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1/236 25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29 ------------------------------------- ATA DA 25ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2014-10-29 NO PALÁCIO ------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE ------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e um minutos, com a presença inicial do Senhor Vice- Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ---------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES --------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ---------------------------------------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, outubro, vinte sete, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de quatro milhões, trezentos e noventa e nove mil, cinco euros e noventa e oitenta cêntimos. -------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ----------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 20ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL -----------------DE LOURES, REALIZADA EM 2014.08.20--------------------------------

Loures Município · 1/236 25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29 ------------------------------------- ATA DA 25ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA

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25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29

------------------------------------- ATA DA 25ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2014-10-29 NO PALÁCIO

------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e um minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ----------------------------------------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, outubro, vinte sete, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de quatro milhões, trezentos e noventa e nove mil, cinco euros e noventa e oitenta cêntimos. -------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ----------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 20ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

-----------------DE LOURES, REALIZADA EM 2014.08.20--------------------------------

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25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29

-----------------ATA DA 4ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA

----------------- MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2014.09.24--------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA Nº 464/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 5ª ALTERAÇÃO

-----------------AO ORÇAMENTO 2014 E OPÇÕES DO PLANO 2014-2017 --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 465/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

-----------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À

-----------------FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMI - IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE

-----------------IMÓVEIS - A APLICAR EM 2015 ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 466/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

-----------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À

-----------------DERRAMA A LANÇAR EM 2015 ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 467/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

-----------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À

-----------------PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO EM 5% DO IRS A LIQUIDAR EM

-----------------2016, COM REFERÊNCIA AOS RENDIMENTOS DO ANO DE

-----------------2015 ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA Nº 468/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

-----------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À

-----------------FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL PELO DIREITO DE PASSAGEM

-----------------(TMDP) PARA O ANO 2015 ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 469/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

-----------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À

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25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29

-----------------CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO

-----------------PRAZO ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 470/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

-----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

-----------------REFERENTE AO ORÇAMENTO DE 2015 E OPÇÕES DO

-----------------PLANO 2015-2018 ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 471/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

-----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

-----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

-----------------RELATIVA À CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO DE

-----------------CURTO PRAZO -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA Nº 472/2014 - SUBSCRITA PELA SRA

-----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

-----------------A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA

-----------------MUNICIPAL RELATIVA AO MAPA DE PESSOAL PARA

-----------------2015 DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA Nº 452/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

-----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE

-----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM DIVERSAS

-----------------ENTIDADES, NO ÂMBITO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

-----------------PELAS ESCOLAS DE MÚSICA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 453/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

-----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE

-----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES,

-----------------NO ÂMBITO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELAS

-----------------ORQUESTRAS LIGEIRAS -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 454/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

-----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE

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25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29

-----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES,

-----------------NO ÂMBITO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELAS BANDAS

-----------------DE MÚSICA -- ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 455/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

-----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE

-----------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES,

-----------------NO ÂMBITO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELOS

-----------------RANCHOS FOLCLÓRICOS ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 473/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

-----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A FIXAÇÃO DO PREÇO DE

-----------------VENDA DE VINHOS E PRODUTOS LOCAIS, EM REGIME DE

-----------------CONSIGNAÇÃO, NA LOJA DO MUSEU DO VINHO E DA VINHA,

-----------------BEM COMO A MINUTA DE CONTRATO ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA Nº 474/2014 - SUBSCRITA PELA SRA.

-----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

-----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES

-----------------DINAMIZADORAS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

-----------------CURRICULAR - 1ª TRANCHE -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 475/2014 - SUBSCRITA PELO SRA.

-----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

-----------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA

-----------------BIBLIOTECA JOSÉ SARAMAGO, À FÁBRICA DA IGREJA

-----------------PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LOURES ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 476/2014 - SUBSCRITA PELA SRA.

-----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

-----------------CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO, NO

-----------------ÂMBITO DO PROJETO DE MEDIAÇÃO INTERCULTURAL ---------

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25ª Reunião Ordinária - 2014-10-29

PONTO 19. PROPOSTA Nº 477/2014 - SUBSCRITA PELO SRA.

-----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O

-----------------PROTOCOLO DE PARCERIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO

-----------------E ACOMPANHAMENTO SOCIAL INTEGRADO -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 20. PROPOSTA Nº 478/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

-----------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O CONTRATO DE

-----------------UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL A CELEBRAR COM A

-----------------FREGUESIA DE LOUSA -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 21. PROPOSTA Nº 479/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

-----------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A AUTORIZAÇÃO

-----------------PROVISÓRIA PARA O INICÍO DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO

----------------(PROC. Nº 53.458\LA\L\N - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA AUGI

-----------------COURELAS DE MONTEMOR) -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 22. PROPOSTA Nº 480/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

-----------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O PROJETO DE

-----------------REGULAMENTO MUNICIPAL DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO A

-----------------RETALHO NÃO SEDENTÁRIO EXERCIDA POR FEIRANTES E

-----------------VENDEDORES AMBULANTES, PARA EFEITOS DE CONSULTA

-----------------PÚBLICA ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, reforço o pedido de informação já solicitado anteriormente, respeitante à consulta de autorização por parte do Movimento Associativo para a cedência de contatos ao Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português. ----------- Relativamente ao desafio que propus ao Senhor Vereador António Pombinho, gostaria de saber se o cumpriu e se constatou o que referi nas duas últimas reuniões de câmara relativamente à recolha de

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resíduos sólidos, e que são pura verdade. Mais uma vez foi testemunhada esta situação neste último fim-de-semana, infelizmente, passando uma imagem degradante do concelho de Loures no que respeita à recolha de resíduos sólidos. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, sobre a primeira questão preparámos uma resposta por escrito, que já foi enviada, que comprova que a disponibilização deste tipo de dados de carácter público, como moradas, endereços de instituições, é considerada não só possível, como obrigatória para qualquer cidadão que o solicite. ------------------------------------------------------------------------------- Há pareceres da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos que fundamentam essa decisão, portanto não há nenhum óbice, pelo contrário há uma obrigação da Administração Pública em fornecer os dados que são de natureza pública, e como tal considerados pela Comissão de Acesso aos Dados Administrativos, como é o caso destes endereços. ----------------------------------------------------------------------------------- Referir, também, que, até ao momento, não houve quaisquer reclamações quanto ao fornecimento dos documentos. Só o senhor Vereador Ricardo Lima, o fez e bem, porque é um eleito com todo o direito de colocar as suas questões, pode e deve ser transmissor delas aqui em reunião de câmara, mas quero deixar isso registado. Certamente voltaremos a este assunto na próxima reunião, depois do Vereador ter oportunidade de ler o documento técnico que lhe foi enviado. ---------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, tive oportunidade de visitar alguns locais relativamente à recolha de resíduos. Confirmo o que afirmei na última reunião de câmara. Na segunda-feira não havia resíduos espalhados, nem por recolher nos locais onde o senhor Vereador referiu. É verdade que o tinha referido no fim-de-semana anterior, mas não consegui ir nessa data aos espaços, portanto não posso confirmar. --------------------------------------------------------------------- Sobre o fim-de-semana passado, dizer que a situação que temos relativamente aos resíduos sólidos, é de facto grave, porque não dispomos dos quarenta e um trabalhadores que nos últimos dois anos

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saíram dos SIMAR. Está em curso um procedimento de recrutamento, mas só no fim do primeiro trimestre de dois mil e quinze se prevê que os quarenta e cinco trabalhadores que vamos recrutar possam estar ao serviço. Relativamente às doze viaturas que vamos contratualizar em dois mil e quinze, também só vão chegar no final do primeiro trimestre, e portanto os problemas continuam a existir. ---------------------------------------- Não faremos de novo a destruição sistemática da frota, trabalhando sete sobre sete dias sem mudanças de óleo, reparações e manutenção, como a situação que encontrámos no início do mandato. Com as novas viaturas vamos conseguir que haja uma gestão normal, responsável de caráter público relativamente a toda a área dos resíduos sólidos e também relativamente à frota. Até lá continuaremos a ter problemas. ----- Venho agora de plenários com os trabalhadores dos resíduos sólidos, estamos a trabalhar diretamente com eles no sentido de encontrar as melhores soluções, porque há um conjunto de sugestões que nos estão a colocar e que fazem todo o sentido e irão contribuir para melhorar a gestão do serviço conforme pretendemos. ------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, em relação à primeira questão agradeço à posterior a entrega do documento. --------- Quanto ao que foi referido pelo Senhor Vereador António Pombinho, talvez haja um problema de ilusão de ótica porque, nesta sexta-feira à noite, no sábado e no domingo, as situações que foram referidas estavam idênticas. Há relatos fotográficos das mesmas situações. Curiosamente tenho acompanhado esta situação com alguma atenção, quase todos os dias, e na verdade é que isto se verifica. Pode ou não querer ver. Isso é outra situação e essa análise melhor do que nós quem a faz é a própria população. ------------------------------------------------------------ Por outro lado, em relação ao processo de aquisição de viaturas, solicito informação sobre em que moldes será lançado o procedimento concursal para aquisição de doze viaturas destinados à recolha de resíduos sólidos. ---------------------------------------------------------------------------------------- Em relação às viaturas, o que o senhor Vereador referiu relativamente à não mudança de óleos e um conjunto de outras situações, não corresponde minimamente à verdade. Prova disso são os resultados no

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ano de dois mil e treze, da gestão de recolha de resíduos sólidos no concelho. Foi um ano exemplar, e apenas tivemos alguns problemas em altura de “pico” de atividade como foi o caso do Natal e pouco mais.------- Referir, ainda, que num documento da Coligação Democrática Unitária, e creio que também da Câmara, diferenciando estas duas entidades, se mencionava que tinha existido um reforço, neste primeiro ano de mandato, em relação à Associações Humanitárias de Bombeiros, gostaria de obter essa informação, qual o reforço efetuado e em que moldes, se financeiro, se apoio logístico. Questionava ainda, se existe previsão em relação à data de abertura do novo Centro de Saúde de Moscavide e Portela localizado no condomínio oriente na localidade da União de Freguesias Moscavide e Portela. ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Sobre as dificuldades na recolha de resíduos, afirmei que sim. ------------------------------------------------ Estão a ser colocadas nas redes sociais fotos extraordinárias sobre a enorme dificuldade na recolha de resíduos. Não estou a dizer com isso que o senhor Vereador não vê, e pelo sítio onde passa não há dificuldades. Mas, não tem razão, porque mudaram o sítio dos contentores, e as fotos tem dois, três anos, ou então são os contentores que são deslocalizados na fotografia, é uma fotografia digital especial. Estão a postar fotografias que tem dois três anos, conforme se pode comprovar facilmente pelo local onde estavam os contentores e onde estão agora. --------------------------------------------------------------------------------- Gostaria de agradecer a disponibilidade do Vereador Ricardo Lima, que me contatou dando nota de uma situação que se confirmou ser verdadeira, em relação à Junta de Freguesia, de que estava a mudar os parques onde os contentores se encontravam sem o acordo dos Serviços Intermunicipalizados. A situação está corrigida, hoje mesmo foi confirmada no local. ---------------------------------------------------------------------- Sobre o procedimento das viaturas, naturalmente terá acesso à informação no momento oportuno, de acordo com a lei em vigor.------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, relativamente à abertura do Centro de Moscavide, referir que reunimos

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na semana passada com a senhora Diretora dos Agrupamentos de Centros de Saúde), e com as coordenadoras das unidades de Saúde Familiar. Nessa mesma data recebemos nos serviços o parecer técnico da Administração Regional de Saúde, elencando um conjunto de questões de ordem funcional que o espaço precisa de reunir, e consequentemente devem ser objeto de tratamento e retificação. ----------- Estamos a trabalhar com os técnicos e com a senhora Diretora dos Agrupamentos de Centros de Saúde, com as coordenadoras e com o próprio empreiteiro no sentido da rápida retificação dessas questões apontadas pela própria Administração Regional de Saúde, e dentro da possibilidade e disponibilidade destes técnicos. ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: O SENHOR PRESIDENTE DA

CÂMARA: Senhor Vereador, Ricardo Lima, quanto à verba para os bombeiros, ela foi aumentada nominalmente no orçamento em cerca de vinte cinco mil euros, que se destinaram aos Grupos de Intervenção Permanente. No entanto, uma parte que já estava orçamentada em anos anteriores e que se manteve, foi realocadas a outros fins, para poder ser efetivamente utilizada, porque havia um conjunto de verbas que eram orçamentadas mas cuja utilização se revelava ano após ano impossível. Tratou-se, portanto, de aumento efetivo de cerca de cinquenta e nove mil euros. ----------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Sr. Presidente, agradeço as informações, e gostaria de questionar também sobre os outros equipamentos, sobretudo sobre o pavilhão multiusos, e o espaço para o Centro Dia. ----------------------------------------------------------------------------------- Em relação às fotografias referidas pelo senhor Vereador António Pombinho, não sei, que fotos a que se refere. O que tenho a certeza é sobre as fotos que eu tiro, e essas, de certeza absoluta, são tiradas no momento, e não têm nenhuma aplicação extraordinária. ---------------------- Em relação ao tê-lo contactado era uma situação simples de se resolver e por isso entrei em contato. Agradeço a resolução do mesmo, porque era um problema que estava a ser colocado sobretudo pelos comerciantes e que pelos vistos foi resolvido da melhor forma. --------------

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O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Relativamente aos restantes equipamentos também estão em fase final de acabamento de emissão das licenças de utilização para o efeito. --------------------------------------------- Naturalmente estamos mais concentrados quer na via de acesso, quer no próprio Centro de Saúde, e é para isso que estamos a trabalhar para rapidamente abrir e poder estar em condições de funcionamento, há um conjunto de instruções necessárias ao funcionamento designadamente dos sistemas das infraestruturas técnicas, climatização, segurança contra incêndios que já estamos a passar para estas entidades. ---------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de colocar duas questões. A primeira diz respeito a vários grupos de trabalho que o senhor Presidente constituiu desde o início do mandato. São sete grupos de trabalho para vários assuntos, muitos deles de grande importância para o funcionamento do Município. Apenas registo o resultado de dois. Gostaria, então, de ter a disponibilização dos relatórios elaborados pelos seguintes grupos de trabalho: Revisão do Regulamento de Taxas e Preços, Tarifas Municipais; Análise e Enquadramento de Matérias Comuns e Transversais ao Município e às Entidades que deste dependem, nomeadamente as Empresas Municipais; Definição de um Plano de Intervenção no âmbito da Acessibilidade e Mobilidade; Concretização de Medidas de Auto-Proteção nos Edifícios de Propriedade Municipal e por último sobre os Transportes. Se já foi produzido algum relatório destes grupos de trabalho e que nos fossem disponibilizando não aguardando pela produção do relatório final. ----------- Segunda questão: tomámos conhecimento com uma situação anómala que ocorreu na passada semana no refeitório dos Serviços Municipalizados. Solicito informação sobre este assunto. Independentemente de exercermos funções não executivas mantemo-nos atentos ao normal funcionamento quer da Câmara quer das Empresas Municipais, e tivemos conhecimento por parte de trabalhadores que utilizam diariamente o refeitório municipal que algo se terá passado na passada semana. ----------------------------------------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: O SENHOR PRESIDENTE DA

CÂMARA: É verdade senhora Vereadora, em virtude de existir um elevado número de baixas simultâneas por várias razões de saúde, tivemos uma situação de quase rotura no funcionamento do refeitório dos Serviços Intermunicipalizados. Foi resolvida com soluções conjunturais. Neste momento, temos uma solução de contingência para permitir a manutenção em funcionamento do refeitório até a uma solução mais definitiva e que se está a procurar em conjunto com a Câmara Municipal. A nossa intenção é reforçar a equipa de trabalho naquele refeitório, para acolher as situações de baixa médica de um ou de outro trabalhador, que poderão existir. Neste caso, houve quatro trabalhadores em simultâneo de baixa, incluindo os dois cozinheiros, o que criou de facto uma situação difícil de resolver. Eu próprio e o senhor Vereador António Pombinho estivemos no refeitório a almoçar e contactámos com os trabalhadores que ali se encontravam e que estão a fazer um enorme esforço para manter o serviço em funcionamento. ------------------------------------------------- Temos agora uma situação transitória, e esperamos que nos próximos meses quer pelo regresso de alguns trabalhadores, quer pelo reforço da equipa possamos ter uma solução mais definitiva, que nos ponha a coberto de situações como a que aconteceu a semana passada. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- É verdade senhora Vereadora, em virtude de existir um elevado número de baixas simultâneas por várias razões de saúde, tivemos uma situação de quase rotura no funcionamento do refeitório dos Serviços Intermunicipalizados. Foi resolvida com soluções conjunturais. Neste momento, temos uma solução de contingência para permitir a manutenção em funcionamento do refeitório até a uma solução mais definitiva e que se está a procurar em conjunto com a Câmara Municipal. A nossa intenção é reforçar a equipa de trabalho naquele refeitório, para acolher às situações de baixa médica de um ou de outro trabalhador, que poderão existir. Neste caso, houve quatro trabalhadores em simultâneo de baixa, incluindo os dois cozinheiros, o que criou de facto uma situação difícil de resolver. Eu próprio e o senhor Vereador António Pombinho estivemos no refeitório a almoçar e contactámos com os trabalhadores

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que ali se encontravam e que estão a fazer um enorme esforço para manter o serviço em funcionamento. ------------------------------------------------- Temos agora uma situação transitória, e esperamos que nos próximos meses quer pelo regresso de alguns trabalhadores, quer pelo reforço da equipa possamos ter uma solução mais definitiva, que nos ponha a coberto de situações como a que aconteceu a semana passada. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, estaremos naturalmente atentos a esta situação de funcionamento do refeitório, tanto mais que tivemos conhecimento que foi necessário um elemento dos serviços centrais dos SMAS, nomeadamente alguém afeto ao secretariado do senhor Presidente ou da Administração ter que ir reforçar esta equipa. Não colocamos em causa a boa vontade da trabalhadora em questão. Aquilo para que deixo o alerta é que estamos a falar de uma instalação municipal que está devidamente certificada. O refeitório municipal, à data, não foi certificado, mas o dos Serviços Intermunicipalizados foi. Tem uma parametrização bastante rigorosa e se houver uma inspeção num dia como o que aconteceu a semana passada, pode levar ao encerramento imediato do refeitório. Portanto, provavelmente outro tipo de medidas de gestão serão necessárias tomar, em vez de encontrar soluções que neste caso poderão por em causa algo que custou muito a obter e que certamente a todos nos deve orgulhar. É mais fácil, provisoriamente, encerrar as instalações sabendo que haverá naturalmente prejuízo para os trabalhadores, mas há um outro refeitório que estando em pleno funcionamento poderá assegurar esse serviço aos trabalhadores. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, devo dizer que esse facto não foi devido à convivência com o Conselho de Administração. Isso não dá especiais aptidões para cozinhar, mas sim à capacidade concreta técnica e experiência profissional que a pessoa em causa tem nessa matéria. --------------------------------------------------------------- De qualquer forma, a solução que agora temos põe-nos a coberto desse problema, mesmo essa transitória que já não é a mesma, essa foi ocasional e depois encontrou-se uma outra solução que está agora em

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funcionamento, não é ainda a definitiva, estamos a aguardar e desejamos que nos próximos dias, ou semanas um dos cozinheiros regresse, o que resolverá uma parte do problema, e com a perspetiva de reforçar a equipa do refeitório dos Serviços Municipalizados para garantir a estabilidade para o futuro daquele serviço tão importante, conforme a senhora Vereadora também referiu. -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, referir que há dois meses apresentei dois requerimentos, sobre um conjunto de matérias relacionadas com o início do ano letivo em reunião de Câmara, o primeiro sobre o rácio dos auxiliares de ação educativa, e o segundo relativo aos transportes escolares, designadamente sobre o número de circuitos contratados, e estabelecimentos de ensino e número de alunos abrangidos em cada circuito. Até à presente data, não obtive resposta. -- Foi também apresentada uma questão sobre a Valorsul, relativamente ao trabalho que o nosso representante o senhor Vereador Fernando da Costa estava a produzir relativamente à luta contra a privatização da

Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.. Foi-me dada a resposta que o senhor Vereador Fernando da Costa iria elaborar um documento para conhecimento da Câmara. À data de hoje ainda não obtive qualquer tipo de resposta. ------- Ainda sobre uma questão também colocada na última Reunião de Câmara relativamente ao Licenciamento Zero. Surgiram algumas dúvidas. O senhor Presidente comprometeu-se que nesta Reunião de Câmara iriamos abordar essa questão a nível das cobranças. Ou seja, se era a Câmara ou a Junta que estava a efetuar as cobranças, e em que enquadramento legal é que estava a ser efetuado. Não sei se o senhor Presidente quer falar desse assunto aquando da discussão do Orçamento, se quer fazer essa abordagem ainda no período de antes da ordem do dia. ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Quantos aos pedidos não respondidos vamos procurar corresponder. ----------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Confirmo em absoluto a necessidade de voltarmos a esse tema. Não fiquei com nota que seria nesta reunião que seria tratado e não tenho a informação preparada. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que foi dito que era na próxima Reunião de Câmara mas, depois, na organização do nosso trabalho, interpretámos que não era nesta. Mas tem razão senhor Vereador, se estiver de acordo fica para a próxima reunião, sem desmentir o que foi combinado, mas de facto com a preparação do Orçamento não pensamos que fosse exatamente nesta reunião. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, não me faz qualquer diferença ser nesta ou na próxima Reunião de Câmara. O que questionei foi se seria nesta Reunião de Câmara que se iria discutir a questão, até porque é uma questão de extrema importância. Não estamos a falar de uma situação menor, estamos a falar de um assunto que, do ponto de vista legal, nos deve preocupar a todos, daí a urgência e a pertinência de voltar a insistir sobre o assunto. ------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, em relação ao relatório da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, para além do esclarecimento que já prestei, estou a compilar todas as atas com referência às minhas intervenções, e que são muitas porque nunca faltei a nenhuma reunião. Por outro lado, para além das intervenções em conselho executivo e na comissão administrativa, tenho um pelouro e ações fora da Valorsul. Mas, se bem percebo, a questão mais relevante, é a minha posição em relação à privatização. -------------------------------------------------------------------- Vai ficar claro com a leitura das atas do Conselho Executivo, faço questão que fique registado em ata as minhas declarações sobre a privatização, e espero, que venha a poder dizer, quando ler, que não diria mais do que eu sobre a discordância em relação à privatização. Aliás, vou-lhe entregar, à posteriori, as atas com esse relatório até para que possa fazer alguma sugestão, onde se possa ver até onde teria ido se o senhor Vereador fosse o representante da Câmara na Valorsul. ------

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E digo isto, com uma nota positiva e construtiva. Estamos aqui para ajudar a defender da melhor forma o Município, e estamos contra a privatização da Valorsul. É a melhor forma de defender os munícipes especialmente os de Loures. ----------------------------------------------------------- Por outro lado, se outras empresas do grupo Empresa Geral de Fomento,

que são onze, e alguns Municípios se querem ver livres dos grupos por causa do endividamento, dos prejuízos e das tarifas, o nosso grupo – Valorsul - é o que tem as tarifas mais baixas. Com a privatização vão subir, porque vai haver uma tentativa de uniformização. Estou no mesmo lado da “barricada”, a defender a população de Loures e a Valorsul. Os nossos processos em tribunal ainda não foram decididos. Há indícios de que, num Município, um processo que não correu bem, mas não é de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------- Estou preocupado, mas acredite que os advogados da Câmara e os advogados das outras Câmaras têm-se “esfarrapado” para fazer o melhor possível e para inviabilização da privatização. Nesse aspeto, posso dizer-lhe que tenho ido até mais à frente, que por exemplo a senhora Engenheira Madalena Presumido, com quem me tenho entendido excelentemente, ela representa o Município de Lisboa, eu a Município de Loures, estamos em perfeita sintonia, e algumas das propostas que estamos a tentar para implementar inviabilizar a privatização, sou eu que lhas faço, e ela subscreve, quando ela as faz, subscrevo eu. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Sr. Presidente era para ser o mais correto possível, eu falei sobre um requerimento sobre rácio das auxiliares educativas das escolas, e um segundo requerimento que tem a ver com os transportes escolares, e com os números de circuitos e o aumento ou diminuição do número de crianças. ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA:-------------------------------------------------- PONTO UM - ATA DA 20ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2014.08.20 -------------------------------------------------

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--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, teve oportunidade de ler a ata da reunião de vinte de agosto de dois mil e catorze? -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Não, senhora Vereadora. ------------

A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria quem, à posteriori a lesse com a devida atenção. -------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA COM A

ABSTENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, POR NÃO TER

ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO. --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

ATA DA 4ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

LOURES, REALIZADA EM 2014.09.24 ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE ------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 464/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 5ª ALTERAÇÃO AO

ORÇAMENTO 2014 E OPÇÕES DO PLANO 2014-2017 -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Existe a necessidade de se proceder a reforços de dotações nomeadamente nas rubricas de: ------------------------------------------------------- • Encargos com a saúde; ------------------------------------------------------------- • Apoio aos Agentes Musicais; ------------------------------------------------------ • Programa Desporto Sénior; -------------------------------------------------------- • Gestão de equipamentos municipais – transferências. --------------------- b) Existem dotações orçamentais excedentárias, face às necessidades, cuja diminuição serve de contrapartida aos aumentos propostos. ------------

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Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- A aprovação da 5ª Alteração ao Orçamento 2014 e Opções do Plano 2014-2017, nos termos do ponto 8.3 do Decreto-Lei nº. 54-A/99 de 22 de fevereiro conjugado com a alínea d) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro. (…)” ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: ----------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: É uma alteração corrente, com um conjunto de acertos em relação ao pessoal que são normais nesta altura do ano, reforça rubricas em relação ao funcionamento corrente que se estavam insuficientemente orçamentadas e que compensa esse conjunto de reforços por rúbricas que não tinham a sua verba esgotada. -- Há também uma significativa verba para encargos com a saúde. Corresponde a uma maior contribuição do Município para estes encargos, relativamente à ADSE - Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública, e ao Serviço Nacional de Saúde, decorrente da situação dos nossos trabalhadores, são as principais alterações, bem como uma alteração relativamente ao reforço dos protocolos em relação ao Movimento Associativo, que já tinha ficado pré anunciado na última reunião, tendo em conta os pontos que se mantiveram na ordem do dia, que ainda não tinham cabimentação e dependiam desta alteração. ------------------------------------------------------------- Há uma verba ainda, para impostos e taxas que tem a ver com reembolsos de impostos municipais. ------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 465/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À FIXAÇÃO DAS

TAXAS DO IMI - IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS - A APLICAR EM

2015 ---------------------------------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a)De acordo com o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º287/2003, de 12 de novembro, com as respetivas alterações, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios urbanos e rústicos situados em território português, constituindo receita dos municípios onde os mesmos se localizem.-----------------------------------------------------

b)Nos termos da alínea a) do artigo 14.º da Lei n.º73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, constitui receita dos municípios o produto da cobrança do IMI, sem prejuízo da receita legalmente afeta às freguesias nos termos da alínea a) do n.º1 do artigo 23.º da mesma lei. -------------------------------------------------------------------------------------------

c)Ao abrigo da alínea d) do n.º1 do artigo 25.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico, compete à assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal, fixar anualmente o valor da taxa do IMI. ---------------------------------------------------------------------------

d)O artigo 112.º do CIMI reitera que compete aos municípios, mediante deliberação da respetiva assembleia municipal, fixar as taxas do IMI a aplicar em cada ano de acordo com os intervalos e metodologias previstas na lei.--------------------------------------------------------------------------

e)O artigo mencionado na alínea supra estipula: -- -------------------------------- --------------------------------------- “Artigo 112.º----------------------------------------- -------------------------------------------Taxas----------------------------------------------- 1 - As taxas do imposto municipal sobre imóveis são as seguintes:---------

a) Prédios rústicos: 0,8%;------------------------------------------------------------ b) Revogada;---------------------------------------------------------------------------- c) Prédios urbanos: 0,3 % a 0,5 %.------------------------------------------------ 2 - Tratando-se de prédios constituídos por parte rústica e urbana, aplica-

se ao valor patrimonial tributário de cada parte a respetiva taxa.--------

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3 - As taxas previstas nas alíneas b) e c) do n.º 1 são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas, considerando-se devolutos ou em ruínas, os prédios como tal definidos em diploma próprio. ------------------------------------------------------------------------------------

4 - Para os prédios que sejam propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, a taxa do imposto é de 7,5%.-------------------

5 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1, podendo esta ser fixada por freguesia.----------

6 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais, correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias, que sejam objeto de operações de reabilitação urbana ou combate à desertificação, e majorar ou minorar até 30% a taxa que vigorar para o ano a que respeita o imposto.---------

7 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias e fixar uma redução até 20% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios urbanos arrendados, que pode ser cumulativa com a definida no número anterior.------------------------------------------------------------------------------------

8 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens. -----------------------------------------

9 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até ao dobro a taxa aplicável aos prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, não podendo da aplicação desta majoração resultar uma colecta de imposto inferior a (euro) 20 por cada prédio abrangido.--------------------

10 - Consideram-se prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono aqueles que integrem terrenos ocupados com arvoredos

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florestais, com uso silvo-pastoril ou incultos de longa duração, e em que se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições:-------------

a) Não estarem incluídos em zonas de intervenção florestal (ZIF), nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º127/2005, de 5 de Agosto; -------

b) A sua exploração não estar submetida a plano de gestão florestal elaborado, aprovado e executado nos termos da legislação aplicável;-

c) Não terem sido neles praticadas as operações silvícolas mínimas necessárias para reduzir a continuidade vertical e horizontal da carga combustível, de forma a limitar os riscos de ignição e propagação de incêndios no seu interior e nos prédios confinantes. ------------------------

11 - Constitui competência dos municípios proceder ao levantamento dos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono e à identificação dos respetivos proprietários, até 30 de Março de cada ano, para posterior comunicação à Direcção-Geral dos Impostos.------

12 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem fixar uma redução até 50% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural, nos termos da legislação em vigor, desde que estes prédios não se encontrem abrangidos pela alínea n) do n.º1 do artigo 44.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. --------------------------------------------------

13 - As deliberações da assembleia municipal referidas no presente artigo devem ser comunicadas à Direcção-Geral dos Impostos, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte, aplicando-se as taxas mínimas referidas no n.º1, caso as comunicações não sejam recebidas até 30 de Novembro.----------------

14 - No caso de as deliberações compreenderem zonas delimitadas de freguesias ou prédios individualmente considerados, das comunicações referidas no número anterior deve constar a indicação dos artigos matriciais dos prédios abrangidos, bem como o número de identificação fiscal dos respetivos titulares.--------------------------------

15 - Para efeitos da aplicação da taxa do IMI prevista no n.º3, a identificação dos prédios ou frações autónomas em ruínas compete às câmaras municipais e deve ser comunicada à Direcção-Geral dos Impostos, nos termos e prazos referidos no n.º13. --------------------------

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16 – O disposto no n.º4 não se aplica aos prédios que sejam propriedade de pessoas singulares.”. ------------------------------------------------------------ f)Conforme referido no preceito legal supra transcrito, as deliberações ali previstas devem ser comunicadas à Autoridade Tributária, por via eletrónica, até ao dia 30 de novembro, sob pena de aplicação das taxas mínimas. ---------------------------------------- -------

Tenho a honra de propor:---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do disposto no artigo 112.º do CIMI e do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 25.º conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação, a proposta de fixação das seguintes taxas do IMI a vigorar em 2015:------------------------------------------------------------------------------------- 1- Nos termos do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI:----------------------------------

a) Prédios rústicos: 0,8%;----------------------------------------------------------- b) Prédios urbanos: 0,395%.-------------------------------------------------------

2- Nos termos do n.º 3 do artigo 112.º do CIMI:---------------------------------- A elevação da taxa aprovada na alínea b) do ponto 1 ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano ou em ruínas, conforme informação n.º364/DPCA/ACC de 2014.10.17 e listagem em anexo à mesma.-----------------------------------

3 - Nos termos do n.º 8 do artigo 112.º do CIMI:---------------------------------- A majoração de 30% da taxa aplicável a prédios urbanos degradados, que como tal tenham sido identificados e considerados, conforme informação n.º º364/DPCA/ACC de 2014.10.17 e listagem (…)”.----------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: A proposta que apresentámos propõe uma ligeira diminuição da taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis para prédios reavaliados. Trata-se do cumprimento de um compromisso, que era um compromisso da Coligação Democrática Unitária e do Partido Social Democrata. --------------------------------------------

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No que nos diz respeito, destina-se, segundo o nosso programa, a compensar em parte a reavaliação dos imóveis decretado pelo Governo. Na realidade, no Município, os quase setenta e três mil imóveis reavaliados, traduziram uma diminuição da receita, em dois mil e doze, a seguir à reavaliação, de cerca dois vírgula dois milhões de euros. Ao contrário do que o Governo tinha vindo a anunciar, não houve no Município de Loures, e em vários outros Municípios, acréscimo da receita do Imposto Municipal Sobre Imóveis, por efeito da reavaliação dos imóveis urbanos. Julgamos que aquele compromisso utilizado deve ser cumprido, e afirmámos também que tencionamos, no próximo orçamento para o ano de dois mil e dezasseis, estabilizar esta taxa em zero vírgula trinta e nove, com mais uma ligeira diminuição da taxa a aplicar no próximo orçamento para o ano de dois mil e dezasseis. ------------------------ É um esforço que fazemos. Sabemos que é diminuto o seu efeito junto das pessoas. Não é este esforço do Município que resolve os graves problemas que a maioria das populações hoje enfrenta, mas entendemos, que é altura de dar algum contributo também nesta matéria de política fiscal, para um ligeiro desagravamento da cobrança de Imposto Municipal Sobre Imóveis para os nossos munícipes. Trata-se de opção de cumprimento de compromissos e de moderação nesta taxa, como já se sabe, é uma taxa média, não é uma taxa máxima. --------------- Quanto a outras matérias de política fiscal propomos manter a deliberação, não só do ano anterior, como de anos transatos. --------------- Em relação à Derrama, a taxa de um e meio por cento, com uma redução para um por cento, nos casos de empresas com volume de negócios inferior a cento e cinquenta mil euros, que é o limite que a lei permite nesta matéria. ------------------------------------------------------------------------------- Quanto ao Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares, esta receita trata-se da participação dos Municípios nas receitas do Estado. Em tempos, o Governo substituiu transferências diretas a partir do FEF - Fundo de Equilíbrio Financeiro por participação de receita no Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares, e essa passou a fazer parte da receita normal dos municípios. Entendemos que os Municípios não podem ser responsáveis por resolver o problema do enorme aumento de impostos. No Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares, foi

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decidido por este Governo, e parece-nos que é necessário, manter a taxa de cinco por cento, que não é mais do que manter aquilo que era do Município por direito e de que não podemos abdicar. --------------------------- Comparando com dois mil e dez e incluindo o que se prevê para dois mil e quinze, já foram retirados ao Município cerca de treze milhões e meio de euros, com a diminuição das transferências do Orçamento do Estado. A participação dos Municípios na receita do Estado que era de trinta virgula três por cento em dois mil e sete, com esta nova Lei de dois mil e treze, é apenas de vinte e quatro vírgula cinco por cento, e mesmo isso não é cumprido pelo Governo. É neste quadro que propomos manter a taxa em relação ao Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares. É uma deliberação que não fizemos o ano passado porque não era obrigatória fazê-la, a sua ausência significava a manutenção da taxa, mas este ano é preciso deliberar em relação a esta taxa. --------------------- Propomos igualmente a manutenção da Taxa Municipal Direitos de Passagem à semelhança de anos anteriores. ------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Relativamente à questão Imposto Municipal Sobre Imóveis, questiono se, à presente data, sabemos qual foi a arrecadação efetiva da receita do Imposto Municipal Sobre Imóveis. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Foi dezanove milhões de euros, esperando-se que arrecadação da última prestação possa atingir os vinte sete milhões? ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, temos alguma informação das Finanças de quantos imóveis vão estar sujeitos ao fim da cláusula de salvaguarda do Imposto Municipal Sobre Imóveis. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Não temos essa informação. Julgo que ninguém a tem, mas chamo a atenção para o seguinte: a cláusula de salvaguarda reparte-se por três anos e destina-se a moderar o aumento da taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis, em caso de reavaliação significativa de duas formas: primeiro aumentando apenas

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um terço de cada vez o diferencial, e depois que esse aumento não fosse superior a setenta e cinco euros de imposto cobrado por ano. --------------- Portanto, só terá efeito o desaparecimento da cláusula de salvaguarda naqueles casos em que esse percurso não tenha sido já efetuado. Isto é, por exemplo, em que o aumento do imposto a cobrar seja superior a cento e cinquenta euros, a diferença em relação ao Imposto Municipal Sobre Imóveis anterior. ------------------------------------------------------------------ Haverá certamente algumas situações no Município, mas chamo a atenção que a média do imposto cobrado no nosso Município, temos dados das Finanças, diminuiu, com a reavaliação, dois virgula três milhões de euros, isto é, há muitas pessoas a pagar menos, e algumas pessoas a pagar mais, e em relação a essas a cláusula de salvaguarda pode ter algum efeito. -------------------------------------------------------------------- Preocupa-nos que, mesmo que paguem um pouco menos e isso acontece em muitos casos, as pessoas, quando recebem a notificação para pagar o Imposto Municipal Sobre Imóveis, ele é, em geral muito dinheiro para a situação financeira que estão a viver. Tendo em conta essa dificuldade, também damos um sinal que sabemos que é diminuto, mas que vai no sentido de dar algum conforto a essa eventual dificuldade. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Sim a cláusula de salvaguarda é isso mesmo. Mas temos uma divergência de opinião. Para nós a cláusula de salvaguarda vai permitir um aumento da arrecadação de receita por parte do Município de Loures a nível do Imposto Municipal Sobre Imóveis. Tendo em conta o que essas cinco milésimas representam no orçamento familiar, o Partido Socialista, entende que adescida de zero quatro, para zero trezentos e noventa e cinco, não acompanha os sacrifícios das famílias do concelho de Loures. Por um lado pela excessiva carga fiscal existente, por outro pelo fim da cláusula de salvaguarda, levando um aumento do esforço dos munícipes e a uma maior arrecadação de receita por parte da Câmara Municipal de Loures. Desta forma o partido Socialista propõe uma redução para zero três, sete cinco. ------------------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

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Sobre o assunto foi apresentada uma Proposta pela senhora Vereadora e senhores Vereadores do Partido Socialista, à qual foi atribuída o n.º 481/2014, que seguidamente se transcreve: --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que:----------------------------------------------------------------------- a) artigo 112.º do CIMI reitera que compete aos municípios, mediante

deliberação da respetiva assembleia municipal, fixar as taxas do IMI a aplicar em cada ano de acordo com os intervalos e metodologias previstas na lei;--------------------------------------------------------------------------

c) O artigo mencionado na alínea supra estipula:--------------------------------- ----------------------------------------“Artigo 112.º----------------------------------------- --------------------------------------------Taxas--------------------------------------------- 1. As taxas do imposto municipal sobre imóveis são as seguintes:------- a) Prédios rústicos: 0,8%------------------------------------------------------------- b) Revogada;---------------------------------------------------------------------------- c) Prédios urbanos: 0,3% a 0,5%.”------------------------------------------------- d) A descida da taxa do imposto municipal sobre imóveis constante na

Proposta de Deliberação n.º 465/2014 de 0,4% para 0,395% não acompanha os sacrifícios das famílias do concelho de Loures, por um lado pela excessiva carga fiscal existente, como por outro lado pelo fim da cláusula de salvaguarda, aumentando o esforço dos munícipes, levando desta forma a uma maior arrecadação de receita por parte da Câmara Municipal de Loures;---------------------------------------------------------- Temos a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do disposto no artigo 112.º do CIMI e do disposto na alínea d) no n.º1 do artigo 25.º conjugado com a alínea ccc) do n.º1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação, a proposta de fixação das seguintes taxas de IMI a vigorar em 2015: ------------------------------------------------------------------------------------- 1. Nos termos do n.º5 artigo 112.º do CIMI: ----------------------------------------

a) Prédios rústicos: 0,8%; ------------------------------------------------------------ b) Prédios urbanos: 0,375%. ---------------------------------------------------------

2. Nos termos do n.º3 do artigo 112.º do CIMI; ------------------------------------

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A elevação da taxa aprovada na alínea b) do ponto 1 ao triplo nos casos dos prédios urbanos identificados que se encontrem devolutos há mais de um ano ou em ruínas. ------------------- -------------------------------

3. Nos termos do n.º8 do artigo 112.º do CIMI: ----- ------------------------------- A majoração de 30% da taxa aplicável a prédios urbanos degradados, que como tal tenham sido identificados. (…)” -----------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Sr. Vereador se me permite um comentário à proposta apresentada, dizer-lhe o seguinte: é verdade que a reavaliação terá onerado uma série de munícipes. Mas esta não é da responsabilidade do Município, e o senhor Vereador parece-me que confundiu as responsabilidades do Município com as responsabilidades da Administração Central. --------------------------------------------------------------- Contestamos esse enorme aumento da carga fiscal que temos, consideramos que é preciso dar um sinal, aliás já o demos quando, no Orçamento que está em vigor, apesar das enormes dificuldades do Município, não aumentámos a taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis. O aumento para zero ponto cinco da taxa, significaria um acréscimo de receita de sete vírgula quatro milhões de euros. Seriam receitas muito necessárias para o funcionamento do Município, para pagar dívidas, por exemplo, mas entendemos que é necessário encontrar um equilíbrio entre um sinal que nos parece ser positivo embora diminuto. ----------------- Não vamos fazer desta proposta uma grande bandeira como se estivéssemos a resolver os problemas todos das pessoas. Não é verdade! Não vamos fazer essa demagogia, mas ao mesmo tempo temos que preservar o equilíbrio das contas do Município. É isso que aqui temos. Pode ter a certeza senhor Vereador que a resolução do problema das famílias passa por uma outra política a nível nacional, que tenha mais respeito pelo rendimento do trabalho, dos reformados e também das pequenas empresas, e que vá buscar o dinheiro onde ele está e não onde ele cada vez menos existe. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, relativamente ao Imposto Municipal Sobre Imóveis, e sobre parte da proposta que vem através da maioria do Executivo ter uma descida muito

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pequena: representa uma descida de dois e meio por cento no total do Imposto Municipal Sobre Imóveis, ou seja trezentos e cinquenta mil euros. É pouco, mas congratulámo-nos com essa descida. ------------------- E já com o compromisso anunciado pelo senhor Presidente que, no próximo ano, vamos descer para zero trinta e nove, o que representará uma descida de cinco por cento que, em termos globais, traduz setecentos mil euros. Este ano trezentos e cinquenta mil, para o ano setecentos mil espero que o Imposto Municipal Sobre Imóveis não volte a subir. Tudo farei para que desça mais, se possível do que os zero trinta e nove. ------------------------------------------------------------------------------------------ A proposta que o Partido Socialista apresentou “é mais papista que o papa” porque se havia alguém que a devia subscrever éramos nós, que dissemos que assumíamos cinco por cento ao ano. Aquilo que os senhores Vereadores estão a propor, zero três, sete cinco, equivale a doze e meio por cento, ou seja, os senhores estão a propor, ao fim do segundo ano de mandato, se houvesse uma descida do Imposto Municipal Sobre Imóveis de doze, e meio por cento. Na nossa proposta eleitoral que teríamos que cumprir, propúnhamos que ao segundo ano baixasse dez por cento. Como não queremos ser “mais papista que o papa”, não vamos concordar com essa proposta, e, para quem nunca desceu o Imposto Municipal Sobre Imóveis, vir agora com uma proposta destas, parece-nos, acima de tudo, não só demagógica, mas até se fosse possível era uma boa demagogia. Se fosse possível e realista, eu até alinhava com os “meus amigos” mas, não é realista, não é possível! Congratulo-me muito com esta descida que chamo simbólica, que chamo o rumo para um caminho certo. Não posso acompanhar o Partido Socialista nesta matéria que me é “tão cara” e por certo, na leitura dos documentos, percebe-se facilmente que esta é uma das nossas “damas” e fico muito orgulhoso com esta aprovação. Espero que no futuro, que a população de Loures possa ter um dos Impostos Municipal Sobre Imóveis mais baixos. ---------------------------------------------------------------------- O Imposto Municipal Sobre Imóveis, é o imposto mais injusto que existe para as pessoas, porque o nosso sistema fiscal é um sistema em que é tributado o rendimento. Toda a nossa organização fiscalista assenta na tributação de quem tem rendimento. -------------------------------------------------

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O Imposto Municipal Sobre Imóveis, toda a vida foi, no tempo da antiga Contribuição Predial, o imposto residual. Noutros tempos, os prédios não arrendados não pagavam Contribuição Predial, porque não geravam rendimento. A regra é que imposto patrimonial é residual. A regra da cobrança de impostos é o imposto sobre rendimentos. A pessoa mais pobre paga Imposto Municipal Sobre Imóveis, quem tem uma garagem paga, quem tem um armazém devoluto paga, como se tivesse em situação normal, quem tem uma fábrica encerrada paga como se tivesse a laborar. É um imposto injusto. ------------------------------------------------------- Não nos debatemos para a descida do Imposto sobre Rendimento Singular, porque no Imposto sobre Rendimento Singular quem paga mais são os que têm mais rendimentos, e por isso espero que seja uma votação para preservar no futuro deste Município, como está a acontecer noutros Municípios. De facto, os Municípios estão mal, financeiramente com falta de verbas, mas as pessoas estão piores. E se os Municípios têm falta de dinheiro, as pessoas ainda mais. Não há melhor forma de fazer justiça fiscal, em matéria de Impostos Municipais, do que através do Imposto Municipal Sobre Imóveis. É por isso que sinto hoje uma grande satisfação e espero que seja partilhada por todos. Tenho a certeza que o Partido Socialista vai ficar um pouco satisfeito, porque não obtendo à aprovação dos três zero trinta e sete cinco, sempre é melhor que zero três nove cinco do que zero quatro. -------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, gostaria de questionar o Partido Socialista que formulou esta proposta, partindo do pressuposto que na base desta proposta estão os mesmos considerandos que enformaram outras propostas que mais adiante havemos de ter oportunidade de discutir nesta Câmara Municipal, ou seja de que esta proposta foi formulada de uma forma responsável e ética. Gostava de saber se o Partido Socialista nos consegue dizer, qual será o impacto desta redução do Imposto Municipal Sobre Imóveis, que agora propõe, do ponto de vista da arrecadação da receita do Município? Ou seja, se diminuirmos a taxa para este valor, zero virgula três sete cinco, isso significa que iremos arrecadar exatamente quanto a menos relativamente à proposta que foi formulada pela maioria, ou até aquela

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que vinha vigorando. Certamente que fizeram contas e era de toda a conveniência que soubéssemos, na medida em que deve haver um qualquer pressuposto associado a esta proposta, pois nos últimos anos o Partido Socialista, como é sabido, nunca apontou qualquer proposta no sentido de baixar o Imposto Municipal Sobre Imóveis, na sua gestão. ------ Deve haver agora qualquer situação do ponto de vista financeiro que permite formular, com alguma segurança, uma proposta de baixa de receita num quadro em que o Município está confrontado com dificuldades financeiras, e que mais adiante, a propósito de outros documentos que temos em discussão nesta Câmara Municipal, haveremos sobejamente de ter oportunidade de discutir abundantemente. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, vou fazer um exercício de memória e recuar ao passado. Também no passado, quando a Coligação Democrática Unitária fazia proposta de diminuição de Imposto Municipal Sobre Imóveis, o Partido Socialista respondia da mesma forma, e questionava qual o impacto financeiro. A resposta era de que era necessário reequilibrar o Orçamento, porque independentemente do impacto financeiros eram as famílias que estavam em causa. ------------------------------------------------------------------------ Relativamente ao que foi referido pelo senhor Vereador Fernando da Costa, o Partido Socialista e a população também já percebeu que o senhor Vereador é aqui o “Paulo Portas” desta Coligação, ou seja, avoca para si todos os méritos das baixas de impostos. Acho que faz bem, e têm-no feito bem, quer na Câmara, quer na rua, e dou-lhe os meus parabéns pelo que tem vendido lá fora. É o “Paulo Portas aqui do burgo” que tem conseguido fazer essa diminuição de impostos. ---------------------- Em relação à taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis, tive o cuidado de questionar se, no caso em concreto, com fim da cláusula de salvaguarda do Imposto Municipal Sobre Imóveis, se há noção de quanto é que isso vai acarretar de aumento. Temos a noção que, tendo em conta as avaliações e as reavaliações que foram efetuadas dos imóveis, muitos desses imóveis estão incluídos nessa cláusula de salvaguarda. Iremos ter oportunidade, no fim do exercício financeiro de dois mil e quinze, de

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ver qual foi a arrecadação da receita. E vamos ver se havia ou não condições para se fazer este decréscimo da taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis, porque com certeza é muito mais diminuto o esforço do Município nesta diminuição de taxa, do que propriamente o que as famílias vão ter que suportar. Independentemente de ser a política fiscal, ou as razões do governo, estamos a falar de políticas fiscais do Município. ------------------------------------------------------------------------------------ Neste caso em concreto, temos a noção, e foi com base nessa noção que a proposta foi fundamentada. Que o fim da cláusula de salvaguarda vai permitir esse encaixe de arrecadação de receita, e portanto, não coloca em causa a sustentabilidade financeira do mesmo.--------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Pois, isso foi o que nos contaram. Devia haver menos transferências da Administração Central, do Orçamento de Estado para os Municípios, mas não havia problema, uma vez que vinha aí um brutal aumento da receita de Imposto Municipal Sobre Imóveis, e seria tudo compensado. O que acontece é que, de acordo com os dados das Finanças, a liquidação previsível do Imposto Municipal Sobre Imóveis, será de dois virgula sete milhões de euros a menos, e portanto não há cláusula de salvaguarda que recupere esta situação. -------------------------------------------------------------------------------------- O que o senhor Vereador Ricardo Leão refere, relativamente a sua expetativa, é a sua expetativa que se vale do que sucessivos Ministros das Finanças disseram ao longo dos últimos dez anos. Como não podemos fazer politica e gestão séria, como base do que nos apetece que vá acontecer, apresentamos uma proposta, que é séria, coerente, harmoniosa de política fiscal, tendo em conta as necessidades, e tentando dar resposta parcialmente às necessidades das famílias, mas não confundindo isso com a insolubilidade, incapacidade e impossibilidade de gestão da atividade. --------------------------------------------- Como os senhores, nos últimos anos de gestão Municipal esbanjaram, fizeram investimento, na rede viária, basicamente zero, fizeram investimento nos Serviços Intermunipalizados, quer na substituição da rede de água e saneamento, quer nos resíduos sólidos, praticamente zero, tirando os veículos da VALORSUL, tiveram dinheiro para esbanjar,

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nós, neste momento, não temos, e como queremos ser sérios, e como fomos eleitos com base na mudança necessária, é por isso que apresentamos esta proposta. ----------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente à credibilidade, deve-se confiar naquilo que está escrito por vários Ministros das Finanças, e também digo em quem se deve confiar se, naquilo que a Coligação Democrática Unitária tem afirmando sobre a situação financeira do Município, se no que está escrito no anuário financeiro feito pelos especialistas financeiros do país. ------------------------- Vamos pela credibilidade que o senhor Vereador e o senhor Presidente referem relativamente à saúde financeira, ou pelos que os Técnicos Oficiais de Contas refletem no anuário financeiro que expressam que o Município de Loures é o quarto Município da grande Lisboa, com maior autonomia financeira, isto relativamente ao exercício financeiro de dois mil e treze, gestão do Partido Socialista? ------------------------------------------- Significa que o Município de Loures tem mais receitas próprias do que os empréstimos bancários e as transferências do Estado. Estamos entre os dez municípios de maior volume de transferências para a Juntas de Freguesia, Movimento Associativo, e uma série de entidades. O terceiro melhor Município de grande dimensão, a nível nacional, de maior amortização de empréstimo. O segundo a nível Nacional que abateu ao passivo. O sexto com melhor resultado económico acumulado em dois mil e dez e dois mil e treze. Não está entre os Municípios que estão em desequilíbrio financeiro. Foi incluído no Fundo de Apoio Municipal no lote dos Municípios a ajudar, e não no lote dos Municípios a serem ajudados. Então em quem é que devemos acreditar? É uma questão de credibilidade ou é uma questão do que está escrito? --------------------------- Relativamente ao esbanjamento de dinheiro e ao que não foi executado, senhor Vereador, dizer que na rede vária foram investidos quarenta e dois milhões de euros em acessibilidades nos doze anos, quarenta e três milhões de euros em renovação do parque escolar, quinze milhões de euros em transportes escolares, quarenta e oito novas bibliotecas escolares, doze milhões euros em apoio social, creches, jardins-de-infância, lares, centros de dia, e apoios domiciliários, dezoito milhões de

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euros em vinte e dois novos equipamentos, entre piscinas, pavilhões desportivos campos sintéticos, quinze milhões de euros em requalificações do espaço público, duzentos novos mil metros quadrados de parques. Bem, se isto é esbanjamento, teremos oportunidade para fazer as devidas comparações. ------------------------------------------------------- Relativamente à proposta que apresentamos, pensamos que é coerente. Tem de facto a dúvida do que vamos receber da cláusula de salvaguarda. É um facto. Mas é um risco que o Município devia assumir. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que esta questão se deve centrar naquilo que compete a do Executivo Municipal. Nesta proposta assumida pelos Vereadores da Coligação Democrática Unitária, e do Partido Social Democrata não há vontade de fazer demagogia com a pequena diminuição do Imposto Municipal Sobre Imóveis que agora apresentamos. Não vamos fazer demagogia com isso, por muito que outros gostassem que o fizéssemos, para dizerem, afinal, fizeram como nós. Não vamos fazer isso.-------------------------------------------------------------- Houve quem, há uns anos atrás, quando o Governo da Republica aumentou a taxa máxima possível de zero vírgula quatro, para zero vírgula cinco, fizesse campanha. “Nós baixamos o Imposto Municipal Sobre Imóveis”, mas não era verdade. Simplesmente não se tinha aumentado, o que foi positivo. No entanto fez-se uma campanha, quase a fazer crer às pessoas que o Imposto Municipal Sobre Imóveis tinha aumentado para zero ponto cinco, e que aqui em Loures, a maioria do Partido Socialista, tinha decidido manter os zero ponto quatro, quando essa, era a taxa que vinha detrás. Isso é que foi deturpar o que se estava a fazer. ---------------------------------------------------------------------------------------- Acho curioso esse raciocínio do senhor Vereador Ricardo Leão, de que, nós não sabemos, mas eventualmente vai haver um aumento da receita por causa da cláusula de salvaguarda, e já lá vou demonstrar-lhe que isso não vai acontecer, pelo menos não é nada expetável que haja aumento, quando os senhores no Orçamento aprovado para dois mil e treze, em que previam um aumento da receita do Imposto Municipal Sobre Imóveis de mais de cinco milhões de euros, não se lembraram de baixar a taxa. Das duas uma, ou não tinham confiança na previsão que

