Livro Incentivos Fiscais

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    1/87

    CONSELHO REGIONAL DECONTABILIDADE DORIO GRANDE DO SUL

    MANUAL DEINCENTIVOS

    FISCAISPARA INVESTIMENTOSSOCIAIS, DESPORTIVOS E

    CULTURAIS

    COMISSO DE ESTUDOS DERESPONSABILIDADE SOCIAL DO CRCRS

    Porto Alegre-RSJulho de 2009

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    2/87

    2

    Editor:CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADEDO RIO GRANDE DO SULRua Baronesa do Gravata, 47190160-070 Porto Alegre-RSFone/fax (51) 3254-9400Correio eletrnico: [email protected]: www.crcrs.org.br

    Coordenao-Geral:Contador Rogrio Rokembach Conselheiro Presidente do CRCRS

    3 edio revista e atualizada para o CD

    Autores da 1 edio Comisso de Estudos de Responsabilidade Social doCRCRS (2005): Tcn. Cont. Marco Aurlio Bernardi Coordenador;Contador Irineu Afonso Frey; Contador Mrio Guilherme Rebollo;Contadora Neusa T. Ballardin Monser; Tcn. Cont. Nestor Joo Biehl; eContadora Selia Grbner.

    Reviso desta edio para o CD: Comisso de Estudos de ResponsabilidadeSocial do CRCRS (2009): Contador Fernando Ben (Coordenador); Contador

    Marco Antnio Perottoni; Contador Claudionor Jos Mores;Contadora Laurise Martha Pugues; Contador Jess Alencar da Silva;Contador Marcelo Alexandre Vidal; Contador Marcos Leandro Cerveira;Contador Mrcio Schuch Silveira; Tecn.Cont. Ane Elisa Moller Dapper.

    Os conceitos emitidos neste livro so de inteiraresponsabilidade dos autores.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    3/87

    3

    APRESENTAO

    Para nascer um novo Brasil, humano, solidrio, democrtico, fundamental que uma nova cultura se estabelea, que uma nova eco-nomia se implante e que um novo poder expresse a sociedade demo-crtica e a democracia no Estado. Esta frase do socilogo Herbertde Souza, o Betinho, que j em 1979 propunha um novo modelo deorganizao da sociedade civil, mais solidria, que, dentre outras ini-ciativas, culminou com o projeto Ao pela Cidadania contra a Fomee a Misria. Ele mobilizou a sociedade, transformando em atitude avontade de colaborar que o brasileiro tem, assim como a solidariedadeque lhe uma caracterstica peculiar.

    Nos ltimos anos, de maneira mais constante, as empresasbrasileiras tambm tm mostrado sua preocupao com as questessociais de nosso Pas. Cresce em importncia a empresa detentora deuma poltica social mais transparente, preocupada no s com o lucroe com o seu crescimento que so fundamentais , mas tambm como bem-estar da comunidade em geral.

    E muitas iniciativas nessa esfera so dignas de elogios.

    O que s vezes nos preocupa a banalizao de um tema tosrio quanto a responsabilidade social. Muitas empresas adotameste tipo de gesto buscando unicamente a melhoria da sua imagemou, ainda, se dizem socialmente responsveis numa incrvel estratgiade marketing sem a responsabilidade que o tema exige.

    Aes de fachada no resolvem questes sociais. Alm disso,a falta de comprometimento com a responsabilidade social assumidapublicamente, mais dia menos dia, pode ter um efeito negativo.

    Cada empresa pode, sim, assumir compromissos de responsa-bilidade social, e os profissionais da Contabilidade podem ser agentesmuito importantes neste processo. Mas, para isso, no precisa fundaruma ONG ou uma associao, basta ajudar aquelas que j existem eque trabalham com esta finalidade, sugerindo aos clientes, por exem-

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    4/87

    4

    plo, a doao a projetos com fins sociais, passveis de abatimento deImposto de Renda e de ICMS; no precisa ser uma concorrente doterceiro setor; pelo contrrio, podemos ser aliados deles, que foramconstitudos com esta finalidade.

    Alm disso, podemos sugerir que a empresa tenha maior com-prometimento socioambiental, evidenciando investimentos neste sen-tido. Podemos apontar que a responsabilidade social faz parte de umaconjuntura muito maior cuja essncia a forma de valorizao de seusrelacionamentos e da atuao de seus colaboradores. Podemos, ainda,incentivar o voluntariado e tomar iniciativas em nosso mbito que,somadas a outras, adquirem dimenses significativas. Devemos alertarque as aes sociais vo oportunizar uma projeo institucional posi-tiva empresa e aos Colegas, desde que tenham respaldo tico e vi-

    sem cidadania, sendo genunas e constantes.

    Acredito na sociedade e nos cidados que a compem e nasempresas que buscam solues para os problemas sociais, j que osgovernos no tm sido capazes de resolver sozinhos os desafios soci-ais que esto a. E acredito que a mobilizao da sociedade, potencia-lizando projetos j existentes, permitir o verdadeiro exerccio da ci-dadania.

    Vamos, pois, fazer a nossa parte, instruindo-nos sobre as pos-sibilidades de aplicao das leis de incentivos fiscais e estimulando osclientes a aderirem a esta corrente de cidadania. Este manual tem,pois, a finalidade de permitir aos profissionais da Contabilidade o co-nhecimento, de forma didtica e prtica, das formas de viabilizar asdoaes a projetos sociais e culturais.

    Porto Alegre, 31 de julho de 2009.

    Contador ROGRIO ROKEMBACHConselheiro Presidente

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    5/87

    5

    SUMRIO

    INTRODUO ................................................................................ 09

    INCENTIVOS FORMAO UNIVERSITRIA PROUNI(PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS) ........................ 13

    1. INCENTIVOS FORMAO UNIVERSITRIA ................... 15

    1.1 PROUNI Programa Universidade para Todos ...................... 151.1.1 Objetivo ................................................................................ 151.1.2 Base Legal Principal ............................................................. 16

    1.1.3 Incentivo Fiscal .................................................................... 161.1.4 Procedimentos ...................................................................... 171.1.5 Contabilizao ...................................................................... 17

    INVESTIMENTO SOCIAL DOAES A ENTIDADESCIVIS SEM FINS LUCRATIVOS DOAES OSCIP(ORGANIZAO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSEPBLICO FUNCRIANA LEI DA SOLIDARIEDADE ......... 19

    2. INVESTIMENTO SOCIAL ......................................................... 21

    2.1 DOAES A ENTIDADES CIVIS SEM FINSLUCRATIVOS ................................................................................. 212.1.1 Objetivo ................................................................................ 222.1.2 Base Legal Principal ............................................................. 222.1.3 Benefcio Fiscal .................................................................... 222.1.4 Doaes em Bens ................................................................. 222.1.5 Exemplo ................................................................................ 23

    2.1.6 Contabilizao ...................................................................... 232.1.6.1 Doaes em Dinheiro ........................................................ 232.1.6.2 Doao em Bens ................................................................ 23

    2.2 DOAES OSCIP ORGANIZAO DASOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PBLICO ......................... 262.2.1 Objetivo ................................................................................ 262.2.2 Base Legal Principal ............................................................. 272.2.3 Doao pelas Pessoas Jurdicas ............................................ 27

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    6/87

    6

    2.2.4 Doao em Bens ................................................................... 272.2.5 Exemplo ................................................................................ 282.2.6 Limite da Dedutibilidade das Doaes Efetuadas ................ 292.2.7 Contabilizao ...................................................................... 292.2.7.1 Doaes em dinheiro ......................................................... 29

    2.2.7.2 Doao em bens ................................................................. 292.2.8 Procedimentos ...................................................................... 30

    2.3 FUNCRIANA (FUNDO DOS DIREITOS DACRIANA E DO ADOLESCENTE) ............................................... 302.3.1 Objetivo ................................................................................ 302.3.2 Base Legal Principal ............................................................. 312.3.3 Operacionalidade .................................................................. 312.3.4 Dedutibilidade do Imposto de Renda Devido ....................... 31

    2.3.5 Doaes em Bens ................................................................. 332.3.6 Informaes do FUNCRIANA Receita Federal .............. 332.3.7 Exemplos .............................................................................. 342.3.8 Contabilizao ...................................................................... 382.3.8.1 Doaes em Dinheiro ........................................................ 382.3.8.2 Doao em Bens ................................................................ 382.3.9 Procedimentos ...................................................................... 39

    2.4 LEI DA SOLIDARIEDADE-RS PROGRAMA DE

    APOIO INCLUSO E PROMOO SOCIAL DO RIOGRANDE DO SUL .......................................................................... 402.4.1 Objetivo ................................................................................ 402.4.2 Base Legal Principal ............................................................. 402.4.3 Limite do Incentivo Fiscal .................................................... 402.4.4 Clculo do Incentivo Fiscal .................................................. 412.4.5 Habilitao das Entidades .................................................... 422.4.6 Investimento no Projeto Social ............................................. 422.4.7 Contabilizao ...................................................................... 43

    2.4.8 Procedimentos ...................................................................... 44

    INCENTIVOS FISCAIS CULTURA LEI ROUANET AUDIOVISUAL LEI DO INCENTIVO CULTURA-RS ......... 51

    3. INCENTIVOS FISCAIS CULTURA ....................................... 53

    3.1 LEI ROUANET ....................................................................... 533.1.1 Objetivo ................................................................................ 53

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    7/87

    7

    3.1.2 Base Legal Principal ............................................................. 533.1.3 Desdobramento do Incentivo ................................................ 533.1.3.1 Projetos Especiais (art. 18 da Lei n 8.313-91) .................. 543.1.3.1.1 Incentivo Fiscal .............................................................. 543.1.3.2 Outros Projetos Culturais (art. 26 da Lei n 8.313-91) ...... 56

    3.1.3.2.1 Incentivo Fiscal .............................................................. 563.1.4 Contabilizao ...................................................................... 583.1.4.1 Doaes em Dinheiro ........................................................ 583.1.4.2 Doao em bens ................................................................. 593.1.5 Procedimentos ...................................................................... 593.1.6 Aplicao dos Recursos ........................................................ 603.1.7 Consulta a Projetos Aprovados pela LeiRouanet ................ 61

    3.2 AUDIOVISUAL ...................................................................... 64

    3.2.1 Objetivo ................................................................................ 643.2.2 Base Legal Principal ............................................................. 643.2.3 Incentivo Fiscal .................................................................... 643.2.4 Limite da Dedutibilidade ...................................................... 653.2.5 Contabilizao ...................................................................... 66

    3.3 LEI DE INCENTIVO CULTURA NO RS LIC ............... 693.3.1 Objetivo ................................................................................ 693.3.2 Base Legal Principal ............................................................. 69

    3.3.3 Incentivo Fiscal .................................................................... 693.3.4 Projetos Culturais Beneficiados ............................................ 703.3.5 Parcela No Incentivada ....................................................... 703.3.6 Regionalizao dos Projetos Culturais ................................. 703.3.7 Demonstrativo do Clculo da Aplicao de Recursos .......... 713.3.8 Contabilizao ...................................................................... 713.3.9 Procedimentos ...................................................................... 723.3.10 Outras Informaes Importantes ........................................ 75

    INVESTIMENTO ESPORTIVO INCENTIVO AODESPORTO ......................................................................................81

    4. INCENTIVO AO DESPORTO .................................................... 83

    4.1 Incentivo ao Desporto .............................................................. 834.1.1 Objetivo ................................................................................ 834.1.2 Base Legal Principal ............................................................. 834.1.3 Incentivo Fiscal .................................................................... 83

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    8/87

    8

    4.1.4 Limite para a dedutibilidade ................................................. 844.1.5 Contabilizao ...................................................................... 85

    FONTES PARA PESQUISA SOBRE INCENTIVOS FISCAISNA INTERNET ................................................................................ 87

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    9/87

    9

    INTRODUO

    Com o advento da Revoluo Industrial, responsvel por grandesmudanas sociais no contexto histrico da humanidade, a sociedadetem passado por uma significante e relevante transformao.

