no pátio, na aula, no ensino, nas necessidades. Quem nunca iniciou a falar fiote, nunca vai falá-lo.

-Aprende-se a caminhar, caminhando, a educar, educando, a AMAR, AMANDO.

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SISTEMA PREVENTIVO

Para conhecer o pensamento de Dom Bosco e seu Sistema Preventivo vamos começar a ler com carinho as suas Palavras.

Algumas partes da Carta de Dom Bosco aos Salesianos escrita desde Roma. lO De Maio De 1884

Roma, 10 de Maio de 1884

Leitor 1 (Dom Bosco ): Meus queridos filhos em Jesus Cristo Vós sois o único e continuo objecto dos meus pensamentos. Pois bem,

numa das noites passadas, tinha-me retirado para o quarto e, já prestes a deitar-me, tinha começado a rezar as orações que a minha boa mãe me ensinou. Nesse momento, não sei bem se dominado pelo sono ou fora de mim por alguma distracção, pareceu-me ver dois antigos alunos do Oratório virem ao meu encontro. Um deles, aproximando-se , saudou-me afectuosamente e disse-me:

Leitor 3 (José B.): Dom Bosco quer ver os rapazes que frequentam actualmente o Oratório?

Dom Bosco: Sim respondi, pois há já um mês que os não vejo. Ele indicou-mos. Vi então o Oratório. Lá estavam todos no recreio. Já

não ouvia porém aquelas vozes, aqueles cantos de alegria; tinha acabado aquele movimento, aquela vida que animava a cena anterior. Os semblantes e atitudes dos rapazes traduziam tédio, cansaço, mau humor, desconfiança. O meu coração entristeceu-se profundamente. Notei, é verdade, que muitos corriam, jogavam, brincavam despreocupadamente. Mas muitos outros, ou estavam sós, encostados ás colunas, dominados por pensamentos sombrios, ou andavam pelas escadas, corredores e varandas que dão para o jardim, afastando-se do recreio comum; ou passeavam aos grupos lentamente.

Estes falavam em voz baixa, trocando olhares maliciosos e gestos equívocos; às vezes sorriam, mas de tal maneira que certamente S. Luís não se sentiria à vontade no meio deles. Até mesmo entre os que jogavam viam­se alguns tão enfastiados que o jogo devia ser para eles um peso.

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José B.: Está a ver os seus jovens?

Dom Bosco: Sim estou a vê-losrespondi suspirando.

José B. : Como são diferentes do que nós éramos naqueles tempos!

Dom Bosco: Tem razão, que recreio tão morto!

José B.: Isto explica a frieza de muitos em relação aos sacramentos; ou desleixo pelas práticas de piedade, dentro e fora da Igreja; a má vontade que mostram onde a Providência os cumula de todos os bens corporais e espirituais; a falta de correspondência à vocação; as ingratidões para com os superiores; as mexeriquices, as murmurações e tantas outras deploráveis consequências.

Dom Bosco: Compreendo, compreendo!. Mas, como poderão estes meus queridos jovens readquirir aquela vivacidade, alegria, exuberância?

José B.: Com amor.

Dom Bosco: Com amor?. Então os meus jovens não são suficientemente amados? Tu bem sabes como lhes quero. Sabes o que tenho suportado e sofrido e continuo a sofrer no presente pelo seu bem. Privações, contratempos, humilhações, perseguições ... , a tudo me tenho sujeitado para lhes proporcionar alimento, casa, mestres e sobretudo para lhes facilitar o caminho da salvação. Fiz tudo quando soube e pude em favor daqueles que constituem a paixão de toda a minha vida.

José B.: Não falo de si.

Dom Bosco: De quem falas então? Dos que fazem as minhas vezes: directores, prefeitos, mestres e assistentes?

Não vês como são mártires do estudo e do trabalho? Como consomem a sua juventude por aqueles que a Divina Providência lhes confiou?

José B.: Vejo, sim, e conheço perfeitamente mais isso não basta. Falta o melhor.

Dom Bosco: Então o que é que falta? José B.: Que os jovens além de serem amados, sintam que realmente

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o são.

Dom Bosco: Mas não têm olhos para ver? Para que lhes serve a inteligência. Não compreendem que tudo o que se lhes faz é feito por amor deles.

José B.: Não: repito. Isso não basta.

Dom Bosco: Então que mais é preciso?

José B. : Que, sendo amados nas coisas do seu gosto, nos interesses próprios da sua idade, aprendam a ver esse amor nas coisas que por inclinação natural lhes agradam pouco. Como a disciplina, o estudo, a mortificação de si mesmos, acabando por aceitá-las com amor.

Dom Bosco: Explica-te melhor.

José B.: Observe o que passa no recreio.

Dom Bosco: Que há de especial?

José B.: Há tantos anos que se dedica à educação da juventude e não compreende? Repare bem: onde estão os nossos Salesianos?

Dom Bosco: Olhei atentamente, e vi que poucos dos sacerdotes e clérigos se misturavam com os jovens e que eram ainda menos os que tomavam parte nos seus divertimentos. Os superiores já não eram a alma do recreio. A maior parte deles passeavam, conversando entre si, sem se interessarem com o que os alunos faziam; outros seguiam os jogos com o olhar, mantendo-se indiferentes. Mas faziam-no em tom ameaçador e raramente. Havia ainda um ou outro salesiano desejoso de entrar nalgum grupo de jovens, mas estes procuravam afastar-se da sua presença

Então aquele meu amigo continuou: José B.: Nos primeiros tempos do Oratório Dom Bosco não estava

sempre no meio dos jovens, especialmente durante os recreios? Lembra-se daqueles anos felizes? Era uma festa de paraíso! Belos tempos que recordamos sempre com saudade, porque era o amor que nos servia de norma, e entre nós e Dom Bosco não havia segredos.

Dom Bosco: Tens razão! Então tudo para mim era motivo de alegria e

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os jovens sentiam-se radiantes na minha presença, procurando falar-me, bem como ouvir os meus conselhos e pô-los em prática. Mas agora, devido às continuas audiências, aos múltiplos afazeres e à minha pouca saúde, tal já me não é possível.

José B. : Entretanto, se a sua vida o obriga a manter-se afastado, porque é que não o imitam os seus salesianos?. Porque é que não insiste, não exige que tratem os jovens como os tratava Dom Bosco?.

Dom Bosco: Eu falo, canso-me de repetir, mas infelizmente muitos já não estão dispostos aos mesmos sacrifícios de outrora.

José B. :E por isso, descuidando o menos, perdem o mais, isto é fruto do seus suores. Procurem apreciar o que agrada aos jovens, e os jovens apreciarão o que agrada aos superiores. Será este o modo de tornar mais fácil o trabalho. A causa desta mudança no Oratório é a falta de confiança de muitos alunos nos superiores. Outrora os corações estavam completamente abertos aos superiores, a quem os alunos amavam e obedeciam prontamente. Agora porém os superiores são considerados só como superiores e não como pais, irmãos e amigos. Por isso em vez de serem amados, são temidos. Se portanto, se quiser formar um só coração e uma só alma, é preciso que por amor de Jesus, se destrua essa barreira fatal da desconfiança, substituindo-a pela confiança cordial. A obediência deve conduzir o aluno como a mãe conduz o seu filhinho. Então voltará a reinar no Oratório a paz e a alegria dos primeiros tempos.

Dom Bosco: Mas como destruir essa barreira?

José B. :Mediante a familiaridade com os jovens, especialmente nos recreios. Sem familiaridade não é possível demonstrar o amor, e sem esta demonstração não pode haver confiança. Quem quiser ser amado tem que demonstrar que ama. Jesus fez-se pequeno com os pequenos e tomou sobre si as nossas enfermidades. É Ele o Mestre da familiaridade. O professor visto apenas na cátedra, não passa de professor, mas, se toma parte nos divertimentos dos alunos durante o recreio, toma-se um irmão. O pregador, visto apenas do púlpito, é alguém que faz o seu dever, e mais nada; mas se diz uma boa palavra durante o recreio, então a sua palavra é a palavra de amigo. Quantas conversações não foram devidas a algumas

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palavras suas, ditas ocasionalmente ao ouvido deste ou daquele enquanto brincavam!.

Quem sabe que é amado ama, e quem é amado obtém tudo, especialmente dos jovens. Esta confiança estabelece uma corrente eléctrica entre alunos e professores. Os corações abrem-se e dão a conhecer suas necessidades e defeitos. Este amor leva aos superiores a suportar canseiras, aborrecimentos, incómodos, ingratidões, faltas e negligências por parte dos jovens. Jesus Cristo não quebrou a cana já fendida nem apagou a torcida ainda fumegante. Eis o vosso modelo. Deste modo não haverá ninguém que trabalhe por vanglória ou castigue apenas para satisfazer o amor próprio ferido. Deixará de haver quem descure a vigilância por inveja do prestígio de outrem; quem murmure dos outros por querer atrair toda a estima e afecto dos alunos com exclusão dos restantes superiores ( acabando aliás, por atrair o desprezo e hipocrisia); quem deixe prender o coração a um jovem, pondo de parte todos os outros, para só cortejar aquele; quem por amor às suas comodidades, tenha em pouca ou nenhuma conta o gravíssimo dever da assistência.

Quem finalmente, por mero respeito humano, não admoeste os que precisam de ser admoestados. Se reinar este amor verdadeiro, nada mais se procurará além da Glória de Deus e da salvação das almas. Ma se vier a definhar, então as coisas deixarão de correr bem. Por que motivo se quer substituir o amor pela frieza de um regulamento? Porque é que os superiores se afastam da maneira de educar de Dom Bosco?. Porque é que se vai substituindo, pouco a pouco, o sistema de prevenir a indisciplina com a mais fácil para quem manda, de promulgar leis que só podem manter-se em base de castigos, de que resultam ódios e dissabores, ou então desprezo em relação aos superiores e desordens gravíssimas, se não houver o cuidado de as fazer cumprir?.

Sistema Preventivo De Dom Bosco

Para educar os jovens podemos encontrar dois sistemas opostos, que dão distintos resultados. DOM BOSCO, pai da juventude, queria que em suas obras o SISTEMA PREVENTIVO.

