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LUBRIFICANTES LUBRIFICANTES FUNÇÃO: formar uma película que FUNÇÃO: formar uma película que impeça o contato direto entre impeça o contato direto entre duas superfícies que se movem duas superfícies que se movem relativamente entre si. Ou relativamente entre si. Ou seja, o lubrificante reduz o seja, o lubrificante reduz o atrito a níveis mínimos, quando atrito a níveis mínimos, quando comparado ao contato direto, comparado ao contato direto, exigindo uma força menor e exigindo uma força menor e evitando o desgaste do corpo. evitando o desgaste do corpo.

LUBRIFICANTES

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LUBRIFICANTES. FUNÇÃO: formar uma película que impeça o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Ou seja, o lubrificante reduz o atrito a níveis mínimos, quando comparado ao contato direto, exigindo uma força menor e evitando o desgaste do corpo. LUBRIFICANTES. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: LUBRIFICANTES

LUBRIFICANTESLUBRIFICANTES

FUNÇÃO: formar uma película que FUNÇÃO: formar uma película que impeça o contato direto entre duas impeça o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente superfícies que se movem relativamente entre si. Ou seja, o lubrificante reduz o entre si. Ou seja, o lubrificante reduz o atrito a níveis mínimos, quando atrito a níveis mínimos, quando comparado ao contato direto, exigindo comparado ao contato direto, exigindo uma força menor e evitando o desgaste uma força menor e evitando o desgaste do corpo.do corpo.

Page 2: LUBRIFICANTES

LUBRIFICANTESLUBRIFICANTES

NOVAS FUNÇÕESNOVAS FUNÇÕES Proteção à corrosãoProteção à corrosão Auxílio a vedaçãoAuxílio a vedação Transferência de calorTransferência de calor Retirada de produtos indesejáveisRetirada de produtos indesejáveisPRINCIPAIS VANTAGENSPRINCIPAIS VANTAGENS Redução do desgaste nas peçasRedução do desgaste nas peças Aumento da segurança de operação Aumento da segurança de operação

Page 3: LUBRIFICANTES

Classificação quanto ao estado Classificação quanto ao estado físico:físico:

Gasosos: arGasosos: ar

Líquidos: óleos em geral (têm excelente Líquidos: óleos em geral (têm excelente penetração entre as partes móveis)penetração entre as partes móveis)

Semi-sólidos: graxasSemi-sólidos: graxas

Sólidos: grafita(370°C), talco, mica(resistem a Sólidos: grafita(370°C), talco, mica(resistem a temperaturas e pressões altas;inertes temperaturas e pressões altas;inertes quimicamente; forte aderência a metais)quimicamente; forte aderência a metais)

Page 4: LUBRIFICANTES

Classificação quanto a origem:Classificação quanto a origem: Óleos mineraisÓleos minerais: a partir do petróleo: a partir do petróleo

1.1. Parafínicos: 90% alcanosParafínicos: 90% alcanos

2.2. Naftênicos: alcanos e 15 a 20% ciclanosNaftênicos: alcanos e 15 a 20% ciclanos

3.3. Aromáticos: alcanos e 25 a 30%aromáticosAromáticos: alcanos e 25 a 30%aromáticos Óleos vegetaisÓleos vegetais: soja, girassol, milho e outros: soja, girassol, milho e outros Óleos animais Óleos animais Óleos sintéticos: Óleos sintéticos: silicones, ésteres, resinas, silicones, ésteres, resinas,

glicerina. Feitos em laboratório para situações glicerina. Feitos em laboratório para situações especiais e extremas. São caros.especiais e extremas. São caros.

Page 5: LUBRIFICANTES

Óleos vegetais e animais se oxidam Óleos vegetais e animais se oxidam facilmente, quando em lubrificantes têm a facilmente, quando em lubrificantes têm a função de aumentar a oleosidade do função de aumentar a oleosidade do produto final aumentando sua eficiência.produto final aumentando sua eficiência.

Óleos sintéticos são caros e por isso são Óleos sintéticos são caros e por isso são utilizados apenas em casos específicosutilizados apenas em casos específicos

Óleos minerais são os mais usadosÓleos minerais são os mais usados

Page 6: LUBRIFICANTES

Atrito Atrito O atrito é uma força contrária ao O atrito é uma força contrária ao

movimento. Quando duas superfícies movimento. Quando duas superfícies movem-se entre si aparece uma força de movem-se entre si aparece uma força de resistência a esse movimento que é a resistência a esse movimento que é a chamada FORÇA DE ATRITO.chamada FORÇA DE ATRITO.

