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8/3/2019 LIVRO Precos de Serv Eng e Arquit
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PREÇOS DE SERVIÇOSDE ENGENHARIA E
ARQUITETURA CONSULTIVAEMPRESAS E PROFI SSI ONAI S
Paulo Roberto Vilela DiasEngenheiro Civil
2ª Edição
2002
8/3/2019 LIVRO Precos de Serv Eng e Arquit
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Jan/ 2002Engenheiro Civi l Paulo Robert o Vi lela Dias / CREA-RJ 30039/ D.
Todos os direitos são reservados.
Nenhuma parte desta obra poderá ser copiada ou reproduzidade qualquer forma ou para qualquer uso sem a prévia autorização
por escrito do autor, engenheiro Paulo Roberto Vilela Dias.
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)
D541e Dias, Paulo Roberto Vi lela, 1950-Engenharia de Custos: Preço de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva
Paulo Roberto Vilela Dias - 2ª Ed.
Rio de janeiro, 2002284 p: 15,5 x 21,0 cm
I SBN 85-87941- 01-1
I nclui bibliografia
1. Engenharia - Esti mati vas. 2. Const rução Civi l - Esti mati vas.I . Título
CDD-692.5
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Í N D I C E
1. INTRODUÇÃO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
CUSTO DA MÃO DE OBRA
2. CLASSI FI CAÇÃO DAS CATEGORI AS PROFI SSI ONAI S .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 21
3. SALÁRI OS. ENCARGOS SOCI AI S. BENEFÍ CI OS.VALE TRANSPORTE. ENCARGOS ADI CI ONAI S COM PESSOAL.CONTRATAÇÃO POR OBRA CERTA. MÃO DE OBRA TEMPORÁRI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4. ESTUDO DAS HORAS DE TRABALHO POR MÊS DOS PROFI SSI ONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
5. PESSOAL AUTONÔMO. SERVIÇOS DE TERCEI ROS.
COOPERATI VAS DE TRABALHADORES .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 59
DEMAIS ITENS DE CUSTO
6. CÁLCULO DO CUSTO DE BENS PATRI MONI AI S .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 65
7. CÁLCULO DO CUSTO DE VEÍ CULOS.... .... .... ... .... ... .... ... .... .... ... .... ... .... .... ... . 79
8. I MPOSTOS NOS SERVI ÇOS DE CONSULTORI A .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 111
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA9. FÓRMULA DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
DE SERVI ÇOS DE ENGENHARI A - EMPRESAS. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 117
10. EXEMPLOS PRÁTICOS ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
11. FÓRMULA DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA PARA PROFI SSI ONAIS LIBERAI S .. . . 149
ELABORAÇÃO DE COMPOSIÇÕES DE CUSTO
12. LEVANTAMENTO DE CAMPO DOS COEFI CI ENTESFÍ SI COS DAS COMPOSI ÇÕES DE CUSTO DE SERVI ÇOS .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
ATIVIDADES PROFISSIONAIS
13. ATI VI DADES PROFISSIONAIS ... .... ... .... .... ... .... ... .... ... .... .... ... .... ... .... .... .. 173
13.1 DEFI NIÇÕES DOS SERVIÇOS PROFI SSI ONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 173
13.2 REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE PROFI SSI ONAL E ATIVIDADES EATRI BUI ÇÕES LEGAI S DOS PROFI SSI ONAI S DE ENGENHARIA CI VIL . . . . .. . . . .. . . . . .. . . 177
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13.3 DEFI NIÇÕES DAS ATI VIDADES PROFI SSI ONAIS DA ENGENHARI A CI VI L . . . . .. . . . .. . . . . 197
13.4 ATI VI DADES E DIREI TOS AUTORAI S DE ARQUITETOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 203
13.5 ATI VI DADES E ATRI BUIÇÕES LEGAI S DOS PROFI SSI ONAISDE ENGENHARI A AGRÔNOMI CA E FLORESTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 205
13.6 ATIVIDADES DO ENGENHEIRO ELETRICISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 214
PROFISSIONAIS LIBERAIS
14. CÁLCULO DA HORA TÉCNICA DO PROFI SSI ONALLI BERAL, QUALQUER ESPECI ALI DADE .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 219
15. TABELAS COMPLEMENTARES POR SERVI ÇOS POR ESPECI ALI DADE .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
15.1 OBJETI VO DAS TABELAS DE HONORÁRI OS PROFI SSI ONAI S.... ......... ....... ......... ......... 235
15.2 TABELAS COMPLEMENTARES POR SERVIÇO PARA ENGENHEI ROS CI VI S .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 236
15.3 HONORÁRI OS MÍNIMOS DAS ATI VI DADESPROFISSIONAIS DA ENGENHARIA CIVIL.............................................................. 249
15.4 TABELA DE HONORÁRI OS PARA ARQUITETOS ....... ... ... .... ... .... ... .... ... ... .... ... .... ... ... ... 252
15.5 TABELA DE HONORÁRI OS PARA ENGENHEIROS AGRÔNOMOS E FLORESTAI S ...... ........ . 255
15.6 TABELA DE HONORÁRIOS PARA ENGENHEI ROS ELETRI CISTAS .... .. .... .. .. .... .. .. .... .. .. .... 259
15.7 TABELA DE VALORES DOS SERVI ÇOS POR PRANCHA ....... ....... ......... ....... ......... ......... 261
PROFISSIONAI S COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
16. PISOS SALARIAIS MÍNIMOS ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263
17. REFERÊNCIA SALARIAIS.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
18. O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVI ÇOS .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 269
18.1 ANÁLISE DO CONTRATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26918.2 MODELO DE CONTRATO RECOMENDADO ...... .... ... .... ... .... ... ... .... ... .... ... .... ... ... .... ... .... . 273
DADOS DA OBRA
19. REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS ... .... .... ... .... ... .... ... .... .... ... .... ... .... .... ... ... 279
20. CURRI CULUM VITAE DO AUTOR... .... ... .... .... ... .... ... .... ... .... .... ... .... ... .... .... 281
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A P R E S E N T A Ç Ã O
O CREA-RJ, sobretudo nos úl t imos quatro anos, vem empreendendo com regu-laridade ações voltadas para a difusão de conhecimentos entre as diversas catego-rias profissionais que congrega. Neste fim de século, em especial, cresce a preo-
cupação com relação aos rumos da engenharia, principalmente a part i r da clara rela-ção que existe ent re a globali zação generali zada e desregulamentação das profi ssões.
É neste contexto que a Engenharia de Custos vem sendo um dos campos maispródigos na geração de debates, através de palestras, cursos e seminários realiza-dos no âmbito do Conselho, sempre contando com o apoio do IBEC. Entendemosser esta uma área do conheciment o essencial para o aprimorament o e valori zação denossos prof issionais.
O lançamento do livro Preços de Servi ços de Engenharia e Arqui tetura Con-
sultiva completa um ciclo que envolve um conjunto de metodologias apresentadasvisando à elaboração de propostas de preços para serviços de engenharia. Trata-sede uma publicação técnica de qualidade que apresenta de forma simples e abran-gente est udos, projetos e f iscali zação e gerenciamento de obras — em complemen-to ao livro Metodologia e Orçamento para Obras Civis, do mesmo autor, publicadoem fevereiro de 1999, tendo sido publicada a 3ª edição em novembro de 2001, eque vendeu 5 mil unidades em pouco mais de três anos.
A edição do li vro representa t ambém um importante reforço à produti va int era-
ção estabelecida com os profi ssionais que part icipam dos event os reali zados at ravésda parceria CREA-RJ / I BEC — mais de 12 mil em cinco anos. Preços de Serviços deEngenharia e Arquitetura Consultiva é uma obra para os interessados em qualidadede conteúdo e aplicação prática, por isso é fácil entender porque, já este ano, foiadotado por duas vezes em cursos de pós-graduação em engenharia de custos.
Engº Eletricista José Chacon de AssisPresidente do CREA-RJ
1º Vice-presidente: Nilo Garcia Junior2º Vice-presidente: Jaques Sherique
1ª Secretária: Sonia da Costa Rodrigues2º Secretário: Ricardo do Nascimento Alves3ª Secretária: Maria Martha M. Gameiro
1º Tesoureiro: Alfredo Silveira da Silva2º Tesoureiro: Luiz Fernando de Almeida Freitas
www.crea-rj.org.br
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais6
P R E F Á C I O
O presente trabalho se destina à realização do curso de Engenharia de Custos – “Cálculo do Preço de Venda de Serviços de Engenharia e Arqui t etura. Profissionai se Empresas”, ministrado pelo professor e engenheiro civil Paulo Roberto Vilela Dias,
visando oferecer aos participantes material didático para consulta permanente eacompanhamento das palest ras.
Este documento é, ainda, complementar ao primeiro livro do mesmo autor –“Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis”.
Agradeço a família,
Agradeço à inspiração divina e ao carinhoso apoio de minha família e amigosque têm me oferecido a necessária tranquilidade para estudar, pesquisar, escrever,ministrar aulas e garantir documentação impressa ao meio técnico ao qual pertenço.
Para que não omit a nenhuma das merecidas pessoas nesse agradecimento, ci t onominalmente apenas minha esposa Elizabeth e meus filhos Andreia, Pedro Paulo eJulia.
Dos meus f i lhos espero perdão pela ausência e impossibi l idade de criá-los mais
carinhosamente. A dedicação à vida profissional, ao magistério e à pesquisa aostemas da Engenharia de Custos ocupam todas as horas do di a, os di as da semana, assemanas do mês e os meses do ano. E os anos passam. Tenho certeza que a maturi-dade os fará compreender quanto me custa educá-los.
Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2002
Paulo Roberto Vilela [email protected]
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Paulo Roberto Vi lela Dias 7
1INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Com o objetivo de facilitar aos engenheiros, arquitetos, demais pro-fissionais e prestadores de serviços de engenharia na elaboração de pro-
postas de preços de servi ços especiais para qualquer área da engenharia earquit et ura, inclusive trabalhos autônomos.A primeira parte é dedicada às empresas de consultoria de qualquer
port e, do capít ulo 1 ao 10, porém os fundament os t ambém são aplicadospelos prof issionais l iberais.
A segunda parte é dedicada aos autônomos, inclui ndo cálculo da horatécnica e tabelas apli cáveis aos serviços, do capít ulo 12 em diante. O pro-fissional liberal deve estudar toda a primeira parte a fim de lhe oferecerbase para adotar o que é apresentado nesta part e do l i vro.
O objetivo a ser alcançado na prestação destes serviços é a melhorqual idade possível do produto vendido, aliado à obtenção dos result adosfinanceiros estimados. Assim, é fundamental que se disponha da maiorquant idade possível de dados sobre o t rabalho a ser real izado para garan-tir o cálculo do preço de venda adequado e justo.
Lembramos, que a obtenção dos melhores resultados em qualquer
processo de orçamentação está com os profissionais mais experientes,ent retanto, a metodologia aqui exposta irá, por certo, facil i t ar em muit o otrabalho dos jovens orçamentistas.
1.2 APLICAÇÃO
Existem várias modali dades de f ixação de preços de serviços de enge-nharia, entretanto, t emos certeza que a metodologia aqui exposta é muit o
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int eressante, pri ncipalmente, para as seguintes áreas de atuação:
• Estudos de um modo geral ou de viabil idade,• projetos básicos e executivos de qualquer natureza,• hora t écnica individual ou colet iva,• consultorias ou assistência técnica,• supervisão, fiscalização ou acompanhamento de obras,• gerenciamento de empreendiment os,• serviços especiais com grande incidência de mão de obra,• serviços por administ ração,• pequenas construções (por exemplo, residências uni fami l iares).
O profissional ao elaborar o custo de qualquer destes serviços deveter experiência para determinar os insumos básicos (pessoal, materiais,equipamentos ( t opográfi cos, l aborat oriais, computadores e impressoras),ensaios t ecnológicos e et c) necessários ao desenvolvimento dos mesmos,ou buscar reforço em outros profi ssionais habi l i t ados.
Além disto, por convicção, o método aqui descrit o apresenta a gran-de vantagem sobre os demais existentes em outras publicações devido asua contemporaneidade, isto é, o mesmo está perfeitamente de acordocom as regras trabalhistas e tributárias vigentes, bem como, não se en-contra desatualizado como alguns autores que, por exemplo, considera-vam o lucro est imado função do cust o do serviço. Ent endemos, ser opor-t uno, em conformidade com nosso cri t ério de cálculo do preço de venda,que o lucro deve ser caracterizado a partir do preço final do serviço, ouseja, do faturamento bruto.
Alertamos aos profissionais prestadores de serviços de engenharia
que entendemos ser muito empírico, gerando preços de venda normal-ment e exagerados, e causando imprecisões face ao fato destes mult ipl i ca-dores não sofrerem avaliações periódi cas a f im de lhes dar crédi t o, adotarprocediment os de determinação do preço de venda por percent uais fi xose imut áveis ao longo dos anos, a serem apli cados sobre índices de cust o,do tipo CUB – Custo Unitário Básico, e principalmente, percentuais dovalor final do empreendimento. Caso se adote qualquer destes critérios,sugerimos que seja efetuado um cont role de custo preciso do cont rato, de
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Paulo Roberto Vi lela Dias 9
modo a detectar as falhas existentes e bem avaliar os índices empregadospara promover a sua atualização.
Assim, os usuários, at ravés de cont role de custo dos cont ratos podemcorrigi r periodi cament e os seus mult ipl icadores a serem adotados fut ura-mente.
No método de cálculo do preço de venda em função do percent ual doorçamento da obra temos certeza que o resultado que alcançado é muitoacima do preço justo, assim, dificilmente conseguiremos êxito em licita-ções adotando tais critérios.
Aconselhamos que, para o caso de orçament o de obras civis, seja ado-tada a metodologia exposta em nosso primeiro livro, a despeito de quecom este critério ora descrito, também, é possível alcançar o preço de
venda deste t ipo de t rabalho, porém, com um pouco mais de dif iculdade,principalment e, em grandes empreendimentos.O princípio apresentado neste livro para a definição da proposta de
serviços de engenharia leva em consideração o custo de produção, quequando acrescido da margem de lucro (ou benefício, para ut i l izar o jargãodos profissionais de execução de obra de obra — BDI - Benefícios e Des-pesas Indiretas) gera o preço de venda dos serviços.
1.3 FORMAS DE CONTRATAÇÃO
A forma de cont ratação pode ser qualquer uma das est ipuladas na LeiNº 8666 das Licitações, ou seja, preço global, preços unitários ou porempreit ada int egral. Admit e-se também seu emprego em serviços por ad-mini st ração, quando prestado para órgãos não governament ais, uma vezque esta modalidade de contratação está proibida na administração pú-
bli ca, bem como, em atuações do t ipo consult oria indi vidual do prof issi -onal que no âmbito deste livro denominaremos de hora técnica.As formas de contratação mais usadas são as seguintes:
• preço global ( segundo a Lei das Licit ações, é a cont ratação de exe-cução do serviço por preço certo e total),
• preço uni t ário (quando se cont rata a execução do serviço por preçocerto de unidades determinadas),
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• sistema misto (quando parte do serviço é representado por preçoglobal, enquanto a parcela do trabalho que não é bem conhecidaserá reembolsada a preços unitários, que necessariamente consta-rão da planilha de preços da proposta, ou, algumas vezes, admite-se uma negociação posterior a assinatura do contrato, entretanto,
consideramos inoportuna esta situação para ambas as partes en-volvidas),
• hora técnica ou tarifa (semelhante ao sistema de preços unitários,entretanto, usado para denominar o valor dos serviços prestados porcada profissional integrante da planilha de quantidades. É utilizado,ainda, para os casos de atuação individual de qualquer prof issional) .
1.3.1 Descrição das Formas Mais Comuns de Contratação de ServiçosProfissionais de Engenharia
O preço global deve ser ut i l izado quando as especi f icações dos servi-ços a serem execut ados estão muit o bem def ini das, e ainda, os produtosa serem gerados estão perfeit amente ident i f icados. O crit ério de remune-ração dos serviços está baseado na est imação dos custos incorri dos para aconsecução adequada do mesmo e o preço de venda é fixo e int egralmen-te assumido pelo proponente. Obviamente, este critério é de alto riscopara a prestadora de serviço, portanto, o cálculo do custo deverá ser omais acurado possível. Neste caso, não existe necessidade de se efetuarmedições por serviços ou itens de custo, e sim, se estabelecer um crono-grama físico-financeiro que permita ao contratante ter garantias de queos pagamentos efetuados correspondem aos serviços efetivamente ela-borados ou executados.
Tanto cont ratante quant o cont ratado têm muit a responsabil idade nasconcorrências, sendo que ao primeiro cabe garantir qualidade das infor-mações apresentadas nos convi t es de lici tações e, estes estando de bomnível, garantem que a proposta de preço, a ser definida pelo executor,poderá ser apresentada justa e adequada.
A aplicação deste sist ema de cont ratação quando o escopo do serviçonão se encont ra perfeit amente definido acarretará muit as di f iculdades nacondução do contrato pelas partes envolvidas.
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A contratação por preços unitários é quando mesmo havendo plani-lha de quantidades, que não tem valor para pagamento, pois só serãocomputados para a medição dos serviços efetivamente executados. As-sim, haverá obrigatoriedade de se efetuar medições periódicas para de-t erminar o valor a pagar ao prestador de serviço. É muit o comum nest es
casos que o custo da mão de obra seja apresentado por hora, porém,pode-se determiná-lo por mês.
É comum que se adote a periodicidade mensal de medição para osserviços.
Independente da existência de planilha de quantidades caberá aocont ratado assegurar-se de que os valores encont rados são váli dos, casocontrário, a situação financeira do contrato poderá ser comprometida.
Todo cuidado deve ser tomado para defi ni ção do custo da hora técni -ca apresentada nas plani lhas de orçamento, uma vez que deverá ser ado-tada uma quantidade de horas de trabalho por mês, de acordo com oest udo apresentado no Capít ulo 4.
Quant o aos bens pat rimoniais (veículos, microcomputadores, softwa-res, aparelhos de topograf ia, equipament os de laboratório e etc) deve-se,também, analisar o número de horas de utilização dos mesmos durante avigência do contrato. Não se esquecendo que em alguns casos podemost er a f igura da hora produt iva e da hora improdut iva.
Osistema misto é uma composição da cont ratação por preço global epor preço unitário. Isto é, parte do trabalho terá valor fixo e imutável,enquanto que outra parcela será discriminada por itens de serviços quesofrerão medição para pagamento. É comum, para estes casos, se adotar aterminologia de despesas reembolsáveis pelo cliente.
Os it ens constantes da plani lha de quant idades, como preços unit ári-
os, só ent rarão nas medições quando solicit ados formalment e e por escri -to pelo cliente. Estes serviços, que são denominados de despesas reem-bolsáveis, sofrerão incidência dos cust os indi retos adotados para t odo ocontrato.
Estes serviços serão pagos por preços unitários constantes na plani-lha de preços da proposta ou não.
Hora técnica ( ou tarifa ) é aceitável para as pequenas e grandesintervenções, podendo ser de um ou mais profissionais, ou quando a
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at uação do cont rat ado não pode ser mui t o bem ident i f i cada ant ecipa-dament e com a precisão necessária, e devem ser comput ados os cust os,além dos encargos sociais, conforme a situação e o vínculo trabalhistade cada profissional, todas as despesas indiretas, tais como, quilome-tragem, emprego de microcomputador, comunicações, despesas gráfi-
cas e despesas di versas. Valem todas as característ icas de custo apresen-t adas para as demais formas de cont ratação de servi ços de engenhari a earquitetura.
Neste caso haverá necessidade de se apropriar as horas gastas pelosprofissionais em cada atividade do contrato, podendo ser adotado umformulário denominado “ Folha de Apropriação de Hora Técnica” , apre-sentado no ANEXO 1, que servirá de base às medições periódicas a serem
efetuadas, segundo o contrato.Esta condição confunde-se com a contratação por preços unitáriosquando temos a mão de obra expressa na unidade de medição por hora.Haverá necessidade de se apropriar as horas efetivamente trabalhadas,podendo ser adotado o f ormulário ci t ado anteriorment e.
Lembramos que não serão comput adas na medição das horas normaisde pessoal t anto o sábado quant o o domingo e feri ados não t rabalhados,pois, as mesmas estão incluídas na taxa de encargos sociais.
1.3.2 Outras Formas de Contratação Usuais
Contrato por Administração – Considera-se o pagamento dos custosdi retos específicos de um serviço. A remuneração (percent ual) deverá co-bri r os custos indi retos, a administ ração central, os encargos f inanceirose o lucro da empresa.
Máximo Garantido – Consideram-se os custos mais um percentualestipulado. Fixa-se o limite total de custos e define-se com precisão ocusto t otal máximo do projeto. Caso o preço est ipulado seja ult rapassadocaberá a prestadora de serviço arcar com parte acertada do excedente.
Contrato com incentivo (prêmio) – Se a empresa não at ingi r o l imi-te de custo estabelecido, recebe como prêmio uma parcela, previamenteacordada, proporcional à redução de custo obt ida. Procura garant i r o pra-zo e o custo dos serviços através do estudo de alternativas técnicas.
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1.4 ESCOPO DOS SERVIÇOS
O tipo de contratação interfere diretamente, apenas, na forma demedição dos serviços que será efetuada, portanto, o método aqui apre-sentado é adequado para qualquer uma das maneiras anteriormente cit a-
das, ou seja, preço global, preço unit ário, sist ema misto e hora técnica.A experiência do prof issional que elaborará a propost a só não é mais
importante que a clareza, o grau de detalhament o do escopo do t rabalhoe a perfeita identificação dos produtos a serem produzidos.
Caberá, então, aos contratantes garantirem o nível de excelência domemorial descrit ivo ou do edit al de li ci t ações. Os produtos a serem elabo-rados, bem como, sua cronologia de emissão, devem estar descritos com
bastante objet ividade e clareza.
1.5 METODOLOGIA DE CUSTO
Ë evident e que o mais import ante na elaboração de propostas de pre-ço continua sendo a experiência do engenheiro orçamentista, principal-ment e, na quali f icação e quant i f icação dos insumos necessários à perfei taexecução dos serviços.
A metodologia aqui exposta pressupõe o levantamento (e, quandofor o caso, medições após a contratação) dos custos diretos reais estima-dos (e comprovados através de medições), acrescidos dos custos indire-tos (explícitos ou não), inclusive lucro previsto.
1.5.1 Caracterização dos Custos Diretos e Indiretos
Subentende-se como custos diretos, aqueles que são faci lmente des-critos e visíveis ao cliente. Podendo ser considerados:
• salários• imóveis• veículos leves, motocicletas, pick-ups e caminhões• microcomputador, impressora e acessórios de informática,• plotter
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• softwares• estação t otal, teodoli t o, nível, bali zas e t renas• laborat órios de solo, concreto ou asfalt o,• móveis e utensíl ios (mesa, cadeiras, armários, t elevisão, cafeteira e
etc.),• ar condicionado,• aluguel de copiadora,• mont agens gráf icas (cópias preto e branco ou colori das e encader-
nações),• gastos com comunicação: cent ral t elefôni ca, aparelhos de telefone
ou de fax e rádios, inclusive respect ivas cont as periódi cas,• viagens e estadia do pessoal,
• diárias da equipe técnica,• materiais de escrit ório ( lápis, borracha, papel, grampeador e et c)• serviços especializados (locações e levantamentos topográficos,
sondagens de terreno e etc)• ensaios tecnológicos especializados.
Os custos indiretos serão demonstrados ou não, principalmente, emfunção da facilidade de se declará-los, ou conforme a exigência do cliente.
Os custos indiretos podem ser:
• Aplicáveis sobre o salário:- encargos t rabalhistas- benefícios (seguro saúde, vale refeição e etc)- vale transporte- event ualmente, unif ormes, materiais de segurança e etc.
• Administ ração cent ral, representa o custo da sede da empresa, queé representado por percent ual admit ido para cada empresa ou porcada proposta.
• Encargos complementares, correspondent es a outros custos indi re-tos não perceptíveis ao cliente, entre outras despesas, temos:- aluguéis de imóveis ou veículos, pessoal da di retori a e dos seto-
res de pessoal, comercial, licitações, financeiro, compra e etc dasede da empresa,
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- despesas com t reinament o e aprimorament o técnico da equipe,- despesas com impostos, alvarás e outra taxas municipais, esta-
duais ou federais,- despesas legais, i nclusive ART - Anot ação de Responsabi l idade
Técnica devida ao CREA,
- despesas de legali zação do cont rato,- seguros de responsabil idade civi l ou de pessoal,- f ianças bancárias ou cauções.
Em alguns casos estes itens podem estar incluídos na administraçãocentral.
• Lucro — deverá ser previst a a margem de lucro do cont rato a crit é-
rio da empresa
Em algumas situações, e não existe nenhuma dificuldade por isto,custos di retos são ut i l izados como indi retos e vice-versa. Depende da for-mulação de proposta de preços apresentada pelo cliente ou por nossaconta. O importante é que todos os insumos sejam apropriados ao custode elaboração do serviço.
1.5.2 Seleção da Modalidade de Contratação
É ext remamente import ante a escolha do t ipo de contrato, e caberá,na maiori a das vezes, ao cliente (órgão públi co ou part icular) esta incum-bência. Pois, sabemos que o preço estabelecido t em fundament al i nf luên-cia sobre o prazo de execução e a qualidade dos serviços prest ados.
Entretanto, em função do tipo de serviço, podemos preliminarmente
definir o tipo de contratação, conforme identificado a seguir:
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DESCRIÇÃO DO SERVIÇO FORMA DE CONTRATAÇÃOEst udos de um modo geral preço globalou de viabi l idade,Proj et os bási cos e execut ivos preço global ou mi st ode qualquer natureza,
Hora técnica individual ou colet iva, preço unitárioConsultorias ou assistência técnica preço unitárioSupervisão, f i scal ização ou preço unit árioacompanhament o de obrasGerenciamento de empreendimentos preço unitárioServi ços especiai s com grande em função do servi ço,incidência de mão de obra principalment e preço uni t ário
Pequenas const ruções (por exemplo, preço unit ário ou globalresidências uni fami li ares)
É fundament al especi f icar clarament e o crit ério de medição para cadacaso no memorial descrit ivo ou edi t al de concorrência.
1.6 QUALIDADE DO ESCOPO DOS SERVIÇOS
A defi ni ção correta e precisa do escopo das at ividades é fundamentalà elaboração consciente do preço de venda dos serviços, é responsabili-dade do interessado na contratação apresentar tais informações. Portan-to, a perfeita caracterização do escopo do trabalho, consiste na identifi-cação clara dos seus objetivos, especificar adequadamente todos os pro-dutos que deverão ser produzidos e entregues ao interessado, com suacronologi a, e demais informações que propiciem ao prestador de serviço
a identi fi cação f iel orçamento.O preço de venda dos serviços será calculado a partir da análise ade-quada destes dados recebidos do cliente.
O preço adequado e justo para um determinado serviço é di retament eproporcional à qualidade do escopo oferecido pelo interessado na con-tratação.
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1.7 ROTEIRO DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
O roteiro de cálculo do preço de venda dos serviços previsto nestametodologia, é o seguint e:
1º passo) Elaborar a plani lha de serviços e quant idades, o que é feitoatravés da li st agem das at ividades e da determinação das quant idades deinsumos (mão de obra e despesas gerais) necessárias ao perfeito desen-volvimento dos trabalhos,
É de suma import ância a qual idade da plani lha de quant idades elabo-rada para a definição do preço de venda dos serviços.
Em muitas ocasiões o próprio interessado na execução do trabalho
elabora a planilha de quantidades e preços e a fornece para todos osprest adores de serviço, assim, garante a uni formidade das propostas, paraefeito de julgamento de preços entre os concorrentes.
2º passo) De posse da planilha de quantidades devemos levantar oscustos básicos que serão necessários definir para a elaboração do orça-mento. Estão incluídos como custos básicos ou insumos:
• salários e encargos sociais• veículos• preços de equipamentos técnicos• materiais de consumo (papel para impressão, combustível, cartucho
de impressora, microcomputadores e acessórios, softwares e etc)• diárias e viagens e etc.
3º passo) Calcular os valores do mult ipl i cador “ K” para os di ferent es
tipos selecionados para o serviço, é necessário determinar quais os tiposde mult ipli cadores serão ut i li zados.Encontramos multiplicadores para salários, despesas gerais, despe-
sas reembolsáveis ou despesas efetuadas diretamente pelo cl iente e et c.
4º passo) Calcular o orçamento da proposta, o orçamento será o re-sul t ado da soma dos produt os das quant idades de serviços mult ipl i cadaspelos preços unit ários at ribuídos aos mesmos.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais18
5º passo) Montar a planilha de serviços e quantidades, de acordocom as exigências do cli ente ou com sua própria definição, caso o cli entenão tenha feito nenhuma exigência a respeito. Será obrigatório montaresta planilha.
Como descri t o ant eriormente, são duas as si t uações previstas para a
montagem da plani lha de venda de serviços de engenharia, i st o é:
1ª alternativa) o cli ente padroni zou a forma de apresentação da pro-posta, cabendo desta maneira ao prestador de serviço, elaborar a mesmadentro das especificações do contratante. Pode-se condicionar tanto oprocesso de cálculo do preço de venda dos serviços quanto a própriaforma de apresentação, através de formulários pré-estabelecidos.
2ª alternativa) o cliente não definiu o padrão de apresentação dapropost a, assim, cabe ao prestador de serviço elaborar uma propost a cla-ra, objeti va e com o maior detalhament o possível, de maneira a faci l i t ar aanálise pelo contratante e futuras negociações quando da efetivação dacont ratação. É int eressante, que a forma de apresentação da proposta depreços não suscite nenhuma dúvida quanto ao seu conteúdo e valores,evitando-se desgastes em futuras negociações.
1.8 FLUXOGRAMA DO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
Apresenta-se no ANEXO 2, o fluxograma de elaboração do cálculodo preço de venda de serviços de engenharia para os tipos aqui especi-ficados.
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ANEXO 1
Folha de Apropriação de Hora Técnica (horas gastas pelosprofissionais em cada atividade do contrato)
D I A S
D O M
Ê S
/ A T I V I D A D E
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 5
1 6
1 7
1 8
1 9
2 0
2 1
2 2
2 3
2 4
2 5
2 6
2 7
2 8
2 9
3 0
3 1
T O T A
L
M E N S A L 0
M Ê S
/ A N O
:
T O T A L
M E N S A L
D E
H
O R A S
T É C N I C A S
F O L H A
D E
A P R O P R I A Ç Ã
O
D E
H O R A S
T
É C N I C A S
F
U N C I O N Á R I O
:
C
A T E G O R I A
P R O F I S S I O N A L :
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ANEXO 2
Fluxograma de elaboração do cálculo do preço de vendade serviços de engenharia
Memorial
Descritivo
Edital ou
Condições deParticipação
Estudos dos Dados
Fornecidos pelo Cliente
Visita Opcional ao localdos Serviços
Elaboração da Planilhade Quantidades
Definição dosInsumos Básicos/
Pesquisa de Mercado
Cálculo dosvalores de “K”
Calcular o custo
da Proposta
Montar a Planilha de
Venda da Proposta
Fluxogramade Cálculo do
Preço de Venda
Fluxogramade Cálculo do
Preço de Venda
Cálculo dos
valores de “K”
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Paulo Roberto Vi lela Dias 21
2CLASSIFICAÇÃO
DAS CATEGORIASPROFISSIONAIS
Na maioria dos t ipos de serviços prestados escolhidos para estudo nestelivro, a mão de obra é o fator preponderante do custo total, portanto, é
fundamental analisarmos adequadamente os custos envolvidos com pessoal.É muito importante nestes tipos de prestação de serviços de enge-nharia a classificação das categorias profissionais comumente adotada,entretanto, uma vez que não existe nenhuma definição oficial sobre oassunt o, esclarecemos que o próprio escopo do servi ço poderá especif icaras categorias prof issionais, bem como as característ icas mínimas exigi daspara cada uma.
Aliás, é o que efet ivament e deveria ocorrer, ent retanto de modo ge-ral, é omit ida a especif icação exigi da para cada categoria profi ssional nosedi t ais de li cit ações. I st o faz com que o proponent e fi que exposto ao bomsenso da comissão de julgament o da concorrência ou, posteriormente, dafiscalização do contrato.
Devemos anali sar a classi f icação das categorias prof issionais em fun-ção do plano de cargos e salários de cada empresa, bem como, este deve-rá estar em consonância tanto com a classificação profissional de seu
sindicato quanto com o dissídio coletivo que rege as relações entre pa-trões e empregados. Entretanto, as especificações definidas nas conven-ções trabalhistas são sempre muito acanhadas, portanto, são difíceis deserem adotadas na prática, sem, no entanto, esquecermos que os editaisde concorrências podem e devem especi f icar as exigências míni mas paracada categoria profissional.
Assim, resolvemos adotar uma classificação de categorias profissio-nais própria, usando a nossa experiência no assunt o, que pode ser adot a-
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais22
da em qualquer situação, bem como, esclarecemos que a mesma está deacordo com os princípi os observados em edit ais e l ici t ações recent es paracasos análogos.
2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS SUGERIDA
A classificação das categorias profissionais mais comumente encon-t rada no meio da engenharia é a seguint e:
PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR:
DI RETOR DO PROJETO
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATOCONSULTOR - NÍ VEL A
CONSULTOR - NÍ VEL B
CONSULTOR - NÍ VEL C
PROFI SSI ONAL MASTER
PROFI SSI ONAL SENI OR
PROFI SSI ONAL PLENO OU MÉDI O
PROFI SSI ONAL JUNIOR
PROFI SSI ONAL TRAI NEE
PESSOAL DE APOIO TÉCNICO:
TÉCNI CO SENIORTÉCNI CO PLENO OU MÉDI O
TÉCNI CO JUNI OR
CADI STA OU PROJETISTA SENI OR
CADI STA OU PROJETISTA
TOPÓGRAFO
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AUXI LI AR DE TOPOGRAFIA
LABORATORISTA
AUXILI AR DE LABORATÓRI O
ARQUI VISTA TÉCNICO
AUXILI AR TÉCNI CO SENI OR
AUXI LI AR TÉCNI CO PLENO OU MÉDIO
AUXILI AR TÉCNICO JUNIOR
PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO:
OPERADOR DE MI CROCOMPUTADOR
DIGITADOR
SECRETÁRI A SENI OR OU EXECUTI VA
SECRETÁRI A JUNI OR
ADMINI STRATIVO PLENO
AUXI LIAR ADMINISTRATI VOMOTORISTA
MENSAGEI RO
SERVENTE / FAXI NEI RO / COPEI RO
Observamos que podem existir discrepâncias da terminologia de um
cliente para outro em função, pri ncipalmente, da inexistência de uma clas-si f icação of icial ou normalizada. Portanto, deve ser dedicada muita aten-ção na análi se das especif icações encont radas nos edit ais de li cit ações.
2.2 CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS
As características mínimas para aceitabilidade das categorias profis-sionais apresentadas anteriormente, podem ser as descritas a seguir:
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Descrição da Função Tempo Mínimo de Experiência ( anos)
Formatura Na função
DI RETOR DO PROJETO 15
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATO 15
CONSULTOR - NÍ VEL A 15
CONSULTOR - NÍ VEL B 15
CONSULTOR - NÍ VEL C 10
PROFI SSI ONAL MASTER acima de 15
PROFI SSI ONAL SENI OR de 10 a15 anos
PROFI SSI ONAL PLENO OU MÉDI O de 5 a 10 anos
PROFI SSI ONAL JUNI OR de 2 a 5 anos
PROFI SSI ONAL TRAI NEE at é 2 anos
TÉCNI CO SENI OR 15TÉCNI CO PLENO OU MÉDI O 5
TÉCNI CO JUNI OR 2
CADI STA OU PROJETI STA SENIOR 10
CADISTA OU PROJETI STA 2
TOPÓGRAFO 10
AUXI LI AR DE TOPOGRAFI A 2
LABORATORISTA 10
AUXI LI AR DE LABORATÓRI O 2
ARQUI VI STA TÉCNI CO 2
AUXI LI AR TÉCNI CO SENI OR 15
AUXI LI AR TÉCNI CO PLENO OU MÉDI O 10
AUXI LI AR TÉCNI CO JUNI OR 2
OPERADOR DE MI CROCOMPUTADOR 2
DI GI TADOR 2
SECRETÁRI A SENI OR 5SECRETÁRI A JUNI OR 2
ADMI NI STRATI VO PLENO 10
AUXI LI AR ADMI NI STRATI VO 2
MOTORISTA 2
MENSAGEI RO -
SERVENTE / FAXI NEI RO / COPEI RO -
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2.3 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Lembramos, que na ausência de classificação oficial, fazemos umatentativa de criar especificações mínimas para as categorias profissionaissugeridas. Contudo, esta classificação não deverá ser entendida como
definitiva para fins de apresentação de propostas, uma vez que cada cli-ente poderá, a seu juízo, desenvolver o plano de cargos que lhe interesseem cada cont ratação.
Cabe realçar que devem ser consideradas, na avaliação profissional,out ras referências, tais como, conhecimento de l ínguas est rangeiras, in-formática, apresentação pessoal e etc. Ou ainda, cursos de extensão, pós-graduação, mestrado e doutorado.
A seguir elaboramos uma descrição sumária de cada uma das catego-rias profissionais apresentadas anteriormente.
DIRETOR DO PROJETO – profissional de nível superior do ramo daengenharia ou arquitetura, com mais de 15 anos de atuação na área ine-rente ao projeto, com muito boa capacidade de liderança em trabalhostécni cos em equipe e apto a assumir cargo de chefia, coordenação, gerên-cia ou di retoria. Esta categoria só deverá exist i r em empreendimentos degrande porte.
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATO – profissional de nívelsuperior do ramo da engenharia ou arqui t etura, com mais de 15 anos deatuação na área inerent e ao projeto, com mui to boa capacidade de l ide-rança em trabalhos técnicos em equipe e apto a assumir cargo de chefia,coordenação ou gerência. Esta categoria é definida para empreendimen-t os de pequeno e médio port es.
CONSULTOR NÍVEL A – profissional de nível superior com notóriaespecial ização, com mais de 15 anos de atuação na área inerent e ao pro- jeto, cont ratado pela empresa para a prestação de serviços de assessori aespecializada em questão de natureza bem específica. Deverá ser enge-nheiro com renome nacional para ser incluído nesta categoria.
CONSULTOR NÍVEL B – profissional de nível superior com notóriaespecial ização, com mais de 15 anos de atuação na área inerent e ao pro-
jeto, cont ratado pela empresa para a prestação de serviços de assessori a
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especializada em questão de natureza bem específica. Deverá ser enge-nheiro com renome regional para ser incluído nesta categoria.
CONSULTOR NÍVEL C – profi ssional de nível superior com not ória espe-cialização, com mais de 10 anos de atuação na área inerente ao projeto,cont ratado pela empresa para a prestação de servi ços de assessoria especi-
alizada em questão de natureza bem específica. Deverá ser engenheiro comrenome regional, porém, com pouco t empo de experiência nesta categoria.
PROFISSIONAL MASTER – profi ssional de nível superior dos diversosramos da engenharia (arquiteto, civil, elétrico, mecânico e etc), com nomínimo 15 anos de experiência. Deve possui r, ainda, experiência inerenteà profissão, capacidade e li derança de equipes de trabalhos técnicos, sen-do apto a assumir cargo de chefia de equipe de pessoal quali f i cado.
PROFISSIONAL SENIOR – profi ssional de nível superior dos diversosramos da engenharia (arquiteto, civil, elétrico, mecânico e etc), com ex-periência entre 10 e 15 anos. Deve possuir, ainda, experiência inerente àprof issão, capacidade e li derança de equipes de trabalhos técni cos, sendoapto a assumir cargo de chefia de equipe de pessoal qualificado.
PROFISSIONAL PLENO OU MÉDIO – profi ssional de nível superior dosdiversos ramos da engenharia (arquiteto, civil, elétrico, mecânico e etc),com experiência entre 5 e 10 anos. Deve possuir, ainda, experiência ine-rente à profissão.
PROFISSIONAL JUNIOR – profi ssional de nível superior dos diversosramos da engenharia (civil, elétrico, mecânico e etc), com experiênciaentre 2 e 5 anos. Deve possuir, ainda, experiência inerente à profissão.
PROFISSIONAL TRAINEE – profissional de nível superior dos diver-sos ramos da engenharia (civi l , elétrico, mecânico e etc), recém-formadoou com até 2 anos de experiência.
TÉCNICO SENIOR – prof issional de nível médio dos diversos ramos daengenharia (civil, elétrico, mecânico e etc), com diploma de curso técni-co, com no míni mo 15 anos de experiência. Deve possui r, ainda, experiên-cia inerent e à prof issão.
TÉCNICO PLENO OU MÉDIO – profi ssional de nível médio dos diver-sos ramos da engenharia (civi l, elétrico, mecânico e etc), com diploma decurso técnico, com experiência ent re 5 e 15 anos. Possui , ainda, experiên-cia inerent e à prof issão.
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TÉCNICO JUNIOR – profissional de nível médio dos diversos ramosda engenharia (civil, elétrico, hidráulico e etc), com diploma de cursotécni co, com no míni mo 2 anos de experiência. Deve possui r, ainda, expe-riência inerente à profissão.
CADISTA OU PROJETISTA SENIOR – profi ssional de nível médio, com
ou sem diploma de curso t écnico, com int egral conhecimento do softwareCAD, com no mínimo 5 anos de experiência inerente à profissão.
CADISTA OU PROJETISTA – profi ssional de nível de 2º grau, com bonsconhecimentos do software CAD, com no mínimo 2 anos de experiênciainerente à profissão.
TOPÓGRAFO – profissional de nível médio, com ou sem diploma decurso t écnico, com no míni mo 5 anos de experiência inerent e à prof issão.
AUXILIAR DE TOPOGRAFIA – profissional de nível de 1º grau, comno mínimo 2 anos de experiência inerente à profissão.LABORATORISTA – profissional de nível médio, com ou sem diploma de
curso técnico, com no mínimo 5 anos de experiência inerente à profissão.AUXILIAR DE LABORATÓRIO – profi ssional de nível de 1º grau, com
no mínimo 2 anos de experiência inerente à profissão.ARQUIVISTA TÉCNICO – profi ssional de nível superior ou médio, com
diploma de curso superior ou t écnico, com no mínimo 2 anos de experiên-cia inerente à profissão.
AUXILIAR TÉCNICO SENIOR – profissional de nível de 2º grau, comno mínimo 15 anos de experiência inerente à profissão.
AUXILIAR TÉCNICO PLENO OU MÉDIO – profissional de nível de 2ºgrau, com experiência ent re 5 e 15 anos inerent e à profi ssão.
AUXILIAR TÉCNICO JUNIOR – profi ssional de nível de 2º grau, comno mínimo 2 anos de experiência inerente à profissão.
OPERADOR DE MICROCOMPUTADOR – profi ssional de nível de 2º grau,com no mínimo 2 anos de experiência inerent e à prof issão.DIGITADOR – profi ssional de nível de 1º grau, com no mínimo 2 anos
de experiência inerent e à profi ssão.SECRETÁRIA SENIOR – prof issional de nível de 2º grau, com no míni -
mo 5 anos de experiência inerente à profi ssão.SECRETÁRIA JUNIOR – profissional de nível de 2º grau, com no míni -
mo 2 anos de experiência inerente à profi ssão.
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ADMINISTRATIVO PLENO – profi ssional de nível de 2º grau, com nomínimo 5 anos de experiência inerente à profissão. Deve possuir capaci-dade de liderança e chefia de equipe.
AUXILIAR ADMINISTRATIVO– profi ssional de nível de 1º grau, comno mínimo 2 anos de experiência inerente à profissão.
MOTORISTA – profi ssional de nível de 1º grau, com no mínimo 2 anosde experiência inerent e à profi ssão.
MENSAGEIRO – profissional de nível de 1º grau, com no mínimo 2anos de experiência inerent e à profi ssão.
SERVENTE / FAXINEIRO / COPEIRO – prof issional sem nenhuma qua-l i f icação especial que reali za tarefas subordinando-se a outros prof issio-nais qualificados. Entre outras atividades estão servir café e promover
limpeza de ambientes.
OBSERVAÇÕES:
1. QUALQUER DAS CATEGORIAS DESCRITAS ANTERI ORMENTE PODE, AI N- DA, SER SUBDI VI DA EM SUBCLASSES, DE ACORDO COM O NÍVEL DE EXPERI ÊN- CI A DE CADA PROFISSI ONAL, COMO POR EXEMPLO:
PROFISSIONAL SENIOR - NÍVEL A – idem PROFI SSI ONAL MÉDIO, sen-do que com experiência acima de 12 anos,
PROFISSIONAL SENIOR - NÍVEL B – idem PROFI SSI ONAL MÉDIO, sen-do que com experiência acima de 8 anos,
PROFISSIONAL SENIOR - NÍVEL C – idem PROFI SSI ONAL MÉDIO, sen-do que com experiência acima de 5 anos,
2. GRAU DE EQUI VALÊNCI A2.1. DADOS TÉCNICOS
Podemos considerar a experiência profissional através do conceitode grau de equivalência.
Defi ne-se grau de equivalência como sendo o mérit o t écni co na espe-cialidade, correspondente a um acréscimo de anos de experiência profis-sional em função de cursos e títulos de pós-graduação obtidos.
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Podemos admitir a equivalência, apresentada a seguir:
• Curso de pós-graduação equivale ao acréscimo de mais 1 ( um) anode experiência profissional,
• A obtenção do título de mestre equivale ao acréscimo de mais 2
(dois) anos de experiência profi ssional,• A obtenção do título de doutor equivale ao acréscimo de mais 4
(quat ro) anos de experiência profi ssional e• A obtenção do título de pós-doutorado equivale ao acréscimo de
mais 5 (cinco) anos de experiência profissional.
Evidentemente, as demais característ icas apresentadas ant eriorment e
(línguas estrangeiras, informática e etc) também poderiam ser adotadaspara o cálculo do grau de equivalência.
2.2. CONSI DERAÇÕES FI NANCEI RAS
Aos profissionais que t enham obt ido níveis de conhecimento além dagraduação podemos conferir vantagens financeiras na remuneração, porexemplo, de acordo com a tabela abaixo:
• pós-graduação – corresponde a um acréscimo na remuneração de15%;
• mest rado – corresponde a um acréscimo na remuneração de 20%;• dout orado – corresponde a um acréscimo na remuneração de 30%;• pós-doutorado – corresponde a um acréscimo na remuneração de
40%;
• domíni o de língua(s) est rangeira(s) – corresponde a um acréscimona remuneração de 5%.• domínio de informát ica – corresponde a um acréscimo na remune-
ração de 5%.
Os valores apresentados não são cumulat ivos, caso o prof issional cer-t i f ique possui r mais de uma quali f icação, a não ser nos dois últ imos casos.
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3SALÁRIOS. ENCARGOS SOCIAIS.
BENEFÍCIOS. VALE TRANSPORTE.ENCARGOS ADICIONAIS COM PESSOAL.CONTRATAÇÃO POR OBRA CERTA.
3.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO DE OBRA. ENCARGOS SOCIAIS
Trataremos neste capít ulo dos prof issionais que são cont ratados atra-vés do regime da C.L.T. – Consolidação das Leis do Trabalho.
3.1.1 Tabela de custo de mão de obra
Ao elaborar o orçament o de um serviço de engenhari a deve-se adotarpara custo de mão de obra, preferencialment e, a escala de salários comu-mente adotada pelo mercado, resguardando os acordos coletivos e dissí-dios existentes. Se a mesma não se encontra executando contratos naregião, deverá ser adotada a tabela do sindicato de profissionais da re-gião, ou at ravés de pesquisa de mercado, ou out ra forma de aferi ção des-ses valores.
Cabe ressalt ar que sempre deverão ser respeit ados sindi catos prof is-sionais que eventualmente existam na região da obra ou que a cubram,
aos quais serão fi l iados os empregados que forem cont ratados especif ica-mente para o contrato, principalmente, porque os salários pagos e tam-bém os benefícios não poderão ser i nferiores ao acert ado ent re sindi catosou at ravés de acordos colet ivos.
Devem ser considerados, e acompanhados cont inuamente pelo enge-nheiro de custo, os acordos coletivos ou dissídios em negociação entresindicatos, e ainda, a lei salarial vigent e deverá ser respei t ada, no entan-to, sem deixar de levar em conta salários de mercado da região, quando
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais32
estes forem mais elevados que os anteriormente citados.Salários e benefícios dos profissionais que trabalham na área de con-
sult oria de engenharia são negociados ent re o sindi cato dos empregadose o patronal, neste caso o SINAENCO – Sindicato Nacional das Empresasde Consultoria de Engenharia.
