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:.*.. ' n ,Ci,n, ,mi CtrenU Álvaro Campoi Bettactor-SecreUr!» GaitSo de Carvalha Keduçfiot EUA OO ROSARÍO tf. US ANNO XLVII1 ***** P ¦ ¦ i ' Director: ALFR I ASSIGNATURAS BRASIL Anno••••••601000 Sanertre ......SOfOOO TrlmnKriir.souo EXTERIOR Anno i2ii$(ino Semeitre ÍIOJ.OOO NUMERO DO DIA 300 KCIS CAPITAL E ESTADOS >0 NEVES N. 17.076 Fundado em 1 de outubro 1 de 1884 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 9 «SETEMBRO DE 1934 Jornal independente, nnlltlco, literário e noticioso j_uO i. .ii. .- "g~p*pa**» EM ALTO MAR, ÜM IN- CENDI0 DESTRUIU 0 VAPOR AMERI- CANO "MORRE y ."' GASTLE" A sob ACREDITA-SE QUE TEMAM MORRIDO, DUZENTAS PESSOAS NOVA YORK, 8 (União) - O vapor "Morro Castle", que deixara Havana com 318 passageiros e. 240 homens de'tripulação, para reali- zar a travessia entre aquelle" e este porto, pedia soccorros, á altura de Asbury Park, convergindo imme- diatamente para o local os vapo- Luckenbach", além de dois vasos de guerra. •: As estações de radio dei/e porto entraram em communicação com esses vapores, conhecendo-se, en- tão, as-razões-dos pedidos dc soe- corro do "Morro Caslle", cujo commandante fallecerá na vespe- ra( victimado por um collapso car- diaco. ' Um incendio, cuja origem não ti- nl.a sido apurada, estava destruin- do rapidamente o navio, havendo indescriptivel pânico a bordo. NOVA YORK, 8 (União) Cln- co navios conseguiram approximar- se do- "Morro Castle", recolhendo passageiros e tripulantes. Os rádios recebidos asseguram que é elevado o numero de mortos. ! NOVA YORK, 8 (União) O commandante do transatlântico "Monarch of Bermudas" communi- cou que recolheu, a bordo, 60 nau- fragos do "Morro Castle". NOVA YORK, 8 (União) Acre- 4Ha-se que tenham morrido cerca de 200 pessoas, entre passageiros •e tripulantes, no sinistro do "Morro Castle". Os radiogrammas recebidos annunciam que foram salvos, por vários navios, 295 pessoas. NOVA YORK. 8 (A. B.) No- ticiam de Nova Jersey que o vapor "Morro Castle" incendiou-se a 20 milhas marítimas da costa da Nova Escossia, tendo emittido os signaes de S.O.S. ' Esse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon- truvam na costa de Nova Jersey correram em soccorro do paquete sinistrado, bem como os navios •'Luckenbach", allemão, e "Monarch of Bemiuda", inglez. Sabe-se que o primeiro desses navios citados conseguiu se appro- ximàr do "Morro Castle", que.es- taya envolvido em densas nuvens de. fumaça, tomando a seu bordo innumeros sobreviventes.- Dois ou- tros vapores, o "City of Savannah". e o "Presidente Cleveland", tam- bem conseguiram alcançar o "Mor- ro Castle", estando a caminho Se Springlake com quatorze naufra- gos a bordo. j AC1ÜAL1DADE POliTlCA BRASILEIRA stá se organizando r. Getulio Vargas? * paulista opposição a inspiração do 0 PARTIDO AUTONOMISTA-DEMOCRÁTICO VAI DENUNCIAR 0 INTER) HOJE, DO PARTIDO CONSTITUCIONAUSTA DE S. PAULO, EM TAUBA1 MANDATO 0 DEPUTADO PEREIRA CARNEIRO ? CHEf ÍT0RN0 DISTRICTO FEDERAL A GRANDE CONCENTRAÇÃO, A ELEIÇÃO DOS DEPUTADOS CLASSISTAS PERDERA 0 I HONTEM 0 INTERVENTOR FEDERAL EM MINAS Em sua sede social, reuniu-se hontem, de manhã, a Commissão Executiva do Partido Economista Democrático, sob a presidência do Sr. João Daudt d'01ivelra e pre- sentes os senhores Domingos Cunha, A. Cumplldo de SanfAn- na, Adolpho Murtinho, Adolpho Bergamini, Henrique Dodsworth, Oivdlo Meira ,Pédró Vivacqua, Ro- drigo Octavio Filho e Mozart La- go. Entre os múltiplos assumptos tratados e discutidos, nessa reu- nião, á qual compareceram todos os membros dirigentes da novel agremiação politica, visando a si- ximo pleito de outubro, ficou as- tuação. politica do paiz e o pro- sentado, por deliberação unanime, offerecer o Partido, á Justiça Eleitoral da Nação, denuncia con- tra o actual interventor, no Dis- tricto Federal. A Commissão Exe- cutiva resolveu, ainda, commetter essa incumbência, aos seus mem- bros, os advogados Srs. Mozart Lago e Adolpho Bergamini. SEGUIU, HONTEM, PARA O RIO GRANDE DO NORTE. UM OBSERVADOR DO GOVERNO Depois de haver longamente conferenclado, hontem, com o Sr. ministro da Justiça, seguiu hon- tem,' para o Rio Grande do Nor- ¦te, a bordo do "Almirante Jace- guay", na qualidade de observa- dor do Governo, o Dr. João Au- gusto Neiva Júnior. . A OPPOSIÇÃO PAULISTA ES* TA' SE ORGANIZANDO SOB A INSPIRAÇÃO DO SR. GETU* LIO VARGAS ? S. PAULO, 8 (O PÁIZ) Cor- reu aqui ha dias a noticia de que o interventor federal"estava'pro- movendo um entendimento cem elementos revolucionários paulis- tas. Esta versão foi desautorizada Existia, comtudo, um movimento neste sentido, inspirado directa- mento pelo presidente Gtulio Vargas. As "demarches" para a organização desta ala outubrista, em princioio não tinham traçado a süa orie"ntação política em face das próximas eleições. Entendi- mentos «posteriores, porém, tor- naram a organização apta acon- correr á Con-stit-iint** Estadual, acolhendo o P. C, juntamente com outras correntes políticas. -' O. Sr. Getulio Vargas, ao que se dis, vendo a impossibilidade dos elementos outubristas constitui- rem por si sós um forte núcleo ai|'li-,'if'li'V«J'l^ O Lyceu Literário Portu- guez c o mp le ta amanhã 66 annos de existência A SESSÃO SOLENNE COM QUE A SUA DIRECTORIA COMMEMORARà ESTA DATA Na salão da bibliotheca do Ga- bineté Portuguez de Leitura rea- liza-se amanhã, ás 21 horas, a ses- são solenne com que a directoria do: Lyceu' Literário Portuguez commemora o 6G° anniversario d.*i fundação dessa casa de ensino no- cturno gratuito. Presentes directores, alumnos, professores e convidemos, na com- memoração de amanhã, além dos i prêmios conferidos aos alumnos do anno passado e que nessa noite serão distribuídos, falará, produ- zindo a oração principal, o Sr. Celso Vieira, membro da Acade- mia Brasileira de Letras e illus- tro critico literário. A directoria do Lyceu Literário Portuguez, no deseja muito lou- vavêl de conceder prêmios aos alu- mhqs mais distinetos dos seus cur- sós, resolveu crear mais um valio- sove unicò destinado a todos os que freqüentam' as suas aulas: pròporclónar-lhes a ventura de ouvirem, directamente, as princi- páes figuras intellectuaes do Bra- si!'. '.."'..: .7 Attendendo a esse aopello, .até hoje a directoria do Lyceu Lite- rario Portuguez tem. tido a grata satisfação de ver attendido o seu appello e desde ha cinco annos as figuras mais notáveis do jornalis- e da Academia Brasileira de Letras têm .contribuído poderosa- mente para que os alumnos do Ly- ceU recebessem tão valioso pre- mio. Dos acadêmicos, o. Sr. Coelhi Netto, o notável romancista que iodos admiram, foi o primeiro a distinguir as festas anniversarias do Lyceu com a sua presença e com a sua palavra. O Sr. conde de Affonso Celso. a õuém os portuguezes muito ad- miram, em 1932, pronunciou uma pagina brilhante e inesquecível. Em 1933, ao Sr. Carlos,Malheiro Dias, o escriptor portuguez cuja obra está consagrada num vasto e variado trabalho cultural, foi confiado o. discurso que produziu na ceremonia inaugural do lança- mento da pedra fundamental da nova sede do Lyceu Literário Por- tuguez. O Sr. Celso Vieira, como os seus illustres collegas, convidado, prdmptamente attendeu á solicita- ção da directoria e sua palavra será, amanhã, ouvida no "Solar da Pátria", constituindo o maior premio qüe aos saus alumnos offe- rece a velha casa de instrucção. Ao Sr. Pedro Ernssto,- illustre interventor do Districto Federai, a directoria, grata nelas attençõej: que o Lyceu de S. Ex. tem re- cabido, vai prestar-lhe justa ho- menagem, conferindo-lhe o titulo de sócio honorário e a medalha philantropica que em 1835 foi concedida. Além da distribuição de pre- mios, o Sr. Alfredo Guimarães saudará o governador da cidade. competência e dlrecfc çá eleitoral. Outro assumpto tí- levante é o relativo,'^ to do proeesiso de pe dato do deputado P,e ro, representante dó: tonomlsta' na bancar cto Federal. A ELEIÇÃO B) .TADOS CLA A commissão espfcj dos ministros Eduaíi Plinio Casado e dí! José Linhares, nome; nistro Hermenegildo^ presidente do Trlbüí de Justiça Eleitor; obediência á tdeièf, pressa da Constltulçãi borar o ante-projecto cções para a eleição profissionaes clás". ser orientada e justiça eleitoral. Aquella commissão| desde logo os seus fer unindo-se em sessõi das e procurando saj tos ' e pequenos íi surgidos quando da e; classe, que, pela Constituição de presentação profissl 10 de julho próximo passado, so Assembléa NacionaL-í tornou assumpto de exclusiva ¦ tem prompto o se'. tililli|t>_i:,lt!IMIilliil!lli:iiilllliilliliiiiiil!lliliiiii|iiliiiiilii||| .iili:ii'iiiiiiiiiii;ii'iiii!ii'ii.liil!i''ii!*<lii de opposição aos que o comba* tem, tratou de arregimental-os. Neste propósito, os revoluciona- rios de São Paulo, comprehen- •dend a ala miguelista, iniciaram os trabalhos realizando varias reuniões. . Hoje elles assignaráo uma acta sobre os resultados a que chega- •ram. Adianta-se ainda que a ala outubrista concorrerá ás eleições para a Constituinte Estadual, sèn- do certo que prestigiará o Sr. Ar-, mando de Salles, isto é: se inte- grará, para effeito das próximas eleições, ao Partido Constitucio- nallsta, que foi formado pelo in- terventor. A SESSÃO DE TERÇA-FEIRA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Vários são os assumptos de re- levancla a serem apreciados peio Tribunal Superior de Justiça Elei- toral, na sua próxima sessão de terça-feira vindoura. Dentre elles déstaca-se, pela sua natural importância, o qúe se re- fere á discussão e votação do pro- jecto de instrucçôes para a eleição dos deputados profissionaes de da Justi*' M'- " llhenos re- lulgamen- de man- ?a Carnei- írtido Au- Io Dlstrl- ÍDEPU- ITÁS ^composta spindo*a. íbargador pelo mi- Barros .'Superbr jara, em iação ex- $deral, ela- as' instru- ieputados nue deve- Ida pelo lie iniciou ilhos, re*- Jfcontinua- $,;os defe.- ivenientes jfão da re- M para a istltuinte íàbalho e vai sub.mettel-o á discussão e vo- tação do Tribunal Superior, r.a sessão de terça-feira próxima. Apesar de não ter sido o ante- rior projecto dado á publicidade, podemos adiantar que o proce.sso dn eleição profissional, nelle consub- stanclado, conserva as normas gc- raes do adoptado para a Assem- bléa Constituinte, tendo sido. en- tretanto, solicitadas medidas com- plementares, tendentes a que a tleicão se. verifique dentro de uni ambiente de absoluto e integral re- speito á-liberdade do voto e dc escolha dos respectivos cândida- tos pelos delegados eleitores. A eleição dos deputados cias- sistas deverá ferir-se, inadiave'.- mente, tm janeiro de 1935, segun- do prescreve a Constituição Fe- deral. A PERDA DO MANDATO DO DEPUTADO PEREIRA CARNEIRO Segundo foi amplamente no- ticiado, será julgado, terça-feira, pelo Tribunal Superior de Justl- ça Eleitoral, o processo de perda de mandato do deputado Pereira Carneiro, em virtude de uma Te- presentação feita á mais alta côi- te de justiça eleitoral pelo depu- tado profissional João Miguel Vi- fli.l!iiiiiiiiiii!liiiiiiiiili<iiiiitiiiitiiiiiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiiiii:iiiii:i!!i!iiiii:iiiii!iii:i Na Camara do^fDeputados Reabrem-se os debate ¦'si'.-.'•..... ¦ ¦ -•¦* políticas governístas entre da as forças opposição OS DISCURSOS DOS SRS. RENATO BARÉDSA E SAMPAIO CORREIA O primeiro" orador foi o senhor Renato Barbosa, do Rio Grande do Sul. O Sr. Renato Barbosa de- clarou que vinha fazer um discur- so politico, e lembrou, de inicio, uma phrase de um escriptor de sua terra, acerca de um typo de. ro:- mnnce: quando "hablaba no habiam contestar." Entrando no assumrjto que se propoz, o Sr. Ra- nato Barbosa faz uma severa ana- lyse .da actuação politica do Sr. Borges de Medeiros, que adhe- riu á revolução, sabendo que a revolução passaria sobre elle .e so- bre todos os qüe se lhe oppuzes- sam.; Quanto ás idéas revisionistas do Sr. Borges de Medeiros, assim se refere o Sr. Renato Barbosa: "Como se pôde levantar lima bandeira de revisão oulrance, contra a Constituição que acaba- mos de promulgar, quando a de 1891 ficou extra morta nos textos, havendo profundo antagonismo entro os actos públicos e as dis- posições legaes?" E' que, segiln- do o _orador, a j opposição não quer revisão, quer. sim, a revolução. "Durante 40 e tantos annos, as- sistiram e praticaram, assistiram o desrespeito á Constituição de 91 e são immediata da - Constituição que promulgámos ? Esta se fará e a nossa bancada é insuspeita, porque na elucidação de um voto deixou expressa a necessidade de revermos dispositivos que talvez a experiência nos venha demonstrar que seja necessário modificar. O Sr. Henrique Dodsworth Aliás, um dos maiores adeptos -da revisão constitucional é o senhor Oswaldo Aranha. O Sr. Renato Barbosa Não i'oram, pois, siquer originaes. Pe- garam no pretexto da revisão !e em torno delia desenvolveram suas hostilidades á nova ordem de coi- sai: creadas. O Sr, Adalberto Correia Re- visão é palavra ampla e vaga. O Sr.. Renato Barbosa Pas- semos agora ao Sr. Octavio Man- gabeira. Defende S. Ex. uma proposição dolorosa demais. A si- tuação— diz S, Ex. é de an- gustia. insustentável. Se a situa- ção é de angustia insustentável, que deve fazer o povo brasileiro ? Destruir o que está creado. Isso corresponde a uma solicitação á desordem, â lueta. Eu, por er.em- pio, não poderia me conformar •tiva. Foi longe demais o Sr. Octa- vio Mangabeira, máo grado o res- peito que lhe devo. O peor todos, aquelle que traduziu um ódio sem limites, aquelle qüe desceu a uma asserli- va que não posso acceitar e coií- tra a qual protesto, foi o Sr. Ar- thur Bernardes. Chega S. Ex: ao ponta de dizer que a", nossa situa- ção interna e externa está com- promettida e é da mais franca des- moralização. E' preciso salvar o ò.uo resta. Pois bem, poderia trazer aqui opiniões de homens eminentes e respeitáveis que . apontam discor- dancias, erros mesmo na Carta Constituticonal que promulgámos; mas que, entretanto, tornam evidentes as' excellencias e gran- des« conquistas que nella estão ex- pressas. Daoois. é de nosso dever esta Constituição. Que. fizemos, nós, aqui durante oito mezes, tra- balhando com. as nossas sessões prolongadas até altas horas da noito, todos,- sem distincção d? partidos, com uma opposição acti- va e intelligente, que comnosco collabprou, elucidando e esclare- cendo todo*** os. assumptos com uma elevação digna de louvores ? (Conclui! ma 2* p-aginiiS. Iliilllílllilíllllllll . com uma situação insustentável e praticaram esse mesmo desres- de miséria de minha pátria, peito. Como, pois, querem a- revi- ' Não é verdadeira ,-esta affirma- .'«irilllKIIlilllllinilllllinilllllllllllllllllllllllllllllllllllllnu. lllllllllilllilllllllKlliinillll-llllllllilllIlIlHIl.lKiiiiiilHlilltllllll.llllllliHllllllIlllllCIIIIIlllliniiti;,!!,!;,,,, Echos do Dia da Pátria A saudação á bandeira nas missões dipiomat cas e consulados brasileiros no exterior UMA MENSAGEM DAS CRIANÇAS EQUATORIANAS 0 JANTAR NO R0TARY CLUB ni-liTiiiíiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiimiiimniiiiniiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.i-iiii.iiiiiiiiiiiiin Coupon Econômico de 0 PAIZ i<iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"i«iii|'"<i:i«<>|'iii,|.'i«'i''i|||'|p!'>i:i||> [STE COUPON TEM VALOR wíSiiiiíiini^ 182 Corte-o e procure sna cqnlvalencia na lista de artigos publicada na ul- tima pagina. O Ministério das Relações Ex- teriores recebeu communicações, de todas as nossas m,issões diplo- maticas e consuladost informan- do que, na data de 7 de setembro, em presença dos seus funceiona- rios e dos brasileiros residentes ou de passagem nas varias capitães e cidades onde têm sede, se reali- zou solennemente a ceremonia da saudação á Bandiera Nacional. A imprensa estrangeira, a pro- posito da data, teve ensejo de se referir cem enthusiasmo e sym- pathia ao Brasil e ao seu go- verno. Tendo o ministro Paulo Coelho de Almeida apresentado as suas credenciaes a S. M. o rei da Di- namarca, no dia 7 de setembro, aproveitou o soberano a coinclden- cia da data para cumprimentar o novo ministro do Brasil, com ex- pressões de grande sympathia pelo nosso paiz. Por motivo da passagem da data nacional brasileira, o ministro das Relações Exteriores recebeu, en- tre numerosos telegrammas de con- gratulações, mensagens miuro cordlaes de SS. EEx. os Srs. Saa- vedra Lamas, ministro das Rei**- ções Exteriores da Argsntin**.; Miguel Cruchaga, ministro' das Relações Exteriores do Chile; Ar- turo Logrono, ministro das Rela- ções Exteriores da Republica Do- minicana; Itriago Chavia, minis- tro das Relações Exteriores «i Venezuela; David Alvestegui, mi- nistro dás Relações Exteriores da Bolivia; Luis-A.' Riart, ministro das Relações. Exteriores do Para- guay; Manuel Sotomayor, minis- tro,das Relações Exteriores do Equador; Urdaneta Arbolaez, ml- nistro das Relações Exteriores da Colômbia; Puig de Causarang, se- cretarlo das Relações Exteriores do México, e Klee, secretario idas Relações Exteriores de Guáté- mala. UMA MENSAGEM DAS CRIAN- ÇAS EQUATORIANAS Por intermédio da Liga Infan- til Pró-Paz as crianças. do Equa- dor enviaram ás suas irmãsinhas brasileiras uma significativa men- sagem. A Liga Infantil Pró-Paz é a pri- meira organização fundada em* nosso paiz com o objeetivo de tr.aoalhar systematicamente ps- los ideaes pacifistas. Sua presi- dente honorária, a Dra. Adalzira Bittencourt P. da Rocha, tem sido uma incansável apologista da confraternização entre os po- vos. Graças á dedicação de sua president-e, a Liga Infantil Pró- Paz é, hoje, conhecida no mundo inteiro. Eis os. termos da mensagem das crianças equatorianas, de cujos sentimentos de amizade pelo nos- so paiz foram interpretes os alu- mnos da Escola Brasil de Quito: "Vossa idí-a de consagrar um dia do anno á confratérnidade in- fan til, encheu de contentamento ás crianças do Equador, especial- mente as que freqüentam a Es- cola "Brasil" de Quito. Coube-nos a sorte de entrela- çar o iris de Miranda e Bolívar com o ouro, azul e verde da pa- tria de José Bonifácio, do mar- quez de Paraná, do duque de Ca- xias, de Olinda, Limpo de Abreu, Mauricio Wanderley, Nabuco de Araujo, Couto Ferraz, Pedro Be- legarde e outros mil proceres que deram lustre ao Império e á Re- publica da nação sempre grande, altiva e nossa amiga. Nem as montanhas de granito dos Andes, nem as vastas e im- mensas j>lanuras do Amazonas foram capazes de deter o affecio e admiração das crianças do Equador por suas irmãs do Bn- sil, sentimentos que vivem den- tro dellas perduravelmente e se exoandem. Rogamos á Liga Infantil pro- UM MOVIMENTO GRE VISTA DE PROPOR- ÇÕES F0RMIDA- VEIS NOS ESTA- DOS UNIDOS taça, que fundamentou aquella «eu recurso dispositivo consti- tuclonal . das incompatibilidades das deputados, por manterem ne- gocios com o governo federal. Sa- llenta o deputado João Vitaca a situação do deputado Pereira Carneiro, que conserva a sua ca- deira apesar de ser um dos prin- cipaes directores da Companhia Comniercio e Navegação, que rece- be favores do-governo. O processo, que se encontra em mãos do ministro' Plinio Ca..*ado, que foi o relator designado, será julgado na sessão de terça-feira, pelo Tribunal Superior, sendo, d?. accordo com o regimento, conced1- do a ambas as partes litigantes o prazo de 15 minutos para a sus- tentação verbal da representação e das respectivas razões de de- fesa. A VISITA DO SR. BORGES DE MEDEIROS AO MINIS* TRO EDMUNDO LINS E AO SR. EPITACIO PESSOA Tendo resolvido seguir, na pro- xima terça-feira, para Porto Ale- gre, por via aérea, 0 Sr. Borges de Medeiros, desde ha dias ini- ciou as suas visitas de despedida. Hontem, pela manhã, acompa- nhado do Sr. Baptista Luzardo, o chefe P. R. Riograndense es- teve na residência do ministro Edmundo Lins, e, á tarde, visitou o Sr. Epitaeio Pessoa. ESPERADO NO RIO. A 17, O SR.JOAÒ NEVES Noticias particulares, aqui re- cebidas, informam que o Sr. João Neves da Fontoura deverá chegar á esta capital no próximo dia 17. VAI A PORTO ALEGRE O EX* DEPUTADO SÉRGIO DE OLIVEIRA O ex-deputado Sérgio de Oli- veira, figura de destaque da Fr-en- .te, Única do. Rio Grande do Sul fêíüíra~ae dVla^nrpfMfnrtí?x-J ta-feira, para o sul, afim de se incorporar a caravana chefiada pelo Sr. Borges de Medeiros qüe vae percorrer 0 Estado em propa- ganda eleitoral.- OS SRS. ARIOSTO PINTO E CAMILLO MARTINS COSTA SEGUIRAM ANTE-HONTEM Pelo "Itanagé" seguiram, an- te-hontem, o ex-deputádo Ariosto Pinto e o.Sr, Cam-lló' Martina (Conclue na 4* pagina.) 500.000 HOMENS EM GRE YE ESPERAM.SE MAIS ADHESÕES NOVA YORK, 8 (A. B.) —,Se gundo as estimativas feitas por alguns jornaes independentesyso- bre o numero dos tecelões que se acham em greve em todo o pai:. este-não vai acima de 360.000; a União, dos -grevistas annunolíi, porém, que esse numero é de 450.000, emquanto que o "leader" Goririan affirma que o total dos operários em greve é de mais de 500.000. i Acreditam os chefes do movi- mento grevista dos tecelões que. ua segunda-feira, adherirão à gre- ve cerca de 20.000 operários em fabricas de tecidos de seda. AGCRAVA-SE A SITUAÇJiO WASHINGTON, 8 (A. B.) '— A situação creada pela greve do» operários tecelões-tornou-se ain- da mais grave depois que o "lea- der" Gorman declarou, com refe- rencia á annunciada intervenção do presidente Roosevelt, que seus companheiros não acceitarãc quaesquer propostas de arbitragem emquanto todas as fabricas de te- cidos do paiz não tiverem cerrado suas portas.& Nos Estados do sul se têm ve- ' riíicado, entre a policia e os gre- vistas, violentos confllctos, duran- te os quaes morreram (tez pessoas e ficaram cincoenta outras grave- mente feridas. DIFFICIL A TRAVESSIA DOS PYRINEÜS BORDEAUX, 8 (A. B.) A,tra- vessia dos Pyrineus, que estavam cobertos por denso nevoeiro, foi na tarde de hoje um difficil obstáculo para os vinte e quatro aviadores que ainda permanecem na compe- tição de 1934 do "Vôo Circular da Europa", iniciado sexta-feira em Varsovia. Sabe-se què o "az" alie- mão Francke foi obrigado a fazer uma difficil aterrissagem em cam- po aberto, emquanto que uma fn- lha no motor pôz definitivamente fora da corrida outro aviador alie- mão, Kruger. A IMPRENSA FRANCEZA ELOGIA OS PILOTOS ALLEMÃES -"-'PARISf'^TA*^.')'^ desta capital, que somente «dedicou uma passageira attenção á especta- cular, corrida aérea que agora se realiza, dedicou hoje grande espaço á mesma, louvando as habilidades dos aviadores allemães, que chega- rám á capital franceza com uma confortável margem a seu favor. O "Midi" escreve que a aterrissagem dos "cracks" Francke e Junck foi executada com tanta precisão, que os aviadores francezes bem pedem invejal-a." vw «1 ; laitlllllllllllltlllllllllllllllllll.llii!!,!!!,.;,,,,,,,,!,,!,,,,,,,,,,,,,!,,,,,,,,,,-,,,,,,,,,,,!,,.,,!,!!,!,,,^!,,!.,!! _ _ _ Passou hontem o r cente- nario da Associação Com- mercial do Rio de Janeiro AS FESTAS E ACTOS COMMEMORATIVOS QUE TIVE- IAM LOGAR HONTEM Na vida da cidade, o dia de hon- tsm assignalou um acontecimento de alta expressão: a passagem do primeiro ..centenário da fundação da Associação Commercial do Rio de Janeiro, creada por decreto impe- rial'de 1834. Modelo das organizações conge- nerès espalhadas pelo paiz, força econômica de real valor,, a Asso- ciação Commercial exerce acção útil entre os interesses fiscaes, as necessidades da classe e as próprias conveniências do publico. Foi por sua iniciativa que se fun- deu o Asylo dos Invalides da Pa- tria e foi em terreno por ella doado que se edificou o Collegio Militar desta capital. Muitos outros titulos recommen- dam a Associação Commercial do Rio de, Janeiro ao apreço publico. No seu' plenário, não as quês- toes de interesse puramerite.com- mercial, mas os próprios problemas da cidade e do paiz têm sido deba- tidos com vigor e civismo. .|llll!III^IIIMI,lllllllll!!llllllll!l|ill!|ll||l|ll||l||||l||l||n|lllllllt Paz levar ao conhecimento das crianças brasileiras que em Qui- to, capital da Republica do Equa- dor, teem amigos que orgulhosos ostentam sua insígnia e em sus escola tremula, livre e tranquillo, o pendão de Mello Franco, o Anjo da Paz Americana". O JANTAR DO ROTARY CLUB Revés tlu-se de brilho. excepcio- nal a reunião do Rotary Club commemorativa do Dia da Pátria, realizada num jantar no Auto- movei Club, cujo salão nobre, com sua artistica decoração de flores e bandeiras de todas as nações, se apresentava deslumbrante. As mesas achavam-se igualmen- te ornamentadas com flores, dea- tacando-se na mesa principal uma grande quantidade de pequenas bandeiras naciona.es. Desde as 19.30 começaram a affluir os convivas, rotarianos, senhoras e filhas, dando estas, com as suas elegantes toikites, um aspecto encantad'31* aos salõese. A's 20 horas chegaram o Sr. presidente da Republica, acompa- nhado da Sra. Getulio Vargas, os ministros da Justiça. Guerra e (Conclue na 2a- paajinu) MISSA POR ALMA DE DIRE- CTORES, SÓCIOS E FUNCCIO- NARIOS Por motivo da ephemeride a directoria da Associação Commer- ciai do Rio de Janeiro fez celebrar, hontem, ás 10 horas, no altar-mór da igreja da* Candelária, missa em suffragio da alma dos directores, sócios, e funecionarios falJecidos desde que foi fundada a instituição, A' delicada homenagem posthü- ma, de que foi officiante o Revmo. padre Martins, compareceu avul- tado numero de pessoas, vendo-se no templo os directores e represen- tantes_de todas as secções da As- seciação Commercial. Além de muitas familias, estive- ram presentes á ceremonia, duran- te a qual houve cânticos, repre- séntantes do commercio da. cidade, vendo-se ali desde o negociante ' abastado ao mais modesto empre- gado. , SESSÃO SOLENNE NO AUTO- MÓVEL CLUB A's 22 horas, realizou-se no Au- tomovel Club do Brasil uma sessão colenne commemorativa, honrada com a presença das mais altas áu- toridades do paiz, corpo diploma- tico e .consular, figuras represen- tativas dos círculos commerciaes, industriaes, e financeiros. Seguiu-se üm grandioso baile de gala nos. salões do Automóvel Club, que constituiu um acontecimento social de relevo. Hoje, das 20 ás 21 horas,, será.le- vada a effeito, sob o patrocinio da '-, Associação Commercial, uma irra- diação para todo o Brasil por 3n- termedio da estação transmissora do Radio Club. Dessa irradiação, além da parte . music*;l, Constará um breve histórico da actuação áa Associação Commercial e da Fe- deração das Associações Commer- ciaes do Brasil. -: ¦ *m» i ptpf Por terem pretendido des- moralizar a "swastika" BERLIM, 8 (A. B.) O M*.- nisterio da Propaganda publicou uma lista de 50 artigos cuja ven- da foi prohbida, por haverem sido utilizados, para os adornar, a cr*.*** sv/astica e outros symbolos naci»"*- naes da Allemanha.

