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&rri.1_\ .\NlN0. . V'-_V •¦'•1*í°00 SBMBSTBH . Y$>—«g7§000 TfUMBSTna. ^v^í.j^»'*4_0Ü0 Pagrtmenio adiantado REDACÇÃO RUA QUINZE DE NOVEMBRO, 5l Numero do dia 60 rela && sn s m O-RO-ABrl _££%• SRB_PI.T15iJu.lGANO llfi 11 il m lifif ¦« ¦ % Anno. SmrtESTRB fTV.HJ í '4«';-" . . . y&&l v.m Pagamento j.adia_il«tí- ADMINISTRAÇÃO RUA QUINZE DE NOVEMBRO, 51 Numero atraindo 309 rela ANNO XXXVIII **SS_-_!-_S!!!!!!!-!!_-!S i 5?sir;í?_; 1ZIL—São Pa* -- Quarta-feira, 12 de agosto a< i___r,_7\_i __.r.«-v.t**w«—mi _i__miiih.i in in rar .Z! Bi_a^K»KWBa^-«yg}w-<»^m«yt^^-^^^ A NOVA YORK ffl-TOR- LIFB INSURANCE CNÍ (SEGUROS DE VIDAJ Eacriptorio da Succnrsal, rua 15 de Novembro 11. '.Vk Fer nau ti Dreyins, gerente da su- om- Santos CONGRESSO PAULISTA CIAM AUA DOS DEPUTADOS PItESIDENCIA DO Slt. MUl-NI)- AZEVEDO Sessão de II de Agosto Ao maio dia, feita a chamada e havendo numero legal de srs. deputados, ó aberta a sessJio. O sn. -' Secretario a acta da sessãu an',ecodonto, que, posta em discussão, é ap- P'.'o«7ada sem debate. O sr. Secretario passa a lor o expo «dionto: requerimentos do ngento do immi gr ação de Cachoeira, pedindo augmento .do vencimentos; do dirretono ropublicano do fCananéa; dos£omprogados da reoobodoria ida capital; do portoiro o contínuos pertatendoncin doobrns publicas; dos progadosda mosa de rendas dc dos ompregados da mesa de rendas do _ba tuba; do dr. José Pinto do Carmo Cintra de Marciano Pereira, de Amorleo Cantl- diano Nogueira do Sai Parecercs: da ooinmissrio do obras pu- blioas sobre o construecilo do uma cndèa om Moxito-Mor ; daj commissão do obras publicas, indeferindo os requerimentos de José Gotulio Monteiro, pedindo privilogio para conatruoção do um elevador mecha- nico; do Lúcio da Silva.Gonçnlvcs, podindo •privilegio para o estabelecimento do uma fabrica dc pianos; da commissão de esta- tistica, deferindo o requerimento do Vicente /lo Aranjo; da commissão do terras o minas indoforindo os requerimentos de José Pc- nictae, Maximiano Marques dc Carvalho, Fw.ieisco da Costa Volloso e Bento Pires da Campos. São c»tes parecoros postos om discussão, ^•approvados sem dobate. O sr. Aureliano Coutinho diz que como membro da commissão do legislação, promptiíícou-sa a olaborar um projeoto dc- O sr. 13ua7.ii.io dos Santos doolara quo trata-se de maioria nova o como tal emendas do nobro senador não podom sor acceilns sem quo soja approvada a redac- ção do regimonto. E' approvada a rodacção do roglmonto o do novo Bubmottides a discussão as emondas do sr. Murtim Fmncisco. O sr. AiiiiANciiES podo quo ns emendas sejam impressas pnra sorom dadas para a ordem do dia de amanhã. O sn. 11. Lobato requor o obtom dis- ponsa do improSBtto o peita quo as emendas sojam daiiis para a ordem do dia dc ama nha. Segunda parte da 'ordem do dia São eleitos, presidente e vice-prosldon- to os srB. Luiz Poreira Barreto, por una- nimidade do votos e dr. Vieira de Carva- lho, por 12 volos. Para primoiro sicrotario o eleito o sr. Abranchos, quo pedo rosignaçfio do oargo, sondo-lho esta rejeitada pola oasn. E' eleito primoirrj supplonte o sr. Lycur- go dos Santos. , Commtssõe. Ficam compostas do soguinto modo: Legislação o poderes—Looneio ds Car- valho, Paula Machado e Brazilio dos San- tos. Fazenda o onntus—Mnvtim Franoisco, Teixeira do Carvalho e. Augusto Queiroz. Instrueção publica—Vioira do Carvalho, Martim Francisco o Brazilio dos Santos. Justiça o força publica—J. Monteiro, R. Lobato c 11. dos Santos. Obras publicas, ostatistioa o hygtane— Ezcquiel Ramos, Elias Chaves e Lycurgo dos Santos. Immigrnçllo. terras publicas o minas— C. do Pinhal, R. Baptista e Abranchos. Rcdaeção-J. Monteiro, Abranchos e A. Queiroz. O sn. B. dos Santos pede quo o Senado nomoie commissõos espooiaes para o regi- mon municipal e soorotarias, sondo a no- meação dossas commissões delogncta il mesa. O pedido 6 attendido. quo viesse 2dosr, CONGRESSO NACIONAL finitivo do reforma judiciam substituir o pr «jacto provisório n Julio Mesquita. Para satisfazer a soffreguidao do palilico sobre matéria tão importante, resolveu a commissão apresentar o projecto a mesa, para quo esta, pondo o projecto n. 2 em discussão, entre também d projeoto dormi- tivo.ir- y Por mai» esmero quo a commissão tenha tido com o projecto, acha, no entanto, qua a critica justa muito poderá cooperar na boa confocção dello. Pode permissão á (jasa pnra ler-lhe o pro- jecto que esta todo baseado nos 3 pontos seguintes:1 . 1.» Distribuiçüo da jurisdicçâo pelos jui- ¦zos vitalícios o, cleetivos, devendo os jui- zos substitutos substituírem os juizes _o direito, e os juízos do paz aquelles. 2." Equilíbrio dos diversos poiiercs nas íuncçOes judiciarias. 3.» Independência da orga,nisação do po- der judiciário. A. commissão, continua o orador, luetou COM sérios embaraços—a influencia do moio—quer pola pobreza do pessoal, quer «pela dessominação da população, e doficion- ?oia renda-. Todos os defeitos do projecto se prendem próxima ou remotamente a essas causas. Acor/imissao nüo deixou-se levar polo espirito de innovação, para nilo desorgani- sar-3'c a magistratura. Innovou os pontos quo eram innovaveis ; o muitas vezes foz rof erencias a legislação anterior. Sobre certos assumptos quo demandavam íminucias do rcgulamontação, deixou a cora- missão do legislar, ficando isto ao encu.rgo do poder executivo. Tudo quanto dizia respeito á mataria pro. cessual foi oxcluido do projocto. que ad- opta a lei processual anterior. Entre as inoovaçOes, sobrosahe li organi- .¦saçíto do ministério publico, que foi man- tido, sim, masjorganisada sobi,'e basos me- ditadas, . Como complemento do pr.ojecto, devia a •a commissão exibir as tabellas do venoi- montos e do tormos e co,rjnarcns, não o fa- zendo por faltarom ai-„da os dados para a organmaçllo desta í.ltima. Ctánüo dover adiantar outras explica- çõe s, pois a commissão disso so incumbira no. discussão do projocto. Passa-so á ordem do dia. "' Entra em dieeussão o projocto. n. 7. O sr. Camarano diz que o projecto em questão níio deve ser acceito. O sr. Ferreira Braga requer que o pro- jecto.vtyá commissão do fazenda, sem pre- juizo dia 1" discussão. Approvado. Não "havendo mais quom pedisse a pala- vra, è posto a votos o projecto, sendo ap- provado. "Entra om dlsoussão O projocto n. 8, O sn. Aureliano Coutinho depois de impugnar a parto penal do projecto, rcquei: quo o mesmo vít á commissão de justiça. Approvado. Enoerra-se a sesstto as 2 3/4 da tarde. Ordom do dia para hoje:—apresentação, de pareceres das diversas commissões. SENADO Lida :i acta o o expediente, pediu c sr. Gomensoro dispensa ds suas funoçoes do mombro dn commissão do justiça e legisla ção no bas. especial, ora sujeito ao parecor da dita commis-ão o quo concerno ao soero. tnrio da guerra, favorecido pelo projeoto n. 21. O Senado, rooonhecidas as relações do ostreito parentesco allcgadas, approvou o roquerimento do sr. Gornençoro, pclO Qüô elegeu o sr, presidenta O sr. Ubaldino do Amaral pira funccionar na hypothoso aci. ma alluifida. Este ultimo obteve a palavra para justifl- car um projocto sobre tituloft Ao portador o que foi a imprimir para Ontrar na ordom dos trabalhos, A propestn que restabeleço no Coara eb- colas de infantaria e cavailariá, sob n, 22, passou íi segunda discussão, devendo, antes sor sujeita - commissão de marinha c guerra., Sobro a creação de novas escolas dc aprendizes marinheiros oraram os srs. UbaldinO do Amaral, Quintino Bocayuva, Américo l.obo e GU Goutart, pnssandoo segunda discussão o antos peta commissão do marinha o guerra. Foi, afinal, discutida a reforma eompul- soriu, tondo tomado parlo nos debates os srs. Wandonkolk, Rangel Pestana, Almei- da Barreto o Quintino Bocayuva, adiada a discussão pela hora. A sessilo foi levantada (as 4 horas. CAMARA DOS DEPUTADOS Houvo ante-hontem bossío secreta para dis-ussão do parecor da commissão especial sobre o Tratado das Missões. Depois do encerrada a disoussno proco- deu-se íi votação do pnrrcor, que foi appro- vatlo por 142 votos contra 5. A Camara resolveu mandar publicar o ro- sultado da votação. A ordem do dia de hontem era n se- guinte:. , Continuação da discussão única do pro- jooto n. 12 A, fixando a pensão a que tem direito o sr. d. Pedro do Alcântara. discussão do projecto n. 12 A, lixando o subsi üodo Presidente o Vice-Paosidento da Republica. Discu&Bão única do projocto n. ül, que concedo aposentadoria ao otlicia da se- erotaria da guerra, Julio dc Lima Franeo. 2* discussão do projedo n. 13 A, conce- dendo amnistta aos implicados no3 movi- montos armados do listado do Para. 3' discussão do projecto n. GB, mnndan- do adquirir a casa cm quo lallecou o dr. Benjamin Constant.. discussão do projocto n. 90,_ isentando de imposto os legados o ns doações íeitns íi Sociedado Amanto da Instrueção. discussão do projocto n. 10 A, oxtin- guindo au secretarias da justiça o da ins- trucção publica. URBANOS ASSALTANTES Sobre o facto de havorom dois urbanos assaltado um empregado do correio da es- tação da Luz, na rua João Alfrodo, esquina da do 25 do Março, o dr. cbefo de polioia o o delegado dr. Antônio Pinheiro Maoha- do tomaram as necessárias providencias no sentido de conhecer da vordade para punir os criminosos. Petas queixas vorbaos que rooobemos da pessoa assaltada, narrámos hontem o faoto, osperando que as autoridades syndicassem o que nolle havia do vordade. foram ouvidas muitas praças quo r..^ diam prestar informaçõos, o intorrorjíldos alguns aargontos rondnntes quo innr >(JontR. ram os assaltantes om questão. O queixoso foi hontem intima''J0 a oom. parecera presença jtojtache'\0 ^ poi'oia. DESASTRE. SENADO Sessão de 41 de Agostos Ao moio dia havendo.numero legal abro se a sessão. Achando-so presento o sr. sonador Leon- cio de Carvalho, o sr. pres.idonto nomeia uma commissão composta dos srs. Paula Ramos, Brazilio dos Santos e Lyourgo ptra reoebel-o, São lidas e approvadas as aotas das ses- -ilos anteriores. E' posta em discussão a indioação do sr. Martim Franoisoo, sobre a venda da Fa- brica de Ferro do Ypanema, a qual 6 re- tirada a pedido do seu auotor, que jul/ja até um dever do bortezia- esse acto em vista do prooedimento patriotioo do gover- no federal. Osr. Martim Francisco requerdispen- sa de intorstico, por aohar-se impresso o regimento o apresenta duas emendas rola- tivas á hora e numero eom quo se devem abrir as 'sosbõcs. Ante-hontem, ãquem d& ogtaçao do Cam. po Limpo, o mnor^njjtj ,j0 expreaao qUB chega a esta onpü^i aa 3 j^ foi vj0tima ao um dosnstre, ".cando bastanto ferido. Por essa razão o '(rem voiu com um atrazo do 40 minutas, DR. RURINO OE OLIVEIRA Re alisou-se hontom, ás S horas da ma- nhã,, na egreja da Sé, a missa solomne com Lib,era-mc mandndn rezar por alguns „oa- deuiicos polo descanço daquelta illustrado •«estro. Ao aoto compareceram os drs. Brazilio Maohado, João Mendes, oBoncvidese Julio Maia. Fot celebrante o rvdm. vigário geral do bispado. Veiu hontom ao nosso escriptorio o sr. Àngoli Tortoroli communicar-nos que na próxima seguuda-feiia parte para o Rio de Janeiro, onde protonde fljfnr rosidencia. Agradecemos a fineza. :';i r, '. JESUS, O POETA Lembra-mo ainda quo o vi, ombora atra- voz de um sonho, sonho bom, fortilicanto, reeonstituinte quo mo trouxe á alma um pouoo do sanguo espiritual, num dos sous momentos mata tristes, O relógio do antigo convento deixara soar duas badaladas quo ochoarnm num frio de torror polo espaço cnttto deserto o silen- cioso. Fíára, um novooiro immonso envolvia a oidado o dos lampoões sabiam tonues raios do luz quo so pordiam ao longo. Do horas o horas um carro troava pelos pnrallclopipc- dos numa carreira vertiginosa o otrilardo apito do um guarda do policia ora corres- pondido por outro, o innia outro, e outro ainda, Um como quo remorso ou temor roligio- 80 ponetrou-mo na alma ao ouvir aquellos sons. Parecia-me quo havia nellcs alguma cousa do Deus, um quer quo fosso do sogra- do, do sobrenatural. Vinham-mo íi idéa mil desencontrados pensamentos, recorda- ções snudosas; a Imagem da infância; os primeiros beijos maternos ; o doslblliiir cíu adolosconcia, os velhos dias felizes, u com- panhia do pessoas boas e justai quo ha muito dosnpparecoram do secn irio do iiiun- do; as reparações, o primoiro uhv.T' tudo, tudo... E súbito estremeci, Aquilta Impresslo- nou-me immonso. Os son- daquelie i"¦!¦ í-;io do velho convento oram para mim nesse, iu- stanto semelhantes a uma sonlinella lcni- brando a hora do repouso. Como não seria triste, pensei, ouvir om outros tempos esses sons dentro, entre as arenrias do enorme cnsnrítol Quantas e quantas almas não jaziam alli então sopul- tadas om vida o entregues á proteoção do Poderoso, pedindo-lhe consolos nas suas longas noites dc insomiita e do lembranças pungentes 1 O homem dovo ser forte, dizem; o às ve- eco dizem oa quo mais fracos silo. (Juando uni indivíduo gasto pola doscronça o pelo soffrimonto não pôde supportar aexis- tetioia senão como um fardo cujo poso c su- perior ás forças, não falta quem o procure animar eHando entro outros exemplos de martyrios á lenda crucianto do Golgotha, o nome do grande mnrtyr nascido em lie- thloui tta Judéa o crucificado tio Calvário, o protogollista da Historia das historias; Esses que assim aconselham são justa- monte os quo mais sòffròm áo vezes; e, so ninguém conheço os sous soIVrimcntoa é pela razão plausivel de quo os sabom oc- cultav, Quando o honlem ás.lim pfocedo, quando oibe ocoultsr a outrem as suas maguas c as confia aponas no silencio do uma alcova ou do um templo o sabo cm sUmiiia iér/tontertlj devo crer na existência de um poder sobro- natural qno lho dfi essa visibilidade it alma, e anto ello curmr-so, Isso ou pensava naquollõ momento, na- quolla noite em que abatido poi' um desses múltiplos o esmagadores solTrimentos quo existem nn vida, procurava um meio do concilinr o somno, o quó omlim consegui depois quo a cabeça ounçada rolou sobro a almofada e o cérebro mcrgulhou-so nas trevas do um novo mundo : o sonho. Nolle reoomoçaram desdo logo a desen- rolar-se as sconas do dia ; tudo quanto so passara ató o momento do ontrar desvairado em um tomploo alli n.joolliar-mò som sabor porquo nem para que. Via o Nazareno puro e bom, olhos baixos, som vida, pendido na aua Cruz, soffrendo pelos outros. Via a cor^a o os espinhos, As gottas de sanguo quo lho oahiam polas faces, polas ospiduas nuas até a cintura ondo um pedaço de lençol nrroxoava-lho a oarno. Via as mã03 ospnlmadns sobre o madeiro presas por um ponto nogro no eontro do cada uma. Os pés unidos, pregados, tintas do ver- molho. Em baixo.duns mulheros: uma desmaiada, tendo o rosto oceulto pot um largo vou proto, outra chorando dososporadamento onvolvondo os pés do Rodemptor 0111 a4úi longos cabellos. Mais adianto um indivíduo de feiçõoi repugnantes, lança om punho, olhar diabólico,—o algoz com cert»za, E tu_o isso perecia ir pouco a pouco to- man.do vida, movimonto, dirigir-so para o m.au lado. Em soguida porém, somolhanto às muta- ções do um soonario a scena transformou-se, o fui oncontrar-me 0111 outro logar.^-iiuma palhoça do pastores ondo porto de uma man- gedoura achava-se um borco do croança do qual partiam quoix.t).'mes quo ou mal escu- tava. Alli aponas via. Julgando-me proso ao solo não mo unimava a dar um passo, a »r- tioular min r,(,iavriu Aponas yta, 0 ouvia imperfoitamonto. Logo apiíi retiraram a croança do berio leva- rnm-nr,, çara outro i0gar; mo animando a ^ ,e alguns passos ; acompanhei-a. Vi lo- rrfí„-iii para o Egypto ondo passou ai- /gúm tempo. Mais tarde sogiii-a até ás mar- gens do Jonláoj om segui ta á Simnrio, á Judéa, ao templo, assistindo as suai pro- dicaS, aos sous milagres, som que ello desse com a minha presença ou ou 1110 aprosen- tasso dianto de si porquo de tange o vi» e oUVÍa. 'Umn noite, porém, pordi-o de vista o lon- go tompo procurei-o do Nazareth a G-aliléa, da Oaliléa ao Egypto, sem optósígulr notl- cias suas. Tinha sentido sempro uma von- tado immensa do falar-lho, mas até então não mo atrevora nom sabia si era isso de- vidoaotemor ou a outro qu.lquer motivo, quando uma tarde 'agando porltatliania vi-o sahir da OnOupana do um loproso o dirigir-sq 4 mim, Ao vól-o, rocuei respoi- tisa^ente para o deixar pasmr; porém Cie tomou-mo uma das mãos o docomento, numa voz melodiosa o clara, murmurou: « Vem. é tempo. Estaos oom razüo cansado em mo procurar. Sou Aquolle de quom precisas. Sei quem és e conheço tua vida tanto quanto não oonheces a minha apezar do oscripla e espalhada polo uni- verso. SolTres. Soffres muito e quoros sabor como torminarão teus soffrrnontos. Isso não to poderei dizor, mas tnlvoz to ai- guma outra informação. Falia. » Eu, que ao ouvir-lho as primeiras pnlm- vra8 parecia ter emudecido o caminhava, automaticamente, sem saber para ondo era conduzido, sentindo urn frio do torror quan- do vi quo olle lia no mou rosto tudo o que eo passava no mou espirito ; mnl consegui balbuaiar dois ou tres inoomprebensiveis monosylabos.. Então ello aocrescentou : Comprehonlo n tua mudoz. A alma, ainda não purificada, rocnn'ioco o seu temor por Aquelle quo mo onviou á torra ; pnra Aquollo que tudo podo, para o 'qual não ha segredos não lia mysterios. Pois bem, uma vez quo o torror to prondo os lábios, pro- para o tou ospirito e ouvo. Um sentimento profundo quo em ti oxis- to procisa dosapparooor. Absim pensas, assim n dosojns, E' o sentimento dostrui- dor, quo nos poueo3 inutilisü,, osphacota o mata,'qunndo a crontura nilo subo sentir no mesmo tompo oulro, ombora em menor in- tensidade pelo Dous om quo crê, por uma mão por uma irmã, por uma esposa. Não és religioso ?—Pois procurai sel-o, amando a religião. Não és poota f-Procurai o segredo om ser ou parecer, cantando a natureza, admi- rnndo as cous.as divina»-/ Ftichno espirito á convivc.cta das idéas a cllc pr •jiidiotae3, AjoJsTnwiMici» do bem quo praiicnres no prosonte o nn futuro hão de entribuir para o csi.cciiuento do quo 90 f. 1. Sj.vdm podorá- Btrívessar calmamonto o oi cano torui- ntoso da:vida. a 11 > luas novas oxistencias para o espi- rito qui nunca morro. Broparaio teu para UT.a dellas. Os quo nunca mo viram não quorom re conhecer minha imagem. Não ó rasão I porque acreditam nss Imegons do seua avós quo muitos nunca conlidoerum? iA. é aCorngom. Vom com a Roli- glão quo faz p.irto da poesia assim como a natureza, ambas obras do Quom tudo pó- de, n Scepticos dizem nâo acreditam em suu oxistoncia do séculos, mas, om eeus inti moB^ponsam o contrario sem o comprehon- derem. E porquo ? Porquo de cem desses noventa o novo são da geração do Abel, quoc a minha, o praticam o bom. Porqu" são bons senão porquo lhes causa ropug- nanoia praticar o mal «Donde vom oasa ropugnanoia? Quom lhos ella j O quo 6 1 « Respondorão talvez que seja a cons- ciência, mas ignoram afinal o quo seja osso sentimento. « Ouvi ainda. Cada um oomsigo quando 1 estaliia de Danloii (Traducjão do Correio Paulistano) Fallou so por muito tompo quo Wallon apri-i-enlaria contra Danton um toxto ino- dito, o pude vor unicaiiiepto osse venoran- do trabalhador inclinado sobro OS papeis dos aroliivos : razão pela qual porguntoi a mim mesmo si olle não tinha dosentrn- nhiulo um papol convincente. Illusão de «Interview» I Waílon possuía aponas umas notas vul- gares o uns fragmentos osparsos do legen- da. Todavia, pudo oomproliotider isso, dc- pois que tive a ingonuidado do ir á sessão do Senndo, torça-feira ultima, onde a mi- nhíi curiosidado foi oruolmento punida.' Quo dobato burlesco o rcpugnnnto I Não quo Wallon doixo do sor um homem illustrado nom quo a Dido falto oloquencta; nms como I ossas papolladas dos archivos que figuram na pacifica sala dc trabalho da ru. rios Franco-Burguozos, faziam tristis- sima llgura na tribuna do uma assemblèa politioa. O quo so afiguraria uma ingênua crudi- cção mi lleoista do Chuquet, c um pódan- tismo om uma shlta ondi) têm assento Buf- frt, Constuus o Forry. Houve um instnnte 0111 que desonrollou aos olhos dos espootadores uma verdadeira corn"dia; foi quando Dido em sua cideira e Wallon'om sua tribuna liam ao mesmo tempo o mesmo livro, tirando do uma pagina diversas jibrascs. O ministro do iiilorior com o sou espirito fino do Toüiony elvilisado, jogou uma boi'a partida. Diintonterà pois a sua estatua terça-fei- ra, o governo assistirá à cerimonia, o (com licença dos pedantes)—ossa homenagem honrará a Republica sendo uma gloria pnra a França. (Im num diversas secçõos, nomoaçõos doB" para os departamentos, etc. (nota progados do ministério), 1 dispo restantes, non um orçamento sjilal o processo verbal da ("1 de Outubro Ac i ráferÍK' um tendia vage o que figuram nucú.naeç. tàuniuò"'_!H poiiodo ròvoluci «narii/, uí.o podem ser fa- oilrnonti i.iociiminadns, parece quo a ca- lumnia vingou-se sobro ollas do nm modo cruel. Todavia, ó certo que Danton as juatiü- oou perante o Conselho oxonutivo que ho- mologou o seu proi-edimento, «om attonção ás provai juiti/leativai». Oascuo inimigos pessones, ps ministros girondinos, reconheceram quo Danton não ompregiira umcoilil dos fundos secretos, - Uw UlTiMOS -1.. 1 aphorisi ,\!iSÍill, •. i,i.j) .riHiiwsn ,m vpga pata erfiiados"$e\'i pi'-'* ,.nW._Ín_:pn_6V0r não quizer acomç onnhar os bona. Maldictos Não vos apresseis, caro leitor farto dos volumosos pamphlotoa do Taino om mos- trar-vos desgostoso. Uma estatua a osso demagogo brutal! Üma eslatua a osae assassino ! Uma estatua a esse tribuno vulgar I Mas ondo vamos nós 1 Cortamcnto a coceao do uma estatua a Danton da legenda, ao Danton quo vos mostraram tendo cm uma das mãos a ca- não ser em vista das nooossidades da defo- za. Ellos escrovornin á Convenção, a 7 do Novembro dn 1792, rospoito no assumpto, o sua carta oncontra-so nos arebivos na- cionnes aob a rubrica A. F. II, poça 22; osso documento dostrúo do urn modo bri- lbanto a mais capeiosa dnBcalumnia3 que foram dirigidas oontra Danton. . A caria não foi publicada : a -Convenção, osbiatoriadrres e os contemporâneos igno- ram a sua existencia-o Danton não quiz divulgal-a I Esta exemplo tão decisivo do abnegação, não explica o movei por que Dnnton atirou ao desprezo as verrinns do improbidade quo foram lançadas ao rosto dos quo dirigiam o movimonto revolucionário, pronunciando algumas phrases ou mantendo absoluto si- loncio 1 Entretanto, houvo um dia, em que pe- ranto os jncobinos, ello a quem Robospier- rovilmcnto intrigava, pronunciou um vio- lento discurso apologetico, refutando as incr.paco.s_o venalidade o agiotagem com quo ora aeousado. Os jornaos não reproduziram o dircurso o ello não publicou-o. O modo por que olle so justificava, nol-0 faz conhecer o dr. Robinet com documon- tos instruídos, inventariado depois de sim morto, contrnetos de casamento, do vendas e compras, custas quo recebera como ad- vogado, o quo levam a convicção no mais incrédulo espirito. Por ahi so deprohonde quo a fortuna dc alfca liraoR foi posto ¦ jltirno:; i' P-lphica/iu'^sf^•'"^^»•,°t'9;,¦|,; moiros, na opinião /daquolie hvro.de tanduS da Judéa.,, ... Sobre a chaga, pois, que tal collocaçtio abrir no mélindro dos" últimos derrame-se a phraso sagrada como um balsamp, como um con» 'lo, como um doce remédio._ _ Posto tato, passo agora aos quo ftoaram involuntariÔmente esquecidos, ^W doscincol.ygurguinbosqueam.11l.,a .nad vertencia doixoudc.1trodot111tc.ro, no bonegrodoInco..MCÍonte,n.i..ilormccali tieidiitle do Nirvana. Eia, cinco immoxloesl surg., appu.txu. * iuz da publi.i-a.-to, ao sopro creador o ehrorilsta. Sois os tiCtimos, c corto; porei. do bico de minha ponna, ao verbo lim- alio- sahiroii dc uma invocação que param. A invocação c bnstfin te. Os nomes dos cinco pei'f os outros não chiiii- os que tentarem roubar do outrem a pu- roza da fé, da religião, da poesio. « BcHKiMttíiirttiiososgiie. me ouvirem, os limpos de coração, porque elles verão a Deus.», , . E, aftasl-ndo-fh" os cabellos da fronte beijou-m. tres vezes os oll.ooedeoappnrocou no espaço nlravéz do um 1 circulo do som- bras, cabelleira solta, çtamydo lluotuando, delÀando no seu trajocto da terra uma im- mensanuvom do perfumes os mais puros o mais esquisito.. E a voz quo até ontão mo faltara reappa- roçou, faznndo-me Boltnr uma exclamação de pungitíva trtatezâ velldo que mo separa- va, tnlvoz para sempiM, ita tão bom, tão pu ¦ ro, tão precioso companheiro. «A Religião é a Poesia. A Natureza 6 a Poesia. Ambas são obras do Deus. Si que- róis esquecer vússos sofírimontoc; amai uma dollas, so não puderes amar a ambas, o mais possivol, tento quanto um dia ainda saborás amar o seu Autor.» Disso bom o Christo. A Poesia a_yerda- deirasó podo compor-so da Religião o da Natureza, e da Religião sobro tudo. ltallasostropltes,bcllissimos poemas oxis- tem no sou grando livro : O Foangellio. E' poema o nascimento do José, lilho (ta Jaoob, marido do Maria quo foi a Mãe do primoiro poeta. É' poema toda a sua historia, O nascimento om Bethlom da Ju- dêa em dias do roi Herodes | a partida para o Egypto ; a sua vida em Galiléa ; em Na- zareth ; om Cafarnaum ; om Decapolo ; no Jordão ; pregando aos, apóstolos. Quanta poesia B-lsl.b fia sua visita ao lo-rüzo SI- mão em Bothania ; nos milagres; ria res- surreição do Lázaro, nn tasta dos j°«m Asmos ; no Monto das Oliveiras ; nn gran- do Octlisemani ; tribufial do Pitatos ; no Golgotha quando o crucificaram ; desdo quo começou a agonia ultima quando a trova circumdou o espaço j na hora nona om ilue perguntava a Deus porque o havia desamparado ; no pranto do Ntaria, a mar- tyr e do Magddá ; e, finalmente, no final do Sabbado SanW om que teve a merecida apothooso do sou martyrio I Poeta, a sua vida foi um brillianto poe- ma ; pooma imponontissimo foi o seu dor- radoiro dia,—a sua moi-toi Devo, jiois àbonçoar aquella hora do dos- espero om quo o corobro enfraquecido oon- duziu-mo através de um sonho junto ao throno do poeta roi ondo pela voz primeira roçott-mo a fronto a asa branoa e desta da ávè chatttada rosigriaijaò, HlCAllDO A/AMOU. Da í/iííorm 'ta KWfl mulher.) beca do Mme. de. támballe e na outra um Dan[on n!í0 tovc augmento, o polo contra copo do vinho, seria um ultrago ao bom sonso. Mas o Danton da historia tem outra tigu- ra genuinnmento franoezn, e poi foittamon- to humana ; tevo o gonio da eloquenoia, o amor da pátria, o sabor do estadista, o so comrnottou faltas, tem o sangue puro como a prata. Não so trata de um processo a csclnrc- cer, visto como .6 acha desvendado pela erudita pacionc.ia rio Robinet, Antônio Du- bost e Albort Sorel (em ultimo volume) : o seria para mim uma grando recompen- a isso, séria sa, so quizossom juntar dos mous trabalhos aos que venho do o- tar. Sei que nao dispões do tompo afim do ler os nossos toxtos, nossos livros, nossas dl- nkttflcSos doa erudietos. E-Dori «O q«e vou resumirem P.ouoes (Iillos emanam.æ-onticis- Mas toditasumaboacnpmJcsc-m mo ; prevejo logo esta dbjeeçao : gta» ^ lumnias, refutavois em certos pomos, davia devem ter uma baso real. A isso respondo: si Danton perdou nl- gum brilhantismo em virtude da tagonãa, bom como os .eus confrades da Rovclu- cíò é que por inércia, com receio dc per- dór o sou tompo quo ora o da dofeza naco- n0l, nunca julgou prooiso refutar a caiu- mnia.,ri«i'in<s EÜo nunca so prop.cqupqu com as glorias „,,„ lhe pudessem advir da posição. Orado', nunca so proocc.pou com a mSâ >r quo os jornaos reproduziram on sous discursos. aaandtídoaltodatribunariamnio-,o =0, verbo o qiM as cédulas eleitoraes ca- liam nas urnas, olle mudavit de posição com o maior indifférentismo. Robospioire manuscriptoí, ^rld^eíeviacnãoprosuvna. tencão aos juizos externados sobre a sua Suctacascontradi-çCosiloqucoaccii- "eus inimigo., ^uhdo os esteta époea o chamavam ^tóS como ello respondia ? agitava os .om H¦, mofando com o dedo os prussians Warcinvam sobro Paris orespond.a-lDos ".Nto temos tempo a perder ; rechacemos o inimigo: salvemos a pitrta.» %rseacreditoi'tata.veznasincon.a desta heróica negligencia ; .»?**££? pelas expansões do uma cousc.enciestr, 1 ,ín houvesse um oxomplo, q aos mais curiosos rio, diminuiu na época da revolução o que o seu modo do vida ora o do um perfeito burguez. Preforis acreditar nas aecusações postbu- mas de Mirnbeau, de Mme. Holand, de Brissot e do La Fayclto ? Os inimigos de Danton nrgumontavum talvez do boa fó, tratando-o do energúmeno venal; elles tinham um gênio crédulo e nesso ponto dovom ser desculpados; nunca o indomável Dnnton oalumniou-os porquo não odiava a ninguom. Na rciVÍHade, a historia nos domonstra quo eUo^ra um inimigo implacável e quo- tidinno, um inimigo hábil o sincero, não da monnrcbia, mas do procedimento desleal o anti-francoz do Luiz XVI o de Maria An- toniota. Finnlmont», oonvoncido dc que èó a ropu- blica podoria salvar a França invadida par exércitos oxtrengoiros, lançou o povo ao assalto dns Tulherias o foz o IO de Agosto. Chego agora ao principal argumento lo- vanta-o contra a oslatua de Danton. isto é, í ..nriKK-õos rolativas ao morticínio do Sotembro. Danton foi O -' ce '!. -i. quo foi o resul- N'ossa época trisjissln.. ..^ ^ a tado das oxacerbaçoes patriov.. ,. uQm a a população do Paris ficou Burptoz "tlados são: Tln- ,„,, ,:,..• irv.ilic. .iM-i.iiirf.Gomo» do Si- queira Reis, Anto.no Celestino dos Santos, Josó Luiz Flaquer o Gabriel _>U» «Ia Silva. •' E sem mais nada, começo a pç.rjllaçao. Tbomaz do Carvalho : «Baixòto. Gorducho. Bigodes- »«?«»..« negros. Uma cabeça enormo-no taOíanno. Muito risonho o sr. Thomaz. De di.fcu.rsoB, I porém, nem pitada. No Congresso, lílUica sosoubo qual o volume do sua voz-si ora gro«sa, si era fina, ou si ora Una o grosutt a um tompo. Usa cartola e, ao quei me pare- ce, umas ricas pastinhas reluzentes' de óleo do Orizã. Quando ri, o lygurguinho deixa, ver uma carreira do pérolas—os (fontes. Dúrerite a discussão da Constituição, ntto deu um aparto sequer, no Congresso. . on- tua! como um inglez o sr. Thomaz. Lvi- denciou porém uma cousa: que nom sempro o carvalho ó enceto. Em resumo 1 um peque- note deputado, para inglez... 'ouvir. » O sr. Joaquim Gomes dc Siqueira Reis: « Nunca o vi mais gordo. Sei, por ouvir dizer, que o sr. Joaquim Gomes Siqueira Heis O o m:iis leio deputado da camara. Não sei a que aítribuir somolhanto-'boato. E' fama, o, como se sabe, a fama voa. ' " trelanlo, a foaldád cado. Deixe o lygurguinho correr esse to o durma socégàdo... na oamara. summa: um deputado feio. » O sr. Antônio C-te.ttno dos Santo « Louro como um Évig-l. jispi, as espigas do mesmo Jçgal. E' do Cruzei- ro e transpira o ardor btuerreir 1 .,,,,¦!. ¦.!' Novaes om tempos de oleK-iaO Pertence pois, ã extensa fila silenciosos. Na camara, atld» o macambuzio. Motivo dossa tr.'.stez:;: sau, dades do Cruzeiro, sua terra nat.al- O ly- gUTguinhÓj - j'..lKi'r-polo-e«vt-n(mi.-,iPiMCO ser bom de gonio, poi no, é da familia dos santos putado do Cruzeiro c uni «."irodir ,'iou- a'\m nulo como Não fallou. dos deputados agora triste além do íaoi' Vélesli? Emflm,: minta- -utor ou mesmo o cumpli- O sr. Gabriel Dias da Silva : pequenino, lmberbo. Não possfle so- quer um lio do barba. Também não laHou no Congresso. Mudo sempre. A discrcção cm carne c osso. Por flm: um deputado com cara dc menino. » O sr. Joté Luiz Flaquer : o Lauro. Silencioso também.« Gosta do Buono, Paula Novaes c Hyppolito da Silva. E disso. Finalmente: um doputado de São Bernardo'.» Eis ahi os cinco perfilados. O Iggurguinho da esquerda, que ante- hontem dirigiu uma carta a caso respoi- to, dove agora estai' satisfeito. Seja, feita a sua vontade. Amen. UllIFF. , enviava ros jornaes os «êüs o laborioso o lettrado, cor- tardo b- erros lyposrapbicos ¦ não DIA AZIAGO Uma lastima, um desastre o serviço de bonds om São Paulo I Hontem em todas as linhas houve doscarillamontos.oncontros, P outras Irregularidades, causa aliás muito de uso na Companhia Cnrris. Para cumulo do infelicidado do publico ainda a chuva torrencial alagava as ruas, sujaB, osburneadas, o cheias de preoipi- cios. Hontem, mais ou monos a uiiut hora da tardo, na Villa Mariana, ostando o sr. Joa- quim Carneiro na porta do quintal dc sua rosidoncin, ouviu um estrondo do arma de fogo cujo projeotil sibilando-lho pelos ouvi- dos foi ferir uma sua Iliba que estava a certa distancia. O tiro partiu dos fundos dc uma casa vi- sinhn, ignorando-se quom tonha sido o criminoso. Podia osr. Carnoirc estar gra- vemente ferido ou morto mesmo, do sorto é mistor que a polioia averiguo para punir o criminoso caso so trate do uma tentati- va de assassinato. Chegou hontom~d"o Rio o nosso prosado redactor chata dr. Horculano do Freitas. UUIIOUVI. "~ ²n Sàda( Bi não houvesse um oxomp.o,r).K cilor o qdo encapou 1 t0:iall0r^!0nDuaono0sn;e,1SdoSaltacl08Iees. P™,;,!.,!! deixou as suas funeçoesdo dri v approximação dos Prussianos o pela sn- peita terrível do que os realistas do Inte- nor àccóltávám o inimigo, o que tez Dan- ton, (não mo redro à legenda) porem cm ace da historia '.'I Assiste com t.risloza; conserva-se no pos- to dc honra, emquanto Roland o os outros ministro pensam em fugir para o Loiro. Na tribuna, Danton fallou uma vez dos massacres de. Sotombro (10 do Março de Í7Õ3) c eis cm quo phrases : « quo alguém recordou n'esta Assem. hló*,'os dias sanguínolontos que encheram do tristeza os bons cidadãos, direi por meu turno, quo ai existisse um tribunal naqucl- lo--tempo; o puvo, ao qual so tem feito au- cii-Wõcs tremendas, sobre aquelle espec- lücub.'. "ão teria provocado o sangue ;digo, o nppcllo pi™ ° testemunho dos quo foram tòstemunV.as do movimonto, que; nenhum Bodre __Í_Ífe>>,t?nf 1'orçaspara^ pilar o Lisbordamon.to da vingança nacional.» dc tacto. qn-ndo Holand, quo un.ea- J^ocoino^VCde Paris, dispunha da S publica nnò ab?ia a boccapmao para Sar.aoon-atódos assassinou, quando Son buscava ju.tifieaçoes^di.seulpas, o que poderia fazer o Danton 1 Dar ü signal do guorra qtiando o rei da HISTORIA DE ÜMfl MULHER Publicamos hoje um trecho inédito do ro- le titulo, devido à penna do Mereanlil, Ricardo Aza- mance daquCv.1 nosso collega d't,' Ttrecho é delicado o «^¦ümà idéa do valor litterario do novo trabalho da- quclloliüerato. PalGos e Saiões MINERVA Anle-honlom com a mimosa " colobrr.rani a sua m& ministro da justiça oivil ontre à As operotá r Vcscalori de Napoll festa artística o sr. Arturo o srç. Amélia Evangllisti.distínctos aítistas da compa- nhia Ottonellq. Os bonofloiados muito àpplaudidoã eolirigi "•uns trechos do sparlilo. ° o thoatro teve regular concorrência desempenho geral da pe.;a agradou bas- tanto,j. SANTOS Na reunião da Assendal^GoraUa^ivi- atiliia. licmi- roram idos a bisar ai- O sembléu o a.Communa auOléguas de Paris? leverífi sacrificar a Prússia estava Ello julgou quo não PeÍ' fez todo o possivel pam evitar os sua consciência ora tronquilla, momonto doloroso em que a o em quo ello massacres ; g si ncsi-o or Paris, deixou as ministro ^,J2^;ònioa o vagamente quo Ellersspwa..uuu desomppn|iara cçõos, que pre-"a' continuou. Ninguom acreditou naái- ou França invadida, ngomsnvn nni,quando o pniz oom lealdade as suas fita-1 horrorosa a """" Jterpollar: do gran- sóattendtaádolo/.an:'.'." )°8av;l a 8"sivel queDánton impaciente ultima cartada, de. uma partida dos os actos referentes a dita us; "• . -No hotel Paris deram-so duasdo80>ciens na madrugada de hontem, por quostoes ns nSalnviSvmulier^em^o^,- -Foi pnso alli o desertoi dn oom)panniii, do urbanos» Jcão Evangelista do Nasci m-0•despachante sr. Joaquim do OÍmg Rosas pretendo recorrer ao minisrorio da. azõ_ laPco" r,t o acto pelo qual.o sr m?^ otordaalfiuidcgn proinbiu a sua entrada n^lrooTselX.m;. companhia do opo- Tutti in mascl ira. do ,.-.,>¦1 - -, , ,H,'sesso aos quo o vinham in- contas o a calumnia |e.rriUdo, dissesse ao om a róv-íuçao para a palavras essas contas extatom " Ah I eu França ! sonli.o c outro milhão para | S.,finara ^ ^vrs-«*r' , da justiça mas tar %S!:^«^"*,'í'"í' cTotai a, í dous.wi. ,Uo"S-cn(iolOOOOO?libras para des- Bi-ow. ,vm-P, narias dispondeu 63,684 li- pozase-.tr. ^3So:&lanças para as bras ooi<!i , odiosa circular dos rueldado. é fé. F. A. Aui.Min. (Contimio)1 relas quo levou à scena guo .'.juo foi ello quem onviou ' não ( r8mbem os diptama-l ;r , ^g,S» fo, nitidamento fcrU ^ - lusuos;, 0,^S'PnSSfin.uiu. TANGO BRAZILEIRO " musi- Alexandre ileiro» oòhhòòidá Casa c Perante a sociedade dos ;;.\nín/i!«no,i França, Couràjad, conservador do Ninou ilol.ouvrc, oecupou-sc com a espada dc ouro que sc acha naqúolle museu, o que se lonon ina «espada de Carlos Magno.'. lS relíquia que desde o mç.o do1 X I século foi conservada na abbadia de Saint- Denta; era cingida pelos reis dc França na occasião do soicm sagrados.„„t„„^„ Um estudo feito sobro a ornamentação- da espada, demonstra'.quo ó idêntico a unr -rrando immqro do monumentos da 'iro"'-?' dc madeira, de marfim o do pedra toWh zes scandinavos o allemâes do XI c XI l so UA opinião do Couràjad. entretanto, è que apezar de sua antigüidade; a espada o pos- terior a Carlos Magno. CÓDIGO DE CDRRIDAS Recebemos o cediço do corridas,, vregi- mento interno do S. Pnulo Derby Club, Agradecemos. .

