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Logística Internacional I Pedro Calisto Luppi Monteiro Faculdades Atlântico Sul

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Logística Internacional I

Pedro Calisto Luppi Monteiro

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SOLUÇÕES DE ARMAZENAGEM.

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Comecemos por analisar o empilhamento, por ser a solução mais fácil de implementar.

Consiste na sobreposição de paletes, aproveitando o espaço vertical do armazém. Esta solução utiliza a

quase totalidade do espaço em planta, mas apresenta o inconveniente da manipulação dos materiais.

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As outras soluções de armazenagem podem-se considerar divididas em cinco grandes grupos:

1. Armazenagem estática; 2. Armazenagem móvel; 3. Armazenagem dinâmica; 4. Armazenagem automática; 5. Armazenagem especial (para produtos com dimensões especiais).

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Armazenagem Estática

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A armazenagem estática é a solução mais vulgarmente encontrada, devido ao baixo investimento necessário para a

sua implementação.

Dentro da armazenagem estática podemos considerar:

estantes metálicas grades convencionais grades de entrada e de passagem ( drive-in ou drive-through)

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As estantes metálicas são constituídas por pilares e prateleiras ligados por aparafusamento ou por encaixe. Esta

solução permite ultrapassar os 10 m de altura, com a existência ou não de pisos intermédios, e as prateleiras

suportam uma carga até 400 Kg/m2 uniformemente distribuídos.

Esta solução destina-se normalmente à armazenagem de cargas leves, como pequenas peças sobressalentes, caixas

de cartão e pequenos componentes muitas vezes armazenados em containers, sendo estes colocados nas

prateleiras.

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Estas grades são compostas por bastidores nos quais encaixam vigas metálicas protegidas por

molas de segurança que funcionam como fusível mecânico no caso de ações irregulares.

As grades convencionais são semelhantes às estantes metálicas, mas permitem a armazenagem de cargas paletizadas (superiores a 20 toneladas).

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As grades de entrada e de passagem possibilitam um sistema de

armazenagem compacta. Esta solução permite uma rentabilização a 100% do

espaço ocupado, uma vez que não são necessários corredores de acesso.

Na terminologia americana este sistema é designado por drive-in ou drive-through e consiste num bloco de grades

com túneis, em substituição dos corredores, no interior dos quais a empilhadeira se desloca, removendo ou colocando o

palete.

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Este sistema obriga a um investimento unitário superior ao das grades convencionais e só permite uma altura de armazenagem até 10 m.

É necessário levar em conta que a colocação e a remoção de paletes segue uma regra FILO ( First In, Last Out), ou seja,

que o primeiro palete a entrar será o último a sair.

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Armazenagem Móvel

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Vejamos dois sistemas de armazenagem móvel: – estantes móveis; – grades móveis.

A armazenagem móvel constitui uma outra solução de armazenagem compacta, utilizada quando o valor do espaço

é muito elevado, como, por exemplo, numa zona nobre de escritórios ou em câmaras frigoríficas.

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As estantes móveis consistem num conjunto de estantes apoiadas em chassis com rodas, que se deslocam sobre trilhos implantados no solo, suportando uma carga máxima de 10 t.

por chassis.

O sistema permite uma economia adicional de espaço em relação às estantes fixas, pois desaparecem os corredores, e, por outro lado, aumenta a segurança dos materiais armazenados

devido à acessibilidade das estantes quando estão fechadas.

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As grades móveis têm um funcionamento semelhante ao das estantes móveis, mas possibilitam a armazenagem de cargas paletizadas. Devido ao peso, a movimentação dos blocos é realizada por um motor elétrico, sendo a operação

devidamente sinalizada através de um sistema sonoro ou luminoso, por razões de segurança.

O sistema permite o acesso a qualquer palete, bastando para tal abrir o corredor junto à posição pretendida. Estes equipamentos estão ainda munidos de sistemas de segurança que os bloqueiam,

impossibilitando a sua movimentação quando se encontra um operador dentro do corredor.

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Armazenagem Dinâmica

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A armazenagem dinâmica é uma solução de armazenagem compacta, sem corredores, em que são os materiais que se deslocam ao longo do túnel.

Este sistema funciona de acordo com a regra FIFO ( First In, First Out), isto é, o primeiro a entrar será o primeiro a sair. Os túneis de armazenagem estão equipados com

tapetes de rolos e são ligeiramente inclinados: quando se coloca uma carga na zona mais elevada (zona de entrada),

as seguintes avançam naturalmente, por efeito da gravidade, até à zona de saída.

