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x,.t...j ,i .4(-,s,„HÍ,»,. VKJRTP ^''^^^^^la^aaaaa*****^ ?sEH!fMlS®l»SraRE!0ES / 4pffx ptimismo do General Hão ha de asr tarefa das mais fáceis, para o futuro üstoriador dos nossos dias, traçar a posição que as cir- ...stancias reservaram, no scenario agitado da politica wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. Juarez Pavora. A sua índole complexa, em que se casam, num pre- [ipitado psychologico absurdo, o homem de acção ao so- hhador, o militar ao sociólogo, dá-lhe um relevo tão es- fanho, uma significação tão singular, que a gente não ¦jtina com a categoria especialissinia em que se ha de ar- imal-o, quando se proceder ao compute dos valores po- ilicos c sociaes que cooperam, hojs, no advento do Bra- íil resuscitado.Quando a Bevolução, entre nós, ainda era apenas >:,a prolongamento mystico das arrancadas de 22 e 24, }uem lesse o aau depoimento tinha uma impressão lesconcertante de serenidade em meio a toda a confusão «ue se fazia acerca dos suecessos dos dois cinco de julho. Aquella voe pausada, que examinava os aconteci- lentoE, ainda incandescentes, das duas sublevações, com (uma isenção de animo de quem apenas os houvesse acom- ifí-nhado, alheio ás suas paixões, tão distante dos seus jdios como dos seus arrebatamentos, tinha qualquer coi- sa de profundamente inverosimil. A nossa sensibilidade descontrolada de meridionaes no conosbia que um homem, ainda em plena mocidade, j-èendo visto morrer nos campos de batalha o irmão mais Ii/elho a os amigos mais caros, se pudesse isolar, como lelle se isolou, dos influxos mais legitimos que nos assai- Jtam nesses transes, para tratar quasi que a frio os agen- jíes da luta,, escalpelando-lhes os erros e reconhecendo- llhes as atenuantes como difficilmnte ainda o faria ho- jje o mais desprevenido dos historiadores que se propu- Izesse a analysar os Palmares, os Farrapos, os Emboabas |ou os Mascates. Aberto o prélio presidencial, que teria de ser o pró- \iogo politico do movimento revolucionário de outubro, 1 a indole de Juarea não se modificou. As mesma3 mãos, que, num dia commiun, se entre- Ijgavam, na rua, ás algemas pesadas dos belaguins corio- llunicos, como qualquer provinciano inoffensivo a quem [ss sorprehendesse em falta ao saltar do seu bonde essas mesmas mãos que, em casa como no cárcere, onde [quer que se encontrassem, todas'as noites se juntavam para a prece, confiantes e ingênuas como as de uma creança, que desconhecesse por completo as maldades Ido mundo e que, ás tardes, escreviam a doutrinação Jponderada dos seus livros, o apostolado calmo, controla- Ido, sereno, das suas campanhas de renovação politica e I social do paiz essas mesmas mãos, um dia, tiveram a força súbita, paradoxal, de romper as grades da cadeia |em que se achavam e fugir para "sempre das vistas dos seus cerbéros implacáveis, entregando-se ao preparo da i EeTolução victoriosa de 1930. Ximca mais soube dellas senão na fantasia errante idos boat-3irQS, que tão depressa a" suppuhham em Mi- nas, cerradas entre as do sr. Antônio Carlos, como em porto Alegre, com as do sr. Getulio, ou, vagamente, pe- lo Morto, sem destino certo, a vaguear atoa pelos ser- toes, á espera da primeira espada que lhe dessem a em- iptinhàr..'; Até que uma manhã, quando todo o pai*? se desil- Iludia de que o Exercito pudesse dar um suecessor a Luiz Oarlos Prestes, soube-se que os gaúchos e os mineiros se [haviam revoltado contra o governo da Eepublica. E antes que os communicados officiaes pudessem [confessar os primeiros revezes da Legalidade, nos dois Isectores conhecidos, foi se sabendo aqui, e em toda par- [te, que as situações do Norte caiam, uma a uma, á appro- simação milagrosa daquella espada errante, que Jua- Ires empunhava, como um gládio de fogo, para correr com |os vendilhões. Victorioso, que foi, o movimento, nem por isso se faz menos mtysteriosa a sua actuação de cavalheiro de lenda. No dia da posse do Governo Provisório, vestem-n'o |àe paizano e fazem-n'o ministro. Elle consente.- Toma posse. Far* discurso. E, um bello dia, quando o foram es- ' |>erar, á hora do ponto, no seu Ministério, souberam que elle tinha levantado vôo, pela madrugada, para o Norte... Mas não lhe acaba, ahi, a romântica aventura. Nos dois mezes e meio, que tem de vida a Republica No- W&, elle deixa de ser ministro, faz quatorze intervento- jes, institue escandalosamente uma estação de repouso ,em meio á plena effervescencia da consolidação revolu- Jiionaria, carrega com o titular da pasta da Justiça, pede ào Governo um único logar o de ministro da Viação |jpara o sr. José Américo e quando volta, cercado de a aureola incomparavel, de prestigio, feito a maior 'esperança do povo e o orgulho mais legitimo da moci- |lade militar, não vacilla em subir as escadarias de mar- -ãââWore.do CoPacaDana-Palace, onde aperta entre as suas "|ls mãos do sr. Arthur Bernardes, que toda gente imagi- - jnava seu inimigo figadal, reúne a imprensa para a sua , —segunda entrevista collectiva e, dadas as razões por que se reconciliara com o presidente mineiro "as quês- :tÕes individuaes não têm relevo bastante para qua, por £ausa_dellas, se sacrifique o interesse do paiz" diz flue não é fascista, que se precisa prolongar a dictadura pomo um laboratório de ensaio em que ainda não se fi- jzeram todas as experiências necessárias, que continua a (considerar a reforma da Justiça a espinha dorsal do novo regimen e o funccionalismo como uma verdadeira praga, para, afinal^ reconhecer que, embora o sr. Getulio Var- gas tenha tido os seus erros, ou, pelo menos, algumas transigencias que o espirito revolucionário não pôde ac- ceitar, forçoso é reconhecer que a Revolução tem avan- çado muito mais do que fora licito esperar. Não, decididamente não ha de ser tarefa das mais fáceis, para o futuro historiador dos nossos dias, traçar a posição que as circumstancias reservaram, no scena- rio agitado da politica nacional, a esse batalhador sere- no, misto de miMtar, de sociólogo e pastor de almas, que é o sr. Juarez Tavora..... ^k CJl *n?s£35* r especial Maurício de Lacerda, o primeiro embal que a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay, a bordo do "Àratimbó", devendo desembarcar no armazém 11 do Cães do Porto, eníre 13 e 14 horas RIO, 7 1 1931 Director1 CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV N. 919 Ta^Ha^H*«fB^^^^^^B^MFaW 1 PKOrRIEOÂDE DA SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 L-*¦ Foi com estas palavras que o sr. Oswaldo Aranha desüludiu a commissão de políticos fluminenses que o foi procurar sob a chefia do sr. Arthur Victor O- -O "NINGUÉM, POR AHI FO'RA, ESTA' SATISFEITO COM OS INTERVENTORES. TODOS ESTÃO DESCONTENTES. MAS ELLES CONTINUARÃO, ATE' QUE O GOVERNO PROVISORKO TENHA REALIZADO A SUA OBRA". íj.-w--r . æ¦: ¦ lJ> - . ,.';., ) ; jiltis^iliirtíP . :i Sr. Arthar VIctop Políticos fluminenses alliancis- tas,. que não estão satisfeitos, como é conhecido, com' o governo do sr. Plinio Gasado, teriam feito ultimamente, um memorial ao dr. ••• ••?" •—• —••« , ¦AVv>.> A 3a Conferen- cia Pan-Ame- ricana da Cruz Vermelha A SUA REÁLÍZÂÇÃO, NO RIO, SERÁ' PERTURBADA PELO QUE OCCORREU NA CRUZ VERMELHA BRA- SILEIRA ? 0 governo provisório deve intervir no caso Esta marcada para setembro tlcsto anno, por determinação do governo brasileiro, a 3" Conferência Pan-Ame- ricana da Cruz Vermelha, quo deverá realizar-se no Rio. O governo, tão interessado está na realização desse certame, que promet- teu contribuir com l.G00:0OO$U0.0 pa- ra que sejam ultimadas as obras do prédio da Cruz Vermelha. Havia, até, certo enthuaiasmo entre 03 sócios benemérita associação, pe- Ia próxima conferência Acontece, porém, que os últimos acontecimentos nas assembléas geraes da referida sociedade, factos am- piamente noticiados, pareço quo vão influir do tal modo, que se o governo não intervier, com energia, a confe-' rencia so realizará, certamente, num ambiente do desprestigio para a Cruz Vermelha o para o Brasil. Como é do domínio publico, um gru- po do sócios apossou-se da direcção ge- ral, numa âssembléa que, segundo o parecer do Clovis Bevilacqua, é nulla por invalidado das promoções-apresen- tadas para a formação do "quorum". Descontentes com taes factos, os ele- mentos valiosos e do projecção social pediram exoneração do seus postos em signal do protesto, nppcllando para o governo e para os tribunaes. Esto estado de coisas quo dia a dia mais so aggrava, ameaçando o êxito do próximo certamen, devia ter um fim. Tomos quo evitar que as delegações estrangeiras colham, aqui, impressões desabonadoras da nossa civilisação. Está nas mãos do governo resolver o caso, nomeando um interventor, a exemplo do que fez. annos atraz, e em idênticas condições, o governo ar- gentino, cujo acto mereceu francos ap- plausos dos órgãos internacionaes de Genebra. Getulio Vargas, expondo circums- tanciadamcnle a situação do Es- tado, e pedindo a substituição da- quclle interventor. O chefe do governo provisório teria, por sua vez, encaminhado o caso ao dr. Oswaldo Aranha. Como quer que fosse, na audi- encia de hontem á tarde, o minis- tro da Justiça recebeu vários dos referidos políticos fluminenses, que iam tratar da questão. Eram representantes de diversos muni- cipios, chefiados pejo dr. Arthur Vicl.or. O dr. Oswaldo Aranha falou- lhes no grande salão de despa- chos, perante mesnio quantas ou- trás pessoas- aguardavam uma au- diencia aquella hora. COMO SE DESMANCHAM OS CASAMENTOS O sr. A.rthusT; T-MctóJ: expõe ao 'ministro o desejo* dos 48 munici- pios tio Estado do Rio. E o dr., Oswaldo Aranha,, fazendo aflorar um riso que nos parecera natural, foi perguntando logo. "Os srs. sabem como se des- mancham os casamentos?"' E elle mesmo explicou a histo- ria dos noivos que romperam um compromisso muito próximo de sua realisação, por muito discuti- rem o nome do primeiro filho... Era o caso do Estado do Rio. DESUNIDOS EM TORNO DA REVOLUÇÃO O sr. Arthur Victor. prosegue, accentuando a discórdia que la- vra no Estado vizinho, em face da actual intervenção federal. E o ministro, noutro tom, mas sempre calmo, prosegue também, dizendo que os políticos recla- mantes se desuniram em torno da revolução quando muito unidos estiveram em tornp do sr. Manoel Duarte. Sr. Oswaldo /jurànha QUEM COLLOGOU O SR. PLINIO CASADO. NO E. DO RIO. NAO HA MAIORIAS O interlocíitot*> dr.-Oswaldo Aranha forceja por convencel-o da anormalidade, das irregulari- dades, das injustiças que' diz —¦ se passam ¦ na terra fluminense, causando ¦ apprehensões o desgos- tos á maioria, nos verdadeiros re- volucionarios que ali se bateram pelos idéaes victoriosos de outu- bro.¦' Mas o ministro, por vezes riso- nho, por vezes mais grave, e sem- pre' ponderado, replica que foram elles, os revolucionários, que col- locaram o sr. Plinio Casado no posto em que se encontra, com o protesto dos gaúchos. E que estes, quando aqui chegaram, encon- traram o sr. Plinio no Estado do Rio. Quanto á questão de maioria, o dr. Oswaldo Aranha diz que não ha tal, presentemente. A maioria é o governo. Ha governantes e governados. O INTERVENTOR FLUMINENSE E OS OUTROS INTERVENTORES CONTINUARÃO O ministro continua, sempre interrompido pelo sr. Arthur Vi- ctor. E continua dizendo ainda que "essa politica de beliscões", de que não é partidário, a campa- nha que se tem feito, procurando crear um caso, cada vez mais ali- cerca a situação do interventor em apreço. Isto, apesar do sr. Plinio Ca- sado estar afflicto por deixar o cargo. Accrescenta que o noverno resolverá a situação fluminense, mas opportunamentc, quando uma nova-ordem de idéas construclo- ras ali indicar que p momento é * çhégarjo, Do contrario, o sr. Pli- nio Gasado poderá sahir com "uma revolução". O dr. Oswaldo Aranha diz mais que verifica ser esse phenomeno germe no Rrasil. Ninguém, por ahi fora, está satisfeito com os in- terventores. Todos estão descon- tentes. Mas elles continuarão, até que o governo provisório tenha realisado a sua obra. E' fácil comprehender como os políticos fluminenses se retiraram. OUTRA' COMMISSÃO QUE SAE MAIS SATISFEITA Oul.ra commissão do Estado do Rio, composta de políticos de S. João Marcos, também procurou o dr. Oswaldo Aranha para recla- mar contra violências policiaes de que tem sido victima. Declararam estar .com o dr. Plinio, com o governo provisório. E o ministro, recebendo uns pa- peis em que se positivaram as re- feridas violências, promel.teu en- caminhar o caso á autoridade competente para providencias im- mediatas. 0 suffpagio universal Por Almachio Diniz raniwclal para "A ESQUEHBA") A noção que, Augusto de Lima capitalisou, em seu artigo de "A Noite", de hontem, sobre o "suf- fragio universal", deixa de ser errada, para ser também absurda. "Ahi está, na realidade, o que é, entre nós, o suffragio universal : 2 milhões de eleitores para. 32 milhões de cidadãos brasileiros, isto é, mais de oitenta por cento, privados do "suffragio romnn- ticamente chamado universal"., Mas, a sciencia não empresta esse significado á bella conquista das democracias do século passado- E a sciencia que criou e adoptou, o regimen, é quem pode fazer a sua definição exacta. Elle não é o suffragio directo, como por um exlranho abuso de palavras, segundo a lição de Léon üuguit, se tem querido estabelecer em sinonyma (Léon Duguit, "Trai- té", ,vol. I, pag. 373). E\ porem, o , suffragio de todos os homens que, capazes pela lei, a elle quei- ram corresponder. Em sua pra- tica, todo cidadão é eleitor, sem condição de fortuna, de, capacida- de especial, ou de domicilio ex- traordinario (Aumaitre, "Manual de droit constitutional", pag. 70). O suffragio universal não é, pois, a universalidade da popula- ção eleitoral, mas a universalisa- ção da capacidade eleitoral. Foi isto o que nos ensinou V. E. Or- lando, uma das glorias da Real Universidade de Messina: "Por isso (suffragio universale) non giá "tutti i cittadini" (come Tcspres- sione "universale" farebbe sup- porre), ma "tutti i citadini che hausso Ia capacilá giuridica gc- nerale" sono ammessi altresi ai- 1'ncrcizio dei Dirito elettoralc" (Principirc di Direito ConstitUzio. nale", p"\g. 78). A distineção é perfeita, quando por absurdo, c não somente por erro, Augus- ¦««¦"?•—¦••'¦¦?•¦••'¦¦«¦¦« •-* «i» - ••• "!>¦¦<¦'>' «?"0"»"<i '<i'B"l »1" Velhos costumes, velhos males, que a Republica Nova,parece, não acabará... -o®- GOMO EXPLICARÃO OS "REFORMADORES" DO NOVO REGIME, ESSA HISTO- RIA DOS AUTOMÓVEIS OFFICIAES TRAFEGAREM NA CIDADE COM PLACAS DOS ESTADOS DE SÃO PAULO E DO RIO ? Contradansa de engenheiros na Central Assumiram na Central do Rrasil, o cargo do chefe de officinas em Horto Florestal, em Rello Horizonte, o dr. Waldemar Magalhães Lopes e a chefia do T Deposito de machinas, cm São .Dioi-o, o dr. Waldemar de Brito. Passou a servir nos serviços de freios ria -l;i Divisão, o engenheiro Ilalmar Tavares., ..--.^S::5-,-:..-::;:,-.-:--:. . :.¦¦¦¦.¦ ¦¦¦ ¦¦: ¦ ---^- :iW<a:;pS*Í#i MtfHmmwmwmmm.^^.;<^isfií»aHpip IIP&*»,£ mWmmWÊk, . Uma longa fileira de carros offlciaes queSbom a mesma displicência de onf.r'ora, estão voltando a trafe- gar, c com jílacas de outros Estados poeta dos mais dis- indiscutível confu- A Republica Nova veiu para acabar de vez com as mnzSiías que afeiavam a velha Republica... Como a Velha Republica que os seus fundadores, de ha muito, vinham af- firmando hão ser a que sonhavam.. A Republica Nova veiu, o veiu tra- zendo um enormo cortejo de esperan- ças. Os trabalhos iniciaes dos "reforma- dores." foram aquelles quo estão no domínio publico, uo conhecimento de toda gento exilio para os politiquei- ros traficantes da pureza do regime e da fortuna publica; demissões cm mas- sa t\e funccionarios públicos, de alto o de baixo coturno; dovassas e mais devassas, do todos os matizes; não cs- caparam também os automóveis offi- oiaos, por signal quo a Policia Central foi uma das primeiras repartições a adoptar medidas as mais rndicaes nes- to sentido. E, por aqui afora, uma série ihfi- nita de coisas quo a todos pareceram capazes de confirmar tudo quanto fora tecido, architectado para marcar uma época do moralização dos nossos cos- tumes políticos. Isto foi ainda o outro'dia... Esta historia dos automóveis offi- cinos, por exemplo, é uma historia que nunca se acaba de contar, filia tem, mnegavelmoiite, capitulog bem suggfea- (Continua na 2" pBfrlna) ¦ ,m * ri to de Lima, tinclas, faz são. Por toda a parte ninguém con- cebe uni suffragio universal como direito de voto numérico, porque elle é direito de voto especifico., O modo de praticar-se é que lhe as características. A capacida- de eleitoral entra rm jogo como primeiro factor. João Arruda, illustre professor da Faculdade de Direito de São Paulo, não foge da verdadeira noção do systema: "Quanto á capacidade, seguro cs- tou de que não ha motivo para exclusão de outros homens que não sejam os anormaes e os que ainda estão em idade tal que não tenham o preciso critério para o voto, os menores em sumia', E' o suffragio universal, principio ba- sico mesmo na Constituição Fran- ceza de 1852, ao tempo de Napo leão III" ("Do regimen democra- tico", pag. 44).'O systema esU- tue-sc pelo concurso, não de todos os cidadãos, mas de todos os que são legalmente capazes, e proce-. dem de accordo com o direito re- sultante de sua própria capacida- de geral e não especial. Si prevalece uma capacidade especial deixa-se de praticar o suffragio universal. Tem-se uma outra modalidade, a do suffragio restricto, si o respectivo direito procede das condições de fortuna, de domicilio, que o restringem a certas categorias de pessoas (Au- maitre, op. cit., pag. 68). Mas, universal é exclusivamente o de todos quantos forem capazes, de um modo geral, sem nenhuma es- pccialisaçâo de condições-. Do conceito de suffragio universal ti- rado por Augusto de Lima, a ne- nhum cidadão se pode afastar do voto politico. Pouco dista esse modo de ver da que Rousseau faz uso, de que a nenhum cidadão se pôde recusar o voto politico., Admitíamos, entretanto, Esmeirt para nos esclarecer, e então com- pfchendcrenios que "esta conce- pção do direito de suffragio, sobre ser falsa no seu principio, é con- deninavel pelas conseqüências lo- gicas a que nos arrastaram. (EMements de droit constitu- Hòhcl",' 3." ed.', pag. 388). Pois é claro que, si a todos os cidadãos 6 de conceder o voto politico, es- tarinm confundidos, pelo suffragio universal, os direitos políticos, com os direitos de. cidadão. Na verdade, todos os nacionaes do (Continua na 2" pagina), 1 -¦¦'¦> ¦4* '¦fil " 4->Í 1 rit- -;i m i : 1 '¦•'¦fi ms

£ que a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay, a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00919.pdf · wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. Juarez Pavora. A sua

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Page 1: £ que a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay, a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00919.pdf · wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. Juarez Pavora. A sua

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ptimismo do GeneralHão ha de asr tarefa das mais fáceis, para o futuro

üstoriador dos nossos dias, traçar a posição que as cir-...stancias reservaram, no scenario agitado da politica

wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. JuarezPavora.

A sua índole complexa, em que se casam, num pre-[ipitado psychologico absurdo, o homem de acção ao so-hhador, o militar ao sociólogo, dá-lhe um relevo tão es-fanho, uma significação tão singular, que a gente não¦jtina com a categoria especialissinia em que se ha de ar-

imal-o, quando se proceder ao compute dos valores po-ilicos c sociaes que cooperam, hojs, no advento do Bra-

íil resuscitado. •Quando a Bevolução, entre nós, ainda era apenas

>:,a prolongamento mystico das arrancadas de 22 e 24,}uem lesse o aau depoimento já tinha uma impressãolesconcertante de serenidade em meio a toda a confusão«ue se fazia acerca dos suecessos dos dois cinco de julho.

Aquella voe pausada, que examinava os aconteci-lentoE, ainda incandescentes, das duas sublevações, com

(uma isenção de animo de quem apenas os houvesse acom-ifí-nhado, alheio ás suas paixões, tão distante dos seusjdios como dos seus arrebatamentos, tinha qualquer coi-sa de profundamente inverosimil.

A nossa sensibilidade descontrolada de meridionaesno conosbia que um homem, ainda em plena mocidade,

j-èendo visto morrer nos campos de batalha o irmão maisIi/elho a os amigos mais caros, se pudesse isolar, comolelle se isolou, dos influxos mais legitimos que nos assai-Jtam nesses transes, para tratar quasi que a frio os agen-jíes da luta,, escalpelando-lhes os erros e reconhecendo-llhes as atenuantes como difficilmnte ainda o faria ho-jje o mais desprevenido dos historiadores que se propu-Izesse a analysar os Palmares, os Farrapos, os Emboabas|ou os Mascates.

Aberto o prélio presidencial, que teria de ser o pró-\iogo politico do movimento revolucionário de outubro,1 a indole de Juarea não se modificou.

As mesma3 mãos, que, num dia commiun, se entre-Ijgavam, na rua, ás algemas pesadas dos belaguins corio-llunicos, como qualquer provinciano inoffensivo a quem[ss sorprehendesse em falta ao saltar do seu bonde —essas mesmas mãos que, em casa como no cárcere, onde

[quer que se encontrassem, todas'as noites se juntavampara a prece, confiantes e ingênuas como as de umacreança, que desconhecesse por completo as maldades

Ido mundo — e que, ás tardes, escreviam a doutrinaçãoJponderada dos seus livros, o apostolado calmo, controla-Ido, sereno, das suas campanhas de renovação politica eI social do paiz — essas mesmas mãos, um dia, tiveram aforça súbita, paradoxal, de romper as grades da cadeia

|em que se achavam e fugir para "sempre das vistas dos

seus cerbéros implacáveis, entregando-se ao preparo dai EeTolução victoriosa de 1930.

Ximca mais sé soube dellas senão na fantasia erranteidos boat-3irQS, que tão depressa a" suppuhham em Mi-nas, cerradas entre as do sr. Antônio Carlos, como emporto Alegre, com as do sr. Getulio, ou, vagamente, pe-lo Morto, sem destino certo, a vaguear atoa pelos ser-toes, á espera da primeira espada que lhe dessem a em-

iptinhàr..';Até que uma manhã, quando todo o pai*? já se desil-

Iludia de que o Exercito pudesse dar um suecessor a LuizOarlos Prestes, soube-se que os gaúchos e os mineiros se

[haviam revoltado contra o governo da Eepublica.E antes que os communicados officiaes pudessem

[confessar os primeiros revezes da Legalidade, nos doisIsectores conhecidos, foi se sabendo aqui, e em toda par-[te, que as situações do Norte caiam, uma a uma, á appro-

simação milagrosa daquella espada errante, que Jua-Ires empunhava, como um gládio de fogo, para correr com|os vendilhões.