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faziam, ou não quiseram aliviar a carga das pessoas com que agora tanto se preocupam. ---------------------------------------------------------------------- Mais de cinco milhões de euros, era o acréscimo previsto com a reavaliação dos imóveis. Acréscimo de receita para a Câmara que não se verificou, mas provavelmente quando os senhores inscreveram este aumento no Orçamento da Câmara, podiam ter feito este raciocínio que estão agora a fazer. Só agora fazem, com base num “suponhamos” e na altura fizeram uma reavaliação, inscreveram no Orçamento e isso não teve nenhuma correspondência na baixa da taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis. ------------------------------------------------------------------------------ Em relação à questão da cláusula de salvaguarda, refiro-me a dados retirados da página do Portal das Finanças, não é nenhuma projeção, muito menos feita por mim ou por qualquer dos técnicos do Município. Trata-se da página que, em relação ao Município de Loures, se refere ao processo da avaliação geral dos prédios urbanos. Foram reavaliados setenta e dois mil novecentos e sessenta e três prédios urbanos, que o valor da coleta, o valor liquidado de dois mil e onze para dois mil e doze passou de dezasseis milhões cento e setenta e um mil para catorze milhões cento e seis mil, diminui, e o valor da receita, aquele que efetivamente foi cobrado, diminuiu de treze milhões seiscentos e setenta e seis mil, para onze milhões quatrocentos e quarenta e três mil. Uma diminuição de dois vírgula duzentos e trinta e três milhões de euros. Estes é que são os dados objetivos, em que as Finanças fazem o balanço da reavaliação dos imóveis do Município de Loures, e demonstram que houve menos receita cobrada com a reavaliação dos imóveis no Município de Loures, e isto já com a reavaliação em curso. ---- Temos uma previsão, em dois mil e quinze, que é semelhante ao Imposto Municipal sobre Imóveis, cobrado em dois mil e doze. O efeito da reavaliação que está a enunciar que vai acontecer em dois mil e quinze, não aconteceu nestes anos. Só agora, na terceira fase da cláusula de salvaguarda, é que se vai verificar esse efeito, e não se verificou significativamente nas duas anteriores. ---------------------------------- Queria dar uma informação ao senhor Vice-Presidente, uma vez que não obteve resposta da parte do Partido Socialista: esta proposta do Partido

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Socialista significa uma diminuição de receita entre um vírgula quatro, a um e meio milhões de euros. ----------------------------------------------------------- Quanto ao Anuário Finanças, acho curioso que os Vereadores do Partido Socialista, de há uns meses para cá, só refiram o Anuário. O senhor Vereador afirmou, e bem, que a autonomia do Município é aferida pelo peso das receitas próprias em relação aos empréstimos e às transferências do Orçamento de Estado e, de facto, o Município de Loures, como a generalidade dos Municípios de áreas urbanas, como é a grande Lisboa, tem receitas próprias muito significativas, e no caso do Município de Loures, como sempre dissemos, não tinha uma carga de Empréstimos de Médio Longo Prazo desproporcionada. Esse foi sempre o nosso discurso. -------------------------------------------------------------------------- O problema do Município de Loures não são os Empréstimos de Médio e Longo Prazo, mas sim as dívidas de curto prazo, a fornecedores, e essas não estão refletidas nesta avaliação da autonomia dos Municípios. Estão refletidas é na avaliação que o Anuário também faz, e fez o ano passado, em que o Município de Loures surgia como segundo com mais compromissos para os anos futuros. Quais são os compromissos para os anos futuros? Não são certamente os Empréstimos a Médio e Longo Prazo que tem uma proporção adequada à dimensão das receitas do Município. Não. São os compromissos que os senhores assumiram, e que deixaram cá, as dívidas para pagar e que vamos continuar a pagar, pagámos este ano, pagaremos para o ano e provavelmente pagaremos no mandato inteiro. ----------------------------------------------------------------------- É evidente, que somos o Município que mais transfere para as freguesias. Pois somos. Somos um Município, que desde mil novecentos e oitenta e seis, tem um Protocolo de Delegação de Competências para as freguesias, que é um dos mais significativos, ou até o mais significativo de todo o país. ------------------------------------------------------------- E isso foi muito importante para a vida das populações do concelho, e ainda bem que se manteve durante os mandatos do Partido Socialista, e nós estamos a prosseguir. Agora dizer, que isso é a prova que o Partido Socialista geriu bem, porque este Município transfere mais do que a generalidade dos outros para as freguesias, é um pouco “virar o bico ao prego”. ----------------------------------------------------------------------------------------

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Finalmente, gostei muito da sua enumeração dos milhões dos vários investimentos que atribuiu ao três mandatos do Partido Socialista. Chamo-lhe a atenção que está a comparar doze anos, com um, mas também registo a sua confiança que daqui a doze anos cá estaremos para fazer essa comparação. ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Sim, é uma confiança excessiva, até porque o Empréstimo é para pagar em doze anos. ----------- O senhor Presidente fez uma visão simplista e limitativa àquilo que lhe convém. Esqueceu-se de dizer que o Município de Loures, de acordo com o mesmo Anuário Financeiro, foi o segundo Município a nível nacional que mais abateu o seu passivo, e foi o sexto com o melhor resultado económico, e terceiro que mais amortizou os seus empréstimos. Limitar este esforço não é uma análise correta. --------------- Relativamente à questão da diferença do Imposto Municipal Sobre Imóveis, o senhor Presidente terá as suas contas e eu tenho as minhas. A diferença entra a vossa proposta e a nossa, é o encargo de quatrocentos e quinze mil euros a mais, e relativamente à situação dos dozes anos, teremos oportunidade para falarmos mais tarde. Mas senhor Presidente, quem decide é a população. -------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: O senhor Vereador, é que fez essa comparação. Eu tenho mandato para mais três anos e depois logo se vê o que povo quer fazer com este Município. Naturalmente, o senhor é que está a comparar doze anos. ---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, dar nota que das diversas intervenções que tive oportunidade de ouvir neste último ano do senhor Presidente, é curioso que a expressão mais utilizada pelo senhor Presidente, em relação ao Imposto Municipal Sobre Imóveis e em relação à água, é “não aumentamos”. É verdade, mas também não baixaram. ------------------------------------------------------------------------------------ É verdade que ainda temos mais três anos, mas também é verdade que demagógica é a proposta que aqui hoje apresentou em relação ao

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Imposto Municipal Sobre Imóveis. Isso sim é demagogia, pois não tem qualquer impacto na população. ------------------------------------------------------- O senhor Vereador Fernando da Costa, pode apresentar hoje a sua proposta. A proposta que apresentou aos eleitores, e cá estaremos para a discutir, e até podemos chegar a um consenso, porque não? Ou está impedido de o fazer? Creio que não. Há toda a liberdade de poder apresentar aquela mesma proposta que andou a divulgar durante meses e meses nos altifalantes das viaturas do Loures Sabe Mudar. Por vezes um pouco incomodativo, estava alto demais o som. Com certeza que ninguém o impede de apresentar essa proposta e estaremos aqui todos para analisar a mesma. ------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, confesso que algumas intervenções, por vezes, me deixam perplexo. Por via de uma afirmação que foi feita, uma proposta é demagógica por não reduzir muito o Imposto Municipal Sobre Imóveis; Uma que reduz bastante o Imposto Municipal Sobre Imóveis, não é demagógica. ----------- Um raciocínio difícil de acompanhar. A Coligação Democrática Unitária, propõe uma determinada taxa, os senhores propõem uma taxa maior, a da Coligação Democrática Unitária é demagógica, a vossa não. É uma forma de encarar a situação.------------------------------------------------------------ Vamos a factos, já que é uma situação muito abordada a propósito do Anuário. Senhor Vereador Ricardo Leão, um facto que com certeza o senhor Vereador não me irá desmentir, é que este Município a trinta e um do dez de dois mil e treze, apesar desses indicadores todos extraordinários que foram publicados no Anuário Financeiro e que tem sido sobejamente utilizados aqui na Reunião de Câmara e noutros fóruns, devia sessenta e quatro milhões setecentos e treze mil novecentos e sessenta euros, entre dividas a fornecedores e empréstimos. Isto é um facto ou não é? --------------------------------------------- Ou seja, a situação do Município não é propriamente um “mar de rosas”, e não se pode, com certeza, responsabilizar o atual Executivo pelo que se passou nos últimos doze anos do ponto de vista da gestão financeira deste Município, isto é um facto. ------------------------------------------------------

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Por último, apesar de todos aqueles milhões gastos na rede viária, na rede escolar, etc., parece que a população do concelho não ficou muito satisfeita, porque fez-lhe perder as eleições. --------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Sr. Presidente, já se percebeu que a Coligação Democrática Unitária, faz gestão em função de atos eleitorais. Foi confirmado agora pelo senhor Vice-Presidente. Temos muito orgulho no nosso passado e no que fizemos, independentemente do resultado eleitoral. A análise da nossa derrota não passou por aí. ------ Se tivemos essa necessidade de efetuar todo esse investimento é, porque durante vinte e dois anos de gestão comunista, não foi realizado esse investimento. Daí essa necessidade. ------------------------------------------ Se o senhor Vice-Presidente, não põe em credibilidade o Anuário Financeiro, também não põe em causa que, no ano dois mil e um, quando assumimos a Câmara Municipal de Loures, a dívida era de setenta e seis milhões de euros entre empréstimos e dívida normal. ------- Quando o Partido Comunista Português, assumiu o Município de Loures, a Câmara tinha sessenta e cinco milhões de euros, e em dois mil e um os senhores deixaram a Câmara com setenta e seis milhões de euros. ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Em dois mil e nove, ouvi um conjunto de intervenções do senhor Vice-Presidente, mas na altura que foi candidato não ouvi esta intervenção sobre a questão das populações, das suas opções. Ouvi foi uma intervenção, na noite das eleições, em que o senhor Presidente estava indignado com a população ter dado a maioria absoluta ao Partido Socialista. Cada um faz as análises que tem que fazer, e não queira o senhor Vice-Presidente fazer a análise que compete às populações, e não a nós. ------------------------------------------------ Estaremos disponíveis, daqui a três anos, para que a população faça a análise em relação à gestão da atual e às propostas apresentadas pelo Partido Socialista. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, dada a conjuntura financeira, não é fácil a situação em nenhum Município. Estamos plenamente de acordo. Agora exageros é que não. -----------------

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Explique-me, para ver se entendo, os rácios que o Governo da República encontrou para estipular quais os Municípios a contribuir financeiramente e aqueles Municípios a serem ajudados para o Fundo de Apoio Municipal. Se o Município de Loures está assim tão mal financeiramente, porque ficou no lote dos Municípios a contribuir financeiramente e não lote dos Municípios a serem ajudados? Se estivéssemos assim tão mal, estávamos a ser ajudados. -------------------------------------------------------------- O próximo Orçamento apresenta uma rúbrica de seiscentos e vinte cinco mil euros de contribuição para o Fundo de Apoio Municipal, que discordo. Não concordo com o esforço dos Municípios e a percentagem de esforço dos Municípios neste Fundo. Penso que o Governo da República se desligou deste processo, e impõe aos Municípios uma solidariedade que existe, mas numa percentagem acrescida. Mas se estávamos tão mal financeiramente devíamos ser ajudados. ------------------------------------------- Como é que o Município de Loures, encontrando-se assim tão mal financeiramente, vai contribuir com seiscentos e vinte cinco mil euros, anualmente. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, todos contribuem, mesmo aqueles que são ajudados. É verdade que há Municípios em pior situação do que o Município de Loures, e que não se encontra entre aquele conjunto de dez, quinze, conforme as apreciações, Municípios que estão em situação de insolvabilidade e que estão a recorrer ou podem vir a recorrer ao Fundo de Apoio Municipal. Isso não está em causa. Agora daí até a situação ser boa, vai um grande salto. --- Nunca ouviu este Executivo referir que a situação levava a ameaçar ou sugerir que teríamos que ir para qualquer um programa de Fundo de Apoio Municipal, ou outro do género. Lembro até, numa Reunião de Câmara, o senhor Vereador João Nunes, questionar se tínhamos essa intenção, e nós respondemos que não. ---------------------------------------------- Agora usar o argumento do Fundo de Apoio Municipal, para afirmar que então se não estamos a ser apoiados é porque estamos bem, que é o que o senhor Vereador procura fazer, também não é aceitável se me permite a franqueza. ---------------------------------------------------------------------

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Já tinha saudade da ideia que, em dois mil e um, é que havia endividamento. Na altura, em campanha eleitoral, dei-me ao trabalho de ir à Direção Geral das Autarquias Locais, consultar os dados porque não havia Anuários Financeiros disponibilizados na internet.------------------------ O argumento era sempre, em comparação com outros, o de que o Município de Loures era o mais endividado ou segundo mais endividado do País. -------------------------------------------------------------------------------------- Tive oportunidade de consultar os dados e na altura da campanha eleitoral, o senhor Vereador João Nunes, se bem se lembrará, pude demonstrar que não era verdade. Mesmo o endividamento existente na altura era substancialmente diferente daquele que temos agora, porque tinha sido um endividamento para construção de habitação, motivada por um conjunto de situações, bastante deprimentes, como a Expo noventa e oito, e com uma série de outras situações. Não era dívida de curto prazo, e essa é que era a grande diferença, a que os senhores querem sempre fugir. Sempre o referi em todas as sessões públicas de debate do Orçamento, e que os senhores Vereadores, que estiveram presentes em algumas, puderam constatar. O problema da Câmara não era o endividamento dos Empréstimos de Médio e Longo Prazo, mas sim a dívida a fornecedores, a dívida de curto prazo. Foi sempre o discurso. Não temos um problema de Empréstimos de Médio e Longo Prazo, temos é um problema de dívida de curto prazo de fornecedores, e é a isso que nunca se querem referir. Aliás escudam – se nalguns dos rácios do Anuário para não discutir esta questão, porque esta é que condiciona fortemente o funcionamento do Município. Condicionou em dois mil e catorze e vai continuar a condicionar. ------------------------------------------------ Quanto à intervenção do senhor Vereador Ricardo Lima, de que passámos o ano a dizer que não aumentámos e que isso era um ganho, e era, o problema é que os senhores fizeram uma campanha a fingir que tinham baixado. Ou já não se lembram disso? Tanto que depois, em vários debates, quer na Câmara quer na Assembleia Municipal, em que eu também tive a oportunidade de participar, lá tiveram que corrigir, dizer não, não estamos a baixar, permanece na mesma, não aumentámos! ---- Nós nunca criamos nenhuma convicção contrária. Nunca criámos a ideia que se estava a baixar. Não se baixou. Agora vai-se baixar e é muito

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pouco, aliás para uma casa avaliada em cem mil euros a diferença entre a nossa proposta e a do Partido Socialista é que a nossa baixa cinco euros, e a do Partido Socialista baixa vinte. Dirão é só mais quinze, mas se é essa a bitola de avaliação, então se calhar não estamos numa situação muito diferente. ----------------------------------------------------------------- A questão tem que ser reconduzida ao que ela é. Um pequeno sinal, muito insuficiente para as necessidades das pessoas, mas aquele que é consentâneo com a situação do Município, e é esse o pequeno sinal que queremos dar, cumprindo um compromisso eleitoral. Os compromissos valem, são para cumprir e nós queremos cumpri-los, e fazer com que isso seja apenas um elemento, e não uma grande questão porque de facto não tem essa dimensão na vida das pessoas, nem nós queremos dar uma dimensão que ela não tem. -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Sobre a abordagem efetuada relativamente ao debate dos Orçamentos, em que os Vereadores do Partido Socialista estiveram presentes nalgumas delas, mostro-me solidário com a posição que o senhor Vereador Fernando da Costa teve no facebok num “post” que colocou na página do senhor Vereador António Pombinho, onde critica a Câmara, o senhor Presidente Bernardino e a Coligação Democrática Unitária, no sentido de não fazerem menção à presença dos Vereadores do Partido Social Democrata, nem do Partido Socialista, nos debates sobre o Orçamento. Referiu, que já tinha falado em privado com o senhor Vereador António Pombinho e não havendo resposta, tornou público no facebok. Era para me tornar solidário com a sua posição, sobre os debates do Orçamento. - Relativamente à questão da dívida, fui pesquisar estes dados à Demonstração de Resultados aprovada aqui em Câmara, e a dívida a curto prazo a que o senhor Presidente se referiu em dois mil e um, era sensivelmente de vinte milhões de euros. Mas não é claro, e relativamente ao que consultei, que todos os Municípios participem no Fundo de Apoio Municipal, penso que não senhor Presidente. Há Municípios que não vão participar, e são muitos que não vão participar financeiramente no Fundo de Apoio Municipal, mas teremos oportunidade para ver qual a credibilidade desta afirmação, e de trazer a

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esta Câmara quantos Municípios é que não vão contribuir para o Fundo de Apoio Municipal, porque esses sim, não têm situação financeira para tal. --------------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente ao que cada um vai dar, será de acordo com a sua autonomia financeira, e com os rácios que foram encontrados. Terei oportunidade de trazer a esta Reunião de Câmara, obviamente comparado com o seu grau de dimensão que não se pode desligar deste processo, e vamos constatar que o peso do Município de Loures é bastante substancial na contribuição desse Fundo de Apoio Municipal, porque tem condições financeiras para tal. ----------------------------------------- O Partido Socialista apresenta esta proposta com coerência, responsabilidade e sem demagogia. ------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POSTA À VOTAÇÃO EM ALTERNATIVA, A PROPOSTA 465/2014 FOI

APROVADA COM OS VOTOS DO SR. PRESIDENTE, DO SR. VICE-

PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ---------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: As intervenções dos Vereadores do Partido Socialista constituirão declarações de voto neste ponto. ------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR.NUNO BOTELHO: Constituindo receita camarária, segundo o CIMI, o Imposto Municipal sobre Imoveis (IMI) é um encargo financeiro anual nos proprietários de todo o país, sendo que em dois mil e quinze esgota-se a cláusula de salvaguarda para os aumentos à taxa aplicável, pelo que os contribuintes pagarão o Imposto Municipal sobre Imoveis em pleno, com acrescidas receitas para os Municípios. ------------- Os eleitos do Partido Social Democrata em Loures sempre defenderam a baixa de impostos nos seus programas eleitorais, pelo que pertencendo agora ao executivo camarário não podiam deixar esta matéria imutável. -- Os Vereadores do Partido Social Democrata eleitos pela Coligação Loures Sabe Mudar têm na maior consideração o peso da fiscalidade nas famílias do Município e tiveram como princípio orientador na discussão

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deste Orçamento o alívio da carga fiscal, resultando este princípio com as taxas agora proposta pelo executivo para dois mil e quinze, com a descida para zero ponto trezentos e noventa e cinco por cento em prédios urbanos, continuando a descida do IMI em prédios urbanos em dois mil e dezasseis para a taxa zero ponto trezentos e noventa por cento, o que embora fique aquém das nossas expectativas, fica assim assinalado que este é o caminho certo e justo que tem vindo a ser pedido pelos munícipes. -------------------------------------------------------------------------- A taxa de IMI proposta para os prédios rústicos mantem-se em zero ponto oito por cento, sendo esta uma receita direta para as Juntas de Freguesia do Concelho. ------------------------------------------------------------------ Registamos como incentivo de levar os proprietários à regeneração urbana a majoração de trinta por cento à taxa aplicável para prédios urbanos degradados, e a elevação da taxa ao triplo para prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano, embora a título excecional e preferíamos que estas situações não se verificassem no Concelho. …” ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 466/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À DERRAMA A

LANÇAR EM 2015 ---------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que:----------------------------------------------------------------------- a) Nos termos da alínea b) do artigo 14.º da Lei n.º73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, constitui receita dos municípios o produto da cobrança de derramas lançadas nos termos do artigo 18.º daquele diploma legal. ------------------------------------------------------------------------------- b) Ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º1 do artigo 25.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico, compete à assembleia

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municipal, sob proposta da câmara municipal, autorizar o lançamento de derramas. ------------------------------------------------------------------------------------ c) O artigo 18.º supra mencionado reitera que compete aos municípios deliberar o lançamento de derramas a aplicar em cada ano de acordo com os valores e metodologias previstas na lei. ----------------------------------- d) O preceito legal invocado na alínea anterior estipula: --------------------- ------------------------------------------“Artigo 18.º----------------------------------------- ------------------------------------------Derrama-------------------------------------------- 1 - Os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5%, sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a titulo principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território.--

2 – Para efeitos de aplicação do disposto no número anterior, sempre que os sujeitos passivos tenham estabelecimentos estáveis ou representações locais em mais de um município e matéria coletável superior a € 50 000 o lucro tributável imputável à circunscrição de cada município é determinado pela proporção entre os gastos com a massa salarial correspondente aos estabelecimentos que o sujeito passivo nele possua e a correspondente à totalidade dos seus estabelecimentos situados em território nacional. -------------------------------------------------------

3 – Quando o volume de negócios de um sujeito passivo resulte em mais de 50% da exploração de recursos naturais que tornem inadequados os critérios estabelecidos nos números anteriores, podem os municípios interessados propor, fundamentadamente, a fixação de um critério especifico de repartição da derrama, o qual, após audição do sujeito passivo e dos restantes municípios interessados, é fixado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais. -------------------------------------------------------------------------- 4 – A assembleia municipal pode, sob proposta da câmara municipal, deliberar lançar uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse € 150 000.- -------------------------------------------------------------------------------------------

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5 – Nos casos não abrangidos pelo n.º 2, considera-se que o rendimento é gerado no município em que se situa a sede ou a direção efetiva do sujeito passivo ou, tratando-se de sujeitos passivos não residentes, no município em que se situa o estabelecimento estável onde, nos termos o artigo 125.º do Código do IRC, esteja centralizada a contabilidade. --------- 6 – Entende-se por massa salarial o valor dos gastos relativos a despesas efetuadas com o pessoal e reconhecidos no exercício a título de remunerações, ordenados ou salários. ------------------------------------------ 7 – Os sujeitos passivos abrangidos pelo n.º 2 indicam na declaração periódica de rendimentos a massa salarial correspondente a cada município e efetuam o apuramento da derrama que seja devida. ------------ 8 – Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedade, a derrama incide sobre o lucro tributável individual de cada uma das sociedades do grupo, sem prejuízo do disposto no artigo 115.º do Código do IRC. ------------------------------------------------------------------------- 9 – A deliberação a que se refere o n.º1 deve ser comunicada por via eletrónica pela câmara municipal à AT até ao dia 31 de dezembro do ano anterior ao da cobrança por parte dos serviços competentes do Estado.-- 10 – Caso a comunicação a que se refere o número anterior seja remetida para além do prazo nele estabelecido não há lugar à liquidação e cobrança de derrama. ------------------------------------------------------------------ 11 – O produto da derrama paga é transferido para os municípios até ao último dia útil do mês seguinte ao do respetivo apuramento pela AT. ------- 12 – Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1, quando uma mesma entidade tem sede num município e direção efetiva noutro, a entidade deve ser considerada como residente do município onde estiver localizada a direção efetiva.”. ----------------------------------------------------------- e) Conforme referido no preceito legal supra transcrito, a deliberação relativa ao lançamento da derrama deve ser comunicada à Autoridade Tributária, por via eletrónica, até ao dia 31 de dezembro do ano anterior ao da sua cobrança, sob pena de não haver lugar à respetiva liquidação e cobrança. --------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor:---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do artigo 18.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, e do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo

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25.º e na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, delibere submeter, à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação: --------------------------------------------------------------------------------- 1- O lançamento de uma derrama de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas referente a 2014 e a cobrar em 2015, nos termos do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro. --------------------------------- 2- O lançamento de uma taxa reduzida de derrama de 1% para todos os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150.000,00€. nos termos do n.º 4 do artigo 18.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.”- ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, gostaria de saber qual é a previsão de arrecadação de Derrama para o próximo ano, sendo que o senhor Presidente referiu que houve uns acertos que tinham que ser efetuados no montante de três milhões de euros. Gostaria de saber se tem alguma informação. ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Em relação à Derrama a informação que dei, foi que tivemos neste exercício uma Derrama negativa, num valor próximo dos três milhões de euros, e que se refere a reembolsos de processos dos exercícios de mil novecentos e noventa e cinco a dois mil e doze.------------------------------------------------------------------- É a informação prestada pelas Finanças, com um maior impacto no ano de dois mil e oito, desde a entrada em vigor da Derrama. Tudo o que tem sido cobrado tem sido descontado à Derrama negativa que lá se encontra. ------------------------------------------------------------------------------------- Neste momento, a previsão é de que em princípio se conseguirá absorver a Derrama negativa até ao final de dois mil e catorze, portanto temos expetativa que já não passe Derrama negativa para dois mil e quinze, mas a execução dos últimos meses ainda vai determinar isso, mas temos essa expetativa.-------------------------------------------------------------

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Quanto à previsão para dois mil e quinze, é apenas de cerca de duzentos mil euros, superior em relação ao que estava previsto para dois mil e catorze, mas que não se concretizou por esta razão. Foi absorvida pela Derrama negativa dos anos anteriores, mas não há nenhuma notícia de que haja outros processos a aparecer e a ter peso em dois mil e quinze, tanto é que estes processos são do exercício de noventa e cinco a dois mil e doze. Supõe-se que a partir daí estas questões já estejam regularizadas e não venhamos a ter outras situações semelhantes. -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a nível da orçamentação, daquilo que se prevê, tem havido um constante aumento da previsão da arrecadação de receita. Em dois mil e treze, previu-se, no orçamento arrecadar quatro milhões novecentos e sessenta e um mil euros. Em dois mil e catorze, cinco milhões quatrocentos e setenta e cinco mil euros e, agora, cinco milhões seiscentos e noventa e nove mil euros. ----------------------------------------------------------------------------------------- A minha questão é, a nível da arrecadação em si, se é com base na média dos vinte quatro meses da arrecadação de receita que se faz esta média da previsão do orçamento. Significa que temos arrecadado receita que permite este aumento desde dois mil e treze, cerca de oitocentos mil euros de aumento de previsão da receita da Derrama relativamente a dois mil e treze. ----------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: As regras do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, estão a ser cumpridas no cálculo destas receitas, simplesmente, a arrecadação efetiva da Câmara, não existiu por causa da Derrama negativa. Mas a Derrama foi cobrada pelas finanças, e corresponde à receita do Município, simplesmente não foi entregue, porque se destinou a cobrir a Derrama negativa dos tais processos de noventa e cinco a dois mil e doze, que está inscrita nesta execução de dois mil e catorze. -------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: De acordo com a Lei das Finanças Locais, a previsão de Orçamento que se faz é com base na média dos vinte e quatro meses da receita devidamente arrecadada, e

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não da cobrada. A minha questão é se houve ou não a efetiva arrecadação desta receita, se foi só cobrada pelo Estado e não foi arrecadada pelo Município.-------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: O cálculo dos vinte e quatro meses, não abrange o período a seguir a abril. Fez-se ao ponto de abril. Esse efeito que o senhor Vereador está a mencionar terá consequências no futuro. Temos que esclarecer com as Finanças e com a DGAL, como é que podemos presumir que esta receita não existiu se ela existiu, só não foi entregue à Câmara por conta de exercícios anteriores, o que seria uma perversão, significaria que no próximo debate orçamental estaríamos a contabilizar um ano quase inteiro em branco, quando na realidade sabemos que houve receita e foi cobrada. ----------------------------- Não faz grande sentido porque se o objetivo da norma é que não haja desvios em relação a uma certa constância das receitas, aqui sabemos que a receita existiu, só por razões que também estão explicadas não entrou nos cofres da Câmara. Não se trata de um empolamento, nem de uma sobre avaliação da receita. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: De facto a receita existe, há é uma despesa, que é a devolução do imposto, mas a receita é a mesma. --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Até entrar esta Derrama negativa recebemos dois vírgula nove milhões de euros, e com mais três. Senão tivesse sido esta situação, tinha-se mantido dentro do que estava previsto e é isto que perspetivamos para o futuro. -------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, gostaria de evocar a Lei, porque o cálculo da Derrama, do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, e do Imposto Municipal sobre Imóveis, não é discricionário para a Câmara, nem para o senhor Presidente, nem sequer para os técnicos da Câmara. Há uma fórmula matemática que tem a ver com a média dos vintes quatro meses para determinarem a previsão da receita, previsão essa que pode não se

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concretizar, e portanto ou os técnicos da Câmara são competentes, e eu presumo que sim, ou acertaram nas contas. --------------------------------------- Os senhores quando previram acima de tudo o que era previsível, tiveram que fazer um estudo para fundamentar essa previsão. Creio que aqui não há discricionariedade nem a boa vontade do senhor Presidente, nem dos técnicos da Câmara. Há uma fórmula matemática, há uma regra prevista na Lei para determinar estes montantes. -------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: De acordo com Lei das Finanças Locais, mesmo dentro da média dos vinte e quatro meses, pode fazer-se acertos em baixa. ------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: O Partido Socialista absteve-se na votação da Derrama, porque havia condições suficientes para que este Município e esta Coligação CDU/PSD diminuírem a taxa, tendo em conta que vão prever uma arrecadação desta receita em mais oitocentos mil euros do que aquela que foi prevista em dois mil e treze. Poderiam ter feito um esforço no sentido de diminuir esta taxa, a bem das empresas do nosso concelho. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 467/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À PARTICIPAÇÃO

DO MUNICÍPIO EM 5% DO IRS A LIQUIDAR EM 2016, COM REFERÊNCIA

AOS RENDIMENTOS DO ANO DE 2015 --------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------- a) Nos termos da alínea e) do artigo 14.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das

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entidades intermunicipais, constitui receita dos municípios o produto da participação nos recursos públicos determinada nos termos do disposto nos artigos 25.º e seguintes daquele diploma legal.------------------------------b) O artigo 26.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, estabelece que os municípios têm direito a uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respetiva circunscrição territorial, nos termos definidos naquele preceito legal. ------------------------- c) O normativo legal supra referido estipula:--------------------------------------- ----------------------------------------“Artigo 26.º------------------------------------------- ---------------------------Participação variável no IRS--------------------------------- 1 - Os municípios têm direito, em cada ano, a uma participação variável

até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respetiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, calculada sobre a respetiva coleta líquida das deduções previstas no n.º 1 do artigo 78.º do Código do IRS, deduzido do montante afeto ao Índice Sintético de Desenvolvimento Social nos termos do n.º 2 do artigo 69.º. ------------------------------------------------------

2 – A participação referida no número anterior depende de deliberação sobre a percentagem de IRS pretendida pelo município, a qual é comunicada por via eletrónica pela respetiva Câmara Municipal à AT, até 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos.-----------------------------------------------------------------------------

3 – A ausência da comunicação a que se refere o número anterior, ou a receção da comunicação para além do prazo aí estabelecido, equivalente à falta de deliberação e à perda do direito à participação variável por parte dos municípios.--------------------------------------------------

4 – Nas situações referidas no número anterior, ou caso a percentagem deliberada pelo município seja inferior à taxa máxima definida no n.º 1, o produto da diferença de taxas e a coleta líquida é considerado como dedução à coleta do IRS, a favor do sujeito passivo, relativo aos rendimentos do ano imediatamente anterior àquele a que respeita a participação variável referida n.º 1, desde que a respetiva liquidação tenha sido feita com base em declaração apresentada dentro do prazo legal e com os elementos nela constantes.--------------------------------------

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5 – A inexistência da dedução à coleta a que se refere o número anterior não determina, em caso algum, um acréscimo ao montante da participação variável apurada com base na percentagem deliberada pelo município.--------------------------------------------------------------------------

6 – Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se como domicílio fiscal o do sujeito passivo identificado em primeiro lugar na respetiva declaração de rendimentos.-------------------------------------------

7-O percentual e o montante da participação variável no IRS constam da nota de liquidação dos sujeitos passivos deste imposto.”---------------

d) Conforme referido no preceito legal supra transcrito, a participação variável deliberada deve ser comunicada à Autoridade Tributária, por via eletrónica, até ao dia 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos, sob pena de perda do direito àquela participação por parte do município. ----------------------------------------------

Tenho a honra de propor:---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do artigo 26.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, e do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 25.º conjugada com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, delibere submeter, à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação, a participação de 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no concelho de Loures, a incidir nos rendimentos de 2015 e a arrecadar pelo Município em 2016.” --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção:------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, gostaria de apresentar uma proposta e fazer um reparo. De facto, no ano passado, não se apresentou esta taxa na Câmara, sabendo que, no ano passado, a Lei, referia que a não aprovação desta taxa em Câmara levaria a estipulação da taxa máxima. Já tinha alertado para este facto, em últimas reuniões de Câmara, para que se não apresentássemos esta taxa agora, fixava-se a taxa máxima, mas já não era o Município de Loures a fazer a arrecadação, era o poder central a fazê-lo, de acordo o novo enquadramento Legal. -------------------------------------------------------------------

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Tendo em conta que a Lei de Orçamento de Estado, prevê um aumento de cinco por cento nas suas transferências para o Município de Loures, e estando em sintonia com grande parte dos Municípios da Área Metropolitana de Lisboa, o Partido Socialista gostaria de apresentar uma proposta de fixar a taxa não em cinco, mas em quatro por cento. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- SOBRE O ASSUNTO FOI APRESENTADA UMA PROPOSTA PELA

SENHORA VEREADORA E SENHORES VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O N.º 482/2014, QUE

SEGUIDAMENTE SE TRANSCREVE: ------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Considerando que:------------------------------------------------------------------------ a) O artigo 26.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, estabelece que os municípios têm direito a uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respetiva circunscrição territorial, nos termos definidos neste preceito legal;----------------------------- b)O normativo legal supra referido estipula:------------- --------------------------- ----------------------------------------“Artigo 26.º------------------------------------------- -----------------------------Participação variável no IRS-------------------------------1. Os municípios têm direito, em cada ano, a uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respetiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, calculada sobre a respetiva coleta líquida das deduções previstas no n.º1 do artigo 78.º do Código do IRS, deduzido do montante afeto ao Índice Sintético de Desenvolvimento Social nos termos do n.º2 do artigo 69.º. ------------------------------------------------------------------------------- (…) --------------------------------------------------------------------------------------------- 3. A ausência da comunicação a que se refere no número anterior, ou a receção da comunicação para além do prazo aí estabelecido, equivale à falta de deliberação e à perda de direito à participação variável por parte dos municípios; ----------------------------------------------------------------------------- 4. Nas situações referidas no número anterior, ou caso a percentagem deliberada pelo município seja inferior à taxa máxima definida no n.º1, produto da diferença de taxas e a coleta líquida é considerado como dedução à coleta do IRS, a favor do sujeito passivo, relativo aos

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rendimentos do ano imediatamente anterior à quele a que respeita a participação variável apurada com base na percentagem deliberada pelo município. ------------------------------------------------------------------------------------ 5. A inexistência da dedução à coleta a que se refere o número anterior não determina, em caso algum, um acréscimo ao montante da participação variável apurada com base na percentagem deliberada pelo município. ------------------------------------------------------------------------------------ c) Pelo segundo ano consecutivo se propõe a manutenção da participação máxima no IRS pelo município, como consta na Proposta de Deliberação n.º 467/2014, e o aumento substancial da arrecadação de receita, nomeadamente no acréscimo das transferências do Estado e assim existir condições para baixar essa participação; -------------------------- Temos a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do disposto no artigo 26.º da Lei n.º73/2013, de 3 de setembro, e do disposto na alínea c) no n.º1 do artigo 25.º conjugado com a alínea ccc) do n.º1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, para deliberação, a participação de 4% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no concelho de Loures, a incidir nos rendimentos de 2015 e a arrecadar pelo Município em 2016. (…)”. ------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR SR. FERNANDO DA COSTA: Estava a ficar satisfeito quando ouvi o senhor Vereador Ricardo Leão a referir que este Governo, de quem ele tanto mal diz, em tantas circunstâncias, aumentou em novecentos mil euros as transferências para o Município. Estava a pensar que o senhor Vereador ia apresentar uma proposta de apoio ao Governo e eu iria subscrever. ---------------------------------------------------------- Este ano, em relação ao passado, o Município de Loures vai receber mais novecentos mil euros. ------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, queria chamar a atenção para aquele dado que há pouco enunciei de que, desde dois mil e dez, o Orçamento de Estado “roubou-nos” treze vírgula

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cinco milhões. Isto de darem um “chouriço depois de terem tirado um porco”, é complicado, e não é razão para ficarmos assim tão contentes. -- Ainda, salientar, que nas contas que temos, já percebi que o senhor Vereador Ricardo Leão tem outras, que terão a sua fiabilidade, nas contas que temos, esta proposta significa uma diminuição de receita de dois milhões de euros. -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Qual foi a receita arrecadada à data desse Imposto? Era importante para fazermos esse cálculo. ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Não tenho esses dados, mas quando diminui a taxa de cinco para quatro por cento, corta vinte por cento na receita. O que se prevê arrecadar em dois mil e quinze, é cerca de dez milhões de euros. Dez milhões são o equivalente a uma taxa de cinco por cento, uma taxa de quatro por cento são oito milhões. ------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- POSTA À VOTAÇÃO, EM ALTERNATIVA, A PROPOSTA 467/2014 FOI

APROVADA COM OS VOTOS DO SR. PRESIDENTE, DO SR. VICE-

PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: O Partido Socialista votou contra esta proposta, porque apresentou uma proposta em alternativa, tendo em conta que houve um acréscimo de cinco por cento das transferências do Estado para o Município de Loures. Havia condições para fazer uma redução não pondo em causa as dificuldades financeiras do mesmo. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 468/2014 - SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À FIXAÇÃO

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DA TAXA MUNICIPAL PELO DIREITO DE PASSAGEM (TMDP) PARA O ANO 2015 ------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que:----------------------------------------------------------------------- a) O n.º2 do artigo 106.º da Lei n.º5/2004, de 10 de fevereiro, na sua

redação atual, estabelece que os direitos e encargos relativos à implantação, passagem e atravessamento de sistemas, equipamentos e demais recursos das empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, dos domínios públicos e privado municipal podem dar origem ao estabelecimento de uma Taxa Municipal de Direitos de Passagem.-----

b) À luz do referido preceito legal, a Taxa Municipal de Direitos de Passagem é determinada com base na aplicação de um percentual sobre cada fatura emitida pelas empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para todos os clientes finais do correspondente município.-----------

c) Resulta ainda daquele preceito legal que o referido percentual é aprovado anualmente, por cada município, até ao fim do mês de dezembro do ano anterior a que se destina a sua vigência e não pode ultrapassar os 0,25%.”----------------------------------------------------------------

d) Nos termos do disposto na alínea b) do n.º1 do artigo 25.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico, compete à assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal, aprovar as taxas do município e fixar o respetivo valor.-------------------------------------

Tenho a honra de propor:---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 106.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, na sua redação atual, e do disposto na alínea b) do n.º1 do artigo 25.º conjugada com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambas da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, para aprovação

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por este órgão deliberativo, a fixação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem, para o ano 2015, com o percentual de 0,25%.”--------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA Nº 469/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRATAÇÃO

DE EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que:----------------------------------------------------------------------- a) Existe um conjunto de investimentos que é importante e necessário

concretizar, a curto prazo, de modo a satisfazer necessidades sentidas pela generalidade da população; ---------------------------------------------------

b) Os investimentos referidos anteriormente estão inscritos no Plano Plurianual de Investimentos, integrado nas GOP para os anos 2015/2018, e são os que constam do anexo I, à presente proposta;-----

c) As receitas normais do município são insuficientes para garantirem o financiamento destes investimentos, pois as mesmas cobrem somente atividades essenciais que o município terá que desenvolver e o pagamento de compromissos assumidos em anos anteriores;------------

d) No final do ano 2014 serão totalmente amortizados 2 empréstimos bancários de longo prazo, com uma redução do serviço da divida, no ano 2015 e seguintes em cerca de 2,4 milhões de euros, dos quais cerca de 2,3 milhões de euros respeitantes à componente amortização;-----------------------------------------------------------------------------

e) A Lei n.º 73/2013, de 3 setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, permite que os municípios contraiam empréstimos junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito;--------------------------------------------

f) Nos termos do n.º 2 do artigo 49º conjugado com o n.º 3 do artigo 51 da lei n.º 73/2013, 3 setembro, os empréstimos de médio e longo prazo devem ter uma maturidade adequada à natureza das operações

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a financiar, devendo esta ser superior a um ano e não exceder a vida útil do respetivo investimento, nem ultrapassar o prazo de 20 anos;-----

g) Nos termos do artigo 52º da Lei 73/2013, de 3 setembro, o município dispõe de capacidade para contrair empréstimos bancários, conforme demonstrado no anexo II, da presente proposta;------------------------------

h) Nos termos do n.º 5 do artigo 49º da lei 73/2013, de 3 setembro, conjugado com a alínea f) do n.º 1 do artigo 25º e com o n.º 4 do mesmo artigo, ambos da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a autorização para contratação de empréstimos é da competência da Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal;-----------------

i) Nos termos do artigo 51º da lei n.º 73/2013, 3 de setembro, os investimentos a financiar, independentemente da sua inclusão no Plano Anual de Investimentos, são submetidos a discussão e autorização prévia da Assembleia Municipal;-----------------------------------

j) No processo de consulta para contratação do empréstimo de médio e longo prazo serão observados os trâmites legais impostos, designadamente a consulta a pelo menos três instituições autorizadas por lei a conceder crédito:------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor:---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do n.º 2 do artigo 51 da lei 73/2013, de 3 de setembro, conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures a autorização, para que os investimentos constantes do anexo I, da presente proposta de deliberação sejam financiados por um empréstimo de médio e longo prazo, nas seguintes condições:---------------------------------------------------- Montante do empréstimo: até ao montante de 12.000.000, 00€ (…)”--------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta que hoje apresentámos é uma opção que foi tornada incontornável quer pela situação financeira da Câmara, quer pelas necessidades reais do Município. -----------------------------------------------------

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Há um conjunto de investimentos obrigatórios, como é o exemplo da Escola Número Um de Camarate, a conclusão do Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros, ou o conjunto de vias da nossa rede viária, em estado de deterioração e agravação muito significativa, cuja não concretização levará não só a gastos mais elevados no futuro, como a prejuízos sérios para a vida dos munícipes. -------------------------------------

Temos a Escola de Camarate, em que já se gastaram cerca meio milhão de euros em aluguer de contentores nos seis anos em que as crianças estão a ter aulas, há meninos que já fizeram todo o primeiro ciclo em contentores, é evidente que são climatizados, têm casa de banho, mas não é o mesmo que estar numa escola. Penso que isso ninguém desmente. É preciso espaço para brincar, eum conjunto de outras infraestruturas que não existem naquela solução que é por natureza provisória, mas que neste caso é provisória há seis anos. ---------------------

A opção do Executivo podia ser que, em função da incapacidade do Orçamento Municipal, dar resposta a um investimento que rondará os dois milhões e meio de euros não é viável e deixar mais quatro anos para fazer face a ela. Consideramos que não é aceitável, nem possível e que os custos associados aos contentores serão superiores, até porque vamos continuar a gastar em aluguer enquanto a solução não existir. ------

Uma outra questão, é o Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros, em que a Câmara acordou com um promotor privado a construção de uma parte do Centro, mas ficou a seu cargo uma parte da obra e uma parte significativa que implica recursos muito importantes, um milhão e meio de euros pelo menos, e não há outro meio de obter essa verba, a não ser com recursos a financiamentos externos. O mesmo em relação à rede viária. ----------------------------------------------------------------------

Vivemos numa situação em que não há receitas próprias suficientes e que continuamos a ter uma dívida a fornecedores a curto prazo, que, a trinta e um de dezembro do ano passado era de dezassete milhões e meio. Fizemos poupanças, mas não suficientes para dar respostas a estas necessidades, até porque as dividas continuam aí, e as receitas manifestamente não vão aumentar de forma significativa nas suas parcelas fundamentais. ------------------------------------------------------------------

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Havia alternativa a esta solução, que poderia ser aumentar o Imposto Municipal sobre Imóveis para a taxa máxima, o que nos daria um encaixe anual de sete vírgula quatro milhões de euros e, nos dois anos que se prevê fazer a utilização deste Empréstimo, esta verba cobriria aquilo que está hoje proposto que são doze milhões de euros. Mas pensamos que não é aceitável, com o vimos pela proposta que se discutiu anteriormente, fazer estes investimentos necessários à custa de um agravamento da prestação de Imposto Municipal sobre Imóveis das pessoas. Esta opção não é politicamente viável. ---------------------------------

A opção que propomos do Empréstimo a Médio e Longo Prazo por doze anos, é uma opção financeira e economicamente sustentável. Primeiro porque beneficia de uma redução, em dois mil e quinze, e nos anos seguintes das amortizações de empréstimos. Dois empréstimos concluem-se este ano e por isso podemos encaixar o serviço da dívida deste empréstimo pela margem que fica disponível pelo fim destes dois empréstimos. --------------------------------------------------------------------------------

A situação difícil do ponto de vista financeiro da Câmara, não se verifica nos Empréstimos de Médio e Longo Prazo, mas sim na questão de curto prazo. Vamos poder fazer o pagamento deste Empréstimo e ao mesmo tempo pagar anualmente menos do que estamos a pagar em dois mil e catorze, por amortizações de empréstimos, porque essa margem é o que podemos aproveitar em dois mil e quinze. ------------------------------------------

Quanto à divida bancária de médio e longo prazo até ao final do mandato, com esta proposta e com a utilização plena deste Empréstimo chegaremos ao final do mandato com uma dívida de médio e longo prazo de trinta vírgula cinco milhões de euros, que é inferior à que tínhamos no final de dois mil e treze, de trinta e dois vírgula quatro milhões de euros. Até lá, pretendemos reduzir a dívida de curto prazo, o que significa que não só a médio e longo prazo vamos ter uma melhoria da situação mais benéfica no final do mandato, como também vamos ter uma situação a curto prazo. ----------------------------------------------------------------------------------

Não estamos a contrair este Empréstimo para deixar para mandatos futuros encargos insustentáveis, porque eles estão absolutamente comportados dentro de que é a gestão financeira do médio e longo prazo da Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------

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O tempo de vida dos investimentos aqui propostos é superior ao prazo dos empréstimos. Utilizando as regras legais que se aplicam nesta matéria para avaliação do tempo de vida das várias infraestruturas aqui propostas, o tempo de vida estimado destes investimentos é sempre superior à duração de doze anos do Empréstimo. --------------------------------

Podemos assim dizer, que aproveitando também a existência de taxas de juros moderadas do mercado, que é uma medida indispensável, é uma poupança de gastos futuros, é uma medida social e geracionalmente justa, porque não carrega com o Imposto Municipal sobre Imóveis as gerações atuais. É investimento que vai beneficiar tanto gerações atuais como futuras, e para responder a isso deve-se fazer dívida consolidada, e com uma boa gestão financeira. É um investimento financeiramente sustentável na gestão da Câmara. ------------------------------

Pensamos que o conjunto de investimentos aqui propostos não vão cobrir todas as necessidades do Município, muito longe disso, mas acorrerão às mais urgentes e dramáticas, que de outra maneira não poderíamos, na grande maioria delas, resolver e teríamos, no final do mandato, uma situação mais grave, insustentável em relação a muitas infraestruturas, como já acontece com algumas, como é o caso da Escola de Camarate. ---------------------------------------------------------------------

Por todas estas razões, entendemos ser necessário contrair este Empréstimo. É útil e viável para a gestão da Câmara e para as respostas às necessidades dos Municípios. -----------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente o que se está aqui a aprovar é a contração do Empréstimo, a consulta aos bancos. A proposta final ainda há-se vir a Reunião de Câmara sobre a adjudicação do empréstimo em si. --------------------------------------------------------------------- Nessa situação, não podemos afirmar com tanta certeza, a não ser que o senhor Presidente tenha informação que já possa conceder, qual a taxa de juro associada a este Empréstimo, e se já tem um cálculo que nos possa adiantar, sobre a previsão em termos de juros de “spread”, de quanto estamos a falar de aumento. ------------------------------------------------- Senhor Presidente, o cálculo do limite de endividamento é feito com base num conjunto de rácios financeiros que expressam a capacidade de

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endividamento da Câmara, e há muitas Câmaras que não tem sequer capacidade de endividamento. Esta, felizmente, ainda tem, o que é uma contradição enorme. Afinal este Município, e a gestão do Partido Socialista deixou a Câmara ainda com uma substancial capacidade de endividamento, que permite a gestões futuras contraírem os Empréstimos. ------------------------------------------------------------------------------- Esperemos que a gestão a seguir ao senhor Presidente da Câmara, possa ter essa felicidade de contar com capacidades de endividamento para fazer a sua gestão à vontade. É de salutar que este Município ainda tenha capacidade de endividamento que lhe permite fazer esta contração de empréstimo. ---------------------------------------------------------------------------- Relativamente ao sentido de voto, tendo em conta que não sabemos ainda o valor de juros, “spread”, comissões a nível da banca, quando tivermos oportunidade de saber, podemos fazer uma discussão mais séria sobre a sustentabilidade futura a nível financeiro. ------------------------- A nossa posição em relação a estas obras que são importantes e necessárias para o concelho de Loures, vai merecer a votação favorável do Partido Socialista, na condição de quando o processo vier à Câmara termos oportunidade de ver se põe em causa as gerações futuras que o senhor Presidente referiu, a nível da disponibilidade do Município e a do que a banca vai exigir. -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Verador, em relação às simulações efetuadas, referir que assentam numa taxa de quatro vírgula cinco por cento. É uma taxa que vigorava nos Empréstimos de Médio e Longo Prazo, antes das últimas baixas da Euribor. Contraímos com uma taxa cautelosa, mas só no momento em concreto é que podemos ter a certeza de qual a taxa. -------------------------------------------------------------------

Dar nota, que não usámos nas simulações, taxas otimistas. Até usámos taxas um pouco pessimistas em relação ao que hoje se pratica no mercado. Mas enfim, daqui a dois meses pode haver qualquer situação que altere este estado. -------------------------------------------------------------------

Quanto à capacidade de endividamento, a Câmara tem capacidade de endividamento, mas esse não é o único critério para avaliar a saúde da Câmara, porque uma situação é ter capacidade envidamento e poder

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contrair Empréstimos a Médio e Longo Prazo e pagá-los de forma sustentada no tempo em que está previsto. Outra, é ter vinte seis milhões de euros de dívida de curto prazo para pagar no próprio ano ou no ano seguinte. -------------------------------------------------------------------------------------

Esse garrote, é que é o problema da Câmara de Loures, como insistentemente tenho vindo a referir. Sempre procurámos com alguma seriedade não misturar as duas situações. Nunca pusemos em causa a sustentabilidade dos Empréstimos, nem do que o Executivo do Partido Socialista contraiu em dois mil e oito dois mil e nove, também doze vírgula

cinco milhões de euros para investimento. Ele está cá, está-se a pagar, ainda faltam sete anos, e vamos continuar a pagá-lo. O que não podemos confundir é o rácio geral de capacidade de endividamento para uma situação de Curto Prazo, que é o que penaliza diariamente o nosso orçamento. ----------------------------------------------------------------------------------

Essa é que sempre foi a questão que colocámos em relação à gestão do Partido Socialista, e nunca a questão do Médio e Longo Prazo, e dos Empréstimos dessa forma contraídos. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Vereador Ricardo Leão, com certeza que também sabe que o Município de Loures tem uma capacidade de endividamento neste momento razoável, sobretudo e por força das contas dos Serviços Municipalizados, porque as receitas dos Serviços Municipalizados entram na capacidade de endividamento do Município, e como têm as contas relativamente bem, sem grandes empréstimos e dívidas trazem um aporte para a capacidade de endividamento. -----------------------------------------------------------------------------

Mas não se impressione com a capacidade de endividamento, mas sim com a capacidade de pagamento. O facto de terem capacidade de endividamento não quer dizer que tenham capacidade para pagar. --------

É por isso que há muitos Municípios falidos. Se não fosse o Fundo de Apoio Municipal, e outros, não tinham sequer hipótese de pagar ordenados. É porque tiveram capacidade de endividamento, mas não tinham capacidade de pagamento. ---------------------------------------------------

Segundo o Anuário dos Técnicos Oficiais de Contas, que não está bem elaborado, contém erros, estive lá a debater com eles, e fiz propostas

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para retificarem os critérios. Sabe por porquê? Por exemplo, eles analisam da mesma forma o Município que não tem Empresas Municipais e aqueles que têm, em que os funcionários das empresas municipais não entram nos rácios. Por exemplo, a Nazaré, tem mais funcionários numa Empresa Municipal do que tem na Câmara. Consequência, a Nazaré aparece nesse Anuário, apesar de estar falida, com quarenta milhões de euros. Se for ver os rácios de funcionários em relação à despesa, excelentes! Porquê? Porque os funcionários não estão na Câmara, mas estão na Empresa Municipal. ---------------------------

No caso de Loures, quando o senhor Vereador refere que a Câmara de Loures foi das que mais dívidas pagou, é verdade, em termos absolutos. E sabe porque é que pagou mais em termos absolutos de dívidas? Foi só por uma razão. É porque tem dívidas, porque o que entra ali é o montante do pagamento das dívidas. ------------------------------------------------

E quem são os Municípios que pagam mais montantes de dívidas? É Lisboa, Vila Nova de Gaia, Sintra. Já o Município do Porto que é o segundo do país, não aparece nesse item no primeiro ou segundo lugar, porque pagou muito menos e porque é que pagou muito menos? Porque não tinha tantas dívidas para pagar. -------------------------------------------------

