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¦ ,L& w^xploraçãol A, I "ATev^Uicã^eitaTeios revolucionários seria, naturalmente, mais radical - diz Juarez á imprensa - porque estes não tinham Ses polita k píper ordem a attender. Mas o facto é que nós mm, qüe fazíamos taes restncçoes, estamos convencidos de que a Revoltem ava nçado muito mais do que esperávamos. -c- ®- _ 1931 Director- CARLOS STJ3SEKIND PE M^ND^WÇA ANNO IV N. 918 . secção commum, a que obedecem, hoje, "O Olo- «Correio da Manhã", entendeu de explorar, a * °uírta ftS sympathias de que se justamente cer- *°f rtTenér&l Leite de Castro, insinuando que a nota, SSPublicámos na edição de sexta-feira ultima, sobre !rn* conferência que teria havido entre s s. e o sr. Ar- a! -«miardes, fora apenas uma tentativa a que nos r-urámos como "sympathisantes do ex-presidente 1 Sublicá", para, a um tempo, rehabilital-o perante Jclasses armadas e "atirar á politicagem de aldeia",* r*incivp ministro da Gwrra. '.1^estupidez de semelhante "canard" é tão palpável -nos dispensaria, por si mesma, de qualquer resposta, eme porventura' nos sentíssemos obrigados. para que, todavia, a tolice não seduza outras ga- feefcas e se pendure por mais tempo no cartaz da creduli- Idade publica, acquiescemos em desmascaral-a ainda uma vez na esperança legitima dc que esta seja a ultima. ' Quando noticiámos que o sr. Arthur Bernardes vi- sifcára o sr. Leite de Castro, entretendo. com elle uma longa conferência, demçvs acolhimento, apenas, a uma informação, que nos pareceu idônea. E, si o fizemos sem maiores indagações, não foi por- Ai» tivéssemos qualquer intenção preconcebida ao divul- gar semelhante informação foi, simplesmente, porque nos pareceu que o facto tinha em si uma importância tão pequena que a ninguém oceorreria a idéa de invental-o, expondo-o a um desmentido infinitamente mais damno- so, para os fins possivelmente visados, do que a própria inexistência do caso. Tanto assim que, mal fomos inteirados de que tal visite não se dera, e isso por communicação directa do próprio general ao nosso companheiro que trabalha jun- to ao Ministério da Guerra, nos apressámos logo em desmaniil-a, antes que qualquer nota de seu gabinete nos constrangesse a isso. Quem assim procede pôde ter tido todas as inten- cces, menos á que precisamente nos emprestam de 'apoliticalhav'* o sr. Leite de Castro, "desopoliticalhan- do" o si. Arthur Bernardes. Para tanto seriam necessárias duas condições fun- clamentáes: a primeira que fossemos desaffectos do illustre general que ora se encontra á frente da pasta da Guerra; a segunda que estivéssemos a serviço de interesses menos confessaveis que porventura animem, nesta hora, o ex-presidente da Eepublica. 0i Qfô,. nenhuma., dessas, hypothesea-fiacontra-« mais, ligeiro apoio, não diremos nos factos, mas nas pro- jirias apparoncias. '.;•£' ' A nossa posição em relação ao general Leite de Cas- tro foi sempre definida e sempre de louvor. Quando um foliculario sem escrúpulos se achou no direito de in- •nütal-o por entender que era contra os créditos da nos- sa civilisação o instituto do "bilhete azul", que elb vi- nha de adoptar desassombradamente contra os elemen- tos indesejáveis do Exercito, foi nossa a única voz que, «m toda a imprensa desta capital, se levantou para a sua defesa. Tanto o "Correio" como "O Globo" se con- sei-varam silenciosos, porque a situação politica ainda não estava, então, suficientemente esclarecida e uma at- titudis precipitada poderia comprometter para sempre as manhas, em que ambos tanto se identificam, no accen- der, a um tempo, as suas velas, uma a Deus, outra ao Diabo. Quando, mais tarde, a timidez do almirante Isaias de Noronha se recusou a acompanhal-o no alludi- do desassombro, constrangendo-o, como elle próprio o paeíi da entrevista quc 0 v;mcíjl -„«s« «nnoo/lnni fní •nnfitin niní-la O UnÍCO Juarez Tavora concedeu á imprensa. disse, na sua acçao saneaoora, 101 nosso ainaao umou Deixamol.a de publicar na lntegi*a protesto que verberou o procedimento do ministro da Marinha, sustentando-o sem desfallecimentos, até o dia em qus se deu a sua demissão. Nem outra foi a voz, que, ainda uma vez, prestigiou-o, profligando a incoherencia do almirante Heck ao acceitar a substituição do sr. Isaias sem convir na reforma dos officiaes superiores que se fazia -necessário dispensar, para que o Exercito não soffresse solução de continuidade no expurgo em boa hora iniciado pelo seu digno chefe. Esta, a nossa attitude constante, inflexivel, indefor- ma vel, em rel^-ão ao general Leite de Castro. Quanto ao sr. Arthur Bernardes, em que foi que nos RIO, 6 „«-„ ..._•» _ PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AHONYMA "A eSQUERPA .__—.-. «-...* (jXJV1DOjli 187__„__==_ "eEdI ADMINISTRAÇÃO E OFFIOT-Ag: Tavora parcella O general Juarez representante pa deiramente independente, compromissos èom quem ¦ ' h ¦ æ—®ts)~ fala á imprensa como revolucionaria verda- desligada de quaesquer quer que seja ,.. t*> ¦ •*«»••• è*é*ê •>•*•* •••»¦•#¦-•¦<••' •* *•*•••*' A "Tive, como muitosfdos meus camaradas revolucio-l narios, certa repugnância em transigir com as correntes políticas que faziam opposição ao governo passado. Ua*ffn nuero arcai* com a odiosíd O bravo chefe revolucionário Juarez Tavora concedeu hoje uma entrevista còllectiva aos jormu: cariocas, agencias telegraphicâs ç representantes de órgãos estran- geiros nesta capital. O general Juarez Tavora encon- ;™™jW -r»/-. p*l7aa trou uma formula'simples e com- lNiC.Kr.OOt. U\J rAb . moda para attender ás insistentes solicitações que vinha recebendo diariamente de dezenas de jorna- listas. O interesse que toda a impreii- sa demonstra por ouvir a sua pa- lavra ó perfeitamente explicável, inteiramente juslo., < O general Juarez Tavora ioi a espada valorosa e fulminante que redimiu todo o Norte do Uras:), numa gigantesca e gloriosa arrau- cada. - Masralém-dísKte*' foi--eJnimmn - das mais fulgurantes mentalidades que orientam os desígnios da ue- publica Nova. Foi o general Juarez Tavora que, com o sr. Oswaldo Aranha, unificou o programma revelucio- nario com o programma da Alli- anca Liberal, prepnrando o ad- vento da- nova ordem de cousas, que ora inicia a sna obra morali- zadora c annuncia ao Brasil uro futuro brilhante c feliz. Ouvir o general Juarez Tavora ouvir-lhe as impressões, saber co- mo o bravo chefe revolucionário vem acompanhando os actos do novo governo, do paiz, é uma tare- fa que offerece ao repórter o mais accenluado interesse. ESQUERDA" enviou também um dos seus reda- ctores á rua Marquez de Abrantes n. llil, residência do dr. Beliza- rio Tavora. onde o general Juarez deu á imprensa a sua entrevista collectiva. A ENTREVISTA Damos, abaixo, os «tópicos princi- pães da entrevista que o general «A PREVENÇÃO PESSOAL, POREM, AS QÜE£ TOES 1ND1VÍDUAES, NÃO »^\^*WTMrp PARA QUE, POR CAUSA DELLAS, SE SACRIFIQUE O (Continua na mlHma pagina.) Dos males, o menor. Íiniinmi—«muni imuu.hwbjíi-j-i i«.jajLíf!umCiímmmmmwmwmmmm^mmwmmmmmmmmm O FUNCG1ONAÍ110 Dr., ve rilio protestar, contr.a a minha de uissao. Conto quarenta c quatro an nos de. serviços prestados ao Hs GEtüLlO Muito bem .-.f.m ifT.imcniosl..., ness «•! caso considerc-sc aposentado, Deixamol-a de publicar na integra em virtude da escassez de tempo O que pretendo expor, disse o general Juarez se relaciona com pontos que têm sido muito compro- mettidos pela própria imprensa o .pelas correntes políticas que apoia- ram o movimento revolucionário, o que.tem dado como resultado verda- deira desorientação, dissídios, annul- lação de esforços que. em vez de se sommarem, se contradizem-. O primeiro ponto que julgo inte- ressante frizar. como representante da parcella verdadeiramente indepen- dente, desligada de quaesquer com- promissos. é o que se refere à conju- gação de esforços dos revolucionários com as correntes políticas que la- ziam opposição ao governo. Accei- tamos o auxilio dessas correntes par que criteriosamente prevíamos qu,?. sem essa harmonia, sem essa união de esforços, a revolução teria de ser adiada para ná0 se saberia quando nem se o Brasil então ainda poderia suportar os remédios que teriam de' ser applicados aos seus males. «Tive, como muitos dos meus ca- maradas revolucionários, certa repu- gnnncía can transigir. Nesses casos, porém, e prevenção pessoal, as quês- toes individuaes não têm relevo bas- tante para que, por causa dellas se sacrifique o interesse do paiz. A re- volução feita pelos revolucionários se- ria naturalmente mais radical, porque estes não tinham injuneções políticas de qualquer òrdiàm a attender. Mas o facto é que nós mesmos, que fazia- mos taes restricções. estamos convém- cidos de que a revolução tem avan- çado muito mais do que esperávamos. A sua parte construetiva tem dado ao paiz benefícios que não acredita- vamos qi*2 os politicos fossam capazes de realizar. Tem, é certo, havido alguns erros, ou pelo menos algumas transigencias que o espirito revolucionário não pó- de acceitar. Falo assim porque falo como um revolucionário que nada quiz da revolução para poder diz-^r em qualquer tempo, o que penso, o que sinto ue está certo e que está erra do, s-im a pretenção. todavia, de que o meu ponto de vista prevalrca. mas por uma questão de consciência. Outro ponto a que me quero refe- rir é o que se relaciona com a dura ção da dicíadura. Tenho sido tneri- minado de fascista - e como eu o coronel Góes Monteiro e o sr, Os- valdo Aranha - mas o nosso ponto de vista tem um fundamento lógico e perfeitamente justo. A dlctadura foi estabelecida para resolver uns tantos problemas que, dentro da lei. não poderiam ser solucionados. As- ¦*-fi}$Í-gsw ¦MMm ,-a«sÍÉlW$$W>. wÊ^:^Wm m ¦â552&5«SÍEK S^^H^EÉ^mkw :^^^sW ¥¦* «3H amK WBmmmW'"Mm WWW&im W ¦-«K JUAREZ TAVORA -,.. Eu quero arcar com a odiosidade eu** resultar dessa medida. Nao se deve olhar para o interesse particu- lar mas para o interesse colleoUyo. O sacrifício será pequeno e transi- torio. E sem elle nâo comprehendo que o Brasil possa reerguer-se econômica- juente.,¦.,.', O governo é que sabe das diliicui- c!ades que o l'aiz atravessa. A Inspe- ctoria Federal de Obras Contra as Seccas consome, annualments, 12.000 tontos de réis. E nada tem feito. O ministro da Viação declarou-me que cortar dous terços dos seus cm- pregados, não sabe o que poderá fazsr com o excesso de funecionarios que ainda ficará... O funecionalismo invoca a pt-cmes- sa do sr. Getulio Vargas, na sua pia taforma, de melhorar-lhes a situação Mas o sr. Getulio Vargas então aindi nãa .estava .vsi-dadeh-ami-inti e-° R?5 dar situação plcthorica do fiincciona- lismo. Não digo que se brutalmen- te desconhecer todo sos dlreites, fa- zer obra dfl vandalismo, cortando a torto e a direito. Mas é necessário reduzir o numero dos funecionarios. assim como é necessário pagar me- Ihor os que ficarem nos seus caigos. Eu não queria estar no logar do sr. Getulio Vargas, que precisa re- vestir-se da máxima energia para tomar medidas de tal ordem, desat- tendendo ás injuneções políticas. porque sei bem que, cpmquanto seja politico. a sua vontade é acertar e fazer o Brasil se erguer do cháos em que submergira. Para recusar os pedidos de em- pregos é preciso uma bôa dose de energia. Eu, que nada sou no SO- verno tenho recebido, por dia, cer- ca de duzentos pedidos. E respondo dizendo que ao governo apenas pos- so pedir que dispenso os que estão sobrando. Foram esses, em synthese, os' PPP- tos capitães da entrevista do general Juarez Tavora. Deixamos de aliucur aos demais pontos,-como acima dis- semos. devido á carência de tirtipõ, que nâo nos permitte alargar-nos sobre o assumpto,, que por um "tour de force" vae publicado nes- ta edição. 0 director de gabinete do ministro da Justiça visita á Imprensa Nacional nova lei de imprensa SERA' 0 MINISTRO DA 1 JUSTIÇA, E NÃO 0 DA EDUCAÇÃO, 0 SEU AUTOR O sr, Oswaldo Aranha, da Justiça ministro sim sendo. ..,,„,„, deve ella se prolongar até que todos esses problemas sejam resolvidc.s. A dictadura é urna forma de go- verno transitória e não pode, em paiz algum, de idéas políticas avan- cadas, ser uma forma permanente de governo Entretanto, seria mex- plicavel o seu desapparecimento a*n- tes de completada a missão que me Eu não sou fascista. Mas nao acho justo que a revolução, que -se consummou com tantos sacrifícios, possa deixar o paiz voltar a um re- gime ds precipitado constituciona- lismo. O regime de dictadura o me- lhor, o regime extra-constitucional é um laboratório de ensaio, «o qual o governo irá observando, estudando 3 lias- u guvuiiiw ii t* "•""-• . oMlqi* ^"moralizar não as altas os effeitos das medidas tomadas ile^girrfet^c^ ^todo g^n^^^i^ ffi caracter permanente. O governo o organismo administrativo o func- cionalismo civil, reformando e des- truindo machinismos administrativos dispendiosos que não servem aos altos interesses nacionaes. então, realizada essa obra, a dl- cVádura deve cair, voltando o pai" ao regime constitucional. Aclio que é prematuro falar em Constituinte. Uma Constituinte ago- ra neste momento, viria reproduzir os mesmos erros, antigos. Seriam mu- «Sados alguns homens, mas persisti- ria a mesma mentalidade. Será pre- ciso que, antes disso, se optre uma mudança radical da nossa mentali- dade politica.. Se fizéssemos agora a Constituinte, os próprios partidos decaídos, que i ainda possuem uma vasta , cadeia de interesses entrelaçados, poderiam ter elementos nessa assembléa, elemen- tos malsãos que poderiam prejudi- car a nova lei aue ha de regeh o Brasil Novo. E nós não poderíamos expulsar esses elementos por que não pode- riamos lançar mão da compressão, exactamente a mais condemnavel, a mais immoral das armas políticas usadas pelos partidos que outrora dominavam. O P. R. P. teria, talvez, maioria no Estado de São Paulo; daqui a dois mezes. seis mezes ou um -nno mesmo. Antes da Constituinte, e preciso que seja completamente re- formado o nosso systema eleitoral, falho e defeituoso. E' é preciso que o povo se conven- ça, pelos exemplos elevados cie mo- raüdade- ó dedicação aos interesses públicos, que as antigas normas de governo que a antiga orientação politica que e. mentalidade de ou- tróra 'eram errôneas, retrograda^, nocivas e que agora o Brasil en- controu o seu verdadeiro rumo. ..proveitará as que forem conveni- entes O ensaio pratico des-.e regi- me transitório será de grande valor como subsidio para as novas normas constituclonaes.. , , A imprensa deve ir orientando, apresentando as suas suggestoes pa- ra a organlsação da nova Constiuu- ção. Sobre a reforma da Justiça, cuja unificação e reorganisaçao con- sidero a espinha dorsal do novo re- gime, a imprensa, que tem no seu seio grande numero de bacharéis e dt cultores do direito, poderá apre- sentar suggestcies apreciáveis., Não iremos legislar sobre nypo- theses, mas sobre factos. Acho que o projecto da nova Constituição deve ser elaborado, por technicos, fora do tumulto das paixões políticas e da agitação das discussões publicas. Outro ponto que iuero frisar e a questão do funecionalismo. Nós revolucionários, consideramos o funecionalismo como uma verda- deira praga. E" um Instrumento político para o poverno e um entrave, para o pro- gresso do paiz, pelo seu estado de plethora. O funecionalismo tem ser- vido de ponto de apoio para po« Ri- cas sem prestigio, que collocavám em todas as repartições, funcciona- rios em excesso, inventando logares para satisfazer aos amigos. A Central do Brasil e o Lloyd são dois exemplos •ypicos Órgãos que deviam ser de fomentação econômica, se tornaram entretanto, focos de desorganização instrumentos deficltarloa. O Brasil tem um quadro de íun- ccionarios que pôde ser reduzido a metade sem fazer falta alguma á administração. Diga-se que é deshu- mano. Mas, não se poderá negar que seja necessário reduzil-o O coronel Emilio Lúcio EstevK. di- rector do Gabinete do Ministério da Justiça, acompanhado do official do mesmo Gabinete, dr. Rubem Rosa, esteve esta. manhã na Impre«r.sa Na- cional. Foi uma rápida visita a que se seguirão outras, Inclusive a do pro prio ministro ch. Oswaldo Aranha, e que ainda não está marcada. Embora muito rápida mesmo a vi- sita á. nova dependência da pasta da pasta da Justiça, o coronel Emilio Este ves e o dr. Rubem Rosa tiveram antretanto, uma idéa do comjuncto do antigo estabelecimento federal. A ESQUEHPA foi o primeiro jornal do ltio ilo Janeiro n iioticiaí que » Governo cogitava da reforma da faini- gerada "lei de imprensa-"'. Antes de nós, o "Diário Nfl.oio- uai", de São Taiilo, so oecupára do as- Bumpto', K foi precisamente para i'et'ii*;:ii cor- tas informações, quu o órgão domocra- tieo adeantava como aullienticas a respeito do caso, que nos voltamos paru elle. O alarma f««i opportuno, pois, honleui mesmo, o Governo informou que, realmente, estava sendo elaborado o projecto que revoga o tlcc. 4.74'i. de 31 «Je outubro de 1921!. Si bem que ainda se ignorem os de- talhos do tal reforma, uma coisa so sabe com absoluta segurança: e é quo a sua confecção não está a cargo do ministro da Educação, como o "Diário Nacional" adeantára . fntnrpelaclo, hontem. pelos nossos collegas d'"A Batalha", o sr. Fran- cisco do Campos se mostrou sui-pre- liondido com a noticia, pois. llio paro- cia a elle, como parecera a nÓ3, extern- poranoo que so tirasse do ministro da Justiça a competência para legislai em matéria de tanta responsabilidade com- motténdo-a a um ministério purainen- te toehníco. l'olno ° <la Educação, em cuja alçada' não poderia caber, de fór- alguma, semelhante cuidado. Soube-se, depois, que o " Diário Na- cional" ouvira, apenas, cantar o gal- lo, sem saber, conitiulo, de onde vinha o canto. 0 tempo de serviço activo para os sorteados FOI FIXADO EM 18 MEZES O sr. ministro da Guerra declarou que, de accordo com o artigo 9" do Regulamento do Serviço Militar é fixado em 18 (dezoito) mezes o tem- po de serviço do Exercito activo para os voluntários e sorteados convocados para incorporação, a partir de No vembro próximo e no anno nas 1.", 2." e 3." Zonas, devendo o referido praso ser reduzido a doze mezes para os que satisfizerem as condições da letra "c" do artigo ei- tado. Faz-se preciso também ter em vis- ta que o licenciamento iniciado ao fim dos primeiros doze mezes de ser- viço Cletra "c" do artigo 9." citado) deve ser continuado com tanta in- tensidade quanto fór possivel desde que o sorteado satisfaça as condições regulamentares. Isso redundará em considerável economia para oj co- ires públicos, além de proporcionar a vantagem de serem mais cedo resti- tuidos á v;da civil, os alcançada- pe- Ia medida, sem prejuízo da instruc- ção militar a que «ião obrigados. A nosse da nova «directoria da Sociedade de Medicina e Cirurgia Realiza-se hoje, ás 8 1|2 horas da noite a sessão de posse da Directoria eleita Dará 1931. Que:.i está elaborando o projecto de reforma do famigerado "código Gor- do" é o sr. Oswaldo Aranha, cujo no- me é, por si só, a melhor garantia que so poderia desejar para a liberalidnde que por certo preside na novas dlrectri- zes da legislação em matéria do im- prensa. O projecto, altendendo, tanto quan- to possivel, a todas as criticas formu- ladas contra o decreto do 1923, quer pela. própria imprensa, quer pela júris- prudência dos nossos tribunaes. será levado, dentro do poucos di , á san- cção presidencial fazendo desappare- cer assim, da legalidade revoluciona- rio anno' vindouro ria,' nma das maiores contradicções que ella encerrava com a mentalidade a que necessariamente deve'obedecer., E ahi está como um boato, natural- mérito divulgado ,com a melhor das in- teiições, porém contendo informações quo' de maneira alguma ao poderiam compadecer com o interesso publico, se transforma numa cxcel! . affh'- mação de coherencia r solucionaria, que tanto so reclamava do Govo»:*» Provisório. 1 Vae ser .regulada por um decreto a funeção da Pro- curadoria Especial Vae ser assignado na pasta da Ju*- tiça uni decreto regulando a funcçft» da Procoradorla Especial. Além de outras providencias que esse decreto comiputa, sobresae a faculdade do» procuradores agirem junto ás Com- vai' óes de Syndicancias. 1 1 > :

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não tinham Ses polita k píper ordem a attender. Mas o facto é que nós mm, qüe fazíamos taes restncçoes,

estamos convencidos de que a Revoltem ava nçado muito mais do que esperávamos.-c-

®-_ 1931 Director- CARLOS STJ3SEKIND PE M^ND^WÇA ANNO IV — N. 918

. secção commum, a que obedecem, hoje, "O Olo-«Correio da Manhã", entendeu de explorar, a

* °uírta ftS sympathias de que se vê justamente cer-

*°f rtTenér&l Leite de Castro, insinuando que a nota,SSPublicámos na edição de sexta-feira ultima, sobre!rn* conferência que teria havido entre s s. e o sr. Ar-a! -«miardes, fora apenas uma tentativa a que nos

r-urámos como "sympathisantes do ex-presidente1

Sublicá", para, a um tempo, rehabilital-o peranteJclasses armadas e "atirar á politicagem de aldeia",*r*incivp ministro da Gwrra.'.1^estupidez de semelhante "canard" é tão palpável

-nos dispensaria, por si mesma, de qualquer resposta,eme porventura' nos sentíssemos obrigados.

para que, todavia, a tolice não seduza outras ga-feefcas e se pendure por mais tempo no cartaz da creduli-Idade publica, acquiescemos em desmascaral-a ainda uma

vez na esperança legitima dc que esta seja a ultima.' Quando noticiámos que o sr. Arthur Bernardes vi-

sifcára o sr. Leite de Castro, entretendo. com elle umalonga conferência, demçvs acolhimento, apenas, a umainformação, que nos pareceu idônea.

E, si o fizemos sem maiores indagações, não foi por-Ai» tivéssemos qualquer intenção preconcebida ao divul-gar semelhante informação — foi, simplesmente, porquenos pareceu que o facto tinha em si uma importância tãopequena que a ninguém oceorreria a idéa de invental-o,expondo-o a um desmentido infinitamente mais damno-so, para os fins possivelmente visados, do que a própriainexistência do caso.

Tanto assim que, mal fomos inteirados de que talvisite não se dera, e isso por communicação directa dopróprio general ao nosso companheiro que trabalha jun-to ao Ministério da Guerra, nos apressámos logo emdesmaniil-a, antes que qualquer nota de seu gabinetenos constrangesse a isso.

Quem assim procede pôde ter tido todas as inten-cces, menos á que precisamente nos emprestam — de'apoliticalhav'* o sr. Leite de Castro, "desopoliticalhan-

do" o si. Arthur Bernardes.Para tanto seriam necessárias duas condições fun-

clamentáes: a primeira — que fossemos desaffectos doillustre general que ora se encontra á frente da pastada Guerra; a segunda — que estivéssemos a serviço deinteresses menos confessaveis que porventura animem,nesta hora, o ex-presidente da Eepublica.

0i Qfô,. nenhuma., dessas, hypothesea-fiacontra-« mais,ligeiro apoio, já não diremos nos factos, mas nas pro-jirias apparoncias. '.;•£ ' '

A nossa posição em relação ao general Leite de Cas-tro foi sempre definida e sempre de louvor. Quandoum foliculario sem escrúpulos se achou no direito de in-•nütal-o por entender que era contra os créditos da nos-sa civilisação o instituto do "bilhete azul", que elb vi-nha de adoptar desassombradamente contra os elemen-tos indesejáveis do Exercito, foi nossa a única voz que,«m toda a imprensa desta capital, se levantou para asua defesa. Tanto o "Correio" como "O Globo" se con-sei-varam silenciosos, porque a situação politica aindanão estava, então, suficientemente esclarecida e uma at-titudis precipitada poderia comprometter para sempreas manhas, em que ambos tanto se identificam, no accen-der, a um tempo, as suas velas, uma a Deus, outra aoDiabo. Quando, mais tarde, a timidez do almiranteIsaias de Noronha se recusou a acompanhal-o no alludi-do desassombro, constrangendo-o, como elle próprio o paeíi da entrevista quc 0 v;mcíjl

-„«s« «nnoo/lnni fní •nnfitin niní-la O UnÍCO Juarez Tavora concedeu á imprensa.disse, na sua acçao saneaoora, 101 nosso ainaao umou Deixamol.a de publicar na lntegi*aprotesto que verberou o procedimento do ministro daMarinha, sustentando-o sem desfallecimentos, até o diaem qus se deu a sua demissão. Nem outra foi a voz, que,ainda uma vez, prestigiou-o, profligando a incoherenciado almirante Heck ao acceitar a substituição do sr.Isaias sem convir na reforma dos officiaes superioresque se fazia -necessário dispensar, para que o Exercitonão soffresse solução de continuidade no expurgo em boahora iniciado pelo seu digno chefe.

Esta, a nossa attitude constante, inflexivel, indefor-ma vel, em rel^-ão ao general Leite de Castro.

Quanto ao sr. Arthur Bernardes, em que foi que nos

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O general Juarezrepresentante padeiramente independente,compromissos èom quem

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A"Tive, como muitosfdos meus camaradas revolucio-lnarios, certa repugnância em transigir com as correntes

políticas que faziam opposição ao governo passado.*ffn nuero arcai* com a odiosíd

O bravo chefe revolucionárioJuarez Tavora concedeu hoje umaentrevista còllectiva aos jormu: •

cariocas, agencias telegraphicâs çrepresentantes de órgãos estran-geiros nesta capital.

O general Juarez Tavora encon- ;™™jW -r»/-. p*l7aa

trou uma formula'simples e com- lNiC.Kr.OOt. U\J rAb .moda para attender ás insistentessolicitações que vinha recebendodiariamente de dezenas de jorna-listas.