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EM ALTO MAR, ÜM IN-CENDI0 DESTRUIU

0 VAPOR AMERI-CANO "MORRE

y ."' GASTLE"

Asob

ACREDITA-SE QUE TEMAMMORRIDO, DUZENTAS

PESSOASNOVA YORK, 8 (União) - O

vapor "Morro Castle", que deixaraHavana com 318 passageiros e. 240homens de'tripulação, para reali-zar a travessia entre aquelle" e esteporto, pedia soccorros, á altura deAsbury Park, convergindo imme-diatamente para o local os vapo-Luckenbach", além de dois vasosde guerra.•: As estações de radio dei/e portoentraram em communicação comesses vapores, conhecendo-se, en-tão, as-razões-dos pedidos dc soe-corro do "Morro Caslle", cujocommandante fallecerá na vespe-ra( victimado por um collapso car-diaco.

' Um incendio, cuja origem não ti-nl.a sido apurada, estava destruin-do rapidamente o navio, havendoindescriptivel pânico a bordo.

NOVA YORK, 8 (União) — Cln-co navios conseguiram approximar-se do- "Morro Castle", recolhendopassageiros e tripulantes.

Os rádios recebidos asseguramque é elevado o numero de mortos.! NOVA YORK, 8 (União) — Ocommandante do transatlântico"Monarch of Bermudas" communi-cou que recolheu, a bordo, 60 nau-fragos do "Morro Castle".

NOVA YORK, 8 (União) — Acre-4Ha-se que tenham morrido cercade 200 pessoas, entre passageiros•e tripulantes, no sinistro do "MorroCastle".

Os radiogrammas recebidos jáannunciam que foram salvos, porvários navios, 295 pessoas.

NOVA YORK. 8 (A. B.) — No-ticiam de Nova Jersey que o vapor"Morro Castle" incendiou-se a 20milhas marítimas da costa da NovaEscossia, tendo emittido os signaesde S.O.S. ' Esse vapor tem a seubordo 318 passageiros, com umaequipagem de 240 homens.

Todos os navios que se encon-truvam na costa de Nova Jerseycorreram em soccorro do paquetesinistrado, bem como os navios•'Luckenbach", allemão, e "Monarchof Bemiuda", inglez.

Sabe-se que o primeiro dessesnavios citados conseguiu se appro-ximàr do "Morro Castle", que.es-taya envolvido em densas nuvensde. fumaça, tomando a seu bordoinnumeros sobreviventes.- Dois ou-tros vapores, o "City of Savannah".e o "Presidente Cleveland", tam-bem conseguiram alcançar o "Mor-ro Castle", estando a caminho SeSpringlake com quatorze naufra-gos a bordo. j

AC1ÜAL1DADE POliTlCA BRASILEIRA

stá se organizandor. Getulio Vargas? *paulistaopposição

a inspiração do0 PARTIDO AUTONOMISTA-DEMOCRÁTICO VAI DENUNCIAR 0 INTER)HOJE, DO PARTIDO CONSTITUCIONAUSTA DE S. PAULO, EM TAUBA1

MANDATO 0 DEPUTADO PEREIRA CARNEIRO ? — CHEf

ÍT0RN0 DISTRICTO FEDERAL — A GRANDE CONCENTRAÇÃO,— A ELEIÇÃO DOS DEPUTADOS CLASSISTAS — PERDERA 0

I HONTEM 0 INTERVENTOR FEDERAL EM MINAS

Em sua sede social, reuniu-sehontem, de manhã, a CommissãoExecutiva do Partido EconomistaDemocrático, sob a presidência doSr. João Daudt d'01ivelra e pre-sentes os senhores DomingosCunha, A. Cumplldo de SanfAn-na, Adolpho Murtinho, AdolphoBergamini, Henrique Dodsworth,Oivdlo Meira ,Pédró Vivacqua, Ro-drigo Octavio Filho e Mozart La-go. Entre os múltiplos assumptostratados e discutidos, nessa reu-nião, á qual compareceram todosos membros dirigentes da novelagremiação politica, visando a si-ximo pleito de outubro, ficou as-tuação. politica do paiz e o pro-sentado, por deliberação unanime,offerecer o Partido, á JustiçaEleitoral da Nação, denuncia con-tra o actual interventor, no Dis-tricto Federal. A Commissão Exe-cutiva resolveu, ainda, commetteressa incumbência, aos seus mem-bros, os advogados Srs. MozartLago e Adolpho Bergamini.SEGUIU, HONTEM, PARA ORIO GRANDE DO NORTE. UMOBSERVADOR DO GOVERNO

Depois de haver longamenteconferenclado, hontem, com o Sr.ministro da Justiça, seguiu hon-tem,' para o Rio Grande do Nor-¦te, a bordo do "Almirante Jace-guay", na qualidade de observa-dor do Governo, o Dr. João Au-gusto Neiva Júnior. .A OPPOSIÇÃO PAULISTA ES*TA' SE ORGANIZANDO SOB AINSPIRAÇÃO DO SR. GETU*

LIO VARGAS ?S. PAULO, 8 (O PÁIZ) — Cor-

reu aqui ha dias a noticia de queo interventor federal"estava'pro-movendo um entendimento cemelementos revolucionários paulis-tas. Esta versão foi desautorizadaExistia, comtudo, um movimentoneste sentido, inspirado directa-mento pelo presidente GtulioVargas. As "demarches" para aorganização desta ala outubrista,em princioio não tinham traçadoa süa orie"ntação política em facedas próximas eleições. Entendi-mentos «posteriores, porém, tor-naram a organização apta acon-correr á Con-stit-iint** Estadual,acolhendo o P. C, juntamentecom outras correntes políticas.

-' O. Sr. Getulio Vargas, ao que sedis, vendo a impossibilidade doselementos outubristas constitui-rem por si sós um forte núcleo

ai|'li-,'if'li'V«J'l^

O Lyceu Literário Portu-guez c o mp le ta amanhã66 annos de existênciaA SESSÃO SOLENNE COM QUE A SUA DIRECTORIA

COMMEMORARÃ ESTA DATANa salão da bibliotheca do Ga-

bineté Portuguez de Leitura rea-liza-se amanhã, ás 21 horas, a ses-são solenne com que a directoriado: Lyceu' Literário Portuguezcommemora o 6G° anniversario d.*ifundação dessa casa de ensino no-cturno gratuito.

Presentes directores, alumnos,professores e convidemos, na com-memoração de amanhã, além dos iprêmios conferidos aos alumnos doanno passado e que nessa noiteserão distribuídos, falará, produ-zindo a oração principal, o Sr.Celso Vieira, membro da Acade-mia Brasileira de Letras e illus-tro critico literário.

A directoria do Lyceu LiterárioPortuguez, no deseja muito lou-vavêl de conceder prêmios aos alu-mhqs mais distinetos dos seus cur-sós, resolveu crear mais um valio-sove unicò destinado a todos osque freqüentam' as suas aulas:pròporclónar-lhes a ventura deouvirem, directamente, as princi-páes figuras intellectuaes do Bra-si!'. '.."'..: .7

Attendendo a esse aopello, .atéhoje a directoria do Lyceu Lite-rario Portuguez tem. tido a gratasatisfação de ver attendido o seuappello e desde ha cinco annos asfiguras mais notáveis do jornalis-mó e da Academia Brasileira deLetras têm .contribuído poderosa-mente para que os alumnos do Ly-ceU recebessem tão valioso pre-mio.

Dos acadêmicos, o. Sr. CoelhiNetto, o notável romancista queiodos admiram, foi o primeiro adistinguir as festas anniversariasdo Lyceu com a sua presença ecom a sua palavra.

O Sr. conde de Affonso Celso.a õuém os portuguezes muito ad-miram, em 1932, pronunciou umapagina brilhante e inesquecível.

Em 1933, ao Sr. Carlos,MalheiroDias, o escriptor portuguez cujaobra está consagrada num vastoe variado trabalho cultural, foiconfiado o. discurso que produziuna ceremonia inaugural do lança-mento da pedra fundamental danova sede do Lyceu Literário Por-tuguez.

O Sr. Celso Vieira, como osseus illustres collegas, convidado,prdmptamente attendeu á solicita-ção da directoria e sua palavraserá, amanhã, ouvida no "Solar

da Pátria", constituindo o maiorpremio qüe aos saus alumnos offe-rece a velha casa de instrucção.

Ao Sr. Pedro Ernssto,- illustreinterventor do Districto Federai, adirectoria, grata nelas attençõej:que o Lyceu de S. Ex. tem re-cabido, vai prestar-lhe justa ho-menagem, conferindo-lhe o titulode sócio honorário e a medalhaphilantropica que só em 1835 foiconcedida.

Além da distribuição de pre-mios, o Sr. Alfredo Guimarãessaudará o governador da cidade.

competência e dlrecfcçá eleitoral.

Outro assumpto tí-levante é o relativo,'^to do proeesiso de pedato do deputado P,ero, representante dó:tonomlsta' na bancarcto Federal.

A ELEIÇÃO B).TADOS CLA

A commissão espfcjdos ministros EduaíiPlinio Casado e dí!José Linhares, nome;nistro Hermenegildo^presidente do Trlbüíde Justiça Eleitor;obediência á tdeièf,pressa da Constltulçãiborar o ante-projectocções para a eleiçãoprofissionaes dè clás".rá ser orientada ejustiça eleitoral.

Aquella commissão|desde logo os seus ferunindo-se em sessõidas e procurando sajtos '

e pequenos íisurgidos quando da e;

classe, que, pela Constituição de presentação profissl10 de julho próximo passado, so Assembléa NacionaL-ítornou assumpto de exclusiva ¦ já tem prompto o se'.tililli|t>_i:,lt!IMIilliil!lli:iiilllliilliliiiiiil!lliliiiii|iiliiiiilii||| .iili:ii'iiiiiiiiiii;ii'iiii!ii'ii.liil!i''ii!*<lii

de opposição aos que o comba*tem, tratou de arregimental-os.Neste propósito, os revoluciona-

rios de São Paulo, comprehen-•dend a ala miguelista, iniciaramos trabalhos realizando variasreuniões.

. Hoje elles assignaráo uma actasobre os resultados a que chega-•ram. Adianta-se ainda que a alaoutubrista concorrerá ás eleiçõespara a Constituinte Estadual, sèn-do certo que prestigiará o Sr. Ar-,mando de Salles, isto é: se inte-grará, para effeito das próximaseleições, ao Partido Constitucio-nallsta, que foi formado pelo in-terventor.A SESSÃO DE TERÇA-FEIRA

DO TRIBUNAL SUPERIORELEITORAL

Vários são os assumptos de re-levancla a serem apreciados peioTribunal Superior de Justiça Elei-toral, na sua próxima sessão deterça-feira vindoura.

Dentre elles déstaca-se, pela sua• natural importância, o qúe se re-fere á discussão e votação do pro-jecto de instrucçôes para a eleiçãodos deputados profissionaes de

da Justi*'M'- "

llhenos re-lulgamen-

de man-?a Carnei-írtido Au-

Io Dlstrl-

ÍDEPU-ITÁS^composta

spindo*a.íbargadorpelo mi-

Barros.'Superbr

jara, emiação ex-

$deral, ela-as' instru-ieputadosnue deve-Ida pelo

lie iniciouilhos, re*-

Jfcontinua-$,;os defe.-ivenientesjfão da re-M para aistltuinte

íàbalho e

vai sub.mettel-o á discussão e vo-tação do Tribunal Superior, r.asessão de terça-feira próxima.

Apesar de não ter sido o ante-rior projecto dado á publicidade,podemos adiantar que o proce.sso dneleição profissional, nelle consub-stanclado, conserva as normas gc-raes do adoptado para a Assem-bléa Constituinte, tendo sido. en-tretanto, solicitadas medidas com-plementares, tendentes a que atleicão se. verifique dentro de uniambiente de absoluto e integral re-speito á-liberdade do voto e dcescolha dos respectivos cândida-tos pelos delegados eleitores.

A eleição dos deputados cias-sistas deverá ferir-se, inadiave'.-mente, tm janeiro de 1935, segun-do prescreve a Constituição Fe-deral.A PERDA DO MANDATO DO

DEPUTADO PEREIRACARNEIRO

Segundo já foi amplamente no-ticiado, será julgado, terça-feira,pelo Tribunal Superior de Justl-ça • Eleitoral, o processo de perdade mandato do deputado PereiraCarneiro, em virtude de uma Te-presentação feita á mais alta côi-te de justiça eleitoral pelo depu-tado profissional João Miguel Vi-

fli.l!iiiiiiiiiii!liiiiiiiiili<iiiiitiiiitiiiiiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiiiii:iiiii:i!!i!iiiii:iiiii!iii:i

Na Camara do^fDeputados

Reabrem-se os debate¦'si '.-.'• ..... ¦ ¦ -•¦*

políticas governístasentreda

as forçasopposição

OS DISCURSOS DOS SRS. RENATO BARÉDSA E SAMPAIO CORREIA

O primeiro" orador foi o senhorRenato Barbosa, do Rio Grandedo Sul. O Sr. Renato Barbosa de-clarou que vinha fazer um discur-so politico, e lembrou, de inicio,uma phrase de um escriptor de suaterra, acerca de um typo de. ro:-mnnce: quando "hablaba no lçhabiam contestar." Entrando noassumrjto que se propoz, o Sr. Ra-nato Barbosa faz uma severa ana-lyse .da actuação politica do Sr.Borges de Medeiros, — que adhe-riu á revolução, sabendo que arevolução passaria sobre elle .e so-bre todos os qüe se lhe oppuzes-sam.;

Quanto ás idéas revisionistas doSr. Borges de Medeiros, assim serefere o Sr. Renato Barbosa:"Como se pôde levantar limabandeira de revisão <í oulrance,contra a Constituição que acaba-mos de promulgar, quando a de1891 ficou extra morta nos textos,havendo profundo antagonismoentro os actos públicos e as dis-posições legaes?" E' que, segiln-do o _orador, a j opposição não querrevisão, quer. sim, a revolução."Durante 40 e tantos annos, as-sistiram e praticaram, assistiram odesrespeito á Constituição de 91 e

são immediata da - Constituiçãoque promulgámos ? Esta se faráe a nossa bancada é insuspeita,porque na elucidação de um votodeixou expressa a necessidade derevermos dispositivos que talvez aexperiência nos venha demonstrarque seja necessário modificar.

O Sr. Henrique Dodsworth —Aliás, um dos maiores adeptos -darevisão constitucional é o senhorOswaldo Aranha.

O Sr. Renato Barbosa — Nãoi'oram, pois, siquer originaes. Pe-garam no pretexto da revisão !e emtorno delia desenvolveram suashostilidades á nova ordem de coi-sai: creadas.

O Sr, Adalberto Correia — Re-visão é palavra ampla e vaga.

O Sr.. Renato Barbosa — Pas-semos agora ao Sr. Octavio Man-gabeira. Defende S. Ex. umaproposição dolorosa demais. A si-tuação— diz S, Ex. — é de an-gustia. insustentável. Se a situa-ção é de angustia insustentável,que deve fazer o povo brasileiro ?Destruir o que está creado. Issocorresponde a uma solicitação ádesordem, â lueta. Eu, por er.em-pio, não poderia me conformar

•tiva. Foi longe demais o Sr. Octa-vio Mangabeira, máo grado o res-peito que lhe devo.

O peor dè todos, aquelle quetraduziu um ódio sem limites,aquelle qüe desceu a uma asserli-va que não posso acceitar e coií-tra a qual protesto, foi o Sr. Ar-thur Bernardes. Chega S. Ex: aoponta de dizer que a", nossa situa-ção interna e externa está com-promettida e é da mais franca des-moralização. E' preciso salvar oò.uo resta.

Pois bem, poderia trazer aquiopiniões de homens eminentes erespeitáveis que . apontam discor-dancias, erros mesmo na CartaConstituticonal que promulgámos;mas que, entretanto, tornamevidentes as' excellencias e gran-des« conquistas que nella estão ex-pressas. Daoois. é de nosso deveresta Constituição. Que. fizemos,nós, aqui durante oito mezes, tra-balhando com. as nossas sessõesprolongadas até altas horas danoito, todos,- sem distincção d?partidos, com uma opposição acti-va e intelligente, que comnoscocollabprou, elucidando e esclare-cendo todo*** os. assumptos comuma elevação digna de louvores ?

(Conclui! ma 2* p-aginiiS.Iliilllílllilíllllllll

. com uma situação insustentável epraticaram esse mesmo desres- de miséria de minha pátria,peito. Como, pois, querem a- revi- ' Não é verdadeira ,-esta affirma-.'«irilllKIIlilllllinilllllinilllllllllllllllllllllllllllllllllllllnu. lllllllllilllilllllllKlliinillll-llllllllilllIlIlHIl.lKiiiiiilHlilltllllll.llllllliHllllllIlllllCIIIIIlllliniiti;,!!,!;,,,,

Echos do Dia da Pátria

A saudação á bandeira nas missões dipiomatcas e consulados brasileiros no exterior

UMA MENSAGEM DAS CRIANÇAS EQUATORIANAS — 0 JANTAR NO R0TARY CLUB

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182 Corte-o e procure sna cqnlvalencia

na lista de artigos publicada na ul-

tima pagina.

O Ministério das Relações Ex-teriores recebeu communicações,de todas as nossas m,issões diplo-maticas e consuladost informan-do que, na data de 7 de setembro,em presença dos seus funceiona-rios e dos brasileiros residentes oude passagem nas varias capitãese cidades onde têm sede, se reali-zou solennemente a ceremonia dasaudação á Bandiera Nacional.

A imprensa estrangeira, a pro-posito da data, teve ensejo de sereferir cem enthusiasmo e sym-pathia ao Brasil e ao seu go-verno.

Tendo o ministro Paulo Coelhode Almeida apresentado as suascredenciaes a S. M. o rei da Di-namarca, no dia 7 de setembro,aproveitou o soberano a coinclden-cia da data para cumprimentar onovo ministro do Brasil, com ex-pressões de grande sympathiapelo nosso paiz.

Por motivo da passagem da datanacional brasileira, o ministro dasRelações Exteriores recebeu, en-tre numerosos telegrammas de con-gratulações, mensagens miurocordlaes de SS. EEx. os Srs. Saa-vedra Lamas, ministro das Rei**-ções Exteriores da Argsntin**.;Miguel Cruchaga, ministro' dasRelações Exteriores do Chile; Ar-

turo Logrono, ministro das Rela-ções Exteriores da Republica Do-minicana; Itriago Chavia, minis-tro das Relações Exteriores «iVenezuela; David Alvestegui, mi-nistro dás Relações Exteriores daBolivia; Luis-A.' Riart, ministrodas Relações. Exteriores do Para-guay; Manuel Sotomayor, minis-tro,das Relações Exteriores doEquador; Urdaneta Arbolaez, ml-nistro das Relações Exteriores daColômbia; Puig de Causarang, se-cretarlo das Relações Exterioresdo México, e Klee, secretario idasRelações Exteriores de Guáté-mala.UMA MENSAGEM DAS CRIAN-

ÇAS EQUATORIANASPor intermédio da Liga Infan-

til Pró-Paz as crianças. do Equa-dor enviaram ás suas irmãsinhasbrasileiras uma significativa men-sagem.

A Liga Infantil Pró-Paz é a pri-meira organização fundada em*nosso paiz com o objeetivo detr.aoalhar systematicamente ps-los ideaes pacifistas. Sua presi-dente honorária, a Dra. AdalziraBittencourt P. da Rocha, temsido uma incansável apologistada confraternização entre os po-vos. Graças á dedicação de suapresident-e, a Liga Infantil Pró-

Paz é, hoje, conhecida no mundointeiro.

Eis os. termos da mensagem dascrianças equatorianas, de cujossentimentos de amizade pelo nos-so paiz foram interpretes os alu-mnos da Escola Brasil de Quito:"Vossa idí-a de consagrar umdia do anno á confratérnidade in-fan til, encheu de contentamentoás crianças do Equador, especial-mente as que freqüentam a Es-cola "Brasil" de Quito.

