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Revista de comunicação institucional do grupo Solvay em Portugal Trimestral Distribuição gratuita IV Série . nº 34 Maio 2014 Luís Saldanha da Gama assume direcção da fábrica da Póvoa Jorge Oliveira em entrevista: “Realizámos, juntos, um trabalho exemplar” Nova versão do Código de Conduta Solvay Serviços partilhados são protagonistas na criação de valor Mais de dois milhões de euros em investimentos na Fábrica

Luís Saldanha da Gama Jorge Oliveira em entrevista³ximo do projecto das mini-fábricas de água oxigenada na Ásia. Voltando-se, depois, para a Fábrica da Póvoa e respondendo a

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Revista de comunicaçãoinstitucional do grupo Solvay em Portugal

TrimestralDistribuição gratuita

IV Série . nº 34Maio 2014

Luís Saldanha da Gamaassume direcção da fábrica da Póvoa

Jorge Oliveira em entrevista:“Realizámos, juntos, um trabalho exemplar”

Nova versão do Código de Conduta Solvay

Serviços partilhados são protagonistas na criação de valor Mais de dois milhões de euros em investimentos na Fábrica

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 3 Notícias2 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

14 Discovery Channel grava documentário na Solvay Minerales

15 Novos sítios web na Região Ibérica

16 Serviços Partilhados são protagonistas na criação de valor

17 Rotina PAS: a atitude correcta em emergência

18 Mais de dois milhões de euros em investimentos na Fábrica

Assino esta mensagem, nesta revista, pela última vez. Sou chamado a novas funções no Grupo, mais concretamente a liderar a fábrica de Torrelavega. Aliás, quando esta edição começar a circular já estarei em Espanha, à frente de uma nova equipa, com a qual conto para enfrentar o desafio que a GBU Carbonato de Sódio me coloca. Será, para mim, o início de um novo ciclo, não menos exigente do que aquele que completei em Portugal. Senti-me honrado por ter sido o primeiro quadro português a dirigir a fábrica da Póvoa e imensamente triste por me ter competido conduzir o doloroso processo de encerramento de algumas das nossas principais actividades produtivas. No entanto, parto para a Cantábria com a consciência tranquila. Lutei até ao limite das minhas possibilidades - circunscrito, evidentemente, a um compromisso de lealdade com a hierarquia - na tentativa de reverter a decisão da GBU, tomada, recordo, numa conjuntura europeia de negócio que

não tínhamos meios de contrariar. Procurei construir alternativas, para as actividades e para as pessoas, que minimizassem o impacto da reestruturação. Coloquei a segurança dos colaboradores e a protecção dos seus interesses como minha primeira prioridade. Contei com o apoio incondicional e o trabalho incansável dos membros da equipa de direcção, do mesmo modo que me impressionou a mobilização colectiva. A todos agradeço do fundo do coração, sem esquecer as famílias, cujo compreensão e solidariedade foram essenciais. É tempo, agora, de construir um novo futuro, diferente, mas nem por isso menos desafiante. Sei que o meu colega e amigo Luís Saldanha da Gama, companheiro de longos anos de trabalho, é a pessoa certa para desenvolver esse projecto. Conhece bem a Póvoa, tem credenciais de gestão e de liderança. Com a colaboração da excelente equipa da Fábrica, a visão tornar-se-á realidade. Mesmo à distância, se for útil, disponham da minha ajuda. Até já!

Jorge OliveiraAdministrador-DelegadoSOLVAY PORTUGAL

Regresso ao futuro?

CapaL. Saldanha da Gama (à direita) sucede a Jorge Oliveira na liderança da Fábrica

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ário

Revista de comunicação institucional do grupo Solvay em Portugal

Redigida segundo a antiga norma ortográfica do português europeu

Edição: Direcção Comunicação e Relações Institucionais. Director: Mário Branco. Gestor de conteúdos: Ricardo Silva. Layout: Flúor. Colaboram nesta edição: Arlindo de Carvalho, Carlos Faustino, Jose Antonio Arévalo e Júlio Esteves; António Monteiro e Maria Amália (Fotografia). Execução gráfica: LouresGráfica, Lda. Depósito legal: 20235/88. Tiragem: 1600 exemplares.

Solvay Portugal – Produtos Químicos, S.A. Rua Eng. Clément Dumoulin, 2625-106 Póvoa de Santa Iria

Tel.: (+351) 219534000 E-mail: [email protected] www.solvay.pt

Membro co-fundador da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa

Editorial

3 Presidente da GBU Peróxidos visitou a fábrica da Póvoa

4 Entrevista: Jorge Oliveira e a reestruturação da Fábrica

6 Código de Conduta permite a todos tomar as decisões certas

7 Compras sustentáveis

8 Soluções alimentares

10 GBU Aroma Performance

11 GBU Peróxidos

12 GBU Novecare

13 GBU Carbonato de Sódio e Derivados

Póvoa

Resultante da separação das áreas de negócio da antiga GBU Químicos Essenciais, hoje con-centrada no Carbonato de Sódio e Derivados, a nova GBU Peróxidos é uma unidade global de negócio muito recente. Foi constituída em Janeiro último e passou a integrar a fábrica da Póvoa apenas a partir de 1 de Abril. Daí que a primeira visita à Póvoa do seu Presidente se revestisse de particular interesse e de impor-tância para a definição do novo futuro da Fábrica. O diálogo com Georges Crauser é fácil, por diversas razões. Profundo conhecedor do grupo Solvay, no qual ingressou há 24 anos, na área financeira (sua formação de origem), cumpriu missões em vários países, esteve ligado ao peróxido de hidrogénio no Brasil e, por isso, fala fluentemente português… com sotaque brasileiro, claro. A sua vinda a Portugal, dia 15 de Abril, constituiu assim uma excelente ocasião para conhecer as pessoas e o seu novo contexto de trabalho, confirmar as conclusões do exame aprofundado entretanto realizada pelos mem-bros da sua equipa de gestão, aquando de uma recente semana de trabalho na Póvoa, e discutir alguns projectos com potencial para garantir a sustentabilidade das actividades industriais que o Grupo mantém na Póvoa. O primeiro contacto com os membros da Comissão Directiva proporcionou uma ideia

mais concreta a respeito do processo de rees-truturação em curso, tendo, no entanto, o Director da Fábrica (à data, ainda Jorge Oliveira) centrado a atenção nas alternativas e nas ini-ciativas já em curso visando o futuro. Uma visita ao complexo fabril, mais focalizada, natu-ralmente, nas instalações de produção do peróxido de hidrogénio e do clorato de sódio, ajudou a consolidar essas ideias.

“Já vejo aqui o Parque Industrial”Num encontro com os quadros, Georges Crau-ser teve oportunidade de partilhar alguns aspectos da estratégia da GBU e de acentuar mensagens para o futuro. “Verifica-se, hoje, uma situação de sobre-capacidade de água oxigenada no mercado europeu, devido ao fecho de algumas fábricas de pasta de papel”, começou por observar, referindo também que “o custo da energia representa um enorme desafio e obriga-nos a combater pela redução de custos, de modo a mantermos a nossa competitividade”. No âmbito da GBU, Crauser anunciou que foi já criada uma RBU (unidade de negócio regional) para a Europa e que irá apostar num programa de excelência operacional e no desenvolvimento da actividade de Marketing, em busca de novas aplicações para o peróxido de hidrogénio.