O engenheiro de custo deverá ter a sua disposição, se possível porregião, a Tabela de Custo de Mão de Obra da empresa, atualizada, f orneci-da pelo Depart amento de Recursos Humanos, bem como, deverá t er ciên-cia da época de dissídio coletivo das diferentes categorias profissionaisenvolvidas no trabalho.
Deve-se considerar, ainda, além do vale t ransport e que é previsto emlei , quando não exist i r t ransporte próprio para o pessoal contratado, ou-
t ros eventuais benefícios oferecidos pela empresa, t ais como, auxíli o-al i -mentação, seguro saúde, etc.Ressalta-se que o vale transporte nas grandes cidades, que corres-
ponde ao pagamento pela empresa do custo integral do deslocamentodiário no percurso casa-t rabalho-casa, podendo ser descontado 6% (seispor cento) do provento mensal do funcionário, pode corresponder emalguns casos como na cidade do Rio de Janeiro a 35% (t ri nt a e cinco porcent o) de acréscimo nominal sobre o salário mensal.
No ANEXO 1 estão apresentados os salários médios para a região dacidade do Rio de Janeiro, bem como, uma matri z com as faixas de saláriosadequadas para os profissionais celetistas das empresas, formulada peloIBEC em palestra com a presença de inúmeros colegas. Esta tabela estáexpressa em função do salário mínimo profissional definido por lei. En-tretanto, sabemos que os valores encontrados com a aplicação desta ta-bela estão acima dos valores médios de mercado.
3.1.2 Encargos sociais
Define-se por encargos sociais todos os impostos incidentes sobre afolha de pagamento de salários.
Na maioria das vezes o custo das leis sociais será embutido nos pró-prios salários, devendo ser calculado como um percentual deste.
Uma vez que constantemente são alteradas algumas das leis que re-
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gem o cálculo dos encargos sociais, cabe ao orçamentista acompanhar aevolução dest as leis, de modo a mant er atuali zado o percentual referentea este it em de custo, de suma importância por seu elevado peso no preçofinal de qualquer empreendimento.
Atualmente a maior parte dos encargos sociais é decorrente da nova
Const i t uição do Brasi l promulgada em out ubro de 1988.Face ao elevado percentual sobre o salário nominal pago aos empre-
gados, é de fundamental import ância cada empresa avaliar periodicamen-te o valor de encargos sociais a ser previsto nos orçamentos.
Deverão, ainda, ser consideradas algumas peculiaridades de cadaempresa que afetam o custo das leis sociais, ist o é, rot atividade média damão de obra, percentual de funcionários que obtém o aviso prévio inde-
nizado, etc.A taxa de leis sociais deve ser calculada em função do t ipo de cont ra-t ação do profi ssional, i st o é, por hora ou por mês.
Salários de mensalistas – os valores dos próprios salários já incor-poram alguns i t ens de custo que no salário hora são considerados comoencargos sociais, ou seja, o repouso semanal remunerado e os dias feria-dos admit idos como leis sociais sobre o salário hora.
Para este caso considera-se, no máximo, um t otal ent re 170 horas det rabalho por mês, considerando-se que por acordo colet ivo dest a catego-ri a o número de horas de t rabalho por di a é de 42,5 horas por semana (ou8,5 horas por dia, já que, neste caso temos 5 dias de trabalho por sema-na), da seguint e maneira:
Horas de trabalho por mês = 20 dias úteis x 8,5 horas por dia = 170 horas por mês
Salários de horistas – não existe nenhum encargo embutido nosalário hora, port anto, devem ser considerados no percent ual de encar-gos sociais o repouso semanal remunerado e os feriados, que são pagosaos empregados complement arment e. Por lei considera-se 220 horas detrabalho por mês. Entretanto devemos considerar, ainda, o horário det rabalho defi ni do nos dissídios colet i vos das di ferent es categorias pro-fissionais.
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Encargos sobre horas extras – são vários aspectos a adot ar conformeo t ipo de hora ext ra considerado, i st o é, not urna, sábado, domingo, feri -ado, bem como, combinações entre estas e etc. Ent retanto, para cálculoda hora ext ra divide-se o salário mês por 220 horas. Veja t exto apresenta-do no Capít ulo 4 do li vro.
3.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais
A t ít ulo de se fornecer noções básicas sobre procediment os e roteirosdo cálculo utilizados na estimativa de encargos sociais, apresenta-se noANEXO 2 a metodologia atualizada a ser seguida, que está calculada para1 (um) ano de permanência do profi ssional na função, t anto para horis-
tas quanto para mensalistas; entretanto, cabe ressaltar que alguns tópi-cos são exclusivamente inerentes a cada empresa, e, portanto, devemmotivar pesquisa própria. Entre esses itens estão, por exemplo, segurocont ra risco de acidentes no t rabalho, aviso prévio remunerado ou não, eprincipalment e, a rotat ividade do pessoal de serviços de engenharia.
A apresentação da met odologia segue a classi f i cação usual, a saber:
a) GRUPO AEncargos básicos correspondentes às obrigações que por lei incidem
diretamente na folha de pagamento de salários, englobando entre ou-t ros, os seguintes encargos: I NSS, FGTS, SESI ou SESC, SENAI ou SENAC,I NCRA, SEBRAE, SALÁRIO EDUCAÇÃO e SEGURO DE ACI DENTES DO TRABA-LHO.
b) GRUPO BSão considerados os direitos a recebimento de salários de dias emque não há prestação de serviços, e assim, sofrem a incidência de encar-gos classificados no GRUPO A. São pagos diretamente ao empregado epara efetuar seus cálculos é necessário que inicialmente se estabeleça aquantidade de dias ou de horas efetivamente trabalhadas por ano.
O cálculo dos dias efet ivamente trabalhados por ano considera, segun-do a rubrica 507 do IAPAS, para a construção civil, os seguintes dados:
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domingos por ano: são 52 ao todo, descontados os do período deférias, e eventualmente algum feriado que coincida com um domingo,port anto t emos a considerar apenas 48;
feriados: para a cidade do Rio de Janeiro o máximo de feriados edias sant i f icados por município é de 12 dias, pode-se considerar que um
dia feriado i rá coincidir com um ou mais domingos;enfermidade: em média são 5 (cinco) dias de paralisação por ano
por funcionário;férias: por lei são 30 dias;
Assim temos, um total de 365 - (48 + 12 + 5 + 30) = 270 diasefet ivos de t rabalho por ano.
O cálculo do número de horas efet ivas de t rabalho por ano, l eva emconsideração além dos dias anteriormente definidos, que a jornada detrabalho a ser empregada é de 42,5 horas semanais, sendo 8,5 horasdiárias, t otali zando, ent ão, 2.295 horas efet ivas de trabalho por ano.
Para se def ini r o valor de 8,5 horas de t rabalho por di a (42,5 horaspor semana dividido por 5 dias úteis por semana) adotamos o horárionormal de operação em obras, que é a seguinte:
• de 2ª feira a 6ª feira das 8:30 horas às 18:00 horas, com uma horade int ervalo para almoço, conforme determina a lei , portanto, per-fazendo um total de 8,5 horas por dia;
• no sábado não há expediente, uma vez que se cumpriu o númeromáximo de horas permitido por semana de 2ª feira a 6ª feira.
• o domingo é considerado como di a de repouso semanal remunerado.
Assim completamos a jornada semanal com 42,5 horas, porque:
- de 2ª feira a 6ª feira è 5 dias x 8,5 hs por dia = 42,5 horas
- no Sábado è 0 horas
TOTAL 42,5 horas por semana
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c) GRUPO COs encargos deste grupo são pagos diretament e aos empregados, mas,
neste caso, não são onerados pelas leis do GRUPO A. Outros casos são: oINSS sobre o 13° salário e FGTS sobre o 13° salário.
Cálculo da Taxa do GRUPO A
a) Taxa única ( legislação) :
a.1) Lei n° 7.787 de 30/06/89, publi cada no D.O.U. em 03/ 07/ 89. Opercentual adotado engloba os percentuais referentes a Salário Fa-mília, Salário Maternidade e INSS sobre o 13° salário, englobando
ainda, 0,3% do salário maternidade, 4,0% do salário família, 2,4%do Funrural e 0,75% do I NSS sobre 13º salário.
INSS - 20%
a.2) Decreto n° 60.466 de 14/ 05/ 67, fixa as alíquotas para os seguin-tes itens:
Sesi 1,5%Senai 1,0%
I ncra 0,2%Sebrae 0,6%
Salário Educação 2,5%
a.3) SALÁRIO MATERNIDADE: De acordo com a Constituição de 1988,por ocasião da promulgação do R.P.S. (Regulament o da PrevidênciaSocial) , a empresa deverá obrigatoriamente pagar os 120 di as apósa maternidade.Consideraremos neste estudo que a percentagem de mulheres nasempresas de engenharia é de 30%, enquanto, apenas 6% ut i l izará osalário maternidade por ano.
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Salário Maternidade = (120 ÷ 270) x (0,30 x 0,06) = 0,8%
Não se considerará este encargo uma vez que o mesmo é pago dire-t amente pelo I NSS.
a.4) FGTS – Art igos 439, 449, 477 a 486, 497 e 502 da C.L.T., Decreto n°59.820 de 20/ 12/ 66 e adicional da Lei Complement ar Nº 110/ 01 de29/ 06/ 2001 (a vigorar a part i r de 01/ 10/ 2001), que acrescent a0,5% sobre a remuneração devida ao FGTS pelo prazo de 60 meses.
FGTS – 8,5%
a.5) SEGURO DE ACIDENTES NO TRABALHO: Lei 7.787/ 89 de 30/ 06/ 89,instituiu o percentual de 2,0% sobre os empregados, sofrendo adi-cional, podendo variar de 0,9 a 1,8%, em relação à empresa, indivi-dualmente considerada, que experimentar índices de acidentes detrabalho superiores à média do setor de construção, apurada pelaPrevidência, no trimestre anterior e divulgada no mês seguinte aoda apuração.
As estatísticas dos índices de acidentes serão obtidas através daobrigatoriedade que as empresas têm de informar ao INSS a ocor-rência dos acident es de t rabalho, segundo o Anteprojeto de Regula-mento da Previdência Social (R.P.S.) artigos 221 e 224 do Decreton° 83.080 de 24/ 01/ 79. Estes adicionais, por serem próprios decada empresa, não foram considerados no presente estudo. Recen-
tement e o Decreto 356 alt erou o percent ual para 3,0%, classi f ican-do-o como Grau III - Riscos Graves.
Acidentes de Trabalho - 3,0%
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Cálculo da Taxa do GRUPO B
a) FÉRIAS: De acordo com a Constituição Federal, são considerados 30dias corridos de férias por ano, e ainda, cabendo ao empregadorpagar abono de 1/ 3 do salário.
Férias = (30 + 10) ÷ 270 = 14,8%
b) REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: Artigos 66, 67, 70, 71, 72, 307,382, 383 e 384 da C.L.T. e Lei de Regulamentação do Repouso Remune-rado. O empregador deverá pagar ao empregado horista o domingo.
Repouso Semanal Remunerado = 48 ÷ 270 = 17,8%
c) FERIADOS: Considerou-se 12 (doze) feriados por ano (ANEXO 4).
Feriados = 12 ÷ 270 = 4,4%
d) AUXÍLIO ENFERMIDADE: Decreto n° 61.785 de 28/ 11/ 67, capítuloI I I - Seção I I . Considerou-se média de 5 falt as just i fi cadas por anoe por empregado.
Auxíl io Enfermidade = (5 ÷ 270) = 1,9%
e) AVISO PRÉVIO TRABALHADO: Apesar da legislação permitir às em-presas mant er o empregado t rabalhando pelo prazo correspondent eao aviso prévio, com redução das duas horas diárias estipuladas, o
que se observa no setor da const rução é que, na prát ica, em apenas40% dos casos o operário recebe aviso prévio t rabalhado. Sabemosainda, que 80% dos operários recebem aviso prévio e que o períodode permanência no emprego é inferior a 6 meses. Por fi m, de acordocom a Const i t uição, garant e-se o mínimo de 30 dias de aviso prévioe que ao empregado é dada a alternativa de optar por ausentar-seduas horas diárias nesse período ou lhe é facult ado falt ar sete diascorridos dent ro do prazo.
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Aviso Prévio = 7 ÷ 270 = 2,6%
f) DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO: Legislação: Lei n° 4.090/ 62 de 13/07/ 62, regulament ada pelo Decret o n° 57.155 de 03/ 11/ 65, cor-responde ao pagament o de 30 dias adicionais por ano, i ncluído neste
grupo de acordo com a Ordem de Serviço I NSS/ DAF n° 73 de 07/ 04/93.
Décimo Terceiro Salário = (30 ÷ 270) = 11,1%
g) ADICIONAL NOTURNO: De acordo com a C.L.T. (Consolidação dasLeis do Trabalho), a hora de trabalho noturno tem um adicional de
20%, enquant o a Const i t uição estabelece acréscimo de 50% para ashoras extras. A partir de estatísticas do setor de construção que in-dicam uma representat ividade de 3% para os vigias not urnos sobreo t otal de empregados, e que essa at ividade é sist emát ica, portantorepercutindo, sobre férias e 13° salário.
Ent retanto, o adicional not urno não deve ser considerado como en-cargo social, assim, será incluído nos custos indi retos.
No caso de adici onal not urno a hora é considerada como sendo de52 minut os.
Caso fosse considerado como encargo social, a fórmula de cálculoseria a apresentada abaixo:
Adicional Noturno = [ (( 8 x 7 x 3)÷ 365) ÷ 270] x 13 (meses) x 0,20x 0,50 x 0,03 = 0,1%
h) LICENÇA PATERNIDADE: Segue a mesma diret ri z apresent ada para oSalário Maternidade, entretanto, ainda não se dispõe de uma def ini -ção precisa nem o anteprojeto do R.P.S., acima referido, abordou amatéria.
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Segundo estimativa baseada nos cinco dias de licença provisoria-mente fixados pela Constituição, em estatística (IBGE) de composi-ção etária da população (50% na faixa de 18 a 59 anos), t axa médiade fecundi dade de aproximadamente 3% e na proporção de 97% dehomens no total da mão de obra direta empregada na construção
civil será considerada o número de horas de licença paternidade.
Licença Paternidade = (5 ÷ 270) x (0,03 ÷ 0,50) x 0,97 = 0,0%
i) DEPÓSITO POR RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA: Legislação: Decreton.º 59.820 de 20/ 12/ 66, de acordo com a Const i t uição Federal cor-responde ao pagamento de 40% sobre o FGTS, em caso de demissão
do emprego. Este percentual sofrerá acréscimo de 10% de acordocom a Lei Complement ar Nº 110/ 01 (vi gorando a part i r de 01/ 10/2001) e por 60 meses.
Depósito por Rescisão sem Justa Causa = 0,50 x 8,9 = 4,5%
Cálculo da Taxa do GRUPO C
a) AVISO PRÉVIO INDENIZADO: De acordo com a Lei 7787/ 89, i nclui r-se-á esta parcela neste grupo. Serão adot ados os princípios que re-gem ao Aviso Prévio Trabalhado, considerando-se que 80% dos ope-rários são indenizados, uma vez que o construtor prefere pagar oaviso-prévio, dispensando o funcionário da permanência no cantei-ro de obra.
Aviso Prévio I ndenizado = (23 ÷ 270) x 0,80 = 6,8%
b) IAPAS SOBRE 13º SALÁRIO. Corresponde ao pagamento de 7,82% a11,0%, em função do valor do salário, sobre o 13º do funcionário.Assim sendo, considerou-se para fins de encargo social o percent ualde 9%.
IAPAS SOBRE O 13º SALÁRIO = 0,09 x 11,1 = 1,0%
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c) FGTS SOBRE 13º SALÁRIO: Corresponde ao pagament o de 8% sobreo 13º Salário do funcionário.
FGTS sobre o 13° Salário = 0,08 x 11,1 = 0,9%
3.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargossociais
A fim de melhor esclarecer a metodologia apresentada no item 5.1.3,anexamos a memória de cálculo da taxa de encargos sociais, bem comomodelo da Tabela de Cálculo do Percent ual de Encargos Sociais (ANEXO 3) ,para aplicação t anto sobre o salário hora ou quanto sobre o salário mensal.
Adicionalmente esclarece-se que para a adoção destes ou quaisqueroutros valores encontrados em revistas e publicações especializadas, aempresa deve fazer análi se met iculosa do estudo em questão de maneiraa compatibilizar a mesma com seus próprios parâmetros.
3.2 ENCARGOS COMPLEMENTARES
Os encargos complementares correspondem a benefícios proporcio-nados aos funcionários, est abelecidos em dissídi os ou acordos colet ivos,ou ainda, a critério da empresa, e podem ser:
• vale refeição ou alimentação (café da manhã , almoço , lanche ou jantar),
• assistência médica,• seguro de vi da.
Podemos considerar, ainda, os benefícios previstos em lei, t ais como:
• vale transporte,• EPI – equipament os de proteção i ndividual (uni formes, botas, cin-
tos, óculos e etc)• alojamento
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Cada empresa deverá pesquisar os valores próprios destes custos,entretanto, como informação genérica, podemos cit ar que:
• vale refeição ou aliment ação corresponde em média a 3,6% da fo-lha salarial e encargos sociais,
• a assist ência médica (seguro saúde) corresponde em média a 4,2%da folha salarial e encargos sociais,
• seguro de vida, corresponde em média a 0,1% da folha salarial eencargos sociais, segundo pesquisa realizada em diversas empresasprestadoras de serviço de engenharia.
Estes percentuais foram obtidos da seguinte maneira:
Para que se obtenha um percentual identificado com a fórmula decálculo do preço de venda, definiu-se este valor em função do saláriomais encargos sociais, aqui considerado igual a 77%.
• Vale refeição:
Considerou-se o valor do vale refeição igual a R$ 4,00 por f uncioná-rio dia, sendo que cabe ao profissional arcar com 20% deste valor, istonos leva ao valor mensal desembolsado pela empresa de R$ 64,00 porfuncionário mês (consideramos no âmbito deste livro o número de diaspor mês igual a 20) e que o salário médio da empresa é de R$ 1.000,00,assim:
Base de cálculo do salário = R$ 1.000,00 x 1,77 = R$ 1.770,00
Valor do vale refeição: R$ 4,00 x 20 dias x 0,80 = R$ 64,00
R$ 64,00 / R$ 1.770,00 = 3,6%
• Seguro Saúde
Adot amos o valor de R$ 150,00 por funcionário mês (o própri o mais
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dois dependentes a R$ 50,00 cada pessoa), a parcela que cabe a empresaé decisão inquest ionável, porém, defi nimos como sendo de 50%, por sercomum em grandes empresas a adoção deste percentual, port anto o custoé de R$ 75,00 por funcionário mês. Assim, vem:
R$ 75,00 / R$ 1.770,00 = 4,2%
Em alguns contratos, principalmente aqueles de exclusivo forneci-ment o de pessoal, estes custos deverão estar incidindo como custo i ndi -reto sobre os salários.
• Vale Transporte
O vale t ransporte não é um encargo social, entretanto, não pode seresquecido no cálculo do preço de venda de um serviço.
Aconselhamos que seja incorporado a qualquer das parcelas indi retasincidentes sobre o salário, como por exemplo, os Encargos Complement a-res, assim, se considerarmos, o preço da passagem igual a R$ 1,80 (doisônibus por viagem), teremos o valor de R$ 3,60 por dia, sendo que aempresa descontará 6% sobre o salário do prof issional, então, podemoscalcular o percentual médio sobre a folha salarial mais encargos sociais,conforme abaixo:
- descont o sobre o salário: R$ 400,00 x 0,06 = R$ 24,00
- valor mensal do vale t ransport e: R$ 3,60 x 20 dias út eis = R$ 72,00
- cálculo do percent ual sobre a folha de pagament o:
(R$ 72,00 - R$ 24,00) / R$ 1.770,00 = 3,2%
Em alguns casos, é necessário, ainda, acrescer ao custo indireto asferramentas manuais e pequenas máquinas que serão ut i l i zadas na execu-ção dos serviços.
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• Outros Benefícios:
Algumas empresas oferecem outros benefícios, além dos citados an-teriormente, entre eles podemos descrever:
• plano de aposentadoria programada; 2,5%• diversos ( t icket combust ível, seguro odontológico e et c); até 2,1%
Resumo dos Benefícios Estudados
DESCRIÇÃO %
Assistência Técnica 4,2
Vale Refeição 3,6Vale Transporte 1,0Seguro de Vida 0,1
Aposent adoria 2,5Out ros 2,0
TOTAL 13,4
OBS: Os percent uais estão calculados sobre a soma da folha de paga-mento mais encargos sociais
3.3 CONTRATAÇÃO POR OBRA CERTA OU POR PRAZO DETERMINADO
Pode-se cont ratar profi ssionais por um período determinado de t em-po e para uma obra específica, assim, obtém-se o direito de reduzir o
custo com o empregado, uma vez que não cabe o pagamento do mês deaviso prévio e da mult a sobre o FGTS, quando do encerramento do cont ra-to. Nesta modalidade de contratação, que é regida pela CLT, caberá aoEmpregador especi f icar no cont rato de t rabalho a localização e o prazo daobra, assim, f icará isent o do pagamento da mul t a sobre o FGTS e do avisoprévio.
Cabe ressaltar que se houver distrato fora do prazo contratual ou
mudança de endereço de trabalho, o Empregado terá direito a receber as
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parcelas referentes ao aviso prévio e a multa sobre o FGTS.Ent retanto, se o empregado for demit ido antes do prazo acertado e/
ou t ransferido de obra, o cont rato será t ransformado em CLT normal exi -gindo o pagamento dos i t ens ant eriorment e ci t ados.
3.4 MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA
Podemos, ainda, efetuar a locação de profi ssionais dentro do regimet emporário, Lei nº 6.019 de 03/ 01/ 1974, cujo prazo máximo de duraçãodo vínculo t rabalhista é de três meses, admit indo-se, raras vezes, prorro-gação por igual período.
Estes serviços legalmente devem ser prestados por empresas que se
enquadrem em legislação específica, portanto, caberá às empresas cons-trutoras contratarem a estas a locação de pessoal pretendida.Nesta data, sabemos que empresas deste ramo cobram taxas ent re 60
e 70% sobre o salário nominal para locação de mão de obra, incluindo,ainda, t odos os encargos de lei para estes serviços, a t axa de admini st ra-ção e o lucro. Neste percentual estão excluídos os custos referent es à valetransporte, auxílio refeição e seguro saúde.
Observa-se que o prof issional é regido pela CLT, portanto, usufrui ndode todas as sua vant agens, a empresa de locação desta mão de obra é quegoza de isenção de vários impostos permitindo a redução do custo decontratação.
3.5 INSS PROFISSIONAL COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Desconto para profissionais assalariados:
INSS - TRABALHADOR ASSALARIADO
SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO (R$) %Até 429,00 7,65
De 429,01 a 600,00 8,65De 600,01 a 715,00 9,00
De 715,01 a 1.430 11,00
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ANEXO 1
Salários Médios para a Região da Cidade do Rio de Janeiro
CATEGORIA PROFISSIONAL SALÁRIO MÊS SALÁRIO HORA
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATO 7.500,00 44,12
CONSULTOR NÍVEL A 110,00
CONSULTOR NÍVEL B 90,00
CONSULTOR NÍVEL C 70,00
PROFISSIONAL MASTER 6.500,00 38,24
PROFISSIONAL SENIOR A 5.200,00 30,59
PROFISSIONAL SENIOR B 4.500,00 26,47
PROFISSIONAL SENIOR C 4.000,00 23,53
PROFISSIONAL MÉDIO 3.500,00 20,59
PROFISSIONAL JUNIOR 2.200,00 12,94
PROFISSIONAL TRAINEE 1.800,00 10,59
TÉCNICO SENIOR 1.150,00 6,76
TÉCNICO MÉDIO 800,00 4,71
TÉCNICO JUNIOR 500,00 2,94
PROJETISTA SENIOR 1.150,00 6,76
CADISTA OU PROJETISTA 700,00 4,12
TOPÓGRAFO 1.300,00 7,65AUXILIAR DE TOPÓGRAFO 400,00 2,35
LABORATORISTA 1.300,00 7,65
AUXILIAR DE LABORATORISTA 400,00 2,35
ARQUIVISTA 750,00 4,41
AUXILIAR TÉCNICO SENIOR 850,00 5,00
AUXILIAR TÉCNICO MÉDIO 650,00 3,82
AUXILIAR TÉCNICO JUNIOR 450,00 2,65
OPERADOR DE MICRO 550,00 3,24
DIGITADOR 400,00 2,35
SECRETÁRIA SENIOR 650,00 3,82
SECRETÁRIA JUNIOR 450,00 2,65
ADMINISTRATIVO PLENO 750,00 4,41
AUXILIAR ADMINISTRATIVO 450,00 2,65
MOTORISTA 400,00 2,35
MENSAGEIRO 300,00 1,76
SERVENTE / FAXINEIRO / COPEIRO 300,00 1,76
TABELA DE SALÁRIOS (SEM ENCARGOS)
OBS : SALÁRIO HORA = SALÁRIO MÊS÷ 170 h/mês
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Paulo Roberto Vi lela Dias 47
ANEXO 2
Salários Médios para a Região da Cidade do Rio de Janeiro
CATEGORIA PROFISSIONAL SALÁRIO MÊS SALÁRIO HORA
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATO 13.875,00 81,62CONSULTOR NÍVEL A 110,00CONSULTOR NÍVEL B 90,00CONSULTOR NÍVEL C 70,00PROFISSIONAL MASTER 12.025,00 70,74PROFISSIONAL SENIOR A 9.620,00 56,59PROFISSIONAL SENIOR B 8.325,00 48,97PROFISSIONAL SENIOR C 7.400,00 43,53
PROFISSIONAL MÉDIO 6.475,00 38,09PROFISSIONAL JUNIOR 4.070,00 23,94PROFISSIONAL TRAINEE 3.330,00 19,59TÉCNICO SENIOR 2.127,50 12,51TÉCNICO MÉDIO 1.480,00 8,71TÉCNICO JUNIOR 925,00 5,44PROJETISTA SENIOR 2.127,50 12,51CADISTA OU PROJETISTA 1.295,00 7,62TOPÓGRAFO 2.405,00 14,15AUXILIAR DE TOPÓGRAFO 740,00 4,35LABORATORISTA 2.405,00 14,15AUXILIAR DE LABORATORISTA 740,00 4,35ARQUIVISTA 1.387,50 8,16AUXILIAR TÉCNICO SENIOR 1.572,50 9,25AUXILIAR TÉCNICO MÉDIO 1.202,50 7,07AUXILIAR TÉCNICO JUNIOR 832,50 4,90OPERADOR DE MICRO 1.017,50 5,99DIGITADOR 740,00 4,35SECRETÁRIA SENIOR 1.202,50 7,07SECRETÁRIA JUNIOR
832,50 4,90ADMINISTRATIVO PLENO 1.387,50 8,16AUXILIAR ADMINISTRATIVO 832,50 4,90MOTORISTA 740,00 4,35MENSAGEIRO 555,00 3,26SERVENTE / FAXINEIRO / COPEIRO 555,00 3,26
TABELA DE SALÁRIOS COM ENCARGOS
OBS : SALÁRIO HORA = SALÁRIO MÊS ÷ 170 h/mês
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE O SALÁRIO MÊS : 85%
Sobre os CONSULTORES não incide encargos sociais, podem incidir
outros impostos, tais como, INSS , etc.
abril - 2002
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais48
ANEXO 3
Metodologia Atualizada a ser seguida na Estimativa de Encargos Sociais(calculada para um ano de permanência do profissional na função)
CÓ Incidente
DI DESCRIÇÃO FÓRMULAS GRUPO GRUPO GRUPO sobre Hora
GO A B C Extra
Dados Básicos Para Cálculo dos Dias Efetivamente Trabalhados ( para salário/hora ) :
A Dias Por Ano 365B Domingos 52C Domingos de Férias 4D Dias de Enfermidade 5E Férias 30F Feriados 12
G Resultado( A - ( B - C ) - D - E - F ) 270
IAPAS FIXO 20,0 20,0
SESI / SESC FIXO 1,5 1,5
SENAI / SESC FIXO 1,0 1,0
INCRA FIXO 0,2 0,2
SEBRAE FIXO 0,6 0,6
Salário Educação FIXO 2,5 2,5
Seg.Contra Acid.Trab. FIXO 3,0 3,0
FGTS FIXO 8,5 8,5
Salário Maternidade FIXO
Repou.Seman.Remun. ( B - C ) / G * 100 17,8 17,8
Férias ( E + 10 ) / G * 100 14,8 14,8
Feriados F / G * 100 4,4 4,4
Aviso Prévio Trabalhado 7 / G * 100 2,6 2,6
Aviso Prévio Indenizado ( 23 / G * 100 ) * 0,8 6,8 6,8
Auxílio-Enfermidade 5 / G * 100 1,9 1,9
Licença Paternidade 5 / (G * 0,015 * 0,97) 0,0 0,0
H 13º Salário 30 / G * 100 11,1 11,1
Dep.Resc.SemJusta Causa 0,50 * 8,9 4,5 4,5
IAPAS sobre o 13º salário 0,09 x H 1,0 1,0
FGTS sobre 13ºSalário 0,08 * H 0,9 0,9
37,3 59,4 6,3 103,1
22,2 22,2
125,2 125,2
125 125 Observações : 1- Ressalta-se que ao valor adotado acima , nas grandes cidades,deveremos considerar 20 a 35% referente ao vale-transporte, mesmo este não sendo encargo
sobre a folha de pagamento de salários .2- No ítem AVISO PRÉVIO INDENIZADO considerou-se apenas o
complemento ao AVISO PRÉVIO TRABALHADO , isto é , 23 dias .3- Sempre que se necessitar utilizar esta tabela deve-se avaliar cada
ítem , a fim de selecionar aqueles que efetivamente constam de seu orçamento , bem como ,seu valor em cada caso .
4- Considerou-se em média 8,5 horas de trabalho por dia.
5- Cálculo efetuado para a permanência de 1 (HUM) ano na empresa
TABELA DE CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS
incidente sobre o salário hora
PERCENTUAL DE ENCARGOS SOCIAIS ADOTADO
TOTAL CALCULADO
Incidência Cumulativa do Grupo A sobre o Grupo B
SUB-TOTAIS DOS GRUPOS
Incidente s/ Hora Normal
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Paulo Roberto Vi lela Dias 49
CÓ Incidente
DI DESCRIÇÃO FÓRMULAS GRUPO GRUPO GRUPO s/ Hora
GO A B C Extra
IAPAS FIXO 20,0 20,0
SESI / SESC FIXO 1,5 1,5 SENAI / SESC FIXO 1,0 1,0
INCRA FIXO 0,2 0,2
Sebrae FIXO 0,6 0,6
Salário Educação FIXO 2,5 2,5
Seg.Contra Acid.Trab. FIXO 3,0 3,0
FGTS FIXO 8,5 8,5
Salário Maternidade
Repou.Seman.Remuner. 0,0 0,0
Férias ( E + 0,33 ) / 11 * 100 12,1 12,1
Feriados 0,0 0,0
Aviso Prévio Trabalhado 7 / 330 * 100 2,1 2,1
Aviso Prévio Indenizado (( 23/30) / 11 * 100 ) *0,8 5,6 5,6
Auxílio-Enfermidade ( 5 / 330 * 100 ) 1,5 1,5 Licença Paternidade 5 / 330 * 0,015 * 0,97 0,0 0,0
H 13º Salário 1 / 11 * 100 9,1 9,1
Dep.Resc.SemJusta Causa 0,50 * 8,9 4,5 4,5
IAPAS sobre o 13º salário 0,09 x H 0,8 0,8
FGTS sobre 13ºSalário 0,08 * H 0,7 0,7
37,3 30,4 6,0 73,7
11,3 11,3
85,0 85,0
85 85 Observações : 1- Ressalta-se que ao valor adotado acima , nas grandes cidades,deveremos considerar 20 a 35% referente ao vale-transporte, mesmo este não sendo encargo
sobre a folha de pagamento de salários .2- No ítem AVISO PRÉVIO INDENIZADO considerou-se apenas o
complemento ao AVISO PRÉVIO TRABALHADO , isto é , 23 dias .3- Sempre que se necessitar utilizar esta tabela deve-se avaliar cada
ítem , a fim de selecionar aqueles que efetivamente constam de seu orçamento , bem como ,seu valor em cada caso .
4- O valor da hora a ser adotada como referência para cálculo da horaextra é o salário mensal dividido por 220.
5- Cálculo efetuado para a permanência de 1 (HUM) ano na empresa6- Considerou-se 170 horas de trabalho por mês = 20 dias x 8,5 horas
por dia
TABELA DE CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS
Incidente sobre o Salário Mês
SUB-TOTAIS
PERCENTUAL DE ENCARGOS SOCIAIS ADOTADO
Incidência Cumulativa do Grupo A sobre o Grupo B
TOTAL
incidente sobre o salário mensal
( 12 meses por ano menos 1 mes de férias )OBS : A base de cálculo do encargo social sobre o salário mensal é 11 meses
ANEXO 4
Tabela de Cálculo Percentual de Encargos Sociais(Salário Mensal)
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MÊS DIA DIA DASEMANA
COMEMORAÇÃO MOTIVO Nº
ANO NOVO Feriado NacionalCONFRATERNIZAÇÃO
UNIVERSALLei 662 de 06-04-49
Feriado NacionalLei 1.266 de 08-12-50
Feriado NacionalLei 662 de 06-04-49Feriado Nacional
Lei 662 de 06-04-49Feriado Nacional
Lei 662 de 06-04-49Feriado Nacional
Lei 6.802 de 30-06-80Feriado Nacional
Lei 662 de 06-04-49Feriado Nacional
Lei 662 de 06-04-49
Feriado NacionalLei 662 de 06-04-49
Feriado Municipal
Lei 1.327 de 08-02-67
Feriado EstadualLei 7.561 de 19/10/79
Feriado Municipal
Lei 1.327 de 08-02-67
Feriado Municipal
Lei 1.327 de 08-02-67
Feriado Setorial
2
DEZEMBRO 31 3ª FEIRA ANO NOVO 13
DEZEMBRO 24 3ª FEIRA NATAL
FEVEREIRO 11 2ª FEIRA CARNAVAL
OUTUBRO
MAIO 1 4ª FEIRA
SETEMBRO
JANEIRO 1 3ª FEIRA
FEVEREIRO
30 5ª FEIRA CORPUS CHRISTI
12 SÁBADO
7 SÁBADO INDEPENDÊNCIA
NOSSA SENHORA DEAPARECIDA
FINADOS
PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
NOVEMBRO 15 6ª FEIRA
NATAL4ª FEIRA25DEZEMBRO
29 6ª FEIRA PAIXÃO DE CRISTO
SÁBADO
OUTUBRO 2ª FEIRADIA DA CONSTRUÇÃO
CIVIL
NOVEMBRO 2 SÁBADO
IMACULADA CONCEIÇÃO
AGOSTO 15 4ª FEIRAASSUNÇÃO DE NOSSA
SENHORA
DIA DO ESTADO DEMINAS GERAIS
MARÇO
DEZEMBRO 8 SÁBADO
ABRIL 21
CARNAVAL3ª FEIRA
MAIO
DIA DO TRABALHO
12
ABRIL 21 TIRADENTESDOMINGO
14
12
10
9
11
17
16
15
4
4
CALENDÁRIO DE FERIADOS NACIONAIS PARA O ANO DE 2002
FERIADOS DA CIDADE DE BELO HORIZONTE E DO ESTADO DE MINAS GERAIS
OUTROS FERIADOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
8
7
5
6
1
3
ANEXO 5
Feriados
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Paulo Roberto Vi lela Dias 51
4ESTUDO DAS HORAS DE
TRABALHO POR MÊSDOS PROFISSIONAIS
4.1 OBJETIVO
Na elaboração de proposta de preço de serviços de engenharia compreponderância de mão de obra a fase mais dif íci l , a qual se deve dar t ot alatenção, é a discussão da quant idade de horas t rabalhadas por mês pelosprofissionais.
Lembramos que o cálculo da quantidade de horas de trabalho pormês deve ser calculado por categoria profissional, no presente estudoestamos tratando dos empregados em empresas de consultoria de enge-nharia. O cálculo não pode ser ut i l izado para prof issionais da const ruçãocivil.
Quando a planilha de preços é elaborada com salários mensais e amedição de serviços será, t ambém, por mês, a si tuação é bastante tranqui-la para a empresa prest adora de serviço. Ent retanto, para o caso da plani -lha de quant idades expressa na unidade hora, ent enda-se por hora efet i -vamente t rabalhada, f orçará ao engenheiro orçament ist a promover estu-do das horas de trabalho por mês, a fim de obter a máxima acurácia do
orçamento que está realizando.Em realidade, o estudo das horas de trabalho por mês da mão deobra, deve considerar a época de realização do serviço, isto é, definir-semês a mês a quant idade de dias úteis. De um modo geral, é mui t o di fíci lestabelecer-se perfeit ament e os meses em que será execut ado o t rabalho,assim, caberá ao engenheiro orçamentista, definir o número médio dedias út eis por mês.
Depende, t ambém, fundament almente, das especi f icações do memo-
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais52
rial descritivo ou do edital, da região de desenvolvimento dos serviços,da época do ano e do dissídi o colet ivo das categorias prof issionais, poi s,sabemos que cada mês pode apresent ar um número di st int o de dias út eis,portant o, o período de execução do contrato é muit o important e.
4.2 QUANTIDADE MÉDIA DE HORAS TRABALHADAS POR MÊS
De acordo com a Const i t ui ção Federal o número máximo de horas detrabalho por semana para qualquer profissional é de 44 horas, entretan-to, valores inferiores podem ser fi xados através de acordos colet ivos, sem-pre por categorias profissionais ou por sindicato de trabalhadores.
Na const rução civi l para o pessoal operário é adotado o limit e máxi-
mo de horas por semana estabelecido na legislação, isto é, 44 horas.Considerando-se, os profissionais que atuam em escritórios de em-presas de prestação de serviços de engenharia e arquitetura, o horárionormal de trabalho é das 8:30 ás 18:00 horas, com intervalo de 1 horapara almoço, concluímos que a jornada de t rabalho di ária é de 8,5 horas,assim, podemos considerar um total de 42,5 horas para semana de cincodias úteis.
Faremos nossa simulação considerando o total de 42,5 horas traba-lhadas por semana, sabendo-se que em média temos 4,2857 (30 dias pormês ÷ 7 dias por semana) semanas por mês, podemos dizer que o tot al dehoras efet ivamente de t rabalho por mês para esta categoria prof issional éde 182,14. O que ainda não é de todo verdade, uma vez que existem osferiados e falt as justi f icadas a descontar.
Outra maneira e mais precisa de se calcular o número de horas det rabalho por mês é mult ipli car a jornada diária de trabalho pela quant ida-
de média de dias úteis mensais, assim vem:
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE DIAS ÚTEIS POR MÊS
Jornada diária, de acordo com o sindicato da categoria = 8,5 horas
Cálculo dos dias úteis por mês, para o caso das atividades profissionais em escritórios de engenharia e arquitetura:
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Paulo Roberto Vi lela Dias 53
(A)Total de dias por ano calendário = 365
Cálculo dos dias não t rabalhados por ano:Domingos = 52
Sábados = 52Feriados = 12Dias de enfermidade = 5
(B)Total de dias não t rabalhados por ano = 121
(C)Tot al de dias út eis por ano (A) – (B) = 244
Total de dias úteis por mês (C) ÷ 12 = 20,3
Adotaremos em média 20 (vinte) dias úteis por mês para efeito dosestudos prat icados no âmbi t o dest e li vro.
Logo, a quant idade média de horas de trabalho por mês pode ser con-siderada igual a 170 horas, considerando-se 8,5 horas diárias de t rabalho,o que segundo estatísticas conhecidas, está mais próximo da realidade.
Adotaremos 170 horas de t rabalho por mês.Cabe conferir que o número de horas de t rabalho de um funcionário
por ano é igual a 2.040 horas (170 horas por mês x 12 meses por ano)As considerações descritas neste capítulo servem apenas para orien-
tar o engenheiro, uma vez que em cada orçamento será obrigatória a ela-
boração do estudo de horas de trabalho por mês, bem como, definir aquantidade de horas trabalhadas por mês. Somente deste modo haverásegurança na def ini ção do preço horário de venda dos salários dos prof is-sionais.
Ressalta-se que em pesquisas realizadas em grandes empresas de en-genharia e arquit etura a quant idade média de horas de trabalho por mêsé inferior aos valores teóricos encontrados anteriormente, sendo da or-dem de 160 a 166 horas.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais54
Est a quant idade de horas se deve a necessidade de se reduzir do nú-mero de dias úteis por mês os dias não trabalhados por conta do avisoprévio e das férias.
Assim, podemos considerar o seguinte:
• desconto em função das férias: admit indo-se que o funcionário per-manecerá 7 (sete) meses na empresa, temos:
20,3 dias út eis por mês x 7 ÷ 12 = 11 dias
• desconto em vi rt ude do mês de aviso prévio: admit indo-se a que o
funcionário permanecerá 7 (sete) meses na empresa, vem:
7 dias por mês x 7 ÷ 12 = 4 dias
Assim sendo, podemos defi ni r o seguint e:
Total de dias úteis por ano, anteriormente calculado = 244
Desconto relat ivo a férias e aviso prévio = 15
Tot al de dias de t rabalho por ano (244 – 15) = 231
Total de dias de trabalho por mês (C) ÷ 12 = 19,3
Uma vez que a categoria que estamos cont emplando t rabalha 8,5 horaspor dia, t emos que:
19,3 x 8,5 = 164 horas de trabalho por mês
4.2.1 Medição
Em contratos destes tipos, cuja forma de contratação não seja por
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preço global, a medição das categorias profissionais dar-se-á por horasefet ivament e t rabalhadas, ist o é, não se consideram férias, falt as abona-das, feriados, sábados (quando oficialment e se cumpre a jornada de t ra-balho semanal de 2ª a 6ª feira) e domingos. Estes ressarcimentos à em-presa prestadora de serviços se darão at ravés da taxa de encargos sociais.
Assim, cabe ao cliente efetuar a medição das horas efet ivamente tra-balhadas por cada profissional integrante da equipe. O que poderá serfeito por ponto eletrônico ou manual, ou ainda, por folha específica deapropriação de hora técnica.
4.2.2 Conclusão
É muito importante a compreensão correta deste fundamento, for-mas de cálculo e de medição, para bem apl icar às propostas de preços.
A prática demonstra que se pode considerar valores para horas det rabalho por mês ent re 160 e 180 horas, ent retanto, como aqui calculadoo valor mais próximo referente à média anual é realmente igual a 170horas, ou até um pouco inferior.
Adotaremos 170 horas de trabalho por mês para esta categoria profissional.
Ressaltamos que, a despeito dos estudos aqui desenvolvidos, cabeao engenheiro de custos, em cada situação determinar a quantidade cor-reta de horas de t rabalho por mês.
4.3 ANÁLISE DE CASOS DAS HORAS EXTRAS
Os valores e si t uações de horas trabalhadas até aqui anali sados refe-rem-se sempre às horas normais, ou seja, aquelas cumpridas dentro doacordo coletivo da categoria, normalmente, de 2ª a 6ª feira, no horáriopré-estabelecido nos acordos coletivos.
Ent retanto, e comument e ocorre, existe a necessidade do prof issionalestender seu período normal de t rabalho, a fi m de encerrar determinadastarefas que se encontram atrasadas ou mesmo as que surgem de última
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais56
hora, assim, ocorre o que se denomina como hora extra.Para se determinar o valor das horas extras trabalhadas tem se que
levar em consideração, as leis t rabalhi stas vigentes e ainda o acordo cole-tivo da região de realização dos serviços.
Apesar de sofrer variações em função da região e da categoria prof is-
sional, podemos def ini r que as horas extras podem ser divididas, de umamaneira geral, nos seguintes tipos:
Hora extra de 2ª a 6ª feira, das 6:00 at é às 22:00 horas,
Hora extra noturna, de 2ª a 6ª feira após às 22:00 e até às 06:00 horas,
Hora extra aos sábados, das 6:00 até às 22:00 horas,
Hora extra noturna aos sábados, após às 22:00 e até às 06:00 horas,Hora ext ra aos domingos, das 6:00 at é às 22:00 horas,
Hora ext ra not urna aos domingos, após às 22:00 e até às 06:00 horas,
Hora ext ra nos feriados, das 6:00 até às 22:00 horas,
Hora ext ra not urna nos feriados, após às 22:00 e até às 06:00 horas.
Os percentuais de acréscimo sobre a hora normal, para cada um dostipos apresentados anteriormente, devem ser obtidos junto aos sindica-tos locais de cada categoria profissional. Entretanto, segundo a Consti-tuição Federal este percentual não pode ser inferior a 50%.
Entretanto, salienta-se que para o cálculo da hora extra, adota-se ahora normal como sendo o salário mensal dividido por 220 horas, assim,a hora ext ra é igual a:
HORA EXTRA = % DE ACRÉSCI MO x HORA NORMAL, sendo que:
HORA NORMAL = SALÁRIO MENSAL ÷ 220 horas
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Est e valor de 220 horas por mês pode ser atribuído ao cálculo adian-t e apresentado:
Horas de trabalho 44 horas por semana xpor mês 4,28 semanas por mês = 188,32 horas por mês
Domingos 4 domingos por mês x8 horas por domingo = 32,00 horas por mês
TOTAL = 220,32 horas por mês
EXEMPLOS PRÁTICOS:
1 - Calcular a hora extra, realizada em numa 2ª feira, entre 18:00 e 21:00 horas, de um profissional que recebe salário mensal de R$ 500,00.
Solução:
Uma vez que o salário mensal é de R$ 500,00, temos que o salário hora(hora normal) para efeit o do cálculo da hora ext ra é:
R$ 500,00 ÷ 220 = R$ 2,27
Sendo considerado o acréscimo de hora ext ra no período especif icado, 2ªfeira de 18:00 às 21:00 horas, igual a 70%, vem:
HORA EXTRA 2ª FEI RA = R$ 2,27 x 1,7
HORA EXTRA 2ª FEI RA = R$ 3,86
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais58
2 - Calcular a hora extra noturna, realizada em um Domingo de um profissional que recebe salário mensal de R$ 1.200,00.
Solução:
Uma vez que o salário mensal é de R$ 1.200,00, t emos que o salári o horanormal para efeito do cálculo da hora extra é:
R$ 1.200,00 ÷ 220 = R$ 5,46
Sendo considerado o acréscimo de hora ext ra de Domingo i gual a 100% eo adicional noturno correspondente a 25%, vem:
HORA EXTRA NOTURNA DE DOMINGO = R$ 5,46 x 2 x 1,25
HORA EXTRA NOTURNA DE DOMI NGO = R$ 13,65
3- Calcular o salário hora de um profissional que cumpre o horário de
trabalho das 22:00 às 6:00, cujo salário mês é de R$ 600,00.
Solução:
Trata-se de salário hora normal, porém, not urno.
Devemos apli car sobre a hora normal o adicional noturno que considera-remos igual a 25%.
Salário hora = R$ 600,00 ÷ 220 = R$ 2,72
Hora noturna = R$ 2,72 x 1,25
Hora noturna = R$ 3,40
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5PESSOAL AUTÔNOMO.
SERVIÇOS DE TERCEIROS.COOPERATIVA DE TRABALHADORES.MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA.
Anteriormente, no Capítulo 3, consideramos que a mão de obra seria
cont ratada como celet ista, i sto é, regida pela CLT – Consoli dação das Leisdo Trabalho, entretanto, existem outras formas possíveis e legais de seut i l izar o pessoal, que são:
• prof issionais aut ônomos,• serviços t ercei rizados, ist o é, at ravés da cont ratação de pessoas ju-
rídicas,• cooperat ivas de t rabalhadores.
I nt eressa-nos discut i r os custos di retos e indi retos de cada uma des-tas maneiras especiais de se cont ratar mão de obra.
5.1 PROFISSIONAL AUTÔNOMO
Consideram-se nest a cat egoria prof issionais que não t enham víncu-
lo empregat ício com a empresa, e na impossibi l idade de apresentaremuma melhor maneira de se relacionar com a pessoa jurídica, receberásua remuneração via RPA – Recibo de Pagamento de Autônomo, entre-t anto, alertamos que o período máximo admissível para est es cont ratosé de 3 meses, caso cont rário, poderá ser conf igurado o vínculo empre-gatício.
Assim, para prazos maiores o prof issional deverá ter out ra forma dese relacionar com a empresa.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais60
Caberá ao profissional receber apenas o valor acertado pelo serviçoprestado, porém, a empresa arcará com o pagamento do INSS sobre oserviço de autônomo.