    O surgimento das indstrias trouxe algumas consequncias queesto sendo enfrentadas pela sociedade atual, tais como a degradaoambiental e a difuso da excluso social.

    Partindo do pressuposto de que a existncia das empresas no fruto de um trabalho isolado, e sim da interao destas com oambiente que as cercam, chega-se a um campo mais especfico, o da

    responsabilidade social. Do ponto de vista empresarial, segundoChiavenato apud Young & Dos Santos (2002, p.6), o grau deobrigaes que uma organizao assume atravs de aes queprotejam e melhorem o bem-estar da sociedade medida que procuraatingir seus prprios interesses. Os mesmos autores complementam

    independemente da dimenso e do grau de engajamento dasorganizaes com os aspectos sociais, visualiza-se, nos dias dehoje, uma preocupao crescente com a imagem da empresaperante a sociedade, que cria novas exigncias quanto ao

    desempenho e a tica organizacional. (...) o exerccio destafuno social estaria relacionado a uma conduta tica, nascidadas presses pela sociedade, com o objetivo de promover maiorqualidade nas informaes recebidas, minimizando aesirresponsveis.

    Neste contexto, em que afloram significativas mudanas de para-digmas, exige-se das empresas uma gesto do negcio de forma social-mente responsvel e ecologicamente correta, com mais tica nos neg-cios e nas atividades, respeito e preservao do meio ambiente, motiva-o e valorizao dos funcionrios.

    No entanto, para atender s demandas e responsabilidade so-cial, o empresrio defronta-se, atualmente, com um campo adverso,que dificulta sua contribuio com recursos e aes concretas: recur-sos financeiros escassos e caros, alm da elevada carga tributria.

    Assim, uma soluo que atende, em parte, s demandas sociaisdas empresas a plena utilizao dos Incentivos Fiscais de Incluso

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    10/87

    10

    Social. Esses incentivos correspondem a uma renncia fiscal dasautoridades pblicas federais, estaduais e municipais, para a aplicaoem projetos sociais, diretamente pelas empresas, reduzindo, assim, osentraves burocrticos e favorecendo a quem de fato necessita.

    Os incentivos fiscais nas reas social e cultural estabelecem umteto de deduo dos impostos devidos, em percentual inferior a 1%,no afetando, significativamente, os cofres pblicos.

    Os incentivos fiscais mais conhecidos e utilizados pelas empresasesto distribudos da seguinte forma:

    Formao Universitria Prouni; Investimento social entidades civis sem fins lucrativos,

    OSCIP, Lei da Solidariedade-RS e Funcriana; Cultural LeiRouanet, Lei do Audiovisual e Lei de Incentivo

    Cultura-RS.

    Com a Lei Rouanet, foram revitalizados vrios projetos depreservao de locais histricos, dentre eles:

    Museu Ipiranga, em So Paulo-SP; Preservao de prdios histricos no Centro do Rio de Janeiro,

    em Ouro Preto, Olinda e Recife; Prdios histricos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Tambm cabe mencionar a importncia desta Lei, na construo denovos prdios em Porto Alegre, dedicados cultura:

    Multipalco Theatro So Pedro Porto Alegre; Museu Iber Camargo.

    No incentivo do Audiovisual, cabe destacar o filme O Quatri-lho, o qual retratou a fase inicial da imigrao italiana no RS. Este

    filme teve tanto sucesso no Brasil e no exterior, que chegou a con-correr ao Oscarem 1996, como melhor filme em lngua estrangeira.

    Deixamos de incluir nesta edio o incentivo fiscal estadualPROCENS, destinado formao universitria no RS, em virtude deno ter sido implementado pelas partes intervenientes, embora tenhasido devidamente regulamentado.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    11/87

    11

    As aplicaes nos vrios incentivos fiscais tm um peso diferen-ciado no resultado das empresas que apuram seus resultados pelo dolucro real, como se pode constatar no quadro abaixo. Algumas delasno afetam em nada o resultado da empresa investidora, pela dedutibi-lidade integral do valor aplicado, diretamente do imposto de renda

    devido. Outros incentivos concedem um benefcio menor:Recuperao do valor Investido Reflexo no resultadoDo Imposto - Efeito tributrio da empresa - %de Renda da Despesa S O M A ____________

    Incentivos Fiscais Federais

    - Doao a entidade sem fins lucrativos - 34% = 34% (66%)- Doao ao Funcriana 100% - = 100% 0- Projetos Culturais LeiRouanet:

    Projetos Especiais - artigo 18 100% - = 100% 0Outros Projetos - artigo 26:

    Doaes 40% + 34% = 74% (26%)Patrocnios 30% + 34% = 64% (36%)- Investimento em Audiovisual 100% + 25% = 125% + 25%

    Incentivos Fiscais Estaduais

    Do ICMS Despesa = S O M A No resultado

    - LIC Lei do Incentivo Cultura-RS:Projetos em geral (*) 75% + 8,5% = 83,5% (16,5%)Prdios histricos, acervos, etc. 95% + 1,7% = 96, 7% (3,3%)

    - Lei da Solidariedade-RS 75% + 8,5% = 83,5% (16,5%)

    Observaesa) Trata-se de uma recuperao direta, sem considerar outros pos-

    sveis ganhos posteriores, especialmente com o investimento noAudiovisual, pela venda do Certificado de Investimento ou ainda pelorecebimento de dividendos.

    b) (*) Como este incentivo beneficia somente 75 % do investi-mento, a parcela remanescente, no incentivada de 25 %, poder cairpara 16,5 %, se houver uma divulgao pblica da empresa ou de sua

    marca, pois, neste caso, o lanamento em despesa com publicidade,tem uma dedutibilidade fiscal de 34% (IR de 15 % + 10% de adicionale 9% de CSLL) sobre os 25%.

    - Efeito contbil da aplicao de R$ 100.000,00, em projetocultural da LIC, no vinculado a prdio histrico ou acervocultural.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    12/87

    12

    - A despesa dedutvel de R$ 25.000,00, correspondente parcelano incentivada, deduzida do efeito tributrio de 34 %, ter um reflexofinal no resultado em (R$ 16.500,00) ou 16,5% sobre uma aplicaode R$ 100.000,00:

    * R$ 75.000,00 deduo direta do ICMS, sem reflexo no resultadoda empresa;* R$ 8.500,00 deduo no IR e CSLL pela contabilizao como

    despesa dedutvel da parcela no incentivada deR$ 25 mil;

    * R$ 16.500,00 efeito lquido que afeta o resultado da empresa;

    No tocante Lei da Solidariedade, caso o investimento seja efe-tuado a uma entidade sem fins lucrativos ou OSCIP, com reconhe-cimento de utilidade pblica federal, a parcela no incentivada de 25%poder ser contabilizada como doao a entidade beneficente e, comotal, representa uma despesa operacional, estando a sua dedutibilidadecomo despesa, subordinada ao limite de 2% do resultado operacional.

    Este manual objetiva subsidiar os profissionais da Contabilidadee empresrios na aplicao, controle e registro dos incentivos fiscais,alm de motiv-los a buscar constantemente novas formas de praticara responsabilidade social na comunidade em que atuam.

    Comisso de Estudos de Responsabilidade Social

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    13/87

    13

    INCENTIVO

    FORMAOUNIVERSITRIA

    PROUNIPrograma Universidade para Todos

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    14/87

    14

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    15/87

    15

    1. INCENTIVOS FORMAOUNIVERSITRIA

    1.1 PROUNI Programa Universidade paraTodos

    O PROUNI um programa do Governo Federal que visa a promo-ver o acesso ao ensino superior, mediante a concesso de bolsas de estudopor Instituio de Ensino Superior IES, com e sem fins lucrativos.

    1.1.1 Objetivo

    O PROUNI tem por objetivo a concesso de bolsas de estudointegrais e parciais para estudantes de graduao e sequenciais deformao especifica, em instituies privadas de ensino superior, paraalunos de baixa renda, atendendo a alguns requisitos, conformeestabelecido no art. 1 da Lei n 11. 096-2005.

    As inscries para o processo seletivo do PROUNI(120 mil va-gas em 2008) so abertas anualmente e devem ser

    realizadas exclusi-vamente pela Internet, no endereo:www.mec.gov.br/prouni.

    Os interessados devem:- participar do Exame Nacional do Ensino Mdio ENEM e

    terem obtido a nota mnima de 45 pontos;- comprovar a renda familiar, por pessoa, de at 03 (trs) salrios

    mnimos(*);__________

    (*) Renda familiarA renda familiar por pessoa calculada somando-se a renda bruta mensal dos

    componentes do grupo familiar e dividindo-se pelo nmero de pessoas que formameste grupo. Caso o resultado seja de at um salrio mnimo e meio (R$ 415,00 x 1,5 =R$ 622,50, a partir de maio de 2008), o estudante poder concorrer a uma bolsaintegral. Sendo maior que um salrio mnimo e meio e menor ou igual a trs salriosmnimos (R$ 1.245,00 ou R$ 415,00 x 3) o estudante poder concorrer a:

    a) uma bolsa parcial de 50%, se a renda familiar por pessoa for de at trssalrios mnimos mensais;

    b) uma bolsa complementar de 25%, desde que possua renda familiar por pessoade at trs salrios mnimos, destinada exclusivamente a novos estudantes ingressantes.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    16/87

    16

    - tambm necessrio que o candidato satisfaa uma das con-dies abaixo:

    a) ter cursado o ensino mdio completo em escola pblica ou emescola privada com bolsa integral da instituio;

    b) ser pessoa com deficincia;

    c) ser professor da rede pblica de ensino bsico, em efetivoexerccio do magistrio.

    O candidato bolsa do PROUNI no precisa prestar o vestibular. OPROUNI tambm tem uma poltica de cotas para os afrodescendentese indgenas, em que bolsas de estudo so concedidas de acordo com aproporo destas populaes nos respectivos Estados, com dadosfornecidos pelo IBGE.

    1.1.2 Base Legal Principal

    Lei n 11.096, de 13 de janeiro de 2005; Lei n 11.128, de 28 de junho de 2005; Decreto n 5.493, de 18 de julho de 2005; Portaria MEC n 599, de 18 de maio de 2008.

    1.1.3 Incentivo Fiscal

    A Instituio de Ensino Superior com fins lucrativos que aderirao PROUNI ter a iseno dos seguintes impostos e contribuies, noperodo de vigncia do termo de adeso ao programa:

    I - Imposto de Renda da Pessoa Jurdica;II - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido;III - COFINS Contribuio Social para Financiamento da Segu-

    ridade Social;IV - Contribuio ao Programa de Integrao Social PIS.

    Importante ressaltar que, de acordo com o art. 8, 1, da Lei n11.096-05, esta iseno recair, nas hipteses dos incisos I e II, sobreo lucro e, nas hipteses dos incisos III e IV, sobre a receita auferida.Tais lucros e receitas so decorrentes da realizao de atividades deensino superior e provenientes de cursos de graduao ou cursossequenciais de formao especifica.