Se for ver um Município que eu geri, é um dos piores desse índice, porque no pagamento, na amortização das dívidas, e dos empréstimos é dos piores. Porque não tinha para pagar em termos absolutos, nem sequer aparece nos últimos lugares, mas aí o senhor tem que valorar é os que estão em último lugar, não os que estão em primeiro. -----------------

Este êxito que os Municípios estão a ter a nível do país, conseguindo francamente diminuir a sua dívida e amortizar muito mais do que o Estado, não é só mérito dos Municípios, nem dos Presidentes, mas sim da Lei dos Compromissos, que o obriga a pagar, porque se não o fizer entra noutro regime. -----------------------------------------------------------------------

Estava à espera que me questionassem se ia aprovar um Empréstimo. Vou aprovar, para que de uma vez por todas se façam obras fundamentais para a população escolar de Loures que os senhores reconheceram, previram, e andaram a adiar anos e anos. Alguém dúvida que a escola de Camarate é uma necessidade absoluta? Mas porque é que os senhores não a fizeram? Nem o terreno compraram. ------------------

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Estão aqui um conjunto de obras, nomeadamente de rede viária que fui visitar. Não estamos num concelho urbano, estamos num concelho da região de Lisboa, citadino, turístico, mencionar também o estado do Bairro de São Francisco em Camarate. Vão ver as estradas da Área Urbana de Génese Ilegal dos Mojões. Eu pasmo, como é que um concelho rural do interior do país tem uma melhor rede viária que tem Loures, e é isso que me leva a afirmar, vamos aprovar o Empréstimo de doze milhões de euros para um conjunto de obras fundamentalíssimas, como as escolas de cinco milhões de euros, um milhão e quinhentos mil para o Centro de Santo António e para recuperação de Centros Urbanos, inclusivamente a Rua da República, em Loures, que qualquer Vila do nosso Portugal já tem as suas ruas centrais melhores do que esta. --------

Este Empréstimo é dirigido a estas obras. Só pode ser levantado o dinheiro se as obras forem feitas. ----------------------------------------------------

Tenho que me render. Não esperava encontrar um concelho, nomeadamente com bairros tão degradados, com péssimas condições, e este Empréstimo vai ao encontro desses problemas e espero que resolva parte deles. ----------------------------------------------------------------------------------

Por mim, este será o primeiro e o último a Médio e Longo Prazo neste mandato, portanto vou com convicção aprovar um Empréstimo, que em termos normais seria contra os meus princípios. ---------------------------------

Quanto gostaria que, por exemplo, a rua Nascente de Loures também fosse contemplada, e outras obras importantes também, mas temos que ser racionais, e não pode ser tudo ao mesmo tempo. --------------------------

Como convicção e “dando a mão à palmatória” naquilo que é matéria dos meus princípios, vou contrair um Empréstimo para Loures na convicção e na argumentação que o senhor Presidente bem expendeu, daqui a quatro anos não teremos mais dívida global do que temos hoje. -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Em relação ao Anuário, dizer que

subscrevo o que o senhor Vereador Fernando da Costa referiu, não por desprimor com o trabalho que os Técnicos Oficiais de Contas produzem, mas porque há uma abordagem estatística de alguns elementos que não têm em conta as diferentes realidades. ---------------------------------------------

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Faz lembrar um pouco o “ranking” das escolas que dá notas em função das notas dos exames, sem cuidado de saber em que condições estudam as crianças e os jovens em cada escola, e por vezes este “ranking” dos Municípios, nas suas diversas vertentes, faz lembrar também esse “ranking” das escolas. -------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, não vou relevar

essa comparação de quem elabora os “rankings” com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e quem elabora o “rankings” das escolas. Em termos de credibilidade não é comparável com a credibilidade da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Dou cem por cento de credibilidade à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, não é só quando me convém. Relativamente à análise que o senhor Vereador Fernando da Costa produziu, tem que fazer análises realistas. Quando referi o Município disse que foi os quatro de grande dimensão, não estou a fazer comparações com Freixo de Espada à Cinta ou Caldas da Rainha. Não estou a fazer essas comparações. É os quatro Municípios da grande Lisboa. Produza uma análise coerente. ---------------------------------------------

Senhor Vereador, fica aqui o repto, enuncie qual foi o Empréstimo na Gestão do Partido Socialista, que o Município contraiu para fazer festas, sem o devido comprovativo à banca para receber o dinheiro. Enumere um que não fosse para investimento e que não se entregasse a fatura à banca, porque já a Lei assim o requeria e só assim a verba era libertada. E já que falamos em obras, refira uma obra do Empréstimo, que a Gestão Partido Socialista efetuou que fosse desnecessária. Fica aqui o repto, vamos falar com verdade e seriedade. Este órgão assim o exige. Fico a aguardar a sua resposta. -------------------------------------------------------

O Partido Socialista tinha previsto um Empréstimo de trinta e nove milhões de euros com capacidade de endividamento para o contrair. Houve uma alteração no que diz respeito às taxas de juro que a banca praticou. Foi quando se verificou a instalação da crise financeira e a proposta que havia era extremamente grande, e nós de uma forma responsável não avançamos com o Empréstimo porque punha em causa as gerações futuras, a estabilidade financeira. ------------------------------------

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É assim tão estapafúrdia a questão que referi? Fico à espera da resposta da banca relativamente a este Empréstimo. Tenho que acreditar no que vem à Reunião de Câmara. Isso é que é uma atitude construtiva, o facto de votarmos favoravelmente as obras, porque concordamos com elas, se calhar tinham sido efetuadas com o nosso Empréstimo. Também estavam grande parte delas naquele empréstimo. Posso trazer o mapa e identifico as obras que lá estavam, mas a banca na altura respondia de forma a colocar a situação financeira do Município em causa. Fico então aguardando a resposta da banca, para depois ter uma decisão em consonância até com o passado, e se põe ou não em causa a gestão financeira do Município. ----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Vereador ouça, e volte

a ouvir a minha intervenção proferida há pouco. Não referi que contraiu empréstimos para festas, nem que fez empréstimos sem documentos. Disse-lhe claramente que os senhores contraíram empréstimos para obras menos necessárias, na minha opinião, a obra mais necessária neste concelho é a escola de Camarate. -------------------------------------------

Os senhores andaram a contrair Empréstimos para outras obras e deixaram a escola de Camarate para trás. As condições em que encontrei as crianças da escola de Camarate, é assustadora nos dias de hoje. Penso que nos envergonha a todos cada ano que passa, e aquelas crianças permanecem naquelas condições. ---------------------------------------

O senhor Vereador fala tanto no meu programa eleitoral. Vê lá no meu programa, a escola de Camarate como uma prioridade. Os senhores também a tinham, mas que culpa tenho eu que andem aqui há tantos anos e ainda não tenho contruído a escola? ---------------------------------------

A escola de Camarate deve envergonhar qualquer autarca que anda a contrair Empréstimos deixando para trás aquela escola. Um concelho que não aposte na educação deixa muito a desejar. -----------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vereador, diga-me uma das

obras do Empréstimo que seja menos importante. Fico a aguardar. No passado foram gastos quarenta e três milhões de euros em obras nas escolas. ---------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: O Partido Socialista votou a favor este Empréstimo, sendo que vai ser efetuada uma consulta aos bancos. E sem reuniões futuras teremos oportunidade de ver o esforço financeiro que o Município irá ter, e se coloca ou não em causa a situação financeira futura do mesmo. Tratando-se agora de uma lista de obras e de uma consulta ao banco, o Partido Socialista votou a favor desta proposta na sua globalidade. ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. NUNO BOTELHO: Nos últimos dois meses, foi possível aos Vereadores e autarcas eleitos do Partido Social Democrata de Loures aferir junto das populações também através de sessões organizadas pela Câmara Municipal, quais as necessidades prementes para as suas comunidades. ------------------------------------------------------------- O Partido Social Democrata é por princípio desfavorável ao endividamento dos Municípios, sendo os Vereadores eleitos do Partido Social Democrata pela coligação Loures Sabes Mudar defensores do mesmo princípio para Loures, por o endividamento conduzir frequentemente a situações limite de gestão económica e financeira das Câmaras, com a consequente degradação de serviço prestado à população. ----------------------------------------------------------------------------------- Assim foram defendidas pelos Vereadores em sede de discussão de Orçamento intervenções vitais para as populações, como por exemplo o Centro Comunitário de Sto. António de Cavaleiros, a reabilitação de núcleos urbanos e a Ciclovia Portela/Moscavide. O estado de deterioração a que chegaram muitas vias de comunicação no Concelho, principalmente nas AUGI, leva a que cerca de trinta por cento do valor total deste empréstimo seja aplicado para a Rede Viária e Bairros. Também a situação gravosa em que se encontra o Parque Escolar do Concelho leva a que sejam aplicados perto de cinco milhões de euros em infraestruturas na Bobadela, Camarate, Moscavide e Sta. Iria. ---------------

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Sendo que existem mais infraestruturas e obras necessárias à população, neste intervalo temporal e situação financeira agora apresentados, estas obras acima mencionadas são prementes, não deixando no entanto os eleitos do Partido Social Democrata de pugnar por uma melhor qualidade de vida para os Lourenses, havendo condições financeiras da Câmara Municipal para execução de mais obra. Para ir de encontro às necessidades da população, e considerando a situação económico-financeira atual do Município, é determinante a contração deste empréstimo para a revitalização e dinamização das estruturas, equipamentos e centros urbanos do nosso Concelho. ----------- Concluindo importa também esclarecer que este empréstimo de médio e longo prazo agora apresentado à Assembleia Municipal será o único durante este mandato e que com o prazo de amortização, e o término de outros empréstimos, no final de mandato o rácio de endividamento da Câmara de Loures não será pior com esta contração de empréstimo. Gostaríamos também de referir que na conjuntura atual este empréstimo é a solução possível para o Município e o Concelho, estando do mesmo modo a beneficiar simultaneamente os Lourenses através da proposta 465/2014 com a baixa da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis, com a qual os munícipes passarão a contribuir menos para o Município. -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram dezassete horas e quinze minutos quando a reunião foi interrompida, tendo recomeçado às dezassete horas e quarenta e cinco minutos. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO OITO - PROPOSTA Nº 470/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO ORÇAMENTO

DE 2015 E OPÇÕES DO PLANO 2015-2018 ----------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Os municípios têm património e finanças próprios, cuja gestão

compete aos respetivos órgãos; -------------------------------------------------

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b) A autonomia financeira dos municípios assenta, designadamente, no poder dos seus órgãos elaborarem e aprovarem as opções do plano e os orçamentos municipais; ---------------------------------------------

c) Nos termos da alínea c) do n.º1 do artigo 33.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, que estabelece, entre outros, o regime jurídico das autarquias locais, compete à Câmara Municipal elaborar e submeter a aprovação da Assembleia Municipal as opções do plano e a proposta do orçamento; -----------------------------------------------------------

d) Ao abrigo da alínea a) do n.º1 do artigo 25.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, compete à Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal, aprovar as opções do plano e a proposta de orçamento; ----------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea c) do n.º1 do artigo 33.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, conjugada com a alínea a) do n.º1 do artigo 25.º da mesma Lei, submeter a aprovação da Assembleia Municipal de Loures a proposta de Orçamento para 2015 e as Opções do Plano 2015-2018 (…)” ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Quanto ao Orçamento que apresentámos, é um Orçamento que continua a estar marcado por um certo grau de imprevisibilidade quanto às receitas e despesas. -------------- Relativamente às receitas, na questão quer dos Impostos, quer também de outras receitas cujo grau de concretização é sempre incerto, e nos tempos que correm ainda mais. ------------------------------------------------------- O mesmo em relação às despesas, em que a questão dos processos judiciais continuam, como tivemos já este ano a imputação de quatrocentos mil euros para pagar à Câmara, que aconteceu no início do ano, bem como outras incertezas, também condicionam a questão do Orçamento. --------------------------------------------------------------------------------- A questão da dívida continuará a pesar nas rúbricas orçamentais. Continua em dois mil e quinze e também para o futuro. Grande maioria

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das rúbricas orçamentais contém ainda verba destinada a pagar dívidas de anos anteriores, o que altera um pouco o seu peso e a sua dimensão. Há um conjunto de poupanças bastante relevantes, não suficientes para resolver este problema. Penso que atestam um percurso que está a iniciar a melhoria na gestão e de racionalização dos meios sem perda na qualidade. Falo em concreto quer do contrato das refeições escolares, quer de vários contratos de funcionamento da Câmara, designadamente comunicações, fotocopiadoras e impressoras, vigilância, combustíveis, em relação aos quais se pode prever que possamos ter em dois mil e quinze uma poupança de cerca de dois milhões de euros em relação a anos anteriores. São procedimentos e princípios que, a tempo, pensamos poderem dar mais algum resultado. É um conjunto de serviços e bens que precisamos de adquirir para o funcionamento da Câmara cujos processos de novos concursos em conjunto com os Serviços Intermunicipalizados e com as Empresas Municipais, estão à espera de um momento adequado para serem lançados. Podemos vir a ter aí algum benefício adicional nos próximos anos, continuando a prosseguir este caminho. -------------------------------------------------------------------------------------- Em relação a estes novos contratos, em que já há poupanças, é evidente que terão tanto mais efeito quanto maior for o tempo da sua aplicação, e o facto é que alguns estão agora a começar a ser aplicados. ---------------- Um esforço geral em todo o Orçamento, é o da sua maior aproximação à realidade. Têm menos dez milhões de euros do que o Orçamento anterior, seja do lado da receita ou da despesa. Destaca-se, por exemplo uma diminuição de quase de dez por cento na aquisição de bens e serviços, cerca de quatro vírgula cinco milhões euros, sendo certo que em algumas destas rubricas ainda há dívidas de anos anteriores. ---------- Ainda do lado despesa, é verdade que há uma diminuição do investimento inscrito no Orçamento, mas o certo é que uma parte desse investimento não era mais de pagamento de dívida de investimentos de anos anteriores, e por outro lado há uma maior recondução dos investimentos inscritos no Orçamento à realidade e possibilidade da sua concretização. Este trabalho está longe de estar concluído, mas é o caminho que temos de prosseguir. Procurar que o Orçamento, sendo um Documento Previsional como é, se aproxime o mais possível daquilo que

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pensamos que vai ser a realidade, e possamos arrumar melhor as rubricas, evitamos duplicações. Muitas se eliminaram nesta nova proposta, e orçamentar aquilo que nos parece que vai ser executado, seja do lado da receita ou da despesa. É evidente que este processo está longe de estar concluído e haverá com certeza neste Orçamento ainda insuficiências e questões que continuarão a falhar em relação à realidade. A nossa ideia é que temos de continuar a “arrumar a casa” em todos os sentidos, no financeiro, no estrutural, na organização dos nossos trabalhos, e que isso beneficiará não só os munícipes, como a gestão da Câmara e a sua gestão financeira em particular.-------------------- Este Orçamento reflete as prioridades do debate que fizemos com as populações e de muitos contributos que recebemos. Tem uma grande importância na questão da rede viária, das acessibilidades. Não diretamente no Orçamento da Câmara, mas com o que tem que ver com os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos do Município de Loures e Odivelas. Tem uma grande importância para a questão do desenvolvimento da renovação da rede de abastecimento de água, uma das questões mais colocadas nos debates públicos pela população. Prevê, também a manutenção da questão da iluminação pública, isto é, já corrigimos uma grande parte do que tinha sido recuo em matéria de iluminação pública neste ano de dois mil e catorze, e isto tem reflexo em dois mil e quinze porque não pretendemos recuar nesse aspeto. Também em matéria de cultura, com destaque naturalmente para a Biblioteca de Sacavém. Continua a ser um investimento muito importante, a Biblioteca da zona Oriental do Concelho, sediada em Sacavém. Uma prioridade é ainda, a questão das AUGIS e do trabalho de legalização destes bairros de génese ilegal que pretendemos, sem falsas promessas, que avance o mais rápido possível aproveitando a conclusão do trabalho do Plano Diretor Municipal, mas também outros que não estão dependentes do Plano Diretor Municipal, aproveitando um novo ambiente que existe entre a Câmara e as comissões de proprietários que permitirá o desenvolvimento deste trabalho, sem nenhuma promessa de que tudo será resolvido num ano, em seis meses ou até no próprio mandato. -------------------------------------------------------------

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Também a questão da inovação e do emprego, com a concretização em dois mil e quinze de um conjunto de iniciativas, que estão a ter um bom desenvolvimento em matéria de instalação de pólos de inovação e de incubadoras de empresas, com a participação da Universidade Nova de Lisboa e com a Madan Park; no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, o trabalho com o Instituto Superior Técnico e um conjunto de outras iniciativas que se traduziram também na atribuição de prémios já em dois mil e quinze; na instalação da Agência de investimento e que terá um papel avançado na captação de investimento, na criação de riqueza e de postos de trabalho. ------------------------------------------------------ Uma palavra também importante em relação ao Turismo, uma área em que temos possibilidade de desenvolver muito o nosso trabalho. A Câmara tem algumas iniciativas âncora, que são hoje algumas delas uma imagem muito importante no nosso concelho, e vão continuar a ser potenciadas, desenvolvendo outras que também podem ter esse papel. É visível que continuaremos a investir no parque escolar. Essa prioridade desde ano o dois mil e catorze, não deixará de existir em dois mil e quinze, e manteremos uma linha de trabalho importante na área do ambiente com o importantíssimo trabalho de limpeza das linhas de água que está a ter um grande impacto no nosso Município e a recuperar “terreno perdido” dos últimos anos, e que, não conseguindo garantir a todo o tempo que não vai haver inundações e cheias, com certeza que é um elemento de prevenção que não pode ser desprezado. -------------------- Em relação aos parques municipais, a importância da continuação do processo da sua recuperação. É muito importante a abertura do novo parque na Quinta dos Remédios, na Bobadela que nos permitirá disponibilizar à população um equipamento de grande extensão e que pode ser uma mais-valia muito importante para as populações, não só da Bobadela mas de toda a zona Oriental do concelho. Manteremos uma linha de intervenção muito forte em relação aos aspetos que têm que ver com a Administração Central e que são muito importantes para o Município. ----------------------------------------------------------------------------------- A questão dos transportes públicos que foi uma das mais referidas nos debates públicos com a população, e que está a decorrer o inquérito que

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a Câmara promoveu com a população em que estamos intervir, em simultâneo, ao nível da Área Metropolitana. ---------------------------------------- A questão da saúde, com as já conhecidas exigências de investimento na área da saúde, em particular nos centros de saúde. ------------------------- A questão da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., que não damos como encerrada e que pretendemos continuar a tratar como uma privatização a travar. ----------------------------------------------------------------------------------------- Finalmente, julgo que é muito importante e está também presente neste Orçamento, uma linha de valorização dos trabalhadores municipais. Sabemos que hoje as condições de trabalho são muito difíceis, em particular com o que tem que ver com os baixos salários, com os cortes nos salários, com o impedimento na progressão nas carreiras. Não estão na nossa mão no fundamental resolver, mas procuraremos ter, como fizemos este ano, uma grande atenção às condições de trabalho dos trabalhadores do Município, sabendo que há ainda muitas insuficiências, mas sabendo também, que é melhorando as suas condições de trabalho, que damos melhores instrumentos para que eles possam com os eleitos gerir melhor a Câmara, e conseguir que a população tenha mais benefícios dessa gestão.----------------------------------------------------------------- Continuaremos a gerir bem, a procurar a reduzir a dívida de curto prazo, e procurar que ela seja o mais possível contida e encontrar formas de respondermos às necessidades da Câmara de acordo com o que vai sendo possível do ponto de vista financeiro. Continuaremos, sem dúvida, a dar prioridade à participação das populações que consideramos um dos elementos mais positivos neste ano de mandato. O facto de termos realizado cerca de cinquenta sessões públicas com a população, e que não foram só um proforma para ouvir as pessoas, porque traduziram-se em contributos concretos que levaram à alteração, melhoria, e reformulação das nossas propostas, e com isso fizeram-nas melhores, mais adequadas às necessidades da nossa população. É uma prioridade que queremos manter e que com certeza que continuará a marcar a gestão municipal no ano de dois mil e quinze. -------------------------------------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, nesta apresentação que fez a este importante documento para a gestão da Câmara Municipal e que espelha as opções políticas da maioria que governa a Câmara, começo por uma abordagem ao preâmbulo do documento. Gostaria que o senhor Presidente me auxiliasse a ver refletidas estas opções dos seguintes aspetos. Referiu o senhor Presidente, que vai ser prioridade a garantia de melhores condições para os trabalhadores do Município. Aquilo que constato no Orçamento é, por exemplo em termos de aquisição de fardamento, uma dotação de cinquenta mil euros para aquisição de fardamento. Também já ouvi que uma das preocupações e prioridades, que também já estava identificada no mandato anterior, era a aquisição de fardamento para as assistentes operacionais que estão nas escolas. Questiono o senhor Presidente, se é com a rúbrica de cinquenta mil euros que vamos conseguir corresponder a esse desejo dos nossos trabalhadores e naturalmente de todos nós. ---- Também fez referência à participação que foi produzida ao longo destes últimos meses, e em particular no que diz respeito à apresentação do Orçamento. Folgo em saber que a população não identificou como prioritário qualquer projeto ao nível da Ação Social. No preâmbulo apresentado pelo senhor Presidente, elenca um conjunto de áreas e nada nos conduz à necessidade desta maioria levar a cabo algum projeto desta natureza. Posso tirar a conclusão que a este nível tudo estará bem no nosso concelho e não são necessárias quaisquer intervenções. -------- Ainda no preâmbulo, refere que faremos uma aposta na cultura, mantendo as Comemorações do vinte cinco de abril, do Aniversário do Concelho. De facto, uma visita guiada pelas Opções do Plano diz-nos que os senhores vão privilegiar as Comemorações do vinte cinco de abril, ou o festejo de abertura do ano letivo com uma dotação bem superior ao Dia do Trabalhador, que tem a módica quantia de trezentos e cinquenta euros. É o montante que está inscrito na dotação da unidade orgânica e que tem vindo ao longo dos últimos anos a assumir a responsabilidade de organização desta iniciativa. -------------------------------- Continuando ainda a leitura do preâmbulo e retomando a questão que diz respeito à Coesão Social e Habitação, diz o senhor Presidente a necessidade de recuperar o Parque Habitacional Municipal, e esta tem

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sido uma bandeira que a atual governação tem vindo a alavancar. Vemos este desejo consubstanciado na módica quantia de cinquenta mil euros para aquisição de materiais para administração direta. É a dotação que aqui menciona, e creio, inclusive, confrontada com o documento que nos foi disponibilizado ontem, se calhar a minha intervenção devia ter-se iniciado por aqui. No passado, os colegas que já tinham estas funções, quando aconteciam, também mostravam o seu desagrado. Não é fácil fazermos toda a preparação de um documento, e esta preparação, para quem trabalha fá-la, maioritariamente de noite ou ao fim de semana. Fizemo-la com determinado pressuposto e depois a meio, são efetuadas alterações. Embora tenham chegado com um pouco de antecedência, uma a menos de vinte e quatro horas, outra com duas horas desta reunião, naturalmente que não é fácil fazermos todas as confrontações. Daquilo que verifiquei aqui rapidamente, creio que os cinquenta mil euros para Aquisição de Materiais se mantém, e está numa rúbrica repartida inclusive entre a Divisão de Habitação e a Divisão de Logística. Também dar nota, nas frases que estão subjacentes ao preâmbulo, não se identifica necessidade de qualquer projeto novo ou alguma prioridade ao nível da Coesão Social e da Habitação Social. As soluções não estão identificadas, e regista-se também que a dotação para Atividades de Caráter Sócio Recreativo é bem superior à dotação que está prevista para implementação de respostas sociais. ----------------------------------------- Não vimos refletido no preâmbulo, uma outra preocupação do Partido Socialista, e que o senhor Presidente nas variadíssimas interpelações que tenho feito ao longo deste mandato sobre o assunto, ainda ninguém referiu que seria para terminar. O que vejo é uma dotação um pouco envergonhada para a implementação da Polícia Municipal. Falamos de aquisição de fardamento na ordem dos dois mil euros, o que nos parece ser um valor substancialmente baixo, para o número de trabalhadores desde já adstritos a estas funções no âmbito da Policia Municipal. ---------- Relativamente à dotação para a Gesloures, gostaria de saber a que é diz respeito. Também se constata a integração de uma rúbrica nova, das poucas que têm como código dois mil e quinze. Fazendo assim um percurso, são poucas as que são novas, mas uma das novas é aquisição de serviços jurídicos para a Divisão de Habitação. Já falamos desta

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questão várias vezes aqui em sede de Reunião de Câmara. O senhor Presidente inclusive deu boa nota de um recurso interno que teria afetado a esta área. Vejo aqui uma aquisição de serviços jurídicos, gostaria de perceber qual a sua justificação. --------------------------------------- No que diz respeito a uma empreitada de remodelação no parque, gostaria de ter informação a que parque se refere no valor de trinta mil euros. ----------------------------------------------------------------------------------------- Verifica-se a inexistência de rúbrica para corporizar um projeto que estava em curso, que é a Orquestra Geração Bora Nessa. Não encontrei. Também, quando referi, os projetos e respostas sociais a dotação mencionada são de dois mil euros e Atividades Sócio Recreativas, são cinco mil me quinhentos euros. -------------------------------------------------------- Em relação aos projetos de intervenção na Comunidade Religiosa, é uma rúbrica nova. Quais são estes projetos que se pretende levar a cabo? Coloco estas questões porque, ao contrário de outras, áreas de atividade, no Município, no preâmbulo, não é objetivo. Há áreas em que vêm objetivadas no preâmbulo. Estas não vêm. ---------------------------------- No que diz respeito às Juntas de Freguesia, aparecem aqui duas rúbricas de transferências, uma com seis milhões quatrocentos e cinquenta e quatro mil e outra com dois milhões cento e dezoito mil. Agradeço a explicação.------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, quanto à última questão, trata-se das transferências correntes e de capital, ao abrigo dos acordos. ----------------------------------------------------------------------- Em relação à Comemoração do Dia do Trabalhador, não há nenhuma alteração de política da Câmara em relação ao mesmo. Uma parte das verbas para essa Comemoração, estão na Divisão de Relações Institucionais e Comunicação. Em relação às medalhas e outros que se distribuem nessa altura e, à parte a alimentação que é confecionada pelo refeitório, não está contabilizada nessa rubrica. Admito que possa haver alguma perplexidade, mas não há nenhuma alteração de orientação em relação a isso, portanto é uma matéria que está garantida. É para continuar. ------------------------------------------------------------------------------------

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Quanto à Habitação Social, está na página onze a verba de cem mil euros para reparações nas Habitações Municipais. Em relação às matérias não mencionadas no preâmbulo, o preâmbulo é necessariamente uma síntese, não quer dizer que se desvalorize tudo o resto. ----------------------------------------------------------------------------------------- É verdade que na lista das questões que tratámos estatisticamente, não como uma apreciação ou um crivo da nossa parte, as questões colocadas no debate público, não são muito focadas, mas não significa que o Executivo Municipal lhes dê menos importância. É natural que, em algumas matérias, as pessoas não as identifiquem tanto como da responsabilidade municipal. Julgo que isso se aplicará, não só em relação a Ação Social, mas por exemplo em relação ao Parque Escolar, com a importância que a questão tem e sabemos que as pessoas lhe dão, não apareceu tanto assim. É preciso também olhar para o que foi expresso nessas sessões e cruzar isso com o nosso próprio conhecimento e com aquilo que sabemos que são as perspetivas das pessoas. Penso que ninguém discute quer em relação ao Parque Escolar, quer em relação à ação social. Toda a população aceitará essas como prioridades e não temos nenhuma intenção de desinvestir nessa área. ------------------------------------------------------------------------------------------- Quanto à Policia Municipal, o que está considerado são as verbas suficientes para desenvolver esse trabalho como temos vindo a discutir nos últimos tempos. A Orquestra de Geração Bora Nessa está inscrita. Há uma rubrica para isso. A senhora Vereadora Maria Eugénia dará essa informação, e quanto às restantes questões que foram colocadas pela senhora Vereadora Sónia Paixão, agradeço a explicação dos senhores Vereadores. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, em relação às Orquestra Geração Bora Nessa, está mencionado na página cinquenta a referencia à mesma. ----------------------- Em relação ao fardamento, de facto a verba não é muito avultada, mas não tem que ver, com a questão que falamos anteriormente relativamente às escolas. É uma verba que já está inscrita neste ano e

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vai ser uma despesa efetuada este ano, e que é manifestamente inferior a cinquenta mil euros, naturalmente. ------------------------------------------------ Relativamente ao Dia do Trabalhador, o senhor Presidente já explicou. Só relembro que, em dois mil e treze, estava inscrito também inicialmente, cento e trinta e nove euros, e não foi por isso que se deixou de fazer essa comemoração com a qualidade e dignidade que este dia implica e exige. ----------------------------------------------------------------------------- Em relação à Habitação Social, temos dito várias vezes que é uma das grandes preocupações que temos. A verba que inscrevemos no Orçamento de dois mil e catorze, foi de cem mil euros, era manifestamente insuficiente face às carências que o nosso Parque Habitacional revela, mas este ano inscrevemos cento e cinquenta mil euros. Há um aumento de cinquenta por cento. É pouco para aquilo que o Parque necessita, mas também tomo a liberdade de comparar com dois mil e treze que tinha três mil e oitocentos euros, em relação às respostas sociais. -------------------------------------------------------------------------- Naturalmente que é uma das grandes preocupações. Não deixámos de entender que grande parte das responsabilidades das mesmas são da Administração Central, e exigimos constantemente essas respostas, quer com as reuniões que temos com frequência com a Segurança Social, quer com a participação efetiva dos trabalhadores do Município, e relembro que temos um protocolo que vamos assinar com a Segurança Social em que disponibilizamos treze trabalhadores da Ação Social para o Atendimento Integrado. Isto são custos fortes, mas são sobretudo capacidades de acompanhamento e de encaminhamento das situações sociais no sentido que quem de direito responder devidamente. ------------- Lembrar que temos auxiliado a nossa ação, no que diz respeito a fundos comunitários, e vamos alargar esta hipótese se houver programas que o façam, no sentido de superar as lacunas que a nossa população tem. Continuaremos a exigir a quem de direito, respostas perante os direitos que as pessoas tem nestas questões. Não deixaremos de ter um conjunto de programas, de apoiar um conjunto de instituições que também trabalham nesta área, e de também empenharem os nossos trabalhadores nas soluções para estes casos. O nosso programa de apoio à infância, à saúde e aos idosos, continuará, e temos alguns

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programas novos que estamos a desenvolver em conjunto e em parceria com as instituições que operam no terreno. ---------------------------------------- No que diz respeito à Igualdade e Cidadania, é uma unidade que tem um trabalho forte, na inclusão de populações mais desfavorecidas que basicamente funciona com fundos comunitários. Temos aproveitado com muita intensidade, no sentido de poderem cobrir as intervenções que temos feito junto das associações. Não se deixou de fazer um conjunto de atividades envolvendo as associações locais e as populações, e que praticamente foram a custo zero, se não contabilizarmos o custo dos trabalhadores. naturalmente, que se tem vindo a desenvolver. Em relação à questão das Entidades Religiosas, elas têm uma grande diversidade e um trabalho muito próximo da Acão Social. É esta proximidade que pretendemos desenvolver no próximo ano. É também uma forma de chegar às pessoas, através das entidades que no terreno operam nessa área. ----------------------------------------------------------------------- É nossa intenção, em dois mil e quinze, articular entre várias religiões, perceber e coordenar e participarmos na sua intervenção social. ----------- Para concluir, as questões sociais são realmente importantes e continuaremos o caminho que traçámos, envolvendo as instituições locais, exigindo quem de direito cumpra as suas obrigações. Continuaremos a revindicar as condições de vida para as populações, no que diz respeito a habitação social. É de facto uma das nossas prioridades e continuará a ser, envolvendo as pessoas nas soluções para os gravíssimos problemas que enfrentam. Penso que já demos um sinal dessa natureza e damos um sinal ainda mais expressivo quando aumentamos em cinquenta por cento a verba que estava inscrita em orçamento. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, só duas notas adicionais. Relativamente às Orquestras Bora Nessa, elas estão previstas no Orçamento do Contrato Local de Segurança, na aquisição de serviços, em relação ao fardamento da Policia Municipal, a verba é pequena, porque as fardas chegam este ano e ainda são pagas este ano. --------------------------------------------------------------------------------------------

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O SENHOR VICE - PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, há pouco não percebi exatamente a questão colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão. Referiu que há uma rúbrica para a Gesloures. Não sei se está a referir a uma rubrica genérica com esta designação no capítulo das transferências ou se é outra qualquer. ------------------------------ No capítulo das transferências, digamos que é a situação normal e continuada. Reflete a transferência que se prevê efetuar através do contrato de programa a subscrever entre a Câmara Municipal e a Gesloures. É o instrumento que rege a relação entre as duas entidades, e por outro lado a cobertura de prejuízos estimados para a entidade. ------ Este ano prevê-se que venha a ser abaixo daquilo já que aconteceu, por via de melhoria de resultados da Gesloures. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, relativamente há questão colocada sobre o Pusia e Parques em geral, referir que as rúbricas que estão plasmadas estão considerados no Plano de Recuperação. Naturalmente que necessitam de algum investimento, quer em infraestruturas, quer em atividades, principalmente durante o fim de semana, em que os nossos técnicos não estarão disponíveis para promover e ajudar a criar essas novas atividades. ------------------------------- Gostaríamos que o PUSIA, em particular, ao fim-de-semana pudesse ter outra vida e outras atividades disponíveis para a população. ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ficou por responder a questão da aquisição dos serviços jurídicos para a Divisão de Habitação por parte da senhora Vereadora. Referir que há aqui duas questões que não podemos comparar. Primeiro a dotação relativamente às Comemorações do Dia do Trabalhador em dois mil e treze, em que nós tínhamos uma realidade municipal completamente diferente de dois mil e quinze. O senhor Presidente referiu a questão das medalhas. As medalhas nunca foram adquiridas pela Divisão de Relações Institucionais e Comunicação. As medalhas para o Dia do Trabalhador, eram adquiridas pela Divisão de Higiene e Segurança Saúde Ocupacional e Apoio Social, e portanto, estavam consideradas na dotação da Divisão de Higiene e Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Social que estavam

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inscritas. Nos anos em que não estavam revezam-se o seu pagamento entre a Câmara e os Serviços Municipalizados. Este ano, provavelmente, terá sido os Serviços Municipalizados, para o ano de dois mil e quinze seria a Câmara, daí a minha o motivo da minha questão. --------------------- Depois, em relação a dotação para a Habitação, senhora Vereadora, o facto de no passado existir uma dotação residual na aquisição de materiais para aplicação por administração direta na Divisão de Habitação, não fez com que não tivéssemos recuperado mais de quinhentos fogos, que corresponderam a outros tantos realojamentos, e assim foram erradicados um conjunto de núcleos. Bem sei que esta reabilitação do Parque não foi produzida diretamente pelo Município, mas por entidades que estavam envolvidas neste processo de realojamento, mas o que é certo, é que as obras foram feitas, e o Parque foi reabilitado e alguns fogos, um número significativo, quase do tamanho de uma urbanização, quinhentos fogos foram reabilitados. Daí estar a questionar o montante que está previsto. ---------------------------------------------------------- Quanto à resposta dada pela senhora Vereadora, no que diz respeito ao Atendimento Integrado, e outros projetos, questionava em relação a projetos concretos, áquilo que vamos implementar para minimizar o problema das pessoas que vai para além da situação do atendimento, e entra mais no âmbito do acompanhamento às famílias, qual o papel que o Município pretende assumir aqui neste caso. ------------------------------------ Bem sei, também, que muito já deixámos feito e portanto, também tenho registado com apreço que neste domínio não tem havido grandes alterações áquilo que já vinha a ser feito e sobejamente reconhecido por todos em matéria de intervenção social. -------------------------------------------- Se calhar chegámos à conclusão que pouco mais há a fazer neste capítulo. -------------------------------------------------------------------------------------- Quanto ao fardamento, registo com satisfação que ele seja adquirido, e que os nossos trabalhadores o possam envergar até ao final do corrente ano. Era bom que pudessem começar a trabalhar no âmbito das tarefas que estão adstritas à Policia Municipal, porque tanto quanto sei, temos um conjunto de trabalhadores a “ver passar o tempo” porque não estão a realizar as funções para as quais neste momento tem o seu conteúdo funcional atribuído, e que também poderiam, no nosso entender, estar a

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serem rentabilizados de outras formas e efetivamente não estão. Ainda bem que teremos fardas rapidamente. Também espero e acompanharei tal qual tenho feito ao longo dos últimos meses, que estes mais de uma dezena de trabalhadores possam efetivamente corresponder áquilo que é esperado da Policia Municipal. ------------------------------------------------------ Também em matéria de Segurança, vejo de facto o Contrato Local de Segurança com alguma dotação orçamental. Tenho dúvidas e gostava de ter acesso à execução orçamental do Contrato Local de Segurança, no ano dois mil e catorze, porque não a vi a rúbrica mencionada, porque provavelmente ficou muito aquém daquilo que está. ---------------------------- Tenho acompanhado minimamente as atividades que tem sido desenvolvidas no âmbito do Contrato Local de Segurança, e duvido que tenha havido grande registo ou necessidade de afetação de verbas às poucas atividades que têm sido desenvolvidas. ----------------------------------- Da análise às opções, em matéria de Recursos Humanos verificámos um aumento das rúbricas que dizem respeito a pessoal, que diferencia cerca de quatro por cento. Gostava de saber qual a razão, quando estamos obrigados a uma redução de dois por cento de aquilo que é despesa com trabalhadores. Aquilo que verificamos é um aumento da mesma. Com certeza que o senhor Presidente terá uma justificação para me dar. -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: A questão que temos é um aumento em relação ao Orçamento de dois mil e catorze, de zero vírgula oito por cento em relação à despesa com pessoal. São cerca de trezentos mil euros. No fundamental, devem-se ao aumento das contribuições para a ADSE, mais cento e oitenta e sete mil euros. As questões de apoio na doença e maternidade, trinta e cinco mil euros, e as questões do suporte das aposentações, a partir de um determinado momento, depois de requisitadas, elas são suportadas pelo Município, cerca de noventa mil euros. Estas despesas, no fundamental, justificam este aumento da rubrica de pessoal. ------------------------------------------------ Quanto à situação do pessoal, não sabemos ainda como vai ser até ao final do ano, mas estamos a trabalhar para cumprir a redução dos dois por cento, e pensamos que é possível cumpri-la. --------------------------------

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Em relação ao ano de dois mil e quinze, o Orçamento de Estado, se for aprovado tal como está, haverá novas regras para a gestão do pessoal que são muitíssimo apertadas para os Municípios. Não haverá muito maior autonomia para os Municípios nessa matéria, mesmo que essa autonomia exista nalguma medida. Não tem que significar um aumento de pessoal a não ser em casos excecionais e com a fundamentação devida. ---------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, de facto o problema da Habitação Social é um problema grave no nosso concelho, um número significativo de habitações municipais estão com problemas estruturais, infiltrações, etc., a necessitar de uma intervenção estruturada e planeada nos próprios bairros. Não existia um regulamento de realojamentos ou de habitação social no nosso concelho. Havia algumas normas avulsas, que dificultava a qualquer técnico da área da habitação ou Vereador, perceber quais eram as prioridades de instalação das pessoas que necessitam de ser realojadas. ---------------------------------------------------------------------------------- Há, ainda, duzentas famílias que pertencem ao Plano Especial de Realojamento, para realojar, e cerca de mil, fora do Plano Especial de Realojamento, que necessitam urgentemente que a situação da habitação seja resolvida. ----------------------------------------------------------------- Também sabemos que grande parte destes problemas ultrapassam a intervenção do Município, porque a Administração Central deixou de produzir qualquer programa que vá ao encontro das necessidades da população. O edificado municipal não cresce, é o que existe, mas é preciso ser regulado e organizado. Mais de metade dos inquilinos não pagam renda, e nunca foram tomadas medidas nesse sentido. A troca de casa e ocupação ilegal das mesmas também acontece com frequência, e dificilmente houve alguma solução em tribunal que resolvesse qualquer um destes problemas. Nos últimos anos isso não aconteceu, apesar de existirem duas avenças com dois escritórios de advogados, não resolveram a situação. Algumas sentenças que existiram não foram executadas. É um problema que temos que resolver. --------------------------- É um problema grave, que quer os Técnicos do Município, quer os Dirigentes tem estado com muito afinco a tentar encontrar soluções, e já

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encontraram algumas, e uma das soluções que encontrámos relativamente aos processos em tribunal foi de facto fazer com que um advogado do Município pudesse assumir responsabilidade destes processos, mantendo outra avença que é necessária à representação externa. -------------------------------------------------------------------------------------- Desde dois mil e onze, foram recuperados cerca de duzentos fogos Municipais, com recurso a ajudas exteriores, com a Sogiporto e a Obriverca. Desde janeiro até ao momento, recuperámos cerca de duzentos e oitenta fogos. Não é nenhum número extraordinário, mas o que é necessário é que o problema se resolva. É preciso encontrar soluções para as famílias do Plano Especial de Realojamento. É necessário que os senhorios cumpram os deveres e que se faça os inquilinos cumprir os seus. Para isso, é necessário uma grande proximidade entre os mesmos, é necessário que, em cada prédio, haja uma comissão, que se realizem reuniões com os Técnicos do Município, e que tenham uma proximidade com as pessoas que lá trabalham. -------- A senhora Vereadora, concordará comigo, que relativamente ao estado da Habitação Social no nosso concelho, não o deixou muito bem. Provavelmente não consegui fazer muito mais. Não estou a mencionar a sua falta do seu empenho. De modo nenhum. Mas ficou calamitoso e é preciso regular, e garanto-lhe que todos os Técnicos do Município desta Divisão estão a fazer um grande esforço para que tal aconteça, mas é uma tarefa muito árdua, porque, de facto, não estavam a funcionar bem, e precisamos rapidamente de resolver esta situação para além de outros problemas, que são um conjunto de barracas que ainda existem no nosso concelho. ---------------------------------------------------------------------------- Temos no nosso concelho, pelo menos, dois Bairros que são da responsabilidade do ARU- Áreas de Reabilitação Urbana, e para as quais é preciso encontrar soluções. É o caso de São João da Talha e do Zambujal, que são situações muito complicadas e que temos que encontrar outras soluções, e exigir que a Administração Central encare este problema, como um problema, porque ultrapassa as competências do Município. Não nos descartamos de colaborar e encontrar soluções, mas se há áreas que precisam de uma intervenção forte, séria, cuidada e sem estes despiques, é esta a situação, e é necessário resolver.------------

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O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, dar nota que existe entre os Vereadores uma solidariedade orçamental. Significa que, quando falta verba em qualquer uma das rúbricas e necessitamos dela por qualquer motivo, existe uma solidariedade entre os Vereadores para disponibilizar verbas nas suas áreas. Verificamos que, em relação ao Contrato Local de Segurança, de facto, a verba para este ano era reduzida e nós executamos a cem por cento o Orçamento. Já tive que solicitar à senhora Vereadora, o que agradeço, que transferisse da verba do Orçamento da Divisão Higiene e Segurança, Saúde Ocupacional e Apoio Social, para pagar o último evento que organizamos no Contrato Local de Segurança, a nossa execução financeira no Contrato Local de Segurança já ultrapassou os cem por cento. Já foi utilizada toda a verba. É verdade que era reduzida, mas para dois mil e quinze já está previsto um aumento de cerca de treze mil euros da verba. O Orçamento este ano passa para quarenta e três mil euros. Queria deixar esta nota, que é muito importante salientar esta solidariedade, do mesmo modo que foi necessário verbas da rúbrica do Turismo para a rúbrica das Atividades Económicas. Solidariamente nos ajudamos uns aos outros. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, relativamente à sua intervenção, diria–lhe que importa conhecer devidamente esta área de intervenção, e se há área de intervenção que eu, modéstia à parte, conheço, é a área da Habitação. ------------------------ Em primeiro lugar, não houve regulamento de atribuição de habitações anteriormente porque não foi necessário. Só fazíamos realojamentos ao abrigo do Programa Especial de Realojamento, que estava enquadrado pela Lei, ou então ao abrigo de um outro enquadramento legal que é os casos graves de habitação, e portanto há Legislação que o regulamenta! Há justificação legal para o fazer. ---------------------------------------------------- A questão do regulamento surge naturalmente quando necessário. Uma vez concluído o Programa Especial de Realojamento existem “mil” pedidos de habitação, como a senhora Vereadora referiu, e portanto, o Município terá que estabelecer algum critério de análise e de tratamento desses mesmos pedidos de habitação, e estarei cá, naturalmente

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disponível, para dar os meus contributos para elaboração desse regulamento, que faz falta, e é agora o tempo de o fazer. --------------------- As normas de atribuição de habitação, as técnicas sabiam – nas devidamente e não era um poder discricionário de quem estava à frente dos serviços. -------------------------------------------------------------------------------- Pedia-lhe que revisse os números, com os Dirigentes e com os Técnicos de Divisão de Habitação, que certamente, por mero lapso, lhe deram um número de duzentos. Registo que, só no último mandato, erradicamos a Quinta da Vitória e a Quinta da Serra. Só a Quinta da Vitória tinha mais de duzentas barracas no mandato de dois mil e nove, dois mil e treze, e a Quinta da Serra mais de duzentas e cinquenta, e, ainda fizemos realojamentos no Talude Militar, por exemplo que era outro núcleo. Daí a, só ter duzentos para realojar! Façamos contas, e vejamos que não recuperámos só duzentas habitações. Houve sim, a quota-parte de responsabilidade dos dois proprietários, ou interessados nestes processos de realojamento, e portanto, não foi o Município diretamente que os fez, mas o que é certo que as casas foram entregues ao Munícipes como novas. Foi o Parque Habitacional devidamente remodelado e as casas foram entregues, garantindo todas as condições de habitabilidade. ------------------------------------------------------------------------- Fiquei com dúvidas em relação à questão do Zambujal, São João da Talha e bairros do Áreas de Reabilitação Urbana. O único bairro que temos a responsabilidade integral do Áreas de Reabilitação Urbana, e que o Município nunca quis, nem no vosso passado, nem no nosso, assumir a responsabilidade, mas sim, disponibilizámo-nos, para ser parte da solução, foi o Bairro CAR, no Zambujal, na freguesia de São Julião do Tojal. São João da Talha é um bairro da Câmara, é um bairro em que houve um processo de realojamento com uma cooperativa de habitação social, e portanto, neste momento tem que ser tratado como um bairro de realojamento municipal. ------------------------------------------------------------------ Também de registar senhora Vereadora, relativamente à questão de aquisição de serviços para os processos de tribunal, foram tomadas, várias medidas, desde procedimentos administrativos internos, ofícios de pré contencioso, de contencioso, editais para a desocupação etc.. Naturalmente não podemos deixar de trazer aqui à colação os processos

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que vão para tribunal e temos associada toda a morosidade que infelizmente os processos em tribunal têm vindo a acarretar. É algo que já falamos em momentos passados. Tem a ver com o funcionamento de uma determinada unidade orgânica da Câmara. Não estou aqui para dizer que funcionava tudo muito bem e os processos iam para contencioso e corria tudo bem. Cá estamos certamente para falar verdade, e dizer efetivamente o que se passou. Agora não posso aceitar é que diga que não foram tomadas as medidas mais adequadas para reverter essa situação. Será que a medida mais adequada é fazer uma prestação de serviços com uma advogada da Câmara? Tanto quanto percebi, quem faz agora o patrocínio judiciário e que vai fazer-se uma avença nova é uma advogada da câmara. Foi isso que percebi da intervenção da senhora Vereadora e questiono: estamos a falar de uma rúbrica nova, de dois mil e quinze, daí a minha interpelação sobre este assunto. -------------------------------------------------------------------------------------- Em relação à questão da solidariedade dos senhores Vereadores, registo a solidariedade orçamental do Executivo Municipal. É bom que se aplique a variadíssimas situações, inclusive tivemos hoje oportunidade de nos pontos anteriores perceber que essa solidariedade é grande. Relativamente ao Imposto Municipal sobre Imóveis, quando o senhor Vereador Fernando da Costa tantas vezes anunciou, a redução de cinco por cento ao ano, e agora já fica satisfeito com milésimas. Desculpe senhor Vereador, mas a coerência, deve-nos pautar a todos. Portanto registo a informação que o senhor Vereador Nuno Botelho nos deu, mas efetivamente tenho grande curiosidade em perceber em que iniciativas é que foi gasto o Orçamento da Câmara, porque não tivemos eco delas, pelo menos nas notícias que a Câmara difunde, não tivemos eco das mesmas. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à habitação havia duas prestações de serviço. Agora mantém-se uma, e há uma trabalhadora do Município que faz patrocínio judiciário. Penso que a questão tem que ver com o facto de antes todas estas prestações de serviço de advogados estarem inscritas nas rúbricas no Gabinete de Consultadoria Jurídica, apesar de estarem na Habitação. Penso que é

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essa a explicação para esta nova rúbrica. Mas o advogado mantêm-se, é um dos dois que estavam. Um manteve-se, não há nada de novo. ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Sem qualquer demérito para as questões que tem estado a ser colocadas, creio que temos que nos centrar no que são as linhas mestras deste documento. E nesse ponto de vista conseguimos trazer à Câmara uma proposta de documento equilibrada, face a um contexto económico e financeiro bastante complexo como é conhecido, que é aquele que de alguma forma vem afetando a gestão deste Município. --------------------------------------------------- Não posso deixar de pôr em evidência num contexto que, de fato não é fácil, do ponto de vista dos montantes que temos à nossa disposição, para acorrer a um sem número de necessidades e problemas com que o concelho está confrontado. Consegue-se apesar de tudo, e com as soluções que este documento aqui nos traz, tivemos ocasião de nos pronunciarmos já anteriormente, nomeadamente, a propósito da questão do Empréstimo, creio que se consegue um documento que permite por um lado manter uma gestão rigorosa do ponto de vista financeiro e permitirá aos poucos ir reequilibrando as contas deste Município, e em simultâneo dar resposta àquilo que são os problemas mais prementes da população do concelho encontrando um ponto de equilíbrio, que não será seguramente perfeito, mas é o possível perante as limitações e necessidades com que estamos confrontados. ------------------------------------ Não posso deixar de assinalar que de facto este Orçamento para dois mil e quinze, e Opções do Plano dois mil e quinze, dois mil e dezoito, trazem um conjunto de novidades em relação a algumas áreas, que de algum tempo a esta parte consideramos serem prioridade na intervenção municipal, e que se traduzem numa alteração significativa em relação àquilo que se vinha fazendo no passado. ------------------------------------------- Desde já, gostaria de pôr em evidência, o facto de haver uma aposta clara na reabilitação da rede viária e da qualificação do espaço público. Isso é visível em várias rúbricas do Orçamento. Decorre de um passado em que houve um claro desinvestimento municipal nestas áreas, nomeadamente, naquilo que foi orçamentado para estes objetivos nos Orçamentos dos últimos anos, e de alguma forma dar também

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prioridades que nos foram comunicadas em termos de sentimento por parte das populações aquando da discussão pública desta proposta de Orçamento. ---------------------------------------------------------------------------------- Não é por acaso que teremos seguramente neste documento, o maior investimento previsto para a rede viária, e tudo o que diz respeito à circulação neste concelho. Na última década, não se consegue encontrar um volume de investimento associado a esta prioridade de montante igual àquele que neste momento está consignado neste documento. ------- Um outro dado que me parece ser da maior importância, é o facto de se procurar conjugar a recuperação de pavimentos, estradas e caminhos, também com projetos que vão no sentido de procurar adaptar vias pedonais à utilização por parte de pessoas com mobilidade reduzida. ----- Há em particular um projeto, que é o Plano das Acessibilidades e Mobilidade, para a cidade de Loures, que se traduz numa importante novidade e num investimento que de alguma forma vem dar resposta a necessidades de um grupo de cidadãos do nosso concelho, que correspondem a uma percentagem significativa da população, e que vai ter aqui uma primeira experiência piloto, que pretendemos depois alargar a outras áreas do Município, mas que vão conferir aqui no quadro da cidade de Loures uma nota de diferença, e vão colocar Loures no quadro de um dos Municípios de referência, relativamente a este tipo de intervenções no plano nacional. ------------------------------------------------------- Por outro lado, estão consignadas ações de reabilitação urbana nomeadamente ao nível do conjunto de núcleos urbanos que foram identificados como prioritários. São verbas significativas que na nossa opinião podem claramente contribuir para uma vivência diferente e para uma dinâmica do ponto de vista económico diferente em relação a vários aglomerados urbanos na área do concelho, que por via destas intervenções que se vão efetuar, tanto no espaço público como na requalificação e reabilitação de edifícios, podem contribuir para criar dinâmicas diferentes daquelas que atualmente existem em várias áreas do nosso concelho. ------------------------------------------------------------------------ Ainda de referir, porque me parece importante que se mantém a níveis muito elevados - é aliás a primeira prioridade no domínio deste Orçamento Municipal - a educação, sendo que boa parte das verbas

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consignadas para este efeito, passam pela requalificação e conservação do Parque Escolar, que é, e continua a ser, uma prioridade para o Município. Neste ano de dois mil catorze investiu-se nesta matéria mais de um milhão e meio de euros, em obras de remodelação e beneficiação de edifícios escolares. É claramente uma direção fundamental e que se pretende continuar durante o ano de dois mil e quinze com mais investimento e criação de melhores condições para aprender e ensinar nas nossas escolas. ---------------------------------------------------------------------- Um outro domínio que me parece importante salientar, é manutenção de um nível de elevado investimento, nas intervenções em edifícios municipais, com destaque para aqueles que tem uma utilização coletiva regular por parte da população. Estou-me a referir a Museus, Bibliotecas, Pavilhões Desportivos. Continuaram a ter, deste ponto de vista, uma grande prioridade no investimento que se pretende levar a cabo. ----------- Por outro lado, no que tem a ver com as dinâmicas Sócio-Culturais, foram definidos um conjunto de objetivos estratégicos ao nível da dinâmica que se pretende imprimir neste domínio, que vão muito no sentido de procurar não apenas investir em equipamentos, e no domínio dos equipamentos. Não posso deixar de salientar uma vez mais que a rede de leitura pública no concelho vai ficar reforçada com a construção da Biblioteca na zona Oriental, na cidade de Sacavém e que vai servir não apenas essa freguesia, mas o conjunto da população da zona Oriental, e que de alguma forma vem completar aquilo que é feito pela Biblioteca José Saramago, na área Ocidental do nosso concelho. Desse ponto de vista creio que estamos perante um investimento em cultura, que nos dias que vão correndo não é fácil de encontrar, e que vai contribuir para cada vez maior usufruto por parte da população, não apenas daquela freguesia mas de toda a zona Oriental. Um serviço que ali se pretende dinamizar, em termos de acesso à cultura e de transformação daquela área deste equipamento num verdadeiro polo e centro cultural para a zona oriental do concelho. --------------------------------- Neste momento estamos a trabalhar e ultimar um conjunto de Planos de Intervenção Municipal, que vão ao encontro de áreas que definimos como prioritárias, tanto no domínio da cultura, como no domínio do desporto. Assim é para as artes plásticas, música, teatro, tradições

