28
LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

Page 2: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

Prof.a Iara de Oliveira

Page 3: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

3UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DELÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Leia o texto que segue e faça o que se pede:

FACEBOOK CRIA AMBIENTE EXCLUSIVO À ESCOLA E UNIVERSIDADE

Groups for Schools permite que alunos, professores e funcionários de instituições troquem informações em um ambiente fechado.

O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil destinado especialmente a instituições de ensino. Batizado de Groups for Schools, o novo recurso da rede social permite que estudantes e membros de uma determinada comunidade acadêmica troquem arquivos, criem eventos e compartilhem mensagens. Tudo em um ambiente fechado, que só permite a participação de pessoas autorizadas. Para fazer parte das comunidades do Groups for Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição. A ferramenta Groups for Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook. Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta. Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Apesar de milhares de grupos de instituições de ensino já existirem no Facebook, agora eles estarão organizados, com um endereço próprio e com ferramentas para melhorar a comunicação entre seus membros. Até aqui, as escolas que desejavam criar comunidades exclusivas precisavam recorrer a aplicativos e desembolsavam até 50.000 dólares para manter um ambiente restrito a seus alunos, professores e funcionários.Criado em 2004, o Facebook havia sido pensado por Mark Zuckerberg como uma plataforma que conectasse os estudantes universitários americanos. Por meio dela, era possível estar em contato com colegas de classe e professores.

Page 4: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

Também era possível ficar mais próximo de companheiros de dormitório e amigos que compartilhavam interesses em comum. Com a abertura da rede, o Facebook perdeu muito de sua função inicial. Agora, o Groups for Schools leva Zuckerberg de volta ao campus.

FONTE: Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/facebook-cria-pagina-exclusiva-a-escolas-e-universidades>. Acesso em: 21 abr. 2012.

a) Destaque três frases no texto. R.: A ideia é destacar estruturas com sentido completo. Há várias possibilidades de destaque, citamos algumas:O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil...A ferramenta Groups for Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook.[...] as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta.

b) Identifique quatro orações no texto.R.: A perspectiva é identificar estruturas que se constituam em torno do verbo. Há várias opções, seguem algumas:O Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil...A ferramenta Groups for Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook.Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Agora, o Groups for Schools leva Zuckerberg de volta ao campus.

c) Aponte três períodos no texto.R.: A ideia é identificar estruturas que apresentem um ou mais verbos em sua composição (período simples ou composto).Para fazer parte das comunidades do Groups for Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição.Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta.A ferramenta Groups for Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook.

Page 5: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

5UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

2 Construa um quadro comparativo para frase, oração e período:

Frase Oração Período

Possui sentido completo.Não necessariamente apresenta sent ido completo.

A p r e s e n t a s e n t i d o completo.

Pode constituir-se por uma ún ica pa lavra de qualquer c lasse gramatical.

E s t r u t u r a - s e e m torno de um verbo ou locução verbal.

Estrutura-se em torno de um verbo ou locução v e r b a l , p o d e n d o caracterizar-se como composto por apresentar mais de um verbo ou locução verbal.

3 Assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) "Sozinha aqui em cima!" É uma frase e uma oração. b) ( ) "Perdão, por Deus, perdão!" É uma frase, mas não tem sentido completo.c) ( ) "Que tarde azul!" É uma oração, pois tem verbo.d) (x) "A tarde era tão bonita!" É uma frase e uma oração.

4 Relacione a primeira coluna com a segunda:

1- Frase.2- Período simples.3- Período composto.

(2) Pedro chegou estressado em casa. (1) Razão e emoção... os dois vértices da vida. (Aqui também se pode considerar uma oração, pois pode-se subentender o verbo “são”)(3) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. (3) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios.(2) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. (1) Silêncio! Hospital!(3) Vim, vi e venci.

5 Atribua o conceito de frase, oração ou período às lacunas a seguir, levando em consideração o discurso por elas apresentado:

Page 6: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

a) Nossa! Que dia belo! Frase. b) Preciso revelar-lhe um grande segredo. Oração/ Período simples.c) Participamos da reunião, embora não tivéssemos sido convocados. Período composto.d) “E agora, José?” Frase. e) Durante a viagem, visitamos lindos lugares. Oração/Período simples.f) Não me peças para perdoar-lhe, pois ainda estou magoada. Período composto.

6 Sobre frase, oração e período, analise as sentenças a seguir.

I. "À beira de um estresse, telefonei ..." - o período é simples, constituído, apenas, de um verbo conjugado no tempo passado.II. "Diga apenas quem são eles, que eu mesmo falo." – a oração sublinhada, introduzida pelo conectivo, que estabelece, em relação à oração anterior, uma ideia de explicação.III. "... abri uma conta bancária, para receber o salário." – a oração sublinhada estabelece, em relação à antecedente, uma ideia de finalidade, denominada oração subordinada adverbial temporal.IV. "Não veio. Minha secretária foi pessoalmente ao banco..." – o período é composto, constituído de orações de sentido completo, denominadas coordenadas assindéticas.

