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E sujeita a todas us conti- qencins humanas, para cuja cri- tiça a victoria de um movtmcn- Io de siiblcvação c rebeldia agur çára e x t >' aordinariamcnlc a "uetiidudc crilica do Povo, expu- zertt.se, forçosamente, ao desen- canln quc ha em todas us expe- i-imcnluçõcs sociaes. por initts felizes que ellas sejam. Xo euso pessoal do sr. Ihiptis- Ia Luzardo ainda se verificava o concurso de outras ctreum- staneitis desfavoráveis. O cárgõ, ipie lhe coube pri- meira administração rcvntncio- riuriii, è, de Iodos os postos de responsabilidade que um po. nervo ptnic ler, o mais unlipti- Lhlça possivel para a estimativa popular. 'Ser chefe, de policia da capi- tal de nm paiz mttnit hora em que sentimentos tão dispares sc cntrechoctim c em que Iodas us liberdades se presumem possi- m-is. 6 mata que um ônus, e um putitmlo, Como se justifica, então, que Jluplisla L u z a r d o, primeiro chefe de. Policia do primeiro Governo revolucionário Jjra. sil, resistisse ã liicompulibilidu- de natural das sutis funeções, dominandòM e emergindo de tuila a sua antipathia'.' /-," quc, pòltttào sincero, poli- tico de convicções, libertador que faz do seu prpgr.ammü nuo apenas um motivo pura phnt- ses de effeito. mas uma norma rciptladora paru todos os actos política da g w ranrfe rdo da sua vida publica c parti- Ciliar, o Povo sube. qne elle so- brepuira aos erros c ás victssf tildes tio momento. 0 Povo sube que- a sua pala- vru êvaríncllzadom, que hontem foi uma dus: razões principaes do enthusiasmo com que a Na- cão fez sua u Causa Liberal, 'eunlinn'a a'ser. sempre, o mes. mo verbo sinceríssimo, tão prompto u sc mostrar apohnje- lieo puta os actos de e de ul- Iruismo eomo a se converter cm látego de fogo para vernus- lar os crimes e os abusos de quem quer que os pratique, ve- nlumi elles dc onde vierem, par. Iam de onde parli\-einr"' A grande mànifçstaçíio de hon. tem tem, portanto, essa trre- cusuvel significação social e po- Ella se fez a llaplista Luzardo, mi(i por, ser Chefe de Policia, mas apezar de ser Chefe de I o- licia. Ella procurava traduzir, e tu- conlcslaveímentc conseguiu leu- dttzir, quc quando tim político è sintero e tem convicções que não flurltCnm ao sabor do mo. mento, não ha cargos que t, au- nmentem nem que o diminiv.im no cowcilo popular. _ . O povo carioca -~ c nisso elle è apenas um representante, um indice, um expoente de lodo o povo brasileiro-<> povo carioca sube quem á llaptista Luzttrdo., Conheceu.,» nns horas mais difíiccis, mais (imtiriiqs da cam- punha que arrastou ot pttíz a re- volução dc Outubro! Por isso mesmo, nao se sente conslrttntiido em lióín.enqgcul.0 no fastiqio, pois os homens da sua tenipera são os mesmos rio poder ou no ostracismo, na Op* posição nu no governo, na aa- versidade ou nu victoria: _ . , Fòi esta a grande slgmficavfio social e politica da manifesta, cão dc honlem. ,xr>oooooocbo; II O Comitê Punitivo RIO. 1-- 4 1931 O Governo a/;aba de instituir, em substituição ao Tribunal Especiíl creado por decreto de 28 de novembro de 1930, um órgão novo na vida judiciaria do paiz o Comitê Punitivo. ' 9Oompõem-n'o tres membros do próprio governo: Ministros Leite de Castro, Francisco de Campos e Os- vmldo Aranha. I! é seu destino, salvo melhor juizo, fazer aquillo a ' á-Je se recusara o tribunal demissionário, isto e, julgar de plano, tão simplesmente quanto se faça possivel, os orandes responsáveis pelos crimes que levaram o povo 1 ã depor o governo em outubro do anno próximo passado. Preliminarmente, nos pôde merecer applausos a conservarão do órgão de justiça revolucionaria, qual- per que seja o nome com que o chrisme a fantasia dos legisladores. Fomos, talvez, a única voz em toda a imprensa bra- sileira. que se manifestou contraria á dissolução do Tn- bunal Especial, muito embora entendesse ser louvabilis- > shna a attitude do governo, acceitando a demissão colle- í -tiva dos juizes que falharam lamentavelmente na sua JHj^^k________fil_____________¦BSw*'*' li HkíiSflHMflDnK jAbH-41A****Éll D iflmmWRitt JSr yk\ W ¦_¦¦¦¦¦ ^MW ^™^H8 d Director:.CARL<DS SUSSEKIND DEME^ONQA|;*a^^^ ANNO V N. 989 BB ^9mmWmWm^Sr\wi TSÊ^SSkQ N- i _iLMni>-**a***>*' ***BI tf ÍmiI ¦ i______B___t 9 '4- í "PROrRlÈDÀDE DA SOCÍEDAOE ANONTMA."A e«Qü_RÜA ¦>: æ_.'__'._«_.,_i -_.. 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E o fomos porque sempre, desde o primeiro dia, nos careceu que o que tornava o Tribunal incompatível com ís exigências da opinião publica não era a sua entrosa- Tem, realmente um tanto complicada, um pouco buro- Pratica de mais. em todo caso, corrigivel, perfeitamente -orri^ivel, desdo que houvesse boa, vontade por parte,de seus membros - - era apenas, a constituição que,lg-da- ram, cónípofMo-V com pessoas de respeitabilidade, aci- missivél, mas sc^m o minimo traquejo na funeçao judi- cante, e, sobretudo sem a minima identificação com es- ie detalhe appa rentemente somenos, que muitos tem ate eomo fantástico e inexistente, mas que e crucial, eleci- 5Ívo no caso o espirito revolucionário. - A nós queria parecer que, reformado, como o foi, seu mecanismo, no sentido de supprimir certos entra- ves iniustXcaveis á celeridade dos seus julgamentos - , reconstituído com juizes realmente revolucionários, animados .lessa, compenetração que os decretos nao ou- fcorgam nem a boa vontade, por maior que se mostre, improvisa - o Tribunal poderia perfeitamente subsistn. Sob esse aspecto, pois, da sobrevivência de um or- Hão especial para a pratica da justiça revolucionaria, o ' Õomité tem a nossa plena acquiescencia. Não n'ã tem menos quanto á qualidade dos mem- .. bros com que o recompuseram. Qualquer dos seus no- vos vog-aes é, individualmente, digno do maior respeito I da lata íouíiança por parte doa le» revolu, cionarios. O que falte a uns sobra nos outros O que neste pareça excessivo contrapesa o que naquelle se mostra defficieute. De forma que a resultante e, me-, . cusavelmente, boa. o mesmo não podemos dizer quanto ao facto de ! „er o Comitê todo constfóuido de ministros de Estado. Si cs srs. Oswaldo Aranha, Leite de Castro e Francisco de Campos deixassem as respectivas pastas para vestir somente as togas que lhes enterram pelos hombro*, na- il da mais apreciável. Mas a accumulaçao dos dois encar- o-os que, juridicamente, se nos affigura um contrasenso, taticamente, então, é tudo quanto ha de mais mcon- ' í cebivel Delia terá de resultar, forçosamente, ou o sa- crificio da justiça revolucionaria á regularidade admi- nistrativa, ou o prejuízo da exacção burocrática que e I em muitos casos, bem mais seria do que se imagina, a 1 celeridade realmente imprescindível das decisõesi do Oo- mité Ora, as pastas affectadas pela dualidade hybrida ' j do decreto em questão são as mais importantes, ou, pelo K menos, as mais movimentadas do Governo A nao ser \) que appareca um decreto tornando o dia dos ministros de 34 horas", o expediente dos tres ministérios será pro- fundamente sacrificado. E não se diga que o Governo não teria um meio la- cil de conciliar o seu propósito de exercer a todo transe a justiça revolucionaria com a pouca confiança que me inspiram, as pessoa, estranhas ao seu cprpo^jçpMg radores immediatos. As syndiçancias estão sendo feitas en: todos os Estados. Muitas estão ou terminadas ou -nor concluir A conservação dos procuradores especiaes attenderia á necessidade de um órgão coordenador, de centralização e de controle de todos esses procedimentos dispersos "Apurada a viabilidade das denuncias nas syn- dicancias que a ellas conduzissem, os processos seriam remettidos pela sua própria natureza, aos ministérios respectivos, para que os seus titulares procedessem de accordo com as instrucções presidenoiaes. .(CONCLUE NA «» PAG->- fe' bem dis]jo?to. O dr. Borges de Me- deiros é um homem extraordinário, E' verdade que s, ex. virá breve- mente a Porco Alegre ? indaga- mos. . Talvez— respondeu-nos o gene- vai Flores da Cunha. O chefe do Par- tido Republicano disse-me ser prova- veí que em junho esteja aqui pa_ra ipásiar na capital a, estação inverno- ca, O dr. Borges de. Medeiros está atareíadocoin .a: clir-iér-ão da.'sua pro- nviédade rnr--.!.'. ' ,;'•-¦ Continuando a '-laj .sobre o es- presidente. do Estado, o general Pio- res da Cunha exaltou a sua persona- lidade, declarando-nos.^ue o.sv. Bov- ges' de Medeiros afíimcu recònliecer que a attitude dos libertadores tem sido muito digna. Adiantou mais que é preciso' um maior entendimento cem o Partido Libertador. ! pois '. á frente única no Bio Grande' tem de preseguir.",' Às mesmas disposições se verificam no sr'. Jcão Neves. Falando ao povo, numa grande ma- nifestação que lhe foi feita em Ca- choeira, s. s. teve oceasião de abor- dar cem grande sympathià, o assum- pto. Começou o ex-lidey gaúcho dizendo que lhe parecia excusada, a empolgan- LIBERTADORES RIOGRANDENSES" «•.í O fi:. RmI Filia. ÇlUc, na quali- dade de vice-prcsiilchte do Par- lido Libertador,- presidirá o seu próximo Congresso le liomenag-sm que lhes prestavam ¦ seus cemerranees. Ella muito o sen- sibilizava. Eis que outras recebidas no decui- so da campanha, porque os applau- ses hoje não se dirigem mais ao mandatário politico. mas a uni simples amigo é cidadão que. fora das galas do poder, ainda lograva, a fortuna de ver unides em tomo de sua pessoa o.s .. j-euubllciuics e liberta dores riegran- dénsés- æ-. ;,'. ;.^^.-".?S.' '¦' - :. l'Pi-k:)\t^'->. "sV^uiír, .-?.'¦ inrõortaniis "da' hora que passa, que é de consti'-,:- cçâó para. dizer que os doveres uo Rio Grande são enormes. Para a nova reconstrucção . do paiz, o ltio Grande é chamado a manter inalte- ravel a união sagrada de seus par- tidos, «se dever supremo, cujo cuni- primento não importaria -na elimina- cão ou fusão dos-dois partidos. Mas a revolução não se poderia limitar a simples substituição dos quadros pes- .soaes, uma mera transmutação de valores. Ao povo cumpria considerar o movimento de 3 de outubro, nao como um pronunciamento de amoti-. nados, como a eclosão de uma idéa. Dahi a imposição de buscarem-se, amanhã, formulas jurídicas compa- tiveis com a perfeição dos processos technicos da vida moderna. Aos ar- tifices' da próxima re-.iovação cum- O sv. João Neves, que, cm 'A ., ...,- - <•*»- curso pronunciado ãnte-honteni, em Cachoeira, sc mostrou franca- mente partidário da conservação da frente única O próximo Congresso do Partido Libertador continu'a monopolizando a attenção do Rio Grande., O Estado inteiro se interessa. pela sua realização, frizando, por todos os | stus órgãos, o desejo em que esta üc [ que nada concorra para ;«njraquecer os laços que mantém a frente única dos partidos políticos ganchos. •'A Federação" publicou, hontem, sob o titulo "O dever do Rio Gran- de", o ssgulnte artigo dc fundo: "Nesta hora grave é gmadiosa da nacionalidade brasileira, ha um me- : luctavel imperativo moral para toctos os rlògrandensés. Até o instante em que deflagrou o movimento popuiai do 3 de outubro, a cada um de nos, republicanos ou libertadores, ameia seria licito manter reservas e mesmo «üverglr; ante a revolução ímminen- te; depois daquelle dia memorável, depois que o Rio Grande em peso se atirou á luta, um dever evidente e necessário, uma única attitude sa impõe: a defesa do programma aa -•evolução e a solidariedade ao gover- no. que ella instituiu no parz- Seria risível sc não fosse crimine- so, pretender disfarçar coni a appa- rencia de convicções pessoaes. que uão passam d? sopiúsmas tendendo- sos, a. tremenda responsabilidade que cabe a0 Rio Grande na organização da victoria e na recoustrucção ao pais. Assumimos perante elle, desfe- ehando a grande insurreição nacio- nal. um compromisso que envolve a nossa, dignidade cie pov0 e o presti- gio do nosso, que representam as mais bsllas tradições políticas da America". A segui1', o órgão portoalegrense analysà os encargos do governo pro- vlsorio. assim terminando: "Todo o Rio Grande está, portanto, cada vez mais identificado com os ideaes que o levaram á luta armada e demonstrará que as suas qualidades e tradições não vêm apenas do animo e cios habites guerreiros que adquiriu em defesa cia Pátria. Com os seus Ir- mãos do centro e do norte, recons- truii-á, pedra a pedra, linha a linha, em bases mais sólidas e melhores, se- jam quaes forem as difficuldades, o edificio que ruiu fragorosantente c ende não se continham mais as as- piraçôes e necessidades do pa^zí O •cumprimento desse dever não é so- mente um acto cie vontade unanime dos riegrandenses mas sim um supre- mo imperativo da dignidade do Rio Grande" Os "libertadores", por seu turno, so mostram também firmemente dis- postos a não quebrar o "pacto sagra- do".. , ' Falando, hontem, a ura. -ornai de Porto Alegre sobre a sua recente vi- E'ta ao sr. Borges de Medeiros e a s'tuação neral do Estado,' disse o sr. Flores da Cunha, entre outras cou- sas, o seguinte: -• Deixei o nosso venerando che- 1 - ! n Excepcionei» cibiii lili iSKggil iiiiifã em g o povo carioca re- I Bipiisla liiili wlmgte fiíüção Ho êranüe tributo elretef as manitestaçoes popufôres MimwxKMiTm™**»*~*~salgado Filho e da dia. Natcrcia Silveira ° iU^^fe^à^S^SeS^ Morosas aecla.açóes populares -deração Brasileira -Pelo Progresso Fe- minino, coiistituida pelas sras. dia. Carme-n Portinho, Antonietta de Sou- za Svlvia de Mello Macedo, Coiicei- ção Àrroxèllãs Galvão e Maria Ama- lia de Faria, que lhe offertou c a sua exma. esposa, lindas corbeuies dc flores naturaes. A vibrante oratíora, dra. Carmen Pertinho, pronunciou, então, um vi- brant.e discurso, saudando o dr. Ba- ptista Luzardo. Quando o trem chegou á estação i Pedro II a ,multidão que ali se com- i primia prorompeu em vivas e acc\la- mações enthusiasticas. Falou, então. à acadêmica de Direito, senhorita Maria de Lourdes Pinto Ribeiro, em nome das íiliaes da Federação Bra- sileira Pelo Progresso Feminino. exaltando a nobreza das altitudes, a larga visão e o caracter impolluto do grande defensor da egiwldade dos direitos políticos. Em seguida, o dr. Baptista Luzir- do acompanhado pela multidão, se Tiveram o cunho de uma verda- deira consagração, as cxcepcionaes e vibrantes homenagens com que a população carioca recebeu, hontem. o illustre chefe de policia desta capi- tal o prestigioso politico e desassom- brado tribuno dr. Baptista Luzardo, que foi um dos maiores obreiros cia revolução c é hoje uma das figuras mais populares da administração do Brasil Novo. Mais de dez Jniil pessoas tomaram parte na.s manifestações. Na "gare" Pedro II, receberam o dr Baptista Luzardo, innumeras pessoas de elevado destaque *na poh- tlca e na administração publica e varias associações feministas, que ex- nrimiram a sua gratidão ao illustre politico, que conseguiu cio governo a concessão dos direitos políticos a mulher brasileira._ ;.,,_Í,_ \ primeira manifestação rwemqa pelo illustre chefe de policia toi na és'ação de Cascadura. onde. no meio I. de crescido numero de p.-ssoas, o I aguardava um% commissão oa ie* dirigiu á parte externa da "gare , onde foi saudado, em magnífico im- proviso, pela dra. Natercia da Cunha Silveira, presidente da Alliança Na- cional de Mulheres. Acclamado delirantemente ijeia multidão, falou, então, o valoroso tribuno da Revolução, proferindo a bella oração que abaixo publicamos: "Meus concidadãos! Minhas patri- CÍG./51 Não mo surpreende o espectaculo que meus olhos contemplam, nesta hora: e não me surpreende porque conheço, .de muito, a tempera ma- molgavel do povo carioca, cujos sen- timentos e aspirações ha vários an- nos venho auscultando. E quanto mais o sinto, vejo que é o mesmo povo que, pela sua dignidade e ai- tivez nunca se deixou subjugar, mantendo-se sempre digno nas suas att.itudes de desassòmbro. (Muito bem Palmas). Não me surpreende e não me surpreenderá, repito ainda uma vez, porque sempre que estive- O sr. Bor_es dc Medeiros, quc c «operado, por esses elias, cm Porlo Alegre pre não esquecer que. acima de tudo, está o Brasil com suas tendências reveladas com seus antecedentes technicos. históricos, de modo que o monumento a sor construído seja antes de tudo brasileiro, modelo nos- so, authenticamente nosso. Para ai- ca-nçar esse objectivo, o Rio Grande deveria ter em mente sempre a para- bola das varas, bem como manter a união inseparável para o exlto final. Aqui dentro, tudo traduzia serenida- de'e paz duradoura, garantida pela boa vontade geral e afigurada pela acção operosa e digna do cavalhei- resco Flores cja Cunha, conduetor avisado entre as difficuldades da ho- ra que passa. O orador vislumbra ali, entre a multidão que o escutava, o unifor- ms dos bravos soldados do glorio- so Exercito Nacional, os mesmos que, á vanguarda do povo, marcha- ' vam decididos e crentes até a fron- teira de S. Paulo. O Brasil, amanhã, não poderia esquecer o devotamento dos seu* admiráveis soldados que, reflectiis» cio a desambiçãq e galhardia de seus chefes, souberam tirar a espa- da ao lado' cia nação, na hora pre- cisa, e embainhal-a no dia da vi- ctoria, còrrectòs, disciplinados, re- colhondo-se collectivamsnte ás ca- sernas, emquanto se organiza sobne novos moldes a vontade do cidadão. sem espada. Não deseja o orador ssr mais do que um simples soldado do seu par- tido, servindo á causa nacional, com a modéstia ds seus recursos indivi- duaes. esquecido nas fileiras àriony- mas e perdido na penumbra da sua desvalia. Falta-lhe hoje, disse, a autoridade dos mandatos políticos para aconselhar seus conterrâneos. Isso não o impede de repetir que cm torno do nobre governo provisório, urge fortificar a muralha das dedt- cações para que a obra da Revolu- ção não seja perturbada pelo espiri- to reaccionário e pelo assalto dos cx- Iremismos inadmissíveis. Talvez m.-« lhor cio que em 3 de outubro, caiba hoje aquelle appello do eminente- Getulio Vargas: "Rio Grande, de pe pelo Brasil". E' este o ambiente politico do Ria Grande. O Congresso do Partido Libertador é aguardado com viva curiosidade e absoluta confiança quanto aos seus resultados. HÜú2__  rem em jogo, no scenario da politi- ca nacional, os altos interesses da Pátria, ao lado desses Interesses, es- tou certo, se acham a população da Capital da Republica. (Muito bem). Meus senhores ! Espectaculo como este é a confirmação iheonteste de. que o povo do Rio de Janeiro, repre- séntante genuíno da alma nacional. rendendo tal homenagem a um dos íCONCLUE NA PAO.) KWÉÍÉsa.... I ... fSLS'- *ÉVh.íd__Íi

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A formidável muni (estação po.pular de. que foi aluo, Iwntem,o sr. Ihtplista Lúzardõmèin uma

1 siaui)'icação ; social e j politicaque transcenda, dc i;nuito, àexpressão costumeira das ma-infestações que sc fucèun a Iw.mens públicos cm evidencia.

Vp^/i) sen Viillo, peta enormemultidão* aue cqnsegmu urras-lar até á "}icj;c" da éièntral, nahora mais imprópria ãue se po.deriu conceber, jd(cruyúslo quemarcasse uma êxctPÇOjÔ impres-sionante, '-• ,,

Desde, a í/rande vibração dosprimeiros dias que s!e seguiram

A victoria dc Òutiibtõ, o povo

carioca ainda não vira especta-ctilti igual.

Paru o imaginação malévolade muitos, não se afftgiiravamesmo possivel,que u cidade lt.nesse òpporlutiidade dc assis-lir, mais uma vez, ú reprodtt.cção daquelle enthusiasmo.

A Revolução feita Co vernoperdera muilo da fascinação(pu- exercem as nruitdcs aspira,cães irrealizadas.

E sujeita a todas us conti-qencins humanas, para cuja cri-tiça a victoria de um movtmcn-Io de siiblcvação c rebeldia agurçára e x t >' aordinariamcnlc a"uetiidudc

crilica do Povo, expu-

zertt.se, forçosamente, ao desen-canln quc ha em todas us expe-i-imcnluçõcs sociaes. por inittsfelizes que ellas sejam.

Xo euso pessoal do sr. Ihiptis-Ia Luzardo ainda se verificavao concurso de outras ctreum-staneitis desfavoráveis.

O cárgõ, ipie lhe coube nà pri-meira administração rcvntncio-riuriii, è, de Iodos os postos deresponsabilidade que um po.nervo ptnic ler, o mais unlipti-Lhlça possivel para a estimativapopular.'Ser chefe, de policia da capi-tal de nm paiz mttnit hora emque sentimentos tão dispares sc

cntrechoctim c em que Iodas usliberdades se presumem possi-m-is. 6 mata que um ônus, e umputitmlo,

Como se justifica, então, queJluplisla L u z a r d o, primeirochefe de. Policia do primeiroGoverno revolucionário dó Jjra.sil, resistisse ã liicompulibilidu-de natural das sutis funeções,dominandòM e emergindo detuila a sua antipathia'.'

/-," quc, pòltttào sincero, poli-tico de convicções, libertadorque faz do seu prpgr.ammü nuoapenas um motivo pura phnt-ses de effeito. mas uma normarciptladora paru todos os actos

política da gwranrfe

rdoda sua vida publica c parti-Ciliar, o Povo sube. qne elle so-brepuira aos erros c ás victssftildes tio momento.

0 Povo sube que- a sua pala-vru êvaríncllzadom, que hontemfoi uma dus: razões principaesdo enthusiasmo com que a Na-cão fez sua u Causa Liberal,'eunlinn'a

a'ser. sempre, o mes.mo verbo sinceríssimo, tãoprompto u sc mostrar apohnje-lieo puta os actos de fè e de ul-Iruismo eomo a se convertercm látego de fogo para vernus-lar os crimes e os abusos dequem quer que os pratique, ve-nlumi elles dc onde vierem, par.

Iam de onde parli\-einr"'A grande mànifçstaçíio de hon.

tem tem, portanto, essa trre-cusuvel significação social e po-

Ella se fez a llaplista Luzardo,mi(i por, ser Chefe de Policia,mas apezar de ser Chefe de I o-licia.

Ella procurava traduzir, e tu-conlcslaveímentc conseguiu leu-dttzir, quc quando tim políticoè sintero e tem convicções quenão flurltCnm ao sabor do mo.mento, não ha cargos que t, au-nmentem nem que o diminiv.imno cowcilo popular. _

. O povo carioca -~ c nisso elle

è apenas um representante, umindice, um expoente de lodo opovo brasileiro-<> povo cariocasube quem á llaptista Luzttrdo.,

Conheceu.,» nns horas maisdifíiccis, mais (imtiriiqs da cam-punha que arrastou ot pttíz a re-volução dc Outubro!

Por isso mesmo, nao se senteconslrttntiido em lióín.enqgcul.0no fastiqio, pois os homens dasua tenipera são os mesmos riopoder ou no ostracismo, na Op*posição nu no governo, na aa-versidade ou nu victoria: _ . ,

Fòi esta a grande slgmficavfiosocial e politica da manifesta,cão dc honlem.

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II O Comitê PunitivoRIO. 1-- 4 — 1931

O Governo a/;aba de instituir, em substituição aoTribunal Especiíl creado por decreto de 28 de novembro

de 1930, um órgão novo na vida judiciaria do paiz — o

Comitê Punitivo.' Oompõem-n'o tres membros do próprio governo: oü

Ministros Leite de Castro, Francisco de Campos e Os-

vmldo Aranha.I! é seu destino, salvo melhor juizo, fazer aquillo a

' á-Je se recusara o tribunal demissionário, isto e, julgarde plano, tão simplesmente quanto se faça possivel, osorandes responsáveis pelos crimes que levaram o povo

1 ã depor o governo em outubro do anno próximo passado.Preliminarmente, só nos pôde merecer applausos a

conservarão do órgão de justiça revolucionaria, qual-

per que seja o nome com que o chrisme a fantasia dos

legisladores.Fomos, talvez, a única voz em toda a imprensa bra-

sileira. que se manifestou contraria á dissolução do Tn-bunal Especial, muito embora entendesse ser louvabilis-

> shna a attitude do governo, acceitando a demissão colle-í -tiva dos juizes que falharam lamentavelmente na sua

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-, ._ j DÍSCURSANj)o, EM CACHOEIRA, O SR. JOÃO NE- |"A FEDERAÇÃO", COMO ÓRGÃO DO SITUAC10- O sr. Borges de Me- , ^ jfc&mLk QUE UMA DAS SUAS MAIORES {

NISMO GAÚCHO, ACHA QUE A FRENTE ÚNICA Geiros e esperado

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inissao.E o fomos porque sempre, desde o primeiro dia, nos

careceu que o que tornava o Tribunal incompatível com

ís exigências da opinião publica não era a sua entrosa-Tem, realmente um tanto complicada, um pouco buro-Pratica de mais. em todo caso, corrigivel, perfeitamente-orri^ivel, desdo que houvesse boa, vontade por parte,deseus membros - - era apenas, a constituição que,lg-da-ram, cónípofMo-V com pessoas de respeitabilidade, aci-

missivél, mas sc^m o minimo traquejo na funeçao judi-cante, e, sobretudo sem a minima identificação com es-

ie detalhe appa rentemente somenos, que muitos tem ate

eomo fantástico e inexistente, mas que e crucial, eleci-

5Ívo no caso — o espirito revolucionário.- A nós queria parecer que, reformado, como o foi,

seu mecanismo, no sentido de supprimir certos entra-

ves iniustXcaveis á celeridade dos seus julgamentos -

, reconstituído com juizes realmente revolucionários,animados .lessa, compenetração que os decretos nao ou-

fcorgam nem a boa vontade, por maior que se mostre,

improvisa - o Tribunal poderia perfeitamente subsistn.