Coube-nos a sorte de entrela-çar o iris de Miranda e Bolívarcom o ouro, azul e verde da pa-tria de José Bonifácio, do mar-quez de Paraná, do duque de Ca-xias, de Olinda, Limpo de Abreu,Mauricio Wanderley, Nabuco deAraujo, Couto Ferraz, Pedro Be-legarde e outros mil proceres quederam lustre ao Império e á Re-publica da nação sempre grande,altiva e nossa amiga.

Nem as montanhas de granitodos Andes, nem as vastas e im-mensas j>lanuras do Amazonasforam capazes de deter o affecioe admiração das crianças doEquador por suas irmãs do Bn-sil, sentimentos que vivem den-tro dellas perduravelmente e seexoandem.

Rogamos á Liga Infantil pro-

UM MOVIMENTO GREVISTA DE PROPOR-

ÇÕES F0RMIDA-VEIS NOS ESTA-

DOS UNIDOS

taça, que fundamentou aquella«eu recurso nó dispositivo consti-tuclonal . das incompatibilidadesdas deputados, por manterem ne-gocios com o governo federal. Sa-llenta o deputado João Vitacaa situação do deputado PereiraCarneiro, que conserva a sua ca-deira apesar de ser um dos prin-cipaes directores da CompanhiaComniercio e Navegação, que rece-be favores do-governo.

O processo, que se encontra emmãos do ministro' Plinio Ca..*ado,que foi o relator designado, serájulgado na sessão de terça-feira,pelo Tribunal Superior, sendo, d?.accordo com o regimento, conced1-do a ambas as partes litigantes oprazo de 15 minutos para a sus-tentação verbal da representaçãoe das respectivas razões de de-fesa.A VISITA DO SR. BORGESDE MEDEIROS AO MINIS*TRO EDMUNDO LINS E AO

SR. EPITACIO PESSOATendo resolvido seguir, na pro-xima terça-feira, para Porto Ale-

gre, por via aérea, 0 Sr. Borgesde Medeiros, desde ha dias ini-ciou as suas visitas de despedida.

Hontem, pela manhã, acompa-nhado do Sr. Baptista Luzardo, ochefe dó P. R. Riograndense es-teve na residência do ministro

Edmundo Lins, e, á tarde, visitouo Sr. Epitaeio Pessoa.ESPERADO NO RIO. A 17, O

SR.JOAÒ NEVESNoticias particulares, aqui re-

cebidas, informam que o Sr. JoãoNeves da Fontoura deverá chegará esta capital no próximo dia 17.VAI A PORTO ALEGRE O EX*

DEPUTADO SÉRGIO DEOLIVEIRA

O ex-deputado Sérgio de Oli-veira, figura de destaque da Fr-en-.te, Única do. Rio Grande do Sulfêíüíra~ae dVla^nrpfMfnrtí?x-Jta-feira, para o sul, afim de seincorporar a caravana chefiadapelo Sr. Borges de Medeiros qüevae percorrer 0 Estado em propa-ganda eleitoral.-OS SRS. ARIOSTO PINTO ECAMILLO MARTINS COSTASEGUIRAM ANTE-HONTEM

Pelo "Itanagé" seguiram, an-te-hontem, o ex-deputádo AriostoPinto e o.Sr, Cam-lló' Martina

(Conclue na 4* pagina.)

500.000 HOMENS EM GREYE — ESPERAM.SE MAIS

ADHESÕESNOVA YORK, 8 (A. B.) —,Se

gundo as estimativas feitas poralguns jornaes independentesyso-bre o numero dos tecelões que seacham em greve em todo o pai:.este-não vai acima de 360.000; aUnião, dos -grevistas annunolíi,porém, que esse numero é de450.000, emquanto que o "leader"Goririan affirma que o total dosoperários em greve é de maisde 500.000.

i Acreditam os chefes do movi-mento grevista dos tecelões que.ua segunda-feira, adherirão à gre-ve cerca de 20.000 operários emfabricas de tecidos de seda.

AGCRAVA-SE A SITUAÇJiOWASHINGTON, 8 (A. B.) '— A

situação creada pela greve do»operários tecelões-tornou-se ain-da mais grave depois que o "lea-der" Gorman declarou, com refe-rencia á annunciada intervençãodo presidente Roosevelt, que seuscompanheiros não acceitarãcquaesquer propostas de arbitragememquanto todas as fabricas de te-cidos do paiz não tiverem cerradosuas portas. &

Nos Estados do sul se têm ve- '

riíicado, entre a policia e os gre-vistas, violentos confllctos, duran-te os quaes morreram (tez pessoase ficaram cincoenta outras grave-mente feridas.DIFFICIL A TRAVESSIA DOS

PYRINEÜSBORDEAUX, 8 (A. B.) — A,tra-

vessia dos Pyrineus, que estavamcobertos por denso nevoeiro, foi natarde de hoje um difficil obstáculopara os vinte e quatro aviadoresque ainda permanecem na compe-tição de 1934 do "Vôo Circular daEuropa", iniciado sexta-feira emVarsovia. Sabe-se què o "az" alie-mão Francke foi obrigado a fazeruma difficil aterrissagem em cam-po aberto, emquanto que uma fn-lha no motor pôz definitivamentefora da corrida outro aviador alie-mão, Kruger.

A IMPRENSA FRANCEZAELOGIA OS PILOTOS

ALLEMÃES-"-'PARISf'^TA*^.')'^desta capital, que somente «dedicouuma passageira attenção á especta-cular, corrida aérea que agora serealiza, dedicou hoje grande espaçoá mesma, louvando as habilidadesdos aviadores allemães, que chega-rám á capital franceza com umaconfortável margem a seu favor. O"Midi" escreve que a aterrissagemdos "cracks" Francke e Junck foiexecutada com tanta precisão, queos aviadores francezes bem pedeminvejal-a."

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laitlllllllllllltlllllllllllllllllll.llii!!,!!!,.;,,,,,,,,!,,!,,,,,,,,,,,,,!,,,,,,,,,,-,,,,,,,,,,,!,,.,,!,!!,!,,,^!,,!.,!! _ _ _ Passou hontem o r cente-nario da Associação Com-mercial do Rio de JaneiroAS FESTAS E ACTOS COMMEMORATIVOS QUE TIVE-

IAM LOGAR HONTEMNa vida da cidade, o dia de hon-

tsm assignalou um acontecimentode alta expressão: a passagem doprimeiro ..centenário da fundação daAssociação Commercial do Rio deJaneiro, creada por decreto impe-rial'de 1834.

Modelo das organizações conge-nerès espalhadas pelo paiz, forçaeconômica de real valor,, a Asso-ciação Commercial exerce acçãoútil entre os interesses fiscaes, asnecessidades da classe e as própriasconveniências do publico.

Foi por sua iniciativa que se fun-deu o Asylo dos Invalides da Pa-tria e foi em terreno por ella doadoque se edificou o Collegio Militardesta capital.

Muitos outros titulos recommen-dam a Associação Commercial doRio de, Janeiro ao apreço publico.No seu' plenário, não só as quês-toes de interesse puramerite.com-mercial, mas os próprios problemasda cidade e do paiz têm sido deba-tidos com vigor e civismo..|llll!III^IIIMI,lllllllll!!llllllll!l|ill!|ll||l|ll||l||||l||l||n|lllllllt

Paz levar ao conhecimento dascrianças brasileiras que em Qui-to, capital da Republica do Equa-dor, teem amigos que orgulhososostentam sua insígnia e em susescola tremula, livre e tranquillo,o pendão de Mello Franco, o Anjoda Paz Americana".O JANTAR DO ROTARY CLUB

Revés tlu-se de brilho. excepcio-nal a reunião do Rotary Club

commemorativa do Dia da Pátria,realizada num jantar no Auto-movei Club, cujo salão nobre, comsua artistica decoração de florese bandeiras de todas as nações,se apresentava deslumbrante.As mesas achavam-se igualmen-te ornamentadas com flores, dea-tacando-se na mesa principal umagrande quantidade de pequenasbandeiras naciona.es. Desde as19.30 começaram a affluir osconvivas, rotarianos, senhoras efilhas, dando estas, com as suaselegantes toikites, um aspectoencantad'31* aos salõese.

A's 20 horas chegaram o Sr.presidente da Republica, acompa-nhado da Sra. Getulio Vargas, osministros da Justiça. Guerra e

(Conclue na 2a- paajinu)

MISSA POR ALMA DE DIRE-CTORES, SÓCIOS E FUNCCIO-

NARIOSPor motivo da ephemeride a

directoria da Associação Commer-ciai do Rio de Janeiro fez celebrar,hontem, ás 10 horas, no altar-mórda igreja da* Candelária, missa emsuffragio da alma dos directores,sócios, e funecionarios falJecidosdesde que foi fundada a instituição,

A' delicada homenagem posthü-ma, de que foi officiante o Revmo.padre Martins, compareceu avul-tado numero de pessoas, vendo-seno templo os directores e represen-tantes_de todas as secções da As-seciação Commercial.

Além de muitas familias, estive-ram presentes á ceremonia, duran-te • a qual houve cânticos, repre-séntantes do commercio da. cidade,vendo-se ali desde o negociante 'abastado ao mais modesto empre-gado. ,

SESSÃO SOLENNE NO AUTO-MÓVEL CLUB

A's 22 horas, realizou-se no Au-tomovel Club do Brasil uma sessãocolenne commemorativa, honradacom a presença das mais altas áu-toridades do paiz, corpo diploma-tico e .consular, figuras represen-tativas dos círculos commerciaes,industriaes, e financeiros.

Seguiu-se üm grandioso baile degala nos. salões do Automóvel Club,que constituiu um acontecimentosocial de relevo.

Hoje, das 20 ás 21 horas,, será.le-vada a effeito, sob o patrocinio da

'-,Associação Commercial, uma irra-diação para todo o Brasil por 3n-termedio da estação transmissorado Radio Club. Dessa irradiação,além da parte . music*;l, Constaráum breve histórico da actuação áaAssociação Commercial e da Fe-deração das Associações Commer-ciaes do Brasil.-: — ¦ *m» i ptpf

Por terem pretendido des-moralizar a "swastika"BERLIM, 8 (A. B.) — O M*.-

nisterio da Propaganda publicouuma lista de 50 artigos cuja ven-da foi prohbida, por haverem sidoutilizados, para os adornar, a cr*.***sv/astica e outros symbolos naci»"*-naes da Allemanha.

Page 2: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

;

•O PAIZ - DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 193**%

ií'**'-

Na Gamara dos Deputados

Pola esta opposlçaovou quatro dos revolucionários ocompanheiros do Exmo. Sr. Bor-ues do Medeiros nao tomaram par-to nesses trabalhos, nella nao co-laborando, acham que esta Con-stituição nno lhes merece confiar -

Positivamente não esta ai-ça!"Essas

afflrmaçóes, senhores, offendem a alma profunda e seculardo Brasil. J

Contra a vontacie do bi.thur Bornardes, nfio »e teria crea-do este nova ordem de coisas, usinimigo»- da revolução e o» qu-delia 3o apartaram para comba-tcl-a, níio ac querem render .1força inexorável d« acontecimen-tos. Un:* c outros clamam peloprogramma da Alliança Liberal,como se toas* possivel sua rea •

zação nurr. periodo de 2noffitídade, onde o governo de -tactuJí-oeúrava adquirir estabUidadcpara encaminhar o paiz ao adven-lo de ordem constitucional.

O discurso do Sr. Renato Bar-bosa é todo elle de causticanteexame ao manifesto recente dasopposiçoes. ...

O orador seguinte e o br. mar-ta Machado, de Minas, que faz umdiscurso que roda em torno desja

"Ó problema brasileiro ê o damesa ampla, de toalha alvaep»ofarto para todos"... S. i.x. econtra as companhias dc navega-cão a cabotagem, O Sr. TeixeiraLeite dá-lho vários apartes: <->nobre collega ha dc permiltir queeu acerescente que nâo basta pro-duzir: é necessário exportar. Ji

exportar sem navios, não e pos-sÍvgI. *'

O Sr. Sampaio Correia, leaderda minoria, vem a tribuna respon-der ao Sr. Renato Barbosa, eprincipia a sua oração condas ul-Umas palavras do orador nogran-dense. S. Ex., pars defendei; aassignatura que apooz ao manifes-to da opposição. faz um resumode sua vida publica, resumo since-ro, verdadeiro c* brilhante. Nes-se resumo, o Sr. Sampaio Correiaexeotou a hora do expediente.

O Sr. presidente annuncia en-contrar-se sobre a mesa um re-querimento de inserção nn acta cleum voto de congratulações com aAssociação Commercial pela pas-sagem do primeiro anniversario desua fundação.

Falou sobre o assumplo o br.Gosling.

O Sr. Sampaio Correia, depoisda votação do requerimento, pri*-seguiu no seu discurso. Defendeos signatários do manifesto desdeo Sr. Lauro Sòdre ate o Sr. Ar-thur Bernardes, "cheios de servi-pos prestados ao paiz . Em se-aüida, S. Ex. mostra a differençadaduelles governos do passadocom a ditadura, na parte finan-ceira, e demonstra que a situaçãoantes de 1930 era *™meMamen-te melhor do que a de 30 a **.

"O Sr. Sampaio Correia — mdiscurso pronunciado no TheatroMunicipal; logo ao raiar do annode 1931, o illustre Sr. GetulioVargas, então chefe do poder dis-crecionario, hoje presidente daRepublica, com o senso exacto dasresponsabilidades que aquelle tc\n-no pesavam sobre seus hombro--,escreveu que o governo havia re-metüdo, de 24 de outubro ate

Jide dezembro de 1930. S"..M4.-soolibras que estavam na Caixa aeÈSilização, e 4.376.980 librasdaouellas oue estavam depositadasno Banco

'do Brasil, em um totalde 7.541.238 libras.

Logo, segundo o testemunho oua asseveração insuspeita, categori-ca, do illustre presidente da Ke-oubllca... ... -n.,..,.

O Sr. Gaspar Saldanha -r*8™aue remetteu? Para satisfação decompromissos illegalmente assu-

' midos pelo governo deposto.O Sr. Sampaio Correia — ene-

earei lá, Piano, piano, s va V>n-lano, meu caro collega. VamosP°0PsíeS'A-oysio Filho -, Estaparte está liquidada. Vamos a

Não

dado, que, a 25.000 dollars, sommam 2.202.450 libras.

Posteriormente, a 7 de fevereiroUe 1932, pelo "Asturias", 32 cai-xas; a 18 de fevereiro, para NovaYork, pelo "America Legion , ou°

O Sr. Adalberto Correia—Qualera o nome do capitão do navio ?

O Sr. Sampaio Correia — NaoI posso informar a V. Ex.

Ar- - O Sr. Adalberto Correia — Vos-sa Ex. está sendo tão minuciosoque poderia prestar essa informa-

O Sr. Sampaio Correia — Seisso interessa n V. Ex., podereiindagar e posteriormente infor-mar-lhe náo só o nome do capitão,come, até, quantos mastros tem onavio. (Risos).

Em 1 de março de 1932, eramiemettidas 114 caixas a mais, som-mando um total de 5 85.000 librasesterlinas. Isso representa •••9.005.301 libras, conforme decla-rações feitas no Theatro Munici-pai, 2.201.454 libras, conforme osmanifestos de bordo, em janeiro de1931, e 585.000 libras, em feverei-ro, conforme, ainda, os manifes-tos.

Logo, Sr. presidente, esta feitaa demonstração, — não é asseve-ração, — que eu só poderia fazercom os manifestos de bordo, daexistência desses 11.792.751 librasesterlinas, quando os empréstimoslotaes attingiram, conforme disseainda ha pouco, o seu valor bruto.e não liquido, de oito milhões delibras e 41 milhões de dollars.

i Além disso, com o «irromper darevolução, em setembro, foi re-

mettido cerca de um milháe de es-terlinos para pagamento, pela pri-meira vez, da divida externa, lm-portancia essa que estava em via-gem quando houve o movimentoarmado de 1930.

Era essa a situação. Agora, peçopermissão para continuar minhaanalyse.

Em 1931 entrámos no terceiro'unding. Quer dizer que, esgotadoo stock, ouro, existente, as recei-tas normaes do paiz não mais pu-deram fazer face ao pagamentodos juros e amortizações da divi-*da externa, cujos serviços haviamsido retomados em 1927 e manti-dos até setembro de 1930.

Em 1931 foi necessário um ter-reiro f unding. Essa operação de-terminou a suspensão do serviçod« juros da divida externa, salvoum ou outro compromissos exclui*do do accordo, pelo prazo de tresannos, emitVindo-se títulos emsubstituição a esses juros, e sus-pendendo-se a amortização da di-vida externa pelo período de tresannos. Tanto importa em dizerque, muito embora o governo dis-crecionario não tivesse tomadoempréstimo no exterior, elle íoi-çou os credores a nos darem em-prestimos, com o terceiro -fundiria,

u^-^« om nnffnmento de ju*

IMPORTANTE REUNIÃODE CARVOEIROS NAC10-NAES NO GABINETE DO

DIRECTOR DA CEN-TRAL DO BRASIL .

NA FEIRA DEAMOSTRAS

Inaugura-st hoje o pavilhãodo Estado de Minas

GeraesCom a presença do director da

Central do Brasil, do chefe do ga*binete, do funecionario encarrega-do dos côntractos da Estrada, esti-veram reunidos hontem, ás 10 ho-ras, sob a presidência do coronelMendonça Lima os directores erepresentantes das companhias decarvão nacional, assim representa-das: Comp. Estrada de Fero M -nas de S. Jeronymo. oelos drs. Al-meida Lustosa c Alberto Seco;Comp. Carbonifera Riograndemse,pelo dr. Roberto Cardoso Compa-nhias Nacionaes de Mineração dc.Barro Branco e Carbonifera Ara-ranguá. engenheiro Ernani Cotrim;Ulha Brasileira Comp. Ltda..pelo major Ravasco de Andrade;Companhias Minas do.Rio Carvão,o Carbonifera de Urusanga, oeloDr. Gastão Villela, e Drs. RaulNery Ferreira e Alberto Ferreira,pelo Schisto de Marahu'.

Depois de explicados oelo coro-nel Mendonça Lima os fins da re-união nos seus mínimos detalhes,foi, pelas companhia nacionaesproposto á directoria de Estrada areducção da verba empenhada pa-ra o fornecimento sómente no cor-rente exercício de 1934 e, conse-quentemente, das quantias contra-ctadas, que, por motivo de forçamaior, como especialmente a fal-ta de transporte, por via férreapara a Ulha Brasileira, por viamaritima, por falta de navios doLloyd Brasileiro, para á Compa-nhia São Jeronymo e as ' duascompanhias de Santa Catharina epara o Schisto de Marahu', emvirtude das enchentes que provo-caram o alagamento de algumasjazidas.

Houve excepção, apenas, para aCatharinense Limitada, por eeachar com os seus fornecimentosem dia, graças aos elementos pro-prios de que dispõe, e para aCarbonifera Catharinense. cuiasdirectores estão ausentes do Rio,por se encontrar apparelhada paracumprir o seu contracto.

O coronel Mendonça Lima, aopar das condições de cada compa-nhia resolveu por acordo recipro-co, reduzir as quantidades contra-tadas que não foram entregues atéa presente data, conforme os con-tractos assignados.

Ficou assim, resolvido o forno-o corrente exercício, sem prejuízocimento de carvão nacional parapara as partes contractantes.

ms ¦ "*»•*» ¦ —' "

O PROGRAMMA MUSICAL -OUTRAS NOTAS

A formidável massa de vlsltan-tes do certamen da Ponta do Ca-labouço, na sexta-feira e hon-tem, fazem prçever para hoje novaalluviáo. O progranima de attnv -cções de hoje attralrá a popula-ção, que, aléhi disso, terá opportu-nidade de constatar o progressodô paiz.

A mudança do Ministério daEducação

outra. ,O Sr. Gaspar Saldanha —

está llàúidáda, absolutamente.O Sr'. Sampaio Correia - Vossa

Ex. tem razão em dizer _que naoestá liquidada. Ainda nao trate,deste assumptò e irei tratar delleposteriormente, já agora agrade-eendo a V. Ex. o aparto, que. veiuorientar meu discurso como agra-deei ao nobre deputado Sr. Adal-berto Correia o rumo que traçou,para felicidade minha.

O Sr. Adalberto Correia — Vos-sa Ex, não tem necessidade demeu auxilio para brilhar na tri-buna. Faço-o, em todo caso, como maior prazer.

O Sr. Sampaio Correia ¦*-**•"¦sim, até 31 de dezembro de 1930:..

O Sr. Gaspar Saldanha •— Nao«•receitamos orientações absurdas.

O Sr. Sampaio Correia — ••*.para fins que "So^ndc-guei ateagora, foram remettidas 7.541.238libras. Logo, essas libras existiam.

Estou, por emquanto, responden-do ao aparte do Sr. AdalbertoCorreia. , .

Depois de 31 de dezembro de1930, isto é, após a declaração fei-ta no Theatro Municipal pelo Sr.presidente da Republica...

O Sr. Gaspar Saldanha — OSr Oswaldo Aranha confessou es-s« remessa que V. Ex. esta lon-gamento abordando. ¦

O Sr. Sampaio Correia — En-tão, permittirá V. Ex. que eu te-nha o prazer de reproduzir naotão longamente nem tão brilhan-temente, a mesma exposição jafeita pelo Sr. Oswaldo Aranha...

O Sr. Gaspar Saldanha — Re-messa feita por exigência dos cre-dores estrangeiros.

O Sr. Sampaio Correia — ..¦da qual, e tambem pela minhademonstração, se deprehende queforam remettidas, segundo relaçãopublicada pelo Sr. Oliveira Bote-lho, em janeiro de 31, já depois dadeclaração do presidente da Re-publica... '

O Sr. GasDar Sal danha — Logoapós a revolução.

O Sr. Sampaio Correia — .-•conforme o manifesto de bordo,pelo "Aiax", 100 caixas de ouroamoedado; pelo "Rhodney S.tár j111 caixas: pelo "Andalucia Starem 21 de janeiro. 225 caixas: pelo"Highland Christian", em 20 ds

recebendo, em pagamento de 1ros, titulos que vieram acerescera divida fundada externa, comose nova operação de credito hou*vera então sido feita.

A importância, quanto aos ]U-ros suspensos em tres annos, cor-responderam a uma emissão detitulos de 20 milhões esterlino*,.Quanto 'Ü amortização, suspensapor treze annos, ha um accrescl-mo de 12 milhões esterlinos,,

i A essas cifras teremos de addi*cionar aquellas que resultam, co*mo cor-seemenetas, do privilegiodado ao Banco do Brasil, pararealizar operações cambiaes, de-terminando os congelados, de res-ponsabilidade do Thesouro Nacio-nal,'os quaes exigem importânciade cerca de 10 milhões esterlinos.

O Sr. Sampaio Correia submet-te os seus aparteantes a uma sab-batina sobre as finanças nacionaes.especialmente no que se refereaos periodos do ultimo governo eda ditadura, citando longas e ri*jas cifras.

Os ultimos oradores foram osSrs. Antohio Rodrigues, que fa-lou sobre assumptos operários, eVentura, que terminou a leiturado manifesto do Partido Comu-nista do Brasil.COMMHSSAO DE FINANÇAS

Sessão de 8 de setembro de 1934Com a presença dos Srs. João

Simplicio, presidente; Ribeiro Jun-oueira, Mario Ramos, VergueiraCésar e os membros substitutosSrs. Irineu Joffily, Simões Bar-bosa e Furtado de Menezes, re-uniu-se, hontem, a commissao dsFinanças, sendo approvada a acta,da reunião anterior.

O presidente dá a palavra aosmembros da eommissão que te-

nham papeis a relatar.O Sr. Vergueiro César decla-

rou pretender apresentar, na pro-xima reunião, parecer sobre amensagem pedindo credito parapagamento de gratificação a umembaixador nomeado em commis-são, fora do quadro.

O Sr. Vergueiro César tambemdeu parecer sobre a indicação doSr. Mozart Lago, sobre os funccio-narios que percebem menos de400S000 mensaes. Concluiu pa-dindo se manifestasse primeirosobre a indicação a eommissão doEstatuto do Funccionalismo, jáconstituída.

O presidente deferiu o pedido.O Sr. Paulo Filho compareceu

deoois de iniciados os trabalhos.Debateu-se a maneira de cum-

prir a exigência constitucional, declassificar-se a parie da receita,por onde devem correr a despesaautorizada.

Por fim foi assignado o parecerdo Sr. Irineu Joffily, concluindopor projecto, dando credito pedido

A mudança do Ministério daEducação, ha muito annunciadapara o edificio do Almirantado,não se dará mais.

Dada a exiguidade de tempo, emvista do officio enviado pela Pre-feitura ao actual ministro, estaassentada a transferencia do mi-nisterio para o edificio 13 deMaio,sendo que o gabinete do ministrofunccionarà em dependência daEscola de Bellas Artes.

O futuro edificio será construi-do nos terrenos do Castelio e estáorçado em sete mil contos. , . ;

O predio do Almirantado ja foicedido ao Tribunal Eleitoral, queali se está installando.

A palestra de hoje em Olariado Circulo Brasileiro de

Educação SexualO Circulo Brasileiro de Educa-

ção Sexual, proseguindo em suasérie de palestras sobre educaçãosexual na zona suburbana do Dis-tricto Federal, levará a effeitohoje, domingo, 9 de setembro, as10 horas, no Cinema Oriente, á ruaSenador Antônio Carlos n. 385(estação de Olaria), mais uma pa-lestra illustráda com projecçõesluminosas coloridas.

