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__ ' _\nno xvur. SABBADO 19 JANEIRO DE 18.» N 16. aia____uuifl__i_-______ _^^¦jjjijjgÉÉÉiáBÊ_____!__j^É___gS___B'gBS ií. ííO* ¦ ¦"*:* ' •' . i.¦ >. ' DO !'.-'j æ. i':,í »', i ¦:••.. BIO EB JANEIRO. TYPOOnAPIIIA DO DIIMO, PRO. _!.-. _•_.__ N. t. VUNNà. Parn esto folha subscr^vc-se nn typo- graphia onde é impressa (rua d'Aj-da n. 79) a 9:600 por anno; 4:800 6 me- z.s; 2:40.) trez mezes; e 800 mensal. Os annuncios sao insiridos gratuita- mente t á _xcepç_o, porem, d'aquelles, de que seos donos exigirem prompta pu- blicaçao, es q^uaes pngaráô uma mo- ica quantia. Todas as correspondências , arligos c .minunicados, e reclamações vindas de qualquer partti do Império , deveráõ ser dirigidas cm cartas Trancas de por.o ao Editor.,'•'¦¦.,. PARTIDAS DOS CORREIOS. . Ocno Parto, S. João d'El-_oi, Val.e.rtç.., Va.-O-. ras, Parahyba. Iguas.ii, Freg. do Pa ty do Al- feres: 1, ti, n , 16, 21 , _., e 3i. S, Paulo, Itagoaliy, S. João do Principe Re- z.ntio, IJaHpcnrly , (Jampanha, Pouso Alegre , Freg. dc Pouso Alto, l"irahy, Arrozal, Angra -dos Il<-is , Paraty, Mangaraliba, . níg. de Mmu- bucaba: a, 7, ia, 17, a_, e ty. ^aufos dos Goitacazks , Macahé, S. Joio. Ia Hor- ra, Maricá, Altlfia de ò. Pedro, Cidado dc CaLo Frio: 5, 8, i3, 18, _ « a8. C.htac-a-.lo, Nova Fribiirgo. Mage , S. Antônio di Si., 8. Joán dc 1 lal-or-tiiy, l'rcg. dc S, Iiernnbé , c Santa Anna : a , 12 , c r.>. NiCTiiRooni: todos os dins. CÂMBIOS EM 18 Londres . . . , i ttrict ¦• ¦ ••• •*• ¦ Hamburgo.-. Ouro cm barras .... Dobrõcs Hcspanhóes. .; ; ¦« . da Pátria . . •'.:', I __os (lcspanliõcs. ./.*.:. , da 1'atria . . ._•_ .-¦ Moedas dctii/Jj/joo velhas ©novas « de 4$ooo . . . Prata . , . . , -Cobre punç.do ', . > . . Apólices tle . por c. juro ¦ á « < Acçõ''s das l)M'ciisdo vap. ., d.>. paquelcs ,, Monte tio S .çcorrn. . . ,, dos Oitmibin . , Banco ___. DE JANEIRO. , a() t/.'j a ay t[a . 3a * _ 3-5 . nominal . íõS ,.-3ò$3oo a ..n^J/joo •?Oí)jiaoo n Su^imo .1 _}S5o m\o .•-)<__ 55(1;<*..;-> .5.J7)niio S.Jt*a5o .91 11* y5 ira par .-' l)0:nin il iioiiiiual par .; 1 nominal nominal \ Entra o sol em Aquarius a 10 ás 8 hor. e 48 m. da tarde. Nascimento do sol ás _ b. 23 m. c ..sêg. Occuso ás 0 b. 86 m. o ÍG scg. PHASF.S DA LUA: .-/.'¦- '¦¦¦'.< Ming. o 7 , ás Oli. o 11 m. c 41 seg. da tardo. Nova a 15, aos 17 seg. da'tarde. Crase, a 22, às 8 li. 2. _. e 47 seg. da manhã. Cheia, a 2í), aos 47 111. o 47 seg. du lorde. Nascimento da lua íis . li. da mtin. Occaso ás. 9 li. c 21 m. da tarde. Maré cheia ás _ b. e 21 m. da manhã , eás _ li. c .5 in. da tarde.' As marés vasias são 0 horas, o 12 m. dc- pois das cheias. . U_____CE_BK_-_ •fl-t Ti-EIE^ADS. Continuação do artigo— O diabo na ceia do O-j*.grande Frederico. •>:*0 -Rei -ãprOximándo-sc no.Rabbino perguntou- lhe, se eslava prompto a cumprir o que llio pró- mclt.rn. _o que respondeo aquelle, que sim. O Rei. Srs., escolhei os trajes, em que deve vir o Sr. diabo.... O Príncipe Henrique. Venha com o seo trajo quotidiano. íLaMcttrie. —¦ Appnroça-nos, como sujeito d'im- portancia. .,-¦¦. D'Argciis, Quero vêl-o vestido .,. Josuita. Icilius. Aprcsentc-sc com a libré-dé con- tratador.' ' . Abbade; dc Prades.„— Melhor seria , que viesse dc doutor de Sorbonna. ' O Rei. Apnge, que. rancoroso ! O Feld-Marcchal.—Venha, veslido dc gala, seja coite-*.ão como' nós. (Todos aplaudi rão o cbasco, até o silencioso ajudante de campo do Principe Henrique, que ate então; sc conservara calado.) Volt. C& por mirn, Srs., confesso-vos, que se' podesse ver o diabo veslido de branco com saudalbas bord._as-.10s pes d'tinha rachada , com o rabo escondido debaixo dc uma capa magna, tendo no dedo-o Anel do Pescador, nos hom- hros 0. Pallium , .0 niítrado com a triplicc Tiora, c cliainando-so Gregorio 7.', ou Alexandre 6.°; arrebentaria dc riso. A importuiiidade de tal pro- posição desagradou ao Rei pOr temer o mào elíeito, que produziria em as cortes culholirns; c con- fluio, que approvavo o vistjar.ò proposto pelo Feld-Marcchal.- Volt. —Sr., eu vos cria filosopho ; mas vejo, que não sois, senão Rei. O Rei. —Quem muito abraça mal estreito. De- mais, meo. grande poeta,'os lilusophos, como Poclnitz, d'Argens, e vós são pessoas amáveis, bons paliiscos paia o meza; mas fora d'isto lou queão sofrivelmcntc, M.ÇO coro, sc tivesse dc puni r uma provincia, mandaria fiiosqphos para gover- nnrem. Volt. ( Levantando os olhos ao ceo, mas fal- Iando.de modo que Frederico o ouvisse.)— Ah ! Serpente».o quem temos nutrido cm nosso seio, o quem tenos exultado cm reputação, e nos morde, ntc quando nos acaricia! O Rvi sorrio-se , e deo signal. Apagarão-se as bogias, o acenderão _o 7 vilas de círa 0111a- rella. Abrio-sc uma porta, o .vio-se 110 quarto visinho um altar, o |i*e!Ic um sacerdote revés- tido coni 03 paramentos da missa, a qual co- nicçou logo pelo Deo gratias, o evangelho dc S. João, o Ile missa'est; etc. A'medida que proseguia o sacrilego rito, diminuia a jovialidade .los assistentes, e sc lhos fazia incommoda n res- piiação. Elles se atiravão uns ao< outros olhadu- ras inquietas, e estavão realmente perturbados. O Itiibbino linha prohibido a menor palavra. O Rei manuseava o liei .da sua espada, rcinecliia- íc . c parecia pouco satisfeito como divç.limenlo. O Principe Henrique parei*ia dormir: o marc- chal de MòllcndbrlT estava quasi a tirar da es- pada, como sc cm uma noite dc marcha, forçada teme_c cair cm alguma emboscada. Poclnitz mal desfarçava o medo: o marquez .'Argens persig- iiavn-se incessantemente, escondendo o rosto com o seo chapóó. Icilius, c La Mellri. confessarão ao ilepois, que não desejarão achar-se ali. O oji. daiite dc campo era uma estatua. Voltaire va- gúcavn estupefacto, arregalava* os olhos, queria examinar tudo, c sc admirava, como podi_ cs- perar. a vinda de um ente, cm cuia existência não cria. ~0 Rabbino fez repetidas momices; matou o * pobre galo preto .que miavahorrivol.il. ntc; quei- 111011 cm um fogiireirn o corerão d'csle aiiimal <i maneira dc sacrifício, e com .perfumes derrama- dos cm abundância sobre as brazas corregia o fedor do hoiorausto. 1)'improviso ouvio-sc o ri- bombo dc tres trovões consecutivos: üm vento impetuoso abalou todo o palácio: as portas ba- ti'rão estrondosamente: uma janella mui segura , c bem fediada abrio-se por' si mesma com in- crivei estampido: as irauqurlus encontradas umas nas .outras despedaçarão-se, c o ruido das vidra- ças quebrada!* chamou para ali a attenção dc to- dos, que virão ao longe no cce uin ponto-lumi- iHisó, que descia. c sc alargava. D'ali parijo um raio, .c a.pój d'csie um homem,.que saltou no salão, e gritou « Quem me chama ? Aqui estou. » \ Tres vozes bradarão ao me?mo tcrrtpo exclama..- do Jczus, Santíssima Virgem , acudi-nos. Um urro medonho lhes respondeo. Todos senti- rão um choque, como da maquina clectrica, c a violenta comoção os fez* cair porteira. Aquellas vozes1 erão dcArgeiis, Poclnitz, e La flícltric ,. que apesar dc serem lão descarados iiibéi.s, in- vocárão o soecorro da DiviinlndC; ,xecòm isto que-' l.iárão o cncaiitiiineiito, c.afugentarãoi'o diabo, o qual sc ringoú no Rabbino; porque nunen mais se soube d*cllé, ò juntamente dcsappaiccco o ente extraordinário, que tinha dito Quem me'cha- mal Aqui estou. O Itci, _ o Príncipe dc Prússia forão os pri- nichos, (jue tornarão a si. O pobre ajudante de campo cnloquçceo; porque d'aí cin diante não dizia , sc não despropósitos. Voltaire. esteve sem falia por mais.de uma.hora; mas quando tornou a si, dice «Agora devo pintar melhor, do"que o fiz, a apparição dc Sulunaz na niinlia Pucellc d'Orleans. O Rei, a qiiem o descntroclio d.ssa' pelolici. pozera dc mão humor, suspeitando , quo-' o judeo, c seos consocios sc tivessem evadido pelas jonellas por scr o saião nn loja do palácio, mau- dou prender os tres griladnrcs; porque imaginou terem sido peitados para ajudar a ruprcsculação' da farça. Icilius, que se nlapardára debaixo dc uui cauape , surgiu dizendo que _ acolhera ali para poder mais facilmente respirar-; c nllir-, 11101., quo vira .0 jti.Ico atirar com uma bolsa a. ligião , que nunca o dcfprcza. Esses valentões são áquelles, .dc quem dizia Juvenal. 7/i, sunl qui trepidant., et ad omnia fulgura •pallent, Quem tonat, exanimes primo quoque mnr- mure cccli..¦ . ¦ •. •' 5ão esles os que tremem openas troveja, des- eòrão, c iicão atônitos à vista do relâmpago , ou _ ouvem, qualquer eslrepido no eco. ¦ *--. Feliz so' è o homem que leme a Deus, que crô fir- riicnicnte nas verdades augustas du religião, c observa os seos preceitos. Esle sim vive sem rc- inorsos, c afronta o morto com rosto sereno, bem certo e seguro, que o soo 'espirito, desli- gado das prisões do corpo, e isento das penas (reste vale dc lagrimas, vae unir-se no seo Ciea- dor, fonte pcrenal. da eterna, o imperturbável felicidade. Pelo que concluirei, que só.o.verda- deiro christão 6 sábio , e o filosoplianle um gran- dissimo lollo, qúe vivendo com grandes fumos dc .(lustrado, ncnbo como um burro, senão tem a fortuna de convcrlcr-sc. , Carapuceiro. iosistiremos por agora cm um mais longo desen- volvimcnto de nossas idéas á respeito da posiçio actual do ministério. Talvez seja este o objecto, de que especialmente nos ocupemos cm alguns dos seguintes números d_sla folha. .0 Cincinnúto. AINDA A n_CI.Al'A.ÃO 1:0 S_ _01'E3 GAS1A , È O* " - MIMSTE11IÒ. renexões., qué temos feito sobre a decla- , .,„.,.,,. , ração, do Sr. Lopes Guina, e o ministério, não Poclnitz; porem,como isto foi dilo mu;tos «lias tcin passadü ise,llll8 d. observ ^ (los dcl-cnsorcs depois do caso, reputou-sc falso, tanto mais,(Ia solidariedade do gabinete. O ____.._ nu- quanto cra iinjiossivcl, queocomarisla recebesseblicou um artigo, cm que tratou de refutar nossa qualquer sommo do dinheiro sem o pôr 110 jogo,opf_|_ò .obre o ohallo *,, que á existência actual c perder. » gabinete caus/uo aquclla declaração; c. depois Eis o fado memorando referido nos memóriasde diversas considerações,.;que faz, conclue que do Vicillcville. Não pretendo alliançar a realida-não que lal decloraçãr» tenha dc diminuir o da apparição do diabo, antes me inclino Dcredito do n.inisleiio; quedo faça duvidar da crer; que o tal Rabbino, versado no .ciência chi-sua união, da liouiogoncidndc de suas vistas; e mico, na óptica, c pclotiquciro sagaz, e des-que ao contrario cila não lhe parece haver sido, tro soube ills.dir a e.cs sabixões: mas que rc-sinão uma imprudência , um cscandulo de mais, llexões nos não subininistra esla auedocta ! Quemlançado no pelago dos escândalos, qae tem ha- não admirará, que lilosophos tão vaidosos, quevido n'estas eiéi(õ'es'. incrédulos, e olôhos tremessem e desmaiassem n Respeitamos muilo as opiniões do nosso esti- espera de que lhos oppirrecesso o principe dasmavcl collego ; mas pcrmillft-llio que lhe .digamos trevas? E' muilo para riotar, que assim so opa-,que nem -consideramos o ministério actualineiito, votiassc do diabo uns livres pensadores, que fa-depois das revelações que tem havido, dotado zião ga/bo de não crer nem na cxlstcnria deda mesma coüliouça publica, do mesmo vigor, Deus! Advirta-se, que o tal Sr. La Mcllric era.autor do Homem maquina, cra um mate- niilista, c alho., desmarcado: mas logo que sc julgou em perigo, pódio soecorro a Jcsu Cliri. to; sua mãe Santíssima 1 O marquez d'Ar- gens, lilosnphantc do súcia , -e üoista sen. re- buço, fazia o signal da cruz, c iodos tremião, como crianças. Eis o que íão os incrédulos. Dos- pwzão todos os dogmas, 'escarnecem dos mis- terios, zomhão da inimortalidadc d'aluiu, des- conhecem até a cxislciicta dc DCus; mas om se vendo nas amarellas, acaba-se-lhc toda a li- ladeio J desampara-os o lilosophismo, f, elles, que não acreditava.) cm Deus, iiiijão-íC, e E com modo do diabo! A impiedade c uma dou- trina negativa , c um vácuo horrivcl, c o róna- ção humano carece de crença positiva, que lhe nutra a esperança, c lhe espanque o ..irdo. O ultimo volume da famosa obra intitulada O Compadre Matheus é um quadro exatíssimo do que são esses homens, que desprezão tudo, c afleotão não ter religião alguma. O tal Com- padre Matheus, protagonista do drama , cra o fiel retracto de um ímpio, cra um d'ess s lilo- sophantcs, que escarnecia dc ludo, que jatava- sc dc ser sectário da sua rcciissima rasão, que a cada passo molejava da revelação , do cul- to, c praticas da religião, c fundava- toda a moral no interesse: mas como acabou esse hc- roe? <_*.acs forão os seos pensamentos, quando se vio próximo, ao fatal termo da sua cxislcn- cia? Tornou-se supersticioso , e aquelle, que zòm- bava do próprio Dous, não duvidou pòr na ca- beca um capuz de frade, c cinglr-sc com o cor dão Serafim, persuadido, que assim escaparia ãs penas do inferno! Quando vivos, c cheios de saude. cada um é um Enccladio, que sc atreve ' produzirá, nem devera ter produzido no publico ao próprio eco; mas logo que sc aiitolha a hora 1 d'esta capital, que nenhuma impressão produ- terrível, dcsapparccc o filosopho in.po.tor', c fica zirá, ou devera produzir nas provinejos a noticia soo homem fraco, tinido, e combatido de re- d'cssa intclligoncia entre os ministros, d'essa mo- morsos. Enlão a tão gabada filosophia incrédula mentanca dissolução do ministério: restou lhes o desampara, deixa-o lidar em* um mar tein- igualmente provar quo o gabinete merece liiuda pestuoso dn ponsamcnios terríveis; o -volta-se le- aqui, c continuará a merecer nas províncias a mcioso a Iam, r-sc ,nos carinhosos braços d<i re- mesma confiança , que antes o apoiava. Mas não do mesma fisionomia de vitalidade, quo antes possuía; nem dc modo aguni podemos aceitar, sem contcsial-o, o juízo, que da declaração do Sr. Lopos Gama faz n'csse seo artigo dc quinla feira ultima. Não, essa declaração não foi um escândalo : imprudência foi de quem provocou-a, escândalo é que ao publico d'esla capital, e á todo o paiz lem dado áquelles, que para exclui- rem da candidatura um cidadão, que merece geral conceito, agg.idcin desopiedadamente o seo cnriictcr. Isio, «im , 6 que tem sido um torpe escanda o ! Com magoa nos vemos forçado a reconhecer que oChronista não reprova a maneira , porque tem .ido tratado um cidadão, que certamente não merece es apodos, que ço lhe lenr prodigalisado. Nosso talentoso coi lega , tantas vezes justo, dc- vera ser menos parcial i.Vsla polemica, da qual lemos colhido (ou então nos enganamos) que o Exm.0 Regente está ameaçado dc virulcntas aggrcs- soes d"a parle dc alguns, desde que uma nova organisação se operar 110 pessoal do ministério. Cumpre-nos, entretanto, declarar que com isto nenhuma allusão fazemos aos redactores úuChro- nisla. Não,foi somente este periódico, que procurou rebater nossas reflexões sobre o estado, oposição actual do ministério. No Despertador de hontem vem um communicado , 110 qual .0 seo autor sc esforça em provar qu. existe ainda 110 minis- terio o mesma compacidade, a mesma hoinogc- 11cidade.de vistas1, que ànles o dirigião; c que o Sr. Maciel Monteiro tem habilmente dirigido os negócios da repartição á seo cargo. Ao autor do communíco_o, assim como ao Chronista, restou mostrar que nenhuma impressão o PKOVIXCIAUSMO DO SETE I)'AIinir,. Desde que houve uma vaga no senado com a morte do estimovel cidadão, o Sr. Lúcio Soares Teixeira de Gouvéa , tom o Sete de Abril cons- tanieinente se empenhado cm plantar nos ânimos dos natiiraes d'csta provincia o mais exagerado espirito dc provincialismò 1 Nós não cohdemnn- mos esle sentimento; nós antes o consideramos necessário. justo , o nobre ate certo ponto. O pro- vincialismo, ou, puro melhor nos exprimirmos, o bairrismo, è muilo natural, e corno insepn- ravel do coração do todos os homens. Coda vi- ¦dadão de um paiz qualquer, ama o seo paiz dc preferencia á todos os outros: no seo paiz pende naturalmente mais para O' amor dc sua provin- cia, do que para p das oulras províncias irmãs: na sua provincia mostra maior simpathia pela cidade, villa, ou altléa, cm que vio despontar a aurora da vida , do que ás outras cidades, villas, ou aldeas *da_ mesma-provincia. Os lugares, que -priificiro pisámos, quando entramos na correira do mundo; os sítios, cjüe primeiro vimos, os objec- tos, qucprimciio locamos, são-ndssempre caros.¦'-*- Porisso^ por móis gro .eiro, por mais inculto, mi- seravel, c ingrato que seja o lugar do nasci- mento do homem, ele sempre lhe consagra urna amisade particular, elle sempre sc deleita cm vél-o, em contemplal-o; e, ainda mesmo ausente do torrão pátrio, o homem o recorda; .essa re- cordação lhe causa as mais doces sensações, em- bora muilas vezes sojão cilas momentâneas. E' porisso que dicemos que o provincialismò, ou o espirito de bairrismo i_ natural á todos os co- roções, c até certo ponto ó juf-o, c nobre. Mas desde que este sentimento predomina (o- dns as acções do cidadão nas suas relações coirt •os cidadãos do mesmo paiz, desde quo esso sèn1- liniento 'degenera em egoismo' bairrista, elle já. não è um sentimento justo, um sentimento nobre, ó um soiiliiiieuto pernicioso, ó condcmnavcl: _ o poiz cujos habitanlcs sc deixorem dominar po. esto sentimento-assim degenerado, u-rà mui pre- caria existência; sua ii.lcgridudo ú cada momento correrá immiiic.ile risco, elle sucumbirá ás mãos dos seos mesmos filhos. Si percorrermos a historio, com pequeno custo encontraremos exemplos das verdades, que ovan-, çainos. Basta que citemos ns divisões intestinos dos gregos, os ciúmes, c ódios, que continua- mente retalharão os habitantes das cidades da Gre- cia, as vinganças, as lutas de umas contra as outras; bastará que lancemos os olhos para ns 1 rivalidades, -que dividem os habitantes da mo- dorna Itália, parn nos convencermos que o oxa gerado espirito dc bairrismo é perniciosíssimo no> bem c prosperidade das noções. •E' porisso quo agora erguemos nossa fraca voz contra o exogerodo espirito do bairrismo , ou con- lia O provincialismò, degenerado em egoismo provincial. No Brasil . o Sefc o segunda folha que, por csusa dc eleições, planta esse estan- d.irlc perigoso, em torno tio qual quer reunir todos os fluminenses. Em S. Paulo, . corto, o Observador o precedeo. Mas, prescindindo d'cslas duas folhas, quo outro periódico tem cm algii- ma outra provincia dc um modo tão insólito suscitado intrigas c ódios entre os brasileiros d. umas provincies c os do oulras? em que pio- viucia mais (cm apparccido folhas, que chamem. estrangeiros nós filhos dc províncias diílcie.ilcs? ! A guerra do Observador contra «S espumas estranhas, isto c, contra os brasileiros dosou- trás províncias, _ por terem saldo eleitos depu- tados geraes por S. Paulo Ires bahianos, c um mineiro, entrando no numero dos bahianos o Sr. Costa Carvalho, que lão paulista se tem mos- trado sempre; conviiido notar que esto cidadã» não é íilho engeitado da Bahia , que o elegeo por vezes deputado, c sempre o tem contemplado nas voloções -garaes, que ali tem havido. E não re- pára o Obsenulor que os paulistas tainbom *.cm sido lembrados* eni outras províncias, e.que a Ba- hia mesmo duas vezes elegeo seo representante ao Sr. José Bonifácio; c que Pcrnombuco sc tem lembrado dc outro Andrada, dando-lhe ronlcia. devoto, para. senador; e que esta mesma ¦*«-

