Livro - Guia Prático De Posicionamento Em Mamografia

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  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    EDITORAc:==::::JsenacDO

    APONTAMENTOS

    sao PAUL0

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    GUIA PRATICO DEPOSICIONAMENTOEM MAMOGRAFIA

    APONTAMENTOS

    58

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    Dados Internacionais de Catalogacao na Publieaeao (CIP)(Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Lopes, Aimar AparecidaGuia pratico de posicionamento em mamografia I Airnar

    Aparecida Lopes. Henrique M. Lederman, Renate Dimenstein;Silas Carvalho (colaborador). - Sao Paulo: Editora SENACSao Paulo, 2000 - (Apontamentos saude; 58).

    Bibliografia.ISBN 85-7359-119-61. Marnografia I. Lederman. Henrique. II. Dimenstein,

    Renato. III. Carvalho, Silas. IV. Titulo. V. Serie.

    00-1010CDD-618.1907572NLM-WP 815

    Indices para catalogo sistematico:I.Mamografia : Posicionarnento : Ginecologia :

    Medicina 618.1907572

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    GUIA pRATICO DEPOSIC IONAMENTOEM MAMOGRAFIA

    A im ar A parec ida LopesH en riq ue M . L ed erm an

    R e n ato D i m e n ste inS ila s C ar va lh o (c ola bo ra do r)

    EDITORA~senaeDOSAO PAULO

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    ADMINISTRAr;AoREGIONALDOSENAC NOESTADODESAo PAULOPresidente do Conselho Regional: Abram SzajmanDiretor do Departamento Regional: Luiz Francisco de Assis SalgadoSuperintendente de Operaciies: Darcio Sayad MaiaArea de Referencia: Centro de Educacao em Saiide I SENAC-SPEDlTORASENAC SAo PAULOConselho Editorial: Luiz Francisco de Assis Salgado

    Clairton MartinsDecio Zanirato JuniorDarcio Sayad MaiaA. P. Quartim de Moraes

    Editor: A. P. Quartim de Moraes ([email protected])Coordenaciio de Prospeccdo Editorial: Isabel M. M. Alexandre ([email protected])Coordenaciio de Produciio Editorial: Antonio Roberto Bertelli ([email protected])

    Revisiio de Texto: Ivone P. B. GroenitzIzilda de O. Pereira

    Fot6grafos: Antonio Carlos Bertagnoli e Juliana MolinaIlustrador: Osmar LopesProjeto Grdfico: Editora SENAC Sao PauloEditoraciio Eletronica: Antonio Carlos De AngeloImpressiio e Acabamento: LIS Grlifica e Editora Ltda.

    Gerencia Comercial: Marcus Vinicius B. Alves ([email protected])Vendas: Jose Carlos de Souza Jr. ([email protected])Administracdo: Marcie Tibirica ([email protected])

    Apoio Cultural: (:I

    Todos os direitos desta edicao reservados 1 1.Editora SENAC Siio PauloRua Teixeira da Silva, 531 - CEP 04002-032Caixa Postal 3595 - CEP 01060-970 - Sao Paulo - SPTels. (11) 884-8122 I 884-6575 I 8 8 9- 92 94Fax (11) 887-2l36E-mail: [email protected] page: http://www.sp.senac.br Editora SENAC Sao Paulo, 2000

    mailto:[email protected]://www.sp.senac.br/http://www.sp.senac.br/mailto:[email protected]
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    Dedicat6rias

    Este livro e dedicado a duas pessoas muito amigas eespeciais:AKiyo-tchan, minhas saudades e meu carinho, pois, comseu sofrimento e morte pelo cancer de mama, me fezaprender a importancia de se detectar este malprecocemente e, principalmente, sendo nos tecnicas emradiologia, na medida em que buscamos exames de altaqualidade, temos papel crucial no combate a essa doenca.Ameu filho Igor, que cresceu embalado ao som do tec1adodo computador e que, muitas vezes, teve como brinquedoradiografias e atlas de anatomia. Sua presenca da sentido aminha vida e lanca forcas para a continuacao do meutrabalho.

    Aimar Ap. Lopes

    Aosque compartilham comigo osmomentos de alegria e ospercalcos da vida.

    Henrique M. Lederman

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    Co/aboradores

    Acreditamos que neste mundo ninguem consegue ser umacelula unica, individualizada e auto-suficiente. Entao, estetrabalho s6 pode se tomar realidade gracas as muitaspessoas que cruzaram 0 nosso caminho e, de diversasmaneiras, puderam contribuir para este produto final.Em especial, 0 nosso carinho: A Silas Carvalho, tecnico em radiologia da UnidadeRadio16gicaPaulista, pelo sabio apoio nos momentoscruciais.

    As tecnicas em radiologia Magda, Rejane, Sandra, Evelyn eClaudete que sao uma forca constante no nosso dia-a-dia.

    e As tecnicas em radiologia do Laborat6rio Fleury - SP, queacreditaram e colocaram em pratica os nossosensinamentos.

    As mulheres que, gentilmente, "emprestaram" suas mamaspara a elaboracao do acervo.

    e Aprofessora Evanisa Maria Arone, do Centro de Educacaoem Saude do SENAC-SP,pela iniciativa e total apoio.

    Aosfot6grafosAntonio Carlos Bertagmoli e Juliana Molinapelas fotos do livro.

    AOsmar Lopespelo brilhante trabalho na digitalizacao,tratamento das fotos e ilustracoes.

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    Agradecimentos especiais

    A .Joao Arcos e Flavio Palauso da Divisao de Imagens para aSaude - Kodak Brasileira Comercio e Industria Ltda.Ao Dr. Cicero Sinisgalli Jr., medico radiologista e diretordo Centro de Diagn6stico do Hospital Nossa Sra. deLourdes - SP (HNSL).Ao Setor de Imagem do Laborat6rio Fleury - SP.Ao Departamento de Diagn6stico por Imagem daUniversidade Federal de Sao Paulo (Unifesp - EPM).

    Os autores

    A rea com ....Rad ia~ i io 1 0" ;, ," 1'

    M a m o g r a f i a

    Sala de mamografia gentilmente cedida pelo HNSL para a realizacao do trabalho.

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    Para cada parte do seu corpo e emsua vida existe uma parte paralelanas muitas faces de Deus.

    Henrique M. Lederman

    Podem passar os seeulos,podem mudar as civilizacoes,mas a humanidade sempre evoluirano seio de uma mulher.

    Aimar Ap. Lopes

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    Aoresentectio

    Aimportancia deste livro esta baseada na experiencia praticados autores no dia-a-dia com a mamografia.o eonceito de qualidade, eada vez mais importante, efundamental para a obtencao de urn diagn6stieo eorreto.Os parametros fisieos e tecnicos, quando otimizados,permitem eonseguir uma melhor imagem.Tentamos levar ao leitor urn aspecto bem pratico de comoidentificar, eorrigir e prevenir problemas tecnicos,o livre foi eserito nao so para 0 tecnico em radiologia mastambern para 0 radiologista.Acrescente modernizacao dos equipamentos com tubos compontos foeais diminutos, estereotaxia, novos filmes e ecranscom velocidades e detalhes diferentes e processadorasdedicadas nos obrigam a uma educacao continuadapermanente para mantermos a melhor qualidade de examecom 0menor risco ao paciente.o envolvirnento das autoridades publicas, Agenda Naeionalde Vigilancia Sanitaria, Colegio Brasileiro de Radiologia, corna normatizacao de parametres para controle de qualidade eprotecao ao paciente e urn fato irnportante para umapadroriizacao brasileira, otirnizando urn resultado final 0maisexcelente possivel em todos as locais.Urn livro como este e a compilacao de nossas vozes.