Victorioso, que foi, o movimento, nem por isso sefaz menos mtysteriosa a sua actuação de cavalheiro delenda.

No dia da posse do Governo Provisório, vestem-n'o|àe paizano e fazem-n'o ministro. Elle consente.- Tomaposse. Far* discurso. E, um bello dia, quando o foram es-' |>erar, á hora do ponto, no seu Ministério, souberamque elle tinha levantado vôo, pela madrugada, para oNorte...

Mas não lhe acaba, ahi, a romântica aventura. Nosdois mezes e meio, que já tem de vida a Republica No-

W&, elle deixa de ser ministro, faz quatorze intervento-jes, institue escandalosamente uma estação de repouso

,em meio á plena effervescencia da consolidação revolu-Jiionaria, carrega com o titular da pasta da Justiça, pedeào Governo um único logar — o de ministro da Viação

|jpara o sr. José Américo — e quando volta, cercado dea aureola incomparavel, de prestigio, feito a maior'esperança do povo e o orgulho mais legitimo da moci-

|lade militar, não vacilla em subir as escadarias de mar--ãââWore.do CoPacaDana-Palace, onde aperta entre as suas"|ls mãos do sr. Arthur Bernardes, que toda gente imagi--

jnava seu inimigo figadal, reúne a imprensa para a sua, —segunda entrevista collectiva e, dadas as razões por

que se reconciliara com o presidente mineiro — "as quês-:tÕes individuaes não têm relevo bastante para qua, por£ausa_dellas, se sacrifique o interesse do paiz" — dizflue não é fascista, que se precisa prolongar a dictadurapomo um laboratório de ensaio em que ainda não se fi-jzeram todas as experiências necessárias, que continua a(considerar a reforma da Justiça a espinha dorsal do novoregimen e o funccionalismo como uma verdadeira praga,para, afinal^ reconhecer que, embora o sr. Getulio Var-gas tenha tido os seus erros, ou, pelo menos, algumastransigencias que o espirito revolucionário não pôde ac-ceitar, forçoso é reconhecer que a Revolução tem avan-çado muito mais do que fora licito esperar.

Não, decididamente não ha de ser tarefa das maisfáceis, para o futuro historiador dos nossos dias, traçara posição que as circumstancias reservaram, no scena-rio agitado da politica nacional, a esse batalhador sere-no, misto de miMtar, de sociólogo e pastor de almas, queé o sr. Juarez Tavora.....

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*n?s£35*

r especialMaurício de Lacerda, o primeiro embalque a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay,a bordo do "Àratimbó", devendo desembarcar noarmazém 11 do Cães do Porto, eníre 13 e 14 horas

RIO, 7 — 1 — 1931 Director1 CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV — N. 919

Ta^H a^H*« fB^^^^^^B^M FaW

1PKOrRIEOÂDE DA SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDARED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

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Foi com estas palavras que o sr. Oswaldo Aranha desüludiu a commissãode políticos fluminenses que o foi procurar sob a chefia do sr. Arthur Victor

O- -O"NINGUÉM, POR AHI FO'RA, ESTA' SATISFEITO COM OS INTERVENTORES. TODOS ESTÃO DESCONTENTES.

MAS ELLES CONTINUARÃO, ATE' QUE O GOVERNO PROVISORKO TENHA REALIZADO A SUA OBRA".

íj.-w--r . ¦: ¦ lJ>- . ,. ';., ) ;

jiltis^iliirtíP . :i

Sr. Arthar VIctopPolíticos fluminenses alliancis-

tas,. que não estão satisfeitos, comoé conhecido, com' o governo dosr. Plinio Gasado, teriam feitoultimamente, um memorial ao dr.

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A 3a Conferen-cia Pan-Ame-ricana da Cruz

VermelhaA SUA REÁLÍZÂÇÃO, NO

RIO, SERÁ' PERTURBADAPELO QUE OCCORREU NA

CRUZ VERMELHA BRA-SILEIRA ?

0 governo provisório deveintervir no caso

Esta marcada para setembro tlcstoanno, por determinação do governobrasileiro, a 3" Conferência Pan-Ame-ricana da Cruz Vermelha, quo deverárealizar-se no Rio.

O governo, tão interessado está narealização desse certame, que promet-teu contribuir com l.G00:0OO$U0.0 pa-ra que sejam ultimadas as obras doprédio da Cruz Vermelha.

Havia, até, certo enthuaiasmo entre03 sócios dá benemérita associação, pe-Ia próxima conferência

Acontece, porém, que os últimosacontecimentos nas assembléas geraesda referida sociedade, factos já am-piamente noticiados, pareço quo vãoinfluir do tal modo, que se o governonão intervier, com energia, a confe-'rencia so realizará, certamente, numambiente do desprestigio para a CruzVermelha o para o Brasil.

Como é do domínio publico, um gru-po do sócios apossou-se da direcção ge-ral, numa âssembléa que, segundo oparecer do Clovis Bevilacqua, é nullapor invalidado das promoções-apresen-tadas para a formação do "quorum".Descontentes com taes factos, os ele-mentos valiosos e do projecção socialpediram exoneração do seus postos emsignal do protesto, nppcllando para ogoverno e para os tribunaes.

Esto estado de coisas quo dia a diamais so aggrava, ameaçando o êxito dopróximo certamen, devia ter um fim.Tomos quo evitar que as delegaçõesestrangeiras colham, aqui, impressõesdesabonadoras da nossa civilisação.

Está nas mãos do governo resolvero caso, nomeando um interventor, aexemplo do que fez. annos atraz, e emidênticas condições, o governo ar-gentino, cujo acto mereceu francos ap-plausos dos órgãos internacionaes deGenebra.

Getulio Vargas, expondo circums-tanciadamcnle a situação do Es-tado, e pedindo a substituição da-quclle interventor.

O chefe do governo provisórioteria, por sua vez, encaminhado ocaso ao dr. Oswaldo Aranha.

Como quer que fosse, na audi-encia de hontem á tarde, o minis-tro da Justiça recebeu vários dosreferidos políticos fluminenses,que iam tratar da questão. Eramrepresentantes de diversos muni-cipios, chefiados pejo dr. ArthurVicl.or.

O dr. Oswaldo Aranha falou-lhes no grande salão de despa-chos, perante mesnio quantas ou-trás pessoas- aguardavam uma au-diencia aquella hora.COMO SE DESMANCHAM OS

CASAMENTOSO sr. A.rthusT; T-MctóJ: expõe ao'ministro

o desejo* dos 48 munici-pios tio Estado do Rio. E o dr.,Oswaldo Aranha,, fazendo aflorarum riso que nos parecera natural,foi perguntando logo.

— "Os srs. sabem como se des-mancham os casamentos?" '

E elle mesmo explicou a histo-ria dos noivos que romperam umcompromisso muito próximo desua realisação, por muito discuti-rem o nome do primeiro filho...Era o caso do Estado do Rio.

DESUNIDOS EM TORNO DAREVOLUÇÃO

O sr. Arthur Victor. prosegue,accentuando a discórdia que la-vra no Estado vizinho, em face daactual intervenção federal.

E o ministro, já noutro tom, massempre calmo, prosegue também,dizendo que os políticos recla-mantes se desuniram em torno darevolução quando muito unidosestiveram em tornp do sr. ManoelDuarte.

Sr. Oswaldo /jurànha

QUEM COLLOGOU O SR. PLINIOCASADO. NO E. DO RIO. NAO HA

MAIORIASO interlocíitot*> dò dr.-Oswaldo

Aranha forceja por convencel-oda anormalidade, das irregulari-dades, das injustiças que' — diz —¦se passam ¦ na terra fluminense,causando ¦ apprehensões o desgos-tos á maioria, nos verdadeiros re-volucionarios que ali se baterampelos idéaes victoriosos de outu-bro. ¦'

Mas o ministro, por vezes riso-nho, por vezes mais grave, e sem-pre' ponderado, replica que foramelles, os revolucionários, que col-locaram o sr. Plinio Casado noposto em que se encontra, com oprotesto dos gaúchos. E que estes,quando aqui chegaram, já encon-traram o sr. Plinio no Estado doRio.

Quanto á questão de maioria, o

dr. Oswaldo Aranha diz que nãoha tal, presentemente. A maioriaé o governo. Ha governantes egovernados.O INTERVENTOR FLUMINENSEE OS OUTROS INTERVENTORES

CONTINUARÃOO ministro continua, sempre

interrompido pelo sr. Arthur Vi-ctor. E continua dizendo aindaque "essa politica de beliscões",de que não é partidário, a campa-nha que se tem feito, procurandocrear um caso, cada vez mais ali-cerca a situação do interventorem apreço.

Isto, apesar do sr. Plinio Ca-sado estar afflicto por deixar ocargo. Accrescenta que o novernoresolverá a situação fluminense,mas opportunamentc, quando umanova-ordem de idéas construclo-ras ali indicar que p momento é* çhégarjo, Do contrario, o sr. Pli-nio Gasado só poderá sahir com"uma revolução".

O dr. Oswaldo Aranha diz maisque verifica ser esse phenomenogerme no Rrasil. Ninguém, porahi fora, está satisfeito com os in-terventores. Todos estão descon-tentes. Mas elles continuarão, atéque o governo provisório tenharealisado a sua obra.

E' fácil comprehender como ospolíticos fluminenses se retiraram.OUTRA' COMMISSÃO QUE SAE

MAIS SATISFEITAOul.ra commissão do Estado do

Rio, composta de políticos de S.João Marcos, também procurou odr. Oswaldo Aranha para recla-mar contra violências policiaes deque tem sido victima.

Declararam estar .com o dr.Plinio, com o governo provisório.

E o ministro, recebendo uns pa-peis em que se positivaram as re-feridas violências, promel.teu en-caminhar o caso á autoridadecompetente para providencias im-mediatas.

0 suffpagiouniversal

Por Almachio Dinizraniwclal para "A ESQUEHBA")A noção que, Augusto de Lima

capitalisou, em seu artigo de "ANoite", de hontem, sobre o "suf-fragio universal", deixa de sererrada, para ser também absurda."Ahi está, na realidade, o que é,entre nós, o suffragio universal :— 2 milhões de eleitores para. 32milhões de cidadãos brasileiros,isto é, mais de oitenta por cento,privados do "suffragio — romnn-ticamente chamado — universal".,Mas, a sciencia não empresta essesignificado á bella conquista dasdemocracias do século passado- Ea sciencia que criou e adoptou, oregimen, é quem pode fazer a suadefinição exacta.

Elle não é o suffragio directo,como por um exlranho abuso depalavras, segundo a lição de Léonüuguit, se tem querido estabelecerem sinonyma (Léon Duguit, "Trai-té", ,vol. I, pag. 373). E\ porem,o , suffragio de todos os homensque, capazes pela lei, a elle quei-ram corresponder. Em sua pra-tica, todo cidadão é eleitor, semcondição de fortuna, de, capacida-de especial, ou de domicilio ex-traordinario (Aumaitre, "Manualde droit constitutional", pag.70). O suffragio universal não é,pois, a universalidade da popula-ção eleitoral, mas a universalisa-ção da capacidade eleitoral. Foiisto o que nos ensinou V. E. Or-lando, uma das glorias da RealUniversidade de Messina: "Porisso (suffragio universale) non giá"tutti i cittadini" (come Tcspres-sione "universale" farebbe sup-porre), ma "tutti i citadini chehausso Ia capacilá giuridica gc-nerale" sono ammessi altresi ai-1'ncrcizio dei Dirito elettoralc"(Principirc di Direito ConstitUzio.nale", p"\g. 78). A distineção éperfeita, quando só por absurdo,c não somente por erro, Augus-

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Velhos costumes, velhos males, que aRepublica Nova,parece, não acabará...

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GOMO EXPLICARÃO OS "REFORMADORES" DO NOVO REGIME, ESSA HISTO-RIA DOS AUTOMÓVEIS OFFICIAES TRAFEGAREM NA CIDADE COM PLACAS

DOS ESTADOS DE SÃO PAULO E DO RIO ?

Contradansa de engenheirosna Central

Assumiram na Central do Rrasil, ocargo do chefe de officinas em HortoFlorestal, em Rello Horizonte, o dr.Waldemar Magalhães Lopes e a chefiado T Deposito de machinas, cm São.Dioi-o, o dr. Waldemar de Brito.

Passou a servir nos serviços de freiosria -l;i Divisão, o engenheiro IlalmarTavares.,

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MtfHmmwmwmmm. ^^.;<^isfií»aHpip

IIP &*»,£ mWmmWÊk, .Uma longa fileira de carros offlciaes queSbom a mesma displicência de onf.r'ora, estão voltando a trafe-

gar, c com jílacas de outros Estados

poeta dos mais dis-indiscutível confu-

A Republica Nova veiu para acabarde vez com as mnzSiías que afeiavama velha Republica...

Como a Velha Republica que os seusfundadores, de ha muito, vinham af-firmando hão ser a que sonhavam..

A Republica Nova veiu, o veiu tra-zendo um enormo cortejo de esperan-ças.

Os trabalhos iniciaes dos "reforma-dores." foram aquelles quo estão nodomínio publico, uo conhecimento de

toda gento — exilio para os politiquei-ros traficantes da pureza do regime eda fortuna publica; demissões cm mas-sa t\e funccionarios públicos, de altoo de baixo coturno; dovassas e maisdevassas, do todos os matizes; não cs-caparam também os automóveis offi-oiaos, por signal quo a Policia Centralfoi uma das primeiras repartições aadoptar medidas as mais rndicaes nes-to sentido.

E, por aqui afora, uma série ihfi-

nita de coisas quo a todos pareceramcapazes de confirmar tudo quanto foratecido, architectado para marcar umaépoca do moralização dos nossos cos-tumes políticos.

Isto foi ainda o outro'dia...Esta historia dos automóveis offi-

cinos, por exemplo, é uma historia quenunca se acaba de contar, filia tem,mnegavelmoiite, capitulog bem suggfea-

(Continua na 2" pBfrlna)

4»¦ ,m* ri

to de Lima,tinclas, fazsão.

Por toda a parte ninguém con-cebe uni suffragio universal comodireito de voto numérico, porqueelle é direito de voto especifico.,O modo de praticar-se é que lhedá as características. A capacida-de eleitoral entra rm jogo comoprimeiro factor. João Arruda,illustre professor da Faculdade deDireito de São Paulo, não foge daverdadeira noção do systema:"Quanto á capacidade, seguro cs-tou de que não ha motivo paraexclusão de outros homens quenão sejam os anormaes e os queainda estão em idade tal que nãotenham o preciso critério para ovoto, os menores em sumia', E' osuffragio universal, principio ba-sico mesmo na Constituição Fran-ceza de 1852, ao tempo de Napoleão III" ("Do regimen democra-tico", pag. 44).'O systema esU-tue-sc pelo concurso, não de todosos cidadãos, mas de todos os quesão legalmente capazes, e proce-.dem de accordo com o direito re-sultante de sua própria capacida-de geral e não especial.

Si prevalece uma capacidadeespecial deixa-se de praticar osuffragio universal. Tem-se umaoutra modalidade, a do suffragiorestricto, si o respectivo direitoprocede das condições de fortuna,de domicilio, que o restringem acertas categorias de pessoas (Au-maitre, op. cit., pag. 68). Mas,universal é exclusivamente o detodos quantos forem capazes, deum modo geral, sem nenhuma es-pccialisaçâo de condições-. Doconceito de suffragio universal ti-rado por Augusto de Lima, a ne-nhum cidadão se pode afastar dovoto politico. Pouco dista essemodo de ver da que Rousseau fazuso, de que a nenhum cidadão sepôde recusar o voto politico.,Admitíamos, entretanto, Esmeirtpara nos esclarecer, e então com-pfchendcrenios que "esta conce-pção do direito de suffragio, sobreser falsa no seu principio, é con-deninavel pelas conseqüências lo-gicas a que nos arrastaram.

(EMements de droit constitu-Hòhcl",' 3." ed.', pag. 388). Poisé claro que, si a todos os cidadãos6 de conceder o voto politico, es-tarinm confundidos, pelo suffragiouniversal, os direitos políticos,com os direitos de. cidadão. Naverdade, todos os nacionaes do

(Continua na 2" pagina),

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A ESQUERDA QUARTA-FEIRA, 7 _- T — Í93f

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O FUNCCIONAMENTO DASCASAS DE COMMEESpCIOEm successivas reportagens temos

mostrado a inexcquibllidade da in-novação da commissão de orçamentoda Prefeitura, permittindo que ascasa de commercio funccionem semhorário estabelecido para o seu fe-chamento.

Com essa providencia, a referidacommissão espera fazer crescer arenda da Municipalidade, prolongan-<3o, pela noite a dentro, a taxaçãodas casas de negócios. Somente es-tabeleceu uma condição, crente deacautelar. desse modo, os interessese as conveniências da numerosaclasse caxelral, — a da criação detíuas turmas de empregados, a se-gunda para funecionar á noite. Pa-ra que fosse respeitada a exigência,a commissão do orçamento lembroua necessidade de se manter uma fis-callzação permanente, a cargo dosguardas da Prefeitura, das casas decommercio, cujo, proprietários re-eolvessem conservar aberto, depoisdas 6 horas da tarde, o seu nego-cio.

Ora, se o intuito foi esse, a reali-dade é bem diversa. As casas pro-iongam as horas de serviço dos seusempregados, as reclamações surgemde todos os cantos, e a tal fiscaliza-çSo até agora não se fez sentir. Aln-da não appareceu um guarda da

, Prefeitura, que se dispuzesse a appli-I car a multa aos contraventores.

A medida da commissão do orça-Inento só tem servido para augmen-

,tar os dissabores dos empregados dosestabelecimentos commerciaes.

A numerosa classe, que conta comdois órgãos defensores dos seus in-teresses, é a única sacrificada com alnnovação.

I Ainda está em tempo, no emtan-to, ou de se acabar com essa per., missão, ou de se fazer cumprir a

.exigência das duas turmas.

A EXPORTAÇÃO DA BA-NANA PAULISTA

Os fretes são exorbitantesS. PAULO, 7 (A. B.) — Com

quanto se tenha desenvolvido de ma-neira notável a exportação de bnna-nas deste Estado, pnra o estrangeiro,é notória a deficiência da organi-zação desso importnnto serviço.

Em entrevista concedida ao "Dia-rio Nacional", o er. Seraphim Gar-cia, gerente do importante casa ex-portadora de Santos, queixá-so sobre-tudo, da falta de organização dotransporto (Ia fruta nacional.

Antes do tudo, os fretes são exor-bitnntcs, pois que, as companhias denavegação cobram 45 schillings por40 pis cúbicos nas câmaras especiaes.Desso modo, um cacho chega á In-glaterra, tendo pago 8$000 do trans-porto. Ha ainda outros impostos quegravam o produeto. Todas essas des-pczas seriam compensadas si os na-vvos possuíssem organização perfei-ta para o transporte da banana. Ge-rnlmento, poróm, a frueta ó acondi-cionada no convés, ondo fica sujeitaa todas as intempéries. O frio exces-eivo do inverno , secea o frueto e ocalor dos mezes do dezembro a feve-reiro provoca maturação excessi-vamento rápida e geralmente a suaperda.

O commerciante entrevistado, falan-do em nome de sua classo, desejariaque o Governo tomasso a si a orga-nização da exportação de fruetas, umadas fontes de renda mais interessantospara a economia nacional.

 menor foi colhida por nmtrem, sendo em estado grave

internada no H. P. S.Hoje pela manhã, quando atra-

vessava o leito da E. de Ferro C.'do Brasil na estação de Santa

Cruz, a menor Walkiria, de 11 an-nos. filha de Herp.ides Luiz deOliveira, residente á r_a do Cerca-dinho, foi apanhada por um tremde subúrbios, recebendo além defractura do pé direito, contusõese escoriações generalisadas.

A allúdida menor foi soccorridapela Assistência e após internadano hospital de Prompto Soccorro.

Incendiou as vestes, ha dias._ falleceu, hoje, no H. P. S.

Conforme já foi noticiado, ha diastentou contra a existência, incen-diando as próprias vestes a domesti-ca Nair Ramalho, de 16 annos, sol.teira, brasileira residente á rua Cecyn. 11, em Ramos.

Levada para o Posto Central deAssistência, a infeliz joven, depoisde medicada, foi internada no Hos-pitai. de Prompto Soccorro, aondehoje veiu a fallecer, em consequen-cia das queimaduras recebidas.

Seu cadáver foi removido para a"morgue" do Instituto Medico Le.gal, afim de ser autopsiado.

Nofa do diaVictoriosa a campanha pa-triotica que encetámos con-tra os desmandos da Impren-

sa NacionalO honrado ministro da Justiça é,

incontestaveümente, um homem deacção. Escrevemos dez artigos, ap-peilando para o Ministério da Pa-zonda, sobre o descalabro daquellarepartição. Passada para o Ministérioda Justiça, lendo um somente dosnossos artigos, o publicado ante-hontem, immediatamente incumbiu ohonrado chefe de seu gabinete, o en-gonheiro militar coronel Lúcio Este-tos, seu digno secretario, para tomarpé, naquelle cipoal de abusos e im-moralidades.

A sua primeira visita foi hontem,e, tentando colher suas lmprossões,s. ex., discretamente, procurou oc-cultar. mas náo ponde escondei-_sUma calamidade. O que aqui temosdito, pareco-nos que teve s. ex. ex-cedida, a sua espectativa.

A começar pelo estado do prédio,a cair, tudo lhe deixou uma lastima-vel impressão de desleixo, em quepese a luta que tem tido nesses doisultimos dias, os pobres contínuos emapparantar limpeza...

Com certeza, s, ex., homem recto,emancipado dessa pollticalha rastei-ra, de que abusavam os chefes e che-fetes do Districto. levará ao minis-tro Oswaldo Aranha, as verdadeirasimpressões, as únicas impressões queteria qualquer homem limpo quo alifizesse uma ligeira inspecção: umamiséria.

Continuando o rosário de abusos,que destas columnas temos denuncia-do, vamos tratar, hoje, do criminosoabandono do material que veio da"Revista do Supremo Tribunal", ig-norando se foi feito inventario domesmo, e que, em má hora, foi con-fiado a inépcia e negligencia da Im-prensa. E' um verdadeiro crime,que machinas, carissimas, valendocentenas de contos de réis, seachem jogadas aos montes, em várioslocaes, numa desordem lamentável,sem trato, oxydando-se, perdendo pe-ças! Isto, o que foi transportado paraa rua 13 de Maio. O resto, que aindaestá na antiga sede da celebre "Re-vista", se acha no mesmo estado deabandono, perdendo-se, som applica-ção e se estragando.

A mais Importante installação derotogravura foi mandada vir parraaquelle famigerado negocio, na opi-nião do sr. Mangabeira, a coisa maisimmoral que se tem praticado nomundo, se acha jogada, parte narua 13 de Maio e a outra parte naPonta do Calabouco.

Como, ali, na Imj-i. -asa, tudo éburla e tapeação!... O quadro daelectricidade, ao olhar-se para elle,a apparcncia é de que os vários ape-trechos que nelle se vêem, como fu-siveis, Ampéres-Voltimetros, lhe dãouma impressão de regularidade e func-cionamento... Pura -Ilusão: aquillotudo não funeciona, já tendo causadohilarldade aos funecionarios da Light,quando observam essa burla.

Desperdício de dinheiro na comprade material para dar commissões apessoas interessadas nas vendas ecompras, são vários os casos. Àhi vaemais um desperdício. Compraram umcentro para telephones automáticos,com tod3 o material necessário á suainstallação, "sem concurrencia publi-ca", como outras coisas têm sido as-sim compradas. Sabem o qu« fize-ram? Entregaram-no á acção da fer-rugem e do sujo, não tendo sido atéhoje usado!!

Como isso ha, no pateo, criminosa-mente abandonada ao tempo, como,ha dois annos, a machina rotativa das"comidas", que custou 1.000 contosde réis, um guindaste electrico ("de-mage"), que veio da "Revista do Su-premo".

Informam-nos que um dos taesfunecionarios. fora de seus logares,deitou artigo, por um jornal clandes-tino, defendendo o seu emprego comcerteza. Nós não costumamos perdertempo com polemicas. O cavalheiropôde destruir, se puder, as nossas ac-cusações, na syndicancia que o minis-tro determinou.