SABBADO 19 DÈ JANEIRO DE 18.» N 16. DO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1839_00016.pdf · tido coni 03 paramentos da missa, ... o Ile missa'est; etc. A'medida que

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BIO EB JANEIRO. TYPOOnAPIIIA DO DIIMO, PRO. _!.-. _•_.__ N. t. VUNNà.

Parn esto folha subscr^vc-se nn typo-

graphia onde é impressa (rua d'Aj-dan. 79) a 9:600 por anno; 4:800 6 me-z.s; 2:40.) trez mezes; e 800 mensal.

Os annuncios sao insiridos gratuita-mente t á _xcepç_o, porem, d'aquelles,de que seos donos exigirem prompta pu-blicaçao, es q^uaes pngaráô uma mo-ica quantia.

Todas as correspondências , arligosc .minunicados, e reclamações vindas dequalquer partti do Império , deveráõ serdirigidas cm cartas Trancas de por.o aoEditor., '•'¦¦.,.

PARTIDAS DOS CORREIOS. .

Ocno Parto, S. João d'El-_oi, Val.e.rtç.., Va.-O-.ras, Parahyba. Iguas.ii, Freg. do Pa ty do Al-feres: 1, ti, n , 16, 21 , _., e 3i.

S, Paulo, Itagoaliy, S. João do Principe Re-z.ntio, IJaHpcnrly , (Jampanha, Pouso Alegre ,Freg. dc Pouso Alto, l"irahy, Arrozal, Angra

-dos Il<-is , Paraty, Mangaraliba, . níg. de Mmu-bucaba: a, 7, ia, 17, a_, e ty.

^aufos dos Goitacazks , Macahé, S. Joio. Ia Hor-ra, Maricá, Altlfia de ò. Pedro, Cidado dcCaLo Frio: 5, 8, i3, 18, _ « a8.

C.htac-a-.lo, Nova Fribiirgo. Mage , S. Antôniodi Si., 8. Joán dc 1 lal-or-tiiy, l'rcg. dc S,Iiernnbé , c Santa Anna : a , 12 , c r.>.

NiCTiiRooni: todos os dins.

CÂMBIOS EM 18Londres . . . ,i ttrict ¦• ¦ ••• •*• • ¦Hamburgo .-.Ouro cm barras ....Dobrõcs Hcspanhóes. .; ;¦« . da Pátria . . •'.:',I __os (lcspanliõcs. ./.*.:.

, da 1'atria . . ._•_ .-¦Moedas dctii/Jj/joo velhas

novas« de 4$ooo . . .

Prata . , . . , -Cobre punç.do

', . > . .Apólices tle . por c. juro

¦ á • « <Acçõ''s das l)M'ciisdo vap.

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,, dos Oitmibin . ,Banco

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DE JANEIRO., a() t/.'j a ay t[a. 3a * _ 3-5. nominal. íõS,.-3ò$3oo a ..n^J/joo•?Oí)jiaoo n Su^imo.1 _}S5om\o

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.91 11* y5 irapar.-'l)0:nin iliioiiiiual

par .; 1nominalnominal \

Entra o sol em Aquarius a 10 ás 8 hor. e48 m. da tarde.

Nascimento do sol ás _ b. 23 m. c ..sêg.Occuso ás 0 b. 86 m. o ÍG scg.

PHASF.S DA LUA:.-/.'¦ -

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Ming. o 7 , ás Oli. o 11 m. c 41 seg. da tardo.Nova a 15, aos 17 seg. da'tarde.Crase, a 22, às 8 li. 2. _. e 47 seg. da manhã.Cheia, a 2í), aos 47 111. o 47 seg. du lorde.

Nascimento da lua íis . li. da mtin.Occaso ás. 9 li. c 21 m. da tarde.

Maré cheia ás _ b. e 21 m. da manhã , eás _li. c .5 in. da tarde.'

As marés vasias são 0 horas, o 12 m. dc-pois das cheias. .

U_____CE_BK_-_

•fl-t Ti-EIE^ADS.Continuação do artigo— O diabo na ceia doO-j*. grande Frederico.•>:*0 -Rei -ãprOximándo-sc no.Rabbino perguntou-lhe, se eslava prompto a cumprir o que llio pró-mclt.rn. _o que respondeo aquelle, que sim.