Agora, assinale a alternativa CORRETA:a) ( ) As sentenças II e IV estão corretas.b) ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas.c) (x) Somente a sentença I está correta.d) ( ) As sentenças I e II estão corretas.

7 Leia os seguintes enunciados:

I. Brasil vence EUA e conquista ouro inédito. (Site UOL, 23 ago. 2003).II. Workshop à distância discute tecnologia na educação. (Revista Ensino Superior, 10 mar. 2008).III. Ciência supera limites do corpo. (Revista Problemas brasileiros, jul./ago. 2008).Esses enunciados são manchetes de matérias publicadas em diferentes suportes textuais. O que está em destaque neles, considerando-se o tipo de frase? Explique.

R.: Os três enunciados são frases verbais ou orações, pois destacam a ação do sujeito: vencer, discutir, superar.

Page 7: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

7UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

TÓPICO 2

1 Classifique os sujeitos das frases a seguir:

a) Aconteceram coisas horríveis naquele verão. (Simples)b) O dois é um número inteiro. (Simples)c) Bois, vacas e bezerros andavam misturados. (Composto)d) Falei com ela ontem à tarde. (Oculto/desinencial)e) Falaram muito mal de você na reunião. (Indeterminado)f) Precisa-se de digitadores. (Indeterminado)g) Havia cinco alunos na biblioteca. (Sem sujeito)h) Os dinossauros também viveram nos polos. (Simples)i) Agora é tarde. (Sem sujeito)j) Corinthians e Flamengo decidem amanhã o campeonato brasileiro.

(Composto)k) Rapaz, beba este refrigerante. (Oculto/desinencial)

2 Classifique os verbos sublinhados segundo a indicação a seguir:

1- Verbo intransitivo.2- Verbo transitivo indireto. 3- Verbo transitivo direto.4- Verbo de ligação.

a) (3) Os índios fabricavam enfeites e cestos.b) (2) Esses homens precisam de máscaras.c) (4) As margens do rio estavam sujas.d) (2) Gostamos de professor de matemática.e) (1) A gurizada brincava ao léu, empinando papagaio.f) (2) Em breve, ombreará com os mestres.g) (3) O lixo sempre traz epidemias.h) (2) Os índios cuidavam do seu rio.i) (1) As árvores e as plantas cresceram.j) (3) Os homens procuravam alimentos.k) (2) Meus amigos gostam muito de peixe.l) (1) Apareceram, um dia, os meus próprios livros.m) (1) O hipocondríaco morreu, mas ninguém acreditou.n) (2) Quem não tem boca também vai a Roma, mas não conversa com

ninguém.o) (4) Todos pareciam cansados.p) (4) Aqui todos são alegres e saudáveis.

Page 8: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

q) (4) O doce está gelado.r) (3) Os animais procuravam pousada.s) (4) Em toda a parte andava acesa a guerra.t) (1) Em pouco tempo a semente germinou.u) (1) Todos roncavam, menos o enfermo.

3 Na oração “Não foi aceita por mim a recompensa oferecida”, os termos “por mim” e “recompensa oferecida” são, respectivamente:

a) ( ) Sujeito e agente da passiva.b) (x) Agente da passiva e sujeito.c) ( ) Adjunto adverbial de instrumento e objeto direto.d) ( ) Objeto direto e sujeitoe) ( ) Adjunto adverbial de modo e sujeito.

4 Assinale a análise correta do termo destacado: A terra era povoada de selvagens.

a) ( ) Objeto direto.b) ( ) Objeto indireto.c) (x) Agente da passiva.d) ( ) Complemento nominal.e) ( ) Adjunto adverbial.

5 No período: “Quando enxotada por mim foi pousar na vidraça”, qual é a função sintática de por mim?

a) ( ) Objeto direto.b) ( ) Sujeito.c) ( ) Objeto indireto.d) ( ) Complemento nominal.e) (x) Agente da passiva.

6 Na oração: “Um dia um tufão furibundo abateu-se pela raiz”, um dia é:

a) ( ) Sujeito.b) ( ) Adjunto adnominal.c) (x) Adjunto adverbial de tempo.d) ( ) Adjunto adverbial de modo.e) ( ) Complemento nominal.

Page 9: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

9UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

7 Na oração: “O alvo foi atingido por uma bomba formidável”, a locução “por uma bomba formidável” tem a função de:

a) ( ) Objeto indireto.b) (x) Agente da passiva.c) ( ) Adjunto adverbial.d) ( ) Complemento nominal.e) ( ) Adjunto adnominal.