Devemos considerar 20% sobre o valor do RPA – Recibo de Pagamen-to de Autônomo para cobrir essa despesa, caso o profissional não seja
inscrit o no I NSS. Ent retanto, se o mesmo for i nscri t o no I NSS aplicaremoso percentual de 20% sobre o maior salário de contribuição.
Ao prof issional caberá assumir as despesas de sua regularização jun-to à municipalidade para efeito de pagamento do ISS - Imposto SobreServiço, que é de exclusiva competência de cada prefei t ura.
Arcará, ainda, com a retenção a ser efetuada para f ins de I R – I mpos-to de Renda de Pessoa Física, que é bastante oneroso. Entretanto, não se
deve esquecer que este valor é compensado na declaração anual de rendi -mentos, podendo haver restituição ou imposto a pagar.Nesta data, a tabela do imposto de renda na font e, para profi ssionais
autônomos é a seguinte:
IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICASalário Parcela a Deduzir Alíquota
At é R$ 1.058,00 - isentoDe R$ 1.058,01 a R$ 2.115,00 R$ 158,70 15%
Acima de R$ 2.115,00 R$ 423,08 27,5%OBS : Pode-se deduzir da renda R$106,00 por dependente, bem como o valor
pago à Previdência Social no mês. É legal deduzir, ainda, pensão alimentícia ju-
dicial e R$ 1.058,00 por aposentadoria para quem já completou 65 anos.
Ao profi ssional caberá, ainda, quando inscri t o, o pagament o do I NSS,de acordo com sua faixa de cont ribuição e cuja tabela, nesta data (maio/2002) , é a apresentada a seguir:
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INSS – AUTÔNOMOS E EMPRESÁRIOS
Classe Meses de Salário Alíquota A pagarPermanência (R$) (%) (R$)
1 12 200,00 20 40,00
6 12 858,00 20 171,607 24 1.000,99 20 200,208 36 1.144,01 20 228,80
9 36 1.287,00 20 257.400 - 1.430,00 20 286,00
Ver Inst rução Normat iva do I NSS Nº 4 de 30/ 11/ 1999
5.2 SERVIÇOS DE TERCEIROS
Consideramos nesta categoria, profissionais sem vínculo empre-gat ício com a empresa, porém, que tenham fi rma i ndi vidual ou t enhamqualquer tipo de vínculo com uma pessoa jurídica, que emitirá notaf i scal ou f atura, para o recebiment o da remuneração pelo serviço pres-tado.
Para os serviços tercei ri zados não existe a incidência de out ros custosou impostos para a empresa contratante, desde que acordado entre aspartes.
Os impostos sobre o faturamento (ISS, COFINS, PIS, IR , CSLL e CPMF)devem estar embut idos no preço ofertado pela empresa cont ratada, con-forme descrito na própria metodologia de cálculo do preço de venda deserviços exposta nesta publicação.
No Capít ulo 8 apresentaremos maiores esclareciment os quanto à apli -
cação destes impostos.
5.3 COOPERATIVAS DE TRABALHADORES
Uma forma legal de cont ratação de profi ssionais que vem ganhandoforça em nossos dias é at ravés de cooperat ivas de t rabalhadores, de acor-do com a Lei nº 5764/ 71 de 16/ 12/ 1971, ainda da Const i t uição Federal
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de 05/ 10/ 1988 que no Tít ulo VI I , cap. 1 e art i go 174 – parágrafo 2,contém: “ A Lei apoiará o Cooperativismo e .. .. . ” e do art igo 24 do Decretonº 22.239. O vínculo do cont ratante é com a cooperativa, que é uma pes-soa jurídica convencional, e inclusive emitirá nota fiscal pela prestaçãodos servi ços.
Deverá ser assinado contrato de trabalho entre a empresa contratan-te e a cooperativa.
Ao profissional legalmente só caberá a remuneração acordada, ent re-tanto, a empresa contratante poderá oferecer, sempre através da própriacooperat iva, benefícios do t ipo:
• vale transporte,
• t icket refeição,• seguro saúde,• seguro pecuniário,• out ros benefícios.
À remuneração do profissional deverão ser acrescidos os benefíciosoferecidos, bem como, demais custos di retos e indi retos, e ainda, da t axade admini st ração da cooperat iva, que deverá ser pactuada ent re as partese deverá estar expressa no contrato.
As taxas de administração das cooperativas estão, nesta data, entre8% e 12%, excluídos os impostos sobre a emissão da nota fiscal (ISS,COFI NS e PI S) .
Com a adição do imposto sobre o faturamento, aplicáveis sobre ataxa de admini st ração, o custo adici onal da cooperativa passa para 10% e20%.
Nestes casos, existe a incidência apenas do pagamento do I NSS que éde 15% sobre o faturamento da cooperativa para a empresa contratante,ou seja, dar-se-á o mesmo tratamento de pessoas jurídicas, visto que àcooperativa caberá fornecer uma nota fiscal de prestação de serviços.
Caberá ao prof issional cooperado o pagament o do carnê do I NSS se-gundo sua faixa de contribuição, conforme tabela anexa.
O prof issional sofrerá retenção do i mposto de renda na font e de acordocom a t abela apresentada anteriorment e.
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Outros descontos, tais como, seguro pessoal, seguro saúde e etc,conforme acordo com cada cooperativa.
Podemos ident i f icar da seguint e forma o custo da cont ratação de umacooperativa de trabalhadores:
I NSS sobre a Nota Fiscal ( cont ratante) ...................................... 15%Taxa de Administ ração (Cooperat iva) ........................................ 12%I mpostos sobre a Nota Fiscal (Cooperati va) ................................ 6%TOTAL (Média) ....................................................................... 36,5%
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Paulo Roberto Vi lela Dias 65
6CÁLCULO DO CUSTO
DE BENS PATRIMONIAIS
Caberá ao engenheiro de custos, após a elaboração da planilha dequantidades, efetuar listagem contendo todos os itens patrimoniais ne-cessários à pesquisa de mercado de preços.
Consideraremos nesta categoria os softwares largamente utilizadosnestes tipos de contrato e que oneram sobremaneira os custos dos con-t ratos, uma vez que apresentam valores de compra elevados.
Não inclui remos neste capítulo o custo de ut i l i zação de veículos au-tomotores, uma vez que a metodologia adotada está apresentada no Ca-pítulo 7.
6.1 PESQUISA DE MERCADO DE ITENS PATRIMONIAI SA pesquisa de mercado para conheciment o do valor de aquisição dos
bens pat rimoni ais será fei t a na região sede da empresa ou onde se desen-volverão os serviços.
Da pesquisa de mercado, deve constar, pri ncipalmente, com no míni -mo três fornecedores distintos, os seguintes dados:
• descrição detalhada do it em;• preço de forneciment o, i nclui ndo todos os impostos, f rete, embala-
gem e et c, por f ornecedor;• prazo de entrega e disponibilidade;• condições de pagamento.
Apresenta-se no ANEXO 1 modelo do mapa de Coleta de Preços visan-do facilitar a elaboração da pesquisa de mercado.
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Entendemos como bens patrimoniais itens de consumo que não sedesgastam em um único contrato, ou seja, são reutilizados em vários ser-viços distintos.
Uma vez que esses bens foram objeto de compra pela prestadora deserviço e que tem um tempo de vida út i l determinado, caberá sempre que
ut i l i zado ser considerado como custo de produção do serviço. Poder-se-iadenominar que o cl iente paga aluguel pelo emprego do i t em pat rimonial.
Nos serviços objeto deste li vro é comum const ar da plani lha de quan-tidades bens patrimoniais, tais como:
MI CROCOMPUTADORES, IMPRESSORAS, PLOTERES, SOFTWARES, APARE-LHOS DE FAX OU TELEFONE OU RÁDI O, MÓVEI S E UTENSÍ LI OS (MESAS, CA-DEIRAS, ARMÁRIOS E ETC), EQUI PAMENTOS DE TOPOGRAFIA OU DE LABORA-
TÓRI O, TELEVISÃO, ANTENA PARABÓLI CA OU DE QUALQUER NATUREZA, VÍ -DEOCASSETE, FILTRO DE ÁGUA E MÁQUI NA DE CAFÉ.Assim, é necessário que se defina o custo de aluguel destes itens,
cuja propri edade é da própri a prestadora de serviços. No caso da empresanão possuir o bem, deverá efetuar cotação no mercado para locação.
A fórmula de cálculo que pode ser aplicada para a determinação docusto de produção de bens pat rimoniais (BP) é a apresentada a seguir :
BP = DEPRECI AÇÃO (D) + JUROS (J) + MANUTENÇÃO (M)+ CUSTO OPERACI ONAL (CO)
Defini ção dos i t ens de custo dos bens patrimoniais:
• DEPRECIAÇÃO– é a parcela referente a perda de valor do bem pa-t rimonial em decorrência do uso ou obsolescência;
• JUROS – corresponde a remuneração do capi t al i nvest ido na aquisi-ção do item patrimonial;
• MANUTENÇÃO– é a parcela por meio da qual se mant ém o pat rimô-nio em perfeitas condições de utilização. Divide-se em custos commão de obra e peças de reposição;
• CUSTO OPERACIONAL – é a utilização do item patrimonial compre-endendo os custos necessários à sua operação (energia elétrica,combustível e etc).
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Fórmulas de Cálculo das Parcelas do Custo de Bens Patrimoniais:
DEPRECI AÇÃO = VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
JUROS = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
MANUTENÇÃO = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
CUSTOS OPERACI ONAIS, devem ser computados os valores necessári -os, em cada situação, isto é, no caso de impressoras, incluir substituiçãode cartuchos, papel próprio para impressão e etc.
Vida Útil de Itens Patrimoniais
Apresenta-se uma tabela de valores para a vida útil de vários itenspatrimoniais, entretanto, muitas vezes, outros fatores, como, o tempo decontrato ou a possibilidade de se reutilizar o equipamento em outroscontratos, levam o orçamentista a adotar tempos de vida útil distintosdos most rados.
ITEM PATRIMONIAL VIDA ÚTIL (meses)
MÉDIA MÁXIMAMI CROCOMPUTADORES E I MPRESSORAS 24 48
PLOTERES 24 48SOFTWARES 18 24
APARELHOS DE FAX OU TELEFONE 60 60
MÓVEI S E UTENSÍ LI OS 48 60EQUIPAMENTOS DE TOPOGRAFIA OU DE LABORATÓRI O 60 60MÁQUI NA DE CAFÉ, TV, ANTENA, FI LTRO, VI DEOCASSETE 60 60
A taxa de juros a ser adotada deve estar entre 10 e 12% ao ano.
Aconselha-se que quando for o caso, por exemplo, para equipamen-
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais68
t os de informát ica consult ar no mercado os valores do cust o de manuten-ção mensal ( f ixa) e corret iva (eventual, com subst i t uição de peças e com-ponentes).
Para veículos, conforme informado anteriormente, devemos adotar amet odologia apresentada no capít ulo 7.
Deve-se observar que a energia elétrica necessária à utilização dosequipamentos ou aparelhos será computada em um item específico docusto indireto. É usual nestes contratos o fornecimento pelo cliente daenergia elétrica, uma vez que os serviços transcorrem dentro do canteirode obras da construtora, por exemplo.
EXEMPLO PRÁTICO:
1- Calcular o custo mensal de um aparelho de topografia do tipo esta- ção total (ET) de últ ima geração, no valor de R$ 15.000,00.
ET = D + J + M
D = VALOR DE AQUISIÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 30 meses, t emos:
D = 15.000,00 ÷ 30
D = R$ 500,00
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
J = 15.000,00 x 0,12 ÷ 12
J = R$ 150,00
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M = 0,5 x VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 15.000,00) ÷ 30
M = R$ 250,00
ET (mês) = R$ 500,00 + R$ 150,00 + R$ 250,00
ET (mês) = R$ 900,00 por mês
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, con-siderar que o mesmo trabalha 160 horas por mês, assim temos:
ET (hora) = R$ 900,00 ÷ 160 horas
ET (hora) = R$ 5,63
2- Calcular o custo mensal de um microcomputador ( MC) de últ ima gera- ção, no valor de R$ 2.000,00.
MC = D + J + M
D = VALOR DE AQUISI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 24 meses, t emos:
D = 2.000,00 ÷ 24
D = R$ 83,33
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
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Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
J = 2.000,00 x 0,12 ÷ 12
J = R$ 20,00
M = 0,5 x VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 2.000,00) ÷ 24
M = R$ 41,67
MC (mês) = R$ 83,33 + R$ 20,00 + R$ 41,67
MC (mês) = R$ 145,00
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, con-siderar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
MC (hora) = R$ 145,00 ÷ 170 horas
MC (hora) = R$ 0,85
3- Calcular o custo mensal de uma impressora a lazer ( IL) de últ ima geração, no valor de R$ 1.800,00. Considerar a vida útil igual ao prazo do contrato, 18 meses, uma vez que após o encerramento da obra o equipamento será doado ao cliente.
IL = D + J + M
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D = VALOR DE AQUISI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 18 meses, t emos:
D = 1.800,00 ÷ 18
D = R$ 100,00
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
J = 1.800,00 x 0,12 ÷ 12
J = R$ 18,00
M = 0,5 x VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 1.800,00) ÷ 18
M = R$ 50,00
IL (mês) = R$ 100,00 + R$ 18,00 + R$ 50,00
IL (mês) = R$ 168,00
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, consi -derar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
IL (hora) = R$ 168,00 ÷ 170 horas
I L (hora) = R$ 0,99
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4- Calcular o custo mensal de uma máquina de café (CAFÉ) , no valor de R$ 800,00.
CAFÉ = D + J + M
D = VALOR DE AQUISI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 60 meses, t emos:
D = 800,00 ÷ 60
D = R$ 13,33
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 10% ao ano, temos:
J = 800,00 x 0,10 ÷ 12
J = R$ 6,67
M = 0,5 x VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 800,00) ÷ 60
M = R$ 6,67
CAFÉ (mês) = R$ 13,33 + R$ 6,67 + R$ 6,67
CAFÉ (mês) = R$ 26,67
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Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, consi -derar que o mesmo trabalha 160 horas por mês, assim temos:
CAFÉ (hora) = R$ 26,67 ÷ 160 horas
CAFÉ (hora) = R$ 0,17
5- Calcular o custo mensal de aquisição de um software ou conjunto de softwares (SW) , no valor de R$ 4.800,00.
SW = D + J + M
D = VALOR DE AQUISI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 36 meses, t emos:
D = 4.800,00 ÷ 36
D = R$ 133,33
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
Adot ando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 10% ao ano, temos:
J = 4.800,00 x 0,10 ÷ 12
J = R$ 40,00
M = Não se considerou verba para manut enção
SW (mês) = R$ 133,33 + R$ 40,00
SW (mês) = R$ 173,33
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais74
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, consi -derar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
SW (hora) = R$ 173,33 ÷ 170 horas
SW (hora) = R$ 1,02
6- Calcular o custo mensal de aluguel de mobiliário de obra, conforme dos itens relacionados abaixo, no valor total de R$ 3.750,00.
Mobil iário ut i li zado pelo contrato:
• 05 mesas t ipo escrivaninha no valor de R$ 120,00 cada,• 10 cadeiras padrão normal no valor de R$ 45,00 cada,• 03 armários fechados no valor de R$ 240,00 cada,• 01 mesa de reunião com 06 cadeiras no valor de R$ 500,00,• 01 geladeira no valor de R$ 800,00,• 01 estufa para marmitas no valor de R$ 300,00,
• 02 máquinas de calcular elétricas no valor de R$ 35,00 cada,• 01 arquivo metálico no valor de R$ 150,00 cada e• 04 estantes metálicas abertas no valor de R$ 40,00 cada.
MOB = D + J + M
D = VALOR DE AQUISIÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 60 meses, t emos:
D = 3.750,00 ÷ 60
D = R$ 62,50
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
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Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
J = 3.750,00 x 0,12 ÷ 12
J = R$ 37,50
M = Não se considerou verba para manut enção
MOB (mês) = R$ 62,50 + R$ 37,50
MOB (mês) = R$ 100,00
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, consi -derar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
MOB (hora) = R$ 100,00 ÷ 170 horas
MOB (hora) = R$ 0,59
7- Calcular o custo mensal de aluguel de um rádio transmissor com al- cance de 5 km, cujo valor de aquisição é de R$ 450,00.
RADIO = D + J + M
D = VALOR DE AQUISI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
Adotando-se a VI DA ÚTI L igual a 36 meses, t emos:
D = 450,00 ÷ 36
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais76
D = R$ 12,50
J = VALOR DE AQUISI ÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS ÷ 12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
J = 450,00 x 0,12 ÷ 12
J = R$ 4,50
M = 0,5 x VALOR DE AQUI SI ÇÃO ÷ VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 450,00) ÷ 36
M = R$ 6,25
RADIO (mês) = R$ 12,50 + R$ 4,50 + R$ 6,25
RADIO (mês) = R$ 23,25
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, consi -derar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
RADIO (hora) = R$ 23,25 ÷ 170 horas
RADI O (hora) = R$ 0,14
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Paulo Roberto Vilela Dias 77
ANEXO 1
Modelo de Mapa de Coleta de Preços(para Elaboração da Pesquisa de Mercado)
O
b r a
:
F o r n e c e d o r :
P
r e v i s ã o
d e
E n t r e g a
:
T e l e f o n e
:
C
l i e n t e
:
V e n d e d o r :
Q
U A N T .
U N I D
D E S C R I Ç Ã O
P r e ç o B a s e
U n i t á r i o
T o t a l
U n i t á r i o
T o t a l
U n i t á r i o
T o t a l
E
n d e r e ç o d e E n t r e g a :
I m p o s t o s ( % ) :
F r e t e :
D e s c o n t o ( % ) :
O
b s e r v a ç õ e s :
T o t a l C o m p r a
P r a z o E n t r e g a
C o n d . P a g m t o :
D a t a d a C o l e t a
C O L E T A
D
E
P R E Ç O S
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Paulo Roberto Vi lela Dias 79
7METODOLOGIA DE CÁLCULO
DO CUSTO DE VEÍCULOS
7.1 INTRODUÇÃOA metodologia exposta neste capítulo para cálculo do custo de utili-
zação de veículos pode ser aplicada para transportes de carga, ônibus,
motocicleta e carros de passeio.As formas de cálculo do custo de utilização dos veículos adotadosnos orçament os de serviços previstos no âmbi t o deste l i vro podem serdefinidos como segue abaixo:
• Custo por hora• Cust o por quil ômet ro rodado• Custo mensal• Fórmula de cálculo do transporte por km ou por mês
7.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA
Segue a metodologia apresentada no Capítulo 6 - Custo Horário deUti l ização de Equipamentos e Veículos, descrit a pormenori zadamente emnossa primei ra publ icação, ou seja, “UMA METODOLOGI A DE ORÇAMENTA-
ÇÃO PARA OBRAS CI VI S” e aqui t ranscri t a de maneira resumida naqui lo queé importante para os prestadores de serviço alvo do livro.
7.2.1 MEDOTODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIODE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
7.2.1.1 Definição
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais80
Custo de utilização de equipamentos é o gasto que decorre da possee da operação do mesmo. A unidade de tempo em que geralmente semede o custo de utilização dos equipamentos é a hora, daí ter-se desen-volvido uma met odologia para determinação do cust o horário de ut i l iza-ção do equipament o.
A part i r da pesquisa de mercado do valor de aquisição e apli cando-sea metodologia a seguir exposta.
7.2.1.2 Método de cálculo adotado
Para efeit o de simpli f icação, será adotado o método preconizado noMANUAL DE COMPOSI ÇÃO DE CUSTOS RODOVIÁRIOS DO DNER - 1972, para
est imat iva de custo, a segui r resumido.
O custo horário é composto das seguintes parcelas:
• DEPRECIAÇÃO E JUROS (DJ) – depreciação é a parcela referente aperda de valor do equipament o em decorrência de uso ou obsoles-cência, enquanto juros corresponde a remuneração do capital in-vestido;
• MANUTENÇÃO (M) – é a parcela por meio da qual se mantém oequipamento em perfei t as condições de uso;
• OPERAÇÃO – é a utilização do equipamento, compreendendo duasparcelas, isto é, materiais e mão-de-obra:
• MATERIAIS (MAT) – é o conjunt o de materiais necessários a opera-ção dos equipamentos;
• MÃO-DE-OBRA ( MO) – é a mão-de-obra necessária à operação do
equipamento, ou seja, operador de máquinas e auxi l iares, quandofor o caso.
Normalment e existe a necessidade de se at ribui r ao cust o horário dosequipamentos, sua ut i l ização em operação normal, denominado custo pro-dut ivo, e ainda, o t empo de espera para ent rar em operação na equipe, demotor li gado, que representa o cust o improdut ivo.
A soma dos quatro component es anteriormente expostos, determina
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Paulo Roberto Vi lela Dias 81
o custo produt ivo, enquanto que o custo improdut ivo, é a soma dos i t ensde Depreciação e Juros e Operação - Mão-de-obra, ou seja:
Custo Produtivo (CP) = DJ + M + MAT + MO
Custo Improdutivo (CI) = DJ + MO
Apresentamos neste capítulo a metodologia aconselhada para o cál-culo de cada uma destas parcelas, que é utilizada nas composições decusto.
Existe, ainda, uma terceira classi f icação para o custo horário de equi-pamentos, ou seja, sem operar e com motor desligado à disposição do
cliente. Neste caso, fatores independentes da vontade da const rutora le-varam a máquina a estar paralisada aguardando alguma liberação parareiniciar suas atividades. Normalmente, nestes casos, pode-se acertar acobrança destas horas por meio do custo improdut ivo ou defini r-se out romodo diretament e com o cont ratante.
7.2.1.3 Metodologia do DNER para cálculo do custo horário
de utilização de equipamentos
• DEPRECIAÇÃO E JUROS- depreciação é a perda de valor do equipa-mento em decorrência de uso ou obsolescência. Juros é a remune-ração do capital investido na compra do bem.
O método a ser adot ado para o cálculo da depreciação e juros será oFundo de Reserva ( sinking fund ) . A expressão geral do valor dest a par-
cela será:
p = Vo x i + [ (Vo - R) i ÷ (1 + i ) n - 1] , onde:
Vo = valor de aquisiçãoR = valor residuali = taxa de juros
n = vida úti l em anos (ver t abela a seguir)
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Considera-se o valor residual nulo. Com esta consideração pode-seintroduzir simplificações na fórmula que permite a apresentação de umatabela da taxa de depreciação e juros. Considerando-se o valor residualnulo, a expressão anterior assume a seguinte forma:
p = Vo x i [ 1 + (1 ÷ (1 + i) n - 1]
Fazendo-se (1 + i) = q, a expressão pode ser assim escrita:
p = [ (qn (q - 1)) ÷ ( qn - 1)] . Vo
sendo que a expressão [(qn (q - 1)) ÷ (qn - 1)], multiplicada pelo valor de
aquisição do equipamento resulta exatamente no valor de depreciação e juros.
Mult ipl icando-se a expressão ant erior por 100, t êm-se:
r = [ [ (qn (q - 1)) 100 ] ÷ ( qn - 1) ] x n
expressão que pode ser adot ada para a determinação da parcela de depre-ciação e juros, durante a vida út i l dos equipament os. Considerando-se de
10% ao ano a taxa de juros, que corresponde ao custo de oportunidadedo capital, obtém-se a tabela a seguir com os valores para r:
TABELA DE DEPRECIAÇÃO E JUROS EXPRESSAS COMO UMPERCENTUAL DO VALOR DE AQUISIÇÃO DO EQUIPAMENTO
Vida úti l Juros durante a vida úti l Depreciação e juros durante a vida út i l( anos) (%) (%)
1 10,00 110,00
2 15,24 115,24
3 20,63 120,63
4 26,19 126,19
5 31,90 131,90
6 37,77 137,77
7 43,78 143,78
8 49,96 149,96
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Define-se por vida útil do equipamento o período de tempo que vaide sua aquisição e início de funcionamento, até a data de sua ret i rada doserviço por obsolescência ou por ter at ingido custo de manut enção muit oelevado.
A vida útil é baseada no tipo de equipamento e nas condições de
serviço em que é empregado.Deve-se adot ar para a vida út i l dos equipament os os valores em anos,
ou horas t rabalhadas durant e esse período, constantes da tabela a seguir,onde são previstas t ambém as t rês condições de serviço em que o equipa-ment o pode t rabalhar:
TABELA DE VIDA ÚTIL DE EQUIPAMENTOS
CONDIÇÕES DE SERVIÇOEQUIPAMENTOS Leve Média Pesada
anos horas anos horas anos horas
Perfurat riz manual 3 2.000
Vibrador de imersão 4 1.250
Bomba mecânica 4 1.500
Betoneira 4 1.750
Tratores de esteira ou pneus, moto-escavo
transportador, motoniveladora, carregadeirade esteira ou pneus, caminhões basculantese retroescavadeira e pá mecânica de pneus,pick up e veículo de passeio 6 2.000 5 2.000 4 2.000
Compressor de ar, usina de asfalto,usina de solo 6 1.666
Dist ribuidor e espalhador de agregados 6 1.333
Caminhão tanque ou de carroceriafixa, dumptor , gerador, escavadei ra 6 2.000
Serra ci rcular 7 2.000Conjunto de bri tagem 6 1.500
Tanque pré-aquecedor 6 2.333
Vassoura mecânica e grade de discos 8 1.000
Dist ribuidor de asfalt o 8 1.250
Acabadora de asfal t o 8 1.500
Rolo pé-de-carneiro, rolo de pneus pressãovariável, rolo l iso vibratório e rolo l iso 8 1.750
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Baseado na metodologia indicada anteriormente e na vida útil apre-sentada, organizou-se a tabela a seguir onde se obtém, diretamente, apercent agem de depreciação e juros, para todas as classes de equipamen-tos enumerados anteriormente:
TABELA DE DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORA EXPRESSA COMOUM PERCENTUAL DO VALOR DE AQUISIÇÃO DO EQUIPAMENTO, EM (%)
CONDIÇÕES DE SERVIÇO
EQUIPAMENTOS Leve Média Pesada
Perfurat riz manual 0,02010
Vibrador de imersão 0,02523
Bomba mecânica 0,02103
Bet onei ra 0,01802Tratores de esteira, moto-escavo t ransportador,motoniveladora, carregadeira de esteira epneus, caminhões basculantes, trator de pneus,retroescavadeira e pá mecânica de pneus,
pick- up e veículo de passeio 0,01148 0,01319 0,01577
Compressor de ar, usina de asfalto,usina de solo 0,01378
Dist ribuidor e espalhador de agregados 0,01722Caminhão t anque ou de carroceria f i xa,dumper, gerador, escavadei ra 0,01148
Serra ci rcular 0,01027
Conjunt o de bri t agem 0,01530
Tanque pré-aquecedor 0,00984
Vassoura mecânica e grade de discos 0,01874
Dist ribuidor de asfal t o 0,01499
Acabadora de asfalt o 0,01249Rolo pé-de-carneiro, rolo de pneus pressãovariável, rolo l i so vibrat ório e rolo l iso 0,01071
EXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORA
Considere-se, por exemplo, uma pick-up, trabalhando em condições
médias. Sabendo-se que o valor de aquisição é igual a R$ 35.000,00, temos:
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Pela tabela de depreciação e juros o percentual expresso em funçãodo valor de aquisição é 0,01319.
Custo horário de depreciação/ juros (DJ) =valor aquisição x (% da t abela ÷ 100), ou seja,
DJ = 35.000,00 x (0,01319 ÷ 100)
DJ = R$ 4,62
MANUTENÇÃO
Manutenção engloba todos os gastos referentes a:
• reparos de pequena ou grande mont a, i nclui ndo materiais, peças eacessórios de reposição, gastos de ofi cina e mão-de-obra , com seusrespectivos encargos sociais;
• reapertos, regulagem, l impeza, pint ura, lavagem , et c.;• pneus, câmaras de ar, lâminas, cantos, parafusos, correias, esteiras,
rodas mot rizes e demais peças de desgaste efetivo durante a operação.
Para quant i f icar os gastos de manut enção dos equipamentos é adot a-do o método de vincular, para fins de previsão, as reservas destinadas àmanut enção com o valor de aquisição do equipament o.
Assim, o custo horário de manutenção dos equipamentos deve serobt ido at ravés da seguinte expressão:
Manutenção (M) = [ Vo ÷ (n x h)] x k, onde:
Vo = valor de aquisição do equipamento, sem material rodante;n = vida útil em anos, conforme tabela anteriormente apresentada;h = horas trabalhadas por ano, conforme tabela anterior;k = coef icient e de proporcionali dade, de acordo com a tabela a seguir:
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TABELA DE COEFICIENTES DE PROPORCIONALIDADE
EQUIPAMENTOS K
Caminhão basculant e, dumper 1,00
Usina e dist ribuidor de asfal t o e usina de solo 0,90
Acabadora de asfal t o e rol os compactadores auto-propul sores 0,90Conjunto de britagem, considerar em separadoo cust o de reposição das mandíbulas 0,90
Trator de esteira, pá carregadeira, moto-escavo-transportadore ret roescavdei ra e pá mecânica 1,00
Motoniveladora, escavadeira, trator de pneus, caminhãotanque, caminhão de carrocer ia f ixa e cavalo mecânico e pick up 0,80
Compressor de ar 0,80
Distribuidor e espalhador de agregados, grade de discos,vassoura mecânica e t anque pré-aquecedor 0,50
Perfuratriz manual, vibrador de imersão, bomba centrífuga,bet onei ra, serra ci rcular e gerador 0,50
Rolos compressores rebocáveis e veículo de passeio 0,50
EXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO
Considerando-se uma pick-up , com 92 HP de potência, tem-se:
Vo = R$ 35.000,00n = 5 anosh = 2.000 horask = 0,80
M = [Vo ÷ (n x h) ] x k, ou apli cando-se os valores conhecidos, t emos:
M = [ 35.000,00 ÷ (5 x 2.000)] x 0,80 = R$ 2,80
M = R$ 2,80
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CUSTO DE OPERAÇÃO
MATERIAIS
Fazem parte desta parcela os custos referentes aos seguint es materiais:
• combustíveis• óleo lubrif icant e de cart er• óleos lubrificantes para sistema hidráulico, transmissão e coman-
dos fi nais• graxa• fi lt ros para combust íveis e lubrif icant es
A quant i f icação dos gastos com os materiais de operação será feit a apartir das seguintes hipóteses:
• preço médio único para todos os óleos lubrificantes utilizados pe-los equipamentos;
• o preço do óleo lubrificante é igual aproximadamente a 6 vezes odo óleo diesel e 5 vezes o da gasoli na, admit indo-se, inclusive, queesta proporção se mantenha constante;
• o preço unitário da graxa equivale ao dobro do de óleo lubri f icant e;• a despesa horária com filtros corresponde a 50% do valor total dos
óleos lubrif icantes consumidos por hora, no caso de motores a diesel.
Por outro lado, baseado em consumos médios horários de combustí-vel e lubrificantes, fornecidos por ábacos e tabelas, são encontrados os
seguintes resultados por HP na barra de direção e por hora:
a) Para motores a óleo diesel
óleo diesel ......................... 0,150 li t ros por HPóleos lubrif icantes ............. 0,002 li t ros por HPfi lt ro .................................. 0,002 li t ros por HPgraxa ................................. 0,001 li t ros por HP
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Tomando-se o preço do litro de óleo diesel como parâmetro e ope-rando-se com base nas premissas, antes estabelecidas, tem-se:
óleo diesel ......................... 0,150 0,150óleos lubri fi cant es ............. 0,002 x 6 0,012
f il t ros ................................ 0,002 x 3 0,006graxa ................................. 0,001 x 12 0,012
Total 0,180
O que just i f ica o cri t ério seguint e, que deve ser adotado, para a deter-minação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipa-ment os a óleo diesel: mult ipli ca-se o fator 0,18 pela potência da máquinaem HP e este produto pelo preço do l i t ro do óleo diesel, ou pela seguint eexpressão:
Custo horário de material (MAT) =0,18 x HP x preço de 1 litro de óleo diesel
b) Para motores à gasoli na
gasoli na ............................. 0,225 li t ros por HPóleo lubrif icante ................ 0,002 li t ros por HPgraxa ................................. 0,001 li t ros por HP
Tomando-se o preço da gasol ina como parâmet ro e operando-se combase nas premissas antes estabelecidas, sendo que o preço da gasolina é
cinco vezes menor que o do óleo lubrificante e dez vezes menor do que agraxa, tem-se:
gasolina ............................. 0,225 0,225óleo lubri fi cant e ................ 0,002 x 5 0,010graxa ................................. 0,001 x 10 0,010
Total 0,245
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O que just i f ica o seguint e cri t ério, que deve ser adotado, para a deter-minação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipa-ment os a gasoli na: mult ipli ca-se o fator 0,245 pela potência da máquinaem HP e este produto pelo preço do litro da gasolina. Ou traduzindo-seem fórmula:
Custo horário de material (MAT) =0,245 x HP x preço de 1 li t ro de gasoli na
c) Para motores à álcool
álcool ................................ 0,300 l i t ros por HPóleo lubrif icante ................ 0,002 li t ros por HPgraxa ................................. 0,001 li t ros por HP
Tomando-se o preço do álcool como parâmetro e operando-se combase nas premissas de que o preço do álcool é sete vezes menor que o doóleo lubrificante e doze vezes menor que o da graxa, tem-se:
álcool ................................ 0,300 0,300óleo lubri fi cant e ................ 0,002 x 7 0,014graxa ................................. 0,001 x 12 0,012
Total 0,326
O que just i f ica o seguint e cri t ério, que deve ser adotado, para a deter-minação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipa-
ment os a álcool: mult ipli ca-se o fator 0,326 pela potência do veículo emHP e este produto pelo preço do litro do álcool. Ou traduzindo-se emfórmula:
Custo horário de material (MAT) =0,326 x HP x preço de 1 litro de álcool
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d) Para motores elétricos
Os mot ores elét ri cos poderão ter sua pot ência expressa em termos dequi lowat t (KW). O consumo horário em termos de KW será numericamenteigual a potência. Donde simpli f icando-se tem-se:
Cust o horári o material (MAT) = KW x preço de 1 KW/ h I ndustrial
EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO DO CUSTO DE OPERAÇÃO
Admit indo-se a mesma pick-up, anteriormente ci tada, com potência de92 HP, à óleo diesel, sendo o preço do l i t ro deste igual a R$ 0,80, temos:
MAT = 0,18 x HP x preço do litro do óleo diesel
MAT = 0,18 x 92 x 0,80
MAT = R$ 13,25
MÃO-DE-OBRA
Para fi ns de determinação do custo da mão-de-obra de operação, deve-se adotar a mesma sistemática apresentada no Capítulo 3, referente apessoal, incluindo-se, também, as leis sociais.
Os profissionais incorporados ao custo da mão-de-obra de operaçãonão devem ser cobrados em outros i t ens do orçament o da obra.
EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO DO CUSTO DE OPERAÇÃO
Admit indo-se a mesma pick-up marca FORD, ant eriormente ci tada, sa-bendo-se que o motori st a percebe R$ 4,35 pôr hora, considerando-se asleis sociais (85%), assim temos:
MO = R$ 4,35
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Assim sendo, t emos o seguinte valor para o custo horário da pick-upmarca FORD acima citada:
CUSTO PRODUTIVO = CP = DJ + M + MAT + MO
CUSTO I MPRODUTI VO = CI = DJ + MO
CP = 4,62 + 2,80 + 13,25 + 4,35 = R$ 25,02
CI = 4,62 + 4,35 = R$ 8,97
7.3 Custo do transporte por quilômetro rodadoEm alguns casos há a necessidade de se considerar no orçamento
determinado veículo rodando uma quantidade conhecida ou aproximadade qui lômet ros por mês, principalment e nos custos indi retos. É mais ado-t ado para os veículos de passageiros ou de carga leves ( pick-up , kombi ,etc.) , ent retant o, em certos casos é ut i li zado para o t ransporte por cami-nhões.
Podem ser adotadas diversas sist emát icas de cálculo do custo por km,entre eles, o apresentado no Manual de Operações do DNER, onde sãoconsideradas muit as variáveis de dif íci l obtenção, t ais como, a quant ida-de de curvas fechadas, inclinação de rampas, condições da superfície derolamento, etc. Este processo é bastante sofisticado, servindo de modomais eficaz em estudos de viabilidade de projetos rodoviários.
No âmbito desta publicação, é mais adequado considerar-se umamet odologia simpli f icada para composição do custo por qui lômetro, con-forme descrito a seguir:
7.3.1 Método de cálculo do custo por km
O custo por km é normalmente aplicado para veículos de transportede carga de qualquer porte e passageiros, inclusive automóveis de pas-seio, porém, não são adotados nos casos das máquinas pesadas.
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Para maior simplicidade no entendiment o do método de cálculo, foiconfeccionado o f ormulário correspondent e que está apresentado apensoao fi nal do texto explicat ivo.
Para sua melhor compreensão, a metodologia empregada é descritaatravés de instruções para preenchimento do formulário.
7.3.1.1 Instruções para preenchimento do formuláriode cálculo do custo por km
DESCRIÇÃO
Trata-se da descrição do veículo a ser adot ado, ou seja, marca, t ipo e
eventualment e alguma out ra característ ica adicional que si rva para iden-tificar melhor o veículo.
CÓDIGO
Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquelaque atenda ao órgão público origem do orçamento.
DEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRO
A fórmula que aconselhamos é a seguinte:
D = (Va - Vr - Vp) ÷ Vu, onde:
D = depreciação por qui lômet ro
Va = valor de aquisição do veículoVr = valor residual, adotar 40% de VaVp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio, adiantedeterminadoVu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 100.000 km ou 5(cinco) anos.
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A fórmula ant erior pode ser reduzida à seguint e:
D = (0,6Va - Vp) ÷ 100.000
JUROS DE CAPITALJ = (Va x i) ÷ (KMM x 12) , onde:
J = JurosVa = valor de aquisição do veículoi = taxa anual de juros (pode-se adotar 12% ou qualquer out ra que efet i -vamente esteja sendo prat icada pela const rutora)
KMM = quilometragem média percorrida por mês, podendo ser adotada atabela apresentada a seguir. Preferencialmente, a const rut ora deverá apli -car a qui lometragem mais próxi ma da reali dade de suas obras ou servi ços,que deve ser controlada pela administração:
TABELA DE QUILOMETRAGEM MÉDIA PERCORRIDA POR MÊSVEÍCULO KMM
GOL 1000 gasol ina 3000SAVEI RO gasolina 3000
Pick-up gasolina 3000Caminhão 2 eixos 3500
Caminhão 3 eixos 3500Cavalo Mecânico 3500
COMBUSTÍVEL
É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível peloconsumo de combust ível conhecido para o veículo, podendo ser adot adaa t abela apresentada a seguir.
C = (preço de um litro de combustível) ÷ (consumo por litro)
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TABELA DE CONSUMO POR LITROVEÍCULO km/ l
GOL 1000 gasol ina 11
SAVEI RO gasolina 9
Pick-up gasol ina 8Caminhão 2 eixos 5
Caminhão 3 eixos 3,5
Cavalo Mecânico 2,5
ÓLEO DO CÁRTER
Corresponde a aplicação da fórmula apresentada a seguir, podendoser adotada a tabela de capacidade do cárter e vida útil do mesmo apre-sentada a seguir:
OC = (litros cárter x preço de 1 litro de óleo) ÷ (vida út i l por t roca)
TABELA DE CAPACIDADE DE CARTER
VEÍCULO li t ros/ vida út i lGOL 1000 gasol ina 3 / 5.000
SAVEI RO gasolina 3 / 5.000
Pick-up gasol ina 7 / 7.000
Caminhão 2 eixos 12,8 / 10.000
Caminhão 3 eixos 16,5 / 10.000
Cavalo Mecânico 34,0 / 10.000
ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL
Corresponde à aplicação da fórmula a seguir, função do preço doóleo, da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo-seadotar a tabela apresentada adiante.
OD = (capacidade tanque x preço de 1 litro de óleo) ÷ (vida útil por troca)
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TABELA DE CAPACIDADE DE CÂMBIOVEÍCULO li t ros / vida út i l
GOL 1000 gasol ina 0 / 0
SAVEI RO gasolina 0 / 0
Pick-up gasol ina 4,5 / 30.000Caminhão 2 eixos 8,2 / 60.000
Caminhão 3 eixos 21,0 / 60.000
Cavalo Mecânico 23,0 / 60.000
LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO
É obtido pelo resultado do valor efetivo do licenciamento anual doveículo, atualmente corresponde a taxa denominada IPVA (cada Estadodetermina o valor a ser pago) mais o SEGURO OBRIGATÓRIO ANUAL divididopor 12 meses mult ipl icado pela quilomet ragem média percorrida por mês.
LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório) ÷ (KMM x 12)
SEGURO TOTAL
É obtido pelo resultado da divisão do preço do prêmio do SEGUROTOTAL ANUAL cobrado pelo mercado segurador dividido por 12 mesesmultiplicado pela quilometragem média percorrida por mês.
ST = (preço do prêmio do seguro total) ÷ (KMM x 12)
LUBRIFICAÇÃO E LAVAGEM
É obt ido pelo resul t ado da divisão do preço de uma lavagem do veí-culo pela periodicidade da mesma. Pode-se adotar a tabela de periodici-dade de lavagem a seguir.
LAV = preço de uma lavagem x quant idade por KMM (ou por mês)
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TABELA DE PERIODICIDADE DE LAVAGEMVEÍCULO quant idade por KMM
GOL 1000 gasol ina 1
SAVEI RO gasolina 1
Pick-up gasol ina 1Caminhão 2 eixos 1,5
Caminhão 3 eixos 1,5
Cavalo Mecânico 1,5
PNEUS
Corresponde à aplicação da fórmula, onde se pode considerar o númerode pneus por veículo e a vida média dos pneus, como abaixo:
PN = (quantidade de pneus x preço de cada pneu) ÷(vida út i l por j ogo de pneus)
TABELA DE CONSUMO DE PNEUS
VEÍCULO quant idade/ km rodados
GOL 1000 gasol ina 4 / 45.000
SAVEI RO gasolina 4 / 45.000
Pick-up gasol ina 4 / 40.000
Caminhão 2 eixos 6 / 80.000
Caminhão 3 eixos 10 / 70.000
Cavalo Mecânico 6 / 85.000
MANUTENÇÃO
Sob este título estão relacionados todos os gastos referentes a:
• reparos de pequena e grande monta, incluindo materiais, peças,acessóri os de reposição, gastos de ofi cina e mão de obra, com res-
pectivos encargos sociais.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 97
• reapertos, regulagem, l impeza, pint ura, etc.• pneus, câmaras de ar, cantos, parafusos, correias e demais peças de
desgaste efet ivo durant e a operação.
Pode-se adotar para custo da manutenção o coeficiente apresentado
na t abela de coeficient es de manut enção a seguir, adotando-se desta for-ma, o custo em função do valor de aquisição.
MAN = Va x k
TABELA DOS COEFICIENTES DE MANUTENÇÃO (K)
VEÍCULO KGOL 1000 gasol ina 0,0000048
SAVEI RO gasolina 0,0000055
Pick-up gasol ina 0,0000025
Caminhão 2 eixos 0,0000033
Caminhão 3 eixos 0,0000036
Cavalo Mecânico 0,0000018
TROCA DE AMORTECEDORES
Corresponde a necessidade dos veículos de efetuarem periodicamen-te a troca dos amortecedores e peças afins, e consiste da aplicação daseguint e fórmula:
AM = (preço do conjunt o de amort ecedores) ÷ (vida úti l)
Podendo ser adotada a tabela de vida út i l a seguir apresentada:
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais98
TABELA DE VIDA ÚTIL DOS AMORTECEDORES (AM)VEÍCULO vida úti l em km
GOL 1000 gasol ina 50.000
SAVEI RO gasolina 50.000
Pick-up gasol ina 40.000Caminhão 2 eixos
Caminhão 3 eixos
Cavalo Mecânico
MOTORISTA
Corresponde ao salário do motorista acrescido de encargos sociaisdividido pela qui lomet ragem média mensal, podendo ser adot ada a mes-ma t abela empregada para a DEPRECI AÇÃO.
MOT = (salário do motorista x encargos sociais) ÷ (KMM)
CUSTO POR KM
O custo por km corresponde a soma de todas as parcelas anterior-mente expostas e pode ser resumida na seguinte expressão:
CUSTO POR KM = D + J + C + OC + OD +LI C + ST + LAV + PN + MAN + AM + MOT
7.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS
O cust o de t ransporte por mês, da mesma forma que para o custo porkm, é normalment e apl icado para veículos de transporte de carga de qual-quer porte e passageiros, inclusive automóveis de passeio, porém, nãosão adotados nos casos das máquinas pesadas.
Para maior simpli cidade no entendiment o do mét odo de cálculo foiconfeccionado o f ormulário correspondent e que está apresentado apenso
ao fi nal do texto explicat ivo.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 99
A metodologia descrita é bastante semelhante à apresentada para ocálculo do custo por km exigindo, apenas a conversão de unidade dealgumas característ icas adotadas.
7.4.1. Instruções para preenchimento do formuláriode cálculo do custo por mês
DESCRIÇÃO
Trata-se da descrição do veículo a ser adotado, ou seja, marca, t ipo eeventualment e alguma out ra característ ica adicional que si rva para iden-tificar melhor o veículo.
CÓDIGO
Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquelaque atenda ao órgão público origem do orçamento.
DEPRECIAÇÃO POR MÊS
A fórmula que aconselhamos é a seguinte:
D = (Va - Vr - Vp) ÷ (Vu), onde:
D = depreciação por mêsVa = valor de aquisição do veículoVr = valor residual, adotar 40% de Va
Vp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio adiantedeterminadoVu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 100.000 km ou 5(cinco) anos
A fórmula ant erior pode ser reduzida à seguint e:
D = (0,60 x Va - Vp) ÷ (5 x 12)
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais100
JUROS DE CAPITAL
J = (Va x i) ÷ 12, onde:
J = JurosVa = valor de aquisição do veículoi = taxa anual de juros, pode-se adotar 12% ou qualquer outra seleciona-da pela empresa12 = número de mêses por ano
COMBUSTÍVEL
É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível peloconsumo de combust ível mult ipl i cado pela quilomet ragem média percor-rida por mês, podendo ser adot adas as mesmas t abelas apresentadas paraestes i t ens nas instruções do cálculo por km.
C = [ (preço de um li t ro de combust ível) ÷ (consumo por li t ro)] x KMM
ÓLEO DO CÁRTER
Corresponde a aplicação da fórmula adiante apresentada, podendoser adotadas as tabelas de capacidade de cárt er e de qui lômetros rodados(KMM) apresentadas para o cálculo do custo por km.
OC = (litros do cárter x preço de 1 litro de óleo x KMM) ÷ (vida útil por troca)
ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL
Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, função do preço doóleo da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo seradotadas as tabelas sugeridas para o custo por km.
OD = (capacidade do tanque x preço do óleo x KMM) ÷ (vida útil por troca)
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Paulo Roberto Vi lela Dias 101
LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO
É obt ido pelo result ado do valor efet ivo do li cenciament o, atualmen-te corresponde a taxa denominada IPVA mais o SEGURO OBRIGATÓRIO di-vidido por 12 meses.
LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório) ÷ 12
SEGURO TOTAL
É obtido pelo resultado da divisão do preço do SEGURO TOTAL cobra-do pelo mercado segurador dividido por 12 meses.
ST = preço do seguro total ÷ 12
LUBRIFICAÇÃO E LAVAGEM
É obtido pelo produto do preço de uma lavagem do veículo pela pe-riodicidade da mesma em função da qui lomet ragem média percorrida por
mês. Pode-se adotar a tabela de periodicidade de lavagem apresentadapara o caso do cust o por km, apli cando-se a fórmula a seguir :
LAV = preço de uma lavagem x quantidade por KMM
PNEUS
Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, podendo-se consideraro número de pneus por veículo e a vida média dos pneus e de qui lomet ra-gem média mensal as apresentadas nas tabelas do cálculo do custo porkm.
PN = [ (quant idade de pneus x preço de cada pneu) ÷ (vida út i l) ] x KMM
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MANUTENÇÃO
Adotando-se a mesma sistemát ica apresentada para o custo por km emultiplicando-se pela quilometragem média rodada mensal, conforme atabela de DEPRECI AÇÃO, encont ra-se o cust o de MANUTENÇÃO.
MAN = Va x k x KMM
TROCA DE AMORTECEDORES
Corresponde a necessidade dos veículos de efet uarem periodi camen-te a troca dos amortecedores e peças afins, e consiste da aplicação da
seguint e fórmula:
AM = [(preço do conjunto de amortecedores) ÷ (vida út i l) ] x KMM
Podendo ser adotadas as mesmas tabelas de vida útil e quilometra-gem média mensal apresentadas para o custo por km.