O roteiro a cinco anos da GBU Peróxidos prevê um crescimento a dois dígitos, baseado (também) no investimento numa nova fábrica na China, com uma capacidade de produção anual de 60 mil ton de H2O2, e no arranque próximo do projecto das mini-fábricas de água oxigenada na Ásia. Voltando-se, depois, para a Fábrica da Póvoa e respondendo a algumas questões, Georges Crauser sublinhou que “o Grupo depende muito de novos desenvolvimentos conseguidos na actividade de I&D da Póvoa, com vista a uma melhor competitividade”. Por isso, frisou, “a água oxigenada e o clo-rato de sódio têm futuro na Póvoa, mas num centro diferente, que terá de recuperar a massa crítica perdida com o fecho de activi-dades”. “Nesta minha visita pude observar uma fábrica bem cuidada e com todas as condições para atrair outros parceiros a produzirem ou a armazenarem os seus produtos aqui”, con-siderou Crauser, que rematou: “Já vejo aqui o futuro Parque Industrial Solvay”.

Negócio

O Presidente da nova GBU Peróxidos, o luxemburguês Georges Crauser, veio à Póvoa e assumiu um compromisso de responsabilidade na construção de um futuro sustentável, embora diferente, para a Fábrica.

Presidente da GBU Peróxidosvisitou a fábrica da Póvoa

“A água oxigenada e o clorato de sódio têm futuro na Póvoa” –GeorgesCrauser

O presidente da GBU, Georges Crauser (quarto a contar da esquerda), reuniu-se com a equipa directiva e visitou o complexo fabril

Entrevistaincansáveis e têm obtido a melhor colaboração de outras entidades do Grupo. Reduzimos, assim, um total inicial de 190 pessoas potencialmente redundantes para pouco mais de 140 e, destas, 40 já em idade próxima da reforma. Na ausência de mais opções, os colaboradores que têm deixado a Empresa recebem uma indemnização acima da média do mercado nacional. No exterior, comenta-se a paz social. Como explica esse clima de concertação? Não é segredo nenhum. Investimos numa gestão responsável, no respeito pelas pessoas, na prática de um diálogo social aberto e consistente, na condução ética dos negócios, na relação amiga com a comunidade vizinha e na abertura à sociedade. Tudo isso, traduzido numa boa reputação interna e externa, contribuiu para o clima sereno, baseado na credibilidade e na confiança, que rodeou todo o processo. Graças a essa paz social, pudemos concentrar-nos no essencial: a busca de alternativas e a construção de soluções que mitigassem os impactos da reestruturação. Não conseguimos recolocar todas as pessoas - de resto, nem todas desejaram continuar no Grupo -, mas penso que o

programa de mobilidade tem sido um êxito, sem paralelo na Solvay, graças a muito esforço e à relação de entreajuda no seio do Grupo. Deixámos, mais uma vez, a marca do nosso carácter, do nosso profissionalismo, do nosso sentido de compromisso, que prevaleceu mesmo nos momentos mais difíceis. As pessoas fazem as coisas acontecer, não necessariamente planos e programas. Tive a sorte de trabalhar com uma equipa excepcional, de uma forma aberta e colaborativa, enfrentando desafios e cumprindo. Agradeço a oportunidade que me deram de trabalhar, aprender e participar nesse mesmo cumprimento.

sucedido com os colegas que me precederam na movimentação para outras fábricas. Escala maior, responsabilidade maior. Como encara este desafio? Com entusiasmo, se aceitei o convite… e com confiança. A meta que me proponho - posicionar a fábrica de Torrelavega como a mais competitiva unidade de produção de carbonato de sódio sintético do Grupo à escala mundial - exige muito de mim, mas funciona ela própria como factor de motivação. Por outro lado, tenho noção das minhas competências, da capacidade de liderança e da experiência fértil que adquiri ao dirigir a fábrica de Warrington e, em particular, a Póvoa. Com o apoio da equipa, que irei agora conhecer melhor, estou seguro que superaremos o desafio. Esta “promoção” é um prémio? Nem uma coisa nem outra. Sinto-me honrado pela oportunidade que a GBU me dá de suceder ao meu colega Heijo Welter na grande fábrica da Cantábria, mas estou consciente da enorme responsabilidade que me é confiada, atendendo à transformação a operar e ao facto desta fábrica

Então?... Como expliquei durante meses, o encerramento da actividade Carbonato de Sódio na Póvoa, que impactou também os produtos clorados, devido à integração das fabricações e à insustentabilidade do custo energético, ficou a dever-se a uma mudança dramática no mercado. Diminuiu a procura, que em parte já desapareceu para sempre, em resultado da desindustrialização da Europa Ocidental, e aumentaram muito as importações de produto low cost com origem fora da União Europeia, factores adversos que nada têm a ver com o desempenho da nossa equipa. E não havia alternativas? Desde que fui informado da probabilidade de fecho da produção do carbonato e derivados, desenvolvi todos os esforços, juntamente com a equipa de direcção, no sentido de reverter a conclusão apontada pela estratégia da GBU. Trabalhámos intensamente, noites fora, meses a fio. Realizámos estudos exaustivos. Buscámos alternativas junto de parceiros. Efectuámos viagens sucessivas para reuniões ao mais alto nível, em que analisámos todas as hipóteses. Envolvemos a Fábrica num esforço de mobilização colectiva, na tentativa de mantermos a competitividade das nossas actividades. Lutámos até ao limite e sempre com a preocupação centrada na defesa das nossas pessoas. Finalmente, o inevitável aconteceu. Que balanço faz da reestruturação da Fábrica? Não sou um observador independente para avaliar de modo frio este período difícil e emocionalmente intenso. Considero, todavia, que realizámos, juntos, um trabalho a todos os títulos exemplar. Sinto-me reconhecido por isso e o meu agradecimento é extensivo às famílias - entre as quais incluo a minha -, que foram solidárias com esse esforço colectivo. Trabalho exemplar em quê? Preocupámo-nos, antes de tudo, com as pessoas, a sua segurança e a protecção dos seus legítimos interesses. Honrámos todos os compromissos assumidos no Plano Social, que construímos em diálogo com a Comissão de Trabalhadores. Prestámos apoio individualizado a todas as pessoas afectadas. Disponibilizámos cursos intensivos de línguas e treino para entrevistas. Procurámos soluções de mobilidade no Grupo, em Portugal e no estrangeiro, e junto de empresas da região. Quantifique… Já conseguimos recolocar 44 pessoas, na grande maioria não-quadros, dentre 53 candidatos à mobilidade, o que é inédito na Solvay. Os nossos Recursos Humanos têm sido

A notícia inesperada mexeu com os conteúdos desta revista. O alinhamento, porém, manteve-se. A entrevista com Jorge Oliveira estava aprazada e as matérias que a orientavam não perderam actualidade; bem pelo contrário, acentuam e explicam as razões porque é chamado a novas responsabilidades no quadro da equipa de gestão da GBU Carbonato de Sódio e Derivados.