O thema da mesma será Im-portancia da Educação Sexual nainfância e na idade adulta", t queserá esplanodo pelo Dr. José deAlbuouerque.

Como todas as actividades pu-blicas do circulo, esta palestra ede ingresso livre e gratuito efranqueado a senhoras senhoritaso cavalheiros.

I -tá-*-*. ¦ «*¦ - ' *

0 chefe da Nação visitouhontem o porta-aviões"Ranger"

O Sr. presidente da Republica,acompanhado do Sr. capitão- demar e guerra Américo Pimentel,subcheie do seu Estado-Maior e doseu ajudante de ordens, capitãoGarcez do Nascimento, sahiu hon-tem do Guanabara, ás 15 horas e45 minutos, em demanda do Ar-senal' de Marinha, onde foi rece-bido pelo Sr. almirante ministroda Marinha, e pelo respectivo di-rector daquelle estabelecimentonaval e demais officiaes, onde,após as continências prestadas pe-Ia força de fusileiros navaes „des-tacada para esse fim e dos cum-primentos de todos os presentes,embarcou com' a sua comitiva, daaual fazia parte tambem o Sr. mi-nistro da Marinha, afim de visi-tar o navio porta-aviões "Ranger",da-marinha de guerra norte-ame-ricana, que se acha fundeado nanosse bahia.

foi recebido com todas

Dentre os motivos de attracção.destaca-se, desde ante-hontem,uma grande fonte luminsa mui-tlcôr. Esta,* effectlvamente, éuma das melhores e orlginaes quepodem ser apreciadas.

O RIO ANTIGOO artista Hans Nobauer expoc,

na Feira deste anno, a exemplodo que já fez na Exposição dsCentenário, vários panoramasplásticos do Rio de Janeiro de hacem annos atrttz.

Os panoramas são realmenteinteressantes, -confeccionados comarte, e, sobretudo, documentado-res das coisas, costumes e homensde outrora. -

Os jornalistas, a convite do ar-tlsta, fizeram uma visita ao seustand, sendo cumulados de gemi-lezas.

Os quadros expostos sao os se-Suintes: ov,

1° — A Guanabara dos ia-moyos; 2o —Rua Direita colonial,centro' commercial, hoje rua Pn*meiro de Março; 3o — A cidadecolonial, "Jua característica, scenastypicas do Rio de 1822 (a capoel-ra); 4° — A lagoa Rodrigo deFreitas, ha cem. annos; 5o — Co-ração do Rio antigo, igreja deSão Sebastião do Castelio; 6o -Arrabalde carioca e o lundu' po-pular, no tempo colonial; 7o —Panorama dòRio colonial, visto aoalto da Gloria, na época da Inde-pendência; 8« — Praia da Gloriae inicio da'.praia do Flamengo,antes do vlce-rel D. Luiz de Vas-concellos; 9o — Os arcos de San-ta Thereza e o Boqueirão, onde foiconstruído o Passeio Publico, em1790; 10: — Cáes dos Mineiro**,aprehensão dos contrabandos noporto do Rio antigo; 11° — Pa-rada militar no campo de S. Chns-tovão, na época da Independeu-cia; 12° — Rio moderno, de dia ede noite.INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO

DE MINAS GERAESCo,m soleririidade especial, rea-

liza-se hoje;/ás 15 horas, a inau-guraçâo do pavilhão de Minas Gi-raes na Feira Internacional d"?Amostras. .,•'.;

Ao acto iriáijgural, que sera pre-sidido pelo Dr. Benedicto Valia-dares, interventor federal em Ml-nas Geraes,\ hontem chegado aesta capitalizem companhia coDr Israel, secretario da Agricul-tura do EíStado, e do Dr. MarioMattos, director da Imprensa- Oi-filcal de Miji^s,* estarão preselnestodas as altas autoridades daRepublica.,

A ceremonia será honrada coma presença do Sir. Getulio Varga"*.presidente da Republica, que com-parecerá acompanhado de todo oseu ministério, prefeito do Distri-cto Federal e chefe de policia, bemassim altas figuras do funeciona-lismo federal e municipal.

A bancada mineira da Câmarados Deputados comparecerá incor-porada, bem como representantesdo Supremo Tribunal Federal, daAssociação Commefcisl, da Socie-'dade Nacional de Agricultura, doDepartamento Nacional do Cafe<*do Instituto Mineiro do Café, dasAssociações Commerciaes do Esta-do, da Câmara de Com.mercio In-ternacional, do Conselho Interna-cional de Turismo, etc.

Uma eommissão de vinte alu-mnos da Escola Municipal MinaiGeraes prestará, uniformizada,guarda de honra ás altas autori*ÚíXÚQS

O Sr. Benedicto Valladares use-rá da palavra, no acto da inau-guração, franqueando ao publico_ 1I_J„ «nnllkSn nn. f.OU nfinStrUlf

PARALYSADO DESDEHONTEM 0 SERVIÇO DECARGA E DESCARGA DA

COMPANHIA DO CÁESDO PORTO

OUVINDO, "HONTEM,

ASPAUTES, O MINISTRO DOTRABALHO COMMUNICOU-LHES QUE SO' APRECIARIAO CASO, DEPOIS DA VOLTA

DOS GREVISTAS AOTRABALHO

Os empregados da Companhia doCáes do Porto, tendo ha dias piei-teado Junto dos seus capatazes queo serviço de embarque e desembar-que fosse feito com o emprego dcmais dois homens, e realizado odesembarque de nove volumes emcada lingada, receberam hontem adeterminação de proceder ao des*embarque de 12 volumes em cadaüngadu, e recusaram-se a iniciarpor esse modo o serviço.

Estiveram á tarde, no gabineteao ministro do Trabalho, os dire-otores da Companhia do Cães doPorto, acompanhados do Sr. Pr«de-rico Burlaraaqui, inspector geral dePortos, Rios e Canaes, e um» com*missão de estivadores.

Paralvsara o serviço de carga edescarga por motivo de uma deter-aiinação da Companhia, augmen-tando de nove para doze caixas delaranjas, cada uma lingada deguindaste.

AUegavam os estivadores queprecisariam para isso de augmen-Ur tambem as turmas de oito paradez homens. Ouvindo a exposiçãode ambas as partes, o Sr. Agamem;non Magalhães fez sentir ene»tomaria o caso em apreço, depoisàa volta ao serviço. Concordaramtodos com a preliminar, V*f***»>t«i™ a f-uestâo a ser estudada

ECH0S DO DIA DAPÁTRIA

DECRETOS ASSIGNA-DOS HONTEM

assim, a cuestãopelo ministro.'

PAGAMENTOS^ NO" THE-c*f*|i]f?0

Na Pagadoria do Thesouro Nacio-nal serão pagas amanhã, as »3gulnte.sMhas do ietimo dia útil: apçsentadosda Viação, de G a Z - Serventuáriosdo CultoCatholco - Abonos proviso-rios a pensionistas e pensões a gua.-das civis. ifi

PAGAMENTOS NA PFE-FEITURA . .

Paga-ee amanhã dentre outras fo-lhas, a do pessoal administrativo daLimpeza Publica.

0 mausoléo de D. Pedro 11em Petropolis

Associando-se á projectada ho-menagem á memória de Pedro u,o Sr. Getulio Vargas, quandoainda chefe do governo provisório,Essignou decreto pelo qual aUniaoconcorrerá com 100 contos para asdespezas com a construcção domausoléo em Petropolis. o

Quando da sua estada^ em Fe-tropolis, o Sr. Getulio Vargas di-recta ou indirectamente, sempre seinteressou pelos trabalhos .# Ape-zar dessa boa vontade, ate agoranáo foi entregue'á commissao aouantia determinada. ...'Hontem,

porém, o Sr. ministroda Fazenda declarou que vai man-dar entregar á referida commis-s3o os cem contos, quota do go-verno da União, associando-se,dessa fôrma, ao preito da memo-ria veneranda de Pedro II eD. Thereza Christina.

Navega em pleno Mediterraneo

O navio-escola "Almirante Sal-danha", que

(Conelusúo da 1' pagina.)Agricultura, e os commandantesPereira Mach-atíb, ajudante de or-dens do Sr. presldento da Repu-blica, e Salallno Coelho, do ga-binete do Sr. ministro da Mari-nha, que se faziam acompanharde suas esposas.

Deu-se então Inicio a reunião,-com uma grande salva do pai-mas á bandeira brasileira, des-fraldada pelo Dr. José Duarte,presidente do Rotary Club, se-gulndo-íê o Hymno Nacional, oa-lorosamente applaudido pelosconto e cincoenta convivas entãopresentes.

Nessa mesma occasião se acha-vam reunidos, em sessões ldenti-cas, os Rotary Clubs existentesnas principaes cidades dos Esta-dos de São Paulo, Minas e Riode Janeiro. Ouviu-se entãp, atra-vés das irradiações que eram fei-tas pela rede verde-amarello, umdiscurso proferido pelo Dr. Ar-mando de Arruda Pereira, presi-dente do Club de São Paulo, en-vlando uma grande saudação ge-ral aos demais Clubs congêneres,

Proseguindo no programma ro-tariano pré-estabelecido pelo Clubde São Paulo, que tivera a ideafeliz de unir nessa mesma horamais de 500 rotarlanos do Brasil,seguiram-se varias saudaçõestransmlttldas pelo radio, de umacidade para outra. Para dar exe-cução á parte propriamente doRio de Janeiro, foram interrom-pidas as ligações durante algumtempo, tendo então o Dr. JoséDuarte lido um discurso de saúda-ção ao Sr. presidente da Repu-blica e demais convidados offi-ciaes, agradecendo a sua presen-ça a essa festa rotariana de cara-oter civico. Terminados os ap-plausos, seguiu-se a oração offi-ciai em commemoracão ao Dia "".aPátria, pronunciada pelo rota-riano Dr. "Levy Carneiro, que. foium hymno de louvor aos ante-passados que trabalharam pelanossa independência politica, di-zendo da sua expressão naclona-lista, social e psychologlca, tra-çando em pinceladas fortes o qua-dro magnífico da fixação do nos-so território, das bandeiras que seestendiam além das muralhas dasserranias, e Iam pelo interior adentro em busca do ouro, se-meando ao mesmo tempo o pro-gresso. A sua oração que termi-cou em um grande viva ao Bra-sil, foi calorosamente applaudida.

¦Passou-se a ouvir a transmis-são irradiada do Club de Nicthe-roy, em que foi orador o seu pre-sidente Dr. Migueleto Vianna,

que saudou os rotarianos do Riode Janeiro. Seguiu-se a saudaç-ção do Dr. José Duarte, dirigidaao Club de Juiz de Fora, e naqual o presidente do Rotary doRio terminou com um appello atodos os rotarianos do Brasil paraque elevassem os seus coraçõespela grandeza do nosso queridopaiz. Ouviú-se ainda, através doradio, a palavra do governador doDistricto Rotario Brasileiro, Dr.José Carlos de Moraes Sarmento,dirigida» da cidade de Juiz deFora, e por fim a saudação de en-oerramenito do. presidente, do Clubde São Paulo.

Estava terminada a cerimoniapropriamente rotaria. O Dr. JoséDuarte então concedeu a pala-vra, ao Do*. Getulio Vargas queproferiu um discurso allusivo àgrande data pátria, que de modotão patriótico estava sendo com-memorada em todo o paiz. e áqual não quizeram ficar alheiosOs clubs rotarios do Brasil.

O Presidente da Republica assignouna parta da Guerra, os seguintes de-cretos:

Prc*novendo na arma de onvallarln.por me-reolmento, a coronel, o tenente-coronel, Francisco OU Costello Bran-co; a tenente-coronel, pòr m«'ec!-mento, o major Oraümbo MartinsPereira; a major, por antigüidade, ccapitão Raul Pereira de Mello; a ma-Jores, por merecimento, os capitãesJoíto Bonifácio da Silva Tavares 4Roberto Carneiro de Mendonça e acapitão, o 1° tenente Luiz Nery de An •drade e seu correspondente, 1° tenenteSalm Miranda; no oorpo de saude —médicos — a tenente-coronel, por an-tlguldade, o major Murillo de SouzaCampos, que contara antigüidade de 10de outubro do anno findo.

Mandando aggregar às respectiva";armas, por se adiarem comprehendi-dos no artigo 104 da Constituição daRepublica, paragrapho unlco. o ma-Jor de cavallaria Agnello de Souza, eos capitães Ruy da Oruz Almeida oNapoleão Alenoastro Guimarães e oIo tenente Dabney Nobre Freire.

Transferindo, na arma de cavalla-ria, o coronel João Theodoro de Mello,do Q. O. para o Q. S. e o tenente-coronel Nilo Ribeiro de Oliveira Va.,deate para o Q. O., sendo classificadono 2o R. C. D.; o tenente-coronelManoel Henrique domes, do 4» para oa- B. C; o* majores Edgard de Oll-veira, do Q. S. e Marco Antonio Fe-lix de Souza, do 4" para 0,2° R. 1,,por conveniência do serviço; para **reserva de 1* classe, o general de dl-visão, José Luiz Pereira de Vasconcel-los e o capitão pharmaceutico, ArthurPereira de Mello, visto terem a-ttingtdoa Idade limite para o serviço; olassí-ficando no commando do grupo esco-Ia, o tenente-coronel Alclo. Souto epor conveniência do serviço, no Q. 3.,o coronel Oscar Saturnino de Paiva.

Nomeando, chefe interino do esta-do maior da 8" região militar, o mo-jor de artilheria, Álvaro Ribeiro Sal-danha; continuo da secretaria do Es-tado da Guerra, por antigüidade, oservente, João de Souza Ribeiro.

Reformando no mesmo posto, o 3"sargento, Miguel Narciso da Silveira,do 4" R. A. M. e 3" dito, Alfredo Igna-cio dos Santos, do 12° R. I., visto con-tarem mais de 20 annos de serviço;concedendo ao major reformado, Agri-cola da Câmara Lobo Bethlem, ashonras do posto de tenente-coronel,Visto ser professor vitalício do colle-gio militar do Rio de Janeiro, refor-mado no mesmo posto e com o soldode 2o tenente, o sargento ajudante,muslc-o, José de Oliveira, do 9» B. Cpor contar mais de 25 annos de ser-viços e no posto Immedlato, o 2"- sar-gento mestre ferrador, Manoel Con-rado Feltosa, do G° B. E., por conta-rem mais de 25 annos de serviços, fi-cand oasslm rèctlfIçado o decreto de Sde agosto findo, quanto ao ultimo e omusico de 3» classe, Carlos dos San-tos Mauro, do 0° R. I., por se ter In-validado em conseqüência de moles-tia adquirida em serviço e finalmente,slipprlm'ndo no quadro do pessoal ci»vil do Departamento Central, o logarde porteiro, cargo vago desde 1928.

Onde está o dinheiro ?

dc

deve chegar nopróximo diâ 16 do corrente ao por-to d» Las Palmas, nas Canários,pasmou a data de ante-hontem,commemorativa da nossa Indepen-dencia, navegando á vela, em altomar, pleno Mediterrâneo. A seubordo realizaram-se varias lestaspromovidas psla turma de guar-das-marinha e segundos-tenentesque viajam a seu bordo.

O ministro da Marinha recebeuüm radio-telegramma nesse sen-tido.

Transmissões de, immoveisEstão sendo processadas as se-

guintes: . - ¦¦¦¦¦' "De prédios: '

Vendedor, José Martins;, com-prador, Joaquim Correia Junior;rua Leopoldina Rego ns. 826 a 830,33:000$000; .

Vendedora, Marie -Angeüne Cle-mente Clemens Alfred; compra-dor Dr. J. Merrlt, ladeira dos Ta-•bajaras n. 12, 50:OÓ0$000;

Vendedora, Maria José Ferreirade Brito; compradora, JosephinaElisade Lacerda, rua Visconde de

Cessadas as palmas ás palavras 'Silva n. 141,15:0OO$000;

do Sr. presidente da Republica, o Vendedor, Manoel Martins deDr. José Duarte ergueu o brinde • Almeida; comprador, Francisco

o lindo pavilhão que fez construirno recinto da Feira e onde se en-contrc.m as riquezas do Estadomòntanhsz,

—— m , ¦*«»» ' a**' '

,.„. ,_„_, .... s, Ex --em mensagem para pagamento ao > as ilonra8 devidas, tendo salvadoprocurador geral da Republica e | ^ navi0s surtos no porto, assimao procurador, geral do Districto; j como 0 navio visitado, e após as

apresentações a bordo, visitou ochefe da Nação, demoradamente,a referida nave americana, sendo,

depois, levado á câmara do com-mando, onde lhe foi servido umachicara de café.

O porta-aviões da marinha , deguerra americana está em expe-

0 DIA DA IMPRENSAA "ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DEIMPRENSA E AS COMMEMO-

RAÇÕES DE AMANHAA Associação Brasileira de Im-

prensa, conforme deliberação desua directoria, está desenvolveu-do os seus melhores esforços afimde conseguir qüe tenham grandebrilho e repercussão as. comme-moracões do "Dia da Imprensa",que transcorre segunda-feira pro-xima. Assim, haverá ás 20.30 ho-ras do dia 10 uma sessão solennena sáde da A. B. li, á tua doPasseio, 62, com o comparecimen-to de altas autoridades, convida-dos, além da, directoria, conse-lho deliberativo e grande numerode associados. Por essa occasião,serão inaugurados na galeria dehonra os retratos dos saudososescriptores e jornalistas RaulPompeia, Augusto ds Lima, JoãoRibeiro e Medeiros e Albuquef-que, falando sobre cada um dellesum sócio da A. B. I. que tra-cará a sua biographia.'

Povina Cavalcanti falara sobreAugusto de Lima. Falará sobreJoão Ribeiro o escriptor MudoLsão. Finalmente sobre o incon-fundivel Medeiros e Albuquerquefalará Martins Capistrano.

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no corrente anno.E foi levantada á sessão.

0 Dia da Pétala de RosaEm beneficio das obras da ma-

triz de Santa Therezinha, reali-zou-se hontem uma grande colle-cta, promovida P°r elementos dedestaaue de nossa sociedade. Se-nhoras e senhoritas, percorreramem grupos, as ruas, trocando pe-talas de" rosas pôr um obolo desti-nado á construcção da rua doTunnel, no qual a Virgem de Li-Siéux terá ir-ais um tampo ds gio-rificar-ã" á<. <nr,.\ esícelsas virtü-dea.

0 Rio Grande recebeu eomrevolta o augmento dos

fretes maritimosPORTO ALEGRE, 8 (A. B.) —

Nos meios commerciaes causougeral revolta o augmento de cm-coenta por cento dos fretes ma-fltlmos. A Associação Commsrciai

Kueri-B ;¦¦„«,,*„., KBk- ..... .-..- e a Associação dos Taríf*tole-riencias de machinas nessa sua | legrapharam ao generalFiõres^oaviagem e possue a bordo apenassaio aviões, tendo, entretanto, ca-paridade para conduzir setenta eoito desses apparelhos.

Terminada a visita, S. Ex. re-"-essou á terra, com as mesmasformalidades com que foi rece-

bido.

Cunha pedindo-lhe que interve-nha junto aos poderes federaesafim de os fretes actuaes per-manecerem em vigor até o fim domsa corrente, somente então tra-taiido-se de examinar a pret-an-são das companhias de navega-ção.

A HESPANHA ESTÁ r#VÃMENTE AGITADA

A GREVE GERAL EMMADEIRA

MADRID, 8 (A. B.) - Os con-duetores e motoristas de bondese "subway" desta capital se decia*ram em greve geral, abandonandocompletamente o serviço, hoje,pela manhã. Immediatamente.depoi3 de iniciado o movimento,verificaram-se graves conflictosentre grevistas e forças da policiae exercito, estabelecendo-se emtoda a cidade _um ambiente deurande exeitação.

NÚMEROS CONFLICTOSMADRID, 8 (A. B.) — Annurt-

cia-se que em virtude dos nume-rosos conflictos provocados pelostrabalhadores em transportes ur-banos, que hoje se declararam emgreve geral nesta capital, o go-verro decretará o estado de alai-ma para a provincia de Madrid.

IMPORTANTE REUNIÃODO GABINETE

MADRID, 8 (A. B.) - O gabi-nete hespanhol realizou, hoje,pela manhã, uma de suas maiaimportantes reuniões dos últimostempos. Foram estudados, exclu-sivamente, assumptos de caracterpolítico, ficando resolvido que ogoveíno precederá com toda eenergia na repressão dos movi-meti tos de rebeldia das municipa-lidades bascas, do mesmo mudoque qualquer tentatova de altera-cão da naz interna do pais•* -HOJE NAO HAVERÁ' JORNAES

EM MADRIDMADRID. 0 (A. B.) — Em Vir-

tude da greve geral proclamadahoje pela manhã, tod03 os empre-gados dos trens, metropolitanos eomnibus, deixaram o trabalho,acredltando-se que tambem os jor-naes deixarão de clroular, pois queos compositores receberam ordemde entrar em greve.

Annuncia-se que o governo de-cretará o estado de alarma. Ossocialistas e communistas, destavez, estão fazendo causa commum.tendo a Associação de Patrõespublicado uma declaração de quetodos aquelles que participaremda greve não serão readmittidos.e que "não se deixarão mais tvra-nizar pelos marxistas".

de honra á S, Ex., executando aorchestra o Hymno Nacional.EM CONTINÊNCIA A' IMPRENSA

A Associação Brasileira de Im-prensa recebeu no "Dia da Pátria"centenas de telegrammas de cum-setembro pela passagem de 7 desetembro, destacando-se as seguin-tes:

Do palácio do Cattete foi recebi-da da Commissao Central da Com-memoração do dia 7 de setembro:

"Nossas continências á imprensabrasileira aue esteve na altura doDia da Pátria. S-utdeções. ¦— ACommissao Central."

NA ESCOLA SECUNDARIATECHNICA BENTO RIBEIROA festa civica aue se realizou an-

te-hontem na Escola SecundariaTechnica Banto Ribeiro," á rua. 24de Maio, foi das maus expressivos.

Por iniciativa da directora da-quelle antigo instituto de educaçãosecundaria municipal, professoraD. Affonsiha das Chagas Rosa,realizou-se. no pateo interno daescola, ás 11 horas, a ceremonia doiuramento á Bandeira, precedidahymno nacional cantado pelas alu-mnas. O professor Martins Capis-trano foi o orador ofíicial da so-iennidade, tendo proferido umaoração civica allusiVa ¦ á grandedata.NO DIRECTORIÓ AUTONOMIS-

TA DA LAGOAReaiizou-se ao meio-dia de 7 de

setembro, . na sede do DirectorióAutonomista da Lagoa, á rua Vo-luhtarios da Pátria n. 328, umasessão commemorativa. O com-mandante Attila Soares, presidente,leu vibrante compromisso á _Ban-deira, que se achava estendida áuma parede e perante a qual todosos membros do Directorió e maispessoas presentes fizeram o gestode reverencia do estilo. Falou, aseguir, o Sr. Porto da Silveira,proferindo uma saudação aò pavi-

Lopes, rua Adalgise Aleixo n. 122,10:000$000;

Vendedor, José Nolaroberto;compradora, Antonieta Nolafo-'berto Barbosa, rua Jaceguay nu-mero 60, doação;

Vendedor, Dr. João Baptista Lu-zardo; comprador, Manoel Ferrei-ra dos Reis, rua Duque de Caxiasn. 60, 76:O00$00O;

Vendedor. Dr. Antonio EugênioRichard Junior; compradores,Amadeu da Rocha e Heitor deOliveira, rua S. Luiz Gonzaga nu-mero 571, 50:000*s000.

De terrenos:Vendedor, Augusto Carlos Ma-

chado Júnior; comprador, SylvioGainenho da Silva, avenida Paulode Frontin, 13:000(1000;

Vendedor, João Laopoldo Mo-desto Leal; comprador, GenlsealSoares Londies, rua Saint Romiin*40:000èOOO;

Vendedor, Dr. Jos-é Antônio Pe-dreira de Magalhães Castro; com-prador, Kurt Schullrat, rua RuyLanchetta, 40:000$000;

Vendedor, Ernesto Carolde Fon-tes; compradora, Branca de SouzaLima, ruá Cannlng, 48:000$000.i!iiii::li:iinii:.:iiii!Hiiiiiiiii!!iiiiiiiiii:il!iinii!ii[iiiilH;iilHn

lhão da Pátria, sob prolonfadaspalmas.

O commandante Attila Soaressubmetteu á approvação da casauma proposta no sentido de seremdirigidos cumprimentos aos altospoderes da Republica, inclusive áInterventoria na cidade, represen-tada na pessoa do Dr. Pedro Er-nesto, presidente do Partido Auto-nomista. A propósito falou o Dr.Renato Pacheco, que suggeriu fos-se a indicação sanecionada por umasalva de palmas. Depois de sé còn-gratular com o Directorió pelaspatrióticas manifestações em quevinha de se manifestar, o comman-dante Attila Soares suspendeu csessão.

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Page 3: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

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¦ '¦:::¦•..'¦¦',: .ni ' ,(ym\i ¦•

O PAIZ — DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 1934

O PAIZRedacção e Administração:RUA DO ROSÁRIO, 133

Rio de JaneiroTelephones:Redacção 3-3082Gerencia e Publicidade .. 3-3545Balcão 3-3748Toda correspondência de natureza

commercial deve ser endereçada aogerente.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

GILBERTO BRUNODeclaramos que o Sr. Gilberto

Bruno nfio tem mais autorlz.-.çáopara representar O PAIZ.

