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Bergamini, sabendo que a Commissão Arbjtral . tituida para o Gaso dos Cafés chegara a uma conclusão desfavorável .gado, çolio a contingência imperiosa de se dissolver \ W^^°MÊêê I*1"1"'*'§!¦»_•_•__»•..•-•»..«-§-.••-"•"-..«._«..•....»..#_,_.,,,,,,_..,_.,,,,,,,,_,_„„„._,.»„«._,..«„„„..,.„__..,,,„„„•••••-••..,,•„.-.DD•_••• •¦••_•.___.....,-...„....„.,..* RIO, 12 6 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V N. 1050 PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA -_^3-2__ÍW--_r~_i't<^^ ®- Será, mesmo, dissolvida a Commissão Arbitrai? «_- Mais uma teimosia,de graves conseqüências,do. sr.Bergaminj '.t..|<.|(.«l.|M«M|..|,.,t,„,|..|„|IM ,a..a„a,,|,.i „.,,, -_••_>•••-_•._•_.*..«„( ••••••••>.f..».,i. *..«.*..•_.»..•„#.«_,#.,••«••<•••_.••• RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 Mt_r0a»*.a_-t--9__tM*Mtwt«ti»*t.*«at-«»t-^ UMA VICTORIA DA INDOLÊNCIA... 0 Peixe Morre Peia Boca... QUERENDO ELOGIAR 0 INTERVENTOR ACTUAL 0 DIRECTOR DE SUA SECRETARIA PEMON- STRA QUE E', APENAS, UM INGRATO :: :: :: Num pequeno concilio do "cn- tendidos" da complicada scieneia da arrecadação de receita, para os erários vazios, o sr. Adolfo Ber- Samini ha dias, teve oceasião do fazer c de ouvir discursos. O las- timavol sr. interventor do Distri- tio reuniu em torno do sua ini- i.o.-tanto personalidade (pobre eoi- íadb!) todos 03 agentes fiscaes, afim do "com elles tro r idéa» r.... realmente o sr. Bergamini costuma ter idéas!) c ' assentar ¦ rz7"yyyyy'"'¦ '-.'".A '.-'¦ A.££j£ÜíZlA£ 'A7-'.] :ÍAAAA:-y-A'A:h'--,n .. i_K^e/im^HÍlJJ^I ^Ht' ¦' _É_r_____I ________*_______________________________________________ ^H::: yy/¦:'¦:''- y'.y-'-'.^:yy'''-':yy!^__m9999999999mí 9Wy.i&smã__B ______^^W_H_>____b ^'i^^D^^^^^^^H B_____!_r________ ________________ Sr. Bergamini providencias quo visem a intensi- .ienção e melhor arrecadação dos impostos munieipaes... O interventor queria, apenas, reconímendnr aos seus subordina- rios. que íos_em mais rigor, soa ainda mais! na caça aos con- tribuintes quó, 11a sua opir.iüo, linda não e_tão devidamente es- coreliá dos. Quasi nada, tecíamos a annoiar á ninrr.m rios discursos pronuncia- dos o das idéas.. . tr-cadas si não >ss. a expansão verbal d. sr. A.; 1 auipinoiío liodi igues, director iu- ferino dli Secretaria^ . qual, siguu- ro ns .jornaes, "recordou, a propo- sito, 03 rsalc. advindos, para os írviços públicos, dns infiltrações Oo politica partidária *.0 organis- 10 da ndm .instrução, ora transfc-. ) Tiro de Guerra, de Serri- «ha, na Bahia, armado pa- ra defender a cidade contra a horda de "Lampeão" BAHIA, 12 (A. B.) Informa- Çõcü autorizadas annunciam que o Tiro du Guerra de Serrinha, devida- ír.ínta preparado e armado, está prempto para garantir & cidade con- tra. eventual ataque da horda de Lampeão; "Afais uma vez os bandidos têm fei- to incursões nos municípios vizinhos; o cjua Justifioa as medidas de pre- puções que Serrinha acaba de ado- rindo funecionarios, ora punindo ou exonerando injustamente bons servidores, ora, ainda, pr:euehen- do os cargos como prêmio a dedi- cações cm matéria eleitoral diz elle. Foi isso, realmente, o que se ve- rificou quando numa simples emenda á lei do vé_o parcial, o sr. Cozario do Mello obteve, da maioria governamentai do momen- to, a quebra do autoar das agenoiiis fiscaes, até então subor- dinadas directamente ao prefei- t_, eom a transferencia dos seus serviços para a Secretaria do 6a- binete, repartição de mero expe- diento burocrático".. Custa-so a crer, queremos até mesmo duvidar que o sr. Oamj/.nei- to tenha feito affirmaeõeg taes.. Como, porém, os tempos estão mu- dadosquem sabe . Mas a .rea-, lidade 6 que ao sr. Canário de Mello on, mollior, á política, aliás sempre honesta, sempre beni iu- tcucionaad .0 sr. Ceza.rio de Mel- lo. devo o sr. Campineiro o cargo ef festivo que "òecupa. _. n -Prefei- tura. I_' corto quó a gratidão vaa tornando escassa, nesta 6po- ca. Apenas, a opinião public quo conheço as coisas tem o direito do csca.ndalisar-se ao ver ò bem- :feitor nggredido pelo benefi.'-.do, porque esse bemfeitor está afastado das posições partidárias e esse beneficiado precisa captar as sympathias do actual prefeilo-in- terventor. ]_' lamentável, sim. Apenas, no caso, o sr. Campineiro Rodrigues, querendo ser demasiadamente li- eonjeiro, so esqueceu de que "as infiltrações da politica partidária no organismo da administração, ora transferindo, ora punindo ou exonerando injustamente bons ser- Tidores, ora. ainda, preenchendo os cargos como prêmio a dedicações cleitoraes", agora' 6 qne "_e mani- festa, de modo espantoso, pois. o sr.- Adolfo Bergamini não tem fei- to outra edis,. ! Assim, a carapuça talhada para a, cabeça dum homem como o sr., Ceznrio de Mello, quo nunca per- seguiu a ninguém, calhou perfei- tamento na cabeça dura do sr. Bergamini o quo deve ter com- promettido bastonto o sr. Caiupi- íioiro, tão desastrado no seu des- necessário discurso. COMO FOI RESOLVIDA Á CRISE DOMESTICA DO REI CAROL O IflASIL E A SUA ELEIÇÃO PARA A COMMIS- SÃO EXECUTIVA DO BIÍREAU INTERNACIO- NAL DO TRABALHO B* O BRASIL acaba de substituir a Àrgértlipa na commissão executiva do Buròau Inlérnacio/iàl do Trabalho. O caso, em si. não tem a 7y^mm\mmm^. S/v /AmM _____________ V&,¦"¦' ¦ .-áÊmm\W'mm\9 ammmmmmmmmmmmmmmm í-A'i-,'\(>.\-Z£* O se. Evaristo de Moraes, dele- gado do Ministério do Trabalho, junto á commissão arbitrai TEIMOSIA do sr. Bergamini não vida io é mais objecto dc du- extraordinária importância quo alguns espíritos pouco preveni- dos querem dar-lhe. Não constitue, em absoluto, uma vi.toria do nosso esforço. Pelo contrario, foi a nossa indo- leucia que venceu. O Brasil, desde 1919. Ha mais de dez annos, portanto, vem participando das •conferências internacionaes do trabalho, or. em Washington, ora om Gênova, ora cm Genebra, approvando to- das as conclusões e acabando sempro por não adoplar nenhu- ma dellas Até agora, nenhum proveito _iX3UÜP.U-- _)pxa...as--Bosaas~<»6te«-«R operárias das "referidas conle. irencias. agora foi que o nos- so governo decidiu nomear uma commissão para estudo e apro- veitarnenlo das il.escs por nós approvadas naquelles con- grossos. Talvez precisamente por isso, tenha o Brasil sido eleito para a'cominissão executiva. Blle nunca executou coisa alguma. Mas, na posição em que agora es<tá collocado, ficará feio continuar de braços cruzados. Foi, não ha duvida, uma bôa maneira de nos obrigar a encarar a serio o assumpto. Oxalá produza bom resultado a iniciativa do aproveitamento das thoses approvadas c que são as seguintes: O SR. COLLOB, QUE COLHEU OS LOUROS DA VICTORIA... O prefeito conslrangido do Dis- triclo Federal teima, a propósito de ludo. Sc leiina até que nasceu em Ca- taguazes, depois de ter dito que nasceu aqui, quando em verdade nasceu na Itália... Não ha que admirar, por isso, tudo quanto se diga acerca do ca- pitulo, fertilissimo das suas ob stinações.. Ha teimar e leimar, enlrelati- lo. Unia pessoa pode encabeçar em coisas que, afinal, lhe digam respeito. Pôde estender esso direito, ¦quai-f .tr-iYiurtO; -ás relações inter- nas da sua famiiia e da sua casa. Mas, quando passa das fronlci- ras dessa alçada domestica e cn- LEIAM NA 41 PAGINA JUÍZOS E TRIBUNAES Os Correios do Dis- í rie to Federal Vão Entrar nos Eixos... 0 general Sotero de Mene- zes, elogia a organização da Policia militar de Pernam- buco RECIFE, 12 (A. B.) O general Sotero Menezes, commandante da' Re- .ião Militar, dirigiu ' um telegramma eo interventor Lima Cavalcanti, lou- '¦•'io a actual organização da Bri- _ifia Militar do Estado. À ..erma de Newton Prado f.uma cidade do interior paulista S. PAULO, 12 (A. B.) Na fcquena cid.de de Lemo vne ser ele- «da a hérnia á memória de Newton P:''>do. um dos mais destacados ele- mentos de 5 de julho de 1922. Toda a cidade se intenass.i pela realização desse pequeno monumen- que vas avivar a lembrança da- ¦ie official revolucionário. 1 trabalho prpsegüè adiantado, •-•• ancio prompto o embasamento e cantadas rs primeix-as pedrrs de . r&nito sobre as quaes deverá repou- ^-r a herma, »^_^__if_í___^__Í^^_____^__^^ <i J_^^CTW___________B___>-_________r__v'-* y -J^^^%y^; ¦ ¦ _____________¦! _________HWW' iiAiv&A IP^I_Í^P^ili^^sl^^^^Üi TO^4:*M ^ ¦ ^ •-:-'¦¦-:•¦••• ••-¦'-'•'•\'*j1vj:L_____________: 1" sessão (Washington, 1919) —ç,j<__X__X__X3<__>_>_>OC_X_^C>_^ Horas de trabalho (industria), Desempregados, 3 Parto, 4— Trabalho das mulheres á noite, 5 Idade m.inima para a admissão (industria), 6 Trabalho á noite de menores, 7 Phosphoro branco. 2* sessão (Gênova, 1920) 8 Idade para admissão ao trabalho marítimo, 9 —Indemnização ao des- emprego (naufrágio), 10 Locação de marinheiros. 3a sessão (Genebra, 1921) 11 Idade mínima para admissão (agri- cultura), 12 Direitos de associação e colligaçâo (trabalhadores agrico- Ias), 13 Reparação dos acciden- tes no trabalho (agricultura), 14 Alvaiade, 15 Descanso semanal (industria), 1G Idade minima de admissão dos menores na qualidade de foguistas e machinistas, 17 Exame medico obrigatório das crian- nas e menores empregados a bordo dos navios. sessão (Genebra, 1925) 18 Indemnização dos a ocidente., do tra- balho, 19 Indemnização das doen- ças profissdonaes, 20 Igualdade de tratamento em matéria de indemni- zaçâo por accidentes do trabalho entre estrangeiros e nacionaes. 21 Trabalho nocturno nas padarias. 8" secção (Genebra, 1926) 22 Inspecçâo de emigrantes a bordo dos navios. 9a sessão (Genebra, 1926) 23 Contrato de engajamento das mari- nheiros, .24 Repatriâção de mari- Uheiros. I 10" sessão (Genebra, 1927) 25 -r- Seguro por doença dos trabalha- dores da industria e do cofiimercio empregados a domicilio, 26 Segu- ro. por. doença dos ti-abalhadores _!__.__'_, CO lf_.S 11a sessão (Genebra, 19285 •— 27 ²Instituição de methodos para íi- xação de salário mínimo. 12a sessão (Genebra, 1929) 28 ²Indicação do peso para os gran- des volumes transportados pelos na- vios, 29 Protecção aos trabalha- dores oecupados na carga e descar- ga dos navios. 14H sessão (Genebra, 1930) 30 ²Trabalho forçado ou obrigatório, 31 Duração do trabalho dos em- pregados no commercio e escxipto- rio." . O Rei Carol EUCAREST, 12. (A. B.) EM CÍRCULOS BEM INFORMADO _S ASSEVERA-SE ESI AR DEFINITI- VÃMENTE RESOLVIDA A SITUA- ÇAO DO REI CAROL E DA PRIN- CEZA HELENA. A PRINCEZA jJKI- XARÁ A CAPITAL E TERÁ UMA RENDA DE SETE MILHÕES DB LEI DEPOSITADA EM UM BANGU INGLEZ A SUA DISPOSIÇÃO. Importante casa bancaria aí- lema suspende seus paga- mentos HAMBURGO, 12 (A. B.) A co- nhecida casa bancaria Sclrulba.cn Thiemír & Cia., fundada em 1867 acaba, de suspender sens pagamentos A referida firma qu. mgoclaya em larga escala com o exterior aprsorn- ta um passivo Ce 700 mil libras ester- lhyis. Existe no archivo secreto do j Congresso norte - americano j um documento definindo nao caber unicamente á Allen ia- nha a culpa da grande guerra WASHINGTON, 12 (A. 5.) Nes meies diplomáticos vem sendo segui- da com interesse a a.ttitude do sena- dor Eorah. segundo o qual existe nos archives secretos do Congresso um documento escripto pelo historiador Charles Tansill onde esta claramen- te demonstrado não caber unicamen- te á Allemanha a culpa da guerra mundial. Esse documento provem de um in- querito mandado proceder pelo Se- nado norte-americano em 1D26. O senador Borah insista para que 'ho seja fornscida uma. copia desse r'.n-¦•'-neiifo não tendo sido atkudido * até agora, pelo archivisto,. gfiBt&j*¦-.}¦ :;¦-.:¦¦.®5ss_f: .a»»»y ,tJ)Íu^ tra pela vida publica, não é pos- si vel contestar a inconveniência què ha em ser teimoso. Se o siv. Bergamini fosse, ape- nas, um nnonymo e obscuro che- fo de famiiia, nenhum mal bave- ria em .pie mentisse como nienle e teimasse como teima. Mas, por bem ou por mal, dc as- salio ou de convite, s. s. é, hoje, o delegado do Governo Provisório no Districto Federal. Com essa alta . investi d ura, os seus defeitos perdem o caracter pessoal e a insignificancia pro- prla que teriam si se circumscrc- vessem á sua vida intima, para as- sumirem um caracter alarmante de verdadeira calamidade nacio- nal. Os factos abi eslão a mostrar todo dia que não exageramos. Ainda hontem, nos foi assegura- do, por quem tinha elementos bastantes para fazel-o. que a com- missão arbitrai intiluida por ei- le próprio, Bergamini, para dizer a última palavra sobre o caso dos cafés, estava a pique dc se dissol- ver, dado o capricho cm que se obstinava s. s. de não admittir senão uma solução para o momen- toso assumpto: a que concluísse pela possibilidade de set* vendido o café cm chicara a cem réis, co- mo se está fazendo no Assyrio, sem prejuízo de ninguém. Ora, a dita commissão, depois de prolongados e pacientíssimos estudos, chegou á conclusão abso- lutamcnto opposta. Reconheceu que a ser mantido o preço actual, por que se empe- nha o prefeito-interventor, cinco- enta por cento pelo menos dos cafés da cidade fecharão, por im- possibilidade manifesta de atten- derem aos seus compromissos. Com a experiência desses me- zes ,1 sua situação c de franca insolvabilidade. Muitos nãp têm pago os alu- gueres das-casas em que funecio- nam. Aos empregados, os paga- mentos têm sido feitos, na sua quasi totalidade, em vales, a pres- tações. Não ha quem ignore isso. E a Commissão, reconhecendo-o, não fez mais que consignar uma verdade, que hoje está na consci- encia de todos. Pois quando veiu a oceasião de se escrever essa verdade, em que todos os árbitros haviam aunuido, o representante do prefetio to- mou-se de cuidados, recusando-se terminantemente a fazel-o, por lhe parecer, segundo ouvimos, que as funcçôes da commissão eram meramente informativas, "não lhe cabendo chegar á conclusão alguma"... Ignoramos se o extemporâneo de semelhante attitude demoveu dos seus propósitos o representan- te do Ministro do Trabalho, que é o sr. Evaristo de Moraes, ou o advogado dos proprietários de ca- fés, que é o sr. Mario dc Bulhões Pedreira. O que c facto, porém, é que, deante da obstinação teimosa do Realiza-se, hoje, a manifes- tação promovida pelas se- nhoras paulistas ao general Isidoro S. PAULO, 12 (A. B.) E' hoje ã noite que se realiza, no Thea- tro Municipal, a manifestação de apneço que as senhora.! paulistas promovem em honra do general Izà- doro Dias Lopes. A homenagem terá inicio ás 21 ho- ras, obedecendo ao seguinte paro- gramma: Marcha Militar "General Izidoro", do maestro Nabor Camar- go, que regerá uma orchestra de professores; discurso do sr. Tácito de Almeida, em nome das senhoras paulistas; discurso do acadêmico An- tonio,Queiroz Pilho, pelo Centro Aca- demico Onze de Agosto; Hymno Na- cional, cantado pela assistência. ¦¦ prefeito, a commissão está na im- possibilidade dc. chegar 11 üm re- stilladó, senlindo-se, ao que nos informaram, nu necessidade de se dissolver. Não ha palavras que consigam qualificai* o papel que assume, nesse caso, o sr. Bergamini. O-icabeçüclo inlcrventor, reco- nhecendo-se vencido, numa (pies- lão de ordem puramente adminis- Iraliva, quer converlel-a em caso polilico, liara maior effeilo sobre n,s galerias. E, para isso, expõe seu delega- do a üm vexame tristíssimo, qu.: não pôde estar incluído entre os poderes discricionários de quem quer que seja. Assegurou o nosso informante; que, embora dissolvida, a Commis- são dirá ein publico as razões por. que se dissolveu. E' preciso, é indispensável que O *_]. Mario Bulhões Pedreira, delegado' dos proprietários dc ca-1 fés junto á mesma commissão isso seja feito para que o chefe do Governo Provisório, mesmo quando não queira dar ao caso dos cafés a única solução compa- tivel com o exame criterioso dos factos, tenha, ao menos, oceasião dc se certificar, mais uma vez, do que vale, como homem e como ad- minislrador, o farrapo moral que elle ainda conserva, não se sabe como nem porque, á frente da iü? terventoria carioca.. . " 0 SR. BRIAND ATACADO; PELA IMPRENSA LOl.- DRINA % O EDIFÍCIO DA ADMINISTR AÇÃO DOS CORREIOS NOVO administrador dos Correios desta capital eslá decidido a fazer entrar nos eixos a repartição que dirige. O referido íunecionario confe- renciou longamente com o sr. Jo- Américo de Almeida, ministro da Viação, sobre as rigorosas me- didas que pretende loinar parn pôr termo ás irregularidades que ali vinham se verificando. O novo administrador encon- trou ainda funecionarios que go- savam o inexplicável privilegio de trabalhar apenas duas horas por .«lia, j-aiihandu apezar disso mais do que os que trabalham seis ou mais horas. Foram encontrados, também, numerosos carteiros trabalhando no serviço interno, desviados das suas verdadeiras funcçôes. Disposto a sanar todas a.s irre- gularidades, a exterminar todos os abusos, o novo administrador dos Correios do Districto Federal vae usar da máxima severidade para com os funecionarios desidiosos e fará regressar ao seu verdadeiro poslo todos os que exercem outras funcçôes, unificando o horário de trabalho, que será o mesmo para todo o pessoal, não admittin- do excepção alguma.j A transferencia do arrenda- mento do porto de Angra dos Reis O general Menna Barreto, inter- ventor federal no Estado do Rio mandou expedir as rlscessarias or- dens, no sentido da publicação dos esclarecimentos pedidos-por todas as pessoas que queiram discutir e apre; sentar suggestões. relativamente a debatida questão da transferencia do arrendamento do porto de Angra dos Reis ao Estado de Minas Geraes. ___8^____i-l^___!':^____l______, ' Briand LONDRES, 12. (A. B.) PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE QUE AS- SUMIU HA CINCO ANNOS A Dl- RECÇAO DA PASTA DO EXTE- RICR, O SR. ARISTIDES BRIAND É ATACADO PELA IMPRENSA LONDRINA POR SEU ULTIMO DISCURSO NA CÂMARA X__l DEPUTADOS. O "DAILY HERALD", JORNAL OPPICIOSO, NÃO ADMITTE A THEORIA DO MINISTRO FRAN - CEZ, SEGUNDO O QUAL O PLANO YOUNG SERIA INTANGÍVEL. ES- SA THEORIA, DI21 O CITADO JOR- NAL, REPRESENTA UM PERIGO PARA A PAZ MUNDIAL. 0 novo presidente do Banco do Estado de São Paulo S. PAULO, 12 (A. B.) se como certo o assentimento do sr. presidente do Banco do Noroeste, para presidente do Banco do Estado. E' possivel que a posse do novo di- rector tenha logar hoje ou amanhã. Embarca, amanha, para o Rio, o interventor do Ceará FORTALEZA, 12 (A. B.) Ama- nhã, sabbado, o interventor Fernan- des Tavora viajará para o' Rio, no avião da Companhia Panair. O seu embarque será de madrugadn. Durante a ausência do chefe do Governo, ficará substituindo-o o actual secretario da Fazenda, major João Leal. v- As possibilidades do prose» guimento das negociações sobre*© pacto naval entre a Itália e a França PARIS, 12 (A. B.) Os jornaes acreditam, na. possibilidade de novas negociações entre a Itália e a Fran- Ça a propósito do pacto naval, ne- gociações essas interrompidas naa condições que se sabe. Essa noticia tem origem na visita do embaixador Beaumarchais, repre- sentante da França junto ao Quirinal, ao Quai d'Orsay, onde teria infor- mado o sr. Aristldes Briand da. no- vas disposições do Governo de Roma no sentido do reatamento das negocia- ções referidas. Exonerou-se o prefeito do município sergipano de Itayaninha ARACAJU' 12 (A. B.) Foi exo- nerado a pedido o prefeito da cidade via' ltayani.'__ia, sr. Francisco AviUt de Mell oI ¦____¦__¦ _______________ -i__. .a^__.-«_m____. jM___aM8______g_BM ~~ ___________________¦__________¦

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Jfirma-se que o sr. Bergamini, sabendo que a Commissão Arbjtral. tituida para o Gaso dos Cafés chegara a uma conclusão desfavorável

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RIO, 12 — 6 — 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. 1050

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA

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UMA VICTORIADA INDOLÊNCIA...

0 Peixe Morre Peia Boca...QUERENDO ELOGIAR 0 INTERVENTOR ACTUAL0 DIRECTOR DE SUA SECRETARIA PEMON-STRA QUE E', APENAS, UM INGRATO :: :: ::

Num pequeno concilio do "cn-tendidos" da complicada scieneiada arrecadação de receita, para oserários vazios, o sr. Adolfo Ber-Samini ha dias, teve oceasião dofazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto personalidade (pobre eoi-íadb!) todos 03 agentes fiscaes,afim do "com elles tro r idéa»r.... realmente o sr. Bergaminicostuma ter idéas!) c ' assentar

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Sr. Bergamini

providencias quo visem a intensi-.ienção e melhor arrecadação dosimpostos munieipaes...

O interventor queria, apenas,reconímendnr aos seus subordina-rios. que íos_em mais rigor, soa —ainda mais! — na caça aos con-tribuintes quó, 11a sua opir.iüo,linda não e_tão devidamente es-coreliá dos.

Quasi nada, tecíamos a annoiar áninrr.m rios discursos pronuncia-dos o das idéas.. . tr-cadas si não

>ss. a expansão verbal d. sr. A.;1 auipinoiío liodi igues, director iu-ferino dli Secretaria^ . qual, siguu-ro ns .jornaes, "recordou, a propo-sito, 03 rsalc. advindos, para os

• írviços públicos, dns infiltraçõesOo politica partidária *.0 organis-

10 da ndm .instrução, ora transfc-.

) Tiro de Guerra, de Serri-«ha, na Bahia, armado pa-ra defender a cidade contra

a horda de "Lampeão"BAHIA, 12 (A. B.) — Informa-

Çõcü autorizadas annunciam que oTiro du Guerra de Serrinha, devida-ír.ínta preparado e armado, estáprempto para garantir & cidade con-tra. eventual ataque da horda deLampeão;"Afais uma vez os bandidos têm fei-to incursões nos municípios vizinhos;o cjua Justifioa as medidas de pre-puções que Serrinha acaba de ado-

rindo funecionarios, ora punindoou exonerando injustamente bonsservidores, ora, ainda, pr:euehen-do os cargos como prêmio a dedi-cações cm matéria eleitoral — dizelle.

Foi isso, realmente, o que se ve-rificou quando numa simplesemenda á lei do vé_o parcial, osr. Cozario do Mello obteve, damaioria governamentai do momen-to, a quebra do autoar aã dasagenoiiis fiscaes, até então subor-dinadas directamente ao prefei-t_, eom a transferencia dos seusserviços para a Secretaria do 6a-binete, repartição de mero expe-diento burocrático"..

Custa-so a crer, queremos atémesmo duvidar que o sr. Oamj/.nei-to tenha feito affirmaeõeg taes..Como, porém, os tempos estão mu-dados quem sabe . Mas a .rea-,lidade 6 que ao sr. Canário deMello on, mollior, á política, aliássempre honesta, sempre beni iu-tcucionaad .0 sr. Ceza.rio de Mel-lo. devo o sr. Campineiro o cargoef festivo que

"òecupa. _. n -Prefei-

tura. I_' corto quó a gratidão sóvaa tornando escassa, nesta 6po-ca. Apenas, a opinião public quoconheço as coisas tem o direitodo csca.ndalisar-se ao ver ò bem-:feitor nggredido pelo benefi.'-.do,só porque esse bemfeitor estáafastado das posições partidárias eesse beneficiado precisa captar assympathias do actual prefeilo-in-terventor.

]_' lamentável, sim. Apenas, nocaso, o sr. Campineiro Rodrigues,querendo ser demasiadamente li-eonjeiro, so esqueceu de que "asinfiltrações da politica partidáriano organismo da administração,ora transferindo, ora punindo ouexonerando injustamente bons ser-Tidores, ora. ainda, preenchendo oscargos como prêmio a dedicaçõescleitoraes", agora' 6 qne "_e mani-festa, de modo espantoso, pois. osr.- Adolfo Bergamini não tem fei-to outra edis,. !

Assim, a carapuça talhada paraa, cabeça dum homem como o sr.,Ceznrio de Mello, quo nunca per-seguiu a ninguém, calhou perfei-tamento na cabeça dura do sr.Bergamini — o quo deve ter com-promettido bastonto o sr. Caiupi-íioiro, tão desastrado no seu des-necessário discurso.

COMO FOI RESOLVIDA ÁCRISE DOMESTICA DO

REI CAROL

O IflASIL E A SUA ELEIÇÃO PARA A COMMIS-SÃO EXECUTIVA DO BIÍREAU INTERNACIO-

NAL DO TRABALHO

*

O BRASIL acaba de substituir a Àrgértlipa na commissão executivado Buròau Inlérnacio/iàl do Trabalho. O caso, em si. não tem a

y^mm\mmm^.S/v /AmM _____________V&, ¦"¦' JÉ ¦

.-áÊmm\W'mm\ 9ammmmmmmmmmmmmmmm í-A'i-,'\(>.\-Z£*

O se. Evaristo de Moraes, dele-gado do Ministério do Trabalho,

junto á commissão arbitrai

AíTEIMOSIA do sr. Bergamininãovida

io é mais objecto dc du-

extraordinária importância quoalguns espíritos pouco preveni-dos querem dar-lhe.