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Eis aqui os dois sistemas comparados

SISTEMA PREVENTIVO SISTEMA REPRESSIVO

• ' Faz conhecer as normas e regulamentos e vigia Faz conhecer as normas aos súbditos e vigia de maneira que os alunos tenham sempre o depois para conhecer aos transgressores e olhar do director e dos assistentes, os quais aplica-lhes o correspondente castigo. Manda

como pais amorosos, falam e servem de guias autoritariamente sem dialogar. em toda circunstância. Dão conselhos e

corrigem com amabilidade. Põe aos alunos na impossibilidade de fazer mal.

Este sistema descansa por inteiro na RAZÃO, Este sistema vela, em primeiro lugar, pela NA RELIGIÃO E NO AMOR. disciplina , a ordem estabelecida, e

cumprimento rígido da lei. Este cumprimento realiza-se por medoao castigo.

Conhece a falta de atenção dos jovens e Ameaça e bate. Aquele que não cumpre é crianças, pela qual facilmente esquecem as castigado e humilhado, "para que não volte a

regras disciplinares e dos castigos com os que fazê-lo". O olhar do director ou da autoridade vão ser sancionados. Pelo qual o educador do têm que ser severo e ameaçador.

sistema preventivo procura estar presente para advertir, prevenir os passiveis erros e faltas e

procura mantê-los sempre ocupados em tarefas e actividades.

Dialoga. Procura saber o porquê não cumpre, Cria distância, falso respeito (medo). Sua procura perdoar e corrige como amigo. O autoridade está baseada no medo, no terror do

castigo, a sanção é o último recurso, e nunca a castigo. As normas se tem que cumprir, não se violência fisica. Procura corrigir em privado dialoga.

sem humilhar. Se faz amigo, procura entender, deseja o bem Neste sistema : quem cumpre a tarefa e tem do outro e mostra sua boa intenção de educar bom comportamento, simplesmente faz o que

de ajudar. Ganha muita autoridade moral. tem que fazer, não necessita de louvores. Não Procura conquistar o coração do aluno. importa ser querido se não obedecido. Procura louvar as tarefas e atitudes e

comportamentos bons. Sua preocupação pelo jovem, não se limita ao Cumpre o horário estritamente necessário, não tempo de aulas. Procura partilhar momentos se mistura com os alunos, procura afastar-se recreativos, e de tempo livre. (no intervalo se para não perder autoridade. O director, o mistura com os alunos, para falar não só de educador para aumentar a sua autoridade,

sua disciplina), deve deixar-se ver poucas vezes e quando Os passeios, jogos, conversas espontân.eas são aparecer será para repreender, impor castigos momentos importantes para a educação dos ou ameaçar. alunos, assim como os momentos de aula

Leva tempo, muita paciência, e não têm É mais fácil, pouco trabalhoso e aparentemente resultados imediatos. mais rápido e eficaz.

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Resultados METODO PREVENTIVO METODO REPRESSIVO

Dá bons frutos, cria pessoas que se Cria rivalidade, competência, má amam e se respeitam, a disciplina que disposição, frente ao educador e a todo o se obtem, não depende da presença ou que ensina. "Não importa aprender, só não do educador mas nos valores de cumprir, por medo de ser castigado ou solidariedade, respeito e desejo de reprovado". Facilita a corrupção. A crescer. A alegria e espontaneidade, disciplina depende exclusivamente da cria um ambiente agradável e presença do educador, em sua ausência ou fundamental que facilita uma boa quando não dá conta pode acontecer disposição para a aprendizagem. Cria qualquer barbaridade. Cria inimizade para amigos para o resto da vida. toda a vida.

"Se praticamos o Sistema preventivo em nossas casas, estou seguro de que obterão maravilhosos resultados sem necessidade de acudir ao pau nem a outros castigos violentos. Faz 40 anos que trato com a juventude e não lembro de ter imposto castigos de nenhuma classe, e com ajuda de Deus, tenho conseguido não só, que os alunos cumprissem com o seu dever, mas que fizeram simplesmente o que eu desejava. E isto daqueles mesmos que não davam esperança de feliz êxito".

DomBosco

Utilidade do Sistema Preventivo de Dom Bosco

Alguns dirão que é difícil este sistema para praticá-lo; e Eu respondo que para os alunos é bastante mais fácil, agradável e vantajoso. Para os educadores encerra sim, algumas dificuldades, que diminuirão certamente se se entregam por inteiro a sua missão. O educador é uma pessoa consagrada ao bem dos seus alunos, então deve estar disposto a suportar qualquer contratempo, ou fadiga com tal de conseguir o fim que se propõe. A educação moral, intelectual e cidadã do seus alunos.

Algumas vantagens do Sistema Preventivo:

O aluno terá sempre grande respeito pelo seu educador, recordará com carinho a direcção dele recebida e considerará em todo tempo a seus mestres e superiores como pais e irmãos seus. Onde quer que vão os alunos

18

assim educados serão honestos cidadãos e bons cristãos. Os jovens educados com o sistema preventivo irão melhorando como

pessoas, como cidadãos e como cristãos. Os alunos que não são bons e começam a participar neste sistema não

conseguem prejudicar os bons; pois não terão tempo nem ocasião. Pois sempre terão um educador entre eles, fazendo propostas e dando actividades.

Uma palavra sobre os castigos

Se possível não se castigue ninguém. Procure o educador fazer-se amar pelos alunos se quer fazer-se

temer. Neste caso, a subtracção da benevolência é um castigo, mas um castigo que desperta a emulação, anima e jamais avilta.

Um olhar de não aceitação, de um educador querido provoca mais efeito que uma chapada. Louvar quando se faz bem e chamar atenção nos descuidos, constituem um grande prémio ou um grande castigo.

Não se corrija, nem se castigue jamais em público. Procure-se corrigir em privado usando da maior prudência e paciência para fazer-se entender, valendo-se da razão e da religião.

Evite-se em absoluto bater, de qualquer modo que seja, pôr de joelhos, puxar as orelhas, e outros castigos semelhantes,porque, além de serem proibidos pela legislação civil, irritam grandemente aos educandos e rebaixam ao educador.

Dê-se a conhecer bem as regras e prémios e castigos estabelecidos pelas normas disciplinares, a fim de que o aluno não possa desculpar-se dizendo. "Não sabia que estivesse isto mandado ou proibido".

Para reflectir (em grupo ou pessoalmente)

1 Como devemos viver em nossas obras salesianas para ser fiéis ao Sistema Preventivo?.

2 Em nossas aulas e recreios, que coisas concretas podemos fazer para vivê-lo?.

A) A nível pessoal b) A nível comunitário

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3 Que coisas devemos evitar para não perder a riqueza deste sistema.?

4 Que dificuldades encontramos na aplicação do Sistema Preventivo em nossa realidade actual?

INSPIRADO NO AMOR DO BOM PASTOR (JESUS)

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas: o mercenário, que não é o bom pastor e as ovelhas não são suas, quando vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e sai correndo. Então o lobo ataca e dispersa as ovelhas. O mercenário foge, porque trabalha só por dinheiro, e não se importa com as ovelhas".

"Eu sou o bom pastor: conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a vida pelas ovelhas. Tenho também outras ovelhas que ·não são deste curral. Também a elas eu devo conduzir; elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. O Pai me ama porque eu dou a minha vida, para retomá-la de novo. Ninguém tira a minha vida. Eu a dou livremente".

João: 10, 11-18

20

INSPIRADO NO AMOR DO BOM PASTOR (JESUS)

Apresentação da Vida de Dom Bosco

Primeira modalidade: O professor de forma dinâmica apresentará a vida de Dom Bosco.

Segunda modalidade: Investigação. Em três grupos os alunos estudam os três

momentos da vida de Dom Bosco para logo apresentá-lo a todo o grupo. Terceira modalidade: Com algum filme de sua vida, ou diapositivos. (Depois de assistido tem que ser trabalhado).

Pontos para apresentar da vida de Dom Bosco

- Nascimento e Infância a. O sonho dos nove anos; b. O pequeno saltimbanco (a sociedade da Alegria); c. Relação com Mamã Margarida e com seu Irmão António; d. Dificuldades para os estudos e aprendizagem de ofícios.

- Primeiros anos de Padre e. Seu professor e conselheiro Pe. José Cafasso (apostolado na

cadeia); f. Encontro com Bartolomeu Garelli inicio do oratório; g. Dificuldades do início. Opção de Dom Bosco pelos jovens; h. Situação juvenil da época.

- As grandes realizações i. Nascimento da obra salesiana (Casa e ambiente do primeiro

oratório); j. Nascimento da congregação; k. Presença pontual e constante de Maria Auxiliadora em toda

a sua obra.

21

L Datas importantes. Primeira modalidade: Depois da apresentação os alunos estudarão o

questionário e se fará um concurso de perguntas e respostas. Segunda modalidade: Com as perguntas os alunos procurarão

responder com os dados já expostos na apresentação.

- Questionário da Vida de Dom Bosco

- Quem foi Dom Bosco? Resposta: Dom Bosco foi um padre Santo que dedicou toda a sua

vida para os jovens, principalmente os mais pobres e abandonados.

- Onde e quando nasceu Dom Bosco? Resposta: Dom Bosco nasceu na Itália, no dia 16 de Agosto de 1815.

- Quemforamosseuspais? Os pais de Dom Bosco foram: Francisco Bosco e Margarida

Occhiena.

e José.

- Quantos Irmãos tinha Dom Bosco? Quais são os seus nomes? Resposta: Dom Bosco tinha dois irmãos. Eles chamavam-se António

- Com quantos anos Dom Bosco ficou órfão? Resposta: Dom Bosco ficou órfão aos dois anos.

- Diga o dia, o mês e o ano em que morreu mamã Margarida? Resposta: Mamã Margarida morreu no dia 25 de Novembro de 1856.

- Aos 9 anos Dom Bosco teve um sonho muito importante. Quais foram as pessoas que apareceram naquele sono?

Resposta: As pessoas que apareceram no sonho do menino João foram: um homem vestido de branco e uma senhora bonita, vestida de panos brilhantes.

- Quais são as palavras que disse esta Senhora? Resposta: As palavras foram: Torna-te humilde, forte e robusto.

- Com quantos anos Dom Bosco fez a sua primeira comunhão? Resposta: Dom Bosco fez a sua primeira comunhão com 11 anos, em 1826.

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Quais foram os conselhos que mamã Margarida deu a Dom Bosco após a sua primeira comunhão?

Resposta: - Fazer a confissão; - Receber sempre Jesus na comunhão; - Ser obediente; - Evitar as más conversas.

Quando é que Dom Bosco entrou no seminário? Resposta: Dom Bosco entrou no seminário no dia 30 de Outubro de

1835.

