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PAULO, -- (Do correspondeu- Conuncnfáwlo <n acontecimen- im ii" Rceifc, jornal "O Tempo", ilcilitn-llies o sen artigo dc fundo, concebido nestes lermos: "U movimento armado qtie se ve- lificnu i;m Jlccifc, Iqngc. dc surpre- tóilcv-iioj, tlcvc ser encarado como tm fiulo iiitliiralissimo neste vao--vem h Revolução, batida pelos ventos (óiitrarios quo a inipellem para os lavios ia;ii< graves ou paralysada po- las correntes roaccionarias quo ten- tlm impedir a marcha dos aconteci- «lentos como ae a lenda de Josué pu- fe? realizar-so. cm pleno século XX. 0 movimento revolucionário d e ou- 8(<l?f«Aén*MiArMtfii í* » «Utò&e,!! "jmwSmbuI ²©•» *\ llIliSIíCMIVi 0 ULTIMO INTERVENTOR NO PIAUHY, ANTES DE DEIXAR 0 GOVERNO, DIS- TRIBUIU EMPREGOS E SINECURAS tuljro foi uma torrente. Man, clio- car-sc com a resistência passiva doa ([iio não lutaram pró ou contra, fra- c.c.iouou-se, enfraqueceu, perdeu o im- peto, dividiu-se pelas quebradas, fu- sriu pelos córregos, estagnou como as águas que transbordam dos seus lei- tos legilimos e apodrecem nos panta- nos. A inquietação que essa fatalidade determina, é justa e lógica. Ella se explica perfeitamente. Ella representa a terrível interrogação os olhares que so trocam e exprimem a plírasc e a dôr eninmuns, nos lábios o :ios corações: for que e para que fizemos isto 1 Os ideaes que ftilguiavain nos es- iandártes da agitação revolucionaria ficaram inscriptos nas listas espertas do "terrorismo", do "extremismo", dos "exotismos" que depois da vi- ctoria alguns chefes descobriram. Ha uma mentalidade intolerante, que procura apossar-se do paiz o do seu espirito, sob os pretextos mais de- ploraveis. Simples palavras, coueei- tos puramente seientificos, expressões technicas que os sociólogos do todos os centros civilisados empregam dia a dia, foram apontados oomo perigos torrivois, ameaças tremendas, contra a familia, a religião, a nunca assás ne- vidamento louvada estabilidade so- ciai.- A intolerância desse espirito iuqui- sitorial chegou a arrepiar-se com o ultimo discurso do sr. Getulio Var- gas, porque o dictador, reconheceu- do uma verdade que anda hojo no cc- retiro das crianças de escolas da Eu- ropa o da America, disse que nas cri- ses modernas a questão politica é um simples effeito, porque as causas rc- sidem nos factores econômicos. Para uma Revolução que nos vinha om nomo da liberdade, com o program- ma avançado do candidato liberal, as tenazes dessas restricções mediovaes geraram a incerteza, a desconfiança, a insatisfação do todas as gentes que tinham fé. Eis a confusão. Eis ahi a irriiabilidado dos decepcionados. Ahi o Cangaço í governo náo eve retardar por mais tempo a ofLnsiva contra os bandoleiros que devastam os sertões nordestinos D ^5T ® COM a deposição espalha, fatosa do sr. Àrêa Leão da inlcrventoriá piauhi/. r>'sc, subiu ao ç/overno um jo- ''n' official, vidorioso pelo golpe revolucionário. l'á ficou a titulo provisório, "'Ç que sc arranjasse, aqui no "io,_ um nutro nome para ad- miiitstnw o longínquo Estado "k iVor/c. As "deniárches" fo- "">' iniciadas. O sr. Juarez «Pontm oito cidadãos. Nen. num deites, m entanto, accei- to» o sacrificio. Poz.sc unia pedra sobre o ™o« e não sc falou mais do Piauhu. yova, chega-nos a noticia 'que o novo interventor, um c;'.l"'r' official do. Exercito, in- meado pelo sr. Juarez, «Portou a Therezina e lo- moii posse, .Pcrguntar.scá, certamente, me interesse ha nisso. Int*. l\sr,Mve" não haja. Mas ha " Malhe curioso. O novo nirvenlor, (,o sentarse pela hi.:,'íy, vez na cadeira que ''"' ao sr. [>ircs Leal, leve ''"Io de que o seu dc Wecessor havia inaugurada Wclla terra infer ' ¦i de larguezas'. Distribui- gWCH, ...... ,¦„„.,,-. „'/„,, po «lyprenas c sinecuras, de io, , cnm °-s últimos dese- ' •' sen "testamento" go- J>>> está, Na Republica No. /„'.""' "dervcnlor, um revo. cll ano Pratica a mesma a q,lc contniumeiite fa. mZ "", ve!h" Rwiblicá, os * cie Estado. Major Juarez Tavora O prolilenu do caaigaço con- tinua som solução, embora a im- prensa venha clamando diária- mente junto aos poderes puToli- cos no sentido de ser ompre- hendida uma rigorosa campanha contra os bandoleiros quo infes- tam os sertões nordestinos. Ao quo sabemos, se acha completamente afastada a idéa de ser enviada ao Nordeste a expedição que o capitão Carlos Chevafier estava organisando( afim de perseguir o bando do "Lampeão" e que com tanta an- siedade era esporada na zona que o famigerado cangaceiro e sua horda sinistra estão asso- lando. Não se pode comprehender, porém, que os poderes pulilicos pormanoçam impassíveis doan- to das violências, das scenas lmitacs que ses desenrolam dia- riamonte no Nordeste, ondo a lei Q a autoridade são um my- tho, ondo não ha garantias in- dividuaes, ondo não existe tran- quillidado para o commercio e para as classes trabalhadoras. Quando -esteve nos Estados do Norte em missão do governo, o major Juarez Tavora mediu a extensão das queixas do povo nordestino c avaliou os males e prejuízos causados polo canga- JS5iço, ensaiando algumas providen- ,s>i' cias para reprimil-o. O hravo official revolucionário, segundo informação que colhemos cm fonte segura, está decidido a completar as medidas que ini- ciou, tomando a direcção da campanha contra o cangaço, des- de quo o chefe do Governo pres- tigio essa iniciativa e forneça os recursos necessários. O nome do major Juarez Ta- vora. que tão destacada actua- çao teve no movimento revolu- cionario, vale por uma garan- tia do êxito dfssa empresa. No caso-de-áerinvestido' ííás 'fim-- cções de orientador e chefe da campanha contra os bandolei- ros, o major Juarez Tavora se entenderia.com o sr. Jo~í Ame- rico, ministro da Viaçâ>0( quo oxterminou o cangaço na Para- hyha, afim do estabelecer um meio offlcicntc de dar inirio á campanha. O Governo Provisório não so sentirá inclinado a aproveitar a boa vontade do major Juarez Tavora e mover guerra do morto ao «cangaço ? ² temos o frêmito que estremece as col- lectividades, por obra o graça de uma desorientação quo feriamos evitado so a linha recta predominasse na mar- clia da Revolução. O levante de Pernambuco foi aba- fado. A ordem está restabelecida. Mas o travo da derrota fica ria alma dos vencidos. Para fazcl-o dèsapparecer não é a força o remédio recominendado. Basta quo a Revolução cumpra as suas promessas o reconquiste a con- fiança nacional, apontando, com leal- ® objc- dade, ao povo que espera, os ctivos que pretende realizar. E isto é facilimo se houver since- lidado, honestidade, vontade de sor justo o humano".» Dadas as relações que existem entre "O Tempo" e o governo de São Paulo, esse artigo causon viva sensação em todas as camadas sociaes desta cida- de, pois, pelo pouco que foi divulga-, do a respeito dos acontecimentos de líeeifo era crença geral do quo elles careciam por completo de importan- ria.. 3«ocxD(C****xr*<*D<rx3cxD«ocxr30 fls irrequla buem a Co ridades que se affpi- mmissão de Compras -:o:- OS EDITAES DE CONCURRENCIA JA' ESTARÃO SEN- DO FEITOS COM 0 PROPÓSITO PRE'VI0 DE FAVO- RECER A CERTOS E DETERMINADOS FOR- NECED ORES ? -:o:- Aceusações precisas qut? nao podem deixar de ser escla- recidas Sr. Otto Schiling não é pouco o que se tem di'o contra a Commissão de Compras, creada. como se sabe, com proposi- tos altamente moralizadores, pelo Governo Revolucionário. , , N«ós mesmos temos vehiculado ata- quês sérios, todos elles devidamente íimdamentados, contra diversos vi- cios que a Commissão aceusa na sua entrosagem e no seu funeciona- mento. Como, entretanto, nenhuma pro- videncia se resolva o governo a to- mar contra taes vicios, desinteressa- damente expostos, vamos positivar, de modo mais explicito, nossas ac- cusações. O paragrapho do artigo 9o do decreto n; 19.587, do corrente anno, disp«3e que "quando íôr necessário, a Commissão solicitará offertas de cotações pela imprensa ou cartas Entretanto, somos agora informa- dos de que, para burlar esse dispo- sítivo, o sr. Otto Schiling nomeou um preposto encarregado de fazer directaniente as compras. Nome? Manoel de Almeida, portuguez nato, que na melhor hypothese, será ho- mem da confiança do sr. Schiling, e somente delle. Admitta-se, no entanto, que o sr. Manoel mereça, também, por ex_- tensão, a confiança do governo. o mesmo não se pôde exigir para os dois outros propostos que elle se sentiu no direito de. por seu turno. nomear. Mesmo assim, esses dois subpr«3postos se entenderam integra- dos em definitivo nas suas funeções e se encarregam de solicitar, "ver- balmente", cotações a certas e de- terminadas firmas, de antemão conchavadas. Recolhidas essas cotações, as com- pras são eífectuadas ás firmas mais affeiçoadas, e os demais fornecedo- res, legalmente inscriptos, não tém o menor direito de fiscalização. Nós admittimos que haja nessas informações, que nos são trazidas, uma dose horrível de tendèndosida- de, partindo, como partem, como não poderiam deixar de partir, de pes- soas que tiverem seus interesses at- tingidos pelo procedimento da Com- missão. Mas, a despeito disso, não se pôde negar que tal procedimento aberre das boas normas administrativas, tornando, senão certo, pelo menos viável, que se verifique realmente o que os nossos informantes aceusam isto é, a possibilidade de haver firmas que, nessas condições, açam- barquem por completo os forneci- mentos procurados, acliando-se entre ellas uma que se viu seriamente complicada em negócios com a Es- E acha que a pessoa nomea da paia o novo cargo um neme muito significativo na propaganda da causa liberal no N orte" 1»'- :jiÈm\ WÊSi, Amm\m*. ^ÊÈrüÈè .^JaaiaKvJPapMBr mmtk\W.f Sr. Fritas Melro A ESQUERDA", commentoii, *^* na sua edição do 'li) do cor- rcnle. um telegramma de Alagoas, que dava como criado em Maceió, o logar dc "advogado do povo", com telephone c automóvel á eus- Ia do governo, para atteniler so. licitamente ás queixas que lhe fos. sem endereçadas. Commenloii-o, como era natural, dcsfavoravelmentc, ironizando a iniciativa, que é, de faclo, dc un* ridículo espantoso, pois o que possa haver de útil nn funeção, devo estar a cargo de outros servidores do Estado, como os! membros do Ministério Publico, que ,por certo, não é unia insti- tuição ignorada, nos dominios do sr. Freitas Melro. Com tal uiodi) de vfir, não se mostrou do oceordo o sr. Macdo- well Montenegro, jornalista alagou- no, quo aqui esteve ha alguns me- zes em visita á nossa redacção e espontaneamente so offereceu. para exercer em Maceió, o encai- go de nosso correspondente. Declara o sr. Montenegro, que o "advogado do povo", não dispõe de automóvel, nem telephone par- licular, sendo um nome muito si- gnifientivo na propaganda da cau- sa liberal, no Norte. Ahi eslá uma noticia que nos é muita grata, mas absolutamente inócua, pois nenhuma referencia fizemos, na nossa alludida nola, á pessoa, que teria sido investida, pelo sr. Freitas Melro, no extern, poraneo cargo. De qualquer modo, ahi fica a reclilicação pedida pelo sr. Mac- dowcll Montenegro, a quem agra- decênios a presteza do informe la- nicnlando somente a impossibili- dade de convir no acerto da inno- vação, que é de um provincianis- mo detestável... Is relaiõBu sf e i Hespsnha e a Ma U Pio XI CIDADE DO VATICANO. 21*" (Havas) Vários jornaes publu curam ultimamente declarações dai sr. Zámóra, nas quaes se nttribuhi ao chefe do governo de Hespanha; a afrirmação de que o Valicíinn, nenhuma nota official encaminha., ra ao actual Gabinete de Madriill com referencia a violências oa óffensás commettidas contra « clero. Os meios bem informado-í do Vaticano contradizem lacs in- formações e acereseentam que núpj somente a .Santa dirigiu uni protesto' contra os acontecimentos' verificados em Hespanha cómd também recusou "agrément" á no-t menção do sr. Zulucta para óm*» baixador de Hespanha junto iioj Vaticano. trada de Perro Central do Brasil. Tudo isso é possivel e é esta a razão que nos leva a aceitar, embo- ra condicionabnente, as denuncias que nos trazem para que as autori- dades competentes, ou mesmo a pro- nria Commissão, se ncautelem con- tra as irregularidades apontadas. Tanto mais que taes aceusações, como vimos insistindo desde o inl- cio, não se fazem no vago, mas, pelo contrario, com a precisão bas- tante para que sobre ellas se pro- duza a prova necessária á sua con- firmação ou ao seu desmentido E' assim que se cita, como um caso característico, dos campos do Mi- nisterio da Agricultura em Deodoro, de que tivemos opportunidade de nos occupar. E, agora, se refere mais outro o da compra de óleos, que resultou num fracasso completo, porque, não querendo se ater ás condições exigi- das no edital, o sr. Manoel de Al- meida foi obrigado a comprar, por menor preço é certo, oleo de quali- dade ínfima, uma vez que a Vaccum Oil, que era a única possuidora do material em condições, de que o edital cogitava, se recusou a atten- der aos pedidos que lhe foram fei- tos, por entender que os prepostos constituíam uma commissão clan- destina. Mas ha coisas mais graves e que não dependem da credibilidade de ninguém porque podem ser verifica- das nela simples leitura do "Diário Official". (CONCLUE NA 6a PAG.) ¦I 0 GOVERNO P0'DE CONSEGUIL-0 PARA 0 POVO, SEM NECESSIDADE DE CONCESSÕES OU PRIVILÉGIOS _____„___,. [{ UMA PESCARIA NO RIO GRANDE DO SUL A COMPANHIA Brasileira de Produetos do Mar S|A, piei- tea junto ao sr. ministro do Trabalho a isenção por 30 annos «de todos os impostos federaes, estaduaes e municipaes que meidam ou venham a incidir sobre as indus- trias e commercio de produetos do mar laborados pela companhia, a sa- ber: impostos de exportação inter- estadual e internacional; impostos de transmissão de propriedade para os immoveis e embarcações que adquirir; impostos de renda e de industria e profissão. Quanto á importação a Compa- nhia Brasileira de Produetos do Mar S]A. deseja simplesmente: isen- cão por trinta annos de todos os di- reitos e taxas de importação, inclu- sive expediente e taxa ouro, para os barcos, seus aprestes e sobresalentes; vehiculos automóveis ou não; machi- nismo; carvão; óleos combustíveis e lubrificantes e bem assim das mate- rias primas para a laboração das suas industrias, como azeite de oli- veira, sal, folha de flandres, esta- nho, etc. E' fantástico! E isto tudo para poder vender pei- xe á população do Rio de Janeiro á 1S500 o kilo, como affirmou o incor- porador da Companhia em entrevis- ta concedida á "Pátria". Ora, a questão de impostos e transporte é um factor preponde- rante no barateamento do pescado, como podemos demonstrar ao exa- minar o que se passa a dois passos do Rio de Janeiro: O imposto do peixe de Nictheroy para o Rio, tomando-se por base uma caixa de 65 kilos brutos, con- tendo 50 kilos de pescado, era de 600 réis para todos esses 65 kilos, ao passo que actualmente é cobrado á razão de 600 réis por kilo, pagando essa mesma caixa o imposto de 3S900. Esta mesma caixa ainda paga de imposto, em Maricá, 2S400. O transporte deste peixe, em ca- minhão, de Maricá a Nictheroy, é cobrado á razão de 200 réis por kilo bruto, pagando-se pela caixa 13S000. O transporte desta caixa de peixe, da margem da lagoa de Maricá ao ponto de embarque, custa 3S00O. Nas barcas da Cantareira ainda se ¦paga pelo transporte desta cai- xa 3S200. Assim, a caixa com 50 kilos oe peixe paga 25S500 de transporte de Maricá ao Rio, além das despesas de conducção do comprador, avaliadas em 4S800. Tudo isso, porém, ainda nao e nada. A Municipalidade de Maricá impõe a este pescado o vexatório imposto do dizimo, ao ser o 'mesmo adquirido na canoa do pescador. Se o pescador conseguir vender a caixa a 1S0OO o kilo, o fiscal da Municipa- lidade recebe immediatamente do comprador 5S000. Esta caixa, recebendo uma pedra •de gelo britado para sua conserva- cão. tem as despesas augmentadas de 3S500. Total. 38S000. Vê-se, pois, que a caixa de 65 de peso bruto com 50 de pescado, obtida do pobre pescador por 50$$000, che- ga ao mercado do Rio por 88S800. Accrescente-se, agora, o lucro «do intermediário que foi adquirir o peixe em Maricá e o trouxe ao Mer- cado. Este lucro, se for avaliado em 20 °|0 sobre as despesas effectuadas, encarecerá a oaíxa de peixe de 17$760, elevando o valor do pescado a 106S560. Assim, o kilo de peixe vendido pelo humilde pescador a 1$000. será posro em leilão, no Mercado, sob a base de 2$131. Arrematado pelo vendedor ambu- lante, o pescado é offerecido nos bairros, ao consumidor,, pelos preços exhorbitantes que todos conhecem, numa eterna zombaria á tabeliã da Prefeitura. E' claro que se a Companhia Bra- sileira de Produetos do Mar S|A. ob- tiver a collecção dos fantásticos fa- vores que pleitea junto ao governo, cahão, a favor delia, todos esses impostos e taxas e assim essa mes- ma caixa de pescado poderá ser en- A attitude do sr. Briand desperta vivo interesse Sr. Arisiides Briand PARIS, 23 (A. B.) A perma- nencia ou a retirada do sr. Aris- tides Briand do Ministério das Re- lações Exteriores é assümpto tra- tado em iodos os matutinos de hoje. Acredila.se. em geral, que, de- ante das manifestações de cordia- lidade, tanto na França como no estrangeiro, o sr. Briand consenti- em retirar seu pedido dc demis- são.; tregue a consumo pelo seu valor acquisitivo. Mas, então, porque nao fazer-se uma lei geral que venha favorecer a conectividade dos pescadores de Ma- rica, em vez de concedei- um privi- legio para beneficiar somente ai- guns indivíduos possuidores de 50.000 contos? Basta que os governos federal, es- taduaes e municipaes, concedam iguaes favores (iguaes é mn modo de dizer, porque os pescadores nao desejam, nem podem desjar algumas daquellas concessões, contentando-se com reduzida fracção de outras) aos pescadores e então veremos as Colo- nias de Maricá com mn bom auto- movei transportando em uma hora e poucos minutos todo o pescado á uma das praias de Nictheroy, donde uma lancha a motor o conduziria ao Rio de Janeiro para ser vendido di- rectamente ao publico a 1$000 o kilo, e talvez menos. E se essa lei fosse extensiva a to- dos os pescadores do Brasil, como não seria barateado o peixe por toda a parte! Acontecimen- tos graves em Lisboa FORAM PRESOS OS AUTO- RES DO ATTENTADO A DYNAMITE NO LARGO DO ROCIO Todos os aceusados confes- saram o delido LISBOA, 23 (Havas) Acoetlendo ao convite do direotor da Policia de Informações, os representantes da imprensa lisboeta reuniram-se no ga- binete daquella autoridade para ou- vir os depoimentos de sete indivíduos presos recentemente como responsa- veis pela distribuição e lançamento de bombas na tarde e «na noite do 17 do con-emte, assim como na noite do dia seguinte. Todos os aceusados confessaram o delicto. São elles: Fernando Martins, alfaiate; José Manoel Pacheco, empregado no commercio; 'ose Gracio Ribeiro, estudante; Mario Vi- ctorino Enguiço, antigo ferroviário; Maneei Franco, estudante; Francisco Guedes Palmeiro, e o ex-sargento An- tonio Santos Diniz. I I ' f Mi •.-.ii 1 . Il !lf ¦ ÉÉy ¦*mL:; '"WÊ

iiopNiimDE tomttDmM^memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01033.pdf · suas promessas o reconquiste a con- ... sua entrosagem e no seu funeciona-mento. Como, ... também, por ex_-tensão,

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RIO, 23 — 5 — 1931 Dirèctor: CARLOS SUSSEKIND DE MilWUUWCA ANNO V — N. 1033v-oowr. u-:i',*,í:^v^ír-**

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O "advogado dopovo" em Maceió0 SR. MACDOWELL MON TENEGRO D E F E NDE 0

ACTO DO SR. FREITAS MELRO

iiopNiimDE tomttDmM^RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

0 Major Juarez Tavora Está Dis-

posto a Dirigir a Campanha ContraComo S.Paulo consideraa mtentona de Recife"0 levante de Pernambuco — diz o editorial d'"0Tempo" — foi abafado. A ordem está restabeleci-da. Mas o travo da derrota fica na alma dos ven-

- - - cidos" - - ¦

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Sr. Unia Cavalcanti

. PAULO, -- (Do correspondeu-— Conuncnfáwlo <n acontecimen-

im ii" Rceifc, <« jornal "O Tempo",ilcilitn-llies o sen artigo dc fundo,concebido nestes lermos:

"U movimento armado qtie se ve-lificnu i;m Jlccifc, Iqngc. dc surpre-tóilcv-iioj, tlcvc ser encarado comotm fiulo iiitliiralissimo neste vao--vemh Revolução, batida pelos ventos(óiitrarios quo a inipellem para oslavios ia;ii< graves ou paralysada po-las correntes roaccionarias quo ten-tlm impedir a marcha dos aconteci-«lentos como ae a lenda de Josué pu-fe? realizar-so. cm pleno século XX.

0 movimento revolucionário d e ou-

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llIliSIíCMIVi0 ULTIMO INTERVENTOR

NO PIAUHY, ANTES DEDEIXAR 0 GOVERNO, DIS-

TRIBUIU EMPREGOS ESINECURAS

tuljro foi uma torrente. Man, aò clio-car-sc com a resistência passiva doa([iio não lutaram pró ou contra, fra-c.c.iouou-se, enfraqueceu, perdeu o im-peto, dividiu-se pelas quebradas, fu-sriu pelos córregos, estagnou como aságuas que transbordam dos seus lei-tos legilimos e apodrecem nos panta-nos.

A inquietação que essa fatalidadedetermina, é justa e lógica.

Ella se explica perfeitamente. Ellarepresenta a terrível interrogação osolhares que so trocam e exprimem aplírasc e a dôr eninmuns, nos lábios o:ios corações:

— for que e para que fizemosisto 1

Os ideaes que ftilguiavain nos es-iandártes da agitação revolucionariaficaram inscriptos nas listas espertasdo "terrorismo", do "extremismo",dos "exotismos" que só depois da vi-ctoria alguns chefes descobriram.

Ha uma mentalidade intolerante,que procura apossar-se do paiz o doseu espirito, sob os pretextos mais de-ploraveis. Simples palavras, coueei-tos puramente seientificos, expressõestechnicas que os sociólogos do todosos centros civilisados empregam diaa dia, foram apontados oomo perigostorrivois, ameaças tremendas, contra afamilia, a religião, a nunca assás ne-vidamento louvada estabilidade so-ciai.-

A intolerância desse espirito iuqui-sitorial chegou a arrepiar-se com oultimo discurso do sr. Getulio Var-gas, só porque o dictador, reconheceu-do uma verdade que anda hojo no cc-retiro das crianças de escolas da Eu-ropa o da America, disse que nas cri-ses modernas a questão politica é umsimples effeito, porque as causas rc-sidem nos factores econômicos.

Para uma Revolução que nos vinhaom nomo da liberdade, com o program-ma avançado do candidato liberal, astenazes dessas restricções mediovaesgeraram a incerteza, a desconfiança, ainsatisfação do todas as gentes quetinham fé. Eis a confusão. Eis ahi airriiabilidado dos decepcionados. Ahi

o Cangaço í governo náoeve retardar

por mais tempoa ofLnsiva contra os bandoleiros que

devastam os sertões nordestinos

^5T

®

COM a deposição espalha,

fatosa do sr. Àrêa Leãoda inlcrventoriá piauhi/.r>'sc, subiu ao ç/overno um jo-''n' official, vidorioso pelogolpe revolucionário.

l'á ficou a titulo provisório,"'Ç que sc arranjasse, aqui no"io,_ um nutro nome para ad-miiitstnw o longínquo Estado"k iVor/c. As "deniárches"

fo-"">' iniciadas. O sr. Juarez«Pontm oito cidadãos. Nen.num deites, m entanto, accei-to» o sacrificio.Poz.sc unia pedra sobre o

™o« e não sc falou mais doPiauhu.

yova, chega-nos a noticia'que o novo interventor, umc;'.l"'r' official do. Exercito, in-meado pelo sr. Juarez, já«Portou a Therezina e já lo-moii posse,.Pcrguntar.scá, certamente,

me interesse ha nisso. Int*.l\sr,Mve" não haja. Mas ha" Malhe curioso. O novonirvenlor, (,o sentarse pelahi.:,'íy, vez na cadeira que''"' ao sr. [>ircs Leal, leve

''"Io de que o seu

dc

Wecessor havia inauguradaWclla terra infer

'¦i de larguezas'. Distribui-gWCH,

...... ,¦„„.,,-. „'/„,, po«lyprenas c sinecuras, deio, , cnm °-s últimos dese-' •' '» sen "testamento"

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J>>> está, Na Republica No.

