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•>m ANNO II RIO, 7 -*-1928 i '77 Director-thesoureiro ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA A r _JÍ II B/tw %; ¦——.¦¦¦¦-Hi..LllII.J -.-.¦-.-- ¦ ,ag*;,„ AJSSSS -Hl ll •*;¦'¦¦- I.-.-.«Il.llll.l.l—¦¦¦¦¦ J OA OU IM TAVORAIffoMhmn0 trabalho de sapa l pressão ttMioffi 7.- ¦hiuiihIllllill ENTRE OS INTERESSA- Grande fio Su! KecontonÉ a mrt de ssu graie.. ¦ ¦ DOS NO PROJECTO RO-_ mm píéibe o cfsefe ia corrente democráticaPOlIfllHl i~- DOVIARÍO _=el8itaá3=_ .- -¦'—-*"»---„,.O deputado Joaquim Salles, » continua defendendo cubiil- "If ^ -Vmente os Interesses de seus | mméfà-rA ' l'-*'- . - 9ni:iii<JiitnrlOi políticos., na Dl- ^-$-£.\ ¦ -'S7-ík\rectorla dns Loterias Nacionaes. | V »fÍ'«S£ÍSPP^^,Ka s?' 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Mais um arranco, e a corren- te democrática revolucionaria ganharia o poder, com a de- bandada, com a fuga co- meçada pelo inimigo. . A' visão clara de Joaquim Tavora não escapou esse mo- mento decisivo. Urgia marcar a traços bem fortes uma victo- ria das armas libertadoras. A serie de pequenos êxitos, a marcha ascendente, o engros- sar continuo das fileiras, o "elan" progressivo dos bata- lhadores de nosso lado, con- trastando com o recuo, a perda de terreno dos adversários, o abalo moral da fuga do presi- dente do Estado com os auxi- liares do governo, a prisão do commandante da guarnição fe- deral, o abatimento das tropas a lutar sem vontade, muitos combatendo nos soldados de Isidoro as suas mais intimas convicções em tudo se pre- via a victoria da causa. Mais um palmo na ofíensiva, mais um acontecimento de re- percussão dupla, animando os batalhadores do ideal, abaten- do por completo as hostes mer- cenarias. Joaquim Tavora bem o com- prehendeu. Chefe do estado- maior, decidiu o ataque a im- portante posição inimiga oc- cupada e perdida por varias vezes. Era preciso firmar ali a bandeira revolucionaria c im- pelllr os megalistas para um terreno de onde não mais tcn- tassem a reconquista. Dada, por um lado, a impor- tancia dossa missão e, por ou- tro, a insufficiencia numérica de officiaes com que os liber- tadores contavam. Joaquim nao se conteve e quiz dirigir em pessoa o assalto. Era uma das suas cartadas. Expunha-se, e expunha na sua pessoa a pro- prla causa, para não amortecer o fogo da insurreição, que tom de ser ininterruptamente ali- mentado. Nas guerras de gran- des recursos, a paciência, a te- nacldade, a firmeza num bio- queio, a calma no esperar que u tempo se converta cm alliado marca victoria como a da En- tente cm 1018. Ainda liontem S. Ex. manifes- tou, em expressões capazes de arrancar lagrimas tio Frontin cia praça Floriano, o amor, n dedl- cação, o carinho com que se bateu pelas aspirações do povo de Currallnho e Diamantina.. Annunciuda a votação da 3mencla n. 16, referente & cons- trucção do ramal que ligará es- sas duas localidades, é verdado que S. Ex. não defendeu a emenda, porque isto seria que- brar o respeito devido ás or- dens do Cattete, ora oecupa- do por um festejado sportman. Inimigo acerrlmo das vias ier- reas... Defender a emenda o Sr. Sal- Ics não defendeu, mas. em com- Densação gritou bem alto, para íue os seus eleitores de Dia- mantlna e Currallnho o ouçam, que "a força de esperar e de soffrer acabarão por possuir atiulllo «íue tem formado ató hoje suas legitimas aspira- ções"... Sabemos que houve soluços na assistência, e que o Sr. Salles foi multo abraçado pelo apuro da sua toilctte oratória e lindo tropo de rhetorica. Realmente! Attendam os eleitores do Sr. Salles o seu piedoso appello: continuem a esperar com paci- emcls, e resignação, virtudes evangélicas que lhes ficam mui- to bem. Emquanto Isso o pobre do Sr. Salifis continuará, a se esbofar aqui com a trabalhelra das Lo- terlas, e a ageltar de mil íor- mas a espinha dolorida aos me- nores gestos do Cattete... o sr. rraoo sendo felicitado trabalho em q unsor está Lin trecho da es trada de oiro Nas insurreições, estacionar, não progredir, seja a que preço fôr, é descambar para a derru- cada. Joaquim Tavora possuía o instlncto dos "condottieri". Technico da guerra clássica, sem o lastro de uma cultu- ra revolucionaria, apprehendeu num Instante a differença das artes a que pertencia por officio e aquella a que, por ab- negação, por altruismo, por amor a seu povo e a sua pátria, se adaptava. Tentou a victoria decisiva, dando, como promettera em correspondência com os cama- radas, a vida empenhada na causa que no Brasil inteiro apaixonou. Quiz o destino que uma bala, partida talvez de algum sector commandado por quem conspi- rara tambem, abatesse o grande soldado. Mortalmente ferido, Joaquim Tavora continuou, até ao derradeiro alento, a enco- rajar os companheiros que o cercavam de conforto e cari- nho. Perdera a partida. Golpesida, com a sua morte, na columna vertebral, a revolu- çào caiu na defensiva. Defi- nhou, máo grado os esforços e a competência dos seus chefes, apezar do heroísmo de seus lu- tadores. Deslocou-se para as barracas do Paraná. Renasceu, coruscando, nos feitos estu- pendos da Columna Prestes. Retombou num accaso, para a noite do exílio e das prisões, onde os idealistas aguardam com a mesma fibra o novo clarão de uma aurora pro- mlssora. Joaquim Tavora! Que nome ficará a marcar o destino da revolução. Grande no levante de Matto Grosso em 1922, gran- de na obra de preparação do segundo 5 de julho, grande no desencadeiamento da tempesta- de grande no espirito de sa- crificio, elle ha de ser o exem- pio das gerações que continuam a sonhar com a emancipação do povo no Brasil. ¦«»*-A enfermidade do sr. Beiro continua inte- ressando os circulos politicos da Argen- tina d BUENOS AIRES, 19 (A.A.) Os circu>os politicos continuam interessados pela enfermidade do Sr Beiro. Vice-presidente eleito % «PBbe"aa's<-rà submettido hoje a exame de uma Junta medica. __< » " COMO SE PRETENDE ATTE- NUAR O ASSASSINIO MÉXICO, 10 (A. A.) Entre os suspeitos presos pela policia, como envolvidos no complot que victimou o General Obre- gon figura uma mulher. Os defensores do assassino es- tão procurando justificar a sua attitude, allegando a sua pouca edade.N O sr. Wenceslau Esco- bar candidatfo liberta- dor ao cargo de inten- dente de Porto Alegre PORTO ALEGRE, 19 (A. B.) O Partido Libertador Indicou o nome do Sr. Wenceslau Eseobar para pleitear a eleição de Intendeu- te desta capital. B4-e-* O NOVO EAID AÉREO PORTU- GUEZ LISBOA, 19 (A. A.) Na no- va tentativa para o seu raid a Angola, pela África do Norte e Egypto, acaba de levantar vôo o avião "Nossa Senhora de Fa- tima". Denunciámos com Iodos os detalhes a origem «lesse escan- daloso projecto que transita pela Camara, com o carinho official, mandando fazer uma emissão illimitada de apólices para cons- trucção e melhoramento de ro- dovias. Frisámos que o plano vem sendo concertado lia longo tempo pelos príncipes «la casa real e alguns espertos negocis- tas que sonham enriquecer por um passe de magia, valentlo-se do apoio que Lhes o próprio governo. Para que se saiba a origem suspeita da proposição em an- damento na Camara, basta dizer que ella foi calcada nas idéas contidas num livro mandado etlitar por unia sociedade ro- doviaria da qual foi presidente o próprio autor do projecto. Na passagem «lesse contra- bando legislativo estão interes- sados vários cavalheiros da piu- tocracia paulista, entre os quaes um filho e um concunhado do presidente Washington Luis! Faz parte do plano gigantesco vender-se á União a Estrada Rio-S. Paulo, por 20.000 contos, cabendo assim um bom quinhão ao sr. Ahrens, sogro do sr. Caio Luis Pereira de Souza,' e o sr. Arnaldo Motta, genro do sr. Al- ves de Lima, concunhado do presidente da llepublica. E' uma verdadeira "niaffia", que, emboscada num projecto suspeitissimo, pretende levar a effeito esse verdadeiro assalto á fortuna publica, impondo-lhe novos sacrificios. Isso tudo foi por mis cs- clarecido e denunciado. O que não sabíamos até agora é que o sr Pratlo Jnnior, prefeito even- tual do Distrielo Federal, tam- bem, está envolvido no Panamá rodoviário, talvez como simples padrinho de algum interessado. (Continua na C.™ l'ag.) O Tribunal de Contas exige que o Ministério cumpra a lei... Ha alguns mezes, vinha arras- se tendo pelo Tribunal de Con- tas um processo dc substituição do promotor interino dr De Lamare S. Paulo. E' que o Tribunal verificando que aquelle substituto vinha sendo abonado o terço do ven- cimento do substituído, de ac- cordo com a lei dc licença, re- cusou registro á despesa, porque o dr Dc Lamare S*. Paulo tinha direito aos vencimentos inte- graes do cargo, uma vez que ao caso náo se applicava a lei de licenças, por estar o funcciona- rio cffectivo em commissão e não em goso de licença. O Ministério não se confor- mou com a decisão do Tribunal c retrucou por varias vezes pe- O Ministério üa justiça dindo reconsideração do «lcspa- cho. O Tribunal, porém, fiel ao cumprimento da lei, manteve a sua decisão e decitliu definiti- vãmente que o funecionario que substituo outro tem direito ao terço do vencimento quantlo o substituído se acha cm goso de licença, e em caso contrario competem-lhe os vencimentos Íntegraes do cargo. Como cm desaccordo com essa decisão legal do Tribunal de Contas se vem procedendo ha muitos annos no Ministério da Justiça, onde senipre houve c continua a haver grande nume- ro dc commissionados, e como ha centenas de pessoas na si- tuação do dr. De Lamare S. Paulo, mesmo em governos pas- sados, é fácil verificar-se o pre- juizo que o paiz vae ter com as comissões graciosas no Minis- terio da Justiça, pois todos aquelles que sc acham na situa- ção do referido substituto têm direilo a ir buscar aquillo que na época opportuna deixaram de receber, devido a "má" in- terpretação que o Ministério deu a lei.. E, segundo estamos informa- dos, se o Ministério teimar em não cumprir a decisão do Tri- bunal de Contas, alguns dos fa- vorecidos actualmente estão preparados para bater ás portas dos judiciário. infelizmente, estamos num paiz em que a responsabilidade «'• uma cousa que existe para os pequenos... ue nunca interveio! SANTA MARIA, ID (A ESQUERDA) Ac- contua -se a pressão eleitoral nos municípios onde o governo espera ser derrotado nos piei- tos intendenciaes. Além do contingente da Bri- gada Militar ha chás en- viado para D. Pedrito, seguiu hoje, para aquel- le município um su'o- chefe de policia. Tambem de Porto Ale- gre seguiu para Rio Pardo o funecionario da força da Brigada Mili- tar. O deputado João Neves da Fontoura, pe- diu ao governo estadoal para destacar em Ca- choeira um sub -chefe de policia, afim de diri- glr o policiamento da- queile municipio, até o dia da eleição, ficando á sua disposição o con- tingente da Brigada Mi- htar ali estacionado. O deputado João Ne- ves, justificando esse pedido, declara em tele- gramma ao presidente do Estado, ter por fim offerecer aos adversa- rios sinceras e exponta- neas garantias e o livre exercicio dos direitos politicos desejando mais que o acto eleitoral se revista da máxima imparcialidade e segu- rança a todos. Este pedido do depu- tado João Neves está sendo muito commenta- do. Em S. Sepé, onde a administração muniei- pai vem sendo exercida por opposicionistas, o delegado da policia ju- diciaria adrede nomea- do, tem praticado toda a sorte de violências para àterrorisar o eleitorado, com o fim de derrotar os candidatos da oppo- sição no próximo pleito. Em Caxias está o secre- tario da Fazenda, agin- do para assegurar a vi- ctoria governamental. Além desses, innume- ros factos confirmam a intervenção official nos municípios onde a oppo- sição conta incontesta- vel maioria. Intervindo energicamente, o sr, Washington Luis procura, ao que se diz, obrigar o sr. Geraldo Ro~ cha á execução do contracto w.- * #^i^á»'w ECOS DO ATTEN- TADO DAS BOM- EAS EM BUENOS AIRES BUENOS AIRES, 19 (A. A.) A policia acaba de pren- der o subdito italiano José Pe- latelli, conhecido, anti-fascista. Sobro Pelatelll pesa a sus- pita de cumplicidade no atten- tado das bombas contra o edi- ficio do Consulado da Itália, tendo facilitado a fuga dos au- tores. EMILIO CAR- RANZA Revestiu-se de verda- deira consagração a despedida do corpo do malíogrado aviador mexicano em New York MÉXICO, 19 (A. A.) Com- municam de Nova York: "Revestiu-se de verdadeiro aspecto de consagração a des- pedida da cidade ao malíogrado aviador mexicano Emilio Car- ranza, cujo corpo seguiu para a Cidade do México. Duzentas mil pessoas forma- ram alas para prestar a ultima homenagem ao joven piloto, que tão amige se mostrava dos Es- tados Unidos e da obra de con- cordia americo-mexicana. Vinte e um aeroplanos do exercito voaram sobre o cortejo, emquanto as tropas, no total de 10.000 homens, prestaram honras militares. A' partida do trem. foram dadas as descargas regulamen- tares, tendo todo o commoven- te espectaculo deixado a mais funda impressão no animo pu- blico." O Sr. Gei-u. CORITYBÁ, 17 íDo corres- ondente especial d'A Esquer- rte) Ha dias a população paranaense vem sc preoceupan- do com a questão do ramal de Guarapuava. A construcção dessa estrada dc ferro, para li- gar uma das zonas mais ricas se bem que abandonada, tem grande significação para os in- teresses não particulares cio Estado, como da União. Por ella se chegará, com mais um pequeno esforço, á ligação fer- roviaria da Foz do iguassu' com o littoral. Realizar-se-á, então, o projecto de canaliza- çáo do commercio paraguayo para o Brasil, trazendo vanta- gens a nós e aos nossos irmãos de além Paraná, que terão, at- tingindo por este Estado o Atlântico, um caminho mais curto para a Europa e a Ame- rica do Norte. Aos paranaenses interessa particularmente o inicio dessa obra, quando se sabe que os Estados de S. Paulo e do San- ta Catharina pretendem, um e outro, que a ligação da frontei- ra sudoeste ao littoral se faça pelos seus territórios. Ora, San- ta Catharina tem agora a pas- ta da Viaçao e S. Paulo um pouco mais, a presidência da Republica nas mãos do emi- nente paulista de Macahé... Para a construcção do ramal de Guarapuava, a S. Paulo- Rio Grande teria papado ai- guns milhares de' contos, ade- antados pelo governo federal como garantia de juros. Ago- ra, entretanto, essa companhia deixa-se ficar nas encolhas, emquanto outra empresa, a Companhia Brasileira de Via- ção e Commercio, contrata com o governo estadual a constru- cção do mesmo ramal, em tro- ca de determinados favores. Para esses novos concessio- narios o negocio é bom, lanlo que elles o fizeram sem pesta- nejar. Para o Estado do Para- não é de todo máo, prin- cipalmente sabendo-se que San- ta Catharina e S. Paulo que- rem puxar para a sua brasa a sardinha da ligação do Para- guay eom o Atlântico. Para a S. Paulo-Rio Grande, entáo, seria optimo, uma vez que ter- ceiros se incumbiriam de rea- lizar aquillo a que cila se obri- gou perante a União, entrando desde logo, como é de sua nor- ma, nos cobres votados pelo Congresso, ao tempo em que o sr. Geraldo Rocha, seu dire- ctor, náo havia ainda rompido com o leader da maioria... Sabe-se, agora, que o sr. Was- hington Luis, desconfiado de toda essa complicação, talvez inclinado a crer que ahi anda o dedo esperto do mulato ba- hiano, resolveu intervir para obrigar a S. Paulo-Rio Grande a executar o contracto. Agin- do desse modo, o presidente da Republica teria começado por obstar a construcção pela C. B. V. C. a Braviaco, segun- do é aqui mais conhecida. Rocha A respeito, publicou o "Dia" a seguinte nota: "O.s arraiaes dos cavadores dc terras, no caso da. estrada para Guarapuava, estão alar- mados! Telegramma urgente do Governo Federal, ao que esta- mos seguramente informados, para o G" Districto de Fiscall- sação das Estradas, com sede nesta capital, pede esclareci- mento.", sobre si eífectivamenie íoi contractado pelo Governo do Estado, com a Companhia Brasileiro de Viaçao e Com- mercio, o serviço de constru- cção do ramal ferro-viario pa- ra Guarapuava, porquanto em face de contracto com o go- verno da Ur.ião, a construceãc desse ramal poderá ser le- vada a effeito pela Cia. Estra- da de Ferro São Pauio-Rlo Grande, pois do contrario a União teria o prejuiso de mi- lharos de contos de réis, o que ora procura evitar!... Em virtude daquelle aconte- cimento, que não entrou nas cogitações do governo do Esta- do, o sr. Geraldo Rocha em- barcou ás carreiras para o Rio... Em serio debate deverá en- trar por estes dias, diante do (Continua na 6.» Pag.) < » *- As despeite a 1 por hi commissão pelo deputado Marrey Esteve hoje, pela manhã, nesta re- dacção, onde nos veiu apresentar as despedidas dos seus companheiros que hoje seguiram para o norte na Caravana Democrática, uma commissão chefiada pelo deputado Mar- rey Júnior.

w.- * #^i^á»'wmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00326.pdf · ziam-se as esperanças na sal-vação do Brasil. As falhas da primeira hora corrigidas, os prejuízos do inicio

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ANNO II RIO, lü — 7 -*-1928

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Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

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J óaquim T avoi a

Ha guatro annos, na data dehoje, a Revolução Brasileirasof fria uma perda formidável.Escoava-se a primeira quinze-na da luta incruenta pela vi-ctoria do povo, a metralhadoramareando o rythmo dos cora-ções rebeldes, ainda nas ruasda Paulicéa vermelha. Refa-ziam-se as esperanças na sal-vação do Brasil. As falhas daprimeira hora corrigidas, osprejuízos do inicio quasi todosremediados, sentiam os revo-cionarios, dia a dia mais inten-sificados com a população pau-lista, o preamar da insurrei-ção. Mais um golpe de anda-cia, mais uma investida herói-ca, mais um passo á frente, eseria a conquista dos últimoshesitantes, seria o encoraja-mento dos mais tímidos, aquel-les que não souberam cumprira sua palavra e assim pararamna balança do destino a favordos algozes da nacionalidade.Mais um arranco, e a corren-te democrática revolucionariaganharia o poder, com a de-bandada, com a fuga já co-meçada pelo inimigo.

. A' visão clara de JoaquimTavora não escapou esse mo-mento decisivo. Urgia marcara traços bem fortes uma victo-ria das armas libertadoras. Aserie de pequenos êxitos, amarcha ascendente, o engros-sar continuo das fileiras, o"elan" progressivo dos bata-lhadores de nosso lado, con-trastando com o recuo, a perdade terreno dos adversários, oabalo moral da fuga do presi-dente do Estado com os auxi-liares do governo, a prisão docommandante da guarnição fe-deral, o abatimento das tropasa lutar sem vontade, muitoscombatendo nos soldados deIsidoro as suas mais intimasconvicções — em tudo se pre-via a victoria da causa.

Mais um palmo na ofíensiva,mais um acontecimento de re-percussão dupla, animando osbatalhadores do ideal, abaten-do por completo as hostes mer-cenarias.

Joaquim Tavora bem o com-prehendeu. Chefe do estado-maior, decidiu o ataque a im-portante posição inimiga oc-cupada e perdida por variasvezes. Era preciso firmar alia bandeira revolucionaria c im-pelllr os megalistas para umterreno de onde não mais tcn-tassem a reconquista.

Dada, por um lado, a impor-tancia dossa missão e, por ou-tro, a insufficiencia numéricade officiaes com que os liber-tadores contavam. Joaquim naose conteve e quiz dirigir empessoa o assalto. Era uma dassuas cartadas. Expunha-se, eexpunha na sua pessoa a pro-prla causa, para não amortecero fogo da insurreição, que tomde ser ininterruptamente ali-mentado. Nas guerras de gran-des recursos, a paciência, a te-nacldade, a firmeza num bio-queio, a calma no esperar que utempo se converta cm alliadomarca victoria como a da En-

tente cm 1018.

Ainda liontem S. Ex. manifes-tou, em expressões capazes dearrancar lagrimas tio Frontin ciapraça Floriano, o amor, n dedl-cação, o carinho com que sebateu pelas aspirações do povode Currallnho e Diamantina..

Annunciuda a votação da3mencla n. 16, referente & cons-trucção do ramal que ligará es-sas duas localidades, é verdadoque S. Ex. não defendeu aemenda, porque isto seria que-brar o respeito devido ás or-dens do Cattete, ora oecupa-do por um festejado sportman.Inimigo acerrlmo das vias ier-reas...

Defender a emenda o Sr. Sal-Ics não defendeu, mas. em com-Densação gritou bem alto, paraíue os seus eleitores de Dia-

mantlna e Currallnho o ouçam,que "a força de esperar e desoffrer acabarão por possuiratiulllo «íue tem formado atóhoje suas legitimas aspira-ções"...

Sabemos que houve soluçosna assistência, e que o Sr.Salles foi multo abraçado peloapuro da sua toilctte oratória elindo tropo de rhetorica.

Realmente!Attendam os eleitores do Sr.

Salles o seu piedoso appello:continuem a esperar com paci-emcls, e resignação, virtudesevangélicas que lhes ficam mui-to bem.

Emquanto Isso o pobre do Sr.Salifis continuará, a se esbofaraqui com a trabalhelra das Lo-terlas, e a ageltar de mil íor-mas a espinha dolorida aos me-nores gestos do Cattete...

o sr. rraoosendo felicitadotrabalho em q

unsor está

Lin trecho da es trada de oiro

Nas insurreições, estacionar,não progredir, seja a que preçofôr, é descambar para a derru-cada.

Joaquim Tavora possuía oinstlncto dos "condottieri".

Technico da guerra clássica,sem o lastro de uma cultu-ra revolucionaria, apprehendeunum Instante a differença dasartes — a que pertencia porofficio e aquella a que, por ab-negação, por altruismo, poramor a seu povo e a sua pátria,se adaptava.

Tentou a victoria decisiva,dando, como promettera emcorrespondência com os cama-radas, a vida jâ empenhada nacausa que no Brasil inteiroapaixonou.

Quiz o destino que uma bala,partida talvez de algum sectorcommandado por quem conspi-rara tambem, abatesse o grandesoldado. Mortalmente ferido,Joaquim Tavora continuou, atéao derradeiro alento, a enco-rajar os companheiros que ocercavam de conforto e cari-nho.

Perdera a partida.Golpesida, com a sua morte,

na columna vertebral, a revolu-çào caiu na defensiva. Defi-nhou, máo grado os esforços ea competência dos seus chefes,apezar do heroísmo de seus lu-tadores. Deslocou-se para asbarracas do Paraná. Renasceu,coruscando, nos feitos estu-pendos da Columna Prestes.Retombou num accaso, para anoite do exílio e das prisões,onde os idealistas aguardamcom a mesma fibra o novoclarão de uma aurora pro-mlssora.

Joaquim Tavora! Que nomeficará a marcar o destino darevolução. Grande no levantede Matto Grosso em 1922, gran-de na obra de preparação dosegundo 5 de julho, grande nodesencadeiamento da tempesta-de grande no espirito de sa-crificio, elle ha de ser o exem-pio das gerações que continuama sonhar com a emancipaçãodo povo no Brasil.

¦«»*- —

A enfermidade do sr.Beiro continua inte-ressando os circulos

politicos da Argen-tina

d BUENOS AIRES, 19 — (A.A.) Os circu>os politicos continuam

interessados pela enfermidade doSr Beiro. Vice-presidente eleito

% «PBbe"aa's<-rà submettido hojea exame de uma Junta medica.

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COMO SE PRETENDE ATTE-NUAR O ASSASSINIO

MÉXICO, 10 (A. A.) — Entreos suspeitos presos pela policia,como envolvidos no complotque victimou o General Obre-gon figura uma mulher.