Quando é que Dom Bosco foi ordenado padre? Resposta: Dom Bosco foi ordenado padre no dia 5 de Junho de 1841.

Com se chama o sistema educativo escolhido por Dom Bosco? Resposta: O sistema chama-se Sistema Preventivo.

Quais são os três elementos do Sistema educativo de Dom Bosco? Resposta: Os três elementos do sistema educativo de Dom Bosco são:

razão, religião e carinho.

Quantos anos tinha Dom Bosco quando morreu? Resposta: Dom Bosco tinha 73 anos quando morreu.

Como se chama o primeiro miúdo que Dom Bosco acolheu? Resposta: Esse miúdo chamava-se Bartolomeu Garelli.

Em que dia e ano deu-se o encontro de Dom Bosco com Bartolomeu Garelli?

Resposta: Esse encontro deu-se no dia 8 de Dezembro de 1841.

O que era a Sociedade da Alegria, fundada e liderada por Dom Bosco?

Resposta: Era uma organização juvenil que reunia os jovens para ouvir histórias e fazer trabalhos escolares.

Quais foram os dois artigos do regulamento da Sociedade da Alegria?

23

Resposta: Evitar as más conversas e Cumprir bem os deveres da escola e da Igreja.

Quando nasce a congregação salesiana? Resposta: A congregação salesiana nasce no dia 26 de Janeiro de

1854. Foi no pequeno quarto de Dom Bosco que os cinco primeiros salesianos pronunciam os votos.

Quando é que Dom Bosco e a Mazzarello fundam a congregação das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas)?

Resposta: Fundam as Filhas de Maria Auxiliadora em 1872.

Diga o dia, o mês e o ano em que morreu Dom Bosco? Resposta: Dom Bosco morreu aos 31 de Janeiro de 1888.

aa Aula- Cartazes e temas tratados nos cartazes

Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação Animação Cântico Folha de 10'

cantos

Conhecer os Apresentação Observação dos 30' cartazes e a dos cartazes e cartazes Cartaz forma de uso dos Livro utilizá-los cartazes. Leitura e 20' 1 pergunta no Método explicação dos escrita DomBosco. cartazes.

30'

Despertar o Tema dos Leitura e Livro interesse cartazes pág 20. explicação Cartaz da pelos temas Dar um diálogo dirigido. capela. 25' dos cartazes. exemplo 1 pergunta

concreto, escrita. Plano de religião, pág 47. Ver caligrafia aula. redacção e

conteúdo.

Total:120'

24

-

LugM__________________ Tunna ______________ _ Ano__________ Aula de Língua Portuguesa. _______ _ Professor: ___________ _

Objectivos Temas Actividades Recursos Tempo Avaliação 1.- Acolhimento C\ntlco: Folha s·

Oração:

2.- Revido Tarefa: Quadro, Giz, s· Revisão

Cartaz: Aula anterior:

3.- Cartaz do Observar o cartaz Cartaz de : 15' Participação diálogo Perguntas pag:

Livro do professor História:

04.- Desenho Desenho no quadro: Cartaz de : 20' Gerador

Giz, quadro, caderno Escrita da silaba:

05.- Cartaz da Observação: Cartaz de: 20' Escrita

Leitura: Giz, quadro, caderno

Escrita: 06.- Exercidos Oral Folha com exemplos: 10' Exercidos

Escrito

Quadro: Quadro, Giz, caderno

Caderno:

ff!.- Tarefas Caderno do aluno: Caderno s·

25

LugM_______________ Tunna ______________________ _

Ano------------ Aula de Matemática: ___________ _ Professor:-----------------

Objectivos Temas Actividades Recursos Tempo Avaliaçlo 1.- Revis.io Tarefas: Quadro, Giz, Hs 5' Revislo

Cadernos.

Aula anterior.

2.- Di~ogo Di~ogo sobre: 10' da experiência di.iria prática

Aula anterior.

3.· Exercfcio Tipo: Elementos: 15' Partidpaçilo prático concreto

Livro do aluno Livro pág:

04.- Exercido Tipo: Quadro Giz Caderno: 10' Exercfclos escrito

Livro pág:

05.- Tarefas 5'

26

9a Aula- Ta de Tatu e Tábua Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Consolidar a Aula ta de Tatu Assistir à aula Livro, cadernos 45' aprendizagem Livro pág. magistral. do aluno, do Método dom caderno Bosco. pautado, giz,

quadro pautado,

Debate Cartazes. 15' Debate

Aula de Assistir a 45' Matemática. Aula

15' Debate Debate

Total: 120'

1 oa Aula- Matemática Adição e Subtracção

Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação Animação Cântico Folha de 10'

cantos

Aplicara Experiência 20' Continua, matemática na prática diária. Experiência Caixinhas de exercidos . experiência prática fúsforos diária. Números

Identificar os Adição e 80' mecanismos da subtracção Experiência adição e prática Caixinha de subtracção fósforos

Total: 120'

27

11 a Aula- Perfil do Educador Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos to·

Adquirira Perfil do Leitura e Fotocópia 60' responsabilidade educador explicação do de um educador teatro salesiano

30' Debate

20 ' Pergunta

Total: 120'

PERFIL DO EDUCADOR

-Não ser um autoritário nem um paternalista muito mole; -Ser criativo; -Ser alegre, companheiro, dos seus educandos; -Interessar-se por todos sem distinção; -Apresentar-se bem limpo e com roupas decentes; -Não disparatar nem dar mau exemplo de vida; -Jamais bater nos alunos; -Jamais usar de corrupção e suborno com os alunos; -Buscar sempre se informar e se formar; -Ir para a aula com o plano feito e sabendo o que vai tratar; - Chegar ao local de aula antes dos alunos, e retirar-se só depois do

término das aulas; - Caso esteja impossibilitado de comparecer, prevenir o coordenador

com a necessária antecedência; - Registar diariamente a presença dos alunos e se interessar pelos

ausentes;

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-Registar no caderno da matéria leccionada a avaliação de cada aula e de cada aluno, incluindo as providências para melhorar os resultados;

-Usar vocabulários simples e adaptados à capacidade dos alunos e uma voz clara e compreensível;

- Mais do que ensinar, procura provocar e criar condições para a descoberta e a aprendizagem;

- Dar atenção especial à conversa e às necessidades humanas básicas; e também, após a aprendizagem das sílabas-chaves, sobre outros temas de interesse dos alunos (veritem2.24);

-Enfim a pedagogia do método Dom Bosco se caracteriza pela bondade emansidão(Cof. Pg.101 Método Dom Bosco);

-O professor deve ter o auto-domínio de si próprio, visto que em certas circunstâncias ele vai deparar-se com várias dificuldades;

- O professor deve ser o indivíduo com uma boa formação, capaz de resolver as questões que lhe forem apresentadas;

-O professor deve ser o modelo exemplar para os alunos; -O professor deve ser humilde; "Não basta amar, é preciso que os nossos educandos sintam que são

amados" (Dom Bosco)

J2a Aula- Língua Portuguesa Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de 10' cantos

Aprofundar os Divisão silábica Leitura e 50' conhecimentos explicação Subsídio da gramática de Os Substantivos língua Exercícios Gramática portuguesa. Pronomes

Sinónimos e ant6nimos

Os elementos da 50' Oração

Acentuação Gráfica.

Verbos 10' Exercício

Total: 120'

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CONTEÚDOS A SEREM DADOS NAS AULAS DE PORTUGUÊS

l.Alfabeto

Na fala, usamos sons. Na escrita, usamos letras. O conjunto das letras formam o alfabeto. Nosso alfabeto tem 23letras. As letras podem ser:

-maiúsculas: ABC DE F G H IJ L M NO P Q RS T UV X Z -minúsculas: a b c de f g h i j I m no p q r s tu v x z Alémdessasletras,existemaindaK k(cá, kapa),W w(dáblio),Y y

(ípsilon), usadas: -em nomes de origem estrangeira e nacional. Assim: Mickey, Walter,

Pleycenter, Kuanza, W anga e Yesu -em abreviaturas. Assim: km, kg, watts Usamos letra maiúscula em nomes de pessoas, animais, cidades,

países, escolas, lojas etc. Usamos letra maiúscula no começo de frases ou depois de pontuação.

2. Ordem Alfabética A ordem em que as letras aparecem no alfabeto é chamada ordem

alfabética.

3. Vogais- Encontro vocálico Nosso alfabeto tem 23letras. Cinco são vogais. Vogais maiúsculas: A E I OU Vogais minúsculas: a e i ou Encontro vocálico: quando há dois ou mais sons vocálicas juntos na

mesma palavra: chão, mãe, leão, rei, pão, oi, ai, ui, quase, voar, deu, pirueta, pousou ...

4. Consoantes- Encontro consonantal Nosso alfabeto tem 23letras. Dezoito são consoantes. Veja: Consoantes maiúsculas: B CD F G H J L M N P Q RS TV X Z Consoantes minúsculas: b c d f g h j 1m n p q r s t v x z

30

Note bem: Na escrita, o h é uma letra; na fala, porém, não representa fonema (som). Por isso, a letra h não é propriamente uma consoante. Por tradição gramatical, ela é colocada entre as consoantes do nosso alfabeto. No começo e no fim das palavras, a letra h é mantida por tradição eptimológica: hora, oh!, homem. No meio, ela serve para formar os dígrafos eh, lh, nh, constituindo um novo fonema. Assim: há (à), nha (nã).

Encontro consonantal: quando as consoantes ficam juntas na mesma palavra.

Assim: cobra, atleta, bicicleta, livre, crocodilo, flores, planeta, podre, prato ...

S. Sílaba Fale a palavra macaco bem devagar, batendo palmas. Você fez três movimentos com a boca. Logo, a palavra macaco tem

três pedacinhos. Cada pedacinho é uma sílaba. As palavras podem ter:

Trem Jsílaba monossílaba Casa 2 silabas dissilaba

Cavalo 3 sílabas trissílaba rinoceronte 4 ou mais sílabas polissílaba

6. Ortografia: mb f mp Usa-sem antes de p e b e no final das palavras: tampa, computador,

limpo, ambulância, ombro, berimbau, pomba, umbigo, coragem, trem, nuvem ...

7. Acento agúdo: O acento agúdo ( ' ) é usado sobre as vogais para indicar a sílaba

pronunciada com mais força. Assim: café, único, saída, pó, gás. Em é ó também indica som aberto.

Assim: pé, avó.