Sob esse aspecto, pois, da sobrevivência de um or-

Hão especial para a pratica da justiça revolucionaria, o' Õomité tem a nossa plena acquiescencia.

Não n'ã tem menos quanto á qualidade dos mem-.. bros com que o recompuseram. Qualquer dos seus no-

vos vog-aes é, individualmente, digno do maior respeitoI da lata íouíiança por parte doa le» revolu,

cionarios. O que falte a uns sobra nos outros O queneste pareça excessivo contrapesa o que naquelle se

mostra defficieute. De forma que a resultante e, me-,. cusavelmente, boa.

Já o mesmo não podemos dizer quanto ao facto de! „er o Comitê todo constfóuido de ministros de Estado.

Si cs srs. Oswaldo Aranha, Leite de Castro e Franciscode Campos deixassem as respectivas pastas para vestir

somente as togas que lhes enterram pelos hombro*, na-il da mais apreciável. Mas a accumulaçao dos dois encar-

o-os que, juridicamente, se nos affigura um contrasenso,

taticamente, então, é tudo quanto ha de mais mcon-' í cebivel Delia terá de resultar, forçosamente, ou o sa-

crificio da justiça revolucionaria á regularidade admi-

nistrativa, ou o prejuízo da exacção burocrática que e

I em muitos casos, bem mais seria do que se imagina, a1 celeridade realmente imprescindível das decisõesi do Oo-

mité Ora, as pastas affectadas pela dualidade hybrida'

j do decreto em questão são as mais importantes, ou, peloK menos, as mais movimentadas do Governo A nao ser

\) que appareca um decreto tornando o dia dos ministrosde 34 horas", o expediente dos tres ministérios será pro-fundamente sacrificado.

E não se diga que o Governo não teria um meio la-

cil de conciliar o seu propósito de exercer a todo transe

a justiça revolucionaria com a pouca confiança que me

inspiram, as pessoa, estranhas ao seu cprpo^jçpMgradores immediatos. As syndiçancias estão sendo feitas

en: todos os Estados. Muitas já estão ou terminadas ou-nor concluir A conservação dos procuradores especiaesattenderia á necessidade de um órgão coordenador, de

centralização e de controle de todos esses procedimentosdispersos

"Apurada a viabilidade das denuncias nas syn-

dicancias que a ellas conduzissem, os processos seriam

remettidos pela sua própria natureza, aos ministériosrespectivos, para que os seus titulares procedessem de

accordo com as instrucções presidenoiaes..(CONCLUE NA «» PAG->-

fe' bem dis]jo?to. O dr. Borges de Me-deiros é um homem extraordinário,

— E' verdade que s, ex. virá breve-mente a Porco Alegre ? — indaga-mos.

. — Talvez— respondeu-nos o gene-vai Flores da Cunha. O chefe do Par-tido Republicano disse-me ser prova-veí que em junho esteja aqui pa_ra

ipásiar na capital a, estação inverno-ca, O dr. Borges de. Medeiros estáatareíadocoin .a: clir-iér-ão da.'sua pro-nviédade rnr--.!.'. '

,;'•-¦Continuando a '-laj .sobre o es-

presidente. do Estado, o general Pio-res da Cunha exaltou a sua persona-lidade, declarando-nos.^ue o.sv. Bov-ges' de Medeiros afíimcu recònliecerque a attitude dos libertadores temsido muito digna. Adiantou mais queé preciso' um maior entendimentocem o Partido Libertador. ! pois

'. áfrente única no Bio Grande' tem depreseguir.",'

Às mesmas disposições se verificamno sr'. Jcão Neves.

Falando ao povo, numa grande ma-nifestação que lhe foi feita em Ca-choeira, s. s. teve oceasião de abor-dar cem grande sympathià, o assum-pto.

Começou o ex-lidey gaúcho dizendoque lhe parecia excusada, a empolgan-

LIBERTADORES RIOGRANDENSES" «•.í

O fi:. RmI Filia. ÇlUc, na quali-dade de vice-prcsiilchte do Par-lido Libertador,- presidirá o seu

próximo Congresso

le liomenag-sm que lhes prestavam ¦seus cemerranees. Ella muito o sen-sibilizava.

Eis que outras recebidas no decui-so da campanha, porque os applau-ses hoje não se dirigem mais aomandatário politico. mas a uni simplesamigo é cidadão que. fora das galasdo poder, ainda lograva, a fortuna dever unides em tomo de sua pessoa o.s

.. j-euubllciuics e liberta dores riegran-dénsés- -. ;,'. ;.^^.-".?S.'

'¦' -:. l'Pi-k:)\t^'->. "sV^uiír,

.-?.'¦ inrõortaniis "da'

hora que passa, que é de consti'-,:-cçâó para. dizer que os doveres uoRio Grande são enormes. Para anova reconstrucção . do paiz, o ltioGrande é chamado a manter inalte-ravel a união sagrada de seus par-tidos, «se dever supremo, cujo cuni-primento não importaria -na elimina-cão ou fusão dos-dois partidos. Masa revolução não se poderia limitar asimples substituição dos quadros pes-.soaes, uma mera transmutação devalores. Ao povo cumpria consideraro movimento de 3 de outubro, naocomo um pronunciamento de amoti-.nados, como a eclosão de uma idéa.Dahi a imposição de buscarem-se,amanhã, formulas jurídicas compa-tiveis com a perfeição dos processostechnicos da vida moderna. Aos ar-tifices' da próxima re-.iovação cum-

O sv. João Neves, que, cm

'A

., ... ,- • - <•*»-curso pronunciado ãnte-honteni,em Cachoeira, sc mostrou franca-mente partidário da conservação

da frente única

O próximo Congresso do PartidoLibertador continu'a monopolizandoa attenção do Rio Grande. ,

O Estado inteiro se interessa. pelasua realização, frizando, por todos os |stus órgãos, o desejo em que esta üc [que nada concorra para ;«njraqueceros laços que mantém a frente únicados partidos políticos ganchos.

•'A Federação" publicou, hontem,sob o titulo "O dever do Rio Gran-de", o ssgulnte artigo dc fundo:

"Nesta hora grave é gmadiosa danacionalidade brasileira, ha um me-

: luctavel imperativo moral para toctosos rlògrandensés. Até o instante emque deflagrou o movimento popuiaido 3 de outubro, a cada um de nos,republicanos ou libertadores, ameiaseria licito manter reservas e mesmo«üverglr; ante a revolução ímminen-te; depois daquelle dia memorável,depois que o Rio Grande em peso seatirou á luta, um dever evidente enecessário, uma única attitude saimpõe: a defesa do programma aa-•evolução e a solidariedade ao gover-no. que ella instituiu no parz-

Seria risível sc não fosse crimine-so, pretender disfarçar coni a appa-rencia de convicções pessoaes. queuão passam d? sopiúsmas tendendo-sos, a. tremenda responsabilidade quecabe a0 Rio Grande na organizaçãoda victoria e na recoustrucção aopais. Assumimos perante elle, desfe-ehando a grande insurreição nacio-nal. um compromisso que envolve anossa, dignidade cie pov0 e o presti-gio do nosso, que representam asmais bsllas tradições políticas daAmerica".

A segui1', o órgão portoalegrenseanalysà os encargos do governo pro-vlsorio. assim terminando:

"Todo o Rio Grande está, portanto,cada vez mais identificado com osideaes que o levaram á luta armadae demonstrará que as suas qualidadese tradições não vêm apenas do animoe cios habites guerreiros que adquiriuem defesa cia Pátria. Com os seus Ir-mãos do centro e do norte, recons-truii-á, pedra a pedra, linha a linha,em bases mais sólidas e melhores, se-jam quaes forem as difficuldades, oedificio que ruiu fragorosantente cende )á não se continham mais as as-piraçôes e necessidades do pa^zí O•cumprimento desse dever não é so-mente um acto cie vontade unanimedos riegrandenses mas sim um supre-mo imperativo da dignidade do RioGrande"

Os "libertadores", por seu turno,so mostram também firmemente dis-postos a não quebrar o "pacto sagra-do". . ,

'Falando, hontem, a ura. -ornai de

Porto Alegre sobre a sua recente vi-E'ta ao sr. Borges de Medeiros e as'tuação neral do Estado,' disse o sr.Flores da Cunha, entre outras cou-sas, o seguinte:

— -• Deixei o nosso venerando che-

1 -

! n Excepcionei»cibiii lili

iSKggiliiiiifã em

g o povo carioca re-Pé I Bipiisla liiili

wlmgte fiíüção Ho êranüe tributo elretef bè as manitestaçoes popufôres

MimwxKMiTm™**»*~*~ salgado Filho e da dia. Natcrcia Silveira° iU^^fe^à^S^SeS^ Morosas aecla.açóes populares

-deração Brasileira -Pelo Progresso Fe-minino, coiistituida pelas sras. dia.Carme-n Portinho, Antonietta de Sou-za Svlvia de Mello Macedo, Coiicei-ção Àrroxèllãs Galvão e Maria Ama-lia de Faria, que lhe offertou c asua exma. esposa, lindas corbeuiesdc flores naturaes.

A vibrante oratíora, dra. CarmenPertinho, pronunciou, então, um vi-brant.e discurso, saudando o dr. Ba-ptista Luzardo.

Quando o trem chegou á estação iPedro II a ,multidão que ali se com- iprimia prorompeu em vivas e acc\la-mações enthusiasticas. Falou, então.à acadêmica de Direito, senhoritaMaria de Lourdes Pinto Ribeiro, emnome das íiliaes da Federação Bra-sileira Pelo Progresso Feminino.exaltando a nobreza das altitudes, alarga visão e o caracter impolluto dogrande defensor da egiwldade dosdireitos políticos.

Em seguida, o dr. Baptista Luzir-do acompanhado pela multidão, se

Tiveram o cunho de uma verda-deira consagração, as cxcepcionaese vibrantes homenagens com que apopulação carioca recebeu, hontem. oillustre chefe de policia desta capi-tal o prestigioso politico e desassom-brado tribuno dr. Baptista Luzardo,que foi um dos maiores obreiros ciarevolução c é hoje uma das figurasmais populares da administração doBrasil Novo.

Mais de dez Jniil pessoas tomaramparte na.s manifestações.

Na "gare" Pedro II, receberam odr Baptista Luzardo, innumeraspessoas de elevado destaque *na poh-tlca e na administração publica evarias associações feministas, que ex-nrimiram a sua gratidão ao illustrepolitico, que conseguiu cio governoa concessão dos direitos políticos amulher brasileira. _ ;.,,_Í,_

\ primeira manifestação rwemqapelo illustre chefe de policia toi naés'ação de Cascadura. onde. no meio

I. de crescido numero de p.-ssoas, oI aguardava um% commissão oa ie*

dirigiu á parte externa da "gare ,onde foi saudado, em magnífico im-proviso, pela dra. Natercia da CunhaSilveira, presidente da Alliança Na-cional de Mulheres.

Acclamado delirantemente ijeiamultidão, falou, então, o valorosotribuno da Revolução, proferindo abella oração que abaixo publicamos:

"Meus concidadãos! Minhas patri-CÍG./51

Não mo surpreende o espectaculoque meus olhos contemplam, nestahora: e não me surpreende porqueconheço, .de muito, a tempera ma-molgavel do povo carioca, cujos sen-timentos e aspirações ha vários an-nos venho auscultando. E quantomais o sinto, vejo que é o mesmopovo que, pela sua dignidade e ai-tivez nunca se deixou subjugar,mantendo-se sempre digno nas suasatt.itudes de desassòmbro. (Muitobem Palmas). Não me surpreende enão me surpreenderá, repito aindauma vez, porque sempre que estive-

O sr. Bor_es dc Medeiros, quc c«operado, por esses elias, cm

Porlo Alegre

pre não esquecer que. acima de tudo,está o Brasil com suas tendênciasjã reveladas com seus antecedentestechnicos. históricos, de modo que omonumento a sor construído sejaantes de tudo brasileiro, modelo nos-so, authenticamente nosso. Para ai-ca-nçar esse objectivo, o Rio Grandedeveria ter em mente sempre a para-bola das varas, bem como manter aunião inseparável para o exlto final.Aqui dentro, tudo traduzia serenida-de'e paz duradoura, garantida pelaboa vontade geral e afigurada pelaacção operosa e digna do cavalhei-resco Flores cja Cunha, conduetoravisado entre as difficuldades da ho-ra que passa.

O orador vislumbra ali, entre amultidão que o escutava, o unifor-ms dos bravos soldados do glorio-so Exercito Nacional, os mesmosque, á vanguarda do povo, marcha- 'vam decididos e crentes até a fron-teira de S. Paulo.

O Brasil, amanhã, não poderiaesquecer o devotamento dos seu*admiráveis soldados que, reflectiis»cio a desambiçãq e galhardia deseus chefes, souberam tirar a espa-da ao lado' cia nação, na hora pre-cisa, e embainhal-a no dia da vi-ctoria, còrrectòs, disciplinados, re-colhondo-se collectivamsnte ás ca-sernas, emquanto se organiza sobnenovos moldes a vontade do cidadão.sem espada.

Não deseja o orador ssr mais doque um simples soldado do seu par-tido, servindo á causa nacional, coma modéstia ds seus recursos indivi-duaes. esquecido nas fileiras àriony-mas e perdido na penumbra da suadesvalia. Falta-lhe hoje, disse, aautoridade dos mandatos políticospara aconselhar seus conterrâneos.Isso não o impede de repetir que cmtorno do nobre governo provisório,urge fortificar a muralha das dedt-cações para que a obra da Revolu-ção não seja perturbada pelo espiri-to reaccionário e pelo assalto dos cx-Iremismos inadmissíveis. Talvez m.-«lhor cio que em 3 de outubro, caibahoje aquelle appello do eminente-Getulio Vargas: "Rio Grande, de pepelo Brasil".

E' este o ambiente politico do RiaGrande.

O Congresso do Partido Libertadoré aguardado com viva curiosidade eabsoluta confiança quanto aos seusresultados.

HÜú2__

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rem em jogo, no scenario da politi-ca nacional, os altos interesses daPátria, ao lado desses Interesses, es-tou certo, se acham a população daCapital da Republica. (Muito bem).

Meus senhores ! Espectaculo comoeste é a confirmação iheonteste de.que o povo do Rio de Janeiro, repre-séntante genuíno da alma nacional.rendendo tal homenagem a um dos

íCONCLUE NA 6» PAO.)

KWÉÍÉsa.... I ... fSLS'- *ÉVh.íd__Íi

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A ILHA DAS FLORI.»AO AUANDONO

A Ilha das Flores, como -sabe Iodagente, o o pouso obrigatório dos im-migrantes quo se destinam ao nossopaiz. Ató ha bem pouco tempo, Isto6, antes da revolução, a Ilha das Fio-les contava com um movimento ex-trnordlnarlo do estrangeiros do to-chis us nacionalidades, que ali sa sub-mottiam ás exigências da lei. HaviaIa um restaurante, cujo concessiona-rio era um italiano de nome Clnell,destinado a servir aos freguezes ad-vcntíclos, Scubemos quo os preçoscobrados -nesse restaurante eram ele-vados, e soubemos mais que o seuproprietário conseguira uma conces-.sao graciosa, isto 0, som concurren-cia publica.

A carta em que um leitor noapresta cisas Informações, adiantaainda que o sr. Clnell, "em

poucotempo, ficou bem na vida, o que,agora, depois de publicado o decre-to do governo, limitando a immigra-Çuo. o que provocou a absoluta au-seneia de freguezes do restaurante

quo o director do Povoamento se

mira pelo padre isloio mXIXIX3xC>CDOCXDOOOOOOOOOOOOOOCX^

-© (Sl-

Publicações a pedidoAos Exmos. Srs. Chefe do Go verno Provisório, Dr. Getu-

lio Vargas, e Ministro da Fazenda, dr. José MariaWhitaker

O REGISTRO DA LOTERIA DA BAHIAAmancio, Fernandes & Guimarães, concessionários,

Companhia de Loterias Nacionaes(0 PARECER DO DR. CASTRO NUNES)

e a

Em que frermos está redigido o manifesto dosrevolucionários do grande Estado nortista ex-plicando as razões da sua solidariedade ao

sp.ReisPepdigão

i

lembrou de abrir concurrencia parao arrendamento do mesmoAgora quo desappareceu a frcue-zla,,6 que o director do Povoamentoíasolve tomar a providencia morali-zadora...Queni será o maluco, que irá em-patar capital num negocio «laradosem futuro, pelo monas, no" actualmomento ,'

im.Çfft "S1?"" dil'ect°i*--. Permitttvque lhe digamos que o seu interesso

Pe^jConourrenoia publica é tardio e

A União Beneficente das Pra-ças Reformadas em pro-

gressoEsteve, hontem, reunida a dire-ctoria da União Beneficente dasPraças Reformadas do Exercito Ar-mada, Policia Militar e Corrá **IBombeiros. Vários officios foram •

dos pelo secretario. Também /foi lüuaa copia de uma queixa-crir/e apresentada no dia 28 de marejo ultimoao 4" delegado auxiliar, peiu rA,i-denta desta novel instituição?! , ^Foi remettido ao conselho" 11*Wljpara emittir parecer, o orçaineáciTda" receita o despesa,

Foram acceites sócios os sargen-tos Manoel Fernandes de Menezes eNicolão Pereira Guimarães, do Quar-to de Artilharia de Montanha eQuinto Regimento de Infantaria.

A directoria de accordo com o art.07 dos Estatutos, nomeou agente da20a. Succursal. o associado Luiz deFrança da Silva, em substituição aocie nome João Ferreira da Silva quepediu.

O sr. João Baptista. Ramos, pres-tou contas ao actual thesoureiro, daImportância de 465000, de mensalída-ties dos sócios da 14a Succursal. jun-to ao Terceiro Regimento de Infan-teria, correspondentes aos rhézes dejaneiro a março do corrente anno.O thesoureiro recebeu uma guia re-mettida pelo sargento Luiz GomesMedeiros, agente da 21--> Succursal,junto ao Quinto Regimento de In-fantaria, contendo a quantia de77SÜ00. de contribuições do .seus as-rociados, correspondente ao mez demarço findo.

O procurador Antônio Joaquim doSanfAnna. prestou contas ao the-soureiro da importância de 7SSO0Q,' correspondentes aos mezes cie outu-bro si março ultimo de contribuiçõescios associados da 2a Succursal, juntoao Quartel General do Exercito.Também prestou contas o sargento-ajudante Hoánergvs Cândido de Oli-veira, agente da iC Succursal, juntoao Frimeiro Grupo de Artilharia deCesta, da importância de 38SO0O, cor-respbndentés a dezembro de 1930.janeiro c fevereiro deste anno, decontribuições de sócios de sua Sue-cursai. Ò procurador Antônio Joa-quim de SanfAnna. além da presta-cão de contas acima referida, entre-sou no tlièsoiirelròj a importância de1268000. relativa de mensalidade deeocíos avulsos, correspondente aomez de março ultimo.

O "Bemerara" chegou hojeEntrou, hoje, ás 7 horas, na Gua-

íiàbaràí procedente de Souiiiamptone escalas, o paquete Inglez "Demera-va". ¦pertencente a frota da MalaReal.

Fará esta capital viajaram as so-guintes pessoas: Evelyn Bennett, Pe-ter Bánnett, Mauricè Frank Péiirose,Philip I-Iewson Brèw e Miguel Bennett.

Deixamos, no anterior artigo, pro-vado até á evidencia, que, renòvan-do o governo da Bahia com Pedrel-ra, em 1917. o seu contracto de 1909,do serviço de Loterias, com a Com-panhia de Loterias Nacionaes,' queincorrera, por abandono, na caducl-dade do seu direito contractua! deexploral-o, o governo da Bahia nãofez com Pedreira um contracto novo

RENOVOU. APENAS, UM CON-TRACTO PREEXISTENTE, do mes-missimo objecto. Outrosim, tendotraiiscripto o texto do art. 2 n, XTIcia lei 2.919, de 1914, assim o lize-mos, para que todos vissem, com osseus próprios olhos, que foi, sempossivel sophismsi, intenção firme edeliberada do legislador federal, semse prcoecupar com tt pessoa parti-ouhu* e scouhdaria do concessionário

FAVORECER OS ESTADOS —pennittindo-llies até. aos que nãoÕnham loterias contractadas, o di-reito*tiVl RENOVAREM OS ACTUAESCONTRACTOS MUNICIPAES, in/crbis:

"Rciu>vai- ou alterar os seus* p7i.:;.tS£os, INCLUSIVE OSafTUAES CONfrRACTOS MU-'-jvjiCIPAES, UMA VEZ QUE SE-

. jAM ENCAMPADOS PELOS' MESMOS ESTADOS".

Esses contractos, encampados, nãoteriam por concessionários os mes-mos de cada municipio, nem b Esta-do iria extrahir uma variedade dsloterias. Encampadas, o Estado asunificaria e exploraria, directamon-te ou por concessionário de sua con-fiança, não maisTotcrias municipaes,sim,' loterias estaduaes.

Que intuito teve o legislador, fa-zendo depender da condição da en-campacão pelos Estados a facultadarenovação dos contractos munici-paes? Permittir aos Estados, deaccordo com as leis vigentes, o re-gisto de taes loterias, assim torna-cias estaduaes .porque,', ex-vi do art.16 5 2" do Dec. 5.107 de 1904, >

"Não será permiítido o regis-to ás loterias concedidas pelasmunicipalidades".

Dahi conclue-se que o interesse daUnião não está em prohibir o registrodas loterias estadoaes. Bastar-lhe-hianão o ter criado. Ao contrario, o in-teresse dr. União está em que todas asloterias- registradas proporcionam aoThesouro Nacional uma grande arre>cadaçao, e tão grande,-que basta tomar nor base o registro da Loteriada Bahia, que dá c-os cofres feáeraesuma contribuição de TRES MIL ETREZENTOS E TRINTA E SETECONTOS DE RÉis <3.337:000$000), nomínimo.

Afinal, o confronto de cláusulas docontracto entre a Companhia e a*União, com os respectivos textos le-gaes, trouxemos a luz imperecivel daverdade, que, a Companhia se man-òommunóu com o representante daUnião, com elle fraudou a lei da au-torização. com elle enxertou, no con-tracto, cláusulas .. de immoralidadeberrante, e. não obstante essa fraude,tem- a insolencia de pretender quesobre essa immoralidade, que é. tambem, um crime definido no CódigoPenal se apoie o integro senhor Mi-nistro da Fazenda, para calcar o nos

, so direito, escudado na le} !Até parece que a Companhia pen

f.a que continua o regime em que —''a legislação cm vigor", por cila ei-tada, ainda, pode vigorar, — a legis-lação que cila fabricara nos seus la-boratorios. installados no Ministérioda Fazenda, nos tempos que, por fe-licidade do paiz, se foram e não maishão de voltar.

Jau

MÃO LHE DERAM AS FE'-MAS DÉf IDAS

rencia á concessão das loieriaá; irmandades, notificada esta, comodevia, á Celestial Ordem Terceira.

E' de crer, pois, na hypolhese daconfusão, e is;.o porque, segundo S, S.fabe..melhor do que nós, 0 Dr. LeviCarneiro, que. Consultor Geral daRepublica, so eximiu de dar parecerno nosso caso. por ter, antes de suainvestidura. olficial. respondido auma consulta da Companhia: nãoobstante, o mesmo Dr. Levi. tam-bem advogado militante, de interesseligado ao de sua cliente, escrevera aS. S., cm dia Co corrente mez, re-mettendo "os pujfei.s anexos sobreò caso de Registro da Loteria da Ba-hia", papeis esses que, certamente,não podiam ser os quo constituem efazem, regularmente, parte integran-te do processa do Registro, cujos'ter-mos correram pelo Ministério daFazenda, c já então, desde meados deFevereiro em poder de S. S.

Não é só inveridico o parecer. E'bifróntè também.

Invocando us Loterias das Irman-dades. preexistentes ao contracto de'1909. e não lhes podendo negar apreexistência, constante não só dareferencia feita pelas leis estaduaes;— á outras loterias já registradas noThesouro do Estado. — bsm como decláusula expressa no contracto en-tre o Estado e a Companhia, ad-mitte o parecer a coexistência deduas ordens de loterias, ao temp'o docontracto de 1909. o. ainda, em 1917.mas para concluir dahi que cilas ti-iiliain, tiveram ou têm existfehclflseparada pertencendo, — o que ú detudo falso. — umas a Pedreira ecutras a nós.

Invocando gs referidas Loterias,pai*a dizer que ellas não se incluemno nosso pedido de Registro, mesmoporque não uns foram cedidas etransferidas, allega S. S. que se setratasse também de . taes loterias,"teria de pretender cada uma dei-Ias. de per si. o registro, possivel-mente concedido a umas e negado aoutras..."

Assim o fazendo, quiz S. S. distar-çar a sua preconcebida inclinaçãocontra o nossd direito, deixando en-trevêr a possibilidade de acquiescerao registro de loterias, que nã0 per-tençam á Companhia.

Mas. sr- as Loterias, umas e outras.não estivessem desde muito unificai?das, e fosse caso de requerei* o Re-gistro. de per si, S. S. arguiria con-"era a legitimidade desse pedido. alias;outorgado" pelas leis de verdade, oart. 34 do celebre decreto 15.775, so-bre cujas muletas cambaleia-, repeti-damente, o sou incrível parecer.