MOTORISTA
Uma vez que estamos calculando o custo mensal, corresponde ao sa-lário do mot orist a acrescido de encargos sociais, devendo ser adotada amesma tabela de mão de obra empregada para pessoal da empresa.
MOT = salário do motori st a x encargos sociais
CUSTO POR MÊS
Assim sendo, o custo por mês represent a a soma das seguint es par-celas:
CUSTO POR MÊS = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + AM + MOT
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Paulo Roberto Vi lela Dias 103
7.5. FÓRMULA DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTEPOR QUILÔMETRO RODADO OU POR MÊS
Podemos dividir as variáveis que const i tuem o custo do t ransporte, porkm ou por mês, anteriormente cit adas, em dois grupos dist int os, isto é:
• a variável é função da distância de t ransporte e• a variável é independente da distância de transporte
Assim, consideramos as variáveis divi didas conforme abaixo descritas:
a) variável é função da distância de transporte
óleo lubrificante (OC) =(litros do cárter x preço de 1 litro de óleo) ÷ (vida út i l por troca);
óleo de câmbio (OD) =(capacidade do tanque x preço do óleo) ÷ (vi da úti l por troca);
pneus (PN) =(quant idade de pneus x preço de cada pneu) ÷ (vida úti l);
amort ecedores (AM) =(preço do conjunto de amortecedores) ÷ (vida úti l);
combustível (C) =(preço de um li t ro de combust ível) ÷ (consumo por li t ro) e
manutenção (MAN) = Va x k.
b) variável é independente da distância de transporte
depreciação (D) = D = (Va - Vr - Vp) ÷ (Vu);
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais104
juros (J) = J = (Va x i) ÷ 12;
li cenciament o (LI C) = (preço do I PVA + seguro obrigatóri o) ÷ 12;
lavagem (LAV) = preço de uma lavagem x quant idade por KMM;
seguro total (ST) = preço do seguro total ÷ 12 e
motorist a (MOT) = salário do motorist a x encargos sociais.
Desta forma, podemos admitir a seguinte fórmula para cálculo dot ransport e por km ou por mês:
Por mês: y = A x + B
Por km: y = A + (B ÷ x) ; onde:
y = custo do t ransporteA = parcela do custo de t ransporte função da distância de t ransport ex = distância de transporte
B = parcela do custo de t ransporte independente da distância de t ransporte
Assim, teremos as variáveis A e B com as seguintes fórmulas:
A = OC + OD + PN + AM + C + MAN
B = D + J + LI C + LAV + ST + MOT
No quadro ANEXO 6 apresentamos o exemplo do cálculo do custoatravés da fórmula, onde t emos:
Cust o por mês: y = 0,220 x + R$ 1.126,77
Cust o por km: y = 0,220 + R$ 1.126,77 ; onde:x
x = distância de t ransporte
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Paulo Roberto Vilela Dias 105
O
B R A
D A T A
:
M a t e
r i a l
M . O .
I m p r o d u t i v o
P r o d u t
i v o
G O L
1 0 0 0
5 5
5
2 . 0 0 0
1 6 . 0 0 0 , 0 0
2 , 1 1
0 , 8 0
2 4 , 2 6
4 , 3 5
6 , 4 6
3 1 , 5 2
M O T O C I C L E T A
1 2 5 H P
1 2 5
5
2 . 0 0 0
3 . 8 0 0 , 0 0
0 , 5 0
0 , 1 9
1 1 , 2 5
4 , 3 5
4 , 8 5
1 6 , 2 9
P I C K U P d i e s e l
9 2 , 0
5
2 . 0 0 0
3 5 . 0 0 0 , 0 0
4 , 6 2
2 , 8 0
1 3 , 2 5
4 , 3 5
8 , 9 7
2 5 , 0 2
P I C K U P S A V E I R O
8 0
5
2 . 0 0 0
1 9 . 8 0 0 , 0 0
2 , 6 1
0 , 9 9
3 5 , 2 8
4 , 3 5
6 , 9 6
4 3 , 2 3
C a m i n h ã o b a s c u l a n t e 1 2 m
³
1 4 5
5
2 . 0 0 0
1 2 6 . 0 0 0 , 0 0
1 6 , 6 2
1 2 , 6 0
2 0 , 8 8
4 , 3 5
2 0 , 9 7
5 4 , 4 5
C a m i n h ã o c a r r o c e r i a f i x a
1 0 T
1 4 5
6
2 . 0 0 0
1 1 1 . 0 0 0 , 0 0
1 2 , 7 4
7 , 4 0
2 0 , 8 8
4 , 3 5
1 7 , 0 9
4 5 , 3 7
K O M B I
5 3
5
2 . 0 0 0
2 3 . 2 0 0 , 0 0
3 , 0 6
1 , 8 6
2 3 , 3 7
4 , 3 5
7 , 4 1
3 2 , 6 4
G O L 1 . 6 c o m a r
9 2
5
2 . 0 0 0
2 5 . 2 0 0 , 0 0
3 , 3 2
1 , 2 6
4 0 , 5 7
4 , 3 5
7 , 6 7
4 9 , 5 0
C o r s a 1 . 6 c o m a r
9 5
5
2 . 0 0 0
2 2 . 5 0 0 , 0 0
2 , 9 7
1 , 1 3
4 1 , 9 0
4 , 3 5
7 , 3 2
5 0 , 3 5
C U S T O
H O R Á R I O
O P E R A Ç Ã O
V E Í C U
L O S
D E
P A S S E I O
E
D E
C A R G A
C U S T O
H O R Á R I O
D E
U T I L
I Z A Ç Ã O
D E E Q U
I P A M E N T O S
C
Ó D I G O
D E S C R I Ç Ã O
P o t ê n c i a
( H P )
V i d a Ú t i l
( e m
a n o s )
H o r a s
p o r a n o
V a l o r d e
A q u i s i ç ã o
( R $ )
D e p r e c i a
ç ã o e
J u r o s
M a n u t e n
ç ã o
j a n - 0 2
ANEXO 1
Custo Horário de Utilização de Equipamentos(Veículos de Passeio e de Carga)
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ANEXO 2
Cálculo do Custo por Mês de Veículos(GOL 1000 i)
Veículo : GOL 1000 i DATA : jan/02
DADOS BÁSICOS PREÇO ( R$ ) QUANTIDADE VIDA ÚTIL
Quilometragem Média Mensal 3.000
Valor de aquisição ( VA ) 16.000,00
Taxa de Juros ( i ) % 12
IPVA e Seguro Obrigatório 740,00Lavagem e Lubrificação 40,00 1
Pneus 60,00 5 45.000
Combustível 1,80 11
Óleo Lubrificante 5,50 3 5.000
Óleo do Câmbio 0,00 0 0
Seguro Total Anual 1.200,00
Jogo de Amortecedores 450,00 50.000
Coeficiente de Manutenção 0,0000048
Motorista 500,00 85%
CÁLCULO DO CUSTO POR MÊS
DEPRECIAÇÃO 155,00
JUROS 157,00
LICENCIAMENTO 61,67
SEGURO TOTAL 100,00
COMBUSTÍVEL 490,91
ÓLEO LUBRIFICANTE 9,90
ÓLEO DO CÂMBIO 0,00LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO 40,00
PNEUS 20,00
AMORTECEDORES 27,00
OFICINA,PEÇAS E MANUTENÇÃO 226,08
MOTORISTA 925,00
CUSTO POR MÊS SEM MOTORISTA 1.287,56
COM MOTORISTA 2.212,56
M = ( VA - VP * K ) * KMM
MOT = SALÁRIO * LEIS SOCIAIS
OC = ((Preço óleo*Quant.) / Vida Útil ) * KMMLL = Preço Lavagem * Quantidade
P = ((Preço Pneu*Quant.) / Vida Útil ) * KMM
AM =(Preço Amortecedores / Vida Útil ) * KMM
L = ( IPVA + SEG.OBRIG. ) / 12
ST = SEGURO ANUAL / 12
OD =( Preço Combustível / consumo ) * KMM
OL = ((Preço óleo*Quant. ) / Vida Útil ) * KMM
CÁLCULO DO CUSTO POR MÊS DE VEÍCULOS
DADOS ELEMENTARES DO VEÍCULO
J = ( VA - VP * i ) / 12
D = ( 0,60 * VA - VP ) / 12 * 5
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Paulo Roberto Vi lela Dias 107
ANEXO 3
Cálculo do Custo por Km de Veículos(GOL 1000 i)
Veículo : GOL 1000 i DATA : jan/02
DADOS BÁSICOS PREÇO ( R$ ) QUANTIDADE VIDA ÚTIL
Quilometragem Média Mensal 3.000
Valor de aquisição ( VA ) 16.000,00
Taxa de Juros ( i ) % 12
IPVA e Seguro Obrigatório 740,00Lavagem e Lubrificação 40,00 1
Pneus 60,00 5 45.000
Combustível 1,80 10
Óleo Lubrificante 5,50 3 5.000
Óleo do Câmbio 0,00 0 0
Seguro Total Anual 1.200,00
Jogo de Amortecedores 450,00 50.000
Coeficiente de Manutenção 0,0000048
Motorista 500,00 85%
CÁLCULO DO CUSTO POR KM
DEPRECIAÇÃO 0,093
JUROS 0,052
LICENCIAMENTO 0,021
SEGURO TOTAL 0,033
COMBUSTÍVEL 0,180
ÓLEO LUBRIFICANTE 0,003
ÓLEO DO CÂMBIO 0,000LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO 0,013
PNEUS 0,007
AMORTECEDORES 0,009
OFICINA,PEÇAS E MANUTENÇÃO 0,075
MOTORISTA 0,308
CUSTO POR KM SEM MOTORISTA 0,49
COM MOTORISTA 0,80
M = VA * K
MOT = ( SALÁRIO * LEIS SOCIAIS ) / KMM
OC = ( Preço óleo*Quantidade ) / Vida ÚtilLL = ( Preço Lavagem * Quantidade ) / KMM
P = ( Preço Pneu*Quantidade ) / Vida Útil
AM = Preço Jogo Amortecedores / Vida Útil
L = ( IPVA + SEG.OBRIG. ) / (12*KMM)
ST = SEGURO ANUAL / (12*KMM)
OD = Preço Combustível / consumo
OL = ( Preço óleo*Quantidade ) / Vida Útil
CÁLCULO DO CUSTO POR KM DE VEÍCULOS
DADOS ELEMENTARES DO VEÍCULO
D = ( 0,60 * VA - VP ) / 100.000
J = ( VA - VP * i ) / 12 * KMM
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ANEXO 4
Cálculo do Custo por Mês de Veículos(GOL 1.6 com ar-condicionado)
Veículo : GOL 1.6 com ar condicionado DATA : jan/02
DADOS BÁSICOS PREÇO ( R$ ) QUANTIDADE VIDA ÚTIL
Quilometragem Média Mensal 2.500
Valor de aquisição ( VA ) 25.200,00
Taxa de Juros ( i ) % 12
IPVA e Seguro Obrigatório 1.108,00Lavagem e Lubrificação 40,00 1
Pneus 60,00 5 35.000
Combustível 1,80 7
Óleo Lubrificante 5,50 3 3.500
Óleo do Câmbio 0,00 0 0
Seguro Total Anual 1.200,00
Jogo de Amortecedores 450,00 40.000
Coeficiente de Manutenção 0,0000048
Motorista 500 85%
CÁLCULO DO CUSTO POR MÊS
DEPRECIAÇÃO 387,50
JUROS 249,00
LICENCIAMENTO 92,33
SEGURO TOTAL 100,00
COMBUSTÍVEL 642,86
ÓLEO LUBRIFICANTE 11,79
ÓLEO DO CÂMBIO 0,00LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO 40,00
PNEUS 21,43
AMORTECEDORES 28,13
OFICINA,PEÇAS E MANUTENÇÃO 298,80
MOTORISTA 925,00
1.871,83
2.796,83
CÁLCULO DO CUSTO POR MÊS DE VEÍCULOS
DADOS ELEMENTARES DO VEÍCULO
D = ( 0,75 x VA - VP ) / 48
J = ( ( VA - VP ) x i ) / 12
L = ( IPVA + SEG.OBRIG. ) / 12
ST = SEGURO ANUAL / 12
OD =( Preço Combustível / consumo ) x KMM
OL = ((Preço óleo x Quant. ) / Vida Útil ) x KMM
OC = ((Preço óleo x Quant.) / Vida Útil ) x KMM
LL = Preço Lavagem x Quantidade
P = ((Preço Pneu x Quant.) / Vida Útil ) x KMM
COM MOTORISTACUSTO POR MÊS
AM =(Preço Amortecedores / Vida Útil ) x KMM
M = ( ( VA - VP ) x K ) x KMM
MOT = SALÁRIO x LEIS SOCIAIS
SEM MOTORISTA
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ANEXO 5
Cálculo do Custo Horário(CORSA 1.6)
PREÇO DO VEÍCULO : R$22.500,00
CHUE ( PRODUTIVO ) = DJ + MAN + MAT + MO
CHUE ( IMPRODUTIVO ) = DJ + MAN + MAT + MO
DJ = dj x PREÇO DO VEÍCULO / 100
dj = 0,01319
DJ = 0,01319 x R$22.500,00
DJ = R$2,97
MAN = ( PREÇO DO VEÍCULO / h x n ) x K
h = 2000n = 5K = 0,5
MAN = ( R$22.500,00 / ( 2000 x 5)) x 0,5
MAN = R$1,13
MAT = 0,245 x HP x PREÇO 1 LITRO GASOLINA
HP = 95PREÇO DO LITRO DE GASOLINA = R$1,80
MAT = 0,245 x 95 x 1,80
MAT = R$41,90
MO = SALÁRIO x ENCARGOS SOCIAIS ( Tabela 3 )
MO = R$4,35
CUSTO HORÁRIO ( PRODUTIVO ) = R$2,97 + R$1,13 + R$41,90 + R$4,35
CUSTO HORÁRIO ( PRODUTIVO ) = R$50,34
CUSTO HORÁRIO ( IMPRODUTIVO ) = R$2,97 + R$4,35
CUSTO HORÁRIO ( IMPRODUTIVO ) = R$7,32
CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UM CORSA 1.6
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ANEXO 6
Cálculo do Custo por Mês e por Km(GOL 1000)
QULOMETRAGEM MÉDIA MENSAL KM 3.000VA VALOR DE AQUISIÇ O R$ 15.280,00I TAXA DE JUROS % 12%IPVA IPVA E SEGURO OBRIGATÓRIO R$ 740,00LAVAGEM LAVAGEM E LUBRIFICAÇ O R$ 40,00PNEU PNEU R$ 60,00D COMBUSTÍVEL R$ 1,30OL LEO LUBRIFICANTE R$ 4,50OC LEO DO C MBIO R$ 0,00SEGURO SEGURO TOTAL R$ 1.200,00AMORTEC TROCA DE AMORTECEDORES R$ 350,00K COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO R$
0,0000048CONSUMO CONSUMO DE COMBUST VEL L / KM 10,00QUANT. PNEUS QUANTIDADE DE PNEUS UNID 5CAPACIDADE CAPACIDADE TANQUE DE ÓLEO LUBR. L 3,00CAP. CÂMBIO CAPACIDADE TANQUE DE ÓLEO CÂMBIO L 0,00MOTORISTA MOTORISTA M S 619,50V.U. O.LUBR. VIDA ÚTIL ÓLEO LUBRIFICANTE KM 5.000,00V.U. O.C MBIO VIDA TIL LEO C MBIO KM 0,00V.U.AMORTEC VIDA TIL AMORTECEDORES KM 50.000,00V.U. O.PNEU. VIDA ÚTIL PNEU KM 45.000,00
DEPRECIAÇÃOD = ( VA x 0,6 ) / ( 12 x 5 )
JUROS J = ( VA x i ) / 12LICENCIAMENTO
L = ( IPVA ) / 12LAVAGEM
LAV = LAVAGEM x 1,0MOTORISTA
( SALÁRIO X ENCARGOS SOCIAIS )SEGURO TOTAL
ST = ( SEGURO ) / 12
1.126,77
ÓLEO LUBRIFICANTE( OL x CAPACIDADE ) / VIDA ÚTILÓLEO DE CÂMBIO
( OC x CAP.CÂMBIO ) / VIDA ÚTILPNEUS
( QUANT. x PNEU ) / VIDA ÚTILAMORTEDORES
( PREÇO DO JOGO / VIDA ÚTIL )COMBUSTÍVEL
( C / CONSUMO )MANUTENÇÃO
M = VA x K
0,220
GOL 1000
C LCULO DO CUSTO MENSAL
ENTRADA DE DADOS
SUBTOTAL MENSAL ( B )
100,00
152,80
152,80
619,50
61,67
40,00
C LCULO DO CUSTO POR KM
0,007
0,130
SUBTOTAL POR KM ( A )
0,003
0,000
0,007
0,073
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Paulo Roberto Vi lela Dias 111
8IMPOSTOS NOS
SERVIÇOS DECONSULTORIA
O intuito deste capítulo é demonstrar o elevado custo tributário deserviços de engenharia consultiva, e portanto, sua importância para o
Engenheiro de Custos.Ent retanto, l embramos que t ratamos do assunt o de forma sucint a. Osvalores encont rados represent am médias de mercado e o que não pode éo t ema passar desapercebido pelo Engenheiro de Custos em vista de suaimportância.
O custo de serviços de consultoria é dividido nas seguintes parcelas:
• mão de obra (salários, encargos sociais, benefícios e vale transporte);• materiais (aquisição, embalagem, f rete e impostos);• equipamentos (aquisição, embalagem, f rete e impostos);• impost os, emolument os e taxas;• impost os de import ação e taxas alfandegárias (não serão conside-
rados neste capítulo por serem específicos de poucas atividades);• seguros e• custo f inanceiro.
Nossa intenção é apresentar em separado o custo de produção e astaxas e impostos, assim discriminados:
• Custo de Produção – que são formados no desenvolvimento dasat ividades de produção dos produtos e/ ou serviços, envolvendotodos os materiais e todas as atividades necessárias ao processa-mento dos mesmos.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais112
Os insumos de produção considerados, são os seguint es:
• Materiais – produtos acabados (papel para impressora ou plotter,material de escri t ório e et c);
• Mão de Obra – incluem-se serviços de profissionais, especializados
ou não, que trabalham diretamente na execução do serviço (topó-grafos, laboratoristas, cadistas, engenheiros, mestre de obra, pes-soal t écnico e administ rat ivo e etc).
• Equipamento – se incluem as ferramentas manuais, utensílios emáquinas estát icas ou móveis empregadas no serviço. Ent re out ros,microcomputadores e periféricos, sondas, equipamentos de topo-grafi a e laboratório.
Estes custos estão t ratados adequadament e nos Capít ulos 3, 4, 5, 6 e7 deste livro.
• Custos Tributários– são gast os reali zados para atender às imposi -ções legais dos seguintes t ipos:
a) Tributos – aquilo que se é obrigado a pagar;
b) Imposto – tributo devido ao Estado para o sustento das despesaspúblicas.
• I mpost o de Produtos I ndust riali zados – I PI ;• I mposto de Circulação de Mercadorias e Serviços - I CMS;• Imposto sobre Serviços – ISS;• Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF;
• COFINS;• PIS;• Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF;• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e• outros.
c) Taxa – t ributo exigido pelo uso normal de serviços públi cos. ( água,
esgoto, energia e etc)
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Paulo Roberto Vi lela Dias 113
d) Emolumento – Remuneração especial por ato praticado por servi-dor públi co. ( regist ro de document os, legali zação de t erreno e imó-veis e etc)
e) Tarifa – valor fixado para o transporte de uma unidade de carga a
uma certa distância. (correio)
Consideraremos, apenas, o item denominado de imposto no âmbitodeste estudo, por ser de maior relevância. Entretanto, o construtor nãopode deixar de inclui r nos seus custos de serviços e obras os demais cus-tos tributários.
RATEIO DO CUSTO TOTAL DOS SERVIÇOS DE CONSULTORIA
Aceitamos que o custo de serviços de consultoria de engenharia sedivide, principalmente, em:
DESCRIÇÃO %MÃO DE OBRA 63,00
EQUIPAMENTOS 4,00MATERI AI S 10,35
IMPOSTOS S/ A NOTA FISCAL 12,65LUCRO 10,00
TOTAL 100,00
Resta calcular os percentuais de impostos a serem apl icados sobre a
MÃO DE OBRA, EQUI PAMENTOS e MATERI AI S.
IMPOSTOS SOBRE O FATURAMENTO (Nota Fiscal)
É necessári o considerar em separado os Impostos sobre a Not a Fiscal,face sua aplicação (sobre o preço final do serviço) e sua relevância, novalor dos mesmos.
Como desejamos obter separadamente o custo de produção e dos
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impostos, e deduzimos que os impost os sobre a not a f iscal somam aproxi-madamente 11,23%, conforme descrit o a seguir:
IMPOSTOS SOBRE O FATURAMENTODESCRIÇÃO %
I SS 5 (Valor de Projet o na Cidade do Rio de Janei ro)
COFI NS 3
PI S 0,65
CPMF ( * ) 0,38
I . RENDA 1,2 (Lucro Presumido)
CONTRI BUI ÇÃO SOCI AL 1,0 (Lucro Presumido)
TOTAL 11,23%
(* ) Pode-se discut i r se a CPMF é calculada sobre o custo ou sobre o preçode venda dos serviços, de acordo com o que fizemos. Consideramos que amesma deva ser calculada sobre o preço de venda, pois, não representanenhum erro para o orçamento f inal.
IMPOSTOS SOBRE A MÃO DE OBRA
Os impostos sobre a mão de obra são conhecidos como encargos so-ciais, ent retanto, estes são divi didos em impostos (pagament os ao gover-no) e salário indi reto do prof issional, conforme plani lha anexa.
Portanto, encontramos 47,8% de impostos, dentro dos encargos so-ciais, sobre a mão de obra.
IMPOSTOS SOBRE OS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Considerou-se os impostos sobre o valor de aquisição dos equipa-mentos e sobre os materiais utilizados nestes serviços, os seguintes im-postos:
• Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, que é de origemfederal e seu percentual varia de acordo com o produt o e
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• Impostos sobre a Circulação de Mercadori as e Serviços – ICMS, que é deâmbito estadual, portanto varia de estado para estado. No Rio de ja-neiro e São Paulo corresponde nesta data a 18% para a grande maioriados materiais envolvidos nos serviços selecionados neste estudo.
Assim, consideraremos em média, os seguint es valores:
IMPOSTOS SOBRE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
DESCRIÇÃO %
I PI 8%
I CMS 18%
TOTAL 26%
CÁLCULO DA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRESERVIÇOS DE ENHENHARIA CONSULTIVA
Podemos montar o quadro a seguir que demonstra que a carga tribu-tária em serviços de engenharia consultiva de projetos na Cidade do Riode Janeiro é de aproximadamente 45,34% do preço de venda do serviço.
É importante salientar, seja qual for a metodologi a e o grau de preci -são adotado em estudo deste tipo, a carga tributária será sempre muitopróxima do valor encont rado.
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE SERVIÇOS DA ENGENHARIACONSULTIVA (PROJETOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO)
DESCRIÇÃO Participação no custo Percentual de impostos Impostos
Mão de Obra 63 47,8 30,11%
Equipament os 4 26 1,04%
Materiais 10,35 26 2,69%
Impostos sobrea Nota Fiscal 12,65 100 12,65%
Lucro Previst o 10 0 0,00%
TOTAL 46,49%
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IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A MÃO DE OBRACÓDIGO Incidente sobre a Hora Normal
DESCRIÇÃO GRUPO A GRUPO B GRUPO C
Dados Básicos Para Cálculo dos Dias EfetivamenteTrabalhados (para salário/ hora):
A Dias Por Ano 365B Domingos 52
C Domingos de Férias 4
D Dias de Enfermidade 5
E Férias 30
F Feriados 12
G Resultado 270 (A - (B - C) - D - E - F)
I APAS 20,0
SESI / SESC 1,5SENAI / SESC 1,0
INCRA 0,2
SEBRAE 0,6
Salário Educação 2,5
Seguro Cont ra Acident esTrab. 3,0
FGTS 8,5
Salário Maternidade
Repouso Semanal Remunerad 17,8Férias 14,8
Feriados 4,4
Aviso Prévio Trabalhado 2,6
Aviso Prévio I ndenizado 6,8
Auxíl io-Enfermidade 1,9
Licença Paternidade 0,0
H 13º Salário 11,1
Depós. Resc. Sem Just a Causa 4,4
I APAS sobre o 13º salário 1,0
FGTS sobre 13ºSalário 0,9
SUB-TOTAI S DOS GRUPOS 37,3 59,4 1,9
I MPOSTOS 28,8 0,0 1,9
I ncidência Cumulat iva do Grupo A sobre o Grupo B 17,1
TOTAL CALCULADO 47,8
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9FÓRMULA DE CÁLCULO
DO PREÇO DE VENDA DESERVIÇOS DE ENGENHARIAE ARQUITETURA
São mui t as as maneiras e as fórmulas de cálculo do preço de venda de
serviços de engenharia e arquit etura, ent retanto, após árdua pesquisa embibliografias existentes sobre o assunto, bem como, junto às empresasprest adoras de serviços e à própria experiência na elaboração de propos-tas de preços, conclui-se que o melhor método a ser adotado é o do coe-f iciente mult ipli cador e de acordo com a fórmula apresentada adiante.
O mét odo ora apresentado pode ser adot ado tanto para o cálculo dopreço de venda de serviços pelas empresas, como t ambém, por prof issio-nais autônomos em trabalhos individuais ou mesmo quando estes agre-gam outros trabalhadores em seu serviço.
O método adotado considera preliminarmente a elaboração da planilhade quant idades e de serviços, ou seja, exige o conhecimento e a definição detodos os insumos necessários a adequada execução do escopo do t rabalho.
Assim, a fase mais delicada do f luxograma do método de cálculo dopreço de venda de serviços de engenharia e arquit etura é exatament e a dese definir os itens de custo que compõem o serviço. Portanto, exigindo
bastante experiência do profissional de custos.Estes são considerados os custos diretos que necessariamente estãoapresentados na plani lha de quant idades da propost a de preço e podemser divididos em pessoal, materiais, equipamentos e serviços.
Para se determinar o preço unitário de venda deve-se multiplicar ocusto uni t ário di ret o pelo fator mult ipli cador “ K” .
Preço Uni t ário de Venda = Custo Uni t ário Direto x K
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais118
Enquanto que a incidência dos custos indiretos se fará pela determi-nação de um coeficiente multiplicador que se denominará de “K”.
Podemos ter vários mult ipl icadores “ K” , sempre em função do t ipode custo di reto envolvido, ou ainda, pela alt eração dos custos indi retosincidentes a considerar sobre os custos diret os.
De um modo geral poderemos ter os seguintes tipos de multiplica-dores “ K” :
• aplicável sobre a mão de obra;• aplicável sobre despesas gerais ( qualquer despesa a ser efetuada
que não exija o pagamento de encargos sociais);• aplicável sobre custos reembolsáveis;
• outros, conforme contrato.
No Capít ulo 1 est ão apresentados o rot eiro de cálculo e o f luxogramado cálculo do preço de venda de serviços de engenharia e arquitetura.
9.1 FÓRMULA DE CÁLCULO (K)
A fórmula de cálculo do preço de venda de serviços profissionais deengenharia e arquitetura para a metodologia que sugerimos é a apresen-tada a seguir:
K = [ ( 1 + ES ) ( 1 + EC + AC + EF ) ] ÷ [ ( 1 – ( I + L ) ]
onde:
K é o mult ipl icador correspondente aos custos indi retos a ser aplica-do sobre as despesas diretas. Ressalvamos que, a parcela referente a ES,encargos sociais, só existirá para o caso de multiplicador sobre salários,out rossim, poderemos adotar vários coef icientes mult ipl i cadores por pro-posta de preços;
ESé o percentual que representa a incidência de encargos sociais aserem aplicados exclusivamente sobre as despesas referentes à saláriosde profissionais regidos pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho,
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conforme definido no Capítulo 3;EC é o percentual que representa a incidência de encargos comple-
mentares sobre a massa salarial. Estão incluídas despesas do t ipo: uni for-mes, seguro saúde, material de segurança (EPI), vale transporte, vale re-feição, materiais de consumo e tudo aquilo que se necessite adotar para
executar bem o cont rato. Pode-se considerar, ainda, como encargos com-plementares, qualquer out ro custo indi reto existente para a perfeit a exe-cução do contrato, ou seja, viagens e diárias, pequenas despesas, comu-nicações, mobiliário, emissão de relatórios, equipamentos e programasde informát ica e etc;
Ent retanto, estes i t ens de custo não podem estar int egrando a plani -lha de quant idades da propost a;
ACé o percent ual que representa a relação ent re o custo da sede e ocusto total da empresa, serve para remunerar as despesas com a adminis-tração central (pessoal da diretoria, setor administrativo, comercial, fi-nanceiro e de apoio da sede, instalações e mobiliário, aluguéis e manu-tenção destes, equipamentos e veículos fixos, telecomunicações, materi-ais diversos, gastos com comercialização e aprimoramento técnico e utili-dades (água, energia, telefonia e etc), taxas, emolumentos e seguros,sempre que não remunerado diretamente pelo contrato);
EFé o percent ual que representa a correção da moeda ent re as datasde desembolso e encaixe de recebimentos específicos de cada contrato,pode ser adot ada a seguint e fórmula:
EF = [ ( 1 + t / 100 ) n÷ 30 - 1 ] x 100
onde:
t é a t axa de juros de mercado ou de correção monetária, em porcen-tagem ao mês,
n é o número de dias decorrido entre o centro de gravidade dos de-sembolsos e a efet ivação do recebimento cont ratual
I é o percentual que representa os impostos sobre o faturamentobruto do contrato, corresponde a inclusão dos custos com pagamentosdos seguintes impostos:
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ISS, IMPOSTOS SOBRE SERVIÇO, que é um imposto municipal e emfunção da atividade profissional exercida,
COFINS, i mpostos federal e cujo valor nesta data é de 3%, conforme
a Lei Nº 9.718/ 98,
PIS, imposto federal, que corresponde nesta data a 0,65%,
IMPOSTO DE RENDA, imposto federal, que apresenta quat ro alt ernat i -vas de pagamento, em função do regime t ribut ário escolhido pela empre-sa consultora, ou seja:
• simples• lucro presumido ou lucro arbit rado, que corresponde ao pagamen-
to de 4,8% sobre o faturamento bruto ou• lucro real, que corresponde a 15% sobre o lucro real apurado infe-
ri or a R$ 20.000,00 por mês. O que exceder a est e valor haverá umatributação de 25%.
CONTRIBUIÇÃO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO, i mposto federal, que cor-responde nest a data a 9% sobre o lucro l íquido, que é o valor defi ni do nafórmula de cálculo do preço de venda, segundo a metodologia expostanesta publ icação;
De acordo com a MEDI DA PROVI SÓRI A Nº 1.858-10 datada de 26/ 10/99, não pode mais haver dedução deste imposto sobre o COFINS.
CPMF, corresponde nesta data a 0,38%, sua inclusão é discut ível, en-t retanto, pri ncipalment e, em contratos de pequeno valor é essencial quese considere.
Aconselhamos que o orçament ist a consult e a área cont ábil da empre-sa a fim de adotar adequadamente os valores dos impostos
L é o LUCRO ESTI MADO sobre o fat urament o bruto do cont rat o, deveser defini do pela empresa em cada caso.
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Não aceitamos que se considere o LUCRO no numerador da fração,uma vez que entendemos ser correto que este deve ser calculado sobre ofaturamento. Isto é, se temos o LUCRO no numerador estamos definindo-o sobre o custo e, ainda, o valor indicado na realidade não representa ovalor que realment e será obt ido ao fi nal do cont rato.
Insistimos que o LUCRO é estimado sobre o faturamento bruto docontrato, portanto, deverá ser considerado no denominador da fraçãoque determina a fórmula de cálculo do preço de venda do serviço, damaneira como apresentamos anteriormente. Desta forma, o valor mostra-do para o lucro representará efetivamente o lucro líquido do contrato.Caso cont rário, ou seja, quando a parcela relat iva ao lucro est iver no nu-merador da fração, o valor observado não será o real, pois, deverão ser
descont ados o impost o de renda e os demais impostos incidentes sobre ocontrato, bem como, deve-se levar em conta o fato de sua aplicação tersido realizada sobre o custo dos serviços.
Ressaltamos que, a priori, não se podem definir valores fixos ou mé-dios para os coef icient es mult ipli cadores. Port anto, os valores de “ K” sóserão identificados após o cálculo da fórmula com a adoção dos dadosconhecidos em cada proposta de preços.
No caso dos insumos, excetuando-se pessoal, devemos suprimir dafórmula apresentada o t ermo referente aos encargos sociais, t ornando-aassim:
K = [ ( 1 + EC + AC + EF ) ] ÷ [ ( 1 – ( I + L ) ]
A fórmula apresentada pode ser adotada da seguinte maneira:
K = [ ( 1 + EC + EF ) ] ÷ [ ( 1 – ( I + L + AC ) ]
Desta maneira estaremos definind-o que o percentual referente à ad-mini st ração cent ral adotado está sendo apli cado sobre o preço de venda.A mesma sistemática pode ser aplicada à fórmula original a ser calculadapara mão de obra.
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9.2 EXEMPLO DE CÁLCULO DA INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS SOBREO FATURAMENTO. ESTUDO DE UM CASO
É muit o importante que os engenheiros de custo ao elaborarem suaspropostas de preços de serviços de engenharia e arquit etura considerem a
incidência de tributos explicitamente, conforme demonstrado a seguir.Os impostos a serem incluídos sobre o faturamento, são:
ISS - Imposto sobre Serviço: É de origem muni cipal e para gerenciamen-to de empreendimentos na Cidade do Rio de Janeiro equivale a 5% sobreo faturamento, o pagamento é devido no início do mês subsequente aoda emissão da not a f iscal. Deve-se ident i f icar no muni cípio sede da em-
presa ou no de realização dos serviços, conforme o caso, o valor do ISS;
COFINS: Imposto federal, Lei 9.718, devido sobre a receita operacional( faturamento + demais receit as operacionais (f inanceira e etc)) e equiva-le a 3% sobre o faturamento, o pagamento é devido sempre no início domês seguinte ao fato gerador;
PIS: I mposto federal devido sobre a recei t a operacional ( fat urament o +demais recei t as operacionais ( f inanceira e et c)) e equivale a 0,65% sobreo faturamento, o pagamento é devido sempre no início do mês seguinteao fato gerador;
CSLL - Contribui ção Social Sobre o Lucro Líquido: I mposto federal, fun-ção do regime t ributário escolhi do pela empresa, e equivale a 9% sobre olucro líquido, o pagament o é devido t rimest ralmente;
IR - Imposto de Renda - Pessoa Jurídica: O I mposto de Renda e a Cont ri -buição Social podem ser aplicados sobre a nota fiscal das obras (lucropresumido ou arbitrado) ou sobre o balanço mensal da empresa (lucroreal) de acordo com o regime t ributário escolhido pela const rutora.
As pessoas jurídicas com fi ns lucrat ivos estão sujeit as ao pagamentodo I mpost o de Renda por um dos seguint es regimes:
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• Lucro Real• Lucro Presumido• Lucro Arbitrado• Simples
SimplesExiste, neste moment o, prerrogat iva para que empresas de engenha-
ria se enquadrem nesta forma de t ri but ação. Algumas ent idades de classede construt oras t êm obt ido mandados de segurança garant indo est a mo-dali dade de regime t ribut ário aos seus associados.
Lucro Presumido ou Arbi trado
Os percent uais fi xados no art igo 15 da Lei 9249/ 95, para quem opt arpelo Lucro Presumido ou Arbi t rado, são os seguint es:
A) 8%, Venda de mercadorias e produtos;B) 1,6%, Revenda para consumo, de combust íveis derivados de pet róleo,
álcool etílico carburante e gás natural;C) 16%, Prestação de serviços de transporte, exceto o de carga que é de 8%;D) 32%, Prestação de demais serviços;E) 8%, At ividades imobil iárias;F) 8%, Emprei t ada global;G) 32%, Administ ração de obras.
Por exemplo, empresas de engenharia de construção que optem porest a modali dade de tri but ação pagarão 1,2% de I R sobre o valor da notafiscal, da seguint e maneira:
Considerando-se o percent ual como i gual a 8% ( letra F, acima) e sen-do a alíquota do IR de 15%, temos:
IR: 8% x 15% = 1,2%
Para empresas de engenharia consultiva o IR é igual a 4,8%, quandot ributado sobre o lucro presumido ( letra D = 32%).
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais124
Lucro RealComo o próprio título define a tributação incidirá para lucro efetivo
da empresa (ajustado pelas adições e exclusões permitidas e leis).
Alíquota
. 15% , para lucro da empresa até R$ 20.000,00 por mês;
. 25% , para o lucro excedente à R$ 20.000,00 por mês.
Obs: A Lei define apenas o lucro anual R$ 240.000,00, a conversãopara mensal é nossa, uma vez que o cálculo do IR deve ser por mês.
O pagamento do IR é trimestral, seguindo os semestres civis.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
A base de cálculo da Contribuição Social sobre o lucro das pessoas jurídicas com f ins lucrat ivos é:
Tributados pelo Lucro Presumido ou Arbit rado é de 12% sobre a Receita Bruta e de 100% sobre as demais receitas Operacionais (Finan- ceiras e etc) .
AlíquotaA alíquota é de 9% para o ano 2000, assim temos:
Receit a Bruta das obras por emprei t ada ................ R$ 1.000.000,00Receita Financeira .................................................... R$ 500.000,00
Base de Cálculo:
12% sobre R$ 1.000.000,00 .................................... R$ 120.000,00100% sobre R$ 500.000,00 ..................................... R$ 500.000,00
Total R$ 620.000,00Alíquota da CSL 9%Valor da CSL a pagar R$ 55.800,00
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Tributados pelo Lucro Real é de 9% sobre o lucro, de acordo com a MP 1858-10 de 26/ 10/ 99, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido não pode mais ser deduzida do COFINS.
Exemplo de Cálculo:
Lucro do exercício .................................................. R$ 1.000.000,00Alíquota da CSLL ......................................................................... 9%Valor da CSLL a pagar .................................................. R$ 90.000,00
O pagamento da CSLL é trimestral, seguindo os semestres civis, damesma forma que o IR.
CPMF - Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira: I m-posto sobre a emissão de cheques bancários, tem sua extinção previstapara 16/ 06/ 2002, e corresponde a 0,38%.
Desta maneira, a forma correta de se calcular a incidência de impos-tos nos custos das obras é a seguinte:
DESCRIÇÃO %
I SS 5,00
COFI NS 3,00
PI S 0,65
CSLL (1) ( 10% x 9% ) 0,90
I R (1) ( 10% x 15% ) 1,50
CPMF 0,38
TOTAL 11,43%
(1) Cálculo da percent agem considerando-se o lucro i gual a 10%
OBS: A vantagem de se adotar o cálculo dos impostos conforme ex-posto anteriorment e é que o lucro previsto, no caso 10%, corresponderáefet ivament e ao lucro real, ist o é, fez-se provisão para pagamento do I R eda CSLL.
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10EXEMPLOS
PRÁTICOS
EXERCÍCIO Nº 1:
Seja calcular o orçamento de um projeto básico, por preço global,
sendo que todas as despesas decorrentes do contrato correrão por contado licitante. O regime tributário da empresa é o de lucro presumido.
Considerar os segui nt es dados:
- encargos sociais = 87%
- administ ração central = 10%
- encargos f inanceiros = 1%
- impost os: I SS = 4%
COFINS = 3%
PI S = 0,65%
I R = 4,8%, l ucro presumi do para proj et os
CSLL = 1,08%
- lucro = 10%
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais128
1) PLANILHA DE QUANTIDADES
a) Mão-de-ObraDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6Engº médio 0,50 6Engº junior 1,00 6
Técnico médio 1,00 6Topógrafo 1,00 2Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2
Cadist a 1,00 6Operador de micro 1,00 6
Secretária 1,00 6Mensagei ro 1,00 6
TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
b) Despesas GeraisDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Veículo de passeio 1 6Microcomput ador e impressora 2 6
Teodol i t o, t rena e et c 1 2Plot agens 15 6
Cópias A1 25 6Cópias xerox A4 200 6
Fot os 36 6Encadernações 3 6
TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
b.1) Ensaios TecnológicosDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Ensaios t ecnológicos 1 3
TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
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Paulo Roberto Vi lela Dias 129
2) FÓRMULAS DE CÁLCULO DO K
2.1) K sobre a mão-de-obra:
K mo =
(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
1 – (I + L)
Exemplo do cálculo do K:
ES = 87,00%
AC = 10,00%
EF = 1,00%I = 13,53%
I SS = 4,00%
COFINS =3 ,00%
PI S = 0,65%
I R = 4,80%
CSLL = 1,08%Total = 13,53%
L = 10,00%
K mo =(1 + 0,87) (1 + 0,10 + 0,01)
=2,0776
=2,0776
1 – (0,1335 + 0,10) 1 – 0,2335 0,7665
K mo = 2,7168
K mo = 2,71
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais130
2.2) K sobre Despesas Gerais
K DG =(1 + AC + EF)
1 – (I + L)
K DG = Mult ipl icador de Despesas Gerais, corresponde ao mult ipl icadorreferente aos custos indiretos incidentes sobre as despesas gerais, ouseja, qualquer i t em de custo di reto exceto salários.
Exemplo:
K mo =(1 + 0,10 + 0,01)
=1,11
= 1,448141 – (0,1335 + 0,10) 0,7665
K DG = 1,45
3) PLANILHA DE CUSTO
a) Mão-de-obra
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6 6.000,00 9.000,00Engº médio 0,50 6 3.500,00 10.500,00Engº junior 1,00 6 1.400,00 8.400,00
Técnico médio 1,00 6 1.200,00 7.200,00Topógrafo 1,00 2 1.200,00 2.400,00
Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2 350,00 1.400,00Cadist a 1,00 6 1.000,00 6.000,00
Operador de micro 1,00 6 600,00 3.600,00Secretária 1,00 6 450,00 2.700,00
Mensagei ro 1,00 6 250,00 1.500,00TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA 52.700,00
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b) Despesas Gerais
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Veículo de passeio 1 6 2.500,00 15.000,00
Microcomputador e impressora 2 6 400,00 4.800,00Teodoli t o, t rena e et c 1 2 300,00 600,00
Plot agens 15 6 6,00 540,00Cópias A1 25 6 5,00 750,00
Cópias xerox A4 200 6 0,20 240,00Fot os 36 6 0,50 108,00
Encadernações 3 6 3,00 54,00TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS 22.092,00
b.1) Ensaios Tecnológicos
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Ensaios t ecnológicos 1 3 400,00 1.200,00TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 75.992,00
4) PLANILHA DE VENDAa) Mão-de-Obra
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6 16.260,00 24.390,00Engº médio 0,50 6 9.485,00 28.455,00
Engº j unior 1,00 6 3.794,00 22.764,00
Técnico médio 1,00 6 3.252,00 19.512,00Topógrafo 1,00 2 3.252,00 6.504,00Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2 948,50 3.794,00
Cadista 1,00 6 2.710,00 16.260,00Operador de micro 1,00 6 1.626,00 9.756,00
Secretária 1,00 6 1.219,50 7.317,00Mensageiro 1,00 6 677,50 4.065,00
TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA 142.817,00
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b) Despesas Gerais
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Veículo de passeio 1 6 3.625,00 21.750,00
Microcomputador e impressora 2 6 580,00 6.960,00Teodol i t o, t rena e et c 1 2 435,00 870,00Plot agens 15 6 8,70 783,00
Cópias A1 25 6 7,25 1.087,50Cópias xerox A4 200 6 0,29 348,00
Fot os 36 6 0,73 156,00Encadernações 3 6 4,35 78,30
TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS 32.033,40
b.1) Ensaios Tecnológicos
Descrição Quant idade Meses Custo
Unitário TotalEnsaios t ecnológicos 1 3 580,00 1.740,00
TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 176.590,40
EXERCÍCIO Nº 2:
Seja calcular o orçamento de um projeto básico, por preço global, sen-do as despesas de pessoal e gerais por cont a do licitante, enquanto que asdemais serão reembolsadas pelo contratante (ensaios tecnológicos).
Considerar as mesmas condições do exercício anterior.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 133
1) PLANILHA DE QUANTIDADES
a) Mão-de-Obra
Descrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6Engº médio 0,50 6
Engº j unior 1,00 6Técnico médio 1,00 6
Topógrafo 1,00 2Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2
Cadista 1,00 6Operador de micro 1,00 6
Secretária 1,00 6Mensageiro 1,00 6
TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
b) Despesas Gerais
Descrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Veículo de passeio 1 6Microcomput ador e impressora 2 6
Teodoli t o, t rena e et c 1 2Plot agens 15 6
Cópias A1 25 6Cópias xerox A4 200 6
Fot os 36 6Encadernações 3 6
TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
b.1) Ensaios Tecnológicos
Descrição Quant idade Meses Custo
Unitário TotalEnsaios t ecnológicos 1 3
TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
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2) FÓRMULAS DE CÁLCULO DO K
2.1) K sobre a mão-de-obra:
Exemplo do cálculo do K:
K mo =(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
1 – (I + L)
ES = 87,00%
AC = 10,00%
EF = 1,00%I = 13,53%
I SS = 4,00%
COFINS = 3,00%
PI S = 0,65%
I R = 4,80%
CSLL = 1,08%TOTAL = 13,53%
L = 10,00%
K mo =(1 + 0,87) (1+ 0,10 + 0,01)
=2,0776
=2,0776
1 – (0,1335 + 0,10) 1 – 0,2335 0,7665
K mo = 2,7168
K mo = 2,71
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2.2) K sobre Despesas Gerais:
K DG =(1 + AC + EF)
1 – (I + L)
K DG = Mult ipl i cador de Despesas Gerais, corresponde ao mult ipl i cadorreferente aos custos indiretos incidentes sobre as despesas gerais, ouseja, qualquer i t em de custo di reto exceto salários.
Exemplo:
K DG =(1 + 0,10 + 0,01)
=1,11
1 – (0,1335 + 0,10) 0,7665
K DG = 1,4515
K DG = 1,45
2.3) K sobre Despesas Efetuadas pelo Cliente
K DC =(1 + AC)
( I – L)
K DC = Mult ipl icador de Despesas do Cliente, corresponde ao mult ipl ica-dor referent e aos custos indi retos incident es sobre as despesas efet uadasdiretamente pelo cliente, ou seja, qualquer item de custo direto exceto
salários, pagos pelo próprio cli ente.
K mo =(1 + 0,10)
=1,1
(1 – 0,10) 0,9
K DC = 1,222222
K DC = 1,22
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3) PLANILHA DE CUSTO
a) Mão-de-Obra
Descrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6 6.000,00 9.000,00Engº médio 0,50 6 3.500,00 10.500,00
Engº junior 1,00 6 1.400,00 8.400,00Técnico médio 1,00 6 1.200,00 7.200,00
Topógrafo 1,00 2 1.200,00 2.400,00Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2 350,00 1.400,00
Cadist a 1,00 6 1.000,00 6.000,00Operador de micro 1,00 6 600,00 3.600,00
Secretária 1,00 6 450,00 2.700,00Mensagei ro 1,00 6 250,00 1.500,00
TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA 52.700,00K mo 2,71
TOTAL DE PREÇO DE VENDA DA MÃO-DE-OBRA 142.817,00
b) Despesas Gerais
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Veículo de passeio 1 6 2.500,00 15.000,00Microcomputador e impressora 2 6 400,00 4.800,00
Teodol i t o, t rena e et c 1 2 300,00 600,00Plot agens 15 6 6,00 540,00
Cópias A1 25 6 5,00 750,00Cópias xerox A4 200 6 0,20 240,00
Fot os 36 6 0,50 108,00Encadernações 3 6 3,00 54,00
TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS 22.092,00K DG 1,45
TOTAL DE PREÇO DAS DESPESAS GERAIS 32.033,40
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Paulo Roberto Vi lela Dias 137
b.1) Ensaios TecnológicosDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário TotalEnsaios t ecnológicos 1 3 400,00 1.200,00
K DC 1,22
PARCELA DA DESPESA EFETUADA PELO CLIENTE 264,00TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 175.114,40
4) PLANILHA DE VENDAa) Mão-de-ObraDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário Total
Coordenador de cont rat o 0,25 6 16.260,00 24.390,00Engº médio 0,50 6 9.485,00 28.455,00Engº j unior 1,00 6 3.794,00 22.764,00Técnico médio 1,00 6 3.252,00 19.512,00
Topógrafo 1,00 2 3.252,00 6.504,00Auxi l iar de t opograf ia 2,00 2 948,50 3.794,00Cadista 1,00 6 2.710,00 16.260,00Operador de micro 1,00 6 1.626,00 9.756,00
Secretária 1,00 6 1.219,50 7.317,00Mensageiro 1,00 6 677,50 4.065,00TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA 142.817,00
b) Despesas GeraisDescrição Quant idade Meses Custo
Unitário TotalVeículo de passeio 1 6 3.625,00 21.750,00
Microcomput ador e impressora 2 6 580,00 6.960,00Teodoli t o, t rena e et c 1 2 435,00 870,00
Plot agens 15 6 8,70 783,00Cópias A1 25 6 7,25 1.087,50Cópias xerox A4 200 6 0,29 348,00
Fot os 36 6 0,73 156,00Encadernações 3 6 4,35 78,30TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS 32.033,40
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais138
b.1) Ensaios Tecnológicos
Descrição Quant idade Meses CustoUnitário Total
Ensaios t ecnológicos 1 3 88,00 264,00
TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 175.114,40
EXERCÍCIO Nº 3:
Seja apresentar a proposta de preço para o fornecimento exclusivode mão de obra, devendo estar incluídos no salário mensal todas as des-pesas diretas, indiretas e o lucro da empresa.