O Rei. — Srs., escolhei os trajes, em que devevir o Sr. diabo. ...

O Príncipe Henrique. — Venha com o seo trajoquotidiano.

íLaMcttrie. —¦ Appnroça-nos, como sujeito d'im-portancia. .,-¦¦.

D'Argciis, — Quero vêl-o vestido .,. Josuita.Icilius. — Aprcsentc-sc com a libré-dé con-

tratador. ' ' • .

Abbade; dc Prades.„— Melhor seria , que viessedc doutor de Sorbonna. '

O Rei. — Apnge, que. rancoroso !O Feld-Marcchal.—Venha, veslido dc gala,

seja coite-*.ão como' nós.(Todos aplaudi rão o cbasco, até o silencioso

ajudante de campo do Principe Henrique, queate então; sc conservara calado.)

Volt. — C& por mirn, Srs., confesso-vos, quese' podesse ver o diabo veslido de branco comsaudalbas bord._as-.10s pes d'tinha rachada , como rabo escondido debaixo dc uma capa magna,tendo no dedo-o Anel do Pescador, nos hom-hros 0. Pallium , .0 niítrado com a triplicc Tiora,c cliainando-so Gregorio 7.', ou Alexandre 6.°;arrebentaria dc riso. A importuiiidade de tal pro-posição desagradou ao Rei pOr temer o mào elíeito,que produziria em as cortes culholirns; c con-fluio, que approvavo o vistjar.ò proposto peloFeld-Marcchal. -

Volt. —Sr., eu vos cria filosopho ; mas já vejo,que não sois, senão Rei.

O Rei. —Quem muito abraça mal estreito. De-mais, meo. grande poeta,'os lilusophos, comoPoclnitz, d'Argens, e vós são pessoas amáveis,bons paliiscos paia o meza; mas fora d'isto louqueão sofrivelmcntc, M.ÇO coro, sc tivesse dc puni ruma provincia, mandaria fiiosqphos para gover-nnrem.

Volt. — ( Levantando os olhos ao ceo, mas fal-Iando.de modo que Frederico o ouvisse.)— Ah !Serpente».o quem temos nutrido cm nosso seio,o quem tenos exultado cm reputação, e nos morde,ntc quando nos acaricia!

O Rvi sorrio-se , e deo signal. Apagarão-seas bogias, o acenderão _o 7 vilas de círa 0111a-rella. Abrio-sc uma porta, o .vio-se 110 quartovisinho um altar, o |i*e!Ic um sacerdote revés-tido coni 03 paramentos da missa, a qual co-nicçou logo pelo Deo gratias, o evangelho dcS. João, o Ile missa'est; etc. A'medida queproseguia o sacrilego rito, diminuia a jovialidade.los assistentes, e sc lhos fazia incommoda n res-

piiação. Elles se atiravão uns ao< outros olhadu-ras inquietas, e estavão realmente perturbados.O Itiibbino linha prohibido a menor palavra. ORei manuseava o liei .da sua espada, rcinecliia-íc . c parecia pouco satisfeito como divç.limenlo.O Principe Henrique parei*ia dormir: o marc-chal de MòllcndbrlT estava quasi a tirar da es-pada, como sc cm uma noite dc marcha, forçadateme_c cair cm alguma emboscada. Poclnitz maldesfarçava o medo: o marquez .'Argens persig-iiavn-se incessantemente, escondendo o rosto como seo chapóó. Icilius, c La Mellri. confessarãoao ilepois, que não desejarão achar-se ali. O oji.daiite dc campo era uma estatua. Voltaire va-gúcavn estupefacto, arregalava* os olhos, queriaexaminar tudo, c sc admirava, como podi_ cs-perar. a vinda de um ente, cm cuia existêncianão cria.~0

Rabbino fez repetidas momices; matou o* pobre galo preto .que miavahorrivol.il. ntc; quei-

111011 cm um fogiireirn o corerão d'csle aiiimal <imaneira dc sacrifício, e com .perfumes derrama-dos cm abundância sobre as brazas corregia ofedor do hoiorausto. 1)'improviso ouvio-sc o ri-bombo dc tres trovões consecutivos: üm ventoimpetuoso abalou todo o palácio: as portas ba-ti'rão estrondosamente: uma janella mui segura ,c bem fediada abrio-se por' si mesma com in-crivei estampido: as irauqurlus encontradas umasnas .outras despedaçarão-se, c o ruido das vidra-ças quebrada!* chamou para ali a attenção dc to-dos, que virão ao longe no cce uin ponto-lumi-iHisó, que descia. c sc alargava. D'ali parijo umraio, .c a.pój d'csie um homem,.que saltou no

salão, e gritou « Quem me chama ? Aqui estou. » \Tres vozes bradarão ao me?mo tcrrtpo exclama..-do — Jczus, Santíssima Virgem , acudi-nos. —Um urro medonho lhes respondeo. Todos senti-rão um choque, como da maquina clectrica, ca violenta comoção os fez* cair porteira. Aquellasvozes1 erão dcArgeiis, Poclnitz, e La flícltric ,.que apesar dc serem lão descarados iiibéi.s, in-vocárão o soecorro da DiviinlndC; ,xecòm isto que-'l.iárão o cncaiitiiineiito, c.afugentarãoi'o diabo,o qual sc ringoú no Rabbino; porque nunen maisse soube d*cllé, ò juntamente dcsappaiccco o enteextraordinário, que tinha dito — Quem me'cha-mal Aqui estou.

O Itci, _ o Príncipe dc Prússia forão os pri-nichos, (jue tornarão a si. O pobre ajudante decampo cnloquçceo; porque d'aí cin diante nãodizia , sc não despropósitos. Voltaire. esteve semfalia por mais.de uma.hora; mas quando tornoua si, dice «Agora devo pintar melhor, do"queo fiz, a apparição dc Sulunaz na niinlia Pucellcd'Orleans. O Rei, a qiiem o descntroclio d.ssa'pelolici. pozera dc mão humor, suspeitando , quo-'o judeo, c seos consocios sc tivessem evadido pelasjonellas por scr o saião nn loja do palácio, mau-dou prender os tres griladnrcs; porque imaginouterem sido peitados para ajudar a ruprcsculação'da farça. Icilius, que se nlapardára debaixo dcuui cauape , surgiu dizendo que _ acolhera alisó para poder mais facilmente respirar-; c nllir-,11101., quo vira .0 jti.Ico atirar com uma bolsa a.

ligião , que nunca o dcfprcza. Esses valentões sãoáquelles, .dc quem dizia Juvenal.

7/i, sunl qui trepidant., et ad omnia fulgura•pallent,

Quem tonat, exanimes primo quoque mnr-mure cccli.. ¦ . ¦ •. •'

5ão esles os que tremem openas troveja, des-eòrão, c iicão atônitos à vista do relâmpago , ou_ ouvem, qualquer eslrepido no eco. ¦ *--. Felizso' è o homem que leme a Deus, que crô fir-riicnicnte nas verdades augustas du religião, cobserva os seos preceitos. Esle sim vive sem rc-inorsos, c afronta o morto com rosto sereno,bem certo e seguro, que o soo

'espirito, desli-

gado das prisões do corpo, e isento das penas(reste vale dc lagrimas, vae unir-se no seo Ciea-dor, fonte pcrenal. da eterna, o imperturbávelfelicidade. Pelo que concluirei, que só.o.verda-deiro christão 6 sábio , e o filosoplianle um gran-dissimo lollo, qúe vivendo com grandes fumosdc .(lustrado, ncnbo como um burro, senãotem a fortuna de convcrlcr-sc.

, Carapuceiro.

iosistiremos por agora cm um mais longo desen-volvimcnto de nossas idéas á respeito da posiçioactual do ministério. Talvez seja este o objecto,de que especialmente nos ocupemos cm algunsdos seguintes números d_sla folha.

.0 Cincinnúto.

AINDA A n_CI.Al'A.ÃO 1:0 S_ _01'E3 GAS1A , È O*" - MIMSTE11IÒ.

Aí renexões., qué temos feito sobre a decla-„ , .,„.,., ,. , ração, do Sr. Lopes Guina, e o ministério, nãoPoclnitz; porem,como isto foi dilo mu;tos «lias tcin passadü ise,llll8 d. observ ^ (los dcl-cnsorcsdepois do caso, reputou-sc falso, tanto mais, (Ia solidariedade do gabinete. O ____.._ nu-quanto cra iinjiossivcl, queocomarisla recebesse blicou um artigo, cm que tratou de refutar nossaqualquer sommo do dinheiro sem o pôr 110 jogo, opf_|_ò .obre o ohallo *,,

que á existência dò actualc perder. » gabinete caus/uo aquclla declaração; c. depois

Eis o fado memorando referido nos memórias de diversas considerações,.;que faz, conclue quedo Vicillcville. Não pretendo alliançar a realida- não yé que lal decloraçãr» tenha dc diminuir odê da apparição do diabo, • antes me inclino credito do n.inisleiio; quedo faça duvidar dacrer; que o tal Rabbino, versado no .ciência chi- sua união, da liouiogoncidndc de suas vistas; emico, na óptica, c pclotiquciro sagaz, e des- que ao contrario cila não lhe parece haver sido,tro soube ills.dir a e.cs sabixões: mas que rc- sinão uma imprudência , um cscandulo de mais,llexões nos não subininistra esla auedocta ! Quem lançado no pelago dos escândalos, qae tem ha-não admirará, que lilosophos tão vaidosos, que vido n'estas eiéi(õ'es'.incrédulos, e olôhos tremessem e desmaiassem n Respeitamos muilo as opiniões do nosso esti-espera de que lhos oppirrecesso o principe das mavcl collego ; mas pcrmillft-llio que lhe .digamostrevas? E' muilo para riotar, que assim so opa-, que nem -consideramos o ministério actualineiito,votiassc do diabo uns livres pensadores, que fa- depois das revelações que tem havido, dotadozião ga/bo de não crer nem na cxlstcnria de da mesma coüliouça publica, do mesmo vigor,Deus! Advirta-se, que o tal Sr. La Mcllricera.autor do Homem maquina, cra um mate-niilista, c alho., desmarcado: mas logo que scjulgou em perigo, pódio soecorro a Jcsu Cliri.to; cá sua mãe Santíssima 1 O marquez d'Ar-gens, lilosnphantc do súcia , -e üoista sen. re-buço, fazia o signal da cruz, c iodos tremião,como crianças. Eis o que íão os incrédulos. Dos-pwzão todos os dogmas, 'escarnecem dos mis-terios, zomhão da inimortalidadc d'aluiu, des-conhecem até a cxislciicta dc DCus; mas omse vendo nas amarellas, acaba-se-lhc toda a li-ladeio J desampara-os o lilosophismo, f, elles, quenão acreditava.) cm Deus, iiiijão-íC, e com modo do diabo! A impiedade c uma dou-trina negativa , c um vácuo horrivcl, c o róna-ção humano carece de crença positiva, que lhenutra a esperança, c lhe espanque o ..irdo.

O ultimo volume da famosa obra intituladaO Compadre Matheus é um quadro exatíssimodo que são esses homens, que desprezão tudo,c afleotão não ter religião alguma. O tal Com-padre Matheus, protagonista do drama , cra ofiel retracto de um ímpio, cra um d'ess s lilo-sophantcs, que escarnecia dc ludo, que jatava-sc dc ser só sectário da sua rcciissima rasão,que a cada passo molejava da revelação , do cul-to, c praticas da religião, c fundava- toda amoral no interesse: mas como acabou esse hc-roe? <_*.acs forão os seos pensamentos, quandose vio próximo, ao fatal termo da sua cxislcn-cia? Tornou-se supersticioso , e aquelle, que zòm-bava do próprio Dous, não duvidou pòr na ca-beca um capuz de frade, c cinglr-sc com o cordão Serafim, persuadido, que assim escapariaãs penas do inferno! Quando vivos, c cheios desaude. cada um é um Enccladio, que sc atreve

' produzirá, nem devera ter produzido no publico

ao próprio eco; mas logo que sc aiitolha a hora 1 d'esta capital, que nenhuma impressão produ-terrível, dcsapparccc o filosopho in.po.tor', c fica zirá, ou devera produzir nas provinejos a noticiasoo homem fraco, tinido, e combatido de re- d'cssa intclligoncia entre os ministros, d'essa mo-morsos. Enlão a tão gabada filosophia incrédula mentanca dissolução do ministério: restou lheso desampara, deixa-o lidar em* um mar tein- igualmente provar quo o gabinete merece liiudapestuoso dn ponsamcnios terríveis; o -volta-se le- aqui, c continuará a merecer nas províncias amcioso a Iam, r-sc ,nos carinhosos braços d<i re- mesma confiança , que antes o apoiava. Mas não

do mesma fisionomia de vitalidade, quo antespossuía; nem dc modo aguni podemos aceitar,sem contcsial-o, o juízo, que da declaração doSr. Lopos Gama faz n'csse seo artigo dc quinlafeira ultima. Não, essa declaração não foi umescândalo : imprudência foi de quem provocou-a,escândalo é que ao publico d'esla capital, e átodo o paiz lem dado áquelles, que para exclui-rem da candidatura um cidadão, que merecegeral conceito, agg.idcin desopiedadamente o seocnriictcr. Isio, «im , 6 que tem sido um torpeescanda o !

Com magoa nos vemos forçado a reconhecer queoChronista não reprova a maneira , porque tem.ido tratado um cidadão, que certamente nãomerece es apodos, que ço lhe lenr prodigalisado.Nosso talentoso coi lega , tantas vezes justo, dc-vera ser menos parcial i.Vsla polemica, da quallemos colhido (ou então nos enganamos) que oExm.0 Regente está ameaçado dc virulcntas aggrcs-soes d"a parle dc alguns, desde que uma novaorganisação se operar 110 pessoal do ministério.Cumpre-nos, entretanto, declarar que com istonenhuma allusão fazemos aos redactores úuChro-nisla.