álllllllllllllllllllllllllllllllllllllill><llllllllll'll>lllllllllll.«IIIIUCüLLABORAÇÂO

A SEMANAPor Chrysanthêmc

QUANDO

se proclama e sefesteja o Dia da Pátria, o or-gulho e o júbilo enchem, po-

sitivamente, a nossa alma de bra-slleirosl Lembramo-nos que, nes-se dia, ha annos e ás margens doYpiranga, foram quebradas asnossas cadeias coloniaes, inau-gurada a nossa Independência,sublinhada a nossa mentalidadede povo livre, de raça forte e li-berta... E, ao som do Hymno Na-cional, ao sopro dos pavilhões au-ri-verdes, entre o oceano tremu-lante e a terra solida, os nos_soscorações evocam outros corações,que pararam após terem palpita-do dolorosamente pela Indepen-dencia do Brasil.

Ante-hontem, festejamos o Diada Pátria, e adultos e crianças,em um coro unisono, celebraramas angustias passadas e as glo-rias recentes deste gigante, que jáfoi prisioneiro e hoje é llberrimo.Pelas avenidas, largas e luminosas,desfilaram os batalhões, rufa-ram os tambores, resoaram as cor-netas. Collegiaes, em grande galacantaram hymnos patrióticos, ba-lançando ao vento as pequenasbandeiras, côr de ouro e de espe-rança, emquanto, no firmamentoclaro da Terra de Santa Oruz, asnuvens fugam, para que o sol bri-lhasse radíoso como uma benção.

Sete de Setembro! Data de luz,de amor, de liberdade! Data quedeveríamos exaltar baixinho, compalavras de prece, em um murmu-rio de saudade e de respeito pe-los que morreram e chorarampara que hoje a possamos feste-jar, altivos, alegres e sem ranço-res demasiados. E, nessa hora su-blime, em que, após rememorar-mos o nosso triste e lamentávelperiodo de colônia, celebramos o.momento feliz da nossa liberdade,não conseguimos afastar dessegrande suecesso a figura i,mpc-nente de D. Pedro I.

Ninguém nasce patriota, e af-firmal-o será sempre intrujice. E'indispensável ensino cívico, en-trainement moral e educação ele-vada. A vida, monotonizada pelasluctas e pelas difficuldades. ane-miza o coração dos homens mo-dernos, que amam a Pátria, masrecusam sacrificar-se, sem in-teresse pessoal, pela mesma. E asnovas gerações, se ellas não foremim.pellidas a aiigmentar o seu cul-to

* patriótico, proferirão phrases

de rhetorlca civica, mas nunca desmor real. Critico, em um instin-cto de defesa, o modo, um tantocomplexo e pomposo, com que setenta desenvolver, entre nós, o pa-triotismo na infância. Os livros,que o ensinam, são, complicados,pesadíssimos e... inco.mprehen.--i-veis.E, quando não se ignora quesomente a simplicidade impressio-na, olhamos, confusos e boqui-abertos, para as taes obras desti-nadas a crear e a infundir oci-vi.?mo no garotos.

Agora, no dia 7 de setembro,hymnos patrióticos foram entoa-dos pelos alumnos das escolas pu-blicas, hymnos compostos de pa-lavras sem nexo, de phrases semsentido para esses mesmos alu-mnos, que as murmuraram ma-chinalmente. A nossa historiapátria tambem é linda, pitoresca,curiosa; mas alguns dos muitosque a escreveram, na intenção deque os proceres a adoptasseni, tor-naram-n'a nebulosa, difficil e...cacete. A simplicidade é eterna-mente rechassada dos nossos vo-lumes didacticos, como da nossainstrucção civica. Por que seráo uso do pernóstico, da pompa ".da rethorica o defeito nacional,por excellencia? Entretanto, obrasileiro é simples nos seus cos-tumes, nos seus objectivos; mas,escreva elle, ou perore,' teremoslogo o futurismo, ou o pernosti-cismo, nas suas linhas ou nos seusdiscursos. Questão, talvez, de...mentalidade complicada ou deraça... mesclada.

Todavia, nestes ultiüios tempos,o civismo desenvolveu-se um tan-to entre as massas, ainda as maisinsatisfeitas e trabalhistas. E,nessa ,manhã gloriosa, em que sísolennizava a nossa Independen-cia, sob as faixas rutilantes dospavilhões estendidos no ar, sentique o orgulho e a alegria palpí-tavam no espaço e que em mui-tos peitos a emoção latejava.

Recordei-me, então, de que, emParis, assisti, certa vez, em umcinema, a um fllm, representandouma parada, que se realizara, nodia 7 de setembro, na Quinta daBoa Vista. A Neve cahia nas ruasdesse Paris, de frio e vento ag-gfessivo, emquanto eu, olvidadade tudo, contemplava, no ècran,a espessa verdura do jardim, entrea qual desfilavam as minhas tro-pas e a minha bandeira. A emo-ção chegou a ser dolorosa, por-que ninguém deixará de ser exces-sivamente patriota no estrangel-ro. E, ao ver os batalhões harmo-niosos, que, acarinhados pela bri-' sa- da minha terra, solennizavama data da minha liberdade, ap-plaudí, como uma louca, ao gran-de espanto dos espectadores...

Ensinemos, poia, a.s nossas crian-cas a amar o Brasil, iras a amal-osem prosódia, sem syntaxe. mascom devotamento e sinceridade.

Nada de paginas ocas cu redun-dantes, nas obras que ihss damosa ler sobre esta Pátria luminosa,opulenta e vrfjsta:

Contemcs-íh^s. nom iusta natu-ralidade, a sua historia, repleta

de energias, de heroísmos, de sa-crlficios, nomeando-lhes os bra-vç>s, os valentes, os heroes, que atornaram o que é. Escrevamos,Igualmente, para essa Infância.que desejamos patriota, livrosdescompllcados, á altura dos seusespíritos e da sua razão, e cer-tamente a faremos conhecer e ad-mirar áquelles que, pelo Brasi,, de-ram a sua tranqüilidade, o seusangue, a sua vida.

Mas — crelam-me —- emquantoas novas gerações cantarem oshymnos Imbecis que hoje cantam,o civismo será, aqui, uma chi-mera. Ou, como bem disse Fou-ché:— cela sera plus qu'un crime:ce sera une faute.«¦iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

AFASTEMOS 0 FAN-TASMA

Ao mesmo tempo que sc divul*

ga a nomeação da comigsúo «Ieinquérito do Senado norte-ameri-cano, incumbida dc upurar re-íiponsabilidadcs dc elementos eu-volvidos em propugundas ar-inaincntifltas destinadas a agitaros paizes sul-umericanos, vem-nos dc Buenos Aires um tele-

granima informando que o mi-nistro do Exterior, Sr. SaavedraLamas, se communicou com o

embaixador da Argentina em

Washington, para que este soli-citasse ao Senado dos EstadosUnidos os nomes das personalida-des argentinas compromettidasnesse negocio sinistro. Segundoesse despacho, a atitude do cban-celer platino foi motivada peladenuncia de que vários patriciouseus, de relevo politico, haviamrecebido commissões das firmasfornecedoras de submarinos.

O Senado americano empe-nbou-sc cm descobrir as ligaçõesde figuras politicas da sua terrae de diversas nações do sul dòcontinente com 09 agentes dc uei-nas de material bellico do VelhoMundo, que trabalham paraabarrotar os depósitos da Ameri-ca do ferro mortífero que Iheaestá hugnientando as arrecadações.E pelo acto do chanceler argen-lino se conclue que as revelaçõesdo inquérito não podem deixarde ser muito graves.

Eni tudo isso anda a sombratetrica dc mercador da morte deSir Basil Zaharoff, pseudonymodo grego Basileios Zacharias. queo primeiro ministro Skonloudisintroduziu na Inglaterra, por viade um fabricante de munições d«Scandinavia. Esse forjadbr dctragédias, que se collocou fóra (loalcance das policias inlcrnaeio-nues, niercê da sua fortuna, quepassa de dois milhões de contosda nossa moeda, e do. seu domi-nio sobre a industria militar de

quasi toda a Europa, actua hojedirectamente, não só nessas em-

presas, mas tambem sobre as cou-sciencias desprevenidas, atravésde numerosos órgãos de publici-dade a seu serviço. Elle manda,ao mesmo tempo, em Wikers,Armstrong, com as suas filiaeiespalhadas pelo planeta, e eniSchneider-Creuzot, da França, cem Skoda, da Tchecoslovaquia.Para que se tenha unia iuipres-são do quanto elle póde, reme-moremos alguns detalhes das 9uasactividades durante a guerra de191-1. 0 embaixador inglez emParis, naquella época, no annode 1914, tomou o seguinte apon-lamento: "O Sr. Zaharoff havia,

porém, decidido proseguir na

guerra até o fim." O diplomatabritannico observava os aconteci-mentos e acompanhava os pri-meiros passos da intervenção do

presidente Wilson, no sentido deconseguir, com a influencia pa-cificadora dos Estados Unidos, otermino do conflicto. Mas a luetacontinuou, porque Basil Zaharoffassim o determinava, mobilizan-do os seus titeres.

Chefe supremo de uma verda-deira dynastia armamentista, esse

potentado tinlia, conforme assi-gnala o jornalista inglez Breaver-brook, os "destinos do universoem suas mãos". Com Zaharoff co-opera François de Wendel, á tes-ta do Comitê des For ges, daFrança, detentor do monopóliosiderurgico nesse paiz e grandeacclonista da imprensa mais im-portanlc de Paris.

Ease Wendel conseguira, pelisua antigüidade na França, ser oinaior vendedor de armas na suaterra. Em 1914, elle se desdobra-va em um parente em Berlim,Hunibert von Wendel, membrode destaque do Reichstag. Fran-çois em Paris, Humbert na me-iropolc germânica, lucravam deambos os lados. Nessa guerramorreram soldados francezes nascercas de arame farpado que aAllemanha fabricou e vendeu an-tes da deflagração do conflictoie perderam a vida nessas mes-mas cercas soldados allemães. Aindustria dos armamentos nãotem pátria. Ella vive dos choquesentre os povos e para a suaprosperidade é preciso que asnações se armem e se trucidem.

Um exemplo typico dessa si-tuação póde ser dado com umattrito entre a Italia e a Yugo-slavisi. A primeira adquire armii.-jdc Wiçkérs, a segunda de Schnci-der-Crcuzot. O dinheiro dessacompra tem um unico destino.

porque vai ter aos cofres dos mu-gnatas do cartel nrniuincntistu.

A Liga das Nações, alarmadacom os documentos que obteve,

jú propoz que os governos to-unissem a ti o fabrico de mato-ri ai bellico, afastando desso cam-

po os particulares sem entranhas.A idéa náo triumpliou, não teveforça9 para resistir ao impelo dosinteressados.

Essob fuctos merecem ser evo-cados, como um aviso ú Ameri-ca do Sul, que está sendo alvodas " cobiças cIcbscs abutres. Aoommissáo mixtu do deBarmu-mento reunidu em Genebra, em1921, chegou ás seguilntcs con-chisões, referentes á natividadedos agentes dos fabricantes de'armamentos: "Elles objectivamelevar artificialmente ns tensõesbcllicosas entre ns nações, snbor-nnr funecionarios influentes, pro-pugar noticias falsas ucerca dc

programmns militares c navaasdns diversas nações, para que ou-Iras sejam lcvndas a augmèhtnros seus armamentos, envolver aimprensa e constituir cartéis iu-ternacionnes, parn, dessa fórnm,melhor fomentar a corrida arma.num tista c manter cm ulta o*

preços do material bellico.Existe, no nos9o hemispherioi

accesu, a fogueira do Chaco. On-trns podem ser preparadas deum momento para outro, se osresponsnvcis pelos destinog con-tinentncs nao estiverem vigilnn-tes. E, se ngorn se descobrem ospassos macios de Zahnroff naArgentina e nos Estados Unidos,não será de admirar que amanhãse percebam ns suas .pcgndns noBrnsil, que não ha de ser esque-cido das sua9 sympathias moca-bras.liliniiiiliiiiiiiiiiiiliililliliiiiiíiiiiiiiiiiiiiiliiiliiliiíiliiililiilii

E«CH0S G TfHOS &IACT05O TEMPO

Previsões para o periodo das 18 ho-ras de hontem ás 18 horas de hoje:

Districto Federal e Nitheroy —Tempo — Instável, com chiwas. Tro-voadas, possíveis. Temperatura —ainda em Aec-tUO. Ventos — Varia-veis, predominando cs do quadrantesul, com rajadas, muito frescas,

Estado do Rio de Janeiro — Tempo— Instável, com chuvas. Trovoadas,pcasivels. Temperatura — Ainda emdeclínio.

Estados do Sul — Tempo — Pertur-bado, com chuvas e trovoadas. Tem-peratura — Em declínio. Ventos —Predominarão os de noroeste a sudo-&ste, sujeitos a rajadas, de muito ires-cas a fortes. *

TXT — O Instituto de Meteorologiado Rio de Janeiro, previne que o llto-ral desde o Rio da Prata até possivel-mente, o do Rio de Janeiro, ainda estásujeito a ventos fortes, com rajadasesparsas, de noroeste', a sudóést^'.'..,-, i

«*-#-*GENERAL PINHEIRO MA-CHADO

Ha 19 annos mataram estupidamen-te uma grande fig-ura nacional — ogeneral José Gomes Pinheiro Ma-chado.

De que havia de cair victima o in-signe patriota? Exactamente da liber-dade que elle pregou desde os temposde estudante e pela qual se bateu.

Foi, sem duvida, o excesso da pro-paganda subversiva, fruto da liberda-de de manifestação, que tornou posM-vel o ódio de um typo máo, perverso,que em si a-euniu todos os despeites deadversai-los covardes, que temiam ?.acção coordenadora do chefe magni-fico. -

Mas, a morte do general PinheiroMachado teve a sua lógica. Os espirl-tos trefeges, os ambiciosos mallogra-des — que jamais chegariam ao podeipela inevitável selecção de valores —comprehenderam cedo que o eminenterepublicano, emquanto vivo, seria asentlnella da iritangibilidade do re-gimen.

Para que o pálz enteasse no periedude appetites incoherciveis que foi o dalonga agitação preparatória do qu<!veiu depois, era necessário que morres-se o illustre brasileiro.

O dia 8 de setembro costumava seicommemorado por seus amigos.

Hontem não se fizeram' commemo-rações. Mas, o general Pinheiro Ma-chado entrou definitivamente na his-toria pátria e, apesar de apparentaesquecimento, sua memória continuaa ser respeitada.

«-•-* «-PALÁCIO GUANABARANo palácio Guanabara estiveram

pessoalmente em visita de cumprimen-tos, por motivo da passagem da dataNnacional do Brasil, ao Presidente daRepublica, os Srs. monsenhor AloisiMasella, . Núncio Apostólico; monse-nhor Federico Lunardi, auditor áaNunclatmra; Ramón J. Cârcano, em-baixador da Republica Argentina;Juan Carlos Blanco, embaixador daRepublica Oriental do Uruguay; LuizRobalino Davila, ministro plenipoten-ciario do Equador; Nicolas Mosleu eJ. S.. Duca, respectivamente, conse-lheiro da Legação e secretario di Le-gação da Rumania; deputados ArrudaFalcão e Alde Sampaio; ministro pie-nlpotenciario brasileiro, Luiz de Limae Silva.

O Presidente da Republica se fearepresentar pelo seu ajudante de or-dens, capitão Ubirajara Lima, no des-embarque do interventor federal emMinas Geraes, chegado hontem a estacapital.

No palácio Guanabara estevehontem, com o Presidente da Repu-blica, o ministro da Fazenda, que con-ferenciou com S. Ex. e o deputadoClementlno Lisboa, que se despediu dochefe da Nação, por estar de partidapara o Estado do Pará.

O Presidente da Republica, corn-pareceu hontem á noite, á solennida-de commemorativa do centenário dafundação da Assocação Oommercal doRio de Janeiro, realizada hontem ánoite, na sede do Automóvel Club d<jBrasil.

No palácio Guanabara estevhontem á tarde cem o chefe da Na-Ção, o interventor federal em M:na.-iGeraes.

DESDOBRANDO-SE...O Sr. Getulio Vargas é lnoontesta-

vchnento um homem dc grandes re-cursos políticos, É' o que so patentea,ainda uma vez, no tocante á- sua con-dueta em relação ft política, dos Es-tados.

EstA ella por-Inteiro nas mãos dosInterventores. Uns agradam e outrosdesagradam. E' difficil contentar a to-dos. Como, porém, ha casos dlfflceis,cm quo contra certos interventores selevantam ató ns pedras das calçadas,o Sr. Getulio Vargas, uselro e veaelroem complicar as crises mais simples,ao revés de cortar o mal pela raiz,substituindo os interventores desabu-sados, tangencla para uma fórmula demelo termo.

E essa fórmula consiste na envia-tura de observadores para os Estados,alguns até com um certo caracter desuper-interventor, por isso mesmo que,de envolta com a sua "observação",

vão tambem recommendações do pre-sidente, que não podem deixar de seratitendidas.

De modo que já tínhamos os inter-ventores estaduaes. Temos agora osobservadores, e náo sabemos se maistarde nfio surgirão outras figuras po-llticas dc oreaçáo extra-constltucionaldo Sr. Getulio Vargas. Emquanto isso,ou melhor, emquanto váo e vêm os ob-servadores, os interventores vfio con-solidando a sua machina política, nafirme disposição de esmagarem os seusadversários, até a ferro e fogo, se tan-to fôr necessário.

I-Iabil, não ha duvida, o Si'. GetulioVargas quando não quer deixar malos seus amigos, creaturas da sua con-fiança nos Estados, O presidente con-stitucional é o desdobramento do che-fe do governo provisório.

*-?->

AUDIÊNCIA SEMANALAOS EMBAIXADORES

O ministro das Relações Exteriores,dará, amanha, a partir das 15 horas,no Itamaraty, sua costumada audien-cia semanal os embaixadores acredita-dos junto ao nosso governo.

«-?-»O CAFÉ'Circulou hontem a noticia, proce-

dente de Nova York, que seria creadamais uma taxa sobre o café, destinadaa intensificar a propaganda desse pro-dueto no exterior.

A informação afio surprehendeu.Salmos recentemente de um regimenque se caraoterizou pela desordem fl-nanceira. Longe de se facilitar a ex-portação, paira melhorar a nossa ba-lança commercial nas relações com asdifferentes praças estrangeiras, o quehabitualmente se fazia era crear im-postos novos e sobrecarregar os exis-tentes.

Por iaso mesmo, pela força do habi-to, ultimamente Já não causava sur-presa quando o fisco apertava maisum -pouco o produetor ou exportador.

Haja vista o que oõcorreu com a ba-nana. Quando esse fruto nacional co-meçou a ter cultura mais aperfeiçoa-da c, consequentemente, melhorada asua exportação, o ex-ministro JuareaTavora arranjou-lhe logo uma taxa de500 réis por cacho. Felizmente,porém, os próprios technicos do Ml-nisterio da Agricultura repudiaram aidéa e aquelle major não teve outroremédio senão desistir da iniciativa.

Mas, felizmente, este á testa do D.N. C. o Sr. Armando Vidal,. E' pre-ciso ooniflar na sua honestidade pro-verbial e na sua maneira de estudaresses assumptos.

O BRASIL NA EXPOSIÇÃODE BARI

Por occasião da inauguração daFeira do Levante, em Roma, o embai-xador Aloebiades Peçanha, acompa-nhou o Sr. Benito Mussolini, chefe doverno, na visita que realizou aos nos-sos pavilhão e stand, que causaramoptima impressão. Mais tarde, nobanquete offerecido pela PrefeitutaMunicipal, o embaixador AlcebiadesPeçanha tomou parte, oosupando lo-gar imimediato ao do chefe do gover-no italiano.

<-«->SITUAÇÃO DIFFICUL-

TOSANão deixa de ser dlffUU a situação

da Camara em face das affirmativasque o outro dia fez o Sr. Arthur Cos-ta a propósito da situação financeirado paiz. Realmente, a conjunetura ôdas peores, de molde a assombrar ogoverno, que a tramou emquanto oSr. Oswaldo Aranha era ministro daFazenda e mais de uma vez falava emsaldos orçamentários, que depois seconvertiam em "defiçits" fabulosos.

Não parece lógico que, em tal caso,o próprio governo, que nos conduziu aesse exbremo, devia ser o indicado?das economias que devem ser feitasneste momento? Quem teve Matheu3que o embale — refere o adaglo.

Applicando o adagio á administra-ção, isso significa que o governo queesbanjou e está senhor dos desperdl-cios que praticou sabe melhor do quea Camara onde estão os pontos a queé preciso prestar cuidadosa attenção.

IndanthrenQue lindas cores! que bellospadrões ! Sim; mas não se en-ganem, minhas senhoras ! Se aslindas cores e a bella padrona-gem não forem resistentes aosol e á agua, depressa estarãodesbotadas; o vestido confeccio-nado com tal fazenda estará in-utilizado. Exija, por segurança,a etiqueta

INDANTHRENque marca os tecidos de coreslixas.

Desse modo o legislativo teria uraindice para sc encaminhar melhor.Não é o que se verifica, entretanto. Ochefe do governo provisório, que noscreou essa situação, é o mesmo chefodo poder constitucional inaugurado a10 de Julho passado. Toda a enormi-dade financeira reconhecida peloactual ministro da Fazenda foi pro-cessada sob as suas vistas. Depois dcconsummada, o Sr. Getulio Vargaslava as mãos, assim como quem diz aoLegislativo:

Como poderá o Legislativo descalçaressa bota? E' o que teremos de vêrdentro em pouco. Será um trabalhoformidável.

NO ITAMARATYPor portaria de 5 do corrente, do

Ministério das Relações Exteriores, foiremovido, a pedido e a titulo provlso-rio, o Io secretario Trajano Medeirosdo Paço, da legação no Paraguay paraa embaixada na Republica Argentina;e por outra de 8 do corrente, foi d1s-pensado, a pedido e por motivo demoléstia grave, o capitão Mario TassoSayão Cardoso, do cargo de ajudanteda ccmmtssão de limites do sectreste.

« »

OS OPPOSICIONISTASOs chefes políticos estaduaes que ae

congregaram em opposição aos gover-nos federaes e de diversos Estados,ainda não perderam as esperanças deconseguir novas adhesões áos seusplanos de combate partidário. Umadellas, e talvez a mais visada, é a doSr. Epitacio Pessoa. E* certo que esseex-presidente da Republica tem re-cusado mais de uma vez cooperar emqualquer movimento dessa natureza,preferindo conservar-se no isolamentoa que se tem dedicado ultimamente.E tem razão para tanto.

. Por occasião do movimento outu-brlsta, sem embargo das suas opiniõesantl-revolucionarlas, o Sr. EpitacioPessoa deu o seu apoio ao furacão quese desencadeava. Triumphante a revo-lução, náo pouparam os dominadoresmuitas dos affelções de tão eminentecorreligionário.

Por isso mesmo, o ex-presidente re-tralu-se. A sabedoria popular affirmaque "gato escaldado, de agua fria temmedo"...

O Sr. Epitacio esquiva-se. Mas, oassedio em terno da sua adhesão tgrande. Mallogradas outras tentativas,chegou a vez da do Sr. Borges deMedeiros, que vê com olhares sorri-dentes tão agradável companhia.

Ao que se affirma nos círculos po-llticos, o velho chefe gaúcho faz ain-da um grande esforço para demover oex-presidente da sua indifferença ásagitações da politica nacional. Dahi oadiamento de seu regresso aos pagosdo Rio Grande.

«-•-».INSTITUTO DE PENSÕES

DOS BANCÁRIOS1 ¦ O ministro do Trabalho,- começou o

estudo do ante-projecto, organizadopela commissão, nomeada por S. Ex.,para elaborar o regulamento do Insti-tuto de Aposentadoria e Pensões dosBancários.

O presidente da commissão, Sr. Os-car Saraiva, procurador do Departa-mente Nacional do Trabalho, cenfe-rendou hontem, longamente, com oministro Agamemnon Magalhães, so-bre o referido assumpto.

4-»-*

INTERVENTOR ESCRUPU-LOSO

O capitão Juracy Magalhães, muitosympathico donatário da terra doSalvador, é uma criatura verdadeira-mente empolgada pelos escrúpulosmoraes de natureza politica.

Póde-se affirmar que S. S. viveachacado da mania do pudor.

E' tão assaltada e crepitante a suaveia que, sem embargo de ser prof uri-damente discreto e timido nos da,multa vez, o ensejo de apreclal-o po*-este prisma (do escrúpulo), tantassão as opportunidades de quebrar alinha que a um homem na sua posi-ção se offerecem,

Acaba S. S. de escrever uma carUao partido de que é chefe, indiciariade que póde ser tido como volumosareserva civica da Nação.

E' que corriam boatos subterrâneosde que a agremiação partidária offi*ciai iria apresentar-lhe o nome ámais alta magistratura estadual naspróximas eleições.

Justamente chocado, S. S. elaborouaquelle documento em que declara quenão é candidato á perpetuação domandato.

Delicadamente, porém, acarescentaque soldado disciplinado, obedecerá aoque díverminar a maioria doe amigos.

E'ou não uma nota de sensaciona-ltsmo no momsnto presente?