8 Na oração: “Sem dúvida, esta menina toca piano muito bem”, as palavras “piano” e “menina” são, respectivamente:

a) ( ) Sujeito e agente da passiva.b) ( ) Agente da passiva e sujeito.c) ( ) Adjunto adverbial de instrumento e sujeito.d) (x) Objeto direto e sujeito.e) ( ) Adjunto adverbial de modo e sujeito.

9 Na frase: A fábrica contaminou o ar. O elemento destacado é:

a) ( ) Complemento nominal.b) (x) Objeto direto.c) ( ) Objeto direto preposicionado.d) ( ) Objeto indireto.e) ( ) Sujeito. 10 Observe a seguinte frase: “A rainha era aclamada pela multidão”. O

termo em destaque pode ser classificado como:

a) ( ) Objeto direto.b) ( ) Objeto indireto.c) ( ) Complemento nominal.d) ( ) Sujeito.e) (x) Agente da passiva. 11 “De resto, a evolução histórica delineada na última década sugere

que tanto os Estados Unidos como os países árabes terão peso geopolítico declinante nos tempos que estão por vir.”

Sobre o fragmento em evidência, é verdadeiro o que se afirma na alternativa:

Page 10: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

a) ( ) O termo “na última década” é uma circunstância de lugar, que modifica o vocábulo “delineada”.

b) ( ) O elemento coesivo “como” estabelece ideia de conformidade entre “Estados Unidos” e “países árabes”.

c) ( ) A forma verbal “terão” evidencia uma ideia de futuro inviável.d) (x) A oração “que estão por vir” restringe o nome “tempos”.e) ( ) A forma verbal “estão” funciona como elemento de conexão, sugerindo

uma ação que se inicia no passado e permanece no presente e futuro.

12 Assinale a alternativa em que o verbo “chover” é pessoal:

a) ( ) Se não chover, a festa vai superar as expectativas.b) ( ) Tomara que chova.c) (x) Choveram bênçãos sobre nós.d) ( ) Nas últimas semanas, aqui tem chovido muito.e) ( ) Irei ao evento, chova ou faça sol.

13 A historinha transcrita a seguir foi publicada na seção humor de uma revista:

A professora passou a lição de casa: fazer uma redação com o tema “Mãe só tem uma”.No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação. Todas mais ou menos dizendo as mesmas coisas: a mãe nos amamenta, é carinhosa conosco, é a rosa mais lindo no nosso jardim etc., etc., etc. Portanto, mãe só tem uma...Aí chegou a vez de Juquinha ler a sua redação:Domingo foi visita lá em casa. As visitas ficaram na sala. Elas ficaram com sede e minha mãe pediu para mim (sic) ir buscar coca-cola na cozinha. Eu abri a geladeira e só tinha uma coca-cola. Aí, eu gritei pra minha mãe: “Mãe, só tem uma!”(Viaje bem – revista de bordo da antiga VASP)

Essa piada baseia-se nas interpretações diferentes de (I) “Mãe só tem uma” e (II) “Mãe, só tem uma!”Compare esses dois enunciados, e, com base na análise das relações sintáticas que se estabelecem entre as palavras, em cada um dos casos, identifique e explique a diferença de significado entre (I) e (II), responsável pelo efeito engraçado do texto.

R.: I. Mãe só tem uma.

Nessa sentença, houve o uso do verbo “ter” no sentido de existir (haver) – ocorrência que, embora se afaste da norma-padrão da língua portuguesa, é

Page 11: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

11UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

bastante frequente e aceita entre os falantes brasileiros. Nesse sentido, dizer “Mãe só tem uma” seria equivalente a dizer “Mãe só há uma” ou “Só há uma mãe” em contexto de que para cada filho há uma única mãe. Como observado nesta disciplina, ainda que o sujeito seja um termo essencial estudado pela sintaxe, podem ocorrer orações sem sujeito. No caso de “I. Mãe só tem uma”, temos uma oração sem sujeito, na qual mãe ocupa posição de complemento do verbo (é o que se tem).

II. Mãe, só tem uma.

Nessa sentença, também houve o uso do verbo “ter” no sentido de existir (haver), mas, dessa vez, ocorreu uma elipse do complemento do verbo “ter” (Coca-Cola é o complemento do verbo, termo que precisa ser referenciado com a leitura do texto). Mãe, nesse sentido, é o vocativo, quem o menino “chama” para informar que “só tem uma” Coca-Cola.

A maior diferença entre as sentenças I e II, portanto, está na função sintática de “mãe”, que em I é complemento verbal e, em II, é vocativo.

14 Observe as frases a seguir. Entre elas há diferença na função sintática das palavras Fabrício e pedreiro. Explique essa diferença.