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    14Aimar Aparecida Lopes e tecntca em radiologta. Trabalhouno setor de mamografta, radtologta e ressonancia magneticano Departamento de Diagn6stico por Imagem daUniversidade Federal de Sao Paulo (Unifesp - EPM)e comosupervisora tecnica no Laboratorio Fleury - SP. Atualmente,presta services no setor de mamografia do Hospital PerolaByington - Centro de Referencta da Mulher.Henrique M. Lederman e professor titular e chefe doDepartamento de Diagnostico por Imagem da UniversidadeFederal de Sao Paulo (Unifesp - EPM).Renato Dimenstein e fisico em Medicina atuando na area decontrole de qualidade em imagem e consultor da area deRadiologia e Radiodiagn6stico do SENAC-SP.Silas Carvalho e tecnico em radtologia atuando na UnidadeRadtologtca Paulista.

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    Sumeria

    1. A PACIENTE DE MAMOGRAFIA 172. ASPECTOSpRATIcos: COMPRESsAo E CELULAFOTOELETRICA 21

    3. INCIDENCIASDE ROTINA 254. INCIDENCIAS COMPLEMENTARES 375. EXAME DE MAMASCOM1MPLANTEDE SILICONE (PR6TESE) 496. MAMA MASCULINA 517. COMOVISUALIZAR0 EXAME 538. QUALIDADE DO EXAME DE MAMOGRAFIA 57REFERENCIASBIBLIOGRAFICAS 69INDICE GERAL 71

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    A paciente de mamografiaAo se realizar urn exame de mamografia, alem dos fatorestecnicos, devem-se levar em consideracao os sentimentos dapaciente. Uma mulher que se submete a este tipo de exame,diferentemente de qualquer outro tipo de exame, esta sujeitaa urn stress devido 11simbologia que a mama representa paraa sensualidade feminina. Por causa da tensao, a pacientepode apresentar a musculatura contraida, dificultando 0posicionamento, e contribuindo para que a compressao sejadolorosa, tornando 0 exame muito mais incomodo do querealmente e.As mulheres que recorrem ao exame de mamografia podemser divididas em dois grupos:a) com sintomas nas mamas (dor, nodule palpavel, etc.);b) assintomaticas, que fazem 0 exame para deteccao precocede cancer de mama.

    Independentemente do motivo pelo qual a paciente estarealizando 0 exame de mamografia, ela esta envolvida pelosseguintes sentimentos:

    vergonha de ter sua privacidade invadida, na medida emque ela e "obrigada" a expor uma parte de seu corpo taointima e tao importante para a sua sensualidade;ansiedade pelo resultado do exame, pois 0 diagnostico deurn cancer de mama pode significar, para ela, amutilacao desse orgao;medo da forma como a exame e realizado, pais muitasmulheres que ja tiveram experiencias desagradaveisanteriormente espalham boatos sobre 0 desconfortodesse exame.

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    A ansiedade da pacienteE inevitavel a associacao feitaentre a mamografia e 0 cancerde mama. Quando e solicitado a uma paciente para realizaruma mamografia, esta associacao e quase que automatic a e,neste caso, devemos lembrar que 0fato de se diagnosticar urncancer de mama leva a uma cirurgia que, dependendo doestagio da doenca, significa uma mutilacao para essa mulher.A ansiedade da mulher pode variar desde uma leve apreensaoa urn estado francamente patol6gico. Em alguns momentos, aansiedade da paciente pode se revelar em atitudes distintas,tais como:

    demonstracao de hipersensibilidade das mamas; natentativa de impedir a realizacao do exame e, assim,"fugir" do resultado;agressividade em relacao ao service ou ao profissionalque esta realizando 0 seu exame;paciente nao-colaborativa, mostrando-se resistente arealizacao dos procedimentos normais do exame,manifestando recusa para responder 0 questionaricprevio, aceitar a compressao ou os posicionamentos,aceitar as incidencias complernentares e/ou os prazosnormais, estipulados pelo service, para a entrega doresultado.

    Dependendo do tipo de procedimento que a paciente vairealizar, 0grau de ansiedade pode se apresentar emdiferentes niveis. Amamografia em paciente assintornaticacosturna causar urn menor grau de ansiedade, mas qualquerprocedimento adicional, como a repeticao de uma radiografiaou a realizacao de uma incidencia adicional, pode eleva-lo.Dessa forma, os exames que saem da rotina, tais como arealizacao de exame em pacientes com n6dulos palpaveis ouprocedimentos invasivos (bi6psia ou agulhamento pre-cirurgico), tambem costumam elevar 0 grau de ansiedade.

    o pape/ da tecnice em rediotoqieEm virtude da importancia da mamografia no diagn6sticoprecoce do cancer de mama, 0 papel da tecnica em radiologiaque realiza este tipo de exame se torna primordial. Cabe atecnica ter a sensibilidade de, em cada paciente, saber

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    19identificar 0 grau de ansiedade em que ela se encontra etrabalhar com 0 seu emocional para poder atingir uma maiorcolaboracao desta paciente. Algumas atitudes se tomamuteis. Atender cada paciente como unica, respeitando suaindividualidade, e uma delas. Para isso, algumas dicas saomuito importantes:

    recebe-la sempre com urn sorriso amavel;trata-la de forma cordial e atenciosa, chamando-a pelonome;demonstrar que a sua privacidade esta sendo respeitadamantendo a porta da sala trancada e evitando queaconteca qualquer tipo de interrupcao durante 0 exame;explicar 0motivo dos procedimentos durante 0 exame,p. ex., 0motive da compressao da mama;durante 0 exame, a tecnica deve demonstrarcompetencia, precisao e seguranca na conducao doexame;demonstrar a paciente que compreende os seus medos,tentando conquistar a sua confianca e, dessa forma, criarurn momento de cumplicidade, buscando a suacooperacao.

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    Aspectos preticos: compresseo ecetute totoetetrice

    Acompressao da mama pode interferir drasticamente naqualidade do exame. Acompressao tern a finalidade de fixar amama e rnante-la em uma posicao desejada diminuindo-seassim 0 risco de radiografias tremidas. Com a compressaoobtem-se uma reducao na espessura da mama. Nesses casosminimiza-se a dose de exposicao, reduz-se 0 borramentoindesejavel, permitindo que toda a mama passe a ter amesma espessura. Outra vantagem da compressao e apossibilidade de que as estruturas fiquem "esparramadas",facilitando a analise do exame e diminuindo 0 risco de falsasimagens criadas por superposicao de estruturas.A compressao nao pode, em hip6tese alguma, se tornar umaagressao a paciente pois, se traumatizada, ela podera nuncamais voltar a fazer uma mamografia. Existe urn limite muitotenue entre a compressao ideal e a tolerada pela paciente,cabendo a tecnica considerar 0 estado emocional em que amulher se encontra, descobrir esse limite individual parafazer uma boa compressao sem traumatiza-la.

    Placa de compressao

    oe Compressaomais efetiva Imagensdissociadas

    Figura 1 - Cornpressao eletiva, onde a mamase apresenta com uma espessura uni lorme.

    Figura 2 - Cornpressao seletiva leila com umcompressor de area pequena.

