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''"IJT"*"" & - ¦¦ Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7 é.j.. ¦ iiiinw um w ¦nu llllllWIIMWIMIWffl-ffliWTiW i ii imi ¦¦¦¦MH_»-'ii iinwniwiTTrr —Wf' *^~ 0 Diário do Rio dr ia&OOO rs. por anno, ou 3#000 rs. por 3 mezes ^«Ktra_™B_______u___.miofrii» n aubscrove-se na typografia da rua d'Ajuda o. 7»» FA^mTTrõpriedado" de Nicolâo Lobo Viauna, publica-se nos dias quo nao i°™j£*£2ic\l M ¦« diriBida» Iranca dG porte' a0 Edit°r D" Êf JANEIEO, prop™"».„„„„„„.« nn_nr-se-ha uma retribuição rasoavel. —A corrtspoii_.-i.-i_ X".—'.—.—_,MMM__MM_____-..-----g . Pelos annuncios pagar-se-ha uma retribuição CORREIOS. Hoje (24) parlo o correio para Gantagallo, o deve-chegar o de Minas geraes. EBBSB «WS ' INTBRIO-DU< : na . CÂMARA DOS SRS. DEPUTADOS. SESSÃO EM 22 BE MAIO. Presidência do Sr. Cavalcanti de Lacerda. AVIO lioras e 1/4 da maniiãa faz-se a cha mnda . e , reunidos os Srs. deputados cm nu- mero t.gal , abre-se a sessão , 16-se e appro- va-se a acta d'anle<:edent. EXPEDIENTE. Lfi-se um ollicio do Sr. ministro dos ne- gocios estrangeiros, pedindo ati torisação a ca- maia para empregar em umã commissáo [o- ra do império o Sr. deputado João Luiz Viei- " --' Sinimbú. A' commissão de de io de maio de 1841 . alguma cousa sofrerão as mu- clp.llíUdes com a disposição (feila , porisso que então .t vão "s negociantes no costume de tratar com os co - íe to es e de convencionarem com elles sohre a manei- ra e anecailação do Imposto de .<) por cenlo (Pag,,, r- Lie «tí haver uma dcsconcordaucia.enlre o. mesmo coil .ríor e esses negociantes; c porisso nao se de/M mui o bemVm» a medida estabelecida ncs.il lei . pelo tiup toxarã de tirar os alvarás das câmaras, somente par» nãolvèm ao conector .átlHfa.or o Imp0?tí» »>«'™'° referida lei de 10 de mal» de 1841. ««inio. porém lei de 18 dc maio de «838 estabeleceu, q> e «quciics oue não tivessem a licença dentro do praso de 60 dias, lérlãn muluidòs. c pagitrlâo não a quantia em ue fos-cm loiitiias as suas cnsns de cnniu,creio, e.mais nu.- tiide , « que da cadóa c que pagnrião. fez Islo com quo elles -entrassem no cumprimento <le seus devores, hsiçs embarn-ços, pois. que se encontrarão no principio nao continuarão, e os impostos, tanlo provincial, como ,nu- nlclpal. te,„-se cobrado regula,.w.',,lc. Eu tive bastante satisfação cm ouvir o nobre depulado Sr. França , elle desenvolveu a matéria excelloulcmcnt* o porque jusillle-oia completa- havia «bri. cbíilò a respeito tta lei. E' exaclo o que disse o no- ire deputado relativamente ao que estabeleceu a lei de l<) le ma-io de 18*1. e que nfio podia- ser entendida pelo nodo porque loi entendido o pensameolo da assemblea ra Cansansão constituição e poderes. Do Sr. ministro do império remettendo a copia do decreto pelo qual S. M. o Impera- dor permitte aos deputados n assemblea ge- rai ilegislaiivá o uso de uniforme especial. Fica a câmara inteirada. Do mesmo ministro , transmiltihdo a re- presentíiçao que á assemblea geral legislaíi- va dirige o padre Salvador Rodrigues do Couto , administrador do collegio das meni-j nas educandas na provincia do Pará , na qual pede para residência das mesmas educandas parte dc convento das Mercês, a quantia de t:20.).#.<rs. annuaes, e a concessão de oito es- cravos dos que existem nas fasendas seques- iradas aos extintos religiosos Mercenários. A' eominissão de fasenda. Do Sr. ministro dos negócios estrangeiros, .rnnsmU.fcido as informações <que lhe forao «ollicilada-s ácorca das reclamações dos passa- geiros do /brigue Ontario. A' quem fez a re- .quisição. Sao remeltidos : A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa demonstrativo da assignatura o substituição tío papel moeda. A* commiísão de constituição e .poderes , o requerimento de João Maria Queiroz Furta- do de Mendonça, em que pede ser natura- usado cidadão brasileiro. A' commissão de marinha e gunrra , o re- querimehtò A$ capitão de fragata Victor S. Thiagò Subrá. A' i.a commissão de orçawento , o reque- rimonto dos escrivães do alraoxaiúlado do ar- serial de guerra. Não ha mais expediente. O Sr. Lima e Silva {pela ordem) dedara que a deputaçao (Tecla augusta câmara do uiclpaes. jpostíjs das ca mi, ras, irondlmenlos quasi Iodos despendidos cebida no paço no dia 20 do as formalidades do estilo , e sendo levada a presença de S. M. o Imperador, ello depu- tado, como orador, apresentara íi S. 'M. 1. a lei da fixação das torças de terra para obter a sua saneção, e que S. M. sc digíoára respon- der, que-examinaria a lei. A resposta de S. _í. 6 recebida com ínuito especial agrado. Continua a discussão do requerimeuto do •Sr. Veiga , com a emenda apoiada. Depois do Sr. Mendes Azevedo discorm largamente sobre o requerimento , iica ainda a discussão adiada. Continua do throno. Tomão pano na Carneiro da Cunha cussão Iica adiada O Sr. presidente mesma matéria . e OHDI-.U 1)0 DIA. a discussão da resposta discussão os Srs. c D. Manuel , e pela hora. para ordem do dia . levanta a sessão pelas 2 uo sen discurso dc hoje mente a opinião que eu disposição do uma outra bre dti modo porq ouaiido a confeccionou ; 0 eu que eslava ao faclo de lo- dns os oceurrencias, que sabia os graves embaraços em oue «e tinhão visto os collcr-.lofes. que Unha mesmo visto alflümas das representações que linliao feilo. quando ap- nan"cu n lei de 10 de mulo. logo compreendi que a nienriiii «<> legislador mio "tlntia sido outra senão a do oceorrer aos inconvenientes iconlra os quaes os coliec- 'l°SrS.pSíenl^Vomo reconheço os inconvenientes e em- baracos que encontraria. os.er_Ufclo.cs na recepção des- i,p.>« o provincial se se entendesse iiuo«a podia,, pas- -ir alvarás de'licença-da. municipalidades indcpei- ¦ eu te de mostrarem os co,,l,.i,ul>iles ler pa go a; u e ilmniwto rol por esta razão que me op. uz a eme d "' obr- Cl) tado «> Sr J. _. Pereira ..e.quc offe çl « I,I,a s',h-e,i,e,ida . que c uma ,lccli„aç.i„ explicita da 'SI ia i po que. -oo.» elTeil,), a meu ver gra- ffl_.raâld__8 sofrerião os rendas provinciaes se p - . nls,'" emenda do nobre -deputado . açl.a.ido-*. os^^c o- ,1,.,-tores nos mesmos embaraços em que se .achavão autes WSi SS U-l .osé Cluistino .m.erpeMo^a commissão, desejando saber a rasao po quiv e 11(1)ino« o"cã.nr ilu aigumiis das .propostas, dí-^umar s .nu- ' \ comniissão com il. reducções quo Te/, nas p,o- não leve cm vista se nao que oc de muitas dVllas sáo muilo minguados, e com *> pessoal. o nada . ou quasi liada com os melhoramentos materiaes dos mjtym i nicipios. Em conseqüência (1'lslp entendeu a eom,,»- < o e não devia .com.jrdar *in augmeiilo de ordena- Sos! nem «lo pessoal, e fez alguns cortes. Eis-aqui quaes as vistas da commissão a este respeilo.„,„„„,„ Sr prcsWi-Ue, muito salisleU.o üfl«tó%a^_i___ bre deputado, o Sr. J. J. Pereira., aoellou.* minha sub- emenda; com isto deu o nobre «ieputado mais um tes- temunho do desejo que teu, de que as cousiis se enteu- dão como verdadeiramente se devem entende,, e que as leis sejão claras, para que seus executores .Mao se vej; o Bnuttáriiçjidús.; e por isto receba ¦» nobre deputado as inl- "•Foi diii.1 fazer'estas observações que pedi a palavra. OSn. J. .1. l>_ttmiiA : -Sr. presidente . eu hontem quan- do -foliei apresentando a minha emenda, a -.-asa na «ie estar lembrada de que declarei eathegoricuinenle, que Mj o oue queria era que se entendesse queo aireliu ac- tual isto è, que a lei de lo de maio de .184. nao era expressa, não ubrigava às câmaras a negar seus alvarás de licença quando náo estivesse Inteiramente pagou im- posto provincial d'aguar(Ieiite. A casa estará liem lembrada , que eu quiz que se en- tendesse que couvliiba estendermos «stas disposições mes- mo as .Batentes provinciaes, islo é, que se qul_.ssemos que ás eamaras não dessem os seus alvarás de licença municipal, sem es(ar pago o Imposto provincial, que eu aiinuiria de boawonlade, porisso que esle inconveniente a lei >„í<> remediava. Por agora não duvido votar,por uma emendii n'este sentido, concordo n'lslo muito de meu coração; porisso náo quero que se entenda que a emenda do Sr. Cardoso está em opposição às minhas Ideas. lou- cedo que esla lenha sido a iiienle d 'assem bléa , mas se foi, não o diz a lei em questão, e e porisso que.tóniio declarado q;ie aceitava qualquer emenda que esclarecesse Islo, náo podendo entender que éx pressa ine ii te Ja esti- vesse islo determinado.; portanto votarei de muito iioiil grado pela .tu,tenda do Sr. Cardoso. A respeito do que exigiu o Sr. Sousa França , tenho a dizer que üa un, regulamento de ls._ cm que se manda os colleclores fazer o lançamento de iodas as rendas .en, certa éiwca.; é este o artigo 7." do regulamento do to de dezembro de 18.2. [li.) Ora , esle regulamento loi an- presenlado o anuo passado, em conseqüência da aulu- risaçáo que estatlásemblía deu ao pròslileiile da província pela lei n. 20» , «iilreUtiilo pode auxiliar d'6ra eu, diante u inlelllaeiicla d. lei ,,'esle sentido. Foi para estn explicação que tomei a palavra. Ksqueci-me pedir licença para retirar u minha emenda ; como aceito a emenda do Sr. Cjrdoso, peço para rc- lirar a minha. Consultada a asse_ul)léa , permitte que o Sr. deputado rc- tire a sua emenda. O Sn. 1>BH_U_- PK CARVAUIO [relator da commissiio): da falia Sr. presidente, eu tenlio de solar contra a emenda ,1o nobre depulado, o Sr. Cardoso, votaria lambeu, contra a do meu nobre amigo, o Sr. doutor J. J. Pe- reira, se elle a não tivesse retirado.' iintendo que nao tem logar na lei que se discuie aclualmenle uma dis- posição semelhante. A emenda do Sr. deputado Cardoso tem por lim lazer uma ueclaraçáo que diz respeilo a co- branca de um imposto provincial, e eu julgo que- nao tem logar iratar-se d'islo na lei do orçamento municipal. de«n. zn o necessária. não lenho duvida dn declarar em nome.d" comoção, que ella coocorda em que sc volo n uiiBiitlA iiedldii para pagar estfll gralltn.nçoes. %.,,,,, emenda que eleva a 000 mil rs. »'ortonwjp di ecretarlo da câmara de Magé. c a 50011»» ", « or" denado do cirurgião de partido ,1a mesma can a ia. A , ".missão conservou a esles empregados os n^inos-vçiv «Hinentos que elles lem no orçamento actual O TO eilITO u,)icame„tVile observar a casa . que esta 11 MlIcIpalMode tem u„ica,ne„te 800 ml rs. para awpapilar eu l »s cm todo o seu municinlo; « inscuihléa vote o respeito «_'esta emenda conforme entender. Ua uma emenda mandando d_r ao - Ji-»nte do '- eretarlo dn câmara de Nlellieruy ama gralifleaçao de , mm ÍiHI rs. No orçamento (.esta câmara tix nlcip.H apresentado n*csta casa o anno passado n_o vinha eo - teumlatlo este empregado. e a nssemblea aprovou nua emenda .creio quena a.° discussso do orçamento munlfl- pai. eneandò o logar de njudant. do secretario ,l_a câmara te NicUíeroy e concedendo-Hw uma gratídeaçan de d«- ¦/entosmil rs. A commissão nio se convenceu nlm a da necessidade que ha de um «j_.la„te do «.cretario da ¦ - mara municipal Niclheroy. Ru se se mo provasse que o secretario tem um trabalho tal. que nao pode ser.«- tlsfello com quantia de ollo centos mil rs. que lum il'ordenado, não duvidaria concordar «•„.„) algum augmen- lo ,,'esse ordenado. (««,_,. «üo*.) mas nao cum a c reação dc um emprego, que eu i„lgu completamente desneces- Ua' uma oulra emenda elevando a 70» mll-nMs oor- de«,i,d,MÍosecrci,,rio,li,'Ciin>.-„a de Iguassú, que jn vence «00 mil réis. A assemblea julgará se o secretario de uma villa emn 0,10 mil lélse-com os emolumentos que percebe dos alvarás de licença nao eslá pago, ao menos em re- laçao 1,-outros empregados: a villa de Iguassú tem grande «;o,„„,er<-lo. tem inuiins .-«sas de negocio, c de cada uma d'ellí,s o sec.relarlo percebe emolumentos, os quaes nao deveu, importar em muilo pouco. Sr.presidente. nijlllO jiidiciosameutedísseo tom." ex-presltlenle. o Sr. Ilonorio. no seu relftloilo do anno passado, que e preciso pOr uma barreira às protligalldades de muitas das nossas muni- cipalldadc-i.que gasliio cjunsl que excluslvainenie com os seus empregados. os rendimentos do seu município. O Su. A/.aMuuj.v : Náo acontece isto em tguassu.| O Sn. .PiiiiwuA de Cautaijiio; Eu lião nppllco esta ob- servaçao à cmiiaia d-lguassú, mas pôde ser appllcada a lia outra emenda elevando o ordenado do secretario da câmara da Panthyba do Sul de Roo a coo mil reis. Note a assemblea que 11 câmara da 1'arahyba nem mandou (Tie agora o seu oiçámeiilo, e que por esta falia o secie- liirío deve estar inuliado 11,1 terceira parle da quantia de 300 mil reis que a lei impõe àscamaras, que não mandão em lempuosorçamentos.Ha uma límeiulti elevando a duzentos" mil réis o or- «liMiado do medico de partido de S. «ousai,). Pela lei aetiial este medico tem._0"0# rs. «le ordenado ; a câmara de Mc- ¦lherov prouoz iio ocçameiito que veio a esta casa a quantia de cem mil réis para este s,.u empregado. e como a eommlssão aceitou .Iodas as reducções propostas pelas ea- inar.-is, consignou somcnle a quantia pedida pela de Mc- lherov' para o cirurgião do S. Guisai,).; , Ha lauibetn uma emenda paia que se (lô a um ei - dirigir as obrus da câmara municipal de itia de .()<)_> rs. l-iio.fol debalde que eu n resnelto da exaclldão de certas refletües feita» no, r«- 0ox-presldenle o Sr. Honorio. sobre a despeza com o pessoal é enorme . ,1 nao guarun _"w «torção com os rendimentos das municipalidade..._ Srs.. devo declarar que mm gosto tom sido confeccionados os orçitmentos municipaes. a. commissáo me peruiluirà quo lhe observo que, confrontado 6 seu trabalho com os orçamentos marns. vi que ella fez supressões e niigmenlos que nua tem jusllllcado. A' umas municipalidade^ concede grande numero de liscaes. da .mineira por(f_ô mus. ._ tendo»' da* cn- que 1 a commissáo' o oulras nega'alguii» d <íüe são propostos entretanto que estas não sao me- ZeTiniè aqPuellas. Que prlnelplos.lldglrao ,, s o^a com- missão ? Uu quizora que ella satisflzcssc a esta minha per- Runtn A í,,n cirurgião de partido que vinha no orç^ incuto de uma câmara com liso» rs., a commissáo (Ift- emendas muitos en- prl soes 'geuhciro liara JHiclheroy a qua: ílis^e anui, quando se propoz o engenheiro para Campos, «,„'¦ não tiirdarián as outras câmaras em pedirem Iam- bem um engenheiro; vem a- de Nictheroy. que lem m engenheiros da provincia. e que podo (<r,gr-.c ao írtra re corrente com tí?«si<ipn'rèlVí-áT.'pi"ovIiicla" o pc.IIr lim para dirigir qual niier obra do seu municipio. fm uma outra do Sr. Castrioto, elevando a 200» rs. annuaes o ordenado do porteiro da «-amara de Cabo Mio . este empregado tem I50Í. rs.de ordenado, o câmara pe- «i «ipa a V31I..2Ò.Í. rs.;e a commissáo na. convelouesie ugine to pela obrigação que ella a si mesmo se im- po. de não aug,nc,uar o ordenado dc nenhum empre- gílll_'uma outra emenda elevando a 400» rs. o ordènndo do-Oscai da câmara de Manca liste eiupKgado10 SOO» eu chamo a ailençao da casa pnra a qua 11Ila que de Maricá tem para obras eu, lodo o se, mu- lirando-selüoí. rs., llcao_...$ •-• ¦ Segue-se que náo se deve pagar o VeiRa , a dis- lioras e 1/2 da tardo. ASSEMBLEA LEGISLATIVA PROVINCIAL. CONCLUSÃO DA SESSÃO EM 18 DE MAIO. O Sit. Cardouo ; Na sessão de hontem, Sr. presidenle, alguns nobres deputados li verão a bondade de pedir ai- guus esclarecimentos à commissão; e vou fazer a dill- genefa para dar aquelle. que me for possível. Principiarei respondendo au Sr. Faro, que perguntou «i- as municipalidades passavão um ou dois alvarás du licença. Sobre Islo eu respondi, que as munlcipall- dades passavão o alvará de licença para qualquer ne- goclanle ler casa aherla pelo lempo de um anno, c que tinhão entendido que n'esses alvarás erão compre- lieudldos aquelles de que hoje acabou de fallar o no- lue deputado , o Sr. Sousa França. Perguntou mais o nobre deputado, o Sr. Faro, seos üiiws.e. das câmaras não mlrlão com o não sc passar •»s nliaias de licença tein que os contribuinte, pagas- *¦•„< mu colleclores o Imposto d'aguardente: ao que res- fvjjüu, .que em i.íi .qu^audoteve de eiecular-se a lei que nao teu, saneção: é fazor uma inlerpretaçáo de lei permanente em uma lei anuiia: é declarara maneira de se Xazer a arrecadação de um imposto provincial em uma lei de orçamento municipal; não me parece isto muito curial, o tendo de votar por estas rasões contra a emenda, dispenso-me de lazer sohre a sua matéria algumas ou- trás observações. o Sit, Gomes nos Santos [pela ordem): —Eu rogo a V. Ex. queira impor silencio, pois que com o baru- lho que está não se pude ouvir o orador. O Sit. PjgBElBA di-: C.iiiVAi.uo [continuando): Ua uma emenda do Sr. brigadeiro Castro. assignada lambem pelo Sr. depulado Machado; diz a emenda :[l£ii.) Eu devo dar à cas,, as informações necessárias para justificar a cou, missão pelo lado dc ler eliminado do orçamento mu- nlclpal a quanlia «le *._# rs. que pede o orçamento da câmara de Mcllieroy para esla despeza. Esla câmara In- cliilu no seu orçamento a quantia de 432C. rs. para gra- lillcação aos guardas dos chafarizes, mas não ju.tilicou esta verba . nao disse queln a uulorisuu para nomear etlcs guardas. Depois, aqui na casa o nobre depulado o Sr. brigadeiro Castro leve a bondade de me Informar, que Islo foi feilo em conseqüência de uma portaria do Exm.0 Sr. pre»ldentc da província que. mandou a câmara que pagasse aos guardas dos chafarizes. Jiucoiuo vejo que esta rs., e a câmara ulcipio, são644$ rs. O Sn. Maciiauo : - TK_^ pobre nüo lem luxo, gasta conformo a sua anda. omüí_n..*n«_« lazemianu, ou menos ainda do que faziâo quando não ganhavao nada e o le 11 dJM o Exm.» sr. Uoiíorio, que as câmaraseslao.hoje tao1 u11 su vidas com empregados á que.,, pagao co q do t c serviços erão leitos gratultaineiiie, ou com..mesqu„ii,o.s vencime„.os. A câmara do município u.i enes róra da cidade, que nao vencem freguesias do municipio d,, corte sao como os nossos municípios.O Sn. Macuauo : - Ile graça nao sao bons. O Sn. PniiEíitA ue Cahvai-uo ¦ Freguesia da Sánt.ssimaWm.,,^^^^ duvido votar por cila, eainda por üe Mncacü percebe o juro côrle tem lis- ordenado, e essas lao bem servidas Ha uma emenda com concordar, que ó a que pede uma de 200.. rs. par» " medico da Santíssima Trindade mias que se tem desenvolvido esla emenda, o não ^''..^"por^ràe^IiSda divida publica que agora U....;. it. s,,i, renda, o capital d'eslas apólices pro- '" TV ¦a !,' b ri S tinida , a côrle em benetlcio dos! _2.fi Í.K?rn.Slmunicipio; por esla ra.ao hei ^'«iVvo.aflUirrt-en.endas que eleváo os venci- Ê_3S_£__---. £'m_i,idjlus sã" quasi exclusivamente gastos em pa- eu estou muilo .„= ,.,.:.„ rr ...morado esla discussão, em que dois S_S^i!.mín_?™Wllil_^ tomarão parle ra- laííodaS emendas offerecldas -^ça,,,e,,tO(,,,u,,iciPa.. augmentalivas de despeza ; a sem dlscusíáo. Eu deidejü d quasi Vir quo, os ....,..."- ¦'-.:;."."...-|I1|iIlullu l)S o.rameni.^d., com eireiio vi. que reper, a^nSrrvotecomoent, ilii... Costa CABiiA- : -Sr. P"»!»»»:',^. de ler |i membros da c eineudas oITerecidas ao orça as quaes receei \6r passarem claro que hei de volar contra ,„,.,, ,s..s emendas. [Apoiado.) Em quanto nao quaeS os mollvo' ju:-os que.as moilvarao; porque irado muito vagarosau.en.c ex.,,n,ua _ ^ ^^ . .^ municipaes, é a1.:VU,_ S^tJlStm conhecer que não \ 5r=ib=_r.s^rxt5i;^r; i_--^-í--B»-S^BÍÇ5 ,la- uur todo os .ugu.entu. propo-los se se me provasse , moveríamos a prosperidade publica.« O que disse um Ulusvrc depalado, que acaba de fallar, SÕÒS. rs. : que motivo teve para Isso? Vejo que a com- missão suprimiu o ajudante do secretario da cama ra d ea- ia cidade: quizera que a co>i„nis<ao declarasse sc rol isto engano, ou porque entendeu quo .este logar e ilesni-- Cesrarpr*eside,ite. eis porque eu digo que devemos votar os orçamentos con, multo cuidado; suprimir logares «¦rcados «; sempre odioso. l-V verdade que, consultando os orçamentos de todas as câmaras, nao acho e,n „l- coma outra „>» semelhante logar ; mas Islo confirma ainda o que eu digo . isto nos deve pôr de prevenção contra emendas apresentadas em 3.» discussão, «nm multas vezes vão crear direitos, como tendem Por cerlo eu não penso que nao possamos su- liilr- lugares, quando desnecessários: mas estas supres- trazem sempre cou, sigo algumas odlosidadcs. lio não duvidarei votar, pela emenda, que manda que cm Itaguahy haja um cirurgião de partido e com mais ordenado . com tanlo que a commissão acelle-a, e se me demonstre sua necessidade; e lambem o mesmo digo a respeilo de uma emenda que augmenla 11 ordenado do cirurgião de partido de S. Gonsalo. Náo sei se este cirur- gi.-io trabalha imgs do que o Itaipu, a quem so cem milrs. O Sit. A/.AMiitUA : Tem mais trabalho. O Su. Castiiioto: Ha mas população. 0 Sn. Costa C.uir.Ai.: —Islo <• o que ell quero que se mo demonstre ; se me provarem, desde hypoihcco o meu volo. Srs., eu noli) que umas câmaras lôem cirur* gliío de parlido e oulras não: porque náo se logo a todas ,,'csse caso?! Em Vassouras. municipio rlcó, hu cirurgia,)-tle partido; em S. João do Príncipe náo o lia... Náo mie consla que esle município seja mais rico, que tenha menor numero de genle pobre : mas ainda assim, partindo dos princípios que temos seguido a respeilo dil , maior parle dos municípios, deveríamos dar a S.João do Príncipe..,),,, cirurgia,) de parlido. Náo sei também porque não se dará um ao 1ni111lclpl.deCampos, apesar deter casa de caridade, pois cumpre nolar que lambem ha casas tle caridade em outros logares, aquém lcm sido dados., Paliarei dos porteiros. Vejo (jue os das câmaras de ». \ João do Príncipe, ec>hu Frio vence„ ino.. : as cama- ras pedirão .OOÜ. rs., allegando que estes empregados' 1 lêem prestado bons serviços; e a commissão nãoatten- deu. Eu enlendoque. vindo uma proposta com razoes taes. deve ser atiendida. Eu sou de opinião. Sr. pre- sideiíte. que os mais mal pagos dos empregados muni- cipaessão os porteiros. porque elles liem min pouco tra- balho. A respeito dos fieacs, eu direi que em geral são multo bem pagos; e eu quizera antes que seus venci- mentos em alguns logares fossem menores, para haver 1 maior estimulo para execução das posluras, dando-se-lhe» iniciado das Infriiceões das mesmas. Iteparo agora , Sr. presidenle, que a commissão supprlmlu um cirurgião para o Ulo II mito, proposto pela câmara de Uaborahy. IVesla proposta da câmara posso eu Io ferir que esses ei- rurgi.es das villas se náo prbstíio a Ira todos os logares do municipio: sejão ao menos obrigados a isso, decla- raodo-se na lei. O orado,- faz ainda outras reflexões sobre os venci,nen,- los dos se.retnrios das câmaras, sobre novos liscaes pe> DÜdos pelas mesmas, e sobre oulras despezas municipaes; e depois conulue assim : Sr. presidente, eu direi de novo, concluindo minhas reflexões, que náo goslo da maneira porque se organisá o orçamento municipal, porque vejo muita irregular!- liado'sempre u'elle. Eu desejava mais igualdade, apesar que nao posso negar que a commissão náo tem as ba- zes necessárias para formular esles orçamentos com toda a perfeição. Quanto aos augmenlos de òrdeíiádos e ou- Iras despezas. votarei conlra iodas que náo forem jus- lillradas. Tenhamos eu, atlenção os rendimentos das mu- nicipalid.xles, as obras a quo sáo obrigadas, Srs., e que muitas das novas despezas propostas náo lôem (Ponde sahir, O Sit. GOMES dos Santos observa que em vista sua Indicação, que passou e loi encorporada ao regimento, lhe parece que iodas as emendas relativas a augmeiilo ou instituição de ordenados, ou de gratificações, não «le- viiio ser recebidas nem oITerecidlis ao orçamento em dis- fuss.ii,, porque essa disposição lerminaule diz que nenhum ordenado ou gratificação será luslliuldo ou augmenlado sem que seja por meio de uma resolução especial, nou- vida a commbsá» de fazenda, sem distinguir o quo é provincial «loque ó municipal. O nobre orador diz quo não assegura se isto é bom ou máu ; mesmo eslá inclinado a crer que d.ihl algum inconveniente resultará; mas ii visla da deliberação da casa. que acaba de citar. não (emquaiiio náo fôr alterada) que se possão aceitar lacs emendas. o Sa. PKiticiitA de C.vitvAi.uo [pela ordem): —Sr. pre- sldenle , a Intelligencia que quer dar o nobre depu- lado ao arligo do regimento, ô favorável ás intenções da commissáo. mas eu devo manifesta,-o meu jtensu- mento, sentindo desconlar da opinião do meu nobre amigo á quem respeilo.-,.. ou. G0..IBS nos Santos faz signal de agradecimento. O Sit. PnituiiíA DK Cauvaluo (co»itò«,«r«/i(lo):—Eu vejo que o arligo do regimento diz: [liu) o note a casa que os ordenados dos empregados municipaes náo são alto- rados ou lixados por leis especiaes. e somente pelo or- çamenio municipal. Quando o regimento falia em com- missão de fasenda , refere-se unicamente á de fasenda' provincial, porque para comprehcnder a do orçamento- municipal , d,ria as commis>.es de fasenda , ou de fu- sentia o orçamento municipal. Sr. presidente, para mim 6 fora de toda a duvida , que o arligo citado do regimento diz respeilo á or- «Içados de empregados provinciaes, a cs,, , poro»,, com a sua volação iii ,„ ara a verdadeira intelligencia, o que muilo convém , para que nao se repitáo taes duvidas. O Sit. Machado delcnde as suas emeijdas; mas fali» lao baixo que o não podemos ouvir. O Sn. Castuo:—Sr. presidente, eslão ua mesa quatro emendas oITerecidas pur mim. e tres esiáo bem justl- (içadas, porque atinai se reconheceu . que havia um cn- gü„o d.i parle da cunnnlssao, cesse reconhecimento foi mesmo de um de seus membros. A quarta; poiôm. uie|«w na obrigação de justilical-a. Chai»»>„-se o engenhe,r.» Taulois para se fazer o plano do armamento e nivela-1 llieiitü geral da cidade. N.< cidade uova existem os manos cm ruas que ainda nao estão publicas, e quando se pedenr alinhamentos pi,a novoscdiüc,os nVs.es loga,es, lem-Mj pedido uo mesmo engenhei,o que dirija Ui. acins, por se acharem parte dos marcos cobertos de maio e com outro. obstáculos que náo é Indispensável a agulha, co 1,0 o coulieciiuculo d'aquelle que levantou u piano; mas .'

Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1843_00117.pdf · A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa ... O Sr. Lima e Silva {pela ordem)

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Page 1: Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1843_00117.pdf · A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa ... O Sr. Lima e Silva {pela ordem)

''"IJT"*"" & - ¦¦

Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7é.j..

¦ iiiinw um w ¦nu llllllWIIMWIMIWffl-ffliWTiW

i ii imi ¦¦¦¦MH_»-'ii iinwniwiTTrr —W f' *^~

0 Diário do Rio dria&OOO rs. por anno, ou 3#000 rs. por 3 mezes

^«Ktra_™B_______u___. j» miofrii» n aubscrove-se na typografia da rua d'Ajuda o. 7»»

FA^mTTrõpriedado" de Nicolâo Lobo Viauna, publica-se nos dias quo nao i°™j£*£2ic\l M ¦« diriBida» Iranca dG porte' a0 Edit°r d° D" ÊfJANEIEO, prop™"» .„„„„„„.« nn_nr-se-ha uma retribuição rasoavel. —A corrtspoii_.-i.-i_ ".—' .—.—_,MMM__MM_____-..-----g

. — Pelos annuncios pagar-se-ha uma retribuição

CORREIOS.Hoje (24) parlo o correio para Gantagallo,

o deve-chegar o de Minas geraes.EBBSB«WS ' INTBRIO-DU < : na. „

CÂMARA DOS SRS. DEPUTADOS.SESSÃO EM 22 BE MAIO.

Presidência do Sr. Cavalcanti de Lacerda.AVIO lioras e 1/4 da maniiãa faz-se a cha

mnda . e , reunidos os Srs. deputados cm nu-mero t.gal , abre-se a sessão , 16-se e appro-va-se a acta d'anle<:edent.