Não,foi somente este periódico, que procurourebater nossas reflexões sobre o estado, oposiçãoactual do ministério. No Despertador de hontemvem um communicado , 110 qual .0 seo autorsc esforça em provar qu. existe ainda 110 minis-terio o mesma compacidade, a mesma hoinogc-11cidade.de vistas1, que ànles o dirigião; c queo Sr. Maciel Monteiro tem habilmente dirigidoos negócios da repartição á seo cargo.

Ao autor do communíco_o, assim como aoChronista, restou mostrar que nenhuma impressão

o PKOVIXCIAUSMO DO SETE I)'AIinir,.Desde que houve uma vaga no senado com a

morte do estimovel cidadão, o Sr. Lúcio SoaresTeixeira de Gouvéa , tom o Sete de Abril cons-tanieinente se empenhado cm plantar nos ânimosdos natiiraes d'csta provincia o mais exageradoespirito dc provincialismò 1 Nós não cohdemnn-mos esle sentimento; nós antes o consideramosnecessário. justo , o nobre ate certo ponto. O pro-vincialismo, ou, puro melhor nos exprimirmos,o bairrismo, è muilo natural, e corno insepn-ravel do coração do todos os homens. Coda vi-¦dadão de um paiz qualquer, ama o seo paiz dcpreferencia á todos os outros: no seo paiz pendenaturalmente mais para O' amor dc sua provin-cia, do que para p das oulras províncias irmãs:na sua provincia mostra maior simpathia pelacidade, villa, ou altléa, cm que vio despontara aurora da vida , do que ás outras cidades, villas,ou aldeas *da_ mesma-provincia. Os lugares, que-priificiro

pisámos, quando entramos na correirado mundo; os sítios, cjüe primeiro vimos, os objec-tos, qucprimciio locamos, são-ndssempre caros.¦'-*-Porisso^ por móis gro .eiro, por mais inculto, mi-seravel, c ingrato que seja o lugar do nasci-mento do homem, ele sempre lhe consagra urnaamisade particular, elle sempre sc deleita cm vél-o,em contemplal-o; e, ainda mesmo ausente dotorrão pátrio, o homem o recorda; .essa re-cordação lhe causa as mais doces sensações, em-bora muilas vezes sojão cilas momentâneas. E'porisso que dicemos que o provincialismò, ouo espirito de bairrismo i_ natural á todos os co-roções, c até certo ponto ó juf-o, c nobre.

Mas desde que este sentimento predomina (o-dns as acções do cidadão nas suas relações coirt

•os cidadãos do mesmo paiz, desde quo esso sèn1-liniento 'degenera em egoismo' bairrista, elle já.não è um sentimento justo, um sentimento nobre,ó um soiiliiiieuto pernicioso, ó condcmnavcl: _o poiz cujos habitanlcs sc deixorem dominar po.esto sentimento-assim degenerado, u-rà mui pre-caria existência; sua ii.lcgridudo ú cada momentocorrerá immiiic.ile risco, elle sucumbirá ás mãosdos seos mesmos filhos.

Si percorrermos a historio, com pequeno custoencontraremos exemplos das verdades, que ovan-,çainos. Basta que citemos ns divisões intestinosdos gregos, os ciúmes, c ódios, que continua-mente retalharão os habitantes das cidades da Gre-cia, as vinganças, as lutas de umas contra asoutras; bastará que lancemos os olhos para ns

1 rivalidades, -que dividem os habitantes da mo-dorna Itália, parn nos convencermos que o oxa •gerado espirito dc bairrismo é perniciosíssimo no>bem c prosperidade das noções.

•E' porisso quo agora erguemos nossa fraca vozcontra o exogerodo espirito do bairrismo , ou con-lia O provincialismò, degenerado em egoismoprovincial. No Brasil . o Sefc o segunda folhaque, por csusa dc eleições, planta esse estan-d.irlc perigoso, em torno tio qual quer reunirtodos os fluminenses. Em S. Paulo, . corto, oObservador o precedeo. Mas, prescindindo d'cslasduas folhas, quo outro periódico tem cm algii-ma outra provincia dc um modo tão insólitosuscitado intrigas c ódios entre os brasileiros d.umas provincies c os do oulras? em que pio-viucia mais (cm apparccido folhas, que chamem.estrangeiros nós filhos dc províncias diílcie.ilcs? !

A guerra do Observador contra «S espumasestranhas, isto c, contra os brasileiros dosou-trás províncias, _ por terem saldo eleitos depu-tados geraes por S. Paulo Ires bahianos, c ummineiro, entrando no numero dos bahianos o Sr.Costa Carvalho, que lão paulista se tem mos-trado sempre; conviiido notar que esto cidadã»não é íilho engeitado da Bahia , que o elegeo porvezes deputado, c sempre o tem contemplado nasvoloções -garaes,

que ali tem havido. E não re-pára o Obsenulor que os paulistas tainbom *.cmsido lembrados* eni outras províncias, e.que a Ba-hia mesmo duas vezes elegeo seo representante aoSr. José Bonifácio; c que Pcrnombuco sc temlembrado dc outro Andrada, dando-lhe ronlcia.devoto, para. senador; e que esta mesma ¦*«-

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vinciar7lo'nio"di;.lãneíro", iTor.dc 6 natural o Sr.Venancib', aclual presidente de S. Paulo, jup.pespuma estrada. elegco seo senador o Sr. FeijO,paulista , e tem por outras vc/.osconlemplndo omvotações du senador aos Srs. Andrados, elegendo-os.

Mas deixemos o ()mrvttdor; <i com o Sem<ribril que agora falíamos. Apoiilc-nos o Sete.uma iô folíia do norio. quo ja chamasse de cn-«eitttáòs-^ ou de estrangeiros aos brasileiros deoutras províncias 1 Todas as províncias do BrasilnP numero 'dos seos rcprcsontáiUcs tem visto bra-

-siloivos que não são seos lilhos; e entretanto mm-en isto servio para plantar esse odioso espirito debairrismo , que o Sele apregoa cm afan. .

Ainda hü pouco o Sr. Pedro Ferreira , llumi-nense, fój eleito na Bahia depulado provincial ,tlc preferencia á bahianos, que lhe lião orão in-lcriom-. fi.-u mérito* V. ninguém murmurou, njofgqpfrj combaleo a candidatura do Sr. Pedro Fcr-reira, do Sr. Luiz Paulo, fluminense, do Sr.Luiz da França,.que não nasceo na Ikihia , doSri Arcebispo, que é paraense: ninguém os cha-inou esl rangei ros, nem conlra elles invocou odiosobairrismo, ninguém se queixou por nao .saíremno numero dos 3li deputados provinciacs o be-íicirterilo Argollo, c outros. ¦_

Nem rasão.'havia para queixas; rasao nao ha-via para niurmurios, porque todos oã escolhidossão brasileiros.' Enlrelanlo ria capital do impenouma folha,, só para satisfazer vistas occullas deaHiem, se apresenta furiosa conlra todos, (semuma só excepção) I contra todos, que nao virão;i luz (lo dia n'csta província !..,.— Mento pes-soai , serviços feitos â causa publica, nada, na-•ta valem! Que triste exemplo para os provin-cias!-que cruel zizania entre os Brasileiros 1;

Cmlinuamenlc se diz que os provincianos saolembrados no llio de Janeiro , que aqui achaoconsideração; mas que as províncias despresao osfluminenses. ¦ _ • ' _

Dizei- que as províncias desdcnbao os llumi-nenses não basta; ü de mister proval-o. Quaessão os fluminenses, quo' tem oecupado cargosde representação nas províncias, c que por cilasnão tom sido honrados com seo? votos?... Si

poucos tem sido os fluminenses enviados a. rc-

prcsentnç.ão nacional pelas províncias, é porqueescasso, muito escasso foi sompre o numero defluminenses, que ião exercer cargos nas provin-cias; o quo ainda hoje se observa. Raro c o .Uu-ininenso, que quer sair da .cOrle, Accrcsco demais a mais que os naturaes d^esta província ,.como aqui cia a corte, e havia abundância deempregos', no geral preferião. ir estudar as aca-demias, militar, e de marinha, queriao antesir. para uma das muitas repartições publicas,,que aqui ha, do que irem formar-se.

Com isto não queremos dizer que nao haviafluminenses, que seguissem as letras *. os ílutiii.neuses lambem se applic/uão sempre, a estacar-reira ; mas os que à cila se dedica vao., acha--vão facilmente emprego aqui, c raras vezes eraodespachados para lugares cm outras províncias.Quasi todos os fluminenses,. que, por oceo-sião da independência, figuravão nas províncias,,forão por ellas lembrados. Assim, a Bahia coi-locou no senado o Sr. Duque Estrada; Pcrnani-buro escolheo.mais de ym.senador, filho do Riode Janeiro; o Ceará elegeo para senador o Sr..Joãa Aiiloaio Rodrigues de Carvalho, .lUiini-nen.-e,. etc.

Depois, nós vimos sentados na câmara tempo-xaria alguns flaminoases, representando provin-cias do norte, c do sul; e ainda tape.vemos oPiauhy, dando seos. votos para deputado geralao Sr. Josi Joaquim de Lima ç Silva, que,alcia de ser fluminense, não habita no Piauhy.

Muitos pergunlão-. « Porque não volao as pro-vincias cm fluminenses aqui residentes?» Oraislo não deve adiniiar: é por que nao tem d ei-les perfeito conhecimento. Si muitos iluininen-ses dos que conhecemos aqui habitassem nas pro-vincias, nós estamos certo-que elles senão hon-rados com os votos das províncias , em que seachassem. Nós jà uma vez o dicemos: os flu-minenses, longe de aqrcm : cspcsinhados nas pro-vincias,, são. Vellas multo,hem acolhidos : istodicemos , e dizomos aindo a vista do que pre-seuciíimos na Bahia..

Diz, o Selo que os fluminenses seo aqui pre-líiidos pelos filhos das outras províncias,, quemesmo são por. csLls ludibriados. • •. •

O- Sete está em erro, O Rio de Janeiro erc-preseutado por des cidadãos, todos fluminenses;porquanlo o Sr.. Paulino deve ser. consideradocomo tal , com o mesmo direito , com que cha-mão lluinincnyc ao Sr. Josó C Pereira* •

Como, pois,, são ludibriados os fluminenses?Nas eleições de senadores.tem .sido sempre ellescontemplados: no ministério raras vezes tem dei-xado de haver fluminenses : para as provínciassao enviados presidentes fluminenses: os flu.ni-nenses sa"o chamados para todos os cargos does-lado , por mais importantes , que sejao. Onde,pois-, esla o dospr-. so pelos naturaes do Rio deJaneiro , desprèso tão apregoada pelos correspon-dentes do Sele de Abril , ,nue com espantosa faltade fé, c com a-maior imprudência procurao in-trigur os fluminenses com os naturaes do restodo ürasil? . >

E' ne Hio de Janeiro ; é no centro do Bra-sil, 6 na porto do império que um punhado dehomens imprudentes,. e devorados pela ambição ,levanta o estandarte da desunião dos brasileiros:è da capilal do Brasil que parte o grito ler-rivel do - anulliema - contra quem nao nasceofluminense do mesmo modo que foi d'aqui quopailiu o grito de foderaçüo;. do-mcsiiio modo quec d'aqui, do certa» círculos mui circunscriplos,uiai mui tenazes em suas vistos, que tem por-tido inli'if!«*. 'l«° lm *UU) fulnM * "'tf11""1*provincia», d <<<> Imperial 11,1

Mo» tióo crciío o» provineiuiio» que a opiniãouni cuncíiwiidifiitc* do .Veia do Abril ó a opí-UÍ4A gural üoí nuiuiiiciiwi. JW« l«w>> ¦»"« «"'I

ilocili.iade não conhece superior cm todo o Bra-sil, tem chegado á um gráo bastante subido deilluslraç.ão. Civis e fagueiros para com todos, osfluminenses amão os seos patrícios das outraspiovincias; e estamos seguro que nenhuma im-pressão desfavorável plantarão n'cllcs (nos Humi-nenses) contra os seos irmãos do centro, do sul,e do norte, os rancorosos artigos dos correspon-denles do Sete de Abril.

Não podia esla folha sustentar a causa do seocandidato á eleição de senador, sem ao mesmotempo semoar a intriga enlre os habitantes d'es-te paiz? Não bastão ja tantos males, com quenos vemos a braços,'era de mister ainda queabertamente se pregasse que os fluminenses se in-dispozessem com os outros brasileiros, e estes unscom os outros, c com os fluminenses? priial.ce-giieira dos partidos, devoradôra ambição ? ...Quem tolhia ao Sele apresentar seos candidatos?quem o censura por querer que seja um flumi-nense eleito senador por esta província ? — Nósnão por cerlo. Mas qual é 6 candidalo do Setel!...Elle nunca o dice clarainonle, elle não foi fran-co , sinão em injuriar o Sr. Lopes (lima , cmlançar lama sobre todas as capacidades, que nãosão oriundas do Rio de Janeiro, e em provo-car, com suas imprudências, declarações, quemelhor fora que elle não tivesse feito appareccr.

Amanhã se concluir': a cr.mpanua, em que oSete d'Abril tnnlo se empenhou, iimanhã a iir-na eleitoral designará os escolhidos ¦. de amanhaem diante esperamos que a sanha do Sete con-tra os brasileiros não fluminense', pelo menos,moderara um pouco. — Tomos estas esperanças;assim como confiamos quo na eleição, de. ama-nhã os Srs. eleitores não se deixarão dominar potmiseráveis, intrigas. Srs. eleitores, consultac pri-meiro que ludo vossas consciências.