JOFFRE

EXPEDIENTEBedacção e Administração —

Ouvidor 18.-189.Endereço tclegraphlco — ES-

<HJEKDA.Director:

CARLOS S-SSEKIND DEMENDONÇA

(frente: E PINHOTelephones:

D-recção _-5S.ilSecretario .. 4-53.1Redacção • .. --5341Gerencia 4-3708Publicidade 4-370S

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 325000Semestre 20SOO0

PARA O ESTRANGEIROSemestre 35J0-G

Numero avulso: Capital. Nlctlieroy e Interior: 100 réis.

Toda a correspondência commercial deve ser endereçada 'Gerencia.

Succursal em Nictheroy:RUA CONCEIÇÃO, 58 (sobrado)

Telcpb. 3149A ESQUERDA tem como onteo

cobrador nesta praça, o «. Cario:-Bastos, que possne. além daa cre-denclaes, desta folha, carteira dcidentidade.

A serviço deste jornal esta via-jando no Estado do Rio nas zo-nas servidas pela Central do Bra-sil, o sr. Manoel Bruno ViannaFrança.

Velhos costumes, velhosmales, que a Republica

Nova, parece, nãoacabará...

(Continuação)

tivos.. Os seus aspectos todos os diasso renovam.

Hontem era na Eepublica Velha, car-comida, carunchosa, cheia de misériasmoraes — e hoje, na Nova Republica,os automóveis officiaes continuam aofiferecer assumptoe diariamente, aosjornacsl

Qual I. .M

Será possivel 1Estamos certos que do muitas .occaa

se escapará esta pergunta:. — Será possivel ",....„

E nós responderemos, simplesmente:E'l

Os exemplos, as provas são multi-pios, jã agora...

Poderíamos citar numerosos casos,cada qual o mais interessante.

Limitamo-nos, porém, a alludir só-monte a um, um apenas, a um só... Equeremos fazel-o, formulando uma'pergunta. Esta:

A quem pertencerá o carro, dou-blo-phaeton", côr negra, marca"Gram Paige", quo ora transita pelacidado, ostentando uma placa do Es-tado de São Paulo, sob o n. 6.648?.,.-;

TJm lindo carro....,Ainda o sabbado passado esteve o

mesmo estacionado, toda a tardo, emfronto a Confeitaria "Lallet", noLargo da Carioca, aguardando a sai-da das suas elegantes passageiras, queforam até ali tomar chã...

No sou volante, o conhecido "chauf-feur" "Zé Macaco", da Policia Cen-trai!

E a placa do São Paulo?

E' o processo moderno, do agora.-._Uma placa daquel Io Estado, ou mos-

mo do Estado do Rio, quo fica maisperto!...

Ainda poderiamos documentar me-lhor o facto, se nos fosse possivelcontar alguns pormenores sobre a gazo-lina, isto é, sobro o meio, o modo porque so estão abastecendo os carros of-ficiacs, assim com placas de outros Es-tados ?.:.,„

E agora, senhores "rgf «maiores",perguntamos nós:

Estará certo?.;_.„Talvez esteja..,.^.

Vencida galhardamente mais umaetapa do 'raiei" Orbetello-*• Rio

-i$-

POUSARAM, HONTEM, NAS ÁGUAS DO POTENGY, DEZ AERONAVES DA ES-QUADRILHA BALBO

O porto de Natal, vista tirada de aeroplano, ondeaviões italianos desfle hontem

estão os hydro-

Com a travessia do Atlântico, a es-quadrilha italiana de hydro-aviõescommandada pelo ministro da Aero-náutica General ítalo Balbc acabade vencer a mais difficil etapa do ar-rojado tentame.

O grande vôo Italia-Brasil que ora,se realiza constitue a mais arrojada,a mais importante, a mais transcen-dente de to(jas as grandes provas ae-reas transoceanicas até aqui reali-zadas.

O "raid" da esquadrilha Balbo é oprimeiro grande vôo conjuneto trans-oceânico. E' a primeira vez que emuma prova dessa ordem se reúneuma esquadrilha de doze aviões.

A etapa de Bolama a Natal foivencida com facilidade, pelos "azes**que tão alto elevam o ronome da avia-ção italiana. Dois appârelhos deixa-ram de realizar essa etapa, por cir-cumstancias imperiosas, mas isso emrada empanou o brilho do grandefeito, porquanto dez aeronaves trans-puzeram galhardamente o Atlânticoe ponsaram nas águas mansas e aco-lhedoras do Potengy.

O vôo italiano tem para nós, bra-slleiros, uma significação especial. E'essa a terceira vez que as aeronaves(ia paaria de Dante procuram o céodo Brasil. Já aqui estiveram e aquiforam consagrados pelos calorososapplausos do nosso povo o marquezDi Plnedo, Arturo Ferrarin e o glo-

rioso Cario Del Prete. Agora, maisuma vez cortam os nossos céos asazas da Itália, relevando notar quepresente "raid" é commandadopessoalmente pelo illustre generalítalo Balbo, ministro da Aeronáuticada Itália.

"A ESQUERDAenvia os seus votos de boas vindasaos arrojados aviadores que trazemao Brasil o abraço fraternal do gran-de povo Italiano.

A CHEGADA A NATALSeriam 16 1(2 horas quando, na ei-dade de Natal, a risonha capital doRio Grande do Norte, se ouviram os

primeiras ruidos dos motores dos pos-santes hydro-aviões italianos, da es-quadrilha commandada pelo generalítalo Balbo, ministro da Aeronáuticada Itália.

Os hydro-aviões italianos pousaramna foz do riò Potengy, sem accldentealgum.

Em uma vcüoz lancha-motor, ointerventor íederal Irineu Joffily, orepresentante do ministro das Rela-ções Exteriores, major Leopoldo Neryda Fonseca, os representantes con-sulares italianos e outras altas auto-

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUEDiagnostico causai c tratamento daIMPOTÊNCIA e£rimoX'_!!%*.

ás 6.

¦ ¦"¦"•«¦¦¦""""»¦¦'

O suffragio universal(Continua)

Brasil, na vigência completa daConstituição de 24 de Fevereiro,eram cidadãos brasileiros. Com-tudo, com ou sem excesso, poucoimporta, seis vastas categorias decidadãos havia que não gosavam,por lei, dos direitos politicos (RuyBarbosa, "Memória" apresentadaao Congresso Nacional, Annaes,Apuração da eleição de presiden-te e vice-presidente da Republica,vol. II, Rio, 1911, pag. 45). E,dentro dessas excepções.- mesmo,praticávamos o suffragio univer-sal, porque as eleições eram feitaspor todos quantos tinham capaci-dadc para votar, e não por todosos cidadãos brasileiros.

Já se vê que o direito do suffra-gio universal não passa de umacriação theorica, longe dc corres-ponder á realidade da vída. E'preciso que não haja um censopolitico, meramente politico. Mas.um censo do valor econômico dohomem, um censo que assente só-mente na privação do direito elei-toral do indivíduo. Só não ha suf-fragio universal para os que nãopodem votar. As prohibições va-riam, estabelecendo vetos parciaese geraes. Ha censos, como o dotrabalho nas Russias soviéticas,de caracter social. Ha censos,como. o das idades, em quasi todoo mundo, de caracter individual.Ha, porem, por toda a parte, aconveniência de tornar o direitoeleitoral como uma conseqüênciadas formas de governo. Assim,quando as Russias estabeleceramo censo do- trabalho, não o fize-ram porque fosse elle um indiceabsolutamente necessário da di-ctadura do proletariado, mas por-que foi uma necessidade impostapela guerra e pela experiênciarussas (Lenine, "Oeuvres com-pletcs", edition d'E'tat, Moscou,vol. XV, pag. 467 — 469). O suf-fragio universal não é mais theo-rico. Eduardo Coaboulaye, cujosescriptos muito devem ter influi-do no espirito de Augusto dc Li-ma, publicou "O partido Liberal",em 1863. E' uni autor que preten-deu estabelecer o suffragio univer-sal sobre a paixão da egualdadeque era cara aos governados. Nin-guem hoje pôde querer uma egual-dade que viole a equidade, fontede todas as organisações sociaes,porque é a realisaçâo pratica doequilíbrio das forças políticas de-um Estado.

O sovíetismo. com um critérioque não pode ser o nosso, estabe-leceu o suffragio universal, se-gundo o principio de que todospodem votar, contanto que estejamem condições de poder votar. Noestabelecimento dessas condições,é que vêm os censos, determina-dos. como na nossa hora, pelasnecessidades da reorganisaçâo so-ciai. Não temos as conveniênciasdo direito eleitoral dos soyièts.Mas, temos providencias a tomar,num estado revolucionário emque nos vemos, muito semelhantesíis suas. Por exemplo, si lá. umproletário nctual, mas que, oufro-ra foi commerciante, deve, paraobter os direitos eleitoraes, de-

monstrar a sua lealdade para como poder dos soviets, (Instrucçãodo Comitê Central Executivo Pan-russo, de 11 de Agosto de 1924),entre nós, um politico actual, masque, nos governos anteriores teverepresentações políticas, não podeobter os direitos eleitoraes, no re-gimen vigente, porque elementoefficiente de males que levaram,pela sua collaboração, tácita ouexpressa, pouco importa, o Paizao nível politico de que só o re-tirou uma revolução armada, tem,por esta razão, em si mesmo, cs-tygmas que o incapacitam parareentrar nas funeções do organis-mos social. O suffragio universal,portanto, cada vez mais. se afastado numero, para se fazer cada vezmais pelo censo politico, funda-mentalmente, modificado, emquan.to necessário, pelo censo do tra-balho, como nas Russias, ou pelocenso econômico, em organisaçõesde finalidade syndicalista. ou pelocenso jurídico, em crises transfor-mistas, como a que atravessamos.

As restricções ao suffragio uni-versai, que entraram nos cálculosde Augusto de Lima para reduzira dois milhões o eleitorado denosso Paiz, que tem, segundo seuscálculos, uma população de trintae dois milhões de habitantes, terãoo mesmo poder seduetor em todosos paizes. Não são razões paranegar o suffragio universal, isto é,a pratica de admittirem-se a vo-tar todos os cidadãos de um Es-tado, desde que sejam capazes devotar. Podemos é fazer o suffra-gio universal, mais sem processode construcção social, do que umaarma de realisações políticas. Ocaminho não é pela diffusâo doensino, mas pela prohibição denão poder votar o analphabeto;não é pela educação moral, tãoperfeita no homem catholicoquanto no positivista orthodoxo,mas pela afinação econômica, ve-dando que votava as que não te-nham a sua independência emmatéria de recursos necessários ávida. Augusto de Lima revolta-secon Ira a reducção do suffragiouniversal pelas restricções da ca-pacídade eleitoral. Pois bem, noestabelecimento de um novo regi-men, ha muito mais para se res-tringir, fazendo-se o suffragiouniversal, qüe é o direito de votode todos os rapazes, com a prohi-bicão que decorre da incapacida-de de ser eleito para funeções pu-blicas do novo Estado quem te-nha tido funeções publicas no re-gimen decahido, concorrendo as-sim para esse dacahimento.

E, ao lado disto, já não estamosmais em êra de prohibir que vo-tem as mulheres, as praças depret, e os religiosos. As prohibi-ções não devem vir de um censoorganico-social, mas de um censopolitico-economico, que faça docidadão um eleitor porque temelle, como fundamento de sua ca-pacídade' eleitoral, a -.ua capaci-dade econômica: meios economi-cos, ou dc subsistência, colhidapor sua própria personalidade, ouao seu serviço, com a organisaçãoeconômica, que mantemos, comoregra de nossos costumes..

ridades foram dar as boas vindas aos. valorosos "azes".

O major Leopoldo Nery da Fonseca,em nome do governo provisório, diri-giu uma vibrante saudação ao gene-ral ítalo Balbo e seus arrojados com-panheiros, congratulando-se com aItália por mais esse gigantesco feitoaviatorio, que se equipara ás magnlfi-cas "i>erformano:_." de Di Pinedo, deFerrarin e de Del Prete.

Quando o general Balbo e seus com-panheiros desembarcaram no cáes Ta-vares d( Lyra, receberam formidávelmanifestação da população da capitalpotyguar, que, desde cedo, aguardava,ansiosa, a chegada da esquadrilhaitaliana.

Entro delirantes acclamaçoes, vi-vas e palmas, foi organizado um cor.tejo que percorreu as principaes tuasda cidade, viajando no mesmo auto-movei o general Peli. i_r.nl e o majorLeopoldo Nery da Fonseca seguiu-do.se noutro, o general Valle, o in-terventor Joffily e o capitão Che-valier, representante da AviaçãoBrasileira.

O ministro da Aeronáutica da Ita-lia ficou lisopedado na Villa Cinci-nato, com 0 general Valle e seu Es-tado Maior, indo os demais aviado-res para a Escola Domestica de Na.tal.

OS APPÂRELHOS QUE NAOCOMPLETARAM A TRAVESSIADois dos appârelhos da esquaan-

lha Balb0 deixaram de completar atravessia.

Um foi o de numero 9, da Esqua-drilha Vermelha, commandado pelocapitão Enea Recagno e tripuladopelo tenente Rentao Abbrlata e pe.los sargentos motorista Luigi Fols eradiographsita Francesco Mancinl.

O outro foi o de numero 5, da Ks-quadrilha Branca, commandado pe-Io capitão Luigi Bôer e tripuladopelo tenente Danilo Barbictntl . pe.los sargentos motoristas Felice Nen-si e Escole Inibaslri.

O primeiro apparelho não conse-guiu decollar em Bolama e 0 segun.do foi obrigado a interromper o vooem pleno mar, soffrendo avarias qu.o inutilizaram.

Toda a sua tripulação foi recoini-da, Mesa, a bordo do navio de guer-ra Italiano "Rates".A SAUDAÇÃO DOS TELEGRAPHIS-

TAS BRASILLEIROS AOS "AZES"ITALIANOS

Communicam-nos do gabinete dodirector dos Telegraphos :' "Assim que a Estação Radio.Cen-trai, do Telegrapho Nacional, entrouem cómmunicação com o cruzadoritaliano "Ugolino Vivaldi", hontem,ás 19 horas, á distancia de 2.500 mi-lhas, o pessoal daquella Repartiçãoenviou via Arpoador, directamente.uma mensagem de saudação dos Tele-graphistas Brasileiros, grandes enthu-siastas de demonstrações de effici-encia technica e de arrojo sportivo,tal como é esse bello feito dos avia-dores italianos, para cujo êxito totalprocuram collaborar na sua parte deacção e sympathia.

Essa breve mas expressiva "boa-vtada" estava redigida nos seguintestermos:"Alie gloriose ali dTtalia !

Volanti sopra il Nuovo Braslle,Cielo d'America Latina.Un vibrante "hurrah" dai Telegra-

fiei Brazilian!!Viva 1'Italia dinâmica 1 Viva il

Brasile!"O cordial grito de enthusiasmo e

acolhimento acima reproduzido, foinovamente transmittido directo viaOlinda, ao avião de ítalo Balbo, ca-pitanea da Esquadrilha agora repou-sando no porto aéreo de Natal."

O SERVIÇO DE INFORMAGOESDOS TELEGRAPHOS

Merece louvores a Directoria Ge-ral dos Telegraphos pelo exce.enteserviço de informações que vem offe-recendo á imprensa e ao publico,desde o inicio da etapa Bolama-Na-tal.

Por intermédio da estação Rio-Radio, do Arpoador, e dos demaispostos radiotelegraphicos que possueao longo da costa, os Telegraphos es-tiveram em permanente contactooom os navios de guerra italianos ecom os hydro-aviões, colhendo no-ticias minuciosas sobre o grande fei-to aviatorio.

A ESQUERDA, por ser de absolu-ta justiça, aqui deixa consignado oseu voto de louvores á DirectoriaGeral dos Telegraphos.

A ESQUADRILHA DEMORARA'TRES DIAS EM NATAL

NOVA YORK, 7 (Havas) — Re-oente despacho de Natal para' a As-sociated Press annuncia que a es-quadrilha aérea italiana commanda-da pelo general Balbo não prosegui-rá no vôo para o Rio antes dos tresprimeiros dias.

Os mysteriosdo Itamaraty

OS ESCLARECIMENTOSQUE NOS FAZ, EM CARTA,

0 SR. ROBERTO ÁVILARecebemos a propósito da repor-

tagem que estampámos na nossaedição de segunda-feira, com o titu-Io acima, a seguinte carta:"Sr. redactor de A ESQUERDA— Assíduo leitor de seu conceituadojornal, deparei na sua primeira pagina com um artigo sob o titulo "Osmysterios do Itamaraty", ao qualtomo a liberdade de fazer alguns re-pares nestas linhas, reparas que porhoje se limitam ao sub-tltuio "A se-cção de Contabilidade".

Como multo bem diz o sou jornal,é essa secção "a mais importante doItamaraty" e "a sua historia é cheiade complicações". Justamente sobrouma dellas é que desejaria prestaralguns esclarecimentos, os quaes po-derão melhor orientar a Commissãode Syndicancia nomeada para o Mi-nisterió do Exterior e que até agoratão pouca vontade tem manifestadode syndicar.

Na gestão do dr. Coelho Rodri-gues deu-se um desfalque de algu-mas dezenas de contos de réis feito,não por meio de guias falsas, massim por legitimas guias retiradas dasecção de Contabilidade e nas quaes,esta é quo é a verdade, foi falsifica-da a assignatura do director da se-cção, dr. Coelho Rodrigues.

A veracidade deste facto pode serverificada no inquérito aberto a re-querimento do director, inquéritoesse que foi presidido pelo ainda ho-je director geral, sr. Zacharias deGóes Carvalho ladeado, entre ou-tros, pela alma damnada daquelleMinistério: Luiz de Faro Junioi. Oparecer dessa commissão foi unani-me em reconhecer que a asslgnatu-ra constante das guias tinham sidofalsificadas.

O dr. Coelho Rodrigues, hememcorrecto e honesto, teve um amigo,si não me engano o sr. Augusto deLima, que trouxe o caso para os de-bates da extineta Câmara, tendodeixado na oceasião sobre a mezaum pedido de informações ao gover-no sobre esse caso. Como o entãoministro do Exterior, sr. Felix Pa-checo, não desejasse que o seu dile-cto amigo Sebastião Sampaio e oacolyto Sylvio Romero fossem attin-gidos (a bom entendedor meia pa-lavra basta), abafou o caso nãodando até hoje a informação pedi-da.

Ora, sr. redactor, como tenho ou-vido dizer que a ,Revolução insti-tuiu no Brasil a Republica Nova,além da reconstrucção financeira dopaiz tem em vista reparar as Injus-tiças praticadas em governos ante-riores, acho que a corr_missão desyndicancia do Ministério do Exte-rior deve trazer a publico esse casoem todos os seus detalhes afim delimpar duma vez para sempre o no-me de um homem que por, ser ho-nesto foi afastado do seu posto paraque os tartufos, com pretenções ahomens honestos, pudessem eenti-nuar representando o Brasil, comosi a nossa terra fosse a pátria dessequazes de All-Babá, nos boule-vards de Paris e nas ceias amenca-nas em companhia de artistas e co-cottes, em lugar de irem oecupar oappartamento que lhes compete naPensão Meira Lima.

O povo brasileiro precisa conhecero joio e o trigo.

Antecipadamente grato pela at-tenção que a v. s. possa merecerestas poucas linhas, subscrevo-mecom estima e consideração. De t. s.R. Ávila".

A Imprensa Nacional e umaintriga do sr. Alberto

NunesPor um jornal de pouca circulação

e adepto fervoroso do regime passa-do. tanto que os revolucionários erammashorqueiros e os Konders "eatadis-tas de facto", jornal este que adhoriucom grande desembaraço, de lençovermelho ao pescoço, como muitos sempudor o fiferam, o sr. Alberto Nu-nes deitou falação para pretenderintrigar-me com o operariado e func--cionalismo da Imprensa Nacional.

Para honra do seu operariado, ondedeve haver gente ruim como em to-das as conectividades, foi justamenteum operario digno, revolucionário decoração, que me forneceu os elemen-tos com que pretendo derrubar a ca-morra que ali domina, vê, pois, o sr.Nunes a conta em que tenho os quesão dignos, sejam elles operários ounão.

Mas patifes, sejam bacharéis oucoronéis, engenheiros ou não, ricosou pobres, esses eu não os deixarei,convençam-se o sr4 Nunes e os seusadeptos. E ponto final.

Alberto Silvarcs

a esposa á cacete,em.

O indivíduo Jorge Pereira, bra-sileiro, pardo, de 30 annos de ida-de, morador no Morro da Bôa Vis-ia, em Nictheroy, por motivos fri-volos discutiu com sua esposa Na-taliha Castro Pereira, de 20 annos.parda brasileira, e. tomando deum grosso páo aggrediu de formatão brutal a indefesa mulher atématal-a.

Praticado o crime o feroz indi-viduo fugiu á acção da policia.

O facto oceorreu ho.jp, naquellavisinha cidade estando as autori-dades no encalço do brutal crimi-noso..

ti iM

Este estabelecimento de instrucção,sito á rua da Capella n. 106, Estaçãode Piedade, encerrou as aulas doanno lectivo, no dia 23 de dezembrodo anno findo, data em que a bancaexaminadora composta pelos profes-sores municipaes, d. Emilia José daSilva e sr. Clovis Hemeterio dosSantos, sob a presidência do tenentedo Exercito Mendonça, terminou osexames de promoção.

O resultado foi o seguinte:Curso médio (4.» serie) — Appro-

vades plenamente: Moacyr da SilvaMartins, gráo 8,4; Augusto CortezFilho, gráo 7,2; Manoel Vieira de PI-gueiredo, gráo 7,5; Lafayette Cidade,gráo 7; Arakem Pinheiro, gráo 5,9 eElza Barroso, simplesmente, gráo 4,1.

Curso elementar (3." serie) — Isau-ra Teixeira da Silva, approvada pie-namerite, gráo 7,1.

Curso preliminar (2.» serie) — Ap-provados plenamente: Osmar Morei-ra de Souza, gráo 6 e Alcinio doAmaral Barcellos, gráo 5,7. (1.* se-rie) — Approvados plenamente:—Humberto Peduto, gráo 7,1; Álvarodos Santos, gráo 5,7; Lygia Nasci-mento, gráo 6; simplesmente: JoãoBaptista Santa Barbara, gráo 4; Zo-zimo Baptista Santa Barbara, gráo4,3; Oswaldo dos Santos, gráo 4;Waldyr de Freitas, gráo 4,4; NeusaVieira de Figueiredo, gráo 4; Emes-tina Maciel, gráo 4,6, e Dulce Bar-roso, gráo 5,3.

Curso Infantil — Maria Angela Ml-lione, plenamente, gráo 6,2; KeltorMoreira de Souza, gráo 3; SérgioNascimento, gráo 0,9; Alberto Mar-cos Rodrigues, gráo 3; Leda Guima-rães, gráo 3 e Darciria Nunes Maciel,gráo 2. Faltou 1.

No dia 7 do corrente, terá inicio onovo anno lectivo.

Âtirou-se da baca "Icarahy"ao mar

Hontem, ás 22 horas, quando abarca "Icarahy", que í.ahira minu-tos antes de Nictheroy, navegava ve-lozments em demanda desta capital,um dos seus passageiros suicidou-se.atirando-se ao mar. O suicida, queera, ao que se presume, um homemoe condição modesta, não deixou de-claração alguma explicando o seugesto de desvario. Que lhe pertences-se apenas foi encontrado, sobre umdas bancos da "Icarahy", um cha-péo já bastante usado.

 POLÍTICA E A CENTRALDo gabinete do director da Cen-

trai do Brasil recebemos a seguin-te nota:

Não procede a critica inserta emum matutino de hoje, sobre os mo-tivos da remoção do agente CarlosTorres, da estação de Nova Iguassu'para a de Barra do Pirahy.

Essa medida puramente adminis-trativa foi levada a effeito, apenaspor conveniência do serviço, nãotendo obedecido a qualquer inter-venção politica.

Trata-se de funccionario de bonsprecedentes, que não mereceu i>ena-Udade alguma, nem se pôde consi-clerar como tal uma remoção, prin-cipalmente, em se tratando de trans-icrencia para estação jr_ü. impor-

Mais uma vezo divorcio

SYLVIA SERAFIMPrincipia a ser do mal estar

moral o momento da vida brasi.,loira. Do mal estar matei-,ul,falta do dinheiro, desconfiadapara as transacções, paralysia docommercio, já o _ desde poucoantes da revolução. Esta, triura.phando, arrastou em seu mantovermelho, pela vastidão de nossapátria, uma vigração do enthu.siasmo e rejuvenescimento.

