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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ CÂMARA MUNICIPAL Proposta de alteração ao Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz Artigo 1º 1. São alterados os seguintes artigos: - 4º, nº1, al.b); - 11º - aditamento de uma al. c); - 19º - aditamento de uma al. k); - 27º - aditamento do nº 5; 2. São alteradas as plantas de suporte e identificativas dos locais de venda fixa, passando a ter a numeração de 1 a 10. Artigo 2º É republicado o Regulamento com as alterações efetuados. Texto Integral Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz Nota justificativa A Regulamentação Municipal sobre a venda ambulante no Concelho da Figueira da Foz tem sofrido várias alterações, havendo necessidade de a sistematizar, actualizar e harmonizar num único instrumento normativo, de forma a facilitar a consulta pelos

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M U N I C Í P I O D A F I G U E I R A D A F O Z C Â M A R A M UN ICI PA L

Proposta de alteração ao

Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz

Artigo 1º

1. São alterados os seguintes artigos:

- 4º, nº1, al.b);

- 11º - aditamento de uma al. c);

- 19º - aditamento de uma al. k);

- 27º - aditamento do nº 5;

2. São alteradas as plantas de suporte e identificativas dos locais de venda fixa,

passando a ter a numeração de 1 a 10.

Artigo 2º

É republicado o Regulamento com as alterações efetuados.

Texto Integral

Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz

Nota justificativa

A Regulamentação Municipal sobre a venda ambulante no Concelho da Figueira da Foz

tem sofrido várias alterações, havendo necessidade de a sistematizar, actualizar e

harmonizar num único instrumento normativo, de forma a facilitar a consulta pelos

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interessados, bem como a sua aplicação por parte das autoridades com competência

atribuída por lei.

Constitui objectivo do presente Regulamento disciplinar a venda ambulante de modo a

obstar à utilização e ocupação desordenada de espaços públicos, através da identificação

dos locais onde o seu exercício é permitido e do estabelecimento de regras que

restringem ou proíbam esta actividade em determinados locais. Por outro lado,

procurou-se acautelar os interesses dos consumidores através da exigência de condições

higio -sanitárias e de qualidade dos produtos disponibilizados por vendedores

ambulantes, previsão legal que assenta numa defesa intransigente da genuinidade e

qualidade dos produtos que são oferecidos aos consumidores e dos meios que são

utilizados em todo o processo de comercialização.

O presente regulamento visa, ainda, clarificar os direitos e as obrigações dos vendedores

ambulantes e, ainda, reajustar as situações em que é devido o pagamento de taxas, bem

como o valor das coimas a aplicar. A venda ambulante obedece ao estatuído no Decreto

-Lei n.º 122/79, de 8 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria 1059/81, de

15 de Dezembro, pelo Decreto -Lei n.º 282/85, de 22 de Julho, pelo

Decreto -Lei n.º 283/86, de 5 de Setembro, pelo Decreto -Lei n.º 399/91, de 16 de

Outubro, pelo Decreto -Lei n.º 252/93, de 14 de Julho, pelo Decreto -Lei n.º 9/2002, de

24 de Janeiro e pelo Decreto -Lei n.º 48/2011, de 1 de Abril.

Assim, No uso da competência prevista no n.º 7 do artigo 112.º e no artigo 241.ºda

Constituição da República Portuguesa, conferida pela alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º

conjugado com a alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5 -A/2002, de 11 de Janeiro, e pela Lei n.º

67/2007, de 31 de Dezembro, em execução do previsto no n.º 2 do artigo 24.º Decreto -

Lei n.º 122/79, de 8 de Maio, na sua redacção vigente, bem como em observância do

cumprimento das normas fixadas no Regulamento (CE) n.º 852/2004 e Regulamento

(CE) n.º 853/2004 ambos do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril e no

Decreto -Lei n.º 113/2006, de 12 de Junho, do Decreto -Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho

que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/123/CE do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro relativa aos serviços no mercado interno,

no Decreto -Lei n.º 286/86, de 6 de Setembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 275/87, de

4 de Julho pelo Decreto -Lei n.º 65/92, de 23 de Abril e pelo Decreto -Lei n.º 370/99, de

18 de Setembro e pelo Decreto -Lei n.º 368/88, de 15 de Outubro (quanto a unidades

móveis de venda de peixe, pão e produtos afins e de carne) e do estatuído na Portaria

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149/88, de 9 de Março e Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho, propõe -se que a

Câmara Municipal da Figueira da Foz delibere aprovar e, submeter à apreciação da

Assembleia Municipal o presente projecto de regulamento.

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Lei habilitante

1 - O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no Decreto -Lei n.º

122/79, de 8 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1059/81, de 25 de

Dezembro, e pelos Decretos - Leis n.os 282/85, de 22 de Julho, 283/86, de 5 de

Setembro, 399/91, de 16 de Outubro, 252/93, de 14 de Julho, 9/2002, de 24 de Janeiro,

48/2011, de 1 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho que transpõe para

a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 12 de Dezembro relativa aos serviços no mercado interno, artigos 112.º e

241.º da Constituição da República Portuguesa e alínea a), do n.º 7, do artigo 64.º,

conjugado com a alínea a), do n.º 2, do artigo 53.º, ambas da Lei n.º 169/99, de 18 de

Setembro alterada pela Lei n.º 5 -A/2002, de 11 de Janeiro e pela Lei n.º 67/2007, de 31

de Dezembro.

2 - Sempre que exista revogação, substituição e ou alteração superveniente dos

diplomas referidos no número anterior ou em outras disposições do presente

regulamento, aplicar-se-ão, com as devidas adaptações, os novos preceitos.

Artigo 1.º

Âmbito de aplicação

1 — O exercício da actividade de vendedor ambulante na área do Município regula -se

pelo disposto neste Título e demais disposições aplicáveis.