O interesse que toda a impreii-sa demonstra por ouvir a sua pa-lavra ó perfeitamente explicável,inteiramente juslo. , <

O general Juarez Tavora ioi aespada valorosa e fulminante queredimiu todo o Norte do Uras:),numa gigantesca e gloriosa arrau-cada. - Masralém-dísKte*' foi--eJnimmn -

das mais fulgurantes mentalidadesque orientam os desígnios da ue-publica Nova.

Foi o general Juarez Tavoraque, com o sr. Oswaldo Aranha,unificou o programma revelucio-nario com o programma da Alli-anca Liberal, prepnrando o ad-vento da- nova ordem de cousas,que ora inicia a sna obra morali-zadora c annuncia ao Brasil urofuturo brilhante c feliz.

Ouvir o general Juarez Tavoraouvir-lhe as impressões, saber co-mo o bravo chefe revolucionáriovem acompanhando os actos donovo governo, do paiz, é uma tare-fa que offerece ao repórter o maisaccenluado interesse.

"À ESQUERDA"enviou também um dos seus reda-ctores á rua Marquez de Abrantesn. llil, residência do dr. Beliza-rio Tavora. onde o general Juarezdeu á imprensa a sua entrevistacollectiva.

A ENTREVISTADamos, abaixo, os «tópicos princi-

pães da entrevista que o general

«A PREVENÇÃO PESSOAL, POREM, AS QÜE£TOES 1ND1VÍDUAES, NÃO »^\^*WTMrpPARA QUE, POR CAUSA DELLAS, SE SACRIFIQUE O

(Continua na mlHma pagina.)

Dos males, o menor.Íiniinmi—«muni

imuu.hwbjíi-j-i i«.jajLíf!umCiímmmmmwmwmmmm^mmwmmmmmmmmm

O FUNCG1ONAÍ110 Dr., ve rilio protestar, contr.a a minha de

uissao. Conto quarenta c quatro an nos de. serviços prestados ao Hs

GEtüLlO — Muito bem.-.f.m ifT.imcniosl...,

ness «•! caso considerc-sc aposentado,

Deixamol-a de publicar na integraem virtude da escassez de tempo

— O que pretendo expor, disse ogeneral Juarez — se relaciona compontos que têm sido muito compro-mettidos pela própria imprensa o.pelas correntes políticas que apoia-ram o movimento revolucionário, oque.tem dado como resultado verda-deira desorientação, dissídios, annul-lação de esforços que. em vez de sesommarem, se contradizem-.

O primeiro ponto que julgo inte-ressante frizar. como representanteda parcella verdadeiramente indepen-dente, desligada de quaesquer com-promissos. é o que se refere à conju-gação de esforços dos revolucionárioscom as correntes políticas que la-ziam opposição ao governo. Accei-tamos o auxilio dessas correntes parque criteriosamente prevíamos qu,?.sem essa harmonia, sem essa uniãode esforços, a revolução teria de seradiada para ná0 se saberia quandonem se o Brasil então ainda poderiasuportar os remédios que teriamde' ser applicados aos seus males.

«Tive, como muitos dos meus ca-maradas revolucionários, certa repu-gnnncía can transigir. Nesses casos,porém, e prevenção pessoal, as quês-toes individuaes não têm relevo bas-tante para que, por causa dellas sesacrifique o interesse do paiz. A re-volução feita pelos revolucionários se-ria naturalmente mais radical, porqueestes não tinham injuneções políticasde qualquer òrdiàm a attender. Maso facto é que nós mesmos, que fazia-mos taes restricções. estamos convém-cidos de que a revolução tem avan-çado muito mais do que esperávamos.

A sua parte construetiva tem dadoao paiz benefícios que não acredita-vamos qi*2 os politicos fossam capazesde realizar.

Tem, é certo, havido alguns erros,ou pelo menos algumas transigenciasque o espirito revolucionário não pó-de acceitar. Falo assim porque falocomo um revolucionário que nadaquiz da revolução para poder diz-^r emqualquer tempo, o que penso, o quesinto ue está certo e que está errado, s-im a pretenção. todavia, de queo meu ponto de vista prevalrca. maspor uma questão de consciência.

Outro ponto a que me quero refe-rir é o que se relaciona com a duração da dicíadura. Tenho sido tneri-minado de fascista - e como eu ocoronel Góes Monteiro e o sr, Os-valdo Aranha - mas o nosso pontode vista tem um fundamento lógicoe perfeitamente justo. A dlctadurafoi estabelecida para resolver unstantos problemas que, dentro da lei.não poderiam ser solucionados. As-

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JUAREZ TAVORA -,..

Eu quero arcar com a odiosidadeeu** resultar dessa medida. Nao sedeve olhar para o interesse particu-lar mas para o interesse colleoUyo.O sacrifício será pequeno e transi-torio.

E sem elle nâo comprehendo que oBrasil possa reerguer-se econômica-juente. ,¦.,.',

O governo é que sabe das diliicui-c!ades que o l'aiz atravessa. A Inspe-ctoria Federal de Obras Contra asSeccas consome, annualments, 12.000tontos de réis. E nada tem feito. Oministro da Viação declarou-me quesá cortar dous terços dos seus cm-pregados, não sabe o que poderá fazsrcom o excesso de funecionarios queainda ficará...

O funecionalismo invoca a pt-cmes-sa do sr. Getulio Vargas, na sua piataforma, de melhorar-lhes a situaçãoMas o sr. Getulio Vargas então aindinãa .estava .vsi-dadeh-ami-inti e-° R?5dar situação plcthorica do fiincciona-lismo. Não digo que se vá brutalmen-te desconhecer todo sos dlreites, fa-zer obra dfl vandalismo, cortando atorto e a direito. Mas é necessárioreduzir o numero dos funecionarios.assim como é necessário pagar me-Ihor os que ficarem nos seus caigos.

Eu não queria estar no logar dosr. Getulio Vargas, que precisa re-vestir-se da máxima energia paratomar medidas de tal ordem, desat-tendendo ás injuneções políticas.porque sei bem que, cpmquanto sejapolitico. a sua vontade é acertar efazer o Brasil se erguer do cháosem que submergira.

Para recusar os pedidos de em-pregos já é preciso uma bôa dose deenergia. Eu, que nada sou no SO-verno tenho recebido, por dia, cer-ca de duzentos pedidos. E respondodizendo que ao governo apenas pos-so pedir que dispenso os que estãosobrando.

Foram esses, em synthese, os' PPP-tos capitães da entrevista do generalJuarez Tavora. Deixamos de aliucuraos demais pontos,-como acima dis-semos. devido á carência de tirtipõ,que nâo nos permitte alargar-nossobre o assumpto,, que só por um"tour de force" vae publicado nes-ta edição.

0 director de gabinete doministro da Justiça visita á

Imprensa Nacional

nova lei deimprensa

SERA' 0 MINISTRO DA 1JUSTIÇA, E NÃO 0 DA

EDUCAÇÃO, 0 SEU AUTOR

O sr, Oswaldo Aranha,da Justiça

ministro

sim sendo...,,„,„, deve ella se prolongaraté que todos esses problemas sejamresolvidc.s.

A dictadura é urna forma de go-verno transitória e não pode, empaiz algum, de idéas políticas avan-cadas, ser uma forma permanentede governo Entretanto, seria mex-plicavel o seu desapparecimento a*n-tes de completada a missão que me

Eu não sou fascista. Mas naoacho justo que a revolução, que -seconsummou com tantos sacrifícios,possa deixar o paiz voltar a um re-gime ds precipitado constituciona-lismo.

O regime de dictadura — o me-lhor, o regime extra-constitucional —é um laboratório de ensaio, «o qualo governo irá observando, estudando3 lias- u guvuiiiw ii t* "•""-• .

oMlqi* ^"moralizar não só as altas os effeitos das medidas tomadas

ile^girrfet^c^ ^todo g^n^^^i^ fficaracter permanente. O governo sóo organismo administrativo o func-

cionalismo civil, reformando e des-truindo machinismos administrativosdispendiosos que não servem aosaltos interesses nacionaes.

Só então, realizada essa obra, a dl-cVádura deve cair, voltando o pai" aoregime constitucional.

Aclio que é prematuro falar emConstituinte. Uma Constituinte ago-ra neste momento, viria reproduziros mesmos erros, antigos. Seriam mu-«Sados alguns homens, mas persisti-ria a mesma mentalidade. Será pre-ciso que, antes disso, se optre umamudança radical da nossa mentali-dade politica. .

Se fizéssemos agora a Constituinte,os próprios partidos decaídos, que iainda possuem uma vasta , cadeia deinteresses entrelaçados, poderiam terelementos nessa assembléa, elemen-tos malsãos que poderiam prejudi-car a nova lei aue ha de regeh oBrasil Novo.

E nós não poderíamos expulsaresses elementos por que não pode-riamos lançar mão da compressão,exactamente a mais condemnavel, amais immoral das armas políticasusadas pelos partidos que outroradominavam.

O P. R. P. teria, talvez, maioriano Estado de São Paulo; daqui adois mezes. seis mezes ou um -nnomesmo. Antes da Constituinte, epreciso que seja completamente re-formado o nosso systema eleitoral,falho e defeituoso.

E' é preciso que o povo se conven-ça, pelos exemplos elevados cie mo-raüdade- ó dedicação aos interessespúblicos, que as antigas normas degoverno que a antiga orientaçãopolitica que e. mentalidade de ou-tróra

'eram errôneas, retrograda^,

nocivas e que só agora o Brasil en-controu o seu verdadeiro rumo.

..proveitará as que forem conveni-entes O ensaio pratico des-.e regi-me transitório será de grande valorcomo subsidio para as novas normasconstituclonaes. . , ,

A imprensa deve ir orientando,apresentando as suas suggestoes pa-ra a organlsação da nova Constiuu-ção. Sobre a reforma da Justiça,cuja unificação e reorganisaçao con-sidero a espinha dorsal do novo re-gime, — a imprensa, que tem no seuseio grande numero de bacharéis edt cultores do direito, poderá apre-sentar suggestcies apreciáveis.,

Não iremos legislar sobre nypo-theses, mas sobre factos. Acho que oprojecto da nova Constituição deveser elaborado, por technicos, fora dotumulto das paixões políticas e daagitação das discussões publicas.

Outro ponto que iuero frisar e aquestão do funecionalismo.

Nós revolucionários, consideramoso funecionalismo como uma verda-deira praga.

E" um Instrumento político para opoverno e um entrave, para o pro-gresso do paiz, pelo seu estado deplethora. O funecionalismo tem ser-vido de ponto de apoio para po« Ri-cas sem prestigio, que collocavámem todas as repartições, funcciona-rios em excesso, inventando logarespara satisfazer aos amigos. A Centraldo Brasil e o Lloyd são dois exemplos•ypicos Órgãos que deviam ser defomentação econômica, se tornaramentretanto, focos de desorganizaçãoinstrumentos deficltarloa.

O Brasil tem um quadro de íun-ccionarios que pôde ser reduzido ametade sem fazer falta alguma áadministração. Diga-se que é deshu-mano. Mas, não se poderá negar queseja necessário reduzil-o

O coronel Emilio Lúcio EstevK. di-rector do Gabinete do Ministério daJustiça, acompanhado do official domesmo Gabinete, dr. Rubem Rosa,esteve esta. manhã na Impre«r.sa Na-cional.

Foi uma rápida visita a que seseguirão outras, Inclusive a do proprio ministro ch. Oswaldo Aranha,

e que ainda não está marcada.Embora muito rápida mesmo a vi-

sita á. nova dependência da pasta dapasta da Justiça, o coronel EmilioEste ves e o dr. Rubem Rosa tiveramantretanto, uma idéa do comjuncto

do antigo estabelecimento federal.

A ESQUEHPA foi o primeiro jornaldo ltio ilo Janeiro n iioticiaí que »Governo cogitava da reforma da faini-

gerada "lei de imprensa-"'.

Antes de nós, só o "Diário Nfl.oio-uai", de São Taiilo, so oecupára do as-Bumpto',

K foi precisamente para i'et'ii*;:ii cor-tas informações, quu o órgão domocra-tieo adeantava como aullienticas arespeito do caso, que nos voltamosparu elle.

O alarma f««i opportuno, pois, honleuimesmo, o Governo informou que,realmente, estava sendo elaborado o

projecto que revoga o tlcc. 4.74'i. de31 «Je outubro de 1921!.

Si bem que ainda se ignorem os de-talhos do tal reforma, já uma coisaso sabe com absoluta segurança: e é

quo a sua confecção não está a cargodo ministro da Educação, como o"Diário Nacional" adeantára .

fntnrpelaclo, hontem. pelos nossoscollegas d'"A Batalha", o sr. Fran-cisco do Campos se mostrou sui-pre-liondido com a noticia, pois. llio paro-cia a elle, como parecera a nÓ3, extern-

poranoo que so tirasse do ministro daJustiça a competência para legislai emmatéria de tanta responsabilidade com-motténdo-a a um ministério purainen-te toehníco. l'olno ° <la Educação, emcuja alçada' não poderia caber, de fór-má alguma, semelhante cuidado.

Soube-se, depois, que o " Diário Na-cional" ouvira, apenas, cantar o gal-lo, sem saber, conitiulo, de onde vinhao canto.

0 tempo de serviço activopara os sorteados

FOI FIXADO EM 18 MEZESO sr. ministro da Guerra declarou

que, de accordo com o artigo 9" doRegulamento do Serviço Militar éfixado em 18 (dezoito) mezes o tem-po de serviço do Exercito activo paraos voluntários e sorteados convocadospara incorporação, a partir de Novembro próximo e no annonas 1.", 2." e 3." Zonas, devendo oreferido praso ser reduzido a dozemezes para os que satisfizerem ascondições da letra "c" do artigo ei-tado.

Faz-se preciso também ter em vis-ta que o licenciamento iniciado aofim dos primeiros doze mezes de ser-viço Cletra "c" do artigo 9." citado)deve ser continuado com tanta in-tensidade quanto fór possivel desdeque o sorteado satisfaça as condiçõesregulamentares. Isso redundará emconsiderável economia para oj co-ires públicos, além de proporcionar avantagem de serem mais cedo resti-tuidos á v;da civil, os alcançada- pe-Ia medida, sem prejuízo da instruc-ção militar a que «ião obrigados.

A nosse da nova «directoriada Sociedade de Medicina e

CirurgiaRealiza-se hoje, ás 8 1|2 horas da

noite a sessão de posse da Directoriaeleita Dará 1931.

Que:.i está elaborando o projecto dereforma do famigerado "código Gor-do" é o sr. Oswaldo Aranha, cujo no-me é, por si só, a melhor garantia queso poderia desejar para a liberalidndeque por certo preside na novas dlrectri-zes da legislação em matéria do im-

prensa.O projecto, altendendo, tanto quan-

to possivel, a todas as criticas formu-ladas contra o decreto do 1923, querpela. própria imprensa, quer pela júris-prudência dos nossos tribunaes. serálevado, dentro do poucos di , á san-cção presidencial fazendo desappare-cer assim, da legalidade revoluciona-

rio anno' vindouro ria,' nma das maiores contradicçõesque ella encerrava com a mentalidadea que necessariamente deve'obedecer.,

E ahi está como um boato, natural-mérito divulgado ,com a melhor das in-teiições, porém contendo informaçõesquo' de maneira alguma ao poderiamcompadecer com o interesso publico,se transforma numa cxcel! . affh'-mação de coherencia r solucionaria,que tanto so reclamava do Govo»:*»Provisório.

1

Vae ser .regulada por umdecreto a funeção da Pro-

curadoria EspecialVae ser assignado na pasta da Ju*-

tiça uni decreto regulando a funcçft»da Procoradorla Especial. Além deoutras providencias que esse decretocomiputa, sobresae a faculdade do»procuradores agirem junto ás Com-vai' óes de Syndicancias.

1

1

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Page 2: A, w^xploraçãol Imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00918.pdf · w^xploraçãol,L& A, I "ATev^Uicã^eitaTeios revolucionários seria, naturalmente, mais radical - diz Juarez

I

'

A ESQUERDA

-MIIIIIHUItMIll II...

TERÇA-FEIRA, 6

UM ERRO QUE SE PODEAINDA, REPARAR

O Governo acaba de nomear paran commissão dc syndlcancia do LloydBrasileiro o st. José Duarte, que foidirector da instrucção publica noEstado tio Ri0 até 24 de outubro de1930 c homem do toda a confiançados senhores Manoel Duarte o Feli-clano Sodré.

Não 6 possível que esse act0 tenhaobedecido a qualquer propósito dehostilizar a opposicão fluminense,partindo, como parte, do sr. JoséAmérico tio Almeida, que é uma dasmais lídimas mentalldades revòlúCo:narlojí qua so fiiconSíam a frente doactual governo;

Entretanto por menos que teqti"lra 'êr. nslle. esse propósito, ou-tra não 6 a significação quo deitedecorre;

O sr. José Duarte foi, a despeitodas funcçces puramente technlcasque lhe estavam confiadas, um eis-mento de côr accentuadamente po-Iitica. farcelr0 notório e confesso detodas as tropelins que se permlttla aadministração i'luminens2 desde otempo cm que sahiu das mãos doniliemo para a dor. aventureiros quetanto a deprimiram e desmorali-zaram.

Que autoridade moral pôde ter.po's. esse rapaz para procede-r a umasyndlcancia revolucionaria, prvoran-üo-í:o em juiz do pessoas raie outracoisa não fizeram senão servir im-moralmente A mesmissima políticade que s. s. foi também um es-pcinte?

Nós lemos a certeza de oue o &>¦•nhov ministro da Viação reconside-rara 0 seu neto reconhecendo a rn-cohorencia oue nelle se conrubstan-cia;, em prejuízo dos propósitos sln-ecramsnte revolucionários que o ani-mam e que não podem ser alheios aqualquer de suas attitudes'.

Uma medida alem de antipa-thica impatríotra

¦:o:-

Antes de resolver íechar, de uma só vez, nada menos deseis patronatos agrícolas, ao governo cabia a obri-gação indeclinável de transíormal-os em instituições

úteis, de accordo com a respectiva finalidade

ChronicaEu não vejo razão na chronica..'.

chronica por que? E' geralmente oúnico canto do jornal que mudasempre ão assumpto, e entretantonão é chronica, é a chronica. Essacolumna nasceu com certeza do es-pirito paradoxal... Hoje não estoudisposta se7ião a render culto ao pa-raüoxo.

Ha dias li num jornal a resoluçãodo famoso Governo Provisório emextinguir a loteria. Francamente, euvoto contra. Voto contra, porque en-tendo que loteria é symnonimo aesorte, e a vida é rythimaüa em lo-das as suas phases ao systema dasloterias. Em tudo existe o bilhetebranco ou premiado. Embora ià melenha habituado ao branco, não dis-creio do premiado...

O sr. Júlio Prestes não ha muitose habilitou com um bilhete áa pre-sidencia, e. fervoroso jogador jwHiicónunca sonhou que esse bilhete queinundara" comprar no balcão do in-vencivcl P. R. P. fosse de cor azul...

O Brasil, que nunca na sua vidaacreditou, que era pobre,' ficou detanga...

Ao mesmo tempo que os ex-cadetesdo Exercito de 1S22, voltaram a ser,vão cadetes, mas offlciaes.

Uma senhora que eu conheço que'brigara, com o esposo e estava domesmo separada, havia 30 annos,agora depois de ter 70 invernos, vol-tou para. sua companhia, áizeni.o-meque só agora, depois desses longos30 annos conheceu o verdadeiroamor..'. f

Não ha duvida que a loteria esláião dentro da vida, como a vida naloteria.

Acabar com cila? Para que? Paranão haver com o dinheiro o mesmoque acontece no jogo das outras cou-sc.s na vida? Não vejo lógica. S: orythmu da vida não passa de jogo, jjoguemos em tudo. com especialiãa- |un cem o dinheiro que é a molla real \do resto...

Prohibir a loteria é fazer um legi-ilmo paradoxo, c forcar a essa oentetoãa que compra bilhete a comprarbende. a levar o "pacote" á SantaCasa, ou namorar a poria tio Minis-terio do Trabalho, sem entrar, commedo que o emprego fique em bran-co...

De resto, a noção da moral nãochega até a loteria...

No dia em que ninguém se desem-pregar, os governos não cahirem, nãohouver super-producção, o amor fos-se immutavel, o tempo não variarnesse dia, sim. a loteria se extinguiraper suas próprias mãos. Quando se-rá?

Quando o homem não tiver aiiibi-ção...

YVETTE DE CARVALHO.

Não podia ser mais antipathica,nem menos impatrlotica. a medidaainda ha poucj dias tomada peloMinistério da Agricultura, éxtinguin-do como extinguiu, cie uma só vez,nada menos de seis patronatos agrl-colas.

Múltiplos têm sido os commenta-rlcs tecidos em torno dessa medidainopportuna. Quando o governa de-via multiplicar cs estabelecimentosdessa natureza, e transformar osexistentes em instituições capazes dtpreencher a alta finalidade que in-spirou a criação dos mesmos, o queresolve é Hquidal-os de vez! E ofundamento para uma tal medida?Foi allegndo a anarchia em que ojmesmos se encontravam.

Tão fraca se nos afiguram essasrc.íões que, de commental-as, já,agora, nos julgamos ciispínsadcs.

Ainda ha poucos dias nos dizia umdo.s mais autorizados technicos, noassumpto:

— "A extineção dos patronatosagrícolas, dois em Minas, dois cm S.Paulo, um na Bahia e outro emSanta Cátharina, não satisfaz. :« meufraco vôr, ás esperanças justamentenélles depositadas de se constitui-rem, após '-completa e hygienica"remodelação por que deveriam pas-sar todes elles. extinetos ou nãa.em futurosas fontes d.s renda paraum paiz, como ainda o nosso, "es-seneialmente agrícola", onde tudo oque ss planta dá, viça e cresce exhu-bsrantemente!

Não foi, pois. uma solução felizetsa do dr. Assis Brasil, de extln-gui-los summarlamente. por isso qutde sua competência esperamos umaoutra, orientação mais conseraneacom os interesses nacionaes. E' cor-regindo. e não exterminando, oue seconsegue melhorar, aperíeiçoar.do-se

o que se acha, em questão de orga-nizaçáo, abaixo da critica.

Se se fosse applicar esse desastro-ao e violento regime a todos 03 esta.beleeimentos públicos, notoriamentedesorganizados e anarchizados, comosoe acontecer nos patronatos agrleoIas e respectivos cursos complemen-tares, chegar-se-ia*' ao disparate deumn extineção completa, integral. Aprópria lógica está a condemnar se-mclhante e absurdo processo.

Ainda que devam, estabelecim?n-tes desse gênero, primar, como fa-ço questão de nssignnlnr, pelo es-pirito de' uma disciplina rigorosa, deuma ordem impeccavel, entretanto,não me parece isso motivo bastanteconvincente para uma medida radl-calista e inopportuna, sem funda-mentos justificáveis! porque é sabidode todo o mundo que o futuro doErasil repousa muito mais no seudestnvclvimento agrícola e pecuário,do que em outra qualquer fonte derenda que possua !

Proseguindo nessa ordem de consi-derações, disse-nos ainda :

— O que se deverá fazer, por con.seguinte, é corrigir defeitos, sopitan-do abusos e reparando faltas, paraque esses estabelecimentos agro-pe-cuarios tornem á rota da sua gran-diosa, da sua patriótica finalidade.

Dssfca fôrma, seu franco e desin-tere-ssado adepto da remodelação des-sas "escolas do campo", desde quossja ella rigorosa, completa, sanea-dora ! E não reesio asseverar quebem orientados na sua finalidade edispondo de encolhido e habilitadopessoal, os patronatos rgrieolas seimporão por uma existen V.u fecundau promissora, de magno interessepara a nação.

Reste o que ahi fica. Por essasco-nclusôes judioiosas, bem se podoaferir da grande irrellexão que pre-sidiu o acío.

-•»•**•.•>¦.•»•.« - •)..*.. 1.. i ..*..« -«.<>...•,.«..*.., ..#..»..t..»..j)..j..,

1 fusa!) in seruiiil ISIIC

VAE SER POSTO EM DIS*P0NIBÍL1DÁDE 0 DR. BU-

LHÕES DE CARVALHO'"'ii

Casas em ruinas na ladeirado Vallongo

Existem na ladeira do Vallongo,varias casas que estão em deplora-vel estado de conservação, àmeaçân-do, mesmo ruir.

Pois os proprietai-ios desses predios,continuam alugando-os e a preços ele-vados, sem, ao menos, mandar fazeros reparos de que os mesmos caro-cem.

E' o que nos reclamam moradoresdaquella via publica, reclamações queencaminhámos á fiscalização muni-cipal.

2BH9Dr. Bulhões Carvalho

EXPEDIENTERedacção ê Administração —

OiiVldíÍ! IH7-589Eniler«*ço telegraphlon — ES-

tíUEHDA.Director:

CARLOS SUSSEK1ND DEMENDONÇA

Gerente- E P1NIIOTelephoncs:

Dircrçfio *-5M!rSecretario i.õ'MlItorincçâo s-534!Grrcnrla 4-;<7!l8Publicidade, 4-H7II3

ASrGNATURASPAK/i O HltASIl

Anno ' .. .. S2S0ÜÕSemestre 2Í)*il'J!)

PARA O ESTRANGEIROSemestre •• 36Sfi00

Numero avulso: Capital Niothi*rov c Interior: lüli réis.

' Totla a oorrcspòndetiola commercial deve ser endereçada '•Gerencia

Succursnl em Nictheroy:RUA CONCEIÇÃO. 5K (sobrado)

Tclcph 3l4BA ESQUIiKDA tem como nnlct

oohrailrli nesta prnça o « Carlo>Bastos que possui- além das cre.tfòrieiaes. desta folha, carteira d«Identidade.

Um dos maiores absurdos admi-nislrativos (jue, dc longa data, vi-nha se perpetuando no nosso paiz,era, inquestionavelmente, a orga-íiizaçãp esdrúxula dos nossos ser-vivos estatísticos'.

Possuíamos nada menos de tresdepartamentos de estatística, fig-gregarlo, cada um delles, a um Jli-nisterio diverso.

Pagávamos triplicado para ob-ter o mesmo serviço (jue uni sódesses departamentos, sufficiçnte-mente appàrelhadòi seria capaz deproduzir.

Essa anomalia administrativavae, finalmente, desapparecer, poiso Governo Provisório decidiu fim-dir em um só àèpartámento as se-cções de estatistien tio Ministérioda Agricultura, tio Ministério daFazenda e do Ministério do Exlu-rior, tio que resultará apreciáveleconomia para o Estado.

O dcpnrtárnenfp estátistico quesubstituirá os que actualrncnteexistem será dirigido pelo dr. Léod'AI'fonsccn. funecionario do Mi-nisteriõ tia Fazenda.

Em virtude da fusão dos servi-dores de estatística, vae ser postocm disponibilidade o tlr. JoséSàyão Bulhões Carvalho, que halongo tempo vem dirigindo o de-partameritp de estatistien do Mi-nisteriõ tia Agricultura; *.