Atrito sólido

Atrito por rolamento

Atrito fluido

Page 7: LUBRIFICANTES

Causas de atritoCausas de atrito

Mesmo as superfícies mais lisas Mesmo as superfícies mais lisas apresentam reentrâncias, o que origina 2 apresentam reentrâncias, o que origina 2 tipos de atrito.tipos de atrito.

CISALHAMENTO: o atrito é provocado pela resistência á ruptura que os picospossuem.

Adesão(solda a frio): aparecem micro-áreas que se soldam.

Page 8: LUBRIFICANTES

Características dos óleos Características dos óleos lubrificanteslubrificantes

DensidadeDensidade: é a relação entre o peso de : é a relação entre o peso de um volume do lubrificante, medido a um volume do lubrificante, medido a temperatura de 20ºC comparado ao peso temperatura de 20ºC comparado ao peso de igual volume de água medido a 4°C = de igual volume de água medido a 4°C = densidade relativa.densidade relativa.

Ponto de névoa Ponto de névoa (could point): (could point): temperatura na qual a parafina ou outras temperatura na qual a parafina ou outras substâncias afins normalmente substâncias afins normalmente dissolvidas no óleo, começa a se separar dissolvidas no óleo, começa a se separar formando pequenos cristais, turvando o formando pequenos cristais, turvando o óleo.óleo.

Page 9: LUBRIFICANTES

Características dos óleos Características dos óleos lubrificanteslubrificantes

Ponto de fulgorPonto de fulgor: é a menor temperatura : é a menor temperatura na qual o vapor desprendido pelo óleo na qual o vapor desprendido pelo óleo aquecido inflama-se momentaneamente aquecido inflama-se momentaneamente em contato com uma chama.em contato com uma chama.

Ponto de combustãoPonto de combustão: é a temperatura na : é a temperatura na qual o vapor do óleo, uma vez inflamado, qual o vapor do óleo, uma vez inflamado, continua a queimar por mais de 5 continua a queimar por mais de 5 segundos.segundos.

Page 10: LUBRIFICANTES

Características dos óleos Características dos óleos lubrificanteslubrificantes

Ponto de fluidezPonto de fluidez (pour point): temperatura (pour point): temperatura mínima em que ocorre o escoamento do óleo mínima em que ocorre o escoamento do óleo por gravidade. Importante para óleos que por gravidade. Importante para óleos que trabalham a baixas temperaturas.trabalham a baixas temperaturas.

Índice de acidez totalÍndice de acidez total (TAN): (TAN): é a quantidade de é a quantidade de base, expressa em miligramas de hidróxido de base, expressa em miligramas de hidróxido de potássio, necessária para neutralizar todos os potássio, necessária para neutralizar todos os componentes ácidos presentes em um grama componentes ácidos presentes em um grama de amostra.de amostra.

Page 11: LUBRIFICANTES

Características dos óleos Características dos óleos lubrificanteslubrificantes

Índice de alcalinidade totalÍndice de alcalinidade total (TBN): (TBN):é a é a quantidade de ácido, expressa em miligramas quantidade de ácido, expressa em miligramas de hidróxido de potássio, necessária para de hidróxido de potássio, necessária para neutralizar todos os componentes básicos neutralizar todos os componentes básicos presentes em uma grama de amostra.presentes em uma grama de amostra.

Oxidação:Oxidação: resistência a oxidação dos resistência a oxidação dos lubrificantes devido a quantidade e natureza dos lubrificantes devido a quantidade e natureza dos depósitos formados em condições de trabalho depósitos formados em condições de trabalho em alta temperatura.em alta temperatura.

Page 12: LUBRIFICANTES

Características dos óleos Características dos óleos lubrificanteslubrificantes

Extrema pressão:Extrema pressão: é a capacidade de é a capacidade de suportar pressões elevadas, evitando que suportar pressões elevadas, evitando que as superfícies entrem em contato. as superfícies entrem em contato.

Número de emulsão:Número de emulsão: é o tempo, em é o tempo, em segundos, que a amostra do óleo leva segundos, que a amostra do óleo leva para separar-se da água condensada para separar-se da água condensada proveniente de uma injeção de vapor.proveniente de uma injeção de vapor.

Viscosidade:Viscosidade: é a resistência de um fluído é a resistência de um fluído ao escoamento.ao escoamento.