    A entidade beneficente de assistncia social que aderir ao PROUNIpoder utilizar o montante concedido de bolsas do PROUNI como apli-

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    17/87

    17

    cao em gratuidades (no mnimo 20% da receita anual efetivamente re-cebida nos termos da Lei n 9.870, de 23 de novembro de 1999, que regu-la as mensalidades escolares), atendidos os demais critrios do Decreto n2.536-98, que regula a concesso do Certificado de Entidade Beneficentede Assistncia Social CEAS. Este certificado habilita a iseno das con-

    tribuies previdencirias. Do montante das bolsas a serem distribudas,parte deve ser atribuda a estudantes autodeclarados indgenas ou negros.

    As bolsas de estudo sero destinadas a: estudante que tenha cursado o ensino mdio completo em escola da re-

    de pblica, ou em instituies privadas, desde que com bolsa integral; estudante portador de deficincias; professor da educao bsica que se candidate a curso de licen-

    ciatura normal, superior ou de pedagogia, desde que integre o qua-

    dro funcional permanente da rede pblica de ensino, independen-temente da renda referida anteriormente.

    1.1.4 Procedimentos

    a) Adeso das Instituies de Ensino Superior ao PROUNIA Instituio de Ensino Superior interessada em aderir ao

    programa dever firmar termo de adeso no Ministrio de Educao,cuja vigncia ser de 10 (dez) anos, a contar da data de sua assinatura.

    b) Desvinculao do programaSer desvinculado do programa sem prejuzo ao estudante o

    curso que, por trs avaliaes consecutivas, for considerado insu-ficiente segundo os critrios de desempenho do Sistema Nacional deAvaliao da Educao Superior SINAES. No caso de a instituiodesistir do programa, esta dever manter a concesso de bolsa aosestudantes j beneficiados pelo PROUNI at a concluso do seu curso.

    1.1.5 Contabilizao

    Pela contabilizao do faturamento (mensalidades a receber)

    D MENSALIDADES A RECEBER .................... R$ 80.000,00D BOLSAS (deduo da receita) .......................... R$ 20.000,00C RECEITAS DE MENSALIDADES ................. R$ 100.000,00

    Vlr. do faturamento ms

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    18/87

    18

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    19/87

    19

    INVESTIMENTO

    SOCIAL

    DOAES A ENTIDADES CIVISSEM FINS LUCRATIVOS

    DOAES OSCIP ORGANIZAO DA SOCIEDADE CIVILDE INTERESSE PBLICO

    FUNCRIANA

    LEI DA SOLIDARIEDADE

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    20/87

    20

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    21/87

    21

    2. INVESTIMENTO SOCIAL

    Os investimentos sociais caracterizam-se por doaes efetuadas

    entidades civis sem fins lucrativos, OSCIP, FUNCRIANA e Lei daSolidariedade-RS, tratados a seguir.

    2.1 DOAES A ENTIDADES CIVIS SEMFINS LUCRATIVOS

    Este investimento caracteriza-se como doao voluntria dapessoa jurdica diretamente entidade civil sem fins lucrativos, queatua na rea de sade, educao e/ou assistncia social.

    At 1995, as contribuies e doaes a estas entidades eram de-dutveis como despesa para fins de Imposto de renda. O atual regula-mento do Imposto de Renda estabelece que so operacionais e, por-tanto, dedutveis como tal, no clculo do Imposto de Renda e daContribuio Social sobre o Lucro Lquido, somente as despesas ne-cessrias atividade da empresa e manuteno da respectiva fonteprodutora. Assim, a partir de 1996, com a vigncia da Lei n 9.249-95,tais doaes ficaram bastante limitadas.

    As novas regras ficaram mais rgidas:

    a) a dedutibilidade das contribuies a entidades civis sem finslucrativos ficam limitadas a 2 % do Lucro Operacional da pessoa jur-dica doadora, antes de computada a prpria deduo;

    b) a entidade civil beneficiria no pode ter fins lucrativos, devendo: ser reconhecida como de utilidade pblica federal, com reno-

    vao anual desta condio; aplicar os recursos conforme o objetivo social da entidade; no distribuir lucros ou vantagens a dirigentes ou associados; prestar servios comunidade.

    A Lei 9.249-95 tambm estende o benefcio fiscal para entidadecivil, sem fins lucrativos, que preste servios gratuitos em favor dosempregados da doadora, no necessitando, neste caso, ser reconhecida

    como utilidade pblica federal.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    22/87

    22

    c) as doaes em dinheiro devero ser efetuadas mediante crditona conta-corrente bancria em nome da entidade favorecida;

    d) a entidade beneficiada deve preencher e entregar pessoa jur-dica doadora a declarao a que se refere a Instruo Normativa da

    Receita Federal n 87-96 (Vide Modelo ao final do tpico).

    2.1.1 Objetivo

    As contribuies tm por objetivo, com a conscientizao da Res-ponsabilidade Social dos empresrios, ampliar a participao em pro-jetos de incluso social.

    2.1.2 Base Legal Principal

    Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995 art. 13; Instruo Normativa SRF n 87, de 31 de dezembro de 1996; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 art. 365.

    2.1.3 Benefcio Fiscal

    O nico benefcio fiscal para fins do clculo do Imposto deRenda e da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido concedido s

    pessoas jurdicas que contribuem com as entidades civis sem fins lu-crativos enquadradas nas condies estabelecidas pela Lei n 9.249-95 o da dedutibilidade da doao como despesa operacional.

    A deduo da doao efetuada contabilizada como despesa opera-cional na pessoa jurdica e no como deduo direta no Imposto de Renda.

    As doaes efetuadas por pessoas fsicas diretamente a estas enti-dades no tm o benefcio fiscal em sua declarao de ajuste anual.

    2.1.4 Doao em Bens

    a) Pessoas FsicasAs pessoas fsicas podem contribuir com bens constantes do seu

    patrimnio pessoal. O valor da contribuio o que consta na suaDeclarao Anual de Rendimentos ou, na falta deste, o valor queserviu de base para o clculo do Imposto de Transmisso. A pessoafsica no tem qualquer benefcio fiscal, nestas doaes.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    23/87

    23

    b) Pessoas JurdicasA doao pela pessoa jurdica deve ser feita, mediante emisso de

    Nota Fiscal em nome da entidade favorecida, pelo valor residual contbildo bem. Poder tambm ser efetuada pelo valor de mercado, mediantelaudo de avaliao assinado por perito ou empresa especializada.

    2.1.5 Exemplo

    Conforme a Demonstrao de Resultado item 2.2.5.

    Lucro Operacional ................................................ R$ 1.200.500,00(+) Doao a entidade civil ......................................... R$ 24.500,00(=) Lucro Operacional antes da doao ................ R$ 1.225.000,00

    Limite para a dedutibilidade fiscal da doao ..................... 2%

    (=) Valor limite das doaes a entidades civis .......... R$ 24.500,00

    2.1.6 Contabilizao

    Como a doao poder ser efetuada em dinheiro ou em bens, acontabilizao dever ser:

    2.1.6.1 Doaes em Dinheiro

    D DESPESA OPERACIONAL (DO)Doaes a Entidades Sem Fins Lucrativos

    C DEPSITOS BANCRIOS (AC)Banco xxx

    Valor da doao (entidade) cf. recibo ............. R$ 24.500,00

    2.1.6.2 Doao em bens

    Dados do bem:

    Valor do bem/equipamento ....................................... R$ 10.000,00Depreciao acumulada .............................................. (R$ 9.500,00)Valor residual ................................................................. R$ 500,00D DESPESA NO OPERACIONAL (DNO) ............. R$ 500,00C BEM/EQUIPAMENTO (AP) ............................. R$ 10.000,00D DEPRECIAO ACUMULADA (AP) ............... R$ 9.500,00

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    24/87

    24

    Neste caso, a doao dever estar amparada por meio de NotaFiscal de Sada, devendo constar:

    Data de emisso e sada:Nome, endereo e CNPJ da entidade favorecida:

    Cdigo Fiscal: 5.949 (dentro do RS)Natureza da operao:Doao de Ativo ImobilizadoValor da Nota Fiscal:R$ 500,00Corpo da nota: mencionar os dados referenciais do bem que est

    sendo doado.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    25/87

    25

    Modelo de Declarao de Entidade Sem Fins Lucrativos

    Entidade Civil

    1. Identificao

    NomeEndereo completo da sedeCNPJ

    2. Informaes Bancrias

    Banco: AgnciaConta-Corrente

    3. Ato formal, de rgo Competente da Unio, de Reconhecimento deUtilidade Pblica

    Tipo de Ato

    Data de ExpedioNmeroPginas do DOUData de Publicao

    4. Responsvel pela Aplicao Legal dos Recursos

    NomeRG n rgo ExpedidorData de ExpedioCPFEndereo Residencial

    Endereo ProfissionalDeclaram, para efeito do disposto no art. 13, 2, inciso III, a, b e c,

    da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e no art. 28, 1, letra b.3, e 3, a, b e c, da IN SRF n 11, de 21 de fevereiro de 1996, que estaentidade se compromete a aplicar integralmente os recursos recebidos narealizao de seus objetivos sociais e a no distribuir lucros, bonificaes ouvantagens a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma oupretexto, e que o responsvel pela aplicao dos recursos e o representantelegal da entidade esto cientes de que a falsidade na prestao destasinformaes os sujeitar, juntamente com as demais pessoas que para ela

    concorrerem, s penalidades previstas na legislao criminal e tributria, rela-tivas falsidade ideolgica (art. 299 do Cdigo Penal) e ao crime contra a or-dem tributria (art. 1 da Lei n 8.136, de 27 de dezembro de 1990).

    Local e Data________________________RESPONSVEL PELA APLICAO LEGAL DOS RECURSOSNOME:

    CPF:

    Institudo pela IN n 87, de 31.12.1996.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    26/87

    26

    2.2 DOAES OSCIP ORGANIZAODA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSEPBLICO

    So as doaes feitas a entidades, sem fins lucrativos, certificadascomo OSCIP. As entidades, para obterem a qualificao como OSCIP,devero ter:

    autorizao de rgo federal, com renovao anual; e obrigatoriamente um Conselho Fiscal.

    Em contrapartida, obtm algumas facilidades: podem remunerar seus dirigentes; tm menos exigncias para poder funcionar.

    Podem enquadrar-se como OSCIP, conforme o art. 3 da Lei n 9.790-99, as pessoas jurdicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujo objetivosocial tenha, dentre outras, a promoo de uma das seguintes finalidades:

    de assistncia social; da cultura, defesa e conservao do patrimnio histrico e artstico; gratuita da educao; gratuita da sade;

    do voluntariado; do desenvolvimento econmico e social e combate a pobreza; e a defesa, preservao e conservao do meio ambiente.

    No se enquadram como OSCIP, de acordo com o art. 2 da refe-rida Lei:

    os sindicatos, associaes de classe e representao decategoria profissional; as instituies religiosas; as organizaes partidrias e fundaes; as instituies hospitalares privadas no gratuitas; as fundaes pblicas.

    2.2.1 Objetivo

    Visa ao fortalecimento do terceiro setor, mediante a simplificaodas exigncias e procedimentos.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    27/87

    27

    2.2.2 Base Legal Principal

    Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995 art. 13; Lei n 9.790, de 23 de maro de 1999; Decreto n 3.100, de 30 de junho de 1999; Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002; Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 art. 365.

    2.2.3 Doao pelas Pessoas Jurdicas

    As pessoas jurdicas tributadas pelo lucro real podem contabilizara contribuio como despesa dedutvel para fins de Imposto de Renda

    e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), desde que aentidade beneficiada atenda s exigncias citadas anteriormente e aempresa doadora faa a sua contribuio at o limite de 2% do seuresultado operacional, antes de computada a sua prpria deduo.

