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Paulo. i-M 'E&TE&IOR. do ao mesini tempo o throno do V. M e a sar dos apuros do thesouro . leve V. M. a librrdade puliticu da monarquiabom empregar na marinha. Ouvindo o an- «J-íáo menor zôlo e em ponho empregarão núncio, quo a este respeito V. M; fez ás - tes, esporao com toda a confiança os depu " ¦' , HESPANHA. Madrid , 16 de oitubro. CÂMARA DOS DEPUTAOOS. PllO.JECTO DB RES- POSTA AO niSCGHSO DA COROA. « Senhora: O congresso dos deputados ou- vio com a mais viva satisfação , e com a vn- neraçío mais profunda , as piilavras que os J augustos_ lábios do V. M. pronunciarão pela primeira vez rio meio dus eleitos da nação , dignando se V M. unir na mesma festividade de seu anniversario naíalieio a memorável abor- tura das cortes reino. D'esto modo quiz V. M. -symbolisar eloqüentemente os vinco- los indissolúveis, que estreitarão com seus fieis e amados povos aexelsa dynastia inaugur;i- da por V. M. sob tão brilhantes espi-ran-çis. «O congresso .congratula-secom V. M., con- siderando os feeneyolós sentimentos , que con tinufio a manifestar a V. M. as potências ai- liadas ou amigas, e sabendo que a Sublimo Porta mandou felicitar a V. SI. por via de um enviado extraordinário , como o exigiáo as nn tigas relações daquella potência com a lies- panha. « Os deputados da'naçáocongratulão-se tam* ¦bem com V. M porque , sem ser necessário ap- «peitar para as armas, se tenha desvanecido o •grave conflicto suscitado corei o império du Mar- roços, ficando iliesa a honra nacional., a cuja .puresa o explendor não ha consideração , nem interesses, que nao devão sacrificar se. A ro clamnção , que a esle respeito , faz o governo de V. M. para sustentar a justiça da gua cau- sa , não podia deixar dèíitlrabir ¦¦'&%. "M um novo testemunho do aniísáde "por parle"de os deputados na obra, tantas vozes malogra da , de dotar a iiüçiío com leis orgânicas, que estando em harmonia com a constitui- çao , á medida quo a fortalcçao e a alucina- cnm . promováo a sua recta appliençno, e facilitem o seu uniforme o expedito cumprir mento. « Quando pelos communs esforços dogo- verno dn Vr. M c dns cortes, se levem no ílm providencias táo vilães e urgentes , e íi». que satisfeita a sagrada necessidade de asse- gurar decorosamenle a manutenção do culto e de seus ministros , nada haverá mais im- portanto nem mais imperioso do que formar as leis administrativas , cm cuja acçáo ha do basear seo desenvolvimento da riquesa e prós- peridade dos povos. « Ao 'mesmo proveitoso fim conduziráõ -por outro caminho a .orie.it e regularidade . que se estabelecerem na fazenda , resgatando os rendimentos econtiibtiieõ'S dos emponlios-con- trahifios durante a mo no ri d a do do V M. no meio dos apuros e trances da revolução e da lueta domestica. Dado o primeiro p.isso pelo governo de V. M. em íao seguro e bom caminho , nâo será mui dillicil alcançar-o pos- .sivel equilíbrio da despesa com a receita do thesouro , melhorando o systcmí> do tributos , e fa-zendo do necessidade as devidas economias nos orçamentos. Assim su irá elevando na- das discussões políticas , o a mancadas para o futuro as instituições, que hrto de regcl-a. « V. M. , que na sua sabedoria conheceu a cravidude dVsto ponto es^encialissímo , so tados da nação vôr começada com ardor o dignará tambem «colher benignamente a opi- proseguida com perseverança a formação do niao do congresso, quo so considera mais uma marinha própria a proteger as nossas possessões do ultramar e a fazer respeitar a bandeira hespanhola , agora quo no seio da oaz, e graças á influencia das reformas , co- tneça a tomar utn rápido vôo a nossa nas» cento ind «síria, «*. Grata é sobremaneira ao congresso dos de- pulados a segurança, quo V. M. lhe ák de que so concluirá em breve a vasto o custosa obrn dos novos códigos , cujo estabelecimento ha de melhorar no mais alto grau a ad-ministra- çao da justiça-, base é remate ao mesmo tem- po do ediffi io do governo em toda a socieda- do bem organisada. « Grande e árdua ó a empresa, quo va1) aco- metter o congresso*¦abeodendo no sagrado con- vite de V. M. , ao voto das províncias , e aos impulsos de sua consciência. O obngrossj) se esforçará em dar-lhe vigor com tolo ecom leal- d<sde , fazendo nvult«r a seus olhos a sin- lidado de (•"-eus deveres essa profunda expoc- Incito com quo o conlemplao om silencio os povos , h.rje que náo esbraveja no seu âmbito a anarquia , nem ressoa ás-suas portas o ca- nha . dos acampamentos Em situação tão prós- pera o em conjunotura tõo-solemtio'; iuaugu- rado falizmenle o augusto governo de V. M. , os deputados da nação nutrem a intima turn'-irnente o credito, e poderá com-sultar-se seriamente o legitimo inte.esse dos credores' convicçRo de qne « revolução hespanholar.no do estado naeionaes e estrangeiros, para quem I fim de tantos solrimentos o catástrofes , cho- náo ha mais segura fiança do que a boa |.gou aquella marlurosn providencial quo'. me- do governo , o uma ordem rigorosa introdu- i diante o auxilio do Tolo Poderoso , e sob o.s zidu na fazenda.(auspicioios do V7 M. , permillirá ás cortes fi- '«Ouvindo dos augustos lábios de V. M o / xar por largos annos o sorte da monarquia. quanto ó admirável a disciplina do exercito , I Com esta esperança no coração cooperará pela não obstante os contínuos transtornos da pü-jsua parte o congresso dos deputados para as- seus augustos aliados o rei dos Francezes e a/ litica e das tenazes vicissitudes da guerra , /sogurar á nação a ju.uiça . a paz c a prós- rainha da G'án Bretanha.í o congresso participa com V. M. da viva sn-1 peridade , ao «brigo do suave scetro do « Sondo aceitos porV. M os bónsoíRcios, lísfaçon do que so acha animada contemplan-' " que lhe offerecerão um e outro soberanos,; com j do táo saudável e dionroso exemplo. Credor quanto a guerra impedisse a mediação do go- é o exercito por esse e por outros muitos títulos dn gratidão da pátria , e dos inoos- ssr.tes cuidados, que .lhe coiisag-a o governo de V. M , cujo empenho em diminuir o or- ça mento militar, até onde o ponnitláo a se- gu rança do estado o a prosperidade do seus defensores, nao podem deixar de louvar os deputados da naçáo , reconhecendo, como V. M. , as grandes vantagens , que offerecerá a reducção das tropas quando chegar a •suspi- rada época em que , firmando-se a ordem pu- blica e a expedita acção das leis , sobre a autoridade civil asifprças que lhe são noces- sanas para desempenhar reclamante as suas funeções. « ídgna 6 tambem , Senhora, da alta sa- bedoria do V. M. e do su» maternál solici- tude pelo bem e prosperidade d'esta dilatada monarquia, a particular attenção que.ape- ellicnz para o grande fim a quo V. M. so propõü adiar o exame d'esla questão para outra legislatura 7 quando experimentado o eíTdito , que deverão produzir nsleis orgânicos de que 6 necessário dotar de-sde já- a nação possáo os dopulados , com o governo de V. M. fazer, corn pleno conhecimento, aquellas alterações, que sejao necessatias na consti-- tuiçiio do estado » Palácio do congresso, 26* de oilubro do 18W. -—Xavier de Isluriz. (Gazeta de Madrid ) w verno francez, pôde o gabinete britannico in- terpor a sua elficaz influencia para compor as nossas desavenças com aquelle império. Con- seguido felkmente este objecto , e concordadas as bases do tratado , em virtude doqual ob- terá a Hespanha uma completa satisfação, o congresso tomará em consideração quando fôr apresentado ás cortes pelo governo de V. M. « O congiosso examinará tambem o projoçto de reforma constitucional, annuneiado de an- temao na real convocatória , e submeílido á sua deliberação pelo governo de V M. A este importante e árduo trabalho dedicará o congresso a mais assidua attenção e a mais viva solicitude , penetrado como está da ne- cessidade do melhorar promptaménte o codi- go fundamental do estado, para satisfazer os •desejos e as espe:anças da cação , consolidan* V. M. e sob a salvaguarda da constituição do es- tado Palácio dp congresso . 2G de oitu- bro de 18U. X-ivier de Isluriz. Fernando Alvarez. —Pedro do Egana —Juan Bravo Mu- rillo —- Josó do la Ponn e Agoyo. Ventura Gonzalez Romero. Antônio dos Rios e Ro- sas , secretario. ª. , ',• «H^-wiiwijOffi O JÜDEÜ ERRANTE. O POU E. SDE. SEGUNDO VOLUME. QUINTA PARTE.— a roa brise-micue. CONCLUSÃO DO CAPITULO XIII. - AGWCOLA BALDUI.NO. Sahlndo a Carcundlniia da sua meditação, no momento em que Francisca puulia a rrigideira n'um canto da mesa, encheu uma bacia d'agua e veio trnzel-a ao fer- reiro, dizendo-lhe com voz suave e tirnida: ²Agrícola, aqui tens para as mãos. ²Obrigado, minha amlgulnha.... és bem boa rapa- rlga!.... Dupols, com o ar mais natural do mundo, acres- centou: Olha, toma a minha linda flor, ern paga do teu trabalho.... ²Pois tu dás-m'a!.... exelamou a costureira com uma voz tremula; e uma viva vermelhidão lhe tingia o rosto pálido e Interessante. Pois tu dás-me.... esta flir... que te deu uma senhora tão bella, tão rica. lão bua, lão engraçada!.... E a pobre Carcundlniia repeliu ainda cada vez mais pasmada : —Pois tu das-m'al I! ²Que diabo queres tu, que eu raça com ella ? que o ponha em cima do coração ? ou que a mande engastar n'um alüneledc peito? diz Agrícola a rir. Fiquei multo obrigado, Isso verdade é, pelo lindo modo com que aquella senhora me agradeceu. IMín... muitíssimo ter-lhe achado a cadelllnha.... e mais ainda poder dar lo esla lor, visto quo te agrada....vôs, que rol bom dia. E dizendo Isto, em quanto a Innocente recebia a dor, <r*wM»-iajnt»f»*j»j»j«-j»a^^ tremula de felicidade, de commoção , de espanto., ia elle lavando as mãos tão negras pela liruaiha de ferro o pelo fumo do carvão, que a água sc fez logo preta. Mostrando a transformação com o canto do olho á Car- cundinlia, disse-lhe ao ouvido, a rir muito: ²Aqui temos tinta econômica para nós. borradores do papel.... Honlem acabei uns versos, quo não eitão maus; cu l'os lerel. G limpou as mãos ao roupão , em quanto a pequena tornava a lovar a bacia para a com- moda, pondo religiosamente a sua rica (lor, n'um dos lados da fcacia. ²Então não me podias pedir uma toalha ? diz Fran- cisca ao Ilibo, erguendo os hombros. Limpar-me as mãos ao roupão! ²De dia anda elle incendiado pelo fogo da frágun.... fião lhe faz mal refrescal-o de noile.... Hcin? Suu um .porcalhão, não é assim, mãcsiulia ? Ita lhe lã! ralhesl é capaz.... Vamos o vCr! A resposta , quc Francisca lhe deu , foi pegar-lhe com ambas as mãos «'aquella cabeça lão cheia dc Tranques», de resolução e de Intelligencia, olhar um instante com VOTO PARTICULAR. « Conforme com o projeclo de resposta ao discurso da coroa, approvado peia maioria da commissão , exceptuando o parágrafo quar- to, a respeito do (jual sinto não estar de açor- do com os meus dignos o illustrados coile- gas, tenho a honra de submetier á delibera- çao do congresso o meu volo particular so» bro o dito parágrafo , redigido nos termos se- guintes : « Os deputados, vossos fieis subdilos, se comprazem de reconhecer os desvelos de V. «Vi. .pelo bem da nação no anhelo que V. M manifesta de vôr fechado quanto antes o campo tBSBS!BBBBBÉ!BBBBBBBBB lava o pão ; e do outro pegava a Carcundlnha na gar- rafa, e deitava de beber no coplnho de prata. Era uma scena bem aiTectuosa o carinho, com quo as duas crea- turas tratavão aquelle a quem lão lernamcnle querlão! -flíao queres celar comigo? diz Agrícola à pequena , quo respondeu, baixando os olhos: ²Agradecida , acabei de juntar. ²Tambem o que te eu dizia era por de mais; tu tens os luas manias, o nem por um porco te resolverias a comer comnosco.... E'corno a mãeslnha , que gosta mais de jantar .... para d'jssa maneira so privar, sem o eu saber.... ²Não. menino, não..'., o que me faz bem ã saúde... jantar cciJJuho— Dize lã, como achas a tua ceia ? está bousinha ? ²Roa , diz Vrn. l excellente. Raealháu com os seus om- PORTUGAL, ,-ifi Lisboa , 28 de oitubro. No dia !H do corrente chegou a esta ca- pilp.l Fuad iifiVndi, enviado extraordinário-de Sua Altesa o Sultão imperador dos Ottomatiosv nVstn corte. Sua Magestade dignou se dar-Ibc no dia 27 do cor*enle , pela uma hora d i tarde , no paço de Rolem , a primeira audiência , á qual* estiverão presentes, os officiaes mores da real casa do Sua Magestade, os genlis-homens da sua real câmara , os ministros o cnnseihci- ros de estado , os ministros de eslado* ho- norarios . e mais pessoas que a taes soíero- nldades costuma*) ser convocadas. N'ess*i oceasião entregou' o mesmo enviado a Sua Masestide n sua credencial, o pro- feriu na luigtià fraricésjj o seguinte discurso: « Senhora l O imperador, meu augusto- soberano, me envia junto do Vossa Magos- tade para lho ex'pVess;ír|a viva satisfação, qu» tivera em vòr restabelecidas as relações de amisade para sempre inalteráveis entre o im- perio Otlomano o Portu^nl; e para assegurar a Vcssa Mageslado , quo elle nada tem lanto a peito , como o desejo de estreitar cada voz mais os laços ü'esj$ feliz união, que ò mu- tuo interesse dos dois paizes formou , e que serão sempre in.lisíoloveis. « Esta carta , que tenho a honra de doposi- tar nas reaes mãos do Vossa Magestade, at- tostará o que acabo de dizer. O meii sobera- no mo encarregou expresamcnle de a acompa- nhar das mais forles seguranças da alta es- ti ma e sincera amizade , quo professa á sa- grtfda pessoa de Vossa Magestade; assim como a Sua Magestade El-Rei, vosso au- gusto esposo; e do lhe certificar, quo elití aproveitará com empenho todas ás occasioos para lho dar provas não equívocas d'estes seus sentimentos , o qoe não cessa de formar vo- tos pela ventura de Vossa Magestade, e po- Ia do seu povo. « Quanto a mim , Senhora , liavendose dig- nado o men soben-.r.o do me confiar esta honrosa missão, tornou-me o mais venturo- so dos seus servos: o serei tambem o maia rsnsaenonAntimní petentes nabos!... e eu , que sorj doudo por bacalhau I Unha nascido para pescador da Terra Nuva. Mas, pelo contrario, bem pouco substancial achava o mancebo, depois de um dia de pesado trabalho, o tal orgulho materno, « dar-lhe na testa, nos olhos o nas 'ZTjZT* LT/" T* ÍS PlC° de"uc""adü5 -.m-m. .._. ..„hi. a, *..„....iiiassabla que a mae ficava lao contente com que elle todo o dia eslãs cm na (') Começou o i.« vol. em o n. ms. e o 2.* em o n. 6766 faces um poder de bejus ²Vamos , senta-te. forja.... e é tarde.... ²Pois sim , mas a sua poltrona.... ahi começamos nós com o dl/e tu direi eu de todas as noites; llre-in'a d'ahl, que eu tão bem estou n'ella, corno n'urna cadeira. ²Mo não senhor! bem basta o que basta. Depois de um trabalho lãucançado, é preciso ao menos dcs- cauçar ã vontade. ²Que tyrannla, minha C.rcumllnha! diz Agrícola repotreando-sc olegremenle. Ocasoé.... quobemo prega frei Thomaz.... mas que a tal poltrona è um regalo, nio ho duvida ! desde aquella vez. que me replmpel throno das Tulberln, nunca na minha vida estive mais bem sentado. Francisca Balduloa, em de um lado da meu, cor. comesse dc magro sem rosnar, qu- sc poz em ar dc quem saboreava o peixe como urn guloso. Por isso lambem a velha Juntou, com ar satisfeito: ²Vamos lã, bregelrinho ,* bem se que Ic eslãs rc- galando ; sexla e sabbado quo vem , faço-te mais. ²Fico-lhe multo obrigado.... mas olhe, parece-me que è melhor não o fazer dous dias seguidos, que me posso enfastiar.... Ora agora, vamos fallur do que have- mos de Tazer amanhãa para o nosso domingo, Toca o dl- verllr: lia uns dlaa, que a acho triste. mSéiInha.1... c cu não queru Uio.... que me pareço, que não está contente comigo. ²Oh. Uliilnbo! tu.... modelo.... dos.... ²Bem | bem ! si Uso 6 assim , prove-me que é feliz, dlverliodo-ie o seu boceado; talvez que lambem a me- Blu.... nos faça a .lisiiucia honra de noa aecompaabar, corno da ullima vez, diz Agrícola, iiicllnando-scdlanlr; da Circundinhii, que se fez como urn pimentão, baixou os olhos, tomou-lhe o rosto uma cipressãu all|ctlva . o não respondeu. ²Oh filho ! amanhãa 6 todo o dia para as minha:; resas.... bem sabes. ²Vamos com isso.... nias depois da Igreja ? Não lli» peço para Irmos ã opera, mas dizem que ha agora um pclotiquclro muito divertido. ²Não, não, meu menino, sempre 6 uma espécie dc espectaculo. ²Ora , mãeslnha , tinto é o do mais como o dc inenui}. ²Oh Qlho, pois eu estorvo nunca os outros àéfaze- rem o que quherrm ? ²Tem rasão, mãeslnha , perdoe. Pois eslà bom, si fizer bom tempo, Irernus ambos passear ao passeio, com esta pobre Carcundinha : ha quasi tres mezes, <5ut> ella não sahe comuusco.... porque sem nó».... nunca põe o na rua. ²Não, meu menino, vae tu sòilnhò : aproveita o do- mingo , qué nao tens outro dia , coitadinho ! ²Oh, Circundluha , si me ajudas a resolver esta amasona. ²Dem sahrs, diz dia , corando erom os oloi rocl ã>, bem sabes, que nio devo nunca mais sahir comijgo... e com tüa mãe,... ²Então porque, minha senhora ? I»od'-se, 5em i.idit eripção, pergunlar-llie o motivo"? B ella, surrindo com Irlstcsa, respondeu : ²Porque não quero exror-te mais a bulhas , por meu respeito.... ²Ah!... perdão.... perdão.... dlzo ferreiro com ai* de multa petit», e bateu na testa com Impaciência. Els-aqui a que dia alludh : Algumas vezes, nrivlmai, porque n'lsso punha a mais. excessiva descrição, Unha a pobre rapariga Ido passear com elles: o que cn para cila uma funecio muilo dl- vertida ; e bastantes noites Unha passado em claro e^