O anúncio da expatriação foi uma surpresa e a transferência precipitou-se. Estava à espera desta mudança repentina? A proposta foi-me apresentada há tempos, mas a forma súbita como se concretizou até a mim surpreendeu. Dispus de pouco tempo para planear a mudança. A verdade é que, nos dias de hoje, a pressão é grande e temos de nos adaptar… A minha vida, aliás, nunca se pautou pelo imobilismo: com 18 anos, vim do Zimbabwe para Portugal, onde me licenciei em Engenharia Química e comecei a trabalhar; fui para Inglaterra; regressei a Portugal e à Póvoa; e agora retomo o percurso internacional. Não é fácil, mas acabarei por encontrar um novo equilíbrio, como tem

Agora, que futuro? Completámos a primeira etapa, centrada nas pessoas. Dirigimos agora o foco às actividades remanescentes e às fundações de um novo futuro, necessariamente diferente. Igual, mantém-se a primeira prioridade que se dá à Segurança. Estamos a investir mais de dois milhões de euros em projectos para reconfigurar a Fábrica e optimizar as unidades produtivas. Continuamos a explorar oportunidades para valorizar os nossos activos, como a pedreira, o património imobiliário e a própria área fabril. É essencial assegurar a sustentabilidade face às ameaças que persistem: temos de ser produtores competitivos, a baixo custo, e criativos em matéria de receitas, para cobrir os custos órfãos. Por isso, lançámos as bases de um parque industrial, tirando o melhor partido das condições atractivas que podemos oferecer. Como escreveu T. S. Elliot, poeta inglês que muito aprecio, O que chamamos o começo é muitas vezes o fim / E chegar ao fim é recomeçar… Alguma coisa na manga? As negociações com terceiros são morosas, envolvem estudos de ordem técnica e financeira e de viabilidade dos negócios. Não posso ainda revelar quais os dossiês que abrimos, mas espero que o meu sucessor o faça em breve. O Luís Saldanha da Gama tem participado activamente em todos os projectos e essa é uma das vantagens da sua nomeação para a Direcção. Conhece a Fábrica e a Póvoa como poucos, tem uma formação técnica sólida e uma larga experiência de gestão e de relação com o Grupo. A Solvay Portugal e a Solvay Interox ficam em boas mãos!

concentrar muitas atenções. Trata-se sobretudo de prestar serviço e o meu perfil, pelos vistos, ajusta-se aos objectivos do Grupo. Falamos, então, de reconhecimento?... Ah, isso sim! Acredito que a minha transferência para Torrelavega é um sinal de reconhecimento por um desempenho invulgar. É que, embora afectadas directa ou indirectamente pela profunda mudança em curso na Póvoa, todas as pessoas têm vindo a executar um trabalho notável, serenamente e em segurança. Se as pessoas são competentes e têm tanto valor, porque razão foram penalizadas com o fecho de unidades tão importantes? Os nossos dirigentes têm reconhecido, repetidas vezes, o mérito, a competência e a dedicação das pessoas que trabalham na Solvay em Portugal. Dou um exemplo: as três maiores fábricas do Grupo na região ibérica são agora dirigidas por engenheiros com uma ligação muito forte à Póvoa: Basilio Peñuela, em Martorell; Saldanha da Gama, na “nova Póvoa”; e eu, em Torrelavega.

“Realizámos, juntos, um trabalho exemplar”

Jorge Oliveira e a reestruturação da Fábrica:

Jorge Oliveira, 55 anos, enfrenta novo desafio: dirigir a fábrica de Torrelavega, em Espanha, guiando-a rumo à excelência. Uma nova missão internacional de elevada responsabilidade, iniciada a 1 de Junho, “sem tempo sequer para respirar”, após a reestruturação exigente operada na Póvoa. Até por isso, a conversa impõe-se, sem filtro, para revelar factos menos conhecidos e partilhar emoções que, de outro modo, desvaneceriam na espuma dos dias.

Luís Saldanha da Gama assume direcção da FábricaLuís Manuel Arbués Saldanha da Gama, 59 anos, Engenheiro Mecânico (Produção) pelo IST, é o segundo português a liderar uma fábrica do Grupo, sucedendo a Jorge Oliveira. Quadro da Solvay desde 1981, tem desenvolvido a sua carreira ao serviço da fábrica da Póvoa, primeiro na Conservação, depois nas Construções, tendo sido responsável por avultados projectos de investimento, mais tarde no departamento Produtos Sódicos, que liderou durante oito anos. Em 2001, passou a consagrar a sua actividade ao Desenvolvimento Sustentável, com enfoque no Ambiente, Segurança e Higiene Industrial, vindo a acumular a responsabilidade das relações com as entidades reguladoras. Membro da Comissão Directiva da Fábrica e, nos últimos anos, Coordenador Industrial, Saldanha da Gama realizou duas pós-graduações em Gestão e Direcção de Empresas, na Universidade Católica e na AESE, sendo assessor europeu EFQM (Qualidade da Gestão).

“Jáconseguimosrecolocar 44pessoas,nagrandemaioria

não-quadros,dentre53candidatosàmobilidade,

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“ASolvayPortugaleaSolvayInteroxficamemboasmãos!”

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Póvo

aPóvoa

No momento da despedida, Jorge Oliveira cumpriu o ritual: entregou a Luís Saldanha da Gama a "chave

do portão" da Fábrica

Cultura

Código de Conduta permite a todostomar as decisões certas

O objectivo do Código de Conduta da Solvay consiste em despertar a consciência para as questões de índole jurídica e de conformidade, que podem surgir nas nossas actividades diárias. O Código baseia-se na forte tradição ética enraizada na cultura do Grupo e, nesta nova versão, reforça a importância da Solvay Way e da focalização na responsabilidade social empresarial. O Grupo preparou uma nova brochura, que identifica áreas de potencial risco e disponibiliza recursos aos colaboradores para lidarem com assuntos legais e de conformidade. Sempre que exista uma dúvida a respeito da atitude correcta a tomar, uma simples árvore de decisão com três passos guiará os comportamentos. Além de indicar o que se espera dos colaboradores, o Código também define quais as responsabilidades da Solvay para com eles.

Fale abertamenteTodos são encorajados a discutir ou reportar situações difíceis ou potenciais violações do Código e a procurar aconselhamento sempre que tiverem dúvidas. O primeiro ponto de contacto deve ser um responsável superior, mas, se for detectada uma violação grave do Código, qualquer pessoa poderá falar directamente com o Responsável pela Ética e Conformidade, o Director Jurídico do Grupo ou o Responsável Regional de Conformidade. Em todos os momentos será garantida a confidencialidade. Os colegas podem também reportar situações e colocar perguntas através da Linha de Apoio à Ética. Esta Linha deverá ser utilizada quando um colaborador não se sinta confortável ao falar com um responsável da Empresa. A firma externa prestadora de serviços, que gere a Linha de Apoio à Ética, encaminhará ou reportará a questão à organização Compliance (Conformidade), à qual competirá o seguimento do assunto. Duas vezes por ano, a Solvay publicará um relatório pormenorizando os tipos de questões levantadas e as acções desenvolvidas. Espera-se que esta publicação venha acrescentar transparência ao processo e promova a disseminação das melhores práticas éticas por todo o Grupo.

Aplicação do novo Código de CondutaO Código de Conduta da Solvay encontra-se em fase de activação através de todo o Grupo. Estão a ser preparadas versões em idioma local e será dispensada formação a todos os colaboradores pelas chefias directas.

Todos queremos trabalhar numa empresa ética e esperamos que todos ajam de forma ética. Mas o que significa isto em termos práticos? A nova versão do Código de Conduta da Solvay torna mais fácil proceder de modo correcto.

Pode obter mais informação junto do Responsável Regional de Conformidade (Europa): Sophie Pla ([email protected]).Linha de Apoio à Ética: www.integrity-helpline.com/solvay.jsp ou visite welink.solvay.com para obter o número de telefone para Portugal.

Solvay Way

Avaliar as credenciais de sustentabilidade de mais do que 35 mil fornecedores é uma tarefa gigantesca, mas vital para assegurar a sustentabilidade a longo prazo da Solvay e da indústria química no seu conjunto.

A Função Compras e Excelência na Cadeia de Abastecimento, com um orçamento da ordem de 9 mil milhões de euros, fornece serviços de compras e logística às 16 unidades de negócio globais do Grupo e a mais de 100 centros de produção em todo o mundo. A Função trabalha com fornecedores de todas as dimensões, desde multinacionais até empresas com duas ou três pessoas apenas.

Modelo de SustentabilidadeCom o objectivo de apoiar a ambição do Grupo, de ser um modelo de sustentabilidade, as Compras e Excelência na Cadeia de Abastecimento desenvolveram o Processo Compras Solvay (SPP) e o Modelo Cadeia de

Abastecimento (SCORE). Juntos, estabelecem os melhores processos, prát icas e ferramentas contribuindo para que o Grupo possa construir parcerias sustentáveis com os seus fornecedores - uma das seis partes interessadas identificadas na abordagem Solvay Way.