    As doaes das pessoas jurdicas para as instituies de ensino epesquisa tambm tm incentivo. Criadas por lei federal, elas tm suadedutibilidade fiscal admitida, desde que a doao fique limitada a at1,5% (um e meio por cento) do lucro operacional da empresa doadora.

    O efeito sobre o resultado ser o valor da contribuio menos o da car-ga tributria correspondente, como se pode verificar no exemplo a seguir.

    2.2.4 Doao em Bens

    a) Pessoas FsicasAs pessoas fsicas podem contribuir com bens constantes do seu

    patrimnio pessoal. O valor da contribuio o que consta na suaDeclarao Anual de Rendimentos ou, na falta deste, o valor queserviu de base para o clculo do Imposto de Transmisso.

    A pessoa fsica no tem qualquer benefcio fiscal nestas doaes,quer sejam efetuadas em dinheiro ou em bens.

    b) Pessoas JurdicasA doao pela pessoa jurdica deve ser feita mediante emisso de

    Nota Fiscal em nome da entidade favorecida, pelo valor residual contbildo bem. Poder tambm ser efetuada pelo valor de mercado, mediantelaudo de avaliao assinado por perito ou empresa especializada.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    28/87

    28

    2.2.5 Exemplo

    R$ %Doao entidade OSCIP (10.000,00) 100Reduo da carga tributria (IRPJ/CSLL) 3.400,00 34

    Efeito no resultado ( 6.600,00) 66

    Observaes

    a) O percentual de 34% composto de 25% de Imposto de Rendae 9% de Contribuio Social sobre o lucro.

    b) A dedutibilidade nas doaes a entidades OSCIP fica limitada a 2%do lucro operacional na pessoa jurdica, antes de considerada a doao.

    Pode-se verificar, no quadro a seguir, o reflexo no resultado paratrs situaes:a) empresa que no fez doaes durante o exerccio;b) empresa que contribuiu com 2% do resultado operacional;c) empresa que fez doaes acima do limite de 2% do seu resulta-

    do operacional.

    Demonstrao Anual do Resultado evidenciando a dedutibilidadeda doao a uma entidade OSCIP

    Sem doao Doao de 2% doLucro OperacionalDoao acima de2% do Lucro

    Operacional

    Receita Bruta............................... 4.000.000 4.000.000 4.000.000Custo dos Produtos Vendidos..... (2.500.000) (2.500.000) (2.500.000)= Margem bruta.... ...................... 1.500.000 1.500.000 1.500.000

    Despesas com Vendas................ (200.000) (200.000) (200.000)Despesas Administrativas........... (100.000) (100.000) (100.000)Doao a entidade OSCIP......... - (24.500) (50.000)Receita Financeira Lquida.......... 25.000 25.000 25.000

    Resultado Operacional................ 1.225.000 1.200.500 1.175.000Resultado No Operacional........ 10.000 10.000 10.000Lucro antes dos Impostos........... 1.235.000 1.210.500 1.185.000Impostos:

    Imp. Renda de 15%................. (185.250) (181.575) (181.575)Imp. Renda - Adicional de 10% (99.500) (97.050) (97.050)Contribuio Social de 9%....... (111.150) (108.945) (108.945)

    LUCRO LQUIDO........................ 839.100 822.930 797.430

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    29/87

    29

    Observaes

    a) A reduo no Lucro Lquido de R$ 16.170,00 (839.100,00 822.930,00) corresponde a 66% da doao de R$ 24.500,00.

    b) No exemplo apresentado na coluna 3 do quadro anterior, a doao

    excedeu a 2% do Lucro Operacional. Neste caso, adiciona-se, no Livro deApurao do Lucro Real LALUR , o valor excedente de R$ 25.500,00.c) O lucro real, na coluna 3, de R$ 1.210.500,00 (1.185.000,00 +

    25.500,00).

    2.2.6 Limite da Dedutibilidade das Doaes Efetuadas

    Lucro Operacional antes da doao .. ............ R$ 1.225.000,00

    Clculo do limite de 2% 2% de R$ 1.225.000,00 = R$ 24.500,00

    2.2.7 Contabilizao

    Como a doao poder ser efetuada em dinheiro ou em bens, acontabilizao dever ser:

    2.2.7.1 Doaes em dinheiro

    D DESPESA OPERACIONAL (DO)Doaes a Entidades OSCIP

    C DEPSITOS BANCRIOS (AC)Banco xxx

    Valor da doao (entidade) cf. recibo ............. R$ 24.500,00

    2.2.7.2 Doao em bens

    Dados do bem:

    Valor do bem/equipamento ....................................... R$ 10.000,00Depreciao acumulada .............................................. (R$ 9.500,00)Valor residual ................................................................. R$ 500,00D DESPESA NO OPERACIONAL (DNO) ............. R$ 500,00C BEM/EQUIPAMENTO (AP) ............................. R$ 10.000,00

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    30/87

    30

    D DEPRECIAO ACUMULADA (AP) ............... R$ 9.500,00

    Neste caso, a doao dever estar amparada por meio de NotaFiscal de Sada, devendo constar:

    Data de emisso e sada:Nome, endereo e CNPJ da entidade favorecida:Cdigo Fiscal: 5.949 (dentro do RS)Natureza da operao:Doao de Ativo ImobilizadoValor da Nota Fiscal:R$ 500,00Corpo da nota:mencionar os dados referenciais do bem que est sendo doado.

    2.2.8 Procedimentos

    a) Verificar se a entidade est enquadrada como OSCIP, pois aReceita Federal s aceita a dedutibilidade como despesa se a entidadetiver essa certificao legal.

    b) A parcela da doao que exceder a 2% do Lucro Operacionaldever ser adicionada no LALUR Livro de Apurao do Lucro Real,por ser despesa no dedutvel, para fins de Imposto de Renda. Tambmdever ser adicionado ao LALUR o valor da doao pago entidade queno tiver seu reconhecimento federal como de utilidade pblica federal.

    c) As parcelas indedutveis devero ser adicionadas tambm

    base de clculo da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido.

    2.3 FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANA EDO ADOLESCENTE FUNCRIANA

    um fundo criado por lei federal, para beneficiar a criana e o ado-lescente. constitudo por doaes de pessoas fsicas, jurdicas ou do pr-prio Poder Pblico. Para as instituies privadas e pessoas fsicas, a leipermite a deduo do Imposto de Renda devido, de doaes devidamentecomprovadas, observados os limites estabelecidos pela legislao prpria.

    2.3.1 Objetivo

    As contribuies ao FUNCRIANA visam a assegurar criana eao adolescente o direito vida, sade, alimentao, educao, ao la-zer, profissionalizao, cultura, ao respeito, liberdade e convivn-cia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma denegligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    31/87

    31

    2.3.2 Base Legal Principal

    Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 art. 591); Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990; Lei n 9.532, de 10 de dezembro de 1997; Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995; Instruo Normativa SRF n 258, de 17 de dezembro de 2002; Instruo Normativa SRF n 311, de 28 de maro de 2003; Instruo Normativa SRF n 390, de 30 de janeiro de 2004; Instruo Normativa RFB n 789, de 30 de novembro de 2007.

    2.3.3 Operacionalidade

    Os contribuintes, pessoas fsicas e jurdicas, depositam as doaes emconta bancria do FUNCRIANA, o qual, por sua vez, far as destinaesconforme estiver estabelecido em sua prpria regulamentao.

    O Governo Federal d autonomia aos Estados e Municpios para esta-belecer o regramento da matria. Desta forma, dever ser observado o quedispem as legislaes municipal ou estadual no tocante distribuio dosrecursos para as entidades habilitadas no Fundo. Cabe salientar que, emalguns Municpios, a legislao prev a possibilidade de o doador indicar as

    entidades a serem beneficiadas.Este incentivo fiscal mais conhecido como FUNCRIANA.

    Todavia, alguns municpios adotam outras denominaes FIA ouConselho Municipal da Criana. O incentivo o mesmo, pois a legis-lao bsica federal.

    Em qualquer das situaes, a dedutibilidade fiscal fica condicio-nada ao pagamento direto da doao ao FUNCRIANA, dentro do

    ano-calendrio da declarao de ajuste anual para pessoa fsica edentro do perodo-base de apurao para pessoa jurdica.

    2.3.4 Dedutibilidade do Imposto de Renda Devido

    As doaes, para serem dedutveis do Imposto de Renda, devemobservar os requisitos a seguir:

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    32/87

    32

    a) Pessoa Fsica A deduo alcana at 6% do Imposto de Renda devido na

    Declarao de Ajuste Anual, estando includos neste percen-tual os incentivos fiscais da LeiRouanete do Audiovisual, ouseja, se houver a aplicao nos trs incentivos fiscais, a soma

    da dedutibilidade fiscal no pode ultrapassar a 6%. Assim,pode-se destinar 3% para o FUNCRIANA e 3% para a LeiRouanetou, ainda, 2% para cada um.

    A Pessoa Fsica dever mencionar, na Declarao de AjusteAnual, no campo dos pagamentos efetuados, o nome doFundo (Municipal, Estadual ou Federal) da Criana, seuCNPJ, o cdigo fiscal e o valor pago.

    Aquele que optar pela Declarao de Ajuste Anual no modeloSimplificado no se beneficia deste incentivo fiscal.

    A atual legislao estabelece que o pagamento ao FUN-CRIANA deve ser efetuado no ano-base, enquanto que suadedutibilidade fiscal dar-se- no exerccio seguinte, por meioda Declarao de Ajuste Anual, no modelo completo.

    Na dificuldade de calcular o valor limite de 6% do impostodevido para fins de doao, recomenda-se que a pessoa fsicautilize, como base de dados, a Declarao de Ajuste Anual doano anterior ao do pagamento.

    b) Pessoa Jurdica O valor das doaes ao FUNCRIANA, obedecidas as regras

    fiscais, dedutvel do Imposto de Renda devido, apuradomensalmente (estimativa), trimestral ou anualmente.

    O incentivo fiscal consiste na deduo at o limite de 1% doImposto de Renda devido, calculado na alquota de 15%.

    O valor da doao deve ser efetuada dentro do prprioperodo-base.

    As doaes ao FUNCRIANA para as pessoas jurdicas soindependentes dos demais incentivos fiscais, especialmente daLeiRouanet, do Audiovisual e do Desporto.

    Somente as empresas que apuram seu Imposto de Renda pelolucro real podem utilizar-se deste incentivo fiscal.

    As doaes ao FUNCRIANA devem ser contabilizadas co-mo Despesa Operacional.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    33/87

    33

    Todavia, por se tratar de uma despesa no dedutvel para fins deImposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido, ovalor da contribuio dever:

    1. ser adicionado no LALUR, uma vez que a deduo do benefcio

    recai diretamente sobre o Imposto de Renda devido, calculado a alquotade 15% (art. 13, Inc. VI da Lei n 9.249-95);2. ser adicionado base de clculo para a Contribuio Social sobre

    o Lucro Lquido (art. 38 da IN 390-2004 e art. 13 da Lei 9.249-95).

    Caso o incentivo pago ultrapasse a 1% do Imposto de Rendadevido no ms do pagamento, a empresa poder deduzir nosmeses seguintes, desde que dentro do perodo-base deapurao, seja anual ou trimestral.