Quando Fabrício, o pedreiro, voltou de um serviço...Quando o pedreiro Fabrício voltou de um serviço...

R.: Na primeira frase, Fabrício exerce a função sintática de núcleo do sujeito da forma verbal voltou, e o pedreiro é classificado como aposto, pois oferece uma informação acessória a respeito de Fabrício. Já na segunda, as funções sintáticas se invertem: Fabrício é aposto do núcleo do sujeito o pedreiro.

UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 Enumere os períodos de acordo com o respectivo processo sintático:

1- coordenação2- subordinação3- coordenação e subordinação

Page 12: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

(2) O matuto respondeu que a onça só ataca homem nas fitas de cinema.(3) Eu tinha pressa e precisava de alguém que me ajudasse.(1) Acolheremos essas crianças ou as deixaremos na rua.(3) O cão fica acorrentado e salta de alegria quando é posto em liberdade.(3) O jornal é torrente que desliza e passa, o livro é lago que recolhe e guarda.(1) Vão-se os anéis, mas fiquem os dedos.

2 Associe os itens utilizando o código a seguir:

1- Frase.2- Período composto por coordenação.3- Período composto por subordinação.4- Período simples.

(4) Pedro chegou estressado em casa. (4) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. (1) Razão e emoção... os dois vértices da vida.(3) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. (2) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios.

3 Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.

Zelosa com sua imagem, a empresa multinacional Gillette retirou a bola da mão, em uma das suas publicidades, do atacante francês Thierry Henry, garoto-propaganda da marca com quem tem um contrato de 8,4 milhões de dólares anuais. A jogada previne os efeitos desastrosos para vendas de seus produtos, depois que o jogador trapaceou, tocando e controlando a bola com a mão, para ajudar no gol que classificou a França para a Copa do Mundo de 2010. [...]Na França, onde oito em cada dez franceses reprovam o gesto irregular, Thierry aparece com a mão no bolso. Os publicitários franceses acham que o gato subiu no telhado. A Gillette prepara o rompimento do contrato. O serviço de comunicação da gigante Procter & Gamble, proprietária da Gillette, diz que não.Em todo caso, a empresa gostaria que o jogo fosse refeito, que a trapaça não tivesse acontecido. Na impossibilidade, refez o que está ao seu alcance, sua publicidade.Segundo lista da revista Forbes, Thierry Henry é o terceiro jogador de futebol que mais lucra com a publicidade – seus contratos somam 28 milhões de dólares anuais. [...]

FONTE: RIBEIRO. Antonio. Gillete corta a bola da mão de Henry. Veja. São Paulo, 28 nov. 2009. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/de-paris/futebol/gillette-corta-a-bola-da-mao-de-henry/>. Acesso em: 6 maio 2013.

Page 13: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

13UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

No trecho – [...] a empresa gostaria que o jogo fosse refeito, que a trapaça não tivesse acontecido. – têm-se, além de uma oração principal,

a) ( ) Duas orações coordenadas e três subordinadas.b) ( ) Três orações coordenadas e uma subordinada.c) ( ) Três orações subordinadas.d) ( ) Três orações coordenadas.e) (x) Duas orações subordinadas coordenadas entre si.

4 Observe as frases extraídas do texto “Afinal, quem manda na floresta?”, de Millôr Fernandes:

Coruja, não sou eu o maioral da mata?Sim, ninguém duvida de que és tu.

Assinale a alternativa que classifica corretamente os períodos:a) (x) Período simples; período composto por subordinação.b) ( ) Período composto por coordenação; período composto por subordinação.c) ( ) Período composto por subordinação; período composto por coordenação.d) ( ) Período simples; período simples.e) ( ) Período composto por coordenação; período simples.

5 Em relação a orações coordenadas é correto afirmar:

a) ( ) Sempre possui uma conjunção ligando uma a outra.b) ( ) Nunca possui conjunções, apenas vírgula separando uma das outras.c) ( ) Não possui sentido próprio, logo necessita de outra oração para ter

sentido.d) (x) São orações independentes, têm sentido próprio.e) ( ) Sua estrutura revela sempre uma relação de dependência entre as

orações.

6 Há exemplo de oração subordinada em:

a) ( ) Raquel é professora, mãe e estudante.b) ( ) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o

alcance de seus propósitos.c) (x) A professora tinha dúvidas de que os alunos participassem das

aulas virtuais.d) ( ) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.e) ( ) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de

planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva.

