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AVENTURA.PE fHVCKContinuação

Durante o dia, Brunete dá aulasteóricas aos alunos da Escola Militar.Os cadetes a escutam com atenção, acontar a tática de uso...

entre as Amazonas. Recomenda quese evitem os combates corpo a corpo,que nunca deixem de usar a armadurade aco, e o escudo.

Faz os cadetes se exercitarem commosquetôes, com cartuchos de pólvoraseca, e as tropas da Cogumelolãndia sevão adextrando mais.

Kkaf A CEIP3& \&r

Além disso, taz verdadeiros comi-cios a favor do serviço militar, e au-" monta, com isso, o voluntariado, exal-

. tando a coragem dos moços.

No dia em que anunciou que esta-va sendo construído um canhão, e quepunha as suas melhores esperançasnaquela arma de guerra,...

... os moços da Cogumelolãndia lhefizeram verdadeira ovação, ansiosostodos por que checasse logo o dia docomeçarem as batalhas !

__L ___ II llt__- > , *--¦.O pai de Pluck se alistou e é agora

sargento cia infantaria. Já é até ins-trutor do.s recrutas. Com que orgulhopçga no seu fuzil!

Lutinho, o irmão de Pluck, faz par-te de um batalhão de arqueiros, e ma-neja com habilidade extrema o arcoe a flecha, treinadlfsimo !

Foram domados vários escarave-lhos, para servir de tanques, e os exer-cicios são feitos com bonecos que imi-tam em tudo as Amazonas.

(Continua na página 35)

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1 |l_|)OR meio do barômetro pode-se prever, pouco mais ou menos, or\ tempo. Serve este instrumento na verdade, para medir a pres-sao atmosférica ou o peso do ar. Compõe-se de um tubo de vidrorecurvado em baixo, com forma de bacia, no qual se fez o vácuo an-tes de encher de mercúrio, de modo que este se mantém em certa ai-tura do tubo pelo peso do ar que faz pressão no mercúrio da bacia.O tubo é graduado ou acompanhado dum papel graduado em milí-metros.

Quando o ar está saturado de vapores aquosos, torna-se maisleve, pesa menos na bacia do barômetro e deixa descer o mercúriona coluna; quando, pelo contrário, o ar está seco, torna-se maispesado, atua no mercúrio da tina e a coluna sobe no tubo: no pri-meiro caso, é indício de chuva, no segundo, de bom tempo.

Eis os prognósticos que se podem obter, quase com certeza, daobservação do barômetro, com respeito ao tempo.

Tem-se observado que, quando o barômetro marca 758 milíme-tros, o número de dias de chuva é igual ao número de dias de bomtempo, e daí a indicação de variável posta em face deste ponto. Asoutras indicações contam-se para cima e para baixo deste ponto in-termediário.de 9 em 9 milímetros.

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© ©B^ôzS® ©© mz^a

dia 25 de Março assinala uma data histórica para%3 o Estado do Ceara: naquele dia, em 1883, foi extin-ta a escravatura naquela antiga Província do Império,cinco anos antes da assinatura da Lei Áurea, pela...

... Princesa Isabel. A luta contra a escravatura emnossa terra teve, no Ceará, entre outros, um grande pio-rieiro. E este foi o chefe dos serviços de carga e descargade navios, no porto de Fortaleza, Francisco José do.

:. . Nascimento, que tinha o apelido de "Dragão

do Mar". Um dia, em Agosto de 1881, FranciscoJosé do Nascimento, revoltado contra as cenas...

IR^B_yferl^à^i^.:

JT *iw?R- ft _3 ¦•--• '*___È

a que assistia como chefe dos catraeiros doporto, deu o seu famoso grito: — "Aqui nâo em-borcam mais escravos \".

O TICO-TICO MARCO. 195.

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Apesar de simples jangadeiro, Nascimento gozava de ^ívvKili lUla W*^ \\ ' I ) •'/ igrande prestigio entre os homens do porto, e sem êle não ^AS§*|| ^m?r'^*!3-' wt\-_W_. v !••" .era possivel fazer o serviço de carga e descarga dos na- T^^Sn ""-rr/ *_[___v í - 1 .M \fi___- !--_______]vios. O Presidente da Provincia mandou forças armadas rJ\\m\r\F^Cw F" ^!lr^Sj8P '-.íl----á-5 V^TfelPara obrigar os jangadeiros a continuar com os ^^Ja^ 'A^fefrfll^^CJ, ^jg^

embarques. Mas eles não cederam. Francisco Josédo Nascimento lutou ao lado dos abolicionista, e

J^quele seu gesto histórico ajudou de muito...

cj_ian__jjí-t^

o movimento de emanicipação dos escra-

Hoje, a antiga Rua da Alfândega, em Forta-leza, tem o nome de "Dragão do Mar", em home-nagem àquele homem simples, mas dotado degrande e magnânimo coração.

Março, 1952 O TICO-TICO

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ZECO-REW. BOÍfTO eAZE/TOA/ASE O SENHOR E'ÜM BOM FOTO'GRAFO,COMOESTA' DIZENDO, POOE COMEÇAR A TRABA

LHAR AMANHû

EU AGORA SOU REPÓRTER FOTOGPÁF!CO OO JORNAL "O MARTELO". VOU~^^\_^LHAR AMANHA. y_T s~ I^OMEÇAR A TRABALHAR AMANHÂ-T

UMA FOTOGRAFIA DO ELEf/ a tk VJ /f\^QUE CHEGOU HOJE. -_—»— /JT ^^ II

_J

FORA DAQUI, SEU "FOCA''/ ENTÃO \[ SmagÍwÉ*^^VOCÊ QUER MB CONVENCER QUE ,J / ÍS.i^^nSg.JSSVâwS^-í^ _, POTOGRAFIA nP (IM f**^! ( QUINA PEQUENINA E QUERIA <

^SO EA FOTOfaKAHA Dt UMA \JÍ ( QUE EU TIRASSE, COM ELA, A^_ ELEFANTE ? _^—-- ^» ^»t fotografia de um elefante,«—-<¦—-v_—i I »B »Jho tamanho de um bonde/ >

\ \ \ fr_BR#-A COMO e' Que UM ELEFANTE <>V/*- // V/JA Al tA" "")> DAQUELE; TAMANHO, PODIA _)•-. ___ /Vv r<Jy- ^^^W—'V CABER DENTRO OELA?^

/*\$j\m\^^Lr\L yjlm \ m\\ DIGA MAIS NADA PQRHOJE^fl

O TICO-TICO MARÇO— 1952

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*/A/D* PODõ COMP&rttè /

^^¦-^Íjndas historias /*/ m ^v^^^^^ 7ENSINAMENTOS ÊL WH\|m\'# /CURIOSIDADES // ^^\ 72-^^^^^^ /MON OLOGOS fpX^ / ) j MftJsi*** f> I