Os serviços a serem realizados são de manutenção predial, portanto,deverão est ar incluídos no preço de venda o forneciment o de uniformes,EPI e ferrament as aos funcionári os. O regime t ri but ário da empresa é o deLucro Real. Considerar que o lucro mensal é inferior a R$ 20.000,00.
Apresenta-se a planilha de quantidades a ser fornecida.
Considerar as seguintes condições:
encargos sociais = 80% administ ração central = 3%encargos financeiros = 1,5%impost os: I SS = 3%
COFI NS = 3%PI S = 0,65%I R = 1,8% ( 12% x 15% )
CSLL = 1,08% ( 12% x 9% )
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Paulo Roberto Vi lela Dias 139
PLANILHA DE QUANTIDADESFORNECIMENTO DE MÃO DE OBRACategoria prof issional Unidade Quant idade Preço por Preço total
mês (R$) (R$)Encarregado de t urma mês 12 0,00Elet ricista mês 24 0,00Bombeiro mês 24 0,00Pedreiro mês 36 0,00Ajudant e mês 48 0,00Servente mês 72 0,00ORÇAMENTO TOTAL 0,00
FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA
Categoria prof issional Unidade Quant idade Preço por Preço totalmês (R$) (R$)Encarregado de t urma mês 12 800,00 9.600,00Elet ricista mês 24 400,00 9.600,00Bombeiro mês 24 400,00 9.600,00Pedreiro mês 36 360,00 12.960,00Ajudant e mês 48 300,00 14.400,00Servente mês 72 260,00 18.720,00Cust o salários 74.880,00
Encargos sociais 80,00% 59.904,00CUSTO SALÁRIOS E ENCARGOS 134.784,00
ENCARGOS COMPLEMENTARESDescrição Unid Nº profis- Dias/ mês Meses R$ Total
sionais ou lei ssociais
Engº supervisor mês 0,3 1,8 12 2.500,00 16.200,00
Vale refeição unid 18 20 12 3,00 12.960,00Vale t ransporte unid 18 20 12 1,60 6.912,00Uni forme unid 18 2 2 35,00 2.520,00Ferramentas manuais vb 18 1 2 50,00 1.800,00Seguro de vida vb 18 1 1 15,00 270,00EPI unid 18 2 2 15,00 1.080,00Total de encargos complementares 41.742,00TOTAL DE SALÁRIOS E ENCARGOS 134.784,00
PERCENTUAL DE ENCARGOS COMPLEMENTARES 30,97%
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais140
K mo =(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
1 – (I + L)
ES = 80,00%
EC = 30,97%AC = 3,00%EF = 1,50%I = 9,53%
I SS = 3,00%COFI NS = 3,00%PI S = 0,65%
I R = 1,80% ( 12% x 15 % )CSLL = 1,08% ( 9% x 12 % )Total = 9,53%
L = 12,00%
K =1,80 + 1,35
=3,15
1,00 – 0,2153 0,7847
K = 4,0202625
K = 4,02
PLANILHA DE VENDAFORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA
Categoria prof issional Unidade Quant idade Preço por Preço totalmês (R$) (R$)Encarregado de t urma mês 12 3.216,00 38.592,00Elet ricista mês 24 1.608,00 38.592,00Bombeiro mês 24 1.608,00 38.592,00Pedreiro mês 36 1.447,20 52.099,20Ajudant e mês 48 1.206,00 57.888,00Servente mês 72 1.045,20 75.254,40ORÇAMENTO TOTAL 301.017,60
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EXERCÍCIO Nº 4:
Seja calcular o valor da hora técnica de um engenheiro senior para aelaboração de um orçamento de obra, cujo t empo de t rabalho no mesmoserá de 50 horas, bem como, serão incluídos os custos referentes a utili-
zação de microcomputador, impressora, I nt ernet para recepção e envio dedados ao cli ente e mat eriais de consumo própri os destes equipamentos.
Adotando-se a hora técni ca deste engenheiro i gual a R$ 60,00:
• o microcomput ador t endo aluguel igual a R$ 0,91 por hora, confor-me Capítulo 6,
• a impressora tendo aluguel igual a R$ 1,05 por hora, conformeCapít ulo 6,• o custo de t elefone e energia sendo da ordem de R$ 75,00,• admit indo-se o custo com materiais de consumo igual a R$ 50,00.
O prof issional fornecerá not a f iscal para a reali zação da prestação deserviços e que seu regime t ri but ário é o Lucro Presumido.
Não será considerada a parcela de lucro, uma vez que resume-se aot rabalho autônomo do profi ssional, t emos que:
K =(EC + AC + EF)
1 – (I + L)
(neste caso não consideramos a parcela de encargos sociais)
AC = 5,00%, cont ador + despesas de legalização (alvará + CREA)EF = 0
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais142
CUSTO DIRETO DA MÃO-DE-OBRA
Descrição Custo (R$)Quant idade Uni tário TOTAL
Engenheiro 50,00 60,00 3.000,00CUSTO TOTAL (CT) 3.000,00
ENCARGOS COMPLEMENTARESDescrição Quant idade Custo (R$)
Unitário TOTALMicrocomput ador 50 0,91 45,50I mpressora 50 1,05 52,50
Mat erial de consumo 1 50,00 50,00Energia e t elefone 1 75,00 75,00Total dos encargos complementares (EC) 223,00CUSTO TOTAL 3.000,00
Percent ual de encargos complement ares ( EC / CT) 7,43%
I = I SS 3,50%
COFI NS 3,00%PI S 0,65%I R 4,80%CSLL 1,08%Total 13,03%
L = 0, será a remuneração do próprio t rabalho do profissional
K =(1 + 0,0743 + 0,05)
=1,1243
1 – (0,1285 + 0) 0,8715
K = 1,2927
K = 1,29
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Paulo Roberto Vi lela Dias 143
PLANILHA DO PREÇO DE VENDADescrição Quant i dade Cust o (R$)
Uni t ário TOTALEngenhei ro 50,00 77,41 3.870,34PREÇO DE VENDA 3.870,34
EXERCÍCIO Nº 5:
Considerar no exemplo anterior que o engenheiro cont ratará um téc-ni co pleno aut ônomo (50 horas) para a adequada execução do serviço.
K =(EC + AC + EF)
1 – (I + L)
(neste caso não tem a parcela de encargos sociais)
AC = 5,00%, contador + despesas de legalização (alvará + CREA + et c)EF = 0
CUSTO DIRETO DA MÃO-DE-OBRADescrição Quant idade Custo (R$)
Unitário TOTALEngenhei ro 50,00 60,00 3.000,00CUSTO TOTAL (CT) 3.000,00
ENCARGOS COMPLEMENTARESDescrição Quant idade Custo (R$)
Uni t ário TOTALt écnico pleno 50 4,71 235,50
I NSS sobre autônomo 20% 235,50 47,10Microcomput ador 50 0,91 45,50I mpressora 50 1,05 52,50material de consumo 1 50,00 50,00energia e t elefone 1 75,00 75,00Total dos encargos complementares (EC) 505,60CUSTO TOTAL 3.000,00Percentual de encargos complementares
(EC / CT) 16,85%
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais144
I = I SS 3,50%COFI NS 3,00%PI S 0,65%I R 4,80%CPMF 0,38%
CSLL 1,08%TOTAL 13,42%
L = 0, será a remuneração do própri o t rabalho do prof issional
K =(1 + 0,0743 + 0,05)
=1,2146
1 – (0,1324 + 0) 0,8676
K = 1,4073
K = 1,40
PLANILHA DO PREÇO DE VENDA
Descrição Custo (R$)Quant idade Uni tário TOTAL
Engenheiro 50,00 84,00 4.200,00
PREÇO DE VENDA 4.200,00
EXERCÍCIO Nº 6:
Calcular a taxa de administração a ser cobrada no acompanhamentotécnico de const rução de uma edif icação uni fami l iar, cujo orçamento pre-vist o é de R$ 75.000,00.
Sendo obra por admini st ração, t odas as despesas serão pagas ou an-tecipadas pelo proprietário da construção. Algumas despesas, tais como,aluguéis de equipament os de propriedade do engenheiro/ prof issionaladmini st rador da obra serão remunerados com prazo de pagament o de 30dias fora o mês de ut i l ização.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 145
SOBRE SALÁRIOS DE PROFI SSI ONAI S DA CONSTRUTORA:
K mo =(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
1 – (I + L)
ALUGUÉIS E DEMAI S DESPESAS:
K2 =(EC + AC + EF)
1 – (I + L)
ALUGUÉI S DE MÁQUI NAS E FERRAMENTAS PORTÁTEI S:
K3 = (EC + AC + EF)
1 – (I + L)
Dados básicos:
ES = 77,00%
EC = 0,00%, não será considerado pois, t odos os insumos serão compradosdiretamente pela obra (CLIENTE), inclusive, uniformes EPI e etc.
AC = 5,00%, visa cobrir as despesas com contador, taxas (alvará, CREA e etc.).o administrador não tem escritório fixo
EF = 1,50%, o cli ente fará todas as despesas em seu nome e pagará antecipadamentesalários e outros, vale para máquinas, ferramentas manuais eequipamentos de propriedade do engenheiro administrador da obra.
I1
= 12,35%, visa cobrir os impostos com a emissão de not a fi scal
I SS 3,00%COFI NS 3,00%PIS 0,65%IR 4,80%, consideramos IR sobre o lucro presumidoCSLL 1,08%
TOTAL 12,53%
L = 10,00%, portanto, presume-se um lucro líquido de R$ 7.500,00
(R$ 75.000,00 x 10%)
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais146
Cálculo dos mult iplicadores “ K“ :
K 1 =(1 + 0,77) (1 + 0 + 0,05 + 0)
=1,8585
= 2,391 – (0,1235 + 0,10) 0,7765
K 2 =(1 + 0 + 0,05 + 0)
=1,05
= 1,351 – (0,1235 + 0,10) 0,7765
K 3 =
(1 + 0 + 0,05 + 0,015)
=
1,07
= 1,401 – (0,1385 + 0,10) 0,7615
EXERCÍCIO Nº 7:
Seja calcular o valor do encargo f inanceiro (EF) de um cont rato com aseguint e redação para esta cláusula:
“Medições: serão realizadas medições a intervalos regulares de 30dias, a partir da data de assinatura do contrato;
Pagamento: o pagamento será efetuado 30 dias após a emissão damedição dos serviços executados no período.”
Adotaremos a correção monetária igual a 1,5% ao mês.
Solução:Sendo a fórmula do cálculo do encargo financeiro igual a:
EF = [ ( 1 + t / 100 ) n / 30 - 1 ] x 100
temos:
t = 1,50%n = 45 dias
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A definição de n é: Uma vez que a medição dos serviços é realizada acada 30 dias, podemos avaliar que o centro de gravidade dos desembol-sos é de 15 dias, metade do período. Como sabemos que o pagamento éconsiderado 30 dias após a medição, vem:
n = 15 + 30 = 45 dias
Assim, aplicando os valores conhecidos na fórmula, temos:
EF = [ ( 1 + 1,5% / 100 ) ] n / 3 0 - 1 ] x 100
EF = [ ( 1 + 0,015 ) ] 45 / 30 - 1 ] x 100
EF = [ ( 1,015 ) 1, 5 - 1 ] x 100
EF = ( 1,0226 - 1 ) x 100
EF = ( 0,0226 ) x 100
EF = 2,26%
EXERCÍCIO Nº 8:
Calcular o mult ipl icador para um serviço de gerenciamento de obra, aser apli cado sobre uma planilha de quant idades conhecida, adotando-seos seguintes dados:
ES = 119,00%
AC = 8,00%
EF = 2,26%, de acordo com o result ado do Exemplo nº 7I =
ISS = 0,50%COFINS = 3,00%PIS = 0,65%I R = 15,00%, sobre o lucro realCSLL = 9,00%, sobre o lucro l íquido
L = 12,00%
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Solução:
I = 7,03%
I SS = 0,50%
COFINS = 3,00%
PI S = 0,65%
I R = 1,80% ( L x 15% )
CSLL = 1,08% ( 9% x L )
Cálculo do “ K“ :
K = (1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
1 – (I + L)
K =(1 + 1,19) (1 + 0 + 0,08 + 0,0226)
=1,8585
=2,414694
1 – (0,0703 + 0,12) 1 – 0,1903 0,8097
K = 2,982208
K = 2,98
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11FÓRMULA DE CÁLCULO
DO PREÇO DE VENDA PARAPROFISSIONAIS LIBERAIS
Consideramos profissionais liberais aqueles que apresentam um RPA – Recibo de Pagamento de Autônomo para receberem a remuneração que
f izeram juz pela prestação de algum serviço técni co. Lembramos que esteformulário é padrão nacional e vendido em qualquer papelaria.
11.1 DEDUÇÃO DA FÓRMULA DE CÁLCULO
Considerando que a incidência do Imposto de Renda Ret ido na Font e(IRRF) para pessoas físicas incide sobre o valor total da prestação deserviço, ou seja, valor do RPA - Recibo de Pagamento de Autônomo, t emosque deduzir a fórmula de cálculo do preço de venda, da seguinte forma:
Na Tabela 5 apresentada no Capítulo 5 encontramos a tabela em vi-gor nesta data para retenção de imposto de renda na font e pessoa física,e transcrita a seguir, onde encontramos as seguintes variáveis:
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – PESSOA FÍSICA
Remuneração Parcela a Deduzir Alíquota Faixa
(OBS)At é R$ 1.058,00 - isento 1
De R$ 1.058,01 a R$ 2.115,00 R$ 158,70 15% 2Acima de R$ 2.115,00 R$ 423,08 27,5% 3
OBS: Estes códigos de faixas foram def ini dos pelo autor do l i vro, a fi m defacilitar a apresentação da metodologia de cálculo.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais150
- Faixa de remuneração;- Alíquot a do I R e- Parcela a deduzi r do IR.
Então, podemos considerar o que se segue:
CUSTO DO SERVI ÇO (CUSTO)+ I MPOSTO DE RENDA RETI DO NA FONTE ( I R)
PREÇO DE VENDA (VALOR DO RPA) (RPA)
Sabemos que o valor do imposto de renda retido na fonte (IR) é
calculado com a seguint e fórmula:
I R = ( RPA x ALÍ QUOTA ) – PARCELA A DEDUZI R
Então, podemos deduzir que o valor do RPA é obtido com a seguintefórmula:
RPA = CUSTO + I R
Substituindo IR pela sua fórmula de cálculo, vem:
RPA = CUSTO + ( RPA x ALÍ QUOTA ) - PARCELA A DEDUZI R
RPA - RPA x ALÍ QUOTA = CUSTO - PARCELA A DEDUZIR
RPA ( 1 - ALÍ QUOTA ) = CUSTO - PARCELA A DEDUZI R
Portanto, o VALOR DO RPA será:
RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZIR ) ÷ ( 1 - ALÍQUOTA )
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10.2 EXEMPLOS PRÁTICOS
EXEMPLO 1) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se como sendo de R$ 880,00.
Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes:
REMUNERAÇÃO: R$ 880,00, portanto Faixa 1, onde:
ALÍ QUOTA: ISENTO
Assim, não há retenção de I mpost o de Renda, logo:
VALOR DO RPA = R$ 880,00
EXEMPLO 2) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se como sendo de R$ 1.390,00.
Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes:
REMUNERAÇÃO: R$ 1.390,00, portanto Faixa 2, onde:
ALÍQUOTA: 15%PARCELA A DEDUZI R: R$ 158,70
Assim, a retenção de Imposto de Renda, será:
RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZI R ) ÷ ( 1 - ALÍQUOTA )
VALOR DO RPA = ( R$ 1.390,00 – R$ 158,70 ) ÷ ( 1 - 0,15 )
VALOR DO RPA = R$ 1.231,30 ÷ 0,85
VALOR DO RPA = R$ 1.448,59
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Portanto o imposto de renda retido na fonte (IR) é igual a R$ 58,59.
EXEMPLO 3) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se
como sendo de R$ 7.630,00.
Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes:
REMUNERAÇÃO: R$ 7.630,00, portanto Faixa 3, onde:
ALÍQUOTA: 27,5%
PARCELA A DEDUZI R: R$ 423,08
Assim, a retenção de Imposto de Renda, será:
RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZIR ) ÷ ( 1 - ALÍQUOTA )
VALOR DO RPA = ( R$ 7.630,00 – R$ 423,08 ) ÷ ( 1 - 0,275 )
VALOR DO RPA = R$ 7.206,92 ÷ 0,725
VALOR DO RPA = R$ 9.940,58
Portanto o imposto de renda retido na fonte (IR) é igual a R$ 2.310,58.
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12APROPRIAÇÃO DE CAMPO
DOS COEFICIENTES FÍSICOSDAS COMPOSIÇÕES DE CUSTO
12.1 DEFINIÇÃO
É muito comum as empresas construt oras adot arem composições ana-lít icas de custo sem o menor cri tério de seleção e, principalmente, sem ade-quação ao projeto em questão. Em nossos dias, onde a compet i t ividade estácada vez maior, este procedimento leva a erros incríveis de orçamento e,ainda, a dificuldade de se ganhar obras através de processos licitatórios.
Várias são as fontes onde se encontram dados para elaboração decomposições de custo ou até as próprias composições analíticas ou comcustos prontos. Ent retanto, é indi scutível que não existe melhor fonte doque a aferição elaborada pela própria empresa construtora.
A par das diversidades de fontes, o procedimento não considera al-guns fatores que inf luenciam de modo alt ament e signi f icat ivo os valoresde tais custos.
Uma análi se desse comport amento i ndi ca as seguint es causas princi -pais das divergências:
• desconhecimento da metodologia adotada na composição dos co-eficientes por insuficiência de informações;• característ icas própri as do proj eto que não são levadas em conside-
ração;• variação que ocorre, de obra para obra, nos valores corresponden-
tes a administ ração e funcionamento do canteiro de serviços;• incidência de horas ociosas de equipamentos e pessoal nos custos
diretos.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais154
• análise errônea da especificação do serviço, isto é, por exemplo,considerar uma escavação de 3ª cat egoria (sem explosivo) , quandona verdade é obrigatório o emprego de explosivos.
Visando minimizar a amplitude das variações entre orçamento e cus-
t o real das obras e se obter maior f idedignidade em propost as de preçosou orçament os de diferent es projetos, apresenta-se uma metodologia paradeterminação dos coeficientes físicos dos componentes das composiçõesanalít icas de custo, at ravés de apropri ação de mão-de-obra e equipamen-tos, para qualquer serviço da engenharia civi l , e ainda, a aferição da pro-dução horária dos mesmos.
A descrição será efetuada através de instruções para preenchimento
individual de cada um dos seis formulários, cujo f luxograma, inserido emanexo, oferece uma visão de conjunto e mostra a tramitação dos dadoscolhidos e registrados.
Os formulários ut i l i zados são os descri t os abaixo:
• Controle diário de mão-de-obra (modelo AP-1)• Controle diário de equipamentos (modelo AP-3)• Controle diário de produção (modelo AP-5)• Resumo das horas-homens e da produção (modelo AP-2)• Resumo das horas-equipamentos e da produção (modelo AP-4)• Resumo dos coeficientes (modelo AP-6)
Os apontadores de campo usarão as fichas modelos AP-1, AP-3 e AP-5, para coletar os dados junt o às frentes de serviço.
A equipe de escritório conferirá as fichas preenchidas pelos aponta-dores, anteriorment e defini das, e t ranscreverá os dados para os formulá-ri os modelos AP-2, AP-4 e AP-6. No caso de se empregar sist ema informa-tizado, estas fichas, após conferência, poderão ser digitadas imediata-ment e, propi ciando a emissão dos relatórios gerenciais.
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12.2 CONCEITOS BÁSICOS
Antes de se iniciar, propriamente a descrição da metodologia, torna-senecessário esclarecer alguns conceitos que facilitarão a sua compreensão.
Equipes alocadas por serviço - entende-se por equipes alocadas aoserviço ao grupo de operários vinculados ao mesmo por designação doresponsável pela obra, abrangendo todas as categorias, cujas horas tra-balhadas podem ser mensuradas ao serviço com certo grau de precisão.
Equipamentos alocados ao serviço - entende-se por equipamentosalocados ao serviço ao conjunt o de máquinas e/ ou veículos designados
pelo responsável pela obra para execução do mesmo, cujas horas traba-lhadas podem ser identificadas com o serviço e cronometradas com fide-dignidade.
Equipes e equipamentos ociosos- equipe e/ ou equipament o ociosoé o conjunt o de homens, máquinas e veículos parados, não podendo pro-duzir, e cujas causas mais comuns são mencionadas a seguir:
• impediment os por int empéries;• defeitos mecânicos em qualquer dos equipamentos;• horas perdidas com abasteciment o e lubri f i cação;• período de refeição;• deslocament o t emporário de equipamento para atender out ra fren-
te de serviço;• falt a de programação do const rutor;
• falta de material indispensável ao serviço sob a responsabilidadedo const rutor;• embargos mot ivados pelo const rut or e• outros oriundos de inefi ciência do const rutor.
Equipamentos Paralisados - é o conjunto de equipamentos, máqui-nas e veículos, que, embora alocados ao serviço específ ico, estão impedi-dos de produzir, por razões extras à vontade do const rut or, cuja remune-
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ração total torna-se muito difícil de prever. Para essa previsão espera-seum julgamento lógico de quem estiver orientando o serviço de apropria-ção e um bom senso do apontador.
O tempo de duração relativo ao equipamento improdutivo não deveexceder a um dia, pois acima desse período o construtor poderá deslocar
a equipe para out ra frente de serviço. Para favorecer o raciocíni o, seguemalgumas ocorrências mais comuns deste tipo:
• Paralisações em virtude de canalizações e redes existentes pertur-bando o desenrolar do serviço;
• Execução de serviços de outras companhias nos locais de atividade,por exemplo: água ou esgot o para atender os consumidores da re-
gião fora do âmbit o da rede em execução, i nstalações elét ricas oude telefones, etc.;• Existência de obstáculos nos locais de trabalho que poderiam ser
removidos ou evitados com antecedência através do cliente, porexemplo: veículo est acionado no local onde deve passar uma cana-lização ou pavimentação;
• Pequena modificação do projeto exigida posteriormente ao iníciodas obras;
• Obstrução do trabalho face às circunstâncias inerentes ao serviço;• Parali sação do serviço aguardando material de responsabil idade do
cliente ou outras paralisações, que vão depender do julgamento edo bom senso do orientador da apropriação e do apontador.
Equipe Produtiva - consiste no grupo de homens alocados aos servi -ços t rabalhando e produzindo sem os impediment os mencionados anteri-
ormente, ou seja, em plena condição de produzir normalmente.
Equipamento Produtivo - é a máquina ou veículo, em conjunto ounão, alocados aos serviços em operação sem os impedimentos caracteriza-dos anteriormente, ou seja, em plena condição de produzir normalmente.
Equipamento Improdutivo - é o custo da máquina ou veículo quequando à disposição de determinada frente de serviço, como parte da
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equipe do serviço, mantém-se estacionado, porém de motor l igado, aguar-dando sua vez de ini ciar e/ ou retornar a atividade.
Produção Média de Equipes de Serviço (Mão-de-obra e equipamen-t os) - é a quant idade de horas consumidas para execução de determinado
serviço relat ivament e à quant idade produzida no int ervalo de tempo ut i -l i zado, ou ainda, a quant idade de serviço executada na unidade de tempoassumida.
Equipe de Trabalho e Nível dos Componentes- deverá ser criado umgrupo de estudo com o intuito de coordenar e acompanhar os trabalhosde apropri ação de campo e a posterior t abulação no escri t ório dos valores
dos elementos intervenientes nas composições de custo. Os t rabalhos se-rão dirigidos por um Controlador Central, que poderá ter outras funçõesna admini st ração da empresa.
O dimensionamento da equipe de trabalho dependerá exclusivamen-te do ritmo desejado e da quantidade de informações a serem processa-das, em função do port e da obra.
12.3 FORMULÁRIOS UTILIZADOSA seguir é apresentada a maneira correta de se preencher cada formu-
lário empregado na determinação dos coeficientes físicos das composiçõesde custo, e ainda, o fluxograma, que é a representação gráfica da tramita-ção dos dados ent re os formulários, a f im de fornecer uma visão global dacoleta, t abulação e apuração desses coeficient es. Ent retanto, recomenda-seseja elaborado sistema de computador, de fácil produção e operação, para
emissão dos relatórios e manutenção do banco de dados coletados.
12.3.1 Controle diário da mão-de-obra (modelo AP-1)
O cont role diário de pessoal de produção deve ser fei t o na f icha mo-delo AP-1, que fornecerá as horas-homens dedicadas a cada t ipo de servi -ço, distribuídas de acordo com a função dos grupos de operários aloca-dos nos diversos serviços.
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É preenchida e assinada pelo apont ador, visada pelo encarregado daobra e enviada ao setor de orçamento diariamente.
Inicialmente preenche-se o nome da obra, o local de atividade e adata. Em seguida regist ram-se os cargos de t odos os operários que est ive-rem à disposição do referido serviço, excetuando o encarregado geral,
topógrafo e outros elementos administrativos. Podem-se usar tantas fi-chas quantas forem necessárias, numerando-as na parte superior. Paracada t ipo de serviço ut i l iza-se uma ou mais colunas, conforme o cargo oufunção do operário.
Exemplo de preenchimento do formulário:
Supondo-se o serviço de montagem de tubulação com um encanadore dois servent es, ut i l izam-se duas colunas: a pri meira para as horas traba-lhadas pelo encanador e a segunda para as dos serventes, porque há i nt e-resse de se apurar o tempo, dedicado ao serviço por classe de trabalha-dor. As sub-colunas ( I ) hora de início, (F) hora fi nal são preenchidas peloapontador.
As horas trabalhadas (HT) são calculadas no escri t óri o, bem como, osseus totais, correspondentes a cada operário. Existem três linhas pararegist rar o início e fi m do serviço correspondente a cada operário, mas seforem insuficientes poderão ser utilizadas outras colunas para o mesmoserviço ou a repet ição do nome do t rabalhador.
O apontador deverá estar bem atento ao desenvolvi ment o do serviço e,sempre que for necessário, perguntar ao responsável da equipe sobre ost ipos de serviço que estão sendo realizados. É imprescindível que este tomeconhecimento de todos os tipos de serviços especificados na obra e tenha
cópia deles com a finali dade de consulta, quando necessário. Se o servent eestiver fazendo a escavação manual de uma vala para assentamento detubos e parar alguns minutos para descansar, tomar água, café, lanche, etc.,este tempo, desde que não exceda 15 minut os, deverá ser considerado comohoras perdidas, pois isto é uma consequência do próprio serviço.
O apontador anota o início da paralisação e se o operário regressarao serviço dent ro daquele tempo anulará a anotação. Há int errupções doserviço que excedem os quinze minut os considerados como li mit e e que o
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apontador não pode considerar, pois trata-se de exigência da atividade.Exemplo: um servente para de trabalhar aguardando que se coloque umt ubo na vala.
O apontador deve combinar com o encarregado ou feitor do serviçopara avisá-lo quando o operário for transferido de local de atividade,
hora de chegada e hora de saída. Essas horas, para efeit o de cont role noescritório, deverão ser grifadas por intermédio de um círculo.
As anotações no modelo AP-1 devem ser fei t as durante todo o t urnodo serviço. Ao término do mesmo, o apontador juntamente com o encar-regado ou feitor anotará as horas remuneradas dos operários naquelafrente de serviço. Exemplo: o servente foi transferido para o serviço às10:00 h e saiu para outro às 14:50 h. Anotam-se como horas remuneradas
naquele serviço quatro horas, pois se deve descontar uma hora de refei-ção e arredondar os minutos para a fração de quarto de hora seguinte. Aconsult a ao preenchiment o simulado de alguns informes da referida f ichafaci l i t a sua compreensão.
As observações que se fizerem necessárias com relação as ocorrênciasnão previstas no formulári o de levant amento do serviço, são anot adas noverso da ficha.
O controlador central de apropriação, ao receber a ficha modelo AP-1, confere os registros efetuados, a nomenclatura dos serviços executa-dos e, se houver algum engano, deve procurar corrigi-l o imediatamente,antes que passe muito tempo e o apontador possa se esquecer das ativi-dades apropri adas. O cont rolador cent ral calcula as horas t rabalhadas (HT),transformando os minutos em dados decimais para favorecer os cálculos,ou, simplesmente confere os dados e os envia para digitação, no caso dese calcular por software específico.
A soma das sub-colunas (HT) e o registro dos totais, bem como asoma das horas remuneradas poderão ser obtidas através de sistema in-format izado, que além destes cálculos armazenarão estas informações paraut i l ização posterior. Depois estabelece a relação ent re as horas remunera-das e as trabalhadas a fim de obter o índice de ociosidade.
Multiplicam-se as horas trabalhadas (HT), de acordo com o tipo doserviço, pelo índice, com o objetivo de obter os t otais acrescidos das ho-ras remuneradas não t rabalhadas.
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12.3.2 Resumo das horas-homens e da produção (modelo AP-2)
Este resumo tem a finalidade de compilar os registros de todas ashoras trabalhadas, apontadas no formulário modelo AP-1, distribuídaspelos diversos setores de serviços. Deve ser obtido através de sistema
informatizado.No cabeçalho f igura o nome da obra, o l ocal e o período de levant a-
mento.Transcrevem-se na primeira coluna os cargos dos operários e os no-
mes dos serviços executados, ret i rados do modelo AP-1. Após, as colunascorrespondentes aos dias, as horas trabalhadas (HT) distribuídas pelosserviços. No final do período somam-se as horas trabalhadas de todos os
setores de serviço e colocam-se os resultados na penúltima coluna.Neste formulário tem-se ainda, as produções oriundas da ficha Con-t role Diário de Produção, modelo AP-5.
Nas mesmas colunas onde são anotadas as horas trabalhadas diaria-mente, devem-se registrar as respectivas produções apuradas na fichamodelo AP-5. No f inal do período somam-se as produções e o resul t ado éanotado na coluna total precedido da unidade correspondente. Dividin-do-se o somatório das horas trabalhadas (HT) pelo somatório da produ-ção (PR) obt ém-se o coef iciente desejado, cujo valor será apresentado norelatório Resumo dos Coeficientes Físicos, modelo AP-6, no caso de seadotar composição de custo simpli f icada.
Ut i l izando-se a composição de custo por produção, as categorias pro-f issionais e as quant idades de horas t rabalhadas serão t ranscri t as na áreareservada a mão-de-obra complement ar, enquant o que a produção deveráser aposta na área de mesmo nome do formulário de composição analít i ca
de cust o.
12.3.3 Controle diári o de equipamento (modelo AP-3)
Este formulári o deve ser preenchido pelo apontador, uma para cadamáquina ou veículo. Nela deve const ar o nome da obra, o l ocal do serviço,a data, o tipo da máquina ou veículo, a marca, o modelo, a potência e acapacidade.
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http://slidepdf.com/reader/full/livro-precos-de-serv-eng-e-arquit 161/284
Paulo Roberto Vi lela Dias 161
O apontador anotará, diariamente, a leitura do horômetro inicial ef inal do t urno de serviço, com a f inali dade de obter as horas t rabalhadastotais. Usará as horas de relógio para anotar o início e o término dosserviços executados conforme especificações fornecidas pelo mestre deobra e também as causas das int errupções, podendo anot ar no verso qual-
quer observação que for necessária. Marcará no quadrilátero correspon-dente a (HP) horas produtivas, (HI) horas improdutivas e (HO) horasociosas. O apontador deverá assinar a ficha, obter o visto do mestre ouengenhei ro responsável pela obra e remetê-la ao cont rolador cent ral di a-riamente.
Seguem alguns tipos de paralisações que são mais comuns:
• atraso de início do turno• quebra do equipamento• reparos mecânicos preventivos• abastecimento ou lubrificação• esperando a OS - Ordem de Serviço• impediment o próprio da at ividade• paradas ocasionadas por chuvas• int errupções para refeições• t empo de deslocament o de uma frente de serviço para outra
Quando a parada for provocada por modi f icação de projeto, o apon-t ador deverá anotar as at ividades prestadas pelo veículo que est iver alo-cado à frente de serviço di reto do setor.
Os veículos cedidos à fi scal ização, do encarregado geral ou do enge-
nheiro residente, bem como, os que prestam serviços indi retos, tais como,t ransporte de pessoal, refeição, material, abasteciment o e lubri f icação demáquinas, etc., farão parte do custo do canteiro da obra ou da adminis-tração local, ou seja, serão parte do custo indireto.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais162
12.3.4 Resumo das horas - equipamentos e da produção (modelo AP-4)
O modelo AP-4 serve para condensar os regist ros dos dados ori undosdo Cont role Diário do Equipamento, modelo AP-3, e do Cont role Diário deProdução, modelo AP-5.
No cabeçalho constará o nome da obra, o local e o período da coletadas informações.
Na primeira linha são registrados os dias correspondentes às execu-ções dos serviços.
Na primeira coluna anota-se o tipo da máquina ou veículo e em segui-da os serviços executados, inclusive, se for o caso, o código do serviço.
Na segunda coluna estão as iniciais HP, HI, e PR correspondentes às
horas produtivas, horas improdutivas e produções.Conforme já def ini do, ent ende-se por horas produt ivas aquelas l iga-das di retamente ao serviço, onde o equipamento se encont ra com motorl igado e em operação, ou seja, em movimento. Enquanto, horas improdu-t ivas são aquelas em que o equipamento está sem t rabalhar, com o motorligado, e cuja paralisação se dá por causas próprias da atividade, porexemplo:
• Carregadeira front al aguardando retorno de caminhão do t ranspor-t e para efetuar carregament o do mesmo, ou,
• trator de esteira com pusher , aguardando retorno de moto-escavo-t ransport ador para efetuar trabalho de auxíl io de início de escava-ção, onde for necessário.
Produção (PR) é a quant idade de serviço executado por unidade de
tempo, considerada igual a um dia.Nas colunas seguintes, correspondentes aos dias mencionados nomodelo são registradas as horas produtivas e horas improdutivas relati-vas ao serviço anotado na primeira coluna e ret i rados do Cont role Diáriode Equipamento, modelo AP-3, bem como, a produção obt ida at ravés doControle Diário de Produção, modelo AP-5.
Depois que se obtiver uma amostragem significativa e representativados serviços, somam-se todos os dados, regist rando-os na penúlt ima colu-
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Paulo Roberto Vi lela Dias 163
na, referente ao total, precedido da unidade, quando se t ratar de produção.O coeficient e produt ivo, que será colocado na part e superior da li nha
t racejada, é obt ido através da divi são do somat ório das horas produt ivaspela produção do período. Enquanto, o coef icient e improdut ivo, que apa-recerá na li nha inferior à li nha t racejada, é calculado por meio da divi são
do somatório das horas improdut ivas pela mesma quant idade produzida,utilizada anteriormente.
12.3.5 Controle diário da produção (modelo AP-5)
É out ra fi cha ut i l izada pelo apontador a f im de regist rar as produçõescorrespondent es aos serviços executados; será preenchida diariamente.
No cabeçalho anot a-se o nome da obra, o local da execução dos ser-viços e a data.Na primeira coluna anot am-se os nomes dos serviços que estão sendo
executados, enquanto que na segunda coluna registram-se as unidadescorrespondentes.
Na terceira coluna escrevem-se as dimensões dos serviços realizadosao final de cada período de t rabalho, pela ordem: comprimento, largura ealt ura ou profundi dade ou se for o caso de dimensões circulares, o diâme-t ro e o compriment o ou alt ura, expressas em metros.
Na quarta coluna, a ser calculada e preenchida no escritório, calcu-lam-se as quant idades produzidas por período a part i r dos dados encon-t rados na t erceira coluna.
Na quinta coluna comentam-se as observações que se fizerem ne-cessárias.
No f im do dia o apont ador assina e pede o vist o do mest re ou enge-
nheiro, conforme o caso.Quando não for possível, ao término de um dia de trabalho, medir asua produção, por ocorrência de chuvas no final do turno ou no caso doserviço ficar inacabado e for completado no dia posterior, o apontadorinformará ao escrit ório o acontecido e no dia seguint e dará cont inuidadeao levant ament o, ut i li zando para o regist ro a mesma f icha, ou novo for-mulário e fazendo as devidas observações expli cat ivas, a fi m de inst rui r oescri t ório sobre a complement ação do serviço.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais164
Para maior garantia dos valores assumidos, ao cabo de cada semanaou quinzena, o cont rolador cent ral deverá realizar medições nos serviçosem andamento para checagem das avaliações parciais dos apont adores.
12.3.6 Resumo dos coeficientes (modelo AP-6)
A ficha denominada Resumo dos Coeficientes tem o objetivo de con-densar os coef icient es apurados em cada serviço, nos Resumos das Horas-Homens e da Produção (modelo AP-2) e nos Resumos dos Equipamentose da Produção (modelo AP-4) .
No relatório deverá constar o código do serviço e sua descrição e aunidade de medição.
Na primeira coluna será registrado o período das observações retira-das do modelo AP-2 e do modelo AP-4. Nos locais correspondentes àsdiscriminações, abaixo dos coeficientes horas-homens, constarão os car-gos obt idos do modelo AP-2.
Nos espaços vagos inferiores aos coefi cientes-equipamentos são t rans-cri t os os t ipos de máquinas ou veículos ret i rados do modelo AP-4.
Nas colunas relativas aos cargos ou funções mencionados anterior-mente aparecerão os coeficientes obtidos para cada período.
Nas colunas correspondentes aos tipos dos equipamentos são regis-trados os coeficientes produtivos e improdutivos dos mesmos.
Na part e in ferior da fi cha serão apresentados os somat órios de t odosos coeficientes obtidos em diversos períodos e os valores médios dessescoef icientes calculados através da divisão dos somatórios referidos pelonúmero de coeficientes registrados e considerados em cada coluna.
12.4 APROPRIAÇÃO DE MATERIAIS
Como é sabido, todos os serviços a serem apropriados apresentarãoos seus respect ivos projetos-t ipo, e quando for o caso, deverão ter def ini -dos os materiais, suas especi f icações míni mas e suas quant idades unitári-as, através de traços, consumos, etc.
Quando não apresentarem as quantidades unitárias pode-se conhe-cer seu valor at ravés de conveniente análi se de projeto-t ipo ou de normas
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Paulo Roberto Vi lela Dias 165
técnicas estabelecidas por órgãos oficiais, ou ainda, pelas especificaçõesdo fabricante dos produtos empregados.
No caso de se fazer a apropri ação de materiais, esta funcionará comocont role de quali dade do serviço em execução, já que os valores encont ra-dos teriam que obedecer as especi f icações do projeto-t ipo.
Assim sendo, para efeito de conhecimento dos coeficientes físicos aserem fi xados para as composições de custo é desprezível a apropri açãode campo dos materiais. Ent retanto, sabe-se que, para efeit o de cont role,é válido e oportuna a apropriação de materiais de modo a aferir perdasdesnecessárias, desperdícios, etc.
Em alguns casos onde há necessidade de se especificar não apenasuma matéria prima, mas a combinação de diferentes tipos de materiais
para formar um único produto, como é o caso do concreto, f ica entendidoque deverá constar do projeto-t ipo a proporção ou t raço de cada um dosseus componentes no produt o acabado.
Caso se queira apropriar os materiais empregados na execução dosserviços, o procedimento deverá ser o exposto a seguir.
Todos os materiais adquiridos para a obra deverá ter entrada em al-moxarifado central e deste só sair com guia de Requisição de Material,onde obrigatoriamente constará o dest ino do mesmo, para efei t o de apro-priação. I st o é, no caso de ciment o port land, por exemplo, o almoxarifa-do só l iberará este material quando na solicit ação vier expresso o local dedestino do mesmo, ou seja, por exemplo, “concreto magro para base defundação direta bloco nº 01”.
12.5 APROPRIAÇÃO DOS TRANSPORTES
Da mesma maneira que apresentado para os materiais, no caso dost ransportes, não haverá apropri ação de campo, uma vez que os coefi cien-tes deverão ser obtidos após análise do projeto.
Para tanto, deverá ser montado o Quadro Resumo das Distâncias deTransport e. Neste quadro, deverão constar as seguint es informações: des-crição do serviço, material t ransportado, percurso, ou seja, origem e des-t ino da carga, di st ância de transporte em km por t ipo de rodovia, i st o é,paviment ada ou em terra, e ainda, local ou comercial.
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CONTROLE DIÁRIO DA MÃO DE OBRA
CONTROLE DIÁRIO DA PRODUÇÃO RESUMO DOS COEFICIENTES
A B C
MOD. AP1
MOD. AP5
MOD. AP3 MOD. AP4
MOD. AP6
RESUMO DAS HORAS EQUIPAMENTOS E DA PRODUÇÃOCONTROLE DIÁRIO DE EQUIPAMENTO
ΣA
M
N
Q1 Q2
1 2
X
S
S
M
M P
P ΙN
Y Z
3 1 2
K1
K1
K2
K2
Q3
Σ ΙA
RESUMO DAS HORAS HOMENS E DA PRODUÇÃO
C
B
A
MOD. AP1
M
Q1
Q2
Q3Σ ΙA
ΣQ ΣQ ΣQ ΣΚ ΣΚ
A, B e C = Designação dos serviços.
A = Somatório das horas trabalhadas no serviço A
A = Horas trabalhadas em A multiplicadas pelo índice de ociosidade das horas remuneradas
M = Quantidade da produção manual
N = Quantidade da produção dos equipamentos
H = Horas trabalhadas produtivas
P = Horas paradas improdutivas
Σ
Σ Ι
S = Serviço executado pelo equipamento
I = Serviço improdutivo do equipamento
Q = Coeficiente oriundo da divisão d horas trabalhadas do pessoal pela produçãorespectiva
K = Coeficiente produtivo do equipamento
K = Coeficiente improdutivo do equipamento
X, Y e Z = São as médias aritméticas dos coeficientes
LEGENDA
ANEXO 1
FLUXOGRAMA PARA DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES FÍSICOS
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ANEXO 2
MODELO AP-1
O B R A
:
D
A T A
:
H O R A S
R E
S E R V I Ç O S
E X E C U T A D O S
M U N E R
A -
F U N C I O N Á R I O S
D A S D I Á -
C A R G O / F U N Ç Ã O
I
F
H T
I
F
H T
I
F
H T
I
F
H T
R I A S ( H R )
T
O T A I S
H T
P O R
S E R V I Ç O
H O R A S
P R O D U T I V A S
T O T A I S
H T
x
I
H O R A S
P R O D U T . x I M P R O D U T .
I - H
O R A
I N I C I A L
Í N D I C E
D E
O C I O S
I D A D E
( S H R / S H T )
=
F -
H O R A F I N A L
S H R - S o m a t ó r i o
H o r a s
R e m u n e r a d a s ( H R ) =
H T - H O R
A S
T R A B A L H A D A S
S H T - S o m a t ó r i o
H o r a s T r a b a l h a d a s ( H T ) =
C O N T R O L E
D I Á R I O
D E
M Ã O
D E
O B R A
-
A P - 1
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ANEXO 3
MODELO AP-2
O
B R A
: C A R G O
\ D I A S
U N I D A D E
T O T A L
S H
T
S
E R V I Ç O S E X E C U T A D O S
S P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
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H
T
X X X X X X X
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X X X X X X X
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R
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X X X X X X X
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T
X X X X X X X
P
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H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H
T
X X X X X X X
P
R
H T - H O R A S
T R A B A L H A D A S
P R
- P R O D U Ç Ã O
R E S U M O D
A S
H O R A S - H O M E
N S
E
D A
P R O D U Ç Ã O
-
A P - 2
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ANEXO 4
MODELO AP-3
O B R A
:
D a t a :
E Q U I P A M E N T O
:
P E R Í O D O
D E
S E R V I Ç O
:
H O R A I N I C I A L
H O R A F I N A
L
H O R A S D E O P E R A Ç Ã O
S E R V I Ç O S
E X E C U T A D O S
O U
T I P O D E A P R O P R I A Ç
à O
H
O R Ô M E T R O
H O R A S
H O R Ô M E T R O
H O
R A S
H O R Ô M E T R O
H O R A S
M O T I V O S
D E
P A R A L I Z A Ç Ã
O
H P
H I
H
O
H P - H o r a s
P r o d u t i v a s
H I - H o r a s I m p r o d u t i v a s
H O
- H o r a s
O c i o s a s
C O N T R
O L E
D I Á R I O
D A
P R O D U Ç Ã O
-
A P - 3
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ANEXO 5
MODELO AP-4
O B R A
:
D A T A
:
E Q U I P A M E N T O
:
S E R V I Ç O S
E X E C U T A D O S
T I P O
D I A S
U N I D
T O T A L
D E
C O E
F I -
C
Ó D I G O
D E S C R I Ç Ã O
H O R A
H O R A S
C I E N
T E
H P
H I
H P
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H P
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H P - H o r a s
P r o d u t i v a s
H I - H o r a s
I m p r o d
u t i v a s
R E S U M O
D A S
H O R A S - E Q U I P A M
E N T O S
E
D A
P R O D U Ç Ã O
- A P - 4
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ANEXO 6
MODELO AP-5
O
B R A
:
D A
T A
:
S E R V I Ç O S
E X E C U
T A D O S
U N I -
D I M E N S Õ E S
Q U A N
T I D A D E
O B S E R V A Ç Õ E S
C Ó D I G O
D E S C R I Ç Ã O
D O
S
S E R V I Ç O S
D A D E
( e m
m e t r o s
)
P R O
D U Z I D A
C O N T R
O L E
D I Á R I O
D A
P R O D U Ç Ã O -
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ANEXO 7
MODELO AP-6
O B R A
:
D a t a
:
S E R V I Ç O
:
U n i d a d e
:
P E R Í O D O
C O E F I C I E N T E S
- H O
M E N S
C O E F
I C I E N T E S
-
E Q U I P A M E N T O S
P r o d .
I m p r o d .
P r o d .
I m
p r o d .
P r o d .
I m p r o d .
P r o d .
I m p r o d .
P r o d .
I m p r o d .
P r o d .
I m p
r o d .
T
O T A I S
M
É D I A
D
E S V I O P A D R Ã O
R E S U M O
D O S
C O
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-
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Paulo Roberto Vi lela Dias 173
13ATIVIDADES
PROFISSIONAIS
13.1 DEFINIÇÕES DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Procuramos definir os principais serviços prestados pelas empresas
de consultoria e, também, pelos profissionais liberais.
SERVIÇOS DE CONSULTORIA
Este li vro abrange os serviços de consult oria, de projeto e gerencia-ment o ou supervisão de obras de engenhari a.
Assim, analisaremos os seguintes serviços:
• elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudosorganizacionais e outros relacionados com obras e serviços de en-genharia;
• elaboração de projetos básicos e projetos executivos, de equipa-ment os, instrumentos e processos de produção em geral ;
• fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e gerenciamen-
to de obras e serviços, ou de montagens indust riais e cont role tec-nológico de materiais e produt os;
• vistorias, consultorias, avaliações e pareceres referentes a serviçose obras de engenharia e
• desenvolvimento de técnicas relacionadas com informática e ou-t ras, para aplicação em serviços de engenharia.
Veja ainda as definições existentes no Capítulo 12.2 a seguir.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais174
PROJETO
As at ividades de concepção e pormenorização de projetos f ísicos, emtodos os campos de aplicação e disciplinas técnicas de engenharia, po-dem ser divididas em três fases principais, ou seja:
• Estudo Preli minar• Projeto Básico (ou anteprojet o)• Projeto Execut ivo
Estudo Preliminar
Estudo técnico efetuado para determinar a viabilidade de uma solu-
ção, a partir dos dados levantados com esta finalidade, para determina-ção de quant i t at iva de demandas, de event uais condicionantes do Cont ra-tante e demais elementos sobre o problema.