8. Acento circunflexo: O acento circunflexo (") é usado sobre as vogais a e o para indicar a

sílaba pronunciada com mais força. Assim: lâmpada, você, quilômetro, ônibus. Em ê - ô também indica

som fechado. Assim: mês, avô.

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Acentuação Gráfica

Regra Exemplos 1. Acentuam-se os monossflabos tónicos Pá, vá, pé, pó, fé ... terminados em a (s), e (s), o (s). 2. Acentuam-se os oxítonos terminados em a Sofá, jacaré, dpó, também, parabéns (s), e (s), o (s), em, ens. 3. Acentuam-se os paroxftonos terminados em Fácil, h1fen, caráter, ônix, órfã, bênçãos, álbum, I, n, r, x, ã (s), ão (s),um, uns, u , i (s), ps, vírus, táxi, jóquei, fórceps ditongo oral. 4. Acentuam-se todos os proparoxítonos Área, matemática, fôlego 5. Acentua-se a base dos ditongos abertos éi, Assembléia, chapéu, herói éu, ói. 6. Acentuam-se o i (s) e o u (s) tônicos País, saúde formando hlato e não seguidos de nh. 7. Acentuam-se o primeiro o e e dos hlatos oo Vôo, enjOo, dêem, crêem (s) eeem. 8. Acentua-se o u pronunciável dos grupos Cinquenta, tranquilo, aguentar, averigúe, argúi que, qui, gue, gui, com trema ou acento agudo (quando átono ou tónico).

9. Cedilha(Ç) A cedilha é usada no c antes de a o u para indicar som de s. Assim: praça, laço, caçula, açúcar, coração, abraço, trança, lenço,

terço, caroço, coçar ...

10. Til(-) O til(-) éusadonasvogaisa o. Indica sornnasal,istoé,o som sai pela

boca e pelo nariz.

giz .

Assim: aviões, televisão, mão, leão, tubarão, cristãos, maçã, rã ...

11. Ponto final- Vírgula O ponto final(.) indica que a frase terminou. A vírgula(,) indica urna pequena pausa na leitura. Usa-se a vírgula: - para separar o nome do lugar, nas datas. Assim: Kangandala, 19 de março. - nos endereços. Assim: Rua dos Artistas, 123. - para separar as palavras em uma enumeração. Assim: leão, hipopótamo, jacaré, girafa ou caderno, lápis, borracha e

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12. Ponto de interrogação O ponto de interrogação (?) é usado para fazer perguntas. Assim: Gabriela não deixava a professora em paz: - Professora, céu da boca tem estrelas? Professora, barriga da perna tem umbigo? Professora, pé de alface tem calos?

13. Ponto de exclamação O ponto de exclamação (!) é usado no final da frase para indicar

espanto, admiração, surpresa, alegria ... Assim: Boa noite! Como estou feliz! Quantas flores! Amo você! Oi!

Que medo! Que chuvinha fria!

14. Travessão- Dois Pontos O travessão ( _ ) em uma conversa, vem antes da fala de alguém. Os dois pontos (:) em uma conversa, indica que alguém vai falar.

Assim: Os amigos vinham contar a Gabriela: - Teresinha tem um vestido com rendinha. - Teresinha tem uma caixinha de música. - Teresinha tem cachos no cabelo. Gabriela já estava enciumada: - Grande coisa, cachos! Bananeira também tem cachos!

15.Frase Frase é uma palavra, ou um conjunto organizado de palavras, com

sentido completo. A frase começa com letra maiúscula e termina com ponto (.?! ).

Assim: Hoje é dia de alegria. Quem está aí? Parabéns!

16. Sinônimo Sinônimo são palavras que têm sentido parecido.

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Assim: perfume ......... aroma ' Vagarosa ....... lenta Saboroso ....... delicioso Surgiu .......... apareceu

morar ............. residir ~ macio ........ fofo amigo ........... colega bonita ....... bela veloz ............. ligeiro norme ..... grande guloso ........... comilão contente ...... feliz

17. Antônimo Antônimos são palavras que tem sentido contrário. Assim: Muitas ........ poucas subir ............ . descer lá .............. Cá Vinham ...... iam comprido ..... curto esquerda ... direita Pequeno .... grande baixo ............ alto dentro ....... fora Em cima .... embaixo fechada ........ aberta feroz ........ bravo

18. Nomecomum Nomepróprio O nome comum indica qualquer lugar, qualquer animal, qualquer

pessoa. Os nomes comuns são escritos com letra inicial minúscula: cidade,

gato, menina. O nome próprio indica um só lugar, um só animal, uma só pessoa. Os nomes próprios são escritos com letra inicial maiúscula: Luanda,

Mimi, Renata.

19. Colectivo Colectivo indica um conjunto de animais, pessoas ou coisas. Assim: Abelhas ....... enxame árvores ..... floresta ilhas ..... arquipélago Músicos ..... banda aves ............. bando animais ...... rebanho Aviões ....... esquadrilha jogadores .... time índios ........ Tribo

- Uma plantação de arroz é arrozal. - Umaplantaçãodecanaécanavial. - Uma plantação de cocos é coqueiral - Uma plantação de milho é milharal.

20. Qualidade Qualidade (s) são palavras que acompanham nome (s) indicando

qualidades.

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Assim: - O coelho é pequeno, manso e peludo. - A floresta é grande. - As árvores são altas e bonitas. - A cobra é perigosa. - O dia está ensolarado. - A casa amarela é pequena. - Quem estuda é estudioso. - Quem tem medo é medroso. - Eu sou estudioso, inteligente, alto, brincalhão e amigo.

21. Singular Plural Singular indica um só elemento. Plural indica mais de um elemento.

Assim: - Trocando o os, a- as, um- uns, uma umas a caneta ............. as canetas uma caneta ........ umas canetas o caderno .......... os cadernos um caderno ....... uns cadernos

- Trocando il poris /eis barril ........................... barris fuzil............................ fuzis réptil........................... répteis projétil ........................ Projéteis

- Trocando 1 poris anel .......................... anéis automóvel .............. automóveis quartel ......................... quartéis papel ........................... papéis

- Acrescentando es mulher ....................... mulheres cantor ......................... cantores país ............................ países

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anzol ............................ anzóis animal ......................... animais coral ............................ corais jornal ........................... jornais

colher ........................... colheres mês ............................... meses voz ................................ vozes

rapaz ......................... Rapazes cruz ............................... cruzes

- Trocando m por ns nuvem ....................... nuvens trem .............................. Trens homem ...................... homens jardim .......................... Jardins

- Trocando ão por ãos, ões ou ães avião ......................... aviões grão .............................. grãos limão ........................ limões pão ............................... pães cão ........................... cães capitão ...................... capitães

22. Masculino Feminino Antes dos nomes masculinos, usamos: o, os, um, uns. Assim: o nenê, os pés, um homem, uns telefones ... Antes dos nomes femininos, usamos: a, as, uma, umas. Assim: a casa, as bonecas, uma família, umas bolas ...

Exemplos: homem .............. mulher garoto ..................... garota vizinho .............. Vizinha filho ....................... filha leitão ................. leitoa cantor ..................... cantora inglês ................ inglesa irmã ........................ irmã rei ..................... rainha bode ....................... cabra

23. Forma Norma- Aumentativo Diminutivo

Diminutivo Forma Normal Aumentativo Casinha Casa

Narizinho Nariz Cãozinho Cão

Chapeuzinho Chapéu Copinho Copo

Homenzinho homem

24. Acção (Verbo ) As palavras que indicam acções chamam-se verbos. Assim como no texto: Se as coisas fossem mães

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Casarão Narigão

Canzarrão Chapelão Copázio

homenzarão

Dona Mamãe ralha e beija, Erra, acerta, arruma a mesa, Cozinha, escreve, trabalha fora. Lembra, ri, esquece e chora, Traz remédio e rebuçados ...

Observe: Dona Mamãe: ralha, beija, erra, acerta, arruma, cozinha, escreve ...

O que a mamãe faz? Ralha, beija, erra, acerta, arruma, cozinha, escreve, trabalha, ri, esquece,lembra, chora, traz.

Ralhar, beijar, errar, acertar, arrumar, cozinhar, trazer •.. são acções.

O verbo também indica o tempo (passado, presente e futuro). Assim:

Pronomes Presente Passado Futuro Eu Amo Amei Amarei Tu Amas Amaste Amarás

Ele (a) Ama Amou Amará Nós Amamos Amamos Amaremos Vós Amais Amastes Amareis

Eles (as) Amam Amaram Amarão

Exercícios de Língua Portuguesa para fixação

Complete as frases: 1. Na fala usamos ................... . 2. Na ........................ usamos letras. 3. O conjunto das ....................... formam o alfabeto.

2.Escreva: 1. O alfabeto cursivo minúsculo. 2. O alfabeto cursivo maiúsculo. 3. Cinco palavras que iniciam com letra maiúscula. 4. As seguintes palavras em ordem alfabética: animal, chuva, sol,

noite, harmonia, comida, estrelas, feijão, vida, boleia, fraternidade, solidariedade, sal, pano, janela, mandioca, dia.

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3. Circule as palavras com três sílabas: Flores, cidade, grão, estrelado, jacaré, vestido, anão, girassol, delicioso, saúde.

4. Sublinhe as palavras dissílabas: porco, ponte, árvores, andar, bicicleta, milho, pescador, diamante, dinheiro.

5. Escreva três frases contendo palavras monossílabas.

6. Complete as palavras com m ou n: po ..... to po ..... bo pia .... ta assi.. .. . ta ..... bém home .... . a ..... biente se .... pre co .... boio pe .... so e ..... purrar bri ..... car

7. Escreva as frases utilizando sinónimos: O perfume das flores é muito bom. A velha anda vagarosa? O sol apareceu no horizonte. O carro passou ligeiro. Aquela menina é muito bela. Que mandioca enorme! Estou muito contentei O coelhinho é fofo? Cuidado, o tigre está bravo! Esta comida é saborosa.

8. Escreva as frases utilizando antónimos: 1. Aquela mangueira produziu muitas mangas. 2. As crianças iam ao rio. 3. Os caçadores trouxeram poucas corsas. 4. O seu peixe é muito pequeno. 5. A macaca subiu na árvore. 6. Deixar a janela aberta?

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7. Ande pelo lado direito da estrada. 8. Não gostei do que ouvi. 9. Este bambu é curto demais. O cão está feroz agora.