O Cincinnato.

«a.fMvm*****™w~¦*——7L-—— -¦ ¦ ¦> .¦-' .—¦•¦—..... ...¦¦¦-¦ i .¦¦¦¦¦¦ .. -- ...im

Ãl^nhTXquc a urna cleiíoTal vae decidir au>aes flu cidadão, que tem a'0 ser l«-importante questão da escolha (le-um senador por V!Kj0 ;1 iPmai-'fláfònlo cnlrcr os íinciõusesta província. Nós recomendamos nos Srs. e'eitores o muito digno cidadão, o Sr. Miguel Cal-:mon du Pin o Almeida, que:, si vnão-ê llumi-nense , é um brasileiro, qué' faz lionra ao seopaiz, o não dengeilado; porquanto não só temsido constantemente eleito representante da naçãopor sua província natal, desde a assembléa cons-tiluintc , como de mais a mais tem sido ministropor diversas vezes, e actualmeiile p c; c alem

,d'isso tem vindo incluído nas listas de senadorpor sua província. A respeito de civismo , só acalumnia, e a intriga negão ao Sr. Calmou; árespeito de conhecimentos, elle os possuo ,_ comotodos sabemos, cm subido gráo; íi respeito delisura c zelo no desempenho da importante pastada fazanda, confiada', a', seo cargo, alguns o ca-lumnião atrozmente.: mas elle responde á tudocom seo comporlamenio , com seos aturados es-forços cm melhorar a fiscalisação dos rendas pu-blieas; com a nenhuma fortuna., quo possue. Aimministro prevaricador não está pobre, como estáo Sr. Calmon; o que lhe serve de bastante honra.Os homens, que de perto o conhecem, sabemfazer justiça aos seos bons sentimentos. Depoisde tudo isto, como depulado o Sr. Calmon lemsempre trabalhado com o maior denôdo em proldos interesses públicos. E' este o candidalo, quemuito recomendamos á attenção dos- eleitores.

legis

iVaUí.

A febre das eleições tem levado li a'guns ex-cessos uma folha d'esla cidade, que , irrefleetida,para combater, c arredar da urna eleitoral umcandidato, que não lhe agrada , duvida não temde compromeltcr em suas palavras o ministério,de que tantas vezes •'se tem inculcado defensora,.o a pessoa do Exm. Regente, que assevera nãoquerer trazer para as polemicas do jornalismo.Não. ignoramos que as épocas de eleições são nasnações mesmo mais civilisadas do que a nossa,épocas de iiimia liccnciosidadc , desenfreio,. c iii-discrições; e por isso não tomaríamos a pennapara rcpcllir as aggressõcs ,d'esse periódico, serealmente seos excessos nos não parecessem,. porniihiamcntc imprudentes, capazes de ter dura-doura; o perniciosa influencia sobro a sorte dopaiz, c não dever acabar com o que lhe dco.origem, a febre das eleições.

Não é a folha, oflicial lugar próprio para dis-'eutir o merecimento dos candidatos,. todavia pe.r.-i BUllua. uu .mtbv u .... .„„....., -,..guntaremos a esse periódico, como se anima elle guem càe cm taes ciladas, c que ninguém dá féa der o Regente do. império (embora índirccta- ,d0 que dizem contra o Sr. Lopes Gama os apai-

. l'..„.. \ „„...„ ......In i.iiÜ.Iim: 11 inPDlln llli ....,„,.-..- oiwmc .w.nil/.nl na i\l\ Splfí lh>. AltTil.

CORRESPOXDENCIAS.Sr. Redaclor.

No Sete de Abril de hontem vem uma corrosmãos mente pela utiriia embarcação vinda de Pcrnani-buco, escripta por um sisudo oflicial de marinhabrasileira, que assevera terem-sc terininado n'a-quelli província ns trabalhos prcpàralorios dosdiversos círculos influentes para a fixação dos Irescandidatos, que devem entrar lia lista, tríplice,em substituição da vaga, que no senado deixouo Sr. José Ignacio Borges, c que no numerodos tres destinados entra o Sr; Lopes, Gama. —Tal caria , Sr. Redaclor , hão vdlõ de Pérnani-buco, nem para isso havia tempo: a carta1, deque falia o. desconfiado do «Sete de Abril )> nãopossa de uma intriga urdida para roubar votosao Sr. desembargador Lopes Gama. Quem lelnvisto o empenho, com q,uó essa folha quer cx-cluir da urna eleitoral o Sr. Caetano Maria LopesGama, não so deverá maravilhar' que ella empre-guc mais esse meio para alcançar o íim, que de-seja. Mas,. para flagellò. do artificioso desconfia-do, para bem da candidatura do Sr. Lopes Ga-rua, que é apoiada na opinião geral, fique odesconfiado sabendo , fiquem sabendo todos ps adver-sarios do iiilegcrrimo descmbargadí.r, que nin

da palria , pois quo u cadeira doludifr não devo ser oecupada por igno.-nnil.es c cliíirlaifcs; purem as potliirns? !Uma lei ri.iiü Ioda o SÜõ luçâo iiinita-soa npplic.-.i- ulguús dias de prisfio, o quinão cotisln alé. iKfjc ler !>conle,cido , oa multar- c infraclor c.m meia iluz.ie do

paliicns, fa.zop Iatilo Iim-uÍIu), inerecoi'tanta gi-ifnriti, ò provocar lão viriiUMi-Ias iiccusnçÓ^s?? Lio ó ov#[uo siirprè-licnde c admira o homem do senso. Aca--so oslaiáõ esquecidos cs lempos da íisi-cnlura mór , eos juizes nlmotacés? Quemírríta lão descoiiipnssadamento contra os

posturas,"parece que nunca experimen-lou os eíT.-ilos d'essfis instituições.

Eu , Sr. Redaclor, estou beiii pcrsiía'-dido, qüc quem coinbatc as novas dis-

posições municipaes, sao os inlcressa>dos nos abuzps; sãoaquolles qiid Pbs-trticm, o eniporcalliao ns íuns da nos-sa cidade, obslondo por essa maneira

•o tranzito livre do cidadão; são aquel-les, quo querem fizer obras pela for-ma o maneira que conVom aòs seos in-leresse.s, sem sq embaraçarem com onivelamento p furuiusuro da cidade; sao

mente o faça) como tendo validos, o iscado dofavoritismo, pondo seos validos acima das con-siderações políticas ínais importantes? Qua.os sãoesses validos do Exm. Regente ? Qual a camari-lha que impera ?. Perguiitar-llic-he-mos igualinen-te se elle julga lão dcslituidos de nobre pondu-nor os actuács minisiros, objeclos de seos frequen-tes gnbos, que tolerem a inlluençia do faiorirlíSIllO?' ii.

Em fun, como bem disse unv periódico d estpcorte , as aggressõcs com quo o Sele d Aim. accom-inelte o candidato a quem declarou guerra,, vãotodas indireclainenlc ofiender a pessoa do Regeu-to, c por isso esperamos, c animaiuo-nos á pe-dir-lhe que dô tréguas á seo humor beUicoso,não se deixe dominar pelas primeiras impressões,não publique tudo o qne vem ao bico tia pennade seos Ucdactores, c seja prudente. Nunca , niaisdo. que agora , foi "de mister ser prudenle. Sen-limos hão poder ser mais extenso , cm outra oc-casião melhor deseiKolveremos as idéas que aquiindicamos. Correio U/lidul.

¦'] COJUIU^ÍICADOS.1-.:'ÍEstã prestes a decidir-se a questão das elei-

ções; e como ninguém se tom descuidado dorecommendar seos candidatos, seja-me perniittidolembrar ainda esta vez aos meos collegas ciei-iores , ó nome do Exm.0 conseli.eiro Euseuio deQuiíinyz Coitimio ».v Silva, Este honrado ei-dadão, que em tantos lugarèi de magislralura,que tem servido, sempre eonseguio a dilücultosareputação de iiilegridude, conhecimentos , e iu-dependência de caracter i segurauiciile não illu-dirá á expectação d'a(|uel!es , que lhe derem oseo- voto.' Sim , o magistrado , que em ura, tri-bunal de justiça subo votar com independência,collocado -na representação na.ional, não corte-jará os partidos, e o suo voto será sempre deacconlo com sua consciência. — Mas elle não'éconhecido na política, nunca figurou em par-tidos. — E qui; elogio mais completo se pude darà um magistrado? Si os lugares, que elle temservido são de magistratura, se o pnncipa! deverdo ii)a,rislrado ê a imparcialidade, elle tem cq-iihecido, tem preenchido o seo dever. Não é sóna política que se fazem serviços valiosos ao paiz;desempenhar com honra os deveres de juiz rectoc illustrado é mais diflicil do que parece, oaquelle que *o consegue, merece a gratidão pu-blicu, c está habilitado para bem t,crvir no se-nado \ onde devem sentar-se os homens de me-tjio,' conliceedores da legislação, c que sejãocapazes do votar como entenderem. Pe.o menosassim pensa — Um Eleitir.

Nós formamos do Sr. desembargador Euseblode Uuciiot Coitlnlio da Silva 0 mesma opinião,que irelle forma o Sr. Vm Eleitor. Km hon-rido cidadão foi um do» quo ollererciiio» ao» Sr».deitarei ua iiotea ll»ta üo candidatei.

O Cincinnato.

No Sete de Abril de hontem vem uma cor- a(.qei|cs fina|meulo r- que dszeião fozor«pondencia, cujo autor diz que - corre pelas ' . TIGUVS i in ou n emente em ai*,ãos do muita génle unia caria chegada ultima- WM?r 0i[ HWlLa impunemenw cm ai

, _.,^ ..„.i. i„n—... to. dia pelas ruas da capital, com es-cândido da mirai e dá civilisação. Es-les sai os que lhe fazem mai.ir resis-lencia. Os liPméns justos, aquellcs quedezejão vèr a civilisação no paiz , equeestão persuadidos quo é com leis foi4-»tes que so fáz a grandeza , e a pios-peridild*} düs nações, bem dizem, c ogra-fdecem á câmara mi publicação das pe*;-toras, i.slo é, d'aquelles ai-ti^es ftíilose ndopUiflüs por cllií, poiá que o rjo-•digo publiciidi. não é obí-.i do Cnmara ,mas si in lão someaile ijguns artigos, os

quaes sendo previomeiile auaíiáailos porum dos mui* litibeis jurii-coilíiillPs' da

provinciii, forão discuíidos a ndoptndesém publica sessão , sendo depois envia-dos a ssiiisão impei'iil, d'onde voltarãoopprovíidos com a-supressão de um or-ligo, i< alteração de outros, sendo UhVdos .alterados aquelle, qiie marcava aslibri.s çm qije so podião fazer os «es-

pejos; pois que proliibindo a câmara,

que se íizessfiiiudns G horus da manhauló ás () da noite, ò governo nlleroiiMiBedetcriiiiiioii que só se podiáo fazer de-

pois de li horas. Porlnnlo sesensura,uiereçe o código,de posluras, ellas lião

podctii com justiça serem applicadas- âcaínara aclual. .

Mas dizem nlgiins, a cnmara subs-creveo o novo código, publicou-o, oos nomes de seos membros so achãoinserijilosnn ultima pagina : ó verdade;

püreili cumpre'observar , que cliá a°.-sim procedendo não íez mais do que cib-decer ao governo , qiic.oroleuou-lhe porumo. porta ria y que rt fundindo as pos-üirns ulliinatnciUe npprovados, com" ns

que.enia-j exisliãi),wforniíissc um novocódigo , compilando ntlle ledas tis quoníio bnviãi) sido reformadas?. E .porquo

xonad<»s correspondentes do Sete de AbrilE diga-me, Sr. Redaclor, si os cargos da na-

ção devem sôr confiados ao nierilo; quem o pos-súe cm grho mais-emiitonie, do que o Sr. LopesGama? Não é clie honrado? não tem elle co-nhecimcnlüs? não ó cidadão sisudo ? não é amigoda ordem? Os seos inimigos negão-lhe; algumasd'estas qualidades; mas, pergunto, negão-llic comjustiça, ou por ódio? Com justiça não , por ódiosim. Quo importa, Sr. Redaclor, que se. digaque elle não o uma inlluençia política? A suaiceonhecido modéstia 6 que tem feito que ellese não lenha dado essa importância, que outrosíieiii procurado adquirir, ate" petos meios os maisreprovados! O nome do Sr. Lopes Gama está isentode qualquer mancha. Os Srs. eleitores, portanto ,dando-lhe o seo.voto, dão a devida-estima aòinereciineulo. Eu sou eleitor, c de muito Ma vou-tade o elejo. Tal é o modo de- pensar de

- v\.'„-Um eleitor da corte.

tilWi Sr. Redactor.Os meos candidatos.à eleição de senador, que

terá lugar aniunha, - são,os Srs. —• José clementePereira — Joaquim Gonçalves Ledo — o JoséLuiz d?Freitas. — ji' a favor d'csles illuslrcs ( pergunlão ainda os Ingarelas) porquo

,,-„,.. «no i.i, -i,l.'.,i.a linr.lllln l,< í>ll'Í IIITCS I .... .. I' ['II Jl: _ „„.,sn... /..-o ..o nncli.n;lluiuiiienses . que eu advogo 'perante os eleitores

dVsta provioeia. Náo sei. si o Sr.- .Redaclor meacompanha irestes sentimentos, mas eu afiançoao Sr. Itedactoi' que me não envergonho de olfc-recer estes candidaios,. e escuso, auaisar as qua-lidades, que os oniao , porque

'elles são coube-cjdos de todos, os eleitores, de muilos dos quaesja' merecerão 'os votos. — Vm Fluminense. .

dSr. Redactor.

