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CORONEL JOÃO ALBERTO E GENERAL MI- GUEL COSTA, QUE TERIAM IDO A' CAPITAL DA REPUBLICA CONFERENCIAR COM O CHEFE DO GOVERNO PROVISÓRIO. 0 GENERAL MIGUEL COSTA, ACHA-SE LIGEIRAMENTE INDISPOSTO E 0 CORONEL JOÃO ALBERTO PASSOU O DIA DE HOJE, DOMINGO, EM PALÁCIO, COM SUA FA- MILIA. RIO, 13 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇAgs= ¦¦¦a.» ÀNNO V N. 99S "MC mm^ ^^kmm\.Wmmmmmmmmm\9^L flfl^H^^HH 7 ,*>__, vX; JJM89&* í», mW BI PROPRIEDADE OÂSOCItDADE ANONYMA_"A ESQUERDA" RÊD.7 ADMINISTRAÇÃO E OFFICDÍAS: OUVIDOR, 187 íl { I Caso de S. Paulo Confirma Prendendo T i, i / mm flitencão do Paizm*«ç<¦ [Príncipes Inglezes ao Houve,Todavia, de Hontem Para Hoje, Nenhuma iteração Apreciável no Que se Tinha Estabelecido 0 sr. Flores da Cunha, Que Deve Chegar Hoje a Esfa Capital Desembarcando ás 13 Horas no Armazém n. 13 do Cães do Porto, Não Foi a São Paulo 0 SR. JOÃO ALBERTO MANDOU, PORE'M, UM REPRESENTANTE A SANTOS, A FIM DE CUMPRIMENTAL-0 Oswaldo Aranln» Mf..«..«..#••«.>•..«..( -»..»..»..•..( ¦»l«|ll|M|H«H«tl|MÍ«. ÍÇO as. de ide .Ias ve- da ip- an- 5 E ta- pe- adc ,-ci- tel- ¦ntc ¦dt*. on Li Cruzeiro do! |SuIv haviam sido freservadas duas cabines para os srs. oão Alberto e Miguel Costa Ao contrário do que sc espera- va, não vieram hoje, a esta capi- lal, os srs. coronel .loão Alberto e general Miguel Costa. No trem Cruzeiro do Sul esta- vam reservadas duas cabines, qne- foram negociadas ã ultima hora, na eslação de Norte e eram destinadas aquclles dois chefes revolucionários. 0 presidente Doumergue, em Tunis OTV Í.UÍ' dos- •en* 1'UNIS. 12. (Havas) O preside**- i Doumergue chegou ás 18 horas a otisse onde foi recebido e saudado pelo caid governador da cidade e ou- Iras personalidades. O sr. Doumer- &ue proferiu novo discurso ds agra- decimentos em que salientou os re- Mútados da collaboraçao franco-tu- iisiana durante meio século de pro- lectorado. o presidente visitou em ¦cuida o monumento aos mortos da ptterra sobre o qual collocou flores Todas as casas e edifícios publicos stavam festivamente engalanados. sslstiu finalmente á noite ao >an-1 vi uete que lhe foi oií.eresid© «a.- sede < tia municipalidade, O cuso de S. Paulo não sof- freu, de sabbado para hoje, yen- luima alteração apreciável. Sabe-se que o chefe do Gover. no Provisório sc empenha viva. menlc cm dar-lhe, dentro do menor prazo possivel, uma so. lução que consulte aos inferes- ses nacionaes, à revelia de qual. quer constrangimento partida- rio que offcreça nma ou outra das correntes cm luta. Nesse sentido é- que se eslâo descnvolvendi. as providencias tomadas por s. excia., de ac. cor do com os seus auxiliares de governo. iVo sabbado sc havia julgado necessária a presença, aqui, dou srs. João Alberto c Miguel Cos- Ia. A' vista disso foi que divul- ciámos a noticia de lerem sido ambos convidados, tanto o In- lervenlor como o secretario da Segurança Publica de S. Paulo, para uma reunião que deveria ter logar, hontem, cm Petropo- lis. Essa noticia, aliás, foi lam- bem. vehiculada por outros or- gãos da imprensa desta capital, mesmo depois do desmentido que lhe oppoz, ainda na tarde de sabbado, o ministro da Jus- tica. A Secretaria cios Campos El;)- sros, porém, segundo informa um telegramma da Agencia Bra. sileira, que publicamos noutro local, declara qne tanto o sr. João Alberto como o sr. Miguel Cosia permaneceram todo o dia dr. hontem em S. Paulo, o pri- meiro em palácio com sua fa- milia, o segundo em sua resi. dencia por se achar ligeiramen- te indisposto. Hoje. deve chegar a esta ca. pitai, ás primeiras horas da lar. de, o general Flores da Cunha. A palavra do interventor gáú';- cho è esperada com viva ansie- dade, pois s. s. c portador do pensamento de todas as correu, tes políticas do Rio Grande do Sul, acerca da crise de S. Pau. lo, tendo, como se sabe. toma- do parle na reunião de Pelotas, a que compareceram libertado, res e republicanos, sob a presi- dencia do ministro Assis fírasil. Accrcscc, ainda, a circum- stância de que, muito embora não tivesse ido até a capital do Estado, como se esperava, s. s. desembarcou cm Santos, e, ahi, segundo telegrammas recebidos hoje. esteve cm conferência com políticas de ambas as facções cm lula. FJ de esperar, porlanlo, que. o seu depoimento venha conlri. buir consideravelmente, para o desfecho do caso paulista, per. millindo ao sr. Getulio Vargas sohicional-o com perfeito co. nhecimento de causa. 4 Houve uma conferência no Palácio do Cattete M..»1^H|,^..|«»1,»..»..«.l«..|..#..#..»«»«l«l»»»*»»"l"»''»*'í í para, tratar, possível- ! mente, de assumptos de ? alta 'relevância, que ! não puderam, em virtu- l de de não ter havido, no | ultimo sabbado, a costu- t meira reunião collecti- va do ministério. hontem, f apo's o embarque dos . príncipes reaes da in- l glaterra, o sr. getulio i vargas, chefe do gover. i no provisório da repu- f blica, regressou ao pa- ; lacio do cattete, onde f se demorou, em compa- 1 nhia dos srs. ministros de estado, em longa con- ! ferencia. apenas o sr. f collor, logo apo's se re- ! tirou, sendo certo, en- ? tretanto, que na mesma ! tomaram parte os srs. f baptista luzardo e ou- i trás altas autoridades, jbem como o coronel igo'es monteiro e gene- jral menna barreto. i dos assumptos trata- Idos nada transpirou. O sr. Flores da Cunha chega, hoje, ás 13 horas 0 "ITAPE"' ATRACARA' NO ARMAZÉM N. 13 Ao passar por Santos, o interventor gaúcho con- ferenciou com vários proceres das duas cor- rentes em que está divi- dida a politica paulista As homenagens que lhe es- tão sendo preparadas nesta capital . ££MM|UftMs o tf^ SR. GETULIO VARGAS Num circuito automobilis- tico de Buenos Aires, cho- caram-se dois automo- veis, em máxima velo- cidade BUENOS AIE.ES, 12. (Havas) i^ Occorreu hoje deplorável accidente quando se disputava, o circulo auto- mobilistico do outomno em Mercê- des. Dois carros inseriptos lançados em vertiginosa carreira vieram, em dado momento, a chocar-se com ma- xima violência. Um dos vehiculos de- 'pois de investir sobre um grupo de espectadores tombou sobre si mesmo e incendiou-se. Os passageiros foram precipitados milagrosamente illesos para fora do carro. Dos espectadores atropelados um falleceu e nove 'ica- ram feridos, alguns dos quaes grave- mente. . @ !•«•¦>¦•>•'¦•¦••¦¦•¦••"•• ¦?**••••'•••'#¦¦•"•*••••?•*•*•' ..*..•..»..*..»,, .•-.«.. iHiMiMi«am„|.,(< .•.,«..«..». GENERAL Flores çtit Cifuliaj interventor federal no Rio Grande do Sul, é esperado, hoje, «esta capita!.. 0 "Itàpó" que o traz, deve atracai- ás 13 horas ao armazém 13 do Cães do Porto. A colônia gancha domiciliada nesta capital prepara-lhe grandes homenagens. A esse propósito a So. eiedade Sul-Riograndonse pede-nos a a publicação do seguinte convite: "A Sociedade Siil-Riograinden- se, pelo seu presidenlc, dr. Tlióm- pson Flores, convida cordialmente os gaúchos presentes no Rio a re- ceberem o general Flores da Cunha, inierventor federal no Rio Grande do Sul, que deve chegar a esta capi- tal na próxima segunda-feira, cm hora que será ulleriormenlo marcada." A PASSAGEM POR SANTOS SANTOS, 12 f.\. B.) Passou hoje por este porln, a bordo cio "Itapé", o general Flores da Cunba. interventor federal Rio Grande do Sul. Logo á chegada navio subh-am à- bõí"dp numerosos repre- sentantes do mundo politico do São Paulo, democráticos e amigos do coronel João Alberto, cujo represen- tante official apresentou cumpri- mentos ao sr. Flores da Cunha. Durante- a sua permanência no por. to o interventor gaúcho conferonciou detidamente com políticos dei ambas as correntes agora em lula no Estado. A' lardinha o "Itapé" sahiu para o Rio de Janeiro._ S. PAULO, 12 (A. BV) Sabe.se aqui que o coronel João Al. berto enviou um representante a Santos, afim de ali cumprimentar » general Flores da Cunha, que deve ter passado por aquelle porto a bordo do "Itapé"'. 0 interventor gaúcho -não subiu a esta capital, como esperavam alguns de seus amigos. .,n W "w" fP ímmw$m xi&Wʦ fiiip mmwsm^mPmmmi¦¦¦¦ ¦' ¦ WMw Wm$m ^* W$símm'¦'« ÍÊÊÊÊ- SR. FLORES DA CUNHA ..«..»..¦-.,«..»..#•••'•#-*•• ..,.,*„«..»..*..*..•»..».. fl solução do caso de!0 Ministro da Viação Não Quer Alis- S.Pauioserá conhecida|tar-se em Legiões Revolucionárias... por toda esfa semana VAE INSPIRAL-A, APENAS, 0 PATRIOTISMO MAIS ELEVADO .•.••'••••••¦••••"•*" PROTESTAM CONTRA A ATTITUDE DOS REBELDES PORTUGUEZES As manifestações publi- cas de 1o de maio, foram permittidas em Berlim BEELIM. 12 (H.) 0.= jornaes;i amuihcinm que o cheio rle policia da enpital resolveu autorizar n renliv.a- | cão do niauit'estai_õe« piiblJeaa |wr oc- j fasião fia» eomiui?iuern(;ües de 1',.* tle j maio.I - :í(". *:'¦•** '¦¦'¦¦. .:¦?¦¦ ->-> '¦¦:.¦¦!% EMBORA 0 MINISTRO DA EDUCAÇÃO SE TENHA ARVORADO EM ORGANI- ZADORDOS LEGIONARIOS DE CAMISA KAKI General Carmona LISBOA. 12 (Havas) o presi- dente Carmona tem recebido iiiini- meros telegrammas de protesto con- tra a attitude dos revoltosos da Mi- rieira. Entre os despachos còntam-se dos monarchistas do Rio de <Ja. O caso de .São Paulo será so- lucionado poi- toda esta senrana. E pode-se aÜ'irmar. com segu- ranea, qne a solução attenderá ás imposições do mais elevado patriotismo. De conformidade com a orien- taç-ão a que o governo federal vem obedecendo no trato do mo- mentoso assumpto, São Paulo terá para o seu governo uni ele- mento que satisfaça as aspira- ções da. maioria do sou povo, um nome que, a, não ser paulista, seja entretanto nacional e assim se iniponha, pelo seu prestigio, eomo pessoa absolutamente in- suspeita, a qualquer das eorren- tes em Íut>a. neiro e das municipalidades oe Al- cobaça, Fundão. Coimbra. Beuiioaie. Santa Comba Dão. Mamrualae e Montorte. Osr. ini nistro dn Viação gà- nliou liem o sen dia, anto,- hontoni, sabbado. Com aqael- Ia sua. franr[uoza, de resoluto nor» tista, declarou que está desqnitii- do da politica e quo, "embora convidado para fazer parte das Legiões rovoliicionai-i-""'', nüo so ardia disposto a aceeilat- qual- quer convite iicsso sentido. O illustre titular da Viação explicou a sua attitude no tocan- to á politica': tendo as suas atr tenções absorvidas pelos negócios technicos d:, administração de aeu Ministério., não dispõe de teurpo paia cogitar de questões paxtidai-ias. A respeito das i.c. giões foi menos explicitq. Não lhes deu ainda a sua adhesão o, ao quo parece, não julga neeessa- rio ou conveuiento ínzel-o. Muito bem! Sabendo-se que a essas agremiações não falta o carinho, o bafejo official, as de- elarações do sr, José Américo re- velam, antes de tur* um pouco de coragem, perfeitamente louvável. IO' exaeto que elle não entra n.-i apreciação da conveniência ou in- conveniência dessas entidades po- Ministro Francisco Campo? liticò-partidarias. F tende, po- rém, o açertádíiiheiite, que o seu dever outro não é senão o de per- manecer no seu posto de ministro, sem desviar, para- outros rumos, a sua actividade. Por isso, ainda ¦uão quiz faaer parle de Legião alguma, quaesquer que sejam os ,- seus oljjcctivos. PareCe-nos que. nessa attitude du ar. Josó Américo ha, pelo mo- nos, duas coisas dignas do nota:' a primeira é a altivez com que . elle. fala; o a, segunda é a lição, assás expressiva, que elle a qualquer outro ministro que ahi esteja, ás voltas com ns Legiões., Ora, em todo o Ministério- quciu não tem podido conservar-se. á frente da pasta, por se achar ata- t-efadissimo a organizar on. me- lhor, a tentar n organização du- ma Legião dessas, é o sr. l-'nui. cisco Caninos, cujas viagens a Mi- nas se suecodem nestes últimos tempos, de nin do cada vez mais freqüente. Kote-se a singularidade do cou- traste: o ministro dn Viação quer trabalhar, apenas, e, ua realidade tem tralialliado, de facto; o mi- nistro da instrucção quer mien- te fundai' o sen grupo eleitoral, pondo em forma os seus milícia- nos de camisa avnarella de bi-im kalii ou "cavador". Do duas uma: o',i o sr. Ioaé tCONCLTJB NA ^ FAU.J. 1 '•m '•<' ii ii 11 iii nUNTlIliiliíniiiiiiiiiipimiítfiiiTllini i ii» ul i ii '" x im •&--&¦-» «•iwm tm

LIGEIRAMENTE INDISPOSTO E 0 CORONEL PROPRIEDADE ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00998.pdf · RIO, 13 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇAgs= ¦¦¦a.» ÀNNO V

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fl Secretaria dos Campos Elyseos informa que os 'srs. JoãoAlberto e Miguel Costa não vieram ao Rio, achando-se ligeira-mente indisposto o Secretario da Segurança Publica e lendo o jInterventor passado todo o domingo em palácio com sua familia1

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S. PAULO, 12. — (A. B.) — A SECRE-TARIA DOS CAMPOS ELYSEOS, INFORMAQUE HOUVE ENGANO NA NOTICIA DIVUL-GADA POR ALGUN6 JORNAES SOBRE A PAR-TIDA PARA O RIO DE JANEIRO DOS SRS.CORONEL JOÃO ALBERTO E GENERAL MI-GUEL COSTA, QUE TERIAM IDO A' CAPITALDA REPUBLICA CONFERENCIAR COM OCHEFE DO GOVERNO PROVISÓRIO.

0 GENERAL MIGUEL COSTA, ACHA-SELIGEIRAMENTE INDISPOSTO E 0 CORONELJOÃO ALBERTO PASSOU O DIA DE HOJE,DOMINGO, EM PALÁCIO, COM SUA FA-MILIA.

RIO, 13 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA gs=¦¦¦a.»

ÀNNO V — N. 99S"MC

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PROPRIEDADE OÂSOCItDADE ANONYMA_"A ESQUERDA"RÊD.7 ADMINISTRAÇÃO E OFFICDÍAS: OUVIDOR, 187

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i, i/mm flitencão do Paizm*«ç<¦w« [Príncipes Inglezesao Houve,Todavia, de Hontem Para Hoje, Nenhumaiteração Apreciável no Que se Tinha Estabelecido

0 sr. Flores da Cunha, Que Deve Chegar Hoje a Esfa CapitalDesembarcando ás 13 Horas no Armazém n. 13 do Cães

do Porto, Não Foi a São Paulo

0 SR. JOÃO ALBERTO MANDOU, PORE'M, UM REPRESENTANTE A SANTOS, A FIM DE CUMPRIMENTAL-0

Oswaldo Aranln»Mf..«..«..#••«.>•..«..( -»..»..»..•..( ¦»l«|ll|M|H«H«tl|MÍ«.

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N° Li Cruzeiro do!|SuIv haviam sidofreservadas duascabines para os srs.oão Alberto e

Miguel CostaAo contrário do que sc espera-

va, não vieram hoje, a esta capi-lal, os srs. coronel .loão Alberto egeneral Miguel Costa.

No trem Cruzeiro do Sul esta-vam reservadas duas cabines,qne- sô foram negociadas ã ultimahora, na eslação de Norte e eramdestinadas aquclles dois chefesrevolucionários.

0 presidente Doumergue,em Tunis

OTVÍ.UÍ'dos-•en*

1'UNIS. 12. (Havas) — O preside**-i Doumergue chegou ás 18 horas aotisse onde foi recebido e saudado

pelo caid governador da cidade e ou-Iras personalidades. O sr. Doumer-&ue proferiu novo discurso ds agra-decimentos em que salientou os re-Mútados da collaboraçao franco-tu-iisiana durante meio século de pro-lectorado. o presidente visitou em¦cuida o monumento aos mortos da

ptterra sobre o qual collocou floresTodas as casas e edifícios publicosstavam festivamente engalanados.sslstiu finalmente á noite ao >an-1 viuete que lhe foi oií.eresid© «a.- sede <

tia municipalidade,

O cuso de S. Paulo não sof-freu, de sabbado para hoje, yen-luima alteração apreciável.

Sabe-se que o chefe do Gover.no Provisório sc empenha viva.menlc cm dar-lhe, dentro domenor prazo possivel, uma so.lução que consulte aos inferes-ses nacionaes, à revelia de qual.quer constrangimento partida-rio que offcreça nma ou outradas correntes cm luta.

Nesse sentido é- que se eslâodescnvolvendi. as providenciastomadas por s. excia., de ac.cor do com os seus auxiliares degoverno.

iVo sabbado sc havia julgadonecessária a presença, aqui, dousrs. João Alberto c Miguel Cos-Ia.

A' vista disso foi que divul-ciámos a noticia de lerem sidoambos convidados, tanto o In-lervenlor como o secretario daSegurança Publica de S. Paulo,para uma reunião que deveriater logar, hontem, cm Petropo-lis.

Essa noticia, aliás, foi lam-bem. vehiculada por outros or-gãos da imprensa desta capital,mesmo depois do desmentidoque lhe oppoz, ainda na tardede sabbado, o ministro da Jus-tica.

A Secretaria cios Campos El;)-sros, porém, segundo informaum telegramma da Agencia Bra.sileira, que publicamos noutrolocal, declara qne tanto o sr.João Alberto como o sr. MiguelCosia permaneceram todo o diadr. hontem em S. Paulo, o pri-meiro em palácio com sua fa-milia, o segundo em sua resi.dencia por se achar ligeiramen-te indisposto.

Hoje. deve chegar a esta ca.pitai, ás primeiras horas da lar.de, o general Flores da Cunha.

A palavra do interventor gáú';-cho è esperada com viva ansie-dade, pois s. s. c portador dopensamento de todas as correu,tes políticas do Rio Grande doSul, acerca da crise de S. Pau.lo, tendo, como se sabe. toma-do parle na reunião de Pelotas,a que compareceram libertado,res e republicanos, sob a presi-dencia do ministro Assis fírasil.

Accrcscc, ainda, a circum-stância de que, muito emboranão tivesse ido até a capital doEstado, como se esperava, s. s.desembarcou cm Santos, e, ahi,segundo telegrammas recebidoshoje. esteve cm conferência compolíticas de ambas as facçõescm lula.

FJ de esperar, porlanlo, que.o seu depoimento venha conlri.buir consideravelmente, para odesfecho do caso paulista, per.millindo ao sr. Getulio Vargassohicional-o com perfeito co.nhecimento de causa.

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Houve uma conferênciano Palácio do Cattete

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í para, tratar, possível-! mente, de assumptos de? alta

'relevância, que

! não puderam, em virtu-l de de não ter havido, no| ultimo sabbado, a costu-t meira reunião collecti-

va do ministério. hontem,f apo's o embarque dos. príncipes reaes da in-l glaterra, o sr. getulioi vargas, chefe do gover.i no provisório da repu-f blica, regressou ao pa-; lacio do cattete, ondef se demorou, em compa-1 nhia dos srs. ministros

de estado, em longa con-! ferencia. apenas o sr.f collor, logo apo's se re-! tirou, sendo certo, en-? tretanto, que na mesma! tomaram parte os srs.f baptista luzardo e ou-i trás altas autoridades,jbem como o coroneligo'es monteiro e gene-jral menna barreto.i dos assumptos trata-Idos nada transpirou.

O sr. Flores da Cunhachega, hoje, ás 13 horas

0 "ITAPE"' ATRACARA'NO ARMAZÉM N. 13

Ao passar por Santos, ointerventor gaúcho con-ferenciou com váriosproceres das duas cor-rentes em que está divi-dida a politica paulista

As homenagens que lhe es-tão sendo preparadas nesta

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SR. GETULIO VARGAS

Num circuito automobilis-tico de Buenos Aires, cho-

caram-se dois automo-veis, em máxima velo-

cidadeBUENOS AIE.ES, 12. (Havas) —

i^ Occorreu hoje deplorável accidentequando se disputava, o circulo auto-mobilistico do outomno em Mercê-des. Dois carros inseriptos lançadosem vertiginosa carreira vieram, emdado momento, a chocar-se com ma-xima violência. Um dos vehiculos de-

'pois de investir sobre um grupo deespectadores tombou sobre si mesmoe incendiou-se. Os passageiros foramprecipitados milagrosamente illesospara fora do carro. Dos espectadoresatropelados um falleceu e nove 'ica-ram feridos, alguns dos quaes grave-mente. .

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GENERAL Flores çtit Cifuliajinterventor federal no Rio

Grande do Sul, é esperado,hoje, «esta capita!.. 0 "Itàpó"

que o traz, deve atracai- ás 13 horasao armazém n° 13 do Cães do Porto.