    2.3.5 Doao em Bens

    Alm de doaes em espcie, as pessoas fsicas e jurdicas tam-bm podero contribuir com o FUNCRIANA por meio de doaesem bens. A entidade que administrar o FUNCRIANA dever emitiro comprovante em favor do doador, mencionando o nome, o CPF ouCNPJ, a data, o valor e a descrio do bem.

    a) Pessoas FsicasO valor do bem deve ser o que consta da sua Declarao de AjusteAnual, ou seu valor de mercado, devidamente avaliado, ou, ainda, ovalor que serviu de base para o clculo do imposto de transmisso, nocaso de imveis.

    b) Pessoas JurdicasO valor deve ser o que consta em seu registro contbil, desde que

    este no exceda o valor de mercado, ou, ainda, o valor que serviu de

    base de clculo para o imposto de transmisso, no caso de imveis.

    2.3.6 Informaes do FUNCRIANA Receita Federal

    A Receita Federal instituiu, por meio da Instruo Normativa n311, de 28-03-2003, a obrigatoriedade de os Fundos (Municipais, Es-taduais ou Federais) dos Direitos da Criana e do Adolescente enviarem Receita Federal, anualmente, at o ltimo dia til de maro do ano se-guinte ao das contribuies, a DBF Demonstrao de Benefcios Fis-

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    34/87

    34

    cais , com o nome dos contribuintes, pessoas fsicas e jurdicas,CPF/CNPJ e o valor total da doao recebida.

    Com esta informao, a Receita Federal tem condies de cruzaros valores informados pelos contribuintes, em suas Declaraes de

    Ajuste Anual.

    2.3.7 Exemplos

    Demonstramos, abaixo, um resumo de duas Declaraes de Ajus-te Anual da Pessoa Fsica, relativas ao exerccio de 2008, ano-base de2007,com e sem aplicao no FUNCRIANA:

    Sem aplicao Com aplicao

    Rendimento tributvel 300.000,00 300.000,00( - ) Dedues (26.808,99) (26.808,99)= Base de clculo do IR 271.191,01 271.191,01

    IR Devido 68.825,20 68.825,20IR Retido na Fonte 65.828,50 65.828,50Doao ao FUNCRIANA:

    Limite de 6%s/ 68.825,20 - 4.129,50Valor efetivamente pago

    ao FUNCRIANA - 3.000,00Saldo de IR: a Pagar 2.996,70 -

    a Receber - 3,30

    Consideraes

    a) A doao ao FUNCRIANA, dentro do limite legal, total-mente dedutvel do Imposto de Renda;

    b) No exemplo acima, com a aplicao no FUNCRIANA, ovalor pago pelo contribuinte foi de R$ 68.828,50 (R$ 65.828,50 + R$3.000,00). Como o imposto devido foi de R$ 68.825,20, restou umsaldo a receber de R$ 3,30.

    c) Para o contribuinte que no fez a doao ao Funcriana, restarum saldo a pagar de R$ 2.996,70.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    35/87

    35

    UTILIZAO DO FUNCRIANA PELAS PESSOAS FSICAS

    NOME: MARCO ANTONIO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FSICACPF: EXERCCIO 2008DECLARAO DE AJUSTE ANUAL Ano-Calendrio 2007

    RESUMO (Valores em Reais)

    RENDIMENTOS TRIBUTVEISRecebidos de pessoas jurdicas pelo titular 300.000,00Recebidos de pessoas jurdicas pelos dependentes 0,00Recebidos de pessoas fsicas pelo titular 0,00Recebidos de pessoas fsicas pelos dependentes 0,00Recebidos do exterior 0,00Resultado tributvel da Atividade Rural 0,00TOTAL 300.000,00

    DEDUESContribuio previdncia oficial 3.263,68Contribuio previdncia privada e FAPI 19.282,86Dependentes 0,00Despesas com instruo 0,00Despesas mdicas 4.262,45

    Penso alimentcia judicial 0,00Livro caixa 0,00TOTAL 26.808,99

    IMPOSTO DEVIDOBase de clculo 273.191,01 IMPOSTO A RESTITUIR 3,30Imposto 68.825,20 SALDO DE IMPOSTO A PAGAR 0,00Deduo de incentivo 3.000,00Imposto devido I 65.825,20 PARCELAMENTOContribuio Prev. Empr. Dom. 0,00 Valor da quota 0,00Imposto devido II 65.825,20 Nmero de quotas 0

    IMPOSTO PAGOImposto retido na fonte do titular 65.828,50 INFORMAES BANCRIASImp. retido na fonte dos dependentes 0,00Carn-Leo 0,00 BancoImposto complementar 0,00 Agncia (sem DV)

    Imposto pago no exterior 0,00 Conta para crditoImposto retido na fonte (Operaes 0,00 IMPOSTO A PAGAREm bolsa Lei n 11.033-2004) Ganho de Capital-Moeda em Espcie 0,00TOTAL 65.828,50

    EVOLUO PATRIMONIALBens e direitos em 31-12-2006 0,00Bens e direitos em 31-12-2007 0,00Dvidas e nus reais em 31-12-2006 0,00Dvidas e nus reais em 31-12-2007 0,00Informaes do cnjuge 0,00

    DEMAIS INFORMAESRendimentos isentos e no tributveis 0,00Rendimentos sujeitos tributao exclusiva/definitiva 0,00Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00

    Imposto pago Moeda Estrangeira Bens, direitos e aplicaes financeiras 0,00Total do imposto retido na fonte (Operaes em bolsa Lei n 11.033-2004),conforme dados informados pelo contribuinte 0,00Imposto pago sobre Renda Varivel 0,00Doaes a Part. Polticos, Comits Financ. e Candidatos 0,00

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    36/87

    36

    NOME: MARCO ANTONIO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FSICACPF: EXERCCIO 2008DECLARAO DE AJUSTE ANUAL Ano-Calendrio 2007

    PAGAMENTOS E DOAES EFETUADOS (Valores em Reais)CDIGO NOME DO BENEFICIRIO CPF/CNPJ VALOR PAGO PARC. NO DEDUTVEL20 Hospital xxx n xxx 4.262,45 0,00

    36 Fundo de Previdncia Privada n xxx 19.282,86 0,0040 Fundo Municipal da Criana P. Alegre n xxx 3.000,00 0,00

    RELAO DE PAGAMENTOS E DOAES EFETUADOS

    TABELA DE CDIGOS DE PAGAMENTOS E DOAES

    CDIGO DESCRIO CDIGO DESCRIO

    1 Despesas com instruo prpria do

    contribuinte no Brasil38 Fundo de Aposentadoria Programada

    Individual (fapi)2 Despesas com instruo prpria do

    contribuinte no exterior40 Doao Estatuto da Criana e do

    Adolescente

    3 Despesas com instruo de dependentesno Brasil

    41 Incentivo cultura

    4 Despesas com instruo de dependentesno exterior 42 Incentivo atividade audiovisual

    5 Despesas com instruo de alimentados noBrasil

    43 Incentivo ao desporto

    6 Despesas com instruo de alimentados noexterior

    60 Advogados (honorrios relativos a aesjudiciais exceto trabalhistas)

    10 Mdicos, dentistas, psiclogos, fisioterapeutase terapeutas ocupacionais no Brasil

    61 Advogados (honorrios relativos a aesjudiciais trabalhistas)

    11 Mdicos, dentistas, psiclogos, fisioterapeutase terapeutas ocupacionais no exterior

    62 Advogados (demais honorrios)

    20 Hospitais, clnicas e laboratrios no Brasil 66 Engenheiros, arquitetos e demais

    profissionais liberais, exceto advogados21 Hospitais, clnicas e laboratrios no exterior 70 Aluguis de imveis26 Planos de sade no Brasil 76 Arrendamento rural30 Penso Alimentcia Judicial 80 Doaes em espcie

    33 Penso Alimentcia Separao/Divrciopor escritura pblica

    81 Doaes em bens e direitos

    36 Contribuies a entidade de previd. privada 99 Outros

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    37/87

    37

    DECLARAO ANUAL DO IMPOSTO DE RENDA DEPESSOA JURDICA

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIOCom Doao Sem Doao

    Receita Bruta de Vendas ........................................

    ( - ) Dedues da Receita Bruta ........ .......... ........ ......

    Receita Lquida .......................................................

    ( - ) Custo dos Produtos Vendidos.............................

    Lucro Bruto.............................................................

    Despesas Operacionais

    Doaes ao FUNCRIANA..................................

    Outras Despesas Operacionais.............................

    Receitas Financeiras Lquidas...................................

    Resultado Operacional..............................................

    Resultado No Operacional ......... .......... .......... ........ .

    Resultado antes dos Impostos e Contribuies.... ......

    Proviso p/ IR e CSLL...............................................

    LUCRO LQUIDO .....................................................

    R$

    12.000.000,00

    (2.760.000,00)

    9.240.000,00

    (5.340.000,00)

    3.900.000,00

    (5.000,00)

    (1.260.000,00)

    125.000,00

    2.760.000,00

    40.000,00

    2.800.000,00

    (928.200,50)

    1.871.799,50

    R$

    12.000.000,00

    (2.760.000,00)

    9.240.000,00

    (5.340.000,00)

    3.900.000,00

    -

    (1.260.000,00)

    125.000,00

    2.765.000,00

    40.000,00

    2.805.000,00

    (932.420,00)

    1.872.580,00

    LIVRO DE APURAO DO LUCRO REAL LALUR

    Parte A

    Lucro em 31-12-xx, antes do Imposto deRenda e da CSLL

    Adies:

    Doaes ao FUNCRIANADespesas no dedutveis

    Excluses:Dividendos recebidos

    Lucro Real

    Com Doao

    2.800.000,00

    5.000,0015.000,00

    (7.000,00)

    2.813.000,00

    Sem Doao

    2.805.000,00

    -15.000,00

    (7.000,00)

    2.813.000,00

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    38/87

    38

    CLCULO DO IMPOSTO DE RENDA, DA CONTRIBUIOSOCIAL SOBRE O LUCRO LQUIDO E FUNCRIANA

    PESSOA JURDICA

    A - Imposto de Renda devido Com incentivo Sem incentivo

    15% de R$ 2.813.000 = 421.950,00 421.950,00Adicional de 10% s/(R$ 2.813.000 R$ 240.000) = 257.300,00 257.300,00Deduo do Funcriana1% de R$ 421.950,00 = (4.219,50) 0,00Imposto de Renda devido = 675.030,50 679.250,00

    B - Contribuio Social sobre o Lucro LquidoAlquota de 9% s/ Base de Clculo deR$ 2.813.000 = 253.170,00 253.170,00

    C - Proviso p/ IR e da CSLL (A +B) = 928.200,50 932.420,00

    Observaes:

    O resultado da empresa que no fez doao ao Funcriana foide .......................................................... R$ 1.872.580,00

    O resultado da empresa que fez doao de R$ 5.000,00 aoFuncriana foi de ................................... R$ 1.871.799,50

    A diferena refere-se a parcela no dedutvel (5.000,00 4.219,50)................................................ R$ 780,50

    2.3.8 Contabilizao

    Como a doao poder ser efetuada em dinheiro ou em bens, acontabilizao dever ser:

    2.3.8.1 Doaes em Dinheiro

    D DESPESA OPERACIONAL (DO)Projetos Sociais - Funcriana

    C DEPSITOS BANCRIOS (AC)Banco xxx

    Valor da doao (entidade) cf. recibo ............... R$ 5.000,00

    2.3.8.2 Doao em Bens

    Dados do bem:Valor do bem/equipamento ....................................... R$ 10.000,00Depreciao acumulada .............................................. (R$ 9.500,00)

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    39/87

    39

    Valor residual ................................................................. R$ 500,00D DESPESA NO OPERACIONAL (DNO) ............. R$ 500,00C BEM/EQUIPAMENTO (AP) ............................. R$ 10.000,00D DEPRECIAO ACUMULADA (AP) ............... R$ 9.500,00