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    o uso da cetule totoeletriceAparelhos com dispositivos de controle automatico deexposicao (Automatic Exposure Control- AEC)possuem umacelula fotoeletrica, localizada abaixo do bucky. 0 AECdeve serposicionado sobre a area de interesse da mama permitindouma exposicao ideal. Oependendo do equipamento, podemosposicionar 0 detetor em diferentes posicoes, sempre variandoanterior ou posteriormente na mama e nunca lateralmente.Como a area de "leitura" e muito pequena, dependendo dolocal onde estiver posicionado 0 detetor 0 equipamento poderaselecionar parametres tecnicos diferentes (kVp,mAs e filtro).Em mamas com "ilhas" de parenquima, a celula fotoeletricadeve estar na area de parenquima para que a imagem naofique subexposta. Oeve-se ter 0 cuidado de escolher a posicaoadequada, evitando-se areas de pele para que nao ocorrasubexposicao. Na figura 4 a posicao 2 (a meia-lua central) e amais indicada. Secolocado na posicao 1(meia-lua mais proximado torax), 0 detetor iria"ler"area de gordura,resultando umaradiografia mais clara.Na posicao 3, apesarde tambern estarposicionada sobre amama, iria "ler"umaarea mal comprimida,que apresenta umaespessura menor do

    Figura 4 - As meias-Iuas representam aspossibilidades de se posicionar 0 AEC.

    Figura 3 - Equipamento, sem bucky, onde eposslvel visualizar 0 local onde estaposicionado 0 AEC.

    Figura 5 - Dutro exemplo de posicionamentodo AEC.

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    que a encontrada nas posicoes 2 e 1.Assim, quando forpreciso escolher entre posicionar 0AECsobre uma area degordura ou area de parenquima, deve-se optar peloparenquima, por ser uma estrutura mais densa. Na figura 5,por causa da compressao mais efetiva, a espessura da regiaoaferida pelas tres celulas sera a mesma.

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    tnciaencies de rotinaCrania-caudal (CC)

    Placa de compressao,.. ". Posiifao final do sulco

    / inframamaric/,

    Amama e projetada com 0 feixede raios X indo da cabeca emdirecao aos pes. Toma-se 0 cuidado de traciona-la para quenao seja excluida nenhuma regiao, Como a mama possuiuma certa mobilidade em relacao a caixa toracica, devemoslancar mao desse recurso para urn melhor posicionamentoem CC.Aradiografia com a mama na posicao relaxada naopossibilita urn born posicionamento. Deve-se suspender amama ate 0 seu ponto demobilidade maxima, levando 0chassis ate 0vertice da mama com a parede do abdomen(sulcoinframamario) e, dai, traciona-la. Afigura 6 ilustra amobilidade maxima da mama, e a linha pontilhadarepresenta a mama em sua posicao relaxada.

    Ap6s suspender a mama deve-setraciona-la e, sem solta-la, efetuara compressao. Na figura 10 ve-se amama radiografada na incidenciacranio-caudal, que devemostrartoda a area de parenquima, atras aarea de gordura e maisposteriormente 0 musculo peitoral.Nem sempre e possivel visualizar 0musculo peitoral em CC,mas senao aparecer a area de gorduraatras da area de parenquima, issoindica que a mama nao foibernposicionada.

    I

    \'-- , I Posicao original dosulco lntrarnamario

    Figura 6 - Esquema da mobilidade maxima damama - a linha pont ilhada representa a mamaem sua posicao relaxada e, ap6s a suasuspensao, e possfvel t racionar com maiseficiencia a mama.

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    Figura 7 - Mama relaxada.

    Figura 9 - Tracionamento e cornpressao damama.

    Truques & Dicas

    Figura 8 - Mama em suspsnsao maxima.

    Figura 10 - Mama em lncidencta cranio-caudalbem posicion ada.

    Figura 11 - Sol ici tar para a paciente apoiar amao a frente da bandeja, mantendo 0 brace e 0ombro relaxados, pois, dessa forma,automaticamente vira uma porcao maior damama para 0 campo de estudo. A tecnicatraciona a mama com uma das rnaos e usa aoutra mao para impedir que a paciente leve 0corpo para tras.

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    Figuras 12 e 13 - Se, durante a cornpressao, surgir uma prega na reqiao axilar , a tecnica deve,usando a outra mao, com a ponta dos dedos, puxar a pele para desfazer a dobra, sem soltar amama.

    Figura 14 - Tanto a suspensao como a tracaoda mama devem ser feitas com a maoespalmada. Nunca usando a ponta dos dedos,pois alern da tracao nao ser feita de formaadequada poderao surgir pregas indesejaveis.

    Figura 15 - 0 mamilo deve estar alinhadoparalelo ao bucky.

    Figuras 16 e 17 - Deve-se evitar que 0mamilo f ique voltado para cima ou para baixo. Como 0mamilo e uma estrutura de maior densidade, quando mal posicionado podera criar uma imagem defalso n6dulo e prejudicar a interpretacao do exame.

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    Figura 20 - A paciente se encontra com os pestortos.

    Figura 19 - Observar se objetos estranhosestao posicion ados sobre 0 campo de estudo.Cabelo, queixo, brincos, etc., causaraoartefatos na imagem.

    Figura 18 - A paciente deve estar posicionadade frente para 0 equipamento, de modo quetodo 0 seu corpo fique alinhado, evitando-seerros posturais.

    Figura 21 - Na tentativa de ajudar a tecnlca, apaciente "empina" 0 peito e desalinha 0 quadril,impossibilitando 0 born tracionamento damama.

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    Figura 22 - A paciente, achando que 0aparelho esta mais al to do que dever ia, elevaos calcanhares e isso faz com que ela perea aestabilidade e aumente 0 risco de radiografiatremida.

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    Figura 23 - Algumas mulheres tem por habito,quando paradas em pe, fletir um joelho eentortar 0 quadril. Isso faz com queela fiquecom a estabil idade prejudicada e dificulte 0posicionamento da mama.

    Figura 25 - A paciente levantou 0 cotovelo.Com isso, a sua musculatura f ica contrafda,fazendo com que 0 tracionamento da mamaseja mais diffcil e a cornpressao maisinc6moda.

    Figura 24 - A paciente esta com os pes muitoafastados do aparelho. Oessa forma, 0posicionamento fica prejudicado.

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    tnciaencie medio-teteret-obttque (MLO)Amama e projetada com 0 feixe de raios X indo da regiaomedial para a lateral obliqua. A angulacao do tubo de raios Xpode variar de 45 a 60 graus de acordo com 0 eixo da mamada paciente na sua caixa toracica, ou seja, de acordo com 0biotipo de cada paciente. A tecnica em radiologia encontraradificuldades para executar 0 posicionamento no caso deangulacoes incorretas, pois surgirao problemas como dobrasde pele ou exclusao de areas importantes ao exame. Ap6s aescolha da angulacao do equipamento, deve-se escolher 0ponto onde devera ser colocado 0 canto do bucky. Para isso,mentalmente, deve-se dividir a axila da paciente em trespartes, colocando-se 0 canto do bucky no seu terce posterior.Essa escolha e importante para que se possa inc1uir boa parteda regiao axilar e do musculo peitoral na radiografia. Emseguida a tecnica, ainda posicionada por tras, deve elevar 0brace da paciente e deposita-lo sobre a lateral do bucky,tomando 0 cuidado de posicionar 0 terce posterior da axila nocanto do bucky, orientando-a para apoiar a mao na lateral doaparelho e manter a musculatura do brace e ombro relaxada.Deve-se atentar para que ombro e cotovelo da paciente naoestejam erguidos, pois isso implicaria na contracao damusculatura e urn aumento na dificuldade de se executaresse posicionamento. Ap6s esse procedimento, a tecnica sedirigi para a frente da paciente e comeca a tracionar a mama,desde a sua porcao mais lateral.