Um aspecto importante do SPP reside na avaliação dos fornecedores, uma preocupação que os encoraja a melhorarem continuamente a sua sustentabilidade. Com milhares de

“Pretendemos criar um círculo virtuoso de sustentabilidade”, observa Jean-Luc Pottier, Director Global para a Logística.

“Ajuda-nos a antecipar as expectativas da sociedade e a assegurar que as acções de sustentabilidade da Solvay são registadas por organizações como o Dow Jones Sustainability Index e o Carbon Disclosure Project”.

fornecedores a verificar, a Solvay juntou-se a outras cinco importantes companhias químicas na iniciat iva Together for Sustainability (Juntos pela Sustentabilidade).

Parcerias inovadorasEsta iniciativa conjunta, lançada em 2011, procede à avaliação da sustentabilidade dos fornecedores em nome das seis companhias químicas e partilha os resultados entre os seus membros. Cada fornecedor é avaliado com referência à sua gestão, desempenho ambiental, saúde e segurança, direitos humanos e laborais, e governação. São desenvolvidos planos de acção para melhorar os procedimentos de sustentabilidade quando necessário. As Compras e Excelência na Cadeia de Abastec imento também apoiam os fornecedores no lançamento de projectos inovadores. A Solvay trabalhou com a transportadora Vervaeke e com o fabricante de camiões Volvo para reduzir em 10% as emissões de CO2 durante o transporte de soda cáustica lixiviada. Ao aplicar um programa de manutenção dos camiões e de formação dos camionistas, a parceria conseguiu reduzir as emissões em 13,9%.

Compras sustentáveis

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 7 Notícias6 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

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Mercados

Soluções alimentares

Os átomos de flúor contidos nos ingredientes activos para protecção de colheitas oferecem numerosas vantagens, entre as quais a melhoria dos desempenhos e da segurança ambiental. A GBU Químicos Especiais inventou um processo de produção, que permite a fabricação à escala comercial do seu composto sintético baseado no flúor ETFBO. Noutro exemplo, as GBU Químicos Especiais e Aroma Performance propõem u m a g a m a d e d e r i va d o s d o á c i d o t r i f l u o r o a c é t i c o ( T FA ) , d o c l o r e t o trifluoroacético (TFAC) e do ácido tríflico, que melhoram o desempenho dos pesticidas e fungicidas com dosagens mais pequenas. Foi ainda desenvolvida uma nova geração de produtos intermediários difluoroalifáticos, pela GBU Aroma Performance, com a

finalidade de criar uma categoria pioneira de ingredientes activos com elevado potencial de crescimento. A GBU Novecare também enfrenta o desafio com o novo e seguro solvente Polarclean®, já adoptado na Europa como substituto dos materiais tóxicos nos herbicidas, entretanto banidos pela directiva europeia REACH*. A GBU prepara-se para o lançamento à escala mundial. Os fertilizantes ajudam, igualmente, a melhorar o rendimento das colheitas. A ureia é o principal adubo granulado à base de azoto utilizado no mundo. Infelizmente, as bactérias do solo podem transformá-lo em amoníaco, que é depois libertado na atmosfera contribuindo para o aquecimento global, visto tratar-se de um gás de efeito estufa. Essa libertação priva as plantas de uma parte

do azoto de que carecem. Como resposta, a Novecare desenvolveu uma formulação NBPT inovadora, não-tóxica, que trava a degradação da ureia e permite que o azoto permaneça ao nível das raízes das plantas, evitando a infiltração nos cursos de água próximos. Por último, a GBU está a melhorar o desempenho das próprias sementes. “As sementes tratadas com o nosso polímero Seed Booster têm uma melhor germinação e crescimento, graças a uma utilização mais eficiente da água, que por sua vez permite à semente aumentar a rendibilidade”, afirma Thierry Sclapari, vice-presidente da Novecare Agro. Este ano, o negócio está a conduzir ensaios de terreno em grande escala, que demonstram o aumento de rendibilidade para os agricultores. “Mesmo um aumento de apenas 5% já seria bom para o mundo”.

Agricultura

Os produtos Solvay são também aplicados na preparação e na conservação dos alimentos, o que testemunha o compromisso do Grupo para com uma alimentação mais saudável, de melhor qualidade e mais saborosa. Os produtos à base de baunilha e de etilvanilina da Aroma Performance vêm respondendo há muito aos requisitos e tendências da indústria, até porque a baunilha é o aroma doce mais popular. A segurança dos alimentos e do seu fornecimento é fundamental: com duas fábricas na Europa e nos EUA, e uma terceira na China, a partir de 2015, a GBU posiciona-se como líder mundial. “Graças à Govanil™, a última geração de aromas de baunilha, estamos a fornecer soluções pioneiras para a redução da gordura e dos açúcares, satisfazendo a procura de ingredientes naturais e de novas experiências de degustação”, acentua Jean-Pierre Cuif, director global de Marketing da GBU. A GBU Sílica, entretanto, oferece sílica segura para aplicação em sais, especiarias, café instantâneo e outros produtos em pó. As sílicas absorvem a humidade e asseguram que estes produtos secos mantêm o seu formato granular. Quanto à GBU Carbonato de Sódio e Derivados, produz o bicarbonato, principalmente utilizado como agente de crescimento na cozedura de bolos e biscoitos, em particular na América do Norte, onde é aplicado diariamente nos cozinhados. A GBU antecipa um crescimento na procura de bicarbonato de alta qualidade nos mercados asiáticos de alimentação e cuidados de saúde. Daí o projecto de construção da maior fábrica de bicarbonato de sódio do Sudeste Asiático, na Tailândia, com uma capacidade de produção de 100 mil toneladas/ano. O cloreto de cálcio, por seu turno, encontra numerosas aplicações nas indústrias alimentar e das bebidas: por exemplo, no fabrico do queijo, aumenta a firmeza e substitui o cálcio perdido por acção do calor; no tratamento de frutas e legumes, facilita a conservação e aumenta a firmeza dos produtos. O cloreto de cálcio pode, ainda, ser utilizado como substituto do sal na indústria alimentar e assim responder às novas tendências de nutrição e saúde. “Ao longo de toda a cadeia de valor da alimentação, a Solvay é protagonista no desenvolvimento de soluções para melhorar a sustentabilidade, a segurança e a qualidade. Não nos limitamos a oferecer soluções para a agricultura, alimentação e rações, mas também a embalagem, desinfecção, armazenamento, coberturas…”, diz Delphine Barthes, directora de Marketing Estratégico para os Bens de Consumo, que actualmente prepara um processo de revisão das soluções alimentares do Grupo. “Juntamos o nosso conhecimento enquanto químicos ao nosso conhecimento de mercado, às indicações dos consumidores, à evolução da legislação e aos desafios ambientais, para criarmos soluções que apoiem as necessidades em crescimento na sociedade”.

“Uma das prioridades na pecuária é a qualidade das rações”, refere Delphine Huguenot, directora global do negócio Sílica. A GBU desenvolveu várias formulações da gama Tixosil® utilizadas como aditivos nos ingredientes das rações para animais. Estes aditivos optimizam o fluxo de nutrientes, como a vitamina E, essencial à saúde animal. O bicarbonato de sódio BICAR® Z, da GBU Car-bonato de Sódio e Derivados, é adicionado à ali-mentação das vacas leiteiras, para aumentar a rendibilidade da produção de leite. “Contribui ainda para acelerar o crescimento dos animais, e melhorar a qualidade da carne e da casca dos ovos”, explica Cristiano Fummi, director global para o Marketing Estratégico dos Derivados. O cloreto de cálcio produzido pela GBU é também utilizado nas rações, na variedade CASO® FEED, porquanto representa uma fonte de cálcio para a nutrição animal. A GBU Aroma Performance, por seu lado, pro-põe a vanilina, um apetente (torna a ração dese-jável para os animais) incorporado na nutrição de gado, suínos, aves de criação, coelhos e peixes. É utilizado em explorações de todas as dimen-sões, na Europa e na América, onde o mercado é relativamente maduro, e de forma crescente e rápida na Ásia.