/„'.""' "dervcnlor, um revo.cll

ano Pratica a mesmaa q,lc contniumeiite fa.mZ

"", ve!h" Rwiblicá, os* cie Estado.

Major Juarez Tavora

O prolilenu do caaigaço con-tinua som solução, embora a im-prensa venha clamando diária-mente junto aos poderes puToli-cos no sentido de ser ompre-hendida uma rigorosa campanhacontra os bandoleiros quo infes-tam os sertões nordestinos.

Ao quo sabemos, já se achacompletamente afastada a idéade ser enviada ao Nordeste aexpedição que o capitão CarlosChevafier estava organisando(afim de perseguir o bando do"Lampeão" e que com tanta an-siedade era esporada na zonaque o famigerado cangaceiro esua horda sinistra estão asso-lando.

Não se pode comprehender,porém, que os poderes pulilicos

pormanoçam impassíveis doan-to das violências, das scenaslmitacs que ses desenrolam dia-riamonte no Nordeste, ondo alei Q a autoridade são um my-tho, ondo não ha garantias in-dividuaes, ondo não existe tran-quillidado para o commercio epara as classes trabalhadoras.

Quando -esteve nos Estadosdo Norte em missão do governo,o major Juarez Tavora mediua extensão das queixas do povonordestino c avaliou os males eprejuízos causados polo canga-

JS5i ço, ensaiando algumas providen-,s>i ' cias para reprimil-o. O hravoofficial revolucionário, segundoinformação que colhemos cmfonte segura, está decidido acompletar as medidas que ini-ciou, tomando a direcção dacampanha contra o cangaço, des-de quo o chefe do Governo pres-tigio essa iniciativa e forneçaos recursos necessários.

O nome do major Juarez Ta-vora. que tão destacada actua-çao teve no movimento revolu-cionario, vale por uma garan-tia do êxito dfssa empresa. Nocaso-de-áerinvestido' ííás 'fim--

cções de orientador e chefe dacampanha contra os bandolei-ros, o major Juarez Tavora seentenderia.com o sr. Jo~í Ame-rico, ministro da Viaçâ>0( quooxterminou o cangaço na Para-hyha, afim do estabelecer ummeio offlcicntc de dar inirio ácampanha.

O Governo Provisório não sosentirá inclinado a aproveitar aboa vontade do major JuarezTavora e mover guerra do mortoao «cangaço ?

temos o frêmito que estremece as col-lectividades, por obra o graça de umadesorientação quo feriamos evitado soa linha recta predominasse na mar-clia da Revolução.

O levante de Pernambuco foi aba-fado. A ordem está restabelecida.Mas o travo da derrota fica ria almados vencidos.

Para fazcl-o dèsapparecer não é sóa força o remédio recominendado.

Basta quo a Revolução cumpra assuas promessas o reconquiste a con-fiança nacional, apontando, com leal-

®

objc-dade, ao povo que espera, osctivos que pretende realizar.

E isto é facilimo se houver since-lidado, honestidade, vontade de sorjusto o humano".»

Dadas as relações que existem entre"O Tempo" e o governo de São Paulo,esse artigo causon viva sensação emtodas as camadas sociaes desta cida-de, pois, pelo pouco que foi divulga-,do a respeito dos acontecimentos delíeeifo era crença geral do quo ellescareciam por completo de importan-ria..

3«ocxD(C****xr*<*D<rx3cxD«ocxr30

fls irrequlabuem a Co

ridades que se affpi-mmissão de Compras

-:o:-

OS EDITAES DE CONCURRENCIA JA' ESTARÃO SEN-DO FEITOS COM 0 PROPÓSITO PRE'VI0 DE FAVO-

RECER A CERTOS E DETERMINADOS FOR-NECED ORES ?

-:o:-

Aceusações precisas qut? nao podem deixar de ser escla-recidas

Sr. Otto Schiling

Já não é pouco o que se tem di'ocontra a Commissão de Compras,creada. como se sabe, com proposi-tos altamente moralizadores, peloGoverno Revolucionário. • , ,

N«ós mesmos temos vehiculado ata-quês sérios, todos elles devidamenteíimdamentados, contra diversos vi-cios que a Commissão aceusa nasua entrosagem e no seu funeciona-mento.

Como, entretanto, nenhuma pro-videncia se resolva o governo a to-mar contra taes vicios, desinteressa-damente expostos, vamos positivar,de modo mais explicito, nossas ac-cusações.

O paragrapho 5» do artigo 9o dodecreto n; 19.587, do corrente anno,disp«3e que "quando íôr necessário,a Commissão solicitará offertas decotações pela imprensa ou cartas

Entretanto, somos agora informa-dos de que, para burlar esse dispo-sítivo, o sr. Otto Schiling nomeouum preposto encarregado de fazerdirectaniente as compras. Nome?Manoel de Almeida, portuguez nato,que na melhor hypothese, será ho-

mem da confiança do sr. Schiling, esomente delle.

Admitta-se, no entanto, que osr. Manoel mereça, também, por ex_-tensão, a confiança do governo. Jáo mesmo não se pôde exigir para osdois outros propostos que elle sesentiu no direito de. por seu turno.nomear. Mesmo assim, esses doissubpr«3postos se entenderam integra-dos em definitivo nas suas funeçõese se encarregam de solicitar, "ver-balmente", cotações a certas e de-terminadas firmas, já de antemãoconchavadas.

Recolhidas essas cotações, as com-pras são eífectuadas ás firmas maisaffeiçoadas, e os demais fornecedo-res, legalmente inscriptos, não témo menor direito de fiscalização.

Nós admittimos que haja nessasinformações, que nos são trazidas,uma dose horrível de tendèndosida-de, partindo, como partem, como nãopoderiam deixar de partir, de pes-soas que tiverem seus interesses at-tingidos pelo procedimento da Com-missão.

Mas, a despeito disso, não se pôdenegar que tal procedimento aberredas boas normas administrativas,tornando, senão certo, pelo menos

viável, que se verifique realmente oque os nossos informantes aceusam— isto é, a possibilidade de haverfirmas que, nessas condições, açam-barquem por completo os forneci-mentos procurados, acliando-se entreellas uma que já se viu seriamentecomplicada em negócios com a Es-

E acha que a pessoa nomea da paia o novo cargo "é umneme muito significativo na • propaganda da causa liberal

no N orte"

1»'- :jiÈm\ WÊSi, Amm\m*. ^ÊÈrüÈè.^JaaiaKvJPapMBr mmtk\W.f

Sr. Fritas Melro

(« A ESQUERDA", commentoii,*^* na sua edição do 'li) do cor-

rcnle. um telegramma de Alagoas,que dava como criado em Maceió,o logar dc "advogado do povo",com telephone c automóvel á eus-Ia do governo, para atteniler so.licitamente ás queixas que lhe fos.sem endereçadas.

Commenloii-o, como era natural,dcsfavoravelmentc, ironizando ainiciativa, que é, de faclo, dc un*ridículo espantoso, pois o que

possa haver de útil nn funeção,já devo estar a cargo de outrosservidores do Estado, como os!membros do Ministério Publico,que ,por certo, não é unia insti-tuição ignorada, nos dominios dosr. Freitas Melro.

Com tal uiodi) de vfir, não semostrou do oceordo o sr. Macdo-well Montenegro, jornalista alagou-no, quo aqui esteve ha alguns me-zes em visita á nossa redacção eespontaneamente so offereceu.para exercer em Maceió, o encai-go de nosso correspondente.

Declara o sr. Montenegro, queo "advogado do povo", não dispõede automóvel, nem telephone par-licular, sendo um nome muito si-gnifientivo na propaganda da cau-sa liberal, no Norte.

Ahi eslá uma noticia que nos émuita grata, mas absolutamenteinócua, pois nenhuma referenciafizemos, na nossa alludida nola, ápessoa, que teria sido investida,pelo sr. Freitas Melro, no extern,poraneo cargo.

De qualquer modo, ahi fica areclilicação pedida pelo sr. Mac-dowcll Montenegro, a quem agra-decênios a presteza do informe la-nicnlando somente a impossibili-dade de convir no acerto da inno-vação, que é de um provincianis-mo detestável...

Is relaiõBu sf e iHespsnha e a Ma U

Pio XICIDADE DO VATICANO. 21*"

(Havas) — Vários jornaes publucuram ultimamente declarações daisr. Zámóra, nas quaes se nttribuhiao chefe do governo de Hespanha;a afrirmação de que o Valicíinn,nenhuma nota official encaminha.,ra ao actual Gabinete de Madriillcom referencia a violências oaóffensás commettidas contra «clero. Os meios bem informado-ído Vaticano contradizem lacs in-formações e acereseentam que núpjsomente a .Santa Só dirigiu uniprotesto' contra os acontecimentos'verificados em Hespanha cómdtambém recusou "agrément" á no-tmenção do sr. Zulucta para óm*»baixador de Hespanha junto iiojVaticano.

trada de Perro Central do Brasil.Tudo isso é possivel e é esta a

razão que nos leva a aceitar, embo-ra condicionabnente, as denunciasque nos trazem para que as autori-dades competentes, ou mesmo a pro-nria Commissão, se ncautelem con-tra as irregularidades apontadas.

Tanto mais que taes aceusações,como vimos insistindo desde o inl-cio, não se fazem no vago, mas,pelo contrario, com a precisão bas-tante para que sobre ellas se pro-duza a prova necessária á sua con-firmação ou ao seu desmentido

E' assim que se cita, como um casocaracterístico, • dos campos do Mi-nisterio da Agricultura em Deodoro,de que já tivemos opportunidade denos occupar.

E, agora, se refere mais outro —o da compra de óleos, que resultounum fracasso completo, porque, nãoquerendo se ater ás condições exigi-das no edital, o sr. Manoel de Al-meida foi obrigado a comprar, pormenor preço é certo, oleo de quali-dade ínfima, uma vez que a VaccumOil, que era a única possuidora domaterial em condições, de que oedital cogitava, se recusou a atten-der aos pedidos que lhe foram fei-tos, por entender que os prepostosconstituíam uma commissão clan-destina.

Mas ha coisas mais graves e quejá não dependem da credibilidade deninguém porque podem ser verifica-das nela simples leitura do "DiárioOfficial".

(CONCLUE NA 6a PAG.)

¦I

0 GOVERNO P0'DE CONSEGUIL-0 PARA 0 POVO, SEM NECESSIDADE DECONCESSÕES OU PRIVILÉGIOS

_____„___ ,. [{

UMA PESCARIA NO RIO GRANDE DO SUL

A

COMPANHIA Brasileira deProduetos do Mar S|A, piei-tea junto ao sr. ministro doTrabalho a isenção por 30

annos «de todos os impostos federaes,estaduaes e municipaes que meidamou venham a incidir sobre as indus-trias e commercio de produetos domar laborados pela companhia, a sa-ber: impostos de exportação inter-estadual e internacional; impostosde transmissão de propriedade paraos immoveis e embarcações queadquirir; impostos de renda e deindustria e profissão.

Quanto á importação a Compa-nhia Brasileira de Produetos doMar S]A. deseja simplesmente: isen-cão por trinta annos de todos os di-reitos e taxas de importação, inclu-sive expediente e taxa ouro, para osbarcos, seus aprestes e sobresalentes;vehiculos automóveis ou não; machi-nismo; carvão; óleos combustíveis elubrificantes e bem assim das mate-rias primas para a laboração dassuas industrias, como azeite de oli-veira, sal, folha de flandres, esta-nho, etc.

E' fantástico!E isto tudo para poder vender pei-

xe á população do Rio de Janeiro á1S500 o kilo, como affirmou o incor-porador da Companhia em entrevis-ta concedida á "Pátria".

Ora, a questão de impostos etransporte é um factor preponde-rante no barateamento do pescado,como podemos demonstrar ao exa-minar o que se passa a dois passosdo Rio de Janeiro:

O imposto do peixe de Nictheroypara o Rio, tomando-se por baseuma caixa de 65 kilos brutos, con-tendo 50 kilos de pescado, era de600 réis para todos esses 65 kilos, aopasso que actualmente é cobrado árazão de 600 réis por kilo, pagandoessa mesma caixa o impostode 3S900.

Esta mesma caixa ainda paga deimposto, em Maricá, 2S400.

O transporte deste peixe, em ca-minhão, de Maricá a Nictheroy, écobrado á razão de 200 réis por kilobruto, pagando-se pela caixa 13S000.

O transporte desta caixa de peixe,da margem da lagoa de Maricá aoponto de embarque, custa 3S00O.

Nas barcas da Cantareira ainda se¦paga pelo transporte desta cai-xa 3S200.

Assim, a caixa com 50 kilos oepeixe paga 25S500 de transporte deMaricá ao Rio, além das despesas deconducção do comprador, avaliadasem 4S800.

Tudo isso, porém, ainda nao enada. A Municipalidade de Maricáimpõe a este pescado o vexatórioimposto do dizimo, ao ser o 'mesmoadquirido na canoa do pescador. Seo pescador conseguir vender a caixaa 1S0OO o kilo, o fiscal da Municipa-lidade recebe immediatamente docomprador 5S000.

Esta caixa, recebendo uma pedra•de gelo britado para sua conserva-cão. tem as despesas augmentadasde 3S500. Total. 38S000.

Vê-se, pois, que a caixa de 65 de

peso bruto com 50 de pescado, obtidado pobre pescador por 50$$000, che-ga ao mercado do Rio por 88S800.

Accrescente-se, agora, o lucro «dointermediário que foi adquirir opeixe em Maricá e o trouxe ao Mer-cado. Este lucro, se for avaliado em20 °|0 sobre as despesas effectuadas,encarecerá a oaíxa de peixe de17$760, elevando o valor do pescadoa 106S560.

Assim, o kilo de peixe vendidopelo humilde pescador a 1$000. seráposro em leilão, no Mercado, já soba base de 2$131.

Arrematado pelo vendedor ambu-lante, o pescado é offerecido nosbairros, ao consumidor,, pelos preçosexhorbitantes que todos conhecem,numa eterna zombaria á tabeliã daPrefeitura.

E' claro que se a Companhia Bra-sileira de Produetos do Mar S|A. ob-tiver a collecção dos fantásticos fa-vores que pleitea junto ao governo,cahão, a favor delia, todos essesimpostos e taxas e assim essa mes-ma caixa de pescado poderá ser en-

A attitude do sr. Brianddesperta vivo interesse

Sr. Arisiides Briand

PARIS, 23 (A. B.) — A perma-nencia ou a retirada do sr. Aris-tides Briand do Ministério das Re-lações Exteriores é assümpto tra-tado em iodos os matutinos dehoje.

Acredila.se. em geral, que, de-ante das manifestações de cordia-lidade, tanto na França como noestrangeiro, o sr. Briand consenti-rá em retirar seu pedido dc demis-são.;

tregue a consumo pelo seu valoracquisitivo.

Mas, então, porque nao fazer-seuma lei geral que venha favorecer aconectividade dos pescadores de Ma-rica, em vez de concedei- um privi-legio para beneficiar somente ai-guns indivíduos possuidores de50.000 contos?

Basta que os governos federal, es-taduaes e municipaes, concedamiguaes favores (iguaes é mn modode dizer, porque os pescadores naodesejam, nem podem desjar algumasdaquellas concessões, contentando-secom reduzida fracção de outras) aospescadores e então veremos as Colo-nias de Maricá com mn bom auto-movei transportando em uma hora epoucos minutos todo o pescado áuma das praias de Nictheroy, dondeuma lancha a motor o conduziria aoRio de Janeiro para ser vendido di-rectamente ao publico a 1$000 o kilo,e talvez menos.

E se essa lei fosse extensiva a to-dos os pescadores do Brasil, comonão seria barateado o peixe por todaa parte!

Acontecimen-tos graves em

LisboaFORAM PRESOS OS AUTO-RES DO ATTENTADO ADYNAMITE NO LARGO DO

ROCIO

Todos os aceusados confes-saram o delido

LISBOA, 23 (Havas) — Acoetlendoao convite do direotor da Policia deInformações, os representantes daimprensa lisboeta reuniram-se no ga-binete daquella autoridade para ou-vir os depoimentos de sete indivíduospresos recentemente como responsa-veis pela distribuição e lançamentode bombas na tarde e «na noite do17 do con-emte, assim como na noitedo dia seguinte.

Todos os aceusados confessaram odelicto. São elles: Fernando Martins,alfaiate; José Manoel Pacheco,empregado no commercio; 'oseGracio Ribeiro, estudante; Mario Vi-ctorino Enguiço, antigo ferroviário;Maneei Franco, estudante; FranciscoGuedes Palmeiro, e o ex-sargento An-tonio Santos Diniz.

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seguia os seusl'a-

seríir-

t\ nova JustiçaA, reforma da nossi

promelle duas coisasilinarias : bnrate/.ii òXinlinnios uma Ju.tiçn lão lorapi> cuslosa, (juc para defender umdireito se tornavam necessáriosires privilégios difiiocis: n fo...govidade de Matluisalem, a paci-orieia de Job e o dinheiro de U'c-pus.

Os autos adquiriam nos inanu-belos intermináveis e nos repousostambém intermináveis, o amaretloe a dureza dos pápyrus..."

Certas causas se lornaram la-luosns no nosso Foro pela idadeavançadissima com que ol'llvl'~ram sua solução e pela inutilidadedessa solução (pie vinha taó toraide tempo. ,

Muitas vezes, os herdeiros i o_éo e dó promotor da demandarecebiam a sentença dc sopelao,esquecidos de (pie a .1 ustic-jitada no kaí/ado,tramites caros, lerdos, mastaes...

Uma justiça moderna deve.iciiva, razoável nos preços eaue ria balança.

Nós sabemos que a velha .lusu-ça levantava, ás vezes, a vendados olhos liara calcar o prato..suspenso pelo peso do direito.--Jtoubava no peso.

Nós sabemos lauta coisa.Velha Justiça que tudo junto.eceria uma intrigo da nova...

"Revista do Café"Recebemos o numero de abri

'<|:1 Revista do Café; míosUgipsapublicação de. assumptos calcei-ros, dirigidas pelos nossos contra-des Paulo Ciclo, L. A.. Silva e !• .Oberlamler.

O presente numero contem umsubstancioso noticiário sobre asUltimas resoluções dos governofederal e estadual, eslalislicas. no-ias .informações geraes sobre alavoura c conüncrcio, e varias no-tieias, de café, pelo mundo.

1. hoje. uma publicação vicio-riosa pela sua pontualidade . pelocritério que preside na escolhados assumptos tratados e lmalmen-té imprescindível ao lavrador eao comiuerciantc.

asseummense

daPH-

Os novos dirigentes cto Directorio Acadêmico da Escola j

Po.ytechmcaÈscrevém-nos: .-Rio de Janeiro, 22 dc maio de

Í93Í. r_xmo sr. Tenho o prazer,cie levar ao vosso conhecimento,mie este Direclorio resolveu ele-gerj para seus dirigentes, duranteÕ periodo correspondente ao annülectivo de 1931, o.s seguintes se-uhores: ,,

Presidente, Ivo de. Araújo -a-niiliar; vice-presidente. DurvalCoulinho Lobo; lhesoureiro, L-bç'ro Oswaldo de. Miranda; Io secre-lario. Rubens Augusto Soares deSouza: 2" secretario César üacor-so Ncllo.

Ao mesmo tempo, foram eleitospara Dircctores de suas Comuns-soes permanentes, os seguintes so-uhores. - ,... .

Revista, SaVio Antunes; Publici-dade, Plorenliuo Sampaio Vianna;Pibliolheca, Renato Lyra 'Java-

res; Conferências Ilarold GecilPoliam!; Beneficência, Carlos Gcy-lão Filho; Festas c homenagens.Dürvál Coutinho Lobo; Sports exadrez, Humberto Rerutli Moreira-

Para representantes deste Dire-r.lorio, junto ao Direclorio Cen-Irai de Estudantes, foram eleitosos senhores: .' Ef [ectivos: Ivo de. Araújo tami-liar, Durval Coulinho Lobo. ;

Supplcntes: Savio Antunes, Gus-1lavo Senna e Silva Filho. (

Aproveito o ensejo, para vos |manifestar a Segurança de minlii

• alia estima o subida consideração. (a) Rubens A. Soares dlSouza, 1" .secretario".

E' elevado o numero de sai-

gentos aggregados' Attendendo ao elevado numero ciesargentos aggr&gados cjue existem,actualmente nas dtfferentés ai*mas eá necessidade de melhorar .seu pre.paro profissional, o sr. ministro ciaGuerra resilveu em additamento aoaviso 378 de 12 do corrente:

1° a) ficam suspensas este annona Escola de Sargentos do Infanta-ria as matrículas de cabes, soldadose civis, com excepção dos ex-alumnosfavorecidos pelas disposições regula,mentares; b) sejam mandados apre-sentar á mesma escola ate 10 de ju-Iho próximo, afim dc effectuar ma.tricula no curso normal, da mesma(2 períodos) 200 sargentos, de accor-do com a discriminação feita pelo De-parlamento do Pessoal da Guerra, es.colhidos dentre os que tenham me-nos de 30 annos de idade, nao pos-suam esse curso e tenham sido julga,dos em rigorosa inspecção de saucieaptos para os trabalhes na mesmaescola; c) os sargentos maiores de 30arinos sem o curso da escola e pro-movidos sem que tenham sido api.ro-vados nos exames de pelotão de can.-idatos a sargentos, devem ser obri-oatoriamente matriculados nesses pe-iotões; d) aos sargentos, reprovadosno curso da Escola de Sargentos deInfantaria desligados nesses cursos,sem ser por motivo de doença com.provada em inspecção ou ainda jul-nados incapazes para fazer os relê-ridos cursos, ser.-hes.á appllcado odisposto na letra e do aviso 398acima citado; e) uma vez matricula-dos os sargentos usarão divisas naescola e formatura e ficarão sujeitosaos serviços que cabem aos alumnos(guardas internos e dia aos aloja-mentos); f> para attender ao gastoexagerado* do fardamento, os sargen.•tos alumnos receberão como auxiliogratuito! 2 calções dc briiri kaki, 2camisas, 1 chapéo (ou capacete) e 1par de borzeguins de campanha; g)aos sargentos alumnos serão appli-cadps todos os dispositivos regula-mentares, menos quanto ao direito adiária de alumno; h) em caso de des.ligamento, sem quo seja por motivode moléstia, será feito carga de pas-sagem; i) aos candidatos que foramapprovádos nò concurso de admissãodo corrente anno. ficará assegurado

direito á matricula, pelo prazo dcanuo.

3» — Picam extensivas as demaisarmas estas instrucções nas uartesque lhe ío-íin applicaveis,

Ha casos que não têm importância nenhuma mas

que acabam ficando importantíssimos por obra única dascircumatancias em que se desenvolvem.

O do Estado do Rio é bem um desses.A ida do sr. Plinio Casado para o Ingá teve, como

era. natural, nos seus primeiros tempos, a approvaçao de

gregos e troyanos.O operoso parlamentar gaúcho satisfazia a todos os

requisitos que se poderiam exigir de um homem publico para expurgar a governança fluminense das masel-Ias de que a contaminara o sr. Manoel Duarte.

Intelligente, culto, austero, incapaz de immolar aos-aprichos subalternos do momento os princípios poli-ticos em cuja escola se educara, sua presença á testa dosdestinos do "clan" da Praia Grande devia ser forçosa-mente uma garantia de clarividencia e dignidade.

Assim, porém, não o entendeu o opposicionismo sys-temático de meia dúzia de politiqueiros descontentes,e, ou fosse porque a falta de pratica administrativa oiúhabilitasse para a resistência a esses choques, ou fosseporque o mal de uma terra crestada de ambições e feio-nias pesasse mesmo como uma fatalidade sobre o Es-tado do Rio, o facto é que o estadista, por tantos títulosrecommendado, gorou desconcertanternente.

E, desde então, o caso fluminense, que, a rigor, nãoexistia, e que, afinal, na peor das hypotheses, é, quan-do muito, uma variante discreta do caso brasileiro, tor-nou-se por assim dizer am espantalho, qualquer coisa detetrico e sinistro, erigido em padrão do desconcerto emque andam todos os governos depois da derrocada da Re-publica Velha.

Tão longe se levou essa impressão que, um dia, umadas muitas ambições que têm os olhos fixo's no Ingá, deu-se ao ridículo de promover uma "intentona" em Nicthe-roy, que não durou nem o espaço de uma madrugada...

Frustro embora, o arreganho bastou apara persua-| dir o sr. Getulio Vargas de que era necessário remover o

sr. Plinio Casado, fosse para onde fosse.Dahi, o sobrecaso, mil vezes mais difficil e mais sé-

rio que o primeiro — o de arranjar substituto para omalafortunado interventor.

Ha mais de um mez, ha mais de dois, que toda gen-te sabe que o sr. Plinio Casado vae para o Supremo.

O sr. Leoni Ramos ainda nem pensava em morrer,e estava todo ancho na sua posição de presidente da maisalta corte de justiça do paiz, e já aqui fora se sabia queo sr. Casado iria para lá.

} No emtanto, o sr. Leoni já morreu, já se rezou amissa de trigessimo dia em suffragio de sua alma, e asua cadeira continua a esperar indefinidamente pelo sr.Plinio Casado...

Mais de dez nomes já foram indicados para revê-sal-o no Ingá.

Todos têm a mesma, a mesmissima trajectoria: re-cebem o convite, escolhem os auxiliares, sorriem ásinterrogações indiscretas da imprensa e acabam sem sa-ber porque foram "queimados".

Só dois, ao que parece, fugiram a esta voga, "quei-mando-se" a si mesmos: o general Isidoro Dias Lopes eo sr. Virgílio Mello Franco.