&& sn s mmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1891_10475.pdf · om Moxito-Mor ; daj commissão do obras publicas, indeferindo os requerimentos de José Gotulio Monteiro, pedindo privilogio

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Pagrtmenio adiantado

REDACÇÃO

RUA QUINZE DE NOVEMBRO, 5l

Numero do dia 60 rela

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ADMINISTRAÇÃO

RUA QUINZE DE NOVEMBRO, 51

Numero atraindo 309 rela

ANNO XXXVIII**SS_-_!-_S!!!!!!!-!!_-!S

i5?sir;í?_;

1ZIL—São Pa* -- Quarta-feira, 12 de agosto a<i___r,_7\_i __.r.«-v.t **w «—mi _i__miiih.i in in rar

.Z!Bi_a^K»KWBa^-«yg}w-<»^m«yt^^-^^^

A NOVA YORKffl-TOR- LIFB INSURANCE CNÍ (SEGUROS DE VIDAJ

Eacriptorio da Succnrsal, rua 15de Novembro 11. '.Vk

Fer nau ti Dreyins, gerente

da su-om-

Santos

CONGRESSO PAULISTACIAM AUA DOS DEPUTADOS

PItESIDENCIA DO Slt. MUl-NI)- AZEVEDO

Sessão de II de AgostoAo maio dia, feita a chamada e havendo

numero legal de srs. deputados, ó abertaa sessJio.

O sn. -' Secretario lé a acta da sessãuan',ecodonto, que, posta em discussão, é ap-

P'.'o«7ada sem debate.O sr. 1° Secretario passa a lor o expo

«dionto: requerimentos do ngento do immi

gr ação de Cachoeira, pedindo augmento .dovencimentos; do dirretono ropublicano do

fCananéa; dos£omprogados da reoobodoriaida capital; do portoiro o contínuos

pertatendoncin doobrns publicas; dos

progadosda mosa de rendas dc

dos ompregados da mesa de rendas do _ba

tuba; do dr. José Pinto do Carmo Cintra

de Marciano Pereira, de Amorleo Cantl-

diano Nogueira do SaiParecercs: da ooinmissrio do obras pu-

blioas sobre o construecilo do uma cndèa

om Moxito-Mor ; daj commissão do obras

publicas, indeferindo os requerimentos de

José Gotulio Monteiro, pedindo privilogiopara conatruoção do um elevador mecha-

nico; do Lúcio da Silva.Gonçnlvcs, podindo•privilegio para o estabelecimento do uma

fabrica dc pianos; da commissão de esta-

tistica, deferindo o requerimento do Vicente

/lo Aranjo; da commissão do terras o minas

indoforindo os requerimentos de José Pc-

nictae, Maximiano Marques dc Carvalho,

Fw.ieisco da Costa Volloso e Bento Pires

da Campos.São c»tes parecoros postos om discussão,

^•approvados sem dobate.O sr. Aureliano Coutinho diz que

como membro da commissão do legislação,

promptiíícou-sa a olaborar um projeoto dc-

O sr. 13ua7.ii.io dos Santos doolara quotrata-se de maioria nova o como tal n«emendas do nobro senador não podom soracceilns sem quo soja approvada a redac-ção do regimonto.