Os defensores do assassino es-tão procurando justificar a suaattitude, allegando a sua poucaedade. N

O sr. Wenceslau Esco-bar candidatfo liberta-dor ao cargo de inten-dente de Porto Alegre

PORTO ALEGRE, 19 — (A. B.) —O Partido Libertador Indicou o

nome do Sr. Wenceslau Eseobarpara pleitear a eleição de Intendeu-te desta capital.

4-e-*

O NOVO EAIDAÉREO PORTU-

GUEZLISBOA, 19 (A. A.) — Na no-

va tentativa para o seu raid aAngola, pela África do Norte eEgypto, acaba de levantar vôoo avião "Nossa Senhora de Fa-tima".

Denunciámos já com Iodos osdetalhes a origem «lesse escan-daloso projecto que transita pelaCamara, com o carinho official,mandando fazer uma emissãoillimitada de apólices para cons-trucção e melhoramento de ro-dovias. Frisámos que o planovem sendo concertado lia longotempo pelos príncipes «la casareal e alguns espertos negocis-tas que sonham enriquecer porum passe de magia, valentlo-sedo apoio que Lhes dá o própriogoverno.

Para que se saiba a origemsuspeita da proposição em an-damento na Camara, basta dizerque ella foi calcada nas idéascontidas num livro mandadoetlitar por unia sociedade ro-doviaria da qual foi presidente opróprio autor do projecto.

Na passagem «lesse contra-bando legislativo estão interes-sados vários cavalheiros da piu-tocracia paulista, entre os quaes

um filho e um concunhado dopresidente Washington Luis!

Faz parte do plano gigantescovender-se á União a EstradaRio-S. Paulo, por 20.000 contos,cabendo assim um bom quinhãoao sr. Ahrens, sogro do sr. CaioLuis Pereira de Souza,' e o sr.Arnaldo Motta, genro do sr. Al-ves de Lima, concunhado dopresidente da llepublica.

E' uma verdadeira "niaffia",que, emboscada num projectosuspeitissimo, pretende levar aeffeito esse verdadeiro assalto áfortuna publica, impondo-lhenovos sacrificios.

Isso tudo já foi por mis cs-clarecido e denunciado. O quenão sabíamos até agora é que osr Pratlo Jnnior, prefeito even-tual do Distrielo Federal, tam-bem, está envolvido no Panamárodoviário, talvez como simplespadrinho de algum interessado.

(Continua na C.™ l'ag.)

O Tribunal de Contas exige que oMinistério cumpra a lei...

Ha alguns mezes, vinha arras-se tendo pelo Tribunal de Con-tas um processo dc substituiçãodo promotor interino dr DeLamare S. Paulo.

E' que o Tribunal verificandoque aquelle substituto vinhasendo abonado o terço do ven-cimento do substituído, de ac-cordo com a lei dc licença, re-cusou registro á despesa, porqueo dr Dc Lamare S*. Paulo tinhadireito aos vencimentos inte-graes do cargo, uma vez que aocaso náo se applicava a lei delicenças, por estar o funcciona-rio cffectivo em commissão enão em goso de licença.

O Ministério não se confor-mou com a decisão do Tribunalc retrucou por varias vezes pe-

O Ministério üa justiça

dindo reconsideração do «lcspa-cho.

O Tribunal, porém, fiel aocumprimento da lei, manteve asua decisão e decitliu definiti-vãmente que o funecionario quesubstituo outro só tem direitoao terço do vencimento quantloo substituído se acha cm gosode licença, e em caso contrariocompetem-lhe os vencimentosÍntegraes do cargo.

Como cm desaccordo com essadecisão legal do Tribunal deContas se vem procedendo hamuitos annos no Ministério daJustiça, onde senipre houve ccontinua a haver grande nume-ro dc commissionados, e comoha centenas de pessoas na si-tuação do dr. De Lamare S.Paulo, mesmo em governos pas-

sados, é fácil verificar-se o pre-juizo que o paiz vae ter com ascomissões graciosas no Minis-terio da Justiça, pois todosaquelles que sc acham na situa-ção do referido substituto têmdireilo a ir buscar aquillo quena época opportuna deixaramde receber, devido a "má" in-terpretação que o Ministériodeu a lei..

E, segundo estamos informa-dos, se o Ministério teimar emnão cumprir a decisão do Tri-bunal de Contas, alguns dos fa-vorecidos actualmente já estãopreparados para bater ás portasdos judiciário.

infelizmente, estamos numpaiz em que a responsabilidade«'• uma cousa que sõ existe paraos pequenos...

ue nuncainterveio!

SANTA MARIA, ID(A ESQUERDA) — Ac-contua -se a pressãoeleitoral nos municípiosonde o governo esperaser derrotado nos piei-tos intendenciaes. Alémdo contingente da Bri-gada Militar ha chás en-viado para D. Pedrito,seguiu hoje, para aquel-le município um su'o-chefe de policia.

Tambem de Porto Ale-gre seguiu para RioPardo o funecionario daforça da Brigada Mili-tar. O deputado JoãoNeves da Fontoura, pe-diu ao governo estadoalpara destacar em Ca-choeira um sub -chefede policia, afim de diri-glr o policiamento da-queile municipio, até odia da eleição, ficandoá sua disposição o con-tingente da Brigada Mi-htar ali estacionado.

O deputado João Ne-ves, justificando essepedido, declara em tele-gramma ao presidentedo Estado, ter por fimofferecer aos adversa-rios sinceras e exponta-neas garantias e o livreexercicio dos direitospoliticos desejando

mais que o acto eleitoralse revista da máximaimparcialidade e segu-rança a todos.

Este pedido do depu-tado João Neves estásendo muito commenta-do.

Em S. Sepé, onde aadministração muniei-

pai vem sendo exercidapor opposicionistas, odelegado da policia ju-diciaria adrede nomea-do, tem praticado toda asorte de violências paraàterrorisar o eleitorado,com o fim de derrotaros candidatos da oppo-sição no próximo pleito.Em Caxias está o secre-tario da Fazenda, agin-do para assegurar a vi-ctoria governamental.

Além desses, innume-ros factos confirmam aintervenção official nosmunicípios onde a oppo-sição conta incontesta-vel maioria.

Intervindo energicamente, o sr,Washington Luis procura, ao quese diz, obrigar o sr. Geraldo Ro~

cha á execução do contracto

w.- * #^i^á»'w

ECOS DO ATTEN-TADO DAS BOM-EAS EM BUENOS

AIRES BUENOS AIRES, 19 — (A.

A.) — A policia acaba de pren-der o subdito italiano José Pe-latelli, conhecido, anti-fascista.

Sobro Pelatelll pesa a sus-pita de cumplicidade no atten-tado das bombas contra o edi-ficio do Consulado da Itália,tendo facilitado a fuga dos au-tores.

EMILIO CAR-RANZA

Revestiu-se de verda-deira consagração a

despedida do corpo domalíogrado aviadormexicano em New

YorkMÉXICO, 19 (A. A.) — Com-

municam de Nova York:"Revestiu-se de verdadeiro

aspecto de consagração a des-pedida da cidade ao malíogradoaviador mexicano Emilio Car-ranza, cujo corpo seguiu para aCidade do México.

Duzentas mil pessoas forma-ram alas para prestar a ultimahomenagem ao joven piloto, quetão amige se mostrava dos Es-tados Unidos e da obra de con-cordia americo-mexicana.

Vinte e um aeroplanos doexercito voaram sobre o cortejo,emquanto as tropas, no totalde 10.000 homens, prestaramhonras militares.

A' partida do trem. foramdadas as descargas regulamen-tares, tendo todo o commoven-te espectaculo deixado a maisfunda impressão no animo pu-blico."

O Sr. Gei-u.CORITYBÁ, 17 íDo corres-

ondente especial d'A Esquer-rte) — Ha dias a populaçãoparanaense vem sc preoceupan-do com a questão do ramal deGuarapuava. A construcçãodessa estrada dc ferro, para li-gar uma das zonas mais ricasse bem que abandonada, temgrande significação para os in-teresses não só particulares cioEstado, como da União. Porella se chegará, com mais umpequeno esforço, á ligação fer-roviaria da Foz do iguassu'com o littoral. Realizar-se-á,então, o projecto de canaliza-çáo do commercio paraguayopara o Brasil, trazendo vanta-gens a nós e aos nossos irmãosde além Paraná, que terão, at-tingindo por este Estado oAtlântico, um caminho maiscurto para a Europa e a Ame-rica do Norte.

Aos paranaenses interessaparticularmente o inicio dessaobra, quando se sabe que osEstados de S. Paulo e do San-ta Catharina pretendem, um eoutro, que a ligação da frontei-ra sudoeste ao littoral se façapelos seus territórios. Ora, San-ta Catharina tem agora a pas-ta da Viaçao e S. Paulo umpouco mais, a presidência daRepublica nas mãos do emi-nente paulista de Macahé...

Para a construcção do ramalde Guarapuava, a S. Paulo-Rio Grande já teria papado ai-guns milhares de' contos, ade-antados pelo governo federalcomo garantia de juros. Ago-ra, entretanto, essa companhiadeixa-se ficar nas encolhas,emquanto outra empresa, aCompanhia Brasileira de Via-ção e Commercio, contrata como governo estadual a constru-cção do mesmo ramal, em tro-ca de determinados favores.

Para esses novos concessio-narios o negocio é bom, lanloque elles o fizeram sem pesta-nejar. Para o Estado do Para-ná não é de todo máo, prin-cipalmente sabendo-se que San-ta Catharina e S. Paulo que-rem puxar para a sua brasa asardinha da ligação do Para-guay eom o Atlântico. Paraa S. Paulo-Rio Grande, entáo,seria optimo, uma vez que ter-ceiros se incumbiriam de rea-lizar aquillo a que cila se obri-gou perante a União, entrandodesde logo, como é de sua nor-ma, nos cobres votados peloCongresso, ao tempo em que osr. Geraldo Rocha, seu dire-ctor, náo havia ainda rompidocom o leader da maioria...Sabe-se, agora, que o sr. Was-

hington Luis, desconfiado detoda essa complicação, talvezinclinado a crer que ahi andao dedo esperto do mulato ba-hiano, resolveu intervir paraobrigar a S. Paulo-Rio Grandea executar o contracto. Agin-do desse modo, o presidente daRepublica teria começado porobstar a construcção pela C.B. V. C. — a Braviaco, segun-do é aqui mais conhecida.

RochaA respeito, publicou o "Dia"

a seguinte nota:"O.s arraiaes dos cavadores

dc terras, no caso da. estradapara Guarapuava, estão alar-mados! Telegramma urgente doGoverno Federal, ao que esta-mos seguramente informados,para o G" Districto de Fiscall-sação das Estradas, com sedenesta capital, pede esclareci-mento.", sobre si eífectivamenieíoi contractado pelo Governodo Estado, com a CompanhiaBrasileiro de Viaçao e Com-mercio, o serviço de constru-cção do ramal ferro-viario pa-ra Guarapuava, porquanto emface de contracto com o go-verno da Ur.ião, a construceãcdesse ramal só poderá ser le-vada a effeito pela Cia. Estra-da de Ferro São Pauio-RloGrande, pois do contrario aUnião teria o prejuiso de mi-lharos de contos de réis, o queora procura evitar!...

Em virtude daquelle aconte-cimento, que não entrou nascogitações do governo do Esta-do, o sr. Geraldo Rocha em-barcou ás carreiras para o Rio...

Em serio debate deverá en-trar por estes dias, diante do

(Continua na 6.» Pag.)< » *-

As despeite a 1por hi commissãopelo deputado Marrey

Esteve hoje, pelamanhã, nesta re-dacção, onde nosveiu apresentar asdespedidas dos seuscompanheiros quehoje seguiram parao norte na CaravanaDemocrática, umacommissão chefiadapelo deputado Mar-rey Júnior.

À «ESQUERDA"lH,lil*vl;,..» IW ll\..lil.li,>..UlU'>->lO _.

OUVIÜOI', ±SJ — 1BU.Endereço xeiegraphico — ES-

QLijituA.xeiuuuones:Direu.jitO — • N. 5340Secretario — N. 5341Heulteuito -- W. 5j*J

i)ii-et;i-oi--uiies»iUrc-ii-oGerencia — N. 3768Publicidade — N. 3700

PAKA O BRASILAnno 36J000Semestre 2UÍ.OO0

PAKA O ESTRANGEIROAnno 6OSS00OSemestre 355i00üNumero avulso: Capital, Nl-

cthcroy, Interior. 100 rs.

Totln a correspondência com-mercial deve ser endereçada áGerencia.

A ESQUERDA tem como uni-co cobrador nesta praça o sr.Carlos Bastos, que possue, alémtias credenciíies desta folha,carteira dc identidade.

O chefe dr. publicidade da A

ESQUER»A, sr. Oswaldo Lou-retro, estít sempre á disposiçãodos annunciantes desta folha,

para quawsquer informações.

E' nosso representante com-mercial nos Estados da Bahiae Espirito Santo o sr. Durvalde Oliveira Santos.HORÁRIO DE PARTIDAS E

CHEGADAS DO RAMAL

DE S. PAULO

Manhã — 5.00 — 6,30 — 7,30Tartle — 19.00 — 20,00 — 21,00

22,00.Chegadas:Manhã — 7,00 — 8,00 — 9,0010.00.

Tarde — 1S.30 - 20,40 —

21,00.

HK I!SHORÁRIO DE PARTIDAS E

CHEGADAS DO RAMAL DE

MINASManhã — 5,00 — 6,00.Tarlle _ 10,16 •- 18,30 —

i9,;;o.Chegadas:Manhã — 9,40 — 8,30 — 11,33.Tarde — 21,00 — 22,00.BARCAS PARA AS ILHAS

{'ara a Ilha de PaquetáPartidas do Rio: tllas utcls,

.criados e santifiçados: 7,5 —

10,00 — 13,30 — 16,30 — 19,35 —

(aos sabbados haverá uma par-tida ás 9,30 horas).

Partida da Ilha.: 5,45 — 3,3011,30 — 15,00 — 13,00 — 21,00.

Aos domingos — partida doRj„. 5iS _ o,SÔ — 12,00 — 14,00

17,30 — 20,20.Partida da Ilha: 7,00 — 9,15

_ n,00 — 14,00 — 16,00 —

19,00.ILHA DO GOVERNADORDo cáes Pharoux — 6,00 (x)8,00 — 10,00 — 14,00 — (XX)16,00 e 13,00.

Da Freguezia: 7,00 (x) — 9,00_ xi.OO — 15,00 (xx) —• 17.00 O19,00.

Observação: x — Não trâfe-

ga aos domingos. XX — Só tra-fega aos sabbados e domingos.HORÁRIOS DE PARTIDAS

DOS TRENS DA LEOPOt-

DINA RAILWAY'

Dc Nictheroy expresso paraCampos, Miraccma, Itapemirini.Porciuncula e ramaes corres-

pendentes, ás 6,30 diariamente:pnra Friburgo, Cantagallo, Ma-cat-0 c Portella. expresso diário,ás 7.00; para Friburgo ha Uriítrem de passeio, aos sabbados

partindo de Nictheroy ás 7,45.O nocturno para Campos,

Itapemirim e Victoria parte ás21,00, ás segundas, quartas csextas-feiras, indo o tle quarta-feira somente até Campos.

O TEMPOBoletim da Directoria de Me-

teorologiaDistricto Federal e Nictheroy

Tempo: bom, com nebulosi-dade.

Témpefatüra — Estável.Ventos — Normaes.Estado do Rio — Tempo bom,

com nebulosidade.PAGAMENTOS

No ThesonroSerão pagas hoje as seguin-

tes folhas: Atrazados.TÍTULOS PROTESTADOS

Primeiro CartórioPort., José Machado Barbo-

ir- emit., José Caseiniro daCosta; aval., Manoel DomingosRodrigues. — l:OO0S0OO.

Port.. S. A. Refinaria Maga-Ihães; dev. Camargo e Filho. —-

750SOOO. . ...Port.. Domingos Jose Dias;

dev., Edith Wightman; end,,Viuva Bevilacqua. — 2:50OS0O0.

Port., Domingos José Dias;emit., Virgínia Martins Gomes;aval, Joaquim M. Louíeiro So-brinho. — 2.370SOOO.

Port., Banco Germânico,mand.; dev., J. Antônio. 432SO0O.

Port.. Barros Hellman; emit.,3aul Fleischman. — 2:0008000.

Port., Raul Osório; emit., Lu-iz Vellisch; end., Mario Zim-mermann. — 500S000.

Segundo CartórioPort., Luz Godoy & Cia.;

emit.. João Baptista Côrtes. -—200SOOO e 200S000.

Port.. Victorino d'Almeida;emit., Antônio Rodrigues de Al-meida; aval., Abel Rodrigues. —-l:000SO0O.

Port., Vicente Magnavita;emit., Sebastião Bastos. — ...6OOS0OO.

Port., Augusto Ferreira Aran-tes- emit., Rubens TeixeiraPinto. — 220SOOO.

Port., Bco. Ítalo Belga, man-datado; emit., Raphael Taelli.— l:OOOS000.

Port., Bco. Ultramarino; dev.,Francisco de Freitas (Niethe-roy). _ 498S000.

port, The Yokokama SpecieBank. Ltd., mandatário; dev.,Alberto Pereira Silva. — C:220SOOO.

/ Port., Álvaro de Barros &Cia • dev., Figueiredo PCfalta &Cia.'— 6:3003000.

Pon., Bco. Hypothecario eAgriCsdla» ftittndatáHO; dev., AbelJosé da Silva. — 51S000.

Port., Bco. Brasileiro Allemãomandatário; acceit,Weill. — S240. .

Teíoeiro CartórioPort, Armando Furtado da

Rocha; emit., W. Tiplady. — ..400S0OO.

Port., Sociedade Anonyma Pa-checo Mereira; dev., José Mariados Moinhos. — 210SOOO.

Port., Carlos & UrbinoJoaqílim di Santanna. —

620S00O.Port., "A Mutuante ,

NA FEIRA DA BA-JULAÇAO

A Academia Brasileira de Le-trás devia deixar de lado poruns instantes o seu diecionarioda Língua Portugueza paracuidar de um outro, que seriarecebido como um allivio pelosprofissionaes da politica brasi-leira e pela arraia meúda quea cerca.

Referimo-nos ao diecionarioda Lisonja e do Engrossamen-to.

Imagine-se que tormento parao Sr. Gracho Cardoso ou paraesses governadores provincianoso dia em que têm de cataradjectivos para adular o Sr.Washington ou o Sr. JulioPrestes,..

Si a Academia tomasse a siaquella obra benemérita, quesalvação para "O Paiz"!

Ainda outro dlu o pobre dotenentinho Sodre teve quemandar o Sr. Manoel Duartelèr nas entrelinhas o que ellenão pudera dizer com os seuspecos adjectivos.

O embaraço é de tal ordem, apreoccupaçáo do catar adjecti-vos é tanta, que ainda agorao Sr. Victor Konder, fellcltan-do O Sr. Julio Prestes, escrevia— "Apreçú-mo em significar-lhe"...

Apreço-me!Em quanto o Sr. Konder se

apreça?No gênero telegramma, en-

grossativo, porém, já agora me-rece um especial destaque o doSr. Magalhães de Almeida, Sa-trapa maranhense, ao Sr. JulioPrestes, o—sol—a despontar,

Eil-o na sua integridade pre-ciosa:

Maranhão — la. — Trans-correndo hoje ó primeiro an-niversario patriótico governoestá V. Ex. realizando nestegrande Estudo venho trazer-lhe como brasileiro e seuamigo meus sinceros applau-sos. E' justo que se festejenesta data a primeira etapada victoriosa administraçãode V. Ex. precisamente nomomento em que as suas sa-dias doutrinas politicas apre-gonndo a necessidade de col-locarmos acima de tudo osinteresses da patna, vão en-contrando èco em todo o Bra-sil. Affectuosas saudações —(n) Magalhães do Almeida.

A E3QBM——— l*H'l HHPl ll IIIHJllMWUJmiLJUlui.ii.i ii ii ~H____[^__"''T-"*^"'*MMftWKMy»*»*'

Obregon é fuori©

Nãó percamos do vista esteMagalhães de Almeida. Comestas "sadias doutrinas politi-cos que aprogoarh a necessidadede collocarmos a Pátria acimade tudo" e o Sr. Julio Prestesacima da Pátria, ello vae longe.

Verão.Pnra tanta sabugice reunida

só mesmo uma pasta de ml-nistro..."CIIOPP

"duplo " SEMPRESSÃO!

O publico elegante que fre-quenta o Theatío Municipal temum quadro de galhofas paral-leio aos espectaculos communs.Quando ás vezes o trabalhoscenico não interessa ou nãoestá agradando, os espectadoresvoltam-se para o camarote doConselho Municipal e o risoaflora aòs lábios, irreprimível.

Lá está o Sr. Malcher deBàcell&f, infallivel; heratico,immenso, as enormes gambiasinterrompendo o transito, atra-vancando tudo, alto como umposte de illuminação.

Rodeam-no varias senhoras.Varias, não, muitas. São in-numeras, quasi incontáveis...

Ainda ha dias contavam-seali pessoas.

Os "habitues" jã cognomina-ram o camarote do Conselho,trem da Central. Outros cha-mam bond da Light.

Mas a versão mais corrente éa de que aquillo parece umamnibus, desses grandes, dedois andares.

Uris chàmãm "palace hotel".OUtroS, "chopp dtiplo". E'mesmo. Parece, mal comparan-do, Um chopp duplo, mal ti-rado, isto é, sem pressão, cheioàté á borda...

O Sr. Malcher de Bacellarnão tem ó senso da medida?

—- « m Teria ficado para as"kallendas gregas" oaugmento promettidopelo sf. Washington?

MABANHAO. 19 — (A. B.) — Ofunccionalismo publico continuanncloso pela falta de noticias re-fererites ao augmento tie que sovem falando nestes últimos tem-pos.

Espüra-se aqui que desta vez asdemarches, Iniciadas a respeito,cheguem a um resultado posl-tivo. -í'*-V-¥ -¦¦ ¦"'' *»

Exonerado por teraceito outro emprego

Pór têr sido nomeado paraoutro cargo, foi exonerado dólogar de pharmaceutico-chefeda inspectoria de Prompto Soe-

corío da Prefeitura do Distri-cto Federai, o sr. Antônio Fer-

reira Pontes.

g)$0

Armando o braço de uma victima dopeor fanatismo, o que imbeciliza, os reac-cionarios mexicanos abateram, num re-quinte de covardia, a figura máscula de Al-varo Obregon,

Por toda parte, os retrógrados exul-tam. A hypocrisia secular nos lábios, mur-murando uma lamentação fingida, mal en-cobrem o sorriso feroz que lhes brinca noolhar de hyenas contidas a medo. Ainda so-bre a terra o cadáver do chefe revoluciona-

do, e um De la Huerta golpeia a memória doadversário com esta phrase em que se traeo espirito mesquinho e a mentalidade taea-nha

"do autor: "Desejaria que elle tivesse

uma vida bastante longa para pagar osseus muitos peccados"...

Aqui no Brasil, onde as correntesdemocráticas e progressistas se commo-veram tanto com a noticia do attenta-do, "A Noite", o órgão mais anti-demo-cratico, dizendo que esse assassinio "nãoaurprehendeu profundamente o publicoamericano", qualifica o crime "uma expio-são lamentável, mas comprehensivel"...Jornal de propriedade do homem que pôza premio a cabeça do chefe revolucionárioLuiz Carlos Prestes, "A Noite" não podiãodeixar de "comprehender" um crime iden-tico, para o exterminio do chefe revolucio-nario mexicano. Jornal de propriedade dohomem cujos capangas alvejaram numatocaia o general Miguel Costa, "A Noite"ha de justificar, por certo, o acto de ban-ditismo que enluta a America Latina.Quanto a De la Huerta, oh! nós bem o co-nhecemos... Huerta! Só o seu nome arre-pia a todos quantos conhecem a historia daoppressâo no México, até quando o clarimdo exercito libertador annunciou a victoriadas camadas populares, com a queda daolygarchia feudal que as tyranizava napratica de todos os esbulhos. A queda daolygarchia, o progresso do México — eis os"neccados" que Obregon deveria purgar...

Exultem os carrancistas. Gloriem-seos inimigos do povo. Nós poderíamos ad-vertil-os do perigo de tal júbilo. A nossapolitica seria a do dente por dente, a vidade um Obregon, de um Miguel Costa ou deum Prestes custando-lhes muito caro. Con-vencidos, entretanto, da inutilidade dosattentados pessoaes, preferimos confiar notriumpho inevitável das idóas, quando asidéas se transformam em força, apoderan-do-se das multidões. Que morticínio,. queatrocidade, daquellas perpetradas na Eda-de Media, poude conter a marcha victorio-sa dos povo3 penetrados da verdade comque os encyclopedistas rasgaram horizon-tes ao mundo novo ?

A reacção entoa hosannas pela des-graça que nos suecedeu, a todos os liberaes.Vençam nesse minuto de covardia, pelocrime traiçoeiro de um desequilibrado.Nós eíiperamnos vencer a batalha final.