De ora para adiante, quem se re-vestirá de coragem bastante para ne-gar-lhe vivo desinteresse pelo palácioda Acclamação?

Ninguém.Depois é universalmente conhecida

a independência do. Partido S. De-moeratlco para deliberar, quando estáem causa um governo qualquer...

< > ?

CONFERÊNCIASNA FAZENDA

Com o ministro Arthur de SouzaCosta, conferenciaram, hontem, osSrs. Armando Vidal, presdente do De.-partamento Nacional do Café; ban-queiro Marcos de Souza Dantas; Au-relio da Silva, da commissão da divi-da fluetuante; Adail Vinhas, CarlosMangabeira Filho e Ricardo Xavierda Silveira, presidente, da Caixa Eco-nomica.

< t t>POLÍTICA DE BOFETADAS

E PONTAPÉSA serem exactes os termos de uma

noticia do Pará para aqui transmitti-da, o interventor naquelle Estado estáfazendo jús a uma advertência sériado governo federal. Mais do que isso:a uma demissão em regra, porque nãose comprehende que sendo elle candi-dato a sueceder-se a si mesmo no go-verrio paraense faça a sua propagandade maneira insólita, com discursos de

A soberania em acçãoO Sr. Sampaio Correia oecupou

hontem a trlbOUa da Camara,para responder a discurso emque, a propósito do manifesto dasopposlcões estaduaes em colllga-ção, o Sr. Renato Barbosa, do RioGrande do Sul, defendeu as excel-lendas do governo revolucionário.Naquelle documento, sóbrio ou ln-expressivo, como quizermos quali-flcal-o, está estipulado que os ma-les do paiz foram aggravados coma administração estabelecida nopaiz depois da revolução de 1930.O Sr. Renato Barbosa sustentou ocontrario, e nisso é que se perdeu,visto como o Sr. Sampaio Correia,serena e documentadamente, pozde manifesto que a Nação temtodo o direito de ter saudades dopassado, dada a maneira por queos seus negócios têm sido dirigi-dos de novembro de 1030 atéhoje.

Esmagador, apenas, o Sr. Sam-paio Correia, na justificativa dasua aslgnatura no manifesto dasopposições. Em primeiro logarveiu a questão financeira, em cujoexame o illustre representante doDistricto Federal evidenciou, cia-ramente evidenciados, os tremen-dos desastres da administraçãorevolucionaria, do mesmo passjque demonstrou a lisura e o equi-librio da gestão dos carcomidos.n£ chamada Republica Velha. Es-tavamos em pleno regimen de pa-gamentos de amortizações e juro3da divida externa, conforme nosproporcionavam os recursos orça-mentarios naturaes do paiz.

Não se tomou um vintém em-prestado ao estrangeiro para aeffectivação do serviço dessa divi-da. A ultima prestação feita peloscarcomidos, a tal respeito, teve nsua existência em setembro de1930. Sobreveiu, porém, a revolu-ção regeneradora e nunca mais sepagou coisa alguma, até que o Sr.Oswaldo Aranha realizou um Jun-ãing, que aggravou aquella mes-mlssima divida externa em 40milhões esterlinos. E estamos abraços com esse Jundlng, que ne-cessariamente deve ser um justotitulo de orgulho para a adminls-tração revolucionaria.

Quem, então, mais pernicioso aopaiz? A situação iue passou, at-tendendo, á risca, ás suas respon-sabilldades, ou à que se Inaugu-rou em conseqüência da convulsãode 1930? A Nação está sendo ap-parelhada para emittir o seu jul-gamento. * ? *

Outro-ponto, em que o Sr Sam-paio Correia esteve em grande fe-licidade — a felicidade dos queargumentam baseados em factos— foi o referente á allegação, feitapelos revolucionários, de que arevolução não encontrou nenhumdinheiro no Thesouro, nem emparte alguma, depois de se ter as-senhoreado do poder. O represen-tante do Districto Federal provouprecisamente o contrario, e com opróprio depoimento do Sr. GetulioVargas.

Effectivamente, em discurso quepronunciou, em 1931, no theatroMunicipal, se não nos enganamos,b ex-chefe dos poderes discrecio-narios affirmou que o governotinha enviado, aquella época,principios do anno e pouco depois,dinheiro para o estrangeiro, como fim de attender ás nossas re-sponsabilidades externas. Que di-

iiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiuma truculência inaudita e numa lln-guagem abaixo da critica.

No ¦ Syndicato dos Empregados daCompanhia de Bondes de Belém, omajor Barata fez um discurso. Tratoude politica e alliciou eleitores pára oseu partido. São dessa oração os pe-rlcdos abaixo:

nheiro era esse? Onde estava? Arevolução não o tinha forjado,visto como não se tratava do nos-so famigerado papel pintado dehoje, sem a mínima sombra dolastro, mas de remessas ouro.Logo, só se podia tratar de reser-vas accumuladas pela administra-ção dos carcomidos.

Outros pagamentos ainda foramfeitos, e todos com os recursos oos depósitos que a revolução en-controu, porque a grande verdadeé a de que, diluídos esses recursos,appellou ella para o do Junding,para o expediente de emergência,incapaz, como ficou, de cumpriras promessas com que tinha ace-nado ao povo brasileiro, de umaéra de rehabliltação de costumespoliticos e administrativos.

Como se vô — e isso bem ex-posto pelo Sr. Sampaio Correia —a rehabilltação financeira falhou,no caso externo. E no interno? OSr. Sampaio Correia, provou, tam-bem, com exhaustiva documenta-ço, que os defiçits da admlnis-tração revolucionaria se elevarama tres milhões de contos. Divida-se Isso por menos' de quatro an-nos, e ahi teremos uma expressãoprecisa do acerto da situação quoveiu acabar com a desordem emque se encontrava a Republica, noanno trágico de 1930.

» » *Surge, depois, o caso econômico,

tambem tratado pelo Sr. SampaioCorreia. Ahi, a depressão geral dosnossos elementos de vitalidade éapenas assombrosa. De 100 desce -mos a 29, indices-numeros.

A essa altura, o eminente re-presentante do Districto Federaifoi grandemente aparteado poralguns amigos do governo, segun-do cujas opiniões a administraçãopublica está, por inteiro, afastadade qualquer responsabilidade, nocaso.

E' o que„ resta ver. Com effeito,não é o governo quem produz, noscampos e nas cidades | Cabe-lhe,no entanto, a tarefa de coordenai,organizar o trabalho, sobretudoagora, depois de se ter feito aprova de que a economia dirigidaé realmente útil ás naclonalida-des.

Ora, a economia dirigida 1 Ficoi:ella apenas nas boas Inten-ções da administração revolucio-naria, cujos proceres ehtenderornque encher a boca de revoluçãoera o bastante para que acabas-semos nadando em ouro. Aquelleindlce-numero prova-o sufflcien-temente...

E, para terminar, o Sr. SampaioCorreia alludiu ao caso politico.A liberdade de imprensa, cercea-da até a promulgação do Esta tu-to de 16 de julho; os intervento-res que preparam as suas ele!-ções constituclonaes, depois que cSr. Getulio Vargas '

preparou asua, no Congresso, após o seu pas-seio pelos Estados do norte, tudeisso é, realmente ».edificante, errmatéria de regeneração - republl-cana, ou revolucionaria, comequeiram,

De modo que o manifesto íicovplenamente justificado, quandeaffirmou que os nossos velhos ma.les foram aggravados com a revo.lução-salvaterio do Brasil. E <Sr. Sampaio Correia obteve umiforte tarde de triumpho parla-mentar.

iiiiiiiliiiiliiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiijiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiíiliiiiiiliiliiiiiiiiiiiiiiliNiiMmltta mais a versão errônea e suspei-ta, ainda ha, fóra dahi, um certo ape-go ao preconceito e por preguiça s«continua sustentando o ponte de visUantigo da trahição.

No jury organizado na Escola Su-perior de Commercio funoclonarambrilhantemente a aceusação e a dete-sa, e ao cabo de longos debates, o rétfoi absolvido por maioria de votos.

Os alumnos que tomaram partinesse torneio intellectual demonstra-ram a' sua cultura e o seu espirito á<analyse, merecendo por isso as maiivivas sympathias. E a iniciativa dessiprofessor demonstrou a tendência dlcorrigir falhas da historia rehatollitan-do memórias vilipendiadas.

"Soube, na manhã de hoje, que oDr. Samuel Mac-Dowell Filho tele-graphou ao ministro da Justiça, con-sultando se eu podia fazer propagan-da do Partido Liberal, e, "ipso facto",da minha candidatura.

Fiquem sabendo que esse moço estáperdendo o seu tempo, porque, "com aConstituição" ou "sem ella, com oapoio do governo" irei á praça publi-ca, ás fabricas, emfim, a todo logaionde fôr necessário fazer a propagai;-da de minha candidatura, sem temerarreganhos nem fantasmas"...

Assim termina: "Operários! Este-jam firmes ao lado da situação, e, sealgum companheiro tTaldor vos pro-curar para acompanhar a opposição orecebam a "penta-pés e bofetadas''que "eu garanto".

Essa. literatura edificante revela bemo que aguarda o povo paraense nasvésperas do próximo pleito. Quem nâofôr pelo major será considerado trai-dor, e como tal tratado a bofetadas eponta-pés, porque o Sr. Barata "ga-rante".

Agora, se o ministro da Justiça sedignar de responder ao telegrammade consulta que lhe foi dirigido a re-apeito da liberdade do major fazerpropaganda politica, sem sair do car-go, S. Ex. não deve esquecer de ac-crescentar que não só não é honestaessa propaganda, mas que se elle con-cretizar as ameaças aos seus adversa-rios terá de abandonar a interven-toria.

E' aliás, o que se espera do governoda Republica nesse caso que não de-ve por emquanto correr com a sua re-sponsabllidade.

« ¦ >O QUE O THESOURO

PAGOU NO DIIA 6No da 6 do corrente, a Pagodoria do

Thesouro. Nacional pagou 899:512$800,sendo 842:789$400, pessoal 56:723$400, material.

O JULGAMENTO DE CA-LABAR

No curso de Historia do Brasil, daEscola Superior de Commercio, com-memorou-se a data da independênciade uma fôrma originalíssima e alta-mente instruetiva. O cathedratico in-stituiu um tribunal para o julgamentode um vulto histórico: Calabar. Fi-gura atacada durante mais de dois se-culos como sendo de um trahidor, apouco e pouco as pesquisas nos archi-vos revelaram documentação robustacontrária a essa aceusação. E hoje,embora nos meios cultos não se ad-

CACOGRAPHOS CABE-ÇUDOS

Os cacographos ainda não socega-ram. Vivem elles a encommendar in-terpretações jurídicas da Constituiçãopara concluir que o art. 28 das Dis-posições Transitórias não revogou osdecretos que instituíram a otorigatorie-dade ortJhcgraphica acadêmica.

Agora, um dos membros do Inati-tuto da Ordem dos Advogados de SãoPaulo escreveu um longo artigo noqual declara, cemo se houvesse desço-berto a pólvora, que a cacograpnia es-tá em vigor porque na Magna Cortaha um dispositivo que appro¥ou/osactos do governo provisório.

Essa é de cabo de esquadra! Real-mente os actos do governo provisórioforam approvados. Mas o advogadoem questão esqueceu-se de vêr noutrologar, o Inciso que diz que nfto vigora-rão as leis que contrariarem o textoconstitucional.

Ora os decretos referentes á ortbo-graphia não poderiam vigorar semferir a Constituição que determina avolta á orthographia eüvymologlca quesempre usámos.

Causa evidentemente espanto queum jurista venha sustentar de publicosemelhante heresia, como o fea ttmmembro da Ordem Paulista.

Mas o causídico paulistano nfto estásozinho. Professores chefiados peloSr. Sud Menuoci andam açulando arebeldia nas escolas, e segundo infor-mações colhidas na Paulioéa, elles es-tão commettendo este desrespeito áConstituição por politica, convencidosde que cem isso combatem uma me-dida do govsrno da Republica.

As opiniões de particulares não témimportância no caso. Mas a acçãodesses pedagogos está exigindo umarepressão que não deve tardar. Oexemplo que elles dão ás crianças édeprimente e subversivo.

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Page 4: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

O PAIZ - DOMINÜO, 9 DE SETEMBRO DE 1934

A ACTUALIDADE POLÍTICA(r-~-'-..f!„ da 1* pagina).

Costa, membro .da CommlssãoMixta da Frente Unlca que tam-bem aguardarão em Porto Alegroa chegada do Sr. Borges de Me-deiros. -,-«»»««O SR. LINDOLFO COLLORVAI DIRIGIR O "DIÁRIO DE

NOTICIAS", DO RIOO Sr. Llndolfo Collor, que se-

gulrá na próxima terça-feira, doavião, para Porto Alegre, em com-panhia dos Srs. Borges de Medel-ros e Baptlsta Luzardo, deverá

regressar a esta capital dentro douma semana, afim de assumira direcção do "Diário de Notícias"desta capital. . ___.GRANDE CONCENTRAÇÃO

DO P. C. EM TAUBATE'O Partido Constltucionallsta do

São Paulo, realizará, hoje, na tra-dicional cidade de Taubate, amargem da Central, uma grandeconcentração, na qual deverãotomar parte os dlrectorios da cha-mada zona norte do Estado.

Para assistir á importante reu-nião política foi convidado o Dr.Justo de Moraes, que, por motivode força maior, não poderá, en-teetanto, seguir para aquella cl-dade. Vários deputado do P. ç.embarcarão no diurno de hoje,devendo regressar no mesmo diapelo "Cruzeiro do Sul". á't-_,TT

SR. FERNANDO ANTU-NES ENTREGOU AO MINIS-TRO DA JUSTIÇA SEU RELA-

TORIO SOBRE O CASOMARANHENSE

O Sr. Fernando Antunes entre-' gou ao ministro da Justiça o seurelatório sobre a situação mara-nhense. , .

O relatório do observador poli-tico na terra de Gonçalves Dias élongo e nelle, depois de expor osresultados de sua missão, o que-lu e ouviu, o que apurou, o Sc.Fernando Antunes dá o seu pare-cer sobre como o governo federa'deve agirQUASI TRIPLICADO O ELEI-

TORADO DA CAPITALBAHIANA

Segundo informações enviadas a_m procer bahiano, actualmenteentre nós, o serviço eleitoral dacidade do Salvador foi encerrado,a 31 de agost, com o numero de35 mil alistados, contra 13.500 eA'maio de 32. ,

Por ahi se pôde ver quanto eintensa a actividade das forçaspartidárias daquelle Estado nasvésperas do grande pleito de 14de outubro. „»_,_,-»CHEGOU HONTEM O INTER.

VENTOR FEDERAL EMMINAS

De Bello Horizonte chegou hon-tem pelo nocturno, o Sr. Benedl-cto Valladares, interventor federalno Estado de Minas.

Numerosas pessoas aguarda-'- '

sil na gare da Centra] do Bra-sil, a chegada do interventor mi-neiro. Vlam-se ali, entre outros,os Srs. Gustavo Capanema, ml-nistro.da Educação; Odilon Bra-ga, ministro da Agricultura;.Was-hington pires, ex-ministro;- Wal-domiro Magalhães, "leader" dabancada mineira na Camara dosDeputados, e todos os deputadossituacionistas daquelle Estado.AFIM DE PRESIDIR UMACONVENÇÃO DO P. P, RE-GRESSA, HOJE, A BELLO HO-RIZONTE, O SR. BENEDI-

CTO VALLADARESO interventor federal em Ml-

nas regressa hoje, á noite, afimde estar em Bello Horizonte nodia 10 do corrente, quando terálogar a convenção do Partido Pro-

aindÍcacãoDE JORNALIS-TAS PÁRA A CAMARA

FEDERALA Associação Brasileira de Im-nrensa,

por" deliberação unanime,tomada pela sua directoria, ap-provando uma proposta feita, nes-se sentido, pelo seu presidente, Sr.Herbert Moses, resolveu telegra-phar aos Interventores lima Ca-valcanti, de Pernambuco, e Lan-dry Salles, do iPauhy, manifes-tando a sua satisfação por teremsido indicados pelos partidos si-tur.cionistas, nas chapas respe-ctivas de deputados federaes, osSrs Barbosa Lima Sobrinho, ex-presidente da A. B. I. e membronato de seu conselho delibera*!-vo; Berilo Neves, Io secretario emembro do conselho deliberativo,e Jarbas Peixoto, secretario aoministro do TrabalhoLEGIÃO POLÍTICA NAPO-

LEÃO DE ALENCASTROGUIMARÃES

Reuniu-se hontem a assembléageral dos directores, fundadores elegionarios desta agremiação poli-tica do Districto Federal, afim deescolher seus representantes a Ca-mara Municipal.

Os trabalhos foram presididospelo Sr. Edmundo Guida, servin-do de escrutinadores os Srs. Fran-klin Francisco Fraga e José SoutoLemos. ...

Por proposta de um legionano,foi unanimemente acceita a legen-da "Legião Trabalhista Master ,sob a qual figurarão os candidatos

-colligados para o pleito eleitoral aferir-se em 14 de outubro proxi-

Demostíienes

0 VOO CIRCULAR DAEUROPA

mo. , ,Procedido o escrutínio, foram

eleitos para candidatos á CamaraMunicipal, como representantesdeste partido politico junto a Le-gião Trabalhista Master, os Srs.Antônio Corrêa da Silva, FranciscoEdmundo Guida, Dr. Hugo Vian-na Marques e Zelio Coutinho.O QUE SE PASSA EM MAT-

TO GROSSOO deputado Generoso Ponce re-

cebeu os seguintes telegrammas:ARACAJU', 6 — Continuámos

aqui absoluta insegurança devidoacephalia todos cargos politicosmunicípio.. Noite passada, devidofalta policiamento, sahiu _ cadeiaindivíduos Francisco Joaquim Sil-va, pronunciado homicídio prati-cado barbaramento pessoa me-canico José Paixão, crime revol-tou população cidade grande custocontido quando pretendeu lincharperverso criminoso. Exemplo in-terventor Leonidas Mattos, soltou1932 cadeia Cuyabá, autores latro-cinio victimou coronel ClementeBarbosa, ali cumoriam sentença,condemnatoria estão fazendo pro-

solltos saudaçõesMartins."

CAMPO' GRANDE, 3 — Leva-mas vossencia que em virtude, ab-surdas perseguições delegado Er-nesto Borges, vem movendo con-tra nossa humilde elosse, Syndicu-to dos chauffeurs de CampoGrande resolveu permanecer emgreve pacifica, até que o Sr. pre-feito tome providencias sentidocessarem referidas perseguições.

Respeitosas saudações. — Tele-moco César Barão, presidente Syn-dicato Chauffeurs.O SR. OCTAVIO MANGABEI-RA SEGUE, HOJE, PARA A

BAHIAPelo transatlântico "Arlanza",

quo deixará o nosso porto porvolta das 18 horas de hoje, se-gue para a Bahia o ex-ministrodas Relações Exteriores, doutorMungabeira.

O embarque de S. Ex. reali-zar-se-á ás 17 horas.

O DEPUTADO CUNHA MEL-LO, AO CHEGAR, HONTEM,A MANÁOS, DECLAROU ALITER IDO A MANDADO DO

CHEFE DO GOVERNODo Dr. Antônio Vasconcellos,

presidente do Partido Trabalhls-ta do Amazonas, recebemos o se-guinte telegramma:

MANÁOS, 8 — Com a devida ve-nia, levo a conhecimento dessaredacção que o deputado CunhaMello, discursando hoje, á suachegada, decarou: "Estamos pre-stlglados pelo presidente da Re-publica." E affirmou, publico ?raso: "Vim aqui a mandado doSr. presidente, da Republica."

O SR. GETULIO VARGAS VAIAO PARANÁ'

CURITYBA, 8 (União) — Os jor-naes informam que o presidenteGetulio Vargas visitará o Paranána segunda quinzena de outubropróximo, devendo ficar hospedadono palácio do governo.O 2o CONGRESSO DO PARTIDO

REPUBLICANO LIBERAL FOIINAUGURADO ANTE-HONTEM

PORTO ALEGRE, 8 (A. B.) —Hontem, á noite, como já noticia-mos, foi inaugurado, no salão deconferências da Bibliotheca Publi-ca, o 2o Congresso do Partido Re-publicano Liberal, sob a presiden-cia do Sr. João Carlos Machado.

A' mesa da presidência senta-ram-se os Srs. Simões Lopes, Pe-dro Vergara e Dario Crespo.

O Sr. João Carlos Machado pro-nunciou longo discurso, começandopor lembrar que ha menos de doisannos passados, naquella mesmasala, dissera aos congressistas:"Chegamos a uma encruzilhada.Devemos optar por uma ou poroutra das duas normas: — ou to-mamos o caminho da ordem social,politica e administrativa, procuran-do preservar o Rio Grande do Sule o paiz da anarchia, ou nos aban-donamos e a * elles á anarchia, áaventura inspirada . émodiòs-eegdismos pelos persorialismòs dis-solventes, pelas ambições desen-freadas".

Diz que seus correligionários op-taram pelo primeiro alvitre e queagora têm todos o dever de voltarseus olhares para o caminho an-dado afim de verificar se foi ellebom ou máo. Affirma que a re-sistencia ao movimento de 1932teve como conseqüência um largoperiodo de paz fecunda para a pro-ducção, o commercio e a industria,e isso máo grado as agitações pe-riodicas que se fizeram sentir, semmaiores preoecupacões para o RioGrande do Sul, dadas as. forçasnumericamente reduzidas que aspromoveram. Durante mais detres ¦ annos o ambiente do RioGrande do Sul foi despido de nu-vens. Pouco a pouco, disse, a ap-proximação dos homens de boavontade foi apagando os estreme-cimentos decorrentes daquelles diasamargos.

Politicamente, diz o orador quea obra realizada assume propor-ções singulares. Seus resutaldossuperam as espectativas daquellestempos. E esse ambiente duraria,diz o Sr. João Carlos Machado, senão sobreviesse "a fúria, a viTigan-'ça e a demolição soprada nos ul-timos dias", pelos que vieram defora! Affirma, mais adeante, que85 % dos postulados do PartidoRepublicano Liberal foram vlcto-riosos na Constituição de 16 dejulho.

Prosegue ainda longamente -oorador dizendo que, emquanto oPartido Republicano Liberal assimprocede, os demais partidos do RioGrande do Sul deixam seus corre-ligionarios na ignorância de seusprogrammas, o que o orador qua-lifica de impiedade. Pergunta,pois, "em nome de quaes prlnci-pios politicos a Frente Única estápedindo votos aos eleitores doRio Grande do Sul?".

Examina, a seguir, ó Sr. JoãoCarlos Machado os discursos dosprincipaes oradores opposicionistasrecentemente pronunciados e dizque nada encontrou de positivo,de construetor, nenhum conceitodoutrinário, nenhum conselho so-bre economia, sobre instrucção.

Passa, por fim, a analysar a ad-ministração do general Flores _ daCunha e enumera suas realizações:entre outras, creação de 26 gruposescolares, 250 aulas isoladas, con-strucção de seis prédios própriospara os grupos, sendo que nosannos vindouros construirá de oitoa dez por anno; creação de dele-gacias de saude em vários muni-cipios, centenas de kilometros deestradas de rodagem e de ferro,creação do Instituto de Previden-cia que ampara 12.000 familiasgaúchas; packings houses, am-paro á producção, baixa das tan-fas em cerca de 20.000 contos, eoutros mais. Assevera que o m-terventor federal sempre se con-servou acima de seus interesses edahi a sympathia geral de quedesfruta em todas as classes pro-duetoras, dos colonos aos opera-rios. • -j _ ,

Por ultimo, o Sr. João CarlosMachado põe em contraste esseperiodo construetor com as tenta-tivas que qualifica^ de demolidorasdos adversários.

'" "

ULTIMA HORAFRITZ~BU$CH

V CONCERTO SYMPHONICO DATEMPORADA

Começamos a escrever estas Unhassob o delírio das ovacoes com que o

publico está vlctorlando Frite Busoh o

a orchestra, no final do concerto sym-Os primeiros aviadores que selph<mico hontem realizado em décima

submetteram ao controle foram lmelra ^^ de assignatura. E' a

INICIOU-SE HONTEM EMPARIS A QUARTA ETAPACOLÔNIA, 8 (A. B.) — Esca-

laram, hontem, em Colônia, osaviadores que tomam parte no"Vôo Circular da Europa". O tem-po estava bom e a descida do ae-rodromo local se fez em excel-lentes condições.

MARINHA MERCANTE

Jung Franke, Osterkempf e Mor-zig, todos allemães e viajando emaviões aliemos.

Os aviadores polonezes, italia-no se techecoslovenos os seguemà grande distancia.

Alguns dos aviadores «que to-mam parte na prova foram obri-gados a deter-se -m Colônia, parafazer reparos em seus apparelhos,Os demais continuaram viagem,immediatamente, em direcção aBruxellas e Paris.

Em conseqüência de um desar-ranjo no motor, o aviador acro-bata italiano Colombo foi brl-gado a fazer uma aterrissagemforçada em Arnsberg; embora oapparelho ficasse bastante ava-rlado, o piloto nada soffreu.