Viciima de uma intoxicaçãoaumentar, em Nictheroy

Domingos Aveh-o. de 45 annos dcidaci;\ italiano, casado;-" morador árua Bcnjam/n Constant n. 77, emNictheroy, foi medicado hoje, noPrompto Soecorro do Nictheroy, vi-ctima de uma intoxicação alimentar.

Emigrados politicos hespa-nháes que se querem reti-

rar de PortugalLISBOA, C (Havas) — Um srupo

de emigrados políticos heepanhces deque faziam parte Miguel Redondo.Agustin Limon. Pedro Fernai.dez eSanchez Earbes, mineiros da regiãode Huelva implicados no recentí mo-vimento revolucionário, apresentou-se ás autoridades competentes e soli-citou passaportes para a França e a

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUEDiagnostico causai e tratamento da

IMPOTÊNCIA ^riò^- ^ &1 ás d.

Ainda a refor-ma judiciaria

 revogação parcial do de-creto n. 18.848, de 16 dejulho de 1929 e a justiça de

carreiraO Governo, usando da attribuição

que lhe conferiu o art. 48, n. 1, daConstituição Federal, resolveu, naconformidade do art. 45, letra "a",do Cec. ri'. 50"jo, de 0 de Novembrode 1926, consolidar a legislação rala-tiva aos cfficios da justiça local ealterar as condições de investidura eaccesso dos respectivos serventuários,baixando, para esse fim, o Dec. ri.13.348, de 16 de Julho de 1929.

Conhecidas as suas disposições,contra elle logo se levantou o clamorpublico, e a grita dos interessados eo appello a quem de direito não se fizeram esperar, mas com tudo Isso, odecreto arbitrário, violento e despo-tico, continua em execução, ferindode morte os direitos adquiridos desserventuários de justiça, e accarre-tando, ao mesmo tempo, a perda doseu estimulo, o desamor ao trabalhoe a descrença na própria justiça

Rodolpho Von Ihering. no seu pre-cioso opusculo "A Luta peio Direito",nos ensina, precisamente, que a re-Eistencia á injustiça é um dever tioindivíduo para comsigo mesmo, poi-que é um preceito da existência mo-ral. Esse admirável conceito tomverdadeira applicação, aqui, nestascoluirmas, tanto mais quanto, de-ideo primeiro dia de sua existência, vemo malfadado Decreto soffrendo encr-gicoá e ince.Tsantes ataques, sem queo governo jamais delles se aperce-besv:e.

Agora, porém, que se acha á freri-te do.s destinos da Nova RepúblicaBrasileira, o insigne estadista Getu-lio Vargas, cs serventuários de jus-tlça, representados pela nessa pen-na, sempre ao serviço das causasjustas, reiteram o seu appello. afimde que, revogados o art. 1.°, ultimaparte, e arts. 2, 3, 4, 5 e 16; letras"a", "b" e "c", 18 e 19 do referidoDecreto.. sejam revigorados cs arts.do Dec. n. 16.273, na parte relativaá investidura e accesso dos serven-tuarios do foro, respeitadas, c'Jém,as demais disposições do Dec. n.18.848, por serem justas, precistà einatacáveis.

Si o governo Federal assim proce-der, praticará um acto de intuirájustiça, tornando em realidade o so-nho de todos funecionarios, desde orasista até o escrivão, fazendo rio es-crevente juramentado o primeiroposto obrigatório mas garantido, dacarreira forense.

Entre nós esses serventuaries, sãoencarregados, de accordo com a af-iluencia de serviço, de todo o qual-quer acto do cartório, subscrevendotermos e funccionándo no impedi-mento occasionnl e legal do escrivão.

Dar-lhes taes encargos, e mari-tel-cs sem garantia, é um verdadeirocentrasenso, que nao pede, nem devesubstituir.

Mas, a revogação parcial do Dec.n. 18.848 não aproveitaria sóinonteaos escreventes. Seriam contempla-dos também tedes os escrivães, oiíiciaes de justiça,

""além dos süb.ofíi.

ciaes de notas, titules e documentos,as quaes, pela legislação actual, na.da pedem almejar, pois. não sendobacharéis ou doutores em direito, ja-mais poderão ser prcinuvidoi:.

Continuando em vigor para o in-gresso a carreira judiciaria em todosos seus ramos, o moralisàdor pro-cesso de provas, tanto para o pi-iméi-ro cargo .como para os subsequ^n-tes, melhor organismo judiciário nãopoderia encontrar o Chefe do Go-verno.

S. excia. devo, quanto antes, ac-ceitar essa nossa suggestão, a maiscompatível cem os reclamos da epi-nião púbica-^ pois nella se ado-pta. ainda, o salutar principio domerecimento prevalecendo sobre aantigüidade, na formação da nanei-ra judiciaria, o que constitue pontofundamental do programma revolu-cionario.

E finalmente, s. excia. decretariaà justiça de carreira. . ardentementedesejada pela famüa forense e unlcaccmpativel cem os nossos foros de

kmm ne Mpor FREDERIGO REGO

NETTO(Para "A ESQUERDA")

Juliti Dantas, o sentimental escri-ptor portuguez, num originai antigoUterarlu sobre "Tres Mulheres Dit.lerenles", fez talvez sem querer oestudo da evolução social da mulher.

Desejava, naturalmente, distrair opublico qno 0 lê e admira com umrlspnho o leve dsvauelo ds sua lnspl.ração romântica. Mas dosta vez saradc sua penna um aprimorado aua.dro de costumes. As "Tres Mulhe-re»" de Jullo Dantas, são tres épocasdistinetas da humanidade, rofleotema marcha da mulher através dostampos para a liberdade e emane:-pação definitiva.

Ninguém poderá negar que :temancipação feminina vae so reall-zantln, como o escreveu um notávelsociólogo, pela extensão progressivados çeus direitos econômicos e pes.scaes.

A civilização tende a arrancai.»do estado de humilhação a que soachava sugeitá nas primitivas sosie.dades. A adaptação da mulher Ascxlgsncais d0 progresso vae se offe-ctuándo com grande ruido prove-cando dramáticos confliotos moraeso religiosos. Amaldiçoada mi quer:-da, sangrando ou sorrindo, ganharaaos poucos o ápice do Calvário, don.de apregoará a conquista redempto.ra de seus ídéass.

As "Tres Mulheres" dc .lulio 'Jnn.tas — Miss Mable, Maria 1'eitxinsU eMercedes Olmero, são nes physlono-mias, tres almas ou melhor tres mo-riúmentos da historia."Mercedes Olmero", a mulher ac-passado que se impunha pela bellèzsdes olhes e a ternura das lagrimas.escrava e rainha das sociedades an-tigas."Miss Mable". a americana, a ca.becinha aventureira habituada asviolências do spcrt, e a convivênciascom os homens, criação arrogante eperigosa da mulher do presente, semperder de todo encantos o delícade.zas da mulher do passado, mas emcujo alvoroço da existência livrescnte.se expontar ambições da mu-lher do futuro."Maria Plcitzinsk", a diplomaciaem "Direito" fala de "Einstein",discuta mil -coisas complicadas, temcomo escreve Jitlio Dantas uni poderde cc-mprelieusão e critica • que as-sombram, é a mulher do futuro quedesconhece os prazeres do "iiin".despreza as amabilidade-s do homeme os direitos do marido.

Figurará nos modelos das casasde moda de 1970 com um aspectonevo e descencertante para galante-ria dos conquistadores de esquina.

Presenciamos infelizmente a estadeplorável transição dos sentimen-tos e hábitos femininos.

A novèlla dos destinos humanosvae perdendo em interage, em cava.lhoirismo com a evolução da mulherpara objectivos tão materiaes.

Não é de hoje que as mulheres aabatem pela sua independência, Jftnos tempos de Napoleão, Mme. Staeltinha as suas pretensões. Muitosacreditam como Mamice Bedel queestas demonstrações de actividivclefeminina correspondem a "puro ro-mantismo", dahi numa excellenteconferência, "La Jeimne Filie 1330"affirmar que a joven dos nossosdias é também dedicada às coisas doamor do sentimento o da poesia.

Júlio Dantas no estudQ óomparâti-vo da personalidade feminina nosfaz odiar a caricatura da mulher dofuturo, perdida em altos preoecupa-çõe.s da sciencia e philoscpliia, aba-fando num immenso orgulho o dese.jo lunático.

Porém, estos palavras não visamcensurar 0 bello movimento trium-phante do feminismo, apenas, slgm.ficam ligeiras reflecçõe* sobre certasattitudes exageradas.

Quem são as autoridades no-meadas para Nova Iguassú

Caur-xm verdadeira deorirçito i»nomeação das autoridades policiaese julz-:s de paz ultimamente feitaspelo sr. Plínio Casado, intnrventorfederal no Estado do Rio para o mu-niciplõ de Nova Iguassú.

São detentores, actualrncnte, da-qúelles cargos, antigos partidários doprestismo o que se salientaram nomovimento de propagandu d:r can-didatura Júlio Prestes Vital Soaresnaquella zona fluminena? como vaeubuixo descripio:

Luiz du Hora, a quem o sr. PlínioCasado confiou o cargo di sub-dele-gado do 4" districto. São João de Me-rity, foi um dos signatários do livro"Cruzada Cívica pró Júlio Prestes-Vital Soares, do Centro WashingtonLuis c fez parte da "Legião de Iguas-sú", conforme está documentado cmo "NiloiKilis Jornal" de 19 de outu-bro de 1930.

Victor ds Barres, nomeado sup-plentc de sub-delegado para o 4" dis-tricto, foi também um dos signatáriosdo tal livro do Centro WashingtonLuis.

Orlando Barbosa :. quem o sr.interventor deu a süb-dolegacia do1" distrioto localizada na cidade doNova Iguassú, foi um dos mais ex-treinados participantes do Bloco Fer-roviarlo Júlio Presto, conforme selê no "Nilopolis Jornal" de 15 desetembro c'.3 1930, participando 'dodirectorio do mesmo, juntamente comos srs. coronel Rodrigo Magalhães.Orlando Barbosa e Arthur Botelho.

Caries Guimarães, que abiscoitouo logar de supplente de sub-clelega-do do 7" districto, Nilopolis, foi opromotor de um banquete ao sr. Ma-noel Duarte e ao Bloco Ferroviáriona pessoa do dr. ?/Iario Cabral, con-forme documentação photographicaque se vê estampada no "NilopolisJornal" de 13 de outubro de 1929. dsonde se destaca o seguint? tópico:

A commissão organizadora dasfestejas em homenagem ao presi-dente Manoei Duarte o engenheiroMario Cabral, que era composta donosso director do capitão Sebastiãode Oliveira e tios srs Lúcio Tavarese Carlos Guimarães, não poupou es-forços para o excepcional e inexce-dlvcl brilho que tiveram as solen-nidades."

Lúcio Tavares, como prêmio dessadedicação aos governantes que a Re-volticão derrubou, foi nomeado pelosr. Plínio Casado supplente de sub.delegado do 7» districto, Nilopolis. eSebastião de Oliveira Castro tam-bem foi premiado com o cargo defiscal da municipalidade iguassuana.

João de Moraes Cardoso, queprestou auxilio valioso & commissãodc festas ao sr. Mario Cabral, con-forme se expressa ainda o "Nilopo-lis.Jornal" de 13 de outubro de 1929.foi nomeado pelo sr. Plinio Casado,em face de tanta dedicação á causaJúlio Prestes, sub-delegado do 1"districto, Nilolopolis.

Agora, todas essas nomeações, emque os cargos de autoridades muni-cipaes foram entregues aos ferrenhosadeptos do governo do sr. Washln-gton Luis, no município de NovaIguassú', ha. ainda, a gravidade deter sido nomeado pelo sr. Plínio Ca.sado para o logar de juiz de paz ali,José Antônio de Carvalho, que assas-sinou brutalmente, a tiros, um jo-ven que lhe namorava a filha, factoesse ainda recente, oceorrido em SãoJoão do Merlty e que foi largamentecommentado pela imprensa.

Como supplente de sub-delegadodo 5" districto, Serra, foi ainda no-meado Anísio Metteringer, que. aoque nos informam, é autor de umcrime de tocaia verificado em Vas-souras, o qus facilmente poderá seraveriguado no cartório criminal da-quella cidade.

¦lcQuestão difi

gostosSYLVIA SERÁ

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Bélgica.A solicitação foi deferida na for- pove clvilisado e justiceiro,

ma da lei. OSWALDO lOlUO

Somos pelo feminismo elevado quefaz da mulher companheira intelle-ctual do homem .pelo feminismo cons-truetor que vae dar ás porta3 de umausina' ,um hospital ou escola, pre-pa-rando a mulher par* os esforços dotrabalho o as surpresas ingratas davida.

Enthusiasma este movimento quan-do se faz em procura de um ideal,mas entristece quando constitue sim-plesmente revolta physiologica do se-xo para a pratica livre do amor. Na-turalmente ns mulheres não podiammais supportar a triste e humilhanteposição dos velhas tempos.

Relata a chronicn do passado que amulher nos antigos paizes da Ásia,era um animal doméstico. Segundoo dr. Le Touneau na "Evolução doCasamento" a não ser na índia, amulher das regiões visinhas foi sem-pre tratada como um animal.

A erudição d'essas épocas offendiaa mulher na sun dignidade e nos seussentimentos mais respeitáveis.

As leis de "Manon" admittem quea mulher alimenta o germen, masnos contribua para formal-o. Osgregos acreditam que a mulher nãoera uma pessoa moral com quem .sepudesse satisfazer o coração e o es-pirito.

O próprio Christianismo nos |pri-meiros nnnos. deixou-se conduzir pelainjusta opinião, a ponto de um sa-cerdote de Macón sustentar que amulher não fazia parte da espécie hu-mana. Deu-se a insubordinação. Arevolução feminista, nasceu cemotod.o

'movimento reivindicado!- do

ÊOffrimento, do despreso e da offensa.O movimento cresceu, alargou em-

polgou a alma feminina de todas asreli"iões e nacionalidades. Não c maispossível detftl-o, é necessário, porém,encaminhai-o na obediência ás leisnaturaes, leis mais poderosas que asíragilissimas aspiraçõss da humani-dade, principies sagrados e inviola-vels do respeito a íamilia, do deversocial da altrulstica solidariedade dogrupo, leis que inspiram o culto dapátria e do lar, leis que ensinam es-tradns serenas, e que afastam criatu-ras do banquete , do deboche e doamo; illiclto.

O progresso do feminismo cffeduan.do-se sem imp-xilho da prisão mornl,sem o respeito ás regras biológicasacabará disrolvendo a sociedr.de namais desenfreada tempestade dossentidos.

O erro anthropomorphico de hojessrã a verdade indiscutível do futuro.

A doutrina d-a "Darwin" resuscita-rá na"orgia amorosa da natureza.

A victoria do feminismo matará oronuutTsro na existência, e com ellavãe-sc o prazer de viver. Devem 03intellectuaes trabalhar para semei»a flor do idealismo; accresKiitandoao sol da civilísação o raio da illusâoe da belleza. onde palpitem em vibra-ções ardentes, bons e emocionanteshistorias da vida; encantos de "Capi-Vi" como diria "D. Casmurro";

gr-apas da mulher sensível que nassuaves perspectivas do sonho se agitaás alegrias mysterlosas do amor.

Foram repatriados 300 por-tuguezes e ainda se annunciao embarque de 22 emigrar».-

tes em Lisboa !LISBOA. 6 (Havas) — A bordo do

"Avelona Star" embarcaram para oBrasil mais 22 emigrantes portu-guezes.

A eleição da nova directo-ria da Associação dosSargentos do Exercito

A candidatura do sargentoLevy Miranda Neves

A Associação Beneficente dosSargentos do Exercito, importanteinstituição de philántròpia, comsede nesta capital á rua MarechalFloriano Peixoto n. 46, 1" aridar,contando para mais tic õ.OOO as-spciados, cuida, no momento ecom muito interesse, da eleição tianova direòtòria ipic lhe nortearáos destinos sociat-s no periodo de1931-1032.

Embora um pouco longe a dataem que se realizará o pleito ciei-toral da agremiação dos Sargeri-los — 24 dc fevereiro — já corrembastante animadas :is demurchesda succèssão, o que nos leva a crerque o comicio dc fevereiro proxi-mo marque para a ptijante socic-dade dos inferiores do Exercito,um verdadeiro "record" eleitoral.

E' candidato dc uma maioriabem significativa de associados dacapita Ie dos Estados, o sargentoLevy Miranda Neves, figura dedestaque no seio da classe c na ai-ta,administração da A. B. S. E.e que tem como companheiro dechapa, enlrc outros collegas, o ve-lho brigada do 3." R. I. sargento"João

Baptista Ramos.Para homologação da chapa —

Miranda Neves — Baptista Ramos— foi organizada uma grande con-vençâò.que terá logar no próximosabbado, dia 10, nos salões do "S.Paulo e Rio Hotel", á rua Frei Ca-neca n. 187, gentilmente cedidopor sua directoria.

O síirgenlo Levy vê-se apoiado,lambem, por elementos da chama-tia opposicão, facção importantena vida politico-social dn A. B.S. E. c que lhe suffragarãp o no-me na próxima eleição.

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Lampeão continua a com-metter depredações e crimes

no sertão pernambucano -RECIFE, C (A. B.) — Informa-

ções tia região do rio São Francis-co, na extrema com a Bahia, con-firmam que os bandidos chefiadospor Lampeão continuam pratiçari-do depredações c crimes abòmi-naveis.

A horda errante massacrou oi sr.Aureliano Menezes, colleclor cmJatobá, e praticou outros rhãlêfi-cios em Taracatú. A primeira tios-sas localidades está situado á mar-gem esquerda do rio e a outra tam-bem próxima da mesma margem.

Celebram-se, amanhã, cs of-íicios religiosos em suffragio

da sua memóriaEstão marcados para amanhã, as

10 horas, na Egreja. da Candelária,cs diversos officios religiosos que afamilia. os collegas, os amigos e ad-mirtidores do ex.senndor João Lyramandam rezar em suffragio da suamemória.

A pouca divulgação qtifi poude tera notícia de seu enterro, realizadon0 mesmo dia em que cecorreu a suamorte, aviva, legitimamente a curto,sidade de quantos sé viram por essemotivo. Impossibilitados cie prestei-co saudosa parlamentar as homena-gens que lhe eram dwidas, as quaesterão amanhã a sua ultima 0PP01'-tunidade.

Além da missa que a sua exma.família í&z celebrar no altar-mòr dareferida Egreja. varias outras se ei.fsctua.m, á mesma hora, nos demaisaltares.

Promovem.n'as os ex.collegas doillustre morto no Senado, o ínstitu-to Brasiloiro de Contabilidade. c!3qtin elle foi em vida um dos maioresanimadores e os funecionarios doCartório Lyra 2" officio da Ia Pre-torla, Cível desta capital.

Também os bacharéis de 1920 po.Ia antiga Faculdade de ScíenciarjJurídicas e Scciaes do Rio de Janei.ro, que, em signal de pesar pelo fai.lecimento do sr. João Lyra, ndiatamde um mez todas as commemovaçôascom que prcjectnvam festejor, a 31de dezembro p. p.. o décimo anni-versario da sua formatura, convl-dam por nosso intermédio, todos osseus collegas e professores a assistirem aos offlcias celebrados, amanha,em memória do ex.senador norte.rio-gi-andenso. pae que era de do;sde seus collegas. os drs. Roberto ePau!0 Ly1'1'-

Aparas de papel que ren-diam contos de réis e só ren-

dem dezenas de mil réisO regimen de anarchia perma-

nenté em que vive ha annos a Im-prensa- Nacional, alcança todos osseus escanlnhcs. Nada se salva. Nemas aparas de papel, que cão vendidasa kilos, e que em qualquer typogra-phia rende algumas dezenas cie milréis, logicamente numa repartiçãocom o movimento daquella, tem querender na proporção desse movimen-to. Segundo informações seguras quetemos, já foi até cinco contos de reladias, o resultado das vendas dessasaparas, quando agora não alcança ocifra dos qunhentos mil réis...

Ha ou -houve um iorno thermo ele-ctrico, destinado a temperar ferra-men tas e o bolso de alguém, quocustou quasi 10 contos. Pois esse ap-parelho, nunca trabalhou nem pode-rá íazel-o em virtude ds uma esca-moteação nas banheiras. Está con-denmado ao ferro velho. O mesmo sedeu com uma forja, que- veiu paraa ofücina de electricitíade, que au-tes ds ser usada foi vendida comolerro velho acs Srs, Dollabella Por-tella & Comp.!

Apezar de existirem duas rotativas,unia a dos 1.000 contos (com as co-midas) que até hoje não se moveu eoutra cm petição de miséria que im-prime o "Diário Official", acaba nãosahindo este por falta de quem o ím-prima. Esta ultima corre o ri3co depregar. E' que 0 desleixo da reparti-ção não manda coser as frisas, quena portaria, aguardam que alguém sscommova da sorte dellas. Em rela-ção a essns frisas, ha um episódio,que serve para se fazer uma idéa daforça da gente que actua na Impren-sa. Um operário arranjou um par-ticular para laval-as e cosel-as, con-doido da repartição. Sabem o queaconteceu? Pagou do seu bolso, por-que tinha pudor e o cobre destinadoa esse serviço, evaporou-se...

Os chefes deixam a luz e força 11-gadas inutilmente, gastando dinheiroda Nação, sem qus se cumpra o Re-gulamcnto que os responsabiliza poresses desleixos. Já de uma feita, ochefe da secção de stereotypia, dei-xóu ligado gastando de domingo atésegunda-feira, ás 18 horas, consu-

minclo 25 kilowatts por hora, 337Ç500.O leitor indemnisou o Estado dessedesleixo? Qual o que... Muito me-nos o mestre relaxado.

Pois apezar disso tudo, que con-tinu'a a desafiar contestações, oThesouro continu'a pagando o ss-nhor Catta Preta, afastado do ca^go,cm virtude de um ou mais escanda-lo,-, da sua administração desastradae immoral, e mais um director emcommissão. São dois directores. Ea insensibilidade do primeiro é tãogrande que ainda n0 domingo, se des-manchou em rapapés ao PresidenteGetulio, no Jockey club, pensandoque ainda está no regime de irrespon-sabilidade passado... na doce espe-rança de continuar a desmandar nainfeliz repartição da rua 13 de Maio.Desengane-se, moço...

JOFFRE.

[. pe,- CS]

¦ I P<5nlre

, fie¦:.- ct-

ti!

H p(CO

Alguns intendentes e depu-tados, não pagavam licença

á Prefeitura, de seus auto-moveis particulares

Os abusos que caracterizavam oregime pas.=ad0 tinham nos legisia-acres vários o fieis adeptos.

O Conselho Municipal approvoucom a desenvoltura do costume umaemenda do ex-edil Vieira dc Mouraisentando do pagamento cia licençnos automóveis dos intendentes, (és.tinha, um auto de sociedade com

'oJoão Sopraterrinha).

O sr. Prado Junior votou a immo.ral sangria dos cofres municipaes.

Pensam que os ex.intendentes ssapertavam?

Havia também uma disposição quefacultava aos deputados e intènden.tes usarem uma placa especial comas indicações C. N. e C, M.. segun-do pertenciam ou nâo á "Gaiola deOuro" ou ao Palácio Tiradentes.Isso, n0 emtanto, sem prejuízo doscofres municipaes, n0 que dissesserespeito ao pagamento da licença.

Vendo, hontem, o carro do ex-intendente Dormund Martins comuma placa azul. do Estado do Rio,tiramos a conclusão de que a chapaC. M. que o mesmo usava no seucarro não pagava, como mandava alei, ps impostos, tanto que com arevolução, s. s. licenciou n0 Estadoõo Rio o seu carro...Será esse 0 único? Não chegavam

os auxílios d0 sr. Prestes na", pa-gar a licença do automóvel?

Por questões que seria oilatar ua siquer mencionar,tr hoje me foi dado leiintitulado "PardOn, Madanque, de maneira cnthusiasibura com a maior correi pitesta o dr. Frederico It,';contra minhas palavras anlipncas ú emigração japoneza, pt:cadás nesta secção. Referia-iniao "Problema da immigm.-Ci^

Em se tratando de. um /.'r-;/i;distineto como c, meu or,-r-ajj;.|adversário, è, sem duvida, os,dia extrema tentar responder-!;maximè sobre assumpto de. d]nia e nwrpho-biologiu. Serk'picamente invadir seara qutnão pertence.

Sc me animo a tornar ao njt;pto é, entretanto, porque, em.protesto, entrou lambem o rfr,|go Nettocm zona que nàoi.mente sua. Isto c, qae. podaiser sua i em todo caso lauto wnlia quanto sua. Refiro-me át^tão esthelica.

Já è phrase feita qne de //o»tse nâo discute. Na verdade, ãhabito que regulariza o ]uulràt> ,Mthetico, scleccioriando entre us |raóteres mais harmoniosos cujmuns a um agrupamento de in]vídtiòs. E' sabido o déspreuque os indiós chamavam «r (irarde "cura pallida" eé bem passaque o aspecto de uma mulher iii|twrripile o africano que n vejaàIa primeira vc:.., quasi nos dagosta um insectó descascado, ,\|viagens de Gulliver"è rcluiwjAhistória dc um povo que leniuma só vista no meio da /«'s/íi, clsombrou-sc de ver o heráe «Jí/í;í!,s- e fe; delle a descripção .xum monstro repugnante.

¦lã vê o dr. Frederico Rego .Vi/o que è larga minha visão imcausas, comprehende tudo, an-vMIodas as opiniões e Iodos o\ otijtos.

Depois, entretanto desse vôo mnado acima cia própria opiníúconvém qur aterre o avião dn pisamento. Considerando então Áperto o ássúmpió discutido, vambaixar da generalidade para o .;so especial. Nós não pertencemuo extravagante povo do conkefâdo romance de aventuras. Tohlemos doas olhos, c estes são i:prèscindiveis á nossa concepàesthelica. Da mesma maneira, i>:Msomos pelies-vermdhas. e os í,|mens da raça a que per/e/iccra 1acham em geral — nota <•. dr '¦

go Xelto qne eu escrevi em— um palminho de cara alvo. .íjlevemente, nmorenado, da tão (\lebre, côr de jambo, bem superiía uma ti: bronzeada. Cita o fwjfflillustrado contraeditor o nomeuma graciosa japoneza. E' ,pretso que. elle faça a distineção ema apreciação exótica e o gosto irecto e. verdadeiro. Dentro da e'>',ceitação artística de bcllczas ;.. Itranhas — de que aliás o <>u/JBHnão c capaz — o eslheta refiwuMolha com o mesmo embevecinv '$to uma amphora antiga e pree Hsa, um cavallo puro sangue, UAtflgueisha de tgpo acabado dc/iír^Hda realização máxima de sua rüj§BÊe até uma africana, de certa trib!Mcujo nome olvido c que dizem !:-^9traços de perfeição rara.

Elle separa nesse enlevo v <À!'cto, de qualquer idéa de ulillsaçtdo objecto. Immobilisa os sèrcs cvos, na sua facilidade imágihátwiem estatuas frias, de bronze, d&mármore ou de ebano, transpíMpara o domínio da ficção o qmpertence ao mundo real.

