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m ¦¦!2':>" --;;,,. '-r ? nur?:. 'IP ¦< -' ANNO VI ASSIGNATURAS (Recife ) Trimestre . 8:000 Anuo 12:000 (Provincias e Interior) Trimestre 4:500 Anno 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no «ltimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. tm *<f& «Si RECIPE-QUARTA.FkmA 21 J>S! FE17E2tBÍRO DE 1877. ®m&® m> fàmnm wmmi Edigão de hoje 2500 A PROVÍNCIA B&<m&, 21 db Fevbbeiro ob 1877. A Falia Uo Throno ¦ VI ' 'jíi^ Interrompendo os dosbob raeiocinios ecommentcirios sobre a Falia do Throno, «amos o tópico do discurso do denoda- do opposicionista,. o Senador Zacha- nas, que trata do mesmo assumpto, e de modo tão interessante e sarcástico para o governo pessoal, que nâo podemos íurtar-nos ao dever de chamar a atten- •4J&0 dos nossos leitores. Eis o trecho do discurso, do eminente -Senador: « O orador onvio cora sorpreza da boc- «adaAugusU Regente e leu depois na falia do throno uma proposição inteirai mento falsa. 0 Su. Pompeu :—Uma só? O Sn. Zacharias:—Por ora refere- •se a uma, e para isso pede ao Sr. pre- sidente tenha a bondade de mandar uma falia do throno, dessas que foi lida aqui pela Augusta Regente e não das que foram derramadas da galerias sobre as cabeças dos senadores, cousas que o orador nunca tinha visto. (El satisfeito.) . Mb o trecho a que se refere fundoJ * Prosegue a construcção das estradas de ferro de D. Pedro II, cia Bahia e de Pernambuco, e não tardará que tenha começo a de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Algumas das provineiaes tambem estão ein andamento, mas o estado pre- cano <Ui wm rui Europa tem contribui- do para, embaraçar que outras autorisa- das ob tenham capitães estrangeiros, de que necessitam. » Rematada falsidade, repete e con- firma! A possibilidade de uma guerra a pro- posifco da questão do Oriente assusta os capitalistas europeus, mas se tives.^m notima e certeza de que as finanças do império .Braziléiro estivessem prospe- ras, o temor da guerra não ihhibirià os capitães de transporem o Oceano para Virem ca frucíificar, antes seria um esti- mulo focte para se transportarem ao A verdade, porém, ó que não as ap- prehensues da guerra no Oriente, mas a convicção de que as finanças brazileiras vao mal. muito mal, explicam a repug- uancia dos capitães europeus a empe- nharem-se em estradas de ferro no JSrazil. A correspondência de Londres do Jor- nal do Comvwcio tem dado ao Sr. Cote- gipesh.eras e ásperas lições, e é para mara-illini- qne S. Ex., esquecendo as advertências de mestre Clark, que o aconselha a--pòr pedra em cima de me- lüoramentos materiaes por algum tem- po— hzesse a Augusta Regente dizer que os <• apitaes esi.ra.ngeiros não querem vir ajuriar o Brazil per motivo da guer- ra do Oriente. Qneixa-sè o governo da lebre cia melhoramentos materiaes em que se deixou arder, tenha tento, mude de rumo e nào attnibua e escassez e re- pugnaneia de aux.ho decapites euro- peus o possibilidade daquella guerra. O orador terá oceasião opportuna de voltar a matéria tuo importante, e pede agora ao Sr. ministro da fazenda, a quem coube declarar o máo estado das .finanças do paiz, assuma a attitude que re /as circumstancias imperiosamente clamam. E a propósito da attitude decidida e enérgica que o governo de ve tomar em conjunetura tào grave, pede licença ao nobre duque de Caxias para perguntar- lhe quando protende completar o seu ca- binete.* Desde 25 de Junho de 1875, difc do seu nascimento, está elle incompleto, e assim não podem maia as cousas cami- nhar. Abrio-se o parlamento, lêram-se rela- torios, apresentaram-se propostas e o gabinete sempre incompleto. Se o nobre presidente do conselho não tem em mente completar o gabinete com algum ou alguns dos deputados litígio- sos do Paraná e do Piauhy, não lhe o orador razão alguma para não com- pletar-se. . O Sr. Silviera Loao: —Provando as- sim a desnecessidade da sétima pasta. O Sa. Zaceáeus* Correu algum tempo o boato de que a magestade iti- nerante deixou assentado que se conser- vasse o statu quo até á volta. O orador não acolheu, jamais, nem poderia acolher semelhante boato. Se ftcreditasse, pediria ao nobre presidenfco dc conselho que adiasse o parlamente para Outubro, e neste caso, postas em enas as câmaras, o orador procuraria persuadir aos seus correligionários que aquém se alludo) a fazer uma viagem ™?f7nf' ° " °w,or m»ito ''"•"">* mente lhe rogaria que, além do mais v>í]a Camulla em q^ Alexandre gua.dava os poemas de Homero. lindado e bem averiguado esse pon- to vo^aua o estimndo chefe dos ibe- ^ completamente illqmihado. Oco- m civil e seus regulamentos nasce- f como por milagre d* seu cérebro, Stes atados no seio do par- » liberal receberiam uma solução PLomptaecoadigua... 0 Sr, prrsidíintb : Peco licença ao nobre senador para di*er-lhe que a dis- cuss.to deve cingir-se á matéria do re- queri mento de adiamento. OSa. Zachvxus pondera que o Sr. presidente pede-lhe que termine o seu discurso justamente quando vae sentar- se frisoj. » P-™Lix-Ditc.noCongreet(h Malina*,im. GHRONICA ToSegr» «Rimas—Da folha official de boi», ¦-.•''¦ .i8<-reveruo<* os seguintes: RrjiA, 19 de Fevereiro. SS. MM o Imperador e a Imperatriz do Br píI insistiram ao baile dado era seu ob* "equio pela embaixada franceza, na respec» tiva sede. O Jornal, do R«cife, de bojp. publica o seguinte qne rni^beu dn T?io Janeiro : « Acaba de °er rkseoberto um grande roubo ti*, rtlf.-.n/^g»», de Sautos, na impor* tVi(.<i» th 200:000$. i Poi reconhecido depntarln ú asaembV-a sernl h>flris1.>i,ív«» pela orotrracia do Piaubv, o S«v Dc Fcaoklia Américo de Menez.H Dori'<. » (Havas.) A^miu!.*» tr«çã<» il» provin- el»—Diz a folha "IfWal de hoje qoe: por •ooitaria dn, Dre^i-i-nci*» da província .le 31 de Jxneiro, f«>r"tn nomeados esori» \iies cia4» coMftofcorin* prrvinei*e8 dos muni- cipio-, de Triumnbo e tle Floresta, Manoel Vieir.i Feitos., e R-»ymnudo José de Souza. ™.« x-olt.<-..., « u«.yujuuuo jogo ae aouza. uma slla mndhã, D Pedr,. rln0„Q - sa-..»,.,»- „do Paraná-Fo. em j„0eu o ctapéo tll, ^ „:/;;' carta imperial de 14 do correute foi uomea oo sea,«d<>r por mm provincin, ^ Sr. con- selheiro Mnnoel Fr»ncisoo Correia Preguei» de urovliiciit -í^or onrta imperial de 14 do corrente, foi nomeado presidente dn proviociadas Ala» goa-- o Dr. L«iz Eugênio Horta Barbos». p Tf IJ***** C*»x«»ffH' - Por deliberação d* prenideocia da provio. om. í«« autorisado o gerente deeoa compa- nuia a substituir o aotoal Bystema de bilhe- JU ^fl,«D»tnr*' P0' ootro que airva para 50 on 60 Tmgens por mez, sendo os bilhe- teu imituisados, em cada uma dollHe. e VHiondo .leutro do mez para que forem emitkidos, cora a condição, porém, de con- tram-rem os ditos novos bilhetes a tor o menrao abatimento de preço do autuai m- 'ema.J oa A J?11,? «,P««>W««-0 Tempo die- je a 2 de üptubro passado qo« o Br. Dr. Faulo de Oliveira trahia « confiança do s,o» verno e abusava de seu caryo para fazer com* pressão no voto seus subordinados. _ Disse mnis que die praíio,.va'um acto indecente e mdecroso connervaudo se em um luf-far do qual tirava proventos rendosos Miiis tarde, porém, cbamoa o de caracter Honesto, severo nos costumes e hábitos Tonamos clara a contradicçãô desses baraens que eyorevem conforme h8 negras p-u-xpes que o^ agifc;.m, e o Tempo, Vwee% (¦apara nossa censura, veio dizemlo , que se po4e ser caracter honesto, de bons costa* mes, c ao mesmo tempo poiitico activo e exa- (ferailo, qne por isto mesmo esquece a pro- va <le ooofiflnça que recebeu de um governo, a que serve.» Ninguém o contesta ; mas não ha quem diga que e simplesmente político activo e exagerado podendo ser, portanto, caracter hinmto, de bons costumes o homem que não so esquece, mas irálte a confiança do govr- no e que abusa do hiijar que exerce para fa. zer ^compressão no voto de .em subordinados. Nao e simplesmente poiitico activo e em- fiertido e portanto nào le ser caractn ho- nesto eto., o homem qne pratica a indecen- eto, a. indignidade rle conserv«ir-se em um lugar do qual abusa-, traltindo o governo e fa. zendo compressão no voto de seus subordina- dns, somente por amor aoa proventos rendo, tos qne recebe. Todo i,to está dito no artilho th 2 de Uiuubro que transcrevemos ; e ainda que o órgão conservador a&Wsse o nosso I «trago Dr. Paulo como bomem poiitico, i ÍÍ..CUS9ÇOPS feriram o sen caracter de homem de bem.e puzenun em duvida a sna inde pendência e dignidade. E como vem o Tempo ,i?0ra dizendo que nao hn contradicçãô em suas pahvras 9 Lntao o qne o qun o órgão conservador entende por coherenci.i, ? M»r«8o* essa OüiiMia- Conti. uuaram ante-hontem e concluíram se hon. tem esses divertimentos, q„G veh novidade e pelo auparato posto ea. pratica, attrahi- rara a velha Olinda nina concu,reneia es- pantosa. Tanto hontem como no primeiro dia hou- ve diversas desordens e alguns ferimentos sendo para notar qne partisõe sempre da' tropa a aggressão.l Sobre o conflicto de honrem, em quo fo- mm maltratadas muitas senhoras, Iten- demos nos oecupar detidamente, deooi-- de colhermos o^tuspromenores."1 ,' »«roS|<|»5le^ Europe .diplotnalC. conta da seguinte maneira uma aventura receu emente suecedida ao imperador do Brasil no Egyptoi: «Oillustre touristè, como todos os oue vem visitar-nos, «iJZ correspondente dis- te jornal,«« grande amador da excursão era jumento. Estas excellente, cavalgadur" nhas sao tão intelligentes e tão aproprhidas as corridas no dedalo inextrincaveí daa ruas do verdadeiro Cairo | Uma bellamaijhã, D.Pedro desce á rua, W*. 1079 C0BBÍSP0NDÈ"NCIA annuS!^^68 P^iculares e (PAGAMENTOS ADUNTADOS, AVULSO 40 BEIS. quena badine debaixo Ar. X—i-u- fi»-» .,™C et z-y*'"*- imperial trotando B0 mIIi mH^t^Q por entre todo este Jnhi y 6 mette»âo-8e ooica no seu gênero ?? °U8* a Pwte» »»H., •, ,em SSí m&m m «ngar i *°, o imperador desce «IgunSii-^ P-o-ee a olhar £ "? ° no88° h°mem moéd,. w»"0tzn«?mru> •»«» d'e«te duplo exame «»,«?Jante' e' deP<>w "to tinha' na S'mã faV °°nc,nir *** R caminho, o bnrr^n^* p6ÍX0 e8ta™ d'elle, solta t das a"nr9»T°/Orr0 atraa «rabe, e é tão yZ e B*gi* "Pertorio homem se eSg„„. f *rabe'.re°eia que o ompr^endefque !' nn ^ P°de fazer não de cobre.m* W* de °«o e Outros bnrriqueiroe se ín«*i gundo o um tom«mJ fcam 5Qe' Be- collega e"ÍLfe? C;80 ,l Peito P<* seu do.o,°de forma qu LZT^ Hpí^' cercado de a Jl ro ffi P0»^ se íe burros e de Zít° U JC°nc,uctores ^aes e de gente dol ^^^^ d'ani- S»Z«r» iJertl. veEe ri" "mS d" «... a. i. p«s :$z:z:t«- xaram sobre o valor A 1^iavraJ8 q,,e o fi- rassem, tanto tinha. u. »„ ¦ ü d tl" teressante epffi ?'J?W este in^ que lhe tem 2^ ° ° -PnmeÍr° ao incógnito. E8eU excessi™ at»^ d,. cidad?a"ii roT'eeirTute nhão i-pfn,.Q „ a í,y ° Dlario do Mara- .0 capitão Francisco Xavier do Espirito- tazenda, homem muito honrado e tido de critério sem limite- ^ A, oranrío «n»,fi' e to<3os merecendo* giande confiança, empregado com vintn tado, qne era uma coroa de gloria neto terrível vicio ^ inM /..-. ^. a'. Pel° me e ver.ficou-se que estavam falsificada tos mu ST de,°lt0 Cünt08 e *™™«* tos mil reis. Immediatamente passaram o exame aos annos mais anteriores^W^ giram segundo os jornaes) que Íe 1873 para ca, monta o desfalque feito Igffitt na enorme somma d3 cento e oit,nU co ! tos de reis. Elle confessou ( poi 1 "o do_arsenal de marinha, guerra e alfândega, e m X2f Tgado.d6f«^-as ««fi davam-lh o r hihet e SilW^ ^VT os pagamentos. Qnando acabav.nuT Ta lhe couviniía, e no dia seguinte en ie Jva tado muito direito para °darem S JJ *-