Page 14: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

TÓPICO 2

1 Classifique as orações destacadas conforme o código:

1- Coordenada sindética aditiva.2- Coordenada sindética adversativa.3- Coordenada sindética alternativa.4- Coordenada sindética conclusiva.5- Coordenada sindética explicativa.

a) (1) Não fales sem pensar e não terás de arrepender-te.b) (2) Todos prometeram ajudar; muitos, porém, não cumpriram a promessa.c) (1) Ela não só foi recebê-lo no aeroporto, como ainda se prontificou a mostrar-lhe a cidade.d) (4) Vamos embora, pois o filme está muito chato.e) (4) Você leu as cláusulas do contrato; não reclame, pois, das dificuldades que surgirem.f) (3) As crianças, entusiasmadas, ora corriam pelo quintal, ora entravam pelos corredores.g) (4) Analisamos o projeto com muita atenção, portanto estamos aptos a executá-lo.h) (2) O regulamento era bastante claro a esse respeito; no entanto, muitas pessoas teimavam em fingir que não sabiam de nada.i) (2) Este diploma poderá facilitar teu ingresso na firma; contudo, não penses que o trabalho será sempre fácil.j) (1) Quando o velho professor entrou, as autoridades levantaram-se e aplaudiram-no.k) (1) Ele agradeceu a mim, bem como agradeceu a todos os presentes pela ajuda recebida.l) (5) Saia da varanda que está muito frio.

2 Analisando o relacionamento que a oração sublinhada mantém com a primeira, reconheça o tipo de coordenação:

a) A torcida do Bambala é exigente e cobra vitórias de seu time. (aditiva)b) A torcida do Bambala é exigente e pede a compra daquele perna de pau. (adversativa)c) A torcida do Bambala é exigente; deseja muitas vitórias, pois. (conclusiva)d) A torcida do Bambala é exigente, invade o gramado à toa. (assindética)e) A torcida do Bambala é exigente ou está fingindo agressividade por razões políticas? (alternativa)

Page 15: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

15UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

3 A alternativa que contém oração coordenada sindética é:

a) (x) Chama a tua mãe, que eu preciso dizer-lhe algo.b) ( ) Levara as mãos à cabeça e, logo em seguida, ao estômago.c) ( ) Um livro como aquele era logo queimado em praça pública.d) ( ) Sua promoção, no entanto, sairia em breve.e) ( ) Nosso time quase foi rebaixado; safou-se por pouco.

4 Observe o seguinte excerto poético e em seguida atente-se para as questões que a ele se referem:

“As horas passam, os homens caem, a poesia fica” (Emílio Moura)

a) Estamos diante de um período composto, pois é formado por várias orações. Como ele pode ser classificado? E por quê?

R.: O período é composto, uma vez que é formado por mais de uma oração.

b) As orações que o compõem são coordenadas sindéticas ou assindéticas? Justifique.

R.: São coordenadas assindéticas, pois não se utilizam conectivos para unirem-se umas às outras. Elas estão justapostas.

5 A oração “Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo” tem valor:

a) ( ) Conclusivo.b) (x) Adversativo.c) ( ) Concessivo.d) ( ) Explicativo.e) ( ) Alternativo.

6 “Estudamos, logo deveremos passar nos exames”. A oração em destaque é:

a) ( ) Coordenada explicativab) ( ) Coordenada adversativac) ( ) Coordenada aditivad) (x) Coordenada conclusivae) ( ) Coordenada alternativa

Page 16: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

7 No verso “Tenta chorar e os olhos sente enxutos”, o conectivo oracional indica:

a) ( ) Junção de ideias, logo é conjunção aditiva.b) ( ) Disjunção de ideias, logo é conj. Alternativa.c) (x) Contraste de ideias, logo é conj. Adversativa.d) ( ) Oposição de ideias, logo é conj. Concessiva.e) ( ) Sequência de ideias, logo é conj. Conclusiva.

8 Observe o seguinte fragmento textual de Recado ao senhor 903, de Rubem Braga:

“E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”

A alternativa em que se apontou corretamente a ideia expressa pela repetição dos articuladores de coesão em destaque neste fragmento é:a) ( ) relação de consequência entre as ações.b) ( ) conclusão, com ênfase nos objetos da expressão.c) ( ) explicação, em que uma ação especifica a outra.d) (x) soma e simultaneidade de ações.

9 “Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem contrariar o sentido, por:

a) ( ) Ou.b) (x) No entanto.c) ( ) Logo.d) ( ) Porquanto.e) ( ) Nem.

10 Leia o texto de Marina Colasanti e depois faça o que se pede:

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma

Page 17: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

17UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

FONTE: Disponível em: <http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>. Acesso em: 29 nov. 2012.

Page 18: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

Destaque no texto algumas orações coordenadas e classifique-as:

R.: Há várias possibilidades, destacamos algumas, pois várias estruturas são classificadas de uma mesma forma, já que exercem uma mesma função:A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. (oração coordenada aditiva).A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. (oração coordenada explicativa)Eu sei, mas não devia. (oração coordenada adversativa).