    Neste caso, a doao dever estar amparada por meio de NotaFiscal de Sada, devendo constar:

    Data de emisso e sada:Nome, endereo e CNPJ da entidade favorecida:Cdigo Fiscal: 5.949 (dentro do RS)Natureza da operao:Doao de Ativo ImobilizadoValor da Nota Fiscal:R$ 500,00Corpo da nota: mencionar os dados referenciais do bem que est

    sendo doado.2.3.9 Procedimentos

    As aplicaes ao FUNCRIANA devem obedecer ao que es-tabelece a prpria legislao do Municpio, do Estado ou Federal, de-vendo ser observadas tambm as seguintes orientaes:

    DECLARAO DE RENDIMENTOS

    a) Pessoas Fsicas (somente no Modelo Completo)As pessoas fsicas que utilizarem o Modelo Completo devero

    informar o valor pago no quadro de PAGAMENTOS E DOAESEFETUADOS, devendo mencionar:

    a) nome do FUNCRIANA beneficiado;b) nmero do CNPJ do FUNCRIANA;c) cdigo do Incentivo Fiscal (cdigo 40, em 2008);d) valor pago.

    b) Pessoas Jurdicas (somente as que apuram pelo lucro real)

    As pessoas jurdicas que contabilizarem em despesa a doao aoFUNCRIANA devem adicionar o valor pago no LALUR, na ficha09A. A deduo incentivada deve constar na ficha 12A.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    40/87

    40

    2.4 LEI DA SOLIDARIEDADE-RSPROGRAMA DE APOIO INCLUSO EPROMOO SOCIAL NO RIO GRANDE DO SUL

    um incentivo fiscal estadual de apoio incluso e promoo so-ciais destinado a entidades sociais beneficentes, mediante a utilizaoparcial de recursos do ICMS.

    2.4.1 Objetivo

    Beneficiar e estimular os projetos sociais de desenvolvimento ede incluso e promoes sociais, visando melhoraria na qualidade devida da populao carente, tendo como foco: proteo famlia, ma-ternidade, infncia, adolescncia e velhice; o amparo s crianas

    e adolescentes carentes; promoo da integrao ao mercado de tra-balho; a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficin-cias e a promoo de sua integrao vida comunitria, atendendo emparte o que estabelece o art. 203 da Constituio Federal.

    2.4.2 Base Legal Principal

    Lei Estadual n 11.853, de 29 de novembro de 2002; Decreto Estadual n 42.338, de 11 de julho de 2003;

    Decreto Estadual n 42.339, de 11 de julho de 2003; Lei Estadual n 12.761, de 10 de agosto de 2007.

    2.4.3 Limite do Incentivo Fiscal

    Limite sobre o valor de cada projeto

    Qualquer pessoa jurdica contribuinte do ICMS-RS poder participardeste incentivo, desde que obedecidas as regras fiscais vinculadas,mencionadas nos itens 2.4.4 e 2.4.8, mediante a deduo do ICMS devido

    mensalmente, at o valor correspondente a 75% em cada projeto.

    Limite da renncia fiscal

    A Secretaria da Fazenda do RS estabeleceu para este incentivofiscal um teto mximo de renncia fiscal, em 2008, de R$ 28 milhes.Dessa forma, o total dos recursos a serem liberados para as entidadesinscritas como beneficirias da Lei de Solidariedade devem obedecer aeste teto mximo, no exerccio de 2008.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    41/87

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    42/87

    42

    Faixa Saldo devedor (R$) Percentual Adicional

    I At 10.000,00 20% 0,00

    II Acima de 10.000,00 at20.000,00

    15% 500,00

    III Acima de 20.000,00 at40.000,00

    10% 1.500,00

    IV Acima de 40.000,00 at80.000,00

    5% 3.500,00

    V Acima de 80.000,00 3% 5.100,00

    A apropriao do crdito fiscal presumido fica limitada, em cadaperodo de apurao, ao montante do imposto devido, consideradoeste antes da apropriao do crdito fiscal presumido.

    2.4.5 Habilitao das Entidades

    As entidades de assistncia social devero apresentar os projetos

    sociais na Secretaria da Justia e do Desenvolvimento Social, para aanlise do Departamento de Assistncia Social, devendo, ainda:

    comprovar sua inscrio no Conselho Municipal de Assis-tncia Social ou dos Direitos da Criana;

    manter registro na SJDS; estar em situao regular no INSS e a Secretaria Estadual da

    Fazenda-RS.

    A deciso final e o julgamento dos projetos cabem ao Conselho

    de Assistncia Social.

    2.4.6. Investimento no Projeto Social

    A empresa RIO GRANDE S/A, aps proceder ao clculo do incen-tivo mencionado no item 2.4.4, investiu a importncia de R$ 10.000,00num determinado projeto social, o qual j possua a aprovao formal daSecretaria da Justia e do Desenvolvimento Social.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    43/87

    43

    A parcela incentivada corresponde a 75% do investimento ou R$7.500,00, valor este que ser subtrado da parcela do ICMS DEVIDO naapurao mensal, no importando em custo para o investidor.

    A parcela no incentivada de R$ 2.500,00 poder ser contabilizada

    como despesa operacional e, como tal, dedutvel para fins de Imposto deRenda e Contribuio Social, caso a entidade beneficiada tenha o reco-nhecimento como de utilidade pblica federal ou OSCIP. Neste caso, aempresa investidora dever observar o limite de dedutibilidade fiscal des-te valor, de at 2% do Lucro Operacional.

    A contabilizao em DESPESA de R$ 2.500,00 proporcionar paraa empresa que apurar o seu Imposto de Renda por meio do Lucro Real,uma economia fiscal de R$ 850,00, valor este correspondente reduo

    na carga tributria em 34% sobre os R$ 2.500,00.

    Neste caso especfico, o investimento social de R$ 10.000,00 terum reflexo no resultado da empresa de R$ 1.650,00 (R$ 2.500,00 R$850,00) ou 16,5% do valor aplicado

    A empresa investidora poder escolher o pblico-alvo para a suaaplicao, escolhendo a entidade que abrigue acriana, adolescente, adul-to, idoso, deficiente fsico, ndio ou migrante, devendo se manifestar por

    escrito, no momento do seu cadastramento na Secretaria da Justia e doDesenvolvimento Social.

    A partir de agosto de 2007, a Lei Estadual n 12.761-07 estabeleceuem seu art. 10. que as entidades beneficiadas com o investimento socialdevero destinar 5% do valor total de cada projeto para a constituio defundos financeiros permanentes para a sustentabilidade das organizaes.Assim, estas entidades sociais ficaro com um investimento lquido de95% do valor de cada projeto.

    2.4.7 Contabilizao

    Os pagamentos, ao amparo da Lei da Solidariedade, devem sercontabilizados como segue:

    1. Pelo pagamento total

    D DESPESA OPERACIONAL

    Incentivos a Projetos de Incluso Social - Solidariedade

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    44/87

    44

    C DEPSITOS BANCRIOSBanco xxxValor da contribuio ao Projeto ________, vinculado Lei da Solidariedade-RS ................................. R$ 10.000,00

    2. Pelo registro do crdito tributrio

    D IMPOSTOS E CONTRIBUIES A RECUPERAR (AC)ICMS a Recuperar

    C DESPESA OPERACIONALIncentivo a Projetos de Incluso Social SolidariedadeValor da deduo do incentivo de que trata aLei da Solidariedade-RS n/ms ............................ R$ 7.500,00

    2.4.8 Procedimentos

    Para adeso ao Programa de Apoio Incluso e Promoo Socialno Rio Grande do Sul as pessoas jurdicas devero:

    a) ser contribuinte do ICMS-RS;b) certificar-se de que o projeto da entidade favorecida esteja

    aprovado, conforme a Lei da Solidariedade;c) efetuar os clculos da contribuio nos limites estabelecidos

    pela legislao estadual;

    d) preencher a Manifestao de Interesse, anexando a seguintedocumentao:- cpia da identidade e do CPF do representante legal da em-

    presa;- certido de regularidade de situao trabalhista e de regulari-

    dade na Fazenda Estadual;- Balano Social, conforme Lei Estadual n 11.440, de 18 de ja-

    neiro de 2000;- cpia da GIA do ltimo perodo de arrecadao do ICMS;

    - cpia dos atos constitutivos da empresa.

    Registro da obrigao acessria

    A pessoa jurdica dever, ainda, proceder ao registro do crditopresumido nos livros de sua obrigao acessria, como segue:

    Na Guia de Informao e apurao do ICMS (ms dopagamento):

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    45/87

    45

    Registro do crdito presumido, no anexo III, com o seguintedetalhamento

    Cdigo Descrio Valor do crdito

    70 Livro I, art.32, inc. LXIV Projetos Sociais R$ 7.500,00

    Os contribuintes que utilizarem este benefcio de crdito fiscaldevero emitir Nota Fiscal de Entrada, conforme o Livro II, art. 26,inc.II do RICMS.

    A Nota Fiscal dever ser escriturada no Livro Registro deEntradas, mediante o preenchimento apenas das colunas data deEntrada, Documento Fiscal e Observaes.

    No Quadro A da Guia de Informao e Apurao doICMS

    Mencionar o valor do crdito presumido apropriado no ms, ouseja, R$ 7.500,00.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    46/87

    46

    Guia de Informao e Apurao do ICMS(GIA OK)

    CGC/TE: Razo Social: Perodo:

    RESUMO DAS OPERAES E PRESTAES DO MS DE REFERNCIA (QUADRO A)

    Crditos01. Crditos por entradas, exceto importao:02. Crditos por importao:03. Crditos por transferncias04. Crditos presumidos: R$ 7.500,0005. Crditos por comp. por pag. indevidos:06. Outros Crditos:cred. ref. ICMS energia eltrica, outros crditos07. TOTAL:

    Dbitos08. Dbitos por sada:09. Dbitos por importao:10. Dbitos de resp. compensveis:11. Dbitos por transf. crditos e saldo credor:12. Dbitos por compensao:13. Outros dbitos:

    14. TOTAL:

    15. Realizou operaes de subst. tribut. (no considerar diferimentos): NO

    APURAO DO ICMS (QUADRO B) INFORMAES ECONMICAS (QUADRO C)

    31. Faturamento:32: Nmero de empreg. no ltimo dia do ms:33. Valor da folha de salrios:34. Consumo energia eltrica no ms (kWh):

    Transporte de Perodos Anteriores16. Saldo Credor17. Atualizao Monet. saldo credor anterior:18. Saldo dev. acum. inf. lim. prev. legisl. tribut.:

    Apurao do ICMS no Ms de Referncia20. Pagamentos no ms de referncia:21. Db. venc. ocorr. fato gerador e no pagos:22. ICMS subst. tribut., no comp. a recolher:23. ICMS prprio:25. Tot. ICMS prp., rec. ou tranp. p/ms seg.:

    Valores a transportar:26. Crditos no compensveis:27. Saldo credor de substituio tributria:28. Saldo credor:29. Saldo dev. acum. inf. prev. legisl. tribut.:

    35. Crditos mercad. dest. ativo permanente:36. Crditos mercad. uso/cons. (legisl. tribut.):

    Operaes e Prestaes por origem e destino(valores contbeis menos o IPI)

    37. Entradas Internas:38. Sadas internas:39. Entradas Outras UFs:40. Sadas Outras UFs:41. Entradas Outros Pases:42. Sadas Outros Pases:43. Total Entradas:44. Total Sadas:

    Anexo I Discriminao das Entradas

    Cdigo Fiscal de Operaes Valores Contbeis Base de Clculo Crdito Isentas/No Trib Outras

    Estado do Rio Grande do SulSecretaria da FazendaDepartamento da Receita Pblica Estadual

    Data:Hora:Pgina:

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    47/87

    47

    Guia de Informao e Apurao do ICMS(GIA OK)

    CGC/TE: Razo Social: Perodo:

    Anexo II Discriminao dos Crditos Recebidos por Transferncia

    CGC/TE Origem Cdigo Descrio da Transferncia Valor do Crdito

    Anexo III Crditos Presumidos Detalhamento

    Cdigo Descrio Valor do Crdito70 Livro I, art. 32, inciso LXIV Projetos Sociais R$ 7.500,00

    TOTAL: R$ 7.500,00

    Anexo V Discriminao das Sadas

    Cdigo Fiscal de Operaes Valores Contbeis Base de Clculo Crdito Isentas/No Trib Outras

    Estado do Rio Grande do SulSecretaria da FazendaDepartamento da Receita Pblica Estadual

    Data:Hora:Pgina:

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    48/87

    48

    CADASTRODAENTIDADESOCIAL

    Cadastro da entidade social que adere e apresenta projeto ao Pro-grama de Apoio Incluso e Promoo Social PAIPS, nos ter-mos da Lei n 11.853, de 29.11.2002.