E' approvada a rodacção do roglmontoo do novo Bubmottides a discussão asemondas do sr. Murtim Fmncisco.

O sr. AiiiiANciiES podo quo ns emendassejam impressas pnra sorom dadas para aordem do dia de amanhã.

O sn. 11. Lobato requor o obtom dis-ponsa do improSBtto o peita quo as emendassojam daiiis para a ordem do dia dc amanha.

Segunda parte da 'ordem do diaSão eleitos, presidente e vice-prosldon-

to os srB. Luiz Poreira Barreto, por una-nimidade do votos e dr. Vieira de Carva-lho, por 12 volos.

Para primoiro sicrotario o eleito o sr.Abranchos, quo pedo rosignaçfio do oargo,sondo-lho esta rejeitada pola oasn.

E' eleito primoirrj supplonte o sr. Lycur-go dos Santos. ,

Commtssõe.Ficam compostas do soguinto modo:Legislação o poderes—Looneio ds Car-

valho, Paula Machado e Brazilio dos San-tos.

Fazenda o onntus—Mnvtim Franoisco,Teixeira do Carvalho e. Augusto Queiroz.

Instrueção publica—Vioira do Carvalho,Martim Francisco o Brazilio dos Santos.

Justiça o força publica—J. Monteiro, R.Lobato c 11. dos Santos.

Obras publicas, ostatistioa o hygtane—Ezcquiel Ramos, Elias Chaves e Lycurgodos Santos.

Immigrnçllo. terras publicas o minas—C. do Pinhal, R. Baptista e Abranchos.

Rcdaeção-J. Monteiro, Abranchos eA. Queiroz.

O sn. B. dos Santos pede quo o Senadonomoie commissõos espooiaes para o regi-mon municipal e soorotarias, sondo a no-meação dossas commissões delogncta ilmesa.

O pedido 6 attendido.

quo viesse2dosr,

CONGRESSO NACIONALfinitivo do reforma judiciamsubstituir o pr «jacto provisório nJulio Mesquita.

Para satisfazer a soffreguidao do palilicosobre matéria tão importante, resolveu acommissão apresentar o projecto a mesa,

para quo esta, pondo o projecto n. 2 emdiscussão, entre também d projeoto dormi-tivo. ir- y

Por mai» esmero quo a commissão tenhatido com o projecto, acha, no entanto, quaa critica justa muito poderá cooperar naboa confocção dello.

Pode permissão á (jasa pnra ler-lhe o pro-jecto que esta todo baseado nos 3 pontosseguintes: 1 .

1.» Distribuiçüo da jurisdicçâo pelos jui-¦zos vitalícios o, cleetivos, devendo os jui-zos substitutos substituírem os juizes _odireito, e os juízos do paz aquelles.

2." Equilíbrio dos diversos poiiercs nasíuncçOes judiciarias.

3.» Independência da orga,nisação do po-der judiciário.

A. commissão, continua o orador, luetouCOM sérios embaraços—a influencia domoio—quer pola pobreza do pessoal, quer«pela dessominação da população, e doficion-?oia dé renda-.

Todos os defeitos do projecto se prendempróxima ou remotamente a essas causas.

Acor/imissao nüo deixou-se levar poloespirito de innovação, para nilo desorgani-sar-3'c a magistratura. Innovou os pontosquo eram innovaveis ; o muitas vezes fozrof erencias a legislação anterior.

Sobre certos assumptos quo demandavamíminucias do rcgulamontação, deixou a cora-missão do legislar, ficando isto ao encu.rgodo poder executivo.

Tudo quanto dizia respeito á mataria pro.cessual foi oxcluido do projocto. que ad-opta a lei processual anterior.

Entre as inoovaçOes, sobrosahe li organi-.¦saçíto do ministério publico, que foi man-tido, sim, masjorganisada sobi,'e basos me-ditadas,

. Como complemento do pr.ojecto, devia a•a commissão exibir as tabellas do venoi-montos e do tormos e co,rjnarcns, não o fa-zendo por faltarom ai-„da os dados para aorganmaçllo desta í.ltima.

Ctánüo dover adiantar outras explica-çõe s, pois a commissão disso so incumbirano. discussão do projocto.

— Passa-so á ordem do dia. "'

Entra em dieeussão o projocto. n. 7.O sr. Camarano diz que o projecto em

questão níio deve ser acceito.O sr. Ferreira Braga requer que o pro-

jecto.vtyá commissão do fazenda, sem pre-juizo dia 1" discussão.

Approvado.Não "havendo mais quom pedisse a pala-

vra, è posto a votos o projecto, sendo ap-

provado."Entra om dlsoussão O projocto n. 8,

O sn. Aureliano Coutinho depois deimpugnar a parto penal do projecto, rcquei:

quo o mesmo vít á commissão de justiça.Approvado.Enoerra-se a sesstto as 2 3/4 da tarde.Ordom do dia para hoje:—apresentação,

de pareceres das diversas commissões.

SENADOLida :i acta o o expediente, pediu c sr.

Gomensoro dispensa ds suas funoçoes domombro dn commissão do justiça e legislação no bas. especial, ora sujeito ao parecorda dita commis-ão o quo concerno ao soero.tnrio da guerra, favorecido pelo projeoto n.21. O Senado, rooonhecidas as relações doostreito parentesco allcgadas, approvou oroquerimento do sr. Gornençoro, pclO Qüôelegeu o sr, presidenta O sr. Ubaldino doAmaral pira funccionar na hypothoso aci.ma alluifida.

Este ultimo obteve a palavra para justifl-car um projocto sobre tituloft Ao portadoro que foi a imprimir para Ontrar na ordomdos trabalhos,

• A propestn que restabeleço no Coara eb-colas de infantaria e cavailariá, sob n, 22,passou íi segunda discussão, devendo, antessor sujeita - commissão de marinha cguerra. ,

Sobro a creação de novas escolas dcaprendizes marinheiros oraram os srs.UbaldinO do Amaral, Quintino Bocayuva,Américo l.obo e GU Goutart, pnssandoosegunda discussão o antos peta commissãodo marinha o guerra.

Foi, afinal, discutida a reforma eompul-soriu, tondo tomado parlo nos debates ossrs. Wandonkolk, Rangel Pestana, Almei-da Barreto o Quintino Bocayuva, adiada adiscussão pela hora.

A sessilo foi levantada (as 4 horas.

CAMARA DOS DEPUTADOSHouvo ante-hontem bossío secreta para

dis-ussão do parecor da commissão especialsobre o Tratado das Missões.

Depois do encerrada a disoussno proco-deu-se íi votação do pnrrcor, que foi appro-vatlo por 142 votos contra 5.

A Camara resolveu mandar publicar o ro-sultado da votação.

— A ordem do dia de hontem era n se-guinte: . ,

Continuação da discussão única do pro-jooto n. 12 A, fixando a pensão a que temdireito o sr. d. Pedro do Alcântara.

1» discussão do projecto n. 12 A, lixandoo subsi üodo Presidente o Vice-Paosidentoda Republica.

Discu&Bão única do projocto n. ül, queconcedo aposentadoria ao 2» otlicia da se-erotaria da guerra, Julio dc Lima Franeo.

2* discussão do projedo n. 13 A, conce-dendo amnistta aos implicados no3 movi-montos armados do listado do Para.

3' discussão do projecto n. GB, mnndan-do adquirir a casa cm quo lallecou o dr.Benjamin Constant. .

1« discussão do projocto n. 90,_ isentandode imposto os legados o ns doações íeitns íiSociedado Amanto da Instrueção.

1» discussão do projocto n. 10 A, oxtin-

guindo au secretarias da justiça o da ins-trucção publica.

URBANOS ASSALTANTESSobre o facto de havorom dois urbanos

assaltado um empregado do correio da es-tação da Luz, na rua João Alfrodo, esquinada do 25 do Março, o dr. cbefo de polioia oo 1» delegado dr. Antônio Pinheiro Maoha-do tomaram as necessárias providencias nosentido de conhecer da vordade para puniros criminosos.

Petas queixas vorbaos que rooobemos da

pessoa assaltada, narrámos hontem o faoto,

osperando que as autoridades syndicassem

o que nolle havia do vordade.Jà foram ouvidas muitas praças quo r..^

diam prestar informaçõos, o intorrorjíldos

alguns aargontos rondnntes quo innr >(JontR.ram os assaltantes om questão.

O queixoso foi hontem intima''J0 a oom.parecera presença jtojtache'\0 ^ poi'oia.

DESASTRE.SENADO

Sessão de 41 de AgostosAo moio dia havendo.numero legal abro

se a sessão.• Achando-so presento o sr. sonador Leon-cio de Carvalho, o sr. pres.idonto nomeiauma commissão composta dos srs. PaulaRamos, Brazilio dos Santos e Lyourgoptra reoebel-o,

São lidas e approvadas as aotas das ses--ilos anteriores.

E' posta em discussão a indioação do sr.Martim Franoisoo, sobre a venda da Fa-brica de Ferro do Ypanema, a qual 6 re-tirada a pedido do seu auotor, que jul/jaaté um dever do bortezia- esse acto emvista do prooedimento patriotioo do gover-no federal.

Osr. Martim Francisco requerdispen-sa de intorstico, por aohar-se impresso oregimento o apresenta duas emendas rola-tivas á hora e numero eom quo se devemabrir as 'sosbõcs.

Ante-hontem, ãquem d& ogtaçao do Cam.po Limpo, o mnor^njjtj ,j0 expreaao qUBchega a esta onpü^i aa 3 j^ foi vj0tima aoum dosnstre, ".cando bastanto ferido. Poressa razão o '(rem voiu com um atrazo do40 minutas,

DR. RURINO OE OLIVEIRARe alisou-se hontom, ás S horas da ma-

nhã,, na egreja da Sé, a missa solomne comLib,era-mc mandndn rezar por alguns „oa-deuiicos polo descanço daquelta illustrado•«estro.

Ao aoto compareceram os drs. BrazilioMaohado, João Mendes, Sà oBoncvideseJulio Maia.

Fot celebrante o rvdm. vigário geral dobispado.

Veiu hontom ao nosso escriptorio o sr.Àngoli Tortoroli communicar-nos que napróxima seguuda-feiia parte para o Rio deJaneiro, onde protonde fljfnr rosidencia.

Agradecemos a fineza.

:';i r, '. •

JESUS, O POETALembra-mo ainda quo o vi, ombora atra-

voz de um sonho, sonho bom, fortilicanto,reeonstituinte quo mo trouxe á alma umpouoo do sanguo espiritual, num dos sousmomentos mata tristes,

O relógio do antigo convento deixara soarduas badaladas quo ochoarnm num frio detorror polo espaço cnttto deserto o silen-cioso.

Fíára, um novooiro immonso envolvia aoidado o dos lampoões sabiam tonues raiosdo luz quo so pordiam ao longo. Do horaso horas um carro troava pelos pnrallclopipc-dos numa carreira vertiginosa o otrilardoapito do um guarda do policia ora corres-pondido por outro, o innia outro, e outroainda,

Um como quo remorso ou temor roligio-80 ponetrou-mo na alma ao ouvir aquellossons. Parecia-me quo havia nellcs algumacousa do Deus, um quer quo fosso do sogra-do, do sobrenatural. Vinham-mo íi idéamil desencontrados pensamentos, recorda-ções snudosas; a Imagem da infância; osprimeiros beijos maternos ; o doslblliiir cíuadolosconcia, os velhos dias felizes, u com-panhia do pessoas boas e justai quo hamuito dosnpparecoram do secn irio do iiiun-do; as reparações, o primoiro uhv.T' tudo,tudo...

E súbito estremeci, Aquilta Impresslo-nou-me immonso. Os son- daquelie i"¦!¦ í-;iodo velho convento oram para mim nesse, iu-stanto semelhantes a uma sonlinella lcni-brando a hora do repouso.

Como não seria triste, pensei, ouvir omoutros tempos esses sons lá dentro, entreas arenrias do enorme cnsnrítol Quantas equantas almas não jaziam alli então sopul-tadas om vida o entregues á proteoção doPoderoso, pedindo-lhe consolos nas suaslongas noites dc insomiita e do lembrançaspungentes 1

O homem dovo ser forte, dizem; o às ve-eco dizem oa quo mais fracos silo. (Juandouni indivíduo gasto pola doscronça o pelosoffrimonto jà não pôde supportar aexis-tetioia senão como um fardo cujo poso c su-

perior ás forças, não falta quem o procureanimar eHando entro outros exemplos demartyrios á lenda crucianto do Golgotha,o nome do grande mnrtyr nascido em lie-thloui tta Judéa o crucificado tio Calvário, o

protogollista da Historia das historias;Esses que assim aconselham são justa-

monte os quo mais sòffròm áo vezes; e, soninguém conheço os sous soIVrimcntoa é

pela razão plausivel de quo os sabom oc-cultav,

Quando o honlem ás.lim pfocedo, quandooibe ocoultsr a outrem as suas maguas c asconfia aponas no silencio do uma alcova oudo um templo o sabo cm sUmiiia iér/tontertljdevo crer na existência de um poder sobro-natural qno lho dfi essa visibilidade it alma,e anto ello curmr-so,

Isso ou pensava naquollõ momento, na-quolla noite em que abatido poi' um dessesmúltiplos o esmagadores solTrimentos quoexistem nn vida, procurava um meio doconcilinr o somno, o quó omlim conseguidepois quo a cabeça ounçada rolou sobro aalmofada e o cérebro mcrgulhou-so nastrevas do um novo mundo : o sonho.

Nolle reoomoçaram desdo logo a desen-rolar-se as sconas do dia ; tudo quanto sopassara ató o momento do ontrar desvairadoem um tomploo alli n.joolliar-mò som saborporquo nem para que.

Via o Nazareno puro e bom, olhos baixos,som vida, pendido na aua Cruz, soffrendopelos outros. Via a cor^a o os espinhos,

As gottas de sanguo quo lho oahiam polasfaces, polas ospiduas nuas até a cinturaondo um pedaço de lençol nrroxoava-lho aoarno.

Via as mã03 ospnlmadns sobre o madeiropresas por um ponto nogro no eontro docada uma.

Os pés unidos, pregados, tintas do ver-molho.

Em baixo.duns mulheros: uma desmaiada,tendo o rosto oceulto pot um largo vouproto, outra chorando dososporadamentoonvolvondo os pés do Rodemptor 0111 a4úilongos cabellos. Mais adianto um indivíduode feiçõoi repugnantes, lança om punho,olhar diabólico,—o algoz com cert»za,

E tu_o isso perecia ir pouco a pouco to-man.do vida, movimonto, dirigir-so para om.au lado.

Em soguida porém, somolhanto às muta-ções do um soonario a scena transformou-se,o fui oncontrar-me 0111 outro logar.^-iiumapalhoça do pastores ondo porto de uma man-gedoura achava-se um borco do croança doqual partiam quoix.t).'mes quo ou mal escu-tava. Alli aponas via. Julgando-me proso aosolo não mo unimava a dar um passo, a »r-tioular min r,(,iavriu

Aponas yta, 0 ouvia imperfoitamonto. Logoapiíi retiraram a croança do berio leva-rnm-nr,, çara outro i0gar; jà mo animandoa ^ ,e alguns passos ; acompanhei-a. Vi lo-rrfí„-iii para o Egypto ondo passou ai-/gúm tempo. Mais tarde sogiii-a até ás mar-

gens do Jonláoj om segui ta á Simnrio, áJudéa, ao templo, assistindo as suai pro-dicaS, aos sous milagres, som que ello dessecom a minha presença ou ou 1110 aprosen-tasso dianto de si porquo só de tange o vi»e oUVÍa.'Umn

noite, porém, pordi-o de vista o lon-go tompo procurei-o do Nazareth a G-aliléa,da Oaliléa ao Egypto, sem optósígulr notl-cias suas. Tinha sentido sempro uma von-tado immensa do falar-lho, mas até entãonão mo atrevora nom sabia si era isso de-vidoaotemor ou a outro qu.lquer motivo,quando uma tarde 'agando

porltatlianiavi-o sahir da OnOupana do um loproso odirigir-sq 4 mim, Ao vól-o, rocuei respoi-tisa^ente para o deixar pasmr; porémCie tomou-mo uma das mãos o docomento,numa voz melodiosa o clara, murmurou:

« Vem. Jú é tempo. Estaos oom razüocansado em mo procurar. Sou Aquolle dequom precisas. Sei quem és e conheço tuavida tanto quanto não oonheces a minhaapezar do oscripla e espalhada polo uni-verso. SolTres. Soffres muito e quoros saborcomo torminarão teus soffrrnontos. Issonão to poderei dizor, mas tnlvoz to dó ai-guma outra informação. Falia. »

Eu, que ao ouvir-lho as primeiras pnlm-vra8 parecia ter emudecido o caminhava,automaticamente, sem saber para ondo era

conduzido, sentindo urn frio do torror quan-do vi quo olle lia no mou rosto tudo o queeo passava no mou espirito ; mnl conseguibalbuaiar dois ou tres inoomprebensiveismonosylabos..

Então ello aocrescentou :-« Comprehonlo n tua mudoz. A alma,

ainda não purificada, rocnn'ioco o seu temor

por Aquelle quo mo onviou á torra ; pnraAquollo que tudo podo, para o 'qual não hasegredos não lia mysterios. Pois bem, umavez quo o torror to prondo os lábios, pro-para o tou ospirito e ouvo.

Um sentimento profundo quo em ti oxis-to procisa dosapparooor. Absim pensas,assim n dosojns, E' o sentimento dostrui-dor, quo nos poueo3 inutilisü,, osphacota omata,'qunndo a crontura nilo subo sentir nomesmo tompo oulro, ombora em menor in-tensidade pelo Dous om quo crê, por umamão por uma irmã, por uma esposa.

Não és religioso ?—Pois procurai sel-o,amando a religião.

Não és poota f-Procurai o segredo omser ou parecer, cantando a natureza, admi-rnndo as cous.as divina»-/

Ftichno espirito á convivc.cta das idéasa cllc pr •jiidiotae3, AjoJsTnwiMici» do bem

quo praiicnres no prosonte o nn futuro hãode entribuir para o csi.cciiuento do quojá 90 f. 1.

Sj.vdm podorá- Btrívessar calmamontoo oi cano torui- ntoso da:vida.

a 11 > luas novas oxistencias para o espi-rito qui nunca morro. Broparaio teu paraUT.a dellas.

Os quo nunca mo viram não quorom re •

conhecer minha imagem. Não ó rasão I

porque acreditam nss Imegons do seua avós

quo muitos nunca conlidoerum?iA. Fé é aCorngom. Vom com a Roli-

glão quo faz p.irto da poesia assim como a

natureza, ambas obras do Quom tudo pó-de,

n Scepticos dizem nâo acreditam em suuoxistoncia do séculos, mas, om eeus intimoB^ponsam o contrario sem o comprehon-derem. E porquo ? Porquo de cem dessesnoventa o novo são da geração do Abel,

quoc a minha, o praticam o bom. Porqu"são bons senão porquo lhes causa ropug-nanoia praticar o mal 'í

«Donde vom oasa ropugnanoia? Quomlhos dá ella j O quo 6 1

« Respondorão talvez que seja a cons-

ciência, mas ignoram afinal o quo seja osso

sentimento.« Ouvi ainda. Cada um oomsigo quando

1 estaliia de Danloii(Traducjão do Correio Paulistano)

Fallou so por muito tompo quo Wallonapri-i-enlaria contra Danton um toxto ino-dito, o pude vor unicaiiiepto osse venoran-do trabalhador inclinado sobro OS papeisdos aroliivos : razão pela qual porguntoi amim mesmo si olle não tinha dosentrn-nhiulo um papol convincente.

Illusão de «Interview» IWaílon possuía aponas umas notas vul-

gares o uns fragmentos osparsos do legen-da.

Todavia, só pudo oomproliotider isso, dc-

pois que tive a ingonuidado do ir á sessãodo Senndo, torça-feira ultima, onde a mi-

nhíi curiosidado foi oruolmento punida.'Quo dobato burlesco o rcpugnnnto INão quo Wallon doixo do sor um homem

illustrado nom quo a Dido falto oloquencta;nms como I ossas papolladas dos archivos

que figuram na pacifica sala dc trabalho daru. rios Franco-Burguozos, faziam tristis-sima llgura na tribuna do uma assemblèa

politioa.O quo so afiguraria uma ingênua crudi-

cção mi lleoista do Chuquet, c um pódan-tismo om uma shlta ondi) têm assento Buf-frt, Constuus o Forry.

Houve um instnnte 0111 que desonrollouaos olhos dos espootadores uma verdadeiracorn"dia; foi quando Dido em sua cideira eWallon'om sua tribuna liam ao mesmotempo o mesmo livro, tirando do uma só

pagina diversas jibrascs.O ministro do iiilorior com o sou espirito

fino do Toüiony elvilisado, jogou umaboi'a partida.

Diintonterà pois a sua estatua terça-fei-ra, o governo assistirá à cerimonia, o (comlicença dos pedantes)—ossa homenagemhonrará a Republica sendo uma gloriapnra a França.

(Im

num

diversas secçõos, nomoaçõos doB"para os departamentos, etc. (notaprogados do ministério), 1 disporestantes, non um orçamentosjilal o processo verbal da ("1de Outubro Ac i ráferÍK'um tendia vage o que figuramnucú.naeç.

tàuniuò"'_!Hpoiiodo ròvoluci «narii/, uí.o podem ser fa-oilrnonti i.iociiminadns, parece quo a ca-lumnia vingou-se sobro ollas do nm modocruel.

Todavia, ó certo que Danton as juatiü-oou perante o Conselho oxonutivo que ho-mologou o seu proi-edimento, «om attonçãoás provai juiti/leativai».

Oascuo inimigos pessones, ps ministrosgirondinos, reconheceram quo Danton nãoompregiira umcoilil dos fundos secretos, -

Uw UlTiMOS-1..

1 aphorisi,\!iSÍill, •.

i,i.j).riHiiwsn

,m vpga pataerfiiados"$e\'i pi'-'*

,.nW._Ín_:pn_6V0r

não quizer acomçonnhar os bona. Maldictos

Não vos apresseis, caro leitor farto dosvolumosos pamphlotoa do Taino om mos-trar-vos desgostoso.

Uma estatua a osso demagogo brutal!Üma eslatua a osae assassino !Uma estatua a esse tribuno vulgar IMas ondo vamos nós 1Cortamcnto a coceao do uma estatua a

Danton da legenda, ao Danton quo vos

mostraram tendo cm uma das mãos a ca-

não ser em vista das nooossidades da defo-za.

Ellos escrovornin á Convenção, a 7 doNovembro dn 1792, rospoito no assumpto,o sua carta oncontra-so nos arebivos na-cionnes aob a rubrica A. F. II, poça 22;osso documento dostrúo do urn modo bri-lbanto a mais capeiosa dnBcalumnia3 queforam dirigidas oontra Danton. .