®m&® m> fàmnm wmmimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01079.pdf · que se deixou arder, tenha tento, mude de rumo e nào attnibua e escassez e re-pugnaneia de aux.ho decapites

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ANNO VIASSIGNATURAS

(Recife )Trimestre . 8:000Anuo 12:000

(Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina no«ltimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

tm *<f& «Si

RECIPE-QUARTA.FkmA 21 J>S! FE17E2tBÍRO DE 1877.

®m&® m> fàmnm wmmi

Edigão de hoje 2500A PROVÍNCIAB&<m&, 21 db Fevbbeiro ob 1877.

A Falia Uo Throno¦ VI ' 'jíi^

Interrompendo os dosbob raeiociniosecommentcirios sobre a Falia do Throno,«amos o tópico do discurso do denoda-do opposicionista,. o Senador Zacha-nas, que trata do mesmo assumpto, ede modo tão interessante e sarcásticopara o governo pessoal, que nâo podemosíurtar-nos ao dever de chamar a atten-•4J&0 dos nossos leitores.

Eis o trecho do discurso, do eminente-Senador:« O orador onvio cora sorpreza da boc-«adaAugusU Regente e leu depois nafalia do throno uma proposição inteirai

mento falsa.0 Su. Pompeu :—Uma só?O Sn. Zacharias:—Por ora só refere-•se a uma, e para isso pede ao Sr. pre-sidente tenha a bondade de mandaruma falia do throno, dessas que foi lidaaqui pela Augusta Regente e não das

que foram derramadas da galerias sobreas cabeças dos senadores, cousas que oorador nunca tinha visto. (El satisfeito.). Mb o trecho a que se refere fundoJ •

* Prosegue a construcção das estradasde ferro de D. Pedro II, cia Bahia e dePernambuco, e não tardará que tenhacomeço a de S. Pedro do Rio Grande doSul. Algumas das provineiaes tambemestão ein andamento, mas o estado pre-cano <Ui wm rui Europa tem contribui-do para, embaraçar que outras autorisa-das ob tenham capitães estrangeiros, deque necessitam. »

Rematada falsidade, repete e con-firma!A possibilidade de uma guerra a pro-posifco da questão do Oriente assusta oscapitalistas europeus, mas se tives.^mnotima e certeza de que as finanças doimpério .Braziléiro estivessem prospe-ras, o temor da guerra não ihhibirià oscapitães de transporem o Oceano paraVirem ca frucíificar, antes seria um esti-mulo focte para se transportarem ao

A verdade, porém, ó que não as ap-prehensues da guerra no Oriente, mas aconvicção de que as finanças brazileirasvao mal. muito mal, explicam a repug-uancia dos capitães europeus a empe-nharem-se em estradas de ferro noJSrazil.

A correspondência de Londres do Jor-nal do Comvwcio tem dado ao Sr. Cote-gipesh.eras e ásperas lições, e é paramara-illini- qne S. Ex., esquecendo asadvertências de mestre Clark, que oaconselha a--pòr pedra em cima de me-lüoramentos materiaes por algum tem-po— hzesse a Augusta Regente dizerque os <• apitaes esi.ra.ngeiros não queremvir ajuriar o Brazil per motivo da guer-ra do Oriente. Qneixa-sè o governo dalebre cia melhoramentos materiaes emque se deixou arder, tenha tento, mudede rumo e nào attnibua e escassez e re-pugnaneia de aux.ho decapites euro-peus o possibilidade daquella guerra.O orador terá oceasião opportuna devoltar a matéria tuo importante, e pedeagora ao Sr. ministro da fazenda, aquem coube declarar o máo estado das.finanças do paiz, assuma a attitude que

re/as circumstancias imperiosamenteclamam.