TÓPICO 3

1 A serena convicção de que estamos bem como estamos... Essa familiaridade que se instala e quase nos dispensa de que

sigamos a pauta de um encontro não programado... A opção que contém a função sintática das duas orações sublinhadas

é:

a) ( ) Objeto indireto / objeto indireto.b) ( ) Objeto indireto / complemento nominal.c) ( ) Complemento nominal / complemento nominal.d) (x) Complemento nominal / objeto indireto.e) ( ) Agente da passiva / sujeito.

2 Não sabíamos se iriam permitir que os fregueses continuassem a pagar suas contas com cheque. O período mencionado contém:

a) ( ) Uma oração principal e duas subordinadas.b) (x) Quatro orações, das quais três apresentam alguma relação de subordinação à outra oração.c) ( ) Quatro orações principais e três subordinadas.d) ( ) Duas orações principais e três subordinadas.

3 A única opção que não apresenta oração adjetiva é:

a) (x) Nada se toma de quem guarda tudo a sete chaves.b) ( ) Não reconheço essas pessoas de quem você tanto se orgulha.c) ( ) Pelo jeito, esse é um livro de quem estuda muito.d) ( ) Tenho uma amiga de quem posso me recordar com saudade.e) ( ) Chegou o único policial de quem se tem medo.

Page 19: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

19UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

4 As propagandas de bebida terminam com a advertência “Se beber, não dirija”. A oração que inicia a mensagem é condicional com valor temporal ou temporal com valor condicional?

R.: A oração “se beber” é condicional, mas contém um valor temporal, pois as duas ações mencionadas na frase (beber e dirigir) estão vinculadas cronologicamente, pois ninguém está proibido de beber depois de dirigir.

5 Assinale a conjunção ou locução conjuntiva que expressa uma circunstância diferente das demais.

a) ( ) Posto que a luta fosse longa e encarniçada, venceram.b) (x) Como estivesse frio, preferiu não sair.c) ( ) Sem que fosse escravo, obedecia a todas as ordens.d) ( ) Ainda que esteja chovendo, ele não falta nunca aos compromissos.e) ( ) Por mais que gritasse, não pôde ser ouvido.

6 A única alternativa que contém exemplo de oração reduzida é:

a) ( ) Descendo de nobres europeus, que perderam sua fortuna no jogo.b) ( ) Quem escutar um som estridente, dê um aviso.c) ( ) Recordar é viver: eu ontem sonhei com você.d) ( ) Desiludido, ele se pôs a chorar.e) (x) Ao entrar em casa, vi uma dúzia de rosas.

7 (UEPG-PR) Marque a alternativa onde se encontra a oração reduzida de infinitivo, substantiva objetiva direta:

a) ( ) Tenho esperança de seres aprovado.b) ( ) Ao chegar, o candidato foi ovacionado.c) ( ) Nada me impedirá de ir embora.d) (x) Recomendo-te seres paciente.e) ( ) n.d.a

8 Classifique as orações reduzidas em negrito, conforme as opções a seguir:

Page 20: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

1- de gerúndio adverbial causal. 2- de gerúndio adverbial concessiva. 3- de infinitivo adverbial final.4- de gerúndio adjetiva restritiva.5- de infinitivo adverbial temporal.6- de particípio adverbial causal.7- de infinitivo adverbial consecutiva.

a) Viemos para colaborar (3). Ou viemos a fim de incomodar. (3) b) Pulavam, cantavam, gritavam, para acordar toda vizinhança. (3) c) Há muita gente reclamando da administração pública. (4) d) Não dispondo de combustíveis, os países escandinavos utilizam energia elétrica em grande escala. (1)e) Aborrecido com as crianças, xinguei-as. (6)

9 No seguinte grupo de orações destacadas:

1. É bom que você venha.2. Não esqueças que és falível.

Temos orações subordinadas, respectivamente:a) ( ) Objetiva direta, subjetiva.b) (x) Subjetiva, objetiva direta.c) ( ) Objetiva direta, adverbial temporal.d) ( ) Subjetiva, predicativa.e) ( ) Predicativa, objetiva direta.

10 Parecia que o morro se tinha distanciado muito.

No período acima, a oração subordinada é:a) ( ) Substantiva objetiva direta.b) ( ) Substantiva subjetiva.c) ( ) Adjetiva explicativa.d) (x) Substantiva predicativa.e) ( ) Adverbial consecutiva.