Toda feryurà logo tomba, d imfatal. Ohogou a hora da recon...trucção e sente-se o d__norl>:a.mento e a hesitação dos viclono,sos. Entre o idealismo de uni,quo não se podo realizar, o con.modismo de outros que só pie.tendom roconstruir o própriadestino, áquelles quo enxergam lalgum pouco em meio aos roda.moinhos de todas as aspira.. _i 1agiladas, bracejam como nadado.res esforçados. Parece, entrclainto, que não saem do mesmo Io.gar.

Sob nosso ceu tropical, em pie.na gloria do estio, o deslumbra,mento dá luz, o canto monótonoe persistente da cigarra, o exce3iso do calor entorpecem os mus-culos o a vontade. Os dias se vãopassando lentamente num rosáriode ouro e de prata, rutilantes desol o scintillantes dc luar. E ri«positivo nada se tem feito. Ape,nas, talvez, por essas bellas noiitos mais algumas estrophes ira. 8morredoiras tenham vindo enri-quecer o thesouro já immenso deinossa poesia.

Para o funecionalismo publieo,Lão somente se têm virado oaolhos e as mãos ávidas de acçãocomo so nelle estivesse resumidotodo o mal do Brasil. Gorta-se,demitte-se, transfere-se; fala.soem horários novos, om sete horasde trabalho obrigatório. E para oíespíritos que possuem o senso dohumorismo é interessante obser. |var a agitação que vae pelo seiodessa pacatíssima classe, cujosdireitos eram até então o "nãome toques" de nosso credo social,Recorda o aspecto confuso de um aformigueiro pisado.

Quanto ao mais, que se temfeito? Nada ou quasi nada. Coni.tituiu-se um tribunal revolucio-nario, mas ainda não se sabe qua §processos elle já tem julgado.Suspenderam-so todas as garan.tias constitucionaes, mas aindaninguém pensou na escolha doalguns ju.iscon-uRos notáveispara a revisão do código e estudo 'dò novo regime.

De 24 de outubro até hoje de. 1correram já mais de tres mezes. jNão será tempo de esquecer oshymnos patrióticos e pôr mãos \obra?

Muito breve, como um rio quetendo topado um obstáculo novo,sae do leito, invade as ribancoi-ras, mas adeante, pela átbràcçSqdo caminho já traçado, torna rio.cilmenle a seu curso habitual,veremos os fogosos reformadores §§de hontem, suavemente elegendodeputados e senadores, e tudotornando ao mesmo, neste adora-vel Brasil.

A pisadela no formigueiro dofivnccionalismo terá justificadode sobra a jornada rubra. Tudomais, aos poucos, tornará ao da \sempre.

Nenhuma reforma seria, básica, ique prepare para o futuro umamaneira de ser diversa. Esqueci,dos eslão e esquecidos talvez fi*quem os direitos politicos da mu. |lber. Esquecida continua a lei dodivorcio.

Esta, entretanto, constitue umaverdadeira necessidade social. Vi-ria satisfazer um anseio que si |vae exasperando, e não apenas dapopulação da capital, conforme ¦ouvi dizer certa vez, mas do Bra.sil inteiro, segundo estou conven-cida pelas cartas de apoio e snli.dariedade que venho recebem!"de varias cidades do inferior,apenas iniciada esta nova campa-Lnha e sem o brilho que ella n\.gia.

Como a pessoa quo pára om ' •meio á neve, se não andar ora Iítempo, é irremediavelmen/te pa* mÇt-ralysada pelo torpor do frio, urgisacudirmos o entorpecimento dt Inosso clima, ao contrario, férvido |de sol, e iniciarmos com decisãe ie espirito de ordem a revisão dí |nossas leis.

E reflictam bem aiquelles a 'quem couber tão grave tarefa,antes de excluir novamente dapossibilidade humana do destino mdos brasileiros a reconstrucção d&um lar correcto o legal. ''

>

^Yenezuela e seus pro.gressos1

Commemorando o 100." anm* ftversario da morte de Simon Boli-Ivar, a Legação da Venezuela no |Brasil, fez publicar um livro inti- §tulado "Venezuela

e seus pro-grossos", no qual descreve o ade-antamento dessa republica amigaespecialmente na sua organisaçãomilitar.

H

1As praças da Brigada Po«

licial ainda não rece-beram ?

Alguns elementos, entre as práÇÕJdo 2o batalhão da Policia Militar, pe-diram ã A ESQUERDA para que fi*zosso um appello ao commando 'la-quella corporação, afim de serem P»*gos, poig, até hojo, não receberam »isso cstã-lhcs enusando sérios dissnbo-res o grandes transtornos, estando o.guns delles com a fome a bater-lhos óporta „

Procuramos obter, do próprio cora-mando da Policia Militar, informaçõessobre esse delicado assumpto e nadaconseguimos.

Ahi fica a justa reclamação das Vr!i'ças do 2' batalhão da Policia, esperai,do um remédio -ana essa arande ine.J;v-nienta.a

— —-___-- _____ ie-__jS___!> ¦ __¦_¦ _ m*. — _-.«""_. _¦_-_*-__. .i ____*__

Page 3: £ que a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay, a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00919.pdf · wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. Juarez Pavora. A sua

mmimtsxBimBiiii^z^ ..... . .

nr íAKTA-FEIRÀ, 7 — . A ESQUERDA

¦ra*A BARATA

-:o:-

população carioca dere fiscalizar a fiel observai.-cia dos preços da tabeliã official

, ,.¦. <i diversas solicitações

?Aa<*r£a 5» so dê mala amplaytlrtàc A tabeliã de preçosibUcldaao »

Bergammi procurou'"?¦ iVt «s condições de acqulslçao

clh , m de primeira necessidade,ge" ,f fole a transcrever os

ffi pre^o orgáo ofílcial daferiuos ¦/»<•*. „SPJ,,T,nrn.m ao co-

B»$í mÚTsTterfssad^.rSacXna, -f^Botatogo,.'UCil

bairrosainda eLaranjeiras

'"" tSto^labella oHl-

de negociantes quoabastança da sua

quem. sendo menorrecursos, não lnte-

«tor „ai por P*11*2intam com alentclla, para

prT4nC(le perto o barateamentoboa hora decretado

que, para Isso, se Mm empenhadoem verdadeira luta pessoal contra aexploração dos varejistas, e que setêm visto em difficuldades paraconseguir uma tabeliã ofílcial quelhes sirva de base para as reclama,ções.

Nâo 5° lhes attendemos noje aosreiterados pedidos, como lhes cha-mãmos a attenção para que appei-lem, pelo telephone 8.6587, para. aInspectoria de Abastecimento todaa vez que nfio virem rigorosamentecobrados os novos preços officiaes.

Pena íol que essa inspectoria, aquem se deve um tao grande serviçoem beneficio da economia domestl-ca do carioca, n&o tivesse obrigadoa que cada casa de negocio olixas-se, em logar bem visível e em letrasbem grandes, o trecho da tabeliãreferente ao gener0 do seu commer.cio, como é costume se íazer noestrangeiro e como esta sendo leito,entre nós, pelas k<verias e casas desorvetes.

Uma das mais curiosasdependências da Liéht

——®0

O CARINHO EXCEPCIONAL COM QUE SÃO TRATADAS AS| MACHINAS DE ES*CREVER, DE CALCULAR, DE SOMMAR NA SECÇaO ESPECIALIZADA DA RUA

MARECHAL FL0R1AN0 PEIXOTO

- -T ~ .. acggjgt-: jgaSg

UTILIDADESi

asaorlgatorlo em"lou

,r. interventor.sabemos, no entanto de- varias

Ir.nas de casa que, embora residamsp« bairros, não se querem pri-

<tos justas reducçôes officiaes e

FEIRAS LJVRES

rv ordem do Sr. Inspector Geral, levo r*o conhecimento do publico,y^orarno nas Feiras Livres, do D lstricto Federal, os preços abaixo, pa-

J. SreiiTos de 1-- necessidade, observado o disposto no Decreto n..»? de M «e Dezembro de 193U.

rroz (qualidades correntes) -jot»SScar refinado de 1« $700

_ssucar refinado de 3* Clicar refinado de 3» .'.iiuíáibáü (qualidades correntes) ....*nha Rio Grande (lata de 2 kilos)..

W* "Itajahy" ou "Luzttanla"

(IMade 2 kilos)latAtavs nacionaes ou estrangeiras ...(afé!arne secca iebolas nacionaes cbolas portuguezas drinha de mandioca eijfto amendoim eljfto branco, grau'do eljao meu'do eijfto de cores rv.ijao manteiga Cijão mulatlnho, novo •eljão pretotibé de müho, fino

ungos ) allinhw ombo -de porco íantelfja íaSS36ítlho

Ovos ;•••Sabão (typo rosa ou especial) Sabão virgem3al moldo, nacional ai refinado nacional (Saquinho de 1Mo)

^aíharlm secco Toucinho mineiro com salToucinho paulista salgado .boboras .srlão e bertalha Upim, vagens e tomates Uface braçal Uf ace paulista Bananas ouro, prata, maçã e d'agua..latatas doce, maxixe e gtló erlngela «.enouras •'Cuxu' . . ...- •.aranjas irvilhas e quiabos

nentão lepôlho • • •ladejo. badejete, pescadinha e roballo'amarãoorvina, charelete, batata e dourado..aroupa, linguado, pescada, bijupirae cavalla • • •

Namorado, enxova, pargo, vermelho,tainha, paraty e cocóróca

erra, gallo, espada, arrola, cação esardinha ; •

Nota: — As bancas cobrarão peloelxe escamado e limpo (com cabeça)riais em cada

As bancas cobrarão pelo peixe es-amado, limpo e postejado (sem ca-eca) — mais em cada

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2S100 a 2$600 — Kilo6$500 Lata

7$000 Lata$400 a $600 — Kilo

2$400 a 2$GO0 — Kilo2S900 a 38200 — Kilo$500 a $600 — Kilo1$100 Kilo$500 Kilo$750 Kilo$800 Kilo$700 Kilo$750 Kilo$850 Kilo$600 Kilo$500 Kilo$600 Kilo

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1$500 a 2$000 — Dúzia$200 a $400 — Molho$800 a 1$200 — Dúzia$800 a 1$000 — Dúzia$500 Tampí$800 a 1$500 — Dúzia$300 a 1$200 — Um

4$800 - KUo4S0OO » «««O — Kila2$400 Kilo

Assim como o homem chama parasi toda assistência, todo o cuidado, pa-ra conservação da saúde, o poder, con-soquentemente, lovar do vencida osobstáculos da vida, assim também asmachinas do escrever, de calcular, desommar, os instrumentos mechanicos,do qualquer natureza, exigem um ca-rinho especial.

Foi attendendo a isso, quo a Lightcreou e mantém uma secção especiali-zada para esse fim, c quo constituo umdos seus departamentos deveras burlo-sos, installados no grande edificiocentral da rua Marechal Floriano Pei-xoto, sob a direcção technica do sr.Ismael Alves Ferreira.

Dizemos sor um departamento cuno-

so pela originalidade que realmente

oxisto na escolha dos seus operários.

Ali já os donominaram do "esco-

teiros"..-..,Uma alegro rapaziada, cuja idade,

via de regra, não ultrapassa dos 20

annos, idade por oxcellencia, de to-

das as esperanças, de todos os so-nhares.

Expeditos, ágeis, nli trabalham cer-ca do 14 pequenos operários, em meioa maior estima.

Não ha instrumento doente, não exis-

to machina enferma, quo, rocebendoassistência immcdiata não se curo,por encanto, dos sous males. A's vczeB

um simples soecorro do urgência e,

por outras, uma "intervenção" maisdomorada para uma cura completa.

E áquella meninada alegre opera

prodígios, na difficil arte do curaraquelles organismos combalidos...

Passar um brovo instante que sejana convivência, na intimidade dos"escoteiros de mechanica" dessa gran-do empresa é, na verdade, um prazer.

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espirito revolucionáriona Associação dos Em-

pregados no CommercioRecebemos a seguinte carta:"Rio de Janeiro, 6 de Janeiro ae

pe 1931. — Illmo. sr. redactor d AJTJERDA. — Saudações mui cor-

ilaes. — Rogo-vos dar publicidade10 vosso valoroso vespertino que saoipocrifas algumas assignaturas após-as a uma publicação com o tituloO espirito revolucionário na Asso

çáo dos Empregados no Commer-estampado no seu numero de

Dje.jíO sr. Aracy Soares e o signatário

sta náo assignaram e não autorl-pessoa alguma a asslgnar se-

.elhante publicação.fNa reunião que se effectuou em 28

je dezembro p. p. na qual fui accla-toado leader do movimento reivin-|icador apenas foi approvado o pro-ramma cujo exemplar vae junto asta e que está em completo des-ccôrdo com a publicação alludida,Muito grato pelo obséquio ficará o

Dtistante leitor, e admiradorGratolino Soares — Rua do Rosa-

104 — 2o and."programma a que se refere o

nisslvlsta é o seguinte:"1 — "Reforma dos Estatutos",pspeclalmente na parte que criou a

ssembléa deliberativa.— "Simplificação" e "desburo-

bratização" de todos os serviços, torbando-os accessiveis e, portanto,Iagratuitos a todos os associados".

— "Remodelação total" dos ser.1ços médicos, criando-se uma secção

especialmente destinada ás senhoras.— "Actualização dos .vencimen-

os", de accordo com as possibilida-economico-financeiras da Asso-

ilação, abollndo-se despesas inúteisnocivas aos interesses sociaes."

Em estado desesperador, osenador Barbosa Lima

Em sua residência, á rua Barão deIpanema, 19, continua em estado gra-vissimo, o sr. dr. Barbosa'Lima, ex-senador da Eepublica. Ha muitrf) tem-

po enformo, o antigo parlamentar teve,agora, os seus males aggravados, e dehontem para hoje o seu estado do sau-do tornou-se desesporador.

A' residência do illustre politico,tom oceorrido grande numero de ami-

gos o admiradores, dosejosos de saberda marcha da moléstia, e para levar áfamilia o conforto de sua solidarieda-do nesta hora de amarguras, por queella passa.:

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declarar, ao tempo da precipitadarequisição do sr. Souza Leão, queuma vez reconhecido que o caso doex-chefe de policia do estacismo seenquadrava na resalva da parte fi-nal do artigo 2o, do decreto 19.440. oTribunal com certeza não vaclllariaem recambiar o preso para Recife,afim de responder pelos seus crimescontra o heróico povo pernambuca-no.

Desses crimes o interventor Car-los de Lima Cavalcanti forneceu no-vos horripilantes detalhes, em en-trevista hoje estampada no "Correioda iManhã", exclamando a certa ai-tura:"Era essa a policia do sr. EstacioCoimbra, de cujos principaes ex-poentes ha provas insosphismaveisde culpa em crimes funecionaes ecommuns, revoltantes, que as auto-rldades do meu governo estão apu-rtmdo em inquéritos regulares".

DA POLICIA FLUMINENSEVAE RESPONDER POR UMHOMICÍDIO, NO E. DO ES-

PIRIT0 SANTOAo juiz de Direito da 3* Vara Cri-

minai de Nictheroy, o juiz da Cp-marca de S. José do Calçado, no Es-tado do Espirito Santo, expediu umacarta precatória, pedindo a intima-ção do dr. Carlos Lassance, actual1- delegado auxiliar da policia flu-mlnense, para comparecer e se verprocessar como aceusado de homici-dio (§ Io do art. 294 do Código Pe-nal), praticado como delegado regio-nal naquelle Estado.

O crime de que é aceusado o dr.Car'os Lassance foi praticado em fe

iiÉn.

Souza Leão, satisfeito da vida

0s que viajaram no "Sou-

thern Cross" para o RioProcedente de Buenos Aires e es-

calas, fundeou, hojo, as 8 1|2 horas,no nosso porto, o paquete norte-ame-ricano "Southern Cross", que so achaatracado ao cáes em frente ao arma-zem de bagagens.

Viajaram na grande nave mercante"yankee", para esta capital, as se-guintes pessoas:

Raymond F. Williams, Edna Wil-liams, Elise B. Dutoy, Albert Luscom-bo, Karl Prickett, Wilfred Wallace,Leslie O. Heath, James Lambert, Ra-phael F. De Mollo, Raymund D. Ha-zan, Pérola Hazan, Eegina Hazan, Isa-bela O. Dias.

O "Southern Cross", hoje meamo.ás18 horas, levantará ferros com destinoá Nova York.

I

Sociedade de Resistência dosTrabalhadores em Trapiches

e CaféRealisa-se amanhã ás 18 horas

ama assembléa geral ordinária naR. T. T. C, devendo cpmpa-

recer todos os sócios quites.A ordem do dia é a seguinte: a)

leitura da Acta da Sessão anterior;)) Expediente; c) leitura do ba-lancete da receita e despeza dosrnez findo e outros assumptos dointeresse da Classe a juízo da Di-rectoria.

Todos os fiscaes, de ordem dopiscai gcrál, deverão comparecer.

,Jnão sendo nenhum dispensado so-¦ l>re pretexto algum, salvo, os qs*>"festiverem enfermem.

AGUA ! FALTA AGUAE' esse o grito afflictivo em di-

versos pontos da cidade, um doslogares mais visados por essa ver-dadeira calamidade, que se trans-forma num verdadeiro perigo pa-ra a saúde publica, é a Praça Setede Março. Os moradores daquellazona reclamam com afflicção ecom razão a falta do precioso li-quido.

Quem poderá dar uma provi-dencia?

Chegou ao Rio o secretarioda Justiça paulista

Pelo trem Cruzeiro do Sul chegou,hoje, de S. Paulo, o dr. FlorlvnldoLinhares, secretario da Justiçaquele Estado.

da-

Todos se lembram da tempestadPde protestos que levantou a orienta-çáo dada inicialmente pela Corte deJustiça revolucionaria aos seus tra-balhos.

Sob certo ponto de vista, principal-mente, chegou-se a ter a impressãode que, embora todos os pruridos deeconomia do presidente Seabra, o go-verno provisório vêr-se-ia obrigado amandar construir á pressa nesta ca-pitai pelo menos quatro casarões dotamanho da Detenção e da Correcçãojuntas ,afim de dar cama, mesa eroupa lavada a todas as onças que,no regime extineto se cevavam em cri-mes e desmandos pelo Brasil afora,convertidos depois da revolução empombinhos que appellam para o Tri-bunal Especial, e para os quaes esteultimo abriria sempre o Tegaço ma-ternal, furtando-os não á punição dostribunaes locaes, pelo menos a apu-ração de suas culpas na própria re-g!ão em que as commetteram.

Via por tal modo. tortuosa, se che-gou a ser trilhada, parece que seráabandonada de vez pela" estrada largae sensata da norma verdadeiramenterevolucionaria, haja visto o conceitoexpresso com detalha de ' argumen-tação pelo primeiro procurador nasessão de ante-hontem.

Opinando á, margem do caso Eu-rico Valle, o dr. Goulart de Oliveiraadvertiu que ao tribunal não cabiaembaraçar a acção das justiças lo-cães. requisitando systematica e pre-cipitadamente os presos.

Mesmo tratando-se de processo ni-tidamente da alçada da Corte Espe-ciai, urge que a medida administra-tiva da transferencia de prisão S3jafeita com opportunidade, segundo cri-terio que não implique em sonegar oaceusado a tarefa das commissõca desyndicancia regionaes, o que redun-daria num golpe contra estas, numaburla á sua própria razão de exls-tir.

NOVOS DETALHESMas a procuradoria estava positi-

vãmente num dia feliz, ante-hon-tem. Frizou que, além das commls-soes de syndicancia, outros meiosidôneos havia de apuração de culpas,entre elles os inquéritos policiaes, eera ainda imprudente subtrair pre-sos dependentes dessas requisiçõesconvertendo assim o artigo 44 do de-creto de organização numa válvulade escapamento de todos os delin-quentes.

Disposta a manter com firmezaseu ponto de vista, a Procuradoriainsistirá nelle com a autoridade bas-tante para concertar vacinações an-teriores.

Aliás, aproveitando o exemplomais em evidencia, cabe recordaraqui que o ministro Justo de Mo-

:raes, entre outros, teve oceasião de

OS FUNERAES DEJOFFIJE

0 enterramento do grandecabo de guerra, sob o Arco

do TriumphoPARIS, 7 (Havas) — A homenagem

popular ao marechal Joffre terminou

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t,_.i-,us t,aosance, 1" delegadoauxiliar no Estado do Rio

ás 19 horas e 30 minutos de honteme as 20 horas a car.:.Ia da Escola Mi-litar estava Inteiramente evacuada.Ao tinir das armas os oif leiaes do es-tado-malor do ex-generalissimo e osofficiaes da escola de guerra presta-ram as supremas honras ao gloriosochefe. A physionomia do marechalestava por assim dizer Irreconhecível,de tal modo a exposição ao ar quenteda capella ardente contribuirá paraaccentuar-lhe os traços emmagrecidos da face.

Finalmente, é decidida a fúnebreoperação e eis que chegam numerosaspersonalidades. A collocação dos des-pojos do marechal na urna funeráriacomeçou ás 20 horas e 15 minutos.Com os olhos rasos de lagrimas o ca-pitão Saint Sernin retira cuidrdosamente a espada do marechal, e a de-põe sobre uma almofada. Em segui-da levanta o grande capote azul querecobria o corpo do heroe e o abreem toda a sua amplidão e vela dis-cretamente o acto dos empregagdosque transportam os restos mortaespara o caixão.

O silencio pungente é entrecortadoapenas por soluços mal abafados elogo após a tampa do caixão é sella-da com um maçarlco cujo crepitarparece resoar tragicamente. Um cru-cifixo de prata é collocado sobre aplaca onde se lê com máxima sobrie-dade : " Joseph-Joffre — marechal deFrança — 1852-1931", e os sabressaem novamente das bainhas para selevantarem em continência á passa-gem do caixão mortuaxio, recobertocom as listas tricolores do pendão na-cional.

A's 21 horas, um automóvel saiaconduzindo os despojos, sob a guardade uni pelotão de cavallaria, com asespadas desembalnhadas, que abre amarcha. O cortejo fúnebre, por entreuma dupla fila de assistentes respei-tosos e confrangidos, dirige-se para apraça da Estrella, pela avenida Bous-quet, praça de Alma e avenida Mar-ceau. __,

A via triumphal dos Campos Ely-seos parecia morta com os letreirosluminosos apagados em signal de lutoe os reverberos recobertos de crépe,ao passo que a luz branca dos refle-ctores collocados debaixo do Arcopunha-lhe em relevo extraordinárioas famosas esculpturas.

O cortejo chega ás 21 horas e 10minutos entre duplas fileiras de guardas portadores de tochas accesas. quecercam o automóvel, emquanto umbatalhão de infantaria presta hon-ras.

O momento é dos mais emocionan-tes Todos os presentes descobrem-se.a despeito do rigor da estação, e eiso corpo daquelle que foi um dosmaiores obreiros da victoria ao ladodos restos do Soldado Desconhecidoenvolvidos por personaliades officiaes

verelro de 1926, ao tempo em queo mesmo exercia o cargo de delega-¦do regional em S. Pedro de Itaba-poana, com jurisdição na Comarcade Mimoso, hoje João Pessoa.

A victima b cidadão Manoel Mo-reira da Silva, vulgo "Neco Morei-ra", havia sido presa dias antes e afavor da mesma essava sendo impe-trada uma ordem de "habeas-cor-

pus".O dr. Lassance, sabendo que tal or-

dem deveria ser concedida e, conse-quentemente cumprida, tratou de re-mover o preso da localidade de BomJesus do Norte para a de Calçado,acompanhando pessoalmente a es_-coita encarregada desta deligencia eque era composta das praças Alcidesde Aguiar Vallim e Pedro Antônioda Silva.

No logar denominado Fazenda Ve-lha o delegado' assassinou a tiros"Neco Moreira", tendo este crimeabalado profundamente o espiritodas populações vizinhas, graças aosrequintes de perversidade de que serevestiu.

O promotor publico de S. José doCalçado, dr. Ayrton Lemos, apresen-tou denuncia contra o criminoso,que fora preso em flagrante e autoa-do, sendo, porém, impronunciado pe-Io juiz da Comarca, razão por queo processo foi devidamente archiva-do.