    Figuras 26 e 27 - Escolha da anqulacao do aparelho. 0 bucky deve ser angulado seguindo 0 eixoda caixa toracica. Em cada exemplo 0 bucky esta posicionado com anqutacoes diferentes, devidoao diferente bi6tipo de cada paciente.

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    31Durante 0 posicionamento da incidencia MLO,a tecnica devecontinuar mantendo a atencao no corpo da paciente para queesta nao recue ou contraia a sua musculatura. Em seguida,ainda mantendo a atencao sobre a musculatura da paciente,a tecnica deve, comuma das maos, tracionar para a frente esuspender a mama. Coma outra mao sobre 0 ombro dapaciente, abracando-a, atentar para que a mesma mantenhao ombro relaxado sobre 0 bucky, efetuando, ai, a compressao.Enquanto a mama nao estiver totalmente comprimida atecnica nao devesolta-la, pois ela pendera e deixara de ficarbern posicionada.

    Figura 28 - Como a mama sera comprimida naincidencia MLO.

    Figura 29 - Escolha do ponto onde seracolocado 0 canto do bucky.

    Figuras 30 e 31 - Colocando 0 bravo da paciente sobre a lateral do bucky.

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    IFigura 32 - A seta indica a mao espalmada da tecnica tracionando a mama, mostrando umapreocupacao em trazer para dentro do filme, inclusive, a porcao mais lateral da mama.

    Dr, , ,. III " , ,. ,I.' I.' D

    r, r,I " , \. \ . . .,. ,,. II.' I.'

    Figuras 33 e 34 - Sequencia de movimentos da tscnica que, durante a cornpressao, mantern amama tracionada e va i deslocando a sua mao para a frente ate que a cornpressao esteja completa.Observe que 0 sulco inframarnario (seta) deve estar inclufdo na imagem, mas sem pregas de pele.

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    Figura 35 - Imagem em incidencia rnedio-lateral-obl fqua bem posicionada. Note a boa porcao dornusculo peitoral e 0 venice entre a mama e 0 abdomen (sulco infrarnamario). Alguns sinais podemindicar que a mama foi bem posicionada: aparecer 0 sulco intramarnario e, se for tracada uma l inhaimaqinar ia do vertice do peitoral ate 0mamilo, esta l inha deve estar paralela (ou quase) a bordainferior do filme.

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    Truques & Dicas

    D r, ,.,. II,. , , I ,'" I.'

    Figura 37 - A paciente esta com seus pes forada linha do aparelho. Isso faz com que fiquemais di ffci l posicionar a mama. mamilopodera ficar virado e dobras de pele poderaosurgir.

    Figura 36 - Tarnbern na incidencia MLO deve-seevitar que 0mamilo fique voltado para frente ou paratras, Como 0mamilo e uma estrutura de maiordensidade, quando mal posicionado, pcdera criaruma imagem de falso n6dulo e prejudicar ainterpretacao do exame. Em MLO, normalmente,quando 0 mamilo se apresenta mal posicionado,podem aparecer outros problemas, como uma dobrade pele no sulco intramarnario.

    Figura 38 - Algumas mulheres tern por habito,quando paradas em pe, fletir um joelho eentortar 0 quadril. Isto faz com que ela fiquecom a estabil idade prejudicada e dif iculte 0posicionamento da mama.

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    Figura 41 - Pelo fato da paciente possuir umabdomen proeminente, isso faz com que sejamais dif fcil posicionar a reqiao do sulco infra-rnarnarlo. Nesse caso, devemos pedir para apaciente encolher a barr iga e, dessa forma,facilitar a cornpressao.

    Figura 40 - A paciente levantou 0 cotovelo.Com isso, a sua musculatura f ica cont rafda,fazendo com que 0 posicionamento da mamaseja mais diffcil e a cornpressao maisincomoda.

    Figura 39 - A paciente esta com os pes muitoafastados do aparelho. Dessa forma, 0posicionamento fica prejudicado.

    Figura 42 - Observar se objetos estranhosestao posicion ados sobre 0 campo de estudo.Cabelo, queixo, dedos da paciente, brincos, etc.causarao artefatos na imagem.

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    tncidencies complementaresCompreeseo seletiva

    Acompressao seletiva e usada com ou sem ampliacao. E feitausando-se urn compressor pequeno, que pode ser quadradoou redondo. Esse compressor tern por finalidade dissociarestruturas que possam estar causando duvidas, como, porexemplo, uma densidade assimetrica. Cabe lembrar que acompressao seletiva pode ser realizada em qualquer projecao:CC, MLO,etc. Pelo fato de se usar urn compressor pequeno, alocalizacao da area de interesse e importante. metodo maisfacil e primeiro localizar a area na imagem. Em seguida,usando os pr6prios dedos, medir quanto esta area dista domamilo. Repetir a mesma medicao na mama e assinalar aarea com uma caneta esferografica, Finalmente comprimir,com compressor pequeno, a area assinalada .

    Figura 43 - Foto do equipamento comcompressor pequeno, usado para fazercomprsssao seletiva.

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    Figuras 44 e 45 - Metodo de locallzacao de imagem.

    Magnifica980 com compresseo seletivaQuando em alguma dasincidencias da rotinabasica aparecerimagem suspeita(microcalcificacao,densidade assimetrica,ou imagem nodular),e necessario fazer umaradiografia commagnificacao(ampliacao) ecompressao seletiva.

    I .Figura 46 - Maqnificacao com cornpressaoseletiva. Observe 0 acess6rio de maqniflcacao,que faz com que aumente a distancia objeto-f ilme. Quanto maior for a distancia objeto-f ilme,maior sera 0 fator de arnpliacao.

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    Radiografias com marcadores meteticos-,s marcadoresmetalicos sao usadospara marcar areas quepossam apresentaralguma duvida para 0resultado final doexame. Na lista desituacoes em queusamos marcadoresmetalicos podemoscitar: mamas comcicatriz dequadrantectomia, paradescartar uma recidivatumoral; mamas comcicatriz de cirurgia deretirada de n6dulo, para descartar imagens causadas pelospontos cirurgicos; mamas com alteracao de pele (p. ex.: nevuscutaneo, verrugas, etc.), pois algumas alteracoes de pele, porterem uma densidade maior do que a pele, podem seapresentar como falsos n6dulos.

    lncidencie tangencial

    Figura 47 - Alguns exemplos de marcadoresmetalicos auto-adesivos, e, no centro, temos 0f io rnetalico, usado para marcar cicatriz.Quando 0marcador nao for auto-adesivo, emhipotese alguma usar esparadrapo para a suafixacao pois este aparecera na radiografia.