2 — Exceptuam -se do seu âmbito:

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a) A distribuição domiciliária efectuada por conta de comerciantes com

estabelecimento fixo;

b) Venda de jornais ou outras publicações periódicas;

c) Os eventos de exposição e amostra, organizados ou autorizados pela Câmara

Municipal, para divulgação de determinada actividade económica, ainda que nos

mesmos se realizem vendas a título acessório, e tenham a designação de feira;

d) Os eventos exclusiva ou predominantemente destinados à participação de agentes

económicos titulares de estabelecimentos, que procedam a vendas ocasionais e

esporádicas fora dos seus estabelecimentos;

e) O exercício do comércio em Feiras, Mercados municipais ou outros locais que

disponham de regulamentação própria;

f) A venda por ocasião da realização de festas e arraiais populares, em datas

estabelecidas ou que ocorram espontaneamente, para o festejo de acontecimentos ou

outros feitos relevantes de diversa natureza.

Artigo 2.º

Definição de vendedor ambulante

Para efeitos do presente Título, são considerados vendedores ambulantes, os que:

a) Transportando as mercadorias, por si ou por qualquer meio adequado, as vendam ao

público consumidor pelos lugares de trânsito;

b) Fora dos Mercados e Feiras municipais, em locais fixos demarcados pelo Município,

vendam as mercadorias que transportem, utilizando na venda os seus meios próprios ou

outros que à sua disposição sejam postos pelo Município;

c) Transportando a sua mercadoria em veículos, neles efectuem a respectiva venda,

quer pelos locais do seu trânsito, quer em locais fixos, demarcados pelo Município;

d) Utilizando veículos automóveis ou reboques, semi-reboques, roulottes ou similares,

neles confeccionem, na via pública ou em locais para o efeito determinados pelo

Município, serviços de cafetaria ou outros produtos comestíveis preparados de forma

tradicional e de acordo com as regras higio-sanitárias e alimentares em vigor.

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Artigo 3.º

Natureza das licenças

1 — As licenças de venda ambulante são precárias, tendo a duração máxima de um ano

civil (1 de Janeiro a 31 de Dezembro) e são intransmissíveis por qualquer título ou

forma.

2 — A actividade de venda ambulante só pode ser exercida pelo titular da licença,

sendo proibida qualquer tipo de subconcessão, bem como o exercício por pessoas

estranhas, por conta ou em colaboração com o titular da licença.

Artigo 4.º

Forma de atribuição das licenças

1 — Para efeitos de atribuição de licenças para venda ambulante em roulottes,

reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou unidades similares o Município promove

anualmente atribuição dos locais definidos para o efeito, publicitando nos termos legais

em vigor, nomeadamente em jornal local e edital a afixar nos locais de estilo.

a) – A atribuição dos locais de venda no caso previsto na al. a) do n.º 2 do artigo 11.º

será efectuada por sorteio.

b) - A atribuição dos locais de venda no caso previsto nas alíneas b) e c) do nº 2 do art.

11º , será efetuada do seguinte modo:

- ajuste direto – nos locais assinalados nas plantas 1, 2, 4, 7, 8, 9 e 10;

- hasta pública – nos locais assinalados nas plantas 3, 5 e 6.

2 – Sem prejuízo do disposto no n.º1, alínea a), havendo um maior número de

interessados do que de locais definidos para o efeito, será efectuada uma hasta pública.

3 — Nos casos em que a venda se exerça em locais previamente definidos, os lugares

devem ser ocupados nos 10 dias subsequentes à data da sua atribuição.

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Artigo 5.º

Formalidades do sorteio

1 – O sorteio é realizado com recurso a um sistema manual que garanta a total

aleatoriedade do resultado.

2 – O sorteio é composto por duas fases:

a) – Na primeira fase são sorteados os candidatos efectivos a quem é atribuído o espaço

de venda;

b) – Na segunda fase são sorteados quatro candidatos suplentes, sendo o primeiro

sorteado, o primeiro suplente depois o segundo e assim sucessivamente até ao quarto.

3 – As duas fases do sorteio são sucessivas e têm lugar na mesma data e local.

4 – O sorteio é realizado em acto público ao qual pode assistir qualquer interessado,

mas nele só podem intervir os candidatos ou os seus representantes, estes últimos desde

que devidamente credenciados.

5 – É dispensada a realização do sorteio quando exista um só candidato.

Artigo 6.º

Formalidades da Hasta Pública

1 – Será dada nota da hasta pública e respectivas condições através de edital.

2 – As propostas serão apresentadas em carta fechada.

3 – Será sempre fixado um valor base de licitação

Artigo 7.º

Transmissão da licença de venda

1 - Não é permitida qualquer transmissão da licença de venda ambulante.

2 - Nos casos desistência de lugar, morte ou invalidez dos vendedores ambulantes

ocorrerá nova hasta pública para efeitos de atribuição dos lugares disponíveis ou vagos.

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Artigo 8.º

Cartão de vendedor ambulante

1 — Os vendedores ambulantes só podem exercer a sua actividade na área do

Município desde que sejam titulares de licença e portadores do cartão emitido e

renovado pelo Município.

2 — O cartão de vendedor ambulante é pessoal e intransmissível, válido pelo período

de 1 ano, renovável por igual período, a contar da data da sua emissão ou renovação,

devendo sempre acompanhar o vendedor para apresentação imediata às autoridades

policiais e fiscalizadoras que o solicitem.

3 — Se a concessão ou a renovação do cartão de vendedor ambulante for recusada,

pode ser interposto recurso para o órgão municipal competente, ao qual é enviado o

processo, acompanhado da fundamentação elaborada pelos Serviços competentes para a

recusa.

4 — O modelo de cartão é o constante do anexo ao D.L. 122/1979, 08.05.

Artigo 9.º

Inscrição e registo de vendedores ambulantes

1 — O Município elabora um registo dos vendedores ambulantes que se encontram

autorizados a exercer a sua actividade.

2 — Os interessados, aquando do levantamento do cartão de vendedor ambulante ou a

sua renovação, devem proceder ao preenchimento e entrega de impresso destinado ao

registo na Direcção-Geral da Empresa, para efeitos de cadastro comercial.

3 — O Município fica obrigado a enviar à Direcção-Geral da Empresa o duplicado do

impresso referido no número anterior, no caso de inscrição, e, tratando -se de renovação

com alterações, a remeter à mesma entidade uma relação da qual constem tais

alterações, no prazo de 30 dias contados da data da sua recepção.