Não constitue, em absoluto,uma vi.toria do nosso esforço.Pelo contrario, foi a nossa indo-leucia que venceu.

O Brasil, desde 1919. Hamais de dez annos, portanto, vemparticipando das •conferênciasinternacionaes do trabalho, or.em Washington, ora om Gênova,ora cm Genebra, approvando to-das as conclusões e acabandosempro por não adoplar nenhu-ma dellas

Até agora, nenhum proveito_iX3UÜP.U-- _)pxa...as--Bosaas~<»6te«-«R

operárias das "referidas conle.

irencias. Só agora foi que o nos-so governo decidiu nomear umacommissão para estudo e apro-veitarnenlo das il.escs por nósjá approvadas naquelles con-

grossos. Talvez precisamente por isso, tenha o Brasil sido eleito paraa'cominissão executiva. Blle nunca executou coisa alguma. Mas, naposição em que agora es<tá collocado, ficará feio continuar de braçoscruzados.

Foi, não ha duvida, uma bôa maneira de nos obrigar a encarar aserio o assumpto.

Oxalá produza bom resultado a iniciativa do aproveitamento dasthoses já approvadas c que são as seguintes:

O SR. COLLOB, QUE COLHEUOS LOUROS DA VICTORIA...

O prefeito conslrangido do Dis-triclo Federal teima, a propósitode ludo.

Sc leiina até que nasceu em Ca-taguazes, depois de ter dito quenasceu aqui, quando em verdadenasceu na Itália...

Não ha que admirar, por isso,tudo quanto se diga acerca do ca-pitulo, fertilissimo das suas obstinações..

Ha teimar e leimar, enlrelati-lo.

Unia pessoa pode encabeçar emcoisas que, afinal, só lhe digamrespeito.

Pôde estender esso direito,¦quai-f .tr-iYiurtO; -ás relações inter-nas da sua famiiia e da sua casa.

Mas, quando passa das fronlci-ras dessa alçada domestica e cn-

LEIAM NA 41 PAGINA

JUÍZOS ETRIBUNAES

Os Correios do Dis-í rie to Federal VãoEntrar nos Eixos...

0 general Sotero de Mene-zes, elogia a organização daPolicia militar de Pernam-

bucoRECIFE, 12 (A. B.) — O general

Sotero Menezes, commandante da' Re-.ião Militar, dirigiu

' um telegrammaeo interventor Lima Cavalcanti, lou-'¦•'io a actual organização da Bri-_ifia Militar do Estado.

À ..erma de Newton Pradof.uma cidade do interior

paulistaS. PAULO, 12 — (A. B.) — Na

fcquena cid.de de Lemo vne ser ele-«da a hérnia á memória de Newton

P:''>do. um dos mais destacados ele-mentos de 5 de julho de 1922.

Toda a cidade se intenass.i pelarealização desse pequeno monumen-que vas avivar a lembrança da-¦ie official revolucionário.1 trabalho prpsegüè adiantado, já•-•• ancio prompto o embasamento e

cantadas rs primeix-as pedrrs de. r&nito sobre as quaes deverá repou-^-r a herma,

»^_^__if_í___^__Í^^_____^__^^

<i J_^^CTW___________B___>-_________r__v'-* y -J^^^%y^; ¦ ¦_____________¦! _________HWW' iiAiv&A

IP^I_Í^P^ili^^sl^^^^ÜiTO^4:*M ^¦ ^ •-:-'¦¦-:•¦••• ••-¦'-'•'•\'*j1vj:L_____________:

1" sessão (Washington, 1919) —ç,j<__X__X__X3<__>_>_>OC_X_^C>_^— Horas de trabalho (industria),— Desempregados, 3 — Parto, 4—

Trabalho das mulheres á noite, 5 —Idade m.inima para a admissão(industria), 6 — Trabalho á noitede menores, 7 — Phosphoro branco.

2* sessão (Gênova, 1920) — 8 —Idade para admissão ao trabalhomarítimo, 9 —Indemnização ao des-emprego (naufrágio), 10 — Locaçãode marinheiros.

3a sessão (Genebra, 1921) — 11 —Idade mínima para admissão (agri-cultura), 12 — Direitos de associaçãoe colligaçâo (trabalhadores agrico-Ias), 13 — Reparação dos acciden-tes no trabalho (agricultura), 14 —Alvaiade, 15 — Descanso semanal(industria), 1G — Idade minima deadmissão dos menores na qualidadede foguistas e machinistas, 17 —Exame medico obrigatório das crian-nas e menores empregados a bordodos navios.

7» sessão (Genebra, 1925) — 18 —Indemnização dos a ocidente., do tra-balho, 19 — Indemnização das doen-ças profissdonaes, 20 — Igualdade detratamento em matéria de indemni-zaçâo por accidentes do • trabalhoentre estrangeiros e nacionaes. 21 —Trabalho nocturno nas padarias.• 8" secção (Genebra, 1926) — 22 —Inspecçâo de emigrantes a bordo dosnavios.

9a sessão (Genebra, 1926) — 23 —Contrato de engajamento das mari-nheiros, .24 — Repatriâção de mari-Uheiros.I 10" sessão (Genebra, 1927) — 25-r- Seguro por doença dos trabalha-dores da industria e do cofiimercioempregados a domicilio, 26 — Segu-ro. por. doença dos ti-abalhadores_!__.__'_, CO lf_.S

11a sessão (Genebra, 19285 •— 27Instituição de methodos para íi-

xação de salário mínimo.12a sessão (Genebra, 1929) — 28

Indicação do peso para os gran-des volumes transportados pelos na-vios, 29 — Protecção aos trabalha-dores oecupados na carga e descar-ga dos navios.

14H sessão (Genebra, 1930) — 30Trabalho forçado ou obrigatório,

31 — Duração do trabalho dos em-pregados no commercio e escxipto-rio." .

• O Rei CarolEUCAREST, 12. (A. B.) — EM

CÍRCULOS BEM INFORMADO _SASSEVERA-SE ESI AR DEFINITI-VÃMENTE RESOLVIDA A SITUA-ÇAO DO REI CAROL E DA PRIN-CEZA HELENA. A PRINCEZA jJKI-XARÁ A CAPITAL E TERÁ UMARENDA DE SETE MILHÕES DBLEI DEPOSITADA EM UM BANGUINGLEZ A SUA DISPOSIÇÃO.

Importante casa bancaria aí-lema suspende seus paga-

mentosHAMBURGO, 12 (A. B.) — A co-

nhecida casa bancaria Sclrulba.cnThiemír & Cia., fundada em 1867acaba, de suspender sens pagamentos

A referida firma qu. mgoclaya emlarga escala com o exterior aprsorn-ta um passivo Ce 700 mil libras ester-lhyis.

Existe no archivo secreto do jCongresso norte - americano jum documento definindo naocaber unicamente á Allen ia-

nha a culpa da grandeguerra

WASHINGTON, 12 (A. 5.) — Nesmeies diplomáticos vem sendo segui-da com interesse a a.ttitude do sena-dor Eorah. segundo o qual existe nosarchives secretos do Congresso umdocumento escripto pelo historiadorCharles Tansill onde esta claramen-te demonstrado não caber unicamen-te á Allemanha a culpa da guerramundial.

Esse documento provem de um in-querito mandado proceder pelo Se-nado norte-americano em 1D26.

O senador Borah insista para que'ho seja fornscida uma. copia desser'.n-¦•'-neiifo não tendo sido atkudido

* até agora, pelo archivisto,.

gfiBt&j*¦-.}¦ :;¦-.:¦¦.®5ss_f: .a»»» .¦ y ,tJ)Íu^

tra pela vida publica, não é pos-si vel contestar a inconveniênciaquè ha em ser teimoso.

Se o siv. Bergamini fosse, ape-nas, um nnonymo e obscuro che-fo de famiiia, nenhum mal bave-ria em .pie mentisse como nienlee teimasse como teima.

Mas, por bem ou por mal, dc as-salio ou de convite, s. s. é, hoje,o delegado do Governo Provisóriono Districto Federal.

Com essa alta . investi d ura, osseus defeitos perdem o caracterpessoal e a insignificancia pro-prla que teriam si se circumscrc-vessem á sua vida intima, para as-sumirem um caracter alarmantede verdadeira calamidade nacio-nal.

Os factos abi eslão a mostrartodo dia que não exageramos.

Ainda hontem, nos foi assegura-do, por quem tinha elementosbastantes para fazel-o. que a com-missão arbitrai intiluida por ei-le próprio, Bergamini, para dizera última palavra sobre o caso doscafés, estava a pique dc se dissol-ver, dado o capricho cm que seobstinava s. s. de não admittirsenão uma solução para o momen-toso assumpto: a que concluíssepela possibilidade de set* vendidoo café cm chicara a cem réis, co-mo se está fazendo já no Assyrio,sem prejuízo de ninguém.

Ora, a dita commissão, depoisde prolongados e pacientíssimosestudos, chegou á conclusão abso-lutamcnto opposta.

Reconheceu que a ser mantidoo preço actual, por que se empe-nha o prefeito-interventor, cinco-enta por cento pelo menos doscafés da cidade fecharão, por im-possibilidade manifesta de atten-derem aos seus compromissos.

Com a experiência desses me-zes ,1 sua situação já c de francainsolvabilidade.

Muitos nãp têm pago os alu-gueres das-casas em que funecio-nam. Aos empregados, os paga-mentos têm sido feitos, na suaquasi totalidade, em vales, a pres-tações.

Não ha quem ignore isso.E a Commissão, reconhecendo-o,

não fez mais que consignar umaverdade, que hoje está na consci-encia de todos.

Pois quando veiu a oceasião dese escrever essa verdade, em quetodos os árbitros haviam aunuido,o representante do prefetio to-mou-se de cuidados, recusando-seterminantemente a fazel-o, por lheparecer, segundo ouvimos, queas funcçôes da commissão erammeramente informativas, "nãolhe cabendo chegar á conclusãoalguma"...

Ignoramos se o extemporâneode semelhante attitude demoveudos seus propósitos o representan-te do Ministro do Trabalho, que éo sr. Evaristo de Moraes, ou oadvogado dos proprietários de ca-fés, que é o sr. Mario dc BulhõesPedreira.

O que c facto, porém, é que,deante da obstinação teimosa do

Realiza-se, hoje, a manifes-tação promovida pelas se-nhoras paulistas ao general

IsidoroS. PAULO, 12 — (A. B.) — E'

hoje ã noite que se realiza, no Thea-tro Municipal, a manifestação deapneço que as senhora.! paulistaspromovem em honra do general Izà-doro Dias Lopes.

A homenagem terá inicio ás 21 ho-ras, obedecendo ao seguinte paro-gramma: Marcha Militar "GeneralIzidoro", do maestro Nabor Camar-go, que regerá uma orchestra de 3°professores; discurso do sr. Tácitode Almeida, em nome das senhoraspaulistas; discurso do acadêmico An-tonio,Queiroz Pilho, pelo Centro Aca-demico Onze de Agosto; Hymno Na-cional, cantado pela assistência. ¦¦

prefeito, a commissão está na im-possibilidade dc. chegar 11 üm re-stilladó, senlindo-se, ao que nosinformaram, nu necessidade de sedissolver.

Não ha palavras que consigamqualificai* o papel que assume,nesse caso, o sr. Bergamini.

O-icabeçüclo inlcrventor, reco-nhecendo-se vencido, numa (pies-lão de ordem puramente adminis-Iraliva, quer converlel-a em casopolilico, liara maior effeilo sobren,s galerias.

E, para isso, expõe seu delega-do a üm vexame tristíssimo, qu.:não pôde estar incluído entre ospoderes discricionários de quemquer que seja.

Assegurou o nosso informante;que, embora dissolvida, a Commis-são dirá ein publico as razões por.que se dissolveu.

E' preciso, é indispensável que

O *_]. Mario Bulhões Pedreira,delegado' dos proprietários dc ca-1fés junto á mesma commissão

isso seja feito para que o chefedo Governo Provisório, mesmoquando não queira dar ao casodos cafés a única solução compa-tivel com o exame criterioso dosfactos, tenha, ao menos, oceasiãodc se certificar, mais uma vez, doque vale, como homem e como ad-minislrador, o farrapo moral queelle ainda conserva, não se sabecomo nem porque, á frente da iü?terventoria carioca. . . "

0 SR. BRIAND ATACADO;PELA IMPRENSA LOl.-

DRINA

%

OEDIFÍCIO DA ADMINISTR AÇÃO DOS CORREIOS

NOVO administrador dosCorreios desta capital esládecidido a fazer entrar nos

eixos a repartição que dirige.O referido íunecionario confe-

renciou longamente com o sr. Jo-sé Américo de Almeida, ministroda Viação, sobre as rigorosas me-didas que pretende loinar parnpôr termo ás irregularidades queali vinham se verificando.

O novo administrador encon-trou ainda funecionarios que go-savam o inexplicável privilegio detrabalhar apenas duas horas por.«lia, j-aiihandu apezar disso mais

do que os que trabalham seis oumais horas.

Foram encontrados, também,numerosos carteiros trabalhandono serviço interno, desviados dassuas verdadeiras funcçôes.

Disposto a sanar todas a.s irre-gularidades, a exterminar todos osabusos, o novo administrador dosCorreios do Districto Federal vaeusar da máxima severidade paracom os funecionarios desidiosose fará regressar ao seu verdadeiroposlo todos os que exercem outrasfuncçôes, unificando o horáriode trabalho, que será o mesmopara todo o pessoal, não admittin-do excepção alguma.j

A transferencia do arrenda-mento do porto de Angra

dos ReisO general Menna Barreto, inter-

ventor federal no Estado do Riomandou expedir as rlscessarias or-dens, no sentido da publicação dosesclarecimentos pedidos-por todas aspessoas que queiram discutir e apre;sentar suggestões. relativamente adebatida questão da transferencia doarrendamento do porto de Angra dosReis ao Estado de Minas Geraes.

___8^____i-l^___!':^____l______,

' Briand

LONDRES, 12. (A. B.) — PELAPRIMEIRA VEZ, DESDE QUE AS-SUMIU HA CINCO ANNOS A Dl-RECÇAO DA PASTA DO EXTE-RICR, O SR. ARISTIDES BRIANDÉ ATACADO PELA IMPRENSALONDRINA POR SEU ULTIMODISCURSO NA CÂMARA X__lDEPUTADOS.

O "DAILY HERALD", JORNALOPPICIOSO, NÃO ADMITTE ATHEORIA DO MINISTRO FRAN -CEZ, SEGUNDO O QUAL O PLANOYOUNG SERIA INTANGÍVEL. ES-SA THEORIA, DI21 O CITADO JOR-NAL, REPRESENTA UM PERIGOPARA A PAZ MUNDIAL.

0 novo presidente do Bancodo Estado de São PauloS. PAULO, 12 — (A. B.) — Já se

dá como certo o assentimento do sr.presidente do Banco do Noroeste,para presidente do Banco do Estado.

E' possivel que a posse do novo di-rector tenha logar hoje ou amanhã.

Embarca, amanha, para oRio, o interventor do Ceará

FORTALEZA, 12 (A. B.) — Ama-nhã, sabbado, o interventor Fernan-des Tavora viajará para o' Rio, noavião da Companhia Panair. O seuembarque será de madrugadn.

Durante a ausência do chefe doGoverno, ficará substituindo-o o actualsecretario da Fazenda, major JoãoLeal. v-

As possibilidades do prose»guimento das negociações

sobre*© pacto naval entre aItália e a França

PARIS, 12 (A. B.) — Os jornaesacreditam, na. possibilidade de novasnegociações entre a Itália e a Fran-Ça a propósito do pacto naval, ne-gociações essas interrompidas naacondições que se sabe.

Essa noticia tem origem na visitado embaixador Beaumarchais, repre-sentante da França junto ao Quirinal,ao Quai d'Orsay, onde teria infor-mado o sr. Aristldes Briand da. no-vas disposições do Governo de Romano sentido do reatamento das negocia-ções referidas.

Exonerou-se o prefeito domunicípio sergipano de

ItayaninhaARACAJU' 12 (A. B.) — Foi exo-

nerado a pedido o prefeito da cidadevia' ltayani.'__ia, sr. Francisco AviUtde Mell oI

¦____¦__¦ _______________ -i__. .a^__.-«_m____. jM___aM8______g_BM~~ ___________________¦__________¦

Page 2: W^^°MÊêê - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01050.pdffazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto

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Elle estava distraindo.-.Os leitores do curto so recordam da

tevittta "0 maxixo", da autoria, senão nos enganamos, do "D. Xiquo.te" e "João rhocn" (pscudonymoa deBastos Tigre o Baptista Coelho), »qual, lia já bons annos, fez grande,ruidoso e merecido suecesso.

Havia um quadro que, entre outros,"deu no gúto".1 Uma joven, acompanhada da mãe,» com a cinta denunciadorainontegrossa, ia queixar.se á policia do qnejtavia sido seduzida pelo namorado.*¦ O delegado intcrrognvn_a:

Como foi ?Ella, ingênua, respondia:

Não sei... Eu estava diitrahidfl.Mas o dia .Ru estava distrahida*E o local ?Eu estava distrahlda..»

Sempro assim.Tal qual o ineffavcl Lanati, socre.

»ario do govomo Olegario Maciel.O dito Lanari, anto a nrgnição de

nue, não obstante ser agora anspcçn.'da ou coisa que o valha da Legiãofascista camisas ltaki, engendrada pc.In megalomania do referido ChicoCampos, se oonservou muito quieti.nho, longo do Minas, p afastado dashostes dn. revolução que, posterior,mente, o com preterição dos tcvoIu.eionarios autlionticos, foz delle minis.tio bitola.cstreitn, baixa pudicamentoos olhos, cora do cnstidade, o desculpa,se como a joven seduzida:

I — Eu não sabia quo a revolução ia¦ rebentar. .. Eslava em Petrõpolis...Estava distraindo...,

j Estão vendo ?l- Toda a gonfo sabia da revolução.Doas pc«osas, apenas, não acreditavamnella: o sr. "Washington Luis, e Lana.ri. o ingênuo.. .

O descontentamentodos Libertadores

Medida opportunaO sr. José Américo de Almeida, cs-

pirito operoso e pragmático, que tan-tas iniciativas uteis, que tantas inno-vaçõ:s proveitosas tem introduzdio naadministração publica, acaba de to-mar mais uma medida digna de ap-plausos,

Foi à creação de íun ílchario dosíunecionarios demlttidos a bem cioserviço publico no Ministério da Vta-ção, afim de evita? que os mesmos,passado algum tempo o esquecido oseu desli.se, venham a ser nomeadaspara nova funeção publica.Não é preciso encarecer o que ra-presenta uma medida dessa ordempara a morallsação dos serviços pu-bllcos. E' naturalmente a vantagemque advirá da adopçáo dessa oppor-tuna iniciativa.

Os demais Ministérios deviam tam-bem tomar madida idêntica, organi-sando o cadastro dos demíttidos abem do serviço publico, para melhorgarantia da administração.

Em tal caso. as propostas de no-m_ações deviam ser previamente exa-minadas por todos os ministérios, pa-ra que fossem excluídos os nomes aetodos aouelles que houvessem recebi-do acjuelle castigo humilhante fossepor mera desidla. fosso por deshones-t idade.

Masíruço creosotadoé a ultima palavra na_ Tossesrebeldes, Bronchites ou fraqu_-za pulmonar.

Nas Pharmacias 0 Drogarias.

Os actos assignados hontem,pelo director geral dos

TelegraphosO director geral dos Telegra-

plios assignou hontem, os seguiu-les actos:

Licenciando: praso ;j mezQS>guarda-fio Antônio Bruno de Bas-los; praso 2 mezes, praticante di-plomatla Bellnl-niinda Adolpho;praso 3 mezes, trabalhador Clarotia Silva Rocha; poiso 2 mezes.«uarda-fios Eduardo de Britto;liraso 3 mezes, praticante diplo-ihadp Sebnsli.io Rabello de Olivei-ra.

Removendo: tclegraplnstii de¦j." classe, Domingos Barbosa daSilva da estação de Ponte Novapara auxiliares da de Cruzeiro, otelegraphisla de 4." classe Octavio(larlos de Lima e Cirno, da esta-ção de Virginopolis para cucar-regado da du Ponte Nova, o dia-rista Leibnitz Bandeira de Britto,•da estação de Campo Grande paraauxiliar da de Bella Vista, o ma.cbinisla Ponciano Silva da esta-ção radio de Coary para a radiode Manicoré c desla para aquellao machinista Archilcu Ribeiro daSüva, o radio diarista Osório deVasconcellos Pessoa da estaçãoradio do Maués para encarregadoda de Manáos e dcsla para encar-regado dnquella o radio diaristainterino Antônio Salustiano Pe.reira Filho.

Transferencias no Exercito¦ Foram transferidos: — Na ar-ma de artilharia — os capitães Ti-mothco Fernandes Machado, da

. ." bateria do 1." grupo de artilha-ria de costa (Fortaleza de SantaCruz) para ai." bateria ao 1."grupo de artilharia de montanha.(Oampinho); Iv .no C.omcs, destabateria e grupo para o quadrosupplementur; Octavio Coelho daSilva, desse quadro parada 1.* ba-teria do 1.? grupo de artilharia docosta (Fortaleza de Santa Cruz); eWaldemar da Costa Scixas. da 2.'bateria do 1.° grupo de artilhariade montanha, para a 7.* bateriaindependente tle artilharia de'costa (Macahé).

Foram transferidos: — Na ar-ma do cavnllari.a — Os primeirostenentes Renato Bittencourt Bri-gido, alumno da Escola de Cavai-laria, e Aristóteles Munhoz Morei-ra, auxiliar de inslruclor da mes-ma Escola, do 15.° e 3.° regimentode cavallnria indcpondcnlc (SâoLuiz. sem effcctivo); AlfredoAmérico da Silva, do fi." regimen.•Io de cavallariu divisionaria, eNairo Villanova Madeira, do õ."regimento de cavallariu indepen-dente, ambos para o 15." regimen.to de cavallnria independente.

O órgão do Partido Libertador do Rio Grande está,desde ha alguns dias, assumindo uma attitude enfarrus-cada em relação aos próceres da Republica Nova.

Depois de uma profunda calmaria, em que o paizchegou até a ignorar si os seus abencerragens ainda so-breviviam, achou-se o sr. Pilla no dever de dar um ar desua graça, para dizer que o seu partido está fazendo rasgrande sacrifício em transigir "com muita coisa errônea"que "fundamente lhes repugna' \

Nós não teremos a simplicidade de 3uppor que esserompante não tenha a sua significação no actual momen-to político brasileiro.

Tem-n'a, innegavelcA frente única rio-grandense não é, apenas, uma

questão de vaidade dos politicos gaúchos.Ella responde, incontestavelmente, a uma necessi-

dade. Necessidade interna e externa, regional e nacio-nal, pois quando-uma situação politica local está, comoa gaúcha, com as rédeas do paiz, qualquer affrouxamen-to nos seus laços Íntimos repercute, logo, seriamente, emtodos os sectores da gestão da coisa publica.

Isso é fora de duvida.Dahi, porém, a imaginar que haja, nesse affrouxa-

mento, uma ameaça á própria estabilidade das institui-cões, como parece acreditar o articulista d'"0 Estado doRio Grande", vae uma distancia enorme.

Ninguém af firmará que o Governo Provisório es-teja, ha sete mezes, dirigindo, sem mácula nem sombrade peccado, a coisa publica.

A attitude diária que vimos assumindo, em desac-cordo manifesto com innumeros actos de vários de seusmembros, i\iostra como semelhante affirmação é incom-pativel com quem quer que se proponha a considerarserenamente, desinteressadamente, desapaixonadamen-te, os factos, nesses últimos tempos.

Nada, absolutamente, nos impede, nem a nós, nem aquem quer que tenha, como nós, esse desinteresse e essaserenidade, de subscrever, em cruz, tudo quanto apostró-pha, agora, no seu furor de christão novo, o sr. RaulPilla.

"Não podemos — tambem — concordar com os ru-mos, que, segundo parece, se querem imprimir á Repu-blica Nova".

Mas os libertadores poderão allegar essas - creden-ciaes, cada dia mais raras, do desinteresse e da sereni-.dade?

Não, positivamente não."Si estamos transigindo — escreve o sr. Pilla — nãoé, por certo, por causa dos altos cargos oecupados por ai-guns dos nossos correligionários".

Concordamos. Nem ninguém ousaria suspeitar docontrario.

A tradição que cerca os libertadores, si não é essaaura de santidade que elles vivem sempre, e por qual-quer pretexto, a apregoar, é, comtudo, à de um obstina-do desapego ás posições, dentro e fora do Estado. Até ahininguém hesitará em ir.

Não sendo, todavia, motivada pelo interesse subal-terno de conservar seus correligionários nos altos cargosque hoje oecupam na administração federal, não ha co-mo negar, porém, que o seja pela illusão que ainda con-servam os libertadores de verem resolvidas, de accôrdocom os seus votos, varias "complicações" regionaes.

A de São Paulo, por exemplo.Toda gente está farta de saber a que excessos os li-

bertadores levaram a sua solidariedade aos democráticospaulistas na luta em que estes se empenharam contra osr. João Alberto.

A inhabilidade dos seus mentores foi tamanha queo Congresso do Partido, fadado a ser, pelas circumstan-cias especialissimas em que se realizara, um aconteci-mento de projecção incalculável no paiz inteiro, conver-teu-se numa simples succursal das jeremiadas platônicasdos correligionários dos srs. Morato e Marrey...

Resultado: o sr. João Alberto não saiti, porque nãotinha que sair, os democráticos perderam todas as pro-habilidades que ainda lhes restavam de disputar seu lo-garzinho ao sol, na gleba paulistana — e os libertadorestiveram, mesmo, de engulir todas as suas juras de amore de amizade extraterritorial.

Nem se diga que foi só em São Paulo.Aqui, sob as nossas próprias vistas, a quem se têm

ligado os cônsules mais em evidencia do Partido Li-bertador?

Aos politicos mais sérios? A's correntes que encar-nem verdadeiramente as sympathias populares? A' im-prensa verdadeiramente revolucionaria?

Não. Muito pelo contrario. As suas allianças só sefazem com os politicos mais desacreditados no conceitopublico, com as correntes mais desprestigiadas, com osjornaes mais cynicos, mais mercenários.

Será isso "repor a Revolução no bom caminho"?

Pontos de vista

5?5?3c

Quem quer 400 contos TQuem quer tornar-se credor,Ter dinheiro qué o conforte ?S. JOÃO vae dar 03- "pontos"4, Travessa Ouvidor.No AO NtTMERO DA SORTE.

As fianças dos carregadoresnumerados baixaram para

5Q0S0G0O director da Central do Brasil re-

colveu fixar para 500SOOO a fiançados carregadores numerados da Cen-Uai do Brasil.

Por conta do governo...A estação D. Pedro II forneceu

hontem, por conta dos diversos mi-nlsterlos. 100 pasagens, 11a importan-cia total de 4:822$800. Kssas requlsl-ções foram assim distribuídas: M daGuerra. 70 passagens, na importânciade 3:3G8S200; M. da Justiça, 4. naquantia de 420S00O: M. da Educação.1, no valor de 1SO00; M. da Agrlcul-tura, 4, nor 277S1Ò0; e M. do Tra-balho, 18, num total de 756S500.