\ ALMANAQUE Ijpís^*jy/ri 111 Hiir^^-fgjLy

Jz£& ALMANAQUE DE /í$*C0mk TI OU I NHO \\\ ^*^v-<^^^^2^\ HISTORIAS MUDAS*~^fe:WHl>l\ BRINQUEDOS

DE x*-1 "" *^.\ Wrw ¦f~M^l^í ÜA RECORTAR .«? >&L\ 3^*J^ i^< Je» ARMAR ^£_ / %

\^m\^^'^^^^FÃFlÈí 12° PAGINAS ** ~ 1)1 /

¦LíÇÍ^^^É EDiÇÕES O A S. A. "O MALHO"WÊêíÊÊmíÊÊ RUA SENADOR DANTAS, 15-5.° andar — RIO j

ATENDEMOS A PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL

( Março — 10S2 o -noo-Tico 7

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É/c?Âyv

H ^f^ —Assim vocês me podem ver melhor . . .L)m to_v Ah! Ah! Ahl

// \\ ? ___ __________ .,.,. ,__ÜÉ^' A\üv MO /tv .rS>_H^Aa:í/ ^xvIRw 5%. 'fjgl^"^ ,J

^~gr7 (A \ \ ? FJ-Isto é só agora... Daqui ^ ]^_?_ ? ]L /A li \ 1 í /a pouco está levando gritos í^ml^A mL v?. Ar m.L. A \ S\_do patrão, e nem pia. . ^ —s^

(i^zx^x T ^LAAAix

_ --^ ^^-' - Á^$ ?pwV.; •.. Vk £&£_

-_l^ 3^-^7/^\.\^v'^ ""^X —Desisti de comer"^-MÍ^S w_Jrv^^O /**—

\á5> ^ domador esta

~ Pousa, diabo, que eu te dou uma bombada

0 TICO-TICO MARÇO. 1952

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GRANDE POVO!GRANDE POVO!

O Imperador D. Pe-dro II não era

partidário da escravl-dão. Entretanto, n&odesejando perturbar aeconomia nacional, querepousava na agricul-tura e esta no braçado trabalhador escra-»vo, o monarca Tinharealizando a emanei-Pacao, por etapas.Acontece, porém, quea opinião pública daBrasil clamava pela 11-berdade imediata doanegros.

Estando b Impera-dor na França, doente,o Império estava sen-do governado pelaPrincesa Regente, D.Isabel. Poi durante»êsse período que seoperou a abolição to-tal da escravatura. A13 de maio de 1888, oGabinete João Alfredoconseguia do Parla-mento a Lei Áurea.

O monarca brasilei-ro, ao saber do acon-tecimentot não pôdeconter as lágrimas e,no seu leito de enfer-mo, só conseguiu pro-nunciar estas pala-vras:

— Grande povo!Grande povo 1

Ao regressar à pá-tria, Pedro II encon-trou uma Nação livreda nódoa vfergonho-sa da escravidão.

^ ^r^ííííli ^J_^^* Aze^Im1 yfyh. níl H|

MARÇO. 1952

"JUREI MORRER PELA LIBERDADE"ü elipe dos santos foi a maior figura do levan-

te dos mineiros de vila rica contra o condede assumar, governador geral das capitanias desão paulo e minas gerais.

caindo prisioneiro, depois de miseravelmentetraído pelo governador que nao cumpriu as pro-messas que fizera, felipe dos santos foi conde-nado a morte.

o conde de assumar escrevera ao rei de portu-gal dizendo ser o revolucionário mineiro "o maisdiabólico homem que se possa imaginar, o agentepor quem o povo se movia e que fez coisas inau-ditas nos motins".

felipe dos santos foi o onico dos chefes revo-lucionarios que teve a coragem de assumir a res-ponsabilidade pelos acontecimentos. foi con-denado a morte. antes de ser supliciado, excla-mou perante os seus verdugos: "jurei morrerpela Liberdade, cumpro a minha palavra v

o tico-tico

A MORTE DEFREI CANECA

FREI Caneca, pa-

trlota pernambu-cano, jornalista, filo-sofo, orador, foi umados chefes da Revolu->ção republicana de1824, deflagrada porvários Estados do Nor-te, que proclamaram,a Confederação doEquador. Pelo seu va-lor intelectual, FreiCaneca pode ser con-. iderado a maior fl-gura do movimento.

Esmagada a Revolu-ção, Frei Caneca foicondenado à forca Nodia> da execução, ocarrasco recusou-se acumprir o seu doloro-»so dever. O governomilitar de Pernambu-co ofereceu um prê-mio a quem quisesseexecutar o frade. Nln-guém aceitou a incum-bência. Até os crimi-nosos condenados àprisão, sob promessade indulto, tiveramigual atitude. Frei Ca-neca não seria enfor-cado.

Em vista disso, re-solveu o governo mi-lltar cumprir a sen-tença de morte do glo-rioso Frei Caneca, fa-zendo-o cair diante deum pelotão de fusila-tmento, no largo dasCinco Pontas, ondeexistia uma Fortaleza,hoje quartel das tro-pas federais.

E assim morreu ogrande brasileiro.

JISW* T**"*-*—________!___:^^^3^B

^mwfe^l_S____^ÍÍI_^l|p|g§»pi|g

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se c*/m&tJz téMAs//ii>AM£A/r£. ^^^Sj^VfioLM

10 O TICO-TICO MARÇO — 1952

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y^. f MEU NAVIO NAUFRAGOU .MAS I ) VOOE3 A5 FOCAS NÂO PREsr4ff/ 0 EU ME SALVEI NADANDO 21 ) PARA ME LEVAR. ATE'OV/ -^ L—T~

/^ •^BP) D'AS I C°MTWgNIC* CONSTRUIREI f

ESTOU REMANDO HA DOIS MESES I ^^fc ^-^Al' ESTA" ÜKÃ~ ^_^-, QUANTO«EM PARAR, - vau AR RAN JAR. /.; ,\ BOA CAl/AUSADÜR' k^ ^Sr*^. COBRA

AU'ESTA" UNA ILHA. VOU LAÇA-LA I FINALMENTE, DEPOIS DE A MESESLANÇANDO UM FOGUETE COM UMA <£$*% vejC UH NAVIO* MAS VAIC°EPA s2p >. PAS6AMPO AO LONGE*,"^

--—" /^~N^/y^C3^ VOU NADA fò- ' /

0 MAR. ESTA COALHADO o NAVIO AUMENTOU CãS* '¦DETUBARÒeS, MAS ELES VE LOO DA DE « J A' SAS x X^^^&-^» t

^ÊjgnECOM&M GAJSH SOU EU ... N&5 / 7^ \

Março — 1952 O TICO-TICO II

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JkW\ t«»

Gaveiinha do Saber->- ->

«t£!rx3r' \'V5^__*_rAril''^_#'

O navegador capa-hol Vicente YaüezPinzón foi o primei-ro que, em Dezembrode 1499, avistou asterras que n&o hojeo estado de Pernam-buoo. Esse marinhei-ro descobriu o caboa que deu o nome deSanta Maria da Con-solação, hoje deno-minado Santo Agostl-nho.