A caria não foi publicada : a -Convenção,osbiatoriadrres e os contemporâneos igno-ram a sua existencia-o Danton não quizdivulgal-a I

Esta exemplo tão decisivo do abnegação,não explica o movei por que Dnnton atirouao desprezo as verrinns do improbidade quoforam lançadas ao rosto dos quo dirigiam

o movimonto revolucionário, pronunciandoalgumas phrases ou mantendo absoluto si-

loncio 1Entretanto, houvo um dia, em que pe-

ranto os jncobinos, ello a quem Robospier-rovilmcnto intrigava, pronunciou um vio-

lento discurso apologetico, refutando as

incr.paco.s_o venalidade o agiotagem com

quo ora aeousado.Os jornaos não reproduziram o dircurso

o ello não publicou-o.O modo por que olle so justificava, nol-0

faz conhecer o dr. Robinet com documon-tos instruídos, inventariado depois de sim

morto, contrnetos de casamento, do vendase compras, custas quo recebera como ad-vogado, o quo levam a convicção no maisincrédulo espirito.

Por ahi so deprohonde quo a fortuna dc

alfca liraoRfoi posto ¦jltirno:; i'

P-lphica/iu'^sf^•'"^^»•,°t'9;,¦|,;moiros, na opinião /daquolie hvro.de tanduS

da Judéa. ,, ...Sobre a chaga, pois, que tal collocaçtio

abrir no mélindro dos" últimos derrame-se

a phraso sagrada como um balsamp, como

um con» 'lo, como um doce remédio._ _Posto tato, passo agora aos quo ftoaram

involuntariÔmente esquecidos, ^W

doscincol.ygurguinbosqueam.11l.,a .nad

vertencia doixoudc.1trodot111tc.ro, no

bonegrodoInco..MCÍonte,n.i..ilormccalitieidiitle do Nirvana.

Eia, cinco immoxloesl surg., appu.txu. *

iuz da publi.i-a.-to, ao sopro creador o

ehrorilsta. Sois os tiCtimos, c corto; porei.do bico de minha ponna, ao verbo

lim-alio-

sahiroiidc uma invocação queparam.

A invocação c bnstfin te.Os nomes dos cinco pei'f

os outros não chiiii-

os que tentarem roubar do outrem a pu-roza da fé, da religião, da poesio.

« BcHKiMttíiirttiiososgiie. me ouvirem,

os limpos de coração, porque elles verão

a Deus.» , , .E, aftasl-ndo-fh" os cabellos da fronte

beijou-m. tres vezes os oll.ooedeoappnrocouno espaço nlravéz do um 1 circulo do som-

bras, cabelleira solta, çtamydo lluotuando,

delÀando no seu trajocto da terra uma im-

mensanuvom do perfumes os mais puros o

mais esquisito..E a voz quo até ontão mo faltara reappa-

roçou, faznndo-me Boltnr uma exclamaçãode pungitíva trtatezâ velldo que mo separa-

va, tnlvoz para sempiM, ita tão bom, tão pu ¦

ro, tão precioso companheiro.«A Religião é a Poesia. A Natureza 6 a

Poesia. Ambas são obras do Deus. Si que-róis esquecer vússos sofírimontoc; amai umadollas, so não puderes amar a ambas, o

mais possivol, tento quanto um dia aindasaborás amar o seu Autor.»

Disso bom o Christo. A Poesia a_yerda-deirasó podo compor-so da Religião o da

Natureza, e da Religião sobro tudo.ltallasostropltes,bcllissimos poemas oxis-

tem no sou grando livro : O Foangellio.E' poema o nascimento do José, lilho (ta

Jaoob, marido do Maria quo foi a Mãe

do primoiro poeta. É' poema toda a sua

historia, O nascimento om Bethlom da Ju-

dêa em dias do roi Herodes | a partida parao Egypto ; a sua vida em Galiléa ; em Na-

zareth ; om Cafarnaum ; om Decapolo ; no

Jordão ; pregando aos, apóstolos. Quanta

poesia B-lsl.b fia sua visita ao lo-rüzo SI-

mão em Bothania ; nos milagres; ria res-

surreição do Lázaro, nn tasta dos j°«m

Asmos ; no Monto das Oliveiras ; nn gran-

jà do Octlisemani ; tribufial do Pitatos ; no

Golgotha quando o crucificaram ; desdo

quo começou a agonia ultima quando a

trova circumdou o espaço j na hora nona

om ilue perguntava a Deus porque o havia

desamparado ; no pranto do Ntaria, a mar-

tyr e do Magddá ; e, finalmente, no final

do Sabbado SanW om que teve a merecidaapothooso do sou martyrio I

Poeta, a sua vida foi um brillianto poe-ma ; pooma imponontissimo foi o seu dor-

radoiro dia,—a sua moi-toiDevo, jiois àbonçoar aquella hora do dos-

espero om quo o corobro enfraquecido oon-

duziu-mo através de um sonho junto ao

throno do poeta roi ondo pela voz primeiraroçott-mo a fronto a asa branoa e desta da

ávè chatttada rosigriaijaò,HlCAllDO A/AMOU.

Da í/iííorm 'ta KWfl mulher.)

beca do Mme. de. támballe e na outra um Dan[on n!í0 tovc augmento, o polo contracopo do vinho, seria um ultrago ao bom

sonso.Mas o Danton da historia tem outra tigu-

ra genuinnmento franoezn, e poi foittamon-

to humana ; tevo o gonio da eloquenoia, o

amor da pátria, o sabor do estadista, o so

comrnottou faltas, tem o sangue puro como

a prata.Não so trata de um processo a csclnrc-

cer, visto como já .6 acha desvendado pelaerudita pacionc.ia rio Robinet, Antônio Du-

bost e Albort Sorel (em ultimo volume) :

o seria para mim uma grando recompen-a isso, séria

sa, so quizossom juntardos mous trabalhos aos que venho do o-

tar.Sei que nao dispões do tompo afim do ler

os nossos toxtos, nossos livros, nossas dl-

nkttflcSos doa erudietos.E-Dori «O q«e vou resumirem P.ouoes

(Iillos emanam. -onticis-Mas toditasumaboacnpmJcsc-m

mo ; prevejo logo esta dbjeeçao : gta»

^

lumnias, refutavois em certos pomos,davia devem ter uma baso real.• A isso respondo: si Danton perdou nl-

gum brilhantismo em virtude da tagonãa,

bom como os .eus confrades da Rovclu-

cíò é que por inércia, com receio dc per-

dór o sou tompo quo ora o da dofeza naco-

n0l, nunca julgou prooiso refutar a caiu-

mnia. ,ri«i'in<sEÜo nunca so prop.cqupqu com as glorias

„,,„ lhe pudessem advir da posição.Orado', nunca so proocc.pou com a

mSâ >r quo os jornaos reproduziram

on sous discursos.aaandtídoaltodatribunariamnio-,o

=0, verbo o qiM as cédulas eleitoraes ca-

liam nas urnas, olle mudavit de posição

com o maior indifférentismo.Robospioire

manuscriptoí,

^rld^eíeviacnãoprosuvna.tencão aos juizos externados sobre a sua

Suctacascontradi-çCosiloqucoaccii-"eus

inimigo., ^uhdo os estetaépoea o chamavam ^tóScomo ello respondia ? agitava os .om H¦,

mofando com o dedo os prussiansWarcinvam sobro Paris orespond.a-lDos".Nto

temos tempo a perder ; rechacemos

o inimigo: salvemos a pitrta.»%rseacreditoi'tata.veznasincon.adesta heróica negligencia ; .»?**££?pelas expansões do uma cousc.enciestr,

1 ,ín houvesse um oxomplo, qaos mais curiosos

rio, diminuiu na época da revolução o queo seu modo do vida ora o do um perfeitoburguez.

Preforis acreditar nas aecusações postbu-mas de Mirnbeau, de Mme. Holand, de

Brissot e do La Fayclto ?Os inimigos de Danton nrgumontavum

talvez do boa fó, tratando-o do energúmenovenal; elles tinham um gênio crédulo enesso ponto dovom ser desculpados; nuncao indomável Dnnton oalumniou-os porquonão odiava a ninguom.

Na rciVÍHade, a historia nos domonstra

quo eUo^ra um inimigo implacável e quo-tidinno, um inimigo hábil o sincero, não da

monnrcbia, mas do procedimento desleal o

anti-francoz do Luiz XVI o de Maria An-

toniota.Finnlmont», oonvoncido dc que èó a ropu-

blica podoria salvar a França invadida parexércitos oxtrengoiros, lançou o povo ao

assalto dns Tulherias o foz o IO de Agosto.

Chego agora ao principal argumento lo-

vanta-o contra a oslatua de Danton. isto é,í ..nriKK-õos rolativas ao morticínio do

Sotembro.Danton foi O -'

ce '! . -i. quo foi o resul-N'ossa época trisjissln.. ..^ ^ a

tado das oxacerbaçoes patriov.. ,. uQm aa população do Paris ficou Burptoz

"tlados são: Tln-

,„,, ,:,..• irv.ilic. .iM-i.iiirf.Gomo» do Si-

queira Reis, Anto.no Celestino dos Santos,

Josó Luiz Flaquer o Gabriel _>U» «Ia Silva.•' E sem mais nada, começo a pç.rjllaçao.

Tbomaz do Carvalho :«Baixòto. Gorducho. Bigodes- »«?«»..«

negros. Uma cabeça enormo-no taOíanno.Muito risonho o sr. Thomaz. De di.fcu.rsoB,

I porém, nem pitada. No Congresso, lílUicasosoubo qual o volume do sua voz-si ora

gro«sa, si era fina, ou si ora Una o grosutta um tompo. Usa cartola e, ao quei me pare-ce, umas ricas pastinhas reluzentes' de óleo

do Orizã. Quando ri, o lygurguinho deixa,

ver uma carreira do pérolas—os (fontes.Dúrerite a discussão da Constituição, ntto

deu um aparto sequer, no Congresso. . on-

tua! como um inglez o sr. Thomaz. Lvi-

denciou porém uma cousa: que nom semproo carvalho ó enceto. Em resumo 1 um peque-note deputado, para inglez... 'ouvir. »

O sr. Joaquim Gomes dc Siqueira Reis:« Nunca o vi mais gordo. Sei, por ouvir

dizer, que o sr. Joaquim Gomes ià Siqueira

Heis O o m:iis leio deputado da camara.

Não sei a que aítribuir somolhanto-'boato.E' fama, o, como se sabe, a fama voa. ' "

trelanlo, a foaldádcado. Deixe o lygurguinho correr esse

to o durma socégàdo... na oamara.summa: um deputado feio. »

O sr. Antônio C-te.ttno dos Santo« Louro como um Évig-l. jispi,

as espigas do mesmo Jçgal. E' do Cruzei-

ro e transpira o ardor btuerreir 1 .,,,,¦!. ¦.!'

Novaes om tempos de oleK-iaOPertence pois, ã extensa filasilenciosos. Na camara, atld»o macambuzio. Motivo dossa tr.'.stez:;: sau,

dades do Cruzeiro, sua terra nat.al- O ly-

gUTguinhÓj - j'..lKi'r-polo-e«vt-n(mi.-,iPiMCOser bom de gonio, poino, é da familia dos santos

putado do Cruzeiro

c uni «."irodir,'iou-a'\m

nulo como

Não fallou.dos deputados

agora triste

além do íaoi' Vélesli?Emflm,: minta-

-utor ou mesmo o cumpli-

O sr. Gabriel Dias da Silva :„ pequenino, lmberbo. Não possfle so-

quer um lio do barba. Também não laHou

no Congresso. Mudo sempre. A discrcção

cm carne c osso. Por flm: um deputado com

cara dc menino. »O sr. Joté Luiz Flaquer :o Lauro. Silencioso também.« Gosta do

Buono, Paula Novaes c Hyppolito da Silva.

E disso. Finalmente: um doputado de São

Bernardo'.»Eis ahi os cinco perfilados.O Iggurguinho da esquerda, que ante-

hontem mó dirigiu uma carta a caso respoi-

to, dove agora estai' satisfeito.Seja, feita a sua vontade. Amen.

UllIFF.

, enviava ros jornaes os «êüs

o laborioso o lettrado, cor-

tardo b- erros lyposrapbicos ¦

não

DIA AZIAGOUma lastima, um desastre o serviço de

bonds om São Paulo I Hontem em todas as

linhas houve doscarillamontos.oncontros, P

outras Irregularidades, causa aliás muito

de uso na Companhia Cnrris.Para cumulo do infelicidado do publico

ainda a chuva torrencial alagava as ruas,

sujaB, osburneadas, o cheias de preoipi-cios.

Hontem, mais ou monos a uiiut hora da

tardo, na Villa Mariana, ostando o sr. Joa-

quim Carneiro na porta do quintal dc sua

rosidoncin, ouviu um estrondo do arma de

fogo cujo projeotil sibilando-lho pelos ouvi-

dos foi ferir uma sua Iliba que estava a certa

distancia.O tiro partiu dos fundos dc uma casa vi-

sinhn, ignorando-se quom tonha sido o

criminoso. Podia osr. Carnoirc estar gra-vemente ferido ou morto mesmo, do sorto

é mistor que a polioia averiguo para puniro criminoso caso so trate do uma tentati-

va de assassinato.

Chegou hontom~d"o Rio o nosso prosadoredactor chata dr. Horculano do Freitas.

UUIIOUVI. "~ n

Sàda( Bi não houvesse um oxomp.o,r).K

cilor o qdo encapou 1

t0:iall0r^!0nDuaono0sn;e,1SdoSaltacl08Iees.

P™,;,!.,!! deixou as suas funeçoesdodri v

approximação dos Prussianos o pela sn-

peita terrível do que os realistas do Inte-

nor àccóltávám o inimigo, o que tez Dan-

ton, (não mo redro à legenda) porem cm

ace da historia '.' I

Assiste com t.risloza; conserva-se no pos-

to dc honra, emquanto Roland o os outros

ministro pensam em fugir para o Loiro.

Na tribuna, Danton fallou uma só vez

dos massacres de. Sotombro (10 do Março

de Í7Õ3) c eis cm quo phrases :« Já quo alguém recordou n'esta Assem.

hló*,'os dias sanguínolontos que encheram

do tristeza os bons cidadãos, direi por meu

turno, quo ai existisse um tribunal naqucl-

lo--tempo; o puvo, ao qual so tem feito au-

cii-Wõcs tremendas, sobre aquelle espec-

lücub.'. "ão teria provocado o sangue ;digo,

o nppcllo pi™ ° testemunho dos quo foram

tòstemunV.as do movimonto, que; nenhum

Bodre __Í_Ífe>>,t?nf 1'orçaspara^ pilar o

Lisbordamon.to da vingança nacional.»

tí dc tacto. qn-ndo Holand, quo un.ea-

J^ocoino^VCde Paris, dispunha da

S publica nnò ab?ia a boccapmao para

Sar.aoon-atódos assassinou, quando

Son buscava ju.tifieaçoes^di.seulpas, o

que poderia fazer oDanton 1

Dar ü signal do guorraqtiando o rei da

HISTORIA DE ÜMfl MULHER

Publicamos hoje um trecho inédito do ro-le titulo, devido à penna do

Mereanlil, Ricardo Aza-mance daquCv.1nosso collega d't,'

Ttrecho é delicado o dá «^¦ümà

idéa do valor litterario do novo trabalho da-

quclloliüerato.

PalGos e SaiõesMINERVA

Anle-honlom com a mimosa" colobrr.rani a sua

m&

ministro da justiça

oivil ontre à As

operotá

r Vcscalori de Napollfesta artística o sr. Arturo o srç. Amélia

Evangllisti.distínctos aítistas da compa-

nhia Ottonellq. Os bonofloiadosmuito àpplaudidoã eolirigi"•uns trechos do sparlilo.°

o thoatro teve regular concorrência

desempenho geral da pe.;a agradou bas-

tanto, j.

SANTOSNa reunião da Assendal^GoraUa^ivi-

atiliia.licmi-

roramidos a bisar ai-

O

sembléu o a.CommunaauOléguas de Paris?

leverífi sacrificar aPrússia estavaEllo julgou quo não

PeÍ' fez todo o possivel pam evitar os

sua consciência ora tronquilla,

momonto doloroso em que ao em quo ello

massacres ;g si ncsi-o

or Paris, deixou as

ministro ^,J2^;ònioa o vagamente quoEllersspwa..uuu

desomppn|iaracçõos, que pre-"a'continuou.

Ninguom acreditou naái-

ou

França invadida, ngomsnvnnni,quando o pniz

oom lealdade as suas fita-1 horrorosa

a """" Jterpollar:

do gran-

sóattendtaádolo/.an:'.'.")°8av;l a "sivel

queDánton impacienteultima cartada, de. uma partida

dos os actos referentes a dita us; "• .-No hotel Paris deram-so duasdo80>ciens

na madrugada de hontem, por quostoes ns

nSalnviSvmulier^em^o^,--Foi pnso alli o desertoi dn oom)panniii,

do urbanos» Jcão Evangelista do Nascim-0•despachante sr. Joaquim do OÍmgRosas pretendo recorrer ao minisrorio da.azõ_ laPco" r,t o acto pelo qual.o sr m?^

otordaalfiuidcgn proinbiu a sua entradan^lrooTselX.m;. companhia do opo-

Tutti in mascl ira.

do,.-.,>¦ 1 - -, , ,H,'sesso aos quo o vinham in-contas o a calumnia |e.rriUdo,

dissesse ao

om a róv-íuçao para a

palavrasessas contas extatom "

Ah I euFrança !

sonli.o c

outro milhão para |S.,finara ^^vrs-«*r', da justiça mas tar

%S!:^«^"*,'í'"í'cTotai a, ídous.wi.

,Uo"S-cn(iolOOOOO?libras para des-Bi-ow.

,vm-P, narias dispondeu 63,684 li-

pozase-.tr. ^3So:&lanças para as

bras ooi<!i ,

„ odiosa circular dosrueldado. é má fé.

F. A. Aui.Min.

(Contimio)1

relas quo levou à scena

guo .'.juofoi ello quem onviou' não (

r8mbem os diptama-l ;r , ^g,S»fo, nitidamento fcrU

^ - lusuos;,

0,^S'PnSSfin.uiu.

TANGO BRAZILEIRO " musi-Alexandre

ileiro»oòhhòòidá Casa

c

Perante a sociedade dos ;;.\nín/i!«no,iFrança, Couràjad, conservador do Ninouilol.ouvrc, oecupou-sc com a espada dcouro que sc acha naqúolle museu, o que selonon ina «espada de Carlos Magno.'.lS

relíquia que desde o mç.o do1 X Iséculo foi conservada na abbadia de Saint-Denta; era cingida pelos reis dc França naoccasião do soicm sagrados. „„t„„^„

Um estudo feito sobro a ornamentação-da espada, demonstra'.quo ó idêntico a unr-rrando immqro do monumentos da 'iro"'-?'dc madeira, de marfim o do pedra toWhzes scandinavos o allemâes do XI c XI l so

UA opinião do Couràjad. entretanto, è que

apezar de sua antigüidade; a espada o pos-terior a Carlos Magno.

CÓDIGO DE CDRRIDASRecebemos o cediço do corridas,, vregi-

mento interno do S. Pnulo Derby Club,Agradecemos. .

Page 2: && sn s mmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1891_10475.pdf · om Moxito-Mor ; daj commissão do obras publicas, indeferindo os requerimentos de José Gotulio Monteiro, pedindo privilogio

¦BBM30MMKW

y

>:-

CORREIO DOS ESTADOSPERNAMBUCO

Data do 7-:A policia coroou a rosidoncia do subdito

iiortuguoz Antônio do Castro Martins, so-bra quem rocnhiram graves suspeitas duser fabricante o pussador do notas o ostam-pilhas falsas.

Pela busca foram confirmadas essas sus-poitas e colhidas as mais exuberantes pro-vns do crimo.

Martins, o aceusado, foi proso, juntnmen-to com alguns outros companheiros, souscúmplices,

—Grassa com bastanto intensidado a in-iluenzu.

BAHIATolegrnmmis da capital deste Estado a

umn folha fluminense narram um assaltodo um grupo de 50 indivíduos quo assassi-nnram o proprietário da fiztmda Peraua-na :

Tologramma de Sauto Amaro referem:'".:'. ¦"¦*' ''Oi-.tcm. A !i-"'a. foi assassina-

¦do Anloniu Vieira 1'aloão, pSr-!!!I!.!íruJK)de cincoenta indivíduos, que penotraram â.ísua fazonda «Pcrauann.

Essa horda do bandidos oommottau osmaiores desatinos, incoudinndo divorsa3casas

A familia do assassinado oceultou-se nomatlo psra fugir a sanha desses mísera-veis.

O chefe do policia seguiu pnra esse lu-gar, hojo ao meio-dia, acompanhado depraças, n bordo/Ia um vnpor extraordina-rio d» Companhia Bahiana do NavegaçãoCosteira.

—Mais minuciosas noticias ucabam dechegar do bárbaro assassinato de qua foivictima o cidadão Antônio Vieira baluão.

Dizem que o cadáver foi arrastado oaoha-se Insepulto, não so podendo troco-dor a corpo de delito, em virtude da rosis-tencia otíerecida pelo» criminosos, que. emsua maior parto são indivíduos pronuncia-dos por outros crimes.

Presumo-so qua hajam crianças mortasno incêndio.

O» aggressores residem no engonho deSergy, até agora não so descobriu ainda omovèl do crime, que ntterrou a populaçãode Santo Amaro a fez fugir para o mattoa familia Falcão ; ignora-se o destino.

O cheio de policia, um oltlcial o 25 pra-ças seguiram por ordem do governador.

—E' agora conhecida a causa do bárbarocrime de quo foi victima em Santo Amaroo sr. Falcão.

Os miseráveis raptaram trea de suas fi-lhas, que serviram de pasto á saciedade des-ses homens, da ultima o;pecio, o uma dellasaté agora não foi encontrada.

Tein-ss pormonoros do facto, altamontorepugnante o quo exige junta reparação duparte das autoridades, punindo os intame;necusados. O crime foi perpetrado quandoa viotimajdormia : a cabiça foi separada dotronco o os miolos atirados aos cães. A ca-sa, quo osiste na fazenda da «Perauaua» ooutras vizinhas foram saqueadas e destrui-dar, por violiento incondio, om que suppõu-se pereceram dois netos do Falcão,

MINASComo titulo— Eeho da Matta—vai ser

brevemente publicado na cidado do Peça-nha um novo periódico sob a rodacção dosr. Rodrigo Theophilo Gomes Ribeiro.

—A Companhia Maggi já representoucm Ouro-Preto o Mestre de Forjas, da G.Ohnot, o-Kean, do A. Dumas, a Fedora,do bardou, o a Morte Civil, de Giacom-metti.

—Por effeito das determinações exaradasna reforma o divisão judiciaria desto Esta-do, o cujo parecer jft toi prosonto ft consi-duração dn Congresso, vai snr feita novaclassificação nas comarcas mineiras.

O Jornal ile Minas vai passar á própriodadu de uma associação anoriypja,

—No dia õ do corrente, falleceu em S.João d'el-roy. com TS annos do Cdade, aexma. sra. D. Ignez Carolina Alvares daCosta, viuva io sr. Antônio Poreira daCosta.

PARANÁ'Datam do 1 do corrente as ultimas no.-

ticias :Está quasi extinota a epidemia da in-

flnenca om Paranaguá. Segundo lomosna Gazeta do Commercio, houvo dias emquo a mortalidade trouxe as dolorosas re-cordnçõos das quadras epidêmicas por quoa cidado tom, passado, o, como scmpieacontece, a classo desprotegida da fortunafoi a (juo mais sjffreu e maior numero dovictimas nlloroficii ft nstutiatioa rnortuu-ria/

—Foi nomeado thesoureiro do Thésourodo Estado o cidadão Bonedicto Enèas doPaula, sogro do presidente do Estado dr.Generoso Marques dos Santos.