Alimentação animal

Preparação dos alimentos

Como produzir mais alimentos para nutrir a população mundial em crescimento sem prejudicar o ambiente nem esgotar os recursos? É este o enigma que as GBU Solvay procuram solucionar.

* REACH – Regulamento europeu relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição de produtos químicos. [ Maio '14 ] [ nº 34 ] 9 Notícias8 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Gru

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BI das GBU

“Ao longo dos últimos três anos, temos regis-tado um crescimento estimulante e reposi-cionámos a nossa estratégia, porque forne-cemos mercados resilientes e em crescimento, como a alimentação e os agroquímicos. Sere-mos bem sucedidos se reforçarmos a nossa orientação para o Cliente e para a Qualidade, e se formos excelentes em todos os nossos processos-chave. Estamos preparados para isso e empenhados no sucesso”.

GBU Aroma Performance

A Solvay Aroma Performance concebe e fornece ingredientes com aromas baunilha para a indústria alimentar, bem como intermediários utilizados em perfumaria, farmácia, agroquímica e electrónica. A GBU detém a liderança mundial graças às suas cadeias de produção totalmente integradas de difenóis e fluorados alifáticos.

Produtos finaisVanilina e etilvanilina, e ciclopentanona para a indústria alimentar e a perfumaria. Hidroquinona (HQ), butil-catecol terciário (TBC), metilhidroquinona (MeHQ): três moléculas de difenol que funcionam como inibidores de polimerização e antioxidantes para a indústria petroquímica (acrílicos em tintas e revestimentos; estireno, butadieno e resina nos pneus). Catecol (PC), guaicol, ácidos tríflicos (TA/TAA): moléculas e compostos resultantes das cadeias de produção de difenol e fluorados alifáticos para as indústrias agroquímica e farmacêutica. Sais de lítio LiTFSI como intermediários para a electrónica, as baterias dos veículos eléctricos, as películas transparentes para portáteis, os smartphones e os ecrãs de televisão.

Estratégia da GBUAlimentação: a GBU reposicionou os produtos de vanilina e etilvanilina e a sua própria imagem, no propósito de reforçar a sua liderança enquanto fornecedor de produtos seguros para a alimentação humana. Esta decisão beneficia de uma cadeia de produção única, totalmente integrada e com qualidade controlada, disponível em todos os continentes. Com o mercado da alimentação e as tendências de consumo a evoluírem para a

preferência pelo rótulo “natural” nos produtos, a GBU está a reforçar a sua posição na vanilina natural, graças à sua tecnologia de biofermentação.

Monómeros: líder mundial neste mercado, a GBU continuará a reforçar a sua posição através da negociação de contratos de longo prazo com os principais clientes de monómeros e o desenvolvimento de novos sistemas inibidores.

Agrofármacos: suportado pelas cadeias de produção de difenóis e de fluorados alifáticos, o crescimento da GBU será reforçado com um novo modelo de negócio e de desenvolvimento industrial (o conceito ID3), de forma a beneficiar as maiores empresas agroquímicas, que necessitam de parceiros fiáveis para o desenvolvimento de novos serviços e moléculas.

Electrónica e baterias: a GBU tenciona crescer nos segmentos de nicho da electrónica, principalmente com a tecnologia LiTFSI e os derivados de ácido tríflico. A GBU acompanha, também, o desenvolvimento das aplicações para as baterias que utilizam LiTFSI, como as baterias de polímero-lítio-metal (LMP) e outras tecnologias para baterias de iões de lítio (Li-ion). No período 2012-2016, a GBU pretende aumentar o seu retorno nas vendas (antes de impostos) em perto de 60%.

Números-chave 2013Vendas: 366 milhões de eurosColaboradores:770Gastos com Investigação e Inovação face ao total das vendas: 3%

Números-chave 2013Vendas: 405 milhões de eurosColaboradores:Cerca de 1000Gastos com Investigação e Inovação face ao total das vendas: 1,5%

Série “Bilhete de Identidade das GBU” 2014 / 1 de 16*

* Esta série propõe-se apresentar quatro novas GBU em cada edição da Revista.

Dominique RagePresidente da GBU

Produtos finaisO peróxido de hidrogénio é usado principalmente no branqueamento da pasta de papel, nos sectores químico e mineiro e, também, nas indústrias alimentar e das rações (desinfecção de embalagens, tratamento veterinário na aquacultura do salmão), e nos mercados dos têxteis e dos produtos para o tratamento de água. O ácido peracético tem também várias aplicações, como os processos de desinfecção no sector alimentar ou a detergência. Os peróxidos inorgânicos são utilizados na indústria do gás e do petróleo. O percarbonato de sódio e o ácido ftalimido-peroxi-hexanóico são usados na produção dos detergentes.

Estratégia da GBUA estratégia para os Peróxidos passa por desenvolver a sua presença geográfica, colocando um vasto leque de soluções ao serviço dos clientes, em todas as localizações, com a garantia de fornecimento e da qualidade que se exige do produto. Além disso, a GBU procura estabelecer parcerias com produtores químicos, tendo em vista oferecer novas soluções com base no H2O2 para uma produção mais eficiente e económica de químicos. A GBU Peróxidos pretende aumentar os seus resultados em 50% até 2016 recorrendo

“As nossas equipas têm uma longa tradição de empreendedorismo, de procurar novas oportunidades, trabalhar com os clientes e, juntos, implementarem novas soluções. Os nossos produtos são bons produtos, com um futuro brilhante num mundo que exige soluções mais limpas e eficientes para o tra-tamento do nosso ambiente, dos nossos ali-mentos, para melhorar as propriedades dos produtos dos nossos clientes ou fazer novos produtos.”

GBU Peróxidos

A GBU Peróxidos é o maior produtor global de peróxido de hidrogénio. A Solvay Peróxidos fornece produtos aplicados no branqueamento da pasta de papel, na desinfecção de embalagens alimentares, no tratamento de águas e na indústria dos detergentes. Como poderoso oxidante, o peróxido de hidrogénio é também amplamente utilizado em processos químicos.

Série “Bilhete de Identidade das GBU” 2014 / 2 de 16

Georges CrauserPresidente da GBU

aos seguintes motores de crescimento:• Mega fábricas para servir produtores de

óxido de propileno integrados.• Mini unidades para servir fábricas de pasta

de papel localizadas remotamente.• Desenvolvimento de novas aplicações de

valor acrescentado, em relação próxima com os clientes.

• Incentivo à parceria com empresas químicas para promover as qualidades do H2O2 enquanto matéria-prima de excepção.

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 11 Notícias10 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Gru

poG

rupo

“Estamos totalmente comprometidos com a garantia de um futuro sustentável e rentável a longo termo para as nossas actividades, no reforço da nossa liderança global. No decorrer dos próximos dois anos, executaremos um programa de transformação para nos tornarmos no produtor mais competitivo de carbonato de sódio sintético na Europa. Em paralelo, estamos a aumentar a capacidade de produção do carbonato de sódio natural nos Estados Unidos da América e a desenvolver globalmente o nosso negócio de bicarbonato através de aplicações de alto valor acrescentado”.