A historia é para nós outros um incen-tivo, mostrando-nos que, máo grado o sup-plicio de Gallileu, a terra gira eternamentee a evolução continua deixa cada vez maislonge os

^preconceitos, na trajectoria dotjorvir.

Obregon é morto. Mas canta ainda nocoração dos mexicanos livres, das grandesmassas que o applaudiram em vida, o hym-no da emancipação e da justiça. Guatemokpereceu nas mãos dos inimigos da raça.Nem por isso o México, através de todas asvicissitudes, deixou de ser a pátria de umpovo indomito, animado sempre da maisprogressista rebeldia

QUINTA-FEIRA, 19w

7 — 1928;

Cemo se perpe-i. ¦• hmwkn Mfifjf í|q" Í H jil 81

Cies pwiseras W3 ÜJoSpIlilUm funecionariodo Ministério daAgricultura queestá exercendo

uma commissão naProphylaxia Ruralha mais de cinco

annos...

¦ :|l. JilflZ* ' ^r ,;

\ rm,. ''iTmr !- *>* Jl:'.,7.yTr rir77707'\rmyy777i7íy7mK

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\f iÊf v jSM3Sm_____________;

O

©peracã©, dJ_T em

amanhã

ara novaeooís de

0 presidente Doumerguerecebido com a maxiiracordialidade na pátria de

Cervantes

DIA DE HOJE

Maurício

dev.,

emit.

Antônio da Silva Safamargo;avais., Balthazar da Silva Sa-ramargo e José Peíeira dé Car-valho, — 500S000.

Port., Banco Pelótense, man-datario;

' deV., Figueiredo Pe-

ralta & Cia. — 3:000$000 e ....1:200SOOO.

Port:-, BanCO Irtdustriale eAgrícola; elriit-, Antônio Alva-res de Paiva: avais., Costa &Cia. e Cárvalhd Peixoto & Cia.— 5:0OOêo0O.SUMMARIOS E JÚLGAMÉN-

TOSSummafios

Nas varas Criminaes serãosummariados, hoje, os seguin-tes riCcusfldoS:

Primeira VaraManool Mello da Silva Lima.

Segunda VaraFrancisco Rocha, Quido de

Borgonia, Luciano Simões e An-tonio Santos.

íéíCcira VaraHenrique Genesio, JOsé Bar-

bosa Amorim o Sebastião Pires.

QUinta Vara.

Amerido Antunes Figueiredo,Manoel Lourenço de Vasconcel-los. Arv Figueira. Mario de Oli-veira, ivtarío Barbosa Lima deAbreu, José Antônio Baptista.Manoel José Alves e ArmandoSilVa.

^-fima VaraWenCe ia Viihethe, Cândido

Luiz RlbFh-o, Hilário Augustode Macedo e Benedicto firah-dini.

Oitava VitraJdtge dos Santos, Luiz Bricio

de Abreu, Antônio Julio Sam-paio e Manoel da Silva Moura.

0 ANNIVERSARIODE

"A ESQUERDA"Lisoj eiras referenciasdo "Diário da Manhã"

de RecifeAs expressões contidas no regis-

tro do anniversario de "A Esquer-da", feito pelos nossos brilhantesconfrades do "Dlarlo da Manha",

que se edita em Recife, dynamisado

pela tntclllnencla vibrante de Car-

los de Lima Cavalcanti, muito nos

penhoraram, Publicando o "clichê"

de noêsa primeira página da edi-

ção de 5 de Jullio e transcrevendoo nõssfl artigo central sobre a

cphemerlde, Juntou ainda gênero-sametite, os seguintes commenta-

"Ós nossos confrades d'A ES-

QUERDA. do Rio, commcmoraram.no dia 5 deste mez, o primeiroanno de círcüiacão daquelle vl-

Mante Vespertina. Jornal nascidode uma aspiração de lucta e para a

rcallzaçfio cie' hlctas. o seu program-ma ê um toque de reunir ás ener-

glíis que se movimentam ao calor

generoso de uma Ideologia nova. dedemocracia verdadeira c de libera-Usino claro c vigoroso. A ESQtiER-DA nfto foi creada para servir aosInteresses de um partido, mas atodas as legitimas reivindicaçõesnacionaes tSd Intensamente recla-iiifcdas nestft hora.

O seu primeiro numero circulou

preclsimente num dia de grandesignificado patriótico e fixou umdos maiores suecessos jornalísticosjá verificados na imprensa carioca.

Durante um anno de combatepermanente, de luetas sustentadaseom denodo e vlbraçfio, outra cousanão ft-z A ESQUERDA do que reaf-firmar o seü programnlâ, susten-tando-o com um desprendimentonobllttante.

Os processoH-crfme.1-- nuo lhe itio-verem nesta primeira phase dc exis-

tencia, os politlcos e traficantesattingldos pela sua analyse e cri-tica impiedosas, demonstram bema sua efficiencia combativa e ogrande serviço que ainda prestaráá corrente nova das idéas que agi-tam todos os brasileiros indepen-dentes na grande obra de levanta-mento <• rehabilltaçfto da pntrla".

PLEITEANDOGMENTO DE

LARIOS

AU-SA-

A grande e concorridaassembléá de hontem

da Resistência dosCocheiros

A Resistência dos Cocheiros eCarroceiros realisou, hontem. ánoite, mnis uinn concorrida assem-blór\ pnra tratar do problomn eco-nom 1 co que interessa a classe.

Precisamente ás 20 horns já ovasto salão associativo se achavarepleto cie trabalhadores. Abriu o?trabalhos o presidente. Joaquimdos Santos. ladeado pelos srs. An-tonio de Oliveira Aguiar, secreta-rio geral. Casemlro Fernandes Nu-nes, José Rodrigues, representantesdn impronsa. otc. Depois do Uda oapprovada a acta da rc-uiiião. pas-sou-se a ordem do dia. O Sr. Joa-quim dos Santos, o velho leadevdos cocheiros. pronunciou, então,vohcmentn discurso sobre o obje-ctivo da convocação, ahalysando osdiversos aspectos da quês tfio fi-nâhcelrn relativa a classe, Em se-guida. o sr. Antônio de OliveiraAguiar, numa oração brilhante-mente argumentada, discutiu a si-tuaçâo actual dos cocheiros. Fala-ram ainda, outros oradores e.xpon-do com elaresa as difflcuidade.sque atravessam of obreíros cmtransportes, em conseqüência dacarestía da vida.

ministro Lyra Castro

Sempre que um funecionario

quer fugir no trabalho da suarepartição arranja uma com-missão qualquer o lá se fica es-

quecido eternamente, sem queninguém mais o incommode,como aquelle guarda quo foi to-mar conta de um banco pinta-cio dc novo e que permaneceuaté o banco ficar velho e im-

prestavel porque ninguém selembrou mais de dar-lhe ordemcm contrario...

Agora mesmo temos em faceum caso que vem provar o nos-so asserto.

Ha mais de cinco annos queo professor do desenho da Es-cola de Aprendizes Artífices doMaranhão, dr. Cesario dos San-tos Veras foi para uma commis-são no Serviço de ProphylaxiaRural e só agora o ministro daAgricultura se lembrou de per-guntar ao seu collega da Jus-tiça se o referido funecionariojá optou.

Esta pergunta deixa ver que odr. Cesario está ganhando pordois carrinhos e que o seu car-go de professor de desenho estásendo oecupado interinamenteha mala do cinco annos, não Sa-bendo nós, no entanto, em quecondições se deu a commissão aodr. Cesario, se sem vencimen-tos ou sc com todos os venci-menlos, como muitas vezes sefaz, dependendo isto apenas dopisíolão.

E é assim, pelo descaso dosnossos administradores, que assituações provisórias se tornamás mais das vezes èífectivas.

O peior, porém, ó que o povoé quem sempre paga a musica.

A GUERRA FÓRA. D ALEI!

O êxito crescente doPacto Kellog

VARSOVIA. 19 — (A.A.) — APolônia adherlu formalmente áproposta Kellog que põe a Querrafórn dn loi.

WASHINGTON. 1!) — (A.A.) —Ós jornaes cie todas as feições poli-ticas congratulam-se pelo exltocrescente que vfte tendo o PactoKellog, quo pOc a Guerra fóra daLei.

Accentuam, especialmente, o va-lor das ultimas adhesões, que Seseguiram Immediatnmehte ãs rtaFranca, Bélgica, Itália; e dizemque a approvação dos Domíniosbritannicos e da índia são o pro-logo da acceitação formal de todoo Império Brltannlco, acceitaçãoessa oue virá coroar a obra paci-fica iniciada na França polo scr.Briand e culminada nos EstadosUnidos pelo Secretario Kellog.

A e'-se respeito, replstram a de-claraçúo de sir Austín Chamber-laln que, na Camara dos Communs"asslgnalou" estar o governo bri-tan nl co prompto a assignar oPacto em qualquer tempo e emqualquer logar que se desejar".

APANHADO PORUM AUTOMÓVELO çocheiro Augusto Perelr.-i rta

Silva viuvo, de 52 ontios" de na-clonalldade portugue/.a, hoje. aosahir dc sua residência íi rua Mnrlae Barros n. 308, quando atravessa-va ft mesma rua foi colhido por umautomóvel, recebendo diversos fe-rimentos pelo corpo.

A victima, foi soecorrida pelaAssistência, recolhendo-se em se-guida á sua residência.

O desenvolvimento do pro-gramma das "Jornadas Medi-cas" prosegue regularmente, re-vestindo todas as partes dede muito brilho e grande con-correncia.

As notas destacadas de hon-tem loram a operação de Voro-noff no "Hospital Evangélico"dc que já nos oecupamos e abrilhante coníerencia da pro-fessora Noel no salão da Expo~siçao Industrial cias Jornadas,versando o thema: "Symphy-siotomiu, experiência pessoal".

VORONOFF OPERA. DENOVO, DEPOIS DE

AMANHA—Sabbado_proxtma^o__pr0fessQiiVoronoff operará uma senhora,no Hospital Evangélico, proce-dendo, nessa oceasião, ao en-xerto associado das glândulasthyroide, hypopisaria, e OVari-anna. Accrescenta-se que s. s.pretende doar, graciosamente, aalgumas instituições scientifi-cas do Rio, cinco casaes de ma-cacos cinocephalos, para ini-ciar, no Brasil, a criação dospreciosos animaec.

HOMENAGEM A'S DELEGA-ÇÕES ACADÊMICAS DO

ESTADOSAproveitando a estadia om

nossa Capital dos estudantes tlemedicina bahianos, mineiros,paranaenses e gaúchos, que vle-ram tomar parte nas JornadasMédicas, a Sociedade Academi-ca de Medicina c Cirurgia reali-zará, sabbado próximo, uma ses-:;ão extraordinária, em hoinena-gem aos collegas dos Estados, ás20 horas, om sua sédc, na Poli-clinica Geral.

Para que esta sessão se revis-ta de acccntüado cunho de soli-dariedade acadêmica, estão i-irn-

vidadas todas as aggremiaçõcsestudantinas de medicina.O PROGRAMMA DA TARDE

Hojo, á tarde, o programmaa ser realizado, obedece á se-guinte ordem:

16 horas — Professor Almei-da Prado — "A contribuiçãopaulista para o estudo dosprocessos iymphogranuloma-tosos". Salão da AcademiaNacional de Medicina.

16 horas — Dr. AugustoLeite — "Aspectos actuaes damedicina em Sergipe". Salade conferências do MuseuAgrícola e Commercial.

lT~tícras~=^ProfEssor—Gou-vêa de Barros — "O estadoactual da organização sanita-ria em Pernambuco". Salãode conferências da AcademiaNacional de Medicina.

18 horas — D. Alice do To-ledo Tibiriçá — "Assistência

aos leprosos do Brasil". Sa-iâo da Academia Nacional deMedicina.

19 horas — Films e projô-cções sobre vários problemasmédicos do Brasil. Sala doMuseu Agrícola e Commer-ciai.

21 horas — Sossão continuada Academia Nacional de Me-dicina, Sociedade de Medicinao Cirurgia, Sociedade de Neu-rologia, Psychiatria e Mediei-na Legal e Sociedade Brasilei-r. de Urologia, em homena-gem ás Jornadas Médicas e ássuas dclegaçõds estrangeiras.Discursos e communicaçõesscientificas.

PARIS, 19 — (A. A. ) —Os Jornaes transcrevem por-menorisadamente vários tele-grammas sobre a viagem hon-tem feita pelo Presidente Dou-merguc ft Hespanha, aí''11 üainaugurar o túnel sob os Pj-rl-neus. por onde passara a serfeito o trafego ferroviário íran-co-liespnnhol.

O Presidente chegou poucoantes de melo dia à localidadede Canfranc, na província hes-paniiola de Huesca, onde já seachavam, com suas comitivas,S. M. o rei Affonso XIII e oGeneral Primo de Rivera.

O oncontro revootiu-se da ma-xima cordialidade, tondo «Ido oPresidente DounierKUo alvo doexcepcionaes homenagens, reali-sando-se entfto unia brilhanteparada militar. Mais tarde íoiservido o banquete, trocando-seentre os dois chefes de Estadoamistosos dlBCursos em que ío-ram lembradas a cooperaçãomilitar de ambos on paizes emMarrocos e o alto significado donovo melhoramento lnaugxi-rado.

Em seguida o Rei Affonso oo Presidente Doumergue toma-ram o trem lntornaclonal. ató oterritório francez. ondo foi dada

-por—ter-mlnada-n vl«ltn rer-lpro.... dirigindo-se o sr. Deumer-guo para esta Capital, emquan-to o soberano hespanhol regres-sr.va á seu Reino, com destino

a San Sebastlan.

NA ILHA DO GO-VERNADOR

AGUA GRÁTIS

ú g . a

Militar p íi? IppIíwííps íIp qpiiItlHI, 6 íiú llublfll fiyubo ilo útil!

i iGiiiÈi mia È iiii. concorreuu o ÉsüÉce SI

"A ESQUERDA" registrou,com abuüdímcia de detalhes, atriste oceori-encia verificada naEscola Militar, da qual resultoua morte cio alumno José Bockel,Victima de um accidente emque se viü lamentavelmehte en-volvido o seu collega JeffersonÍVIaurity de Souza.

O facto, oceorrido no dia 15de junho ultimo, foi apuradoconvenientemente em inquéritoregular, no qual depuzeram vin-tê e sete testemunhas, sendoagora remetidos os autos á Jus-tiça Militar, para julgamento.

O DEPOIMENTO DO MENORCULPADO

Depondo no inquérito, o alu-mno culpado disse que, no diareferido, estava sentado em umacama, quaildo o seu colega Bo-ekel, passando por elle, fez-lheum cumprimento, imitando ogesto de apresentar armas, ges-to de que não gostou o pedio aBockel que não insistisse, poisvia nesse gesto uma referenciaao incidente havido pela manhã,durante a instrucção, entre Jef-ferson e o tenente instruetorFindaro.

Levantando-se Jefferson abra-çou-se a Bockel e que este sendo

tuindo assim um "locus mino-ris reisstentioe", que Se ehcon-tfft em indivíduos normaes.

Verificaram ainda a fragili-dade maior encontrada ein ou-trás zonas do Craneo, demohs-trando lima menor resistência,concorrendo para facilitar aslesões ósseas por choque. Dadaa facilidade anormal observ&dáem outras zonas do craneo éinquestão, maximé na zona fra-cturada, já por si delgada, po-de-se concluir que essa condiçãopessoai poderia ter contribuídopara a extensão e gravidade dalesão.

As vinte e sete testemunhasque depuzeram no inquérito,deixam claro que só a obra dafatalidade poderia ter oceasio-nado o doloroso Caso.

O àlumiio Jefferson, foi des-ligado da Esoola e está presono 1" Regimento de ArtilhariaMontada, na Villa Militar.

-.»¦»¦

O director das ObrasPublicas ainda não to-mou qualquer provi-

dencia para acabaroom a crise da

aguaA crise de agua chegou ao

seu máximo na ilha do Gover-nador, especialmente na praiada Freguezia, e, hontem, ai-guns moradores naquella loca-lidade resolveram offerecer ai-gum auxilio á população atéque o sr. Director das ObrasPublicas, providencie.

O sr. Eduardo B. Luz Silvasabendo qüe o sr. Carlos Bas-tos tem uma fonte de agua comum deposito de 2000 litros, dellese approximou, combinando au-xiliar os habitantes da Pregue-zia. O resultado dessa conferen-cia foi que a partir de hoje ánoite a Companhia Eduardo B.Luiz Silva offereça o seu auto-caminhão e os barris com bicase o sr. Carlos Bastos offereça aaglia qile o aUtd-caminhão vaedistribuir pftfa todas as casas.

Ambos que pertencem á Le-gião da ilha dõ Governador,prohiblrám os seus empregadosde receber qualquer gratifica-ção. _

ALUGA-SEEsplendida sala para oscriptorio

— Elevador, limpeza — Rua doOuvidor n. 187, 2." andar — Tra-ta-sc na admiiilstraçfto deste Jor-nftl. *-&-*

Dizia-se despachantemunicipal e andou lê-

sando o commercioA polioia do 10" Districto, re-

cebeu ha muit-õs dias já, diver-sas queixas de casas commerci-aes e fiarticulares, contra o in-dividuo Aurélio Diniz, que, usan-do o ij. we de Aurélio Gonçal-ves, e lizendo-se despachantemunicipiil, coriseguiu recebercortas importâncias para tratarde negócios, despachos, paga-mentos do licenças e impostos,etc, não mais aptmrecetido.

Diversas pesSôas cahiram nologro e depois, apercebidas dis-so, como não mais apparecessco falso despachante, resolve-i-am apresentar cllieixa á dele-gacia do 10" Districto Policial,que prometteu providenciar.

Isto foi ha muitos dias já aaté hoje, os prejudicados con-tinuam esperando quaesquerprovidencias, que até ágotanão apparecefam.

—¦——. w »-)>——- ¦—

Vta T A 1? A TVT Ti Ti! frágil das pernas, cahiu ao chão,IAJ Aftíl™ ** ¦" arrastando-o na queda. ErguCn-

CARONAA Estação D. Pedro II da

Central do Brasil, forneceuhontem por conta de diversosMinistérios e Outras repartiçõespublicas 30 passagens na im-portancla de 1:8003000.

4TRÕPELAD0~NAESTAQÃO DE

RAMOSNs rua Uranos, estação de

Ramos, foi atropelado por umauto-transporte de carnes ver-des o empregado da Light. Vi-Gtorino Josô Leal, de 38 annos,casado e morado* â rua VieiraFerreira 116-

Apresentando contusões nascostas foi a victima soecorridapeln, Assistência do Meyer.

4-m-*-

NOVO E FORTISSI-MO TREMOR DE

TEERÃ NO PERU'LIMA. 1!) — (A.A.) — Novo e for-

tissimo tremor de terra se fes sen-tir em Chachapoyas, Triijlllo. Pal-jan. Saii Pedro. Contamuza, Chi-lete. Cajamarcn e Piura.

As noticias aqui recebidas nãoregistram victimas.

^*=fe__.^i__:_isí***^

llla ò direito!..

QUITANDA

do-se, perguntou a Bockel sesentia alguma cóusa, respon-dendo-lhe este, que não. e queandava adoentado ha algumtempo, então, levantou-o c le-vou-o á sua cama, onde o dei-xou deitado e repousando,fferson retirou-se e foi jo-gar o "volley-ball"; ás 17horas, viu Bockel passar ampa-rado por outros collegas em Ga-minho da enfermaria.

A' noite, foi á enfermaria,procurando saber do seu esta*-do tendo estacio ao lado de Bo-ckel. que tinha os olhos aber-tos e não sc queixava de cousaa! riuttla.

PóPcKSth surpresa desagrada-vel que no dia seguinte, peiamanhã, foi informado do falle-Cimento do seu coílega e amigo.A ANORMALIDADE CRANEA-

NA DE BOCKELFallecendo Bockel, foi o seu

cadáver removido para o Hos-pitai Central rio Exercito, ondeos peritos capitães Drs. Hum-berto Martins de Mello e lha-les Cosa,' Martins, procederamá autópsia exarriihando detida-mente o craneo de Bockel, veri-ficaram que a Zona fracUnaclatem a espessura de seis décimosdc milímetro, não possue disploee as taboas interna e externa,adelgaçadas se soidam consti-

UM MOMENTO DE"PESO" NA VIDALucas Rubons agrade-cido á Alliança dos Of-

ficiaes de BarbeirosHá dias noticiámos a situa-

ção angustiosa em que se viu osr. Lucas Rubens, quando deviagem para o Rio se viu furta-do em todos os seus havei-es,chegando aqui sem meios desubsistência.

Ao noticiarmos o facto, re-commendamos a victima dessegolpe de azar, á Alliança dosOfficiaes de Barbeiro, por serLucas Rubens profissional dessaclasse. Temos hoje it satisfaçãocie verificai- a bòa acccitnçãoque teve a nossa apresentação,por quanto Lucas Rubens íoiimmedialamehté amparado pelaAlliança. que lhe facultou casa,ènipíego, e todo auxilio, emfim,na tilste èinergencia em que seviu, conforme ello proorio nosveiu relatar, pedindo ao mes-mo tempo quo nos fizessetnosinterpretes dos agíádecittiehtdsque elle quer testemunhar áAlliança dos Officiaes de Bar-beiros e no seu presidente o sr.Manoel Perhairiutico, pelo auxi-lio aue lhe prestaram.

O assumpto dò dia, cm todosos cantos da cidade, é o Dr.Voronoff. EU jà lhe tomei nojo— creiam — ao assumpto, ébom esclarecer pára qtie aquel-les que veneram o grandescientista russo, vefcflo n'ellc as(¦<¦.uer.inr-.as dc unia hova passa-gem pela mocidade, não mecomecem á odiar, e com fran-queza, lamento que o Ministrotle Justiça não se tivesse aindalembrado de fáíier tini balançona Thesourária da Policia parad'outro, então, tivsscnios parafalar e para escrever. E em-quanto isso não se dá só doVoronoff tenho que falar por-que sn d'elle me falam. Aindahontem, viajava em um trem,quando, entre dois cavalheirosque se haviam sentado à minhafrente, escutei este dialogo:

O que Os jornaes estãofallando sobre o Voronoff 6por critica, apenas. Elle veiuao Rio a convite do Ministroda Agricultura para fazer aapplicação de seu invento uni-climenté nos animaes...

Estás enganado. Elle at-tende e consulta tt qualquer um.O Rcnjamlh (le Magalhães játeni n cartão pára a consulta,que eu vi.

Não teima! Elle vem ron-trac-tiido para o fim que te dissecomo vae attender ao Berijfe-rnifi oü oulro qualquer.Então não sei como elletein uni cartão para uiná con»sulta.

Viisífc-o?Vi!Agura comprehendo! Como

elle, dfivéftl haver muitos queparn serem consultados poucosr- importam de st fazerempassar por animaes...

n-l ri -n r_ u jj j,-1 jj.il

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11 íP MlÉIüllPÍfô 19 oo!q ff^ofonilnI üb fltssIHIi jd HSld pbldlillO

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(.ÍKÍ.íSttí^i^* Kíirir**

Esplendida sala paraescriptorio — Elevador,limpeza—Rua do Ou-vidor n. 187, 2.° andar.

Trata-se na adminis-tração deste jornal.COLHIDO PORÜMA CARROÇASoffreu contusões e

escoriaçõesO operário José Marques, de

42 annos de idade, solteiro e por-tuguez, foi colhido, hoje, poruma carroça da Limpeza Publi-oa, na ma de SanfAnna, es-quina da de Frei Caneca, acci-dente de que lhe resultou variascontusões e escoriações pelo icorpo.

Marques, quo reside na pri-meira^lessas_iuaas^Ji»JllJ3.-_í___Lre-ceber soecorros no Posto Centra!de Assistência, recolhendo-se.depois, ã sua casa.

¦*-«-»

Negando sancção auma resolução do

ConselhoO sr. Prefeito do Districto

Federal, negou sancção á re-solução do Conselho Municipalque isentou do imposto predialo immovel da praça dos Esti-vadores n. 44, onde está loca-lizada a sede da União dos Ope-rarios Estivadores .

_- 4-0-*

Jubilação de um pro-fessor municipal

O Prefeito do Districto Fe-Jeral concedeu jubilação aoprofessor de musica do Insti--uto "Ferreira Vianna", sr.Olegario Tavares.

K O Jnstittuo de Previdência

'iraÜI RlA ¦ '¦.'. i

Ila dias publicámos o pare-cer do sr. Francisco D'Auria,e secretario do Conselho docontador geral da EepublicaInstituto de rrevidencia, con-tra o augmento de pessoal quese pretendia fazer ali, parasatisfazer a mais alguns filho-tcs desta Republica de compa-dres e afilhados.

E o parecer do sr. D'Auriafoi agua na fervura, pois teveo poder de ver annullado oparecer favorável apresentadoao Conselho, tal a critica se-vera que s. s. fe . ao Conse-lho, que estava, a seu ver, at-tentando contra os direitosdos contribuintes obrigatórios.