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'E&TE&IOR.

do ao mesini tempo o throno do V. M e a sar dos apuros do thesouro . leve V. M. alibrrdade puliticu da monarquia bom empregar na marinha. Ouvindo o an-

«J-íáo menor zôlo e em ponho empregarão núncio, quo a este respeito V. M; fez ás cô -tes, esporao com toda a confiança os depu

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HESPANHA.Madrid , 16 de oitubro.

CÂMARA DOS DEPUTAOOS. — PllO.JECTO DB RES-POSTA AO niSCGHSO DA COROA.

« Senhora: O congresso dos deputados ou-vio com a mais viva satisfação , e com a vn-neraçío mais profunda , as piilavras que os Jaugustos_ lábios do V. M. pronunciarão pelaprimeira vez rio meio dus eleitos da nação ,dignando se V M. unir na mesma festividadede seu anniversario naíalieio a memorável abor-tura das cortes dó reino. D'esto modo quizV. M. -symbolisar eloqüentemente os vinco-los indissolúveis, que estreitarão com seus fieise amados povos aexelsa dynastia inaugur;i-da por V. M. sob tão brilhantes espi-ran-çis.

«O congresso .congratula-secom V. M., con-siderando os feeneyolós sentimentos , que continufio a manifestar a V. M. as potências ai-liadas ou amigas, e sabendo que a SublimoPorta mandou felicitar a V. SI. por via de umenviado extraordinário , como o exigiáo as nntigas relações daquella potência com a lies-panha.

« Os deputados da'naçáocongratulão-se tam*¦bem com V. M porque , sem ser necessário ap-«peitar para as armas, se tenha desvanecido o•grave conflicto suscitado corei o império du Mar-roços, ficando iliesa a honra nacional., a cuja.puresa o explendor não ha consideração , neminteresses, que nao devão sacrificar se. A roclamnção , que a esle respeito , faz o governode V. M. para sustentar a justiça da gua cau-sa , não podia deixar dèíitlrabir ¦¦'&%. "M umnovo testemunho do aniísáde

"por parle"de

os deputados na obra, tantas vozes malograda , de dotar a iiüçiío com leis orgânicas,que estando em harmonia com a constitui-çao , á medida quo a fortalcçao e a alucina-cnm . promováo a sua recta appliençno, efacilitem o seu uniforme o expedito cumprirmento.

« Quando pelos communs esforços dogo-verno dn Vr. M c dns cortes, se levem noílm providencias táo vilães e urgentes , e íi».que satisfeita a sagrada necessidade de asse-gurar decorosamenle a manutenção do cultoe de seus ministros , nada haverá mais im-portanto nem mais imperioso do que formaras leis administrativas , cm cuja acçáo ha dobasear seo desenvolvimento da riquesa e prós-peridade dos povos.

« Ao 'mesmo proveitoso fim conduziráõ -poroutro caminho a .orie.it e regularidade . quese estabelecerem na fazenda , resgatando osrendimentos econtiibtiieõ'S dos emponlios-con-trahifios durante a mo no ri d a do do V M. nomeio dos apuros e trances da revolução e dalueta domestica. Dado já o primeiro p.issopelo governo de V. M. em íao seguro e bomcaminho , nâo será mui dillicil alcançar-o pos-.sivel equilíbrio da despesa com a receita dothesouro , melhorando o systcmí> do tributos ,e fa-zendo do necessidade as devidas economiasnos orçamentos. Assim su irá elevando na-

das discussões políticas , o a mancadas parao futuro as instituições, que hrto de regcl-a.

« V. M. , que na sua sabedoria conheceua cravidude dVsto ponto es^encialissímo , so

tados da nação vôr começada com ardor o dignará tambem «colher benignamente a opi-proseguida com perseverança a formação do niao do congresso, quo so considera maisuma marinha própria a proteger as nossaspossessões do ultramar e a fazer respeitar abandeira hespanhola , agora quo no seio daoaz, e graças á influencia das reformas , co-tneça a tomar utn rápido vôo a nossa nas»cento ind «síria,

«*. Grata é sobremaneira ao congresso dos de-pulados a segurança, quo V. M. lhe ák de queso concluirá em breve a vasto o custosa obrndos novos códigos , cujo estabelecimento hade melhorar no mais alto grau a ad-ministra-çao da justiça-, base é remate ao mesmo tem-po do ediffi io do governo em toda a socieda-do bem organisada.

« Grande e árdua ó a empresa, quo va1) aco-metter o congresso*¦abeodendo no sagrado con-vite de V. M. , ao voto das províncias , e aosimpulsos de sua consciência. O obngrossj) seesforçará em dar-lhe vigor com tolo ecom leal-d<sde , fazendo nvult«r a seus olhos a sin-lidado de (•"-eus deveres essa profunda expoc-Incito com quo o conlemplao om silencio ospovos , h.rje que náo esbraveja no seu âmbitoa anarquia , nem ressoa ás-suas portas o ca-nha . dos acampamentos Em situação tão prós-pera o em conjunotura tõo-solemtio'; iuaugu-rado já falizmenle o augusto governo de V.M. , os deputados da nação nutrem a intimaturn'-irnente o credito, e poderá com-sultar-se

seriamente o legitimo inte.esse dos credores' convicçRo de qne « revolução hespanholar.nodo estado naeionaes e estrangeiros, para quem I fim de tantos solrimentos o catástrofes , cho-náo ha mais segura fiança do que a boa fé |.gou aquella marlurosn providencial quo'. me-do governo , o uma ordem rigorosa introdu- i diante o auxilio do Tolo Poderoso , e sob o.szidu na fazenda. (auspicioios do V7 M. , permillirá ás cortes fi-

'«Ouvindo dos augustos lábios de V. M o / xar por largos annos o sorte da monarquia.quanto ó admirável a disciplina do exercito , I Com esta esperança no coração cooperará pelanão obstante os contínuos transtornos da pü-jsua parte o congresso dos deputados para as-

seus augustos aliados o rei dos Francezes e a/ litica e das tenazes vicissitudes da guerra , /sogurar á nação a ju.uiça . a paz c a prós-rainha da G'án Bretanha. í o congresso participa com V. M. da viva sn-1 peridade , ao «brigo do suave scetro do« Sondo aceitos porV. M os bónsoíRcios, lísfaçon do que so acha animada contemplan-'

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que lhe offerecerão um e outro soberanos,; com j do táo saudável e dionroso exemplo. Credorquanto a guerra impedisse a mediação do go- é o exercito por esse e por outros muitos

títulos dn gratidão da pátria , e dos inoos-ssr.tes cuidados, que .lhe coiisag-a o governode V. M , cujo empenho em diminuir o or-ça mento militar, até onde o ponnitláo a se-gu rança do estado o a prosperidade do seusdefensores, nao podem deixar de louvar osdeputados da naçáo , reconhecendo, como V.M. , as grandes vantagens , que offerecerá areducção das tropas quando chegar a •suspi-rada época em que , firmando-se a ordem pu-blica e a expedita acção das leis , sobre aautoridade civil asifprças que lhe são noces-sanas para desempenhar reclamante as suasfuneções.