Clinica de Senhoras do Dr.César Esteves

faltas, fccmorrhagias, collicas, atra-zoSj etc. Bem operação e sem dòr.diaiihcrmia. Largo de São FrancÍ3_o25. de 9 ás 11 e de 1 ás 5. Grátis issenhoras pobres,, . ,

Assisto todo o direito aos uiodi.,cos, aos proprietários do plinrma.cias o ao publico om gorai purubo alvoroçarem com as coust.quouciua do dispositivo do no\oregulamento das pliarmacltis uotocanto á iiistallação do consulto,rios uiodicos om dependênciasdos estabelecimentos plmrmacvn_ticos.

Desde tempos por assim dizeriminemoriaes incorporou.so lis tra.dii;õcs do j.uiz a praxe de so exer-cor a profissão medica, para com.modidndo da clientela, cm nnno.xos dos mesmo., edifícios quo ser.vem de sede As lojas conimer_cinca das pharmacins urbanos osuburbanas das capitães de Iodouos Estados.

Dessas ás cidades do interiorpropagou-se, por deficiência dolocaos adequados a consultóriosindependentes, o linbito do se pres.tar assistência medica, gratuitaou remunerada, a todos os consu-lentes, 110 interior do prédio o 110próprio pavimento em quo fun-cciona o gon-ro do commercio in-timamonto relacionado com o exer.cicio da medicina. Kão constaquo houvesse, em qualquer tem-po, suscitado esso arrnigndo cos..tumo protestos dignos do nota,quer da parto dou facultativos,quo por oilo nunca so conrj lora*ram prejudicados ou diminuídos,quer da \ -f 1 da população pobroá qual offereco o tí.vstema do soe.eosro medico em pharmacia a in_disfarçavcl vantagem do lhe sor,icnão grátis, polo mcno3 apparen_.temento grátis.

Essa espécie de disponsarios doclinica medica e cirúrgica, do lír.goncia, constituo, a bem dizor,uma instituição nacional. Nacio.nat o, por omquanto, difficilmen.to substituivel.

Certo, melhor soria, para cs in_terosscB das classes sociaes me.nos favorecidas da fortuna o paraa própria honra da civilização rm.cional, quo os serviços do assis.tencia publica gratuita tivessemjfi attingido a tal gráo de desen-volvimento nnc ao» indigentescomprovados pudc?sem prestar,nos ambulatórios © hospitaes, nas•'clinicas de enfirnios aptos á lo-comoção e nas tios hospitnlizaveis,os soecorros officiaes que se nãorecusilm, em nenhuma grn-

**_> ei.dado do mundo civilizado, a quan.tos solicitem ao Estado o cumpri,monto desse dever rudimentar. E'ir.dissimulavel, porém, qv, cmtodo o torritorio da Republica e,

nomeadamente nesta formosíssimametrópole, para opprobrioso des-credito dos nossos foros do torrado botucudos illetrnrtos, rastejaainda a assistomçía i-eionut aosenfermo3 no nível! qu© já nüo êmais compatível com o estado decivilização o cultura dos povos«olonlacs..

Salas paraEscriotor;os(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas salaspara escriptoríos, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

MITSJCAO RECITAIi DO BARYT0Í.0 AUE-

XANDRE BOURNEFará sua appariçã*>, amanhã, noTheatro Caslno, o barytono russo

Alexandre G. Bourne. que. aqui, che-gou precedido de fama, que o recom-menda como unia figura proeminen-te, entre os cantores lyrlcos da actua-lidade.

Seu recital, por isso está despertan-do grande Interesse em nosso meioartístico.

Para esse concerto o sr. AlexandreBourne organizou o seguinte pro-gramhia:

PARTE — N. "Vaccin — Oi*). Ju-lleta e Romeo; Ali, se tu dormi, sve-gllatti. Napravnlk. — Op. Dom João;S.rena,ta de Dom João. G. Vercll —Op, Simon BoCcanegra; laucerato.II laurat spirlto, Gounod. — Op.Paust; oraçgo do Valentino. A. C.Gomes — Op. II Guarany. Canzonedeu aventureire.

II PARTE — J. Massenet — Elle-gla; O doux printemps d'autrefois.Paulo Tosti _ Melodia. Vorrel mori-ro. Arthur Meule — Song; After.Schumann — Bailada. Dois grana-deiros, Canções populares russas; a)El ukhnem; b) Canção do Volga; c)O Sol.BURLE MAX, RUBINSTErN E O1" CONCERTO EXTRAORDINÁRIO

DA PHILARMONICASegunda-feira próxima fis 21 horas,

no Theatro Munioipal. o publico ca-rlcoa terá oceasião dê ouvir pela nri-meira e única vez o grande Rubtas-teín tocar um conoerto com acompa-nhamento de grande orchestra. r>epassagem ptira Buenos AyrcS, vindodo Recife, o famoso pianista Inter-romperá a sua viagem esclusivamen-to para se exhibir com a "Philarmoni-ca, sOb a direcção dé Burle Márx. em-barcando inimediatamente pnra a Ar-gentina, de onde continuará a sualonga tournée pelas Américas, Europae Oriente, em cumprimento de cón-tratos já assignados. Rubinstein exe-cutaxá o grande Concerto de Tschai-kowsky, cujo suecesso o anno oassa-do. quando executado por BraUowsky,ainda está na memória de todas.

A 5" Symphonla d-*. Beethoven e oNavio Fantasma de Wagner comple-ta.rão o programma.Hoje ás li horas começa a vendade bilhetes na bilheteria do theatro.Os assignantes que não puderam serattsndidos até hoiitem na Casa Mo-zart, poderão ainda hoje até ás 17horas, impreterivelmente. adquirir bi-lhetes 110 mesmo local, com descontode 20 •'•.

Os estiibolccíinenk r ji soco.mlaes, transbordiuitos do doentes—• subo todo o mundo — rojoitam.diuriamonto, uo vcsilbulo, nos >uu_gotes, os pobrei. párius, ..• bru.dos, audrnjosos o famintos qno lhesvão pedir a cuiidiulo do tratn.mento, o agasalho de um teeto,o conchego" do 11111 leito, nsylo ásuu iniscrin, ullivio As suns dÔ.ros. Na snla dn porta da tantaCasa npiuha.so, durunto horpg in.finitas do BOÍfrimonto, a cngoriÈda pobreza envorgonliadu. Nosambulatórios dn Saúde Publicanão cubo a multidão doa miso.raveis. Os recinto» das phnnna.cias suburbanas regorgitam dopacientes sem recursos.

Criar quaesquer difficuldadesnovas aos consultórios cm pharma.cias não 6 só, ne3to momento, obrado imprevidencin, mas in-" "o dodoscaridndo tal quo repugua ásConsciências bem formadas.

AlK>ga_so quo a associação somesmo local, dos nndicos c dospharmaecuticos conduz ao merenn.tilismo do sacerdócio inoclip. Nãoprocedo a razão. Os princípios doethica profissional podem- ser vio.lados polo inúo facultativo tantofora, como dentro do estabeleci,mento pharmncotitico. A sedo doconsultório medico 6 qlic não in.fluirá, do modo benéfico ou ma.loflcó, sobre a lionestidado pro.fissioiinl. Accreseo quo a cliwi-tela habitual das pharmacias sub_urbanas é, por via do regra, detão parcos haverès quo evidente,mente não aupporta o chr.rlatn.nismo o a especulação.

Claro é que o medico aufororonda do exercicio da rofissãono ambulatório da pharmncia.Hei-da egual, ou maior, irá aufo.rir so a lei o obrigar a installarseu consultório nas proximidadesdo mesmo estabelecimento. Lu_r.rará com isto a mornlidndo pro.fissi6n.il? Advirão d.ihi vantagensvisíveis para a população quo pa,tlece? Não torão ncoessariamen.te de subir do vulto os honora.1'ioa médicos em conseqüência doaluguel do consultório prop.-io ?

Só r-azões do ordem teehnicadeveriam, pois, ter inspirado a exi.geneiá do novo regulamento. Não(> de admirar quo muitos dosnetuaos consultoriog deixem ãopreencher condições do próprio,dado e conveniência aos fins aquo so destinam. Cumpre co De.partamento do Saúde Publicaprescrever essas condições, fiscali__ar a ndopçno dns mesmas, velarpela eKccuçr.o dns prescripçõessanitárias.-

Condemnar, sem appeUaçü..- nemnggravx), os consultórios om phar.tnacias _ o que não correspondoaos interesses da classo medica,dos pharmaceuticos o do publico,especialmente do publico.

JOÃO SEM TERRA.

Um protesto do CentroCommercio e Industria, aoministro da Fazenda, contra

multas annHcadas irregu-larmente

Ao sr. ministro da Fazenda.l foienviado pelo Centro Commercio eIndustria do Rio de Jansiro, o se-gulnte telegramma;"Dr. Jo*?é Maria Withaker. ministroda Fazenda. — O Centro Commercioe Industria do Rio de Janeiro,"data venia", solicita a attencao dev. ex. para o fact. irre*nilar dè fis-cães do ImiMsto do consumo, svste-maticamente.! multaiwm' imuortado-res de manteiga, aue receberamem maio o produeto sem selloclassificando como infraecão do ar-tlgo 204 dò remilp .lento, que ésonegação do mercadoria ao pácra-mento do lmnosto, O decreto resta-belecendo a taxa da manteltra. vlgo-rando de 2 da maio, imoossiWUtou orv-ddo suoprimento da sellos ásCol-.eotorias. Os nroduetores rem st-taram o artigo sem o acomoaiiha-nwnto do estamnilhas. Os importa-do-es aguardavam oa fiscaes naraorientar a maneira de acqulsicãodos sellos. segundo manda o regula-mento qu. recommenda ao dlre-çtor da Recebedoria instruir antesda applicacfio da multa. Os flícaes,porém, não orientando, appHoam amulta "íncontlnentl", encontrandosonegação no oue iámais se oceultou,pois. só a oceultação configura a so-negação. Em nome do commercioimportada-, injustamente pifcjiülca-do. este Centro pede a v. ex. orde-nar as syndicanclas sobro essa irre-gulandade, prohibindo a sua conti-nuação. Saudações. — João AugustoAlves, presidente, — Paulino da Ro-cha Lima, i» secretario,

Eilo de Janeiro, 11 de junho de1931."

Impugnado o fundo de de-preciação da demonstraçãode lucros e perdas da firmaWüson Sons & C. Ltd. S. A.

O ministro da Fazenda negou pro.vimento ao recurso interposto pelafirma Wilson Sons e Co. Ltd. S. A.,com sedo em Londres, do acto doconselho do contribuintes, sustentan.do o do delegado gcrul do impoBto so.bro a renda, mandando glosar a quan.tia do libras, 29.700 11 s. fld., correspondouto ao fundo (Io depreciaçãoconsignado om suas declarações pelofundamento do não Constar da demon.stração da conta de lucros c perdas.

M ACHINAS USADAS para in-dustrla e lavoura, Metacs ve-lhos, compra e venda, á rüa Ba-râo S. Pellx, 218, loja;

^__^ (0538)

Concessões para os viajantesda Centra! do Brasil, duran-te as festas de Santo Antônio

O director da Central do Brasil cx-pediu circular determinando que ospassageiros portadores de bilhetes deida e volta das estações além de SeteLagoas, para D. Pedro II. e desti-nado3 ás festividades Antoninas, quefizerem o percurso por intermédio deBello Horizonte, terão direito á inter-rupçâo por tres dias, em Bello Ho-rlzonte, na ida e na volta.

SEXTA-FEIRA, 12 — 6 — i93l

Indicador bTbliographico

"Defesa dos cx-senadores nocaso da Parahyba" — Mario Bu-lhões Pedreira.

O sr Mario Bulhões Pedreira, pordelegação do Instituto da Ordem dosAdvogados, se incumbiu de patrocl-nar a defesa dos ex-senadores ao Con-gresso dissolvido, no processo Instau-rado pela Procuradoria do TribunalKspeclal, que os denunciou pelo fa-cto de haverem reconhecido represai-tante da Parahyba, na Câmara Alta,um candidato considerado não eleito,O [Ilustre causídico enfeixou em prl-morosa edição de A. Coelho Branco,Impressa nas offlclnas Alba, as raaÕM*quo Julgou deveria cmlttlr, tendente*;a demoiiõtrar a fragilidade da causa oo po::lvel desacerto de uma sentençacondemnatoria. Fel-o de modo incl-slvo, procurando refutar a aceusação,argumentando, rigidamente, (tu façodos termos em quo cila foi inspira-da. Não so desconhece o vasto acer-vo dos seuç conhecimentos proflssio-nae?, oom o qual elle desfrueta jus-tlflcado renome no3 meios em que mi-llta.

Dada a condição que o move no pro-cesso, cbvlo é que ninguém lhe po-oerá acoimar de qualquer partidaris-mo extravagante, por Isso que não oregra slnão o enthusiasmo, sem apai-xonamentos, com que sabe zelar pe-los dircVtos dos seus coivstltulnter,sem que o contamine o anV.io políticode garantir, por outra íoima, a absol-vição dos aceusades.

Vale a pena, por isso. reler ns suasratões, vasadas em linguagem cru-dita em que resnltam a vivacidadedo arguinientador e a comprovadacompetência do advogado. Elle evl-dencia não ser apenas o criminalistaque se engrandeceu na tribuna foren-se, tanto que exubera em reaffirmar,no trato do qualquer disciplina doDireito a notoriedade com aue soadestrou no estudo das mais variadasquestões jurídicas. Esse seu ultimotrabalho é uma excellente lição aoDireito Publico e Constitucional, naqual se apura uma intelligencla bri-ihaute servida por extensos conheci-mentos especializada..

A Prccuradoria não firmara a de-nuncia baa;nda em nenhum incisoda legislação mesmo admlttJido ocaracüu" retreactivo da lei de accôrdocom os termos do decreto que insti.tulu o Tribunal Especial. Sem duvida,ella se eetrlbou nos postulados deuma doutrina, om face da qual nãoé possível acceitav-se o julgamento deum réo cem a conseqüente classifica-ção do crime, tanto a doutrina pode.rá variar, através das interpretaçõesem que fôr assente.

Se a lei n&o admitte controvérsia,indicando, friamente, » caminho daSMitença claro 4 que a doutrina ntnijsempre se deixa nella reflectir, nemé presumível que'se tenha nflectidono caso vertente. A üiterpreíaçâo daPrccuradoria é curiesissima. Se i>arao Procurador existe uma dualidada deseteraniac, a da nação maior do quoa do Congresso, se lhe parece seguroadmittiv essa distineção eporadica,não é natural que elle a queira im-pCTsonalizar, na investidura das suasíuncçõea de representante de um go-verno revolucionário, que nunca sedíspoz adoptal.a.

Fica visto oacorrer, então, que oTribunal não vae decidir da sorte deum réo, mas vão os seus juizes apre-ciar a sustentação de uma tlicse In-grata a que se avoca o órgão da ac.cusação, ou melhor, do governo. Por-que cousa que não entrará na ab.batina ha de ser uma letra de lei, quejamais existiu. JV distineção agora In-vocada nunca foi objecto de duvida,nem de interpretação, na longa ca-niinhada que já marcou a evoluçãojurídica do paiz. O sr. Bulhões Pe-dreira discute niagnlficamente a figu.ração da denuncia, que poderá con-substanciar cbra de proselytismo, já-mais objecto legal de precesso.Elle relembra as palavras de Du-gult: "a soberania da nação è umapura metaphysica do direito publico",argumentando qus ,:6 impossível se-parar a alma do corpo, a força doelemento, o principio dos seus or-gãos, a soberania da nação da sobe-rania do Congresso, na esphera dis-crecionaria da sua representação."O sr. Bulhões não precisou dster-sedeante do processo, que não subsiste,desse modo. e, alongando-se nessaordem de considerações, elle apenasprecisou demonstrar, com segurança,a lmprocedencia jurídica do ponto üevista da Procuradoria, que, nem porisso se sentirá obrigada a conformar-Se com a rigidez da sua argumenta-ção. Mas não ha, evidentemente,questão de facto a resolver, o Tri-bunal terá que decidir om faca dadoutrina creada pela Procuradoria,há denuncia; mas a denuncia :iaocontem, sam duvida, elementos ma-teriaes de prova, nem slquor Invocauma lei ferida, que esteja pedindo,com a pena, uma indemnização aquem a violou. E' bem possível queo órgão do Governo tenha podido

^ Joalheria Valentim compra, ven-de, troca, fafc e concerta jóias erelógios com seriedade, rua Gonnel-ves Dias, 37. phone 2—0994. (05471

Reorganiza-se o P. R. M. nomunicipio de Carangola

nl££ÍS, HORIZONTE, 11 (A ES-QUERDA) — Acaba, de ser reorgani-zado, com a presença de 1.070 elei-tores o directorio do P. R. M. nosoistrictos de São Francisco e Oloriano muhicipio de carangola.

Festa de cordialidade entrerevolucionários

- ° e!J*}p? de amteos e admiradoresaos officiaes revolucionários gene-ni^ftíí0^0 EPbo,í de Castilho eOlyntho de Mesquita Vasconcellos,coronéis Olyntho Tolentino de 'Frei-tas Marques e Agrícola Soares Du-tra, majores Leopoldo Nery da Fon-seoa, Eduardo Gomes, Newton Esti-lac Leal, Euclydes Hermes da Fon-seca e capitães Joaquim Nunes d°v2ÍJLbU_',_ £_*l0 Plllt0 da SilváValle, Felicíssimo Cardoso, LeonidasCardoso, Asdrubal Guayer da Aze-vedo e Custodio de Oliveira, resol-veu marcar o dia 13 do corrente(sabbado), áa 18 horas, mteto!gar no Restaurante "La Toscana"Sito á rua Sao José n. 77, o jantarintimo e cordial que lhek offe-ececomo prova de grande admiração esympathla pelo muito que

™taplelade de distinotos officiaes fezpelo advento da revolução que cul-minou na inegualavel .apotheose de2i de outubro, nesta capitalAs adhesões poderão ser feitas ne-*.°ste Antônio Cardoso deGuanao Júnior, á rua Buenos Airesn 101, sobrado, phone 3-4222- drManoel Gomes Ferreira, á rua do£_;__&V' 7' X° an,dar* Phone 2-8270;guarda-livros sr. Miguel C. Ypiranlga dos Guaranys, á rua do Ouvidorn. 11, sobrado, phone 3-2527, ou na

míief Ttwana", com 0 ^ ga_

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enquachar essas penas, postorioite decretadas, a0 delido lk<\-,\mas o delido cm si é quo i.»_"_n!capitulado, nem reconhecido, o m?verno Provisório resolveu pi;crime político, mas não co:;>.no cíiío cm apreço, a doutriin'salada íielo Ministério Pubü.,face da qual elle iMderá rsrficado. Era necessário quo <:;vertesse a texto as razóss pesso;Procurador, o que s<n-ia um .,:,um extremo de autoritarismorando da mais autdoratica ore,ridica. Si elle admitisse essa c:-.d. soberar.ias, fugindo aobasilar de que o Congresso coca a nação, saia irrisório acr

",.',se na execução das sentença! sú<tentes na perda do direitos* pc .Porque amanhã, investida i:. v,soberania, a nação poderá dei ir-,condernnação decretada, elege:: . ..-,representante o réo conden ..'-,.Nem o Tribunal so sentiria. mvcom força para pi«stigiar-£e, -,\.':,\~'.tindo a sentença, em virtude, uintbdeilo ser unia delegação da P

'-'.

çfto, empenhada esta em corr ,'.der aos sentimentos do povo, - .. A.sos na sobarania do seu voto. :';,A,possível que a Procuradoria vteça, em novos trilhos, o conti:das suas razões, até porquequo denunciou os esbiillitdoii¦um mandato conferido por unia par.colla da nação terá quo denunciar,sem duvida, todo o Congresso q-nesbulhou o eleito do paiz inteiro.

O sr. Bulhões Pedreira é exliaús».vo na defesa da bôa doutrina, n<montando ás pesquizas históricas vacerto daa suas allegaçõc-s. com oque poudo provar que a Republicanunca se immunlzou contra a pratl-ca da politica da conchavos.

Relembrando todos cs reconheci,mentos ruidosos do Congresso, em quía verdade eleitoral íoi sacrificada. el!«escalpella, rijamente, sam saber qupoderá atirar a primeira pedra.

Ha um reparo, porém, a lazersua narrativa, no trecho em qtie, re.editando uma reportagem colorida wimprensa, entende que, nessa praticaperniciosa, '•maior capacidade e sobre.tudo maior destemor haveria de- mo;.trar, cin 1927. o sr. Solano da Cunha.''Elle aceusa o antigo deputado |k:.nambucano de haver contribuído curao seu voto para o reconhecimento dosr. Mario Piragibe, candidato diplo-mado pelo Districto Federal. Foi aúnica ves em que o sr. Bulhões Pedreirapoudo citar o sr. Solano da Cunha, naextensa fcllia dos cacos similares. Ellanão quiz accentuar, porém, que, mes-mo na presumpção de haver sido o sr,Ocsario de Mello o eleito, fora oPiragibe o diplomado por uma Juntade magistrados reconhecidamsni-tegres, eni cuja companhia <Solano não teria desdouro de fie-

A essa Junta de magistrados per-tencia o próprio sr. Goulart de Oli-veira, illustrc procurador, cam txer-ciclo no Tribunal Especial durantamuito tempo. Ora, o sr. Soluno. naCâmara, náo pertenceu á Commissáode Podêres, encarregada de examinaras eleições cariocas, ihoontsstavel-mente as mais livres do paiz, naqtieLtempo. Não analysott cs papeis a cilasreferentes, até porque c próprio can-dldato, não diplomado, desistiu dpleitear o seu reconhecimento. Ap:nas ouviu, em plenário, a leitura d_conclusões do parecer, no qual o tra-balho da Junta presidida pelo sr,Octavio Kelly, não soffreu impugna-çoes. Nessas condições, elle não teveduvida em dar seu voto ao sr. piragi-be._ Quem é que não teria procedimen--to igual? Em quo é que se poderá bi-cear o illustre sr. Bulhões Pedreirapara affirmar haver sido mesmo .eleitoo sr. Cesário, se o próprio sr Cosa-no desistiu de pleitear o seu réconhccimento!

Neísa caso elle foi. realmente aro-dado ntt aceusação que fez ao sr. So-lano, mesmo assim, elle não amoli-cou com desacei-to a expressão "des-___1_?r • P?ríU3. sem duvida o anti-go dsputíido psrnambueano só pode-ra. ter sentido destemou em acompa-nhar a dscisão de uma Junta alheia;aos ccnciliabuios da politica, ea/oaci-tada. conscientemente, da verd"d» a,impor.

Á^h reÇ£U^ íiíío chega a ser dir:.-:-ao ao au.c-r dessa opusculo que níona de ter nenhum interessa em ten-taa- confundir um parlamentar oontra*quem nunca se levantou um desll»na acçaoo da sua vida pü&lica Visaesclai-ecer a tantos leitores qu» pod--rao investir peJos atalhos'em que sjperdem as calumnias originárias ãosmal entendidos, gerando cdfifusõMque 6 do dever de nós todos e?c!a-recer. em.quai.to não crescemComo obra de advogado a defsz»ao sr. B. Pedreira constitu. uma ciasmelhores naginas da nossa literatura.lur.dica. já acostumada a recair r aamon da sua cultura cada vez maisapurada no trato das* questões foren-ses. /

Qualquer correspondência para o au«toi destas linhas deve ser énvisda na*ra a caixa da Livraria Freíta.s Baste*^^ JOÃO LYRA FILHO.

^filUSÜ]EXPEDIENTE

oSlS,,; Administração

querdT le,effraph,co - m-Director:

CARLOS SUSSEKIND DEIVnSNDONÇA

Gerente: MOZABT LAGO^B Tclephones:£««ctor S—633tiSecretario ., 2—«34»Keda«3âo 3—«341Oerentc .. 2—l)AiPublicidade .. .*.

" 2—9*!nGravura. .. a—975J

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

J^mo 40SDMSemestre 2SJD00PARA O ESTRANGEIRO

Anno 50P0flSemestre 30$0MNumero avulso: Capital t.lcf!'rpoj c Interior: 100 réte.Toda a correspondência en:-

morria i deve ser endereçadaGerencia. v

Succursal cm Nictheroy:Rua Visconde do Uruguay, Jl,513 (Sobrado).

Telephone n. 3149

A ESQUERDA tem como tm!:cobrador nesta praça, o sr. J. >¦¦«le Carvalho, que possue alem«Ias credenciaes desta folha, ctelra de identidade.

k_£!____áá£!£____a.n«,.'ÍÍ^^^S=^--.^^K^.^à^à&íè* '' -wniíàTi_f-i_rt.f. <t*_aç_xsp*r=[___ y-i"f -ii-^iéii

Page 3: W^^°MÊêê - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01050.pdffazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto

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SEXTA-FEIRA, 12 -i- 6 — 1931 A ESQUERDA 3

('A Esquerda" e "A Batalha"Reclamados órgãos officiaesd 0 Centro dos Operários

Empregados da Lieht

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lançamento ao marmonitor "Victoria"

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gr, Mario Caparica, presidên-do Centro dos Operários c Em-

jH-cg-adco da Light

0 sc. secretario do Centro «Jo^.Operários e Empregados dn Lightc companhias associadas, o esfor..cado obreiTp Zèférinò M. tle Sou-?ü. enviou aos directores dc A ES-

¦A Batalha.", o seguiu.

0 ALMIRANTE COELHO C HOROU DE EMOÇÃONÃO POUDE PRONUNC IAR O SEU DISCURSO

QüERDAle officio

Rio, 8 de jiinhü de 1U.1I."ExmO, senhores. M, D. Uire-elores dos jorimes A ESQUERDAe "A Batalha". Saudações. O"Centro dos Operários e Enipre-gados da I__.if_.lit b Companhias As-soc.indns", tem a máxima satlsfB.tjâo em coninmniear-lhes ler sidoos johiaes, que vv. ss.. tão dií.n:i-menlo dirigem, ácclomatlòs ÓrgãosOfficiaes deste "'Cenlro". Não terinarando repercussão no meio daclasse se fosse esta neclainação fei.ta pela Directoria, pois poderiaparecer preferencia por este ouaquelle jornal. Porém, o que tor.na esta acçlamáçãò digna de rc-«isto, é ter sido a mesma feita emftrantle Assembléa. realizada no dia2 do corrente, aliás, com a preseii-ça do vosso operoso representan-te sr. Iberè Daslos. Sem outro as-sunipto, faço volos pela prosperi-dade sempre crescente de vossosjornaes é felicidade pessoal de vv.ss. Do Cd". ,Obf?(l", — Zeferino M.de Souza, r secretario."

Aos dignos obrerros de tão ini.portante agremiação, envaidecidospela escolha, agradecem A ES-QUERDA e "A Batalha", aos quaeshypothecam inteira solidariedadeás suas nobres aspirações.

.:¦¦¦.__:¦ . .: ¦ ¦ .... ¦¦ ¦' .-:.'.:¦:¦;_ .. . I

m

lu uli sirisíi e mito nossaO V CENTENÁRIO DE S ANTO ANTÔNIO, O AMI-GO CELESTE DOS POBRES E DOS PEQUENINOSSímio Antônio é o santo de todos

nós. Dos impio.1) e dos crentes. Semíé ou com íé, não houve quem, emalguma hora da vida. não se letn-brasae delle. E' o thaumaturgo dopovo. Ilhunina, todos os annos, a ns-bUna das noites de Junho com aclaridade mystica do seu vulto que atradição nos pinta juvenil e singelo,dadivoso e meigo. Para as crianças,elle c o balão que sobe, com os pri-ir.ciros sonhes e os primeiros prazeresãa vida, junto as fogueiras rubrasqua annunciam a grande fogueira de.Sâo João. Para as moças, é o mila-gt-060 distribuidor da felicidade, queabençoa o amor e faz florescer or ca-samentòs. Para os pobres, é a mãogenerosa que lhes entrega o pão quo-Udlano; Protector dos que perderamalguma coisa, o que elle a todos fazcitar é, por certo, a esperança, cujomonopólio parece trazer escondidosas debras do seu humillimo birrel.