X . -._i -*"*"*__ / v—

Se queres ter umhomem direito,aprende isto:

N&o invejes a boacorte de teus paren-tes e amigos.

Desculpa os errosalheios sem incorrer¦eles.

Administra pruden-temente o teu dl-nheiro.

Nio intervenhasem discussões nemem murmura ções.

Ouve, sem revolta,os conselhos que tederem.

•O alumínio é obti-

do do minério cha-mado Bauxita.

•O bagaço da cana

de açúcar é ótimopara a fabricação depapel de jornal.

•As tatuagens dos

chefes maoris, daNova Zelândia sãosempre feitas em for-ma de espiral.

•Sejamos amigos dos

livros, já que eles sãoos nossos melhoresamigos. Não há ne-nhum mais leal, maissubmisso, mais desln-teressado, mais mo-desto e mais propl-cio, sempre, a nos ser*vir

•A estriqulnina é

um veneno vegetal.

São Francisco deSales é o Patrono dosJornalistas católicos.Autor da famosaobra "Introdução &Vida Devota", fundoua Ordem da visita-ção. Sua festa é ce-lebrada em 29 de Ja-nelro.

•São Bcrnabé foi

um dos doze aposto-los e propagadoresmais entusiastas dc'cristianismo. Nas-ceu na Ilha de Chi-pre e no ano 72 foielevado à categoriade mártir. Sua festase celebra em 11 deJunho.

•A capital da repú-

bllca da Bolívia éSucre, porém a sédcdo governo é na cl-dade de La Paz. Poristo muitos a consl-deram erroneamentecomo a capital.

•O verdadeiro nome

do famoso escritoifrancês Stendhal eraHenrique Beyle.

•Os habitante,, do

prlncipado de Mona-co 6e chamam mone-gascos.

O crânio de umnegro africano temduas vezes mais es-pessura que O de umeuropeu, e é muitomais duro.

Os sábios dizemque essa espessuradas paredes eranla-nas tem por fim pro-teger o eérebro dosardentes calores tro-plcais.

•Recife, capital dé

Pernambuco, foi fun-dada em 1548

A palavra tabu é deorigem polinésla eQuer dizer sagrado.Há pessoas, objetose lugares "tabu", aosquais se deve o maiorrespeito. Os "chefesdas tribus maoris, daNova Zelândia, Ocea-nla, são todos tabu.E' o mesmo que dizer;pessoas sagradas; as-sim como suas fami-lias e os animais quelhes pertencem.

O polvo tem a fa-eu Idade de mudar acôr da pele pelosmovimentos das célu-Ias pigmentárias enão é raro se fazertão transparente quedeixa de ser até per-cebldo, dentro dágua.Polvo nio tem espi-nhas, apesar de serhabitante do mar.

•Entre os aztecas,

antigos povoado, es doMéxico, o número desacerdotes era eleva-dísslmo e no mais im-portanto dos temploshavia, aproximada-mente, cinco mil, paraos atos religiosos. Ostemplos se chama-vam "Teocatli", quequer dizer: "casa deDeus.

•A milagrosa lma-

gem do Menino Je-soa, que se encontraem Roma, na Igrejade Santa Maria, estátão coberta de jóiasoferecidas por devo-tos, que a sua vesti-menta está quasecompletamente ocul-ta.

Santa Rita de Cas-sia é a advogada dascausas impossíveis.Nasceu na Itália e suatesta é celebrada em22 de Maio.

•Como os proprietá-

rios dos terrenos quecircundavam as cata-ratas do Niagara senegassem a deixarpassar, por suas ter-ras, os turistas quedesejavam contem-plar tão belo espeta-culo, o governo dosEstados Unidos, em1886, comprou taisterras pagando ummilhão e melo de dó-lares.

•Até 1700 não se co-

nheciam as formosasaves do paraíso, ori-ginárias da NovaGuiné. Os holandeseslhes deram os nomesusados ainda hoje; osmalalos as chama-vam "Aves de Deus",e os portugue-acs, "Aves do Sol"

A mosca é umgrande inimigo dasaúde. Pousa nos lu-gares mais sujos, eleva para os alimen-tos, presos ás patas,imundícies e micro-bios.

E' ela quem pro-paga doenças eomo adifterla, a conjunti-vite a oftalmia, édeve, por isso, sercombatida. O melhormeio de combatê-la,é ser assolado e niodeixar amontoar lixoem easa.

•Nos países do norte

•*)a Europa é muito_ íande o consumo doArenque, cuja pesca,anualmente, feita nascostas inglesas, che-ga a duzentas miltoneladas desse peixe.

Nas escolas da Sul-ça foi probido, hávários anos, o uso deardózla, porque ficouprovado que seu em-prego prejudica avista do aluno

•Entre os indios da-

kotas, da América doNorte, existia o coi-tutne de atirar naágua dos rios, ou la-gos, todas as roupas eobjetos pertencentesa um companheirofalecido, pois, de acór-do com sua crença.o morto voltava áterra para recuperaro que era seu, . paraque isto não aconte-cesse Jogavam àságuas tudo lhe tinhapertencido em vida.

•O acontecimento que

marca o fim da Ida-de Média é a tomadade Constantlnopla pe-los turcos, em 1453.A queda dessa cidade'teve grandes conse-^quências por ser elâum centro comercial'importantíssimo nasligações entre a Ásiac a Europa. Fechadaessa rota, os mariti-mos procuram nomar novos caminhos,tendo realizado im-portantes descobri-mentos, ampliando omundo geogrráflco co-nhecldo até então

•Quando o conquis-

tador Ponce de Leonchegou à Florida, aaAmérica do Norte, ea-controu ali os indiosSeminolas, gran-des guerreiros; um*das caracteristlc**desses indios era a 4deixarem as unh»crescerem e aparf-Ias em forma de gí-ras.

12 O TICO-TICO MARÇO. I£#

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ftDOS os diremos Kscmoos

0 ursinho

Íg27brinquedos

vivosSe voei e«to goitondo deitoHistorio escreva umo cortooo Teddr, oo> cuidados dê«t»lornol, dando a sua opmiAo.

m

?

f rt 1

I"*- r-*f,, jpH,, TfiT^ ^íw*//.,

2 O ursinho Teddy vai indo àvila fazer compras para a sua ma-mãe. Olhando para o céu, vê umpequeno pára-quedas descendo nadireção das árvores. Teddy pára."Não ouvi barulho de avião", diz."De onde será que vem?" Olhanovamente. "Não acredito que sejaum pára-quedas comum; é muitopequenininho. Hum! por aquihá mistério!'' exclama. E comoSherlock: "Depois das minhas com-pras preciso investigar..." E Teddyaperta o passo.