Por esse parecer ficou-sesabendo que o Instituto jádispende com o pessoal1.8:: 1:000$000 e que com o au-gmento de quadro propostopassaria a dispender l.'l!S2_800S00O.

O funecionalismo do Insti-tuto actualmente é dc 135pessoas, inclusive 32 extra-numerários, passando a ser,cum o projecto, de 168.

í; o sr. D'Auria chamou aattenção do Conselho para oparecer favorável do sr. Boa-morte na parte em que elle screferia aos 30 "'," da receita1,11c a lei facultava ao Institu-

Os traduetores e inter-pretes commeroiaes^legalmente compro-

missadosE* a seguinte a relação dos

traduetores e interpretes com-merciaes nesta capital, devida-mente nomeados e compromis-sados, cujas traducções têm fépublica, habilitados nos idio-mas allemão, ingiez, francez,italiano, hespanhol, hollandez,russo, polaco o árabe:

Alberto Biolchini, AlbertoTorres Filho, Álvaro HenriqueCarlos Garcia, Aroldo Schin-tller, Carlos B. von Schwerni,Carlos Blank, Carlos Bushman,Carlos Sarthou, Cândido JucáJunior, Domingos Lourenço La-combe, Eemilc Henri de Lava-•-" d'Auteil, Edgard Hans Vo-ter, Edwin Douglas Murray,Eduardo Pejujanshi, FernandoAiexander, Francisco Zuneoc,Fanstino Gentil Kowansky,Gustavo Magnas, Hugo da Sil-v- ira Lobo, João Pedro dosSantos, José Alivcrü, Joáo Jo-

i. Tecidio, José Fogliati. Josésit Daher, Jorge de Godoy,•- Campos Leopoldo Guará-

Lama Medeiros do Paço,rio Pery Coutinho, Manoel

Mattos Fonseca, Manoel>:, de Oliveira Filho, Ma-

•vpa Pinto, Mario Gama,rio AbrP',1 Fialho, Os-

Ido Ferreira Serpa, Sylo Ta-.> ueuoz, Vicente do Mi-

ti.i Reis c Walter de Cam-Bieníeíd.

to applicar nos seus serviços,mostrando a confusão d oConselho cm relação a rendac receita c fazendo ver querenda não cra receita e que areceita a que se referia a leinão podia deixar tle ser ren-da, pois o produeto das con-tribuições não pode ser consi-derado renda do Instituto esim receita, não podendo tam-bem ser applicado a outrofim que não seja o do paga-mento dos pecúlios.

O sr. D'Auria passou a ex-plicar o que cra a renda do In-stituto e fez ver que cila é con-stituida por uma parte dos ju-ros dos empréstimos e outrasfontes de menores rendas, quepoderão, na melhor hypothese,attingir annualmente poucomais dc 5O0:00OS0O0.

Ora, se é dahi que se devemtirar os 20 "j" permittldos pelalei, como tudo parece indicar ecomo deixa ver o sr. D'Auria, oInstituto não pode gastar maisde 100:0005000, annuaes, o quejá foi ultrapassado 17 vezes, umavez que a despesa actual doInstituto já vae a mil oitocentose tantos contos de réis, o queimporta num desfalque aos pe-culios das famílias dos contrl-buintes em proveito apenas da-

•telles que ali têm um cm-prego.

THEATRO GLORIAHOJE—8 e 10 horas—HOJE

1." SOIRÉE BLANCHEcom as únicas representaçõesdas lindas peças em 1 acto, de

JUI.IO DANTAS10 2 3

Plácido Ferreira — Saiu' —Costa — Gervasio, Almeida

Pastlch

ROSAS DE TODO

.<>$ íA~X^k\%.

4

Actos do director dosTelegraphos

O Diroctor dos Telegraphosdesignou o inspector de 2" cias-se, José de Oliveira Brandão,liara servir como encarregadoda 11a secção do districto tele-graphico de Nictheroy, e o tele-graphista Bonildo de Souza Mo-reno, para servir na secção deconferência dos documentos dereceita do Districto da Parahy-ba do Norte.

* a,

Pagamento de jurosde apólices

Na Caixa de Amortização pa-gam-sc hoje, das II ás 15 ho-ras, os juros de apólices ven-cidos no 1" semestre dc 1928,aos posuidoros seguintes:

Apólices nominativas — Le-tra N-O P-Q; Apólices ao por-tador; Obras do Porto, rela-ções ns. 1 a 160; Diversas Emis-soes, relações ns. 1 a 800.

A entrada nas bancadas íar-sc-ha das 11 ás 14 horas.

O Thesouro onde funcclo tm a Tribunal de Contas

O regimen das massas noExercito é um regimen que nãose coaduna com os rígidos pre-ceitos do Código de Contabili-dado, que não só prohibe o cs-torno de verbas como exigemque os Saldos dos adeantamen-tos sejam recolhidos aos cofrespúblicos.

Pois bem, no Exercito haviaesso regimen pelo qual os saldosdas massas em vez de seremrecolhidos aos cofres públicoseram recolhidos aos cofres dosbatalhões c estabelecimentos,como economia, afim de satis-

fazer as deficiências de outrasdotações, o quo importava numverdadeiro estorno de verba.

Estudando o assumpto, o Tri-bunal do Contas acaba de pôrabaixo tal regimen que, a titu-lo de experiência, foi se perpe-tuando desde 1015, embora emdesaocordo com a legislaçãoposterior, principalmente depoisque o Código de Contabilidadefoi posto em execução.

E' verdade que por meio dedispositivos de cauda orçamen-taria sc procurou sempre revi-gorar o regimen, mas sendo o

Código de Contabilidade umalei de caracter geral não secomprehendia tal exeepção.

E assim veiu o regimen se in-tegrando na legislação de modoque o Tribunal de Contas, ven-do que todas as dotações dematerial eram distribuídas e ap-plicadas sem o menor controlede sua parte, resolveu pôr ter-mo a isso, admittindo-o apenasaté o fim do anno, se algumalei de caracter especial não orestabelecer, pois o ultimo dis-positivo que o revigorou foi oda lei orçamentaria de 1925, que,por ser de lei annual, não podeter caracter permanente.

O Ministério da Guerra era oúnico ministério que até agoraestava se furtando á fiscalisa-ção controladora do Tribunal deContas, com manifesta trans-gressão dos principios de conta-bilidade publica.

Deante disto, não tardará avir a lei especial a que se refe-re a resolução do Tribunal per-mittindo que o Ministério daGuerra continue fora da lei ge-ral, num regimen todo especialo de verdadeira desegualdadeneste paiz dc egualdade e ira-ternidade.

ftnalysaiiiío a situação actual èEstado sulista, o academici lavy

off Lessa concede ieritrevis

teressanteh Esquerda

E' precária e lamentável a situação,quer no ponto de vista material, quer

na administração e na políticanavydoff Lessa. acadêmico de

lÜÍ. i^h SÍM k&UÜSi ri¦

i g|gjnilüjs ãmi m? %By

Dispensado a pedidoPelo Ministro da Fazenda foi

• nsado, a pedido, o sr. Ro-"•'.tio Cumplido do cargo de des-.".ante aduaneiro da Alían-

i Ue Santos.

Brunilclo JucllceLygla Sarmento

CEIA DOSCARDEAES

Leopoldo Fróes — Plácido Fer-reira — Armando Rosas

Dr. Sylvio e SilvaDa Policlinica Gemi do Rio

de Janeiro, do Instituto deProtecção o Assistência á In-fancia do Rio de Janeiro.

Residência:Roberto Silva, 34 - Ramos

Consultório:| Uruguayana, 20S - 14 horas

A remodelação da capitabahiana e outras iniciativas do

governo Vital SoaresSem prejuízo da sua feição

tradicional, a capital bahiana,a velha cidade de São Salva-dor, vem passando por umareforma que merece, sem clu-vida, a attenção de todo?quantos, interessados peloprogresso geral do Brasilacompanham a vida das ms-tropoles estadoaes.

Faz-se, actualmente, o ur-banismo na Bahia. O urba-nismo, porém, que ali se fazobedece a um plano geral quenão envolve, tão somente,obras sumptuarias. Ao con-trario, conjuga o útil com oagradável. Realiza-se o quedisse, na sua plataforma o sr.Vital Soares, isto é, remodela-se evitando-se as innovaçõerdos iconoclastas do urbanis-mo inconsciente.

Executa-se as seguintes pa-lavras da plataforma do go-vernador Vital Soares:

"Inspirados nessa idéa, nãodevemos abandonar a nossavelha e querida cidade ás suaspróprias forças. Continuemosa politica encetada pelo Esta-do, quando avocou vários ser-viços locaes. Melhoremos avsneranda Metrópole! Dê-mos-lhe, com agua abundante,luz bastante, boa pavimenta-ção, rede de esgotos, e umserviço perfeito de transpor-tes urbanos. E garantia com-pleta para a saude do povo.Estimulemos a construcção dehotéis condignos e de casasde espectaculos; todas as cm-presas, emfim, que, asseguran-do aos da terra e aos de fórao máximo conforto possivellhes mantenham, a todos, semintermittencias, a "alegria deviver ".

"Remodelemos, sim, a glorio-sa Cidade do Salvador. Mas,previnamo-nos contra os ico-noclastas do urbanismo incon-seiente. Reajamos contra o des-respeito á feição tradicional danossa urbs. que é o seu encan-to, que é o que ella possue dedifferentc das outras, que é,pois. o que lhe pode attrahir acuriosidade dc outras gentes,cansadas de ver em toda parte aarchitectura de arremedo, mal

ÉillÉfcA^>-, * \, *üA ' v,, * & > ii^Mfir S wmÍÊÍ&i$X&^.fr '" **¦ < '<'""-'<_ "A.MtfV,' '

lIIliMp .:. - . W^^fSTr^1 "

1'llSiV-í?'^5.? ''••'' X^^x^^aA^Xaií^A "-AXA"'*,.l

^^^^^^w ¦ w smm^wxx^^m^wxXAfMaÊÊfàÊtâmffÊ. -' ¦-¦•.X-i"'.#iAA':''>. '4-M-.A'.¦ .

O sr. Vital Soares, governador da Bahia

"Jornal das Moças"Muito se recommenda a lei-

tura do querido "Jornal das

Moças", cuja capa é uma bellatrichromia de Mary Pickford ecui o texto, muito variado, epara agradar a todos os pala-dNclíe

encontram-se Romance, lcopiada da arte exótica. Temos,77,^

"íuísti-ados. Novellas. Ifelizmente, por onde se extenda

a cidade nova, com o aspectoContos Illustrados, NoveAnecdotas, Modas, Bordados,estampando as mais modernasestampando os mais modernosmodelos- Cinema, com gravu--as o enredos; Sociaes. BilhetesPostaes, Caixa, Musica, etc,etc.

Os produetos da Companhia Hanseatiea

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berrante das novidades. Res-peitemos, pois. a cidade daHistoria — a do districto da Sé,pelo menos — dando-lhe. po-rém. a luz quo lhe falta, a pa-vimentação que não tem, a hy-giene de que carece."

Não sc limita, porém, esse tra-balho dc reforma á capital.

O interior do Estado recebe,como de justiça, o mesmo in-fluxo.

Entre os emprehendimentosque vão beneficiar o interior ba-hiano, figuram, em primeiroplano, no programma constru-ctivo do governo Vital Soares,os seguintes: o prolongamentoda Estrada dc Ferro dc Naza-reth, a qual, levada por deantecomo está acontecendo., iráestimular, na zona centro-sul daBahia, o desenvolvimento das

riquezas que ali dormem á faltade meios rápidos de transporte;a abertura e construcção de es-tradas de rodagem que liguemdirectamente os sertões ao lit-toral; o incremento da navega-ção bahiana, entre o porto dacapital e os cio recôncavo e osdo sul do Estado; a fundaçãodo credito agricola, medianteinstitutos adequados e efficien-tes, os quaes, além de exercita-rem a funeção precipua, finan-ciam tambem obras municipaesde caracter produetivo, taescomo as referentes aos serviçosde luz, agua e esgotos nas ci-dades do interior.

Confirmando a sua resoluçãoprogressista de intensificar aexpansão rodoviária do Estado,facilitando as communicações,o Dr Vital Soares, em 27 dcabril, sanecionou a lei que au-toriza a construcção das se-guintes novas estradas:

a) — uma que. partindo doponto extremo do ramal deSequeiro de Espinho, na Es-trada dc Ferro de Iihéos áConquista, sc dirija para oesteatravez do zona caucaueira,pela margem esquerda do rioAlmada até onde o governoachar mais conveniente aos in-teresses econômicos do Estado;

bi — outra que. partindo dcqualquer dos ramaes da mesmaestrada, ou da estrada cie ro-dagem dc Agua Preta a Itapira,ou cie qualquer ponto mais con-veniente, já servido por via fer-rea ou de rodagem, atravesse, azona do Banco Central, em de-manda, mais ou menos, do rioTres Braços, aífluente do riode Contas;

c> — outra, que, partindo dopovoado Agua Preta, na estra-da de ferro de llhéos á Con-quista. siga pelo valle do Var-jão. até o rio de Contas noiogar Panacada, su nnt-rr. .^--.^conveniente.

Os estudos dessas estradas,ordenado.™, por decreto de 22 demaio, já tiveram inicio, o quedemonstra o interesse do go-verno cm accelerar a sua cons-trucção. Cumpre ainda sallen-tar a abertura do credito detres mil contos 3.000:000$!, queamplia a verba orçamentariadestinada no custeio de estu-dos auxílios, conservação econstrucções rodoviárias.

Afim de que o governo ficas-se appare!liado dos meios ne-cessarios á realização dos em-prehendimentos a que alludi-mos, surgiu, loi;o no inicio dostrabalhos da Assembléa Legis-lativa, um projecto dc lei, au-íorizando o Executivo a reali-rar um empréstimo, no paiz ouno estrangeiro, que o habili-tasse a- executar tão lmprescm-diveis melhoramentos.

O empréstimo será de libras3.750.00Ü-0-0 ou S18.750.000-0,tendo o seu nrodueto liquido osseguintes destinos:

a) — dois terços, correspon-dentes o libras 2.500.000-0-t)ou GI2.500.000-0 dollares, porconta e. responsabilidade exclu-siva do Estado da Bahia;

b) — um terço, correspondei!-te a libras 1.250.000-0 ou...

6.250.000-0 dollars, por contado municipio da cidade do Sal-vador, capital do Estado da Ba-bia, e sob a responsabilidadesolidaria do mesmo Estado, que;e constituirá fiador e princi-sal pagador.

Aparte do empréstimo, sob aixclusiva responsabilidade doEstado, será applicada a obras

¦ serviços públicos estaduaes idefomento econômico, especial-mente ao prolongamento dalustrada de Ferro de Nazareth,i construcção de pontes e es-iradas de rodagem, á reorgani-:ação e desenvolvimento da na-eegação, marítima e fluvial doEstado.

Ainda na mesma parte doempréstimo, sob a exclusivaresponsabilidade do Estado, po-dera o governo destacar duasquotas:

a) — uma, até vinte mil con-tos de réis (20.000:OOOSOOO)para ceder ao Municipio da ci-dade do Salvador, capital doEstado, sujeitando-se o muni-cipio perante o Estado ás mes-mas condições que forem esti-puladas no contraoto da ope-ração e prestando ao Estado esdevidas garantias, não só dopagamento pontual dos juros eamortizações, como da applica-ção da somma que lhe fôr en-tregue, o que será destinada ex-clusivamente a obras de utiil-dade e de melhoramentos ur-banos.

b) — Outra quota, até de.mil contos de réis (10.000:0005)para empréstimo ás municipali-dades do interior, destinadosexclusivamente aos serviços mu-r.icipaes de illuminação, agua eexgotos, mediante contracto, emque os municipios darão emgarantia as taxas dos mesmosserviços, que serão cobrados pe-las repartições fiscaes do mes-mo Estado existentes nas sedesdos municípios devedores.Todo esse vasto programma de

melhoramentos tem, sobre tu-do, um apoio seguro: as condi-ções das finanças estadoaes.

De facto, indico das boas con-dições financeiras e estabilida-de econômica, a receita do Es-tado augmentou sensivelmente.Basta citar que só uma repar-tição fiscal, a Directoria dasRendas, apresenta nos cincomezes vencidos do correnteexercicio, um excesso de 5.(_19:194í;79G sobre a arrecada-ção de igual periodo do annopassado.

Nos últimos quatro annos, areceita da Bahia sempre seavantajou em arrecadação aoscálculos orçamentários, e a dopresente exercicio se encaminhapara o mesmo resultado.

De referencia ao quatrienniofindo são estes dados positivos:

Receita I ReceitaAnnos

orçada I arrecadada!Superavits

1024 |34.834:713$|56.816:275$|21.981:562$1925 |34.834:713$ 54.289:147$ 19.454:434$1926 47.716:950$|50.257:589$| 2.540:6391;1027 '55.36S:950£i63.S53:999$! 8.485:049ís;

direito, é um espirito votado ascogitações referentes ao movi-mento politico do paiz, ás liber-dades pátrias e á renovação damentalidade contemporânea.

Faz parte do directoria cen-trai do Partido Liberal cathari-nense, ala do Partido Domocra-tico Nacional.

Embarcando hoje, para oNorte, participante quo é daCaravana Democrática que vaeaos Estados do Brasil septen-trional pregar o ideal novo deuma pátria melhor, teve a gen-tilesa de dizer-nos alguma coi-sa sobre a vida actual e a si-tuação politica de Santa Catha-rina:

Minha terra tem sido vi-ctima de governos que a deixa-ram no estado precário em quese encontra: sem liberdadespublicas, sem saneamento, comuma divida enorme cm relaçãoá sua receita annual e com oanalphabetlsmo estagnador.

Nem. outra situação poder-se-ia esperar de um Estado ondelia dez annos não existe a fis-calização da mais insignifican-te opposiçâo.

Mas qual o motivo desseatraso?

A principal causa da nossadecadência tem sido a violênciacom que sáo tratados todos osespíritos liberaes que por lá selevantam.

Ha quatro annos passados rei-nou em Santa Catharina umregimen similar ao que ha pou-co foi instituído em Goyaz peloCaiadismo.

Contra a boa imprensa só ha-via uma arma: o pé de cabrapara o empastelamento; quemdesejasse ser punido com a chi-bata dos beleguins governamen-taes era apresentar-se como de-fensor do povo.

O Estado é pobre, sem estra-das de ferro, e esse ambienteera e é próprio ás mais nefan-das perseguições ás conscien-cias livres.

E' um erro aferir-se o pro-gresso catharinense pelas noti-cias que se espalham nos jor-naes comprados pelo cofre es-tadual, no Rio.

Santa Catharina, ou seu go-verno, tem um serviço completoe perfeito de mercenarismo deimprensa, que polas capitães dopaiz alardea verdadeiras men-tiras com respeito aos pro-gressos catharinenses.

Em verdade, o que lá imperaé a miséria do povo. incremen-tada pelo governo, é o chi-cote, o sabre.

O governo estadoal é especia-lista em querer tapar buracoscom festas e manifestações quesó fazem augmentar e precipi-tar a bancarrota financeira.

Santa Catharina deve emNova York e Londres 71.000:0003000 (setenta e ummil contos) e a sua arrecada-ção total vem sendo ha ai-guns annos, de 15.000:000S000(quinze mil contos), e aindaassim sempre reduzida.

O governo nada cria, nadapromove para, da ignorânciapopular tirar todo o proveito.

E' uma velha tactica dosaçambarcadores da politica deminha terra.

O funecionalismo soffre, lá,mais do que a massa do povo.Os ordenados que recebe sem-pre com mezes de atrazo, sãoirrisórios e, mesmo condemna-dores á fome e á indigencia.

O agricultor e criador ca-tharinense pagam para os seustres sócios, as arcas da União,do Municipio e do Estado (amais escorchante) 65 "j" do seulucro bruto: não podem terconforto nem educar os filhos.

As estradas que temos sãoauthemicas "blagues".

Com um dia de chuva aspoucas que existem tornam-selagos intransitáveis.

Ha diversos municipios, comoo de S. Joaquim, na Serra, quenão tém uma só rodovia: ser-vem-se por picadas para car-gueiros de burro.

A instrucção é deficientissl-ma, porque os professores eprofessoras (salvo honrosas ex-cepções) são pensionistas dothesouro, apenas, porque nãotém cultura para ensinar. Co-nheço, lá, algumas que lèm eescrevem muito mal.

Todas essas calamidades se-riam sanaveis se a politica fos-se um pouco mais tolerante.

Ha oito dias, sabendo eu quetodos os jornaes da capital,Florianópolis, íoram compradospelo governo, resolvi espalharna cidade um boletim pelo qualexpliquei-me ao povo.Pois bem. o jornalista Petrar

cha Callado, aliás dos poucosincorruptos do Estado, teve aaudácia (!) de transcrevel-o ncseu órgão de publicidade, a"A Noticia", de Joinville.

Foi o quanto bastou para opobre moço receber uma amea-ça de morto por parte do de-legado militar daquella circum-scripção estadual.

Aos jornalistas catharinen-ses fica sempre esta alternati-va: ou vendem seu caracter etypographias ou serão agredi-dos e prejudicados em seus im-moveis.

Miséria, moléstias, analpha-betismo, chicote e atrazo, sãoos conhecidos prêmios que oscatharinenses têm merecido dosgovernos, em paga de sua bon-

dade e pacatea.

As provas desta verdade es-tão ahi á vista de todos: aspopulações nutrem-se mal como peixe, seu fraco alimento; oamarellão se estampa na côr denossos pobres camponezes; qua-

^'¦à®ÊÈivliMmé^O acadêmico Davydoff Lessa

si ninguém sabe ler; as facesostentam cicatrizes do vergalhoaviltante; as nossas estradas eos nossos portos estão arruina-dos; poderíamos ter estradas deferro e um bonde de burro nacapital se constitue, aos olhosdos visitantes, o padrão do nos-so progresso!!

Eu, todavia, conhecedor ab-soluto dos motivos excepcio-naes que originaram a decaden-cia de minha terra, não comet-to a injustiça de attribuir áconectividade dos meus conter-ranços, passados delictos emdetrimento de sua felicidade.

Sei que o isolamento, impôs-to pelos homens públicos a San-ta Catharina,' está surtindo oeffeito desejado por elles, qualo de manter milhares de almasna mais profunda escuridão es-piritual; sei que o povo nuncafoi objecto do pensamento dosintelectuaes catharinenses, cujaclasse, acovardada, nunca for-neceu um chefe desinteressado;sei que o governo tem a delibe-ração de manter o povo uaignorância para que possa do-minar a seu gosto; sei, emfim,além de muitas outras barbari-dades, que a conseqüência priu-cipal dessa indecorosa tyran-nia, foi um medo doentio quese gerou no seio da sociedadecatharinense.

Se, daqui para o futuro, os"barriga-verdes" se deixaremdominar pela indifferença civi-oa que sempre os amorteceu;se daqui para o futuro, consen-tirem no amesquinhamento dosseus sagrados ideaes, sem assu-mirem uma attitude franca dedefesa; se desde já, não se ini-ciar ahi uma acção decisiva emfavor dos direitos postergadosda plebe — então — compene-tra-me-ei da seguinte tristissi-ma verdade: o povo catharinen-se não existe, o povo cathari-nense se resigna com a escra-vidão, o povo catharinense temtudo e a nada aspira.

Fujo desse resultado comoquem foge d'uma aldêa de mor-pheticos.

Com toda serenidade, expo-nho, linhas abaixo, a nossaactual situação eleitoral, come-çando por um pedido formalaos congressistas.

Ninguém ignora que essemeu pedido será negado.

Sei quo o Partido R. C. metem aversão, porque me dizrevolucionário; eu sei que o P.R. C. me chama de louco,porquo acha que sou correli-gionario de Luiz Carlos Pres-tes e sei que a minha exhor-tação não será attendida por-que o P. R. C. — que é oCongresso — tomará tal vic-toria popular como um golpeá... legalidade.

Santa Catharina desde afundação da Rpublica teve,com a actual, quatro leis elei-toraes.

Todas ellas têm sido retro-gradas mas é bom assignalarque de 1913 a esta parte, cmvez de progedirem as insti-tuições eleitoraes catharinen-ses, ellas vieram desmorali-sando-se ao ponto de o sys-tema ora vigente ser muitomais centralizador e absor-vente do que o que existia nosfins do século passado.

Para as eleições catharinen-ses o Estado náo ó dividido emdistrictos eleitoraes, mas estáconvertido num único distri-cto-

A ESQ T*^DA QUINTA-FEIRA, i;> — 7 — !^)2^___ ____—______¦ -^-.-__ii,ir-__i--í_i_aa____Kur.'.-i»Rl.'3i»«B:E*jkJlvljal*rrl,fT' - -¦

Lares e SalõesANNIVERSARIOS

Passa hoje a data natalir.iado illustre dr. Homero Viegas,alto íuneclonario da Fazenda efigura de relevo em nosso melosocial. Pelo seu talento, pelasua cultura, pela sua finíssimaccjucaçáo, o dr. Homero Viegasé um verdadeiro "gentleman",a quem a sociedade carioca dis-tingue, por Isso mesmo, com oaeu maior apreço.