O dr. Ayrton de Lemos, juiz de Di-reito da Comarca de S. José do Cal-çado, resolveu agora apurar este cri-me mais cuidadosamente, expedindopara o juiz de Direito da 3" VaraCriminal de Nictheroy a precatóriaa que nos referimos.

"CINEARTE"Está em circulação o n. 354, de

"Cinearte" que como sempre estamuito bem cuidado.

A capa é uma linda cabeça em co-res de Corina Freire, actriz portugue-za de cinema. No texto, descripções de"Tara Kanova" e "A bodega".Chronicas entituladas: "Opiniões deLewis Stone", "A defesa de ClaraBow", Maridos fantasmas", "Quemé a lider da Sociedade de Hollywood"."Lawrence Tibbett e as mulheres',"O cinema falado não o matou"."Os estrangeiros de Hollywood", asSícções de costume, além de umapagina de diversas "estrellas" quan-do bebês...

"TICO-TIC0"O numero de hoje do "Tico-Tico'*

está simplesmente esplendido, con-tendo, no texto, mais uma licção deVovô aos netnhos; Outro poema deCarlos Manhães; Aventura de GatoFelix; Ratinho Curioso; Façanhas deFaustina, a esposa de Zé Macaco;um conto traduzido por I. Galvão deQueiroz, neto; Kaximbown, Pipoca &Cia.; A Princeza Cruel do Castelloencantado; A Vingança do Carim-peiro; e c.utras paginas, mais, muitointeressantes.

Foi aggredido a machado naCasa de Detenção, de

NictheroyNa hora da "faxina" na Casa

de Detenção, cm Nictheroy, esta-beleceu-sc uma desintclligcnciaentre dois presidiários, que seatracaram em luta corporal, cau-sando o facto grande reboliço nointerior do estabelecimento.

Da luta sahiu ferido o detentoJoaquim Souza, de 33 annos, par-do. solteiro que. apresentando fe-rida incisa na região ponto-oeci-pitai, foi medicado no posto doServiço dc Prompto Soecorro, de-clarando ali ter sido aggredido a,machado.

* O CAMBIOLondres 90 d|vLondres caboLondres a|vNova York a|vNova York cabo

Victima de forte choque electrico, em Nictheroy

O motorneiro da Cia. Canta-reira, Joaquim Lopes, dc 24 annosde idade*, brasileiro, solteiro,branco e morador á rua dr. MarioVianna n. 274, concertava a ala-vanca de um carro á rua Viscondedo Rio Branco, na visinha capital,quando foi attingido por um fortechoque electrico que o atirou dacobertura do vehiculo ao solo.

Na queda recebeu Joaquim con-tusão na face anterior do thorax,sendo medicado no serviço dePrompto Soecorro local.

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados a compare-

cer á Inspectoria de Vehclulos, pararesponderem pelas infracções quecommetteram, os motoristas dos au-tos seguintes:

Melo fio e o bonde — P. 6415 —9115.

Estacionar em logar não permit-tido — P. 2952 — 3140 — 12226 —13146 — 13182 — 13286 — C. 576.

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6030.

Felicitações á "A Esquerda'Do commando e officialidade da

Escola de Aperfeiçoamento de Offi-ciaes recebemos a seguinte carta:

"O commandante e a officialidadeda Escola de Aperfeiçoamento deOfficiaes apresentam um abraço d*confraternização e formulam voU*de plena execução do programma re-volucionario, em nosso Paiz. —1°|1|931."

Enviaram-nos, ainda, felicitaçõespela entrada do Anno Novo, cs srs.Azevedo & Araújo, Lutz. Ferrandoás Cia. e Luiz Paiva da Rocha.

FALLECIMENT0Rendeu alma ao criador d. Luiza

da Silva Bastos, esposa do capitãoAvelino Leite Bastos, antigo funcclo-nario da Companhia Cantareira.

A extineta, que gozava de grandessmpathias, pelos seus dotes de esplri-to e de coração, deixa quatro filhos e15 netos.-O seu enterramento realizar-se-a,

amanhã, ás 9 horas, saindo o feretroda rua General Osório n. 85, em NI-ctheroy. onde oceorreu o triste desen*.

1 lace, para o cemitério de Maruhy.

e membros da commissão que cultuaa chamma da saudade. Uma ordempor fim sôa e vem quebrar a lmpres-sionante quietude daquelles instantes.Uma bomba estoura e repercute fra-gorosamente na cidade, ao passo quemais longe a bateria dispara o W-meiro tiro de salva de honra.

THEATRO LYRICOAMANHÃ, A'S 8 1/2 HORAS

A sensacional tragédia espirita, em 3 acto*

BRANCA DIASde Honorio Rivereto

Orchcstra — Bailados — Coros.

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Page 4: £ que a Revolução acreditou, chega, hojeLdo Uruguay, a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00919.pdf · wional, a esse batalhador sereno, que é o sr. Juarez Pavora. A sua

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A ESQUERDA QUARTA-FEIRA, 7 — 1 — I"IBBtBBÜÍ

H lií]lh.caikllt]ir#~ /OS DfflmOEPQãfO&AGENTE DE THEATRO

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NELLA REGTNI

Aetrlz muito querida do publico.a* nm doa melhores olomentorj da

Companhia Regional Brasileira,que está no Casino

«HOTEL DOS AMOK.E S",NO TRIA2TON

Sobe, hojo, á scena, no Trianon, a'«omedia "Hotel doa Amores", ele Mi-guel Santos. Alda Garrido, dosompo-nhará o principal papel feminino e,pelo que já ameaçou nos ensaios, devoregistrar mais irm triumpho artisti-co.O SUOCESSO DE"ALVORADA DO AMOR"

O João Caetano continua a registrarenchentes iguaes ás da primeira noiteia Companhia Brasileira do Oporetas'.-K' que a Alvorada do Amor", agradaaôb todos os aspectos. Não tem es-cabrosidades. E' um espectaculo lim-po. O desempenho é optimo e a musi-ea é cantada por cantores de verdade,como Vicente Celestino e Adriana No-ronha.VO ELDORADO,

"A DEFESA DOMAURÍCIO"

Continua em ecena a hilariante co-media A defesa do Maurício", om qaiealém de P.ilmcirim Silva, tomam par-te em papeis de responsabilidade, Ce-cy Medina. Rosalia Pombo, Isabel Fer-reira e Grijó Sobrinho.ATTRAOÇÕES

REGIONAES,NO CASINO

Já so iniciaram no Casino, no hora-lio habitual e, como sempre, a preçospopulares, os oapoctaculos de attra-oções regionaes, com o concurso de co-aanecàdos artistas espocialisados no ge-noro. Trata-so da apresentação de umrepertório pittoresco e variado nas suasexpressões do folk-lore". Os concer-tistas do Centro Artístico Regional,músicos e cantores sertanistas, exe-entarão números differontes em cadasessão. Todas ás noites, programmasnovos.

COMPANHIAMULATABRASILEIRA

. Eatíi torminando a sua temporada noRopublica, a Companhia Mulata Bra-ailoira, que ali tanto oxito alcançou,com a famOBa rovlata "Batuquo, Ca-toret6 o Maxixe". Hojo e amanhã,roaliznm-ne oa últimos cspcctaculoa des-so oxcollonto conjunto. Não 6 vordo-do quo esta companhia panno a traba-lhar noutro theatro nosta capital. Acompanhia irá á Nictheroy e Petro-polis, dar uma sério do ospectaculos,voltando depois ao Elo, com uma no-va rovista, do um dos nossoa mais co-nliecidos revistographos, iniciando, on-tão, uma segunda temporada.A CARNAVALESCA

DO RECREIODovo*eubir á scena, dopola de ama-

nhã, no Recreio, a primeira revistacarnavalesca desto anno, denomina-so"Deixa casa mulhor chorar" c é ori-ginal dos Irmãos Quintiliano, já tan-tas vezes applandidos em trabalhosdesse gencro.A NOVA DIRECTORIA

DA S. B. A. T.Realizou-se hontom, a solennidnde

da posrlo da nova directoria da Socie-dado Brasileira do Autores Thcatraea,para este anno, quo ficou asBim consti-tuida: Prosidcrito, Abadio Faria Rosa;vice-prosidonte, F. Cardoso do Mono-zes; Io socrotario, Renato Alvimft sub-secretario, Sophonias Dornellnaj tho-souroiro, Álvaro Duarte Ribeiro; sub.thosourciro, Gastão Toeiro.O ELENCO

DO SAO JOSÉ'REFORÇADO OOM TRÊS

ELEMENTOS BONSForam contratados para o elenco do

São José o, ali, dovem estréar-ae bre-vemente, os distinetos artistas: Auro-ra Aboim, Olavo do Barros e ManoelRocha, que, não ha duvida, tanto agra-daram na Companhia Roulien."UM SONHO

DE AMO R",NO SAO JOSÉ'

O oxcellento conjunto quo, sob adirecção do professor Eduardo Vieira,so encontra no São José, cstft mar-cando mais um suecesso com "Um so-nho do Amor", o engraçado sainetemusicado, ali om acena. Hojo, repete-se.E SPECT AOTJLOS DE

THEATRO PSTCHIOOObrirft, amanhã, suag portas, o Lyri-

co. pnra estrêa da Companhia de Dra-mas Psychicos. da qual são prinoipaesfiguras os festejados artistas: MariaCastro, Marcilio Lima o Antônio Ra-mos. Rnprnapntnr-se-A a peça "Bran-ca DinB", de Honorio Rivoreto, em trêsactos, ornado de musica e bailados,sendo aquella de autoria do maestroNeivton de Padna o estes dirigidospola notável artista Grambislta.

S !f.ÇF' A'» 3.40 e 8 3|4 horas

Um Sonho de ÂmôrNA TEXA—Em matlnép - soirée:

LÁBIOS SEM BEIJOS eAMOR DE ATHLETA g

^ii«il|ii>l.-l.r.f.».M-*".|.'«"l">i.1*4ii|.it.l|ii>il|ilt'-l'*|.4..».tn»-».t'iM"l"«- ¦¦¦¦¦¦¦¦l*»-»-»*"*»-»-'»"

A "Feira Suisaa de Axinos-trás", em Basiléa

Vis. CONVITE AOS NEOOIIIANTESBRASILEIROS

A. Associação Commercial do Rio!8e JaD«"'.ro, recebeu da Legação daSuissa no Brasil, o aeguinto officio:

"Exmo. ar. preaidente. T"nho a hon-ra. dc remetter junto a v. ox. o con-vite da "Feira Suissa rio Amostras",om Basiléa, aos negociantes quo pos-Bam ter interesse om visitar esto im-portanto certame.

A Feira Suissa de Amostras seráaberta dos 11 a 21 de abril d - 1931 eapresentará uma collecção complotae ordenada da producção industrialsuissa. A Feira- offerece- a- melhor oc-aasifto para prover-se de mercadoriasdo qualidade. O numero do visitantesquo annualmcntc so encontram nestaoceasião em Basiléa cresce cada vezmais. Consideráveis transacções com-merciaes se effectuam e numerososcompradores estrangeiros • não escon-dem a satisfação quo teem em ae do-morar no oxamo do variado o abun-dante moatruario.

A Legação da Suissa, Casa Mauá,'Av. Rio Branco, 9, 3.» — aala 327,fornece todas ag informações utoia edistribuirá cartõea especiaca de apro-sentação aos negociantes qu' tencio.nem aproveitar-se du a viagem paravisitar a Feira Suissa de Amostras.Os detentores destes cartõoB gozam4e uma reducção do tarifa nas ostra-tes dc ferro do paiz.

.Ficaria muito grato a v. ex. si«j-uizeose mandar levar esta commu-"nicaçâo tvo conhecimento doa dignosmembros da Associação Commercial.

Aprovoito com prazer eBte novoeníiojo para reiterar a v. ex. os protes-tos do minha elevada estima e mui•Wstincta consideração.

O encarregado dos Negócios daSuissa

ANNIVERSARIOS

DR. JONAS ROCHA — Faz annos«hoje o illustre clinico dr. Jonas Ro-cha, medico da Casa de Saúde dr.Pedro Ernesto. O anniversarlo detão distlncto sclentlsta merece umregisto especal, não só pelos benefl-cios que, abnegadamente, vem pres-tando á humanidade, como tambémpelos serviços reaes que prestou áRev/mição. O dr. Jonas Rocha é umdos mais dedicados auxiliares do dr.Pedro Ernesto, tendo por isso a in-teira confiança deste illustre opera-dor. Como capitão medico e nocargo de ajudante de ordens do dr.Pedrp Ernesto, fez toda a campanharevolucionaria de Minas. Nesse pos-to o dr. Jonas mostrou-se sempreum elemento precioso, cheio de en-thusiasmo, corajoso e decidido paraa luta.

Terminada a campanha; voltou, odr. Jonas, para o seu logar na Casade Saúde e, dahi, como um verda-deiro sacerdote, entregou-se á subll-me missão de minorar os soffrimen-tos humanos.

Aproveitando a data de seu annl-versario, os seus amigos preparam-lhe uma grande manifestação, qutse realizará na Casa de Saúde PedroErnesto.

Fez annos hontem. a sra. a.Maria dos Reis Mello, esposado sr. Ercllio Mello e filha do com-missario capitão Araújo Mello.

Foi multo cumprimentada,hontem, por motivo de seu annivei-sprio natalicio, a exma. sra. Janua-ria Massoferri Carvalho, esposa dosr. Manoel Carvalho,NOIVADOS

Com a senhorita Marita FonsecaVarges, filha da viuva Fonseca Var-ges, contratou casamento, o sr. Ce-lestino Doria. funecionario do Tele-grapho Nacional.CASAMENTOS

Realizou-se. hontem. o enlace ma-trimonial da senhorita Maria Au-gusta, filha do dr. José C. Costa eSilva e d. Maria Julia Lima e Sil-va, com o Io tenente de artilhariaJoaquim José Gomes da Silva, filho"do engenheiro militar, capitão Joa-quim José Gomes da Silva e da se-

nhora Regina Borges Portes Gomesda Silva, ambos já fallecldos.

Nas cerimonias foram padrinhos -.da noiva, no civil, o dr. Plínio deCastro Casado o senhora' Castro Ca-sado, e no religioso, o dr. Hello deOliveira Lyrio e senhora OliveiraLyrio, irmã da noiva; do noivo, nocivil, o sr. Walter Ferreira Soareso senhora Soares, irmão do noivo, e,no religioso, o dr. Costa e Silva esenhora Costa e Silva, pães da noiva.

Em commemoração a esse felizevento, o casal Egon Pratès Pinto,Irmão da noiva, baptisou a sua pri-mogenlta, Maria dc Lourdes. sendopadrinhos o dr. Baptista Luzardo esenhora, offlclando também nesseacto monsenhor F. Mac-Dowell. OsJovens nubentes receberam innume-ros telerrrammas. cartões e cartas defelicitações, estando a sua "corbell-le" ornamentada de muitos presentese flores em profusão, tendo os nol-vos seguidos para Petropolis. em via-gem de nupeias.

Effectuou-se no dia 29 de de-zembro passado, o enlace matrlmo-nial do sr. Homero Ribeiro, funcclo-nario ia E. F. Central do Brasil,com a sta. Adella Ribeiro.

NASCIMENTOSO lar do sr. Manoel Nunes Lou-

relro e de sua exma. esposa d. Pre-ciosa Gonçalves Loureiro, foi enrl-quecido com o nascimento da gracio-sa menina que terá o nome de Gl-seldaJANTARES

Os admiradores dos coronéis Olyn-tho de Mesquita Vasconcellos, JoséSotero de Menezes e Raul DowsleyCabral Velho, maior Nery da Fon-seca Júnior, capitães Newton EstillacLeal, Joaquim Nunes de Carvalho eCarlos Chevalier e tenentes AsdrubalGuayer de Azevedo. Eduardo Gomese Felinto Muller, vão lhes offerecerum jantar Intimo no nroxlmo dia 14no salão nobre do Rio Minho, iomorepresentantes da legião revolucio-narla que vem defendendo as Ubor-dades pátrias desde 1922.

A lista de adhesões acha-se a cargodo dr. Cardoso de Gusmão, á ruaBuenos Aires n. 101. 1" andar, e como dr. Gomes Ferreira, á rua SãoJosé n. 24;VIAJANTES

Seguiu hontem, para Lambary, oprofessor dr. Irineu Malagueta, quevae fazer uma estação de repouso. Pelo paquete "Pará", chegouhontem. a esta capital, o dr. NelsonMedrado Dias agente do Lloyd Bra-sileiro no Paraná.FALLECIMENTOS > '

Falleceu, hontem, no Sanatório RioComprido, o dr. Affonso Lanaraydode Oliveira, medico no Estado deAlagoas. Ao seu enterramento com-pareceu grande numero de amigos econterrâneos.

DR. ANTÔNIO MUNIZ — Falleceuhontem, nesta capital, o antigo poli-tico bahlano, dr. Antônio Muniz.Nome em evidencia nos últimos acon-tecirmentos politlcos, o dr. AntônioMuniz foi também governador da Ba-nia e senador federal pelo mesmo Es-tado. o dr. Antônio Muniz que foivictunado por uma angina do peito,contava 55 annos e deixa viuva d.Maria Clementina Muniz e os seguin-tes filhos: Georglno. Edith, Helena,casada com o sr. Humberto Vianna,Errai Heitor, casado com d. SôniaMuniz, Margarida, casada com o sr.Fructuoso Bulcão, Iza, Eduardo eNorma.-

O enterramento do illustre morto,sairá hoje, as 16 horas, de sua resi-dencia á rua Barão de Itamby, parao cemitério de São João Baptista.

Clubs e Festas0 Carnaval em Nictheroy

A directoria do glorioso Olub Car-navalesco, da vizinha cidade, convo-cou para hoje, os 20 horas, uma as-sembléa geral, afim de ser lido o ba-lancete do sr. thesourelro, referenteao mez de dezembro.

A mesma assembléa vai tratar déassumptos de carnaval.

Podemos adiantar aos nossos lei-tores, que ó aspecto da commissão deorçamento nomeada paro dar pare-oer sobre a confecção do carnaval,não é de optlmlsmo.

Em diversos casos abordados pelareferida commissão foram encontra-das diversas dlfflculdades, que nosleva a crer, na impossibilidade deconfeccionar o prestito carnavalesco.

Fomos scientlfcados que os HeróesBrasileiros e os Combinados do Fon-seca não farão também carnaval.

Sendo confirmados estas Informa-ções, não teremos este anno car-naval em Nictheroy.

Emfim, esperamos que essas infor-mações sejam desfeitas e que os ve-teranos carnavalescos da vizinha ci-dade empreguem todos os - esforçosao seu alcance, afim de não deixardesappareoer uma das festas maistradiclonaes do povo brasileiro.

DON LUZO,—.

Ul CatariiA Rainha das Loterias

Amanhã

yktima de um accidente, emNictheroy

O sr. Oldemar Silveira, conheci-do leiloeiro de Nictheroy, residenteá rua Gonçalves Ledo n. 34, na vi-zinha capital, foi medicado hoje. noposto do Prompto Soecorro, apresen.tando um ferimento na região ther-ma em conseqüência de ter sido co-lhido por uma manlcula de auto-movei.

Porque não poude ir ao cine-ma com o namorado ingeriu

creolinaNa residência á travessa Marclll-

ana, 25, em Bento Ribeiro, tentou,hontem, contra a vida a meninaAnaide de Araújo, com 14 annos,brasileira, que ingeriu um cálice decreolina.

A inesperto, não havia conse-guido ordem da mãe para Ir a umcinema oom o namorado: mas. naAssistência do Meyer puzeraan-nafora de oeriero.

Pimentos em atraso na Sm-prensa Nacional

Com relação ao que se passa na Im-prensa Nacional recebemos as se-gulnte linhas:

"O pagamento do demz de dezena-bro findo ao pessoal amovived, extra-quadro, contractado ou de outra de-nominação á ultima hora arranjadapelos typicos dirigentes da ImprensaNacional, ainda não foi feita. Nemserá tão cedo, visto que são dlfficeisos calcuos, como disse certa vez o talsr. Araripe, Interessantíssimo nossoquerido director. Esses cálculos, queappareceram como desculpa pelo re-tardamento do pagamento, não exis-tem. O que ha é patente falta debrio e de respeito a quem dirige oestabelecimento pelo encarregado daconfecção da folha (quasi dono dacasa) porque ellas por si já estão cal-culadas desde que o Thesouro obri-gou, embora tardiamente, a ImprensaNacional a trazer dentro dos legaesduodecimos as sub-consignações 43,44 e 45 por onde oceorre o paga-mento.

Em 10 ne novembro passado foi re-mettida ao Thesouro a folha parapagamento do mez de outubro, aliasdepois de muitos pedidos feitos á se-cretaria da Imprensa pelos mais ne-cessitados, que eram quasi sempre malrecebidos.

O 1" escripturarlo do Thesouro,dr. Lauro Bransford, não a classlfi-cou. Devolveu-a á Imprensa Nacio-nal para ser retirada da mesma gran-de quantidade de nomes que não con-stavam das relações do pessoal extra-quadros, remettidas em começo d°exercício, afim de evltar-se os enxer-tos costumeiros e de ha multo ob-servados.

Por isso a folha andou de lá paracá gastando dias. O nosso queridodirector, a conselho do consultor Ju-rldlco da repartição e daí Caixa dePensões, Álvaro Guteeres, teimou emmantel-os, O referido escripturarloenergicamente exigiu que se obede-cesse á ordem da Directoria da Des-peza Publica. Foi attendldo. ,¦

E assim tivemos o pagamento a 24de novembro! Tal qual como que-riam para dar margem a negociatascom cheques.

Não obstante a Impugnação feitapelo Thesouro a Secretraia remetteufolha com os mesmos nomes que seacha fichada com o numero 53. 141,de 1929, aguardando despacho doministro^ porém, com informaçãopouco louvável á direcção da Impren-sa Nacional.

Allega-se n oofficlo, encamlnhan-do-a serviços prestados fora das ho-ras do expediente. E' extraordinárioMesmo dentro do expediente rara-mente trabalham. Na secretaria daImprensa Nacional trata-se de tudo:"5 de Julho", concurso de belleza.etc., menos para o que ella existe:trabalhos graphlcos. organização dasvarias officlnas, hygiene. O trabalhoali feito é o peior possível e sempreretardado.

Pede-se á A ESQUERDA mais umavez Intereceder junto aos poderes pu-blicos para que façam cessar taesanomalias, obrigando o director domalsinado estabelecimento a mandarquanto antes a folha dc pagamentodos que trabalham e que servem decapa para os que não trabalham, quenão são poucos e que vão Incluídosna alludida folhha."

I Granado & Cia. j IPREÇO FIXQ, li

|| Rua "Visconde do Rio fersrrTÇÇv -31 II

"GUIA LEVFAcham-se em circulação as edi-

ções do "Guia Levi" referente aomez de janeiro, para o Rio e SãoPaulo, trazendo os novos horários daEstrada de Ferro Oeste de Minas,da Cia, Guarujá, da Cia. Ferovia-ria S. Paulo-Rio Grande, das Es-tradas de Ferro do TJruguay. diver-sas modificações nos horários daCentral do Brasil, Viação Férrea doRio Grande do Sul, Calendário para1931, novas informações, etc.

A edição de São Paulo publica oindicador das ruas, itinerário dosbondes, planta de São Paulo e deSantos e uma secção de estradas derodagem.

A edição do Rio publica todas equaesquer informações sobre o Riode Janeiro, inclusive o indicarei dasruas, itinerário dos bondes e auto-omnibus, circuitos de turismo, plan-ta central e planta geral, formato66x96, organizada e dezenhada es-pecialmente para o "Guia Levi"com dados recentissimos.

Um grupo de authenticos re-vplucionarios de 1922

Será oííerecido um jantar intimo, nopróximo dia 14

Os admiradores dos coronéis Olyn-tho de Mesquita Vanconcellos, JoséSotero de Menezes e Raul DowsleyCabral Velho, major Leopoldo Neryda Fonseca Júnior, capitães NewtonEstillac Leal, Joaquim

' Nunes ' de

Carvalho e Carlos Chevalier e te-nentes Asdrubal Guayer de Azeve-do, Eduardo Gomes e Felinto Mui-ler, vão lhe offerecer um jantar in-timo no próximo dia 14, no salãonobre do Rfo' Minho, como represen-tantes da Legião Revolucionaria quevem defendendo as liberdades pa-trias desde 1922.