2 Chegando à mercearia Teddyvê que lá existe uma fila. Esperado lado, com sua amiguinha Silviaque chegara junto com êle. Logovem o ursinho Alvura. "Viu aque-Ia aparição no caminho?" perguntaTeddy a Silvia. "Não vi nada".E com espírito de aventura: "Va-mos para lá investigar! Pára-quedasnão deviam descer por aqui..." Osamigos concordam com a sugestão,mas não seguem antes de fazersuas compras.

gjj4> *. wi CT|f[£jl"/Si,iffijffi-l\iW-í'< ""-— _¦_*.» rz F- \l f'\\ F>tpV »o*\

ó Entusiasmado com seu nlano. tt

JÊÊÊwãt—.

mÇ. JI ^-j n'm.Mm&^^^*IÊsaa\

Entusiasmado com seu plano,Teddy carrega o cesto com a maiorvelocidade possível para sua casa.No meio do caminho um baru-lhinho o faz parar Do céu azuldesce rapidamente um passarinho.Passa sobre tua cabeça como umaviio a jacto e desaparece "Hum!"resmunga Teddy. "aquele é oavião da Fada Milagrosa!'' E aquê-le malandrinho do Tiçâo estava

chocando'' o avião... Outro mis-tério! Por que voar por aqui?"

Em casa Teddy mal pode es-perar que sua mamãe confira sicompras. "Posso ir brincar na fio-resta, mamãe?" pergunta ofegante."Um pára-quedas misterioso desceulá e alguém talvez precise de au-xftro... Também vi o Tiçâo noavião da Fada Quero saber que éque há." Dona Ursa sorri. "Vocêsempre vê coisas esquisitas quandosai sozinho, Teddy... Mas pode ir,contanto que não volte tarde. Vocêsabe que as crianças devem dor-mir cedinho..."

Continua

OS AMIGUINHO^ DE TEDDYJOMEMJEMPREBISCOITOS

' •aUMBISCOITOS AYMORÉ LIMITADA

Março, mz O TICO-TICO 13

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á*a_M—ak amamam taaaamm

LJTmmmX \tmaa-I GCW0DB/Ã\8

— Você está é delirando, doutor — dlMe Tamarindo. — Naoviu íoi nada! Isso é tome I Nisto o vapor parou novamente.— Deixe que eu remo um pouco, senão a sente nâo chega

hoje. Tudo sou eu quem tem que lazer I — disse o nosso herói

Mal pegou êle no remo Slmpllclo soltou um grito:te ! Uma ilha misteriosa ! !

Os dois olharam. E, então, viram que...

— O-en- ... o doutor Carapetâo tinha razão. Havia mesmo quaiqui. -.„•»sa e essa qualquer coisa não era uma ilha, mu uma ba;-'..-

O gigantesco cetáceo se aproximou com toda a calma. Sorri-dente... Até parecia que queria talar qualquer coisa com eles! uma

E ai... zás ! Que rabanada, meninos ! Nem no Natal eu já via. ratanada assim ! !— Corre pro navio ! — gritou Tamarindo — Corre !

E foi êle próprio quem, desta vez, amarrou a corda no bar-co, èle que queria que chegassem em casa remando.

E — para não perder o costume — começou um carão. Di*.se coisas horríveis ao Simpliclo. Disse até que êle era feio! !

14 O TICO-TICO MARÇO — 1952

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ÍT/ÃA ÜuU /LLiLnJ ?e>®-^^-^^¦1 m*m*****w**W ^*u^^^m^^^^^~ ^M*mmm^

tn„"^>Se a. íente emPHrrar o navio, com os remos? — pergun-toentarT ~ EU &Ch° QUe êle encalhou-- Vamos experi-

Como não desse resultado, resolveram recomeçar as remadas.Carapetáo ajudava. (Simplicio nunca teve quem o ajudasse I !)

&&,»„ f.01 fntâ0 que' **** maior desdita, começou a cair aquele«guacelro I... -h E eu que vim sem galochas |_ disse'Slxr!pílcio.O aguaceiro apertava, apertava, o vento zunla, o mar se en-crespava...'— Se nio me engano, isto é temporal — disse Cara-petao.

—-Na hora da tempestade não se muda o timoneiro ! — grl-wu Tamarindo. e o temporal ia aumentando, llcando forte, flcan-do forte, ficando feio !Nisto, uma onda cresceu levando o "Tiquinho" na crista-

Crista de onda é aquela parte mais elevada. Sabiam?

E a onda jogou com todo o cuidado, o "Tiquinho" no con- —Vela i Estamos 'embarcados | — berrou Tamarindo ! Issovés do navio, como a gente faz com uma coisa que não quer que é coisa que aconteça ? Só mesmo em história para crianças!se quebre. Tem cabimento?

(Contínua)

MARÇO — 1952 O TICO-TICO 15

.

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r^jj^A Pa£^A£21'„FoXM4 \ &MM-SE PEDUAS^OOrRASr lAPl- ACONCHA DA St/A PPOPZIA PELE. \ /MS- Müft/S, CSCVPt-RATO CEâOÂ

^ÊfíAa^ÊÊ^^^mÊ^iW^m PÀ5 Rz&ões poiape^ s>a~owÊÊÊ^^^^/É^Êm &RAMCOS, COMO MUITOS PENõAMWWw l-^^S M-Oô TAMBEM OS DE CÔR PARDA.

ió O TICO-TICOI

MARÇO. 1952

1

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SENHORAS mÊ^BS^^SÊ-1952 tkMÈmW^^^mml I

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ifT9q« ,i}5m9_> 2A ,9+io^ oSldqí»

Uma primorosa pubUcação -

de grande cresse„ É o manual

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MARÇO, 1952 O TICO-TICO 17

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fígura ^^^p^^l I

Afigura

1 deve ser colada em papelão forte. As demais, ape.

em papel, para reforçar. Depois, todas são cuidadosamente reco1

tadas. As aletas brancas devem ser dobradas para trás.

Desse modo, usando como "chassis" a figura 1, você pobrincar com vários automóveis, só tendo que ir mudando as "carf

series

. , _===__========í=_ ^—

fi =;r' ;;—-^—[ «_^$kkma* 1

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JDDD CHHRUTDDüe pena/ a_vi ívi^c^cjüí- ) <---_£ /eü tenho mjita pena dê ^Í.WO -.ÊWNCOíVACü.^ IOÜ //t? ^T l BICHINHOS ABACMPONâDOS/

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/" â.0 SIMPLES TRAVESSO RAS/ ESTE ^ K^ÉT jU/^CHEGA DE- TRAVÊSSüRAS. \I MICO £' UM ANIMALZINHO ÍNOCÊNTEÍ C _jTj>f

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RUI BARBOSAUM PATRONO DA JUVENTUDE

Al.* de Março de 1923, fechava, serenamente,

os olhos para o mundo, o grande brasileiroConselheiro Rui Barbosa. Grande êle foi pelo

gênio, pela cultura, pelo caráter, pelas virtudes cí-vicas e morais que cultivava, pela coragem com quesabia lutar pelas boas causas, liberdade, Direito eJustiça. Já disseram que a vida de Rui Barbosa foiuma linha reta entre o berço e o túmulo. Essa fraseé perfeita e exata.