9. Relacione correctamente as colunas de acordo com os colectivos: 1. Abelhas ( ) frota 2. aviões ( ) floresta 3. árvores ( ) coqueiral 4. jogadores ( ) arrozal 5. cocos ( ) enxame 6. milho ( ) cardume 7. cana ( ) esquadrilha 8. arroz ( ) canavial 9. carros ( ) time 10. peixes ( ) milharal

10. Dê qualidades para: 1. árvores: 6. carro: 2.leão: 7. família: 3. dia S. lavra: 4. mamá: 9. abelha: S. rio: 10. sítio:

11. Ligue correctamente as acções: eu canta eles cantas tu cantam ele canto vós cantamos nós cantais

12. Passe as frases para o futuro: Eu plantei café. Tu viajaste para Roma. Ele falou baixinho. Nós nadamos no rio K wanza. Vós chorastes de saudade.

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6. Eles nos contaram suas belas histórias.

13. Ligue o diminutivo e o aumentativo à sua forma normal: narizinho nariz bonezão bonequinha pé homenzarrão casinha homem fogaréu barquinha prato pratão foguinho boneca bonecão homenzinho casa narigão pezinho barco barcaça pratinho fogo casarão

14. Escreva frases com o feminino de: Rei, irmão, cantor, filho, gato Leão, bode, cavalo, velho, tio

15. Dê o singular de: as canetas, uns cadernos, os barris os anéis, as mulheres, os países as nuvens, os homens, os cães os grãos, os papéis, os meses, os pães os anzóis, os fuzis, as casas, as flores

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13a Aula- Cânticos Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de cantos 10'

Conhecer os Cânticos Escutar os CD de Cânticos 110' participação Cânticos de Cânticos Livro , folhas. animação e os cânticos dos Porem comum pedaços cânticos novos. (sílabas)

Total: 120'

14a Aula -Didáctica da Matemática, Multiplicação e Divisão

Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação Animação Cântico Folha de cantos 10'

Rev isão das tarefas Revisão de Adição e Quadro Giz 40 '

Consolidar o subtracçlo método de Diálogo da Multiplicação: falar ensino da experiência do custo dos matemática prática. alimentos, sentido

da palavra repetição D ivisão: mãe que

Exercido prático divide entre seus concreto. filhos. Caixinhas 40 ' Exercidos.

Adquirir as noções Organizar bisicas do conjuntos iguais ensino da Mecanismo das Quadro caderno matemática. Exercido escrito. operações 20'

Tabuadas.

Tarefa Apresentar aplicar Recursos didácticos 10'

Total: 120'

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Como qualquer disciplina, a matemática também tem os seus objectivos, métodos e em base aos conteúdos, os meios de ensino que vamos apresentar.

OBJECTIVOS: - Construção progressiva do conceito de número; - Compreensão do sistema de numeração decimal; - Domínio das operações aritméticas elementares.

MÉTODOS (sendo os alunos, adolescentes, jovens e adultos, serão importantes as experiências pessoais anteriores, a se juntarem com as experiências e actividades que praticar na escola):

Realizar muitas experiências de manipulação de objectos em situações de vida escolar (agrupar, separar, ordenar, quantificar, contar, distribuir .. )

-Estabelecer relações entre os números e ir acedendo gradualmente a estrutura lógica do si tema decimal;

- Confrontar cada experiência de manipulação com situações estimulantes do seu ambiente de vivência nas quais os cálculos apareçam com uma finalidade significativa;

- Dialogar com os colegas e professores sobre os seus pontos de vista na procura de soluções.

A Matemática é a ciência dos números, por isso, há a necessidade de saber trabalhar com eles, uma parte especial na preparação da aula tem que se reservar para o cálculo mental. Os alunos devem-se acostumar a considerá-lo como o primeiro recurso a utilizar para obter um resultado; ao calcular mentalmente, o aluno aprende:

1. a lidar com os números como parte de uma estrutura e não a vê-lo como um símbolo de uma quantidade;

2. a utilizar as propriedades das operações com um objectivo útil; 3. a fazer estimativas que irão contribuir para os alunos tornarem-se

críticos quanto aos resultados obtidos ou dados (desenvolver o hábito de estimar e criticar tudo o que está ao nosso redor, com lógica e não só para falar)

42

CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS EM MATEMÁTICA

Trabalhando com Unidades de Medidas

l.METRO Para medir comprimento usamos uma medida chamada metro.

Com o metro medimos tecidos, ruas, muros, alturas das pessoas ou de paredes, distância entre lugares etc.

Um metro tem 100 centímetros. Meio metro tem 50 centímetros. Para representarmos o metro usamos a letra m. Para representarmos o centímetro usamos as letras cm.

2. QUILOGRAMA A unidade de medida que utilizamos para medir a massa de objectos,

animais, pessoas etc. chama-se quilograma, ou simplesmente quilo. Para representarmos o quilograma usamos as letras kg. Podemos comprar por quilo: açúcar, arroz, feijão etc.

3.LITRO Com o litro medimos a quantidade de leite, de água, de óleo, de

gasolina etc. que cabe num recipiente. Para representarmos o litro usamos a letra I.

4. MEDIDAS DE TEMPO: hora As medidas de tempo são: a hora, o dia, a semana, o mês, o ano, a

década, o século, o milênio, eras ... Para medir o tempo usamos uma unidade de medida chamada hora. Uma hora é dividida em 60 minutos. Logo, meia hora tem 30

minutos. As horas são indicadas pelo relógio. No relógio de ponteiro lemos as horas assim: - quando o ponteiro maior está no 12, o relógio indica a hora inteira.; - quando o ponteiro maior está no 6, o relógio indica meia hora;

43

- o ponteiro grande marca os minutos; - o ponteiro pequeno marca as horas; - quando os dois ponteiros estão juntos são 12 horas (se é dia) ou

zero horas (se é noite). Observação:- O relógio tem apenas até o número 12. Após as 12

horas, continua-se a contagem progressiva: 13, 14,15 ... até 24 horas; - Meia noite é o mesmo que 24 horas ou zero hora;

5. MEDIDAS DE TEMPO: dias da semana, mês e ano Não contamos o tempo apenas em hora. Usamos também outras

medidas, como dia, semana, mês e ano. Veja:

24 horas formam Um dia 7 dias formam Uma semana

4 semanas formam Um mês 12 meses formam Um ano 10 anos formam Uma década 100 anos formam Um século

10 séculos formam Ummilênio

A SEMANA TEM 7 DIAS Pdia Domingo 2a dia Segunda - feira 3°dia Terça - feira 4a dia Quarta - feira sadia Quinta - feira 6a dia Sexta - feira 7a dia Sábado

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PROBLEMAS DE MATEMÁTICA

Unidades

- (A) Eva viu 3 bois e Joana viu 2 vacas. Quantos animais Eva e Joana viram?

- (A) Diogo ganhou 5 bananas e Paulo 4. Quantas bananas os miúdos ganharam?

- (S) A mamá de Ana tinha 4 patos, deu 3 patos para Mário. Com quantos patos ficou?

- (S) Bibiana tinha 7 saias, deu 2 saias para Maria. Com quantas saias Bibiana ficou?

- (M) Beto colheu 3 abóboras e Sónia mais 3. Quantas abóboras os dois colheram?

- (M) Um carro foi 2 vezes à Malanje com 3 pessoas. Quantas pessoas levou?

- (D) Dividi 6 rebuçados igualmente por 2 miúdos. Com quantos rebuçados ficou cada miúdo?

- (D) Quantas filas de 3 papás podemos formar com 9 papás?

Dezenas simples

- (A) Vovó ganhou 12 ovos e vovô mais 12. Quantos ovos ganharam? - (A) Amélia foi à praça e comprou 15 banheiras amarelas, 32 verdes

e 21 azuis. Quantas banheiras Amélia comprou? - (S) De 46 espigas de milho, o rato roeu 23 espigas. Quantas espigas

sobraram? - (S) Um soba tinha 66 cabras e distribuiu 52. Com quantas cabras

ficou? - (M) Duas galinhas tem 13 pintainhos cada. Quantos pintainhos são

ao todo? - (M) O professor quer dar 4 lápis a cada um de seus 12 alunos.

Quantos lápis ele dará ao todo?

45

- (D) Irineu colheu 16 mamões e os dividiu entre seus 2 irmãos. -Quantos mamões cada um deles recebeu?

- (D) Cinco macacos encontraram 25 mangas. Quantas mangas cada um comerá?

Dezenas com reserva, empréstimo ou resto

- (A) Tânia ganhou 23 rebuçados. Seu irmão José ganhou 8. Quantos rebuçados eles ganharam ao todo?

-(A) Tio Tomé tem 19 cavalos e papá 64. Quantos cavalos são ao todo?

- (S) A família de Dona Ema fez 65 sacas de carvão, vendeu 38. Quantos restaram?

- (S) Tenho 34laranjas, quero vender 17. Com quantas ficarei? - (M) Três pescadores, pescaram 27 peixes cada. Juntos pescaram

quantos peixes? - (M) 53 pessoas comeram 4 batatas cada. Quantas batatas comeram? - (D) Há 25 tomates para serem comidos em 4 dias. Quantos tomates

sobrarão? - (D) Tenho 81 bonés para distribuir à 5 pessoas. Quantos bonés

restarão?

Diversos

- (A) Paulo ganhou uma caixa com 112 bananas, Pedro ganhou 108 goiabas e Mauro ganhou 42 laranjas. Quantas frutas os três miúdos ganharam?

- (S) Francisca tinha 202 flores, vendeu 100. Quantas restaram? - (M) Dane, Lúcia, e Paula colheram 392laranjas cada uma .Quantas

laranjas as 3 colheram juntas? - (D) Lucas tem um caderno com 306 desenhos, distribuídos

igualmente.

46

O ANO TEM 12 MESES 1°- janeiro 5°-maio ~-setembro

zo- fevereiro 6°-junho 100 - outubro 3°-março '?-julho 11°- novembro 4°- abril 8°- agosto 12." - dezembro

Um ano tem 365 dias divididos em 12 meses. Mas os meses não tem a mesma duração:

- abril, junho, setembro e novembro tem30 dias; - janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro tem 31

dias; - fevereiro tem 28 dias. De 4 em 4 anos, o mês de fevereiro tem 29

dias, em vez de 28. O ano em que fevereiro tem 29 dias chama-se bissexto. - Um ano é dividido em 2 semestre. Cada semestre tem 6 meses. O

primeiro semestre vai do mês de janeiro até junho. O segundo vai do mês de julho até dezembro.