A colônia gancha domiciliadanesta capital prepara-lhe grandeshomenagens. A esse propósito a So.eiedade Sul-Riograndonse pede-nosa a publicação do seguinte convite:

"A Sociedade Siil-Riograinden-se, pelo seu presidenlc, dr. Tlióm-pson Flores, convida cordialmenteos gaúchos presentes no Rio a re-ceberem o general Flores da Cunha,inierventor federal no Rio Grandedo Sul, que deve chegar a esta capi-tal na próxima segunda-feira, cmhora que será ulleriormenlomarcada."

A PASSAGEM POR SANTOSSANTOS, 12 f.\. B.) — Passou

hoje por este porln, a bordo cio"Itapé", o general Flores da Cunba.interventor federal nó Rio Grandedo Sul. Logo á chegada dó naviosubh-am à- bõí"dp numerosos repre-sentantes do mundo politico do SãoPaulo, democráticos e amigos docoronel João Alberto, cujo represen-tante official apresentou cumpri-mentos ao sr. Flores da Cunha. Durante- a sua permanência no por.to o interventor gaúcho conferonciou detidamente com políticos deiambas as correntes agora em lula no Estado. A' lardinha o "Itapé"

sahiu para o Rio de Janeiro. _S. PAULO, 12 (A. BV) — Sabe.se aqui que o coronel João Al.

berto enviou um representante a Santos, afim de ali cumprimentar »general Flores da Cunha, que deve ter passado por aquelle porto abordo do "Itapé"'.

0 interventor gaúcho -não subiu a esta capital, como esperavamalguns de seus amigos.

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SR. FLORES DA CUNHA

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fl solução do caso de!0 Ministro da Viação Não Quer Alis-S.Pauioserá conhecida|tar-se em Legiões Revolucionárias...por toda esfa semana

VAE INSPIRAL-A, APENAS, 0PATRIOTISMO

MAIS ELEVADO

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PROTESTAM CONTRA AATTITUDE DOS REBELDES

PORTUGUEZES

As manifestações publi-cas de 1o de maio, forampermittidas em BerlimBEELIM. 12 (H.) — 0.= jornaes;i

amuihcinm que o cheio rle policia daenpital resolveu autorizar n renliv.a- |cão do niauit'estai_õe« piiblJeaa |wr oc- jfasião fia» eomiui?iuern(;ües de 1',.* tle jmaio. I

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EMBORA 0 MINISTRO DA EDUCAÇÃO SE TENHA ARVORADO EM ORGANI-ZADORDOS LEGIONARIOS DE CAMISA KAKI

General CarmonaLISBOA. 12 (Havas) — o presi-

dente Carmona tem recebido iiiini-meros telegrammas de protesto con-tra a attitude dos revoltosos da Mi-rieira. Entre os despachos còntam-seo» dos monarchistas do Rio de <Ja.

O caso de .São Paulo será so-lucionado poi- toda esta senrana.

E pode-se aÜ'irmar. com segu-ranea, qne a solução attenderáás imposições do mais elevadopatriotismo.

De conformidade com a orien-taç-ão a que o governo federalvem obedecendo no trato do mo-mentoso assumpto, São Pauloterá para o seu governo uni ele-mento que satisfaça as aspira-ções da. maioria do sou povo, umnome que, a, não ser paulista,seja entretanto nacional e assimse iniponha, pelo seu prestigio,eomo pessoa absolutamente in-suspeita, a qualquer das eorren-tes em Íut>a.

neiro e das municipalidades oe Al-cobaça, Fundão. Coimbra. Beuiioaie.Santa Comba Dão. Mamrualae eMontorte.

Osr. ini nistro dn Viação gà-

nliou liem o sen dia, anto,-hontoni, sabbado. Com aqael-

Ia sua. franr[uoza, de resoluto nor»tista, declarou que está desqnitii-do da politica e quo,

"embora

convidado para fazer parte dasLegiões rovoliicionai-i-""'', nüo soardia disposto a aceeilat- qual-quer convite iicsso sentido.

O illustre titular da Viaçãoexplicou a sua attitude no tocan-to á politica': tendo as suas atrtenções absorvidas pelos negóciostechnicos d:, administração deaeu Ministério., não dispõe deteurpo paia cogitar de questõespaxtidai-ias. A respeito das i.c.giões foi menos explicitq. Nãolhes deu ainda a sua adhesão o,ao quo parece, não julga neeessa-rio ou conveuiento ínzel-o.

Muito bem! Sabendo-se que aessas agremiações não falta ocarinho, o bafejo official, as de-elarações do sr, José Américo re-velam, antes de tur* um pouco decoragem, perfeitamente louvável.IO' exaeto que elle não entra n.-iapreciação da conveniência ou in-conveniência dessas entidades po-

Ministro Francisco Campo?

liticò-partidarias. F tende, po-rém, o açertádíiiheiite, que o seudever outro não é senão o de per-manecer no seu posto de ministro,sem desviar, para- outros rumos, asua actividade. Por isso, ainda¦uão quiz faaer parle de Legião

alguma, quaesquer que sejam os ,-seus oljjcctivos.

PareCe-nos que. nessa attitudedu ar. Josó Américo ha, pelo mo-nos, duas coisas dignas do nota:'a primeira é a altivez com que .elle. fala; o a, segunda é a lição,assás expressiva, que elle dá aqualquer outro ministro que ahiesteja, ás voltas com ns Legiões.,Ora, em todo o Ministério- quciunão tem podido conservar-se. áfrente da pasta, por se achar ata-t-efadissimo a organizar on. me-lhor, a tentar n organização du-ma Legião dessas, é o sr. l-'nui.cisco Caninos, cujas viagens a Mi-nas se suecodem nestes últimostempos, de nin do cada vez maisfreqüente.

Kote-se a singularidade do cou-traste: o ministro dn Viação quertrabalhar, apenas, e, ua realidadetem tralialliado, de facto; o mi-nistro da instrucção quer mien-te fundai' o sen grupo eleitoral,pondo em forma os seus milícia-nos de camisa avnarella de bi-imkalii ou "cavador".

Do duas uma: o',i o sr. Ioaé

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DA iiiilPA ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 13 — 4 — 1931

A NOVA MOEDA. A compra dos avies da esquadrilha

Üalbo por café paulista abriu um pre-«,edcntc liovo na historia do nossocnnmerclu. Orçamos, assim, umamoeda nova, sem o perigo da Infla?ção, pois as suas "emissões" serãobebidas à medida em que as lançar.mos em circulação...

O minltro da Fazenda, tem feitonm esforço extraordinária parti rcer-gucr o prestigio eulYaaqtiecido do niiiréis. Vae mandar, como se sabe.cunhar moedas com ti cffigle de"Miss Universo", para augmentarno mundo inteiro, esse prestigio. Maso certo é que, apezar dessa providen-cia do nosso ministro, us grandesnações ouropéâs estão vivamente se-cUizidus pela moeda-café.

O ministro da Vlaçâo c Obras Pu-bllcas tem recebido numerosos pro-.postas do fornecimento de materialíixo e rodante á Estrada de FerroCentral do Brasil, para pagamentoem café. E o sr. José Américo deAlmeida, que não podo resolver ocaso ipor não dispor de cale para sa-tisfazer o pagamento, tem mandadoque os interessados se dirijam ao che-íe do Governo Provisório.

Um jornal do Prata, commentan-do a transacção dos hydro-aviõesdeclarou quo aquella compra consti-tuia um regresso ao processo primi-tivo de commercio entre o.s povos —o das trocas... Os nossos amigos doPrata estão se ralando... Elles nãopodem, como nós, emittir moeda-café...

uma vez, anossa propagan-da no Estrangeiro

mm Sos lelpphos Irlíira soap. Êiipri Teiiít e so leme Hapoleaa Artigo do MENDES CAVALLEIRO

-:o:-

A MAGNÍFICA excursão de hontem,DAS FLORES

A' ILHA

EXPOSIÇÃO DE MENORESO juiz Mello Mattos acaba de dc-

clarar-sé publicamente contrario aentrega de menores á soldada emcasas de familia.

Asseverou o magistrado, em apoiode tal maneira de vêr, que sua expe-riencia dc vários annos nesta capi-tal conduziu-o a certeza de que. mes-mo entre famílias reputadas idôneas,a tendência para explorar as crian-ças vence todas a.s considerações,substituindo-se pelo abuso do super-trabalho a porcella de educação quedevia ser dada aos pequenos.

Em vez de propiciarem nos me-nores, com a soldada mensal, bomtratamento e instrucção, o indispen-savel cuidado physlco, totélleotual emoral — exploram-nos como criados,mesmo tratando-ss do.s entes que lheloram entregues pela justiça, comobrigações contraídas no ternio deentrega, obrigações essas que não sódeixam de ser observadas, como des-respeitadas em sentido contrario.

Das palavras do juiz deriva para acidade a conclusão da falta, cie umespirito e cultura sociaes realmentedesoladores.

Quando, com relação ao meio fa-miliar, a experiência de autoridadechega a tal affirmação, o que nãoserá a exploração dos menores noschamadas "pequenas fabricas" entreas quaes culminam o fabrico de ba-Ias, doces e caixas de papelão a do-micilio, c outras "industrias" quetaes.

0 "garçon" estava alcooii-sado e foi aggredido dentrodo xadrez, pelos companheí-

ros de prisãoNo posto Central de Assistência, foi

hontem á tarde medicado, o "garçon"Fernando dos Santos, brasileiro, sol-teiro, com 16 annos de idade, mora-dor a rua do Costa n. 69, o qualapresentava ferimentos nas palpebrase região palmar esquerda.

Fernando que estava alcoolisado,foi victima do uma aggressão dentrodo xadrez do 0.» districto policial,para nonde fora momentos recam-bia do.

Os seus aggrcssores, tres malandrosque lá se encontravam foram devida-mente admoestados e continuaram noxadrez.

Quando examinava uma es-pingarda, feriu involuntária-

mente um operárioQuando pela manhã, o barbeiro

Edgard Freitas Brilhante, manejavauma espingarda pica-páo" em com-Panhia cio João Vicente Ferreira, de2t? annos, brasileiro, operário, mora-dor ã rua São Januário n. 26, a annadisparou inesperadmente. Em con-seqüência, este ultimo recebeu va-rios ferimentos na face, na coxado lado • direito e em outras par-tes do corpo, sendo soecorrido- pelaAssistência Municipal e após inter-nado no Hospital de Prompto Soe-corro.

O involuntário crimmso foi inü-mado o comparecer â delegacia po-licial, aonde o commissario Ozorioreduziu a ternio as r suas declara-Soes. ....

Caiu dentro dágua quandoestava pescando e morreu

afogadoHontem por volta das 22 horas,

quando se achava passeando no cáesdo Mercado Novo, um homem, cujaidentidade até agora ainda não sepoude apurar, num momento de di-stracçáo tenclo se approximado dema-siado da extremidade da mole, es-corregou e cahiu dentro d'agua, Lu-ctando contra a morte, o infelizpaz-se a pedir soecorro, sendo ou-vido pelos agentes da Policia Ma-ritima, que se encontravam de ser-viço na sede dessa repartição, a qualcomo se sabe, fica perto daquelle lo-cal. Os policiaes correram levandouma corda que devia ser atirada aociesventurado pescador, o que infeliz-mente, não chegou a ser feito em vir-tude do pobre homem já ter des-apparecido sob as águas. O cadávernão foi encontrado.

Promettemos encerrar, hoje, a documentação, emque nos vimos empenhando, da maneira profundamentedeshonesta com que as agencias telegraphicas interna-cionaes fazem a "propaganda" do Brasil no estrangeiro.

O que temos publicado já seria mais do que suffi-ciente para justificar da parte do governo uma providen-cia enérgica contra esses falsos amigos, que, além de go-sarem a nossa illimitada confiança, sugam, sempre quepodem, das tetas esmurradas do nosso erário, alentadasgorgêtas.

Mas para que não se diga que o abuso só se verifica-va nos primeiros tempos do novo regime, quando o go-verno revolucionário ainda não estava definitivamenteestabelecido, vamos mostrar que mesmo em data recentee para se oecupar de factos próximos, as referidas agen-cias não têm observado outro procedimento.

Tres ou quatro exemplos bastarão.Logo que começou a se aggravar a crise cambial e o

governo tomou as primeiras providencias tendentes arestringir a importação de artigos de luxo, como semprese faz, em toda parte, deante de emergências congêneres,a imprensa franceza assestou contra nós todas as suasbaterias. Os jornaes de Paris* de Chalons, de Loumans,de Rennes, de Lyon e Bordeaux agazalharam os tele-grammas da Havas com esses titulos: "Le commercefrançais gravement frappé avec les opérations de changeau Brésil", "II faut protester contre les mêsrnes doua-nieres prises, par le Brésil", "Le boycottage des pro-áucts français commence au Brésii", etc.

A Fordlandia acaba de ser visitada pelo interventorBarata. Todos os jornaes do Rio e dos Estados publica-ram a excellente impressão que trouxe dessa visita o go-vernador revolucionário do Pará. Foi divulgado mesmoum telegramma do sr. Getulio Vargas congratulando-secom elle por isso. Pois na Europa o que consta é justa-mente o opposto disso. Ford estaria tão descontente como novo estado de coisas do paiz que renunciara definiti-vãmente á sua iniciativa no Estado...

Disse o "Diário dé Barcelona", via Nova York, emtelegramma distribuido pela Fabra, sub-agencia da Ha-vas na Hespanha: "Communicam do Pará que ha indica-ções de que o industrial Ford abandonou as plantaçõesexperimentaes de cautchu' que havia começado a expló-rar na margem do Rio Tapajóz. O numero de empregadosnas ditas plantações, que era de 3.000, foi reduzido a 200.Isso se interpreta como uma renuncia definitiva do ma-gnate, da industria automobilista a explorar por sua con-ta as plantações de cautchu', devido ao baixo preço porque se vende esse artigo".

No próprio Portugal "A Voz", de Lisboa, reprodu-zindo esse mesmissimo telegramma, permittiu-se enri-quecel-o com estes commentarios:

"A crise do desemprego augmenta todos os dias eisso concorre poderosamente para o aggravamento domal estar no paiz irmão. A revolução que apeou do Po-der o governo Washington Luis não logrou resolver ain-da, nem resolverá tão cedo, por certo, os problemas maisinstantes da economia brasileira. Não admira, pois, o te-légramma, etc."

Por outro lado, factos que aqui passam até desper-cebidos, lá merecem as honras de um destaque, que. sópor si, já ó uma perfidia.

Assim este telegramma do "Noticiéro Universal", deBarcelona, de 12 de dezembro de 1930: "Notas da Ame-rica. Brasil. O governo se cobra dos gastos de manuten-ção dos refugiados. Rio de Janeiro, 12 — O ministro daGuerra mandou descontar ao general Sezefredo dos Pas-sos a importância de 3:594§000 para pagar á "Royal Mail"o valor de sua passagem encommendada no "Alcântara",daqui a Lisboa, e mais a de 200Ç000 para se indemnizardos alimentos que lhe foram ministrados durante os vin-te e cinco dias em que permaneceu na prisão".

Para fecho condigno, o carapetão blindado da revo-lução no Piauhy. Tanto o "Diário de Barcelona", como"Le Temps", "Le Petit Parisien", e o "Paris-Midi", deParis, e os próprios órgãos mais conceituados da impren-sa portugueza, como o "Jornal do Commercio" e "A Voz",de Lisboa, todos publicam, distribuido pela Havas e pelaUnited Press, o seguinte telegramma recambiado do "Ti-

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Um flagrante «lo desembarque dos manifestantes, na ilha «Ias Flores

Os funecionarios dos Telegrapliose os amigos pessoaes do sr. EdgardTeixeira, director da alludida repar-lição, e do tenente Napoleão de Alen-castro Guimarães, tiributaram-lheshontem uma significativa homena-gem.

Foi-lhes offerecido um excellentechurrasco na ilha das Flores, paraonde o.s manifestantes se dirigiram abordo dc rebocador "Laürlndo Plt-ta". Duas excellenles orohestras,uma constituída inteiramente porfunecionarios dos Telegraphos, ale-graram a viagem com o que dc me-lhor havia no seu repertório.

O churrasco foi servido em uin do.smais pittoreseos recantos da ilha,notando-se entre os presentes a maisviva alegria e franca cordialidade.

Findo e, reposto, o dr. Edgard Tèl-xeira, o tenente Napoleão de Alen-castro Guimarã ; e os manifestantesvisitaram a Hospedaria dos Immi-grantes, onde se acham alojadasactualmente.- algumas ..centenas, dssem trabalho, que os receberam comas mais vivas demonstrações tíe sa-tisfação.

O sr. José Luiz de Abreu Mello,que ali se encontra também asylado,fez uma vibrante saudação ao coro-nel Valendo Xavier, actual adminis-trador da ilha. da.s Flores, que todosos esforços tem dispendido ern proibem estar dos que ali se encontram,premidos, pela . falta de. trabalho. Osr. Abreu Mello .salientou ainda a .de-clicação da filha do administrador,d. Maria Xavier Niculicheff, quefundara uma "creche" para hospí-

Quando, ha conto o nove annos, oBrasil pretendeu passar du escravo asenhor, foi esto o grito nvnclniimequ,. partindo das cordilheira;] ongas-tttdas na paulicéti ribombou sei-tócsalóra, a coníundlr-so com o eco diisnossas cachoeiras numa imprecuçaosinistra á coroa luzittma:

— independência ou Morte!...li. a nossa Historia foi esorlpta, pa-

gíntis inteiras, com o sangue de tan-tos heroes immolados para glorianossa ò altivez da nossa Patiil, noaltar do sacrifício que a Morto reeli-me, e Deus abençoai...

O Amazonas, meu Estado natal,náo podia permanecer iridlfferonte aolance ou>>- sublimou a aurora dc —24 de Outubro de 1930.

Só, completamente só, isolado doresto da União, todavia náo desmore-ceu o valor de seus filhos jiiugidos amesma dôr c presos ao mesmo senti-monto:

Independência ou morte!Mas, já não ern a obesidade do —

D. João VI — que nos esmagava; —era. sim, o peso chis algemas lihpòs-tas por brasileiros espu'rios á Pátriaestremecida! E. o Amazonas cumpriuo seu dever.

Quando em Manaos, eram aintladuvidosas e confusas as noticias dosuecesso das armas revoltosas. devidoá censura, rigorosa havida em todos03 meios de communicação. o dr,Souza Brasil, chefe da Allianca Libe-ral do Amazonas, figura proeminenteno sceimrlo politico local, c comba-tente impeterrito ha mais de vinteannos. aos oligarchas que escravlsa-vam aquelle infeliz Estado, collocan-do-se á frente do povo, marchou parao Palácio Rio Negro, depoz 0 sovei--nador Dorval Porto, c em seguida,foi proclamado chefe da Junta Go-vernatlva e a cujo cargo ficou aluda,a chefia de Policia.

A scena foi rápida e arriscada. As-sentadas ns primeiras providenciaspara a marcha normal do apparelhoadministrativo, eis que nove dias depois do feito o inopinadamente, de.s

Posto isto, o alludido militar, nm,,gesto que bem mereço a attençuo q0— "Governo Central" —, apressou,se om telegraphar não só para uc.lém, como para esta capital. dteentto'

— '-Assumi governo, visto jw,tjGovernativa, haver renunciado!!! '

Emfim, o perfeito o acabado•conto cio vigário".

talizaçao das criancinhas enfermas,o saudou ainda o ministro do Tra-balho, na pessoa do seu represei!-tante, 0 dr. Edgard Teixeira e o te-nente Naiioleão Guimarães, offcr-tando á cada um delles unia corbeil-le de flores hatüraes.

A seguir, falaram o representantedo ministro do Trabalho: o dr. Ed- embarcava em Manáos, vindo do Be-garcl Teixeira, agradecendo a niaiii-'lém, o "z7 B. C." — Trazia em suasfestação: o tenente Napoleão Guima-'. 1'ileiras o "tenente-coronel" Florianorâes, que pronunciou nma vibrante Machado, secundado pelo "patrlotei-oração, transbordante de patriotismo; í1'.0' capitao-arvorado Francisc0 Tu-o funecionario dos Telegraphos sr.Luiz Brigido, que teceu os mais lar-gos elogios ao actual director daouelle.serviço, e por fim o dr. Abel Cher-mont, politico de prestigio no Pará.

Em seguida, o dr. Edgard Teixeira,o tenente Napoleão de AlencastroGuimarães e sua comitiva visitarama residência do coronel Valendo Xa-vier, que obsequiou a todos com umataça de vinho do Porto. Improvisa-ram-se dansas. com o concurso daorchestra constituída por funeciona-rios .dos Telegraphos e. depois de cer-ca de duas horas, deu-se o regresso,atracando o "Laurindo Pitta" nocáes Phauroux ás 4 e 1|2 da tarde.

Foi simplesmente encantadora aexcursão de hontem á ilha das Fio-res, pelo cunho affectuosc da estreitacamaradagem que a todos uniu nasjustas homenagens prestadas ao espi-rito operoso, justiceiro e magnânimo,á intelligencia construetora c dyna-mica do dr. Edgard Teixeira e dotenente Napoleão de Alencastro Gui-ínarãos, que tanto têm íeito em proldos Telegraphos

vora. Sabedora da chegada daquelleBatalhão, a Junta Governativa diri-giu-se para bordo, afbn de recebei-oe apresentar-lhe os votos de boas-vindas. Com surpreza geral, foi-lheembargada a entrada no "Baopendy"e communicado. o desembarque doreferido "tenente-coronel!"... Le-vada ainda pela sua bôa-íé, a- Junta,retrocedendo, deparou com os referi-dos personagens que aliás, haviam en-trado pelos fundos do Palácio e .láse aprestavam a tomar conta do Go-verno. Interpelado pelo dr. SouzaBrasil, o. empenhando a sua palavrade — soldado — o "tenente-coronel"Floriano declarou que para isso, tra-zia de Belém, — ordem por escri-pto" — d0 coronel Landry Gonçalves(governador geral do extremo norte),mas que por "esquecimento" a haviadeixado a bordo!...

Em vista dp exposto, o dr. SouzaBrasil (que. diga-so de passagem, náopretendia se perpetuar no posto emque as contingências do momento ohaviam collocado) em nome da Jun-ta, passa ás mãos do primeiro tenenteFloriano as rédeas do governo!

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mes'

Noticias do Ministério daGuerra

O 1° tenente Valdetaro de Carva-lho Mello foi exonerado, a pedido, docommando do contingente da Cou-delaria Nacional de Rincão.

— Foram nomeados auxiliares deinstaruetor de educação physlca daEscola Militar, o 1° tenente medicodr. Adolpho Sodré, o qual é dispen-sado cie idênticas funcçóes no cen-tro Regional da 3» Região Militar, e,deste ultimo centro, o 1» tenente me-sico dr. Ervin Walffembuttel, inte-Finamente.