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Artigo 10.º

Prazos

1 — A renovação do cartão de vendedor ambulante, se o interessado desejar continuar a

exercer a sua actividade, deve ser requerida até 30 dias antes do termo do prazo da sua

validade e, durante esse período e até decisão sobre o pedido, o duplicado do

requerimento autenticado pelo Município substitui os documentos a renovar para todos

os efeitos legais.

2 — O órgão municipal competente emite a decisão de renovação no prazo de 30 dias

contados da data da recepção do pedido a que se refere o n.º anterior.

3 — O prazo fixado no n.º anterior é interrompido pela notificação ao requerente para

suprir eventuais deficiências do requerimento ou de documentação, começando a correr

novo prazo a partir da data de recepção dos elementos solicitados.

Artigo 11.º

Horários

1 — O período de exercício da actividade de vendedor ambulante é idêntico ao período

normal de funcionamento ao público dos estabelecimentos comerciais na área do

Município.

2 — Sem prejuízo do disposto no n.º 1, a venda em unidades amovíveis, nomeadamente

em roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou unidades similares, de

produtos alimentares confeccionados pode revestir as seguintes formas:

a) - Pontual — Zonas cuja actividade é condicionada pela realização de eventos

desportivos e ou manifestações de índole recreativa ou cultural, em que para a

atribuição de licenças, consoante os locais predefinidos, podendo iniciar-se 5 horas

antes do início do evento e, não podendo prolongar -se para além de 2 horas após a sua

conclusão;

b) - Diária — aquela que é efectuada em locais em que a actividade pode ser exercida

todos os dias do ano:

b.1) - Nos locais predefinidos no Bairro Novo das 10h00m às 02h00m do dia

imediato (planta 4);

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b.2) – Nos restantes locais predefinidos das 10h00m até ao horário de

encerramento dos estabelecimentos localizados na mesma zona de influência (plantas 1,

2, 5, 8, 9 e 10).

c) - Diária — aquela que é efectuada em locais em que a actividade pode ser exercida

nos seguintes períodos:

c1) Nos locais assinalados na planta 6 e 7, todos os dias de 1 de Março a 30 de

Novembro no horário das 22h00 às 04h00 (roulottes) e das 10h00 às 02h00 (bancas),

respetivamente;

c2) Nos locais assinalados na planta 3, todos os dias de 1 de Julho a 30 de

Setembro no horário das 10h00 às 02h00.

3 — As roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou unidades similares,

utilizados nos termos do n.º anterior, devem obrigatoriamente ser removidas do local

após o termo da actividade, sob pena de serem retirados, ficando neste caso, todas as

despesas inerentes ao reboque e aparcamento por conta do adjudicatário do lugar.

Ressalva-se como excepção, locais fora da Zona Urbana mediante parecer da respectiva

Junta de Freguesia.

Artigo 12.º

Restrições ao exercício da venda ambulante

1 — O exercício da venda ambulante é vedado às sociedades ou seus mandatários.

2 — É proibida, no exercício da venda ambulante, a actividade de comércio por grosso.

Artigo 13.º

Locais de venda

1 - O exercício da actividade de vendedor ambulante é permitido nos locais de

passagem do vendedor e de acordo com a zona referida na respectiva licença, com as

excepções previstas neste Regulamento, e com carácter de permanência nos locais

indicados e publicitados através de edital, cujas plantas se anexam.

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2 – Os locais de venda poderão ser alterados ou suprimidos pelo Município a qualquer

momento, não conferindo direito indemnizatório, apenas a devolução do montante dos

duodécimos da licença já pagos até ao final do ano civil em curso.

Artigo 14.º

Zonas de protecção

1 — Não é permitido o exercício da venda ambulante, a menos de 100 metros da

entrada principal do hospital, igrejas, museus, edifícios onde se prestem serviços

públicos, estabelecimentos de ensino, casas de espectáculos, estação rodoviária e

ferroviária, passagens de peões devidamente sinalizadas, interfaces, paragens de

transportes públicos e dos estabelecimentos comerciais fixos que exerçam o mesmo

ramo de comércio, Mercados Municipais fixos ou de levante.

2 — A proibição constante do n.º anterior não abrange a venda ambulante de balões,

gelados, castanhas assadas, pipocas, algodão doce e venda de artigos produzidos por

artistas, designadamente pintores, artesãos, escultores e outros que exerçam actividades

de carácter eminentemente cultural, nem a venda nos locais fixos.

Artigo 15.º

Produtos interditos

É proibido o comércio ambulante dos seguintes produtos alimentares e mercadorias:

a) Carnes verdes, salgadas e em salmoura, ensacadas, fumadas e enlatadas e miudezas

comestíveis;

b) Bebidas, com excepção de refrigerantes e águas minerais nas embalagens de origem;

c) Medicamentos e especialidades farmacêuticas;

d) Desinfectantes, insecticidas, fungicidas, herbicidas, parasiticidas, raticidas e

semelhantes;

e) Sementes, plantas e ervas medicinais e respectivos preparados;

f) Móveis, artigos de mobiliário, colchoaria e antiguidades;

g) Tapeçarias, alcatifas, carpetes, passadeiras, tapetes, oleados e artigos de estofador;

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h) Aparelhagem radioeléctrica, máquinas e utensílios eléctricos ou a gás, candeeiros,

lustres, seus acessórios ou partes separadas e material para instalações eléctricas;

i) Instrumentos musicais, discos, cassetes, vídeos, DVD’s e afins, outros artigos

musicais, seus acessórios e partes separadas;

j) Materiais de construção, metais e ferragens;

l) Veículos automóveis, reboques, motociclos, velocípedes com ou sem motor e

acessórios;

m) Combustíveis líquidos, sólidos ou gasosos, com excepção do petróleo, álcool

desnaturado, carvão e lenha;

n) Instrumentos profissionais e científicos e aparelhagens de medida e verificação, com

excepção das ferramentas e utensílios semelhantes de uso doméstico ou artesanal;

o) Material para fotografia e cinema e artigos de óptica, oculista, relojoaria e

respectivas peças separadas ou acessórios;

p) Borracha e plásticos em folha ou tubo ou acessórios;

q) Armas e munições, pólvora e qualquer outro material explosivo ou detonante;

r) Moedas e notas de banco.