A lista de adhesões acham-se acargo do dr Cardoso de Gusmão, árua Buenos Aires n 101, 1° andar ecom o dr Gomes Ferreira á nia S.José n. 24.

Manifestação a um chefe po-Iitico de Barra Mansa

BARRA MANSA, 6. (Para a AESQUERDA — Retardado) - Hon-tem o povo deste município fez es-trondosa manifestação ao clr>f> po-Iitico coronel Eduardo Junciueira.falando diversas oradores, tendocomparecido cerca de mil pessoas.

AS FAÇANHAS DO"CEARA"'

0 turbulento foi preso, ãcusto

O chauffeur Francisco SoaresCosta, brasileiro, de 26 annos de ida-de, solteiro e residente á EstradaBraz de Pavuna, n. 601, já Íoi ma-nobreiro da Armada, onde adquiriufama de valente.

Mais conhecido pelo vulgo de"Ceará", na localidade, Francisco,ha dias, após formidável bebedeira,implantou a desordem num bote-quim. sendo preso e enviado para a4« Delegacia Auxiliar.

Pegando-se solto, o ex-manobrelro, hoje, pela madrugada, regres-sou a Braz de Pinna e, entrando nobotequim da estrada Rio Petropo-lis, próximo á estrada, onde reside,obrigou, sob ameaça, o negociante afornecer-lhe bebidas.

Já bastante alcoolizado, entrou adirigiu insultos á todos, especialmen-te à uma mulher que por ali passa-va.

Um grupo de rapazes, indignados,deram-lhe uma bôa surra, obrigan-do-o a fugir.

No caminho, de violão em baixo dobraço, "Ceará" encontrou o opera-rio Antônio Macedo, portuguez, de 40annos de idade, solteiro e moradorá rua General Pedra n. 19, que foraá Braz de Pinna. em visita a um pa-rente.

Sem mais nem menos, o malandroaggredtu, brutalmente, o pobre ho-mem e, só a multo custo é qque apolicia, que accorrera ao local con-seguiu effectuar sua prisão.

Levado para a delegacia do 22"districto, o commissarlo MachadoJúnior autuou-o em flagrante e.antes do mandar mettel-o no xa-drez, providenciou para que elle fos-se soecorrido pela Assistência doMeyer. pois apresentava ferimentosno rosto, soffridos quando na lutacom os rapazes.

Antônio Macedo, a aggredido por"Ceará", soffreu ferimentos no ros-to, sendo também medicado no Pos-to~ do Meyer.

Os cluibs de Santa Luzia,cuüijam de seus nadadoresOs clubs náuticos de Santa Luzia

acabam de armar uma "piscina flu-ctuante" oara o preparo dos seus na-dadores.

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Inteiro 50$000Décimo. .... 5$000

HABIÜTAE-VOS

O caso da União dos Opera-rios Estivadores - As pre-

tensões dos dissidentesReunidos no Ministério do Traba-

lho, polo sr. Lindolpho Collor, estive-ram os dois grupos divergentes daUnião dos Operários Estivadores dos-ta capital, pois, aquelle titular acha-se interessado em promover o congra-çaraento dos associados da estiva oraem differontes pontos de vista comrelação á orientação que vem impri-mindo aquella associação prolotaria ásua actual directoria.

O sr. José Ferreira, que chefia ogrupo dos dissidentes, pretende que aUnião dos Estivadores seja remodela-da na sua lei básica apresentando, pa-ra isso vários itens como sejam: a ex-tineção dos ordenados o ajudas decustas de todos os directores, monosdo secretario, que ganhará 500$000 pormez e será obrigado a permanecer nasocretaria, tendo attribuições defini-das na reforma estatutária.

O presidente o o fiscal geral, terãodireito a trabalhar dia ou noite, emlogar escolhido que lhes soja mais leveou rápido, afim de attonder aos seusaffazeres associativos, sendo que ofiscal geral chegará ás 6,30 da ma-nhã, afim de assistir aos primeirosembarques o poder providenciar sobrequaosquor reclamações de associadosou de emprezarios, sendo que, sempreque tiver do trabalhar, doverá en-trogar e rocebor a suá carteira comoqualquor associado, não podendo tra-balhar, si não apresentar a mesma.

O fiscal geral não terá mais gratifi-cação e deverá tomar todas as provi-dencias de sua alçada quanto ao servi-ço, levando ao conhecimento do pre-sidente, todas as reclamaçõos.

Os fiscaes, auxiliares do fiscal geral,serão em numero de 4 para cada pon-to, só podendo trabalhar de dia ou ánoite.

Nos demais pontos haverá um, obe-docendo á mesma regra, e caso hajatrabalho á noite e tenham todos traba-lhado do dia, será indicado um dos fre-quentadoros do ponto que seja mais sa.crifiçado para determinar o trabalhoá noite, com autoridade para resolvere assumir a responsabilidade do queoceorrer. A falta de cumprimento des-sa detorminação, importará na perdada chapa e todo o associado que en-contrar qualquer fiscal nossa falta, as-sumirá o seu logar summarinmente.

A fiscalisação será dividida por par-tes igüaes até desapparecerem os rumo-res da politica, fazendo suas chamadasom escolha o polo praso de 2 rnezes. en-tregando suas carteiras ao fiscal dotorno cm que queiram trabalhar sempoder retiral-as antes.de terminado oserviço.

Entro as suggestões apresentadas pe-lo sr. José Ferreira, constam ainda aextineção do corpo de fiscaes auxilia-res, dos ex-ajudantes que serão osco-lindos nas paredes pelos fiscaes geraesde accórdo com ô critério a seguir, re-ferente aos "Sacrificados

em face dafalta de trabalho e outras de somenosimportnncia.

«Não se pode viajar noscarros de 2" classe da

Central do Brasil

A reclamação dos fuzileirosnavaes

O fuzileiro naval Nestor José deMoura, do 2o Pelotão de Metralhado-ra, veiu contar-nos um facto que es-tá a merecer a attenção do directorda Central do Brasil. Segundo nosdeclarou, ha uma ordem do ministroda Guerra para que viajem Isentosda passagem, nos carros de 2* classeda Central, todos os fuzileiros na-vaes. Essa ordem, no emtanto, nãoestá sendo respeitada pelos condu-ctores de trem. Multas vezes. Insis-tlndo pela passagem, os conduetoresa obtém dos fuzileiros, que, lestemodo, evitam attritos e discussõesdentro dos trens em movimento.

Além disso, os carros de 2" classe,que se destacam pela immudicle sãoevitados pelos fuzileiros, que se pas-sam para os carros de 1" classe.Acha o nosso informante que a Cen-trai devia tolerar essa troca, em vis-ta da impossibilidade de se viajarnum carro immundo, e lembra-nosdevíamos dirigir um appello ao dire-ctor da Central para que deter-mine a necessária limpeza nessescarros e para que faça cumprir a or-dem do ministro da Guerra

Ahi fica a reclamação.

JOCKE-Jc-.CLUBO prorrramma da reunião de domingo' próximo

Para a reunião de domingo proxi-mo no Hlppodromo Brasileiro, ficou,hontem, organizado o seguinte pro-gramma:

Prêmio "Javary" — 1.600 metros —5:0O0S000 — Little Jack, Yearling, Va-lentfio, Vaidade e Posteridade.

Prêmio "Lazreg" — 1.500 metros4:000$000 — Itoberá, Predllecto,

Ubá, Cthuck, Pirata, Galaor, Dante,Gavião. Ravlssant e Xingu'.

Prêmio "Romance" — 1.750 metros4:0O0$000 — Tyta, Uraca, Gambet-

ta, Brasil, Valete e Urubu*.Prêmio "Ouricury" — 1.500 metros

4:000$000 — Valdivia, Ventania,Bozó, Alsaciano, Orgia, Brincador.Vlaor e Carinhosa.

Prêmio "Blue Star" — 1.600 me-tros — 4:000$000 — Umbu', Tropeiro,Viola Dana, Ulriri, Ebro, Romance eICc r m gss6

Prêmio "Leviathan" — 1.800 me-tros — 4:000$000 — Uberaba, LeGrand Môme, Spahis, Campo Gran-de, Côde, Middle West, Pôde Ser,Vai Doré, Ronquido e Ibérico.

Prêmio "Ulriri" — 1.600 metros —4:O00S0O0 — Tuyuty, Ukranla, Pra-zeres, Tops, Milano, Xaréo e Pende-rama.

Prêmio "Le Grand Môme" — 1.800metros — 4:0008000 — Boa Vida,Agenda, Lazreg, Mechlta, Congo eFunchal.

Prêmio "Quatro de Janeiro" —1.800metros — 6:000$000 — Therezma, Ul-traje, Sastre, Enigma e Vulcain.

Prêmio "Yago" — 1.800 metros —4:0008000 — Tenebreuse. Umbá, Ca-ruaru', X. Raio. Hiate, Uadi e Andes.

DERBY CLUBProjecto de inscripção da 2* corrida

extraordinária a realizar-se em 11 dejaneiro de 1930 :

Pareô "Seis de Março" — 1.100 me-tros — 4:0003 e 800S00O — Animaesnacionaes — Pesos especiaes.

Pareô "Nacional" — 1.609 metros4:000$ e 800$000 — Animaes nacio.

naes — Pesos especiaes.Pareô "Cosmos" — 1.609 metros —

4:000$ e 800$000 — Animaes estran-geiros — Pesos especiaes.

Pareô "Brasil" — 1.609 metros —4:000$ e 800$000 — Animaes nacionaes

Pesos especiaes.Pareô "Mixto" — 1.750 metros —

4:000$ e 8O05O0O — Animaes de qual-

**

fe'..,„, ;\':f]r.'«ar

M¦anaraan*}

quer paiz — Pesos especiaes.Pareô "17 de Setembro" — | W

metros — 4:000$ e 800$000 - Anlm^de qualquer paiz.¦Pareô "Derby Nacional" _. •«,metros — 4:0008000 e 800$ AjJnaoes nacionaes. Pesos especlaç»

Pareô "Progresso" — 1.600 metr»— 4:0008000 e 800$ — Anima 5 nrcionaes. Pesos especiaes.

A inscripção encerra-se hoje, 7, j.RESOLUÇÕES DA COftlMlBSAfi

DE CORRIDAS gEmbora autorizado desde Já o p*.

gamento dos prêmios, a Commlsji»de Corridas do Jockey Club adiou isua reunião para mais alguns Jiyafim dc apurar vários factos, pWque possa adoptar medidas qi.» .fazem necessárias.A DIRÍICTORIA DO JOCKEY cir*

AO PUBLICO 'A directoria do Jockey Club con

testa quaesquer Informações, anonj,mas ou subscriptas em tópicos ou eatrevlstas, todas inveridlcas. commen.tando o seu procedimento em reinftao Derby Club o seus directo-cs, pu'cuja vida prolongada e feli:-. muia$||fez outro voto senão o ditado peltürespeito humano, dentro das nonràide bôa civilidade que sempro t4»acompanhado todos os seus actos.

Acha-se gravemente doente o pr>tro recentemente chegado para o a,Constantino Pinto Coelho.

Para fazerem companhia a ivoje Tirlrica do sr. O. Pinto, chegaramda Bahia alguns animaes de criaçãodo turfman bahlano sr. Cathaià,que foram entregues aos cuidadado treinador João Alves. São ei(.mentos que vêm fortalecer os pro.grammas do D. Club.

Seguiram para o sul os aniaaaMystificador.Petulante e Patri:ia qu*vão disputar corridas no pradi dosMoinhos dos Ventos.

Competindo com uma turmaum tanto "aborrecida", reappare»domingo a

'esplendida nacional Tl».||

reztna, que na "grammatic-i-' iaderrotada a.penas uma vez.

Para a corrida de domingo noJockey Club deverão ser abertas nojje as cotações na Bolsa do Turf. I

Defendendo as novas cores doldr. J. E. Macedo Soares, farn suaireprise domingo o cavallo Vai Doruque recentemente passou á proprle. |

a***», I

íi á *¦•**,,. n *

Firma estabelecida em Carityba - Paraná,ferecendo referencias bancarias e commerciaci*,ceita representações em geral de fabricas» etc.

Corret^pondeock para Cmm Perigai, 92Curityba.

Subúrbio Recreativ• ío:-

AS FESTAS ANNUNCIADAS PARA SABBAD0 E DO*. MÍNG0

INTERNACIONAL CLUBPara sabbado e domingo estão mar-

cados dois novos e interessantes fes-tlvaes dansantes que estão desper-tando grande anciedade.

A jazz da casa promette novas pro-ducções musicaes.DEMOCRÁTICOS DE MADUREIRA

Teremos domingo na sede do valo-roso club da Estação de Madureira.uma outra vesperal que irá marcardata nos" seus annaes.

FENIANOS DE CASCADURAPromettem ser interessantíssimas

as duas soirées dansantes que estãomarcadas para sabbado e domingopróximos.

Casaes promette novidades á tur-ma foliona, auxiliado pelo maestroAmérico.

CARTOLINHAS MISTERIOSASO Rancho Escola da Leopoldina,

prepara para domingo uma noite

dansante com os matadores. Panmaior gáudio dos dansarlnos sericontractada uma jazz das mais afa-madas.

PARAÍSO DA INFÂNCIADomingo os amantes de boas re-

uniões comparecerão em grande na-mero á sede deste grêmio que tanta»sympathias conta, para figurar ni"soirée" dansante annunciada.

PARASITAS DE RAMOSOs paredros do club acima vão ro»-

lizar domingo mais uma importai)-'vesperal que irá ser o "ciou" da e»-tação sportiva.

RECREATIVO PIXARES CLUBEstá em grande actividade a dl-

rectoria desta veterana associaçWque tantas sympathias conta para ijrealização de um imponente baile dMmingo.

Uma renomada orchestra vai abri'lliantar a festividade.

NOTAS RELIGIOSASLIGA CATHOLICA JESUS, MARIA,

JOSÉCommemoando o 10° anniversario

de sua instituição a Liga CatholicaJesus-Maria-José. da igreja matriz deS. Luiz Gonzaga, de Madureira, farácelebrar as seguintes solennidades:

Dias 8, 9 e 10, ás 19 horas e 30 mi-nutos:

a) Trlduo solenne. em preparaçãoá festa, constando de cânticos sacros,Avisos pelo director e conferênciaspelo revmo. sr. padre João Carlos M.Colombo Barnabíta: b) Benção com oSantíssimo Sacramento

Estes actos poderão ser assistidossomente pelos homens.

Dia 11, ás 7 horas da manhã:a) Missa em acção de gacas, com

communhão geral obrigatória de todosos sócios da Liga: b) Durante a santamissa, serão entoados cânticos sacrospelos sócios da Liga, havendo antesda communhão allocução pelo revmopadre director.

A's 19 horas :Reunião solenne de todos os asso--

ciados, presidida pelo exmo. e revmosr. d. Mamede da Silva Leite, bispode Sebaste, obedecendo á seguinte dis-posição: a) Cântico — "A n«5s des-cei" 132 do manual); b) Orações —Avisos pelo director: c) Cânticos—-"O'Maria Concebida" (13 do manual):d) Conferência, pelo revmo. sr. padredr. Ignacio de Almeida Leal; e) Benção e distribuição dos distinetivos aosnovos sócios effectivos e aspirantes,sendo entoados por essa oceasião oshymnos "Viva Jesus, a nossa Liga obrsda". e o "Mamlficnt" — 6 e 3 domanual).; f) Solenne consagraçãodos novos sócios a Jesus-Maria-José-g)) Breve saudação aos novos sóciospelo exmo. e revmo. sr. d JoaquimMamede; h) Cântico — "Acto de fé"— (29); j) Benção com o SantíssimoSacramento Cânticos flnaes "Queremos Deus e Nossa Terra Baptizada"vou G oi),

DISTINCTIVO PERDIDOGratifica-se a quem entregar um,de Delegado de Policia, nesta Reda-cção, ou na rua. Sachet, 27.

A decisão do campeonato in-terao de water-polo do Na-

tação e Regatasi* I3«1?e-:¥' depols de amanhã, o\do Natação e Regatas.

A situação angustiosa enique se encontram os ^guardas-civss de Ni-

ctheroyE' das mais precárias a sltuaçS* I

em que se encontram os guardas-ci"vis de Nictheroy, recentemente áesli-Hgados do Estado e incorporados K|funecionalismo municipal da vlzlnhsj.cidade.

Estes homens já estão com os se*!vencimentos atrazados ha 3 mra# !jrtêm agora deante de si as mais do-!ras perspectivas, visto como é sabi*!que a municipalidade vlsiínhn uVIestá em condiç«5es de manter a Kí-1poração que, por decreto, o EsW|lhe transferiu.

São ao todo 50- homens, entrtfeguardas de 1." e de 2." classe, «»'Pcendo os ordenados, respectivanieiwde 225S000 e 200$000, chefes de ia**»'Ua na sua maioria — presa fácil f\agiotagem que continua oampeanwldesenfreada nas repartições pubücíijfluminenses.

F' preciso que o sr. Plínio O&mtome conhecimento da situação «*!que se encontram estes humilda 'fJvidores e faça qualquer colidi P*|elles.

TOSSES de qualquer rai3""#

use o "PEITORAL KOUSSt-|LET" sempre infalllveL

Desigualdades patente» Pfumccionalismo fluminenseAs medidas de economia tomadíJL

pelo governo fluminense com '"e5f?'Kto ao funecionalismo da RepartlÇflCentral de Policia, vieram ImIwjBafflictlvamente, sobre os seryldotfjBde cathegoria humilde, entre %'quaes Se contam os auxiliares e #'|dantes do gabinete medico-lesiU. í

Não só lhes foi retirada a •*rttHB|Lcação provisória que, de qualn''°g;maneira suavisava-lhes a situaç*em que se encontravam.

Os seus ordenadas foram trnnWreduzidos, a titulo de economia, tf,quanto outros cargos foram '«»*como sejam os de mais dous meu'0*legistas, dactylographas e ouW«>absolutamente Inúteis... ,

E', como se vé, o regime de Í,0'J'pesos e duas medidas.

.¦ .i... » — ..- ¦,rr--<jgiaAl , í<t'Jl*Ê-*i^

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8*

QU ARTA-FEIRA^ — 1 ~ 1931 A ESQUERDA' 5

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«e deração do Remo vae concentrar seus amadores nas cercanias da Lagoa Rodrigo deFreitas afim de preparal-os convenientemente para os campeonatos nacionaes do remo

Tem servido varias vezesde thema a nossos commen-tarios a situação do sportnáutico carioca.

Não nos cançamos de fri-zar, principalmente, a falta depiscinas regulamentares apontando-a como causa precipitada paralysação de nosso pro-gresso na natação.

Em toda a opportunidadecpie se nos offerecia, lançava-mos appellos insistentes aosclubs, no sentido dc ser repa-rada o mais depressa possívelessa lacuna, que nos deixa emcondições de inferioridade aocentro sportivo, que é nossonatural rival, no paiz.

Realmente, em São Paulo.

já existe a piscina rc.gularnen-tar da Associação Athletica,qüe tem permittido aos nada-dores bandeirantes o progres-so accentuado desses últimosmezes.

Aqui, todos vinhatnos ali-mentando a esperança de verrealizado nesses dias maispróximos, o projecto do C. K.

0 Visei ia Gíis iciuaes irei;brafi so iiMícb

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ilciteirá ii liei i iiiísiüi\ SSls illllillffili aKIII llllfi anlfl ÍjÍs™

Botafogo, que dotaria nossa sede, na Praia do mesmo no-

Na luta sensacional de domingo ultimo, para a de-cisão do campeonato paulista, Tuffy, o valoroso e vete-rano keeixjr mostrou quanto pode uma "qualidade" aoserviço de uma vontade. Se não fosse um lance infelizde Del Debbio, caindolhe r.m cima, só engulma uma

bola.

. A ESQUERDA, em nota de hon-tem, estudando o novo Imposto lan.çado pela Prefeitura para substituiras taxas antigas appllcadas aosclubs de football. defendeu, como lhecumpria, os Interesses do povo, sug-gerindo tossem, pelos nossos gre-mios sportivos, baixados os preçosdas suas entradas, como consequen-cia do allivio do imposto de 12 °|",ora supprimido.

Por tratar-se de um assumpto damaior relevância, desolvemos ouviros directores dos differentes clubs,procurando conhecer—lhes o pensa-mento, em face do novo aspecto davenda das entradas.

Começámos pelo sr. Raul Campos,presidente do Vasoo da Gama.

Lá estava elle, como sempre, emseu trabalho, á rua Sete de Setem-bro.

— A ESQUERDA terá immensoprazer em conhecer o pensamento do

Vasco da Gama em relação á modi-ílcação do imposto a ser cobradopela Prefeitura.

— Penso que a mudança do imposto, disse-nos o sr. Raul Campos,beneficiando, como de facto benell-cia, os nossos clubs, não pode seiatirado ás costas do povo, que jápaga multo.

Os clubs de football. actualmente.

capital com esse melhoraiuen-to, de grande urgência paraa natação metropolitana. Apolitica interna do gloriosogrêmio da estrella solitáriamudou, porém, repentina-mente. Ascendeu ao poderno sympatliico club a corren-te conservadora, que nãocomprehende a necessidadede construir-se uma piscina.ali, tão pertinho do mar...

E lá se vae, parece, porágua abaixo, mais uma ve.«>o sonho da piscina.

Não se tinha, porém, des.feito de todo esse ideal, quan

me, a almejada piscina comias dimensões regulamentares,O local já foi estudado con-venientemente peios techni-cos e julgado em condiçõedde se prestar satisfactoria-mente para esse fim. Serão.,assim, as obras iniciadas den*tro dc pouco tempo, enrique-»cendo-se o patrimônio spor,tivo da cidade, cm futuro»próximo, com uma constriwcção, cujo alcance não preci-sa que ò encareçamos mais.

E tornar-se. á o grande!Flamengo, a quem os sportánacionaes já devem tantos èltão ássignaladõs serviços*

do surge de fonte autorizada credor de mais esse, relevan-

,..*...«,.»..»¦̂ .•«•.^«•-••^.••-••¦•"•-•"•"*"»" •"•**• *••*'•"••••**•"*"*' .«..O»». ¦.¦«.. >¦¦»•¦•*••¦«¦"#» «¦¦•¦¦¦¦¦B"t—'¦¦¦¦•¦¦•¦'•¦

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BILHAR

fiiÉiii I «pite le "üSs iiuni' pen lüpli ii im "Escoteiros'

Site 11.1 li SaleílíFoi organizado o seguinte regula- equipes será de

mento. para a disputa do campeo-nato de cabo de guerra, entre o.s es-cotelros de N. S. da Salctte:

1" — A taça "Escoteiros de N. S.da Sãlette" será disputada annual-mente, como prêmio do campeona-to de "cabo de guerra".

2" — Para o mencionado campeo-nato será acceita a inscripção dequalquer associação escoteira doBrasil.

3" — O dia da realização destecampeonato será em 11 de outubro,quando eahir em domingo; caso con-trario em dita que será marcadaoportunamente. No corrente annoserá em 11 de janeiro.

4° — O local da prova será sem-pre annunciado com antecedênciasendo este anno no Jardim Zoolo-gico.

5» — o regulamento da prova seráde accordo com o internacional, comas modificações constantes das re-gras que seguem.

6" — O Jury será composto de uminstruotor.

"cuja tropa não tome

parte no dito campeonato e do comtalssario technico dos Escoteiros deM. 3. da Salette, servindo de arbitroh presidente desta Associação, ouieu representante.

Ha V" — Ao vencedor do campeonatoíioará a taç& "Escoteiros de N. S.

;\6aU.-tte", para posse temporária, fl-' «ando a mencionada- taça em possefdefinitiva da Associação de Escotei-fios que vencer tres campeonatosconsecutivos.

8" — A equipe de cada tropa seráde 8 escoteiros, cujo peso total ma-Simo deve ser 400 kilos.

— A inscripção das equipes seráfeita na sede da Associação dos Es-coteiros de N. S. da Salette, diária-mente, das 19 ás 21 horas, até o dia20 do corrente.

10" — Na lista de inscripção cadaassociação collocnrá 12 nomes, sendo8 effectlvos e 4 reservas; dentro des-tes 12 a escolha será livre para aconstituição da equipe não podendo,porém, ser modificada a equipe de-pois de ter disputado uma prova.

11" — O systema do campeonatoter disputado uma prova.

12" — O vestuário do concorren-te será o uniforme de escoteiro ourowers,

13" — Só será permittido calça-do commum, sem travas.