—O desombargidor Silveira da Motta ne-gou anprnvação a um imposto creado pelaintendoncia do Paranaguá, pjr implicar arevogação do leis do Estido.

A indicação que crâa [esse imposto dizassim :

«Indico qiioso doente :Art. 1.» -O imposta do 10 réis por 1

kilos do herva matlo, arrecadado até agorapela colloctoria desta cidado, fica permanocendo o cobrado desde hoje, por estaintendancin, paraio sou goso exclusivo, doconformidade cum o disposto no § I do art.50 dn Constituição do Estauo.

Art. 2.° Ficam revogadas as disposiçõesom contrario.

Sala das sessões, em 7 do Julho de 1891.—G. Leite, José Gomes.»Consta que os intondontes peUram de-

missão por não ter sid,i approvadi essa in-dicação.

—Foram nomeados: coronel comman-danto do corpo de policia, o capitão Agnel-lo Pinto de Sá Ribas ; vognes da intenden-cia da capilal, coronel Joaquim Alves deAraújo o capitão Sisenando do Sá Ribas;escrivão interino doi tribunal do appellações Miguel de JosUs Pereira de Andrade ;porteiro. José Francisco Ribeiro Braga.

—No dia 1 do corrente effectucu se ainstallaçãò do tribunal dn appellação.Comparecoram os desembargadores JoséAlfredo.Correia de Oliveira, Augusto Lubodo Moura. Conrado Caetano Enchiseu eEmygdio VVéstphaleh e o vice-prosidontedo kstado, p-rtint" a qual foi feita a pro-mossa leg-1. Foi eloito presidento offectivoo desembargador José Alfrelo Corroía deOliveira, Q desembargador Joaquim Igna-oio~Silveira da Motta Junior commumcouqdo não podia assumir o oxcrcioio dessecargo, por achar-se atesta da administra-cç.ào do Estado, na qualidade do seu 1»viço-presidento.

—Fallocou em Paranaguá D. Maria Chris-tina Vianna de[01ivoira, osposa do cidadãoFrancisco Luiz" do Oliveira.

RIO GRANDE DO SUL«Alguns módicos o profissionaes, do Po-

lotas, receberamjda Porto-Alegretelegram-mas concitando-os a se reunirem e protes-tarem contra a liberdade profissional, naparto rolativn «o exercício da modicina ede pbarmacia.»

«Esses telegrammas foram enviados porprofissionaes rosidonto na capital.»

CAMPINASDomingo, tovo lugar no Sílão Victoria a

reunião do club operário.Compareceu a ossa reunião o sr. Fran-

cisco Amaro, doputado ao Congresso doEstado,

Em virtudo do nno ter comparecido osr. Arthur Brovcs, foi adiada a conforen-cia quo ostava annunciada.

—A' 1 hora da tardo do sexta-feira ulti-ma effootuou-so o sorteio dos bilhetes dia-tribuidoa pelo Banco Fiical, do Rio, po-rente enorme concurrencia do povo o auto-ridades.

A machina Fichet determinou que osprêmios fossem a^sim distribuídos :

2.043:526-10-000$ ; 68.337 - 5:000*1.(108.878-1:0000; 1.031.248-1:0008;'.M8f>.093-1:000(5 ; 2.845.499-1:0008.

Os prêmios de 501)8 cubaram aos numo-;rn*2.758":B51 1.007:501, 703.100, 2.965.821,2.885.855,2.433.895, 2.890.156 e 1.211.205.

Os iie 20H8 aos nunvroa 812.223,2.265.535, 2.032.194, 881.015, 1.57(5.374435.736, 2.357.743. 2.866.032, 2.086.108 .. .2.708.523,2.518.961, 21.770, 343.3021.105.925, 131.806. 2.911.155, 2.587.005 .1.806.736, 1.554.441, 1.138.086, 11.542 ...2.531.434, 778.721 0 499.447 '

""0.s negociantes desta praça srs. Martins,

Queiroz & Comp,, dostrjbuirnm nos seusfreguezes grando numoro do bilhetes destaloteria.

MATADOURO MUNICIPALNeste estabelecimento, foram abatidos

Os seguintes animuos :dia li,:

Rozes ...... 108Porcos ..... 47 'Carneiros. . ¦ . . 15

COMPANHIA LACERDAInstallou-so no din 10 do Julho próximo

passado a aCompanhin Lacerda» com ocapital do 10.000:000*000 o sodo om SãoPaulo. E)ta importante companhia, parainicio do suas oparações fez aoquisição dosastnbalcoimentos de commissõos o ixpor-tação do I. F. do Lacerda & Comp, des-ta praça o do Rio do Janeiro, o o do Laccr-dn 4: Comp,, do Havre, do sorte quo como tino o actividado quo distinguom os sousdirüctoros, o largo crodito do quo já gosa, eo grando progresso o rlquoza do nossoEstado, tornar-se-a o primeiro estaholo-cimento no genaio. A sua primeira directo-ria é constitui-la pelos accionistas :Antônio de Lacerda Franco, preiidento.Barão de Piracicaba, vice-presidento.Dr. Eduardo Prado, diroctor.João Franco do Lacerda, director geronto,

no llavro.Josó do Lacerda Soares, director gerentov j|p Santos,

A ctünpanhia continua oom o mesmopessoaf飰gue as mesmas normas o pra-xos estabeleofci?8 Pela8 «"netas ^lM, ~

Agradecemos àò-C"'.?.« ciicularesque noaenviaram.

.Moléstias dos olhos.—Dr. CarlosPenna, ox-professor de clinica ophthalmo-lógica, por concurso, na Universidade -.ieIhnsbruok, ex-professor de moléstias dosolhos, por concurso, na Faculdade da Me ii-cina do Rio de Janeiro, oceulista do várioshospitaes, com vinta annos do pratica daespecialidade

Residência e consultório, rua Direitan. 10 A.— Tolophone 42.—Consultas da 1ás 3.

AttenJo a chamados para fora da capi-tal. Dispõe de exoollontes apo3entos parao tratamento de eliontes do qualquerclasse. lüt>—72

JUNDIAHYEsta píttoresca ei lado vai ser dotada do

grandes melhoramentos. Emliro-.-o seráíiluminada & luz eleetrica o será servidade uma linha de bon Is.

Salubrí, do um clima ngradavl, pondodas duas importantes vias tarrcn°, a Inglezae a Paulista, Jundiaby não está ionge dcsor uma das bò.-.s cidadãs deito E ia lo.

ACTOS OFFICIAESForam nomeados pnra preencher ns va-

gas exiatuntos no conselho do int-n lonciaue Santos os uidaaãos Antônio Toixoira dnSilva, José do Castro Moidinç.a Furta'o eEli/.iario de Arruda Castanho,

Foi exonerado, a pedido, do cargo deríiombio du conselho ao int-jn-i- ncia dc Ser-ra-Negrao cidadão Miguel IVg.iti.

Foram concedidas tres meze, !o licHi-japara tratar do sua saúde a d, Maiia Lou-ranço de O ivoira Catão, prbfea o a publi-ca de B--K-m do Descnlvndo.

aSESSÃO DE 11 DE AGOSTO DE 1891

JULGAMENTOSAppellação eivei

N. 1931.— Capital. — Appellante, Phila-delpho de Campos Aranha ; appellado, An-dréa Ancillotti.

Receberam os embargos para reformnr,em parte, o acordam embargado ; unanimomente.

Appellação criminalN. 2135.—Capito!.—Appellante, Antônio

Sicconi ; appellada, a justiça.Annullaram o processo do libello om

diante o mandaram que, prrpnrado o pro-cesso, dahi em diante, seja o réu submot-tido a novo julgamento ; unanimemente

PassagensO sr. P. Prado, como promotor da justi-

ça, deu parecer na appellação crimo n.2Í29de S Carloa do Pinhal,

Fnllou como procurador da fazenda nasappellações cíveis n. 1089 do Rio-Claro, o1930 de S. Sebastião do Tijuco Preto o pas-sou ao sr. E. do Leão a appellação eivein. 1981 da Mocoon,

Osr. E. do Leão passou nrf sr. Guitni-rães ns appellações eiveis -1982. de Taubutóa 1862 do üescalvado.

O sr. G. Guimarãei passou dd sr. Broto-ro n cível 1892 da capital.'

O sr. Brotoro passou ao sr. Vallo a eivei1824 do Santa Rita do 1'assa-Quatro e acrime 2140 de Iguapo.

O sr. Vado passon do sr. Prado a nivel1905 do S. Carlos do Pinhal, o ao sr. Fleu-ry as civ.>Í3 1952 de Guarat.inguetá e 1967da capital, c as crime 2136 da Sapuoahiy e2140 da Limeira.

REPUBLICA ARGENTINA—Vai-so tornando cada voz maior a dis

sidencia entro os partidos politicos.—O dr. Luiz Saenz Pena nega-se a ao-ceder ao podido da União Civica para quese apresento candidato á presidência darepublica.

—Sabe-se que o candidato provavelmenteescolhido para oxorcor esso cargo seráodr. Bernardo do Irigoyon.

—As relações diplomáticas entro a Ro-publi -a Argentina o o Chilo continuam ninspirar sérios receios do um rompimento.

—O governo deste paiz vai reconhecercomo bulligerantes os ravoltosos.

—Por estes dias dar-se-lia com certezaa retirada do representante chileno, nestarepublica.

—Prepara-se grando "mceling» paraprotestar contra a inimigração hebica.

—Os empregados da ostrada de forroCentral do Norto fizeram parede, om vistada falta de pagamento dos sous ordenados.

—A taxa do ouro—381.

Fallocou em Montovideo o capitalistafrancez João Luiz Duplossis.

Lyceu de Artes e OfíiciosFunccionarão hojo as seguintes aulas:

CUIISO PRIMÁRIOAdultos das 7 ás 9 horas,Monoresdas61/4 âs81/4.Sexo fominino das 10 às 3 da tardo.

DESENHOSoxo fominino das 7 ás 8 1/2 horas.Soxo masculino das 7 ás 9 horas.Esculptura das 7 ás 9 htíras.Francez das 7 ás 8 horas.Arithmetica das 8 ás 9 horas.Musica das 6 1/2 ás 7112 horas.

METEOROLOGIAObservaçõos simultâneas communicadas

á Commissão Goographica a Geológica doEstado de S. Paulo, foitas á hora corroa-pondente a moio-dia da Greonwich ou 9 h.a 7 minutos da manhã na Capital-Federal,

S.PAULO 11:Baromotro ao nivol do mar 767.29; thor-

mometro centígrado a sombra 14.0; ten-são do vapor 11.34; humidado relativa95.0; vonto SE; céo nublado por nevoeiro;minimal3.1 ; máxima 17,0,

CAMPINAS 11:Barnmetro-í766.2l ; thormomotro 14.7;

tonaão 11.62; humidado 93.0; vento calmo;céo oncoborto; minima 13.1; máxima 26.9.

TATUHY, 11 :Barometro 765.13; thormomotro 14.6; ton-

são 12.03 ; humidade 98.3 ; vento S; céooncoborto por nevoeiro jj minima 20.5 ; ma-xima 20.5.

YTÜ' 11:Baromotro 764 25; thormomotro 15.!; ton-

são 11.82; humidado 91.5; vonto calmo; céoencoberto por nevoeiro ; mínima 13.2 ; ma-ximal7.9.

RIO-CLARO, 11:Barometro 707,64; thermomotro 16.4;

tensão 12.13; humidade 87.2; vonto NE;céo nublado; minima 15.o; máxima 19.5;choveu hontom e amoaça chuva.

BRAGANÇA, 10 :Barometro 765. Ot; thormomotro 16.0;

tonsão 11.54; humidade 85.0; vontonnlmo;céo oncoborto ; máxima da tarde 22.5; mi-nima da manhã 15.0; ameaça chuva."LORENA, lliBaromotro 708.48; thormomotro 14 .6;

tonsão 11.54; humidade 93.0; vento calmo;céo hübindo por nevoeiro; minima 10.0;máxima 12.0; chovou hontem o oeesou hoje.

KSfii''-''''¦¦' -HirlI;';

«BB'I\

H;

TELEGRAMMAS RETIDOSNo escriptorio da Companhia Paulista,

Vifl3-Forreas o Fluviaes acham-se rotidoaos seguintes:

Do villa Jaboticabal, para Joaquim Olym-pio Leite.

Dj Ribeirão Proto, para Lulú Franco,De Campinas, Rosário, para d. Talvina

Egydio.

HOSPEDARIA DE IMMIGRANTESMovimento do dia 11 :Existiam .Entraram.Sahiram .

Existem

S37120168

789

FRAUDE IMPORTANTECom a opigraphe supra escrevo o Jornal

do Commercio :O Banon da Ropublica tovo noticia hon

tem que existia n o cartório do tabelliãoEvaristo uma declarnção assignada em Ju-lho ultimo por Agostinho José do AndradaQueiroz, declarando quo recebera em pa-gamanto lo eetta concesaãn tros letras de" 1100 O,;0$00O cada uma. uma das quaes era

iüítarpelo sr. Raul do Carvalho e endossa-da polo Banco da Ropublica dos EstadosUnidos do Brazil, ondo Hoávadepositada.

A dirootoria do Banco oncarregou o seucollegàosr, commonditdor Cotta dc proco-c.dtr as diiiguncins necessárias para des-¦bri.-o autor ou nutoros deita frudo.

O sr. •"ommondadiir Cotta obtovo log"uma publica fôrma do doíumento acima ai-lu-lido, das notas do tabellião Evaristo, oque adiante publicamos.

Dirigindo-se ao sr. dr. ohofn do policiajáa-li seí'OU eneotado um inquérito, pro-movido pala directoria do Banco Pariz oRio que, vomo so vé do dito documento,appsrece como ondossante o depositário deduas das tres Utras.

HonWm mo:mo foram apprchondidos orecolhidos á detençã i o incorporado!' Mis-sick e Agostinho J. de A. Quoiroc, que fica-ram in:ommunicaveis.

Eis odo.-umentü que publicamos, ospe-ranJo ultèriores rovelações desto mysterio.

O que é certo é quo não so contentaramcom soumias pequenas para aa tnos letras.

O tabellião Evaristo do Vallo. Cabníi pa::-sou a seguinto certidão • Certifico quo re-ven lo o livro do registro dosto cartório sobn. 118, m-lle n lis. 23 so acha reghtrato imdocumento quo orn mo ó pedido por rer-lidãa o o seu theor & o seguint-. Registro deiu documento quo lõe foi apresentado em

8 de Julho de 1891. O oba xo assignado, in-corparndor e concc-SBionario da OampanhiaIn lustriii de Vinhos, toada nesta daia rea-Usado a venda'd^ eònâèssão n. 19, decretode 7 dc ^' do de 1801; piasalo pelo governotos Ks';-t los-Unldoa do Brazil aos syndioá-(Oi da (apitai federal o Estado de SantaC-iltintiiia, recebi lo em pagamento palavei d-i da dita QÒhcáastto tres letras passa-fni a favor do d, Maria Noelina Coelho deAim- ida, sen lo :i primeira dn n. 572 do va-lor de cinco mil contos, aceita p io srliaul de Carvalho; ofadossndá pelo Banco dnRopublica dos Estsdòs-Unidos do Binzil,,:iaso de trr.s mezes, a segunda do n. 273 domesmo valor, acceita ainda p-lo mesmosenhor, endossada polo Banco Paria o Rifpraso do Ir s moz's e a torneira do n. 27*accoita aiudn pelo mosmo senhor, sendo domesmo valor p o liiesmo bancgendossanti,praso da s'ui-1 mezes ; docbira mais ónbnlxoassignado quo ellns pertencem também aosincorporadsros dr. Leopoldo Missiok ed. Maria Nielina Coulhii de Almeidn, osquaes no praso do vencimento das ditas letias receberão a pnrtof|u8 íhci tocou ; sen-do essas letras depositadas no Banco oaRepublica, llcando em poder do incorporador.dr. Loopoldo Mis ioka respectiva rau-tela. Hio de Janoiro, 29 do Junho dc 1891.—Agoitinho José do Andrade Queiroz. Esiícollada o devidamente inutilisada uma es-tampilha de 200 lóis. Como tns-temiinhasGonesio Machado, Maneei Martins da CruzReconheçoverdadoiras as Urinas das test»-liiunhas. Kio do Janeiro, 8 de Julho do1891, Em testemunho dn verdade ostá osignal publico.—Evaristo Valle dc Barros,

CASAMENTO CIVILDia II ile Agosto da 1SÜI

Proclamas publicados':Segundos;— Francisco do Martini e Ban

diora Claudia Maria,José Gualtéri e Raphaclla Bruno.Primeiros:—Tnccin Gio Baptista o Ma-

nn Zanclla.Inglese João Pedro e Annita Fusaro.Bonólti Alceslc c Angela Ghidini.

Consta á Gase.ta de Noticias que por pm--te da imprensa da capilal federal projncta-se oITcrecor um grande banquoto á commis-são da câmara dos deputados, que deu pa-rocer sobra o traia-lo das Missões.

Está publicado o regimento interno do¦Supremo Tribunal Federal.

CHILEOs partidários de Bdlmaóedà assaltaram

no porto de Lima o vapor « MapooBè »,rondendo-se afinal, depois dc prolongado tirotoio.

O dr. Rangel Pestana, senador por esteestado conierenciou ante-hontem com opresidente da Republica.

COM A CPMPANHIA DE BONDSO bond que ia hontom pela manhã alcan

çar o trem expresso do Norte, ao descero paredão contíguo a ladeira João AllrJiloprecipiidu-se vertiginosamonti-, com gran-de susto a risco dos passagoiros.A razão disso, foi achnr-so o roferid.ibond todo deaconjunetado, sem molas, ocom o lireak partido.

Renlmente é triste o causa desgostos ver-so em uma capital como S. Paulo umserviço dn bonds tão possimamonte orgnnisndo, (indo nom cocheiroí nom conductoros sabem zelar pelos interesaos o com-modidado do publico.Muitos dos carros quo estão om serviçoprincipalmente para aa ilhas da rua Vic-toria, Braz o Immihraçáo, já podiam seraposentados com tod-is os vencimentosparn honra da Companhia e om attençãoao publico. ?

EXECUÇÃO PELA ELETRECIDADEApezar dos incidentos horrivois quo a

oompanháram a execução de Kemmlor pola otoctrecidado, em 1890, os americanosfizeram agora uma outra experiência, ou-jo rosultado foi o mais lisongeiro posivel.

Dosta voz os auetores da experiência tomaram as maiores precauçõos alim do queolla vingasse o o publioo não lovantassoclamoros como suecedou o anno passa,do.

Assim, as pessoas quo tom o direito doacompanhar os condemnados: o os juizesencarregados do a;sis ir a exBJUção deviam prestar juramento de não fazerom re-vollnções sonro dotalhos do sombrio drama a quo iam assistir.

Aa cousas se passaram de um modo rapido a seguro.

Eram quatro condenados : Slocum, Smilor, Mood e n japonez Ingiro.

As execuções tivaram lugar na prisão doSing-Sing, 'nn presenção do, governadordesso estabelecimento, do alguns notavoisolootristas, entra elles Bronn, o inventordo apparelho d'eloctrocuçao.

Nenhum jornalista.foi aoceite.A primeira, victima foi Slocum ; o oloo-

trode foi applicado na (Spinhã dorsal oposto em communicação com um collarque cingia a nuca do paciento.As tostsmunhas aflirrnnm.quo a mortefoi instantânea, sení sobresalto o som ominimo solTrsmento.-

O apparolbo funcionou asnda perfeita-monte, om relação aos outros tres condom-nados.

03 médicos procederam a autópsia dossuppliciados, declarando que a morte forainstantânea, ao pnmoíro contaeto, e ao-cresoontám queos sous corpos não mani-fostnm signal algum do queimadura-' Incontestavolmento foi isso .um'gran-He progresso visto como na oxocuçfto deKemmlor, os nssistontes sentiram um for-cheiro de chamusco, do carne queimada,quo tornou profundamente lugubré 'a se-na.

Pç. Amancio de Carvalho, medi-o e òporadòr—lente do modioina,legal daFaculdade do Diroito de S. Paulo, fispo-

ciai idades : moléstias nervosas e das viasrespiratórias, além de questões relativasa medicina legal. Residência : rua dos És-túdántos'ii.' 2:T Consultório : .rua da. Caixad'Agua n. 2 A mor cima da Companhia Cô-res Paulista), das 11 horas'âa-manhS-âs3da tarde. 30—5

Oommeroio e finanças?wa TaaaaaBZmcmaamuaxB

MERCADO DE S. PAULOS. Paulo, 11 do Agosto do 1891.

GA.MUIOOs bancos nãoafllxaram hontem tabollu.

BOLSANão houve tranoaeções.

ASSEMBI.ÈAS GERAESF.stão oonvocadaa as seguintes :Da Companhia Importadora e Commis-

saria, no dia 15.Da Compinliia Industrial do Santos, no

dia 23 do Agosio,Da Companhia Morcantil Paulista, no

dia 55 do Agoatn.Do Banco Construotor o Agnccln, no

dia 10 do Agosto, 110 meio-dia.Do Banco dos Lavradores no dia 10 do

corrente, no meio dia.DÒ Br.nc:i de Cauções S. Paulo e Rio no

dia 17.Da Companhia Geral do Chapcluris, no

dia 14.Da Empreza Sublooadorn o Commercial

de S. Paulo, no dia 12.Da Companhia do Distillação o Águas

Minórnòs ClirUtolfei e StupalcolT, no <\\n 15.Da Companhia Monufaotora Sul Pmilis-

ta, no dia 12.Dá Companhia Mechanioa o Imporia lora

do S. Paulo, no dia 20 du corronln".Da Companhia Nova Industrial o Cons-

triMtora, no dia 14.Da.Comuanhia Iniportad -ra c Commis-

sarin, nu dia 15.Da Companhia Mocy-Limeira, 110 dia 30.

CHAMADA DE CAPITÃESEatão fazendo chamadas do capitaas os

neguintos Bínéoa o (lompnnliias :Companhia Progredior. 5í prestação á

rasão do lü "I,. dc dia lll ao dia 15 de Agos-to. .

A Companhia Manufacltirns Paulistas,chamada á rasão de 30 »/» até 15

A Companhia' Litbo Typògraphíoa, até30 na ribãod- 10 "/,,.

A Companhia de Orindos Bazares, 5»entradaá razão do '0 " ° até o dia lã.

.a Compnnh 11 In lu.-iT ai o Combüilivel,2» entrada até 12.

O Banco Predial da S. Pnulo, 2« entradadc 10 o/„, até o dia 15. I

A Companhia Exploradora de Matoiinese Combuslivois. l'i o/o até O lia 15.

O Banco dc Pfrnoieabi, lu c/'° até 15,A Companhia Industrial do S. It<.que,

2080(10 por neçtto do dia 28 ao dia 31 doAgosio.

PAGAMENTO DE JUROSEstão pagando juros :O Banco Commorco o Industria doS.

Paulo, na razão do 12 o/„.O Banco União doS. Paulo, do semestre

vencido.A Companhia Carria de Ferro S. Paulo

n Santo Amaro, do somostie vorioido.O Banco de Credito Roal do S. Prulo,

3SÚO0 por noção iiitegralisada, e 000 ra poracção não integralisada,Companhia Fornocedora do Combusti-

vel, 2'dividendo relativo ao semostre fin-do.