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regionais, atletismo, desportos de combate, futebol, ginástica e xadrez, que foram definidos claramente e identificados como prioridades em relação à intervenção do ponto de vista cultural e desportivo, sempre em articulação e com a preocupação de procurar envolver os agentes culturais e desportivos e também os juvenis, na definição destas politicas e também naquilo que devem ser as prioridades nos apoios municipais. - Gostaria de destacar o facto de se ter consignado no Orçamento Municipal, um reforço de verba em relação ao apoio ao associativismo para o próximo ano, procurando ultrapassar muito daquilo que vem do passado. Quando aqui chegámos, encontrámos uma situação em que havia mais de duzentos e quatro mil euros de verbas por pagar ao Movimento Associativo deste concelho, que tem vindo a ser recuperada de forma paulatina, mas que ainda não foram completamente recuperadas, e continuaremos a fazer o esforço, no sentido de recuperar o passado, mas de pôr também o presente em dia, o que tem sido um esforço significativo que ainda não chegou ao fim, mas que no próximo ano será prosseguido e reforçado. --------------------------------------------------- É nossa intenção, neste de trabalho de proximidade ao Movimento Associativo, criar na estrutura municipal um gabinete específico para apoiar este conjunto de entidades, ou seja um gabinete de apoio ao Movimento Associativo Concelhio. Prioridade é também a divulgação e valorização do trabalho dos jovens criadores e produtores culturais que existem na área do Município, e que obviamente devem ter um espaço de mostra e reconhecimento do muito e bom trabalho que se vai realizando, tanto no domínio da música como das artes plásticas ou da escrita. Daí que se relance neste Orçamento para dois mil e quinze, no domínio das artes, o Prémio Jovart e o Festival de Música Moderna, que são dois acontecimentos maiores, nesta dinâmica que se pretende aqui imprimir relativamente ao apoio aos jovens produtores e criadores culturais na área do concelho. --------------------------------------------------------- Também no lugar de destaque, em clara linha de oposição com aquilo que se vinha praticando no passado, é a Comemoração do Aniversário do Concelho, e do vinte cinco de abril, que é uma data maior da nossa história, que durante muitos anos não tiveram comemoração, que na nossa opinião devem ter por serem datas muito importantes para

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identidade e a comunidade do nosso concelho, e que obviamente terão que ter o devido destaque no Plano de Atividades e Orçamento. ------------ À semelhança que aconteceu em dois mil e catorze, procuraremos vivenciar o espaço público, nomeadamente, praças, jardins, monumentos, digamos tudo aquilo que é espaço público com um programa de animação utilizando a “prata da casa” fundamentalmente, dando a conhecer muito de bom que se produz neste concelho, contribuindo desta forma para que as pessoas tenham uma vivência maior da rua e dos locais em que vivem. São claramente algumas linhas de intervenção, tanto do domínio das Obras Municipais, como me parece nesta altura ser justo e importante destacar. -------------------------------------- Este Plano de Atividades e Orçamento abre um horizonte para o futuro, na intervenção municipal que até agora não existia. Traduz-se em respostas concretas para problemas antigos. Estão neste caso um conjunto de equipamento que falamos aqui, a Escola EB1 de Camarate, mas também a manutenção e intervenção em vários equipamentos escolares de grande dimensão, e que carecia e continua a carecer de intervenção rápida, por parte do Município, mas também a construção do Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros. -------------------------- A requalificação dos centros urbanos a repavimentação, tudo isso são domínios e matérias relativamente às quais este Plano de Atividades e Orçamento abre claramente uma janela de esperança, e indica que é possível ultrapassar dificuldades e problemas e produzir mudanças que são absolutamente necessárias para que possa haver uma melhor qualidade de vida para a população do nosso concelho. ----------------------- A verem –se concretizadas este conjunto de importantes obras, que hoje tivemos oportunidade de deliberar, avançar para a contração do Empréstimo, que vai servir para de sustentáculo financeiro, serão essas obras um contributo significativo, para se conseguir dar continuidade a uma mudança que a população do concelho procurava e encontrou ao mudar a responsabilidade em termos de condução dos destinos municipais nas últimas eleições autárquicas. --------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, antes de mais, solicitar ao senhor Vice-Presidente informação descriminada sobre este um milhão e meio de obras em escolas este ano. -------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Não tenho aqui essa lista descriminada, mas, dizer que há um conjunto de equipamentos intervencionados cujo valor é superior a um milhão de euros, e que há um conjunto de empreitadas que neste momento ainda decorrem, que tem um valor significativo que se aproxima quase de outro milhão de euros. Não tenho de facto essa listagem descriminada, mas posso, a qualquer momento, obter junto dos serviços para fornecer ao senhor Vereador. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: O investimento da Escola nº 4 de São do Talha, está considerado nesse um milhão e meio de euros? --- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Sim, com certeza. ----------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Não foi um investimento municipal, foi um investimento financiado pela Valorsul-Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.. Para clarificar a história, quer da Escola nº 4 de São João da Talha, quer da escola Casainhos, é bom relembrar que com a entrada da Resioeste no sistema da Valorsul havia que começar do ponto zero, e os ganhos de produtividade que tinham que ser distribuídos pelos acionistas à época, e na altura foi opção do Partido Socialista não ficar com a verba, mas fazer candidaturas do ponto de vista ambiental onde foi apresentado a candidatura da Escola de Casainhos e da nº 4 de São João da Talha. ----------------------------------------------------------------------------- De facto, foi o Município que assumiu, mas não se pode dizer que foi no Orçamento de dois mil e catorze, porque essa verba foi financiada pela VALORSUL, a cem por cento, por opção do Partido Socialista à época, ter escolhido esses dois equipamentos e ter constituído essas duas candidaturas e sido aprovadas, ainda na sua gestão. Foram duas obras financiadas a por via dos ganhos de produtividade, que o Município de

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Loures tinha a receber. Foram financiadas a cem por cento pela VALORSUL. ---------------------------------------------------------------------------------- Referir, também, como grande aposta a Biblioteca Municipal de Sacavém. Tem um esforço municipal zero, em termos de investimento. Foi na altura da gestão do Partido Socialista, que se promoveu uma candidatura ao Turismo de Lisboa, e a nossa opção foi a construção da Biblioteca Municipal de Sacavém, por via das receitas do Casino de Lisboa, e que foi aprovada.-------------------------------------------------------------- Feitas estas observações, gostaria de colocar algumas questões do ponto de vista da composição do Orçamento do lado da receita, e depois reservava para mais tarde, as Grandes Opções do Plano. --------------------- Do lado da receita, já tivemos oportunidade de referir um conjunto de situações, nomeadamente o aumento da Derrama que se perspetiva aumentar a nível da receita, igualmente o Imposto Municipal Sobre As Transmissões Onerosas De Imóveis – não estou muito convicto deste aumento - mas prevê-se um incremento de um milhão e seiscentos mil euros, para dois mil e quinze. Penso que esta receita não está a ser realista, nomeadamente no contexto imobiliário que o país vive e o concelho de Loures também. Na minha opinião a receita é superior ao que se vai arrecadar. ---------------------------------------------------------------------- Constatámos que as transferências do Estado aumentaram substancialmente para o Município de Loures a nível da receita. ------------ Na receita proveniente da Taxa de Ocupação do Subsolo, prevê-se que seja oitocentos mil euros superior a dois mil treze. Gostaria de saber qual a razão para este aumento substancial. --------------------------------------------- Na receita de bens e serviços, prevê-se um aumento em mais quatro ponto três milhões de euros do que em dois mil e treze, nomeadamente um aumento nos serviços correntes de dois ponto dois milhões de euros, em dois mil e treze, para três ponto nove milhões de euros, em dois mil e quinze em dois e quinze, e nomeadamente na venda de bens correntes que passam, em dois mil treze, de um ponto cinco milhões de euros para dois ponto sete milhões de euros, em dois mil quinze. Se há alguma razão para este substancial aumento de quatro ponto três milhões de euros na receita de bens e serviços. -------------------------------------------------

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Também nas Rendas de Habitação e Edifícios, prevê-se um aumento de quase um milhão de euros relativamente a dois mil e treze. Gostaria de saber o que se prevê para chegar a esta receita. --------------------------------- Ainda do lado do Orçamento temos uma questão que foi colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão, em relação ao aumento da despesa com pessoal que foi explicada, mas não deixo de fazer esta análise. A despesa de pessoal representa em dois mil e treze, trinta e sete pontos quatro por cento do total das despesas correntes; e para dois mil e quinze prevê-se que um peso de quarenta e um ponto três por cento. A justificação dada pelo senhor Presidente é um pouco escassa para este aumento de percentagem do peso, no que diz respeito às despesas correntes. ------------------------------------------------------------------------------------ Relativamente às grandes Opções do Plano, já foi referido que as verbas afetas a funções sociais baixaram significativamente. Tínhamos, em dois mil e treze, como dotação das Funções Sociais, vinte e três ponto oito, milhões de euros. Em dois mil e catorze, baixou para vinte seis ponto três milhões de euros, a agora para vinte e um ponto oito milhões de euros. É um sinal preocupante. No entanto, eu bem sei que existe a tal solidariedade que foi referida pelo senhor Vereador Nuno Botelho, mas essa solidariedade que foi anunciada foi feita por via de uma Alteração Orçamental, ou por via do uso de uma rúbrica da senhora Vereadora Maria Eugénia? ----------------------------------------------------------------------------- O Carnaval de Loures, que é uma grande preocupação, tinha uma dotação para dois mil e quinze, de trinta mil euros. Em dois mil e treze era maior, trinta cinco mil. Em dois mil e catorze baixou para trinta e dois e meio e agora baixou para trinta mil. Bem sei que vai haver essa solidariedade, resta saber é se por alteração, se por uso de rúbrica de outros. ---------------------------------------------------------------------------------------- O Dia Mundial do Turismo, também teve um decréscimo. Em dois mil e treze era trinta e um mil e oitocentos euros e passou para vinte mil euros em dois mil e quinze. ---------------------------------------------------------------------- O senhor Presidente, referiu uma aposta no Desenvolvimento Económico, numa rúbrica de noventa mil euros para a Agência de Investimento. Gostaria de saber em que é que vão ser gastos? -------------

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Temos algumas rúbricas, que só mesmo com solidariedade é que se faz algo, como as Comemorações do Dia da Mulher, quinhentos euros, sensibilização dos trabalhadores para o serviço de Higiene e Segurança no Trabalho, cem euros. Só mesmo, de facto, com essa solidariedade que o senhor Vereador Nuno Botelho referiu é que é possível levar estas rúbricas adiante. ---------------------------------------------------------------------------- Em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular, tinham previsto um rúbrica de um milhão cento e cinquenta mil euros, para dois mil e catorze, e para dois mil e quinze, prevê se um abaixamento de cerca de cento e cinquenta mil euros. Saber o porquê desta redução. ------------------ Qual a razão das transferências para os Agrupamentos Escolares que eram de cento e vinte e dois mil euros em dois mil e treze, e passarem para oitenta e seis mil euros em dois mil e quinze, nomeadamente o apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social, que eram dez mil euros em dois mil e treze e passam para cinco mil euros para dois mil e quinze? O Passeio Sénior tinha uma rúbrica de quarenta e nove mil euros em dois mil e treze, e passou para vinte cinco mil euros em dois mil e quinze. Estas são algumas questões que gostaria de obter resposta por parte da Câmara. --------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Em primeiro lugar, registar o enorme consenso que parece haver neste órgão relativamente aos documentos apresentados.-------------------------------------------------------------- Confesso que tive ideia que seriam apresentadas propostas com base na redução de três milhões e meio de euros que o Partido Socialista aqui apresentou hoje, através das suas propostas relativamente à política fiscal. ------------------------------------------------------------------------------------------ Sobre a Reabilitação Urbana, os senhores Vereadores não se manifestaram. Com razão, permitam que o diga, porque nesta Câmara Municipal, com os centros urbanos a morrer todos os dias, não encontrei uma ideia global sobre como se intervém no centro urbano de Loures, Sacavém e Moscavide, nada! Provavelmente é por isso, que não se fala da nova prioridade relativamente à Reabilitação Urbana que tem dois milhões de euros previstos no Empréstimo para os próximos dois anos. --

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Sobre os noventa mil euros previstos na rúbrica das Atividades Económicas, são para a obra e mobiliário para a instalação da agência de investimento. Temos quase concluída a definição da localização, e portanto é necessário algumas pequenas obras. Vamos naturalmente poupar as verbas referentes ao contrato de aluguer das instalações que estão ocupadas por serviços. ---------------------------------------------------------- Relativamente às Áreas Urbanas de Génese Ilegal, também nada foi mencionado, compreendo o porquê. O Empréstimo dos três vírgula seis milhões de euros de intervenção e infraestruturas, cerca de um vírgula nove milhões a dois milhões, estão previstos de intervenção de recuperação de infraestruturas nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Isto é uma completa rotura com o desprezo que a anterior maioria teve para com essas áreas, e pode bem não valer a pena falar sobre o assunto. Mas tenho que informar que vamos continuar a trabalhar afincadamente para resolver problemas que não dependem do Plano Diretor Municipal e que estão a ser resolvidos todos os dias. Preparar a Equipa Multidisciplinar, para dar uma resposta de grande qualidade e prontidão, quando o Plano Diretor Municipal estiver aprovado e eficaz no sentido de resolver algumas dezenas de Áreas Urbanas de Génese Ilegal que podem estar em condições de o fazer. Estamos a trabalhar nos processos de iniciativa de Reabilitação Municipal, nomeadamente na Portela de Azóia no Bairro da Fraternidade. Podem ter a conclusão e o desenvolvimento necessário, e para além dos dois milhões de euros referidos no Empréstimo, dizer, que à medida que vamos realizando receita através das taxas que os proprietários vão pagar, vamos poder efetuar investimento localizado nesses bairros ou na zona envolvente, no sentido em que as pessoas possam ver o esforço financeiro que lhe está a ser solicitado. ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Sobre algumas questões colocadas pelo senhor Vereador Ricardo Leão, quanto ao Imposto Municipal sobre Imóveis, este aumento está em linha com a execução deste ano. O que estamos a prever para o próximo ano é semelhante ao que prevemos executar este ano. É essa a razão desse aumento. ----------

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Quanto à TOS – Taxa de Ocupação do Subsolo, trata-se de utilizar a média aritmética dos últimos vinte e quatro meses. Há com certeza um conjunto de receitas que temos que verificar se, na prática, se vão concretizar. --------------------------------------------------------------------------------- O senhor vereador sabe bem que estas previsões nem sempre se concretizam totalmente, mas temos a expetativa que, em relação a matérias relativas aos Bens e Serviços, fazer uma recuperação da dívida em matéria das refeições escolares e rendas de habitações, não só do que está para trás, como impedindo o seu aumento nos próximos tempos, tendo aí mais receita. --------------------------------------------------------- É essa a nossa expetativa. Estamos a preparar planos nesse sentido, que nos permitam cobrar a todos os que podem pagar, e pôr fim a uma situação de total impunidade e sentimento de que não vale a pena pagar as refeições escolares, a renda da casa, porque nada acontece! ------------ Temos que ter máxima sensibilidade social, para atender às situações que socialmente exigem um tratamento adequado, e cuidadoso, mas não podemos abdicar de recursos que são essenciais para novos investimentos, e para a gestão destas áreas, e que podem ser pagos por muitas pessoas, que não pagam porque se deixou arrastar uma situação de incumprimento. ------------------------------------------------------------------------- Quanto ao peso da despesa com o pessoal, a despesa é sensivelmente a mesma. Aumenta porque o Orçamento diminui. É uma questão de denominador e numerador, sendo a verba sensivelmente a mesma. Se o universo é mais pequeno, naturalmente tem um maior peso percentual. Quanto às funções sociais que baixaram, convido o senhor Vereador a fazer essa análise em conjunto, no momento em que pudermos tornar definitivo aquilo que agora em termos de investimentos se está a definir. Evidentemente, que a explicação para esta baixa, por um lado é que há investimentos que serão funções sociais a fazer com o Empréstimo que propomos realizar, e que irão reequilibrar uma parte desta verba. Também lhe digo que uma outra parte da diminuição, com certeza que se refere a pagamento de dívidas de anos anteriores, e também como referi no início, a uma aproximação do Orçamento com a realidade. Isto é, nós tínhamos nalguma rúbricas orçamentadas que depois não tinham

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de facto execução naquele montante e que se mantinham de ano para outro. ------------------------------------------------------------------------------------------ É evidente que nenhum orçamento é executado a cem por cento, nem na receita nem na despesa, mas precisamos de ir aproximando o que orçamentamos da realidade. Resumindo, três explicações: primeira porque estamos a contar com o investimento que está neste momento a definir; segundo porque uma parte das dívidas foram sendo pagas e estavam consideradas em verbas de funções sociais, algumas tinham a ver com funções sociais e deixaram de estar; terceiro, há um esforço de adequação à realidade. ------------------------------------------------------------------ Nada muda em relação ao Carnaval. Já fizemos uma reunião com a Associação de Carnaval e está tudo a correr bem. Estamos a trabalhar em novas perspetivas que podem ser muito benéficas para o Carnaval de Loures. O senhor Vereador dirá sobre o Dia Mundial do Turismo, mas penso que a verba acompanha a execução deste ano. Quanto a um conjunto de outras questões que colocou sobre verbas de cem e quinhentos euros, o senhor Vereador bem sabe que sempre houve rúbricas com esses montantes. Algumas têm que ficar inscritas para eventualidade de podermos reforçar. Não vale a pena olharmos para estas verbas, como se fosse a primeira vez no Orçamento Municipal que existissem rúbricas com esta dotação. Portanto discutamos as questões de fundo, e não nos prendamos com pormenores que talvez não tenham tanta importância. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Vereador Ricardo Leão, dar duas notas em relação ao Dia Mundial do Turismo. Em dois mil e treze, não me recordo, mas com certeza que o valor não era de trinta mil euros. Em dois mil e catorze, foi vinte e um mil euros, e para dois mil e quinze está previsto cerca de vinte mil euros, mas conseguimos implementar algumas novas medidas neste evento, e fizemos, por exemplo o cortejo noturno. Conseguimos negociar valores ainda mais baixos para determinadas situações como por exemplo as fardas da Policia Municipal. Quando os senhores saíram, os orçamentos que deixaram para o fardamento da Policia, o mais baixo era de quarenta e nove mil euros, e nós, o mesmo equipamento, conseguimos negociar por

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vinte e nove mil euros. Evidentemente que tem a ver com a crise. Tem a ver com a crise, as empresas baixam os preços dos seus produtos, e também comigo, que pressiono as empresas e que vou esmiuçando o máximo que posso, para poupar um pouco mais aos contribuintes. O valor que está previsto cobre de certeza as despesas que vamos ter em relação ao Dia Mundial do Turismo. -------------------------------------------------- Em relação ao Carnaval Saloio, a verba deste ano era de trinta e dois mil e quinhentos euros, porque ainda não tínhamos falado com a Associação de Carnaval de Loures quando o Orçamento foi elaborado, e estávamos a dar uma margem para algum tipo de negociação que pudesse existir. Este ano já está fechado, e são os trinta mil euros, o valor para dois mil e quinze. Já está bem definido, portanto são estes os motivos da dotação destas rúbricas em concreto. ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR JOÃO NUNES: Senhor Presidente, depois da intervenção do senhor Vereador António Pombinho, não posso deixar de intervir neste debate. É muito curioso ouvir o senhor Vereador António Pombinho, dizer que o Partido Socialista se pronunciou mal, quando votamos favoravelmente o Empréstimo, e portanto a realização das obras. ----------------------------------------------------------------------------------------- A posição do Partido Socialista em relação a esta matéria foi muito claro, e com isto não quer dizer que no passado, desprezámos ou não quisemos. O que quisemos dizer é que concordamos com essa obras, e se calhar no passado não tivemos oportunidade, nem forma de as podermos fazer, porque tivemos a fazer outras, também elas muito importantes. -------------------------------------------------------------------------------- Vou ficar expetante em relação ao que o senhor Vereador Fernando da Costa concretize, quais são as obras desnecessárias que o Partido Socialista efetuou em relação aos Empréstimos, porque eu também em todas as Reuniões de Câmara irei questionar quais são, porque a população tem o direito de saber o que o Partido Social Democrata pensa em relação aos Empréstimos que o Partido Socialista contraiu no passado, e quais foram as obras inúteis. Vou ficar bastante expetante. -- O Partido Socialista não vai obstaculizar de maneira nenhuma a Governação Municipal, tem sido feita pelo senhor Vereador Ricardo Leão

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que é o líder do Partido Socialista, e nessa matéria mantemos a nossa posição, e dizer que não temos uma posição na oposição e depois não temos outra no poder. Folgo em perceber que o nosso Presidente da Câmara sabe que é preciso rúbricas, de um, cem, duzentos ou quinhentos euros, para manter em orçamento. Caso haja oportunidade poderá-se-há realizar e reforçar aquela verba. ------------------------------------ Pelos vistos o senhor Presidente da Câmara, que nunca tinha estado em funções executivas, pelo menos que eu tenha conhecimento de uma Câmara ou de uma Junta que seja, tem conhecimento desse facto, mas os seus camaradas de partido que estão cá há tantos anos e alguns deles com pelouros, não sabiam que estas situações aconteciam nos Orçamentos. Folgo que hoje aprenderam mais, que é efetivamente isto que acontece no Orçamento para se poderem realizar caso haja necessidade. ------------------------------------------------------------------------------- Votámos a favor do Empréstimo, não há muito a dizer. Concordamos que essas obras e essas matérias, são de facto de maior importância para o concelho e sobretudo, que é aquilo que nos deve mover a todos, para bem das pessoas. ------------------------------------------------------------------------- Para terminar, dizer que tenho esperança que o senhor Vereador António Pombinho, consiga dinamizar finalmente os centros urbanos. Vou ficar a observar esse facto, porque é algo que eu próprio como Presidente de Junta durante doze anos não consegui fazer na capital do concelho. Portanto, vou ficar expetante para ver a mobilização dos centros urbanos, não só de Loures, porque neste momento a minha função como Vereador é no Concelho e vou acompanhar para ver o que a Coligação Democrática Unitária consegue fazer quanto à mobilização desses espaços públicos nos centros das grandes localidades do concelho. ------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores, convido-vos a refletir qual o papel do Município no desenvolvimento da educação do concelho, e qual o caminho que queremos seguir. ------------------------------------------------------------------------- Como sabemos há um conjunto de responsabilidades que o Município tem. Tem a ver com a conservação das escolas, e a sua manutenção, muitas delas transferidas para as juntas de freguesia e bem, e a

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responsabilidade do pessoal não docente, esta decorrente do contrato de execução que foi assinado pelo anterior Executivo, e que temos que assumir como tal, mas que nos traz um conjunto de problemas sérios, mas que tentaremos encontrar soluções, e são estas as competências que o Município tem nas escolas. ----------------------------------------------------- Gostava que refletíssemos em conjunto, se em relação às questões de ordem pedagógica e escolares, o Município deve ter mais algumas competências. As competências da educação são felizmente da Administração Central, e são iguais para todo o país, quer a nível do curriculum, quer da organização dos tempos letivos, da colocação dos professores, da responsabilidade da gestão das escolas, e do meu ponto de vista é assim que deve continuar. ------------------------------------------------ Os Municípios podem e devem apoiar as dinâmicas que as escolas criam, apoiar pelos seus meios técnicos, pelas suas capacidades logísticas do terreno, disponibilizando o seu património cultural, material e disponibilizando sobretudo os seus técnicos. Entendo que este é o caminho. O caminho não deve ser nenhum Município que deve dizer às escolas o que devem fazer. Não dizemos aos hospitais o que os médicos devem fazer. Devemos aproveitar e potenciar aquilo que de muito bom se faz nas escolas. Aproveitar, articular, dinamizar algumas das atividades quando nos pedem ajudas, e é neste sentido que estamos a trabalhar e é este o caminho. A proximidade entre a Câmara, os Agrupamentos de Escolas através das suas direções, mas sobretudo através dos seus professores e das suas práticas. É este o caminho que temos vindo a desenvolver. ------------------------------------------------------------- O facto de trabalharmos mais proximamente com as Associações de Pais, apoiando nas suas iniciativas, muitas das quais ultrapassam, até o âmbito, e o objeto para que foram criadas, também é o caminho que temos seguido, mas não nos sobrepomos nem ultrapassamos as suas competências e as suas dinâmicas. -------------------------------------------------- Nos últimos tempos há algumas tentativas de transferir estas competências que falei para os Municípios, e como sabemos não é isso que defendemos. A municipalização da educação não é o caminho que defendemos. No entanto entendemos que as nossas escolas e educação em Loures tem de facto um dinamismo que felizmente nos orgulham a

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todos. Orgulha pelas práticas que tem vindo a ser desenvolvidas e até porque num passado mais remoto a parceria que havia entre a Câmara e os próprios agrupamentos, quando as escolas nessa altura tinham outras competências, permitiu que se criasse uma tradição nas escolas de Loures de grande dinamismo e profundidade do seu trabalho junto das populações infantis. É isto que temos estado a fazer. Fazemo-lo disponibilizando a todas as escolas, professores, agentes educativos, tudo o que melhor o Município tem, e fizemo-lo concretamente através da publicação de um guia de respostas educativas, disponibilizando também um conjunto de técnicos que voluntariamente quiseram ir trabalhar para escolas, criando equipas multidisciplinares, compostas por psicólogos, assistentes sociais e animadores sócio culturais e estreitando as relações entre a câmara e os próprios agrupamentos, mas sempre com base que somos parceiros. Ninguém orienta a vida da escolas nem deve fazê-lo. --------------------------------------------------------------------------------------- Por outro lado, os apoios monetários continuam dentro da mesma prática de acordo com as necessidades dos agrupamentos, muito aquém do que precisam porque o Ministério da Educação, infelizmente, tem de alguma forma cortado e empobrecido a Escola Pública, de uma maneira vergonhosa, e nós não podemos deixar de fazer as exigências necessárias para que cumpram a função do Estado que é educação de todos os portugueses. -------------------------------------------------------------------- Relativamente, ao Contrato de Execução, informar que já pedimos reuniões junto do Ministério de Educação, porque entendemos que é necessário negociar aquele contrato de Execução, porque não cumpre as necessidades das próprias escolas. Temos feito um grande esforço, por parte de todos os trabalhadores do Município e através dos seus Dirigentes, para que alguns dos nossos trabalhadores possam ir trabalhar para as escolas, que, no meu ponto de vista, é de facto uma grande promoção. ------------------------------------------------------------------------- Depois temos também a criação de melhores condições nos edifícios, que é também uma prioridade, nas escolas de segundo e terceiro ciclo, apesar das verbas diminutas que o Ministério transfere para o Município, fruto deste Contrato de Execução, e que não permitem dar a resposta adequada às necessidades. Este é o caminho que entendemos para a

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educação. Preservar, apoiar, dinamizar, articular as dinâmicas da escolas que no nosso concelho são de muita qualidade, à ainda um percurso a fazer no que diz respeito à qualidade do sucesso escolar. As escolas estão preocupadas e estão a trabalhar nesse sentido, e terão o apoio dos nossos técnicos na medida do que são as nossas responsabilidades. ------------------------------------------------------------------------- Para finalizar, dizer que estamos a trabalhar no sentido que as Instituições Particulares de Solidariedade Social possam articular as suas práticas com os agrupamentos e possam entender no mesmo território que há respostas educativas que podem ter traços comuns de desenvolvimento. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente em relação ao que foi referido pelo senhor Vereador João Nunes, dizer que nenhum dos membros aqui presentes na Reunião de Câmara pode ser responsável pelas votações no passado efetuadas pelo Partido Social Democrata. --------------------------------------------------------------------------------- Quando o senhor Vereador, solícita, que se defina uma obra, ou investimento da Câmara que não tenha sido, na nossa ótica, necessária, isto é uma opinião! ------------------------------------------------------------------------ No mandato anterior, o Empréstimo de trinta e nove milhões de euros, que não foi utilizado, e bem, na minha opinião, no qual tive votação de abstenção, tinha dezenas de obras completamente desnecessárias. Por exemplo, no meu ponto de vista, os campos sintéticos não eram necessários. Mal vai a Câmara no dia que tem contrair um Empréstimo para oferecer um campo sintético a um clube. ------------------------------------ O relevante não é saber se a Câmara e o Partido Socialista, nos doze anos de mandato, fez, ou não, obras desnecessárias com os Empréstimos, mas sim, se fez, ou não, obras desnecessárias, porque provavelmente, para contrair Empréstimo, é porque efetuou outras desnecessárias e já não teve disponibilidade financeira para isso. Podemos, ai, ter um grande rol, provavelmente, não por Empréstimos, mas por via direta do Orçamento. ----------------------------------------------------- E se formos por aí, nunca mais tem fim, porque isto é a opinião de cada um. O que é necessário e o que é mais ou menos necessário. ---------------

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O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Em relação ao proferido pelo senhor Vereador João Nunes, dizer que não vamos utilizar propostas e metodologias “fantasmas”, tipo orçamento participativo “fantasma”, mas vamos discutir, solicitar, promover a participação das pessoas nas definições estratégicas que vamos ter para cada Centro Urbano. -------------------------------------------------------------------------------------- Estamos a trabalhar no sentido de ter um conjunto de ideias e opiniões para começar a lançar esta discussão. Esta será faseada. Não vamos intervir nos quatro principais Centros Urbanos em simultâneo. Todas as pessoas que conhecem bem os nossos Centros Urbanos são obrigatoriamente envolvidas neste processo, portanto, o senhor Vereador João Nunes está convidado e farei questão de ouvir a sua opinião, porque conhece suficientemente o centro histórico de Loures, para ter uma opinião fundamentada sobre ele. Todas as pessoas que conhecem os territórios e que gostam da sua terra, são obrigatoriamente envolvidas. É neste sentido que vamos trabalhar. ------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, relativamente às respostas rápidas do senhor Vereador Nuno Botelho a um conjunto de matérias que apelidou de menor importância, mas esqueceu-se de responder, se a solidariedade foi em relação à Alteração Orçamental ou se foi por usar a rúbrica da senhora Vereadora Maria Eugénia. -------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente às intervenções do senhor Vereador António Pombinho, relativamente ao Orçamento, eram praticamente as mesmas questões que também aqui coloquei. Curioso que agora critica-as. Mas era as que tinha no passado. E, mais curioso é, que muitas das críticas que a Coligação Democrática Unitária fazia no passado, onde o senhor Vereador António Pombinho também se encontrava, era nestas rúbricas de cem euros. Dizer que aprovámos aquela relação das obras relativamente ao Empréstimo porque concordamos com elas. Segundo a maioria, este Orçamento, resume-se, basicamente, ao Empréstimo. Não percebo. --------------------------------------------------------------------------------------

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Senhor Vereador, o nosso pronúncio sobre o Orçamento vai ser feito ao longo do ano. Não vai ser com certeza quando o senhor Vereador quer e deseja. Ainda não chegámos ao ponto do senhor Vereador dizer o que devemos questionar. Tem a liberdade de julgar se é de maior importância ou não, mas ainda existe liberdade, e podemos questionar o que pretendemos. E não questionamos nada mais do que o senhor Vereador António Pombinho questionava no passado. E ai é, que reside o espanto! Relativamente à questão que a senhora Vereadora Maria Eugénia questionou sobre a visão da educação. A visão da educação segundo o que referiu é uma visão que é partilhada obviamente por maior parte dos Municípios, independentemente das suas cores políticas, embora o Contrato de Execução que foi assinado, que ainda não referiu se concorda ou não com ele, é esse Contrato de Execução que permite a senhora Vereadora intervir na escola. No que diz respeito ao pessoal não docente, o rácio é inexistente, mas permite ao Município, mesmo encarecendo os seus custos, dar o maior conforto. ------------------------------ É esta visão que nos distancia. O que é do Poder Central, é do Poder Central, o que é da Câmara, é da Câmara. Nós temos uma visão mais à frente. Quando de facto são problemas reais, não estamos a ver de quem é o problema e de quem é a culpa, vamos agir e agimos de forma a resolver os problemas das pessoas, e só com o Contrato de Execução assinado é que é possível agir dessa forma. Por exemplo, falei com muitos Vereadores à época que não assinaram o Contrato de Execução e que hoje não podem intervir na escola de uma forma direta. Não o podem fazer, porque não o assinaram, e nem sequer podem colocar pessoas nas escolas. Se hoje o Município de Loures pode colocar pessoas nas escolas, é porque à época, o Partido Socialista assinou o Contrato de Execução. ------------------------------------------------------------------- Mas a minha questão tem que ver com outra situação. O Enriquecimento Curricular tem uma verba de menos cento e cinquenta mil euros. Como esta verba é financiada pelo Ministério de Educação a cem por cento, questiono se houve uma diminuição de crianças, e daí a razão de baixar, ou então o que aconteceu, porque esta verba não é suportada pelo Município de Loures, é financiada pelo Ministério da Educação. ------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhores Vereadores do Partido Socialista, tenho todo o gosto em responder a todas as questões que me façam, mas não percebo como é que a escola de Camarate ainda está por fazer. ---------------------------------------------------------------------- Quando cheguei a Loures pela primeira vez, telefonei ao senhor Presidente da Câmara, da altura, e a seguir ao candidato João Nunes, a cumprimentá-lo. Em seguida, fui visitar Camarate, por várias razões, e fui ver a escola, por isso não se admire que eu pense que esta é uma questão central. Na minha opinião o pelouro da Educação tem trabalhado muito bem, tenho uma apreciação muito positiva pelo trabalho desenvolvido pela senhora Vereadora da Educação. Subscrevo todas intervenções até aqui, inclusive algumas vossas. --------------------------------- Não me identifico com certas pessoas na política, mas tenho um passado de vinte e oito anos, que os senhores podem aquilatar da minha coerência de posições com esse passado, e não com outras figuras politicas. Foi uma surpresa que o Partido Socialista não tenha avançado com mais crítica, mas concordo com o senhor Vereador Ricardo Leão: isto não é para ser discutido tudo hoje. O Orçamento é uma atividade ao longo de um ano, por isso louvo-me naquilo que se passou aqui hoje. Há aqui um espirito construtivo, de crítica e de análise. ----------------------------- O senhor Presidente, referiu que não vamos investir nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal, e muito bem, mas referiu que não vamos resolver tudo este ano e neste mandato, mas temos que resolver a maior parte dos problemas que há nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal. Ainda temos sessenta Augis por legalizar. Já legalizámos algumas. Não me inibo de enaltecer o trabalho desenvolvido pelo senhor Vereador António Pombinho, mas não podemos ser pobres nas nossas ambições, vamos avançar com a revisão do Plano Diretor Municipal e apostar nas Augis. Essa é uma bandeira de todos, e o programa de Empréstimos tem muito a ver com as Áreas Urbanas de Génese Ilegal. ---------------------------------- Referir que nas Grandes Opções do Plano, está inscrito pela primeira vez a construção de um pavilhão de exposições. Tem um pequeno lapso na verba de cinco mil euros para dois mil e dezassete. Devia ser dois mil e quinze. Chamo a atenção para este pormenor. Depois noutra rúbrica de estudos temos que avaliar a variante nascente de Loures, que se prende

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com a modernização do centro de Loures. Há ideias concretas, o centro histórico de Loures, o senhor Vereador João Nunes questionou que ideias há. Temos algumas ideias não têm é que estar aqui todas espelhadas, mas o mercado de Moscavide necessita de obras, e passeios que precisam de ser alargados. Já nem me refiro ao centro histórico de Sacavém. O Partido Socialista fez em tempos um projeto de remodelação daquela zona, ou pelo menos começou. Também para essa modernização urbana, não faltam ideias. ------------------------------------------- Estou feliz. Este é o primeiro Orçamento e Opções do Plano em que particípio com mais intensidade, porque as Opções de Plano do dois mil e treze para dois mil e catorze foi “tapar os buracos”, os erros que nos tinham deixado. Como todas as Câmaras deixam a quem vem a seguir, e este é de fato um dos Orçamentos e o Plano que já começa a ser pensado pela maioria. -------------------------------------------------------------------- Espero que estes projetos para futuro comecem a ser agarrados por todos nós. É nossa responsabilidade. Existem divergências, o Partido Social Democrata com a Coligação Democrática Unitária e vice-versa mas temos um denominador comum, é lutar pela população de Loures, e essa é a nossa missão. ------------------------------------------------------------------ O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, há pouco referi que havia um grande consenso e que não houve surpresas. Enganei-me. Logo a seguir fui confrontado com uma situação extraordinária, que é a avaliação do Orçamento ao longo de todo o ano. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador, de facto, a verba transferida para cada aluno das Atividades de Enriquecimento Curricular, é a mesma. Não há uma diminuição significativa, mas como sabe há sempre acertos entre as tranches. --------- Em relação ao Contrato de Execução, o que se passa é que, de facto o Ministério transferiu as responsabilidades para as Câmaras, mas não fez a correspondente transferência de verbas. Para prestar um serviço de qualidade os Municípios tem que investir muito dinheiro que podia ser o Ministério a realizar. ----------------------------------------------------------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que este debate foi interessante e construtivo na maior parte das suas intervenções. Salientar ainda, as questões que aqui foram colocadas. Vamos procurar executar este Orçamento com rigor e apego às suas prioridades, para que cada vez mais aquilo que politicamente discutimos e decidimos seja o que se concretiza, que é esse o nosso desejo. ---------- Informar que existe uma gralha na página três do preâmbulo, que tem um quadro sobre o agregado da despesa, e na transposição do quadro para o parágrafo que vem a seguir, houve um erro. O número que estava era de quinze por cento, e é apenas de treze vírgula quatro por cento, como refere o quadro que está correto. A transcrição para o texto é que não. ---- Gostaria de deixar um agradecimento a todos os funcionários do Município, em especial aos da área financeira que trabalharam para conseguirmos ter esta proposta, a tempo e com a qualidade de elaboração que tem. Um trabalho muito difícil, de grande exigência e necessidade de resposta às solicitações do Executivo, sendo justo agradecer a todos os trabalhadores do Município em particular os que trabalharam mais diretamente nesta área, pelo esforço que fizeram para termos esta proposta e debatê-la com as boas condições com que debatemos. ---------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ------------------------------- O VEREADOR SR. RICARDO LEÃO: Os Vereadores do Partido Socialista defendem uma política social mais forte e prioridade nos investimentos da Educação, com uma política de resolução dos problemas que os Governos Centrais teimam em não resolver. Posição contrária da Coligação Democrática Unitária, que defende que tudo o que não é da competência municipal, não deve atuar, reivindicando apenas junto das entidades competentes, a resolução dos problemas, prejudicando as populações em algumas matérias como Educação, Saúde, entre outros. -

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Constatamos nesta proposta de Orçamento para dois mil e quinze que dotações de carácter sócio recreativo são bem superiores às dotações que deveriam dar uma resposta aos problemas sociais. Está patente um fraco investimento na Acão Social e falta de projetos e soluções na área da Coesão Social, no momento que as famílias passam por grandes dificuldades e condicionadas pela austeridade do Governo Partido Social Democrata/Coligação Democrática Social, contribuindo para o empobrecimento e aumento das desigualdades sociais. Nas Grandes Opções do Plano, igualmente, as funções sociais diminuem em cerca de quatro, vírgula cinco milhões de euros em relação a dois mil e catorze. ---- A coligação, Coligação Democrática Unitária/ Partido Social Democrata, também irá incidir o aumento das receitas do Orçamento Municipal nas famílias, em sentido contrário da política que defendem, prevendo aumentar as receitas através da cobrança das dívidas das famílias nas refeições escolares e renda das habitações socias. ------------------------------ O Executivo mantém investimentos em algumas áreas que no passado tanto criticou, justificando-as de insuficientes, quando agora no Executivo irá manter nos mesmos moldes e valores. De referir também, que as receitas serão praticamente, consumidas na totalidade pela gestão corrente, havendo pouca margem para investimentos. ------------------------- Por tudo o que aferimos, os Vereadores do Partido Socialista abstiveram-se na votação da proposta de orçamento para dois mil e quinze e Grandes Opções do Plano de dois mil e catorze/dois mil e dezoito, que a maioria Coligação Democrática Unitária/ Partido Social Democrata, hoje, trouxe aqui e fez aprovar, porque o Partido Socialista tem uma visão diferente de fazer política, uma atitude construtiva, uma forma responsável sempre na defesa dos interesses das populações. -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR SR. FERNANDO DA COSTA: O Orçamento 2015 e as Grandes Opções do Plano 2015-2018 contemplam um esforço do executivo em racionalizar a despesa otimizando a receita sem no entanto sacrificar o nível de serviço que deve ser prestado às populações e a relação com as Juntas de Freguesia e entidades do Concelho. -------------- Os vereadores eleitos do PSD são a favor da redução da despesa corrente desnecessária, para poder haver maior disponibilidade

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financeira para obras de investimento de primordial importância, porém face aos compromissos assumidos pelo Município (que legalmente tem de ser respeitados) temos a noção que esta redução tem de ser paulatina ao longo dos próximos anos. --------------------------------------------- Tendo sido vertidas nas Grandes Opções do Plano pretensões dos eleitos do PSD em Loures tais como: ------------------------------------------------ • Conclusão da construção do Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros; ----------------------------------------------------------------------------------- • Construção da Ciclovia Portela- Moscavide; ------------------------------------ • Melhoria da rede de acesso a Bucelas;------------------------------------------- • Construção de Pavilhão de Exposições e Festivais (projeto); -------------- • Criação de Posto de Turismo no centro de Loures; --------------------------- • Construção da Escola Nº1 de Camarate; ---------------------------------------- • Requalificação de mercados e espaços públicos em centros urbanos; • Remodelação do Canil Municipal; -------------------------------------------------- • Melhoramento da rede viária com asfaltamentos em Sta. Iria, S. J. da Talha e Bobadela; ------------------------------------------------------------------------- • Requalificação da Rua da República em Loures e outras nos principais aglomerados urbanos; -------------------------------------------------------------------- outras constam das GOP e que subscrevemos com todo o agrado, porque vão contribuir para melhorar a qualidade de vida dos Lourenses, criando infraestruturas e serviços de qualidade. ----------------------------------- As pretensões dos Vereadores do PSD e dos eleitos não se esgotam neste Orçamento e GOP agora apresentado e que contará com o voto favorável da Coligação Loures Sabe Mudar. Em prol da população que nos elegeu, continuaremos a reivindicar mais infraestruturas e melhorias, entre as quais um equipamento desportivo de grande dimensão na Freguesia de Lousa, o aumento do corpo operacional da Polícia Municipal de Loures, a criação de incubadoras de empresas no Concelho, a construção da ciclovia Infantado – Loures e a variante nascente de Loures. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: A proposta de orçamento para dois mil e quinze e as Opções do Plano para dois mil e quinze barra dois mil e dezoito que acabámos de votar favoravelmente, refletem já a

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diminuição das despesas de funcionamento decorrentes de diversos contratos mais favoráveis para o Município, de que se destaca o contrato referente às refeições escolares, e o fim de muitas avenças e prestações de serviço desnecessárias ao trabalho do Município. ---------------------------- Este orçamento está também construído tendo por base uma significativa redução da dívida a fornecedores que se está a conseguir ao longo do ano de dois mil e catorze.---------------------------------------------------------------- Este novo enquadramento orçamental permitiu tomar algumas decisões que correspondem a opções políticas do atual executivo de que se destaca, pela sua importância política, a diminuição da taxa de IMI, para prédios urbanos avaliados, em um vírgula vinte cinco por cento no ano de dois mil e quinze, com o compromisso de haver nova diminuição para dois mil e dezasseis que permitirá uma descida global de dois vírgula cinco por cento na taxa de IMI no biénio. -------------------------------------------- Outras medidas são o investimento na educação, a recuperação da rede viária, o aumento das transferências para as associações de bombeiros, o aumento da verba prevista para a recuperação de edifícios municipais e o pagamento de protocolos e outros compromissos ao movimento associativo do concelho. ----------------------------------------------------------------- Este orçamento permitirá assim não só corresponder melhor às necessidades mais prementes da população mas também possibilitará continuar uma política de pagamento de compromissos anteriores para que, no futuro, a Câmara Municipal se liberte de um encargo financeiro que neste momento a impede de responder, apenas com as receitas normais do município, a muitos problemas urgentes no território. ------------ Situações essas que não podiam manter-se inalteradas ao longo do mandato sob pena de o estado de degradação se acentuar de forma inaceitável e incompreensível. --------------------------------------------------------- Para responder a estas necessidades foi necessário incorporar neste orçamento um empréstimo de longo prazo no valor de doze milhões de € para resolver questões que, são para este executivo, consideradas prioritárias de que são exemplo: ------------------------------------------------------- - A construção da escola EB1 de Camarate e a manutenção de diversos equipamentos escolares; ---------------------------------------------------------------- - A construção do centro comunitário de Santo António dos Cavaleiros; ---

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- A requalificação de centros urbanos designadamente o da cidade de Loures; ---------------------------------------------------------------------------------------- - A pavimentação de diversas estradas no concelho que apresentam estado de degradação muito elevada. ----------------------------------------------- Face à situação financeira do Município o valor do empréstimo e o prazo previsto para o seu pagamento tiveram em conta a necessidade de no final do ano de dois mil e dezassete o valor da dívida de médio/longo prazo e o valor mensal de amortização serem inferiores ao valor existente no início de dois mil e catorze assegurando assim que esta decisão não agravará a situação encontrada no início do mandato. --------- Estes são as linhas condutoras do orçamento para 2015 dois mil e quinze e Opções do Plano para dois mil e quinze barra dois mil e dezoito que mantêm o caminho do equilíbrio orçamental, permitem continuar a diminuir e racionalizar a despesa do município e solucionam alguns dos problemas mais prementes que se encontram por resolver há vários anos no nosso concelho. ----------------------------------------------------------------------- É um orçamento realista que encara os problemas de frente e prossegue um caminho de esperança no futuro melhor para o concelho de Loures e que dá continuidade à mudança ansiada pela população, que a Coligação Democrática Unitária se propôs concretizar. -------------------------

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PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 471/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRATAÇÃO

DE EMPRÉSTIMO DE CURTO PRAZO -----------------------------------------------------

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“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Na 22.ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Loures, realizada no

dia 17 de setembro de 2014, foi autorizada, nos termos do n.º 5 do artigo 49.º da Lei 73/2013, de 3 de setembro, e do n.º 4 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, a consulta às instituições financeiras objetivando-se a contratação de um empréstimo de curto prazo, a celebrar e a vigorar no ano de 2015, até ao montante de € 6.000.000 (seis milhões de euros) enquadrado dentro dos limites da

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divida total do Município definidos na Lei n.º 73, de 3 de setembro. (vd. proposta de deliberação n.º 401/2014). -------------------------------------------

b) Atendendo ao teor da citada deliberação, foram consultadas, através de convite, enviado via fax em 19 de setembro de 2014, 8 (oito) instituições bancárias – Banif, Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos, Caixa de Crédito Agrícola, Banco Português de Investimento, Banco Popular, Novo Banco e Millennium BCP – com a finalidade de contratação do empréstimo supra identificado, destacando-se as seguintes condições, constantes no referido convite (vd. convite): -----------------------------------------------------------------------------

- Montante: 6.000.000,00€ (seis milhões de euros); ------------------------------ - Natureza: Abertura de crédito em regime de conta corrente a 1 (um) ano, com desembolsos e reembolsos livres de penalização; ------------------ - Prazo de utilização: A contar da data da perfeição do contrato até 31 de dezembro de 2015; ------------------------------------------------------------------------ - Prazo de amortização: As amortizações serão realizadas de acordo com a disponibilidade de tesouraria, sendo que a 31 de dezembro de 2015 o valor do empréstimo estará totalmente amortizado; -------------------- - Taxa de juro: A taxa proposta deverá ser indexada à Euribor a 1 (um) mês; ------------------------------------------------------------------------------------------- - Pagamento de juros: Mensal e postecipadamente; ----------------------------- - A proposta deve mencionar quaisquer encargos indiretos, comissões ou outros custos; ------------------------------------------------------------------------------- - O empréstimo de curo prazo extingue-se a 31 de dezembro de 2015 ou antecipadamente mediante comunicação da Autarquia. ------------------------ c) Das instituições bancárias convidadas 2 (duas) não apresentaram

proposta - Caixa de Crédito Agrícola e Santander Totta, e 6 (seis) apresentaram propostas – Millennium BCP, Banco Português de Investimento, Banif, Banco Popular, Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco (vd. ata da reunião da Comissão de Análise de Propostas realizada em 1 de outubro de 2014). ----------------------------------------------

d) A Comissão de Análise constituída para análise das propostas (vd. informação n.º 35-DPFL/FC de 2014.09.18) propôs a intensão de adjudicação, ao Banco Popular, do empréstimo a curto prazo no valor de 6.000.000,00€ (seis milhões de euros), nas condições descritas na

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ata da reunião da mencionada Comissão de Análise, realizada em 1 de outubro de 2014, destacando-se (vd. ata da reunião da Comissão de Análise de Propostas realizada em 1 de outubro de 2014): -------------

- Montante: Até ao limite máximo de 6.000.000,00€ (seis milhões de euros); ---------------------------------------------------------------------------------------- - Prazo de utilização: 31 de dezembro de 2015; ----------------------------------- - Utilização: Livre, de acordo com as necessidades da Câmara; ------------- - Pagamento de juros: Mensal e postecipadamente; ----------------------------- - Taxa de juro: Euribor média a um mês acrescida de um spread de 1,45%, com taxa mínima de contrato de 1,45%; ---------------------------------- - Amortizações: De acordo com as disponibilidades da Câmara – liquidação imperativa até 31 de dezembro de 2015; ----------------------------- - Comissões: Não haverá lugar à cobrança de quaisquer outras despesas; ------------------------------------------------------------------------------------ - Outras despesas: Serão aplicados Impostos, de acordo com a legislação em vigor. ---------------------------------------------------------------------- e) Procedeu-se à audiência escrita dos interessados – Novo Banco,

Banif, Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos, Banco Popular e Banco Português de Investimento, nos termos do Código do Procedimento Administrativo. -------------------------------------------------------

f) No âmbito da audiência de interessados, nenhuma das instituições bancárias colocou objeções ao projeto de decisão remetido. --------------

g) A Comissão de Análise de Propostas propôs a adjudicação da contratação do empréstimo de curto prazo, ao Banco Popular, nas condições descritas na ata da reunião da mencionada Comissão realizada em 17 de outubro de 2014 (vd. ata de reunião da Comissão de Análise de Propostas realizada a 17 de outubro), destacando-se: ----

- Montante: Até ao limite máximo de 6.000.000,00€ (seis milhões de euros); ---------------------------------------------------------------------------------------- - Prazo de utilização: 31 de dezembro de 2015; ----------------------------------- - Utilização: Livre, de acordo com as necessidades da Câmara; ------------- - Pagamento de juros: Mensal e postecipado; ------------------------------------- -Taxa de juro: Euribor média a um mês acrescida de um spread de 1,45%, com taxa mínima de contrato de 1,45%; ----------------------------------

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- Amortizações: De acordo com as disponibilidades da Câmara – liquidação imperativa até 31 de dezembro de 2015; ----------------------------- - Comissões: Não haverá lugar à cobrança de quaisquer outras despesas. ------------------------------------------------------------------------------------ - Outras despesas: Serão aplicados Impostos, de acordo com a legislação em vigor. ---------------------------------------------------------------------- h) O empréstimo de curto prazo, a celebrar e vigorar para o ano de 2015,

até ao montante de €6.000.000 (seis milhões de euros) enquadra-se dentro dos limites da divida total do Município definidos na Lei n. º 73, de 3 setembro (Anexo I). -------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, submeter a deliberação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea ccc) do n.º1 do artigo 33.º, e da alínea f) do n.º 1 do artigo 25º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, em conjugação com o disposto no n.º 5 do artigo 49.º e n.º 1 do artigo 50.º da Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro: ------------------------------------------ 1- A adjudicação, efetuada com base no procedimento de consulta

desenvolvido, da contratação do empréstimo de curto prazo, ao Banco Popular, nas seguintes condições: -------------------------------------------------

- Montante: Até ao limite máximo de 6.000.000,00€ (seis milhões de euros); ---------------------------------------------------------------------------------------- - Prazo de utilização: 31 de dezembro de 2015; ----------------------------------- - Utilização: Livre, de acordo com as necessidades da Câmara; ------------- - Pagamento de juros: Mensal e postecipado; ------------------------------------- -Taxa de juro: Euribor média a um mês acrescida de um spread de 1,45%, com taxa mínima de contrato de 1,45%; ---------------------------------- - Amortizações: De acordo com as disponibilidades da Câmara – liquidação imperativa até 31 de dezembro de 2015; ----------------------------- - Comissões: Não haverá lugar à cobrança de quaisquer outras despesas. ------------------------------------------------------------------------------------ - Outras despesas: Serão aplicados Impostos de acordo com a legislação em vigor. (…)” ------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 472/2014 - SUBSCRITA PELA SRA

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA AO MAPA DE

PESSOAL PARA 2015 DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES --------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------- − O Mapa de Pessoal é um instrumento de gestão dos recursos

humanos, regulado pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho; --------------------------------

− A proposta de Mapa de Pessoal tem em conta as atividades a desenvolver pelas unidades orgânicas previstas e os recursos financeiros disponíveis; ---------------------------------------------------------------