    CNPJ:Razo Social:

    N reg. ConselhoSigla ConselhoSigla: Data Fundao:Registro SJDS

    Rua: N/Sala:Bairro: CEP:Cidade: Fone:

    e-mail: Fax:

    CPF:Representante:RG :

    Cargo: Fone:Atuao: (rea de abrangncia e pblico-alvo)

    Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade dasinformaes fornecidas.

    _______________________________________Assinatura do Representante Legal

    da Entidade SocialDOCUMENTAO A SER APRESENTADA NO

    PROTOCOLO DA SJDS:

    Para participar do presente cadastro, os interessados deveroapresentar documentao, em original ou fotocpia autenticada emCartrio, abaixo especificada:a) inscrio no Conselho Municipal de Assistncia Social e/ou noConselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente da

    respectiva cidade;b) registro na Secretaria da Justia e do Desenvolvimento Social;c) regularidade junto ao INSS e Fazenda Estadual;d) ato constitutivo da entidade;e) cpia da identidade e CPF do representante legal;f) ata de nomeao da diretoria atual;g) CNPJ.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    49/87

    49

    MANIFESTAO DE INTERESSE E CADASTRO DAEMPRESA FINANCIADORA

    Manifestao de interesse da empresa que deseja financiar projetos do programa deapoio incluso e promoo social nos termos da Lei n 11.853 de 29.11.2002.

    EMPRESA: CNPJ:ENDEREO: BAIRRO:

    CIDADE: CEP:

    TELEFONE: FAX: E-MAIL:

    CPF:REPRESENTANTE LEGAL:

    RG :

    FORMA DE PAGAMENTOVALOR ESTIMADO A INVESTIR R$:

    PARCELADO COTA NICAPBLICO-ALVO PREFERENCIAL:

    CRIANA POPULAO ADULTA DE RUA

    ADOLESCENTE MIGRANTE

    IDOSO MULHER

    PORTADOR DE DEFICINCIA NDIOS

    FAMLIA VULNERVEL OUTROS ________________________VINCULAO DA EMPRESA COM O PROJETO

    ENTIDADE:

    PROJETO :VALOR DO PROJETO R$:

    LOCAL E DATA: ____________________, ___/___/_____

    Assinatura do Representante Legalda Empresa

    DOCUMENTAO A SER APRESENTADA NO PROTOCOLO DA SJDS:Para participar do presente cadastro, os interessados devero apresentar a documen-tao em original ou fotocpia autenticada em Cartrio/Servidor SJDS abaixo especi-ficada:a) Cpia da Carteira de Identidade e CPF do representante legal da empresa;b) Certides de regularidade relativas a s obrigaes trabalhistas e Fazenda Estadual;c) Balano Social, conforme o disposto na Lei n 11.440, de 18 de Janeiro de 2000;d) Cpia da GIA do ltimo perodo de arrecadao do ICMS.e) Cpia do documento constitutivo da Empresa;f) Cpia de CNPJ.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    50/87

    50

    DECLARAO DE GUARDA DOS DOCUMENTOS CONTBEIS

    ENTIDADEPERODO DA EXECUO: ___/___/_____ at ___/___/_____

    DECLARAODeclaramos para os devidos fins de direito, que os

    Documentos Contbeis referentes Prestao de Contas do Projeto ___/___-___, encontram-se guardados, arquivados e em boaconservao. Identificados e disposio da Secretaria da Justia edo Desenvolvimento Social SJDS, Tribunal de Contas do Estado TCE-RS e Tribunal de Contas da Unio.

    Entidade

    _______________________________________Local Data

    ______________________Assinatura

    Dirigente responsvel

    _______________________________________Local Data

    ______________________Assinatura

    Contador ou Tcnico em Contabilidade com CRC

    _______________________________________Local Data

    ______________________Assinatura/ Nmero do CRC

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    51/87

    51

    INCENTIVOS FISCAIS CULTURA

    LEI ROUANET

    AUDIOVISUAL

    LEI DE INCENTIVO

    CULTURA-RS

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    52/87

    52

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    53/87

    53

    3. INCENTIVOS FISCAIS CULTURA

    Os incentivos fiscais cultura apresentados nesta seo esto

    desdobrados em: LeiRouanet, Audiovisual e LIC Lei de Incentivo Cultura-RS.

    3.1 LEI ROUANET

    a lei que institui o Programa Nacional de Apoio Cultura PRONAC, visando captao de recursos para investimentos emprojetos culturais.

    As pessoas fsicas que apresentarem seus rendimentos no modelo

    completo, e as jurdicas tributadas pelo lucro real podero aplicarrecursos em projetos culturais aprovados pelo Ministrio da Cultura,podendo deduzir os valores do Imposto de Renda devido.

    3.1.1 Objetivo

    Promover, apoiar, incentivar a produo cultural e artsticabrasileira.

    3.1.2 Base Legal Principal Lei n 8.313, 23 de dezembro de 1991; Lei n 9.874, de 23 de novembro de 1999; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 (arts.475 a 483); Decreto n 5.761, de 27 de abril de 2006; Instruo Normativa SRF n 267, de 23 de dezembro de 2002

    (arts. 15 a 26); Instruo Normativa SRF n 390, de 30 de janeiro de 2004.

    3.1.3 Desdobramento do Incentivo

    O incentivo fiscal da Lei Rouanet tem os seguintes desdobra-mentos: Projetos Especiais e Outros Projetos.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    54/87

    54

    3.1.3.1 Projetos Especiais (art. 18 da Lei n 8.313-91)

    Os projetos incentivados pelo art.18 abrangem os seguintessegmentos culturais:

    artes cnicas: teatro, dana, circo, pera, mmica; livros de valor artstico, literrio ou humanstico: biblioteca,

    livros; msica erudita ou instrumental; circulao de exposies de artes plsticas: pintura, escultura,

    gravura, exposio itinerante; doaes de acervos para bibliotecas pblicas ou museus; preservao do patrimnio cultural: arquitetnico, museu, acer-

    vo, folclore, artesanato, compreendendo a construo, manu-

    teno de museus, bibliotecas, colees, arquivos e acervosculturais; conservao e restaurao de prdios, monumentos,logradouros pblicos; e restaurao de obras de arte, bens m-veis e imveis de reconhecido valor cultural.

    3.1.3.1.1 Incentivo Fiscal

    As pessoas fsicas e jurdicas podem deduzir do Imposto deRenda devido at 100% dos valores aplicados nestes projetosculturais, observando-se os limites de dedutibilidade a seguir:

    a) Pessoas Fsicas: at 6% do Imposto de Renda devido. Oaproveitamento deste benefcio fiscal est destinado s pessoas fsicasque optarem pela Declarao de Rendimentos, no modelo completo.Este limite deve ser considerado em conjunto com as doaes aoFundo do Direito da Criana e do Adolescente, a Atividades Audiovi-suais e ao Incentivo ao Desporto.

    b) Pessoas Jurdicas: at 4% do Imposto de Renda devido,calculado alquota de 15%. Este incentivo fiscal alcana somente asempresas que apuram seu Imposto de Renda pelo Lucro Real.

    Os valores devero ser contabilizados como Despesa Operacio-nal, devendo ser adicionados no LALUR para fins de clculo do Im-posto de Renda e tambm na base de clculo da Contribuio Socialsobre o Lucro Lquido (art. 38 da IN n 390-2004).

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    55/87

    55

    Alm deste incentivo da LeiRouanetcom deduo no imposto derenda, at o equivalente a 4% deste, as pessoas jurdicas com aapurao pelo lucro real podero tambm utilizar, concomitantemente,dois outros incentivos, com deduo integral no imposto de renda,calculado na alquota de 15%:

    Projetos desportivos: at 1% do IR para os projetospreviamente aprovados, nos termos da Lei n 11.438-06;

    Fundo dos Direitos da Criana e do Adolescente: at 1% doIR, nos termos da Lei n 8.069-90.

    O incentivo fiscal ao Audiovisual de 3% sobre o IR devido.Todavia, o somatrio das aplicaes nos incentivos fiscais da LeiRouanete doAudiovisual fica limitado, no conjunto, ao percentual de

    4% sobre o IR devido, calculado sobre a alquota de 15%.Os valores aplicados e que no exerccio social excederem aos li-

    mites acima estabelecidos no podero ser aproveitados nos exercciossubsequentes.

    Exemplo Incentivo art. 18

    Demonstrao Anual de Clculo do Incentivo Fiscal PJ

    1 Lucro antes do Incentivo Cultural ......... .......... ......... ...

    2 Patrocnio Lei Rouanet(art. 18) ...............................

    3 Lucro antes dos Impostos e Contribuies ...... ......... ...

    4 Lucro Real (Lalur = 2 + 3) ......... .......... .......... ........ .....

    5 I. Renda Alquota de 15% s/ item 4 ..........................

    6 I. Renda Adicional de 10% s/ (900.000 240.000) ..

    7 Deduo do IR Incentivo Lei Rouanet ..................

    8 Imposto de Renda a pagar (5 + 6 - 7) .......... ........ .......

    9 Contribuio Social (9% s/ item 4) ..............................

    10 Total do I. Renda e da CSLL (8 + 9) .......... ........ .......

    11 Lucro Lquido (3 - 10) ...............................................

    Com incentivo

    900.000,00

    (5.000,00)

    895.000,00

    900.000,00

    (135.000,00)

    (66.000,00)

    5.000,00

    (196.000,00)

    (81.000,00)

    (277.000,00)

    618.000,00

    Sem incentivo

    900.000,00

    -

    900.000,00

    900.000,00

    (135.000,00)

    (66.000,00)

    -

    (201.000,00)

    (81.000,00)

    (282.000,00)

    618.000,00

    Observaes:

    a) O pagamento do incentivo fiscal mencionado no art. 18,obedecidas as regras fiscais, no afeta o resultado da empresa.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    56/87

    56

    b) Item 6 do quadro anterior a base de clculo do adicional deImposto de Renda : R$ 900.000,00 - (R$ 20.000,00 x 12 meses) =R$ 660.000,00.

    c) O limite mximo do incentivo fiscal de 4% sobre o item 5, ou4% sobre R$ 135.000,00 = R$ 5.400,00.