Artigo 16.º

Equipamento e exposição de produtos

1 — Na exposição e venda de produtos do seu comércio os vendedores ambulantes

devem utilizar, individualmente, tabuleiros de dimensão não superior a 1,0 metros × 1,2

metros, colocados a uma altura mínima de 0,70 metros do solo para géneros

alimentícios e de 0,40 metros do solo para os géneros não alimentícios, salvo nos casos

em que os meios postos à sua disposição pelo Município e ou Juntas de Freguesia ou o

transporte utilizado justifiquem a dispensa do seu uso.

2 — Os locais de venda, exposição e arrumação devem ser mantidos em rigoroso

estado de asseio e higiene, facilmente laváveis, devendo conter, afixado em local bem

visível ao público, a indicação do nome, n.º de cartão do respectivo vendedor e dos

preços praticados.

3 — Para além do período em que a venda é autorizada, os locais não podem ser

ocupados com quaisquer artigos, embalagens e meios de exposição ou de

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acondicionamento das mercadorias, sob pena de serem consideradas abandonadas e,

como tal, recolhidas pelos Serviços municipais.

4 — A ocupação da via pública é circunscrita exclusivamente ao espaço do lugar, não

sendo permitido colocar qualquer objecto fora desse espaço, excepto recipientes para o

lixo.

Artigo 17.º

Direitos dos vendedores ambulantes

A todos os vendedores ambulantes assiste, designadamente, o direito de:

a) Serem tratados com respeito, decoro e urbanidade normalmente devidos no trato com

os outros comerciantes;

b) Utilizarem de forma mais conveniente à sua actividade os locais que lhes sejam

autorizados, sem outros limites que não sejam os impostos pelo presente Código e pela

lei.

Artigo 18.º

Deveres dos vendedores ambulantes

1 — Os vendedores ambulantes têm, designadamente, o dever de:

a) Se apresentar convenientemente limpos e vestidos de modo adequado ao tipo de

venda ambulante que exerçam;

b) Comportar -se com civismo nas suas relações com os outros vendedores, Entidades

fiscalizadoras e com o público em geral;

c) Manter todos os utensílios, unidades móveis e objectos intervenientes na venda em

rigoroso estado de apresentação, asseio e higiene;

d) Conservar e apresentar os produtos que comercializem nas condições higio -

sanitárias impostas ao seu comércio por legislação e regulamento aplicáveis;

e) Acatar todas as ordens, decisões e instruções proferidas pelas autoridades policiais,

administrativas e fiscalizadoras que sejam indispensáveis ao exercício da actividade de

vendedor ambulante, nas condições previstas no presente Código;

f) Declarar, sempre que lhes seja exigido, às entidades competentes o lugar onde

guardam a sua mercadoria, facultando -lhes o respectivo acesso;

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g) Afixar em todos os produtos expostos a indicação do preço de venda ao público, de

forma e em local bem visível, nos termos da legislação em vigor;

h) Deixar sempre, no final do exercício da actividade, os seus lugares limpos e livres de

qualquer lixo, nomeadamente detritos, restos, caixas ou outros materiais semelhantes.

2 — Os vendedores ambulantes devem ainda fazer -se acompanhar, para efeitos de

apresentação às entidades competentes para a fiscalização sempre que solicitados, das

facturas ou documentos comprovativos da aquisição dos produtos ou artigos, com

discriminação de:

a) Nome e domicílio do comprador;

b) Nome ou denominação social e sede ou domicílio do produtor, grossista, retalhista,

leiloeiro, serviço alfandegário ou outro fornecedor, aos quais haja sido feita a aquisição

e, bem assim, a data em que essa foi efectuada;

c) A especificação das mercadorias adquiridas, com a indicação das respectivas

quantidades, preços e valores líquidos, descontos, abatimentos ou bónus concedidos e

ainda, quando for caso disso, das correspondentes marcas, referências e n.º s de série.

3 — Excepciona-se do disposto n.º anterior, os vendedores ambulantes que vendem

artigos de artesanato, frutas, produtos agrícolas ou quaisquer outros de fabrico ou

produção próprias, devendo estes apresentar cartão ou n.º de produtor directo emitido

pela Direcção Regional de Agricultura da área de produção.

Artigo 19.º

Práticas proibidas

É interdito aos vendedores ambulantes:

a) Impedir ou dificultar, por qualquer forma ou meio, o trânsito nos locais destinados à

circulação de veículos e peões e lugares de estacionamento;

b) Impedir ou dificultar o acesso aos meios de transporte público e às paragens dos

respectivos veículos;

c) Impedir ou dificultar o acesso a monumentos e a edifícios públicos ou privados, bem

como o acesso a exposições dos estabelecimentos comerciais ou lojas de venda ao

público;

d) Lançar no solo quaisquer desperdícios, restos, lixos ou outros materiais, susceptíveis

de sujar a via ou os espaços público ou privado;

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e) Proceder à venda de artigos ou produtos nocivos à saúde pública ou que sejam

contrários à moral, usos e bons costumes;

f) Estacionar para expor ou comercializar os artigos e produtos fora dos locais em que a

venda seja permitida;

g) O exercício da actividade fora do local e do horário autorizado;

h) Utilizar o local atribuído para fins que não sejam o exercício de venda ambulante;

i) Prestar falsas declarações ou informações sobre a identidade, origem, natureza,

composição, qualidade, propriedades ou utilidade dos produtos expostos à venda como

forma de induzir o público para a sua aquisição, designadamente exposição e venda de

contrafacções;

j) Fazer publicidade ou promoção sonora com a utilização de meios sonoros de

amplificação;

k) Instalar esplanada ou qualquer outro tipo de mobiliário na área envolvente à

ocupação.

Artigo 20.º

Caducidade da licença e ou do cartão de vendedor ambulante

Para além dos demais em cada caso previstos na lei ou neste regulamento, a licença e o

cartão de vendedor ambulante caducam por:

a) Termo no caso da licença, no final do ano civil em curso;

b) A apresentação de requerimento extemporâneo;

c) A existência de qualquer débito para com o Município, resultante do não pagamento

de taxas ou outras receitas municipais, salvo se tiver sido deduzida reclamação ou

impugnação e prestada garantia idónea, nos termos da lei.

d) Falta de pagamento das taxas devidas;

e) Interrupção consecutiva superior a 30 dias seguidos ou 60 interpolados, por motivos

não justificados;

f) Incumprimento reiterado dos deveres de vendedor ambulante previstos no artigo 16.º;

g) Prática sistemática dos factos previstos no artigo 19.º

2 — A caducidade do cartão de vendedor ambulante implica a sua cassação pelas

entidades fiscalizadoras e determina a consequente caducidade da licença de vendedor

ambulante, neste último caso mesmo antes do ano civil em curso.