    Arealizacao de exame de mama operada requer uma atencaoespecial para uma satisfat6ria caracterizacao das imagens, afim de se distinguir os achados relacionados a cirurgia(p. ex.: pontos cirurgicos calcificados) ou a recidiva de tumorem mamas com quadrantectomia. A incidencia tangencialcom marcador metalico se faz necessaria quando a pacienteapresentar cicatriz de cirurgia previa. Algumas imagens decalcificacoes podem ser oriundas de pontos cirurgicoscalcificados ou de sinais de pele.Muitas alteracoes de pele, como nevus cutaneo ou verruga,por terem uma densidade maior do que a pele, podemaparecer na mamografia como n6dulos e/oumicrocalcificacoes, levando a urn falso diagn6stico.Para descartar este tipo de duvida, ao se deparar comuma mama com alteracao de pele, e importante realizara rotina normal (CCe MLO).

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    Em seguida, caso apareca imagem suspeita, realizar CC ouMLO(a incidencia que melhor evidencia a imagem suspeita)com marcador metalico sobre a lesao de pele (nevus cutaneo,mancha de pele, etc.).

    Figura 48 - Posicionamento de uma incidenciatangencial com marcador metal ico, onde 0conjunto tubo-chassis e angulado, de modo ase encontrar 0 ponto onde 0 feixe de raios Xpassa tangenciando a cicatr iz, local onde estacolocado 0 marcador metalico.

    Figura 50 - lncidencia cranio-caudal commarcador rnetalico.

    Figura 49 - Radiografia com fio metallco, pois apaciente havia feito uma quadrantectomia.

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    tnciaencie crenio-ceudet exageradaTodo0 parenquima precisa ser visualizado na incidenciacranio-caudal. Quando isso nao acontecer, ou quando houversuspeita de n6dulo em regiao lateral da mama, deve-seproceder a radiografia cranio-caudal exagerada. 0 tubo deraios Xdeve ser angulado cerca de 5 graus, elevando-se 0chassis demodo que a porcao lateral da mama fiqueelevadae 0 corpo da paciente e girado a fim de que a porcao lateral damama seja radiografada.

    Areas nao visibilizadasFigura 51 - As areas cinzas mostram as regi6es que deixam de ser visibi lizadas nasincidencias em cranio-caudal ou em cranio-caudat exagerada.

    Figura 52 - Paciente posicionada em incidenciacranio-caudal exagerada, onde 0 tubo deve serangulado cerca de 5 graus, erguendo 0 ladereferente a mama que sera radiografada.Posicionar a paciente como em uma radiografiacranio-caudal, girando 0 corpo da paciente, demodo que a reqiao lateral da mama possa sertracionada e radiografada.

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    tncidencie de "cleavage" aucrania-caudal exagerada medialEsta incidencia tern por finalidade radiografar a parte medialda mama. Este posicionamento e feito tracionando-se as duasmamas em conjunto. Dessa forma pode-se radiografar aregiao medial que, na incidencia cranio-caudal, nao evisibilizada.

    Figura 53 - Para faci li tar a exscucao doposic ionamento, a tecnica pode se colocar atrasda paciente e, com as duas rnaos, tracionar asduas mamas.

    Figura 55 - Celula totoeletrlca posicionada noespaco entre as duas mamas (note a "rneia-lua"). Neste caso, nao sera possivel usar atecnica autornat lca do equipamento e, sim, atecnica manual, pois 0 equipamento selecionaraparametres tecnlcos para 0 ar.

    Figura 54 - Vemos a mama esquerdaposicionada. Note que, para que seja possivelusar a tecnlca automatica do equipamento, aregiao medial da mama que se sstaradiografando deve estar sobre a celula toto-eletrica 1.

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    tncidencie "rotetie"43

    Esta incidencia tern por finalidade desfazer imagens suspeitasque possam ter sido "criadas" pela somat6ria de duas ou maisestruturas, assim, a incidencia "rolada" podera ser util paradissociar as imagens. Amama e posicionada em projecaocranio-caudal e "rolada" para a direita ou para a esquerda e,ap6s isso, e efetuada a compressao.

    Posicionamentocom a mama rolada

    Figura 56 - Observe que, neste caso, asestruturas que se encontram na reqiao super iorda mama se projetarao na regiao medial dofilme e as estruturas que se encontram nareqiao inferior da mama se projetarao na regiaolateral do filme.

    Figura 58 - 8em se mexer nos marcadores, foifeito a rolamento da mama, de modo que aregiao superior foi deslocada medialmente e areqiao inferior, lateralmente.

    Figura 57 - Para efeito dtdattco, foramcolocados dais marcadores, um acima domamilo e outre abaixo.

    Figura 59 - Ap6s a "rolamento" da mama efeita a compressao e, em seguida, a radiografiasem as marcadores rnetalicos.

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    tncidencies em perfil com 0 tubo em90 grausSe nas incidencias basicas (CCe MLO)forem vistas calcifi-cacoes puntiformes e esparsas, bilateralmente, sugere-serealizar a incidencia em perfil, com 0 tubo angulado em 90graus e com ampliacao, na tentativa de se caracterizar aformacao de imagens tipicas de "meia-lua", chamadas de teacup (xicara de cha ou leite de calcic].It possivel executar incidencias em perfil absoluto (90 graus),em projecoes medic-lateral e latero-medial.

    Figura 60 - Media-lateral - a feixe de raios Xvai da reqiao medial para a lateral e a buckyf ica posic ionado na reqiao lateral da paciente.

    Figura 61 - Latera-medial - a feixe de raios Xvai da reqiao lateral para a medial e a buckyf ica pasicianada na regiaa medial da paciente.

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    tnctdencies em perfil e emptiectioQuando se desejar urnmaior detalhamento daimagem, pode-se fazer aincidencia em perfil comampliacao.

    Incidencie axilar

    Figura 62 - Paciente posicionada em perfilabsoluto, com rnaqnlficacao.

    Esta incidencia podeser util quando hasuspeita de n6dulo emregiao axilar e que naopode ser visibilizada naincidencia medic-lateral-obliqua. 0 tubode raios X e anguladoem 45 graus. A regiaoda axila e a superior dobrace sao colocadassobre 0 bucky, de modoque a parte posterior do

    Figura 63 - Paciente posic ion ada em incidenclabrace da paciente fique axilar.quase debrucada.Neste caso nao se deve preocupar com a mama mas somentecom a regiao axilar.

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    lncidencie de "Cleopatra"Esta incidencia tern por finalidade esc1arecer imagensduvidosas que possam ter se apresentado na incidenciamedio-lateral-obliqua, como por exemplo tentar desfazerdensidade assimetrica no quadrante supero-lateral quandoha suspeita de superposicao de estruturas.

    IFiguras 64 e 65 - A incidencia de "Cleopatra".

    Apaciente e posicionada de modo que 0 seu corpo fiqueinclinado, assemelhando-se a posicao de Cleopatra deitadasobre 0 diva (dai 0 nome da incidencia). Caso seja necessario,o bucky pode ser angulado de 5 a 15 graus para facilitar 0posicionamento de pacientes com menor mobilidade de corpo.Amama e comprimida de forma a enfatizar a regiao lateral.

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    Figura 66 - MLO, onde se observa uma areadensa no quadrante supero-lateral.

    Figura 67 - Imagem da incidencia de"Cleopatra". A imagem se dissociou,permanecendo uma area densa e surgindo umnodule, que se encontrava encoberto naincidencia anterior.

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  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    Exame de mamas com implantede silicone (protese)

    Para se radiografar mamas com implante de silicone nao sepode usar a celula fotoeletrica pois, devido a alta densidadedo silicone, 0sistema automatico do aparelho elegera umatecnica muito alta e a radiografia ficara muito escura, com 0padrao fora do esperado. Amama com implante deve seravaliada de duas formas: tracionando todo 0 conjunto (mama+ protese) e em manobra de Eklund (ou manobra demobilizacao], quando nao ha restricao para tal.As restricoes para se fazer a manobra de Eklund sao:

    proteses endurecidas;proteses aderidas ao parenquima mamario;proteses com paredes abauladas ou onduladas;areas irregulares na parede da protese.