As posturas da•¦ câmara , e a eleiçãodo scnadir , pela vaga do sempre cho-raJo Lúcio Soares, são os objectos queuniis oecupão hoje a allcnçãu publica,oarecendo que o l>rosil se acha em leitode rosas , e que já nao existem a cruen-Ia anarquia do sul, devorando jiacili-cos cidadãos, nem is ba.ipnel-is tio es-tnuveiro no noite, ameaçando invadiro território paia alegar senhorio n'essa

porção do pai?. \ ordem do dia ó — pos-turiisj o a eleição- do senador. — E quelul Sr. ttediiclor ? Quando a diiarquiaestíi ensjiigueiiliindo o paiz , e o entran-

gciro perlende dar-nos a lei, é que o

povo , o o jornalismo so oecupa comIflo peqneiio-i objeclos? Üro, a eleiçãodo senador tem sua duteulpa; ella mo-reco alguma discussflo por ser iniiter exa-

juinur. a» quiiliüutlüü uiorucs c inlc-llcc-

nao reformou a carimiu essas poslurasinexequiveis p conlrnd.loiiás de partossecretos, bilhetes para escravos-anda •

rem do noilc-, e outros absurdos -se me-Ihanles ? Respoiifíe-sèlhê. E' porque acamarn, quiz oceorrer dépromplo copiclgiimas medidas que prevenissem cer--los abusos que se cumellião contra nsiuide publica, e-policia uuinicipal,. òlíríeclos estes confiados a sua guarda pe-Ia loi de 1." de oilubro de 1828, a-níio podia prever que o governo, san-cionando essas medidas , mandasse re-futidil-ns cem as posluras exislcnles, c*fizesse promulgar um código cfmpibdo;.o eslcu bem persuadido que , si a ca-mara aclual, tomasse sobre, si pira-balho de appresentar ao rminicipio umcódigo de posluras, cila apres^nlaria nãoum coiiiplexo de inconsequencios o con-Irndicçõcs, como se observa no códigodo 4 tio oilubro de l8?o, mas sim umaobra digna de si, o do grande povo q.K>representa: temos d'Í8lo a convicção ,

porque iodos os seos netos lovno o eu-

nho da ilhislruçuo, e da grande scion-

cia ndiniiiislraliva. e¦ •

Agora pergunto lambem , Sr. Rcdoc-

lor, o quom declaiun conttR pi poutu»

D I A R l O D O R 1.0 D E J A N E I R O_________I.'_£__;__:V. ,a r-y -^^«»mãiuiim»^^^

«fe. asse sàrftlo «W i«M '•j eMi *- " f™ Mfe

íWrfò mo vi uma analise justa e raébíl I Assim Iodos os Srs. que ,a M/cm par

%U, toiuia ns o , __••--. ,..,., '.,„„„„„ ip.,,,.,,-,In nor escrinlo , qiinn-vol, contra..* - J

¦— , aparecer, trazido por eseriplo , qua..

no i°dí« rxisloicia, d'òhdtf sou forçado ni pcilo : o con.o as sesso s do n « ^.sao

^rtaikãa,-ou se ignorava com-! publicas ospora-so lambem quo Iodos

f\i oilubro do _85o.e inais dispo- seo ^Wf«¥«-icões nddicionaes , uo que se dá ,,n,a j

sác,-Q doulor J?t«i//o /. 6. ffoirf, &,rova irrefreável dc igndrancis e atraso secretario.

•do civilísnçno por se desconhecer cousas

que devem eslar ao alcance de todos,ou que. os declamadores sno uns velha-cos que só lem em vistas depreciarem-a câmara uclui.l. Dada a primeira liipo-fhose, fique-se enlão' sabendo- qtie rts

posturas, contra cujas disposições lan-to se grita, forão fcilns o approvadas«m l8?u, o que duas municipalidadeslhe derfro agasalho,- sciido nuvn d'el-Ias p*È.id'ida por um bom' letrado quepassa p1 or grande litlerulo; o so, accasose verificar a segunda , enlüosaibao tam-liem que sao muilo pouca oiizn paradepreciarem a .-câmara acÈúal, pois co-rno múílo bcui dícé um dos mai. itl.is-irados membrps. do ministério na tribu-lia brasileira *< çHn Iro. prestado impor-lantcs. serviços ao< paiz1, e bem lem me-recido' dé seos; nriinicípes, o ^'isló eá-ta t l?)í|Wm persuadrdo o publico sen?á-tp qifà n'ella reconhece independência,& iÍl'u*traçilot. .

Concluo, Sr. Redactcr, dizendoqrre¦oá' artigos' do posturas' feitos e adopla-dos pcía câmara avliiul , e sansionadospelo governo,, cstào em harmonia coma lei de 1. de oitubro de 1-828, e'quesuas disposições nfio üffeiidem neitt a- leifiindamciilnl; dó estado, e nem as leissecundarias, como alguém tem queri-do inculcar. ,

Sr. Redactor, a injustiça com qud «oBcnsurn a cam.ira, fazendo*à' passar porauiòri; do posturas, em quò ella riaolevo parlo,, foi quem me determinou a

pegar na pr nua para traçar esla* linhas,-cuja inserção: lhe rogo, prevenindo-o•desde já que, si novas observações appa-recerem acerca d'esle objeclo, dignas |fjde consideração, continuará lambem afazer reflexões —O Brasileiro.

-^ Convidão-se aos Srs. acciõnislas dacompanhia de Nictheroy,. para se reii-nirem no dia ai do correnle, às 5 ho-ras da larde , em casa do caixa, ruado Sabão n. 57 , Visto o máo temponao lor çb'do lugar á reunião convoca-d* para o «lia-15' Rio, 17 do j,'iimiroje i83p,-.—Jcrfiiiimo Francisco dc Frei-tas Caldas, caixa.

— Domingo 20 do correnle , coiíli-niiiirá a asseinbkVa geral da soci.-d-ide

pectaculo ii'

OS I'Íilli'líiNl)liNTES I.DGIUD09.

Ornada com um duelo, o coro funil.Os bilhetes ochão-se à venda nas poii-

les das barcas ,. lanlo da cidade, w-mo na de Nycllicroy, 0 os vendidospara a recita que não pôde ler lugqr110 dia iTi.lem cnlra.da nVslc dia.

N. R. Meia hora depois do acubaro espcctaculo partirá d?ali para a cida-de uma barca do vapor.

F-&-fv*JLii Q^?-i.4iürvOU.'i.<i

ORSEUVAÇÕES COJIMERCIAES.Café'. — As vendas n'cstc artigo forão dimi-

nulas esla semana, c podem regular do 8 a (5,000sacas; a existência de 12 a 14,000 saras.

AssucAn. — 200 caixas se tem vendido aoultinio preço esta semana. A existência d'cstedrtigo com as ultimas entradas de Campos, e in-cluiiido os da terra , eleva-se a 200 caixas; o nosfins da próxima semana podcràõ haver amos-trás , o inspecções.

Venderão-se 1)00' coiros grandes de muilo boaqualidade , ao ultimo preço cotado.

, Nada mais se fo/. nos mais artigos aqui dc-Betir Eslar dos Caixeiros, ná íua deS. ^ clarados.Pedro n. 1.0&'[>,''

OÍRAS ÍÜBL.I"G A DAS.

i<-.',\\ DECLARAÇÕES.

: Pela p;«gndoriii dns Iropas d'e'sla côr-te,-paga-se no conselho supremo mili-tar , quarlcl general , aendemin militar,forlalezas, o corpo do eilginlíciros, no j'dia iç) do correnle mez, tendo prin-¦cipio íis 9 horas ç ni''ia da manha. So-¦cré.lnria do arsenal de guerra 18 d«jaiifíiro de l8%.'--José Anlonio Cas-Iriolo.

Saio ó-n.d numero do Correio das Mo-das, contendo artigos sobre modas, còii-certo do Ciiltete, os llienlros, o fim dtisorte grando! ! a novolla" do jogador ,ou o crimo é ri viiigahçn novíssima , ma-xima do Exm.0 marquez de Maricá , poc-sias, &c. Á gravura que a còmpanhn cs-to' numero ó íindissima. Numetos avul-sos 4oo rs., assignalura 5,0 rs. pôr qua-Iro. mezes, em casa de E. o 11. Laem-mort, rua da Quitanda n. 77.

O — SOVA — n. 2 publica se hoje,contendo artigos interessantes, entre el-les exlractfis da Aurora Ao finado Eva-risto,. respeito ao Sr. J. C. Pereira , e

• mais alguém. Vende-se 11 Oòrs. nas ío-

jus do costumo.Na typographia e livraria de R. Ogicr

e comp., ruas do Rozario n. 8/1 , e doHospicio h. 5l, vendem-se as obras se-

giiintc.s: ; ICattiecismo d'economia politica, ou ins-

jlrucçâo fniiiiliar, que mostra a manei-ru pola qtial são as riquezas produzi-das, distribuídas, e consumidas na so-ciedadô'; por ,T. R. Say ; adoptado pa-ra os cursos jurídicos de S. Paulo, eOlinda, traduzido da 5." edição,

'2$ ;

eiiciidòrnido. a'$f)/(oo.Código Commercial porluguez, ajipro•

vado , o mandado executar pot' S. M.h: Sr. D. Pedro, chique do Rragan-

ça; pelo doulor Josó Ferreira Borges ,2$ rs.

PREÇOS CORRENTES

DOS GÊNEROS DE EXPORTAÇÃO EM 18 OE JANEIRO.PULÇOS.

fiUNKIlOS. QUALIDADES. -—"" —*~- VQW

Agoair. decana . . . .cnclu.qa

Algodão .... Minas Novas.» .... Minas Geraes

Anil

DÉ A80 000

. Jif.OOOpipa-

•1

arr.7,000i:,5oo

Airi.n (le fora . .. lõ.otyJi,(5oo lib.

il a té.'.'»Asa. de Gai.ip. Redondo 1. *

» Bi.lido. .. • • •• Mascavo

„a; terra . Itedundo . . . •» ilatido• Mascavo

. ile Santos Kinq• Redundo . .*. •

Mascavo . . •. 1.» qual. super.

1.* dila l.oa . .f"i**'*tl. tcg. einf.

. a." dita boa .., ..* dita oniiii.> Escolha

u,5oo ta.ooo »0,000 3,100 arr

.,90 oQ.IÜO

Gufo.

..Suo:1,00o5,0002,800a,oooa, 800a.uooi,6..u4,000 /j,3oo3,75o 5,85o

Glina .Gò.iroB

GliilVcs.'. ..ipccaei.anliaMaduira . . .

Rio da PrataRio orando

, Pet-penos . ..Cavallo .. ..

3,5 o o3)2003>ooo1,7004,oon,_o5,_o5.»y5

4,000,450,24o

3,6(.0 •3,35o ¦3,ioo »1,800 »

5,00.) lib.,2.0 »

,aio •.ao5 . •

g,ooo cem.Iil).ar.

5o,ooo 140000 12 I.4. (io . a.

Tatafjiba .Jacarand.1

!Sebo.Tabaco Mapondi.n

1'iedade . ,Tapioca . .,, ,

Direitos do exportação pagaveis pelo exporta-dor : todos os gêneros do paiz pagão 1 por con-to, o caf.! 11 por cento, coiros do Rio Gran-dc 2 por cento, conforme a nova lei do con-sulado.

4>40u0,000I,:'|OQ a I,f0')

9,000 íl 10,OOO S.IC

profvsscr da universidade de Pa riz , Ira-dtizida cm portuguez por um. lirasilei-

.' .--.Pd a sogu .ida vez; faço scionto a lo- ' ro; ô."' edição, iuiguienladii de muitasdos ossoeio's cin^eral da sociedade Be-- regras sobro a orllíogrníiia,- ,dc"uui qua-

dro de preposições, advérbios, o con-

junçções , do um índice que moslnrosAo sons da

neíicenvô SóliVnliii^idora de S. Jòâo Baplista d'i.'Sln côrle, que domingo _o do cor-rente , haverá reunião cm assembiói ge-ral, vislo (|tK3 no dia 7 não pode ha-ver por falta do comparecimento de so-cios ,0 lerá principio ás % horas da lar-de do mesmo dia 20. O l.° scciclario..

Lcodcgurio Anlonio dos Ihis.Aimnliã domingo 10 do correnle

,'iú 11 lioras da .manhã , haverá sessão(ío conselho da sociedade de inslrucçflo-elementar do Rio de Janeiro , na casadc sobrado do (âiiriipo.da Hbíirá, maispróximo 'd rua dos Ciganos. — O secre-iario , F. G. faldctaro.

O juiz, c mais mesarios da de-voção doíJr. Bom Jezus do Iguape, col-locudo ua cnp.lla do Sr. Passos d'eslaorlo, lendo ileterniiiiado festejar o' za farÇa

Embarcações despachadas no dia 1«S.,. PiísgA brigue escuna¦ americanoÇivrvw-

Grmnmalixa Franceza de Lhomond , fo¥> de í70 toiís. „ consig. Guillierinè• ¦ » (.iaiiipbeU: seguó com a cargo, com que,

entrou.Maranhão, galera inglcza Gipsry , de

57o lons. .consigs. Moonlrniãose comp.:ein lastro.