6. NÚMEROS ORDINAIS Os números ordinais são usados para indicar lugar, posição ou

ordem:

1°. primeiro 11 o. décimo primeiro 2°. segundo 15°. décimo quinto 3°. terceiro 20°. vigésimo 4°. quarto 33°. trigésimo terceiro 5°. quinto 40°. quadragésimo 6°.sexto 56°. quinquagésimo sexto

7°. sétimo 70°. septuagésimo 8°. oitavo 88°. octogésimo oitavo 9°. nono 91°. nonagésimo primeiro

10°. décimo 100°. centésimo

7. NUMERAÇÃO ROMANA Os Romanos utilizavam apenas sete letras para escrever todos os

números.

NUMERAÇÃO ROMANA NUMERAÇÃO ÁRABE

47

Regras da numeração romana

Toda letra colocada à esquerda de outra Toda a letra colocada à direita de outra, de letra de maior valor, subtrai-se a esse igual ou maior valor, adiciona-se a esse valor. seu valor. IV = A letra de menor valor está à VI ~ A letra de menor valor está à direita, esquerda, portanto: portanto: Subtrai-se 1-5=4 Adiciona-se 5+1~6 Assim: IV lê-se 4 Assim: VI lê-se 6

4 liii Uma letra não pode repetir-se 40 xxxx mais de 3 vezes. As letras V, L 900 DCCCC e D não se podem repetir.

4~5-1 IV Para não se repetir um 40 ~ 50-10 XL número mais de três vezes

9000 ~ 1 000 - 100 CM tira-se L 10, 100 ao número seguinte e escreve-se essa

quantidade à esquerda desse número.

7~5+2 VII Quando a um número junto 1, so~ 50+30 LXXX 2, 3 ou 10, 20, 30 ou ainda 100,

6000 ~ 500 + 100 DC 200, 300 coloco essa quantidade à direita do

número.

Escrita de números maiores que mil

2000 MM Até três mil utiliza-se só a letra 3000 MMM M. 4000 IV Depois dos três mil usamos 5000 v um traço por cima do IV, V,

etc., para indicar que valem milhares.

48

PROBLEMAS DE MATEMÁTICA - Maria ganhou 8 bolachas e Paulo seu primo ganhou 6. Quantas

bolachas os dois ganharam? -Num jogo de futebol, a África fez 5 gols. O Brasil fez 3. Quantos gols

o Brasil fez menos que a África? -Havia 9 patos na lagoa. Voaram 4. Quantos ficaram na lagoa? - Uma equipe de basquete marcou 40 pontos no primeiro tempo e

50 pontos no segundo tempo. Quantos pontos fez a equipe no jogo todo? - Vinte miúdos estavam conversando. Foram embora 6. Quantos

ficaram? -Adão tem 63 laranjas a distribuir à 2 pessoa. Quantas laranjas

restarão? - Carla tem 9 anos. Sua irmã, Ana tem 5. Quantos anos faltam para

Ana ter a idade que Carla tem agora? - O início das aulas de Laura é às 9 horas. O término é as 12 horas.

Quantas horas ela fica na escola? -Um dia tem 24 horas. Quantas horas tem 3 dias? - Encima da mesa há 3 caixas. Em cada caixa há 6 garrafas. Quantas

garrafas há nas caixas? - Tati toma 2 copos de leites por dai. Quantos copos de leite ela

toma em uma semana? - Num jogo de basquete Paulo fez 56 pontos. Luís fez 43. Quantos

pontos Paulo fez a mais? - Flávia está arrumando livros numa estante. Ela quer distribuir

igualmente 12 livros em 3 prateleira. Quantos livros Flávia colocou em cada prateleira?

- Bruno tem 16 carrinhos. Ele quer chegar a 49 carrinhos. Quantos carrinhos ainda faltam?

- Em cada caixa cabem 6 lápis. De quantas caixas preciso para guardar 18lápis?

- Num pasto há 47 vacas e 13 cavalos. Quantas vacas há a mais do que cavalo?

- Se você resolvesse 3 problemas por dia. Quantos resolveria em 5 dias?

- Ivo foi ao rio. Lá havia um balneário de 20 metros de

49

comprimento. Ele nadou ida e volta 2 vezes. Quantos metros ele nadou? -Na classe do primeiro ano há 26 meninas e 14 meninos. Quantas

meninas há a mais do que meninos? - Caio quer repartir igualmente 7 flores em 2 vasos. Quantas flores

sobraram? - Em uma classe há 30 alunos. Quantas equipes de 6 alunos foram

fornadas nessa classe? - Tio Paulo repartiu igualmente 20 bolas para seus 2 sobrinhos.

Quantas bolas cada sobrinho ganhou? -Este mês de junho tem 30 dias. Hoje é dia 1. Quantos dias faltam

para acabar o mês? - Numa roça foram plantadas 253 mudas de café e 338 de algodão.

Quantas mudas foram plantadas? -Num caminhão cabem 98 sacos de açúcar. Já carregaram 36 sacos

para o caminhão. Quantos sacos ainda faltam carregar? - Um relojoeiro consertou 63 relógios de pulso, 38 relógios de

parede e 45 despertadores. Quantos relógios ele consertou? -Um sargento organizou seus soldados para formarem 8 filas. Cada

fila tina 24 soldados. Quantos soldados o sargento organizou? - Sônia comprou 12 ovos para fazer 3 bolos iguais. Quantos ovos ela

vai usar em cada bolo? - Ana tinha 3 cadernos com 5 folhas cada um. Quantas folhas Ana

tinha ao todo? - A casa do Carlos havia 124 folhas de papel enfeitando a sala.

Rasgaram- se 96. Quantas folhas inteiras restaram? -Dalila tem tem 69 bolinhas. Paula tem o dobro de Dalila. Quantas

bolinhas Dalila tem?

50

1 sa Aula- Gestão Escolar

I<:J71aüm Term Adividade IhU'sc8 T~ Avaliação .AniJm;OO Cirtiro Rim de 10'

carta. A«kprir Gt:$k)esaiaf leitura, 40'

~hlsic:as expiGÇioe livra;, ~Ge$0 deb1le rréttxb &dar. &trutura Ibnlbm. !:U'

~as e subsídio;.

~~ ptg8-ll.

Mte:ialde semíaria. fidlas

ar &zero ~grarm

Tctal;laJ'

51

Escola de Alfabetizaç.ão FICHA DO ALFABETIZADO R

Nome completo ____________________ _ Data de Nascimento: __________________ _ Local de Nascimento: __________________ _ Filliode ______________ ede _________ __ B.I.n° ____________ _ Pertence à Igreja __________ _ Grau de escolaridade: ____ _ ___ _

Cursos de formação

Funções (traballios) que já exerceu, quer religiosos ou profissionais:

Agregado familiar (indicar o número e o grau de parentesco)

Residência ______________________ _

Bairro onde alfabetiza ou pretende alfabetizar

TraballianaAlfabetização desde _______________ _ Data: Assinatura: ____________ _

52

GESTÃO ESCOLAR A melhoria da qualidade da educação é um objectivo essencial da

actual reforma do sistema educativo. A sua concretização implica, contudo, que se conjuguem diferentes factores que directamente condicionam a qualidade do sistema, como a formação dos recursos humanos envolvidos na acção educativa, os meios de comunicação e os recursos especializados de apoio que o sistema possa dispor de forma acessível e generalizada.

Neste contexto, a orientação educativa surge como uma importante componente de todo o processo educativo. O seu papel é acompanhar o aluno ao longo do percurso escolar, contribuindo para identificar os seus interesses e aptidões, intervindo em áreas de dificuldade que possam surgir na situação de ensino aprendizagem, facilitando o desenvolvimento da sua identidade pessoal e a construção do seu próprio projecto de vida.

A Alfabetização tem como objectivo atender crianças, jovens e adultos, que não tiveram acesso à escolarização formal na idade própria.

Este capítulo ajudará você {formando) a organizar-se de maneiras que possa então ajudar as pessoas {na sua maioria) analfabetas a recuperar o tempo perdido na sua área. Para uma melhor organização, há que se ter em conta os seguintes requisitos:

- Que haja Equipe coordenadora, ou um coordenador; - Quantos professores à disposição? - O local onde serão realizadas as aulas de alfabetização para os

alunos; - Números de matrículas conforme o n° de professores; - Números de alunos por turma 15 ou 25 ou 30 depende se vão ter

professores auxiliares ou não; - Fazer turmas homogéneas: nivel de conhecimento, idade, local de

residência; - Motivar a comunidade para participar da alfabetização mostrando

a importância de aprender a ler e escrever (Diálogo). -Determinar o horário com os alunos e a comunidade de forma que

favoreça a todos; - Organizar o material didáctico necessário; ambiente, quadro, giz,

53

apagador, cartazes, listas de chamada, etc. - Se houver muitas turmas em lugares diferentes é preciso que haja

supervisores ou coordenadores de núcleo. - Fazer visitas nos núcleos periodicamente para ver se o trabalho está

se desenvolvendo. - Organizar a formação permanente dos professores. - Promover sua capacitação e desenvolvimento. Acompanhar seu

trabalho, ajudando nas suas dificuldades; - Preparar com os professores ao menos duas avaliações com os

alunos antes do término das aulas; -Providenciar um certificado para os alunos que concluíram as aulas; - A duração das aulas depende muito da organização da

coordenação, por exemplo: o horário; quantas horas por dia? Quantos dias por semana de aulas? Etc;

- Avaliar o andamento do trabalho. Admitir as falhas e buscar crescimento e soluções;

- Fazer com que os alfabetizandos saiam reabastecidos, cheios de energia, de coragem, para enfrentarem a própria realidade onde vivem;

-Promover palestras educativas em vários aspectos: -Direitos humanos, mulher, crianças; -Higiene e meio ambiente; -Saúde e Alimentação; -Sobre as Leis e Cidadania. -Moral e Cívica; -Direitos e Deveres do Cidadão; - Legislação Angolana; -Discriminação Social. -Cultura; -Hábitos e Costumes; - Organizar passeios e conVIVIOS, manhãs culturais, visitas etc.

buscando criar ou promover o crescimento dos educadores e alunos; - Preocupar-se e promover formação espiritual e religiosa do

educador e educandos; - Promover reuniões com os pais dos educandos se estes forem

crianças; - Criar uma identificação para os professores e alunos; venda e

54

'

distribuição do material escolar; - Mecanismo para recolher as contribuições, controlo de cadernos

dos professores e do plano de aula;

PARÓOUIA.~------------------------~------­MÉTODO DOM BOSCO DE ALFABETIZAÇÃO

LISTA CHAMADA

BAIRRO: TURNO: PROFESSORES: TURMA:

Nome do Aluno ld. Sexo Colabor. Mal.