O Banco Construotor o Agrícola do S.Paulo, na rasão de 19 "/».

A Companhia Upton Importadora; Io di-viiiendo, na ra:-.ão do 12 »/2.

O Ba-ico do Commercio o Industria doS, Paulo, na rasão do 12 o/,.

O Banco do Brazil, 75* dividendo rela-tivo ao seitióstrd findo, na rasão do 20 °j'..

A Companhia Importadora Paulista, Vdividendo, á rasão da 12 »/0.

A Companha Cooperativa Paulista, Iodividendo nn rasão do 12 °/o.

O Banco do3 Lavradores, 1» dividendo, árasão do 10 »/,.

O Banco Mercantil de Santos, 35» divi-dendo, á rasão do 12 °/0.

A Companhia Rural de S. Paulo '• dl-videndo, á rasão de 10 °/0.

O Banco Operário e Territorial, I» divi-dondo á rasão do 10 o/o

A Companhia de Drogas do Estado de S.Paulo, 1" dividendo ria rasão do 12 °/0.

O Banco do Estado, 1» dividendo á rasãodo 12»/..

A Companhia Norte Paulista, 5 »/..A Companhia Louvro Paulista, I» divi-

dondo, á r^são do 10 °/„.O B*noo_doS. C-trios, 1» dividendo.A Companhia União do Cominercio do

Estado do S. Paulo, 2° dividendo á rasãodo 12'o/oí . ',

A Companhia União do Commercio doEstiulo de S. Paulo, á rasão do 12 »/»,

A Companhia Mac-Hardy, 1» dividendoá i-aião de 10 o/».

A Companhia Paulista do Vias-Iferreas oFluviaes,' -14° dividendo á rasão do 15 •/„ oo bônus do 23SU00 por acção integdilisnda.

A Companhia Commissaria S. Paulo aMinas, 1° dividendo, á rasão do 4,1000 poracção.

A Empreza Balnearia do Poços do Caldas a rasão dn 10 S/».

A Companhia Predial doS. Paulo, 1* dividendo, is. rasão dc 10 »/o.

TRANSFERENCIAS DE ACÇÕESEstão suspensas as transferencias [daaccõos:Da Companhia Villa Alto Mearim, até o

oomeço do pagamento do 1» dividendo.Da Companhia Luz Stearica Paulista

ató 31 de Agosto.Do Banco dos Lavradores, até 16 do cor-

ronto.Da Companhia Christoffol o Stupakoff,

até 15.Da Companhia Arens, ntó comoçnr o pa

gamonto do 1» dividendo.Da Companhia Mogy-Limoira, ale 30.

RECOLHIMENTO DE NOTASA contar do 1» do Abril a sois mozes so

procederá ao recolhimonto das cédulas de100$ do Banco União do S. Paulo o de l" doMaio a 31 de Outubro as do 5008000.

Podem sor trocadas na caixa matriz doBanco, am S. Paulo, á rua 15 do Novombro

Vapor allomão (AVoser». ,Vapor frannoz «Entro Riosu,Vapor allemão «Paranaguá»,

2.9119.497

11U99

Embarques paratluidus

Vapor americano «Alliança».Vapor inglez «Elvaston». .

29.3S2

oa RCiiE.-iiSir»:-

SACCAS

, 1.0941.070

2.77o'

Rendimentos llscaesALFÂNDEGA

Do 1 a 587:7518302Dia 10 53:7908886

Tedal 611:5018188

MESA DE RENDAS

Do 1 a SDa 10 .

81:01585486:73111058

Total .... 87:7108001Em igual poriodo do anno pp. 70:40;fi80)

KliiíCADü 0E SANTOSSantos, 10 ue Agosto dk 1891.

CaféNão consta vondns.Mercado calmo.

SAOCASEntradas a 8. g 226EntradíS desde 1.» 3s|3ÜlTermo médio. ,^790Vondas a l^ÓüÕVendas dosde l» 2S!oi)0Embarques a fl'497Emharquos dosda i» 21 *213Existência om primeiras o aeguu-

dás mãos 52,000

E'director da Prnça do Comuieroin enfimoz osr. A. Wildborg-r.

Ex[i»rlailirci do mez de Agosio dc 1881 :Ângelo Rovòggi saccas

Para Montovidóo SGUHard Rand & Comp. :Para Antuérpia Opção Bromen e

Hamburgo ^500Para New York 1.28'J

Goetz Hayn & C.:Para Nova York 405

Zorrener Bulow & Comp. iPara Antuérpia e opçãoBremon a Hamburgo... 1.011Para Hamburgo 3.000

Theodor Wille& Comp. :Para Antuérpia l.dOOPara Hamburgo,.. 4.250Para Stokholmo 200J. F. de Lacerda & Comp. :¦ Para Hamburgo 1.000Para o Havre e opção.. 9.000

L. W. F. Babrons :Par» Hamburgo 295

Wilson Okell & Comp. :Para Baltimoro 1.076

Aug. Letiba & Comp.Para o Ilávree opção.. 397

Roberto Dale:Pura o Havre o opção... 100

Holwortliy, Ellis & Comp. iPara Hamburgo 1.004

Gustavo TrincksiS: D. :Para Hamburgo 844

Henry Woltje & C.:Para Hamburgo 500

Lecocq Gardnor:Pnra Hamburgo 500

Naumann GepR & Comp. :Para. Hamburgo 258

32.214

Embarques para a Europa

Vapor allemüo «Bahia». ,

Gainhlono LONDOM à mi AHI i.i Ali IlANa

90 d/v. a vistaLondres 15 3/8 15 1/8Pari? 020 025Hamburgo 701) 775Lisboa o Porto .... 347 350Agencia «rn Portugal . 3.MJNew-York 38380Itália 025Hospanlin Cr!>)Montovideo 38305

HANCO DB CREDITO UiNIVEIlSAL'

90 d/v. ú vistaLondres 15 1/4

11AHCO 1'IUNCO-IIRAZU.HIIIO00 d/v. á vintq.

Londres lü 5/iG 1311101'nfis. ...... (i20 920Hamburgo 771 778Lisboa o Porto . , 352 355Itália 620 62liHespanha 630 020

1)0 11ANCO DB s. PAULO90 d/v. ft Vista

Londros 15 1/4 15e suas equivalentes

IJAHCO DB PAltlS t! UIO

1)0 d,'v. ft vistaLondros. ..... 151/4 15Paris 62.) 631Hamburgo 772 782Portugal 354 35SItália 625 031

PautaPauta semanal dn alfândega mosa dc

rondas do 10 n IS do Agosto 1891:Cafó bom B972 rs. o kiloCafó OKddhu . . . 8750 rs. o kiloAlgodão om rama. . lllillO rs. o kiloCouros seccos . . . flflOO rs. o kiloCouron salgados . . 1)200 rs. o kiloFumo bom .... 18400 rs. o kiloBorracha fina . . . 18500 rs. o kiloSarnamby .... 8000 rs. o kilo

tVotit-iaH inaritlmaMVAPOllKS ESPEIIADOS

((Alexandria»—Portos do Sul. ... 12«Koeln»—Bremon 0 oscnlns .... 13«Vigilança»—New-York o escalas. . 10

VAPORES A SAllIlt

«San Nicolas»—Hamburgo o oscilas. 12«Parnguassú»—Hamburgo o escalas 12«Alexandria»—Rio o S. Seba tião . 13«ICnoln»—Bromen o escalas .... 20

»a-iieoclo JF&ifoeii*ao F*jretoBALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 1891'*

ACTIVOAccioni-tns: entradas a rea'izarCaução da Directoria ,Saldo d'a diversas conta3Letlras n receber .Effojto8 descontndosLettrns descontadasMoveis o utensíliosPropriedado do BancoCaixa: dinheiro em cofre

PASSIVOCapilal -. valor de 2500 acções de 200$ .Acções caucionailns .Obrigações a pagar .....Líltrus n pagar ......Centai correntes : sal lo a favor de divorsosSellos n èstampilhas .....Dividendo : 1- dividendo a razão dè 12 o/o oo nnno so-

bro o capital realçado ôu*8((lOÒ por acção.Fundei de rostrvn : 5 o/o sobre o saldo liquido. .Descontos: pertencento ao 2'sonifstre .

2O7:000$OO0¦10:0011*0004:133*500

99:274*02560:782*050

801:081*7891:878*700

16:994*90014:14-1*792

1.245:290$416

500:000*1004Q:00Õ$0OO30:1188.-501020:869$000

6I7-.40IS74I45$800

21:00(lí;0001:11504(100

14i825$465

1.245:29()ij!ll0

Banco do Ribeirão Preto, om 30 do Junho de 1891.Manoel Dias do Piiado,

Presidente.Fidelis Botelho Junior,

Guarda-livros,

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA LUCROi E PERDASDEVE

Tcspizas geraos : honorários do director-goronto epessoal, n contarj do 22 do Nuvem-bro da 1801 ató hoje . 5:175$000

Despendido com aluguel de cosa, via-gens, telegrammas, etc. . 4:(I29$439

Prêmios i pago duranto o somoatroDivtlendo i V dividendo do 12 o/o ao anno sobro o ca-

pitai realibàdó ou 8;J; 100 por acção .Fundo de reserva i 5 o/o sobre o saldo liquido .

HAVERMotnos : lucros verificados nesta conta.D-iscontos: realizados nestn somoitro iMenos os quo perlencom ao somestro

seguinte ....

ConHiiissões: saldo desla cjnta .

52Í0Í94236

14:825|!i405

0.-50I.Í430

5:907)5831

2L00!l|Ji0ll0ll050$000

37:522$311

29$000

37;193$77l

299^510

37:522*31 í

Fiom.is Botelho Junior, Guarda-livros

Companhia Paiilisla dc Materiaes para ConstrucçãoBALANÇO GERAL EXTRAI11D0 EM 30 DE JUNHO DE 1891

ACTIVOAccionistas: entradas a roolisarCaução dn Directoria ....Bens do raiz .....Moveis o utonsilios ....Semovontos .....Acçõos rI.etlrns a receber .....Banco Uinão da S. Pnulo : conta dc cal ção .Contas correntes .Banco do Commercio o Industria : conta do enuçãoMachinas: da .Serraria do Tietê.Contiacto de arrendamentoBemfeitorias .Despezas geraos : honorários, ordondos, etc.I-Iypotheras .Olaria do Pary .....Cnixn ......Materiaes existentes : nas sérrarais o olarias .

PASSIVOCapital ,Acções em caução. .Lettras a pagar ....Joaquim Franco do Camargo JuniorBanco União de S. Paulo : conta do omprestimo hy-

potbecnrio .Lettras hypothocarias . ¦ .Banco União de S. Paulo: oonta corrento garantida.Commissão liquidndora da fabrica S. PedroDividendos : 1"—Quantias não reclamadas 4Í4g2«—10 o/o ao anno ou 3§500 rs. por acção 52:500$Impostos doi 1/2 o/o sobro 1» e2" dividendos.Lucros susponsos. ,

455:000.^000I5:(I0! IftOfiQ

1.372:428«'I704:272.S0í)0

12:090*00010:000*0(10

2:7i;i*O706^0:000*000

91:7.07*6908().-5tl0$(l0040:302*10015!00J*5B07:223*010

30:OftO.*8IO700:0()0$n00

8:009*40321:790*407

392:200*720

3.921:024$865

1.500;000$00015:001*000

155:213*000'300;000$0a0

033:940*000700:000*000423:030*68080:400*000

52:911*000

922*50055:192*685

3.921:024*865

S. E. ou O.S. Paulo, 10 de Julho do 1891. 3-2

O Presidento, Joauuim Fiianco de Camargo Jumon,?A-8rJSS: O Guarda-livros,Manuel Nunes Qubdinho. Antônio de Ouveiua Castello.

OX

rjAncAi;5,545

SECÇÃO livreDespedida

Tendo resolvido ir residir, com minhafamilia, no Rio do Janoiro, nossoberço na-tal, agradecemos a todos que nos auxilia-ram em 3 do Abril do 1887 na organisaçãodo Bando Precatório da Sociedade Philan-tropica Internacional a fator das victimasdo terremoto da Ligurin, na Itália, em Í3de Março do 1889 na creação do corpo doVoluntários da Cruz Branca a favor dasvictimas das epidemias do Santos a Cam-pinas; e em 3 de Outubro dk 1890, na instai-lação da Associação Protoctora da? Fami-lias Pobres do S. Paulo.

Em testemunho de gratidão ô, imprensa,váos amigos e affeiçondos, offorecemos osnossos prestimps na capital federal á ruada Constituição n. 45.

S. Paulo, 10 de Agosto do 1891.kffonso Anqiili Torteroli,

Theatro dc S. JoséRir etr sair emquanto Emanuel ropre-

sentai Já so viu conduota mais cuwi, maislórpi, miiis grosseira ?

Até croanças do poito la vão borrar IFi' um cumulo, sonhorei e sonhorasl E>

um cumulo 1Bomtom,

TouradasAcha-se n'esta cidade a companhia delouradas quo trabalhou em Juiz do Foraoom grando acceitnção do publioo e da im-

prensa d'quella cidade c da qual toma partoodistinótocavallairoM. Camilo, einilloa amigo do celebre 'Fernando d'OUveira- cos respeitados toureiros hcspsnhocs Graci-liano Bernal (a) Gaditano. Francisco Pupu-4 (a) Paquilio o Clomente Aguirro o o co-lebre Saltadpr.do:barra M. Biade (a) Saio-nto o o distineto director de engraçadaspantomima8 Manool Rodrigqes(a) Cambo-ta o um valente grupo dfe moços forcados1Sabemos que o ex Pòlitheama que seesta concertando ficará convertido em vor-dadoiro circo de touradas o qui) no Domin-go 10 sorá a patréa desta esplendida Com-panhia com bravíssimos touros quo iá tomosperi montado. } J

Felicitamos aos amadores doste gênero dodivertimento que tanto tem aferadadb aopublico paulistano.

Aos srs. Capitalistas .Chama-se a attbnção oús ara. Capitalistaspara a praça do Juiz do Orphams, no dfa14 do corrqnte ás 11 horas na Travessa dabé. Constando de boas chácaras para mo-radia e terrenos ao pé dòs novos arthazenBda Compania Ingleza.

3-1

Ao bello sexoNo verão, quando o calor oácàlda i cútis

i A Thymolina éauílveira--Deposito-Cbmpanhia Paulista Imiiáfta-dora de Drogas. •

Mulrni!:» ;| ! 'nul.on

CoIloossSos (lelliirgos ngrlcdlné nd valloíoi Rln Drjndàdlltl.las dp govorno ioderMo já volidtdaà pnra n doiiipanluit dá jticsiiíbprnsidenoía do Sonado Paulista j òoiicfflsõos do linha do bonds do Baruery a'p«,nahyb», da. mosma oabeça fodoral obtidai;«ji vendidas n mngico (lnunceiro ; innumoras concessOea de diversas linhas forrcaa"illlmitndos direitos do desapropriação o daonerosas cmissôos concedidas n bancos-reC«nto concessão do linha, forrea do S. Joãoa Santos ; rortoza do quo graíidos preton.dentes o todns as compnnhins do ojtrndasdo forro existentes om S, Paulo, dllkr8„.oinvam; poriodòids mbios, alcànçuir pri'vilcéio s&mijHinhte, ,(•.,linhn, iBrngantina lSantos ; prioridade no podido dbalH linHásobretodas as outras,visto quo ó aollicitoll?dosdo o tompo om quo Rodrigo Silva eraministro ; nnd< disto vai nada diante dossrs, separatista1! parlamentares paulista»quo intendem o govorno fo loral só ter ox.horbltádo oom a concossno Bragontina iiSantos u

Mosmpnvendada fabrica Ypnnoma, niphraso do sollndol- oslüdual Martins Fran-cisco, ostarádontro da orbita federal, des"do que sua importância om dinheiro entrepara oa cofres paulistas lOra, dirèr isto lido nito do sonado paulista, não 6 eíToctiva-mento admitlir ainda a tutolla do controsobro esto estado t Pois não é o pai, o tutorou o chofo quo põe e dlspõo dos bons dofilho, do pupiUn, do subordinado, reservan-do-lhos o dinhoiro t

E os jornnos oflloiaos não p.ublioam, to.dos os dias, dospaebos do contro a pitlcôcido «ovorno deBto ostndo, mandnndo infor-mal-o convonientamento, oomo a quo sol li-cita dinhoiro paru o estabelecimento pau.listados Lázaros ?

E o mosmo governo desto ostndo aindanão roeebo mensalidados da cabeça foderal 1E já estão discriminadas as rondas paulij.tns o esto ostndo já possuo loi do meios paravivor independente ?

Pois não ó mnis nntural que a pátria pau.lista, quo sempro viveu feliz a sobrancoirasob a lut ila do contro, (embora do diroitoo com justiça aim' je sua inteira nutonomia)omquanto não ostá intoiramonto organiza-dn, se emancipo dos falsos vexames dessatutelln o proste a obdiencia precisa par»unidade a felicidade commum, quando tudié Brazil ainda cm organisação, o o únicomeio seguro do nos orientarmos oom per-feição e justiça, é esperarmos mais o tompopreciso, para sorom dolimitadas pola cabe-cA govornanto, os cathogorias ostaduaos dado centro , .

Girou menos nobre o altivo osangue nasveias paulistas sob o dominio central? To-dos os outros estados, sous coirmãos, nãoesperam attonoiososa doscriminoçilode suasattribuições ?

Semelhante dese.riminação não aproveitaimmonao ú cabaça (oderal t

Bom sn vê quo sô a neorose Ao separa-tismo podo determinar tanta incoheronciaoopposição á patriótica o legal concossãoBragantina a Santos, quo áccnrrotandoenormes ídirectos bsneficios para estopovo, tem polo menos tanto de legalidade oncorto, como todis as outras conoessÒ3s ob •tidas.

Continuaromos.

Santo Amaro

CARLOS OA SILVA ARAU.IO AO PUI1L1CO

Impollido pelo dever quo tem todo ho.mom que preza a sua dignidade, de justi-ficar os s-us actos sompro que é injusta-monto nnousiidi), tomo a penna para res-pondor nos itens I, 2, 3 e ti do um artigopublicado n'0 Estado de São Paulo do 25do Julho o n«Bignado pelo padre Luiz Bit-toncourt, nctuai pfesidoilto da Intondenciamunicipal desta villa, itens roferontes aintondencia trnnsacta da qual ilz parte, naqualidade do seu presidonto, duranto muicurto poriodo.

Dizs.rvdma «ue (\ Intepdenllp. tr?.nsac'aabusou pagando'ao intendente João Zertnora quantia uo cem mil réis pólos torrenos dopropriedade do mesmo, para nellcs proce-dor á abertura do uma tua o alargamentode outra, bejo projoctadü. avenida, mnndnn-do entupir um '/afio o fcch»hdo com aramoliso o reforido terreno. Ora, si as inttn-doncias municipaos são as únicas compo-tentes para conhecer das noces?idades eoo-nimicas dn3 municípios confiadas á suaadministração, nílo exhorbitou a Intenden-cia trnnsacta, quando, rpeonheiínndo a no»oessldado da abertura de uma run o alaf-gamonto do oulrn, confiou á. commissJocompetento o estudo dos moios do levaraoffoito esses molboraméntos, o quo feito edepois dc tudo combinado com o proprie-tnrio do terreno em quostão, om uma dosuas aorsões deliberou endcmnisal-o com aquantia do cem mil réis o fechar com ara-mo liso a propriedade particular, evitandodosto modo um processo do desapropriação,qus so tornaria oneroso ao cofro munici-pai.

E' fácil do vor, polo quo fica dito. quoparn qual(]uor indivíduo dé boa fé e animodosplMvlnido nllo meftlcBrâ, por dorto, een-suras o procedimento da intendoncia.

Quanto ao vallo, todo trabalho do obs-Irucçáo, competia mesmo a intendoncia fa-zel-o, pois ficara na rua—não om terrenoparticular, como diz 8. rvdma,

Ficam assim respondidos os Itens le2,passarei ao 3o,

Diz s. rvdma. que pelas revelações queom publico tem feito o cx,-proourador otestemunho do alguns honrados cidadãos,prova-se quo um intendente ora associododo cx-proeürador na' sua porcontsgem e olograra gravem1 nte._

Cuno dahi se possa inforir qualquor co-par-ticipação dn conectividade do quo fiz parto,respondo por mim declarando que o proou*iador da intondencia transada oecupavalegabnenlo essa logar, para o.qual foi no-meado o afiançado, tondo prostado somproboas contu'8 até' a época em que solicitei aminha fixon«rnçãoi

So tinha bccíO ou sócios ignci1", pofqunn-to nffeito a' tò oecupar-me com a minhavida, hunca tratei de syndicar da vida oudos negócios particulares do quem querque seja ; é boa esta tarefa pnra.os desoc-cupados o amigas dos qucstiunculas decampanário.

Peço entretanto, veiiia as, rvdma. paradizer-lhe quo nao foi feliz na denuncia des-to factò, pois quo o ex-procurador poliaropnrtiros proventos do sou olllolo comquem bom quizesseV sorti que pata isto lhofosso n istor autorisaitto ou' permissão daintendoncia, cujo devor. era somente virifi-car a vpráCidádo o oxactidão do suas con-tas.

Quanto ao 6» iton, finalmente,1 cumpro-mo, a bem da vordado declarar que desdo1889, época om que fixei minha residêncianesta villa, já existia uma as'sòoláção; li-torariasob a denominação dcCIub Litto-rnrio Santo Amarensol3 deMafo ; fui con-.vidado pnrafazer.parto.d^stautil assooiaçãopolo então1 sou muito digno' píosidento o si.MathiaaSlioroibereaocúdiao Seu convite,porlor occasiãodoprostar.o mou fracocontingon-te á causa santa da instruoçttoj que ,oonsi-dero á principal base da prósporidado doum povo, e pola qual tenho' saórlfloadoquinze annps da minha oxlatenoia.

Em 1890 offereci ao roferido Clubolassos,mappab e outros objectos concernentes aoensino,

Soi que o Club mantinha até bom pouootompoo montom, segundo sou. informado,uma aula dè musica, regida por. um hábilprofossòr o sr. Arttãò Feinandes, o umaaula nocturna de primeiras lettras' na quallocoionoi. algurii tempo, juntamente comoutros cavnlhojros. .,,,., .!,.;,-i

Negnr o grande aproveitamento que ahiobtiveram muitbs alumnos, tanto menorescomo adultos é negar a luz do dia; algunsoloitoros dalli sahiraiií pára reforçar o gran»de partido do ppvo,..o partido, republicano.

Cumpre^no observar as.rvdma, que res-pondo a osta parte uo seu artlgò.únioamon-te porque, quando fazia parte dnintondon-oia transaotn Ormoi uma-: informação aogoverno do Eatado, ajssegurpn(lo não só aexistonciatlo Club como ajüstiça dosou po-dido de auxilie pára! màilter as'suas aulas,o não admitto que quem quer que seja va-nha asseverar o contrario. , .

Estoucer.tp de.quo.s.rydmà.a quem sem;pré tínrisidbroi úm oavalheiro', não doixáráde reformar o aeu juizo acerca'da institui-ção a qüo.merefiro. ., , . '

.Não voltarei mnip a imprensa pois nãotenho temjJò pára entreter polêmicas,quando, porém, seja aièso forÇado.sorft pa-ra pedir ao illustrado dr. õovornador doEstado que mando verificar o ostado doshégocios públicos deste, infeliz muíiioipio,nppliòándô o devido cÒrrèòfivo'a quom mo-rooor.