Esse decreto, em que se inspira oDr. Castro Nunes, é uma das immo-ralidades fabricadas ad-hoc no labo-ratorio legislativo e contractual daCompanhia do Loterias Nacionaes.Elle revoga todas as leis do Poder Le-gislativo sobre loterias e prohibe oregistro das antigas loterias concedi-das ás irmandades!

E'. pois, não só inveridico. mastambém bifronte, o parecer atl-hoc,cio Dr. Càstrq Nunes.

. Fugindo á discussão, em frente .doart. 2- n. XII, da lei 2.919, de 1914,— a ultima sobre Loterias — e como-todas, na espécie, província-do caudaorçamentaria, o Dr. Castro Nunes,cita-lhe o ¦ texto, mas, para chegai- aestes dois despropósitos, cada qualmais grosseiro, ambos de estupela-ciente falsidade.

Um. aue a Lei 2.919, que autorizoua RENOVAR os contractos, está ar-reclada porque,"a cláusula legislativa inseria

Explicamos últimos aconteçl-mentos blpt PeV Astolpho AmadeuA roso que appolloii todos os laçosos tinem entre os quaes ha íiiian-cotios pediu Ministro Guerra cias-siflinçuo Uno aqui pt Fim nãoparecer desleal vg tainbcm dopozcargo mão General Tavora pt Nãoconcordamos absolutamente aclopolitico havendo entretanto c jtransigência pt Acreditamos não jhaver parle Astolpho intuitogrando partd Amadeu pt Podemos¦uffirniar não haver nenhum iute-resse Astolpho no pedido fez ptMarcelíinistas scrviram.se grandeinfluencia Amadeu conseguir doisfins optimos sua politicagem biptprimeiro alardear prestigio peran-lo povo segundo provocar rompi-mcnlo c nos dar golpe morte ptÚnica solução achamos vg semafastamento Astolpho 'vg é sermantida remoção Lino com o queAstolpho não se aborrecerá ao quepensamos pt Convém te entender-res iniiucdialaiiicntc General Ta-vora pt Aguardamos resposta ur-gente. Abraços.

Fornundò PerdigãoJoaquim Hègo.Manoel Neiva.loão VerasLauro PargaJosé Bilio

. José Paes AmorimPátluas RezendeEvandro Cunha

Este telegramma foi mostradoao próprio Pe. Astolpho que náoleve a menor palavra de protestocontra elle.

Qual não foi a nossa surpresa,porém, quando nos pára ás mãos,por intermédio de quem nunca de-vera pralicar tal acto, pois exerciauni cargo de confiança, o sr. JoséMaria líillio, mas que com elle sóquiz nos demonstrar amizade, umtelegramma cifrado do Pc. Aslol-pho para d Tenente Tácito Freitas,já traduzido e cuja traduceão, quonos foi confirmada pelo próprioPe. Astolpho, é a seguinte:?

Tenente Tácito FreitasHenrique Valadares '1

RIOTelegraphci Juarez pedindo dê-

missão cargo interventor motivosseguintes: Perdigão querendo to-mar vinganças marcelíinistas con.seguiu Lino Machado já classifi.cado vinte quatro B. C. fosse re-movido sem me conimuniear cou-sa alguma, isso seria cahir erros,governos passados vislo Lino aquinada poderá prejudicar revoluçãoaccrcscentando ficar eu como res-'ponsavel

tal acto. Perdigão dese-ja assim satisfazer personalismo.Amadeu Aroso quem devo innu-meros favores inclusive auxíliosmonetários deu-me época achei-me aqui verdadeira miséria veiopeclir-me tclegraphasso favor Li-no. Tal pedido não pude recusarbem.vês mas como verifiquei isso mos seguintes:

seria dcsmoralisar aclo Perdigãopoderia igualmente querer julgarisso fazcndo-nic murcellipistas 0náo querendo ser desleal penseiúnica maneira seria áttondeiAmadeu o tolegràphar Perdigãodizendo que Fiz o pedir Juarez de.missão meu cargo. Não queronunca ser taxado desleal mesmoquem não agiu lealdade coiuinigo.Peço explicar tudo Juarez meuacto não foi satisfazer políticosno entanto ficarei agora desmora-lisado so Lino subir daqui aceres-contando ficar Perdigão lodoprestigio. Minha sabida daquiirará prejuízos enormes Eslado.Você poderia falar urgente .lua-rez dizendo este aclo Perdigão éodioso vislo aqui tudo serenadocumprindo como estou integral-mente programma. Bem sabèisPerdigão deseja voltar aqui lodoprestigio dcsmoralisar meus actoscomo estou informado. Sem amor.1 este poslo penso Maranhão sol'-frerà minha retirada. Frise .lua-

| rez combatendo politieos aqui cs-j se meu gesto favor Lino signicaI elevação meu governo sem ódios., Abraços.

(a) Pe. Astolpho Serra.Depois disso, a que conclusão

poderíamos chegar?Reunimo-nos enlão, domingo,

cm casa do mesmo companheiroNéiva o do accordo com o con-leudo do lelcgráníma e coordenan-do Iodos os boatos anteriores c li-gando fados que até enlão -se nostinham afigurado de nenhuma im-portando, chegamos á conclusão(pie o Pe. Astolpho Serra nao li-nha usado de lealdauc para coin.nosco, c que o pedido de demissãoao General Juarez linha sido fei-lo "pro forma", pois que logoapós tinha passado o telegrammaacima ao Tle. Tácito, inleiramcn.le cm contrario.

Nessa reunião na qual estavam,além dos signatários, mais os com-panheiros Manoel Neiva, Joaquimlíégo, José Paes Amorim e JoséMaria Billio, ficou r e s olvidoaguardarmos telegramma de ReisPerdigão c de Tácito Freitas.

E' essa resolução o único actodo que su nos pode aceusar.Chegados á conclusão a que che-

gamos, deveríamos immediata-mente ter pedido demissão doscargos. Não o fizemos, porem.Queríamos saber mais. _ Que nosjulguem por esse acto,

'como en_-

tenderem.:Segunda-feira soubemos que li-

nhamos sido miseravelmente de.lalados.

Não podíamos esperar por maistempo. Pedimos todos nós demis-são dos cargos de confiança queexercíamos, verbalmente, e comose nos fosse exigido o pedido porescripto o fizemos honlem nos ter.

=*

iOfiSíí ii1 l!

vf

Sr. Pe. Astolpho Serra,Interventor Federal ncslc Es-

tado.Os abaixo assignados, reVolucio.

narios que vinham prestando oseu desvaliosò mus sincero con-curso no vosso governo, em vistados últimos acontecimentos pelosquaes so julgam desconsideradosde maneira que nunca esperaramo ser, e ao mesmo tempo achandoque, pelos mesmos factos, desme.rocornm a confiança que lhes de.positasle.s, vem, por este meio, de.pôr em vossas ímV-s os cargos queoecupavam, respectivamente, deSecretario Geral do Governo Pro-visorio, Delegado de Policia do2 o Districto, Director tia Pagado-riu do Thesouro Publico do Esta.do, Prefeito Municipal de Corbfttáe Olficial de Gabinete do Secreta-rio Geral, declarando que a suaresolução é irrevogável e agrade-rendo a confiança (pie lhes de-iiionstrastes e o trato Ihano o gen.lil que até então lhes dispensas,les..

OutrbSim, como o acto que vi-mos de praticar poderá ser falsa-mente interpretado pelo publico,queremos permissão para explicarpela imprensa as razões da nossaresolução, com palavras qne ex-pressarão a absoluta verdade, co-mo podereis verificar, mesmo por-que, no momento que atravessa-mos, não se compreende segredos,sendo de nosso dever agir abortac claramente, como verdadeirosrevolucionários. Saudc e fraterul.dade. Fernando Eugênio dos HeisPerdigão, Evandro Cunha, LauroParga, João Cursino Veras, Anto-nio de Pádua Rezende.

Não cOinmenlamos. Julgue Opovo do Maranhão, n quem só pe-dimos allcntar para isto:

De um lado os revolucionáriosque fizeram o movimento aqui;de outro lado um partido politicoque o programma revolucionáriocondemna. De um lado uma pes-soa que se lembra de outra con-fianle em sua mentalidade revolu.ciÕnaria; de outro lado políticosávidos do poder.

Quem triumphou?E' cerlo que diante do que nos

áffirmou o Pc. Astolpho. com lan-ta sinceridade, com a máxima cx-pressão de sinceridade de que écapaz um homem, ficamos a du-vidar de que elle tenha ligaçõespoliticas com o partido niarcelli.nisla. Nâo o affirmamòS ainda.

Mas diante do que ficou expôs-to, diante do telegramma passadopara o Tte. Tácito, qual poderiaser a vossa altitude?

Z só;Fernando PerdigãoEvandro CunhaLauro PargaJoão VerasPadua Rezende.

ccini.nioiiieUedoruij.-^-mnislriiillores da.

SYLVIA SERAFIMáTibdós ís djas traz-nos b uM\

gTapjho nriis unia noticia esca^'*dulosja sobre as iiiiançuí tio pn í-quauldo não. vèni aos puros. J

Osi inquurilos udiiiinistraj;*/LIcazoirài á lu/, us cotuii^qüiri-.LQdjc-s u

quo admi*Capital o dos Esta.

dos Uluixti.vtini o bom nome o, ocredito djo ISrusil.

A iiommiasão do poritoa noméa-da óèlp>! inlorveiilor do Alagôusacaba líle declarar que a quota riuLondres na divida oxlorna <la-«quelle íEstado sóho a quasi . . „30.000 :000|p00 áó cambio actual,

Não (nos surpreliondorá tjiie ou-Iras ,'fdniini.sl rações estáduàòsSÁmunieibaos tétüiarn igualmàülw|onerado bs cofres públicos. 8 ')

As • possibilidades roginnaes nãt»\são de vuilo a garantir a solvaiii.lidado do taes obrigações, porquê,osso ouro devido o ó om parlo X)e.+Ia'aectiminnüação dt- juros venc:i-dos, e ojJuq foi do facio importa,do.' PS(f^óti-So por outro os decloa 'som luiilo daqüelíès quo segu.,raram as rédeas dos governos.

Quaes osV-responsaveis diroòtoádessa .situação? Soffrcrão ollos aconseqüência do seus actos desn^-HlUHlOf? 3£

A ro.sponsabilidado . iildivjtâ^fôj-.desses fados osl.á na pratica evriíjnea da autonomia dos Estactò; 'Sondo o Brasil unia repub íca 'Vderativa e não uma confoiloracái"não deviam os Estados l'e|qradoaassumir perante o eslraureii •>'.•*

¦ ISt

^iãP^áà - , > - ' V\^?°®l

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mW-

,V(Í'heinn.r Maíttvs

Esteve, hontem, em nossa redacção,o empregado no commercio, Adne-mar Mattos, residente á rua Albertode Siqueira n. 33 A, que contou-nos oscauintc:

Durante cerca de annos trabalhouna Companhia de Calçados Clark, nafilial da rua da Carioca n. 38, comocaixeiro e com o ordenado mensal de300SOOO.

Ultimamente, doente c bastantecansado, o rapaz, precisando de umrepouso, pedju as ferias que .lhe eramdevidas, ao gerente do estabeleeimen-to. sr. Antônio Beredo.

Este ultimo, consegue-lhe 15 dias,com a promessa de que logo que esti-vesse bom. comparecesse ao trabalho,combinação que foi aceita.

Adhemar; então, aconi-elbado pelogerente, que se dizia seu amigo, as-signoü o documento conipròvativo dasferias recebidas.

O caso é que o moço. em 5 dias,sentiu-se melhor, voltando a traba-lhar.

No mez passado, tendo conseguidoum emprego melhor, despediu-se daoasa e pediu que os* 10 dias das fe-

, rias que não gozara, lhe fossem pa-gos. .

Tevo então, a surpresa do ouvir dopreprio gereirte, que a casa nada lhedevia.

Lesado em 100SQOO. Adhemar, que p.ninguém pode recorrer, visto ter assi-girado o documento de feriai;, illucii-do pelo gerente, pediu-nos que nar-rassemos o logro em que cahiu, afimde abrir os olhos dos incautos.

No acto de enviarmos ao prelo ooriginal do nosso artigo, que ò "Jor-nal do Commercio" publicou domingo,tivemos a noticia de que o consultoratl-hoc, Et. Castro Nunes, havia en-tregué o seu parecer, vasado em es-tylo contrario á verdade dos factos,bifróntè digressivo.

Informando-nos, tivemos logo acerteza da inverdade commettida. por-que S. S. affirma, referindo-se ó,s lo-teriàs das Irmandades Religiosas."dostas seria concessionário Pe-

dreira, que, segundo se depreen-de do seu contracto com o Estadoda Bahia, em 1017. as teria re-servado para si, Aliás, cedendopor twrmo, do 20 de março de1922 o seu contracto de 1917. Pe-dreira não cedeu a La Porta &Cia., senão esse contracto".

Sublinhando as palavras, finaes, s.s. frisou bem os termos da sua pro-posição. Aliás, frisamos nós, a pro-posição não é verdadeira, porque, nar.scriptura da cessão de Pedreira aLa Porta, junta ao processa do Re-gistro. como um dos seus documentosinstructivõs, Pedreira declarou emtermos minuciosos, citando datas.leis, contractos, e fazendo escrever.inconfundível, que"cessionário das Loterias cones-

didas á Celestial Ordem Tercei-ra da Santíssima Trindade c adiversas instituições de benefi-cencia, e concessionário da cxplóração das Loterias do Estadoda Ba Hia, VINHA CEDER etransferir aos segundos outorgan-tes, La Porta. & Cia., todos osrespectivos direitos. va-ntaircnS.privilégios, bem como os ônus eobrigações contractuaes de CA-DA QUAL DAS CONCESSÕES,como tudo cedido fica desta, datapor diante.

E não é só. Da mesma escri-ptura consta que "o cedente na-(ificará. tle accordo com o Ca-digo Civil, c, Governo do Estadoe a Celestial Ordem Terceira daSantíssima Trindade, oi termosda presente cessão".

Ao que se vê, o dr. Castro Nunesnão leu o processo do Registro, sobreo qual deveria tei\ bem considerada.a responsabilidade do seu parecer,Se o leu, deixou-se eniinaranhur pelaconfusão, que é uma das armas doque se serve a Companhia de Lote-rias Nacionaes, para empolgar oapoio, que ella suppõe «seja decisivoaos seus descabidos mteresses.

De outro modo seria fazer á suacultura a injustiça de acreditar queS. S. tenha difficuldades. paradistinguir entre uma escriptura decessão e o termo official, rie 20 deMarço de 1S22, coroilario da notifi-cação do cedente ao Governo do Es-tadò, Desse termo, S. S. bem o sa-be, não podia constas;' nenhuma refe- -

Os exercícios findos na Cen-trai do Brasil

Terminou hoje á 1 hora da madni-gada o serviço de encerramento doexeroicio de 193p, a Central do Bra-sll.

A Central recolheu ao ThesouroNacional a importância de"7.000:000$,saldo existente em caixa, daquelleexercicio.

DORtem

. n0 Orçamento ainda que sobre-vivents á lei de meios, não re-appareceu na legislação poste-?rior; deve-se entender que foiderogacla pulo. decreto de 1922 (o"15.775") o por outra cláusulalegislativa, de idêntica natureza,eiíxertada na lei orçamentaria do1923, aii.Tobaloria daljuellc De-creto do Executivo".

Tal approvação é absolutamentefalsa. Ao contrario; o pseudo-dccrelofoi explicitamente rc-psllid0- e repro-vado pelo Poder Legislativo, de ac-çordo com 0 voto unanime da Com-missão do Finanças, conforme já odemonstramos, documentadamente,no processo do Registro, evidonclan-do a inexistência jurídica de senie-lhante attenlado contra a própriahonra da administração publica.

Registral-o-emos, de publico, ama-nhã, remontando-nos á sua íraudu-lenta origem, e descrevendo todos ospassos da dança macabra, que é o15.775, entretanto, argumento fulmi-nante, a que mal se escora-, desen-gonçado, o parecer do Dr. CastroNunes.

O outro despropósito,— confundir modificação com

modalidade e citar os artigos 114e 119 do Cod. Civil pura con-cluir que, reschVlido 0 contractode 1909, entre "j Estado e a Com-paubia, se extinguiu o direito doEstado, para .passar a outro con-cessionário 0 contracto rescln-dido!

Ainda que assim pudesse ser, naoseria jamais, neste caso em que oobjecto do contracto, — exploraçãode Loterias. — é. r^ nosso DireitoAdministrativo, um serviço publico.Mesmo que não o fosse, e'se tratasseapenas, de um contracto de objectoparticular, entre particulares, o Cod.Civil nãn admittiria a conclusão aque so filiou o pareesr. porque, noabandono malicioso de qualquer con-tracto, ahi está o art. 120, 2" parte domesmo Cod. Civil, para castigar amalícia dos contractantes, quandopi escreve:

"CONSIDERA-SE. AO CON-TR.ARIO. NÃO VERIFICADA ACONDIÇÃO . MALICIOSAMENTELEVADA A EFFEITO TJORAQUELLE. A QUEM APROVEI-TA O SEU IMPLEMENTO".

O Dr. Castro Nunes, ao que ss vê,citou os arts. 114 e 119, mas não ei-tou o seu importante, masvizinho, o artigo 120.

Aos qualificativos, pois, de invr-ricli-co e bifronte, junte-se ao parecerad-hoc. além ds outros, que virão aprova, o dn omlsslvo.

Um telegramma do sr. Arios-to Pinto, a "A ESQUERDA"

Recebemos do dr. Ariosto Pinto apropósito da noticia que demos sobrea sua chegada a esta Capital, o se-guinte telegramma:

AVENIDA — Rio, 31 (A ESQUER-DA) — Ao devotado órgão liberalenvio a expressão dos meus agrade-çimentos com saudações attenciosas.— Ariosto Pinto."

0 MAL.DE_MU!T0S...Calculado em 20 a 25 mi-Ihões de libras o "déficit"

orçamentário da InglaterraLONDRES, 1 (A. B.) — Foi mar-

enda a data do 27 de abril para 0"Dia do Orçamento".O ministro das Finanças, senhor

Snowden, annunciará então as me-âidas a serem' tomadas para equili-brar o orçamento cujo deficít estácalculado entre 20 e 25 milhões delibras esterlinas.

Serão, provavelmente, aumentadosos impostos sobre a cerveja, o fumoc o petróleo.

HiggRS lili sei iifelÉl

Ncircii, ssBoiorii le

compromissos de qualquer espôííi* *som aulorização expressa do S'%verno central,' ou antes, por inlcí.médio deste. /

O monifinlo é opporluiio pafalprover na actual reorganização r)ajRepujblica a cessação dn taes prtuticas quo trazem não sómcnlc pu.;ra os listados que as exercem tu'"5para a Nação em geral o descreni..to e conseqüente anniquilamonlo.-

i^o continuarmos as invoslignv ,ções talvez cheguemos á concliu >'são de que sómenlo a Parahyba! ^do Norlc, conformo so disso poqoccasião da luta contra o grande!.loão Pessoa, seja o único entre oa/:vini o Estados quo não (onlia de/bilo çontrnhido no estrangeiro, ecuja fiividíi inlorna foi motivadapola orientação do governo passa,do quo, teiido-o obrigado a esgo.lar os recursos existentes uo The.souro em saldo real. õbrigüü-o,para dolosa da autonomia de seuEslado e dos brios daquelle pov^ ia recorra- ao inevitável emprés.timo.

Que a situação de Alagoas sp.j.-io grilo de alèrtaVpàrã os guardfHdo Thosoiu-o Nacional, c o exem,pio da Parahyba Um incentivapai-a todos, nai demais lis'.ados.

A enfermidade do sr.Coelho Netto

Accommettido por mn ataque díiuremia. enfermou hontem subitamen-te o sr. Coelho Netto illustre escri-'ptor patvicio.

Submèttido a immediato trjrtátoéfHto e entregue aos cuidados clínicosdos drs. Feiro da Cunha e Heribertode Paiva o sr. Coelho Netto. cujo es-tado era crave, á noite melhorou con-sidera velinente. assim se mantendo atéa hora em que nos comiminicamospara a sua residência.

'Pll

II

:o:-

Á SESSÃO CÍVICA no theatro municipal

perigoso

Completamente aícoolisado,o inglez caiu, contundindo-se

Um grupo de inglezes, composto demarinheiros e paisanos, hontem, pelamadrugada, «pôs grandes lítaações,completamente embriagados, diver-tiram-se a valer.

Um delles de nome Ronald Sauseande 22 annos, solteiro e residente árua Paysandú n. 147, ao temar uniautomóvel, tão tonto estava, que ca-hiu, machucando-se no frontal.

Na Assistência, Ronald informouaos médicos ter sido victima. de Umaaggressão.

Na delegacia do 5o districto, ocommissario Carlos, apurou que. omesmo levara uma queda.

Rio. :«1 4s Março do 19?.:.tContiuifaj

Victima de um desastre, fal-leceu no H. P. S,

Domingo, á Wrde. foi victima deuma quécla de bonde, no largo daSogunda-Feira, uma mulher de côrbranca, apparentand0 45 annos e ves-tida modestamente.

Em conseqüência do desastre, a vi-ctima .soffreu fractura do craneo,sendo, em estado grave, internada noHospital de Prompto Soccorro.

Hoje. pela manhã, a infeliz, não re-sistindo ã natureza do ferimento,veio a fallecer.

O cadáver foi removido para o ne"croterio do instituto Medico Legal.

Nictheroy viveu hontem um dia degrandes emoções, evocando a figurado saudoso estadista bra-sileiro, NiloPeçanha a quem a teira fluminensetanto deve.

O povo e o governo da visinha'-ca-pitai commemoraram hontem, comsolennidade e respeito, o 7" anniver-sario do passamento do grande vul-to republicano, revestindo-se estacommemoração ds um cunho alta-mente democrático.A MISSA NA CATHEDRAL DE SAO

JOÃO E A VISITA A* HERMADO GRANDE MORTO

A's 10 horas foi celebrada missa naCathedral de S. João Baptista, com-parecendo a este acto de religião ecivismo grande numero de pessoasgradas, velhos amigos e admiradoresde Nilo Peçanha e o povo da visinhacapital.

O afeto revestiu-se de solennidadesendo officiante o reverendo padreAntônio Macedo.Durante o dia o monumento ao

grande fluminense, no jardim de seunome, foi muito visitado.; Quando ali estivemos vimol-o lin-ciamente_adornado.de flores natu-raes, ali collocadas pelo povo, emcommovedora homenagem.

A SESSÃO CÍVICA NO THEATROMUNICIPAL

A aimunciada sessão civica, quese realizou no Theatro Municipal,teve inicio ás 21 horas, com a casarepleta, tendo si dado fiel cumpri-mento ao programma organizadopreviamente e por nós divulgadohontem.

A' mesa que presidiu a sessão sen-taram-se os srs. dr. Luiz SimõesLopes, representando o chefe tío go-verno provisório, dr, Getulio Var-gas; dr. Lindolfo Oollor, ministrodo Trabalho; sr. Oscar ' MattozoMaia Forte, secretario da Interven-torta do Estado do- Rio, represen-tando o dr. Plínio Casado; os se-cretarios do ) Interior, Finanças eObras Publicas do governo flumi-nense, respectivamente d;rs. CezarTinoco, Vicente de Moraes è Ame-rlcano Freire; o delegado militar noEstado do Rio, capitão Braga Mu-ry; o chefe de policia fluminense,Capitão Olympio de Carvalho Bor-ges e o representante do PartidoDemocrático do Estado do Rio, sr.Altevo do Valle e Silva.

Compareceram mais grávido nume-ro de prefeitos dos municípios do in-terior. tendo o sr. Valle e Silva aber-to a sessão para dar a palavra, emprimeiro logar, ao dr. César Tinoco.que evocou com calor e enthusiasmo

a figura de Nilo Peçanha, através deuma linguagem imaginosa, íiügurantee rica de conceitos sobre a sua actua-ção na Republica-.

A seguir foi executado o hymnonacional, ouvido de pé por todose entoado pelos alumnos dos col-legios e escolas publicas do Estadoque compareceram uniformizados.

Terminada a audição do hymno,falaram ainda os srs. drs. CláudioVianna. Joaquim Pimenta e Lemgru-ber Filho.

UM LIGEIRO TUMULTOTendo o sr. Lemgruber, no seu dis-

curso, dito que os membros do Parti-do Democrático do Estado do Rio,que hoje homenageam a memória deNilo Peçanha, são os mesmos que ou-tróra faziam opposição ao grande re-publicano, este conceito do ex-dòpu-tado fluminense despertou umatempestade de apartes dos membrosdo mesmo partido.

Quando o sr. Lemgrubsr Filho ter-minou a sua oração, injustificada-mente o sr. Jorge Soares, que se en-contrava. num camarote pediu a pa-lavra para exprobrar eltitudes da-,quelle ex-deputado fluminense.

B' lamentalvel e tristemente la-men ta vel que esse joven, tivesse esco-lhidõ momento tão inopportuno parareviver questões poüticas numa ses-são civica em que se cultua a me-moria de um grande estadista mor-to, momento esse de acendrado ei-vismo e nunca de polemicas estéreis.

Com essa sua attitude o sr. JorgeSoares, fez se erguerem os protestosgeraes do publico que ali fora comoutros intuitos sem duvida algumamais nobres, e via nisso indiscutíveldesrespeito não só a sua presençacomo á memória do grande vulto quehomenageavam naquelle theatro.

Resultou disso um começo de panico tendo as senhoras abandonado orecinto do theatro e bem assim aacrianças das escolas receiosas de quese generalizasse um conflicto degraves conseqüências o que se nãoverificou graças á calma do coronel' rurdeo Mlaríanno, commandante daPorca Militar do Estado que mandoua musica executar o hymno JoãoPessoa, o que foi feito, voltando acalma ao recinto.

O sr. César Tinoco explica o inci-dente e. em seguida prosegue a ses-são civica.

Finalmente, sendo dada a palavraao dr. Evaristo de Moraes, este vi-brante tribuno encerrou a serie dediscursos commemorativos da vida deNilo Peçanha. terminando a solenni-dade cerca das 23 horas sem mais in-cidentes, ¦ ,

Num armazém do Cáes doPorto, foi encontrado um

fetoFoi encontrado, hoje. pela manha,,

no armazém n. 2 do Lloyd Brasil*,ro, no Cáes do Porto, uni feto corcf .mezes de vida intra-uterina. <

1 O commissario Teixeira, da drüe-gacia do Io districto policial, avisadodo facto, esteve n,, local e providen-ciou a remoção do pequeno corpo,que é do sexo masculino, para o ¦ ne-croterio do Instituto Medico Legal.