GBU Carbonato de Sódio e Derivados

Líder global no seu sector, a GBU Carbonato de Sódio e Derivados é um produtor de topo, que fornece carbonato de sódio aos mercados globais do vidro, da detergência e dos químicos, e bicarbonato e trona a importantes mercados de consumo, como a alimentação humana e animal, a depuração de gases industriais e a saúde.

Série “Bilhete de Identidade das GBU” 2014 / 4 de 16

“Se o sangue vital que alimenta o motor de crescimento da Novecare é a inovação, então o coração dessa operação consiste nas pessoas que contribuem com as soluções de valor acrescentado que os nossos clientes se dispõem a pagar. A estratégia é chave para o sucesso de qualquer plano de negócio, tal como o conhecimento de marketing para desvendar novas oportunidades e executar esses planos criando um espírito de transformação. Em especial, se um dos nossos objectivos passa por crescer dos mil milhões de euros de 2010 para os 2,2 mil milhões em 2014. Mas as pessoas - motivadas, responsabilizadas e alinhadas - fazem a diferença. É por isso que me orgulho de liderar a equipa de profissionais dedicados que constituem a família Novecare”.

GBU Novecare

A Solvay Novecare é um actor de primeiro plano nos mercados de tensioactivos de especialidade, guar, polímeros, aminas e derivados do fósforo. A GBU concebe e fabrica formulações, que conferem aos produtos de consumo e aplicações industriais de ponta qualidades funcionais específicas. Estas são desenhadas para modificar o comportamento dos fluidos e adicionar propriedades de limpeza, amortecimento, humidificação, gelificação, texturização, penetração ou dispersão. Estas formulações são utilizadas em champôs, detergentes, fluidos para fracking (fracturação hidráulica), separação de óleos, tintas e lubrificantes, bem como na protecção de colheitas e actividades mineiras.

Produtos Finais

Industrial

• Proban®

• Rhodiasolv®

• Rhodoline®

Revestimentos

• Rhodoline®

• Sipomer®

Agroquímicos

• AgRHO®

• AgRHO®N-Protect• Starguar®

Série “Bilhete de Identidade das GBU” 2014 / 3 de 16

Higiene Pessoale Lar

• Jaguar®

• Miracare®

• Rehomer®

Petróleo e Gás• Plexslick®

• Clearbreak®

• Tiguar®

• Tolcide®

Emmanuel ButstraenPresidente da GBU

Christophe ClementePresidente da GBU

Produtos finaisTodos os anos, são produzidas mais de 7 milhões de toneladas de carbonato de sódio ou Soda Solvay®, através de dois processos distintos: o processo sintético, tendo por matérias-primas o cloreto de sódio, calcário e amoníaco; e o processo natural, baseado na trona ou carbonato natural.

Bicarbonato & derivadosBICAR®: utilizado em numerosas aplicações, desde a alimentação, cosmética e saúde às mais diversas indústrias transformadoras.BICAR® Z: uma fonte de sódio para um variado conjunto de rações animais, destinadas a melhorar o desempenho na criação de gado bovino, aves e suínos.SOLVAIR®: soluções ambientais competitivas e sustentáveis, usadas na depuração de gases industriais e na limpeza dos resíduos associados.CASO®: cloreto de cálcio utilizado pelas indústrias da alimentação humana e das rações para animais, e também como resposta às exigências da engenharia civil.

Estratégia da GBU

Com 150 anos de experiência e de avanços tecnológicos, a Solvay é a pioneira na produção moderna do carbonato de sódio. Desde Junho de 2013, a Empresa vem executando um

ambicioso plano de acção a três anos visando reforçar a sua liderança global: • Nos Estados Unidos da América, o Grupo

tem vindo a expandir, gradualmente, a sua capacidade de produção de carbonato de sódio natural, a preço muito competitivo, para servir os mercados de exportação.

• Na Europa, seis fábricas trabalham para atingir uma poupança de 100 milhões de euros, graças a um programa de Excelência de Produção, que pretende tornar a Solvay, em 2016, na produtora de carbonato sintético mais competitiva e mais eficaz quanto a custos.

Em virtude ao seu conhecimento prático sem paralelo e à sua relação estreita com os clientes de bicarbonato de sódio, a Solvay é reconhecida como líder industrial na alimentação humana e nas rações para animais, nas aplicações para a saúde e na depuração de efluentes gasosos. Acresce, que o compromisso da GBU com a inovação, evidenciado através de, pelo menos, sete novas patentes registadas ao ano, lhe permite encarar necessidades ainda não satisfeitas e identificar novas aplicações. Simultaneamente, a Solvay está a construir uma nova fábrica na Tailândia, que entrará ao serviço em 2015, para responder à crescente procura de bicarbonato de sódio nos dinâmicos mercados asiáticos da saúde e da alimentação.

Estratégia da GBU

O roteiro ambicioso desenhado pela Novecare pretende acelerar a sua transformação num líder de soluções de especialidade e duplicar a dimensão das suas vendas para os 2,5 mil milhões de euros até 2016. Para apoiar este crescimento, a Novecare pôs em prática, em 2012, a organização Designed for Growth® e um plano para gerar novos negócios através de inovações, crescimento orgânico em regiões e segmentos de mercado com rápido crescimento,

optimização por via da excelência e integração com sucesso das aquisições a que se propõe. A GBU, responsável por uma rede global de 38 locais de produção até 2015, detém quatro centros de Investigação e Inovação, suportados por nove laboratórios, próximos dos seus clientes no terreno. A equipa Novecare, composta por profissionais competentes e diversificados, conduz a execução estratégica das suas iniciativas de negócio e personifica a prática dos modelos de Gestão e Pessoas do Grupo.

BI das GBU

Gru

poG

rupo

Números-chave 2013Vendas: 1,6 mil milhões de eurosColaboradores:3600Gastos com Investigação e Inovação face ao total das vendas: 3%

Números-chave 2013Vendas: 1,4 mil milhões de eurosColaboradores:4260Gastos com Investigação e Inovação face ao total das vendas: 0,64%

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 13 Notícias12 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Imensos presentes foram recolhidos

para crianças carenciadas

Digital

A publicação de uma página na Internet influencia a reputação, a dinâmica das vendas e o valor de mercado de uma empresa. Um website permite uma projecção global da imagem, dos produtos e serviços; disponibiliza o acesso permanente a informação; é menos dispendioso do que outros meios de publicidade e marketing; e proporciona um canal de contacto directo com a empresa. Espanha e Alemanha foram os primeiros países a migrar os seus sítios nacionais para o modelo Solweb, tendo sido “pilotos” deste importante projecto de modernização das

páginas Solvay na Internet. Portugal não tardou e, assim, ao teclar os endereços www.solvay.es e www.solvay.pt descobrem-se agora os novos sites do Grupo na Região Ibérica. Em 2013, a página anterior recebeu, em Espanha, 60 mil visitas, uma média de 164 visitas diárias, frequência deverá aumentar com a nova imagem. Em Portugal, o nosso site recebeu quase 36 mil visitas, numa média diária de 97, a maioria com origem no País. Mais baseados na imagem, os sites mostram, pela primeira vez, todos os centros Solvay em Espanha e o novo perfil das

actividades do Grupo em Portugal. A nova tecnologia oferece a mesma qualidade de visualização em qualquer equipamento digital, mesmo em smartphones e tablets. Outra novidade reside na facilidade de acesso às redes sociais em que se verifica a presença corporativa da Solvay, a saber: Facebook, Twitter, Linkedin e YouTube. Fica o convite para partilhar a experiência. A I n t e r n e t e s t á e m c o n s t a n t e desenvolvimento. Com estas novas páginas, posicionamo-nos na dianteira da comunicação digital.

Novos sítios webna Região Ibérica

Os sítios web institucionais da Solvay em Portugal e Espanha migraram para o novo ambiente do Grupo, seguindo as tendências dos meios digitais.