« ídgna 6 tambem , Senhora, da alta sa-bedoria do V. M. e do su» maternál solici-tude pelo bem e prosperidade d'esta dilatadamonarquia, a particular attenção que.ape-

ellicnz para o grande fim a quo V. M. sopropõü adiar o exame d'esla questão paraoutra legislatura 7 quando experimentado oeíTdito , que deverão produzir nsleis orgânicosde que 6 necessário dotar de-sde já- a nação „possáo os dopulados , com o governo de V.M. • fazer, corn pleno conhecimento, aquellasalterações, que sejao necessatias na consti--tuiçiio do estado »

Palácio do congresso, 26* de oilubro do18W. -—Xavier de Isluriz. (Gazeta de Madrid )

• w

verno francez, pôde o gabinete britannico in-terpor a sua elficaz influencia para compor asnossas desavenças com aquelle império. Con-seguido felkmente este objecto , e concordadasas bases do tratado , em virtude doqual ob-terá a Hespanha uma completa satisfação, ocongresso tomará em consideração quando fôrapresentado ás cortes pelo governo de V. M.

« O congiosso examinará tambem o projoçtode reforma constitucional, annuneiado de an-temao na real convocatória , e submeílido jàá sua deliberação pelo governo de V M. Aeste importante e árduo trabalho dedicará ocongresso a mais assidua attenção e a maisviva solicitude , penetrado como está da ne-cessidade do melhorar promptaménte o codi-go fundamental do estado, para satisfazer os•desejos e as espe:anças da cação , consolidan*

V.M. e sob a salvaguarda da constituição do es-tado — Palácio dp congresso . 2G de oitu-bro de 18U. — X-ivier de Isluriz. — FernandoAlvarez. —Pedro do Egana —Juan Bravo Mu-rillo —- Josó do la Ponn e Agoyo. — VenturaGonzalez Romero. — Antônio dos Rios e Ro-sas , secretario. . , ',•

«H^-wiiwijOffi

O JÜDEÜ ERRANTE. OPOU — E. SDE.

SEGUNDO VOLUME.

QUINTA PARTE.— a roa brise-micue.

CONCLUSÃO DO CAPITULO XIII. - AGWCOLA BALDUI.NO.Sahlndo a Carcundlniia da sua meditação, no momento

em que Francisca puulia a rrigideira n'um canto damesa, encheu uma bacia d'agua e veio trnzel-a ao fer-reiro, dizendo-lhe com voz suave e tirnida:

Agrícola, aqui tens para as mãos.Obrigado, minha amlgulnha.... és bem boa rapa-

rlga!.... Dupols, com o ar mais natural do mundo, acres-centou: — Olha, toma lã a minha linda flor, ern pagado teu trabalho....

Pois tu dás-m'a!.... exelamou a costureira com umavoz tremula; e uma viva vermelhidão lhe tingia o rostopálido e Interessante. Pois tu dás-me.... esta flir...que te deu uma senhora tão bella, tão rica. lão bua,lão engraçada!.... — E a pobre Carcundlniia repeliuainda cada vez mais pasmada : —Pois tu das-m'al I!

Que diabo queres tu, que eu raça com ella ? que oponha em cima do coração ? ou que a mande engastarn'um alüneledc peito? diz Agrícola a rir. Fiquei multoobrigado, Isso verdade é, pelo lindo modo com queaquella senhora me agradeceu. IMín... muitíssimo ter-lheachado a cadelllnha.... e mais ainda poder dar lo eslalor, visto quo te agrada....lá vôs, que rol bom dia.

E dizendo Isto, em quanto a Innocente recebia a dor,

<r*wM»-iajnt»f»*j»j»j«-j»a^^

tremula de felicidade, de commoção , de espanto., ia ellelavando as mãos tão negras pela liruaiha de ferro o pelofumo do carvão, que a água sc fez logo preta.

Mostrando a transformação com o canto do olho á Car-cundinlia, disse-lhe ao ouvido, a rir muito:

Aqui temos tinta econômica cá para nós. borradoresdo papel.... Honlem acabei uns versos, quo não eitãomaus; cu l'os lerel. — G limpou as mãos ao roupão , emquanto a pequena tornava a lovar a bacia para a com-moda, pondo religiosamente a sua rica (lor, n'um doslados da fcacia.

Então não me podias pedir uma toalha ? diz Fran-cisca ao Ilibo, erguendo os hombros. Limpar-me as mãosao roupão!

De dia anda elle incendiado pelo fogo da frágun....fião lhe faz mal refrescal-o de noile.... Hcin? Suu um.porcalhão, não é assim, mãcsiulia ? Ita lhe lã! ralheslé capaz.... Vamos o vCr!

A resposta , quc Francisca lhe deu , foi pegar-lhe comambas as mãos «'aquella cabeça lão cheia dc Tranques»,de resolução e de Intelligencia, olhar um instante com

VOTO PARTICULAR.« Conforme com o projeclo de resposta ao

discurso da coroa, approvado peia maioriada commissão , exceptuando o parágrafo quar-to, a respeito do (jual sinto não estar de açor-do com os meus dignos o illustrados coile-gas, tenho a honra de submetier á delibera-çao do congresso o meu volo particular so»bro o dito parágrafo , redigido nos termos se-guintes :

« Os deputados, vossos fieis subdilos, secomprazem de reconhecer os desvelos de V.«Vi. .pelo bem da nação no anhelo que V. Mmanifesta de vôr fechado quanto antes o campotBSBS!BBBBBÉ!BBBBBBBBB

lava o pão ; e do outro pegava a Carcundlnha na gar-rafa, e deitava de beber no coplnho de prata. Era umascena bem aiTectuosa o carinho, com quo as duas crea-turas tratavão aquelle a quem lão lernamcnle querlão!-flíao queres celar comigo? diz Agrícola à pequena ,quo respondeu, baixando os olhos:

Agradecida , acabei de juntar.Tambem o que te eu dizia era por de mais; tu tensos luas manias, o nem por um porco te resolverias acomer comnosco.... E'corno a mãeslnha , que gosta maisde jantar sú.... para d'jssa maneira so privar, sem oeu saber....

Não. menino, não..'., o que me faz bem ã saúde...jantar cciJJuho— Dize lã, como achas a tua ceia ? estábousinha ?

Roa , diz Vrn. l excellente. Raealháu com os seus om-

PORTUGAL, ,-ifiLisboa , 28 de oitubro.

No dia !H do corrente chegou a esta ca-pilp.l Fuad iifiVndi, enviado extraordinário-deSua Altesa o Sultão imperador dos OttomatiosvnVstn corte.

Sua Magestade dignou se dar-Ibc no dia27 do cor*enle , pela uma hora d i tarde , nopaço de Rolem , a primeira audiência , á qual*estiverão presentes, os officiaes mores da realcasa do Sua Magestade, os genlis-homens dasua real câmara , os ministros o cnnseihci-ros de estado , os ministros de eslado* ho-norarios . e mais pessoas que a taes soíero-nldades costuma*) ser convocadas.

N'ess*i oceasião entregou' o mesmo enviadoa Sua Masestide n sua credencial, o pro-feriu na luigtià fraricésjj o seguinte discurso:

« Senhora l — O imperador, meu augusto-soberano, me envia junto do Vossa Magos-tade para lho ex'pVess;ír|a viva satisfação, qu»tivera em vòr restabelecidas as relações deamisade para sempre inalteráveis entre o im-perio Otlomano o Portu^nl; e para assegurara Vcssa Mageslado , quo elle nada tem lantoa peito , como o desejo de estreitar cada vozmais os laços ü'esj$ feliz união, que ò mu-tuo interesse dos dois paizes formou , e queserão sempre in.lisíoloveis.

« Esta carta , que tenho a honra de doposi-tar nas reaes mãos do Vossa Magestade, at-tostará o que acabo de dizer. O meii sobera-no mo encarregou expresamcnle de a acompa-nhar das mais forles seguranças da alta es-ti ma e sincera amizade , quo professa á sa-grtfda pessoa de Vossa Magestade; assimcomo a Sua Magestade El-Rei, vosso au-gusto esposo; e do lhe certificar, quo elitíaproveitará com empenho todas ás occasioospara lho dar provas não equívocas d'estes seussentimentos , o qoe não cessa de formar vo-tos pela ventura de Vossa Magestade, e po-Ia do seu povo.

« Quanto a mim , Senhora , liavendose dig-nado o men soben-.r.o do me confiar estahonrosa missão, tornou-me o mais venturo-so dos seus servos: o serei tambem o maiarsnsaenonAntimní

petentes nabos!... e eu , que sorj doudo por bacalhau IUnha nascido para pescador da Terra Nuva.Mas, pelo contrario, bem pouco substancial achava omancebo, depois de um dia de pesado trabalho, o tal

orgulho materno, « dar-lhe na testa, nos olhos o nas 'ZTjZT*

LT/" T* ÍS PlC° de"uc""adü5

-.m-m. .._. ..„hi. a, *..„.... iiiassabla que a mae ficava lao contente com que elletodo o dia eslãs cm pé na

(') Começou o i.« vol. em o n. ms. e o 2.* em o n. 6766

faces um poder de bejusVamos lã , senta-te.

forja.... e é tarde....Pois sim , mas a sua poltrona.... ahi começamos nós

com o dl/e tu direi eu de todas as noites; llre-in'a d'ahl,que eu tão bem estou n'ella, corno n'urna cadeira.

Mo lã não senhor! bem basta o que basta. Depoisde um trabalho lãucançado, é preciso ao menos dcs-cauçar ã vontade.

Que tyrannla, minha C.rcumllnha! diz Agrícolarepotreando-sc olegremenle. Ocasoé.... quobemo pregafrei Thomaz.... mas que a tal poltrona è um regalo,nio ho duvida ! desde aquella vez. que me replmpel nóthrono das Tulberln, nunca na minha vida estive maisbem sentado.

Francisca Balduloa, em pé de um lado da meu, cor.

comesse dc magro sem rosnar, qu- sc poz em ar dcquem saboreava o peixe como urn guloso. Por isso lambema velha Juntou, com ar satisfeito:

Vamos lã, bregelrinho ,* bem se vô que Ic eslãs rc-galando ; sexla e sabbado quo vem , faço-te mais.Fico-lhe multo obrigado.... mas olhe, parece-meque è melhor não o fazer dous dias seguidos, que meposso enfastiar.... Ora agora, vamos fallur do que have-mos de Tazer amanhãa para o nosso domingo, Toca o dl-verllr: lia uns dlaa, que a acho triste. mSéiInha.1... ccu não queru Uio.... que Jã me pareço, que não estácontente comigo.

Oh. Uliilnbo! tu.... modelo.... dos....Bem | bem ! si Uso 6 assim , prove-me que é feliz,dlverliodo-ie o seu boceado; talvez que lambem a me-

Blu.... nos faça a .lisiiucia honra de noa aecompaabar,

corno da ullima vez, diz Agrícola, iiicllnando-scdlanlr;da Circundinhii, que se fez como urn pimentão, baixouos olhos, tomou-lhe o rosto uma cipressãu all|ctlva . onão respondeu.

Oh filho ! amanhãa 6 todo o dia para as minha:;resas.... bem sabes.

Vamos lã com isso.... nias depois da Igreja ? Não lli»peço para Irmos ã opera, mas dizem que ha agora umpclotiquclro muito divertido.

Não, não, meu menino, sempre 6 uma espécie dcespectaculo.

Ora , mãeslnha , tinto é o do mais como o dc inenui}.Oh Qlho, pois eu estorvo nunca os outros àéfaze-

rem o que quherrm ?Tem rasão, mãeslnha , perdoe. Pois eslà bom, si

fizer bom tempo, Irernus ambos passear ao passeio, comesta pobre Carcundinha : ha já quasi tres mezes, <5ut>ella não sahe comuusco.... porque sem nó».... nuncapõe o pé na rua.