Foi aberto inquérito a respeito.

Excepcionalmente um só- grande prêmio ^Amanhã — 100:OCOS por 25$, meiof

12S500 .íracções 2$50Q e Sabbado, cor- Ire unicamente a grande loteria daCapital Federal — 200:0003, integraespor 20$, meios 10S, quartos 5S, íracções1?. á vencia no popular ""Ao MundoLoterico" — rua do Ouvidor, 139 3"- •feira, 7 — 500:000$ da Gau'clra, planosuper-extra. — 2" prêmio, 200:00S; 3», 'prêmio, 100:000$; 4". prêmio, 50:0005.e 5" prêmio, 20:O00$00O, tudo num sósorteio, inteiros 23Ôè, meios 115?, qua ¦-tos, 57$500fj9 fracçoes¦-a 11S500. Etir14 — a Mineira, 500:0008, por 200$,jogando só 6 milhares;

w

L JtJA XI'i V.j '«t*u l"*J' fiSllEXPEDIENTE

Redacção e Administração «-Ouvidor 185-189. ' *

Endereço telegraphíco — ES-QUERDA.

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MENDONÇAGerente: E. PINHO

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ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 32SOO0Semestre ííOSOUO

PARA O ESTRANGEIROSemestre 35500(1

Numero avulso: Capital. Nicthe.L.OF e Interior: 100 réis.'.roda a correspondência com.

mercial deve ser endereçada aGerencia.

Succursal em Nictheroy:RUA CONCEIÇÃO. 58 (sobrado)

Teleph. 3149Á ESQUERDA tem como tinloo

cobrador nesta praça, o w. Cario*Bai-tos. que possuo além das ere-denciaes. desta folha, carteira deidentidade

à^1

i •-¦niiimMMBfflBttHiymrimM —"*~ -• ¦-

Page 3: v- Y't ';'.«:*•* '. signii '. | icação social c política da …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00989.pdfriuriii, è, de Iodos os postos de responsabilidade que um po

•*r ^^0^^^kp^M^^i^tk»f.'' J:."i fm^wi

QUARTA-FEIRA, T i»a. A ESQUERDA

O final da carta deliciosa de um dosCentral

3—*

«>*--*X-->----x-30<5r*<^^

Os príncipes inglezes em visitaofficial ao interior do Brasil

•:o:-

Institutologia...

"sábios" do5 Meteoro-

À partida em demanda do ParanáS. PAULO, 1 (A. B.) — Tendo

passado o dia era visitas, os príncipesbritannicos aprestaram-so para a par-tidn, pela Sorocabann, cm demanda doParaná.,

Eram pouco menos de 18 e 30 quandoo comboio se movimentou, recebendo osPríncipes, nesse momento, calorosaspalmas do despedidas.AS INSTRUCÇÕES PARA A OIIEOA-

DA DOS PRÍNCIPES EM BELLOHORIZONTE

BELLO HORIZONTE. 1 (A. B.)»- As instrucções para' a chegada dos•PrincipeB britannicoB fornecidas áComimissüo de Recepções contam os dis-positivos:

Na oceasião da chegada, os membrosdo Govorno que deverão tomar parteno cortejo entrarão na estação da Cen-trai do Brasil pela porta principal,passando pela plataforma, o torão lo-gar resorvado do lado direito desta.

\ Os convidados para assistir á clio-\gada na cstiujfio, entrarão pela ultima

porta do lado esquerdo, que logo será-fechada, e torão logar reservado nolado esquerdo da plataforma.

- Ao publico será livro o ingresso najeítaçno, podendo oecupar o saguãotprincteal o as galerias exteriores.,

Os representantes da imprensa terãoentraáa franca em todas as dependen-cias da estação, desde que so apresen-tem' munidos do cartão do ingresso quelhes será fornecido pela Commissão deRecepção.

Na Praça Sete do Setembro, juntoao Obelisco, será armada uma tribunadestinada aos membros do corpo con-sitiar estrangeiro, suas familias e con-vidndos da Commissão.. Na Praça daRepublica, era frento á Faculdade doDireitos será armada outra tribuna

¦ paia as autoridades, suas familias, ai-, tos funecionarios públicos e convida-

dos.Os ingressos serão igualmente forne-

cidos pela Commissão do Bocepção, naSecretaria do Interiot, para essas tri-bunas.

Como no Rio de Janeiro, onde osmembros do Corpo Diplomático Estran-geiro não foram convidados para o ban-quete oíferecido ao Principe do Galleso Principe George, será aqui adoptadoo jnesmo' critério om relação ao Corpo

.Consular., Esse banquete realizar-se-áno salão nobre do Palácio da. Secreta-ria da Justiça.

A COMMISSÃO DA COLÔNIAINGLEZA

BELLO HORIZONTE. 1 (A. B.)— A •iommissâo da colônia ingleza queem Bello Horizonte tomará parto narecepção do Principo de Galles e Prin-

tf.^-cipo Oreorgo está assim composta: sr. esqnJiiJra R. Lodsham, sr. e senhora H."V. Walter, sr. o senhora A. C. Han-«•oek, sr. o senhora D. G. Me-Leod,sr. e senhora J. W., Heslop, sr. e se-

Como o sr. R. P. Xavier conseguiu de nósa publicação desse documento comprobato-

rio "da

sua "sapiência" ha annos atirado na cesta dospapeis imprestáveis pelo secretario da "A Manhã"

UTILIDADESMEorcos | TOSSE

Clinica de Senhpra» | PpjfnrfllTratamento «sem op-araçao de. ¦ V! "VV--.»? "'

tr.das as perturbações da? «òenho- »-~ l • J.ras, falte de regras coücas. ne- |- £J I I I I QT£Imorrhaglas. atrasos, etc. appll-j 1 UUIIOIUco dlathermla. Di. C-esai Este-ves. L. 8. Pranclsco, 35. lei.2-1591 «Je 9 iw 11 c 1 As 4 horas.

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CLUB NACIONAL

Uri lindíssimo baile á farta»sia no próximo sabbado de

AlleluiaNo próximo sabbado de Alleluia, a

«conhecida sociedade da Cinelandia,dará, das 22 horas ás 3 da manhã umlindíssimo baile á fantasia, cujo cm-dadoso preparo, vem sendo feito halongo tempo.

Niessa noite, será servida magníficaceia, para a qual d«3sde já se accei-tam encommendas de mezas.

nhora II. \V. Coc.kling, scnliorila M.11. Cooklng, sr. W. J. Hopkins, sr. esonliora Qrcgory, sr., It. II. Nowborn,Honliora Dunstiin, senhorita Diinstnn, osr. II. Fòmvick;MINAS PREPARA-SE PARA RECE-

BER OS PRÍNCIPESBELLO HORIZONTE, 1. (A. B.) —

O sr. Luis Penna, prefeito de BelloHorizonte, dirigiu ao povo desta capitai o seguinte convite:"Em visita ao Estado, chegarão aBello Horizonte no próximo sabbado,ás 9 horas, o Principe de Galles c oPrincipe George. Tenho o prazer deconvidar a população a receber naEstação Central, aquella hora, os nes-sos illustres hospedes, irendcndo-.se-

lhes justa e significativa homenagem.,.A ORGANIZAÇÃO DO PRESTITO

BELLO HORIZONTE, 1. (A. B.) —A organização do prestito que conduzi-rá os Príncipes britannicos desde aEstação da Central até o Palácio daLiberdade foi concertada entre o In-troduetor Diplomático, sr. José Roberto de Macedo Soares, e o delegadoInspector de Vehiculos, sr. Gumer-cindo.

No centro da cidade, principalmen-te na Praça da Liberdade, haverá du-rante a permanência dos Pillncipesuma illumlnação deslumbrante, orga-nizada pela Companhia Força e Luzsob a direcção do engenheiro Octaci-lio Negrão.

A COMMISSÃO DE RECEPÇÃOBELLO HORIZONTE, 1. (A. B.) —

Os membros da commissão de rece-pção ao Principe de Galles e PríncipeGeorge, srs. Cândido Neves, AlcindoVieira,, Affonso Arinos de MelloFranco, Annibal de Mattos, Caio Nel-son de Senna, Octacllio Negrão deLima e José Guimarães de Almeidareceberão a ambos na entrada do Palaaio da Liberdade.

OS QUE TOMARÃO PARTE NOBANQUETE

BELLO HORIZONTE, 1 (A. B.) —São as seguintes as pesseas que to-marão parte no banquete de honra dospríncipes britannicos, a realizar-se nosalão nobre do Palácio da Secretariado Interior:

Principe de Galles, Principe Geor-ge, visconde Ednam, ex-presidenteWenceslau Braz, ex-presidente Ar-thw* Bernardes, ministro Afranio deM«3llo Franco. ¦ ministro FranciscoCampes, general Tasso Fragcso. sr.Hugh Lloyd Thcmás, o secretario doInterior, major I. R. Aird, o secreta-rio das Finanças, major N. W. Bu-tler,' o secretario da Educação, o se-cretario da Agricultura, o prefeito deBello Horizonte, o ministro MaurícioNabuco, o presidente do Tribunal tiaRelação, o capitão de mar e guerraA. C. Messeder, o arcebispo de BelloHorizonte, sr. A. H. Millett, o reitorda Universidade, conselheiro da em-baixada Samuel Gracie, sr. NoraldinoLima, o secretario da presidência, z&-pitão de corveta Milciades P. Alvescoronel Mac-Killingin, sr. RodolphoG. de Siqueira, o secretario de em-baixada Baptistà Martins, major LuisProcopio' de Souza Pinto, sr. ErnaniAgricola, o assistente militar da pre-sidencia, engenheiro Rigg, curonelOscar Paschoal, o presidente da Aca-demia Mineira de Letras, sr. JacquesParis, o chefe do estado-maior daForca Publica, o official de gabinetedo presidente do Estado, o comman-dante do 12" regimento de infantaria,o presidente da Associação Commer-ciai, o agente consular da Inglaterra,o chefe de gabinete do secretario doInterior, major Jcsé Vargas, o offl-ciai de gabinete do secretario d;\Agricultura, major Anisio Flores, ma-jor Manoel Rodrigues de Faria, o di-rector do Londcn Bank, o introduetordiplomático do ministério das Rela-ç«5es Exteriores e o presidente Olega-rio Maciel.

Nós estamos na obrigação de publi-car o resto da carta, da "deliciosa"carta do "seu" Xavier,, não menosdelicioso "meteorologista" arranjadopelo "seu" Sampaio Ferraz parasubslituil-o, m-nrjmlno, na Directoriadc Meteorologia.

Attenção. pois, leitores, que "Ia

vem bestera em catadupa" I..,•Y*

Já o escorraçado atrabiliário doInstituto Central dizia, isto c, o "seu"Ferraz, que a Directoria de Meteoro-logia era uma repartição publica,sim, mas com caracter de EmpresaParticular, de que elle era o director!

A lei não tinha e não podia ter.para a sua repartição, para si, a me-lnor importância —- a lei era elle pro-!prio. Nada lhe poderia obstar os pas-sos, tedas as vezes que entendesseexecutar este ou aquelle capricho. Efoi isso justamente que confirmounum discurso lacrimoso, quando sedespediu de "Caras amiguinhas"...

O "seu" Xavier, o empreiteiro dedefesas graciosas faz, no bestunto desua carta, referencia ao que já em1923, o "seu" Samnaio chamava asua empresa particular.

•¥•Entremos, pois, no "papagaio" jor-

na*-*.sMco do minúsculo actual "dire-ctoi" do Serviço Meteorológico. Eis,pois, em continuação, os últimos tre-chos da carta que o secretario de "AManhã" mandou atirar na cesta dospapeis e que veiu ter, logo depois, ásnossas mãos:"Com um regime de trabalho deempresa particular, distinguindo-a daburacracia commum, segundo opiniãoque já ouvi mesmo, dos mais descon-tentes, mais empolgados com as van-tagens des entorpecentes, offerecidosalhures, é natural qne tenham Inimi-gos ferozes, o director afastado pormotivo de grave enfermidade, e o mo-ço da mesma tempera rija e não me-nos abnegado, dr. Souza, qus a dirige,interinamente e que, com a sua con-diicta de technico e brasileiro, pos-suindo o ideal elevado dos nobres,preferiu manter o mesmo regime desempre, a transigir com os que esta-vam na espectativa de gosar uma vi-da menos "apertada", a aspiração deteda essa "gente" que só sab3 ver nafunecão publica a razão de ser da suaactividade animal.

Terá valor a sua aceusação, delia ?Isto é que resta saber.

Pelo que disse e por mim, empe-nhando sem receio a minha honra,assevero que ha em tudo falsidade, sóexistindo de verdadeiro deslealdades".

— Não ha diabo que entenda... Operiodo é longo e "seu" Xavier nel-le despejou cousas do arco da velha.

Falou dos mais "empolgados, comas vantagens dos entorpecentes offe-recidos alhures...

Que seria ?Que quereria dizer?...O dr. Souza (Francisco Xavier Ro-

drigues de Souza) era, então, um "te-chnico. p-Dssuidor do ideal elevadodos nobres". O sr. Souza, que man-teve as misérias do "seu" Sampaio,quando o substituiu, interinamente, aprimeira vez, e, mais tarde, destruiu-as, é, hoje, inimigo de ambos !

Que sinceridade indecente, a deste

íã®Mt;ii^''';^^^PÍi

aabllidade, vos cabe ser dito a bemda moral pelo vosso patrício, obgdo.

Incrivelmente assignado: Dr. RaulPires Xavier, meteorologista de 2.1classe interino da Db*ectoria de Me-teorolcgla,

Nota:O incrivelmente c nosso — mas o

"assignado" é do próprio punho dosr. Raul Pires Xavier.

Leitor amigo, pordoac-nos, por queelle não sabe escrever I...

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JOÃO NEVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar-Phone 4-4973

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Desespero de apaixonada

VORQUE BRIGOU COM O NAMO-RABO DESFECHOU UM TIRO

NO CORAÇÃO« Filha dé um militar, o 2». tenentepicadeiro do Exercito, Djalma Ferrei-ra a joven Carmen desde os primei-ros annos deixou-se .empolgar pelogarbo fascinante da farda.

E, agora, já mocinha, com 17 pri-maveras verdejantes era com orgu-lho e paixíâo que ella se dedicava aoenamorado, o alumno da Escola Mi-lltar Sérgio Delgado.

, Entretanto, este como todo rapazque se jacta de ser moderno, dividiacom outras o affecto que deveria re-servar para a amorosa Carmen.

Por isto de quando em vez os doistinham ligeiras rusgas que a diplo-macia experimentada de Sérgio faziasa transformar em novas manifesta-çítes de amor, amor innocente de

, «uma moca apaixonada. Hontem, po-rém, elles tiveram um arrufo mais

¦B serio, e o namorado que estava numi de seus máos dias, retirou-se, amea-) «çando Carmen de não mais appare-

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cei.O incàdente feriu, profundamente

os sentimentos da mocinha que du-rante toda a tarde mostrou-se arre-dia e taciturna, não tendo mesmojantado. Seus paea justamente alar-mados pediram-lhe explicações, mas

| ella se esquivem «de dal-as, pretextan-3 do forte dôr de cabeça.i A' noite um tiro ecoou na modesta

casinha da rua 24 de Maio n. 40.Guiados pelo rumo da detonação

os pães de «Carmen correram ao quar-to da frente onde foram encontrar,tristemente surpreendidos, a filhacaida sobre a cama, com o sangue& sair, em jacto, do peito.

A tresloucada servindo-se de umrevolver "tanke". typo Smith Western, de cano longo, calibre 32 e ca-bo de madreperola havia disparadoum tiro contra o ooração.

Máu grado, haver o projectil resva-lado por uma costella o estado de

i Carmen é grave, devido á grandequantidade de sangue que perdeu, epor isto foi cila hospitalisada noPrompto Soccorro. O commissarioCarlos de Oliveira, do 18° districto.es-teve no local onde apurou o facto damaneira que narramos, e fez apreen-são da arma.

UM APPELLO QUE DEVESER ATTENDIDO

b uma gratificação de750$0QO em dinheiro pa-

ra quem o attenderNa "sare" Pedro II, hontem, a

tarde, quando ali era maior 0movimento, conhecido advogadopassou pela surprezá de ficar sema sua carteira contendo, alem de750,$Ò00 em dinheiro, vários car-toes de visita, estàmpillias de 2$,i$ e $600. uma promissória emit-tida em favor do Geraldo <fc Maia,do valor de 1:00OS, tres promisso-rias do valor de 3009 emiIlidas emfavor de Barreto Leite, um car-tão datado de Buenos Aires de 18de Junho de 1928 e um recibo ct;«typographia São Benedioto.

Pois bem, hoje, pela manhã, ocausídico supracitado procurou-nos e pediu-nos que fizéssemos umappello ao "punguista" que comtanta habilidade lhe "afanou" acarteira, afim de que pelo correio,em carta simples ou registrada.lhe devolva para esla redaeção, asnotas promissórias, a carteira e osdemais documentos que nella seencontravam. Em compensação dgeneroso ladrão, que attender oappello será gratificado com aquantia que continha a carteira.isto é. 7503000 em moeda correntedo paiz e a victima que não pro.curou, nem procurará a policia,mui grata ficará ao alludido "ar-

tista" da punga... E em nadaaproveitando ao ladrão os do.cumentos reclamados, estamos cer-tos que o appello do distineto ad-vogado será attendido e nestascondições esperamos que, a devo-lução pedida se verifique dentrodo mais breve prazo possivel, paraesta redaeção, endereçada á pes-sna indicada nos cartõ.es de visitaque se encontrara dentro cia car-loira..

'seu" Xavier.Vamos ao que se segue:'Onde,

quem já viu o que recebeapenas "gratificação", aliás, nemsempre abandonada, como aconteceem relação aos observadores e aju-oantes de estações cooperativas,obrigados aos mesmos deveres dosdas remuneradas, tudo previsto peloregulamento, ser comparado ao fun-ccionario, que recebe vencimentos,isto é, as dins partes — ordenado egratificação -— e não somente gra-tificação?

E por que o ajudante de estaçãonão poder ter exercicio noutra par-te, quando o director tem a autori-dade que lhe é concedida pelo regu-lamento para "movimentar livre-mente o pessoal da directoria"?

E onde 0 inconveniente ou illega-lldade de ser de menor idade a pes-soa que vae — podendo receber ounão gratificação — exercer funeçõesdo instineto, um officio (pratica me-teorologica) e não uma "funeção te-clinica", como informou a estupidezdo aceusador cheio de "escrúpulos"?

E, de resto, a pessoa de menoridade em apreço não foi indicadapor quem, castigado severamente eparece ser o campeão máximo oessasmisérias, possue, como elle mesmo odiz, duas firmas reconhecidas cmtabellião publico?

O resto é do mesmo theor. porqueé effeito das mesmas entranhas e deoutros factores condiecionadores deperfidias."

O sr. R, P. Xavier, o novo "sa-bio" da Directoria dc Meteorologia

niencia em não entenda:* esses appá-rellios são simplesmente "recepto-res", alto-falantes, só alto-falantes,apparelhos muito em voga na actua-lidadel...

E, daciuellcs, que servem para de-liciar o envido da gente, ouo custa-ram, dizem, cerca de 2:000?.000, cadaum, só mesmo os felizardos, os ricos,o sr. Sampaio Ferraz poude comprai-os. impunemente, com os dinheirospúblicos! • •

Passamos, agora, á celebre questãoda residência do director:"Residência do director? Outrainfâmia, considerando-se que esta,com todas as suas bemfeitorias, é dogoverno o ainda que. no mesmo im-movei, c.stá o Observatório Meteoro-lógico, honrado com visitas de "na-cionaes" e estrangeiros, e que talresidência lhe cabe "por disposiçãoexpressa do regulamento emquantoestiver como director".

Para que proseguir. quando o meuintento não é pôr em relevo a ho-nestidade e a abnegação, que chegaás raias do sacrifício de toda a es-pecie. dos visados pela calumnia. mas,fazer um pequeno susto aos calumnia-dores?

Sou insuspeito para fazer o con-ceito mais elevado possivel da ho-nestidade dos dois cidadãos visadospela campanha insidiosa da "Patho-logia mental", pois, jamais de am-bos recebi maior nem melhor consi-deração do que a que dispensam aosdemais funecionarios, e nem tambémentre nós, houve troca de favores ou-tros além dos que permutam, comdignidade, pessoas educadas. Os quesoffrem a mania de se considerareminimigos, poderão dizer o mesmo?

O que posso affi-mar e provar éque, pertencendo ha um lustro aosoperarios da Directoria de Meteoro-logia, jamais vi se permittir nella ouso de franquia telegraphica parafins particulares, nem que se gozas-sem das vantagens de passes, foradas necessidadas do serviço, aindaque circumstancias especiaes, como ade estar o funecionario em gozo deférias regulamentares, fora desta eidade. aliás, por motivo de moléstia,ser obrigado a interromper essas parafazer trabalhos inadiáveis na repar-tição, pudesse justificar a sua con-cessão.

— "Campanha insidiosa tía Patho-logia Mestre"...

Depois da publicação desse arra-zoado de tolices contaremos algumashistorias interessantes em torno dosfavores concedidos pelo sr. SampaioFerraz aos que não eram seus "ini-migos"...

Ainda tem mais:"Sei também de quem por traba-lhos extraordinários executados foradas horas de expediente, muitas ve-zes durante as horas reservadas aorepouso tío espirito, não tenha sidogratificado, pro labore, ainda quetaes serviços acarretassem com amudassem da sede despezas extraor-clinarias.

E tudo isto feito por p«;ssôas quese solidariziun incondicionalmentecom os cidadãos visados, porque nel-les enxergam os verdadeiros sfcntle-men de nossa nacionalidade!

— Gentlemen de nossa naciona-lidadel... .

Homem. essa... Só mesmo se lhetirando o chapéo e... vü-ando ascostas.

seja mais

Regulamento na Directoria deMeteorologia?!...

Ora "seu" Xavier,modesto...

Ha, no trecho acima, uma comoque espécie de pergunta maldosa. Acovardia nâo consentiu, entretanto,senão a declinação do milagre...

Por que "seu" Xavier não apon-tou o nome do "homem" que temduas firmas reconhecidas?

O titulo de campeão.Serve...A historia dos alto-falantes é

mais séria. Vamos a ella:"Assim a historia dos alto-falan-

tes. Esses são apenas dois, e o deque se utilizou o dr. Souza o foi comautorização official, para fiscalizaro "serviço" de BM, este mesmo sen-do transferido depois, por convenien-cias "technicas" para Olaria, ondecontinua a prestar o mesmo servi-ço. o outro, que nunca esteve com odr. Sampaio "serve" em Campos,centro que faz radiação de previsãopara mais de 60 logares.

E que os tivesse comsigo os meteo-rologistas citados, para quem nãoignora, como ignoram os que repu-tam ridiculamente em condições deapreciar os méritos do dr. Souza,engenheiro civil que a radio-telepbo-nia é hoje uma das mais importan-tes actividades da sciencia atmos-pherica, que irregularidades haveria,quando os meteorologistas podemdispor, para estudos dos instrumen-tos que quizeie<n?"

— Fazer "U*radiações", para maisde 60 logares. com "alto-falantes" éjá alguma coisa! |

Nesse caso, taes apparelhos deve-riam ser "transmissores" — e osalto-falantes são, como toda gentesabe, e como o nome está dizendo,mas que os curtos de intelligencia,os burros dc nascimento e os lapea-dores alugados n/io entendem, orapor que não poclen}, ora por conve-

jurídicos doOs conhecimentos"seu" Xavier:"Ora, classifical-os da peculatarios,quando cemo tal só se pode ter o-que compra e não paga, o que negadividas, o que embolsa dinheiro alheio,adquirido seja por que via fôr, poucoimportando que taes dashonestida-des sejam praticadas, na vida publi-ca ou privada, que de resto, condicio-na e defina a primeira, só sa sendoaninesicos e a tal ponto de esque-

! cérem a fragilidade dos seus "te-. lheiros de vidro", incapazes de re-

srstirem ao mais fraco sopro dabrisa.

E isto digo para provar em qual-qu/: oceasião, deixando de fazel-ojá. simplesmente porque o anonyma-to que encobre taes telheiros, poderáme levar a trocar as "carapuças".

Mas. autorizando, a*ntes a fazeremo mesmo a quem os tem nesta con-ta, estou prompto a provar o que af-firmo, desde que se descubram, semostrem homens e não pantheras,porque ingratos, desleaes e fracos,afim de que lhes possa ajustar de-vidamento as carapuças, ficandoapenas a lamentar que a qualidadedo material do telheiro não permittase ouvir a mais fraca crepitação.

União Beneficente dasPraças Reformadas

Deliberações da ultima reunião de directoria

Realizou-se, ante-lumtem, «a sedo daUnião Beneficente das Praças Refor-madns do Exercito, Almada, PoliciaJlilitar o Corpo dc Bombeiros, a reu-uião do directoria, que foi presididapelo sou presidente Nicoláo Tolenti-no do Menezes, com a presença dosseguintes directores: scretario, JoséAmaro da Silva; thesoureiro, AntônioPereira do Carvalho; procurador, An-tonio Joaquim dc SanfAnna; orador-official, Joaquim Machado de Olivei-ra; conselheiros: Joaquim Naim Ju-lião o Joaquim Fuiueira do SantaAnna.