E' quanto devo responder om satisfaçãoao publico a qu.em respeitp.

Nao respondi ii mais tomp'tt por me ncharenfermo giláídaado ó leito por algunsdias, . „ j .,

Santo Amaro, 8 de Agosto de 1891.Carlos da Silva Araújo,

¦63

Page 3: && sn s mmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1891_10475.pdf · om Moxito-Mor ; daj commissão do obras publicas, indeferindo os requerimentos de José Gotulio Monteiro, pedindo privilogio

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Acabam de chegar directamente e ãcliam-se em descarga, á venda

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Para tratarI|UI

: na «Companhia Upton Importadora»Rua Florencio de Abreu, 36 Á-S. Paulo

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Aos doentes do estômagoTenho o maior prazor om cort.flcar o

grande bonefloio que obtive com o uso dosSetes das Águas de Moura no torrivel pa-decimenlos do estômago o aoidoz que hamuito mo flagellava, e do qual mo sinto cu-rado, e não tivo duvida om pnssar o prosem-te attostado, rocommondando os rifei idosSaes aquelles quo tivorom a infelicidadedo terem ogual padeci mento.

Madrid, Salatas 4-17 de Maio do 1883-—Oongonheiro, T. A. Greehill.

Doposito—Companhia Paulista Importa-dora de Drogas.

Que gosto agradável tem oPeitoral Catliarinense ! !

Deposito—Companhia Paulista Importa-dora de Drogas.

NoticeAli British subjocts, who woro 'iu

Brazil on tho dato of thc 15 th Novem-bar 1889 are hereby wa.nod that if thoyhavo not already registored thoir namosas British subjec.s in tho in mannel' pro-vided by thc law of Brazil; thoy shoulddo oo before tho 24 th of August 1891.

Thoy will othorwiBO become HrazlllanCitizehs in conformity wlth Article 09 oftho constitution of tho Bra.iliah R*pu-blio. . ,

British Consulalo, Sanloa 24 July 1891.D. A. Beaver,

3—1 Acting Cônsul.

Descoberta Humanitária ? ?Tres doentes quo mandam publicar esto

agradooimonto, com as firmas roconheci-daa: , ,

Estivemos emuso do santo romcdin de-nominaelo—Extrar.to de Jambuassii o folhasinfallivoiB do dr. Durand, e reatou onosso curativo sem menrionnr, n nossa na-turoza do molostia e podemos mnis iillr-mar quo essa descoberta ora do grande uti-lidada pnra a humanidade, cinfnrmo oscartazes quo foram distribuídos no dia 1°do Agosto do corrente, quo, o dcosilo os-tava estabelecido na rua Direita, CarvalhoFilhos, n°8, S. Paul r. c-im u continuaçãode608000 1 dnzia. J. L. S. J.

S. Paulo, 8dolS9l 10-4

_> «IlRno dü toda altertçüollEOtSTRO DO PAIIAUYIIUNA. 16 DE

AUltll. DE P9IIllm. sr. Luiz Carlos de Arruda Mondes.Amigo e sr.—Parn confirmar o allostadq

quo dei a um annoi dirijo lho octa dizendofi V. 8. quo nada solfro di ihouinotismu.queme perseguiu quasi 21 annos. Preolsavaandar acompanhado pnra ter quom mo aju-dassse; hoje.graças aDtusoaei seu podoro-sissimo Ant.-rheumatici Paulistano, vivodesembaraçadamente oom doinae saetisfoito,gavando sempre o sou especulou, que nao épanacéa oomo outros quo vivem aniincmn-do. Pódi fazer publicar ostas linhas quoserá útil a umiinidadc Sou com esiima-elov.8. e admirador— Barão de S. Joséd'El-Rei,

Doponitariosi Silva Gomes & Comp. naOasa Lobro ln.,fio & Mollo, o na drogaria daCompanhia do Drogas do Estado do SuoPaulo.

llesolvehteAs febre» d* qualquer caráter snoquaBi

sempre motivadasj elas grande* eontioaçoeso o resolvonte especifico o as Pílulas Sudu-rifleas do Lui'. Caries. A experiência assimtem mostrado c justili .íagrumloprccura.

Justiça aòMeriloAttesto que aollrt qualr» dias de febre,

dores por todo o corpo o ncalcça. pareciaostourar de dores, espirrando n todo o mo-monto. Já desanimado o desconfiado iiuoestava coma influenza, tomoi -s PílulasSuduriflcaa elo Mondes, 0 cousa admirável,sarei om dois dias, o quo attesto om pro-ycitoda humanidado o jurarei so preciso"for.

S.CarlosdoPinhalGdoMiiiodolS9l.-.'nt-tonio Pereira Maia.

Vonde-sona drogaria da Companhia daDrogaa do Estado de S. Panlo, o nn caseLebre Irmtio & Mollo.

Cuidado''Ainflenzaestábom rornoçada, o n reme-

dio esiccill''0 é as pílulas aiidunll. nyioLuiaCarlos. Encontram-se om todas as pha-macias c drogarias. ^ 6-5

Café a 1*0"00 o uilo !!!Annuncinudo-to novos dos-ascádons de

café, ínHuludas Engelberg Siciltanpe naoconstando que o>t»s teiam 1 ¦rivilegiados :qualquer fabricante pcels fabricar o ven-dei-os. , ,

Oa privilegiados quo tem todos as vanta-gens ns-ignálados om elito annuncio, sfioos desoascadoròs Engelberg s.mploBmen-

O Diploma do Privilegio2-2

Industria importantíssimaO cidadão belga Jofio Van Dor Mersch

acabado obter elo govorno federal dousprivilégios para o fabrico exclusivo do gra-sas o do proto marfim, por quinzo annos,no Brazil.

Aquelles que precisarem de seus serviçospara montarem uma fabrica om grando cs-cala, dom apparelnos os mais aperfeiçoa-dos o matu-üiprima de superior qualidade,poderão ontender-se com o inventor ou dl-rigir-se á travessa da Sé n. 2, curto. 10 ondobo acham depositadas todas as peças logaeso amostras referentes a taes produetos, ejuedeixam, a quem explorar esses ramos: im-portantissimos elo industria, de 70 a 80 »h

no minimo, do beneficio. . . .Ao inventor poderão dingir-so igualrron-

to aquelles quo quizerqm montar e expio-rar umu oompanhia'neste sentido, adminis-trada por um cavalheiro elos mais oompe-tentes e profissional.

S. Paulo, om 7 de AgOBto de 1891

delra maravilha, não quebra absolutamen--to café algum a nfio deixa marinheiro qucafé oom casca ; isto garato a CompanhiaMeohanica o Importadora de S. Pmilo, rundo Commeircio, n. 17, a qual portence oprivilegio. 10—3

03 W f?(_ K*B >S_

B O li. T ClJÍS! W

D? ordem dos. oxo. o sr. dosombargitdorpresidente da Rolaçfio, fnco publioo quoáolia-i-n deiignado o dia 19 do corrento, aomeio dia, nastiln das conferências elo Tribinai, o exame do cidadão Mn.clio Pe-reira Pinto, que pretendo oxeivor a advoca-cia,

Socrotarm da Relação do S. Paulo, 11 doAgOBto ele 1891.

O secretario,3—1 /.(ti: da Araújo.

A' PraçaJuízo DF. OrtPliAMS

No dia 14 (quatorze) do oorrnnto mez, lisII o 1/;' horas da manhfi, em n portadacasa da residência do meritissuno Juiz dnOrpharría na travessa da Só n. 2, irão iipraça os terrenos e chácara1, sitos nau ruasdn Cruz, o Mello Oriento da freguezia duil.az chata capital, p»rtf doentes a herançados finados Henrique Fox o sua mulher,conformo odital puhlicadi 110 Diário Ofjl-c/cildo 20 do mez próximo passado.

Silo Paulo, 4 de Agosto de 1031.O oscrivào

D. P. dü Azambuja.7-4

ARROCEIROS E TRABALHA-DORES—Precisa so do trabalhado-res o carroceiroa, moninos u homens

a teceo ou com casa e comida. Trata-sena rua do S. Bonto n. 10. 3—5)

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lo de escriptas atrasadíB, alxrtura delivros o fechamento do balança!. Paramaiores detalhes com o s-. JoaquimJosó dos Santos, na Confeitaria Paulis--ta, rua 15 do N vembro n. 30 A. 10—'.I

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empregar-so nesto serviço, dirija-se ártlfl deS. Bento 11. 10, sobrado, das 11as 4. horps da lardo. 3—3

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Companhia Paulista de Materiaes para Construcçõesií» diviilendlo

Os srj. ec-ioristas desta comnenhia sfio convidados para rocobor o 2' dividendo do suas acções, á razío do 3$50l) por acçôo ou 10 % sobra o capital roali-sado, do din 20 do corronte om diante, no osoriptorio á rua do S. Bento a. 89.

S- Paulo. 10 do Agosto do 1891.It. O. <".-> Costa c Silva,

3_t Director secretario.

Banco RUercantil de SantosConvocação de assembléa geral ordinária e extraordinária

Os sit. accionistas dosto bane. são convidados para a assembléa geral or-diaiíaria quo terá logar 110 dia 21) do c.rrcntc moz do Agosto, ao meio, na casado banco, a rua Frei Gaspar n. 2.

Depois dei preenchidos os fins dn a'fiomblóa geral ordinária, havendo nu-mero exibido pelo art. 22 elos Estatutos, nbiir-so-ha a ossr-mbléa geral oxtraordi-naria para tratar da reforma do alguns artigos dos estatutos, proposta pela díre-ctoriu o approvada pelo conselho fiscal. s

Ab procurações, na forma da lei, só podem ser passadas a accionistas.Santos, 10 de Agosto do 1891.

Alt. até 29 A. de Vergueiro,D;r^ctor.

Norddeutscher Lioyd BremenO PAQUETE ALLEMÃO

Banco do Ribeirão PretoI" divi.l<MiiIo

Do dia 15 do corronto mez om diante, pa^ar-so-ha na sede desto bane" noRibeirão Preto o no Banco Unido d* S. Paul-, o l' dividondo fi rasão de 8$400

1 por ação.Ribeirão Preto, 10 do Ag atu do '801

Até 15Manoel Dias do Prado,

Presidento do Banco

Companhia Commiss ra S. Paulo eDividendo

mas

m>*

eWeoasliAo Bloy Q.uvzatlo

J;scpliina Eluy Quczido, HoncdictaAmiiha Guimarães c seus li Ir. s, ausen-tes. míp, irmii o sobrinhos du fallecidoSebiisliào Elóy yucy.ada, mandamresar uma missa uo corpo dr sento, naquinta feira, 13 c ccrrenlo, 7-' dia dosua morto, na egrcji dos llcrncdics, ás8 horas da íimnbá. Desde) ]á agiad-.ccmàs almas candosaB quo possam assistira este acto do caridade o roligifio.

2-1

li 1 dia I ° do Agosto próximo füiu -o começará a ser pago, no escriptoriodesla C iiip.iuliia, nesln cidade, o Io dividendo do suas acçõss, rclalivami>nto aoanno li. elo cm HO do Júnhe próximo passado á razfio do 4§000 por acção.

Santos, 28 do Julho do 1891.Pelo Presidento

(xil Alves ele Araújo,10—0 Director-Gerente.

Banco dos Lavradores

Esporado 13 em do corrento, subira, a 21de Agosto paraBREMEN

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nhuma reclamação, passados Ires diasda entrada dos volumes na Alfândega.

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i_?,.

2-2

0S advogaciaís, Bernardino dei Caanposf CarlosI dei"

Café a 1$0.0.0 o lulo !!!Este bello preço, quo ha muitos annos

sonham os lavradores obter polo preciosofructoa,éhojeuma;realidado ; o o de sup-nòr que toda a safra pendente obtert pie-ços entre 12*000 a 18*000 róis a arrobaom Santos. Isto 6 para matar quanta onçavelha houver Osftsrs. fazondoiros devomlombrar,8e.queca-ákilo do calo quosepordoé mil réis de menos, portanto todo o çu.-dado com as machinas ó pouco se não tra-tar-se de reformar os descasoadores nntigosdos quaes os melhores ainda quebram meiopor cento do cafó. Esto meio por centJ oo que se y&, porem rrais de um por contoéocado fora pelo ventilador ou atiradona palha, do fôrma que os lavradores lemum enorme prejuízo som dar por tal, masejuo um pouco de observação, logo conven-oe-os. .,

Assim è, que.om dez mil ar-robas o prejuízo das.machiuíi8.de velho systema, minimo .100.arrobas, que vai na palha, va-lor perdido',, <N>••••••

Prejuízo de depreciação nooafé quebrado, quo appnrcco, omínimo 1,2 »/o (50 arrobasji...-

[oraes |sue-no e Carlos deCampos têm oseü esoriptorioao largo do Eo-sario n.brado

D. M.«i'ia Eràllln llornardca Itíay-ri.ik

O dr. Ilrazilio Macli.ielo, B. Gasparda Silva, Albe U» Kuhlmnnii oJosóDu-arto Rcdrigufs, r. iindnin celebrar nodia 12 du i.'01'i'i'iiti', *-s 9 lioras dana-nhã, na Só rnt c.Irál, uma missa do ri-quiem, em sutT ag'" da alma da exma.sra. d. Maria Liuiliu IlernnrdcsMuyriiik veneranda mão do i-xmo sr.cunselhoiroFrancisco do Paula May rinh

2-2

Celestino de Carvalho MaltaE

SUA SENHORAdispondo de algumas horas, dão liçõesde piar.o o canto, cm casas paiticularcs.

Pa'8 informações, cm sua residênciaíi rua do Iliachuelo n. 22, ou na casaBevillacqua, largo do S. Bonto. 3—1

Companhia faulista de Materiaespara Construcções

Pelo presente previno aos srs. accio-¦listas que, desta data ató 20 do correntelicam suap»nsas as transferencias de ac-ções desta companhia.

S. Paulo, 10 de Agosto de 1891.B. G. da Costa e Silva,

3—1 Director secretario

Explcndido leilão de jóiasLindo sortimento de finas jóias de ouro

com brilhantes, prata, nickel e pia-quet, quantidade de relógios e corren-tes de ouro, guarnições complelas,anneis, medalhas, brincos, alfinetes,

JT. A.LÉALPor conta da casa do penhores do

illm. sr. J. Suplicy, vendorà em publicoleilão

Quinta-feira, 13 do correnteA's 11 horas

1 (so-

1:500$000

375S000

Somma.... 1.8"I5$000

que sorã o menor desfalque, resultante doBystomada maohina.o havendo pouco cui-dado, esta somma duplica-se e irlplioa-so.Imagine-se qual sorá o píèjü.zo no ílm doalguns annoí... • ; ,„,.„„k o«e6rcr«em um grão de café no

descascador era o grando problema do. ,d-ventoros, e quo só foi conseguido pelodescascador Engelberg Smlumo verd»

30-17

De ordem da directoria convoco os srs. .accionistas para so reunirem emassembléa geral extraordinária, no dia 10 do c.r.rrento, ao meio dia, no salão daCompanhia Rural, ã rua de S. Bento n. 41', alim do tratar-se de reforma dos es-tatutos o bom assim para approvaçao dos estatutos da Secçâo Hypoihccaria deaccordo oom a concessão recentemente feita pelo governo do Estado ; conformedetermina a lei, é preciso quo se achem representados dous terços do capital so-ciai. . ,

Ficam desdo já suspensas as transferencias do acções.S. Paulo, 4 do Agosto de 1891.

O secretario geral,nto |6 Polycarpo Teixeira de Almeida Queiroz

Companhia de Grandes BazaresPrestação de capital

Convidamos os srs. accúuisia» realisarem a 5": entrada de capital a razâdo '0 % ou 20$000 por ncção, do dia 10 a tf» do cuirente, no escripiorio da com-panhia, ao largo do S. Bento n. 10.

Os diroclorcs,Antônio Soares de Araújo.Victor illiguel GenlnJ

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Ató 15

Companhia Luz Stearica Paulista íDe accordo com a disposição do art. 10 do decreto do 11 do Janeiro de

1890, ficam dosta data, a disposição dos srs. acci.mistas desta companhia, no es-cripiurio da mesma, a rua dos Andradas n. 17 :

1 —_ cópia do balanço dado cm 30 de Junho ;2'—A cópia da relação nominal dos accionistas com o numoro do suas ac-

çOes, e o estado de pagamento dns mesmas ;3—A cópia da iisla das transferencias de acções

anno.S. Pau'o, 30 do Junho de 1891.

3_2 alt J. C. Painplona.

realisadas no decurso do

Do Pharmaceutico ChavesApprovada e licenciada pela Inspectoria Geral de

Hygiene PublicaCura radicalmente cm poucos dias oscorrimentos blcnorrhagicos agudo

ou chronicos sem causar o menor inconveniente.A' vonda n» pharmacia e drogaria de Botelho, Chaves iS: Comp. Rua

15 do Novembro n 50, S. Paulo.

LUGAM-SE os baixos do prédio desobrado ii rua 15 do Novembro n.32 Para tralar nos altos do mesmo

prédio, das 10 horas da manhã ás 3 datarde. —

O CORPO COMMERCIAL.-M,'V Lovv Fróres &C, commumcam

aos seus amigos e.freguezes desta

praça o do interior, que mudaram seu

estabelecimento da rua de. S. Bento u,

para a rua Florencio do Abreu n 18-

S. Paulo, 1 do Agosto de 1891 23-10

.na âj iiiavju*Todas as jóias o mais objectOB perten-

centes a cautellas vencidas enão resga-tada"

Constando do seguinteLindos pares de bixas com o sem bri-

lhantes, ricas pulseiras, alfinetes, bro-ches, medalhas, anneis com brilhantes,guarnições para peito o punhos, brincoscollares, alfinetes para gravatas, botõescom brilhantes, cordões, chttelaines,trancellins, etc. Quantidade de relógioscom correntes de ouro, ditos do prata enickel, despertadores, relógios parasenhoras e muitos outros artigos, tudo avender-se som reservas.

Quinta-feira, 138, Bua da Caixa d'Água, 8

NOTAOs sra; mutuários poderão resgatar oü

reformar as suas cautellas aló o dia doleilão.

PELO LEILOEIRO

jr. a. j____._-_.i__2-1

í/ice consulado de Portugal em• S. Paulo

Findando-se a 24 de Agosto próximofuturo, o praso para as declarações denacionalidade, os portuguezes quo quisorem fazor as suas declarações acharãoos respectivos livros no Vice-consuladoa rua do Trem n. 11, onde funcoionaprovisoriamente.

S. Paulo, 23 do Julho de 1891. ,O Vice-cônsul interino

Bernardino Monteirod'Abreo'

Club Musicai IliacliueloSoirée familiar

De ordem do sr. presidento commu-nico aos srs. sócios que a partida cor-respondonteao ;nez terá logar eabbadc,15 do corrente, nos salões deste Club,ao largo do Riachuolo n 18.

Outro-sim, todos os srs. sócios que de-sujarem convites para cxmas. famíliaspodorSo procurar nesta secretaria das 8ás 10 horas da noito, alô o dia 14.

Dará ingresso aos Rrs. sócios o recibodo corrente mez.

Secretaia do Club Musical Riachuo-lo, em S. Paulo, 10 d > Agosto de 1891.

I/.olino de Carvalho,4—2 1- Fecretario.

Companhia Industrial e de CombustívelFica prorogado até o dia 20 do corrente mez o praso para os srs. accionis-

tas fazerem a segunda entrada decapitai som multa, prejvinindo-sequo dessa dataató^o dia 12 deAgosto o podorão fazer com a multado i2 por cento, conforme oart. 0- dos estatutos.

Os srs. accionistas que ató 12 de Agosto próximo não tiverem feito suas on-tradas, porderáo o diroito às suas acções que serão declaradas cm commisao, deconformidade com o art. 6- dos estatutos.

S. Paulo, 12 do Julho de 1891.O presidente,

ltoaventiira de Figueiredo Pereira de Itarron.Alt.ató 12 do Agosto ___!__

CampinasBom emprego de capital

No elia 29 do corrent, eleve sar arre-melada em hasta publica, na cidade deCampinas, por ordem do juiz do or-phams, a fazenda denominada «Palmei-ras», da herança da finada d. Maria Ca-rolina de Souza Sampaio, por 131:153$]contendo a dita fazenda, segundo o odi-tal publicado na impronsa da referidacidade, 58 li alqueires de terras 17.00pés do cafó, bemfeitorias no valor de16.'000$, além de moveis e semoventes.

Os fruetos pendent s do cafesal com-prehendidos no valor pelo qual tem doir á praça a fazenda, estão calculadosom 5.500 arrobas, quo, ao preço de 9$cada arroba, dão 49:500$.

E' oceasião de fazor-seum oxcellentee vantajoso negocio, pois ó bem cerioque as avaliações foram feitas por mui-to menos do justo valor daquella pro-priedado agricola, bem situada, a umquarto do hora da cidade, com boa e es-paçosa casa de morada, dotada de mag-nincas terras do cultura,em muito maiorquantidade do que resa o edital, caleu-lando-se lambem o cafesal em cerca de100 000 mil pós.

Para prova do quo fica afíirmado, bas-ta ver quo o cafó foi avaliado apenas aopreço de 9§0n0 a arroba, de modo quo,por este preço excessivamente módicoou pouco mais, o arrematante podo ad-quirir 5.5Ú0 arrobas I

Nestas condições, aquella praça deveatrahir a concurrenoia de muitos capi-talistas ^fazendeiros e compradores docafó.

Amparo, 8 de Agoato de 1891. 2—2

Escriptorio de EngenhariaOS ENGENHEIROS

Alfredo Maia o.Carlos 'Escobar; sfioencontrados para trabalhos de sua pro-fiesfio á rua de S. Bento n. 89.

Encarregam-se de estudos, projectos,orçamentos, organísação de encommen-das de materiaes, etc, etc.

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todas as CASAS-rospeclalmonto ondalui ereaiiçus—iluvom estar providas com ei

Peitoral de Cereja do Dr. Ayer,cujo prompto uso tem salvado um som nuinèrndei viili.s. O seu ciTcilo i liiiineiliiitii o seguro'.Para n tosse, promovo a òxpeotoraçSo aBuavlsa ii Irrltaçüo clus membranas. í; o

Remédio para a Tossemais conhecido e ofllcaz; não tem cruiiI comorouiõillp pnra a lutluiin, brouòlilio, inllninma-çüo dns glândulas, porda il;i voz. coqiioluclie;cnip e ns ddeliças pulmonares rcpentliiiis aque ns crcnnçüs oslüo expostas. Tomado aoprincipio, cuia multai vezes n Tísica o sem-pro retarda o seu progresso; o ainda mea.nonos períodos nilenniiiiios iía doeiíçn alllvla atosse o promove o necessário ropoiiso, Umremédio tão efllenz, agradável ao paladar oeconômico, como o Peitoral tle Cereja ilo Dr.Ayer, devo ter-se sempro ú niiio para uni casoImprevisto ou de grande urgonolai

Peitoral de Cereja do Or. AyerlUilOrAUADO PELO

DK.J.C.AYER„CA.,Lowcll,Mass,,E.U.A.A vcuda uns principaes pli.iiiiinciiis.

t R. Casseis & C.RUA DA BOA VISTA, 51

HambDrg-Sudaaiterikohlanischo Dampfscbi-ahris- Ge__tlsçhàf

SÃO PAULO AGENTURSabidas em Agosto de 1891,tocandoemRIO,

BAHIA,

^_^l____i_____É____ra!