Não, meu menino, vae tu sòilnhò : aproveita o do-mingo , qué nao tens outro dia , coitadinho !

Oh, Circundluha , vô si me ajudas a resolver estaamasona.

Dem sahrs, diz dia , corando erom os oloi rocl ã>,bem sabes, que nio devo nunca mais sahir comijgo...e com tüa mãe,...

Então porque, minha senhora ? I»od'-se, 5em i.iditeripção, pergunlar-llie o motivo"?

B ella, surrindo com Irlstcsa, respondeu :Porque não quero exror-te mais a bulhas , por meu

respeito....Ah!... perdão.... perdão.... dlzo ferreiro com ai*

de multa petit», e bateu na testa com Impaciência.Els-aqui a que dia alludh :Algumas vezes, nrivlmai, porque n'lsso punha a mais.

excessiva descrição, Unha a pobre rapariga Ido passearcom elles: o que cn para cila uma funecio muilo dl-vertida ; e bastantes noites Unha passado em claro e^

• •

Page 2: m oé. 0'b Oi '•imfí) Sexta .feira 27 de Dezembro de …memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06803.pdfmaus; cu l'os lerel. — G limpou as mãos ao roupão , em quanto a pequena

' ¦ "rj."*"^"^ :. '*n*****«. i i >«tw. I

V 2 Diário do Rio d<; Janeiro.'^mmw—— 111' ^^ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊSSfS^Ê^ditoso dos homens so poder obter durante aminha missão a benevolência do Vossa Ma -

gestade. Dignae-vos, Senhora, do receber•com agrado a homenagem do meu profundorespeito.» .

Sua Magestade dignou-se respondei tambem«m francez:

« AppreciQ altamente a segurança da mu-ma e amizade , que o vosso soberano me pro-(essa , assim como a El-Rei meu esposo.Mui sensível aos votos . que Sua Alteza fazuela^ininha ventura, e peln de Portugal ,tomo o maior interesso em tudo quanto póde contribuir para a felicidade do Sua Al-teza o para a prosperidade do seu império.Terei sempre prazer em cultivar e consoli-dar as relações de almsade, que láo feliz-mente se acabão de estabelecer entre os

dois paizes; e d'ellas faço a maior estima-

Ç*« A escolha, que o vosso soberano fez de vós

nara o representar junto de mim, deve sernara vós um seguro penhor da minha bene-

iolencia. ( DiáriodoGoverno)

BIíTdE JANEiaO.

mór, Silva Feiraz, Santo9 Barioto, RafaelToblas e Pinto Coelho da Cunha , « bem as-sim us de todos os outros Sis. , quc se «chãopresentes,

O Sr presidenle convida os Srs. deputadosa reunirem-se no dia 25 pelas 10 horas duirinnbaa , e levanta a sessão pelas II « meia

municipal da capital n&o apurou , o que tam-bem não aíTecta o diploma do Sr. AntônioCarlos.

Sala das commissões, 25 de dezembro do1844. •— N. Si.va. — Campos Mello. — Valde-tum *> v

Depois do ligeiras observações do Sr. \Var-derlcy, quo entendia que esto parecer deviaser discutido depois d'aquella que desse acomniissão de cinco membros, nomeada paraviriíicar os diplomas de todos os Srs depu-tados , e conhecer das eleições, julga-se dis-cutido o parecer, e posto a votos ó approvado

O Sr. prosidente declara deputado pela pro-vincia de Minas Geraes o Sr. Joaquim An-

2.» SES.SÃO PREPARATÓRIA EM 25 DE DEZEMBRO.

Presidência do Sr. Limpo de Abreu.Pelas 10 horas da manhãa, reune-se os se-

guinles Srs : Alvaicnga , Dias de Carvalho ,Getulio, Limpo dc Abreu, Ottoni, Antáo,Mello Franco, Dias da Motta, Odurico Men-, .... ... .......... ,.-..-des, Paulo Barbosa , Ferreira Penna , Mei | tão Fernandes Leão ; deputados pela provin-relles, Marinho, Torres Homem, Gomes dos l cia do Kio do Janeiro os Srs. Januário daSantos, Valdetaro, Jorino , Cunha Barbosa, j Cunha Barbosa, Thomaz Gomes dos Santos ,.. ra ...na ai ¦>*__ __.._.....! I . _ „ A .1.. ___..,_... I..,____>n * A fl <• fl 111'1 íl í.

"CÂMARA DOS SRS. DEPUTADOS.

1.» SESSÃO PREPARATÓRIA EM 24 DE DEZEMBRO.

Pelas 10 horas da manhãa, achâose reuni-

dos os seguintes Srs. : Ferreira Penna , Limpo

de Abreu, Getulio, Muniz Barreto Antao,

Machado de Oliveira , Veiga , Cunha Barbo*

Ta Campos Mello, Fernandes Porres CostaPinto , Ottoni, Dias de Carvalho Paulo Bar-

bosa Odorico Mendes, Josino, Wandetley ,fclleW Anlonio Carlos, Cruz Rios, Dias

da Motta , Gomes dos Sanlos Santos Azo-

íidrM«rinho. Coelho. Mello Franco, Nu-

nes Machado, Ernesto Fe.re.ra França An-

?onio Joaquim de Mello, P.-ssoa de Mello ,Souza França , Valdetaro , Jeron.mo V.llela .

Sr Aííonso Ferreira, Aprigio José de Sou-

7» Torres Homem e Alvarenga.São eleitos por actlamação , para presiden-

te o Sr. Limjo de Abreu, e j^ra secretários

os Sra Dias de Carvalho e Muniz^rretoEstes Srs. occupáo os seus respetivos Io-

Bafes e o Sr. presidente conv da aos Srs

deputa'dosa dirigirem a meza os seus di-

P!p?ocede-se á eleição da commissão que lôm

de verificar os diplomas dos Srs deputados

Jsahem eleitos os Srs. Souza França rom 35votos Andrada Machado 35 , Gomes dos San-

to .85 Antâo 34 , e Cunha Barbosa 34

Setçuese a eleição da commissão., que tem

de verificar os diplomas dos membros d» com-

mmm nomeada, e sabem eleitos osSrs Josino com 33 votos, Valdetaro 33 «

^."«Üurt.. l)i»«-leC«»»ll,o,dóponta do seguinte expediente:

1 o 5m officio do Sr. ministro do império ,remettendo as actas de differentes colleglos

eleitoraes olè agora recebidas na secretaria da

repartição á seu cargo. A'commissão de po-dea"'Do

mesmo ministro, sobre o mesmo ob-

ieclo. A' mesma commissão.Sao igualmente.remettidos á mesma com-

rfiíccíio *

Um ôfflcio do secretario da assembléa da

província do Espi.ito Santo sobre eleições.Outro do 1.° secretatio do collegio elei-

toral da capital da Bahia. .Outro do secretario da meza do collegio

eleitoral da cidade de S- Christovao de Sergipe.São enviados à referida cmninissao du po-

deres os diplomas dos Srs. bispo capellao-

^^——-^ i=*^^'-iji_^jjgag4Jiiiii-r.TrTTTTi—sag-ir-suado Immensos dias, só para poder comprar um cha-

pelllnho decente e urn challeslnho, para nao envergo-

«liar Agrícola e sua mãe. Osdlas únicos do veniura. quetivera, havlão sido esses cinco ouseis, em que passeou

pelo braço d*aqiiellc. que em segredo Idolatrava.Na ultima passeata, tinha-lhe um grosselrão dado uma

tal cotovelada. quc a pobre rapariga não poude reter

um ligeiro grilo de dôr.... a que o bruto respondeu :-« Peor para ti, carcunda má I »

Era Agrícola dotado, como o pae. dMquella pacientabondado, que a força e valentia Insplrão aos coraçõ_s

generosos; mas quando se tratava de castigar um Insultocovarde, linha o genlo de um furioso. Irritado com amaldade e com a grosseria de slmllhanle selvagem , queora da sua Idade, estatura e Torça, largou o braço ámãe e arrumou-lhe os dous mais aceados bofeiões, quenunca mão larga e robusta de rerrclro applicara a focede gente 1 o mnlcreado quiz gingar, apanhou oulra dozeIgunl. com grande applauso dos circumstan les, e poz-sea" andar no melo dos apupos e das valas geraes.

Ja se vê com que sentimento o ferreiro teria Invo-luntariamente recordado aquella penosa circunstancia...mais penosa ainda para ella do que Agrícola podia Ima-

Binar, porque o adorava.... e fora a causa d"aquellas bu-Dias o seu defeito physlco.

Forte e resoluto, Unha elle entretanto a sensibilidadede uma creança. Ao pensar na pena, que aquella lem-branca Qzera á rapariga, vlerâo-lhe as lagrimas aos olhose estendendo fraternalmente os braços para ella . disse •

Perdoa-me a minha asneira, e vem cá dar-me umbeijo....

E em vez de um, deu dous, de boa qualidade, nas

pálidas e magras races da Carcundlnha, cujos lábios seflzerão brancos. e cujo coração palpitou com tal vlo-

jeiicia, que foi obrigHda a encostar-se a um canto damesa.

Então perdôas-mt». não é assim ?Sim , sim ; diz ellu, ezforçaudose por vencer o seu

Souza França, Muniz Barreto, Cruz Rios,Wanderley, Aprigio, Ernesto Ferreira Fran-ça , Silva Ferraz, Andrada Machado , Machadode Oliveira, Campos Mello , Nunes Machado ,Souza Queiroz , Rodrigues dos Santos, PintoGavião , Alvares Machado , Garçáo Stokler,Santos Azevedo , Pedro de Alcântara ÇorqueiraLeile e Carvalho de Mendonça.

São remettidos á commissão de poderes osdiplomas dos Srs. Gonsalves Martins e Fran-cisco Anlonio Ribeiro.

O Sr. secretario dà conta do seguinte ex-pedienle :

1.° um ofiicio do Sr. ministro do império ,acompanhando outro do presidente da pro-vincia da Bahia, enviando tinco documentos,contendo esclarecimentos sobro a duplicadanomeação de eleitores que teve logar na Ire-guesia de S Josó de Itaporarocas; e bem as-sim a acta da apuração geral , e as apuraçõesde seis collegios d'aquelta província. A' com-missão de poderes.

2.° Do mesmo ministro , remettendo a ae-ta geral da apuração de votos pela provincia de Pernambuco ; e bem assim um olllcio do presidente d'aquella província, cornossete documentos que n'eila se mencionão. A'mesma commissão.

3. ° Do mesmo minislro, remettendo um oííicio do presidente da provineia de Goyaz acom -panhando a acta da apuração geral. A' mes-ma commissão.

4° Do mesmo ministro, enviando asadasdos collegios eloitoraes de S Rernardo, Granjao villa de Queixoromobim , da província doCeará. A' mesma commissão.

Lôu-se , e entrou em discussão o seguinteparecer;

«A commissão nomeada para verificar ospoderes dos cinco deputados eleitos encarre-gados da verificação dos poderes da câmara ,observando quo os diplomas dos Srs: Joa-quim Antáo Fernandes Leão .eleito pela pro-vincia de Minas Üeraes; Januário da CunhaBaibosa , Thomaz (íomes dos Santos e ManuelJosó do Sousa França eleitos pela provínciado Rio de Janeiro e Anlonio Carlos Ribeirode Andrada Machado, eleito pela provínciade S. Paulo, estão conformes com a neta ga-ral , e esta com as parciaes do> differentescollegios, é do parecer que os mesmos Srs.sejao declarados deputados, e tomem assento

« A commissão nao tornou conhecimento daseleiçóes do collegio de Paranaguá , porque dequalquer modo que essa questão seja deci-cida , náo imporia nem a nullidade de todaa eleiçáo da província de S. Paulo, nem arespeito da legitimidade do diploma do Sr.Andrada Machado , e entende que a câmaradeve aguardar o parecer da outra er.mmissaode poderes para decidir não só a respeito dodito collegio de Paranaguá,'como tambem arespeilo do collegio de Alibaia , que a câmara

Manuel José de Sousa França ; e deputadopela província do S. Paulo o Sr. Antônio Car-los Ribeiro de Andrada Machado.

Levantou-se a sessão pelas 10 horas e 3/4da manhãa.

3.» SESSÃO PREPARATÓRIA EM 26 DE DEZEMBRO.

Presidência do Sr Limpo de Abreu.A's 10 horas o 1/4 da manhãa abre-se a ses-

são, lôom-so, eapprovão-se as actas das an-tecedenles.

EXPEDIENTE.Vae á commissão de poderes, o diploma

do Sr. D Manuel tíe Assiz Mascarenhas , de-pulado pela província de Goyaz.