Esse apurado gosto, porém, \mtence a grupo exíguo de humame neste mesmo só quando em pttversão rara o enthusiasmo inidltctual invade o sentimento, algmindivíduo realiza sua apreciaçâtisto é, por exemplo, se une á

'guá

shu on á negru, e mesmo assim mio faz por muito tempo.

O legislador tem de encarar Imassa e não se perder na analffMde elites pouco numerosas. PariMce-me ocioso provar que uo coirMmiim dos homens de raça branefí]não agrada o tgpo negro ou an\i;xrello.

Sc o cruzamento é innegavel mi 1o atribuamos oo gosto, porém, M-\ Ites ás circumslancías da vida, éi'.trahições do instinclo... c dos gt"

'.vemos que consentiram ou con-1'sentem para aqui venham rcpK-seníantes dessas raças...

Quanto ao valor espiritual d>rjaponezes, não o neguei até ccríi-ponto. Nâo é, porém, tão c.rtraoKdinario. Tinham etles uma civil.]^zação exótica da qual a maior w%,porlancia era artística. Só se nfirmaram como povo adiantai!só contaram vo mundo giiam*lprincipiaram o assimilar a clvili-%zação occidvnlal. E' pois uma comleclividade imitadora e não crimdora. Parece lógico estar scnip"!acima do imitador, o imitado.

Esta é a chave da questão. &cerra-a com cadeado. Não se íf.ia agora apenas de acceitar on /ií-í,acecitar a immigração japonezaí

Trata-se dc seleecianar porqiulestamos cerrando nossos portes''lima parte da onda estrangeira qmnos procura. Cada jàponez <l«''acceitqrmós importa em repelifmos um italiano on um porlugiWAou um hespanhol.

Para que o dr. Frederico Bmme convença — e convença, /"''.'':so, todos os leitores — de que iMlenho razão rehellando-me contma immigração japoneza neste nMmenlo, é mister que elle prove «<¦'que a raça é bonita, e não é fracaporém, que é mais bella c métforte do que as outras cuja corrf|i-|te immigratoria acecitamosserá fácil, dr. FredericoNeito...

1LiivaiGado:teiMicif

',:,"

*

Felicitações ã "A EsquerdaA Alliança Liberal, do Estado »

Rio, por seu presidente, o dr. Artli'Victor, enviou a "A ESQUERDAum cartão de felicitações, pela Psagem do anno.

Pelo mesmo motivo, recebemosClub dos Sargentos Aviadores, :cado cartão de cumprimentos.

Page 3: A, w^xploraçãol Imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00918.pdf · w^xploraçãol,L& A, I "ATev^Uicã^eitaTeios revolucionários seria, naturalmente, mais radical - diz Juarez

I.lll fSSSSS^n^^mmsssLw^m

TERÇA-FEIRA, 6 »—. 1 -- 1931 A ESQUERDA

O ministro Lindolfo Col-lor em palestra collectiva

com a imprensa0 assumpto principal c a reforma da lei das Caixasde Aposentadorias e Pensões, para amparo de todoso» trabalhadores do Brasil — Os jornalistas e graphi-cos poderão ser beneficiados — Outras notas ::::••

O ministro Lindolfo Collor reuniuhontem os Jornalistas cariocas parauma palestra sobre serviços da suaíiasta a qual decorreu num ambien-

e dé cordial intimidade.O ministro deseja fazer essas re-

uniões mensalmente. Quer estart-embre en» contacto com a impren-V, iniòrmando-a de tudo e ouvlnc,j'-lhe as suggestôes a respeito dosproblemas que interessam a opiniãonüblica. Acha que o seu mlnisteitoo o mais ligado ao publico, é o ml-nisterio rio t"d°s oS brasileiros. Nãooucr alarde em torno do seu gestoc assim, dispensaria com muito gos-to ,is piwtograplios.

A REFORMA DAS CAIXAS DEAPOSENTADORIAS E

TENSÕESÍJttas essas palavras iniciaes o sr.

Lindolfo Collor communica que sevae reíenr à reforma da lei dasCaixas de Aposentadorias e Pensõesdos ferroviários. Diz que a lei exls-tente è defeituosa. Todos o sabem.Mas representa já uma conquista so-ciai no Brasil.

Para a reforma em que está em-uenhado, já nomeou uma commissãoespecial e tres sub-commissões, com-postas todas de elementos de reco-nhecida competência, capazes de da-rem a melhor solução ao problema.

As suo-commlssões encarregar-se-ão do assumpto sob o triplice aspe-cto: legal, actuarial e administra-tivò.

Neste ponto, o sr. Lindolfo Collorpondera que a imprensa tem vistocom sympathia a acção dos poderespúblicos nesse particular.

Ha, entretanto, jornaes — contl-mia o ministro — que affirmam es-tar em iallencia a Instituição, queas,Caixas de Aposentadorias é Pen-fõcs fracassaram entre nós e que me-lhor seria passarem ellas à iniciativaparticular.

O sr. Lindolfo Collor discorda "inlimlne", dessa opinião. Defende so-tre todos os pontos de vista a com-petencia estatal no caso. Os defei-tos da lei actual podem e devem sercorrigidos. E por isso vae se fazeruma reforma, reforma que teria, du-rante alguns mezes. de ser levada aoconhecimento de todos os interessa-dos, de todos que se achem com au-torldade para nella collaborarem.

OS SUBSÍDIOS EXISTENTESO ministro do Trabalho prosegue.;eicrindo-se á lembrança que se temfeito de que não se deve pôr del.-.do o trabalho do antigo Congres-so, nessa questão. E pondera ainda

que nao esquecerá essa contribuição dois projectos, que transitaram

O espirito revolucionário na Associa-ção cios Empregados no Commercio®~-

- - - O prognmma do movimento renovador § **• -

®-

0 DR. AMÉRICO VALER10 E' APONTADO PARA A PRESIDÊNCIA DAQUELLA INSTITUIÇÃO DE CLASSE

dospelo Congresso, como lançará maotambém c!e largo subsidio do «charloao Conselho Nacional do Trabalhocom tudo isso, com a collaboraçãoL-te,*» vontade de todos, tem aformt* qUe S8 fará Uma boa re"

O sr. Collor espera que, dentro

mesmo de poucos dias, as sub-com-missões informem sobre òs resultadoscos seus estudos. Um relator orga-r.izará, a seguir, um ante-projecto,e esse será publicado, para conheci-mento de quem queira se manifes-tar a respeito, apresentando sugges-lões. Estas serão, afinal, examinadaspela commissão especial.

NAO É MA A SITUAÇÃO DASCAIXAS EXISTENTES

ACTUALMENTEO ministro Lindolfo Collor conti-

nua oecupando-se da situação dasCaixas actuaes. E explica que pou-cas são as que se encontram em regi-me deficitário.

A maioria funeciona regularmente,provando que é perfeitamente exequl-vel a Instituição, as que se encon-tram em más condições, e são pou-cas, devem a sua situação ou ao fa-cto das contribuições serem peque-nas em relação aos,, favores que asCaixas distribuem, ou ao facto de se-rem exaggerados os favores em com-paração com as contribuições.

Um collega. a esta altura, lembraque a má administração das Caixaspode igualmente concorrer para o seudesequilíbrio.

O sr. Collor concorda com a ad-vertencia. E reafflrma que é de todaa conveniência estarem as Caixas soba alçada do Estado. O contrario éretrogradar. E insistir em que o tra-balhador só deve receber beneficiesda iniciativa particular é manobratendenciosa que deve merecer francadesapprovação.

O governo não sairá do seu pontode vista que é amparar os trabalha-tíores de qualquer espécie.OS JORNALISTAS PODERÃO SER

AMPARADOSUm dos presentes pergunta, então,

ao ministre se os jornalistas e gra-phlcos poderão ser contemplados nes-sss benefícios.

O sr. Collor reitera a affirmativadt que o pensamento do governo «elastecer o mais possivel a institui-ção, apanhando o maior numero declasses trabalhadoras. Assim os ior-na listas e graphicos serão contempla-dos. E só depende delles — diz oministro.

Organizem-se, movimentem-se, cellt, — o dr. Collor — terá o maiorprazer em referendar um decretonesse sentido.

O FIM DA PALESTRAO ministro Lindolfo Collor concluiu

a palestra referindo-se á distribuiçãode gêneros que foi feita a popula-çao pobre, pelo Natal e Anno Bom,«firmando que tudo correu da me-lhor fôrma, e reportando-se á quês-tao do matte, em face da prohibiçãoce entrada desse produeto na Argen-tina.Recorda o trabalho já feito nestecaso, pei0 nosso governo, e diz quea nossa politica econômica se ba-seia, de um modo geral, no princi-pio da reciprocidade.

JOÃO NEVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar- Phone 4-4973

OS MÉDICOS DA TURMADE 1916 VÃO HOMENA-GEAR O DR. BAPTISTA

LUZARDGNa reunião da commissão promo-tora das homenagens que os médicoscia turma de 1916 vão prestar ao seucollega dr. Baptista Luzardo, ficoudeliberado que essas homenagens con-sfcarãd de um almoço no Beira-Mar

Casino. no qual tomarão parte os pro-fessores Miguel Couto, Fernando Ma-galhaes e Álvaro Ozorio de Almeida,que foram respectivamente paranym-pno e homenageados da mesma tur-ma. '

O dr. Baptista Luzardo será saúda-do pelo conhecido clinico dr. Leoni-dio Ribeiro, que foi o orador officialna solennidade da collação de gráo enas festas commemorativas do pri-aieiro decennio da formatura.

A commissão, que é composta dos«rs. Alberto Pinto Brandão, PlinioMaciel Monteiro, Sylvio de Sá Freire,Paulo Calaza, João Pires e GastãoCoelho Gomes, está ultimando os pre.parativos para as homenagens, quedeverão ser realizadas dentro da pri-meira quinzena do corrente mez, emdia e hora que serão previamente de-signados.Entre outros médicos da turma de.1916, tomarão parte no almoço os se-

guintes: drs. Adauto Botelho. AlcidesLintz, Avelino Pessoa Cavalcanti, An-tonio Durão, Albino Santorl, Ai-man-do Mesquita, André Ribeiro de Al-meida, Antônio Lopes de OliveiraFrança, Alberto Pinto Brandão, Be-•nedicto Moraes, Enéas Lintz. ErnestoCrissiuma Paranhos, Florduardo Bor.ges Sampaio, Gilberto de Moura Cos-ta, Gastão Coelho Gomes, Hlldo Sáde Miranda e Horta, Hilário Pimen-tel, João Pires, João Tolomei, Leoni-dio Ribeiro. Mario de Figueiredo, Ma.vio Esberard Leite, Madeira de Frei-tas, Madeira de Barros, Oswaldo Tel-ve, Oscar Ramos, Paulo Calaza, PU.nio Maciel Monteiro, Paulo Proença,Paulo Fortes de Oliveira, RaphaelQuintanilha. Raul Martim da CunhaBastos, Raphael Figueiredo. RaphaelLontra Netto e Sylvio de Sá Freire.

As listas .de adhesões continuam nasede do Syndicato Medico Brasileiro,á rua da Carioca n. 10 e na Assis-tencia S. Lucas, á rua Mariz e Bar-ros n. 91, onde podem ser procuradasaté sexta-feira, 9 do corrente.

O Syndicato Medico Brasileiro, bemcomo diversos médicos admiradoresdo homenageado, já subscreveram aslistas de adhesões.

Apresentaram-se por teremdeixado o estado maior das

forças revolucionáriasO chefe do Estado Maior das For-

ças Nacionaes fez apresentar ao chefedo D. G. os segundos-tenentes emcommissão que ali serviam, HerminloJosé de Araújo, Mario de Souza, New-ton Medeiros, Thomaz Meirelles Fi-lho, Carlos Cunha e Epitacio Limeirade Alencar.

Todos estes officiaes foram manda-dos recolher aos corpos de proceden-cia até segunda ordem.

A visita do ministro do Tra-balho á sede da Associaçãodos Empregados no Com-

mercioHoje, as 11 horas, o sr. dr. Lin-

tfolfo Collor, ministro do Trabalho,visitou a sede da Associação dos Em-pregados no Commercio do Rio deJaneiro.

A visita do titular da nova pasta áveterana Sociedade é,r uma prova domuito que lhe merece a classe dos¦empregados no commercio.

A festa da espora no Regi-mento dos Dragões da In-

dependênciaNo Io Regimento de Cavallaria Di-

visionário realiza-se hoje, a festa daesposa com o progrramma seguinte:

1» Parte — Cerimonia da entregada Espora aos novos aspirantes e aosprimeiros tenentes da turma de 1922,fnecem incartpotfados ao Regimento,

a) — Allocução do presidente da ce-rimonia; b) — Palavras allusivas ástradições da Cavallaria; c) — Entre-ga das Esporas; d) — Sagração deum novo cavalleiro, que será saudadopelo tenente Paulo de Mello Moraes.

2" Parte — Hora artistico-musical elitteraria, em que, gentilmente, to-mám parte: I. — sta. Marylia Ba-ptista, canções ao violão; II. — sta.Gelta de Vasconcellos, solos de pia-no; III. — sta. Ilka Labarthe, decla-mação; TV. — sta. Stefana de Ma-oedo, canções ao vioão; V. — sta.Lucla Lobo, dlsclamaçâo; VI. — Te-nente Walter Prestes, solos de violão;VII. — dr. Olegario Mariano, decla-mação.3° Parte — Soirée dansante ao somdas jazz-bands do Regimento Navale do 1» R. C. D.

A 1" parte terá inicio ás 18 horasem ponto; a 2», ás 19 1|4 e a 3», ás20 horas, teiTninando á 1 hora damanhã.

As 1" e 2» partes serão realizadasno salão nobre do Regimento e a 3*,nos salões do Casino de Officiaes.

Para morre»*INGERIU ACTDO SÜL!*HURICO,

VINDO A FALLECER EM SEGUIDAPelo guarda 377, que na manhã de

domingo rondava á rua Barroso eadjacências,, foi encontrado naquellavia publica caido ao solo, um homemde côr branca, com 27 annos de Idadepresumíveis.

O policial approximando.se do in-feliz, ainda conseguiu que este commulta difficuldade articulasse algu-mas palavras, declarando a sua iden-tidade e mais alguns pormenores.

Esclareceu então o caso: — trata-va de Manoel Araújo, de nacionalida-de portugueza, residente á rua dosInválidos, que naquelle local tentaracontra a existência, ingerindo grandequantidade de ácido sulphurico.

O infortunado homem pouco depoisexhalara o ultimo alento, sendo o seucadáver removido para a "morguc"do Instituto Medico Lesai, afim des?r autopsiado.

A febre de reorganisação e de tra-balho que ora empolga a Nação, deNorte a Sul, já .se faz sentir, de mu-nelra promissora, no seio da Asso-ciação dos Empregados do Commer-olo, que conta com o elevado nume-rfl de cerca de 40 mil membros.

Damos, abaixo, o programma daAssociação para o novo anno. que jàconta com a adhesâo de quasi cincomil associados, e que não poderádeixar de ser suffragado pela maio-ria de seus elementos.E' como genuína satlsfacção queregistramos o facto de que se piei-teia a readmissão do dr. Américo

Valerio. um dos espiritos mais pro-gressistas e enthusiastas de quantospropugnam pela grandeza e prospe-ridade da poderosa organlsação dosempregados do Commercio.

Alem de ter sido o genlo organi-sador dos serviços de assistência cli-nica da Associação, o dr. AmerlroValerio foi sempre um ardoroso pre-cursor da causa revolucionaria, o quelhe valeu a exclusão da sociedade,em dias do regime deposto.

A intenção reparadora da Associa-ção, con*.'' ser extremamente sympa-thica, só poderá redundar em maio-res proveitos para a mesma.

Damcs o programma renovador,dentro da Associação dos Emprega-dos no Commercio do Rio de Janei-ro, que é o seguinte e que conta jácom a formidável cifra de cinco milassinaturas:

"1." — Destituição da actual di-rectoria.

2.° — Reforma des estatutos.3." — Promover a volta do dr.

Américo Valerio.4." — Reducção, na medida de

possivel, das taxas de exames desangue, radiographias, serviços den-tarios, etc.

5." — Actualisação dos vencimen-tos.

6.° Creação de uma secção. emseparado, para attender ás senhorasassociadas.

7." — Criação de uma enfermariaonde possam ser feitas quaesquerintervenções cirúrgicas.

8." — Tornar mais efficiente oamparo moral e material á classedos empregados do commercio. ver-dadeira finalidade da Associação.

JUSTIFICAÇÃODestituição tia actual Dircctrp-ia.

que nada mais poderá pleitear juntoaos poderes públicos, em virtude daIncompatibilidade que criou com asua attitude ds solidariedade a situa-ção passada, em nome de uma cias-se que já não mais representava, defacto; directoria que pretendeu en-volver-se em politica ou tomar par-tidos políticos.

Reforma dos ' Estatutos, afim deadaptal-os á pretendida reforma etcrnal-os mais efficlentes na defesados interesses da nossa classe, de ac-cordo com as necessárias posslbill-dadesm da Asociação.

Promover a volta do dr. AméricoValerio, em virtude de ter sido esteprofissional um dos maiores batalha-dores em prol dos melhoramentosdos serviços clínicos, bem como umesforçado que sempre trabalhou comverdadeiro inbsresse e devotamento,mais por sincero amor á causa a quese havia dedicado do que movido pelareduzidíssima remunera ão moçueta-ria.

Isto, sem desmerecer o valor dosdemais proíissionaes que emprestamseu inestimável concurso á Associa-ção.

Reducção, na medida do possivel,das taxas de exames de sangue, ra.rlographias, serviços dentários ,etc.,afim de tornal-os mais accessiveisaos associados dei reduzidos meios,pois não é humano que alguém dei-xe de fazer um exame de sangue oude tirar uma radiographia pedida pelosou medico, por não os poder .pagar,quando esses serviços são feitos den-tro da sua associação de classe, paraa qual contribuo, ás vezes, ha váriosannos, sem nada lhe ter pedido.

Actualização dos vencimentos, afimde áugmentar de accordo com as ne-cessidades presentes, os ordenadosdos empregados dos serviços clínicos,por serem estes servidores os amismal remunerados em relação aos va-liosos serviços que prestam aos as-sociados — bem como os de todosaquelles que estiverem nas mesmascondições, pois nâo é de migalhas quese devem fazer economias, á custado sacrifício de humildes, mas dedi-cados auxiliares, e sim procurandoáugmentar as varias fontes de ren-da .

Criaãço de uma secção, em sepa-rado, pura attender ás srs. assicia-das. Medida elementar que se tornaeim qualquer logar onde haja homense senhoras em tratamento, afim deevitar que estas fiquem em promis-cuidade com aquelles, ás vezes horas;esperando a sua vez de serem at-tendidas pelo medico, ouvindo con-versas nem sempre agradáveis oaraellas e sendo attendidas, para appll-cações as mais variadas, em logaresimpróprios, por accessiveis a todos oshomens.

Criação de uma enfermaria ondepossam ser feitas quaesquer Inter-venções cirúrgicas, afim de facilitaraos associados que, pelos seus min-guados recursos, não possam reco-lher-se. a uma casa de saúde, fazerempequenas operações que exijam ai-guns dias de repouso subsequente.

Tornar mais efficiente o amparomoral c material á classe dos empre-gados no commerc'o do Rio de Ja.neiro, verdadeira finalidade da As-sociação, pois deverá estar bem pa-tente, na consciência de todos nósque a nossa Associação, nestes ulti-mos annos, tem traído a sua verda-detra finalidade, pelo descaso comque a sua direotoria tem tratadodos verdadeiros interesses da classe,de todas a mais desprezada e de to-das a mais esquecida. Desprezadapelos mentores da nossa Associação,que nada tem feito em defesa dosnossos interesses. Esquecida pelospoderes públicos, que têm decretadomedidas de protecção e amparo atoda as classes, como a criação deCaixas de Aposentadorias e Pensões,que ainda agora acabam de tornarextensivas aos empregados da Light(já de si mais bem defendidos pelasua associação — a ABEL — a qualjá cuidou da acqulsiçâo de um sana-torio para seus associados) — e queá nossa classe apenas brindou —como presente de fim de anno —coma perda da modesta conquista quetantos sacrifícios nos havia custado,da reducção das horas de trabalho,tornando facultativo o horário dofunecionamento do commercio, poistodos sabem que a obrigatoriedade deduas turmas não nos protege, por-

. que nunca foi nem jamais será cum-

prlda. Pois bem, nessa hora, emque todas as nossas esperanças con-verglram sobre a directoria da As-sociação, essa nada fez, nenhumapovidencia tomou ou, ao menos, es-boçou. deixando- que outrem o flzcs-se, dentro das suas lracas possibill-dades, para depois, talvez, locuple-tar-se com as honras do produetodo trabalho alheio.

Além disso, não devemos illudir-nos: a Associação podia e deviaprestar-nos mais efficiente assls-tencia medica, pois a que nos pro-poretona actualmente ainda estáaquém da que poderíamos obter em

Associação dos Emprcgafca noCommercio, do Rio de «tHMro

qualquer fundação ou hospital popu-lar, onde tudo é fornecido gratuita-mente aquelles que não podem pa-gar, sendo que a nossa Associaçãoquasi tudo cobra, quer possamos,quer não possamos.

A realisação do presente program-

ma virá, sem duvida, áugmentarenormemente as despezas, mas con-tribulrá para áugmentar também asreceitas, pela conquista de mais cln-co ou dez mil sócios, pois estamoscertos de que a classe dos emprega-dos do commercio não deixará docerrar fileiras cm torno da nossabandeira, uma vez segura de encon-trar dentro da sua associação o pos-slvel amparo moral e material, sem-pre que delle tenha necessidade.

Pois bem, tratemos da defesa dosnossos interesses, por todos os citu-los sagrados, e não deixaremos decontar com a solidariedade dos po-deres constituídos, em tudo que sejajusto e esteja ao sen alcance, nemcom a bôa vontade dos patrões dehoje, que foram os empregados dehontem, assim como os empregadoshoje serão os patrões do futuro.

Aproveitemos o sopro dp renovaçãosocial que faz, neste momento, vi-brar todos os espiritos e trabalhemos,sem desfallecimentos. pela conquistada nessa emancipação moral. Faça-mos valer, dentro da nossa Associa-ção. os nossos direitos postergada.-*,cumprindo os nossos deveres. paradar forças á nossa vontade conlun-ctn. dentro do Direito e da Justiça!

Consocios! Coniugae com cs r.os-sos os vossos esforços; interessae-vos pela nossa que é a vossa causa enós. unidos e fortes, venceremos ederrubaremos fragorosamente o es-pirito retrogado que preside as des-tinos da Associação de classe que. deAssociação dos Empresados no Com-mercio do Rio de Janeiro, actual-mente, só tem o nome.

A Commissão: Gratolino Soares,m. 531; bemfeitor: Francisco Diasda Costa. mat. 1.155 benemérito ;Aracy Soares, m. 9.268. benemérito;Joaauim Marques Corrêa, m. 5.255;Annibal Rodrigues, m. 7.165: D'i-mith G. Abi Saber. m. 9.117: DavldAssad Jaubary: m. 13.394: AmerkoGonçalves Valerio. m. 18.0118: AssadM. Salles. m. 23495: Ranrmel Mn-cedo. m. 25.519: Manoel Pinto daConceição m. 30 1122: Francisco Bri-jar, m. 6732; Bellarmino Goncnívp.s.m. 35.093.*' — Rio de Janeiro, 28 deDezembro de 1930".

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A MULHER E O SEUDIREITO A' VIDA

Algumas questões graves e palpitantes que a escri-ptora Sylvja Serafim, em conferência publica, vae,não somente esclarecel-as perante a mentalidade dosconservadores, como, também, fortificar o espiritohesitante de algumas mulheres que, embora cheias desympathia pelos modernos ideaes femininos, angus-tiam-se, entretanto, julgando-os incompativeis com os

seus deveres

De uma boa dose de receio injus-tiflcavel e de alguma ausência deintelligencia, póde-se dizer, sem me.do do commettimento de uma injus-tiça grave, se tem pautado a pro-paganda em torno dos ideaes femi-nistas. Importante, sem duvida ai-guma, é o papel que está reservado ámulher, quer social, politica ou ad-ministrativãmente falando. Negar ainfluencia que ella sempre teve nahistoria de todos os povos e. emparticular, nos destinos do Brasil,fora insinceridade imperdoável emaior será, inilludivelmente, a quepode desde já ser aguardada em fu-turo bem próximo. Até aqui, porém,imperando sobre a mentalidade dosnossos homens públicos idéas e pre-conceitos que o tempo já devia terlevado, os anseios mais nobres,mais puros, e mais elevados dospioneiros desse excellente movimen-to reivindicador em grande parte fi-caram obscurecidos. Dahi a nossaaífirmatlva. talvez um tanto forte,da ausência daquellas duas qualida-des essenciaes de que falamos emcor/isço. Agora, porém, Sylvia Se-rafim, a notável e prestigiosa escri-ptora patrícia, que tanto tem enrl-quecído, nestes últimos tempos, asnossas letras com os seus romances,as suas chronicas de matizes os maisvariados, com os seus artigos cheiosde brilho e variedade, vem de assu-

Horacio de Mattos, chefe docangaço no interior bahianoestá sob a guarda da policia

BAHIA, 6 (A.\,B.) — Na Dele-gacia Militar, onde-,íoi ouvido ocoronel Horacio: üe'. Mattos, ex-sc-nador estadual c poderoso senhorde cangaço da regiap de Lençóes,tomaram-se por ternio as suas de-clarações.

O coronel Horacio de Mattoscontinua preso.

Associação dos Funeciona-rios da Justiça Federal

Realiza-se em primeira convocaçãouma assembléa geralMa Associaçãodos Funecionarios da'í Justiça Fede-ral, desta capital, nó (Ma 10 do cer-rente,' ás lá horas, no logar do cos-tume, afim de serem lidos o relatóriodo sr. presidente e o rj&recer do Con-selho Fiscal e bem assim, proceder-se á eleição para a directoria; no ca-so de não haver numero, será, então,-levada a effeito, com,qualquer nume-ro de sócios quites, a 2" convocação,no dia 17 do corrente, ás mesmas ho-ras e no mesmo local.

mir uma attitude desassombrada defranca e alentadora propaganda dosideaes que animam a alma da mu-lher brasileira. Outro dia a sua pa-lavra era ouvida mun ambiente derespeito, na formosa capital minei-ra, e já agora, no próximo dia 17,de novo se fará ouvir no TheatroLyrico, em conferência publica.

Não podia deixar de ser Interes-sante sobremodo ouvil-a sobre os'assumptos que nessa palestra serãoventilados. E foi o que fizemos.Ouvimol-a. Sylvia Seraílm disse-nos,em poucas palavras tudo o que dirá.dentro de breves dias, á culta so-P'r,riq^f> naviòca.

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E' preciso pôr íermoá industria dos casa-

mentos clecíricosNas ruas centraes da cidade,

abundam taboletas com dizeres iden-ticos aos que se lêm acima. A in-dustria dos "casamentos clectricos"não é nova.

Vem sendo explorada ha longa da-ta, sem que providencia alguma sefaça sentir no sentido de cohibü-a.