Muitas serão, pois, neste dia,as homenagens tributadas aodistineto annlversariante.

Fazem annos hoje:As senhoritas:Adelaide da Rocha Maia, ir-

mã do dr. José da Rocha Maia;Rosa Rodrigues Pacheco;Leona Neves;Hilda Fereira de Moraes;Laura Baptista de Castro,

alumna da Escola Normal;Catharina Cardoso;Amélia Lunguer.As senhoras:D. Laura Parodi Lima;D. Alice Sacramento Moreira,esposa do sr. Manoel Sacra-

mento Moreira;,D. Maria Pinho, esposa do

sr. Domingos da Silva Pinho;D. Gabriella Bezouro Martins,

esposa do sr. Carlos Martinsda Silva;

D. Hercilia Malagutti;D. Anna Roquete Carneiro de

Mendonça;D. Esther Araripe Pestana de

Aguiar, esposa do sr. OctavioPestana de Aguiar;

D. Auta de Moraes;T), Judith Globa, esposa do

sr. Mario Globa, da "AgenciaAmericana";

Dr. Ruy Vaccanl;Manoel Pereira Brito.Os meninos:José, filho do coronel Miguel

M. Ferreira.

CASAMENTOS

Realiza-se hoje, na rua Had-dock Lobo n. 279, o enlace ma-trimonial da senhorlnha Nicéade Castro, filha do dr. José deCastro, clinico nesta capital,com o sr. José Rodrigues de Pi-nho e Mello, sócio da firma denossa praça Souza Baptista &Companhia,

Servirão de testemunhas noreligioso, que se realiza ás Ilihoras, por parte da noiva, odr. Pedro de Castro e a sra. Er-mesinda Samarão, e por partedo noivo o dr. João Villela,commerciante, e esposa.

No acto civil, que se effe-ctuará ás 15 horas, servirão detestemunhas por parte da noi-va o dr. José de Castro e es-posa e por parte do noivo o dr.Augusto Soares de Souza Ba-ptista e esposa.

Após o casamento, os nuben-tes embarcarão para Petropo-lis, em viagem de nupeias.

— Será effectuado hoje o en-lace matrimonial da senhorinhaMaria Augusta de Oliveira, fi-lha da viuva sra. Augusta de

Oliveira, com o sr. HenriqueAlves da Silva.

A cerimonia civil realiza-se,ás 13 horas, na 2" PretdfHa Ci-vel, sendo paranymphos o se-nhor Fredgar Martins Ferreirae senhora.

A cerimonia religiosa será ás17 horas, na igreja de N. S. daAppareclda, no Meyer, tendo onoivo e a noiva como padrinhoso sr. Pedro Arthur de Vascon-cellos e senhora.

— Realizou-se o enlace ma-trimonial da senhorinha Laura jRodrigues Dias, filha do se- ,.nhor Manoel Rodrigues Dias e ide d. Benicia de Azevedo Dias, |com o sub-official da Marinha |sr. José dos Santos, filho do se- inhor Bernardo dos Santos e de !d. Bernarda dos Santos.

O acto civil realizou-se na 2'Pretoria e o religioso na ruaLopes Ferraz n. 25 A, residen- |cia do sr. Augusto Mendes Cor-rèa, funecionario da S. A. Moi-nho Fluminense, tio da noiva.

CHAS-DANSANTES

A Associação Brasileira deImprensa vae realizar uma fes-ta em favor da sua Caixa dePensões, Auxilios e Beneficen-cia. A Associação é tambemuma instituição de fins carita-tivos.

A festa promovida em bene-ficio da Caixa, pela Asso-ciação de Imprensa, será a 11de agosto, no Salão Indiano doCasino Beira-Mar.

VIAJANTES—Pelo~ nocturno seguiu paraBello Horizonte o ministro daPolônia, dr. T. Grabowski,acompanhado do funecionarioda legação da Polônia sr. JoãoWoinar.

Aquelle diplomata demoraráalguns dias na capital minei-ra, no desempenho de missãoofficial.

—Parte para. a Europa, ama-nhã, pelo "Cap" Polônio", o se-nhor Felix Pacheco, director do"Jornal do Commercio".

Está no Rio o sr. Leovi-gildo Barroca.

A bordo do paquete "Ara-

çatuba", parte hoje para o nor-te do paiz o dr. Mauricio deAbreu Lima, que vae em ser-viço de propaganda dos produ-ctos chimicos e pharmaceuticosdo Instituto Biochimico Itália-no de Milão, cuja representa-ção no Brasil está confiada áNery Martins & C, Ltda.FESTAS

O Orfeão Portuguez tomaráparte no espectacuio de segun-da-feira, no Salão de Arte daFeira de Amostras.

O Club de S. Christovãoestá em preparativos para a"soirée-chic", que se effectua-rá no próximo dia 21.

Já está contractada uma"jazz-band".

O traje será o smoking e to-lerado o branco de rigor.

As dansas terão inicio ás 21horas.

O TheatroGENTE DE THEATRO

1 POR DENTROE POR FORA

Copacabana Casino Theatro

ANTÔNIO RAMOS

E' hoje, sem favor, considera-do uma das figuras mais re-peresentativas do nosso thea-iro de declamação, ao qual,atravez de grandes difficulda-des, talvez, e de penosas tour-nêes, pelos Estados, tem servi-do com o fervor e a crença dcum verdadeiro devoto. Actual-mente faz parte do afinadoelenco do Gloria.

SOIRE'E BLANCHE

Leopoldo Fróes inaugura hojeas "soirces blanches", tão emmoda nas grandes capitães eque certo, a nossa haute gommereceberá com o carinho quo me-rece, fazendo dellas um seu ha-bito predilecto.

TJM NOVO THEATRO, EMNICTHEROY

A visinha capital, dentro empoucos dias vae tar um novotheatro. Denominar-se-á Tria-non e será quasi em frente áestação das barcas da Canta-reira. Ao que consta, será inau-gurado por nma companhia or-ganizada e dirigida pelo prove-eto artista dr. Christiano deSouza.

COMPANHIA JAYME COSTA

Estão annunciadas para hojeas primeiras representações dapeça Maldito Tango, no Phe-nix, pela Companhia JaymeCosta. Representará a graciosaactriz Sylvia Bertino.

PARA TERMINAR

Tendo o publico abandonado,definitivamente, o theatro Re-publica onde só comparece emespectaculos de beneficio, porquo é a isso solicitado pelos ar-tistas para fazer suas recitas,vão ser dadas agora, ali, espe-ctaculos por sessões. Sendo fimdessa tão infeliz temporada.

PROCOPIO NO TRIANON

A revuette comedia allemã,Os tres gemeos, que Walters daFontoura com tanta felicidadetraduziu e adaptou, tão cedonão deixará o cartaz do Tria-non. As enchentes suecedem-se.ATRAZ DAS NOTAS

Um grande suecesso, sem duvida,a burleta ciue está em scena, noS. José. Agrada em cheio. O pu-blico li a fartar com Palmyra SU-va e com Pinto Pilho. E as suassessões mantêm-se absolutamenterepletos.UNIÃO DAS CORISTAS

Em reunião geral da classe íoieleita a nova directoria da Uniftodas Corlstas Theatraes do Brasll,a qual ficou assim constituída:

Presidente — Olinda Costa; VI-ce-Prcsldente — Elizette Velasco;Secretaria — Esmeralda Torres;Thesoureiro. — Mnria Silva; Com-missão de Syndicancias — Erme-linda Villela, Inah da Silva e Ar-linda Fernandes.

Consultores — Alberto Lopesd'Almeida. Luis Alves da Costn,Octavio de Sousa Lopes, FranciscoMoral. Gaspar Francisco dos San-tos, Fonseca Murques Porto e Al-varenga Fonseca.COMPANHIA DO MOULIN

ROUGEMr. Jacques-Charles apresenta

no Palais Theatro. em 2.» rócltn dnassignatura, o segunda novidadedo repertório. Será enscenada anova o deliciosa revista "Paris nla dlable", tambem do Mr. Ja-cques-Charles e que apresentaráns maiores o mnls completas no-vldades do gênero. Como brilhan-tismo dc apresentação eltam-se osquadros "Le potager" o "No Me-xico", que constituem as duasapotheo.ses finaes. O "Slietck ver-melho" 6 um quadro tambem degrando effeito scen ocie OsSogrande effeito scenico e de luzes,bem como "A Java branca" commaravilhoso eííelto de neve.

TOURNE'E DES VEDETTESCOMPANHIA PARISIENSE DE COMÉDIAS

íULTIMAS FUNCÇOES— HOJE — Qulnta-Fclra, 19 dc JulhoEM BECITA EXTRAORDINÁRIA

PAUL BERNARD MAUD LOTY: UN MIRACIE

de Sacha Guitry — Paul Andral — André Dobusce TODA COMPANHIA

SABBADO :—: 21 dc Julho de 1928 :—: SABBADODESPEDIDA DA COMPANHIA

Em honra de Mlle. MAUD LOTY e Mr ANDRÉ' DOBUSC: LE FRUIT VERT

ALTO-FALÂRADIO CLUB DO BRASIL

Das 13 ás 13.10 — Boletiircommercial e noticioso.

Das 13.10 ás 14 horas —Prògramma de discos Brunsvicie.

Das 16 ás 17 horas — Pro-grammas de discos Bruns-wick.

Das 17 ás 17.10 horas — Bo-letim commercial e noticioso.

Das 19 ás 20.40 horas —Prògramma de discos Bruns-wick e notas de interesse geralnos intervallos.

Das 20.40 ás 20.55 — Boletimcommercial e noticioso.

Das 20.55 ás 21.05 —- Inter-vallo para recepção dos signaeshorários.

Das 21.05 em deante — Con-certo vocal e instrumental, do'Studio' do Radio Club do Bra-sil, intitulado Noite de S. Vi-cente de Paula, com o concur-so das sopranos senhoritasZaira de Oliveira e ZezinhaCosta, das professoras Alice Pi-nheiro Coimbra e Sayão Moraesdo coro dirigido pela Sra.Noé Ferreira, e composto dassenhoritas Zaira de Oliveira,Zezinha Costa, Ceeilia Moraes,Rutr Moraes, Cecy Sayão Mo-raes e, '"Leticia Ferreira e daorchestra do Radio Club doBrasil sob a direcçao do prof.Alphons Ungerer. O program-ma deste concerto ficou orga-nizado da seguinte forma:

1» PARTE

— Beethoven — Ouverture"Coriolano" orchestra do Ra-dio Club do Brasil.

— Barroso Netto — Jesus.— canto pela soprano senho-rita Zaira de Oliveira.

— El libro santo — cantopela soprano esnhorita ZezinhaCosta.

— Benvcnuto — Os teusolhos — pela orchestra do Ra-dio Club do Brasil.

— Palestra sobre S. Vicentede Paula pela sra. Alice Pinhei-ro Coimbra.

— Delibes — Ballet Sylviapela orchestra do Radio Clubdo Brasil.

— Rossini — Coro da cari-dade — pelo coro dirigido pelasenhorinha Noé Ferreira.

2' PARTE

— Massenet — Werthcr —

pela orchestra do Radio Clubdo Brasil.

— Barroso Netto — Canti-lena — canto pela soprano se-nhorita Zezinha Costa.

10 — Massenet — Marie Ma-gdalena — canto pela sopranosenhorita Zaira de Oliveira.

11 — Salabert — Serenatahespanhola — pela orchestra doRadio Club do Brasil.

12 — Faurè — "Crucifix" —duetto pelas sopranos senhori-

tas Zaira de Oliveira c ZezinhaCosta.

13 — Versos pela sra. SayãoMoraes.

14 — Dworak — Dansas sla-vas — pela orchestra do RadioClub do Brasil — Acompanha-mentos ao piano pelo prof. Ar-nold Gluckmann.

Leiam o 27" numero de "An-tena" órgão official do RadioClub do Brasil.RADIO SOCIEDADE DO RIO

DE JANEIROPrògramma de hoje, quinta-

feira, 19 de julho de 1928.12 horas — Hora certa —

Jornal do meio dia — Supple-mento musical até ás 13 horas.

17 horas — Hora certa —Jornal da tarde — Supplemen-to musical.

17 horas e 45 minutos —Quarto dc hora infantil, pelasenhorita Stella Velioso.

18 horas — Informações com-merciaes especialmente para ointerior do paiz.

19 horas — Hora certa — Jor-nal da noite — Supplementomusical — Discos.

20 horas — Prògramma es-pecial de discos Polydor.

20 horas e 30 minutos —-Prògramma especial de discosBrunswick.

21 horas — Palestra sobre li-teratura ingleza pelo professorLuiz Eugênio de Moraes Costa.

21 horas e 15 minutos — Pro-gramma de musiaa rie opera eopereta, no Studio da Radio-Sociedade, com o concurso dasra. Lydia Rossi, sr. Corbinia-no Villaça e da Orchestra daRadio Sociedade do Rio de Ja-neiro.

RADIO SOCIEDADE MAY-RINK VEIGA

Prògramma para hoje:Das 20 horas ás 20,55 — Dis-

cos escolhidos.Das 21,05 em deante — Pro-

gramma de canções brasileiras,solos de violão e contos matu-tos, pelos srs. Dantas de Sou-za Pombo, Jayme Tavora, Octa-vio de Almeida Gama e J. For-miga.

. Serviço telegraphico.Hora certa.<-»->

O CINEMA DOCARIOCA

LYRICO—"O rei do football"com Paul Richter e Egede Nis-sen.NA PRAÇA FLORIANO

ODEON — "Escrava Bran-ca", com Liliane Haid.

CAPITÓLIO — "Azas", comClara Bow, Richard Arien,John Rogers e Gary Cooper.

IMPÉRIO — "Tia Maria vi-rou criança", com HamsonFord e Philis Haver.

PATHE' PALACE — "Infer-

no verde", Fox, com Doloresdei Rio.NA AVENIDA

RIALTO — "Academia decadetes", com William Hainese Joan Crawford.

PARISIENSE — "O phantas-ma da Torre Eiffel".

CENTRAL — "Trunfo ásavessas", com Richard Berthel-mess.

PATHE' — "Napoleão e Jo-sephina".NA CARIOCA

IDEAL — "Cabellos de ío-go", com Clara Bow e "O dou-tor da roça", com R. SchildArant.

ÍRIS — "Titanic", com Vir-ginia Valli e George 0'Briene "Cabellos de fogo", com Cia-ra Bow.NA PRAÇA TIRADENTES

S. JOSÉ' — "O Circo", comCarlitos e "Professor de dan-sa", com Reginald o Desny.NOS BAIRROS

MUNDIAL -r "A Cabana doPae Thomaz".

ATLÂNTICO — "A hora se-creta", com Pola Negri.

AMERICA — "Olá, boiadei-ro", com Hoot Gibson.

AMERICA — "A hora secre-ta", com Pola Negri.

GUANABARA — "Olá, boia-deiro", com Hoot Gibson.

BRASIL — "Esposas soltei-ras", com Lewis Stone.

HADDOCK LOBO — "Fomedo amor", com Lois Moran.

TIJUCA — "Sangue por gio-ria", com Dolores dei Rio.

VELO—"Vaidade", com Lea-trice Joy.

MEM DE SA' — "O.s homenspreferem as louras", com RuthTaylor e "Pao som sel-o", comHarry Lagdon.

GUARANY — "A Cabana doPae Thomaz".

FLUMINENSE — "Chammade amor", com Ronald Col-mann o Vilma Banky.

MEYER — "O amor tem ca-da uma!".

MODELO — "Vaidade", comLeatrie Joy e "Rosa America-na", com Billie Dove.

CINE PARQUE BRASIL —"A Cabana do Pae Thomaz".

GRAJAHü' — "Serenata",com Adolphe Mcn.jou e "Naviosangrento", com Hobart Bos-warth.

HELIOS — "Caixeiro itine-rante", com Richard Dix e"ídolo de todos", com Lcw Co-dy.

APOLLO — "A ultima or-dem", com Emil Jannings e"Indo ao extremo", com Gcor-ge O' Hara.

LAPA — "A Cabana do Paolhomaz".

UNIVERSAL — "Romance",com Ramon Novarro.

1, GffllM

CORREIO AÉREOUNICO SERVIÇO OFFICIAL

DOS CORREIOSFRANCEZES, URUCUAYOS

ARGENTINOS

SAHIDAS de Aviões Postaesdo Rio:

SEXTA-FEIRA, 20 do corrente,para:

Victoria, Caravellas, Bahia,Maceió, Recife, Natal, Dakar,Casablanca, Alicante e ToulouscSABBADO, 21 do corrente,

para:Santos, Florianópolis, PortoAlegre, Pelotas, Montevidéo e

Buenos Aires

CORRESPONDÊNCIA ate ásvésperas da partida, ás 22 HO-RAS na sede da Companhia:

Av. Rio Branco, 50TELE. NORTE 740G

'

UYMDORE!

Inspectoria de VehiculosEstão sendo chamados á In-

spectoria de Vehiculos os moto-rístas dos carros abaixo men-eionados, responsáveis pelas se-guintes faltas:

Desobediência ao signal: 15omnibus — 29 omnibus — 61omnibus — 72 omnibus — 98omnibus — 119 omnibus — 143omnibus — 154 omnibus — 191omnibus — 193 omnibus — 395—- 235 omnibus —228 omnibus

282 omnibus — 291 omnibus308 omnibus — 33 — 9 omni-

bus — 720 C. — 721 — 768 —782 — 1016 C. — 2056 — 2739

2746 — 2781 C. — 3046 —3351 — 3687 — 4313 — 4844 —4921 — 5736 — 7309 — 8299 —8446 — 8588 — 8903 — 8979 —9306 — 9448 — 9616.

Excesso dc velocidade — 117omnibus — 146 omnibus — 169omnibus — 170 omnibus — 201omnibus — 214 omnibus — 217omnibus — 226 omnibus — 308omnibus — 12 omnibus — 28 —49 C. D. — 15 Exp. — 602 C.

612 — 974 — 1185 — 1610 C.1648 C. — 1738 — C. —- 17461997 — 2142 — 2313 — 26402714 — 2875 C. — 2017 C. —

3065 — 3111 — 3194 — 3342 —4993 — 5199 — 5411 — 7271 —7773 — 8177 — 8185 •— 8561 —9261 — 9548 — 9638.

Desobediência para accenderas lanternas: 138 omnibus —304 omnibus — 39 — C. 1508 —2872 — C. — 3366 — 3724 —3884 — 5438 — 5910 — 6009 —9086 — 9592 — 9745.

Abandonado: 6069.Meio fio e bondo: 143 omni-

bus — 290 omnibus — 63 C. —120 — 1113 — 1114 — 2462 —7283.

Descarga livre: 149 omnibus177 — 208 — 737 C. — 5455.

Estacionar cm logar não per-mittido: 268 — 796 — 1139 —1027 — 3542 — 6645 — 7152 —8024.

Interromper o transito: 864C. — 3118 — 5381 — 5757.

Contra mão: 1121.

THEATRO S. J0SE#HOJE — A's 8 c

10,20—No PalcoAtraz das notas!!!

Teima |J OS TRES11 GEMEOS

Protagonista: PROCOPIO

Banco dos Funccioarios Públicos(Creado pelo decreto n.771, de ::n dc Setembro tlc 18Í10)

7, RUA DA QUITANDA, 7Capilal realizado 10.000:OOOS()noFundo dc reserva 650:58SS805

Carteira principal — Empréstimos a funecionarios públicosAcceita dinheiro cm depo-sito, pngando os seguintes juros:

Em Cjc Limitada, máximo de 10:0005000 G."l"Em CjC ú prazo fixo, illimitada:

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12 " 10 »|°

CARTEIRA COMMERCIALHypothecas. antlchrrscs, cauções dc títulos de real valor, con-

tas de exercícios findos, etc.O expediente começa ás 12 horas c se encerra As 13 lioras, to-

dos os dias úteis.

CENTRO DOS OPERÁRIOSMARMORISTAS

Hoje, dia 19, será commemo-rado o 15" anniversario da fun-dação dessa útil associação.

Haverá uma sessão soiemne,em sua sede social, com a col-laboração das associações co-irmãs.

Para essa solemnidade "A

ESQUERDA" recebeu especialconvite.SOCIEDADE DE RESISTEN-

CIA DOS TRABALHADO-RES EM T. E CAFÉDe ordem do sr. presidente,

haverá, nesta sociedade, quinta-feira, 19 do corrente, ás10 horas, reunião da di-rectoria e conselho. Picam con-vidados todos os candidatos asócios, bem como os proponen-tes, e todos os consocios citadosem partes, e testemunhas dooceorrido, para não serem jui-gados á revelia, de accordo coma lei.

Outrosirn, convido todos osconsocios que tém cheques doempretstimo de 6 »|°, referentesao anno de 1923, a virem rece-ber, no dia 19, das 13 ás 17 ho-ras, em virtude de ser a cha-mada geral do referido anno.— (a) Antonio P. de Noronha,1" escripturario.CENTRO S. E BENEFICENTE

DOS CARREGADORES DODISTRICTO FEDERALDe ordem do companheiro

presidente, convido todos os as-sociados a comparecerem á as-sembléa geral extraordinária arealizar-se hoje. 19 do cor-rente, ás 19 horas. Ordem dodia — Interesses geraes. — Ma-noel Luiz do Nascimento, 1" se-oretario.SOCIEDADE DE RESISTEN-

CIA DOS TRABALHADO-RES EM T. E CAFEFicam convidados todos os

associados que tiverem chequesdo empréstimo de 6 "|", referen-te ao anno dc 1923, a virem re-ceber no dia 19 do corrente, de13 ás 17 horas, em virtude deser a chamada final do referi-do anno.

Outrosirn, advirto aos srs con-sócios, que não têm as suas fa-milias registradas na secreta-ria desta sociedade, virem fa-zel-o, sendo de necessidade vi-rem acompanhados de todos oscomponentes de sua familia,isto é, mãe, pae, esposa e filhos.

Secretaria, em 12 de julho de1928. — Antônio P. de Noronha,1" secretario.UNIÃO DOS EMPREGADOS

CONSTRUCÇAO CIVILAcham-se nesta União pedi-

dos de diversos operários, comosejam: — pedreiro, carpinteiro,calafate, taqueiros, pintores, ser-ventes, etc., e a razão que peçoaos companheiros desemprega-dos a vir á secretaria destaUnião. — Franklin Soares, se-cretario geral do trabalho.UNIÃO DOS EMPREGADOS

DO LLOYD BRASILEIROTendo a ultima assembléa ge-

ral desta União nomeado, emcommissão, para reforma dosnossos estatutos, o§ associa-dos: Leonel Baptista Cordeiro,José Domingos dos Santos Cou-to, Oliveiros Quintella, RamiroCerqueira Rigaud e Luiz Bentes,por solicitação do relator da re-ferida commissão, pede a todosos associados e bem assim aosmarítimos em geral e aos em-pregados das companhias denavegação, que desejarem col-laborar nos mesmos, apresen-tarem, por escripto, as suas sug-gestões, até o dia 30 do corren-te, endereçando-as ao relatorda commissão, na sede da União,que so encontra funecionandodiariamente, das 9 ás 18 horas;e a mencionada commissão re-une-se ordinariamente aos sab-bados, ás 17 horas. — Américode Brito, 1" secretario.ALLIANÇA DOS OPERÁRIOS

EM CALÇADOS E CLASSESANNEXASLevamos ao conhecimento da

classe em geral que, na ultimaassembléa, ficou deliberado or-ganizar-se um grande festivalde propaganda, que se realiza-rá em 28 do corrente mez, sen-do o prògramma vastíssimo echeio de attraetivos.

Desde já solicitamos aos ca-maradas o máximo interesse empropagar o auxiliar a commis-são no que fôr possivel, para tero mesmo o maior brilhantismo.

Prògramma1' parte — Conferência, por

Carlos Dias.2* parte — Acto variado, com

grandes atracções c leilão deprendas.

3" parte — Baile familiar.SYNDICATO DOS FUNDIDO-

RES E ANNEXOSConvido os camaradas que fa-

zem parto da commissão exe-cutiva deste Syndicato, a com-parecer hoje, 19 do cor-rsente, na nossa sede social. —Victor Oliveira, secretario gc-ral.ASSOCIAÇÃO DE MARINHEI-

ROS E REMADORESEsta Associação reune-se

amanhã, 20 d julho, ás 19horas em assembléa geral ex-traordinaria cm primeira con-vocação de accordo com o ar-tigo (51). Chamamos a atten-ção de todos os marinheiros,que é imprescindível a presen-ça de todos, pois que o assum-pto c da máxima importância.— O 1." Secretario.

^gBBSSÊSÊBSSSSBÊSSi BBBBBBSB3EB5 SBSSSBSSSSSSSBHBSS!—-~ Trrr

Com© o acfaal administradorinterpreta a qualificação ^

cie feem e má© fpncei©naiTOdetalhada exposição que dali

nos chegaUma longa e

A Administração dos Cor-reios de S. Paulo, como amaioria das repartições publi-cas do Brasil está servindo delogar de arranjos politicos.