CHEGARAM A PARISPARIS, 8 (A. B.) — Ohegaram,

hontem, ao anoitecer, a esta capi-tal, todos os apparelhos que to-mam parte na competição aérea"Vôo Circular cia Europa", orga-nlzado sob o patrocínio do gover-no polonez, com a participação derepresentantes de vários paizes.• A descida desses apparelhos emParis se fez em boas condiçõestendo todos levantado vôo hojepela manhã, para a contribuiçãoda prova.INICIADA HONTEM A QUARTA

ETAPAMADRID, 8 (A. B.) — Teve

inicio, hoje, pela manhã, em Pa-ris, a quarta etapa do "Vôo Cir-cular da Europa", cujo ponto departida foi a capital da Polônia.

Não se verificando incidente ai-gum, os apparelhos que tomamparte na grande prova interna-cional de aviação pousarão noterritório amanhã^ pela manhã.

0 Japão na ConferênciaNaval de 1935

TOKIO, 8 (A.B.) — Annuncia-seque o presidente do gabinete, odominitsrõ da Marinha e o ministrodas Relações Exteriores chegarama um accordo na questão das in-strucções que deverão ser dadasaos delegados japonezes á próximaConferência Naval de Londres.Essas instríicções deverão ser ain-da submettidas á approvação dosdemais ministros e, em seguida, ado imperador.

A Irlanda compra carvãona Allemanha

BERLIM, 8 (A. B.) — Foramassignados contratos, entre com-pradores irlandezes e proprieta-rios de minas allemãs, para o for-neclmento de consideráveis quan-tidades de carvão do Ruhr á Ir-landa, durante o próximo inverno.

• O carvão'allemão — accentua-se — pódè ser entrega na Irlan-se — pôde ser entregue na Irlan-da um shilling e seis pences maisbarato do que o inglez. Os com-pradores irlandezes declaram queforam forçados a chegar a um ac-cordo com os produetores alie-mães, para impedir que a Alie-manha e a Polônia supprissem omercado irlandez directamente,caso em que o commercio inglezcom a Irlanda seTia afíectadopermanentemente.i— i «?» , m*

As thesourarias e pagado-rias vão vender bônus

de beneficênciaO ministro da Fazenda, attendendo

ao que lhe pediu a Associação de As-sistencia aos Tuberculosos Proletários,permlttlu que as thesourarias e paga-dorias da Fazenda recebam os bônusdo sorteio em beneficio da mesma As-sociação e os offereçam a quem dese-jar concorrer paia essa humanitáriaIniciativa, mas sem nenhum compro-nüsso offlcial, devendo a entrega dosbônus, bem como o recebimento de.Senprodueto, realizar-se directamentepela Associação, de comimum accordocem os funecionarios incumbidos doserviço.«iPiiiniiiliiiiiiii|iiliillllilliiliilMiilliliiliiiiillilitl»llilii>n>Carlos Machado convocou nova re-união dos convencionaes.

O CAPITÃO JURACY MAGA-LHAES ACEITOU A INDICAÇÃODO SEU NOME AO GOVERNO

CONSTITUCIONAL DA BAHIABAHIA, 8 (A. B.). — Logo após

a indeação, approvada pela con-venoão do Partido Social Demo-cratico da Bahia, do nome do ca-pitãò Juracy Magalhães para seucandidato a governador constitu-cional do Estado, os convencio-naes foram, incorporados, a pa-lacio comnvunicar essa decisão.

O deputado Pacheco de Oliveira,em discurso vibrante, communi-cou ao actual interventor a de-cisão do partido.

Falou, a seguir, o capitão Ju-racy Magalhães. Pronunciou umdiscurso sereno de agradecimen-to, dizendo que era aquella amaior distineção que a Bahia po-dia conferir a um homem publico.Recordou, a seguir, o que tem sidoo seu governo, orientado em pro-curar corrigir os desmandos &<¦seabrlsm e congraçando todos míbahianos em uma obra patrióticapelo engrandeclmento da Bahia.Historiou o orador a gênese aoPartido Social Democrático cmostrou como sempre porcuroudesviar o curso das demarches e;ctorno do seu nome para gover-nador constitucional, aventandooutras soluções, as quaes sempreforam rejeitadas por çeus amigose correligionários, que insistiamna indicação do seu nome. Agoravinham todos, em missão solen-ne, exprimir a vontade unanimodo partido. Sabe que esse parti-do representa o sentir unanimedo povo bahiano, e por isso aceita a indicação, porque está certede que ella representa a aspira-ç"ão de todas as classes, mesmoporque, se assim não fosse, nãoaceitaria jamais, contra a vontad>-

primeiro vez, na temporada, que seregistram evaçôes t&o vibrantes, pro-duzldos pel& unanimidade da sala. Oaudlctorlo, de pé, delira numa dessasconsagrações raras de se registrar noMunicipal, cujos freqüentadores sâotradicionalmente reservados em ex-

plosoes de enthusiasmo dessa nature-aa. E' que Frite B-soh, regendo decor, com o seu avoss-lante feltlo ar-tlstlco, empolga náo somente o pu-bllco mas tambem a orohestra, cujosprofessores fascinados pelo regente,se associam as palmas estrepltosas d»assistência para apptaudlx seu lnoom-paravel director.

Desde o Inicio.do concerto, oom a"ouverture" de "Tannbauser", queFrita Busch se apoderou do publico.Dezenas e dezenas de vezes temos ou-vido essa protophonla naquella mes-ma sala, mas nunca com-a metlculosl-dade de detalhes, a perfeição dasnuances, com t&o exacta oompreben-são e exteriorização das sugestivasbellezas que essa pagina encerra. FrltzBusch, oom um gesto, um olhar, umaceno quasi • imperceptível, consegueeffeitos surprehendentes. Coounandaa phalange de professores como a umsó executante. E' o prodígio da trans-missão de uma vontade imposta pelaautoridade de quem é mathematlcaímente obedecido. E a «ouverture^

acaba sob maravllhamento geral obravos partidos de todos os cantos.

Vem depois a 5* Symphonia, de Bee-thoven, tão conhecida, apreciada.Frltz Busoh dá-lhe uma interpretaçãothoven, t&o conhecida e apreciada,estar ouvindo um desses famosos con-Juntos que fazem a gloria dos grandcicentros artísticos. Não hia solo aeinstrumento, passagem em.que deter-minado naipe se dlstlnga, momentode delicada Intervenç&o de tal ou quniexecutante, que não seja rigorosamvn-te perfeito sob o commando vigilantede Frita Busch, que se desdobra musdynainisn» phantastíco, dando asentradas, sublinhando cóm gestos ex-pressivos os núnlmos coloridos de es-pressão, agltando-se todo num frac-clonamento de attenção que está emtoda a parte.

Foi assim que a syraphonla pôde teruma Interpretação justa de accentos eIntenções, deixando claro o pendor daregente pelas obras do gênio de Bonn.

A segunda parte foi aberta com a"Symphonia Inacabada", de Sohubert,de tão grande actualldade entre nós,graças ao "fllm" que, sobre ella, estásendo exhlbldo, com suecesso sem par,num dos nossos cinemas. Em seus doistempos o audictorlo extasiou-se coma penetrante poesia do genial roman-tico do sentimento e da belleaa. SeFrite Busch sentiu toda essa belleza ea tronsmlttlu á orchestra, esta, porsua vez, soube ser digna de tão ln-slgne conductor, apresentando umaexecução primorosa sob todos os pon-tos de vista. A actuação dos doze pri-meiros violinos foi efficacisslma, omesmo suecedendo aos quotro violon-cellos, sendo que o 6Ólo de oboe, do se-gundo tempo, trecho de tão granderesponsabilidade, resultou de molde auma referencia especial ao professorque o executou.

O fecho do concerto foi empolgou-tisslmo, como Já assSçnalámo-3 no co-meço destas linhas. A "ouverture" de"Rienzi" electrlzou a assistencla. Abravura dessa empolgante paginawogneriana foi traduzida com inexoe-divel elegância. As passagens bri-lhantes, em que as altas senoridades,em que se misturam cordas, madeiro3e metaes para os lances Impetuososque entihusasmam o audiotorlo, produ-ziram o effeito desejado com a expio-são de ovações aos últimos e imponen-tes accordes.

E dizer-se que essa orchestra é amesma que tantas vezes já tem exe-cutodo "Bienzl" sem que se nrodazis-se a exaltação de hontem I Os setentaprofessores que triumpharam seráo osque hão de continuar a colher o!mesmos louros, desde que se lhes dflo que hontem tiveram pela primeiravez: um regente como Frita Busch,capaz de conduzll-os á victoria, comohontem aconteceu.

"LEADERS" MARÍTIMOSSuggestões ambíguas, proposl-

ções lnexequlvels não robustecemfaccioslsmo burguez no selo pro-letarlo marítimo.

A entrega ao Sr. ministro daViação da suggestão-proposta re-ferente á guerra de fretes pelopresidente da Federação Marítimaapoiado pelos utópicos represen-tantes de classes marítimas, con-traria todos os princípios sociaesproletários.

Inicialmente a venalldade co-operou para a improflculdade doartificio illuslonlsta applicado aosincautos maritimos. Apparente-mente desejam augmentar o sala-rio dos que empregam sua actlvl-dade no mar; as suas suggestõesunicamente fortalecem desenfrea-da especulação sobre a misériadas soldadas dos marítimos.

A'prévia declaração de impossl-bilidade de augmento de salárioemquanto não for solucionada aguerra de fretes é a prova evlden-te do faccioslsmo burguez no seiodesses trabalhadores.

A Federação Marítima, comoórgão de orientação e defesa declasses proletárias na suggestao-proposta foge habilmente á luctacontra a ganância dos armadoreslocupletando-se com estes emtroca do commodismo das posiçõesbem remuneradas.

Os consideranduns apresenta-dos ao Sr. ministro da Viação ln-compatibilizam o augmento dcsalário no mar. A*s razões plausl-veis e menos incongruentes nãoformaram tópicos no famoso do-cumento, pois não sé acham emcrise companhias armadoras que:

á) bonlfica empregados prevl-leglados como percentagens sobreeconomias contraproducentes, re-servàndo a menor parte para osseus cofres;

b) organizar quadro augmen-tando somente o salário de algunschefes de secções;

c) onera as suas despesas comampliações no quadro do pessoalterrestre cujo trabalho é de so-phimavel proficuidade;

d) mantêm paralyzado vultosocapital-na-io em reparações infin-daveis;

e) envia representante junto áFederação Marítima allegandoatraso nos pagamentos pelo factoexclusivo do governo lhe ser deve-dor de quantias procedentes daultima guerra européa, etc.

0 transporte de truetas na-

cionaes e o Lloyd Brasileiro

GASTÃO DE CARVALHO

E termina sobcalorosos""applausos da assistência.

Para ho*-, ás 14 horas, o Sr. João

O Cruzador "Exeter" dei-xará hoje o nosso portoDepois de uma longa permanen-

cia em nosso porto, tendo ficado emseu maior tempo, atracado ao cáesde Mauá, zarpará, hoje, ás primei-ras horas da manhã de nosso porto,o cruzador britannico "Exeter", docommando do capitão de mar eguerra H. Bristol.

Hontem, se fizeram as ultimasestado

"Leaders", os seus consideran-duns são llloglcos; os marítimosnão desejam augmento de soldadapor equidade com as demais cias-ses trabalhistas; este proceder éhumilhante aos brios de operáriosvalidos. O que pleiteam é remu-neração correspondente á produ-cção de trabalho e encarecimentodos meios de subsistência emgeral.

O dever precipuo desta agre-mlaçaoié reivindicar o bem estarphysico e moral dos seus syndi-calizados e não apregoar impôs-slbllidades de mera conveniênciados armadores. .

A crise implantada .pela guerrade fretes nâoê

"tão -nefasta como

declaram; não'será" pélb perma-nente reglmen deficitário dascompanhias armadoras que o go-verno as subvenciona?!

Desde a formação destas que ogoverno assim procede; então, aapregoada crise é anterior á ne-fasta guerra de fretes.

."Leaders" maritimos, não pro-curem eximir-se do fracasso e riul-lidade da actual Federação Mari-tirna .Os homens do mar têm con-sciencia dos seus deveres, todaviadesconhecem seus direitos. Pode-riam informal-os onde e comoadqulrll-os? — JOSÉ' SOUTOLEMOS.

SYNDICATO DOS COMMISSA-RIOS DA MARINHA MER-

CANTERealizou-se hontem a solenni-

dade da posse da nova adminis-tração deste syndicato de classe, áqual compareceram as autoridadespublicas previamente convidadas.;Fizeram parte da mesa o Sr. Gui-

do de Bellens Bezzi, Sr. JeronymoS. Cardoso, presidente da Federa-ção dos Maritimos, coronel Fran-cisco Machado, o nosso represen-tante e os collegas d'O RADICAL,'(Correio da Manhã" e "CorreioMaritimo".

Ao champagne foi feito um bri-lhante discurso pelo Sr. capitãoNapoleão de Alencastro Guima-rães, que foi grandemente feste-jado por todos os presentes.

CENTRO DOS CAPITÃES DAMARINHA MERCANTE

Da secretaria deste centro pe-dem-nos a seguinte publicação:"De ordem do Sr. presidente avi-sani-se os Srs.' sócios que ho dia10 do corrente, ás 15 horas, na sedesocial, realizar-se-ha, em conformi-dade ao art. 19 dos estatutos, a8a reunião do conselho director. —A Secretaria."

SOCIEDADE UNIÃO DOSFOGUISTAS

Estão convidados os associadosdeste syndicato de. classe a compa-recer á assembléa geral extraor-dinaria, em primeira convocação,no dia 10 do corrente, ás 19 horas,em sua sede social sita à rua Se-nador Pompeu n. 125, sobrado,sendo a ordem do dia: leitura doparecer da commissão de contas domez de julho e acclamação da com-missão de contas do mez de agostop.passado, e assumptos geraes daclasse.

Desastre na construcção deuma ponte em Sevilha

SEVILHA, 8 (A. B.) - Expio-diu uma camara de ar comprimidoque estava sendo utilizada na con-strucção de uma ponte nas pro-ximidades desta cidade. Em con-seqüência, morreu um operário eficarai> nove outros gravementeferidos. v_ .

"Em resposta ao pedido de informação que lhe diri-

giu o seu collega da pasta da Agricultura, sobre se oLloyd Brasileiro dispõe de navios apropriados para otransporte de fruetas nacionaes para ò estrangeiro, o

titular da Viação declarou na o pertencer aquella empresaa quaesquer convênios e nem tampouco se achar conve-nientemente apparelhada para o referido mister.

A simples resposta negativa daquelle ministro, a cujasecretaria de Estado se acha subordinada a nossa maiorcompanhia de transportes maritimos, vem pôr cm foco umimportante problema, que de ha muito devia ter mere-cido attenção especial dos que dirigem os destinosda Nação. _.

Encarado sempre sob um prisma político, o LloydBrasileiro, podemos assegurar, tem vivido eompletnmen-te esquecido dos nossos poderes públicos, que delle só selembram nas oceasiões de apertura, e quando têm neces-sidade de lançar mão dos navios para o transporte demateriaes e de forças destinadas aos differentes portos doBrasil.

Visado constantemente pela maledicencia dos quenão se dão ao trabalho, sequer, de examinar as enormespossibilidades de que elle dispõe, o Lloyd Brasileiro, cujafrota merece ser, quanto antes, renovada, poderia, no casodo transporte de fruetas nacionaes para os portos deoutras nações, manter a supremacia, áe assim tivessempensado e quizessem os nossos homens de governo.

Possuindo, realmente, uma frota numerosa, masconstituída, na sua quasi totalidade, de unidades antigas,a nossa principal companhia de navegação, que tem umvasto programma a cumprir, dentro e 1'óra do paiz, re-clama, da parte dos nossos administradores, maiores at-tenções, para que, de facto, ella possa dar cabal desempe-nho ao papel de grande relevo que lhe está reservado.

Aliás, já, pelas declarações publicas que o actualministro da Viação tem feito á imprensa desta capital,

presumimos existir maior interesse acerca de tão impor-tante problema que é o Lloyd — um dos mais preponde-rantes factores do nosso engrandecimenlo econômico e

financeiro. ,Imaginemos que dispuzesse actualmente o Lloyd

Brasileiro de navios apropriados, com frigoríficos espe-ciaes para o transporte das nossas fruetas, e veríamos querenda de vulto poderia resultar, desse serviço, para o paiz.

Além disso, teríamos muito a lucrar, no terreno da

propaganda, porque seria mais um passo dado á frente

em beneficio dos interesses nacionaes.Convém, no entanto, que os nossos homens de go-

verno encarem tão delicada questão por um lado mais

optimista e não vejam no Lloyd Brasileiro esse elementode dispersão das nossas rendas, quando, na realidade, elle

tem prestado ao Brasil os mais assignalados serviços,nos momentos mais difficeis da nossa vida de povoculto e organizado. ,

E' preciso que se acabe, de vez, com essa ma vontadesystematica que existe para com a nossa maior empresade navegação, que não raro é apontada publicamente,como um sorvedouro dos dinheiros públicos. Ao contra-

rio do que pensam os maldizentes, o Lloyd Brasileiro vive

em constantes difficuldades, porque os nossos homens de.

goVerno não se dispuzeram ainda a reformar radical-

mente o seu material flutuante, para que assim elle possacorresponder á finalidade que lhe foi traçada.

% Agora, quando todos os. paizes- procuram amparar. a

suá marinha mercante'dí maneira mais;; ampla, e oppor.Brasil siga o exemplo, remodelando esse

o Lloyd, em beneficio de seutuno que ogrande patrimônio que éPróprio povo. — SOUZA BRAGA."

Ullimas do sportÂ. Pryor venceu A. Miguez

Na semi-final Loffredo triumphou sobre Heredia

ateuuiit li^iiu...-. tu—« despedidas, tendo estado a seudo novo a incumbência espinho- bordo vários elementos da colôniasa de o governar.

Terminou seu discurso o Sr. Ju-racy Magalhães promettendo con-tinuar a trabalhar pela Bahiaanimado pelo apoio do povo ba-hiano, que o honra com seu pre-stigio'ao seu governo.

britannica, aqui residentes e officiaes da nossa marinha de guerraque, ali foram despedir-se de seuscamaradas inglezes.

O "Exeter" segue para Montevi-déo onde, tambem, demorar-se-haalguns dias.

0 SR. OSWALDO ARANHAGÊNOVA, 8 (A. B.) — Pas-

sageiro do transatlântico "Rex",

que partiu, hontem, deste porto,segue para os Estados Unidos,acompanhado de sua familia, onovo embaixador brasileiro juntoao governo de Washington, Sr.Oswaldo Aranha.

Antes de partir, o diplomatabrasileiro manifestou a'sua admi-ração pela obra fascista e pelabelleza da cidade de Roma

Ante considerável assistência,reappareceu hontem em ring ca-rioca, no Stadium Riachuelo, opeso leve uruguayo André Miguezque ha quatro annos fez, em nos-sa capital, uma seria de luetosbrilhantíssimas. Infelizmente, Mi-guez não é mais o mesmo pugilis-ta enérgico e decisivo, cuja em-ciência technica destruía os maisfortes contendores. Das suas qua-lldades de então, Miguez so guar-da a calrr.a imperturbável e a de-fensiva perfeita.

Nessas condições, ante um ho-mem forte, cheio de vitalidade eum punch violento, como é Pryor,Miguez fez o que pôde, isto é,uma lucta defensiva. Neste par ti-cular, ainda é maravilhoso, e as-sim o sentiu Pryor, que muito seesforçou e pagou a justa victoriacom uma sangria no rosto, pro-vocada pelos golpes certos do seuadversário. - , .... r

A victoria de Pryor foi nítida efruto da r'a aggressivdade tenaz.

Na semi-ünal, Loffredo aprese»-tando-se mal, ganhou Herediauma lucta nouco interessante,como, aliás, foi a final.

As preliminares, inclusive a aeamadores, foram empolgantes pelacombatiivdade.

Os resultados geTaes foram osseguintes:

Ia lucta (amadores) — Anto-nio Mesquita venceu Plácido Silvapor pontos. ,T, t

2.a lucta (amadores) — VictorRoss empatou com Antônio Pomes.

3.° lucta — J. D. Causeco,cubano x Geraldo Silva, brasileiro.Após um combate violento foidada a victoria a Causeco. Umempate seria maje justo.

4a lucta — Franck Cruz, cuba-no x Pinedo, uruguayo. Cruz, fa-zendo sentir sua maior energia deacção e efficacia de soeco, venceupor " knock-out" ao segundo ,"round", com um forte e nítidogolpe no queixo de Pinedo.

Semi-final — A. Loffredo, bra-sileiro x M. Heredia, hespanhol.O combate foi. a principio, mono-tono, pois Heredia mantinha nadefensiva e Loffredo hão mostra-va aquella sua aggressividade. Apartir do quarto assalto, porém,Loffredo entrou a esforçar-se e aatacar mais, tomando desde ahio controlle da lucta, limitandoHeredia á defensiva. Venceu,assim. Loffredo, por pontos, apósos oito "rounds" estipulados.

Final — Em dez "rounds"

segundo "round" Miguez, calmo eseguro emprega-se mais e faasangrar Pryor com uma esquerdaá cara. Empate. Ao terceiro,Pryor colloca vários direitos acara de Miguez que, apesar dissoprosegue impassível. "Round" dePryor. E' fraco o quarto "round".De entrada Miguez applica trescontra-golpes mas a seguir Pryorreage e castiga a cara. Empate.Miguez lucta só na defensiva noseu esquisito estylo e Pryor avan-ça com precaução.

Dois momentos de sensação doquarto "round". Pryor vai ás cor-das á impulso de uma direita deMiguez. mas volta logo e collocauma direita á cara de seu rival.Ao findar, nova direita do lusoabala Miguez. "Round" de Pryor.A luta prosegue com os mesmoscaracterísticos. Pryor no ataque,com golpes largos e Miguez numadefensiva elegante e precisa. Ao.sexto "round" uma direita deAnnibal arranca-lhe o protectordos dentes.

A lucta prosegue algo monótonacom vantagem para Pryor peloconceito do ataque que emboranão totalmente efficiente, em faceda defensiva de Miguez, é comtudorazoável. Pryor volta a sangrarda cara ao oitavo "round". Aonono ha um intermezzo curioso.Após uma troca de golpes, que ojuiz interrompe, alegando cabeça-da de Pryor, Miguez faz gestos deindignação não se sabe se contrao juiz ou contra o adversário. Aoio!0 "round" Pryor carrega a fun-do e no final é-lhe dada a vi-ctoria.

DECLARAÇÕES DO SENHORMUSSOLINI EM BARI

BERLIM, 8 (A. B.) — Sobre asdeclarações feitas pelo Sr. Musso-Uni, em Bari, com. referencia áantigüidade das culturas italianoe germânica, a Agencia OfficialAllemã publica uns commentariosem tom moderado, observando quetoda polemica sobre este thema ésupérflua, porque a importânciade uma cultura não se mede uni-camente por sua antigüidade, maipelo conjunto de serviços presta-dos ao progresso da humanidade,durante sua existência.

Alguns periódicos contestam,por sua prpria conta, as declara-

fazendoções do Sr. MussoliniAniilbãl Pryor, portuguez, com 62 ; commentarios mais vivos. O Achtkilos x André Miguez, uruguayo 1 Uhr Abendblatt faz notar que, secom 60.700 kilos. Iniciada a lucta a cultura italiana é mais antigaPryor procura o ataque emquantoo uruguayo cáe na defensiva.Pryor colloca alguns golpes á carae ganha o primeiro "round". Ao

do que a allemã, em compensa-cão, a Allemanha tem actual'mente muito menos arialphabeto;do que a Itália,

Page 5: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

:,; ff • ry» • ? ¦".,v:

O PAIZ — DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 193-

Artes e ArtistasMUSICA

A temporada do Municipal —Com um dos mais bellos especta-culos da presente temporada é quese realiza hoje no Municipal a 4*vesperal do assignatura. Será can-tada no original a "Walkiria", dòWagner, interpretada por cantqresallemfies, E como foi a "Walkiria"um dos maiores -suecesso da actualestação lyrica, andou muito acerta-da a Empresa em fazel-o repetirhoje em espectaculo vespertino.' Ainterpretação estará a cargo doscantores allemães especialmentecontratados para os espectacüloswagnerlanos. O tenor Pistor, faráa parte de "Siegmundo". "Brun-nhilde" será a soprana De Neme-thy fará o "Hunding". O barytonoGrosmann,, o "Wotan". "Sieglin-de" será Margarida Teschermar-cher e "Fricka" terá a Interpreta-ção de Karin Branzel.

A orchestra será dirigida pelo il-lustre maestro allemão Fritz Busch,cuja notoriedade vem de ser con-firmada junto .ao publico cariocapela maneira irreprehensivel comque apresentou o grande drama deWagner e o extraordinário concer-to symphonlco que com tanto bri-lho hontem dirigiu.

— A' noite haverá uma recita apreços populares, proporcionadapela Prefeitura do Districto Fe-deral ao povo carioca, sendo can-

b) "Madame Butterfly", de Pussi-ni, por Dalva de Carvalho; IX —"I Mediei", de Leoncavallo, porWanda Guimarães; X — "Sansonet Dalila", de Saint-Saens, por An-gelita Santos; XI — "Bohemia", dePuccinl, por Zezé Machado; XII —"Trovndor", de Verdi, por HelenaVianna; XIII—"Bohcm.ia", de Puc-cini, por Beatriz Bandeira, e XIV— "Reine de Sabá", por Maria Dai-va de Carvalho.

Ao piano, a senhorita HelenaMontezuma.