Após a leitura do expediente, a di-rectoria deliberou quo os srs. Agen-tes das suecursaes fora desta Capi-tal, recolham mensalmente aos cofresdo suas suecursaes, 25 por cento dototal das , contribuições arrecadadasnas mesmas, afim dc sor dado cum-primento á ultima parto da alinea"b", do art. 07, dos estatutos (fun-do de reserva). A directoria resolveueliminai* do quadro social, dc accor-do com a letra "e", do art. 10, ossrs. Alfredo Basilio dc Souza, ex-pre-sidento o Ursulino Josó da Cruz, ei-thesoureiro, por terem infringido oitem 2o do art. 7", desatteudoudo acircular enviaila pelo presidente, con-vidando-os á entrega de dinheiros eliaveics da União, deixando do assis-tir ás repetidas reuniões da directo-ria realizada, ás terças e sextas-fei-ras e publicadas em diversos jornaesdesta capital, e, segundo; aceusados cmassembléa geral realizada era Io docorrente, do haverem extraviado di-nheiro da União, conformo o asso.ciado Nicoláo Tolontino de Menezesprovou com um "memorandum" pas-sado pelo Banco do Brasil, do qualconsta haver no mesmo Banco urasaldo de 33$400, e com uma certidãopassada pela Caixa Economioa, emquo consta um saldo do 3:800$000, oquo tudo está em desaccordo com osbalancetes assignados pelos mesmos,ludibriando os associados de todas assuecursaes quando affirmavam essesbalancetes -íxistii* depositado noBanco do Brasil a importância de7:500*1000, além (io outras prevari-cações constantes do diversos doou-mentos em poder da commissão de in-querito. Também foi dominado o sr.Germano de Oliveira Mello, de accor.cio com a letra "b" do art. 10, eom-binado com o paragTapho unieo doaj-t. 52, por ter recebido illicitamentedo ex-presidonto Alfredo Basilio deSouza, e ex-thesoureiro Ursolino Joséda Cruz, em 10 dc novembro de 1930,a importância de 150$000, a titulo dofuneral de um seu filho fallecido a 6do referido inez o anuo, achando-sonessa época atrazado com o pagamen-to do suas mensalidades, eorrespon-dentes aos mezes do setembro, outu-br o o novembro, não obstante, naquel-Ia oceasião, exercer o cargo de pre-sidente do Conselho Fiscal, esquecen-do-se da preseripeão do art. 5S, nu-mero 6, dos estatutos, o ficando, porisso, sem autoridade mora! para de-nunciar as falcatruas praticadas pe-lo ex-presidente e ex-thesoureiro, jáeliminados.

O sr. Manoel Conrado do Lima,agente da 6* succursal, junto á Es-cola Militar, prestou contas ao actualthesoureiro cia importância de 5S8$000,relativa á contribuições dos associa-dos dn sua succursal, provenientes docorrente mez.

Em virtudo do adeantado da hora,foram encerrados os trabalhos, sendoconvocada nova reunião para hoje, ás19 horas.:

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Os annuncios desta secçã.o são publicados, diariamente, nomatutino A BATALHA e no vespertino A ESQUE1UJA, e lidospelos nossos 80 mil leitores.

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— A qualidade do telbeiro nãopermittia se ouvir a mais fraca cre-pitação.

Ora, cebolorio I...Vamos terminar com um pedacinho"delicioso" do final da carta do

"Doutor" R, P. Xavier, muito di-gno substituto do "seu" SampaioFerraz, candidato, naturalmente a"Sábio"...

Eil-o:Provar o que affirmo só depende

delles autorizando-me a í'azel-o. oque só me causará magua porqueserá tirar-lhes o restante da vergo-nha com que vão ainda conseguui-do alimentar os seus rnstinetos tãomãos, em connubio com os outros"vivcnteG" da putrefacção.

E' o que, assumindo inteira respon-

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados á compare-

cer ; Inspectoria de Vehiculos, pararesponderem pelas infracções quecommeüteram, os motoristas dos au-tos seguintes:

Excesso de velocidade:P. 2689 — 3639 — 6562 — 7204 —

7284 — 8454 — 9411 — 10931 — C.4111 — 4603 — 4621 — 4813 — 6049.

Contra mão de direcção:P. 850 — 2481 — 3517 — 4253 —

4897 _ 5335 — 6295 — 0744 — 1128913982.

Abandonados:P. 564 _ 850 — 2134 — 2481 —

3496 — 3517 — 5513 — 6395 — 1113314005 •— 14433.

Estacionar em logar não permit-tido:

P. 557 — 567 — 741 — 801 — 9621828 — 2134 — 3496 — 4739 —

6134 — 7015 —"7382 — 1024O — 1037010952 — 11133 — 11543 — 11925 —

13165 — 13097.Desobediência ao signal:P. 255 — 687 — 1230 — 1626 —

2282 — 2316 — 2881 — 3062 — 3425«1296 — 4677 — 4947 — 5000 —

5307 — 6592 — 6727 — 7305 — 7934_ 7775 — 8086 — 9459 — P797 —10662 — 11360 — 11958 — 13677 —13C08 — 13871 — 14249 — 14204.

0 EX - COMMISSARIOATHOS BAHIA ANDA ÁCATA DOS PISTOLÕESUma pretençao que deve ser

repellidaComo c notório, o dr. Salgado

Filho, proscguintlo na obra de sa-neamento da policia do DistricioFederal, demittiu ha dias o com-missario Athos Bahia, que se tor-nou conhecido pelas innumcras fa-çanhas praticadas no regime do"braço forle", quando andou co-mo famigerado cerbero, fazendo ocerco da nossa capital, á cata dcrevolucionários para conduzil-os á"geladeira".

O cx-comtnissario, que tambémse notabilizou pela profunda idyo-sincrãsia que tinha para com osjornalistas, antes da sua demissão,viu-se por mais dc uma vez ca-

volvido em casos de certa gravi-dade, que ale mesmo motivaraminquéritos administrativos, cujosresultados é de esperar que nãotenham sido inócuos, tanto assimque a sua exoneração veiu a ve-rificar.se.

Pois bem, segundo se propala-nas rodas policiaes, o cidadãoAthos Bahia, esquecido dc já nãoestarmos na Republica Velha,anda agora numa "cavação roxa"para conseguir "pistolões" que lheassegurem a volta para a policia.

Não acreditamos que o novogoverno que ahi está se deixevencer pela força dos "pistolões",

para restituir aos serviços poli-ciaes um elemento que por vários

i motivos se tornou indesejável.E por isso mesmo registamos o

que, se passa para que a obra re'-volucionaria não seja procrastina-da, se por acaso o ex-commis_s_arioAlhos Bahia conseguir o que de-sein, o que ile certo não se ve-rificará..

.^-.-.v---- '¦vfà&y*mmm*m*mím tüHttmzsÉsiimmAi ¦;r.y-' '

Page 4: v- Y't ';'.«:*•* '. signii '. | icação social c política da …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00989.pdfriuriii, è, de Iodos os postos de responsabilidade que um po

A ESQUERDA QUARTA-FEIRA, 1

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€> llíllicaiiltiir^! /°0& DBimOOtPO/êfOfcA

GENTE DE THEATROí*-M_í&^*isK«___'^^

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8HiÊÍl-3_-. . .iANNITA HENRIQUES

Joven artista, quo já é bollisainiaaffirmaç&o. No elenco da Compa-íahia do Dcclamação, do EopuToli-ca, tom so distingnido, muito, em

vaa-ios papeisHOJE, ULTIMAS,

D*"A M A L A N D R I N II A"O São .Toso deve hoje, ficar á cunlia.

Sorão as ultima» representações d'"AMalandrinha", que tanto tem agra-dado..

A peça, de Freire Júnior, quo serviupara evidenciar mais uma vez, dasaptidões scenicas tio Ismenia dos San-tos, o grande valor do Conduta «leMoraes o oh recursos cômicos de Ma-noolino Teixeira, sae do scena dandoexcellentes casas."B E N-H U E",

A PEÇA SACKA,DO JOÃO CAETANO

Ksto anno, tom o publico carioca,mais uma poça sacra, o por signal,tão interessante, quo pôde ser vistacm qualquer época. Inspirada naslendas do cliristiani.nio, "llen-Hur" 6uma linda òvoqação da convicção re-Hgiosii da ledaria Judeu.

Dalii a acção de "Ben-ltuv", contrao despotismo romano que a figuraperversa de Messala syntlietisa comgrande verdade.

"Bon-IIur" ó Vicente Celestino, ar-tista de grandes recursos scenieos c

•cantor do mórito inconfundível,'ORDEM DOSESPEOTACULOSDA COMPANHIAPROOOPIOFERREIRA

Pará sabbado próximo, já está an-liunciada. uma outra, peça, "O tio sol-

. teiro", comedia argentina, em quo, Proeopio Ferreira tem um dos seus

nwljiòrcs trabalhos;'OS -CONCERTOS

DE ELENSON.NO LYRICO

Passageiro do "Massilia", deve che-gar terça-feira píoxima, a esta capi-tal, o afamado pianista Ico Flenson,quo vem inaugurai- uo Lyrico; a tem-"poradu do Concertos Viggiani; festasrio arte que a nossa elite social e os

apreciadores «Ia boa musica, esperamj eom impacioncia. O joven artista que

tem assombrado a critica européa, nas' duas ultimas audições nos centros mu-^sicaesdo Velho Müudõ attingiu a cul-minancias ato então só poi-lusti-adns¦ pelos grandes mestres.AS PECAS D|

E S T R É' A DACOMPANHIA

LYSON GASTE RJá estão escolhidas as duas peças

paru. a estréa, quinta-feira, 8 de abril,. no Theatro Eialto, du Companhia Ly-

son Gastei-, de theatro moderno, mu-jicado. Irão á scena: '-Jazz-band eviolão", caricatura, scenica, de A. Po-res Filho, o "Nuvens de fumaça",fantasia originanl do Viviaui.,"D E S A R V O R A D A

NO AMO R",NO SÃO JOSÉ"

Teremos, sabbado, no populiu- thea-iro da praça Tiradehtcs, as primeirasrepresentações de uma fantasia pa-rodia, de Luiz lloclia o Mauro do Al-

iiioitlu, cru 2 actos o 10 quadros, comoptima musicii, " Dcsai-voradui doautor", poça do muito espirito o op-poliu... indo — uma chaigu perfeitao inlea-pBimiitü ao film "Alvorada duamor", lã» eonhocido nesta capital.!OEDEM DOS

DOS ESPECTACULOSNA COMPANHIA

ABIOAIL-ODUVALDOAmanhã, "A vida 6 um sonho". B,

para sabbado, jú so annuucia outraporja, "Casamento á yankee", absolu-tamonto nova para esta capital.,A COMPANHIA

PORTUG-UEZAQUE VEM PARA

O REPUBLICAA rovista "Eosas do Portugal", com

que ri companhia portugueza do cm-prosai-lo Josó Olimaco vno aprosontar-so aos cariocas ú, uo gonoro, um dosmaiores suecessos do Lisboa o do Por-to., Entro as duas grandes cidades eon-ta mais do mil representações..

Ainda osta semana, serão postos ávenda, os bilhetes para as primeirasrepresentações.VEM AHI A

COMPANHIAMULATA

BRASILEIRADepois dc cumprir o contrato, quo

tom, para dar alguns ospoctaculos omSergipe, voltará para aqui a Compa-nhia, Mulata Brasileira, quo oecuparáum dt> nossos theatros.EM HOMENAGEM

AOS CAMPEÕESNÁUTICOS

A segunda sessão do espectaculo dohoje, no Lyrico, é dedicada aossportmen brasileiros quo em Montevi-dfio acabam de conquistar com brilhoo titulo do campeões náuticos daAmoriea do Sul o quo oecuparão lo-gares do honra. Será uma festa sym-pathica, de brasileiros amantes do suaterra a brasileiros quo acabam deelevar ufanos o bom nome do Brasil.O B EIEAM A R

CASINO.S A E B A D O

D'ALLE LUI APara o próximo sabbado. está sondo

preparado um grandioso bailo a fan-tasia no Beira-Mar Casino.

O que vae ser a linda festa todosque freqüentam o eleganto o luxuosocentro rle diversões põdom fazer estaidóa: muita alogria, lindas e artisti-cas ornamentações o numerosa c selo-cta assistência."O M A E T Y E

DO CALVAEI O",NO CAETAZ

Só o ltepublica o o Domocrata Circodarão hojo "O Martyr do Calvário'', acelebro peça sacra. Amanhã., e sexta-feira, além dessas duas casas do di-versões, representarão, igualmente areferida peça, os theatros: São José,Recreio o Eldorado."MANHÃS DE S O L",

NO LYRICORópi-esòntõu-se hontem e será rope-

tida, hojo, no Lyrico, a excellente co-media "Manhãs do sol", uma das me-lhores do repertório da CompanhiaAbigail-Oduvaldo.

E' peça quo agrada sompro, e, porisso, já eram de prever os applausosque^ pontuaram os finaes dos actos.Assim tem sido sempro que vao fiscena."UMA CURA

DE REPOUS O",NO TRIANON

A companhia Proeopio Ferroira, ré-presentòu, hontem, no Trianon, a co-media, "Uma cura. do repouso". Peçajá muito conhecida, não attraiu gran-do concurrencia ao elegante theatvi-nlio^ da Avenida. Os quo lá foram,porém, não perderam a noite, pois. apeça, embora conhecida, despertasempro boas gargalhadas. E todos osartistas da companhia interpretammuito bem os papeis, correndo a re-prosentacão, animada e sem um dosli-se.

A montagem e boabem marcada.

6 a peça está

S. JOSÉ' N0 PALCOo. j-ucu- A,_ 3 4() e 8 3|4A Malandrinha

de Freire Júnior. NA TE'LAínnocentes de Paris

*20ocx;oo

DiSe rmando Cruz!ADVOGADO I

RUA DA ASSEMBL£'A, 27(boooc!:MATANDO' peixes a DY-

NAMITEOs moradores e freqüentadores da

praia da Jurujuba, em Nictheroy,vivem alarmados com o abuso doemprego de bombas do dynamite pa-ra a pesca, diariamente verificado,sem temer a acção da policia, quejá se tem feito sentir em tão preju-ciicial infracção.

O resultado, é que, attralaidos pe-I03 peixes mortos pelas bombas e quenão fluctuam ou não são apanhadospelos

' transgressores das PosturasMunicipaes, os cações tomaram con-ta da praia e raro é o banhista quese anima a frequental-a. A mesmacoisa se tem verificado na praia daBôa Viagem, onde os seus frequen-tadoi-es se acham nas mesmas con-dições, que os da Jarujuba, e osquaes pedem por nosso intermédiouma providencia á policia no senti-do de reprimir e acabar com esseabuso.

EM FAVQR DA LAVOURACACA'0E!RA

Um grande comício emIlhéos

IHEOS A ESQUERDA — Apósmovimentada reunião de lavradores,hontem, deliberando sobre medidasenérgicas no sentido de melhoria àsituação afflictiva da lavoura e deevitar execuções judiciarias, o pro-fesser Nelson Achenar realizou gran-dlcso comício popular, em que eyi-denciou a actuação do interventor re-deral.-,com a criação do Instituto f.eDefesa do Cacáo. O comício foi mui-to concorrido e despertou a solida-riedade de todas as classes.

RIO

US1CA

tSÊJrmsmmtík

ISO ELISON INAUGURARA' ATEMPORADA DE CONCERTOS

VIGGIANI, Todos estão lembrados da esplen-

dida temporada de concertos que aempresa Viggiani offereceu, o annopassado, no "Lyrico", aos aprecia-dores da bôa musica.

Foi dado ao publico carioca ouviruma serie de nõtnbilidadcs artísticas,que deixaram impressão Indeléveldos momentos de indizivel prazerque proporcionaram.

Para este anno, o esforçado em-presario, a quem a cultura artísticada capital jã deve assignalados ser-viços, promette, apezar de tudo, re-novar o milagre do anno passado.

Iso Elison inaugurará essa tempo-rada, aiiada no corrente mez.

O joven e esquisito virtuose russo,que tivemos ensejo de ouvir o annopassado, impõe-se-nos como umgrande pianista, digno de figurar nagaleria das maiores celebridades quenos visitaram.

E essa impressão elle nos deixoudepois de Brallowsky...

Elison tem realmente valor e per-sonalidade artísticas inconfudiveis,que ainda se poderão aperfeiçoareom o avançar de sua idade.

Será uma auspiciosa inauguraçãode temporada.

Iso Elison chegará no próximo dia7, pelo "Massilia".

ANNIVEUSAIUOglíccebeii, hontom. multas folieita-

çõos, por motivo «le sou amiivcrsiirioiiatulicio o sr. general Bon.jiimin Bar-roso.

Imu annos hoje o sr. IlamiivGonçalves, do alto éomanorcio destapraça.

Passa hoje o aaanlvorsnrio nata-liciii da gentil sonhorita Carmen Oso-rio Magalhães, filha do sr. Josó Oso-rio Magalhães, negociante na cidadedo Campos.

Fez annos hontem o sr. ManoelAmorim dos Símios, funecionario dafirma Mao Piulog & Cia.

Wocoborá hoje muitas felicita-ções por motivo do sou anaivcfsarioo sr. Alfredo Campos Júnior, 1'uu-ccionario da Light.

Completa hojo mais um uniitvor-sario, o conhecido clinico «lesta ca-pitai o de Petropolis, dr. .T. Pereirado Araújo.

O anniversarldute quo faz parte docorpo medico do Hospital da Socie-dado Hoapauholn do Beneficência, setem destacado uo mundo scieutifico,através do sous conhecimentos o netosdo humaniturismo. Os sous collegasd admiradores, por esto justo motivo,offorodem-llto ás 14 horns um almo-ço no Eostaurant do Leme.

Faz annos hojo o conhecido in-dustrial sr. Paulo L. Gonçalves Li-ma.,NOIVADOS

Com a senhorita Alva Medeiros,contrratou casamento o sr., RobertoPorto.

Contratou casamento com a se-nhorita Alvarina Caldeira, filha doconhecido clinico dr. Álvaro Caldeirao do sua exma. esposa d. liaria Ala-gdalena rio Mollo Caldeira, o sr. Fer-rucio Zamboni, industrial, filho dosr. Luiz Zamboni, do alto commer-cio do Milão, e do sua exma. esposad., Thereza Zamboni.ANNIVERSAKIOS

O lar do sr.. Eugênio do Carvalhoacaba de ser enriquecido com o nas-cimento do menino Eugonio.

Acha-se em festas o lar do sr.Carlos Alberto .Magalhães e do Buaesposa d. Celina do Azevedo Maga-lhãos, pelo nascimento do seu iilhi-nho Aniaury Fernando.-

Com o nuscimonto do meninoAmai-.ry, está em festas o lar do sr.Durval Medeiros e do d. Isolina Soa-res da Silva, professora municipal.FESTAS

O BAILE A FANTASIA DE SAB-BALO PRÓXIMO NU BOTAFOGO F.CLUB — O bailo a fantasia queo Botafogo Football Club realizará nopróximo sabbado dn Allcluia. cm sualinda sedo social da Avenida Weu-cesláu Braz, ó sempre um aconteci-mento do vulto o alta roporcussão noscírculos sociaes da elegância carioca.

Essa reunião constituo todos osnnnos uma festa d;? requintada dis-tineção quo já entrou iiob hábitos dasociedade quo se diverte.. Empenhadaem dar a osso bailo, que será notávelpelo interesso quo está despertando,um cunho do realçado brilhantismo, aDirectoria do Botafogo Football Clubnão descuidou do nenhum detalhe, es-perando proporcionar aos seus convi-vas algumas horas de viva alegria eplena satisfação.

A Diroctoria distribuirá, duranto obailo, milhares do brindes carnavales-cos o providenciou para a organiza-ção do um oxcelleuto serviço do me-sas reservadas para a ceia, no salãorestaurante do Club, pagando a taxado iíü$000 por pessoa.

Duas orchestras magníficas — a domaestro Simon e a dos Oito Batutas— tocarão simultaneamente nos doissalões do Club. O baile so iniciará ás23 horas, prolongaudo-so ató ás _ ho-ras da madrugada seguinte.,

A Directoria do Botafogo FootballOlub observará com todo o rigor asdisposições regulamentarcb, dos Esta-tutos, relativas aos ingressos dos seusassociados.,

O trajo daB senhoras será o de bai-le ou fantasia e o dos cavalheiros,"smocking", fantasia, ou branco es-trietamonte a rigor, não sendo pormit-tido o uso do mascaras.

ORFEÃO PORTUGUEZ — No dia4 do corrente, sabbado do Alloluia, oOrfeão fará realizar em seus luxuosossalões uma imponente "Soiréé-Dansan-te", para a qual vão sendo feitos to-dos os preparativos. As dansas, queterão inicio ás 2_ horas, serão ani-madas por uma grande e optima"Jazz-Band". Haverá finíssimo ser-viço de buffot..

Os salões achar-se-ão artisticamen-to ornamentados.

Trajo: — Casaca, smoclcing ou, li-nho branco a rigor, sendo permittidatambém a fantasia do luxo..

OLUB NACIONAL — No próximosabbado do Alloluia, a conhecida so-ciedade da Cinelandia, dará, das 22horaa âs 3 da manhã, um lindíssimobailo á fantasia, cujo cuidadoso pre-paro, vem sendo feito ha longo tom-po.

Nessa noite, será servida magníficaceia, para a qual desde já se acceitamencommendas do mesas..ALMOÇUS

O Club dos Advogados, no cumpri-

nitição da classe, vem promovendo,ineiisiilmenlo, um almoço do cordiali-dado, no .1'i'slaiiritnUi "La Toscaim".

Wsho almoço, instituído por aquelleClub com o nome du "Almoço Mensaldo Amiziulo", ronlizti.se no primeirosabbado do cada mez com tanto êxitoquo a concurrencia vem sendo sempreoroBceuto,

O do corrente mez, quo será no pro-ximo dia 4, ás 1_ horas, no mesmolíestauranto, promotto rovostjr-se dogrando brilhantismo, pelo elovado nu-moro do sócios inscriptoB.

Além disso, a Directoria resolveuquo não só os sócios tomurão partono dito almoço, mas, também, todos osadvogados que, õmliprd não pprthn:condo ao quadro social, queiram, co-mo convidados, o nas mesmas condi-ções dos sócios, dnr no Club a honradn suá presença, bastando, para tal,i-oniiniinicar-so com o gerento do Ros-tauranto.

Esso gosto altamente sympathico doClub dos Advogados tom tido optimarepercussão nu clnsso.VIAJANTES

Pelo paqueto "Golria" acaba dochegar a esta capital o Br. Luiz Du-bloarux, industrial o usiueiro om Per-nambuco,ENFERMOS

COELHO NETTO — Enfermou,hontem, repentinamente, o illustre cs-criptor Coelho Netto, membro daAcademia, do Letras.

Coelho Netto foi soecorrido pelaAssistência, tendo depois so recolhidoao leito, ondo ficou sob os cuidadosmédicos. Logo quo foi conhecida essanoticia, ã. casa do notável romancis-ta ficou repleta de amigos o admi-radores. 'FAI,rrO'5lIFNTOS

CAlíLOS MAGALHÃES — Falle-ceu hontem, pela manhã,, cm sua re-sidencia á rua Viveiros do Castro nu-moro 38, Lovic, o poeta e escriptorCarlos do Magalhães, figura do prós-tigio dos nossos nieioy literários e so-ciaes. Presa de um ataque de uremia,embora, soecorrido immediatãmente,não poude supportar os padocimentoso om pouco expirava. Carlos Maga-lháes publicou livros do versos o eon.tos, e tovo uma passagem brilhantepela imprensa. A noticia de sua mor-to ecoou dolorosaraento pois, do fa-cto, elle era um nome respeitado eostimadissimo na nossa sociedade.

O illustre morto era casado com aexma. sra.'d. Maria Paulina do Fa-ria Magalhães e deixa um filho o nos-so collega do imprensa o escriptorPaulo do Magalhães.,

O enterramento do Carlos Maga-IhãeB realizou-so hontem mesmo, ás10 horas, no cemitério do São JoãoBaptista. A «tia sepultura foi cobertado flores naturaes..

JOSÉ' DOLABELLA POETELLA— Telegramma recebido do Palmeirados índios, trouxe » tristo nova,do fallocimenlo ali, hontem, ás 4 ho-ras da manhã, do sr. José DolabellaPortella, sócio da firma DolabellaPortella & Cia. o da Companhia In-dustrial Brasileira S. A.

Tendo nascido na cidado de SeteLagoas, em Minas, em 13 de janeirode 1S82, fez o curso de preparatóriosno Seminário de Marianna, de ondesaiu para dedicar-se ao trabalho, aqúo consagrou as melhores energias *Serviu também na policia do Minas,revelando predicados quo o acredita-ram como uni funecionario intolligen-te o zeloBO. Foi superintendente dasGranjas Reunidas, o cheio dos servi-ços dc construcçao do monumento deSão Josó dos Campos, o do ramal doPalmeira dos índios o Quobrangulo,assim como o do Rio Branco. Foitambém director da Fabrica do papelJaboatão. Em fevereiro deste anno,seguiu para o norte, em serviço dainspecção, acliando-so em Palmeirados índios, ondevfalleceu..

O sr. Josó Dolabella residia nestacapital á rua Araújo Penna n.- 588..O extincto deixa viuva a exma. se-nhoru d. Margarida. Dolabella Por-tolhi o os seguintes filhos, todos me-nores, aenhoritas Lydia o Lucy, Ledo,Livio, Lia, Luiz, Léa e José Ernesto.,

Era irmão dos srs. Alfredo, Altivo,Juvenal e Frederico Dolabella Por-tolla, componentes da firma. Dolabol-Ia Portella & Cia..

— Fallecou hontem, na residência,á rua S. Januário n. 277, o sr. JosóBonifácio Pedrosa. O cortejo fúnebresairá hoje, ás 11 horas, da rua acimapara o cemitério do S. Francisco Xa-vior.i

D., LEONTINA SERRA — Na Casade Saúde Pedro Ernesto, falleceu hon-tem, a exma. sra. d. Leontina Ferrei-ra Sorra, esposa do dr. Luiz de Oli-veira Serra, contador do Banco doBrasil em Ilbóos e cunhada do nossocompanheiro do trabalho Sylvio Ser-ra.

A oxtineta, qiio era figura muitaestimada na nossa sociedade, deixaainda pequenos os seguintes filhos:José, Paulo, Brigido, Walter, Zeila eMagny.i O seu enterramento realiza-se hoje, saindo o feretro da Casa doSaudo Pedro Ernesto ás 9 horas damanhã, para o cemitério de São João

monto do seu programma de approxi- Baptista.

}C«X»»_X__,_í*C^_vC_> -.. *

A MUSICA EM CASARADIO EDUCADORA DO BRASIL

ONDA DO a,*iO MMTIlDS1'OTKNOIA B00 AV

ProBrnrnma aura hoje: — Duh 14As 15 horas, discou variados; ãa- isluirim im is.no, dlBoos üulooclonados;das 18,UO ás 18.411, discos OilcOn daeiiHii Hdlson; daH l.s.-l.-i rtn m horas|bolotliti nntioJOBo; Uuh au horae (ls-O.llil, discos Ju easa do Disco; dim-O.IIO As 80.10, aula da Inttles pelo pi-otTylnr; c!uh _o.-i5 iís _i horas, «llseosvariados; das ^l li», ás -Jl..'IO, discou dacnsii do Dlsoo; das 81.80 om tllniiU",transmlssílo da opera ".Cavallorla itun-tlcana". em disoo.s frontllrootito cedidospela ciiHn vieira Machado, rua do Ou.vldor, 170.