    ATEN

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    Placa de compressao

    7cm ...Implante

    Suporte de filmeFigura 68 - Posicionamento da mama com apr6tese, tracionando todo 0 conjunto (mama +pr6tese). Esta radiografia tem por final idadeestudar a mama e, principalmente, a parede dapr6tese.

    Figura 70 - Manobra de Eklund (2Qpasse) -Somente a mama deve ser comprimida e apr6tese retirada para fora do campo deradiografia.

    Suporte de filmeFigura 69 - Manobra de Eklund (1Qpasse) -Com uma das rnaos deve-se tracionar somentea mama e, com a outra, massagear a pr6tesepara que esta saia do campo da radiografia.

    3,5cmI

    Implante

    Suporte de filmeFigura 71 - Manobra de Eklund (32 passe) -A cornpressao e conciufda e 0 resultado finalsera uma radiografia onde somente a mama evisualizada.

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    Mama mesculineApesar da mamografia masculina nao ser tao comum como afeminina, algumas vezes podemos nos deparar com este tipode solicitacao. 0 homem pode vir a fazer uma mamografiapara pesquisa de ginecomastia (aumento da mamamasculina) ou cancer de mama. Basicamente, 0posicionamento e semelhante ao que e feito na mamafeminina pequena. Em alguns casos, tanto na mamamasculina como na feminina, quando a mama for muitopequena e se 0 equipamento permitir, podemos fazer aradiografia em projecao caudo-cranial, onde 0 aparelho erodado em 180 graus e 0 feixe de raios Xvai no sentido dospes para a cabeca dotal paciente (figura 73).

    Figura 72 - Mama masculina posicionada emincidencia cranio-caudal,

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    Figura 73 - lncidencia caudo-cranial. Figura 74 - Mama masculina posicionada emincidencla medio-lateral-obliqua.

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    Como visualizar 0 exameo exame de mamografia e sempre visto comparativamente(mamas direita e esquerda), preferencialmente com 0 ladofosco voltado para 0 observador, com a finalidade de evitarque 0 brilho do filme ofusque a sua visao e dificulte a analisedas imagens.Com uma folha depapel ou qualqueroutro materialsemelhante, 0observador olha cadaregiao da mama, deforma comparativa,buscando imagensassimetricas,

    Figura 75 - Negatosc6pio de mamografia. Asua direita ve-se um foco de luz forte, usadopara 0 estudo da pele e uma lupa, acess6r iotarnoern muito importante.

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    Figuras 76 a 80 - Estudo feito de formacomparativa, deslizando a folha de papel sobreas imagens, em cranlo-caudal e, em seguida,em rnedio-lateral-obllqua.

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    Figura 81 - Anal ise, usando-se uma lupa,com a finalidade de procurar pequenasalteracoes.

    Figura 82 - Avaliacao da pele atraves do foco deluz forte.

  • 5/11/2018 Livro - Guia Pr tico De Posicionamento Em Mamografia

    Qua/idade do exame demamografiaPara se atingir a qualidade do exame de mamografia

    obrigatoriamente e necessario pessoal tecnico e medicosespecializados, equipamentos de mamografia calibrados,processadoras dedicadas, ecrans e filmes do mesmofabricante, testes peri6dicos de controle de qualidade e umavigilancia constante das condicoes do service. Alguns habitosimplantados na rotina diaria do service poderao prover umamelhoria na qualidade do exame. Neste capitulo destacamoscuidados com processadoras, ecrans e filmes.

    Cuidados com a cemere escuraA camara escura e 0 local onde os filmes e ecrans seraomanipulados durante 0 processo de revelacao erecarregamento dos chassis. Particulas de poeira podemaderir nos ecrans causando artefatos na imagem. Problemascom a lanterna de seguranca poderao, tambern, implicar emartefatos nos filmes. Para se evitar esses tipos de problemas,alguns cuidados devem ser tornados:

    Limpeza da camara escura - Diariamente executa-se umalimpeza leve retirando-se 0 p6 de todos os utensilios elimpeza da bandeja da processadora com pano macio,podendo estar ou nao ligeiramente embebido em alcool.Semanalmente uma limpeza pesada deve ser realizadatomando-se 0cuidado de retirar 0p6 de todos os lugaresonde ele possa se acumular (p. ex.: prateleiras, parte altados m6veis, grelhas de ar-condicionado, pa de ventilador,spots de luz, interruptores de luz, etc.).

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    58Luz de seguranca - Pelo fato do filme de mamografia sermuito sensivel, a lantema de seguranca merece umaatencao especial para se evitar 0 aumento de veu fog dofilme, fato que e dificilmente perceptivel, mas que dirninui 0grau de contraste da imagem. A luz de seguranca deve servermelha e de intensidade que atenda as especificacoes dofabricante do filme. Deve ser posicionada a pelo menos1,5 m do balcao de trabalho e preferencialmente naoincidindo diretamente sobre os filmes. Lantemas deseguranca antigas ou danificadas, que apresentamrachaduras em sua superficie, causam urn aumento do fog.A entrada de luz branca na camara escura pela porta (maisfrequentemente pela soleira da porta), pela juncao daprocessadora na parede, etc. tambern reduzem 0 contrastedo filme mamografico.Teste defog - 0 teste de fog da camara escura eprocedimento simples que deve ser executado a cada seismeses. Retire urn filme virgem da caixa e coloque-o sobre 0balcao de trabalho com a emulsao virada para cima.Usando urn pedaco de cartolina ou a propria caixa de filme,encubra boa parte do filme, deixando cerca de 10% domesmo exposto e marque 15 segundos. Apos 0 terminodeste tempo, mova a caixa de filme, de modo a expor maisuma parte do filme e, novamente, espere 15 segundos.Proceda de forma igual, varias vezes, ate que todo 0 filmefique exposto. Apos esse procedimento, revele 0 filme. Aimagem resultante deve ser urn filme com aparencia defilme virgem, onde nao se percebam diferencas detonalidades entre a parte que ficou mais exposta emrelacao a parte que ficou menos exposta. Esse teste podeser executado com a lantema de seguranca acesa, para

    Figura 83 (A, B) - Teste de fog da carnara escura.

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    59verificar a eficacia da mesma ou com ela apagada, paraverificar se ha vazamento de luz na camara escura. Outraforma de se verificar se ha vazamento de luz na camaraescura: fique dentro da camara escura, com a portafechada e todas as luzes apagadas (inclusive a lanterna deseguranca) por 15 a 30 minutos, ate que seus olhos sehabituem com a escuridao, neste momento, sera possiveldetectar pequenos pontos que apresentam vazamento deluz.Camara escura - E importante nao usar este local comodep6sito de "lixo", area de refeicoes ou para fumar. Cinzasde cigarro, migalhas de pao e dedos engorduradosprejudicam a qualidade da revelacao dos filmes, causandoartefatos nas imagens. Alem disso, os funcionarios devemmanter seus cabelos presos (se compridos), unhas curtas esem esmalte vermelho e, em hip6tese alguma, levar 0telefone celular para este local pois a luz verde do aparelhoprovoca velamento dos filmes (parcial ou total dependendoda intensidade). Se a processadora for dedicada para filmesde mamografia e seus rolos forem feitos de material maisdelicado, que nao agridam a gelatina do filme, este deve sercolocado na bandeja com a emulsao virada para cima.Dessa forma estaremos evitando que qualquer particula desujeira que se encontre na bandeja danifique 0 filme.