à fraude dos documentos que d*"-vem instruir os processos de casa-

E' preciso, pois, cuidado com osnegocistas que desrespeitam o Codi-go Civil, fazendo casamentos illicitose falsificando habilitações que sâovendidas ao preço de 5OS000.

Agora que sé cuida de moraliza-ção completa do paiz, achamos queo caso deve merecer attenção despoderes pubüccs.

Volte para elle as suas vistas o sr.

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escriptora senhora,rafim

Sylvia Sc-

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados a compare-

cer á Inspectoria de vehiculos, pararesponderem pelas infracções quecommetteram, os motoristas dos au-tos seguintes:

Descarga livre — C. H84.Estacionar em logar não permittl-

do — C. 12015 — S. 2017.Excesso de velocdiade — P- 1444 —

3791 _ 4397 _ 4945 — 5267 — 65806779 — 7630 — 11340 — 11831 ,—

11048 — C. 3202 — 5058.Desobediência ao signal — P. 128

826 — 1217 — 2438 — 3309 — 40504400 — 6830 — 10848 — 10892 -

11085 — 11241 — 113§9 — 12030 —12725 — C. 6327.

O thema de sua palestra? "A mulher e o seu direito â

vida".Um bello thema.Sim. bello e nos seus vários

motivos, mesmo um pouquinho avan-çado, embora isso ã primeira clstanão pareça.Um pouquinho avançado... Po-deria, nesse caso, perdoe-nos a faltade percepção, explicar melhor ?

Se não entendeu, estou certaque não foi bem por esse motivo...

E. com um esboço de sorriso noslábios :

Em todo o caso, affirmo-lhe quefalarei sobre a mulher e o seu di-rei4'*, á vida, como individualidadehumana; a mulher e o seu direito ávida, perante o direito do homem eo direito do amor, isto é, da pro-creação; emfim, a mulher e o seudireito á vida perante o direito dacriança. Abordando estas gravesquestões, cuja existência não negano seu combate sincero e convictopela causa feminista,' pretende, ade-antou-nos, não só esclarecel-as pe-rante a mentalidade dos conservado-res, mas também fortificar o espi-rito existente de algumas mulheresque sentindo palpitar-lhes n'alma osmodernos ideaes, angustiam-se, en-tretanto. Julgando-os incompatíveiscom os seus deveres, tomada essapalavra em sua accepção profunda eessencial.

Ahi têm os leitores d'A ESQUER-DA algumas palavras palpihantesde uma alma cheia de vibrações eem torno de um assumpto que, re-almente. se reveste da maior im-

portancia.

mento é manifesta. E, em razão detaes abusos, podem ser facilmentepraticados actos criminosos como abigamia, o casamento sob nome fal-so, ou mesmo com a idade dos nu-bentes alterada, prejudicando inte-resses de terceiros.

A' rua dos Inválidos n. 47, sobra-do, existe uma agencia secreta de"casamentos electricos", de que éencarregado o si*. J. A. Teixeira,auxiliado por uma secretaria.

Essa agencia secreta fotrnece ás de-mais agencias que fazem o commer-cio ostensivo de decumentis falsos,habilitações em branco e rubricadascom os carimbos das pretorias aeSão Pedro de Alcantarla, próximo aJuiz de Fora, e de Valença, no Esta-do do Rio.

Essas habilitações são cheias avontade dos clientes e datadas comdata atrazada, ds fôrma que o pro-cesso de casamento fica promptoem menos de 24 horas, conforme osannuncios que as agencias fazem pu-bllcar nos jornaes.

Não é necessária a apresentaçãode documento algum, nem mesmo deum simples attestado de identidade,porque os próprios clientes, em lo-gar do escrivão, podem encher ashabilitações...

E os juizes, ignorando a fraude,julgando que a habilitação obedeceuas exigências do artigo 181° do Co-digo Civil, realizam o matriminio.

Convém notar que, para se reali-zar um casamento com menor prazodo .que o exigido por aquelle artigodo Código Civil, é necessária a dis-pensa do juiz,, que só attenderá amotivos considerados imperiosos emediante petição e apresentação tíeattestado medico.

Sem essas formalidades, não é pos-sivel obter, a não ser pela fraude adiminuição do prazo legal. E essafraude eiva de nullidade todos oscasamentos instruidos cp1" daournen-tos daquella espécie»

André de Fario, procurador geral doDistricto Federal. <j ordene uma bus-ca na casa da rua dos Inválidos n.47 para descobrir onde sâo fabricadoscs documentes e se os escrivães aeSão Pedro d'Alcantara e Valençatêm participação na fraude.

O escândalo dos "casamentos ele-ctrices" deve ser energicamente re-primido e a industria das habilita-ções falsas exterminada, sendo en-tregues á acção da justiça aquellesque abusam da lei e da bôa fé dosincautos.

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QUER SER REPATRIADA

Mas nao tem dinheiro parapagar a passagem do

netinhoEsteve nesta redacção d. Maria

Amélia, residente á tua da Saudff„n. 115, de nacionalidade portugueza,aue, em virtude das difficuldades devida actual, nesta Capital, deseja serrepatriada.

D. Maria Amélia possue vim netniho,uma robusta e bonita criança, de cln-co annos de idade. E' órphão e viveem companhia de sua avó. que nãotem encontrado emprego, porque émuito raro encontrar iiuerm quoit-a

crianças em casa.O consulado portuguez promptifi-

cou-se a dar passagem a d. MariaAmélia, para qua regresse á sua ter-ra. Entretanto, o mesmo não poudefazer com respeito ao seu netinho queé brasileiro, e não pôde ter a sua pas-sagem paga pelo alludido consul.-ido.

D. Maria Amélia, por nosso Inter-médio, appella para as almas carido-sas no sentido de obter donativos parao cusbelo da passagem do seu ne-tinho para Portuea!

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Page 4: A, w^xploraçãol Imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00918.pdf · w^xploraçãol,L& A, I "ATev^Uicã^eitaTeios revolucionários seria, naturalmente, mais radical - diz Juarez

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A ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 6 — 1 — 1931-PfSS

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<D WlhcaiklbmD=s roa DBirmoEroMroi&AGENTE DE THEATRO

IL*£ii (¦¦(jSk Bm!

PBOFESSOR EDUARDO VTI1IRAProvecto director ensaiador da

comp»rthia do Theatro S. José

ALUA a A RR IDO, ".

X O TRIAKOKA comedia "A viuva do senador",

Continua dando boas caeas no Trianon.Alda Garrido tem, como se sabe, nestapeca, excellente opportunidade paraevidenciar sous recursos artísticos."ALTOIA DA

DO AMOR**,HO JOÃO

CAETANOA Companhia Brasileira de Opereta

oAntinua fazendo suecesso no TheatroJoão Caetano, cora a peça de Octavio.¦Rangel "Alvorada do Amor". ACompanhia foi felicíssima em sua es-três, o tudo indica que ella continua-yá do vento em popa.,Revistacarnavalesca,

no recreioJá estão bem adiantados ob ensaios

Ia revista carnavalesca "Deixa essamulher chorar", dos Irmãos Quintilia-no, que subirá á. scena no Recreio, coraluxuosa montagem. Os papeis prin-cipaes são feitos por Aracy Cortes eMesquitinha. Podemos adiantar queserão incluidaa em "Deixa ossa mu-lher chorar", grandes novidades.NOVOS ELE ME N T O S

PARA O TRIANONA Companhia Alda Garrido, ora

actuando com indiscutível exito noTrianon, acaba do contratar dois ei-eellentcs artistas — Jorge Diniz eMilka Portella, Quer am, quer outro,sio nomes fartamento conhecidos equeridos pelo nosso publico.,A NOVA

DIRECTORIASA SOCIEDADE

BE AUTORESSealiza-so hojo, a assembléa geral da

posso da nova directoria da SociedadeBrasileira de Autoros Theatraes, elei-t« para o corrente anno.COMPANHIA

MULATABRASILEIRA

E* desnecessário que so repita o queiam sido a temporada da famosa com-panhia de mostiços, no Republica, poisestá a mesma no domínio de todos. Oque é ainda mais importante, é quetoda a temporada do afinado uonjun-

to tom sido feita com uma única peçaa rovista "üatuquo, üatcrotô o Ma-xixo",. quo tom levado ao theatro Ro-publica, milhares o milhares do pos-soas. Hojo, ropoto-so.O PRÓXIMO

CARTAZ DOJOÃO CAETANO

A Companhia Brasileira do Opereta»,quo esta trabalhando no Joiio Caetano,vao levar á scena uma burlcta carna-valosca o, dopois desta, uma opereta ox-traida do fumoso film norto-america-no "O rei vagabundo".VERA ORABINSKA, NO

THEATRO PSYCHICOO director do Theatro Psychico, a es-

tréar-so no Lyrico, depois do amanhã,na ânsia dc dar um cunho verdadei-ramente artístico &. sua obra, convidoua festejada artista Vera Grabinska,paro fnzor parto do elenco do novotheatro interpretando os "bailadospsychicos", que a fantasia artística doconhecido maostro Pierro Mickae.lowsky vae crear.

Estes novos bailados dos estados daaima, revelados por meio de gestos,uiovimontoB o rythmos plásticos, vãocrear uma subtil harmonia silenciosada dansa cm unlsono com o' espiritopróprio do Theatro Psychico. Uma no-vidado do pura arte.SAUDAÇÕES DE

BOAS PESTASDos distinetos artistas: Dulce de

Almoida, Cordella Forroira e PlácidoFerreira, recebemos deliaados votosde boas festas, qno, agradocidos, re-tribuimos.PRIMEIRAS"UM SONHO

DE AMOR"NO SAD JOSÉ'

A empresa Paschoal Sogreto, pare-co, resolveu que em seu theatro dapraça Tiradentes, senão seguidamente,pelo menos, nlternadamcnte, sejamali representadas peças musicadas, pe-quenas comédias com alguns númerosdo musica, que possam ser collocndos,aqui ou ali, sem prejudicar a acção.

A primeira peça apresentada, dessegênero, subiu, ali, á scena hontem. E'"Um sonho de amor", dois actos quesatisfazem, so bem que não despertementhusiasmo. Servem e bastam paraquo se passe, agradavelmente, ura pou-co de tempo. A letra é de Luiz Tgle-zias.e a musica 6 de.Sá Poreirn.

Todos os artistas, notadamento Con-chita de Moraes o Manoelino Teixei-ra, deram boa conta do seus papeis epelos applausos do publico viu-se, cia-ramente, quo Um sonho do amor", somanterá no cartaz, dando boas casas."A D E E E S A

DO MAURÍCIO",NO ELDORADO

O Eldorado também nluda o cartazás segundas-feiras. Hontem, represen-tou-so "A defesa do Manricio". doispequenos actos, engraçados, leves, quea platéa ouviu com prazer, rindo mui.to, em diversas de suas passagens.

Quanto ao desempenho, não ha nomesa citar, tão homogêneo foi elle e tãoafinada correu a representação.

Aliás, é osse o costume, ali. E, porisso, o antigo cinema Central, é hojoum dos pontos predilectos do publicocarioca. — Alvarenga Fonseca.

^mmwb'@ãwheá

o. jv/oc NO pAí^QUm Sonho de Amor

NA TETA—Em matinée t solrée:LÁBIOS SEM BEIJOS e

AMOR DE ATHLETAJ

iiiiimiHHmiiwMtmilimiHlittttiiinmiiiHiHiiiiiHiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimjmiumiliuiu»•TENHORAS! Para vossos incommodos, dores

)u menstruaes, Irregularidades, tomem cápsulasScvenkraul (Apiol-Sabina- Arruda). ^^C&Xlt

ANNIVEIISARIOSPassa hojo o anniversario natail-

cio do dr. Quortim Pinto, illustreclinico que gosa de grande prestigioem nossa classe medica.

VIRGÍLIO VÁRZEA — Faz annos,hoje, Virgílio Várzea, o escriptor dasmarinhas. Nome- dos de maior Iui-gor das nossas letras, Virgílio Var-zea dedicou-se durante longo tempoao magistério, sendo, depois, lnspo-ctor escolar, cargo do qual íoi postoem disponibilidade- pelo governo pas-sado. A obra de Virgílio Várzea égrande e brilhante. Como escriptor,tornou-se notável pelas suas mari-nhas. Os seus contos, as suas novol-Ia quasi todos sobre coisas do mar,sfio verdadeiras paysagcns do grandeartista. Fino psycliologo, observou edescreveu a vida do mar com senti-mento e verdade. Como educador aobra de Virgílio foi das mais eííica-zes á instrucçâo publica do DistrictoFederal.

Agora, afastado das lides escolares,Virgílio Várzea trabalha na coníe-cção de novos livros, que virão enri-T-iecer as letras pátrias.

Hoje, dia de seu anniversario, o 11-lustre mestre, certo, terá os votos defelicidades de seus innumeros ami-gos e admiradores.

Foi hontem muito cumprlmen-tado, por motivo de seu anniversarionatalicio, a srta. Ignez Temponi, fl-lha do capitalista sr. Antônio Tem-poni. e de sua exma. sra. d. Ca-tharina Temponi.

Transcorre hoje a data natali-cia da senhora Sebastiana MariaJones, elemento de real destaque nonosso meio social.

Faz annos, hoje, o acadêmicoEdmundo Rego Filho. Por esse mo-tivo, o talentoso joven receberá muitas felicitações, pois, é grande o cir-culo das suas amizades, tanto nestacapital, onde reside, como em Nicthe-roy, onde cursa a Faculdade de Di-reito fluminense.

A data de hoje, asslgnala o an-niversario natalicio do nosso contra-de do "Diário Carioca", sr. JosiasGuedes.

Decorre na data do hoje o anni-versario natalicio da senhora Mariados Reis Pré de Mello, esposa do se-nhor Ercilio Mello, funecionario doCáes dp Porto e nora do antigo com-missario de policia desta capital,Aracy Mello.NOIVADOS

O dr. Rodolpho Zehalig contratoucasamento com a senhorita Cannezl-na Pinto Botelho, filha da exma. viu-va Pinto Botelho. \

—Com a senhorita Olinda Los-mar, filha do sr. Miguel Lasmar, con-tratou casamento o sr. ArmandoBarbosa, funecionario da Companhiade Estradas Modernas.

Contratou casamento com a se-'nhorita Júlio Dias da Silva, filha dodr. Dias da Silva, o sr. Orlando Rosa,do alto commercio desta praça.CASAMENTOS

Realiza-se, hoje, em São Gonçalo,o casamento do sr. Antônio Rodri-gues de Oliveira, funecionario daEscola Superior de Agricultura e Me-dicina Veterinária, com a senhoritaAlayde Fonseca de Oliveira, filha dasr. Américo Francisco de Oliveira ede sua exma. esposa d. GracianaFonseca de Oliveira.

Essa acto. que se realizará., ás 15horas, terá como paranympho pelonoivo o dr. Paulino Pinheiro Baptis-ta, promotor publico daquella cornar-ca, e pela noiva o sr. Gastâo Dias deMiranda, do commercio local.BAPTISADOS

Na matriz do Senhor do Bomfim,em Copacabana, realizou-se hontem.é tarde, o baptizado do menino Ro-Toerto Antônio, filho do esculptor An-tonio Pitanga e de d. Gina FigloUaPitanga. Foram padrinhos o dr.Edmundo Bittencourt e d. AmaliaMoniz Freire Bittencourt.FESTAS

Realiza-se hoje, ás 21 horas, noAtlântico Club, uma festa encanta-dora denominada Reis Magos. Na

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ceia será servido o tradicional bolode reta.,Serilo abertos hoje, os luxuosossalões do Club de São Christovão.para um encantador baile que estasendo esperado com grande ansleda-de. Essa elegante festa attrahlrá aodistineto centro recreativo, os maisformosos elementos da nossa soolc-dado.BANQUETES

Em banquete que se realiza hoje,dia de Reis, antes do grandebaile Já annunclado, o sr. AurélioBotto de Barros, presidente do OIudde S. Christovão, nomeara a novaDirectoria. qu; vae dirigir os desti-nos do Club, no biennio 1931-1932.

Os sócios entrarão com o recibon. 12 do p. p. Haverá convites e otrajo será branco a rigor ou smo-cking.BODAS DE PRATA

Festejam hoje, o seu Sá" anniver-sario de casados, o dr. Heitor Luz csua exma. esposa d. America JordãoLuz. Commemorando esse auspiciosoacontecimento, será celebrada missaem acção dc, graças, ás 10 horas, naegreja do Carmo.

Completam hoje vinte c cincoannos d-s casados, o sr. Edgard Mi-dosi da Motta e a sra. Olga CorletteMldosi da Motta. Serão celebradasduas missas em acção de graças:uma ás 8 horas na Igreja de SantoAffonso e outra, ás 9 horas, na ca-pella da Casa de Correcção, de ondeé funecionario o sr. Mldosi da Motta.DIPLOMACIA

Devendo regressar breve ao seu paizo dr. Manoel Uribe Afanador. encar-regado de negócios da Colômbia noBrasil, offerecerá no dia 9 do cor-rente, no Hotel Gloria, um jantar emhonra do exmo. sr. Afranio de MelloFranco, ministro das Relações Extc-riores.EXCURSÕES

Promovida por um grupo de sóciosdo Tijuca Tennis Club, realizar-se-áno domingo 11, uma linda excursão deautomóveis á Petropolis, que partiráda sede, ás 8 horas em ponto. Todosos associados que queiram tomar par-te neste magnífico passeio, encontra-r5o com o gerente, na sede do Club.todas as informações.

A inscripção encerra-se ás 16 no-ras do dia 8.FALLECIMENEOS

COUTO MAGALHÃES — Falleceuem São Paulo o antigo jornalistaCouto Magalhães, director de "A Ga-zeta", diário daquella capital.

Couto Magalhães era uma figurade destaque na imprensa brasileira.Entrou muito moço para os hostes dojornalismo e logo se revelou um es-pirito brilhante, impondo-se pelosseus méritos reaes. Venceu todas aspartrs da luta, chegando á direeçãodo Jornal onde trabalhava ha muitosannos. A morte de Couto Magalhães,foi assim uma perda sensível para aimprensa brasileira.

PEDRO FERREIRA PACHECO. —Falleceu ante-hontem, em sua r&ii-dencia á rua Conde de Leopoldinan. 125, c. X, o sr. Prdro Ferreira Pa-checo, pae dos nossos collegas de im-prensa Pacheco Filho e Nilo Pacheco.

O extineto. que era chefe de secçãoaposentado do "Diário Ofílcial",contava em nosso meio social asmais dedicadas amizades.

Pedro Ferreira Pacheco que foium bom, e que sô fez amigos, deixaviuva a exma. sra. d. AlexandrinaAguiar Pacheco e filhos, senhoritaIzaura, Olavo e 03waldo, além da-quelles dois collegas nossos.

O sí-u enterramento realizou-sehontem, ás 5 horas da tarde, no ce-miterlo de São Francisco Xavier,tendo o prestito fúnebre grandeacompanhamento. Sobre o seu tu-mulo foram collocadas diversas co-roas de flores naturaes.MISSAS

Por alma da exma. sra. d. Virgi-nia da Silva Malta, realiza.se, ama-nhã, na matriz do Sagrado Coraçãode Jesus, & rua Benjamin Constant,uma missa, ás 8 1|2 horas, mandadarezar pelo seu marido, sr. João Al-bsrto Malta.

Im hicüliva nobreiürtrsligg

Prtoccvpa na hora presenteft»s directores da A. B. E. La Assistência Educativa deHvgiene, cujo alcance todos

lem calcular sem maiorpediesforce

A Assistência Educativa de Hy-fâene constitue, no momento, umdos novos e importantíssimos ser--viços da Associação Beneficentedos Empregados da Light.

Do meio, do modo intelligente,intuitivo e racional, por que estãosendo conduzidos os seus traba-Mios, diremos em poucas linhas.

Ao inicial-os a A. B. E. L.achou que não poderia fazel-o demodo melhor senão escolhendo,dentre as funecionarias da Com-panhia Telephonica uma moça in-telligente a quem seria, depois dasnecessárias instruecões technicasministradas pelos : icdicos da As-sociação, attribuido o espinhosoencargo.

De facto assim vem acontecen-do, cabendo á mesma, em repeti-das visitas ás Estações da Tele-phonica observar as collegas ecom ellas, conversando, inteirar-sedaquellas que necessitam de qual-quer cuidado clinico que a Asso-ciação possa fornecer.

A Associação chegou á conclu-são, ha muito tempo, que muitasempregadas, por ignorância ouacanhamento, não procuram auxi-jios médicos senão quando sof-foendo de mal já adiantado. A ob-liervação intelligente e os conse-mos amistosos dessa agente educa-Jdora, d. Estaniílawa, já deram rc-saltados bastante animadores.

Fácil será prever, portanto, osresultados surprehendentcs dessanobre iniciativa.

O» "sem trabalho" no Rio eem Nictheroy

JA' SE ACHAM 1NSCRIPTOS15.500

Vão ser levantadas estatísticas emMinas e S. Paulo

Os trabalhos de levantamento dasestatisticas dos "sem trabalho" nes-ta capital, em Nictheroy e em Pe-tropolis, acham-se quasi concluidos,tendo Ido além do tempo em que ha-viam sido estimados devido a motivosde ordem superior.

O professor Joaquim Pimenta, queos superintende, espera havel-os ter-minado dentro de dez dias.

O numero de inscripções feitas, atéhontem, montava a 15.500 approxi-madamenbe, calculando-se que nâoattinjam a mais dois mil.

Logo que essas estatísticas estejamconcluídas, o Ministério do Trabalhopassará a fazer as de Minas e de SáoPaulo, onde o numero dos sem tra-balho é também muito grande.

Leteria do Estado de MinasGeraes

Sabe-se por telegramma.Extracção de 5 de janeiro de 1931.5410 São Paulo .... 500:000$2203 RJbielrão Preto . . . 20:000$(A lista official amanhã).Dia 9, 100 contos por 30$000.

THEATRO PHENIX(O templo da arte realista)

HOJE — em matinée e solrée

Amores degeneradosgênero de "SO* PARA

ADULTOS"A seguir: "MERCADO DO PRA-ZER". 6 sensaclonaes actos."EU QUERO UMA MULHER

BEM NUA" jsketch cômico em 1 acto. combcllisslmos quadros de nu' surtis-tico.

Rigorosamente prohlbido paramenores e senhoritas.

Representações ne ParanáFirma estabelecida em Curityba - Paraná, oi-

ferecendo referencias bancarias e commerciaes, ac**ceita representações em geral de fabricas, etc.

Correspondência para Caixa Postal, 92 —:—¦Curityba.

Foram encaminhados para ointerior pelo Serviço de

PovoamentoSegundo informações que acabam

de ser transmittidas á Directoria Ge-ral do Serviço de Povoamento, peloinspector do mesmo serviço no Es-tado do Pará, foram localisados noCentro Agrícola Lnglez de Souza 108familias de trabalhadores nacionaes.com 447 pessoas e 42 avulsos, todosresidentes naquelle Estado, e que setransportaram á custa própria parao referido Centro.

Pala Tnspectoria do Serviço do Po-voamento no Estado do Paraná, fo-ram encaminhados para o interior doEstado, durante o anno findo, 1.087posoas constituindo 135 familias com499 pessoas e 588 avulsos, sendo 997polonezes. 39 alloimães. 18 austríacos,8 hespanhóes, 22 brasileiros. 2 russose 1 lithuano.

Uma grande solennidade nasede da União Mineira

Conforme foi amplamente annun-ciado realizou-se no sabbado, ás 21horas e 30, na Praça Tiradentes nu-mero 50, sede da União Mineira,prestigiosa sociedade, uma homena,gem ao seu presidente dr. Aristldesde Oliveira Tavares, pelos grandesserviços que vem prestando e á MLnas Geraes, cujos filhos têm encon.trado nelle o seu maior defensor.

Muito antes da hora marcada pa-ra a solennidade, o grande salão defestas, ornamentado com aprimoradogosto, já se achava repleto de laml-lias e de pessoas de destaque social.Abertos que foram os trabalhos pelodr. Norberto Lúcio Bittencourt, vice-presidente da União, e formada amesa, foi o homenageado introduzi.do no salão por uma commissão desenhoritas, sondo recebido sob calo.rosa salva de palmas. Dada a pala.vra ao orador official, dr. Nora toCruz, Io secretario, foram relembra-dos em palavras carinhosas os relê-vantes serviços prestados à União, acollectividado e á Alliança Liberal,especialmente no periodo mais agita-do da campanha presidencial, nuncaarrefecidos apesar da compressãocontra elle exercida depois de balda,dos todos os recursos de suborno.

Falaram, ainda, o dr. OrlandoBarros que, em nome da directoria,conferiu os titulos de sócios honora.rios aos drs. Evaristo de Moraes,Pedro Ernesto, Carlos Cavaco, CaioMonteiro de Barros e coronéis Arls.tarcho Pessoa Cavalcanti e MiguelCardoso de Souza Filho, em atten-ção aos serviços prestados à Minas;o dr. Arthur Godinho que disse doacerto das homenagens prestadaspela União, no que íoi secundadopelo dr. Lúcio Bittencourt, que pro-feriu também sobre o assumpto umaeloqüente peça oratória.Encerrando a solennidade falounovamente o dr. Norberto Bitten-court.

Logo apôs teve inicio o grandebaile que findou ás 4 horas da ma.dnigada, tendo sido interrompidopor minutos para que algumas se.nhoritas declamassem, o que multoagradou.

Observamos que é cada vez maior

Queixas e reclamaçõesRecebemos hoje, nesta redacçáo, a

visita de uma commissão de opera-rios que veio solicitar, por nosso in-termedio, ao Ministério do Trabalho,providencias contra os abusos daCompanhia Cohstructora Nacional.

Disseram-nos os referidos opera-rios que a referida empresa, a 16 deagosto, reduziu todos os salários. Oscavoquelros, que ganhavam 12$000,passaram a ganhar 10$000 e os ser-ventes, que percebiam 9$000, passa-ram a ter apenas 8S100.

Os operários, attendendo á crise,se resignaram ao corte dos salários.Agora, porém, a Companhia Con-struetora Nacional, qüe suspendeuas obras a 27 de dezembro, prometteso reinicial-as amanhã, caso os cavo-queiros se contentem com 8$400 e osserventes com 4$000.

A alludida empresa é uma compa-nhia rica, de grandes capitães eque aufere consideráveis lucros comas suas construcções. Assim, náo sejustifica a extorsão que pretendeimpor aos seus operários, prevalecen-do-se do momento difficil que oproletariado ora atravessa.