A cidade está, durante estes dias,de olhos voltados para Santo An-íonio; Commemora-se o setbno cente-imrio do thaumaturgo. Chrcmlstus,i)<.tas, sacerdotes indicam ao povo ofinde beatifiçado e glorioso, que, portrazer nos braços, com ciumento afie-cto, o Menino-Deus, parece possuir oc r.dão excelso de dar ordens ao pro-.i.io coração divino.

A manifestação cia metrópole ca-tholica a Santo Antônio obedece aosritbmòs da sua crença, ha pouco tãobrilhantemente proclamada na pro-clssáo <ie N. S. Ãpparecida, e tam-b' m aos imperativos históricos queSos legaram, desde os tempos t ">lo-r.iaes. o culto e a devoção do santoportuguez. E convenhamos ainda que.sob o ponto de vista da educação so-ciai uo povo, as festas antoninas,pelo contingente de lições que offe-tecem e de ensinamentos que evo-cam, proporcionam grato ensejo aque as mesmas idéas, de que foiarauto o santo, idéas de resignação,de paciência, de longanimidade, decoragem christã sejam incutidas,mais uma vez e fundamente radica-das na mentalidade popular.

Será mister traçar aqui, se bemmie em linhas largas, a biog-raphlatio miraculoso padroeiro dos míserose cios afílictos? Ella, com pormenoresedificantes; anda estereotypada namemória de toáos. Tirante a parteprodigiosa dessa existência fecunda,que, passados sete séculos, ainda pro-foca a admiração de uma época sa-lurada de materialismo, o que íoscaptivn mais na vida de Santo An-tonio v. a sua humildade, o seu es-pirlto fie renuncia á.s grandezas domundo, o seu afacn de servir a tudo; a todos, a sua obcessão de conso-tar e de espalhar sobre as chagashumanas o balsamo das palavrasboas e dos gestos confortadores. Fl-lalgo,, espesinhou as riquezas e osílorias, para se occtütar na sarja detun habito que é symbolo de pobreza' úe sacrifício.

Pregador eloqüente, phiiosophoW-to, theoiogo abalizado, desdenhoulos appiausos de seus contempora-|ieos, preferindo as louçanias do es-'Vio, a simplicidade de homília que:x::>oõõoc5>c_55õõõS>

Almirante Francisco dc PaulaCoelho

coreto armado junto do mo-nitor "Victoria", reuniram-se ochefe do Governo Provisório e

s.iihora Getulio Vargas, ministras tioEstado e altas autoridades para assis-tirem ao acto do lançamento ao marda nova unidade construída no nossoArsenal de Marinha.

O almirante Francisco de PaulaCoelho, director industrial do Arsa-sal, sob cujas vistas e assistênciapessoal o antigo monitor foi rematadoc dado por concluído, pretendia dirt-

nha do Rio partiram navios que de-viam dar cava, apresar, ou destruiros piratas usçrclros quo encontraramnas nossas torra/j despovoadas o mer-cado favorável ao seu miserável com-mer cio.

Daqui .O-tcan mais tarde, não sim-pies veleiros de madsiras, mas, J4então, navios do ferro e movidos avapor os monitores e canhoneiros quena guerra do Parági.ay servirem dopalco nos bellos actos de bravura dosnossos marinheiros e soldados, acon-tecitnenco csae que marcou uma daipaginas mais brilhantes da no3sahistoria naval. Igualmente daquisaíram as magníficas corvetas e cru-aadores, elegante.? navios do madeí-re. e a vapor, qua levaram em to-das ns direcções, atú á volta do mun-do, o pavilhão da nessa querida pi-tria, desta grando pátria que repousa,nes braços do Atlântico, e em cujodorsõ azul se revela toda a grande-

A construcção das eneourttçadosza da nossa nacionalidade,para cuja realização não nos acha-vamos ainda apparelhadso, foi aépoca, que veiu interromper a evo-lução da construcção naval entrenós.

A acção Individual do homem, ma-xuné do technico. terá por forçaque ser subordinada ao desenvolvi-mento collectivo, do qual logicamen-te ella se vae transformando numafuneção implícita.

Sem o desenvolvimento de umanão se pôde exigir o desenvolvimentode outra.

Desde porém que o meio industriainão favorecia devidamente aos ele-mentos indispensáveis ao seu traba-lho, a industria de construcções na-

A campanha pró liber-dade de consciência no

Rio Grande do Su!

fala ao coração dos ignorantes e dosque não formam entre os favoreci-dos do talento. Sua preoecupaçãoúnica era o bem. Para satisíazel-a,tentava o impossível. Até da blloca-ção, gênero de milagre que rara vezapparece na haglographía, diz-seque se valeu Santo Antônio para sal-var da morte um ente querido. Acrermos nas narrativas de seus bio-graphos, cujas observações o celebrepadre Antônio Vieira commentou, demaneira primorosa, em vários deoeus sermões sobre o Santo, as pagi-no.s mais bellas da sua vida sáo asque não se escreveram: a que noscontariam as suas longas vigílias ácabeceira dos enfermos, as caminha-da3 exhaustivas que fazia para visi-tar os presas e as phroses de alentoque a mancheias distribuía nas suesconversas quotidianas com os despro-tegidos da fortuna.

Este é Santo Antônio que o Brasilaprendeu a venerai, desde os seusalbores de nação civilizada e a quemdeu, até, de aceordo com os hábitosde antanho, posto e soldo de coroneldo seu Exercito.

Elle volta este anno ã nossa terra,aureolado de novos íulgoras. rejuve-nescendo, em vez de envelhecer, napiedade das crentes e na confiançados humildes.

Das festejos, preparados em suahonra, participarão todos, sem dis-tineção de credos nem de classes.Vamos assistir a homenagens nit!-domentè populares.

Que dellas possamoe colher algunsfrutos de utilidade social, é o quedevemos desejar. E esses frutos se-riam opimos, se o povo aprendesse,no livro luminoso dos exemplos deAntônio de Padua, a sciencia rarada felicidade, tal qual nol-a ensina oEvangelho, felicidade que se collocaacima das viclssitudes terrenas, dasvariações caprichosas da fortuna edos entreehoques das paixões huma-nas. Porque, mesmo contempladoapenas com olhos não embebides emluzes mysticas, Santo Antônio nãosó é uma ufania da religião, comoum motivo de orgulho para o mundo,que nelle venera um ajiostolo do beme do altruísmo.

!¦¦¦¦¦'¦'¦ ¦ cEjS?" ,^-"" ¦ ¦' '-QffSRv '' ' '^EP* ' ' '¦ 'Kráf '¦'¦' jBafcfe^- *

Escrèvá-nos o sr. E. lüenna Bar-reto Jnymo:"Na qualidade do secretario geraldo Comitê Central Pró-Llberdado deConsciência desta capital, apresentocumprimentos ã valorosa redacçãoda A ESQUERDA, apreciando, nomesmo tempo, o seu apoio dado ácausa da mais ampla Kburdade doconsciência — a qual é a mais glo-rlosa conquista tia civilização ho-tllerim.

No Rio Grande do Sul, terra varo-nil dos pampas, estamos lutandopelo ideal da liberdade espiritual,tendo por lemma, nesta cruzada he-roicii, a conheci.y. phrase d,, condeCavour — "A Egreja livre uo Estadolivre".

Pedimos venia á lllustrída reda-cção da A ESQUERDA para iníor-mar aue o Comitê Central, que temsua sede no Grande Oriente tio RioGrando do Sul, esta cm franca acti-vidade, constante e fírms.Temos já em todo Estado sulinodezoito comitês — todos nctlvos,trabalhando com superioridade pelamahutenção Integral do regime daseparação entre a Igreja e o Es-tado.Estão já fundados no R[0 Grandedo Sul comitês, nas seguintes 'oca-

lidades: Rio Grande, Santa Victoria,Pelotas, S. Lourenço. Capão doLeão, 4" Districto de Pelotas, Bagé,D. Pedrito, S. Gabriel, Cacequy, Li-vramento, Alegrete, Cachoeira, Gra-mado, Uruguayana e nesta capital,Santa Maria, Cruz Alta.

O movimento tende a attgnientaranimadoramente por todo o Estado.O Comitê Central conta com innu-meras adhesões. O Synodo Evahgsli-co do rito allemão, representando150.000 pessoas, as CommunidadesEvangélicos do mesmo rito, dos Es-tados de Santa Catharina e Paraná,representando 45.000 adherentes- asIgrejas Episcopal Brasileira, Metho-dista, Baptista, Pentecostal, a Fe-deração Israelita, a Federação Es-pirlta, as Loj.-is do Grande Orientedo Rio Grande do Sul — represen-tando todos centenas de milhares dealmas — hypotheaun seu francoapoio á causa patrocinada pelo Co-mité Central Pró-Liberdade de Cons-ciência. Não nos é possível dar nes-tas linhas todas as adhesões recebi-das. Tudo estA indo além de que sepódc imaginar. Do toda parte dotxiiz recebemos cartas, officios, tele-graonmas, abaixo-assignados de mi-lhares dc pessoas, de todos os credosllberaes do paiz, dando-nos sua soli-dariedade, nesta hora delicada ograve em que se acha ameaçadauma das mais gloriosas conquistasda nossa civilização — a liberdadede consciência.

Na noite de 21 p. p. levamos a ef-feito o primeiro comício publico, napraça Marechal Deodoro, cem a an-nuencia devida do exmo. general In-terventor do Rio Grando do Sul. Fa-laram nesse comicio a milhares depessoas os illustres patrícios drs.Othelo Rosa e Clotario Soares Pinto,oradores ofíiciaes do Comitê Central.

O comicio fcí um verdadeiro sueces-so. Milhares de llberaes applaudiamas palavras dos oradores.

O Comitê Central se roune todasas semanas, tendo por presídçnte de

PARA O DIA DE SANTOANTÔNIO

SABBADO, 13DIA DE ESPERANÇA A

SENTE OS EFFEIT0SDA CRISE ?

Não desanime! Compre, por 20$000,um bilhete da Loteria Federal, paraS. João. Obterá 400 contos. Coitre

a 20 e 22 do corrente

NAZARETH&C.OUVIOOK, 9(i

(Posto de estami>ilhas)

Em cima: Um aspocto da chegada do chefe do governo provisório,sua exma. sra., o ministro da Marinha e o almirante Thompson:cm baixo: a canhoneira "Victoria". ainda sobre a. "carreira", ao ser

impcllida para o mar

NOTICIAS DO INGA'i 0 general Menna BarretoVier botar em dia o funecio»jhtüsmo, instituir as feiraslivre», remodelar a policia,

•'or ordem do general Mentia Bar-interventor fedieral, foram pe-¦ ás repartições estaduaea in.«nações sobre a situação do func-«onalismo ralativaníentei a menci-m«n!cs atraaadoòij interventor deseja saber com exa-1S!i'J a quanto montam os venci,«entos ati-azados.

Sstá em elaboração um proje-'_'" de reorganização da Força Mili-•-*T cio Estado.-> sr. general Mentia Barreto,mentor federal no E. do Rio, pa-üiformaçõcs sobre o estado em•!-'c j acha 0 prompto Soccorro e a«teno^Roctóeller.'¦' desejo do sr. interventor fe.

. que pela Prefeitura dc Niclhe-¦«jam organizadas as feiras 11-afim de attender conveniente-; ã população da vizinha capi.Ao que escames informados, omaldo Tavares, ex-secretario do

e cx-deputado federal, uceei-,_a indicação do seu neme paraitituir o Conselho Consultivo doJoo do Rio, o mesmo acontecendo

Maurício de Lacerda, que com.mco» ,hon'/jm, por telegramma, aoUv hnterventor, esta sua, rcsolu-

Os novos delegados auxilia-res do Estado do Rio

Começou, hontem, o dr. Nascimen-to Filho, a Introduzir na policia flu-minense, ds que é chefe, as primeirasmodificações que pretende levai' aeffeito, dispensando nada menes dedois delegados auxiliares e o delegadoda capital do Estado, que fornm sub.stltuidos pelos drs. Antônio Augustode Mattos Mendes e Fernando deCarvalho, respetivamente, 1." e 2."delegadas auxiliares, e João Francis-co de Almeida Brandão Júnior, dele-gado geral da vizinha cidade.

Va» o dr. Nascimento Silva, se-gundo se ammncia, remodelar inteiro,mente o serviço de policia do vizinhoEstado para o que conta com oapoio destes novas auxiliares de suaimmediata confiança.

Grippado ? Soífre de bron-ehite chronica, asthma ou ai-guma tosse rebelde ? Algumresfriado, deixou-lhe uma tos-sezinha impertinente ? UseXarope de Guaco Creo-

sol. adoNão desanime ! Experímen-

is-o no seu caso.VERMICIDA LUVIA, faz ex-

pellir as bichas e lombrlgas.

0 Estado do Rio vae ter oseu "Diário Offieiai"

O general Menna Barreto, inter-ventor federal no Estado do Rio, de-terminou a elaboração de um proje-cto para a installação da imprensaofficial no vizinho Estado, com o quepretende s. ex. realizar para os co.fres publiccs, uma apreciável econo-mia.

A iniciativa do nevo interventorfluminense, ao que nos informam,está em vias de concretizar-se deven-do a folha official fluminense s?r im.pressa nas cíficinas graphicas da j fEscola do Trabalho.

gir-se ao chefo tio Governo Proviso-rio ali presente, historiando mais oumenos os acontecimentos.

O almirante Coelho estava visiveí-mente emocionado, nervoso e as suasordens de commando não escondiamsua ansiedade no desfecho do bomêxito o lançamento do monitor. Des-lizando este pela carreira abaixo, par-tiram acclámações de todos cs lados,vivando os membros do governo e oalmirante Coelho.

Tod03 que o cercavam asar-raram o almirante aos braços o"ao3beijos, numa commovente manifesta-ção de carinho.

O director do Arsenal chegou achorar de emoção, ficando impossi-bil.itado de fazer uso da palavra.Eis o discurso que o almirante Cos-lho pretendia pronunciar na cerímo-nia:

"Exmo. sr. chefo do Governo Pro-visorio, sr. ministro da Marinha, mi-nhas senhoras, meus senhores. Coma devida venia do meu collega o nossodirector geral, em nome dos enge-nheiras, mestres e operários do Arse-nal de Marinha agradecemos a v.exa. a honra desta visita que, esta-mos certos, muito concorrera paraque as nossas esperanças tenham emv. exa. o melhor dos advogados que,por Isso mesmo, muito poderá fazerpela sua realização.

A cerimonia que v. exa. acaba o>presenciar é a do lançamento ao marda canhoneira-aviso "Victoria" cujaconstrucção, iniciada no dia de hojp,em 1890, com a cerimonia- da batidade sua quiiha, foí realizada na mes-ins oceasião da do seu irmão gêmeoo monitor "Pernambuco".

O lançamento deste teve logar lbannos depois, lançamento este feitonas mesmas condiçõ?s, isto é, somen-te o casco, pa.ra, em seguida recebero couraçamento, que foi feito no di-que "Santa Cruz", mais tarde rece-bendo machinas, caldeiras e arti-lharia.

O actual "Victoria", porém, maisinfeliz que o seu irmão, foi. por avisoda 13 de março dí 1923-, transformadoem canhoneira-aviso "Espirito San-to", tendo-se apenas desmontado cscolchões de madeira.

Devemos á tenacidade do distineto.ilmirante Arthur Thompson, homo-Jogados pelo então ministro da Ma-rinha, o exmo. sr. almirante Con^vado Heck, a realização deste empre-pndimrmto. que. através da slmuPcl-dade de suas linhas geraes. traduz,entretanto, grande somma de esfor-ços, de abnegação e de trabalho, pornarté é* todò3 os que nelle tomaramparte.

< Das carreiras do Arsenal de Mari-

Lftterii FiterORGANIZOU UM PLANO

POPULAR

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Vae.s esgotou-se. n&o sem lutas e ten-tativas em contrario, lutas que ape-sar de bem dirigidas foram em ge-ral mal succedldas.

Certamente que teríamos feito ai-gurna coisa, mesmo com os concur-sos vindos do estrangeiro, ernquantoesperávamos o desenvolvimento dagrande industria metallurgica, se onosso programma pacifico c as con-stantes difflculdades financeiras, náotiveísem limitado os recursos quenos eram concedidos a um "quan-tum" absolutamente insufficiente aoconveniente apparelhamento dos nos-sos estaleiros e officinas, n&o jápara obras de grande vulto, masmesmo para as de simples reparo.

Da capacidade de trabalho e decompetência t&chnica de nossos En-genheiros Navaes. dão sobejas provasas constmeções aqui realizadas e quepeço venia para ennumeral-as:

Arsenal de Marinha do Rio — Annode 1853 — 1 — Rpiranga; 2 — Cor-veta a vela Bahiana; 3 — ImperialMarinheiro; 4 — Brigue Maranhão;5 — Brigne-escuna Tonelero — Annode 1857 — 6 — Nictheroy; 16 — Deucanhoneiras — Anno de 1863 — 17 —Brasil — o maior navio mixto (de ve-Ia e a vapor). — Anno de 1865 —18 — Elr.couraçado Tamandaré; 19 —Encouraçado Barroso; 20 — Encoura-çado Mariz e Barros: _1G •— Seis ca-nlioneiras de calado reduzido. — 1870á 1880 — 27 — Ccrveta mixta Traja-no; 28 — Corveta mixta Guanabara;29 — Canhoneira Parahyba (todas demadeira); 30 — Eucouraçado Sete deSetembro tie redueto central; 31 —Corveta mixta Almirante Barroso; 32— Cí.rnhoneíra Primeiro de Março. —1888 á 1889 — 38 — Seis canhoneirasde aço.

Iniciou-se a construcção do Cru__a-dor de aço Almirante Tamandaré.

De ondie se verifica que se conre-guiu uma média de ooiisfcrucçõesigual a um (1) navio e 16 °|» por an-no, ao passo que na velha Republicaapenas a terminação do "Tarnanda-ré" e das canhoneiras; Incídora. Ma-rajó. Cananéa, Camocim, Carioca eCahèdello. -a construcção do monitor"Bírnanibuco" e o inicio 'do seu ia--mão "Maranhão" hoje "Victoria".

O saudoso almirante Baptista deLeão. ministro da Marinha, ean 1911.aiites de mandar projeotar os tresmonitores destinados á flotiiha. deMatto Grosso, conversando em o Ba-rão do Rio Bronoo, perguntou-lhequasv. os objèotivòa políticos que cli-viam ser tomados em conta n-a. orga-ni^cáo des planos desses navios.

O eminente Estadista respondeuque o principal objectivo político se-ria: "ter presente em Assumpção umott mais desses monitores

Por 10Ç000, o bilhete inteiro.Em todas as casas de loterias.

E PARA SAO IOAO— EM 20 DE JUNUO —

O TRADICIONAL FLANO DETODAS AS E'POCAS

EM 3 SORTEIOS

honra o cir. Othelo Roca, brilhante«-"leader" da maioria republicariana assembléa, c por presidente effe-ctivo o marechal Caries Frederico deMesquita, valoroso servidor da na-tria.

Fazem parto da directoria <lo mes.mo Comitê C3 illustres patrícios, dr.Seiisurlo Cordeiro, vice-presidente;dr. Ildefonso da Silva Dias, primeirosecretario conespondemts; sr. con-r&do Ferrari, segundo secretario cor-respondeu te; sr. Oscar Brever se-ci-jtarlo de netas e o sr. Augusto Laydher. thesoureiro.

A todas as autoridades do paiz aoChefe do Governo Provisório, aüs Mi-nistros do Estado, ftos InterventoresFederáes, aos preíéltóS do Rio Gran-de do Sul o ás principaes folhas dia-rias o Comitê Central, fiel nas principios constantes da Carta Magnn de24 de Fevereiro, enviou respeitosacommtir/caçác. dando conhecimentodc; cua fundação, expondo suas fina-lidades o pedindo, ao mesmo tempo, oapoio moral do tCvos, em defesa damais ampla liberdade de consciência.

Outra náo cn. não á o não será afinalidade dos Comitês creados nestegrande Estado senão a de proclamarnltlscnan.temente o conservalümo doregime inviolável da liberdade esplri-tual em que temos vivido durante 43annc.i.

Queremos f-aja conservado intangi-vol o paragrapho 7 do artigo 72 daConstituição Federal.

Queremos a "Egreja. livre no Esta-do livro", porque queremos justa,mente sejam deixadas intactas asnossas tradições genuinamente repu-bheanas.

Náo so compreende uma Rcpubli-ca ideal, que o seja de íacto. livre delutas odlcsas. dc dissídios lamentáveisno solo da familia, sem que estejaminteiramente saparades cs dois pode-res — o espiritual e o temporal.

E' certo que a suprema finalidadeda pa-ceente campanha, sustentadapelos llberaes e não catholicos romã-nos do paiz, obedece a sentimentosde vero patriotismo, consoanw osprincípios de são republicanismo con.signades na Magna Carta de 1891.

O Brasil não pôde retrogradar. Arevolução de 3 de Outubro não foifeita para íszel-o retrogradar, masfoi feita para fazel-o mais livre detoda tyrannia. Foi para Isso que to-des lutaram—para emancipar- o Bra-sil do da^potismo.

Os mesmes cidadãos que propugna.vam pela liberdade publica e pelamoralidade administrativa, é certoque prepugnavam também peja li-bsrdade espiritual, pela liberdade deculto.

Assim pensavam centenas do mi-lhares de liberaes, maçons, espiritas,israelitas, protestantes, lutheranos,evangélicos, positivistas, theosephis-tas, livre pensadores o até muitos ca-tholices sensatos, que prestaram seuconcurso valioso á obra da ultimacampanha revolucionaria.

Julgavam guo estavam defendendoe. liberdade ampla de culto e deconsciência — e nâo só a liberdadepublica.

A Hespanha deu já ao mundo umexemplo edificante da sua força. OBrasil, mormente depois da luta rei.vindicadora do 3 de Outubri, não po-dia retrogradar. O Brasil devo avan-çar para a frente, firmando os seusprincípios republicanos para sem-pro.

Esperamos que o exmo. sr. dr. Ge-túlio Vargas, M. D. Chefe do Gover.no Provisório, filho dilecto das pia-gas sulinas, reconsiderando o seuacto, revogue o decreto que institueo ensino religioso nas escolas publi-cas do paiz.

Ao espirito esclarecido de s. ex.têm sido enviados veementes appellos.no sentido de se tornar sem effeito oImpugnado decreto do sr. Ministroda Educação.

Milhares de vozes levantam seu gri-to de protesto vibrantissimo contra oacto que vem de mutilar os princípiosliberrimos da Repyblica de 89, con-slgnadcs na Carta Magna de 24 deFevereiro, arraigades na consciênciade um povo que quer ser livre paraser forte, que quer ser forte paravencer, nas scioncias, nas artes, nasletras, na musica e nos grandes em.preendimentos da vida, nobres e bem-fazejes, para tornar sua pátria cadavez mais respeitada, mais punjante.mais admirada, mais bella aos olhesdo mundo civilizado — Eduardo Men-na Barreto Jayme".

A construcção do AlbergueMocturno

Realizou-se hontem no salão da A<i-SÓoiaçílo dos Kmpr.gados no Uom-tnercio, uma reunião do pessoas a»destaque no commercio, na industria,na «octedade c no jornalismo, eon-pregadas polo ministro do '.1'ruoaiuopára estudar as medidas necessáriasp, construcção do Albergue Nocturno.

Tomando assento á mesu. que dev.upresidir a sessão, o ministro uonorconvidou para nelia tomarem parteos sts, Serafim Vallanrtro, presidemtda Associação Commcrcml, dr. ou-veira Passos, do Centro Industriai uoBrasil, Pedro Magalhães Corroa, pro-curador da Associação Comniercinl ePaulino da Rocha Lima, presidenreda Associação dos Empregados noCommercio.

Ficou deliberado quo so constituis?,!*uma Commia.ão Executiva, que se en-carregasse de promover as collectos,assumindo a direcção de lodo o movi-ni-nto, o a directoria quo assim licottorganizada! Presidente — SeratuuVallandro, 1." vice-presidente — tir.Oliveira Passos, 2," vice-presidente —dr. Herbert Moses, 1.» secretario ---Paulin0 da Rocha. Lima, 2.-' secretario— Pedro de Magalhães Corrêa, 1." --thesoureiro, Mario ds Oliveira e 2.*thesoureiro — Walter Gosling.

Para a ConunissSo Executiva foramindicados os seguintes membros:

Os directores das jornaes diários,Mario Brant, Guilherme Guiiilc, Ai-bcrfco Boavista, Sir Henry Liuch, JaveAntônio Souza, Commendador DiasGarcia, Gervasio Seabra, Manoel JoséLobrfto, Bernardo José Gomes, FranKHclm, Arthur Osório da Cunha Ca-brera, Affonso vizcti, condo Pereir.iCarneiro. Oscar SanfAnna, Viscondedo Moraes, Conde dó Avellar, Linnetide Paula Machado, Miguel Couto, Ro-drigo Octavio Filho, Edmundo Mlran-da Jordão, Antenor Mayrlnck Veiga,Henrique Lage, Mario do Almeida,Raymundo Magalhães, Vlctorino Mo-reira, João Reynaldo Faria, ManoRumos, Albino Souza Cruz. J. de Sou-

Berbardo Barbosa, Cezar AugusroBorriallo, Julio Lima Jr., Luiz Porei-ra Carlos da Silva Arattjo, Vasco dosSantos Guimarães, Arthur DonaroDomingos O. da Silva, Cerqucira Li-ma. John Kuning, Raul Leite, Mar-condes da Luz, José Joaquim Fernan-dts Couto, Galleno Gomes, AlbinoBandeira, N e ls o n Pinto, OrlandoRangel, Francisco Ignacio Botelho,Victor Fernandes Alonso. OctavioCampos Lopes Sá, Oncar Welnsahcir,,Carlos Guinle.

Depois de tomadas varias medidasè feita a distribuição das listas paradonativos íol encerrada a sessSo;marcando-se para terça-feira proxi-ma a nova reunião, no mesmo 'ocil.

Compareça á 1° Circum-scripção de RecrutamentoA 1." Circumscripção de Recruta*

mento Militar, está chamando a com-parecer na sua sede á Avenida PedroII. antigo Quartel de MetralhadorasPesadas. (São Christovão). o cidadãoFrancisco Aluizio Fontenelle do Arau.jo, natural do Oaará, afim de assum-pto do seu interesse.

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quadra do anno ou condições do pro-fundidade do rio Paraguay".

Assim sendo todas as condições ta-tico.s e estratégicas foram subordi-nadas ao minimo calado.

Effectlvamente. são essas as cora-cteristicas dos monitores "Pernam-buco" e "Victoria" quo poderão via-jar do Ladario a Assumpção na me-nor profundidade do rio durante to-do o anno.

Precisamos estar apporelhados, amedida dos recursos estrangeiros, di-go, financeiros do paiz, para attender.pelo menos, a construcção de nossospequenos navios e aos convenientesreparas nas unidades de nossa es-quadra.

Exmo. sr. Presidente, nós oontl-húaremos nos nossos postos procurando servir com a máxima dedicação ánaçsa Pátria, utilisando embora, ot?parcos recursos que nos são dados,pela compreensão que temos da im-possibilidade de fazer surgir em cur-to lapso de tempo uma industria querepresenta o conjunto de todas asoutras industrias, como seja a deconstrucção Naval, mas estamos cer-tos de que o momento virá em queo Brasil, terá sua esquadra construídano Brasil, por engenheiros brasileiros,cemo jã o conseguiu quasi que porcompleto, em época que não vae mui-to distante .apesar de termos um qua-dro antiquado e que não correspondeabsolutamente ás nossas aspirações.