EXPEDIENTE.Lfi-se um ollicio do Sr. ministro dos ne-

gocios estrangeiros, pedindo ati torisação a ca-maia para empregar em umã commissáo [o-ra do império o Sr. deputado João Luiz Viei-

" --' dó Sinimbú. A' commissão de

de io de maio de 1841 . alguma cousa sofrerão as mu-clp.llíUdes com a disposição (feila , porisso que então

.t vão "s

negociantes no costume de tratar com os co -íe to es e de convencionarem com elles sohre a manei-ra e anecailação do Imposto de .<) por cenlo (Pag,,, r-Lie «tí haver uma dcsconcordaucia.enlre o. mesmocoil .ríor e esses negociantes; c porisso nao se de/M mui obemVm» a medida estabelecida ncs.il lei . pelo tiuptoxarã de tirar os alvarás das câmaras, somente par»nãolvèm ao conector .átlHfa.or o Imp0?tí» »>«'™'°referida lei de 10 de mal» de 1841. ««inio. porémlei de 18 dc maio de «838 estabeleceu, q> e «quciicsoue não tivessem a licença dentro do praso de 60 dias,lérlãn muluidòs. c pagitrlâo não só a quantia em uefos-cm loiitiias as suas cnsns de cnniu,creio, e.mais nu.-tiide , « que da cadóa c que pagnrião. fez Islo com quoelles -entrassem no cumprimento <le seus devores, hsiçsembarn-ços, pois. que se encontrarão no principio naocontinuarão, e os impostos, tanlo provincial, como ,nu-nlclpal. te,„-se cobrado regula,.w.',,lc.

Eu tive bastante satisfação cm ouvir o nobre depuladoSr. França , elle desenvolveu a matéria excelloulcmcnt*o

porque jusillle-oia completa-havia «bri. cbíilò a respeito ttalei. E' exaclo o que disse o no-

ire deputado relativamente ao que estabeleceu a lei de l<)le ma-io de 18*1. e que nfio podia- ser entendida pelonodo porque loi entendido o pensameolo da assemblea

ra Cansansãoconstituição e poderes.

Do Sr. ministro do império remettendo acopia do decreto pelo qual S. M. o Impera-dor permitte aos deputados n assemblea ge-rai ilegislaiivá o uso de uniforme especial.Fica a câmara inteirada.

Do mesmo ministro , transmiltihdo a re-presentíiçao que á assemblea geral legislaíi-va dirige o padre Salvador Rodrigues doCouto , administrador do collegio das meni-jnas educandas na provincia do Pará , na qualpede para residência das mesmas educandasparte dc convento das Mercês, a quantia det:20.).#.<rs. annuaes, e a concessão de oito es-cravos dos que existem nas fasendas seques-iradas aos extintos religiosos Mercenários. A'eominissão de fasenda.

Do Sr. ministro dos negócios estrangeiros,.rnnsmU.fcido as informações <que lhe forao«ollicilada-s ácorca das reclamações dos passa-geiros do /brigue Ontario. A' quem fez a re-.quisição.

Sao remeltidos :A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa

demonstrativo da assignatura o substituiçãotío papel moeda.

A* commiísão de constituição e .poderes , orequerimento de João Maria Queiroz Furta-do de Mendonça, em que pede ser natura-usado cidadão brasileiro.

A' commissão de marinha e gunrra , o re-querimehtò A$ capitão de fragata Victor S.Thiagò Subrá.

A' i.a commissão de orçawento , o reque-rimonto dos escrivães do alraoxaiúlado do ar-serial de guerra.

Não ha mais expediente.O Sr. Lima e Silva {pela ordem) dedara que

a deputaçao (Tecla augusta câmara

douiclpaes.jpostíjs das ca mi, ras,irondlmenlosquasi Iodos despendidos

cebida no paço no dia 20 doas formalidades do estilo , e sendo levada apresença de S. M. o Imperador, ello depu-tado, como orador, apresentara íi S. 'M. 1. alei da fixação das torças de terra para obter asua saneção, e que S. M. sc digíoára respon-der, que-examinaria a lei.

A resposta de S. _í. 6 recebida com ínuitoespecial agrado.

Continua a discussão do requerimeuto do•Sr. Veiga , com a emenda apoiada.

Depois do Sr. Mendes Azevedo discormlargamente sobre o requerimento , iica aindaa discussão adiada.

Continuado throno.

Tomão pano naCarneiro da Cunhacussão Iica adiada

O Sr. presidentemesma matéria . e

OHDI-.U 1)0 DIA.a discussão da resposta

discussão os Srs.c D. Manuel , epela hora.dá para ordem do dia .levanta a sessão pelas 2

uo sen discurso dc hojemente a opinião que eudisposição do uma outrabredtimodo porq ouaiido a confeccionou ; 0 eu que eslava ao faclo de lo-dns os oceurrencias, que sabia os graves embaraços emoue «e tinhão visto os collcr-.lofes. que Unha mesmo vistoalflümas das representações que linliao feilo. quando ap-nan"cu n lei de 10 de mulo. logo compreendi que anienriiii «<> legislador mio "tlntia sido outra senão a do

oceorrer aos inconvenientes iconlra os quaes os coliec-'l°SrS.pSíenl^Vomo

reconheço os inconvenientes e em-baracos que encontraria. os.er_Ufclo.cs na recepção des-

• i,p.>« o provincial se se entendesse iiuo«a podia,, pas--ir alvarás de'licença-da. municipalidades indcpei-¦ eu te de mostrarem os co,,l,.i,ul>iles ler pa go a; u eilmniwto rol por esta razão que me op. uz a eme d"'

obr- Cl) tado «> Sr J. _. Pereira ..e.quc offe çl «

I,I,a s',h-e,i,e,ida . que c uma ,lccli„aç.i„ explicita da'SI

ia i po que. -oo.» elTeil,), a meu ver gra-ffl_.raâld__8 sofrerião os rendas provinciaes se p -. nls,'" emenda do nobre -deputado . açl.a.ido-*. os^^c o-,1,.,-tores nos mesmos embaraços em que se .achavão autes

WSi SS U-l

.osé Cluistino .m.erpeMo^acommissão, desejando saber a rasao po quiv e 11(1)ino«

o"cã.nr ilu aigumiis das .propostas, dí-^umar s .nu-' \ comniissão com il. reducções quo Te/, nas p,o-

não leve cm vista se nao que ocde muitas dVllas sáo muilo minguados, e

com *> pessoal. o nada . ou quasiliada com os melhoramentos materiaes dos mjtymi „ nicipios. Em conseqüência (1'lslp entendeu a eom,,»-

< o e não devia .com.jrdar *in augmeiilo de ordena-Sos! nem «lo pessoal, e fez alguns cortes. Eis-aqui quaesas vistas da commissão a este respeilo. „,„„„,„

Sr prcsWi-Ue, muito salisleU.o üfl«tó%a^_i___bre deputado, o Sr. J. J. Pereira., aoellou.* minha sub-emenda; com isto deu o nobre «ieputado mais um tes-temunho do desejo que teu, de que as cousiis se enteu-dão como verdadeiramente se devem entende,, e que asleis sejão claras, para que seus executores .Mao se vej; oBnuttáriiçjidús.; e por isto receba ¦» nobre deputado as inl-"•Foi

diii.1 fazer'estas observações que pedi a palavra.OSn. J. .1. l>_ttmiiA : -Sr. presidente . eu hontem quan-

do -foliei apresentando a minha emenda, a -.-asa na «ieestar lembrada de que declarei eathegoricuinenle, queMj o oue queria era que se entendesse queo aireliu ac-tual isto è, que a lei de lo de maio de .184. nao eraexpressa, não ubrigava às câmaras a negar seus alvarásde licença quando náo estivesse Inteiramente pagou im-posto provincial d'aguar(Ieiite.

A casa estará liem lembrada , que eu quiz que se en-tendesse que couvliiba estendermos «stas disposições mes-mo as .Batentes provinciaes, islo é, que se qul_.ssemosque ás eamaras não dessem os seus alvarás de licençamunicipal, sem es(ar pago o Imposto provincial, queeu aiinuiria de boawonlade, porisso que esle inconvenientea lei >„í<> remediava. Por agora não duvido votar,por umaemendii n'este sentido, concordo n'lslo muito de meucoração; porisso náo quero que se entenda que a emendado Sr. Cardoso está em opposição às minhas Ideas. lou-cedo que esla lenha sido a iiienle d 'assem bléa , mas sefoi, não o diz a lei em questão, e e porisso que.tóniiodeclarado q;ie aceitava qualquer emenda que esclarecesseIslo, náo podendo entender que éx pressa ine ii te Ja esti-vesse islo determinado.; portanto votarei de muito iioiilgrado pela .tu,tenda do Sr. Cardoso.

A respeito do que exigiu o Sr. Sousa França , tenhoa dizer que üa un, regulamento de ls._ cm que se mandaos colleclores fazer o lançamento de iodas as rendas .en,certa éiwca.; é este o artigo 7." do regulamento do tode dezembro de 18.2. [li.) Ora , esle regulamento loi an-presenlado o anuo passado, em conseqüência da aulu-risaçáo que estatlásemblía deu ao pròslileiile da provínciapela lei n. 20» , «iilreUtiilo pode auxiliar d'6ra eu, dianteu inlelllaeiicla d. lei ,,'esle sentido.

Foi só para estn explicação que tomei a palavra.Ksqueci-me pedir licença para retirar u minha emenda ;

como aceito a emenda do Sr. Cjrdoso, peço para rc-lirar a minha.

Consultada a asse_ul)léa , permitte que o Sr. deputado rc-tire a sua emenda.

O Sn. 1>BH_U_- PK CARVAUIO [relator da commissiio): —da falia Sr. presidente, eu tenlio de solar contra a emenda

,1o nobre depulado, o Sr. Cardoso, votaria lambeu,contra a do meu nobre amigo, o Sr. doutor J. J. Pe-reira, se elle a não tivesse retirado.' iintendo que naotem logar na lei que se discuie aclualmenle uma dis-posição semelhante. A emenda do Sr. deputado Cardosotem por lim lazer uma ueclaraçáo que diz respeilo a co-branca de um imposto provincial, e eu julgo que- naotem logar iratar-se d'islo na lei do orçamento municipal.

de«n. zn o necessária. não lenho duvida dn declarar emnome.d" comoção, que ella coocorda em que sc volon uiiBiitlA iiedldii para pagar estfll gralltn.nçoes.%.,,,,, emenda que eleva a 000 mil rs. »'ortonwjpdi ecretarlo da câmara de Magé. c a 50011»» ", « or"denado do cirurgião de partido ,1a mesma can a ia. A

, ".missão

conservou a esles empregados os n^inos-vçiv«Hinentos que elles lem no orçamento actual O TO eilITOu,)icame„tVile observar a casa . que esta 11 MlIcIpalModetem u„ica,ne„te 800 ml rs. para awpapilar eu l »scm todo o seu municinlo; « inscuihléa vote o respeito«_'esta emenda conforme entender.

Ua uma emenda mandando d_r ao - Ji-»nte do '-

eretarlo dn câmara de Nlellieruy ama gralifleaçao de , •mm ÍiHI rs. No orçamento (.esta câmara tix nlcip.Hapresentado n*csta casa o anno passado n_o vinha eo -teumlatlo este empregado. e a nssemblea aprovou nuaemenda .creio quena a.° discussso do orçamento munlfl-pai. eneandò o logar de njudant. do secretario ,l_a câmarate NicUíeroy e concedendo-Hw uma gratídeaçan de d«-¦/entosmil rs. A commissão nio se convenceu nlm a danecessidade que ha de um «j_.la„te do «.cretario da ¦ -mara municipal dò Niclheroy. Ru se se mo provasse queo secretario tem um trabalho tal. que nao pode ser.«-tlsfello com „ quantia de ollo centos mil rs. que lumil'ordenado, não duvidaria concordar «•„.„) algum augmen-lo ,,'esse ordenado. (««,_,. «üo*.) mas nao cum a c reaçãodc um emprego, que eu i„lgu completamente desneces-

Ua' uma oulra emenda elevando a 70» mll-nMs oor-de«,i,d,MÍosecrci,,rio,li,'Ciin>.-„a de Iguassú, que jn vence«00 mil réis. A assemblea julgará se o secretario de umavilla emn 0,10 mil lélse-com os emolumentos que percebedos alvarás de licença nao eslá pago, ao menos em re-laçao 1,-outros empregados: a villa de Iguassú tem grande«;o,„„,er<-lo. tem inuiins .-«sas de negocio, c de cada umad'ellí,s o sec.relarlo percebe emolumentos, os quaes naodeveu, importar em muilo pouco. Sr.presidente. nijlllOjiidiciosameutedísseo tom." ex-presltlenle. o Sr. Ilonorio.no seu relftloilo do anno passado, que e preciso pOr umabarreira às protligalldades de muitas das nossas muni-cipalldadc-i.que gasliio cjunsl que excluslvainenie com osseus empregados. os rendimentos do seu município.

O Su. A/.aMuuj.v : — Náo acontece isto em tguassu. |O Sn. .PiiiiwuA de Cautaijiio; — Eu lião nppllco esta ob-

servaçao à cmiiaia d-lguassú, mas pôde ser appllcada a

lia outra emenda elevando o ordenado do secretarioda câmara da Panthyba do Sul de Roo a coo mil reis.Note a assemblea que 11 câmara da 1'arahyba nem mandou(Tie agora o seu oiçámeiilo, e que por esta falia o secie-liirío deve já estar inuliado 11,1 terceira parle da quantiade 300 mil reis que a lei impõe àscamaras, que não mandãoem lempuosorçamentos. • „

Ha uma límeiulti elevando a duzentos" mil réis o or-«liMiado do medico de partido de S. «ousai,). Pela lei aetiialeste medico tem._0"0# rs. «le ordenado ; a câmara de Mc-¦lherov prouoz iio ocçameiito que veio a esta casa a quantiade cem mil réis para este s,.u empregado. e como aeommlssão aceitou .Iodas as reducções propostas pelas ea-inar.-is, consignou somcnle a quantia pedida pela de Mc-lherov' para o cirurgião do S. Guisai,). ;

, Ha lauibetn uma emenda paia que se (lô a um ei -dirigir as obrus da câmara municipal de

itia de .()<)_> rs. l-iio.fol debalde que eu

n resnelto da exaclldão de certas refletües feita» no, r«-ox-presldenle o Sr. Honorio. sobre aí

a despeza com o pessoal é enorme . ,1 nao guarun _"w«torção com os rendimentos das municipalidade..._

Srs.. devo declarar que mm gostotom sido confeccionados os orçitmentos municipaes. a.commissáo me peruiluirà quo lhe observo que,confrontado 6 seu trabalho com os orçamentosmarns. vi que ella fez supressões e niigmenlos que nuatem jusllllcado. A' umas municipalidade^concede grande numero de liscaes.

da .mineira por(f_ômus. ._tendo»'

da* cn-que 1

a commissáo'o oulras nega'alguii»

d <íüe são propostos entretanto que estas não sao me-ZeTiniè aqPuellas. Que prlnelplos.lldglrao ,, s o^a com-missão ? Uu quizora que ella satisflzcssc a esta minha per-Runtn A í,,n cirurgião de partido que vinha no orç^incuto de uma câmara com liso» rs., a commissáo (Ift-

emendasmuitos en-

prlsoes

'geuhciro liaraJHiclheroy a qua:ílis^e anui, quando se propoz o engenheiro para Campos,«,„'¦ não tiirdarián as outras câmaras em pedirem Iam-bem um engenheiro; já vem a- de Nictheroy. que lemm engenheiros da provincia. e que podo (<r,gr-.c ao

írtra recorrente com

tí?«si<ipn'rèlVí-áT.'pi"ovIiicla" o pc.IIr lim para dirigir qualniier obra do seu municipio.fm uma outra do Sr. Castrioto, elevando a 200» rs.annuaes o ordenado do porteiro da «-amara de Cabo Mio .este empregado tem I50Í. rs.de ordenado, o câmara pe-«i «ipa a V31I..2Ò.Í. rs.;e a commissáo na. convelouesie

ugine to pela obrigação que ella a si mesmo se im-po. de não aug,nc,uar o ordenado dc nenhum empre-gílll_'uma outra emenda elevando a 400» rs. o ordènndodo-Oscai da câmara de Manca liste eiupKgado10 SOO»

eu chamo a ailençao da casa pnra a qua 11Ila quede Maricá tem para obras eu, lodo o se, mu-

lirando-selüoí. rs., llcao_...$ •-•¦ Segue-se que náo se deve pagar o

VeiRa ,a dis-

lioras e 1/2 da tardo.