A ASSOCIAÇÃO COM-MERCIAL DIRIGE-SE AOMINISTRO DA FAZENDA

A respeito do orçamentofederal

A Associação Commercial do Riode Janeiro enviou ao ministro da Fa-zenda o seguinte offieio:"Tenho a honra de expor a v, exa.o seguinte:

O orçamonto federal, ora publica-do, náo teve collaboração divulgada,que permittisse ás classes interessa-das qualquer trabalho collabuador.cuja melhor conseqüência seria Oajustamento, desde logo, da vidacommercial as novas contingências.O comrnnclo não Ignora que o Go-verno Provisório, tendo herdado c.-m-promissos, que náo océasionou, masque tem de solver, necessita de vul-tosa arrecadação, que lhe não podeser negada. Mas a nova 1:1 dc meios,estudada com a assistência dos con-tribuintes, começou a ter excuçáono mesmo dia em que foi publicadano "Diário Official", oue. como sesabe, não circula cedo o não é dsfftcil acquisição nos pontos de jor-naes. Acontece assim, que as novastaxaçóes, cujo fim é a organizaçãofinanceira flo paiz, trazem, no en-tanto, a desorganização commercialem virtude dessa execução mmutiia-ta, que náo concede tempo para oapparelhamento da actividade mer-cantil, sempre collaboradora do Co-verno. Por bôa vontade que o com-mercio tenha — e elle a tem, con-sciente, como é. de seus deveres depatriotismo de que jamais, se aparta

a verdade é que precisa de umpraso rslativo aflm de que os esta-belecimentos commerciaes se habiU-tem para, devidamente, «jSimprir alei, o que fora impossível, na reali-dade, alcançar, de afogadilho, quc aninguém aproveitaria. Accresce que,nesse periodo. esta Associação, reali-zando uma das suas finalidades es-senciacs, poderia suggerlr ao fiscomodificações em minúcias, remo yen-do diíflcúldades na ex-quibilldcde dalei. propondo formulas praticai, de ar-recadação e uma distribuição maisequitativa dos ônus, tudo de tal or-dem, que o total seja recolliido aoerário publico sem desegualdades naíxecução, evitando-se que o contrl-buinte, como tantas vezes, no regi-me deposto, sinta, pela incidênciatributaria, em sua má effectivação.essa repugnância que sacrifica o exi-to de muitas leis promulgadas comintuitos elevados e procedentes.

Para se chegar a esse desideratvune nesse sentido aqui se exprime o

appallo da Associação Commercial —íóra bastante que o Gov?rno 1-roviso-rio determinasse que as taxaçóes no-vas só começassem a vigorar de 1."de fevereiro em deante, tomeda aprovidmcla — para evitar abusos —de que o fisco só venderia sellos aoscontribuintes em media prciixada,como a do mez ou a do íinno anterio-res.

Se v. exa, acquiescesse a esta sollr.l-tação, a Associação reuniria sua com-missão technica e offereceria. empequena dilação, as suas suggestõesque estudadas, conjunetamente, pordelegados de v. exa., seriam levadasao exame de v. exa. que julgaria afi-*n*aT

Esta Directoria está absolutamentecerta d>; que a presente propostaconsulta os altos e legítimos inferes-3es em jogo e obterá o necessário de-ferimento do espirito equanime dev exa. a quem reitera os protestosde sua mais alta estima e distinetoapreço, (a.) Serafim Vallandro, pre-sidente",

0 novo horário do expedien-te da Amea

O dr. Afranio Costa, attendendo 4conveniência de serviço, resolveu queo expediente da Amea, em seus de-partamentos administrativos, comecediariamente, ás 10 horas e termine as10,30.

As bôas-festas do C. A.Central

Recebemos e registrámos agradeci-dos o amável cartão de boas festas,que nos enviou o C. A. Central.

Alliança Liberal do Estadodo Rio

A partir de hoje a commissão exe-cutiva da Alliança Liberal do Estadodo Rio ficará reunida diariamentedas 20 ás 23 horas, em sua sede á ruaMiguel de Frias, 178, para receber osdelegados de todos os municípios doEstado que terão de aesignar os do-cumentos políticos que serão dirigidosaos srs. drs. Getulio Vargas, PliníoCasado e Oswaldo Aranha e bem as-sim o manifesto que será lançado aopovo fluminense, sobre a vida adml-nlstrativa do Estado e dos Munici-pios. Serão mimiographados boletinsdiários, das oceomncias para seremenviados ás autoridades, aos "lea-ders" politicos, aos chefes municipaese á imprensa.

A Alliança vae iniciar no próximodomingo uma série de "meetings"em todos os Municípios, devendo nareuniáo dri 5." feira, serem escolhidasa» respectivas caravanas.

lEmirJFinalmente, o accordo?Depois dc varias demarclios qua

tinham o fim especial c altamcnttepatriótico de dar ao nosso turf, quolentamente vem progredindo, ummaior vigor a ello táo preciso c queesteve a pique do estacionar com ascisáo ultimamente havida entre asduas queridas sociedades Derby e Jo-ckey Club, depois de, em vão, have-rem as directorias destas duas socie-dades procurado um meio, ia vezespor troca de oíXicios o cm outraspelos seus representantes olllciaes,sem terem podido chegar a um re-sultado desejado sem prejuízo dequalquror das partes, parece qitò ü-nalmente chegou a táo desejauu lio-ra quo marcará o inicio de verdadei-ro progresso do turf no Brasil.

A troca de oíficioa havida entre asnossas sociedades com o Jockey ClubPaulistano, forçou esta ultima a en-vlar ao Rio os sous directores condeSylvlo Penteado e Luiz Nazareno deAssumpção, que trouxeram o espe-ciai fim de solucionar a crise surgi-da. O resultado qüe obtiveram os di-gnos representantes da Paulicéa miopodia ter sido melhor, pois quo ve»ofazer voltar ás pazes as dutts enti-dades que haviam interrompido, porpouco felizmente, as suas amistosasrelações de ha muitos annos. E' poisbem provável que á hora em que jáestiver circulando o nosso jornal, aquestão esteja inteiramente sulueio-nada. Entre as diversas cláusulasapresentadas, uma figura em quedeclara que os sócios do Derbj Club,não proflsslonaes do turf, terão m-gresso nas dependências do Hippo-dromo da Gayea, inclusive na tribu-na dos sócios,' declarando ainda queo derradeiro artigo ha pouco incluídono Código de Corridas do JockeyClub, será considerado como nãoexistente durante o accordo.

E' isto altamente, louvável porque,sem entrarmos em apreciação quan-to á primeira parte da citada ciau-sula, e de conformidade com o finalda mesma, os proíissionaes e proprie-tarios que deram mão forte á Dire-ctoria do ltamaraty, não serão pre-judlcados.

Deante do acima exposto, não po-demos encerrar esta pequena notasem darmos aquelles, que tão oem

Azulado G2, Souaklm 52 Ben liur52, Ribatejo 52, Tea Service 32, Clu-menta 52, Florida 52. Tosca 49 »Moreninha 49 kilos.

Prêmio "Yago" — 2.200 metro.4:0005000 — Para os seguintes ani-nines nacionaes: Galllpoll nt! kiloaHiate 54, Tcnebruuse 54, Dona» 54,Mnlamocco 53. X. Raio 53, Andes 63,Umbá 52, Uadl 50, Caruaru' 50. Pynamite 50 e Zeppelln 49.

Prêmio "Quatro de Janeiro" -1.800 metros — 6:0008000 — Hantíi.cap para os seguintes animaes: Pous00 kilos, Cel. Eugênio 58, Ramuntc:57, Ultraje 57, Santarém 56, Vulcitin54, Ufano 53, Duggan 52, Enigma 51Thcrezlim 61, Sastre 51, Yago 51 rTlnguá 50.

Os pesoa subirão dc modo que omáximo não seja inferior a 56 '-.lios

A Inscripção será encerrada hojeterça-feira, 6 do corrente, âs 17 Vihoras.

NOTAS ESPIRITASLIGA ESPIRITA DO BRASIL

Satisfazendo plenamente a expe-ctativa da numerosa lussisl encia d:,Casa dos Espiritas, no ultimo do-inliigo, o dr. Edmundo Barreto deAlbuquerque realizou sua annuncia-da conferência subordinada ao lhe-nm "Os aspectos geraes da médium-nidade ".

Trabalho rigorosamente calcadonos methodos da doutrina e praticado Espiritismo, na conformidade dacodificação por Allan Kardec, muita,luz expargio, no sentido de se in-struirem os mediums e a todos orien-tando no mister das experimenta,ções medianimicas.

— No próximo domingo continui'rão os trabalhos do curso popular ci<Espiritismo.CONSELHO DA LIGA ESPIRIT.i

DO BRASILNa sua reunião constitucional re •

alizada no ultimo domingo, o Con-selho da Liga Espiritía do Brasil, cn-tre outros assumptos de ordens dou-trinarias e administrativas, tratoudo problema da reforma da consti-tulçâo federal, no que diz respeito aliberdade de culto e de pensamento,o ensino leigo e a separação das

li

souberarm comprehender os fnteres- I igrejas do Estado, assentando-se eses do tao fidalgo spcrt, os nossos ¦-*¦-- — — -¦-!*-- — ,

Para o campeonato latino-americano

O director de athletismo do C. R.do Flamengo pede o comparecimentode todos os athletas inscriptos ásquartas e sextas-feiras, das 17 ás 19horas, afim de reiniciarem o treina»mento.

mais sinceros parabéns pelo brilhan-te fecho á questão.

JOCKEY CLUBProjecto dc Inscripção da 2» reunião,

em 11 de janeiro de 1931Prêmio "Javary" — 1.600 metros —

5:000$000 — Para animaes nacionaesde 3 annos, sem victoria no paiz —Pesos da tabeliã.

Prêmio "Prazeres" — 1.600 metros4:000$000. Para animaes nacionaesde 3 annos, .sem mais de duas victo-rias — Pesos da tabeliã, com a des-carga de 2 klios, aos animaes comuma só victoria no paiz.

Prêmio "Lazreg" — 1.500 metros4:000$000 — Para os seguintes ani-

mães: Chuck, Dante, Epinard, Fi-gurita, Famoso, Gavião, Galaor, Ita-berá, Marouf, Mauresque, Pouciei;Predilecto, Pirata, Ravissant, Raposa,Thesouro, Ubá e Xingu' — Pesos: 3annos, 54 leiloa e 4 annos e mais, 56,tendo as éguas 2 kilos de vantagem

Descarga de 2 jilós aos animaesnacionaes — Os animaes sem victo-ria desde 1920 terão também a des-carga de 1 kilo, por cada grupo detres carreiras.

Prêmio "Romance" — 1.750 me-tros — 4:000$000 — Para os seguin-tes animaes nacionaes: Valete, 56 l:i-los; Gambetta, 56; Tyta, 56; Brasil,53; Xiba, 52; Valmonte, 52; Uraca,51; Urubá, 51; Urubu', 51; Carmelita,51 e Lombardo, 48.

Prêmio "Ouricury" — 1.500 me-tros — 4:000$ — Para oe seguintesanimaes nacionaes: Alsaciano, Bozo,Brlncador, Carinhosa, Gigolot, Gari-baldi, Javary, Orgia, Premente. Va-lence, Victoria, Valor. Versailles, Vai-divia, Ventania — Pesos da tabeliã,com a descarga de 2 kilos aos ani-mães que só tenham uma victoria nopaiz.

Prêmio "Blue Star" — 1.600 me-tro3 — 4:000$000 —Ubim 56 kilesUbaia 55, Sim Senhor 54, Neptuno54, Franco 54, Ursula 53, Ebro 53,Umbi 53, Ultimatum 53. Ulysses 53,Urgente 53, Viola Dana 53, Uiriri 52Romance 51, Tropeiro 51 e Kermes-se 49.

Prêmio "Leviathan" — 1.800 me-tros 4:O00$0O0 — Para os seguin-tes animaes: Don Soares 56 kilos,Code 56, Uberaba 54, Middle West54, Campo Grande 53, Frivolo 53, LeGrand Môme 62, Spahis 515, Ron-quido 50, Ibérico 50, Weston 50. PodeSer 50, Thebaíle 50 e Vai Doré 50.Prêmio "Uirlii" — 1.600 metros —4:000f000 — Para os seguintes ani-mães nacionaes: Prazeres 56 kilos,Penderama 56, Tuyuty 55, Gravata55, U fcranla 54, Xaréo 53. Müane525, Tops 51, Solitário 51, Ultramar51, Rápido 50, Ursel 50 e Rodney 49.

Prêmio "Le Grand Môme" —1.800 metros — 4:000$000 — Para osseguintes animaes: Cacolet 56 kilo»Bôa Vida 54, Agenda 52. Congo tfMechlta 51, Funchal 51, Lazreg 81,Sunstone 49, Delly 49 e Warlock 49.

Prêmio "Hiate" — 1.600 metros —4:O00$0OO — Para os seguintes ani-mães: Mystlficador 56 kilos, Gale et

convidar aos espiritas em geral, no-tadamente os directores de associa-ções, bem como os profitentes de ou-tros credos que, sem sectarismo ouprincipio de política religiosa :sle-jam de accordo com a conservaçãodos dispositivos do art. 72 « para-graphos respectivos da actual constituição federal, para uma acçãoconjuneta de defesa daquelles direi-tos oonstitucionaes, já patriinoniaes.

A MOÇA EM TRANSELONDRES, Dezembro — (Commu-

nicado especial da Agencia Brasileí-ra) — Por muitos mezes a Academiade Medicina se oecupou cam o caso deDoris Hinton, a "Moça em Tran-se", que veiu a fallecer ha pouco tem-po.

Em outubro de 1925 estava MissHinton em sua residência a ouvir oradio, quando repentinamente foiacommettida de um mal gravo. Cha-mados os médicos, foram baldados osesforços para reanlmal-a e Miss Do-ris Hinton passou assim 20 mezes emtranse.

Privada de todos os movimentos, aenferme, não podia falar, mas via eouvia. Alimentada artificialmente,só começou a dar signaes de vida,mais patentes um anno depo.a. Osolhos moviam-se e ella se pôde com-municar com os médicos por meio doalphabeto dos surdos mudos, queaprendera em criança.

Pouco a pouco o organismo reco-brou o controle das funções e a voltaá vida se fez paulatinamente. Nun-ca, porém, Miss Hinton veiu a gosarsaúde.

A classe medica do mundo inteirose interessou por esse caso. A duqueza de Portland, espirita praticante,mostrou-se também curiosa pelo casode Miss Doris Hinton e pediu-lheque consentisse a sar observada porum espirita. A moça fez declaraçõe:-interessantes. Para ella esses 20 me-zes não existiram, não deixaram emseu cérebro o menor vestígio. Foicomo um longo somno sem sonhos. Decousa alguma se lembrava. Nemmesmo da própria doença, nem dascircumstancias do" primeiro dia.

Durante esse largo tempo MissHinton era acommettida de ataquesspasmodicos. O corpo se contrahia vio-lentamente e as palpebras tentavamcerrar-se. Era a única manifestaçiiode vida raramente observada, ,e de-pois da qual vinha a immobilidadecompleta.

Segundo a opinião de muitos me-dicos, esse caso é o mais éxtãráordl-nario de quantos se observaramsemelhantes. A sua origem como assuas causas continuam um ymsteriopara os luminares da sciencia medicamoderna.

Perdeu o dinheiro ou ioiroubado ?

Hontem á tarde, o dr. Souza Car-valho, medico da Assistência Muni-cipal, depois de receber o» seus or-denados teve necessidade de ir áAvenida Rio Branco.Aconteceu, porém, que no trecho

daquella via publica entre as ruasdo Ouvidor e Sete de Setembro oconhecido clinico veiu a verificar quea sua carteira tinha desapparecido.Não sabe bem o dr. Souza Carva-lho, como explicar o caso pois éprovável que tenha sido roubado, noemtanto aceita a hypothese de ter

perdido a alludida carteira quecontinha a importância de 1:580$000.Neste caso o dr. Souza Carvalhoespera então que, lhe seja devolvidaa carten-a para o Posto Central deAssistência.

Na Anglo MexicanOS EMPREGADOS BRASILEIROS

ESTÃO EM MINORIAEstiveram em nossa redacção ai-

guns empregados da Anglo Mexican,que nos disseram estar aquella com-panhia dispensando os empregadosbrasileiros e substituindo-os por es-trangeiros. Af firmaram-nos maisaquelles empregados que na Angio,os empregados brasileiros estão emgrande minoria, o que está em dea-accordo com o decreto do governofederal que obriga as casas de com-mercio a terem 2|3 de empregados na-cionaes.

Esta denuncia merece, pois, umasyndlcancia do Ministério do Traba-lho.

Mais duas reformas na fMarinha

Nas rodas de Marinha, corre con\insistência, que os capitães de ira-gata Carlos Américo dos Reis e Hf>-gerio Siqueira, pediram reforma do

Bonne 54, Petulante 54, Sei lá 53, serviço activo da Armada.

I

¦M|*»'»w«"« ¦•¦¦•¦¦¦¦¦«¦¦>"e-e»'»'i»ie<-*»-nn«f..»»B..»..#.^.^M<

Subúrbio Recreativo:o:-

Resultado das feitas de sabbado e domingo

o prestigio da União Mineira, cujoquadro social augmenta na propor,çao dos serviços que ella vem pres-tando ã colônia.

Gravemente lerido por umautomóvel, ha dias, falleceu

no H. P. S.Na rua das Laranjeiras foi atro-

pelado por um automóvel, ha dias,soffrendo graves ferimentos, o me-nor Paulo Lopes Correia, brasilei-ro, de 14 annos de idade e resi-dente no n. 132, daquella rua.

A victima soecorrida pela As-sistencia, foi internada no Hospi-tal de Prompto Soccorro, onde, ho-je, pela manhã, teve seus padeci-mentos aggravatlos, vindo a falle-cer.

O cadáver foi removido para onecrotério do Instituto Medico Le-gal.

m

O DIA DOS BLOCOS NOSSUBÚRBIOS

Estão bem animados os clubs car-navalescos suburbanos com a reali-zação do grande certame que seráeffectuado dia 7 de fevereiro, deno-minado Dia dos Blocos Suburbanos.A' reunião effectuada sabbado, com-pareceram os seguintes blocos: "NãoPosso Me Amofinar", "Carlito Men-digo", "Você Me Acaba", "UniãoFaz A Força" e '-De Língua Não SeVence", que aipprovaram o regula-mento.

CASINO DO ENGENHO DEDENTRO

A directoria do veterano grêmiode Engenho de Dentro realizou do-mingo em sua sede social uma inte-ressante vesperal dansante que teveavultada concurrencia. Um bomconjuneto musical abrilhantou a fes-tlvidade.

ENGENHO DE DENTRO A. C.Domingo a directoria do prestigio,so club azul e branco abriu os semsalões para uma vesperal dansanteque foi um grandioso suecesso paroos seus promotores.FILHOS DO PROGRESSO

BRASILEIROw"as, a'"mirave's solrées foram ef- ceituaqo gre[ i«a.\«das na sedo do club de Todos uma jazz da,'

os Santos, que se tornou o pvn>«obrigatório dos recreativistas de g<>=-to. A Jazz da casa apresentou umrepertório dos mais modernos, qu»agradou bastante.

SUL AMERICA F. CLUBO grêmio alvi-branco proporcionouaos seus' associados e familias, um»

bella noite dansante que deixou to-numeras saudades. Thomé Borges-foi pródigo em amabllidades paracom os representantes de imprensa.

FIDALGOS F. CLUBA prestigiosa sociedade da rua Do-

mingos Lopes, teve domingo um dosseus grandes dias com a realizaçãode uma festa intima que marcaradata nos annaes suburbanos.

SANTA HELOÍSA F. CLUBBem satisfeitos devem estar os di-

rigentes (Desta afamada agremiaçá/.!de sport e rswíeativismo pelo bri-lhantismo de sua vesperal. Gracio"sas senhoritas com a sua presençaconcoiTeram muito para o maióvfulgor da reunião.

VICTORIA F. CLUBMais uma brilhante reunião effe-

ctuaram domingo ultimo em sua sé-de os valorosos sportistas deste con-ceituãdo grêmio com o concurso a*'

das mais afamadas,

Wt*.\

Page 5: A, w^xploraçãol Imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00918.pdf · w^xploraçãol,L& A, I "ATev^Uicã^eitaTeios revolucionários seria, naturalmente, mais radical - diz Juarez

t'erca-feira; 6 1931 A ESQUERDA 5

O,.[.."**' ¦ ii ijj.i.i i. i . 11 i. mu "^""_!'''*"""T1^T^^^^ - - - - *-• "-*¦ •-' "* ¦—"¦¦' ¦-¦¦¦¦

posto sobre as entradas nos campos de foot-ball passa a ser cobrado,como nos cinemas e theatros, por meio de sellos, appostos aos bilhetes

——— ..**.'¦'¦' ' —— ii ¦¦¦!¦¦ ¦ —ni—Mniimimii—hi—ir i — mj« iii—n iiimiiii lin mui m lililIlIlinvUiUllllllM IIWH1T——

novo imnChamada de associados doAcadêmico A, C.

directoria do sympathlco £Ubsrt-«nfita aunerlor de Comintermédio

í :..vj

t«0 cia Escola Superior de Com-% !l««in vem oor nossoSSfr a comparecimento dos seguin?Íf sócios in quinta-feira, dia a domez co rente, na sede, As 19 horas 6

Altamlro G. Medeiros,Medeiros, Gabriel d:*

Almeida." Octaviano de ¦ AssumpçáoSüva Caio Moreira de Araújo, Jor-oà Robérà Duarte Lisboa, Oswaldoiaunuzzi Armando de Souza Araújo,Samuel Koury, Antônio Franciscopereira e Adhemar da Btwa,

?o minutos:Hiripedes O

¦¦¦¦¦¦¦¦^^ "t^"'1^: jlll-ü-.-!.:-1-—rzazz

A Ê. A

L. 1 fl ti É'-¦*''•• --** J9R dd' JL

Foi abolido o imposto so-bra a renda bruta a i.s* entra-das cobradas nos poi lôes daspraças spòriivasi em dias decompetições-.

Doravante os clubs e insli-tuiçòes ficarão aliviados des-

^.«..•"«¦'••••"•"•-•••••¦•"•",.,«.*.. ».^..*..*-*..»

„—», .,, »•"»•"« RO ASTRO...K-^^~-*-'-,,vTrTr7!^v-v.'^^'.:.^.....'.v..''-i,,.»..¦ lifjJAV'¦'¦'¦''iV,,',1*,8 iiiiii,' Hii.:J!^|

'V :¦=.:;*¦'«:¦.'¦;¦• v-.:-/o..:.;.,;: Vir; :.-V:.f:V.'.V '

3

av: oiui.s formidável, que pcombalido imposto constituiia,doze por cento sobre o lotaibruto da receita de porta.

Em substituição a esse, sur-giu rio novo orçamento mu-nicipal o imposto do sello so-bre as entradas e proporcio-nal a seu valor. Tal comonos cinemas.

lnconleslavelmenle essa "()-va modalidade de imposto so-bre a renda das partidas defootball é muito mais suavedo que a que se àdqptava a'éagora.

Nos cinemas, a cobrançatem incidido sobre o publico,que tem pago sem protestode qualquer espécie ou reirahimenlo a differença de pre-go, equivalente ap valor dosello, produzindo já um re-sullado apreciável.

Como se deverá procedernos campos de foolball?

Será razoável que o pubii-co mesmo pague essa diffe-rença nos "guichets" de bi-l hei cria?

Achamos que náo.Os clubs vão ser muito be-

neficiados com a modifica-cão feila na lei orçamentaria

O imposto que era de doze.

SANAGRYPE fujèIza^bCON8TIPAÇOES.

por cento, pelos cálculos ap-proximados. passará a serde cerca de cinco por cento.

Uniu differença, poriutdo,appro.rimadamente de setepor cento, que será nenhuma,»•••••••«••••>•••<••*• .••••« ..*..»„*..#..»..#..< .*,.#.,§.,»,.«,..

Uma conferência naÀmea, sobre o baskct-

bali sul-americanoVamos ter. no próximo dia hJ

do corrente, às 20.30, na sede daAmea. uma interessante confe-rencia sportiva, promovida pelodr. Gerrlal, Boscoli. e srs. Ar-mando Martins e Horoldo Ossc,chefes da Embaixada brasileirano Campeonato Sul-americano deBasket-ball.

A primeira parte, constará deexposições feitos sobre o quo vi-ram elles em Montevidéu, Qu-rante o desenrolar do campeono-to. Assim, veremos focallsadcsaspectos altamente suggestivoscomo a disciplina, technica dojogo, preparo dos amadores, ar-bitragem, etc., factores esses quecontribuíram preponderantemen-te, para o esplendido trtumphodos uruguayos, no referido cer-tame.

A segunda parte da conferen-cia, constará de uma palestrageral, apanhando idéas c inter-pretações de lances, leis, e flua-lidade sportiva, do grande povosportman que é o povo uruguay:).

Para essa conferência, estãoconvidados, desde Já, cs dlrigen-tes, juizes e amadores dos clubsfiliados à Amea, bem como osrepresentantes da imprensa.

Feitiço, o conhecido louvarei do Santos, era, até bem

pouco tempo, um impetuoso player, consagrado^por to*do o seu Estado. Hoje, pavace não ser mais o

"crack"

paulista, o mesmo homem, cheio de vida e de valor.

st* os clubs cobrarem essesello do publico.

Ahi é que está o ponto in-ieressuiiíe do problema, quedesde, já focalizamos.

O publico poderá, com sa-crificio, pagar essa diffe-rença.

Mas, não será justo que. seexija mais esse sacrifício dapublico.

As entradas para as parti-das de football já foram mui-to augmentadas, entre outrosmotivos, por esse precisamen-te de ter sido lançado sobreellas o imposto, que acaba deser abolido.

Logo, fazer incidir sobre opublico, que já tem sido suf-ficientemente solicitado, essanova taxação, para isentar osclubs de qualquer ônus, sóseria admissível numa hypó-these. com a diminuição dopreço das entradas, nos cam-pos de foolball.

Jornal genuinamente popu-lar, A ESQUERDA sabe per-feita é justamente quantocusta ao grande publico pa-gar o preço exhorbilanle quese costuma cobrar para assix-tir seu sport preilileclo.

Depende por isso sua càu-

CASA VIEIRA NUNÊS~A PP.EPKR.iDA DOB SPOP.Tfcttíl

A», nio Branco n. 143

.sa, no momento em que onovo orçamento modifica osystema de cobrança desseimposto.

E' preciso que se. lembremos clubs quanto devem aoconcurso popular,

Para resolverem sobre a ex-clusão do %r- Diogo Rangei,do quadro de juizes da Amea

Para a reunião que será realizadaamanhã, quarta-feira, 7 do corrente,ás 17 horas, afim de deliberarem ao-bre a exclusão do sr. Diogo Rangeido quadro de juizes de íoot-ball dHAmea, estão sendo convidados pelaentidade, os clubs de sua primeiradivisão.

Paru os (lub.^ faltosos haverá mui»ta de 200§, sendo as resoluções toma-des á sua. revelia.

|^..«.,(.,*.,.H|,.t..|..^«,.t.|,|,.(,.|..(,,|..,^,,|,,|M1l4,,,.|.«,.«,.,..,.,,..,.,V.«,.^.«,^l.».»,4..*><»l.4'-NM iMH*4-»tM#< .»«•-»•

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Imposto, por meio de sello, cobravelpela Prefeitura nas partidas de football

Uma importante nota official da Amea

| Os nossos azes^

•inaHSMHMaRBraMaammwÊBSSBMmmjmwmsBaamwiBBwmm

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Sport Suburbano•:o:-

RESULTADO DOS JOGOS D E DOMINGO — FESTIVAESANMUNCIADOS — VARIAS NOTAS

u

O FESTIVAL DO 03'O AZULb.-to sympatliico club vae realizar

domingo, um festival aportlvo, com oseguinte prograrnma, no campo doSport Club Vallim:

1» prova — Vallim x SilVu. Gomes,2» prova —¦ Grauna x .Tacarépaguá..'•' prova. — Vnsqulnho x Del Aíare.-> pov» — Volantes do Madurcii-.i

-v S. 0. Natal.5» prov». — S. C. Madurciv.i x S.