Os outros...Affirma-se, entretanto, agora, que so existe um no-

me no tablado das possibilidades: o do sr. Fernando Ma-galhães.

Por mais que o respeitável director da Faculdadede Medicina se esforce em declarar que tal affirmação é"pura fantasia", não cansam os jornaes de sustentar queo decreto da sua nomeação já está lavrado, faltando apenas uma formalidade de somenos importância para quevenha a lume.

Ora, o caso não pôde deixar de impressionar.Não cogitemos, no momento, de saber si o professor

Fernando Magalhães está ou não em condições, de me-recer a distineção com que o "ameaça" o Governo Pro-visorio.

Isso, presentemente, é secundário.Ha quem pense que seja um descriterio do Governo

lembrar-se de um parteiro, ainda que de talentp, para ainterventoria em um Estado.

Ha quem leve mais longe o seu espanto e combataa candidatura do eminente obstectra, não porque hajaqualquer incompatibilidade scientifica entre a gyneco-logia e os preceitos que regulam a administração, senãoapenas porque o sr. Fernando Magalhães foi, durantetodo o tempo da campanha liberal, um prestista convictoe confesso, tendo, além disso, durante os próprios vintedias que durou a revolução de outubro, hypothecado, semrebuços, a sua solidariedade ao governo do sr. Was-hington Luis.

Nada disso, entretanto, poderá interessar agora.O que interessa, o que não pôde deixar de pôr a gen-

te naturalmente, escabriada, é a demora que o Governoestá tendo para solucionar um caso que as apparencias,pelo menos, autorizam a acreditar tão simples.

Si são essas objecções que entravam a deliberaçãodo sr. Getulio Vargas,'por que pensou s. ex. no nomedo sr. Fernando Magalhães, quando ainda era tempode pensar em outros ?

Si não são essas só, e existem outras, por que nãopensa, mesmo agora, s. ex. em outro nome?.

Si o caso é. como muita gente affirma, de não querer s. ex. que o sr.. Casado, saia, porque convém ao Rio

Nenhuma quadra, c móis pro.picia & volubllldade das suppos.tos orientadores da opinião pu-bllca do que as de depressão fi-nancelra. Isto que chamam flr.meza do convicções ou compenc-tração de princípios; nesses e cmoutros que taes, ó drega egual. ahabilidade claquelles zoilos o alvl-trlstas da "Arte dc Furtar", que,para pilharem dinheiro venden.do sabedorias, se presumiam maissabichões que todos, sem adver-tirem nes grandes damnos que dessus conselhos resultavam. Dito-sos os que mercadejam opiniõespara todas os paladares. Entrehomens atilados, pouces são jáporém cs quo Ignoram as verda.detrás causas da instabilidadedellas.

Quando a organização politicade um paiz ó desordenada e con-fusa; quando e onde a transmu.tação dc valor.s permltte vir átona a vasa social, misturandogente de bôa fé com flibustelrosde cothurno; quando a balbur-dia das cousas publicas dá auda.cia aos almocreve- das petas pa-ra se arvorarem em conselheirosdo pevo; quando a sensibilidademoral se esconde envergonhadadas desenvolturas des saltimban.cos. seria realmente uma dasmais desmarcadas peqüioes espe-rar que das commoções popula.res, como a nossa, só homens debem quilate surgissem á rampano .heatro des acontecimentospolíticas.

Produeto de uma época da con-fiisão mental é esse jornalistaenxaceco dos famosos diários as.sociades. Não possue sobre qual-quer cccorrencia política, nacio.nal ou internacional, nenhumaidéa nitida c definitiva. Suascpi_-.es variam segundo o ryth-mo das revoluções lunares. Nemsequer sabe vestir com a arte debem dizer as toleimas que impin.ge ao publico. E' um escrevedorchinírim. e nada mais.

Homem de negócios, "nouveauriche'' endividado em altas ca-vallarias financeiras, aferrado áobsecação de arrancar tostões aopublico e contes ao governo, porprocesses tão mysteriesos comocs do heroe ds Balzac, em buscado Absoluto, cscilla como pen.dulo entre as boas graças 'do po-der e as preferencias do publico,sem saber ao certo, na indecisãosyllogistica do asno de Buridan,se deve prúneiro matar a fome,se saciai* a sede.

O certo é que o conduzem asnecessidades econômicas. O mer.cado cambial e a crise do nume-rario arrasaram.lhe os negócios.Seus diários já não se vendem.Não lhe dá annuncios o commer-cio depauperado. O sr. AntônioCarlos, por emquanto, só presi.de a Companhia de Seguros Sul-America, e essa, paio modo, nãodesperdiça seus dinheiros á toa.

Advogado do governo, assistiu,sem protesto, ha dois mezes. áinstallação da Junta de SancçõesConl".e-:ia_lhe o mechanismo me-dieva^, sabia, como todo o mun-do, que aberrava. dos princípiosimmortaes de direito e subvertiaos fundamentos da ordem juridi.ca universal. Não tugiu nem mu-giu quando a consciência publi-ca averbou de monstruosa essainstituição judiciaria.. Silenciou.Ha dois dias, quando menos seesperava, desandou uma das suas

mais chirrlantcs descomposturas.cgual áquella do "MtoNSTRO".dc inescrutavcls origens, contra aJunta de Sancções. Quo mal te-riam feito ao deno cios diáriosmanccmmunados?

Ainda não data de tempos im.memoriaes sua hostilidade asconcessões de terras c nos favo-res officiaes de que gesa no Rs.tado do Pará, por obra do ex-go-vernador Dlonysio Bentes, o ar.clii-millionario an.-rícano Ford.Pois já agora não tem mãos amedir nes despropositados elogiosa essa estupenda iniciativa de in.filtração do imperialismo amerl-cano. com a qual, aliás, nada temque vor o actual interventor pa.raensc, capitão Barata, mas aquem attrlbue, indevidamente, asglorias de uma experiência tal.vez funesta á independência eco.nomlca nacional.

A pederosa expansão de capi-taes americanas a commandlta.rem o desenvolvimento de vastls-sima região da Amazônia, crian.do para o Brasil o perigo da de-pendência política, de que rcsul.tou a mutilação territorial de tan-tas nações sul-americanas, se nãoaconselhou o mão publicista, porsentimento patriótico, a se mos-trar infenso á politica internacio.nal de absoipção lenta c desan-nexação do território brasileiro foip.rque, provavelmente, acima dossupremos interesses da nação emque nasceu, colloccu cs dos dia.rios associados que. lhe cahiramnas garras.

Abram os olhos cs governantesactuaes do Brasil ou os represen-tantes, no Pará, do milliardarioFord: não são tranquillisadorasas intenções do homem.

Uma de duas: ou elle investecontra a autonomia politica, aliberdade econômica, a indepen.dência material de uma pátria,pregando, como prega, o direitode entregar ao imperialismo es-trangeiro a exploração das gran.des riquezas naturaes do paiz, ouarma o bote para se mancommu-nar cem o potentado Ford na in.dústria dos Diarics associados.

Aqui entre nós, á puridade, as-sim como assim, nunca será de,mais que se precat.m as autori-dades publicas contra os riscosdessa actividade suspeita.

JOÃO SEM TERRA

Salas paraEscrlotorlos(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas salaspara escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —

próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "A

BATALHA".

Políticos Mystifícad1931

ores

O PAVOR E 0 FACÜOSiSMO DAS AUTOkhuDES POUCIAES — UM TELEGRAMMA DO DRGETULIO MOURA CONTRA AS EXPLORAÇÕES

TORPES

Nova Iguassú, no sabbado, alra-zado, levo horas dc grande agila-cão o ínlranqulllidadü.

ü delegado .Mario Guimarães, oo prefeito Sebastião Arruda, vivemsob terrores constantes. Desço.breni phanlasinas em todas as es-quinas. Raro ê o dia em cpie nãose julgam ameaçados por uma in-tentona, por uniu insurreição geraldo povo, (|iie não os tolera, Quei.xiini.se de que a cidadã é um vul-cão prestes a lhes tragar, quo es.lão na inimineuçin de tlepbsição cescorraçanicnlo. Empolgados pelopavor, sentindo a hostilidade criis-cenle da população, tomam, cons-tanteiuenle, a nuvem por .limo.

As oecorrencins de sabbado, nes.Ia cidade, são um Índice do queacabamos de aftirmar. Os com-missarios da policia fizeram con-slar que :t Prefeitura ia ser assai-tada c as autoridades destituída,de seus cargos.

Foi um Deus nos acuda.O prefeito mandou levantar, im-

mediatamente, o expediente na suaRepartição c zarpou num automo-vel. Antes, porém, mandou para-lysar o serviço das turmas empre.gadas no reparo de estradas."o re-colher os trabalhadores, que, dc-pois de armados o gratificados, fi-carain de guarda ao Edifício Mu-ni cipal.

Emquanto o Prefeito tomava cs-sas providencias alarmantes, o dclegado regional; fazia recolher ásede o destacamento policial dcNilópolis e convocava os sub-de-legados e eommissarios districtaespara prestanieritò dc serviços ur-gentes e extraordinários, na cida.de.

Vara melhor orientar aos nossosleitores, transcrevemos, abaixo, de"A lisquerda", de 20-4-1)31, o ex.pr.essiVo telegramma que o dr.Getulio Moura, elemento de grandeprestigio neste Município, Iransmit-tiu ao capitão Olympio CarvalhoBorges, chefe dc Policia do Esta-do do Rio:

j Eis o telegramma:"Capitão Carvalho Borges, —Chefatura de Policia. — Nicthe-roy. — Levo ao vosso conheci,menlo, profundamente indignado,que o prefeito Sebastião de Ar-ruela e o delegado Mario Guima-rães fizeram esta cidade viverparte do dia de honleni. e a noite,que se lhe seguiu, horas de sobre-sallo, desassocego e terror, sob opretexto ridículo e falso de que sepreparava um movimento para de-pôl-os.

Sebastião dc Arruda, que se au-sentou, cedo, num automóvel;acompanhado de policiáès, fe/. le-vanlar o expediente da Prefeiturae recolher o.s traballíadores das

•nas

"»'> ¦ÍVilli,

,>s cnmmj.Ki-i,111.

.Ip

lonlci''"'ii'. ütlt.

¦' mnWU|J0$ J;

iltsordii-*««* d,.

' ''"•H .1'"¦ ruii

lurinas, fornecendo.ilmunições v onlciiiHiiluabonasse um diu de serviço

O delegado, por seu liu»,,mou á sede ihi Região,espeòtaculosidnde,C sub-delegiiclos ili..,chegaram fi cidade comestrepito, acoiiipimlimlusmorosos capangas,

Nova Iguassú. desde ,as primeiras hurus >recia o aspeclo desolaiarraial dc malfeitores.profissionnes do crim,,ros conhecidos e cafajà»toda a ordem, conlulaili \indicia civil, percorreramda cidade, em caminhõesIoda a noite, soltando grilos tfversivos, em attilndc dc h._provocação, aos meus nmigos V,,fora a prudência destes, t\\\_ Vi',lunibrarani, logo, :i miséria tle to.»aquella enscenação, e leiiumos delamentar, agora, iicoutecimentosbem desagradáveis.

O propósito daquellas autoridides que agiam, como sempre _„a orientação do dr. Manoel'lieisera provocar desordens ,• resnon'sabilizar.nos pelas mesmas.

Déveis convir, enlrelanlo, qi„,,população iguassuaiia não ^ficar ii mercê, por mais tempo. j.autoridades facciosas, que nas suasexplorações políticas não trepidamem levar a iiilranquillidadc aos Ires.

Urge uma providencia e eu voIjsolicito. — Saudações. — (;t.|U.lio Moura''.

Dennle deste, capciosaiueiile me-i;tiroso, o dr. Mario Guinmràcs .vtitindo.se de sua genérica coragemalleslada por episódios já poputa-res, como o da prisão cio laij.co Alfredo, o facto narrado - jjda noite trevosa de scüiinan.f-iraultima — officiou ao digno clití;de Policia do Estado, cm cuja vísão se refleelia fallido,

Alraví-; desse documento, vj.mòl-o evidentemente iiiípclliüo pr.ivphtade de rehabilitar.se. Parital, houve-se laureadamenle nira.liròso, já porque — verdadeiro-manifestara-sc incapaz e faccio

Porém, resido interiormente «qcada um, o poderoso Sub-consci,ente, e este. embora apaixonado,impôz-sc maravilhosamente nimão do òf-iciante, afim de quegraphasse, bem núa, a verdade dofado. Pelo jui/.o dos deuses, éoque se nos resalta do confrónlocri.tre tal "officio" t".\ Noite", *28 p. p.) e ò telegramniii acinutranscripto.

(Transc.riplo do "II de Dezem.bro". de Nova Iguassú).

A MARCHA DA NOVA RE-PUBLICA HESPANHOLA

as memóriasum novo brasi ro

-to:-

PORQUE NÁO ME CASEIPOR AHMED H. MATTAR

XXX

Além dos motivos que ja expuzno capitulo anterior, eu verdadei-ramenté tinha medo de me casar,pelas razões seguintes:

a) Tinha deante dc mim umgrande ideal — a salvação da mi-nha pátria, — que reclamava lo-dos os meus esforços, c não podiadar muita allenção á minha cs-posa.

b) Porque eu tinha uma vida deverdadeiro nômade, e muitas vezesdecidia cm dez: minutos uma lon-ga viagem, deixando quasi semprede voltar ao ponto de partida e riumando para outras terras.

Se eu estivesse casado, não po-deria fazer isso, porque uma se-nhora sempre exige tempo paraos cuidados dc "toilcttc" e nao selocomove com o mesmo desemba-raço que um homem,

c) Nas cidades que eu visitei, asminhas visitas c confabulaç.ocs se-cretas tomavam-me grande tempoe me impediriam de passear cmsua companhia, de dar-lhe o braçoe andar devagar.

Mas a razão mais forte dentretodas era a de que eu não tinhadinheiro para pagar passagem du-pia na terra, no ar e no mar (nos|camellos, aviões, trens e navios),despesas também duplas nos ho-teis e, além disso, vestidos de se-da, cliapéos, sapatos, jóias, períu-mes e todos esses pequeninos nadaque âs vezes são a parcella maiordo encanto feminino!

As minhas condições sociacs,_ omeu meio de vida, como revolucio-nario errante, e a minha i-C-açaofinanceira de exilado sem recur-sos, obslavam o meu casamento e

fai-

DECLARAÇÕES POLÍTICAS DO SRGARCIA PRIETO

MADRID, 22 (Havas) — O senhorGarcia Prieto, ex-cheí_ cio partidoliberal .sob a monarchia e ex-minis-tro do gabinete Aznar declarou aosseus amigos que não pretendia assu-mir, no momento actual, a direcçaodc nenhum agrupamento político.

! Estava, porém, disposto a submet-ter-se lealmente ao governo que asoberania nacional indicasse, se bemque nãp desejasse servir um regimecontrario ás suas opiniões monarchis-tas, constitucionaes e parlamentares.Accrescei.tou que contava apresen-tar-se á deputação pela província daLeon, pleiteando um dos logares re-ssrvados á minoria. No caso de sereleito, exporia e explicaria publica-mente perante o parlamento a sua

eu só teria me casado se metasse o mediano bom senso.

JJCCIUl -. ,.,,,, menu- |)oi;ü.h,i' u \.na. u-.iiiíjiiiu ;i ^•ao

assumir uma rcspousabilidailc^qucij conclucta p0Ht.ica sob os últimos go- « vemos. Considerava que lhe corria ame crearia grandes embaraços cpara não sacrificar a minha com-panheira em uma vida cheia dcsurprezas e contratempos.

Eu não queria deixal-a sozinhac viajar, por que jamais permitti-ria que alguém tomasse conta deminha esposa.

Minha família insistiu para queeu casasse com uma joven distin-cia e formosa, filha de uma familiailltistre e portadora dc muitos pre-dicados, mas para evitar o casa-mento resolvi fugir de casa, dizen-do que "não tinha tempo para ca-sar".

A minha ambição era ser um re-volucionario idealista. E só mecasaria com uma joven que fosse,como eu, revolucionaria, idealista,disposta á vida errante e aventu-rosa, pouco se lhe dando de estarhoje na China e amanhã na Rússia,pouco se lhe dando de passar a"orange e paih dc riz".

Encontrarei algum dia uma noi-va capaz de se aventurar a umavida lão arriscada e cheia de con-tratempos? ,

Amanhã: "A morte do Sidar doExercito Egypcio e GovernadorGeral do Sudan".

Seqüestro de bensMADRID. 22 (H.) — O governador

do Bilbao seqüestrou cinco pequenoshiatos o Iauclias.automovois perten-contes ii ex-familia real, que so adia-viim nos armazéns da Alfândega.

Grande a posse de mais um redueto eleitoral para a con-

quista daConstituinte, então por que s. ex. nao nomeiaoutro substituto p%ara o sr. Leoni Ramos no SupremoTribunal Federal ?* , ¦

Seja o caso qual fôr, o impasse e que e impossível.Por muito desmoralisada que já esteja, ninguém re-

cusará á terra de Nilo Peçanha. o direito de ter, ao me-nos quem lhe cuide, ef «cientemente, dos destinos.

Seja o sr Plinio Casado, seja o sr. Fernando Ma-

galhães, seja até o sr. Pereira Lima, o que é preciso e

que o Ingá não fique sendo apenas uma sala de espe-«ra ou umloffar de descanso para outras posições.

Que esse direito, ao menos, se lhe reconheça, logo.

obrigação de discutir a futura constt-tuição do paiz, defender a integriüa-de da pátria e a manutenção o cultocatholico.A DISCUSSÃO DO ESTATUTO DAS

PROVÍNCIAS VASCONGADASMADRID, 22 (Havas) — Teíegra-

pí_aiti de Vietoria, na província dcAlava:"O presidente da commissão exe-cutiva do Conselbo Geral convidoutodas as municipalidades da provin-cia para uma grande assemblêa, arealizar-se segunda-feira, em queserá discutido o estatuto das Provin-cias Vascongadas e determinada aposição da província de Alava na as-sembléa magna de todas as munici-palidades vascas, marcada para ju-nho próximo."E' nessa assemblêa magna, a. re-unir-se em Pamplona, no próximomez ds junho, . que será approvactodefinitivamente o referido estatuto.Este será submattido ao exame dasCortes Constituintes."Sabe-se que cada uma das provin-cias vascongadas terá um regime ad-ministrativo particular." ,LEVANTADO O ESTADO DE GUER.

BA EM MURCIAMADRID, 22 (ir.) — Foi levanta,

do o estado do guerra, cm Murcia.O GOVERNO DISPOSTO A MAN-

TER A CONCORDATAPARIS, 22 (A. B.) — Os jornnos

írnneczcs publicam uma declaraçãodo sr. Lcitoux, ministro do Exterior,da Hespanha, cm que o "lcndcr-'' ro-pnblicanó affinna nüo sei- intenção dogoverno -espanhol separar a Igrejado Estado.

O governo do Madrid, ao contrario,estú disposto a, ma-tor a Concordata.

0 ENCONTRO DO CADA-VER DE UM REGEM-NAS-CÍDO NA PRAIA DA URCA

A policia do 7" districto pro-segue nas diligencias

A policia do 7" dlstricto pro-gi'em diligencias, afim dc apurar tcaso do encontro rio cadáver (is unr.cem-nascido de cor branca, nipraia da Urca.

O pequeno corpo, que já estava uspouco cernido írelos peixes. íoi. r*'determinação do commissarlo RJ"reira. removido para a "movgue"»rua da Misericórdia. Aquella autor.-dade. logo a seguir, entrou era *»geacias. afim de ver £3 conseguia "'•clarecer o estranho coso. E asasdurante o dia de honíern, a? ™*-idades do 7o dlstricto policial tra»lliaram activamenfce. nada. no f»tanto, de positivo, tendo sitio Wrado.

Apesar disso as diligencias pr*guem, -.chando-se a policia empenwda em elucidar o facto.

0 "Diário Òfficial", dc SáPaulo, subiu de preço

S. PAULO. 23. -- (A- B.) -v»"Diário Òfficial" do Estado pfwa ser vendido hoje, a 500 teis o '¦mero avulso.

Os números atrasados passaram icustar (300 réis.

3L teiiiii!-I_É

A escolha do futuro directorda Faculdade de Direito

Reuniu-se hontem a Congregaçãoda Faculdade de Direito da Univer.sidade do Rio e Janeiro, afim de in-clicar dois nomes da lista que deveráser enviada ao Governo, para a no-meação do Director da mesma Pacul.dade.

Foram indicados os professores drsCândido de Oliveira Filho, actual-mente no exercício interino do car-go de Reitor da Universidade, e Eu.genio Valladão Catta-Preta.

No dia 3 de junho próximo, indica-rá o Conselho Universitário o tercei.ro nenié raie deverá completar a re-

i ferida lista..

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g3373—9317";l--73i

EXPEDIENTERertacçâo c adminlstrtíá. •

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de Carvalhodas credenciateira dc identidade

destapossue

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T-^8-^7, ggjjübS_*" —¦•*—— ***"'•""*••'¦ ¦ ¦"• -1 ¦ ¦ ¦ •"¦•'•••" ••«¦¦¦»«'_K3*K__3»ei i__¦ hMrH.v. ^ 1.1 min iw, i* aí4&*m^'jm)£-,9*.?rm-_*_«•__¦-*.•«••-v-a. ¦¦•a****-"*-*»¦«*a»—¦__*-:- •**¦¦—•_-**-- -—•_-• •» S_Sllr_*

BARBADO, 23 — 5 —1931 A E SP_ER D_A I I

,.....,(.,(. no FÔW o movimento1yumrmão da taxa -judiciaria,

' ioi como ninguém o ignora, uma' JL' tir emergência determinadaWtZãíe l"'"' cessidade tle at-

,",r ás 'despem

tí- construcção àoÍ'r avio du Justiça, que já está con.."do ha muito tempo.

nmdem os reclamantes que, cum-Jy msa finalidade, que se apresen.f.,r. como única razão da sua man.{rtif... « ><:Xa judiciaria nâo devetitUislir.

,v;»pi"*'« Pudera negar raiao aosJ. i.xV'.. pensam.' Ó ». mo,' fííurífí quando a Repit-hlictt era vellut e o cuidado pelos in.irreses ii" vovo nó'o oecupava, como

a primeira plana das couita.Xs

'administrativas, já ac mostrava

li«anienle empenhado em conseguirr jHiliqa barata, condição "sitie, quay,,'- pn.fl lornal-a rápida, pois o que/.ms yctarda o andamento dos jeitosy„ (liíiwulríade de cuitcal-os.

Vindo a Revolução, toda gente pcn..01, qUC ;,-,. cumprisse, cm favor daMlicii. jà não diremos um milagre,',ypelo menos, esse mto modestis-(iraó des pro.Homens do regime, de.jios/o. . . .

Entretanto, o que se mu foi, aoanlroiio. o propósito de prestigiar, a./f3';) transe, as providencias ant'pa-iliktis. como essa da taxa, que acaliouconvertida em sunc.cão pecuniária dis.crccionariamcnle imposta á paratysa.çâo ács feitos.

Eslará isso certo ?Xinguem, af firmará que sim.E' preciso, comludo, que issa seja

íito náo pelos jornaes, vias pato pro-«rio r/oicrno. isto c, per quem pode,dftlc logo. achar c resolver,

J. .«*.0 1)1" ALFREDO BERNARDES FI-

l!l() XA PROCURADORIA GE-UM. DO DISTRICTO

Tendo entrado em j.ozo de íérltis rs-i>ii!_m_itar-3S o dr'. Goulart cie Oli-ve'm. procurador geral do D^lriclo,foi designado para subslituil-o. porsein do srj ministro da Justiça, o dr.Alfredo Beroardes Füho, qus .iá vi-*.iiia exercendo interinamente essas

NO ...T.Y OI. HONTEMCaiHOii exeiliente impressão a

inr «lie o Conselho «i,-> Sen-icik : sorteado pnra o iulsamen'*) dehoàt;m. no Tribuna! Popular, desem-isnlinu ds faus funçeões. Não se cosi-tintando cem a.. infoi*macõ'G prásta-(ii. pèla-s testemunhas cirJ processoatravés dos autos, sempre privados riar.p.litii-dp viva dos depoimentos oraes,irai f.r. jurado requercü a presáricàti. . mesmas, o que. tendo sido dele-rido ncío juiz presidente, motivou os«'• íirmfntos «le todas quatro tisle-mmihas . rroUados nue foram minu-c'o."?.*.ncnto. inquiridas per cada. umdo. membro. ri"« Conselho. Conr..-rruicia talvez desse facto : <« réo.psrn quem a, ariusaeSo n.*iira 30 nn-no; ri; prisão, foi eondTA.adò a um

0 p-Tr**.*..!* n\ CO._-AJ501lAÒAÒVOS DIREITOS AUTORAES

I'r. .ciitença il«« luii Santos NettoS.M.y.íoii-?- no íõr«) uma int-°i*fis-

.T.ii. aúestüo. qua é a do aspectolyiifíicc* «ia ("ollaboraç&b em matéria<>- riirr.U.cs ati-oraes.

Pe!. artigo ÍI5. do Código Civil oautor musical que realizar obra sobro:;:;!(i literário siederâ executar pu-.'•.«ir nn l.rasmittir a. seus direitos.InrieB.nclantementn dn autorização docrcriníor. ESsa rlisDosiçâó iirípliea a1'r.iãii'cçâo rio trabalho em e.ollalyira-(io, nãn >".' piírinittÍndo'ii apropriai::.*)(';• uma obra literária por autor mu-,';i..i!. aíim rie se alijar composiçãolitiiro-tnusical, sem autori:_açâo cio es-criotor.