ASSEMBLEA LEGISLATIVA PROVINCIAL.CONCLUSÃO DA SESSÃO EM 18 DE MAIO.

O Sit. Cardouo ; — Na sessão de hontem, Sr. presidenle,alguns nobres deputados li verão a bondade de pedir ai-guus esclarecimentos à commissão; e vou fazer a dill-genefa para dar aquelle. que me for possível.

Principiarei respondendo au Sr. Faro, que perguntou«i- as municipalidades passavão um ou dois alvarás dulicença. Sobre Islo eu já respondi, que as munlcipall-dades passavão só o alvará de licença para qualquer ne-goclanle ler casa aherla pelo lempo de um anno, cque tinhão entendido que n'esses alvarás erão compre-lieudldos aquelles de que hoje acabou de fallar o no-lue deputado , o Sr. Sousa França.

Perguntou mais o nobre deputado, o Sr. Faro, seosüiiws.e. das câmaras não mlrlão com o não sc passar•»s nliaias de licença tein que os contribuinte, pagas-*¦•„< mu colleclores o Imposto d'aguardente: ao que res-fvjjüu, .que em i.íi .qu^audoteve de eiecular-se a lei

que nao teu, saneção: é fazor uma inlerpretaçáo de leipermanente em uma lei anuiia: é declarara maneira dese Xazer a arrecadação de um imposto provincial em umalei de orçamento municipal; não me parece isto muitocurial, o tendo de votar por estas rasões contra a emenda,dispenso-me de lazer sohre a sua matéria algumas ou-trás observações.

o Sit, Gomes nos Santos [pela ordem): —Eu rogo aV. Ex. queira impor silencio, pois que com o baru-lho que está não se pude ouvir o orador.

O Sit. PjgBElBA di-: C.iiiVAi.uo [continuando): — Ua umaemenda do Sr. brigadeiro Castro. assignada lambem peloSr. depulado Machado; diz a emenda :[l£ii.) Eu devo darà cas,, as informações necessárias para justificar a cou,missão pelo lado dc ler eliminado do orçamento mu-nlclpal a quanlia «le *._# rs. que pede o orçamento dacâmara de Mcllieroy para esla despeza. Esla câmara In-cliilu no seu orçamento a quantia de 432C. rs. para gra-lillcação aos guardas dos chafarizes, mas não ju.tilicouesta verba . nao disse queln a uulorisuu para nomearetlcs guardas. Depois, aqui na casa o nobre depulado oSr. brigadeiro Castro leve a bondade de me Informar, queIslo foi feilo em conseqüência de uma portaria do Exm.0Sr. pre»ldentc da província que. mandou a câmara quepagasse aos guardas dos chafarizes. Jiucoiuo vejo que esta

rs., ea câmaraulcipio, são644$ rs.

O Sn. Maciiauo : -

TK_^pobre nüo lem luxo, gasta conformo a sua anda.

omüí_n..*n«_« lazemianu, ou menos ainda do quefaziâo quando não ganhavao nada e o le 11 dJMo Exm.» sr. Uoiíorio, que as câmaraseslao.hoje tao1 u11 suvidas com empregados á que.,, pagao co q do t cserviços erão leitos gratultaineiiie, ou com..mesqu„ii,o.svencime„.os. A câmara do município u.ienes róra da cidade, que nao vencemfreguesias do municipio d,, corte saocomo os nossos municípios. •

O Sn. Macuauo : - Ile graça nao sao bons.O Sn. PniiEíitA ue Cahvai-uo ¦

Freguesia da Sánt.ssimaWm.,,^^^^duvido votar por cila, eainda por

üe Mncacü percebe o juro

côrle tem lis-ordenado, e essaslao bem servidas

— Ha uma emenda comconcordar, que ó a que pede uma

de 200.. rs. par» " medicoda Santíssima Trindade

mias que se tem desenvolvidoesla emenda, o não

^''..^"por^ràe^IiSda divida publica que agora....;. it. s,,i, renda, o capital d'eslas apólices pro-'" TV ¦a !,' b ri S tinida , a côrle em benetlcio dos!

_2.fi Í.K?rn.Slmunicipio; por esla ra.ao hei

^'«iVvo.aflUirrt-en.endas que eleváo os venci-

Ê_3S_£__---.£'m_i,idjlus sã" quasi exclusivamente gastos em pa-

eu estou muilo.„= ,.,.:.„ rr ...morado esla discussão, em que doisS_S^i!.mín_?™Wllil_^ Jã tomarão parle ra-laííodaS emendas offerecldas -^ça,,,e,,tO(,,,u,,iciPa..augmentalivas de despeza ; asem dlscusíáo. Eu deidejü dquasiVir quo, os ....,..."- ¦'-.:;."."...-|I1|iIlullu l)S o.rameni.^d.,

com eireiio vi. que

reper, a^nSrrvotecomoent,ilii... Costa CABiiA- : -Sr. P"»!»»»:',^.

de ler |imembros da c

eineudas oITerecidas ao orçaas quaes receei \6r passarem

claro que hei de volar contra,„,.,, ,s..s emendas. [Apoiado.) Em quanto nao

quaeS os mollvo' ju:-os que.as moilvarao; porqueirado muito vagarosau.en.c ex.,,n,ua _ ^ ^^

. .^municipaes, é

a1.:VU,_ S^tJlStm conhecer que não \

5r=ib=_r.s^rxt5i;^r;i_--^-í--B»-S^BÍÇ5

,la- uur todo os .ugu.entu. propo-los se se me provasse ,

moveríamos a prosperidade publica. « •O que disse um Ulusvrc depalado, que acaba de fallar,

SÕÒS. rs. : que motivo teve para Isso? Vejo que a com-missão suprimiu o ajudante do secretario da cama ra d ea-ia cidade: quizera que a co>i„nis<ao declarasse sc rol istoengano, ou porque entendeu quo .este logar e ilesni--Cesrarpr*eside,ite. eis porque eu digo que devemos votaros orçamentos con, multo cuidado; suprimir logares«¦rcados «; sempre odioso. l-V verdade que, consultandoos orçamentos de todas as câmaras, nao acho e,n „l-coma outra „>» semelhante logar ; mas Islo confirmaainda o que eu digo . isto nos deve pôr de prevençãocontra emendas apresentadas em 3.» discussão,«nm multas vezes vão crear direitos, comotendem Por cerlo eu não penso que nao possamos su-

liilr- lugares, quando desnecessários: mas estas supres-trazem sempre cou, sigo algumas odlosidadcs.

lio não duvidarei votar, pela emenda, que manda quecm Itaguahy haja um cirurgião de partido e com maisordenado . com tanlo que a commissão acelle-a, e seme demonstre sua necessidade; e lambem o mesmo digo

a respeilo de uma emenda que augmenla 11 ordenado docirurgião de partido de S. Gonsalo. Náo sei se este cirur-gi.-io trabalha imgs do que o dü Itaipu, a quem só soUá cem milrs.

O Sit. A/.AMiitUA : — Tem mais trabalho.O Su. Castiiioto: — Ha mas população.0 Sn. Costa C.uir.Ai.: —Islo <• o que ell quero que se

mo demonstre ; se me provarem, desde já hypoihcco omeu volo. Srs., eu noli) que umas câmaras lôem cirur*gliío de parlido e oulras não: porque náo se dá logo atodas ,,'csse caso?! Em Vassouras. municipio rlcó, hucirurgia,)-tle partido; em S. João do Príncipe náo o lia...Náo mie consla que esle município seja mais rico, quetenha menor numero de genle pobre : mas ainda assim,partindo dos princípios que temos seguido a respeilo dil ,maior parle dos municípios, deveríamos dar a S.Joãodo Príncipe..,),,, cirurgia,) de parlido. Náo sei tambémporque não se dará um ao 1ni111lclpl.deCampos, apesardeter casa de caridade, pois cumpre nolar que lambemha casas tle caridade em outros logares, aquém lcm sidodados. , „• Paliarei dos porteiros. Vejo (jue os das câmaras de ». \João do Príncipe, ec>hu Frio vence„ ino.. : as cama-ras pedirão .OOÜ. rs., allegando que estes empregados'

1 lêem prestado bons serviços; e a commissão nãoatten-deu. Eu enlendoque. vindo uma proposta com razoestaes. deve ser atiendida. Eu sou de opinião. Sr. pre-sideiíte. que os mais mal pagos dos empregados muni-cipaessão os porteiros. porque elles liem min pouco tra-balho. A respeito dos fieacs, eu direi que em geral sãomulto bem pagos; e eu quizera antes que seus venci-mentos em alguns logares fossem menores, para haver

1 maior estimulo para execução das posluras, dando-se-lhe»iniciado das Infriiceões das mesmas. Iteparo agora , Sr.

presidenle, que a commissão supprlmlu um cirurgiãopara o Ulo II mito, proposto pela câmara de Uaborahy.IVesla proposta da câmara posso eu Io ferir que esses ei-rurgi.es das villas se náo prbstíio a Ira todos os logaresdo municipio: sejão ao menos obrigados a isso, decla-raodo-se na lei.

O orado,- faz ainda outras reflexões sobre os venci,nen,-los dos se.retnrios das câmaras, sobre novos liscaes pe>DÜdos pelas mesmas, e sobre oulras despezas municipaes;e depois conulue assim :

Sr. presidente, eu direi de novo, concluindo minhasreflexões, que náo goslo da maneira porque se organisáo orçamento municipal, porque vejo muita irregular!-liado'sempre u'elle. Eu desejava mais igualdade, apesarque nao posso negar que a commissão náo tem as ba-zes necessárias para formular esles orçamentos com todaa perfeição. Quanto aos augmenlos de òrdeíiádos e ou-Iras despezas. votarei conlra iodas que náo forem jus-lillradas. Tenhamos eu, atlenção os rendimentos das mu-nicipalid.xles, as obras a quo sáo obrigadas, Srs., e quemuitas das novas despezas propostas náo lôem (Ponde sahir,

O Sit. GOMES dos Santos observa que em vista dá suaIndicação, que passou e loi encorporada ao regimento,lhe parece que iodas as emendas relativas a augmeiiloou instituição de ordenados, ou de gratificações, não «le-viiio ser recebidas nem oITerecidlis ao orçamento em dis-fuss.ii,, porque essa disposição lerminaule diz que nenhumordenado ou gratificação será luslliuldo ou augmenladosem que seja por meio de uma resolução especial, nou-vida a commbsá» de fazenda, sem distinguir o quo éprovincial «loque ó municipal. O nobre orador diz quonão assegura se isto é bom ou máu ; mesmo eslá inclinadoa crer que d.ihl algum inconveniente resultará; mas iivisla da deliberação da casa. que acaba de citar. não vô(emquaiiio náo fôr alterada) que se possão aceitar lacsemendas.

o Sa. PKiticiitA de C.vitvAi.uo [pela ordem): —Sr. pre-sldenle , a Intelligencia que quer dar o nobre depu-lado ao arligo do regimento, ô favorável ás intençõesda commissáo. mas eu devo manifesta,-o meu jtensu-mento, sentindo desconlar da opinião do meu nobreamigo á quem respeilo. -,..

ou. G0..IBS nos Santos faz signal de agradecimento.O Sit. PnituiiíA DK Cauvaluo (co»itò«,«r«/i(lo):—Eu vejo

que o arligo do regimento diz: [liu) o note a casa queos ordenados dos empregados municipaes náo são alto-rados ou lixados por leis especiaes. e somente pelo or-çamenio municipal. Quando o regimento falia em com-missão de fasenda , refere-se unicamente á de fasenda'provincial, porque para comprehcnder a do orçamento-municipal , d,ria — as commis>.es de fasenda , ou de fu-sentia o orçamento municipal.

Sr. presidente, para mim 6 fora de toda a duvida ,que o arligo citado do regimento só diz respeilo á or-«Içados de empregados provinciaes, a cs,, , poro»,, coma sua volação iii ,„ ara a verdadeira intelligencia, o quemuilo convém , para que nao se repitáo taes duvidas.

O Sit. Machado delcnde as suas emeijdas; mas fali»lao baixo que o não podemos ouvir.

O Sn. Castuo:—Sr. presidente, eslão ua mesa quatroemendas oITerecidas pur mim. e tres já esiáo bem justl-(içadas, porque atinai se reconheceu . que havia um cn-gü„o d.i parle da cunnnlssao, cesse reconhecimento foimesmo de um de seus membros. A quarta; poiôm. uie|«wna obrigação de justilical-a. Chai»»>„-se o engenhe,r.»Taulois para se fazer o plano do armamento e nivela-1llieiitü geral da cidade. N.< cidade uova existem os manoscm ruas que ainda nao estão publicas, e quando se pedenralinhamentos pi,a novoscdiüc,os nVs.es loga,es, lem-Mjpedido uo mesmo engenhei,o que dirija Ui. acins, por seacharem parte dos marcos cobertos de maio e com outro.obstáculos que náo só é Indispensável a agulha, co 1,0o coulieciiuculo d'aquelle que levantou u piano; mas .'

Page 2: Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1843_00117.pdf · A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa ... O Sr. Lima e Silva {pela ordem)

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2. Diário do Mot MiJméfoo. ' :* '--¦".*ggg*gg)*gg*g**^

Rendimento dos prédios.. 4:508©Q00Contribuições mensaes dos innü6i'\!*?-;«&'

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.:•;;«'!.licir.i ...... .|iu'.- coiiliii.iiii' n truliulliur no (|ue nau ikim oiirlí?....';... llllll Ulllfl rc'Ci.i»|.uils... N'un l.u liuoui|iii,„n necessidade, o uu j.il«_o i|nu par» boitl vil deseiiiiieiiliar

,o iil.in.) .': I..dlrt|.(!iií.i.vel i|ne o OlIgOIlhUlru haj.t tle ron-«.llllUtir, por ura, u dur ü| iiiiiil..ii..i.'i.i».s ijúo se a«.|.iureiciu.à ciiiuurii. ' *«

ü Sn. 1'KiiEHiA di: CARVALHO (relator du commissáo): —.Comoo noliru dei.iiiud.» ,'«0Sr. (Jonti.'(irtl.nil, pi.iece ujit!.lui/. (.ut'.( i.l({.ii..iis rei-ui;is -/i couiii.lss.io . J11I141) (lev.fi.