Este pequeno trabalho de quatromezes. exmo. sr. presidente, attestao quanto poderemos fazer em maisfavoráveis condições, desde que me-lhore a situação financeira do paiz.cuja suprema direcção está entregueao patriotismo de v. exa. que nos con-dtizirá. por força a um Brasil melhor.fc_>te unido, prospero, feliz e collo.

fossa julcado necessário,ires sempre que cado no lugar que lhe cabe no íutu-| minalogloas.io, em qualquar! xo e na Gloria.. Pita'.. ...

Tribunal do Jury de Ni-ctheroy

Sob a presidência do dr. AffonsoRozendo, juiz criminal de Nictheroy,proseguirom hontem os trabalhos doTribunal do Jury, funcclonando comopromotor publico o dr. Severo Bom-fim e como escrivão o sr. Sebastiãods Carvalho.

Foi chamado a julgamento o func-cionario municipal Alcides Carvalhode Souza, pronunciado por haver, a26 de outubro do anno passado, nointerior do "Restaurante Monteiro",ua rua da Conceição, tentado matara tiros o respectivo proprietário, sr.Joaquim Monteiro.

O Conselho de Sentença des:lassi-ficou o delicto para o grão minimo doart. 303, tendo o juiz, em consequen.cia, condemnado o réo a tres mezísde prisão.

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Rua Sáo José, 106—2»—Tel. 2-473G.Curso de Guarda-livros, tiiumo e no-cturno, para ambos os sexos. Conta-bilidade Arithmetiea, Portuguez eLínguas, Dactylographia — 5$ pormez, 3 vezes por semana.

Curso de IlluminaçãoProsegue hoje, ãs 5 1|2 horas da

tarde, no Gabinete de Physica daEscola Polytechnica, mais uma prple-cção do Curso de Illuminação. offe-récido aos medioes da Saúde Publicapelo Lighting Service Bureau.

Na próxima terça-feira, dia 16. oprofessor Dulcidio Pereira, consultortechnico do Lighting Service Bureau.falará sobre os capítulos abaixo do"Aspecto moral":

A bòa illuminação melhora as con-dições moraes de uma cidade. A iliu-minaçáo publica e n.: estatísticas cri-

A contribuição "per ca-

Os papeis mais tristesfaz a pessoa que se embriaga. Peçainformações sobre a cura radical dodegradante vicio ao dr. G. Costa.ITABIRITO — E. F. C. B., Minas,remettentío o sello para a resposta.

NOTAS ESPIRITASLIGA ESPIRITA DO BRASIL

No próximo domingo, ás 18 horas,na casa dos Espiritas, no segundoandar da rua do Ouvidor n. 15. con-tinuarão &s trabalhos normaes docurso popuiai de Esoirltismo insti-tuido pelo Conselho da Liga Espiritado Brasil, nas suas sensaaiaes 1-egula-mentores; Constará da ordem do diados trabalhos para estudas collecti-vos. o quinto capitulo (Jo Livro àoaEspirites no des?n\'Olvim-ento da the-so: "considerações sobro a pluridadoda.s existências".

A entrada na Casa des Espiritas êsempre franca.COLLIGAÇAO NACIONAL PRO' ES-

TADO LEIGOSob a presidência do sr. almirante

Arthur Thompson e presença dos de-mais membros do Conselho Directore sub-secretarios representantes dasvarias corporações adherentes a Colli-gação Nacional pró Estado Leigo, foiterminado hontem o estudo o se-quentemente approvados os respecti-vos estatutos.

Estiveram presentes á reunião osr. almirr.aite Américo Silvado drs.Jaíá Oitioica, Fraiicisco Alexandre,Severino Silva, commandante JoãoTorres e outros e valiosos elementosadherentes á Oçlligação de ambos ossexos. Na próxima quarta-feira ás2C.30 horas o Conselho Director 83reunirá novamente.

A Colligação Nacional Pró EstadoLeigo já conta com 1087 entidadesassociativas adherentes ao movim-Si-to pró liberdade de consciência nasynthese do art. 72 e paragraohçsresmectivos da Constituição Federaide 24 de Fevereiro ú° 1801.

CONFERÊNCIAAmanhã dia 13. âs 20 horas, farft

uma conferência doutrinaria o nossoquerido irmão e grande propagandis-ta Esoirita, Gustavo Medeiros Poro-tes sobre o empolgante thema: "AFé'de Antônio de Padua". no CentroEspirita Caridade Ismael, na rua Se-nader Euzebio n. 344- sob.

São todos convidados. Entradafranca.

Dr. Adaucto FernandesAdvogado — Especialidade: — Can»

sas criminaes — Desquites e falieu»'cias. Escriptorio: Marechal Floriano,65 — Io — Telephone — -1—0418.

Como o negociante não qm~gesse fiar deu-lhe com o

coco na cabeçaValentim Ferreira, morador á rua.

Florinda, n. 5, gosta muito de cocoda Bahia.

Hontem, appaj-eceu elle na feira d*Meyer, e como não tivesse dinheiro,exigiu que o barraqueiro AlmerindoReis, portuguez, de 21 amios, resi-dente á rua Francisco Ribeiro, n. 47,lhe fiasse a guloseima.

Deante da negativa do negociante,Valentim maia valente, deu com umcoco na cabeça.

Um policial prendeu o aggressorlevando-o para a delegacia do 1B"districto, onds o commissario au-tuou-o em flagrante.

A victima teve os soecorros d»Assistência, sendo medicada no Pos-to do Meyer.

Fazia despesas, e depois es-quecia-se de pagal-as

A policia do 13° districto prendeu,hontem, & tarde, o indivíduo Sebas-tião Cyrillo de Paiva, de 25 'irmos, eresidente á rua Orestes, n. 7, aceusa-do de "pirataria" por varias donosde pensões da Gloria e do Cattete.

Sebastião, penetrando nos estabe-lecimentos, fazia lautas refeições, e.na hora de fazer a despesa, "esque-cir.-se". Foi isso que levou o rapa»que "comeu muito queijo" «o xft»

* clrez.

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ií.

Page 4: W^^°MÊêê - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01050.pdffazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto

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s^^^^^m*m^*»m**m^^*mmm*' ^ímmmtm^s^^mmmmsx^M^z^^^^"''' • • ¦¦¦.

A ESQUERDASEXTA-FEIRA, 12 — 6 — 1931

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Nniguem contestará que a «•___.. íá-PQNno a nossa legislarãoçdo «isou sempre princípios salutaresc, sobretudo, de moralidade adminis-tratlva.

Sempre foi do prograrnma sincera-mente revolucionário combater, atécom sacrifício, os erros, vidos c abu-soes, que aviltavam c prejudicavam adignidade c o progresso ão Brasil quesoffria, assustadoramente c verdadei-ramente da desorganização governa-mental criada apenas pela impatrioticae subalterna política que invadiu, co-mo tremenda endemia, todos os ra-mos da actividade publica, affcctand°o nosso caracter c a nossa economia,impedindo, não raro, o estudo sincerodos problemas vitalmente siacionaes.

Compreendida nessa desordem es-tava, entre outros muitos abusos, odo desrespeito e, mais do que isso, amystificação da Lei, attingindo mes-vio a nossa organização judiciaria aqual tão pela mctade.se procura, ateegora, corrigir, criando, por outro la-do, casos merecedores de severa cen-sura, reveladores que são dc uma fal-ta dc critério absoluta como a caçafaminta de cargos compensadores.

Emquanto sc observa tal e triste as-pcclo na esphcra forense, o governoprovis°rio, dcscuidadamcntc, entre ou-tros grandes males que, remanesceu-tes, deviam ser, desde logo. extirpa-dos vae tolerando, que promotores,adjuntos de promotores e delegadosde policia advoguem, francamente,numa concorrência desleal, afastando-se xlas funeções a que sc devem de-âiodr exclusivamente, .gosando mes-vo cí- um privilegio verdadeiramenteodioso qual o de compelirem com osque exercem tão somente a advoca-

Todos sabem, no faro. qtie, essesfunecionarios. que são pagos pelo Es-tado maxime os do Ministério Pu-blito estão sempre, pelo contacto como. magistrados, cm uma sduaçao acproregativa natural e humana decor-rente da própria autoridade que lhesconfere o cargo, e o qual os apvroxi-¦ma com preferencia e sympalhia emdetrimento dos que so advogam. /

Orn 7W momento em que devemosobediência ao principio ãa moralidadecbjectivado pelo espirito revoluciona-rio, quando iniciamos a obra de -re-

co-istruccáo gorei, relegando as mi-series que nos legaram gestões pas-sodas, não é direito, nem justo, nemhumano que admitíamos a fermOnenrcie. dessa situação realmente inescu¦milcsa, attentaiorio as boas no, masleaae-. em flagrante contraste com o

elevado e sensato pensamento repu-meano. que tanto se demrjmj se

diminuo com »emllUÍJltesJ^'co-Que essas observações valham ço-

Jo uma advertência exemplificadaZs qtie confiantes e fieis aos deverasrevolucionários, não olvidaram ainda o

juraviento r.o altar áa patna, pc..i no-

oreza e altivez da Justiça. ,.

SOBRE MENORESO juiz cir. Mello Mattos, assim un-

d..montou a sua decisão contraria apretensão das exhibtdorcs da menor"Little Esther":"Vistos e examinadas o requert-mento do lis. - c 03 documentos que

instruemConsiderando que o Código dos

Menores, no artigo 111, estatue, quoos menores do sexo feminino, que ti-verem menos de 18 annos, não po-dem dar representações publicas emtheatros, ou quacsquer outros casasde diversões publicas; e que, peloartigo 29 do Regulamento das Casosde Diversões Publicas, nas compa-nhias de espcctaculos, sejom ou nãoinfantis, compreendidos companhiaseqüestres, de acrobacla e prestidigi-tação, não será permittida admissãode menores de 16 annos.

Considerando estar provado que amenor conhecida por "L. E." ou E.J„ tem apenas 15 annos de idade;

Considerando que pelo artigo 115 n.do Código de Menores c pelo artigo

29, paragrapho 2.° do Regulamentodas casas de diversões publicas, osempresários ou responsav._s pelos es-peclaculos apresentarão á, autoridadefisenlizadera, autorização, em devidaforma, dos pães ou representantes le-goes dos mc-ncres, para que estes to-mem parte nas representações;

Considerando que, se estivesse pro-vado què o Supplicante tem a indis-pcnsavel autorização do pae ou repre-sentante legal da menor E. J., co-nhecida por "L. E.", ainda assimnão poderia _5- concedida licençapara a representação com fundamen-to no paragrapho primeiro do artigo111 do Código de Menores, porque sãorequisitos essenclacs desse dispositivo:_ 1.° — que o menor tenha de re-presentar excepcionalmente em de-terminadas peças, e não o faça habi-tualmente como um profissional aetheatro. qual é a menor E. J., 2.° —

que as p.ças em que tomar parte omenor não possam ofícuder o seunurior ou moralidade, ou despertariialle instadas mãos ou doentios, eunão sejam inadequados a sua edade,o que não se dá com o repertório dacitada menor, a qual representa pe-cas conta conçonettas e executa dan--as' impróprias para uma memiia de

15 armas, cffensivas do seu pudor enicralidade.

Considerando que, segundo c ar-tico 208 do Código do Processo. C-Se Commercial, são inadmissíveisem Juizo quaesquer documentos re-adidos em lingua estrongeu-a.sem0110 se iam acompanhadas de tradu-coto tm portuguez, formalidade essaque não foi cumprida relativamenteaos documentos apresentados peioSUIn-íèüròCó

requerimento de fls. 2,negando assim licença a menor B.; J.,

para, de qualquer forma tomarp^-te em representações^ ou figurar sõ,

em qualquer theatro ou casa de dt-versões dc qualquer gênero nesta ci-dade.

Rcstltuam-sc ao Supplicante, lnde-pendente de translado, os documen-tos com que instruiu seu requerlmen-to.

Offlcie-se ã competente autoridadepolicial, solicitando providencias pa-ra plena execução desta decisão

Rio de Janeiro, 8 de Junho de 1931,— J. C. dc A. Mello Mattos.

MOVIMENTO DOSPROCESSOS

HOJENA JUSTIÇA FEDERALSUFREMO TRIBUNAL FEDERAL

ORDEM DO DIAAppel, crtm. — 1.142 — Manoel

Ignacio Cardoso.Aggr. de pet. — 5.120 — José Pln-

to de Almeida.5.160 — S. P. — G. Tomaselll & O.5.194 — D. F. — Antônio Luiz Tei-

xeira.Carta test. — 5.177 — Victor de

Figueiredo Sarmento e Banco Gcr-manico da America do Sul.

Rec. ext. — 2.176 — Paraná — pe-dro Martins Ferreira, Francisco deSanta Maria e Companhia E. de F.São Poulo-Rlo Grande.

2.202 — Bahia — Raul Joussaud ea Companhia Ferro Viária Este Bra-siielro.

2.227 — Francisco Pinto da Fon-seca Teixeira.

2.248 — S. P. — Derville Haut.Rev. crlm. — 3.120 — D. F. —

Arthur Ferreira Madureira.3.123 — D. F. — Mario Antônio

da Silva.3.138 — R. J. — Levy José Tor-

res.3.1G0 —3.161 —

de Aragão

D. F. — Raphael Cupclle.D. F. — Domingos Pinto

3.174 — D. F. — Arthur CostaPonovltch.

Na Justiça LocalCORTE DE APFELI-AÇAO .

Haverá hoje, ás doze e mela ho-ras, sessões da 2", 4" e 6" Câmaras daCorto de Appellação.

Na sessão da 4* Câmara serão Jut-gndas além dos feitos adiados na ul-tima sessão, mais as seguinte:

Appellacões eiveis — Relntor, o sr.desembargador Alfredo RusseU —N. 1.863 — Relator, o sr. desembar-gador Collnres Moreira. Números 1.822e 1.831 — Relator, o sr. desembar-gr.dor Sampaio Vianna. — Numero»"1.807 e 1878.

ASSEMBLE'AS DE CREDORESE3tão designadas para hoje, as 13

horas, as seguintes:4" Vara Civel — Ferreira & Souza5" Var-t Civel — Instituto dc Artes

Graphicas.SUMMARIOS

Primeira — Benedicto Luiz Ferrei-ra, Antônio de Castro, Alberto LopesGirão c João Chaves.

Segunda — Antônio Waldemlro dosSantos. Joáo Barbosa do. Santos, JoséFernandes de Sá Ciros Filho e AliceRegallo Braga.

Quinta — Roymundo de AlexandreFilho.

Setima — Joaquim Martins de Sá.Telly Generio Barcellos, Roberto Bra-ga. Manei Videlino e Leopoldo Pe-reira de Jesus.

Oitava — José Graça, Rosa Grego.Rodolpho Ascherber, Adelino CostaRamas. Manoel Baptista da Costa eWaldemar Silva.

HONTEMVARAS CÍVEIS

SEGUNDAObtiveram desnachos:João de Oliveira Novo —¦ V. Fer-

nandes & Comuonhia.Sentenças publicadas: Mario Cha-

ves Teixeira e S. de Responsabilida-de Limitada Centro da Bõa Impren-sa.

TERCEIRAEm audiência:Jayme Amorim c outro e Ferreira

Pnssarcll <_ C. Ltda. — Romeu Hal-leid e José Moníz — PerfumariaI^opcs e Casa Colombo S. A. — An-tonio Soares cie Souza e Antônio "11-va Rocha — Manoel Pereira de Sou-za e Manoel Rodrigues Tavares —Cin. Atlas e m. f. Costa, Cordeiro &Cia, — Cia. Sul America e Maria S.Pereira Coutinho — Cia. Sul Ame-rica e Attila Rocha Miranda — CiaSul America o Joaquim GuaranáSanfAnna — Goicla Posse & Cia. —Dias «te Lima c Maria Adriana Car-doso Netto — Jacob Abers — Justl-no A. Fernandes — Anno BarbosaRodrigues, Benigno Lopes Fernandesc outros — dinheiro Schmldt & C.e Julia Cândida Alegria J. U. Lopes

Tancredo Vasconcellos & C. —Augusto César Linhares Fonseca.

Autos com vista: João VictorioPareto Júnior — Maria de CarvalhoMonteiro dc Almeida e Laura DannlPombal.

Despachos: Joáo Victorio ParetoJúnior — Maria Carvalho Monteirode Almeida e Dannt Lorena Pombal

Banco do Brasil — Alberto Go-mes Si C.

QUINTAJoão Lopes Vcnancio — Raul Guer-

ra — Francisco Fernandes de Azeve-do — L. Guimarães — Cia. de Se-gtu_. Uronia — Nunes de Souza &C. Ltda. — M. D. Rodrigues — Jo-sá Kik — Costa Braga & C. — An-tonio Rodrigues Moreira — Real As-soeiação de Soecorros Mútuos á Me-moria de D. Luiz I e Thadeu deAraújo Medeiros — Levy Santos <SC. — Aldo Ca vali — Oswaldo Duar-te do Rego Monteiro — CarvalhoSilvin & O. — A. N. da Silva &C. — Carlos de Mendonça — MarioAntônio Ferreira — José AntônioGonçalves Reis — Álvaro Cardoso— Pereira Júnior & C. e Barros &C. — Khir Irmãos — Martins Libe-

reto & C, - José de Salles SouzaLima - Europa Sud Amertque S. A.e Guimarães Pinto & O. - W*»Curi - Seraphim Gonçalves & Fllho — Teixeira de Abreu « C. — o*fròphim Gonçalves & Filhos - Seabra_. C. e Antônio C. Fonseca .

Manoel José Leite de Medeiros h -

ventarituvte de Jesuine Bittg, MM«Rosa Lopes; Maria Adelaide de Castro e Silva; Maria Concilies;: Muade Jesus Fernandes e J?.WU^£%.tos de Paiva Barbosa; Alice t^«™c Mario da Silva Nazareth; LuizDw»Nunes ou Luiza Zcferina -M^Ferreira Carvalho; Alexandrina Mo-reira Marques e Antônio PereiraDuarte; Conceição Barbosa da buvae Antônio da Silva Salgueiro;/V -

valdl Leite Ribeiro o Gusmão Dou-rado & Baldosini; Associçoo Be-

ffsiun-»_££««.da 1" Vara de Bello H°rif n^,l0 tzo da Quinta Vara Cível; «*•*»«»Direito da Segunda Vara de Nictlicroy e Juizo da Quinta Vara Cível.

SEXTALouise Crouset, Nolding **$*

C . Brenno & C Joaquim Velloso.Américo Gonçalves, Luiza D.-«~-

QUARTAEdgard França — Manoel ti ouvi»

A*vea _ Antônio Iloracio da su-Víl" QUINTA

Eduardo Farpai Hamela — au.,.miro Teixeira Martins — RaymundaDamlão — Paulo Augusto Gome, —Walter Zcch.

OITAVAAntônio Manoel da Silva — Ray.

mundo Maciel — Francisco dos San-tos S.lva e Gcnesio Silva — dever!-no Monteiro ..a Silva — Julio Simões

Abilio Pinheiro — Mario Gtunm-nies Bonavita — Mess.os SanfAnna,

Laürèntlno da Silva Castro —Julieta Schmith.

PRETORIAS CÍVEISSEGUNDA

Singcr Sewiiig Machuic Companv _Haydca Martins Ferreira Smger Se-wing Machtne Company c Carolit...Nogueira Moreira, Isaac Bljah, Jay-me & C., Cooperativa Brasiicra deCredito c Rubens Barroso, MarioMarques Serrano e Antenor M. Su.rano, José Maria Pontes c Antôniodós Santos Diniz.

TERCEIRAEustachio de Almeida Ferreira

Almeida & Servos, Diob, Irmão __C. e Luiz Bouch, Arlindo Vasconcei-los Drummond o Joaquim HenriquePina, Acelino Francisco Corrêa e Dia-

Santos, M. Pires, F. J. M"1^' Ane • mantino Jorge, Adelino Francisco Cor»tonio de Albuquerque,. M-ga-naes <- , ^ g Díamantino j0rge, EustachioMaria Lopes de Aüneida. Romao *a Almclda Ferreira e Almeida '

biono Alves e The Leopoldina Rad Dlnb> Irmfio & c.way Co. Ld., C. Reis _* C. e Miguel

SOCZXO 1

i mmmmm^^GENTE DE THEATRO

Um menor gravemente feri- A DENUNCIA DO PORTEI-RO DO MINISTÉRIO DA

JUSTIÇA, ANTÔNIO JOSÉ'DE OLIVEIRA, NA JUNTA

DE SANCÇÕES

_ rmi^í\--an^MtinitÊtt!,'Sfm*snuaiMmLÊKmi""*"££»¦

do por um automóvelNa rua Bento Ribeiro, hontem, &

tarde, o automóvel n. 9.375 atrope-lou o menor Albertino Martins, de 9annos, filho de Maria Martins, resi-dente á rua Barão de São Felix, n.166, cosa II.

O menino, que em conseqüência dodesastre, ficou gravemente ferido,foi soocorrido pela Assistência, e in-teimado no Hospital de Prompto Soe-corro.

O chauffeur culpado evadiu-se, es-tnado aberto inquérito na delegaciado 8" districto.

Clinica só de SenhorasDr. Octavio do Andrade—Es-

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conta em sua bagagem oxcelicntecollcceão do typos

BONBONZI-NH O",N0 TRIANON

do Viriatu Corre.. deVeoranclesA conicuii

s.r consiile.ada como uni CxCompanhia Procopro íor

6UCcessos dareira. .

Situações eiigraeadissimas,ditos do eipiri.o o desempenho impe-

c avol; Um espectaculo que faz honra

muitos

sidade.E'.NO SÃO JOS

DEPOISD""0 FILHO— ¦_• DAVID"

JFara ir á^srena depois d'"0 filho

do David". que está fazendo um gran-dc suecesso do gargalhadas e dc1 b;-

lheteria, foi escolhida a comedia Pri-

mitilio do eora«:ão", do Miguel Santos

°>ÍtÍT^* NOVO

NA FRENTE",HOJE, NO

RECREIOAfinal, será lio.jo, no Recreio, a

••premiére" da revista "Nada de novo

na frente", a quo a empresa deu cm-

dada montagem.O poema 6 do Abadio Faria Rosa o

Gastão Tojciro e a musica do diversosautores.O GÊNERO

LIVRE NOr H E N I X

Tão cedo "O cinturão ele.tricô", »

poça ora em scena o quo está esgotnn-do as lotações do Piiciiix, não snirãdo cartaz.

Apezar disso, a troupe dirigida porViviani, já está ensaiando "Grita, me-nos, M.àrocas!" outra pochado de ge-novo livre. „ „ _A L E X A N D E E M O I S S I,

NO MUNIC1-.A.LTeremos bojo, em 5" r.'-ita de assi-

feliatura, "O medico perante o dilcni-ma", comedia de Bernardo Shaw.

Amanhã, despedida da companhiaque, (íominpro. embarcará pa-a a Euro-

pa".UM CIRCO

NO BAIRRO DASLARANJEIRAS

Hstá marcada para amanhã, a cs-tria do Circo Rqwor na rua das Lft-ran.eiras, esquina de Leito Leal.

Isto eqüivale dizer que a petizada

'SaTãi parabéns, pods eno po^u, uu.a

lande companhia de artastas execn-

tricôs o acrobaticos. que * divertua

muitissimo.«OS M I L A G » E 3

D B SANTOANTÔNIO, .. T „ .

NO REPUBLICAComeçam hoje as festas antoninas,

no theatro Republica.A companhia portugueza do empro-

sario Josó Climaco icpresentará Os

milagres (lo Santo Antônio", peça sacra

em todos 03 notadores do gênero.:E S T R B' A-S E, HOJE,

NO JOÃO CAETANOA COMPANHIA

OANDI5I-MICCHELUZZI

Estréa-sc, hoje, no João Caetano, aCompanhia Candini-Miccheluzzi, ita-liana do oporotas. A apresentação doconjunto, que acaba dc fazer brilhan-to temporada em São Paulo, será com•'Rose _ larie", a querida opereta que,ali mesmo, naquelle theatro, tantoagradou, pela companhia franceza quo

1 o inaugurou.•A COMPANHIA

ITÁLIA FAUSTA,NOS SUBÚRBIOS

Vao dar, aponas, cinco espcctaculos,no cine-tlieatro Piedade, a CompanhiaDramática Itnlia Fausta.

Estréar-se-á com a "Lcôa", quarta-feira próxima.FESTAS ANTONINAS

NO CAMPO DE BOX

Devo regorgitav, amanhã, o campode ho:;, á rua do Riachuelo.

As diversões quo ali so exhibem, dosamantes do Norto de Portugal; os bai-larieos, os descontes, os desafios águitarra, os lindos fados e as "sega-

das", com os instrumentos debarro, tu-do isso ao eom das bandas portnguo-zas, devo acarretar enormo concurren-cia.-"EU SOU DO

S A M B A". N OR I A L T O

A querida divotto Aracy Cortes es-tá contentissima com o e_rito do suacompanhia no Kialto. Ella não esoon-do a sua alegria o faz questão quo to-dos saibam a sua gratidão pel-1 povocarioca.

O publico onche o Rialto e applau-do Aracy o os sous collegas. E assimas representações do "Eu sou do sam-ba", vão correndo eom o maior sue-cesso."O SANTO

A N T O N I O",NO C I R O O

DEMOCRATAConcorrendo As homenagens qne se-

rão prestadas pelo 7o centenário damorto (•.*< Santo Antônio de Lisboa, aempresa Oscar Ribeiro organizou paraas noites de amanhã, e do ílomín-jo, fes--àvaes qua obedecerão a ' llissimopro erra mm a .OS FANTOCHES

QUE ESTÃONO LYRICO

A grande companhia do fantoches,do cav. Enrico .aliei, ali domingo,anterá no cartaz a feérie "As aven-tiiras de I-irtunclln", que tanto temagradado.

Para segunda-feira, mniinoia-se"La grand vie". a celebre zarzaela deChueca o Valverdo „

Por estar desempregado,tentou suicidar-se

O operário Mario Bello, de 44 an-nos de idade, e residente numa lios-pedaria cia rua Ledo, ha tempos quese encontra desempregado.

Hontem, desesperado, o pobre ho-mem tentou suicidar-se, seccionaiidoo pulso esquerdo a "gilette".

A Assistência soecorreu-o, medi-cando-o no ___to Central,

QUER CONSTRUIR ? "

E' bastante possuir terreno pago eprocurar a Empreza ConstructoraS. P. Ltd. (S. Paulo-Rio). R. Ma-rechal Floriano, 35. Prazo de 1 a 7annos, sem entrada. Frospectos gra-tis.

Em prol de uma instituiçãode grande utilidade

social

Um festival de caridade no"Imperial", de NictheroyRealiza-se nu próxima segunda-

feira, 15 do corrente, no Cine Impe-rial, de Nictheroy, gentilmente cedi-do pela empresa Poschoal Segreto,um grande festival de arte promovi-do em beneficio do Patronato de Me-nores Abandonados de S. Gonçalo,jé, tendo sido convidado para assis-til-o o interventor federal generalMenna Barreto.

Tomarão parte no excellent, pro-gramma em organização os violonis-tas José Augusto de Freitas e Pau-lo Bevilacqua, a celebre harplsta sra.Lóa Back, devendo cantar lindos tre-chos de operas as soprajios CarmenGomes, Mme. dr. Leite de Castro.Mme. Maria das Mercês Teixeira,senhorita Aracy Faria, professora d.Arma de Albuquerque Mello, baixoIgnacio Guimarães, tenor Reis e Sil-va, barytono Paulo Rodrigues, tenorRoberto Miranda, seguindo-se uminstante de declamação com os se-nhoritas Lourdes Moreira Ribeiro.Aracy Faria, Uthildes Ribeiro, Dolo-res Cruz e Pasclioal Carlos Magno,

QUEREIS SERCHAUFFEUR ?