Dvrdnto o intorvnllo serfío trans-mlttldas a provl8-p «lo tempo, lioracorta e notas do Interesso gorai,O studto o a seorotarla tuncolouam;t rua Senador Dantas, 82 para ondodevo ser enviada todu u correspon-donclii.IRRADIAÇÃO DA RADIO SOCIE-

DADE 00 RIO DE JANEIROESTAÇÃO IMlAA

ONDA DE -IIH» Ml-lTltOSPr-Oíírammn do hoje: — 1_ horas,

hora corta; jornnl de meio dia; sup-plomento musical ato 13 horas; 16horns r. 55 minutos, transmissão oinrndioteloBraphla do proorramroa a serexecutado amanhã no studio da Ita-dio Sociedade do Ri0 du Janeiro; 17horas, hora certa; jornal «ia tardo;supplomentn musical; 18 horns, pre-visão do tempo; 1!) horns, hora corta;jornal dn. noite; supplmnonto muni-cal; discos dna casn^ Paul Clirlstoph,I.iKneiil Santos & Cia., Henrique Ta-vares & Ciu., discos Phonycord; 20horns o HO minutos, proiirnmnia es-peolal dc discos da casa "A Melodia",rua Ooncnlves Dias n. 10; 21 horaK eir, minutos, Ephemorldop Brasileirasdo liarão do Rl0 Branco; notas deBulencla, arte c literatura; leiturapelo sr. Dcrillo Noves dn alguns, con-tos de sua autoria: concerto nn studioda Hadlo Sociedade do R|0 do .Ta-neiro com o concurso rio tenor Au-(justo Sn, Ttomeu Ghlpsmnni) (violl-no), Marl0 de Azevedo (piano) e or-nhostra da Rádio Sociedade do Riode Janeiro.

Programnia;T — Nícolai — Die lusllngen YvVilier

von Windsor — Ouverture — Orchcs-tra; II — n) Padllltt — Prlncc/.ita:h) Alvnrc- — Ln partida — TenorAugusto Sn; TTT — Plotter — Crépiis.ciilo — Orchestra; — IV — Solo deViolino — Romeu Ohlpsinann; V —•Nepomueeno — Intermédio — Orches-tra.

Intervallo — VI — Tpilitow — Iva-nnow — Suite Cnuoaslonno — Orches-trai VTT — Solo de Violino — RomeoGhipsmnnn; vrr — Novin — Nm-ci-ssus — Orcheslra; IX — n) Itnhn-Mal; h) Ilahn-Sl mes vers; c) Tosti— Ohnnson do 1'adlou — Tenor Au-misto Sá; X — Puccini — Bohcmo —Fnntnsin — Orchestra; Xt — Fr. Ma-noel — Hymno Nacional — Orches-tra.

— 4 — 1931-gs;1... . BBBB jBBBBBBSBg ¦l_.r....i. a_.u. .'.-¦«st i^mu.1.'.1*

lÊÊmammmmammÊtÊm»

trmattr.mammsaiiaiaimiittmxétjiimtmiMi-.taw--u.''i i«»nii'wiiiiiwiuiiim>-

JOOIIEY C_,UBPara a coiridii «Io domingo pvoxlnio,

floarani, hontem, organizadas as se-guintes provas:

Promlo "Orit.eriiim" — 800 melios-- Íi:000ifi000.

XernBla, XIoro, Xlrittiba, 36, Xa-rão o Tomy-iiiiriui,

Prêmio '-'Hiiichiielo" — 1.400 nao-tros — -:0Q0$P00,|

Jíavissnnt, Solitário, Toa Sorvice,Bellatesta, Loinhardo e Oorsican.

Prumio "UiiiIiii'" -~ t.liOO metros— 4:000$000.

llihalujo, Turj-assn*. 1'lliniiUuin,ltiacliuelo, Oiimlietta, Éxcolsior, Vn-loto, Dolly, Urubá, Lotus o Tyta.

Promio "Tops" — i.doo metros —-:0004000.' Viola Dana, Yonrling, Toiis, Cia-rim, Tropeiro, Ultra mar, llipai-mé,Honuesso o Oi-avntá„

Prêmio "Yoai-üng" — 1,£tros — 4:0001)1000.,

Bozó, Premente; VersaillosJack, Brasil o Javary.

Prêmio "Brlncndor" — l.ooo mo-tros — 4:000Í000..

Xaréo, ourieuiy, Uadi, Carlier,ilayfair e Brincador..

Promio ".Varco" — 1.800 metros —_:000$000.

Pnlospavos, Puritano, Bpaliis, Ibo-rico o Lazreg.,Para complemento do programma, ncommissão directora de corridas rc-

solvcu chamar, com alterações o pro-mio "Pluttcr-Coi-onel Eugênio'", en-<-oi-rnndo as respectivas insoripgõesho.io, ns 18 horas, do aceordo com ascondiijõcs que serão nffixadas estatarde, nn secretaria, du sociedade.,

!00 mo-

, Littlo

NOTAS ESPIRITAS

SEMANA KARDECISTAPoi eiicei-rada laontcm. a Semana

Kardecista em commemoração ádata annivei_aria da desengai-naçãodo grande apóstolo do Espiritismo,Allan Kardec. O orador official dasolennidade o dr. Lins de Vasconcel-los, tal como os confrades senhorinhaprofessora Olga Vasconcellos e JacyRego Barros, que os antecederam natribuna da Casa dos Espiritas, nosdias 29 e 30 do corrente, produziu ma-gistral peça oratória littero-raiogra-phica em tomo da vida e da obra dopreclaro mestre.

Tribuno completo, aureolado poruma cultura generalizada, íacil e ele-gantemente o dr. Lins de Vascoaacel-*os d«i-€mpcii-iou--« da tarei a combrilhantismo e acerto particularizadaaos factos do Espiritismo codificadopelo vulto eminente do mestre AllanKardec.

Fazendo uma brilhante syntheseacerca da marcha, ascendente do pro-gresso da humanidade assignalando oincontestável surto da mentalidade, oseu dynamismo substancioso, exacto-mente nesse instante, disse, íoi auedo pezado materialismo, então empujante florescimento na Europa, sur.giu Allan, Kardec — muito bom ma-terialista — querendo conhecer, saberdos phenomenos psyclaicos levados aoseu conhecimento. E estudando einvestigando a phenomelogia espiritanas ruas minudencias mínimas, tãoprebantes foram as demonstraçõesque o impelliram, ao contrario de suasconvicções e de suas intenções, a ar-razar o campo do materialismo emque se achava, entregando-se deno-dadamente ao trabalho da (Xarüfica-ção do Espiritismo, tornando-o emum corpo de doutrina sublime e exa-cto para devar a humanidade ao cam-po des ua própria salvação.

Abordando os acontecimentos domundo restropectivamente, desde oslaiysterios da Grécia, com Pitagoras,Platão, Aristóteles, etc, mostrou fluentemente a evolução que se veio se-guindo ao surgimento de Kardec noscenario da vida, refundindo theo-rias reajustando princípios e idéasna synthese maravilhosa dos Evan-gelhos segundo o Espiritismo, atti-nente ao aspecto moral-religioso e nado Livro dos Espiritos, attinente aoaspecto phllosophico da doutrina, aestes colossos de sabedoria do mestreseguiram-se as outras obras da co-dificação, notadamente o Livro dosMédiuns, na parte experimental me-dianlmica e a Gênesis no aspecto pu-ramente scientifica.-

Tcda a oração do dr. Lins de Vas-concelhos importou em um profundoeâtudo das cousas da espiritualidade,particularisadas ao Espiritismo, nasynthese lagistral de sua codificaçãopelo eminente apóstolo Allan Kardec.

A esta solennidade seguiu-se a re-união dos espiritas do Brasil convo-cada pelo Conselho da Liga Espiritapara tratarem do problema em focoda liberdade de culto e de pensamentode que daremos noticia detalhada nopróximo numero de A ESQUERDA.

MAIS DE UM MILHÃODE LEPROSOS

O prof. MOURA LACERDAcriador da Autocura e da Pyro-therapia, tendo vindo de SioPaulo, especialnaem _ pata dc-monstrar perante o Governo acurabilidade da lepia e porconseguinte, de todas as moles-tias chronicas. exclusivamentepoi- meios naturaes, avisa quodurante 30 dias. de 6 de Abrila 6 de Maio, attenderá a todasas pessoas interessadas pela hy--iene natural, curativa, das 13,ág 16 horas, menos ás 2-n-fei-ras, na sede permanente da Au-tocura, em Icara hy, Nictheroy,r. Gavião Peixoto, n. 327, dás13 ás 16 horas. Depois sómen-te em São Paulo.

Só a Natureza cria e só aNatureza pôde curar. _'udo omais é falsa sciencia. VIS NA-TUBAE MEDIOATRIZ.

DERBY CTLUBSorão encerradas hojo, iís 17 112

horas, as inscripções para a corrida dedomingo próximo, no Itamanity, doaccórdo com o i-ospoctlvo projectoquo su acha na secndariu, á disposi.eão dos Interessados,

São eimvindus u icunii--e, hoje,ás 10 horas, nu sedo da A6B0eiação«los Olironisbis Sportivos, os chrouis-tas quo concorrem aos torneios dnpalpites patrocinados por a«|uolIa hs-sqoiaçüo, afim do ficar resolvido sol»a 1'órma a adpptar-so pura a tempo*rada official,

Dpvorú produair dpmingo, nulhoi-coi-i-ida, o cavallo Gravata, que tom,*'melhorado com as carreiras om qu*!vom tomando parlo. O filho do AlJ-dgate, omproga-se muito bom na pistado (,'«'"«"«, onde será ofectimclit acorrida vindoura.

Devora fazer sua estrôa uosta ca-pitai, na próxima corrida do Jock.vClub, o eavullo parunneuso Clarim, qu.iern considerado orno lá na sua iorri

<i «pio bo acha á venda.,

Voltará a sor dirigido pelo apreuan,S., Godoy, u «avalio Tops, quo soV,a direcção daquollo profissional, .ji.obtevo duas lindas victorias.

/

SOLENNIDADES DA SEMAÍNA SANTA

Na igreja, de Santo Elosbão e San-ta, Ephigenia, ã rua da Alfândega.ai9, serão celebrados os seguintesacios da semana santa:

Quinta-feira Santa — Das 3 horasda tarde ás 10 da noite: Exposiçãoda Ceia do Senhor.

Sexta-feira Santa — Das 3 horasda tarde ns 10 da noite — Exposiçãoda imagem do Senhor Morto. A', 9horas da noite: Sermão de Lagrimaspelo erudito orador sacro conego dr.Benedicto Marinho.

Domingo de Paschoa _. A's 9 horas'da manhã — Missa da Restirreição\com communhão geral. Cercarão da vimagem de N. S. das Dores."

a *_

ORDEM MYSTICA DO PEN-SAMENTO

Realiza-se, hojo, quarta-rfeira ás20 1)2 horas no templo desta vene-ravel Ordem, á rua Manoel Victori-no 219, Piedade, a conferência domissionário evangelisador sr. Olega-rio Magalhães, que em sua primeiraconferência apresentou-se como sen-do a í-eincarnação de João Bvaiige-lista. A série de conferências tem,como títulos: O futuro e próximo ad-,vento do Christo.

Resumo — '• Repetição, no Brasil,do phenomeno de Pentecostes comainicio do Reinado do Christo".

a,'i

-P,•i.

20Cf.a>..

A Universidade do Trabalhoí"—¦¦¦ *****

O CENTRO CARIOCA PR0JECTA A SUA CREAÇÃO,NESTA CIDADE

O Centro Carioca, acaba de reno-pao era o presidente da graad.var, fazendo chegar as mãos do dr. União Americana do Norte "

fiisnn nn,mnns mini.cb*- *-í<r» ITrín. o,-„, _.. __¦_.... *

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Na madrugada de hoje, oThesouro ainda trabalhava

Afim de terminar os trabalhos con-cernentes ao exercício findo de 1930,prolongou-se até a primeira hora. dehoje. o expediente «io Thesouro Na-cional.

CURSO FREYCINETAs aulas do curso vestibular para

as escolas Polytechnieas e Militar te-rão inicio segunda-feira, dia 6 deAbril.

Rua. Üruguayana n. 47 e Ouvidor,n. 173.

Depoimento contra o tenen-te Pericles Mello, por um ex-deputado militar da BahiaBAHIA, A ESQUERDA — O "Dia-

rio de Noticias" acaba de publicarsensacional depoimento do capitãoCavalcanti, ex-delegado militar, con-tra o tenente Pericles Mello, tambémdelegado, aceusando-o de muitos ia-ctos.

Foi julgado incapaz, presen-temente, para o serviço do

ExercitoNa inspecção de saúde a que foi

submettido fei julgado inc-apa_, pre-sentemente, para o serviço do Exer-cito. o capitão José Augusto da Co?-ta Leite.

"VIDA DOMESTICA"Uma verdadeira maravilha, o nu-

mero de amanhã de "Vida Domesti-ca" correspondente ao mez de Abrile commemorando 3 magnos aconte-cimentos a Semana Santa, a Visitados principes britannicos e a data daDescotorta do Brasil por Pedro Alva-res CÍbral. Gravuras a cores, contos,novellas, paginas de casamentos, se-cções de modas, figurinos, bordadosetc., tudo encerrado num volume decento e cinconentá paginas, pelo pre-ço habitual de tres mil réis o exeni-plar avulso.

TENDA ESPIRITA JOANNAD'ARC

Travessa Dr. Araújo 53 — MaltosoSexta-feira, 3 de abril, será reali-

zada uma sessão magna em home-nagem, ao mestre Jesus, a qual seráas 20 horas, sendo orador unico o dr.Sebastião Caramuru'.

Todos são convidados.

Em apuros o chefe da Repar-tição dos Telegraphos, da

BahiaBAHIA. A ESQUERDA — Seguiu

para o Rio o chefe da repartição dosTelegraphos aqui, sr. Dolaberto Me-nezes, que vae implorar amparo paraa situação em que se encontra, emface de actos apurados pela commis-são de syndicancia, bem como factoaescandalosos na cliefia dos Teleeja-phes aceusadso pelos jornaes da Ba-hia e do Rio, inclusive a A ESQUER-

l DA.

AMANHÃ i§" lili lIOS

| iiÉrij."

I

Inteiro . -. . 2S$000 IFracção . . . 2$500 I

Francisco Campos, minlstr0 da Educação, por intermédio do laureado os-culptor, professor Benevenuto Berna,presidente da aludida instituição, ummemorial patriótico, no propósito dese fundar nesta cidade, uma Univer-sidade de Trabalho. Eis o teor da so-licitação do Centro Carioca:"Em janeiro deste anno, os proles-sores cariocas filiados ao Centro Ca-rioca tiveram a honra do entregar as. ex., o dr. Getulio Vargas, cheie dogoverno provisório um bem funda-mentado memorial, encarecendo anecessidade urgente de se fundar nes-ta cidade uma "Universidade doTrabalho", como órgão irradiador dosfuturos technicos paa-a todos os pon-tos dg território nacional.

Cumpriram, assim um dever üetodo o Brasileiro, propugnando \kiiíimplantação em nosso querido Brasilde um "Instituto Technico", destina-urgentes á solução de gravíssimos eportanto forte e produetor.

Exmo. sr. chefe do governo provi- ]sorio, devido talvez a seus múltiplos egraves affazeres todo entregue pátrio-ticamente á solução de gravíssimos eurgentes pròbemas naclnoaes que re •querem toda a sua preciosa attençãoe potencialidade de trabalho, não te-ve ainda a opportunidade de pensarseriamente em nossa magna iniciati-va; isto é, na vantagem immensa pa-ra' o nosso paiz de se formar o ho-mem apto para todas as emergênciasde uma vida que se torna cada vezmais intensa, fornecendo-lhe as ar-mas de uma solida instrucção technl-ca especial, com as quaes, em qual-quer condição social em que elle seencontre, não só, defenderá a suaprópria subsistenca e a de sua fami-lia, mas também concorrerá efficaz-mente para o pa*ogresso de sua Pa-tria. Assim disse Samuel Smille; "E*só pelo actividade do cérebro e dasmãos que se pode crescer em sabe-doria e ser bem succeddo nos nego-cios".

O cérebro culto guland0 mãos ha-teis, produz o trabalho vantajoso erico.

A Universidade que pleiteamos, ex.deverá preparar o homem de qual-quer idade e condição social, para aagricultura, a industria e o commer-cio, profissões estas que garantem ariqueza nacional, que formam a vita-lldade do paiz: bem como para exer-cer todas as artes liberaes,

Nunca tivemos no Brasil umanecessidade tão imperiosa dafundação de um estabelecimen-to profissional deste gênerocomo na phase actual de nossa His-toria, quando passamos por uma ace-lerada evolução politic0 - social, equando o numero de desempregados(entre elles quantos inhabeis) consti-tuem um problema de tal modo serioque nâo pode ser encarado, para asua solução, sem um estudo profundodas condições precárias, sobre o pon-to de vista technico - profissional,em que se encontra o trabalhador noBrasil.

Omer Buyse refere que "nos Esta-dos Unidos da America do Norte náose encontra nenhum traço do pre-conceito indcsrasavél na Europa, con-tra o trabalho manual. Ninguém con-sidera humilhante ou deshonroso. Umprofessoi*, um magistrado, não pare-cem ser ali considerados intellcctuai-mente superiores aos operários e con-tra-niestres".

V. ex. por certo não desconheceráo caso de um filho de Roosevelt queera empregado em uma casa commer-ciai, apesar de diplomado pela Uni-versiclade de Yale, ao tempo que seu

Sim, ex., nós queremos e devemostornai- todos os cidadãos aptos, facto-res poderosos do progresso nacional.

Os estabelecimentos deste gênero,que nesta capital existem com o»nomes de escolas profissionaes. aBbem quo já sejam alguns produetosda reforma, do grande Fidelis Reis.oiferecem um campo muito limitado,e estão longe de conseguir o seu fime attender as imperiosas necessida-des para a formação technica dostrabalhadores nacionaes. Não se ar-gumente ou/a a grande despesa quaresultará Qessa iniciativa. Escreveuo grande escriptor Cândido Jucá Pi-lho: "mas ha um argumento que porultimo incita á criação de institu-tos technicos em toda a possivel am-piitude, e é que a elle se podemperfeitamente annexar secções in-dustriaes, que os abasteçam de recur-.sos financeiros, desfarte alliviando oEstado dos compromissos orçamen-tarios. Essa industrialização não hade prejudicar o aspecto pedagógico,característico da escola, se mantiverrealmente annexo á ¦ escola, comocomplemento delia. E assim, 6 tan-to mais recommendavel quanto éirrecusável que inicia contacto dodiscente com a vida industrial a quoelle está destinado. Uma escola pro-.íissional sem o apparelho industrial,é mesmo puramente theorica, e, co-mo tal, deixa de corresponder o seiífim."

O Centro Carioca, sem ter a pre-tensão de querer traçar as linhasmestras da organização do novo in-stituto, que será uma das glorias déV, ex., do chefe do governo proviso-rio c do pioneiro da sua lei, o bri*lhante mineiro Fidelis Reis, institu-to este cuja estruetura é assás com-.plexa e só por isso tachnicos de "ver*'dade" poderá ser delineada em te—dos os seus contornos, tem, entre-tanto, a honra de mostrar a v. ex., otque seria o estabelecimento formador,de artistas, de pedreiros, cai-pintei-*ros, pintores, agricultores, coromeav-jciantes, jornalistas, typographos. ete.L—etc, como uma base solida e prati-vca de suas respectivas profissões, íor«necida pelos conhecimentos sclenti-Jficos, literários e artísticos correlatWvos. Teríamos o trabalhor culto, con-sciente, cheio de fé, de confiança em!Deus em seu próprio esforço, capas-,de executar todos os misteres drasua profissão precedida de selecçãof ,vocacional.

Mas, ex., já nos chegou, o teleigramma expressivo, o apoio incon*dicional do emineut/e dr. OlegarioiMaciel, que, em tão bôa hora dirigi*os destinos gloriosos do berço dayidéas liberaes, e esperamos confia»-.tes, para muKo breve a adhesão pre-tciosa do dr. Flores da Cunha, do ge-neral Mario Tourinho e de outrosproceres da politica e da mentalida-de nacional.

Appellamos, portanto para o pa,-triotismo de v. ex. a que esta horsíde tremendas responsabilidades es-tão entregues alguns dos maioreíiproblemas do paiz, em prol da reali-zação deste elevantado ideal, cujo*ibenefícios drão bem alto, em futuror •não muito remoto, da excellencia doyCentro Carioca e do indispensável ,<a!inestimável concurso de v. ex. /

Aproveitamos o ensejo para rejte->rar a v. ex., a expressão do n;r>s-o«elevado respeito e distineta conside-.ração. '

A COMMISSÃO — a) Beiaeven-.utflBerna, presidente: Manoel Faria-.Toão fle Oliveira Sá, Ariosto Berna tPaulo Miiz-uchellj

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.gUASTA-FEIRA.!

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violento choquenoite, se realisa

A ESQUERDA

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revanche entre Izidro Sá e Armandinho que hoje.ainr H^ • no

campo da rua do Riachuelo, vem registrar o«wdD* interesses já verificados em torno de combates realizadosnestes últimos tempos -- Isso se,, justifica peloardorcorn que se vão empenhar os adversários0 Botafogo partiu, hon-tem, para s. Paulo, on-

de jogará com o Co-rinthians

Embarcou, hontem, & noitepara São Paulo, o quadro jrin-'cipal do Botafogo, que dísuti-tara com o Corinthians, ama-nhã, ã tarde, o primeiro jo^ocie uma série da melhor detica. que os campeões paulistae carioca, combinaram levar aeffeito.

A delegação do Botafogo, que>:leve estar de regresso aoRio, amanhã, mesmo, á noite,íoi as-.iim, constituída:

Chefe, dr. Victor Guizard;secretario," dr. Paulo Leal Bur-lainaqui; juiz, Virgilio Felrigfci;

ch-onista.sportivo, Isaac Moti-Unho (A. c. D.); jogadores:Pedrosa, Germano, Benedicto,Octacilio, Herminio. Martin.Pampiona, Bcnevenuto, Tupy.Oanali, Ministrihhó, Paulo, Car-valho Leite, Celso, Aiiel, jucáo Dolabella.

§

Mais um domingo, apenascfiie será oecupado com a dispnta de partidas interéstáduaès,

quente de que o 1'oolbalJ, longede perder o prestigio de sna.grande popularidade é cada vezlogo no .seguinte será iniciado o | mais o sport favorito da maio-campeonato carioca de íool

bali.A concurrencia a seu ttãdi-

cional "Torneio Initium", re-

alizado no domingo passado,apezar da adversidade do tem-po, foi mais um atteslado elo-

ria dos habitantes de nossa capitai.

Seu torneio máximo regio-nal, portanto, que é official-mente superintendido todos osannos pela Associação Metro-polilana, empolga o meio sport,

I

Siniliiiteliíiiilmin íi siiliiioi ire i iiliii

8 0 SiRfOS j

"Vae sair faíscas1

O Flianinense F. C. i/romove parasabbado, á noite, em seu esplendidoestádio, um grande encontro de foot-bali, quqe está naturalmente desper-tando o máximo interesse.:Convidou para disputar, uma par-tida amistosa com seu quadro princi-pai, o poderoso conjuneto cio SantosF, C„ des mais conceituados entrenos, e que acaba de inaugurar o cam-

peonató paulista, empatando com odo S; Paulo F. c.Para o match com o Santos, o pro-vayel team do Fluminense será o se-guinte:Velloso: Allemão e Albino; CabralFernando e Ivan; Rippar, Demos-

¦jhu 6S' AIí'rec,inh0' Preguinho e Theo-

,,„° Santos trará no seu quadro, além«os elemento* já conhecidos, os playersSfe Floriano e Sylvio, que.."tiaimente fazem parte da equipesanjista,IS PROVIDENCIAS DO TRICOLOR«Ommunica-nos o Fluminense-

.,A directoria do Fluminense F. c,lnt h0s hl's- "úcios e suas exniíks. fa-eúh JÜ?' a -fe,u ccnvite- cIeve cMe-t ÍLest!,SapUal- no ciia 4 do corren-<*. pelo 'Cap Polônio", a delegação i°bb"doaS F'Cw cuja ec(lll'5e -^ará noabbado. a noite uma partida àmistôüsa cora o quaaro do Fluminense.Para esse encontro interestadual oingiesso; dos srs. associados é pessoal-;se fará mediante a apresentação da»a rtetra social de identidade e do ti-tutó de quitação relativo a março ou

™tn,.-enh01"as c1as fanüllas dos sóciosPagarão o preço fixado para as ar-^bancadas. De accordo com-as dis-r^tedos cstatut0- ^consideradafamília ao soeio para o effeito de ire-quencia no club: — mãe esDosa filhas solteiras e irmãs «ifflf'

"Os preços são os seguintes:(-.atieiras numeradas g$000

¦* ..... —-— ... wSSSbS!!!!!!!^^^^^^^^^^^Tm«íi -

não deixando de interessar,também, á quasi unanimidadeda população da -cidade e dossubúrbios.

Dahi se justificar plenamen-te a im portancia enorme, quese empresta ao campeonatocarioca de football, que por is-so mesmo é Ibcma obrigatórioc freqüente dos commentariosem letra tle fôrma.

Nas vésperas de sua iiiaugu-ração impõem-se as recorri'mendações judiciosas e quan-tos nesse grande- certame le-nham de intervir, autoridade*,amadores e torcedores, paraque concorram com sua bôavontade, no sentido de facilitarseu transcurso, isento dessasirregularidades ciam orosas,que nunca serão sufficicnle-mente verberadas.

A's direcionas dos clubs,pri ncipalm ente cabe grandeparcelia desse appello.