Tcr.do Porfirio Martins & Cia..editada unia canção — Rancho Aban-ri.nada — musicada poi Alfredo Vi-rmiH, sem prévia autorir.açao de Can-(lido das Neve.., esse. por seus advo-n...:io., drs. Ij, Guimarães a Nestor.fessenii, propo. unia u.çcào summa-¦ia om que solicitou indemnização norpadns e damnos. Aquclla firma teveliei patrono o dr. Armando Vidal. cujaleiHitação. como especialista nn ma-tt-1'in, é notória.

cir. Santos Netto, em sua sen-Icnça. condemnou a rc ao oue nectuio autor, considerando qüe não hacolaboração «Jin uma otrp. composta.ou;indo um dos seus autores não foiPreviamente consultado para a sua

MOVIMENTO DOSP ROC E SSOS

Hontem e ho.sJUSTIÇA LOCAL

CORTE DE APRELÍÂlÇAOSEGUNDA CÂMARA

2,731 -- Rei. Costa Ribeiro: appelAntenor Esteves da Silva. — Foi nei-Pfov. imaii.^ n.737 — Rei. Costa Rbeiro; appel.¦João Michel. — Fora do prazo legal.

Dl-tribiúção _ Appel. crim —«s. 2.778 e 2.192 — V. Piragib.."S9 e 2.773 — A. Soares.

-;77n n 2.733 — C. Ribeiro.coai dia para julg. ,— Appellaçõescrinunaes - 2.738, 2.761 e 2.777.

QUARTA CÂMARAAppol, eiveis — 1.Í53 — Rei. Sam-

Paio Vianna; appel. A. Bonnard feL-'< appellada The Leopoldina Rail-v>'<i. Co. Ltda. — Neg. prov. unan.1.14t _ Hol. Sampaio Vianna;jWd, appel, Thomaz Sade; appella-aa a mas fal. de José Abi Ale & C.- Poram prov. paiu julgar nul-a a nypotheca somente quanto &*•¦• ;. unan.

1,330 — Rei. Sampaio Vianna. —'"latia por indicação do relator..1.403 — Rei collares Morera; appel,¦>• «. Martins Abelhera: appelíadoslascnclever & c. - Deram prov.I .o? r P-'csor-Pta a acção, unan.

aniini y~ Ro1, Sampaio Vianna;vm, João Ferreira, Espansadim; ap-Wm Marques & Lopes - Neg.P1Qv. unan.k«i'.?83.~ Ro1- Russeli; appel. Najla«ilvÀi y ''"'^"«do dr. Lafayetteoutin'1 lartins Rodrigues Pereira e"»: ~~ Df:l'am prov. unan.limai

~ Ro1- Collares Moreira:npii__ A"1011'0 c,a Silva Barbosa; ap-filado Banco Alliaça S. A. — Ne-6

,*"" Prov. unan. '

annni .~ Rel- Sampaio Vianna;VPet. Fazenda Municipal; appella-

:•-*-. C, Rodrigues & C. — Neg.""j». unan.aivw.06 ~ Rel- Sampaio Vianna:'•a Fazenda Municipal; appel-Cimh, Isal>eI Pillt0 Peixoto da

181*1 "~^eS- P1'0V* unan-l- -- Rei. Russell* appel. d. Au-

iíiinfíi.,.- a!Klrinn oc Vasconcellos;tífrn0- Joào Cor.ua de Araujo. -ctcÁo ,. yy- ')íu'a Julgar proc. a

P3» "'• „a reconv. unani.

:>"i>!'l ,7oT„ rS?'* Collares Moreira;Psíladò w * 1copml° Cardoso: ap-- >:.¦' ,,feneoicto Lourenço Pores.

[ a(ií' Pl°v. unani.Fr,T7,.! • Alíl'C"o Russell; ap-

pa«liaa &9 9$VBl' appellada. d,'• Hasslocher. — Nec., „ -uiani,• 880 _

Neg.'ei"

AÍfMrtí?™ flfrc<:'0 Russell; ap-Cl'° Pll*to de Barros; ap-

pollado, dr. Curador do Accldcnt...,rc)iresen':ando Ayrton da Costa Re-bello. — Nr.g. prov. unani.

Reci. — N. 53 — Rei. SampaioVianna; rociam, d. Maria da SilvaLeitão; reclamado, Arthur da SilvaLeitão. — Não tom. conli. da reci.pela. Inopp. do recurso, unani.

Distribuição — Appellações eiveisA 3* Câmara — Ns. 1.930 — 1.92.-f 1.052 — 1.920 — 1.944 — 1.9731.959 —. 1.941 — 1.931 — 1,9531.951 — 1958 o 1.9G3.A' 4" Câmara — Números 1.245 —

1.832 — 1.913 — 1-, 04S — 1.939 —1.S67 -- 1.060 — 1.957 — 1.938 —1.910 — 1.945 — 1.95G o 1.94Í*.

N. 1.245 Alfredo Russell;N. 1.945, Sampaio Vianna.N. 1.967, Collares Moreira.Com dia — Appell. eiveis — Ns.

1.140 - 1.735 - 1.G35 — 8.159 c1.835.

SEXTA GAMARACarta te.st. 1.128 — Rol. Ovidlo

Romeiro; sup. d. Conceição Barbosada Silva; suppllcado, Serapliim Ma-galiiães. — Julg. i.nproc. a carta porincabivpl o aggravo do despacho.

Agg. de pèt. ti.222 — Rol. SouzaGomes; aggrav. A. Sad Hyk & Com-pauhia; aggravados. Hello Tavares eo dr. 2- Curador da.s mas. fali. —Não conti. do recurso por illeg. doadvogado que o interpoz, unani.

Aggr. de inslr. — 1.128 — Rei. Ovi-dio Romeiro; aggrav. Teixeira deAbreu ,_ C; aggravado, o juiz da 4"Vara Civel. — Neg. prov. ao recursounani,

1.123 — Rei. Souza Gomes; aggrav.dr. Humberto cia Silveira Gàrcez; ag-gravado, o Moinho Inglez. —

'Neg.

prov. ao recurso unani.Aggr. de pet., — 6.1G5 — Rei. Ar-mando de Alencar; aggrav. Nicolau

Mendes Guimarães; aggravados Ade-lino Garcia Bastos. — Neg. prov. aorecurso unani.(;.197 — Rc!. Ovicrio Romeiro; ag-

S".av„ José Fernandes de Almeida;aggravado; d. Amélia Fernandes deAlmeida e o dr. 2- Curador de Or-phaos. — Neg. prov.

5.815 -- Rol. Ovklio Romeiro; agigrav. The Goqdyeard Tire Rubber Coet South America; aggravada, So-piedade Anonyma Cotoniticio GáveaCpnhec. do aggr. jwr ser caso dei-n,U„e

"íic .nier';i«"-- - Negara m-liieprov. unan:.

Aceõrdãos publicados - AggravosNúmeros: 6,131 — 6.134 -em-6 153 _ 6.153 _ 6.181 - 6.1E -6.194 - 0.216 o 6.219TRIBUNAL UO JÜRYJuiz Presidente, dr. Antônio Éuge-mo Alagarmos Torres

1931 •n,ls'amenl° "m 22 de mato de

li.??01'_3r'lho de Sentença ficou cons-Pri'S_S d,5«r;*sj_uintos srs.: Güiliiermeni,' v * «V1„?t0- Corrêa* Cfabriei Pi-nlitno de Almeida. João Antônio Tei-xeira Bastes. Octavio Maria de Mes-a .,'•'!.•« °.. ° ¦ Rod"Sues da Fonseca eAllvito Vieira da Cunha

Compromissado o conselho c inter-'..'.-.!.<.' ° re°. Pelo Juiz de Direito;procedeu o escrivão á leitura do pro-cesso do qual constava tor o reo, nocà cl " . 1S?S ° d° Smn° passadü. -el'-«L n. . 1;2 horas* na Padaria da ruaacna d? lenha em Benedlcto Damas-y^r-nV g0lpe 'Ia cobrc:a. deste', cau-sando-lhe a morte.

Finda a leitura do processo rot a»-aa a palavra ao dr. Promotor Publicoque durante uma hora produziu à ac-cusaçiio sustentando as provas dos•'uos. terminando por pedir a con-ckmnaçao do roo; cm 30 annos de pn-A seguir foi dada a palavra ao cir.Antenor Coelho, que durante umaiiora produziu a defesa do seu cura-cado, pleiteando a deaclasslficadáò

Paia o artigo 297 do Código Penalcrime do l.mprüdahcia._Hoüvo réplica e tréplica e tnqtun-

çuo de testemunhas pelos jurados.Foi condemnado o réo, em 1 annoe 1 m;_ dé prisão.Hoje deve ser julgado o processocrime em que é autora a Justiça ereo Albartino dos Santos pelo crimeprevisto n0 art. 294, paragra.ho 2°do Código Penal.

VARAS CÍVEISPRIMEIRA

Juiz. Álvaro Borford; escr. A. Carvalho — Francisco ds Mello Leite —Américo Porto . Armando Busseti. —Alirrdo da Costa - João Bastos deOliveira. — Jacob Tavares de Souza«Samuel Pascárelli. — Luiz M. Pintode Queiroz. — João Evangelista dePaiva, . Vasco Sottò Maior. — Pas-calo Giprno . Dcmingos Augusto Go-mis Vieira. — Maria BorlUlo de Sei.xas Corrêa - Abiteboul Dubaux e Cia.

Maria Pavames Gonzalez . Henri-que Novaes o Cia. — Augusto LeiteViilela - Tavares Lima c Cia. — Nar-delli o Cia. _ B. Lopes e Cia. — JcséMartins. — Estabelecimento indus-trial Camillo Ltd. — Luiz" Camuyra-no e Cia. — Arlindo da Costa Guima-íães. — Fernando Ferreira e Cia. —Abiüo Cunha e Cia.

Auto cem vista:Rcsa Cravo da Fonseca . Pedro Jo.

sé da Motta e Sylvestre José da Mot-ta.

SEGUNDAJuiz, dr. Saboia Lima; escr. Frede.

rico de Castro.Despachos — Fallencia — E. S.

Dantas e Cia. — Henrique Garcia cCia. e Banco Commercial do Rio deJaneiro. — Henrique Garcia o Cia eCompanhia Centro Pastoris do Bra-sil. — A. Felippe e Cia. — FranciscoCardoso Culto. — Maria, de Jesus Al.meida. — João Alves Teixeira Lobo.Custodio de Alm sida Magalhães eCia., e João Ortiz. — Mauricc Robin.Simon Tendlcr. — D. Maria daGloria Quintão. — M. Dias Lopes —Em audiência: Heitor de AmorimBritto e Esmeralda da Costa Britto.Bento Pereira da Casta e IdalinaCarballal. — Exequentcs, Antônio daRosa e João Cappola. —- Kcgel eCia. Ltd. e Dino Lucci.

TERCEIRAEm audiemcla — Claude Da.-lot e

Roque de Moraes Costa e d. Geor-geth Darlot Barros, Joã.o Victm*ioForeto Júnior e d. Maria NazarethMCateiro Carvalho Lann e LorenaPombal, Barra &; Irmão. B. L. For-nandes & Cia., Castro Vieira &Cia... Catharina Distosio Filho B.Ramos de Oliveira & Cia., Justlno AFernandes, M. P. Magalhães & Cia.'Pedro A. & Irmão. Burderer Sc Ir-mao. M. F. Rosa Ganem, TheotonioVorísslmo de Sã, José Teixeira Al-nvsida.

QUARTAJuiz, Renato Tavares; esc.", E Car-

dim.Trajnuo de Medeiros & Cia., Joa-

quim Cintra «te Cia., Movsés RotsteinEduardo Franco «te Irmão Rouchoii¦te C:a., Roberto Rochfor'.. EohraimSchechter, E. Caubit & Cia.'. Wol-tanga Crlssiuma Paravihos c Oliveira«te Moraes, Alzira Anna de FreitasChaves e espolio de Leopoldina An-na de Freitas, Antônio Gargaglione eWaldemar da Motta Bastos VirginiaOttilia Mesquita.

QUINTAJuiz, José Burle de Figueiredo:

csei*., Edison Mendes de Oliveira.Cia. Immobilíarla do Malcrlae.. e

Obras, Manoel Simórs c M. Simões«te Jorge, J. B. Ferreira, C. O. Kas-trúp. Banco Francez o Italiano paraa America do Sul, José Alves dosSantos o S. Figueiredo & Cia., S.Clano «te Cia., m. f, de A. Ni..v.sPoKo «te cia., R. Diniz & Cia.. Ma-noel Belém de Figueiredo. D. Magalhões, ni. í. de J. C. Peixoto: Industrial Acceptanco C. of SouthAmerica, A. M. Rocha «te Cia.. A.Montes Cruz «te Cia.. Sophia de SáTorres Neres, Othão de Vlnhaes*;-_x__<OcO*OC>CX_X_XZ:-5o.

A Micaela é uma valha caipira que,hoje, inicia esta secção que vem darvida aos seus leitores, isto porque es-tá ella resolvida a dar sérios palpitesno jogo que todos chamam do "bl-cho." Para tal começará contando ocaso seguinte:

Numa escola do Sul do Minas haviauni garoto que passava os dias intei-ros a dormir o náo queria saber dosestudos. Lá veiu o dia em que o pro-íessoi* scismou com o gury, no mo-mento em que este dormia e, batevi-do-lho no hombro interrogou asoera-mente:

Menino, quem ioi que descobriuo Brasil?

O garoto ainda tonto de somnorespondeu:

Não fui eu não sirihô, seu fos-só...

Foi o bastante para que o profes-sor ficasse iurioso e mandasse o me-nhio para casa. Estava suspenso porpraso indeterminado, pois não orapossível aceitar tamanha doscon.side-ração.

Quando o garoto regressou ao larcontou ao pae o sucoedido e este íoiao encontro cio professor para saberquáès os motivos da suspensão. Logoque chegou a escola interrogou:

Prumodi di quê voncé assuspen-deu o meu fio?

O professor sorriu e explicou:E' que elle disse-me que não ha-

via descoberto o Brasil, islo por lheter eu rnquerido sobre este ponto fa-ciiimo de historia do Brasil.

O pae do menino, um caipira Jámaduro, deu um murro na barriga doprofessor e exclamou satisfeito:

Uê! Vance num tá vendo quiisso é manha de pirralo sabidu. Vae vêqui foi elle memó e não qué conta.

Dahi foi então que a velha Mi-caela resolveu que o "bicho" de ho-je. do antigo ao 5" prêmio, é o burro.

E mais ainda:

Bulhões, Helena Thompson Koslnsk,a-. ,,., (in cunha Mello, Albino Lat-tari (dr.), Dias «te Qulmarfiea Cons-._..!..> Pinto Coelho, Eurydlco Nevesde Moraes, M. F, do Banco de Hciíoà-nha e Brasil, Manos] Gom.-,3 CamposLoisen Leme tio Campos ídr..,EleusinaBarcellos, Banco dos Fun.cionariosPúblicos. José Marinho Sôareá Ju-nior. Ibrahim bichará Snfadl Eu-gênio Plánk, Walter Musso ,te' Cia..Prudenciana. Siqueira Corrêa, Anto-nio Alves Corrêa.

SEXTAJuiz, Edmundo cie Oliveira Flgue!-

redo; e*;™., João de Souza PintoJúnior.

Fm audiência:Américo Simoncüi, F. Góes «te Tei-

xeira. Allco Guimarães ChermontFr. Miranda. Banco dos Funccio-narios Públicos Civis. Manoel daCosta Alves. Bréoino <te Cia., SadoeB. Menachõ. Pinheiro Guimarães «teCia., Gabriclhi da Gama Lanie.José Pinto de Magalhães, Maria An-gellna Clemcnce AkV'.'d, John Er-nest Halifax Aldrcd. Agrícola Ewer-ton Pinto. Louise Crousct.

Autos com vista:Fobio Marques Nunes, Borlido

Maia & Cia.VARAS CRIMINARSPRIMEIRA VARA

Juiz: Nalson Hungria. — Álvaro deMagalhães, cendemnado.

SEGUNDA VARAJuiz, Barres Barreto. — Ignaclo

Reis. — Manosl da Rosa. —¦ Rav.mundo Dodsworth Bezerra. — AliceRegalo Braga. — Waldemar de FariaTorres;. — Jcão da Silva e outro, —

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292 138Resultados de hontem

LOTERIA DA CAPITAI, FEDERAL1" prêmio2" prêmio .3" prêmio .4" prêmio ,5" prêmio ,Moderno .Rio . . .SaRoado .LOTERIA

4817836596

82992301

2G250624122

BurroSER-DO ESTADO DE

GIPEE:;tracçâo em 21 cie maio de 1931:5007 (Rio) 100:00050002038 (Rio) 10:0008000

157G7 (São Paulo) . . 4:OOüPO0O15301 CRiO) 2:000800015629 (São Paulo) . . 2:0008000LOTERIA DO ESTADO DO RIO

DE JANEIROResultado da extracção de hontem:47537 40:000SO0055062 6:000800017461 4:000S00046C27 2:00080009"719 2:000$000

CORRESPONDÊNCIASao duas pessoas distinetas quetrabalham na secção que hoje inicia-

mos para os nossos leitores: Micaelae Zé Ma-caco. Para ambos podem serenviados pecüdos de palpites, organi-zaçao de tabellas e todas as informa-çoes que se relacionem com os "25"que não fazem mal a ninguém

O GRANDE CONCERTO DE HOJEDA SOCIKDADE DE CONCERTOS

SYMPHONICOSA Socicdaclj de Concertos Sym-

phonicos realiza, hoje, ás 1G horas,no Municipal, o terceiro concerto of-fieial da temporada.

excellente conjuneto, dtrigidopelo grande maestro Francisco Bra-ga, executará o s.guinte p-rcgra_n-ma:

Ia parte — Ed. Grieg. op. 54 —Da risas symphcnicas:

— Allegro moderato e more ato.Phi tranquillo. Tempo primo.

II —¦ Allcgi-etto grazioso.III — Allegro gioeoso.IV — Aíihante, Allegro molio e

risolúto. Piú tranquillo. Tempoprimo.

2* parte — R. Wagner — "OsMestres Cantores" (Introc/ucção do3" acto. Dansa dos aprendizes e on-trada dos mestres).

A. Glamunou, op. 21. e Marchanupcial. 1* audição — b) Segundaserenata. H. Bkdioz — OúveKtoede "Benevenuto Cellini".OS DOIS ÚLTIMOS CONCERTOS

DE RUBINSTEINEstá dando os seus últimos con-

corto3. no Municipal, b eminentepianista polonez Arthur Rübiri-stein. que. jielo "Cruzeiro do Sul",da proxmia qüãrtá-iláifa, partirápara São Paulo, de onde proseguiráa sua "toui-née" sul-americana. Noconcerto de amanhã, ás 15.30 horasouviremos Beethoven, Chopin Rro-kofieff. Scríabine, Szymanocoski eAlbemz.

O r*rogi-amnu para amanhã é oseguinte:parte — Sonata, op. 31. n, 3.Beethoven. Allegro — Scherzo —

Minuetto — Presto.2a parte ~ Sclierzo em mi beníol,Bwoouse, Valse em lá bemol, Polo-naise. op. 44 (trágica) ._ chopin

i;2fi»J^rt^~VV^i0P íusitivo - Pro-Kpfieff; Marche ("O amor das treslaranjas") _ PiokOfieff; NocturnoESffÇ^dg mSoc, esquerda - Scriabine;... _T S2>'mn"ocoski; El Abbae-cin — Albemz; Lava Pies — Albe-

Manoel Lourenço Fernandes, — Jonquim Teixeira Pinto Sobrinho. -- Ar-mundo Macedo Pcrtugal.

PRETORIAS C1HMINAESPRIMEIRA

Jii.z, Pereira Botafogo. - José Gi.',.«~ -Vnparo Mendes. _ Aristides Dias Barbosa. _ Jcão Rodrigues".Fernanda Ferreira Dias. — sum-maries: Luiz Gomes — Arthur Josétopas. — Salvador Pahnieri. — La.dislau Soutinho Santos - Oscar d"i. »,lra* ~ Mar:° Napoll. _ José Fe'. mpn!.°ladD-,"l Mm'ia CocIlw (|o N*>s:cimento. — João Pinto Cardoso

OITAVAM^.LSm" ('1,,,Gllii1**""- - Antônio

iQ-, . ', "bi^H6 t*™ Ferreira.José da Silva Gouvêa. - Eugênio

Lfioncr Garcia. — Milca Mario Sa.r?'^."!01'0 Dias Brnsa- ~ Valõtu.n i eixeira.^^ SUrviMARÍos ISEGUNDA _ Joaquim Ferreira

Portugal° nnh0 c Ari»il-clo Macedo'

TERCEIRA — Antônio Moacyr deSouza Dias, Luiz Gonzaga Bueiio tiosSantos, Abrahão Mude, Ncstor Silvao José Joaquim da Silva Ramos

QUARTA — Francisco PorteUn jo-se do Wind, Aeeacio Antunes Joa-quim da Silva Ramos, Ignaclo' Alv sGonçalves, Osmar de Andrade, Joséde Oliveira Freitas, Feliipc AbdaiaDerb, José Isaias da Silva e AntônioAlves Pinto.

SÉTIMA — Maximiano Lopes Ro-arigues e Philomcno José do Souza.FALLENC1AS E CONCORDATASJosé «te RodrJgu.-s Paraíso .teCia. requerem a0 juiz da 4u Vara Ci-vel, a decretação da fallencia de Jo-SO «te Rodrigues, estabelecidos á ruaAn onla Alexandrina, 249, com o com-mercio de seccos ... molhados

_ Maneei da Costa Alves — a' reeme-ninem o do Th, Goodyear Tire Rui.-ber cia., o juiz da 6* Vara Civel de-cretou a fallencia de Manosl da Co.s-ta Alves, estabelecido á praça da R-i-*"¦ 8fl* Designou o dia 8 oe¦inlho para a aggetnbléa de credores.

Fernando Ferreira tte Cia.. — o u.izda y Vara cível, attendoudo n con-fissuo da insolvencia tomada por ter-mo, decretou a fallencia de Fernau-do Ferreira «te Cia., estabelecidos -omDesignado o dia 10 do agosto para a

inr..'. éÂ, ci0 icredorea c nomeaàosyndico Araujo Mesquita <te CiaPassivo: 83:7025600.

Abilio Cunha «te Cia. -¦ a requen-mento do Banco Alllança, foi rescin-da a concordata preventiva da rir-Ab->o Cunha «te cia., estabelecidaom «. café "Havnncza" no iarco wS«o Franeisco de Paula.'l?°o dowàtó-Ípv t..?i _lcl? ^essos oommerolahtcaipelo juiz da 1* Vara CívelDesignado o dia 13 do agosto Páraa assembíéa de credores.Passivo declarado: 1.501:395.S!)3U

È£fP,_SF„ DE CREDORES,,„: tuo designadas para hoje, ds 13horas, as seguintes:

.í\y„ftra,í.iv.l~ A' Teixeira Netto.., .?la civnl — Joaquim F. Alves.

,J0 Vara ClVo1 ~ M* Vieira Ss Ir-

*— fj^-^ooc_-<->CDoocro<o^

de uma snsfííüauforidade

ição obreira-o ®-

1 DEPOIS DE ÃMÃNHaIJ,

m Por 50^000 |frn Fracção. . 5$000 B|

¦_w-_a___MHa8w^B_i¦_¦—¦ n mu —Mw—i^

|7

s-fno A°b!,r ° PpoPa|ado anfe-proiec.o de lei5.109. das Caixas de^posenfad-Piase Pensões

- ;¦ — w varusACoS cwSK- de S*__1NTANTES

y y - :Mw '** ¦¦ y,"" :-'"%.- ¦¦¦. .'^;%->'+.li«_«s(--'**''' "*"yy,"" ~.^-v. „._„. -.^.-¦-.Y^mm

a majoraçÇo

Sr, Jrtey Gariiicr Bácellar, dr Ju vennir. pí„« _.•¦ ,da, e Eurico Corrêa de Mattos, Vi cô .íi.,„J?|J?""l"»;,0» ''<* A"'»'i-ccnle tios Ferroviários do Brasil „„ | .,'',? wS dolclÚ^t0 R"«"i-Proletariado, as suas inteHigent^ T^leX^^^0^"- ^O ante-projeeto da lei n. 5.10... | m.nü rlnc n„ .das caixas de Aposentadoriôs e ?éffiSf: o„ ns^acion^ PelasPensões, que conforta, e ampara a e às ídmin -i,1.-aí> «"«i-wativas porvclhce e a familia de milhares d» clesUn .das t''

's ou Realizadas áobrcims. num como advento da nova e^CMDemH^w^ a das CaixaiiReimblira. u.ur.-.i ni),,- nnv. ,..,..i„ miíi™ as ou Pessoas de suas fa-

O seguro de vida foi creade, sobretudo, par-,beneficio das mulheres. Si não houvesse esposas nomundo, provavelmení e, existiriam seguros em mui-to pequena quantidade. ^,»Pergunte a seu marido porque não pc(ssue umaapólice de seguro.Com prazer informaremos sobre as vantagensdo seguro e nem mamo pediremos que tome urncompromisso.

ttu:z r,s™M,sso ***-*¦ —»SUL AMERICA _ CAIXA POSTAI,, 1946

RIO DE JANEIRO

Nome

5da'1fi '• '¦

Profissão '.'.

Somina que poderia economizar annualm^t. '.'.

['. '.'. ".

cMadc.. .'.¦:;;;;; e^,,;'.;-;•

sação pura, onde não houvesse umcent.l siquer de coisas que puzessèmom duvida a independência o a mo-rol dos homens que confeccionaramuma matéria de tão elevada finali-dade philantropica.

Falho em muitos pontos, o propa-lado ante-projeeto mereceu das cor-poraçõe.s obreiras uma reparaçãocuidadosa.

Todos os pontos aue prejudicavamos interesses .da coliectividade, comoos que exarados nos artigos ns. 11e -ii, mereceram um estudo bemapurado das commi.sões obreiras cforam substituídos por intélligentèssugge..*ões.O Centro Beneficente dos Funccio-narios do Brasil, que desde o prin-cipio desta humanitária medida vemse empenhando pelo bom exito dasua verdadeira finalidade, em con-curso de varias outras agremiações

ae classe elaborou umas suggestoesuniformes e que estão dentro dopiano concebido pela coliectividade.íj Estas suggestõcs foram approvadasm-totum" pelas corporações opera-rias quo ali so representaram e se-rao encaminhadas para o Ministériooo Trabalho, afim de serem conve-nien.emente estudadas.