E a propósito da attitude decidida eenérgica que o governo de ve tomar emconjunetura tào grave, pede licença aonobre duque de Caxias para perguntar-lhe quando protende completar o seu ca-binete. *Desde 25 de Junho de 1875, difc doseu nascimento, está elle incompleto, eassim não podem maia as cousas cami-nhar.Abrio-se o parlamento, lêram-se rela-torios, apresentaram-se propostas e o

gabinete sempre incompleto.Se o nobre presidente do conselho nãotem em mente completar o gabinete comalgum ou alguns dos deputados litígio-sos do Paraná e do Piauhy, não lhe vêo orador razão alguma para não com-

pletar-se.. O Sr. Silviera Loao: —Provando as-sim a desnecessidade da sétima pasta.O Sa. Zaceáeus* — Correu algumtempo o boato de que a magestade iti-nerante deixou assentado que se conser-vasse o statu quo até á volta.

O orador não acolheu, jamais, nempoderia acolher semelhante boato. Seftcreditasse, pediria ao nobre presidenfcodc conselho que adiasse o parlamentepara Outubro, e neste caso, postas emenas as câmaras, o orador procurariapersuadir aos seus correligionários queaquém se alludo) a fazer uma viagem™?f7nf' ° " °w,or m»ito ''"•"">*mente lhe rogaria que, além do mais

aâ v>í]a Camulla em q^ Alexandregua.dava os poemas de Homero.lindado e bem averiguado esse pon-to vo^aua o estimndo chefe dos ibe-

^ completamente illqmihado. Oco-m civil e seus regulamentos nasce-

f como por milagre d* seu cérebro,

Stes atados no seio do par-» liberal receberiam uma soluçãoPLomptaecoadigua...

0 Sr, prrsidíintb : — Peco licença aonobre senador para di*er-lhe que a dis-cuss.to deve cingir-se á matéria do re-queri mento de adiamento.

OSa. Zachvxus pondera que o Sr.presidente pede-lhe que termine o seudiscurso justamente quando vae sentar-se frisoj. »

P-™Lix-Ditc.noCongreet(h Malina*,im.

GHRONICAToSegr» «Rimas—Da folha official

de boi», ¦-.•''¦ .i8<-reveruo<* os seguintes:RrjiA, 19 de Fevereiro.SS. MM o Imperador e a Imperatriz do

Br píI insistiram ao baile dado era seu ob*"equio pela embaixada franceza, na respec»tiva sede.

— O Jornal, do R«cife, de bojp. publica oseguinte qne rni^beu dn T?io dè Janeiro :

« Acaba de °er rkseoberto um granderoubo ti*, rtlf.-.n/^g»», de Sautos, na impor*tVi(.<i» th 200:000$.

i Poi reconhecido depntarln ú asaembV-asernl h>flris1.>i,ív«» pela orotrracia do Piaubv,o S«v Dc Fcaoklia Américo de Menez.HDori'<. »

(Havas.)A^miu!.*» tr«çã<» il» provin-el»—Diz a folha "IfWal de hoje qoe:por •ooitaria dn, Dre^i-i-nci*» da província.le 31 de Jxneiro, f«>r"tn nomeados esori»\iies cia4» coMftofcorin* prrvinei*e8 dos muni-cipio-, de Triumnbo e tle Floresta, ManoelVieir.i Feitos., e R-»ymnudo José de Souza.™.« x-olt.<-..., « u«.yujuuuo jogo ae aouza. uma slla mndhã, D Pedr,. rln0„Q -sa-..»,.,»- „do Paraná-Fo. em j„0eu o ctapéo tll, ^ „:/;;'

carta imperial de 14 do correute foi uomeaoo sea,«d<>r por mm provincin, ^ Sr. con-selheiro Mnnoel Fr»ncisoo CorreiaPreguei» de urovliiciit-í^or onrta imperial de 14 do corrente, foinomeado presidente dn proviociadas Ala»goa-- o Dr. L«iz Eugênio Horta Barbos».p Tf IJ***** -« C*»x«»ffH' -Por deliberação d* prenideocia da provio.om. í«« autorisado o gerente deeoa compa-nuia a substituir o aotoal Bystema de bilhe-JU ^fl,«D»tnr*' P0' ootro que airva para50 on 60 Tmgens por mez, sendo os bilhe-teu imituisados, em cada uma dollHe. e eóVHiondo .leutro do mez para que forememitkidos, cora a condição, porém, de con-tram-rem os ditos novos bilhetes a tor omenrao abatimento de preço do autuai m-'ema. J

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J?11,? «,P««>W««-0 Tempo die-je a 2 de üptubro passado qo« o Br. Dr.Faulo de Oliveira trahia « confiança do s,o»verno e abusava de seu caryo para fazer com*pressão no voto dê seus subordinados._ Disse mnis que die praíio,.va'um actoindecente e mdecroso connervaudo se em umluf-far do qual tirava proventos rendosos

Miiis tarde, porém, cbamoa o de caracterHonesto, severo nos costumes e hábitosTonamos clara a contradicçãô dessesbaraens que eyorevem conforme h8 negrasp-u-xpes que o^ agifc;.m, e o Tempo, Vwee%(¦apara nossa censura, veio dizemlo • , quese po4e ser caracter honesto, de bons costa*mes, c ao mesmo tempo poiitico activo e exa-(ferailo, qne por isto mesmo esquece a pro-va <le ooofiflnça que recebeu de um governo,a que serve.»

Ninguém o contesta ; mas não ha quemdiga que e simplesmente político activo eexagerado podendo ser, portanto, caracterhinmto, de bons costumes o homem que nãoso esquece, mas irálte a confiança do govr-no e que abusa do hiijar que exerce para fa.zer ̂ compressão no voto de .em subordinados.Nao e simplesmente poiitico activo e em-fiertido e portanto nào pó le ser caractn ho-nesto eto., o homem qne pratica a indecen-eto, a. indignidade rle conserv«ir-se em umlugar do qual abusa-, traltindo o governo e fa.zendo compressão no voto de seus subordina-dns, somente por amor aoa proventos rendo,tos qne recebe.

Todo i,to está dito no artilho th 2 deUiuubro que já transcrevemos ; e aindaque o órgão conservador a&Wsse o nosso

I «trago Dr. Paulo como bomem poiitico, n«i ÍÍ..CUS9ÇOPS feriram o sen caracter de homemde bem.e puzenun em duvida a sna independência e dignidade.E como vem o Tempo ,i?0ra dizendo quenao hn contradicçãô em suas pahvras 9Lntao o qne o qun o órgão conservadorentende por coherenci.i, ?M»r«8o* essa OüiiMia- Conti.uuaram ante-hontem e concluíram se hon.tem esses divertimentos, q„G veh novidadee pelo auparato posto ea. pratica, attrahi-rara a velha Olinda nina concu,reneia es-pantosa.

Tanto hontem como no primeiro dia hou-ve diversas desordens e alguns ferimentossendo para notar qne partisõe sempre da'tropa a aggressão. lSobre o conflicto de honrem, em quo fo-mm maltratadas muitas senhoras, Iten-demos nos oecupar detidamente, deooi-- decolhermos o^tuspromenores."1 ,'

»«roS|<|»5le^ Europe .diplotnalC.conta da seguinte maneira uma aventurareceu emente suecedida ao imperador doBrasil no Egyptoi:«Oillustre touristè, como todos os ouevem visitar-nos, «iJZ „ correspondente dis-te jornal,«« grande amador da excursão erajumento. Estas excellente, cavalgadur"nhas sao tão intelligentes e tão aproprhidasas corridas no dedalo inextrincaveí daaruas do verdadeiro Cairo |Uma bellamaijhã, D.Pedro desce á rua,

W*. 1079C0BBÍSP0NDÈ"NCIA

annuS!^^68 P^iculares e

(PAGAMENTOS ADUNTADOS,

AVULSO 40 BEIS.quena badine debaixo Ar. —i-u-fi»-» .,™C et z-y*'"*-imperial trotando B0 mIIi mH^t^Qpor entre todo este Jnhi y 6 mette»âo-8e

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teressante epffi ií ?'J?W este in^que lhe tem 2^ ° ° -PnmeÍr°ao incógnito. 8eU excessi™ at»^

d,. cidad?a"ii roT'eeirTutenhão i-pfn,.Q „ a í,y ° Dlario do Mara-

.0 capitão Francisco Xavier do Espirito-tazenda, homem muito honrado e tido decritério sem limite- ^ ,oranrío «n»,fi ' e to<3os merecendo*giande confiança, empregado com vintntado, qne era uma coroa de gloria netoterrível vicio ^ inM /. .-. ^. a'. Pel°

me e ver.ficou-se que estavam falsificada

tos mu ST de,°lt0 Cünt08 e *™™«*tos mil reis. Immediatamente passaram oexame aos annos mais anteriores^W^

giram segundo os jornaes) que Íe 1873para ca, monta o desfalque feito Igffittna enorme somma d3 cento e oit,nU co !tos de reis. Elle confessou ( poi 1 "o

do_arsenal de marinha, guerra e alfândega,e m X2f Tgado.d6f«^-as ««fidavam-lh o r hihet e SilW^ ^VT

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A FROV3 WCIA

thesoureiro. Desta maneira nunca se doscobriria, porque elle era tido como o ho-mem mais verdadeiro. Comtudo creio iir-memento que elle o seja, mas, embriagadopelo demônio do jogo, do terrivel Buden eBatlen, desceu do lugar de' honra para obanco de réo.