I AtEAlEuA il SANTOS f1M

Joaquim Ribeiro, guarda-li-vros dn Companhia Geres Pau-lista, incumb -su do todo o qual-e|Uor despacho nnquollaalfando-ga, dispondo para isao do pes-soai apto o do bons armazénsem Santos, para recolher as ro-spectiviiB mercadorias.

Escriptenio om S. Paulo : la-deira da Tabatinguorá n. 18.

Diário

J. W. Coachmannaclia-s» no seu escriptorio à rua D renari.2. 80VÍ8

^É_i_i_i_^__ÍÈ_____}__MDENTISTA |

O cirurgião dentista Vieira |fe^Salgado, participa áòs seus cli- gs*»antes e amigos que mudou seu JT'gabinete dentário pnra a rtíii 15 Kí-tUdo Novembro, por cima do «Sa- (Talon elo Ia Modé», ondo poderá |^Jser procurado elas 10 horas da fcs3manhã fls 4 da tardo. 30-2 RI

LISBOAeHAMBURGO

O PAQUETE

Saia. lyiíiptaVCAPITÃO, SIl-1'KUMANN

Sahirá no dia 12 do Agosto.

O PAQUETE

VíilparaisoCAriTÃO. I. SCIIIIEINEU

Sahirá no dia 19 do Agosto.

O PAQUETE

_P a í?à M ti a s s í iSahirá no dia '16 de Agoslo, tocando om

PERNAMBUCO.

Passagens de 3.** classe para Lisboa70$000, inclusive vinho de mesa.

Estes vapores tèm boas accommoda-ções para passageiros de 1 ? o 3 ? classe,e tôm medico e creado a bordo.

I Todos estes vapores levam passagoi-ros para as ilhas dos Açores, Madeira,eto.

Para passagens o mais informações,com o agente

EüllVlQO BSPÍCIA.L DO « COKIIHÍO

FAUUSTAIÍO »

Kit», IIKoi exonerado, a pedido, o preourader

seccional do Paianíi, liuoli les Moura, e-en-do r.omoado pnra Bubstituil-o, FranciscoCunhado Brito.

Foi prorogaela por doia mezes u licenoa dojuiz municipal de Sinta Izabol, AntônioPinheiro do Albu.pierquo.

Para mombro da oommissilo tochnicaconsultiva foi nomeado o tenente-coronelDuarte.

Koi concedido privilcg'0 a João A'beiloCaetanJ pnra eítabolcer lii.lias tolephòhi-cai entro Cataguazos, Murifihó o I.ocpol-dina.

Doi ntnsos correspondentes)

18—Rua de São Bento-S. PAULO

-18

SANTOS, IICAFÉ'

Stock 53.532 saccasEntraram. . . . tl.OPJ saccas

Venderam-so 3.000 saccas á btso do10801)0.

Mercado calmo.

Cambio 15 1/2 sobre Londres e pragasequivalentes.

(Docorretpondentti-

¦ ¦7,3

..--^«rira^K.**^^ &S;'L$!íl;á&fli&tííMiü¦¦¦:..';:¦ ._¦•••. " .•¦^y^7f. ....• ¦ .-•

'¦ \ ¦¦,.¦/

Page 4: && sn s mmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1891_10475.pdf · om Moxito-Mor ; daj commissão do obras publicas, indeferindo os requerimentos de José Gotulio Monteiro, pedindo privilogio

_,,,¦¦_:.,,.,.•,,-«««»¦»

m

Companhia IVIanufactora Sul PaulistaConvido aos srs. accionistas para rounirem-so cm assomblóa geral extra-

ordinirla, no osoriolorio da Companhia Manufactora Sul Paulista, sito á rua doS. Banto n. 30, sobrado, ás 2 horas da tardo do dia 12 do corrouto, aura do tra-Ur-Bo dos seguintes fina: ,'¦',„ »„ «.„hi ,i„

.—Vola.ão da proposta do.tusão aprcaantada polo Danço Mercantil üoBr_.il- °o Rio de Janoiro'; .' , .

o— Eloic-o dn direcloria o conselho fiscal o nomeação do superintendente.S- Paulo' 7 do Agosto do 1801. _ ,.Eugênio tle Carvalho,

___ Prcsidonto interino.

Banco Predial de S. PauloSão convidados os sra. accionistas dosto banco a roalis-rom a segunda oli a-

muda .1 a suas ac.Ooá a razío do 10 % ou 20$00l) poe neçfio, ató o dia la do cor-rbnio, ora o mosmo banco, á rua 15 de Novembro, sobrado, das 11 horas as d datardo.

Outrosim, roga-se aos srs. aicionisús npresontarotn^ na mesma ocasião, os reei-bos provisórios para serem subst ttiidos pelas cautelas definitivas.

S. Paulo, 7 de Agosto de 1801. __ „Paulo Egydio de O, Carvalho,Ató 15 Presidontn do Banco.

Companhia fehanica e Importadora de S. PauloOs srs. aceionislas Fão convocados para a assembléa geral extraordinária

quo so etlecluara á 1 hora da tardo do dia 20 do corrento me/., no escriptorio oeii-trai, a rua do Commercio n. 17, para modificar ou ampliar o paragrapho 2» doart. 1» dos estatutos o de i utros quo possam interessar a esta companhia.

Encerrada a sessão acima, ou se não comparecer numero legal para a mes-ma, o ba-iiiiiio para a «'somblói gora! ordinária, convoco os srs. accionisus paracm srguida rruoirem-só cm assomblóa geral ordinária em que e,erão nos-tos om discussão para approvjçSo, o balanço, contas o relatório da gestão da dire-otoria a conselho (isoal pelo tompo ducorrido desde a installação.

S. Paulo, 7 de Agosto de 1801.Augusto de Souza Queiroz

0—4 Presidente.

|a _ IWMH ungi—r_*_____ta__gl—SBPBCTl—I—BWWWMl

áM^ "São~Paulol)erl)y Olub

ifFfl S -1C M 1IMII)I IfiÍL1ÉÍII11___,<_> MEIO DIA EM PONTO

r meo-C0NSOLAÇÃ0-Anlmaes testasse, de 3 amos que n&o tenham geeho-(Prêmios: 500$ ao F e iOO$ ao 2°-<£>istancia : 1-200 metros.

iíiPifiíis ri viiMMlla vm I í li Uli I llüUllvJuto

Esla companhia encarrega »se dceilectuar serviços do exgotlos, encanamen-ile n»ua etc, nes prédios particulares, por preces oxeessiva r.onto modics.

Tom grando deposito do matoriaes, pessoal habilitado e garante boa execu-ção das obras quo lho forom confiadas, cuja superintendência está entregue ao sr.Josepli Bryan, engonh>iro chefe da companhia. .

O serviço de nxgottos ó exclusivo desta companhia, cm conformidade cora20 § 2 do contractò com o governo provincial.Para mais esclarecimentos c preços, no escriptorio central, rua Dr. halcao

n. ü. Geo. VV. Ennor,Gerente.

o nrt.

Filhe

'___Sfi_.

MI JERM11D1N0 D'ABttEU k FILHOMÍ1YMÍ1L. - ..participam a seus freguezes que devido a nãoestarem concluídas as obras do prédio á rua15 DE NOVEMBRO N. 7, para onde vão

.,. mudar o sou estabelecimento, deixam de rece-ber encommendas ale Ia de Setembro e tendo proviso-riamente o seu escriptorio á rua do TREM n. 11. Tele-phonen.533. io—8

Proiecto de inscrioção para a corrida de maiiiguração a realisar-seno dia 23 de Agosto de 1891

2» PAUEO-Jockoy Club -Animaes nacionaes do 'A sangue. Promios : 1:000$,100$ e5llgj Distancia 2000 metros. fiQ.

3o PAREO-TurfClub-Animaos do puro sanguo. Promios : 1:5008, 200$ o BU..Distancia 1009 metros. »„_!„. i.nnn* inn_

_, PAREO-IIippodromo Nocional-Aninuos nacionaes. Prêmios . 1.000$, 100$o50$. Distancia 1000 metros. . D.„mir>n q.nnn<_

5» PAREO-São Paulo Dorby Club-Animaos do qualquer paiz. Promios 3.000$,•100$ e fi()$ Distancia 2100 metros. ,,„„„,.,.. i,„

ti. PÃREO-rlippodroráo Paulistano-Aniraaos nacionaes de /.sangue ato 4annos. Promios : 1:0011$, 100$ e 50*. Distancia 145 *«•"•¦ ,

6« PAREO-Hippodromo Carapineiro-Animaoa nacionaes de «sangue ale d annos. Promios: 1:000$, 100$ o 50$. Distancia 1200 motros.

As inscripções cuco rram-so no dia 17 do corrente, às 7 horas da noite, ám decSôiS°o

o-aíl'. ftS. pSiíp do Corridas, ^gg;

parto no programma sem que estêfá inscripto no Sl.UDBOOK do uma das so-ciodades : Jockey Club, Dorby Club o São Paulo Dorby Clu»-. . - ¦„ . %As propostas de inscripçío dovem ser acompanhadas da importância ae o %do valor do prêmio.

S. Paulo, 8 do Agoslo de 1891. Q ^.^ ____olt._io>

i AKTIIUK MOL./VKINIIO.

NOMES PELLO PESO IilIAIU'. NATURALIDADE CÔR DA VESTIMENTA PROPRIETÁRIOS

ItáliaGuaraciabaFucsia

ZiinoAlasfioCastanho

3 annos3 »3

ks. S. PauloParanáS. Paulo

LaranjaAzul o rosaAzul o ouro

Rafael de Barros FilhoCoudelaria ParanàensoF. 13. de Paula Souza

2" pareô—VELOCKbAOE-Animaes nacionaes que não sejam de sangue purc-(Pre-mios: 5008 ao i° ei0Q% ao 2°-<bistancia : i.000 metros.

3-3

PAPEL

FarrapoFritaMelodia

Douradilh.PretoCastanho

5 annos5 »

D

r>fi kilos,57 »37 »

RioG. do SulS. Pauio

»

PretoLaranjaAzul couro

Coudelaria RiosR.ifaol de Barros FilhoF. B. de Paula Souza

PAULISTADEPOSITO DA FABRICA DO SALTO

(A primeira fundada e funecionando no Brazil)Papel madeira, para embrulhos, em balas.Papel cartão, de diversas qualidades, para em-

brulho.Papel de impressão para jornaes. _ .Compram-se trapos de Unho, algodão ejuta ou

aniagem.

3' pareo-^OG&EftlOfc-Animaes nacionaes de 4 annos e animaes nacionaes que não

sejam de sangue puro de qualquer idade -(prêmios 1:000$ ao 1" e 200$ao 2"-(Distancia 2.000 metros

Wt\T.V%'.tí«j* .>--_i>1

62 R JA OA BOA VISTA -,- 62§. Faulo

uup itn nSUCCESSOR DO

ENCLISH BANK OF RIO DE JANEIRO, LIMITEDDESDE O DIA Io DE JULHO DE 1891

X

Neroirculos

SerranaMutum

Alasão annos 56 ks.» 51 •

l'ioa(;o » 54 »''•aino » 56 »

Rio do JaneiroS PauloRio G. do SulS. Paulo

Azul e honet pretoLaranjaPretoAzul o ouro

Coudelaria Cruzeiro do SulRafael (io Barros FilhoCou.lclaria RiosF. 3. J" Paula Souza

4- pareô-EXCELSIOP.-Animaes nacionaes de 3 annos-(Premios200$ ao 2o--(Distancia : {.500 metros.

1:0001 ao Io e

i i

apitai siscrp. ¦ ii 100:000:000$Sacca Hobre as seguintes praças

LONDRES o/o London Soint Stock íiank (Limild), Banco de Credito Uni»versai o sobro suas Caixas Filiaes no Rio do Janeiro, Pernambuco, Bahia, Para,Pur:o Alegro, Santos e sobro suas agencias nos outros logarc3-

RECEBE) dinheiro em conta corrente e depósitos a praso lixo, faz descon-os o todas as operações bancarias,

Ilarry 6. Estili,Gerente.

IdyllioVandinhaPokorRoumanie

Zaino»

CastanhoAlasão

annos»o»

52 ks50 »54 »50 »

S. PauloParanáS. Paulo

LaranjaAzul e rosaVerde e bonet encarnado.Verdo o bonet encarnado

Rafael do Barros FilhoCoudelaria ParanaenseCarlos GarciaCarlos Garcia.

5o pareo-JOCKEY-CLU(B-Anímaes de qualquer paiz-(Premios : 1:500$ ao e F 300$

ao 2"-(bistancia: 2.400 metros.

Englísli Baek ofEio deJaneireLd.

ZambezeSuavitaSouthornCrossFrist-Love

Castanho 3 aimos. 50 ksZaino 5 » 57 »AlasSo 5 » 58 »

3 » 50 »

InglaterraFrai.çaInglaterraFrança

Azul c bonet pretoOuroe pretoPreto o vermelhoAzul o bonet laranja

Coudelaria Cruzeiro do Sul

Dr. J. B. de Paula SouzaJofio Pacheco do Toledo

e° pareô -SU(p(PLEUENTA(k—Animaes nacionaes que não tenham ganho nesta

distancia-(Premios: 800$ ao 1" e ioo$ ao 2"-(Distancia 16o9 metros

C_^ o x* jp o T' o STIITÃ OE IMPRESSA*

CHEGARAM DE PABJZA' VENDA

m UmM m m 11Para oç devidos fins aviso ao publico que tendo o Banco de Credito Univer-

ai ajustado a compra d» activo e cessão do negocio deste banco, enlrará o EnglishBank .»f Rio do Janoiro Ld. em lii|uidogão do hoje em diante.

S. Paulo, 30 de Junho do 1891.Ilarry G. Estila.

A:6 14 do Agosto Gerente.

"'¦'*_

SANTANNADE

Alvares Penteado & FilhosJRjjlsl -E^loridLa., Braz

E_srGorsrTR.__.]va:-SEiAniagem de todas as qualidades.Aniagem xadrez para colchío.

CANHAMAÇOSaccas de canhamaç.o para 100 litros.

Ditos do aniagem para cato.D.tos ditos para feijão e milho.

Ditos ditos para cal virgem.Ditos ditos para cal extineta.

Estopa para limpar inaciiinas, aparas de juta, muito boa matéria primapara enchimento de colchões, onxereões, arreios de montaria e de carro, etc.Diário 30-13

JuanitaHermesGrumeteAspirante

Castanho 5 annos. 54 »Aiasão 4 » 54 >Castanho 5 » 56 »Alasfio 5 » 56 »

S. Paulo

Paraná

Pérola, azul e rosaLaranja

>\zule rosa

J.Gualcmozim NogueiraRafael de Barros Filho

» »Coudelaria Paranaense

Forfaits, sabbado, 15 de Agosto corrente, até meio dia

Os animaes inscriptos no primeiro pareô deverão achar-se no prado ás 11 horas

N. B,—As entradas do archibancada especial serfio vendidas na secrotaria do Club, 4 rua Josó Bonifácio 18, sobrado.

_PRJ_SÇO DOS BILHETI&S

Companhia Nova Industrial e Constructora3"convoção

Nio so tendo reunido hojo numero de accionistas sulliciente para tor logara assembléa extraordinária quo estava annunciada com o fim de tratar da raoaifi-cação do estatutos o nutros assuniptcsdo interesses, de novo convido os sra. ao-cioWtàs para comparecerem no dia 14 á 1 hora da tarde, na rua Joso Bonifácio,n 12 pari o fim acima otulo, certos de que nossa reuniSo so deliberara com qual-quer numero do accionistas presentes, de conformidado com a lei qua rego as so-ciodades anonymas.

S. Paulo, 8 do Agosto de 1801. ,relix da Silva Guimarães,Director presidente.3-2

Companhia MeIhormtos de l. Paulo

Entrada geralEntrada com direito á Archibancada geralEntrada com direito á Archibancada especialEntrada para vehiculos . .Entrada para animal de montaria .

1$0002$0005$0002$0002$000

0 2o secretario,

E> r, 'R rau 1 i o <Q <> m os,

Coüipanliia Coimiicrcial c de Pauilicação PaulistaConvido aos srs. accionistas para uma assomblóa gorai extraordinária .qua

terá logar no dia 12 do Agoslo, ao meio dia, para tratar-se da reforma doa estfftu-tose das formalidades que interessam ávida legal da sociedude, tendo logar aassernblt5aaruaLibcroBadaron.nl.

Sendo esta a terceira convocaçfio, dohberar-se-ha cem qualquer r.umek»0de accionistas.

S. Paulo, 4 de Agosto de 1891.Silvestre Paes Leme.

g_2 Presidente.

THEATÍUTS. JOSÉ "

ocoOtSooo»=»

EMPREZA BRAGA JÚNIOR & C»

GBANBE COMPANHIA DBAMATICA ITALIANA DO CELEBfíE AUTISTA

GIOVÃNNI EMANUELDA QUAL FAZ PARTE A PRIMEIRA ACTRIZ

Vi^cjinia. IFíeitterULTIMA EXCURSÃO AJ AMERICA DO SUL

FIU__. DIREITA. XV. 6SECÇÃO INDUSTRIAL

Estabelecimento das Cayeiras

CAL

TELHAS

Ficam vigorando, do 1 ° do Agoslo om dianto os seguintes proços :A dinheiro

j Extineta, era saccos de 100 litros 2$40Qj » » » » 00 » 4$400( Virgem, om saccos de 60 kilos, 2_,8U0. Communs, milheiro, 65$Ò0O

.„,._. _r_ \ Prensados, railheiros,120$0001 UOLOS \ Muldurados, milheiro, 90$000

íüo machina, milheiro, 65$000iPara abobadas, milheiro, !)0§000I Francezas, (imilação) milhoiro, lü0$000\ Nacionaes, milhoiros, O0SO00-. Paia iumioiras, milheiro, 160$O0O/ Vontiladóres, milheiro, 500$0U0iRcfugos SOgOtlO

(Alvenaria

bruta, por 5 toneladas, 80(000Dita facoada, aperfeiçoada, idem, 40$000Sargetas, idem. 35$000

-. ...,.,.,»,, .Guias, metro, 3j}5001 Lages, conforme as dimensõesI Paiallelepipedos, um 1150 réis\ Pedras calcareas, conforme as dimensões.

Rarro retractario, por 5 toneladas, 50$000Arôa. )>ara moldar por wagçon, 60$000.Cayeiras, 20 de Julho do 1891.'ti ..¦-..• O engenheiro gerente,

, Francisco Ferreira llamoa,NOTA—A companhia não so résponsabilisa por quobras ou faltas que não

lorena especificadas nos conhecimento?. ..

Companhia Exploradora de Materiaes e CombustivesConvido us srs. accionistas da companhia a realisarem a terceira entrada

de suas acções na razão de 10 % ou 20$000 por acçSo, no' escriptorio da mesmacompanhia* á rua do Rosário n. 3, sobrado, do dia 10a 15 do Agosto próximo fu <turo, de meio dia is 2 horas da tarde.

S. Paulo, 25 de Julho de 1891.O presidente interino,

__3 lienedicto Toríjiiato de Siqueira.

lilr.KiA ilil hYrÂiJSi I Bi ã I? 1 AUA ilo A1 iA 9a. série da 5a. loteria deste Impor-

tante plano será extrahida, como de costume

QUARTA-FEIRA, 12 DO CORRENTECom 4W00 recebem-se10:000%000 e com 800

réis recebem-se 2:000$000SO' JOGAM8.000 BILHETES

ÚNICA LOTERIA QUE DISTRIBUE 70 «Io EM PRÊMIOSA 3 a parte da 48" deste importantíssimo e an

tigo plano, terá logar como de costume

HOJE QUARTA-FEIRA, 12 HOJE5a. RÉCITAÜDE ASSIGNATURA

Dão entrada os bilhetes quo dizom—Recita n. 5Uma única reprcscntaçSo da oxplendorosa peça ean 4 actoB, verdadeiro pri».

mor littérario, do A. Dumas Filho, íutitulada :

Companhia Predial de S. PauloConvido os srs. accionistas a virem receber, do dia 11 do oorrenteem diante

m B.nco dos Lavradores, o 1» dividendo de suas acções.oorreRpondente ao semestro iltdo em 30 de Junho ult-mo, na razão de 10 % ao anno, ou 5J.0OÜ por acçáo

S. Paulo, 8 do Agott.-de 1891- /Istnael Dias da Silva,in_o Presidente da companhia.

SIAuísxmuuiçAO

SABBAD0.15D0C0RRENTEINFALLIVELMENTE

Com 48800 recebem-se .... 24 contos por inteiroCom 800 réis recebem-se ... 4 contos por inteiro

Remettem-se bilhetes para fóra com urgência e livres de commissao e porte do correio

OS PEDIDOS DEVEM SER DIRIGIDOS A'

AGENCIADAS LOTERIAS DO GRAM PARA' E MARANHÃO

14 A-RUA 15 DE NOVEMBRO-14 ACAIXA DO CORREIO N. 152-S. PAULO

N. B.—As ultimas tres loterias deste importante e conhecido plano, foram vendidos aqui om S. Paulo, aos seguin-tes srs.:

N. 4716, vendido ao sr. Francisco Augusto Monteiro, empregado dos srs. Augusto Leutia & U' N. 3Í59,'vendido ao sr. Antônio Justiniano Pinto, de Campinas. .¦¦¦-, nN. 2941, vendido a diversos, sendo possuidor do um quinto o sr, Francisco Jas. Pijnentel» sócio da firma Borges,

Pimentel & Pires, rua da Estação n. 31, nesta capita),

Brlssot ::::::Conde André de BSordanncs:Fernando de Thauajette t xTltouvenin : t : : :Ponfcrrand : : z i :Uni criado : : : : :Dionlsia Brissot, : : : :Martha de Bordannes : :Tliauasette, senhora : .: tBrlssot, senhora ; ; : tPonfcrrand, senhora: t :Ponferrand, senhora: . :

Miso-en-scenc do inaigoe artista Emanuel.Principiará ás O 1/2

EmanuelGrlsantiMlglloriValentIDe MorIBarachiY.ReltterC. QuagllaE. KossetlT. Maraschl2v. GahrlcllMicheluaücl

Os bilhetes na casa "APOLLO" alé às õ horas da tarde, desaa hora omdianto no theatro, PREÇOS

Camarotes de 1' o 2> ordem com S entradas, para assignantes 2O$O0ODitosparanaoasBignant.es 25.$000Ditos do ,3> ordem 12$0ü0PoltronaB, para assignantes.^ 4|Ò00Ditas para niio assignantes 6§00OCadeiras 3$000Entradas avulsas para camarotes .;.'.. 2§00OGaleriau' 1$000

As peças náo se rapetem.Os espectaculos sío intransferíveis ainda que chova.A demora da companhia é limitadíssima.Depois do espectaculo ha bonds para todos os pontos.AVISO—Para evitar queatdes cora os porteiros, a empreza pede aos sra.

espectadoies o obséquio de,so munirom do SENHA ao, sahirem pos intervallos,para poderem cumprir o preoeito.de apresentar BILHETE quando ''e novo entra-rem.

Quinta-feira, 13 de Agosto—o1, recita do assignatura

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