E' isso, pelo menos, o que sededuz da queixa amarga quedali nos chega, ressumando odesgosto e a magua de todosos funecionarios pelas attitu-des do actual administrador

r- : *W- -v *'¦

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O Sr. Vilctor ivomior

sr. Emygdio Pereira, que en-tende transformar a repartiçãoquo dirige em centro politico.

Ainda ha poucos dias essefunecionario fazia publicar no"Diário Nacional" de S. Paulo,uma entrevista a propósito dosserviços dos Correio", entre-vista esta que causou desagra-do geral.

E' sobre esse assumpto queos funecionarios postaes en-viam os commentarios abaixo,que publicamos tal como noschegaram, .sem alterar coisaalguma no seu contexto, nemassumirmos a responsabilidadedos conceitos ahi contidos, quese referem a uma situação in-terna só conhecida de quem rc-digiu a nota em questão.

— Não causaram extranhezaaos funecionarios postaes deS. Paulo as declarações feitaspelo administrador dos cor-reios, sr. Francisco EmygdioPereira, a um jornal paulista-no. E' que o funecionalismo jávao se habituando com a ma-neira de proceder do seu chefe,extranho á classe, inteiramen-te divorciado do seu convíviodiário, segregado das suas re-lações mesmo administrativas,de forma que não possa o ad-ministrador ter conhecimentodo nosso esforço c da nossacollaboração anonyma em proldos serviços públicos. Ignoran-do por completo os serviços darepartição que dirige, isoladono seu gabinete onde só vãoos seus mentores, o sr. Emy-gdio Pereira commette "gaf-fes" toda a vez que fala apropósito dos serviços postaes.Somente quem está ligado inti-mamente aos serviços da rc-partição dos correios poderádizer sobre o estado actual dosmesmos, grandemente desor-ganisados e em imminente ex-pectativa dc completa derroca-da, graças á actual orientaçãoque vem sendo dada á reparti-ção, por intermédio do sr.Emygdio Pcreira.quc apenasfinge ser seu chefe.

Nào sc» interessa elle peloseu serviço, ao contrario dassuas declarações e a prova dis-so está nas intermináveis tran-sferencias de empregados pra-ticos de umas secções para ou-tras. por caprichos pessoaes,em detrimento dos serviços,pois os attingidos pela suaacção inconfessável solicitamlicenças seguidas, desfalcandoos vários departamentos do pes-soai necessário para o desem-penho satisfatório das suasobrigações. Haja vista o eleva-do numero dc funecionarios oralicenciados que aguardam me-lhores dias para voltarem áactividade.

Não existem alli mãos cm-pregados, ou que alleguem pe-quenos vencimentos para dei-xarem cie prestar os seus servi-ços. O que ha, actualmente, éjusto resentimento do pessoalpara com o sr. FranciscoEmygdio Pereira, devido a cx-cepções odiosas, situações pri-vilegiadas que sc constituíramcom a sua direcçao e. dahi, na-turalmentc, o desinteresse pc-los serviços da grande maioriados funecionarios, resultandoprejuízo para o publico que nãopode ser servido como merecepela elevação das taxas, ulti-mamente levada a effeito.

Ainda se precisa frizar bemeste ponto da entrevista do sr.

Administrador dos Correios:elle attribue aos "máos cm-

pregados" a publicação de umenota na imprensa paulistanacom referencia á visita do sr.Souza Barros aos correios des-ta capital. O que é interessan-tc é que a repartição em pesosabe que a referida nota par-tlu dos adeptos do administra-dor, poucos felizmente, com ofim exclusivo de inutilisaraquelle que elle pensa ser seuconcurrente ao cargo.

Se não fazer politica com osr. Emygdio Pereira é ser"máo funecionario" a reparti-ção então está cheia de gentedessa espécie, a começar peloschefes de serviços que fazemtimbre em hostilisal-o, não ire-quentando o seu gabinete paraevitar desfeitas do fiel Jaymede Lima, irmão do sr. José deLima, empregado contractadoirregularmente, afastado dassuas obrigações postaes, e dosub-centador seccional, quealiás não tem nada com osCorreios, muito embora man-de mais ali do que o chefe su-premo dos mesmos.

O sr. Gconisio Curvello deMendonça tambem não era ba-charel, nem mesmo de conhe-cida faculdade fluminense, nãoera politico, como já ficou dito,e, no entretanto, deixou a re-partição na máxima ordem ecorrectamente apparelhada, aopasso que ella é o que o publi-co vê agora por dentro e porfra...

O sr. Emygdio Pereira escre-veu uma entrevista para o"Correio Paulistano" e ellanão íoi publicada, o mesmo sedando anteriormente com umaoutra para um grande matuti-no o no fim teve que se servirda gentileza do "Diário Nacio-nal", orgam da opposição de-mocratica, para poder dirigirmais uma vez suas diatribescontra funecionarios de carrei-ra que não entraram para arepartição pela porta vesga dapolitica c nem tiveram diplo-mas duvidosos.

Felizmente já se comprehen-deu o máo veso de se nomearpara cargos technicos funecio-narios sem conhecimentos epor isso já voltou á norma an-tiga de se escolher para os re-feridos cargos pessoas ou fun-

ccionarios das próprias repar-tições.

Na direcçao passada, do sr.jeonisio Curvello de Mendonça,não se registravam essas ir-rcgularidades porque o pessoalestava satisfeito e era conside-rado e julgado com justiça, mui-to embora se saiba quo aquelloantigo administrador dos Cor-reios nunca foi politico e nuncafez politica com este ou aquel-le partido. E, convém accen-

^tuarr o quadro do pessoal eramenor, pois que o actual admi-nistrador dos Correios veio en-contral-o com o accrêscimo domais de 100 empregados. Os ser-viços ao invés de melhoraremcom esse novo contingente, diaa dia, vão peorando considera-velmente, o que vem demon-strar a má direcçao actual.

Está provado, pois, que osCorreios necesitam ser dirigidospor um technico, porque qual-quer "caixeiro-viajante" nãupossue as habilitações profissio-naes que o cargo requer.

O sr. Emygdio Pereira disseao "Diário Nacional", que osr. Alfredo de Souza Barros,alto e competente funecionarioda Diretcoria Geral dos Cor-reios, não é "doutor", fazen-do-o cm tom irônico. E', po-rém, como ficou dito, um func-cionario competentissimo, au-for de varias obras sobrelegislação postal, que são con-sulladas diariamente por nóstodos e até pelo próprio sr.Emygdio Pereira. O sr. SouzaBarros é possuidor tambem deunia bella cultura intellectual.Os Correios dispensam os ba-chareis que falliram no exer-cicio da sua profissão liberal otem mais necessidade dos em-pregados que nelies se fizeram ácusta do seu próprio esforço, paentão poderem cumprir com assuas obrigações indispensa-veis.

Não procede a allegação do sr.Emygdio Pereira de que elle nã-faz politica dentro da repartiçãoporque, até ha pouco, quandoainda o porteiro da repartiçãopertencia á sua facção, tinhaem seu poder um livro oncle osseus adeptos, poucos, aliás, ti-nham que deixar seus nomes ousua adhesão. Esse facto nãopôde ser desmentido porque apublicação de um "clichê" doreferido livro poderá provar anossa asserção.

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a©Por ordem da Pre-

feitura e devido ásobras do novo calça-mento em execução notrecho da Avenida Ro-drigues Alves (Cáesdo Porto) comprehen-dido entre a praçaMauá e a Avenida Ba-rão de Teffé, os carrosda linha "São Luiz Du-rão" e extraordináriosde "Praça 15" - Cáesdo Porto" passarão atrafegar, temporária-mente, a partir dequinta-feira, 19 do cor-rente, em suas viagenspara o ponto terminal,pelas ruas SacaduraCabral e Barão de Tef-fé, retomando na altu-ra do Armazém 16 oitinerário do costume.

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Designação de profes-soras municipaes

O director dc Instrucção Mu-nicipal designou substituta ef-fectiva, Elça do Amaral, para a5a escola mixta do 15' districto;e Dinorah Wildhagen de Souza,para n 2a escola mixta do 19"districto.

O novo fiscal da Es-cola Militar cio Rea-

lengoO ministro da Guerra assi-

gnou honteni o acto, designandoo major Theophilo Ribeiro daFonseca para exercer o cargo dcfiscal da Escola Militar do Rea-lengo.

O LIBORIO VIROUDS PERNAS PARA

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DR. MURILLO DE MELLOMoléstias tlc nariz, garganta c

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Teve os soecorros daAssistência

Mal sahiu de sua residência árua Saldanha Marinho n. 33. oquinquagenerio José Libirio foiapanhado por um golpe dcazar! Ainda com o sabor do calomatutino na bocea, foi colhidopor um auto-caminhão quandopassava pela rua Senador Eu-zebio, virando, com o tranco, depernas para o ar!

O Liborio, que é casado e por-tugnez, em conseqüência do ac-cidente, teve contusões no frou-tal e nas palpebras, sendo levado, apóz o accidente, para oPosto Central de Assistência,onde teve os soecorros necessarios.

D'ahi, voltou para a sua casa.

Promoção e nomeaçãono Prompto Soecorro

O prefeito do Districto Fe-deral proomveu a pharmaceuti-co-chefe da Inspectoria doPrompto Soecorro da Directo-ria de Assistência o pharmaceu-tico-ajudante, sr. Raul Valcriode Carvalho, e nomeou pharma-ecutico-ajudante, da mesma re-partição, o sr. Frederico Bran-dão.

"O Papagaio" de hoO numero d'"0 Papagai

de hoje, impresso cm quacores, está magnífico.

A sua capa, de Di Cavalei'ti, é uma charge magnilacerca do regimen da rolha, istituido na Commissão de 1nanças da Câmara, c a oucapa. oulra charge, em prolamnistia.

A dupla, tambem cm qnacores, dc Guevara, é uma ch.ge admirável: o saneameipolitico do Norte, levado aíeito por Assis Brasil. O rto. além de outras charges c:stieando os abusos dos no,homens do Governo, c o"O Papagaio'' publica tod?semanas, humorismo somnographia c secções cheiaverve c dc -lerfiriia.

i-Df

qui

IOI'-do!

Um telegraphista pos-to á disposição da

Commissão de linhastelegraphicas

Pelo Director Geral do.s Tlegraphos foi posto á disposiç:da Commissão cin Linhas Tlcgraphica.s Estratégicas

Matto Grosso ao Amazona.-.telegraphista Antônio Isidoro *Costa, para servir na con.-"--ca o de linhas telegraphicasSanta Rita do Araguaya c J-

i tahy.

QUINTA-FElKA, 19 — 7 — 1928 A ESQ H^/OA

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feiacard: 0 incidente Santos-Vasco-A norm o hiUÈU-l] l

ioSantiisp ermAdiadaOutros

.. mimembarque da delega

anai-1 Espa iesla do torsports e notas.

Unpo carioca.

erda" na eiiaiiiea-i visita do Sporfl

1 orp-lia-

NO PLACARDQuando, destas columnas,

apreciando o convite que íôrafeito ao glorioso club do sau-doso Cantuaria, para substi-luir o Vasco, na prova dehonra do programma em queo Santos festejará a inaugu-ração dc sua nova praça dcsports, adiantámos que o S.Chrlstovão saberia ser solida-rio com o grêmio cruzmalti-no, não errámos.

Conhecemos as tradições doS. Christovão, sabemos quan-to elle sabe ser cavalheiro csolidário com aquelles que odistinguem, como o Vasco, cnão poiliamos, portanto, acre-ditar que o club do Vinhasseaccelta.sse o convite quo rece-bera.

Eis que agora um matutinoinforma que o S. Christovãorecusou o convite que lhefora feito, ratificando, assim,•mais uma vez, o conceito quegoza no melo sportivo cario-"ca

pelo acerto de sUaS attitu-dcs, pela sinceridade dos seusactos.

Felicitamos ao São Christo-vão por tão bello gesto, quec o dc todo o club que se pre-za. Os grêmios cariocas só po-derão acceitar o referido con-vite, quando o Vasco sc de-clarar completamente dcs -agf-ravado.

u-*í o Santos sc retrate, publicamente!

Está de parabéns o Club dcRegatas Vastío da Gama. A ir-rcspondível c documentada ex-pliõação qüe o valoroso clubcriizrriãltiiió deu ao publicosportivo, pela imprensa, csclarc-rendo os motivos que determina-ram a süa digna e distineta at-íitüfie rio incidente provocadopeio SahlõS F. Cliib e rio qualfoi obrigado a sc envolver, porfortía das circumstancias, c da-quelles que honram c cnnobre-i-enii

A paíavar official do Vasco,em que sempre confiamos, an-lèS mesmo etc a conhecermos,pelas attitudes dc cavalliclris-mo c distineção que lhe São tãocommuns* vem pôr um ponto[inal iiü lamentável Incidente,que iiileftçõcs nãò esclarecidasdeterminaram. O Safttos F.Cliib, grêmio que sempre me-receu o acatamento e considera-ção dos sportsmen cariocas, pc-se agora os prejuizos moraes cmateriaes, que llie resultaramtle tao insólita e antl-sportiváatitude.

Lamentamos o gesto anti-palhico do Santos, tárito maisnuantó não pôde haver argu-mento nem razões qutí o defen-liam. depois da accusação qUelhe fazem os ilocumeiitos publi-callos pelo Vasco, que venceu cmIoda a linha. Slrvtt (Ití lição aoSantos este incidente..

Juizes: dos primeiros . qua-dros, José de Oliveira; dos se-gundos, Mario Natividade deAraújo.

Representante, Sylvio Vas-quês, do Jornal do CommercioF. C.Divisão Eminanuel Coelho Netto

S. C. America x S. C. BoaVista — No campo do S. C.America.

Juizes: dos primeiros qua-dros, Oscar de Souza; dos se-gundos, Augusto Paredes.

Representante, Lisandro Pa-copahyba, do S. C. America.S. C. Curupaity x C. A. Central

—- No campo do Jornal doCommerelo F. C.

Juizes: dos primeiros qua-dros, Antonio Drummond; dossegundos, Jayme Brossa.

Representante, tenente Be-nedicto Seixas Guimarães, doMagno F. C.

Recebeu, hontem A ESQUER-DA a visita da direcção doSportingi Club de Portugal,por intermédio dos spôrtmenAiltonio Soares Júnior, presi-dente da embaixada, JoãoFrancisco de Maia e AntonioAbrantes Mendes, jogadores.

Os distinetos visitantes en-tretiveram comnosco agradávelpalestra, mostrando-Se satisfei-tos com a recepção que reco-beram nesta cidade, referindo-

se com palavras de carinho aosspôrtmen cariocas

A ESQUERDA agradece avisita.O "MATCH" DE DOMINGO

Realizar-se-, domingo proxi-mo, o segundo match interna-cional, enfrentando o Sportingo forte conjuneto vascaino, ncstadium de S. Januário.

O "INITIXJM" PARAENSEBELÉM, 18 (Especial para a

A ESQUERDA) — Foi dispu-tado com grande enthusiasmoo torneio inicio de foot-ball,tendo o Club do Remo levan-tado o campeonato, brilhai*.-

temente.CAMPEONATO BAHIANOFoi o seguinte o resultado

dos últimos matchs do cam-peonato bahiano:Botafogo 2Yankee 2Fluminense 3Victoria 1

BELLO GESTOMONTEVIDE'0 (A. A.) —

Foram enthusiasticas as mani-íestacões feitas aos foot-ballersargentinos, que regressaram dasolympiadas de Amsterdam. Opovo levou-os em triumpho atéo Conselho, onde lhes foi feitaentrega de ricas medalhas deouro, em homenagem da ci-dade de Montevidéo.

A PRÓXIMA CORRIDAO programma para a reunião

de domingo próximo, no Hip-podromo Paulistano, ficou pelaseguinte forma organizado:

1" pareo — "Inltium" —1.300 metros — 4:0OOS — Gra-dará, 53; Sanura. 53; Ta Bou-che, 53; Pompeia, 53; Manlo-va, 53, Perrier, 55.

2" parco — "Importação" —1.609 metros — 3:0003 — Fio-rentina, 55; Migneaux, 52;Good Bye, 54; Lábia, 47; Agen-da, 50; Foscarina, 50.

3" pareo — "Emulação" —1.700 metros — 3:0O0S — Dor-lote, 58; Rien de Tout, 55; Ar-tista, 51; Bastilha, 48.

4" pareo — "Extra" —, 1.300metros -- 4:0003 — Donata, 53;Viola Dana, 53; Trolóló, 52;Dante, 52; Galllpoii, 55.

5" pareo — "Combinação" —1.G50 metros — 3:000S — Kla-tâo, 53; Zanzo, 53; Bôer, 55;Mandadero, 43; Dogma, 53;Thestor, 48.

6" pareo "Mixto" — 1.700metros - 3*.500S — Democrata55; Superíine. 51; Galaort, 54;Badayosan, 52; Pizpireta. 50;Milford, 55.

7" pareo — "Animação" —1.800 metros — 4:00S — Bel-lonora, 55; Trampolim 54;Steddai ,54; Percy, 51; Glorie tte51.

8" pareo — "Progredior" —1.609 metros — 3:000$ - De-cote, 55; Alôa, 54; San Ja-cinto, 56;' Amiga, 56; Fran-cirella, 53; Cupldo, 51.

DIVERSASA bordo do vapor "Itaquera",

seguem hoje para o Paraná, osanimaes Laguna, filha cie GO-wan e Senorita, e Moscou, fi-lho de Saca Chispas e My Miss,de propriedade dos criadoresÂngelo Piotto e Irmão e Rea-leza, filha do Hatpin e Inve-jada e Reducto, filho de Hat-quin e Jéannette, de proprie-dade do criador coronel Car-los Dietzsch.

Esses animaes ingressarãoaos haras Nova Polônia e VistaAlegro, situados no municípiode Curityba.

— De passagem para o Velho

Mundo, acha-se nesta capital,o criador riograndense JoséCarvalho.

Domingo vindouro, na cor-rida do Derby Club, estrearãono nosso turf, o potro JucáTigre, castanho, nancído em 12de outubro de 1925, no HarasRecreio, no municipio de Ava-ré. Estado de S. Paulo, filhodc Az de Espadas, por DiamondJubilee em Argentina por Nea-polis e de Ficha, por Queen'sBirthday em Fruit Salt porFlorentine, de criação do coro-nel Joaquim da Cunha Buenoe o eavallo Welsh Guardsman,zaino. nascido no anno de 1023,no National Stud, na Irlanda,filho de Grand Parade, porOrby em Orand Geraldine e deWeish Rarebit por Llangibbyem Crown Gem, de importaçãodo coronel Frederico J. Lun-dgren.

O platino Ramuntcho, filhode The Panther e Ronguisa,que domingo próximo, n o"aprazível", enfrentará Lunati-co, Negresco, Middle West eCiros. no pareo "Dr. Frontin",no longo percurso de 2.500 me-tros, tem produzido trabalhos demolde a inspirar as maiores ea-peranças dos seus responsáveis.O defensor da jaoueta preta everde, anda "Unindo"...

Depois de ligeiro repouso,voltará ao entreinement, o pia-tino Spahis, pensionista do en-traineur Francisco Barroso.

O filho de Orocus e Lapicera,que ostenta soberba forma, sóreapparecerá em publico, nasgrandes provas de Setembro.

Encontra-se no Rio, des-de hontem, o coronel JulianoMartins dé Almeida, antigo eestimado proprietário e criadorpaulista.—. Hontem no Jockey Club,pilotado por A. Moíina, deu umbom trabalho Negresco, üm dosconcurrentes do pareo "Dr.Frontin", da corrida de do-mingo.

Treinando partidas, estevehontem ém frente ao startihg-gate o cavallo Tattersãl, em vis-ta de ultimamente ter adquiri-do a balda dc ficar atravessado.

ney, o usais 'utelliieite

taeatar lo nulo,Hsrá m titulo contru Heney, por Deipseye pensar mais n vsltar n nadrilaten-E era

pilhéria nsiselecção ios¦¦Ias de S.

i -- Cihi estava sipizap aaiadires argentinos .-¦ Pequem

Paolo

O panorama encantador - Calor e«cocktaíls»-Vida íntima--Os ame-rícanos em Havana - O avanço dosdollares.

Correspondência epistolas*especial para «Agencia Ame-ricana», por íílignel Canizares

HAVANA, maio (A. A.) «-*>Nenhum dos passageiros quepassam nos grandes trans-atlânticos que, da Europa, emviagem para o México ou paraos EE. UÜ,, a escala da Kava-na, deixa de aportar nas poh-tes dos navios para gosarem doesplendido panorama que offe-rece á vista de Cuba, na pri-meira madrugada, uma horaantes da entrada do porto deHavana. Nas proximidades daprando Afitilha, o mar parecemudar de côr: tornasse quasiverde, nos tons do verlte-esme-•.-.'tida e do verde-verohás; nohorizonte, detrás das collinasde Cuba, os primeiros reflexostonalizam-se de azul e trans-formam-se em mil redondadosem todas as graduações dõ ama-rello. Uma cortina de cirios naoimpede o espectaculo dcslum-brante do sol nascente e criaum jogo phantastico de luzes ede reflexos, dignos dos alexan-drlnos de poeta.

O transatlântico rodeia opíômontorio do "Morro Cast-tõ" e procede a meia força. Eo instante mais encantador: acidado apresenta-Bé desenvolvi-da em amohlthcatro sobre omar, triumphante ha polichro-mia do afnarello, do purpurino,do encarnado, levemente en-volvida no veu da hevoa subtiie transparente, como opala corde rosa. Uma nympha desabro-chando das florestas oceânicasn&o se revelaria ao espectadorestupefacto com maior audáciade veloptuósidáde e dc seduc-

Ja-

"A ESQUERDA" NA EM-CORINTHIANS X AMERICAEmbarca, amãilliã, a embaixada

cariocaRealizar-se-á, domingo pro-

Kimo, em S. Paulo, o sensacio-nal match interestadoal. emriue se encontrarão as fürmlda-veis "quipes" do Corinthians,ciub promotor do encontro, e doAmorica, o "leader" da tabeliãcio campeonato da cidade.

UM jogo disputado por advèr-sarios do valor dos que medirãoforças cm S. Paulo, dispensaqualquer referencia, e é a maiorgarantia de suecesso o de en-thusiasmo, que despertará a pu-ena. o justo renome que am-bos gozam no scenario sportivonacional.

CAMPEONATO DA METROOs matchs tle dnmiiiRO

DIVISÃO EMMANUEL NERYrvlavlilcs F. C. x Esperança V.

('. — No Campo do MavillesV. O.

Juizes: dos primeiros quadros,Ignacio da Silva Proença: dosBcctmdos, Svlvio Wiliiam.

Representante, Antônio no-drigues da Silva, do FidalgoF. C.

Amel-icnrto F. C. X DramáticoA. Club — No campo do Mo-dento F. C.

¦Juizes: dos primeiros qua-dros, João Alves Pereira: ciosFf-nuiidos, José da Silva Filho.

Representante, Germano Lou-*'cnco. do Fundição NacionalA. C.

Campo Grande A. C. x Mo-'.¦sto F. Club — No campo doCampo Grande A, C.

Ç£n'o seu aspecto interior, as-

centuam-se estranhos Çontras-tes entre as viella estreitas quealternam como avenidas mara-vilhosas, casinhas baixas quese defrontam com ós ' shyscka-ners" onde funòciühatn osgrandes hotéis, e estas, por sitaVra ultrapassados pelos enor-mes edifícios da "Amer can Tfl-lephonic Company', íliumina-do durante á noite. Somo a tot -re de unia feira, e pela cúpulagigantesca do Palácio Presiden-C'o

calor em Havana é tor-men toso: tira, toda a vontadede trabalhar, atira, o orgams-mo em verdadeiro entorpeci-Sento Estendidos na praiasob as tU-adas do vento ocea-nico sehte-sé o mesmo calo .pafâ süavisai- a secura daíarlanta bebe-se sem contabebidas geladas. E' o trium-nho dos -'coktails" nas mis-fir» «Bis helerogenas e cmtodas w graduações aicoo icas,desce o "Presidonte- Usado soneiOS homens, ate o MarypícHord". pi'eferido pe as mu-hrrè° A bebida popular e o••OaW Crusch". que, apezarri? seui «atò • da sua c.or ciefafartja. nâo ieva laranja na

^composição 03 —como a cerveja. A ."^íf./"d» _ agua de coco e a mau.sa e agradável, pois nao con-.r,'m nrbiflCiOB chimlcos.

yykyo-syrjinnr-rendoras abrangem-se com

um só golpe cie vista. O nego

ssr.is ftssnffs-

As janellas e as portas dasresidências particulares são dc-tendidas por grades de lerro.

Nestas aberturas assomamamiudo cabeças de negros, decabeileiras encaracoladas, olharardente, dentes alvissimos;rostos ésculpturacl-, de mesti-çoS dc expressão sonhadora;rostos formosos de mulheresroseas e perfumadas, cubanase hespanholas, boceas peque-nas, olhares faiscantes, seiosturgidos e desenvolvidos, cor-pos ágeis.