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CAPÍTULO II

Venda de géneros alimentícios

SECÇÃO I

Disposições gerais

Artigo 21.º

Transporte e acondicionamento

1 — A venda de géneros alimentícios nas unidades móveis previstas na Secção seguinte

do presente regulamento apenas é permitida quando estas se encontrem especialmente

equipadas para o efeito e depois de as mesmas serem objecto de vistoria nos termos

deste Regulamento.

2 — No transporte, exposição e arrumação de produtos alimentares é obrigatória a

separação daqueles que possuam natureza diferente, bem como, entre eles, os que de

algum modo possam ser afectados pela proximidade dos outros.

3 — No transporte, exposição e arrumação, os produtos alimentares devem ser

guardados em recipientes adequados à preservação do seu estado e em condições

higiénicas que os protejam de poeiras, contaminações ou contactos que, de qualquer

modo, possam afectar a saúde do consumidor.

Artigo 22.º

Embalagem, acondicionamento e rotulagem

Na embalagem, acondicionamento e rotulagem de produtos alimentares só pode ser

usado material para uso alimentar autorizado e de acordo com a legislação em vigor.

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SECÇÃO II

Venda em unidades móveis

Artigo 23.º

Locais de venda

A venda de produtos alimentares em roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros

ou unidades similares apenas é permitida nos locais indicados e publicitados através de

edital e nos horários aí fixados, constantes das plantas anexas.

Artigo 24.º

Objecto

1 — Não é permitida a venda exclusiva de bebidas.

2 — Quanto aos produtos alimentares é aplicável o disposto no artigo 21.º e na alínea

d) do artigo 2.º.

SUBSECÇÃO I

Dos equipamentos rolantes

Artigo 25.º

Exercício da actividade em roulottes

1 — A venda em roulottes só pode ser exercida pelo titular da correspondente licença,

que pode ser auxiliado no exercício da sua actividade por outras pessoas, desde que

devidamente inscritas no Município, através do modelo fornecido pelos serviços

municipais.

2 — No âmbito da venda ambulante, pode ser exercida a actividade de confecção de

serviços de cafetaria ou de produtos comestíveis preparados de forma tradicional,

devendo nesse caso cumprir-se os requisitos higio-sanitários constantes na legislação

do sector alimentar.

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Artigo 26.º

Limitações ao estacionamento dos equipamentos rolantes

É proibido estacionar, permanecer, ou efectuar vendas em zonas não determinadas pelo

Município.

SUBSECÇÃO II

Requisitos técnicos e higio–sanitários

Artigo 27.º

Requisitos construtivos dos equipamentos rolantes e área envolvente

1 — O pavimento dos equipamentos rolantes deve ser de superfície compacta,

antiderrapante, constituído por matéria resistente, impermeável, de fácil limpeza, com

estrados desmontáveis em material não alterável, e dotado de declive para um orifício

que permita a evacuação das águas residuais e proveniente de lavagens, que devem ser

canalizadas para um recipiente construído em material imputrescível e de oclusão

perfeita, não permitindo escorrências para o exterior.

2 — Todas as paredes e tecto devem ser construídos com recurso a material liso,

resistente ao fogo, corrosão, impermeável, imputrescível e de fácil lavagem e

desinfecção.

3 — A ligação entre as paredes e o pavimento, ou com outras paredes, deve ter a forma

arredondada.

4 — Quando em veículos monobloco, a zona destinada à venda deve ser isolada da

cabine de condução e construída por material macromolecular duro.

5 – Não é permitida a instalação de esplanada ou de qualquer outro tipo de mobiliário

na área envolvente à ocupação.

Artigo 28.º

Requisitos higio-sanitários dos equipamentos rolantes

1 — Os equipamentos rolantes devem dispor de água potável corrente, quente e fria,

acondicionada em depósito apropriado, de um lavatório em aço inoxidável dotado de

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torneiras de comando não manual e dispositivo com saboneteira líquida, saboneteira

com desinfectante e toalhas descartáveis, bem como estruturas adequadas que permitam

a desinfecção de equipamentos e utensílios, bem como dos géneros alimentícios e um

recipiente com capacidade adequada para armazenar a água das lavagens.

2 — Devem também dispor de recipientes com tampa de comando não manual

forrados, com saco de plástico próprio, para recolha de lixos resultantes da actividade.

3 — De igual modo, na zona de utentes devem existir recipientes destinados à recolha

de detritos.

4 — Devem possuir dispositivo de ventilação permanente e indirecta, que assegure a

perfeita higiene no interior.

5 — Todos os equipamentos e utensílios devem ser constituídos por material

imputrescível, anti-oxidável, resistente, de superfície lisa, não tóxico e de fácil

lavagem.

6 — As bancadas e prateleiras destinadas à exposição dos produtos para venda ao

público são constituídas por matéria dura, lisa, não absorvente e de fácil lavagem,

devendo o manipulador evitar o contacto directo das mãos com o produto final.

7 — Os expositores devem ainda:

a) Ter composição adequada de acordo com o fim a que se destinam;

b) Possuir resguardo contra insectos, poeiras, ou outros poluentes;

c) Ser constituído por matéria que não altere os caracteres organolépticos dos produtos

expostos.

Artigo 29.º

Outros requisitos

1 — Todas as unidades devem possuir equipamento frigorífico para conservação e

refrigeração de bebidas e alimentos, de harmonia com a capacidade e características do

serviço a prestar.

2 — Os motores devem estar munidos de dispositivos de redução sonora.

3 — Os equipamentos devem ser alimentados por energia eléctrica.

4 — Caso exista fogão alimentado a gás de petróleo liquefeito, o proprietário da

unidade móvel deve fazer -se acompanhar de Termo de Responsabilidade, emitido por

técnico habilitado para o efeito e reconhecido pelas entidades competentes.