Page 13: LUBRIFICANTES

Viscosidade Viscosidade absoluta: É definida como a força (em dina)

necessária para fazer deslocar uma superfície plana de 1cm2 sobre outra, do mesmo tamanho, com velocidade de 1cm/s. Estando as duas superfícies separadas por uma camada de fluido com 1cm de espessura. A unidade usada Poise (g/cm*s).

Viscosidade cinemática: É definida como a razão entre a viscosidade absoluta (VA) e a densidade, ambas à mesma temperatura. A unidade usada Stoke (cm2/s).

Viscosidade convencional ou empírica é medida por meio dos seguintes viscosímetros: Saybolt (EUA, Canadá e México), Redwood (Reino Unido) e Engler (demais países da Europa).

Page 14: LUBRIFICANTES

Viscosímetro de Saybolt

Page 15: LUBRIFICANTES

GRAXASGRAXAS

Óleo + aditivo + sabão GRAXAÓleo + aditivo + sabão GRAXA

Atual: graxa é uma combinação de um fluido Atual: graxa é uma combinação de um fluido com um espessante, resultando em um com um espessante, resultando em um produto homogêneo com qualidades produto homogêneo com qualidades lubrificantes.lubrificantes.

Óleo = fluidoÓleo = fluido

Sabão = espessanteSabão = espessante

Page 16: LUBRIFICANTES

GRAXASGRAXAS

Aplicação:Aplicação: Onde não se deseja o escoamentoOnde não se deseja o escoamento Formação de selo protetorFormação de selo protetor Uso em ambientes muito úmidos ou de Uso em ambientes muito úmidos ou de

agressividade acentuadaagressividade acentuada

Page 17: LUBRIFICANTES

GRAXAS: produçãoGRAXAS: produção Dissolução do sabão pronto no óleo:Dissolução do sabão pronto no óleo: óleo + sabão graxaóleo + sabão graxa

Formação do sabão (saponificação) na presença do óleoFormação do sabão (saponificação) na presença do óleo

Page 18: LUBRIFICANTES

Graxas: características

Consistência(NGLI): determinada através do penetrômetro, que consiste em fazer um cone-padrão(aço ou latão) penetrar(mm), durante 5 segundos, a uma dada temperatura (25°C=77°F), em uma amostra de graxa.

Não trabalhada: amostra não preparada Trabalhada: antes do ensaio a amostra é

submetida a 60 golpes em um aparelho padronizado.

Page 19: LUBRIFICANTES

PENETRÔMETRO

Page 20: LUBRIFICANTES

TABELA DE CONSISTÊNCIACLASSES

NLGIPENETRAÇÃO TRABALHADA0,1 mm

ESTRUTURA

0 355-385 EXTREMAMENTE MOLE

1 310-340 MUITO MOLE

2 265-295 MOLE

3 200-250 MÉDIA

4 175-205 CONSISTENTE

5 130-160 MUITO CONSISTENTE

6 85-115 EXTREMAMENTE CONSISTENTE E DURA

Page 21: LUBRIFICANTES

TABELA DE CONSISTÊNCIA

Além dos tipos constantes desta classificação, ainda encontramos graxas mais moles, dos tipos 00 e 000. As graxas 000 são tão fluidas que são medidas pelo viscosímetro, como se fossem óleos e as 00 são medidas por um penetrômetro com cone de alumínio e não de aço.

Conclui-se, portanto, que quanto maior for a penetração de uma graxa, mais fina ou mole ela é.

Page 22: LUBRIFICANTES

Ponto de Gota

É a temperatura na qual o produto torna-se suficientemente fluido, sendo capaz de gotejar através de um dispositivo especial, sendo obedecidas rigorosamente as condições de ensaio.

As graxas apresentam ponto de gota variáveis, dependendo:

do tipo de agente espessante empregado, das matérias primas usadas e do processo de fabricação.