Muitos dos incidentes, quecostumam empaiiar o brillíódas competições oc foolball, lo-grani assumir proporções maisescandalosas, porque direcloresde clubs, esquecendo-se dos de-veros è responsabilidades queUies impõe o exercicio de seuscargos, deixam-se levar, porpaixão em tudo idêntica á dosmais rcnilenles torcedores.

A acção enérgica o seren:das autoridades mnito poderácontribuir para o fim visadopor quantos se interessam pelofootball metropolitano e dese-jam vèl-o regenerado aos Ibosde toda a gente.Nesse sentido deixamos, áqiii,

nosso appello, nas vésperas dainauguração desse importantecertame.

o [zidro Sá .

Revestiu-se de excepcionarunantismo a

valorosos campeõessul-americanos

elos

remo

ArchlbancadásGeraes . . . 5S000

3S000

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r,^^? ,RA?AZZI ? Artlian<"«»'o vae hoje, á, noite, no eampo darua do Riachuelo empolgar o publico oom a rerawohhe quo coníedèr!a izidro Sa, No combate vae sair faíscas

O combinado paulistaque vem disputar o jo-go em honra do princi-

pc de GallesO Fluminense F. C. que vae

promover uma partida inter-estadual, no dia 6 próximo omhomenagem ao principe \'.e Gal-les. recebeu, hontem, connnu-nioação da Associação Paulista,de que a representação da ter-ra. dos bandeirantes ficou orga-nisada da seguinte maneira.

Athié; Del-Dobtoio e Grane;Pepe. Gogliardo e Elmaniano;Laurentinho, Heitor. Freinriei-raich, Feitiço e De MaH.a.

Reservas; Nascimento. Bar-thô, Petronillio e Clodoaldo,

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS 8PORTMEN

Av. B4o Br»nco n. 142

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-V ''ínaravUha tle Portugal" tem«ontem sobre oa hopibíos.iSpousa,,,,^,0 de se destoa d*fll I., n? Ar,nami»'ho. lhe iu-JiSiu. O choque está despertau-o extmorilihario interesse, seiádesenvoltldo uo oompd da rua

"oHlachuclo

Cs primeiros jogos docampeonato carioca no

dia 12 do correnteNo próximo dia 12 do correu-"'•,.,tcra- , illlclo o campeonatocarioca de football, marcando ataueiia os seguintes encontro.-;:Bangu' n America.Botafogo x Flamengo.Andarahy x Vasco.Bomsuccesso \- s. Cln-istovãoFluminense x Brasil

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F'aSracnnm ?iÉ5Í <l0S braV°5 ,Cmat""« brasileiros que honraramcom galhardia o nome dos sports náuticos do Brasil

A extraordináriacom Armandinho

revanche de Izidro Sáterá logar, hoje, á nor

te, no campo da rua do Riachuelog, Çy.^..

A SEMI-FINAL ENTRE RUBENS SOARES E JOSÉ' AlVES - O PROGRAMMÁOUTRAS NOTAS

Uma grande duvida, uma des. condições dc fazer um combatesas duvidas que prendem a. atíen-i;ão da população sportiva do Rioserá, hoje. ú. noite, finalmente,ÜBsféita para descanso de todos oscérebros quo com ella se preoceu-param. Trata-se do sensacionalChoque revanche entre Izidro' Sil eArmandinho. No primeiro encon-tro entre elles o brasileiro conse-guiu sobrepujar o valeuío pennaportuguez, por pontos, esto não It-cou satisfeito com o resultado docombate e solicitou a revanoiie pa-ra que ficasse definitivamenteconstatado, entre elles, qual o me-lhor. O contracto foi, então assi-gnadó e, mais tarde, surgiram eseandalos cm forno da realizaçãodó violento e esperado choque." Kque Armandinho âecusou os em-presarios dc lhe lerem quemfiocomprar por 3:000,$OOÒ, para queentregasse o combate ao boxeurpoi-íuguez.

Isso deu margem a quo IzidroSá ficasse seriamente contrariadoe que a empresa viesse a publicopara desmentir o campeão' brasi-leiro dos pennas. Pelo Ç]U'j ficouexposío acima, bem-se pótle ava.liar o aue. será este choquo;

' no

qual Armandinho terá rum 39 em-pregar com todo o ardor, pois nãoestá comprado, como quiz fazercrer, c isso vem reforças as nossasprevisões de um combate ompoi-gànle.

Izidro Sá ô um garoto cio fibra,"pega'' forte, treina com regula.ridade, è valente e dispõe rlegrandi1 calma, que li 1 o tem garan.tido muitos triumphos.ItüBENS SOAIIES Ê TOSF' ÍÜCVMÍS

FARÃO A SEMI-FÍ.N.V!.,O match semi-final do program-ma dè hoje á noite. 110 campo darua do Riachuelo será dívnvolvi-

do .por Jbsé Alves e Rubens Soa. |'" í' um choque quo agrarlaríi >em cheio, pois se Itubea.? ó tedli.

JOSÉ' AI.VES, vae fazer a semi-filial do luta entre Izidro e Ar-lílatidljiho, contra Rubens Soans,o combate entre elles está aibi-trádii nn h rôuniís, c agraita-rá emcheio

de soeco, A'.ves;pega" com granel.nico o dispõeimpetuoso eviolência.

José Alves é da "turma" cie, Ma-noel Conceição e alumno do Anto.nio Rodrigues Alves, e\-.camp"üobrasileiro dos leves o acíttàl pro.fessòr do Club Carioca tio lfc\xl.

Ambos esíãd preparados em

movimenlauo em que empolgará opublico.O REAPPARECl.MEMTO DE SIL-

VA.\0 COSTA È JOSÉ'BONIFÁCIO

O terceiro choque do program-ma de hoje. á noite, no campo darua do Riachuelo, servirá' para oreapparecinient.o dos pesos má-dios Silváno Costa, portuguez, eJo'í«5 Bonifácio, brasileiro e cam.poão de Petropolis. O combateentro elles eslá arbitrado em selerounds.

ORESTES ESTEVES CONTRA•TOSE' REIS

O primeiro combate do pro-gramma de hoje, á noil.e, no cam-po da rua do Riachuelo swi des-envolvido por Oresfos Esteves, o"Justamente"

e José ReisO segundo romba le da reuniãoIziilro x Armandinho, que hoje serealiza no campo da rua do' Ria.eliucío, será desenvolvido por Ja.

çint-llo Costa e Rodrigues da SilvaSa-0 DE BOX NA REUNIÃO Db;

HOJEHontem, á tarde, fomos segura-mente ínforiná-doH de que a Com.missão de Box do Rio do Janeiro,manterá, na reunião pugilistica denoje á noite, no campo da rua doRiachuelo, rigorosa fiscalização

sobre os segundos". E' qU(, c'hPgou ao çoiTheoimenLo da entidadea denuncia do que alguns "Segundos estavam usando drogas parareannnar os seus boxeurs.

Nas reunião realizadas, ultima-Mente, no i-ing do Fluminense, jáessa medida vem sendo adoptarla,mantendo a C. B. li. J. riscaès'nos> 1'ings onde actí-am os boxeursA VBNDA DE INGRESSOS P\R\A EXTRAORDINÁRIA MvãmàAs bijhoterias do campo da rnado Riachuelo serão a^rtas hof->as 14 horas, afim de facilitar avenda do ingressos para o grandíOSO clioquc revanche de IzidroSa x. Armandinho. Assirn, serãoevitados os atropelos.AS LUVAS PARA A REU.MÂO DEIZIDRO x ARMANDINHO

1 As luvas que vão ser usadas nal—~reunião quo lem como "malctr SANAfiRVet: PARAP-Hcipal a revaiu-he de Jndro üJ S?s5!ÂwS. ~ PhV™<

com Armandinho, são todas de íonças.OS "SEGUNDOS" DE IZIDRO SA*

Na revanche de Izidro Sá comArmandinho, subirão' ao ring emcompanhia do valoroso penna por-tuguez os boxeurs Annibal Fer-nandes, Pinto Gomes e RicardoAlves.

Annibal Fernandes será o dire-ctor dc combate do valente IzidroSá.

O INICIO DA REUNIÃO ¦Constando o programmá de cin-

co combates, a reunião de boje, ánoite, tio campo da rua do Ria-cliuelo será iniciada ás 20 horas emeia em ponto, afim de terminarcòdo.

Os ingressos para hoje; na reu-nião que tem como "mach"

prin.cipal o de Izi-dro Sá contra Ar.mandinho, serão cobrados a pre-ços populares, segundo informa-ções que recebemos da empresapromotora.

NÃO HAVERÁ1 INTERVALEOSPara melhor satisfazer as exi-

geneias do numeroso publico quevae accòrrer hoje, á noite, aocampo da rua do Riachuelo. a em.presa Madison Square'Carioca rn.solveu. muito acerl.adamenl.e. nã.)dar intervallos para a realizaçãodos combates constantes do bemorganizado programmá.A PESAGEM E O EXAME MEDICO

DOS BOXEURSOs boxeurs que estão . incluídosno programmá de hoje á noite, riocampo da rua do Riaehuelo serãooxammados pelos médicos riaC. B. R. .!., ás ti honas. na ruãsenador Dantas n. 56. Io andarNessa Occasião serão elles pesa-dos por um director daquella eri-t idade.

AOS BOXEtJRS QUE HOJE VÃOCOMBATER

A empresa promotora da reuamo de hoje. no campo da rua doRiachuelo. pede, por nosso inter-.médio, o comparecimento dns b0.xeurs que vão combatei-, ás 20 br,ras, sem falta, no local acimamencionado.

A população desportiva desta capi-tal prestou hontem a mais enthuslas-tica manifestação aos bravos remado-res brasileiros que vêm de sagrar-se,em Montevideo, campeões Sul-Ameri-canos de Reme em outriggers a 4 íe-mos e em double-scull. Desde a en-trada da barra, do navio "CamposSalles" que os conduzia até a chega-da á sécle da Federação do Remo. íoium sueceder ininterrupto de manifes-tações de todo gênero, o que por cer-to constituiu para cs denoda-:los cam-peões uma Semonstracão perfeita doenthusiasmo com que o. povo destacapital acompanhou os seus feitos no'Uruguay.

NA ENTRADA DA BARRAA's 3 horas da tarde quando o pa-

quete do Lloyd transpôz a barra, foirecebido por salvas de canhão parti-das do rebocador em que estavam asdirectorias da C. B. D., da Federa-ção do Ramo e dos clubs federados,acompanhadas de grande numero dedesportistas, e das lanchas dos clubsVasco da Gama e Guanabara. Com-boiado por essas embarcações veiu o"Campos Salles" que trazia hastea-da a bandeira da C. B. D., até den-tro da bahia owde recebeu as autorl-dades do porto."A ESQUERDA" DA' O PRIMEIRO

ABRAÇOApenas desembaraçado o navio das

autoridades aduaneiras, deu entradaa bordo o redactor de "A Esquarda"que em nome dosífceus leitores apre-sentou a primeira saudação aosmembros da delegação.

Ahi pudemos ouvir a palavra dodr. Castello Branco, presidente daembaixada e de Romeu Peçanha da. ISilva, o technico estupendo, classifi-cado em Montevideo como o "fazedorde campeõos".

Em palavnr-s repassadas de enthu-siasmo, transmittiram-nos a satisfa-ção que lhes ia n'alma e seu reco-nhecimento psla maneira fidalga ecarinhosa com que foram tratados nosul.

A' sala de refeições achava-se en-galanada, vendo-se ao centro umaflamula da C. E. D., vestígios aindada ultima refeição que foi dedicadaaos Insignes patrícios, aos quafs ocommandante dirigiu eloqüente exhor-tação.

RUMO AO CÃES DO PORTOJá a bordo as autoridades sporti-

vas, e elevado numero de desportis-tas, rumou o "Campos Salles" parao Cáes do Porto, não sem que no ca-minho fosse recebendo manifestaçõesdos "destroyers"

que se achavam an-courados nas proximidades, assim co-mo de um escalei- dos fusileiros na-vaes.

No armazém 15, uma multidão en-thuaíasta, erguendo bandeiras de to-dos cs clubs. prorompeu em indescri-ptivel evacção, ao passo que umabanda de musica executava o hymnonacional,

EM TERRA FIRMEMal estendida a escada desceramos athletas um a um, mesclando-seno meio do povo que os aguardava

querendo cada um ser o primeiro aabraçal-os.O primeiro foi Mario Miranda da

Cunha, e cada qual que assomava aotope da escada tinha o seu nome re-percurtido em baixo: A-damor! . Fa-ria !, Thomazini!, Engole-garfos ! aassim por deante. Quando pareciaque todos já haviam descido, appa-receu mais uma camisa com as coresda C. B. D. e, tun nome ecoou detodas as boceas. Era Romeu Peçanhaque recebia, o justo prêmio do' seuvalor e de sua dedicação.

NA AVENIDAPassando o primeiro momento de

enthusiasmo, foi formado o cortejoem direcção a Avenida Rio Branco,onde a cada passo se suecediam osburras! P vivas! a C. B. D., á Fe-deração do Remo; aos seus campeõese ao Brasil.

Assim proseguiu o desfile pela nos-sa principal artéria, até a AvenidaBeira-Mar, de onde voltou dirigindo-se a sede da Federação do Remo,ondo ao crepitar de champagne fa-tou o ma.ior Ariovi-sto de Almeida Re-go, agradecendo ao dr. Renato Pa-checo, o seu auxilio que proporcionouao remo brasileiro esta opportunida-ae incomparavel para demonstrar ovalor da nossa raçar„igr5deceu, ° dr- Renato Pacheco,fazendo o elogio dos valorosos cam-peões, e após a saudação dos renre-Prensa, foi encerrada, já noite agrande manifestação aquelles qüe' tãoalio souoeram elevar o nome cesoor-tivo da nossa pati-ia, P

UMA GENTILEZA DA FEdi;ra-¦ u CION URTJGUAY.AA embaixada brasileira foi portado-aSs$3SS'*a3

a-ia Confcderacão^S g$ gg£peites con motivo dei certarten s,!Jclò"61^^ C2eb-ra?° bajo los a5 _"

írajá A. Clubyc ordem do sr; presidente convi-

S?qÍv ,com')arccN'eni pontualmente ásna só!n''n! <Í^«H'ta-'feira x cit! abril,na sede. os seguintes senhores'ii^2S3S Canylh0- José Rocha.José.Medeiros. Florialntes de AlmeUMáih0rMe, Si^'a' bastão Vieira, fãèr, ,, ' *íel- R"cha, José BenedictoPaul no cataldo, Sebastião Cos aEvanstq Jardim e Mal. Coelhoconvida-se igualmente de ordemví„Sí:-'„oPr0CUí'atl(ír a0 Sl- Armando1» .,?, a devc,lver o material per-10 NÍ°tna °Ste CU,b' - José Medei-ios NCfto, sec. geral.

A feijoadla do Brasil F. C.Para a feijoada do Brasil F cAZfITf™ de SUft emissão

'dAmea, recebemos um amável con-

Á turma do Flamengo, apres-íando-se para o campeonato,realisou, hontem, üm treino

proveitosoReahzou-se hontem, n0 campo dama Paysandu', um proveitoso treinoda turma de íottball rubro-negrospffMinf1St'Vt"lram'"S(} as «Quadras daseguinte forma:

Branco: Ismael _ Moysés e LuiaLima - Darcy, Celio e Luciano —Mnícôndes0'

A1Val'0, RUSm NelSOn GRubro.ncgro: Floriano _ AristeuL= '-injo — Booch, Flavio e Penha—pNewton, Donga, Flavio II, RubensNo final, foi vencedor o team ru-uro-negro por 7x2. aA actuação dos players nictheroy.enses Luiz Lima, Celio e Luciamagradou.Newton, veterano player rubronegro, que havia deixado a- pelotareappareceu, treinando regularmen.te e prometterido, dessa forma re-adquirir a antiga fôrma.

Glíib A. Fuzarquinha

>RCI1C4Tcls. t*SBm 3_'^308, lí-asoj.

*~ S2D4GUARANÁ E CERVEJA

IN-ZA E

1In

j'« ^* ^uar^ará os maio •res dias da semana santa

m^'Su PUbIieo- de °í'dem ú srto r\ent%^Llrà0 -havel'á expedien-n

"i Confederação Brasileira deDesportos, nos dias 2 e 3 de abrilpróximo (quinta e sexta-feto)8^Rio. 31 de março de 1931 — pei0 se.sS°o,-SamUel de Oliveira!10^-

GRANDIOSO FESTIVAL SPORTI,VOEM BENEFICIO DO PEAYF/líRUBEM DA SILVA. NO CAMPODO PENHA A. CLUB. DOMINGO 5DE ABRILA Directoria deste grêmio resolveuleaJlzar este festival beneficente, cuioprodueto reverterá todo "em

favor doseu querido player Rubem da Silva,seu fundador, por enconfcrar.se. o ¦mesmo seriamente doente e comppudos. recursos para seu- trfcamento..ORDEM DO PROGRAMMÁProva extra — A's 8 horas .e 30minutos — Infantil Ramos x Infan-til Revolução F. C. — Taça ao ten-cedor.

_1* prova, ás 9 horas e 30 minutosJuvenil Cravinho x Juvenil 11 Mo-renos — Taça ao vencedor.3» prova, ás 11 horas e 50 minutosDuque de Caxias x S. C. Tenen-te — Taça ao vencedor.Segunda parte;4" prova, ás 13 horas — Costa Men-cies F. c. x Combinado Vê se PôdeTaça ao vencedor.5" prova, ás 14 horas e 10 minutosRamos A. C. x Cantilda F. C.Taça ao vencedor.6" prova, ás 15 horas e 10 minutosfa. C. Aracaty x Mangueirinha F.utub — Taça ao vencedor.7" prova — Honra — A's 16 horas

"e 15 minutos — Penha A. Club xCombinado Modelo — Taça ao ven-cedo

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O processo actual de inseri-pção na Associação Metro»

politaniaO presidente da AMEA, chama aa Vença 0 dos clubs filiados e dos seusamadores para o facto de, no ree?me das leis actualmente em viso-nao se considerarem inscriptos osamadores, pelo simples facto de haverem feito entrega á secretaria dosrespectivos boletins, m#to embora

i,,?,"'^ ,** da Isi de organizaçãointerna exige expressamente aue ainscripção seja dada p->la co^is!sao executiva, que fará, constar suadecisão de nota official. reSnd0en ao. a inscripção, á data, e»^da^la^ entraÜa M se«™

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Page 6: v- Y't ';'.«:*•* '. signii '. | icação social c política da …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00989.pdfriuriii, è, de Iodos os postos de responsabilidade que um po

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, . -, iUma grande desgraça de conseqüências incalculáveis-:o:- a,

pí heróica capital da Nicara-gua totalmente destruída porum violento terremoto

Rio, 1—4—1931 D-rectcr: CARLOS &USSEKIND DE MENDONÇA ANN0 v N. 98U

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capital deylsta pittôrcscii da bàhia de Maiiagu-,1,Nica ia sua -

criticada

A iiuturv/ii reservou a um grandenumero de paizes sul-ninoricanos. sor-ie verdadeiramente amarga.

Freqüentemente o telegrapho hos"trunsinitto uma. noticia dolorosa, an-gltstiarite; extrema, (le dor, de um aba-]r> scisinico, do um cataelysina, de muterremoto do conseqüências inenleula-veis, verificado oia ,no Chile, ora naBolivia, no Peru', ele.. Agora, tocoua vez ílo Managua, a formosa capitalde Nicarágua, cujo heroísmo se eu-carna ua. figura varonil de Sandino.

Ao que se conclue lios últimos des-pachos, a çatnstrophe que a envolveu•não tem limites, do vez que n destruiutotalmente 1

: lima grande desgraça 1'¦ Não bastavam às provações extre-mas quo o egoísmo, a ambição, e umasérie do outras circumstancias poli-tico-sociaos, intermináveis, ele, re-servára ao povo bravo da pátria doRubem Dario.,

A intervenção militar "yankee" ha-via ,já deteriniuiido quasi quo o exo-do de Managua, cuja população oracalculada em cerca de "0.00 habita n.tes.

Era uma capital clieia do altraeli-vos, pintiiTOSca, dotada de todo o con-forto moderno exigido pelo elevadográo de ci\vilisaçãn a que linlia atliu-gido.,

Próximo a olla, como nma ameaçaconstante á Iranquillidade publica, ãvida da sua população, o famoso vnl-cão denominado Momotombo, que Vi-ctor Hugo o evocou assim: "o viouíMomotombo, colosso cliauve et nu"..,

Não foi, ceWãuiénté, sem grande ma-gua, que o provo brasileiro recebeu anoticia profundamente dolorosa da ca-tastrophe de Managua, quo tantas vi-das levou na .vorageni de um abysmo,jiíira além da morte.,

Sii =PROr«ICDA0C DÀ SOCIEDADE /VNONYMA ttA ESQUERDA11

Goip hoje a íiii—— ® ©

t i Gui ie pieiMAIS li. UMA CENTENA DU PSBGESSES PROMPTOS PAU iíilGMl

O que o ouro é cque o ouro vale

o

Na conferência que tiveram hon-tem, á noitinha. com o ministro Os-waldo Aranha, ouviram os procura-dores o propósito do titular da pastada Justiça em installar hoje mesmoa Junta criada pelo decreto 19811.

Picou fless'arte assente que a tar-clinha, depois de cinco horas, os tresministros julgadores se reunirão comos dois procuradores no recinto for-rado de estantes da ala esquerda dopavimentop superior do Monroe, co-nhecido, no tempo dos senadores,como sala de leitura.

E' um logar predestinado.Já foi asslgnaladn a coincidência dc

nelle se ter installado a 12 de de-zembro ultimo o fallecido TribunalEspecial, que no mesmo local reali-zou no dia 14 sua segunda sessão.

Mas isso é historia antiga — quetudo indica não se repetirá, pois ntresolução do ministro, de installar•já hojo a Junta cuja nomeação aindanao appareceu no "Diário Official"

mostra á sociedade a decisão de bo-

Escreve-nos o sr. Mathias Gonçal-ves de Oliveira Roxo:"Sr. director d'A ESQUERDA —As minhas desculpas e as' minhassaudações.

O direito de dizer tolices tem li-mites.

Tendo o sr. Augusto de Lima per-dido o direito de coinmodamente su-gar as magras tetas do Thesouroem "dolce far-niente" em commodacadeira de deputado, começou aachar-se com o direito de ver tudociourado, a. ver em tudo o louro me-tal: assim, é que da ouro lhe pare-ce ver a caneta com que escreve -ede folhas de ouro o papel onde vaecom má fé graphando a serie desandices sobre a decantada -riquezamineral de nosso paiz e as amabili-dades que dirige aos nossos technicosque de"ouro só acham suas rimas depoeta excelso.

Depois das sabbátinas • e da Con-fissão, passou na "A Noite" de hon-tem, ultimo dia do mez. ás Petroli-ces, num crescendo de ousadia bemcaracterística, dos que não conhecemdaquillo de que tratam.

A principio, achou qus os technicosdo Serviço Geológico nada faziam enada valiam, passando em seguidaa eldgial-os a todos, para íinalmen-te aehincalhal-o.s todos na pessoa deseu chefe a quem num excesso dedespeito dirigi um mar de grosse-rias.

Afinal de contas, quer me pareceraue o mais acertado seria o governoda Republica entregar a direcção doaicsso Serviço Geológico ao consumnlado engenheiro de Minas e patriotadesinteressado Augusto de,Lima, ex-deputado profissional, bacharel emdireito, jurista da lingua 'pátria, poe-ta primoroso nas horas vagas e jor-«alista quando não existem vagas emnosso Congresso, em boa hora vassou-rado.

Só elle, somente o sr. Augusto delima poderá nos conduzir a umaverdadeira bacchanal de ouro a pon-to de ficarmos com o áureo gosto nabocea e pelo resto da vida. Tudo etn-tão ssrá de ouro, serão de oura*' osgrãos de café, as espigas de arroz, osgrãos de milho, e de ouro tambem se-i-ão os vastos capinzaes e bem assimcs instrumentos agricolas, os selins,Os rabichos, os freios e <£c.

Quanto aos combustíveis mineraes,nm dos quaes lhe serve de titulo parao ultimo artigo, porque não pro tes-tou o ex-deputado. quando foramsucctissivamente votadas pelo Con-gresso de que fazia parte, as vultosasverbas para pesquizas de petróleo ecarvão? Será que nessa oceasião oouro em espécie ainda nâo lhe inte-ressava? ou será que se contentava•com o papel sujo que mensalmenteJhe trazia o funccionario da 1." pa-gadoria do Thesouro . 1

Vejo bem que ignora por completo». homem de que, para a pesquiza (>petróleo, sâ0 precisas centenas e cen-tenas de perfurações, e que nossoServiço Geológico-não conseguiu atêagora verba

'nem para uma centena

de sondagens! E mais ainda, essassondagens têm sido feitas a custa domuit0 esforço e sacrifício nas regiõesindicadas pela bôa technica, quernacional como estrangeira.

Se' o si*. Augusto de Lima desejaser útil ao seu paiz, faça uma cam-panha contra o imposto de exporta-ção do minério de ferro, entrave ma-

ximo liara que em nosso paiz se es-tabeleça a industria siderúrgica ds-verdade, que nos vem impedindo deimportar numerosas centenas de con-tos do estrangeiro, que irá. por certo,aurificar nosso depauperado The-souro.

Mesmo nos Estados Unidos da Ame-rica do Norte, paiz exemplar, a pro-ducção de ouro não attinge a cincoper cento de sua producção mineral,e dia a dia tem diminuído grande-mente ahi a extracção do rei dos me-taes. E' que bem compreenderam osAmericanos do Norte de que "ouro éo que ouro vale", e que lhes é muitis-simo mais vantajoso produzir como ofazem, carvão, petróleo, ferro, cobre eetc. em vultosa escala do que se li-mitar á producção pura e simples deouro.

Deixe trabalhar em paz os nossosdesprezados technicos e volte aos seusversos dourados, sr. Augusto de LI-ma, porque talvez assim ainda algumdia consiga encontrar o tão cobiçadoouro si se lembrarem de mimoseal-ocom a assignatura de uma bôa poi-trona no próximo Congresso Consti-tuinte.

Rio de Janeiro, 1.» de obril de 1931.M. G. de Oliveira Roxo".

0 CAMBIOMERCADO FROUXO

O Banco do Brasil abriu os nego-cios a 3 5|8 e 3 21J32; respectivamen-te, a 90 dias e á vista sobre Lon-dres.