E' remeltido á mesma commissão o seguinte:Um ollicio do Sr. ministro do império . trans-

miltindo as actas eleitoraes dos collegios doLimoeiro, Recife e Cabrobó, da provineia dePernambuco.

Outro do mesmo minislro , remettendo oofiicio do presidente da Bahia , parlecipandoque a câmara municipal recusava apurar aacta do collegio eleitoral do Urubu , como lhefora ordenado , e pede que lho seja devolvidologo que a câmara tiver d'elle tomado co-nhecimento.

Seis documentos relativos à eleição da pro*vincia da Rahia , e especialmente â do coi-legio da villa do Conde, ou de Inhambupeda Praia apresentados pelo Sr. Silva Ferraz

Uma representação da câmara municipal doLimoeiro , província de Pernambuco

Outra da câmara municipal do Ligaria.

provineia de Sergipe, e mais seis do diver-sos cidadãos , tudo sobre eleições.

O diploma do Sr. Assiz Coelho , deputadopela província da Bahia

O Sr. Andrada Machado relator da com-missão de poderes, lê o parecer da mesma ,que dâ por legaes os diplomas dos Srs. de-putados pelas províncias de Santa Catharina ,S. Paulo, Minas Geraes e Uio de Janeiro,e quanto ás eleições das províncias do Norte,nâo pode por ora dar o seu parecer, por aindanão lhe terem sido apresentadas todas as actas.

Entra em discussão o parecer :O Sr. Silva Ferraz propój o adiamento da

discussão até que saia impresso o parecer.Depois de algum debate em que tomao parte

os Srs Nunes Machado, Andrada Machado ,Getulio, o Illustre autor do requerimento deadiamento, e Marinho , dá-se por discutidoo adiamento, e posto a votos é regeitado.

Conlinúa a discussão do parecer.Fulláo sobre a matéria os Srs. Sousa Fran-

ça , Pessoa de Mello, Rodrigues dos Santos,Andrada Machado, Silva Ferraz, Marinho,Dias de Carvalho, Nunes Machado, AlvaresMachado, Mello , Wanderley , Silva Ferraz.

A commissão relira a segunda parle do pa-recer.

E' approvada a 1.* parte do parecer quelegalfsa os diplomas dos Srs. deputados pro.sentes pelas províncias du Santa Catharina ,S. Paulo, Minas Geraes o Rjo de Janeiro,os qcaes na conformidade dò artigo 8.u doregimento da casa , sa» declarados deputa-das pelas referidas províncias. H$V

. Levanta-se ¦ a sessão pela hora e meia datarde, ||j /. jjjji

'0r' l'^M^

abalo, tambem peço desculpa da minha fraquesa.... ma lembrança d-aquella rixa raz-mo mal.,., eslava comtanto medo por amor de ti.... si aquella gente tomasseo partido do homem....

Oh , Santa Darbara I diz Francisca, vindo cm auxilioda Carcundlnha, sem o saber, nunca na minha vidaOquei tão assarapantada.

Ora essa, senhora mãe, prosegulu o rapaz, paraver si mudava de conversa, tão desagradável para elleo para a costureira ; Vm.! mulher de um soldado.... daum granadelro do cavallo da guarda Imperial, não édas mais valenlona..... lá aquelle pimpãode meu pae!...olhe que sempre lhe digo.... Isso 6 verdade.... nem cuquero pensar que elle ha de chegar por ahi.... llco tãoalvoroçado....

Parece-te quc elle chega ?... diz Francisca susplran-do; queira Deus I

oh mãesinha, que diabo quer dizer, queira Deus?que remédio tem elle , com a breca, sinão querer 1 erao que faltava, depois de tantas missas, que tem man-dado dizer para tssò I

Filho, Olho I diz Francisca, lnterrompendo-o, esacudindo a cabeça com (rlstcsa, não faties assim.... edepois, olha queúteu pae....

Bom I ahi temos oulra 1 eu esla noile eslou romdedo. Agora chega a sua vez. Portanto e pelo mais dosautos, o que eu eslou vendo é que me fiz decidida-mente parvo ou doudo.... Perdão, mãesinha;esta noiteeslou condemnado a não ler sinão esta palavra na bocea;perdão! Vm. sabe multo bem , que quando eu me dcs-cambo a propósito de certas cousas, ésem querer, quebem pena me faz aflligil a.

Não é a mim , que tu offendes, meu pobre menino.Tambem vem a dar no mesmo, porque eu não sei,

que haja nada pelor do que oltender sua mãe; mas lão que Vm. dizia da chegada próxima de meu pae, essaé que não tem duvida nenhuma.

Uas hu quatro mezes, que não temos recebido cartas.

Pede-se-nos a publicação do seguinte:O SR. ANTÔNIO CARLOS.

Sr. Redactor: — Tendo remeltido ao Ita*.colomg uma carta de agradecimento aos elei-toros de Minas, por se terem lembrado demim , para entrar na lista tríplice de sena-dores por sua província , rogo lhe do publi-car no seu bem conceituado jornal o mesmopapel. Rio , 23 de dezembro de 1844. — Souseu amigo e obrigado , Anlonio Carlos,

Srs. eleitores da província de Minas:A bondado, que VV SS. tiverão de votar

em mim , para um dos comprehendidos nalista triplico de senadores por sua província,causou-me surpreza e prazer Surprehendeu-me a honri, que VV. SS. me fizerío , por nãodever espersl-a , pois nem por sonhos a ti-nha procurado; entre mim e VV. SS. ne-nhum ponto de contado havia senão a con-formidade de princípios politicos; mas á pai-xões e interesses, que não a principio», lômas acções humanas dividido quasi sempre asua origem. Talvez por isso maior fosse omeu prazer, e si bem cabido fora o orgu-lho em tão mesquinha creatura como eu ,certo tornar-me-ia orgulhoso, e fanne-ia en-soberbecer, ter sido lembrado por uma pro-vincia como a de Minas, tão distineta porsua illustração , nobreza de sentimentos, ílr-meza de princípios, e sobretudo, amor in-variável da liberdade , de que nos dá sobe-jas provas a sua historia, ainda nos tem-pos em que só o nome de liberdade condu-zia ao cadafalso os que o pronunciavão ; emesmo agora , quando embora so tolere o no-me , aborrece se comtudo a coisa. Mas, co-mo o orgulho é um vicio, e a soberba umdos peccados mortaes , creio que por isso acaridade christáá de alguém, incumbiu-se daabafar, logo no nascedouro, esses sentimen-tos perigosos á saúde d*alma , pondo me noterceiro e ultimo logar da lista.

Eu não questiono a justiça da classifica-ção , não por certo , nâo tenho a honra daser nascido na província de VV. SS. , nãosou n'ella estabelecido, nem mesmo ahi te-nho oecupado cargos, em cujo desempenhopossa ter ganho sympathias, Demais, meu(imingoados conhecimentos e insignificantes ser-viços me não dão direito a poder livalisarcom alguém. Todavia , apesar de coartadae reslricia como foi a prova de considera-ção , quê recebi, muito me satisfez; porquon'ella parece-me enxergar a genuína expres-sáo da opinião livre da província ; crendoser a differença em desfavor devida a votos,que nunca desejara obter.

Recebão, pois. VV. SS. , pela sua bene-volencia os meus sinceros agradecimentos. Ovoto popular, qualquer que seja . honra-metanto , quanto me honraria a escolha da co-rôa , quando ella podesse ter logar; o quenâo esperava , nem mesmo desejava no casopresente. Eu nào rebaixo a superioridade dacoroa , Cujas determinações sei acatar comodevi., é aprecio a sabedoria e inteiresa do con-selho , que a rodeia , o qual sem duvida, ago-ra , como sempre, outra ftuia náo teve sinôoa constituição ; mas, homem do povo, corno

Ora, mãesinha, lembre-se bem. N'aquella cartaque elle dlctou, porque dizia elle com a franquesa desoldado, sc lia menos mal, lá com a escripta é que aindasinão entendia tão bem; —n*essa carta, dizia-nos elle ,que não tivéssemos cuidado, porque havia de chegar aParis por Uns de Janeiro, c que ires ou quatro diasanies de vir, havia de mandar dizer porque poria cn-trava para o eu Ir esperar.

Verdade é que sim, meu lilho; mas abi eslamosjá em fevereiro, e dada de novo.

Rasão de mais para que elle ahi nos chegue de so-papo: mi cã ainda vou mais adiante ; estã-me cheirandoque o nosso Gabriel tambem ahi vae apparecer; na suaultima carta ds America já o dava a entender: que for-tuna, mãesinha, *1 a família se juntasse toda.

Nosso Senhor te escute, meu menino ; bello dia seriapara mim.

Deixe estar, que ahi o temos qualquer dia. Commeu pae.... não ler noticias....

Lembras-le bem de leu pae ? diz a Carcundlnha.Para dizer a pura da verdade, o que mais me fleou .

foi uma certa barretina multo alta.... e os bigodes, queme fazião um medo do diabo. Sò a (Ua encarnada dohabito em cima do pellllho branco da farda e o bri-Diante punho da espada, é que me reconciliarão algumlauta rom elle: uão é assim , mãesinha ?...„ Ai, quetem Vm., esta a chorar ?

Pobre Djlduina, multo ha de elle ter padecido desdequc anda separado de nós; na sua Idade, 60 annos fel-los, ha meu charo filho! parte-se-me o coração de pen-sar, que talvez elle não vã sinão mudar de miséria.

Para que eslá Vm. abi com essas cousas ?Pois que? eu rà já não ganho nada.

B enião cu , com a breca ? não eslá ahi um quartopara elle e para Vm., urna banca para elle e para Vm. ?Só o que eu digo , minha querida mãesinha , visto quesc falia de arranjo de casa , acrescentou o ferreiro, dandoá voz nova expres-ão de ternura, a Um de n&o desgos-

tar a mãe . delxe-me cá dizer-lhe uma cousa; quando o

pae vier e mais o Gabriel, talvez que Vm. não precisede mandar dizer móis mis?as, nem accender mais velas

por via d'elies, não é assim? pois enião, si nós poupar*mos 11'lsso, poderá o meu velhinho ler a sua pinga bemboa todos os dias, e tabaco para fumar, e vae ao depul".aos domingos damos-lho um bcmjantarlnhonacasa de

pasto.Baterão algumas pancadas ã porta.

Entre !Mas em vez de entrar, a pcsioa que Unha balida mais

não fez do quo abrir uma greta da porta, e viu-se umbraço e mão, esplendidamente verdes a acenar para o

ferreiro .üi! é o Uo Lorlot.... o mcdelodos tlnturelros.O uo

Lorlol, entre para dentro. não faça ceremonla.Não pôde ser, meu rapaz. eslou a e-correr em llnct».

da cobeça até aos pé?.... punha ahi de verde lodo o so-

brado da Sra. Francisca.pois melhor, fica a cousa com ar de prado : e entao

eii que me pello por um campo verde.-3em brincadeira .Agrícola, precisofallar-lhcja.

E' a propósito do liomem. que anda á espreita •

socegue; que imporia lài'so?Nada . parece-me que partiu : ou, paro melhor dizer,

está um nevoeiro tão cerrado. que lleou escuro com

uma verruma; mas não é Isso: acabe d*ahl depres^ .

é para um negocio Imporlanie . acrescentou o Uniureir .

com um ar misterioso, é negocio . que nao diz respeu«

sinão a Vm. só.-Sinão a mim só. ora essa! diz Agrícola, levmtao-

dose multo admirado.O' Olho, vae vér.Vou . vou ; mas quebrada tenha eu o cara, si «

entendo nada d'lsto. .„,ii„hi.O ferreiro sahiu, dcliandj a mãe só com a CarcundlnM.

_ . (eontinto-l

• •¦

Page 3: m oé. 0'b Oi '•imfí) Sexta .feira 27 de Dezembro de …memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06803.pdfmaus; cu l'os lerel. — G limpou as mãos ao roupão , em quanto a pequena

tmWÊLtmim^^i0iimimimiKsou amo-o cm demasia; e é o opprovaçfioilivro dVIlo o que muisanhclo ; porisso talvez |lhe exagero a considoraçao relativa.-^Kio de Janeiro, 20 de dcsombro do 1844. —Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machadoê Silva.

PROVÍNCIA do rio de janeiro.Náo se tendo reunido a câmara municipal

(Posta cidade em os dias para quo tem sidoconvocada, náo só nos dias em que ella secostuma reunir ordinariamente , como hoje,dia designado extraordinariamente por have-rem objectos de urgência a tratar, como aa V. S. foi communicado em ollicio de 18d'este mez : o Sr. presidente da mesma ca-mara manda participar a V. S., que haja docomparecer na casa das respectivas sessões nodia segunda feira , 30 d'este rnez • ás 9 ho-ras da manhãa, a fim de se decidirem os re-feridos objectos urgentes. Deus guarde a V. S.Nictheroy , 23 de dezembro de 1844 — llm.°Sr. doutor Luiz Antônio da Costa Barradas.