Sinto bastante este acontecimento, porque dava me com elle. E presumo que nãoserá julgado, porque já andava muito do*

. ente, não come nada e á vista de sua prós-. tração ,oreio que fallecera antes do julga-

, incuto.¦-, , Ainda no interrogatório declarou que oculpado era só elle, e que seus collegas

, nada sabiam, e como elle gozava de creditosem limites, nada desconfiavam.»

O c-i»a,.**ii*i!*B4t* g»ei*s|H-io—Lemosna Gazeta de Noticias:

A propobito do vapor hespanhol Monte-zunta, que ee acha ao serviço dos re vultososde Cuba, o nósgo illustrado collega dò Gio-bo faz algumas considerações, que, segundoiüfo,nnações nossas, estão de perfeito ac«oordo com o pensameuto do Sr. ministrodos estraugciròs. n|esta delicada questão,pensamento que já foi manifestado aos pre-sidentes de provincia, para que o façam res*peitar, w*"''

O vapor Cesptdes, que õ o seu nome ac-tual, se eutrar em qualquer porto do Bra-zi_t consta nos que terá algumas horas parase ptover de agua e mantimentos, sondoconsiderado como corsário, e não como pi-rata.

Nós havíamos dito que a tripolaçâo dovapor, composta de cubanos, revoltando se,assassinara o commandante e o piloto apuzera o navio ao serviço da revolução deCuba.

O estimado collega àu Globo, porém, rec-tifiea este ponto da noticia do seguiutemodo :

Não foram marinheiros hespanhóes in-surgidos os que se apoderaram do naviopara piratear por sua couta ou para cedei oaos revolucionários de Cuba,

Foram revolucionários cubanos os qne,por um golpe de audácia, conseguiram assenhorear-se do vapor, tripulando-o comgente sua, logo quo humana e dignamentepoueram fazer desembarcar, em um portodas Amilhas, o-s seus prisioneiros.

Eis como se passou o caso :Pertenccudo o vapor Muntezuma á carrei-

ra aos paquetes hespanhóos, tomou nYin*,,de èuas escalas, ua ilha de S- Thomaz, ou-ze passageiros paru a Habana.

Esses unze passageiros eram onze revo-lu.iounrios corajosos e atrevidos, que ten-do íoruiiuio um plano de assenhore;?r se de

". v.-' AJ .«*..«. «<...' Ji. .1. .«..'X

(95)OYIO DE BOURBONS

POR" Farrago y Mateus

PRIMEIRA PAETÊ

-XXVÍ

PAGINAS DO- .PASSADO

(Continuação)

O ancião sorrio-se de um modo estra-lho.

--'- Pois bem, meu pae, nunca a es-queeercj.

Então amanhã é preciso que a tor-nes a vêr.

Eu!'•- Sim, tu.-- Park que?Para dizer-lhe... Ah: para lhe di-

zer que é uma miserável, quu vive doque não éseu; que...--- Más isso não é possível.'-¦-- Vaes ouvir-me e comprehenderásque e possivel.

Raymundo pareceu meditar por mo-mentos.

As Imhas escuras e sombrias do rostotornavam-se-lhe mais profundas e visi-?eis, e um sorriso vago ia-üie illüininàn-do ps bànos á medida qué os pensamen-tos se lhe formam na mente.

Já sabes, proseguio, que a condessado Luna é possuidora de todos o.s nossosbens .

Sim. bem sei, respondeu Pedro.---* Sabes tambem, qúe pur causa de

un. . leito injusto., de um pleito em que

| um navio hespanhol, lançaram se a essej extremo e temerário recurso.; A' frente d'esse ounbado de arat-riciuos

achava se o Sr. Leoncio Prt>do, ti lho doactual presideotb da Republica do Paru,bravo e aveutoroso official que, com per-missão de seu pai, alistou se ha já tempona fileira dos revolucionários cubanos, quelutara nobremente pola emancipação dW-iibella porção do coutineute americano, como mesmo direito com que todos nós levan-tamos o brado da separação e independeu-cia doa nossos respectivos paizes.

No alto mar e quando o commandante emais passageiros desceram á sala do refeitorio e seutaram-se á mesa, os 11 mance-bos resolutos se dividiram em duas esqna-dras: uma,, com Prado á frente, dirigio-seá câmara e intimou ao commandaufs quese rendesse para evitar umn inútil effusãode sang? ; outra, tomou pon-ição no convéz,para impedir que u n.arinbageiu aceudisseao confiictoj se conflicto houvesse.

O commandante do Monteznma não oppôzresistência. Elle e seus oompunheiros, co-lhidos de sorpresa e ottonitos peraute tãogrande audácia, determinaram entregar se,quando alguns hespanhé.s tambem passa-

\geiros aggr.dirau. ao pequeno grupo quelhes intimava a rendição, atiraudo sobreú\? copos, garrafas e pratos.

No conflicto o joven Prado quiz usar doseu rewolver, mas todas as espoletas nega-ram fogo, até que gravemente ferido nafronte per uma garrafa, cahiu banhado noseu sangue.

Em defesa do seu companheiro todos osoutro, fizeram us. das suas armas e foi du-rante o conflicto que pereceram o comman-dante do vapor e mais dois individuos.

A mariubagem informada do facto <* si-tiada por um grupo de homons arrojados,tambem não oppôz resittencia e roudeu-soá diseripção.

Logo apó.-i foi arvorada a popa do vaporCespédes a bandeira da Estrelia Solitária,emblema da Republica Oubaua e symboloaugusto do niartyriü de tantas e illustresvictimas.

Passageiros c tripolaçâo foram todo.-: hu-mana e cavalheira mente tratado*- pulos re-v^uciouyuos, que ã pór tan do na

"Bahia Ne-

nm (porto da Ilha de Cuba) ábi os deixa-ram desembarcar livremente com suas ba-gay;pus e liaveres.

Já se ve, portanto, que não se trata doiun navio pirata la-i polaco poi- ba'ud'.dén_i,'.,mas, quiiudci mudo, do iun corsário i»cr-«.téücehte aos revoleosas õiibáuos.

'•l.Y'.-.<;« e.c<" •.-*.» $í«_'a&<£.„— .-*•*; do dia2;0 de Fevereiro funiui a*. '«vguiute. :

a razão e o direito foram oompletamen-te menosprezados, soí/remos quanto po-dem soffrer pessoas do nosso caracter econdição. Pois bem, meu liího, o quetenho a. dizer-te, u que tenho a declarar-te, é o seguinte: « Nesses papeis que tunão conheces e que eu guardo nesse ar-mario; nesses papeis de que só eu tenhoconhecimento, existe um testamento so-lemnc, uma declaração explicita e ter-miiiante do pae da condessa du Lima, oqual confessa que todos os bens que pos-sue foram injustamente adquiridos; queesses bens passaram para a posse da suafamilia por causa do pleito que acabo dereferir; e finalmente, que nós somos oslegitimospossuidores dessa fortuna,dessenome, desses titulos.

--- Pae.!.-.'. meu pae!... exclamou Pe-drp duvidando por nm momento da lu-cidez dos pensamentos de l.aymundo. üque está a coutar é extraordinárioComo pode existir um a ki declaração?

Ouve, meu filbo, e náo duvides nun-ca da Providencia, que vigia mais doque podem vigiar olhos humanos. Opae da condessa dc Lima morreu em1<*>j7. Era, um desses hpniens que pas-sam uma vida leviana e licenciosa; eraum homem que consumia a.s suas ren-das,---não, náo, as nossas—em luteiscaprichos e inúteis surperlluidadts.e nãopensou mesmo em outra cousa senão emviver para gastar e gastar gpúitl viver.

Bem...--- Certo dia cm que o conde dava uma

grande reunião, no momento era que es-tava gozando todos os prazeres da mesaao lado dos seus mais Íntimos amigos,apresentou-se-lhe de repente um homemvestido com muita modéstia, e que, em-borâ limpo e asseiadò, mal podia occul-tar o estado precário do fato que vestia;

J um homem, cm sumiria, que tinha o

Cambio sobre Londres, a 90 d/v. 24 7/8 d.por líj, hontem.

PsttSSuíÇ**-*'•*?.••-— Sahidos para os por*tos do norte uo vapor Pernambuco:

Adolpho Duprat Costa da Cunha Lima,Maria Caroliua Duprat da Cunha Lima,Autouio Samada, Maria Oliveira da Con-ceição.Udorico Komualdo de Hollanda, JoséPrauoisco da Silva, Iguacio Albano da Pu-riíicação.