No .desempenho de bem servirmoso proletariado, abaixo transcrevemoseste precioso trabalho.

Sao as seguintes as suggestões da-quella notável corporação-SUGGESTAO

Art. 1* — onde se lê "ConselhoNacional rio Trabalho", leia-se "Mi-nistério dn Trabalho, Industria cCommercio .

JUSTIFICAÇÃOParece-nos mais natural que asCaixas fiquem subordinadas directa-mente ao Ministério do TrabalhoIndustria e Commercio

SUGGESTAOArt. 2° — Redija-se assim: Con-SK.eram-se associados das Caixas deAposentadoria o Pensões, para gosa-rem dos benefícios assegurados poresta Lei, e sujeitos aos encragos nella

previstos desde a data de sua admis-sao, todos os empregados das empre-zas a que o regime ora instituído seapphcar, e nellas oecuparem quaes-quer cargos ou funeções de caracterpermanente ou provisório, indepen-ciente da forma de retribuição.

Exceptuam-se, porém, os empre-gados admittidos cm casos de emer-gencia, para attender accumuln deserviço em curso pra™.

JUSTIFICAÇÃOO ante-projeeto estabelece o pra-zo de seis mezes entre a data daadmissão do empregado e a da suaincorporação â Caixa.Parece-nos conveniente a suppres-

sa-o dessa formalidade, e temos duasrazões para propol-a.A primeira é que o empregado sohabituará mais facilmente á contrl-

de receita para elle.A outra razão prendo-so á, vanta

gem que adviria para a renda diCaixa, com o recolhimento daa im

JUSTIFICAÇÃO

!.,?«.«.?cío_ bem esclarecido que oSSfe;$?

Cai^ Jác.o-siTbe-Convém, pois, evitar que o fiitm-nnos de dualidade de áSâotó, Si"^^'Ll1^'0-^??^;

funcciona.ricxs das cjiíadorias "Õen!

do »-s?oa|Kl° QStraah0S aos quadros

SUGGESTAOPica. assim modificado:

Cenh..,nlnCCÍ°lnari,0S clas ContadoriasS;íi rinestranh(» *™ Quadros dope.ssoal das emprezas filiadas ásaamitt.dos como associados da Cai-xa de uma. dessas emprezas u suaessa oS"1»' ,devc!Id0 «itretan oSSííSíS eceber a joia e as co»:o Artigo0?.""

°:'a eXtÍn0ta' conformp

JUSTIFICAÇÃO. A a'i"en "o" do 2" 5 do artigo 2"

?° a"te-projecto não esclarece T si-ía^rn--^,3 aJ.tigos contribuintes

era «fem? ContadorlBs Centraescia extinetas pelo artigo 00 nsquaes nao pertencendo antes f Cat-xa alguma não podem ficar aofeftò-S Lant° mals q»e tendofl«.-_.P._ e de Ulna Cal!;[l mie íoi

Accrescente-se ao artigo 2":S 4" — Os aposentados não perde-

rão a qualidade da classe a que per-tendam.

JUSTIFICAÇÃONão ha inconveniente em que seja

mantida esta disposição já constan-to da lei li. 5.10S — art. 2" g 1", pois,os aposentados muito bons serviçospoderão prestar á sua classe, já noexercício de cargos na própria Caixa,já no' desempenho de canimissões.etc.

SUGGESTÕESRedijam-se assim essas aliiiéas:a) — da contribuição permanente

e obrigatória de seus associados aeti-vos e aposentados, correspondente auma percentagem sobre o que per-berem mensalmente a titulo de sala-rio, vencimento, remuneração ouaposentadoria, o variável conofrme ariespeza da Caixa respectiva na se-guinte proporção:

1" — 3 "I" quando a despe.a nãoultrapassar de 60 "|" da receita;

2. _ 4 o|o qUando a daspeza attin-a 70

"••]»;

quando a desueza attin-a 80 °i";quando a despeza attin-a B0 "!";quando a despeza attin-

gir de 603" — 5

gir de 704" — 6

gir de 807buiçao que sa lhe impuzer desde gir a mais de 91 °|°.

ordenado inicial; seis mezes depois c) — da contribuição permanentede collocado, talvez lhe fosse menos dos herdeiros emquanto perceberemcommodo o deaconto, embora em seu pensão.proveito. .. ;.. d) — de uma contribuição mensal_m todo caso, haveria diminuição das emprezas correspondente a5 Vr>*"*nif O nn-.«i ~T\n 1 1 IO rt!,. _-i _ ._ I .1 1|2 "I" da sua .enda bruta, não

. podendo, porém, essa contribuiçãoser inferior a dos associados.-•¦¦¦¦¦•• -• • .v™.™.™» una .in- e) — de uma contribuição do Ks-portancios devidas durante o espaço tado proveniente de um augmentor.o tempo em apreço. da.s tarifas, taxas ou preços dos ser-M'.'..,.*.ST.... viços explorados pela empreza. Quan-

_Art. 2" — § 2" - Alíneas "a" c"b" — Redijam-se assim:a) — os empregados ou funeciona-

nos de qualquer natureza das pro-prias Caixas, bem como os cias co-operativas que forem administradasou fiscalizadas pelas emprezas aquo esta Lei se applicar;

-). — os professores das escolas

do a dospeza da Caixa respectivaexceder de CO •*!», esse aügméh.o sof-frera ainda as seguintes majorações:

1" — entre 60 •p e 70 V a níalo-ração será do 2110 »|.;2" — entre 70 v e 80

ração-será de 3;10 "j";3" — entre b'ü "i" e 90

ração será de 4*10 •",";

a majo-

a maio-

4" — mais de 90 •*será de 1)2 -j»,

JUSTIFICAÇÃOE' justo Que a percentagem dacontribuição dos beneficiários fiqueintimamente ligada ao estado finan-ceiro de suas caixas. As modifica-

çoes propostas na alinéa "a" do ar-ligo 8* visam facilitar o trabalhooas Juntas Administrativas e doConselho Nacional do Trabalho,desde que cietermniam taxativamenteas proporções da variabUidade allu-cuda, tendo por base a experiênciadas Caixas já existentes.

! Quanto á contribuição dus empre-zas, parece-nos que nada justificaque ella deva ser reduzida, como serácie facto se vier a calcular-se ellasobre as mensalidades dos associados.

. A.s emprezas também desfrutamvantagens com a installaçao dessasCaixas, que lhes proporciona facili-| dades para renovação rio seu -nes-soai; o quasi sempre novo auxiliarcom menor vencimento substitue o

| aposentado.Além disso, um dos principaes In-tintos da reforma é consolidar oinstituto das Caixas de Aposentado-

nas e Pensões, por meio da majora-çao de suas rendas e do encurta-mento da.s aposentadorias em ultimainstância.

Por conseguinte, parece-nos ra-zoavel que se mantenha a forma decontribuição patronal constante daLei em vigor.As demais • alterações propostas aoartigo 8°, decorrem das que acaba-mos de referir, ficando subentendida

a sua justificação. ¦A elasticidade que as nossas su-

gestões otforecem ás fontes de ren-da das Caixas, tem a vantagem deso serem as mesmas appllcadas,quando forem necessárias, cessandoaa mesmas quando desapparcceremps motivos de sua applicação, o tudoisto, será feito automaticamente den-tro da própria Lei. sem necessidadede processos e.fieciaes, autorizações«o Conselho Nacional do Trabalho,finalmente, dispensada, a burocraciacustosa e trabalhosa que de outra,forma seria necessária.

SUGGESTAORedija-so assim essa alinéa:g) — das multas appllcadas ao

pessoal e das em virtude de in-fracção desta lei.JUSTIFICAÇÃO

Nada mais pedimos do que a ma-nutenção do que consta da letrah' do artigo 3° da Lei 5.100. Asmultas appllcadas ao pessoal repre-sentam penas discípllnares c não éjusto que o suor do trabalho o*o ope-rarlo reverta em beneficio das em-prezas. Ha emprezas que por um es-crupulo moral justificável abolirampor completo na sua organizaçãoessa penalidade, preferindo a hú-moestação em Ordem de Serviço ea suspensão do trabalho.

E' preciso não confundir a multaapplieada por falta disciplinar como damno ou estravio de material,etc, cuja indemnização pelo opera-rio de justiça pertence á empreza esob este titulo é arrecadada.SUGGESTAO

Accrescente-se a este artigo a se-guinte alinéa:

1) — das importâncias que ás em-prezas tiverem sido pagas a maior anao forem reclamadas -dentro dopraso de um anno.

JUSTIFICAÇÃONão lendo as emprezas direito ai-

gum sobre taes importâncias, parece-nos justo que a.s mesmas revertamem beneficio dos empregados, vistocomo nos casos de cobrança a me-nos, as emprezas nada perdem, pa-ganclo os empregados culpados doerra ou engano as diíícrencas .ai-culadas para menos.(Continua no próximo numero).

Um crime estúpido no inle-rior fluminense

Comiminicam de São Fidelis, no in-tenor fluminense, qüe a policia con-segu.u prender um dos indivíduosenvolvidos na .trama do que resultouo assassinio dos operários José Leitee José Andrade.

O criminoso ora capturado, confes.cçu ter sido a tocaia preparada paraeliminar o engenheiro Emygtlio MaiaSantos, conforme adiantamos hontem,declarando mais ter elle e as seuscompanheiras agido a mando do exprefeito lccal, sr. Braulio Gomes deAssis, inimigo rancoroso daquelle cn-genheiro.

A autópsia das victimas do estupi.do crime, foi precedida hontem, pelemedico legista, dr. Alpheu Gomesque so encontrava em Campes.

O inquérito presegue, na delegaciaregional do São Fidelis, esperando ipopulação que as autoridades empreguem o moximo rigor na ánüraçftcdos íactes.

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A ESQUERDA SABBADO, 23 — 5

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© lUtcairi MftiGENTE DE THEATRO

OLGA LOUROOm dos bons elemento*- ria com-panliia rio São José. Sempre mui-to appiauclida, pelo modo por que

interpreta os papoiü de mie seincumbe

"QUEM MANDAAQUI SOU EU!".

HO TEIANONEíícripta ptira fazor rir, ô incontòs-

tavcl que não somente ¦> autor, musa empresa que h ensaiou deve estarsatisfeitíssima.

O publico ri perdidnraQnto durantei-s tros actos da peça. 33 u Trianoulem estado sempre cheio.,0 SAINETE

"QUE P I R A T A!",AGRADANDO

EM CHEIOCl São José está marcando um gran-

lio êxito com o aaiueto argentino "QuoPirata!", iricontcstnveltnentG um dosmelhores que, ali, têm ido á scena.

Aee.resco quo na trnducçuo o ada-ptacão Oino Roma soiibo conservar to-io o sabor do original.UMA GRANDE

ATTRACÇÃCNO LYRICO

Agradou ímiitissimb, aliúo •justamen-te; ii troupe Itex, Mara & Cia., de bai-lados, composta das primeiras .figurasio corpo de bailes da '•'Ziegficld l-'o-llics" o celebre Thcntro de revistas eíoéries do Nova York.

T!e.\-, Mara & Cia., apresentam alonsacional JDaiisa Aero-Acrobaticos efão <is únicos no mninílo quo aexecutam."UMA HOR A"O E A M O R**(

NO P H HE N I XAssim so denomina a brejoiriec-re-

làmpago com que so estreará no Phe-niv, a Companhia de Bregeiriees Syn-chroiiisadíis, dirigida por

' Viviam.A peça, ao quo nos dizem, engraça-

dissima, d do molde a eonserviii-sc,

por muito tempo, no carta/..A REVISTA

"BRASIL DO AMOR"]'• positivo o suecesso do "Brasil

do amor!...", no Hccreio. Desde quea alegro revista du Marques Porto eAry Barroso está em scena no lio-creio tem sido notável a nnimiu-íio na-quellc Iheat.ro'.

Margarida Mnsi Düloo de Almeida,Carmen Dora, Olga Navarro e liei-miniii Bois, toda3 as noites recebemovações ruidosas do seus admirado-res.EM HOMENAGEM,

A' I V E T ARIBEIRO

Éffectua-se, hoje, no João Caetano,o grande 'festival em homenagom. iidislinctii eseriptora Frota Ribeiro que,com seu esposo, o osc.rlp.tor .1. Uihoiro,portlvâ para a Búropa, no começo dome/, próximo.

No progrannna, tomam parlo os maisfestejados nomos do nosso meio lilte-íorio o artístico,"D. YAYA' E'

B AHI AN A",DEPOIS DE

AMANHÃA peça que o São .Toso dnr-nos-á,

segunda-fViru, em primeiras represou-tações "D Yayá é bahiana", ó umoriginal hospanllòl dos Irmãos Qinn-toro, a quem Oduvaldo Vinmin» quoa traduziu o adaptou, deu esse novonome.AS VESPEKAEf?

DE AMANHAConsoante o velho habito, carioca

amanhã, todos, os theatros, que estsãotrabalhando, darão cspectaculos, cmvéspera I,NO IMPERIAL.

DE NICTHEROYProcurando proporcionar novidades,

a Empresa Paschoal Segrelo, apresen-tara no Cino Theatro Imperial- de Ni-c.ihcroy, segunda-feira, terça e quar-ta-feira próximas, interessantíssima

parto de> music-hall, nelln tomíindoparte números vários do suecesso ga-rnntido.T E R Ç A-E E I R A

PRÓXIMA.NO REPUBLICA

Coulinua.no Benublièâj o grande exi-to da revista "Terra de Cantigas",o por isso. resolveu a empresa JoséClimaco adiar para a próxima terça-feira as primeiras representações de"O dia das romarias", a nova revis-ta tão ansiosamente esperada*.

Hoje, amanhã o segunda-feira, por-tanto, as ultimas representações de"Terra, de Cantigas", oue o publiconão so farta de annlaudir,VAMOS TER

"O D O T E".NO RIA I, TO

Na semana próxima o em recita dodistineto nc-lor Õonesio Guimarães,teremos no líialto, uma representaçãoextraordinária d'•'(') dote-', do grau-de çomediographo Arthur Azevedo.

Haverá, ainda, atlracnle acto dovariedades.

i.iaaM—aaa n in i "' i

ANMVEKSAR10SFaz annos hoje n cxnm. sra. dona

Olga Machado Mello, viuva do "au-cioso capitão medico do Exercito, ar,João Machado Mello.

A distlncta nnniversnrianto, quo emulto estimada na nossa alta socie-cindo, certo, receberei, hoje, as maiasignificativas provas de amlsadc eadmiroção,

Fazem nnnos hoje as menoresMaria de Lourdes c Noemia de üli-velra, filha e afilhada do 2- sargentoMello, do 2" G|A!C.

Completa annos hoje o sr. Adne-mar Vieira da Costa, funecionario uaR. G. dos Telcgrapiios.

Faz annos a senhorlta GiseiciaPorto du Albuquerque, prendada alu-nina da Escola Normal.

Faz annos hoje, o sr. Antôniode Souza, director sportivo do ByronF. C. e actual presidente da G. U.F. C. Mimoso Manacá.

O annlversariantc, que é bastanteestimado no meio sportivo da caplWlfluminense, irá receber, por certo,um clLvado numero do cumprlmen-tos.

Faz anno.5 amanhã, a sra. Lu-.-cia Bruneté. A annivcrsorinvite, queé estimada por todos, terá, por certo,muitas felicitações.NASCIMENTOS

O lar do sr. Gabriel Henrlqucs cd-.- sua txnia. sra. d. Zita Henrlqucs,acaba de ser enriquscldo com o nas-cimcnt0 dc interessante menino,CASAMENTOS

Realiza-se hoje o enlace matrimo-nial da senhorlta Nair Caldas, ii-lha do industrial sr. Augusto Cal-das e de d. Maria da Gloria Calclus.com o 2" tenente do Exercito Amo-nio Odonc da Silva. Servirão de tes-temunhas. no acto civil, o sr. Oswal-do Caldas e d. Maria Ribeiro aosSantos e sr. Alfredo Thomé da Sil-va e d. Leopoldina dc Faria Tíiomeda Silva e, no religioso, os senhoresdr. Romualdo Borges e Augusto Cal-das e as sras. dd. Emilia Alves Cal-das e Maria da Gloria Caldas.

El'fectun-se hoje, o enlaço ma-trimonial do sr. Fougi Nicolau Es-trella. filho do negociante NicolauEstrella e de d. Anna Estrella, coma senhorita Maria Pieri, íilha do sr.Antônio Pieri, funcoionaro do Mu-seu Nacional, e do d. Elvira Pieri;

Realizou-se hontem, o casamen-

to da senhorlta Isaura Costa, filhado fallecldo dr. Horacio Costa, como sr. Josó Rangel da Silva Couttnho,alto funecionario da Compm*lüa Au-roa Brasileira.

— Realiza-se hoje. o enlace ma-trimonial do sr. Arthur Victorinoda Silva, ptestimoso auxiliar docomrnercio desta praça com a sta,Neróa Corrêa, dilecta filha da exma.Viuva dona Amctla Corrêa.

O acto civil, terá logar a 1 hora,na 7*. Pretória Civcl e o religiosoás 5 horas da tarde na Egreja do Dl-vino Salvador.CONFERÊNCIAS

Foi transferida a conferência UM-raria da dcclamndora paulista, donaIvetto de Carvalho, que devia serrealizada hojo no amplo snifio ctoGrêmio Republicano Portuguez.FESTAS

O Centro Transmontano realiza,hoje, cm sua sede, uma grande lestade arte.«APTISADOS

Foi levado á pia baptlsmal a ma-nina Elpettn, filha do sr. Agosti-nho de Mattos e de d. Rosa da Con-ceiçõo Mattos, tendo servido de pa-drlnhos o sr. Mario Antônio Fonton-ra, negociante em S. João de Mc-rity, e sua esposa d. Maria Augustado Souza Fontoura.

A cerimonia foi realizada pelo rev.padre Eugênio Letto Hoettges. viga-rio dn Matriz de S. João de Merlty.CHA-S DANSANTES

Cumprindo o seu programma deactividades soclaes, que tanto tem a-gradado á sociedade, a directoria doBotafogo F. C. offereccrá amanha,domingo, aos sócios o suas famílias,mais um chá dansante, no PalácioColonial da Avenida Wencesiáu Braz.

Essa reunião começará logo depoisde terminado o match de campeo-nato com o São Chrlstovão, prolon-gando-se até ás 22 horas, com a par-ticipação de excollente orchestra.MANIFESTAÇÕES

Os iunecionarios da Chefa-t/ura da Policia do Estado doRio preparam para hoje, ao dr.Carlos Lassance, 1". delegado auxi-liar, tuna manifestação de apreçopor motivo de seu annivarsario na-tallcio.

Os funecionarios da Inspectoriade Vehiculos offerecérão ao anniver-sariante um retrato ricamente emol-durado e uma artístico bronze.

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A REUNIÃO DE AMANHA NO JO-CKEY CLUB |

Cem a realização da 23a corrida oi-íicial proseguirá amanhã o JockeyClub, a sua temporada.

Do programma composto de oitocarreiras destaca-se por sua dotaçãoo clássico Raphael de Barros a serdisputado na distancia de 1.800 me-tros e com o prêmio de 10 contos aovencedor.

A carreira deve decidir-se a tavorda nacional Therezina quo já se im-poz sobre seus adversários, em con-dições menos favoráveis.

Das restantes carreiras as mais in-teressantes são as denominadas Pra-ta, Alegra e Dark Eyes, componentesdo betting de amanhã.

Os nossos palpites para essa corridasão os seguintes:

Fior da Matta — Xinxilha — Ca-tinguá.

Therezina — Jandaya — Códc.Piauhy — Nilda — Picanllo.Clarim — Riachuelo — Vencedor.Vsrdun — Premente — Heroina.Caruaru — Vichy — Xarèo.Valasquez — Gravata — Brincador,Ibérico -— Curícó — Funchal.

A CORRIDA DO DERBYO programma que o Derby Club

organizou para a corrida de amanhãé. apesar de conter apenas sete car-rr-iras, bem melhor do que o da reu-n'i*o de domingo ultimo.

A nota interessante da reunião é anrimeira apresentação da turma defmcioviaes de dois annos, que o Derbyadquiriu para correr cm seu hippo-dremo.

As seis outras provas estão bem or-ganizadas. notadamente a "Brasil",em que um prognostico é verdadeira-mente difficil.

Os nossos preferidos nessa corridasão os seguintes :

Kzarina — Massiço — Jura.Inventai — Vaidade — Illiada.Africano — Feiticeira — Dag.Carinhosa — Xiba — Pardal.Hiate — Sottéa — Gallipoll.

Matarazzoz—Aveir<3—Campo Grande.Rcody — Milano — Chicote.

NOTAS DIVERSAS— Montado pelo jockey Reduzino

Freitas, Xaréo fez hontem na Gáveauma volta fechada, marcando 46" 1|5para os últimos 700 metros.

Brincador (J. Silva) e Xadrez(T. Batista) fizeram um ensaio em1000 metros que foram cobertos em68". O potro chegou muito bem,

O cavallo Verdun, montado porJosó Salfate trabalhou ao lado deUmbu dirigido por J. Gutierrez. Osdois fizeram 1000 metros èm 65", ten-do Verdun acompanhado com íaciu-dade o seu companheiro.

E' duvidosa a presença de RoyalCar na reunião de amanhã.

Sob a direcção de A. Henriquestrabalhou hontem o cavallo Piauhy.Na partida de 700 metros marcou45 1|5.

Acha-se enfermo o aprendiz Fia-vio Mendes que talvez nãp intervenhana reunião de amanhã.

PRÉDIOVcndc-sc uni esplendido dc contru-

cção moderna, para familia de trata-incuto, com boas ccommodações, ça-rage, medindo o terreno 40 metrosde frente pela rua JOSÉ' DO PA-TROCINIO. por 16 metros tambemde frente pela rua BARÃO DO BOMRETIRO. íOmnibus á portal. Tra-ta-se na rua dos OURIVES n. 29 —Io andar — Com o Snr. NOGUEIRA.

Hl'Éía^^_^_ -_. __. ....-•¦¦^*r--^£zr.-~Z

Designações no ExercitoForam designados: no Departa-

mento tio Pessoal da Guerra, ocapilão Agenor da Silva Mello,para adjunto dessa repartição; NaEscola Militar, os 1°° tenentes, Jo-sé Corrêa de Mello c Irapuan deAlbuquerque PolyRuara, para au-Nilinres de inslructor de infanta-ria desse estabelecimento.

Novo porteiro para o Judi-ciario Fluminense

Pelo dr. Plinio Casado, inter-venlor federal, no Eslado do Rio,foi nomeado, hoiitcm porteiro doTribunal da Relação tio Estado doRio, o sr. Antônio Avelino deMagalhães.

MISÉRIA E FOMEA "Ala tudo pelas cores" dará hoje

a sua festa inaugural — Assembleageral, terça-feira próxima.

Ó rancho Academia abre hojeas suas portas para a íesia inaugu-ral da "Ala" tudo pelas cores", pu-gillo de esforçados recreatlvlstasaluado a um selécto conjunto femi-nino, impulsionados pelos valores"miseres" Souza Lemos, "Dico",João Lauria e Joaquim Augusto,"Quincas".

O conjunto masculino tem como di-rectores os srs. Antônio Souza Lemos,prasidenic; Álvaro Phiheiro, secreta-rio; Ezequiel Nascimento, thesourei-ro; membros eífectivos: Affonso Mos-queira, José Cruz, Alexandre Maria-no. Francisco Pacheco, WaldemiroMarques, Fernando Correia e JoãoBaptista Lauria; orador official, Gui-marães Machado, (K. D. I.)

A directoria do conjunto femininoestá constituída dos senhoritas: LéaCorreia, presidente; Rosa correia, vi-ce; Nair Paula Ribeiro, Ia secreta-ria; Yvcnne Fernandes. 2" secreta-ria; Marina Bittencourt, 1" thesou-reira; Judith Gutierrez. 2* thesourei-ra; Margarida Guimarães, l* procu-radora; 2* procuradora, Hilda Gui-marães. Commissão de festas: AliceTavares, Aurelia de Nova e JulietaRaposa.

A ornamentação está a cargo doemérito artista Joaquim Augusto,"Quincas".

— O Grupo da Bola Amarella, ácuja frente está a figura inconíundi-vel de João Baptista Lauria, dará. nodia 6 do mez vindouro, a sua festainaugural, com um programma ela-borado com esmero.

A. D. R. CRUZEIRO DO SULRealizar-se-á amanhã, 24 do cor-

rente, o 2° baile mensal do estimadoClub de José Sanchez.

Será sorteada neste dia a tombolade remissão, a qual poderá ser pro-curada pelos srs. associados na se-cretaria do Club. Abrilhantará estafesta a excellente Jazz-Brasil-Itnlia,sendo que a entrada dos srs. associa-dos far-se-á mediante o recibo domez corrente e da carteira social edos srs. convidados com a apresen-tação d ocartão concernente ao sor-teio. fornecido pela secretaria.

Traje completo.CENTRO GALLEGO

O baile de hojeA directoria do Centro Gallego está

organizando para hoje. sabbado. nosseus magníficos salões da rua do Re-zende, um brilhante baile com oconcurso de uma das nossas mais ap-plaudidas "jazz-bands".

Sociedade de invejáveis tradições nonosso alto recretivismo, dirigida porum grupo de homens cheios de boavontade, estamos certos de que o bailede hoje no Centro Gallego culminaráde ènthüsiasmò, assignalando nos an-naes do Club mais uma pagina inve-javel.

ATIIENEU DRAMÁTICO SUB-URBANO

A festa interna, amanhã, e as outrasque se realizarão

A operosa directoria do AtheneuDramático Suburbano fará realizardurante este mez duas excellente** fes-tas, uma amanhã, domingo e outrano dia 30. recita mensal.