Ame-

éiilrò os qunés, há uni pèrjcilo pedrei-rb de Ioda obra , àl('j de semalha.llo-res etc. , um padeiro , bom cozinhei-ro, cozinheiras, uma boa mucama , boacostureira , laVíidoira , fc engomadeira',sabendo pènlcar, è vestir uiíia Sra. pre-Ias diversas com prendas, prelos dc ro-ça, moleques negrinhas etc. ele. , quetodos seràõ arrematadosimpreterivelmen-to com condição de perfeita saúde, ofiança; de boa venda.Leilão de trastes , fazendas , bijoidcrias,

quadros , chrhlacs , selins ingleses , c.francezes , quinquilhcrias, ii« casa daeslrella da rua do Ouvidor ns. lo(i ,o 108.- . .FEBAÜDY faz leilão hoje 19 do cor-

rente, no sua casa da eslrella, ru;vdo Ouvidor ns. 106 , o ioS, do umrico sorlimenlo de fazendas IVancezas,

inglezas , cortes de vestidos ricos ,sedas, chulos, sclim f cortes do cole-les de seda , chalés diversos, rendas,

lenços de seda, dtlos de garça,, grava-tas, cíiapóos dc palhinha, e do seda

para Sras. , chitas, riscados, cambraianhns, cassas, sapatos de marroquim ,b.)linas, saptilos pnra homem , meiasde seda , dilas do algodão , meiins ,panos prelos, e do cores, lilás de cin-lo , o dó garça, trastes , mobiÜns do

gonçullo, mezas de iacar.ndá, coin ga-velas, marquezas , uma cnína do jaca^randá pronla, varias vidraças, um gran-de loucador do mogno , i5 selins debanda, lo dilos do homem, e 4 $'-lòs do palenio com alguma avaria , co-

pos de chrirfial lapidados , ricos qua-dros, bolões de brilhonles, bichas dedilo, alfinetes, brincos do filigrana,'bichas do Porlo , fivellas dc cinto , eal".uns livros, que ludo será vendidopelo maior preço a qno chegar infilli-veímcnle. Principiará ás 4 horas da tarde. ^

Leilão de selins inglezes , fazendas, Iras-tes , 2 magníficos pianos, dos aulhoreslíobért JVoolf&. comp. , uma traquila-na com parelhas dc bestas, cavallos,c oulros artigos hoje sabbado 19 docorrente.A. LAWRIE & comp., fazem leilão

hoje sabbado 19 do correnle , no sooarmazém , rua Direila n. 6 , do umagrande porça«) do selins ingloses do mol-Ins muilo superiores , fazendas de ai-godíío, linho , la , o seda , trastes di-versos , os' 2 magníficos pianos dos au-lores Robert Woolf & comp. , que hãode sv.i» vendidos ao meio dia om pon-lo, relógios de praia, e ouro ,. qua-dros, espelhos, uma rica traqmtana ,com parclluis de lindas bcslas , o nr-reios novos, escravos, cavallos, cou-

lingoa IVnnceza álgiiiii ã fra-zes^ particulares da mesma lingoa, c pro'vcibios próprios, &c. , 1 $ rs.g g^_jjggg^S-S_SS8SÍB-SSSBB

t0*ÜE S. JANUÁRIO.-1.

Domingo 20 'do'corrente, represen-lar se-liíi o: niuito inloressanlo drainaeni 5 aclòs '

,. ü OJÍFÃO.PORTUGUEZ.;; ''

' No fim da poça, a acliT/. MargaridaLemos ctnilará,'umx «ria daopcra—WPega Ladra. ' ^^^.^y-íi >jV >-.h '

ttemaUra o' esptclaculo com ajoca-

niesmo Senhor no dia 457 do corren-to, como é de coslume , e por motivosque oceorrerílo nao so podo effecluar,porisso íica transferida ( esle anno) pa-*n o dia »4 ^c abril, o que so parte-cipa no respeilavcl publico, o empar-licular aos devolos.INSTITUTO HISTOniCO E CliOutUFICO BDà'

siMimo.Hojo Bubbndo 19 do corrente , hnvcrá

rPtiniSo do Insliluto Histórico e Gcogra-

A LOGRA ÇÃO DK BOM GOSTO.

Os bilhetes achão-se, á venda no es-criplorio do theatro.'

¦ ¦ -. ¦

NlGTllEROYENSE.Domingo 20 do correnle , ropresen-

lar-so-há o inleressanlc drama em 3aclosA ULTIMA ASSEMBLÉA DOS CONDES LIVRES.

Seguir-sc-liao umas lindas variações»' lllll.Ml UU IM-<IIIII|II IIII..IH-. \J ..¦..,,..- w.

fico ])r(i9Í|Qkro# na 8«ln da» suns sessues' do Irompa, executadas pelo prolcssor

MoNTU-ViiiKO, patacho hespanholia , do r-l2 tons. , consig. A. Aranaga :carregou õ/f caixas de doce , 94 tolos u.efiimo , 02 jacaes de male , 1,718 alqtiei-

o sal.Villa Viçosa por Campos , sum. 6'oit-

cação Feliz , do 8G lons. , prop. Joa-(luim Moreira Dias: com varies gêneros.!h''yy.-;-:¦ "' '"

' PONTE DO C.ONSÍJLAíiO..

Embarcarão .ho dia 18.de-janeiro_,S22 sacas com café, para dilíercnles

porlos. estrangeiros.11 barricas com assucar , para Lisboa.90 dilas com 487 arrobas de cafó , pára

Slpckbolmo.97...dilas com café para Gibrnllar._oo meios de. sola, para Ha 111 burgo.

Fardos, caixões cotn fazendas, fer-ragem, pipas , e barriz com vinho ,tíido estrangeiro, e manlimentos paradifferentes porlos estrangeiros, e do im-perio. 1

L E I L O ES.

Iros artigos. As lo horas o meia.

J. J. DODSWORTÍI, faz leilão cmsua casa ruo d'A!fandega n. 28, liojeás lo horas e meia da maiihft, dc di-versos moveis, constando de mobíliascompíelas d'o, jacarandá do vários fei-tios, secretarias de jacarandá , c dornogiio , cadeiras diversas, conimódas ,mesas, ypparadorcs, pianos, quadros,prata, casquinhas, bandejas, espingar-das de caça etc. Também se venderão4 transparentes para janeílas , c mui-to ricos, c uma bomba dc cobro com-

*

plcla.y1"'"— --¦ - •- -r — ¦

V E N D A S.

Leilão de escravos.FREDERICO Guilherme faiá leilão

hoje snbbado , ás i 1 horas, na sua ca-sa , rua do Ouvidor n. 84 • dc uma

porção dc escravos de notbos os sexos,

VENDE-SE umn mucama dc bonita(igurn, grávida de 7 mezes, com umfilho de 2 annos , a qual lambem se po-do vender sem filho , ndverle-se que sa-,bc as prendais de uma boa mucama; narun do Hospicio n. y/12.

VENDE-SE um prelo cozinheiro; na.rua nova do ..Livramento sobrado .11. 2Õ.

VENDE-SE uma parda de. 22 annos,com todas as prendas que são perlen-centos a umn mucnma .prendada, cor-ta toda qualidade de vestidos, camizas,engoma; cozinha, faz diíFerentcs qua-lidades de doces, penteia e prega umaSra., tudo com muilo desembaraço, -darse a contento, sendo pnra cnsa capaz,seo preço 700U rs ; o uma prela mu-cama , de elegante figura , engoma, eo-zinha, e coso , lambem dá-so n conlon-to; na rua do Hospício n. j.ó.3..

.VENDEM-SE /» carroças, com as com-

polônios bulas, o arreios, ludo em e<-rn

'

D I A R I O. D O R I O D E J A N fi I R 0.TmmWMgg^^l*--«»**"*-"''W*«'

todo que não deixará dc agro dar "a

quem , lavar , engomar, e cozinhar o trevial,.precizar, juntas ou separadas; no ruada Cnndellnria n. l6.

NA rua Formosa n. g5 , lem duascozinheiras muito boas para so vender,uma do forno o fogão, faz doces etc.,e uma bonita moloca de 16 anuos , pren-dfda.

. VENDE-SE uma rapariga de i5 an-nos, lava mnito bem , tem todos prin-pios de uma boa mucama, dá-se em con-ta ; na ruo d'Ajuda n. 06 loja.

VENDE-SE um molccote de bonitafigura, o qual é cozinheiro, e o moli-vo da vendi, se dirá ao comprador j naPraia do Peixe n. li.

VENDE-SE no largo de Matla Por-co-; n. 11, uma perfeito crioula de 14annos , com bons princípios de coslu-ra, muilo carinhosa para crianças; e

para lodo o arranjo de uma casa, omotivo da venda não desagradará.

VENDE-SE por socU rs. umo pre-ta de 4o annos, sabe lavar , cozinhar ,fazer compras , e carregor agoa ; nurua do S. Josó n. 10.

VENDE-SE no beco do João Ignacio11. t , travessa da rua de S. Franciscoda Proinha , duas pretas moças e pren--lados.

VENDE-SE por precizao quc ha dc«co importe , uma linda negrinha denação, que já cose muito bem , e fuztodo o serviço próprio diurna mucama,c outra do 28 annos, lava, cese , en-

goma , e fnz tedo o mais serviço , por,?iooU r.«.; no rua da Alfândega n. õ/Jo.

VENDE-SE uma preln muito rapari-ga , sobendo cozinhar perfeitamente defogão , c furno, faz pódios, coso , rn-

goma, lava, o todo o mais serviço';no rua de S. Josó n. 47-

NA rua do Jlosario n. 83 A. , ven-de-se bacalhau a 5U <orroba , 6 loo rs.a libra.

VENDE-SE um molecao de 20 sn'-|nos , forte , c robuslo , c nfio tem vi--cios, o que se pôde nfiançar , faz com.pras , serve mui bem uniu casa , dá<le jornal 48o rs. , sabe trabalhar emcliacnra , 011 roça , o dá-se por 5GolJfs.,; ria rua de S. Jcsé n. 10.

VENDE-SE uma prela boa Invadei-rn ,' ri cozinheira ; na rua dos Líiloci-

.ros loja de rolula -dulronto do n. 8.VENDE-SE 1 molequo cozinheiro de

forno ; e bntilciro , dá-se a contento , enão lem vícios; no rua cslreila de S.Joaquim ii. t>4-

TINTA de imprimir do 1." qualida-de, do Pariz, da fabrica Gfillard , ven-dem¦»? em ptrçao, a 800 a libra , eavarejo a l$rs., na typographia das ruasdo Rosário 11. 84, c do Hospicio n. 5Í.

VENDE-SE dois.oplimos escravos ben.

j)arccidos e moços, sendo um bom oííi-ciai do sapnlciro , e outro alem do oííicio du sapateiro, cozinha o ordinário donma casa; estes escravos já lem sidovi-los por varias pessoas, quo em razãodo alio preço quc por elles se queriase nao lem eflècluadu a venda , porem

••como se esteja rczolvido a fazer algumadiferença, sejconvida as mesmas pes-soas, ou outras que os perlendao a di-xigirem-sc á rn» da Ciindcllaria .1. i(>.

íTÒftlPUAS.-\ ._

PRECIZA-SE comprar o diecionario<le Moraes, iillima edição, quem o li.ver e queira vender annuncio por esteDiário , paro ser procurado.

ALÜG U E I S.

sendo para casa do algum Sr. solteiro ,ou Sra. viuva; na rua do Parlo n. 90.

NA rua Formosa n. 95, aluga-se umpreto para todo serviço.

PRECIZA-SE alugar umi casa de so-brado , com bastantes commodos, quelenha quintal, e poço , e seja nas ruaslarga de S. Joaquim, do Vallongo, S.Francisco da Prainho, praia do Vallon-go, rua dc D. Manuel, da Misericor-dia , d i Piolho , de Santo Antônio, daAjuda , e dos Borbonos; trala-so na ruado Aljube n. 5i.

PRECIZA-SE alugar uma preta quesaiba lavar , engomar, o o mais ser-viço de portas fora ; na rua do Hos-picio n. 119.

PRECIZA-SE alugar umn preta qnosaiba cozinhar, o quilandar; na rua doEspirito Santo n. 4-

ALUG/V-SE um preto para lodo qual-quer serviço de uma casa ; na praçada Constituição n. 87'.

ALUGA-SE uma prela rapariga, puracasa de familia estrangeira ; há rua doSanto Antônio 11. 22.

ALUGA-SE n-. rua do Príncipe, do Vai-longo n. 68, um perfeito cozinheiro ,tanto de forno, como'de fogão.

ALUGA-SE uma perfeita mucama pa-ra o..serviço do portas a dentro , sa-bendo coser , lavòr , engomar, c fa-zer todo o mais serviço ; nu rua de.S.José n. 47-

PRECISA-SE alugar dois, prelos for-les pnra Irabalhur em uma fabrica, umd'elles deve entender alguma coiza delanooria; paga-se bom aluguel: trata-se na r.ia dos Arcos n. lo.

ALUGAO-SE duas pretas sondo umamuilo boa ann de leito, e outra apta

para lodo o ser.iço de uma casa; narua Direita n. 1,7, 1.° andar.

ALUGA-SE uma niucama com lo-dná as prendas necessárias a uni cozi-nheiro , ó bom pageni,, c comprador;na rua dclraz do Hospicio -í. yo6.'

ALUCA-SE uma prvla sabendo lodoo serviço de uma perfeita mucaiiii. ; narua da Quitanda ii. 4o>pj-*ggnam..CT*n**g<*-*«3»»«''l»^

aIFa S D E~"l E 1 §p.ALUGA-SE uma prela forra, com

muito bom leite, c capaz de tomar con-Ia do uma criança; 11:1 rua do Parlo11. li/|.

ALUGA-SE na ruo dn Rozario n. 129,umn preta, muito boa ama do leile , 11

qual sabe tralnr do uma criança.ALUGA-SE para casi do familia ca

TRASPASSA SE uma casa de sêcoie molhados, com poucas fazendas, eom muilo bom silio; trata-se na ruado Piolho n. Ç9.