I nclui o estudo de soluções alt ernat ivas, a racionali zação do progra-ma, a def inição dos part idos t ecnológicos, o dimensionament o funcionaldo objeto e de suas partes, o preparo de arranjo geral esquemático, alistagem das autorizações legais requeridas para a implantação e a esti-mativa de custo das obras.
Visa a análise e escolha, dentre alternativas de solução possíveis, aque melhor responde, técnica e economicamente, aos objetivos propos-tos.
Projeto Básico
Definição t écnica e dimensional da solução adotada, contendo a con-
cepção clara e precisa do sistema proposto, bem como, a indicação detodos os componentes, características e materiais a ser utilizados.De acordo com o disposto no Art igo 6º, XI da Lei 8.666/ 93 o projeto
básico é o “ conjunt o de element os necessários e suficientes, com nível deprecisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço ou complexo deserviços objeto da li ci t ação, elaborado com base nas indi cações dos estu-dos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o ade-quado t ratamento do impacto ambiental do empreendiment o, e que pos-
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Paulo Roberto Vi lela Dias 175
sibi l i t e a avaliação do custo da obra e a def ini ção dos métodos e prazo deexecução ... ”.
Compreende o arranjo geral, a especificação e execução ou supervi-são dos serviços de campo e de laboratório, a elaboração de desenhostípicos e especificações técnicas preliminares de serviços e materiais, a
indicação dos métodos construtivos, a estimativa de custo, as normas ecritérios para medição e pagamento dos serviços de implantação e o cro-nograma das obras.
O projeto básico será constituído de desenhos que representem tec-nicament e a solução adotada e relatório t écnico que contenha:
• memorial descritivo do sistema e de seus componentes;
• memorial de cálculo onde deverão ser apresentados a met odologiabásica uti l izada, os cri t érios e parâmetros adotados na proposiçãoe dimensionament o dos componentes, além das fórmulas, gráfi cosou ábacos empregados no cálculo;
• especificação preliminar de materiais, equipamentos e serviços;• est imat iva preli minar de quant idades de materiais, equipament os e
serviços, bem como, orçamento da construção.
Projeto Execut ivo
Defini ção de todos os detalhes const rut ivos ou execut ivos do sist emaobjeto do projeto e sua apresentação gráfica, de maneira a esclarecerperfeitamente a execução, montagem ou instalação de todos os elemen-tos previstos no sist ema.
De acordo com a Lei 8.666/ 93 o projeto execut ivo é o “ conjunt o de
elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordocom normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas –ABNT”. Quando não existem normas nacionais para uma determinada dis-cipl ina técnica ou projeto aplicam-se as normas int ernacionais.
I nclui a especif icação e execução ou supervisão dos serviços de cam-po e de laboratório, a confecção dos desenhos detalhados e das especifi-cações técnicas de serviços e materiais, a indi cação dos métodos constru-t ivos, o orçamento detalhado e cronograma de implant ação das obras.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais176
As atividades que figuram em mais de uma fase de projeto, distin-guem-se uma das out ras pelo nível de detalhament o.
APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Os relatórios obedecerão o exigido pela norma NBR-5984 e serãoapresentados em papel A4, enquant o que as plant as deverão ser desenha-das em formato A1 ou, eventualmente, A0. Sendo que são consideradosos seguintes formatos:
A4 = 210 mm x 297 mmA3 = 297 mm x 420 mm
A2 = 420 mm x 594 mmA1 = 594 mm x 841 mmA0 = 841 mm x 1.189 mm
GERENCIAMENTO DE OBRAS
O gerenciamento envolve principalmente tarefas de coordenação eadministração, abrangendo:
• Elaboração de planos gerenciais, estabelecendo a est ratégia de im-plantação, a organização geral dos trabalhos e a especificação dasinst alações provisórias.
• Planejamento, programação e cont role físico-f inanceiro do empre-endimento.
• Coordenação t écni ca e admini st rat iva de serviços de projeto de en-
genharia, inclusive plano de gestão ambiental.• Execução di reta ou assistência às compras e/ ou cont ratações de
bens e serviços, di l igenciamento e inspeção de cont ratos de forne-ciment o de bens.
• Supervisão administrativa de construção, montagem, testes e partida.• Administ ração e cont role do f luxo de documentos.• Coordenação das interfaces execut ivas, t écnicas e administ rat ivas.• Atividades de acompanhament o t écnico da const rução.
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ASSESSORIA
Envolve assessori as t écnicas em assuntos especiali zados, bem comoarbitragem, avaliações e estudos organizacionais relacionados com em-preendiment os de engenharia.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Abrange as seguintes atividades, de caráter essencialmente técnico:
• Veri f icação de desenhos de fabri cação, envol vendo o exame e apro-vação de documentos técnicos preparados pelos fornecedores de
equipamentos, est rut uras metálicas e outros.• Acompanhamento técnico da construção, montagem, testes, assis-tência à part ida, examinando a observância das especi f icações téc-nicas pelo const rutor.
• Preparo de desenhos “como construído” em seguida à i mplant ação.• Treinamento do pessoal de operação e de manut enção.
13.2 REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE PROFISSIONAL E ATRIBUIÇÕESLEGAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA CIVIL
13.2.1 Regulamentação da Atividade Profissional
Apresentamos a seguir os decretos, as leis e as resoluções que regu-lam a atividade dos prof issionais regist rados no sist ema CONFEA/ CREA.
DECRETOS E LEIS:
DECRETO FEDERAL Nº 23.569, DE 11 DEZ 1933 ( 1)
Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agri-mensor.( 1) Revogado tacitamente pela Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966
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LEI Nº 4.950-A, DE 22 ABR 1966Dispõe sobre a remuneração de prof issionais diplomados em Engenharia,Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária.
LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966
Regula o exercício das prof issões de Engenheiro, Arquit eto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
LEI Nº 5.524, DE 5 NOV 1968Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio.
LEI Nº 6.496 - DE 7 DE DEZ 1977
Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de servi-ços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, peloConselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, deuma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências.
RESOLUÇÕES DO CONFEA:
RESOLUÇÃO Nº 425, DE 18 DEZ 1998Dispõe sobre a Anot ação de Responsabil idade Técni ca e da out ras provi-dências.
RESOLUÇÃO Nº 317, DE 31 OUT 1986Dispõe sobre Regist ro de Acervo Técnico dos Prof issionais da Engenharia,Arqui t etura e Agronomia e expedição de cert idão.
RESOLUÇÃO Nº 313, DE 26 SET 1986Dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos das áreas submeti-das à regulamentação e fiscalização instituídas pela Lei nº 5.194, de 24DEZ 1966, e dá out ras providências.
RESOLUÇÃO Nº 278, DE 27 MAI O 1983Dispõe sobre o exercício profissional dos Técnicos Industriais e TécnicosAgrícolas de Nível Médio ou de 2º Grau e dá outras providências.
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RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973Discrimina at ividades das dif erent es modalidades prof issionais da Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia.
RESOLUÇÃO Nº 205, DE 30 SET 1971
Adota o Código de Ét ica Prof issional.
A ínt egra da regulament ação apresentada anteriormente pode ser obt idano CONFEA e nos Conselhos Regionais ou em seus sites da internet, comopor exemplo, na página da web do CREA-RJ (www.crea-rj .org.br) .
OUTRAS:
I NSTRUÇÃO NORMATI VA I NSS Nº 49, de 03 de maio de 2001Dispõe sobre alt erações dos parâmetros para o reconhecimento das at ivi -dades exercidas sob condições especiais em cumprimento à decisão queantecipou parcialmente os efeitos da tutela, prolatada pela MM. JuízaSubstituta da 4ª Vara Previdenciária de Porto Alegre - RS, nos autos daAção Civi l Públi ca nº 2000.71.00.030435-2, proposta pelo Mini stério Pú-blico Federal.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Lei nº 8.212, de 24.07.91 e alterações posteriores e Lei nº 8.213, de24.07.91 e alterações posteriores
13.2.2 Atividades e Atri buições Legais para Prof issionais deEngenharia Civil
A lei nº 5194 de 24/ 12/ 1966, regula o exercício das prof issões deEngenheiro, Arqui t eto e Engenheiro Agrônomo e o art igo 1º da Resolução218 do CONFEA de 29 de junho de 1973, para efeito da fiscalização doexercício prof issional em nível Superior, designa as seguint es atividades:
At ividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;At ividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especif icação;
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At ividade 03 - Estudo de viabili dade t écnico-econômica;At ividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;At ividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;At ividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbit ramento, laudo
e parecer técnico;
At ividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;At ividade 08 - Ensino, pesquisa, análi se, experimentação, ensaio,
divulgação técnica e extensão;At ividade 09 - Elaboração de orçamento;At ividade 10 - Padronização, mensuração e cont role de quali dade;At ividade 11 - Execução de obra e serviço t écnico;At ividade 12 - Fiscali zação de obra e serviço técnico;
At ividade 13 - Produção t écnica e especializada;At ividade 14 - Condução de t rabalho técnico;At ividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,
reparo e manutenção;At ividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;At ividade 17 - Operação e manutenção de equipamentos e instalação;At ividade 18 - Execução de desenho t écnico.
Artigo 2º dessa mesma resolução estabelece as seguintes competênciaspara o ENGENHEIRO ARQUI TETO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolu-ção, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos,arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urba-no e regional; seus serviços afins e correlatos.
Artigo 7º dessa mesma resolução estabelece as seguintes competências aoENGENHEI RO CI VIL ou ao ENGENHEI RO DE FORTIFI CAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolu-
ção, referent es a edi f icações , est radas, pi st a de rolamentos e aeroport os;sist ema de t ransportes, de abasteciment os de água e de saneamento; por-tos, rios, estruturas; seus serviços afins e correlatos.
Lei n.º 5.194 de 24 de Dezembro de 1966
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Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Enge-nheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
Arti go 1º - As profi ssões de engenheiro, arquit eto e engenheiro-agronô-mo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que
importem na realização dos seguintes empreendiment os:
A) Aproveit amento e uti li zação de recursos naturais;B) meios de locomoção e comunicações;C) edif icações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais,
nos seus aspectos técni cos e art íst icos;D) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massa de água e
extensões t errest res;E) desenvolvimento i ndust rial e agropecuário.
Artigo 3º - Parágrafo único - As qualificações de que trata este Artigopoderão ser acompanhadas de designações out ras referent es a cursos deespecial ização, aperfeiçoament o e pós-graduação.
Art igo 4º- As quali f icações de engenheiro, arquit eto ou engenheiro-agrô-nomo só podem ser acrescidas á denominação de pessoa jurídi ca compos-ta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.
Artigo 5º- Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia,arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja for com-posta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regio-nais.
Artigo 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, doarquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, f unções e comissões em ent idades estatais,paraestatais, autárquicas e de economia mista e privadas;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desen-
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volviment o da produção i ndust rial e agropecuária;c) estudos, projetos, análi ses, avali ações, vistorias, perícias, pareceres
e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fi scali zação de obras e serviços t écnicos;
f) direção de obras e serviços t écnicos;g) execução de obras e serviços t écnicos;h) produção técnica especializada, i ndust rial ou agropecuária.
Art igo 16º - Enquant o durar a execução de obras, i nstalações e serviços dequalquer natureza, é obrigatória a colocação e manut enção de placas visí-veis e legíveis ao público o nome do autor e co-autores do projeto, em
todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsá-veis pela execução dos trabalhos.
Art igo 19º - Quando a concepção geral que caracteriza um plano for elabo-rado em conjunto por prof issionais legalmente habi l i t ados, t odos serãoconsiderados co-autores do proj eto, com os di reit os e deveres correspon-dentes.
Artigo 22º- Ao autor do projeto ou aos seus prepostos é assegurado odireito de acompanhar a execução da obra, de modo a garantir a suarealização, de acordo com as condições, especificações e demais porme-nores técnicos nele estabelecidos.
DECRETO FEDERAL N.º 23.569,DE 11 DEZ 1933Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agri-
mensor.
Artigo 28º - São da competência do engenheiro civil:
a) t rabalhos t opográfi cos e geodésicos;b) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução de edifícios,
com todas as suas obras complementares;c) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução das est radas de
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rodagem e de ferro;d) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução das obras de
captação e de abastecimento de água;e) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução de obras de
drenagem e de irrigação;
f ) o estudo, projeto, direção, fi scali zação const rução de obras dest ina-das ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos às má-quinas e fábricas;
g) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução das obras rela-tivas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos;
h) o estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução das obras pecu-l iares ao saneament o urbano e rural;
i) projeto, direção e fiscali zação dos serviços de urbanismo; j) a engenharia legal, nos assuntos correlacionados com as especi fi ca-ções das alíneas “a” a “i” ;
k) perícias e arbit ramento referentes à matéria das alíneas anteriores.
Artigo 30º - Consideram-se da atribuição do arquiteto ou engenheiro-arquiteto:
a) estudo, projeto, di reção, fi scali zação e const rução de edifícios, comtodas as suas obras complementares;
b) estudo, projeto, direção, fi scali zação e const rução das obras quetenham caráter essencialment e art íst ico ou monumental;
c) o projeto, direção e fi scali zação dos serviços de urbanismo;d) o projeto, direção e fi scali zação das obras de arquit etura paisagíst i -
ca;
e) o projeto, direção e fi scali zação das obras de grande decoração ar-quitetônica;f ) a arquit etura legal, nos assuntos mencionados nas alíneas “ a” a “ c”
deste Art igo;g) perícias e arbit ramentos relati vos à matéria de que t ratam as alíneas
anteriores.
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TÍTULO I
CONCEITUAÇÃO PROPOSTA PARA OS SERVIÇOS RELACIONADOS COM AENGENHARIA CIVIL
Os serviços relacionados com a Engenharia Civil podem ser resumidos no seguinte:
1) Est udos de um modo geral ou viabil idade - Projetos básicos e exe-cutivos de qualquer natureza;
2) Gestão de empreendimentos, coordenação, supervisão, f iscali zação
e acompanhamento de obras;
3) Consultorias ou assistências técnicas;
4) Laudos, vi st orias, arbi t ramentos, pareceres, avali ações e perícias.
Os serviços acima relacionados são discriminados da seguint e forma:
1) Estudos de um modo geral ou viabil idade - Projetos básicos eexecut ivos de qualquer natureza, subdividem-se em:
1.1) Levantamento de dados1.2) Estudos preli minares;1.3) Anteprojetos;
1.4) Projeto Básico ou Legal;1.5) Projetos defi nit ivos (executi vos);1.6) Especif icações de serviços e materiais;1.7) Detalhes const ruti vos em geral1.8) Est imat ivas de custos, orçament os, planejament os e cronogramas
físico-financeiros;1.9) Assessoria - coordenação, supervisão, f iscali zação, compat ibi li zação,
acompanhament o e cont roles;
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1.10) Levant amentos técnicos de obras, serviços, i nstalações e afi ns;1.11) Levant amentos t opográfi cos e sondagens;
2) Gestão, Coordenação, Supervisão, Fiscalização e Acompanhamen-to de obras em geral que se subdividem em:
2.1) Gerenciament o das obras e projet os em geral ;2) Programações e dimensionamentos de serviços, materiais, equipa-
mentos e pessoal;2.3) Projet os do cantei ro de obra;2.4) Planejament os, programações e controles, dimensionament os de
serviços, materiais, equipamentos e pessoal;
2.5) Administração e Controle contábil ;2.6) Coordenação, supervisão, fi scal ização e acompanhament o de obrasem geral;
2.7) Medições de serviços , cont role físico-f inanceiro e da Quali dade;
3) Consultorias e Assistência técnica que se subdividem em:
3.1) Consult orias em geral permanente e elaboração de cont ratos;3.2) Consult as esporádicas;3.3) Assessoria;3.4) Fiscali zação e Supervisão de serviços técnicos-admini st rati vos;3.5) Análi se econômica-f inanceira da empresa;3.6) Orientação técnico-admini st rat iva;3.7) Orientação geral e técnicas de controle, produt ividade e quali dade.
4) Vistorias, Arbitramentos, Laudos, Pareceres, Avaliações e Períciasem geral, Engenharia Legal, que se subdividem em:
4.1) Vistorias, laudos técnicos, arbit ramentos, fundamenta dos sobre ser-viços ou obras;
4.2) Pareceres técnicos sobre assunt o técnico especiali zado;4.3) Avali ações t écnicas de um determinado bem, ou avali ação de direi-
tos;
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4.4) Serviços em geral de Engenharia Legal;4.5) Julgament os de t rabalhos em geral.
Os serviços relacionados nos itens anteriores se aplicam ao ramo da Enge- nharia Civil, a saber:
1) Estudos, projetos, direção, fi scali zação e const ruções prediais, in-dustriais e reformas com todas as suas obras complement ares;
2) Estudos, projetos, di reção, fi scali zação e const rução de est radas derodagem e de ferro, túneis, grandes estruturas metálicas e de con-cret o armado, barragens, viadutos e outros;
3) Estudos, projetos, direção, fi scali zação e const rução de obras de
arte especiais, túneis, grandes estruturas metálicas e de concretoarmado, barragens, viadutos e outros;4) Estudos, projetos, direção, fi scali zação e const rução de obras hi -
dráuli cas de saneament o e urbanização, captação, adução, abasteci -ment o de água, drenagem, i rri gação, saneament o urbano e rural;
5) Estudos, projetos, direção, fi scali zação e const rução de obras dest i -nadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos àsmáquinas e fábricas;
6) Estudos, projetos, di reção, f iscali zação e const rução das obras rela-t ivas a portos, rios e canais.
Único - O Engenheiro Civil atuará também em assuntos de EngenhariaLegal e de Custos, bem como fazer orçamentos, planejamentos, cont roles,perícias, avaliações, arbitramentos, emitir laudos e pareceres relaciona-dos com a especiali dade prof issional.
Vamos conceit uar o que representam os serviços indicados nos itens acima, a saber:
1) Estudos de um modo geral ou viabil idade - Projetos básicos eexecutivos de qualquer natureza;
1.1) Levantamento de dados– Levantament o de um conjunt o de infor-
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mações, vi sando montar um programa básico do projet o, com infor-mações sobre o terreno, legislação local, soli citações do Cliente, etc.Baseado nest es dados elabora-se o escopo do Cont rato.
1.2) Estudos preliminares– Análi se e avaliação de todas as informações
recebidas na primeira etapa e definição do partido arquitetônico daedif icação e as condições de viabil idade, gerando os seguintes do-cumentos:
• Memorial Descrit ivo - descreve e just i f ica a solução arquit etônicaproposta e é acompanhado de quadro de áreas est imadas;
• Plantas Baixas - principais níveis da edificação; localização, di-
mensão e art iculação dos ambient es, permi t indo sempre que pos-sível uma primeira avaliação da estrutura;• Estudo de Fachada - em perspectiva ou elevação, apresentando
um padrão de cor ou textura.
1.3) Anteprojeto – A part i r do Estudo Preli minar aprovado, será desen-volvido o Anteprojeto de Arquitetura, abordando os seguintes as-pectos:
• Concepção, dimensionamento e caracterização dos pavimentos,contendo a defini ção de t odos ambient es;
• Concepção e t ratamento da volumet ria do edifício, com especi f i -cações e detalhamento das fachadas e esquadrias externas;
• Definição do esquema estrutural e das instalações.
1.4) Projeto Básico ou Legal – Após a aprovação pelo cliente do ante-projeto, com as modificações sugeridas, será apresentado o projetolegal, formatando o Anteprojeto, em plantas, cortes, perfis, eleva-ções, fachadas, de acordo com o serviço a executar e obedecidas asposturas legais para cada caso possibi l i t ando obter li cenças e alvarás,de acordo com as normas vigentes. Em anexo, completando o proj eto,deverá ser apresentado o Memorial Descrit ivo elucidativo do part idoadotado, bem como, esclarecedor de circunstâncias especiais.
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1.5) Projeto Executivo – Conj unt o de documentos elaborados, em esca-la conveniente, de todos elementos da obra ou serviço necessários àperfei ta execução técnica e art íst ica da edifi cação. A part i r da int er-face entre os Projeto Arquitetônico e os Projetos Complementares,gera-se um document o único, com t odas as informações necessárias
à execução da obra. Através da compatibilização e otimização dosdiversos projetos e processos, são identificadas e eliminadas even-tuais int erferências ent re os mesmos e futuros re-t rabalhos nas obras.
1.6) Especif icações de serviços e materiais – Tem como objetivo carac-t erizar as condições de execução e padrão de acabamento para cadatipo de serviço. Faz parte integrante das especificações a indicação
de materiais relacionados nos desenhos do projeto, as normas apro-vadas e recomendadas, aplicação correta dos materiais, etc. Deveráapresentar uma descrição completa da obra, com a listagem dos di-versos serviços a executar, bem como a especificação para cada tipode serviço, com indicação das condições técnicas de execução e detodas as exigências indi spensáveis à concret ização da obra.
Especificações detalhadas de todos os materiais que serão utiliza-dos nas obras, com a indi cação das característ icas t écni cas, e indi caros ensaios de laborat órios indispensáveis.
1.7) Detalhes construt ivos em geral – São desenhos complementares,necessários a uma melhor compreensão e execução da obra. Cadat ipo de obra, em função de sua complexidade, exige detalhes part i -culares para facil i t ar ou mesmo permit i r a sua execução. Estes deta-
lhes deverão ser apresent ados em desenhos, na escala convenient e-mente adequada, com todos os elementos necessários à fiel execu-ção do empreendimento.
1.8) Estimativas de custos, orçamentos, planejamentos e cronogra-mas físicos - financeiros - Engenharia de Custos - conhecidos osprojetos defini t ivos, os detalhes e as especif icações de serviço emateriais, poderá ser apresentado um orçamento – Consiste na
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apresentação de uma plani lha, cont endo as quant idades de serviçosa executar, a unidade considerada e os preços uni t ários. Na compo-sição dos preços uni t ários deverão ser apresentados os coefi cientesde consumo e produtividade. Os respectivos percentuais para cobriras despesas diretas e indiretas, como impostos, leis fiscais, encar-
gos sociais, despesas f inanceiras, administ rativas, comerciais, t écni -cas e outras, que de qualquer maneira onerem os custos do empre-endimento.
Conhecidos o orçament o e o prazo de execução da obra ou serviço,deverá ser apresentado o cronograma físico-financeiro (gráfico deGant t ) , capaz de oferecer uma visão global da execução da obra e o
conhecimento das necessidades financeiras mês a mês; através doscoeficientes de produtividade, consumo e do cronograma físico-fi-nanceiro, podem-se estabelecer as necessidades diárias de materiale mão-de-obra para a execução da obra ou serviço.
1.9) Assessoria - coordenação, supervisão, f iscalização, compatibiliza-ção, acompanhamento e controle – Quando na elaboração de umprojeto, houver a participação de profissionais de várias modalida-des, aparece a fi gura do Assessor. A final idade é oferecer uma asses-soria técnica especializada à elaboração do projeto ou serviço. Porout ro lado, permi te ainda, com sua part icipação, a coordenação detodos os processos e os int egrant es da equipe, segundo uma sint o-nia perfeit a.
1.10) Levantamentos técnicos de obras, serviços, instalações e afins já
executados e que por circunstâncias, os projetos existentes nãoreproduzem a verdade – Consiste, pois de um levantamento com-pleto no local que permi ta defini r as quant idades, condições de fun-cionamento ou estado de conservação, elaborando desenhos e es-pecif icações dos serviços e dos materiais empregados. Anexo deveráser apresentado um memorial descri t i vo, que englobe todos os ele-mentos considerados no estudo. A responsabilidade funcional dolevant amento levado a efei t o, deverá ser assumida pelo prof issional
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executante do serviço. Para cada t ipo ou especial idade de engenhei -ro teremos obras que lhe são afetas.
1.11) Levantamento topográfico e sondagens - Neste caso admite-se ot rabalho prof issional de levantamento completo no campo, com de-
t alhes do relevo, representando as curvas de nível de met ro em me-t ro, além do t rabalho de escrit ório de cálculo das cadernetas, avali -ação dos cort es e aterros e out ras medidas de int eresse na elabora-ção de um determinado projeto. Caso seja do interesse do cliente etendo em vista a extensão da área a levant ar, deverá ser apresenta-do um relatório circunstanciando t odas as medidas levadas a efeit o.Quanto as sondagens deverão constar o perf i l do t erreno para avali -
ação do solo e posição do lençol freático.
2) Gestão, coordenação, supervisão, f iscalização e acompanhamentode obras em geral, com os seguintes sub-ítens:
2.1) Gerenciamento das obras e projetos em geral - Trata-se de assumira responsabilidade dos encargos técnicos, legais decorrentes da or-ganização levada a efeit o, de desenvolver as diversas áreas da obra.Verificar a eficiência e eficácia dos trabalhos, licitude das compras eforneciment os, enfim, gerência int egral, no tocant e à administ raçãoda empresa.
Consist e em ser assumido pelo profissional ét ico o encargo t écnico-administrativo da direção e execução da obra, respondendo pelafiel execução dos serviços. Além do mais, o profissional deverá pre-
ver, coordenar, dirigir e controlar a qualidade da obra, como seugestor, exercendo as funções de acordo com as normas legais vigen-tes e entregando a obra ou serviço em condições de ser utilizadapelo cli ent e e em concordância integral com os projetos, especif ica-ções, detalhes e demais elementos técnico fornecidos.
2.2) Programações e dimensionamentos de serviços, materiais, equi-pamentos e pessoal - Uma vez conhecido o orçamento da obra,
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determinado pelas quantidades de serviços e preços unitários, estáo engenheiro em condições de dimensionar a equipe de trabalho,baseando-se ainda no cronograma físico-f inancei ro, no mercado detrabalho, nas disponibilidades financeiras da empresa, em funçãoda seqüência dos t rabalhos a executar. Neste caso deverão ser deter-
minados os homens/ hora indi spensáveis, por categoria, com previ -são das datas do recrut amento, admissão, demissão, bem como pre-visões de t reinamento, i ncent ivos para aumento de produt ividade equalidade.
2.3) Projeto de cantei ro de obra - Deverá ser apresentado o projeto docanteiro de obras, contendo todas as instalações a fazer, como o
dimensionamento, orçamento, necessidades de material, mão-de-obra e as especificações dos serviços. Apresentação das programa-ções e relatórios indispensáveis à administração da obra ou serviçoe relação de equipamentos necessários.
2.4) Planejamentos, programações e controles, dimensionamentos dofísico, dos serviços, materiais, equipamentos, pessoal e do fi-nanceiro - Trata-se de medidas indi spensáveis à veri f icação da quan-t idade e quali dade do t rabalho, permit indo ainda um cont role, quantoaos preços de material, mão-de-obra, execução dos serviços, planosde trabalhos, programações, controles e apropriações de custos.
Apresentação do planejamento completo para execução e cont roleda obra ou serviço, indi cando os processos de t rabalho, a modalida-de de medição de serviços, o plano para melhoria da produt ividade
e qualidade.
Feit as as programações e o planejamento, face ao cont role preconi -zado, deverá ser apresentado o organograma, i ndi cando i nclusive odimensionamento da equipe, apresentação do esquema organizaci-onal com a discriminação das tarefas, rot inas, procediment os, dire-trizes, relatórios, memoriais gráficos e fotográficos.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais192
2.5) Administração e controle contábil – At ividade indispensável à ve-rificação do controle da qualidade e produtividade, estudo de pre-ços e materiais. Flexibilidade do mercado fornecedor e consumidor.Elaboração de sist emas de cont role de materiais e mão-de-obra. Sis-t emas de cont role do almoxari fado. Tipos de notas, estudo dos con-
t ratos de forneciment o e pessoal. Determinação do estoque míni mo.Escrituração dos custos de obra. Sistema de apresentação das diver-sas contas a receber e a pagar. Tipo de contabilidade, estabeleci-mento do plano de contas e contabilidade gerencial.
2.6) Coordenação, supervisão, f iscalização e acompanhamento de obrasem geral – Consiste em fiscalizar a fiel execução de uma obra ou
serviço, oferecendo uma assistência t écnica permanent e e responsa-bilizando-se pelas orientações e instruções prestadas na obra e aocli ente. Exigir nível, esquadro e prumo, como também o cumprimen-to das especificações de serviços e materiais. Conferir todas as me-didas, t odos os detalhes mét ri cos, t odos os acabament os. Dar assis-t ência técnica efetiva quando soli cit ado, principalmente na elabora-ção dos cont ratos entre fornecedores, empreit eiros e out ros. Verif i -car e assinar autorizando os pagamentos de fornecimento de mate-rial e mão-de-obra. Di rimir as dúvidas ou resolver os problemas t éc-nicos surgidos, durante a execução da obra ou serviço, inclusivequanto à responsabil idade sobre despesas. Enf im, f iscali zar durant et odo o t empo de execução da obra ou serviço, vi sando enquadrar asnormas pré-determinadas, atendendo a boa técnica requerida, bemcomo o controle da qualidade apurado.
2.7) Medições de serviços e controles f ísico-f inanceiros e da qualida-de – Medições “in loco”, dos serviços executados, apresentando osdetalhes métricos e demais elementos capazes de orientar o clientequanto à licitude do pagamento. Apresentar em relatório o sistemade medida e critérios adotados. Apresentar quando solicitado osesclarecimentos requeridos, bem como o cronograma físico-finan-ceiro para controle do andamento da obra, o a receber e o a pagar.
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3) Consultorias e assistência técnica, com os seguintes sub-ítens:
3.1) Consultoria permanente em geral e elaboração de contratos– Tra-t a-se de prestação sist emática do t rabalho prof issional, no que tan-ge a orientação técnica-admini st rativa e durant e a venda dos t raba-
lhos profissionais em caráter permanente, sendo o único responsá-vel pelos êxit os ou insucessos preconi zados. Aqui desejamos escla-recer que a participação do profissional se faz somente na partetécnica-admini st rativa do cont rato. Neste caso o profi ssional deveráfazer uma listagem dos elementos que devem constar do contratocomo proteção à empresa, lembrando de cláusulas de regulamentodo prazo, reajustamento de preços, prevendo mul t as por at rasos no
cronograma de pagamento e pelo não cumpriment o das exigênciascontratuais. Em memorial descritivo o profissional apresentará asconsiderações que devem ser obedecidas.
3.2) Consultas esporádicas– Consiste na prestação de serviço t écnico deengenharia prestada por prof issional que oferece ao cliente soluçãoverbal ou por escri t o, sobre determinados problemas; uma vez ofe-recidos os element os para o exame técnico da solução, apresentar aresposta à consult a formulada.
3.3) Assessoria – Serviços prof issionais prestados por prof issionais, as-sessorando técnico-administrativamente os diversos órgãos da em-presa. Pode ser antes, durante e posterior à implantação de umaobra ou servi ço. O serviço de assessori a, pode ser em caráter perma-nente ou então por cont rato t emporário, para prestação de serviços
durante uma cert a et apa do desenvolviment o empresarial .
3.4) Fiscalização de serviços técnicos– Consiste na observânci a das nor-mas brasileiras para a execução de obras e serviços. O fiscal deveráconstatar a boa qualidade durante a execução das obras, ut i l i zando-se de t estes da boa qualidade, em laboratórios oficiais, quando jul-gar necessários, com poderes de sustar qualquer serviço execut adofora dos padrões do proj eto.
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3.5) Análise econômica-f inanceira da empresa – Est udo dos element ospatrimoniais da empresa, como segue:
a) Levantamento geral dos bens pat rimoniais da empresa;b) Levantamento dos imóveis, executando plantas ou conferindo os
existentes, bem como indicação da distribuição do equipamentodent ro do imóvel;
c) Est imat iva do valor do pat rimônio em imóveis;d) Cadast ramento do equipamento e avaliação;e) Avali ação da produção, diária, mensal e anual da empresa;f) Determinação do fluxo de caixa, da rentabili dade da obra, serviços
ou da empresa;
g) Apresentação de um parecer t écnico, fruto dos elementos pat rimo-niais oferecidos.
3.6) Orientação técnico-administrativa– Consiste em, uma vez conheci-do o projeto ou os contratos de execução, estabelecer a polít ica admi-nist rat iva da empresa no setor técnico. Trata-se de um serviço de alt arepercussão técnica pelos efeit os decorrent es. Por meio de um relató-rio apresentar-se-á a orientação técnico-administrativa, com vistas a:
a) Sistemáti ca dos serviços;b) Ampliação da faixa de empreendimentos da empresa;c) Procura de novos mercados;d) Medidas preventi vas a preconizar;e) Contatos de qualquer natureza.
3.7) Orientação geral e técnicos de controle – Apresent ação de um es-quema técni co geral, capaz de orientar a empresa no sist ema globalde controle, determinando-se o sistema de apropriação de custo,normas de cont role para o material e mão-de-obra. Fornecimento deum memorial descritivo com o dimensionamento das diversas se-ções da empresa, de modo a executar os serviços em andamento,bem como, a projeção de um estudo para ampliação da empresa,face as t endências do mercado.
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4) Vistorias, laudos, pareceres, avaliações e perícias em geral. Enge-nharia Legal, com os seguintes sub-ítens:
4.1) Vistorias, laudos técnicos fundamentados, sobre serviços ou obras – Os laudos técnicos compreendem a informação profissional a res-
peito de determinado assunto, serviço ou obra. Assim, o laudo t écni -co é a constatação de um determinado fato, veri f icado em uma deter-minada condição existente e que constitui, por assim dizer, a vistoria.No entanto, se acompanhado das causas e das conclusões técnicascabíveis, t emos o laudo t écnico. Feit a a vistoria e elaborado o laudotécnico, será complementado o parecer final, com um memorial des-critivo, no qual se esclareçam as causas e fiquem estabelecidas as
medidas técnicas a tomar.
4.2) Pareceres técnicos sobre assunto técnico especializado – Nem sem-pre a vist ori a e o laudo vem acompanhado de um parecer t écni co. Àsvezes pode ser também solicitado. O parecer é uma opinião técnicaabalizada e fundamentada em requisitos técnicos. Às vezes o pare-cer técnico é de tal envergadura e envolve técnicos tão especializa-dos que só pode ser dado em conjunto por uma comissão de altogabari t o. O parecer poderá ser acompanhado de plantas, de especi-ficações, de serviços e materiais, bem como da exigência de testesde laboratóri o e exames locais. Em cada caso, será estudada a li nhaa ser seguida e a orientação a ser obedecida.
4.3) Avaliação técnica de um determinado bem ou di reito – Aqui resi -de um dos assuntos mais sérios. Sim, porque, na avaliação técnica
de um determinado bem, existem elementos mensuráveis, capazesde oferecer a medida exata do valor. Neste caso, o memorial descri -t ivo dará as informações colhidas, os elementos computados, as con-siderações levadas a efeito, o critério adotado e outros elementosque objetivaram a avaliação.
Já no caso do Direit o, vai depender de um estudo muito mais aprimoradoe a conseqüente avaliação, na maioria das vezes, pode ser aleatória. Nes-
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tas condições o parecer t écnico será o elemento de decisão.
4.4) Serviços em geral de Engenhari a Legal – Relativamente à Enge-nharia Legal pode ser solicitado ao profissional o seguinte:
a) Vistoria - Nada mais que a verificação de uma situação existente,pelo oferecimento de um relatório minucioso do fat o, sem ent rar emdetalhes; é o caso por exemplo da “vistoria ad perpetuum in rei me-moriam”, feit a com o objeti vo de se veri f icar um estado das coisas.
b) Perícia - Que é uma vistori a na qual são indi cadas as causas t écnicas,causadoras de uma determinada situação. Na perícia de um modoem geral, o parecer técni co deve ser document ado e t i radas as con-
clusões.c) Parecer - Trata-se pois de uma opinião fundamentada das causaspossíveis, apresentado inclusive a ou as soluções para o problema.
d) Avaliação - é a apresentação técnica fundamentada do valor encon-t rado, est imado, calculado ou arbit rado para um bem ou direi t o.
Como se vê, cada modalidade de engenharia tem o âmbito de açãode sua at ividade, baseado, é claro, nas atribuições profi ssionais.
4.5) Julgamento de trabalhos em geral – Aqui nest e tí t ulo englobamosa decisão requerida em relatório minucioso, contendo as razões do
jul gamento, assim como, os fundamentos técnicos que servi ram desuporte à decisão final.
Podemos julgar concursos de trabalhos técnicos de projetos, con-
corrência, concursos de provas e títulos, enfim, tudo o que depen-der de julgamento. Deverá ser apresentado um laudo circunstancia-do e técnico, inclusive com a classificação dos concorrentes.
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13.3 DEFINIÇÕES DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE EMPREENDIMENTO - VIABILIDADE
Estudo crítico das atividades de um empreendimento, com a decom-
posição de um todo em suas partes const i t uídas, t endo em vista conhecersua natureza, proporções, funções, e relações, com o propósi t o de funda-mentar decisões financeiras.
ARBITRAMENTO
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre alt erna-
tivas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos.
ASSESSORIA
Serviço prestado a pessoas físicas ou a empresas por profissionalquali f icado e que exige um somatório de conheciment os e experiências naprestação sistemática ou eventual de serviços de orientação técnica - ad-mini st rat iva por tempo determinado ou para f inalidade específi ca.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Conjunt o de ações int egradas, objet ivando dar ao usuário condi çõesde adotar e utilizar técnicas – administrativas recomendadas ao êxito deseu empreendi ment o.
AUDITORIA
Exame analítico e crítico que abrange desenvolvimento das ativida-des, nos aspectos t écnicos, econômicos, administ rat ivos e legais. O t raba-lho pode ser desenvolvido em dois campos distintos.
A) Audi t oria analít ica e crít ica - aquela que se preocupa em anali sar osaspectos admini st rat ivos econômicos, legais, as normas de procedi-
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ment os de uma at ividade, plano, planejament o ou projeto.B) Audit oria t écnica - aquela que se preocupa em anali sar o cumpri-
ment o das especi f icações técnicas e legais cont idas na at ividade, noplano, planejament o ou projet o.
CURSO, PALESTRA, SEMINÁRIO OU CONGRESSO
Curso: Explanação t eórica ou prát ica de matérias específ icas técnicas, como emprego da pedagógica e didática.
Palestra: Exposição oral de t emas t écni cos.
Seminário e/ ou Congresso: Exposição de vários temas, em recint o fecha-do e apropriado, a um público específico.
ATESTADO
Documento que contém declaração, escrita e assinada por profissio-nal habil i t ado, sobre veracidade de um fato ou uma si t uação, para servirde comprovação perante terceiros.
AVALIAÇÃO
Atividade que envolve a determinação técnica do valor quali t at ivo oumonetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento. É tam-bém a análi se de resul t ados de um programa ou proj eto.
CONCORRÊNCIAS
Envol ve ações de organi zação, coordenação e gerenciament o dos ser-viços de concorrências.
CONCURSO
Envolve ações de organização, coordenação, gerenciamento e julga-
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mento de provas documentais, práticas prestadas, provas escritas, reali-zadas para o preenchimento de cargos.
CONSULTORIA
Serviço reali zado para atender pessoa f ísica ou jurídica em área espe-cíf ica visando i dent i f icar os problemas e propor recomendações que satis-façam as necessidades.
DIVULGAÇÃO TÉCNICA
Consiste na elaboração de peças publi cit árias, i nclui ndo t exto e “ lay-
out” , vi sando di fundir informações, conheciment os e tecnologias relat i -vas a uma dada at ividade, produto, serviço ou event o t écnico/ cient íf ico.I nclui neste it em a elaboração de folders, f olhetos, anais, matérias escri-t as, faladas e televisadas e outras, bem como ações de “marketing” .
ESTUDO
Atividade que envolve simultaneamente o levantamento e a análisede dados de natureza técnica, necessários a execução de obra ou serviçot écni co, ao desenvolviment o de métodos, processos, t ecnologias de pro-dução, ou ainda a determinação de viabil idade técnico-econômica de umempreendimento.
GESTÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
Compete a at ividade de gerência da execução e/ ou acompanhament ode projeto, serviço ou obra, mediante planejamento, de sua autoria ou deout ro profi ssional legalmente habil i t ado, f icando a cargo do profi ssionala direção técnica-administ rativa da execução das atividades, podendo aindaresponder pela aquisição de materiais, equipamentos e contratação demão de obra.
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FISCALIZAÇÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
Atividade que envolve a f iscal ização de projeto, obra ou serviço, coma finalidade de examinar se sua execução obedece às especificações denatureza técnica, aos prazos e valores estabelecidos no projeto.
JULGAMENTO
Ato de diri mir questões por soli cit ação das partes li t igant es, ou pordesignação judicial. Aplica-se em situações das mais variadas, envolven-do desde a classificação de trabalhos apresentados em concursos, julga-ment o de concorrências, qualidade de produtos, estudos e projetos até a
def inição de li mit es ent re propriedades, dent re outras.
LAUDO
É a peça na qual o perit o, prof issional habi l i t ado, relata o que obser-vou e dá suas conclusões ou avalia o valor de coisas ou direitos.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANI MÉTRICOLevantamento e representação gráfi ca do perímetro de uma determi-
nada área, podendo i nclui r acident es naturais e const ruções.
Situações previstas:
• Terreno plano a suavement e ondulado (0 a 8% de decli vidade)
• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de decl ividade)• Terreno f ort e ondulado a montanhoso (30 a 60% de decli vidade)• Terreno mont anhoso a escarpado > 60% de declividade.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
Levantamento e representação gráfica do perímetro e relevo de umaárea determinada, podendo incluir recursos naturais e benfeitorias.
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Situações previstas:
• Terreno pl ano a suavement e ondulado (0 a 8% de decli vidade)• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de decl ividade)• Terreno forte ondulado a montanhoso (30 a 60% de declividade)• Terreno mont anhoso a escarpado > 60% de declividade.
LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA
A locação consiste nos serviços topográficos empregados na fixação,demarcação ou restauração de rumos para a execução de proj etos.
Locação topográfica de obras de infra-estrutura
Situações previstas:
• Terreno pl ano a suavement e ondulado (0 a 8% de decli vidade)• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de decl ividade)• Terreno forte ondulado a montanhoso (30 a 60% de declividade)• Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade
Locação topográfica de curvas de níveis
Consiste na f ixação ou demarcação, no campo, de curvas de níveis, ecom eqüidi stância determinadas pela ut i l ização e relevo da área, confor-me projeto elaborado ou plant a.
ORÇAMENTO DE OBRAS E/ OU SERVIÇOS
Atividade que envolve o levantamento de quantidades e custos det odos os elementos inerent es a execução de determinado empreendimen-t o ou serviço ou ainda na elaboração de determinado produto.
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PARECER TÉCNICO
Consiste na opini ão fundament ada sobre det erminado assunt o t écni -co, por escrit o, com a f inali dade de subsidiar decisões.
PERÍCIA
Atividade demandada por ação j udicial, que envolve a apuração dascausas que mot ivaram determinado aconteciment o, t endo como finali da-de a produção de “prova” através de um exame, avaliação ou vistoria,possibilitando a opinião ou parecer sobre matéria de fato, de que temconheciment o, o peri t o.
Os honorários profissionais dos peritos, bem como, as condições depagament o poderão ser f ixadas pelo Jui z na sentença, atendendo à natu-reza da perícia, cont eúdo substancial do t rabalho, t empo consumido parasua realização, interesse em discussão e valor da causa. Caso não sejamfixados pelo Juiz, o profissional deverá apresentar seus honorários nosprazos determinados em hora técnicas a trabalhar.
RESPONSABILIDADE TÉCNICAAtividade especializada que requer conhecimento de tecnologia, le-
gislação, assistência técnica em atividades de um empreendimento, entreout ros decorrentes de exigência legal.
As responsabilidades do profissional, bem como os honorários, de-vem ser explíci t os em cont rato adequado.
VISTORIA
Verificação de uma situação existente, pelo oferecimento de um rela-t ório minucioso do fato, sem ent rar em detalhes, é o caso da vist oria feit acom o objet ivo de se veri f i car um estado de coisas.
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13.4 ATIVIDADES E DIREITOS AUTORAIS DE ARQUITETOS
13.4.1 CONSTITUIÇÃO DO PROJETO
As condições de contratação e remuneração referem-se ao projeto
completo de Arqui t etura, composto das seguintes fases:
• Levant amento de Dados• Estudo preliminar• Projeto Legal• Projeto de Execução• Detalhes Construtivos
• Caderno de Especificações
COMPOSIÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA
Levantamento de Dados
Levantamento de um conjunto de informações, visando montar umprograma básico do projeto, com informações sobre o terreno, legislaçãolocal, solicit ações do cliente, etc.
Baseado nest es dados elabora-se o escopo do Cont rato.
Estudo Preliminar
Análise e avaliação de todas as informações recebidas na primeiraetapa e definição do partido arquitetônico da edificação, gerando os se-
guint es document os:
• Memorial descritivo – descreve e justifica a solução arquitetônicaproposta acompanhando de quadro de áreas estimadas;
• Plantas Baixas – principais níveis da edif icação: localização, di men-são e articulação de ambientes, permitindo sempre que possíveluma primeira avaliação da est rutura;
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• Est udo de fachada – em perspect iva ou elevação, apresent ando umpadrão de cor e textura.
Anteprojeto
A partir do Estudo preliminar aprovado, será desenvolvido o Ante-projeto de Arquitetura, abordando os seguintes aspectos:
• Concepção, dimensionament o e caracterização dos pavimentos, con-tendo a definição de todos os ambientes;
• Concepção e t ratamento da volumetria do edif ício, com especi f ica-ção e detalhament o das fachadas e esquadrias externas;
• Definição do esquema estrutural.
Projeto Legal
Formatação do anteprojeto, possibilitando obter licenças e alvarásda obra, de acordo com as normas vigentes.
Projeto de ExecuçãoConjunto de documentos elaborados, em escala conveniente, de to-
dos os elementos da obra ou serviço necessários à perfeit a execução téc-nica e artística da edificação.
A partir da interface entre Projetos Complementares e o Projeto Ar-quit etônico gera-se um document o úni co, com todas as informações ne-cessárias à execução da obra.
Através da compatibilização dos diversos projetos, são identificadase eliminadas eventuais interferências entre os mesmos.
Detalhes Construtivos
São desenhos complementares de arquitetura necessários a uma me-lhor compreensão e execução da obra.
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Caderno de Especificações
Tem como objetivo caracterizar as condições de execução e o padrãode acabamento para cada tipo de serviço.
Faz parte int egrant e das especi f icações a indicação de materiais rela-
cionados nos desenhos do projeto, as normas aprovadas e recomenda-das, aplicação correta dos materiais e etc.
Projeto de Interior
Plantas baixas, cortes, perspectivas, detalhamento, memorial descri-tivo com especificação de materiais.
13.4.2 PERCENTUAIS EM CADA ETAPA DO PROJETO
Os percentuais a seguir indicam a remuneração específica de cadaitem no caso de Projeto de Arquitetura. Estes dados poderão ser usadosno caso de int errupção do projeto ant es da conclusão fi nal ou de cont ra-t ação de part e do projet o.
• Levant ament o de Dados e est udo Preliminar ......................... 10%• Ant eprojeto e Projeto Legal ................................................... 40%• Projeto de Execução .............................................................. 40%• Detalhes e Caderno de Especi f icação ...................................... 10%
13.5 ATIVIDADES LEGAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIAAGRONOMICA E FLORESTAL
ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE EMPREENDIMENTO
Estudo crít ico das atividades agrosi lvipastoris ou agroindust riais, coma decomposição de um todo em suas partes const i t uídas, t endo em vistaconhecer sua natureza, proporções, funções e relações com o propósitode fundamentar decisões.
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ARBITRAMENTO
Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição ent re alt erna-t ivas t ecni camente cont roversas ou que decorrem de aspectos subjet ivos.
ASSESSORIA
Serviço prestado a pessoas físicas ou a empresas por profissionalquali f icado e que exige um somatório de conheciment os e experiências naprestação sistemática ou eventual de serviços de orientação técnica portempo ou prazo determinado ou para finalidade específica.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Conjunt o de ações int egradas, obj et ivando dar ao usuário condiçõesde adotar e utilizar técnicas recomendadas ao êxito de seu empreendi-mento.
AUDITORIA
Exame analítico que abrange desenvolvimento das atividades agro-si lvipastoris ou agroindust riais, nos aspectos t écnicos, econômicos e ad-ministrativos.
a) Audit oria analít ica – aquele que se preocupa em anali sar as normasde procediment os de uma at ividade ou projeto;
b) Audit oria t écnica – aquele que se preocupa em anali sar o cumpri-
ment o das especi f icações t écnicas cont idas no plano ou projeto.