No dia 26 realizar-se-á um festi-vai artístico de D. Juracy. Essas fes-tas promettem constituir excellentescspectaculos.

O incansável secretario do <Uhe-, ncu Dramático Suburbano, M. Mar-

tin; não tem tido descanço na distri-buição de convites,

PARAIZO DA INFÂNCIASeara realizado amanhã, ás 16 horas,

unia assemblea geral ordinária, paraa cleiçãp da nova directoria, que diri-gira esta sociadede até maio de 1932.— H. Andrade, secretario.

ALA TUDO PELAS CORESA "Ala tudo pelas ecres", filiada

áS. S. C. Miséria e Fome, realisa,heje, a inauguração solenne do seugrupo, offerecendo aos seus habituesuma festa*do outro mundo...

Ccmo sempre, a antiga sociedaderecreativa terá uma noite cheia dealegrias e já se sabe que ali é"tudo pelas côrcs"!

ALA DOS DESPREZAZDOSCorrem bastante animados os pre-

paratives para o grande baile, queo club acima offerecerá aos compo-nentes do mesmo, no próximo dia 30do corrente mez no salão do Clubdos Arrepiados, sito á rua das La.ranjeiras 352, gentilmente cedido pa-ra este fim.

A Directoria tomeu todas as pro-videncias para que corra tudo namelhor ordem. O baile que começa-rá ás 10 horas da noite prolongar-se-á até ás 2 horas da madrugadade domingo. Abrilhantará a festa aconhecida jazz "Turuna do Amor"tendo a frente o incansável trombo,nista Torres que não dará folga aopessoal. A Directoria avisa aos srs.convidados que não permittirá dan-sarem pares constantes.

O traje será commum.

Em NictheroyMIMOSO K4ANACA*

A directoria do estimado rancho-escola da vizinha cidade está emgrande actividade, na ornamentaçãodes seus vastos salões, para c gran.dieso bailo de posse da sua nova di-rectoria, o qual terá logar, no pro-ximo domingo, dia 24 do corrente ás18 heras. Para a solennidade jáforam convidados os senhores repre.sentantes da imprensa e das socie-dades co-irmãs. No buffet será ser,vida aos convidados uma lauta me-za de finos doces e deliciosas bebi.das. Um colcssal jazz abrilhantaráa festa até as 2 horas da madruga-da.

0 curso de illuminaçaoNo gabinete de Physica e Chi-

mica, da Escola Polylechnica, rea-iizou-se, hontem, a 3* prelecção doCurso de Uluminação, promovidapelo Lighting Service Uureau.

O dr. Dulcidio Pereira falousobre "Grandezas e unidades tiailluminação". A assistência foinumerosa, notando-se apreciávelnumero dc engenheiros, professo-res e acadêmicos da Escola.

O dr Dulcidio abordou o seulhenia com precisão e elegância,prendendo a attenção do atidito-rio, sendo ao terminar muito teli-citado.

O dr. Nelson Graça, director daLighting Service Bureau, mostra-va.se .satisfeitíssimo com o exitoque vae obtendo o Curso de lllu-niinação.

Para a próxima terça-feira, estámarcada nova prelecção do dr.Dulcidio, que versará, sobre "osinstrumentos dç óptica",.

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RADIO EDUCADORA DO BRASILOnda de 350 metros

Programma para hojo, 23 do maiodo 1931:

Das 14 As 15 lioraR — Discos va-riaâos; das 18 horas ás 18,30 — Dis-oos variados; das 1S.30 ás 18,45 —Discos Odeon da cnsa Edison; das18,45 ás 19 horas — Boletim notieio-soe discos variados; das 19,45 As 20horas—Discos da casa ,T. P. Serquei-ra; das 20 horas As 20,15 — Discosvariados; das 20,15 ás 20,45 — Pro-gramma do discos da casa Luiz deRezende; das 20,45 ás 21,15 — Pro-Krainma Pnrlophon; das 21,15 emdeante — Programma no studin daRadio Educado, no Qual o sr. NestorMarlath da Costa, com a Embaixadadn Sereno fará um programma demusica ligeira. Desse conjunto íazemparto a senhorita Rosa Ferreira o ossrs. Luiz Barbosa, Milton Amaral(canto), Álvaro de Souza (bandolim*),Claudionor da Silva, Antônio Plr.1-m:eri e Carlos Botelho (violão), Ma-rio Vieira (cavaquinho), Djalma Fer-reira (piano), Francisco Garcia (sa-xophone), Arthur Costa o AymòrfSCampos; ás 21,15 — A sra. MariaEmilia Appa dns Santos fará uma pa-lestra sobre theosophia.

O studio e a secretaria funeclonamá rua Senador Dantas, 82. para ondedevo ser enviada toda a correspon-denteia.

RADIO SOCIEDADE MAYRINKVEIGA

Onda de 2G0 metrosA Radio Sociedade Mayrlnk Velfjàtrnnsmittir.-i hoje, sabbado. 23 do

maio, o seguinte progrannna:Das 15 ás 1ii horas — Discos; das20 horas ás 20,30 — Discos de mu-sica popular; das 20,30 cm dèanto —franinissão da opera "Tosca", da1'uccinl, em discos.

RADIO CLUB DO BRASILOnda de 3**0 metros

Dia 23 de maio do 1931:A'K 10 horas — Rudio-.Torn.il, do

Radio Club do Brasil; com o resumodas noticias dos jornaes da manhã-das 13 lis M horas — Discos seleecio-dos; das IC horas ás 10.45 — Discosseleccionados; das 10,45 ás 17 lioras— Carta aberta ao exmo. sr, minis-tro da Educação, p<>lo professor Píer-rá MiphailoWBky.; das 17 horas ás' 17,15 — Ksdio-Jornal, do Radio Club

(seecãr, dn. tardo); das 19 horas âs20,30 — Discos seleccionados; das20,30 ás 20,45 — Radio-.Tornal, do Ra-dio Club do Brasil; das 20,45 ás 21horas — Discos seleccionados: das 21horas ás 21.15 — Quarto dc HoraLitero-Musical, organizado pela se-nhorlta Márietta Dopcs de Souza —Canto, pela sra. Baby .Topert e Mar-çal Romero — Versos, polo dr. Dur-vai do Moraes; das 21,15 em deante— Programma de musicas popularesdo studio do Radio Club do Brasil,com o concurso da senhorita VfrnTeixeira, e srs. Henriques Britto eo pianista do Radio Club do Brasil.

Leiam a revista "Antennn". órgãoofficial do Radio Club dn Brasil.

RADIO SOCIEDADE DO RIODE JANEIRO

Estação PRAA — Onda de 400metros

Frogramm.i de hoje, sabbado, 23 demal„ do 1931:A's 12 horas — Hora Corta — Jor.

nal do Meio Dia — Supplcmento mu-sical, ato 13 horas; ác 10 horas e 55minutos — Transmissão em radio-telegraphla do programma a ser exe-cutado amanhã no studio da RadioSociedade d„ Rio de Janeiro; ás 17horas — Hora Certa — Jornal daTarde — Supplcmento musical: ás 17horas o 15 minutos — Quarto doHora Infantil*) pela Tia Beatriz; ás17 horas c 30 minutos — Continua-Cão do Supplcmento musical do .7«.r-nal da Tarde; áH IS horas — Prevl.sfln do Tempo; ás 19 horas — HoraCerta — Jornal da Noite — Supple-mento musical — Discos da3 casasPaul Chrlstoph, Ligneul Santos &Comp. e Henrique Tavares & Comp !ás 20 horas o 30 minutos — Program-ma especial, do discos Brunswick, deE. P. Pereira & C. rua GonçalvesDias. 54; ás 21 horas c 15 minutos— Ephemerltles Brasileiras do Barãodo Ri„ Branco — Notas de seiencia.arte c literatura — Palestra, pelodr. Thomaz Pinto da Fonseca Gui-marães. sobro: "A Feira Internacio-nal de Amostra,, — Sua organizaçãoo fins" — Procramma de musica re-glonal no studio da Radio Sociedadedo Rio do Janeiro, com o concursodas senhoritas Elisa Coelho o HelenaFernandes e srs. Jorge Fernandes,r-uilo Arnaud « maestro HenriqueVogelcr..

Classificações de oíficiaes doExerciío

Foram classificados: — N'' ai'iua

de artilharia — os capitães Ste"10

Caio de Albuquerque Lima, Tasso du

Oliveira Tinoco, Tliales dc Azevedo

Villas Boas, no quadro supplcweiitar;Jonathas üe Moraes Corrêa o Josó (

Souza Carvalho, nas quinta e se*''3

bateria*!, sem òííecüvo, do 5." "e8''

monto do artilharia montada (I*:l!!;1Maria), respectivamente; Aluizio I'¦

nheiro Ferreira o Altaiuirauo M'"*'1Pereira, nas quarta o sexta baterias,som effcetivo, do 0." regimento dc ai-

tilharia montada. (Cru-* Alta), «spc.

ctivanionte; Ney Mire Mendes o»

Moraes o Henrique Ricardo Hall, r

pectivamèntò nas quarta, c sexta ¦

tonas: som eífectivo, do »." teimemdo artilharia montada (CurityM'i

Barreto Cardoso, na •ru-

artilho-uri""0

effe-

Plinio Paes -gunda bateria, som ofíectivo, d<

po montado do regimento d<ria mixta (Campo Grande), He"1"!Cunha, na segunda bateria, sou* e •

ctivo, do quarto grupo d» ''"".,,¦.'.,

pesada (Uberaba): Luiz Ccls0. „,

Cavalcante-, na primeira bater*»effcetivo, rio 5.» grupo de. artii"

posada, (Ponta Grossa); Dclso iW'^

da Fonseca, na segunda batena, -^^

offectivo, do primeiro grupo de

lliaria a cavallo (Itaqtíy); - lL s,_

Bianco do Almeida Pedroso. m

gunda bateria, sem cffei lo •¦>•

(CoilB-grupo do artilharia ds cbra);

Na arma dc eavalianoJosé Dantas Arêas Pimento:to esquadrão do feri.-.

i no quar'V"pi'ie"W

de cavallaria diviaionaria (

No Estado Maior do Exereit*» ^capitão Ascanio Viana*, »

| '^.j

rio do estado maior da ^ '' ' .„ej.estagiário do ratado uia1r» reffião militar.,;

:-: >..:-^f^. ¦•.¦rr. -*¦'¦¦¦ Y*i-tir-:irr wnTtiiÉffi - «¦^i:.;™*-_j-.-• .'¦:"¦ -.:-.- ~.-:.\.:, r. Víw-^I r,*i™ ;,--* asÈtfC

¦MM** mmpmimmmmmm ff,.,i|»..:j :mmy'"X^™r»*wnYmtiJmn-rtt\r\-irittm\m\. \.\. i|i . .1 i -i—--j-—¦¦—r™-.<-.yy-r..t~..~- Tn-rr™7 ;— T^?TO^r.'_-_-^r..r^T_--.-r.^-.-;;..n... -*-M»iV.r.-^y.

SABBADO„23 —5—1931

queir

A ESQUERDA

rccíonaamanhã,

do Flamengo estácom a legendária

Designação de data para rea-jizacão da partida de tennis1 quadros Olaria x Bangu',

que deixou de effectuar-seaos 17 do corrente, devido

ao máo tempo0 presidente dn Amea ora data ae

hontem rtttendendo á solicitação fe:-a do commiim aceordo, pelo OlanaÀ' c. resolveu conformo a informa-cão do Oircctor Tcchnlco. designar adata de 24 do corrente, para a dispu-is, da partida do tonnls, primeirosnuíidros, entre aquellcs clubs, que ciei-sou de realizar no dia 17, om virtudedo estado impróprio cm que se encon-travam as respectivas quadras.

tomandodisciplina

todas as providenciasque é o maior orguSSio

r

rubro-negros, o seu primeiro team possa enfrentaro America, integrado de todos os seus elementos

dos

Sandoval vae reapparecerDeve reapparecer dentro em bre.

vc em nossos rings o agora na ca-tegoria dos "pcnnas", o veteranoSandovnl do Almeida. Para tal, j&está elle treinando com afinco.

0 Ramos F. C. para amanhãPara sc empenhai1 em luta no cam-

po do Belizario Penna, vae o RamosF. Club comparecer com a equipeesguintè:

Tosquia — Manoel e Bolão —Nico,Lsmcs e Latufo, Alberto, SantinhoDoce, j. Diogo e Manduca.

Kid Cunha vae casarOctavio Cunha, esse bello raoaz

que no box c conhecido como sendoo Kid Cunha, vae casar dentro embreve. E' uma loucura commum en-tro os solteiros e por isso o Kid pe-diu a milo da sênhorita Irene Gon-calvcs Guinu.riles. filha do sr. Ar-thur Gonçalves Guimarães.

O pae da moça a principio relutou,mas o noivo é boxeur e elle consen-tiu pelo menos para garantir a dis-tineta filha no futuro contra osmoços "engraçados".

O murro ainda é um caso sério...

Cruzeiro F. C. (da Gávea)Tendo que enfrentar domuigo, o

S. C. União Industrial no festival doC. Infantil o director de spor:s pedeo pontual comparecimento dos srs.amadores na sede do club ás 12 ho-ras para seguirem juntos para ocampo do União Industrial, sito áEstrada da Frcguezia n. 1,146. —Inhaúma:

Côlô — Dandalo c Haroldo — Va-rinha, Jucá e Moreno — Mane V„Waldomiro, Joalta, Néca e Walde-mar.

Reservas: Beiço — Salvador declry — Chanlco Filho.

I " ~~ ~"~ "" "

m appello aos rubro-negrosOs boatos e noticias, que de

ilius ;i esta parle estavam sendopostos em circulaçãOj refercn-les ;i tiesentedimento serio, queestaria lavrando, no seio do

«'o uni encontro do campeó-nato, por motivo de uma dis-sençã interna constituiria umadecepção formidável.

0 publico tem confiança quequerido C. R. Flamengo, entrei ial não se verificará,amadores o a directoria, foram j Conhece bem, porque acom-plenamente continuados com pahha de perto desde sua fun-

dação, a alma rubro-negra, esabe que não será possível quese verifique um facto desses.

d manifesto dos players rubro-negros ao publico, hontem, ánoite editado.

Recebeu-o o meio sportivocarioca, que em sua unánimi-dado se habituou a admirar ea querer bem ao valoroso gre-joio, por suas tradições de glo-rias, cavalheirismo, açcumula-dos atravez de uma existênciamodelar, recebeu-o dolorosa-mente porque o facto constituouma solução de continuidadechocante nessa trajecloria ra-diosa 1I0 primeiro campeão deíerra e mar.

A existência duma socieda-de sportiva cio vulto do Fia-mengo é uma espécie de patn-monio di população da cidade,principalmente das milhares deppessòas que o acompanhamde coração nas mãos, nos mo-mentos de suecesso e gloria,' sa-elididos cie enthusiasmo deli-rante, c nas horas de derrotas econtratempos, com verdadeiraehioção.

Para essa multidão, para ogrande publico, para a própriacidade, a ausência do Flameir

festival do CombinadoInfantil

Realiza-se amanhã a grande festasportiva do C. Infantil na praça desports do S. c. União Industrial,ato rt Estrada da Freguezia n. 1.146.Inhaúma).

— prova ás 10 horas — Emilia xlimbo.— prova ás 10 horas — Nicanor xAvenida I.

_3 — prova ãs 11 horas — QuebraCoco x Avenida II.— prova ás 12 horas — C. Mar-thensino x C. da Rainha.— prova ás 13 horas — 2° teamr>n Força x Arrelia.— prova ás 14 horas — Lampeãos Collegio.

1 — prova ás 15 horas — Ideal A.O. :•: 1» team Paz Força.8 _ prova Honra, ás 16 horas — S.' . união Industrial x Cruzeiro P Ctia Gávea.Haverá uma laça de Sympathia aolU" tine maior numero de tombolas

Pela voz da imprensa, que éseu reflexo mais legitimo o pu-blico appclla para os sentimen-tos mais nobres, de legitimasportividade, que pode desertardo coração dos flamengos, paraque se encontrem os dissiden-tes numa formula conciliatóriadigna, que evite no grandeclub o vexame dc que se achaameaçado. .

Directores e amadores doFlamengo, o publico confia quenão desmentireis as tradiçõeshonrosas do glorioso club.

Unidos, como sempre; sol) avalorosa bandeira rubro-negra,estareis, amanhã, a postos di-ante do vosso adversário, na de-fesa do nome sportivo do Fia-mengo, no campeonato da ci-dade.

A chegada dos athletas brasileiros

Botafogo F. C.A directoria do Botníógq F. ü.

communioa aos seus conspeios, que ssedo social do club foi cedida á dn-tish Logion, na noite dc sabbado, 2.do corrente, para uma lesta', das ;'.horas em deanto.

pnseíiimeBfQirlnuisi

1 dispiíidis HiÉi, euseráciiiMii mm$ lili) fjifliíháíiII w& IlSlllllllgl

ASPECTO DA CHEGADA,

_>»ssíh\

Chegaram hontem, ao meio dia.procedentes de Montevldéo. a bordodo "Monte Pascoal os athletas ca-riocas que foram ao Sul.

Vieram todos satisfeitos com o quoviram do athletismo platino, esps-cialmente o que se pratica na Argen-tina.

Julgam muito proveitosa a viageme consideram que todos os represen-tantes brasileiros cumpriram brilhan-temente o seu papel, lutando com a

C. A. CentralNOTA OFFICIAL

CHAMADA DE AMADORESPara o jogo de domingo p. v.. 24

do corrente, contra o Olaria A. C. odirector de sports solicita o pontualcomparecimento dos playeres abaixo,na sede do club, á rua Archias Cor-deiro, 22, sob., na Estação do Enge-nho Novo.

Segundo team — A's 11.30 horasHeitor, Nauta e Léléco, Feitiço,

Nenè e Gilberto, Arantes, Augusto,Pio, Mario e Passos. -

Reserva: Russo.Primeiro team — A's 13.30 horas

Ruy, Joaquim e Anesio, Inglez.David e Euclydes, Gloriano, Aracyno,Nayr, Aristogitoii e Braz.

Reservas: Daim e Amaro.

TOMADO

da pista,

NO CATSS

ÍOCKEY-CLUB"ROGBAMMA OFFICIAL DA 23? REUNIÃO, EM 24 DE MAIO DE 1931

hmmM ||P|pL 111 MUSflSS'.' carreira — Prcmio l A's 15,15 -

— Pre- PRATA -XEREZ _ 1.000 metrosn'-'Cs: 5:000Ç e 1:0008000.

Flor da MattaXinxiihn ..J

New Star .. ..'.. ."

? Catingua

J; Paganini1 V..lonoif .'p,1;M3 — "' carreira — PrêmioassiCo RAPHAEL DE BARROS¦~7nJ í!0í) '«etros—Premios: 10:OOJS.-•OOOS e 500S000.

Kilos51515353535353

ROYAL CARCODE''ANDAVA

'.'.

VICTORIA ..THEREZINAVENDÔME ..

Kilos595450475550

carreira — PrcmioPre-^flTER - 1.6OO metrosWios: 4:000S e 800SOOO.

1 Piauhy ,.

a tobmia . * • •• * • «•uuaso Lindo ....II Picarilio .. .• I • •« ¦• «o'pç,!!'4,0,, — 41 carreira — Prêmio•'.tL-AVA - 1.000 metros — Pre-"«os: 4:000$ e 800S0OO.

Kilos525050525552

Nehuen ..Brasil ..Clarim .,Gavião ..Vencedor .,Vai Doré ,•Tua ServiceRiachueloMitrotifSuastcnc'..

Kilos56525251524747504706

5* carreiral.GOO metros

mios: 4:000S e 800S00O.

VerdunVentania

AndaiickUiririTropeiro ..PrementeNeptunoUmbu' ,Heroina .. .. .... ..Pirata Delva

Prêmio— Pre-

Kilos565356505253

. 5552535349

carreira — Prwnio

910A'S 15.50 — 6

BRASILEIRA — 1.800 metros —Prêmios: 4:0OOS e 8005000.

Kilos 56

¦• •¦ •• ¦¦ OO

» " • • * • • 11)

52 50

Caruaru'InterdictuXaréoGaiato ._ .. .Ebro ..Vichy

A's 16,25 — 7a carreira —ALEGNA —-1.750 metrosmios: 4:000$ e 800SOOO.

desvantagem do ambiente,do clima, etc.

Com relação á viagem a bordo do"Monte Pascoal" declaram ter sidoella má no primeiro dia, tendo porémsido tudo normalizado logo depois,com as providencias solicitadas e 00-tidas da Confederação Brasileira.

Os athletas paulistas ficaram emSantos, onde tiveram festiva rece-peão.

OS QUE CHEGARAM

Será inaugurada, amanhã, atemporada regional de

athletismoA Amea fará realizar amanhã o

inicio da sua temporada athleticapara novos, comprindo um excelientoprogramma.

A competição será levada a effeitono estádio do Fluminense e obdeceraás seguintes provas:

14 horas — 80 metros barreiras bai-xas, prelim., e final; 14.05 horas —Arremesso do peso: 14,33 horas —Salto em altura; 14,40 horas — 100metros, prelim.; 15 horas — 600 me-tros, final; 15,05 horas — Arremessodo dardo; 15,20 horas — Salto comvara; 15,25 horas ~ Arremesso dodisco; 16 horas — 100 metros, final;16,15 horas — Salto em distancia;16,20 horas — 1000 meta-os, finai;16,30 horas — 300 metros, final.HAVERÁ" CONTAGEM DE PONTOS

O torneio de estreantes, de aceordocom a regulamentação approvada,obedecerá ao systema de contagem depontos.

A "revanche" dos veteranosFicou defenitiva mente .assentada

uma revanohe entre os cracks deoutrora que formavam os scratchsdo Rio e de São Paulo. Assim o pro-ximo jogo será realizado nesta ca-pitai.

Será que os veteranos carriocasvão vingar aquelles tres a ura?

Prêmio— Pre-

Kilos5255565456

VelasquezBrincador

Prazeres Gravata ..

FrivolcMayfáir 52Zeppelin 56

A's 17,00 — 8a carreira — PrêmioDARK EYES — 1.800 metros —Prêmios: 4:000$ e 800?000.

KilosCuracó 52Lasa-eg 54The Painter .. 50Funchal 52Middle West 54Ibérico 54Cirand Ballon 56

1

Rio de Janeiro, 21 de Maio dr1P31. — A Commis; ão Dircctora deCorridas,

O que vae tratar o Conselhode Fundadores

O Conselho de Fundadores daAmea, em sua próxima reunião, ouesc effectuará terça-feira, vae resbl-ver o seguinte:

a) — eleição de um membro doConselho de Julgamentos, para avaga aberta com a perda de man-dato do conselheiro dr. Ary de Aze-vedo Franco, em virtude de ter sidoelei'.o e empossado n0 cargo device-presidente da Commissão Exe-cutiva;

b) — parecer do C. R. do Fia-mengo sobre o pedido feito peloamador Waldemar Fernandes To-var, de acceitação, por equidade, desua inscripçâo pelo America F C;

c) — parecer do Fluminense F. C.sobre o pedido feito pelo ConfiançaA. Club, em officio datado de 20 deabril;

dl — solicitação do sr. presidentede uma verba especial para oceorrerãs despezas com a syndicancia deamadores;

e) — interesses geraes.

Vae reunir-se o Conselho deJulgamentos da Federação

do RemoEstá convocado para reunir-se na

próxima segunda-feira, 25 do cor-rente, ás 18 horas, o Conseho de

Regressaram os athletas Sylvio Pa-dilha. Joaquim Duque da Silva, Car-los Reis, Iberê Reis, José Xavier, Ma-rio Marques, .João'.:de Deus Andrade,Lauro Jamacarú, o capitão OrlandoSilva, chefe interino; mr. RobertFowler, technico, e Emmanuel Ama-ral. jornalista.

Regressaram também o sr. Affonsode Castro c senhora, que acompanha-ram a delegação e o sr. Eugênio Ra-paport.

Pequenas noticias dos sportsaquáticos

O jogo final d_e desempate do cam-peonato dos seguintes quadros diewater-polo, da Ia. divisão entre oBoqueirão do Passeio e o Guanaba-ra, foi mudado para o próximo dia31 do corrente, não estando aindafixado o local por ter sido esvasiadaa piscina do Fluminense F. C

O directorio acadêmico da EscolaPolytechna, promoverá no dia 21 domez vindouro uma regata intima napraia d'e Botafogo, em preparação desua equipe para o campeonato aca-demico do remo.

Para tal fim já foi solicitada á Fe-deração do Remo a conservação daraia de Botafogo por mais 8 dias.

Deu entrada na entidade aquati-ca pedido de transferencia do re-gisto de Engole-Gaa-fos" do Vas-co para o Flamengo. Sabemos que ogrêmio da cruz de malta não nega-rá o passe ao seu remador, todaviaexigirá que este cumpra uma pena-lidade que lhe foi anteriormente im-posta, por falta disciplinai".

O Flamengo já concedeu o possede Rapuano para o Botafogo, cujopavilhão defenderá elle já na pro-xima regata de junho.

Os ".sportmen" cariocas terão op-porcunidade de assistir amanhã, amais uma rodada do campeonato defootball, do A. M. E. A. Cinco boaspartidas serão disputadas, entre clubsde valores equilibrados, indicio dsmais uma brilhante tarde sportiva.

As partidas vão a seguir:BANGU' X FLUMINENSE

Campo da rua Férrea., em Bangu'.Jogo renhido, no qual se empenha-rão dois adversários fortes, possuído-res ambos, de conjunetos bom trei-nados.

O Fluminense, vencendo o Vasco,domingo ultimo, teve oceasião demostrar o estado de preparo de seuquadro, aliás um dos mais sérios con-currentes ao titulo máximo do cam-peonato.