11 Leia o seguinte texto de Luis Fernando Veríssimo e depois faça o que se pede:

Page 21: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

21UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

O único animal

O homem é o único animal que ri dos outros. O homem é o único animal que passa por outro e finge que não vê.É o único que fala mais do que papagaio.É o único que gosta de escargots (fora, claro, o escargot).É o único que acha que Deus é parecido com ele. E é o único......que se veste...que veste os outros...que despe os outros...que faz o que gosta escondido...que muda de cor quando se envergonha...que se senta e cruza as pernas...que sabe que vai morrer...que pensa que é eterno...que não tem uma linguagem comum a toda espécie...que se tosa voluntariamente...que lucra com os ovos dos outros...que pensa que é anfíbio e morre afogado...que tem bichos...que joga no bicho...que aposta nos outros...que compra antenas...que se compara com os outrosO homem não é o único animal que alimenta e cuida das suas crias, mas é o único que depois usa isso para fazer chantagem emocional.Não é o único que mata, mas é o único que vende a pele.Não é o único que mata, mas é o único que manda matar.E não é o único...que voa, mas é o único que paga para isso que constrói casa, mas é o único que precisa de fechaduraque foge dos outros, mas é o único que chama isso de retirada estratégica.que trai, polui e aterroriza, mas é o único que se justificaque engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutritivoque faz sexo, mas é o único que faz um boneco inflamável da fêmeaque faz sexo, mas é o único que precisa de manual de instrução.

Fonte: VERÍSSIMO, Luis Fernando. O único animal. Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/l/animal.htm>. Acesso em: 30 nov. 2012.

O texto de Veríssimo faz uso recorrente de um tipo de oração subordinada. Qual o tipo de oração subordinada empregada pelo autor?

Page 22: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

Qual é o efeito que ele deseja causar fazendo uso dela?

R.: A estrutura sintática do texto explora a repetição de orações subordinadas adjetivas restritivas para criar uma longa enumeração das características únicas do ser humano. É justamente o uso repetitivo desta estrutura que evidencia a ideia que o autor quer passar: as contradições do comportamento humano.

UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Para aprimorar seus conhecimentos, pesquise como a sintaxe é definida nas seguintes gramáticas e não se esqueça de indicar a referência:

a) Tradicional:b) Gerativa:c) Funcional:

R.: A resposta aqui é individual, pois cada acadêmico buscará seu próprio referencial. No entanto, algumas gramáticas podem ser utilizadas como base:

a) Tradicional: Na maioria das gramáticas desta linha a definição de sintaxe gira em torno da ideia de relação entre estruturas para formação de enunciados.ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 45. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2008.BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. rev., amp. e atual. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. ed. rev. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2008.

Page 23: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

23UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

b) Gerativa: Nela o conceito de sintaxe se baseia em duas perspectivas: definição das estruturas fundamentais do enunciado e as transformações que podem ocorrer entre as estruturas. VITRAL, L. Princípios e parâmetros: pressupostos filosóficos da gramática gerativa. Belo Horizonte: UFMG, 1995.CHOMSKY, N. Regras e representações. Tradução: Marilda W. Averburg, Paulo Britto e Regina Bustamante. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

c) Funcional: a sintaxe é vista como a relação que se estabelece entre as estruturas em um determinado contexto enunciativo, podendo transformar-se de acordo com cada contexto.NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp 2011.CHRISTIANO, Maria Elizabeth Affonso; SILVA, Camilo Rosa; HORA, Demerval da (Org.). Funcionalismo e gramaticalização: teoria, análise, ensino. João Pessoa: Ideia, 2004

2 Leia a primeira parte das Orientações Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para o Ensino Médio, disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13558&Itemid=859>, e compare com o fragmento dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para as séries finais do Ensino Fundamental que sugerimos como leitura complementar deste tópico. Anote a seguir o que você encontrar de pontos em comum entre os documentos e o que cada um apresenta de diferente em relação ao ensino de nossa língua.

R.: A resposta é individual e passará pela percepção que cada um tem dos documentos, no entanto, é importante que se destaque que ambos apresentam a mesma linha teórica, apresentando o ensino da língua com o propósito de melhorar a comunicação e com isso as práticas sociais, favorecendo a criticidade e a formação de agentes sociais. Por isso, tais documentos enfatizam um estudo contextualizado da língua, focado nas práticas discursivas cotidianas, valorizando as variantes linguísticas, o letramento e os contextos enunciativos.

Page 24: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

TÓPICO 2

Questão única: Observe os seguintes gêneros textuais:

a) Tirinha:

FONTE: Disponível em: <http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2011/05/oracoes-subordinadas-adjetivas.html>. Acesso em: 30 dez. 2012.

Page 25: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

25UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

b) Charge:

FONTE: Disponível em: <http://oblogdoabelha.blogspot.com.br/2012/03/303-charges-atuais.html>. Acesso em: 30 dez. 2012.

c) Propaganda:

FONTE: Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/propaganda-do-azeite-gallo-esta-na-mira-do-conar-4106382>. Acesso em: 30 dez. 2012.