.dlzer-llie que r..i niii.iiiib coiisfi liiJihU»'ttiirn com <)»'.tMiíiiiumliro}, Foliou »<i eiimirn dc .M...ÍCÚ acicii Ui. clrur-({lao a quem il: rnunnIss.io d.', 20u!j> r»j., ,e iHHM) i'|ue 11'cu.iiata

pediu uiilcníilente pltV» t»«ie c.i.pr'..»(;i.(loirio4>!.r»>,.'<..fl» Ciiganadu; n ••ointiilíisíii)'contemplo» OiClíurglIltrÜtíji_rk»à cou. 'Jooí> rí. , (juü •'• (|uii.ili. .»lle lem de ordO-iiiid". n 'imuito n ci.mi.ra i.eiliu 1.0 Üuu urçuiliiíiili». On|,l)rc depuiailo iQSlIllia a maneira , poniue esies 01 çuii.entos s»ü or_anlnadoJ, e notou quo n uuiniicaiiiiiras ífi temnado ui"1'1 'í'"'* " "unait. i|uai.(l« a 1111 turçsa du* (J_p&/ii» são Ideullcns, etc EU dlís.-jnva (jue u ¦ nobre tltipu-tudo füise membro da eominlssão do orçamento muni-clual P»ra vôr u quo faria .10 caso presente, (juiiiido ascâmaras, pedindo agora mais do .jue foi deciel.ulo nomino anterior., nau juMUlenrao us ncrcsclnius dudespcianropostos: estou bem persuadido que sem eslil jusllllca-nio daria o que anterlor.nciik» se liavla diiíllij ellinl-liando, como a commissão íe/., os augmciiios de urde-nados mio reclamados por urgente necessidade.¦ Um nobre deputado (o Sr. (lustro) sustentou uma degua« emendas¦ acerca do engenhei 10. Hei de u.e opporainda a ella, do mesmo modo que o llz', quando pelanrlmeira vez livea liuiira de fallnr iresla discussão, fcn-

" lão OU dlfíft, c o leplto, que ua cidade de Mcineroyha cíiBcnhelros da província, ha o chefe da sccção, aaludanles do mesmo, e aspirantes a ei.gli.lielrus eivls,nue iodos são pngos para trabalhar, e que eu nao Julgonuo o presidente se negue a mandar por qualquer d"el-les flucr esies exames, logo que lhe fosse pedido pe acuinara de Nlctherov : não vejo que haja luíc.essli adi) dene rawr despeza com unia cousa que a provincia lal-vez lenha de sobra. I«; lliialmeiite eu entendo que o «o-verno' e as câmaras duvem-MJ ajudar iiiutuiun.eiltp, edevem' fazer tudo quanto poderei., para setceoiiouilsa-'

os tlii-lielros (lll província. N.io vejo mesmo , que aremnamora itowi autòrisação para fazer esta despeza, e d'aqui...ncliii. que não Ua necessidade, e essa pressa de aazer Iim quaiito aos llscaes, o ao (jue disse o nobre depu-udo'Sr. Machado, remelto me ao que. já disse 110fi

meu !•' discurso.' e ntlenda ás rasões que enlaou honra dcolTe recer á consideração »a assembleaeslou liem certo que me da.a

tiveque

casao. Velo o nobredei.'i»tn(Ío"èom o lenVlli.ienlo das eainaias ( querendo comIsto provar quese deve uiigmenlar os ordenados dos fls-cães) proveniente das multas Isto c" .i.n.i renda nullal,ll«l..1 IIMMV..-V...- ,

(•omrílctiiineDle, porque pelos oiça.nentos das câmarasne vo

' que nada ou quasi nada se arrecada de taes mui-

tas Trouxe ainda os llscaes da côrle. Pois o nobre de-¦¦

iiuiado não sabe que iodos os empregados, principiando•¦¦• pelo secreta rio , nao são homens que exclusivamente se

*i' empreguei.. O vlv.io d'estes serviços ?'-•"' o Sii .1Iacii.uk> : —O de Maricá emprega-se, e vive.

4"'" o Sn IUfvki,." — limão será este talvez o único quefaça excepçáo na regra. Eu vejo que 110 município da<•<). te à excèpção dos llscaes das fregiresliis da cidade, to-tios os outros servem sen. ordenados. liu tenho viajado('.ande parle da província , e desgraçadamente lenho vistoô estado das nossas estradas. Não há ein mim Intençãomá contra qualquer Indivíduo, eu lenho visto, eu tenho("iaminailo, e conhecido a miséria em que muilos d'essesllscaes delxáo as nossas entradas. __

Sr. presidenle, a coinmlssão nao admlltlu nenhumaugmento de ordenado, porque eslá convencida dequeos empregados das câmaras não devem absorver o ren-dímento total das municipalidades, porque está conven-cida de que a primeira c mais urgeule necessidade dosnossos municípios » lerem boas estradas, é lerem pon-tes que doem passagem aos viaudanles; e" lliialmculc acominoilldade dos contribuintes.. do povo que paga l.u-postos sobro Impostos, e que eslá sofrendo privação de to-dos osinclos decoitiuuiiilração e do transportes dos pro-duetos da sua lavoura; Se 11 comniissão não coniprelien-deu nem a sua missão, se cila não satisfez us desejosdasscmblía . pode esla emendar o corrigir o trabalho daeon.mlssiio, que não presume tanto de si, que. se persuadade icr desempenhado satisfatoriamente o seu dever. — Acflmmlssüo fez quanto eiil<'iidei. que devia fazer, a as-sembléa laça o que entender em sua sabedoria.

O Sn. I.otiiiKino : — Sr. presidenle. pedi a palavra pararogar á illustre comniissão , me diga porque niio consig-no., cm todas as câmaras os ci.ioluincnlos do promotorc juiz (le direilo, ei.mloiiienlos a que pela lei de ;i dodezembro de (Ml, o respectivo regulamento, líiiin ellesdireito em Iodas as causas em qüe decaiu», a jusliça pu-blica. Faço esla pergunta para obviar p que me constatOem algumas câmaras praticado, negando aos pron.oto-rés esle pagamento, pur não vir expressamente deler-minado, bem que haja em Iodas as câmaras uma ru-brica geral para despezas do jury, ele. N'nò-faço esla rc-elauiaçáo pelo que diz respeilo á minha comarca , pnr-que as câmaras dé que ella se compilem .Nictlieroy, Magoe Iguassú, jamais se negarão a.» pagamento dos meusemolumentos; mas consta-me que em alguns mutilei*-»'pios, como ltcscii.lt! e Barra Mansa , lem as câmaras du-vidado pagar aos promotores, pur uão li:, vim; na lei ex-pressa .nensáj» d'elies. 1'orisso desejava que a commlssãuo declarasse.

O Sn. chuchu db <".uiv.u.un ( relator da commissão) : —Direi ao nobre depulado que me pede Informações, qui».

a coiiiuiissai. náo pn.lln saber que as câmaras se' rceusãu aesse pagamento, lílliis uos seus orçamentos pedem umquanillalivo para despesas judiciaes. o do jury, a cum-missão consignou as quantias que julgo» para isso ne-eessarias sem saber que algumas câmaras nao querempagar os emolumentos dos promotores. porque nao entrouifessas minuciosidades ..ein tinha dados para isso. Pararemediar esse Inc.ouvcniciilc, que a commissão náo po-dia prever , faça o nobre depulado uma emenda de-clarando isso , e está tudo remediado, liu votarei por ella.

B' apoiada a seguinte emenda dos Srs. Azambiija e Lon-reiro:

« Em todas as câmaras, depois de dcspezasjt.iliciae.sejury etc, — diga-se — c emolumentos au promotor e juizde direilo.»

Procede se á votação. São regei (ada.s ns emendas dns Srs..Castro e Machado, marcando grallíleação para um en-genheiro da câmara tle Niclheroy". .» ordenado para umajudante do secretario , ea tio Sr. Aza...li.i|a elevando oordenado do secrelario da câmara municipal tle Mago. A.emenda do Sr. Machado e Deoclèclanõ lica empatada,e por conseqüência adiada para ser discutida denovojun-lamente com a emenda idêntica do Sr. Júlio. Tu das asmais emendas são approva.las.

EUtra eni 3." discussão o projeclo 11. 27 G, que concededuas loterias para et! i li cação do asylo do alienados.

O Sn. Castuioto : —A hora está dada e não lia reque-rimento pedindo prorugação; como, p.»ls, havemos conti-i.u.ir a discutir-?

(» Sn. Gomes, nos Santos: —Pois eu vou fazer reque-rlmenlo; mio seja e»»i ;i duvida.

.,.> o su. Costa CAihiai.: — Não temos barca senão ás duas•1 horas; podemos continuar ua discussão.

(»Sn. GASTRÍOtÒ : — Como eu não entendo que pnr haverbarca só ás duas limas se deva Infringir o regimento, quent.u.ila que as sessões durem tres'horas. (Iz esta observação.

o Sn. (ÍOMKS nos Santos : —Ahi eslá o requerimento;E! II.I«., apoiado e npprovúüo o seguinte requerimento

do Sr. Gomes dos Santos:« Iteqi.eiro a prorogaçãu da sessão até u I hora c 8/4, »O Sn. Castuioto; — Sr. presidenle, quando se tratou

horílom d'esie projeclo em segunda discussão, eu tivea honra de. oITerccer uma emenda para que se conce-desse ígual numero (Ia loterias em hcnellclo do hospitaldos lasaros, e apezar de ter demonstrado con. toda aevi.leiicia que aquelle estabelecimento 6 tão caridoso comoo do hospital de alienados; que h-clle lambem são re-cebidos os habliaiilesdVsla província que sãu desgraçada-mente aiTVciadns d'fiq.iella terrível moléstia, (lnaliiicniêque presta á humanidade os mesmos socenrros que presta ohospital dos alienados, não mereceu comludo approvaçãod'esta asscmblèa ; porôm,eómo o nosso reglinenio pcrrnilleque at emendas regeitadai em 2.» discussão possão ser ins-laurnda em terceira . eu ouso de novo oITerccer á cou-slderação irassemhh.i uma Igual emenda . alim de queo bencllcio que prcicnde fazer aus alienados, seja extensi vos aos lázaros.

U' apuiada a seguinte emenda do Sr. Caslrl

«Sejão Igualmeiiie ctmceCId.is duas lolerlas cm benell-cio do hospliul dos Lázaros. »

O Sn. Souza FiiAtNpK:. — o (jue não podemos fazer o*crear f.x»g'ijeslas.)#.'i«'uili:vlii.ln lemol-as creado i Conce-decido esiai:'lutcrlas'ésiaiiios no nosso.-(llreltu, inaii.lan-ilo-as exira'hlr'aq'dl e appllcar o proUtildo lá , fumo umaesmola de que Uranios" proveito para a causa publica daprovinciu. í n,li-se.i|iiüpesstm respeitável se lniQ.essa n'eslopedido: IssdMiã.l diminui', á Justiça da deliberação ; pustoque. ninguém iiie/liéilli» , e nliida quepcdlsilo. era o mes-uio, vota vm' pela Cousa , e não pula pessoa. Vamos porôm á

:(IiiestSi).'0:iii)()ioMlçpui'idoquer qf.c,se'àp'pllqlie para o lios-plla|ie.)í \'úia'x\)i-in'H6)irUu remi»..Ora. não vô O nobreilopulaílo, que (/IvIdliAV esle beiicilclo, mi.» se consegue ollm quo se querVt|ue'ô aecelerar a coostrucção du hospitaldus alienados 7 Proponha um projecto se quer a favor dohospital dos lázaros, que talvez eu vote por elle po>" Ideu-liibide de rasão; mas com a sua emenda vamos neutra-lizar o llm que so tem em.vista, que ô dar impulsoao estabelecimento da casa dos alienados, ou ao menosenfraqiiecel-o, porque vae-sc dividir o produeto d*cssuslolerlas em queslão.

encerrada a discussão é adoplado o projeclo , e remei*lido. á red.ucvãu , iseudoi regdiada a emenda, I, *

Levanta-se a scoáo.isggsswsiffgsssfes^^

-COailfiSPONDENGIAS..Sr. Uodactor.

No isfiü Diário n. 102 vom uma corres-|)<»ii(li.nci» de um — Amigo da fllm.a câmaramunicipal—nn qual sou censurado por seacenderem tarde os candieiros , o porque aspessoas, que foráo 110 sai/10 de S. M. no diu26 do passado, e as que estiver.io no bailedo Sr. barãu de Langsdorlf , tiverão de se re-.tirar em trevas.

E* do meu dever repellir estas censuras,já porque me compromcUeui perante a Illm.»câmara municipal . t; o publico, e j/i porquo,por sumamente injustas, sao Urimerecidas.

Reconheço.que- ainda hoje , náo sao os can-dieiros acesos em todus os pontos da cidadesimultaneamente Ioro que escurece. Mas, óeste um mal, que ainda não pude , apesar doemprego de todos os meus exTorços , vencerem "~ conseqüência da grande relaxação emque vim achar os dilforenles feitores o seussubordinados": e naoô, no pouco tempo quetenho do exercicio, de reparar que ainda existaaltçuma relaxação a esto respeito, devendo-se-me aliás fazer a justiça de reconhecer quehoje os candieiros já se náo acendem tão tardocomo d'ai)les acontecia, nem a luz tão má.*E' falso que os lampeoes estivessem apa-içados quando acabou o saráo de S. M. oImperador na noite dc26 do mez p. p. : ap-peilo pnra todasya» pessoas, que d'essc saráoso recolherão tarde. Se o quo digo náo fosseexacto , eu não me animaria a dar este pu-blico ^desmentido ao — Amigo da Illm.'1 ca-mara municipal.

Também é falso que á sabida das pessoas ,que esliverão 110 baile do Sr barão de Langs-dorll', já os lampeoes náo davao luz. N'essanoute , era uma hora quando passei pelaGloria em scguiinenlx) para o lado da cidade,o vi quo os lampeoes estavão todos acesos,e quo a illuminação eslava clara Isto que011 vi, virão todas as pessoas, que forão aosso baile, vio tn 111 bem o digno juiz de pazdo dislricto , o só náo vio o meu detractor J

No • desempenho do cargo,' que oecupo , seique o despeito do alguém me ha de levantarembaraços. Mas, estarei sempre prompto pararebater injustas censuras, nem me quero con-detonar a ser victiuia resignada da calumnia.

Seu altento venerador — Joaquim José Ta-vares.

Hio , 19 de maio de 1813.Atieslo que na noite do baile dado por o

F.xm.0 Sr. barão do Èongs^orít• ministro deFrança , encontrei-me por duas vezes com oadministrador da illuminação publica o Sr.Joaquim José Tavares, sendo a primeira nolargo da Gloria pouco depois da meia noite ,quando dirigia-se olle para o Cuttele , o asegunda seria uma hora, quando retirava-separa a cidade; observando que desde o cãesda Gloria até a rua do Catteto canto da doPrincipe, achaváo-se os lampeoes acesos, ocom boa luz: o referido é verdade, o quoalíirmo, ,e por me ser pedido passo o pre-sente por mim feito e assignado." Hio de Janoi-ro, 13 do maio de 1SÍ3. — Jose Alves Pinhei-ro , juiz de paz do 2.° dislriclo da Gloria.

OliveiraCruseiro

correnlo, á poria d'osta repartição , dezoitoonças em oiro», pelo valor do dia , o umbnrrit' Ç()itj.'tíjçuiít.íierilií, conlondo 14 cana-das'í^á#liíÜtó'en>Sf"^í)00 rs. ,e o barril em900 rv , ápprtíhrçndiaos sem despacho peloguarda d*esta mesa Será llm dos Anjos Mal-ta. llio do Janeirb \ 20 (lo niaio de 18W. —Theodoro Lasafo de Sá: ''

— O fiscal da freguesia de Santa Rita, fazsabor aos possuidores de carros o carniças afreto, que recebeu da Illm.11 câmara munici-pai, o segninttí oliicio: —A Illm.a câmaramunicipal d'esta cidade resolveu om sessãode hontein , que os Srs. fisc.ics do 1.° do ju-nho próximo futuro em diante procedessem nafôrma das posturas òontra. todos os possui-dores de carros o carroças quo nao apreson-lassem suas licenças, fazendo pola imprensapublicar esta deliberação, bem como, quedo mencionado dia l.u de junho em dianteso nao daráó taes licenças sem o pagamentoda respectiva multa, lieus guarde a VmPaço da Illm * câmara municipal do llio deJaneiro, 20 de maio de 1843. — Sr. José Fran-cisco de Paula o Silva.— Luiz Joaquim doGouvôa. — Rio de .laneiro, 22 de maio do1843. —José Francisco de Paula e Silva.

O fiscal da freguesia da Candellaria , fazsiente aos proprietários de carros e carroças ,pertencentes á dita freguesia , que andão a fre-to , que a Mm.» câmara municipal d'esta ei-dade , resolvei» em sessão de 19 do corren-te mez, que os fiscaos do 1.°do junho pro-ximo futuro em diante , procedessem na for-ma das posturas contra todos, os possui-dores dos ditos carros e carroças quo nãoapresentarem suas licenças, fazendo publicarpela imprensa esla deliberação; bem comoque do mencionado dia 1.° de junho emdiante so nao darão taes licenças sem o pa-gamento da respectiva multa. Rio de Janeiro ,22 de maio do 1843. — Bernardino José deSouza.