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As grades para caixas deslizantes, tal como o nome indica, constituem uma solução de armazenagem dinâmica para caixas de cartão ou container de plástico. A estrutura é constituída por pilares, vigas e calhas com roletes, que possibilitam o deslocamento das caixas através dos túneis. Esta

solução funciona com pesos reduzidos, na ordem dos 20 Kg, e garante proteção aos produtos porque estes estão dentro da estrutura.

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Armazenagem Automática

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A armazenagem automática baseia-se numa estrutura equivalente às grades convencionais. Esta solução obriga a grandes investimentos, pelo que só se torna vantajosa quando explorada

em comprimento e altura para armazéns de grande capacidade e rotação.

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A designação “automática” deriva de os sistemas de operação e controlo serem automatizados, funcionando sem recurso a mão-de-obra. Os dados são introduzidos num sistema informático que se encarrega de, com a ajuda de

sensores colocados em pontos estratégicos da estrutura, manipular todo o equipamento de armazenagem.

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O componente principal deste sistema é o transelevador, que é o único equipamento de movimentação que pode operar acima dos 13 metros de altura.

Existe uma grande diversidade de equipamento de movimentação de materiais. A seleção do equipamento deve

ter em conta diferentes fatores como as características do pavimento, o tipo de operações (entrada, saída, preparação

de encomendas e transporte) a realizar e a solução de armazenagem utilizada.

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Estes equipamentos classificam-se, de acordo com as suas características, em dois grupos:

1. Equipamentos fixos;

2. Equipamentos móveis.

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Os equipamentos fixos representam um grupo de meios de movimentação que, sem se deslocarem, possuem um movimento contínuo ou descontínuo que provoca o fluxo de

materiais.

Dentro deste grupo, os equipamentos mais comuns são os transportadores de rolos e de tela.

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Os transportadores de rolos são constituídos por uma estrutura metálica que segue um determinado caminho e suporta uma linha de rolos sobre os quais se deslocam os materiais.

Os transportadores de tela utilizam-se para transportar material a granel e pequenos volumes. Este tipo de transportadores é

muito utilizado em armazéns e em unidades industriais de produção em série.

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O equipamento móvel permite movimentar materiais entre dois pontos do armazém ou da fábrica através do seu próprio deslocamento. Este equipamento pode ser operado manualmente ou com o

auxilio de um motor.

Os equipamentos motorizados possuem motor próprio e a intervenção humana é somente ao nível da condução e controle. Dentro deste grupo, consideramos os porta-paletes elétricos, as empilhadeiras elétricas, os tratores elétricos, as empilhadeiras

tri-direcionais, os order-pickers e os transelevadores.

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CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

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Classificar materiais não é mais do que agrupar produtos de acordo com determinados critérios. Após a

classificação, é necessário codificá-los de forma a conseguir representar num código toda a informação

pertinente relativa ao produto.

O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números que permite identificar um número quase

infinito de produtos, dependendo do número de caracteres que compõem o código.

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Normalmente, o código divide-se em grupos e classes:

O código, normalmente, representa o produto seguindo uma estrutura em árvore. Por exemplo, o primeiro nível identificativo poderá ser: 01 - Matéria-prima 02 - Óleos, combustíveis e lubrificantes 03 - Produtos em curso de fabrico 04 - Produtos acabados 05 - Material de escritório 06 - Material de limpeza

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Seguidamente, cada um destes grandes grupos será subdividido. Tomemos por exemplo o grupo 05 - Material de escritório:

05 - Material de escritório 01 - Lápis 02 - Canetas esferográficas 03 - Blocos 04 - Borrachas

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Podemos ter ainda um segundo nível em que definimos melhor cada um destes materiais.

Existem, com certeza, diferentes blocos:

03 - Blocos 01 - Lisos 02 - Pautados 03 - Quadriculados

Teríamos então, para identificar um bloco quadriculado, o código seguinte: 05 - 03 - 03.

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Atualmente, a codificação é apresentada através de um código de barras que representa a estrutura referida atrás,

mas possibilitando a sua leitura ótica por equipamentos especiais.

O código de barras permite a entrada da informação nele contida diretamente no sistema informático através de um

periférico de leitura ótica.