    3.1.3.2 Outros projetos culturais (art. 26 da Lei n 8.313)

    Enquadram-se neste segmento os seguintes projetos culturais: teatro, dana, circo, pera e mmica; produo cinematogrfica, fotogrfica e congneres; literatura; msica; artes Plsticas, gravuras, filatelia e outros; folclore e artesanato; rdio e TV educativas (no comerciais); patrimnio cultural: histrico, arquitetnico, museus e biblio-

    tecas.

    3.1.3.2.1 Incentivo Fiscal

    a) Pessoa Fsica

    A dedutibilidade alcana at 80% das doaes* e 60% dos pa-trocnios**. Este incentivo beneficia as pessoas fsicas que fazem suaDeclarao de Rendimentos pelo Modelo Completo, at o limite de6% do Imposto de Renda devido. Este limite deve ser considerado emconjunto com as doaes aos Fundos da Criana e do Adolescente eAtividades Audiovisuais.

    b) Pessoa Jurdica

    A deduo direta no Imposto de Renda alcana at 40% do valorda doao efetuada e 30% do valor nos patrocnios.

    O montante anual da dedutibilidade fica limitado at 4% doImposto de Renda devido, calculado alquota de 15%.

    __________(*) Doaes: investimentos a entidades sem fins lucrativos, sem publicidade.(**) Patrocnios: investimentos a entidades com ou sem fins lucrativos, com publicidade.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    57/87

    57

    As doaes e patrocnios nos projetos culturais previstos no art.26 da Lei n 8.313-91, alm da dedutibilidade parcial diretamente doImposto de Renda devido, tambm so dedutveis como despesaoperacional para fins de Imposto de Renda e da Contribuio Socialsobre o Lucro Lquido (art. 26, 1 da Lei n 8.313-91).

    As contribuies realizadas pelas pessoas jurdicas ao abrigo doart. 26 da Lei Rouanet podem ser contabilizadas como DESPESAOPERACIONAL, pela totalidade do valor aplicado, para fins declculo do IRPJ e da CSLL, no havendo limite, conforme estabeleceo 4 do art. 475 do Decreto n 3.000-99.

    No entanto, fica mantido o teto da dedutibilidade junto aoImposto de Renda de 40% e 30% sobre a aplicao, at alcanar o

    limite de 4% do IR devido.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    58/87

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    59/87

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    60/87

    60

    anexo), devidamente preenchido, com a indicao do enquadramentodo projeto cultural no art.18 ou 26 da Lei 8.313-91;

    e) o pagamento dever ser efetuado mediante crdito em contabancria, no banco informado no formulrio.

    Declarao de Rendimentosa) Pessoa Fsica (somente para as que utilizarem o modelo completo)Informar no campo Pagamentos e doaes efetuados o nome do

    projeto cultural, o nmero do CNPJ do produtor, o cdigo depagamento e o valor pago.

    b) Pessoa Jurdica (somente optantes pelo regime de tributaodo Lucro Real)

    Preencher as fichas 09A e 12Arelativas Declarao Anual doImposto de Renda.

    Ficha 09A Demonstrao do Lucro Real

    Incluso no LALUR do valor da despesa enquadrada no art.18 daLei 8.313-91. Todavia, as contribuies enquadradas no art.26 damesma Lei no devem ser adicionadas no LALUR.

    Ficha 12A Dever ser mencionado como deduo do imposto derenda devido, dentro do limite estabelecido pela legislao fiscal, a que sereferem os artigos 18 (100%) e 26 (30% ou 40%) da Lei n 8.313-91.

    3.1.6 Aplicao dos recursos

    As aplicaes efetuadas pela Lei Rouanet, quer sejam ao abrigodo art. 18 ou do art. 26, podem ser parceladas. Todavia, adedutibilidade fiscal, tanto para as pessoas fsicas como para as jurdicas, ocorre dentro do perodo anual de apurao do Imposto deRenda, em que foram realizados (pagos) os investimentos.

    Assim, caso uma pessoa jurdica tenha efetuado aplicaes mensaisde R$ 20.000,00 ao abrigo da Lei Rouanet, no perodo de setembro amaio do exerccio seguinte, a dedutibilidade fiscal fica limitada ao valorefetivamente investido ou aplicado dentro do perodo anual de apurao,que vai de 1-01 at 31-12, em cada ano. No presente caso, as aplicaesefetuadas dentro do perodo de setembro at 31 de dezembro (R$ 80 mil)tm sua dedutibilidade fiscal dentro deste exerccio, caso atendidas asregras estabelecidas pela legislao prpria. As aplicaes efetuadas apartir de 1-01 at o final de maio (R$ 100 mil) tm sua dedutibilidadefiscal para o perodo de apurao vinculado a este exerccio, tanto para aspessoas fsicas como para as jurdicas.

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    61/87

    61

    3.1.7 Consulta aos Projetos Aprovados pela Lei Rouanet

    No portal do Ministrio da Cultura www.cultura.gov.br podemser pesquisados os mais de 100 projetos aprovados para o RS, em 2007 e2008. Para tanto, basta indicar no campo Pesquisa de Projetos, o RS

    como Estado e o ano da aprovao do projeto cultural, como segue:Pesquisa de Projetos

    Projeto/Proponente:Escolha o campo:UF:Ano do Projeto:

    076666 - Circuito de Teatro AdolescerEncenao da pea teatral "Adolescer" em escolas das cidades de CampoBom/RS, Taquara/RS, Novo Hamburgo/RS e Sapiranga/RS. Sem cobrana de

    ingressos. Teatro Tiragem: 1100 ingressos Distribuio gratuita: 40 patrocina-dor 1060ingressos outros . Comercializao: No.Situao: Autorizada a captao total dos recursos

    078571 - Engenharia do Rio Grande do Sul - Histria dos 70 nos da Sociedade deEngenharia

    Publicar livro sobre a histria da Sociedade e Engenharia do Rio Grande doSul, visando o resgate da memria dessa instituio. Tiragem de: 1.500 exem-plares, que sero distribudos da seguinte forma: 150 para patrocinadores, 600gratuitos e 750 sero comercializados ao preo de R$ 40,00 reias.Situao: Autorizada a captao total dos recursos

    078600 - Theatro So Pedro 150 anosO projeto pretende realizar a Edio de um livro sobre a Histria do Theatro

    So Pedro, desde de sua fase inicial h 150 anos e em todas as fases interme-dirias. Com edio de 2500 exemplares. Distribuio: 10% para o MinC e bi-bliotecas conveniadas, 15% patrocinador, 40% para o Theatro So Pedro, 10%para a imprensa e o restante para as livrarias de todo o pas para serem co-mercializados ao preo de R$50,00.Situao: Autorizada a captao total dos recursos

    078939 - Cultura Unescolas II - Santa Maria - RSDesenvolver na cidade de Santa Maria cursos e oficinas de capacitao profis-sional nas reas de arte cnicas (teatro), msica instrumental, exposio de ar-tes plsticas e de elaborao de livros literrios.Situao: Pauta/Aguarda Reunio

    079103 - Mudamundo - Formando Cidados e Leitores IIEditar uma srie de quatro livros infantis, direcionados a estudantes de 1 a 4sries, os quais apresentam s crianas, conceitos e valores fundamentais formao de cidados crticos e comprometidos com a transformao cultural esocial. Tiragem 88.000Situao: Autorizada a captao total dos recursos

    078771 - Documentrio Pensamento e CulturaProduo de um documentrio, mdia metragem, com a durao de 52 minutoscada, dividido em 3 episdios distintos, intitulado "Documentrio Pensamento eCultura".Situao: Autorizada a captao residual dos recursos

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    62/87

    62

    Detalhes do Projeto CulturalTheatro So Pedro 150 anos

    Ministrio da Cultura

    Dados do ProjetoNmero do Projeto Nome do Projeto(PRONAC)078600 Theatro So Pedro

    Nome do Proponente

    rea Cultural Segmento UF MecanismoHumanidades Edio de livros RS Mecenato

    Sntese do Projeto

    O projeto pretende realizar a Edio de um livro sobre a Histria do Theatro So Pedro, desde de sua fase inicial h150 anos e em todas as fases intermedirias. Com edio de 2500 exemplares.Distribuio: 10% para o MinC e bibliotecas conveniadas, 15% patrocinador, 40% para o Theatro So Pedro, 10%para a imprensa e o restante para as livrarias de todo o pas para serem comercializados ao preo de R$50,00.

    Solicitado R$ Aprovado R$ Captado R$ Perodo de Captao178.515,22 178.212,22 0,00 1/7/2008 a 31/12/2008

    Data ltimo Movimento ltimo Movimento Providncia tomadaVer todos os movimentos

    07/07/2008 Autorizada a captao Prorrogao aprovadatotal dos recursos

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    63/87

    63

    ANEXO I

    N PRONAC:

    PRONAC - MECENATO

    COMUNICADOMECENATO

    RECIBO N _____________Segmento Cultural:

    RECEBI(EMOS) A IMPORTNCIA ABAIXO ESPECIFICADA, COMO PARTICIPAO NO PRONAC/MECENATO,CONFORME ESTABELECE OS ARTIGOS 26 E 18 DA LEI N 8.313, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991, DE ACORDO COMA INSTRUO NORMATIVA CONJUNTA Sex MINC/SRF/MF N 01, DE 13-06-95.

    DADOS DA PARTICIPAO01. TIPO DA OPERAO 02. VALOR DO INCENTIVOART. 26 DA LEI 8.313

    [ ] DOAO[ ] PATROCNIO

    ART. 18 DA LEI 8.313-91

    [ ] DOAO[ ] PATROCNIO

    R$ __________________________________

    03. BANCO: 04. N DA AGNCIA: 05. N CONTA CORRENTE 06. DATA DO RECEBIMENTO DOINCENTIVO:

    07. MENCIONAR A FORMA DE INCENTIVO: [ ] BENS [ ] SERVIOS08. ESPECIFICAR A DOAO/PATROCNIO:

    09. FORMA DE AVALIAO DA DOAO/PATROCNIO:

    DADOS DO INCENTIVADOR10. NOME:

    11. CNPJ/CPF: 12. ENDEREO:

    13. CIDADE: 14. UF: 15. CEP: 16. TELEFONE/FAX:

    17. EMPRESA:

    PBLICA PRIVADA

    18. FAZ PARTE DE ALGUM GRUPO EMPRESARIAL?QUAL? ___________________________________________________________________________________________________________________________

    19. NOME DO DIRIGENTE MXIMO DA EMPRESA INCENTIVADORA:

    DADOS DO PROJETO BENEFICIADO20. NOME:

    21. DATA DA PUBLICAO DA PORTARIA DE APROVAO NO DOU:

    22. PROPONENTE: 23. CNPJ/CPF:

    24. ENDEREO: 25. TELEFONE/FAX:

    26. CIDADE: UF: 28. CEP:

    DADOS DO DECLARANTE (NO CASO DE PESSOA JURDICA)29. NOME:

    30. CPF: 31. CARGO: 32. TELEFONE:

    33. LOCAL/DATA: 34. ASSINATURA

    1 VIA INCENTIVADOR / 2 VIA SECRETARIA/MINC / 3 VIA - EMITENTE

    OBS. JUNTAR A ESTE COMUNICADO DE MECENATO CPIA DO EXTRATO BANCRIO COMPROVANDO O DEPSITOFAVOR ATENTAR SEMPRE S ORIENTAES DE PREENCHIMENTO

  • 8/8/2019 Livro Incentivos Fiscais

    64/87

    64

    3.2 AUDIOVISUAL

    um incentivo fiscal federal para assegurar as condies deequilbrio e competitividade para a obra audiovisual, bem como paraestimular sua produo, distribuio, exibio e divulg