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5 — No caso previsto no n.º anterior, deve existir no mínimo um extintor com

inspecção válida, como meio portátil de combate a incêndios, com capacidade de

resolução adequada às características da instalação.

6 — Sempre que a confecção se verifique na unidade móvel (fogão a gás, placas

eléctricas ou churrasco), esta deve estar dotada de cúpula de exaustão de fumos e

cheiros e respectiva chaminé construídas em material incombustível (classe Mo) e

devidamente equipada com extintor com capacidade adequada, devendo a extracção ser

compensada com o auxílio de ventilação motorizada.

7 — No caso previsto no n.º anterior, os alimentos, uma vez confeccionados e

excedentes, devem ser inutilizados, ficando proibido o seu reaquecimento e

reaproveitamento.

8 — Os equipamentos rolantes devem ainda dispor de área adequada para que todas as

operações de preparação e manuseamento dos alimentos se processem dentro das

instalações de forma higiénica e sem risco de contaminação.

9 — O veículo deve estar equipado com local próprio de acondicionamento de material

de embalagem, livre do contacto directo com o produto final, de modo a protegê-lo de

eventuais conspurcações.

SUBSECÇÃO III

Do licenciamento e vistoria

Artigo 30.º

Emissão do cartão de vendedor ambulante e da licença

O cartão de vendedor ambulante e a licença só são emitidos após a supressão de

eventuais deficiências, com base num parecer favorável das entidades referidas no

artigo seguinte.

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Artigo 31.º

Competência para a vistoria dos equipamentos rolantes

A vistoria é efectuada pelo Médico Veterinário Municipal e deve ser requerida

anualmente.

SECÇÃO III

Venda de castanhas, gelados, pipocas e algodão doce

Artigo 32.º

Venda de castanhas, gelados, pipocas e algodão doce

1 — A venda de castanhas, gelados, pipocas e algodão doce é permitida nos locais

indicados e publicitada através de edital.

2 — A venda só pode ser feita em unidades adaptadas para a respectiva

comercialização de castanhas, gelados, pipocas ou algodão doce.

3 — As licenças são semestrais, para a venda de gelados e castanhas e anuais, para a

venda de pipoca e algodão doce, sendo renováveis a pedido do titular da licença.

4 — A emissão das licenças de gelados estão condicionadas à vistoria actualizada da

unidade de venda pelo Médico Veterinário Municipal.

CAPÍTULO III

Venda de flores, velas e produtos afins

Artigo 33.º

Venda de flores

1 — A venda de flores, velas e produtos afins em locais fixos apenas é permitida nos

locais indicados e publicitados através de edital.

2 — Nos locais fixos de venda, a mesma só pode ser feita em armações de suporte com

cestos de verga. Cada vendedor pode utilizar no máximo 3 armações.

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CAPÍTULO IV

Higiene e Segurança Alimentar

Artigo 34.º

Objecto da inspecção e fiscalização higio–sanitária

1 — Na área do Município, estão sujeitos a inspecção e fiscalização higio-sanitária

todos os géneros alimentícios, sejam frescos, refrigerados, congelados ou por qualquer

outra forma conservados ou transformados, que circulem ou sejam destinados a venda

quer em feiras e mercados quer em regime de venda ambulante, pelo Médico

Veterinário Municipal.

2 — São ainda objecto de inspecção e controlo higio-sanitário:

a) O acondicionamento, embalagem, rotulagem e marcas de salubridade de géneros

alimentícios;

b) Os locais de preparação e venda e os veículos ou outros meios de transporte de

géneros alimentícios, devem cumprir os requisitos técnicos legalmente exigidos;

c) As condições de higiene e asseio dos manipuladores de géneros alimentícios, bem

como a sua formação profissional.

Artigo 35.º

Exposição em instalações amovíveis ou temporárias

1 — A exposição e venda de géneros alimentícios em instalações amovíveis e ou

temporárias, tais como expositores e veículos para venda ambulante, devem estar

localizadas e ser concebidas e construídas de forma a evitar o risco de contaminação,

nomeadamente através de animais e parasitas, ou outros factores poluentes.

2 — Na actividade comercial efectuada nas condições previstas no número anterior,

deve ser assegurada pelo responsável do local de venda a armazenagem e eliminação

higiénica das substâncias perigosas e ou não comestíveis, bem como de resíduos

líquidos ou sólidos produzidos.

3 — A venda efectuada nas condições previstas no n.º 1 deve ainda dispor de

equipamentos e ou instalações que permitam a manutenção dos géneros alimentícios à

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temperatura legalmente determinada, bem como do mecanismo de controlo dessa

temperatura.

Artigo 36.º

Exposição no exterior dos estabelecimentos

Os produtos alimentares expostos no exterior dos estabelecimentos devem estar em

recipientes próprios, conformes à legislação em vigor, a não menos de 70 cm de altura

do solo, e ao abrigo do sol, das intempéries e de outros factores poluentes.

Artigo 37.º

Condições de higiene na venda

A venda nas condições do artigo 2.º e do artigo 25.º deve ser feita em locais em que

seja assegurada a higiene pessoal dos manipuladores dos géneros alimentícios, assim

como a lavagem de utensílios e equipamentos de trabalho.

Artigo 38.º

Vistoria anual dos meios de transporte

1 — Os veículos ou outros meios de transporte de géneros alimentícios devem ser

objecto de vistoria anual a realizar pelo Médico Veterinário Municipal.

2 — A vistoria a que se refere o número anterior é feita a requerimento do interessado e

a sua renovação deve ser solicitada 30 dias antes da data em que expira a validade da

anterior.

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CAPÍTULO V

Fiscalização e sanções

Artigo 39.º

Fiscalização

1 — A prevenção e acção correctiva das normas constantes do presente regulamento e

demais legislação conexa, compete ao Serviço de Fiscalização Municipal, ao Médico

Veterinário Municipal, Policiais, administrativas e fiscais.

2 — Sempre que no exercício de funções o agente fiscalizador tome conhecimento de

infracções, cuja fiscalização seja da competência específica de outra autoridade, deverá

participar a ocorrência a esta última.