Page 23: LUBRIFICANTES

Ponto de Gota

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Ponto de gota de algumas graxas

Graxas de:

Cálcio 65 a 105°C

Sódio 150 a 260°C

Lítio 175 a 220°C

Complexo de cálcio 200 a 290°C

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GRAXASGRAXAS

O sabão possui um metal em sua O sabão possui um metal em sua composição = > a graxa receberá o nome composição = > a graxa receberá o nome desse metal:desse metal:

Graxa de sabão de cálcioGraxa de sabão de cálcio Graxa de sabão de lítioGraxa de sabão de lítio outrosoutros

Page 26: LUBRIFICANTES

GRAXASGRAXAS: exemplos e aplicação: exemplos e aplicação

Cálcio:Cálcio: textura macia e amanteigada; textura macia e amanteigada; resistente à água; usada em temperatura resistente à água; usada em temperatura abaixo de 60°C. usada em mancais abaixo de 60°C. usada em mancais planos, chassis de veículos e bombas de planos, chassis de veículos e bombas de águaágua

Sódio:Sódio: textura fina até fibrosa; para altas textura fina até fibrosa; para altas temperaturas (90 a 120°C); solúveis em temperaturas (90 a 120°C); solúveis em água; resistente à ferrugem; usada em água; resistente à ferrugem; usada em mancais de rolamentos, juntas universaismancais de rolamentos, juntas universais

Page 27: LUBRIFICANTES

GRAXASGRAXAS: exemplos e aplicação: exemplos e aplicação

Lítio:Lítio: múltiplas finalidades (multipurpoise): múltiplas finalidades (multipurpoise): textura fina e lisa; insolúvel em água, textura fina e lisa; insolúvel em água, elevadas temperaturas (70 a 150ºC)elevadas temperaturas (70 a 150ºC)

Substituem as de cálcio e sódio; tem ótimo Substituem as de cálcio e sódio; tem ótimo comportamento em sistemas comportamento em sistemas centralizados de lubrificação; evita centralizados de lubrificação; evita enganos de aplicação.enganos de aplicação.

Page 28: LUBRIFICANTES

GRAXASGRAXAS: exemplos e aplicação: exemplos e aplicação

Alumínio:Alumínio: Macia; quase sempre filamentosa; resistente à Macia; quase sempre filamentosa; resistente à água; boa estabilidade estrutural quando em uso; pode água; boa estabilidade estrutural quando em uso; pode trabalhar em temperaturas de até 71°C. É utilizada em trabalhar em temperaturas de até 71°C. É utilizada em mancais de rolamento de baixa velocidade e em chassis.mancais de rolamento de baixa velocidade e em chassis.

Bário:Bário: Características gerais semelhantes às graxas à Características gerais semelhantes às graxas à base de lítio.base de lítio.

Graxa Mista:Graxa Mista: É constituída por uma mistura de sabões. É constituída por uma mistura de sabões. Assim, temos graxas mistas à base de sódio-cálcio, sódio-Assim, temos graxas mistas à base de sódio-cálcio, sódio-alumínio etc.alumínio etc.

Composições Betuminosas:Composições Betuminosas: São lubrificantes de elevada São lubrificantes de elevada aderência formulados à base de misturas de óleos aderência formulados à base de misturas de óleos minerais com asfalto.minerais com asfalto.

Page 29: LUBRIFICANTES

GRAXAS: GRAXAS: aditivosaditivos

Como é difícil obter uma graxa com toda as qualidades Como é difícil obter uma graxa com toda as qualidades desejadas pela simples seleção do espessante e do desejadas pela simples seleção do espessante e do óleo, incluem-se os aditivos.óleo, incluem-se os aditivos. Inibidor de oxidação:Inibidor de oxidação: É um produto químico da É um produto químico da

classe das aminas e dos fenóis. Sua presença é classe das aminas e dos fenóis. Sua presença é indispensável em graxas para rolamentos e em indispensável em graxas para rolamentos e em outras graxas onde o período de serviço é longo.outras graxas onde o período de serviço é longo.

Inibidor de corrosão:Inibidor de corrosão: São compostos químicos São compostos químicos denominados cromato, dicromato, sulfonato denominados cromato, dicromato, sulfonato orgânicos ou sabão de chumbo. A água praticamente orgânicos ou sabão de chumbo. A água praticamente não consegue remover esses compostos das não consegue remover esses compostos das superfícies metálicas.superfícies metálicas.

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GRAXAS: GRAXAS: aditivosaditivos

Agente adesividade:Agente adesividade: Quando a necessidade requer Quando a necessidade requer uma graxa mais pegajosa são adicionados polímeros uma graxa mais pegajosa são adicionados polímeros orgânicos viscosos ou látex em solução aquosa.orgânicos viscosos ou látex em solução aquosa.

Agente de untuosidade:Agente de untuosidade: São gorduras e óleos vegetais São gorduras e óleos vegetais com a função de melhorar o poder lubrificante das com a função de melhorar o poder lubrificante das graxas. O agente de untuosidade é necessário em um graxas. O agente de untuosidade é necessário em um pequeno número de graxaspequeno número de graxas