O fiscal da freguesia da Gloria , faz sa-ber quo recebeo o officio do thoor seguir»-te : —- A lilm.a câmara municipal (Testa ei-dade , resolveo em sessão de hontem , queos Srs. íiscaes do 1.° do junho próximo fu-furo "èm diante, procedessem na forma dasposturas contra todos os possuidores de car-ros e carroças , que não apresentassom suaslicenças; fazendo pela imprensa publicar estadeliberação, bem como quo do mencionadodia 1.° do junho em diante se não daráótaes licenças som o pagamento da respectivamulta.—» Deus guirde a Vm. Paço da lllm.acâmara municipal do Rio de Janeiro, 20 demaio de 1843.—Sr. Manuel Joaquim Fer-reira Simões, fiscal da freguesia da Gloria —Luiz Joaquim do Gouvea , secretario, li paraque chegue ao conhecimento das pessoas in-teressadas , o não se possão chamar a igno-rancia mandei publicar o presente officio. Riode Janeiro, 22 de maio de 1843. —ManuelJoaquim Ferreira Simões.

O cidadão Josó Cardozo Fontes , cavai-leiro da ordem de Christo o 2.° supplente dosubdelegado da freguesia do Sacramento ,por S. M. I. etc — Faço saber que em con-seqüência do impedimento do doutor sub-delegado d'(jsta freguesia o de seu primei-ro subdelegado d'esta freguesia, darei au-diencia em a casa n. 3U7 da rua do Sabãonas quartas feiras o sabbados ás 10 liorasda manháa, sendo as audiências de sabba-do privativamente destinadas para conheci-menlo das infracçóesde posturas, o despa-charci em a casa n. 31 da rua da Valia ,a qualquer hora ; tendo logar a primeiraaudiência sabbado 27 do corrente. E paraconstar mandei passar o presente,gaciu da freguezia do Sacramentode maio do 1843. Eu CanddoBitancourt i escrivão o éscróvy.dozo Fontes.

Subdele-, em 22

José Velho— José Car-

O doutor Saturnino do Sousa odignatario da imperial ordem docoinmeiidador da do Christo , o inspeetor daalfândega d'esta còrle etc. — Faz saber que riodia 24 do corrente, se hão do arrematarempraça ao meio dia ria porta da alfândega,15 caixas e 7 barricas com peixe salgado , com2o quintues o 3 arrobas, com avaria , por tjftrs. o quintal, pertencente a AlexandreTaylor,nos termos do arligo 2<J3 $ 4." do regula inen-to , sendo a arrematação livro de direitos aoarrematante; 3 botes por 57^600 is., im-pugnados em factura de Francisco da SilvaChiappo, pelo continuo da alfândega Fran-cisco Gomes Sousa .-azareth , sondo a arro-mataçao sugeila a direitos. Alfândega, 23 demaio de 1843. — Saturnino de Sousa e OU-veira.

— Theodoro Lasaro do Sá, cavalleiro daordein de Christo , o administrador da mesado consulado d'esta côrle. — Faz saber quoem conformidade do arligo 288 do regula-menlo d'alfandega , se liáo do arrematarum hasla publica no dia quarta feira 24

í. ofílciaesJóias dos irmãos ofliciaes;........

307$200

160&000

11.#5681.

Somma a roceita..... Rs. 6:662^61

./, despeja.-,,;;„,~T""^"~Com a compra de quatro apoliceíc.*

do 1:000>ã000 rs. (juro de 6 pofecento): tres a 70 e uma a 71,o 1^000 rs. de correctugem omcada uma ; sondo dosns. seguiu-tes lu.GSl , Í0.6ov! o 10,653(serie do 1837) e25,156 ( serie<1() 1.84*2) 2:814^000

Com as pensões do novo compro-¦ miss« .1:619.^644

Com os ordenados aos empregados 450^000Com as pensões do antigo compro-misso

Com o funeral do irmão cirurgiãomór Maximiano de Sousa Valente

Com os concertos do telhado dotemplo durante o trimestre...

Com a armação da igreja ele.,por oceasiao da procissão doSenhor dos Passos da ordem ter-coira do Senhor Bom Jesus doCovario 6Í&640

Com cora para a igreja 54^850Com o feitio o rendas para tres ai-

vas c sete toalhas. 30$950Com o funeral dos irmãos praças

do pretCom guisamentos e despezas dasachristia ;;.]

Com o sineiroCom o organista 12^000Com a inserção do balancete e an-núncios

Com o traslado authentico de va-rias escripturas.

Com papel, pennas, lápis clc...Com missas pela alma dos irmãosfinados ,. .....' 6$080

Com a lavagem e engomado daroupa 5$520

16$000

15.^40015.^000

0#44O

8-7M406$6*0

Somma a despeza.... Rs. 5:710^188

Saldo existente. Fis. 942^173

Somma correspondente á receita.. 6:652.^361

míclaração.Existo em 136 apólices a quantia de 122:000**^

rs.; em uma caderneta da caixa econômica, per-tencente a Nossa Senhora das Dores 200-5)900,e em outra pertencente a I). Joanna de Castroo Mello 531^200 rs. Hio rie Janeiro , 22 deabril de 1843.—.0 provedor, Francisco dePaula e Vasconcellos. —O irmão thesoureiro ,Antonio Luiz de Moura.— José Soares da CostaRios, escrivão.

DECLAEAÇO.i§.Hoje , ás horas do costume , haverá ses-

são do conselho da sociedade'Amante da Ins-trucçáo. Rio, 24 de maio de 1843. — J. B.Leal.

O paquete de vapor Imperador, annun-cia-so 110 teiegrapho do bandeiras do Cas-tollo, pelo galhardele 9 , na sccção da vftigapequena. Rio de Janeiro, 22 de maio do 1843.— José Polyc«rpo Pessoa de Andrade e Silva ,major o direclor dos telègráphos.

Pela administração do correio gi»ral dacorte se faz publico, quo foi achada na res-pectiva caixa uma via de letra sacada peloSr. J. F. Lislo Caz, sobro o Sr. FranciscoAlves Ribeiro; a pessoa a quem pertencercompareça n'esta repartição. Correio geral dacorto, 22 de maio de 1843. — ü adminis-trador, José Maria Lopes da Costa.

RESUMO UA RECEITA E DESPEZA

quo teve a imperial irmandade da Sanla Cruz.dos Militares em omissa! do anno dethesoureiro o irmãode Moura.

RECEITA.Saldo do ultimo trimestre 1:3212)290

RESUMOdo 4.° e ultimo dia de extracçá|;, da 13.a lote-

ria a benéficiodas obras da casa de correc»ção , cm 23 de maio de 1843.

N.1323 U. Ií....', 1:000,^» 27 — 155. 400«é

4 » 1266— 4088 —4337 — 4775. 200©9 » 689 —731 —908 — 2308)

2831—3883—5465—S628> 100©5757 ¦

19 de 40©316' » .....;. 20©

351 Prêmios.649 Brancos.

1000 Total.

O pagamento dos prêmios d'esta loteriaprincipia sexta feira 26 do corrente mez, omcasa do thesoureiro João Pedro da Veiga,rua da Quitanda 11. 144, loja immcdiuta á docanto da rua de S. Pedro.

2.° trimestre compro-1842 a 1843, sendotenente Antonio Luiz

ASSPART. M POLICIA.EXTRACTO DIARÍO EM 22.

Na freguesia de S. Josó appareceo junto ámuralha do arsenal de guerra , o cadáver do,um preto já baslanle pútrido.

Na freguesia de Santa Rita lambem foi ar-rojado pela maré , a praia das Galiotas, ocadáver de um preto em muito máo estado.

Na freguesia de Santa Anna íorao presos»Antônio Luiz Alves Villa Real, por uso doarma; Joaquim Jusliniano c João Baptisla ,por desordem.

PESSOAS DESPACHApÀS.i

LisitoA. —Pedro Pereira de Figueiredo, por-tuguez. -

Ilha DO Fayal. — José Francisco Pinheiro ,portuguez, com uma filha e uma sobrinha ,menores.

BengoelUÁ. —Joaquim Maria Cordeiro , por-tuguez.

João Correia do PillarSecretaria da policia, em 23 de maio de 18'(3.

Page 3: Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1843_00117.pdf · A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa ... O Sr. Lima e Silva {pela ordem)

¦V:V

Diano do Rio de Janeiro. S'»'*',¦!•"?V- . •< '

LIVROS A VENDA.— Historia dn Portugal desde o reinado

de D. Maria 1.n até a convenção d'EvoraMonte, com;o resumo dos acontecimentosmais ¦potáveis ,atói 1838, 5 voi.; Com pen-dio da historia antiga , Les Comeu tares deCésar, 2 voi. ; Elementos de Lnlangue an-glaise ; Memórias i olterocidas á naçáo Brási-leira, polo.conselheiro F. G. da S. ; trata-do d,a tyrania; vendem-se na rua de S. Josón. 58 , loja.

THEATRO.DE S. PEflRO DE ALCÂNTARA.

Quinta feira 25 de maio do 1843.1.a representação do drama original, e cm

verso , em 5 actos:um episódio da historia do brasil.

No fim do drama , o Sr. Antônio do Ibarra ,que se propõe a ser contratado no theatro,debutará, cantando a ária de tenor—Queltuo sorrisso allióro — da opera Torquato Tasso.

Terminará o especlaculo com a 2 a represèn-tação do drama em 1 aclo :

UMA PAIXÃO ROMÂNTICA.Os bilhetes vendem-se no escriptorio do

theatro. — Principiará ás 8 horas.

r,afrg«fffljggyi«-^....... ,..I^~

í ¦ ¦..¦, • .'

O

T/érça feira 30 de maio de 1843.BENEFICIO DA- ACTIZ

MARIA SOARES DO NASCIMENTO.Apenas fôr executada uma das mais bellas

synphonias, começará a representação da tra-gedia cm 5 actos :

FAYEL.Os divertimentos para prehcnchcr os inter-

vallos v serão annunciados nos cartazes.Terminará o espectaculocom a graciosa farça:

AS LUVAS AMARELLAS.A beneficiada submeltendo á consideração

do publico este programma do divertimentoescolhido, para com elle obter a sua gene-rosa cooperação, espera ter mais este ensejopara mostrar-se reconhecida a seus obséquios.

Os bilhetes vendem-se na rua nova do Ou-vidor n. 20, casa da beneficiada.

DE S. FRANCISCO.RECITA DOS SRS. ASSIGNANTES.

Quarta feira 24 do corrente, a companhiadramática de João Caetano dos Santos, repre-sentará o muito lindo e novo drama em 3 actos

O DOMINO* PRETO.Esta peça que foi sempre coroada de im-

imensos applausos em Lisboa, nas muitas ve-«es que subio á scena , ó digna de todos oselogios o da consideração do publico.

Haverá uma ária pela actriz Generosa, e umdansado pela dançarina Emilia. Terminará oespeclaculo com a mui engraçada farça

MANUEL MENPES.Os bilhetes vendem-se no escriptorio do lhea-

1ro. Camarotes da primeira ordem 6#> rs. , dasegunda 5$ rs.«* cadeiras ífy rs Ainda se re-«ebem assignaturas com o desconto de 20 poreento.

'<álU,ir'h,.ltÍJ.!!iCTT-Tr~*^^

BELLAS ARTES.GRANDE GALERIA ÓPTICA ,

exposta na sala de cima da Praça do Commer-cio ( com entrada separada no bôeo dos Adel-los), está presentemente e todos os dias visi-vel desdo ás II até as 3 horas, c desde ánoitinha para 3 horas consecutivas.

Oitava e ultima exposição.De novas e interessantes vistas, a qual con-

fluirá na segunda feira 29 do corrente mez. Cadasemana as vistas soráo mudadas com outrasnovas.tBSSSSSÊSSBÍSSBÍZ'*—J-me~w—~~'.';;^^--<;»y«M».je'~—~--<t»»-»vv

PA.RTE COMMEacIAL.ÇAMBIÒ&

PRAÇA 1)0 COMMERCIO , 23 nii MAIO.A'8 5 horas da tarríc,

Londres 25 í/4faris 370 a 375tfamburgo 69o a 696Ouro em barras 180Dobroes Hespanhóes 32,fr000 a 3_.^f00

u da Pátria 3l'$ÒpÒ a 32^000Pesos Hespanhóes l$98p a 2^000o dá Pátria t^asoMoedas dc 6^400 velhas 16#0;)0 a lG-Tr-IOO

» novas 16-Í80Í) a l^íioo» de 4.#000 9^500 a dâiiOn

Prata loo 1/2 a 107 ¦Obre 2Apólices de 6 p. 72 1/2

» do COMPAW1,AS PUBLICAS.

Paquetes de vapor. 3r,o»oooNictheroy asofloooOmnlbus... luuaoooMonte do s-.ireorro. looiíoooliinco comnieiclal. sooôooo

ULTIMAS22 de maio....•22 » » .33 » » 3- » » ....¦22 » » ..

VEXDAS.

,. 320300030G»000

. 9S'*í»noo• ü:ií>500

NOTICIAS DO MERCADO.Sobre Londres passaráo-sc pequenas soai-

mas a 25 1/4 o 25 1)2.Café poucas vendas. •

CONSULADO.Rendimento do dia 23 '.. 6:514^5916

BMBARCARÀO NO DIA 23.Café.

Phipps Irmãos i,8'0Maxwell VJAMLo HretonMillerZiezoC. Astley..Silva MaiaFaria e Irmãos....Ferreira Barros

Total.

9997605(<01601008220

5,585E desde o 1.° do mez 63,530

Diversos gêneros.250 esteiras.600 patatdes.30 sacos farinha.22 ditos algodão em rama.1 dito*|nrroz.1 barrica assucar.I barril banha.-

sacas

»»»

»»»

»»

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS A 23.Londres , barca ingleza Thomas Bell, do 486

tons. , consigs. Uobkirk Weetman o comp.:manifestou 1 saca café, 36 burricas gomma ,116 ditas tapioca , 18 coussueiras de gua-rabú, 1,017 coiros do Rio Grande, 1,119peças de jaearandâ, o reexporta 5 caixaspelles de lobo, e 2.974 coiros do, Buenos-Ayres.

Rio Grande , berg. Maria Primeira , de 119tons. , prop. José Joaquim Domingues daCruz : vários gêneros.

Paranagoa', berg. Rufino, de 223 tons.,consig. ííypolilo Josó Alves: vários ge-ncros.

COMKÇARÃO A CARREGAR.TiuiíSTR, escuna ingleza Sophie.Gênova . berg. sardo 5. Francisco de Paula.Antuérpia , patacho beiga Belgique.

DBSPACHOS DE EXPORTAÇÃO BM 22.Lisboa , galera portugueza Firmeza : J. An-

tonio Ferreira 35 caixas assucar; Valle. eFaria 36 ditas dito.

Porto , barca portugueza Amélia: S. J. SousaBastos 2,435 coiros; J F. Mendes 346 ditos.

Havre, ,berg. francez Lisbonuís: L. R. Loiy-8 duzias coussueiras de jaearandâ.,Barca franceza Jeune Pauline: Dufour oDenisane 200 coiros

Cowks , berg. inglez Brasclean Pachet : Ma-xwell 1.200 Siicas cafó.

Hamburgo , escuna hamburgueza Dorolkea eErnestina : Cairns Astley o comp. 160 sacascafó.

Galeota hollandeza //ar/nome:Ziesee comp.1,000 sacas café.

Malta, escuna ingleza Marquis of Lornc:A. Ralli e comp. 15 sacas cale.

Trieste, escuna ingleza Sophie: P. S. Miller100 sacas calo.Berg. inglez Ludg Falclüand: P. S. Miller

1,200 sacas cafó.Berg. inglez,Freedon : A. S. Franco 70 sa-

eus café..Nkw-Yorck , barca americana Amalia Mu-

Ihollund , Phipps irmãos o comp. 1,200 sa-cas café '

Baltimore, berg. ameiicano Fubius: I). Ber-çkhead 1,780^sacas cafó.

AntuiíRPIA , escuua belga Belgique: Riedy<6 1j2 duzias coussueiras do jaearandâ.

LEILÃO DO ESTAUELEC1.UENTOde serrallieria , feiraria ede lundição , sito na

rua das Violas n. 96, com todas us suasfeiraiiienias e utencilios.FREDERICO Guilherme, Tanière e comp.

faraó leilão hoje quarta feira ás ti horaseni ponto , na rua das Violas n. 96 , do es-tabelecimento acima indicado , cuja arrema-taçao de sexta feira nao se cirectuou porinconveniente da pai te do arrematante.