    Cuidados com a processadoraComo 0 filme de mamografia e muito sensivel, algunscuidados especiais em relacao ao processamento dos filmesdevem ser tornados para se obter urn born resultado final.Em primeiro lugar e ideal trabalhar com uma processadoradedicada a mamografia. Este tipo de processadora quimicadeve possuir urn born sistema de mistura e filtracao dosquimicos, rolos macios que nao danifiquem a emulsao dofilme, temperatura mais baixa do que as processadorascomuns e sem oscilacoes (33 a 35 "C] e tempo de revelacaomais longo (2 a 3 minutos).A processadora dedicada a mamografia exige umamanutencao mais primorosa para se evitar artefatos quepodem aparecer como pontos brancos, escuros ou riscos naimagem.

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    Figura 84 - Processadora Kodak M35 dedicadaa mamografia, com tempo de processamentode 2h30min e temperatura do revelador de33,3 -c.

    Figura 85 - Tanque reservat6rio e deprsparacao de revelador e fixador (automixer).Este sistema possui mecanisme parapreparacao dos qufmicos para que a diluicaoseja sempre a ideal e possui tarnbernmecanisme de aqitacao dos qufmicos, evitandoque cristais se depositem no fundo dos tanques.A esquerda, filtro de aqua, para evitar quesujeiras trazidas dos encanamentos possamentrar na processadora e causar artefatos nosfilmes.

    It importante atentar para a limpeza dos rolos e tanques daprocessadora, pois sujeiras depositadas nos rolos e fundo dostanques poderao aderir ao filme no momento da revelacao,causando artefatos semelhantes aos de graos de sujeiras nosecrans, confundindo assim 0 diagn6stico do artefato.Uma limpeza minuciosa da processadora deve ser feita umavez por semana ou a cada quinze dias, dependendo dovolume de exames. A limpeza deve compreender a lavagemde todos os rolos com esponja macia para evitar que eles sedanifiquem e passem a marcar os filmes.Ap6s 0 termino do plantae, quando a processadora fordesligada, a sua tampa deve ficar semi-aberta para facilitar

    a saida dos gases quimicos(figura 86).

    Figura 86 - Processadora com a tampa semi-aberta.

    Se a tampa ficar fechada, com 0resfriamento da processadora, osgases se condensarao, podendocair sobre as engrenagens dosracks, causando uma corrosaoprecoce, ou causar contaminacaodo revelador.

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    Controle de qualidade da processadoraA verificacao da performance da processadora deve serrealizada diariamente com auxilio de urn conjuntosensitometro e densitometro. A cada dia uma pelicularadiografica devera ser sensibilizada com 0 sensitometro.Apos a revelacao a densidade optica das tiras sensitometricasdevera ser analisada com urn densitometro calibrado.

    Figura 87 - Sensitornetro, densitornetro etermometro digital.

    Figura 89 - Sensibilizacao do filme com 0sensitornetro, de forma que 0 lade com aernulsao fique virado para a parte de baixo doequipamento, de onde e emitida a luz que irasensibilizar 0 filme. Para se ter a certeza de quea ernulsao esta realmente para baixo, 0 dedopolegar da mao direita do operador devera estarsobre 0 picote do filme.

    Figura 88 - Sensitornetro mostrando 0 localonde e feita a sslecao da cor da base do filmeque sera sensibilizado (base verde ou baseazul).

    Figura 90 - Testes de temperatura do revelador,onde 0 limite de tolerancia e de 0,5 DC.

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    A diferenca de densidade (DD) e determinada pelos passos datira sensitornetrica mais pr6xirnos de 2.20 e 0.45. A variacaoda DD de urn dia para outro nao deve ultrapassar 0valor 0.20. Variacoes das caracteristicas sensitometricas saoindicadoras de inadequada performance do processamento.Urn dos fatores que podem contribuir para a perda dequalidade esta relacionado com variacoes na temperatura dorevelador. Para urn cielo standard de processamento comfilme Kodak Min-R 2000, os valores recomendados para asprocessadoras sao: Kodak M35 (33,3 -ci, M8 (35,6 0c), 270RA (34,4 "C], Precoriiza-se que a temperatura do reveladornao deve ser superior a 0,5 C, da recomendada pelofabricante.

    Teste de qua/idade de im agem com phantomA imagem de urn phantom de simulacao do tecido mamariopermite avaliar a capacidade na deteccao de pequenasestruturas, as quais sao importantes no diagn6stico precocedo cancer de mama. Urn phantom de acrilico e projetado parareproduzir uma mama de 4,3 a 4,5 em de espessura. Dentrodo phantom existem seis pequenas fibras de nylon de 0,4 mma 1,56 mm de espessura, cinco conjuntos de pontos de Al203de 0,16 mm a 0,54 mm de diametro e cinco esferas de0,25 mm a 2,00 mm de espessura simulando,respectivamente, calcificacoes fibrosas, microcalcificacoes emassas tumorais. A imagem do phantom ap6s a revelacaodeve apresentar urn score minimo, ou seja, na analise daimagem no negatosc6pio deve-se identificar 4 fibras, 2conjuntos demicrocalcificacoes e 3massas. A densidade6ptica do phantom podevariar entre 1.1 e 1.35.No caso deste scoreminima nao ser atingido,outros testes de controlede qualidade devem serconduzidos na avaliacaode performance dosistema mamografico oudo processamento. Figura 91 - Phantom ACR de mama.

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    Cuidados com 0memoqretoLimpeza do equipamento - E recomendado que as partesdo equipamento que entram em contato com a pacientesejam limpos entre urn exame e outro. A maioria dosequipamentos de mamografia tern seus compressores feitosde uma liga de carbono. 0 uso con stante de alcool a 90%ou a 70% pode ressecar 0material e causar rachaduras equebra ao longo do tempo. Para garantir a vida util doequipamento de mamografia e importante que a limpezaseja feita por material nao abrasivo, recomendado pelofabricante ou por Clorexidina, solucao aquosa a 0,2%. Naausencia deste material, nunca usar alcool puro e sim usa-10 na forma diluida: 20% de alcool para 80% de agua. 0 gelanti-septico usado para limpeza das maos da tecnica demamografia, por ser uma solucao alcoolica, deve ser usadosomente para limpar as maos e em hipotese alguma pod eraser usado para limpar mamas e axilas da paciente oulimpeza do equipamento - para este fun, e aconselhadousar Clorexidina, solucao aquosa a 0,2%.Troca do bucky - A troca do bucky deve ser feita de formacuidadosa para evitar rachaduras na bandeja que poderaocausar incomodo para a paciente e dificultar 0posicionamento durante 0 exame.Colocacao do chassis no equipamento - A colocacao dochassis tambem deve ser feita de forma cuidadosa paraevitar rachaduras nos cantos da bandeja.

    Figura 92 - Forma correta de se trocar 0 bucky,manipulando-o pela parte posterior, que econstituida de material mais resistente.

    Figura 93 - Forma correta de se colocar 0chassis, posicionando-o primeiro pela parteposterior para depois inseri-Io pela parteanterior do bucky.