Matricula*-vos na antiga Escola deH. S. PINTO

RUA SANT'ANNA, 206 — Tel.4—6970. Rcducção no preço das ma-triculas durante este mez. Examegarantido pela cfficicncia do mctho-do do ensino.

Pagamentos em prestações.

Bebeu ácido phenico comtinta de escrever

Na madrugada de hoje a Assisten-eia soecorreu uma mulher de córpreta, com 20 annos presumíveis quetentou contra a existência ingerindogrande dose de ácido phenico comtinta de escrever, na sua residênciaá rua Visconde de Nictheroy. s|n.

A infeliz após receber os curativosurgentes foj hospitalizada no Prom-pto Soccorro. Seu estado era gravis-simo.

._____a__p____BB-_-__--__________-i MW—'_.NO PALCO

A's 3 40 e 8.45S. J0SF0 Filho de David

NA TEXA:0 Café do Felisberto

Como está redigida a defesaapresentada por seu

advogadoNa denuncia apresentada pela

Procuradoria da Junta de Sancçõesjuntamente com os «rs. WashingtonLuis, Vianna do Castello e outros,figura o sr. Antônio José de Olivei-ra, porteiro do Ministério do Inte-rior e Justiça..

O dr. Annibal Martins Alonso, ad-vogado desse aceusado juntou ao res-pectivo processo a sua defesa que es-tá redigida nos termos seguintes:"De como se demonstra a probi-dade do aceusado. — Ha no proces-so, como affirmámos. documentos emgrande numero comprovando asdespesas realizadas pelo porteiro An-tonio José de Oliveira. Faltam ou-tros que, como tambem ficou dito,não appareceram. "Uns e outros do-cumentos podiam não constar desseprocesso e, nesse caso, não pesariasobre o funecionario essa pseudo res-ponsabilidade que se lhe attribue.Sua, honestidade, portanto, se com-prova facilmente. Se elle desviasseos dhiheiros, se não realizasse os pa-gamentos que lhe ordenava o ex-ministro ou se se apropriasse desseshaveres da fortuna publica, nâo ap-pareceriam documentos". Por poucoou mesmo nada legaes que sejam .il-guns desses documentos, "elles valemcomo prova de que o aceusado agiucom honestidade". "São prova áeboa fé". Não sabendo nem conlie-cendo a origem do dinheiro que lheentregava o ex-ministro, não lhesendo permittido indagar da sua lo-gaUdode, cumpria-lhe somente effe-ctuar os pagamentos, dando, ao seusuperior, recibos ou notas do quefazia, sendo que, muitas vezes, pas-sava ao ex-ministro "os vales queconstam do processo, vales que maistarde eram e foram substitiji.os pordocumentos idôneos, que não cons-tam agora do processo por motivoque independe de sua vontade".SUA RESPONSABILIDADE NA APPLICACAO LEGAL DOS DINHEI-

ROS PÚBLICOSDada a sua situação de modesto

funecionario da portaria do Minis-terio, não ora attribuição sua conhe-cer das obrigações definidas no Codi-go de Contabilidade e leis orçamen-tar ias.

Entretanto, todas as verbas- que noprocesso são consideradas legaes, elleas applicou com regulairidade nasdespesas que effectuou e disso éprova irrecusável o documento defls. 142 e seguinte do vol. IV em queapparece a prestação de contas fei-ta, ao Tribunal de Contas, dos paga-mentos effectuados, de 1927 a 1930,pelo porteiro, por conta dos créditos"Manutenção da ordem e segurançapublica".

Se alguns pagamentos não tinhamcorrelação com essas verbas, dissonão lhe cabe responsabilidade, pois,quando recebia ordens do ex-minis-tro "não podia nem devia, comomanda a disciplina, indagar da refe-rida autoridade se era legal ou regu-lar essa applicação" e, ainda mesmoque viesse a certfoiiar-se da illega-lidade náo podia deixar, como sim-pies funecionario. obrigado a obede-oer, de cumprir o mandato que lheimpunha o ex-ministro, sem lncor-rar, no caso de recusa, em falta dis-ciplinar e punição conseqüente.

Sobre os dinheires recebidos noBanco do Brasil — Como se vê doprocesso, os créditos, abertos e regis-tados no Tribunal de Contas, erampelo ministro da Fazenda postos 6,disposição do da Justiça no Banco doBrasil. O ex-ministro emittia os che-quês que eram descontados noBanco. Accuso-se essa autoridade defazer irregularmente a applicação dodinheiro. Mas, ainda nesse caso, nãoresulta responsabilidade para o por-teiro Antônio Jcsé de Oliveira.

Allegou-se, no correr das syndican-cias, que o porteiro aceusado receberacheques no Banco e com o produetodesses effectura pagamentos.

Merece contestação essa aíllrmatl-va. Os cheques, de que ha relação r.oprocEsso, em Contas Correntes, apre-sentadas pel0 ex-chefe do gabinete aoministro, dr. J. B. de Mello e Souza(fls. e seguintes — 1." vol.) eram. defacto omittidos pelo

'ex-ministro; seuprodueto vinha ao gabinete e lhe eraentregue; o ex-ministro ordenava oa-gamentos e entregara aos seus subor-dinados diff.rpntes importâncias queeram apenas partículas desses che-quês. Assim, por exemplo, no porte'.-ro aceusado. como se vê das referi-das contas correntes, foram entre-gu.s para despesas do portaria, dogabinete e da própria Secretaria do

0 governo fluminense quersaber o numero de extra-

numerários das repartiçõesdo Estado

O governo do Estado do Rio, dese*jando conhecer o numero dos extra-numerários que exercem suas activl-dades, em vários departamentos daadministração publica, assaloriadcsou addidos, fez baixar, hontem, umaportaria a todos os chefes de repar-tições, recommendando-lhes a remes-sa immediata dos necessários infor-m_s que servirão de base á remode-lação do quadro já em estudo.

O prazo para o cumprimento dasinsOrucções do governo, qu«_ foramassignadas pelo dr. Edgard Costa,secretario do Interior e Justiça, é detres dias.

O dr. Antunes de Figueiredo, di-rector de Instrucção, hontem mesmo,'íalegraphou aos inspectores escola-res, reiterando-lhes o pedido dessasinformações, feitas por officio da Di-redorla, ha cerca de 15 dias.

Dentro do prazo determinado serálevada ao secretario do Interior a re-lação organizada de conformidadecom as informações prestadas pelosinspectores de ensino.

Accetta, Álvaro Ramos ás O., JoãoAraújo dos Santos, o AliceFreire Araújo dos Santos, JitoMello da Silva Casta e Aliredo b -

va Róis de Mattos, Amélia de W»*da Pougy e Manoel Gomes de Amo-rim, Olympia Gardone Ramos e An-tonio Teixeira da Costa, Casemira deJesus e Antônio Pereira, JeronymoBernardo de Oliveira.

Autos com vista: _ . ¦S A Diário Carioca e Raphael is-

raeí & C, Mario José do Valle e Pau-lo Siqueira da Cunha.

VARAS CRIMINAESPRIMEHIA

Roymundo da Paixão Jorge dosSantos, Virginia Pires.

SEGUNDASeveriano Silva, Olga Vicente, An-

gelo Marques, Alberto Pereira Ventu-ra Luiz Ten Brink, Alexandre Braga,Manoel da Rosa, Armlnio MacedoPortugal, Oldemar da Silva Oliveira,Manoel Gonçalves Calixto, AntônioCornara, Bhering & Companhia eManoel dos Anjos Agular Lúcio, An-tonio Fortes Brandão e Alfredo Fer-nando de Lima, Severiano Silva,Francisco Nogueira da Silva, Sebas-tião Alves Fernandes.

TERCEIRAArlindo Quintanilha Williams, Irio

de Oliveira Affonso Augusto de OU-veira, Henrique Gonçalves, SimaoAugusto de Carvalho, Albsrto Baptis-ta Soutello, Alcides Costa. Marcelinode Almeida, José Fernandes Vieira,José Coelho Coffaro, João de Souza,Antônio Brito, Nair Guimarães.

e LuizEouch, Acelino Francisco Corrêa eDiamantino Jorge, Luiz Pires Fer.nandes c Frederico Figncr, Jasé Ca-mello Teixeira e Antônio Alves Cor-rêa.

SEXTAAyrton Ribeiro Teixeira, J. Tone.

& Irmão e Silvino Pellico Portella,Mabilia Izaura Ferreira, Álvaro Au-gusto de Carvalho e Narciso Fernan-des Faria Machado, Joanna Sebastiãodos Santos e Armando de OliveiraAl vim, Agostinho Alves Pereira Pin-to e José dos Santos Silveira, Anorc-lmo Pires Domlngucs e Castorina Bar-roso Pinheiro, Machado Júnior ,. C,e A. Pestolini, Casa Pifai (TheodorWille & C.) e Nathan Becker, Gui-lhermh-a Ahrantes de Oliveira o Ru-bens Meinicke, Maria Amélia Fernan-des Pereira, e Francisco Hugo dn L12Mosca, Beatriz Cândida de FreitasCoutinho o Gastão Mendes & O., An-tonio Alves Martins e Carlos Alves daCunha, Gabriella Maia e Luiz Tc-xeira de Barros Júnior, Sociedadj Ex-portadora de Ccreaes Ltd. e ManoelPereira, Bonifácio Rodrigues e Cario::Liberam.

TRIBUNAL DO JURYJuiz presidente, dr. Antônio Eu-

gênio Magarinos Torres.Deve ser julgado hoje Euclydes So-

ares Teixeira, pelo crime previsto noart. 294. paragrapho Io do Código Pe-nal; tendo como seu defensor o dr.Evaristo de Moraes, funecionanúucomo representante da Justiça o dr.Francisco Belizario Velloso Rabello,7o promotor publico.

ÉEã^&mãm<$im

Chegou pelo "Southern

Cross", o sr. Oscar Correia,nosso cônsul em Philadelphia

Atracou hoje, pela manhã, no cáesdo Perto, o luxuoso navio "SouthernCross" da Munson Steamshin line,trazendo a seu bordo 12 passageirospara o Rio, 2 para Santos e 16 emtransito para Buenos Aires e Mon-tevidéo.

Entre os passageiros do Rio des-embarcou o sr. Oscar Correia, nossocônsul em Philodelphía, que foi cha-mado pelo Itamaraty para servir naSecretaria de Estado.

O sr. Oscar veio acompanhado desua esposa e filha.

O "Southern Cross" trouxe tam-bem, 140 toneladas de cargo e leva150 saccas de café para Montevidéo,50 caixas de lâmpadas e 4.000 cachosde bananas para Buenos Aires. Ogrande navio norte-americano par-tira ainda, hoje, ás 17 horas, comdestino a Buenos Aires.

Collisão de uma motocycletacom um auto de praça na

Praia de BotafogoNa Praia de Botafogo, em prente

ao n. 184, oceorreu, hoje, ás 6.15 ho-ras da mnahã, um desastre impres-sionante.

Uma motocycleta guiada pelo suar-da civil n. 919 com destino á cidadeem grande velocidode, quando, ao la-zer a curva, teve um encontro com oauto e praça n 1.357, dirigido peiochauffeur Alfredo Costa Telles, resi-dente á rua Joaquim Silva n. 5. Acollisão foi impressionante e violenta.

Os vehiculos ficaram totalmentedamnlficados.

As victimas do desastre são as se-guintes:

Eurico de Siqueira Leal, com 21 an-nos, solteiro, brasileiro, guarda civil,residente & travessa Bem-te-vi n.713, que soffreu escoriações general!-zadas.

Ernanl de Andrade, solteiro, brasi-leiro, com 27 annos, guarda civil, re-sidente na travessa Bem-te-vi s.|n.,que ficou levemente ferido.

Augusto Figueiredo, com 31 annos,casado, brasileiro, residente á rua Ca-pim n. 134, viajava no estribo üobond Gávea, quando foi apanhadopor um dos vehiculos, soffrendo con-tusões o escoriações em todo o corpo.

Foram soecorridos pela Assistênciae, depois, transportados para o Hos-pitai de Prompto Soccorro.

O commissario Macieira, do 7." dis-tricto, esteve no local.

Estado, as qtyuitias de 4:100., 3:ü32S,1:500S e 1:840$, que são pequenas ira-cções dos cheques de elevadas impor-toncias, assim numeradas: 8 F —14.961, 11 — 14.941, 14 — 198.841,29— 258.231.

O porteiro aceusado nunca recebeucheques no Banco do Brasil e, atemesmo, desconhecia que os dinheirosque o ministro lhe entregava para ospagamentos proviessem do Banco."Não lhe competia indagar, nem lheera dado entrar em apreciações sobrea procedência dos dinheiros, sobre asua applicação" — se era regular ouillegal — e, finalmente, sobre as ir-dens que recebia, ás quaes devia darcumprimento, em razão de sua situa-ção d? subalternidade, obrigado, mo-ral e legalmente, a obedecer não só aoex-ministro, mas tambem aos auxilia-res deste, que todos eram superioreshisrarchicament. ao funecionario ac-cusado"

ANNIVERSARIOSCompleta annos bojo o conego An.

tonio B., Pinto, estimadissimo vigárioda parociiia do Engenho Novo.

Foi hontem muito felicitada pormotivo do seu anúiyèrsario natalicioa gentil senhorita Nanaz, filha dooommaudanto do contra.torpedeiro"Paraná", si'.. Mario dc Queiroz Mil.rias.,

Faz annos hojo o joven Helve.cio de Lima Castro,, acadêmico dcmedicina o filho do sr. A. Lima. Cas.tro, do nosso alto commercio.

Faz annos hoje, a exma. sra,. d.Maria Ribas do Almeida Gama.

Passa hojo o annivorsario nata.licio do sr. Ditimar da Silva Pereira,sub.official da Policia Militar do Dia.tricto Federal.

Faz annos hoje a senhorita Ma.rina do Oliveira Bueno, funeciouariada Central do Brasil.,

Faz annos hojo a oseriptora 3c.lia Moreira.

MANOEL MALTA — Transcorrohoje, a data natalicia do sr. ManoelMalta, conhecido negociante em nos.sa praça.

O arniiversaria. te, que é figu_ra do destaque om nosso meio com.marcial, ruceberá, cer-amènto, asmaia expressivas demonstrações dosympathia das suas numerosas rela.ções.

Faz annos hoje, a menina Zilda,filhinho do sr. Fausto Marn os daSilva Filho, funecionario da Alfnn_doga do Bio do Janeiro o do sua.es.posa d. Olga Marques da Silva.

A' noite, na residência de 'sc/us

pães, Zilda offoreçe um chá ás suasamiguinhas.CASAMENTOS

Realizou.so hontem o casamento dasenhorita, Regina do Conto Almeida,filha do sr. Manoel do Couto Almei.da e de d. Maria de Almeida, com osr. Raul Tavares, filho do dr. Cor.los Tavares e de d. Henriqueta Ta.vares.

Effoctuou.se - hontem o enlacematrimonial da senhorita CarmoainaPaulo Vieira, filha do fallecido ne_gocianto Zacharias Antônio Vieira,o do d. Augusta Maria Vieira, com osr. Gentil da Silva, tendo testemunha.do os actos civil e religioso, respecti.vãmente, o sr. Veríssimo Marques -senhora, o sr. Manoel Melehiades daCosta c. senhora, o sr. Pedro Corrêao senhora.

Realisa-so amanhã, o enlace matri-monial da senhorita Helena Novelli,filha dc Antônio Novelli o CongetaNovelli, com o 2» sargento dn ArmadaJosfi Arnujo de Jesus. O acto ei vilrealisa-se na__!" Pretória, ás 13 horas,sorrindo do testemunhas, por parteda noiva, o sr. Luiz Medéa e a sra.Antonietta Modéa e, por parlo do noi-vo, o sr. Jocdmo Novelli e a sra. Lv-dia Pereira Cardoso. O religioso reo-lizn-se ás 17 horas, na igreja de SãoJosé, servindo de padrinhos dos nu-hentes, o sr. Luiz Medéa o a sra. d.Antonietta. Medéa.!.»p»n PÁTIOS

Realizou.se honrem, o baptir.ano domenino Milton, filho do pr. I_o»_rençoMenina o dc d. Lydia Medina, tendo

servido do padrinhos o sr. dr. JoséLins o a senhorita Mocinha Luis.FESTAS

CominemorandiO o sétimo centenáriodo Santo Antônio, o Club GymnasticoPortuguez, abro os seus salões, am»..nhã, para um grande baile.

Em virtude da morte do grandemaestro Henrique Oswald, o AtlânticoClub, resolveu adiar para o dia 15 dodo corrente, a sua festa art:stica, qnose dovia realizar hontem.

A directoria da Associação dosEmpregados no Commercio, realiza nodia 20 do corrente, uma grando festa,que será abrilhantada pelo jazz band.,

O Praia das Floxas Club, da vi.zinha capital, realiza amanhã, umgrande baile, nos salões da Assem,bléa Legislativa.ALMOÇOS

Vao ser offerecido, no dia 21 (iocorrente, um almoço ao dr. Raul i!aAlmoida Magalhães, ex.director ds,Saúde Publica, do Estado do Mina»Geraes.JANTAR DANSANTE

O Botafogo F. C._ cumprindo o seuprograrnma do festas soeiaes, orga._i_zado para esto mez, proporcionará aosseus sócios, domingo próximo, dia 14,a realização dc mais ,um dos seus jac-tares dansantes quo sempre sc re.iü.zom com a, presença da mais seleet*representação social do Rio.

Essa reunião do domingo proxim*.será iniciada, na forma do costume' íü21 horas, prolongando.se ato meia,noito, com a participação dc excelleuteorchestra.EXPOSIÇÕES

Está marcada para sabbado, lo _*»junho, a, inauguração da Exposi(;-_ode Trabalhos da Pequena Cruzada,obra tão moritoria pelos seus idéac»do protecção á creanea c moça po„bre.

A sala da Exposição será no EdifícioGuinlo, gontilmento cedido á PequenaCruzada polo seu proprietário sr. Gui-lhormo Guinle.

A Exposição será inaugurada pe!**-sra. Gotulio Vargas, ás 4 e meia horasda tarde o com a presença de algumasfiguras do nosso corpo diplomático &da alta sociedade.

Sob tão bons auspicios, a Pcqne»!iCruzada terá maior suecesso ainda doque os annos precedontes.VIAJANTES

Acompanhado de sua familia, ro.gressott da Europa, o capitão aviadorBento Ribeiro.

— Seguo amanhã para a Europa,por via aérea, cm goso do férias, "sr. Fernando Foncnda, alto fnnccio.na rio do Companhia Aeropostale.

CASA DAS CHAVESFazem-se ctaves e eoü-certam-se fechaduras e

cadeados de qualquertypo.

ABREM-SE COFRES.

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w m_)il-7--_iM^i.---__iii_>i-iip .iiri 1 _____iiiW-W_Bi_W_irti_ri___l__W_>__i.iiihi 1 • i'n M

Page 5: W^^°MÊêê - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01050.pdffazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto

mm— v ¦X ¦¦¦•,¦::¦;.'' •W —P mm^mmmmmmmtmm ¦¦ !!¦¦ ¦ '" ¦! -¦ i^.—'

1SEXTA-FEIRA, 12 — 6 — 1931

JoA ESQUERDA

gando em Recife com um seleccionado local, o Vascoda Gama venceu por 3x1 debaixo de chuva torrencialBS90B9B)

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¦

Mais uniu vez está a Asso-àsteão Metropolitana, c o rii(iiicslíio occasionâda pela falta,i( bons juizes dc football.

Ao que se diz o Fluminense[Criu officiadò a essa associa-cão solicitando a abertura deum inquérito, para que sejaaveriguada a idoneidade moraltio sr. Leandro Carnaval, quearbitrou sen jogo contra o Bo-tufoRO e a quem o play cr Fernandocampo.

por outro lado

aggreüiu, cm pleno

assegura-se

que o São Christovão, a cujoquadro social pertence o refe-rido arbitro, em represália aogesto d(T~ Fluminense c em-quanto a questão estiver nessepé, não fornecerá mais nen

suspeitas vcbementes e se ac-cumulam indícios egualinenlefortes, não costumam produzir os cf feitos desejados, mas.apenas, empes tar o ambientecom o revolvimenlo do mato

hum juiz para as partidas da rias em pütrefacçãò.Associação Metropolitana. Visando a homens, contra os

A delicadeza da situação quaes eni sua longa vida spoi-criada pelo gesto precipitado ] tiva nunca se articulou siquei*do Fluminense é patente

Os inquéritos da naturezado que acaba de ser solicitado,

a mais ligeira aceusação, a homens de situação definida nasociedade, esses inquéritos se-

mesmo quando cm torno de riam, se realmente instauradospessoas sobre as quaes recaem uma cousa que aberraria dc

combpor ox

l.iu Recife liontein pela manhã(•iKiontrnrom-so em partida ainis.tus.i. aproveitando a estadia do"Arlanza" no porto, o team doVasco cia Gama, em viagem de tcchnica, cm virtude do máo esta-excursão á Europa, e um sclcccio-j do do campo, completamente en-

todas as normas sporlivas, so-bre constituir uma ameaça per*manente a Iodos os homens debem, que arbitrando uma parlida de football, conimellcS"sem um erro prejudicial aqualquer club.

Para um quadro tle juizesideaes, coino esses clubs pre-tendem que exista, só ha nomundo uma pessoa infallivel,

o chefe da igreja catholica...Não queremos defender o

sr. Carnaval da aceusação quese lhe faz, de ter errado namarcação do jogo.

Mas, dahi, a imputar-lhe aeiva de deshonesto deve haverum abysmo, que só uma levi-andado i m p c r d o avcl pôdetranspor.

uio de Pernambuco.Os cilindros deram entrada em

campo, sob fortes chuvas, ohede-tendo :i seguinte constituição:

VASCO: — Jaguaré; Brilhante ersenedicto; Fernando — Fausto eMolla; Bnliia.no — 8-1 — CarvalhoLeite — Russo e Mario Mattos.

SELECCIONADO:: — Valença;Slierlock e Tclcphòríc; Atlheinai*

Sebastião tí Faustino; ÃluizlpCabral — Jubal — Oswaldo e

Aluizio II.

A's 8 horas, Rainha, que actua- valho Leite, pouco depois, obteve

va como juiz, deu inicio ao Jo«o. mais um goal Com o score de. 2 x 0 a favor do Vasco, lerminou

CUJO transcurso e anormal cm sua Q pvhwh.0 tenlp6,Attendendo á exiguidade de

tempo, por isso que o "Arlanza"

não se demoraria, era Recife, foiresolvido proseguir a phase finaldo jogo, sem o descanso regula-men lar.

Nesse período, Jubal obteve oúnico ponto dos pernambucanos te Russinho fez ò terceiro goal do IVasco. Com esse resultado, ternii-nou o jogo, realizado ria mais per-feita cordialidade, retirando-se osvascainos, com grande acompà-nhamento, para bordo, tendo o"Arlanza" partido ás 9.30, comdestino á Europa.

charcado.Russo, com 10 minutos dc jogo

conquista O primeiro ponto; Car.

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0 Botafogo F. C. em prepa-raíâvos para o sul

.1 DELEGAÇÃO ALVI NEGRA EOS JOGOS NO R. G. SUL

Estão sndo ultimado.** 03 prepara-tivos do Botafogo F. C. para a suapróxima excursão sportiva ao sul dopaiz, onde a convite do Internado-onl F. C. de Porto Alegre disputarádiversas partidas de football, ra ca-pitai rio grandénse; Pelotas e RioGrande, A delegação do Botafogopr.rtirâ do Rio no próximo, dia 1G, ái'.rc'o'do Aràraçjuarã, da seguinte."•¦ma constituída: Delegado- f rir..'¦larlco Brandão Maciel, technico:V.cholas' J. Làdttny: jogadores: Ger-u:ano Bòettòhêr Sobrinho, Octáviole Menezes Povoa, José Rodrigues,

ilerminlo de Oliveira, Àfforisp de*i<".cvedo Carneiro, Martim Mercio daSilveira, Humberto de Araujo Bene-venutò, Heitor Canalli, Álvaro Gon-çalves da Rocha, Paulo Goulart deOliveira; Rogério Braga Filho, Jo:'*:Ferreira Lemos, Celso Linhares eOctacillo Pinheiro Guerra.

O progrãmma de joges cio Botafo-21 no sul, é o seguinte:

¦'unho 21 — Internacional F. C.Junho 24 — Grêmio de Football

Portoalegrehse,Junho 28 — Scratch gaúcho.Julho 1" — O A. Bancário, Pelo-

Julho 5 —- S. C. Rio Grande, Riucirande

Ainda não foi escalado o chefe dadelegação do Botafogo F. O o queserá feito na próxima reunião de di-:f ctoria.

rC (L* i_^ 1 \JrVende-se um esplendido de couslrn-

cão moderna, para familia de trata-ir.snto, com boas accommodaçôcs, garase, medindo o terreno 40 metrosJe frente pela rua JOSÉ" DO PA-

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frente pela rua BARÃO DO BOM:í:tiro. (Omnibus à portai. Ira

ia-se na rua dos OURIVES n. 2!) -I andar — Cora o Sm*. NOGUEIRA

MICAELA — Não te esqueças de:':ar, hoje, a cabra.

TUA EUFRAZIA.

Os próximos encontros docampeonato de basket-ballSerão realizadas, nas datas abai-

xo e com os juizes seguintes, as par-tidas do campeonato regional debàskotball:

HOJEPrimeira Divisão — Vasco da Ga-

ma x Villa Isabel — Arbitro dosprimeiros quadros. Aífonso Ltil.-vcrLopes; arbitro dos segundos quadros,Alderico S. Ribeiro.

Campo .do C. R* Va_ço da Gama,á rua Abilio. **

Brasil x Elamengo — Arbitro dosprimeiros rfüac>?cR, iTT. Gerdal G.Boscoli;/OTbltro dos segundos qua-dros, Amaro R. cU Silva.

Campo do S. C. Brasil, á AvenidaPasteirr.'

SCguna Divisão — Carioca x River—- Arbitro dos primeiros quadros,Carlos Lopes Guimarães; arbitro dossegundos quadros, Amando Fer-reira.

Campo do Carioca F. C, á ruaJardim Botânico n. 462.

Olaria x Bomsuccesso — Arbitrodos primeiros quadros. GuilhermeGomes; arbitro dos segundos quo--clrcs, Waldermro Rosas.

Campo do Olaria A. C, á estaçãode Olaria.

TERÇA-FEIRA, DIA 1GPrimeira Divisão —- Villa Isabel x

Botafogo — Arbitro dos primeirosquadn-y*, Alíl.-edo de Almedá RíSgo:arbitro dos segundos quadros, Ray-mundo Moreno.

Campo do Villa Isabel] F. C, áAvenida 28 de Sitembro.

Flamengo x America — Arbitrodos primeiros auadros. Haroldo C.Oest; arbitro dos segundos quadros,Loris V. Cordovil.

Campo do O. R. do Flamengo, ánii Paysandu,

Segunda Divisão — Andarahy xBangü — Arbitro dos primeiros qua-dros, Durval C. Martins; arbitro dossegundos quadros, José J. Vasconcel-lor: Netto.

Campo do Andarahy A. C, á ruaBarão de S, Francisco Filho.

Mackenzie x Confiança — Arbitrodos primeiros quadros, Custodio B.Lobo; arbitro dos segundos quadros,Álvaro Conceição.

Campo do Confiança A. C, á ruaGeneral Silva Telles.