Sahidos para o sul no vapor nacionalPará :

Antonio Joaquim de Carvalho, sua se-nhora, 7 filhos e uma criada, Carlos Cer-queira Piuto Júnior, D. Maria Clara Cer-queira Pinto, 1* cadete José Eliziario daSdva Guimarães, Antônio Francisco d«Sjlvã Gaspar, A. M. Haveey, João SeverinoFerreira Velloso. Cândido de Oliveira, Dr.Aureliano Ferroira de Carvalho Ventura,Manoel de Moraes e 1 criado. Antonio Tei*xeira Pinto, sua senhora e 2 filhos, 2; cadele O.udalicio Beujamin Ferreira Alvares,Manoel Bernardo de Azevedo, Carlos AuTgusto Rodrigues, José Auto, Dr., Laurençode Oliveira Cabral, Luiz da Costa Ferreira,Dr. Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante e1 criado, Joaquim de Azevedo Maia, JoãoClamüno Duarte, Antônio Ferreira do Mo-raes, Serafim Alves Rodrigues, Dr. Fran»ci-co da Cu iba Castello Branco, commen-dndor Manoel Cavaquinho, commendadorFrancisco Pereira, Manoel Francieco dosSantos Maia, Augusto Coelho, ex praçaFrancisco .-_.> Silva, Manoel Correia Macieldos Santos, José Autonio de Almeida, sol-dados Ohnspiuiauo Diugo, Francisco Luizde Abrou e sua senhora, Marcoliuo Aure-liano da Silva e Manoel Affonso dos Anjos,Manoel G. da Costa, Manoel Thomaz deSouza, Joaquim de Mattos, ^rancelinaMaria do Rosário, africanos livres Joaquim daCosta e AnreÜa Ferreira. Bartholomea Taveso, Joaqaim José de Oliveira Costa, Joa.-'quim Marques da Ro-a, J.mnue Pasooalle,José Antônio Paiva, J«.-*è Joaquim Doura-*do, i.fricMiost livres Fr«iucisco da Costa,Gerti udes; Oimv-ft«a.nçrt,'Làuri'an'i, Felizarda,Geriua/ni, ii'ii.o, Mathildes; Josepha,Amaro o pionizioi <-• 17 escravos a entre-*gar. Chegados dos portos do sul no vapornacional Gjintàn de Orleans:

Juão Francisco Alves, Leandro da Silva,Fidelis Piem;.

Chegados dos portos do sul no vaporfüiiioez Eqiiiúèiir •' B'.;ito de Ari.çagy e 1 criado, Autonio deSwuz.:. Dr. Joaquiiij Alves do Barros, Al-fréilo Fatsao, Jidip Doyle e sua senhora,Delmiro Rurlrigués Germano.

passo vacillante porque havia dous diasque não comia.

--- Oh ! continue, exclamou Pedro, to-mando interesse pelo que ouvia.

— A figura do desconhecido produziono conde um effeito estranho ; não esta-va costumado a vêr na sua presença ovulto severo da fome e da miséria,, e poralgum tompo olhou para os seus cria-dos como quem perguntava com o olharo que podia, significar aquelle estorvo emmeio de um dia de júbilo e de satisfação.A verdade ora que ninguém sabia poronde entrara aquelle homem.

¦- E o que suecedeu, meu pae? per-

*— Sahidos para a Europa no mesmo va«por .*

Alphouse Boris, Antonio Joaquim deAzevedo, Joaquim .Fernandes «Ia Costa,João Antonio Gomes Pereira, Antônio deOliveira Leite, capitão Nizou «-> n piloto Da-vid, Plácido Cazelli, Joaquim José da SilvaJuuior, Manoel da Silva Bapti-aa, MauoelMarques Aleixo e Amaro Barreto de Albu-querque Maranhão Filho.

Sahidos para o Aracaty e Mossoró nohiate brasileiro Emilia I:

Francisco Hermenegildo MaiadeVascon-ceUos, José Loureuço Collares, José Anto-nio Pereira, Revni. Manoel "CbryzostomoSilva Braga, Matbias Loopoldino de Oli-veira, Firmino Francisco da Cunha, Tho-mazia Maria de Alcântara, 4 filhos e.lcriado.

•Síllüílls-ríi»— A mortalidade do dia17 foi de 4 pessoas:

As moléstias que oceasionaram estes fal*leoimentos foram as seguintes:Colica 1Febre amarella 1Phtysica pulmonar.... 1Diarrhéa.... l

—« i.,_a.„i, --

AVISOSlí©i_«€í.f—Ha amanhã os seguintes.De fazendas francezas, inglezas, suissaa

e allemãs, chapéos de sol de seda forrada,castõe8 de metal e marfim, pelo agentePinto, as 10 e 1{2 horas da manhã, uo ar*mazem da rua do Marquez de Olinda u. 18.

Da armação, gêneros e utensíliosexistentes na antiga e acreditada tavernan. 3. pateo de S. Pedro, esquina do Pateodo Caimo, em Olinda, tornando ae recom-mendavel aos pretendentes pela sua boa lo*calidade e excellentes freguezias, pelo agen-te Stepple, as 11 horas em ponto, na mes-ma tavoma.

Dos utensílios pertencentes á socie-dade Recreativa Nova, União, pelojagenteReinigio, ás 11 horas da mauhã, na casasita á rua do Visconde de Inhaúma, antigado Rangel n. 16, primeiro andar.

Da armação, balcão, fi teiro, obraa deouro e prata existentes no pavimento ter-reo do sobrado da rua Duque do Caxias n.08, objectos penhorados a D. MargaridaXavier de Luna, pelo agente Piuto, ás 10 e1|2 horas da manhã, na loja do ourives darua Duque de Caxias n. 18.

Y.-ÇMr»B'è,*í< CNgM.':_,._«gits.-u—São osseguintes :

America, dos port' s do sul, á 21.V-iUti do Eio de Janeiro, da Europa, a 23.

guntou Pedro.0 que havia de sueceder? Que o

conde se enfureceu, dirigio-se para o des-conhecido, e quiz apostrophal-o; este,porem, esguendo a fronte, respondeu :De nm Luna a outro Lana não vae ric-nltuina distância ,* o t/uo ha-aquipertenci'-me,-aou o vanladelru dono desta casa-,tatkojomc, tenho falta de dinheiro, e rc-nho satisfazer estas duas necessidades.— Ali!- ]

-- O condo deu uma gargalhada, pro-seguio líaymundo, mas ao mesmo tem-po fez-se paílido de morte. Era umaverdade terrivel o que estava ouvindo.Disse que o desconhecido era um louco;mas ao mesmo tempo levantou-se semexplicar porque o fazia, cedeu o iógar aohomem que ali se apresentava, e excia-mou :---Seja quem for, comerácomnosco.Keute-s_.---r.ealisou.-se o banquete; cevede principio ao fim um caracter íimebre;quando o banquete acabou, o homem re-cebeu do conde um punhado de ouro:depois sahio. Sabes, Pedro, quem eraaquelle desconhecido'?

--- Desconfio.Era... eu.

O pae!... humilhou-se desse modo !

Era pobre... muito pobre; tinhaforno; ostava com a razão perdida; tudohavia vendido, menos,esse esplendidoarmário, unico resto da nossa opulencia,e procedi assim porque não pude deixarde proceder assim. Agora ve qual foio resultado.

Diga.0 conde esteve por muito tempo

meditando no que suecedera; estudou eexaminou todos o.s papeis do seu archi-

. vo; encontrou dados, averigou toda ahorrivel historia do nosso passado, masnáo chegava a convencer-se. Por uiti-mo recorreu ao pleito em que se perdeutoda a nossa fortuna, em tempos de Car-los IV. Já te fallei n'uma data, no annode 1837. O conde com o pleito na mão,íechou-se no seu gabinete com o fim desondar aquelle extratibo abysmo que derepente se lhe abria diante dos olhos.A noute era lugubre; o vento assobiavapelas ruas; de vez em quando um tmvãolougiquo perturbava o silencio da noute.O conde estava só e lia com profundaavidez aquellas folhas que o esclareciama respeito da crueldade dos homens e lhemostravam a verdade do direito e da in-nocencia. \ endo as cousas sob o seuverdadeiro aspecto, experimentou essemysfcerioso receio do espirito que se fazpavorosamente sentir á medida que aconsciência, se torna mais exigente, pro-curou algumas cartas escriptas pela suafamilia, e convenceu-se por ellas de quomodo sehaviniü corrompido os advoga-dos, os juizes, os escrivães; procurou en-tão a sentença definitiva do pleito. Davaumalíorá da noute; a tempestade aug-mentara; lividos relâmpagos penetra-vam pelas vidraças do aposento.., De su-bito ;0 conde deu um grito... um irritohorrivel que se ouvio em toda casa.°

('ContinuaJ

K

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A PROVÍNCIA ¦3

Galicia, da Europa, á 25.Elb,'., da Europa, a 25.Bahia, do norte, á 25.Espirito Santo, do sul, á 27.iVet-rt., do sul, á 1 de março.LoSftE-ãacla província—Sexta*

feira, 23 do corrente, correrá a loteria 218,em beneficio do hospital da Ordem Terceiira de Nossa Senhora do Carmo do Recife.