As taxas do Banco do Brasil paraos demais paizes eram as seguin-tes:

Nova York, 90 dias de vista —13S585.

Nova York, á vista — 13S630.Paris, a 90 dias de vista — $531.Paris, á vista — S534.Suissa. a 9o dias de vista — 2$623.Allernanha, á vista — 3S247.Portugal, ã vista — $714.Hespanha, á vista — 1S488.Bélgica, á vista — 1$895.Argentina, á vista — 4$750.Uruguay, á vista — 9S640.Os vales., ouro, foram cotados â

razão de 7$444, papel, por mil réis,ouro.

0 registro da Lo-íeria

Chamamos a attençãodos nossos leitores paraa publicação que, ende-reçada aos srs. Chefedo Governo Provisórioe ministro da Fazenda,inserimos na secção in-editorial desta folha, so-bre o registro da Lote-

ria da Bahia.

O Comitê Punitivo(CONCLUSÃO DA 1* PAG.)

Seria mais lógico, mais '

simples e infinitamentemais rápido.-

Já que assim não se fez, entretanto, não estejamosa perder mais tempo com considerações inúteis..

Valha-nos a certeza de que o Comitê reúne elemen-tos de valor intellectual e moral.

E, dahi, a esperança, mais que razoável, de que pro-ceda com rigor e com justiça, restituindo á obra de pu-nição revolucionaria a confiança que já havia perdido noconceito publico.

tar abaixo todas as muralhas chine-zas e convcncionalismos que apenasredundam em perda de tempo eamortecimento da efficacia.

A' reunião de hoje terá algo deuma sessão preliminar, na qual se-

rão assentados dias c horários defunecionamento do Comitê Puni-livo.

Se heja mesmo os tres ministros

1.° de AbrilNO BRASIL, 0 DIA DE ENGANAR OS TOLOS ERA 0

Io DEMARCOSegundo tradição universal, hoje é

o dia em que se enganam os tolos.No Brasil, porém, essa data deve-ria ser antecipada de um mez: o 1»

de março é que se destinava a em-bahir a bôa fé dos papalvos.

Era o dia em que os campeões damentira terçavam armas, disputandonos urnas as preferencias doâ que iamatrás de suas falsas promessas.

Muitos desses cavalheiros que as-sim abusavam da credulidade popu-lar. eram pessoalmente honestos. Masque fazer, senão mentir?

Si o povo se queixava de fome, derestricções á liberdade, de falta deinstrucção, por que não o animar coma miragem da fartura, do respeito aosseus direitos, da profusão de esco-Ias?

A salvação das finanças nacionaes.com um escrupuloso emprego dos di-nheiros públicos, rigorosas economias,equilíbrio orçamentário; a moralida-de administrativa, banida a con-cussão; a diffusáo do ensino, minis-trado este em moldes os mate moder-nos: a construcção de uma rede fer-roviaria ligando os pontos extremosdo território nacional; o amparo álavoura, mediante a creação do cre-dito agrícola; a proteccão ás indus-trias verdadeiramente brasileiras; osaneamento do hintcrlaiul, arran-cando o sertanejo á malária, ao be-ri-beri, ás verminoses; o barateamen-to da vida; a melhoria dos venci-mentos do funecionalismo publico; ofortalecimento da defesa do paiz; ainstituição da justiça rápida e bara-ta, ao alcance de todos; a implanta-ção do império da Constituição e dalei, assegurando a liberdade de pen-samento, etc, etc. etc. — eis aseternas iscas lançadas ã ingenuidadedo eleitorado.

O poisson d'AvriI devia, pois, sertraduzido por "peixe de março" e opeixe, aqui, era o povo, que mordiaaquellas iscas apetitosas.

Foi assim até o ultimo dia da Re-publica Velha. De um lado, menti-ras; de outro, logros. Programmascomo os de cinema — só de fitas,em que figuravam varões respeita-veis em travesti de camelots de fei-ra e camelots de feira em travestide varões respeitáveis... O povocoitado, applaudia, encantava-se comaquelle film de esperanças: compra-va o bonde da illusão...

No fundo os politicos que mentiamao eleitorado eram até generosos,acenando-lhes oom a possibilidade— ou a' certeza. — de dias cheiosde felicidade.

Vivemos, assim, 40 annos de pri-meiros de Abril!

Quarenta annos levou Moysés, nodeserto, para alcançar a Terra Pro-mettida. E' forçoso que tambem aocabo desse tempo o Brasil attinja aoque lhe prometteram. Do contrario,só mesmo chovendo maná, multomaná...

Dr. Thcmistoclcs Cavalcanti, se-gundo procurador especial, quecontinuará prestando seus servi-

ços ao Comitê de Puniçãoresolverem iniciar o exame das pi-lhas de processos, que hontem arran-caram do general Leite de Castro aexpressão gauchesca:

— Pucha! barbaridade... — é cer-to que já poderiam despachar umacentena de processos para a Justiçacommum.

Esra coisa de despachar para ajustiça commum — embora se tratesomente dos casos de menor impor-tancia^— bem merecia encontrar ou-toa solução, pois a organisação judi-ciaria permanece praticamente nomesmo pé da Republica Velha, comtoda aquella ferrugem e o resto quea desacreditou perante a Nação.

Já se sabe, todavia, que processosha que serão lego encaminhados upunição, como cs dos Euricos (SouzaLeão e Valle) e o das metralhadoras

M-*-•-•.¦#..--*..#..i.,... >-•..»..«.,«..*., '•••»t»tl?t"f »••*«»•*•

Colhido por um automóvelna Praia do Flamengo

Na Praia do Flamengo, hoje, pelamanhã, foi atropelado por um auto-movei, o empregado no commercio,Manoel Jorge, portuguez, de 27 an-nos de idade. solteir0 e residente árua Barão de Guaratiba, n. 135, ca-sa V.

A victima, que em conseqüência dodesastre soffreu contusões no fron-tal e no nariz, foi soccorrida pelaAssistência e medicada no PostoCentral.

Aggredido á páoNa casa n. 30, da rua Bomfim, ho-

je, pela madrugada, foi victima deuma aggressão a páo, o operario Manoel Maria de Souza, brasileiro, de27 annos de idade, casado e residen-te no n. 50, da mesma rua.

Manoel, que soffreu fractura dascostellas e ferimentos na cabeça, foiao Posto Centras de Assistência, on-de se medicou.

OCCULTISMOORDEM MYSTICA DO PENSA

MENTORealiza-se, hoje, Io de Abril, ás

20 1|2 horas, no Templo desta Vene-ravel Ordem, á rua Manoel Victorino,219, Piedade, a segunda conferência-mensagem que o missionário evange-lisador Olegario Magalhães, lançaráao Mundo, com o titulo: O FuturoAdvento do Reinado do Christo.

O missionário na sua primeira men-sagem realizada no dia 23 do mezp. p., apresentou-se a assistência,como sendo a reincarnaçad de JoãoEvangelista.

Esta Ordem está estudando a suapersonalidade para algo dizer a res-peito.

Temos a subida, honra de convidara Imprensa e ao publico em geralpara assistirem essa solennidade.

Uma scena de pugilato naAssistência Municipal

0 sr. Aldo Cordovil, inspe-ctor technico daquelle esta-

beíecimento, aggride umrepórter

A Assistência Municipal sob aadministração actual continu'a aservir de palco de scenas depri-mentes que, bem revelam a desor-ganizáção a que attingiii, em con-seqüência (je factos já notória-mente conhecidos. A despeito dis-so no entanto, nenhuma providen-cia.se íaz sentir, a bem da mora-lidade adniinislraliva daquelle de-parlamento municipal, aonde co-nio se sabe, hoje em dia imperaum verdadeiro regime draconia-no, implantado pelo' seu respecti-vo director technico.

Por mais de uma vez, já tive-mos opportunidade de apontar ia-cios francamente lamentáveis, taescomo desrespeitos á funecionariosda própria repartição, e á senho-ras e senhoritas que muitas vezesali vão em visita de pessoas en-fermas. E até já fizemos mais: —cartas anonymas que nos foramenviadas, relatando factos esca-brosos, tivemos opportunidade deremetter ao prefeito interventor,para os necessários fins.

Inútil tem sido o esforço, por-que infelizmente a Assistênciacontinua anarchisada para o gau-dio do sr. Aldo Cordovil e seussatellites.. .

Para comprovarmos o quantose affiruia linhas acima, vamos re-lalar sem maiores commentariosmais um facto deplorável que hon.Lem alli oceorreu. . i

Foi seu principal protagonista,o mesmo sr.. Aldo Cordovil, aquem cabe zelar pela moralidadeda Assistência em virtude do car-tem ali oceorreu'.

Eis a oceurrencia nos seus por-menores conhecidos: — Quando osr. Carlos Santos, repórter do jor-nal do Brasil, descia do Hospitalde Prompto Soccorro, aonde forafalar com o dr. Alves de Lima,foi em termos soezes censuradopelo sr. Aldo Cordovil que o agar-rando era attitude aggressiva, ten-tou com elle lutar corporalmente.Muito embora aquelle escubpio,de mangas arregaçadas insistisseem bancar o bam-bam.bain, o jor-nalista aggredido se conteve econseguiu de maneira rápida en-cerrar o incidente.

Todavia o imprevisto não dei-xou de causar escândalo e os eom.mentarios desfavoráveis, a respei-to. da attitude do iracundo medi-co foram geraes.

Em face de semelhantes cousas,só uma cousa nos resta: — deplo-rar profundamente' que "de vivei,ro de escândalos, esteja agora aAssistência, se transformando pelaincontinencia dos seus chefes em"rink" dc pancadaria!

Um desastre de avia-ção no Engenho Novo

de Victoria (Aristcu. Mirabcau e Cia)que tanto desmoralizaram o TribunalEspecial.

Os hemens da junta apuradora daParahyba tambem terão seus pecca-dos punides sem demora, emquantoque cs processos contra WashingtonLuis. Vianna do Castello, CarvalhoBiitto, cs grandes fraudadores da for-tuna publica e das direitos do povo,vão ter sua marcha accelerada.

E' esta a espectativa sob que seinstalla hoje a Junta des tres minis-tros.

A GENTE DO SENADOO pessoal antigo do Senado, ató

hontem na duvida quanto ao seudestino histórico e geogaaphico, foicbjecto de uma portaria do dr. Os-waldo Aranha.

Os funecionarios em serviço naProcuradoria Especial, o bibliotheca-rio, o archivista,.o porteiro, electricistas,' continues e serventes, continua-ráo a pestes no Monroe.

Os demais ficam licenciados comcs vencimentos actuaes.

As excepcionaes homena-gens com que o povo ca-rioca recebeu hontem afigura empolgante de Ba-

ptista Luzardo.(CONCLUSÃO DA 1" PAG.)

auxiliares do actual governo, reflecte,indiscutivelmente, o pensamento daNação Brasileira, como que mostran-do que o paiz está ao lado do Gover-no Provisório, apoiando Integralmén-te o seu eminente chefe, o grandebrasileiro, dr. Getulio Vargas. (Pai-mas. Bravos).

Esta- manifestação de agora, senho-res, é uma seqüência lógica daquelleespectaculo memorável de 24 de ou-tubro, quando o povo carioca, inter-pretando o sentir de 40 milhões debrasileiros, sentiu chegada a hora da

.agonia de um governo que o infelici-tava e, agindo como um só homem,pensando como um só cérebro, pul-sando como uni só coração, sentenciouá Nação:

"Estamos cem a Revolução !"(Bravos).

"Estamos com a Liberdade!"(Bravos. Palmas).

Concidadãos ! A hora que o Brasilatravessa é das mais graves. Das maisgraves, attentae bem! Náo sob oponto de vista propriamente politico,porque é incontestável que os verda-deiros patriotas, que os cidadãos queamam sinceramente o Brasil, estão,uno e integral, ao lado do eminentesr. dr. Getulio Vargas. (Muito bem).So os boateiros e derrotistas, os queforam destituídos pelo povo, assoa-Ihám inquietações, insinuando ondedelapidaram a fortuna publica, pelosrecantos das avenidas, ou em tornoas mesas dos cafés, prenuncios de ba-dernas e mashorcas. A esses malsina-dos, sempre dei o desprezo merecido,porque não posso admittir haja ai-guem que se insurja contra os inte-rêsses tín própria Nação. (Muito bem).Politicamente, portanto, nada nos de-ve preoecupar. As classes armadas,sempre dignas e acatadas nas suasmanifestações, têm reiterado, espon-tanea e desassombradamente o seuapoio á Republica Neva, sob o go-verno patriótico dp preclaro dr. Getu-lio Vargas.

A situação se apresenta grave se-nhores, é no seu aspecto financeiro-econômico. O nosso paiz atravessa,actualmente, a maior crise que jános attingiu, desde a Independência.Endivkíado, compromettido, sacriíü-eado nas suas fontes de receita, oBrasil se sente quasi que impossibi-litado de recorrer ao estrangeiro ,porque, como affirmou o Principe deGalles, no seu discurso do Itamara-ly. o mundo soffre, nesta hora, omaior còllapsq econômico, jamais re-gistrado na historia!

O accumulo de erros dos governospassados, que nos encalacraram, queempenharam todo o nosso patrimo-nio, collocaram o paiz nesta situaçãovexatória e dolorosa, que exige decada brasileiro grandes sacrifícios,disciplina nos gastos, economia nopróprio lar, economia domestica...

A hora é de sacrificos supremos!Preaparae-vos, pois, meus patricios,para enfrental-os com coragem e pa-triotismo, preparando a Nação nareorganização do seu credito. (Ap-plausos.)

Falo á mulher brasileira, ás gio-riosas patrícias que aqui estão aor.csso lado empunhando o labaro dasreivindicações, ás quaes o Chefe doGoverno Provisório teve a felicidadede hypothecar, por meu intermédio,a segurança de que a projima refp„T-ma eleitoral consignará o direito devoto á mulher brasileira. (Apoiados.Bravos. Vivas.) Para essa conquista,contaes, senhoras brasileiras, com omeu incansável concurso.

A hora é, pois, de sacrifícios — tor-no a repetir. A hora é de reconstru-cção da Pátria, baseada na honesti-dade, no caracter e no natriotismo doshomens que amam a sua terra! (Bra-vos.) E, senhores, para a reconstru-cção dessa Pátria, para que erijamosesse grande edificio, é necessário quetodos confiem em nós e no alto cri-terio e patriotismo do Chefe do Go-verno Provisório, sr. dr." Getulio Var-gas, em torno de cuja figura está aNação unida e forte. (Prolongadasalva de palmas. Vivas.)"

Formou-se em seguida, sob vivas 6acclamações, o cortejo, constituídopor numerosos automowBis, o qualconduziu á sua residência o illustrechefe de Policia.

Quando luzia evoluções sobre o Engenho Novo, Uhi apparelho da Escolade Aviação Militar, pilotado pelo te-nente Valle, devido a uma panno domotor, fez uma descida forçada ca-hlnclo no morro, na altura da ruaJardim.

O aviador recebeu um grande fçrl-incuto na cabeça sendo carregadopelo morro até á rua Barão de BomRctü'0, onde foi apanhado por umaambulância da Assistência.

O apparelho ficou completamentemutilado, tendo na descida batido notelhado de uma casa daquella rua.

Ao local do desastre tem aífluidouma grande multidão de curiosos.TAMBEM VOAVA UM SARGENTO

NO APPARELHONo apparelho em que oceorreu o

desastre, tambem voava em compa-nhia do tenente Valle, o sargentoPedro Soares que tambem recebeuferimentos graves, sendo transportadocem o tenente Valle, para a Assisten-cia.

A NOSSA REPORTAGEM NOLOCAL

Logo após veriflear-sc o lamenta-vel accidente, a nossa reportagempartiu immediatamente para o lo-cal. AU chegando conseguiu apuraiA ESQUERDA, que o avião sinistra-do era um "marone Savoniuer" n.130, letra K 225 typo escola, cie du-pio commando, tripulavam-n'o o te-nente Manoel do Valle c o sargen-to piloto Pedro Soares Dias que serevezavam na direcção do apparelho.

O "morane", na oceasião em quese verificou a "panne" que determi-nou o desastre, fazia acrobacias so-

y

bre o morro da rua Jardim, proxi-mo á residência da namorada ae unidos pilotos.

Justamente no momento em quolevava a effeito arriscada actobacia,foi que o apparelho soffreu a "pan-ne", não sendo possível o aviadordar qualquer providencia paru ovi-tar o accidente em conseqüência devoar á pouca altura.

O ESTADO EM .QUE FICOU OAVIÃO

O apparelho com a violência dochoque, ficou seriamente damnificu-

do e os pilotos soccorrldos Immedia.tamente, foram retirados da nacellopelo povo que accorreu ao local bas-tilnte machucados e banhados cmsanguc.emqimnto com máxima piesteza a Assistência do Meyer era soli-citada.

E' GRAVE O ESTADO HOSPILOTOS

Chegando immediatamente ao lo-cal unia ambulância do posto cioMeyer os aviadores para, ali foramtransportados e então receb2ram osprimeiros curativos. Após isto, comolesse considerado gravo o estado âiambos, removeram então os mesmospara o Hospital Central do Exercito.

Segundo ficou constatado peleimedices que scccorrcram os aviado-res não só o tenente Valle, como bseu companheiro, soífreram gravei.frocturas do craneo e de ambas aepernas.

O commissario de serviço no 1° di:-'trietc, sciente do facto, partiu parao local, tomando a respeito as neces-sárias providencias."O mal do ensino profissional

é o próprio ensino profissional0 ESTADO DA DIDACTICA DO CHAMADO ENSINO

PROFISSIONAL MU NICIPAL DE 1912

Livraria Francisco AlvesLívtos escolares e academictraOuvidor 106 — Tel. N. 6488

Indagando das condições pedngogi-cas o didácticás do chamado ensinoprofissional do Districto Foderal, emnS)l*J assim consegui os resultados domeu balanço, registado no relatórioque enviei no — archive-se — do Di-rector da Instrucção, em 1913:

''llogressamos, porém, ao exame oproblema pedagógico profissional so-bro o qual eu tirei conclusões por in-tormedio da observação dlrecta.

Observando directamente e diária-mento o funecionamento deste Institú-to. fui deduziiido-as a pouco o pouco.

Sem falar., no desenho que ubsohi-tamente não so ensina ainda nestoInstituto, (a dar ao verbo ensinar asua significação pedagógica...) pas-so ao exame das officinas.

Dellas, aquella -ordo mais se apren-dia era, á força .as eircúmstanoias,a do entalhador, ^jois, obriga inevita-vclmente, mau g. .ido qualquer falta deorientação pedagógica, no trabalho iri'-dividual, nos exercícios., Nus de tor-neio. em madeira & metal, o coefficien-te de aprendizado era meuor.

Na primeira, para mo exprimir poruni circumloquio clavo, o ensino dostrabalhos do torneado era como o dalingua poruguoza que tivesse? comomethodo decorar o diecionario para,além e depois disso, decorar, se possi-vol, todas as phrases do quo possa usara linguagem humana.

Na de torneio em metal (trabalhodo peças do precisão), quasi toda aaprendizagem se resumia, cm guiar a"espera".-

disposição dos ferros de corte ovasempre regulada, de accordo com a fôr-ma quo se procurava, pelo soccorro databeliã quo todas essas machinas tra-zcm, com os cálculos feitos das opera-ções que seriam necessárias para re-solver cada problema do fôrma e dedimensão.

Taes tabellas quo servem apenas ásexigências de presteza da industria,são contraproducentes para o ensinoprofissional, anti-pedagoglcas e nega-tivas.

Encerrando cada trabalho constru-ctivo um problema do fôrma e outrode dimensão, com o uso das tabellasque vêm pregadas aos tornos meeha-nicos. o resultado seria mechanisar dotal sorto o trabalho do aprendiz; queello não tiraria dahi nenhum resulta-do instruetivo.

Ainda assim se podem obter arremn-dos do torneiros niechanicos, mas só-monto pelo longo o esterelisanto pro-cesso da automatização, isto 6, a pro-ducção dos ,-jornaleiros da bitola damaioria daquelles que, & falta do me-lhor pessoal, nós convencionamos cha-mar operários nacionaes, indivíduos emquo só por intuição encontramos, devez a vez, revelações artísticas ou detrabalho consciente.,

Para cumulo, esse mesmo trabalhode apresto da "espora" na posição in-dicada pela tabeliã, quer cm relação á"espora" propriamento dita, quer emrelação ás engrenagens para o regu-lamento da sua andadura. ao longo doparafuso sem fim, posto dc lado qual-,quer calculo prévio — o que serianoste ultimo caso, uma excellente li-ção de mecânica applicada — era fei-to polo mestre, som aritlimetien, semexposição nem planejamento prévios doproblema construetivo a resolver..

Muito menos havia uma seriaçãomethodica de '

exercícios paradigmasquo resumissem a synthese do todosos trabalhos de torneiro mecânico..

Na de ajustação mocanica, só alima entrava em movimento, num tra.balho em quo não se rovelava o "x"do seu fim, de sua razão de ser. Ne-nliunia noção do construcção, nada.,

Nas officinas do torneiro o na deentalhador, principalmeuto nas pri-meiras, apezar de. ahi mais longamen-te collaborarera os aprendizes, essacollaboração era estreitamente aporta-da o limitada.-

At.tingido certo grau de difficülda-de dos trabalhos ou quando elles sedestinassem a transpor as portas doInstituto, passavam ás mãos dos mes-tres pela razão irracionalissima doevitar-so perda de material o por outraainda mais irracional, para que oInstituto "não ficasse mal lá fora".

Tenho os armários do saguão cheiosde muitos trabalhos qne ahi pregamimpudentemente a mentira de resul-tados pedagógicos, uão attingidos ec\w nem siquer foram collimados.

O essencial era. figurar bem, embo-

ra fosso preferível apreciar-se numtrabalho mal acabado o imperfeito :<¦revelação do um grau adeantado duaproveitamento o de progresso pedagn-gico, a ter-so a impressão de unia pei'-feição que nada significa .de real flde verdadeiro, conho conseqüência doensino do officios".

Interrompo aqui a transcrij: ;ão, porcontingência do espaço, deixando pa-ar amanhã, so Deus quizer, o restodo meu balanço.

Devo esclarecer, poiém. antes determinar, que esse estado de coisn»era o du chamado ensino profissiò-nal municipal e não apenas o do lu-stituto Profissional Souza Aguiar, ooi:',foram ainda pcores as impressões qu«deu uma. visita ao Instituto Jcáo Al-fredo, que era um interna to de vádiã-ção, de camaradagens o talvez de ou-trás coisas peóres, por cont1 dasquaes chegou a haver um inquéritoque não sei a que conclusões fo! Ler.

:Rio, ;il-o-;M .OORYNTHO DA POKSECA

NOTICIAS DO MINISTÉRIODA GUERRA

O sr. ministro da Guerra provi-denciou sobre os pagamentos cie . .1373785, ao capitão Jayme Pessoa uaSliveira; 180$ ao 1" sargento AhtohíuMendes Gonçalves; 1:460$224, aoamanuense Dagoberto de Barros Vas-concollos; 1:990$887, ao 3" sargentoOcergino Elias Spinelli; 90S215. a Jo-sé Ferreira Vaz; 750S ao 2" teneiitaDÒmmissionado Izidoro José Martins:960S ao major Amadeu Carneiro deCastro; l:625$500, A dàil Carvalho dsAragão; 561SG00 ao 1" sargento re-formado Honorato Gonçalves; lõujiao 3o sargent0 Antônio Lisboa Bas-tos; 45S090, á E. V. do S. Francisco.

—. Ao inspector do Collegio Militardo Rio de Janeiro Armando BelluciGuimarães, foram concedidos tresmezes de licença para tratamento desaúde, em prorogação.Relativamente aos aforameiitosde terrenos em Santa Maria, cidadede Santos, Estado de S. Paulo, afora-mentos pretendidos por Manoel DiasAnastácio e outros, o sr. ministro daGuerra declarou que sob o ponto devista da defesa nacional não devem,ser concedidos esses aforomentos porainda subsistirem os motivos anterio-res, visto existirem na Inspectoriade Defesa de Costa estudos que visama localisação de órgãos permanentesdestinados a esta defesa nos terrenosem apreço.

O 2° tenente Arnaldo Augusto daMatta foi mandado continuar á dis-posição' do interventor federal doAmazonas.

Foi mandado extinguir na 2»Região Militar o serviço de subsisten-cias militares.

Ao Ministério das Relaçõss Ex-teriores foi communicado não serpossivel no momento nresente at-ten-der ao convite da "The Internacio-nal Uorse Slíòws", convidando oExercito brasileiro a se fazer repre-sentar nos torneios hippicos que íerealizarão em Olympia de 20 a 27 d9junho próximo.

Ao Ministério do Interior, o sft-nhor ministro da Guerra communicouque o valor da etapa fixada para a-guarinção desta Capital foi. no àhnôipassado, de 3S100 e no actual semes-tre é de 3Ç000, havendo muita pro--habilidades para diminuição no vin-douro em virtude de ejjtar funecio-nando o serviço de subsistencias ía1" região militar, em vista das acqui-sições em grosso e em regra dospróprios produetores.

Foi tornada sem effeito a no-meação do capitão reformado Ray-mundo Antônio de Paula Rodriguespara delegado do serviço de recru-tamento da 20a circumscripção, e aexoneração do dito cargo do 2" te-nente da reserva da Ia linha JoséAlves de Souza Azevedo.

Foi adiada para 1932, a matri-cuia na Escola de Estado Maior, doIo tenente Christovam Vieira da Cos-ta, que se acha á disposição do go-verno do Estado do Paraná.

os los. tenentes Cicero Salda-nha Bicca e José Moacyr Oresles deSalvo Castro, passaram a servir naDirectoria Geral do Tiro de Guerracomo adjunto, e no "stand", comoencarregado, respectivamente.

—¦ Foram postos á disposição o1." tenente João, do governo do Ma-ranhão, para commandar a ForçaPublica, em substituição ao 1." tenen-te José Ribamar Maciel Campos, quedeverá recolher-se ao corpo a quepertence; major intendente da Guer- ,ra. Cicero Gostard, do de S. Paulo*sem direito A percepção de venci r.mentos pelo Ministério da Guerru*2." tenente Agildo da Gama B-ars-táRibeiro, do da Parahyba do Nortepara commandar o Regimento Poli-ciai. sem direito a vencimentos, peloMinistério da Guerra.

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