Page 26: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

d) Texto verbal escrito:

Violência contra criança e adolescente

Joze M. S. A. Toniolo

Diariamente, somos bombardeados por notícias e informações catastróficas, envolvendo mortes, acidentes, tráfico, roubo, entre outros, ou seja, diferentes formas de violência. Entre essas notícias, as violências sofridas por crianças e adolescentes têm se tornado cada vez mais frequentes: padrasto que estupra e engravida menina de 9 anos; professora que silencia aluno colocando fita crepe na boca; adolescentes e suas famílias “acorrentados” pelo crack; precariedade dos serviços públicos para atender às necessidades da população. Isso sem contar os tantos outros casos que ocorrem diariamente e não são veiculados pelos meios de comunicação, ficando silenciados pelo anonimato.Diante de tudo isso, pensar em infância, em crianças e adolescentes como “seres de direito” é pensar a partir de uma trajetória histórico-cultural que foi e está sendo construída ao longo do tempo. Com a Constituição de 1988, o “ser criança” passa a ser percebido como um sujeito social, uma criança cidadã, portadora de direitos.Em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é reforçada a importância da proteção à criança e ao adolescente contra todos os tipos de violência, sendo reconhecidos legalmente como “sujeitos de direito”. No entanto, o fato de termos uma legislação que respalde a infância no Brasil não garante que esta seja respeitada e valorizada. Sabe-se que muitas crianças e adolescentes sofrem diariamente diferentes formas de violência (física, psicológica, social, sexual) e a legislação, na maioria das vezes, pouco contribui para amenizar este quadro.Nós, enquanto profissionais da educação, precisamos estar atentos às diferentes formas de violência, repensando algumas de nossas posturas frente a essa problemática. É preciso unir forças no combate à violência infantil, por meio de uma interação constante entre os diferentes segmentos da sociedade, denunciando todo e qualquer tipo de violência às autoridades responsáveis pela proteção dessas crianças e adolescentes. [...]

FONTE: Disponível em: <http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,41,2649689,13105>. Acesso em: 30 dez. 2012.

Page 27: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

27UNIASSELVINEAD

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

e) Música:

Me AdoraLetra: Pitty / Derrick Green / Andreas Kisser

Interpretação: Pitty

Tantas decepções eu já vivi Aquela foi de longe a mais cruel Um silêncio profundo e declarei: Só não desonre o meu nome!Você que nem me ouve até o fim Injustamente julga por prazer Cuidado quando for falar de mim E não desonre o meu nomeSerá que eu já posso enlouquecer? Ou devo apenas sorrir? Não sei mais o que eu tenho que fazer Pra você admitirQue você me adora Que me acha foda Não espere eu ir embora pra perceber Que você me adora Que me acha foda Não espere eu ir embora pra perceberPerceba que não tem como saber São só os seus palpites na sua mão Sou mais do que o seu olho pode ver Então não desonre o meu nomeNão importa se eu não sou o que você quer Não é minha culpa a sua projeção Aceito a apatia, se vier Mas não desonre o meu nomeSerá que eu já posso enlouquecer? Ou devo apenas sorrir? Não sei mais o que eu tenho que fazer Pra você admitir Que você me adora Que me acha foda Não espere eu ir embora pra perceber Que você me adora Que me acha foda Não espere eu ir embora pra perceber 1x

FONTE: Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/pitty/me-adora.html>. Acesso em: 8 maio 2013.

Page 28: LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE - DA FRASE AO TEXTO

28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVINEAD

LÍNGUA PORTUGUESA: SINTAXE

- DA FRASE AO TEXTO

Escolha um dos gêneros textuais apresentados e elabore uma proposta de trabalho para uma aula de Língua Portuguesa. Compartilhe com seus colegas seu plano e discuta com eles os pontos fortes e fracos de sua proposta. Para facilitar um pouco, apresentamos um roteiro.

Gênero escolhido:Conteúdo a ser abordado:Turma a que se destina:Tempo destinado (em h/a): Objetivos da aula:Metodologia (passos a serem seguidos):Bibliografia consultada:

R.: A proposta é que seja elaborado um plano de aula (de modo sucinto), focando os aspectos vistos neste tópico do caderno. Ou seja, que no roteiro de aula apresentado se visualizem as etapas destacadas nos itens deste tópico:• 1ª dimensão: identificar o gênero ao qual pertence o texto e as características que o configuram como tal.• 2ª dimensão: analisar a segmentação do texto, verificando elementos como coesão, coerência e intertextualidade, quando for adequado.• 3ª dimensão: analisar as recorrências de palavras, expressões, estruturas e suas implicações para o sentido global do texto.• 4ª dimensão: analisar as estruturas sintáticas, implicando-as ao sentido dado ao texto.• Uma última dimensão, em algumas situações, pode ser a proposta de uma produção textual em que os conhecimentos construídos com aquele gênero sejam aplicados.