Foi posto á disposição do Esta-do-Maior do Exercito, para e.ffe-ctuar matricula no curso de espeeia-lizaçáo, do Centro Militar de Educa-ção Physica, no corrente anno, o l"tenente medico dr. Aurélio de Al-meida Seabra Velloso.

O 1" tenente Carlos Cordeiro dcAlmeida, foi posto á disposição dogoverno do Estado do Ceará.

— Foi mandado entregar ao Ml-nisterio da Marinha os edifíciosa terreno..: localzados no morro da

"A hostilidade de diversos Estados do Norte do Bra-sil contra o Governo Provisório desencadeou uma revol-ta no Estado do Piauhy. Um official de marinha, que eracommissario do governo neste Estado, foi obrigado a fu-gir pelo golpe de Estado dirigido por personalidades ei-vis apoiadas pela milicia. O general Tavora, heroe nacio-nal do Norte, desde a ultima revolução, partiu para oPiauhy,. em missão official de inquérito e pacificação,mas o governo desconfia da sua attitude, da qual depen-dera. a resolução do conflicto".

Os titulos variaram. Nos jornaes portuguezes, foramestes: "Rebentou uma revolta no Estado do Piauhy","Reina grande agitação nos Estados brasileiros do Nor-te, contra o Governo Provisório".'

Será preciso mais ?Não. Não é. O que ahi está chega e até sobra, para o

governo agir como lhe impõe a dignidade nacional.

Os escândalosdo Senado

A destruição dos livros daSecretaria não trouxe emba-raços á apuração dos abusos

Podemos informar de fonte seguraque a destruição dos livros ondeeram registadas as õeleberrimas ap-plicações da não menos celebre ver-ba da secretaria do Senado, nãotrouxe embaraços irremoviveis aotrabalho de pesquisas e apuração daCommissão de Syndicancia encarre-gada de fixar os responsáveis pelosescândalos burocráticos da CâmaraAlta do regime extineto.

O trabalho da referida commissãotermina por estes dias, e accumulounu dossier sensacional, ondo ficaramcaracterizados o furto e o peculatopor parte de cavalheiros que até ou-tubro do anno passado levaram vidade nababo, custeada pelo dinheiroarrancado do lombo do povo.

A vev>t da secretaria do Senado eraurdida e obtida de tal maneira queconstituía algo como uma gorda sub-voncão para esbanjamentos, em queo próprio executivo não mettia o na-riz.

A commissão de polida — presidi-da pelo velho Azeredo acolytado pelacaterva, dos Mendonça Martins, Aris-tides Rocha, etc., concebia, orçàmen-tava' a appetitosa fatia, que seus pa-res no recinto votavam de olhos fe-chades, uma vez que era "ordem damesa".

A pepineirà corria sem o menorcontrole de quem quer que fesse. re-guiada apenas pelo o.ppetite desbra-gado dos beneficiários.

A commissão encerrará o relato-rio ainda esta semana, e, inteira-mente autônoma, como é, enviaráum resumo de seus trabalhos á im-prensa, para que, juntamente com ojulgamento da justiça especial da re-volução. o povo que tudo pagou possafazer seu juizo.

'filie 1 lis ss hMoIus"...0 EX-GOVERNADOR ELEITO DE PERNAMBUCO,

DESILÜJDIDO DOS HOMENS, FEZ-SE EDUCADOR

Eiílrc o sr. .Julio Prestes e o sr. José Maria Bello havia uma seme-Jliançu politica notável. Ambos novos, ambos galgando vertiginosa,lüentc posições dc relevo. ,' ..

0 sr. .Julio Prestes, é cerlo, num plano superior. O sr. .losc i\ia-

riu Bello, numa escala mais modesta. Mas a semelhança esUi cm queÍárit'6 uni como o oulro surgiram 110 palco nacional, de surpreza. u

sr. Julio Prestes, dc deputado estadual, passou a> oecupar uma ca-

dcii-a 110 palácio Tirudenles. Ahi subiu a "leader , e de *™Uw; ,fpresidente de Sao Paulo. Do pala.cio dos Campos Elyseos apresenta-ya.se para clnr o salto culminanteao palácio do Cattete. Foi um sal-

to mortal. O sr. Julio Prestes loicalür em Paris, no exílio...

Com o sr. José Maria deu-se.mais ou menos, o mesmo, guarda»das as proporções. De Pernambucoveiu para a Câmara; da Câmara foi

para o Senado guardar a cadeira, etrepado nessa cadeira já começava

a curvar as pernas, ensaiando o

pulo para o governo do seu Es.lado.

Como o sr. .Julio Prestes ncousendo o cx-presidente eleilo, ou, poroutra, o ex-governador eleito.

Na aclualidade, porém, o.s doispolilicos do vellio regimo eslãoprofundamente distanciados. Um,na Europa, amarga os dissaboresdo exilio; o outro, aqui, trata decavar a vida noutra esphera. Fez-seeducador. Annuncia-sc; que vae dl-rigir um estabelecimento de ensi-no, a ser inaugurado dentro dc bre-ves dias. Vae ser o mentor de algu-mas dezenas de crianças, elle queso preparava para administrar umEstado e dirigir homens.

Que será menos incommodo? Li-dar com os homens ou cuidar decrianças?

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Todavia, seja como fôr: tenhoem Deus que o longo tirocinio e eivado civismo dos homens que ('ègem a Republica Nova, saberão dt!tanciar-se da mentira, e consentiinos, a nós. os bons amazonenses der.tro da alforria assignada cein oquo dos nossos avós a — "5 dc

Collocando-sc portanto o temFloriano á testa do Governo, e o prt.lmo do illustre "general-capitãoJuarez Tavora se nomeado DelegatltlMilitar o chefe de Policia, ern uatu.lralisslmo que aquello fiítado rosstlcomo de factu foi, parar ás mãos oium indivíduo que a despeito cie tttnil<*ilta intelligencia, júannis teve unigesto ou uma palavra de revolta conltra a camorra sinistra quo erufincaviltodo aquelle povo nos braços cia irv,"seria!

A fatalidade, tem os seus capiichoJAssim, o Amazonas ao envez Co m.fcrar t-oin a Revolução, perdeu. 1%.!deu muiio, porque nem ao menoJpossuo a sua autonomia de EjtactlFederado!...

Antigamente, apezar do vllüpenãliJrto e execrado pelos magnatas cio po.ider, restava-lhe a consolação deum — mendigo errante —, ao pique hoje, enibargam-Uu) o caminhilamordaçam-no. reduzem-no -,\ nvj|letas, e ametiçam-no na sua pcáçilgeògraphtca... rlscando-o do MaJpa!

Juarez Tavora. nunea pisouAmazonas, e lá, quem íez a Kevo!:jJJção íoi o povo! Tudo o mais. é faltai]cem a verdade. Qual o direito q-^assiste, em arrojar-se seu tutor? Nâ(absolutamente náo: isso está eiTadoCada macaco no seu galho!

y.a, na syntheliea expressão tio ministro Oswaldo Aranha — " Heróisção não íoi feita para perdoar", comipois se justifica o' acto do sr, Juarapreterindo ha interventoria do Amazenas um authenticò revolucionaisque é Souza Brasil, em beneficio i\um parasita de todas os passadosvernichos e que "nunca fez niystçjrio" da sua cgerisu pela — AllionLiberal —. e cuja aversão peln ennente .sr. Getulio Vargas, era ptente?!

Como resultado cia "palinada""general-capitão", aqui temos, virde Manáos o "primo-emissarlo"esinollar. de snceóla em punho. 1obulo para a. manutenção do appareino administrativo daquelle Estdeclaradamente fallido! Fallidos 1physlco è moralmente, são acuieifcex-gòvernistas que lá se encarapltaram, e que sem trabalharem, preta;den continuar vivendo á tripa-fômlccupletando-.se com o suor do povfe a ingenuidade do Governo Provísario!

Para prova real desta minha aserção eu passo a transcrever ttrecho dc — Canção de Fé e Esirança — (pag. 8 e 9) do mesmissinsr. Álvaro Maia:"— ... E. nessa robusta previsã:não ha phantasias. Seria negarpossibilidades deste pedaço do mu:do, que detém forças tremenda.-; tucachoeiras; seria negar a producespantosa, destas letras em abandocionde o homem, nômade o volúvel,alimenta do estrago e da destruifiseria negar a gleba, que não está 1:piorada, a selva que se conservapé, as águas que se perdem nos IciloJo solo quo permanece virgem. ARIICIVEITAX-O, E TEREIS O ESPANTOS

Lavrai-o. e tei-eis as celleiras pa:|invernos e verões, "sem necessidaclde achegas". O anniquillamento c|Amazonas é nm arrojo verbal.

Não ha resurreição por não ter l;svido derrota: E' um erro considersesta phase oscillante. este penaitransitório de crise, um collapso, 1::estado mortal, cuja renovaçãotão difíicil como um resurglmento.

SOFFREMOS APENAS A CRIS:PARCIAL DE UM PRODUCTO. QffiTEM SIDQ O NOSSO EIXO DE VIDA. e cuja depreciação nas de»ta nos desnorteia, dando-nos cs pr!núncios negras do naufrágio.NOSSA ACTIVIDADE CONSISTIEM APROVEITAR AS OFFER.MGRATUITAS DA TERRA.

NAO POSSO COMPREHENDEA CAUSA DE BLASPHEMIAS COSTRA A TERRA-MATÊR, POR MOCOS QUE NÃO SUSTENTAM UM.ID12A. POR VELHOS INCAPAZEDE UM HOLOCAUSTO —."

-'"tembro de 1850defendida custe

—. e que será poro que custar.

Sr. José Maria Bello, ex-governador eleito de

Pernambuco

O menor pereceu afogado niLagoa Rodrigo de FreíffiS

Num barco de regatas, Pass^Jhontem, á tarde, na Lagoa R°°í'!Jde Freitas, o menor Francisco AlfcjMartins, de 13 annos e residente alv|Lopes Quintas 11. 20. casa III. |Em dado momento, a um ba!m-;°:Jpequena embarcação virou, pci'ece»-|afogado o menor.

Armação, em Nictheroy. já desoc-cupaclos pelo 2" batalhão de caça-dores.

— O quantitativo de 312:O75S0nnconcedido ao Serviço de Subsisten;

leias Militares dn 4" Reci.o Militar foi

acerescido. sob o regimen etc massasdp 222:1105000. destinada ao forra-geaméntb de mais 350 animaes du-rante 334 ciias, a partir de 1 de feve-t-eii-o até 31 de dezembro deste anno.à razão do 1S00O dariba cada animal.

Embriagados, promoveramgrande escândalo, tentando

aggredir o botequineiroOs inidividuos Manoel Cândido Fer-

reira, vulgo "Manoel Bahiano" e Aris-tides Custodio, honttim á noite, jábastante alcoolizados, entraram no¦'Botequim do Felisberto". de pro-priedade do Manoel Pedrosa e pedi-ram cachaça.

Em obediências ás determinaçõespoliciaes, Pedrosa, nãa quiz vender 1bebida; provocando a h-a dos dois.

Como o caixeiro Manoel FerreiraDias, procurasse intervir conciliado-raménte, as malandros abrreceramse, promovendo um grande escândaloo quebrando mesas, copos e garrafasdo estabelecimento.

Com a chegada, da policia, a or-dem foi restabelecida, sendo presosos «lois valentes

Na delegacia do 10° districto. ocommissario Osório autuou-os em fla-grarite.

O proprietário do botequim, ocaixeiro o o "Manei Bahiano-". quena lueta soffreram ligeiros ferimen-tos, foram soecorridos pela Assisten-

1 cia.

Com os homens ò sr. José Maria Bello foi infeliz; Talvez Bncon-tre consolação nó contado diário com as almas puras c ingênuas dascrianças-, quu lambem serão homens no futuro...

Por diffsculdades de vida. tentou suicidar-se, desfe

chando um tiro na cabeçaO commissario Norival do Alcan-

tara. de serviço na delegacia dó 9"districto, foi ^cientificado que ás 6horas da manhã, de hojo, no prédionumero 55. da rua Santa Alexandri-na um homem tentara contra a exis-tencia e so achava em estado gra-ve. Partindo para o local, aquellaautoridade constatou que o sr. Er-nèsto Culli, de nacionalidade allemã.casado, de 51 annos de idade, empre-gado no commercio desfechara umtiro no craneo. O tresloucado deixa-ra uma declaração na qual explicavaque resolvera eliminar-se em "'irtudede grandes difficulclades financeirasque o assoberbavam. Vendo que eramulto grave o estado de Colli. o com-missario Norival pediu a urgente in-tervenção da Assistência e dahi amomentos era aquelle infeliz trans-portado já sem faln. para o posto daPraça da Republica.

A seguir a autoridade procedeu aarrecáãaçâo de uma apólice de

10:0008000, da Companhia Sul Ame-rica, pertencent? ao quasi suicida,uma cautela da Casa FranciscoAguiar proveniente do penhor deum chi-onometro Pateck Fellippe, pe-1q importância de 500$000 e bem as-sim da arma de que o mesmo se uti-Hzárn. O aposento em que residia osr. Ernesto Colli foi lacrado pela pc-licia, pois, apezar de ser casado, 3S-tava elle separado da mulher.

O prédio 55, da rua Santa Alcxán-drina, aonde se registou a trágicaocciu-rencia desta manhã, é residen-ela do sr. Francisco Wilmert, repre-sentante do varias Companhias deSeguros que sublocava a Ernesto Col-II, um cios quartos do alludido prédio.

A respeito do facto está aberto in-querito.

A's 10.50 da manhã, não resistin-do a extrema gravidade do ferimentorecebido, o infeliz Ernesto Colli ex-pirou 110 Hospital do Prompto Soe-corro. Seu cadáver foi removido pa-ra a "morgue" do Instituto MedicoLegal,

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SEGUNDA-FEIRA, 13 — 4 — 1931 A ESQUERDA

Os Príncipes InglezesDeixaram o Brasil

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AFOGOU-SE NO RIOMERITY

No Iílo Merlty, cm uma das mnr-«cns, appareceu, bolando, o coriio doum afogado, dc cor parda, com 20annos presumíveis o trajando roupado banho.

A policia do 27» districto, avisadado fúnebre encontro, fez remover ocorpo para o necrotério do InstitutoMedico Legal.

Chamados á 1' Circum-scripção de RecrutamentoEstão sendo convidados íi compare

cer A 1* Circum.scrplvão de Recruta-mento, a Avenida Pedro II, esquinuda rim São Christovão, o 2° tenenteSèverlnõ Rodrigues de Faria, afim, deprestar informações e o reservista de2" categoria, Manoel Pinto da SilvaFilho, aflm de prestar informaçõessobre um requerimento.

Os príncipes britannlcos no Cáes do Porto

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados á compaie-

cer a Inspectoria de Vehiculos, pa-ra responderem pelas intracçòns quecommotleram, os motoristas dos ar.-tos seguintes:

Descarga livre:P. 1601.Abandonado:P. 10007.Estacionar cm logar nao permit-

tido:P. 2449 — 10007 — C. 4594.Contra mão:P. 2172 — C. 1342 — 3320.Excesso de velocidade:B. P. 428 — P. 2745 — 3993 —

8879 — 11233 _ 11944 — 14133 —14481 — 14523 — C. 351 — 2247 —2742 — 4839.

Desobccitçncia ao signal:P. 1231 — 1578 — 2408 _ 3905 —

5649 — 12297.

.Sob as acclamações do povo ca.rioca deixaram hontem o Brasil ospríncipes da Casa Real da Iriglá-temi.

Para recebel-os, em audiênciaespecial, que estava marcada para.->•. 17 horas, o sr. Gclulio Vargas.chefe do Governo Provisório, des.ceu de Petropolis, chegando aopalácio do Caltele, ás Ki horas,precisamente, acompanhado elesua exma. .senhora, cio sr. WnlterSarmanho, secretario particular cdo cominahdante Pereira Maclia-do, ajudante de ordens. Pouco de-pois começavam a chegar os srs.ministros de Estacio, bem como o.sr. Daplisla Luzardo, chele de Po-licia, Adolpho Bergamini, inter-ventor do Districto Federal, oschefes dos Estudos Maiores doExercito e dn Armada o Secreta,rios c assistentes militares e chis••iiíoridadcs acima referidas.

A CHEGADA DO PRÍNCIPE DEGALLES AO CATTETE

Comquantó estivesse marcadapara us 17 horas, S. A. só che-gon ao Cattete ás 17.'M horas,acompanhado do major Thomas,respectivo ajudante dc ordens.

Conforme já se havia noticia,do, a audiência leve por fim re-ceber o chefe do Estado as despe-didns (los hospedes reaes. E' cer-ia, porem, que entre S. A. o prin.çipe de Galles e o chefe do Gover-uo brasileiro houve, antes, no an-ligo salão da Capella, uma demo-rada conferência reservada.

Emquanto isso decorria, as de-mais autoridades da alia adminis-tração do paiz se mantiveram no•*.il;io de honra.n PRÍNCIPE GEORGE NO PALA-

CIO DA PRESIDÊNCIAO principe George chegou ao

palácio da Presidência ás 17.4o,cm seu carro particular,- acompa-iihaclo dos seus ajudantes de or-dens, majores Buthci- o Aird e dosr. Samuel S. L. Gracie.

0 principe de Galles foi rece.Indo á porta do Catlele pelo com-mandante Adbemar dc Siqueira epelo í." tenente Nascimento Gar-cez, da Casa Militar da Presiden-cia e no primeiro patamar da es-eadaria principal, pelo comman-danlc Raul lí-ivares, respeclivochefe, quc acompanhou S. A. R.a é o salão de honra, ouclc oaguardada o presidente GetulioVargas, ein companhia das auto.ridades já referidas.

QUASI. AO FLM DA CON.FERENCIÁ

.'á quasi ao fim da conferênciareservada entre o herdeiro da Co-ròa ingleza e o chefe do Governo,foi o principe George conduzido,pelo commaiidanle Raul Tavaresité'ao salão da Capella.

Estava, já a essa altura, termi-nada a palestra supracitada, reti-rando-sc os dois herdeiros doThrono da Inglaterra, em compa-.nhia do sr. Getulio Vargas, para'o salão de honra.

Ahi, os representantes da casareal britannicà entretiveram ligei-rá palestra com os ministros deEstado. Mais alguns minutos s. s.a. a. r. r. apresentaram as des-pedidas aos membros do governobrasileiro, agradecendo as genli.lqzas dispensadas, quer por parledo governo como do povo brasi.leiro, fazendo votos, ainda, pelaprosperidade do Brasil.

EM DEMANDA DO CÃES DOPORTO

A's 18 horas em ponlo os prin-cipes inglezes deixaram o Paláciodo Caltele, tomando logar no pri.meiro carro, dc propriedade doprincipe de Galles, o herdeiro dacoroa ingleza, o chefe da Nação, ocommandante Raul Tavares, e omajor Thomas. No segundo car-ro, o principe George, o ministroA franio dc Mello Franco, com-mandante Pcroira Machado, aju-dante de ordens do presidente daRepublica, e o major Aird. ajudamle de ordens do principe. Nos dc-mais carros, seguiram os ministrosde Estado, c comitiva dos princi-pes, dirigindo-se todos para bor.do do "Arlanza". Em frente aopalácio, quer na chegada como nasabida os príncipes inglezes, fo-ram delirantemente acclamadospelo povo.

A's 1S.30 clava entrada no pa-

lacio, de regresso da Praça Maná.o chefe do Governo Provisório,em carro do Estado, acompanha-do do ministro Oswaldo Aranha edos comiriandântes Raul Tavares cPereira Machado

Chovia, já então, e o sr. GetulioVargas, os senhores ministros deEstado e outras autoridades daRepublicai civis e militares, sc de.moraram em longü palestra; no sa-lão dos despachos.

oiimípADVOGADO

RUA DA ASSEMBLÉA, RIO

m I

Agita-se Ainda a Rui-dosa Questão dos

Diplomas Falsos0 AMANUENSE DA FACULDADE DE MEDICINA,DEFENDE-SE DAS AC CUSAÇÕES QUE LHE FO-RAM IRROGADAS E FAZ SERIAS ACCUSAÇÔESAO PROFESSOR ABREU FIALHO — 0 CÔNSULDO BRASIL, NO PARA GUAY, TERIA AUXILIADO

A FRAUDE ?

Os jornaes têm divulgado ampla-mente a campanha da policia con-tra os idividuos que, falsamente, seintitulam médicos, advogados, enge-nheiros, pharmaceutivos, munidos dediplomas clandestinas.

Teve grande repercussão o caso doex-chefe da Secção de Defraudaçôeso a 4* Delegacia Auxiliar Fernando deMorna Vianna, que cliniciu em va-rios Estados e que possuía um dl-ploma falso registrado na Faculdadede Medicina "desta Capital e na Sau-dc Publica do E. do Rio.

A propósito desse caso, o amanu-ense da Faculdade c*e Medicina acabacie dirigir ao si-. Francisco Camposministro da Educação e Saúde Pu-blica, a seguinte representação:"Exmo. Sr. ministro de Estado daEducação e Saúde Publica — Diz odr. Pedro Olavo de Menezes, ama-nuense da Faculdade de Medicina daUniversidade do Rio de Janeiro, quetendo sido instaurado um inquéritoadministrativo naquella Faculdade,para apurar as aceusações feitas naPolicia desta Capital contra o cida-dão Fernando de Moura Vianna, ac-

c) não é exacto que v. excia. nodia em que despachou o requerimentode collação de grão do sr. MouraVianna, almoçou em sua companhia,na sala da Congregação, sendo tr/,te-nitinha disso o garçon Júlio que ó hojeservente da Faculdade?

Illustre professor: o requerimentode collação de gráo do sr. Fernandode Moura Vianna, está despachadocom data de 20 de Abril de 1927 e a25 do mesmo mez. v. excia. presidiuo acto de sua collação de gráo, por-tanto não é cabível que, sendo v.excia. conhecedor profundo do seucaso, tenha permittido que elle col-lasse grão sem lembrar da não haverainda solucionado a sua questão!...Sr. ministro! é mais uma das muitasmisérias do illustre professor AbreuFialho, o na Faculdade de Medicinaninguém ignora as suas antipathiaspor mim. e sabem de quanto é ellecapaz íxira prejudicar-me.

O requerimento em questão, estádespachado por meu fallecido paeentão secretario da Faculdade, e ten-do aquelle professor negado a sua is-signatura. e estando o requerimento

".... -^^^^^^^™^''^^^^L^S^^

O EDIFÍCIO DA FACULDA DE DE MEDICINAcasado de falsificações nos documen-tos referentes á sua matricula na ditaFaculdade, teiid0 cm vista o depoi-mento do dr. Abreu Fialho, negandoauthenticidade na sua assignatura norequerimento em que o referido ei-dadão pedia collação de grão, reque-reu a Comniissão de Inquérito umaacareação com o professor AbreuFialho bem como um exame pericialn oreferido documentos, medidas essasque não lhe foram satisfeitas igiio-rando qual o motivo.