− De acordo com o artigo 29.º da referida Lei, o Mapa de Pessoal contém a indicação do número de postos de trabalho necessários à prossecução das atribuições do município, bem como, em anexo, os perfis de competências transversais aos cargos dirigentes e às carreiras gerais; -------------------------------------------------------------------------

− A caracterização dos postos de trabalho constantes do Mapa de Pessoal obedece ao disposto no referido artigo; -------------------------------

− A distribuição dos postos de trabalho, segundo as diferentes modalidades de vinculação, encontra-se expressa da seguinte forma: --

Relação Jurídica de Emprego Público Não

Ocupados Ocupados Total

Designação em Comissão de Serviço 35 11 46

Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado

161 2119 2280

Contrato de Trabalho por Tempo determinado/determinável

- 5 5

Total 196 2135 2331

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Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que Câmara Municipal, de acordo com o estabelecido nos artigos 29.º da Lei do Geral do Trabalho em Funções Públicas, delibere submeter à Assembleia Municipal a aprovação do Mapa de Pessoal para 2015, em anexo à presente proposta e da qual faz parte integrante. (…)” -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 452/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES, NO ÂMBITO DA ATIVIDADE

DESENVOLVIDA PELAS ESCOLAS DE MÚSICA ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais de interesse municipal; ------------------------------------------------------- É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades que pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; ---------------------------------------------------------------------------------- A Música quer como manifestação social e cultural, quer como forma de expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo para a prossecução dos objetivos enunciados; -------------------------- É reconhecido o mérito cultural e pedagógico das Escolas de Música do Concelho, enquanto espaços de ensino/formação onde se procura estimular o gosto pela música; --------------------------------------------------------- O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho destes agentes ao nível da promoção e educação musical. ----------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da minuta de Protocolo (…) e faz parte integrante da presente proposta, a estabelecer entre o Município de Loures e cada uma das entidades a seguir enunciadas, para 2014: ---------

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Academia Recreativa e Musical de Sacavém; ------------------------------------- Associação Nacional de Educação Artística e Cultural; ------------------------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões; ----------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Zambujal; ---------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures; Grupo Musical e Recreativo da Bemposta; ----------------------------------------- Banda Recreativa de Bucelas; --------------------------------------------------------- Sociedade Recreativa e Musical 1º de Agosto Santa Iriense; ----------------- Sociedade Filarmónica União Pinheirense; ----------------------------------------- Clube União Recreativo de São Julião do Tojal; ----------------------------------- Sociedade Recreativa e Cultural de Pintéus. (…)” -------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------“PROTOCOLO -------------------------------------- -----------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ESCOLA DE MÚSICA) ----------- O Movimento Associativo tem tido um peso social e cultural de grande relevância na comunidade local, constituindo por vezes os únicos espaços de encontro e convívio de atividades de índole musical de outro modo inacessíveis às populações, dada a inexistência de estruturas de ensino/formação alternativas.----------------------------------------------------------- Para o desenvolvimento de toda esta atividade, tem tido o Município de Loures uma importante tarefa no sentido de dinamizar, incentivar e apoiar esta dinâmica. --------------------------------------------------------------------- Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Escolas de Música, no sentido de estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2014, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ------------------------------------------------------------------------------------- Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a designar), neste ato representada por (representante), celebram entre si o presente Protocolo com subordinação às cláusulas seguintes. ------------------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------PRIMEIRA ------------------------------------------- O Município de Loures compromete-se a apoiar (entidade a designar), atribuindo-lhe uma comparticipação financeira, no valor de 750,00 € (setecentos e cinquenta euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas. ------------------------------------ ---------------------------------------SEGUNDA -------------------------------------------- 1. O Município de Loures apoiará a realização de projetos e ações

pontuais na área da formação, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista para a sua concretização. ------------------------------------------------------------

2. Após a realização do projeto ou ação pontual (entidade a designar) deverá entregar um relatório de avaliação, no prazo de 2 (dois) meses após a sua conclusão. -----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------TERCEIRA-------------------------------------------- 1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do

Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do presente Protocolo. ------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos serviços camarários. -------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------QUARTA ------------------------------------------- O presente Protocolo tem a validade de 1 (um) ano, tendo início a 1 de janeiro de 2014 e término a 31 de dezembro de 2014. -------------------------- O incumprimento das cláusulas previstas no presente Protocolo por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada com aviso de receção. Durante a sua vigência o protocolo poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a minha análise sobre este ponto reflete-se também do ponto doze ao ponto treze e ponto catorze. As diferenças que se registam entre esta proposta e as propostas que nós trazíamos no passado à Reunião de Câmara, não são efetivamente muito grandes. O Partido Socialista é coerente, coerência essa que infelizmente não registamos na Coligação Democrática Unitária, fizemos o exercício de ir ler algumas atas, e verificámos que no passado erámos criticados com este tipo de protocolos, por terem efeitos retroativos a janeiro do ano a que diziam respeito, e agora as propostas que aqui são apresentadas também dizem respeito a janeiro do ano corrente, estamos a falar de montantes que são idênticos àqueles que no passado também nós trazíamos aqui e que agora a maioria que está a governar não alterou, mas no passado diziam que eram insuficientes, atendendo ao agravamento da situação do país e à difícil realidade das Associações que este valor deveria ser acrescentado e não vimos eco disso nas propostas que nos são apresentadas. --------------------------------- O sentido de voto vai nos diferenciar daquilo que era feito no passado, porque no passado votavam contra as nossas propostas neste domínio, e nós em coerência vamos votar favoravelmente os protocolos que estão aqui em apreço. --------------------------------------------------------------------------- Também poderíamos referir que as opções políticas poderiam ser outras, as responsabilidades hoje da maioria podiam ser vistas de outra forma, e que os montantes atribuídos poderiam ser mais avultados, mas em coerência com o que referimos no passado e com o que defendemos no futuro, naturalmente que compreendemos, as razões pelas quais os montantes tem que ser estes, e não podem ser maiores. ---------------------- Vou dar uma nota de um parágrafo que era referido,” infelizmente esse reconhecimento e respeito não existe como ficou hoje de novo provado pelo conteúdo dos documentos aqui deliberados”, agora o conteúdo é idêntico, e qual é a posição que temos, é de desrespeito para com os agentes culturais? Creio que não, é naturalmente o mesmo respeito que no passado estes agentes nos mereciam a nós, quando governavam essa câmara, e hoje continuam a merecer certamente também à maioria, tenho utlizado muitas vezes a expressão “pela boca morre o peixe”, efetivamente, umas vezes dizemos uma realidade quando estamos numa

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determinada posição, e depois efetivamente somos levados a defender outra quando estamos noutra posição. ---------------------------------------------- Relativamente a este assunto poderia estar bem mais meia hora a retratá-lo mas creio que no seu todo já dei nota daquelas que são observações que fizemos, aquela que é a coerência que teremos hoje e manteremos amanhã, e será esse o sentido de voto favorável a essas propostas, porque sabemos que naturalmente a situação financeira do Município pode não ser possível aumentar as verbas adstritas a este tipo de projetos. ---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, com a Alteração Orçamental que hoje se produziu, vamos pagar finalmente um conjunto de protocolos ao Movimento Associativo, mais tarde do que desejaríamos, e seguramente não tanto quanto queríamos, as razões para este motivo, penso que são conhecidas, são as razões que resultam das dificuldades financeiras com que a autarquia vem vivendo, fruto de um conjunto de opções tomadas no passado e que canalizaram em muitos casos recursos para onde não deviam. ------------------------------------ Esta Câmara Municipal, decidiu em muitas ocasiões assumir e chamar a si, responsabilidades que não eram suas, nomeadamente que eram da Administração Central, decidiu fazer acessos aos Hospitais, um conjunto de intervenções que pouco ou nada tinham a ver com aquilo que seriam as suas atribuições e competências, mas esbanjou igualmente no pagamento de avenças de duvidosa necessidade, promoveram-se gastos supérfluos no domínio das viagens, refeições, etc, que de facto condicionaram bastante as disponibilidades financeiras da autarquia e que agora aos poucos temos procurado vir a corrigir. --------------------------- Gostava de lembrar, que a situação que encontrámos foi de mais de duzentos mil euros em atraso nos pagamentos ao Movimento Associativo, a prioridade que decidimos em primeiro lugar e dissemo-lo em público, e temos dito diversas vezes, nomeadamente aos Dirigentes de Coletividades e Associações, que não estávamos ainda em condições de alterar para montantes diferentes aquilo que são os apoios Municipais. ----------------------------------------------------------------------------------

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A primeira das primeiras das prioridades tinha que ser obviamente procurar resolver aquilo que era o peso do passado, e nomeadamente fazer com que a câmara surgisse aos olhos dos agentes culturais e desportivos como pessoa de bem, e isso passava pela regularização do passado, ainda não o conseguimos fazer, à que o reconhecer, mas ainda assim gostava de dizer que este ano já pagamos mais de cento e sessenta e um mil euros de montante que estavam em atraso a coletividades e associações. Obviamente que isto não resolve tudo, esta Alteração ao Orçamento, que hoje tivemos ocasião de deliberar, vai permitir-nos continuar a fazer estes pagamentos, agora as disponibilidades financeiras são as que são já conhecidas, debatemo-las aqui a “miúdo” em anteriores pontos, e obviamente que isso acaba por condicionar em muito a nossa disponibilidade, sem que isso roube um milímetro aos argumentos que utilizamos ao passado, e à prioridade que entendemos que deve existir no presente e no futuro em relação ao apoio a estas entidades do Movimento do Associativo. Dizer igualmente o seguinte, “chora agora o Partido Socialista lágrimas de crocodilo”, que nunca verteu enquanto gestor da autarquia em anos anteriores, nomeadamente em relação aos atrasos de pagamentos ao Movimento Associativo, chamam-se a isto popularmente “fazer o mal e a caramunha”, ou seja, quem tomou as opções no passado de canalizar determinado tipo de verbas, para determinado tipo de entidades e prioridades, retirando dessas verbas o apoio ao Movimento Associativo, vem hoje dizer que o Movimento Associativo devia ser mais apoiado. ----- Durante anos a fio, esta Câmara Municipal, retirou verbas à cultura ao desporto é a juventude, gostava aliás de dizer que o Orçamento se comparámos o que era disponibilizado no ano de dois mil e um, e aquilo que foi disponibilizado no ano de dois mil e treze, caiu oitenta e um vírgula oitenta e oito por cento, ou seja caiu mais de três virgula sete milhões de euros em relação ao que no ano de dois mil e um se tinha disponibilizado, isto é significativo e elucidativo da prioridade que foi dada ao Movimento Associativo no passado, agora vem os senhores “chorar” sobre a situação atual e dizer que não foram pagos a tempo e horas, como se não soubessem exatamente porquê. ------------------------------------

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É bom que nos lembremos qual é a situação financeira da Câmara Municipal, que os senhores ao longo da discussão propuseram que pudesse ser ainda apeada ou que lhe fosse prescindir de mais de três milhões de euros por via das propostas que tiveram ocasião de apresentar no decurso deste debate. ------------------------------------------------- É conveniente quando fazemos as propostas que tenhamos a consciência do que é que elas significam do ponto de vista da respetiva consequência, e se tivéssemos retirado ao Orçamento Municipal do ponto de vista da receita, essas verbas, estaríamos seguramente a contribuir para que as dificuldades do Município, crescessem e se agravassem, e que em matérias como esta, o atraso ainda fosse maior. Esta situação não é boa, não é a que queremos, não é por uma situação idêntica a esta que estamos a debatermo-nos no futuro, mas estamos a trabalhar para que aos poucos a situação seja recuperada, e a Câmara Municipal retome a sua obrigação que é procurar apoiar este tipo de entidades e fazer com que estes apoios surgem a tempos e horas. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR JOÃO NUNES: Senhor Presidente, fico sempre muito melindrado quando se utiliza numa determinada passagem que a Autarquia não era vista como algo de bem, está-se a referir à Autarquia em si que não era uma entidade de bem, ou está-se a referir que os titulares que ocupavam o lugar não eram pessoas de bem. Fico um pouco melindrado com isso, até porque a intervenção da senhora Vereadora Sónia Paixão, foi bem clara, não foi numa tentativa de agredir, mas mostrar a incoerência das posições da Coligação Democrática Unitária, e estão espelhadas em atas, não à forma de dar volta ao texto, o que se passa é que um conjunto de afirmações do senhores Vereadores que hoje tem funções, não correspondem com aquilo que afirmavam no passado, aqui na oposição, pessoalmente até penso que é natural haver uma evolução, chama-se isso evoluir, não tarda muito são capazes de efetuar um acordo com o Partido Socialista e governar também o país. ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, respondendo às questões levantadas pelo senhor Vice Presidente, dar

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nota do seguinte, já são várias as vezes que os senhores trazem à coação a questão das avenças de duvidosa necessidade, são aquelas avenças que dizem respeito a mais de um milhão de euros, que os senhores renovaram aqui nesta câmara, serão? A esmagadora maioria, é dessas que estamos a falar, ou são as trezentas novas que vocês fizeram, ou as que caducaram porque estavam feitas ao mandato. --------- Não vale apena hoje pelo adiantar da hora, senão estaríamos mais um hora a falarmos sobre a questão de avenças que vocês renovaram e bem, porque efetivamente as pessoas são válidas e correspondem a necessidades de serviço, e se não temos agora trabalhadores nestas circunstâncias, pelo menos no início dos trabalhos tínhamos prestadores de serviços nestas circunstâncias. ---------------------------------------------------- Senhor Vereador, relativamente a este ponto, não fiz uma proposta, afirmei, e fiz uma interpolação que dizia respeito à incoerência que os senhores demonstram com a proposta que hoje aqui trazem à Câmara e com aquilo que consta das atas, ao fim ao cabo, a posição que tinham no passado, foi isso que referi, não referi que deveriam trazer aqui o aumento destas verbas, aliás referi que compreendia porque que eram estas e não outras, aquilo em que não compreendo e que tenho sérias dificuldades em dar boa nota, é a mudança de posição consoante, estão na gestão ou na oposição, aquilo que tentaremos pelo menos nesta bancada fazer sempre em ser coerentes, ser coerentes com o que fizemos no passado e com o que estamos a fazer no presente, e em coerência com isso mesmo, eu disse que votaríamos favoravelmente as propostas que hoje aqui trazem, porque compreendemos que não há condições para poder aumentar estas dotações, foi isto que disse e não referi que devia aumentar. -------------------------------------------------------------- A proposta em relação a estes pontos que tive a oportunidade de deixar feita a semana passada, foi que igual tratamento que dão aqui a dois grupos corais que dessem aos grupos corais das Associações de Reformados Pensionistas e Idosos, isso sim, foi uma proposta, que apresentei em sede deste assunto no debate de há duas semanas atrás. Dizer ao senhor Vice-Presidente, que está a fazer uma comparação relativamente aos apoios dados aos agentes culturais e desportivos com premissas um pouco diferentes, o senhor Vice-Presidente, não está a ter

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em linha de conta os investimentos que foram levados a cabo ao longo de doze anos, em instalações, está a falar só em apoios à atividade regular, certo, mas o Município ao longo destes doze anos teve uma política de apoio à melhoria das condições de trabalho, de funcionamento, de prestação da atividade para com os munícipes destes agentes, quer seja no âmbito desportivo ou no âmbito cultural, e também como sabe o senhor Vice Presidente, o último mandato infelizmente já apanhou uma conjuntura que não nos permitiu continuar levar a cabo esse tipo de investimentos como fizemos nos dois primeiros mandatos com maior enfase no segundo. -------------------------------------------------------- O Partido Socialista, pelo menos a bancada aqui presente e os demais eleitos no mandato atual e nos diferentes órgãos, “não choram lágrimas de crocodilo” mas, não tem é memória curta, tiveram cá e estão cá para fazer uma posição construtiva, conforme tenho dito, é nessa medida que hoje me leva a ter este tipo de intervenção nos pontos que estão análise. -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 453/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES, NO ÂMBITO DA ATIVIDADE

DESENVOLVIDA PELAS ORQUESTRAS LIGEIRAS -----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais de interesse municipal; ------------------------------------------------------- É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades que, pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; ---------------------------------------------------------------------------------- A Música quer como manifestação social e cultural, quer como forma de expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo para a prossecução dos objetivos enunciados; --------------------------

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Os agentes musicais, designadamente, as orquestras ligeiras, se constituem enquanto espaços de ensino/formação e convívio, assumindo um papel fundamental na comunidade local ao nível do desenvolvimento de atividades de índole musical; ------------------------------------------------------ O Município de Loures tem vindo a reconhecer e a incentivar o trabalho meritório destes agentes em termos da promoção e da educação musical. --------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da minuta de Protocolo (…) e faz parte integrante da presente proposta, a estabelecer entre o Município de Loures e cada uma das entidades a seguir enunciadas, para 2014: --------- Academia Recreativa e Musical de Sacavém; ------------------------------------ Associação Nacional de Educação Artística e Cultural; ------------------------ Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões; ----------- Sociedade Recreativa de Casaínhos; ------------------------------------------------ Banda Recreativa de Bucelas; --------------------------------------------------------- Sociedade Recreativa e Musical 1º de Agosto Santa Iriense; ----------------- Sociedade Filarmónica União Pinheirense; ----------------------------------------- Clube União Recreativo de São Julião do Tojal. (…)” ---------------------------- --------------------------------------- “PROTOCOLO -------------------------------------- -----------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ORQUESTRA LIGEIRA) --------- Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Orquestras Ligeiras do Concelho, no sentido de estimular o fomento e gosto pela música e a sua divulgação, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxxxx de 2014, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ------------------------------------------------------------------------------------- Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a designar), neste ato representada por (representante) celebram entre si o presente Protocolo com subordinação às cláusulas seguintes. ------------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

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--------------------------------------------PRIMEIRA --------------------------------------- O Município de Loures compromete-se a apoiar a atividade regular da (entidade a designar) sediada no concelho de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira, no valor de 1.621,50 € (mil seiscentos e vinte e um euros e cinquenta cêntimos), mediante a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas. ------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------SEGUNDA ---------------------------------------- 1. O Município de Loures apoiará a realização de projetos e ações

pontuais, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista da sua concretização. -------------------

2. Após realização do projeto ou ação pontual a (entidade a designar) deverá entregar um relatório de avaliação dos mesmos no prazo de 2 (dois) meses após a sua conclusão.-----------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------TERCEIRA------------------------------------------ 1. O Município de Loures apoiará a realização de Festivais de Orquestras

Ligeiras, com meios técnicos, logísticos e/ou financeiros mediante disponibilidade dos mesmos. -------------------------------------------------------

2. No que respeita aos meios financeiros, o Município de Loures apoiará os Festivais de Orquestras da seguinte forma: --------------------------------- a) Com agentes do concelho – Até 30% no montante máximo de

1.000,00 € ----------------------------------------------------------------------------- b) Sem agentes do Concelho – Até 20% no montante máximo de

750,00 € -------------------------------------------------------------------------------- c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o

Festival de Orquestras, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, por exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. ---

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------QUARTA ---------------------------------------- A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional à (entidade a designar) será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e

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Instituições de Ensino do Concelho. -------------------------------------------------- ------------------------------------------QUINTA -------------------------------------------- (Entidade a designar) compromete-se a realizar, durante a vigência do atual Protocolo, 2 (dois) concertos, a solicitação do Município de Loures, dentro da área Metropolitana de Lisboa. -------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------SEXTA --------------------------------------------- Para as atuações previstas na cláusula quinta, o Município de Loures assume o compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de antecedência. --------------------------------------------------------- ------------------------------------------SÉTIMA --------------------------------------------- Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o Município de Loures compromete-se a garantir os transportes necessários. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------OITAVA ---------------------------------------------- O Município de Loures, através dos seus serviços competentes, promoverá a divulgação do trabalho realizado pela (entidade a designar). -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------NONA ---------------------------------------------- 1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do

Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do presente Protocolo. ------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos serviços camarários. -------------------------------------------------------------------

------------------------------------------DÉCIMA -------------------------------------------- (Entidade a designar) compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa identificativa do apoio da Câmara Municipal de Loures, disponibilizada por esta, aquando da realização de iniciativas organizadas pela (entidade a designar) e apoiadas pelo Município. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------DÉCIMA PRIMEIRA ---------------------------------- O presente Protocolo tem a validade de 1 (um) ano, tendo início a 1 de janeiro de 2014 e término a 31 de dezembro de 2014. --------------------------

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O incumprimento das cláusulas previstas no presente Protocolo por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada com aviso de receção. Durante a sua vigência o protocolo poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 454/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A

CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES, NO ÂMBITO DA ATIVIDADE

DESENVOLVIDA PELAS BANDAS DE MÚSICA -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais de interesse municipal; ------------------------------------------------------- É objetivo do Município o aumento da oferta de atividades que, pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; ---------------------------------------------------------------------------------- A Música quer como manifestação social e cultural, quer como forma de expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo para a prossecução dos objetivos enunciados; ------------------------- É reconhecido o mérito cultural e pedagógico das Bandas de Música do Concelho, enquanto espaços de ensino/formação e partilha onde se procura estimular, fomentar e divulgar o gosto pela música; ------------------- O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho destes agentes, ao nível da promoção e educação musical. ----------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da minuta de Protocolo (…) e faz parte integrante da presente proposta, a estabelecer entre o Município de Loures e cada uma das entidades a seguir enunciadas, para 2014: ---------

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Academia Recreativa e Musical de Sacavém; ------------------------------------- Associação Nacional de Educação Artistica e Cultural; ------------------------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures;-------------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Zambujal; ---------- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões; ----------- Sociedade Recreativa de Casaínhos; ------------------------------------------------ Banda Recreativa de Bucelas; --------------------------------------------------------- Sociedade Recreativa e Cultural de Pintéus. (…)” -------------------------------- -----------------------------------------“PROTOCOLO ------------------------------------ (REFERENTE À ATIVIDADE DA BANDA DE MÚSICA) ----------------------- Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Bandas Filarmónicas do Concelho, no sentido de estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2014, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade. ------------------------------------------------------------------------------ Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a designar), neste ato representada por (representante), celebram entre si o presente Protocolo com subordinação às cláusulas seguintes. ------------------------------------------------------------------------------------ -----------------------------------------PRIMEIRA ------------------------------------------ O Município de Loures compromete-se a apoiar a atividade regular da (entidade a designar), sediada no Concelho de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira, no valor de 2.500,00 € (dois mil e quinhentos euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas. ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------SEGUNDA ---------------------------------------- 1. O Município de Loures apoiará a realização de projetos e ações

pontuais, com meios materiais, técnicos e logísticos, mediante disponibilidade dos mesmos, desde que os apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista para a sua concretização. -------------------------------------------------

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2. Após a realização do projeto ou ação pontual a (entidade a designar) deverá entregar um relatório de avaliação no prazo de 2 (dois) meses após a sua conclusão. -----------------------------------------------------------------

--------------------------------------TERCEIRA--------------------------------------------- 1. O Município de Loures apoiará a realização de Festivais de Bandas,

com meios técnicos, logísticos e/ou financeiros mediante disponibilidade dos mesmos. --------------------------------------------------------

2. No que respeita aos meios financeiros, o Município de Loures apoiará os Festivais de Bandas da seguinte forma: --------------------------------------

a) Com agentes do Concelho - Até 30% no montante máximo de 1.000,00 € -------------------------------------------------------------------------------

b) Sem agentes do Concelho – Até 20% no montante máximo de 750,00 € ---------------------------------------------------------------------------------------------

c) A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de Bandas, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, por exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. --------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------QUARTA --------------------------------------------- 1. A disponibilização de transportes para deslocações em território

nacional à (entidade a designar) será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do Concelho. ---------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------QUINTA --------------------------------------------- (Entidade a designar) compromete-se a realizar, durante a vigência do atual Protocolo, 2 (dois) concertos, a solicitação do Município de Loures, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. ------------------------------------------- --------------------------------------------SEXTA -------------------------------------------- Para as atuações previstas na cláusula quinta, o Município de Loures assume o compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de antecedência. --------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------SÉTIMA --------------------------------------------

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Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o Município de Loures compromete-se a garantir os transportes necessários. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------OITAVA -------------------------------------------- O Município de Loures, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre que possível, a divulgação do trabalho realizado pela (entidade a designar). --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------NONA ---------------------------------------------- 1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do

Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do presente Protocolo. ------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos serviços camarários. -------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------DÉCIMA ------------------------------------------ (Entidade a designar) compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa identificativa do apoio da Câmara Municipal de Loures, disponibilizada por esta, aquando da realização de iniciativas organizadas pela (entidade a designar) e apoiadas pelo Município. --------- ------------------------------------DÉCIMA PRIMEIRA ----------------------------------- O presente Protocolo tem a validade de 1 (um) ano, tendo início a 1 de janeiro de 2014 e término a 31 de dezembro de 2014. -------------------------- O incumprimento das cláusulas previstas no presente Protocolo por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada com aviso de receção. Durante a sua vigência, o protocolo poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 455/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A

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CELEBRAR COM DIVERSAS ENTIDADES, NO ÂMBITO DA ATIVIDADE

DESENVOLVIDA PELOS RANCHOS FOLCLÓRICOS ---------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais de interesse municipal; ------------------------------------------------------- É objetivo do Município, o aumento da oferta de atividades que, pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações, nomeadamente, no âmbito das tradições regionais; ----------- Os grupos de folclore, enquanto agentes socioculturais privilegiados neste campo de atuação, têm vindo a desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação etnográfica, sendo reconhecido o seu mérito cultural, pedagógico e social; ----------------------------------------------------------- O Município de Loures tem promovido ações que visam a manutenção e divulgação dos aspetos regionais/tradicionais da cultura saloia e do trabalho destes agentes. ---------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a aprovação da minuta de Protocolo, (…) faz parte integrante da presente proposta, a estabelecer entre o Município de Loures e cada uma das entidades a seguir enunciadas, para 2014: --------- Rancho Folclórico do Bairro da Fraternidade; -------------------------------------- Rancho Folclórico do Bairro da Fraternidade Infantil ----------------------------- União Cultural e Folclórica da Bobadela; -------------------------------------------- Sociedade Recreativa e Musical 1º de Agosto Santa Iriense; ----------------- Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Frieleiros”: ---------------------------------- Grupo de Danças e Cantares do Catujal; ------------------------------------------- Grupo Folclórico Danças e Cantares “Verde Minho”; ---------------------------- Grupo Musical e Recreativo da Bemposta; ----------------------------------------- Grupo Musical e Recreativo da Bemposta Infantil; -------------------------------- Grupo Desportivo de Lousa; ------------------------------------------------------------ Associação Rancho Folclórico e Etnográfico de Cabeço de Montachique. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------“PROTOCOLO ------------------------------------- -------- (REFERENTE À ATIVIDADE DO RANCHO FOLCLÓRICO) ---------- Tendo como objetivo dinamizar a atividade dos Ranchos de Folclore sediados no Concelho de Loures e incentivar a preservação da cultura tradicional no que respeita às danças, músicas e trajes, o Município de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2014, deliberou apoiar as associações que se dedicam a esta atividade cultural. ------------- Assim, na sequência da citada deliberação, a Município de Loures, neste ato representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a designar), neste ato representada por (representante), celebram entre si o presente Protocolo com subordinação às cláusulas seguintes. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------PRIMEIRA ----------------------------------------- O Município de Loures compromete-se a apoiar (entidade a designar) sediada no concelho de Loures, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira com o valor máximo de 2.000,00 € (dois mil euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, e Relatório e Contas e de acordo com os seguintes critérios de avaliação: ---------------------------- a) n.º de elementos que constituem o grupo 25% (do valor máximo de

subsídio) ---------------------------------------------------------------------------------- a1) n.º de elementos da cantata 5% ------------------------------------- ≤ 5 elementos – 2% ----------------------------------------------------------------------- ≥ 6 elementos – 5% ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- a2) nº de elementos da tocata 10% ----------------------------------- ≤ 4 elementos – 2% ----------------------------------------------------------------------- 5 a 7 elementos – 5% --------------------------------------------------------------------- ≥ 8 elementos – 10% ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- a3) n.º de bailadores 10% ---------------------------------- ≤ 10 bailadores – 2% ---------------------------------------------------------------------- 11 a 25 bailadores – 5% ----------------------------------------------------------------- ≥ 26 bailadores – 10% -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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b) atividade anual do grupo 25% (do valor máximo de subsídio) ----------------------------------------------------------------------------------

b1) n.º de iniciativas organizadas ---------------------------------------------------- 1 iniciativa – 4% ---------------------------------------------------------------------------- 2 a 3 iniciativas – 6% ---------------------------------------------------------------------- ≥ 4 iniciativas – 8% ------------------------------------------------------------------------ b2) nº de representações ---------------------------------------------------------------- ≤ 5 representações – 1% ---------------------------------------------------------------- 6 a 11 representações – 2% ------------------------------------------------------------ 12 a 17 representações – 5% ---------------------------------------------------------- ≥ 18 representações – 8% --------------------------------------------------------------- b3) nº de participações em iniciativas organizadas pelo município ---------- ≤ 2 participações – 3% ------------------------------------------------------------------- 3 a 6 participações – 6% ----------------------------------------------------------------- ≥ 7 participações – 9% ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- c) valor etnográfico 50% (do valor máximo de subsídio) -------------------- c1) músicas e letras baseadas em pesquisas sobre a região saloia, área em que o grupo se insere – 9% -------------------------------------------------------- c2) instrumentos tradicionais desta região, ou que algum modo esteja historicamente comprovada a sua ligação à mesma – 8% --------------------- c3) coreografias e danças baseadas em pesquisas sobre a região saloia, área em que o grupo se insere – 8% ------------------------------------------------- c4) trajes que demostrem características desta região comprovadas através de recolhas e pesquisas – 25% --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------SEGUNDA ---------------------------------------- 1. O Município de Loures apoiará o desenvolvimento de projetos e ações

pontuais, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista da sua concretização. -------------------

2. Após a realização do projeto (entidade a designar) deverá entregar um relatório de avaliação da mesma no prazo de 2 (dois) meses após a sua conclusão. --------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------TERCEIRA-----------------------------------------

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1. O Município de Loures apoiará a realização de Festivais de Folclore, com meios técnicos, logísticos e/ou financeiros, mediante disponibilidade dos mesmos. -------------------------------------------------------

2. No que respeita aos meios financeiros, o Município de Loures apoiará os Festivais de Folclore com uma comparticipação de 30% até ao montante máximo de 1.000,00 €. ---------------------------------------------------

A percentagem incide sobre a verba efetivamente gasta com o Festival de Folclore, incluindo as condições técnicas para a sua concretização, por exemplo, aluguer de aparelhagens, palcos, etc. --------------------------

--------------------------------------------QUARTA ----------------------------------------- A disponibilização de transportes para deslocações em território nacional à (entidade a designar) será efetuada de acordo com o previsto no Regulamento de Cedência de Viaturas Municipais de Transporte de Passageiros ao Movimento Associativo, Agentes Culturais Sociais e Instituições do Ensino do Concelho. -------------------------------------------------- ---------------------------------------------QUINTA ----------------------------------------- Entidade a designar) compromete-se a realizar durante a vigência do atual Protocolo duas atuações, a solicitação do Município de Loures, dentro da Área Metropolitana de Lisboa. -------------------------------------------- ---------------------------------------------SEXTA ------------------------------------------- Para as atuações previstas na cláusula quinta, o Município de Loures assume o compromisso de, sempre que possível, as solicitar com 2 (dois) meses de antecedência. --------------------------------------------------------- --------------------------------------------SÉTIMA------------------------------------------- Aquando da realização das atuações referidas na cláusula quinta, o Município de Loures compromete-se a garantir os transportes necessários. --------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------OITAVA ------------------------------------------- O Município de Loures, através dos seus serviços competentes, promoverá, sempre que possível, a divulgação do trabalho realizado pela (entidade a designar). --------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------NONA -------------------------------------------- 1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do

Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar, durante a vigência do presente Protocolo. ------------------------------

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2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos serviços camarários. -------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------DÉCIMA ------------------------------------------- (Entidade a designar) compromete-se a colocar, em local visível, uma faixa identificativa do apoio da Câmara Municipal de Loures, disponibilizada por esta, aquando da realização de iniciativas organizadas pela (entidade a designar) e apoiadas pelo Município. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------DÉCIMA PRIMEIRA -------------------------------- O presente Protocolo tem a validade de 1 (um) ano, tendo início a 1 de janeiro de 2014 e término a 31 de dezembro de 2014. -------------------------- O incumprimento das cláusulas previstas no presente Protocolo por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada com aviso de receção. Durante a sua vigência o protocolo poderá ser retificado ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 473/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE VINHOS E PRODUTOS LOCAIS, EM REGIME DE CONSIGNAÇÃO, NA LOJA DO MUSEU VINHO E DA VINHA, BEM COMO A MINUTA DE CONTRATO--------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente no que concerne à promoção de produtos locais; ----------------------------------------------------------------------------------------- Como forma de apoio à divulgação e comercialização de bens, os produtores de Bucelas propuseram ao Município a venda vinhos e

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produtos locais, na loja do Museu do Vinho e da Vinha-Bucelas, em regime de consignação; ------------------------------------------------------------------ No nº 7 do artigo 31º do regulamento interno da Rede de Museus de Loures, é admitida a venda de produtos em regime de consignação, sendo aplicável a percentagem de 20% sobre o preço de custo; A venda em consignação apresenta vantagens, pois permite, sem custos para o Município, diversificar a oferta de produtos aos visitantes da loja do Museu do Vinho e da Vinha. -------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo do nº 7 do artigo 31º do regulamento interno da Rede de Museus de Loures, em conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e com o previsto no nº 1 do artigo 21º da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, a aprovação da venda em consignação de vinhos e produtos locais, na loja do Museu do Vinho e da Vinha, em Bucelas e respetiva minuta de contrato, bem como da fixação de preço para a respetiva venda ao público, a atualizar anualmente, pelos seguintes valores unitários, nos quais já se inclui IVA, à taxa legal em vigor: ---------------------------------------------------------------------

Produtor Vinho Preço

WINE VENTURES

QUINTA DA

ROMEIRA

Principium Cabernet Sauvignon/Touriga Nacional 750ml

Tinto Regional Lisboa 2012

4,90 €

Principium Merlot/Touriga Nacional 750ml Tinto

Regional Lisboa 2012

4,90 €

Principium Chardonnay/Arinto 750ml Branco Regional

Lisboa 2013

4,90 €

Prova Régia Regional Lisboa 750ml Branco 2013 3,39€

Prova Régia DOC Reserva 750ml Branco 2013 4,90 €

Morgado Santa Catherina Reserva 750 ml Doc Bucelas

Branco 2012

9,61€

VIVERE VINUM 750 ml Regional Lisboa Tinto 2013 2,99 €

VIVERE VINUM 750 ml Regional Lisboa Branco 2013 2,99 €

ENOPORT UNITED

Bucellas Branco 3,35 €

Bucellas Reserva Espumante Meio-Seco 5,75 €

Bucellas Spécial Cuvée Espumante Bruto 9,99 €

Quinta do Boição Special Selection Branco 15,00 €

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WINES

Quinta do Boição Reserva Branco 5,50 €

Quinta do Boição Reserva Espumante Bruto 5,90 €

Quinta do Boição Special Cuvée Espumante Extra Bruto 10,49 €

Quinta do Boição Special Selection Tinto 19,99 €

Quinta do Boição Reserva Tinto 7,10 €

QUINTA DA

MURTA

“The wine of

Shakespeare”

MURTA “The wine of Shakespeare” Branco

2012 DOC Bucelas

5,00 €

Quinta da Murta ”The wine of Skakespeare” Branco

2012 DOC Bucelas

6,00 €

Murta Tinto Touriga Nacional & Syrah 2011 IG Lisboa 6,00 €

MYRTUS Reserva Branco 2008 DOC Bucelas 15,00 €

Quinta da Murta “The wine of Sakespeare” Clássico

2012 DOC Bucelas

9,00 €

Murta Espumante Rosé Extra Bruto 2011 IG Lisboa 8,00 €

Quinta da Murta “The wine of Sakespeare” Espumante

Bruto Natural 2011 DOC Bucelas

10,00 €

CHÃO DO PRADO

(António João

Paneiro Pinto)

Chão do Prado Branco DOC Bucelas 2013 4,40 €

Chão do Prado Espumante Bruto Natural DOC Bucelas

2008

7,70 €

Chão do Prado Colheita Tardia DOC Bucelas 2009 8,80 €

MONTE DO

ROSEIRAL

Monte do Roseiral Branco Bucelas DOC 2013 4,90 €

CASAL D’ALÉM Casal d’Além Branco 2013 4,50 €

QUINTA DAS

CARRAFOCHAS

Quinta das Carrafouchas Branco 2009 6,00 €

Quinta das Carrafouchas Tinto 2009 7,20 €

ENOPORT UNITED

WINES

Quinta do Boição – Doce de Abrunho 3,50 €

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

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PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA Nº 474/2014- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES DINAMIZADORAS DE ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR - 1ª TRANCHE --------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do Ensino Básico Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado pelas entidades abaixo especificadas que se constituíram como parceiras diretas do município no desenvolvimento deste programa, durante o ano letivo 2014-2015. --------------------------------------------------------------------------- Dando cumprimento ao Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial ao determinado no seu artigo 12º, o qual estabelece o novo quadro de transferência de atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação, foi celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; ------------------------------------------------ Este Contrato de Execução, na sua 1ª claúsula, alínea b), transfere para o Município de Loures, a competência de prossecução das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; ------------------------ O Despacho n.º 9265-B/2013 de 15 de julho do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, define as autarquias locais como entidades potenciais promotoras das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico; ------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Para aprovação, ao abrigo do disposto no artº 33, nº 1, alínea u), da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, as transferências de verbas referentes ao pagamento da 1ª tranche, às entidades dinamizadoras de Atividades de Enriquecimento Curricular, no total de 328.500,00€ (trezentos e vinte e oito mil e quinhentos euros). ------------------------------------------------------------ A cabimentação e processamento das referidas transferências de verbas deverão ser efetuados conforme os quadros seguintes: ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- Quadro 1 -------------------------------------------------------------------------------------

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Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas

de Apelação 507650310 8.200,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação dos alunos da Escola Básica

Integrada da Bobadela

509368212 5.500,00€

Associação de Pais/Encarregados de Educação

da Escola do Ensino Básico do 1º Ciclo nº 3 da

Bobadela

504949853 4.600,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação dos Alunos da Escola Básica 1 nº 1 da

Bobadela

505293447 3.650,00€

Associação Pais e Encarregados de Educação

do Agrupamento de Escolas Catujal-Unhos 502368845

19.400,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação do Agrupamento General Humberto

Delgado

505426390 13.800,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola Básica 1,2,3 de Bucelas 503670910 8.250,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação do Núcleo Escolar de Fanhões 503965685 5.100,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardim

de Infância do Infantado – Loures

503845531 16.500,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola Primária nº 3 de Loures 503058793 10.450,00€

Associação de Pais da Escola E.B. 1, N.1 de

Santo Antão do Tojal, Loures 504076116 1.850,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola Básica nº 1 de S. Julião do

Tojal

505198908

6.600,00€

APEEFS – Associação de Pais e Encarregados

de Educação da Escola EB1/JI da Fonte Santa 509065686 14.050,00€

Associação de Pais e Encarregados de 507450701 2.200,00€

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Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Educação da Escola E B 1 Ciclo Jardim de

Infância de Montemor

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola E.B1/Jardim de Infância da

Portela

504927493 13.750,00€

Associação de Pais, Encarregados de Educação

e Amigos da Escola Primária de Santo António

dos Cavaleiros

503311740 10.100,00€

Bússola da Brincadeira – Associação de Pais 509497810 10.000,00€

Sítio da Bela Vista – Associação de Pais e

Encarregados de Educação 508613418 5.100,00€

Associação de Pais da Escola EB1 de Santa Iria

Azóia N.º 5 508384320 7.100,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola EB1/JI Alto da Eira 501926712 6.700,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola EB1 da Covina 507602838 4.100,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola 1º Ciclo E.B. Nº 6 Valflores

Santa Iria da Azóia

504447050 6.350,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola do 1º Ciclo do Ensino

Básico nº 4 de S. João da Talha

503389684 26.200,00€

Associação de Pais e Encarregados de

Educação do Agrupamento Escolas Sacavém e

Prior Velho

504183397 30.550,00€

A.E.C. – Associação Escola Comvida 508265339 37.550,00€

A verba total referente ao quadro 1 é de 277.650,00€ (duzentos e setenta e sete mil e seiscentos e cinquenta euros) e deverá ser cabimentada e processada através da rubrica: 000504/04070105 A 83 (2006). --------------

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Quadro 2 -------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Centro Popular Infantil Nascer do Sol 501391509 4.500,00€

Associação Cantinho da Pequenada 503666602 3.650,00€

Associação de Reformados, Pensionistas e

Idosos de S. Julião do Tojal 503180360 1.900,00€

Centro Social Paroquial de S. Pedro de Lousa 501683755 6.000,00€

Associação Dr. João dos Santos 503045020 5.000,00€

Associação “O Saltarico” 501400206 13.000,00€

A verba total referente ao quadro 2 é de 34.050,00€ (trinta e quatro mil e cinquenta euros) e deverá ser cabimentada e processada através da rubrica: 000504/04070104 A 83 (2006). --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Quadro 3 -------------------------------------------------------------------------------------

Entidade Contribuinte Verba a

transferir

Freguesia de Moscavide e Portela 510838162 16.800,00€

A verba total referente ao quadro 3 é de 16.800,00€ (dezasseis mil e oitocentos euros) e deverá ser cabimentada e processada através da rubrica: 000504/04050102 A 83 (2006). (…)” -------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 475/2014- SUBSCRITA PELO SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA JOSÉ SARAMAGO, À FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LOURES ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -----------------------------------------------------------------------

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� A Unidade de Igualdade e Cidadania, no âmbito das suas competências, acompanha e apoia as Entidades de Carácter Social e Religioso, no desenvolvimento da sua atividade; ------------------------------

� A Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Loures, entidade sem fins lucrativos, com NIF Nº 500948178, utilizou no dia 8 de outubro de 2014, entre as 21h30 e as 23h, as instalações da Biblioteca José Saramago, bem como o equipamento áudio visual, para atividade integrada na Semana da Padroeira; ---------------------------

� Ao abrigo do disposto do quadro normativo de cedência de espaço da biblioteca, em vigor, é devido o valor total de 27,00€ (vinte sete euros) pela utilização das instalações, bem como de equipamento áudio visual; --------------------------------------------------------------------------------------

� A entidade solicitou a isenção de pagamento pela utilização das instalações da Biblioteca José Saramago; --------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- � Que a Câmara Municipal de Loures, delibere ao abrigo do disposto na

alínea u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei nº. 75/2013, de 12/9, bem como do Quadro Normativo de cedência de espaço da Biblioteca José Saramago, aprovar a isenção total do pagamento pela utilização do espaço da Biblioteca José Saramago à requerente Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Loures, no valor de 27,00€ (vinte sete euros).” -----------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 476/2014- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO NO ÂMBITO DO PROJETO DE MEDIAÇÃO INTERCULTURAL ------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------- • a Unidade de Igualdade e Cidadania, no âmbito das suas

competências, dá resposta a problemáticas sociais relacionadas com a

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vivência e a convivência entre minorias étnicas e religiosas, grupos sociais específicos e populações imigrantes; -----------------------------------

• o reforço da coesão social é alcançado através de projetos e atividades que promovem a integração, o respeito pela diversidade cultural e religiosa, a mediação e a educação interculturais; ---------------

• o MISP, projeto de Mediação Intercultural em Serviço Públicos, promovido pela Câmara Municipal de Loures, tem como objetivo superar algumas dificuldades sentidas pelos imigrantes no acesso a recursos públicos, reforçando as parcerias e criando novas sinergias locais; --------------------------------------------------------------------------------------

o MISP, projeto de Mediação Intercultural em Serviços Públicos, teve o seu início a 01/07/2014 e terá seu término a 30/06/2015; -------------------

• através da integração deste no Município, pretende-se uma interação positiva, no sentido de facilitar a compreensão e a comunicação entre grupos étnicos culturalmente diferenciados presentes na nossa sociedade, fortalecendo uma cidadania ativa para a construção da coesão social, prevenindo a gestão de conflitos; ------------------------------

• a implementação deste projeto de mediação intercultural, no terreno, numa lógica de interação e de proximidade com a comunidade imigrante, foi e é uma ferramenta de trabalho bastante útil, na medida em que, não apenas, contribui para a consolidação de uma relação mais estreita entre a Autarquia, as Associações e Instituições do Concelho e o ACM, mas sobretudo porque se traduz no exercício de uma atividade de mediação preventiva, resolutiva e/ou transformadora, promovendo e facilitando a convivência intercultural; -------------------------

• As competências das Câmaras Municipais para deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos, participar na prestação de serviços e prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades competentes da administração central, de acordo com o previsto nas alíneas o) e v) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com a última redação em vigor; -------------------------

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• A ação social é também uma das atribuições dos Municípios, de acordo com o consignado na alínea h) do n.º 2 do artigo 23.º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, com a última redação em vigor.” -------------

Tenho a honra de propor a assinatura de: ------------------------------------------ Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Loures e a Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude, com a colaboração da Mediadora Cátia Isabel Viriato Alcobia; ------------------------- Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Loures e a Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude, com a colaboração da Mediadora Cláudia Cristiana da Cruz Gonçalves; ----------- Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Loures e a Associação de Promotores de Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sócio- Cultural com a colaboração da Mediadora Celinha Monteiro dos Santos Oliveira.” ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE -------------------------------------------LOURES ------------------------------------------ ------------------------------------------------E ------------------------------------------------ --AMRT - ASSOCIAÇÃO DE MELHORAMENTOS E RECREATIVO DO--- ------------------------------------------ TALUDE ------------------------------------------- Entre: ------------------------------------------------------------------------------------------ Município de Loures, Câmara Municipal, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, contribuinte fiscal n.º 501 294 996, representada neste ato por Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente do Município de Loures, titular do Cartão de Cidadão n.º 09554873, com validade até 18/03/2018, contribuinte fiscal n.º 204288860, adiante designado por “Primeiro Outorgante”,--------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- E ------------------------------------------------------------------------------------------------ AMRT – Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude, com sede na Estrada Militar do Talude, Catujal, 2680-601 Unhos, contribuinte fiscal n.º 503107344, representada neste ato por Sandra Maria dos Reis Barros Delgado, na qualidade de Presidente da Associação de Melhoramentos e Recreativo do Talude, titular do Cartão de Cidadão n.º

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11765710, com validade até 23/01/2018, contribuinte fiscal n.º 229396127 e Vanessa Andreia de Moura Pereira, titular do Cartão de Cidadão n.º 15021483, com validade até 2016-03-16, contribuinte fiscal n.º 241177146, na qualidade de tesoureira, adiante designada como “Segundo Outorgante”. ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula Primeira ----------------------------------- ---------------------------------------------Objeto -------------------------------------------- O objeto do presente Protocolo de Cooperação consiste numa parceria em que o Segundo Outorgante, sob a coordenação do Primeiro Outorgante, coloca um Agente de Mediação Intercultural (AMI), com o perfil descrito no Anexo I do presente Protocolo, que procura incentivar iniciativas da sociedade civil que visem o acolhimento e a integração dos/as imigrantes. ------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------Cláusula Segunda ------------------------------------ --Local de Exercício de Funções do/a Agente de Mediação Intercultural --- O AMI designado pelo Segundo Outorgante desempenhará as suas funções nos serviços do Primeiro Outorgante, sitos na Casa da Cultura de Sacavém, Terraços da Ponte, Parcela P, 2685-119 Sacavém e noutros locais do Concelho de Loures em que a sua intervenção se venha a revelar necessária no âmbito da concretização do projeto. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Terceira ------------------------------------ ---------------------------Obrigações do Primeiro Outorgante ----------------------- 1. O Primeiro Outorgante, no âmbito do presente Protocolo e enquanto

promotor do projeto descrito na Cláusula Primeira supra, será responsável por: ------------------------------------------------------------------------ a) Acompanhar e monitorizar o Projeto, a nível concelhio, através de

um Coordenador; -------------------------------------------------------------------- b) Assegurar a formação inicial e/ou contínua do AMI indicado pelo

Segundo Outorgante; -------------------------------------------------------------- c) Enviar ao Segundo Outorgante, até ao dia 05 de cada mês, o mapa

de assiduidade do Agente de Mediação Intercultural relativo ao mês anterior, assinalando, nomeadamente, as faltas, licenças e férias; ----

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d) Assegurar a participação do AMI nas ações de formação desenvolvidas ou indicadas pelo Primeiro Outorgante, as quais são obrigatórias para desempenhar as suas funções. -------------------------

e) Assegurar o apoio financeiro previsto na Cláusula Sexta. --------------- f) Designar o elemento que integrará a CAA - Comissão de

Acompanhamento e Avaliaçãoprevista na Cláusula Décima Terceira do presente Protocolo. -------------------------------------------------------------

g) Comunicar previamente ao Segundo Outorgante, caso pretenda proceder à substituição da pessoa designada, nos termos da legislação aplicável. ----------------------------------------------------------------

h) Garantir que os destinatários da parceria objeto do presente protocolo são informados do cofinanciamento previsto na Cláusula Nona e, quando apropriado, publicitar devidamente o mesmo. ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula Quarta ------------------------------------- -------------------------Obrigações do Segundo Outorgante ------------------------ 1. O Segundo Outorgante obriga-se a cumprir o presente Protocolo nas

seguintes condições: ------------------------------------------------------------------ a) Assegurar que o projeto financiado ao abrigo do presente Protocolo

não possui quaisquer fins lucrativos. ------------------------------------------- b) Designar e disponibilizar o Agente de Mediação Intercultural,

Cláudia Cristiana da Cruz Gonçalves, residente na Rua Aliança Operária n0 35, 30 esq., 1300-044 Lisboa, com o Cartão de Cidadão n.º 15370925, com validade até 01/07/2018, contribuinte fiscal n.º 231622058, que se enquadre no perfil descrito no “Anexo I” deste Protocolo, por si escolhido e legalmente contratado, de si hierárquica e contratualmente dependente, que desempenhe funções de mediação nos serviços do Primeiro Outorgante indicados na Cláusula Segunda e noutros locais do Concelho em que a sua intervenção se venha a revelar necessária no âmbito do projeto. ------

c) Subscrever a Carta de Ética descrita no Anexo II deste Protocolo e garantir que o AMI designado a subscreva. ----------------------------------

d) Garantir o acesso do AMI designado aos serviços do Primeiro Outorgante indicados na Cláusula Segunda, em horário por si estipulado dentro dos limites legais de trabalho diurno. ------------------

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e) Informar previamente e por escrito o Primeiro Outorgante caso pretenda proceder à substituição da pessoa designada, nos termos da legislação aplicável. ------------------------------------------------------------

f) Dar início ao competente processo disciplinar sempre que tomar conhecimento, direta ou indiretamente, de factos que consubstanciem infrações disciplinares do AMI. ----------------------------

g) Cessar os efeitos do contrato de trabalho com o AMI sempre que, por qualquer motivo, o presente Protocolo cesse de produzir efeitos, eximindo-se o Primeiro Outorgante de quaisquer responsabilidades que decorram do não cumprimento, pelo Segundo Outorgante, dos prazos legais previstos para a denúncia dos contratos. ------------------

h) Dispor de contabilidade organizada, segundo o Plano Oficial de Contabilidade (POC) ou outro plano sectorial que o abranja, obrigando-se, ainda, a utilizar um centro de custos para o projeto desenvolvido, através do qual seja possível efetuar a análise de proveitos e custos, segundo a natureza dos mesmos. --------------------

i) Provar a regularidade da sua situação perante a Segurança Social e a Fazenda Pública. -----------------------------------------------------------------

j) Prestar todas as informações e facultar, no âmbito do presente Protocolo, todos os elementos que lhe sejam solicitados, nomeadamente o dossier de Projeto conforme o disposto nas alíneas k) e l) da presente Cláusula, ao Primeiro Outorgante e à entidade responsável pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros ou a entidades mandatadas para o efeito, sem prejuízo da confidencialidade legalmente exigível. ---------

k) Dispor de conta bancária específica para efetivação de todos os movimentos financeiros relativos ao apoio concedido nos termos do presente Protocolo; -----------------------------------------------------------------

l) Organizar e manter atualizado, em arquivo autónomo, um dossier de Projeto, relativo ao presente Protocolo de Cooperação, disponível nas suas instalações, nomeadamente com vista à realização das verificações previstas alínea j) da presente cláusula.----------------------

m) Garantir que o dossier referido na alínea anterior integre: -------------- i) Todos os documentos relativos ao presente Protocolo e ao objeto

do mesmo, nomeadamente, exemplar do presente Protocolo;

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exemplar do contrato de trabalho celebrado com o AMI; duplicados dos recibos de vencimento emitidos a favor do AMI, devidamente assinados por este; comprovativos do pagamento das contribuições devidas à Segurança Social referentes ao AMI; comprovativo da retenção na fonte do imposto devido, referente ao salário do AMI; comprovativo dos custos efetuados no âmbito do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 da Cláusula Quinta; mapa de assiduidade do AMI; curriculum vitae do AMI; comprovativos de pagamento dos custos indiretos do Protocolo resultantes da contratação do seguro de acidentes de trabalho do AMI e do contrato celebrado com a respetiva empresa prestadora de serviços de saúde e segurança no trabalho; templates dos reportes financeiros efetuados nos termos da alínea t) da presente cláusula;

ii) Todos os documentos originais comprovativos das despesas abrangidas e dos pagamentos efetuados devidamente carimbados conforme o n.º 2 do art.º 24º da Portaria n.º 270/2013 de 20 de agosto “A contabilidade específica do projeto exige a oposição, no rosto do original de cada documento contabilístico imputado ao projeto, da menção «Financiado pelo FEINPT», o número do projeto atribuído pela Autoridade Responsável, o número de lançamento na contabilidade geral, o valor total do documento, o valor imputado e a correspondente rubrica da estrutura de custos aprovada no projeto”, no âmbito do presente Protocolo, salvo se tal implicar alterações administrativas inaceitáveis caso em que os originais poderão ser substituídos por cópias, assinadas por quem obrigue o Segundo Outorgante ou pela pessoa na qual aquele delegue poderes para o efeito; -------------------------------------------------

o) Garantir a inexistência de qualquer outro tipo de financiamento para as operações abrangidas no objeto do presente Protocolo; -------------

p) Designar uma pessoa responsável pelo acompanhamento do presente Protocolo, a qual também integrará o CAA - Conselho de Acompanhamento e Avaliação, previsto na Cláusula Décima Terceira. -------------------------------------------------------------------------------

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q) Comunicar previamente ao Primeiro Outorgante, caso pretenda proceder à substituição da pessoa designada nos termos da alínea anterior. --------------------------------------------------------------------------------

r) Entregar ao Primeiro Outorgante cópia do contrato de trabalho celebrado com o AMI, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis a contar da data da celebração do mesmo. -------------------------------------

s) Conservar o Processo pelo menos até 6 anos após a cessação da vigência do presente Protocolo. -------------------------------------------------

t) Apresentar mensalmente um reporte financeiro, com digitalização de cópia das despesas e pagamentos, nos termos do ii) da alínea m) da cláusula quarta, realizados e abrangidos pelo cofinanciamento previsto na Cláusula Nona até ao último dia do mês seguinte a que respeitam as respetivas despesas, através de uma listagem de custos disponibilizada para o efeito pelo Primeiro Outorgante, os quais serão posteriormente validados por este ao nível da elegibilidade, legalidade, razoabilidade e classificação adequada nas rubricas aí previstas. ----------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Quinta -------------------------------------- ---------------------------------------Financiamento --------------------------------------- 1. Para apoiar os custos diretos do Segundo Outorgante, relacionados

com o presente Protocolo, o Primeiro Outorgante, compromete-se a prestar apoio financeiro, em regime de transferências de verbas a 100% cofinanciado pelo FEINPT a 95% e pela CM Loures a 5%, respetivamente, nos seguintes termos: ------------------------------------------- a) € 800,70 (oitocentos euros e setenta cêntimos) correspondentes à

retribuição mensal devida ao AMI indicado ao abrigo do presente Protocolo, a pagar em prestações mensais e sucessivas naquele valor, acrescendo mais duas correspondentes a subsídio de Natal e a subsídio de férias; ---------------------------------------------------------------

b) € 4,27 (quatro euros e vinte e sete cêntimos) correspondentes a subsídio de refeição diário. Este valor poderá vir a ser alterado, mediante acordo expresso dos Outorgantes, nomeadamente por referência ao fixado para os trabalhadores em funções públicas.