Os bilhetes acham-se á venda na the-souraria das leterias eloja decalcado doSr. Porto, á praça da Independência na.87 e 39.

As listas sahirão no mesmo dia e os pre-mios se pagarão do seguinte em diante.

Faxesaíla S»rovincial— O es-orivão L. Cintra, mudou seu ca-ítorio paraa mesma rua n. 73, 2.* andar.

I-iaieiMiarío* para posrta—Nesta typographia vende-se kalendarios,ou folhinhas de porta, para o anuo de 1877;com anotações dos dias de partida dos<cor-reios terrestres, festas e dias de gala noBrazil, assim como partida dos trens emtodos os pontos da linha de S. Francisco*a 200 rs. cada uma, de uni auno inteiro.. .,I Vacina-— Vende-se ua pharmaciafçdrogaria hoaiCDopathica da Viuva SabinomFilho, a rua do Barão da Victoria u. 43..;'/Preservativo

«ia J_ryí«fÊB&Ç*Ia <&«» B»itcBiarel Hlanoel <leSiqoeãraa Cavaücanti—Remédioeffieaz para curar qnalquer erysipela, iu-clusive a que o Vulgo chama Cobreiro,e jiàra impedir o seu roapparecimento. ,

Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á venda com instrucções, attestados deMédicos, e pessoas notáveis.

Encontra-se na rua d'Aurora n. 1, 2.*iAdar: dus d horas da tarde em diante.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASAo Publico

Na Provincia n. de 17 de Janeiro findolevei ao conhecimento do publico o ataquefeito contra minha pessoa pelo celeberrimncapitão Podro do Rego Chaves.

Agora subraetto de novo á sua. apreciaçãoo depoimento dò professor publico Aurelia-no Ma mede Cordeiro, pessoa insuspeita ede caracter reconhecido, que presencioutodo o occorrido e jurou no enqueriío pro-cedido contra aquelle capitão, ficando os de*mais depoimentos nesta typographia á dis-posição de quom os queira lur e ficar me-UlOi' conhecendo o homem, que quer servulto eminente na sociedade e tem percor-rido todas as sendas do crime impávido e derosto sereno (tal é o seu cynismo Js.ín queató o presente naja soffrido a mais levepena l

Este capitão aiuda uão satisfeito de seusnegros precedentes e em vez de os recor-dar com horror, quiz reunir mais um louroá sua coroa de infâmias!

Pois bem, Sr. capitão, blazoue emborad'elles, diga que nada sou e que nenhumagarantia tenho, e o publico sensato que nosjulgue: a mim, qu« só procuro trazer umnomo honrado e viver em harmonia comtodos, e a V. S. o falsificador de recibos odesinquietador das familias etc etc.

Não invento; os factos recentes ahi estãodemonstrando de quanto é S. S. capaz, nãosendo esta a primeira accusação quo se lhefaz, sem que d'ella possu V. S. sabir-se.

Infelizmente ainda acha V. S. homens,que o iicompiinhão e ani mão nos seus cri-*rues, e atè commandantes de destacamentopara njiidal-o e garantir sua pessoa, e de>pois ameaçar a quem foi aggredido.

Prosiga, não trepide, quo um futuro bri-lhante o espera.

Garauhuus í. de Fevereiro de 1877.José da Silva Borboza.

Qüiííta Testemunha

Anlonio Aureliano Mamedè Cordiro, pro-fessor, com vinte e nove annos de idade,morador n'esta villa, onde tem aula publicade primeiras lettras, natural do Brejo daMadre Deus, e do costume dkse nada : tes-temunha jurada aos SautosEvangelhos emum livro d'.lles em que pôz sua mão direita,eprometteu dizer a verdade do que soubessee lhe fosso perguntado.

E sondo ihqüeridd sobre os factos cou:-.-tantes da portaria a fs. duas quo lhe—foilida—disse: que estando na casa do Dr.juiz do direito com alguns amigos con vereaudo «om o mesmo J)r., ahi compareceupur volta das dez heras e meia, da, noitoJoaquim Autonio de Araújo, ederigindo-se aJosé Paes da Silva que se achava presente,•disVe-lbo que o negociante José d.a SilvaBraga o mandava chamar, e como José

SlgllCII <*.*•

qut! (...) ioda Silfli

Gtífdiili a

] Paes se demorasse um pouco, compareceu| um cunhado do mesmo Braga de nomo Au

tonio Perreira do Mello Santiago, dando-lhe igual recado, pelo qae ineontinentesahio acompanhado d'elle testemunha, quea pouca distancia o deixou e foi para suacasa.

Instantes depois sahiu de sua casa e de-rigiu-se a do negociante Braga quo acha-va-se com a porta nberta e presentes JosòPaes da Silva, Antônio Ferreira, Joaquimd'Araujo, e outros, e entrando na dittacasa perguntou á Braga que novidade ha- ldeh-sf!via, este lhe respondeu que d'esde as 7 ] pois iUhoras da tarde o capitão Pedro Chavespassava pela sua porta com o fim de es-pancal-o e que já o havia insultado.

N'este Ínterim ouve-se uma gritaria daparte de fora da casa e sahindo elle teste-munha, com as pessoas presentes para arúa, viu o capitão Pedro Chaves que vi-nha se aproximando da mesma casa em-buçado em um capote ou sobretudo comuma bengala na mão, e acompanhado do al-feres Vianua, commandante do destacamen*

I to de'policia,-uma praça do mepmo destaca-•mento e diversos capangas armados da ca-cete e faca, parecendo-lbe n'essa occazifOvque o capitão Pedro Chaves vinha complec-tamente ebriop i;

Chegando o capitão Pedro Chaves á por-ta da ossa do Braga oom um grupo pro-rompeu em insultos contra o mesmo Bragae mostrava desejos de querei -o espancar, jgritando aos seus capangas—se estarião ou [não dispostos a derramarem lhe o sangue, Jao que elles lhes responderão afirmativa-mente.

Vendo as pessoas presentes que o capi-tão Pedro Chaves pretendia dar no negoci- iante Braga e que se achava exacerbado de- \rigirao-.se para elle e pedirão lhe para eque se retirasse, e de^ü.s de muitas instan*cias da parte das meemas pessoas eespeci-almeute do cunhado do mesmo Braga, reti-rou-se dando-lhe Antônio Ferreira o braçopara leval-o a casa, acompaobando-o omesmo grupo que tinha vindo com elle.

Perguntado qual o motivo que teve o ea-<pitão Chaves para tentar surrar o negoci-ante Braga e se na oceasiâo do confletocompareceu alguma aufciiridaàa policial ouo commissarariQ de policia ?

Respondeu que o motivo, segundo decia-rou o capitão Pedro Chaves, era porque oBraga se intervinha em todos o.**, seus ne-gocios, principalmente na compra do umaesciaviuha; o que autoridade alguma com-pareceu na oceasiâo do conflicto.

Perguntado si estando presente o alferesVianna com algumas praças de seu desta*camento no lugar do conflicto, deu algumaprovidencia em bem da ordem e tranquili-dade publica eno caso negativo si sabe queo alferes ahi si achava para defender exclu*sivamente a pessoa do capitão Pedro Cha-ves ?

Respondeu que nenhuma providencia deuo alferes Vianna a bem da ordem e tranqui-lidade publica e quauto a segunda partesoube por ouvir dizer ao mesmo capitãoChaves que o alferes alli se achava puragarantir sua pessoa, assim como que tinhatoda a policia, a sua despozição, o qne lheparece fora de duvida, por ser o alferesamigo intimo e commensal do mesmo capitão.

Perguntado si sabe si o capitão PedroChaves tem commettido factos idênticosao que acaba de praticar?

Respondeu que o capitão Pedro Chavestem commettido factos de igual natureza,como seja o ataque que fez à mulher doportuguez Ventura, vindo ella, poucos diasdepois eVesse ataque ao seu pudor, abortar,sendo elle testemunha, um dos peritos no-meiados para examinar a mesma mulher.Cercou a casa de seu próprio cunhado oalferes Antonio da Silva Campos, para ti-rar a força uma escraviuha. Atacon aofrade carmelitano frei Pedro da PurificaçãoPaes Paiva por causa também de uma es-cravinha. Deu umas chicotadas uo cidadãoJoaquim Arcelino de Mello, na rua do Oom-mercio d'esta vida. Atacou, segundo ouviudizer, ao Dr. Abreu Rego em sua própriacasa n'esta villa e obrigou o a passar umrecibo de salió de contas, ua qualidade deadvogado do tenente Antônio Baptista deMello Peixoto da quem ello capitão era de-vedor. Também sabe por ouvir dizer, queo mesmo capitão atacou a Isidoro de Olin—du Campello com o fim de botal-o parafura de casa. Atae.ou tnmbem a João daCosta Lima era sua própria casa por causade umas lettras. Pretendeu, com capangasarmados, invadir a loja do capitão AntonioCesario da Silva Brazileiro com o fim deespancar um cuxeiro doste, e outros mui*

tos facto*! ii ie t mti praticado, e que elle tes-temiuihi i-.-M p ¦•!¦. precisar e que deuotãoser bom >m •¦¦• iriius eivcedeutes.

l?..' u mr, .i!.) iiiiàliiiiMite si o procedimentoqite \v\ü " ••¦>).ità i Oiinvòs em a noite denovo ito\*. i..t-.iii.H alarmou"toda esta villa,portnrjjiiii.l * túdn *.* s.icegp publico?