O interior destas casas é Iim-po, 6 lindo, é fresco. Os apu-sentos. os moveis, as roupas,tudo é disposto de forma a oc-cupar o menor espaço possível.Na moldv-a caseira, o qua-dro é encantador; entre as Cc'.-deiras de balanço, as morii.-gues de agua gelada, os ca-ohos de bananas c de cocosverdes, as ereahças brincam, arevolver-se peio asoalho e oconjuneto tém aspecto singu-larmente hieratico. Verduras ejardins s&o raros. O terreno éárido, rochoso c hu. Onde exis-te um espaço verdejante é afortuna do logar c o chamarizdos refinados.

Depois da sizuda dominaçãohespanhoía Havana come-çou a viver a vida intensa, des-ordenada c noeturna. No seuLuna Park freqüentado pelamultidão, a algazarra diira atéo ralai' da aurora. Dezena', decafés, "bars", c dancings".ntlhca fecham as suas portas;mudam scenarios, actores e es-pectacUlos á medida que o"champagne", on "cok-tails" cas dansas excêntricas aocentli»am ós seus effeitos. Nos gran-dês hotéis, no Casino, joga-sedoidamente. A multidão dosendinheirados, buliçosa, ebria ccordial, proveniente, em gran-de maioria, dos E.E. U.Ü.,prodigaliza, com desembaraço,que dá arrepios aos assistentes,Catadiipas de dollars. O "re-

gíme molhado" não é estranhoa este desperdício. Havana éa rival mais temível de Palm

FEIRAS E MEE-CADOSLISTA DE

PREÇOS A VIGORAREMNAS FEIRAS-LIVRES DU-RANTE A SEMANA

Assucar, kilo, 1S40Ó; arroz, kl-»lo, lüiOOÓ a 1S500; batata, kilo,Í.500 a SBOO e SD00; banha, emlata do 2 kilos, 5$600; bacalhau,kilo, 2S600 a 2G80U; cftfé, kilo,3S60D; idem moido na feira,3S800; carne Setíca, kilo, 2$600 a2S800; cebolas nacionaes, kilo,S800; farinha de mandioca, kilo,S600; farinha de trigo, kilo,1S200; feijão preto, kilo, $800;feijão preto, de P. Alegre, 1S000;feijão manteiga, kilo, 1$300; fei-jão de cores, kilo, $800 a 1S200;feijão branco, kilo, 1S300; fubáde milho, kilo, S700; lombo deporco, kilo, 3S600; milho kilo,S550; toucinho salgado, kilo2S600; abóbora, SSOO a 28000;tangerina, dúzia ISOOO; laranjaselecta, dúzia 1S500; laranja daBahia dúzia 2S0OO; agrião, ebertalha, molho, $100; aipim,tampa, $400; Vagens, tampa,$500; banana ouro, prata e ma-çã, dúzia, $500 a $700; bananada terra e São Thomé, dúzia,2S000 a 3S0O0; batatas doces,giló e maxixe, tampa, $400; to-mate, tampa, $500; alface, $200;bringela fresca, dúzia, 1S500 a

I 2S500; cenoura, molho, S200 aSOOO; pimentão, dúzia, S800 a1S5ÕÓ; ervilhas e quiabos, tam-"pa, SSOO; leito fresco, litro, SSOO;manteiga, kilo, 8S400; laranjalima. dúzia. ÍS0Ò0; talharim, k.13500; massas, kilo, 1S200 aÍSjâÒO; queijo do Minas, kilo,4S000; sabão virgem k. $800; sa-bão especial kilo, 16400; sabãoFidalgo (typo Posa) k. 1S400;frangos, grandes, um, 4$500 a5S000; gallinhas, urna , 5S500 a7S000, camarão, grande, kilo,7S500; camarão, pequeno, e ga-roupa kilo. 5S500; tainha, enxo-vu c corvina. kilo, 2S500; pargo,kilo, 2S500; namorado, kilo 4S000; sardinha o bagre, kilo,1S000; pescadinha, kilo, 3$500;ovos, dúzia, 3Ç200.

j >

COMPANHIA BANCARIA AUlUOAURASlLEIHA

(AV. Passos, 11) Perdeu-se a cautela n. 671)66 da

serie B. dn, èocçâo <"& pehhoresdesta Comp.

-^—< t > —

Reune-se hoje oC. A. P. E. M. J.

Reune-se hoje sob a presiden-cia do Desembargador ElviroCarrilho, o Conselho A. dos Pft-trimonios dos Estabelecimentosdo Ministerio da Justiça.

SANAGRYPE • IN^ENZA E CONSTIPAÇOES

INAUDITO ESPE-CTACULO NO

CEARA!Um preso entrou noportão da cadeia con-duzindo nõs braços umsoldado bêbado coitlô

uma cabra(Communicado eplstolar

Arltonio Salles)por

1

•ES'BAS

f CHAVESE ABRIDOR

• DE "COFRES¦pmmtt-je f (CNceontivE*au» lu-z. DE C»r-*0ES.71

TELIIORTE-ieiò

Remoções nos Tele-graphos

Foram removidos pelo Dire-ctor Geral dos Telegraphos osseguintes funecionarios:

Elysio Bastos de Senna, deFlorianópolis para Amuralina;Zozimo Eima, de Bahia para

FORTALEZA, junho (A B.)— "Friicto da época" é uma ex-pressão muito toais philosophlcado que parece á primeira Vistrt.

Mais do que o meio •'llysicõ,a hereditariedadè e a educação,a "epoea" é a genitriz de actõse gestos dofe homens. A "época''cria o gosto, cria os Costumes,cria a arte, cria até ae lihysiO-nomias! Vejattiofe os retratos dèpersonagens de uma certa épõ"ca e verifiauern como todos têfnum ar de familia.

Estas reflexões me Víérãm t,mente a pfòpòsltà dé um casomeio cômico qüe acaba de ot-correr aqui e que reflecté bemo estado a que havia chegadb acorrupção, ã cuja guarda sedonfia a segurança publica.

Como é do costume aqUi, utllpreso — provavelmente um as-sas.-ilno mais ou menos facdi-noroso — precisou sair á ruapara visitar a familia ou paracoisas necessárias ao seu officlo,e efíectframente saiu acompa-nhadô e üm Soldado tte policia.

Antigamente, e não faz mui-to tempo. Os presos saiam à rüacom üma grilhèta, qué lhesprendia o pulso ao toriioséllo.Hoje, elles já não appare-cem mais em publico com esseapparelho infamante, o qUe cmenos seguro, porém, muitomais humanitário.

Bem: Saiu o nosso preSO, como soldado no seu énéaiço. Este,., i Capela; João Teixeira Sam .

Beach e de Miami, suas vizi- -, pal'0 da Sub-Directoria de Con- ; ao passar por uma venda, pa

nhas do extremo da costa ame- tabilidade, para a Bub-Directo- -•—' ""*-* " "«*•-•ricana, pela stla situação para- ria Technica; Giselda de Mou-

ra Ferreira, de Nicthoroy paraa Estação Central.

disiaca. "The City o£ adven-türd" e "The tropical wonder-land" são exj-Jrcssões communsem boceas americanas A ban-deira de cstrellas borboleteiano edificio mais alto. que éamericano; indicações e legen-das estão escriptas em hespa-nho) e em ingle*-,

O americano dos EE. UU eaqui tratado como um Rei; nãotenl dificuldade? dc lingua nemdé coslumes e, por isso. diver-te-se com prazer infantil e tra-ga "cofik tail?" a todo hora.seiri receio e sem medida.

Do "Central Parck" domina-se o priuorama.

A' direita estão o ThentroNacional, o Hotel da Iliglater-ra e o luxuoso Hotel Plaza. es-pécie de "carnvanserniil". on-de nada falta para distrahir econfortar os hospedes ..

ji' esquerda estende-se o"Paseo de Marti", serve na-cional da revolução cubana. E'o maior o mais elegante dosCampos Iílisios de Paris.

No fundo do Malccon surgem

as duas columnas do monti-mento do "Maihe", cujos res-tos são conservados religiosa-mente Aliás, mesmo que o ce-lebre cruzador americano n&otivesse, mysteriosamente sos-sobrado em águas de Cuba. odestino do ilha estava marca-cio Entre o Golpho do Mexi-co e o Atlântico é a única ter-ra que poderia impedir a pos-saírem para ei entrada mundialdo" Panamá. Era necessárioeliminar o perigo de que umaPotência mundial ahi se esta-beleoese, obstaculando a mar-cha fatal dos EE Üü, para osul do continente.

Hoje. i, grande nação Ame-ricana prega n cruzada contraos armamentos .. A sua con-quistfl será sem os horrores daguerra... a golpes de milhõesde dollares Para isso. cila ps-rã admiravelmcnto ttppafelha-da...

rou convidou o preso a ehtrar,mandou botar uma '-pinga'', be-beu oílereceu o resto aopreso, o que este recusou. Se-glliram, mas, -'bebei é cOçar, aquestão é começar", e, ha ven-da seguinte, repetiu-se a tnés-ma scena.

O preso tratou dos seus ne-goclos ou matou as saudades defamilia, e, na volta, o soldadocontinuou a entrar liaS Vehdaspor onde ia passando.

Resultado: ulha "eamueCa"terrível, que nâo permittia aorepresentante da segurança pu-blien manter-se mais em pé,

E a guarda da cadela poudecontemplar este inaudito espe-ctaculo: o preso entrou no por-tão daquelle presidio. GondUzin-do nos braços o soldado — be-bedo como uma cobra!

Se houvesse- justiça nestemundo, deviam nesse momentoter mudado a farda dos hombrosdo soldado paru os do preso...

Mundo errado I

GENE TUNNEY O MAIS PER- IFEITO E INTELLIGENTli

BOXEADOR MUNDIAL COMBATERA' COM TOM HEENE.

PORQUE DEMPSEY NAOrENSA ACTUAR MAIS NO

PUGILISMO

Kearnes, manager do "Leão dcUtah, cm virtude de seu pu-plllo não querer voltar aoring, exige enorme sommacomo indemniza ção.No dia 26 do corrente, em

New York, será realizado o en-contro entre o campeão domundo, Gene Tunney e o pro-fissional Tom Heeney, em dispu-ta do campeonato do mundo.

Este match será realizado porquo Dempsey nâo deseja vol-tar mais ao quadrilátero quelhe deu gloria e fortuna, pre-ferindo repousar sobre os lou-ros da gloria c da fortuna. Sa-bemos perfeitamente que Dem-psey apesar de ter perdido dtiasvezes para Tunney, sempre sou- 'be manter o seu prestigio a:grande altura, pois no ultimocombate, quasi consegue nova-monte para si o titulo que soube |honrar. Depois deste matchDempsey resolveu retirar-se doring e isso mortificou o seu an-tigo manager Jack Kearnes, queéntabôlóu demanda contra seueX-pupillo.

O manager Kearnes perdeu opleito contra Dempsey. Kear-nes reclama contra o antigocampeão a quantia fabulosa detrezentos e trinta mil dollarscomo indemnização por abando-rio. Dempsey, na opinião deTunney, não perdeu e podiaainda manter seu titulo e seuurestigio e ganhar airtda mui-to dinheiro, sé na sua Vida nãohouvesse atravessado a fatali-dade que tem quasi sempre co-mo tropeço a figura da mulherque neste caso responsabilisa afigura expleiidoròsa de StelleTaylor. Antes dó casamento doboJceador coiti a estrella cine-matógrapliloa, declarou Kearnespela bocca do sou advogado Ar-tur Saldei* — não houve nomundo amigos tão inseparáveis,como Dempsey ò Kearnes. Jack,o manager, íêz o JàcR boxea-dor, dando-lhe a conhecer eguiándo-ó, na süa vida glorio-sa é lévatido-o á fama é ã for-tuna qüe tiõderia sé mttltipll-car aihda, se não tivesse oncoh-trado a pedra angular que lhetirou toda chance que é StelleTaylor, que, não contente emser a esposa de Dempsey, quertambem ser a directora docampeão, o que resultou humgrande desastre.

Dempsey renunciou a fórtu-na pelo amor a Taylor e é ümleão... Como é forte o podei-do sexo fragii! Mas Kearnes,que hão tem parte neste aiiiore qUe, em troca, perdeu umagrande póréèntagém dos con-tractos abandonados por Dem-psey, e de mais a mais, não étão grande como affirma, a in»deiíihisação qüe pede.

— Ridicülós argumehtps enada mais, replica Arthur Dris-coil, advogado de Dempsey —Stelle Taylor não desbaratoupiano aigühi de Kfeafliêsi nemse cohvertéu jamais em rriana-ger de séü esposo e so fiem-psey quer abandonar o rihg cviver trahqUillo, nada pode ln-tervir contra o seu modo dcpeiisar.

Quanto as suppostas perdasde earns, basta ercoi-dar que,elle cobrou quasi cincóenta porcshto dós milhões ganhosY>oí J&ck o boxeador, e queos quabfbcentoí; é cincóentamil dollars que recebeu Dem-psey pela luta qUé perdeu,Kearhs recebeu a maior parteou sé jft qüasl 300 mil dollars.

E' ser demasiado ambiciosoquhhdo Dempsey deu-lhe taiíi-bem fortuna e ó glorificotl dl-vidiildo como bolri amigo Osseus laufels. OS juizes de N.Y. deram a razão a Dempsey cgàlãliteméhte hão 1'éconhéce-rãrn Stelle Taylor como fome-nina chearnacão da fatalidade!

Para desculpar sua esposaDêiüpsey réühiu ho '-Hotel Em-baiJiador" é fez Uma pequenaconferência aós reporters dcbóJt.

SurprêliéndC-me declarou oex-campeâo — a insistência errime fazer combater de alguhspromotores ofíerecendo-mo 20mil dollars por round, já dissevarias veiies que não queromais combater fa» doze annosquando comecei u minha car-reira é me t-hcontrava em pie-no dominio aceitaria até deíídollares põr roünci.

Deixo o Campo livre para osmeus collegas mais jovens ga-nharem fama é fortülia e uelles devem-se dirigir com osseus mil dollars os promotoresque com tanto empenho méperseguem. Com estas pala-vras termihou Dempsey a süaconferência desejando apehasviver e goáar as glórias de en-tão, e para lhe srtibstituliir te-mos ahi o grande é admirávelTunney.

i.y '¦"¦' ¦- 7SiÉÜ*

Dempsey e Stelle Tayllor

em subjugar o seu valente eleal adversário. *

Abelardo Hevia, campeão chi-leno, actualmente Instruetor daAcademia Paulista, recebeu pro-posta para luetar com TobiasBianna, no Rio, no próximomez de Agosto.

Hevia, que se encontra nmperfeita forma, ácecitou o con-vite. »

A imprensa local é unanimeem affirmar que a decisão dadana lueta entre os amadoresHumberto o Motta foi errada.

Si houvesse nesse combatevencedor, deveria ter sido o pu-gilista Humberto.

A Iiíta Santa e De Carolis,

' será realizada provavelmente.1 no primeiro domingo de agos»-; ío.

I A Academia Paulista de Pu-| glllsmo, festejará no dia 21 do

corrente o seu segundo anni-I versario de fundação.

Caetano, cognominado o| Xíárri Wills dos amadores, e| que se encontra actuaimente

residindo no Rio, enviou at-: tencioso telegramma á Acade-

mia Paulista, felicltando-a peloI segundo ahhiversario.

Caetano, que aprendeu o boxnessa escola, estâ fazendo suocesso no Rio.

As preliminares da luta San-ta e De Carolis, serão entreamadores do Rio e São Paulo.

ACADEMIA PAULISTAA Academia Paulista comme-

morará sabbado próximo o seusegundo anniversario de fun-dação, tendo para isso organi-zado attrahente programma.

A reunião de sabbado cons-tara de luta entre amadoresdessa escola, além de dois en-contros de luta romana c de-monstrações pugilísticas de pro-1 issionaes.Eis como estava organizada aturma de boxeadores amadores

que deveriam disputar as climinatorios para a vinda

ao RioComo noticiaram a vinda ao

Rio dos amadores Platinos isnossos collegas do "El To.'íe-grafo". Nos altos de L'AnglouCull Florida 14 será effectuadoesta noite, outra reunão paraa selecção dos melhores boxeri^jdores que actuaram actualmei**5te nos rings platinos que vã™ao Rio de Janeiro combater',com os Brasileiros. O interesso;que vem despertando esta se-lecção é excellente, porque in-tervem os melhores amadoresargentinos que actualmente mi-iltam em nossos rlngs, que Ilunde dar idéa do desenvolvimentodo pugilismo local. O festivaiserá iniciado ás 2' horan o

30 com o seguinte programia*:Novíssimos

Pluma — Fermin Guerero *tLeopoldo Couto; mínimo Elei»-doro Candal x Martins; Miaaa»,Vasco x Vanetti, Macaco x ?—-•lipe, Rafael x Ricarde, plin..-.Ricardo x Cláudio, meio médioJosé Alvarez x Manoel Marti-nez médio Bartovio x Picga-ria.

E uma lista enorme de vc-teranos.

9 processo dos irnaieitistasGontra '1 Esquerda"

Como estilo í-édigídas as conclusões da appclla-çao que inierpuzenios da sentença que; nos

üoncleiimou(Coí-ímunçno)"A opinião c as autorldad-*-!,

trabalhadas por tão pertinaiacnipanha, aceitam o impera-tivo categórico que fie lhes apre-seiita. AS compras são fecna-tias, OS magr.iUiiB que fizerama campanha entram nas com-missões "â ia gortlaça" c aqui,dentro dò território pátrio, hih-gücih se lembra mais disso.

"Como se dispor de armasfoSse tudo!

¦'Mas os honrados PegoCian-tes não cruzam os braços dean-te dCBté primeiro triumpho,Nfto senhores! Elles mudam,apenas, dc camp*o de acção 0daqui sé transferem â Argenti-lia com a cópia dós çontractoscelebrados com os ministériosda Guerra e da Marinha brasi-loiros.

"Ahi, a tarefa é mais fácil. OGoverno argentino estâ faço aface de uma realidade incon-troversa. Põem-lhe ante os seusolhos surpresos os longos in-ventarios das compras tratadas.Não ha que duvidar um mo-meiito, meSnin porque a sittla-ção 6 de appreheiisõcs.

"_ para que quererá o Bra-sil tanta cópia de armas?

"N&o por süa necessidade dedefesa interna, que não as ali-Iiiétita assim desmedidas... Mas,então...

"E o Governo argentiho. ouo Góvei-UO uruguayo. rendido aesta evidencia, a este flagrantegigantesco,

'feoha, por sua vez,

çontractos mais vultosos!" As desconfiança** traçam,

dahi por deante. o mal-estar cn-tre os dois novor- Tudo nosune... Pois sim, mas a historiado telPSramma n, 0 Rio Btan-co e ZeballoH. é de Montem Vi-ve nn. m-**.*"".-'*" de todos nns ro

PEQUENAS NOTAS DE

S. PAULO

Eslava, desde então, delinca-da — attontem bem na data ossrs. desembargadores! — desde6 de julho dó corrente anno,logo fio dia ilmncdiato aó doseu apparccimento, a campanhadó jornal do querellado contra apraga armamentista no Brasil,

25—Mfts aihda hão era tudo.Seis depois, na sua edição dc 12do julho, tinha "A ESQUER-DA", na segunda colümha dasegunda pagina, sob o titulo"Quitandeiros Sinistros", fois.198, este tópico:

"o saudoso professor Sâ Vian-na, que, por isso mesmo, deixouum nome venerado em todo oContinente, cansou-se clc den-nuliciar o jogo dós agentes dasfabricas ArmStrong c Krupp, naânsia dc Impingir-nos o seumaterial bellico.

"Um nosso collega de im-prensa incluiu, no seu Uvro dctrabalhos Jornalísticos, Certaentrevista concedida pelo in-ternacionalista brasileiro poucoantes do morrer. Dizia elle:

"Por que apparecem, aomesmo tempo, no Brasil e naArgentina, os boatos? Porquereflectem a obra damnlnhado.s armaiiietitistas insufladorivalidades e ódios internacio-hacs, interessando pessoas dcinfluencia junto aos Governos.De outra coisa não vivem elles.

"Agitam-se. agora, no Par-lomento, pruridos tlc potência-lidade militar, emquanto ca-tialiüam as fontes da economiabrasileira para o bolso de tu-barões vorazes.

"São os homens influentesjunto aos Governos", na ex-pressão de Rá Vianna, incons-

Eiicòntramos-nos hoje, comJack Marin,, que nos disso es-taf disposto a luetar novamen-te contra Gambi, e que temcerteza que o vencerá.

Resentindo-se ainda da ope-ração de rtppendicitc, nãc pou-de desenvolvei' sua costumadatechnica, e que com inais ummeZ de treino, não terá duvidas

<-»•¦*¦—f> *-

CASA VIEiRA NUNESA PREFERIDA DOS SPÔRTMEN

— Av. lllu Drancu, 142 —

mo sé verificara ha instantes. I Cientemente empenhados emVão dizer depois, gritem depois i colloi-ar o "stock" encalhadoque somos um paiz amante da|(*os quitandeiros sinistros".ordem o da cordialidade ame- „0s patriotas armamentis-ricanas, que não prosamos se- t tfm ta vlsâo estVeltissl..não ho enírandeclmonto da Pa-tria e que não temos, não po-dnmóS e não devemosseios de conquista...

"O Brasil é tão grande!"Ninguém nos acreditará, se-nhores. , ."Quem se arma ate os dentesnão pode pretender illudir oseu visinho com protestos dopaz. ,.."EStí assumpto merece, pois,

o desvelo e o cuidado das chan-cellarias. Não sc resume a uma(rnilsacção commercial em que

ma. Querem que o Basil des-penda mais de sessenta porcento de suas rendas ^— è a,percentagem actunl — com omaterial bellico, deixando ape-nas dois por cento para o en-sino..."

Inalstia-se, assim, sempre emponto de vista impessoal, noprejuizo das preterições ar-mamentistas, Tormülando a re-pulsa, inequívoca do jorna! aos

políticos e homens sem escru-1empreiteiros da má causa.pulo querem ganhar dinheiro." íConlinua)

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES0 «lELflIl» R,°- I9í^j928 __„__,

jápdapelostre- ¦ imibH' rn nmilPA"

«-. tffc ¦-"

O presidente Júlio Prestes,com a sua mensagem kilome-trica, espera vencer as resis-tencias da imprensa, definindoas posições, e apalpando o ter-reno para saber com quem pó-de contar, na investida quepretende fazer, saltando dosCampos Elyseos ao Palácio dasÁguias, amparado pelo "cavai-

gnac" presidencial do sr. Was-hington Luis que vé, no afilha-do, o mais fervoroso crente desuas doutrinas estabilizadoras.

O tom da mensagem é comose já tivesse o sr. Julinho pe-sando-lhe aos hombros pátrio-ticos a carga deliciosa da res-ponsabilidade do governo fe-deral. Estabelecendo a suaguarda avançada, já espetou,como uma affronta ao povo ca-rioca, o guarda-chuva symbo-lico do sr. Frontin, nesta ca-pitai, pensando que a habili-dade do conde papalino vença,sem esforço, a "canalha dasruas"...

E a imprensa incondiccionalse agita numa febre de adjecti-vos, correndo o pareô da baju-laçãoj

O povo assiste atordoado áintensa distribuição da peçaconfusa, passando pelos olhosdeslumbrados a alueinação drnúmeros.

Emquanto isso, o'»<sr. Preste:vae espalhando espontânea-mente, pelos quatro cantos dpaiz, o "chamariz" de praxe. <nessa farra de publicidade,mais de 300 contos furtados <economia paulista...

Que diz a CompanhiaConsfriscfora de Santos?Vários documentos seus jáforam impugnados pelo Tri-

fonnal de ContasEstá na berlinda a Compa-

nha Constructora de Santos.Felizarda concessionária de

grandes I negócios, do governo,favorecida prn ,r|cla- ns mocas

A cidade já está recebendo,a menos, 50 milhões de

litros

yãTaTabaIIHHCasa Colombo $HMM

DO '^:v^^^^^W«Terça-íeira, 24

CORRENTE, terá ini-

cio a sua liquidaçãofinal, que será sem

duvida A MAIOR LI-

QUIDAÇÃO DO

MUNDO

br. SeiembruioCarvalho

¦i a »LIVKAIUiY FRANCISCO ALVES

LÍ\tos escolares c acadêmicosOuvidor 1GG — Tel. N. G483

Negocio entre paren-tes e camaradas

por uma estranha camarada-

gem de ministros e presiden-tes da Republica, essa com-

panhia tem prosperado deforma espantosa. Está no nu-mero de tantas outras a queos cofres do Thesouro têmaberto, de par em par as suas

portas,' mercê das facilidades

que ha neste paiz para os

que se apadrinham e se em-

pistolam energicamente.Não nos reportamos1 aos seus

altos negócios, de tempos idos.O da construcção de quar-

teis determinado ao tempo deBernardes, por um contracto gocios?

evidentemente camarario, ar-ranjado pelo sr. Setembrinode Carvalho, o ministro dos'terrenos da Urca, é o mais re-cente.