Qudndo menino, Rui Barbosa foi raro exemplode amor aos livros. Sempre foi considerado o alunonúmero 1 do Colégio que freqüentou. Entre os seusmestres mais ilustres, destacam-se o Barão da Ma-caubas (Abílio César Borges) e o notável filólogoErnesto Carneiro Ribeiro que, avançando em anos,ainda conseguiu ser testemunha da glória e dos tri-unfos do seu discípulo querido.

Terminado o curso de humanidades, Rui Bar-bosa matriculou-se na Faculdade de Direito do Re-cife, !transferindo-_e depois para São Paulo, onderecebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas eSociais. Teve como seus contemporâneos JoaquimNabuco, Castro Alves, Afonso Pena, Rodrigues Al-ves e outros que mais tarde ocuparam posições dedestaque na vida pública do pais.

Ainda estudante em São Paulo, Rui Barbosapronunciou o seu primeiro discurso, saudando JoséBonifácio, o Moço, professor da Faculdade de Direi-to, que voltava ao seu posto. Em 1918, comemorou-se o jubileu cívico de Rui Barbosa, na data em queesse discurso fora pronunciado. Saindo da Acade-mia, Rui atira-se à campanha abolicionista. Quan-do entrou para a Câmara dos Deputados, como re-presentante da Bahia, uniu-se a Nabuco na jorna-da da Abolição. Sua passagem pelo Parlamento,ao tempo do Império foi luminosa.

Chefiou aindaa campanha pela Federação e,apesar de não ser republicano, sua atuação jornalís-tica muito contribuiu para a vitória de 15 de novem-bro de 1889. Foi ministro da Fazenda do GovernoProvisório e interino da Justiça. Coube-lhe nesseúltimo posto elaborar os primeiros decretos do novoregime. A Constituição de 1891 foi toda escrita porêle. Fdi na República que mais se acentuou o ta-lento e mais se expandiu a cultura de Rui. Repre-sentou o Brasil na Conferência Internacional da Paz,reunida em Haia, no ano de 1907. Nessa época, onome do nosso eminente patrício teve uma repercus-são universal. Dentro da Conferência defendeu comnotável capacidade e entusiasmo a igualdade jurídi-ca das nações e foi classificado entre os sete lábiosdo conclave.

Jornalista e advogado é o que Rui foi sempre.Sua pena e sua palavra estiveram em todos os mo-mentos a serviço do povo e da mocidade, a serviço

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AMÉRICO PALHA

dos sacrificados e dos injustiçados. Em Londres,exilado, escrevia defendendo Dreyfus e em BuenosAires durante a primeira guerra universal de 1914advogava o direito das nações que os exércitos ale-mães invadiram. No Brasil, os tribunais ouviraminúmeras vezes sua voz clamando por justiça. Infa-tigável no cumprimento desse dever, inexorável nacondenação dos que exploravam os humildes e osdesamparados, Rui era a todos os instantes o advogadodos direitos humanos. Nunca fraquejou, nunca seacovardou diante das ameaças dos potentados.

Rui Barbosa amava os moços. Foi entre elesque encontrou estímulos para as suas lutas poüti-cas. A mocidade, no seu tempo, adorava-o. Seguia-opor toda a parte. Era o mestre querido. Sem ja-mais ter se sentado numa cadeira de professor, RuiBarbosa era um autêntico doutrinador. Mestre dosmestes, mestre da mocidade. Diversas vezes foiconvidado a falar à juventude. E sempre o fez comum carinho todo especial. Falava com o coração, es-quecerido os seus aborrecimentos políticos. Entre osmoços êle se sentia pago de todas as decepções e to-das as contrariedades, pois via no coração dos seusjovens compatriotas a sinceridade das homenagensque recebia. Em 1920, paraninfando a turma de ba-chareds da Faculdade de Direito de São Paulo, escre-veu um discurso conhecido como "Oração aos Mo-ços", que é uma verdadeira bíblia para as geraçõesnovas do Brasil. São conselhos de amigo e de mes-tre que Rui dá a todos os moços da sua pátria. Esselivro deve sempre ser lido e meditado. Rui, pois,pelos seus conselhos, pelas suas lições, pelos seusexemplos, é um verdadeiro patrono da juventudebrasileira.

MARÇO. 1952 O TICO-TICO 2J

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te wmim%iÇüE HORROR/XDE^n^^^0^ UM CACÁVER/J

10|^HUMAN^7 DEPRESt>Ã/T ^~"Yl

^N&D E*'MELHOR DE-'JfSOU O MEDICO UEG1*TA/\^^SENHC^^ISENTERRAR OrtNEfrO-#PELA POSIÇÃO DO P6', <T ESTACO*) OIAHTeN 7^ ^~\I C»0,;^tWE!RO^Pj^VpoMjoRTo pELfcç, WtVTA^/dE UM c_RimeW (BARBARIDADE/)

/^ãh/ah/Sh/>tf:*----sfi:^iOr77)—-v-—-^—N% ^—"^—^-pw^foiUEM o "nFRJWTO*I.-Í __*^*-V TO rt,. ,__,> /T/ UIA SAPATO VELHO.' \ S~~\(^padrI^oJ) £*> (fe^V <35__^^

22 O TICO-TICO MARÇO — 1952

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18

wmmmmmProf. ANY BELLAGAMBA

PEIXES

OVAS CAUDAESCAMAS

DIPNEUSTA TELEOSTENO GANOIDE

^W^^^^^y^í^^ktW^ ^©©©©***© ;jV /_• ^^^_ferrr^ ©%,

SELACIO

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CICLOSTOMO

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Março — 1952 o TICO-TICO 23

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.LJLrOLAJ Ln3LK _5UÍNOÇÕES DE HISTÓRIA. NATURAL

JJ38 YHA Prof. ANY BELLA GAMBÁ(Ver ilustrações no verso)

POR um lapso de paginaçâo, foi omitida esta página,

n. íí*, tendo havido um salto do número 17 para19. Pedimos desculpas aos colecionadores. por essa fa-lha, sanável com a publicação hoje feita.

18 — PEIXES .Av• AO animais vertebrados de hábitos aquáticos. Como caracterís> ticas apresentam:

— respiram por meio de guelras;— os membros, pela necessidade da natação, foram transforma-

dos em barbatanas;— a cauda forma uma outra barbatana vertical;— seus olhos não apresentam palpebras;— seu corpo é coberto por uma pele fina ou por escamas brilhan-

tes;— reproduzem-se por meio de ovos cujo conjunto chamamos vul-

garmente de ova.

f*+ lassificação dos peixes:

1 — dipneustasa q m a 3 2 — teleóstenos

— ganoides— selácios— ciclóstomos

Os peixes apresentam-se de várias fôrmas; ora mostram corpolongo e cilíndrico como a lampreia, ora é circular e achatado comoas raias, mas sua forma mais comum é a de fuso, que é a forma quemais facilita a sua locomoção, como as tainhas, cavalas, pescadas,sardinhas, namorados, etc. LJr

mv^Ata a v o

GERALMENTE os- peixes são carnívoros, devorando-se uns aos ou-

tros, existindo poucos que se alimentam de vermes, plantas emoluscos.