R;W;iiíiM.l.-,.n a'i-!u iiu-.imonte. Dada apa-lr.vr-. a < p*-o*!ioi,(ii* publico para. reguerer oqtie f.issH m li.ui da justiça e fazor algumaspergunt-Va, ,ií.s"fio -pif-i ua in tinha a perguu-tar por estai' s-iMsfiíit*). E por esta forma

¦.'O*- findo esto depoimento quo de-lhe s-rr li li> ti achar conforme, as-

oi o juiz. .*. o (iromotov publico, do•Jou fe li ou Agostinho FerreiraAzeredo, escrivão o escrevi.—As• Aires Idijiu, Aureliano Mamedè

Jòiiqiiiin Correia Brazil Junior.

I_.iri-Tibiige.i5a

A' SaNTINHA

Quero ser a borboletado valle de uns seios ruis..

E u quero sor borboleta,quero viver entre as flores,róspiraiMo almos odoresd'esdG ojasmim á phalena;quero viyèrçiü perfumedo mel de uma boquinha,beijando de uma santinhaa face linda, morena.

En quero vagar errante,qual borboleta perdida,pelo vento conduzidapara o ether, para o ar;eu quero passar torturas,c p.i-znr sobre os espinhos,em troca dando beijinhosá quem me quizer beijara

Eu quero viver alegre,eu quero ser borboleta,voando sempre inquieta,pousando em todas as flores;fazer num collo meu ninhounha possa dormitar,onde eu só possa beijara rosa de mais amores.

Eu quero ser borboletav vivei* fi'um bosque umbroso,onde terno.. amoídsopossa ventura encontrar;eu quero viver sonhaudo,respirando teus odores:eu quero, anjo de amores,só viver para te amar.

Co!; re, Santinha, teu collo,oceuliii de amor as flores,guarda bem os seus odores,que não os sinta ninguém !Que se a sorte caprichosadescortinar-me um futuro,pertence a ti, anjo puro,a queih uuero tanto bem.

Pér-n. u.buro---l877

Gucifredio iXujior

Paeao^x

O potriiSilva, ?::'¦'¦rutgião 'lamesa pai*':te, o é '.-ii*vereador dtermo do ' nn •h o.

ANNUNCIOS

Editos virem ou delia noticia tiverem, emcomo o ExcellentÍ8simo Visconde ae Suas-suua me fez por escripto a petição do tbeorneguinte :

Illustrissimo e Excellentissimo SenhorDoutor Juiz de Direito daprirneira vara.—ü Exm. Sr. Viscoude de Suassuna, conse-nbor da maior parte do engenho (hirijuéa,cito na freguezia de S. Lonrenço da Mitta,requer a V. Exo. que se digne mandar citartodos os mais consenbores do referido En-genho, para ua primeira audiência do Juizolouvarem-se em peritos, que procedam ftavaliação nas rendas, afim de ser levado '*>.

.; mesino Engenho em praça pelo tempo de| seis annos, passando ee mandado para os| presentes, e carta d'Editos por trinta diaa'•para os ausentes,não conbecidós.ignoradas;.8uas residências, sob pena de revelia e eus-'

tas. Pede e E. deferimento. E. R. M.—.Estava sellada com uma estampilha e inu-

j' tilisada pela forma seguinte : Becife tresi de Fevereiro de 1877.—Ignacio Nerg Fêr-.l.teira da Silva Lopes. E mais so não conVj tinha em dita petiçãp aqui copiada, na quali dei o despacho do tbeor seguinte.—Des--*

tribuida como se requer. Recife, 8 de Fe-vereiro de 1871;--Miranda.

Distribuição.—A Cunha folhas duas yétfljso. Recife, 6 de Fevereiro de 1877.—ilfa-f'ciei Monteiro.

Em virtude do qual despacho o Escrivãojque e-fca subscreveu mandou passar apre-perito carta, de Editos com o prazo de 30ídiiis, pela qual e si-u tbeor, chamo, citoelhei procitado aos cousenhores ausentes nãoconhecidos e ignoradas suas residências,<sob pena de revelia para que compareçamuo prazo de 30 dias a este Juizo a alléga-.rem o direito que tiverem em relação aoconteiido na petição aqni transcripta. Peloque toda e qualquer pessoa, parentes, ami-/gos ou conhecidos doe mesmos consenho-'res, os poderão fazer sciente do que acima,fica exposto. E o porteiro do Juizo Fran-cisco Manoel de Almeida, afixara e publi-cará a presente nos lugares do costume, eserá publicada pela imprensa.

Dada o passada nes ta cidade do Rerife,Pioviucia de Pernambuco, aos 16 do mezde Fevereiro de 1877.—Subscrevo. Cida-de do Recife,IG de Fevereiro de 1877.— Pe*dro Tertuliano da Cunha.—Escrivão inte-riuo.

Qiiinii.no José de Miranda.

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T**r. ¦¦*¦*-• ¦^•UiÍ!;»

¦¦: Í.5R*. Pt!T.:SII)K.n*'I.'K DA PROVÍNCIA VEE

¦.jaez Joaíjiíiiu Duarto Pinto anen.MO iiaiuralisi do, 6 tenente ci-guarda uacioiial, foi membro de

cliiiil do quai*li'.i*ção ultimamen-iitor geral ;• especial o e tambéma. oamára municipal deste infeliz

Precisa-sePrecisa-se de amas para crianças, ua rna

Purga do Rozario n- 10, 2* andar.

Precisa-seProcisa-se d'uma am», na rua Estreita

d i Puozario n* 30, 2* andar.

Vende~seVende-se uma taberna ua riuilmperia

ri' 229, própria para principiante por nãoter fundos, quem pretender dirij-i-se a mes-ma qne achará com quem tratar.

Ê' pechincha paraj rincipiante

Uuaa pequena venda com todos os per-lences, om muito bom local e bem afregue**zu da.

Quem quizer comprar a dinheiro ou aprazo, associar-se ou alugar,^ dirija -se áe*ila. typographia de meio dia, ás 6 horasai tarde que achará com quem tratar.

Aproveitem a oceasiâo que é um igual, e seha quem duvide aparece.

MíengãoUm homem que tem a necessária pratica

de balcão, (molhado) offerece, e dá fiançaidônea, a sua condueta, quem percisar pode-rá anhuncinr por e-4e jornal endicaudo olugar'.

A,Aluga S'.í «i sohpa rna. da Roda i¦.Cãfwboa do Carmo u. 36, 1* andar.

¦ i i'.tí UOUS '*.l!,iaj*CJ.** r-:'0

7. T';ata-sd na rua, da

TV te Pio Pipi Pe?]

•-.ii «l-sii ií2f:fieí»S

O Dont")- Quintino Jaü 'lcDireito '/c prinieiiá rantdu Recife Ae. PernanihiiçnS. Íl. I. rir., etc.

Miranda Juiz decivel desta cidade

e seu termo, por

Faço saber aos que u presente carta de

De ordem do Sr. Director faço r-ciente aiodos os Srs. íocios qae se acham em atra**-¦), que na. sessão do conselho (br 1*1 do cor-rente foi espaçado ara o fim de M-vço viu*douro o Draso que so lhes havia concedidojiira se porem em guia com a c!>i:ca socialcom a quantia de ííSOOO, e que findo esse¦ivmso serão irremeràavelmeníe eliminadosdo conformidade cem a lei.

Recife, 15 de Fevereiro de 1877.O 1* secretario,

José Luis da Goüa Rocha.

\

ILEGÍVEL

Page 4: ®m&® m> fàmnm wmmimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01079.pdf · que se deixou arder, tenha tento, mude de rumo e nào attnibua e escassez e re-pugnaneia de aux.ho decapites

.->

A PROVINOIAm

àttengãoArrenda se o bom engenho denominado

Leão, sito na freguesia da Escada, moentee corrente, oom muitas obras, e exoellentemattas. Quem o pretender, dirija-ée á Pra-ça de Pedro 2 n* 6, Ia andar, ou em Olindaá rna Nova sobrado grande, próximo a Igre-ja da Misericórdia,

AttençãoTendo-se comprado a Afonço Honorato

Basfos, a sua venda oita a ribeira da Boa*vista n* 1, a pessoa qne se julgar com direitor3e allfgnr algama cousa «respeito, pode di-tigir-se na rna de Santa Ceoilia n* 16, noprazo de 24 horas, afim de haver inganno.