14" — Será considerada vencedo-ra a equipe que ganhar duas em trespartidas.

OBSERVAÇÕESA corda terá de comprimento 30

metros. A distancia entre as duas

2 metros. A cordaserá" completamente lisa.

Uma fita de côr será amarradano meio da corda e duas outras decores differentes serão amarradasdc- cada lado, a uma distancia deum metro da marca central.

Uma marca será feita no centrodo terreno c em linha recta de ca-da latío dessa marca, duas outrasmarcas indicarão as linhas de toque,a uma distancia de um metro damarca central. .

Para a sahida a corda deve estaresticada de maneira qque a fitasobre a marca central e todos osconcorrentes devem ficar em peatraz das linhas de toque.

O inicio da partida será dado portres apitos: 1", segurar; 2", preparar;3" puxar. Para a escolha das posi-ções iniciaes das equipes será feitaa sorte; para a segunda vez, as po-sições serão trocadas; sendo necessa-rio disputar mais uma vez, será fei-Ia novamente a sorte para a escolhade lado.

A partida será ganha pela equipeque conseguir arrastar a adversariacollocando a fita da mesma sobrea linha de toque do seu lado.

Não serão permittidos buracos nosolo. O ultimo homem de cada ladopoderá segurar a corda como bemlhe convier desde que não a passecm volta do corpo.

Cada equipe terá o direito de serdirigida durante a disputa por uminstruetor ou escoteiro, além dosseus concorrentes.

Não será permittida a inclusão de"instruetores ou auxiliares de qual-quer espécie" entre os concorrentese tão somente de escoteiros ou sim-pies exploradores.

0 concurso aquático do S. C,Fluminense será realisado

O TORNEIO DE HOJE — O MAIOR"TACO" DO BRASIL

Realiza-se hoje, quarta-feira, ás16 horas, o grande torneio de Reis,que a Associação Brasileira de Bi-lhar resolveu organizar para a dis-puta do primeiro encontro de Bos-ton Pool de 1931. O jogo será reali-zado entre uma forte turma deamadores entre os quaes temos no-mes conhecidos como Rubens, Co-langelo, Eurico, Álvaro, Cid, Fonse-ca, Lulú, Dantas, De Coligny, Ma-noel, Enlno e outras.

Serão distribuídos dois prêmios, oprimeiro ao vencedor e o segunde aquem tirar maior, numero de vidas,não podendo o vencedor conquistarambos prêmios.

A turma de "snooker" está trei-nando assiduamente na espectatlvada próxima viagem á Juiz de Fóraaonde irão medir forças com os va-lentes da bella cidade mineira.Reynaldo que é o agente da ligaçãoentre as duas forças nos conta queem Minas já existem amadores degrande habilidade que podem per-feitamente dar muito o que fazeraos cariocas.

Os petropolitanos estão com sau-dades das ultimas derrotas e que-rem uma nova. Provavelmente de-

.pois da passeata por Juiz de Fóra.seja conveniente fazer-se uma ex-cursão até a cidade das hortensiosaonde brilha como sempre, o peque-no prodígio, que hoje deve estarmesmo afiado e prompto para umencontro em regra. Os cariocas es-tão também com saudades dos dePetropolis, especialmente o pequenoLincoln Soares, que provavelmentejogará uma partida de mano, como gigante carioca, Armando que me-de 2 metros e pesa 138 kilos.

Armando é sem favor o "maior"taco do Brasil. O que dizem do Ma-dureira é apenas boato, pois Madu-reira joga um bocado mas não che-ga a 175 centímetros sem sapatos.

Não duvidamos que em vista daimportância da luta escalada psrahoje o salão da Academia de Bilha-res, seja pequeno para comportar amultidão de adeptos do "BostonPool". Não ha convites especiaes eos retardatarios para inscripção de-vem procurar o sr. Quindaré, noLargo de S. Francisco, 40, sobrado,antes das 16 horas.

Raul Campos

são qualquer coisa differtnte dos deantigamente. A onda utilitária queassola o mundo na hora presentenáo poderia, senão praticamente,poupar os nossos clubs. Elles têmnecessidade de dinheiro, por isso queos seus gastos são simplesmente fan.tasticos. Os materiaes de sport eus-tam caro; a conserva dos estádios éuma verba muito alta; qualquer be-neficio que se queira fazer, nas Ins-tallações, sae por um preço desani-mador. E os technicos e as luzes e,emfim, uma infinidade de coisasque por ahi andam, difficultando avida dos clubs, principalmente oschamados grandes clubs.

Mas. apesar disto, entendo que osnossos orçamentos, desde que oaclubs tenham vida própria, podem

ser cobertos sem a necessidade deexibir do publico novas contribui--ções.

O Vasco não cobrará dos seus fre-quentadores, a sobrecarga dos nickeisdas eivíradas Vou mesmo, neste sen-tido, propor á Amea serem manti-dos os preços actuaes de archibanca-das e geraes. Como A ESQUERDAargumentou muito bem, mesmo pa.gando o "nickel" do imposto, aindaassim os clubs lucram, por isso queesse "nickol" é muito pequenino emrelação aos 12 T que pagávamosaté então.

A maior oarte dos freqüentadoresdos nossos campos de football é com-posta de gem"e cujos ganhos modestos não permi-tem certas facilidadesExactamente para economizar ni-ckeis é que muitos delles ficam porlongo tempo junto aos postes da LI-ght á espera da passagem dos bon-des de tostão. O.ra, se assim é, co.mo irão elles abrir mão dessas "cas-

quinhas" pagando vtmis exactamentequando os clubs pagam menos?

O Vasco precisa de dinheiro e demuito dinheiro; antes, porém, pre-cisa ter certeza de que o povo ca-rioca está satisfeito com elle. Nãosomos, como parece, sociedades fei-tes com objectivos de lucros mer-cantis.

Os nossos resultados são em outraesphera maior, que é exactamenteaquella condizente com a finalidadeeugenica, tão necessária á lntefrida-de da vida do paiz.

Para a próxima temporada, o Vas-co resolveu collocar cadeiras na cur-va — mas excellentes poltronas — a*preços reduzidos.

Ninguém pagará por uma cadeiradessas mais de cinco ou seis milréis.

Precisamos tornar o football fácil-mente accessivel á bolsa do povo,principalmente agora, quando as con-dições de vida estão mais duras.

O football é um sport eminente-mente popular. E sendo assim, terá,de ser um divertimento a preçosbaixos.

Para os que desejarem assistil-o emcamarotes, commodamente collocadoshaverá preços relativos aos seus de—sgIos

Mas para a turma do sol, paraaquella massa encantadora que é —cila própria — os preços não podeme nem devem ser majorados, sob pre.texto algum.

Essa a minha opinião.

a noticia auspiciosa, que oglorioso primeiro campeãode terra e mar, o Flamengoquerido, salvará a situaçãodo sport aquático carioca.Construirá o rubro negro noterreno dos fundos de sua

tissimo, que facultará á na-tação carioca os meios indis-pensa-yeis para que elia possadefender sua posição dc des-"taqüé) no scenario sportiva!nacional, ultimamente tãoseriamente ameaçada.

..*..u—j-v.^,„ ..,>..»..« .o .--•.< —». ¦ j—*»»•¦>•• a ¦ -c ..*..«-.... ¦ ~j

Artistas F. CiubTendo este club que tomar parte

no festival do Sport Club Algarvio,no campo do Victoria F. C. sito árua Senador Soares (Aldeia Cam-pista) no próximo domingo 11, en-imitando o Infantil do Syrio F. C.ás 14,20 horas, na 4* prova; o dire-ctor sportivo pede por intermédionosso o comparecimento dos amado-res abaixo escalados na sede. ás 14horas.

Miquimba, Ayrton, Paulo I, Joffre,Renato' I, Synezio, Zéca, Bebê. Joa-quim, Paulo II, Lino, Rolinha, Af-fonso, Renato II e Alvinho,

Havsrá seis eliminatórias pa-ra « concurso aquático do

FlamengoTendo varias provas do concurso

inaugural da temporada reuniãomais de 11 concurrentes, serão no diado concurso, pela manhã, realizadasprovas eliminatórias.

Essas eliminatórias são em numerode seis, pois tantas são as provas queo numero de concurrentes ultrapassouos limites da raia.

0 próximo baile da Ala Fe»cha, mas Custa

Tendo sido organizada, pelos asso-ciados do Silva Manoel A. C, a Ala"Fecha, mas custa", o seu primeirobaile já se annuncia para o dia 17do corrente, reinando grande enthu-siasmo entre os seus componentes,que são os associados de mais evi-dencia no club e que tudo farão paraque essa festa transcorra num am-biente de cordialidade e alegria. Osalão será ornamentado a cravos eas dansas deverão ser animadas pelo

jazz" Sete de Setembro.Qualquer informação oode.á s^r ob-

tida. na secretaria do club, com ossrs. N-:lson Mauro, Reynaldo Macha-do e Adriano Baptista.

Foi mantida no orçamentomunicipal a subvenção á Fe-

deraç&o do RemoPelo sr. Adolpho Bergámini, inter ¦*

ventoi- no Districto Federal, foi m:in-tida a subvenção orçamentaria á Fe-dsnção do Reir.o.

O gesto do chefe do executivo mu-nicipal, por ser justíssimo, causou a»melhor impressão possivel.

Campes representar-se-á nocampeonato brasileiro de

* remoO remo do Estado do Rio de Ja^

neiro será - representado, nos proxi-mos campeonatos nacionaes do reino,pois, affirma-se que a FederaçãoNáutica Fluminense, de Campas, to-mará parda nas provas de "out-riggers", de deis e de quatro remos.

Encerram-se no dia 31 docorrente as inscripções para!

a reserva navalJá estão abertas as inscripções para

a Reserva Naval, devendo ns mes-mas síirem encerradas no dia 31 dacorrente. :,

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Sport Suburbano:o:

FESTIVAES ANNUNCIADOS - VARIAS NOTASA ASSOCIAÇÃO CARIOCA ESTA' r ward do aM-rubro, apresentando

o próximoTendo sido transferido da data

previamente marcada, o S. C. Flu-minense promoverá um concursoaquático, no domingo próximo, como qual apurará a sua representaçãopara a festa inaugural da temporadanatatoria. na qual será marcado oreiapparecimento nas competições es-portivas.

0 bom filho á casa torna,..Acaba d? asslgnar registo pelo C. R.Flamengo o conhecido nadador Anáda Silva Bessa, elemento fonmadonas fileiras rubdo-negras, e que este*-ve durante algu mternpo defendendoo Tietê, dc São Paulo.

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EUA VISCONDE DO RIO BRANCO, N. 51m mm

0 Combinado José Furtado.enfrentará o Tamoyo F. C.Reina grande enthusiasmo entre os

associados do Combinado José Furta-do pela próxima excursão á cidadede São Gonçalo, onde as suas turmasenfrentarão as fortes "equipes" doclub local. Esse jogo, que ha muitovmn sendo combinado, terá um des-enrolar cheio de phases emnolgantes.onde cada qual empregará os seusesforços para sair triumphante.

O Combinado José Furtado levaráas suas turmas completas, onde sedestacam, no segundo team, Nelson,Elpidio, Bébé, Benjamin, Carlos, eoutros que venderão bem caro umad°Trota.

O prinieiro team ssguirá coim amesma constituição que ha muitovem disputando jogos amistosos epara o seu pavilhão e podemos des-tem conquistado excellentes victoriastacar elementos como Julio. Careca.Chaves. Aracyno, Victorio, Lauro,Aragão e outras, que agirão com todoo ardor para saírem mais uma veztrlumphantes.

O club local possue suas "equipes"em excellente estado de "tralníng".haja vista as suas brilhantes victo-vias sobre os clubs que têm sido seusadversários, e, pam maknr brilhantlsmo. o jogo drverá ser a.rbitiradopelo competente arbitro Dúdii, mui-to' conhecido na localidade, e o pro-motor dessas partidas, que se tornamexcellentes, devendo o jogo realizar-se no dia 18.

ACEPHALAO sportman Reynaldo Pinto iez

uma campanha de sapa contra o ex-presidente desta entidade, promet-tendo fazer grandes reformas e be-neficiar cs clubs filiados

Vendo que dia a dia a situação daLiga vinha peorando aquelle "salva-dor" houve por bem exonerar-se.

E' sempre a mesma historia.O SANTA HELENA EM ACTXVI-

DADEO sympathico club acima está em

grande actividade devendo na proxi-ma temporada apresentar um bomcampo.

E' desejo da directoria filiar o clubá Metropolitana desde que seja sus-pensa a jóia de filiação.

O FESTIVAL DO BANDEIRANTESVão bem adeantados os preparati-

vos para a realização do grandiosofestival sportivo que terá um pro-gramma muito interessante.

O SPORT CLUB EVEREST NAOFARÁ' FUSÃO

A directoria do veterano SportClub Everest segundo se affirma es-tava em entendimento com o A. C.Central para uma fusão.

Os amadores e vaifc elementos doEverest vão apresentar um abaixoassignado contrario a qualquer fu-são.O CONSELHO DA DIVISÃO E. COE-

LHO NETTO REUNIU-SEA Divisão Emmanuel Coelho Net-

to, convocou para ante-hontem o seuConselho, que não tomou qualquerdeliberação por não ter a Commis-são de Syndicancia enviado parecersobre o jogo Santa Cruz x Oriente.

O S. PAULO-RIO VAE DISPUTARO CAMPEONATO DO COR-

RENTE ANNOSegundo estamos informados a di-

rectoria do São Paulo Rio está envi-dando esforços para disputar o Cam-peonato do corrente anno, devendoapresentar um campo sito nos subur-bios.

E' uma noticia bem agradável paraos nossos sportmen.

AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES DOBANGU* A. C.

AinL.i nesta quinzena deve reunir-se a assembléa geral do Bangú A.C, para eleição de sua nova dire-ctoria.

Duas são as chapas apresentadas,tendo mais probabilidades de êxito aque organizou Plínio o valente for-

PARA IN-FLUENZA E

CONSTO" AÇÕES.

Os remadores cariocas vaoser preparatíos ppra os cam"

peonatos brasileirosA Federação do Remo está tratan-

do de concentrar remadores cariocasque tomarão parto nos campeonatosnacionais, pretendendo que essa con-centração seja feita no Retiro daSaudade, localizado á margem da La-gõa Rodrigo de Freitas, onde serárctüizado o importante certame. •

»••••¦•> ?»..o..ff..i,..l...J..|,..»..9..r-i'"*"0-n-T--)--í—*¦•»•-

para presidente o sportman cap.Pedroso.

SUDAN A. C.Junta Governativa

Está convocada para hoje ás 20 emeia horas para importantes assum-ptos.

FLORENTINO A. C.Directoria

Está convocada para hoje ás 20 emeia horas para assumptos de ur-gencia.

OLARIA A. C.Assembléa geral

Está convocada para o dia 11 docorrente ás 20 e meia horas, paraeleição do Conselho Deliberativo.

SPORT CLUB AFRICANOAssembléa scral

Está convocada para hoje ás 20 emeia horas, para leitura do relato-rio, eleição de nova directoria e va-rios assumptos.

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Av. Rio Branco, 142

ANTARCTICATels. a-5301, 2—5302, 2—5303,

2—5304GUARANÁ' E CERVEJA

Curso Feminino de Gymnas-tica Esthetica

O Departamento Feminino do Bo-tafogo Football Club leva ao conhe-cimento das alumnas do Curso Fe-minino de Gymnastica Estheticaque, hoje, quarta-feira, haverá auladas 10 ás 12 horas bem assim nosabbado a mesma bora, sob a dire-cção da sra. Vera Gabrinska.

0 festival do CombinadoTricolor, filiado ao S. C.

ColetTendo o combinado acima orga-

nizado um excellente festival sporti-vo para o dia 18 dp corrente mez eanno ficou organizado o seguinte pro-gramma:

1" prova, ás 9 horas.C. Vasco (2o team) x S. C,

delo.2» prova, ás 10 horas.C. 5 de Março x C. Morro de Fo

me.3" prova, ás 11 horas.S. C. Avenida x C. Vasco

team).4" prova, ás 12 horas.C. Vandinha x Actura F. O.5" provas, ás 13 horas.C. Macedinho? x Massoró F.6" provas, ás 14 horas.Centenário F. C. x Linho do Nor-

te F. C.7" prova, ás 15 horas.

Itapemerim F. C. x Itararé F. C.Prova de honra, ás 16,30.Rio de Janeiro F. C. x Villegal-

gnon F. C,

v: m/w m'""' 4nMyMMi: ;*ÉÈi#eÉ::::: ymÊ$my:-M:mmm 'mm mmm^:m^M^m^^0:êi-^^mMr MMMyyMMmÊmm|l '" M^WÊm^^yiÊ WKã üill :|lllll|

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Armandinho, campeão braileiro dos penas, competi-dor de ísidro Sá, m VX8!im DídbsWíJ de saDbjaído RH^imo*

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Desapparecido, ha dias, foi hontem encontrado morto no porão da casanumero 80, da rua Visconde de São Vicente, apresentando graves fra-ctwm e diversos ferimentos, o menor de nacionalidade húngara JoséBokar — Às diligencias policiaes em torno do caso

'¦Sntá a policia do 16° districto ás

Voltas com um crime Impressionantee mysterloso, 0 qual, pelos primeirosIndícios encontrados, tudo Indica tersaldo praticado «om os requintes damais incrível e innarravel perversl-dade. E assim os dias de janeiro que,JÁ vêm decorrendo sombrios, com osmatizes lugubres das tragédias, as-sassinatos e suicídios até aqui regis-trados, assignalam mais este crimeque, desafiando a argúcia policial en-cobre certamente de maneira ruidosaa obra Infame de algum tarado. Atrágica oceurrencia do populoso bair-ro de VlUa Izabel, está aindana sua phase mais difflcil,nada havendo de positivo poremquanto que conduza as autorida-cee, encarregadas de esclarecel-a, auma pista segura. O que se pode noemtanto affirmar com fundamento,em conseqüência das perícias medico-legaes, Já procedidas a respeito, é quese trata de. um crime bárbaro e mys-;terioso, praticado quem sabe? a ho--a*a« mortas da noite.** üm ponto dlfficil do caso é justa-

menino José Rokor,tosa -rictima a ítesdi-

mente esse que já era do conhecimen-to da policia, qual seja o do desap-parecimento da victima, já ha dias.conforme foi noticiado pelos jornaes.Desde que isso se verificou, a sua fa-milia, entregue ás maiores preoceu-pações, não teve noticia alguma aseu respeito.

Seja como fôr, o que se deve terem vista é que crimes desta nature-za não devem desde logo, como pro-videncia inicial, deixar de ser con-fiados á secção especializada queexista na Policia Central, para quedepois não' surjam embaraços que,dilficultando as pesquizas, venhamquiçá impedir a sua descoberta.Vêm essas considerações a proposi-to do que justamente aconteceu por

oceasião da morte por estrangula-mento de Haroldo Alencar, do crimemysterioso daquella infeliz decaídado Mangue que appareceu com o cor-po crivado do punhaladas, emfim tíojá remoto'caso de Maria das Rosasque abalou a população de Ramos,ao tempo em que se verificou.

Tcdcs estes factos permanecem

sr. Sylvio Terra, profissional com-petente e activo, consiga elucídal-o.

Oxalá que isso aconteça, pois umcrime dessa natureza nao deve per-manecer impune.UM MENOR QUE DESAPPARECE

MYSTERIOSAMENTENa casa da rua Visconde de São

Vicente, n. 80, reside, já ha tempos,em companhia de seu marido, ArthurBokar, a manicura, de nacionalidadehúngara, Serema Bokar. Tinha o ca-sal um filho, o menor José Bokar, de11 annos de idade, que ali residia comos seus pães.

Criança de bom comportamento,José seimpire constituiu a preoecupa-ção paterna, sendo tratado com muito carinho e dedicação. E a Isso faziajus'o pequeno José, pois o tempo quemais distante ficava dos progenitoresera quando se dirigia para o colle-glo, onde também era estimado pelosS3us collegas. Ha mais ou menos tresdias, José desappareceu, no entanto,de maneira inexplicável. Isso, comoera natural, deixou os seus pães pro-fundamente abalados e cheios de pre-oecupações. Estes fizeram, então, oque era possível, aflm de ver se con-seguiam descobrir o paradeiro do ga-roto. Foram á policia e pediram pro-yidencias, correram ás redacções dosjornaes, e, nestas, forneceram deta-lhes a respeito do desapparecimento,fazendo até mesmo estampar photo-graphias de José, que esperavam en-contrar, são e salvo, para a alegria doseu lar, e emprehenderam as mais de-tidas indagações no bairro.

Tudo Inútil, no. entanto, inócuos osesforços, baldadas ás esperanças!E. irrlsão do destino! Mal iria

pensar o infeliz casal que o menorJosé haveria de ser encontrado masno entanto, sem vida e nas trágicascircumstancias que abaixo vamosnarrar, as quaes evidentemente en-volvem a trama infame de um crimehediondo e bruíül que irá sem du-vida alguma, impressionar a quantosdelle tiverem conhecimento.

O ENCONTRO MACABROO sr. Austin Bokor, sua esposa,d. Gesena, e o sr. Rudor Bokor, tiodo menor jlesapparecldo, regressaram

a casa, após as providencias tomadasJunto á policia e aos jornaes.Já tarde da noite, a familia deJosé sentiu que algo de anormal sepassava na casa da rua Visconde deS. Vicente n. 80.

Fechado todo o prédio, um cheiroexquisito chamou a attençâo de to-dos.

Pensando estar algum animal mortodentro do prédio, o sr. Austin, emcompanhia de seu irmão, iniciou umabusca por todos os compartimentos,nada encontrando; porém, lembra-ram-se, então, do porão, que é baixo,permittindo somente a entrada decrianças ou pessoas de pequena esta-tura.

Com uma vela, chegaram luz a umdos respiradouros e depararam, então,com um quadro tétrico e pungente.José, o inditoso menor, se encon-trava morto, de brucos, na parte doporão, que fica embaixo do corredor.

O máo cheiro se desprendia docadáver, já em plena decomposição.

O AVISO A' POLICIAO pae de José Bokor, comprehen-

dendo que horroroso crime haviasido commettido contra seu infelizfilho, correu á delegacia do 16° dis-tricto policial, onde tudo narrou ao

I; :.. . .. wmmmm^m .¦¦¦-¦¦¦¦yy^-y.y,|;U:,;>.:-:;¦ i;. .^ ;;:h--í: ;: :&:;;:S;::;:^^:/^^r-:::>.;"í:;;''¦:::. ::.S;::::-i:¦;.¦íl^^':^^^ii?;;"::ik;;-;

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ocx**>oooocrxr-'c:Rio, 7—1—1931 >: CARLOS ftUSSEKIND DE MENDONÇA

PROf JtOADE DA SOCIEDADE ANONTMA WA ESQUERDA"

Os motorsitas de São Pauloe • augmento dos impostos

dos automóveisS. PAULO, 7. (A. B.) — Os mo-

toristas de praça, que tiveiam In-tenção de se declararem em paredeem signal de protesto contra o au-grr.ento dos preces de licença e ou-tn>r exigências da Prefeitura Municl-pai, decidiram por ultimo recorrerao sry. Anhala Mello, prefeito de S.Paulo.

Não houve abandono de trabalho,pois que, ouvido o prefeito, os mo-toristas decidiram aguardar, com se-renidade, as providencias do governoprovisório a respeito de suas iclvin-dicações.

A casa onde se den o horrivel crim e, & rua Visconde80, no A ncfarahy

do Instituto Medico

¦

de S. Vicente,

tographo do Instituto Medico Le-flfol

O EXAME DO -CORPOO medic0 legista da policia, exa-

minando o pequeno cadáver, notou,lhe profundo ferimento a navalha nopescoço, fractura do cérebro e daspernas.

Estes ferimentos attestam quehouve grande violência por parte docriminoso.

O pequeno corpo, que vestia blusade collegial, estava semi-despido,presumindo.se, dahi' ter havido at-tentado indeeoroso por parte do cri-minoso.

Este pormenor, de grande impor,tancia para a policia, só poderá seresclarecido oom o exame cadaverleo.

A REMOÇÃO DO CORPOApós a perícia local, o commlssa-

rio Lyrlo providenciou a remoção aocadáver para o necrotério do Insti-tuto Medico Legal, onde o mesmoserá autopsiado, hoje, á tarde.NOSSA REPORTAGEM NO LOCAL

Nossa reportagem, procurando es.clarecimentos a respeito do horrorosocrime, esteve n0 local, ouvindo osparentes da victima.