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Caso tal venha a ocorrer, o valor mensal global previsto na alínea a) da presente cláusula, será alterado em conformidade. -------------------

c) Custos das contribuições legais devidas à Segurança Social de 21,20% da retribuição mensal. ---------------------------------------------------

d) Ao apoio financeiro do FEINPT, acrescerá ainda um apoio financeiro do Primeiro Outorgante, no mesmo regime de cofinanciamento, a 95% e a 5%, para o Segundo Outorgante, fazer face ao custo com o subsídio de transporte, no máximo de € 80,00, a atribuir ao AMI para exercício das funções de mediação. -------------------------------------------

2. Sem prejuízo do disposto no número 3 da presente Cláusula e da alínea i) da Cláusula Quarta, o Primeiro Outorgante compromete-se a prestar apoio financeiro ao Segundo Outorgante, em regime de cofinanciamento, a 95% e a 5%, respetivamente, por conta do término do contrato de trabalho celebrado com o AMI, nomeadamente: ----------- 2.1. Compensações ou indemnizações legais; --------------------------------- 2.2. Subsídios de férias e subsídios de Natal proporcionais ao tempo

de serviço prestado no ano da cessação do contrato ou outros que se venham a apurar. ------------------------------------------------------

3. O Primeiro Outorgante não concederá apoio financeiro ao Segundo Outorgante por conta dos encargos decorrentes do término dos contratos referidos no n.º2 da presente Cláusula, quando os mesmos decorram do incumprimento do presente Protocolo por parte do Segundo Outorgante ou pela denúncia fora dos casos previstos no presente protocolo. ---------------------------------------------------------------------

4. Ao referido apoio financeiro a conceder pelo Primeiro Outorgante ao Segundo Outorgante, acrescerá: --------------------------------------------------- a) O pagamento respeitante a despesas de transporte e conexas e/ou

de alimentação em que o AMI venha a incorrer, no âmbito da formação prevista na alínea b) do n.º 1 da Cláusula Terceira ou do desenvolvimento das atividades, mediante autorização prévia do Primeiro Outorgante. O pagamento será realizado através de reembolso ao Segundo Outorgante, conforme o estipulado na alínea t) da cláusula quarta. ---------------------------------------------------------------

b) O pagamento respeitante a despesas de alojamento, desde que realizadas em estabelecimentos até 3 estrelas, em que o AMI venha

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a incorrer, no âmbito da formação prevista na alínea b) do n.º 1 da Cláusula Terceira ou do desenvolvimento das atividades, mediante autorização prévia do Primeiro Outorgante. O pagamento será realizado através de reembolso ao Segundo Outorgante, conforme o estipulado na alínea t) da cláusula quarta. -----------------------------------

c) O Primeiro Outorgante compromete-se, ainda, a pagar ao Segundo Outorgante despesas com: -------------------------------------------------------

i. o seguro de acidentes de trabalho do AMI e com o cumprimento das obrigações em matéria de saúde e segurança no trabalho, os quais são suportados diretamente pelo Segundo Outorgante e deverão estar refletidos na contabilidade do mesmo. ------------------

ii. Técnico Oficial de Contas (TOC), de acordo o aprovado em candidatura. -----------------------------------------------------------------------

iii. São consideradas elegíveis as despesas efetuadas entre 01 de julho de 2014 e 30 de junho de 2015. --------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Cláusula Sexta ------------------------------------- -----------------------------------Forma de Pagamento ---------------------------------- 1. O Primeiro Outorgante efetuará transferências bimensais, mediante

listagem de custos e comprovativos, sendo que para início do projeto, será efetuado um adiantamento no montante correspondente a €3.000,00 por AMI. --------------------------------------------------------------------

2. O financiamento previsto na presente cláusula fica necessariamente dependente do total e integral cumprimento do presente protocolo, nomeadamente da apresentação dos reportes financeiros nos termos previstos na alínea t) da Cláusula Quarta. ---------------------------------------

3. Todos os pagamentos previstos na presente cláusula apenas serão efetuados caso o Segundo Outorgante mantenha a sua situação comprovadamente regularizada, perante a Segurança Social e a Fazenda Pública. -----------------------------------------------------------------------

4. O cumprimento das obrigações previstas na Cláusula Quarta fica sujeito a verificações e/ou auditorias a realizar pelo Primeiro Outorgante, ou quaisquer outras entidades competentes nos termos da legislação em vigor de regulação do presente fundo (FEINPT). -------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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-------------------------------------Cláusula Sétima -------------------------------------- -----------------------------Suspensão do Financiamento ----------------------------- 1. Os pagamentos realizados ao abrigo do presente Protocolo serão

objeto de suspensão sempre que: ------------------------------------------------- a) O Segundo Outorgante não apresente o dossier de Projeto atualizado

disposto nas alíneas k) e l) da Cláusula Quarta do presente Protocolo; b) As despesas efetuadas e pagas apresentadas no dossier de Projeto

previsto nas alíneas k) e l) da Cláusula Quarta do presente Protocolo não sejam elegíveis; -------------------------------------------------------------------

c) Se verifique falta de transparência ou de rigor de custos por parte do Segundo Outorgante, em sede de relatório final de controlo, de auditoria e/ou de verificações administrativas sistemáticas referidas no n.º 4 da Cláusula Sexta; --------------------------------------------------------------

d) Inexistência, ou não utilização de conta bancária indicada, nos termos da alínea k) da Cláusula Quarta; ---------------------------------------------------

e) Não cumprimento das normas e determinações relativas à informação prevista no n.º 2 da Cláusula Nona do presente Protocolo; -----------------

f) O Segundo Outorgante se recuse a prestar informações sobre o projeto, em sede de acompanhamento no CAA, nos termos do n.º 4 da Cláusula Sexta; -------------------------------------------------------------------------

g) No âmbito das verificações e auditorias previstas no n.º 4 da Cláusula Sexta, no caso de serem detetadas irregularidades no processo administrativo e financeiro, poderá o Segundo Outorgante ser interpelado para cumprir todos os requisitos que se encontrem em falta, podendo o Primeiro Outorgante, após audição daquele, fundamentadamente determinar a suspensão dos apoios financeiros concedidos ou exigir a restituição dos mesmos. -------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Oitava -------------------------------------- ----------------------------------Restituição de Verbas ---------------------------------- 1. O Segundo Outorgante será obrigado a restituir verbas sempre que: ---

a) As verbas disponibilizadas tenham sido utilizadas para outros fins que não os do projeto aprovado; ------------------------------------------------

b) As verbas disponibilizadas tenham sido utilizadas para cobrir despesas não elegíveis; -----------------------------------------------------------

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c) As verbas disponibilizadas não tenham sido gastas; ---------------------- 2. O incumprimento do protocolo nos termos da Cláusula Décima

Segunda pode dar lugar à restituição do apoio financeiro recebido pelo Segundo Outorgante, nomeadamente caso não se verifique a regular afetação das verbas recebidas nos termos previstos no presente Protocolo. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula Nona --------------------------------------- Cofinanciamento pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de -------------------------------------Países Terceiros -------------------------------------- 1. As atividades desenvolvidas ao abrigo do presente Protocolo são

candidatas a um cofinanciamento pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINPT), aprovado pela Decisão Comunitária n.º 2007/435/CE, regulamentada pela Decisão Comunitária n.º 2008/457/CE, na redação que lhe foi dada pela Decisão EU/151/2011, de 3 de março, transpostas para a legislação nacional pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 155-A/2006 e pela Portaria n.º 270/2013, de 20 de agosto, no valor de 95% dos custos em causa dos valores elegíveis e 5% pelo Primeiro Outorgante.

2. O público em geral deverá ser informado de que o Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros intervém no financiamento do presente Protocolo, de acordo com as normas e procedimentos deste fundo, nomeadamente o disposto no artigo 35.º da Decisão Comunitária n.º 2008/457/CE, na redação que lhe foi dada pela Decisão EU/151/2011, de 3 de Março. -------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Cláusula Décima ---------------------------------- ----------------------------------Entrada em vigor e Duração -------------------------- 1. O presente Protocolo de Cooperação entra em vigor a 01 de agosto de

2014. --------------------------------------------------------------------------------------- 2. O presente Protocolo terminará a 30 de junho de 2015. --------------------- ---------------------------------Cláusula Décima Primeira ------------------------------ -----------------------------------------Incumprimento ------------------------------------- 1. O incumprimento definitivo por qualquer um dos Outorgantes das

obrigações por si assumidas no âmbito do presente Protocolo de

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Cooperação, constitui o Outorgante faltoso na obrigação de indemnizar o/s outro/s Outorgante/s por todos os danos sofridos, nos termos gerais de direito. --------------------------------------------------------------

2. O Primeiro Outorgante exime-se de qualquer responsabilidade solidária ou subsidiária pelo eventual incumprimento das obrigações laborais do Segundo Outorgante decorrentes do contrato de trabalho celebrado entre este e o AMI, nomeadamente; -------------------------------- a. A negligência, por parte do Segundo Outorgante, na instrução de

processos disciplinares, nos termos previstos na alínea g) da Cláusula Quarta. ---------------------------------------------------------------------

b. A cessação ilícita do contrato de trabalho celebrado com o AMI por motivo imputável ao Segundo Outorgante; -----------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------Cláusula Décima Segunda ----------------------------- -----------------------------------Resolução do Protocolo ------------------------------- 1. São condições suficientes para a resolução automática do presente

Protocolo, mediante comunicação através de carta registada, com a antecedência de 20 (vinte) dias seguidos: --------------------------------------- a) Desrespeito do Segundo Outorgante ou do AMI pela Carta de Ética; b) Desrespeito do Segundo Outorgante por qualquer uma das

obrigações previstas no presente Protocolo, ou nos diplomas legais aplicáveis; -----------------------------------------------------------------------------

c) A não afetação do apoio financeiro concedido nos termos previstos no presente protocolo, nomeadamente a falta de pagamento ou pagamento injustificado de valor inferior ao previsto no n.º 1 da Cláusula Quinta ao AMI, salvo se o Segundo Outorgante retificar este pagamento no prazo de 10 (dez) dias seguidos, logo que notificado para o efeito, pelo Primeiro Outorgante. -------------------------

2. O Primeiro Outorgante terá ainda o direito de resolver o presente Protocolo em caso de insuficiência económica superveniente mediante comunicação através de carta registada e com pelo menos 60 dias de antecedência. ----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Cláusula Décima Terceira ---------------------------- ----------------------Comissão de Acompanhamento e Avaliação -----------------

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1. É criada uma CAA - Comissão de Acompanhamento e Avaliação do presente Protocolo constituída por um representante de cada um dos Outorgantes. ----------------------------------------------------------------------------

2. À CAA compete: ------------------------------------------------------------------------ 2.1. Acompanhar o desenvolvimento do Projeto identificado na

Cláusula Primeira, monitorizando a sua qualidade e rigor. ----------- 2.2. Dirimir as questões decorrentes da execução do presente

Protocolo, procurando garantir sempre a regularidade e a eficácia da parceria objeto do mesmo. ------------------------------------------------

2.3. Avaliar internamente a execução do Protocolo. -------------------------- ---------------------------------Cláusula Décima Quarta -------------------------------- -------------------------------------Confidencialidade ------------------------------------- Os Outorgantes obrigam-se a tratar e a manter como absolutamente confidenciais todas e quaisquer informações que não sejam de conhecimento público e a que tenham acesso no âmbito do presente Protocolo, bem como a utilizá-las única e exclusivamente para efeitos do mesmo, abstendo-se, independentemente dos fins, de qualquer uso fora deste contexto, quer em benefício próprio, quer de terceiros. ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Cláusula Décima Quinta ----------------------------------- -------------------------------------Comunicações ----------------------------------------- Sem prejuízo do disposto nos números 1 e 2 da Cláusula Décima Terceira do presente Protocolo, as informações e comunicações entre os Outorgantes feitas por correio eletrónico, carta registada ou fax, consideram-se realizadas, no caso do correio eletrónico e da carta registada, na data da sua receção e, no caso de fax, no momento da sua receção no posto do destinatário, se tal receção se verificar até às 18 horas, ou no primeiro dia útil seguinte, para os seguintes endereços: ------ - Primeiro Outorgante – Praça da Liberdade, 2674-501 Loures ------------- Fax: 211 151 709 -------------------------------------------------------------------------- E-mail: [email protected] ------------------------------------------------------------- - Segundo Outorgante - Estrada Militar do Talude, Catujal, 2680-601

Unhos -------------------------------------------------------------------------------------- E-mail: [email protected] --------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------Cláusula Décima Sexta --------------------------- --------------------------------------------------Foro ------------------------------------------ Para quaisquer litígios emergentes do presente Protocolo, será competente o foro da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Cláusula Décima Sétima ----------------------------- ---------------------------------------Disposições Finais ---------------------------------- 1. Os Anexos I e II fazem parte integrante do presente Protocolo ----------- 2. Este Protocolo é feito em duas vias, ficando um exemplar na posse de

cada um dos Outorgantes. (…)” ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 477/2014 - SUBSCRITA PELO SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE PARCERIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL INTEGRADO -------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- • Em conformidade com o disposto no artigo 31º da Lei de Bases da

Segurança Social, aprovada pela Lei nº 4/2007, de 16 de janeiro, a ação social é desenvolvida pelo Estado, pelas autarquias e por instituições privadas sem fins lucrativos, de acordo com as prioridades e os programas definidos pelo primeiro, concretizando-se, no âmbito da intervenção social local, pelo estabelecimento de parcerias, designadamente através da Rede Social, envolvendo a participação e a colaboração dos diferentes organismos da administração central, das autarquias locais, de instituições públicas e das instituições particulares de solidariedade social e outras instituições privadas de interesse público. -----------------------------------------------------------------------

• O Atendimento a Acompanhamento Social, enquanto medida de política social, constitui-se num espaço privilegiado de manifestação e

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interpretação diagnóstica das necessidades e dos problemas da população, os quais, pela sua natureza dimensional persistente, exigem uma intervenção continuada e global. ----------------------------------

• O Serviço de Atendimento/Acompanhamento Integrado visa qualificar o Atendimento Social e o trabalho em Parceria com vista a uma resposta mais eficaz e eficiente às solicitações da população. Este Serviço rege-se pelos princípios do trabalho em parceria, territorialização da intervenção e participação de todos os intervenientes e centra-se no indivíduo, na família e na comunidade, otimizando os resultados da intervenção social e rentabilizando os recursos disponíveis. ------------------------------------------------------------------

• No âmbito da Rede Social do Concelho de Loures, e com base nas necessidades identificadas pelos Parceiros com assento no Conselho Local de Ação Social, relativamente a uma intervenção em proximidade mais eficaz e qualificada e nas diferentes experiências desenvolvidas em algumas Comissões Sociais de Freguesia do Concelho, foi assinado, por todos os parceiros, em 11 de maio de 2012, o Protocolo de parceria no âmbito do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado do Concelho de Loures. --------------

• A Segurança Social decidiu uniformizar o modelo de funcionamento do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado ao nível dos Centros Distritais, apresentando proposta de modelo de Protocolo a adotar, o qual foi adaptado à realidade do território de Loures. ---------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- Considerando as competências dos Municípios na informação e defesa dos direitos dos cidadãos e na prestação de serviços a estratos sociais dependentes, em parceria com as entidades competentes da administração central, de acordo com o previsto nas alíneas o) e v) do art.º 33.º da Lei n º 75/2013, de 12 de setembro, com a última redação em vigor. ------------------------------------------------------------------------------------- Considerando que a ação social é também uma das atribuições dos Municípios, de acordo com o consignado na alínea h) do n.º 2, do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com a última redação em vigor. ------------------------------------------------------------------------------------------

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A Câmara Municipal de Loures delibere aprovar o Protocolo de Parceria do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado. (…)” ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------“PROTOCOLO DE PARCERIA NO ÂMBITO DO --------------- -----SERVIÇO DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL ----- ---------------------INTEGRADO DO CONCELHO DE LOURES ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Considerando que: ------------------------------------------------------------------------ - Em conformidade com o disposto no artigo 31º da Lei de Bases da Segurança Social, aprovada pela Lei nº 4/2007, de 16 de janeiro, a ação social é desenvolvida pelo Estado, pelas autarquias e por instituições privadas sem fins lucrativos, de acordo com as prioridades e os programas definidos pelo primeiro, concretizando-se, no âmbito da intervenção social local, pelo estabelecimento de parcerias, designadamente através da Rede Social, envolvendo a participação e a colaboração dos diferentes organismos da administração central, das autarquias locais, de instituições públicas e das instituições particulares de solidariedade social e outras instituições privadas de interesse público; --------------------------------------------------------------------------------------- - O Atendimento e Acompanhamento Social, enquanto medida de política social, constitui um espaço privilegiado de manifestação e interpretação diagnóstica das necessidades e dos problemas da população, os quais, pela sua natureza dimensional persistente, exigem uma intervenção continuada e global; ----------------------------------------------------------------------- - No âmbito da Rede Social do Concelho de Loures, e com base nas necessidades identificadas pelos parceiros, relativamente a uma intervenção em proximidade mais eficaz e qualificada e nas diferentes experiências desenvolvidas em algumas Comissões Sociais de Freguesia do Concelho, foi aprovado, pelo Conselho Local de Ação Social de Loures, o modelo de funcionamento do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado; ----------------------------------------------- - O Serviço de Atendimento/Acompanhamento Integrado visa qualificar o atendimento social e o trabalho em parceria, com vista a uma resposta mais eficaz e eficiente às solicitações da população. O supracitado serviço rege-se pelos princípios do trabalho em parceria, territorialização

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da intervenção e participação de todos os intervenientes, centrando -se no indivíduo, na família e na comunidade, otimizando os resultados da intervenção social e rentabilizando os recursos disponíveis;------------------- - As competências dos municípios na informação e defesa dos direitos dos cidadãos e na prestação de serviços a estratos sociais dependentes, em parceria com as entidades competentes da administração central, de acordo com o previsto nas alíneas o) e v) do art.º 33.º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com a última redação em vigor; ----------------------------- - A ação social é também uma das atribuições dos Municípios, de acordo com o consignado na alínea h) do n.º 2, do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com a última redação em vigor. ----------------------------- Assim, entre: -------------------------------------------------------------------------------- Primeiro Outorgante: Instituto da Segurança Social, I.P., abreviadamente designado por ISS, I.P., pessoa coletiva nº 505 305 500, com sede na Rua Rosa Araújo, nº 43, 1250-194, Lisboa, representado neste ato pela Dr.ª Mariana Ribeiro Ferreira, na qualidade de presidente do Conselho Diretivo; --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Segundo Outorgante: Câmara Municipal de Loures, abreviadamente designada por Câmara, sita em Praça da Liberdade – 501 Loures, representada neste ato pelo seu Presidente, Dr. Bernardino José Torrão Soares; --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Terceiro Outorgante: Junta de Freguesia de Bucelas, abreviadamente designada por Junta de Freguesia, sita no Largo Espírito Santo – Adro da Igreja, 2670-655 Bucelas, representada neste ato pelo seu Presidente Élio Alexandre capricha Matias -------------------------------------------------------- Quarto Outorgante: Junta de Freguesia de Fanhões, abreviadamente designada por Junta de Freguesia, sita no Largo da Igreja, 2670-709 Fanhões, representada neste ato pelo seu Presidente, António Dias Emídio; ---------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Quinto Outorgante: Junta de Freguesia de Loures, abreviadamente designada por Junta de Freguesia, sita na Rua Avelar Brotero, nº 42 – A,

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2670-416 Loures, representada neste ato pelo seu Presidente, Augusto Manuel de Jesus Glória; ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Sexto Outorgante: Junta de Freguesia de Lousa, abreviadamente designada por Junta de Freguesia, sita na Rua Major Rosa Bastos, 2670-765 Lousa, representada neste ato pelo seu Presidente, Nelson César Gonçalves Batista; ------------------------------------------------------------------------- Sétimo Outorgante: União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, abreviadamente designada por União de Freguesias, sita no Largo Eng.º Armando Bandeira Vaz, nº 5, 2680-103 Camarate, representada neste ato pelo seu Presidente, Arlindo Manuel Ferreira Cardoso; -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Oitavo Outorgante: União de Freguesias de Moscavide e Portela, abreviadamente designada por União de Freguesias, sita na Av. da República, Antiga Escola Vasco da Gama, 2685-232 Portela, representada neste ato pela sua Presidente, Maria Manuela Simões Dias; ------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Nono Outorgante: União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, abreviadamente designada por União de Freguesias, sita no Largo do Mercado 1º de Maio, 2685-099, Sacavém, representada neste ato pelo seu Presidente, Filipe Vítor dos Santos; --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Décimo Outorgante: União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, abreviadamente designada União de Freguesias, sita na Praceta Aviador Plácito de Abreu, nº 7 – A, 2690-521 Santa Iria de Azóia, representada neste ato pelo seu Presidente, Nuno Filipe Ferreira dos Santos Leitão;------------------------------------------------------ Décimo Primeiro Outorgante: União de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, abreviadamente designada por União de Freguesias, sita no Largo Francisco Maria Borges, 2670-161 Santo Antão do Tojal, representada neste ato pelo seu Presidente, João da Silva Florindo; ------- Décimo Segundo Outorgante: União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, abreviadamente designada por União de

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Freguesias, sita na Av. Francisco Pinto Pacheco, 2661-901 Santo António dos Cavaleiros, representada neste ato pela sua Presidente, Glória Maria Trindade; -------------------------------------------------------------------- Décimo Terceiro Outorgante: Associação Luís Pereira da Mota, abreviadamente designada por ALPM, representada neste ato pelo seu Vice-presidente, Jorge Manuel Firmino Batista; ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Décimo Quarto Outorgante: O Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros, abreviadamente designado por CECSSAC, representado neste ato pelo seu Presidente Padre Ricardo Reis Rainho; -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Décimo Quinto Outorgante: O ACES – Agrupamentos dos Centros de Saúde Loures – Odivelas, abreviadamente designado por ACES, representado neste ato pela sua Diretora Executiva, Ileine Lopes. ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- É celebrado, livremente e de boa-fé, no mútuo reconhecimento da plena capacidade contratual que lhes assiste e no respeito pelas normas legais aplicáveis em vigor, o presente Protocolo de Cooperação, o qual se rege pelas cláusulas seguintes: --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Cláusula I ----------------------------------------- ---------------------------------------------(Objeto) ------------------------------------------ Pelo presente Protocolo, os outorgantes pretendem constituir uma parceria, bem como definir os termos da colaboração a instituir entre os outorgantes, a qual visa dar uma resposta de Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado, adiante designado por SAASI, através do qual se pretende dar apoio aos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. ---------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula II------------------------------------------- ----------------------------------------(Objetivos) ------------------------------------------- 1. O SAASI consiste numa resposta global às necessidades dos

indivíduos e das famílias, que não se encontrem abrangidas por um enquadramento específico no âmbito de protocolo ou acordo de cooperação firmado com a segurança social, tendo em vista a promoção de condições facilitadoras da inserção social através do

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estudo e diagnóstico, da contratualização, planificação, acompanhamento e avaliação. ------------------------------------------------------

2. O SAASI visa apoiar os indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social e/ou económica e promover a prevenção e/ou resolução de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão social, de acordo com o Manual de Procedimentos para o Atendimento e Acompanhamento Social do ISS,IP. --------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Cláusula III ----------------------------------------- ------------------------------------(Âmbito Geográfico) ----------------------------------- O presente protocolo abrange os indivíduos e famílias residentes no Concelho de Loures. ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Cláusula IV --------------------------------------- ---------------------------------(Princípios orientadores) -------------------------------- Os princípios orientadores da metodologia de Atendimento Integrado devem ser coincidentes com os princípios gerais do Atendimento/Acompanhamento Social preconizados pelo Manual de Procedimentos para o Atendimento e Acompanhamento Social do ISS, IP, nomeadamente: ------------------------------------------------------------------------ a) Promoção da inserção social e comunitária dos indivíduos/famílias; ----- b) Contratualização, através da definição de um plano de inserção como

um instrumento mobilizador da corresponsabilização dos indivíduos e dos serviços; -----------------------------------------------------------------------------

c) Personalização, seletividade e flexibilidade dos apoios sociais; ---------- d) Intervenção prioritária das entidades mais próximas dos cidadãos; ------ e) Valorização das parcerias, designadamente, no âmbito da Rede

Social, para uma atuação integrada junto dos indivíduos/famílias;-------- f) Irrenunciabilidade do direito à segurança social e garantia do direito da

pessoa, designadamente, à identidade e à privacidade, à informação e à participação, à igualdade e não-discriminação, à equidade social e diferenciação positiva e à inclusão social. ---------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Cláusula V --------------------------------------- ---------------------------------(Atividades a desenvolver) -----------------------------

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1. O Atendimento e Acompanhamento Social integra um conjunto de procedimentos diversificados, os quais se traduzem em quatro fases distintas: ---------------------------------------------------------------------------------- a) Acolhimento/Atendimento; -------------------------------------------------------- b) Contratualização; -------------------------------------------------------------------- c) Acompanhamento Social; --------------------------------------------------------- d) Avaliação da intervenção. ---------------------------------------------------------

2. O SAASI desenvolve atividades de Atendimento e Acompanhamento Social, de acordo com o Manual de Procedimentos para o Atendimento e Acompanhamento Social do ISS, IP., visando especialmente: --------------------------------------------------------------------------

2.1. No âmbito do Atendimento Social, ----------------------------------------------- a) Atender, informar e orientar cada indivíduo/família, por iniciativa dos

próprios e/ou por sinalização de outras entidades; ------------------------- b) Intervir prioritariamente junto das pessoas e famílias em situação de

risco e/ou de vulnerabilidade social; -------------------------------------------- c) Prestar informação sobre os direitos e deveres, responsabilidades,

bens e serviços adequados à resolução, minoração ou prevenção da situação problema, esclarecendo sobre a sua aplicação específica; -----------------------------------------------------------------------------

d) Orientar sobre a forma de aceder aos apoios necessários e/ou possíveis explanando, por exemplo, as várias fases, trâmites e prazos previsíveis; ------------------------------------------------------------------

e) Assegurar o encaminhamento (sempre que se justifique) qualificado dos indivíduos/famílias, para organismos ou serviços adequados; ----

f) Registar, usando os dispositivos apropriados, o atendimento e instruir o processo individual onde conste, designadamente, uma avaliação preliminar do indivíduo e situação-problema; ------------------

g) Proceder à organização do processo para efeitos de atribuição das prestações pecuniárias, de caráter eventual; --------------------------------

h) Proceder à transferência dos indivíduos/famílias para as modalidades de acompanhamento social, sempre que as situações o exijam. -------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- 2.2. No âmbito do Acompanhamento Social, ---------------------------------------

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a) Instruir o processo individual onde conste, por exemplo, o diagnóstico pessoal e familiar (identificando as necessidades de intervenção aferidas) e as capacidades e outros recursos pessoais e familiares; ------------------------------------------------------------------------------

b) Elaborar, com a participação e a responsabilização do indivíduo/família o respetivo plano de inserção;-----------------------------

c) Avaliar periodicamente o plano de inserção delineado, no sentido de se proceder aos ajustes necessários; ------------------------------------------

d) Proceder à organização do processo para atribuição, pelos serviços competentes da segurança social, das prestações pecuniárias de caráter eventual e em condições de excecionalidade; --------------------

e) Mobilizar os recursos adequados à progressiva autonomia pessoal, social e profissional dos indivíduos e famílias; ------------------------------

f) Articular com as instituições públicas e privadas, que se constituem como recurso para a inclusão social; -----------------------------------------

g) Proceder ao encaminhamento dos indivíduos para outros organismos ou serviços, quando se identifiquem problemas que não possam ser resolvidos no âmbito do Atendimento e Acompanhamento Social. -------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula VI ---------------------------------------- ----------------------------------(Estruturas Operativas) --------------------------------- 1. O SAASI funciona com as seguintes estruturas operativas: ----------------

a) Equipas de Atendimento/Acompanhamento Social, constituídas por Técnicos Superiores de Serviço Social, designados como Gestores de Caso; -------------------------------------------------------------------------------

b) Equipa de Apoio Técnico, constituída por elementos técnicos dos 1.º, 2.º e 15.º Outorgantes;--------------------------------------------------------

c) Equipa de Coordenação, constituída por representantes dos 1.º e 2.º Outorgantes; ---------------------------------------------------------------------

d) Conselho de Parceiros, que integra um representante, com poder de decisão, de cada Entidade Outorgante. ---------------------------------------

2. As características dos recursos humanos a alocar às equipas de atendimento/acompanhamento social, à equipa de apoio técnico, à equipa de coordenação, nomeadamente no que concerne ao conteúdo funcional, competências e perfis indicados para as

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funções a desempenhar, bem como tempo de afetação, devem ser as indicadas no Manual de Procedimentos para o Atendimento/Acompanhamento Social do ISS.IP. --------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula VII----------------------------------------- ---------------------------------------(Funcionamento) ------------------------------------ O funcionamento do SAASI operacionaliza-se através da seguinte organização: --------------------------------------------------------------------------------- 1. O Atendimento/Acompanhamento Social à população é assegurado

por duas Equipas, cada uma delas referente a uma zona territorial do Concelho (Zona Norte e Zona Oriental), a quem compete desenvolver todas as ações inerentes às atividades a desenvolver, definidas no Manual de Procedimentos para a intervenção do ISS, IP; -------------------

2. Os atendimentos são definidos em escala de trabalho semanal, sendo a triagem e as marcações asseguradas por pessoal administrativo, indicado para o efeito, em cada um dos locais de atendimento (Anexo I); --------------------------------------------------------------------------------------------

3. O Atendimento é feito pelo/a Técnico/a designado para o efeito, que por inerência, assume as funções de Gestor de Caso, salvo em situações em que se considere que a intervenção beneficia com a atribuição do processo a outro técnico. Ao citado Gestor de Caso, compete assegurar o acompanhamento do Plano de Inserção da família e coordenar o processo com os restantes parceiros, evitando desta forma, a sobreposição de intervenções e encaminhamentos desnecessários; -------------------------------------------------------------------------

4. Semanalmente realizam-se reuniões de Equipa, nas quais os/as técnicos/as apresentam o pré-diagnóstico dos Processos, assim como são designados os Gestores de Caso, nas situações em que o mesmo ainda não tenha sido atribuído, sendo lavrada uma ata síntese das mesmas, efetivada rotativamente pelos técnicos da equipa; ---------------

5. O apoio técnico do SAASI é assegurado através de reuniões periódicas com as equipas de atendimento/acompanhamento, visando a análise de processos apresentados pelos técnicos, a identificação da principal problemática do individuo/família e do Gestor de Caso e o esclarecimento de questões específicas, nomeadamente

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contratualização para a inserção, informatização dos processos, assegurando os procedimentos definidos no Manual de Procedimentos de Atendimento e Acompanhamento Social do ISS, I.P. --------------------

6. A Equipa de Coordenação reúne mensalmente, com as seguintes funções: ---------------------------------------------------------------------------------- a) Prestar o apoio técnico necessário às Reuniões do Conselho de

Parceiros, nomeadamente preparar o agendamento das mesmas e os respetivos documentos de suporte; ----------------------------------------

b) Analisar os indicadores de monitorização do SAASI; --------------------- c) Assegurar o processo de avaliação anual do SAASI, de acordo com

um modelo de plano e de relatório de atividades previamente definidos; ------------------------------------------------------------------------------

d) Organizar a formação contínua das Equipas; ------------------------------- e) Promover a realização de intercâmbios e experiências no âmbito do

Atendimento Integrado; --------------------------------------------------------- f) Contribuir para uma eventual revisão de estratégias, procedimentos

e circuitos a implementar; ------------------------------------------------------- g) Acompanhar e coordenar a execução do presente protocolo; ---------- h) Assegurar a gestão da equipa de atendimento, nas situações em

que se verifique a ausência prolongada (superior a 30 dias) de um Técnico afeto à mesma, salvaguardando a manutenção do serviço aos indivíduos / famílias nas diferentes freguesias. ---------------------

7. O Conselho de Parceiros reúne semestralmente, com as seguintes funções: ---------------------------------------------------------------------------------- a) Fomentar a integração e a concertação das respostas sociais

existentes e propor novas medidas e respostas; --------------------------- b) Definir as linhas estruturantes de ação no âmbito do SAASI; ---------- c) Acompanhar e analisar os indicadores de monitorização produzidos; d) Submeter o Plano de Ação e o Relatório Anual de Execução ao

CLAS. ---------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula VIII -------------------------------------------- -------------------------------(Obrigações do ISS,I.P.) ------------------------------------- O ISS,I.P. obriga-se a: -----------------------------------------------------------------------

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a) Integrar o Conselho de Parceiros, nos termos do disposto no número 7. da Cláusula anterior; ---------------------------------------------------------------

b) Assegurar, juntamente com o 2.º Outorgante, a coordenação e a avaliação contínua do SAASI, de acordo com o disposto no número 6. da Cláusula anterior; -------------------------------------------------------------------

c) Disponibilizar um Técnico Superior para assegurar o Apoio Técnico ao SAASI conforme o disposto no número 5. da Cláusula anterior; -----------

d) Analisar as propostas de apoio pecuniário decorrentes dos atendimentos sociais, as quais serão aprovadas de acordo com as orientações do ISS,IP, as prioridades validadas pelo Centro Distrital e de acordo com os recursos financeiros existentes; ----------------------------

e) Disponibilizar seis Técnicos Superiores para assegurar, com um tempo de afetação de 100%, o Atendimento e Acompanhamento de situações de Emergência Social e requerentes/beneficiários de Rendimento Social de Inserção; ---------------------------------------------------------------------

f) Facultar o acesso à informação relativa aos recursos da sua competência que possa contribuir para um eficiente exercício das funções dos técnicos, nomeadamente relativa a prestações pagas, a rendimentos auferidos pelas famílias ou outros apoios concedidos no âmbito da segurança social, bem como disponibilizar o acesso às aplicações informáticas de ASS/RSI (inserção) e AF-AS, para consulta e registo dos processos e de IDQ, RSI e SICC-Prestações para consulta de dados, de acordo com os perfis definidos para as respetivas funções e nos termos previstos na cláusula XII; --------------

g) Disponibilizar um técnico para assegurar o tratamento e sistematização dos dados estatísticos relativos ao atendimento e acompanhamento social; -------------------------------------------------------------

h) Utilizar os suportes de informação definidos no âmbito do Atendimento / Acompanhamento Social, ficando os técnicos obrigados ao dever de confidencialidade dos dados a que tenham acesso; --------------------------

i) Designar representante para integrar a equipa de coordenação prevista na cláusula XV do presente protocolo; --------------------------------

j) Acompanhar a execução do presente protocolo e elaborar relatório anual conjuntamente com a 2ª outorgante, devidamente fundamentada, sobre a avaliação do mesmo e do SAASI. ------------------

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------------------------------------------Cláusula IX ---------------------------------------- -------------------------------(Obrigações da Câmara) ---------------------------------- A Câmara obriga-se, nomeadamente a: --------------------------------------------- a) Integrar o Conselho de Parceiros, de acordo com o disposto no

número 7. da Cláusula VII; ----------------------------------------------------------- b) Assegurar, juntamente com o 1.º Outorgante, a coordenação e a

avaliação contínua do SAASI, de acordo com o disposto no número 6. da Cláusula VII; ------------------------------------------------------------------------

c) Disponibilizar um Técnico Superior para assegurar o Apoio Técnico ao SAASI conforme o disposto no número 5. da Cláusula VII; -----------------

d) Disponibilizar treze Técnicos Superiores para integrarem as Equipas de Atendimento e Acompanhamento Social, com um tempo de afetação de 100%; ---------------------------------------------------------------------

e) Submeter aos Serviços do 1º outorgante as propostas de apoio pecuniário decorrentes dos atendimentos, as quais serão aprovadas de acordo com as orientações do ISS, I.P., as prioridades validadas pelo Centro Distrital e de acordo com os recursos financeiros existentes; --------------------------------------------------------------------------------

f) Facultar o acesso à informação relativa aos recursos da sua competência, no âmbito do atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias; ------------------------------------------------------

g) Facultar mensalmente dados estatísticos relativos aos atendimentos/ acompanhamentos realizados, conforme suporte de registo estatístico acordado, até ao terceiro dia útil do mês seguinte; ----------------------------

h) Utilizar os suportes de informação definidos no âmbito do Atendimento / Acompanhamento Social, ficando os Técnicos obrigados ao dever de confidencialidade dos dados a que tenham acesso no desempenho das funções a que se encontram adstritos; --------------------------------------

i) Designar representante para integrar a equipa de coordenação prevista na cláusula XV do presente protocolo; --------------------------------

j) Acompanhar a execução do presente protocolo e elaborar relatório anual, conjuntamente com o ISS, I.P., devidamente fundamentado, sobre a avaliação do mesmo e do SAASI. ---------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula X ------------------------------------------

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-------(Obrigações das Juntas de Freguesias/Uniões de Freguesia) --------- Os 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 9.º Outorgantes comprometem-se a: ---------------- a) Integrar o Conselho de Parceiros, de acordo com o disposto no

número 7. da Cláusula VII do presente Protocolo; ----------------------------- b) Facultar o acesso à informação relativo aos recursos da sua

competência, no âmbito do atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias; ------------------------------------------------------

c) Disponibilizar apoio administrativo para a triagem e as marcações de atendimento, bem como local de atendimento e apoio logístico aos mesmos, de acordo com a escala definida para o efeito. --------------------

Os 8º, 10.º, 11.º e 12.º Outorgantes comprometem-se a: -------------------------- a) Integrar o Conselho de Parceiros, de acordo com o disposto no

número 7. da Cláusula VII do presente Protocolo; ----------------------------- b) Facultar o acesso à informação relativo aos recursos da sua

competência, no âmbito do atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias; ------------------------------------------------------

c) Disponibilizar apoio administrativo para a triagem e as marcações de atendimento, bem como, local de atendimento e apoio logístico aos mesmos, de acordo com a escala definida para o efeito; --------------------

d) Disponibilizar Técnico/os Superior/es para integrarem a Equipa de AAS da sua Zona Territorial com um tempo de afetação de 40% (União das Freguesias da Portela e Moscavide), de 60% (União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal e União das Freguesias de Santa Iria, São João da Talha e Bobadela) e de 90% (União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas); -----

e) Submeter aos serviços do 1º outorgante as propostas de apoio pecuniário decorrentes dos atendimentos sociais, as quais serão aprovadas de acordo com as orientações do ISS, I.P., as prioridades validadas pelo Centro Distrital e de acordo com os recursos financeiros existentes; --------------------------------------------------------------------------------

f) Facultar mensalmente dados estatísticos relativos aos atendimentos/ acompanhamentos realizados, conforme suporte de registo estatístico acordado, até ao terceiro dia útil do mês seguinte; ----------------------------

g) Utilizar os suportes de informação definidos no âmbito do Atendimento / Acompanhamento Social, ficando os Técnicos obrigados ao dever de

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confidencialidade dos dados a que tenham acesso, no desempenho das funções a que se encontram adstritos. --------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Cláusula XI --------------------------------------- -(Obrigações da Associação Luís Pereira da Mota e do Centro Cultural e - ------------------------Social de Santo António dos Cavaleiros) -------------------- A Associação Luís Pereira da Mota e o Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros obrigam-se a: ------------------------------------------------ a) Integrar o Conselho de Parceiros, de acordo com o disposto no

número 7. da Cláusula VII do presente Protocolo; ----------------------------- b) Facultar o acesso à informação relativo aos recursos da sua

competência, no âmbito do atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias; ------------------------------------------------------

c) Disponibilizar apoio administrativo para a triagem e as marcações de atendimento, bem como, local de atendimento e apoio logístico aos mesmos, de acordo com a escala definida para o efeito; --------------------

d) Disponibilizar Técnicos Superiores para integrarem a Equipa de AAS da sua Zona Territorial com um tempo de afetação de 100%; -------------

e) Submeter aos serviços do 1º outorgante as propostas de apoio pecuniário decorrentes dos atendimentos sociais, as quais serão aprovadas de acordo com as orientações do ISS, I.P., as prioridades validadas pelo Centro Distrital e de acordo com os recursos financeiros existentes; --------------------------------------------------------------------------------

f) Facultar mensalmente dados estatísticos relativos aos atendimentos/ acompanhamentos realizados, conforme suporte de registo estatístico acordado, até ao terceiro dia útil do mês seguinte; ----------------------------

g) Utilizar os suportes de informação definidos no âmbito do Atendimento / Acompanhamento Social, ficando os Técnicos obrigados ao dever de confidencialidade dos dados a que tenham acesso, no desempenho das funções a que se encontram adstritos. --------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Cláusula XII--------------------------------------- -------(Obrigações do ACES – Agrupamentos dos Centros de Saúde ------- ---------------------------------------Loures – Odivelas) --------------------------------- O ACES obriga-se a: ----------------------------------------------------------------------

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a) Integrar o Conselho de Parceiros, de acordo com o disposto no número 7. da Cláusula VII do presente Protocolo; -----------------------------

b) Facultar o acesso à informação relativo aos recursos da sua competência, no âmbito do atendimento, acompanhamento e encaminhamento das famílias; ------------------------------------------------------

c) Disponibilizar dois Técnicos Superiores para assegurar o apoio técnico ao SAASI. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula XIII ------------------------------------------ -------------(Acesso ao sistema de informação da Segurança Social) --------- 1. Para efeitos do disposto na alínea f) da Cláusula V, o acesso à

informação registada no Sistema de Informação da Segurança Social (SISS) abrange apenas a aplicação informática denominada «Atendimento e Acompanhamento Social/Rendimento Social de Inserção» (AAS/RSI – inserção) e AF-AS, nas vertentes de consulta e registo/correção/alteração de dados para consulta de dados e registo dos processos, e de IDQ, RSI e SICC - Prestações para consulta de dados, de acordo com os perfis definidos para as respetivas funções. --

2. Este acesso envolve apenas pessoas devidamente credenciadas, no número estritamente necessário e encontra-se restringido aos dados relevantes para prossecução das finalidades legalmente previstas no artigo 31º da Lei de Bases da Segurança Social, aprovada pela Lei nº 4/2007, de 16 de janeiro. -------------------------------------------------------------

3. As demais partes outorgantes comprometem-se a fornecer ao ISS, I.P., a identificação das pessoas autorizadas a aceder às aplicações acima citadas, com vista à atribuição de um código de utilizador e de uma palavra passe, nos termos da política em vigor para a atribuição de acessos a funcionários do ISS, I.P., bem como, a comunicar eventuais alterações ou cessações de permissão, no prazo máximo de 24 horas. ----------------------------------------------------------------------------------

4. O acesso às aplicações informáticas referidas no ponto 1 da presente cláusula, por parte das pessoas autorizadas, será efetuado no local de trabalho dos Gestores de Caso, remotamente, e nas instalações da Segurança Social, através de um código de utilizador e de uma palavra passe. ---------------------------------------------------------------------------

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5. Os Técnicos com acesso autorizado, comprometem-se a assegurar a coerência dos dados registados, bem como, zelar pela qualidade da informação inserida no Sistema em geral. ---------------------------------------

6. De acordo com o previsto nos artigos 14º e 15º da Lei nº. 67/98, de 26 de Outubro, são ainda adotadas e periodicamente atualizadas as seguintes medidas de segurança de tratamentos dos dados pessoais em causa: --------------------------------------------------------------------------------- a) Os perfis para consulta, alteração/correção e eliminação de dados

são atribuídos a cada utilizador, em função do seu perfil de acesso a cada módulo aplicacional do Sistema de Informação e dentro de cada um destes, cada utilizador pode ter permissões diferenciadas às várias operações. Cada alteração é auditável a todo o tempo quanto ao utilizador que a realizou e respetiva data/hora; ---------------

b) O acesso à informação por parte dos utilizadores, carece de autenticação por código de utilizador e palavra-passe, assegurando que apenas utilizadores credenciados possam aceder a cada um dos módulos aplicacionais do Sistema e dentro de cada um destes, apenas às operações a que estão autorizados a realizar. Todos os acessos são registados em base de dados para efeitos de auditoria, identificando utilizador, operação e data/hora da alteração. -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula XIV --------------------------------------- -----------------------------(Adesão de Outros Parceiros) ----------------------------- Poderão vir a integrar o presente Protocolo, outras entidades com intervenção local, após validação pelo Conselho de Parceiros, através da celebração de adenda ao mesmo. ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula XV ---------------------------------------- --------------------------------------------(Sigilo) -------------------------------------------- As entidades outorgantes e respetivos técnicos comprometem-se a guardar sigilo da informação cujo conhecimento lhes advenha pelas atividades inerentes à cooperação e consequentes ações estabelecidas ao abrigo do presente protocolo outorgado, mesmo após o termo das suas funções. ------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Cláusula XVI --------------------------------------------

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-------------------------(Execução e acompanhamento) ------------------------------ 1. O presente protocolo é acompanhado pela Equipa de Coordenação,

representante dos 1º e 2º outorgantes, e por estes designado, competindo-lhe elaborar eventuais propostas de ações de cooperação conjuntas a implementar e coordenar a respetiva execução. ---------------

2. A supracitada equipa detém como missão, promover, acompanhar e avaliar o cumprimento do presente protocolo, bem como, o funcionamento da parceria de colaboração instituída. ------------------------

3. A esta equipa incumbirá igualmente dirimir eventuais litígios e esclarecer as dúvidas interpretativas suscitadas no decurso das ações protocoladas. ----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Cláusula XVII ------------------------------------- ----------------------------(Revogação por mútuo acordo) ---------------------------- Podem as partes fazer cessar este protocolo quando nisto expressamente acordem, devendo o acordo revestir a forma escrita e prever a data a partir da qual produz efeito, bem como, regulamentar os direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Cláusula XVIII ------------------------------------- -----------------------------------(Rescisão do Protocolo) ------------------------------- 1. Sempre que ocorram circunstâncias que pela sua natureza,

inviabilizem a subsistência do acordo estabelecido, designadamente, a violação culposa, reiterada ou grave, por parte de um dos outorgantes das obrigações consignadas no presente clausurado, das normas vigentes e das restantes disposições aplicáveis, constitui a outra parte no direito de resolver o presente acordo. ----------------------------------------

2. O presente protocolo pode ser denunciado por escrito por qualquer dos outorgantes, com a antecedência mínima de 60 dias, desde que por motivos devidamente justificados, nomeadamente sempre que ocorram as circunstâncias acima referidas. -------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Cláusula XIX ------------------------------------ -------------------------------------(Revisão do Protocolo) ------------------------------

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O presente protocolo poderá ser, total ou parcialmente, revisto, por acordo expresso das partes, sempre que ocorram motivos que o justifiquem, nomeadamente: ------------------------------------------------------------ a) Alteração dos pressupostos ou das condições em que se baseou a

sua celebração; ------------------------------------------------------------------------- b) Adequação do clausulado do protocolo aos objetivos prosseguidos ou

a eventuais circunstâncias supervenientes a acautelar. --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula XX ---------------------------------------- -----------------------------------(Anexos ao protocolo) --------------------------------- Constam como anexos ao presente protocolo, fazendo parte integrante do mesmo, os seguintes anexos: 1 – Organização territorial e locais de atendimento por freguesia e

respetivos horários de funcionamento;-------------------------------------------- 2 – Listagem dos recursos humanos afetos a cada serviço de

atendimento e acompanhamento, com a descrição das habilitações académicas, função a desempenhar e percentagem de afetação. --------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Cláusula XXI ---------------------------------------- ------------------------------------(Disposições Finais) -----------------------------------

1. Por acordo das partes poderão introduzir-se novas clausulas e/ou alterações às já existentes, mediante a outorga de Adendas adicionais ao presente protocolo. ------------------------------------------------------------------------

2. O presente protocolo sobrepõe-se a qualquer outro prévio protocolo, acordo ou entendimento contraditório com os termos expressos no presente clausulado. ----------------------------------------------------------------------

3. Em tudo o que não esteja especialmente previsto é aplicável o disposto no Manual de Procedimentos para o Atendimento/Acompanhamento Social. ----------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula XXII----------------------------------------- ------------------------------------------(Vigência) ------------------------------------------ O presente protocolo entra em vigor na data da sua assinatura e tem a duração de um ano, renovável automática e sucessivamente por iguais períodos, se não for denunciado por qualquer das partes, mediante

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comunicação escrita às outras partes com, pelo menos, 60 dias de antecedência. ------------------------------------------------------------------------------- O presente protocolo é celebrados aos …… dias do mês de …… de dois mil e catorze, encontrando-se redigido em …. páginas e dele foram feitos quinze exemplares, que vão ser assinados pelos outorgantes, ficando um exemplar na posse de cada um dos mesmos. ------------------------------------ (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ATENDIMENTO INTEGRADO NO MUNICÍPIO DE LOURES ----------------- Anexo 1 --------------------------------------------------------------------------------------- Organização Territorial e Locais de Atendimento por Freguesia -------------- ZONA TERRITORIAL NORTE ---------------------------------------------------------

Freguesias Locais de

atendimento

Técnicas de

Atendimento

Periodicidade

de

atendimento

Período de

Atendimento

Bucelas Junta Freguesia CMLoures – 1 2 X mês 9h30 – 12h30

Fanhões Junta Freguesia CMLoures – 1 2 X mês 9h30 – 12h30

Loures Ass. Luís

Pereira Mota

Ass. Luís Pereira

Mota – 2

2 X semana 9h30 – 12h30

Lousa Junta Freguesia CMLoures – 1 1 X mês 9h30 – 12h30

São Julião do

Tojal

Junta Freguesia

Junta Freguesia – 1

2 X mês

9h30 – 12h30

Sto Antão do

Tojal

Junta Freguesia CMLoures – 1

1 X mês 9h30 – 12h30

Frielas Junta Freguesia CMLoures – 1 1 X mês 14h30 – 17h30

Sto António

dos Cavaleiros

CECSSAC e

Junta de

Freguesia

CMLoures –2

Junta Freguesia – 1

CECSSAC – 1

4 X semana 9h30 – 12h30

ZONA TERRITORIAL ORIENTAL -----------------------------------------------------

Freguesias Locais de

atendimento

Técnicas de

Atendimento

Periodicidade

de

atendimento

Período de

Atendimento

Apelação Junta Freguesia CMLoures – 2 5 X mês 9h30 – 12h30

Junta Freguesia CMLoures – 2 4 X mês 9h30 – 12h30

Camarate Junta Freguesia CMLoures – 3 8 X mês 9h30 – 12h30

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Moscavide Junta Freguesia CMLoures – 1

Junta de Freguesia

- 1

2 X mês 9h30 – 12h30

Portela Junta Freguesia Junta de Freguesia

– 1

1 X mês 9h30 – 12h30

Prior-Velho Junta Freguesia CMLoures – 1 3 X mês 9h30 – 12h30

Sacavém Junta Freguesia

CMLoures – 2 6 X mês

9h30 – 12h30

14h30 – 17h30

São João

Talha

Junta Freguesia CMLoures – 1

Junta Freguesia – 1

4 X mês 9h30 – 12h30

Sta Iria Azóia Junta Freguesia CMLoures – 1

Junta Freguesia – 1

4 X mês 9h30 – 12h30

Bobadela Junta Freguesia CMLoures – 2 2 X mês 9h30 – 12h30

Nota: Esta escala pode, a todo o tempo, ser alvo de alteração em função da gestão dos recursos técnicos face às necessidades das freguesias. ---- Considerando que os locais de atendimento não sofreram alterações, manteve-se o mapa antigo da divisão administrativa das freguesias.” ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Relativamente a este assunto, dizer à senhora Vereadora que gostaria de ver hoje esta proposta suportada numa informação técnica, com o relatório da atividade desenvolvida pelo Atendimento Integrado ao longo dos últimos anos. Podia referenciar os anos anteriores, desde a sua implementação, ou pelo menos deste último ano porque tenho vindo a solicitá-lo por diversas vezes, assim como os números do Atendimento Integrado aqui na Reunião de Câmara, e creio que hoje estaríamos mais agradados com a apresentação desta proposta se ela trouxesse o devido enquadramento técnico. --------------------------------------------------------------------------------------- Gostaria de questionar a inclusão da Junta de Freguesia de Loures, que no passado não estava integrada, atendendo à especificidade que esta freguesia representa em termos de atendimento. A instituição da Associação Luis Pereira da Mota, do ponto de vista concelhio, em que não à outra realidade idêntica a esta, recebe verba da Segurança Social,