N. B. — Iguaes ollicios se remetterao aosSrs. Francisco Corroa Garcia , Luiz Antôniode Castro , Luiz Pedro Tavares e FranciscoFelix de Moraes.

Conforme—Pedro Antônio Gom'S, secretario.

Diário do Rio de Janeiro. V '------ ^'xrAfx^t^^'- L"—¦ — ~~yE~:ri^-^-::^^

Não tendo Vm. cumprido as portarias da(6 de novembro, e 4 de dezembro d'este rnez ,relativas á remessa das contas até o dia emque serviu do procurador da câmara muni-cipal d'esta cidade; cumpre , que as envie atéo dia 23 do corrento, para serem examina*das convenientemente. Nictheroy, 18 de de-zembro de 1844. — Manuel de Frias « Vas-conceitos, presidente. — Pedro Antônio Gome» ,secretario — Sr. Thomaz Antônio Alves deMattos.«¦¦¦¦— i.ii....Li..J!.jnii..wiwB!aMpr«i mu u ãrw**

Quartel general do commando superior daguarda nacional da corte, em 24 do dezem-bro de 1844.

ordem do dia.S. Ex. o Sr. tenente general, commandan*

te superior .determina que os corpos da guar-da nacional do seu commando , facão o ac-tual serviço da guarnição no futuro mez dejaneiro , pela forma seguinte :

\,° batalhão a 7 , 11 , 17 , 22, 27 e 31.2.° cito a 2, 12, 19 e 26.3« dito a 4, 9 , 20 e 284° dito a 1,8, 14, 18 e 25.5.» dito a 5, 10, 16,21 e 29.6 ° dito a 13.9.* dito a 3.Batalhão do artilheria a 6, 15, 23 e 30.No dia 24 dará a guarda do imperial paço ,

o 1.° corpo do cavallaria, e a do thesouro,a companhia da Lagoa. — José Joaquim Fer-reira , ajudante de ordens interino.

Pela casa de correcçâo contrata-se portempo de um anno, a contar do 1.° de ja-neiro próximo , o milho preciso para sustentodo gado da dita casa ; sendo de primeira qua-lidade e próprio para ser reduzido a fubá.A quem convier queira dirigir a proposta erncarta fechada ao escriptorio da mesma casa ,alé o dia 29 do corrente, a fim de sor pre-fétido quem melhor interesso fizer á fazendanacional. Casa do correcçâo , 24 de dezem-bro de 1844 —Thomè Joaquim Torres, ad-minislrador.

A íntendeneia da marinha precisa com-prar oleo de linhaça , agua-raz, e tintas pre-paradas. As pessoas que quizerem vendertaes generos , dirijao suas propostas por es-cripta com declaração dos últimos preços aléo dia 30 do corrento , e as competentes amos-trás para serem examinadas. Rio, 24 de de-zembro 1844.— Miguel de Souza Mello e Alvim.

MPAET. OA POLICIA*EXTRACTO DIÁRIO EM 23.

Na freguesia de Santa Anna , forao presosJacinlho Antônio do Amaral, por desordem ,Joaquim da Cosia, Mina, liberto, porex-torquir dinheiro á titulo de curar de feitiço;e o escravo Antônio, por capoeira.

Na do S. José, João Moreira, por desor-dem , e Joaquim José Moreira Duarte, porebrio.

Na da Candellaria , João Francisco , porfurto.Na do Santa Rita, o escravo Vicente, porter dado urna facada no ceixeiro da casa de

seu senhor, tendo no acto da prisão resistidoe lambem ferido a outro caixeiro, e a umsoldado do corpo de permanentes.

luz , e contem : oausas da ausência , doscrip-çáo do Passeio Publico e seu restabelecimonto;monios da épocha (retratos e jogo); moçaso modas; sonetos offerecldos; o amante o ogollo; o que eu sou e o que eu nâo sou ; euHe veto de queror-to ; dois entes regem o mun-do ; a arte de lazer versos; |yrn8 a Annina ;oançáo ; a uns olhos; aos amadores; cartasde minhas candongas; ella! a festa do Natal;hymno do Natal, etc. Vende-se , assim in-teressante , e toda em letra miúda , nas lojasdos Srs. : Cardoso, rua do Ouvidor esqui-na da dos Ourives; Passos, na mesma ruan. 152; Bender, Ourives 127, Seraphim ,Quitanda 174; Alfândega n. 5 . Carvalho, daAjuda n. 23; o Paula Brito , Praça da Consti-tuiçáo n. 64: preço 360 rs.

— Folhinhas dé reza para padres, vendem-sona rua do Ouvidor n. 91 , loja de ManuelJosé Cardoso.RAMALHETE DAS DAMAS,

PERIÓDICO MUSICAL E POÉTICOPublicado pela sotiedade Phil'Orphenica,Esta interessante publicação que no espaço

de 3 annos se tem consideravelmente aper-feiçoado , vae sahir duas vozes por mez Trazmusica para piano e canto .leitura e estam-pas. As Sras. e amadores que quizerem subs-crever para esla obra de bom gosto , o po*derèõ fazer na rua do Ouvidor ri 116, poranno 10.$ rs. , por semestre 6$) rs.

THEATRODE S. FRANCISCO.

Domingo, 12 de janeiro, vae subir á scenapeia primeira vez, em beneficio do artista dra-matico Francisco Fructuoso Dias, o grandadrama em 4 actos, original portuguez, quose intitula :

D. PEDRO !.• EM SANTARÉM.Este appnratoso drama divide-se em 7 qua-

dros, com os difierentes titulos:1.° QUADRO.

A palavra de algum dia.2° QUADRO.

Engano sobre engano.3.° QUADRO.

Amisade e rectidão.4 o QUADRO.

O rapto frustrado.5° QUADRO.

O ciúme e a queixa falso.6.° QUADRO.

A honra e o arrependimento.7.» QUADRO.

O perdão inesperadoPagens d'el-rei, guardas reaes , homens do

povo, ofiioiacs de justiça e criados.A scena passa-so em Santarém : o vestua-

rio ó novo e a caracter, — O final do espec-taculo se annuncia nos programmas que sedistribuem grátis em casa do beneficiado, ruado Theatro n 20, !.«- andar, ondo lambemse achâo á disposição do illustre publico osbilhetes do camarotes, cadeiras e geraes. Obeneficiado recommenda-se aos seus protecto-rus e amigos, dos quaes espera desculpa e pro-tecçáo

ALFÂNDEGA.Rendimento do dia 24 ... 13:394^049

ENTRADA POR CABOTAGEM NO DIA 24.Assucar 560 barricas e 60 sacos.Arreios 1 caixa.Café 1,513 socos.Corne 6,496 arrobas.Chifres 4,000.Cocos 4,000.Couros 40.Doce 3 barricasFavas 30 alqueires.Farinha 3 800 alqueires.Gomrna 8 barricas e 32 sacos.Madeira 90 dúziasMatte 2 terços.Sebo 286 arrobas.

GÊNEROS ESTRANGEIROS.Aréa de moldar 10 barricas.Chumbo 40 rollosFazendas de laa 6 fardos.Ditas diversas 7 caixas e 2 fardos.Ticum 5 caixas.

CONSULADO.Rendimento do dia 24 5:622$785

EMBARCARÃO NO DIA 24.

Café.Miller Le Cocq (Boston) 1,800Carruthers (HamburgoeNew-Vork) 1,4*25

A. Rally (Malta) 1,368Schroeder e comp. (Stockhol-

mo e New-Orleans) 1,200Maxwell (New-York)Hcyman (Hamburgo)H. Clegg (ilntuorpia)Saportas (-ntuerpia)Phipps Irmãos (New-Orleans)Le Breton ( Trieste).J. S. Gomes (Lisboa)S. D. e Benjamim (Lisboa).C. Astley (Cabo da Boa Espe-rança)

C Grando (Lisboa)J. F. da Fonseca (Porto)...

TotalE desde o ..'• do mez

80048445241234519714074

352525

8.782134,066

sacas.

»»

»»»»»»»

»

»

»

PABTfl COMMERCIAL.CÂMBIOS.

PRAÇA DO COMMERCIO , 24 D8 DEZEMBROUltimas horas da praça.Londres 24 3/4

Paris 378a 380Hamburgo.. 705Ouro em barras 180Dobrões Hespanhóes 32,5)100 a 32$I50

-* da Pátria 32^000i*esos Hespanhóes 2^030 a 2.^)040

-» da Pátria i$960 a 1^965Moedas de 6^400 velhas 18$400 a 18.&500

» novas 17,® 100 a 17-J5200» de 4.5J)000 9,ft540 a 9-#)6C0

Prata 105 1/2Cobre 2a3Apólices de 6 p. 73 1/2

* de COMPANHIAS PUBLICA».

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS A 24.Pe«sca , barca americana Sarah , de 268 tons. ,consigs. Maxwell Wright e comp. : segue

com utoncilios para a pesca.— Galera americana Gnlconda , de 520 tons ,consigs. Maxwell Wright e cornp. : seguecorn utoncilios para a pesca.

Cabo da Boa Esperança , escuna inglezaMaidof Mona, de 141 tons. , consigs. Gui-lhermo llarrisson e cornp. : manifestou 1,440sacas do cafó.

PorTo Alegre, patacho nacional Bom\Amigo,de 165 lons , prop Manuel Vieira d'Aguiar:manifestou vários generos.

Paranagoa' , patacho nacional Lourença , de133 tons., prop. Manuel Francisco Correia :manifestou vários goneros.

P8SSOAS despachadas a 24.Santos. — Antônio Maria , he-.panhol.

Secretaria da policia, em 24 de dezembrode 1844. — Agostinho do Nascimento Pelra.

OBBAS PUBLICADAS.A MULHER DO SIMPLICIO !

• Iao procurada Mulher doSimplicio , sahio á

Piquete* de vapor 36o»ooorUctiiero-f 950-9000O-nnlbu* 100» 000douto do loceorro ioo»oooB'uco commercial sooaooo

ULTIMA9 VINDAS.2a de junho 309HOO)ia de dezembro, sao-t-oo*17 de Junho 17900*1ie de dezembro. ioo*90(>u84 de agosto.... «65»o.o

DBSPACH03 DB BXPORTAÇÃO BM 24.Porto , berg. portuguez Visconde de Ferreira:

Pinlq Guimarães e Aquino 50 sacos dearroz.

Barca portugueza Oliveira Feliz : M. J.Antunes da Fonseca 25 sacas de caíó

Hamburgo , brigue sueco D. Maria : Zieseo comp 352 sacas de cale.Brigue hamburguez Carl: Bellrnan e cornp.670 sacas de café.

New York, galera dinamarqueza Polluxi Ma-xwoll 818 sacas de café

New-Orleans , galera americana Trinton :Phipps 345 sacas de cafó.

Antuérpia, berg dinomarquez Júpiter: A.D Saportas 500sacas de caíé; H. Cleggecornp. 503 ditas do dito.

Malta , berg. sueco Active: A. Ralli e comp.800 sacas de café.Berg. sueco Oscar: A. Ralli e comp. 328

sacas de café.Boston, barca americana Chusan: Miller 900

sacas e 40 barricas de café.Cabo da Boa Esperança, escuna ingleza Maid

of Mona: Cairns 35 sacas de café.

w.x^mimTVxmttwst*hido , sem quo paru esso fim se annuncie ; ospreços de passagem sao os seguintes:

Ilha do Governador... 500 rs/Paquete f$000 rs.P<«-'dude. \trfr$M) rs.

A barca fará urna segunda viagem todos osdomingos, ás 9 horas da mantida , voltandoda Piedade para a cidade ao melo dia emponto.

LEILÕES.LEILÃO DE MOVEIS, PRATA , PORCELANA , CAS*

QUINHAS , CRISTAES , ETC,í \MUKL SOUTHAM e comp. fazem leilãohoje sexta foira , 27 do corrente . om casa doSr. II. L. Honschol , na praia de S Chris-tovão n. 63, no primeiro andar , ás IO 1/2horas ern ponto , de Ioda a sua rica mobíliaconstando de urn elegante piano de superioresvozes de 6 oitavas, dos autores Collard eCollard; meza elástica do jan!. r para 24 pes-soas, apparador de sala de Jantar, cadeirasde mogno com acentos de palhinha . ditasde braços com sofá correspondente , appa-radores, consolos, poltronas, cadeiras de ba-lanço , rnezas redondas, dilas do jogo , desoíá e do costura , vasos com flores, camade casados corn escadas , eommodas, mar-

quezas , lavatorios. bidês, rico guarda ves-tidos feito de encomrnenda , obra perfeita ,secrotaria , guarda livros, urna porção doprata ern obra , serviços de porcelana parajantar, sobre-meza e chá , moringas doura-dfis da Bahia , vidros, christaes - louças, cas-quinhas, trom de cozinha , ele.