Volloso, Allemão e Albino consti-tnem uraa defesa segura, diffictl detranspor, e para vtencel-a os atacan-tes bangu'enses têm que empregar omáximo de seus esforços.

A linha média, composta por Ca-bral e Ivan, é outro ponto, sobre oqual recaem as esp:vanças tricolores.

A linha do Fluminense, si não é dasmais fortes, é rápida e possue bonsshootadores, como Prego, Waldemar eDomosthenes.

Betinho e Dc Mori, dois rápidos cx-tremas, esforçar-se-ão por dirigir osseus "centros", de maneira t pôr emconstantes sobresaltos o guardião dogrêmio suburbano.

O conjuneto alvi-rubro, mormenteactuando em seu campo, é forte o co-heso, tendo causado vários dissabo-res a clubs de potência reconhecida,como o Botafogo e o America, á custados quaes tem quatro pontos entre baoito obtidos na presente temporada Ovalente quadro suburbano tem visto,este anno, coroados de merecido exi-to, os seus esforços, pois nâo encon-trou ainda adversário que o ven-cesse, sendo o único, aliás, que con-serva invencíveis as suas cores, per-manencendò á vanguarda da tabel-Ia, sem companheiro, pois o Vascoque lhe fazia companhia, foi descollò-cado pelo Fluminense.

OS QUADROSBangu': Zézé; Domingos e Sá Pin-

to; César. SanfAnna e Eduardo;Buza. Ladislau, Médio, Dininho e Ja-guarão.

Fluminense: Velloso; Allemão o Al-bmo; Cabral, Fernando e Ivan; Beti-nho, Demosthenes, Waldemar, PréPOo De Mori.

Juiz: sr. Leandro Carnaval, doSão Christovão.BOTAFOGO X SAO CHRISTOVÃO

Uma das boas partidas de amanhã,será travada no campo da rua Gene-ral Severiano.

De um lado, o campeão carioca,cuja actuação no presente campeona-tò não tem sido feliz: conta apenascom uma victoria, sobre o Flamengo;já scffreu duas derrotas, uma contrao Bangu', outra contra o America; eum empate cem o Brasil, é o resumodas partidas disputadas pelo "Glorio-so', o qual, como vamos, já perdeucinco pontes e, talvez, com elles, asesperanças...

O São Christovão, o seu adversáriode amanhã, é também um rival, nainfelicidade este anno: o valente cam.peão de 1926, tem duas vlctorias, uma 'sobre o Bomsuccesso, outra sobre o |

rá cm campo reforçado;grossará na zaga, Amadeu jogará nocentro da .linha mfdla e Jaburu'actuará nameia direita, ao lado deTinduea. O resultado destas medifi.cações já foi sentido, quinta feira, notreino com o America.

Todas estas circumstancias, asse-guram um jogo brm disputado.

OS TEAMSBctafcgo: — Pedrosa; Benedicto o

Octacilio; Canali, Martin e Pamp.o-na; Ariza, Paulo, Carvalho Leite, Al.mir e Celso.

São Christovão: — Natal; Jucá eZé Luiz; Agrícola, Amadeu e Ernesto:Tinduça, Jaburu', Gradim, Sebinho eGaúche.

Juiz: — Sr. Jorge Marinho, do Flu-minense.

Fácil é prever o grau de interesseoue despertava esta peloja, na qualficarão, frente a frente, os valentesdiabos rubros e os rapazes da tradi-cional camiza rubro_negra.

Aquelles constituem um quadroforte o bem collocado; estes, embo-ra mal situados, formam um conjun-cto bem. cuja actuação é intpiramen.te differente, de quando comfçou ocampeonato; cemo prova, está a bri-lhante victeria sebre o Andarahy, do-mingo ultimo, um dos prováveis fi.nalistas da temporada.

A defesa do Flamengo está segu-ra; Floriano. Helcio e Bibi. consti-tuem uni difficil obstáculo a trans-pôr pelos rubros. Darcy. Celio e Lu-ciano, têm capacidade süfficientepara marcar os atacantes adversa-rios; mas, uma duvida nos força ap&rguntar: os "íorwards" rubro-ne-gres conseguirão vasar as redes de-tendidas por Sylvio. c escoltadas perLázaro e Hildegardo?... Difficilmissão a desempenhar pelos com-ír/mdadcs de Eloy...

Hermogenes, Nevèciniò è MarioPinto, por sua vez, encarregam-se denão deixar os atacantes c'o Flamengo;ie aproximarem dü cidadella deSylvio. ernquanto cs "íorwards" ru-bros. sob o commando de Orlandobombardeiam a meta defendida porFloriano.

Será este um jo«ío de grandes son-sacões.

AS ESQUADRASAmerica:

SylvioLázaro — Hildegardo

Hermogenes — Nevecináo — MarioPinto

Gugu — Almeida — Orlando — Telê— Miro

Flamengo:Floriano

Bibi — HelcioDarcy — Celio — Luciano

Adelino — Almeida — Eloy — Rol-linha — CassioJuiz — Sr. Oscar Bastos Coelho,

do Andarahy.CARIOCA X VASCO

Pelo valor dos quadros, será esta apugna mais fraca de amanhã.

O quadro do Vasco é o mais homo-genep entre os disputantes dopresente campeonato. Embora aen-tmdo a ausência de Fausto, nãoacreditamos que soffra um revezcontra o Carioca, team esforçado&__Td2?° po"uo os recursos

Jucá reta. , surgem, porém isolados, como Jarbase Romeu, os dois ¦ extremas da linhaatacante.

A defesa, formada por Silvino, umoprimo guaicião, Tuioi, íun dosgrandes zagueiros dos campos cario-cas, c Etliero. outro "back" de ca?cursos, é o ponto forte do quadreda Gávea.

O Vasco está collocado em segunde.fifviM "a t5Í>BLfa' com dois pontospadidaj; o Carioca, com oito ponto!pefl.idos, faz companhia ao Bom-fauecesso, no ultimo posto.Porem, ha uma coisa a considerar-So^^.fc- *ltasSc&

Mas, cemo está provadona lógica no football.._ OS QUADROSCurisca:Sqlvino — Etliero e Tuica _ Wnl-

g£Sfr 2h:T , e Salles - Romeu,Gentil, Raphael, Carijó e Jarbas.Vasco:

que nao

Jaguaré Brilhan-t.

Carioca; e tres derrotas, contra o j crízmaltinos""0 qli:ies c,JSPõemVasco, o Andarahy e o Brasil. Vem,pois, um ponto atraz do Botafogo,com seis pontos perdidas.

Pcrém, o quadro dc Zé Luiz, entra-

m.2. team d0 Vas"° dispensa qual-

No quadro Carioca,

Partidas de tennis approva-das pela Amea

O presidente da AMEA approvou,hontem, as seguintes partidas detennis, disputadas a 17 do corrente:

PRIMEIRA DIVISÃOBRASIL x CARIOCA — Primeiros

c segundos quadros, marcando doispontos a cada quadro do S. C. Bra-sil, por ter vencido em ambos osquadros score de 5 x 0.

VASCO DA GAMA x S. CHRIS-TOVAO — Primeiros e segundosquadros, marcando dois pontos a ca-da quadro do C. R. Vasco da Gama,por ter vencido de 4 x 1 e 5 x 0, res-pc-ctivaménte.

ANDARAHY x BOTAFOGO —Segundos quadros, marcando doispontos ao Botafogo por ter vencidode 5 x 0.

FLAMENGO x AMERICA — Pri-melros quadros, marcando dois pon-tos ao America F. C. por ter venci-do de 4 x 1.

0 Flamengo venceu hontemo Botafogo no jogo de bas-

ket-ballNo jogi de hontem, em presegui-

mento ao campeonato carioca de bas-ket.ball. o Flamengo derrotou o Bo-tafogo pela contagem de 22x13, nosprimeiros tcams e 21x14 nos quadrossecundários.

Os teams foram cs seguintes:Flamengo — Heraldo e Pereira;

Martinez; Néo, Catilina (Rishe).Botafogo — Hernani e Nestor (He-

lio); Rogerlc; Teté e Togo tAristi-des).

Primeiros:Flamengo — Segreto e Waldemar;

Pitanga, Julio (Kim) e Barros.Bctafcgo — Ferreira (Serpa) e San-

tiago f Allemão); Cleophas (Alkin.dar); Maviel e Allemão (Cleophas).

Fizeram os pontos: Pitanga. 8;Kim, 6; Julio, 2 e Waldemar 2, os dovencedor; Maciel 7 c Alkindar 6, asdo vencido.

— O Villa venceu o Brasil por 24x12 nos primeiras teams e perdeu por24x9 nos segundos quadros.

Designação dos srs. AlkindarLisboa e Waldemiro Rosas,do Confiança A. C, para ar-bitrarem o encontro de bas-ket-ball, Andarahy x Bom-suecesso, aos 19 de junho

próximo futuroO director technico, tomando co-r.hecimento do officio de n. 149 doJulgamentos da Federação do Remo. Olaria X Comunicando ouépara tratar da seguinte ordem rio Sr« ?„]£ P.LrS^™J".e

dia:seguinte ordem do

a) discussão e approva ção do Re-gimento Interno do Conselho-

b) pareceres.Nessa reunião serão julgados osrecursos interpostos pelo Fluminense

F. C con ra o cancellamento do re.gisto de Eduardo Souto de Oliveirae pelo C. R. Icarahy. contra o actoda directoria que desclassificou aturma daquelle club vencedora docampeonato de juniòrs, de natação. segundos^quacU-bs!

srs. João Caldas Pinto e CustodioBatisp'a Lobo se excusaram de diri-gir as partidas do encontro de bas-ketball, Andarahy x Bomsuccesso,marcando para 19 de junho p f pa-ra as quaes tinham sido escalados, deaceordo com a nota official DT 1358publicada no Boletim de 20 do cor-rente, resolveu, em substituição, es-calar os srs. Alkindar Lisboa e Wal-demiro Rosas, do Confiança A Crespectivamente, para os primeiros c

Novas niscripções na AmeaDeram entrada na secretaria da

Amea mais as seguintes inscripçõesde amadores:

Pelo C. R. Vasco da Gama —HélioPinto Bravo Limoeiro, Julio Césarde Vasconcello.s, José Coelho Bar-bosa, Antônio Domingues, Jones EricKerr, Avelino Serpa Pinto Júnior,Heitor Teixeira Lima, Bronze Júnior,Joaquim Motta. Maia, RaymundoConegudes Marcino, Edgard TorresWerneck, Humberto Carvalho, JoséPamplona Machado. Tito Hygino deMiranda Filho, Constantino DuquoEstrada Reis e Ignacio Alves.

Pelo Bomsuccesso F. C. — Adel-mar Martins -Pereira, Euclydes daSilva Paulo, Elysio Trionfini Hun-gria, Lino Galvino Montezuma, JoséPaulo de Freitas, Djalma Pereira,José Fulgencio da Silva Filho eDeolnido Felix dos Santos.

Pelo C. A. Central — Arlindo deSouza Lopes. Pelo Modesto F C. —Aleaxndre José Fernandes. Pelo Ca-rioca F. C. — Idoündo Galhardo,Pelo Andarahy A. C. — Mancai Pe-reira. Pelo America Suburbano F.Club — Gastão Alves da Silva. PeloOlaria A. C. — Jacy de Oliveira oÁlvaro Diogo Teixeira de Macedo.

Um que foi a CoqueirosO conhecidissimo for ward Arantes

que pertenceu ao Andarahy e oradefende as cores do Central, deuum pulo até Coqueiros buscandomelhoras de sau'de. Pobre do ke-per do Olaria, que no domingo vaesóffrér as influencias da santa Ma-noelina.

bons players:oooo

Jogos de tennis marcados pa-ra amanhã, do torneio declasses do Flamengo

Estão marcados pára amanhã, sseguintes jogos da 3." classe, na 2.vquadra:

Jogo n. 1 — J. Popphis x Vasco deMello, ás 7.40 heras.

Jogo n. 2 — A. A. Taveira x LuizSegreto, ás 3.10 horas.

Jogo n. 3 — J. Troser x JorgeMollo, ás 8.40 heras.

Jcgo n. 4 — Lúcio Schiller x Ven-cedor do 1.", ás 7.10 horas.

Jogo n. 5 — Luiz Pareto x Vence-der do 2.°, ás 9.40 horas.

Jogo n. 6 — Luiz Ribeiro x CláudioSilveira, ás 10.10 horas.

Jogo n. 7 — Vencedor do 3.° xVencedor do 4.", ás 10.40 horas.

Jogo n. 8 — Vencedor do 5." x Ven.cedor do 6.°. ás 11.00 horas.

Da 4." classe, na 3." quadra: '

Jogo n. 1 — Lawrence Reis x Ma-ncel Rego Barros, ás 7.40 horas.

Jcgo n. 2 — Armando Bastos x W.Barbosa Lima, á.s 8.10 horas.

Jogo íi. 3 — Sidney Ayre x AlfredoV. Laport, ás 8.40 horas.

Jogo n. 4 — Oswaldo Azeredo xCharles Ayre, ás 9.10 horas.

Jcgo n. 5 — Servulo x Clemence,ás 9.40 horas.

Jcgo n. 6 — Jayme Guimarães xErnàni de Souza, és 10.10 horas.

Jogo n. 7 — J. Dellin x Guerreiro,ás 10.40 horas.

Jogo n. 8 — W. Hampshire x Ven-cedor do 1.°. ás 11.10.

Jcgo n. 9 — Vencedor do 2." xVencedor do 3.", ás 11.40 horas.

S ANAG R YPEPAEA IN-J rt H rt Ü R I f ^FLUENZA ECONSTIPACOES.

Ramos Football ClubO .director sportivo solicita o pon-

tual comparecimento dos _t amadoresabaixo escalados na sede do club, nopróximo domingo, afim de juntos, se-falirem para o campo do BelisarioPenna F. Club, ás 13 horas:

Tosquia — Manoel — Bolão — Nlco— Lemos Lotufo (cap.)— Alberto —Santinho — Doce — J. -Diogo — Man.duca.

Reservas: — Jorge — Annibal —Alicio.

ÃNIARÇTIC*Tels. 2—5301, 2—5302, 2—53G2.

2—5304GUARANÁ' E CERVEJA

••^S*3ESras!3K.0I_53_K__Esa_&_S^

- o Itália —Ti-R?,Sé!«??Siví .Mol!a ~ ^«"iano. 84,Russinho. Mario Mattos e SanfAnna.ÍíoTi^__fir^Os,}'aId0 Kr°Pf *> Cai-valho, do Fluminense.

BRASIL x ROIUSUCCESSQCampo da Pra:a Vermelha. Estaparticularidade é bastante para quomu tas pessoas prevejam um triumphofácil para os rapazes da faixa rubra.'Porem, cs players do Bomsuccessoestão animados e cheios da mais viva.esperança de tirarem do Brasil a fa-ma dr; invencível na "chacrüiha"A figura do Bomsuccesso na pre-sonte temporada não é tão apagadacomo, á primeira vista, nos parecepo_s se não tem ainda vlctorias ê

porque .so tem enfrentado clubs for-tes e, mvtsmo assim, perdeu, todasas vezes, por psquenos scores.No bando do Bomsuccesso desta-cam-se Leônidas, Enrico, Cozinheiro.Gradim o outros.O Brasil é um cohjura.o forte o en-tlnisiasmado, capaz de dar muitotrabalho ao Bomsuccesso. A sim de-fesa ó optima. porém a linha é des-articulada, embora conte com bonselementos.

OS TE/lOISBrasil:Aymort. — Rodrigues e Bianco —

Solon, Zezé e Nilo — Walter, Jahu',Ccolho, Modesto e Neves.

Bomsuccesso:Medonho — Heitor e Nico —Clau-

dio, Eurico e Otto — Catita Gradim,Cozinheiro, Leônidas e Miro.

Juiz, sr. Diogo Rangel, do Vasco.

ADVOGADOS

Drs. Affonso Penna Júnior- Salvador Pinto e Olympio deCarvalho — Sachet, 39 — 3o an-dar. Phone: 4-2380.

Dr, Adamastor Lima — Ro-sario, 136 — Io andar — Pho-ne: 3-5255.

Drs. R. V. Delamare Sam-paulo e Mozart Lago — Qui-tanda, 87 -— Io andar. Phone:3-0263..

Dr. João Neves da Fontoura— Quitanda, 47 — 5o andar.Phone: 4-4973.

Dr. Borja de Almeida — RuaIo de Março, 101 — 4".

Costa Püito — advogado —Carioca, 57. Phone 2-3034 —das 9 ás 12 — Consultas grátis

Defesas no Jury, nesta Capi-ta e nos Estados do Rio. Minase S. Paulo. Chamados á noite

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Dr. Álvaro M. Baptista —Clinica geral — Rua AlcinoGuanabara, 26 — 3o andar.Phone: 2-1691.

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Professor Castro Araújo —Cirurgia geral e Vias urinariasHospital Evangélico. Phone:8-2261.

Dr. Graça Mello — Clinicade senhoras — S. José, 63 —Io andar. Phone: 2-3159.

Dr. Osório Mascarenhas —Operações—Avenida Rio Bran-co, 257 — 2" andar — PalaoeteLafont — Phone: 2-0940.

Dr. Alcides Lintz — Clinicageral — Mariz e Barvos. 380 —Phone: 8-2472.

Dr. Aristides Guaraná Filho— Especialista — Olnos, NarizGarganta e Ouvidos — Cônsul-tas, diariamente, das 3 ás 5 ho-ras — Travessa Ouvidor, n. 5.1°. tel. 3-3332.

DENTISTASÁlvaro Custodio Vaz

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O Snpul-Die Urânio Palhares Conííoua a Praticar To.a Sorte deHrliürariedafles no 20° Districto

UM EMPREGADO NO COMMERCIO NARRA A " AESQUERDA" AS VIOLÊNCIAS INCRÍVEIS DE QUE

:::::: FOI VICTIMA ::::::

O

SUPPLENTE Afranio Palhares,em exercício no 20" districto, ésobremaneira conhecido pelasua maneira violenta de agir,

desde os tempos _a chamada republi-ca velha.

Apczar da transformação por quepassou o paiz, o supplente Afraniocontinua a praticar absurdos de to-cias os quilates. Náo têm conta asarbitrariedades conU-a cidadãos iner-mes no 20- Districto.

Necessário se torna, pois, uma ener-gica attitude dos poderes superiorespara livrar deste verdadeiro martyrioos moradores do subúrbio, que já es-tão cansados de aturar o famososupplente.

Ainda hontem "A Esquerda" tevecomnnmicação de quo o sr. Palhares,cm connivencia com um guarda no-cturno espancou c prendeu um em-pregado do commercio, moço de ir-reprehpnslvel condueta, sem moüvòde nenhuma espécie.

Vamos dor n palavra â própria;victima. o s:\ José de Lima, que tra-ballía no armazém de ferragens dafirma Rodrigues Maia & Cia., á ruaClarlmuridò -íe Mello, numero 280.A.

— "A umn hora da madrugada dodia 13 de.stc mez, voltava de um -oas.seio e dirigia-me á casa numero 278da rua Clarimundo de Mello, de on-cie sou vigia, para recolher-me aoln'to, quando fui abordado pelo guar-a?, nocturno numero 24, do 20° Dis-tricto.

O vigilante e?'ava visivelmente em-Indagado c, sem que eu nada íizes-rs, fleu-me ordem de prisão. Comocitivssse perto de casa. náo dei im-pòrfcancia ás palavras do ebrio, e en-ti-3i. fechando a porta. O guarda,enfurecido com a minha attitude,

Chegou, hontem, a Sãoftuiío, o general Isidoro

A manifestação que lhe íoifeita por oceasião do des-

embarqueS. PAULO _:i (Do correspoh-

dente) — Chegou; hontem, a >S.Paulo, o general Isidoro Dias l.o-lies.

Sou desembarque leve logar nae<;tnç;io do Norte ;'is 8 1|2 horas daniíir.hã ê foi extraordinariamenteconcorri rio.

Desdò ánte-honlem -foram espa-lhados pela cidade boletins convi-dando o povo a fazer ao bravo sol-'dado mais uma demonstração deapreço.

V, n "gare," se encheu desde asprimeiras horas da manhã.

As continências militares foramprestadas pelo Tiro de Guerra "Ge-neral üíorio", tendo ainda for-mado os tiros ns. 3.281 c 2.Sil.

Livraria Francisco AlvesLivros escolares c acadêmicos

Ouvidor 186 — Tel. 2-5891

creio a unica cabivel no caso, come-cou a bater fortemente na porta,desaflando-me e ameaçando-mo depancada. Como não abrisse, o ho-menzlnho ficou mais zangado ainda,e disparou vários tiros de revolvercontra a casa. Os estampidos provo-caram o pânico na rua, habKada porfamílias.

Pessoas varias acorreram e, a mui-to custo, lograram conter o guarda.

O meu patrão, porém, o sr. Rodri-gues Mala, sabedor do facto, telepho-nou para a delegacia, pedindo ga-rantias para mim e os demais mo-radares. Attendeu-o o próprio do-legado Palhares, que velo ao local,acompanhado de investigadores, com-missarios, soldados, etc.

O delegado, entretanto, cm vez doouvir as pessoas ali presentes queprotestavam con/ra o guarda, ouviuao promotor do distúrbio e, sem maisaquella, acendendo ao que lhe quíadizer o alcoolisado vigilante, mandouque o meu patrão ordenasse que euabrisse a porta. Obedeci, e, sem medarem tempo de pronunciar uma pa-lavra, aggredlram-me a bofetadas eponta-pés, levando.me para a dele-gacla, onde trancafiaram-me no xa-drez, de onde somente sahl tres diasdepois, devido a insistentes pedidosde pessoas que me conheciam 1"* * *

Depois do quo o sr. José de Lima;nos disse-, julgamos desnecessáriosquaesquer oommentarios sobre a in-nominavel violência do singular dele-gado. E não é só. O sr. RodriguesMaia, proprietário do armazém ondoa victima é empregada, declarou-nosque o delegado havia dado ordem aoguarda nocturno, que de outra vezatirasse para matar!

Inacreditável!

Festival de arte no TheatroMunicipal, de Nictheroy

Está dispertando o maior enthu-siasmo, na alta sociedade fluminen-se, o festival de arle que, sob o pa-vrocinio do capitão Júlio Limeira daSilva e sua exma. esposa, se realiza-rá amanhã, ás 13 horas, no TheatroMunicipal, em bsneficlo das fami-lias das victimas da catastrophe daDirectoria dc Armamento da Mari-nha.

O prográmma do festival foi or-ganizado pela conhecida escriptorapatrícia sra. Rachel Prado.

Por gentileza do director do'"Pa-trõnato dos Menores Abandonados",a banda de musica dessa apreciadainstituição abrilhantará a festa. To-marão parte no prográmma os gran-des artistas lyricos: Carmen Gomese Reis e Silva, o brilhante pianistaMario de Azevedo, Stefana de Ma-cedo, Edmundo André, Aracy Paris.,Gardania de Abreu Gomes, LourdesMoreira Ribeiro, Dolores e RuthCruz. drs. Domingos Magarinos, Car-los Cavaco, Moacyr Silva, PascboalCarlos Magno, Walfrcdo Machado,irmãos Lorettis e sr. Lamartine Ba-bo. joven compositor e poeta.

Pará os acompanhamentos o íes-tejado pianista Bernardo de Aiau-jo.

Os bilhetes, que ainda hontem es-tavam postos á venda, se encontramna bilheteria do theatro e na Casa'Mozart, nesta capital.

nio, 23-5-1031 DVectcr: CARLOS fcUaSEKIND DE MENDONÇAan

ANNO V — N. 1033

pft,ôrTWüÁò_;;[I^^RÉDAÒQÀOr, ADMINISTRAÇÃO 15 OFFIOINA, OUVIDOR, 187

«eirlolirüs

A RUMANIA BATE 0"RECORD" DOS "DEFI-

C1TS" 0RÇAMEN-TARI0S I

Substituíram um bilhetedo Rio Grande por um daC. Federal, já extraído -

Um appello ao ladrãoRegistamos hoje um caso triste,

que revela de quanta perversidadesão capazes certos indivíduos semmoral e sem escrúpulos.

Eni vez tle estender a mão á ca-ridade publica o cego André Gar-cia, preferiu dedicar-se a um mis-ler que lhe garantisse a subsisten-cia. E foi ser vendedor dc bilhe-tes dc loteria. Quarta-feira ultima,eslava o infeliz offereccndo um bi-lhete do Rio Grande do Sul, nu-mero 02399, quando um indivíduopediu-o para examinar,appello ao ladrão para que lheservia devolveu-lhe um bilhete.

Mais tarde olTercendo a outraspessoas, veio o cego a saber doroubo que soffrera. E' que o "fre-

devolva, anonymamentc o bilhetebom por um da Capital Federal,já extraindo,' n. 23518.

André Garcia veio á nossa reda-cção, pedir qué fizéssemos umaappello ao ladrão para que devol-va-lhe, anonymamentc, o bilhetetão iudigriamente roubado.

O cefío mora á rua Figueira deMello, 358.

Manifestação ao sr. CarlosLassance

Os funecionarios dá Chcfaturade Policia do Estado do Rio pre-param para hoje, á noite, ao dr.Carlos Lassance, 1." delegado au-xiliar, uma manifestação de apre-ço por motivo do seu annivcrsarionatalicio.

Os funecionarios da Inspectoriade Vehiculos offcreccrão ao anni-ycrsariahte um retrato ricamenteemoldurado c um artístico bronze.

Preso quando tentava assai-tar uma casa

Hontem. cerca de 23 horas e 30 ml-mitos, o sr. Olympio Francisco Soa-res, ao passar pela rua Mario Mar-quês notou que um indivíduo tenta-va foroar a porta da casa n. 34.

Corajosamente o sr. Olympio deuvoz de prisão ao meliante conduzin-do-o á delegacia do 23° districto on-do o entregu á autoridade de ser-viço.