0. 1'ruvideucÍR.O1 provii — Combinado Zéquinlia x

Combinado PnlIm<*o.7' prova — A, 0. Tijuco x Mnii-

gueirinha,O FE3TIVAL DO

BANDEIRAKTES A. O,í^ste valoroso gnmiio de Jaéarê-

|:;igná_ vau 'realizai' no próximo mp.y,,do foverciro. uin festival sportivo comum optimo píògramnia, que breve do-rciiiõn piiblicidaclc.O FESTIVAL DO VICTORIA F. C.

O club do Aldeia*Campista, realizoudomingo, ura festival, quo tevo o se-guinlo resultado:

1" prova — lta.-jubá x Brasileiro —jyicncodòl', Brasileiro i y. 1.

3" prova — Avenida x Intórnaeio-a! — Vencedor, Avenida W, O.'!" prova — Hasonclever x Indcpen-

dentes — Vencedor, Ha- juiclcvci'W. O.

i' prova. — Tres Irmãos x Casa Ge-iíhara — Vencedor Gebaraj 2x0.

í «5* prova — Combinado Amoroso x¦tàsòa 0'nça'B — Vencedor; Combinado

^Amoroso, ¦'! s 2.Ci prov». — Jnnovitzer x Combina-

¦ Nacional, Vencedor, CombinadoW. O.

7n prova — Alirantes x Combinado3?nnecionafiòs Públicos — Areneeilor.pTunooioharios. õxl).O FESTIVAL DO PALADINO F. C.

0 club acima, realizou domingo, umstlvnl, cujo resultado foi o seguinte:

ftKftcional

^fflmpaie 1prova — Humaylá x Aymoró

I 3» prova —• Victoria x Tic-Tue —Sftreneo(1or, Tie.-Tao, 2x1.|p. DIRECTORIA DO PROVIDEIWIA

FOI EMPOSSADAA directoria do club acima, realizou

pabbndo, umn lesta intima, para om-;possar a sua nova ailmiuistração.

A 'a 21 lioras, tevo logar a sessão.solenne, ondo prestaram compromissoiOs recem-eleltos, realizando-se em se-

,n:i(la um baile, quo terminou ria ma-|. drtignfln de domingo.

O FESTIVAL DO COMBINADOSAUDADES

Este club realizou domingo, um i'es-I 'vai sportivo, quo levo o seguinte re-saltado:

l» prova — Combinado Leão daPraia x Vieira Fazenda — VencedorÍjoío da Praia, 2x1.

2" prova — Salvação x 1.'i'iefltro —'Vçncodor Salvação, W. O.3a prova — Miséria, (> Fome x Ca-

miseiro — Empate 1.x 1,4* prova — Independência x Povfti.

i — Empate, lxl.5* prova — Alvorada x Greorlniliz

- Vencedor, Alvorada, 5 x Oi

O ALEGRIA DERROTOU OSAPOPEMRA A. C.

Ro encontro em disputa do eainpeo-nnto cia Associação Carioca, e '"eetuadodomingo, «ntre os clubs acima, saiuvencedor W. O., o Alegria, nos treequadros.

A NOVA SE'DE DOCONFIANÇA A. O.

O veterano grêmio verde-nugvo. ac-a-ba, de installar n. sua sôde social, á ruaSouza Franco, 76, Villa Isabel.

O Confiança, no próximo carnpeona-to, estará em franca actividade.

SÃO JOSÉ" F. C.Aecembléa geral

íMú convocada para o dia 16 . docovrerito, ás 20 112 horas, para cloiijãodo nova directoria.

FUNDIÇÃO NACIONAL A. C.Acsemõléa geral

Está convocado par., ho.jr, íis 20 1|Shoras para importantos assumptos.

O SPORT CLUB DELICIA EMACTIVIDADE

Este valoroso grêmio do. Dona Cia-ra, quo conta com imuuneras sympa-tinas noa meios cariocas, vao reappa-vucor breve, com aa suas secç.ões dosport o rocroativísmo, pois, ura grupode veteranos e prestigiosos sportmen,trabalha com ardor para isto.O VILLA RANGEL FOI FUNDADO

Em grupo do sportmen de traja, fim-dou ha pouco, um novo grêmio, que re-cobeu ii, denominação de fjport ClubVilla Itangel, estando sua directoriaassim constituída! Presidente, GênioPinto; secretario, Gabriel José Rpdrí-gues; thesnureiro. João V. dos San-tos: director sportivo, Arlindo Macha-do; cobrador. Carlos Queiroz.

LIGA BASILEIKAFiliação de novos clubs

Na secretaria da sub-liga, continuamabortos as inscripeões para a filiaçãodo novos clubs.

ASSOCIAÇÃO CARIOCAFiliarão de novos clubs

A directoria da dirigente do sportnos subúrbios, rusijvou abrir inseri-nçücs para a filiação de novos clubs.

LIGA GRAPHIOA DE 8PORTSFillaçfto de novos oluba

Estão abertas nesta veterana agre-miação de sports, as inscripçõcH paraa filiação do novos clubs.

Publicamos na integra a Impor-tante nota offlcial baixada pelaAMEA em seu Boletim de hontem,1sobre a cobrança do imposto rmuri-cipal applicavei aos nossos jogos defcotball;

"Apeaar de ter sido ofíicialmentepublicado na lei de orçamento daMunicipalidade do Districto Federal.o modo de cobrança do imposto pormelo de sello, resultante da realiza-çao do partidas de football, o sr. pre-sidente da Assooiaçáo Metropolitanade Esportes Athleticos, no intuitod© obter toda a attenção dos clubsfiliados sobre tão importante assuniptQ e facilitar-lhes o amplo oonheei-mento da matéria, resolveu fazer•.ranscrever, nesta nota os seguin-tes dispositivos daquella lei:"Art. 150 — Os impostos cobretheatros e outras diversões serão ar-recadados de accordo com a presen-to lei, ficando também o contribuiu-te sujeito ao pagamento do impôs-to de licença fixado na oompeten-to tabeliã e ís disposições, que lheforem applicaveis.

DA COBRANÇA DO IMPOSTOPOR MEIO DE SELLO

Art. 161 — Além dos impostos etaxas constantes da tabeliã relativaás casas de diversões, fica institui-cio o imposto por meio de sello. con-forme o modelo que foi adoptado pe-Ia Prefeitura, aífixado nas bilhetesdo ingresso c devido na seguinteproporção:

Ingresso até o valor de dois milréis (2$000) — Cem réis ($100);

Dito de mais de dois mil réis(2$000) até cinco mil réis (5SO00) —Duzentos réis ($200);

Dito de mais de cinco mil réis(BS000) até dez mil réis (10SOOO) —Trezentos réis ($300);

Dito de mais de dez mil réis(10$000) até vinte e cinco mil réis(25$Ü00) — Quinhentos réis ($500);

Dito'de mais do vinte e cinco milréis (25$000) ató quarenta id.11 réis(40$000) — Mil réis (1$000);

Dito de mais de quarenta mil réis140$000) até sesseata mil réis (60$000) — Dois mil réis (2$000);

Dito de mais de sessenta mil réis(60$000) — Cinco rnii .réis (5$0O0).

Art. 162 — Os empresários, pro-prietarios, arrendatários- ou qiiaes-quer responsáveis pelos theatros, cl-nematogrftphos, parques de diversões,olrcos em theatros ou pavilhões, pur-tidas de fcotball, espeexaculos dabox e luta rcmana.corridfis do cães,bícvcletas. motooycletas *e de auto-moveis, bem como outras diversõespublicas cjuando remuneradas dire-cta ou indlrectamente e que nãoconstam da tabeliã annexa, são obri-gados a fornecer bilhetes de in-gresso, para cada funeção, aos com-pradores de cadeiras, camarotes,írizos, archlbancadas ou quaesqueroutras localidades. "

5 1 — Esses bilhetes terão as se-gulntcs declarações:

a) Numero do bilhete;b) Nome da casa de diversão:c) Nome do proprietário, empresa-

rio ou responsável.§ 2 — Os bilhetes serão impressos

de modo a se dividirem em tres par-tes, ficando o canhoto em' poder daempresa ou a respectiva numeração,com o espectador, sendo a terceiraparte entregue ao porteiro.

Art. 163 — O sello será colloeadode modo que p.e fragmente no actoda vencia do bilhete, ficando umametade no canhoto e a outra naparte do Ingresso destinada ao es-pectador.

Parag. 1 — O sello será semprecollccado no sentido horizontal do

bilhete e com o respectivo eabeç?.lhosobre o canhoto.

Parag. 2 — Os bilhetes que deremdireito a ingrcíao a mais de umnpetdoa, como no caso dos camarotesou írlzas, pagarão o sello correspon-dente ao preço de cada logar ou ca-dèlras;

Art. ltii — O sello devera se:inutilizado, «o ser vendido o bilhete,

por meio de um carimbo que deixeimpresso de modo bem nítido o no-me da empresa eu responsável, o ti-tulo da casa e a data do espectaculo.

Art. 165 — Os sellos para os bi-lhetes de ingresso serão exclusiva-mente adquiridos na Prefeitura; pormelo de guia assignada pelo respon-savel ou seu representante.

Parag. 1 —- Essa guia, fornecidagratuitamente pela directoria Geraide Fazenda, será apresentada em tri-plicata, á Secção competente da suo-Directoria de Rendas, sondo os doisprimeiros exemplares, visados oelochefe da Secção ou seu substitutoeventual, devolvidos ao portadoiafim de que sirvam para a acquisi-ção des sellos, ficando o terceiroexemplar na referida Secção.

Parag. 2 — A Becebedoria dãPrefeitura entregará ao interessadoos sellos e o primeiro exemplar daguia. com o competente recibo, en-vlando no mesmo dia, á tarde, o se-gunclo exemplar, também com recico,á respectiva Secção da sub-Direclo-ria ds Rendas. Esta pm' sua vez. au-notará no terceiro exemplar, até en-tão em seu poder, o pagamento ef-feotuado, remettendo-o ao compe-tente fiscal.

Parag. 3 — O fiscal registará noseu livro, tíiscriminadamente, a. quau-tidade de sellos vendidos, ficando,como prova, com o terceiro exemplarda alludida guia, da mesma formaque o segundo servirá de controle ciareceita.' Parag. 4 — Não serão visatl.iáguiiws' de proprietários ou responda-veis pelos clubs ou casas de diver-soes que não se acharem devida-mente autorisaclas a funecionar.

Art. 1GS — E' expressamente pro-hibido sob pena da multa abaixo de-terminada, a venda ou permuta desellas entre os empresários, proprle-tarioa, arrendatários ou quaesquerresponsáveis pelos clubs eu casas ciediversões.

Art. 167 --• Os proprietários, cin-

de treinos, contando com áPadilha, o Brasil • terá, nomais eíficientes represen-

tantes nas provas athleticas ck Argentina.

Com um sewo regimeextraordinária dedicação deseu grande campeão, um dos

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Cracks da turma paulisra

Approvaçào de partidas naAmea

O presidente da entidade cariocaresolveu approvar em data (Je "on'tem as seguintes partidas, marcandodois pontos aos respectivos vencedo-res:

Volley-ball — realizadas em 29 uedezembro

Olaria x Andarahy — los. e 2osquadros: vencedor Andarahy A. C.pelo score comimnn de 2 x 0.

Realizadas cm 30 de dezembroBrasil h America — loa. o 2os-

quadros: vencedor Andarahy A. O.pelo score de 2 x 0.

Andarahy x Bomruccesso — los.quadras: vencedor Andarahy A, O.,pelo score de Ü r. 0.

Villa Isabel >: Olaria — Ias. e Hos,quadros: vencedor Villa Isabel F.

C, pelo score commum de 2 x 0.

^ i^fmm^mmmmmmammmmmwmmwmummmmmmam^mmm^^mmfmwmimmimÊÊmimmm 1 mu m««ii-i n<"i« »

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rjrezarios, arrendatária'' ou respoiii- •«aveis ptdos clubs ou casas de di-vesões sfio obrigados a devolver ál-teecbedcria da Peirfeitnra. medt&n-te indernnização da respectiva impor-ianeia, as sellos não utilizados e emperfeito estado de conservação, quon-do, por qualquer motivo, não se tor-nem necessários, ou venha a cessaro fundciónamènto da casa Je rllver-são.

S único — A devolução de quetrata este artigo será feita por ln-termedlo da &?cção competente daSub-Directoria de Rendas e íxir meioda guia em triplloata acloptada paraa acquiSição dos sellos distvibuidosda mesma ronmn cada um dos seusexemplares.

Art. 108 — As sociedades ou ca-sasde diversões que íunccionai-em paio-dica ou permanentemente com entra-dar, pagas são obrigados o uso de umlivro onde, por data de funeção, ae-jam registados cs .sellos adquiridos,os empregadas e os saldos respecti-vos, reservada cada pagina para sei-lo de valor different-e. Provisória-mente e até que fique determinadopela Prefeitura o modelo destes li-vros, poderão ser utilizados os do mo-delo para movimento dus estampi-lhas sobro vendas mercantis, ado-ptado pela Recebadoria do DistrictoFedeial.

8 1 — O referido livro conterá ter-mos de abertura e encerramento a:'.-eignados pela empreza, firma ou so-ciedade e será visado pelo chefe daaeccão respectiva da Sub-Direclo-ria do Rendas e rubricado ern todasas suas paginas pelo funecionario mu-nicipal encarregado cia continua, íis-calização.

3 3 — O fiscal é obrigado a ap-por a sua rubrica, pelo menos ânuaflvezes em cada semana, junto aossaldos de sellos mencionado no allu-dido livro, sendo responsabilizadosempre que não cumprir esta forma-lidade.

Art. 109 — A fiscalização do im-posto das diversões arrecadado pormeio cio sello, compete aos Fiscaisrie Theatros, Agentes Flscaes, Inspó-éteres do Fazenda ou quaesquer func-clcuarios münicipaé* investidos doa-ias attribúiçoesj podendo também serexercida por pessoa extranho, á Pre-feitura, somente quanto a esta. napart» relativa á apposiçâo do sellonos bilhetes de ingresso.

Art. 170 — Os infractores de qual-quer disposição referente ao impostode diversões cobrado por meio de ssl-lo, bem como os proprietários, em-

Mais uma victoria do Comtn»nado Nabuco de Freitas

Jogando com o S. C. Esperança, acombinado Nabuco de Freitas obte-^e outra victoria, por 2x0.

Oontiiiü'a assim invicto o cotnbi-nado da rua Nabuco de Freitas, quefôrma dn seguinte maneira:

Jaguaré; Mon-ay o Djalma; Valete,Tcuinho e Luizinho; Muari, Prego,Odilon, José e Canhoto.

Djalma e Odilon foram os autoresdos"goáls.

Foi empossada a directoriado S. C. Villa Joppert

OS G. Villa Joppert realizou nodia 3 do janeiro de 1931 em sessãosolenne a posse de sua nova dire-otoria que vai reger os destinos destagloriosa, agremiação sportivo no annode 931.

Plzeram-se representar as suas eq?Irmãs nas pessoas cie suas directoria;!„ Tricano F. O., Macau' F. C, Ca-pella F. C, onde todos se destacarampelas suas brilhantes e ardorosos ora-ções de fô e conforto á directoria des-te pequenino Club. Está a direoto--riol constituída da forma seguinte jpresidente, Jeronymô da Silva Meu-donça; vice, Orlando Ferreira; 1" se-oretario. José Maria Pinto Noel; 2",José R. Baptista; 1" thesoureiro,Nelson da silva; 2o. Adhemar P. Oh-veira.

Oommtea.0 de Sports: OctacilioVieira e Jorge Wanclre.

Orador oiüciftl, Nels&n Pinto deSouza.

Commissão de SyncUcanciii: Ru-bem Marréh'0 e Ernani Soares.

Osvaldo Silva, pelo sr. presidente,após a, rroca da brindes encerrou asessão, seguindo-se o baile em lio-mènagém á. directoria, onde tocou c(incansável Iracema Jazz.

Convocação do Conselho deFundadores da Ámea

Para o próximo dia 9 do corrente,está marcada uma convocação doConselho de Fundadores da Amea.úy 2(>,'i0 ,aíim de serem tratados osseguintes assumptas:

a) parecer do America F. C. so»bre a solicitação dos directores e aa-mlnlstradores do "Diário Esportivo7',relativamente a esse jornal;b) parecer do Botafogo F. C. so-bre o protesto cio S. C. Brasil, quan-

prezai-los, arrendatários ou responsa- ! to á eífectuaçno da eliminatória devela que embaraçarem a fiscalização , íoot-ball;ou se negarem, por sl ou seus repre- ! c) resposta dos clubs fundadores àÉentontes, a fi-enquear aos funeciona-! consulta feita pelo si", presidente,rios fiscaes o exame do livro de re- sobre a conveniência de ser feita aglstro do sello acima reteido, lncor-1 revisão geral dos Estatutos e Leis da

-:saaMMBisa>,*tiSft'

No tempo do apogeu f e itiço, e Hetor eram nomes obrigatórios na bocea dos tor-cedores de football- Vemol-os ahi, em companhia de Ministrinho, Gambá e De Maria,

por occasião do ultimo campeonato brasileiro em que os paulistas foram parte,

reráo na multa de duasntos mil reis(200$!)00) a um conto de réis(1:000$$000) conforme a gravidade

da falta commettida e tantas vezsessrepetida quantas feirem as fnfrarcções"."A ESQUERDA""^ órgãoofficial do "Infantil Villa

Regina F. C."Recebemos gentil communlcaçio

c!o novel "Infantil Villa Regina F.C," de ter sido A ESQUERDA esco-lhlda para seu órgão official, nnassembléa geral de 1 do corrente.

Amea;d) parecer do C. R. Vasco dá

Gama sobre, o pedMo feito pelo SyrioIilbanez A. O., de reconsideração daacto, que 0 desligou; e interessss ge-raes.

ANTARCTICATcls. a—5301. 2—5302, 2—5S03,

2—5S04GUAKAN.V E CERVEJA

Infantil Villa Regina F. CTendo a equipe principal deste

club, de tomar parte no festival doSport Club Olympico, no dia 11 docorrente, 0 director sportivo pede. ocomparecunento de todos as amado-res abaixo escalados na sede, &a 9horas ,aíim de seguirem incorpora-tios para o campo do S. C. Adriano,sito á rua Adriano 11. 84 para enfren-tar o forte conjunto-do Formosa V.C. A escalaçáo é a seguinte: Rolla;Jacy o Nelson; Rogério, Tonho eHugo; Caboquinho, Paulista Russo,Elpidio (cap.) e Né.

Reserva: Torres, Sebastião e Lage.Sede: estrada Barro Vermelho nu-

mero 91, E. do Collegio, E. de Ferro,Rio Douro,

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Eli¦ r-

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Por questões de serviço; o; ¦

.0 EMPREGADO TENTOU ASSASSINAR 0 PATRÃO, FE-RINDO-0 GRAVEMENTE COM UM TIRO DE

REVOLVER

Kio, (j—1—lil.l

Ua dia., ue jantíiu v;iu decorrendotrágicos o sombrios par» o noticiáriopolicial que, registrando no primeirodia do anno, mna tr:ig>:ni*í emocionou-té, — a do bairro dé Copacabana, em¦ iu» perdeu a vido, em plena e radio-*a mocídade. uma iufciu mulher,— atéhoje qnasi qu. não teui tido gfllúção decontinuidade, na divulgação de impre-hiatos sangrento.", easos íatafs dt* umverdadeiro runimol de suicídios, algunsdos (niaes, o.eorridos esn cirnumslan-•das emocionante». Até parece me..-mo qúa a temperatura fatísticante dss-i-.s últimos dias muito tem influído•neste

particular, impetlindo para o'crime o para o suicidiú utn não pequeno-.úmeros de pessoas.-

E as-iio, hontem. pela madrugada,mai'. um crime do morte oceorreu no«•entro uibano, conforme noticia quoi?*e em outro local desta folha.[ Nos subúrbios, que tambem já fonte-•leram o seu contingente para essa lu-gubre estatística, quo so dilata célere-mente num crescendo não vulgar,igualmente hoje pela manhã, uma scena

,*de sangue a mai». acaba cio verificar-

EÍ3 o caso:f Ha tempos, .'loão Baptista Borges,"lavrador, branco, casado, de 43 annos,"Brasileiro, residente á Estrada ReaíVte Santa Cruz, kilometro 30, estação.-Cosmos, tomou a seu serviço, para va-'•cios misteres na propriedade agrícolaque possuo naquelle local, o indivíduo'João Folheiro, tambem branco, soltei-

jw>, mais ou menos com i~> 3,1003 deJ.iad..r A priintip4o, o empregado „ati_íez o-patrão pelo trabalho efficiente que dis-9-ondia e, até mesmo Tornaram-se bonss-migo-. Prevaleceudo.se desta cir-cum-tancia, João Folheiro foi aosroucos negligenciando 110 Borviço, che-«ando isso no ponto de João Baptifita..'Borges noiar com tristeza a Iransfor-

mação <io antigo einpruçjado. .Não de-sejando, porém, (lejspèãH-o brusca men-te, o lavrador tomou o alvitre de di-Q-innir-llie oo salários e para què oempregado nio se agastasse, allegoudifficuldade.. ria «rjse quo nos afflige.Com u curte uci_ seu» entipendios, maisainda perdeu o estimulo João Follieiroque se tornou r_,__mo do uma neglleen.cia recalcitrantc. o que levou o seupatrão a diminuir-lhe miais ainda o or-donado, para assim cotnpolltl-o a abau-donar o emprego.

Tal, porém, uãu aconteceu e JoãoFolhei.-o continuou na mesma mam-parrança dos dias anteriores.

Hontem, teve o lavrador João Ea-ptista necessidade de vir â cidade esaiu. O seu empregado, aproveitando.3e da opportunidade, tambem resolveuabandonar o serviço e dar um pas-seio, sem disso seientiíicar o patrã',.Este ao chegar á casa julgou ineoi-reato o procedimento do empregado <¦depois de passar-lho forte reprime/*,da despediu-o.

João Folheiro saiu som protesto *.!-gum-e hoje pela manhã voltou á Es-trada lícal de Santa Cruz, armado deum revolver para tirar uma revide daattitude que julgou violentr; e prc.ju-dicial á sua situação.

Assim, pois, procurou João BaptistaBorges na sus propriedade e depoisde fortemente com elle contender, de...fechou-lhe nm tiro, ferindo-o grave-mente na região maiillar.

Como era natural, estabeleceu-se bu-lha r.o momento ** o criminoso foi pr''.so por peBsoas que haviam presenciadoa scen,i) sendo levado para o postode Campo Grande, de onde será remét-tido para o '2~>* districto.

João Baptista Borges foi sem demo-ra soecorrido pela Assistência doMeyer qwe, depois de n1 >. remet-teu-o para o Hospital de Prompto Soe-corro, onde ficou hospitalisado.

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D;rpctcr: CARLOS STTSSEKIND DE MENDONÇA ANN0 1V - »•D

ÜMiigy018

«*-__¦ Assassinado a facadas do ioíeritia cosiflha do laíé Tríâsor" m

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P.ROrRjCDADCDA SOCIEDADE ANONYMA HA ESQUERDA

Comparação do caso foi oli.recifii px>dos dois Eurlcos crime oonírg i sr.m \m li

^ENRnUDSASí?, PAp?/JTITUDES D0S INTERVENTO-RES NO PARA' E EM PER NAMBUCO, NO SEIO DOTRIBUNAL ESPECIAL

A esquadrilha aérea italianaque brusca os céos brasileiros

-:o:-

UM RADIO DO COMMANDANTE BALBO¦J 8. Paulo. 6. ga. b:*> — ao ama-.jH.ecer cio dia. a Radio Telegrapl-j-ca Brasileira forneceu á suecursaí da'Agencia Brasileira, o.ue o distribuiuá imprensa, o segiiint; coir.muviicadoáasignado pelo ministro Baibo, dan-

¦¦•••••¦•..*•. |_4hi ii ..«..»..«..»-#w»..»p.4¦ ¦ t*i»f ¦ #"¦»¦ »*i

O "RIO DE JANSIRO MA-RU'", VEIU DE KOBE

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WÊk WÊÊÊÊÊÊ^Capitão T. Ichikawa, comman-dante ti» "Rio de Janeiro Maru'"Snl) o commando do capitão T.

iéKikáwa, lançou ferros, hoje, ás7 horas mt Guanabarii O paqueteáappncz *'liio de Janeiro Slaru"',vindo de Kóbc c escalas, com cin-r.oeiita dias de viagem.

Regressando de s*ia penúltimaviagem á America do Sul, essetransatlântico _eyóu com destinoao Japão vários excursionistas ar-gnntinos, entre os quaes se encon-ij.ravam nomes represenlantivos•'rias sciencias e das finanças daprospera Republica do Prata, Es-.sa foi, em caracter organizado, a•[.riii-eira excursão argentina t*grande império do extremo or:*»,**'

/k*. c teve por fim a intensificaçáedo intercâmbio commercial e tai*Itílectual nipponico-arg<*.»*,*í!s*ii.

¦ QUER EjXPORTÁR SEDJ.Í. •?>&*.I, O BRASILl1 Viaja no "Rio úr. Janeiro Ma-jg_"\ com destino a Santos, o sr.•*.. Inone, membro de uma grandeíirniii exportadora do Japão, ins->allada em Yokoama. O sr. Inone>eiu estudar as condições do nos-•xo mercado de sedas, afim de verae ttie é vantajoso exportar para ooaosso paiz grandes partidas desseK«$i_o de luxo.

OUTROS PASSAGEIROS>V)i passageira do transatlântico

.rajponez para o Rio a sría. JuliaSt&ry do Couto, filha dó vice-con-•s«l do Brasil cm Kohe.

Kiltre os passageiros em transi-te do "Rio de Janeiro Maru'" en-contram-se o medico inglez llenryMtíbert Tipping e a professora>_inil>' Joan Leonall Acult, mem-bro do corpo docenl-e de um dos.n ai o res collegios de New Çástle.