AULA, PALESTRA E CONFERÊNCIA
Aula: explanação t eórica ou prática de matérias específ icas com empregode técnica pedagógica.
Palestra: Exposição oral de t emas t écni cos.
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Conferência: Exposição de tema, em recinto fechado e apropriado, a umpúblico específico.
ATESTADO
Documento que contém declaração, escrita e assinada por profissio-nal habil i t ado, sobre veracidade de um fato ou uma si t uação, para servirde comprovação perante terceiros.
AVALIAÇÃO
Atividade que envolve a determinação t écnica do valor quali t at ivo ou
monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento. É tam-bém análise de resultados de um programa ou projeto.
CÁLCULO DE RAÇÃO
Método ut i l izado para determinar a composição de uma ração, levan-do-se em conta as necessidades do animal e dos nutrientes disponíveis.
CONCORRÊNCIAS
Envolve ações de organização, coordenação e gerenciament o dos ser-viços de concorrências.
CONCURSO
Envolve ações de organização, coordenação, gerenciamento e julga-mento de provas document ais, prát icas prestadas, provas escri t as realiza-das para o preenchimento de cargos.
CONSULTA
Exame de problemas seguido de recomendação técnica a ser ut i l i zadaem exploração agrosilvipastoril e prescrição qualitativa e quantitativa de
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais208
insumos, podendo ocorrer de duas formas:
a) Consult a e recei t a no escri t ório, com base em informações do arqui-vo do profissional e em informações fornecidas pelo cli ente.
b) Consult a e receit a com base no exame “ in loco ” da at ividade agro-
silvipastoril.
CONSULTORIA
Serviço reali zado para atender pessoa f ísica ou jurídica em área espe-cíf i ca visando ident i f i car os problemas e propor recomendações que sat is-façam as necessidades.
DIAGNÓSTICO TÉCNICO, ECONÔMICO E SOCIAL
Estudo t écnico, econômico e social da propriedade rural, ou de umadada região, que permite conhecer com maior precisão os diferent es fato-res que int ervêm no processo de produção, benefi ciament o, comercial iza-ção, transporte, bem como avaliar índices técnicos e econômicos das ex-plorações agrosilvipastoris e potencialidades, identificando pontos deestrangulamento da cadeia produtiva.
DILIGÊNCIA
Exame local ou vistoria de problemas agrosilvipastoris com orienta-ção para providências imediatas, mediante exame e descrição minuciosados elementos que a constituem, sem a indagação das que a motivarem.
DIVULGAÇÃO TÉCNICA
Consiste na elaboração de peças publi cit árias, inclui ndo t exto e lay-out , visando di fundir informações, conheciment os e tecnologias relat ivasa uma dada at ividade, produto, serviço ou evento técnico/ cient íf ico. I n-clui-se neste item a elaboração de folders, folhetos, anais, matérias escri-tas, faladas e televisadas e outras, bem como ações de marketing rural.
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ESTUDO
Atividade que envolve simultaneamente o levantamento e a análisede dados de natureza técnica, necessários a execução de obra ou serviçot écni co, ao desenvolviment o de métodos, processo, t ecnologia de produ-
ção, ou ainda a determinação de viabilidade técnico-econômica de umempreendimento.
ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
Destinam-se ao licenciamento ambiental, junto ao órgão ambientalcompetente, vi sando a implantação de empreendimentos que provoquem
signifi cat ivo impacto ambiental, em atendimento à legislação.
a) I dent if icação das áreas diretamente afetadas e de inf luência doempreendimento;
b) Caracterização do meio físico (cli ma, solo, águas superfi ciais e sub-terrânea, geologia e geomorfologia, entre outros)
c) Caract erização do meio biót ico, envolvendo fauna e vegetação;d) Caracterização do meio sócio-econômico;e) Análise dos impactos ambientais ef ) Proposição de medidas prevent ivas, corret ivas e mit igadoras dos
impactos ambientais ident i f icados.
Nota: Os itens e e f referem-se a interpretações de todos os levanta-ment os de campo dos it ensb, ce d, const i tuindo-se em t rabalho realizadono escrit ório. É a norma legal que o EI A/ RI MA seja realizado por uma
equipe mult idiscipli nar especializada, devido ao elevado grau de comple-xidade e detalhamento exigido normalmente nesse estudo.
GERÊNCIA DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
Compete a at ividade de gerência da execução e/ ou acompanhament ode projeto, serviço ou obra, mediante planejamento, de sua autoria ou deout ro profi ssional legalmente habil i t ado, f icando a cargo do profi ssional
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais210
a direção técnico-administ rativa da execução das atividades, podendo aindaresponder pela aquisição de materiais, equipamentos e contratação demão de obra.
FISCALIZAÇÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
Atividade que envolve a f iscal ização de projeto, obra ou serviço, coma finalidade de examinar se a sua execução obedece às especificações denatureza técnica, aos prazos e valores estabelecidos no projeto.
FORNECIMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES
Consiste na transferência a terceiros de dados e informações que re-queiram análise, tabulações e processamento sobre produtos (área, pro-dução, produtividade, etc), consumidores, produtores, fabricantes, infra-est rutura, aspectos econômico, social e tecnológico e outros.
FORNECIMENTO DE MALA DIRETA
Consiste na transferência de informações armazenadas em compu-t adores: de l i st a de nomes e respect i vos endereços, relat i vos a empre-sas e prof i ssi onais de uma dada at i vi dade, cat egoria, serviços ou pro-dutos.
INTERPRETAÇÃO E RECOMENDAÇÃO A PARTIR DE ANÁLISELABORATORIAL DE SOLO OU VEGETAL
É o serviço técnico que tem como objet ivo ident i f icar a potencial ida-de, a defi ciência e os desequi l íbri os do solo, bem como do quadro fi sioló-gico dos vegetais e a formulação de uma recomendação.
JULGAMENTO
Ato de diri mir questões por soli cit ação das partes li t igant es, ou pordesignação judicial. Apli ca-se em si tuações as mais variadas: envolvendo
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Paulo Roberto Vi lela Dias 211
desde a classi f icação de t rabalhos apresentados em concursos, julgamen-t o de concorrências, qual idade de produtos, estudos e projetos até a de-f ini ção de limit es entre propriedades, dent re outras.
LAUDO
É a peça na qual o peri t o, prof issional habi l i t ado, relata o que obser-vou e dá suas conclusões ou aval ia o valor de coisas ou di reit os.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO
Levant ament o e represent ação gráf i ca do perímet ro de uma deter-
minada área, podendo, incluir acidentes naturais, construções e usoagrícola.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
Levantamento e representação gráfica do perímetro e relevo de umadeterminada área, podendo, inclui r acidentes naturais, const ruções e usoagrícola.
LEVANTAMENTO DE MEIO FÍSICO
Levantamento de Recursos Climáticos
Compreende basicamente o levantamento, caracterização e análisede fatores climáticos, tais como: precipitação pluviométrica, balanço hí-
drico, temperatura, umidade relat iva, ventos, ent re out ros, de uma deter-minada área.
Levantamento da Capacidade de Uso do solo
Compreende o mapeamento de uma determinada área para identifi-cação da sua apt idão agrosi lvipast ori l e o nível de manejo adequado.
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Levantamento de Cobertura Vegetal do Solo
Compreende o mapeamento de uma determinada área para identifi-cação, caracterização e dimensionamento das diferentes atividades eco-nômicas ou ocorrências naturais nela existentes.
Levantamento de Solos
Compreende a determinação e o mapeamento, em diferentes níveisde det alhament o, das uni dades t axonômicas de solos at ravés de observa-ções de campo e coleta de material para análises físicas e químicas.
LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA
A locação consiste nos serviços topográficos empregados na fixação,demarcação ou rest auração de rumos para a execução de projetos agrope-cuários ou florestais.
Divide-se em:
• Locação topográfica de obras de infraestrutura• Locação topográfica de curvas de níveis
PARTILHA DE ÁREAS
Trabalho que compreende o levantamento de uma dada superfície,classificação de recursos naturais e benfeitorias, estudos de parcelamen-
to ( equivalente ou proporcional) cálculos necessários e apresentação grá-fica da subdivisão total e das áreas individuais.
ORÇAMENTO
Atividade que envolve o levantamento de custos de t odos os elemen-tos inerent es a execução de determinado empreendiment o ou serviço ouainda na elaboração de determinado produto.
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PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS,PLANOS E LEVANTAMENTOS
Ato de enquadrar os produtos de origem vegetal ou animal em pa-drões t ípi cos pré-estabelecidos.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS, PLANOS E LEVANTAMENTOS
Atividade necessária à materiali zação dos meios através de princípi ostécni cos e cient íf icos, vi sando a consecução de um objet ivo ou meta, ade-quando-se aos recursos disponíveis e as alt ernat ivas que conduzam a via-bilidade da decisão. Resumidamente, entende-se o projeto como instru-
mento de ação do planejamento. No campo das ciências agrárias são co-muns os seguint es t rabalhos:
a) Projeto de Reflorestamento ou Florestamentob) Plano de Corte Florestalc) Levantamento Circunstanciado Florestald) Plano de Manejo Florestal (Floresta Plantada)e) Plano de Manejo Florestal (Floresta Natural)f ) Projeto de Arborização Urbanag) Projeto de Recuperação de Áreas Degradadash) Projeto de Revegetação de Áreasi ) Projeto de Paisagismo
j) Projeto de Exploração Agropecuáriak) Projeto de Viabil idade Técnico e Econômical) Projeto de I rrigação e Drenagem
m) Projeto de Sistemat ização de Várzean) Projeto de Desenvolvimento Regional
PARECER TÉCNICO
Consist e na opini ão fundamentada sobre determinado assunt o t écni -co, por escrit o, com a f inali dade de subsidiar decisões.
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PERÍCIA
Atividade demandada por ação j udicial, que envolve a apuração dascausas que mot ivaram determinado aconteciment o, t endo como finali da-de a produção de “prova” através de um exame, avaliação ou vistoria,
possibilitando a opinião ou parecer sobre matéria de fato, de que temconheciment o, o peri t o.
AVALIAÇÃO DE CULTURA POR FRUSTAÇÃO DE SAFRA
Atividade que envolve a apuração das causas de frustração de umacultura ou safra através de vistorias, levantamentos, investigações e pes-
quisa, determinando o volume de perda parcial ou t otal, por soli cit açãodo produtor, companhi a de seguro, seguro f inancei ro ou órgão públi co.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Atividade especializada que requer conhecimento de tecnologia, le-gislação, assistência t écnica em atividades como produção de mudas, se-ment es, desinsetização, entre out ros decorrent e de exigência legal.
VISTORIA
Atividade prof issional que consiste no exame de problemas agrosi lvi -pastoris, seguido de orientação para providências imediatas.
13.6 ATIVIDADES DO ENGENHEIRO ELETRICISTAS
REDE DE SONORIZAÇÃO
Compreende o posicionamento dos sonofletores, tubulação seca ex-clusiva com caixa de passagem, previsão do local para central de som eposição dos cont roles indi viduais.
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PROJETO DE CABEAÇÃO TELEFÔNICA
Compreende o proj eto da cabeação telefôni ca para at ender as uni da-des consumidoras, conforme previsão de pont os indi cados no proj eto detubulação correspondente, de acordo com as normas vigentes.
Não está incluído cabeação para CPCT (Central Privada de ComutaçãoTelefônica).
REDE DE RELÓGIOS SINCRONIZADOS
Trata-se do proj eto de t ubulação seca exclusiva para rede de relógiossincronizados.
REDE DE DUTOS PARA CIRCUI TOS DE INFORMÁTICA
Trata-se do projeto de tubulação seca exclusiva para cabos de sinal.
ALIMENTADORES PARA EQUIPAMENTO CENTRAL DE AR CONDICIONADO
Para edificações prediais dotadas de sistema central, o projeto destef icará a cargo de especialist a, sendo previstas no cont exto do orçamentoda instalação elétrica as esperas na casa de máquinas principal.
A part i r desta, o projeto elét rico de dist ribuição às casas de máquinaslocais, t orres de arrefecimento, bloqueios e comandos, f icará a cargo doprojetist a do ar condicionado. Se, no ent anto, esta rede de dist ribuição ecomando for representada no projeto no projeto elétrico, caberá o adici-onal indi cado. Todavia é excluído o detalhament o dos quadros gerais do
sistema, que sempre fi carão a cargo do projetist a do ar condicionado.
ALIMENTADORES PARA DIVERSOS EQUIPAMENTOS
Trata-se do cálculo dos alimentadores para eventuais equipamentosrelacionados no projeto. I nclui ainda, o esquema uni f i lar do quadro, memo-rial descrit ivo e especificações de materiais. O memorial descrit ivo e especifi-cações dos equipament os fi carão por cont a dos fornecedores dos mesmos.
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GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA
I nclui projeto de instalação do grupo gerador, com todas as ut i li da-des requeridas (sistema de suprimento de combustível, exaustão de ga-ses, água de refrigeração, etc) e quadro de distribuição de emergência,
com respectivas proteções e controles. Inclui memorial e especificaçõesde materiais. As especi f icações do equipamento f icarão a cargo do forne-cedor do mesmo.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Localização de t odos os pontos de luz, t omadas e esperas especiais, a
serem l igados ao sist ema de emergência. Lançament o de redes de tubula-ções com fi ações independentes, a part i r de quadros de dist ri buição espe-cíficos. Planilhas de carga com cálculos elétricos específicos. Estudo arespeit o da demanda, determinação da potência de font e geradora (bate-rias, grupo motor-gerador). Subdivisão dos sistemas, se necessário: cor-rente alt ernada com part ida em x segundos, corrente cont ínua com ent ra-da em operação imediata. Memorial, especificação dos materiais.
Por i luminação de emergência, neste i tem, compreendem-se sist emasde certo porte, capazes de permitir a continuidade de tarefas básicas ouvi t ais nos recintos beneficiados, ou a evacuação de pessoas com seguran-ça. Sistemas de segurança de pequeno porte do t ipo uni t ário, por exem-plo com indicações de “saída”, não são aqui considerados.
INSTALAÇÕES PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
É estudado o tipo de risco e sua classificação. É indicado o equipa-mento elétrico específico para cada local, com detalhamento. Inclui me-morial e especificações de materiais.
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME CONTRA INCÊNDIO
Trata-se do projeto de tubulação seca e previsão do local para acentral.
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CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO – CFTV
Trata-se do projeto de tubulação seca para o sistema.
ENCAMINHADO JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Refere-se ao encaminhamento do projeto à concessionária de ener-gia elét ri ca segundo os padrões normat ivos correspondent es.
ENCAMINHADO JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE TELECOMUNICACÃO
Refere-se ao encaminhamento do projeto à concessionária t elefôni ca
segundo os padrões normat ivos correspondent es.
CABINA DE BARRAMENTO
No decorrer do proj eto, poderá se chegar à conclusão sobre a neces-sidade de se projetar cabina de barramento para receber alimentação daconcessionária.
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
O cálculo luminotécnico, ou projeto de luminotécnica, por se tratarde um trabalho específico, envolvendo aspectos arquitetônicos e de de-sempenho ou funcionais, com diversas variáveis envolvidas, deve serencarado como um projeto à parte, desvinculado do projeto de instala-ções elétricas que, no âmbito da iluminação, define apenas uma previsão
de carga para i luminação, não entrando no mérit o da disposição de lâm-padas e luminárias.
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14CÁLCULO DA HORA TÉCNICA
DO PROFISSIONAL LIBERAL,QUALQUER ESPECIALIDADE
14.1 DEFINIÇÕES
Profissional liberal ou Profissional Autônomo, são sinônimos. “Pelaadjet ivação li beral, do lat im li berais, de líber (l ivre), l i t eralmente assim sedeve entender toda profissão, que possa ser exercida com autonomia,isto é, livre de qualquer subordinação a um patrão ou chefe”.
Assim sendo, o caráter distintivo do profissional liberal, para o seuexercício depende do conhecimento e habilidades, cujo êxito decorre damaior ou menor capacidade intelectual do profissional. Este profissionalnão é regido pela CLT e sim pelo Código Civi l e normas jurídi cas diversas.
Todos os serviços relacionados neste documento deverão obedecer,em todas as fases de sua execução, aos seguintes aspectos:
• Legislação Pertinente• Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)• Tecnologia mais apropriada
As remunerações constant es neste documento são considerados comoHONORÁRIOS MÍNIMOS na relação do profissional com o cliente, no cum-primento do Código de Ética do Profissional e também de subsídio aoPoder Judiciário.
Os preços especif icados neste documento são considerados para todoo Estado do Rio de Janeiro, para efeit o de Fiscalização do Código de Ét ica(Resolução 205, do CONFEA, nos serviços fiscalizados pelo CREA).
Para cálculo dos preços referent es à hora de t rabalho, são considera-
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das t odas as despesas referent es a: pesquisas, consult as e out ras, incluin-do ainda deslocamento para outro local fora do escritório, o tempo deviagem e o fi m específ ico.
Paralelamente ao cumprimento da Tabela, o profissional liberal temque bali zar sua atuação pela Lei Federal 8078/ 90 - o Código de Defesa do
Consumidor - que estabelece deveres aos prestadores de serviços. Dentreos vários artigos desta Lei, destacam-se os seguintes:
• Art igo 6º, inciso VII I - é direit o básico do consumidor a faci li t açãoda defesa de seus direitos, inclusive com a inversão de ônus daprova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz, forverossími l a alegação ou quando for hi posuf iciente, segundo as re-
gras ordinárias de experiência.• Artigo 39º, inciso VI - executar serviços sem a prévia elaboraçãode orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadasas decorrentes de práticas anteriores entre as partes.
• Artigo 40º - o fornecedor de serviços será obrigado a entregar aoconsumidor o orçamento prévio discriminando do valor da mão deobra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condiçõesde pagamento, bem como as datas de inicio e término dos serviços.
• Artigo 50º - a garant ia cont ratual complementar é legal e será con-ferida mediant e termo escrit o.
Nenhum serviço será iniciado, se não houver ART, podendo ainda, terCont rato ou Convênio. Neste documento deve ser explicado detalhadamen-te o serviço como determina o CREA e o Código de Defesa do Consumidor.
Os serviços apresentados por escrito deverão ser claros e objetivos,
confeccionados em papel t imbrado do prof issional, impressos, datados eassinados pelo prof issional, sobre carimbo, cont endo o nome, número deregistro no CREA e rubrica em todas as folhas do documento.
As remunerações aqui apresentadas são consideradas como honorá-rio mínimo, sendo calculadas t omando por base, principalment e:
a) t empo gast o pelo profi ssional;b) complexidade, especif icidade e dif iculdade dos serviços;
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c) as medidas li neares, de área ou volume.
Eventualmente:
• Insalubridade,• Custo efet ivo dos projetos, obras e serviços,• O valor dos contratos analisados ou das causas judiciais submeti-
das a exame.
Nos serviços em zonas insalubres, perigosas ou de difícil acesso, ast axas de honorários deverão ser majoradas mediante contrato prévio e deacordo com os percentuais aplicados pela legislação trabalhista.
Todas as despesas necessárias para os trabalhos executados fora domunicípio - sede do profi ssional, correrão por conta do cli ent e, mediant eprévia estipulação e constatação dos gastos de viagens (estadias, condu-ção, hospedagem, al imentação, despesas auxil iares de t ransport e, sobre-t axas de ordenados e out ras) devido ao deslocament o de pessoal, materi-al, etc., atendendo o que dispõe o Código de defesa do Consumidor.
Caso o cliente forneça transporte, alimentação, estadia, etc., essesi t ens não ent rarão nos cálculos do cust o do serviço.
Algumas despesas realizadas ao longo do trabalho profissional nãoestão incluídas nos preços constantes neste documento e deverão sersomadas ao cálculo dos respectivos valores, como: análise de solo, mate-riais diversos, salários de auxil iares, cont ribuição social, serviços de ter-ceiros, aluguel de equipamentos, ART, taxas públicas, etc., atendendo oque dispõem o Código de Defesa do Consumidor.
Estudo alternativo ao projeto original ou estudo de novos serviços
para um mesmo empreendiment o, executado a pedido do cl iente dará aoprofissional direit o a uma remuneração suplementar correspondente, t am-bém acordada previamente.
Os projetos e demais t rabalhos profi ssionais são direit os autorais doprof issional, e os cli entes só poderão ut i l i zá-los para os locais indi cados,salvo expressa estipulação em contrário.
A forma de pagament o dos t rabalhos prof issionais deverá ser acordadapreviamente entre as partes sendo que a 1ª parcela deverá cobrir no míni-
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mo, as despesas iniciais do prof issional para a realização do t rabalho.Em qualquer situação em que os trabalhos profissionais forem interrom-
pidos, por desistência do cl iente, deverão ser cobradas as horas trabalhadas.Caso os pagamentos não sejam efetuados nos prazos estabelecidos,
será cobrada uma mult a de 5% ao mês, acrescida de juros de mora de 1%
para o mesmo período.Para toda obra ou serviço na área da Engenharia Civi l deverá ser feit o
o recolhiment o da Anot ação de Responsabi l idade Técni ca (A.R.T.) , de res-ponsabilidade do profissional, devendo o seu valor ser considerado nopreço dos serviços cont ratados, segundo legislação vigente do CREA.
14.2 REFERÊNCIA DE HONORÁRIOS PARA PROFISSIONAIS LIBERAIS
As seguint es t abelas t êm por objet ivo servir de referência míni ma dehonorários para engenheiros civis que não mantenham vínculo Emprega-tício, isto é, regido pela CLT.
Classificação e respectivas remunerações dos engenheiros civis portempo de formatura e experiência profissional comprovada por acervotécnico e/ ou regist ro em cartei ra de t rabalho:
TABELA MÉDIA NACIONAL – DEZEMBRO/ 2001Classif icação Experiência e/ ou Remuneração
Tempo de formado (R$)Engenheiro Trainee Até 2 anos 1.800,00Engenheiro Júnior Ent re 2 e 5 anos 2.200,00
Engenhei ro Médio ou Pleno Ent re 5 e 10 anos 3.500,00
Engenhei ro Sênior Ent re 10 e 15 anos 5.200,00Engenheiro Master Acima de 15 anos 6.500,00Obs: Os valores apresentados podem sofrer alterações em cada região ou estado.
VALOR MÍNIMO DA HORA DE SERVIÇO DO PROFISSIONAL LIBERAL
É estabelecido uma jornada de trabalho de 08 horas diárias, ampara-do na Lei n.º 4.950-A de 22/ 04/ 66.
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TRAINEE (ATÉ 2 ANOS DE FORMADO)
1 - Custo Direto do Profissional
Remuneração Mínima Prof issional: 9 x R$ 200,00 R$ 1.800,00
I NSS (Faixa 1) R$ 40,00
Seguro Saúde R$ 140,00
Fundo de Aposent adoria (8,0% R.M.P.) R$ 144,00
Grat i f icação Nat al ina (8,3% R.M.P.) R$ 149,40
Grat i f icação de Descanso Anual (8,3% R.M.P.) R$ 149,40
Duodécimo de anuidade do CREA-RJ R$ 9,54
Alimentação R$ 120,00
Duodécimo da cont ribuição sindical R$ 4,48
Transport e R$ 80,00SUB-TOTAL 1 R$ 2.656,82
2 - Custo de Suporte e Apoio
Cursos de aprimorament o e l i vros t écnicos R$ 300,00
Microcomput ador e impressora R$ 120,00
Software R$ 173,33
Cópias R$ 30,00Mat erial de Escri t ório R$ 40,00
Telefone, água/ esgot o, correio e energia elét rica R$ 170,00
Manut enção de equipament os R$ 20,00
Depreciação de equipament o, móveis e ut ensíl ios R$ 20,00
Aluguel e condomínio de imóvel R$ NC
Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc),i nclusive encargos sociais R$ NC
SUB-TOTAL 2 R$ 873,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART -sobre serviços de R$/ mês R$ 100,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de(R$ 37.000,00) - prêmio mensal R$ 30,00
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais224
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM I RPF E I SS (CSM) ( t ot al 1+2+3+4) R$ 3.660,15
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - ( 0,275 + 0,05))
I RPF - I mpost o de Renda (27,5% Cust o Total Mensal – R$ 360,00) R$ 1.135, 51
ISS – (5% Custo Total Mensal)
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (total 4 + 5) R$ 4.795,66
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia) 160
HORA TÉCNI CA DO PROFISSI ONAL TRAI NEE
• Exclusive I RPF e I SS R$ 22,88
• I nclusive I RPF e I SS R$ 29,97
OBS : NC - Não Computado
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JUNIOR (DE 2 A 5 ANOS DE FORMADO)
1 - Custo Direto do Profissional
Remuneração Prof issional: R$ 2.200,00
I NSS (Faixa 6) R$ 171,60
Seguro Saúde R$ 200,00
Fundo de Aposent adoria (8,0%R.P.) R$ 176,00
Grat i f icação Natal ina (8,3% R.P.) R$ 182,60
Grat i f icação para Descanso Anual (8,3% R.P.) R$ 182,60
Duodécimo de anuidade do CREA-RJ R$ 9,54
Alimentação R$ 120,00
Duodécimo da cont ribuição sindical R$ 4,48
Transport e R$ 100,00SUB-TOTAL 1 R$ 3.346,82
2 - Custo de Suporte e Apoio
Cursos de aprimorament o e l i vros t écnicos R$ 300,00
Microcomput ador e impressora R$ 120,00
Software R$ 173,33
Cópias R$ 40,00Mat erial de Escri t ório R$ 50,00
Telefone, água/ esgot o, correio e energia elét rica R$ 180,00
Manut enção de equipament os R$ 25,00
Depreciação de equipament o, móveis e ut ensíl ios R$ 25,00
Aluguel e,condomínio de imóveis R$ NC
Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc),i nclusive encargos sociais R$ NC
SUB-TOTAL 2 R$ 913,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART -sobre serviços de R$/ mês R$ 120,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de(R$ 37.000,00) - prêmio mensal R$ 30,00
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais226
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM I RPF E I SS (CSM) (Total 1+2+3+4) R$ 4.410,15
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - ( 0,275 + 0,05))
I RPF - I mpost o de Renda (27,5% Cust o Total Mensal – R$ 360,00) R$ 1.496, 62
ISS – (5% Custo Total Mensal)
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5) R$ 5.906,78
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia) 160
HORA TÉCNI CA DO PROFI SSI ONAL PLENO
• Exclusive I RPF e I SS R$ 27,56
• I nclusive I RPF e I SS R$ 36,92
OBS : NC - Não Computado
8/3/2019 LIVRO Precos de Serv Eng e Arquit
http://slidepdf.com/reader/full/livro-precos-de-serv-eng-e-arquit 227/284
Paulo Roberto Vi lela Dias 227
PLENO OU MÉDIO (DE 5 A 10 ANOS DE FORMADO)
1 - Custo Direto do Profissional
Remuneração Prof issional: R$ 3.500,00
I NSS (Faixa 6) R$ 200,20
Seguro Saúde R$ 250,00
Fundo de Aposent adoria (8,0%R.P.) R$ 280,00
Grat i f icação Natal ina (8,3% R.P.) R$ 290,50
Grat i f icação para Descanso Anual (8,3% R.P.) R$ 290,50
Duodécimo de anuidade do CREA-RJ R$ 9,54
Alimentação R$ 200,00
Duodécimo da cont ribuição sindical R$ 4,48
Transport e R$ 160,00SUB-TOTAL 1 R$ 5.185,22
3 - Custo de Suporte e Apoio
Cursos de aprimorament o e l i vros t écnicos R$ 400,00
Microcomput ador e impressora R$ 120,00
Software R$ 173,33
Cópias R$ 40,00Mat erial de Escri t ório R$ 60,00
Telefone, água/ esgot o, correio e energia elét rica R$ 250,00
Manut enção de equipament os R$ 35,00
Depreciação de equipament o, móveis e ut ensíl ios R$ 35,00
Aluguel e condomínio de imóveis R$ NC
Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc),i nclusive encargos sociais R$ NC
SUB-TOTAL 2 R$ 1.113,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART -sobre serviços de R$/ mês R$ 200,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de(R$ 37.000,00) - prêmio mensal R$ 30,00
8/3/2019 LIVRO Precos de Serv Eng e Arquit
http://slidepdf.com/reader/full/livro-precos-de-serv-eng-e-arquit 228/284
Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais228
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM I RPF E I SS (CSM)(Total 1+2+3+4) R$ 6.528,55
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - ( 0,275 + 0,05))
I RPF - I mpost o de Renda (27,5% Cust o Total Mensal – R$ 360,00) R$ 2.516, 59
ISS – (5% Custo Total Mensal)
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5) R$ 9.045,15
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia) 160
HORA TÉCNI CA DO PROFI SSI ONAL PLENO
• Exclusive I RPF e I SS R$ 40,80
• I nclusive I RPF e I SS R$ 56,53
Observações: NC – Não Cotado
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Paulo Roberto Vi lela Dias 229
SENIOR (DE 10 A 15 ANOS DE FORMADO)
1 - Custo Direto do Profissional
Remuneração Prof issional (RP): R$ 5.200,00
I NSS (Faixa 6) R$ 257,40
Seguro Saúde R$ 300,00
Fundo de Aposent adoria (8,0% R.P.) R$ 416,00
Grat i f icação Natal ina (8,3% R.P.) R$ 431,60
Grat i f icação de Descanso Anual (8,3% R.P.) R$ 431,60
Duodécimo de anuidade do CREA-RJ R$ 9,54
Duodécimo da cont ribuição sindical R$ 4,48
Alimentação R$ 200,00
Transport e R$ 160,00SUB-TOTAL 1 R$ 7.419,62
2 - Custo de Suporte e Apoio
Cursos de aprimorament o e l i vros t écnicos R$ 400,00
Microcomput ador e impressora R$ 120,00
Software R$ 173,33
Cópias R$ 60,00Mat erial de Escri t ório R$ 80,00
Telefone, água/ esgot o, correio e energia elét rica R$ 300,00
Manut enção de equipament os R$ 50,00
Depreciação de equipament o, móveis e ut ensíl ios R$ 50,00
Aluguel e condomínio de imóvel R$ NC
Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc),i nclusive encargos sociais R$ NC
SUB-TOTAL 2 R$ 1.233,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART -sobre serviços de R$/ mês R$ 250,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de(R$ 37.000,00) - prêmio mensal R$ 30,00
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais230
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (1 + 2 + 3 + 4) R$ 8.923,95
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM - 360) / (1 – (0,275 + 0,05))
I RPF - I mpost o de Renda (27,5% Cust o Total Mensal – R$ 360,00) R$ 3.669, 93
ISS – (5% Custo Total Mensal)
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (4 + 5) R$ 12.593,89
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia) 160
HORA TÉCNI CA DO PROFI SSIONAL SENI OR
• Exclusive I RPF e I SS R$ 55,77
• I nclusive I RPF e I SS R$ 78,71
Observações: NC – Não Cotado
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Paulo Roberto Vi lela Dias 231
MASTER (ACIMA DE 15 ANOS DE FORMADO)
1 - Custo Direto do Profissional
Remuneração Prof issional: R$ 6.500,00
I NSS (Faixa 6) R$ 286,00
Seguro Saúde R$ 360,00
Fundo de Aposent adoria (8,0%R.P.) R$ 572,00
Grat i f icação Natal ina (8,3% R.P.) R$ 539,50
Grat i f icação para Descanso Anual (8,3% R.P.) R$ 539,50
Duodécimo de anuidade do CREA-RJ R$ 9,54
Alimentação R$ 240,00
Duodécimo da cont ribuição sindical R$ 4,48
Transport e R$ 200,00SUB-TOTAL 1 R$ 9.251,02
2 - Custo de Suporte e Apoio
Cursos de aprimorament o e l i vros t écnicos R$ 400,00
Microcomput ador e impressora R$ 120,00
Software R$ 173,33
Cópias R$ 70,00Mat erial de Escri t ório R$ 200,00
Telefone, água/ esgot o, correio e energia elét rica R$ 330,00
Manut enção de equipament os R$ 50,00
Depreciação de equipament o, móveis e ut ensíl ios R$ 50,00
Aluguel e,condomínio de imóveis R$ NC
Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc),i nclusive encargos sociais R$ NC
SUB-TOTAL 2 R$ 1.393,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART -sobre serviços de R$/ mês R$ 320,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de(R$ 37.000,00) - prêmio mensal R$ 30,00
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais232
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM I RPF E I SS (CSM) (Tot al 1+2+3+4) R$ 10.994,35
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - ( 0,275 + 0,05))
I RPF - I mpost o de Renda (27,5% Cust o Total Mensal – R$ 360,00) R$ 4.666, 79
ISS – (5% Custo Total Mensal)
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5) R$ 15.661,15
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia) 160
HORA TÉCNI CA DO PROFI SSI ONAL MASTER
• Exclusive I RPF e I SS R$ 68,71
• I nclusive I RPF e I SS R$ 97,88
Observações:- Os valores apresentados variam de acordo com a região ou o Estado.- NC – Não computado- É permitido ao profissional a elevação do valor do item 1 em função do merca-do de t rabalho. Nível de especialização, experiência profi ssional, conceit o j unt oà opinião pública e outros abordados nesta tabela. Bem como, se for o caso,
incluir as despesas com: aluguel de escritório, condomínio, salários de emprega-dos e seus complementos e etc.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 233
TABELA RESUMO DE HONORÁRIOS
Em função das condi ções de mercado opt ou-se, pelo menos momen-taneamente, sugerir aos profissionais a adoção de apenas duas faixas deremuneração prof issional, a seguir expost as:
CATEGORIA PROFISSIONAL REMUNERAÇÃO
TRAI NEE E JUNI OR ............................... R$ 25,00(até 5 anos de formado)
PLENO A MASTER ..................................R$ 50,00(acima de 5 anos de formado)
OBS: Sem I mpostos
Despesas Ext ras
• As despesas de t ransport e com carro próprio, serão cobradas à basede 33,3% do custo do litro de gasolina por quilômetro rodado.
•As despesas extras, em viagem, com alimentação e estadias serão deresponsabil idade do cliente, mediante comprovação pelo profissional.
• Despesas com cert idões, análise de laboratório e serviços de tercei -ros serão reembolsadas mediant e comprovação.
Para cálculo dos honorários específicos para os profissionais da En-genharia Civi l, por t rabalhos prestados, serão i ndicados especi f i cament epor at ividades t écnico-prof issional.
O pagament o ao pessoal poderá ser efet uado baseando-se principal-ment e no t empo ut i l izado para a execução do t rabalho ou no custo globaldo empreendimento.
Cabe realçar que devem ser consideradas na avali ação do prof issionaloutras referências, tais como, conhecimentos de línguas estrangeiras, in-formática, competência interpessoal, trabalho em equipe, apresentaçãopessoal e etc. Ou ainda, cursos de extensão e especialização, pós-gradua-
ção, mestrado e doutorado.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 235
15TABELAS
COMPLEMENTARESPOR SERVIÇOS EPOR ESPECIALIDADE
15.1 OBJETIVO DAS TABELAS DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Aconselhamos aos profissionais que tenham por hábit o calcular o preçode venda de seus servi ços em função das horas est imadas para a consecu-ção dos trabalhos, de acordo com o estabelecido na primeira part e dest el ivro, bem como, façam o acompanhamento do desenvolviment o das at i -vidades at ravés de f ichas de apropri ação de horas t écni cas e levantamen-to de despesas gerais.
Entretanto, apresentamos as Tabelas Complementares de Honoráriospara que os prof issionais inexperientes, ou ainda, a fim de permi t i r que sefaça uma rápida estimativa de preço de serviços profissionais, e possamcomparar os valores dos preços de venda de serviços calculados com aestimativa oriunda das tabelas fixas.
Estas Tabelas Complementares devem apenas orientar os profissi-onais, no sentido da definição dos parâmetros de remuneração, de-vendo ser encarado como padrão mín imo de cobrança dos honorári os
profissionais.OBS: As Tabelas Complement ares apresentadas nos capítulos a segui rrepresentam média nacional podendo sofrer alt erações em determinadasregiões, municípios ou estados. O profissional deve estar atento às varia-ções existentes em sua região e aplicá-las caso a caso, bem como, nãopoderá deixar de considerar eventuais custos próprios de um trabalhoque alt ere fort emente o preço de venda.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais236
15.2 TABELAS DE HONORÁRIOS PARA ENGENHEIROS CIVIS
Tabelas sem Imposto de Renda na Font e ou I mpostos sobre a Not a Fiscal.
15.2.1 TABELA DE PREÇOS DE PROJETOS RESIDENCIAIS ( * * * )
PROJETOS (R$ por m²)Arquitetura ( * ) 7,50 (de R$ 6,00 a R$ 10,00)
Cálculo Est rut ural ( * * ) 3,50 (de R$ 3,00 a R$ 6,00)Instalações Elét ricas e Telefônicas 2,50 (de R$ 2,50 a R$ 3,50)
I nst alações Hidro-sani t árias 2,50 (de R$ 2,50 a R$ 3,50)
TOTAL 16,00
( * ) I nclui anteprojeto, projeto legal, projeto execut ivo e orçament o da obra.
( * * ) Não inclui cálculo da fundação profunda.
( * * * ) O projeti st a, de acordo com sua forma de recebiment o ( autônomo, cooperati -
va ou pessoa jurídi ca) deverá incidi r sobre os valores apresentados a admini st ração
e os impostos.
(IRPF e ISS ou Impostos sobre a Pessoa Jurídica).
15.2.2 Referência de Honorários paraEngenharia de Estruturas – Concreto Armado
INTRODUÇÃO
Esta proposição tem como objetivo tornar o mais fácil possível o le-
vantamento dos honorários básicos para elaboração de projetos de est ru-t uras. As formulações são bastante abrangent es, t endo o Engenheiro Civi lo encargo de execut á-las com bom-senso. Nelas estão cont empladas con-
juntamente as variáveis implícitas que avaliam os serviços de concepçãoestrutural, estudos preliminares, dimensionamentos e detalhamentos.Avaliam ainda encargos sociais, impostos, custos fixos e variáveis diver-sos advindos da atividade.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 237
REFERÊNCIA PRINCIPAL PARA OBRAS EM CONCRETO ARMADO
H = S * Cc onde:H = Honorários de projetos;S = Valor vinculado percentual de referência, como na tabela a seguir:
CONCRETO Obras de arte Edi f . Comerciais Edif .e/ ou resi denciai s I ndust ri ai s
Até 50 m3 6,0 4,8 4,8
51 a 100 m3 5,4 4,2 4,2
101 a 200 m3 4,8 3,6 3,5
201 a 500 m3 4,2 3,0 2,8
501 a 1000 m3 3,7 2,6 2,4
1001 a 2000 m3 3,1 2,3 2,1
2001 a 5000 m3 2,4 2,2 2,0
5001 a 10000 m3 2,1 2,1 1,9
> 10000 m3 2,0 2,0 1,8
Cc = Ck * Apa * p onde:Cc = Custo convencional da estrutura, obtido através do consumo característico
(Ck) dos materiais.Ck corresponde ao consumo de concreto médio por metro quadrado de área deprojet o arquit et ônico;Apa corresponde a área apresentada em projeto arquitetônico.
CARACTERÍSTICA DA OBRA CK CONCRETO
Edi f ícios até 4 pavimentos com dest inação comercial ou residencial 0 ,16
Edif ícios entre 4 e 12 paviment os com dest inação comercial ou residencial 0,17
Edif ícios acima de 12 paviment os com dest inação comercial ou residencial 0,18Edi f ícios indust riais com um paviment o 0,10
Edi f ícios industr iais de múl t ip los andares dest inados à indústr ia leve 0,25
Edifícios indust riais de múlti plos andares dest inados à indúst ria pesada 0,40
p = valor do metro cúbico de estrutura de concreto armado em Vitória ES, no mêsda proposta, fornecido pela Revista Construção.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais238
Para o caso específico de edifícios de qualquer natureza, aplicam-seos seguintes i t ens:
• Caso os vãos característicos extrapolem o limite de 8 metros, osvalores de Ck deverão ser acrescidos de 0,02 m 3 / m2;
• Caso haja cálculo de prot ensão, o valor f inal dos honorários deve-rão ser acrescidos em 20%;
• Caso haja obras de contenção tipo muros de arrimo, cortinas emsubsolos dentre outros, o valor final dos honorários deverão seracrescidos de 10%;
• Caso haja reservatórios com capacidade acima de 80 m3, o valorfinal dos honorários deverão ser acrescidos de 8%;
• Caso haja sol icit ação de memória de cálculo por parte do cont ratan-te, o valor final dos honorários deverão ser acrescidos de 20%;• Caso haja a presença de element os com detalhament o pouco previ-
sível, o valor f inal dos honorários deverão ser acrescidos de 10%.
As repet ições int egrais do projeto, i nclui ndo os elementos de funda-ções, deverão ser cobrados como segue:
1a repet ição ...................................................................... 35%2a a 5a repet ição ............................................................... 25%6a a 10a repet ição ............................................................. 20%11 a a 20a repet ição ........................................................... 15%21 a a 40a repet ição ........................................................... 10%a parti r da 41a repet ição ..................................................... 5%
As obras de art e e de cont enção deverão ter seus consumos levanta-dos por pré dimensionamento dos elementos est rut urais, uma vez que setratam de obras de grande variabilidade de geometrias e consideraçõesestruturais, sendo que não deverá ser levado em consideração consumode concreto médio por metro quadrado de área de projeto arquitetônicomenor que 0,50.
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15.2.3 Referência de Honorários para Obras em Estrutura Metálica
H = S * Cs onde:H = Honorários de projetos;S = Valor vinculado percentual de referência, como na tabela a seguir:
METÁLICO Obras de arte Edif . comerciais Edif . Industriaise/ ou residenciais
At é 12 t 17 15 12
13 a 25 t 16,5 14 11,5
26 a 50 t 16 13 11,0
51 a 125 t 15,5 12,5 10,6
126 a 250 t 15 12 10,2251 a 500 t 14 11,5 9,8
501 a 1250 t 13 11 9,5
1251 a 2500 t 12 10,5 9,2
> 2500 t 11 10 9,0
Cs corresponde ao consumo de aço estrutural médio, em quilogramas, por metroquadrado de área de projeto arquitetônico;
CARACTERÍSTICA DA OBRA Cs Metálico
Edi f íci os até 4 pavimentos com dest i nação comercial ou resi dencial 30
Edifícios ent re 4 e 12 pavimentos com dest inação comercial ou residencial 36
Edifícios acima de 12 pavimentos com dest inação comercial ou residencial 40
Edi f ícios indust riai s com um paviment o sem pont e rolant e 16
Edi f ícios indust r iai s de múl t iplos andares dest inados à indúst r ia leve 45Edifícios industr iais de múlt iplos andares desti nados à indústr ia pesada 90
Mezaninos met ál icos com piso de concret o 30
Mezaninos metál icos com pisos em chapa ou materiais leves 18
Cobert uras t ipo dômus com t elhado leve 16
Cobert uras t ipo dômus com t elhado pesado 25
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• Caso os vãos característicos extrapolem o limite de 8 metros, osvalores de Ck deverão ser acrescidos de 3 kg / m2;
• Caso haja sol icit ação de memória de cálculo por parte do cont ratan-te, o valor final dos honorários deverão ser acrescidos de 20%;
• Caso haja a presença de element os com detalhament o pouco previ-
sível, o valor f inal dos honorários deverão ser acrescidos de 10%• Caso haja assimet ria arqui tetôni ca que inf luencia na modulação es-
t rutural, o valor f inal dos honorários deverão ser acrescidos de 20%;• Caso haja impossibilidade de contraventamento da estrutura em
pelo menos uma direção, levando a transmitir os momentos pelasl igações viga-pi lar, o valor f inal dos honorários deverão ser acresci-dos de 12%;
• Caso haja ut i l ização de est rut uras como pi lares e/ ou vi gas mistas,lajes delgadas mistas e veri f icações de abertura em almas de perfi s,o valor f inal dos honorários deverão ser acrescidos de 12%;
• Em galpões industriais, caso haja presença de ponte rolante de ca-pacidade até 20 toneladas, o valor f inal dos honorários deverão seracrescidos de 15%;
• Em galpões industriais, caso haja presença de ponte rolante de ca-pacidade entre 20 e 30 toneladas, o valor final dos honorários de-verão ser acrescidos de 25%;
• Em galpões industriais, caso haja presença de ponte rolante de ca-pacidade superior a 30 toneladas, o valor final dos honorários de-verão ser acrescidos de 40%.
As repetições integrais do projeto, inclusive os elementos de funda-ções, deverão ser cobrados como apresent ado abaixo:
1a repet ição ...................................................................... 35%2a a 5a repet ição ............................................................... 25%6a a 10a repet ição ............................................................. 20%11 a a 20a repet ição ........................................................... 15%21 a a 40a repet ição ........................................................... 10%a parti r da 41a repet ição ..................................................... 5%
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As obras de arte deverão ter seus consumos levantados por pré-di-mensionamento dos elementos est ruturais, uma vez que se t ratam de obrasde grande variabil idade de geometrias e considerações est rut urais.
15.2.4 Referência de Honorários paraProjetos de Instalações Complementares
Os preços prat icados nesta tabela são em reais, baseados em áreade projeto arquit etônico apresent ado.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS.........................R$/ M2
Edif ícios residenciais
área até 500 m2 e até 4 paviment os ..................................2,50área ent re 501 e 2000 m 2 e até 4 pavimentos ...................2,20área ent re 2001 e 4500 m2 e até 10 pavimentos ...............2,00área ent re 4501 e 7500 m2 e até 15 pavimentos ...............1,80área superior a 7501 m2 sem li mit e de pavimentos ...........1,70
Edif ícios comerciais
área até 500 m2 e até 4 paviment os ..................................2,20área ent re 501 e 2000 m 2 e até 4 pavimentos ...................2,00área ent re 2001 e 4500 m2 e até 10 pavimentos ...............1,80área ent re 4501 e 7500 m2 e até 15 pavimentos ...............1,65área superior a 7501 m2 sem li mit e de pavimentos ...........1,50
Edifícios industriais
área até 500 m2 ................................................................2,00área ent re 501 e 2000 m 2 .................................................1,80área ent re 2001 e 5000 m2 ...............................................1,70área ent re 5001 e 10000 m 2 .............................................1,60área superior a 10001 m2 ..................................................1,50
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais242
* Caso haja inst alações de água quente, o valor dos honorários deve-rá ser acrescido de 25%;
* Caso haja i nstalações de gás, o valor dos honorários deverá seracrescido de 15%;
* Caso haja t ratamentos especiais como: caixa separadora de óleo,
caixa de cloração, caixa separadora de fibras, o valor dos honorári-os deverá ser acrescido de 15%;
* Caso o empreendiment o se trate de instalações hospi t alares, o va-lor dos honorários deverá ser acrescido de 50%;
* Caso o empreendiment o se trate de instalações de clíni cas / labora-t órios / farmácias ou outro t ipo de est abeleciment o li gado à áreade saúde onde exista a possibilidade de execução de pequenas ci-
rurgi as e/ ou coleta de materiais para exames, o valor dos honorári-os deverá ser acrescido de 25%;* Fica est ipulado o valor mínimo de R$ 1.000,00 (um mi l reais) para
projeto de qualquer natureza que esteja com área inferior a 500 m 2.
INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO COM HIDRANTES..... R$/ M2
Edif ícios residenciais
área até 1000 m 2 ..............................................................0,50área ent re 1001 e 5000 m 2 ...............................................0,45área ent re 5001 e 10000 m 2 .............................................0,40área ent re 10001 a 15000 m 2 ...........................................0,35área superior a 15001 m 2 .................................................0,30
Edif ícios comerciais
área até 1000 m 2 ..............................................................0,75área ent re 1001 e 5000 m 2 ...............................................0,70área ent re 5001 e 10000 m 2 .............................................0,60área ent re 10001 a 20000 m 2 ...........................................0,55área superior a 20001 m 2 .................................................0,50
8/3/2019 LIVRO Precos de Serv Eng e Arquit
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Paulo Roberto Vi lela Dias 243
Edifícios industriais
área até 1000 m2 ..............................................................1,00área ent re 1001 e 5000 m2 ...............................................0,90área ent re 5001 e 10000 m 2 .............................................0,70
área entre 10001 a 20000 m2 ...........................................0,60área superior a 20001 m2 ..................................................0,50
• Caso haja necessidade de sistema de combate à incêndio com chu-veiro automát ico, o valor do honorário deverá ser acrescido de R$1,00 por m 2;
• Os preços acima cont emplam a indicação de pára raios, i luminação
de emergência, seta indi cadora de saída, reserva de gás, alarme bi-tonal, extintores de incêndio, sendo que as tubulações e cabea-mento para al imentar os sist emas deverão ser complement ados nosprojetos de instalações elétricas e gás;
• Nos casos de instalações residenciais e comerciais com bombeamento,o valor do honorário deverá ser acrescido de 50%; Os honorários paraedificações industriais já contemplam sistemas com bombeamento;
• Caso haja necessidade de sistema de combate a incêndio com espu-ma mecânica, o valor do honorário deverá ser acrescido de 50%.