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X» *¦

Um homem baleado na ma-drugada de hoje em Nictheroy

S primeiras horas da madru- tola F. N. e alvejou duas v_gada de hoje encontrava.se José Vieira, que íoi «ttinnidn nmu rtiMiiin iln I ii,ll vldlll-vs :'i tini'. 11111 (leis I)I'llÍlM'l lu nn I'"!'

Rei Carol, da RumaniaEUCAREST, 23 (A. B.) — Cau-

sou sensação a nota do Ministériodas Finanças que o déficit orça-mentario do anno corrente estáavaliado em onze milhões de lei.

UTEIII05 MI— DIA 26 —

100CONTOS

POR 30S000JOGAM SO' 14 MILHARES

Extracção ás 4 horas, da tarrle

Adiada a festa artística embeneficio de dois cegos

A festa artística, que devia reali-zar-so boje, nos salões da Associa-

ção Brasileira de Imprensa, em be-iicíicio de dois cói,'osi Justino -Toro eA. Cardoso de Almeida, foi adiada pa-ra o dia 0 do mez de junho.

Como já noticiamos, esta festa ar-listica, ó organizada pelas gentis se-nlioritas Alice de Andrade, OdetteMouthiho e Alzira Alves, que contameom o comparecimento no tlia 6, doscantores regionaes Carmen Miranda elíennf.o Murcc.

Annuncia-se para breve,uma exposição de Arte, em

NictheroyA novel Sociedade Fluminense

de Bellas Artes, com sede na visi-nha capital, marcou definitiva,mente para a 2.? quinzena do mezdc Junho próximo a abertura desua li* exposição de Arte.

A commissão organisadora dofuturo salão fluminense, compostados artistas Antônio Pitanga, Da-kir Parreiras, Luiz Rattembach cGastão Gouvêa avisa aos interessa-dos que as obras dc arte a seremexpostas poderão ser entreguesna sede da própria sociedade, árua 15 de Novembro n. 114, emNictheroy, ou na Casa Cavalicre, árua de S. José, nesta capital, ondese encontram os livros de inseri-pções.

0 ensino religioso e a "Le-

gião Civica 5 de JulhoPromovido pela "Legião Civica 5

do atulho'*', deverá rcalizar.so nt> dia30 do corrente, ás 17 horas, na Traçada Republica, junto á estatua deBenjamin Constant um comício, tendopor fim pedir ao chefe do governoprovisório a revogação do decretoquo criou o ensino religioso nas esco.Ias officiaes.

A "Legião Civica 5 de .Tullio" estádistribuindo o seguinte convite:

"AO POVO CARIOCA"A "Legião Civica õ do Julho",

constituída do legionnrios dc diffe-rentes credos religiosos o pliilosoplii-cos, catliolicos ou protestantes, positi-vistas ou espiritualistas, etc; todos,porém, republicanos e defensores doprincipio da Egreja livre no Estadolivre, o como conseqüência, — da"laicidade do ensino offieial", convi.da, a todos os cidadãos, associações,educativas, operárias, religiosas ouphilosopliicas que commungam osmesmos princípios liboraes, a compa-íecerem no dia 30 do corrente, ás 17horas, á Praça, da Republica, junto áestatua do Benjamin Constant, afimdo ser dirigida no preelaro chefe dogoverno provisório uma mensagem —

pedindo a. revogação do decreto quecriou o "ensino religioso" tios ostabe.leeimenlos officiaes.

A "Legião" avisa a todos quantosdesejarem tomar parte na grande as-

i seinblón, que deverão abster-se de dis-c.ussões qu ataques a esse ou aquellecredo religioso; e aos quo desejaremfalar, individualmente ou c-onio repre.sentantes do alguma associação, quedeverão inscrevcr.se, até á vespora,na secretaria da "Legião", á rua Bo-drigo Silva n. 8, 1.°, condições queserão rigorosamente observadas»

mum grupo de indivíduos a por.

Ia de um botequim da rua Miguelde Lemos, no logar denominadoPonta d'Areia, em Nictheroy, sur-gindo cnlre dois delles uma diver-gência que acabou n tiros.

Foi o caso que Custodio Ferrei-ra, do nacionalidade portugueza,com 30 annos de idade, solteiro,calraeiro, residente aquella rua n>9, depois de alguns minutos de pa-leslra com o seu antigo conhecidoJosé Vieira, fez-lhe uma serie depropostas indecorosas. que foramiinmediiitamenle rcpcllidas.

Sentindo-se offendido pela ma-ncira enérgica por que foram rc-chassadas as suas propostas, o per.verso indivíduo sacou dc uma pis-

As irregularidades que seattribuem á Commissão

de Compras(CONCLUSÃO DA 1* PAG)

Precisemos o caso, em todos e=seus detalhes.

Na pagina 8.218 do "Diário", dc20 do corrente, a Commissão deCompras pede collecta para 4 bar-ricas de cimento "Dova ou Por-tland". Na pagina 8.220, para 5.000kilos de cimento "Portland". E, napag. 8.221, para 15 barricas de ci-mento "Dova".

Pois bem, "Dova" é uma marcaespecial de determinada firma, queserá assim, forçosamente, a felizfornecedora."Portland" é typo de cimento. Amarca "Dova" é typo "Portland".Para que fim é essa confusão dcclassificações? Poi- que motivo opreço de um mesmo artigo é collecta-do em "barricas" c em "kilos" ?

Na pag. 8.220 do mesmo numerodo "Diário Offieial", existe outro so-phisma dizendo: "especificação docaderno de encargo n. 1 — 1931"

Solertemente, a Commissão deixade mencionar a que repartição per-tence o caderno de encargo. Os quejá lidam com repartições sabem queesse caderno é da Central do Brasil.Mas, para que silenciar essa indi-cação?

Na mesma pagina do mesmo"Diário", a Commissão pede collectade preços para "solla Cardemonia"(diz-se Cardamone) abandonando aespecificação desse artigo, que tem on 123 no "caderno" citado, e dandopreferencia ao produeto dos srs.Cardamone & Irmão, de Santos.Ora, em muitos outros Estados daUnião se curtem sollas da melhorqualidade. No Rio Grande do Sul,por exemplo. Por que, pois, a ex-clusividade paulista e "cardemo-niana"?

Parece que os reparos que ahi fi-cam. quando não devam determinarprovidencias immediata.s, merecempelo menos alguma consideração daprópria Commissão.

Mesmo quando ellas improcedamem absoluto, é de seu interesse evi-tar que as próprias apparencias emcontrario perdurem.

Um deputado communistacondemnado a 33 mezes de

prisão na AllemanhaBERLTM, 23 (Havas) —- Foi con-

demnado a 33 mezes de reclusão, numafortaleza, o deputado communistaRemmle, do Keichstag, aceusado de ai-ta traição o transgressões da lei com-promettedoras do regimen.

um tios projectis nu ventreOs dois estampidos BlfohlVnm-.ottonçuo da pntrulb" ¦¦- 'rlnrios de ronda noctuou a prisão doprovidenciou » ••¦-

""ii 'le cavnli;,.ociil quo crtc<criminoso nprovidenciou a remoção do ímipara o posto ,1o Serviço ,|„ prrTpio Soceorro, onde |Me ,„,,, '•

mstrados os primeiros curativo,Dahi foi a vlctimn removida ,upois liara o Hospital do s | !"Bhptistn onde ficou internada

O criminoso, preso no locai ,hdelicio, foi entregue no mZSantos que o levou u Delegacia Geral, onde ficou detido.Em seu poder foi encontrada

uma pislola F, X. ,,. ,silS qj»*com duas cápsulas deflagradas ò aquantia dc 204^000 em dinheiro.-CCOOOo;

Um militar illustre quedesapparece em São

Paulo

0 coronel Manoel SoaresNeiva e a sua brilhante

carreiraFallecoü ante-liontem, na capital

paulista, o coronel Manoel .Swires Xtj.va, ox-cqmmnndnnto da força Publi-ca do São Paulo e actual eorâmaiidan.to do Corpo do Bombeiros do mesmoEstado.

O coronel Noiva', ora uma figura fs-timadissima cm todos os meios sm-ino!de São Paulo o o seu passamento cau-sou o mais profundo penar,

Filho do Pernambuco, o coronelNoiva, quo fnlleceu aos. 5!) anuo; deidade, tinha quasi 40 de bons serviçosá causa publica.

Começou a sua carreira militar noCorpo de Bombeiros desta capital, se-guindo mais tarde para São Paulo, co.mo encarregado da organização d'iCorpo do Bombeiros daquelle Estado,

Identificando-se completamente como meio paulista, fez carreira na For»ça Publica, alcançando o mais altoposto dessa corporação — o tio coro-«oi, sendo nomeado sen eomiiiaiul.in-te. Km 1024, ,iá afastado do scrvi«;oactivo, foi chamado pelos rcvolucin-narios para cominandar o Clorpo neBombeiros, tendo prestado á popnla-ção paulista relevantes serviços cln—rànto o bombardeio de São Paulo. Vi-ctoriosa a revolução, novamente ocollocaram naquelloba do fallecer.

Os fnneraes do illustre suhlailo <•>realizaram hontem, na capital paulis-tá, a expensns do governo, tendo-lhesido prestadas todas as honienageit.» »que tinha, direito pelo seu elevador"!-to e pelos grandes serviços que iirc.'-fou á cansa publica.

poslo, em que aca-

Exonerou-se o ministro daFazenda, da Bolivia

LA PAZ, 23 (Havas! — Pediu de-missão o ministro da Fazenda senhorCanelas.

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APERIT1VOO sr. A. S. da Villar Bel-

ilionte, autor de um ante-proje-cto tle reforma eleitoral, quedeixou no palácio Tiradentcs, pa-ra ser estudado pela respectiva(v.rj-oommifsão legislativa, trou-xc, tambem de S. Paulo, de on-de vciu. a idéa da fundação deuni partido officializado — o Par-tido Moralizador — em cujoseio se devem abrigar às diffe-fsntès classes, "em sete facçõesrepresentativas dos symbolos deüessã bandeira".

E' um partido repartido —obrsrvcu o Raul, a quem eu davaa noiicia.

E já curioso:Mas como se distinguem as

differentcs facções.De modo muito engenhoso

~ informei. A' classe syíídicaldos fazsndciros corresponde aenr verde: á dos commerciantes,a ainarella; â dos industriacs aazul; a dos magistrados, a bran-ca: á dos artifices, funecionarios,qnsrarios e lavradores, á hasteCêr haste ? investiu o'ter-rivel irocadilhista.

Náo, a haste aqui c oBMtstro.

—- Percebo agora. Essa gcnlccontinuará sob o regime do páo..Tias vamos adeante.

Os militares ficarão com ala.nca e os cathedraticos com ocordel...

Diabo ! — fez o Raul/ ap-preensivo. Quer isso dizer queca, que sou cathcdratico. vou fi-enr nas cordas !... Não. isto as-f.i"! não está bem. O melhor c','cixar a bandeira cm paz c in-ristir nas cores. Assim, aos fun-"^'onarios c onerados vae muito'^.m a côr,prr»'.a. que é o symbolo""¦ sua situação: aos militares, ov.~m»elho; aos pretendentes de'tnprego, o roxo: aos políticosprrflsirtonacs, o furta-cores...

Perfeito ! exclamei. Mas osenfliedraticos ?

E o Raul, despedindo-sc, porrntar na hora dc dar a sua liçãona Faculdade de Direito:

A esses, basta, apenas, quetrnham cordura...

ZADIG.CAMBIO

FECHAMENTO DE HONTEM:— No fechamento de hontem, omercado reagiu um pouco, pas-sando os bancos a operar nasmesmas condições da abertura.Avsim ó que o bancário ficou co-tado a 3 11|32, a 90 dias de, vis-ta, 3 5|16 a vista e 3 10164 cabo

sobre Nova York. Os bancos es-trangeiros sacavam a 146790,14S890 e 145925, respectivamente,a prazo, á vista e transferenciastelesTaphicas. Para o particular,havia dinheiro a 3 25164, para li-bras e 14S600 para Nova York.

Fechou calmo.As taxas do Banco do Brasil,

eram as seguintes:ABERTURA DE HOJE — O

mercado de cambio abriu hoje,com a mesma posição do fecha-mento de hontem. Os bancos emgeral sacavam sobre Londres a3 11J32, 3 5116 e 3 19|64, respecti.vãmente a 90 dias de vista, á vis-ta e cabo. Sobre Nova York, osbancos estrangeires cotavam o dol-lar a 14S790, 14S895 e 14S925, aosprazos acima e em idêntica or.dem.

Para o papel de cobertura, osbancos offereciam pagar a 3 25J64letras em libras e 14$600, letrasem dollares.Londres, 90 d|v . . . . 3 11)32Londres, a|v 3 5116N. York, 90 djv . . . 14S855N. York. a!v 14S90UParis, 90 d|v S581Paris, a|v ...... . S583Siüssa. a|v 2S874Allemanha, a|v 3S574Itália, a|v . S781Portugal, a|v S670Hespànha, a|v . . . . . 1S480Bélgica, a|v ....... . 2S073B. Aires, a|v 4S600Montevidéo, a|v GSO00

Deixámos o mercado em posi-ção fraca, com tendências desfa-voraveis.

MERCADOSCAFE' — Abriu e funcionou,

hontem, em posição firme, o mer-cado de café,

O typo 7, cotou-se a 19SO00 aarrozba, tendo sido vendidas, '

nessa base, 11.427 saccas do pro-dueto.

O movimento estatístico foi oseguinte:Entradas .... 25.697 saccasSahidas 15.669Stocck ...... 236.792 . "

cotações:Typo 22S200

" 4 .. .. .. .. .. 21S400" 20S600• " .. 19S800" 19SG00" 18S000O mercado á termo não fun-

ccionou.ASSUCAR — Em posição sus-

tentada, negócios em pequena es-cala e sem modificação nos pre-

ços anteriores, aforiu e funecio-nou, hontem'. o mercado dispo-nivel de assucar.

O movimento estatístico foi oseguinte:Entraram .... 21.700 saccasSahiram .... 13.475Stock 460.069

PREÇOS PARA 60 KILOSCrystal branco .... 36S 38$Demerara 34S 35SMascavinho 32S 35SMascavo 27$ 29SO mercado a termo não funecio-nou por falta de numero legal decorretores.

ALGODÃO —Funccionou. hon-tem, em condições estáveis, omercado deste produeto. Os ne-gocios effectuados não foram dovulto e as cotações permanece-ram as mesmas.

O movimento estatístico con-stou do seguinte:Entradas 181 fardosSahidas 255 "Stock 5.470 "

PREÇOS PARA 10 KILOSSeridó 39S500 40S500Sertões 35S500 383500Ceará 34S500 37S0OOMattas 32S000 35S000Paulistas 31S500 33S500

Não funccionou o mercado atermo.

TÍTULOSForam negociados, hontem, na

bolsa, 03 seguintes títulos: APO-LICES — 63 Uniformizadas,1.-C00S, 760S; 9 Uniformizadas,1:000$, 7625; 156 D. Emissõesnom. 3:000$, 760S; 56 D. Emis-soes, nom. 1:0005, 7625; 33 D.Emissões, port. l:0OOS, 709S; 20D. Emissões, port., 1:000S. 7Í3$;258 D. Emissões, port. l:0O0S,710$, 1 O. Thes., 1930. 903$; 19O. Thesouro. 1930. 904$; 112 O.Thesouro. 1930, 902$; 3 O. Ferro-viárias, 905$; 1 O: Minas 200$,9 °|o 775S; 1 O. Minas, 500$,9 °|\ 775$; 5 O. Minas, 1:0005,9 o|-, 776S; 220 O. Minas, 1:0005,9 "|", 775$; 6 Estado do Rio. 4 V,70ÍOOO. MUNICIPAES — 10Emp. de 1920, port.. 128S; 20Dnc. n. 2093, port., 186$; 50 Dec.n, 3264, port., 143S500: 10 Dec.n. 3264. port., 145S; 150 Dec. ri;S264. port., 143SC00. ACÇÔES —60 Banco do Brasil,

' 350S; 100

Banco dos F. Públicos, 40$; 8America Fabril. 1255; 50 Confiar.-ça Industrial, 35S; 280 Docas deSantos, nom., 230$; 100 Docas deSantos, port., 2345; 200-Minas' dc

São Jeronymo, 99$000. DEBEN-TURES — 240 Docas de Santos,1775000. ALVARÁ' — 1 TituiOAutomóvel Club, 2:000$000.

PONTOS DE AUTO-MOVEIS

Desejando um carro de aluguelá porta de sua casa, a qualquerhora do dia ou da noite, castadar um telephonema para uspontos de automóveis do praçaque a seguir enumeramos:Pontos Phoncs

Rua Camerino 8-0650Rua Bella de S. João .. 3-5213Copacabana 0-2839Co-pacabana (esquhv, de

Salvador Corrêa) .. .. 7-3165Largo da Carioca .. .. 2-1607Engenho Novo U-2686Engenho de Dentro (rua

Assis Corrêa) .. ..... 9-0215Gloria .. ..5-2831Avenida Gomes. Freire .. 2-38Q2Largo da Segunda-feira 8-5218Largo da Gloria ..... .. 5-1945Praia de Botafogo (es-

quina M. Abrantes) .. 6-0802Praça Saenz Pena.'.... 8-6560Praça Mauá 4-6028Rua Carmo Netto .. .. 8-5274Rua Bolívar (esquina de

Copacabana) 7-1164Rua- Lavradio .. .. .. 2-2476Rua Marcilio Dias .. •• 4-2537Rua 19 de" Fevereiro (es-

quina de V. da Pátria) 6-3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando o au-to chegar á porta do freguez efôr o me.imo no'if:.cado

PAGAMENTOSHO JF

NO THESOURO — MontepioCivil da Viação de J a M.

NA PREFEITURA — Adjun-tas de 3" classe, de E a I.

Secção de Obras da Limpe-za Publica.

Estações de Santa Thereza,Paquetá e Governador.

MULTASINSPECTORIA DE VEHICULOS

Foram multados os seguintesinf ractores:

Desobediência ao signal: P. 24876 — 1962 — 4445 — 4600 —

5622 — 5744 — 6220 — 7110 —10565 — 11710 — 13017 — 13226'

13406 — 14190 —• L. P. 137C. 3002 — 3388 — 3668 — 51640161.

Excesso de velocidade: P. 730891 —1405 — 1455 — 1468 —

1963 — 2335 — 3483 — 3581 —4659 — 4654 — 5642 — 6829 —8524 — 8538 — 10059 — 11127 —

11396 — 11572 — 11865 — 1189312033 — 13482 — 13790 — 1423414266 — C. 277 — 1948 — 2006Omnibus: 64 — 73 — 141 —

209 — 327 — S. P. 1 — 118 —S. P. 229 — 164 — R. J. 27

400 — R. J. 1 — 1149.Estacionar em logar não per-

mittido: P. 1318 — 5490 — 57157096 — 8233 — 14025.

Circular para angariar passa-Beiros: P. 143 — 5636 — 7982.

Não diminuir a marcha no cru-zamento: P. 8190.

Descarga livre: P. 147 — Mo-tocycleta: 240.

Meio fio e bondes: Exp, 3,Contra mão: P. 1543 — 2037

3276 — 3798 — 7056 — 812111392 — 11562 — C. 2696 —

5183Abandonado: P. 13055.INSPECTORIA DO ABASTE-

CIMENTO: Como inf ractores doart. 1° do Dec. 3.392, de 20 dedezembro de 1930, foram multa-das em Rs. 500SOOO: J. PereiraRamos, rua José dos Reis 611 eAntônio Alexandre & Manoel daMoita, sitos á Estrada Nova daPavuna n. 260; José da SilvaPereira, rua General Canabarron. 389.

Como infractoras do mesmoartigo e no mesmo dia, forammultadas em Rs. 200SOOO (du-zentos mil réis): Antônio Rodri-gues de Carvalho, Estrada Ve-lha da Pavuna n. 1.022; ManoelPinto & Filho. Estrada Nova daPavuna n. 178; Gonçalves &Fontes, rua do Riachuelo 139 eJoaquim da Costa Pimenta, ruaAndré Cavalcanti n. 51.

Por terem infringido o art. 3odo citado Deoreto 3.392 forammultadas em Rs. 1005000 (cemmil réis): João Baptista & Do-mingues, rua José Vicente 111;Teixeira & Vasconcellos, ruaTheodoro da Silva n. 531; Joséda Silva Pereira, rua GeneralCanabarro ri. 389; Francisco DiasLoureiro, rua Padre Januário n.38; J. A. Mendes, Estrada Velhada Pavuna n. 950 e Cunha, Pau-lo & Cia., rua Amaral n. 33.

NAVIOSESPERADOS HOJE: — Do

Rio cia Prata o "Northern Prin-çe" o "Cap Polônio"; do Sul o"Laguna" e de S. Francisco o"Una".

ESPERADOS AMANHÃ: — DeSouthampton. o "Arlanza"; doRio da Pi-ata, o "Borc Vni" eo "Andalucia Star"; do Norte, o"Caxambu"'; de Porto Alegre, o"Itaquicé" e o "Itagtba"; de Re-cife, o "Araraquara", de Lagu-na, o "Aspirante Nascimento".

A SAIR HOJE: — Para NovaYork, o "Northen Prince'*; paraHamburgo, o "Cap Polônio"; pa-ra Santos, o "Jaguaribe" e paraPenedo, o "Itapura".

A SAIR AMANHÃ: — ParaLondres, o "Andalucia Star": pa-ra Buenos Aires, o "Arlanza";

para Manáos, o "Baependy": pa-ra Laguna, o "Carl Hoepeck";para Porto Alegre, o "Itaqua-tiá", e para o Sul, o "Comman-dante Capella".ALFÂNDEGARENDA DO DIA 22 DE MAIO

DE 1931. '

Em ouro 87:7395506Em papel .... 107:576S853

TotalDe 1 a 22 de maio

de 1931 ....De 1 a 22 de maio

de 1930 ....Dlfferença a maior

em 1930 ....

195:3165304

4.438:9295437

8.296:965$458

3.863:036$021

VALES-OURO — Foram cota-dos á razão de 8$138, papel, pormil réis ouro.

RECEBEDORIA DOD. FEDERAL

Comparação da RendaArrecadação de2 a 21 de maiode 1931'. .... 10.842:706$659

Em 22 de maiotíe 1931. .'., . . 430:6885578

11.273:395$237Em igual período

de 1930 10.308:313$552Diffarença paramais em 1931. . 965:051$685

Arrecadada de 2- de janeiro a 22de maio de 1931

Em igual períodode 1930

80.604:8985899

76.712:076$603

Differença paramais em 1931. . 3.892:8225296

MALASA Repartição Geral dos Correiosexpedirá as seguintes malas-Amanhã:Baependy, para Victoria e ma<s

portos do Norte. Receberá ob-jectos para registrar até ás 18horas de hoje. Impressos e cartaspara o interior da Republcia atéás 5 horas; idem. idem, com por-te duplo até ás 6 horas."C. Capella" e "Itaquatia",para Santos e mais portos do Sul.Rescberá ¦ objoctos para registraraté ás 18 horas de hoje. Impressos

jW&MWàmimMPAULMJSs®nm&e cartas para o interior da Remi-blica até ás 5 horas. Idem, ideai,com porte duplo até ás 6 hora^.

"Arlanza" e "Avelona Star''.para Santos. Montevidéo e Bue-nos Aires. Receberá objectos ra-ra registrar até ás 8 horas. Im-pressos e cartas para ò interorda Republica; idem, idem. comporte dunlo e cartas para o cx!e-rior da Republica até ás 10 lio-ras.

CORREIO AÉREOPARA O NORTE:"Condor", fecha á.<, rnisirtps-feiras, ás 18 horas; ••Panair", assegundas-feiras, ãs lfi horas e"Aeropostale", aos sabbados, as10 horas da manhã.PARA O SUL:

"Condor". ás quintas-feira? is8 horas; "Panair", aos domin-gos. ás 12 horas; "Aeropostale,ás 20 horas, das sextas-feiras.

TEMPONO D. FEDERAL F \TCTHE-

ROY: — Tempo insti.,-cl aindasujeito a clruvas, passando a bomTemperatura em ascensão riu-rante o dia. Ventos do sul e le_-te, frescos por vezes.

DIVERSÕESTROGRAMMAS DE HOJE

Thcatros:LYRICO — Variedades.TRIANON — "Quem manan

aqui sou eu !" .„RECREIO—"Brasil do Amor ,REPUBLICA —"Terra dc Cai.-

tigas". , ,„S. JOSÉ' — "Que Pü'aií !Cinemas: , T„,CAPITÓLIO — "Anjos do w

ferno" Unitec Artista, com w3Harlow, James Hall e Ben W»,:

ELDORADO - "Tenta?» •Prográmma Matara», c« «"Wilson.e Lawrence Gray e *¦Novidade na Zona". ;:.omc,d!in»,

GLORIA - "Quartier.*Prográmma Urania com Caíra"Boni e Ivan Petrovitch.

IMPÉRIO - "O R?i VtfWgLdo", Paramount, com y*-™King e Jeanette MacDpnald

ODEON - "Mulher ffi

amigos". Warner-Fim «W»com Bebê Daniels. Ben LjonLewis Stone. _ „ „\ta.

PALÁCIO THEATRO --- Mdam» Satan". Metro GoKWMayer. com Kay Johr_on e *

gtaald Denny. ,Iystí-PATHE- - "O Btepo »>

rieso", Metro Goldwyn-Mw Bcom Basil Ratlibone e ¦

Hyams. „rp0 emPATHE' PALACE - . "°com

Chammas", ¦ Fox Mwetone-Harold Murray e L°1S Mor^__

L) mercado ce café tem funecionadoW.po 7 eslá colado a 19$

em condições de firmeza.O a arroba. ==ysy

Í,"i ,- ..-..-¦¦...,-. .- ........... . .¦„_¦_ -r- «<_B____«^«*Mrtí«a<li»WMIlmrl_«>l«^^ »^t____S36_ÍB__;