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    Formas incorretas

    Figura 94 - Forma incorreta de se trocar 0bucky. Como a parte anter ior do buckye feitade plast ico, se for apl icada muita torca nestelocal podera haver quebra do material.

    Figura 96 - Forma incorreta de se colocar 0chassis, posic ionando a parte de abertura dochassis na porcao anter ior do bucky. Como e naparte de abertu ra do chassis onde se encontraa janeIa de identif icacao, este procedimento fazcom que a imagem da mama caia sobre 0espaco da janela de identif icacao.

    Figura 95 - Forma incorreta de se colocar 0chassis, posicionando-o primeiro pela parteanterior para depois inseri-Io pela parteposterior do bucky. Como a parte anter ior dobucky e leita de material plastico, esteprocedimento torca esta parte sensivel doequipamento, podendo ocasionar rachaduras equebras.

    Figura 97 - Forma incorreta de se colocar 0chassis, posicionando a parte posterior dochassis para cima. Isso faz com que sejaradiografada a estrutura de sustentacao doecran, gerando uma imagem com variesquadrados.

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    Cuidados com as ecrens e chassisParticulas de poeira e fios de cabelos depositados nos ecransou rachaduras nos chassis podem causar artefatos nasimagens.

    Limpeza dos ecrans - Alimpeza dos ecrans deve ser feitadiariarnente a seco, usando-se urn pano macio, que naosolte fios ou tinta, e urn pincel feitode fibras macias. Naousar gaze, pois e aspera, ou algodao, pois solta pelos.Semanal ou quinzenalmente, a limpeza deve ser feita comliquido antiestatico proprio. Deve-se ter 0 cuidado de naofazer movimentos circulares, pois com isso so se espalha asujeira.

    Figura 98 - Forma correta de se proceder al impeza dos ecrans com Ifquido antisstatico,usando pano macio, que nao solta pelos(p. ex.: pano para limpeza de lentes dernaquina totoqratica) e pincel de pelo maciopara ret irada de qraos de poeira dasreentrancias do chassis.

    Figura 99 - Forma correta de se abr ir 0chassis, nao mais que 90 graus, manipulando-ocomo a um livro.

    Figuras 100 e 101 - Formas incorretas de se manipular 0 chassis pois levam a rachaduras naregiao da dobradica, gerando pontos de velamento nos f ilmes.

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    E necessario fazer movimentos como varredura, de dentropara fora, levando as particulas de sujeira para fora doecran, sempre tomando 0 cuidado de, aomanipular 0chassis, nunca abri-lo mais que 90 graus, pois isso danificaa "dobradica", causando pontos de velamento nos filmes.Identfficacao dosecrans - Os ecransprecisam seridentificados comnumeros adesivos(p. ex.: letraset'P)colados na parteintema, sobre 0ecran, em local ondepossam ser vistosnas radiografias enao interfiram noestudo da mama.Sugere-se colocar a identificacao ao lade da janela dochassis. 0mesmo numero deve ser escrito do iado de forado chassis. Dessa forma sera mais facil localizar 0 ecrancom problemas ejou artefatos.

    Figura 102 - Local para colocar a identif icacaodos scrans.

    Cuidados na mentputeceo dos filmesCarregando 0chassis - 0 recarre-gamento do chassisdeve ser feitopegando 0 filmepelaborda de modo que 0dedo indicador damao direita sinta 0picote do filme,colocando-o no cantoinferior do chassis.

    Pelofato do filmedemamografia ser muitosensivel, a manipulacaodesta pelicula deve ser

    Figura 103 - Colocacao do filme no chassis.

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    feita de forma muito cuidadosa, sempre pegando-o pelasbordas, para evitar que elf!se danifique e apresente artefatos.Processando 0filme - Para revelar 0 filme, devemoscoloca-lo sobre a bandeja de alimentacao da processadora,encostando sua borda na beirada da bandeja (guia dofilme), sempre tomando 0cuidado de rnanipula-lo somentepelas bordas de forma delicada, evitando balanca-lo oubate-lo (para evitar artefato de estatica].

    Figura 104 - Colocacao do fi ime pararevelacao.

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    Reterencies oibtioqretices

    AMERICAN ASSOCIATION OF PHYSICISTS INMEDICINE (AAPM)- ReportSeries, 29, 1991.

    AMERICAN COLLEGE OF RADIOLOGY. COMMITTEE ONQUALITYASSURANCE INMAMMOGRAPHY. Mammography Quality ControlManual. 1994.

    BARNES & FREY. Physics Aspects ofMamography. Madison: Medical PhysicsPublishing, 1991.

    DIMENSTEIN, Renata & BELFER, Aron J. Guia pratico de artefatos emmamografia. Sao Paulo: Editora SENAC Sao Paulo, 1999.HAUS, Arthur. Health Sciences Division Eastman Kodak Company

    Rochester. Nova York: AAPM, 1991.____ . A Categorical Course in Physics. Technical Aspects of Breast

    Imaging (Syllabus - RSNA). 3. ed. 1994.____ ; BATZ, Thomas A.; DICKERSON, Robert E.; OEMCKE, Kenneth

    W.; LANPHEAR, Jane D. Automatic Film Processing in Medical Imaging:System Design and Considerations. Nova York: AAPM, 1992.

    LEE, Linda; STICKLAND, Verdi; WILSON, A. Robin M.; ROEBUCK, Eric J.Tecnica radioloqica en mamoqrafia. Madri: Marban Libras, S.L., 1998.TABAR, Laszlo & DEAN, Peter B. Atlas de Mamografia. 2. ed. Rio de Janeiro:

    Revinter, 1994.WENTZ, Gini. Mammographyfor Radiologic Technologists. 2. ed. Nova York:

    McGraw-Hill, 1997.

    Nota: As ilustracoes apresentadas neste livro foram adaptadas da obraMammographyfor Radiologic Tecnologists, de Gini Wentz, acimamencionada.

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    ,Indice geral

    Apresentacao 13Aspectospraticos: compressao e celula fotoeletrica 21Uso da celula fotoeletrica (0) 22

    Comovisualizar 0 exame 53

    Exame demamas com implaritede silicone(protese) 49

    Incidencias complementares 37Compressao seletiva 37Incidencia axilar 45Incidenciacranio-caudal exagerada 41Incidenciade "cleavage"ou cranio-caudal exageradamedial 42Incidenciade "Cleopatra" 46Incidencias em perfil com 0 tubo em 90 graus 44Incidencia em perfil e ampliacao 45Incidencia "rolada" 43Incidencia tangencial 39Magnificacao com compressao seletiva 38Radiografias com marcadores metalicos 39

    Incidencias de rotina 25Cranio-caudal (CC) 25Truques & Dicas 26

    Incidencia medio-lateral-obliqua (MLO) 30Truques & Dicas 34

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    Marna masculina 51

    Paciente de marnografia (A)Ansiedade da paciente (A)Papel da tecnica em radiologia (0)

    171818

    Referencias bibliograficas 69

    Qualidade do exame de mamografiaControle de qualidade da processadoraCuidados com a camara escuraCuidados com a processadoraCuidados com 0 mamografoCuidados com os ecrans e chassisCuidados na manipulacao d0S filmesFormas incorretasTeste de qualidade de imagem com phantom

    576157596365666462

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    o SENAC de Sao Paulo ehoje ponto de referencianacional e internacional emconhecimento na area deSaude e conta com uma Redede Unidades espalhadas pelosprincipais pontos da Capital edo Interior do Estado.

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