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para assegurar a ação social na freguesia de Loures, e foi esse o motivo pelo qual no passado a Junta de Freguesia de Loures ficou fora do Protocolo. ------------------------------------------------------------------------------------ Também vejo que foi retirado do protocolo uma cláusula que referia a avaliação do mesmo, esta avaliação correspondia a uma monotorização permanente, efetuada entre os técnicos não só da Câmara, como das Juntas de Freguesia, e tinha vários patamares, nomeadamente no âmbito de coordenação dos diferentes intervenientes no processo, vejo que caiu, com a atual redação desta minuta de protocolo que nos é apresentado e creio que não é de somenos importância.----------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, registei a sua vontade em ter um relatório que acompanhasse esta proposta, de facto os números do Atendimento Integrado são sempre integrados e divulgados no Relatório de Gestão, que entregámos na Assembleia Municipal, mas terei todo o gosto em fazê-lo chegar. ------- Não foi fácil a Segurança Social corresponder às nossas insistências, relativamente à elaboração e aprovação deste protocolo, foi o protocolo possível, penso que não tem diferenças significativas relativamente ao anterior, porque as reuniões de avaliação serão naturalmente cumpridas e efetuadas com a frequência que se pretende. ---------------------------------- No que diz respeito aos participantes, está expresso aqueles que efetivamente vão participar e manifestar a sua vontade. ------------------------ A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, não considero de somenos de importância de omissão da cláusula de avaliação, não vejo em nenhuma outra cláusula do protocolo que essa questão esteja espelhada, mas confrontar dois protocolos como sabe, não é uma tarefa por vezes fácil, e portanto agradecia que me elucidasse onde é que está espelhado, porque não consigo visualizar. ------------------- Mediante o que nos foi facultado, se ainda não há instalações reabertas da zona oriental do concelho, e se só existe forma de informatização em Loures, e se neste momento estão reunidas as melhores condições para essa informatização, gostaria que neste protocolo pudesse estar eventualmente já refletidas a questão do acesso remoto à utilização da plataforma eletrónica da Segurança Social, dando o acesso a todos os

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parâmetros, porque sabemos que estando vedado aqui um conjunto deles que são indispensáveis ao tratamento dos processos das famílias, pouco ou nada vai servir de terem o acesso nos seus próprios gabinetes. -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, em relação às instalações, ainda há pouco tempo lhe fiz o ponto de situação relativamente à questão. Da parte do Município todas as démarches foram efetuadas, há proposta de protocolo de cedência de instalações na Segurança Social à espera da decisão dos próprios. -------- Em relação ao acesso remoto, finalmente depois de dois anos, as nossas técnicas do Atendimento Integrado têm uma passoward, há ainda um problema de acessos, mas estamos a resolver com a Segurança Social, no entanto, é um “paço de gigante” aquele que foi dado porque permite o acesso à plataforma no local de atendimento, com restrições que estamos a trabalhar. ---------------------------------------------------------------------- As reuniões de avaliação não estão aqui expressas, apesar que na cláusula décima sexta, falar de facto, na execução e acompanhamento, que é da responsabilidade da Segurança Social e da Câmara, e que obviamente envolverá todos os outros parceiros. -------------------------------- Naturalmente, que vamos continuar a insistir para que a situação do acesso seja resolvida, e vamos continuar insistentemente para que o posto de atendimento de Sacavém que foi encerrado em janeiro sem o conhecimento de ninguém seja retomado, porque da nossa parte está disponível instalações adequadas para isso. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, registei com agrado a continuidade deste processo, que no passado também foi sobejamente criticado por estarmos a colocar meios da Câmara Municipal ao dispor da Segurança Social. Aquilo que agora é estratégia em relação às escolas, no passado abrimos a porta com este projeto de ação social, mas não as colocámos na Segurança Social, sem haver qualquer acompanhamento da parte da Câmara. --------------------------------- Efetivamente na Câmara, as Assistentes Sociais e demais Técnicos Superiores de Intervenção Social, faziam e continuam a fazer este

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trabalho, certamente darão bom retorno do mesmo que melhorou significativamente a ação social no concelho de Loures. ----------------------- Lamento, que esta cláusula de avaliação avance, não vejo o que a senhora Vereadora referiu, que seja tão amplo como aquela que estava no passado, e envolvendo, tanto os demais parceiros deste projeto, creio que era e seria importante que efetivamente a Segurança Social que tem há tanto tempo essa proposta do Município para autorização, se calhar também poderíamos ter o protocolo aqui mais tempo à espera. Continuamos a conceder tudo à Segurança Social, a fazer com que as nossas técnicas da ponta da Zona Oriental venham informatizar processos pelos seus próprios meios a Loures, se demos alguns passos efetivamente à frente e ainda bem que os demos, também noutros domínios demos alguns atrás com este retrocesso da parte da Segurança Social, e não vejo as insistências do Município para que essa situação seja resolvida o quanto antes. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, o que eu referi em relação ao Contrato de Execução das escolas, digo também em relação ao Atendimento Integrado, o Município assumiu competências que não eram da sua responsabilidade e não o devia ter feito, porque há entidades centrais do Governo Central, que deviam assumir estas responsabilidades. ------------------------------------------- Que fique bem claro, não concordamos com esta situação, só que não estamos em condições nem de acabar com o Contrato de Execução das escolas, pelas relações de proximidade com as pessoas, nem neste caso com o Atendimento Integrado, mas isto são responsabilidades do Governo, e no meu ponto de vista a Câmara fez mal, quando assumiu para si essas responsabilidades. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Relativamente à questão das relações de proximidade, é efetivamente esses elos que tem sido estabelecidos ao longo dos últimos anos com as populações no domínio da intervenção social que fazem com que, esta área não tenha sido uma das prioritárias aquando das Demonstrações do Orçamento pelo concelho, como referi, há pouco. ------------------------------------------------------

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Aquilo que nos diferencia, foi o que acabou de dizer, tomamos esta medida e a senhora Vereadora diz que fizemos mal, aquilo que nós defendemos sempre, é, independentemente das responsabilidades serem da Câmara ou da Administração Central, sempre defendemos que temos que estar ao lado das populações. ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE - PROPOSTA Nº 478/2014 - SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL A CELEBRAR COM A FREGUESIA DE LOUSA ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A- É pretensão da Junta de Freguesia de Lousa, que lhe seja permitida a

criação de uma Escola de Música, no imóvel municipal sito na Rua Dona Etelvina, Ponte de Lousa, na freguesia de Lousa. ---------------------

B- No referido imóvel municipal deixou de funcionar a Escola Básica n.º 1 de Ponte de Lousa, freguesia de Lousa. -----------------------------------------

C- Foi emitido parecer favorável à pretensão da Junta de Freguesia de Lousa pelo Departamento de Cultura, Desporto e Juventude (DCDJ) e Departamento de Educação (DE). -------------------------------------------------

D- Pela Junta de Freguesia de Lousa foram aceites as condições identificadas pelos serviços. ---------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- que, ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 33º, n.º 1, alíneas o) e u) do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12/09 e artigos 27º e 28º da Decreto-Lei n.º 280/2007, de 07/08, (aplicável analogicamente), seja autorizada a celebração de Contrato de Utilização de Imóvel Municipal entre o Município de Loures e a Freguesia de Lousa, com o seguinte clausulado: ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------CLÁUSULA 1ª ----------------------------------------- ---------------------------------------OBJECTO---------------------------------------------

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O imóvel, integra o domínio privado municipal (inscrito sob o artigo urbano 1296 da freguesia de Lousa, descrito sob a ficha nº 802 da mesma freguesia, situado na Rua Dona Etelvina, na Ponte de Lousa, na freguesia de Lousa, cuja situação é a que se encontra refletida no Documento Complementar integrante do presente Contrato) e destina-se a ser utilizado pela Junta de Freguesia de Lousa, nomeadamente, para a criação de uma Escola de Música. ---------------------------------------------------- ---------------------------------------CLÁUSULA 2ª --------------------------------------- --------------------------------------GRATUITIDADE ------------------------------------- O imóvel é entregue a título gratuito. ------------------------------------------------- ---------------------------------------CLÁUSULA 3ª --------------------------------------- ----------ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA --------- O Município tem o direito de, quando e pelos meios que entender convenientes, acompanhar e fiscalizar o exercício das atividades direta ou indiretamente relacionadas com o âmbito do Contrato e solicitar informação adequada ao cumprimento das condições que resultam da sua celebração. ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------CLÁUSULA 4ª --------------------------------------- --------------------------DESPESAS DE FUNCIONAMENTO ----------------------- As despesas de funcionamento, nomeadamente, com a água, eletricidade, gás (incluindo as despesas devidas com a autonomização dos contadores, quando aplicável), são da responsabilidade da Freguesia de Lousa, desde a data de início da ocupação do imóvel. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------CLÁUSULA 5ª ------------------------------------ -------------------------------------OBRAS NO IMÓVEL --------------------------------- A Freguesia de Lousa fica autorizada a proceder à execução das obras que considere úteis e necessárias à prossecução dos fins a que se destina o imóvel cedido, desde que previamente autorizadas pela Câmara Municipal. ------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------CLÁUSULA 6ª --------------------------------------- ------------------------------MANUTENÇÃO DOS BENS ------------------------------ A Freguesia de Lousa assegurará a manutenção do bem municipal, sendo responsável por conservá-lo no estado em que lhe foi entregue. ----

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-------------------------------------CLÁUSULA 7ª ----------------------------------------- ------------------------SINISTROS E RESPONSABILIDADE ----------------------- 1. A Freguesia de Lousa é responsável pela prestação de informação à

Câmara Municipal no prazo máximo de 5 (cinco) dias após ocorrência de qualquer facto que cause prejuízo ao bem municipal a qual deve ser pormenorizada e acompanhada de fotos, orçamento ou fatura para / referente à reparação dos prejuízos e de auto policial, caso o dano seja provocado por terceiro. ---------------------------------------------------------

2. A responsabilidade pela ocorrência de quaisquer acidentes decorrentes no imóvel municipal é da Freguesia de Lousa. ----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CLAÚSULA 8ª ---------------------------------------- ------------------------------------------RUÍDO ---------------------------------------------- A Freguesia de Lousa obriga-se a respeitar o que se encontra estabelecido no Regulamento Geral do Ruído, nomeadamente no que concerne ao período de funcionamento das respetivas atividades. ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CLÁUSULA 9ª ---------------------------------------- ----------------------------------------DENÚNCIA ------------------------------------------ Poderá ser denunciado o presente Contrato desde que:------------------------ 9.1. a Câmara Municipal avise, por escrito, a Junta de Freguesia de

Lousa, com, pelo menos, 6 (seis) meses de antecedência; ----------------- 9.2. a Junta de Freguesia de Lousa avise, por escrito, a Câmara

Municipal, em igual prazo. ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------CLÁUSULA 10ª ---------------------------------------- ----------------------------------------EXTINÇÃO ------------------------------------------ O Contrato findará: ------------------------------------------------------------------------ 10.1. se o funcionamento das atividades ali exercidas provocar, de modo

evidente, incomodidade para os restantes residentes contíguos ao imóvel; -------------------------------------------------------------------------------------

10.2. se o imóvel for afeto a fim diverso do fixado no Contrato e se houver paralisação de atividade e sem motivo justificado, por período superior a dois (2) meses; ------------------------------------------------------------

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10.3. se a Freguesia de Lousa proporcionar o uso privativo do local, total ou parcialmente, sem prévia autorização do Município de Loures; -------

10.4. se se verificar a denúncia prevista na cláusula anterior. ----------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------CLÁUSULA 11ª ----------------------------------------- ------------------------------DEVOLUÇÃO DOS BENS -------------------------------- Findo o Contrato: --------------------------------------------------------------------------- 11.1. O imóvel municipal será restituído em bom estado de conservação ao Município de Loures, sem qualquer direito de indemnização pela Freguesia de Lousa pelas obras por esta realizadas; ---------------------------- 11.2. A Freguesia de Lousa deverá entregar o bem municipal, no prazo de trinta (30) dias, findos os quais o Município retoma a posse do mesmo. --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------CLÁUSULA 12ª ------------------------------------- ---------------------------------------BENFEITORIAS ------------------------------------- A Freguesia de Lousa poderá levantar as benfeitorias úteis, mas apenas no caso de não provocar detrimento do imóvel, não tendo direito a haver o valor delas em caso contrário. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------CLÁUSULA 13ª ------------------------------------- --------------------RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DIVERSAS -------------------- Quaisquer dúvidas resultantes da interpretação, aplicação e execução do presente contrato, bem como a integração de lacunas, serão resolvidas por acordo entre a Junta de Freguesia de Lousa e a Câmara Municipal de Loures.(…)” ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E UM - PROPOSTA Nº 479/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA PARA O INICÍO DAS OBRAS DE

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URBANIZAÇÃO (PROC. Nº 53.458\LA\L\N - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA AUGI - COURELAS DE MONTEMOR) ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - as informações técnicas a folhas 245, 254 a 255, e o meu despacho a folhas 256. ----------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para

deliberar sobre: ------------------------------------------------------------------------- 1. Autorização provisória para o início das obras de urbanização. ----------- Nos termos do nº 6 do artº 25º da Lei 91/95 de 2 de Setembro, e, subsidiariamente pelas disposições do DL 555/99 de 16 de Dezembro, na redação vigente. (…)” ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA Nº 480/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO A RETALHO NÃO SEDENTÁRIO EXERCIDA POR FEIRANTES E VENDEDORES AMBULANTES, PARA EFEITOS DE CONSULTA PÚBLICA ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por feirantes e vendedores ambulantes obedece ao Regulamento Municipal de Venda Ambulante e ao Regulamento Municipal de Venda nas Feiras do Município de Loures, aprovados e em vigor neste Município. ----------------- O regime jurídico da atividade de comércio a retalho exercida de forma não sedentário sofreu entretanto profundas alterações com a entrada em vigor da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, fundindo num só diploma as atividades exercidas por feirantes e por vendedores ambulantes. -----------

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Por outro lado, a criação do «Balcão do Empreendedor», na sequência da aprovação do Decreto-lei n.º 48/2011, de 1 de abril, veio alterar radicalmente a prática dos serviços, no que respeita à criação / tramitação dos processos de licenciamento de algumas atividades económicas. --------------------------------------------------------------------------------- As alterações legislativas mencionadas implicam adequação do normativo municipal nesta esfera de atividade comercial, assim como acautela os interesses dos consumidores e vem, ainda, promover enfoque no planeamento e ordenamento territorial nestes domínios de atividade económica no Município, maximizando o bem-estar e a proteção da segurança dos consumidores, em geral, agilização nos processos de licenciamento dos vendedores, regras de funcionamento das atividades envolvidas e a qualidade de vida dos munícipes. ------------- Neste sentido, foram auscultadas todas as Juntas de Freguesia para que se pronunciassem sobre a matéria em questão, fazendo-se refletir no Projeto de Regulamento os contributos propostos. ------------------------------- Desta forma, por força das alterações legislativas acima evidenciadas impõe-se, necessariamente, a revisão dos Regulamentos Municipais em vigor no Município de Loures e aplicáveis sobre a matéria, designadamente, o Regulamento Municipal de Venda Ambulante e o Regulamento Municipal de Venda nas Feiras do Município de Loures. ----- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo das disposições conjugadas da alínea g), n.º 1, do artigo 25.º e com a alínea k), n.º 1, artigo 33.º, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e em cumprimento do disposto no n.º 8 do artigo 20.º da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, bem como dos artigos 117.º e 118.º do Código de procedimento Administrativo, que a Câmara Municipal delibere, previamente ao envio à Assembleia Municipal: ----------------------- Proceder, em simultâneo – com fundamento na economia processual - a audiência dos interessados e a consulta pública, por 15 e 30 dias úteis, respetivamente, do Projeto de “Regulamento Municipal da Atividade de Comércio a Retalho Não Sedentário Exercida por Feirantes e Vendedores Ambulantes” do Município de Loures. (…)” ------------------------

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“PROPOSTA DE PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO A RETALHO NÃO SEDENTÁRIO EXERCIDA POR FEIRANTES E VENDEDORES AMBULANTES ----------- Normativo municipal que regula a atividade de comércio a retalho, em modo não sedentário, realizada por feirantes e vendedores ambulantes --- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Conteúdo ------------------------------------------- PREÂMBULO…………………………………………………………….….....190 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS …………………………………….1 Artigo 1.º Lei habilitante.………………………………………………...…….1 Artigo 2.º Âmbito e objeto……………………………………………...……...2 Artigo 3.º Definições…….…………………………………………...………...3 Atrigo 4.º Delegação e subdelegação de competências…..………………4 CAPÍTULO II - EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO NÃO SEDENTÁRIO………………………………………………………...………..5 Artigo 5.º Título de exercício da atividade de comércio a retalho não sedentário……………………………...…………………………………...…..5 Artigo 6.º Proibições……………………………………………………………5 Artigo 7.º Comercialização de produção própria……………………………6 Artigo 8.º Comercialização de géneros alimentícios…………………….....6 Artigo 9.º Comercialização de animais…………..………………………..…7 Artigo 10.º Práticas comerciais desleais e comercialização de bens com defeito……….………………………………………………………………..…7 Artigo 11.º Horários……………..……………………………………...……...7 Artigo 12-º Afixação de preços………………………………………………..8 Artigo 13.º Letreiros identificativos……………………………………...……8 Artigo 14.º Responsabilidade….….…………………………………………..8 Artigo 15º Seguros e danos…………………………………………………...9 Artigo 16.º Caducidade………………….…………………………...………..9 -------------------------------------------------------------------------------------------------- CAPÍTULO III - FEIRAS………………………………………………..........10 Secção I - Lugares de venda e sua ocupação…………………………….10 Artigo 17.º Atribuição de espaços de venda ………………………………10

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Artigo 18.º Procedimentos e admissão ao sorteio de espaços de venda reservados……………………………………………………………...……..10 Artigo 19.º Ato público………………………..………………………………12 Atrigo 20.º Atribuição de espaços vagos………………………...………...12 Artigo 21.º Direito de ocupação de espaços de venda a participantes ocasionais……………………….……………………………………...……..12 Secção II - Normas gerais de funcionamento……………………………..13 Artigo 22.º Realização de feiras …………..………………………………..13 Artigo 23.º feiras do Município e respetiva periodicidade……………………………………………………………...…..13 Artigo 24.º Autorização para a realização de feiras por entidades privadas……………………………………….……………………………….13 Artigo 25.º Realização de feiras por entidades privadas…………………15 Artigo 26.º Processo de autorização………………………………………..16 Secção III – Organização e ordenamento do espaço….…………………17 Artigo 27.º Condições dos recintos…………………………………...…….17 Artigo 28.º Segurança e proteção contra incêndios………………………18 Artigo 29.º Ordenamento do espaço de venda..……………………….....19 Artigo 30.º Espaços de venda e de realização das feiras………………..19 Artigo 31.º Atribuição de espaços de venda ………………………………20 Artigo 32.º Suspensão temporária da realização das feiras……………..21 Artigo 33.º Interdições nos recintos das feiras……….……………………21 Atrigo 34.º Obrigações da Câmara Municipal………………………...…...22 Artigo 35.º Req. da prestação serviços de rest. e bebidas em equip. rolanteeestr. Amovíveis…………………………………….....………..….302 SecçãoV- Direitos e obrigações………………………………….…..……303 Artigo 36.º Direitos dos feirantes e seus colaboradores………………….23 Artigo 37.º Obrigações dos feirantes e seus colaboradores……………..23 Artigo 38.º Transferªência do direito de ocupação entre vivos…………..25 Artigo 39.º Transferência do direito por morte…………………….…..…..25 CAPÍTULO IV - VENDA AMBULANTE……………………………...…….26 Secção I - Zonas e locais autorizados à venda ambulante…………...… 26 Artigo 40.º Espaços de venda ambulante………………………….………26 Artigo 41.º Condições de atribuição do direito de uso do espaço público………………………………………………………………………….26

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Artigo 42.º Procedimentos e admissão ao sorteio para atribuição do direito do uso do espaço público……………………………………………27 Artigo 43.º Ato público………………………………………………………..27 Artigo 44.º Espaços vagos…….………………………………………...…..27 Secção II - Condições de ocupação do espaço…..……………………....27 Artigo 45.º Critérios supletivos…………………………………………....…27 Artigo 46.º Zonas de proteção………………….……………..………….…28 Secção III - Direitos e obrigações dos vendedores ambulantes ………..29 Artigo 47.º Direitos dos vendedores ambulantes……………………….…29 Artigo 48.º Obrigações dos vendedores ambulantes……………………..29 Artigo 49.º Veículos……………………………………………….…………..30 Artigo 50.º Proibições……………..………………………………………….30 CAPÍTULO V - DAS TAXAS……………………………………….……......30 Artigo 51.º Taxas………………………………………………………….…..30 CAPÍTULO VI - FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES…………………...…...….31 Artigo 52.º Fiscalização……….....…………..…………………..…………..31 Artigo 53.º Contraordenações………………………………..….……...…..31 Artigo 54.º Sanções acessórias……………………………………………..33 Artigo 55.º Regime de apreensão………………………………………..…33 Artigo 56.º Depósito de bens………………………………………...…...…33 Artigo 57.º Competência sancionatória…………………………..…...……34 CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS……………..…………………….344 Artigo 58.º Normas supletivas………………………………………..…….344 Artigo 59.º Norma revogatória……………………………………………….35 Artigo 60.º Entrada em vigor…………………………………...……………35 Anexos ---------------------------------------------------------------------------------------- Anexo I ---------------------------------------------------------------------------------------- Anexo II --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------PROJETO DE REGULAMENTO ------------------------ ------- ATIVIDADE DE COMÉRCIO A RETALHO NÃO SEDENTÁRIO ------ ----- EXERCIDA POR FEIRANTES E VENDEDORES AMBULANTES ------ ----------------------------------------Preâmbulo ------------------------------------- A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por feirantes e vendedores ambulantes obedece ao Regulamento Municipal de Venda

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Ambulante e ao Regulamento Municipal de Venda nas Feiras do Município de Loures, aprovados e em vigor neste Município. ----------------- O regime jurídico da atividade de comércio a retalho exercida de forma não sedentário sofreu entretanto profundas alterações com a entrada em vigor da Lei n.º 27/2013 de 12 de abril, fundindo num só diploma as atividades exercidas por feirantes e por vendedores ambulantes. ----------- Por outro lado, a criação do balcão do empreendedor, na sequência da aprovação do Decreto-lei n.º 48/2011, de 1 de abril, veio alterar radicalmente a prática dos serviços, no que respeita à criação/tramitação dos processos de licenciamento de algumas atividades económicas. ------ Desta forma, por força das alterações legislativas acima evidenciadas impõe-se, necessariamente, a revisão dos Regulamentos Municipais em vigor no Concelho de Loures e aplicáveis sobre a matéria, designadamente, o Regulamento Municipal de Venda Ambulante e o Regulamento Municipal de Venda nas Feiras do Município de Loures. ----- Em sede de audiência de interessados, e em cumprimento do disposto no n.º 8 do artigo 20.º da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, foram ouvidos. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CAPÍTULO I ------------------------------------- ------------------------------DISPOSIÇÕES GERAIS ------------------------------ --------------------------------------ARTIGO 1º --------------------------------------- ------------------------------------Lei habilitante ----------------------------------------- O presente regulamento municipal é elaborado ao abrigo do disposto nos artigos 112.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa, no n.º 1 do artigo 20.º e n.º 1 do artigo 31.º, ambos da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, na alínea g) do artigo 14.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, e na alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º conjugada com a alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------ARTIGO 2º ---------------------------------------- ------------------------------------Âmbito e objeto ----------------------------------------- 1. O presente regulamento aplica-se à atividade de comércio a retalho

exercida de forma não sedentário por feirantes e vendedores ambulantes, bem como o regime aplicável às feiras e aos recintos onde as mesmas se realizam, na área do município de Loures. -----------

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2. O presente regulamento define e regula o funcionamento das feiras do município, nomeadamente as condições de admissão dos feirantes e vendedores ambulantes, os seus direitos e obrigações, a atribuição do espaço, as normas de funcionamento e o horário de funcionamento das feiras, bem como as zonas e locais autorizados para o exercício da venda ambulante. ------------------------------------------------------------------

3. Excetuam-se do âmbito de aplicação do presente regulamento: ---------- a) As regras de funcionamento das feiras realizadas por entidades

privadas; ------------------------------------------------------------------------------- b) Os eventos de exposição e de amostra, ainda que nos mesmos se

realizem vendas a título acessório; --------------------------------------------- c) Os eventos, exclusiva ou predominantemente, destinados à

participação de agentes económicos titulares de estabelecimentos, que procedam a vendas ocasionais e esporádicas fora dos seus estabelecimentos; -------------------------------------------------------------------

d) As amostras de artesanato, predominantemente destinadas à participação de artesãos; ----------------------------------------------------------

e) Os mercados municipais regulados pelo Decreto-Lei n.º 340/82, de 25 de Agosto; -------------------------------------------------------------------------

f) A distribuição domiciliária efetuada por conta de agentes económicos titulares de estabelecimentos, para fornecimento de géneros alimentícios, bebidas ou outros bens de consumo doméstico corrente; -----------------------------------------------------------------

g) A venda ambulante de lotarias regulada pelo capítulo III do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 156/2004, de 30 de Junho, 9/2007, de 17 de Janeiro, 114/2008, de 1 de Julho, 48/2011, de 1 de Abril, e 204/2012, de 29 de Agosto; -

h) A prestação de serviços de restauração e de bebidas com carácter não sedentário, regulada pelo Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de Abril, sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 20.º da Lei n.º 27/2013, 12 de abril. ----------------------------------------------------------------------------

i) Eventos destinados à prestação de serviços de diversão com objetivos de recreação, tais como, arraiais, romarias, bailes e outras festas e divertimentos públicos organizados em lugares públicos, sujeitos ao regime de licenciamento camarário nos termos previstos

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nos artigos 29.º a 34.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro, mostras de artesanato, predominantemente destinadas à participação de artesãos. ----------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 3º ----------------------------------------- -------------------------------------------Definições ----------------------------------------- Para efeitos do presente Regulamento entende-se por: ------------------------ a) Atividade de comércio a retalho — a atividade de revenda ao

consumidor final, incluindo profissionais e institucionais, de bens novos ou usados, tal como são adquiridos, ou após a realização de algumas operações associadas ao comércio a retalho, como a escolha, a classificação e o acondicionamento, desenvolvida em estabelecimentos e fora dos estabelecimentos, em feiras, mercados municipais, de modo ambulante, à distância, ao domicílio e através de máquinas automáticas. ----------------------------------------------------------------

b) Atividade de comércio a retalho não sedentário - a atividade de comércio a retalho exercida em feiras ou de modo ambulante; ------------

c) Feira - o evento autorizado pela Câmara Municipal que congrega periódica ou ocasionalmente no mesmo recinto vários agentes de comércio a retalho que exercem a atividade de feirante e que não esteja abrangido pelo artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 156/2004, de 30 de junho, 9/2007, de 17 de janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 48/2011, de 1 de abril, e 204/2012, de 29 de agosto; ------------------------------------------------

d) Familiares - Cônjuge e parentes na linha reta ascendente e descendente de 1.º grau; -------------------------------------------------------------

e) Colaboradores permanentes – Os trabalhadores que auxiliam no exercício da atividade e que como tal estejam inscritos pelo titular do direito de ocupação perante a Segurança Social; -----------------------------

f) Recinto de Feira - o espaço público ou privado, ao ar livre ou no interior, destinado à realização de feiras, que preenche os requisitos estipulados nos artigos 27º e 28º do presente regulamento; ----------------

g) Espaço de venda reservado - espaço de terreno na área da feira atribuído previamente ao feirante para aí instalar o seu local de venda;

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h) Espaço de venda ocasional - espaço de venda não previamente atribuído e cuja ocupação é permitida em função das disponibilidades de espaço existentes em cada dia de feira; -------------------------------------

i) Feirante - a pessoa singular ou coletiva que exerce de forma habitual a atividade de comércio a retalho não sedentário em feiras; ------------------

j) Participantes ocasionais – pequenos agricultores que não estejam constituídos como agentes económicos, que pretendam participar na feira para vender produtos da sua própria produção, por razões de subsistência devidamente comprovadas pela Junta de Freguesia da área de residência, vendedores ambulantes e artesãos; --------------------

k) Vendedor ambulante - a pessoa singular ou coletiva que exerce de forma habitual a atividade de comércio a retalho de forma itinerante ou em lugares fixos previamente determinados, incluindo em instalações móveis ou amovíveis. -----------------------------------------------------------------

l) Equipamento móvel – equipamento de apoio à venda ambulante que pressupõe a existência de rodas; --------------------------------------------------

m) Equipamento amovível – equipamento de apoio à venda ambulante, sem fixação ao solo; -------------------------------------------------------------------

n) Espaços de venda ambulante – as zonas ou áreas autorizadas pela Câmara Municipal de Loures para o exercício da venda ambulante; -----

o) Entidade gestora - Município de Loures ou outra entidade que venha a ser participada pelo Município de Loures ou entidade a quem tenham sido delegadas competências, igualmente dotada de poderes que lhe possibilitem praticar todos os atos que se lhe afigurem necessários para acautelar os interesses subjacentes ao funcionamento das infraestruturas previstas no âmbito do presente regulamento. -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 4º ----------------------------------------- ------------------Delegação e subdelegação de competências -------------------- 1. As competências atribuídas pelo presente Regulamento à Câmara

Municipal de Loures poderão ser delegadas no Presidente da Câmara Municipal, com faculdade de subdelegação em qualquer dos Vereadores. ------------------------------------------------------------------------------

2. As competências atribuídas no presente Regulamento ao Presidente da Câmara Municipal de Loures poderão ser delegadas em qualquer

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dos Vereadores e subdelegadas nos dirigentes das unidades orgânicas materialmente competentes; -------------------------------------------

3. Sem prejuízo do acompanhamento da atividade desenvolvida, as Juntas de Freguesia apresentam impreterivelmente e semestralmente ao Presidente da Câmara um relatório sobre o exercício das competências delegadas e o cumprimento do respetivo Acordo de Execução, do qual devem constar, designadamente: ------------------------ a) Designação da feira; ---------------------------------------------------------------- b) Identidade dos feirantes, lugar ocupado, tipo de produto vendido,

por segmento de atividade económica; ---------------------------------------- c) Referência de realização de sorteio e respetiva atribuição de

espaços de venda reservados; -------------------------------------------------- d) Referência de qualquer alteração decorrente do referido na alínea

anterior, quanto à identidade dos feirantes, lugar ocupado, tipo de produto vendido; ---------------------------------------------------------------------

e) Referência aos investimentos efetuados no recinto da feira e o custo envolvido, com apresentação de documentos comprovativos. ----------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------CAPÍTULO II ----------------------------------- -------EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO A RETALHO NÃO --------------------------------------SEDENTÁRIO ----------------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 5º ----------------------------------------- --Título de exercício da atividade de comércios a retalho não sedentário -- 1. O exercício da atividade do comércio a retalho não sedentário na área

do Município de Loures só é permitido aos feirantes com espaço de venda atribuído em feiras previamente autorizadas e aos vendedores ambulantes nas zonas e locais autorizados para o exercício da venda ambulante, nos termos da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril e do presente regulamento. -----------------------------------------------------------------------------

2. O exercício da atividade de comércio a retalho não sedentário por feirantes, vendedores ambulantes e seus colaboradores na área do Município de Loures só é permitido a pessoas titulares e portadoras de título de exercício de atividade ou cartão de feirante ou de vendedor ambulante, emitido pela Direção-Geral das Atividades Económicas ou por entidade que esta nomeie para o efeito, ou de documento de

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identificação, no caso de se tratar de feirante ou vendedor ambulante legalmente estabelecido noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu a exercer atividade na área do município de forma ocasional e esporádica. ------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------ARTIGO 6º ---------------------------------------- -------------------------------------------Proibições ----------------------------------------- 1. É proibido aos feirantes e vendedores ambulantes: --------------------------- a) Impedir ou dificultar o trânsito nos locais destinados à circulação de

veículos e de peões; ------------------------------------------------------------------- b) Impedir ou dificultar o acesso aos meios de transporte e às paragens

dos respetivos veículos; -------------------------------------------------------------- c) Impedir ou dificultar o acesso a monumentos e a edifícios ou

instalações, públicos ou privados, bem como o acesso ou a exposição dos estabelecimentos comerciais; -------------------------------------------------

d) Lançar ao solo quaisquer desperdícios, restos, lixos, águas residuais ou quaisquer desperdícios de outra natureza que conspurcarem a via pública; ------------------------------------------------------------------------------------

e) Estacionarem na via pública, ou em terrenos privados com acesso direto à via pública, fora dos locais em que a venda fixa seja permitida, para exposição dos artigos à venda; ----------------------------------------------

f) Expor, para comercialização, artigos, géneros ou produtos que tenham de ser pesados ou medidos sem estarem munidos das respetivas balanças, pesos e medidas devidamente aferidos e em perfeito estado de conservação e higiene; -----------------------------------------------------------

g) Transacionar os artigos a preço superior ao tabelado; h) O exercício da atividade fora do espaço de venda outorgado e do

horário autorizado, bem como ocupar área superior à concedida; -------- i) Prestar falsas declarações ou informações sobre a identidade, origem,

natureza, composição, qualidade, propriedades ou utilidade dos produtos expostos à venda como forma de induzir o público para a sua aquisição, nomeadamente exposição e venda de contrafações; ----------

j) Comercializar produtos para os quais não possui autorização; ------------ 2. Fica proibido o comércio a retalho não sedentário dos seguintes

produtos: ----------------------------------------------------------------------------------

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a) Produtos fitofarmacêuticos abrangidos pela Lei n.º 26/2013, de 11 de abril; ---------------------------------------------------------------------------------

b) Medicamentos e especialidades farmacêuticas; ---------------------------- c) Aditivos para alimentos para animais, pré-misturas preparadas com

aditivos para alimentos para animais e alimentos compostos para animais que contenham aditivos a que se refere o n.º 1 do artigo 10º do Regulamento (CE) n.º 183/2005, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de janeiro; ------------------------------------------------------

d) Armas e munições, pólvora e quaisquer outros materiais explosivos ou detonantes; -----------------------------------------------------------------------

e) Combustíveis líquidos, sólidos ou gasosos, com exceção do álcool desnaturado; --------------------------------------------------------------------------

f) Moedas e notas de banco, exceto quando o ramo de atividade do lugar de venda corresponda à venda desse produto estritamente direcionado ao colecionismo; ----------------------------------------------------

g) Veículos e motociclos, em modo ambulante; -------------------------------- h) Produtos suscetíveis de transgredir direitos de propriedade

industrial, bem como a prática de atos de concorrência desleal, nos termos da legislação vigente; ----------------------------------------------------

i) Bebidas alcoólicas a menos de 200 metros de estabelecimentos de ensino. ----------------------------------------------------------------------------------

3. Para além dos produtos referidos no número anterior, por razões de interesse público, poderão ser proibidos, pela Câmara Municipal, a comercialização de outros produtos, a anunciar em edital e no seu sítio na Internet. -------------------------------------------------------------------------------

4. Fica proibida a atividade comercial por grosso em venda ambulante. --- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 7º ------------------------------------------- -----------------------Comercialização de produção própria ------------------------- O comércio a retalho não sedentário de artigos de produção ou fabrico próprios regula-se pelo disposto no artigo 12º da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, sem prejuízo da demais legislação aplicável. --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------ARTIGO 8º -------------------------------------------- ---------------------Comercialização de géneros alimentícios ----------------------

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Os feirantes e os vendedores ambulantes que comercializam produtos alimentares estão obrigados, nos termos do Decreto-lei n.º 113/2006, de 12 de junho, alterado pelo Decreto-lei n.º 223/2008, e 18 de novembro, ao cumprimento das disposições do Regulamento (CE) n.º 852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril, relativo à higiene dos géneros alimentícios, sem prejuízo do cumprimento de outros requisitos impostos por legislação específica aplicável a determinadas categorias de produtos e sem prejuízo da demais legislação aplicável. ------------------- -----------------------------------------ARTIGO 9º ------------------------------------------ -----------------------------Comercialização de animais ------------------------------- 1. A comercialização de animais regula-se pelo disposto na Lei n.º

27/2013, de 12 de abril, sem prejuízo da demais legislação aplicável.--- 2. Não obstante o número anterior, em defesa da saúde pública ou

outras, devidamente fundamentadas, poderá ser proibida, pelo Município, a comercialização de animais, a anunciar em edital e no seu sítio na Internet. -------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------ARTIGO 10º ------------------------------------------

Práticas comerciais desleais e comercialização de bens com defeito 1. São proibidas práticas comerciais desleais, enganosas ou agressivas,

nos termos da legislação em vigor. ------------------------------------------------ 2. Todos os bens com defeito devem estar corretamente identificados e

separados dos restantes bens, de modo a serem facilmente reconhecidos pelos consumidores. ------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------ARTIGO 11º ------------------------------------------- -----------------------------------------Horários --------------------------------------------- 1. O horário de funcionamento das feiras é das 08h00 às 14h00. ------------ 2. Excetuam-se do ponto anterior, as feiras que apresentem horário de

funcionamento próprio, atribuído pela Câmara Municipal ou pela Junta ou União de Freguesias (s) do local onde se encontrem, após consulta e aprovação pela Câmara Municipal.----------------------------------------------

3. O período de exercício da atividade da venda ambulante é das 8h00 às 20h00. ---------------------------------------------------------------------------------

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4. Em caso devidamente fundamentado, e a requerimento do interessado, a Câmara Municipal pode autorizar o alargamento do horário referido no número anterior. -----------------------------------------------

5. Quando o exercício da atividade da venda ambulante se realize no decurso de espetáculos recreativos e culturais, desportivos, festas e arraiais, o mesmo poderá decorrer fora do horário previsto no número 3. --------------------------------------------------------------------------------------------

6. Os locais autorizados à venda ambulante referidos no n.º 1, do artigo 40.º do presente regulamento não podem ser ocupados com quaisquer artigos, produtos, embalagens, meios de transporte, de exposição ou de acondicionamento de mercadorias para além do horário em que a venda é autorizada. --------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------ARTIGO 12º ------------------------------------------- --------------------------------Afixação de preços ---------------------------------------- Todos os produtos expostos para venda ao consumidor devem exibir o respetivo preço, sendo a sua afixação regulamentada pelo Decreto-lei n.º 138/90, de 26 de abril, alterado pelo Decreto-lei n.º 162/99, de 13 de maio, estando os feirantes e os vendedores ambulantes obrigados a, designadamente, dar cumprimento ao seguinte: ---------------------------------- a) O preço deve ser exibido em dígitos de modo visível, inequívoco, fácil

e perfeitamente legível, através da utilização de letreiros, etiquetas ou listas; ---------------------------------------------------------------------------------------

b) Os produtos pré-embalados devem conter o preço de venda e o preço por unidade de medida; ---------------------------------------------------------------

c) Nos produtos vendidos a granel deve ser indicado o preço de venda por unidade de medida; ---------------------------------------------------------------

d) Nos produtos comercializados à peça deve ser indicado o preço de venda por peça; -------------------------------------------------------------------------

e) O preço de venda e o preço por unidade de medida devem referir-se ao preço total, devendo incluir todos os impostos, taxas ou outros encargos. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 13.º ---------------------------------------- ----------------------------------Letreiros identificativos ---------------------------------

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1. Os feirantes e vendedores ambulantes devem afixar nos locais de venda, de forma bem visível e facilmente legível pelo público, um letreiro no qual consta a identificação singular ou coletiva e o número de registo na Direção-Geral de Atividades Económicas. ---------------------

2. Os feirantes e os vendedores ambulantes legalmente estabelecidos noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu e que exerçam atividade na área do Município devem afixar o número de registo no respetivo Estado membro de origem, caso exista. --------------------------------------------------------------------------------------

3. O letreiro identificativo serve para identificar o feirante ou vendedor ambulante perante os consumidores. ---------------------------------------------

4. O letreiro identificativo é emitido e disponibilizado com o título de exercício de atividade. -----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 14.º ------------------------------------------- -----------------------------------Responsabilidade --------------------------------------- O titular do direito de ocupação do espaço de venda em feira e/ou em venda ambulante é responsável pela atividade exercida e por quaisquer ações ou omissões praticadas pelos seus colaboradores. --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 15.º ------------------------------------------ --------------------------------------Seguros e Danos ------------------------------------ 1. Consoante a natureza dos produtos sujeitos a venda, a Câmara

Municipal pode exigir dos feirantes ou da entidade exploradora a que foi concedida a autorização a contratação de um seguro de responsabilidade civil para cobertura de eventuais danos causados a terceiros. ----------------------------------------------------------------------------------

2. A apólice correspondente ao seguro previsto no número anterior deverá ser apresentada no prazo de 30 dias após sorteio. -----------------

3. Os seguros podem ser individuais ou de grupo, se houver acordo entre vários feirantes interessados. -------------------------------------------------------

4. Independentemente da existência do seguro atrás referido que cubra eventuais danos, caso o feirante ou vendedor ambulante verifique, no momento da ocupação, que o lugar que lhe foi atribuído apresenta quaisquer anomalias ou danos, deverá comunicá-los, de imediato, ao

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funcionário municipal ou da entidade gestora presente no local, sob pena de ser responsabilizado por tais danos ou anomalias nos termos gerais de direito e do estabelecido no presente Regulamento. ------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Artigo 16.º --------------------------------------------- --------------------------------------Caducidade -------------------------------------------- 1. O direito de ocupação de um espaço de venda reservado caduca:-------

a) Por morte do respetivo titular, sem prejuízo do disposto no do artigo 39º, do presente regulamento; ---------------------------------------------------

b) Por renúncia voluntária do seu titular; ----------------------------------------- c) Por falta de pagamento das taxas ou outros encargos financeiros,

por período superior a um mês; ------------------------------------------------- d) Findo o prazo da autorização do direito de ocupação; -------------------- e) Se o feirante não iniciar a atividade após o decurso dos períodos de

ausência autorizada previstos no presente regulamento; ---------------- f) Quando o feirante não acatar ordem legítima emanada dos

funcionários municipais, da entidade gestora da feira e das autoridades policiais, ou interferir indevidamente na sua ação, insultando-os ou ofendendo a sua honra e dignidade, enquanto se encontrarem no exercício das suas funções. --------------------------------

--------------------------------------CAPÍTULO III ------------------------------------ -----------------------------------------FEIRAS --------------------------------------- ------------------------------------Secção I ------------------------------------ ----------------LUGARES DE VENDA E SUA OCUPAÇÃO ------------- -----------------------------------------Artigo 17.º ------------------------------------------- ------------------------------Atribuição de espaços de venda ------------------------ 1. A atribuição do espaço de venda em feiras realizadas em recintos

públicos é efetuada através de sorteio, por ato público. --------------------- 2. O espaço de venda atribuído por sorteio é designado por «espaços de

venda reservados». ------------------------------------------------------------------- 3. Os «espaços de venda reservados» são atribuídos pelo período de

três anos, a partir da atribuição em sorteio público, sendo que a titularidade do feirante fica sujeito ao cumprimento de obrigações decorrentes dessa titularidade. -----------------------------------------------------

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4. Os feirantes que à data de entrada em vigor do presente regulamento já forem titulares do direito de ocupação de espaços de venda mantêm a titularidade desse direito, até ao término da autorização concedida.---

5. Se, por motivo não justificado, os «espaços de venda reservados» da feira não forem ocupados, por não comparência, durante quatro vezes seguidas ou seis interpoladas, durante um ano, presume-se como abandono do local e, por consequência, determina a extinção do direito atribuído sem conferir quaisquer indeminização ou reembolso, mediante deliberação da Câmara Municipal. ------------------------------------

6. Caberá á Câmara Municipal ou, quando a competência de gestão tenha sido atribuída a outra entidade, a esta, a organização de um registo dos espaços de venda. ------------------------------------------------------

7. A ocupação dos «espaços de venda reservados» é titulada pela licença de ocupação do terrado. ----------------------------------------------------

8. O direito da titularidade é pessoal e intransmissível, sem prejuízo do disposto nos artigos 38.º e 39.º do presente regulamento. ------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 18.º ----------------------------------------- -Procedimentos e admissão ao sorteio de espaços de venda reservado --- 1. O procedimento relativo ao ato público do sorteio será anunciado em

edital, em sítio na Internet da câmara municipal ou da entidade gestora do recinto, num dos jornais com maior circulação no município e ainda no balcão único eletrónico dos serviços, prevendo um período mínimo de vinte dias para aceitação das candidaturas ---------------------------------

2. Da publicitação do sorteio, constarão designadamente os seguintes elementos: -------------------------------------------------------------------------------- a) Identificação da câmara municipal ou entidade gestora, endereço,

números de telefone, fax e horário de funcionamento; -------------------- b) Dia, hora e local da realização do sorteio; ------------------------------------ c) Prazo para apresentação das candidaturas, no mínimo de vinte dias; d) Identificação dos espaços de venda reservados a atribuir; -------------- e) Prazo de atribuição dos espaços e venda reservados; ------------------- f) Valor da taxa a pagar pelos espaços de venda; ---------------------------- g) Garantias a apresentar; ------------------------------------------------------------

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h) Documentação exigível aos candidatos, nomeadamente a comunicação de início de atividade na Autoridade Tributária a Aduaneira e mera comunicação prévia na DGAE (Direção-Geral de Atividades económicas), bem como a apresentação de comprovativos da situação contributiva regularizada perante a Administração Fiscal e a Segurança Social, decorrentes do exercício da sua atividade;---------------------------------------------------------------------

i) Outras informações tidas por convenientes, em razão da matéria procedimental.------------------------------------------------------------------------

3. A apresentação de candidaturas será formalizada através do balcão único eletrónico dos serviços, mediante formulário disponibilizado para o efeito; ------------------------------------------------------------------------------------

4. Os espaços de venda atribuídos através de sorteio devem ser ocupados na primeira feira subsequente à data de início da atribuição; -

5. O ato público, bem como a análise e preparação de resposta a quaisquer questões relacionadas com o sorteio, esclarecimento de dúvidas ou eventuais reclamações que sejam apresentadas, serão da responsabilidade de uma comissão nomeada pela Câmara Municipal ou entidade gestora, composta por um presidente e dois vogais; ---------

6. Compete à Câmara Municipal ou à entidade gestora aprovar os termos em que se efetuará o sorteio, sendo que a cada candidato não poderão ser atribuídos mais do que dois espaços de venda reservados; ------------------------------------------------------------------------------

7. Terminado o ato público de sorteio, todas as ocorrências deverão ser lavradas na respetiva ata, a qual deverá ser assinada pelos respetivos membros da comissão; ---------------------------------------------------------------

8. De cada atribuição de espaço de venda será lavrado o respetivo auto, devendo ser entregue ao candidato selecionado ou ao seu representante, devidamente credenciado para o efeito, num prazo de trinta dias subsequentes; -------------------------------------------------------------

9. No dia do ato público de sorteio deverá ser efetuado o pagamento da taxa pela atribuição do espaço de venda; ----------------------------------------

10. O não pagamento da referida taxa implica a consideração sem efeito da referida atribuição. -----------------------------------------------------------------

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11. Ficará, igualmente sem efeito, a atribuição do espaço de venda reservado, quando o candidato não cumpra quaisquer outras obrigações constantes deste Regulamento; -------------------------------------

12. Quando a entidade gestora do recinto da feira seja uma entidade privada, a autorização de ocupação dos espaços de venda e o preço dessa ocupação serão definidos pelos órgãos próprios dessa entidade.