LEILÃO EXTRAORDINÁRIOde ordem e por conla do lllm." Sr. doulor Si-

gaux, que so retira para a Europa.FREDERICO Guilherme , Tanière o comp.

ínrao leilão amanhãa quinta feira 25 do cor-rente , (dia desocupado) , ás iü 1/2 horas, nacasa o por conta do lllm ° Sr. doutor Si-gaux . largo da Lapa , de Iodos os elegantese muito bons trastes , perfeitíssimo piano ,espelhos', quadrosj porcelana, louça, cris-taes, prata, tapeies, diversos atfigos da In-dia, bom carrinho francez , duas boas tra-quitanas', duas peiíeitissimas bestas, dois ca-vallos de selim, uma linda negrinha de 12annos, excellenle vinho de Bordeaux , etc ,ludo perte.icente ao dilo lllm u Sr. que se ie-lira para a Europa , os quaes serão arrema-tados sem nenhuma reserva , conforme a re-laçao publicada hoje em uma folha avulsajunta ao Jornal do Comm-rco. A's 10 í}2horas.

LEILÃO DE TRASTES',por liquidação de contas, rua dos Ourives

n 20FREDERICO Guilhcrmo,, Taniôre e comp

farão leilão sexta feira 26 do corrente , ás10 horas e meia , por conta do Sr. Estiennee comp.., tua dos Ourives n. 20, de umgrande sortimento do trastes do mogno o dejaearandâ , novos e usados, espelhos, duasflautas , um violão, um clarim, um sexlan-te , um oitante, dois toldos e duas vellaspara cscaller, espingardas , um rico relógiodo bronze , doirado , Um dito com lindo pai-nel, porcelanas, cristaes, esteiras da índiapara janella , redes sortidas, çhapóos de chy-li , uma pequena forja portátil, com to-dos os Seus pertences, uma maquina paramoer cafó; e muitos outros artigos , os quaesstrâo vendidos sem reserva, para liquidação.

CASA DA ESTRELLA,RUA do ouvidor n. 106.

A's 5 horas da tarde.FERAUDY faz leilão hoje em sua casa acima

indicada , de uma grando porção o> jóias deoiro, brilhantes e diamantes, a saber: ado-recos de oiro e diamantes, colares do oiro,pulceiras dito , memórias de oiro o brilhan-tes, ditas de diamantes. brincos de oiro , mo-demos , botões de oiro e diamantes, alfino-tes do oiro, correntes para relógios , argo-loes de oiro e outras obras de praia, comocolheres, garfos, facas, casliçaes, salvas,copos , paliteiros , espivitadores e esporas;alguns cristaes, casquinhas, objectos de ca--pricho , ricos apparelhos, para chá e café,porcelanas , titeatite, vasos para flores, la-vatorios guarnecidos de porcelana , lampari-nas , figuras de porcelana , varias caixas decostura com musica e pertences de prata , eoutros muitos artigos, que serão vendidos semreserva. A's 5 horas da tarde.

LEILÃO DE LIVROSo instrumentos de cirurgia, por conta do um

Sr. doutor em medicina , que so retira paraEuropa.FERAUDY fará leilão um dia da semana quevem , do todos os instrumentos , o de umi

rica bibjiolheca , pertencente a um Sr. dou-tor em medicina , que se retira para Europa.

LEILÃO DE FAZENDAS AVARIADAS E LIMPAS.SAMUEL SOUTHAM e comp. ( por ordem-

dos administradores da casa íallida de Antônioda Rosa Montes) fazem leilão hojo quintafeira , ás 10 horas o meia em ponto, do restodas fasendas pertencentes á dita casa, cons-tando do brins de linho e de algodão, chitas ,riscados escuros, lenços, meias, íustoes, pan-nos , metins listados, ganga riscada , stispen-sorios, challes bordados, sedas lavradas; ta-felás, cassas j morcelinás , zuartes, pani-nhos, lenços o meias de seda, chapéos decastor, touquins , angolinas, fitas, pannos,casemiras, etc. etc. Também por conta do se-guro, uma grande porção do brins ou gre-gui-llas finas-, algodões lisos, etc. , com ava-ria , vindos pelo Tommy , dc Liverpool.

1-liII.ÁO ÜÜ FAZUNDAS AVARIADAS ETC.CANNELL E IIOWDEN fazem leilão hoje

quarta feira , em sua casa ma do Hospicion. 7, ás 10 horas-, de um fardo de brinsbrancos, lisos, riscados , zuartes, calhama-ços , avariados por conta do seguro , vindos•no Eliza Kenkaid, e as seguintes fazendaspor conta de uma liquidação , a saber :gangas azues, metins riscados, merinós,algodões , luvas de algodão , meios com-pridas, lenços de chita , chalés de dilo, bar-riganas , filas do algodão pretas , unia por-çao de libras de vidrilho de cores sortidos,carteiras grandes, rendas de algodão , pen-nas do aço , etc. , que tudo será vendidopelo maior preço.

CONSIGNAÇÃO GERAL Dl? ESCRAVOS.Leilão de uma fuelura de fasendas francezas ,iuglezas , e porcelanas.

S. BOUIS luz leilão hoje em sua casa ruado Ouvidor n. 90, de uma grande facturade fazendas francezas, constando de litas ,challes , rendas para vestidos , ricos vestidosbordados, challes de íiIó , chapéos do cas-tor, panno asul , entreinciqs bordados , re-troz, vasos, chicaras o pires de porcelana,copos do cristal, pistolas , e muitos mais ar-ligos que serão arrematados sem reserva ne-uhumu. '

LHILÃO DE ESCRAVOS.Ao meio dia em ponto arremalar-se-ha uma

grande porção de escravos de ambos os sexos,muitos com ollkio e de roça ; na mesma casatem para vender fora do leilão os escravosseguintes : duas pardinlias de 12 annos, muitobem prendadas, dois prelos muito bons ser-radores . um dos quaes muilo reforçado , umdito oleiro , um perítu marinheiro do barrafora , um carpinteiro de toda obra . dois per-feitos barbeiros esangradores, um bom mar-cim-iro e lustiador, in-Ja moleque , um ta-noeiro. dois pedreiros, um até de cimalha ,um alfaiate de toda a obra, corta e faz ca-sacas e sobrecasacas , dois cozinheiros do tre-vial, um do forno e fogão, quatro pretospadeiros, um dVlles romeiro , 10 pretos deroça , alguns bons falquejadores , 4 mucamaspróprias pa a alguma casa do familia, sa-

bondo lavar, coser, engomar, e vestir c pre-gar uma Sra , um moleque de 16 annos,um bolieiro dc cordões c almofada, 14 mo-leques de 12 até 18annos, 6 pretos o 8 pre-tas velhas , o um.i ama de leito com cria.

Para liquidava), ven le-seuma padaiiamui-to bem aíiegtiesa.la, sita em uma rua dasmelhorei da udade. com 9 escravos todospadeiros, i« algum» torneiro*, todos de 18a 2* annos; nao so duvida dar todas asfacilidades parn o pagamento

Na liiesma casa compra-so um bom for-reiro e um moleque que saiba fallar ingle».

Visto as numerosas encommendas quer paraa cidade quer para a lavoura , preciza-se com-prar escravos de ambos os sexos, mesmo tendoalgumas feridas.

Principiará ás 10 horas.N. B. Na dita casa comprao-se trastes no-

vos e usados, ou outra qualquer cousa , send«de pessoas conhecidas ou estabelecidas.

DODSWORTH faz leilão hoje quarta feira24 do corrente, em sua casa rua d'Alfande-ga n. 28, ás 10 1/2 horas, de uma porção doferragem, constando de foucos, enchadas,pregos batei pequenos , frigideiras com ra-bo , machados grandes, serrotes, serras, fer-

'ros do plaina , feixaduras para portas , do-bradiças , limas chutas, colheres do ferro,estanhadas ,. facas o garfos , compassos , ver-rumas sortidas, borraxas grandes , missan-ga /papel de lixa , etc.

RUA DIREITA N. 6.LEILÃO DE UMA TRAQUITANA ,

trastes novos e usados , uma :armação depinho para loja de fazendas , bijouteriasde oiro e prata , o fazendas!.PROSPER PHILIGRET faz leilão hoje quartafeira 24 do corrente, no seu armazém rua Di-

reita n. 6, de uma linda traquitana em bomuso, vários e elegantes trastes novos e usa-dos, diveisas r#sendas de lãâ, linho , e al-godão , e um lindo, sortimenlo do pannosdo varias qualidades ; na mesma, oecasiãovender-se-ha uma porção de bijouterias deoiro e prata , entre ellas se achão 3 lindasmemórias de brilhantes , 1 alfinete de bri-lhanie, e outras muitas bijouterias de oiroo prata, que serão vendidas a quem maisder. A's 10 horas c meia.

LEILÃO EXTRAORDINÁRIO,''

segunda feira 29 do corrente ás 10 horas eum quarto.

FREDERICO Guilherme , Taniére e comp.fará leilão para liquidação de contas atra-sadas , de um grande sortimento do trastesde mogno e jaearandâ , espelhos, quadrospianos, porcelanas, cristaes, casquinhas,porcelanas, cristaes, casquinhas, prata,oiro , brilhantes, relógios de oiro e prata ,do cima de mesa e parede, livros, um co-fre de ferro, urna balança grande com 8arrobas de pezos, uma caleça com uma lin-'da parelha do mullas , o que melhor soexplicará por uma folha avulsa no referidodia . na rua do Sabão, n 162.

VENDE-SE no beco do Carmo n. 1 , ummoleque do 13 annos, que cozinha o Ire-vial do uma casa, é muito próprio para pa-gem . também sabe engomar, e arreiar bemum animal, por ter, bastante pratica.

VENDE-SE uma carroça de aterro , combesta e arrèios, muito em conta ; na rua For-mosa n. 81.AVISO AOS PATUSCOS TANTO DA CIDADE COMO

DA ROÇA.Fogo para as festos.

Na rua das Violas n. 88, loja de vidros echá, e no largo do Santa Rita n. 26, lojade tintas, recebem-se quaesquer eneommen-das de fogo artificial e da China , de todos osfeitios e qualidades, o mais bem feito e va-riado que se tem visto , como sejão rodinhasde 20 rs. a 160 rs. cada uma, girasóes de to-dos os feitios, traques de bombas ditos , fo-guetss de uma bomba aló 9 de lagrimas e vis-tus, pistolas de todos os tamanhos, ditascom bomba e de cores muito bem feitas e se-guras. rodas de 4 a 12 foguetes, decores, evistas , co todos os tamanhos, o muita diver-sidade de fogo miudo, próprio pura criançaso sem o menor risco , etc. , o que tudo seaífiança a segurança e boa qualidade, sendotudo feito por um dos melhores arlislas U*es-la capital. Adverte-se que o fogo se acha nodeposito , e porisso mister é que se faça avisoantes, para de lá seguir.

VEND1Í-SE a casa de sobrado sita na praçada Constituição n. 74; quem a pertenderpôde ir vél-a das 10 horas cm diante , opara tratar na praça da Gloria n. 219.

'VEM)E-S!i: um preto do bonita figura ebom oílicial de sapateiro ; na rua da Vil

la lí. 12.VENDE-SE um pardo bolieiro ; na rua-do

S. Josó n. 72.RETRATO do visconde do Sá da Bandei-

ra, 2© rs. , dito de Josó Agostinho de Ma-cedo, l$6t)0 rs.; vendom se na loja de livrosdo J. j. Barroso e comp. , rua d*AIfan-dega ii. 6.

Page 4: Anão XXII. Ouarta feira 21 de Maio de 18Ã5. N. Ii7memoria.bn.br/pdf/094170/per094170_1843_00117.pdf · A' Ia commissão de orçamerrto , o mappa ... O Sr. Lima e Silva {pela ordem)

•¦«¦ai; Diário do Rio de Janeiro. •A". Vi,./

«¦¦_¦¦_"_'

VENDE-SE uma pardinha que tem 1,1 an-nos, cose muito bem, e faz todo o maisarranjo dc uma casa ; na rua da Rragonçan. 21.

VENDE-SE uma purelha «le bestas do 2e 4 rodas, o anda a cordões ; na rua daAjuda n. 53.

VENDE-SE na rua do Sr. dos Passos n.70 , uma excellente preta , sabendo lavar,cozinhar o muscnliar.

VENDE-SE na rua do Rosário n. 71, azei*te doce de Lisboa 1^800 medida , garrafa500 , dito de espermaeete 900 , garrafa 240 ,amêndoas sem casca , por arroba o ás libraimuito em conta.

VENDE-SE um rapaz que terá 20 annos,bonita figura o bom cozinheiro do ordinário,é vendido por precisão; na rua da Valia n. 147.

VENDE-SE um bom piano de 6 oitavas emeia . por módico preço; na rua do Sabãoda cidado nova n. 21.

VENDE-SE umn bonita casa na praia daGamboa n. 33, com 5 janeilas de sacadasde frente , grande esttebaria , cocheira , quin-tal , poço , um grande cáes na frente, parabanhos; para a vôr na dita casa , o paratratar na rua do Sabão n. 162, onde sopodem vôr as escripturas.

NA rua Direita n. 159, vendem-se 3 pre-tos, um alfaiate , um carpinteiro , e oulrode roça.

VENDE-SE a sumaca Conceição , de tOgtmeladas, forrado de cobre, chegada deCampos; na rua dos Pescadores ri. 62.

VENDE-SE uma escrava bem reforçada,boa lavadeira e também 'engoma liso ; nobôeo das Cancellas n. 5, segundo andar.

VENDE-Sli uma preta de 16 a 18 annos,de elcgan.lo figura , própria para mucamapor náo ter vicios de qualidade alguma ,sabendo cozinhar, lavar e engomar ; na ruad'Ajuda n. 84 A.

VENDE-SE ou aluga-se um bom pianoforlo , de 6 oitavas, ef de boas vozes, pormódico preço ; na rua'do Senhor dos Pas-sos n. 91. •

VEM.E-SE uma mucama prendada , mui-to boa de condueta , que se fará vôr ao com-prador; na rua da Cadeia n. 96 A.

VENDE-SE um prelo de 20 annos, debonita figura, próprio para carregar café , euma preta que cozinha e lava; na rua daCadeia n. 98.

VENDE-SE um preto de nação , bom alfaia-te, corta e faz a obra , excepto cazaca. sa-be dc todo o serviço de casa . excepto co-zinhar, é bom copeiro , guarda roupa , com-prador e pagem ; na rua do Piolho n. 51.

VENDE-SE um rapaz carpinteiro; na ruado Lavradio n. 21.

VENDEM-SE varias raparigas e de idade;na rua do Lavradio n. 21.

VENDE-SE uma ou mais carroças paraaterro, com bestas ou sem ellas; ha rua d'Aju-da ri. 205.

AZEITE de espermassete , vende-se na ruado Hosario n. 76.

VENDE-SE dentro da Praça do Mercadon 68 , maçães muito superiores, chegadas ul-timamente de Boston.

CORTES de vestidos em chaly , adamas-cados e õndiados , cores escuras e claras ,a 7,^ rs. o corte de 14 1/2 covados; ven-dem-se na rua do Ouvidor n. 9_

VENDE-SE na praia da GambOa n. 137,um pardinho de 14 annos, dc bôa conduetae saudo, com princípios do pescador; quemo pretender dirija-se ao dilo n., sendo domeio dia por diante.

MORINS finos de 4$ . 5$600 , 6© , 7$ ,8$ e 12^'rs.'; chitas finas 2«20, 240, 280e 300 ; cortes de coletes de seda 1 $5600 e 6t#)rs.; brins transados brancos e escuros 5G0,7-20, 800, 1$) o 1íí)400; fustões para coletes«00 ; cassas adamascadas , ditas bordadas,G#)400 o 4#£> rs.; rendas 480, 600 e 800;camezinhas de filo 3^600;" cambraias, cha-les de seda , ditos de rnerinó, ditos em metim ,luvas para senhora ,. cúrias e compridas, pan-nos prelos, azues e de cores 4^800, 5^)600,e 6$ rs ; pannos de linho , irlandas do li-nho , lenços de seda para senhoras, ditos su-periores pretos, dilos brancos e de cores ,meias para homem e senhora, chalés do ca-zemira , chapéos de sol modernos, ricas man-tas de seda modernas. superiores meias paracrianças, e outras muitas mais fazendas, tu-do pelo menos preço possível ; vonde-se narua dos Ourives n. 76, ao pé da do Ouvidor.