Comunicação

Uma equipa de filmagens do operador televisivo internacional Discovery Channel visitou a Solvay Escúzar, para registar o processo de obtenção do sulfato de estrôncio, desde a extracção do minério na mina, onde se encontra a baixo teor (menos de 50%), e passagem pelo processo industrial de concentração até 92%, à fase de expedição.

O Discovery Channel International contactou a Solvay, em Janeiro, para manifestar o seu interesse em gravar imagens do processo de obtenção do minério de estrôncio e da sua aplicação em produtos finais. A reportagem final será emitida no programa How Do They Do It?, reconhecido como um dos mais importantes em matéria de tecnologia e podendo atingir uma audiência de cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo, através do Discovery Channel. Em Espanha, o programa passa no canal Discovery Max com a designação Así se hace. É transmitido desde 2001 e mostra, durante meia-hora, como se produzem artigos comuns de uso quotidiano. No Así se hace, o mundo da ciência e da engenharia mistura-se com as necessidades e a criatividade humana, explicando, passo a passo, todos os processos de fabricação. No dia 3 de Fevereiro, uma equipa do Discovery Channel filmou o processo de produção da Solvay Minerales, em Escúzar, onde se obtém o sulfato de estrôncio. Nas semanas seguintes, foi registada uma segunda parte do processo na fábrica Solvay

de Bad Hönningen (Alemanha), onde aquela substância é transformada em carbonato de estrôncio, o produto comercializado. Por último, ambas as filmagens foram editadas num só documentário sobre o estrôncio, que será transmitido a nível internacional. Para a Solvay, esta é uma magnífica oportunidade de promover um

dos nossos principais produtos e de ampliar a imagem e a reputação à escala global. Toda a equipa da Solvay Minerales se esforçou para que a filmagem se realizasse nas melhores condições, colaborando a todo o momento com os profissionais da televisão e, inclusivamente, disponibilizando-se para dar testemunho.

Discovery Channel grava documentário na Solvay Minerales

Carbonato de estrôncio tem múltiplas aplicações

• É componente da formulação do vidro aplicado nos ecrãs de televisão.

• Constitui matéria-prima no fabrico de ímanes permanentes, que se utilizam nos pequenos motores eléctricos dos automóveis, necessários aos sistemas de limpa pára- -brisas, bomba de combustível, elevadores eléctricos das janelas ou regulação dos bancos, assim como em pequenos motores eléctricos de máquinas de lavar,

aparelhos de ar condicionado, etc.• Elimina o chumbo na fabricação de zinco metálico de alta

pureza.• Tem aplicação nos esmaltes cerâmicos.• É usado na produção de outros sais de estrôncio.• Na fabricação de fogo-de-artifício, o nitrato de estrôncio

produz a cor vermelha.

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 15 Notícias14 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Regi

ão Ib

éric

aRegião Ibérica

Uma cultura de prevenção

Segurança

• P sublinha a necessidade de “Proteger”: enquanto responsável pelo socorro, antes de actuar, é fundamental garantir a sua própria protecção e que os acidentados também se encontrem fora de perigo (exemplo: para acudirmos a uma vítima de electrocussão temos antes de desligar a corrente na zona envolvente).

• A lembra o dever de “Alertar”: quando possível, e depois de garantido o primeiro passo, devemos informar os serviços de saúde (médico, enfermeiro, INEM) da ocorrência de acidente e assim activar o plano de emergência. A concentração é fundamental para a pessoa se identificar, indicar o local, tipo de acidente e número de feridos.

• S indica o acto de “Socorrer”: a acção inicial de observar os sinais vitais do acidentado (Está consciente? Respira? Pulsação? – sempre por esta ordem) e depois verificar os sinais não-vitais, por exemplo, danos no sistema nervoso central, evidência de lesões corporais ou hemorragias.

Ao longo dos últimos meses, o Director das Fábricas tem referido a coexistência de duas realidades: o business as usual (as actividades relativas à produção e comercialização de clorato de sódio e água oxigenada) e o business unusual (as operações ligadas à limpeza, desmontagem, demolição e remediação das unidades encerradas). O esforço de anos de formação na prevenção e gestão de riscos, na intervenção em caso de emergência e no socorrismo deram à Solvay Portugal uma forte capacidade de resposta a ocorrências no terreno, algo que, felizmente, se tem mantido uma excepção. Quando se aguarda a entrada de novas equipas externas nas nossas instalações, com sistemas de trabalho diferentes, importa recordar um método de actuação em emergência que, se respeitado, reduz o potencial de risco dos incidentes e acidentes: a rotina PAS. Trata-se de uma sequência de três momentos, com ordem de execução obrigatória, como nos explicou o colega Carlos Faustino, que deve orientar a resposta a uma situação de emergência:

A Fábrica da Póvoa enfrenta meses de mudança e de adaptação dos espaços físicos à nova realidade industrial resultante do encerramento das instalações afectas aos produtos descontinuados, no final de Janeiro último.

Na execução de operações de limpeza e desmontagem

de equipamentos e na demolição de instalações, em

momento algum poderemos descurar uma cultura

de prevenção baseada na experiência e nas lições

retiradas de incidentes e acidentes do passado.

Fazê-lo, será desrespeitar os companheiros que por

eles foram atingidos e o esforço dedicado à melhoria

das condições de segurança.

A partilha das regras básicas assenta na discussão

pelas equipas e no reforço na comunicação de um

conjunto de dez fundamentos internos de trabalho,

aplicáveis em toda a Fábrica, a pessoal Solvay e a

colaboradores externos:

1. A segurança é a nossa primeira prioridade2. A prevenção é o melhor remédio3. Todos os trabalhos devem ser preparados, em equipa, procurando identificar os potenciais perigos e a forma de os evitar4. Pensar antes de agir: “O que poderá acontecer quando fizer isto, desta maneira?”5. Não existem dados adquiridos, rotinas infalíveis, experiências absolutas6. Ter especial cuidado na escolha do equipamento de protecção a utilizar, para ser adequado ao trabalho a executar7. Insistir na formação contínua, seja das pessoas mais recentes na Organização, seja das que estão há mais tempo na Solvay ou das que servem as firmas externas8. O pessoal Solvay deve ser exemplo para o pessoal externo9. A hierarquia, quadros e chefias, deve dar o exemplo10. A investigação de qualquer incidente/acidente deve ser rigorosa e descobrir a causa fundamental, aplicando as acções correctivas adequadas.

Rotina PASA atitude correcta em emergência

Serviços partilhadossão protagonistas na criação de valorA prestação de serviços partilhados por centros internacionais de referência localizados em Portugal tem constituído estímulo para uma cultura de especialização e criação de trabalho qualificado para milhares de jovens portugueses, com as mais diversificadas áreas de formação.