TURF

ti

"A ESQUERDA" /\ vo£n«ct^GÁdo r ^BSím

A Amea suspendeu Fernandopor 6 mezes e mandou abririnquérito para apurar a responsabüidade de Cabral e Âliemão

A commissao executiva da Amea,cm sua reunião de hontem, atteuden-do a que, sem prejuízo de cutros me-dldas dlsclpllnarcs, que o inquéritovier apurar, a aggressão do amadorFernando Gludicelll, ao juiz LeandroCarnaval, resalta dos elementos deconvicção no proceeso; impor ao mes-mo amador a pena de suspensão porseis mezes, na forma, do artigo 72 doCódigo de Penalidades, combinadocom o artigo 3, letra "b" (bom com-portomento anterior). Mos, conside-rando que o mesmo amador int-gra.neste momento o quadro do C. R.Vasco da Gama, em uma excursãopelo estrangeiro, para a qual já dei-xou aguns brasileiras, e, em tars con-dições a repercussão moral attintriráo credito do cenjuneto brasileiro, semImpedir que esse amador continuassea sua excursão pola Europa, mas tãosemente a participação delle nos jo-gos, attingindo. assim, mais ao C. R.Vasco da Gama do quo ao amador;attendendo a que a pcnia deve visarmais directamente ao amador do queao club; e attenclrndo. finalmente aque. can face do artigo 54 do Códigodo Penalidades: "Ao club que incluirem sua equipagem amador sem qual-quer cendição do inscripção ou dejego lega-monte estabelecida", a uni-

OS FAVORITOS DE DOMINGO NOJOCKEY

Para reunião de domingo próximono jockey são favoritos: Picarilho 1G.Mondego e Niklá 40; Xerasia 22 eXaca 20; Itararé 30 e Bolichero 35;Pirata e Clarim 35; Velasquez 22 eKermesse 30; Pommery e Sastre 30.

NO DERBYSão favoritos para a reunião de de-

pois de amanhã uo Derby: Carinho13 e Lambary 25; Malia 30 e Rere1.-*-ky 35: Gambetta 25 e Riachujlo 30:Valentão 25 o Amizade 30; Milano30 e Soltéa 35; G-entleman e Aveiro35; Roody e Sei Lá 30.

DIVERSAS NOTASO cavallo Cruzador montado por

Lydio Souza trabalhou a distancia doG. P. Cosmos. Foram marcados 21".

Na principal prova do program-ma do Derby Cardito terá a cltrec-cção de Apparieio Gonçalves e Gua-po a de Leopoldo Benltss.

O cavallo Prestigioso passou apropriedade do sr. Francisco Pereirados Santos,

Pelo treinador Alberto FerreiraGuimarães l'ol adquirido o potro Con-dor.

Terceiro team do BotafogoO Bepartamento Technico do Bo-

tSfcgo F. C. afim de organizar de-finltivamcnte'o 3° quadro de football,pede, por nosso intermédio, o compa-reclmerito na sede, hoje, sexta-feira.dos amadores componentes dos se-guintes "teams":

Preto e Branco — Gustavo — Al-themar — Mario — Aguinaldo — Er-nanl — Humberto — Maciel — Arau-ju — Dutra — Mourinho e Lemos.

Vermelho — Ribas — Vicente —André — Ferreira — Murillo — Sa-muel — Slmas.—- Justo — Serpa —Franklin — Eduardo.

As ultimas resokcÕes do C. C C. -- Outras notas

E-MH mna twí WMB jOTÈSMWpJí^in •Sfwa fflSn SS&SS B_3 m_ ffl&Mffli&&-f8â >sn 631 m

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113¦I VERTIDO EM MILHARES E

CENTENAS

3 7 3•'SULTADO DE HONTEM

í —Porco ,2'—Avestruz ....

i —GatoIo—Burro5 —Borboleta .. „M.— GatoR.- Avestruz .. .*3.—Touro (grupo),

82715303

. .. .. 25Õ4.. .. 1412.. .. 0115.... 054.. .. 90221'micaela.

Torneio de athletismo paranovíssimos

Para o torneio acima, a ser reali-zado no estádio do Vasco da Gama.domingo próximo, foi organizado osegulnts progrãmma:

12,30 horas — HO metros barreirasbaixas — preliminares.

12,50 horas —- 110 metros barreirasbaixas —. semi-ílnaes.

13,10 horas —- 100 metros razos —preliminares.

13,15 horas — Salto com vara.13.20 horas — Arremesso do peso. ,13,35 horas — 200 metros razos —-

preliminares.14.00 noras — 400 metros razos —

preliminares.14,20 horas — 800 metros razos —

preliminares.14,25 horas — Salto em altura.14,40 horas — 110 metros barreiras

baixas — final.14,45 horas — Arremesso do dardo.14,55 horas — 100 metros razos —

semi-final. .15.10 horas — 200 metros razos —

semi-final.15,20 horas —- Arremesso do disco.15.25 horas — 400 metros rasos -—

semi-final.15,40 horas —- Salto em distancia.15,50 horas — 800 metros razos —

final.16,10 horas — 100 metros razos —

final. _1G.25 limas — 200 metros razos —

final.1G.40 horas — 1.500 metros razos

- final.16.55 horas — *C0 metros razos —

final.

Encerrado o celebre inci-dente Amea x S. Christovão

A AMEA hontem. tomou conheci-mento de um officio do S. Chrlsto-vão, scientlflcando que o referidoçlúb, nor proposta do conselheiro õr.José Maria Castello Bronco, deu porencerrado o incidente ocoorrido en-tre o dito São Christovão A. C. e anRs,-*oa do presidente desta Associa-ção. e offieiar ao São Christovão A.Club, agradecendo a com.nunicação.

"Firolito", um dos grandes vul-tos do "Grupo Você Vae"... dos

Fcnianos

IlESOLUÇOES DA DIRECTORIA DOCENTRO DE CHRONISTAS

CARNAVALESCOSEm sessão ordinária reuniu-se ante-

hontem a directoria do Centro deChronistas Carnavalescos.

Lida e npprovada a acta da reunião

ca pena será dc COSOOO, para codujogo, cm quo o Vasco da Gama In-clulr o amador, — disso resultará a,náo applicação da pena durante todaa excursão, pois se o Vasco da Gamaroalmente necessitar do concurso doamador Fernando Gludicelll, evldcn-temento pagará os 50S000; determinarque a suspensão só começará a sercontada do dia, em que o mesmoamador estiver de volta ao Brasil.A ultima parte da Resolução isto 6,a que diz respeito ao inicio dn conta-g?m do prazo, é tomada ad referen-dum do Conselho d? Fundadores, emface do artigo 47, n. 1. dos Estatutos,por se tratar de interpretação docaracter urgente.

Quanto nos casos de Allemáo c Ca-bral, a Amra resolveu tomar conhe*.cimento do officio do Fluminense F.C, de n. 504. e, fazendo-o juntar ã,summula da partida de football, pri-meii-os quadros Fluminense e Botafo-go, de 7 do corrente, deferir o pedidonelb feito, abrindo inquérito paraapurar a condueta do juiz.

Também ficeu assentado que. ha-vendo divergências entre as declara-ções prestadas pelo juiz e pelo dele-gado, mandar apurar, no Inquéritoinstaurado, se houve, cffectivamonte,Injuria ao juiz, da parte de amado-res do Fluminanse F. C.

^¦**»¦— -¦ i l | i i m. | ,,mmm, ii —t— _---_«MW____M-_B-_B_M_l_W_MW_-_<

PROGRÃMMA PARA A 2» CORRIDA A REAUZARJSEEM 14 DE JUNHO DE 1931

Grande prêmio COSMOS — 1.800 metros — Prêmios:'10:000$, 1: 000$ e 500$

1» Parco DERBY NACIONAL — 1.G0Ometros —- Prêmios: 3:000S. 300? e

que se realizará a 23 do corrente, serálido um balancete sobre a actual si-tuação financeira do Centro de Chro-nlstas Carnavalescos.

Os trabalhos foram encerrados pou-co antes das 23 horas.

FENIÀNOSO grande baile do grupo "Você vao"

e a eleição para os cargos vagosConforme se annunciou será realizadono próximo domingo um grande bailede iniciativa do famoso grupo "Vocêvae" — o valoroso agrupamento doClub dos Feiüanos. A festa 6 em no-menagem ao Lord Club Do program-ma dessa festa fará parte integrantea deglutição de uma suceulenta íel-joada.

O "poleiro". no próximo dommgo,por essa motivo' estará literalmenteoccupad0 por uma legião de enthu-siasticas folionas.

— Foram eleitos para os cargos va-gos de vice-presidente, o sr. João doPatrocínio, 2.° secretario, Albano Fer-reira Costa e para o Conselho Fiscal,Henrique Francisco Teixeira.

CRFÉÃO PORTUGALA próxima festa

Esta querida sociedade, no próximodomingo, 14 do corrente, fará realizarem seus amplos e luxuosos saiõesuma brilhante festa das 18 ás 24 ho-ras, tocando a cxcellentc Yankee azzBand. Serão exigidos o trajo compie-to, recibo corrente e a carteira social.

No dia 28, a Ala tudo pelo Orleaoofferecerá aos associados e suas ta-milias, uma bella festa, das 18 fts 24horas.

LYRIO CLUB DE BOTAFOGOA próxima festa do Grêmio das

Sempre VivasDia a dia cresce a ansiedade entre

os admiradores deste glorioso club de

150S000 — Anímaes nacienaes de3 annos desta turma — Pesos es-pcclae*:.

Kilos— 1 Lambary 53— 2 Carinho 53

3—( 3 Plrajá 53

5" Parco PROGRESSO -* 1.750 metrosPromlq-, 3:00üs, 300$ e 150$000 —Anjtmaes nacionaes desta turma— Pesos especiacs ("Bettlng").

KÜTC3l—Cl Zczé

( Milano .. ..( Encantadora

2—( Tiririca .. .( Alpina ., ,,

(4 Dag , 53 3—( 5 Ebrò4—( 5 Jutlandia

( 6 Drussilia ,5151

Convocação do Conselho deFundadores da Amea

Estão convocados os Fundadoresda AMEA, para uma reunião no dia15 do corrente, ás 21 horas, afim cietratarem do seguinte:

a — pareoer do Botafogo F. C. so-bre os novos Estatutos da Liga Bra-sileira de Desportos:

b — parecer do Fluminense F. C.sobre a solicitação do sr. presidentede uma verba especial para oceorrerás despesas com a syndicancia deamadores (processo com vista ao Bo-tafogo F. O.);

c — pedido feito pelo FluminenseF. C, em officio de n. 473. para que,por equidade, seja, inscripto por esseClub o amador, Waldo Meirelles, to-mando em consideração a data deentrada da inscripção, que a Com-missão Executiva recusou;

e — pedido feito pelo Bangu'. decancellamento da multa de 400SOOO,que lhe applicou a Commissao Ex-ecutiva, aos 3 . do corrente, por terincluído, sem necessária inscripção,o amador Armando Passos, na suasegunda equipe de football, que per-deu para o São Christovão, aos 31 demaio ultimo findo;

f — acto da Commissao Executiva;"ad referen'?um" deste Conselho, naforma do art, 47. n. I dos Estatutos,determinando quo a suspensão doamador do Fluminense F. c. Fer-nando Giudicclli, só começará a sercontada do íia, em que o mesmoamador estiver de volta ao Brasil;

e interesses geraes.

anterior e o expediente que constou j Botafogo pela imponente, festa vprq

do seguinte: cartão de agradecfmén- *" "'"

to da viuva de José Luiz Pereira cseus filhos; credencial da "Folha daManhã" apresentando o consocio Nel-son Gomes Pessoa; carta-resposta dojornal "Censura"; carta-resposta daCompanhia Telephonica Brasileira se.bre uma reclamação; officios do Clubdos Fenlários, Club Fraternidade Lu-zitania, Grêmio 11 de Junho. Impe-rial Club e Amantes da Arte Club soore vários assumptos. Foram appro-vadas dezenove seguintes propostas-clubs: Grêmio 11 de Junho, Cartoli-nhas Mysteriosas, Club dos Feniano**Club dos Tenentes do Diabo. P-iraizocia Infância, Fraternidade LuzitaniaCasino do Bangu' e os senhores* Al-varo Oscar Lopes, Ranulpho Barbosa,Moacyr de Brito Amaral, Elie De-zonne, Raymundo Salles, João L11I51Pinto da Silva, João da Silva Ar-mando Santos e Laudemeriles Ma-chado.

Tomar conhecimento da communi-cação do presidente, de accordo comos dispositivos, de haver feito a de-signação do censocio Nilo FerreiraPacheco para exercer o cargo de 2"procurador deste centro. E' resolvi-do officiar-se aos associados em atra-zo de mensalidades.

Communicação do Io secretario deter represe tado o C. C. C. nas se-guintes cerimonias lithurgicas: de 7's 30"1 dia do passamento do jòrnáli-ta Eurycles de Mattos, do sócio Be-nemerito e ex-dlrsctor-thesoureii*o doClub do;; Democráticos, Ariosto Pi-nheiro Alves; do cx-director do RioClub, Aristóteles Vieira e uma missaem acção de graças pelo restabeleci-mento do vice-presidente do Club Te*r.entes do Diabo. Emílio Fernandes.

2o Pareô SEIS DE MARÇO _ 1.G09metros — Prêmios: 2:000$, 300S e150$000 — Animaes nacionaes des-ta turma — Pesos especlaes comdescarga para aprendizes.

Kilos1 -— 1 Malia 512—( 2 Tiraedntes £3

( 3 Jucá Tigre .= 533—•( 4 Kerensky 53

( 5 Deauville . 514—( fi Famoso .' .. .. 53

( 7 Prestigioso 533o Pareô ITAMARATY — 1.G09 mo-

tros — Prêmios: 3:000$. 300$ 150$000 — Animaes nacionaesdesta turma — Pesos especiaes.

Kilos1 — 1 Gambetta 512—( 2 Urgente 53

( 3 Invernal 533—( 4 Feiticeira 51

( 5 Vallombrosa 514—( 6 Riachuelo 53

( 7 Eloá 514o Pareô BRASIL — 1.609 metros —

Prêmios: 3:000$, 300$ e 1505000 —Animaes nacionaes desta turma—• Pecos especiaes ("Bettlng").

í-llos

.. .. 51.... 53.... 51.... 51.... 51

.. .. 53> o * o O.i

."..". 51Parco GRANDE PRÊMIO COS.MOS — 1.800 metros — Prêmios:10:000$, 1:000$ e 500$000 — Ani-mães nacionaes — Handicap("Bettlng").

ICilos( 1

( 6 Pardal .. ..4r—( 7 Sem Temor

( 8 Sottéa .. ..

GALLIPOLI .. .. .GENTLEMAN .. .CAMPO GRANDEAVEIROSII..LESCRUZADOR .. .,MATARAZZO .. .

3— l 7 EOA VP*)A( R BEN I-TUR(9 GUAPO

4—( 10 CARDITO( 11 BURBY ,

l—l '*( 2'( 3

2—( 4( 5( G

43535353484752+047505151

7o Parco DOIS DE AGOSTO — 1.609metros — Prêmios: 3:000$ 300$e 150$000 — Animaes estrangei-ros — Handlcap

Kilos

movida pelo querido grêmio das Sem-pre Vivas pujante conjunto de belda-dos do Lyrio.

Em tudo que possa attrair e seduziras graciosass componentes das Sem-pra Vivas pensam.

Benedicta a presidente do grêmioassim nos disse: Nós vamos mostrarmais uma vez como se faz uma testade pompa, eu e as minhas compa-nheiras sr. K. Rimbo pretendemos ta-zer uma festa deslumbrante, basta lheaffirmar que o Gustavo e o Ayres jãnos deu plenos poderes para agirmosá nossa vnotade. a ornamentação seráfeita pela afamada Casa Flora e ostrajos para os convidados será brancopara cavalheiros e toillete de bailepara as damas, obrigatório.

— E o toillete das gremistas?Isto ou não lhe posso dizer porque

é segredo.Então "Dita" a festa "antonüia"

d0 grêmio vae dar um suecesso ?— Nem se discute e nós contamos

com a presença do sr. "Gaivota" queha multo tempo está para vir ás nos-sas festas o ainda nâo veio.

Conte com a nossa presença que 6certa

E assim nos despedimos da presi-ciente do grêmio que ia activar os ul-timos preparativos.

SANAGRYPE FlueRnzaNeCONSTIPAÇOES.

A festa Joanina do AmericaFroseguem os preparativos para os

interessantes festejos de S. João, queo America fará realizar em sua pra-ça de sports no próximo dia 20 docorrente, â noite.

Fogueiras, musica e cantos regio-Na próxima' reunião de directoria r.aes, "sainetes" de franco suecesso,

fogos de artificio, e vestimentas ca-racteristicas da vida simples dos ser-tanejos. tudo será exhlbido para sa-tisfação maior da familia americana.

Os sócios adeptos poderão compa-rocer em cr.mpanhia de suas aml-lias. Haverá para, elles, uma archi-bancada especial.

As entradas serão feitas contraapresentação da carteira social e re-c.bo do mez, corrente.

1—( 1 Valentão .,( 2 Tentadora

2—( 3 Gracco ..( 4< Gávea.. ..

3—( 5' Amizade .,( G Rovetta ..

4—( 7 Clora.. ..( 8 Pcjucan ,.

5351535151515153

1—1 Roody „ 552—( Figurita .. 53

( Trento.. .. „. ., .. .. 553—( Sei Lá 52

( Setaurita 504—( fi Boyero 55

( Aventura 50

O 1" pareô será iniciado ás 12 45 da*tarde — Pela Directoria .— A. DELCASTILLOS, 2° secretario.

BETTING — Para os 4o. 5* e Pparcos, vendendo-se na sede no salj-bado das 14 ás 22 horas, no domingo,das 9 ás 11 horas da manhã e noFrado até encerrar a vonda na casacias apostas relativas ao 4" pareô.

:**_-_*-_.__«s*b.

MMTAQCT1C*Tels, 2—5301, 2—5302, 2—5303.

2—5304GUARANÁ' E CERVEJA

RADIO SOCIEDADE iMAYRINKVEIGA

Onda de 260 metrosA Radio JMayrlnl; "Veiga transmltti-

rá hoje, sexta-feira, 12 de junho, oseguinte progrãmma: daa 10 as 18horas, discos seleecioiiados; das 20 ás20.30, discos variados; das 20.30 ás20.45, om homenagem ao escrlptor drManoel Borilfim, autor do notável tra.balho histórico Intitulado "O Brasilna Historia", falará o escriptor dr.Carlos Maul; das 20.45 ás 21 horasdiscos variados; das 21 horas ás 21.15,continuação da serie de palestrashistóricas sobre "O Rio de .Taneirodos tempos coloniaes" pelo escrlptordr. Luiz "Edmundo; das 21.15 am diantè, progrãmma de canções popularesem seu studjo com o concurso dasstas, Lucilla Noronha, Carmen Miran-da, sra. Lely Morei e srs. FranciscoAlves, Gastão Formenti a BrennoFerreiro.

RADIO CLUB DO BRASILOnda de 320 metros

Progrãmma de hoje: ás 10 horas,Radio Jornal ão Radio Club do Bra-sil com o resumo das noticias dosjornaés da manhã; das 13 ás 14 ho-ras, discos seleccionados; das 16 áa17 horas, discos seleccionados; das

17 ás^n.15 horas, Radio Jornal tioTtadio "Ciub

(Secção da turde); das 19ás 20.30 horas, discos seleocionado-iidas 20.30 ás 21 horas. Radio Jornalpara o interior do pai"! e discos; CIrs21 ás 21.15 horas, palestra pelo ior-nnlista cel. Raymundo Pereira Bra-sil sobre o thema: "As grnndes re,servas do riquezas nativas da Ama,zonia" — O commercio da castanhacomo seu principal factor; das 21.35horas em diante, progrãmma de mu-sica de camera do studio do RadioClub dó Brasil pelos artistas TomásTerán, pianista; Oscar Borgerth. vio-linista e Iberé Gomes Grosso, vlolon-cellista.

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS SPORTMEN

Av. Rio Branco, n. 1-42

Leiam a revista "Antena" órgãoorfieial do Radio Club do Brasil daque está á venda o numero 02 corres-pomlenta ao mez de junho corrente.RADIO SOCIEDADE DO RIO DE

JANEIROEstação Praa — Onda de 400 mel ros

Progrãmma de nojo: 12 horas, hora,corta. Jornal do meio dia. Supple-mento musical até 13 horas; 17 ho_ras, hora cortn. Jornal da tarde, Sup_plemento musical; 17 horas e 15 ml-nutos, Quarto de hora infantil pela.Ia Beatriz; 17 horas e 30 minutos,

continuação do supplement.o musicaldo jornal da tarde; 3S horas, previsãodo tempo; 1D horas, hora corta. .Tor-nal da noite. Supplemento musicalDiscos das casa-. Paul Chrlstoph. Dl-gneul Santos & Cia. o Henrique Ta-vares & Cia.; 20 horas e 30 minutos,progrãmma especial de discos dn ca*,sa "A Melodia", rua Gonçalves Dias,-40; 21 horas e 15 minutos. Epheme.rides Brasileiras, do Barão do RioBranco. Notas de selencla, arte e U-teratura; Concerto no studio da Ra-rtlo Sociedade com o concurso dn sra.Mar .ha da Silva Gomes, declamarão;Romeo Ghlpsmann, violino; Nelson'Cinlra, vloloneello: Mme. Mary Co-chrane, piano, do pianista Mario deAzevedo o Orchestra da Radio Socie-dado do Rio de Janeiro.

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Page 6: W^^°MÊêê - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01050.pdffazer c de ouvir discursos. O las-timavol sr. interventor do Distri-tio reuniu em torno do sua ini-i.o.-tanto

riWWWWipwHTr^^ _9ammm—K ...... ... ;

's„.l„l*'»-"

I.

19O

__________—--——.—————————mm—.

¦

A EXTERIORIZAÇÃO DE CULTO E' UM DOSPONTOS MAIS DELICADOS DA QUESTÃO ::

\.f \

Como se vê. a Santa Só náo aceitaa these da dissolução das organiza-ções catholicos juvenis.

O SR. MUSSOLINI NAO SE RE-CUSOU A RECEBER O NÚNCIO

APOSTOMCOCIDADE DO VATICANO. 11 —

(Havas) — Nos meios autorizados doVaticano declara-se destituída de to-do e qualquer fundamento a versãoultimamente propalada de que, ten-do-se o sr. Mussolini recusado a re-ceber o Núncio Apostólico, m->i«-nhor Borgonglnl Duca. este se dirigi-ra ao Quirinal c tivera longa entrevis-ta com o rei Victor Manoel.

Af firma-se que. nem o sr. Musso-ílni se recusou'; a receber o Núncio,nem este foi por tal motivo recebidopelo soberano Jf

O Ministério dos Negócios Estran-ceiros da Itaüa acaba de oppôr naomenos formal desmentido á informa-ção.

wo. ís-ciDSi DlcâCtcr: CARLOS RTT8SEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. W5»

A EsquerdaREDÃCÕAÕ, ADMINISTRAÇÃO E OFFICÍNA. OUVIDO& 18?

eA Repercussão da Entrevistado Ministro José AméricoSobre o Primeiro Semestr

do seu Governo ===Causou wcollohtó impressão em tb* . cessidft.lcs i.un.eiluitas «lo servi.,,

i ,,?,i./,i oimosiQào quo o sr. Jos6 exigências do publico,

ímorfco do Almoída fo, a improva, | Emquaato omprohoi.do melhor

passagem <-u I>ri"ieir0

cF

Im**?,

fls conseqüênciasda paz européa

POUCO a pouco se affirnuu

em realidade impressiònani

MESSOLIM

CIDADE

DO VATICANO, 11 (Ha-vas) — Entre as questões sus-citadas pelo dissidio italo-vati-

cano íigura a Que se refere às ma-nifestações exteriores de culto, denatureza particularmente delicada.São conhecidas as instrucçoes dadaspela Santa Sé aos bsipos das variasdioceses da Itaüa no concernente árealização de procissões publicas.

De outra parte, os jornaes noti-ciaram que em varias cidades daItaüa meridional as populações lo-cães organizaram, por vezes, com oconcurso do clero, procissões deaccordo com as festas religiosas tra-dicionaes."

Os meios do Vaticano fazem obscr-var a resocito dos iactos acima re-íéridos oüe os simples cortejos dequaesquer pessoas ou associações semparticipação dos representantes daigreja, são autorizados pelas leis In-temas e de modo algum poderiamser qualificados de procissões.

No tocante, porém, á collaboraçãodo clero nestas, o caso seria comple-lamente differente. Mesmo nestalivpolhesc não se poderia, entretau-to, deixar de levar em consideraçãoos' meios' empresados pelos diocesanas para oMer a toda a força o con-curso do clei.o.

O Vaticano, affirma-se, está cou-vencido em sbmma, de que o epls-copado

' não violou voluntariamente

eis instrucçoes recebidas do SummoPontífice.' as quaes, é preciso reco-nhecér,"aclmittem certa latitude deinterpretação que deixa margem aoimprevisto.\ SANTA SE' NAO ACEITA A DIS-

SOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇÕESCÁTIIOLICAS JUVENIS

CIDADE DO VATICANO. 11 -'(Havas) '•—' -A Santa Sé declara queos recentes acontecimentos em nadaalteraram a situação das associaçõesda iuventuds ¦ catholica. pelo menos,seb o •pauto-de vista do Vaticano.

Esta continuava a consideral-as co-mo existentes, com a differença quecicra '/avante; ficariam sob a depen-denoi-a das dioceses.

"Diário de Noticias"Completa, hoje, o seu primeiro an-

no dc existência, o "Diário de Noti-cias".

Órgão independente, que tom mar-cado as suas attitudes por um nota-vel desassombro, é justo a sympathiapopular que o cerca e que lhe per-niltte o milagre de ser. cm tão curtoperiedo, um jornal feito.

Aos seus iUustres cürectores, cn-viamos o nosso abraço de compa-nheiros, com os melhores votos paraque a sua prosperidade se accentueainda mais no novo anno que hojeenceta.

NAVALHASc artigos para harbeiro, com toda agarantia, sé na "CASA SUISSA".Rua Marechal Floriano, 43.

affirniamte

ns conseqüências dos trata-dos que fixaram a.s condições deexistência das Nações europeus,-liquidando a guerra mundial.Dois escriptores de nomeada, Jay-nard Keyncs e Jacqucs llainville,escreveram sobre as consequen-cias políticas c as conseqüênciaseconômicas da paz assignada emVersalhes, em Saint Germain e noTrianon. Os factos se encarrega:ram de provar que a Allemanharepresenta, de certo modo, o pa-pel da gailinha dos ovos de ourodo conto popular. A ânsia de ga-nho inalou a fonte dc renda. L-,o que vemos agora e está sendo

I o assumpto debatido na proprte-dade de MacDonald, nos Che-quers, a elegante e pittoresca vi-venda do "Primeiro" britannico,onde os srs. Brueriing e Curliusdevem ter desenvolvido aos olhos

pcrciicientes dos orientadores da

política externa do império Bri-tannico os aspectos mais inipres-sivos das conseqüências econômi-co-polilicas da paz.

A Europa Central supporla umacarga de compromissos decorren-tes da derrota que nenhuma orga-niação ainda supportou. Mas, átcque ponto irá a resistência dessespovos, qual a sua capacidade deresistência ao fardo esmagador?