Mais recente e mais inte-ressante. O modo por que seíez esse arranjo é impressio-nante.

Durante os quatro annos epico em que a companhia le-vou a erigir casemas por ahiafora, recebeu do governoenormes adiantamentos de di-nheiro, adiantamentos que sópor si devem constituir umanxcepção immoral.

Si esse favor era justo, isto '

b, si constava do .contracto,..ão deixa de ser illegal. Eis

hi um dos pontos mais esca--osos do negooio.Chegamos agora á triste

onclusão de que o Thesouroha-de estar em má situação¦ara explicar os detalhes do

caso.Recentemente registramos a¦ovidencia adoptada peloribunal de Contas de fazer

tomada de contas desses jr-.iiantamentos.

A noticia estourou com;,;rande escândalo, porque ¦— \se evidenciava a situação pe- ;riclitante do grande negocio e ,da sua moralidade.

Mais grave, porém, é a in-formação que podemos hojeti-ansmittir aos nossos leito-res.

Durante a prestação de con-tas que se está fazendo, o Tri-bunal já impugnou vários do-cumentos, segundo a infor-mação que colhemos em fon-te fidedigna.

A noticia é alarmante.Que dirá agora o sr. Limon-

sen, o afortunado presidenteda Constructora, ou alguémque responda pelos seus ne-

Continuam, numa sepmante, as rupturas no

encanamentos -Igua por- Outras infonnaçíe

Está de kio a saca©

n„ i repercutiu d estúpido iiiticontra o oeneral Olifi

Notas officiaes overno e

A CONFISSÃO DO CRIMTNO- I presas como suspeitas de par-SO, SEGUNDO UMA NOTA I ticipação no attentado que vi-

OFFICIAL ctimou o Presidente eleito da

MÉXICO. 19 - (A. A.) - ^publica, general Obregon.

Em documento assignado pelopresidente da Republica, generalCalles, se declara ter o próprioassassino de Obregon reconhe-cido que havia sido impellido aocrime por motivo religioso, devi-do a attitude anti-catholica dofuturo Chefe de Estado.

O presidente, todavia, declaraque tanto elle como o presidenteeleito se restringiam, na appli-cação das penas, aos principiosrigorosos da Constituição.

VARIAS PRISÕES EFFE-CTUADAS

MÉXICO, 19 (A. A.) — As-

EM CONSEQÜÊNCIA DO CRI-ME, BAIXAM OS TÍTULOS

MEXICANOS

MÉXICO, 19 (A. A.) — Com-municam de Nova York:

"Em conseqüência do assas-sinio do Presidente eleito, ge-neral Obregon, os titulos me-xicanos nas cotações de WallStreet soffreram baixa, comoera de esperar.

A queda dos titulos, todavia,não se apresenta de maneira a

cende a 18* o total de pessoas causar apprehensões."

I campanhas reperadoras la pelciafio raiiiÉi os flapite não

caracterisaies...

Uma scena commum entre a populaçãomais sente falta a agua

pobre que

(Continuação da 1." Pag.)Na perspectiva risonha de

que o plano vingasse, organi-zaram-se sociedades destinadasa incrementar a construcção deestradas de rodagens. Alóm dcAuto-Estradas, existe a Asso-ciação Paulista de Boas Estra-das, que tem como superinten-dente o dr. Donald L. Derson,autor do livro que serviu paradecalcar o projecto apresentadoá Câmara autorizando a emis-são de obrigações rodoviárias.

Pois este sr. Derson é um dosmais interessados na passagemdo projecto c por isso não per-de ensejo de se salientar e pro-curar animar o appctitoso ne-gocio em espectativa.

Achando o intelligente cava-lheiro que o sr. Prado Junior,como prefeito do Districto Fe-deral, lhe pôde favorecer no pia-no em vias de realização, temprocurado envolvel-o com dis-tinceões intempestivas.

Todo o mundo sabe que nes-sa historia dc estradas de roda-gem, como quaesquer outrosabusos, a acção do sr. PradoJunior c nullissima. Nada fezque mereça registro. Não obs-tante, o sr. Derson, para exal-tar a vaidade mórbida do zan-gão da Prefeitura, depois deuma excursão pela famosa es-trada Rio-São Paulo, passou-lhe o seguinte telegramma:

"Regresando de São Paulo,após haver percorrido trezen-tos c cincoenta kilometros cs-tradas rodagem Districto Fede-ral apreciando variados typosconstrucção notando toda par-tc optima conservação e recon-strucção apressamo-nos trazer-Vos nossas mais vivas felicita-ções formidável trabalho desen-volvido. Verificámos com espe-ciai prazer trabalhos sendo fei-tos conforme todas exigênciastechnica moderna com caractertambem inteira permanência.Consideramos rede rodoviáriaDistricto Federal constitue bellopatrimônio motivo inspiradorprogresso valendo ainda espe-ciai attracção Turismo pelosseus aspectos pittorescos. Sau-dando-vos pedimos fineza tran-smitir dr. Alberto Moreira daRocha, nossos sinceros parabénspelo excellente valioso serviçoexecutado sua direcção" .

Gostaram? Pois o "Dr. An-tônico" encheu-se de orgulhocom isso c mandou divulgar otelegramma. Entretanto, S. Ex.influiu tanto para a execuçãodessa estrada, como qualqueramanuense da Prefeitura.

Acceitando essas felicitações,fora de propósito, mal se aper-cebe o sr Prado Junior dc queesta sendo envolvido na teia doplano rodoviário.

Homem pratico c intelligenteo sr. Derson resolveu incensara vaidade do prefeito, afim de,mais tarde, valer-se de sua au-toridade para algum negociorendoso.

O sr. Prado Junior. tem tan-to com a construcção da estra-da Rio-S. Panlo, como temosnós com a abertura do canal do

A S. PAULO RIO-GRANDE PRE-

TENDIA 1ÍESAR ,'AUNIÃO AINDA EM

MILHARES DECONTOS!

(Conclusão da 1." Pag.)

LOTERIA— DO

imprevisto dos acontecimentos,o famoso caso da garantia de

juros... que o ex-deputado Ar-thur Caetano desistiu de tratarno Congresso Nacional...

Aliás, numa série de artigose com as próprias palavras dosr. Geraldo Rocha, demonstra-mos á evidencia o que o se-nhor Affonso Camargo naoquiz ouvir, na sua já conheci-da teimfcsia de fazer tudo oque pensa n bem entende, semter que pedir conselhos a nin-guem, como já o disse o órgãodo governo. Agora, não somosnós, mas 6 o sr. presidente daRepublica quem vae mostrarque de facto não compete aCompanhia Brasileira de Via-ção e Commercio a construcçãodessa estrada.

O sr. Affonso Camargo teriaevitado esse aborrecimento dehoje, si, em face do alarme quelevantámos, houvesse ouvido,sobre o assumpto, pessoas com-potentes e conhecedoras damateria. Ao contrario disso,mandou s. exa. declarar, peloseu jornal, que não necessita-va de outra orientação admi-nistrativa. que náo a sua e ados seus auxiliares de gover-no..."

« o

Impresso em papelda Soe. Finlandeza Ltd.

Espirito SantoRELAÇÃO DE PAGAMENTOS

EFFECTUADOSNO MEZ DE JUNHO DE 1926

Bilhete: n. 7221, 6O:0O0S000foram pagos 5|10 ao Br. JoãoB. Vieira, residente em São Se-bastião do Bio Preto,, Estadcdo Rio. e 5|10 ao Sr. JovlncLuiz Machado, residente emCoronel Cardoso, Estado doRio.

Bilhete n. 10546, 30:000*000,vendido e pago no Rio de Ja-neiro ao Sr. Laudelino Arruda.

Bilhete n. 2654, 25:000S000pago ao Sr. Dr. Oscar Lyr.=Pedroso, medico residente emManhumlrlm, Estado de Mi-nas.

Bilhete n. 5396, 25:0008000pago ao Sr. Chéquer Tcnnes,commerciante, residente çmManhuassu', Estado de Minas.

A ameaça gravíssima da faltadágua, de que nos oecupamosha dias, permanece cada vezmais alarmante.

Como se não bastasse o es-tado lastimavei das linhas ad-duotoras, cujas rupturas diáriastrazem a população sempreprejudicada, aceresce a eircum-stancia da forte estiagem quevem assolando o Rio de Ja-neiro, deixando antever perspe-ctivas que podem ter conse-quencias desastrosas.

Ainda hontem o Sr. BelfortRoxo, inspector de Águas, pe-rambulou por onde se reali-zarii os trabalhos de assenta-mento da nova canalizaçãomestra de 0,35 na rua Barão daTorre, destinada a soecorrer osbairros do Leblon, Ipanema eCopacabana como tambem aonovo encanamento da rua Al-varo Alvim, onde está funecio-nando a linha de recalque deS. Pedro que, ha poucos diasainda perturbou gravemente oserviço de distribuição de Co-pacabana.

OS ACCIDENTES SE MULTÍPLICAM

Sabbado ultimo verificou-seconforme annunciámos, grandeaccidente numa adductora de-equilibrando até ao dia seguintequasi todo o abastecimento dacidade. Logo em seguida, ou-tro accidente, tambem grave, narua Gustavo Sampaio, pertur-bou a distribuição de parte doLeme e ainda hontem, novos egrandes vasamentos se verifi-caram, justificando, desse mo-do, a grita geral que se vemfazendo, de todos os pontos,contra a falta d'agua.

UM ACCORDAM DA CORTE DE APPEL-CAÇÃO REDIGIDO PELO DESEMBARG-A-

DOR MORAES SARMENTO

A IRRIGAÇÃO DAS RUASNÃO PODERÁ' MAIS SER

PEITA COM AGUA DOABASTECIMENTO

Como medida de emergência,o Inspector de Águas conferen-(liou com o prefeito no sentidode não serem aproveitadas pa-ra irrigação das ruas, pelo me-nos emquanto durar a crise,águas que se destinam ao abas-tecimento da cidade.

PROXTMA EXTRÁCÇÃODIA 23 DO CORRENTE

2 PRÊMIOS MAIORES DE

25:011NUM SO' SORTEIO

POR 25SOOOJogam apenas 6 mil bilhetes

Renunciando a vida

<»>

Os dais impressionantes snicidide Inibi á tarie

A lysol e a liro de revolver

Loteria da BahiaAMANHA

1 CONTOSPOU 30S000

Jogam 18 milhares

.Divididos cm décimos

IIABILITAE-VOS

Panamá! Entretanto, S. Ex.recebe despachos calorosos co-mo este e manda divulgal-osem perceber o plano que omesmo envolve.

Aguardemos o resultado dorapapé do sr. Derson! Não

tardará a surgir por ahi qual-quer pedido de concessão oufavor. Essa gente não bota

prego sem estopa...

LAMPEÃOZINHOFOI CAPTURADONO INTERIOR DE

S. PAULOS. PAULO, 19 (A. A.) — A

Escolta de Capturas prendeu nointerior do Estado o terrivelcriminoso José Cardoso de Mat-tos. conhecido como "Lampeão-zinho", pelas proezas pratica-das.

«-#->TANTAS FEZ QUEACABOU AUTUA-DO EM FLA-

GRANTEO individuo José de Aguiar

Bastos, morador á.rua Viscon-de de Itaborahy, 5ff em Nicthe-roy, íoi hontem á noite, á pen-são da "Marocas", na rua Be-nedicto Hyppollto 155, e com opretexto de cobrar 10$000 á in-quilina da mesma pensão, Rosi-ta Fernandes, promoveu aligrande desordem.

Rosita por sua vez queixava-se de que José lhe queria furtar10S000.

Afinal, preso e apresentado aocommissario Orge Brandão deserviço do 9" Districto, José deAguiar, desacatou-o sendo porisso autuado em flagrante e re-movido para a Casa de Deten-ção.

Já é do dominio publico osuicidio oceorrido hontem, ásprimeiras horas da tarde, narua Moraes e Valle n. 63, doprqprietario desse predio, sr.Henrique Bastos, que foi duran-te alguns annos negociante nes-•ta praça, estabelecido com acasa de calçados denominada"A Paulistana", no largo de SãoFrancisco.

Henrique Bastos, que contava48 annos de idade e era soheiroe brasileiro, nestes ultimos doisannos, vendo-se perseguido poratroz enfermidade, dispoz-se nosuicidio. E hontem, para levaravante o seu trágico intento, in-geriu grande dose de lysol, vin-do a fallecer, poucos momentosapós a ingestão do terrivel to-xico.

Foi o suicida gerente do Ca-baret-Phenix e miUUnte de cer-to relevo, nas hostes dos "Te-

nentes do Diabo", onde foi dire-ctor por algumas vezes e eratratado nas rodas carnavalescaspor "Lord Pavoroso".

Ultimamente, acossado pelamoléstia que o levou a praticado acto de desepero que o victi-mou, Henrique Bastos, recolhe-ra-se completamente a vida pri-vada.

Seu corpo, com o consenti-mento do delegado auxiliar dedia, ficou na própria casa on-de se deu o desfecho, saindoo feretro hoje ás 4 horas datarde, para o Cemitério da Or-dem da Penitencia, de onde oextineto era irmão.

Henrique Bastos, que era na-tural de Campinas, tinha aqui

firma White Martins & C, umirmão de nome Arthur Bas-tos.

Não havia ainda desappare-cido a impressão causada pelosuicidio de Henrique Bastos,quando a noticia de outro sui-cidio, horas depois, se fez es-palhar pela cidade.

A viuva do corrector VillaLobos desfechara um tiro derevólver no ouvido direito, emsua residência á rua Bambinan. 20, onde vivia na companhiade seu filho, o sr. Álvaro Vil-ia Lobos.

Na occasião em que se deua triste c dolorosa oceurrencia,apenas os criados se achavamem casa.

Ainda foram chamados a As-sistencia e o medico da fami-lia, dr. Arthur do Rego Lima,que infelizmente nada maispoderam fazer, por terem en-contrado a desventurada se-nhora jã sem vida.

D. Amanda Bormam VillaLobos, cujo desfecho causoucomo era de esperar, grandeconsternação na nossa alta so-ciedade, onde gosava de geralestima, contava 43 annos deedade e era irmã do nosso dele-gado fiscal em Londres, dr. Os-car Bormann.

Seu corpo, que foi removidopara o Necrotério do InstitutoMedico Legal, em seguida ásformalidade scientificas. voltouá residência da familia, de ondesairá hoje o feretro. ás 4 horasda tarde, para a necropole doCemitério de São João Baptista

Já se não pode esconder demaneira nenhuma a vergonho-sa acção da policia do sr. Co-riolano de Araujo Góes, princi-palmente, na parte referente amateria processualistica.

Trata-so, como sabe todo omundo, de um assumpto quereclama maiores cuidados pelasua grande relevância, pois docritério e perfeição com que edirigido e feito o processo, eque se vae conhecer do faoto,para sua solução derradeira. Oque se tem verificado, agora,em maioria impressionante, éque os processos para consti-tuir effeito dé numero, são es-

candalosamente íorgicados, nao

rara vezes representando ie-

voltantes violências, e era mui-tas dellas, manipulados con-tra a interpretação expressa da

lei, o que é feito com evidentemenospreso á autoridade da

magistratura, contra, quem se

moveu pela sua acçao repara-dora em profligar esses desman-dos, mofinas de toda a ordem,chegando-se a pleitear do Con-

gresso da Republica, leis espe-ciaes, procurando-se humühal-adiminuindo-se o seu poder e ar-cando-se até, penas para os

que julgando, venham a censu-rar como merecem, os que secollocam íóra da lei. E nessasituação que a policia exige do

governo um projecto que lheconfere poderes de uma verda-deira dictadura!

E a prova de que nao exag-geramos nem nos move impul-sos quando tratamos desses ca-=os de opposicionismo e quetemos publicado, diariamente,em complemento dos nossoscommentarios, os julgados do

poder judiciário, condemnandoesses excessos e desmandos da

policia. Quer dizer: no Pala-cio já sinistro da rua da Rela-cão ainda se usa e se abusada violência...

O Sr. Vianna do Castello, ti-tular da pasta da Justiça, a

quem está subtendida a direc-ção dos negócios da Policia, nao

pôde nem deve deixar de to-mar a respeito providencias queponham termo a esse procedi-mento indecoroso.

Isso, porque S. Ex. mesmo,está sendo victima desse ex-tranho proceder policial, quan-do como ainda ha pouco oceor-reu, assignou aludido em suaboa fé pelo Sr. Coriolano deGóes, um acto promovendo in-terinamente, á Ia classe, ocommissario Espirito Santo, queestá condemnado e solto por"sursis". Não podemos acre-ditar que fosse o Sr. Viannado Castello que, em uma classede centenas de funccionarios,fosse, justamente, escolher umcondemnado para promovel-o,assignando assim um acto que.muito compromette a morali-dade da sua gestão na pastados negócios da Justiça.

Temos ainda em máos umaccordam da Corte de Appella-ção, redigido pelo desembarga-dor Moraes Sarmento, semfavor nenhum umas das figu-ras mais brilhantes da nossajudicatura- e que deixa clarocomo procede a policia lavran-do um flagrante não caracteri-sado.

Diz o accordam:"Vistos e relatados estes au-

tos de àppellação crime nume-ro 9.494, em que é appellanteManoel da Silva Paranhos Fi-lho- e appellada a justiça:

Accordam em 1" Câmara daCorte de Àppellação dar pro-vimento á àppellação, para ab-sol ver o appellado da contra-venção, que lhe foi imputada,porquanto as testemunhas doiuto de prisão em flagrante af-firmam simplesmente que o réoagenciava o "jogo dos bichos",

O SR. LACERDAFRANCO ESTA'

DISPOSTO A I>*;S-LIGAR-SE DO

P. R. P. 1S. PAULO, 19 (A. B.) —

Como annunciámos, chegouhontem a esta capital o Sr.tender pessoalmente com o Sr.Lacerda Franco, afim de se en-Júlio Prestes sobre o caso pro-vocado polo reconhecimentodo Sr. Tavares Filho, comodeputado estadoal.

Logo após a sua chegada, opresidente da commissão dire-ctora do P. R. P- íoi recebidopelo Sr. presidente do Estado,com quem se entreteve em de-morada palestra .Do que nellase disse nada transpirou ateagora, nem se sabe, tao pouco,se ao delia sair, o Sr. Lacerda Franco estava animado dealgum propósito de concilia-

— Podemos, entretanto, asse-curar — diz a "Folha da Ma-nhã". que trata hoje do as-sumpto — q«e a CommissãoDirectora ainda não tomou co-nhecimento da renuncia apre-sentada pelo Sr. Lacerda Fran-co procurando contemporisarna esperança de demover o an-tigo chefe a que desista do seuintento. Ha, contudo, quem af-firme que é irrevogável a de-cisão do Sr. Lacerda Franco o

que S. Ex. está mesmo dis-posto a desligar-se do P. R. P.

pondo um ponto final na suacarreira politica".

Nas rodas politicas fazem-secommentarios sobre o incidente,pensando alguns que o Sr. La-cerda Franco hostilisara o Par-tido Republicano Paulista, le-vando comsigo vários membrosda actual maioria que nao que-rerão abandonar o chege, sobcuja direcção têm batalhadoaté hoje.

O já citado matutino termi-na as suas considerações dizen-doque "depois dos golpes qu'lhe calaram fundo, na tão propalada questão em Piracicabie Santos, era de esperar que cP R. P., que é hoje o Sr.Prestes, sob a alta inspiraçácdo Caettte, desse aos amigosmais alguma liberdade de sen-tir e de querer. Embora já sibosquejasse, desde a fria re-cepçãão que o offcialismo fe:ao Sr. Lacerda Franco, quandido seu regresso da Europa, un"tombo" em forma solennenão é de crer seja depreciadspela organização perreplsta acollaboraçâo de um cabo tíeguerra, como era o Sr. Lacer-da, num tempo em que até umsimples soldado raso é elemen-to valioso.

E parece que a energia da at-titude que acaba de assumir oSr. Lacerda Franco está dandoalguma coisa que pensar aosmaioraes da politica perrepis-ta...

DISPENSADO DOEMPREGO

Ha dias, o conduetor da Light,José Pereira de Oliveira, foi dis-

pensado do serviço por ter, ns-sua caderneta, 10 faltas.

Sendo sabedor de que essa;faltas, eram motivadas por par-tes dadas pelo fiscal Odilon dtFaria, morador á rua Dr. SãFreire, n. 30, casa 20, José Pe-reira, foi esperar Odilon, nsAvenida Passos, e deu-lhe umasova de pau.

O aggressor foi preso em fla-

grante e autoado na delegaciado 4" districto, e a victima, apre-sentando ferimentos no rosto ecabeça, teve os soecorros da As-sistencia.

< e

i ''fÍ,\X'%A, ' '*'' \V, .A-%Ú

no Rio, como funecionario da Em palestra com o unico íi-

liro da inditosa senhora, o sr.Álvaro Villa Lobos, este, decla-rou-nos que não podia de ma-neira alguma atinar, qual acausa que levara sua idolatradaprogenitora, a ter tão violentoquanto impressionante íim.

O desembaigauor MoraesSarmento

mas não referem qualquer actopraticado pelo réo como ven-dedor, agenciador ou banquei-ro do referido jogo, não bas-tando a simples posse das lis-tas, para determinar a suacondenmação como contraven-tor.

Custas na forma da lei.Rio de Janeiro, 12 de junho

de 1928. — Francelino Guima-rães, presidente — Moraes Sar-mento — Vicente Piragibe —Arthur Soares. Sciente — An-dre Pereira."

SOLDADOS TUR-BULENTOS

Na madrugada de hoje, narua Pinto de Azevedo, esquinade Pereira Franco, um grupode soldados do Exercito, atacouo sargento Castello Branco, daPoliica Militar, desfechando umtiro contra o bagageiro do re-ferido sargento e ferindo o ca-vallo que o mesmo montava.

O sargento saiu no encalçodos turbulentos, que fugiram,embarcando num auto-cami-nhão, obrigando o motorista aimprimir voleciadde ao ve-hiculo.

MOVIMENTO DOPORTO

Registramos nte n hora de cn-cerrarmos nossos trabalhos:ENRADAS"Carangola" — üo Rio Doce cescalas.

Uma festa transferidano America

Segundo communicação que no?lol trasldn hoje, a directòria dcAmerica P. C, o valoroso gremlcdesportivo da cidade, por motivoide íorça maior, transferiu a festiquo está preparando, e a realizar-sino dia 22 do corrente! para tdia 29.

NA SANTA CASADE MISERICÓRDIA

As irmãs que servem no Hos-pitai da Santa Casa de Misen-cordia, commemoraram hoje, csanto de seu padroeiro, o mila-groso S. Vicente de Paula.

As festas do dia de hoje. naSanta Casa, constituem uma ve-lha tradição das boas religiosasque ali servem.

Este, anno, porém, as festivi-dades tiveram maiores pompas,por que a irmã Mathilde, com-pleta 50 annos, def serviços pres-tados á Santa Casa.

A's 9 horas, na Capella de S.Vicente de Paula, toda florida,foi rezada uma missa solemne,acompanhada de cânticos.

Assistiram a soiemnidade re-I ligiosa, além do corpo clinico e1 administrativo do Hospital,I grande numero de enfermos evisitantes.

Solemnisando a data em queirmã Mathilde, festeja meio sc-culo de serviços á Santa Casa,foi-lhe offerecido um almoço nopróprio hospital.

O coronel Olegario, um dosmais antigos servidores da San-ta Casa, a todos attendia, coma lhaneza que lhe é habitual,prestando informes e dando '¦>'

conhecer sobre tudo que se lias-sa na casa de soffrimento ondena parte administrativa, elle cum dos principaes chefes.

* o >A reforma dos estatu-tos da Associação Bra-

sileira de ImprensaA Commissão constituída dos

ex-presidentes da AssociaçãoBrasileira de Imprensa, senho-res Joáo Mello, Raul Pcdernei-ras, Barbosa Lima Sobrinho eGabriel Bernardes, esteve reu-nida hontem, á tarde, afim ti-;tomar conhecimento de um an-te-projecto de reforma rios E3-tatutos da velha aggreniiaçaojornalística, organisado pelasua directòria.

A referida commissão, que «presidida pelo sr. João Mello,resolveu marcar o prazo im-prorogavel até o dia 30 do cor-rente afim dos sócios aprosen-tarem suggestões e emendas aoante-projecto em estudos.

Essas emendas e suggestõesdeverão ser endereçadas epenveloppe fechado, ao sr. JoaoMello, presidente da Commis-são, e enviados á secretaria daAssociação, á rua do Rosárion. 172.

«-»-»Solicitaram reformado serviço activo do

ExercitoSolicitaram reforma do ser\

ço activo do Exercito os coronelOctavio Pacifico Furtado, daarma de Engenharia, e' JoséIgnacio da Cunha Rasgado emajor Mario Hermes da Fon-seca, ambos da Artilharia.