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 19.º ------------------------------------------ ---------------------------------------Do ato público---------------------------------------- 1. A comissão nomeada pela Câmara Municipal ou entidade gestora

providenciará, acompanhará e fiscalizará o ato público para espaços de venda atribuir, de acordo com os seguintes procedimentos: ----------- a) Introdução num recipiente adequado de papéis, devidamente

dobrados, com numeração sequencial, de acordo com o número de candidatos ou seus representantes presentes no ato público; ----------

b) Cada candidato ou representante será chamado, pela ordem de apresentação de candidaturas, a retirar um papel, o qual conservará em seu poder, de forma visível, até à retirada do último papel. ---------

2. A atribuição do espaço de venda será conferida ao candidato que ficar com o número 1 dos papéis introduzidos no recipiente, sendo elaborada pela comissão uma lista com a sequência dos lugares do primeiro ao último candidato, consoante os espaços de venda a atribuir.-------------------------------------------------------------------------------------

3. No caso de se apresentar um único candidato a um espaço de venda, a atribuição será direta. ---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 20.º ------------------------------------------- -----------------------------Atribuição de espaços vagos ------------------------------ 1. Caso não seja apresentada nenhuma candidatura a um espaço de

venda em feira, existindo algum interessado, a Câmara Municipal pode proceder à atribuição direta do mesmo, até à realização de novo sorteio. -------------------------------------------------------------------------------------

2. Na circunstância do espaço vago resultar de desistência, o mesmo pode ser atribuído pela Câmara Municipal até à realização de um novo sorteio, ao candidato posicionado na lista do último sorteio,

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imediatamente seguinte, e assim sucessivamente, caso este não manifeste interesse. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Artigo 21.º -------------------------------------------- ---Direito de ocupação de espaços de venda a participantes ocasionais --- 1. De acordo com a definição constante na alínea j), do artigo 3.º, do

presente Regulamento, a atribuição de lugares a participantes ocasionais é realizado no local e no momento de instalação da feira, por representante da Câmara Municipal ou entidade gestora, devidamente identificado, em função da disponibilidade de espaços livres, em cada dia de feira, mediante o pagamento de uma taxa prevista no Regulamento de taxas e Licenças da Câmara Municipal de Loures, em vigor, constituindo comprovativo de liquidação, o recibo que lhe for emitido. ---------------------------------------------------------------------

2. Relativamente aos pequenos agricultores, a atribuição referida no número anterior, é precedida de exibição de documento emitido pela Junta de Freguesia da área de residência, o qual comprove que por razões de subsistência, o participante ocasional necessita de vender produtos da sua própria lavra. -------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------SECÇÃO II -------------------------------- ------------------NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO ----------- ------------------------------------------Artigo 22.º ------------------------------------------ ----------------------------------Realização de feiras ------------------------------------ 1. Compete à Câmara Municipal decidir e determinar a periodicidade e os

locais onde se realizam as feiras do Município, bem como autorizar a realização das feiras em espaços públicos ou privados, depois de ouvidas as entidades representativas dos interesses em causa, nomeadamente as associações representativas dos feirantes e dos consumidores, as quais dispõem de um prazo de resposta de 15 dias. -

2. Qualquer entidade privada, singular ou coletiva, poderá requerer autorização à Câmara municipal para realização de feira, desde que o recinto esteja dotado dos requisitos previstos no artigo 25.º do presente Regulamento. ---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 23.º -------------------------------------------

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---------------------Feiras do Município e respetiva periocidade ------------------- 1. As feiras autorizadas no Município de Loures, sem prejuízo do

estabelecido no Plano Anual de Feiras, são as seguintes: ------------------ a) Bucelas – Rua do Mercado e Largo espírito Santo - Todas as

quarta-feira; --------------------------------------------------------------------------- b) Santa Iria de Azóia – Rua Sr.ª do Almortão – Todos os sábados; ----- c) São João da talha – Rua do Arneiro – Todas as terças e sextas-

feiras. ----------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 24.º ------------------------------------------ -------Autorização para a realização de feiras por entidades privadas ------- 1. Os pedidos de autorização de feiras são requeridos por via eletrónica

no balcão único eletrónico dos serviços, com uma antecedência mínima de 25 dias sobre a data da sua instalação ou realização, devendo conter, designadamente: ------------------------------------------------- a) A identificação completa do requerente; -------------------------------------- b) Identificação do local onde se pretende que a feira se realize; --------- c) Autorização expressa do proprietário do terreno; --------------------------- d) Cópia da caderneta predial visada à menos de seis meses e

certidão emitida pela conservatória de registo predial, com todos os averbamentos em vigor; -----------------------------------------------------------

e) Planta à escala 1:2000 com a delimitação da área em apreço a traço de cor vermelha e com a indicação dos espaços ou zonas de estacionamento mais próximos; -------------------------------------------------

f) Planta de implantação da feira, à escala 1:200 com indicação dos espaços de venda reservados previstos, sua delimitação e indicação da respetiva área e fim a que se destinam; ----------------------------------

g) Planta à escala 1:500 com indicação do traçado das redes públicas ou privadas de água, rede elétrica, drenagem de águas pluviais, quando exista, e de saneamento público; ------------------------------------

h) Planta à escala 1:200 com implantação das instalações sanitárias e sua ligação às redes precedentes; ---------------------------------------------

i) Plano geral da feira à escala 1:200 ou 1:500, consoante a dimensão da mesma, integrando as componentes referidas nas alíneas e) a h); ----------------------------------------------------------------------------------------

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j) Cópia do alvará de licença de edificação ou comprovativo da apresentação de comunicação prévia relativa à construção referida na alínea f), ou quando se tratar de sanitário amovível, caracterização e documentação técnica de referência; -------------------

k) Plano de segurança da feira indicando os meios de combate a incêndios, os trajetos de evacuação e a colocação de sinalética de aviso; -----------------------------------------------------------------------------------

l) Fotografias a cores do terreno, tiradas das suas extremas, as quais devem ser devidamente esclarecedoras da situação do mesmo; ------

m) Memória descritiva e justificativa da feira; ----------------------------------- n) Proposta de Regulamento de feira, a aprovar pela Câmara

Municipal, nos termos do número 5 do artigo 21º, do Decreto-Lei nº 27/2013, de 12 de abril, quando se trate da realização de uma feira por uma entidade privada; --------------------------------------------------------

o) Comprovação de que a entidade gestora da feira, quando se trate de uma entidade privada, se encontra regularmente constituída e tem a sua situação regularizada com a Autoridade Tributária e aduaneira e a Segurança Social; ------------------------------------------------

p) Planta, cortes e alçado à escala 1:200 das instalações destinadas à entidade gestora da feira e às forças de segurança, quando existente; ------------------------------------------------------------------------------

q) Cópia do alvará de licença de edificação ou comprovativo da apresentação de comunicação prévia relativa à construção referida na alínea anterior; -------------------------------------------------------------------

r) As dimensões para efeitos da alínea g) do número anterior são as seguintes: ------------------------------------------------------------------------------

Até 10.000 m2 - escala 1:200; ------------------------------------------------------- Superior a 10.000 m2 - escala 1: 500; --------------------------------------------- s) A indicação da periodicidade, horário e tipo de bens a comercializar; t) A indicação do código da CAE 82300 «Organização de feiras,

congressos e outros eventos similares», quando o pedido seja efetuado por uma entidade gestora privada estabelecida em território nacional. -------------------------------------------------------------------

2. A confirmação do código da CAE correspondente à atividade exercida a que se refere a alínea d) do número anterior é efetuada através da

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consulta à certidão permanente do registo comercial ou à base de dados da AT, consoante se trate de pessoa coletiva ou singular. --------------------- 3. A decisão da Câmara Municipal deve ser notificada ao requerente no

prazo de dez dias a contar da data da receção das observações das entidades consultadas ou do termo do prazo referido no n.º 1, considerando-se o pedido tacitamente deferido decorridos 25 dias contados da data da sua receção. -------------------------------------------------

4. Ocorrendo o deferimento tácito do pedido de autorização, o comprovativo eletrónico da entrega no balcão único eletrónico dos serviços, acompanhado do comprovativo do pagamento das taxas devidas, nos termos do Regulamento de Taxas e Licenças da Câmara Municipal de Loures, constitui, título suficiente para a realização da feira. ----------------------------------------------------------------------------------------

5. A entidade privada, singular ou coletiva, a quem seja autorizada a realização da feira deve elaborar proposta de Regulamento, de acordo com o preconizado nos n.os 2 a 4 e 7, do artigo 20.º, da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril e submetê-lo à aprovação da Câmara Municipal, através do balcão eletrónico dos serviços, considerando-se o pedido tacitamente deferido, em caso de ausência de resposta, decorridos dez dias após a receção do documento. --------------------------

6. A cedência de exploração de locais de domínio público a entidades privadas para a realização de feiras é efetuada nos termos do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, com as alterações subsequentes, bem como do regime jurídico da contratação pública. ---

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 25º ------------------------------------------- ---------------------Realização de feiras por entidades privadas ------------------ 1. Qualquer entidade privada, singular ou coletiva, designadamente as

estruturas associativas representativas de feirantes, podem realizar feiras em recintos, sitos em propriedade privada ou naqueles cuja exploração tenha sido cedida pela Câmara Municipal por contrato administrativo de concessão de uso privativo do domínio público, nos termos do Código do Procedimento Administrativo; ---------------------------

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2. A realização das feiras pelas entidades referidas no número anterior está sujeita à autorização da Câmara Municipal nos termos do artigo 24º do presente Regulamento; ------------------------------------------------------

3. Os recintos devem obedecer aos requisitos previstos no artigo 19º, do Decreto-Lei nº 27/2013, de 12 de abril, e do artigo 27.º do presente Regulamento. ----------------------------------------------------------------------------

4. A atribuição do espaço de venda deve respeitar o disposto no artigo 22º, do Decreto-Lei nº 27/2013, de 12 de abril; ---------------------------------

5. A realização de eventos pontuais ou imprevistos pode ser autorizada ao longo do ano, devendo ser requerida com pelo menos 15 dias de antecedência. ----------------------------------------------------------------------------

7. A entidade exploradora deve requerer a atribuição de licença especial de ruído. -----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 26.º ------------------------------------------- -------------------------------Processo de autorização ---------------------------------- 1. Para a autorização da feira em espaços públicos ou privados e

determinação da sua periodicidade, devem ser recolhidos os pareceres das entidades representativas dos interesses em causa, nomeadamente de associações representativas dos feirantes, dos comerciantes e dos consumidores, designadamente: ------------------------ a) Federação Nacional das Associações de Feirantes; ---------------------- b) Associação Nacional dos Vendedores Ambulantes; ----------------------- c) Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de

Loures e Odivelas; ------------------------------------------------------------------ d) Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Deco. -------

2. Quando a feira preveja lugares para feirantes que se dediquem à venda de bebidas alcoólicas, deve ser solicitado parecer à Direção Regional de Educação de Lisboa, tendo em vista garantir que a mesma não se situa a menos de 200 metros de estabelecimentos escolares do ensino básico e secundário. ---------------------------------------

3. O serviço gestor pode ainda solicitar o parecer das seguintes entidades: --------------------------------------------------------------------------------- a) Comandante da força de segurança da área (PSP ou GNR); ----------- b) Bombeiros Voluntários da área; -------------------------------------------------

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c) Presidente da Junta de Freguesia (caso não seja a entidade gestora); -------------------------------------------------------------------------------

d) Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. ------------------------ 4. Os pareceres referidos nos números anteriores, devem ser emitidos

pelas entidades ou serviços no prazo de dez dias úteis. --------------------- 5. No termo do prazo referido no número anterior do presente artigo, o

comportamento silente presume-se como parecer favorável. -------------- 6. A competência para autorizar a realização, planeada ou pontual de

feiras é da Câmara Municipal e não é suscetível de delegação nas Juntas de Freguesia. ------------------------------------------------------------------

--------------------------------------Secção III-------------------------------- ------------------Organização e ordenamento do espaço --------------- ---------------------------------------------Artigo 27.º --------------------------------------- -----------------------------------Condições dos recintos ------------------------------- 1. As feiras podem realizar-se em recintos públicos ou privados, ao ar

livre ou no interior, cumprindo os seguintes critérios: ------------------------- a) O recinto esteja devidamente delimitado, acautelando o livre acesso

às residências e estabelecimentos envolventes;---------------------------- b) O recinto esteja organizado por setores, de forma a haver perfeita

destrinça das diversas atividades e espécies de produtos comercializados; ---------------------------------------------------------------------

c) Os lugares de venda se encontrem devidamente demarcados; -------- d) As regras de funcionamento estejam afixadas; ----------------------------- e) Existam infraestruturas de conforto, nomeadamente instalações

sanitárias, rede pública ou privada de água, rede elétrica e pavimentação do espaço adequadas ao evento; ---------------------------

f) Possuam, na proximidade, parques ou zonas de estacionamento adequados à sua dimensão. -----------------------------------------------------

2. A delimitação física do recinto da feira, prevista na alínea a) do presente artigo deve, sempre que possível, ser feito em rede de aço, com 2,50 m de altura suportada em postes de metal ou madeira em todo o seu perímetro, devendo, todavia ser asseguradas entradas e saídas que permitam o fluir do público e saídas de emergência adequadas; -------------------------------------------------------------------------------

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3. As instalações sanitárias referidas na alínea na alínea e), do número 1, podem ter carácter fixo ou amovível, sendo que em relação às primeiras, sem prejuízo da demais legislação aplicável, é exigível e obrigatório que respeitem as normas de acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada insertas no Decreto-Lei nº 163/2006 de 8 de agosto; -------------------------------------------------------------------------------------

4. As redes de água e energia elétrica referidas na alínea e), do número 1, do presente artigo, bem como a iluminação pública ao longo dos espaços de circulação, devem cumprir com as disposições legais aplicáveis e com as normas técnicas específicas dos concessionários de serviço público; ----------------------------------------------------------------------

5. Os espaços de terrado e de circulação devem ser pavimentados, preferencialmente com betuminoso ou com brita de pouca granulometria sobre macadame, sendo em qualquer caso dotados de drenagem de águas pluviais; --------------------------------------------------------

6. As vias de circulação devem ter um perfil transversal de, pelo menos 3,00 m, de modo a permitir o fluir e circulação do público e dos veículos que necessitem de aceder ao recinto; --------------------------------

7. A zona de entrada principal do recinto deve, sempre que possível, ter dimensões mínimas de 6,50 m, de largura por 6,00 m de profundidade, desobstruídos de qualquer tipo de obstáculos, possibilitando entradas distintas de veículos e peões e o acesso rápido de viaturas de emergência; ------------------------------------------------------------------------------

8. Os parques ou zonas de estacionamento referidas na alínea f), do número 1, devem ser pavimentados, preferencialmente, com betuminoso ou com brita de pequeno calibre sobre macadame e dotados, se possível, de espaços de ensombramento através da plantação de árvores em caldeira, tendo em qualquer caso drenagem de águas pluviais; ----------------------------------------------------------------------

9. Em recintos de dimensão superior a 150 m2 existirão instalações com 18 m2, sempre que possível, destinadas à entidade gestora da feira e às forças de segurança; --------------------------------------------------------------

10. Caso a feira tenha uma zona de diversões, os divertimentos devem, sempre que possível, distribuir-se em forma de “U”, situando-se no

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meio os equipamentos sem cobertura ou de pequena altura, de forma a permitir uma visão panorâmica da mesma; -----------------------------------

11. Os recintos com espaços de venda destinados à comercialização de géneros alimentícios ou de animais devem, igualmente, cumprir os requisitos impostos pela legislação específica aplicável a cada uma das categorias de produtos, no que concerne às infraestruturas.--------

------------------------------------------Artigo 28.º ------------------------------------------ ---------------------Segurança e proteção contra incêndios ------------------------ 1. Todos os recintos com área igual ou superior a 36 m2 e inferior a 109

m2 deverão dispor, para proteção contra incêndios, num espaço acessível e identificado por sinalética adequada, de um extintor de incêndio, sendo obrigatória a existência de dois extintores nos recintos com área igual ou superior a 109 m2. ---------------------------------------------

2. A cada 109 m2 adicionais, acresce a colocação de um extintor. ----------- 3. A obrigatoriedade referida nos números anteriores é suscetível de

comutação por bocas de incêndio da rede publica, situadas a pelo menos 25 m de distância do referido recinto; -----------------------------------

4. Não é permitida a obstrução, total ou parcial, de saídas de emergência das feiras, nem a redução da visibilidade e do acesso a extintores, torneiras de incêndio e pontos de água. ------------------------------------------

5. Todo o sistema de segurança e proteção contra incêndios deve, anualmente ser vistoriado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, o qual confirmará a sua operacionalidade e adequação ao espaço, devendo o competente auto ser remetido ao serviço municipal competente ou entidade gestora para conhecimento. ------------------------

6. Caso sejam constatadas irregularidades na vistoria, que ponham em causa, de forma efetiva, a segurança do recinto ou que constituam um risco potencial para pessoas e bens, o Serviço Municipal de Proteção Civil deve propor a suspensão da feira, até que a entidade gestora corrija as anomalias; -------------------------------------------------------------------

7. A suspensão é da competência da Câmara Municipal podendo ser delegada no seu Presidente; --------------------------------------------------------

8. Após a correção das anomalias e antes da entrada em funcionamento da feira, o Serviço Municipal de Proteção Civil deve realizar uma

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segunda vistoria para verificar se se encontram criadas as condições de levantamento da suspensão; ----------------------------------------------------

9. O levantamento da suspensão é da competência da Câmara Municipal, podendo ser delegada no seu Presidente; ------------------------

10. O Município de Loures não assume qualquer responsabilidade por danos sofridos, direta ou indiretamente, pelos feirantes ou vendedores ambulantes, decorrentes de incêndio propiciado pelos mesmos ou por terceiros, ou causado por caso fortuito ou de força maior. ------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 29.º ------------------------------------------ ---------------------------Ordenamento do espaço de venda ------------------------ 1. O recinto correspondente a cada feira é organizado de acordo com as

características próprias do local e do tipo de feira a realizar. -------------- 2. Compete à câmara municipal ou entidade gestora estabelecer o

número dos espaços de venda para cada feira, bem como a respetiva disposição no recinto da feira, diferenciando os espaços de venda reservados dos espaços de ocupação ocasional e atribuindo a cada espaço uma numeração. -------------------------------------------------------------

3. Sempre que motivos de interesse público ou de ordem pública atinentes ao funcionamento da feira o justifiquem, a Câmara Municipal ou entidade gestora pode proceder à redistribuição dos espaços de venda reservados. ---------------------------------------------------------------------

4. Na situação prevista no número anterior ficam salvaguardados os direitos de ocupação dos espaços de venda reservados que já tenham sido atribuídos aos feirantes, designadamente no que consiste à respetiva área. --------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 30.º ----------------------------------------- -------------------Espaços de venda e de realização das feiras ------------------- 1. A Câmara Municipal aprovará, para a área de cada feira, uma planta

de localização dos diversos setores de venda, dentro dos quais poderão ser assinalados espaços de venda. ------------------------------------

2. Esta planta deverá estar exposta nos locais em que funcionam as feiras, de forma a permitir fácil consulta quer para os utentes quer para as entidades fiscalizadoras. ----------------------------------------------------------

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3. O espaço em concreto a disponibilizar, sem prejuízo do disposto nos números anteriores, deverá ser devidamente informado aos vendedores feirantes pelos responsáveis pela gestão e organização da feira; ----------------------------------------------------------------------------------------

4. Até ao início de cada ano civil, a Câmara Municipal deve aprovar e publicar no seu sítio na Internet o seu plano anual de feiras e os locais, públicos ou privados, autorizados a acolher estes eventos, o qual deve ser atualizado trimestralmente quando se verifique o disposto no número seguinte. -----------------------------------------------------------------------

5. Sem prejuízo da obrigação de publicitação do plano anual de feiras constante do número anterior, a Câmara Municipal pode autorizar, no decurso de cada ano civil, eventos pontuais ou imprevistos, incluindo os organizados por prestadores estabelecidos noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu que aqui venham exercer a sua atividade. ---------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Artigo 31.º --------------------------------------------- ----Condições de acesso e direito de uso do espaço público das feiras ----- 1. A instalação e todo o equipamento de apoio aos feirantes devem

fazer-se com uma antecedência necessária que garanta condições de funcionamento à hora de abertura, podendo os feirantes procederem à instalação duas horas antes do horário de início da feira. -------------------

2. Quaisquer movimentações que impliquem entrada e saída de vendedores e respetivos produtos de comercialização far-se-ão pelos locais assinalados para o efeito, devendo os feirantes exibir, quando solicitados pelos trabalhadores municipais competentes, o título de exercício de atividade ou cartão de feirante, emitido pela Direção-Geral de Atividades Económicas ou entidade designada por esta para o efeito, ou de documento de identificação, caso se trate de feirante legalmente estabelecido noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu a exercer a atividade de forma ocasional e esporádica, com espaço de venda atribuído e pagamento em dia das taxas devidas. ------------------------------------------------------------

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3. Na sua instalação, cada feirante só pode ocupar o espaço de venda que lhe foi atribuído sem exceder os seus limites sem ocupar os espaços destinados à livre circulação das pessoas. --------------------------

4. Salvo nos casos devidamente justificados e autorizados pelos trabalhadores municipais responsáveis pela feira, durante o horário de funcionamento é expressamente proibida a circulação de viaturas dentro do recinto da feira. ------------------------------------------------------------

5. Nos recintos das feiras, só é permitida a entrada e circulação de veículos pertencentes aos feirantes e por estes utilizados no exercício da sua atividade. ------------------------------------------------------------------------

6. Os veículos dos feirantes poderão permanecer estacionados dentro do espaço de venda atribuído, se as condições do local o permitirem, encostados à sua parte posterior e paralelos aos arruamentos. -----------

7. O levantamento da feira deve iniciar-se de imediato após o horário de encerramento, devendo o feirante retirar-se do recinto até uma hora após o encerramento da feira. ------------------------------------------------------

8. Antes de abandonar o recinto da feira os feirantes devem promover a limpeza dos espaços de venda que lhes tenham sido atribuídos e certificarem-se que naqueles não ficam quaisquer resíduos. ---------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------- Artigo 32.º------------------------------------------- -----------------Suspensão temporária da realização das feiras ------------------ 1. Sempre que, pela execução de obras ou de trabalhos de conservação

nos recintos das feiras, bem como por outros motivos atinentes ao bom funcionamento dos mesmos, a realização da feira não possa prosseguir sem notórios ou graves prejuízos para os feirantes ou para os utentes, pode a câmara municipal ordenar a sua suspensão temporária, fixando o prazo por que se deve manter. ------------------------

2. A realização da feira não pode estar suspensa por período superior a 12 meses, independentemente do prazo por que tiver sido decretada. -

3. A suspensão temporária da realização da feira não afeta a titularidade do direito de ocupação dos espaços de venda reservados. ----------------

4. Durante o período em que a realização da feira estiver suspensa não é devido o pagamento das taxas pela ocupação dos espaços de venda reservados. ------------------------------------------------------------------------------

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5. A suspensão temporária da realização da feira não confere aos feirantes o direito a qualquer indemnização por prejuízos decorrentes do não exercício da sua atividade naquela feira. ------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 33.º ---------------------------------------- ------------------------Interdições nos recintos das feiras ---------------------------- Nos recintos das feiras, além das proibições elencadas no artigo 6.º do presente regulamento, é expressamente interdito aos feirantes: ------------- a) O uso de altifalantes; ------------------------------------------------------------------ b) Ter os produtos desarrumados, ---------------------------------------------------- c) Permanecer no recinto após o seu encerramento, sem detrimento do

estabelecido no n.º 7, do artigo 31.º, do presente regulamento; ----------- d) Acender lume, queimar géneros alimentícios ou cozinhá-los, salvo

quando devidamente autorizado; --------------------------------------------------- e) A permanência ou circulação de veículos automóveis não autorizados; f) A utilização de qualquer sistema de amarração ou fixação de tendas

que danifique os pavimentos, árvores ou outros elementos. ---------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 34.º ------------------------------------------ ---------------------------Obrigações da Câmara municipal -------------------------- Compete à Câmara Municipal ou entidade gestora, sem prejuízo do estabelecido no Acordo de Execução celebrado com as juntas de freguesia: ------------------------------------------------------------------------------------- a) Elaborar o Plano Anual de Feiras; ------------------------------------------------- b) Proceder à manutenção do recinto da feira; ------------------------------------- c) Organizar um registo dos espaços de venda atribuídos; --------------------- d) Drenar regularmente o piso da feira de forma a evitar lamas e poeiras. e) Tratar da limpeza e recolher os resíduos depositados em recipientes

próprios; ----------------------------------------------------------------------------------- f) Ter ao serviço da feira trabalhadores que orientem a sua organização

e funcionamento e que cumpram e façam cumprir as disposições deste Regulamento; --------------------------------------------------------------------

g) Exercer a fiscalização e aplicar as sanções previstas na lei e neste Regulamento. ----------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------Secção IV ------------------------------------- ---PRESTADORES DE SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS---

--------------------------- NÃO SEDENTÁRIOS ------------------------------ -------------------------------------------Artigo 35.º ----------------------------------------- -----Requisitos da prestação de serviços de restauração e bebidas em ----- -------------------equipamento rolante ou estruturas amovíveis ------------------ 1. Sem detrimento demais legislação aplicável, a prestação de serviços

de restauração ou de bebidas em unidades móveis ou amovíveis, localizadas nas feiras, deverá cumprir as regras dos géneros alimentícios previstas nos Regulamentos (CE) n.º 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho; de 29 de abril, devendo, nomeadamente: ------------------------------------------------------------ a) Existir instalações adequadas que permitam a manutenção da

higiene pessoal;---------------------------------------------------------------------- b) As superfícies em contacto com os alimentos devem ser mantidas

em boas condições de higiene e poder ser facilmente limpas e, sempre que necessário, desinfetadas; ----------------------------------------

c) Todo o equipamento e utensílios deverão ser constituídos por material imputrescível, anti-oxidável, resistente, de superfície lisa, não tóxico e de fácil lavagem; ----------------------------------------------------

d) Existir meios adequados para a lavagem e, sempre que se revele necessário, desinfeção dos utensílios e equipamentos de trabalho; --

e) Existir reservatório adequado para as águas residuais, construído em material imputrescível e de oclusão perfeita, não permitindo escorrências para o exterior; -----------------------------------------------------

f) Dispor no interior do habitáculo de recipientes com tampa, de comando não manual, forrados com saco de plástico apropriado, para recolha seletiva de resíduos resultantes da atividade; -------------

g) Na zona destinada aos clientes deverão existir recipientes com tampa, em número suficiente, para recolha seletiva de detritos; -------

h) Existir equipamentos e/ou instalações que permitam a manutenção dos alimentos a temperatura adequada, facilmente verificável por termómetro visível, dotados de resguardo contra insetos, poeiras ou outros poluentes; --------------------------------------------------------------------

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i) Os géneros alimentícios devem ser colocados em locais que impeçam o risco de contaminação. ---------------------------------------------

2. Nas instalações móveis ou amovíveis, instaladas nas feiras, é expressamente proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de dezasseis anos, a quem se apresente notoriamente embriagado ou aparente possuir anomalia psíquica. ----------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------SECÇÃO V -------------------------------- --------------------------DIREITOS E OBRIGAÇÕES --------------------- -----------------------------------------------Artigo 36.º ------------------------------------- --------------------Direitos dos feirantes e seus colaboradores -------------------- 1. Aos feirantes e seus colaboradores, no exercício da sua atividade, na

área do Município de Loures, assiste, designadamente, o direito de: ---- a) Ocupar o espaço de venda atribuído e exercer a atividade

autorizada, nos termos e condições previstas no presente Regulamento;-------------------------------------------------------------------------

b) Exercer a sua atividade no horário estabelecido no artigo 11.º do presente Regulamento; ------------------------------------------------------------

c) Não comparecer à feira por motivos imponderáveis, desde que devidamente justificados, perante a Câmara Municipal ou entidade gestora. --------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 37.º -------------------------------------------- -------------------Obrigações dos feirantes e seus colaboradores ---------------- 1. Os feirantes e seus colaboradores têm designadamente, o dever de: ---

a) Fazer-se acompanhar de título de exercício de atividade ou cartão de feirante, emitido pela Direção-Geral de Atividades Económicas ou por entidade que esta designe para o efeito, ou de documento de identificação, caso se trate de feirante legalmente estabelecido noutro Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu a exercer a atividade de forma ocasional e esporádica, e exibi-lo sempre que solicitado por autoridade competente; --------------

b) Fazer-se acompanhar de faturas comprovativas da aquisição de produtos para venda ao público, nos termos previstos no código sobre o Imposto de Valor Acrescentado e exibi-lo sempre que

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solicitado por autoridade competente; com exceção dos artigos de fabrico ou produção próprios do feirante, previstos no artigo 12.º, da lei n.º 27/2013, de 12 de abril; ---------------------------------------------------

c) Afixar e manter bem visível nos locais de venda, o letreiro identificativo do feirante, previsto no artigo 9.º, da Lei n.º 27/2013, de 12 de abril; -----------------------------------------------------------------------

d) Proceder ao pagamento das taxas previstas, dentro dos prazos fixados para o efeito; ---------------------------------------------------------------

e) Afixar, de modo visível, inequívoco, fácil e perfeitamente legível em letreiros, etiquetas ou listas, os preços dos produtos expostos; --------

f) Ocupar o espaço de venda que lhe foi atribuído, não ultrapassando os seus limites; -----------------------------------------------------------------------

g) Manter limpo e arrumado o espaço da sua instalação de venda, durante e no final da feira, depositando os resíduos em recipientes adequados para o efeito; ----------------------------------------------------------

h) Tratar com zelo e cuidado todos os equipamentos coletivos colocados à sua disposição pela Câmara Municipal; ----------------------

i) Não utilizar qualquer forma de publicidade enganosa relativamente aos produtos expostos, nos termos da lei; ------------------------------------

j) Não fazer uso de publicidade sonora, com exceção no que respeita à comercialização de cassetes, de discos e discos compactos, mas sempre com absoluto respeito pelas normais legais e regulamentares em matéria de publicidade e ruído; -----------------------

k) Tratar de forma cortês e respeitosa todos aqueles com quem se relacionem na feira; -----------------------------------------------------------------

l) Comparecer com assiduidade às feiras; -------------------------------------- m) Manter todos os utensílios, unidades móveis e objetos

intervenientes na venda em rigoroso estado de apresentação, asseio e higiene; -------------------------------------------------------------------

n) Conservar e apresentar os produtos que comercializem nas condições de higiene e sanitárias impostas ao seu comércio por legislação e regulamento aplicáveis; -------------------------------------------

o) Na exposição e venda dos produtos devem utilizar individualmente tabuleiro com as dimensões máximas 1,00 X 1, 20 m colocado a uma altura mínima de 0,70 m do solo para os géneros alimentícios e

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0,40 m do solo para os géneros não alimentícios, salvo quando o meio de transporte utilizado justifique a dispensa do seu uso; ----------

p) Acatar todas as ordens, decisões e instruções proferidas pelas autoridades policiais, administrativas e fiscalizadoras que sejam indispensáveis ao exercício da atividade de feirante e de vendedor ambulante, nas condições previstas no presente Regulamento; -------

q) Declarar, sempre que lhes seja exigido, às entidades competentes o lugar onde guardam a sua mercadoria, facultando-lhes o respetivo acesso. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 38.º -------------------------------------------- ---------------------Transferência do direito de ocupação entre vivos ------------ 1. A requerimento do titular, e mediante pagamento das taxas devidas, o

Presidente da Câmara Municipal pode autorizar a transferência do direito de ocupação dos lugares de venda permanente nas feiras, para seus familiares (Cônjuge, ascendentes e descendentes em linha reta de 1.º grau) ou para pessoa coletiva na qual o mesmo tenha participação no respetivo capital social, mediante apresentação de comprovativos da mesma; -----------------------------------------------------------

2. Nos requerimentos devem ser expostas, de modo fundamentado, as razões pelas quais se solicita a transferência e apresentar documentos comprovativos das razões invocadas; --------------------------------------------

3. O presente procedimento está sujeito à liquidação das taxas referentes à análise do pedido e, em caso de deferimento, também à taxa de averbamento por alteração de titularidade, previstas no Regulamento Municipal e na Tabela de Taxas e Licenças Municipais. ---------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 39.º ------------------------------------------- --------------------Transferência do direito de ocupação por morte -------------- 1. No caso de morte do feirante ou vendedor ambulante, o cônjuge

sobrevivo não separado judicialmente de pessoas e bens e, na falta ou desinteresse deste, os descendentes ou ascendente do 1.º grau podem requerer a transferência de titularidade do direito de ocupação dos espaços venda reservados, no prazo de sessenta dias a contar da data do óbito. ----------------------------------------------------------------------------

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2. O requerimento deve ser acompanhado de certidão de óbito do feirante e documento comprovativo do parentesco do requerente.

3. Decorrido o prazo fixado no n.º 1 do presente artigo, sem que nenhuma das pessoas nele referidas apresente o requerimento nele mencionado, considera-se extinto o direito de ocupação dos «espaços de venda reservados». ---------------------------------------------------------------

4. O presente procedimento está apenas sujeito a liquidação de taxa de averbamento, previstas no Regulamento Municipal e na Tabela de Taxas e Licenças Municipais. -------------------------------------------------------

------------------------------------CAPITULO IV ------------------------------------- ------------------------------VENDA AMBULANTE --------------------------------- --------------------------------SECÇÃO I -------------------------------------- -----ZONAS E LOCAIS AUTORIZADOS À VENDA AMBULANTE --- ----------------------------------------ARTIGO 40.º ---------------------------------------- ----------------------------Espaços de venda ambulante ------------------------------ 1. Na área do Município de Loures o exercício da atividade da venda

ambulante é autorizado nos locais - para o comércio das categorias de produtos e para o número de vendedores ambulantes definidos - previstos no Anexo I do presente regulamento. --------------------------------

2. O exercício da atividade de venda ambulante é autorizado em toda a área do Município, quando se trate de venda ambulante em equipamento móvel dos produtos identificados no Anexo II do presente regulamento, e, desde que sejam respeitadas as condições da instalação de equipamento e as zonas de proteção estabelecidas no artigo 45.º e no artigo 46.º do presente regulamento. -------------------------

3. O exercício da atividade de venda ambulante é, ainda, autorizado em toda a área do Município, quando se trate de vendedores ambulantes que não utilizam qualquer equipamento de apoio ao exercício da atividade, desde que respeitadas as zonas de proteção previstas no artigo 46.º do presente regulamento. ----------------------------------------------

4. Os locais autorizados para a venda ambulante, comércio de certas categorias de produtos e o número de vendedores ambulantes estabelecidos no Anexo I do presente regulamento podem ser alteradas temporariamente por deliberação da Câmara Municipal, a

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qual será publicitada em edital, no sítio da Internet da Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 41.º ---------------------------------------- --------Condições de atribuição do direito de uso do espaço público --------- 1. A atribuição do direito de uso do espaço público para o exercício da

venda ambulante na área do Município é efetuada pela Câmara Municipal ou entidade gestora, no início do ano, através de sorteio, por ato público, caso haja mais que um interessado para o mesmo lugar.---

2. O direito atribuído é pessoal e intransmissível. --------------------------------- 3. A atribuição do direito de uso do espaço público é efetuada pelo prazo

de um ano, a contar da realização do sorteio, e mantém-se na titularidade do vendedor ambulante enquanto este der cumprimento às obrigações decorrentes dessa titularidade. --------------------------------------

4. Caberá à Câmara Municipal ou à entidade gestora a organização de um registo dos espaços públicos atribuídos. ------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 42.º ---------------------------------------- --Procedimentos e admissão ao sorteio para atribuição do direito do uso -- -------------------------------------do espaço público ------------------------------------ Quando haja lugar ao sorteio, por determinação da Câmara Municipal ou entidade gestora, os procedimentos são os inerentes ao estabelecido no artigo 18.º do presente regulamento. ------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 43.º ---------------------------------------- -----------------------------------------Ato público ------------------------------------------ O ato público do sorteio decorrerá nos termos estabelecidos no art.º 19.º do presente regulamento.---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------ARTIGO 44.º --------------------------------------- ---------------------------------------Espaços vagos -------------------------------------- 1. No caso de não ser apresentada qualquer candidatura para um

espaço público, havendo algum interessado, a Câmara Municipal poderá proceder à atribuição direta do direito de uso do mesmo, até à realização de novo sorteio. -----------------------------------------------------------

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2. Na circunstância do espaço público vago resultar de desistência, o mesmo é atribuído pela Câmara Municipal ou entidade gestora até à realização de novo sorteio, ao candidato posicionado em segundo lugar e assim sucessivamente, caso este não esteja interessado. --------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------SECÇÃO II --------------------------------- -----------------CONDIÇÕES DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO ---------- -------------------------------------------ARTIGO 45.º ------------------------------------- -----------------------------------------Critérios supletivos ------------------------------ -Condições de instalação de equipamento de apoio à venda ambulante: -- 1. A instalação de equipamento de apoio ao exercício da atividade de

venda ambulante na área do Município de Loures deve reservar um corredor de circulação de peões igual ou superiora 1,50 m entre o limite exterior do passeio e o equipamento. -------------------------------------

2. Em zonas exclusivamente pedonais, a ocupação do espaço público com equipamento não poderá impedir a circulação dos veículos de emergência, devendo, para tal, ser deixado livre e permanentemente, um corredor com a largura mínima de 2,80 m em toda extensão do arruamento. ------------------------------------------------------------------------------

3. Em zonas mistas, pedonais e de circulação de veículos automóveis: --- a) Deverá ser deixado um espaço de circulação pedonal com a largura

mínima de 1,5 m; -------------------------------------------------------------------- b) Deverá ser deixado um espaço de circulação para veículos

automóveis com a largura mínima de 2,80 m; ------------------------------- c) Não pode existir ocupação da zona de circulação de veículos

automóveis, por equipamento de apoio ou seus utilizadores. ----------- 4. Nos passeios com paragens de veículos de transportes coletivos de

passageiros bem como junto a passadeiras de peões não é permitida a instalação de equipamento numa zona de 5 m para cada um dos lados da paragem ou da passadeira. ----------------------------------------------

5. A instalação de equipamento de apoio à venda ambulante deve ainda respeitar as seguintes condições: -------------------------------------------------- a) Não alterar a superfície do pavimento onde é instalada, sem

prejuízo da possibilidade de instalação de um estrado, amovível, e apenas caso a inclinação do pavimento assim o justifique; --------------

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b) Não ocupar mais de 50 % da largura do passeio onde é instalada, ou, no caso de não existirem passeios, não ocupar mais de 25% da largura do arruamento, sem prejuízo da livre circulação automóvel; --

c) Ser instalado exclusivamente na área de ocupação autorizada para a venda ambulante, não podendo exceder os seus limites; -------------

d) Ser próprio para uso no exterior e de desenho e cor adequados ao ambiente urbano em que o mobiliário está inserido; -----------------------

e) Ser instalado exclusivamente durante a permanência do vendedor ambulante no local, devendo ser retirado após o horário permitido para a venda ambulante; ----------------------------------------------------------

f) Os guarda-sóis, quando existam, devem ser fixos a uma base que garanta a segurança dos utilizadores, devendo ser facilmente removíveis, não podendo o mesmo local conter mais de um tipo de guarda-sóis diferentes. -------------------------------------------------------------

5. A ocupação do espaço público para a venda ambulante deve contemplar o espaço necessário para a instalação do equipamento de apoio, bem como o espaço mínimo imprescindível para a circulação dos utentes ou utilizadores. ----------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------ARTIGO 46.º ----------------------------------------- ------------------------------ZONAS DE PROTEÇÃO ----------------------------------- 1. É proibido o exercício da venda ambulante nas seguintes situações: ----

a) Nos portais, átrios, vãos de entrada de edifícios, quintais e outros lugares com acesso à via pública; ----------------------------------------------

b) Em locais situados a menos de 50 metros dos Paços do Município, do Palácio da Justiça, Tribunais, Centros de Saúde, Hospital, igrejas, sede / extensões das juntas de freguesia, dos estabelecimentos de ensino, museus, monumentos e imóveis classificados como de interesse público nacional ou municipal; --------

c) Na frente de estabelecimentos comerciais ou a menos de 200 metros dos estabelecimentos comerciais que comercializem a mesma categoria de produtos; ---------------------------------------------------

d) A menos de 500 metros dos mercados municipais, durante o seu horário de funcionamento. --------------------------------------------------------

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2. Quando a atividade de venda ambulante se relacione com a comercialização de bebidas alcoólicas, a distância para os estabelecimentos de ensino será de 200 metros. ------------------------------

3. O exercício da atividade de comércio não sedentário realizado através de vendedores ambulantes deve ser localizado a uma distância igual ou superior a 50 metros das estradas nacionais, salvo se os agentes económicos forem detentores de parecer favorável emitido pela Estradas de Portugal (E.P.). ---------------------------------------------------------

4. A proibição referida nos números anteriores não abrange a venda ambulante de artigos produzidos por artistas, que exerçam atividades de caráter cultural. ----------------------------------------------------------------------

-----------------------------------SECÇÃO III --------------------------------- DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS VENDEDORES AMBULANTES - -----------------------------------------ARTIGO 47.º --------------------------------------- --------------------------Direitos dos vendedores ambulantes ----------------------- A todos os vendedores ambulantes assiste, designadamente, o direito a: a) Usar o local de venda ambulante autorizado, nos termos e condições

previstas no presente regulamento; ----------------------------------------------- b) Exercer a sua atividade no horário estabelecido no artigo 11.º do

presente regulamento; ---------------------------------------------------------------- c) Utilizar de forma mais conveniente à sua atividade os locais

autorizados, desde que sejam cumpridas as regras impostas pelo presente regulamento e demais legislação aplicável. -------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 48.º -------------------------------------- ------------------------Obrigações dos vendedores ambulantes -------------------- Para além das obrigações previstas no artigo 37º do presente regulamento, aplicáveis aos vendedores ambulantes, com as devidas adaptações, no exercício da sua atividade na área do Município de Loures, devem: ----------------------------------------------------------------------------- a) Conservar e apresentar os produtos que comercializam nas condições

higiénicas impostas ao seu comércio pelas leis e regulamentos aplicáveis; --------------------------------------------------------------------------------

b) Deixar os passeios e a área ocupada, bem como a zona circundante num raio de 3 metros, completamente limpos, sem qualquer tipo de

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resíduos, nomeadamente detritos ou restos, papéis, caixas ou outros artigos semelhantes. -------------------------------------------------------------------

c) Cumprir com as zonas de proteção elencadas no artigo 46.º do presente regulamento. ----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 49.º -------------------------------------------- -----------------------------------------Veículos --------------------------------------------- 1. A venda ambulante em viaturas automóveis, reboques e similares,

pode ser permitida nas seguintes condições: ----------------------------------- a) O exercício da venda ambulante em veículos automóveis, atrelados

e similares, deverá cumprir as disposições sanitárias em vigor, satisfazendo os requisitos de higiene, salubridade, adequados ao objeto do comércio, devendo conter, afixada em local bem visível do público, a indicação do nome, morada e número do cartão do respetivo proprietário. --------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------ARTIGO 50.º ------------------------------------------- ---------------------------------------Proibições --------------------------------------------- Para além das proibições previstas no artigo 6º do presente regulamento, com as devidas adaptações, é interdito aos vendedores ambulantes: ------ a) Proceder à venda de artigos nocivos à saúde pública e contrários à

moral, usos e bons costumes; ------------------------------------------------------- b) Proceder à venda de peixe congelado, crustáceos, moluscos e

bivalves; ----------------------------------------------------------------------------------- c) Fazer publicidade ou promoção sonora em condições que perturbem a

vida normal das povoações e fora do horário de funcionamento do comércio local; --------------------------------------------------------------------------

d) Instalar com carácter duradouro e permanente quaisquer estruturas de suporte à atividade para além das que forem autorizadas pela Câmara Municipal para o efeito. ---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------CAPÍTULO V -------------------------------------- --------------------------------------Das taxas ----------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 51.º -------------------------------------------- --------------------------------------------Taxas ----------------------------------------------

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1. Estão sujeitos ao pagamento de uma taxa de ocupação de espaço de venda, os feirantes e os vendedores ambulantes aos quais tenha sido atribuído um espaço de venda reservado nos termos do disposto neste Regulamento. ----------------------------------------------------------------------------

2. A liquidação do valor das taxas é efetuada, preferencialmente, no balcão único eletrónico dos serviços e a cobrança dos mesmos é feito por meios eletrónicos após a comunicação da atribuição do espaço de venda ao interessado. -----------------------------------------------------------------

3. Nas situações de indisponibilidade do balcão único eletrónico dos serviços, a entidade competente deve notificar o interessado para proceder à liquidação das taxas devidas, num prazo de cinco dias, a contar da data de receção da respetiva notificação, enviando, para o efeito, a respetiva guia de liquidação. Após boa cobrança, deverá ser emitido o recibo ao interessado. ----------------------------------------------------

4. Estão ainda sujeitos ao pagamento de taxas: ---------------------------------- a) Os pedidos de apreciação de autorização para realização de feiras

por entidades privadas; ------------------------------------------------------------ b) A emissão de Alvará de licenciamento de feiras por entidades

privadas; ------------------------------------------------------------------------------- c) Os espaços de venda reservados, em feiras públicas; -------------------- d) Os espaços de venda ocasionais, em feiras públicas; -------------------- e) A ocupação de via pública, em lugares fixos e previamente

determinados; ------------------------------------------------------------------------ f) A eventual utilização de energia elétrica e/ou água, consoante a

tipologia da atividade, em feiras públicas; ------------------------------------ g) Alteração de titularidade entre vivos; ------------------------------------------- h) Alteração de titularidade por morte; -------------------------------------------- i) A emissão de licença especial de ruído, quando aplicável. --------------

5. O valor das taxas a cobrar é o fixado no Regulamento Municipal de Taxas e Licenças, em vigor no Município de Loures. -------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------CAPÍTULO VI ------------------------------------ --------------------------FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES--------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 52º ----------------------------------------- ----------------------------------------Fiscalização -----------------------------------------

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A fiscalização do cumprimento do disposto no presente regulamento incumbe ao Município, sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades. ------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------ARTIGO 53º ---------------------------------------- -------------------------------------Contraordenações ------------------------------------ 1. No âmbito do presente regulamento, constituem contraordenações:-----

a) A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por feirante na área do Município, em desrespeito das normas de funcionamento estipuladas no presente regulamento; --------------------

b) A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por feirante em incumprimento do horário de funcionamento da feira; -----

c) A ocupação de espaços de venda nas feiras, para quaisquer fins, sem autorização da Câmara Municipal ou entidade gestora respetiva ou para fins diferentes dos que se encontram autorizados; --------------

d) A realização de feira por entidade privada, singular ou coletiva, sem prévia autorização da Câmara Municipal; -------------------------------------

e) A realização de feira em recinto que não cumpra os requisitos exigidos por lei e pelo presente regulamento; -------------------------------

f) A realização de feira por entidade privada, singular ou coletiva, sem a prévia aprovação do respetivo regulamento por parte da Câmara Municipal; ------------------------------------------------------------------------------

g) A falta de seguro de responsabilidade civil para cobertura de danos causados a terceiros, quando exigida pela Câmara Municipal de Loures; ---------------------------------------------------------------------------------

h) A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por vendedor ambulante na área do Município, em zona ou local não autorizado; ----------------------------------------------------------------------------

i) A atividade de comércio a retalho não sedentário exercida por vendedor ambulante na área do Município, em desrespeito das regras de ocupação do espaço público ou em incumprimento do horário autorizado; ------------------------------------------------------------------

j) A direção efetiva da atividade por outra pessoa que não o titular do direito de utilização do espaço, ou os auxiliares registados; -------------

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k) A cedência não autorizada do direito de utilização de espaço de venda; ----------------------------------------------------------------------------------

l) Lançar as águas residuais, lixos ou detritos de outra natureza, em locais não autorizados; ------------------------------------------------------------

m) Causar ou permitir causar danos no pavimento, paredes e muros abrangidos pelo espaço de venda; --------------------------------------------

n) Fazer fogueiras ou cozinhar alimentos nos espaços de venda, com exceção, neste último caso, dos prestadores de serviços de restauração e bebidas, devidamente autorizados; -------------------------

o) A violação dos deveres de correção, urbanidade e respeito para com todos aqueles que se relacionem com os ocupantes e feirantes no exercício da sua atividade, nomeadamente público em geral, demais ocupantes e feirantes, entidades fiscalizadoras e trabalhadores municipais; ---------------------------------------------------------

p) A violação dos deveres de vendedor ambulante; --------------------------- q) A venda de produtos proibidos elencados nos termos do n.º 2 e n.º

3, do artigo 6.º. ----------------------------------------------------------------------- r) A falta de indicação e afixação de preços, de acordo com o previsto

no art.º 12.º do presente regulamento. ---------------------------------------- 2. As contraordenações previstas nas alíneas a), b), c), d), e), f), g), h), i)

e p) do número anterior são puníveis com coima graduada de €500,00 a € 3.000,00, no caso de pessoa singular, e de €1.750,00 a €20.000,00, no caso de pessoa coletiva. -----------------------------------------

3. As contraordenações previstas nas alíneas j), k), l), m), n), o), q) e r) do número anterior são puníveis com coima graduada de €250,00 a € 3.000,00, no caso de pessoa singular, e de €1.250,00 a €20.000,00, no caso de pessoa coletiva. ---------------------------------------------------------

4. A tentativa e a negligência são puníveis. ----------------------------------------- 5. O produto da aplicação das coimas referidas no presente artigo reverte

para o Município. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 54º ----------------------------------------- -----------------------------------Sanções acessórias ------------------------------------ 1. Em função da gravidade das infrações e da culpa do agente podem

ser aplicadas as seguintes sanções acessórias: -------------------------------

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a) Apreensão e perda dos bens pertencentes ao agente; ------------------- b) Interdição do exercício da atividade por um período até dois anos; --- c) Suspensão de autorizações para a realização de feiras por um

período até dois anos. ------------------------------------------------------------- 2. Da aplicação das sanções acessórias pode dar-se publicidade a

expensas do infrator num jornal de expansão local ou nacional. ---------- --------------------------------------ARTIGO 55º ------------------------------------------- ------------------------------Regime de apreensão ------------------------------------- 1. Será lavrado auto de apreensão com discriminação pormenorizada

dos bens apreendidos, data e local da apreensão, identificação do agente que a efetuou, entregando-se cópia ao infrator. ----------------------

2. Os bens apreendidos poderão ser levantados pelo infrator, desde que proceda ao pagamento voluntário das quantias da sua responsabilidade, até à fase da decisão do processo de contraordenação, no prazo máximo de 10 dias após a notificação da instauração do processo de contraordenação. ---------------------------------

3. Decorrido o prazo referido no número anterior, os bens só poderão ser levantados após a fase de decisão do processo de contraordenação.---

4. Proferida a decisão final, que será notificada ao infrator, este dispõe de um prazo de dois dias para proceder ao levantamento dos bens apreendidos, sem prejuízo do disposto no n.º 8 do presente artigo. ------

5. Decorrido o prazo a que se refere o número anterior sem que os bens apreendidos tenham sido levantados, a Câmara Municipal dar-lhes-á o destino mais conveniente. ------------------------------------------------------------

6. Se da decisão final resultar que os bens apreendidos revertem a favor do Município, a Câmara Municipal procederá de acordo com o disposto no número anterior. --------------------------------------------------------

7. Quando os bens apreendidos sejam perecíveis, observar-se-á o seguinte: ---------------------------------------------------------------------------------- a) Encontrando-se os bens em boas condições higio-sanitárias, ser-

lhes-á dado o destino mais conveniente; ------------------------------------- b) Encontrando-se os bens em estado de deterioração, serão

destruídos. ----------------------------------------------------------------------------

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8. Devem igualmente ser destruídos os géneros alimentícios sem rótulo ou quaisquer outras referências à sua origem, assim como os géneros alimentícios impróprios para consumo e/ou fora do prazo de validade.--

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------ARTIGO 56º ----------------------------------------- -------------------------------------Depósito de bens ------------------------------------- Os bens apreendidos serão depositados sob a ordem e responsabilidade da Câmara Municipal, constituindo-se esta como fiel depositária. ------------ ---------------------------------------ARTIGO 57º ------------------------------------------ ---------------------------Competência sancionatória ---------------------------------- 1. O Presidente da Câmara Municipal é competente para determinar a

instrução dos processos de contraordenação e aplicar as coimas e as sanções acessórias a que haja lugar relativamente às Contraordenações previstas no presente Regulamento, com faculdade de delegação em qualquer dos Vereadores. ------------------------------------

2. À entidade competente para a aplicação da coima e das sanções acessórias nos termos do número anterior incumbe, igualmente, determinar o destino a dar aos objetos declarados perdidos a título de sanção acessória. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CAPÍTULO VII----------------------------------- ----------------------------------DISPOSIÇÕES FINAIS --------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 58º --------------------------------------- Normas supletivas ------------------------------------------------------------------------- 1. Em tudo o que não for especialmente previsto no presente

regulamento aplica -se o disposto na Lei n.º 27/2013, de 12 de abril, e demais legislação aplicável. ---------------------------------------------------------

2. As dúvidas suscitadas na aplicação das disposições do presente Regulamento serão resolvidas pela Câmara Municipal. ---------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------ARTIGO 59º --------------------------------------- ---------------------------------------Norma revogatória ---------------------------------- A partir da data de entrada em vigor do presente regulamento ficam revogados o Regulamento das Feiras e da Venda Ambulante do Município de Loures. ----------------------------------------------------------------------

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--------------------------------------------ARTIGO 60º ------------------------------------- -----------------------------------------Entrada em vigor ---------------------------------- O presente regulamento entrará em vigor 15 dias após a sua publicitação no Diário da República. (…)” ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram vinte horas e vinte minutos quando foi aberto um período de intervenção ao público, não tendo havido qualquer intervenção por parte do mesmo. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- d) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes documentos: --------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail, com o registo de entrada nº 92221/2014 de 25.09.2014, da

Loures Parque - Empresa Municipal de Estacionamento E.M. Unipessoal Lda, prestando conhecimento do relatório de execução financeira e prestação de contas, referente ao 1º semestre de 2014; -----------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 36/DPFL/FC, de 2014.09.18, referente aos Documentos de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Loures, respeitante ao 1º semestre de 2014; --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Ofício da UHY & Associados, SROC, Lda., com o registo de entrada nº 95886/2014 de 2014.10.03, referente ao relatório semestral de auditoria da Câmara Municipal de Loures. ------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Todos os documentos referenciados nas propostas a seguir identificadas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos,

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ficando arquivados em pasta anexa ao livro de atas, nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de 1963: ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 464/2014 – 5ª Alteração ao Orçamento 2014 e Opções do Plano 2014-2017, de fls. 2/22 a 22/22. --------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 465/2014 – Informação nº. 364/DPCA/ACC, de 2014.10.17, de fls. 4/18 a 7/18; Anexo_Listagem de imóveis a majorar, de fls. 8/18 a 18/18. --------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 466/2014 – Informação nº. 358/DPCA/LE, de 2013.10.23, de fls. 3/6 a 6/6. -------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 467/2014 – Informação nº. 358/DPCA/LE, de 2013.10.23, de fls. 3/6 a 6/6. ------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 468/2014 – Informação nº. 358/DPCA/LE, de 2013.10.23, de fls. 3/6 a 6/6. --------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 469/2014 – Anexos I E II, a fls. 2/3 e 3/3. ---------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 470/2014 – Orçamento de 2015 e Opções do Plano 2015-2018, de fls. 2 a 206. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta n.º 471/2014 – Anexo I, a fls.3/5; Ata da reunião, a fls. 4/5. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 472/2014 – Mapa de Pessoal para 2015, de fls. 2/10 a 10/10. ---------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 452/2014 – Informação nº. 33/DCDJ-DC-AAAC/MR, de 2014.08.01, a fls. 2/4; Protocolo, a fls. 3/4 e 4/4. --------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 453/2014 – Informação nº. 32/DCDJ-DC-AAAC/MR, de 2014.08.01, a fls. 2/5; Protocolo, a fls. 3/5 e 5/5. --------------------------------

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- Proposta n.º 454/2014 – Informação nº. 31/DCDJ-DC-AAAC/MR, de 2014.08.01, a fls. 2/5; Protocolo, a fls. 3/5 e 5/5. -------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 455/2014 – Informação nº. 30/DCDJ-DC-AAAC/MR, de 2014.08.01, a fls. 2/5; Protocolo, a fls. 3/5 e 5/5. --------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 473/2014 – Informação nº. 70/DCDJ/AGEP/SJ, de 2014.10.21, a fls. 3/8 E 4/8; Parecer Jurídico, a fls. 5/8 e 6/8; Contrato de Venda em Consignação, a fls. 7/8 e 8/8. ------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 474/2014 – Propostas de cabimento, a fls. 3/41 e 4/41; Informação nº. 154/UDCE/HG, de 2014.08.29, a fls. 5/41; Informação nº. 155/UDCE/HG, de 2014.08.29, a fls. 6/41; Informação nº. 156/UDCE/HG, de 2014.08.29, a fls. 7/41; Informação nº. 152/UDCE/DR, de 2014.08.29, a fls. 8/41; Quadro, a fls. 9/41; Requisições Externas de Despesa, de fls. 10/41 a 41/41. ------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 475/2014 – Documento Gesdoc E/84609/2014, de 2014.09.02, a fls. 2/6; Informação E/84609/2014, de 2014.09.02, a fls. 3/6; Informação E/84609/2014, de 2014.09.02, a fls. 4/6; Requerimento, a fls. 5/6; Cópia de cartão de identificação de pessoa coletiva, a fls. 6/6. ---- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 476/2014 – Protocolo, de fls. 2/35 a 9/35; Anexo I, a fls. 10/35; Anexo II, a fls. 11/35; Requisição Externa de Despesa, a fls. 12/35; Protocolo, de fls. 13/35 a 20/35; Anexo I, a fls. 21/35; Anexo II, a fls. 22/35, Requisição Externa de Despesa, a fls. 23/35; Protocolo, de fls. 24/35 a 31/35; Anexo I, a fls. 32/35; Anexo II, a fls. 33/35, Requisição Externa de Despesa, a fls. 34/35; Proposta de cabimento, a fls. 35/35. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 477/2014 – Protocolo, de fls. 2/11 a 9/11; Anexo I, a fls. 10/11; Anexo II, a fls. 11/11. ----------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 478/2014 – E-mail, com registo E/87334, a fls. 5/22; Projeto da Junta de Freguesia de Lousa, de fls. 6/22 a 11/22; E-mail, a fls. 13/22; Ofício, com registo E/28471, de 2014.10.06, a fls. 14/22 e

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15/22; E-mail, a fls. 16/22; Informação, E/87334/2014, a fls. 17/22; Documento Complementar ao Contrato de utilização, a fls. 18/22; Fotos, de fls. 19/22 a 21/22; Planta, a fls. 22/22. ------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 479/2014 – Despacho do Vereador, a fls. 2/5; Informação nº. 137, de 2014.10.10, a fls. 3/5; Informação nº. 42/EMAUGI/ML, de 2014.10.06, a fls. 4/5; Informação EMAUGI/JID, de 2014.07.25, a fls. 5/5. ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 480/2014 – Projeto de Regulamento, de fls. 3/68 a 41/68; Anexo I, a fls. 42/68; Anexo II, a fls. 43/68; Ata, a fls. 44/68 e 45/68; E-mail, com registo E/93291/2014, a fls. 46/68 e 47/68; E-mail, com registo E/93295/2014, a fls. 48/68 e 49/68; E-mail, com registo E/93300/2014, de fls. 50/68 a 52/68; E-mail, com registo E/93310/2014, de fls. 53/68 a 56/68; E-mail, com registo E/93315/2014, a fls. 57/68 e 58/68; E-mail, com registo E/79248/2014, a fls. 59/68; Proposta nº. 2014/038, a fls. 60/68; E-mail, com registo E/93320/2014, a fls. 61/68 e 62/68; Ofício com registo E/83102/2014, de 2014.08.27, a fls. 63/68; E-mail, com registo E/76379/2014, a fls. 64/68; planta, a fls. 65/68: Ata, de fls. 66/68 a 68/68. ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, POR FOTOCÓPIA, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram vinte horas e vinte e cinco minutos quando foram encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -

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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E QUINZE, JANEIRO, VINTE E

UM, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA

HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM

ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. --------------------

O Presidente da Câmara

O Secretário