TRASPASSÃO-SE os chaves de duascasas de secos e molhados, em umadas melhores ruas d'esta cidade ; paratratar na rua do Sabaò n. 89.

O SR, que annunciou ensinar o lin-

goa franceza, em 35 lições; dirijfl-seao canto do largo da Mãe do Bispono sobrado n. 44-

TRASPASSA-SE a chnvo da casa da

rua dos Ourives n. 4* » com consenti-mento do senhorio ; trata-se 11a mesma.

CONTINUA-SE'a curar erisipollns ,rheumatismo, qualquer enchação chronica, crianças nascendo os dentes, do-res dos dcnlqs, (papos, ou lombinhos)&c &c , sem medicina, ou resguardo,e nfio d.mdo eucommodo algum. Diri-

jão-se por escripto a Ri-.nrdo lürk , rua

(1'Alfandega n. 1^9: podem consultarcom elle no mesma casa , das il ho-ras até às duas da tarde. -,. ,;

NA bolica deMalla Porcos, preciza-scde um oílicial , ou .praticante do pliar-macia , quo lenha aptidão.

O SR. Josó Anaclelo Travassos, o

rogado a ir pagar a quantia que pediona rua dos Ourives.

A FABRICA de chocolate da rua daAlfândega n. 85 , mudou-sa paro a mes-ma ruu n . .70- ¦¦: . ¦¦ i ¦¦¦ ¦"V. p e rdTsT I

PERDEO-SE uns óculos fixos com aros

dc iiço, dentro de uma caixinha de mar-

roípiim , quem os achasse , fará o là-

vor os entregar na rua de S. -M 11.

7 loja, que se lho daiá alviçaras.'ERDEO-SE no Campo de Stuit-i An

117\}.„„.,...,

m', uma bengalinha de barba de bale:. ,

que lem na extremidade uma caixinha

de prata, cm cima du um bico dc mor-

fim, è um cordão de oiro pendentrpe-..«do em duos argolas nas extremidades

do mesmo; quem « achou nnnuncie poresle Diário, ou dirija se a esla lypogr-a-

phlo, ijíie se gratificai á, sendo pessoa

qnco exija. ',-.,,NO dia lG ijo corronlc , p-las 7 Im

ros da noite , dascnctiuiinliou 5$ da mao

de um prelo , uma mula ni.s.i; com

n-marca no quarlo Irazeiro A B; e mais.

um caviillo cjistàníló , com a marca no

quarto IrozeiroM, pela altura da traves-

sa do Barro Vermelho , na direcção dc»

Podregulho , quem o achar; epieira dl-

riSir-se á rua de. S. Pedro da cidade noSr. Guitno-

.com 1 escravo; os belgas Nicolau José EduardoDoreye , o Francisco Eduardo José ]Berc).on , emais 6 escravos.

Itagoam, sum. Flor do Rio, 37 lous. , M.Mathias Gomes dos Santos, equip. fí; carga va-rios gêneros; passags. os portuguezes José Joa-quim dc Souza, e José Pereira dos Santos, c 1escravo.

S. Sebastião, lancha Borboleta, 34tons. ;'Jf,Francisco Luiz Martius, equip. 5': carga váriosgêneros; passags. Francisco Antônio Cortes, e lescravo. .

Dito , escuna Voadora, 26 tons., Jjf. BentoManuel, oquip. 4: carga fasendas; passag. JoséCorreia dos Santos.

Entradas no dia 18.Ii.da do SAt em 34 dias, brigue bremez Ve-

nus, 200 tons., M. I. H. Windl.orst, equip.10: carga sal a Sluoede. e comp.

Antuérpia em 84 dias, barca hamburguezaHamburg, 831 tons., M. Egbcrt Huisman, equip.12: carga fazendas a Tiberghin Irmãos. /

Gibraltah om 42 dias, patacho inglez Eli-sabeth, 100 tons. , M. Jeronimo Carlarmo, oquip.7: carga azeite, e outros gêneros a José Ân-toniò Seixas.

Hayre db Gracb em 86 dias, barca Trance-za Le Hcrós, 324 tons., M. Litheon , equip. 8 :carga fazendas, e gêneros a Leuzinger eçom.p;passags. o cncarrcgado.de negócios e cônsul ge-ral da Bélgica n'esta eOrte Honry Bosl., os fran-ry Hanorc Lccog, Pauline Rion , Pierrc ReneBrunet, sua. mulher, e 1 filha, Gahriellc Grasde Prangcy, François Agalh|L grand; c Pier-re Armand Cqrdipr.

Monte-Yídeo cm 17 dias, bcrgant.m ame-ricano Pioneer, 200 tons. , Aí. W. DavL:s, equip.12: carga carne seca a IFátson Spcficc o comp.

Rio Grande em 11 dias, hiate Constância,72 tons., 51. Israel Peixoto dc Miranda , equip.6.: carga: 2,400 arrobas do carne , e sebo a An-tonio José do Amaral; passags. a mulher do mes-tre,,com 1 escravo.

. DÍto cm 43 dias, chárrua nacional Cybrtc,commandante o 1.° tenente Antônio Carlos Fi-gueira. . .;;,'.

Campos em 0 dias, sum, Novo Tejo, 8b. lons.,M. Manuel Felisberio da Silva , equip..6 : carga46 caixas de assucar, 12 pipas dc agoardeíile,ccafé a vários; passags. o portuguez MaííuclFer-namlcs da Costa Vianna , e 1 escravo.

Dito cm 0. dias, suni. Flor do Cab>, 68 toiis.,Aí. José Gonçalves da Silva , equip. '7 : carga «7caixas de assucar, e 10 pipas de ngoaidentc avários; passags. Joaquim José de Sousa, o 1escravo. ', ?

Dito cm fl dins, sum. Brasileira Constante,10S tons., M. José de Medeiros Correia, equip.7: carga SO caixas de assucar, c 2 pipas de

eslaluge dsALUliA-oU para casi cio lamina ca- va n, ^, na e.taiage us oi. «.

paz, uma ama com muito c' hom leite , rãt.s t (-ne sedará boa- alviçaras.

parida de 15 dias , & recolhida , e muilo amorosa para crianças , e acciada;na rua Direita n. 107 2.0 andi.r.

lNÜ beco do Piolho n. lo , ha umnSra. quo dezeja tomar uma criança paracriar , e aliança so ler hom leile.

NOTICIAS "iuiVriCÜLARES.

ESCRAVOS FUGIDOS.

Sr. Redactor.Tendo saído no seo Diário de 5ido

destmibro lindo , um elogio ao enfer-meiro do hospital de S. Francisco de

FUGIO o Domingos de Barros Ca-thalão , morador na rua da Cadèa n.

4 , uma negrinha de noção Angola , denome Maria, terá .2 annos, com o pes •

coco torto paru um lado, pés peque-nos, c com a marca de ler levado bi-chás, 110 hombro dircilo , levou vesti-do do riscado asul; quem a levar ao

bem gratificado.

agoardeiite a vários.D.ro ein 6 dias, sum. D. Elvira, 104 tons.,

M. ¦Nicoláo dos Santos Bolto , equip. 7: carga91 caixas dc assucar, e 13 pipas dc agoardenlea vários; passags. Bernardino Ramos da Costa,c Francisco Antônio Teixeira.

Dito cm 0 dias, sum. Leopoldina , 92 tons.,M. Malhias José* Fernandes, equip. 8: carga90 caixas''dc assucar, c 15 pipas dc, agoardentea vários. -

Dito cm 6 dias, -sum. Santo Antônio RemFeliz, 88 tons. , Al. José Aíonteiro de Souza,equip. 7: carga 70 caixas de assucar, e 10 pi-pas de agoardente a vários; passags. Rihciro Gual-horto da Fonseca , c 1 escravo a entregar.

Dito cm 0 dias, sum. Santa Dclfma, 87 lons.,M. Jolío José Rodrigues, equip. 9: carga 8icaixas dc assucar, o café a João Bernardo Ala-citado; passag. 1 crioulo forro.

> Dito cm 4 dias, sum. Dois Irmãos, 76 toas.,M. Ignacio Rodriguas das Neves, equip. 7 : car-ga 9 caixas de assucar, 13 pipas de agoarden-te, e madeira a Faria o filhos.

Dito ani 8 dias, sum. S. Benedicto, 60 tons.,AI. Antônio da Costa Dias, equip. .6: carga 46caixas de assucar, c 10 pipas dc agoardente avários; passag. o genovez Vicente Grondona.

Dito cm 6 dias, sumi Conceição, 106 toas.;M. José Pinto Nctlo, equip. 8: carga 99 cai-xas dc assucar a vários. l

Dito cm 8 dias, sum. S. João da Barra,88 tons., M. Manuel Domingues Martins, cijuip.

ALUGA-SE umn casa baixo, lendo umnou duas snlas nu frente , com porlas pn-va a rua , ou nltn , com corredor in-dependente, e commodcs para pouca lu-niilia; na rua das Violas ií. i3? , na lo-r

ja de marcineiro.ALUGA-SE uma prela forra , que sn-

he lavar, engomar, cozinhar, 6 làtil-bem eníeíidò do coslura; nn -primeiratravessa do S. Jooquiui n. U7«

PUECISA-SE alugar um preto paratodo o serviço; nn ruad.1 Quitanda «. i«.

ALUGA-SE nn rua do S. Jc»só ú. 09 ,uma prela parn lodo o serviço de umacosa , com a condição de não sair àrun.

.ALUGA-SE uma preta forra, para

disse ulí oslevo enfermo. E' do dovor darahy n. i5, no dia ' aa d) setembromeo, que lambem ali estive doente , de .^07, um escravo do nome Auto-desmenlir íiqilclle niinunrio, que cm lu- nio, Cabinda , eslalura pouco mais de or-

garde elogiar o enfermeiro, antes merece I djiiaria , bem feito , cara redonda , oll.os

grave censura, e se não que o dlgáo esses grandes," e meios verinellios, bem lei-miseráveis enfermos, que havendo quar- j io dc pernas, c proporcionado dc corpo ;

ni acima sen.FUGIO a Anloiuo Pedro dn Silva, mo

Paula, assign.do por uni irmão, que rador no ÍSiigeuliÕ Velho, estrada de An- 7 : carga 66 caixas dc assucar., c 7 pipas dc agoar-- *-..,. dente a Paulo José Alves.Uratuda , lancha Espirito Santo. 24 tons.,

AI. Manuel Corrêa Leite, equip. 3 f carga váriosgêneros.

Dito , escuna Flor da Victoria, soai. S. Fran-cisco de Paula, c dita Flor dc Vbaluba , quesairão, c entrarão arribadas.

Angra, sum. S. Joiío Baptista, c dita Voa-dora. que lambem sairão, c entrarão arribadas.

A' barra 1 brigue , a 1 brigue oscuna.tos desocupados , ajunta em um só 2! esto prelo foi escravo dc Luiz Pacheco,doentes,le isto somente por poupar mais jct.i iMncacú , assistente na fazenda doilin-algum Iróbiillío ; concorrendo dVslo mo-do para o enfermo padecer , ídèiri dassuas dores, as do seo companheiro. Soisto nao é fatia de zêllo , é ccrlamen*le fulla de humanidade. Respeite• á lim-peza Sr. Redaclor ó uma miscria ; oIroápilid parece que o vassoura por al\nunca passou , mas n'q»ta parlo cul-po niiiU aos Srs, ir.ordotnos , por nãofazerem cumprir os cslalulos do hos-pitai. Nao fallürei ti d faliu que comei-lo , cm não participar aos Srs. mo-dormos , o quo ..'nquclle Iiospii ti sepassa , considv-ríMidü a esles como en-les nullos ; porque islo são gaivuilias,q 113 elles lalvez por c.iiidescoiuleiicia.s

querem perder. Sou Sr. Redaclorvenerador. — Uin qtie saio do hospilul

cl.o, e noticias Im qtié eslá açoitado imfazenda do rMescido Veiga , o pé du lu-

gar chamado o Sumidouro ; osle escra-vo já veio d'ella por duas vezes, 110 lem-

po do inesoio lidescido; c porisso so

prolcsta por todos os prejuízos que leu.havido, conforme us leis delenninão :dh-se looU mil rs. aquém onjiauhar,15 o entregar na rua do Hospicio n. 70.

MOVIMENTO DO PORTO

Saídas' no dia 18.Itio Grande , brigue FJizia, 123 lons. M.

Carlos 'Evaristo Justiniano da Silva, cqtilp. io'carga vários gencros; passags. o 1.° lenenle denitilhcria de posição João fcldiílào Monteiro de

.' ,SCÜ |.Mendonça, Luiza -Pereira Perpetua Monteiro.cOin uma lilha menor, Joaquim José dc França,

esumo do ultimo dia de exlracção da 32." lo-teria a beneficio da santa casa da misericor-dia . em 18 de janeiro de 1339'.

1 N. StOi U. «. . . . ".

. . . . . . 800»1 » 4310. .............. 400»1 » 887. . 200»4 » 2304 —2709 —3377 — Ò241 . . 100»9 dc 40»

123 » . . 2í»*

139 Prêmios. ,261 Brancos.

400 Total.O pgamento dos prêmios d'csta loteria, prin-

cipia terça feira 22 do rorrcnic, cm ras.i dothesourerro João Pedro da Veiga , rua de S. Pc-dro n. 3j , das 9 horas da manhã ás 2 da tarife.N'cssc mesmo dia põe-se á venda a lo.a loioriaa beneficio do monte pio geral dVconomia dusservidores do estado.

JUO DE JANEIRO. TVPOtíUAPIIIA DO DIÁRIO, PfiOPlUiSTARIO IN'. L, VJANNA. i859. -RUA D'AJUPA N. 79.