3 — Cabe a todas as autoridades fiscalizadoras uma acção educativa e esclarecedora dos

interessados, devendo fixar prazos não superiores a 8 dias para a regularização das

situações anómalas, sem prejuízo do disposto em legislação especial quanto aos factos

que constituem ilícito de mera ordenação social.

4 — Considera -se legalizada a situação anómala quando, dentro do prazo fixado no

número anterior, o interessado se apresentar na sede ou posto indicado na intimação,

apresentando prova da regularização.

Artigo 40.º

Auto de notícia

1 — Sempre que seja detectada qualquer infracção ao presente regulamento, deverão as

autoridades competentes proceder à elaboração de um auto de notícia, remetendo -o

para a autoridade competente para decidir.

2 — O auto de notícia deverá mencionar todos os factos constantes da infracção, em

especial:

a) O dia, a hora e o local da infracção;

b) As circunstâncias em que foi cometida;

c) O nome do funcionário ou agente e a qualidade da autoridade que levantou o auto de

notícia;

d ) A identificação, se possível, do agente infractor;

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e) A identificação de testemunhas, que presenciaram a infracção e possam depor sobre a

mesma;

f ) A descrição factual da infracção;

g) A indicação das normas violadas e o valor da coima aplicável;

3 — Sempre que possível, deverá juntar -se fotografia, onde esteja impressa o dia, hora

e minuto.

Artigo 41.º

Instrução de processos e aplicação de coimas

1 — A competência para determinar a instauração dos processos de contra -ordenação,

para designar o instrutor e a aplicação de coimas e sanções acessórias, por violação das

normas do presente Regulamento, é da competência do presidente da Câmara

Municipal, a qual poderá ser delegada em qualquer dos vereadores.

2 — A competência para determinar a instauração dos processos de contra -ordenação, e

para designar o instrutor pode ser delegada ou de subdelegada no pessoal dirigente.

Artigo 42.º

Medida da coima

1 — A determinação da medida da coima far-se-á em função da gravidade da contra -

ordenação, da culpa, da situação económica do agente e do benefício económico que

este retirou da prática da contra -ordenação e ainda a existência ou não de reincidência.

2 — Sem prejuízo do disposto no Regime Geral das Contra-Ordenações e dentro da

moldura abstractamente aplicável, a coima deverá exceder o benefício económico que o

agente retirou da prática da contra -ordenação, se não existirem outros meios de o

eliminar.

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Artigo 43º

Contra-ordenações

1 — Constituem contra-ordenações, puníveis com coima, as seguintes infracções:

a) A transmissão da licença de vendedor ambulante em desconformidade com as

normas previstas no respectivo Título deste regulamento;

b) A subconcessão da licença de vendedor ambulante ou o exercício da actividade por

intermédio de terceiros;

c) A não ocupação do lugar concessionado nos 10 dias subsequentes à data da sua

atribuição;

d) O exercício da venda ambulante sem que sejam titulares da licença de vendedor

ambulante, ou com a licença caducada;

e) Não se fazer acompanhar do cartão de vendedor ambulante, ou não o apresentar de

imediato ao agente fiscalizador quando devidamente solicitado;

f) Requerer a renovação do cartão de vendedor ambulante fora do prazo previsto para

esse efeito;

g) O exercício da venda ambulante em desconformidade com o horário estipulado;

h) O exercício da venda ambulante, em unidades amovíveis, em desconformidade com o

previsto no n.º 2 do artigo 11.º;

i) A não remoção de roulottes, atrelados, triciclos ou unidades similares após o termo da

sua utilização;

j) O exercício da venda ambulante por intermédio de sociedades ou seus mandatários;

l) A venda por grosso;

m) O exercício da venda ambulante em local fixo, sem licença;

n) O exercício da venda ambulante em desconformidade com o estatuído no n.º 1 do

artigo 14.º;

o) A venda de produtos proibidos elencados no artigo 15.º;

p) A utilização de tabuleiros em desconformidade com as disposições contidas no Título

respeitante à venda ambulante;

q) A falta de manutenção, dos locais de venda, exposição ou arrumação, em rigoroso

estado de asseio e higiene, facilmente laváveis, e da falta de afixação em lugar bem

visível ao público, a indicação do nome e número de cartão do respectivo vendedor.

r) Manter ocupados os locais de venda, para além do período autorizado;

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s) A ocupação, com qualquer tipo de objectos, de espaço público para além do

autorizado;

t) A violação dos deveres de vendedor ambulante;

u) A prática de qualquer dos actos previstos no artigo 19.º;

v) O transporte, exposição e arrumação, em unidades amovíveis de artigos, em

desconformidade com o artigo 21.º;

x) A embalagem e rotulagem de produtos alimentares em material que não tenha sido

autorizado ou em violação da legislação aplicável;

z) A venda de produtos alimentares em viaturas automóveis ou atrelados, fora dos locais

autorizados;

aa) O exercício ou auxílio de venda ambulante em roulottes, por pessoa não inscrita nos

serviços municipais;

ab) A venda de castanhas, gelados, pipocas ou algodão doce fora dos locais permitidos;

ac) A utilização de unidades não aprovadas para a venda de castanhas ou gelados;

ad) A venda de flores, velas e produtos afins, fora dos locais autorizados;

2 — As contra -ordenações previstas nas alíneas c), e), f), g), m), n), p), s), t), aa), ab),

ac) e ad) do número anterior são puníveis com coimas de 25 € a 500 €.

3 — As contra -ordenações previstas nas alíneas a), d), o), q), r), u), v) e x) do n.º 1 são

puníveis com coimas de 250 € a 1.500 €.

4 — As contra -ordenações previstas nas alíneas b), h), i), j), l) e z) do número. 1, são

puníveis com coimas de 1.000 € a 2.500 €.

Artigo 44.º

Sanções acessórias em matéria de venda ambulante

1 — Quando a gravidade da infracção e a culpa do agente o justifiquem, podem ser

aplicadas as seguintes sanções acessórias:

a) Apreensão e perda dos artigos para venda a favor do Município, nomeadamente dos

equipamentos onde se incluem os veículos automóveis, unidades móveis, mercadorias e

outros produtos com os quais se praticou ou tentou praticar a infracção;

b) Suspensão até 30 dias da actividade de vendedor ambulante;

c) Interdição, por um período até dois anos, do exercício da actividade de vendedor

ambulante na área do Município;

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d) Cancelamento definitivo da licença de venda.