0 "Rio de Janeiro Maru'" zar-para ainda hoje ooni (.estino aSantos*,

de* a situação exacta 600 hyclro-aviões que compõem a esquadra ae-rea italiana, cuja saida de Bolamapara a costa do Brasil se verificou110 começo da madrugada de hoje:

"A's 7.30 (hora tíe Greenwich) ouseja 5.20, hora local. — Depois deSeis horas de navegação, rompeu ii-nalmente a alvorada. Estamos pro-seguindo no "raid" e recebendo,sempre, informações regulares dor,doxe apparelhos. Já nos encontramos?, 1.0C0 kilometro. de distancia doponto de partida. Cerca de uma ho-ra e meia de distancia do meu appa-velho, segue o general Valle. que tevealguma difficuldade na sua decolla-gem. O 141 apparelho, que é o docapitão Recagna. ficou amerissado naponta do sul da ilha de Bolama. Fai-Iam ainda noticias certas da equipa-gem. Hontem á noite, depois de vivospedidas dos respectivos pilotos, ag-greguei á esquadra aérea os appare-lhos de dois compatriota.; vindos dosu! da, África. Compõe-se agora a es-quadra aérea de quatorze apparelhos.Desembarcamos o material sobresa-lente para subs.tiuil-o por oombustl-vel. A deoollagem effectuou-se poresquadrilhas. Durante as primeirashora-, da noite, encontramos o céocoberto e batido de chuvlscos e ga-rõa. Neste instante avisto, sob umacortina de nevoeiro, os cruzadoresitalianos que batem o Oceano, nosector em que voamos. — (Asslgna-co) Ealbo." /

UM AVIÃO DESCEU AOMAR

S. PAULO. 6. (A. B.) — A's 6.30da manhã, um rad.og-ramma capta-co pela Radio Telegraphica Brasilei-ra informava que o apparelho ita-Ilano cuja indicativa é "Ibals" des-ceu no mar. O motivo dessa smeris-sagem forçada fora uma ruptura notubo do tanque de água.UM CRUZADOR ASSÍGNALA APASSAGEM DA ESQUADRILHA

S. PAULO, 6. (A. B.) — Nova in-formação da Radio Telegraphica.Brasileira, que nos foi fornecida,communicava que ás 7 horas da ma-nhã de hoje, o cruzador "Itagy"(?) havia assignalado a passagem" ávista de sete hydro-aviões da esqua-dra aérea italiana que realiza oCruzeiro Italia-Brasil.

Todos esses apparelhos iam vóanldo bem, segundo a referida informa-çao.

0 DIA DE REISO dia de hoje, no calendário

christão, é consagrado aos tresreis magos, os primeiros que hy-pothecaram vassallagem ao filho<te Deus, que acabava de descerá terra. Os presepes ainda estãoarmados nos lares brasileiros.Nessas ingênuas armações, queparecem exhalar uma doce espi-rítuaiidade, podemos vér os tresreis, curvados, com as mãos car-regadas de ricas pedrarias, numaafferenda deante do pequeninoC humilde berço, atrás do qual«mina uma yacca, e cochila umíerico.

As nossas amáveis tradiçõesfívem nesses dias bons da huma-nidade. Assim, o dia de Reis.te-rá os seus festejos caracteristi-cos, com a representação das pas-torinhas, e nos lares favorecidos,volta-se a quebrar nozes e a des-cascar castanhas, á luz de umcivilisado e morno "abat-jour".

Pedro Ferreira PachecoFalleceu, ante-hontem, em sua re-bidencia, i rua Conde Leopoldina,

125, casa X, sendo sepultado, hontem,no Cemitério "S. Francisco Xavier, osr. Pedro Ferreira Pacheco, pae donosso companheiro de trabalho, NiloPacheco.O extincto, que era ehefp de se-

cção, aposentado do "Diário Offi-ciai", contava em nosso meio social.as mais dedicadas amizades.

Pedro Ferreira Pacheco, que era umbom amigo e exemplar chefe de fiümilia. deixa viuva a exma. sra. d.Alexandrina de Aguiar Pacheco, e fi-lhas. além do nosso companheiro NI-Io Pacheco, mais os seguintes: Pache-co Filho, escriptor theatral, senhorüf.Isaura, Olavo e Oswaldo, funcciona.-rios publicos...

_________ ¦ £ffi7r.7*'. ¦. ¦ '•^éyZj£2gmm

s I)r- Iinr.ci-CD Campos, que assl-Suou a primeira intervenção doMiuM-iio tln Ju.stiça. no ta«_

{?!• Souza LeãoEm cada sessão da Corte E-.pecial

sempre ha uma novidadezÁiha. Nade hontem verificou-se que a acta— conseqüência provável dos "errosde technica" — é agora lida em ras-cunho, para depois então de dis-cuüda e approvada ser lavrada nogrosso livro respectivo.

Da leitura dos telegrammas envia-dos pelo interventor no Pará aoTribunai se conclue que Eurico Vallegraças á attitude enérgica do sr'Magalhães Barata, indemnizou o th»-SOUTO do Estado do to.al de 18:900.5quantia que o ex.governador desvia-ra de uma "verba de propaganda"para derramar propinas no bolso doseu secretaio. Cinco contes Enricapagou da primeira vez, ao receber aintimação, mas os restantes 13:900$foram arrancados pelo decreto deseqüestro que o interventor lavroucontra os depasitos^do ex"-govenadorno Banco do Pará. Desse decreto osr .Magalhães Barata telegraphou oteor á Corte Especial, historiando ocaso em seus detalhes, mostrandocomo a prisão de E. Valle resultou

de "manobras políticas" atrevida-

mente tentadas pelo antigo donata-rio de Belém contra o governo revo.lucionario local, logo que este com-pellíu-o á reparação integral da iin-portancia desviada.

Ambos os telegramrr»as do inter-ventor são documentos interessan-ttssimos, em que se espelha uma per-.tonalidade activa e enérgica, ciosado respeito legal e penetrada do me-lhor espirito revolucionário.

Terminada a discussão e votaçãodas petições Eurico Valle, que trou-xeram aspectos novos á apreciaçãodo Tribunal, o .*a:. Pinheiro Chagasexclamou para o sr. Justo de Mo-raes :

— Por que o interventor em Per-nambuco não fez como este ?

CS DOIS INTERVENTORESNo que pese á differença de condu.

cta entre os srs. Carlos de Lima Ca-valcanti e Magalhães Barata, ficasempre a penosa impressão de que otribunal andou lamentavelmente afo-

bedo no caso Souza Leão, açodamen-to contra o qual ainda hontem o pri.

meiro procurador lavrou criteriosis-sima advertência, ao apreciar o srGoulart de Oliveira os aspectos docaso Eurico Valle.

1 D. resto o s:. Carlos a; Lima Ca-: valcante teve a penr-lhe a acçaoj t:ma série de telegrammas que náo

sí afiguram dos ma_s felizes.Aliéus. o advogado Peixoto de Cas-

tro contou, numa de suas ultimaspetições oraes, que provocara pis-Ecalmente, na secretaria do Interior.o envio de um daquellc-s despachos.

O primeiro dos cabogrammas emapreço está firmado P?lo sr. Fran-cisco Campos, ministro da Instru-cção, por se encontrar o sr. OswaldoAranha ainda, ait-ente, em Poços cl.Caldas.

OS TELEGRAMMASFiando-ncs na edição de 27 de de-

7smbr0 do "Diário da Manhã", f»eRecife, a primeira intervenção dl-recta do Ministério da Justiça toiassim redigida no dia 23:"Off. Urgente. — Sr. .interventorFederal em Pernambuco. — Satis-fazendo pedido feito Tribunal Esp-_-ciai por officio numero tres destemez, solicito providencias afim __rtransferido Eurico Souza Leão paraesta capital á disposição referidoTribunal, convindo avisar nome va-por para providenciar aqui por par-te policia. Saudações cordiáes. —Francisco CanV.cs — Ministro Justi-ça, interino."

Caracteriza a precipitação do Tri-bunal pois o ministro age nrovocadopela Corte.

O interventor retruca, e.vplicandoem do'_ despachos a situação c'o ac-cusado. e surge então o primeiro te-legramma. assignado p-_lo ministroeífectivo:"Solicito informar urgente ..e Eu-rico Souza Leão está preso òrdèmdespacho juiz processo incurso d-:-cret0 4780, único caso deverá ficarsujeito justiça local, devendo destascircumstancias ser notificada urgen-te pela justiça local ao Tribunal Es-pecial. Cordiáes saudações. — Os-waldo Aranha".

A aceusação | se enquadrava preci-samente na resalva formulada '

peloministro, cenio foi em tempo noti-ciado e commentado. e ainda hojenos.os collegas d'"A Batalha" re-cordaram com detalhe.

E entretanto, de posse de intor-mações reiteradas do interventor,detalhando que a justiça local rece-bera. "em 29 d*; novembro", denun-cia contra Eurico Souza L-íão incur-so no artigo I da lei 4789 (peculato*.o ministro Oswaldo Aranha ordenouem data de 26:"Uma vez que-não está iormaiiaculpa não ha decreto prisão preven-tiva contra réo Eurico .'Souza Leftodeve mesmo ser embarcado accordorequisição Tribunal Especial. Esta esolução .vossos últimos telegrrammas.Saudações cordiáes. — OswaldoAranha*'.

:o:

0 CRIMINOSO ESTA' FORAGIDO

O dr. Abílio Carlos de Carvalhocicu entrada, hoje. na 3' Vara Crimi-nal. á seguinte petição:

Exmo. sr. dr. juiz de direito da3* Vara Criminal:

O dr. Abilío Carlos de Carvalho,r.iedic.j o proprietário, residente arua S. Clements n. 320, nesta Cap:-tal, vem oiísrecer • queixa-cntr.e

j contra Tude Neiva de Lima Rochabrasileiro, viuvo, residente á rua da' Matriz n. 49 ou á rua Humaytá nu-mero 60. casa II. nesta Capital, peloseguinte facto delictuoso:

Como se yê pelos documentos jun-tos, no '*Jornal do Conim-srcio", de18 de dezembro de 1930, sob o titulo"A Questão da Casa de SaúdeDr. Abilio" «ubiicou o quereüado

pequiJti »rti?o. reproduzindo-o

Perseguido e ameaçado demorte por um investigador

Communicam-nos co ífablnete do4" delegado auxiliar:"No dia 3 do corrente, compereceuá 4= Delegacia Auxilia*.*, Alberto Gue-des Vidal, lazendo gruves aceusaçõesao investigador Peri<_l_tes Bruno.

O dr. 4" delegado auxiliar, investi-gando, apurou que o referido invés-'tigador fora processado pelos factosdelictuosos que lhe ioram imputados,tendo sido pvr todos absolvido, mo-tivo pelo qual não lhe era possívelcogitar maís delles."

umno 'o.ue.tive

O O-tofc. '. do mesmo dia, emsem nenhum motivo justifica-além de injuriar o supplcante.

calumnia-o. attribuindo-lhe, falsa-mente, um tacto que a lei qualifica decriminoso.

De facto. na publicação, entre ou-trás cousas, lê-se:"Em um dos ageravos decididospelo desembargador Edmundo Regoficou provado que Abilio de Carva-lho, que ora astutamente se finge devictima. havia adulterado grosseira-mente o auto de arrematação do ar-i-endamcnlo."

Ora. dahi resulta:a; a afürmativa injuriosa de que o

querelante. agora, "astutamente sefinge de victima";

bi a afíirmatíva calumniosa de queo querelante "havia adulterado gros-seiramente o auto de arremataçáodo arrendamento" (Cod. Penal, ar-tig0 259; dec. 4.780. de 27 de dez.de 1923, arts. 23 e 24).

E' verdade que, para fazer esta u'.-tirna afíirmatíva, o quereüado TudeLima Rocha, perfidiosamente, pro-curando dar mais força ao seu per-verso intuito de diffamar, usou deignóbil mentira, dizendo que assimficara provado em um dos aggra-vos. _-.

E taes condições, como tenha o que-relado. com tal publicação, editada ere-editada, incorrido na saneção dos2rts. 317, letra b e 315 comb. o ar-tigo 316 e seu S 1", tudo comb. como art. 1", ns. 2 e 3, do dec. 4.743. de31 de outubro de 1S23. e com refe-rencia ao art. 39 do dec. n. 4.780de 27 de dezembro de 1923. offereceo querellante a presente queixa-crimepara que seja elle querelado proces-sado e afinal condemnado. Assimpois,

Requer que, D. e A. esta. com osdoes. juntos, seja citado pessoal-mente o querei lado para a primeiraaudiência de juizo e vér-se-lhe assi-gnar o prazo da _ei para apresentardefesa escripta. se tiver e quizerficando tambem citado para todos osdemais termos da acção até finaisentença, tudo sob pena de revelia.Termos em que obedecidas as forma-lidades legaes e a praxe e ouvido oMinistério Publico,

P. deferimento.f*o de Janeiro, 6 de janeiro deJS31. — fa) Vajjco de Lacerda Ga-ma, advogado.

ko interior da cozinha do "Café eRestauram Trianon", á rua Chilen 33, desenrolou-se, hoje, ã pri-meira hora, um crime estúpido e co-vr rde.

O . cozinheiro Antônio Somerno,..espanhol, de 22 annos de edade,solteiro e morador á rua Lavradio,por uma simples questão de serviço,discutiu com o seu collega. CandidnFernandes, hespanhol, de 42 annosde edade. e residente á rua do Lavra-dío n. 77.

Azedando-se a discussão, Antônioque se encontrava cortando carne,num requinte de perversidade, era-vou a faca quatr0 vezes no corpo docompanheiro.

Devido ao pequeno espaço da co-zinha. a victima mal poude tíeíen-der-se, recebendo dois golpes no bra-ço esquerdo, um no pescoço e outrono abdômen.

Os ajudantes da cozinho. AntônioFernandes Sanches e Pugapuga. am-bos hespanhôes. procuraram apartar 9briga, náo sendo attendidos por Lou-rpnçn. E os dois, boqueabertos, as-sistiiam á brutal e covarde aggres-são, sem poderem, sequer, impedil-a.

O criminoso, perpetrado o acto.aproveitando o estado de animo doscompanheiros, evadiu-se, tranqullla-mente.

Pouco depois, Sanches e Pugapuga,procuraram falar com Cândido, queestava estendido no chão, todo en-sanguentado.

Foram, então, requisitados os soe-coitos da Assistência para o feridoque veio a fallecer antes ds receberqualquer medicação.

A policia do 5o districto. represen-tada pelo commissario Firmino Gées,esteve n0 local da tragédia, deter-minando providencias e mandando

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Exploração estúpida*

(Continuação)mostrámos seus "syTnpathisantes", como, ainda hontem,pretendia "O Globo" ?

Si é sympathia o simples acto de justiça, não nosdesembaraçámos de tal titulo, pois, realmente, quandotambem a imprensa inteira desta capital silenciavasobre a participação d*3 Minas no movimento revolucio-nario e, sobretudo, quanto á influencia decisiva que tive-ra nessa participação o sr. Arthur Bernardes, fomosnós os d'A ESQUERDA e d*"A Batalha", os únicos ;jor-naes que, recalcando velhos dissentimentos, arrostámoscom toda a impopularidade que nos poderia advir de talgesto, proclamando, sozinhos, que, si não fora a oner-gia, a dedicação e o prestigio pessoal do chefe do P. R.M., Minas nunca se teria decidido á attitude que teve. e,sem ella, twdo autoriza a crer que a Revolução nuncaae firesse.

Para reconhecer e proclamar semelhante verdade,não se fazia necessário que fossemos "sympa.hisantes"do sr. Arthur Bernardes.

Bastava que não colloca-ssemos acima de quaesquerdivergências pessoaes que tivéssemos com s. s. a pro-bidade de reconhecermos o que, a despeito dessas diver-gencias, elle tivesse feito em beneficio da causa revolu-cionaria, e, portanto, do paiz.

Outra não foi, por certo, a attitude de Juarez, dosr. Oswaldo Aranha e do coronel Góes Monteiro, quan-do, arrostando todo o fogo de barragem do "Correio" ed'"0 Globo", se atreveram a estender a mão ao ex-pr-e-sidente da Republica.

E não consta que, até hoje, alguém ainda se Ismbras-se de os dizer "sympathisantes" de s. s. ou animados dequaesquer intenções "raposisticas" de desapoliticalhal-o,a custa de qualquer immolação menos honesta e confes-savel.

Acabemos, portanto, de uma vez por todas, com aexploração estúpida que se vem fazendo em torno deum equivoco em que tanto poderiam incorrer o "Cor-reio" e "O Globo", como nós.

O momento, que'vivemos, não comporta, absoluta-isente ess-as mesquinharias,

YICTIMA DE DESASTROSAQUE'DA, FALLECEU

QUANDO RECEBIA OSSOCC0RROS DA AS-

SISTENCIA0 desastre desta manhã, narua Theophilo Ottoni, n. 43

Ao alto — a caixa que foi motivoa morte, do infeliz que, ao agei.ial-a, encostou á cabeça á engre-natfçm electrica. Em baixo — ocadáver como foi encontrado peiapolicia

í-ía casa de fazenda, da firma Mar-tins Traseiro fc Cia.', ú rua ThcopliiloOttoni n. 43, oceorreu, esta manhã,um desastre doloroso e impressiouan-

Um dos serventes da casa, Franeis-co Villar, brasileiro, do 40 annos deedade; casado e residente á rua II,n. 17, em Amorim, funecionario anti-go e hnslanh; estimado na cana, pro-cedia á arrumação no stock de'mer-caclòriaa, trepado numa alta escada.

Súbito, n um descuido qualquer, opobre homem eneoatoii as mãos A rede«lati rica, qui* ihu passava próximo.

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l5^IU'l! WÊÊBmCanOido Fernandes, o a-.n

remover o cadáver para o necf_*,c*Jdo Instituto Medico Legal.

Aaté agora, pelo menos, ainda _jjhavia sicl. prsso o cozinheiro hoj_.|cida, estando diver-os agentes á $¦;!procura.

Depuzeram na delegacia co õtricto policial, os dois ajudar.•cozinheiro, testemunhas da scenasangue,

Hoje, á tarde, as declarações jmesmos serão tomadas a tenr. íjBi

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cartório.: ..

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O Exercito movimentami

0:o:-

Transterencia», clawificaçõespelo minist

Fora mtransferidos: Na arma dainfantaria:Os capitães João Felippe Bandeirade Mello, da companhia de ir.etra-

lhadoras mixta de 24." para a 2.*do 29.' batalhão de caçadores (SãoLuiz e Natal); João Barbosa Leite,da õ.1 companhia do õ.° para a 1.*do 26.» batalhão de caçadores (RioClaro, sem effectivo, e Beiein); Ma-riano Gomes da Silva Chaves, doquadro supplementar para a 3.»dores fGoyaz); Edgard de Oliveira,companhia do 6." batalhão de caça-da 1." companhia do 11." paia aju-dante do l.° batalhão <do 2." regi-mento de infantaria (S. João d'El-Rey e Villa Militar); Abelardo Tor-res da Silva Castro, de ajudante dol.c batalhão de l.r para ai.1 com-panhia do 11.» regimento de inían-taria (Villa Militar e S. João d'El-Rey); Archiminio Pereira, Godofre-do Leite,- Aristóteles de Souza Mar-tins e Eliozer de Oliveira Jobin tíoquadro supplementar, para a JO.'companhia do 3." regimento de in-fantaria (Villa Militar); 2." ccim.a-niha do 9.» batalhão de caçador.s(Caxias) 3.' companhia do 12.° ba-talhão de caçadores (Joinville) e 3'companhia do 7.» regimento de in-fantaria (Santa Maria, sem effecti-vo), respectivamente; Ormus Vieiia.da 5.» companhia do 8." para a 10ado 10;* regimento de infantaria (CruzAlta e Juiz de Fora); Ovidio Jauf-fret Guilhon, da l';« companhia do3." batalhão de caçadores (Vistoriaipara ajudante do 1." batalhão do 6°regimento de infantaria (Caçapava);.

Os primeiros tene.ites ZachariasXavier Muller, do 3" regimento deinfantaria (Praia Vermelha), para o15" batalhão de caçadores CGúrity-ba); Manoel Mendes Pereira, destebatalhão para aquelle regimento;João Almeida Freitas, do 15" bata.lhao de caçadores (Therezina), parao 3" regimento de infantaria (PraiaVermelha); Jatyr Proença Moreira,do 4" para o 13° regimento de infan-taria (Quitauna e Ponta Grossa);Giuseppe Amado, do quadro sup-

plementar para o 4° regimento deinfantaria (Quitauna); Mo3cyr Soa-res Marroig, Orlando Gomes Rama-gem e Luiz Tavares da Cunha Mel-Io. do 14» (Florianópolis), GilbertoOscar Virgílio de Carvalho, do 9» re-gimento de infantaria (Pelotas), Ar.mando de Carvalho Dias, do 5° re-gimento cie infantaria (Lorena),Iodos para o quadro supplementar;José Domingues dos Santos, do 15°para o 16° batalhÉyD de caçadores(.Curityba e Campo Grande); Ray-mundo Pinheirp Filho e Hygino deBarros Lemos, do 15° batalhão decaçadores (Curityba), para o 15° damesma arma e quadro supplemen-tar. respectivamente; Pedro EugênioPires, do 5° batalhão de caçadores(Rio Claro, sem effectivo), para o5° regimento de infantaria (Lore-na); Armando Bandeira de Moraesdo 2° regimento de infantaria (VillaMilitar), para o 15" batalhão de ca-çadores (Ouro Preto); João TavaresFilho, do quadro supplementar parao 28» batalhão de caçadoes (Araca-ju ), José lopes Bragança e Boanor-ges Lopes César, do 9" e 14° bata.lhao de capadores (S. Luiz), respe-etivamente, para o quadro suDple-mentar; Olyntho França Almeida eSft, do 13» para o 8° regimento deinfantaria (Ponta Grossa e PassoFundo); Miguel Lage Sayão, do 26°para o 18° batalhão de caçadores(Belém e Campo Grande); Aluizio deAndrade Moura, do 7° regimento deinfantaria (Santa Maria) para o 19"batalhão de caçadores (Natal); Fran-cisco Assis de Almeida e Souza, do2- batalhão de caçadores (Nicthe.roy), para o quadro supplemontar;

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recebendo por isso, forte choque eperdendo o equilíbrio, precipitou-se ao'solo.

Na queda, Villar fracturou o craneoe recebeu graves ferimentos pelo cor-po.

Chamada a Assistência, quando o fa-cultativo prestava os primeiros aoc-corros á victima, esta, não resistindoá gravidade dos ferimentos, veiu afallecer.

O eommissario Álvaro Teixeira, doIo districto policial, avisado da oceor-rencia, esteve no local, determinandoprovidencias e mandou remover o ca-daver para o necrotério do InstitutoMedico Legal.

A autoridade,-passando revista nasroupas do morto, árrcfadòu uma alli-anca e um cordão de ouro.

Francisco Villar era bastante èsti-mado no estabelecimento, tomo -já dis.somos, o sua morte desastrada cáúsouprofunda impressão de dor entre seuschefes p collegas.,

e designações assignada. ':;-W§re da Guerra

Os Ias. tenentes Milton Fernan&jl^HBello., do 5" regimento de iüfaiaHria (Lorena). para o 1" bataK-.,1 ¦ :;'jljBcaçadores (Pctropoiis): W.a.:::.: '¦'sfMFernandes Bouças, e Antônio C.r.||Ínho de Azevedo, do 4° (S. Paulo), •_:.:o 14" e 3" batalhão de caçadores (Firianopolis e Victoria), fespéctivame:t_3; Heitor Sodenezi. do 12" para il4» regim.nto de infanteria (Bello H.É|rizonte e Quitauna); Olavo Amaro iSSilveira e Antônio Thomé d?,do 1° (Villa Militar), para o 12regimento infantaria (Bello Ho:te o Villa Militari, respectívamSylvio Tavares Libanio, -Io 2o 7° regimento de InfantariaMilitar e Santa Maria); Joãorique Cayoío e Almendra, do 25o 12° batalhão d ecacadores (Thna e Recife); Saul

'Fernanda..do 9° para o 8° regimento de i.....taria (Pelotas e Passo Fuiidõ), ,\:J§minio Bier. e Fernando Flores, C:<S. L.opoldo), para o 9" batai-l...caçadores (Caxias) e 7° -egim^nt' ;in_ant__ria (Santa Maria), respec :mente; Humberto de Scuza e Meldo 19° para o 28° batalhão de caçairss (S. Salvador e Aracaju); Franc!co Carmello Santabaia Nogueira16° para o 3° batalhão de caçada(Cuyabá e Fortaleza);

Na arma de cavallaria: O capit:Alberto Prado de Oliveira, do qu';dordinário para o suppiementa-r:

Os 2os. tenentes Rodolpho L.:r.de Mello, do 1" regimento de cavai,ria independente (Boqueirão), us:o 3° divisionario (Jaguarão) e Jcb;Figueiredo do ?" n-i.rn ¦ 5" rc-íin-'.de cavallaria civisienario, (Para;;;nunga e Castro);

Na arma de artilharia: O capit!Gi!bert0 Duque Estrada Maia, cio íregimento de artilharia monto*dtu'), para o quadro suppiem.ir..:

Os l"s tenentes Luiz Augusto Mirize, do 8" regimento de armna:-Kmontada (Pouso Alegre), para o 9'-;pÉdro supplementar; Haroldo Roc-'. -d'Avilla Garcez do 1° para o 6 .-j.gimento de artilharia montada (Cr_HAlta e Pouso Alegre), e Mario Camlho, do 4" regimento de artiiliaüiHmontada dtu'), para 0 4° gi^Po ¦K*'Sartilharia montada (Jui?; de Fora'.»:

Foram classificados: Na anna iinfantaria: Os capitães Lu:z f.França Albuquerque, no quadro sup*jplementar, e Alfredo Augusto RitorG Júnior, como ajudante do 1" **talhão do 8. regimento de ihíanü'ria (Passo Fundo);

O 1° tenente Nelson tíe Mello, ti2° regimento de infantaria.

Na. arma de artilharia: o capiüiWaldemar Levy Cardoso, na '-'' "'teria do 6° regimento de arttlnar»montada dtu').

_—- O sr. ministro da Guerra ?-¦videnciou sobre os seguintes ps?1mentos: 498S967, ao 1" tenente'.!:'duado reformado Pedro Balthaüda Silva: 8:475$, ao 2° tenente cosmissionado Horacio de Lovola Pis8:458$, ao dr. Orlando Carlos cia Siva, stspplente de auditor; 240$. '¦'major reformado Philadelpho Cití11006, á viuva do soldado reformaiJosé Carneiro de Freitas.

O capitão Nelson Marinho ¦¦posto á disposição do governo cio &tado do Ceará para commanda*'respectiva Força Policial.O 1° tenente Joaquim Marqiü1Santiago, foi designado para enclregado do stand da Directoria Geüdo Tiro de Guerra.

Foi licenciado para tratamen'de saúde, por dois mezes, a atixi';'»da Fabrica de Cartuchos e Ar''ctos de Guerra. Lyra Garcia TForam designados: na Escola»Sargentos de Infantaria: o 1" te"8te medico dr. Oswaldo Monteiro. *spector de hygiene e serviço de si*de em campanha desse estabe»'mento.

No Departamento do P'--^'*da Guerra: o tenente coronel GOlhermino Baeta de Faria chefe -'2' divisão desse DepartamentoFoi mandado servir: no 2" ?'*]po de artilharia de costa e Forrai1za de São João, o 2° tenente cir"gião dentista Perseverando da SIMOliveira,

Juarez Tavora visitaráCentro Cearense

Na sua nova sede social á ruaJosé 76-1", a directoria do "CeCearense" se reunirá hoje. em siordinária, que se iniciará ás 2horas.

Por essa oceasião. o capitãorez Tavora retribuirá as visitao "Centro" lhe fez quando (prisioneiro na Fortaleza de íCruz e quando de sua chegad;;ta capital.

Para essa reunião é encarecianosso intermédio o compareciaac todos os directores assiüos, etc.

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