COMPRAS.

ALUGUEIS.PRECISA-SE alugar uma casa térrea , que

seja do Campo para baixo , rua da GuardaVelha , Barbonos , Santa Thereza , Manguei-ras, Lapa do Desterro alé o cáes da Gloria,Lavradio, Resende, Malta Cavallos, dos In-vallidos para os Arcos, ou em outra qual-quer rua ; quem a tiver dirija-so á rua do Sa-co n. 15 , segunda loja, ou annuncie por estarolha.

ALUGÃO-se na rua do Sabão n. 162 , 3pretas para lodo o serviço; um bom cozi-nheiro para todo o serviço, e uma quitandei-ra ; o so vendo uma linda rapariga de 17 an-nos , que lava , engoma , cose e cozinha, euma dita de reça , que lava , e cozinha.

NA rua dos Ourives ri;. 13, aluga-se uma*parda do muita boa condueta, para todo oserviço do dentro de casa.

ALUGA-SE uma preta de Í5 annos, pro-pria para andar com crianças, e para o ser-viço ordinário de uma casa; no largo doRosário n. 1 , esquina da rua da Valia.

ALUGA-SE um preto cozinheiro , e umapreta , e outro preto para o serviço de casa ;na travessa' do Paço n. 7.

PUECISA-SE alugar uma sola espaços i , queesteja no recinto da freguesia de S José , apessoa a quem convior dirija-se á rua daAjuda n. 47.

ALUGA-SE a casa da rua do Espirito San-to n. 16, por 370$ rs. ann uai, pago oprimeiro semestre adiantado , com bastantescommodos, c muito decente.

ALUGA-SE uma preta que cozinha o or-dinario do uma casa, lava , e é muito fiel;na rua do Príncipe em Vallongo n. 151 ,seu preço 12$ rs. pagos adiantados.

ALUGÃO-SE 3 pretos para todo o serviço,ou mesmo para carregarem tabuleiro com fa-zendas; na rua de S. Pedro n. 124.

ALUGA-SE os baixos de um sobrado, euma cocheira contígua ; na rua do Catteten. 102.

PRECISA-SE alugar uma preta de meia ida-da , que saiba cozinhar o ordinário de umacasa , e seu preço náo passe do 6$ rs. pormez ; na rua do Senado n. 7 A.

ALUGA-SE uma escrava , parda de meiaidade , para o serviço interior por 8$ sr. ,levando um filho de 4 annos; na travessado Senado n. 6.

NA rua do Cano n. 18 , 1.° sobrado . alu-ga-se um moleque do 14 a 15 annos , oqual sabe cozinhar, e é próprio para pagem

ALUGA-SE uma parda escrava , que sabeengomar perfeitamente, pôr um chá , pontearo pregar uma senhora , e todo o mais ser-viço de uma casa ; na rua do Cattete n. 231.

ALUGA-SE para pagem um rapaz de 18annos, muito humilde e assiado, seu alu*guel é 16-$ rs. mensaes, pagos adiantados;na rua Formosa cidade nova n. 68.

ALUGA-SE uma negrinha de 15 a 16 an-nos, que sabo coser, engoma alguma coi-sa, marca .bem e ensaboa; na rua do Sa-era menlo ri. 20.

v-COMPRA-SE um preto ainda sendo de meia

idade, que seja perfeto em cozinhar de fo-gão e comprar , aíliançando-se a boa con-dunta e saúde; em Matta Cavallos ... 144.

NA rua de S José n. 56, loja, comprão-se obras de Rocage , e o Feliz Independente.

COMPRA-SE uma casa pequena, dentro decjdadc : da rua do Cano n. 91.

ATTENÇÃO.Precisa-se comprar 4 ou 5 medidas dc leite

de vaca, que seja puro; para tratar no bo-tequim da fama do bom café com leite , largodo Rocio íl 28 B.

ALUGA-SE uma excellente ama do leite,parida de 20 dias, vistosa , reforçada o muitosadia ; no largo do Rosário n. 1 , esqui-na da rua da Valia.

NA rua deS. Pedro n. 100, aluga-se umapreta inda moça , para ama de leite , sen-do para casa capaz.

NA praia da Saúde, bôeo Sem Sabida n. 2 ;aluga-se uma boa ama , da primeira barri-ga , com muito e bom leite , o com abun-dancia , sabe lavar, engomar e todo o maisserviço.

ALUGA-SE uma boa ama, branca, commuilo e bom leite, saudável, robusta e mui-lo carinhosa para crianças, a qual a vista nãodesagradará; na rua nova do Ouvidor ti. 33.

ALUGA-SE uma ama de leite, da primeirabarriga ; na rua do Lavradio n. 21.

VENDE-SE uma preta do nação, paridade dois mezes, com um filho pardinho , mui-to boa ama deleite, cose, lava e cozinha,tudo com perfeição , o náo tem vicios; na ruada Valia n. 124

;-.¦

NOT. PARTICULARES.THEATRO FRANC- Z.

CALAMIDADE TUEATUAL.O pleito pendente entre a actriz Favrichon

c a direcção do theatro francez, acaba de serjulgada definitivamente contra a direcção. Osárbitros erão os Srs. Romeiro, Villeneuvo eFarrenc. O primeiro assentou que era absurdoexigir dc um chefe de estabelecimento signifi-car por oflicial de justiça a ordem a seus enga-jados de lazer seu serviço. Os dois últimosconcluirão pela contrario. Nós lhes deseja-mos boa fortuna com seus engajados, se ostem... Purtanto estes dois senhores puserao adirecção na alternativa ou de afugentar o pu-blico , apresentando-lhe esta actriz, que lhe

b tão antipática ou pagal-a sem serviço. Pornossa parto , por grande que seja o sacri-ílcio, nós lhe aconselhamos o ultimo partidocomo menos honeroso. — * * *

MUDANÇAMISS IIUNTER, tem>so mudado da rua

da Misericórdia para a rua dos Barbonos n.29 , e participa a todas as senhoras , o prin-cipalinento a suas freguezas, que continua alazer chapéos de palha para senhoras, e Iam*bem lava chapéos de palha, e dá-lhes novaforma, conforme o gosto. Também toma todaqualidade de costura lisa

ItOGA-SE ao Sr. que no dia 17 do cor-rente m z , tirou um relogití . da rua do Rosa-rio canto da da Valia , armazém n. 48, hajado o ir entr«?gar quanto antes, pois quan-do o náo faça , se protestará contra o ditoSr. , por haverem testemunhas que o virãotirar.

CONSTANDO a D. Luisa Maria Pires deGouvôa , que em seu nomo se tem dirigidocartas de peditorios a pessoas de sua ami-sade, que as tem tomado como verdadeiras;declara que nenhuma carta tem assignadopara semelhantes fins, e como receia que oseu autor valendo-se da habilidade que temde furtar a firma da annunciante, faça ai-guina procuração , ou escripto em seu nomecom que possa extorquir algum dinheiro ,ou fazer, qualquer contrato , previne a to-dos e a cada um em particular, que nãoacreditem como verdadeira a sua assignatura.

O SR. que foi à rua do Nuncip junto aon. 19, e disse morar na rua das Violas n.69 , procurar pelo mestre que ensina as pri-meiras letras e francez , queira annunciar suamorada , ou mande outra vez á rua do Nun-cio , caso inda precise ; porque sendo pro-curado na rua das Violas em o n. 69 , nãoera ahi

PARTECIPA-SE ao Sr. Joaquim CoelhoLeal , que ha um negocio do grande interes-se tanto ao mesmo Sr, assim como para oannunciante, pede-se por, obzequio a qual-quer pessoa que d'elle der noticia ou sou-btír a sua morada , dirija-so á rua de S.Bento n. 1 , pessoalmente ou pela mesmafolha , que serão pagos Iodos os obzequios.

PASSA-SE a ch ave da cosa da rua do Sa-báo n. 131 ; quem a pertender dirija-se ám estiia.

(> AA.AAAFT

ou declarar por esla folha a sua moradapois quo inuito se lhe deseja fallar.

^fiJmmiMamáÊum.. f. f.', -v-- : i>-...*¦.. .V. .«¦ :¦.... t*. .-.».

OS possuidores das cautelas assignadas porPaulino Antônio da Fonseca , de n. 3092 ,premiado- com a sorte do 20:000$ rs. , da13 a loteria da Casa de Correcçao , são ro-gados a virem receber a parte que lhes per-tencer na rua da Valia n. 142 A. , no diaem que o thesoureiro fizer o pagamento.

ENSINA-SE primeiras letras grammatical-mente, latim, francez e geografia, por casasparticulares, ou em' qualquer logar fóra dacidade; na rua de S. Pedro n. 85 , loja.

PRECISA-SE de um conto de réis a pre-mio, dá-se uma morada de casas para se-gurança , a quem isto convier annuncie poresta folha para ser procurado.

ROGA-SE ao Sr. Antônio José d'Araujo,queira chegar á rua da Valia n. 3, parase lhe entregar umas cartas de importânciavindas de Monte-Vidéo, que forão tiradasdo correio por engano de nome.

PAKA SECOS E MOLUADOS.Precisa-se de um caixeiro com pratica e

que afliance sua condueta; na rua do Areain. 6.

AVISO INTERESSANTE.Empresta-se qualquer quantia sobre pra-.

ta , ouro é pedras preciosas. na rua dos Ou-rives n. 89., loja.

A. CIEUTATE, mudou-se da rua d'Ajudan. 73 para a rua do Lavradio n. 107

DA'-SE dinheiro a prêmio sobre objectosde prata , oiro c brilhantes, em dias de ser-viço das 9 horas até ás 2; na rua do Fogon. 29.

AVISO.Na travessa do Paço n. 7 canto da rua de

S. José, dá-se dinheiro sobre penhores, etambém se desconlao os ordenados dos Srs.empregados públicos, subsídios dos senhoresque os tem , meios soldos e pençoes tanto dothesouro como do Monte Pio e da Cruz dosMilitares.

ATTENÇÃO !!Na rua do Sabão n. 162, empresta-se Üi-

nheiro sobre qualquer objecto de 1$ rs. paracima , a saber: oiro, prata , diamantes, escravos, roupa , fazendas, trastes o manti-menlos.

ABltEU. escrivão de appellaçcjes, mudousua residência para a rua das Mangueiras n. 2

TUASPASSA-SE a chovo de uma casa de sô-cos e molhados, com muito poucas lazen-das e em uma dus melhores ruas «resta ei-dade, lem commodos para familia, e o alu-guel é deminuto; para tratar na rua deS. Fran-cisco da Prainha n. 39 A.

ROGA-SE pela segunda vez ao Sr. ManuelCavanha Quaresma , queira ter a bondade deir ou mandar ao armarinho do largo de S.Francisco de Paula esquina da rua do Fogo ,

ARREMATAÇOES.HOJE 24 do corrente, na rua dos C.ga

nos, ás portas do Sr. doutor juiz de direilo da 3." vara , é ultima praça dos bri-Ihantes, cordões de oiro , coraes, pérolas; ebrinfcos com pedras falsas, escrivão o tabaIião Miranda , ondo se podem vôr as ava-liaçoes, por execução que movo Josó Joa-quim da Silva .'Araújo , contra os herdeiro,de D. Emilia Curlota Pinheiro Caldas.f!l!-_Bff-fi-fiÍ_S£_J!_£_^ n«_M_nr

PERDAS.PEUDEO-SE na igreja de Santa Rita, no-

dia de sua festividade, um embrulho em for-ma do carta feichada , contendo dentro ai-guns documentos necessários: quem o achassefará o favor de entr«!gal-o na rua dos Pesca-dores n. 57, que.receberá alviçaras, que-rendo

DESAPPARECEU no dia 18 do correnle,á larde, um cão de custa ratoneira, côrpreta , pernas e focinho vermelho ; quemo levar á rua dos Invadidos n. 66 , ou á-de S. Lourenço n. 18, receberá alviçaras

PERDEU-SE um bilhete de 50$ rs., no dia18 do correnle; quem o achar receberá boas.alviçaras na casa da rua da Cadeia n. 99

ESCRAVOS FUGIDOS.FUGIO no dia 15 do correnle, um pretode nome César, nação Monjollo , baixo , ma-

gro, o qual finge ser novo, pilacaximbo,tem barba só em baixo do queixo, em uma-das mãos tem um dedo s.em unha, e emuma perna tem signal de uma baila : constaque anda por Nictheroy, no logar denomi-nado Atalaiai, na fazenda doRevm.0 JoaquimLuiz de Almeida Fortuna , porque já foi es-cravo do mesmo S'r.; quem o pegar e levaiao largo do Rocio rt: 28 B, seiá gratificado.

FUGIO em o dia 16 de abril ultimo,-un;pardo por nome Marcelino , nalural dn Ga-pitania , que representa ter 26 annos , édo estatura regular, rosto oval e descarnado ,nariz chato, boca rasgada, pés pequenos elargos , o falia embaraçado quando se assu.ta,é official de sapateiro ecozinheiro ,

"é de

suppor que esteja trabalhando em algumaloja a pretr-slo de foiro , ou a bordo de ai-guina embarcação como marinheiro, poisfoi encontrado hontem por uma pessoa quao conhece na rua do Regenle, com calçabranca , já suja , singida por um cinto , emmangas de camiza , e chapéo embreado nacabeça; gratifica-se com SOtJ) rs. a quem òlevará rua d'AIfandega n. 58, e protesta-so com todo o rigor das leis sobre quemlhe der coito..«. .. ii jjaÉdMMga_______w________ÍH»MgawwwHMM

J|| MOVIMENTO 8ÊÈLDO PORTO. j*

'. SAIUDAS NO DIA 23.Constantikopla , escuna ingleza Jersey Tar,

191 tons., M. John Delaen, equip. 7:carga café.

Havre , berg. francez Ursin , 261 tons. , M.Miguel Lands , equip. 14: carga vários ge-neros; passags. o francez Pedro Augusto-Consandier e o hollandi _ A. J. Sehiltz.

Bombaim , berg. inglez Halen , 347 tons. ,M. John Nieoll, equip. 11 : em lastro.

Antuérpia , berg. belga Gustave, 300 tons,M. L F. Jcbsen , equip 9 : carga café.

Tkieste , patacho inglez Freeland , 236 tons.,M. Philips Le Gros, equip. 9 : carga café

Cabo Verdií, berg. inglez Pomona , 256 tons,.M. W. Penny , equip. 9: em lastro.

Rio Grande por Santa Catharina , vapor Per-nambucana ; com vários passageiros

Pouto ALEGRE , patacho Saudade, 131 lons. ..M. Francisco José de Oliveira, equip ! .carga vários gêneros; passags. o portugt.e..Pedro Paulo da Silva , o francez Francis oCarlos Morecean e 3 escravos.

— Brigue escuna Constante Oliveira, 142 tons. ,M. João Francisco Peres, equip. 12 : cargavários gêneros.

Santos, sum. Dois Amigos, 84 tons., M. Ignacio Rodrigues das Neves, equip. 7 : cargavários gêneros.

Campos, sum. Nova Amisade, 83 lons. , M.José Francisco Lobato , equip. 7 : em lastro.

ENTRADAS NO DIA 23Büenos-Ayrks 28 dias, e Santa Catharina 7 ,

polaca sarda Lazio, 119 tons , M. Kran-cisco Vieira , equip. 9 : carga cume a Men-dia ; passag. o argentino Antônio Lopes Sal-zedo.

Rio de S. Francisco 9 dias, sum. SantoAntônio Rem Feliz , 78 tons., M AntônioMonteiro de Sousa , equip. 9 : carga ma-deira a Joaquim Antônio Ferreira.Entrou do Rio Grande o patacho S. Do-

mingua, que nao foi visitado.A' barra um patacho hamburguez e uma

barca.

«IO DE JANEIRO. TYPOGRAPHIA DO DIÁRIO, PROPRIETÁRIO N. L. VIANNA, RUA DA AJUDA N. 79.