A maioria dos vertebrados dessa ordem possue uma bexiga na-tatória (espécie de bolsa membranosa, cheia de ar, localizada lia par-te superior do abdome). Essa bexiga natatória auxilia o peixe a soequilibrar na água, subindo e descendo conforme sua vontade.

U !TODAS

as águas, doces e salgadas, abrigam peixes; estes encon-tram-se em todas as profundidades, mesmo nos pontos aos oce»-

nos mais fundos e escuros.

¦J r

^hRp (Continua)

24^

O TICO-TICOIT C

MARÇO, 1952

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AVENTURAS DE ZE MACACO

f\rqnÀj\ J .-Cr?., -—Zf ' ÉflJU II l]¥Xll^^l . g;^

/^-SOPAV? fe^lPR^HÓS^

— Zé Macaco resolveu abrir um restaurante ... vendia sanduíches. E só fazia um tipo de sanduíche: o sanduíchepopular, para ganhar dinheiro e ao mesmo "sopa", de sua invenção, que levava como recheio uma especialíssimatempo contribuir para a campanha da redenção sopa, quase mingau, um pouco papa, mais ou menos angu, um tantodos famélicos. Mas um restaurante que só... ou quanto pirão. Cada sanduíche custava dois cruzeiros, preço...^^ s —- f

• •. populista a valer. Foi um sucesso ! Os pri-rneiros compradores acharam aquilo uma beleza.Que sabor ! E como escorregavam guela a baixo,como se tivessem sido azeitados ! Os resultados,...

... porém, não se fizeram esperar. Um gemia, com dor de barriga. Ou-tro esperneava. Outro dansava. Outro se retorcia. Outro fazia care-tas, caretinhas e caretonas... Então decidiram tirar uma desforra.Queriam castigar o inventor... das suas eólicas. Muniram-se de...

** saattâÈ im ttmmwk

//N^^up^O ^ \\^^ \ijj) f ^JT^ -p- ,-rrn-

¦ ¦ ¦ paus, tábuas, e lá foram ! Zé Maça- E como a polícia tivesse mandado examinar um dos sanduíches, o dele-£°>

assim que viu a disposição dos fre- gado chamou Zé Macaco e lhe disse que era proibido temperar comidaguezes, tratou de disparar,,,aconselhado com azeite... de mamona, pois óleo de rícino tem serventia para outrasPor Faustina. coisas...

A^RçO. <_$£AM " TICO-TICO 25

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R A uma vez um menino muito inteligentechamado Frederico, que aprendia tudocom grande facilidade.

Frederico, porém, possuía o gravedefeito de ser vaidoso, gostando de exibir a todo o íhs-tante os seus conhecimentos.

E gostava, também, de fazer pouco dos que sabiammenos do que ê?e, de medo que, em lugar de se tornarestimado pelos mestres pela sua inteligência, tornou-sedetestado por todos, uma vez que ninguém gosta de cri-ancas pedantes e pernósticas.

O resultado de tudo isso foi Frederico ser despre-sado pelos companheiros, pois sempre que se dirigia a umdeles era para censurá-lo ou corrigi-lo, o que fazia compalavras ásperas e num tom de pouco caso.

No colégio o seu apelido era "Sabichão", o que, emvez de o aborrecer, até o enchia de contentamento, poisquase sempre o vaidoso não passa deüm tolo.

26 O TICO-TICO MARÇO — 1952

^r1"r r r r fe^n—i a_i 1 r r i- r i / y i r r r r r ff\./¦A-A » . ' 1... i^l i I U. *—r

Acontece que, certavez, os colegas resolve-

ram fundar um clube no colégio, eFrederico logo achou que deviam

escolhê-lo para presidente, em virtude <fe<er o mais adiantado de todos.

Foi af, então, que Heitor, que era mui-to espirituoso, e tinha sempre uma saídapara tudo, propôs que Frederico fosse no-mado "Atoidi" do Clube, dizendo que eraum cargo superior ao de presidente, e reser-v«do às pessoas importantes nos grandesclubes do mundo.

_E foi assim que, enquanto Heitor . e|a

escolhido para presidente, Frederico ficou«endo o wAtoidiM, cargo que o encheu dealegria.

Então, julgando-se importar^físsimo ©om o novo titulo, éte man-«ou fazer um escudo, tendo grava-«o no centro, com grande desta-taque e em letras maiúsculas a pa-lavra ATOIDI.

Quando, porém, se foi olhar

no espelho, que grandedecepção êle teve í

Lida ao contrário, a palavra ATOIDIficou sendo IDIOTA.

E, pensando bem, êle compreendeuque realmente havia feito um papel de idio-*a, e que era Isso o que todos queriam.

Perece que a lição serviu, pois daqueledia em diante Frederico tornou-se outromenino, simples e amigo dos colegas, aosquais auxiliava sempre que podia.

E foi bom que êle se corrigisse enquan-to era criança, pois todo aquele que gostade se fazer maior do que é, termina semprenao sendo nada.

^^_#&T \

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WARÇO — 1952 O TICO-TICO, 27

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^^aamfiyB-rii^^a^mmit+^^alaama^Êam^aaata+a+am^amaAa^t+am»

RESULTADO DO CONCURSODO SABONETE<hESSY

FOI o seguinte o resultado do concurso do Sabonete Gessy

promovido através desta revista e apurado ao microfoneda Rádio Record de S. Paulo, no dia 23 de Novembro, as 15,00horas:

1.° PRÊMIO: UMA BICICLETA.Vencedor Cyro Lavieri, Rua da Moóca, 4.090.São Paulo.

2.° PRÊMIO: UM PAR DE PATINS.Vencedor Sebastião B. Passos, Rua Floriano Peixoto, Bor-

borema — Est. São Paulo.

3.° PRÊMIO: UMA BOLA DE FUTEBOL.

Vencedora Zilá Guimarães Carvalho, Rua 24 de Maio, 351— c/XIII — Distrito Federal.

Os prêmios já íoram entregues pela Cia. Gessy aos felizar-dos vitoriosos deste concurso.

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28 O TICO-TICO MARÇO, 1952

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J/W/.Ç-O, 2952 O TICO-TICO 29

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®H,Lá muitos anos, vivia na índiaum soberano possuidor de enor-mes riquezas e cujos domínioseram muito grandes. Suas terras,eram bem cultivadas e a prospe-ridade reinava em todo o reino,que era fértil e em muitas partescoberto de magnífica vegetação.

Ornar — assim se chamava o rei —era justo e por-isso muito esti-mado pelos seus súditos. Tinhaum filho de nome Amed, ao qualdevotava grande amizade. Dava-lhe bons professores a fim de queêle se tornasse culto, para subs-tituí-lo mais tarde

Os anos se passavam e um diaOrnar sentiu que o seu fim seaproximava. Então chamou ofilho e lhe disse :

— Meu filho, pouco tempo meresta para viver. Serás o meuherdeiro. Deixar-te-ei um reinopróspero e feliz. Uma coisa, en-tretanto, eu te peço:—Quero que

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continuis governando o meu povoda mesma fôrma que eu. Queroainda — prosseguiu Ornar — quesejas sábio.