• Fica est ipulado o valor míni mo de R$ 500,00 (quinhent os reais) paraprojeto de qualquer natureza que esteja com área inferior a 1000 m 2.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO........................R$/ M2
Edif ícios residenciais
área até 500 m2 e até 4 paviment os ..................................2,50área ent re 501 e 1000 m 2 e até 4 pavimentos ...................2,20
Edif ícios comerciais
área até 500 m2 e até 4 paviment os ..................................2,75área ent re 501 e 1000 m 2 e até 4 pavimentos ...................2,50
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais244
INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA ......................... R$/ M2
Edif ícios residenciais
área até 2000 m 2 ..............................................................0,50
área ent re 2001 e 10000 m 2 .............................................0,40área acima de 10001 m 2 ...................................................0,35
Edif ícios comerciais
área até 2000 m 2 ..............................................................0,70área ent re 501 e 10000 m 2 ...............................................0,50
área acima de 10001 m2
...................................................0,40
As repet ições int egrais do proj eto deverão ser cobradas como segue:
1a repet ição ...................................................................... 35%2a a 5a repet ição ............................................................... 25%6a a 10a repet ição ............................................................. 20%11 a a 20a repet ição ........................................................... 15%21 a a 40a repet ição ........................................................... 10%a parti r da 41a repet ição ..................................................... 5%
OUTRAS ATIVIDADES DE PROJETO
Não foram contempladas as atividades de projetos geotécnicos, to-pografia e geodésia, traçado de estradas, derrocamento, dentre outras,
pela não mani festação de prof issionais relacionados as áreas cit adas, va-lendo como referência o valor da hora técnica versus o número de horasprevistas na elaboração da atividade.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 245
15.2.5 Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia
Na composição dos custos para definição do valor dos honoráriosdevem ser considerados os seguintes elementos:
• prazo soli cit ado para entrega do t rabalho;• tempo estimado na execução do serviço;• grau de dif iculdade e complexidade t écnica da análise;• experiência do profi ssional;• periculosidade e dificuldade de acesso e• local f ora da comarca onde se desenrola a ação.
DEFINIÇÃO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DO VALOR DE VENDA
HONORÁRIO MÍNIMO
VALOR DO BEM (R$) % Acréscimo(R$)
Até 50.000,00 - 500,00
De 50.000,00 a 100.000,00 0,90 50,00
De 100.000,00 a 200.000,00 0,65 250,00De 200.000,00 a 500.000,00 0,35 850,00
De 500.000,00 a 1.000.000,00 0,20 1.600,00De 1.000.000,00 a 5.000.000,00 0,15 2.100,00
De 5.000.000,00 a 10.000.000,00 0,12 3.600,00Acima de 10.000.000,00 0,07 8.600,00
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais246
ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DO VALOR LOCATIVO
VALOR LOCATIVO (R$) HONORÁRIO MÍNIMO (%)Até 1.000,00 90
De 1.001,00 a 1.500,00 85De 1.501,00 a 2.000,00 82
De 2.001,00 a 2.500,00 80De 2.501,00 a 3.000,00 78
De 3.001,00 a 4.000,00 75De 4.001,00 a 5.000,00 72
De 5.001,00 a 6.000,00 69
De 6.001,00 a 7.000,00 65De 7.001,00 a 8.000,00 62De 8.001,00 a 9.000,00 59
De 9.001,00 a 10.000,00 55De 10.001,00 a 12.500,00 50
De 12.501,00 a 15.000,00 48Acima de 15.000,00 46
OBS: No caso dos honorários result e inferior ao especi f icado para o li mit emáximo do intervalo imediatamente anterior, prevalecerá este último.
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Considerar de 2,5% a 5% do valor avaliado em função do grau de
dificuldade e do rigor desejado da avaliação ou obedecerão a tabela aseguir:
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Paulo Roberto Vi lela Dias 247
VALOR DA AVALIAÇÃO (R$) HONORÁRIOS (R$)
At é R$ 7.500,00 800,00De R$ 7.500,00 a R$ 15.000,00 1.200,00
De R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00 1.500,00De R$ 30.000,00 a R$ 55.000,00 2.300,00De R$ 55.000,00 a R$ 90.000,00 3.000,00
De R$ 90.000,00 a R$ 180.000,00 6.500,00Acima de R$ 180.000,00 6.500,00,
mais R$ 200,00 por cada
R$ 20.000,00 de avaliação
PERÍCIAS JUDICIAIS
Considerar de 0,5% a 5% do valor avaliado em função do grau dedificuldade e do rigor desejado da avaliação ou obedecerão a tabela aseguir:
VALOR DA AVALIAÇÃO (R$) HONORÁRIOS (R$)At é R$ 25.000,00 1.500,00
De R$ 25.000,00 a R$ 35.000,00 2.200,00De R$ 35.000,00 a R$ 50.000,00 3.000,00
De R$ 50.000,00 a R$ 85.000,00 4.300,00De R$ 85.000,00 a R$ 120.000,00 6.000,00
De R$ 120.000,00 a R$ 180.000,00 9.500,00Acima de R$ 180.000,00 9.500,00,
mais R$ 200,00 por cada
R$ 20.000,00 de avaliação
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais248
AVALIAÇÃO DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Considerar de 10% a 15% do valor avaliado em função do grau dedificuldade e do rigor desejado da avaliação.
Ações Diversas
TIPO DE AÇÃO HONORÁRIOS MÍNIMOS (R$)
Trabalhista 1.200,00
Demarcatória 1.200,00
Despejo 800,00
Desapropriação 800,00
Divisão 1.500,00I ndenização 1.000,00
Medida Cautelar 1.000,00
Nunciação de obra nova 800,00
Possessória 800,00
Revisional de aluguel comercial 1.200,00
Revisional de aluguel residencial 1.000,00
Renovação de locação 1.000,00
Servidão de passagem 700,00
Usocapião 700,00
15.2.6 Tabela para Elaboração de Orçamentos
VALOR DA OBRA (R$) PREÇO DO SERVIÇO (R$)at é R$ 10.000,00 350,00
de R$ 10.000,01 a R$ 50.000,00 950,00de R$ 50.000,01 a R$ 100.000,00 1.500,00
de R$ 100.000,01 a R$ 500.000,00 3.500,00de R$ 500.000,01 a R$ 1.000.000,00 5.000,00
Obras acima de R$ 1.000.000,01 acrescentar R$ 500,00 para cada R$ 500.000,00.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 249
15.3 HONORÁRIOS MÍNIMOS DAS ATIVIDADESPROFISSIONAIS DA ENGENHARIA CIVIL
Não exist indo o valor do Honorário Míni mo, o calculo deve ser reali -zado apenas pela estimativa de horas trabalhadas, simplificadamente, da
seguinte maneira:
Preço de Venda = Valor da Hora Técnica x Horas de Trabalho
O valor da hora técnica está apresentado no Capítulo 13.
TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS
DESCRIÇÃO HONORÁRIO MÍNIMO(Em Hora Técnica)
Análi se t écni co-econômi ca de empreendi ment o - Vi abi lidade 10
Arbi t ramento 5
Assessoria 10
Assistência técnica 5
Auditoria 10
CURSO, PALESTRA, SEMI NÁRIO OU CONGRESSOAula: Este serviço será cobrado baseado em 3,0 vezes o valormínimo da hora profissional por hora de aula.Palestra: Este serviço será cobrado baseado em 1,5 vezes o valormínimo da hora profissional por hora de palestra.Seminário e/ ou Congresso: Este serviço será cobrado baseado em5,0 vezes o valor míni mo da hora profi ssional por hora de seminári o.
Atest ado 5
Aval iação 5
CONCORRÊNCI AS
Concurso 20Consultoria 3
DI VULGAÇÃO TÉCNI CA
ESTUDO
GESTÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
FISCALI ZAÇÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA
JULGAMENTO 10
LAUDO 10
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais250
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANI MÉTRICO
Situações previstas:
• Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) –
7,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de declividade) -
8,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno f ort e ondulado a mont anhoso (30 a 60% de decli vidade) -10,00 horas t écnica/ km de poli gonal.
• Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 12,00 horastécnicas/ km de poli gonal.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
Situações previstas:
• Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) -7,50 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de decl ividade)- 9,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno f ort e ondulado a mont anhoso (30 a 60% de decli vidade) -12,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 14,00 horastécnicas/ km de poli gonal.
LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA
Locação topográfica de obras de infra-estrutura
Situações previstas:
• Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) -
8,30 horas t écnicas/ km de poli gonal.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 251
• Terreno ondulado a fort emente ondulado (8 a 30% de decl ividade)- 10,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno f ort e ondulado a mont anhoso (30 a 60% de decli vidade) -12,00 horas t écnicas/ km de poli gonal.
• Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 14,70 horastécnicas de poligonal.
Locação topográfica de curvas de níveis
Orçamento de obras e/ ou serviços 5
Parecer técnico 10
PeríciaResponsabi l idade t écnica 5Vistoria 5
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais252
15.4 TABELA DE HONORÁRIOS PARA ARQUITETOS
Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal.
Chamamos a atenção que o IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, por meio de
suas representações estaduais, elabora tabelas semelhantes a aqui apresentada.
DESCRIÇÃO VALOR (R$)
ARQUITETURA E URBANIZAÇÃO
Residência Uni fami l iar m² 6,00 a 12,00
Edificações onde não há repetição de elementos(cômodos, paviment os) m² 5,00 a 10,00
Edificações onde há repetição de elementos (múlt iplos blocos) m²- 1ª uni dade 4,00- 2ª uni dade 2,50- 3ª uni dade 1,30- 4ª unidade e demais unidades 0,70
Edi f icações Hospi t alares m² 8,00 a 13,00
Edi f icações Especiais:(hot éis, prédios administ rat ivos e escolares) m² 6,00 a 12,00
Depósi t os, galpões e garagens m² 2,00I ndúst rias, comércios e igrejas m² 4,00
URBANISMO
Projet o de parcelament o do solo ha 1.500,00
Projet o de desenho urbano ha 8.000,00
Plano Di ret or ha 10,00
PAISAGISMO E DESNHO URBANO
(inclui lay-out, pavimentação, vegetação, especificaçãodo mobili ário, pont os elét ricos e hidráuli cos)
Residências, condomínios, sít ios e chácaras m² 3,50
Edi f icações comerciais, de serviços e inst it ucionais m² 4,00
Praças, parques, orlas e vias e passeios m² 4,50
Projet o de pavimentação m² 20,00
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Paulo Roberto Vi lela Dias 253
Projet o de Veget ação m² 20,00
Design do Mobi l i ário Urbano m² 200,00 a1.000,00
CONSULTA DO POTENCIAL CONSTRUTIVO
Consult a 1 a 5% do valor do projet o
ARQUITETURA DE INTERIORES
PROJETO DE REFORMA DE RESIDÊNCI A
( inclui ambientação, revest iment os, paginação, alvenarias, pontos elét ricos ehidráuli cos, i lumi nação, rebaixamento, esquadrias, bancadas e acabament os)
Apt o ou casa quarto e sala unid 1.100,00Apt o ou casa de 2 quart os unid 1.500,00
Apt o ou casa de 3 quart os unid 2.000,00
Apt o ou casa de 4 quart os unid 3.000,00
Cobertura complet a unid 5.500,00
Cobertura complet a unid 6.500,00
PROJETO COMERCIAL
( recepção, sala, copa e banhei ro)
(inclui ambientação, revestimentos, paginação, alvenarias, pontos elétricose hi dráuli cos, i lumi nação, rebaixamento, esquadrias, bancadas, acabament os,mobiliário e acessórios)
Consul t ório dent ário unid 1.800,00
Consul t ório médico unid 1.300,00
Escri t ório at é 40 m² unid 1.300,00
Hall de edi f ício padrão Alt o unid 1.400,00Hall de edi f ício padrão Médio unid 1.000,00
Hall social padrão Alt o unid 450,00
Hall social padrão Médio unid 350,00
Loja de Rua até 50 m² unid 4.000,00
Loja de Shopping at é 40 m² unid 3.000,00
Considerar acréscimo de 15% para assessoria nacompra de mobiliário e acessórios
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais254
PROJETO DE REFORMA POR CÔMODOS ISOLADOS
(i nclui ambient ação, revest iment os, paginação, alvenarias, pontos elét ricos ehidráuli cos, i lumi nação, rebaixamento, esquadrias, bancadas e acabament os)
Área de serviço completa unid 300,00
Banhei ro completo unid 450,00
Cozinha complet a unid 600,00Lavabo complet o unid 400,00
Quart o de casal unid 300,00
Quarto de solt ei ro unid 300,00
Sala de jantar unid 300,00
Área de lazer complet a ( churrasco, pi sci na e sauna) uni d 1. 500, 00
PEQUENAS SOLUÇÕES POR CÔMODOS ISOLADOSLevantamento do local, lay-out e ambientação, espe-ci fi cação do mobi li ári o e acompanhament o da compra uni d 300, 00
Levantamento de medidas, lay-out e ambientaçãosem assessoria unid 200,00
Paginação de piso ou parede unid 300,00
Esquema de cores unid 200,00
Local i zação dos pont os elét ricos unid 200,00
Local i zação dos pont os hidrául i cos unid 200,00
PROJETOS ESPECIAIS
Esquadria elaborada – porta ou janela unid 200,00
Esquadrias ( t i po) – port a ou janela unid 100,00
Muro f ront al complet o (gradi l e port ões de acesso) uni d 400,00
Escada elaborada com corrimão unid 700,00
Escada simples com corrimão unid 400,00Corrimão elaborado unid 300,00
Rebaixament o em gesso (sala completa) unid 300,00
Rebaixamento em madei ra unid 250,00
Design aparadores, colunas, camas, mesas e et c unid 350,00
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Paulo Roberto Vi lela Dias 255
15.5 TABELA DE HONORÁRIOS PARA ENGENHEIROS AGRÔNOMOSE FLORESTAIS
Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal.
Chamamos a atenção que as Associações de Engenhei ros Agrônomos e Florestais exis-tentes em alguns estados do Brasil, elabora tabelas semelhantes a aqui apresentada.
A cobrança dos serviços se dará pela estimativa das horas necessárias à conclusão
dos mesmos, simpli fi cadamente, da seguint e maneira:
Preço de Venda = Valor da Hora Técnica x Horas de Trabalho
O valor da hora técnica está apresentado no Capítulo 13.
Na tabela apresentada abaixo está descrita a quantidade mínima de horas a seremutilizadas.
DESCRIÇÃO HORAS MÍNIMAS
Análise Técnico-Econômica de Empreendiment o 10
Arbi t rament o 5Assessoria 10
Assistência Técnica 5
Audi t oria 10
Aula, Palest ra e ConferênciaAula: 1,5 x Hora Técnica por horaPalestra: 3,0 x Hora Técnica por horaConferência: 5,0 x Hora Técnica por hora
Aval iação ( H = (A x 0,00012) 0,78 x 75 + 280, onde:H = Honorários Profissionais (R$)A = Valor da Avali ação (R$)
Cálculo de Ração 5
Concorrências
Concurso 5
Consult a 5
Consult oria 5
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais256
Diagnóst i co Técnico, Econômico e Social 20
Di l igência 10
Divulgação Técnica
Estudo
Est udo de I mpact o Ambi ent al 0,5 a 1% do val or do empreendi ment o
Gerência de Projeto, Serviço ou Obra
Fiscalização de Projeto, Serviço ou Obra
Forneci ment o de Dados e I nformações 0,02 x Hora Técni capor linha de informação
Forneciment o de Mala Di ret a 0,02 x Hora Técnica por et iquet a
Interpretação e Recomendação a partir de Análise Laboratorial de Solo ou VegetalJulgament o 10
Laudo 10
Levantamento Topográfico Planimétrico
- Terreno plano a suave ondulado(0 a 8% de decl i vidade) 7 Horas Técnicas por Km de pol igonal
- Terreno ondulado a forte(8 a 30% de decl i vidade) 8 Horas Técnicas por Km de pol igonal- Terreno forte a montanhoso(30 a 60% de decl i vi dade) 10 Horas Técni cas por Km de pol i gonal
- Terreno montanhoso a escarpado(acima de 60% de decl i vidade) 12 Horas Técnicas por Km de pol igonal
Levantamento Topográfico Planialtimétrico
- Terreno plano a suave ondulado(0 a 8% de decl i vidade) 7,5 Horas Técnicas por Km de pol igonal
- Terreno ondulado a forte(8 a 30% de decl i vidade) 9 Horas Técnicas por Km de pol igonal
- Terreno forte a montanhoso(30 a 60% de decl i vi dade) 12 Horas Técni cas por Km de pol i gonal
- Terreno montanhoso a escarpado(acima de 60% de decl i vidade) 14 Horas Técnicas por Km de pol igonal
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Levantamento de Meio Físico 10
Levantamento de Capacidade de Uso do Solo
- Áreas at é 50 ha 18,5
- Áreas acima 50 ha 18,5 + 0,18 HT por ha excedent e a 50 ha
Levantamento de Cobertura Vegetal do Solo
- Áreas até 50 ha 11,5
- Áreas acima 50 ha 11,5 + 0,11 HT por ha excedent e a 50 ha
Levantamento de Solos
- Áreas até 50 ha 27,5
- Áreas acima 50 ha 27,5 + 0,276 HT por ha excedent e a 50 ha
Locação Topográfica
- Terreno plano a suave ondulado(0 a 8% de decl ividade) 8,3 Horas Técnicas por Km de pol igonal
- Terreno ondulado a forte(8 a 30% de decl ividade) 10 Horas Técnicas por Km de pol igonal
- Terreno forte a montanhoso( 30 a 60% de decl i vidade) 12 Horas Técnicas por Km de pol igonal- Terreno montanhoso a escarpado(acima de 60% de decl ividade) 14,7 Horas Técn icas por Km de pol igonal
Locação Topográfica de Curvas de Nível
Partilha de Áreas
Orçamento 5
Padronização e Classificação de Produtosde Origem Vegetal e Animal 10
Elaboração de Projetos, Planos e Levantamentos
Projeto de Ref lorestamento ou Florestamento 20 ou 2% sobre asinversões do projeto
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais258
Plano de Corte Florestal
- Áreas com até 10 ha 20
- Áreas acima de 10 ha 20 HT + 1 HT por ha excedent e a 10 ha
Levantamento Circunstanciado Florestal
- Áreas com at é 10 ha 20
- Áreas acima de 10 ha 20 HT + 1 HT por ha excedent e a 10 ha
Plano de Manejo Florestal (Floresta Plantada)
- Áreas com at é 10 ha 30
- Áreas acima de 10 ha 30 HT + 1 HT por ha excedent e a 10 ha
Plano de Manejo Florestal (Floresta Natural)- Áreas com at é 200 ha 150
- Áreas acima de 200 ha 150 HT + 1 HT por ha excedent e a 200 ha
Plano de Arborização Urbana 20
Projet o de Recuperação de Áreas Degradadas 20
Projet o de Reveget ação de Áreas 20
Projeto de Paisagismo 20Projet o de Exploração Agropecuária 20 ou 2% sobre as
inversões do projeto
Projeto de Viabil i dade Técni co-Econômica
Projet o de I rrigação e Drenagem 20 ou 2% sobre asinversões do projeto
Projeto de Sist emat ização de Várzeas 20
Projet o de Desenvolvimento Regional 50
Parecer Técnico 10Perícia
Avaliação de Cult ura por Frust ração de Safra 10
Responsabi l i dade Técnica 10 por mês
Vist oria 5
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Paulo Roberto Vi lela Dias 259
15.6 TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOSPARA ENGENHEIROS ELETRICISTAS
SERVIÇOS HORASMÍNIMAS
Rede de sonorização 8
Projeto de cabeação t elefônica 5Rede de dutos para ci rcui t os de informát ica 5
Alimentadores para equipamento central de ar condicionado 8Aliment adores para diversos equipamentos 5
Geração de emergência 5
I luminação de emergência 5Sistema de detecção e alarme cont ra incêndio 5Circui to fechado de t elevisão 10
Encaminhamento junto à concessionária de energia elétr ica 5Encaminhamento junto à concessionária de telecomunicações 5Cabina de barramento 5
Cáculo luminotécnico 5
Rede de dist ribuição de energia elét rica e iluminação pública 10Pesquisa de carga com anteprojeto elét rico 5I luminação 10
Rodoviária simples 15Obra de art e (ponto, viaduto, etc) 15
I nt erconexões complexas 20
Túneis 20
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais260
TABELAS COMPLEMENTARES
Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal
SUBESTAÇÕES TRANSFORMADORAS (15 KV) R$
Ao tempo em post es simples até 150 KVA 1.000,00Ao tempo em post es duplo at é 300 KVA 1.100,00
Ao t empo em piso at é 300 KVA 1.200,00Abrigada até 225 KVA 1.500,00Abrigada de 300 a 500 KVA 1.800,00Abrigada at é 750 a 1.000 KVA 2.200,00Blindada até 300 KVA 800,00Blindada at é 500 a 750 KVA 1.000,00
Blindada acima de 1.000 KVA 1.200,00Cabina para medição 800,00Acréscimos: Elaboração na classe 25 KV 15%I nclusão de chave reversora de alt a t ensão 10%Prédio exist ent e ainda não dot ado de subest ação 30%
Projeto Completo de Instalações Elétricas
Cálculo do Honorário Profissional em Função do Valor Global da ConstruçãoVALOR DO CONTRATO (R$) %58.000,00 a 120.000,00 2,31120.001,00 a 200.000,00 1,93200.001,00 a 400.000,00 1,38400.001,00 a 600.000,00 1,10600.001,00 a 800.000,00 0,99
800.001,00 a 1.000.000,00 0,881.000.001,00 a 1.500.000,00 0,771.500.001,00 a 2.000.000,00 0,662.000.001,00 a 3.000.000,00 0,553.000.001,00 a 5.000.000,00 0,47
5.000.001,00 a 7.500.000,00 0,437.500.001,00 a 10.000.000,00 0,4010.000.001,00 a 15.000.000,00 0,39
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15.7 TABELA DE VALORES DOS SERVIÇOS POR PRANCHA
É comum se considerar a remuneração de projetos por prancha elabo-rada e deve-se ter conheciment o da quant idade da obra a ser projetada, emárea construída (para edificações) e extensão (km) para obras lineares.
R$ por pranchaCondições do Projeto Desenhos Tamanho A1 Desenhos Tamanho A0
Fáci l R$ 600,00 R$ 850,00
Normal R$ 900,00 R$ 1.200,00
Di f íci l R$ 1.200,00 R$ 1.550,00
A composição de homens x hora padrão a ser considerada na elaboraçãode cada desenho de projeto, é a apresentada a seguir:
Categoria Quant idade de horasTamanho A1 Tamanho A0
Prof issional Senior 5 8
Prof i ssional Junior 10 16
Cadist a Projet i st a 8 15Cadista 10 20
Total 33 59
Será considerado o seguinte critério de composição do custo daprancha:
Estudo Preliminar ............................................................. 20%Projeto Básico ................................................................... 40%Projeto Executivo..............................................................30%Desenho Definitivo............................................................10%
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16PROFISSIONAISCOM VÍNCULO
EMPREGATÍCIO –PISOS SALARIAIS
MÍNIMOS
Dispõe o art igo 3º da Consol idação das Leis de Trabalho - CLT: “Consi -derar-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de naturezanão event uais a empregador, sob a dependência e mediant e salário” .
A Lei nº 4.950 A, de 22 de abril de 1966, regulament ou a remunera-ção dos profissionais diplomados em Engenharia, Arquitetura, Agrono-mia, Química e Veterinária. Em 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5194, noseu artigo 82, introduziu a remuneração inicial dos profissionais na áreade engenharia. Estas Leis encontram-se em plena vigência e tendo suaaplicação fort alecida pelo disposto na Const i t uição Federal de 1988, cujoart. 7º , i nciso V, prevê a existência de piso salarial proporcional à exten-são e à complexidade do t rabalho.
Este assunt o t ambém está discipl inado pela Resolução nº 397/ 95 doCONFEA.
A Lei nº 4.950 A/ 66 estabelece a remuneração mínima obrigatória
para os profissionais empregados e regidos pela CLT, estabelecendo jor-nada com exigências de 6 horas diárias de serviços e jornada com mais de6 horas de serviço.
A) Para jornada com 6 horas diárias de serviço, a remuneração é de seissalários mínimos vigente no País.
B) Acrescentar 25% a cada hora que exceder às seis horas diárias deserviço, até 8 horas/ dia.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais264
C) Acima de 8 horas diárias de serviço, acrescent ar 50% às horas ex-tras.
A Constituição Federal de 5 de Outubro de 1988 em seu Artigo 7º.Inciso XVI prevê: “remuneração do serviço extraordinário superior, no
mínimo em cinqüenta pôr cento à do normal” .Para efeit o da def ini ção do salário mínimo profi ssional (S.M.P.) ado-
tou-se o que est abelece a Consti t uição Federal, de 5 de outubro de 1988.
Exemplo da Utilização da Fórmula de Cálculo
Considerando-se o salário mínimo nesta data (abr-2002) de
R$ 200,00, t emos:
A) Profi ssional contratado para uma jornada de 06 (seis) horasdiárias
S.M.P. = 6 x salário mínimo
S.M.P. = 6 x R$ 200,00
S.M.P. = R$ 1.200,00 pôr mês
B) Profi ssionais contratados com uma jornada superior a06 (seis) horas diárias
Para o caso de jornada de 07 horas diárias
S.M.P. = ( 6 x 1,25 ) x salário mínimo
S.M.P. = 7,5 x salário míni mo
S.M.P. = 7,5 x R$ 200,00
S.M.P. = R$ 1.500,00 pôr mês
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Paulo Roberto Vi lela Dias 265
Para o caso de jornada de 08 horas diárias
S.M.P. = ( 6 x 1,50 ) x salário mínimo
S.M.P. = 9,00 x salário míni mo
S.M.P. = 9,0 x R$ 200,00
S.M.P. = R$ 1.800,00 pôr mês
OBS.: Após 44 horas semanais, as horas excedent es serão considera-das horas ext ras.
Para o caso do prof issional cont ratado com jornada de09 (nove) horas diárias
S.M.P. = ( 6 x 1,50 + 1,50 ) x salário mínimo
S.M.P. = 10,50 x salário mínimo
S.M.P. = 10,50 x R$ 200,00
S.M.P. = R$ 2.100,00
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Paulo Roberto Vi lela Dias 267
17PROFISSIONAISCOM VÍNCULO
EMPREGATÍCIO –REFERÊNCIAS
SALARIAIS
As seguint es t abelas t êm por objetivo servir de referência míni ma dehonorários para engenheiros que mantenham vínculo empregatício, istoé, regido pela CLT. O valor final dos honorários se dá na conjugação dasdiversas tabelas abaixo.
TABELA 01
Classificação e respectivas remunerações dos engenheiros civis portempo de formatura e experiência profissional comprovada por acervotécnico e/ ou regist ro em carteira de t rabalho:
ABRIL 2002Classificação Experiência e/ ou Remuneração
Tempo de formado (R$)
Engenheiro Trainee até 2 anos 1.800,00Engenhei ro Júnior Ent re 2 e 5 anos 2.200,00Engenhei ro Médio ou Pleno Ent re 5 e 10 anos 3.500,00
Engenheiro Sênior Ent re 10 e 15 anos 5.200,00Engenhei ro Master Acima de 15 anos 6.500,00
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TABELA 02
Acréscimo devido à quali f icação profissional adicional obt ida em cur-sos de extensão e pós-graduação:
GRAUS DE ESCOLARIDADE / TÍTULOSPós-graduação – Especial ização 15%
Mest rado 20%Dout orado 30%
Pós-dout orado 40%QUALIFICAÇÕES DIVERSAS
Domínio de Língua Est rangeira 5%Domínio de I nformát ica 5%
• As quali f icações relat ivas à escolaridade deverão estar devidamenteregist radas na carteira do prof issional – CREA;
• As qualificações diversas deverão ser comprovadas por diploma e/ou cert i f icado de ent idades reconhecidamente idôneas ou com exa-
me realizado pela empresa contratante e de sua responsabilidade;• Demais benefícios como, por exemplo, auxi l io refeição, seguro saú-de, seguro de vida e do trabalho, participação nos lucros, auxíliot ransport e e outros serão de l i vre negociação ent re as partes.
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Paulo Roberto Vi lela Dias 269
18O CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
18.1 ANÁLISE DO CONTRATO
Devem ser apreciados os seguintes temas nos contratos de prestação
de serviços de engenharia e arquitetura:
Exames PreliminaresDeve constar da ident i f icação das partes int egrant es da cont ratação e
relacionar e veri f icar anexos existentes (edit ais, plantas de execução, nor-mas do client e e etc.) .
Caracterização do Objeto
Verificar se o objeto corresponde a natureza do serviço a ser realiza-do, bem como, examinar o projeto e veri f icar sua adequabi l idade e com-patibilidade com o contrato e a proposta apresentada.
Sendo que deverão ser observados os seguintes tópicos
• Memorial descritivo ou Especificações• Memória de cálculo, quando exist i r• Plant as de execução• Quantidades de serviços• Cronogramas• Orçamentos• Composições de custo• I dent i f i car os principais problemas da obra• Avaliar a capacitação da equipe e dos equipamentos disponíveis
para as tarefas previstas
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais270
Obrigações MútuasI dent i f icar e relacionar as obrigações da contratante e da contratada
e avaliar a extensão e implicações destas obrigações com os custos e pra-zos dos serviços.
Est a análi se poderá detectar conf l i t os com o objeto, com o quadro de
quantidades, com as especificações, com a proposta ou outras.É interessante verificar se a fiscalização é direta (ou seja, o próprio
cli ente executa esta at ividade) ou cont rata empresa especiali zada para t altarefa.
Prazo de DuraçãoÉ oportuna a ident i f icação da forma de cont agem, dias úteis ou corri -
dos, e da data inicial da contagem. Registrar as datas limites, inicial ef inal, e a quant idade de dias úteis existentes, excluindo-se sábados, do-mingos e feriados. Verificar, mesmo sendo inadequado adotar, em quecasos podem ocorrer prorrogações e como solicitá-las.
PreçosÉ necessário verificar a natureza da forma de contratação, ou seja,
preço global, por preço unit ário, por admini st ração, por aluguel de equi-pamentos ou por reembolso de despesas.
Deve-se ainda ident i f icar os it ens mais signi f icat ivos ou aqueles querepresentam 80% do valor t otal do cont rato, poi s estes sofrerão as princi-pais análises, bem como, avaliar a influência dos quantitativos que pos-sam alterar bruscamente no decorrer do contrato. Além destes, avaliar osconflitos com os preços de proposta e os itens necessários que não te-nham preço contratado, a fim de alinhavar proposição de aditivo contra-
tual favorável à empresa.
Condi ções de PagamentoAlém da si t uação anteriorment e defi nida quant o à forma cont ratual,
veri f i car a periodicidade de medição e pagament o, podendo ser admit idauma das condi ções descri t as a seguir:
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Paulo Roberto Vi lela Dias 271
• medição com período definido e prazo justo de pagamento;• pagamento em parcelas pré-fixadas desde que atinja o cronograma
físico ajust ado;• verificar a existência de parcelas de antecipação ou retenção;• relacionar e estudar adequadamente os eventos correspondentes
às parcelas de pagamento;• veri f icar a consistência do cronograma da obra;• quanto às medições, verif icar as condi ções em que serão efetuadas
as medições (quem e como), a forma de processamento adotadopelo cl iente, quem as autori za, prazos para submetê-las e que cadaunidade dispõe para análise, existência de impressos próprios paratal fi nalidade, caso afi rmat ivo obtê-los.
ReajustamentoAtualmente admite-se apenas contratos com reajustes anuais, logo
para prazos de duração inferiores a este, os mesmos serão consideradosf ixos e i rreajust áveis, a despeit o que os mesmos tenham cláusulas de rea-
just e expressa no cont rato.
Penalidades
I ndependentement e do desejo de se adotar, é muit o oportuno i den-tificar as formas de penalidades e multas e suas condições de aplicação.
Rescisão ContratualVerificar em que condições pode ocorrer a rescisão amigável ou
judi cial e suas impli cações. Ent retanto, ressalt a-se que nenhum edi t alpode inf ri ngi r o que det ermina a LEI N° 8666/ 93 das li cit ações e con-
tratos.
Relatório da Análise do ContratoTodas as informações levantadas anteriormente deverão estar conti-
das em relatórios de análi se do cont rato com a maior riqueza de detalhespossível e que ficará a disposição da diretoria da empresa.
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais272
Atitude do Gerente do ContratoDe posse da análise minuciosa elaborada do contrato o gerente do
cont rato deverá estar pront o para qualquer instante adotar, na épocaoportuna, uma das at i t udes a seguir descrit as:
• ident i f icar e t i rar provei t o dos pontos fracos ou obscuros e conf l i -tantes do contrato;
• sempre int erpretar dent ro do int eresse da empresa;• não executar serviços sem prévia cobert ura cont ratual;• mant er a equipe da obra sempre bem informada para poder adotar
ati t ude posi t iva quando for necessário t omar decisões imediatas;• antecipar-se na identificação de problemas e apresentar soluções,
sempre apoiando-se em diálogo com seus superiores;• não improvisar mét odos, equipes ou equipamentos inadequados;• no relacionamento com a equipe de fiscalização:• respeit ar e estabelecer um relacionamento prof issional amigável e
formal;• não assumir compromissos ext ra-cont ratuais;• não aceit ar imposições adicionais às cont idas nas especi f icações;• regist rar sempre quando ocorrerem int erferências ou falt a de provi -
dências que acarretem at rasos ou aumento de custos;• conhecer a estrutura do cliente e seus vários níveis decisórios;• encaminhar sempre objetivamente, com firmeza, as reivindicações
de métodos, prazos, preços e condições de pagamento;• não admit ir interferência nos métodos execut ivos, além do especif icado.
Prazos de Eventos Intermediári os
• Manter cont role permanente dos prazos e principalment e event os;• antecipar-se à fiscalização no registro de ocorrências que justifi-
quem aument os de prazos;• encaminhar em tempo hábil minuta de pedido de aditivos, após
discussão com os superiores hierárquicos da empresa, acompanha-ment o a evolução da aprovação pelo cli ente;
• informar a equipe de t rabalho dos prazos parciais e t otal, procu-rando cumpri-los e até antecipá-los.
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Medições• mant er regist ro permanente, atuali zado pelo menos semanalment e,
dos dados básicos necessários à elaboração das medições;• cumpri r ri gidamente as normas, prazos e exigências do cont rato, a
fim de garantir o mais curto tempo de processamento das medi-
ções. Mantendo-se constantemente informado do andamento dasmesmas;
• elaborar as medições previamente ao prazo final previsto em con-trato, efetuar verificação cuidadosa de seu acerto, e submetê-lo àfiscalização formal ou informalmente;
• não admitir postergações na medição de serviços executados;• elaborar cont role adequado das quant idades e valores medidos, efe-
tuando comparações sistemáticas com os dados contratuais.
Negociação de AditivosAntecipar-se aos problemas de adi t ivos cont ratuais, elaborando per-
manent ement e estudos capazes de ident i f icar sua necessidade e a melhorforma de solicit á-lo, não ini ciando a execução de serviços que dependamde adi t ivo sem consult a prévia aos superiores hi erárquicos.
18.2 MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTO-RIA DE ENGENHARIA RECOMENDADO
CONTRATO DE EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL (OU POR PREÇOS UNI TÁRI -OS) QUE FAZEM, DE UM LADO, COMO CONTRATNTE, (NOME DA ORGANI ZAÇÃOCONTRATANTE) E, DO OUTRO, COMO CONTRATADO(A) , A EMPRESA (RAZÃOSOCIAL DA EMPRESA) OU NOME DO PROFISSIONAL, PARA EXECUÇÃO DE (ENUN-
CI ADO SUCINTO DA NATUREZA DOS SERVIÇOS), NA FORMA ABAI XO:
PREÂMBULO
O(A), (nome, natureza e/ ou const i tuição jurídica da organização con-tratante, CNPJ, se for o caso, e endereço), doravante simplesmentedenominado(a) CONTRATANTE, representado(a) por (nome, cargo ou fun-ção, identidade, CPF, referência à legislação, atos const itut ivos, nomeação,
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais274
eleição, e/ ou outorga de poderes mediante procuração) e, de outro lado, aempresa ou prof issional (nome, const i tuição jurídica, CNPJ, endereço), do-ravante simplesmente denominada(o) CONTRATADA, representada(o) por(nome, cargo ou função, i dent idade, CPF, e referência de outorga de pode-res, se for o caso), e tendo como responsável técnico (nome e qualificação
profissional), portador da carteira profissional nº ... expedida pelo CREA-..., tem, entre si, ajustado o presente Contrato, regido pelas cláusulas econdições seguinte:
CLÁUSULA PRIMEIRA – FUNDAMENTO LEGAL
O presente Contrato rege-se pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993 e suas alterações vigentes nesta data, bem como pelas normas, re-gulament os, l egislação estadual e/ ou municipal complement ares, obede-cendo no que couber, i ndependentemente de t ranscrição, a todas as con-dições est ipuladas no Edi t al de Licit ação (ou convi t e) Nº . .. e seus anexose as constantes da proposta apresentada pela CONTRATADA, e que passama fazer parte integrante do Contrato, cuja lavratura foi regularmente au-torizada por .....
CLÁUSULA SEGUNDA – OBJETO
O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços técnicosprof issionais especial izados na execução de (descrição dos serviços) dis-criminados em sua proposta e no Edital de Licitação (ou convite) e seusrespectivos anexos, referidos na Cláusula anterior.
Parágrafo Único: Nenhuma alteração, modificação, acréscimo ou de-créscimo, variação, aument o ou di minuição de quant idades ou de valores,ou das especificações e disposições cont ratuais, poderá ocorrer, salvo quan-do e segundo a forma e as condições previstas na Lei nº 8.666 de21.06.1993.
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CLÁUSULA TERCEIRA – REGIME DE EXECUÇÃO
Os serviços cont ratados serão executados sob o regime de empreit a-da por preço global (ou por preços unitários).
CLÁUSULA QUARTA – PREÇO(S)
O(s) preço(s) do(s) serviço(s) cont ratado(s) é (são) o( s) constante(s)da proposta da CONTRATADA, aceita na licitação (convite) anteriormentereferida e int egrante deste instrument o.
CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO
As parcelas que compõem o objeto do presente cont rato, efetivamenteexecutadas e aferidas, conforme indicado na proposta da CONTRATADA e seusanexos, serão pagos no ( .. .. ) dia, contado a part i r da data fi nal do períodode adimplemento da parcela a que se refere o documento de cobrança.
Parágrafo Primeiro: Os preços serão reajustados anualmente (da datada proposta), na vigência do contrato e de sua eventuais prorrogações,mediante a aplicação da seguint e fórmula:
P = ( P0 x I ) ÷ I 0 onde:
P = preço(s) reajust ado(s)P0 = preço(s) ini cial(is)I 0 = Í ndice(s) setorial( is) vigente(s) na data de apresent ação da
Propost a de PreçosI = Í ndice(s) set orial(ais) vigente(s) na data do adimplementode cada parcela dos serviços
O(s) índice(s) setori al( ais) a uti li zar será(ão) o(s) . .. .. ou, no caso de suaextinção, aquele(s) que venha(m) a ser adotado(s), em sua subst i t uição,e melhor t raduza(m) a efet iva variação dos cust os dos component es do(s)preço(s) do(s) serviço(s).
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais276
Parágrafo Segundo: O valor dos crédi t os expressos no document o decobrança será atualizado financeiramente no período decorrido entre oadimplemento da parcela a que se refere, e a data do seu efetivo paga-ment o, mediante a aplicação da fórmula:
A = V ( 1 + T ) n ÷ 30 onde:
A = Valor atualizado do documento de cobrança na data do pagamentoV = Valor reajust ado do documento de cobrança na dat a do
adimplemento da parcela a que se refereT = Taxa de infl ação mensal registrada na data de emissão do
document o de cobrança, expressa em forma decimal pelo índice (.. .. )
ou outro que venha substituí-lon = Número de dias decorridos ent re a dat a de adimplement o dasobrigações a que se refere o documento de cobrança e a data doseu efetivo pagamento
Parágrafo Terceiro: Na ocorrência de event uais at rasos de pagamen-to será devida a atualização f inanceira calculada na forma est ipulada noparágrafo segundo, acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) aomês, calculados “ por rata” sobre o valor do document o de cobrança, pelonúmero de dias de at raso, com acréscimo de mult a de 2% sobre o mont an-te do pagamento em at raso, apli cada uma só vez em cada ocorrência.
Parágrafo Quarto: Na ocorrência de eventuais antecipações de pagamento,serão concedidos descontos de 1% ao mês, calculados “por rata” sobre ovalor do documento de cobrança, pelo número de dias de ant ecipação.
CLÁUSULA SEXTA – PREVISÃO DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS(QUANDO COUBER)
O valor (est imado) do presente cont rato é de ( .. .. ) , correndo a despe-sa, dele decorrente, a conta de (discriminar as fontes de recursos orça-ment ários, rubri cas, not as de empenho e demais indi cações pert inentes).
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CLÁUSULA SÉTIMA – PRAZOS
O prazo para a conclusão dos trabalhos definidos na CLÁUSULA SE-GUNDA é de (....) dias consecutivos (ou corridos), contados a partir dadata da publicação do extrato do contrato ou da emissão da OS - Ordem
de Serviço, exclusive, observados, durante a sua execução, os prazos deetapas conforme previsto no cronograma físico que constitui parte inte-grante deste Cont rato.
Parágrafo Primeiro: Os prazos aqui referidos poderão ser prorroga-dos em conformidade com o dispost o na Lei nº 8.666/ 93.
Parágrafo Segundo: Os trabalhos executados serão recebidos peloCONTRATANTE em conformidade com as disposições constantes na Lei nº8.666/ 93.
CLÁUSULA OITAVA – GARANTIAS DE EXECUÇÃO
Em garantia da fiel execução dos trabalhos contratados, a CONTRATA-DA prestou caução, sob a modali dade de ( .. .. ) no valor de (... .) , efetivadaem data de ( .. .. ) , que int egra o present e instrumento.
Parágrafo Primeiro: Durante a execução dos trabalhos, a CONTRATA-DA reforçará a caução acima referida de modo a perfazer, permanente-ment e, um total correspondent e a ( .. .. ) ( .. .. por cent o) do valor faturadoa preços iniciais e reajustamentos, se houver.
Parágrafo Segundo: A restituição dos valores caucionados ocorrerána forma e segundo os procediment os previst os na Lei nº 8.666/ 93.
CLÁUSULA NONA – RESPONSANBILIDADE TÉCNICA
Caberá a CONTRATADA, até 3 ( t rês) dias após a assinat ura do Cont rat oemit i r a ART - Anotação de Responsabi l idade Técni ca, conforme norma doCREA - Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arqui t etura, inclu-
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Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva. Empresas e Profissionais278
sive, no caso de não comprovar a regularidade deste procedimento nãopoderá receber nenhuma parcela de pagamento.
CLÁUSULA DÉCIMA – PENALIDADES
À CONTRATADA poderão ser aplicadas as penalidades expressamenteprevistas na Lei nº 8.666/ 93 e as especi f icadas no Edi t al de Licit ações(convite) que originou o presente contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – RESCISÃO DO CONTRATO
O presente Cont rato poderá ser rescindi do nos casos e na forma pre-
vistos na Lei nº 8.666/ 93.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – APROVAÇÃO E EFICÁCIA DO CONTRATO
O presente Cont rato t erá plena ef icácia a part i r da data de sua pu-bl i cação, exclusive, ou da dat a de regist ro no Cartóri o de Tít ulos e Docu-mentos.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – FORO
As partes elegem, de comum acordo, com renúncia a qualquer outro,por mais privilegiado que seja, o Foro da cidade de (....) para dirimir asquestões decorrentes do presente cont rato.
E, por estarem justas e acertadas, as partes por seus RepresentantesLegais firmam o presente instrumento em (....) vias, juntamente com as
test emunhas abaixo.
Obs: Recomenda-se sempre a assinatura por duas testemunhas.
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19REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• UMA METODOLOGI A DE ORÇAMENTAÇÃO PARA OBRAS CI VIS - Profes-sor Engº Civi l Paulo Robert o Vil ela Dias – CREA-RJ/ I BEC - 2001
• CRITÉRIOS PARA FI XAÇÃO DE PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA –I NSTITUTO DE ENGENHARI A DE SÃO PAULO – EDITORA PI NI
• MANUAL DE ORÇAMENTAÇÃO – SERVI ÇOS PROFISSIONAI S DE ENGE-NHARI A CONSULTIVA – ABCE – ASSOCI AÇÃO BRASILEI RA DE CONSUL-TORES DE ENGENHARIA
• TABELA DE HONORÁRIOS – sindARQ / SENGE / PR
• TABELA DE HONORÁRIOS – I AB / DEPARTAMENTO DO RI O DE JANEIRO – AGOSTO/ 1992
• HONORÁRIOS PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA ESTRUTURAL - Dire-toria Técnica – Divisão Técnica de Estruturas – Clube de Engenharia
– Rio de Janeiro
• REGULAMENTO DE HONORÁRIOS PARA AVALI AÇÕES E PERÍCI AS DEENGENHARI A DO IEL – I NSTITUTO DE ENGENHARIA LEGAL – RI O DEJANEI RO, 12/ 07/ 2000
• SOCI EDADE ESPI RÍTOSANTENSE DE ENGENHEIROS - SEETabela de honorários profi ssionais – Estado do Espíri t o Santo, Vi t o-ria, 26 de julho de 1978
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• I NSTITUTO DOS ARQUI TETOS DO BRASI L – I ABRemuneração mínima de serviços e direitos autorais de projetos –Espíri to Santo
• ASSOCI AÇÃO DE ENGENHEI ROS FLORESTAI S DO ESPÍ RITO SANTO –
AEFES E SOCI EDADE ESPI RITOSSANTENSE DE ENGENHEI ROS AGRÕ-NOMOS – SEEA.Serviços e Honorários profissionais para Engenheiros Agrônomos eEngenheiros Florestais – Vi t óri a – ES – Fevereiro/ 1999
• RESOLUÇÃO N.º 218, DE 29 JUN 1973.
• DECRETO FEDERAL N.º 23.569,DE 11 DEZ 1933.
• LEI N.º 5.194, DE 24 DEZ 1966.
• I NSTITUTO BRASI LEI RO DE AVALI AÇÃO E PERÍ CI AS DE ENGENHARI A – IBAPEMinut a de Propost a nº 1 de Honorários do I BAPE-ES – 22/ 08/ 2000
• I NSTITUTO BRASI LEI RO DE ENGENHARI A DE CUSTOS – I BEC-ESArt igos, palest ras, encont ros e cursos do IBEC e Proposta nº 1 daTabela de Honorários dos Engenheiros Civis – ES – Março/ 2001 -Engº Civil João Alberto Ferreira de Oliveira.
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20CURRICULUM VITAE
DO AUTOR
ENGENHEIRO CI VIL PAULO ROBERTO VILELA DIAS
• Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975.
• Mestrado em Engenharia Civil na Universidade Federal Fluminense.• Professor de “Engenharia de Custos” do Mestrado em Engenharia
Civi l da Universidade Federal Fluminense, desde 2000.
• Coordenador e professor do curso de pós-graduação em Engenha-ria de Custos da Universidade Federal Fluminense e IBEC.
• COPPE-UFRJ – Pós-graduação em Mecânica dos Solos – 1976.
• Palestrante do 1º Congresso Brasileiro da Indústria da Construção – 1985/ RJ.
• Engenheiro e/ ou Responsável Técnico das seguint es empresas:- Engesul – Construções e Projetos Lt da- TERPLAN – Urbanização e Manut enção Ltda- Mult iservice Engenharia Ltda- SEAT SA- Const rutora Affonseca SA- ALUMAK Projetos e Construções Ltda
• Membro da AACE - American Association of Cost Engineers, desde 1978
• Fundador e membro do IBEC – Instituto Brasileiro de Engenhariade Custos desde 1978 e presidente nacional desde 1999
• Ministra cursos e palestras sobre Engenharia de Custos em todo o
Brasil
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Principais Trabalhos Publicados:
• Livro “ Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis” , 3ª edi-ção 2001
• Aposti la de “Est radas e Transport es” - Escola de Engenhari a GeneralRoberto Lisboa e Uni versidade Gama f i lho, 1979
• Material Didático de Planejamento e Controle de Obras• Material Didático de Gerenciamento e Administ ração de Obras
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