Com0 já foi dito, no decorrer doinquérito, o professor Abreu Fialhonegou que tivesse assignado o re-querimento em questão, e como omesmo se achava sob a minha guar-da, claro está que procuram attri-buir a mim a falsificação.

Desejava fazer as seguintes por-guntas ao illustre ex-director da Fa-culdade de Medicina do Rio de Ja-neiro:

a) qual o gráo de amizade entre v.excia. e o sr. Moura Vianna?

b) v. excia. não era conhecedorprofundo do caso do sr. Moura Vian-na, dada as innumeras vezes em quefoi procurado pelo dito sr. para quev. excia. resolvesse o seu caso?

JOÃO NEVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar- Phone 4-4973

despachado por elle, quer natural-mente attribuir a elle conivência nafalsiticaçao.E- necessário que se diga. que meu

pae exerceu o cargo de secretario daFaculdade de Medicina durante 40annos, e faço um repto a quem querque seja, para que prove que elle te-nha em qualquer época de sua vidapublica, praticado qualquer deslizeque o desabonasse. e só depois defallecer. é que apparecem as infames ecovardes que pretendem manchar oseu passado pela Faculdade de Me-diema.

Sr. ministro! rebato tal infâmialançada a memória de meu pae, nãoobstante serem muito pequenas aspessoas que o querem attingir.

Deshonestos são aquelles. que abu-sando do cargo que cecuparam, es-banjam as rendas escolares com gra-tificnções descabidas a funeciona-rios que encobrem as suas faltas, eque hoje possuem casas á custa doscefres da Faculdade...

Deshonestos, são aquelles que aba-fam escândalos no ensino un'~amen-te porque podia nelles ser envolvidospessoas suas. tornando-se portantoprevaricadores e coniventes no mes-mo crime.

Não tenho propósito sr. ministrode fazer defesa do sr. . Moura Vian-na. c sim dedefender-me contraaquelles que querem attribuir a mim,cumplicidade com o referido senhormas não posso admittir é que umat-íssoa da responsabilidade do dr.Abreu Fialho, não tenha a enverga-dura moral bastante para assumir aresponsabilidade de seus actos.

mi

* Sr. Abreu FialhoNão nego que mantenho relações

com o sr. Souza Vianna, mas nun-ca dei uma informação nes seus do-cumentos que não fosso a expressãoda verdade.

Como encarregado do 6° a.tno me-dico, me foi presente um requerl-mento em que Fernando de MouraVianna solicitava matricula ho 6oanno medico, apresentando um docu-mento cm que provava ser alumno daFaculdade de Medicina de Assimcion,e como o mesmo se achava perfeita-mente legalisado pelo Cônsul do Bra-sil no Paraguay e com firma reco-nhecida pelo Ministério do Exterior,opinei que o mesmo apresentasse asua vida escolar, e que depois de sa-tisfeita tal exigência fossa matricu-ladi>.

Tempos depois requereu o sr. Mou-ra Vianna, dispensa da apresentaçãode sua vida escolar, visto já ter par-te da mesma nos archivos desta Fa-culdade, apresentando por esta occa-sião uma certidão passada pelo Con-sul do Paraguay no Brasil em queconstava as prcgrammas da Facul-dade de Assuncion, sendo então ma-triculado no 5o anno para freqüentarti clinica oto-rhino-laryngologlca eno 6" anno como ouvinte.

No fim do anno requereu inseri-pção para prestar os exames do 6."anno medico, apresentando attestadode freqüência na clinies, da qual de-pendia, sendo o seu requerimento in-deferido visto já ter exame de algu-mas cadeiras do 6.° anno com exce-pção das clinicas Psychlatricas e Neu-í-ologica, das quaes também apresen-tou attestados de freqüência.

A vista disso requereu a sua colla-ção de gráo. sendo o requerimentodespachado em 20 de Maio e a 25 col-lou gráo perante o professor AbreuFialho, tendo como assistentes osprofessores Francisco Lafayette e Ozo-rio de Almeida.

Não houve absolutamente falsifica-ção de assignaturas nem de documen-tos na Faculdade, e se houve nellasestão envolvidos o cônsul do Brasilno Paraguav o Ministério do Exte-rior e o cônsul do Paraguay no Bra-sil, que foram as autoridades que an-thenticaraw o documento pelo qualFernando de Moura Vianna ingressouna Faculdade.

Sr. ministro! é essa a exposição queme cabe fazer a. bem da verdade, esolicito a v. excia.. se digne mandarjuntar ao inquérito que foi instauradoda Faculdade de Medicina, permit-tindo outrosün que envie uma copiada presente exposição ao sr. 4.° dele-gado auxiliar. — Termos em que E.D. — Rio de Janeiro 11 de Abril de1931. — dr. Pedro Álvaro Enncs".

A ESTAÇÃO D. PEDRO II,EM POLVOROSA

Prisão accidentada, hontem,á noite, de um marinheiro

Um marinheiro que se negou a daro nome e numero, quebrou á murroso vidro da fanella do mictorio da es-tação D. Pedro II. hontem. á noite.

Conduzido por um guarda-civil aagencia, tentou fugir, seno necessárioauxilio da força do Exercito solicitadaá 1.* Região.

Houve correria e o escândalo foigrande.

Restabelecido o trafego noramal de Pirapóra

A administração da Central doBrasil, expediu circular, determinan-do o restabelecimento do trafego, lioramal de Pirapóra.

Desta forma poderão correr os trensmistos e de passageiros que se acha-vam suspensos até segunda ordem.

Regressou o director daCentral

Regressou hoje. da linha do Centro,de sua viagen cie inspecção. o dr. Ar-lindo Ribeiro da l.uz, director daCentral do Brasil,

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Conimunicam-iios:"A Commissão Central de Compras

do Governo Federal, de accordo como Decreto n. 19.587, de 14 de janeirode 1931, convida os srs. commercian-tes e industriaes do paiz e do estran-geiro, que pretenderem fornecer ma-teriaes destinados aos serviços publi-cos da União, a enviarem á alludidaComniissão, quando lhes approuverindapendentemente de solicitação es-pecial ou época, as offertas e cota-ções por unidade, com indicação dasquantidades que julgarem convenien-tes. Os Interessados poderão renovai-ou modificar essas offertas sempre queo desejarem, ficando sem effeito asanteriormente datadas. As alteraçõesde propostas mencionadas acima, nãoserão levadas em consideração, parao effeito de modificar os contratosem vigor ou deliberações de comprasque a Commissão houver definitiva-mente tomado.

Os fornecimentos serão entreguesrigorosamente do accordo com as es-pecificações. *

A Commissão poderá exigir dos of-fertantes provas sufficientes de Ido-neldade.

As encommendas não superiores acincoenta contos, para entrega, den-tro de 30 dias. quando feitas no com-mercio local a fornecedores reconheci-damente idôneos, indepandem de con-trato e de caução

Em todos os outros casos, o contra-,to é obrigatório bem como a cauçãode 10 °l" do valor da encommenda. Acaução reverterá aos cofres públicosquando o contrato não fôr fielmentecumprido, salvo -motivo de forçamaior devidamente -omprovado.

O fornecedor que agir de má fé ouque reincidi- na entrega da mercado-ria differetnte da especificada, seráeliminado da lista dos fornecedores doEstado.

A Commissão. em tempo opportunoirá publicando no "Diário Official"a lista das mercadorias de que neces-sitar. com as respectivas especifica-ÇÕfB.

A Commissão Central de Comprasse acha installada no prédio em quefuneciona a Delegac'a Gera! do tnvposto sobre á Renda, á Avenida dasNações. — (a.) Commissão".

Alvejado á bala na rua Vis-conde de Nictheroy

Na rua Visconde de Nictheroy, hon-tem á noite, foi alvejado a bala porum desaffecto o operário MatheusDionysio da Silva, brasileiro de 31annos d-? idade, casado e residentenum barracão daquella rua.

A victima, q-/e soffreu um ferimen-to penetrante na coxa esquerda, foisoecorridá pela Assistência, sendo, de-pois de medicado no Posto Central,internado no Hospital de PromptoSoecorro.

A policia do 18" districto scientedo caso. abriu inquérito a respeiío.

Exposição de ante-projectospara a construcção de um

albergueAcha-se aberta, desde hontem. a

exposição de 15 ante-projectos dosarchitectos brasileiros que se apre-sentarem ao recente concurso paraescolha do melhor projecto de con-strucção de um albergue noctumo.

Os trabalhos, todos elles magnifi-cos e de real valor, estão expostos naEscola Nacional de Bellas Artes, sen-do livre a entrada.

Um ancião colhido e mortopor um auto-transporte

Quando atravessava a Praça Paris.em direcção á Éxposiçção, foi colhidopor um auto-transporte da Marinhaque conduzia unia (orça do RegimentoNaval, o velho capitalista, GaldinoFerreira da Costa, portuguez. de 70annos. casario e residente á rua MalaLacerda n 29.

O motorista causador do desastremiijriiT-.rnda maior velocidade ao car-ro. evadiu-se. deixando a victima es-temida no asphalto.

Tão graves eram os ferimentos sof-tridos pelo ancião, que elle, não rosis-tindo veio a fallecer.

O commissario Jayme, do 5." distri-cto, avisado do facto. foi ao local,providenciando a remoção do cadávero?ra o necrotério do Instituto Medi-co Legal, e abrindo inquérito a respei-to.

0 jornal "Norte de Minas",ameaçado de fechamento pe-

Io secretario do Interior,mineiro

A Associação Brasileira de Im-prensa recebeu, reiardando. proce-dente de Theophllo Ottoni — MinasGeraes — o segumte telegramma:

"Associação Brasileira Imprensa —Tendo dr. Gustavo Capanema se-cretario Interior este Estado amea-çado fechar "Norte Minas'' Iornallivre opinião que se publica nestacidade, sob direcção primeiro íigna-tario este. devido publicação artigosubscrip'o Nagib Canem defenden-do associação junto governo mineirosentido evitar tamanha violêncianum regime liberdade asseguradagoverno, provisório promettida pa-triotica Legião Outubro — Espera-mos nosso appello seja levado aèvtdaconsideração — Cordeaes saudações.— Arsenio Pessoa Lins — advogadodirector "Norte Minas"; Nagib Ca-nem — commercian te agricultor".

Por uma questão sem impor-tancia, esfaqueou o compa-

nheiro de casaResidem no prédio n. 44, da rua

Cornelio, os trabalhadores ManoelSalvador, e José Soares da Silva, por-tuguez, de 28 annos e solteiro, haven-do entre os dois a maior harmonia.

Hontem, os dois, que se encontra-vam cie folga, por uma questão semimportância, entraram a discutir, che-gando ao terreno da luta corporal.Salvador, num momento de ódio sa-cou de uma faca e cravou-a no ven-tre do companheiro abatendo-o.

Acorrendo diversas pessoas o crimi-noso foi preso e levado para a dele-gacia do 10." districto. onde o commis-sario Osório, autuou-o em flagrante.

A victima, cujo estado é grave, apôso.s curativos no Posto Central foi in-ternada no Hospital dc Prompto Soe-corro.

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A ESQUERDA SEGUNDA-rWKA, 13 1931 Sl

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< l> inicait,lt]M> É&ÊjmmBÊM/mirGENTE DE THEATRO

AUZtINDA DB OLIVEIRA

Figura do dcstaquo no elenco dacompanhia portugueza. qno "veiu

pnra o Republica. Muito queridanesta capital, onde já tem esta-

do por diversas vezes

ESPÉCIE DE OHRONICA

Dois factos, oceorridos na semana

quo findou, vieram iIlustrar (luas as-(Mirções a quo, por mais (Io uma vez,mo'lenho abnlançado, aqui.-.Be ha muito, affirmo, o tenho rc-

polido, quo lemos publico para ostheatros, mas que, ostes vivem, quasiem regra geral, vasios, apenas, porque cllo não quer os espectaculos quolho dão.

No goilcro revista, então, baixamoshos últimos dcgráos. Todos elles se

parecem, gyram cm torno dos mes-nios typos com o clássico p< .tuguezn a imlcfoctivcl mulata, o as chalaças,(graças, muito poucas), quo so ouvemmn uma, dahi a dias, vnirios ouvil-ascm outras.

Chamo a essas pilhérias cireulares.Parecem até com os reclames quo asomprezas enviam aos jornaes, feitas% machina, todas cguaes o, ás vezes,com os mesmos erros.-

Pois bem. Veiu a Companhia Por-túgüozá, do empresário José Clima-co. O publico ante viu, pela serieda-do e, mais, pela sinceridade, com quefoi feita á reclame, que se tratava doUlü conjuneto homogêneo o sem pro-tensões, e do uma peça quo devia lhoagradar. Accorreu om massa. O Ro-publica apanhou a niaiar casa dos ul-timos tempos. A companhia vae ga-nhar dinheiro, por que a companhia óboa e o espectaculo é bom.

A peça "Rosas do Portugal", semdeslumbramento do montagem, satis-faz, no entanto, aos mais exigen-tes.

E' Uina revista escripta por quemsábo escrever. Os versos bem feitos.

Unia revista quo exhalta tudo quo édo seu paiz do origem, que dá liçõesdo moral, quo faz rir sem recriminida-des condemnaveis, que se refere comcarinho ao amor quo ó puro, uma re-vista cm quo se fala em Deus, porvarias vezes.-

E o publico, que provou quo oxis-té, Já foi o lá estará, a yel-a, por es-sas noites afora.,

Então, aqui* não so poderia fazer omesmo1; Bem posüivcl.,

Mae. para, íbso, seria necessárioquo voltussein ho cartaz, os esCriploresdelle afastados, precisamente-, porque, sabendo escrever, não procuramimpingir seus trabalhos aqui ou ali,antes dignamente, esperam quo lh'ossolicitam.

Outra alTirmnção, já por mim re-potldtt, ó íl de qnn tomos verdadeirasintuições artísticas.

Em compensação, poucos ensaiado-res que saibam a provei tal-as, quosaibam guiai-as, 0, sobretudo, com anecessária paciência para fazol-o ochegar, emfim, a colher os louros qnodevem coroar tal esforço.

O caso da netriz Yvótto Rosolen,mereço ser assignalndo..

Aotrlz quo so fez, sempre, applnti-dh'i na rovistn, fazendo ''cortinas" onúmeros do canto, o predominando porsua esbclta figura, nunca havia tra-balhado om oporota, genero, sem du-vida, mais nobre, oude não ó so-mente preciso dizer o "couplet", commais ou menos voz, mas cantar, comexpressão, o representa*' com alma»

Entrando para a Companhia doJoão Caetano, viu OctaVio Rangelquo entrava ali a aotriz que, ao ladodo Lais Aroda, bem poderia arcarcom ns responsabilidades dos princi-pães papeis do repertório. Começou aensaial-a, aproveitanío-lho as quali-dades o os recursos do quo ella dis-punhtt, ató então, talvez, por ellamesmo desconhecidos.

E o desempenho que den d "Tout.!-

negra.", do "Montmnrtrc", c, agora,ao papel de "Rainha Luiza", de "Al-

vorada do Amor", este, ora eonfron-to com duas collegas que, antes, o fi-zerani, prova á evidencia que- nossotheatro do opereta tem mais um no-mo a inscrever no curto rói de seusbons elementos.

Mas não 6 somento esso gonero qneestá de parabéns. Também não só adistineta actriz que venceu uma cta-pa brilhanto cm sua carreira. Mas,(igualmente, o cnsaiador, Octavio Itan-gel, que poderá exhultar do alegria,pelo resultado do seu trabalho. —Alvarenga Fonseca.

SÃO ESTES OS ESPECTACULOSDB HOJE:

No Lyrico, Manhãs de sol", em re-cita da Casa dos Artistas; no Tria-non, "O tio solteiro"; no São José,"Desarvorada. no Amor"; no Recreio,"Bilhete Azul"; no João Caetano,"Alvorada do Ahior"; no Republica,"Flores do Portugal"; no Rialto, duaspeças em nm aèto, pela CompanhiaLyzõn Gaster- Ao todo, Seis teltatrosf uncoionando .1

ANNTVERSARIOS¦Transcorro hoje o anniversario daexma. sra. d. Marta ChflistlnaFlours Carneiro esposa do comman-dante Carlos da Silveira Carneiro.

Faz annos hoje a exma. sra. d.Henrlqueta Barcellos Potyguara, es-posa do general Tertuliano Poty-guará.

Commemora hoje sua data na-tallcla a exma. sra. d. Ruth GomesMedeiros, esposa do capitão Júlio Ce-sar Medeiros.

Passa hoje a data anniversarinda exma. sra. d. Lftuíá Nunes No-gueirn, esposa do si*. Carlos AméricoNogueira.

A exma. sra. d. Julia da RosaCouto Freitas, faz annos hoje

A gcntllissima senhorinha Vera,filha .do dr. Hilário Luiz Lintz, fes-teja hojo sua data natalioa.

Faz annos hoje o dr. EduardoFonseca Hermes.

Commemora hoje, sua data nu-niversaria o dr. Adelino Magalhães.

O menino Vohiey, filho do dr.Orlando Góes, faz annos hoje.BANQUETES

Reallsa-se amanhã o jantai' olfe-recldo ao illustre compositor pátrioHenrique Oswald em rcgosljo do seu ( QUERDA.

annl»/ersarlo nulaliclo quo nessa datatranscorre.

Durante o ngape, que terá logar noPalnco Hotel, usarão da palavra parasaudar o homenageado os srs. LuelunoGullet, director do Instituto do Mu-sica o presidente dá Associação Bra-sileira do Musica, o o poeta PnschoalCarlos Magno. As listas poderão sorprocuradas no local acima indicadoaté ás 18 horas de hoje, por todos osamigos, discípulos e admiradores deHenrique Oswald.VIAJANTES

Parte amanhã para „ã Europa, nopaquete "Gelria" o conceituadocolv.tructcr Augusto Ribeiro da Sil-va e senhora.

— Partiu para São Lourenço 0 dr.M. Gomes Ferreira, o qual vae lazeruma estação de cura. S. s.» que séhospedou no "Império Hotel", < speraregressar a esta capital noa primei-ros dias de maio.MISSAS

ELVIRA MALHEIROS MACHA-DO — Realiza-se amanhã, ás 9 ho-ras e mela. na igreja de São Fran-cisco de Paula, a missa por alma ded. Elvira Malheiros Machado, espo-sa do sr. Francisco Barcellos Machu-do. thesoureiro d3, S. A. A ES-

MÊm CAFÉ' üLOBOO MELHOR ¦

T1XBA B.MO MAIS BABOBOSOSODA -PABT8

_.-miHlH»»!»!» IJ Ijl, H|H»L«Hl»fc'jlL—w ig»SeSSÊèeS\ WeSSaámwmmtáÁ

"Conceito de universidade",Legião de Outubro, "conte-rencia universitária ", tudoisso numa mistura heteroclita

Artigo de CORYNÍTIO DA FONSECA

0 "BONDE ERRADO" QUE TOMOU O SR. SACHRI5-TÃO DE ATHAYDE — 0 DIZIMO DE CEZAR E O DI-ZIMO DE DEUS — (SEGUNDA PRESTAÇÃO) :: :::

Ç TftÇF' NO PALCOo. «luac A,s 3 40 e 8 45Desarvorada do Amor

NA TE'LA:

LUA DE MEL

3 u crr> o <rrz> o cr=3 a czrr> o c**r3 o c 301—IOC—IQf—IDC

Um dos casos mais interessan-ics tle enfermidade mental, queforneceria á medicina, um sober-bo campo cspcrimcntal, é o cio

>"si*. coronel Anlonino .Menna Gon-çalves, primeiro interventor; desi-ignacio pela Revolução, para dardestinos fio longínquo Estado doMatto Grosso.

Homem simples, riiòrigei*ados af-feito ás duras lulas do campo,"preferindo cm regra, um ponclicpala a uma casaca talhada na Ra-bello e um churrasco con c.ucrode um lenreiro gordo, ao mais ca-prichado acepipe da arte culina.riu, o coronel Menna Gonçalvesíoi sempre considerado um bom,em Multo Grosso, ondo lendo sidoüeforinacló, passou a residir.

Fazia amigos cm quantos dellese àpproxiihasseiii.

Foi nessa soberba situação pes-soai, (jue o encontrou o grilo rc-bélüe echoado etn Iodas as dire-:..;õe.s, pelos proceres da AilltiriçàLiberal, cm fins de 1029.

Gancho arrevesacíó, achou o co-;-oncl Menna. Gonçalves, epie (Io la-

[lü-tó Indo andava errado uo Bl'á-sil. E depois o seu Rio Grando,tio qual (í filho cioso, entrara pa-rn a contenda, com toda a sua'_al-raa, òrganisando a ffénle única,còítsa jamais esperada nos meios

pòlttleòs da nação.Enthusiasmou-se c deixou a sim

chácara nas redondezas de CampoGrande, onde olle mesmo ordenha-va a sua vaquinha e cevava o seu

preclileelo matto cliimarrao. Col-locou a um canlo, todo o seu apiia-ríilhameiíto de engenharia, misterque adoplara, o rumou impávidoá cidade, onde trabalhou,' esforça-damente, junto aos seus conterra.neos, pela victoria da cruzada .quelibertou o paiz da sanha dos poli-ticos que o infelicitaram.

Fez, com ardor, toda a campa-nha eleitoral de março. Serviu deemissário do Comitê mattogrossen-se ao Rio Grande, entrando em ro-laçoéS com os maioraes da pobli-ca gaúcha, afim de organizar aligação entro esso Estacio è os

pampas, ludo muito dircilinho,merecendo encomios dos seuscompanheiros de empreitada. _

Veiu a Revolução. Veiu depoisa victoria da Revolução.

Quem seria o indicadomenlo, para dar destinosU-o central, que adiasse uma n>telligencia

' esmerada e nado alio encargo, com uma ferreienergia; capaz de fazer vigoraros ríspidos princípios (lidados

pelo movimento triumphnnte, nessa brusca transição pela qual pas-sou a Nação?

E todos responderam: o coronelAntoníno Menna Gonçalves, que demais a mais, diziam estar á frentedo uni formidável contingente mi.litarisado, com o qual tomariaposse do Eslado de MaltO Grosso.E' bem verdade que lá por esseEslado, nada se sabe com referen-cia ao regimento commandado pe.Io bravo coronel, emquanto quepor aqui essa noticia tomou vulLo,com viso do verdade.

Veiu o aclo do Governo Provi-sorio; c começou dahi a sua des.orientação o o seu aniquillamentomental.