Oh ! Meu pai! — in ter rom-peu Amed. Isto é muito difícil!

Não será — respondeu osoberano — se seguires os meusconselhos e presta res atençãoao que te vou ensinar. Abreaquele pequeno cofre que estáali e tira o que está dentro.

Amed obedeceu. Abriu o cofree tirou de dentro três estatuetasde marfim e dois livros encapa-dos do mesmo material.

Que é isto? — exclamou opríncipe, admirado

E* o segredo da sabedoria —respondeu Ornar — E eu to vouexplicar: Estás vendo esta esta-tueta que está com a mão naboca ? Ela nos ensina que deve-mos falar pouco e que a melhorpalavra é a que se não pronuncia.

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I /Jh^^n / A y^ \

Mi \í>

Traduç õode

MARIAMATILDE

>eves, portanto, ter cuidado coma lingua e não falar nada sempensar antes no que vais dizer.Tens aqui, agora, a segunda esta.tueta. Em vez de estar tapando;a boca, está cobrindo os olhos. E•abes para que ? Para aconselha9^ue não nos deixemos arrastaPelo que vemos de belo.Muitas vezes, meu filho, as apa-rendas são enganosas* nossosolhos facilmente se entusiasmame se se equivocam. Deves, antesde tudo, ver as coisas com osolhos da alma, pois estes não teiludirão jamais.

Finalmente, temos aqui a terceira estatueta — continuou o

monarca. — Esta, que cobre osouvidos, nos ensina que nun-ca deves escutar frases adulado-ras, maus conselhos que bó tra-rão desgostos e que te levarão aomau caminho, à maldade e à in-justiça. Devemos, sempre, ouvirsomente a voz da nossa própriaconsciência, que é a melhor con-selheira e que nos levará sempreao bom caminho. Aqui tens ex-plicado o segredo da sabedoria.Contempla muitas vezes estas,três figurinhas. São exemplosque te farão justo, nobre e feliz

Narra a lenda que o príncipeseguiu à risca os conselhos pa-ternos, e que, por isso, seu rei-nado toi dos mais profícuos.Deixou nome na Historia dospovos como soberano capaz edigno de ser imitado.

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^Za^^^2 |n i'?ocMARÇO — 1952 O TICO-TICO 31

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^ykKASCAiCciJClAtAKA)CONCURSO N. 299

RECORTE os pedaços negros em que foi dividida esta silhueta

e trate de os juntar novamente, de modo a reconstituir a fi-gura.

Cole em folha de bloco ou papel almaço, assine seu nome todoe ponha seu endereço com todos os detalhes. E remeta a: "NOSSOSCONCURSOS — REDAÇÃO d'0 TICO-TICO — Rua Senador Dan-tas, 15 — 5.° andar — Rio — DISTRITO FEDERAL".

A solução aparecerá na edição de Maio próximo.

ALERTA, MENINADA!"Deixem passar os marrequinhos'', de Robert McClosky, cheio

de ilustrações; "Aventuras no mundo das ciências", ensinando mui-tas coisas, de José Reis; "Isto é São Paulo!", 97 fotografias que mos-tram vários aspectos da capital bandeirante. São livros das EdiçõesMelhoramentos para distração e cultura de meninos e meninas,

MENSARIO INFANTILDiretor: Antônio A. de Souza e Silva

Propriedade da S. A. "O MALHO"Rua Senador Dantas, 15 — (5.° andar)

RIO DE JANEIROASSINATURAS

(Sob registo postal) 12 números .... Crf 40,00Número avulso Crf 3,00 — Atrasado Crf 4,00

QUADRO DEHONRA

FORAM CONTEMPLADOS PORSORTEIO, PARA SAIR NO "QUA-DRO DE HONRA" OS CONCOR-RENTES ABAIXO, QUE ENVIARAMSOLUÇÕES CERTAS DOS DOIS

ÚLTIMOS CONCURSOS:

— NEI__ON DAMAS — S. PauloE. S. Paulo.

— ARACY BERNA — Niterói —E. do Rio.

— EDIVAL P. DE CARVALHO —S. Luiz — Maranhão.

— CESARINA PEREIRA — Sta.Cruz do Sul — R G. do Sul.

— GERALDO EXPEDITO S. LU-NA — M. Claros — M. Gerais.

— REGINA LÚCIA PRETTI —Sta. Teresa — E. Santo.

— VANA SANTOS SOLTE — RioD. Federal.

— DIRCEU FERREIRA LAGE —Itapeva — S. Paulo.

9—ANA MARIA LOBO—Governador Valadares — Mi-nas.

10 — DENISE PIAZZA — S. PauloE de S. Paulo.

11 — GUENTER W. SCHICK — P.Alegre — R. G. Sul.

12 — GENARO B. DA SILVA — J-de Fora — M. Gerais.

13 — NIDIA M. DE LIMA — Rio —D. Federal.

14 — MARLENE LENGLER — Es-trêla — R. G. Sul.

15 — IZOLDA E. SILVARES — S.MATEUS — E. Santo.

16 — EDMUNDO STEMNER — Curl-tiba — Paraná.

17 — ANASTÁCIO GOMES — RioD. Federal.

18 — JUREMA TORRES ALVES —Arrolo do Só — R. G. Sul.

19 — HELCIO A, BRINGHENTE —Sta. Tereza — E. Santo.

20 — ANTÔNIO T. DE CARVALHOB. Horizonte — Minas.

CONFORME DIVULGAMOS EM EDIÇÃO ANTERIOR.

CONCORREM, AGORA, AO "QUADRO DE HON-BA", NAO APENAS OS SOLUCIONISTAS DO CON-CURSO CUJA SOLUÇÃO £ DIVULGADA, MAS TAM-B-.M OS DO CERTAME ANTERIOR.

NA RELAÇÃO ACIMA HA SOLUCIONISTAS DOSDOIS MAIS RECENTES CONCURSOS.

0aa*a0*^a*ana*0>^***^0^+s*^,

\

ALMANAQUEDE

"TIQUINHO"

A VENDA^-^^^-¦N-N-^^^^^V^»^^^

32 O TICO-TICO MARÇO. 1952

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O SEU LIVRO E UM TESOURO^%uando os homens da antigui-^* dade inventaram a escrita,sonharam logo com a, possibilidadede reunir em táboas, rolos ou li-vtos as suas idéias e conhecimen-tos, para o fim ctg os transmitir àsgerações que os sucedessem.

Faltava-lhes, no entanto, ummeio prático para atingir o idealsonhado. Era o papel. As táboas,as lâminas de pedra, não pareciamser o material próprio para guar-dar os tesouros dos que se dedica-vam aos estudos. Quebravam-secom facilidade e sua reconstitui-Ção requeria muitas vezes traba-lhos prolongados. As raras bi-bliotecas que existiram antes dadescoberta do papel, possuiaim nú-mero bem pequeno de táboas, outijolos, nos quais estavam impres-sas as mais preciosas obras dosescritores notáveis.