VENDAS.

WB CARIOCA^CANTO DA RUA DA VALIA , 2.

TRINTA onda a roda , (ultima doanno ) bilhetes, meios e CAUTELASde arantes irmãos : acháo-so á dis*posição do publico n'esta casa , on*de subirão do passada loteria em cau-telas 18 PRÊMIOS de 4oo$, 200$ e 1oo#> rs.

O DEPOZITO DA FAMANO LARGO DE SANTA RITA N. 10.

RODA anda a 30 do corrente;as pessoas quo so quizerem ha-bililar, a alguns prêmios queso ospera.i d'esta vez , dirijão-seao DEPOSITO DA FAMA. no

,u\ o Sa"ta Ri,a n' ,0 * <lue acharão BI-LHKTES, meios ditos, e cautelas de RO-DK1GO ANTÔNIO JUSTO

«¦A' NOVA FAMA.»

ft-ÍSg

!>&Í£ãr%^ í

NOTICIAS DO MERCADO.Transacções de pouca monta.

AVISOS MARÍTIMOS.

MANIFESTOS.Escuna ingleza Izabella , do Jerscy.

Batatas 60 t. a Le Breton e comp.; ma-quina de vapor 1 , moinho de moer tabaco 1,peneiras 5 , cestos 2 vol. a Cordeiro.

Galera dinamarqueza Harpye, de Cadix.Sal 1*26 lastros a Lallemant.

Patacho nacional Douro , do Bucnns-Ayrps.Carno 2,540 q. , couros 60 a F. Fernan-

des Guimarães

LISBOA. A escuna portugueza Du-queza da Terceira, a sahir com bre-vidade : para carga ou passagem tra-ta-se com Faria e Irmãos, rua dos Pescado-res n. 19.

A BARCA DE VAPOR PIEDADEContinua a sua carreira do lo-gar do embarque no côes da

} Prainha para a ilha do Gover-nador, Paquelô e Piedade, ás 3horas da tarde , voltando da Piedade és 6 horas da manhãa. com toda a regularidade, enenhuma alteração haverá nus horas da «a-

/ fij;. j^.iil _j

O dia 30 do corrento , andaa RODA da presente loteria *js pessoas quo se quizerem ha-bilitar rom bilhetes , meios di*tos, cautelas de quartos . oi-ta vos E vigésimos assignadas por DomingosJosé de Moura Filho ; dirija-sa a Nova Ca-sa da Farna da rua da Quitanda n. 158. aon-do se achão á venda.

.-^ EGUNDA feira da próxima sema-Ü&J na , anda a roda da presente lo-teria , bilhetes inteiros e meioscautelas de quartos, oitavos evi-

« «T..T. «esim°8 . continuáo-se a vender naAN]!ÜAA CASA DO SA', largo de Santa Ritan. 16 A. , onde tem sabido em cautelas 104sortes de t:000$ , 2:000$, 4:000.» 10*000 tte VINTE CONTOS DE REIS MI ^AXERLAÜ!

NA rua do Sabão n. 162, vende-se umriço pianno inglez, de 6 oitavas, com ex-cellentos vozes, um dito da meio armáriopor diminuto preço , o um rico guarda ves-LUI (IS •

VENDE-SE na chácara do En-enho Novodefronto da chácara do Sr Ricardo, umáporção de gado, sendo va^as de leite vi-tellas e boisNA rua de D Manuel n. (7 . continua-sea vender a superior marmellada vermelha obranca , e doces de alporces e ginja ; assimcomo também se apromphlo bandejas de do-ces para a festa e fiambres, tudo muito bem

preparado, e por commodos preçosVBNDKSE ou aluga-se o prédio do sobra-do da rua do Lavradio n. 59; trata-se oarua das Violas n. 24VINHOS da companhia do Alto Douro ven.dem-se a 152)100 a medida , e engarrafado »

• ?

Page 4: m oé. 0'b Oi '•imfí) Sexta .feira 27 de Dezembro de …memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1844_06803.pdfmaus; cu l'os lerel. — G limpou as mãos ao roupão , em quanto a pequena

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V

l^n_____1BIB_________^ÍBn^»

41$ o í'á.200 a gorrafu; entre a rua NoVade S. Benlo, e o largo da Prainha n 31.

V u í * dDiário do Éio-fie íaneiro. ««**

ÊOttP-B-ÁftMo-COMPRASE u ntivellu intitulada a

reninli.i — ; >n ruo da Alfândega nDE-IMA-SIÍ comprar do pessoa particular,

uma mucumu quo saiba com perfeição coser,engomar, lavor e cozinhar; quem a

quizer vender declare para ser procurado

24.

tiver e

ALUGUEIS.ALUGA-SE um bom sobrado mobiliado ,

próximo ft câmara dos Srs deputados; paramais informiições na rua Direita n, 96.

NA rua d'AII'andegu n. 101 , aluga-se umamuito bonita preta prendada , que sabe la-var, coser, cozinhar de forno e fogáo e fa-zer compras,

NA rua d'Alfandcga n. 101 , aluga-se umamuilo bonito mu ca ma que sabe iovar, en-

gomor, coser e cozinhar, tudo com perfeição.ALUGA-SE uma preta forra quo sabe co-

zinhar, lavar e engomar; nu rua do Senhordos Passos n. 63.

ALUGA-SE uma Sra. parda do muito boacondueta , para cosa de pessoa capaz ; nu la-deira da Gloria n. 13 , primeiro portão deferro do lado esquerdo.

NO largo do Castello n 8 , aluga-so umamucama recolhida, que sabo coser, engomar,lavar du sabão e todo o mais arranjo de umacasa , por 12$ rs. mensaes pagos sempre adian-tados.

NA rua d'Alfândega n. 101 , alugo-se umamuito bonita preta que sabe lavar, coser,cozinhar de forno e fogão , o fazer compras.

ALUGA-SR uma cosa de sobrado aciada emobiliada , perto da assembléa e própria paraSrs. deputados; para ..informações n'esta ty •

pographia, , ,, v n.. rwvALUGA SE uma preta para todo o serviço

de cosa e de rua, sobe coser, lavar, engo-maré cozinhar, e tratar de crianças; na ruado Lavradio ri. 32., loja. ,

ALUGÂO-SE tres pretas quo cozinhao, la-vão o engornao ; na rua do Cano n 149

ALUGVSE um preto cozinheiro do trivial,e do mais serviço ; na rua do Cano n, 149.

ALUGA-SE um rapaz que entendo do oflTi-cio de alfaiate , aprompla uma calça sem precisão do alinhavo , serve (intimamente a umchá , entende de boléa e faz todo e qualquerserviço de utn bom criado . quem o preten-der podo dirimir-se à praia da Gamboa n.79 , todos os dias do manhâa até às 8 horas ,e a larde das 4 por diante.

PRFCISA-SF alugar uma casa que seja nolargo da Carioca ; quem a tiver annuncie poreste Diário.

NA rua de S Pedro n. 70 , sobrado , alu-gão-se uma boa mucama , e uma lavadeira.

ALUGA-SE uma preta que sabe lavar, en-gomor, coser o cozinhar; na rua d'Alfandega n. 288.

NOT. PARTICULARESOFFERECE-Slí um moço para caixeiro de

qualquer casa de negocio , ainda mesmo cs-trangeira , ou para tomar conta de algumavenda , porque tem muita pratica s. qualida-des necessárias ; quem do seu preslimo pre-cisar pôde annunciar por este Diário para serprocurado.

POR se ignorar a morada do Sr. Constan-cio, que a mez e meio levou seu filho Ri-cardo , pardo escuro , de idade 8 a 9 annos ,na rua do Principo n. 133, para aprendero officio do pedreiro; pelo presente annun-cio se lhe participa de seu filho ter desap-parecido , sem se saber noticia d'elle.

TRASPASSA-SE uma boa casa de molhados,a qual está muito afreguesada , situada à bei-ra mar, está prompta de todo o necessário ;o motivo da venda não desagradará ao com-prador, pois se pôde mostrar fiança qual omotivo que obriga a retirar um dos sócios;para informações na rua de S. Pedro n. 90.

RUA DA ALFÂNDEGA N. 101.Iniieiro a premio o mais rasoa-

ivei possivel, dà se sobre objec-tos de prata, oiro e brilhantes,tambem sobre fazendas e trastes,

comprfio-se os mesmos objectos e pogâo-sobem ; assim como se adianta sobro alugueisde escravos os mezes quo quizerem , fazendomais em conta do que em outra qualquerparte ; e resgatão se cauções de outras casaspara esta , fazendo maior vantagem.

ANTONIO José de Macôdo Freitas, tendopassado o seu escriptorio de agencias na ruad'Alfandeg8 n. 101 , convida a todas aspes-soas que tenhão cautelas sobre penhor, ven-cidos , de vir no praso do quinze dias res-gatal-as, alias serão vendidos em leilão.

RUA DA VALLA N. 88

Ihontes ; tambem se rosgatdp os mesmos objeclos do outras partes paru esta , ou so com-proo os mesmos pagando-so bem; a casofaz esto negocio a toda a hora do dia , so-bre a quantia que so precise.tts^iíi'iij\iii"üi ia-Jü\ü'ü\!íj

'j.^ _*:í1 »ü:.vjvtü"üj'iíj íií; íli^jíi!]^^:^

DINHEIRO. || No rua do Santo Antônio n. 13 , dú-s«;|]ijdinheiro a premio sobie preciosidades, oj% quaesquer objectos de valor; e tambem se^idescontao ordenados o soldos. Ij

EMPRESTA-SE dinheiro sobro objectos doprata , oiro o brilhantes , com diminuto pre-mio , cm dias de serviço, das 9 horas da rna-nhãa ás 3 da tarde; na rua do Fogo n. 29.

A' CASA FELIZ.DO LARGO DE SANTA RITA N. 211.

N. 2077 20:OOOUSahio em cautelas assignadas por Antonio

José de Freitas Silva Guimarães. Continua opagamento da sorle acima , o de outros mais;ainda ha um resto do bilhetes e cautelas,e espera-so pela 3.a vez os 20:000© para oanno bom ; quem se quizer habilitar dirija-soa esta Casa Feliz.

PREVINE-SE aos devedores á casa fallidade Manuel Marcelino do Oliveira Guimarães,quo se devem dirigir porá o fim de pagar assutis dividas de hojo em diante á rua dos Pes-cadores n. 61 , o que fazendo , evitarão seremchamados pelos jornaes , visto que so igno-rao suas moradas.jii*SSSB!SSSSSS S3S3SB

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ACHARÀO-SE duas chaves; quem fôr seudono pôde procurar no largo da Ajuda o. 13,cocheira.

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m "OVIMEÍÍTO ___DO POETO.

CANTO da do ouvidor.Continua-se a emprestar dinheiro com mui-

to diminuto premio, sobre prata, oiro o bri-

SAHIDAS NO DIA 24,Antuérpia , berg. belga Fenelon , 300 tons. ,

M. Baikenlien , equip. 9: carga café.Rio da Prata , barca sarda Lamegna , 304

tons., M. Jacques Carchione , equip. 14:carga vários generos; passags José Fran-cisco Ribeiro com sua mulher e 1 criadooriental.

Portos do Norte , vapor Bahiana , com-mandante Otlen ; com vários passageiros.

Bauia , escuna nacional Carolina , 53 tons. ,M. Joaquim Torquato , equip. 8 : em lastro.

—Brigue sardo fonguin, 198 tons., M. Dodero,equip. 14 : om lastro.

Ubatuba , sum. Santo Antonio Ditozo , 73lons., M. Bento Xavier Lopes, equip. 6 :carga sai.

Lancha Flor de Ubatuba, 45 tons. , M.Manuel Pimenta Cabral, equip. 5: cargasal.

Angra, sum. Theresa, 72 tons. , M. Gui-lherme Pedroso . equip. 5 : em laslro ; pas-sags. Manuel Pinto de Lemos o o portu-guez Joáo José Muniz.

Sum Luzitania , 46 tons. , M. AntonioFroncisco, equip. 4 : carga vários generos;pasags. Joaquim José do Carmo , Joáo Fre-derico Guilherme de Carvalho , e o portu-guez Manuel de Oliveira.

Macahé' , vapor Flor de Campos. M. JoséManuel Teixeira; passags. José Fortunatoda Cunha, Antonio Gomes Netto , Luiz JoséFerreira Tinoco, Manuel Francisco da SilvaRocha, José Maria de Mendonça , José deOliveira Leal, Innocencio José da Silva ,Gabriel de Sousa Pereira, Luciano Cons-tantino do Oliveira, Antonio Victoriano daRocha, José Feliciano da Porciuncla , osportuguezes Antonio José Vieira dos San-tos , João Pedro Marques, José AntonioGonsalves Santos, Luciano Hanibal de Fi-gueiredo , Antonio Joaquim da Silva Porto ,Antonio Manuel Cordeiro e Flavio José daSilva.Sum. Vinle seis de Maio,' 45 tons., M.