Enlrou logo por hoslilisar osseus principaes companheiros deluta, os mesmos que o collocaramcm evidencia, para c.ihir nos bra-ços do ronecionarismo.

13 deu por páos e por pedras. Oseu praser máximo, era contrariaros amigos.

Enlondia-se direeiaihente cora odr. Getulio Vargas e não éra sopa,dizia elle, pernosticamente.

Eram as primeiras manifesta,ções da sua tlebacle.

Extasiou-se com a altura, poisjamais sonhou sicpier, em çittirigiros pincaros da polilica.

Eslava leito estadista e nilo maisiria á caça das lebres, tão pouconiungiria a sua vaquinha malha,cln.Tornou-se pirronico e irriladiço,

errando sempre, na proporção dosdecretos que baixou.

Os seus feitos contam.se ás do-zonas c com vagar iremos Irans-nütlitido aos nossos leitores.

Infelizmente para elle, lembrou-se de vir ao Rio pela segunda vez,no curlo lapso do tempo de 3 me-zes do seu desgoverno, para so on.tender com o sr. dr. Getulio Vai-gas.

Algumas horas de palestra como interessante Interventor basta,ram para que s, excia. cogitasseda sua substituição.

De como a politica fez mal a unipacato cidadão.,

8-1-31.A. E. Z.

do mo-ao mons-

na in.altura

rreaali,

Após a intervenção círurgi-ca, falleceu no Hospital

No Hospital de São João Baptis-ta, ialleceu, hontem, após uma inter-venção cirúrgica d. Martha Est-avesBrandão, de 20 annos, casada e resi-dente em Honorio Gurgel.

Motivou a operação cirúrgica, omão tratamento rèãíisadp por umaparteira. na infelb. senhora.

O corpo foi removido pftra o no-croterio do Instituto Medico Legal,afim de scr examinado»

Não ha coisa mais traidora, parao Prosador, do que a musica embala-dora de certos conglomeratos ver-baes. Dão na gente cada descarrilia-mento!

Nesse caso das "ingenitas e consti-tucionaes") deu-se um dos "effeitos"mais communs dessa musica, isto é,0 casamento rythmico de tuna es-druxula com uma grave ou, melhor-mente dito, de uma proparoxytonacom uma oxytona.

Não ha Poeta que náo conheça enão exploro esse "effeito", nos en-decassyllabos, principalmente. Parecemio foi isso o qüe se deü, agora, coma conseqüência de levar o sr. Sa-christão de Athayde a tomar 0 bondeerrado, de onde acaba de saltar, zan-gado, logo no primeiro poste-de pa-rada.

No que toca á forma verbal em-pregada, do presente do indicativo, aaffirmação constituo uma negação üaprópria evidencia. Ella inhibiriaquem não fosse cathollco de criarou cursar universidades e daria, ape-nas, como inexistentes, na sua gros-sa maioria, as universidades da In-glaterra, da Allemanha, da Suissa odoa "Estados Uhidos, paizes cujamaioria da população é acátholica,sendo que, precisamente na Allemã-nha protpstante a 'Universldado é to-mada muito mais a sério c usadacom maior e mais completo apego assuas velhas tradições, d0 que naFrança, cathollca pela fé c por sec-pticas tendências ingenitas c institu-cionaes, é o caso agora desse subs-tantivo com os seus dois adjectivos.

Remontando á.s origens, nós verifl-canios logo que a Universidade nãónasceu de tendências calholicas inge-nitas c constitucionaes.

A primeira universidade que surgena Historia, ou uma das primeiras,pelo menos, foi a Universidade de Pa-^rís, fundada no correr do século XII.

E, como por tendências ingenitas oconstitucionaes de uma instituiçãoqualquer, não podemos deixar de en-tender a "intenção principal", o "de-terminismo immediato" de sua cria-ção a historia dessa instituição, con-testa formalmente o asserto incorpo-radOVá conferência e do organisadorpolitico da Legião de Outubro.

Eis os factos.Aúgihentándo nada vez mais a fa-

ma. em toda a Europa, das escolas deParis, tanto a de Theologia funccio-nando no claustro da Notre Dame.como as da coluna de Santa Genoveva,onde se ensinavam- o tt"iviuni e o qua-drivium (as Sete Artes Llberaes) emais a Dialcctica, passou a haveruma grande procura, aíTluilidO a Pa-ris rhyriades de estudantes de todosos cantos da Europa.

Diante do êxito, a escola theologicao as escolas leigas parisienses resol-varam juntar-se sob o nome de Uni-versidade do mesmo modo e pelo mes-mo intuito mercantil dos das Incorpo-ratcd dos Estados Unidos e das In-dustrias Reunidas Mataraazo e ou-trás que taes, daqui.

Nâo houve, pois, qualquer determi-nismo mystico, nessa reunião, nO

qual agissem predominantemente ten-dencias entholicas ingenitas e ôoit&tl»tucionaes.

Portanto, em conclusão:A JUNCCAO DAS ESCOLAS DEI*ABIS SOB O NOME DE UNIVER-SIDADE. NO SÉCULO XII, FOIUMA SIMPLES OPERAÇÃO COM.

MERCIALParalellamente. estabeleceu-se uma

intima cooperação de amizade e deconvivência entre mestres e disclpu-los, a qual foi ao ponto de, comocontinuava sempre em augmento aaffluencia de estudantes estrangeiros,montarem-se pensões para residen-cia e refeição communs de uns eou-tros.

Essas pensões tomaram o nomrdo Collcgios, sendo esta a verdadeiraorigem didactica desta palavra quehoje pôde servir para designar qual-quer estabelecimento de ensino pri'mario e secundário.

Nada de transcendente, de mys-tico, de phllosophicamente significa-tivo. de sociologicamente expressivo,nisto tudo.

Se alguma cousa nasceu, no ensi-no do século XII, de relevância so-ciai, foram as bolsas escolares, instl-tuidas para auxilio dos estudantespobres.

Eis ahi como nasceu a Universiaa-de, nome a que a nossa falta de sen-so commum está emprestando umaforça de aceâo, um sentido profundoFociologlco,

"philosophico. cultural e

não sei mais o quo, evidentementeimprocedentes.

Ainda. No que toca ao genero aoensino, também não appareCGm ahi.quaesquor tendências em qualquersentido nedasogico ou comissionai.

a' Universidade de Paris pro-

veio. como se viu, da juneção. paraeffeitos commerciaes, da escola deNotro Dame com as de Santa Geno-veva, eíiso mesmo conjuneto ecléticoque tanto escândalo ligou 0 se-nhor Athayde.

O ecletismo da Universidade epois, tradicional.

Ora, como na Europa toda domina-va o Catholicismo sem contraste e aclasse sacerdotal favorecia natural-mente a maioria dos professores, naose podia esperaa- que os professores oos alumnos fossem senão catliolicos,mesmo porque seria atè perigoso ocontrario, na Europa do século XTI.

Foram. pois. occasional e compul-soriamente* catholicas as origens \daUniversidade, mas. não. foram .e. mui-.to, menos.são. (tempo.presente) iir-(jenitas c constitucionaes tendências'da

Universidade.Poi* esse caminho, nos teríamos

que converter A força Oo cathollcis-mo, desde a sua fundação, a velhaUniversidade do Cordova e com ellaos seus alumnos e professores mui-sumanos.

O sr. Sachristão de Athayde preci-pitou-se, pois, com demasiado açoda-mento, contra um errp de dactyio- igraplio ou lapso. qualquer qu»> naopoderia exprimir exactamente o pen-samento. do dr. Francisco do CatiKpos, homem cultisslmo e perfeito co-nhecedor do Historia.

Examinando a queixa do sr.Athayde, parece que elle entende, nasua, que o sr. Francisco de Camposnão tinha o direito de fazer uma"universidade cccletica". mas sim, —e somente — uma "universidade ca-thoiica", porque teria feito as affir-mações "ingenitas" e "constitucio-naes" de sua conferência e feito pro-fissão de fé catholica, no manifestode Legião de Outubro.

Antes de tudo, convém deixar claroque a universidade sempre foi "cccletlca" dejde a sua fundação, no se-culo XII.

Um conjuneto de escolas que ensi-nem tudo quanto so ensina no mo-menlo de sua constituição é, muitolegitimamente, por definição, Umauniversidade "èccletlca". A do sr.F'rancisco de Campos, como vê o sr.Athayde, ainda é menos, muito me-nos ecclefcica, do que a de Pariz, doséculo XII, porque lhe fica faltandomuito pa-ra attingir a pan-didacticado Saber contemporâneo.

Ao que pareço, voltando ft queixado* sr. Athayde, o sr. Francisco deCampos teria feito um contracto bi-lateral implícito, ao lançar a sua pro-fissão de fé catholica no manifestoda Legião de Outubro, contracto doqual seria uma confirmação a phrasepor elle citada, da. conferência do mi-nistro da Educação e entendendo dei-Ia que o dr. Francisco de Campos,era de opinião do que, fora do Ca-tholicismo, não íxidia haver Univer-sídade.

Esse contracto teria sido o de ia-zer uma Universidade Catholica con-tanto que os catholicos apoiassem aLegião de Outubro!!!

Por esse presupposto é patente evisivel que não só o si. Franciscode- Campos como cs próprios catho-iicos que aclheriram á Legião, são vi-climas de uma injustiça.

Isso reduziria a Legião a uma relesmanobra eleitoral e os catholicos mi-neires a papel pouco Hsongeiro de da>-rem o seu apoio politico em troca daimposição do catholicismo a todo oBrasil, que outra cousa- não seriaforçar todos os jovens que procuras-sem a Universidade, a se submette-rem a um regimen dè TÉNDENCIAfSCATHOLICAS INGENITAS E CONS-TITUCIONAES.

Isto seria uma "chantage" indignado um e de outros.

Tanto o sr. Francisco de Camposcomo os catholicos mineiros, além deperceberem a nefasta obra de impa-trloMsmò que seria criar unia quês-tão religiosa actualmente no Brasil,sabem seguir com honestidade e cor-recção, o conselho de Jesus que man-dou dar a César o que é de César ea Deus o que é de Deus...

E>H -714131.

A propósito tia "propa-

ganda" do Brasil noestrangeiro

Escreve-nos a "AgenciaHavas"

A propósito da reportagem que es-tantos desenvolvevido acerca do mao.serviço que nos prestava no Eütran-geli-o as agencias Wlegmpllloiífl Jn1'"1'"nacionaes, escreve-nos o sr. AloarwRamos, director da "Agencia Havas ,nesta capital: .„,"Rio de Janeiro, 11 de abril de 1ÍU1.

Illino. sr. director (VA ESQUERDANesta. — A propósito de telcgfnm-

mas do outra agencia publicados noestrangeiro, v. s. houve por bem íncrl-minar lio seu artigo de hontem aAgencia Havas.

Como director desta Agencia hacerca de trinta nnnos. v. s. mo per-mtttlrú allirmar-lliB de maneira l'or-mui e positiva quo nunca ne.»;w longoperíodo de tumpo a gencla Havas ex-pediu para o exterior um único tele-gramma que, independente de quês-toes de partido, não se inspirasse nopropósito exclusivo de servir o nomee o prestigio do Brasil. Como prova,desafiando qualquer contestação, flófto noaso archivo á disposição de v. 8.Nelle lera v. s., em data bem recente,uma carta de nosso agente em Lon-dres a propósito da transmissão quefizemos de uma entrevista com oactual ministro das Finanças, o sr.Whitaker. Essa carta diz: "O Embai-xador do Brasil nos exprimi! os seusagradecimentos c a sua viva satiefa-ção pela publicação, por intermédioda Agencia Havas, tio telegramma doRio de Jenelro cuj; copia juntamos,•' Informações dr 380 natureza — disse-nos o Embaixador — são muito npre-ciadas pelos Brasileiros do exterior efacilitam grandemente a tarefa dosseus representantes diplomáticos".

Na certeza sr. director d'A ES-QUERDA de que não o move sinao ointeresse da verdade, ctiso pedir-lhe zpublicação desta, pelo que lhe anteci-

po os meus cordiaes agradecimentos.— Alberto Ramos, director".

instituto Histórico e Geographico do Rio Grande do

NorteEm sessão magna realisada em fins

do mez passado foram empossadas asdirecionas e as commissOes penna-nentes que têm de reger os destinosdo Instituto Histórico c Geographic ido Rio Grande do Norte, no bicnniosocial de 29 de Março deste anno aegual data de 1933. as quaes ficaramassim constituídas na eleição de 15de Fevereiro ultimo:

Presidente: dr. Nestor dos SantosLima, reeleito.

1." e 2" vice-presidentes: desembar-gadores João. Dionysio Fütrueira eLuiz Tavares de Lyra. reeleitos.

1." secretario: desembargador Anto-nio Soares de Araújo.

2." secretario: dr. Luiz da CâmaraCascudo, reeleito»

Siippiehtes do 2." secretario: dr.Luiz Antônio dos Santos Lima e pa-tire José de Calazans Pinheiro, re-eleitos.

Orador: desembargador JoaouimIgnacio de Carvalho Filho, reeleito.

Adiuncto do orador: dr. HonorioCarrilho da Fonseca e Silva, reeleito.

•Thesotireiro: desembargador Hora-cio Barreto de Paiva Cavalcanti, re-eleita.

Adjuncto do thesoureiro: desembar-gador Silviho Bezerra Netto, re-eleito.

Director da Bibliotheca. Museu eArchivo: desembargador Philippe Ne-ry de Britto Guerra, reeleito.

Adjunsto do director da Bibliothè-ca, Museu e Archico: desembargadorFrancisco de Albuquequo Mello, re-eleito.

Commissão e Estatutos o Redaçãoda "Revista": drs. Nestor Lima, An-tonio Soares e Luiz da Câmara Cas-cudo. reeleitos.

Commissão de Fazenda e Orçamen-to: desembargador Hemeterio Fer-nandes Raposo de Mello, drs.: Fran-cisco Gomes Valle Miranda e ManoelVarella Santiago Sobrinho, reeleitos.

»nw,t*ri ¦!¦ ¦—«iinirfinMnn-—-•»¦•**** ***

500:000$000 por 200$meios 100$, quartos 50& e fracções aIOS, jogando apenas 6 mil biUtetés;corre amanhã-, e com mais "chance"para tirar a sorte grande só no po-pular archi-feliz "Ao Mundo Loteri-co" — rua do Ouvidor, 1.19 — cor-rem mais: os 50:OOOS por 10S, da Fe-deral e 25:000$ por IsOOO, do E. -doRio, ou nos Enveloppes "Máscot-te"do 75:000$ por 11SG00: depois d'ama*nhã —• 200:000$ por 30$, fracções 3-Sem 4 prêmios; õ^-feira, a Rainha,100:000$ por 25$, meios 12S500. fra-cções a 2S500: (fr-íeira, 200 Contospor 50S e Sabbado, além dos lOO:000Sda, Federal, correm os 200:000$ ctaGaúcha, inteiros 50$, fracções 5$.

Victimas de accidentes, hontem, em Nictheroy

Victimas de accidentes, hontem, emNictheroy, foram medicadas as se-guintes pessoas, no posto do Serviçode Prompto Soocoito, local:

Diamantino Gomes da Rocha, mo-radór á rua Cel. Guimarães, n. 24,com feridas contusas na região fron-tal; Marina Gonçalves Pimentel, vc-sidente á praia de Iearahy. 317, comferida contusa na região occipital eAlcebiades Pereira da Silva, mora-dor á rua Benjamin Constant, n.207, com contusão na face dorsal dopé esquerdo.

mnA OIauí'»**. DE 1I*"NTU.VI NO JO-CKUY CliUP — T1JKUE7.1NA LE-

, VANTA O 1'HlüMlO CLÁSSICOCORDEIRO DA GRAOA

Multo boa foi a reunião levada aeffeito hontem no Hippodromo Bra-sileiro.

A concorrência bastante grandeque enchia, as varias dependências dovasto prado, mostrou-se sempre uni-mada e satisfeita com as carreirasque foram realizadas, tendo por ve-zes ovacionado OS vencedores, sendoTiierezina a que mais palmas ga-nliou. Realmente, a filha de Grass-hopper as mereceu, pola linda íòla sua victoria cbtlda no Prêmio Cias-slco Cordeiro da Graça. Montou-a ohobil J. Salfate, quo foi o heroe datarde, pois levou ao vencedor Xe-non, Victoria c Ukrania, além do tri-umpho já- apontado acima. Montan-do a estreante Heroina A. Feijó ini-ciou a reunião com uma boa victoria,tendo Ignacio de Souza vencido comBellatesiti. Btn magnífica chegadaalias um tanto encrencada, Jandayaque produziu optlma carreira, obtevelindo triumpho, montada por Ti Ba-tisla. A victoria restante coube aoaprendiz A. Henriques, que na suacat-hegorla foi o único que se salvouhontem, com Palospavcs que afinalconseguiu ganhar. As apostas estive-ram animadas, tendo o total ascen-dido a importância de 246:62ü$000.

Ia carreira. — Urubu' 1.3UU me-tros — 4:t)00S e 800S.

1" Heroina castanho, Estado doPio du Janeiro. Black Jestr e Hap-piness do sr. J. Magni. jockey A.Feijó

'52 kilos; 2" Germania, Senim-

dino 50; ao Garibaldi, A. Rosa 54;4" Veritas A. Freitas, 52; 5" Doris,Movgaão 49.

Tempo: 82 3|õ.Não correu Miss Coiumbia.Ganho por um e meio e tres*qunr-

tos.Rateiost: 21S100; dupla 3ü$100. Pia-

Cês -53900 e 2CS200.Movimento: 7:830$.2" carreira — Solitário — 1.400

metros — 4:00$0 e 800S.1" Bellatesta, castanho, S. Paulo,

Testai erro e Bella Tuza, do sr. Ro-dolpho Crcspl, jockey Ignacio de Sou-za, 50 kkilos; 2o Lombardo, A. Henri-que, 43; 3" Ulysses, M. Ribeiro 47;4" Corsican. J. Silva 56; 3" Lotus,Timóteo, 61 j 6" Tea Service, A.Freitas, 54; 7" Excelsior, Flavio, 48.

Tempo 88 1|5.Não correu Ultimatum.Ganho por dois e tres corpos. Ra-

teios 28S800; dupla- 3GSG00. Flacés15S400 e 24S800.

Movimento 17:0108000.3" carreira — Xire — 800 metros—

4:000$ e 800$.Io Xenon, masculino, castanho S.

Paulo, Sin Rumbo e Olivenza, do sr.L. de P. Machado, jecey José Sal-fate, 53 lckllos; 2" Keppler, Timóteo53; 3" Tomyrim. A. Henrique 50; 4oHelvetia. Ignacio 51; 5" Catingua,Sepulveda, 53.

Tempo 49 4j5.Não correram Flor da Matta, Vo-

rouoff e Xerasia.Difíeronças: quatro corpos e tres

quartos.Rateio: 14$100; dupla, 17S3Ü0. Pia-

céc: 12S200 e 24S400.Movimento: 16:970S0OO.4» carreira — Tops — 1.600 metros

— 4:0008 e 800SOOO — Io Victoria,alazão, S. Paulo. Patrick e Hortense,do sr. Guilherme Guüüe, Jockey .).Salfate. 5G kilos; 2a Orgia. A. Henri-que, 53; 3" Umbu', Gutierrez, 51; 4"Urubá, Nelson, 50; 5" Ncptuno, Cos-me, 52; 6o Tyta, Timóteo, 51; 7" Cia-riru', Flavio, 49.

Tempo: — 100 4]5.Differenças: palito e dois corpos.Rateio: G2SG00; dupla, 53S00O. Pia-

cés: 20$500 e 19S100.Movimento: 29:1203000.5a carreira — Spahis — 1.800 me-

tros — 4:000$ e 800SOUO.Io, Palospavos. zaino, Inglaterra,

Forerunnei" e M-i's. Lette, do sr. B.do Carvalho, jockey A. Henrique. 43kilos; 2". Ibérico. Nelson. 54; 3o PUfi-tano, Martins, 51; 4o, Cacolet, Levy,55; 5°o, Florida, 47.

Tempo. 113 215".Differenças, dois e tres corpos. Nao

correram Puritano e Funchal:Rateio, 29S20O; dtipa, 196800; Pia-

cés, 12-5000 é 11 $100.Movimento. 33:7905000.8" carreira — "Ouricury — 1-bUd

metros — 4:000$ e 80O3.í.° Ukrania, castanho, S. Paulo,

Sim Rumbo e Odaléa, do sr. L. deP. Machado jockey J. Salfate. 54 kl-los; 2." Kermesse. Flavió. 49; 3." Ou-ricury. Cosme. 02; 4." Cartinr Redu-zino 53; 5.» Jopo. A. Carvalho, 48;7." Andes, Ignacio 56.

Tempo 99 215»Difrerencas cabeça e tres quartosRateios, 54S100; dupla 47$90O.Placea: 14$í!00 o 15S600.Movimento: 43:350$.7." carreira — Caruaru' — 1.800

metros — 4:000$ e 800?,.1." Jandaya, castanho, S. Paulo.

Avmestry e Indayá, do sr. AristideeG*. Freire, Jockey Tlmotheo Batista.53 kilos; 2." Blue Star, Sepulveda. 50;3." Vairalume. Salfate. 53; 4." Rupi-do, Nelson, 50; 5." Zeppelin, Cosme48.

Tempo: 113" 1|5.Differenças paleta e paleta.Rateio 64$; dupla 34S800. Placés:

22$ e 15S500.Movimento: 42S730S00O.8" carreira — Clássico Cordeiro da

Graça — 2.200 metros — 10:000$ e

O movimento das apostas, que fo ii.guiar, attlngiu á somma de181.632S000.

Prêmio "Seis de Março' — .1 ;»%metros — 8:000$ ~- 1", Amizade u-j.Continuo); 2", Dag; 3", Dlotée,

Tempo: 100 2|R'\Ganho por 2 corpos.Rateios: vencedor, 235500! dupla

20S50O; placés: 13S00O, 30S00Ü o ..;>;apostas, 5:84O$00O.

Prêmio "Derby Nacional' — L.ecjmetros -- 8:000$ — 1°, Cintis. o»,Benites); 2"", Tentadora; 3o. Gávea,

Tempo: 106 1|B".Ganho por meio corpo.Rateios: vencedor, 12*800; duph

24$700; placés: 105400; HS800 e 12};apostas: 11:7068000.

Prêmio "Nacional — 1.500 nie-tros — 3:OO()S00O.

1" Folticeü-a <L. Benites).2" Kerensky. 3'' Rico.Tempo: 08 3|5.Ganho por pescoço.Ratt-ios: vencedor. 31S400: auplft;

22S400; placés: 10S500. 12$000 e ll$tHkj- Apostas: 14:4'Í8S0ÜÜ.

prêmio "Excelsior" — l.OOP nu-ti"os — 3:000$000.