O menor José Bokor, tinha 11 an-nos de idade e era de naclonalida-de húngara, assim como seus pães.

Ultimamente freqüentava uma es-cola particular, na Praça Sete deMarço, próximo á sua residência.

Sua mãe, d. Sesena, que é "mani-cure", levava-o, todas as manhãs,até o collegio. e, dahi, em compa-nhia do marido, sr. Austin, que écommerciante, dirigia-se para o cen-tro da cidade.

José, após a aula, regressava a ca-sa, preparava seu próprio almoço eaguardava, sósinho, a volta dos pães.- As vezes, nos folguedos naturaesaos meninos de sua idade, sahia árua, indo brincar com seus compa-nheiros.

Segunda-feira, como já dissemos,seu desapparecimento deixou a fami-lia alarmada.

O encontro do cadáver, foi umascena horrivel, que bastante deses-perou seus pães.

Presume o sr. Austin tratar-se deum caso de anormalidade. Seu filho,naturalmente transviado por algumindivíduo de instinetos ignóbeis, foilevado para o quintal da casa e, ali.o criminoso, aproveitando a ausen-cia da familia, tenha levado a effei-to o crime brutal e horroroso.

Não ha suspeitas, comtudo, dequalquer pessoa das proximidades.

Só a acção das autoridades poli-ciaes, poderá esclarecer o mysterio-so e brutal crime.O CASO VAE SER ENTREGUE A

4» DELEGACIA AUXILIARO estranho e bárbaro crime, até

a hora em que redigíamos esta nota,continuava cercado de mysterio.

O commissario Sylvio Terra, chefeda secção de Segurança Pessoal,hoje, á tarde, deverá encetar deli-gencias, em combinação com a po-licia do 16" districto.

UM EXAME DO LOCALNo quintal do prédio da rua Vis-

conde de São Vicente, n. 80, onde es-tivermos, notam-se, numa das entra-das do porão, que estava aberta, si-gnaes da passagem de alguém, arras-tando-se.

Provavelmente, o criminoso, apósmatar a criança, arrastou-lhe o cor-po para o porão, collocando-q, paramelhor esconder, entre duas' pilas-trás.

Como os muros do quintal são mui-to altos, fácil foi a pratica do brutalattentado.O QUE OUVIMOS NA VIZINHANÇA

Algumas pessoas, moradoras nas vi-zinhanças do prédio, onde se deu ahorrivel tragédia, ouvidas por nossareportagem, contaram-nos que a vi-ctima costumava visitar freqüente-mente sua avó, moradora próximo.As ausências de José eram sempreprolongadas; ficando a oasa de seuspaes fechada.

Outras veass .entrando para almo-çar, o menor dermorava-se bastantetempo sozinho no interior da casa.

T.ililWlini màO soalho do corredor, levantado,paro se poder retirar o cadáver

do infeliz menino$•••••••••••# •••••*••«—••••••*»«.-«•.

A entrada exígua do

Éob o véo denso do mysterio. tendotalvez, muito concorrido para isso csdefeitos das diligencias iniciaes. Omesmo, ao que parece, irá acontecercom o crime da Quinta da Boa Vis-fe, mo qual foi victima um infortu-nado militar e que até agora perma-nece sob o mesmo aspecto dos pri-metros dias.

No caso vertente, porém, ao queestamos informados, já a stcçâo deSegrurança Pessoal, irá participa'r dasdiligencias sendo de esperar que o

pequeno porão

commissairio Alfredo Lyrio, de ser-viço.

Esta autoridade, em compahnia dodelegado e investigadores, dlrigiu.se,immedlatamente, para o local.

Para ver o cadáver, tornou.se ne-cessario mandar retirar as tres ta-boas do assoalho, faim de que iosse'retirado o menor José.

O commissario Lyrlo, vemticou,desde logo, quo se tratava de umcrime, e, providenciando, requereua presença de um medico e um pho.

(¦plln-si i ifíi ns liüli Inglez:o:-

0 QUE OS OPERÁRIOS RELATAM A "A ESQUERDA"

Vae ser reorganizado o In-stihnto Paulista de Café

. S. PAULO, 7 (A. B) — Como pre-viramos, o Interventor Federal assi-giiou o decreto, quo reorganiza o In-,stitutp do Café.

Em conseqüência desse neto, a la-voura paulista o a praça de Santos,voltam a ter actuação decisiva na di-recção desse estabelecimento, comoaconteceu nos primeiros tempos desua existência.

O Conselho de Contribuições Fis-caos, foi supprimido, creando-se oConselho Director, composto do secre-tario da Fazenda, de dois reprnsen-tantes da lavoura o do um da praçado Santos.

Por decreto de hontem mesmo, fo-ram nomeados os srs. Thndeu No-gueira, Theodoro Quártihí Barbosa eAntônio Alves de Lima, para os no-vos cargos do Conselho.

A PRÓXIMA CONFEREN-CIA DO DESARMAMENTO

Foi instituída, em Minas,a Commissão Central da

Campanha EconômicaBELLO HORIZONTE, 6. (A. B.)

— Retardado. — Nos fins de de-zembro passado corria a bocea pe-quena que o governo mineiro nãopagaria os funccionarios públicos dacapital, senão em meiado do mezcorrente.

Realmente era costume iniciarem-se á 31 de dezembro os pagamentosdo funocionalismo. Não sendo issofeito, houve certa apprehensão noscírculos burocráticos, mas no dia 2os pagamentos foram retomados re-gularmente. restabelecendo-se a con-fiança.

As aperturas do Thesouro Mineiroforam postas a nu' em uma exposi-ção feita pelo secre:ario das Finan-ças. sr. Amaro Lanari, e chocaramno primeiro momento, suscitandocommentarios. Chegou-se até a di-zer que era melhor viver de illu-soes...

Entretanto, após o primeiro abalo,os espiritos estão voltando á sereni-dade, sendo agora geral o desejode que o governo do Estado procureuma solução rápida para o actualembaraço financeiro.

A Commissão Central da Campa-nha Econômica realizou no domingo,ás 14 horas, no edifício da Secretariada Agricultura, uma Importante re-união, durante a qual o sr. AmaroLanari expoz o fim que se tinha emvista: dar instruções para a propa-ganda de uma acção em que cadamineiro pague os seus débitos a© Es-tado com a máxima pontualidade;instruir sobre a collocação das obri-gações do Thesouro e a troca dos ti-tulos federaes por estaduaes de igualjuro, sendo aberta em cada municl-pio oü districto uma lista para essefim; dar instrucções para a mobill-zação de ouro e prata compra detítulos e moedas de ouro estrangel-ras ao cambio médio actual, eco-nomia, abstenção de luxo, empregodo alcool-motor como suecedaneo dagazolina e augmento da producção.Determinou-se em seguida que ascommissões regionaes tivessem sedesnas archidioceses e diocese mineira,onde a manifesta boa vontade do cie-ro daria cooperação Intensiva.

Aliás o arcebispo de Bello-Hori-zonte, que presidia essa reunião deante-hontem, dirigiu convite, con-forme ficou resolvido, aos arcebispose_ bispos para presidirem as commis-soes regionaes.

Crearem-se nesta capital sub-com-missões, uma ecclesiastlca, uma dainstrucçâo publica, uma jurídicauma militar e da Força Publica umapara a propaganda por meio dé ca*--tazss, uma da lavoura, expedientegeral, profissões liberaes, estradas deferro, correio e telegraphos, uma dosbancos, commercio e industrias 6uma dos funccionarios '

Momentos de agifaçno morro do Salgueir

VÁRIOS SOLDADOS DO EXERCITO E ALGUNSLANDROS, PROMOVERAM ALI UM SÉRIO CONFUCli

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ANNO IV - N. Ji ».

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Pouco depois das 11 horas da nol-te de hontem, a delegacia de policiado 17° districto, foi avisada de queno morro do Salgueiro e adjacênciashavia um grave conflicto, entre ml-litares e malandros.

Encontrava-se ali de serviço, ocommissario Alvarenga, que imme-diatamente partira para o local, emcompanhia, do respectivo delegadodistrictal, ao mesmo tempo em quea 2» delegacia auxiliar era avisada.

Ali chegando, as autoridadesconstataram effectlvamente que cs-talara um formidável conflicto en-tre soldados do Exercito e algunsmalandros, havendo muita pancada-ria emquanto eram disparados tirosa torto e a direito pelos turbulentos,oceasionando isso ficarem feridasdiversas pessoas. Entrando em in-vestigações, a policia conseguiu sa,-ber qual a origem e como se dera

O CONFLICTOO morro do Salgueiro é frequen-

tado por soldados do Exercito que,de ordinário ali têm amantes quequasi sempre dão motivo as desir.tel-ligencias que ali oceorrem. E' que acasta de malandros que existe lá emcima, procura desfruetar preferenciaaos militares, nascendo por Isso en-tre os rivaes certas prevenções diffl-abandonar a luta que vir am serpela violência.

Ante-hontem houve uma destasscenas no morro e dois ou tres mili-tares que se meteram a valente,acabaram aponhando formidáveltunda que só não teve maiores con-seqüências, por que elles resolveramabandonar a luta que vieram serdesegual.

Hontem, po rém, resolve-ram cs soldados do Exercito tiraruma revide des antagonistas da ves-pera e, reunindo-se em enorme gru-go, tomaram a direcção do morro doSalgueiro. Ali chegando, reproduzi-ram exactamente as mesmas scenasha dias verificadas na zona do Man-gue, agredindo indistinetamente aquem encontravam.

Ninguém podia passar por pertodes militares que náo fesse interro-gado: você é do morro do Salguei-ro ? E mesmo negativa a resposta,isso não impedia que os turbulentossoldados espancassem a quem iamencontrando.

Dahi a origem do conflicto que lo-go depois se estabeleceu no correrdo qual ficaram feridas a sabre e abala diversas pessoas.OS FERIDOS, QUE, DEPOIS DE

SOCCORRIDOS PELA ASSISTEN-CIA, FORAM INTERNADOS NOH. P. S.Ao mesmo tempo em que era ayl-

sada a 2" delegacia auxiliai, 0determinou o comparecimenk, aiidr. Paula Santiago, respectivo j.jgado, também a 1* Região era no!cada do que oceorria e á As3lítícia eram solicitados urgentes .corres.

Partiram então para o pentoque se encontravam os ferido?ambulâncias que dentro em pjtraziam para «o Posto Central «guintes feridos:

— Ernesto Gomes, operário, nvdor no morro do Salgueiro, comrlmentos produzidos por bala,peito e na cabeça.

Francisco Corrêa da Silva,bem operário, residente á rua Fscisco Graça n. 398, apresentandoferimento na coxa.

Octaclllo Monteiro de Souza, ,rarlo, residente á rua Poteiry ti.ferido a bala na axllla esquerda

Heitor Nascimento, operáriomiclliado naquelle morro. ronV.itdo á sabre no brnço esquerdo.

Antônio Pedro de Souza onera:morador & rua Manoel Barros457, ferido à sabre no braço esq»do e na cabeça.

Antônio Fraclsco da Silva, owrio, residente á rua Desembargiíjn. 78, ferido na cabeça e no 3:braço esquerdo.

Os tres primeiros, foram Intedos no ho^ltal de Promnto Sooro. após os ouralvos recebidos, vserem considerados em estadove.MAIS UMA VICTIMA ENCONTül

DA KO.TK PE>.A MANHA FJIESTADO GRAVÍSSIMO

Pelas oito hora-s da manbã 3e hfoi novamente chamada a A.«!s'cia para o morro do Salgueiroque ali fora encontrado em es!muito grave, apresentando um Imento inciso no niie-'xo e outro ifurante no hemithorax esquerdooperário Marcolino José dos Sar;preto, de 32 annos. solteiro, brasiro e ali residente. O alludldo <wrio. depois de convenientemervHdlcado, foi removido para o hesrde Prompto Soecorro.

O INQUÉRITOA respeito da grave occurei

fo: instaurado o respectivo ihquepela policia do 17° districto. tesido hontem mesmo ouvidas viDEssoas pelo delegado daquelietricto.

Diversas prisões se registarampessoas que participaram da cerjrencia e a.s quaes ainda se en"tram detidas.

Livraria Francisco khtM -Livros escolares e acadeniciü \Oavidor 108 — Tei. N. 64881

.........f»^..»..^*.—............t-»^^.,.,,,, ...«-«-x.^-.-.-.^^,^^^^...,.,.,,^,.^,^,^ ...?«.ji

Não teve ainda qualquer solução,a greve iniciada hontem, por opera,rios do Moinho Inglez, ao contrario,hoje, solidários com as seus compa-nheiros, operários de outras secções,participaram do movimento, no qualaffirmam que permanecerão até quesejam satisfeitos em seus desejas,que, aliás, são justos, visto a insigni.ficancia dos salários que actualmen-te recebem.

Assim, propuzeram os operários emparede, um augmento de 20 por cen-to em geral, desde as espuladeirasaté á tecelagem e 40 horas de traba.lho por semana, pois actualmenteestão trabalhando tres dias, no ma-ximo, tirando um trabalhador 50SO0Opor quinzena, o que é um verdadeiroabsurdo.

As operárias que trabalham comoespuladeiras, ganhavam 53500 e fo-ram rebaixadas para 4S500, traba.lhando somente 5 dias por semana.

Os menores, então, são exploradospelo Moinho Inglez, pois ganham630 réis por hora.

Jjão têm, sequer, os obreiros «o

Moinho Inglez, hora para almoço,trabalhando os teares lncessantémen-te e os que nelles lidam, comem, demarmita na mão, attendendo ao ser-viço.

Não se queixam os operárias aaattitude da policia, onde, nos disse,ram, foi bem tratada a commissãoque esteve em conferência com o 4."delegado auxiliar.

Contrastando, porém, com essa at-titude das nossas autoridactcs,_JoL _Q_procedimento de um mestre de tece-lagem, um inglez de nome Harnssonque, tendo um dos operários por ne-cessidade, entrado naquella depeii-dencia do Moinho, foi brutalmenteagarrado e aos empurrões posto .orada sala, declarando esse mestre quequeria mesmo provocar as trabalha-dores para haver uma reacçã0 e aconseqüente intervenção da policia.

Declararam.nos os operários, que.estão em parede, cerca de 2.000pessoas, entre homens e mulheres,não sendo satlsfactoria a attitudedos demais trabalhadores rio MoinhoInglez, que ainda se encnótrám emtrabalho, pois todos são explorados.

A ALLEMANHA PEDIRA'MORATÓRIA ?

Ás acções d«í plano Youngcaíram de cotação

PARIS, 7 (A. B.) — As obriga-ções do Plano Young, que eram cota-das em princípios de dezembro a 80,baixaram hontem até 71, tendo 03tadona segunda-feira a 74.

Essa baixa, ao quo se explica noscírculos da Bolsa, teria sido umaconseqüência dos boatos insistentes doquo a Allemanha estaria decidida apedir Moratória" Informações dotonto certa, entretanto, asseveram quea moratória seria concecljda do manei-ra a não nffcctar as obrigações, fi-dando limitada ao jmgnmento uniea-meu t er.

mmi sera a sede ?MADRID, 7 (A. B.) — Affirma-

se aqui ter a Hespanha suggeridoao secretario geral da Liga dasNações a escolha de San Sebastianpara a sede da próxima Conferen-cia de Desarmamento.

O Duque d'Alba, ministro dasRelações Exteriores, á sua ultimaestadia em Paris teria ventiladoesse assumpto com o sr. AristidesBriánd, que é o presidente daCommissão Preparatória do Des-armamento, e do ministro da Di-namarcà em Paris, sr. Laudon,membro de destaque da mesmaConferência.

Recital de piano de AyiaaBelém de Oliveira, no

Instituto de

Victima de uma queda debonde

Na rua Lins «1e Vasconcellos. hoje,pela manhã, foi victima de umaqueda de bonde, o sargento doExercito, José Martins Pinheiro,brasileiro, de 30 annos de idade, sol-telro e residente á rua Adriano, 102.em Todos cs Santos.

A victima. que soffreu, cm conse-quencia do desastre, ferimentos nofrontal, foi soecorrida pela A.-r,isten-cia e medicada no Posto do Meyer.

Queimado por água ferverateO menor Eduardo Chagas, de 11annos de idade, hoje pela manhã,foi victima de um desastre, virandouma caneca contendo água fervente.O liquido produziu-lhe queimadurasde 1" e 2u grãos no collo.Eduardo, após medlcar-se no Posto

do Meyer, retirou-se para sua resi-dencia, á rua Aquidaban n. 273.

0 ESCÂNDALO DO BANCO0USTRIC

PARIS, 7 (A. B.) — Toma pro-porções de escândalo o conflictoentre a Commissão parlamentar,encarregada de esclarecer o casodo Banco Oustric, e o sr. Cheron,ministro da Justiça.

Os boatos á respeito da attitudedo titular da Justiça correm mui-to desencontrados. Diz-se, porexemplo, que o sr. Cheron visaria,apenas, provocar um conflicto en-tre a Gamara e o governo, do qualresultaria a queda do gabinete éã volta do sr. Târdieu ao poder,de quem o ministro Cheron éamigo. '

PARIS, 7 (A. B.> — Foi preso,como implicado no escândalo doBanco Oustric, o conhecido indus-trial, sr. Giraudin, aceusado decorrupção no que diz respeito aosvultosos contractos de trabalhospúblicos na Ilha da Mnrtiriicri.

A firma Giraudin, ao que se diz,irá irremediavelmente á Saliência-

sicaSob o patrocínio da Cruzada Fe-minina do Brasil Novo, apresentar-se-a ao nosso publico amante da

•£??„ e t, ?/ muslÇa. a senhorinhaKilda Belém de Oliveira, um dósnomes mais em evidencia nos cur-sos do nosso Instituto de Musicataes as qualidades artísticas que ellavem de apresentar aos seus emeri-tos mestres.. 3 c]on;cert° de apresentação queterá destinada sua renda para asMulheres Desamparadas, prometteser um dos mais bem apreciadospois, o programma organizado pela"jovem patrícia, é de grande influ-encla planlstica, taes são os nomesae compositores que serão ouvidost£, ^'ii08 pe,os dedos ágeis deKilda Belém de Oliveira, no proxi-mo dia 11 do corrente no Institutode Musica, ás 16 horas.. „A Jovem pianista que o nosso pu-blico irá ouvir, acaba de ser premia-da por aquelle departamento musi-cal çom medalha de ouro, e as suasqualidades para o teclado isto o af-firmam; apesar de ser este concer-to sua estréa nos meios pianisUcosda cidade, a nossa patrícia já é umnome cercado de grande aureola emulto nos promette a sua cultura eo seu talento artístico.

Com a festa de domingo próximomarcará a jovem patrícia a primei-ra etapa para sua carreira e decer-to alcançará o êxito de que é meroce-dora.Independente disso, o gesto aueacaba de ter offerecendo essa festa

paradas" demonstra ainda suas qua-em beneficio das "Mulheres Desam-lldades pessoaes.Amanhã daremos na integra todoo programma para maior interessedos nossos amantes da boa e finamusica.

Novos sócios honorários e re-unidos, do Vasco da GamaNa reunião do Conselho Delibera-tivo ante-hontem, verificada, no C.R. Vasco da Gama, foram concedi-dos titulos de sócios honorários aossrs. drs. Moacyr Cuquei ja e ÁlvaroSeixas.Aos remadores de classe, cujos cam-

peonatos por elles vencidos não con-correm com numero de pontes parao campeonato carioca, foi igualmen-te concedido o titulo de sócios remi-dos.

O sr. ministro da Guerra provi-denciou sobre os seguintes pagamen-tos: 360$, ao 1" sargento João de Sou-za Berquó; 290S467, ao 2" sargentoJosé Severlno da Costa; 172$, ao dou-tor Hugo Leal Dias; 2:600$, ao 2o te-nente contador Abelardo d'Eça Ran-gel; 320$, ao general de divisão gra-duado reformado Flodoardo da CunhaMartins; 920$, ao major Armandode Souza e Mello; 300$, ao 3o sar-gento Waldemiro da Silva Torres.

Foi mandado declarar em "Bole-tim do Exercito que fica obrigatório,a partir de 1 de fevereiro vindouro,o uso da caderneta de identificaçãopelos officiaes e praças do -Exercitoquer em traje civil quer fardados,em virtude de ser. ter verificado quediversos indivíduos usam indevida-mente os uniformes do Exercito e setornar Indispensável uma ener°icareacção por parte da policia contraos mesmos.

O sr. ministro da Guerra man-dou reduzir para 200$ os descontosmensaes nos vencimentos do 2° te-nente Luiz Pedr0 Pereira Lima, pordeterminação da autoridade judicialdlciaflmVentede

"" "»" S6Parada ^

Foram licenciados para tratamen-to de saúde: por 2 mezes, Luiz dosSantos Portella, operário da Inten-dencia da Guerra; por 3 mezes. otenente coronel honorário Leonardo• e^,°„?a Silva' Professor do Colle-

gio Militar de Porto Alegre, Mercê-des Pacheco de Lima, auxiliar daFabrica de Cartuchos e Artefactosde Guerra; por 6 mezes, Jacy Sérgiode Oliveira, mestre de gymnasticaüo Collegio Militar de Porto Alegre;e por 1 anno, Callxto Monteiro eFrancisco de Paula Conte, aprendize servente do Arsenal de Guerra doRio Grande do Sul.

O sr. ministro da Guerra per-mittiu que o amanuense da fabricade Pólvora sem Fumaça José Baptis-ta Lcrena, continue em commissãona Contadoria Central da Republi-

O major Gervasio Caldas foidesignado para director, interina-mente do Campo de Instrucçâo deGericinó.

Foram dispensados: o tenente

uM IIIDepois de amanhã:

CONTOSPOR 305000

*-££££, S°' " MILHARESEXTRACÇÃO: 4 HOKAS DA

TARDE

coronel Manoel Pedron de AzevíPedra, de director do Campo cie!trucção de Geri".inó, a pedido 1coronel Manoel Padrou de Az:rchefe da 4» Circumscripção de 1.crutamento.

—Foi mandado abonar a cada uir.fsargentos amnistladcs a quantia -jjresponde-nte a tres mezes do resravo soldo, para o preparo de uníSgme, devendo os mesmos sarge:>indemnizar os cofres públicos na!;ma da lei.

Foi designado: Na clrcümscriamilitar: o capitão João Pinto Pachefe do serviço do estado-maior 1sa circumscripção.

Foram transferidos : no qiu:'de intendentes: o Io tenente Aí:piades Gomes dos Santos, do 1" íjpo de artilharia de montanha Midiahy), para a Fabrica de PólvoraEstrella;

No quadro de contadores: o 1"nen',6' Saturnino Langc, do 1° ^lhão de engenharia (V. Militar). 9o 14" de caçadores (Florianópolis)

Aggressão á garrafaNo posto central de Assistência,:

hoje pela manhã soecorrido, arsentando ferimentos contusos nabeca, .0 cidadão Alfredo Longe, d!annos, solteiro, allemão, residení;rua da Passagem n. 40.

Alfredo, segundo declarou na 1sistencia, foi aggredido a garrafa;um botequim da rua do Cattete.

Após ser • medicado retirou-si;victima para o seu domicilio.

UM DESASTRE EM S.PAULO

Um carro que cahiw so '•Tamanduatchy

S. PAULO, 7. (A. B.) - !Ponte que liga a rua Anna Ne'!'Avenida do Estado oceorreu rtjum desastre de circulação, de 'mentaveis conseqüências.

Um automóvel que tentou atratjsar a Avenida em excesso de v£cidade esbarrou com outro carn|perdendo a direcção, foi rompigrade do lado direito da ponlcaiu no Tamanduatehy.

Alguns transeuntes mais -era,atiraram-se á água barrenta do _conseguindo salvar o motorista J||||Benedicto, único causador do *;Htre. O pasageiro Miguel Cartola Si^Mreu do choque.

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0 Mtieíiísr fracturou a clvicula

Em sua residência, á rua B. nom Inhaúma, foi victima de «1queda, hoje, pela manhã, a W*Aristhéa, de 5 annos de «tt"'?filha de Isaura Maria.

A menina, que em consequeijdo desastre, soffreu fractura da 1vicula esquerda, foi soecorrida PjAssistência e medicada no Pos-0!Meyer.

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