Precisa-sePrecisa-se de nma pessoa que saiba fazer

tendae de taboleiro, preferindo-ee escrava.Pagi-se bem.

A traotar na rna de S. Jorge n. 51.

COMMERCIALARCO DA CONCEIÇÃO N. 2

»

DE

José da Conceição Oliveira Figueiredo

PERNAMBUCO

Fumo CaporalAcha-se a venda este apreciável ffumo

puro om masso para cigarros e oaximbos afiançando-se ser em tudo igual no francez ;vendesse por metade do preço na rua doImperador n. 48 e em diveisos depozitosnesta oidada.

João Fernandes Lopes.

Vende-se«ma baixa de capim maito barata ; á tra*tar na Encruzilhada de Belém n. 6, ta-fcerna.

Botica FrancezaDE

Flavio Ferreira Catão & C*

26-Í2UA DO BOM JEZUS-26Ob proprietários deste estabelecimento

previnem aoB Srs. médicos e ao buqlico emgeral que acha-se sua pharmacia pro»Tida dos melhores medicamentos, produetosthinn :oh e pharmaceuticos, tintas e todosOe artigos de estabecimentoe dessa ordem.

No intuito de serem satisfeitos quaesquerpedidos ou receita*, os proprietários pre-tendem receber todos os produetos directa-mente de Paris, Lisboa, Londres e Ham-burgo, não poupando esfoiçoe para satisfa-serem o publico, do qual espera toda coad-juvução e auxilio.

A'qualquer hora da noite encontra-se*ba uo eâtabnleciiiit'nto pessoa habilitadapara aviar as receitas.

26-Rua do Bom Jezus-26Escravo fugido

1001000Joaquim, de idade 40 annos,

mais oa menos, alto de bom cor-po, espadando, de côr fula, ros-to tini tanto comprido, nariz umtanto afilado, nenhuma barba,dentes limados, não assenta bemos dedos dos pé* por cravos quetem pelas unhas e entre os mes-mos.dtidos, andar banzeiro, temvarias inanxas pelo corpo degaiicos, muito regiista, bebeaguardente bastante, não de ca-hir, é criouloe fugiu eíndias denovembro de 1876, tem várioscalotiibos nas «ostas ou cicatri-Zes, algumas compridas, de chi-cote, foi comprado ao Sr. An-tonio José Vieira de Souza.

Éoga-sè, portanto, as autori-dades policiaes e aos senhorescapitães de campo h apprehen-são do dito escravo e leva-lo aodito engenho Beta iíanchos. ounesta praça, rua da i;raia n* 532" andar, que se recompensarácom •. quantia acima rnencio-n;'da.

Quo tal achas ?...Boai , ¦ -.< H oas» tenra o -oi sotão na par-

te v -i ii°r, em S Amaro das Salinas, sitaa E Lr dade Luiz do Rego n 45 ; tendobastantes commodos para grande família :e . ac ujiada.

Í ivau.r com J. Vianna.rua Velha a* 98.

Avisa a seus amigos e freguezes que tem um completo sortimentode— Ponteiras, Bolças, Charuteibas, Cachimbos

e todos os mais artigos de fumantes; como sejão os seguintes

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Palha de milho de todas as qualidades.Fumos de Garanhuns desfiado e picado, em latas

de 1 libra e de meia libra.

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Moléstias dos órgãos respeito-rios e febres.

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PAPEL RIGOLLOTou Mostarda em Fothas

PARA SINAPISMOS«¦•ajlma om rMATABane, 1808.

MEDALHA DB 00R0Lyon, 1873.

MUAIU DB MATAParis, 1872.

DIPLOMA HONORÍFICOExposição Marítima, Paris, 1876.

Adoplado pelos Hospitaes de Paris, pelai Ambulautwe Hospitaes militares, pela Marinha nacional Franeeu

e pela Marinha real Ingleza, ele., etc.« Conservar á mostarda todas as suas ora»» pnedades, obter em poucos instantes com» a menor quantitade de medicamento possi-» vel um effeito decisivo, eis os probfema»» resolvidos pelo snr. RlGOLLOT|com o maisltin%SntlS%? "*"• *m* *AVISO IMPORTANTE

Devemos aconselhar aos nossos freguezes atose açautellem contra o papel que se lhes apre-sentar como podendo substituir o Papel Ri-gollot para Sinapismos. O nosso papel é ounico adoptado^fiíoi- Hospitaes civis emirutares, e a bordo dos navios do Estado. &alem d esto o unico premiado nas Exposiçõesuniversaes, tendo obtido varias medalha»™JFf™te4*waJ& ouro-s ™entem*te %nDiploma Honorífico.

Par conseguinte todo o papel que não tivera, firma de Rigollot deve ser recensado comfalsificado.N, B.~ As nossas caixas são envolvidas poruma tira de papel amarello que traz a /Irmãdo inventor. —Exiia-seesta firma.

Ha falsificadores. _________„PARIS, 24, Avenua Victoria, 24, PARISDepósitos -.NoEicde Janeiro. Dunònchal*.cm Pernambuco, Hm*m iük

üuP°nctwl»

Bartkolomeu & C/

GABINETE MEDICO CIRUHG1C0O Dr. Thoogenes Dnrio de Canta-

) liei, medico pela Fiieuldade do Rio deJnneiro, pode ser procurado pura osmisteres de sua profissão, á íuu doBarão da Yictoriu n- 58, 2- andar.

y: Consultas das 11 á 1 hora da tarde.(ní Eecife, 17 de Janeiro.

rTransferenciaDas «ecoes entro amigos de dois terrenos

na Boa*Viagem cujas acções lição trnnferi-dos para correrem com a primeira loteria domez d'Abril do corrente anno.

ia aráa pHrn cozinhar ecomnrar, paru cas;» de uma &o pessoa, narna Larga do Rozario n- 38—1' andar.

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Roa Duquo de Caxias n. 50—2* andarO Dr. R. Vianna, Medico operador e par-teiro, faz publico que tem sua residência

o escriptorio a rua do Duque de Caxias(antiga do Queimado) 50, 2- andar, onderecebe chamado por escripto a qualquerhora, o dá consultas do meio dia as 2 horaada tarde.

£S<s|iecIiill<5aclesPartos, operações e moléstias do apare-

lho genito— oiirinario o do larynge.Pratica oinbalsamamentos para conser-

vação temporária; ou defenetiva sem mo-tilação don cadáveres.

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FRANCEZ eINGLEZPELO PROFESSOR

CHARLES CYGHERAA's segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras.

A rua da Imperatriz ir 38.Principia a 3 de Fevereiro.

Medico-CirurgicoSilverio Lagreoa, doutor em me-

dicinae cirurgia pela Bon! Univer-«idade de Nápoles, de volta de nua'figem

á Bahia, onde fora l^gnli-«ni-Biíu titulo, \em íixar sim ieni-dencia nesta cidade afim de outro-gur-se aos mistereà do sua profis-são.

Tom nbevío sou consultório mo-dico o uirurgico á rua ftarga dó Uo-'sario n- 10, 1- andar, uo qual «etáencontrado para o tratniuento dotoda o qiinlquor eníeniiid.•¦<.;.:. o es-peciülnieuto :i dis

de meu. dia us trea iWru.i cím i;;ide,• reservando os sab.b«'cíqfl| luiiciiuiiíii-

te para consultas gra th aos pobres.Os chamados fpru desta bon. po-dem ser derigidos á Í?hüv,uDaci« dos

Pobres na mesma rua n- 81.

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200ífS000

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O major Felippe de Azevedo Faro, pro-prietano do engenho da Várzea na provin-cia de Sergipe, villa do Rosário, comarcade Japaratuba, gratifica com 200$000 aquem pegar e levar-lho o seu escravo Aqui-no, côr amarella de 25 annos de idadealto, reforçado, principiando a barbar, ca-bello ruim, lem signal de um pequeno ta«lho t-ni um doa lados do queixo, muito fun-cciouuu e loca rabeca, cujo escravo densa- *pareceu em fevereiro de 1873. <

ns©Medico-Cirurgico

DO

DR. JOSÉ'FF.LIX DA CUNHAMENEZES

Rua Duque de Caxias, antigaQueimado n. 68, 1- andar

CoiJHiiltíis r chamados todos os:lias das 11 da manhã, as 3 da tar-do, o o resto do tempo a qualquerhora em sua cnsa á run da Auroran. 75, junto a exação (ia linhaferea de Olinda.

!J.

, Moléstias syphiliticas, via diges«J tiva e febres.

GRÁTIS AOS POBRES

Encarrega Fe de tratamento dedoentes fora da cidade.

!

Silveira, advogado ü-6 RÜA DO IMPERADOR -6^

Primeiro andar.

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