1" Azulado (C. Fetóanaèz).2a omzador. 3o Alpina.Tempo: 103 2|5.Ganho por dois corpos.Rateios: vencedor, 10$50l); ciuoU.

25 25S500; placés: 12S700, 12S1W e12S500; total das apostas: 19:41.!;,»!0u.

Prêmio "Itamaraty" —• 1.609 mt-tros — 3:000$.

1° Gracco (A. Munoz); 2g Iso; 3*Africano.

Tompo: 107 2,5.Ganho por meio corpo.Rateios: vencedor, 50S200: du-

pia. 44S5000; placés: 13S800, m f13S0OO.

Apostas: 21:000$.Prêmio ''Brasil"' - 1.609 metros

3:000$.lg Sem Temor (Ií. Benites), íi

Aisca; 3" Encantadora.Tempo: 10..Ganho por 2 corpos.Rateios: vencedor, 16S300: duplí,

70S800; placés: 11S500 e 13S000.Apostas: 21S280S.Pi«mlo "17 de Setembro" — 1.

metros -- 4:000$.1» Cardito (I. Batista): 2" Burby;

3" Gcntleman.Tempo: 115" 2|5.Ganho por um corpo.Rateios: vencedor, 25S100; dupla,

58S600; placés: 13:500 e 165200; após-tas: 22:136$000.

Prêmio "Cosmos" — 1.500 metrosI3:000$.

1» Abdullah (I. Freire); 2» tpe; 3>Mázinha.

Tempo: 99 2|5.Ganho por dois corpos.Rateios: vencedor, 24S600; dupla,

44S800; placcs: 12S900. 148800 e 12S400. Apostas: 17:3365000.

Total geral: 131:552S0OO.AS CORRIDAS DE AMANHA

Valendo-se do feriado de amnnir,serão realizadas tanto no Hippodro.Jmo Brasileiro como no Itamnr.it:reuniões para as quaes! foram jiorganizados programmas règülareaBPai i taes níeotings, damos abaixn r»=fflnossos prognósticos:

JOCKEY CLUB1" carreira — Vai Doré — Gariàil

r- Mechita.2-' caireira- — Vanban — Germs

nisi — Garibaldi.3a carreira — Ultramar — Ultín;;i»|

lum — Lombardo.4a carreira — Premente — Hapa-I

caré — Rlachuelo.5" carreira — Tosca — Ribate.io -

Ttiryassu'.6;1 Carreira — Mayfar — Ouricm?|

Cartier.7a carreira — Serrando — Tinguá

Rarnuntclio,BERBY CLUB

Io pareô — Loreley — Dag — D|>cteó.

2" pareô — Tentadora —- Valor -|Drussilia.

3" pareô — Kerensky — FrancoIlliada.

4" parco — Cruzador — SendsrolAlpina-.

5" pareô — Africano — Iso — PO-Ijücàh.

6" parco — Sei Lá. — SillesTrento.

7" parco — Hiate — AveiroIbar.

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líKl I !1I!«IPA

toüEívira il/lalheiros Machauofgg

hap,não

De conformidade com <> art. 9 dosestatutos sSo convocados ob Srs, ac-eionistas da Companhia Gci-al de Pe-trolco Pan-Brasileira. para se reuni-rem na sede da Companhia, ã PraçaMató, n. 7, Sala 80(1. nesta cidadeuo dia 27 de Abril, ás 3 horas tia lar-de, para a leitura do relatório da Di-reotoria, apiirovação de contas e pa-recer do Conselho Fiscal, bem coinoeleição de nova Directoria. fiscaes esunnlciitcs.

A DIRECTORIA

LIVROS_!ÍOVOS"O homem que salvou a

Terra"Acaba do apparecer á venda em to-

das as livrarias do Rio, "O homemque sa-lvou a Terra", novella fantas-tica de Bandeira Duarte.

Assumpto empolgante, enredo ma-ravilhosamente explorado, o livro queacaba do ser publicado estava sendoansiosamente esperado pelo publico econstituirá por isso um formida-vel suecesso, de livraria.

Estão pois de parabéns oa srs. M.Sobrinho Ss Cia., editores, c o sr.Bandeira Duarte, autor dessa magni-fica novella.

União Beneficente dosChaufíteurs do Rio de Janeiro

Rua Evaristo da Veiga, n". 130,sobrado

Edifício próprio — Teléphones:2—0978 e "2—1561

Reunião ordinária do Conselho De-liberativo '

De ordem do sr. presidente, con-vido os senhores membros do Con-selho Deliberativo, a comparecerema reunião ORDINÁRIA DO CONSE-LHO DELIBERATIVO, a realisar-sc,quarta-feira. 15 do corrente, ôs 20horas, em nossa sédc social.

ORDEM DO DIA — Art. 39, para-grapho 1" -rios Estatutos da União emvigor.

Rio—13—4—931. -••• O 1" Secretario— JOSE' MARQUES DA SILVA.

Francisco Barcellos Ma.jchado, filhos e gemo cou.vidam todos os parèiitfiie amigos, para a miss

que mandam celebrai* por almado sua inesquecível esposn. uiâcssogra, a exma. sra. á, Blvivii M*'Iheiros Machado, na próxima tor-gasfeiíaj ns 9 1|2 hs. da ttiánliS, •'¦'¦egreja de Sâo Francisco de Pau-Ia. Por esse acto de religião "

amizade, desde já se confessai"mnito gratos.

2.C00S.1" Therezlna-, castanho, S. Paulo,

Sim Rumbo e GTasshappei*. do svL. P. Machado, jockey J. Salfate, 54kilos; 2o Royal Car. Timóteo, 52; 3oRodolpho Valentino, Armando 52;4" Donggan. Sepulveda, 56; 5" Gim-gaz, Redussino, 55; 6" Itararé, Cosms,49: 7" Uberaba, Gutierrez, 50.

Tempo; 130.Differenças um corpo e corpo è

meio.Rateios 20S400; dupla 35S100. Pia-

ces 40$ o 10S200,Movimen'0 de apostas 55:3203000.Total do apostas 246:020$,Raia bôa. S-

DERBV CLUBA reunião de hontem — Cardito le-

vantou a principal provaCom bastante concorrência reali-

sòu-sè hontem no popular prado doItamaraty. a décima quarta reuniãoextraordinária da temporada. As sa-hidas, dadas todas a contento pelostartèr om bôa hora escolhido aeiadireotoria da Sociedade, nâo deramèhsèjÒ aos aborrecimentos otitr'0113verificados. Os pareôs foram todosdisputados cem visível empenho devictoria, tendo alguns proporcionadochegadas emocionantes a par de pe-rlpoias as mais interessantes. Com ahabilidade peculiar. C. Beintea, quefoi o mais victorioso, conduziu ao pos-te de chegadas. Cirrus. Sem Temos eFeiticeira, sendo que esta ultima emlindo final, quando já parecia asse-çiu'ada a victoria de Kerensky.Montando Gracco c Cardito. Salus-tiano ganhou duas vezes, tendo Os-many, Carmello e G. Cunha, obtidocs restantes triumphos com Amizade.Azulado e Abdullah, respectivamente.

hari•litsa-tes• prór

OtroíTancomteci:ram

Eí , cer

Lda

! cepi; pon—-— -r.eab

Libania Zanetti Dufíles fí-de '

Alfredo Cardoso Machado '\ ^senhora, Mai-ia Zanetti Perf.-g; r^te

ra e filhos agradecem penl*"! p^rados as manifestações de p&v; <ja.que lhes foram dadas pelo falieetmer-: qto de sua prezada e saudosa tia !¦' gpj.

+

{

BANIA ZANETTI DUFFLES cos- tnvvidam do novo, os seus pn rente* _'! paramigos-e os da fallecida. parti a*»]tir ó missa de 1° dia, que será re"1''!üada, terça-feira, 14 do corrente. ¦]ü 30 horas, no altar-mór da E?-^'jdo Rosário o S. Benedicto. Mais u»jvez confessam-se eternamente S1']tos.

Antônio Francisco DiasJúnior

(CAPITÃO DIAS JUNIORi

ti Sua famiiia. grata a tocos vja acompanharam nas^ niu"1'-};homenagens a. seu Idolat-w^lchefe, consolando-» cm tfto n-|

loroso transe, convida, seus P."'!'en::,|e amigas, para á missa de setíij0 ^que faz celebrar em suffraçio úf-J^jialma. no dia 14 do corrente.

'-'Ç.J

feira, ás 0 horas, no altar-nw" jijEgreja de S. Francisco cln Paula- Icumprimentos de pezames 'cebklos nas galerias da Egrej ^

Manoel Ferreira dos Santos^Júnior

Sua mãe e demaisde MANOEL FERREIR'SANTOS JÚNIOR, tazenbrar missa pelo 1° !M':IVl'^'í

rio do seu fallecimento. ten14 do corrente, án 0 horas, n-ja cie São José.

Tpois:..*3conme:eaii110l'éndo,novIrei

LLeerihttesue

.ispassiirlutTii4**JO£Sooesr.

K\ ¦rlll'-

¦;:.

W

^*zm^±v~*ii*»(ri%nmm.mm&mmw*iitt*iEm;

SEGUNDA FEIRA, 13 — 4 — 1931

- i-E-jagsagBgglSBBlg^

A ESQUERDA

¦ j.uama.11- ¦

-4

IO

olora 9*7

estádio do Fluminense F. C, registrando-sehouve invasão do campo quando

Seu terceiro goal,iVaSco, 3 x Andarahy, osururuconquistava

enor-o tri-

® *00<OfXXXX30000COOOOOOC*OOOC)OÇoconseqüente suspensão da partida!fi Hr intffls aeplor m. i cipulo Si ínol-i

primeiro domingo tio cam**leonuli* carioca de footballião correu com* a regularidadejue Idos desejávamos.

Teve a empànar-lhe o bri-luinlismo. a eonipromeltcv-llie

nornialidade, vim serio con-ido, originado entre .jogado--.. propagado pela assistência,

que reclamou enérgica inler-veneno da policia e eonscqueirle suspensão da partida, que sedisputava, antes dc seu termino legal.

O acontecimento, ein. si, de-ploravel, leve a aggraval-o sé-riamente a circumstancia desua oceurrencia, em campo dc

\ 13 Tj «a*»i KHI1I fJflB! fo Iiirásí bem § MfMo o America por 210II Ul

O valoroso grêmio de. Bangú come-ou bem a temporada.Rr-cebsnrio e msua própria praça de

wrts o America, teve duas felizes op-nrf.midade.s: a primeira, de deixar o•.amado victorioso. acluando sobre

mi adversário que se apresentava cre-enciado por uma recente victoria so-rc o campeão carioca; a segunda, porr conseguido enorme assist-cicia.A partida não offeroceu, qualquernoção, Do principio ao fim dossnro-n-se monótona, com talhas enormes

. quadro vencido, em cujas fileirasi: .ias a defesa, nas suas ultimas li-lias, teve oecassião de reaffirnnir to-3 o sou enorme valor.Sylvio. Pennatorte. Hildegavdo e•io Pinto, desdobraram seu traba-

anmillando, na verdade os ata-ues cio Bangú, em grande numero do

O America teve cm Neveclnio a suai.or lacuna. O dedicado sportmavis tem apresentado jogo bom, eminos ou partidas amistosas, falhountem completamente, perinitttndoe o Bangú agisse livremente pelo«tro. Sua distribuição de jogo foi

fíficienUssinia; Neveclnio não possueigo de cabeça, o que constitue si;riompecilo para um certer-hnlí'. Eminsequtincia dessa falha, a linha, on-

Almeida e Telê nada produziamão teve jamais iniciativas perdura-eis, nâo passando de fracas tentati-is, os movimentos débeis que. faziam

entido d? encaminhai* a pelota,uno ao goal dc Zezé.Xão consideramos bem. o jogo apre-

iado prio Bangú. no tocante ao sçti

DOC

ataque. A defesa. trabalhando «commuito acerto, destacando-se o jogoperfeito de Domingos e Sá Pinto, por-mlttiu enorme desafogo nos forwards,alimentando-os, incessantemente, debolas sobre bolas.

Entretanto a linha local agindo semqualquer controle, não soube aprovei-tar «assa preciosa cooperação tendo o•'placarei" sustentado o scòro de 1x0a favor do America até quasi o finalda partida.

OS TEAMSEntraram em campo assim organi-

sados:BANOU' — Zczé; Domingos o Sâ

Pinto; Zc Maria, SanfAnna e Eduar-dc; Buza (Plinio no final), Ladisláo.Médio. Dininho e Jaguarão.

AMERICA — Sylvio; Pennaforte eHildègardoj Hermogene-s. Neveclnio eAffonso (depois Mario Pinto); Gilber-to (Oriundo no segundo tempo e de-pois Attila), Almeida. Orlando (de-pois Carioca). Telé o Braz.

O primeiro goal foi obtido porMédio, rebatendo uma bola shootadade longe por Ladisláo, fracamente de-tendida per Sylvio.

Ao faltáreni sois minutos para aterminação cio jogo, Ladisláo. rece-bendo optimo passe de Jaguarão. mar-ca o ssgundo goal do Bangú.

O juiz Luiz Neves, do Flamengo,agiu bem. Suas decisões foram felizese justas.O Bangú. no intervallo do jogoprincipal, offereceu á imprensa e aoclub visitante delicado "lunch"'.

Nos segundos teams. o Americavenceu por 3x1.

5 a 2, o S. Christovãoabateu o Bomsuccesso

um dos clubs mais dislinclosda cidade, enlre jogadores deelite, defensores de grêmios dazona mais aristocrática da cirpilai, e enlre torcedores, quedevem estar á altura dn dislin-cçíío a que acabamos de refe*ri r.

Nessas oceasiões é sempremuilo difficil apurar-se a res-pensabilidado dos autores dosacon teci mòh tos.

O que se observa, porém,com pezar, é que o responsa-vel pertence aquelles núcleos,que por sua preemnencia no

ambiente spòrlivo metropolila-no, devem ser o sustenlaculoda disciplina indispensável aqualquer prática sportiva.

A allegaeão de que o juiz foideleslavel deve ser acceiltt, pa-ra que se grile mais unia vezaos ouvidos da AMKA, que ei-Ia não lem árbitros de foòlbalí,e que n incapacidade dos que searvoram em tal, dá margem ascenas deploráveis como essa,que macularam o jogo Flutni-nense x Brasil, estragando oinicio do campeonato cariocade football. *

ÍOOC

Campeonato Carioca deAmadores de Box

OS RESULTADOS I>E HONTEMNo Colyseu Internacional, a Praga

da Republica, foi Iniciado hontom, atarde, o Campeonato carioca tioAmadores de Box, promovido polo'•Club Carioca dp Bo.\". No.s comba-tes realizados foram verificados 03resultados seguintes:

l" encontro — Carlos Barroso vc-n-ceu a Julion Sois por knock-out, ao3" round.

2" encontro — Vicente Lobato von-ceu Onyr Bucks por pontos.

:!" encontro — otto Thomachi ven-ceu a Joaquim Pereira por pontos,•1° encontro — José Xavier venceuti Vicente Rodrigues por pontos.

5" encontro — Podro Paria venceua Carlos Alves por pontos.

fi" encontro — José Francisco Cruzvenceu a Flavlano Caldas por \v. o.

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Av. Rio Branco n. 142

í D«c^cD<oc=><ooc-xzxrx3)CX2

Havendo o juiz annullado tres goals doFluminense, originou-se grande conflicto em

campo, não sendo terminada a partidaInfelizmente a tardo sportlva do

houtem, que leva por local a lindapraça do sports do Fluminense F.Glúb, foi prejudicada nu sua boi-leza pela explosão (le enorme oòii-flicío. com o conhecido oorlojo deinvasão do óámpoi pata dò cavuliò,ospadas dbsòrtibainhaclas e oütrosiinsi-clos niPiiorcs.

0 jogo pruseguin normalmente,tendo sido registrado um empatodo l rxl no primeiro tempo quaiudo; deseiivolvõhtíbj o flufn.inense,grando pressão sobre á defesa con.traria, conseguiu mais um gon',quo o juiz injuslamonlo iiniuilion.

Ling, da extrema, contra aliopara Prego emendai* bem, envian.do a bola ás redes. A pelola balou0«cxr5Cx3'O>'O'OOi

JI-

ao.

na travo superior o volta ao cam-1 Nesse momento verifica-se a ia-vas fio de campo, eom interrupçãodefinitiva da partida, faltandopoucos minutos parn o seu iiriitl.

OS TEÀMSFLUMINENSE — Velloso ~ Al.

lerritio o Fornando — Floriano —Cabral o Ivan — Eduardo — Da-

po, tendo o koopor do Brasil,to, nesse momcido, a defesa

O juiz, inexplicavelmenteniillou o goal «.*... deu bola aoalio!!!

0 segundo ponto annullado imconquistado por .Prego. il«i passodo Alfredo. A bola estava crilròFonlinlin o Prego, sendo arremata,da cm bôa situação.

O juiz nanullou o ponto sub aallogaçãò çio liavev Proguinlio so-gurado Ponlinha!

Finalmente, ao estar o joj?o «im-pulado do 2 x 2- rõglslrá.se violen.ta carregada da liillia tricolor,sendo o lioepet* enviado ao fundodas rodes.

Alfl-í o — 'rogo

ftodrigucpZézé e Ni-— Coelho

mostuciiosDo Mbri.

BRASIL — Aymorije Fonlinlin — Rolou -lo — Walloi* — Jnhti

Neves c Afitlnndo.Waltfet' «' Armando fizeram os

goals do Brasil, Ivan c Pi-pgni.nho, os do Fluminense.

Segundos leanis:'— Fluminense8 x \.

O S. Chi-is.ovão visitou, hontem,Bomsuccesso.

A generalidade cios prognósticostava o Bomsuccesso como provávelüicedor.Na verdade, a primeira esquadra

« team local c composta, actual-ente, dc elementos possuidores,ias! todos, de innumeras qualidades

a pratica do sport bretão, con-irrendo isso para que a esquadraiburbana se apresentasse com bas-uitc cfficiencia.Já o S. Christovão, que punha emimpo o mesmo team que disputou

campeonato passado, destaicado.èm do mais, do elementos vários,tha poucas probabilidades de sezer favorito da contenda.Falhavam, porém, as prophécias,'a gáudio dos sanchistovenses eotundo pezar para os adeptos üo

OlllSUCCCSÍO.

A equipe do Bonisucccs.so api-esen-1 uma linha de frente dotada defmde potência. Em flagrante con-aste, porém, talhou sua defesa. Osidvcs de ala e a parelha dc backsão conseguiram produzir um :ogo[ivinonico c efílcients, que neutra-

^asse a acção do. avantes vttsitãn-s e ajudasse o movimento de sens¦oprios forwards.O S. Christovão, ao contrario, mos-

|mi-sc profundamente efflclente.|nto os avantes como a defesa.'.preendendo a vantagem que a

ffihnica pode produzir; emprega-gií-SD com habilidade.

assim, não lhes foi difficil ven-gr a esquadra adversaria.

jogo após a saida, é a bola passa-a Gancho. Medonho tenta imer-¦Jsptnr o passe, largando a esphora,

rim, Doca, opportúnamente, cn-Mxu-a no canto esquerdo do goal

Medonho, conquistando o 1sra o S. Christovão.Escoava-se o tempo com ataquestornados, quando Cozinheiro, de

se de Leonídas, empata a parti-

Quasi ao fim do 1" tempo. Gradin.iroveitando a bola que Doca lheMára, faz calmamente o 2° ^oa!

o S. Christovão.Termina o half-timo com o score,

de 2x1.tjuasi a o fim do 1" tempo Romeumtuiidira-Se ao intervir brilhante-mto numa. entrada do Catita.ndo dc campo e passando Bahia-para o seu posto. No reinicio, po-

n, Baltliazar, apezar de adoenta-. apresentou-se á peleja, passandovãmente, Bahiano para a linha dò

tjogo ao principio do 2" rempo.onidas, o melhor elemento da li-

pia local, conquista cmpolgnntemen-o 2" goal de empate, para o Bom-

Jiccessó.-Não desanima o S. Christovão, que[-•-¦«a a jogar com perfeição: e as-

Pm são conquistados, com pequenostervallos, o 3" goal, por Gaúcho c

[induca, que substituirá Vicente; oí^oal, por Gradim, dc passe dc

io. em optimas condições; c o 5"il, por Tinduca. E, a não ssr uninilendida opportunidade perdida

por Catita e gestos indisciplinadas eviolentos de Gradim e Cozinheiro,termina, sem factos notáveis, a pele-ja.

Na falta do juiz escalado, o sr.Raymunçlo Moreno, do S. Christovão.substituiu-o. Sua actuação foi crite-riosa, já procurando reprimir o jogoViolento de Cozinheiro, já não dando attenção ás reclamações dos des-contentes.

Os teams foram os seguintes:BOMSUCCESSO:

Medonho — Heitor e Durval —Loló, Eurico e Cláudio — Catita, Co-zinheiro, Gradim, Leonidas e Miro.S. CHRISTOVÃO:

Romeu (Balthazar) — Jaburu' eZé Luiz — Agrícola. João e Ernesto— Vicente (Tinduca), Doca, Gradim,Bahiano o Gaúcho.

Nos segundos teams venceram ain-da o S. Christovão pela contagem ds0 a 5.

Os teams foram os seguintes:BOMSUCCESSO*.

Nelson (Ary) — Alvarenga I eAlvarengo II — Manteiga — Japo-nez (Guilherme) e Anicetõ — Carli-nhos. Alpheu, Mario, Rapadura eLúcio,S. CHRISTOVÃO:

Natal — Murillo e Floriano —Arthur. Jayme, Rabaça. Itho eQuinzinho — Arrhás e Sampaio —Adherbal (Sebastião).

A directoria do Bomsuccesso foi deuma agradável deferencia para coma imprensa, offerecendo-lhe, ate.um delicado lunch.

OC^OC-X-DO'0000000*-^^

Ao contrario dó quo 60 esperava, ogrêmio alvl-vordo oppoz seria resto?tencia ao quadro campeão do "Inl-tio".

Não fúrii o cançasso que se apòderou da defesa alvl-eveide 110 final do2o tempo, o a infelicidade nos urre-nintes flnacs da Unha atacante, ooutro, por certo, seria o resultado dapeleja.

A defesa do Andnrahv notadamen-:•-• o joven arqueiro Ncy e o backMoncyr, um dos melhores homensem campo, actuoü com firmeza o ln-tclligeiicia, marcando sem cessar osclnoo perigosos dcantelros do Vasco.

Porém, ns cargas fulminantes dosatacantes va.scaiims. não podiam srrrcchassadns todo 0 tempo. Era im-possível! E os heróicos rapazes ciadefesa amtarahycnse acabaram porceder. Não agüentavam mais!