— Nos termos da alínea a) do número anterior, é efectuada a apreensão dos bens a favor

do Município nas seguintes situações:

a) Exercício da actividade da venda ambulante sem a necessária autorização ou fora dos

locais autorizados para esses efeitos;

b) Venda, exposição ou simples detenção para venda de artigos ou mercadorias

proibidas na actividade de venda ambulante;

c) Exercício da actividade, junto de estabelecimentos escolares do ensino básico e

secundário, sempre que a respectiva actividade se relacione com a venda de bebidas

alcoólicas;

d) Como medida cautelar, sempre que os instrumentos, veículos e mercadorias

representem perigo para a comunidade ou possam contribuir para a prática de um crime

ou contra -ordenação.

3 — Sem prejuízo do referido nos números anteriores, também são apreendidos os bens

que tenham sido utilizados na infracção a este Código, cujo autor seja desconhecido,

revertendo a favor do Município decorridos que sejam 30 dias após a sua apreensão, se

o detentor ou proprietário não reclamar, entretanto, a sua posse.

Artigo 45.º

Responsabilidade civil e criminal

A aplicação de sanções acima referidas não isenta o infractor da eventual

responsabilidade civil ou criminal emergente dos factos praticados.

CAPÍTULO VI

Apreensão e depósito

Artigo 46.º

Regime de apreensão

1 — As autoridades fiscalizadoras deverão proceder à apreensão de equipamentos,

unidades móveis, mercadorias, artigos e produtos utilizados no exercício da actividade

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de venda ambulante, sempre que verifiquem que o mesmo é praticado sem a necessária

autorização, fora dos locais autorizados ou disponibilizando ao consumidor qualquer um

dos produtos cuja venda é proibida pelo presente Regulamento ou pela restante

legislação aplicável.

2 — Tratando -se de bens perecíveis, perigosos ou deterioráveis, o Presidente da

Câmara, ou a autoridade sanitária veterinária municipal, pode ordenar, conforme os

casos, a sua destruição, a sua afectação a finalidade socialmente útil, ou medidas de

conservação ou manutenção necessárias, lavrando -se o respectivo auto.

3 — A apreensão de bens deverá ser acompanhada do correspondente auto de

apreensão, do qual é entregue duplicado ao infractor.

4 — O auto de apreensão de bens é apenso ao respectivo auto de notícia ou participação

da infracção, a fim de ser determinada a instrução do competente processo de contra -

ordenação.

5 — As apreensões são autorizadas, ordenadas ou validadas por despacho do Presidente

da Câmara Municipal ou da autoridade administrativa ou policial com competência para

a apreensão.

6 — No decurso do processo de contra -ordenação, ou após a sua decisão, na qual se

tenha decidido proceder à devolução dos bens ao arguido ou ao seu proprietário, este

dispõe de 30 dias úteis, após notificado para o efeito, para proceder ao respectivo

levantamento.

7 — Decorrido o prazo referido no número anterior sem que o arguido ou o proprietário

venha a proceder ao levantamento dos bens depositados à guarda da Câmara Municipal,

poderá ser dado o destino mais conveniente aos referidos bens, nomeadamente, a

entrega a instituições de solidariedade social.

Artigo 47.º

Depósito dos bens apreendidos

1 — Os bens apreendidos serão depositados sob a ordem e responsabilidade da Câmara

Municipal, constituindo -se esta como fiel depositária.

2 — A Câmara Municipal deverá nomear um funcionário, que será o responsável, para

cuidar dos bens apreendidos e depositados.

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Artigo 48.º

Regime do depósito

O depósito de bens apreendidos determina a aplicação de uma taxa, a definir

posteriormente no âmbito do Regulamento de Taxas e Licenças do Município.

Artigo 49.º

Deveres do guarda dos bens depositados

O funcionário que esteja nomeado para cuidar dos bens apreendidos será obrigado a:

a) Guardar a coisa depositada;

b) Informar de imediato o presidente da Câmara Municipal logo que tenha

conhecimento de que algum perigo possa ameaçar a coisa ou que um terceiro se arroga

com direito em relação a elas;

c) Restituir os bens sempre que se verifiquem as condições que o permitam, mediante

autorização superior, escrita;

d ) Comunicar ao presidente da Câmara sempre que venha a ser privado da posse do

bem por causa que lhe não seja imputável.

CAPÍTULO VII

Disposições finais e transitórias

Artigo 50.º

Delegação e subdelegação de competências

Os actos previstos no presente Regulamento que sejam da competência da Câmara

Municipal são passíveis de delegação no presidente da Câmara com faculdade de

subdelegação deste nos vereadores ou no pessoal dirigente, com excepção da criação,

alteração ou extinção de locais fixos e de locais proibidos para a venda ambulante.

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Artigo 51.º

Produto das coimas

O produto das coimas aplicadas por infracção ao disposto no presente diploma reverte

integralmente para o Município da Figueira da Foz

Artigo 52.º

Dúvidas e omissões

1 — Em tudo o que não estiver disposto no presente regulamento, aplicar -se -á o

Decreto -Lei n.º 122/79, de 8 de Maio, na sua actual redacção, e demais legislação

aplicável, com as devidas adaptações.

2 — As dúvidas, erros e omissões suscitadas pelo presente Regulamento serão

analisadas, decididas e supridas por despacho do Presidente da Câmara Municipal,

havendo lugar a recurso do mesmo para a Câmara Municipal.

Artigo 53.º

Norma transitória

Os cartões para o exercício da venda ambulante existentes à data da entrada em vigor do

presente regulamento ficam sujeitos às disposições nele previstas, devendo a sua

regularização processar -se no prazo de 3 meses após a sua entrada em vigor.

Artigo 54.º

Norma revogatória

A partir da entrada em vigor do presente Regulamento, consideram-se revogadas todas

as disposições regulamentares existentes e contrárias às do presente regulamento sobre a

atividade da venda ambulante.

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Artigo 55.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento carece de aprovação pela Assembleia Municipal da Figueira da

Foz, e entra em vigor 15 dias após a respectiva publicação em edital a ser afixado nos

lugares de estilo.

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