Antonio Gonsalves, equip. 6: em las-tro; passags. os portuguezes José PereiraCamacho, Antonio Jesus e Joaquim CarlosPereira da Silva.

entradas no dia 24.Cadiz 34 dias, galera dinamarqueza Harpye,

224 lons. , M. W. J. Sinilh , equip. 14:carga sal a Lallemant.

Buenos-Ayres 17 dias, patacho Douro, 166tons., M. Antônio Alves Dias, equip. 12:carga carne á ordem. Segue para Pernam-buco.

Pernambuco 10 dias, patacho Esperança , 153tons , M. Custodio Manuel Vieira de AraújoJúnior, equip. 12: carga vários generos;passags. os deputados Urbano Sabino Pes-soa de Mello , Jeronimo Villela de CastroTavares , Antonio Joaquim do Mello , An-tonio ACTonso Forreira e Manuel Ignacio Car-valho do Mendonça , 3 filhos e 3 escravos;

Joaquim Nunes Machado, sua familia, 1íilho, 7 escravos ei ama); o tenente Joa-quim Ignacio Carvalho de Mendonça o 3escravos a entregar.

Bahia 7 dins,, briguo noclonil Oriente, '208tons, , M José Bernardes Serpa , equip 24 :carga vários 'gêneros a Joáo Soares Gomes ocomp. ; passags. os deputados FranciscoGonsulves Martins com sua familia; An-gelo Muniz da Silva Ferrnz c sua faml-lia; José Alves da Cruz Rios, Joáo Mau-riclo Wanderley e I criado ; Aprigio Josédo Sousa com um criado ; o tenente co-ronel João Gomes do Mello o 2 escravos;Reginaldo Muniz Freiro , Pedro Anlonio doAlmeida Júnior, Antonio Pinto Rodriguesda Costa, o portuguez" Justino José For-nandes o 1 escravo , e 18 escravos a en-tregar.

Rio Grande 7 dias, patacho Lopes, 127tons., M. Firmíanò Gonsalves Roza , equip.7: carga carne ã' Cardia ; passags. AntônioCândido de Menezes, Bernardino José Mar-quês Canarim , os portuguezes Antonio Joséda Cunha e Anastácio Silveira Mondes ; e

francez Luiz Godefrois.— 10 dias, palacho Ncro , 129 tons,, M. João

Marques, equip 9: carga carno a BuxarooRomaguera. ,

" J^ ],.... ,,,.',.',

Santos 48 horas, vapor Paqwte do Sul, M.Mathias de Barros Valente; passags. o se-nador Nicolào Pereira de Campos Vergueiroei escravo; os deputados Gaoriel José Ro-drigues dos Santos, 1 criado e 2 escravos;Francisco Alves Machado com sua Sra. ,

neto, 1 criado e 3 escravos; FranciscoAnlonio de Souza Queiroz e sua familia ;Bernardo Gavião Pinto Peixoto e sua fami-iia ; Antonio Duarte Novaes o José Crês-tiano Gurçâo Stokler; Veríssimo Anlonio JosóNunes, Torquato Rodrigues Dultra Rocha ,Amador Rodrigues Jordão , João Lopes Fer-reira .Joaquim Ferreira Lopes. José da Cos-ta Gomes Leilão, Joáo Pedro d'AinorimCarrão , Joaquim Maurício de Velaseo Mo-liua, Firmino Alves da Fonseca, Cailos Fer-reira de Sousa Fernandes, Cândido de SousaCarvalho, Luiz Fortes do Buslamante Sá eJosé da Silva Lemos ; o portuguez AnlonioJosé da Costa Machado , e o inglez LueusSámillo.

Paraty 3 dias, sum Santos Martyres, 45tons., M. José Luiz Carvalho , equip 7:carga vários generos a vários; passags An-tonio José Vieira , Luiz José Pacheco , Joa-quim Pacheco, eo portuguez Antonio Nu-nes Maia.

Macahé' 2 dias, brigue Relâmpago, 146tons. , M. Anlonio Joaquim de Andrade ,equip. 11 : carga caíé e madeira a JoséAntonio Lopes Ferreira; passags. Luiz Go-mes Amado , com sua mulher o 3 filhos ;os portuguezes Roque Gonsulves, JoaquimDias e Ricardo Gonsalves, e 5 escravos aentregar.

SAHIDAS NO DIA 25.China, burca ingleza Richard Cobdin , 461

tons., M. Sais, equip. 31: carga váriosgeneros.

Cabo da Boa Esperança , escuna inglezaMaidof Mona , 41 tons,, M. Blaka, equip.6: carga café.

Rio Grande , patacho Emiliana , 125 tons.,M. Valentim Ribeiro dos Santos, equip.11: earga vários generos; passags. JoséAntunes de Freitas, Antonio Baptista Fer-reira Maldonado, e o portuguez José Pe-reira de Mendonça Lima.

Pesca , barca americana Sarah, 179 lons.,M. Mayhew, equip. 21 : carga utensíliospara a pesca.

Rio de S. Francisco , escuna Maria da Gio-ria, 31 tons., M. Emigdio da Silveira Mi-randa e Oliveira , equip. 4 : em lastro :passag. José Luciano d'01iveira.

Igüape , patacho Flor da Verdade, 79 tons.,M. Manuel Ribeiro de Carvalho , equip. 7 :carga sal ; passags. José Escolastico , JoãoGonsalves de Oliveira, Francisco Antoniode Almeida e o francez João Limiére.

RiO de S. João , sum. Oliveira , 59 tons.,M. José Pereira Gonsalves, equip. 7 : emlastro ; passag. o portuguez José Manuel daCosta.

Angra, sum. Conceição, 29 tons. , M. JoséFernandes da Costa , equip. 4: carga sal.

Mangaratiba, hiate Dez de Fevereiro, 50tons. , M. José de Sousa Porto , equip.6: em lastro.

Sum. Malleza , 83 tons. , M. JoaquimFrancisco , equip, 9 : carga vários generos;passag. Januário Antonio de Assiz.

Itapemerim, sum. Novo Destino, 50 tons. ,M. José Mendes da Silva , equip. 6 : emlastro.

Campos, hiate Completo, 41 tons. , M. Ma-nuel da Silva Santos, equip. 5 : cargavários generos ; passags. os portuguezesJosé Botelho e Domingos Pintu da Costa.

Sum. Naetividado, C5 tons. , M. Izido-ro Correia de Vasconcellos, equip. 9 : car-ga carne ; passag. o portuguez JoaquimMartins do Sousa.

Paraty, sum. S. Luiz Vigilante, 49 tons.,M. Francisco Anlonio da Cunha , equip. 6:

carga vários genoros; passags. Antonio JoséVieira , Luiz José Pacheco , Jouquim Pucho-co , Manuel Francisco da Graça , e o portu-guez Domingos Ferreira. i »

ENTRADAS NO DIA 25. •¦¦.•.ji ' > J . '* '

Santa Catarina 6 dias. borg. belga Jo-lem Vaz Eyck , M. Josó Muno , equip. 12 ;em lustro a Lo Breton; passag. o hespanholpadre Manuel do La lloz

Macahb' 3 dias, sum. Bôa União, 67 tons, ,M. Domingos Martins Rodrigues , equip/3: carga caíé a vurios; passags. José Flo-rencio da Silva , e os portuguezes AntônioJosó Dias, Maria Roza do Espirito Santo,Felisberto Alexandrino Drumond , o 2 ir-máas , e o austríaco Marcos Lípobaeli.'

Itagoauy 12 horas, vapor Brasília 66 tons. ,M. Lourenço Machado , equip. 12 : carga'cafó a Nery de Carvalho; passogs. a hes-panholu D. Catharina Garrido e (ilha.

SAHIDAS NO DIA 26. /.'

Montevidéo , fragnta napolitana Urania,Pesca , galera americana Golconda, 359 tons.,

M. Sludlcy , equip. 29 : carga ulenciliosde pesca.

Rio Grande, brigue nacional Juno, 190 tons..M. Dionizio Joaquim Luzitano , equip. 13 •carga vários gêneros.

Porto Alegre , brigue nacional Be'la União,184 tons., M. Pedro Augusto Corul, equip!.18: carga vários gêneros; passags. JoséAnlonio Rodrigues de Barros, José dasDores de Siqueira Ra visco , Innocencio daSilva Ferrão, ,0 portuguez Antonio Dias,

francez Carlos André Lonequi, sua Sra. ,ei filho menor, e 5 escravos a entregar.

Mangaratiba, palacho Fluminense, 107 tons.,M. Feliciano Antonio Praça, equip. 8: emlastro ; passag. Francisco Antonio Aleixodos Santos.

Itagoahy , sum. BraziUira Constante, 20tons. , M. Francisco Joaquim de Andrade,equip. 5 : em laslro,

Süm. Tentadora , 81 lons. , M. Bento Jo-só da Cruz, equip. 7: em lastro; pas-sag. o poituguez João Baptista dos SantosMoreira Guimarães.

Ubatuba , sum. Bom Retiro , 62 tons. , M.Luiz Jo é Ribeiro dos Santos, equip. 7 :carga vurios generos ; passag. o sardo Do-minique Encreriar.

Cabo Frio, sum. Piedade, 22 tons , M.Francisco José Barbosa . equip. 4 : em lastro.Sum, Santa Rita , 33 tons. , M. José An-

tonio dos Santos Lessa , equip. 5'. em lastro.ENTRADAS NO DIA 26. •

Para' 29 dias, o 5 do uitimo porto (Bahia).,paquete de vapor Paraense , commandanteJoaquim Peixoto Guimarães; passags. oExm.0 Sr. brigadeiro J. de Sá Bitancourteescravo; o capitão de mar e guerra Leal Fer-reira e I criado; o guarda marinha J. L. Fer-reira Júnior; os deputados J. T. N. de Arau-ju ei criado ; J. T. dos Santos e Almeida e

criado , J M. Figueira du Mello o 1 cria-do ; J. de B. Pimentel e 1 escravo; A. Bar-balho Uchôa e 1 criado ; A. J. Machado e1 criado ; A. B! de Oliveira , 1 criado e 1escravo ; A. da C. Rego Monteiro e 1 escra-vo ; R. F. de Araújo Lima e 1 escravo; M.Fernandes Vieira e 1 criado, os majores Gus-tavo Adolpho de Menezes e M. M. da Sil-va Santiago , doutor J. P. da Graça Júniore 1 escravo; G. Vieira Lima e 1 íilho, R. J.Andahi e 1 escravo; o portuguez J..j Ma-chado Ferreira, 10 recrutas para a mari-n8a , 1 invallido e 2 escravos a entregar. ,-|

Rio Grande 14 dias, brigue nacional Um-belina , 202 tons.,

' M. Manuel da Silva

Braga , equip. 13 : carga carne e sebo aBernardino Pamplona de Menezes.

Campos, vapor Princeza Impereal; passags.J. da C Mattozinhos, M. A. Caciano Maia ,J. Francisco de Paula, Antonio dos SantosCardozo , Manuel Jeronimo Ferreira , J. J.de Souza ; os portuguezes J. V. de Carva-lho Vianna e 1 escravo; A. J. de Faria,J. J. Ferreira Vasques, Manuel FranciscoCosta, Jõao Pedro e J. Antonio Pereira ; oshespanhoes J. M. Gomes e 1 escravo ; F.Consta ncie, J. Vaz, E. Hilens, F. Zine,Marcelino Francisco , Jaine Petre , J. Alvi,Baptista Romao, Antonio Villela e Lou-renço Roldos; ojtaliano J. Amarello; o ir-landez doutyr R." do Gumblcton Daun', 7soldados e 1 cabo da guarda nacional, 8recrutes e 1 cometa.

— 21 horas. barca do vapor Campista; pas*sags. Manuel Teixeira Pires, Domingos Fre-derico Prates , J Vieira Armondes ; o por-tuguez J. M. Gomes dos Santos; o suissoSamuel Konló, e 4 escravos a entregar.

Rio de S. João 6 dias, sum. Conceição, 5ltons. , M. Antonio José, equip. 6 : Ba'"

ga madeiras a vários; passag. o portuguezPedro Bento Gonsalves.A' barra dois brigues, om patacho na-

cional e duos sumacas.

NOTICIA MARÍTIMA.

O brigue escuna de guerra Victoria , che-

gou è Bahia com 29 dias de viagem.

• • RIO DB JANBitO. lY-OGRAPülA DO DhRIO, PROPRIBTAKIO N. L. VIANNA. RUA 11'AJUDA N. 7»