E os cinco endlabrados lowardsvascahios, approveitando o prego doslalvl-verdes, conseguiram marcar ostres pontos que asseguraram a violo-lia dns suas cores,

O primeiro melo tempo da peleja,foi bom.Resumimos 110 seguinte:Formidáveis ataques do Vasco re-

chassados pelos defensores do An-darnhy e perigosas investidas dosulvi-verdcs, ora defendidas por Ja-Rtiaró, ora mal arrematadas pelosdeanteiras do Andarahy.

SanfAnna foi dos homens da II-nha atacante do Vasco. 110 1" tempo,o ponto fraco. Perdeu innUmerospasses de Mattos e Russo, dando mos-Iras de falta de treino. Firmou-se,entre tanto, ha phase final da parti-da. tendo obtido os tres pontos doseu club

O JOGOA's 3.30, sob as ordens do arbitro

fr. Tlrgilo Fedriphi, do America, en-traiam cm campo as equipes, assimorgulhadas.

VASCO — Jaguaré — BrilhanteRainha Molla — Bahiano — 84Russo — Mattos —- Sant'Anna.

ANDARAHY — Ney — Juvenal -Moacyr — Ferro — Faio — Barata-- Aiitoninho — Joãozino —• Esperi-dião — Baliinninlio — Palmier.

1" TEMPOA despeito dos esforços emprega-

dos por ambos 03 quadros afim deiniciar o score, nenhum conseguiu le-var avante ò seu intento.

OS GOALSFoi ne.-ta phase que o Vasco, ap-

proveitando o cançasso da defesaalvi-verde. conquistou os seus trespontos.

Após um violento ataque do Anda-rnhy, Russ«> se apodera da bola:Moacyr corre em seu encontro, masn bola já foi enviada a Bahiano quecentra magistralmente para San-fAniia conquistar habilmente, o

Io GOAL DO VASCOJoãozinho retlra-se ds campo, indo

Fsperldião para a meia e entrandoPedro no centro.

Russo joga ádmiravelmente, di-sii-ibuindo bem e organizando fortesataques.

Russo apanha a pelota, dribla va-;'rios adversários o entrega a «SanfAiKna que. descollocandò completamente*o keeper, consigna com slioot fra'-*.,co. o

Minutes aixis Bnihiano recebe a bo->Ia de Mattos e envla-n a Russo quemarcou o 3" goal do Vasco, que fòljustamente annullado pelo juiz, porestar aquelle player "oft-slde".

Pedro organiza violento ataque-põeera perigo por duas vezes conseCuU-vas a oldadella de Jaguaré, que, commaestria, salva o seu posto.

A bola volta ao centro do campoe Russo delia se apoder-i; rapidamen-te poisa a 84 (iue, vendo SahfAnn;*.collocado. a deixa passar.

SanfAnna não vosellla e desferin-do forte slioot marca o 3J o ultimogoal do Vasco.

O Andarahy vae 110 ataque. Tino-co e Rainha interceptam perigosainvestida do trio alvi-verde, que nãodesanima.

O Vasho volta a ameaçar o postode Ney.

Bahiano escapa, o, de perto, desfe-re violento püotaço, que Ney defen-de em grande estylo.

Volta a bola ao centro do campo.Fsperldião. apoiado por Antoninlio.investe sobre o arco de Jaguaré, ninaltnlla intervém opportúnamente, de-volvendo a bola, nos seus atacantes.

Nota-so enorme cançasso na dele-ea alvi-verde, que procura, em vãodesfazer as ataques VBSCainos.

Quando Russo c. Mattos atacam ameta de Ney, ouve-se o trllar doapito do juiz, dando por finda a lu-ta. accusaiido o placard o seguinteresultado:

Vasco — 3,Andarahy — 0.Arbitrou a partida o sr. Virgílio

S\*clriRlii. competente juiz do Ame-rica, que fez jus ao bom nome deque goza nas altas redas sportivas dacapital.

O critério na marcação da parti-da o aenergica repressão no jogo vio-?lento, foram os pontes especlalmen-te visados pelo sr. Virgílio Fedrighi.que agradou a todos, vencedores evencidos, aliás, facto raro nas nossascompetições.

E'. pois. o sr. Virgílio Fedrighi umdos melhores juizes, entre os quenctiiani as partidos de íoctball daA. M, E. A.

Sob ns ordens do sr. Gilberto, doAndarahy alinharam-se assim osteams:

ANDARAHY .... Irineu; Artstole-les e Mario: Rubens, Aceacid e Vens-rottl; Chiquinho. Popõ. Bèthmel. Ar-gentino c Betinho.

VASCO — Malhado; China, o Lino;Gringo, Mimosa e Eadti I: Eloy, Ha-milton. Galego. Badó II e Cid.

Venceu o Andarahy por 4x3.Fizeram os gcnls do vencedor: Po-

pó 3 c Bethmel 1.Os do vencido por Bndú II.No 1" tempo Malhado defendeu um

penalty bem shootado por Argentinoe feito por China.

O Botafogo venceu facilmen-te o Flamengo por 5x1

goal

A equipe «lio Botafogo, que hontem, venceu a do Flamengo, pelo score dc 5x1-3COC«COCOCXXX30(DOCOC500COO

0 torneio de water-polo «dasegunda divisão está empateentre o Fluminense e Nata-ção, depois da victoria deste

sobre aquelleNa piscina do Fluminense, prose-

guiu, hontem. pela manhã, o torneiodo water-polo da segunda divisão poisque o campeonato soffreu uma inter-íupção com a desistência do S. Chris-tovão.

Foi disputado o encontro Natação cRegatas X Fluminense F. C.

Nos segundos teams verificou-se avictvia do Natação por 4x1.

O jogo principal teve a disputal-oo,*; seguintes teams:

Natação p Regatas: Mangangá —Pedro Santos — Dupral — Chocolate— Alberto — Aurélio — Christo.

Fluminense F. C: Templar — Be-riedietó — Jorge Mattos — Osório —Antunes — Estberg — Miguel.

Essa partida despertava grande in-teressè porque decidia dn leaderançado torneio.

A victoria sorriu ao Natação e Re-gata.s nela contagem de 4x1.

Fizeram pontos: Aurélio 2. Düprat1 o Chocolate. 1. para o Natação.

Antunes o ponto da Fluminense.

NOTAS ESPIRITASOS ESPIRITAS E A LIBERDADEDO CULTO E DO PENSAMENTO

De conformidade com as resolu-ções tomadas na grande reunião rea-lizada na Casa dos Espiritas em 31do março findo, "pró liberdade deconsciência", as associações o gruposde indivíduos que quizerem adhcrirao movimento deverão orientar-se domodo seguinte, perante o Conselhocia Liga Espírita, do Brasil:

"Sr. presidente e demais membrosdo Conselho da. Liga Espirita cio Bra-sil — Os abaixo assignados. directo-res e conscclcs da associação espiri-ta... reconhecem no Conselho' daLiga Espirita do Brasil poderes bas-tantes para reprcsental-os junto áConstituinte que tiver de elaborar nnova Constituição Federal, para cfim de pugnar pela manutenção in-tegral dos dispesitívos do art. 72 oparagraphos respectivos da Constitui-ção Federal de 24 de fevereiro dc1891, respeltante a. liberdade de cul-to e de pensamento, ao ensino leigonos estabelecimentos públicos e a se-paração das igrejas do Estado.

È por assim estarem c?rtos dos di-reites de seu toro intimo e das ga-rnntias ccnstitucionacs aos seus di-reitos patrimr.niaes. delegam pode-res Minutados ao Conselho da LigaEspirita do Brasil com o alludidafim".

INSTRUCÇÕES: — Cada associa-ção. no circulo de sua acção. orga-nizará commissões especiaes paraangariarem asslgnhturaa autheritiòãsde toda qualquer pessea, de qualquercredo religioso ou philoscphico queconcarde com o ponto de vista da Li-gà Espirita do Brasil e pugne pelaliberdade constitucional;

— Nas associações espiritas, nttelares, nos circules de relações em ge-ral, desenvolver-se-ã mais «ificirn-te pVôpagailda justificativa do idealdc liberdade;

Na acrão desenvolvida evitar-Se apreciações aggressivas tanto ás

Loteria de Matto GrossoÍN. S. APPARECIDA)

Resultado da extracção de 10 deabril:10513 25:000$00015132 3.*O00Sr.OO1G88G 2:00030009525 l:OOOS()0095D2 l:O0O$00O

ANTARCTICAí Teis. t—sam ti—r>:ina, ,i—5303.Li ;— 5384

GUARANÁ E CERVEJA

pessoas como ás cominuTiidridcs reli-giosas contrarias ao Espiritismo;

As associações espiritas deverãoesforçar-so dedicadamente no senti-do de obterem autenticamente o maiornumero de assignaturas, de sorteque, consequentemente ao movimen-io cbjectivado. se pessa realizar o re-eenseamcr.lo geral des espiritas noBrasil;

As associações que dispuzeremde elementos ou influencia locaes, de-verão promover conferências publi-cas nos theatros. cinemas, salões cieclubs, etc. com linguagem moderadae fraternal, sem de modo nenhumagredir a (piem quer que seja. desdo-brando-se assim os roaes serviços dapropaganda da doutrina e pratica doEspiritismo;

—- A assembléa appvovou uhánl-moimnte um voto de solidariedade atecles os comitês fundados ou que sèvenham a fundar com a cbjectivaçãode combater o cerceiamento da liber-da.V de consciência.

Todas as associações que adhe-rirem ao movimento, deverão agircom a máxima presteza, enviandosuas representações ao Conselho daLiga Espirite do Brasil, na Casa dosEspiritas, rua do Ouvidor, n. 15-, se-gundo andar.

O "ENJOADO" LEVOUUMA FACADA, NO MORRO

DA MANGUEIRANo local denominado Largo cio

Convento, no Morro da Mangueira,ponto tradicional' «da malandragem,houve, hontem, uma, scena dc san-guo.

Dois valentes. Arthur Jorge -doaSajitos, mais conhecido pelo vulgo do"Enjoado", c Alyrio Silva Oliveira,por uma questão sem importância,desavieram-se. entrando ein luta cor-pòral,

Oliveira, mais fraco, vendo que le-vava desvantagem, puxou de umacomprida íaca que trazia, c embebeu-a no ventre dc "Enjoado".

O criminoso pódc, depois, evadir-se,tranqulllamentc, -deixando sua victi-ma estendida no chão, até que ai-guem correu a avisar a policia, queprovidenciou os soccorros da Assis-tencia, para o ferido.

FORAM ATROPELADOSPOR AUTOMÓVEIS

No Posto Central de Assistência,foram seccorridos, á tarde de hon-tem. por terem sido victimas de atro-pelnmentos. por automóveis: Fran-cisco Cabral, «:le 24 annos, solteiro,portuguez, empregado uo commercioresidente á rua do Estacio cie Sá. n.40, apresentando contusões e esco-rincões gencralisadas.

Ò chauffeur do auto que o atrope-lou na mesma rua acima, conseguiuevadir-se:

— Alberto do Carvalho e Silva, wa-siloiro. do 36 annos de edade casa-do, inspector de yèhiculòs, moradorá rua Ouro Preto, numero 30. emQuintino Bocayuva. com contusõesna perna esquera.

O automóvel que o colheu na Ave-nida dos Democráticos, também nãofoi encontrado pela policia. Ambosas victimas, depois de medicadas, re-tiraram-se.

No campo da rua General Sove-;riano foi effectuado hontem o encon-tro da equipe local com o Flamengo,em disputa do campeonato que orase inicia. O match foi desinteressante,pois na phase inicial o Botafogo «jo-gou como quiz. devido a inferioridadedo team de Helcio. A linha media doquerido rubro-negro não teve capa-cidad«6, no 1." tempo, para marcar aperigosa linha de forwards que pos-sue o Botafogo.

O primeiro tempo terminou com avantagem do 3x0 favorável ao cam-peão dn 1930 e todos os goals foramconquistados por Carlos Leite.

No secundo tempo o Flamengo rea-giu em vários momentos, mas faltava-lhes os arremata dores. Nessa phaseda contenda. Gerardo. o ponte di-réitã Flamengo conseguiu um lindotroai, obra de um tiro alto dado daextrema,

O Botafogo conseguiu mais doisgoals por intermédio de Carlos Leitee Álvaro e a luta termiou com o scorede 5x1 a favor do Botafogo.

OS GOALSO jogo foi iniciado ás 15,40 e ás

15.50 Carlos Leite atirou de fora daárea perigosa c abriu a contagem.Logo a seguir Cassilandro põe a mãodentro da área o Carlos Leite e cha-mado a bater o penalty para trans-íormal-o ein goal ás 15,53.

Num ataque do Botafogo Nilo dá aesphcra a Celso c este dá a CarlosLeite que. sem perder tempo faz o 3."goal, ás IG horas.

No segundo tempo, Gerardo. oponta direita do rubro-negro, atirade longe e a bola. cobrindo Germano,ás 16.39, foi sp aninhar nas redes.Ha uma Carga no goal de Ismael quepratica tres defesas seguidas para,na ultima dellas, deixar que a. bolavá aos pés de Carlos Leite que, ás16.47. faz. á paulista, o 4" goals ooBotafogo, A's 17.10 Paulinho recebeliasse de Álvaro e consegue o 5" e

0«00«00«OC20*DOCOC

SANAGRYPE fluente

ultimo goal do campeão.O juiz foi o si*. Jorge Marinho,

do Fluminense, aue agradou.OS TEAMS

Para a prova principal os toams«Uhtraram em campo com a constitui-cão seguinte:

FLAMENGO: — Ismael —- Cassi-landro c Helcio -- José — Darcy oPenha — Gerardo — Adelino - Al-varo — Lourival .è Marcondes.

BOTAFOGO: — Germano — Be-nedicto e Octacilío — Cenalh —Martim e Pamplona — Álvaro —

"Paulinho — Carlos Leite — Nilo oCelso.

No segundo tempo Saes substituiuCassilandro.

SEGUNDOS TEAMSNa luta secundaria houve um em-

pate de 1 goal e os teams eramestes:

FLAMENGO: — Floriano — «MO,y-rsés e Arlsteu — Cláudio — Flavio ePereira — Simas — J. Jorge •— Nel-son — Ribeiro e Cassio.

BOTAFOGO: — Victor — Heimi-nio c Dutra — Benevenuto — Luiz ePinto — \V. Simas — Coelho — Al-lemão — Edmundo e Luiz.

No segundo tempn Dolabslla cn-troa no logar de Edmundo, no Bo-tafogo, e conseguiu o goal dos seus.Cláudio, o halí direito do Flamengo,foi o autor do goal dos rubro-negros-

CONSTTPAÇOES.

Nilo e Carlos Leite foramhomenageados

Antes do ter inicio a prova prllioi-pai dos teams Botafogo' e Flamengo,o dr. Paulo Azeredo homenageou,em nome da directoria do campeãode 1930, os players Nilo MurtinhoBraga e Carlos Alberto de CarvalhoLeite, pelas feitos dos dois brilhau-tes elementos contra o scratch pau-lista.

Em emocionante oiaçã0 o presi-dente do Botafogo saudou os bravosatacantes botafogueiises e lhes fez. àseguir, a entrega de duas caixas comjóias.Nil0 agradeceu com palavras eom-movidas c prometteu que elle e sencompanheiro Carlos Leite, emquantopossuírem energias serão os botafo-guenses de sempre, dedicados, esfor-«jados e, sobretudo, disciplinados.

Antônio Rodrigues conse-guiu mais uma victoria por

knock-outCom n sua impecável organização

de sempre o Fluminense Football Clubíez realizar, na noite de sabbado, maisuma magnífica reunião puglltetfca. As21 horas não estavam presentes osmembros da famigerada. Commissãode Box e o espectaculo foi iniciado,offerecwido estes resultados:

1." combate — Laurentino Motlaempatou com Jack das Neves,

2.» combate — Rodrigues Lima ven-ceu Athanis por knock-out ao torcei-ro round.

3." combate — Mario Francisco ven-ceu por pontos a Arthur Bispo, nummatch em 7 rounds. com luvas de 4onças.

4." combate — Tavares Crespo (por-tuguez) venceu por pontos o inglezJlm Taylor num match em G rounds,com luvas de 4 onças.

5." combate — Manoel Con«ceição(brasileiro) venceu, por knock-out no-1." round. o esthoniano W«slson. Ogolpe decisivo foi um directo do direi-ta.

Combate principal — Antônio Ro-drigues (portuguez). 71.250 x Walde-mar Januário (brasileiro), 67,400 —Em 10 rounds, com luvas de 4 onças.Arbitro. Gumercindo Taboada.

Rodrigues entra com um uppercutdc direita e Waldemar procurou cor-po a corpo, onde ambos trabalhavamcom pouca efüeieiieia. Rodrigues pro-cura o jogo ã distancia e Waldemarprefere o corpo.

O.uando Januário procurava entrarcom um directo foi attingldo por vio-lento crochet de direita, e ficou no"paiz dos sonhos": knock-out.

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ImEjfifcraãP Colossal remédio portuguez con-tra aríhriíismo e rheumaíismo

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TERMINOU A 6RÉVE DOS TAXI -M

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Não se tratava de um movi-mento collectivo e exponta-neo, mas de uma agitaçãopromovida com a adhesão depequena minoria, por elemen-tos perigosos á ordem pu-blica e estranhos á classe dos

chautfeurs

>at=>ae?=,ac=5ac=>nt?mne—^nt—r>ncrmac=sac=?>a<—>ni ,r,r ,n< ¦„,—'-xnr—,n< ,n, ,n<--nr 50<=DOC=30<=>OC JÚ«=>0C=30<=0<=I30«=0C=Z50C=>0t=l0<=iC-

Rio, 13—4- 19111 Drectcr: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ^'N« V — N. 908

A lümü da... *aa»»aiBaaj.|iii.aillTaaiBãT» rajTaaaaaaaaaBaaaaiaaaaiaiiaa-iaaa-»»— —mmm^^—m—.^—.

movimento grévis*ta cm Nictheroy

-:o:-

O movimento revolucio-nario na ilha da Madeira

-:o:-

0 GOVERNO VAE AGIR C ONTRA OS REPRESENTAN-TES DOS JORNAES ESTRANGEIROS QUE TRANSMIT-

TÉM NOTICIAS FALSASLtSBOA, 13 (Havas) — O Mi-

nistro do Interior forneceu á ira-,prensa uma nola em que diz quetendo o governo deliberado proce-der com energia contra os corres-poiulcntcs dos jornaes estrangei-ros que transinitteiii informaçõesfalsas sobre a situação em Portu-gal, tomou já rigorosas medidaspara tornar effectiva essa dclilie.ração.

i)i/. mais a nota que o governorecebeu telegramma do delegadoespecial interino nas Ilhas Adja-centes fazendo, optimas referen-cias ao moral c boa disposiçãodas forças sob seu conluiando caccrcscentando que o comman-danle <lo cruzador britannico"London" lhe havia declarado'que linha repeli ido perante o pro-prio chefe dos revoltosos a versãoenviada para o estrangeiro dc quefizera referencias agradáveis ásdisposições tomadas na Madeira,pelos rebeldes.0 MINISTRO DO INTERIOR VI-SITA AS TROPAS LF.GAES CON.

CENTRADAS NA METRÓPOLELISBOA, 13 (Havas) -— O Mi.

nistro do Interior, coronel LopesMathcus, visitou nu Panipilhosa odestacamento que ello própriocominuiiiloii cm 11)27 c 1 !)28 con.Ira os revoltosos do norte c encon-trou os mesmos soldados leaes canimados do melhor desejo (leconservar, bem firmo, om toda aforça armada o espirito dc disci-plina c dedicação á dictadura.

No regresso ã capital ò minis-tro visitou também ás tropas con.centradas no Entroncamento en-contrando entre cilas o mesmo es.pirito e o mesmo enthusiasmo pa.ra combater os revoltosos ondequer que elles se apresentem:

O coronel Malheus trouxe dasua viagem a firme convicção dcque c impossível qualquer aclo deindisciplina entre as forças da Mc-tropolc e caso chegasse a dar-seseria immediâtámcnto sulfocado.

REALIZARAM-SE, NAHESPANHA, COM GRAN-DE CONCURRENCIA, ASELEIÇÕES MUNICIPAESOs republicanos venceram

em toda a linhaMADRID, 12 (Havas) — Novas in-

formações rwébJdjis das provínciasasSignalam. que parece esmagador otriumpho des partidos da esquerda.Está confirmado que em Guadalaja-ra, circumscripção do sr. Romano-nes. foram eleitos G monarchlstas, 0candidatos da colligação republicano-socialista. 4 da federação operaria so-cialista, 1 independente. Em Valia-dolid venceram as repúblicanes-socia-listas. Em Castelln de Ia Plana lo-ram eieitos 26 republicanos contra 4monarcliistas. Em Huelva 13 repuol

CONTINUA PACÍFICA A PAREDE DOS CHAUFbEURDE PRAÇA DA VIZINHA CAPITAL

LTrTlãitN^ _ 'r,,,,. , , """"^Um oiniíibus ü;i Smprcza Svlvio A nffclo, de Nictheroy.

souras contei as laxasmunido il,

0 CAFÉ'

A sede da União 15c» eficente dos Chaulfêurs--

Terminou hoje a greve des chaut-feurs"; tendo voltado os taximetrosaos seus .respectivos pontos cie esta-cienamento.

Para a solução desse ruidoso casomuito concorreu a acção pcncleraciae conciliatória da União Beneficentedos Chauffeurs. que desde o instanteem que iírempeu o movimento se.es-forçou grandemente para coarctai-o.

A União Beneficente dos Chaut-faurs e com ella a Cooperativa e aCommercial dos Ohaüffeurs, de.se-

jâvam remover as difficuldades e ali -

viar a crise em que a classe actual-mente se debate sem lançar mao üorecurso extremo cia greve.