Chamada Entr.

55

PARÓOUIA~--------------------------~------­MÉTODO DOM BOSCO DE ALFABETIZAÇÃO

LIVRO DO PONTO/ 20 __ N.o

Coordenador de Núcleo:

Turno N."de t• Di 1/ 2° Diill 3" Dia. 4° Dia, Proces. Entr. Salda Entr. Salda Entr. Saida Entr. Salda

Abel Manuel Neto Bernarda António

Manhã Costa Francisco

Engrácia António Gabriel Bernardo

Tarde Gaspar João André Jacob Francisco

José Jorge Pedro Manuel Joaquim

Noite Milton Bento Osvaldo ]oa:o Agostinho

PARÓQUIA ________________________________ ___ LISTA DE CONTROL DOS ALFABETIZADORES

ANO ___ _

MESES N."

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

56

TESTE DE ADMISSÃO

Ler com atenção:

1. MA TA V A LA NA 2. ga ca fa ra sa 3. MimoGI nha mala cha 4. Golo Ana Nhanga bonita dama

DITADO: - A minha mãe gosta muito de mim; - Eu tenho muitos amigos.

ATENÇÃO PROFESSOR:

1. Se o aluno não ler e nem escrever, então colocar nas fichas (1 e 2) Categoria (A);

2. Se o aluno ler e escrever com d~(iculdade, então colocar nas fichas (1 e 2) Categoria (B);

3. Se o aluno ler e escrever com pouca dtficuldade ou bem, então pertence a Categoria (C) 11não poderá ser matriculado, nesta fase"

COMUNIDADE: ........................................ ID .......... A B Data: ....... / ...... ./20_ ...................................... .

MATRICULOU COLABOROUCOM ___ KZPARAOMATERIAL

57

Obs.: Esta folha llt• permilutlte>tar os cllltdldiiiO$ a mudar; ""' caso tk reprovaçt1o (tn1 ser011 da categoria C) não suá necmúrio conlilfuar cnm o este proceno.

6. Alfabetizador Em Estágio

5. Alfabetizador

Auxiliar

2. Equipa

Pedagógica

4. Alfabetizado r

Principal

58

l. Coordenador

Geral

3. Responsável De Núcleo

1. Coordenador Geral

I 2.

Equipa Pedagógica

I I

3. 4. Responsável de Núcleo Alfabetizador Principal

5. 6. Alfabetizador Auxiliar Alfabetizador em Estágio

I. COORDENADOR GERAl

É o responsável máximo de todo o sistema a ser aplicado. Tem a tarefa de entrar em contacto com as autoridades locais, (no

sentido do projecto ser reconhecido, aprovado e ajudado); Angariar fundos para o sustento da alfabetização, vela pelo

andamento da mesma; Promove seminários e cursos para os Alfabetiza dores; Forma o calendário lectivo; Orienta a formação contínua dos Alfabetizadores; Orienta a preparação das provas; Responsabiliza-se na aquisição dos materiais didácticos, assim como:

livros, cadernos, quadros, carteiras, giz, apagadores, lapiseiras, borrachas, lápis, etc ...

2. EQUIPE PEDAGÓGICA DA ALFABETIZAÇÃO

A equipe pedagógica é formada por várias pessoas com capacidade e experiências no campo de educação.

Têm a função de acompanhar os núcleos, velam no cumprimento dos

59

programas, colaboram directamente com o coordenador geral, atendem as necessidades dos núcleos tais como: distribuição dos materiais didácticos, supervisão, elaboração de temas de formação para os Alfabetizadores, responsabilizam-se directamente na formação contínua dos Alfabetizadores, fazendo seminários ao menos duas (2) vezes no ano lectivo, cursos para novos Alfabetizadores ...

3. RESPONSÁVEL DE NÚCLEO

Responde pela responsabilidade dos colegas do núcleo, pela formação dos colegas, responde pelos materiais didácticos do núcleo (giz, quadros, apagador, réguas, carteiras, cartazes, salas, etc ... ), ajuda na boa relação entre professores e alunos.

Responsabiliza-se pelas matrículas, controla a entrada e saída dos colegas através do livro de ponto e,

V ela pela harmmúa do núcleo.

4. ALFABETIZADO R PRINCIPAL

É o educador directo dos educandos. O alfabetizador ajuda na formação prática dos colegas auxiliares e

estagiários. Uma das características do alfabetizador é de ser um colaborador

voluntário.

S. ALFABETIZADOR AUXILIAR

Ajuda o alfabetizador principal na educação dos educandos. Este, está mais ao lado do aluno ajudando-o nas dificuldades durante a explicação da matéria.

Na ausência do alfabetizador principal ele assume a turma.

6. ALFABETIZADOR EM ESTÁGIO

Ele está a cumprir uma das fases do curso de alfabetização (que dura 6 meses), após o término com êxito do estágio é-lhe atribuído com mérito o Certificado, assim ele é livre de escolher em fazer parte da comunidade

60

(sendo um educador voluntário) ou actuar em outro campo.

- apresentação dos cartazes com os temas, como aula simulada - definição de cartazes, - cores a utilizar, - como utilizar, - comoapresentar.

Para um ensino eficaz é necessário que hajam meios adequados. Os cartazes são um dos meios mais adequados que existe; Eles consistem em uma ou mais ilustrações que facilitam o processo ensino aprendizagem.

No uso destes meios deve-se ter em conta o conteúdo e o contexto da lição que se vai aplicar para evitar no máximo o improviso. Aconselha-se o uso de 3 cores no máximo, de acordo a realidade das ilustrações nela contidas.

As ilustrações podem ser fotografias originais ou desenhos criados consoante a lição, podem ou não conter legendas, isto depende da idade e o nível de fase.

É importante salientar que o uso dos cartazes pode obedecer a uma metodologia específica a aplicar por exemplo no Método Dom Bosco de alfabetização a apresentação dos cartazes obedecem uma determinada regra. Em súmula os cartazes quando bem usado tornam o ensino mais acessível especialmente para as crianças.

A apresentação dos cartazes é acompanhada sempre com as devidas explicações seguindo os seguintes critérios:

O primeiro cartaz a ser apresentado é o do Diálogo, aqui o Alfabetizador deverá tratar de animar com base na gravura representada aos alunos de formas a que eles mesmos, questionem, desenvolvam, criem, etc. deve ser fixado num lugar onde todos possam vê-lo;

O segundo cartaz é o do Desenho Gerador, o Alfabetizador vai desenhar imitando o desenho que estiver exposto no cartaz passo a passo com os alunos até o seu término e de certeza que o aUabetizador já deve ter dado todo o tipo de coordenação motora nas primeiras aulas, logo, em frente da parte do desenho da qual sairá o pedaço (sílaba-chave) escreve este pedaço, sempre com os alunos. Daí estará em condições de fazer a · leitura colectiva e individual do referidç:> pedaço. É preciso recordar que

61

deve ser fixado em seguida ao 1° cartaz. O terceiro cartaz é o de Escrita e Leitura, ele representa as quatro (4)

formas de uma letra da Língua Portuguesa, aqui o alfabetizador explorará no máximo a capacidade do aluno no que toca a sua escrita e leitura, fazendo-lhe escrever quantas linhas possíveis do pedaço em causa e a sua respectiva leitura.

Podem ser usados horizontal ou verticalmente (sem esquecer de dar sequência lógica do 1° ao 3° cartaz) e fixando-os em destaque numa parede, no quadro (caso este for maior), colando com algo que permitirá facilmente a sua remoção depois de terminar com a aula.

ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA ALFABETIZAÇÃO

• Equipe coordenadora, ou um coordenador; • Quantos professores se tem à disposição; • O local onde será realizado o curso de alfabetização para os alunos; • Número de matrículas conforme o n° de professores, • N° de alunos por turma 15 ou 25 ou 30 depende se vão ter

professores auxiliares ou não. (Pg 15 MDB) • Fazer turmas homogéneas; nivel de conhecimento, idade, local de

residência; motivar a comunidade para participar da Alfabetização mostrando a importância de aprender ler e escrever;

• Determinar o horário com os alunos ou comunidade de forma que favoreça todos;

• Organizar o material didáctico necessário. Ambiente Quadro Giz, apagador Cartazes etc,listas chamadas etc. • Se houver muitas turmas e em lugar diferente é preciso haver

supervisores ou coordenadores de núcleo.

62

• Fazer visitas nos núcleos periodicamente para ver se o trabalho está a se desenvolvendo organizar a formação permanente dos professores;

• Promover sua capacitação e desenvolvimento. Acompanhar seu trabalho, ajudando nas suas dificuldades;

• Preparar com os professores ao menos duas avaliações com os alunos antes do término do curso.

• Providenciar um certificado para os alunos que concluíram o curso;

• Duração do curso depende muito da organização da coordenação, por exemplo: o horário; quantas horas por dia?

Quantos dias por semana de aula? O compromisso dos professores? A presença dos alunos, etc ... • Precisa avaliar o trabalho, se está indo bem ou se precisa ser

melhorado. Admitir as falhas e buscar crescer, buscar solução. • Fazer com que os alfabetizandos saiam reabastecidos, cheios de

energias, de coragem, para enfrentar a própria realidade onde vivem (pg. 19MDB)

• Promover palestras educativas em vários aspectos, Direitos humanos, mulher, crianças Higiene e meio ambiente Saúde e alimentação Sobre as leis e cidadania.

• Organizar passeios e conv1vtos, manhãs culturais, visita etc. Buscando criar ou promover o crescimento dos educadores e alunos.

• Preocupar-se e promover a formação espiritual e religiosa do educador e educandos.