Ha pouco ainda s.vinptomas vi-vos annunciavam que essa polen

— l-UBtl i H-m-

A carta deixada pelo dr.Licinio Cardoso ao chefe de

policiaQuando noticiámos o euicidlo do

dr. Licinio Cardoso, tivemos oppor-tunidade de dizer que este nosso il- *.-*- _„„"

",_„ *,..,„.,,*¦,ii/ie de

lustre patrício havia deixado entre cia de pagar, essa capacidade cie.* 1.^1.1 f f«,.— -r. n.i nnim ri II O nOfll ft 1 PT-as cartas que escrevera, uma desti

nada ao chefe de policia.Esta carta que foi ter logo ás mãos

das autoridades do 6° districto poli-ciai só hontem á tarde foi recebidapelo s:ú" destinatário, devido a ne-gligeiiíia daquellás autoridades.

E' do seguinte teor a carta aa quenos referimos:

"Rio 1Q 'de junho de 1931.Exmo. sr. dr. Baptista Luaardo,

d. cl. chefe de policia.Respeitosas saudações.No propesito de dssíazer toda e

qualquer duvida, tomo a liberdadede communicar a v. exa. que o mo-tivo tMico deste meu ultimo acto eestar certo d3 tar a saudà profunda-manto, aitüigida.

Desse modo venho soUcitar a v.exa.,*em conseqüência da própria de-claração prestada o grande obséquiode parmittir, que sejam facilitadas asformalidades . que o. caso exige.

,*¦ .Patrício adm. crdo.Vicente Licinio Cardoso

soffrer se encaminha para o ter-1110 fatal.

Jacques Bainville dizia no seulivro, que nenhum povo periniltiráviver cerca de meio século jühgi-do a obrigações que elle tem porinjustiça. Injustiça decorrente daconvicção de não ter elle sido oúnico culpado pelo grandiosoconflicto que accendeu os archo-tes da guerra nos quatro cantosdo mundo.

E' um velho thema, mas c oponto de partida de onde poderesultar uma orientação nova,mais de accordo com os senti-mentos de justiça internacional, eque pouco a pouco se vai impon.do aos pensadores que encaramos factos de frente, sem medo esem preconceitos. A metade domundo está certa, hoje em dia, deque a Allemanha não foi a unicaculpada da catastrophe mundial.

Mac Donald

A oulra metade medita, comvontade sincera de se libertar dcuma injustiça. Ainda se cala o re-sultado a que se chegou, mas de-vagar os factos so impõem, forte,mente, com a insistência irresis-tivcl das cousas rcaes.

E se assim c, por que razãomanter-sc-iani as mesmas condições impostas aos vencidos em101!)? Por que motivo não se re-partiriam os encargos, agora quesobre um delles já cahiu a cargado Plano Young, drenando Ioda ariqueza, retirando todo o ouro,matando Iodas ns aclividades e asesperanças em dias melhores?

Uma revisão dos tratados depaz se vae impondo e muito bre-ve, patrocinada, talvez, pela pro-pria Inglaterra, sempre vigilantena orientação do bom senso, essaidea será veitoriosa se não se qui-zer supprimir um dos valoresmais reaes da Europa em todosos ramos da actividade. se não secpjizer desequilibrar a balança dasforças produetivas cm desproveilode todos. ¦ .

Ahi está o exemplo da Russia,que não morreu, mas renasce dasminas lentamente.

Exemplo muito mais impressio-nante daria a Allemanha, porquebuscaria salvar-se, libertar-se docirculo opressor onde a encerra,ram, lançando no tablado da vidacuropêa lodo o peso do desespe*ro de um povo que deseja viver

Theatro Mu-nicipal

Representações AlexandreMoissi. "Oedipo-rei", de So-phocíes e "Espectros", de

IbsenA lenda dc Thebas sobre o rol oe-

dlpo que desde o seu nascimento 101engeitado, porque o oráculo tinha va-ticlnado que elle seria o assassino dopac e esposo da própria mãe, serviude assumpto para a angustlosa traga-dia de Sophocles. O grande eseriptorgrego, quo vivia no século quinto an-tes de Jesus Chrlstso, creou uma obraimmortal, pois depois de tantos se-culos que nos separam do dia da pn-meira representação da tragédia, con-tinua ella a despertar o mesmo mte-resses que nos tempos antigos e a dei-xar profundamente impressionados osespectadores da nossa época moderna.

Para nós "Oedipo" é um persona-gem vivo e a sua tragédia leríelta-msnte compreensível, a tragédia emque o tinha envolvido a fatal Neme-sts. A these de Sophocles, que a tell-cidade, como tudo na terra é frágil epouco durável não perdeu a suaactualidade Do mesmo modo comoo Oedipo víctorioso nas guerras e ho-mem feliz na vida familiar devia per-der tudo pelo jogo da implacável sor-te, ainda hoje a vida do Indivíduo de-pende muito de um enredo aconteci-mentos fataes independentes da for-ça da vontade do homem.

A eterna idéa recebeu a magníficaexpressão na interpretação do papeldo infeliz rei de Thebas pelo Moissi.O grande trágico como sempre foimaravilhoso nas suas attitudes quepel0 seu valor artístico não eram in-feriores às estatuas dos mestres üaantigüidade. Moissi impressiona pelasinceridade e verdade da palavra cnão menos pelo caracter decorativoque dá aos personagens que represen-ta. A arto theatral de Moissi é com-pleta. As bellas mãos do Moissi sa-bem falar e muitas vezes um gestoé mais expressivo de que as phrasesdo próprio autor. O "Oedipo" aeMoissi foi uma obra de mestre quoimpressionou todos os quo assistiramao espectacuio da empolgante trage-dia de Sophocles.

Moissi representou, hontem, os"Espeotrcs" de Ibsen. A celebre pe-ça do grande eseriptor norueguez émagnífica no seu realismo.

Ibsen pinta o quadro da vida numsitio, num íioral da bella Noruega,onde no ambiente atrasado de pre-conceitos vive a fazendeira com o seufilho, pintor, que voltou em casa deParis onde fazia o seus estudos. Am-bos são infelizes, pois carregam o pe-so da herança dos peccados do fal-lecido marido e pae. O joven Oswal-do é attlngido do mal hereditáriocuja existência ficou lhe desveladapelo medico em Paris, o que o tornaincapaz para trabalhar e ameaçadodo collapso mental. O infeliz procura

Amepor oucasiãoseincst.ro dc tam gestão.

Na Parahyba, toda a imprensa teceu

eommentarios elogiosos á netuaSiio do

ministro José Américo tenw> > Lor-

reio da Manhã", de João Pessoa, pu-

blicado om suas columuas mestras, o

seguinte artigo:"A longa divulgação quo tovo pelo

paiz inteiro a ultima nota do minis-

tro José Amorico, revelou ao publicobrasileiro a formidável sommn .0 tra-

balho realizado na pasta da Viaçuo

durante um semestre de governo royo-

lncionario.Esso trabalho não 6 o do encher as

horas do (Ua do um cstafnntc esforço

physieo sem proveito real eqüivaleu-te, mas o trabalho das ' realizações

proficuns com uma finalidadp supe-riormeinte patriótica.

Exaniimindo-so com a serenidado doura observador consciente a obra dy-namica desses seis mezes de adminis-tração revolucionaria, sob a directrizRovér.i o honesta do sr, José Ameri-

Hill****!.

tos notáveis nos Telegiaphos, noa Cor.reios, nus estradas do forro, 110 ünvtiBrasileiro, reduz a» taxas toJegruplij,eas o postaes, diminuo "ré*! ferrovia,rios, augmeuta o numero do Ireus, «põo em segurança o a contento 0jtransportes marítimos.

Apesar disso,Vreduziu despesas „inmilhares dc contos de róis e conseguiuelevação das rendas a cifras lison^í.rns, som crenr situações desesperado,ras para o fuiiecionalismo. Ao rov*:*:na recoiito modificação orçameritnriateve o funcciònalismo na palavra «1111 autoridade do grande sccrclnríü dopresidenta Getulio Vargas, a sogurnn.ç.a do quo a classo dos servidores d»Estado não soffrôria mais cortes noamaiores ônus.

Por tudo isso c pelo muito quj oBrasil espera de seu exaltado clevoia.mento, o dr. Josó Américo do Almci.da ó irrecusavelmenle uma das íi**i>ras mais empolgantes da nova líepu»blica".

(

co, collic-so a impressão dç, um quasimilagre pelo vulto de benefícios r*cm tão curto prazo nos alcançaram

O illustre titular da pasta da Via- .

çáo põo ás claras todo o resultado dosuas múltiplas áctivídaães para quoa Nação tenha ensejo do balancearos encargos, os cffeitos e as normasdo seu complexo ministério.

So a Hopubllcã tivesso do ha mui-to inaugurado um regimon assim, doexposição minudente des actos ema-nados do suns secretarias, não esta-riamos ho.jc amargando as consequen-cias profundamente maléficas das pra-ticas equívocas do suecessivos go-rernantes.

Pela exposição do sr. José Ame-rico, o povo brasileiro, justamente sa-tisfeito, conhece a marcha dó todosos serviços do Ministério da Viaçãodistribuído-nos seus diversos departa-mentos, como sabe do todas as medi-das postas cm pratica, na defesa dosinteresses nacionaes e do bem colle-ctivo.

O quo define, sobretudo, a profundacapacidado administrativa desse emi-noute homem do governo, 6 a pre-oecupação do equilíbrio entro as ne-

TENTOU MATAR O INIMIGO

E foi preso pelo soldadon. 194

O soldado n, 194, da 2* compauh.ado Io batalhão da Policia Militar.apresentou, hontem, ãs 17 horas, aocommissario de dia ao 8° dlslnctopolicial, José Francisco da Silva, pre-so na Pedra Lisa, accusado de haverdisparada quatro tiros em QuirinoFerreU*a, por questões de terrenos, 110mesmo local, onde o facto teve loyar— Pedra Lisa. Não lia testemunhasdo crime nem os tiros attinglrara oalvo, Ficou, porém, caracterizada t,tentativa de morte.

Assim, o criminoso, quando tenta»va fugir, foi preso, náo cm flagrante,pelo policial. Foi instaurado inque.rito sobre o facto naquella delega»cia.

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a tranquillidade junto a sua mãe.pedindo-a, no momento determinado,cie matal-o pois não pôde viver. Ainfcüs, que compreende ao fundo oraciocínio lógico do seu filho, .nãotem a coragem para praticar o acto,que na concepção de todos seria cri-me e não a libertação do homem dossoffrimentos devidos a doença incan-savei. Oswaldo perde a razão.

Moissi excedeu-se na interpretaçãoda luta interna do infeliz joven. Op&pel do Oswaldo, com razão, é con-siderado'um dos melhores do reper-torio do grande trágico allemão.

Roman Poznanskl

Tentaram arrombar a ma»china registradora da "bou

bonniére" do Cine TijucaExiste na sala de espera do Cíuí

Tijuca, na Praça Saenz Pena, uma"'bonbcnniéers" de propriedade da se-nhorita Zuimira Gaspar.

Hoje, pela manhã, foi encontradaa caixa "registradora da "bonbonniêre".nos. fundes do cinema, apresentandovisiveis signass de que tentaram ío:*çal-a.

Ccmmunicado o facto ao cir. Paus*to Barretto, ccmmissario de dia ao17.° districto, este temeu immediat;*.,mente enérgicas providencias • dct?'.eduas pessoas suspeitas.

O vigia de uma obra vizinha. Al-berto des Santos, e um empregadodo cinema, que ali pernoitou, José daSilva.

Aberta a maclima pela senhoritaZuimira Gaspar perante as autoriciJ-des, nada faltava. O larapio foi in-felir...

O dr. Fausto Bamtto espera des-cobrir, ainda hoje, o verdadeiro cul-pado.

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APERiTIVOO Código de Menores continua

agitando a unica sub-coinmissãoque se tem reunido, no PalácioTiradentes.

O. sr. Zcfcrino Faria estranhaa, denominação "expostos" dadaás crianças abandonadas nasruas, á porta das eg*rcjas, dosconventos, dos mosteiros, etc.

O Código Civil, remata o

quasi legislador, não cogita do as-

sumpto !O sr. Nilo de Vasconcellos

tenta tirar as "teias de aranha''

que. embaraçam a memória doneu digno collega c, ovante, co-mo aquelle chhiez a quem atradição attribue a descoberta da

pólvora, brada:—Essa denominação é uma pc-

clui creada pela sociedade !O sr. Cumplido dc SanfAniu

é, tambem, de opinião que a pa»lavra "expostos" deve ser risca-da. Não ha crianças expostas !Ninguém expõe crianças ' Expõegato, cachorro, canário, milho,pernas, braços, collo — o diabo !— mas criança... uma óva ! Oque ha são crianças "abandona-das" ! Abandonadas, como dis oincu collega, ã porta das egrejas,dos conventos, elos mosteiros, etc.mesmo porque, o tempo da "ro-da" já pissou c as crianças, ho.iccm dia. só estão "expostas ásrodas dos vchieulos", ci«c, comoo automóvel, foram feitos paratransportar a gente para o outromundo !

— Não apoiado, protestou o sr.Nilo. A respeito de criançasabandonadas, eu falo de cadei-ra ! Fvi nas águas do Nilo quea filha do pharaò abandonouaquella formosa criança que,mais tarde, se chamou Moysés !

O Nilo não c só um orador"fluente''; sabe historia sagra-da.

OLD TOM.CAMBIO

FECHAMENTO DE HONTEMNo fechamento, o mercado

mantinha-se na mesma posiçãocie firmeza com que vinha fun-ccionando. O Banco do Brasilsacava a 4 1132 a 90 dlv e 4 d.alv sobre Londres, com o dollara 12S350. Os outros Bancos sa-

cavam a 4 d. a 90 d|V e 3 31|32a|v, com o doüar a 12S430. Parao particular havia dinheiro a4 1|32 para Ubras e 12$200 paradollares.

ABERTURA DE HOJE — Con-tra a expectativa geral, o mer-cacío de câmbio não manteve, naabertura dè hoje, a* mesma post-ção. do encerramento, de hontem.Apresentou-se indeciso e as'taxasmais baixas.

Todos os bancos sacavam so*bre Londres, a 3 23|32 (61S440)e 3 7^8 (61Ç928), respectivamen-te. a 90 div e a]v, cem o dollarajv a 12S750.

O papel de cobertura, encon-trava collccação a 3 31132 para li-bras e 125430 para dollares.

As taxas do Banco do Brasileram as seguintes:Lond*.*es, TO div, 3 £9]32Londres, a!v. 3 7|3 . .N. York, 90 div ....N. York, alv

61S44061S92812S70012S740

S498.$500

2S4763S021

S6686.Í78

1S2371S7743S9407S700

Paris, 90 d:V . . . .Paris. a|vSuissa, a|vAllemanha, a|v . , .Itaüa. a|v . . . . ,Portugal, a|v '. . . ,Hespanha. a|v . ...Bélgica, alvB. Aire5. alv ....Montevidéo. a'v . . .

MERCADOSCAFE' — O mercado de café

abriu e funcionou, hontem, malcollocado, em posição calma ecom o typo 7 acessando baixa.Foi cotado a base de 18Ã500 pora.rroba. Focam registradas ven

•das de 7.533 saccas, sendo 4.117ditas na abertura e 4.416 saccasposteriormente. O movimento es-tatistico foi o seguinte* entra-ram -6.325 saccas, embarcaram3.271 dias e feiram em stoeU!,?,4.811 saccas. O mercado aterm*) não funecionou

ASSUCAR — Paralysado comcotações inalteradas e com necoo'os precários, abriu e funecionou,hontem, o m"rcad ode assuoar.O movimento esta tático foi o se-guinte: entraram 700 saccas, sal-ram 8.098 d!tas e ficaram emstock 4£G.261 saecas. Por 60 ki-lo-, vigoraram os seguintes ore-ços: branco erystal. 36S a 38$;crystal ámârcllò* 33$ a 34S: mas-ca vinho. S2S a 34S; e mascavo,27S a 29S0CO. O mercado a ter-mo nãi*) funceioiatm.

ALGODÃO — Abriu, hontem.ess*1 mercado em posição fraca,aceusc.ndo ba-xa nas cotaçõesanteriores e com negócios pou-

co desenvolvidos. O movimentoestatistic foi o seguinte: entra-ram 579 fardos, saíram 357 di-tos e ficaram em stock 5.302 far-cios. As cotações, por 10 kilos,foram as seguintes: Seridó, ty-pos 3, 40$ e 4, 39$; Sertões, ty-pes 3, 36S e 5. 35Í500; Ceará, ty-pes 3. 35$ e 5, 33$; Mattos, typos3, 32S500 c 5, 31$: Paulistas, ty-pos 3, 30$ e 5. £8$000. O merca-do a termo não funecionou.

TÍTULOSForam negociado;, hontem, na

Bolsa, os seguintes titules: APO-LICES: 4 D. Emissóas, port.,725$: 97 D. Emissões, pert., 726S:39 D. Emissões, port., 727$; 62D. Emissões, port., 729$; D.Emissões, pert., 728S; 1 O. The-souro. 50C-S. 1930. 9283: 3 O. The-sottro, 1:000$. 1930. 928*?: 4 O.Thesouro. 1:000$, 1930. 930$: 20O. Thesouro, 1:000$, 1930, 934$;300 O. Thesouro. 1:000$, 1930,935S: 59 Obriir. Rodoviárias, port.,700S; 205 Thesouro de Minas,9 °l° 790$; 5 Thesouro d= Mi-nas, 1921, 975$: 100 Ertado deMinas, S "1°, 500$; 5 Estado deMinas, 7 o\°, port... Dee. n. 9 625.012=;. MUNICIPAES: 25 Emp.de 1906, port., 144$; 150 Emp.de 1914, nort., 140$: 5 Emp. de1917. port., 140S; 106 Emp. de1917. port., 139S; 10 Emp. de1931. port., 17KS: 24 Emp. de1P31. nort., 177$: 250 Emp. de1931, DOrt., 176$: 116 Emp. de1931. port., 175$: 100 Emp. de1931, port.. 172$: 5 D2C. 11. 1535,port., 153$: 10 Dee. n. 3264,port.. 14Cv*: 9 Dee. n. ^264, pert.,144*500: 280 Dee. n. 3234. nort.,145$. Acções* 105 Banco do Bra-sil, 370$: 125 Banco Portu<rue7,.nom., 71 $500: 126 Seguros Ga-rantia. 80$: 30 Minas de São Je-ronymo 96$000.PAGAMENTOSNO THESOURO: — Na Pri-

meira Pagadoria cio Thesouro. se-rão pagas, hoje. 12, ar. seguintesfolhas do dec'mo primeiro diaútil: Mcntepio Civil da Fazenda,de F a Z.

NA PREFEITURA: — Sarãopagas, hoie. na Prefeitura, as se-guintes folhas: Inspectoria Te-clinica: Hospital Prompto Soe-corro: Hospital Veterinário e Ce-miterios.

MULTASINSPECTORIA DE VEHICU-

LOS — Foram multados os se.gnintes infractores :

Melo fio e o bonde — P. 5929— 11597.

Dee-carga livre — P. 50G2.Contra mão — P. 955 — 3441.Estacionar em logar não per-

mittido — P. 1329 — 4657 —6487 — 6670 — 7207 — 7612 —8942 — 9205 — 13745.

Excesso de velocidade — P.2712 — 3109.— 4382 — 4761 —5410 — 5953 — 7694 — 7952 —8750 — 14211 — 14232.

Desobediência ao signal — P.275 — 376 — 1373 — 1474 — 1497

2316 — 3731 — 4737 — 38934307 — 5210 — 302 — 400 —

630 — 4307 — 5210 — 5302 — 54005630 — 5760 —• 5953 — 6007 —8088 — 8310 — 8760 — 8844 —9898 — 9935 — 12769 — 14552 —C 2330 3252.

INSPECTORIA DO ABASTE-CIMENTO — Por infracção doart. I." do Decreto ri*. 3.392 de20 de dea-mbrò de 1930, foi multa-do em 200$000, Benjamin DiasCcrrêa. rua Urúguayana n. 228.

Per infracção do art. 3." domesmo Decreto, foi multado em200SOOO, João Firreira. rua do In-valides n. 2. (reincidência).

Por infracção do mesmo art.foram multados em 100S000: Car-mino CarriéVálè, rua AlmiranteAlexandrino 112; Maneei Raposo,Avenida des Demcrrattoos 1.144;Pedro Rodrigues Moreira, Aveni-da das Democráticos n. 1.137;J. Pinto e Monteiro, rua SãoChristcvão 305; Manoel da SilvaPrivas. Avenida, des Democratizes1.102; Arthur Ramcs, Avenida desDemocráticos, 1.112.

NAVIOSESPERADOS II O J E — De

Nova York o , "SoutiKm Cross",de Hamburgo o "Bahia"; do Sulo "Anna".

A SAHIR HOJE — ParaBuenos Ayres o "Southern

Cross"; para S. Francisco o "La-

guna"; para P. Alegre o "Ita-turja"; para Belém o "Almirau-te Jaceguay".ALFÂNDEGA

RENDA DE HONTEMEm ouro .... 73:847S295Em papel .... 105 824S695

Total 179:671$990

VALES-OURO — Foram cota-das, hoje, á razão de 6$958 parpel por mil réis ouro.

DECISÕES DA COM. DE TA-RIFAS — N. 786 — "CesarioFuime & Comp, — 13.644 —Despacharam pela nota numero25.817, deste anno, oito engrada-do-? contendo louça em taboas, dataxa de ?;069 por kilo. tendo oconíerente sr. Genulío Freire,verificado lousa «11 obras nãoclassificadas, da taxa de 50 'i°"ad" valorem" do art. 631 da ta-rifa. — A Commissão da Tarifa,julgando da impugnação da cias-sificação da mercadoria cm cau-sa. assim se pronunciou* O srcenferente Nestor Cunha üecla-ra que, desde que se trate de la-minas simplesmente cortadas,considera a mercadoria bem des-pachada, se, porém, nellas hou-

_ver qualquer trabalho, deve serclassificada como obras não das-sificadas de lousa da taxa de50 °j° "ad-valcrem"; o sr con-ferente dr. Sá e Souza, declaraque está de accordo com o pa-recer do sr. Nestor Cunha, e ossrs. conferehtes Uldarico Ca-valparitl. Horacio Machado e drs.Ângelo ela Veiga e Valdemar ücAndrade, declaram que, á vistado paiecer do sr. conCerenteFernandes da Silva e d«\Í5 deci-soes existentes estão de accordocom o conferente do despacho,classificando a mercadoria comoobras não classificadas de louçapa.ra pagar a taxa de 50 o|« "advalorem", art. 631 da tarifa. Osr. inspector decidiu com a maio-ria.

RECEBEDORIA DOD. FEDERAL

COMPARAÇÃO DA RENDARENDA DO DIA 11 DE JUNHO

DE 1931Arrecadada de 1

a 10 de junhode 1931 .... 7.060:O77$209em 11 de junhode 1931 .... 511:997$528

do de 1930 86.706:189$145

Renda de 1 a 11do corrente mez 2.884:055.5123

Em egual periedode 1930 .... 4.266*490$713

Differença a maiorcm 1930 .... 1.382:4353589

Em igual perio-do de 1930 . .

Differença paramais em 1931 .

Arrecadada de íde janeiro a 11

de junho de 1931Em egual perio-

7.572:0743737

5.692:163$202

1.879:911$535

92.58i:379$329

Differença paramais em 1931 . 5.878:390$184

MALASA Repartição Girai dos Cor-

reios expedirá as seguintes:CORREIO AÉREO

PARA O NORTE:'•Condor", fecha, ás quartas-feiras, ás 18 horas; "Panair", assegundas-feiras, ás 16 horas, e"Aeropostale", aos sabbados, ás10 horas da manhã.PARA O SUL:"Condor", ás quintas-feiras, ás8 horas; "Panair". aos domingosás 12 horas; "Aeropostale", ás 20horas, das sextas-feiras.

CORREIO MARÍTIMO"Southern Cross", para San-tes, Montevidéo e Buenos Aires.Recíserá objectes pa?a registraraté ás 9 horas, impressos e car-tas para o interior da Republicaaté ás 10 horas, com porte duploe cartas para o exterior da Re-publica, até ás 11 horas."Laguna", para Santos, SãoFrancisco e Itejáhy. R3ceberáimpressos e cartas para o inte-rior da Republica, até ás 7 horas,com porte duplo, até ás 8 horas.

Amanhã:"Itequatiá", para Victoria,Hhéos, Bahia e Aracaju'. Recebe-rá impressos e cartas pa-ra o In-terici* da Republica, até ás 5 ho-ras, com porte duplo, até ás 6horas, e objectes para registrar,até ás 18 horas de hoje.

TEMPONO D. FEDERAL E E. DO RIO

— Tempo bom, sujeito a fortenebulosidade. Temperatura esta-vel. Ventos variáveis e frescos.

TEMPERATURA DE HONTEM—• Máxima 27.6. Mínima 19.1.

CO NTR ATO SS OCI AES

Foram registrados na JuntaCommercial, os seguintes:

De Menezes & Ferreira, sóciossolidários, Antônio Borges deMenezes e Braz Ferreira de Oli-velra Guimarães, commercio delíquidos e comestíveis, á rua MaiaLacerda, 115. capital de 15:000$,praso indeterminado.

De Mendes & Carvalho, sóciossolidários. José Mendes e ServanHeitor de Carvalho, çemmírclode bombeiro, elecíricisfa, e ser-ralhelro, á rua General Rocca,36, A. capital de 3:000$000, prasoindeterminado.

De Antônio de Carvalho &Pinto, sócios solidários, Antônio

Pinto e Antônio Carvalho, com-mércio de barbearla á rua Ca-tumby. 7. capital de 3:2005000.praso indeterminado.

De L. Pedrosa & C, socioisolidários, Carlos Kohler e Lui2Pedrcsa., commercio de officinamecânica e de electricidade, â ruaGeneral Caldvel, 171, capital de30:0005000, praso indeterminado.

De Mattos & Gonçalves, sóciossolidários, Joaquim Mattos e An-tonio Gonçalves, commercio deaçoueue, á rua Barão de Mesciui-ta, 692-A. capital de 10:GOOSO(W.pro "o ii-dete-Tninado.

DIVERSÕESPROGRAMMAS DE HOJE:

THEATROS:O FILHO DE DAVID. samete,

duas cessões, no»Si José.BONBONZINHO. comedia,

sessões, no Trianon."OS MILAGRES DE SANTO

ANTÔNIO revista, duas sessossno Republica. ,,TIC.r

ESPECTACULOS DE MUSIC-HALL. duas sessõew. no Lyrico.

EU SOU DO SAMBA, revi?"ta. dua= ser.sões. no R-alto.

"ROSE MARIE", opereU. -^João Caetano.

CINEMAS: . ,.,'CAPITÓLIO — "Ressurreição

Universal, com Lupe Velez e JoiuBcles.

ELDORADO — "Este MundoLouco", com Kay Johnson e Ut-tle E.-ther. no palco.

GLORIA —• "Noites Vienneii-ses", com Alexander Gray e M*vienne Segai e "O Caminho aoInferno", com Lewis Ayres.

IMPÉRIO — "A indicador* ('•'_cinema", Paramount, com CUl"ra Bow.

LYRICO — "Amae>»vos tm*acs outros", Paramount, comPola Negri.

No naíco; variedades.ODEON — "Tres Francez!-

nhas". com Reginald Denny <*Fifi D'Orsay e "Nada de novona frente canina", comedia peIo3cachorros sábios.

PALÁCIO THEATRO — "Tra-der Horn". com Edwina Booti:Harry Carcy.

PHENIX — "SacerdotizasPrazer".

PARISIENSE — "Veneza «»meus amores",- com Janine Guise.

PATHE' — "Alugam-se Man-dos" com Helene Costellc

PATHE' PALACE — "Venezade meus amores", com JuninoGuws.

S.-JOSE' — "O Café do i'?"lisberto", com Maurice Chevaliere Yvonnc Vallée.

lo

Os certificados-ouro, para pagamentosram cotados hoie a 6$953de direitos aduaneiros, foe! por mil réis ouro ^

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