Haviam aqÜeUas instituições, navéspera do movimento grevista, so-lléltado uma audiência ao chefe cio

governo provisório, afim de pleitearmedidas em beneficio da^.ctessecias chauffeurs. Por esse motivo, a

8réve foi considerada inopportiuia e

precipitada.Os «revistas, afinal, so renderam

aos argumentos que lhes foram op-postes e acabaram por voltar ao tra-balho. na esperança de que o sr.Getulio Vargas, pesando bom as clit-•íiculdades que assoberbam a nume-rosa classe dos chauffeurs; tome pio-videhcias no sentido de resolvei- essasituação angustiosa.O QUE NOS DISSE UM ADVOGADO

DA U. B. C.Falámos, na sede da União Beire-

íieente doa Chauffeurs com um dosadvogados dessa instituição, que nosdeclarou que a mesma so podem au-tõrlsàr um movimento grevista cmassembléa geral, votando a favorpelo menos dois terços dos associa-dos. ~

Assim sendo, a União Beneficentedos Chaulíeurs não podia dar o seuapoio a0 movimento nem os seusassociados poderiam delle participar.

ilECLARAOOES DO * CUAUFFEURDO AUTO 3 1)11

Uono que os automóveis dc praçavoltaram aos seus pontas, procura-mos falar a alguns chauffeurs. O aouito n. 3.911; Marclonillo Dias daSilvãj declarou-nos o seguinte:

_ O senhor me pergunta se agreve está terminada? Eu acho quenáo houve greve. A greve é um mo-rimento collectivo espontâneo. O quehouve foi um movimento subversivo¦ie uma pequena minoria dc elemen-tos da classe, que se uniram a ele-mentos estranhos para impedir otrabalho por meios violentos, Amaioria dos chauffeurs era contra-ria a ella. Os elementos da UniãoBeneficente dos Chauffeurs e os da

¦ Commercial, de que faço parti, naoparticiparam do movimento. E afian-ço que não sairam para o trabalhoapenas por temer a depredação ciosseus vehiculos e mesmo aggressõesphysicas. Com as ruas cheias ds ta-xas como estavam, não se podia sair.Os' prejuízos de pneus furados fo-ram enormes. E quem já vinha sol-lrendo as conseqüências da crise nãopodia se aventurar. Agora, porém,deante das medidas decisivas comc;ue o illustre dr. Baptista, Luzardogarantirá a ordem e o trabalho,trouxemos novamente os nossos car-ros á praça. Não sei qual tenha sido6 motivo invocado para a tentativacie greve. Não havia razão para issoe essa attitude, no momento em queo chefe do governo provisório sepromptifica a ouvir as nossas quei-xas, seria simplesmente acclntosa,mcomipativel com as boas normasque sempre nos orgulhamos do guar-dar. , .

Acho que, agora, a policia elevetratar do investigar quaes foram ospromotores do movimento subversivono seio da classe.

Não lhe será difficil essa tarefa.Uma rigorosa pesquisa porá tudo a'impo. E verá então a policia quetudo isso partiu de ciumentos dis-Kolventes, perigosos para a ordempublica, e de indivíduos assalariados,

cuja punição se torna necessária eque não podem continuar a insuflara desordem e a discórdia no meiodas classes que trabalham.

AS PROVIDENCIASDA POLICIA

O gabinete do chefe de policia ex-pediu á imprensa a seguinte notasobre a reunião ali realizada paratratar da greve dos '•chaulíeurs":

"O dr. Baptista Lusardo, chefe ciePolicia, acaba de reunir no seu ga-binete os delegados aüxiliares e adirectoria da Umá0. Beneficente dosChaulíeurs, afim de examinar á si-inação do movimento grevista micla-i'o. hontem, com caracter pacifico,nesta capital, por alguns "cliaut-feurs" de carro de praça e que. hoje,tomou cunho aggressivo. Verificadoque a greve é promovida, por umapequena minoria de motoristas, ins-tigados por elementos estranhos ãprópria classe, e que não conta coma solidariedade de sua principal as-sociacáo, o doutor chefe de Policiaordenou immediatas e enérgicas pro-videncias, afim de assegurar a liber-dade do trafego o garantir os chauf-feurs qüe qüizerem voltar ao tra-balho.

Neste sentido, está sendo feito ri-goroso policiamento nos locaes con-vehientes, garantindo-se individual-mente os motoristas que se sentiremameaçados.

A Policia punirá severamente osque pretendem impedir de qualquermòdp a liberdade e ordem na loco-moção, e conta, que a população e os80",' de motoristas contrários a gre-va confiem nas medidas adoptaclas".— Gabinete do Chefe de Policia, em12 de abril de 1931."A VERDADEIRA EXPRESSÃO DO

MOVIMENTOConforme se vé da nota acima, a

greve não exprime urn movimento col-lectivo e espontâneo da laboriosaclasse dos chauffeurs. Foi tão somen-te uma fermentação promovida porelementos subversivos, por adeptos docredo de Moscou, por communistasque lograram a bõa fé e instigarama violências uma pequena minaria daclasse. Contra esses elementos dlssol-verites, que fermentam agitações eperturbam a ordem, no intuito decrear embaraços.ao governo e facili-tar a propaganda de doutrinas sovie-tiens, a policia precisa agir com o ma-ximo rigor e energia, afim de imiie-dir novas investidas.

O nosso apparelho policial está en-trégua á esclarecida intelligencia e aopulso firme de um homem que sabemedir o peso das suas responsabilida-des e defender com intransigência alei e a ordem publica.Estamos certos.por isso mesmo.que o

(ir. Baptista IAizardo saberá esmagaras explorações do cemmmiismo, plan-ta exótica que jamais poderá' crearraízes no nosso paiz emquanto hou-ver brasileiros de patriotismo e digni-dade.WM AUTOMÓVEL COM IODOS OS

PNEUS FURADOSO chaulreur Manoel Lopes Ferreira

procurou hoje, as 8 horas e meia damanhã, a 2.A delegacia auxiliar, ondese queixou de ter encontrado o auto-movei de praça, de sua propriedade,numero 13,246, que tem por costumeguardar na garage Oiidina, da rua daRelação, 40, com todos os j> pneus pro-positada e perversamente furados.

O 2." delegado auxiliar mandou re-gistar a queixa no livro competente,promottendo sobre ella providenciarconvenientemente.AS GARAGES CONTINUAM GUAR-

DADAS VELA POLICIAApesar de já estar solucionada a,

greve dos profissionaes- do volante, asvarias garages de nossa capital con-tinuam guardadas pela policia, depreferencia as da zona do 9." distri-eto.

Trata-se no contanto, de uma medi-da meramente preventiva, para im-pedir a acção dos elementos dissol-ventés que em taes occasiôes, não per-dem a opportunidade para promov»-rem a alteração da OTderm,

Abriu hoje em posição calma, omercado de café. . . ,, _' .

As cotações anteriores não sealteraram c o movimento eslátistirco foi o seguinte:

Saccos17.13516; 730

301.'955alé ás

a 4.007

Entradas .. .Sahidas .. ..Slock

As vendas10.30 horas'saccas.

elTectuaclascieváram-se

r.OTAÇõiíSTypo 3Typo ITypo 5Typo 0Typo 7Typo S

2I$2Ú0205400li)$GtíO1888Ú0188001)178000

5-OOOOOC

— AmanhãLOTEM

-Ai

500CONTOS

POR 200S000Jogam apenas 6 milhares

Extracção ás 4 horas da tarde

0 Ministro da Viação NãoQuer Alistar-se em Le-

piões Revolucio-narias...

(CONCLUSÃO DA 1* PAG.)

Américo está errado, ou o si'„Francisco Campos está desviadodo bom caminho, trilhando eu-cruzilliadas sinuosas o de rumoincerto. Agindo, os dois, cm sen-tido diametralnier' opposto, alógica não permitte quo ambosestejam a servir, ao mesmo tem-

' po, elevados interesses da commn-líhfio nacional. So o ministro,"dòublé" do eonduetor do Le-giões, mesmo Iiypptlieticas, ó qnoestá tollnbovando na reorganiza-ção moral o civica do paiz. o sr.,"Francisco Campos é que está di-reito. Se, entretanto, o detentorduma pasta lhe deve dedicar todaa sna. attenção, todo o sou ésfòr-«;o e Ioda a sua capacidade de tra-bnllio, para encaminhar iut.elli-gente o sensatamente, a tempo ea hora, a solução dos problemas dcinteresse commum, o sr. JosóAmérico é que está aluoqiieladona boa doutrina o o seu -do depousar ó quo merece applausos.

Não estamos aqui a talhar ca-rapuiius, nem mesmo a, pretenderque ò concentrado sr. FranciscoCampos perturbe, por causa des-tes ingênuos commenlarios, a cljííèillnsão do ser. em breve, o chefesupremo, o dono. o proprietário,, oilictador da politica do Minas.Desejamos, somente, quo a opiniãopublica dispenso um pouco de ne-cessaria, e merecida attenção áspalavras do 'Ilustro ministro daViação.. Pode.se mesmo oonsido-rar, a favor de s. ex., a circúataii-cia de não ter permittido, recen-temente, a sna nomeação parafazer parte do 'frilinna.1 Revolu-cionario, que agora funeciona soba designação de Junta dc San-cção.

Quem quor quo faça algumasconsiderações a respeito de tudoisso, chegará, talvoz, á convicçãodo que o sr. José Américo sabe en-çarar as coisas por uni prisma in-teressaníe, e quo merece nm pon-co do attenção por parto de todosnói„

CAMBIOMERCADO — INDECISO

O merendo de cambio abriu hojeem posição indecisa, com os negócios.paralysados e as taxas com tendeu-cias baixa.

O Banco do Brasil e outros noinicio dos negócios sacavam 3 19!32 e 3 9|16, respectivamente a 90dias de vista e a vista sobre Londres.O dollar a!v. estava cotado a 13S860e 13íá870.

Havia dinheiro para o papel narti-cular a 3 2Ü32. para libras a 90 diasde vista e 13S550 para clollares aquelleprazo.

As taxas affixadas pelo Banco doBrasil eram as seguintes:Londres 90 d'v 3 19J32Londres av 3 911CN. York 90 d 13S825N. York av 13 SR70Paris 90 d!v S5<toParis a'v $542Suissa dlv 2S 071Allemanha d'v 3S305Itália div $720Portugal dv $022Bélgica dlv 1S123Hespanha dlv 1S550SB. Aires d]v 4$840Montevideo d]v 98 460

Os vales-ouro foram cotados á ra-zão dc 7S575 papel por mil réis-ouro.

Foram nomeados aüxiliaresde instruetor de educação

physicaForam nomeados aüxiliares cie in-

struetor de educação physica:Da Escola Militar, oi." tenente

Cyro Goulart Biieno. sendo dispen-sado de idênticas funeções na EscolaMilitar Provisória;

Da Escola Militar, Provisória, e 1."tenente Sebastião de Almeida, sen-do dispensado de idênticas funeçõesno Collesio Militar do Rio de Janeiro:

Do Centro Regional da 1.* regiãomilitar, o 1." tenente Carlos de Al-meida Asumpçâo, sendo disnensadode instruetor do Collegio Militar dePorto Alegre;

Do Centro Militar de Educação, o1." tenente Abilio da Cunha Pontes,sendo dispensado das funeções queexerce no Centro Regional da 2." re-gião militar, e o capitão Aristótelesde Souza Dantas (secção hyppica)sem prejuízo de suas actuaes func-ções no corpo cm que se acha classi-ficado;

Do Collegio Militar do Porto Alegre,o 1." tenente Clovis de Souza Bar-ros.

Foi nomeado monitor de educaçãophysica do Centro Militar do Educa-ção Physica, o sargento ajudanteFrancisco José Barbosa,

Affonso XIIIcanes. 10 ?csia.lií'.r.'' 11) ir" :nalistas e 3 monarchistas. Os repu-

1*1'! mos segundo se aniiunciava semmaiores detalhes estavam vencedoresem Sevilha, Sãgiínto, Gijon e SãoSètiostião.

Nesta capital, na circumscripção doPalácio Real onde os monarchistascontavam esmagar os seus adversáriosforam eleitos os candidatos CantosCâmara e Alvarez Herrero pertencei-tes á colligação republicano-socialistaOs candidatos monarchistas Rui Va-quero. Pellegrin e Licains também ai-cançaram o quociente necessário.

Até ás 21 heras haviam chegado re-ailtados das capitães de 35 provin-cias onde os republicanos e socialistashaviam logrado maioria. Esperava-seque a colligação triumphasse igual-mente em mais de 40 capitães,

OS PARTIDOS REPUBLICANOSVENCERAM OS MONARCHISTAS

MADRID, 12. (HAVAS) — Os re-sultados das eleições provinciaes po-dem ser decompostos como segue deaccordo com o^ logares ganhos pelosdois partidos mohárchista e republi-cano:

Vae matricular-se na Escolade Aperfeiçoamento

Foi mandado substituir no conse-lho da justiça para que foi nomeado,o capitão Severinò de Freitas PrestesFilho, visto ser de imperiosa necessi-dade sua matricula na Escola deAperfeiçoamento de Officiaes.

UM APPELLO ÁS ALMASCARIDOSAS

Não pôde trabalhar e estásoffrendo grandes neces-

sidadesUm velho photographo da impren-

sa. o sr. Antônio dos Santos Costamorador á rua do Lavradio n 22 1"andar, ficou seriamente doente comrheumatismo arthritioo oe mocie duc-ficou aleijado das mãos e sem twderandar.

Tem passado horríveis necessidadesAgora, arrastando-se. procura anga-rlar os meios de sua subsistência, masa doença prostrou-o e elle deseja umauxilio. Está abandonado de toiosos recursos.

Veiu procurar-nos para que faça-mos um appello á.s almas caridosaspara que o soecorram na situação af-flictiva em que elle se encontra.

Apezar dos bentos Insistentes, dan-do como desfeito o movimento gre-vista des motoristas de praça de Ni-cthcry. tal não se verificou, perma-nècehdo cs carros recolhidos ás suasgarágés e o- "chauffèus" inactivos.

O movimento não perdeu a feiçãopacifica com que foi iniciado, regis-tnndo-sT! apenas, cm certos pontos,larga derrama de taxas e cutros pe-quenos objectos capazes de insidio-samente furar Cs pneumaticos dosautos que fossem trazidos á rua.

Os carros particulares c os das em-presas de cmnibus leram grande-mente prejudicados por esta medi-da dos grevistas.

DEFENDENDO-SEOs proprietários das empresas de

aute-o-mnibus de Nictharcy tomaramprovidencias rigorosas no sentido dedefender os seus carros das taxas deque as ruas estão juncadas.

Numerosas empregados varrem acidade cm varies pontos, garantidospela policia o que não impede que no-vas derramas se façam em novospentes.

Embora pacifica, a luta temeu esteajpeeto Ihsidioso e insistente.

O sr. Sylvio Ângelo, o maior pro-prictario de auto-omnibus de Nicthe-roy, teve a lembrança de adaptaracs paracheques des seus carros duasvassouras que, de qualquer maneira,(preservam os pneumaticos. evitando

Anací.'|

acs passageiros o desagradavidenta dc vel-cs estourados.

Esi-.e expediente, porémadianta nas curvas.

A empresa do sr. Sylvioperdeu, de hontem para hoje.de 90 pneumaticos.O POLICIAMENTO DA ( ll)\t|

As garages das empresas de oir.bus da Cia. Cantareira, Anto-CcJmercio, Viação Fonseca e Sylvio .'Jgelo. cujos carros estão tralegnicontinuam guardadas por praçaspolicia que garantem o trabalho iseus empregados.

O policiamento noite sentido.reforçado na pràca Martin Afio;r.o Canto do Rio. Sacco de São Frcisco e outros pontes'.

O capitão Olympio de CarvalBorges, chefe de policia, acempan!do dos delegados aüxiliares. tem pcorrido estes pontos, constatandoindole pacifica do movimento.OS ACOMPANHAMENTOS DETERROS ESTÃO SENDO FEITtl

EM BONDESNa falta des autos de praça

acompanhamentos de enterros «sendo feitos em bondes da Cia. C;tarelra.

Foi assim hontem e está-se ver,cando o mesmo hoje. constituindofacto um dos aspectos mais-emioda greve des motoristas da visiicapital.

••«¦•¦••••••••••-<

Desprezado pelaretalhou-a a

ex-amantenavalha

•:o:-

UMA 'CUNHADA" DA VICTIMA, QUE TENTOU DE«|FENDEL-A, FICOU TAMBÉM FERIDA

Mtas. Itep.Huesca 14Logrono 20Pontevedra 10Salamanca 12 19Soria 8Terruel 14Vakmcia 18 32Leon 18Badajoz 11 20Ciudad Real ....: 16Cordoba 17 27Jaen 10 22Saragcssa 17 30Sa ntander 15 25Toledo 10 15Valladolid 18 26Zamora 15

Os republicanos venceram igual-mente em Lugo, Oviedo. Orense. Se-govia e La Corunha. Os algarismosnão eram porém ainda conhecidos.

Appareceu o cadáver da suí-cida da barca "Quinta"Como já tivemos opportunidade de

noticiar, quando a barca "Quinta",da Companhia Cantareira, navegavanas proximidades de Faquetá. paraonde se destinava, uma moça de côrparda, que viajava a seu bordo, sui-cidou-se, atirando-se ao mar. Umaautoridade policial, que viajava tam-bem naquella embarcação, arrecadoualguns objectos deixados pela suicidano banco onde estivera sentada, che-gando a apurar que a mesma se cha-mava Maria Geralda Soares e tinha 17annos de idade .O cadáver da infeliz,que fora procurado inutilmente nodia do suicídio, hoje, appareceu boi-ando deante da praia dos Frades na-quella pittoresca ilha. Tendo is':osido communicado á Policia Mariti-ma, o sub-inspector de serviço fezuma das lanchas dessa repartição se-guir para Paquetá com a incumben-cia de trazer o corpo da desventuradamoça, afim de removel-o para o ne-croterio do Instituto Medico Legal.

Um obolo para o infeliz 1

Quantia já publicada .. .. 30S000Manoel Garcia Vidal .. .. '.. 1S0O0Insley Pacheco 1S000F. Guimarães ISOOOAntônio Ferreira 1$000Nèuhiaji da Câmara 1S000Bastos Dias 500Anonymos 15S00Ü

Somma, 50Ç500

Chegou, hoje, a bordo do"'Flandria", um menor repa-triado pelo nosso cônsul no

PortoPor oceasião da visita da Policia

Marítima ao paquete hollanclez"Flandria", que, hoje, entrou naGuanabara, procedente de Amster-d8m e escalas, o commandante donavio fez apresentar ao suli-inspectoiScvnrino o menor Fábio Zago. qusembarcara em Leixões com passagemfornecida pelo consulado dn Brasil.no Porto, que o repartriou. Fábio,aue conta 16 annos dê idade, ha no-ve se achava cm Portugal para òiídefora em companhia dos «padrinhos.Tendo esíes morrido recentemente,deixando o afilhado sem recursos deesuecie alguma, o menor pediu aoreferido cônsul que o repatriasse, noque foi promntamente attendtdo. Fa-bio, que é filho do operário Joiio Za.go. residente na cidade de Juiz deFora. foi levado para a sede da Po-licia Marítima, tendo dali tahidopoiro depois, acompanhado de umofficio do lôspéc'or* dr 0>cnr deSouza, para o Ministério do Exterior,onde precisava apresentar-sfi naQualidade dc repatriado.

K$

melhor fugir, deixando á pertocasa as duas mulheres com as viensangüentadas.

Avisada a Assistência, ao !ocompareceu uma ambulância, sias duas victimas removidas paraPosto do Meyer, onde lhe prodii

I saram curativos,[ Hercilia, quo apresentava lerlrr'

tos incisivos no homithorax esqiüdo, retirou-se para sua residen

| após medicada.| Mercedes, ferida no frontal, cosi, perna esquerda, ficou internada

Hospital de Prompto Soecorro. sePgrave s:u estado.

O INQUÉRITO NA POLICIANa delegacia do 23" districto p<

ciai foi aberto inquérito, tendocommissario Pizarro tomado as '(¦videncias necessárias para a capi'de Oswaldo.

Mercedes Maria da Conceição,unia das victimas

Ha muitos annos, que viviam ma-ri"tálméh;e, o embarcadiço OswaldoSoares, e a preta Mercedes Maria daConceição, brasileira, de 23 annos deidade, solteira, domestica c residen-te á rua Luiz Drummond, n. 61.

Dc tres annos para cá, Oswaldo,ao que parece, embriagava-se á miu-do, e chegando em casa, espancavabrutalmente a companheira.

A pobre mulher, já cansada detanto sòffrimènto, resolveu, por fim,abandonal-o.

NOVOS AMORESNesse tempo, Mercedes veiu a co-

nhecer o preto José do Amaral, de2*7 annos de idade, solteiro e residen-té com sua irmã de nome HerciliaSantos, á rua Lima Drummond, ri.21.

Com o namoro, as duas moças tor-naram-se amigas, passando Mercê-des á freqüentar a casa do amado.

Autehontem. um primo de Herci-lia, o "Bahianinho". convidou asduas moças para dansar na "Cacho-

pa". cm Matíureira.O EX-AMANTE, ENCIUMADOAlta madrugada, "Bahianinho"

retirou-se com as duas moças do bai-le, levando-as até em casa.

Oswaldo, o marítimo abandonado,que viera' a saber dos novos amoresde Mercedes, ficou indignado, imagi-nr.ndo. logo, um plano cU- vingança.

Como já fosse tarde, a moça. áconvite da "cunhada"', resolveu per-nòf.ar no predio n. 21.

Oswaldo, qu? espreitara de longe,deixou passar uma meia hora. indodepois bater á porta.

Attiuideu-o a própria Mercedes.Disse-lhe o marítimo:— Eu quero café!A moça, energicamente, retrucou^

lhe nã0 haver firais relações entreambos, sendo níllhor que elle se re-tirasse, pois r.ão prepararia café cieespécie alguma.

O CRIMEEnraivecido, Oswaldo, que se en-

contrava, premeditadamente, armadode navalha, sacou-a d0 bolso e bran-dindo-a, golpeoou com fúria a pobremulher.

Hercilia. vendo a cunhada emperigo, correu a soccorrel-a. sendotambém golpeada pelo covarde ma-rujo.

Finalmente, com a chegada de di-versas pessoas, Q criminoso achou,

Depois de amanhã:àiWÊ'

Em quatro prêmios de50:0008000

30SOOO

Ml IS ríPPSff;75 "|" EM PRÊMIOS

Extracçõcs ás 3 horas da lartl*.|

Reuniu-se, hontem. eílLisboa, o Club Brasilei

LISBOA, JLI (II.) — n Clul) ÇJsileiro esteve, lioatom, á imito, iCdo em assembléa geral pnr!) ouvrelatório das contas do excrwc-Wj1930. o qual foi approvado por nns|midade.

Km segitidn foram eleitos oriquo Alves de Souza, puni Vte da ássòmblóa geroI « ibros da directoria, entre «srs. Francisco Teixeira Mmt unos dos Sim tos. Annibal "drs. Antônio Josó Perciríidos Santos.

Foram postos á disposic"»do Edado Maior do Exerci

Foram postos á disposictado Maior o Exercito, pnrmatricula no Centro Mllit'cação Physica no correntecurso e Instruetores, oWaldemjíb Meirelles Mala, eso de i/mitores. o 2."mulo cI'e Freitas Costa e o>contos fJenédicto FranciscoGregorio Bezerra e Adaiictcconcellos, todos addidos aomento de infantaria.. ..,.

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