A descoberta do papel veio criaressa maravilha estupenda que é olivro.

Tudo o que os sábios adquiriramnas horas de estudo, tudo que foipensado pelo cérebro humano quemeditou um pouco, festa hoje es-crito no livro. Graças ao livro,vocês, crianças, ladquirem conhe-c.mentos de todos os ramos do sa-ber humano.

Um livro é mais do que umamaravilha, é um tesouro, sempreao alcance dos que têm sede desaber, sempre pronto a levar luzàs inteligências. Um grande edu-cador brasileiro afirmava aos dis-cípulos que um só livro valia maisdo que qualquer majestoso mo-numento.

A frase impressa no livro temmais força do que a estátua mo-delada no bronze. A pena, mane-jada ao serviço da história domundo, tem mais valor "do

que aespada poderosa.

Bendigam vocês os qu,_i escre-vem livros, os que legam à poste-ridade, nas folhas impressas, tô-das as idéias, todos os conheci-mentos para o bem-estar da Hu-manidade.

Tratem, pois, os seus livros comcarinho, como tesouros verdadei-ros.

RPRENDR H FAZER

fecJaBGCRUSANDO 0 CREME E5PUI.0S0-rBu_.oL COMA ESCOVA PATEI.TEADAtBlll._l E, APÓS,APUQUE 0

EUXIRODORÍfERO-DENIIFRÍCIO-guXol.

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U SE A ESCOVA PATENTEADATECNICAMENTE PERFEI-

TA. ACIONANDO-A SOBRE OSDENTES, DE CIMA PARA BAIXOE DE BAIXO PARA CIMA. ISTOÊ, NO SENTIDO DA VERTICAL,PARA QUE A ESCOVA ALCANCEOS PONTOS SITUADOS ENTREUM DENTE E OUTRO. — CON-SULTE O SEU DENTISTA.

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fS* Lhe garantiraa higiene total da

boca, manterá seus denteslimpos e perfeitos. furifi-

cara o seu hálito e lhfproporcionara um sorriso de felicidade

LABORATÓRIO CAPIVAROL LTDA.RUA BARÃO DE ITA.PÚ-17 - RIO DE JANEIRO

Março. m2 O TICO-TICO 33

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PARA RECORTAR E ARMAR

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Cola-se a folha em car-Tolina, e recorram-se aspeças.

As duas bandas do índiosão coladas uma na outra,pegando-se depois o bra-ço no ponto ED, fixando asaletas.

Fazem-se furos nos pon-tos negros, um em cadabraço, por onde passarãoas flechas. O braço opôs-to ao estendido, que man-tém o arco, irá livre no ex-tremo contrário às aletas.Põe-se um elástico no ar-co, para fazer de corda.

Arma-se o alvo dobran-do as aletas para trás ecolando-as na base, nospontos negros, A coinci-dindo em A. Também B eC coincidem com B e C.Üma ponta de flecha éatilada, a outra cortadaem V. Devem medir o ta-manho do modelo. Passan-do a flecha pelos orifíciosfeitos, estica-se a borrachadepois de colocada a fie-cha e... e dispara-se con-tra o alvo.

I .

I34 o tico-tico MARÇO — 1952

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AVENTURASContinuação PC PIVCK

m————______ M| |||t _ r| | - . ¦ —. ¦—| M^iMHMMMM^MBnHmniMMMMMana^^nM f"HMMB"aHM"MIIWI*lta*MM"MaMMI*M"MMialM

__ T/* <»» > , '^Iffffii "* '^- —Pluck, não tendo recebido nenhu-ma notícia dos seus, não tem, entre-tanto, a menor idéia de que eles se es-

¦J.ao Preparando para atacar.

Por mais que.pense, não atina como motivo daquela demora, e da faltaabsoluta de noticias de Brunete. Te-ria ela perecido, acaso ?

¦MMMi _.Florinha, mais conformada, aviva-lhe as esperanças. E um dia perguntaa Pluck por que n&o fogem dali. Pluckdlawjuesj^estáesperando^

^mm_wmmmmmtmmm^_wm—« I m^^^P* ' ¦ ' ' ' * *"' m_^Ê—^mmmmm-m

• ¦ ¦ uma oportunidade. E, afinal, essaoportunidade se apresenta. Dois guar-das os conduzem para o local do tra-«alho, longe do formigueiro...

... e êle era quem levava a cesta deprovisões para o almoço. Pluck con-versa um bocado com as formigas,como se fossem bons amigos.

Pelo meio-dia vão almoçar c êleconvida as duas para comer também.Elas aceitam e é então que êle lançamão de um liquido que...

¦ èle mesmo preparara As formig4is,s°m nada suspeitar, bebem, depois dacomida, o licor tem um gostinho bomc elas pedem até mais.

Pluck Jevára tempos, esperandoaquele dia, e afinal ela chegara !Quando as formigas adormecessem,poderiam partir... Isso não demorou.

As duas gulosas cairarr. num sonoque foi uma beleza! Nem quiseramsaber o que estava para acontecer comos dos prisonelros!

(Continua no próximo número)

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CiIi/.lHVtfn .rU^L # ^ rra

Convalescendo da trombada de automóvel, te- Afinal, um dia, teve uma idéia: ia pescar I

vada aquela noite (vocês sè lembram ?) Chiquinho Muniu-se de anzol e linha, de uma lata de iscas,

foi para fora, gozar o resto das férias. E lá, estava chamou Benjamin e Ia se foram para cima da pon-muito triste, sem ter o que fazer te de madeira, onde havia muilo peixe.

Não tinha vara, nem caniço, mas isso era o dc

menos. Quando a gente <em jeito para pescador,

ate sem anzol traz peixe . . . Botou o anzol na áqua,

com toda a ciência. E {'cou . . .

. . . a espera. O negócio estava demorando, e êle, sem querer, foi ficando amolado. Daf a pou-

co estava cansado e resolveu deitar-se um pouco. Então, amarrou o fio na perna. — Quando o peix.-.

beliscar, eu sinto e puxo, com a mão — explicou a Benjamim. O pretinho (6 fazia olhar ... Se "séo"

Chiquinho fazia assim, é que estava certo . . .

Deitado de costas, Chiquinho chegou até <)

tirar um cochilo. Sonhou com um gostoso ensopa-

do de peixe, cheiroso que era uma beleza . . . Dc r

mindo como estava, nem viu que uma lanchinha . ¦

¦ Uaiai ii .. ... an ¦¦¦¦ ' '¦ ' '¦ ¦¦¦» »—^—aW

. . . que estava fundeada perto da ponte, semovimentava . . . E nem adivinhava que o seu an-zol estava preso ã ferragem do leme ... Só sentiufoi o puxão .. .

GRAFICA PIMENTA DE MELLO' LIMITADA — RIO

...ao mergulho em seguida I Amarrado pelo pé, foi arrastado pala lancha, a le te foi dentro

dágua, pescadinho da silva, tomando um banho de que ainda hí de se recordar por muito tempo,

Ipois foi o banho mais original de toda a sua vida I