• Promover reuniões com os pais dos educandos se estes forem crianças;

• Organizar o grémio dos alunos; • Criar uma identificação para os professores e alunos; • Venda e distribuição do material escolar • Mecanismo para recolher as contribuições • Controlo de cadernos dos professores e do plano de aula • Moral e cívica;

63

• Direitos e deveres do cidadão; • Direitos humanos; • Legislação angolana; • Direito da mulher; • Discriminação social; • Cultura; • Hábitos e costumes;

16a, 1Ja, taa, 19a, 20a, Aulas- Prática dos alunos

Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação Animação Cântico Folha de cantos 10'

Exercitar o Aula escolhida Método Dom pelos alunos Assistira a Bosco, e aula dos esclarecer alunos dúvidas e Língua Giz, quadro 50' corrigir erros. portuguesa régua, cadernos

dos alunos e do professor, lápis, plano de aula

40' Matemática

Correcção debate 20' Correcção. Corrigir

Total: 120'

64

21 a Aula- Dicas do Ensino Avaliação dos alunos. Objectivo Tema Actividade Recursos Tempo Avaliação

Animação Cântico Folha de 10' cantos

Conheceras Dicas para wn Leitura, 70' bases para ensino eficaz. explicação. Subsídio um ensino Dicas para eficaz. wnensino

eficaz.

Tipos de Leitura 40' perguntas Avaliação, explicação subsídios. Subsídio.

Total: 120'

DICAS PARA UM ENSINO EFICAZ

1. Nunca repreender quando estás zangado. 2. Não ser tolerante com a falta de disciplina. 3. Não contradizer em público ao colega. 4. Corrigir aos colegas e aos alunos em privado. 5. Dar sempre oportunidade ao arrependimento. 6. Estar presente e participar na medida das possibilidades nos

intervalos e momentos de distensão dos alunos. 7. Cumprimentar com amabilidade ao início e final das aulas. 8. Ser o primeiro em entrar e o último em sair da aula. 9. Pontualidade. 10. Estar presente no bom dia. 11. Assiduidade.

12. Falar alto e claro. 13. Apresentar-se limpo e com roupa decente. 14. Não mascar pastilhas na sala de aula.

65

15. Desligar o telemóvel na aula. 16. Dar aulas sempre de pé. 17. Evitar dar as costas aos alunos. 18. Arrumar o ambiente e os materiais. 19. Não deixar aos alunos sozinhos na sala. 20. Não sujar a parede com giz o com o apagador. 21. Não ensinar o que não se sabe. 22. Preparar a aula com antecedência. 23. Deixar os problemas pessoais fora da aula. 24. Não aplicar castigos físicos ou morais. 25. Não aparecer com cheiro a álcool. 26. Não usar óculos escuros na sala de aula. 27.A visar com antecedência a impossibilidade de dar aulas, ou

apresentar justificativos, posteriormente, sempre que for possível. 28. Ser consciente de que a sua figura é um exemplo. 29. Participar activamente nas actividades escolares. 30. Não tomar decisões sem conhecimento da direcção.

DICAS OU FACTORES que contribuem para melhor comunicar na sala de Aulas

"Um bom EDUCADOR tem que ser um bom COMUNICADOR, mas um bom comunicador nem sempre é um bom educador".

Factores externos que favorecem a boa comunicação dos educadores.

- A Linguagem é a forma mais importante de comunicação entre os homens. Uma Linguagem, clara, correcta e acessível para quem recebe a mensagem, é fundamental para o bom educador.

-Uma voz alta e clara. -Se a comunicação utiliza a escrita é fundamental uma boa caligrafia

(letra legível: grande e agradável). - A posição corporal do educador-comunicador é muito importante.

Esta pode confirmar, sublinhar ou anular a importância da mensagem ou conteúdo transmitido.

- Os olhares e gestos, muitas vezes expressam muito mais que as

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palavras e podem favorecer imensamente uma boa comunicação. - Simpatia, boa presença e educação. (vestes limpas e discretas,

cortesia amabilidade, respeito ... ) - Estar presente e participar na medida das possibilidades nos

intervalos e momentos de distensão dos alunos. - Cumprimentar com amabilidade ao inicio e final das aulas.

Factores internos:

1- A pessoa do educador, seu comportamento dentro e fora da aula, favorece ou prejudica sua autoridade moral frente aos alunos. Esta é imprescindível para a credibilidade e aceitação da mensagem transmitida. (um educador sem moral, cria barreiras muito difíceis de superar para os alunos).

2- Responsabilidade no trabalho, mentalidade de projecto. Facilita imensamente saber por onde caminhar. Saber o quê, como, e quando vamos ensinar determinado conteúdo. É fundamental programar o ano lectivo, a aula e até os distintos momentos e tempos que terá cada aula. (Ser criativo e improvisar algum momento da aula, ajuda a uma boa comunicação, mas nunca se improvisa toda uma aula e menos um ano lectivo).

3- Competência no saber científico e pedagógico. 4- Humildade e formação permanente: Um bom educador e

comunicador conhece os seus limites, ele não sabe tudo, também tem muito para aprender. É por isso que reconhecer suas dúvidas e dar tempo para pesquisar novos conhecimentos e métodos, longe de diminuir sua autoridade moral, frente aos alunos, aumenta-a. Quando o professor não só manda pesquisar e estudar, mas é ele mesmo quem está interessado em aumentar os seus conhecimentos, cria um ambiente de seriedade profissional fundamental para uma boa comunicação com os alunos. Saber que o estudo o trabalho e colaboração de todos (professores e alunos) favorecem o saber científico da turma, cria um ambiente de responsabilidade onde todos sentem-se protagonistas, e a comunicação é desejada e procurada.

5- Atitude de Escuta: Um bom educador-comunicador, tem que ser um bom receptor. Os alunos, numa turma, estão constantemente emitindo

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mensagens, não só com palavras, também com atitudes e gestos. O bom comunicador está atento nos olhares, posturas e perguntas para saber se sua mensagem está captando-se ou precisa de um esclarecimento ou novo método para ser entendido.

6- Confiança e segurança: Os alunos devem sentir que o seu professor é competente no tema exposto. Ele deve ter segurança de que e como ensinará.

7- Boa saúde física, psíquica e espiritual, bom descanso e boa disposição.

Factores dos Alunos que favorecem uma boa comunicação: e que os professores têm que incentivar no seus alunos.

1- Boa saúde, física, psíquica e espiritual. 2- Higiene (Estar limpo e apresentável facilita sua auto estima,

fundamental para aprender). 3- Posição corporal: Uma posição corporal, cómoda mais activa.

(fundamental tem boas carteiras) 4- Homogeneidade relativa, com respeito às idades e ao nível

académico dos alunos. 5- Número dos alunos: ( Turmas muito numerosas não favorecem

uma boa comunicação). 6- O respeito e confiança e amizade com o educador favorecem

imensamente a comunicação.

Outro factores importantes que favorecem uma boa comunicação na sala de Aula.

1. O ambiente físico: Uma aula limpa, com cores agradáveis, higiénica, ventilada, boas carteiras e um bom quadro verde favorecem a boa disposição dos alunos.

2. Subsídios: Livros, cadernos, imagens, fotos, audiovisuais, vídeos etc.

3. Experiências: A) Visitas: museus, bibliotecas, lugares importantes da cidade,

monumentos etc.

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B) Dinâmicas Educativas: jogos, actividades práticas, teatros. ( facilitam a participação activa e o diálogo posterior com os alunos)

C) Desporto e actividades recreativas: Toda actividade que possa favorecer uma amizade sã entre alunos e professores, e entre os próprios alunos facilitará a boa comunicação, e a boa disposição para aprender, na sala de aula.

Outro factores importantes que favorecem uma boa comunicação entre alunos e professores (disciplina)

22a Aula- Prova Cbjaüvo Tam AdivkhJe Ra:m:sai TerqJO A~

~ Clnl:ico Riha de carta; 10'

Avaliar (li 8uva Realizara Rihacan 110' puticiprns prova pergunas, roG.nsa ~Um ptpei,

lbico ~ lápis.

Sistmu Prevertivo

~ Patugue;a

Mltem1tica.

Tdal:ID

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Curso de Alfabetizadores do Método Dom Bosco Prova do curso.

1- Qual é o Objectivo principal do Método Dom Bosaco?

2- Quais são os passos a seguir numa aula de ensino de português?

3- A coordenação motora é um dos aspectos importantes no ensino do Método Dom Bosco.

A) Qual é o seu objectivo?

4- Conforme o tema do perfil do educador escreve três características de um bom educador.

5- Diga qual é o sistema de ensino que se utiliza no Método DomBosco?

6- Enumere as bases do sistema preventivo.

7- Quais são os passos a seguir no ensino da matemática numa aula.

8- O que é um conjunto?

9- Quantas unidades, dezenas e centenas se encontram no número542?

10-0rganizeeresolva: 524 + 23 + 145 = 23X56 = 45 235 75 =

70

Curso de Alfabetizadores do Método Dom Bosco Prova de Admissão para o curso.

1. Qual é o motivo que te leva a ser alfabetizador?

2. O que entendes por voluntário?

3. Escreve uma história que poderia ser contada aos teus alfabetizadores?

Matemática 1-? a) Quais são as quatro operações fudamentais de matemática

que conheces? b) Elabore alguns exercícios usando as quatro operações.

2- Identifique as seguintes figuras geométicas:

3-Qual é a posição das seguintes rectas?

A)

b)

C)

\

71

4-Resolva: A)333+110= B) 530-176= C)228X42= D)525:4=

5- Problema: Elabore um problema de multiplicação e resolva.

23a Aula- avaliação e Encerramento.

Obiectivo Tema Actividade Recursos Tempo Animação Cântico Folha de 10'

cantos

Avaliar o Avaliação Avaliar o curso, 40' curso e os monitores os Folha encerraras temas. perguntas actividades

Encerramento Palavras de encerramento. 40' Copo de água Teatro canto

Sumo, gasosa, bolacha, etc.

Total: 90'

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Avaliação

Í DICE

I. PlANO DO CURSO P,~RA FORMAÇÃO DE ALFABETIZ~OORES 2. COORDENAÇÃO MOTORA 3. SISTEMA PREVENTIVO 41NS~/RAOO NO AMOR DO BOM PASTOr~ (JESuS) 5. PERFIL DO EDUCADOR 6. CONTEÚDOS A SEREM DADOS NAS AUlAS OE PORTUGUÊS 7 CONTEÚDOS I~ SEREM TRABALHADOS Elvl. MATEMÁ T!CA

8. GESTÃO ESCOlAR 9. TESTE DE f.DMISSÃO 10. ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA ALFABETIZAÇÃO I I DICA) 0ARA uM ENSiNO EFI(N

PÁG.2 PÁG.7 PÁG. 12 PÁG.21 PÁG.28 PÁG.30 PÁG.43 PÁG. 53 PÁG. 57 PÁG.62 PÁG.65

APOIO:

COOPERACION ESPANO LA

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