O número crescente de centros de serviços e a importância que assumem para o País levaram à realização de um primeiro encontro nacional, no Fundão, nos dias 9 e 10 de Maio, iniciativa em cuja organização a Solvay Business Services (SBS) se envolveu. O Fórum dos Serviços propôs-se reflectir sobre a realidade do sector, no intuito de identificar os constrangimentos existentes e as potenciais vantagens competitivas do País, apontando a uma especialização inteligente da economia portuguesa e à sua promoção externa neste domínio. Ao longo dos trabalhos, várias comunicações analisaram o estado da arte, identificaram desafios e oportunidades e incentivaram a partilha de experiências. Especial destaque para a apresentação de um estudo recentemente conduzido pela Deloitte, a respeito da plataforma de desenvolvimento de centros de serviços partilhados, e para as intervenções de Vital Morgado, Administrador da AICEP (Portugal na Globalização), e Augusto Mateus, prestigiado consultor económico (Os serviços e o Portugal 2020). O encontro, promovido pelo Fórum dos Serviços, com o apoio da Câmara Municipal

do Fundão, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), da AICEP - Portugal Global e da Associação Portugal Outsourcing, contou com a participação do Ministro da Economia, que presidiu e interveio na sessão de abertura. A SBS, representada por Jordi Pujol, Luís Mendes e Júlio Esteves, assumiu papel activo no desenho do evento e nas discussões havidas no decurso do programa, ao lado de numerosos parceiros, entre os quais a Altran, a Portugal Telecom ou a Ernst & Young, de instituições públicas e de representantes do meio universitário. Armand Angeli, co-fundador e dirigente da Organização Europeia de Outsourcing, apresentou um estudo sobre as principais tendências do mercado, a sua distribuição regional e as motivações que, a curto e médio prazo, levam à criação destas estruturas organizacionais nas empresas. Além da possibilidade de valorizar uma cidade apostada em promover-se como opção para a instalação de novos centros e que não aceita a interioridade como diferenciador negativo, este encontro terá lançado as bases para uma desejável continuidade, o que se

reflectirá num maior protagonismo do sector dos centros de serviços partilhados e dos centros de competências.

3S tem nova denominação socialA sociedade originalmente designada por “3S Solvay Shared Services” passou a ter a denominação socialSolvay Business Services Portugal, Unipessoal, Lda. A mudança de nome já é oficial e não implica alterações nos contactos da empresa, como segue:

Solvay Business Services Portugal, Unipessoal, Lda.NIF: 507 440 986

Edifício Neopark - Av. Tomás Ribeiro, n.º 43-2C2790-211 Carnaxide

Comunicação

Julio Esteves, (à esquerda) interveio num dos painéis

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 17 Notícias16 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Port

ugal Póvoa

O EPI é essencial na prevenção de acidentes

InvestimentosNova alimentação de salEncontra-se, também, em conclusão uma série de projectos visando manter a Fábrica nas melhores condições de eficiência e continuidade de serviço. O maior destaque vai para um novo sistema de alimentação de sal, matéria-prima essencial à produção do clorato de sódio. “A Empresa produzia sal, quer enquanto matéria-prima quer como produto - explica Arlindo de Carvalho -, mas teve de prever um novo aprovisionamento para a unidade de clorato de sódio, de que fazem parte um s i s t e m a d e re c e p ç ã o d e c a m i õ e s , armazenamento intermédio e doseamento de sal para a linha de produção”. Foram, igualmente, já executados os trabalhos de reconfiguração da sala de controle e apoios à fabricação do clorato, e de recepção de ácido clorídrico e soda cáustica. Até final do Verão, a necessidade de optimização e redesenho do layout da Fábrica levará à construção de uma nova rede de hidrogénio, à reestruturação da rede eléctrica e à adaptação da rede de tomada de água do Tejo. Em suma, a Solvay tem em curso investimentos superiores a dois milhões de euros, a realizar num período de nove meses (e outros estudos estão entretanto a ser desenvolvidos), com o objectivo de reforçar a eficiência global e a competitividade da sua linha de produção Peroxidados, ao serviço da indústria exportadora portuguesa.

Nova caldeiraEnquanto isto, importa optimizar a ferramenta produtiva, isto é, a linha Peroxidados: as unidades de peróxido de hidrogénio e de clorato de sódio, substâncias essenciais à indústria da pasta e papel, entre outras. Para assegurar a laboração eficiente destas instalações, únicas no País, houve que realizar investimentos. A começar por um novo gerador de vapor, de fabricação portuguesa, adquirido pela Solvay Interox. Com uma capacidade de produção de 3 ton de vapor/hora, entrou em ensaios em Março e tem vindo a confirmar as razões da sua escolha. “Necessitando a ‘nova fábrica’ de muito menos vapor, quer a central de cogeração quer as antigas caldeiras mostravam-se sobredimensionadas e muito acima do mínimo técnico ajustado a uma produção eficiente de vapor. Foram, portanto, preteridas e optámos por um novo gerador de vapor à pressão de 11 bar e alimentado a gás natural”, esclarece Arlindo de Carvalho, responsável pela Energia e Utilidades. A nova caldeira está equipada com um s i s t e m a e c o n o m i z a d o r e c o m u m sobreaquecedor, “que maximizam a eficiência da produção e minimizam o consumo”, salienta aquele gestor, atendendo a que “quanto menor for a quantidade produzida de uma utilidade, maior será o impacto dos desperdícios no custo dessa mesma utilidade”.

Projectos de investimento num valor superior a dois milhões de euros têm vindo a ser realizados na Fábrica, com vista à sua reconfiguração e à optimização da ferramenta produtiva.

A caldeira é do tipo monobloco, horizontal, de tubos de fumo com tripla passagem de gases. É constituída por um gerador de vapor s a t u r a d o c o m e c o n o m i z a d o r e sobreaquecedor. A câmara de inversão de fumos é completamente envolvida por água, para melhorar a eficiência da permuta térmica e o rendimento do equipamento. Todo o corpo da caldeira é isolado por lã mineral revestida por chapas de aço inox e montado sobre uma base de perfis de aço. Os gases de escape, após a caldeira, são emitidos através de uma chaminé com 25 metros de altura.

O ano 2013 foi muito exigente para a Solvay Portugal, em particular no plano social, devido ao facto de a transformação operada no negócio carbonato de sódio do Grupo ter afectado várias unidades na Póvoa de Santa Iria. Desde há cerca de um ano, principiou uma complexa reestruturação, em diálogo

construtivo com os colaboradores e orientada por duas prioridades: a segurança e a busca de alternativas que mitigassem o impacto. Concluída a primeira etapa, marcada pela preocupação social, o foco dirige-se agora às actividades remanescentes: mais de dois milhões de euros estão a ser aplicados em projectos que asseguram uma nova configuração da Fábrica e a optimização do processo de produção. Um trabalho que antecede as operações de desmontagem de equipamentos, demolição de instalações e remediação de solos, para minimizar a pegada ecológica, das unidades desafectadas. A reestruturação em curso decorrerá até final de 2015, altura em que estarão concluídas as operações técnicas resultantes do

encerramento, em Janeiro passado, das linhas de produção Sódicos e Clorados. Tendo já decorrido os trabalhos de limpeza das instalações desafectadas, inicia-se agora a desmontagem dos equipamentos, parte dos quais será reutilizada em fábricas similares do Grupo. São operações delicadas, a exigir planificação, gestão de riscos, cuidados ambientais e prevenção de acidentes. Para as executar, nada melhor do que a intervenção de profissionais competentes, pessoas que conhecem bem essas instalações, a maquinaria, as redes de tubagens, motivo pelo qual algumas dezenas de trabalhadores, ainda que afectados pelo fecho de actividades, continuam ao serviço.

Mais de dois milhões de euros em investimentosna Fábrica

O novo gerador de vapor alimentado a gás natural, adquirido pela Solvay Interox

Um novo sistema de aprovisionamento de salfoi instalado na fabricação do clorato de sódio

[ Maio '14 ] [ nº 34 ] 19 Notícias18 [ Maio '14 ] [ nº 34 ] Notícias

Póvo

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MOBILIDADE SUSTENTÁVELASKING MORE FROM CHEMISTRY

As perguntas certas abrem o caminho a uma química mais sustentável.“E se a mobilidade e o respeito pelo ambiente fossem perfeitamente compatíveis? Ao centrarmos os nossos esforços de investigação nas futuras fontes de energia e ao inventarmos agora os materiais que tornam os veículos mais leves, autónomos, mais seguros e melhor conectados, a Solvay trilha um caminho para a química que responde aos maiores desafios da sociedade.”

Stephanie Zhang, Gestora para o Desenvolvimento do Negócio Automóvel - Xangai (China)