THEATROSA "Canção da Felicidade" —

Continua em pleno exlto, a "Can-ção da Felicidade", no cartaz doRlval-Theatro. O publico con-tinúa prestigiando com a sua pre-senca, a vlctoriosa iniciativa artis-tica de Dulcina-Odilon-Oduvaldo,que espectacülos tão notáveis lhetem proporcionado. Todas as nol-tes, uma verdadeira multidão ap-plaude, sempre, o desempenho deDulcina e a actuação de Odilon,Aristóteles, Wanda Marchetti, Edi-th de Moraes, Olavo de Barros, Al-berto Dumont e dos demais bri-lhantes elementos do apreciadoconjunto artístico.

Hoje, domingo, haverá, no RI-val-Theatro, além da vesperal.docostume, duas elegantes "solrées".

Uma homenagem ao dlrector-se-cretario do Rival-Theatro — Apro

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¦¦IHMHk I ^^¦"¦¦¦!¦¦¦¦il—ll—-™Í,S

tada a opera do immortal compo- veitando a data natalicia. do dr,sitor brasileiro Carlos Gomes, ' Maria Tudor", que será interpretadapelos mesmos artistas italianos quetanto suecesso conquistaram ante-hontem. São elles Gina Cigna, EbeStagnani, Marcato, Damiani eFont. Na regência da orchestra oillustre maestro Ettore Paniza.

As recitas da próxima semana -~Na próxima semana as recitas deassignatura serão realizadas naquarta e sexta-feiras devido as pro-porções das operas que vao < sercantadas: "Tristão e Isolda' e"Aida" que exigem cuidados espe-ciaes não só quanto á sua comparjsaria como no que diz re_speito agrandiosidade de enscenação.

Audição de aluinaas — No SalãoEssenfelder, do Studio Nicolas,realiza-se hoje, ás 16 horas, a au-dição das alumnas do curso CelesteJaguaribe, com o seguinte pro-gramma:

I _ a) "Canto d'amore', deBrahms, e b) (1) "Pennas de gar-r-a", de C. Jaguaribe, por Lourdeslodrigues; II — a) "Berceuse", debrahms; b) "Madripal", de Chami-¦rde, por Lascaris; III a) "Teu no--3", de Celeste Jaguaribe; b)

' ^anzone dei Solverg", de Grieg,••or Angelita Santos; IV — a) (1)' 'Tinha vida é assim, assim", de

' Jaguaribe; b) "Pastoral", de"¦ísti

por Wanda Guimarães; V —• i (1) "O jasmineiro", de Celeste

"uaribe; b) "Chant hindou", de'-.-rrnberg; c) "Quando ti rivedro",' -> Donaud, por Helena Vianna;•t _ a) (1) "Berceuse", de Ceies-- Jaguaribe; b) "J'ai pleuré en?ve", de George Hue, por Zeze'achado; VII — a) (1) "Num pos-

. I", de Celeste Jaguarihe; b)'.'éclat de rere", de Aubert, por¦ :.'-atrlz Bandeira: VIII —- a) (1)-nvardia", de Celeste Jaguaribe;

r.ASA DO CABOCLO

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HOJEMais cinco sessões:

MATINÉE — ás 3 e ás 4.30.SOIRÉE — ás 7.45, 9.15, 10.30.Continuação do formidável sue-cc9to alcançado com a engra-

çadissima peça:

PRIMAVERA DECABOCLO

Theatro Carlos GomesEmpresa Paschoal Segreto

HO

VESPERAL ás 15 horas.SOIRÉE, ás 20 e 22 horas.Continuação do formida-vel suecesso da comedia

em 3 actos:

ecom Aurora Abolm, Con-

chita, Hbrtencia, Attila,Mesquitlnha e Restler.

Moveis da Casa Ayres — Av.Mem de Sá, 37.

R I V A LDULCINA - ODILON

IDOJE, Vesperal ás 15 horas;á noite, ás 20 e 22 horas.78." REPRESENTAÇÕES de

Canção da Felicidadede ODUVALDO.

AMANHA, ás 20 e 22 horas,"CANÇÃO DA FELICIDADE"

A seguir: "O ULTIMO LORD".Em todas as livrarias, "Amor"e "Canção da Felicidade" emum só volume, a 5$OO0.

Trajano de Moraes, direotor-secre-tario do Rival-Theatro, que trans-corre na terça-feira próxima, umgrupo de seu amigos e admirado-res vae homenageal-o. E tem sidogrande o numero dos que ja ad-he-riram a essa expressiva manifes-tação que evidenciará de maneirainequívoca; ao dr. Trajano de Mo-raes, o quanto elle é querido e ad-mirado por quantos o conhecem.Haverá, na noite de terça-feira,um grande baile, precedido de umafesta literária, nos amplos salõesdo Hotel Bello Horizonte. A' meia-noite, com a presença de Dulcinae Odilon, será servida a ceia, tro-cando-sé, então os brindes allusi»vos ao homenageado."Ultima Loucura" — O publicoe a critica receberam com applau-sos a nova Iniciativa do TheatroCarlos Gomes. Não podia ser me-lhor a apresentação, tanto da co-media "Ultima Loucura", de JoséWanderley, como do elenco, quedirigido pelos artistas Attila Mo-raes, Mesquitlnha e Restier, contacom o concurso de Aurora Aboim,Conohita Moraes, Hortencia San-tos e ainda de Cora Costa, MariaCosta, Norma Geraldy, J. Fer-

i nandes e Mario Salaberry.Hoje, além das sessões de 20 e

22 horas, haverá mais uma vespe-ral, no Carlos Gomes, com "Ulti-ma Loucura".

Theatro Recreio — A comediade Gastão Tojeiro: "Onde cantao sabiá", está fazendo as suas des-pedidas dos seus admiradores. Ho-je na matinée e nas duas sessõesda noite, será ella repetida, emcontinuação do suecesso que vemobtendo. A Companhia Brasilei-ra de Theatro, proséguindo nó seuprogramaia; fará :sübír' á scéna'napróxima terça-feira a peça

" do

comediographo Armando Gonza-za: "Cala a Bocea Etelvina". Opapel de Etelvina, creado na pri-mitiva por ítala Ferreira, seráagora- Interpretado por Guy Mar-tinelli. Teremos ainda a aotri2Lucilia Peres, na Baroneza e nosdemais papeis, em interpretaçõesdiversas e estudadas. . ArmandoRosa, Amélia de Oliveira, Arthurde Oliveira, João Martins, GraçaMoema, Izabel Ferreira, Fialho daAlmeida e Nestorio Lips. ¦

Hoje no Meu Brasil haverá qua-tro sessões — Toda a cidade de-verá ir hoje ao Meu Brasil assis-tir a revista "A Baroneza". MiguelSanto e Geisha de Boscoli, escre-veram o libreto. Assis Valentemusicou a peça. A parte theatral,defendida pór Ismenia Santos,Darcy Gonçalves, Appolo Corrêa,Alma Castro, Walter Sequeira,Brandão Filho, Eugênio Paschoal,Elza Cabraly Kerem. Caindé. Assátiras politicas e as scenas comi?cas , causam expontâneas garga-lhadas e soalham um bom humorindescriptivel em toda a platéa.Hoje haverá no Meu Brasil, qua-tro sessões, duas em vesperal ás18 e 16.30 e duas á noite, ás 20e 22 horas.#

Uma festa na Casa de Caboclo— Com as primeiras representa-ções do quadro cômico "Qui ca-lô'..." e o Iever du rideau "Mater-nidade", que serão incluídos napeça sertaneja "Primavera de Ca-boclo", a aotrlz Maria Isabel rea-lizará no próximo d!n 14, sexta-feir, uma interessante festa artis-tica, offerecendo ainda um actovariado e fazendo farta distribui-ção de brinquedos ás crianças, navesperal. Os bilhetes para essafesta já estão á venda na bilhe-teria da Casa de Caboclo.

Festa artística de Jararaca eRatinho — Jararaca e Ratinho, osdois "azes" caipiras da Casa deCaboclo, realizam no dia 26 do cor-rente a sua festa artística, queelles, num gesto de gratidão, de-dLcam aos redactores theatraes daimprensa carioca.

THEATRO MUNICIPALConcessionária: EMPRESA ARTÍSTICA THEATRAL LIMITADAii'liiiiiiiii''.iiii:iiiiliiiuiiiliiliiliiliililliilili:iiiiiuiiillill!liitii|iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiii

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PREÇOS — Galerias, 10$ —Balcões, 15$ — Balcões nobres,20$ — Poltronas, 25$ — Frisase Camarotes, 13O$O00. — Selloincluído.

QUARTA-FEIRA, 12, ás 21 horas — 12.» RECITA DE ASSIGNATURA"TRISTAO E ISOLDA", «»"» o quadro allemão.

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Jabotíoabal .. .. ...¦..•.....-.•...Sr. JOSÉ' GERALDO RIBEIRO MONTEIRO — Franca ; ....Sr. ANTÔNIO DIAS DA COSTA (para seu filho SYLVIO) — SãoPaulo •.

Sr. MICHEL OHACUR — São Paulo . . . . . .... .... .Sr. AMADEU SANTÔRO — São Paulo ....'.Sr. JOAQUIM MENDES COELHO — São Paulo . Sr. VICENTE GUARIGLIA — São PauloSr. ANDRE'CHAUF — Pindorama , . . ... .. ......Sr. JORGE DE OLIVEIRA — Tayuva .......... . . ....

VALENTIM EGGER — São PauloÍTALO FRANCESCHINI (para sua esposa) — Campinas . .

Sr. HENRIQUE BERTOLUCCI SOBRINHO — Gramado ... . .Sr. ADELARDO MANEQUE. (para sua filha ÉUNICE)—Porto Alegre

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ESPmiTO SANTO . 10:0QO$OO0ESPIRITO SANTO . 10:000$000ESTADO DO RIO . . 10:000$000

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O director geria da Fazenda Jíaclo-nal Já asslgnou as designações doafunecionarios que deverfio, nos Esta-dos, secretariar os concursos para pro-vimento dos cargos de escrivão de col-lectoria, que se realizarão dentro embreve nas delegacias fiscaes do The-souro Nacional.

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As 15 horas — INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO DEMINAS GERAES, com a presença dó Sr. Presidenteda Republica e dos Interventores Benedicto Valladares

e Pedro Ernesto.FOGOS — ORCHESTRAS TYPICAS REGIONAES -—

CINEMA — DIVERTIMENTOS VARIADOS.Ingresso na Feira, podendo assistir a todos esses números

1 $ 0 0 0Os bilhetes de ingresso só serão validos para o dia da venda.

A FEIRA DE AMOSTRAS NÃO FUNCCIONARA'ÁS SEGUNDAS-FEIRAS.

Contagem de antigüidadede classe no Thesouro

A antigüidade de classe do 2» escri-pturarlo da Recebedoria do DistrictoFederal, Eustachlo Ribeiro de BrlttoFernandes, foi mandado contar, pelodirector geral da Fazenda Nacional, &partir de 28 de fevereiro de 1931.,' — O 4o escrpturarlo da Alfândegade Recife, Edison Duarte da Silva, te-ve a sua antigüidade de classe conta-da a Partir de 3 de maroo de 1932. .

— A antigüidade de classe do 2"escripturario da Alfândega de Santos,Manoel Masullo, foi mandada contaia partir de 16 de abril de 1930.

Os programmas de hoje eamanhã

Radio Educadora do Brasil — HOJE— Das 9 as 10 horas — Radlo-Jornai,com supplemen.t© musical. Das 14 aa14.15 — Quarto de hora Intellectual,do poeta' Darcy Teixeira Monteiro.Das 14.15 as 15 horas — Discos Va-riados. Das 18.30 as 21 horas -Transmissão do Chá dansante. Das21 ás 23 horas Programma de mu-sicas selecclonadas.

AMANHA — Das' 9 ás 10 horas -Radio-Jornal, com supplemento mu-sical. Das 14 ás 15 horase das 17.30 ás19.30 — Discos de musicas populares.Das 20 ás 20.30 — Discos. Das 20.30ás 23 horas — Transmissão do Studio.do "Original Programma".

Radio Mayrlnk Veiga — AMANHADas 6.25 ás 8.15 — Duas aulas do

gymnastica com musica. Das 11 ás 13horas — Programma das Donas doCasa. Das 15 ás 16 horas — Discos es-colhidos. Das 18 ás 18.45 — Discoavariados. Das 18.45 ás 19 horas -Quarto de hora educativo da Confe-deracão Brasileira de Radiodlfíusão.Das 19 ás 19.30 — Discos seleociona-dos. Das 19.30 ás 20 horas — Pro-gramma Nacional, organizado peloDepartamento Nacional de Publiclda-de e retransmitüdo pór P. R. A. 9.Das 20 ás 23 horas — Programma daStudio, com o speaker César Ladeirae os artistas: Aurora Miranda, MarioReiá, Fernando de Castro Barbosa, Ju-lita PeTes da Fonseca, Patrício Téi*xeira é as orchestras: Dansas, de Na-pole&oTaválrés, Salão ,do; maestro Vi-vas. Regional,'de 'Bomílglio de'Olive:-ra. Original; de Gastão Bueno Lobo.Typica Muraro e o humorista BarbosaJunior. A's 21 horas — Chronica dacidade. A's 21.30 — Um pouco de bomhumor; De 22 ás 22.30 — Desenha?animados. De 22.30 ás 23 horas -Programma Ida e Volta dos Studlosda P. R. A. 9. em collaboração comP. R. B. 9, Radio Sociedade Recordode São Paulo. De 23 ás 24 horas -Programma de discos escolhidos coma secção de perguntas e respostas. A's24 horas — Marcha final.

Radio Cájutt — HOJE — Das 9 fti10.30 horas — Cajuti-Dansante. Das12 ás 14 horas — Sympathíoo program-ma. Das 18 ás 19 horas — Cajuti-Jornal. Das 19 ás 23 horas — GrandeProgramma Francisco Alves, com oaseguintes elementos: Francisco Al-ves, Moacyr Bueno Rocha, Jack Bi!le <»outros. Speaker: Christovão deAlencar.

AMANHA — Das 9 ás 10.30 horasCajuti-Jornal. Das 12 ás 13 horasSupplemento musical do almoço -•

Discos seleccionados. Das 13 ás 14horas — A nossa hora — Amadore3

Novidades — Literatura — Humo-rlamo — Notas sociaes, etc. Das 18 áa19.30 horas — Supplemento do jantai—. Hora de ouro — Musica de carnerapelos melhores elementos artísticos dacidade. Das 19.30 ás 20 horas — Pro-gramma Nacional de Publicidade. Dar.20 ás 23 horas — Programma varia-do de studio, oom a seguinte distri-buição: Expresso.Cajuti —A nota dodia, pelo professor Bevilacqua — Hora"H" —No programma tomarão parteoa seguintes elementos: Carlos Ga-lhardo, Marli Cadaval, Cacique, Nel-va Gomes, Fernando Alvarez, IetaJomU, Kalúa, Freytas, Ary Barroso,Henrique Brltto, Sebastlan Perez, PeroValdez, Alberto Rios, Germano So-dré, Orchestra de Damsa, OrchestraTypica.

Radio Clnb — HOJE — 9.45 horas"A Voz do Brasil". 10 horas —

Hora catholica. 12 horas — Concertoda Orchestra do Radio Club, com as

NAS BRONCHITES?...CARDOSINA — Procure nas Phar-macias e Drogarias — Homoeopathia— ALMEIDA CARDOSO íe CIA.

Afim de attender aos sala-rios do pessoal do Cáes

do PortoEm face das ponderações do minis-

tro da Viação no tocante á insufflcien-cia da receita arrecadada directa-mente pelo Departamento Nacionaldos Portos e Navegação, para fazerface ao reajustamento do salário dopessoal do Cáes do Porto, o directorgeral da Fazenda Nacional, autorizoua Alfândega desta capital a escri-pturar como "Deposito" e levar ao

; Banco do Brasil, a venda de' " taxai de conservação", que será requisitadasemanalmente pelo referido Departa-mento.

cantoras Victoria Brldi e Isaura, que-tambem, declamará poesias escolhi-das. 14 horas — Gravações escolhidas.15.30 horas — Resenha sportlva. 17.30horas — Chá dansante da mocidade.21 horas — Concerto nos studlos "A"e "B", de composições da composlto-ra bahlana Georglna Erimanh, inter-pretadas pela cantoga Olga Pragner eOrchestra. 22 horas — Alda Veronacom jazz-symphonico e o cantor dejazz, Augus Moore, nas suas especlall-dades muslcaes americanas. 23 horas— Musica dansante, em discoa.

AMANHA — 7.30 horas — Aulas dagymnastica — Supplemento musicalda gurysada — "A Voz do Brasil". -12horas — Discos. 13.15 horas — "Mo-mento Feminino". 16 horas — Mu-sicas clássicas; 17 horas — Quarto dehora denominado "Saúde, Belleza. eMocidade". 17.15 horas — Gravaçõe?de dansa. 18 horas — Palestra pelaVóvózinha. 18.15 horas — Gravaçõesnacionaes. 18.45 horas — Quarto dohora da C. B. R. 19 horas — "A Voado. Brasil". 19.30 horas —. Radio-Jornal Nacional. 20 horas — Concertovariado com Sônia Barreto, Milongui-ta, Tito Soea, Leonel Faria e Jttzz aOrchestra, em trechos d© operetas.21 horas — Palestra pelo escriptor Be-rillo Neves. 21.15 horas — Contínua-ção • do concerto iniciado ás 20 hora».22 horas — Professora Luiza TorresParanhos e Orchestra. 23 horas •—Musica dansante.

Radio Rio — HOJE — 8 horas e 30m. — Hora certa — Jornal da manhü

Noticias e commentarios — Ephe-mèrldes Brasileiras dó Barão do RioBranco. 9 horas — Transmissão -aoconcerto n" 20 da-Série — "Os gran-des mestres da musica". Programma:Rimsky-KorsaJcow — Sua vida, suasobras primas. 12 horas — Hora certa

Jornal do meio-dia — Supplemen-to musical. 16 horas ás 17 horas —Programma de discos. 17 horas, as19 horas — Tarde dansante. 19 horaa

Programma "Odol". 19 horas e. 1Um. ás 19 horas e 30 m. — Discos vb-riados. 19 horas e 30 m. — Quartode hora de Paulo Roquette Pinto. 19horas e 45 ni. ás 20 horas — Discosvariados. 20 horas — Chronica sport 1-va por Sylvio Mello Leitão. 20 horase 10 m. ás 21 horas — Discos espe-ciaes. 21 horas ás 22 horas — Pro-gramma de discos seleccionados. 22horas ás 22 horas e 15 m. — Cursomusical pela Sra. Lina Hirsh. 22 ho-rase 15 m. ás 23 horas — Continua-ção do Programima de discos selec-cionados.

AMANHA — 8 horas e 30 m. — Ho-ra certa — Jornal da manhã — Noti-cias e commentarios i—'¦ EphemerldeaBrasileiras do Barão do Rio Branco.12 horas — Hora. certa — Jornal domeio-dia — Supplemento musical.- 17horas — Hora certa — Jornal da tar-de — Quarto de hora infantil "por tiaBeatriz — Supplemento musical. IIhoras — Previsão do tempo — Discoivariados. 18 horas e 45 m. ás 19 ho-ras — Curso pratico .dá lingua fran-ceza, mantido pela C. B. R. 19 horai

Programma "Odol". 19 horas e 1<m. ás 19 horas e 30 m. — Discos va-riados. 19 horas e 30 m. ás 20 horai

Programma Nacional (Departa-mento Nacional de Publicidade). 20horas ás 21 horas — Pola Martins,Henrique Guimarães e Carollna Car-doso de Menezes./ 21/horas ás 21 ho-ras e 15 m. — Quarto de hora de Lu-percio Garcia. 21 horas e 15 m. ás 32-horas — Trechos de operetas, com Al-da Verona e Orchestra de musica li-geira. 22 horas ás 23 horas — Ccnosr-ro com o concurso de Cecília Rudge,Mario de Azevedo e Orchestra,. sob adirecçãò de Romeu Ghiipamann.

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Page 6: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

O PAIZ — DOMINÜU, y Üb SlilhlVlbKU Ub iwi

V i D A JÍCCI A ILFÁBULAS Jt/ma mosca oíwnpeítra instafa'

se ?io pescoço /oríe de u»i boi, aue.ii-xava um carro, c, coTMienddflria impunidade, tortura-lhe a exis-tenda, Debaldc lhe supplica elle:

Val-te embora, insecto vil...deixa-me trabalhar em paz!

Ella, zombctelra, levanta voo epousa-lhe no foclnho, pleando-ocom redobrada sanha. A possantee paciente victima, coberta desuor, com lagrimas de soffrímen-lo nos oltios largos e bondosos,deita fora a língua e lambea-acom desgosto, esmagando-a:

Morreste como vlveste — semintelligencia c sem bondade.

• •'?¦¦O lobo decidiu Jazer uma"pariidfi" dc carnaval, vestindo-se com' « pelíe do leão.

Que terror vou causar a ouchavla tímida e crédula!

Saiu do seu fojo e soltou umfalso rugido. ¦

Que diabo é isto? — pergun-lou a si proprio o molosso, poucodisposto a ser tratado como parvoou covarde.

Pé ante pé, espreitou o vaga-bundo e logo o reconheceu, sob otremendo disfarce.

Eu já te arranjo!...Em corrida vertiginosa, sae-lhe

d frente e uiva-lhe, sem sombradc temor:

Vamos ajustar velhas con-tas... .

Gelado de pavor, o $iascaradopoz o foclnho a descoberto e pe-dlu desculpa, suecumbião:

Como é Carnaval, julguei queme podia divertir á custa dos sim-plorios...Some-te da minha vista,quanto antes! Então não sabesque, mesmo a fingir, os papeis no-bres te ficam mal? Larga ahi o"dominó" e considera-te feliz pornão te quebrar o foclnho.

O lobo nunca mais usou outrapelle senão a sua. — EMME.

AS BELLAS-ARTES E APHOTOGRAPHIA

A photographla é uma arte, maauma arte mecânica — dizem. Elladeoende essencialmente de bonsapparelhos, lentes magníficas,produetos chimicos de qualidadeexcellente,- emfim, de uma seriede recursos em que a imaginaçãonão entra.

E' certo. Mas ha um ponto ca-pitai em tudo iso: a intervençãodo photographo. Este tem de serum artista. Do contrario, faráboas photographias, mas semalma. E' elle que põe em um re-trato ou em uma paisagem a suaphysionomia, o seu espirito.

Èm um retrato, ou em um aspe-cto de natureza, a luz é tudo. Aluz. com os seus contrastes desombra. Com esses elementos éque o artista manobra e realizamilagres de belleza.

Ha, entre nós, um que póde serapontado como um mestre: Re-hárd, da Photo-Rembrandt. Elle éprodigioso no effeitos que tira daluz e da sombra. Brinca com essescie.ru atelier, o

As senhoritas: Lydia Werneck,filha do tabellião Fausto Wer-neck; Marina Farani, filha oaviuva Mario Farani; Cecília Car-valho, filha do Sr. Romulo Bu-lhões Carvalho.

NASCIMENTOSO lar do Dr. Gualberto de Ma-

cedo Soares, advogado nesta capl-

a população local/além de multaBoutras pessoas, reuniram-se notheatro de Santa Cruz, onde foirealizada a sessão de homenagem,durante a qual ouviram-se váriosoradores. .

_ Realizou-so hontem, no Hospi-tal da Policia Militar, uma home-nagem ao general Luclo Esteves,

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tal e de sua esposa, a senhoraDalva de Almeida Macedo Soares,está em festa pelo nascimento deuma menina, que na pia baptismalreceberá o nome de Gilza.

CASAMENTOSRealiza-se, hoje, em Nitheroy,

o casamento da senhorita JulietaMarques com o tenente da nossamarinha de guerra BoanergesBezerra da Cunha. Serão padri-nhos, por parte do noivo, o Sr. JoséMarques e senhora e o Sr. VicenteTeixeira Leite e senhora; porparte da noiva, o Dr. Alfredo J.-

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Rodrigues e senhora e o Sr. Espe-ridião Costa e senhora.

O acto civil será ás 17 horas eo religioso, ás 17.30, na Cathedralde Nitheroy.

.— No próximo dia 15 do cor-rente, realiza-se o casamento da ^^ ^ _ senhorita Vera dos Guimaraens £jj£in£*0"aê"offlciaes da policia ml

commandante daquella corpora-ção, promovida pelos enfermeirosdiplomados recentemente pela es-cola fundada pelo mesmo general.Pela manhã, fizeram rezar missafestiva na capella do hospital,sendo celebrante o Rev. TheophiloCoelho.

O general Lúcio Esteves, acom-panhado de sua esposa, assistiuao officio religioso, sendo a seguir,conduzido à escola de enfermei-ros, onde foi inaugurado o seuretrato. Usando da palavra, dis-cursou em nome dos enfermeiros.o 1.° tenente Dr. Chaves Faria,que enalteceu a acção do generalLuclo Esteves. no commando dapolicia militar, e muito especial-mente o que tem feito em prol dohospital da corporação.

O homenageado respondeu agra-decendo a homenagem e relteran-do a promessa feita de obter oregistro dos diplomas dos enfer-meiros da Saúde Publica, comouma segurança para o exerciciolivre da profissão. Uma salva depalmas abafou as ultimas pala-vras do commandante da policiamilitar.

Crescido foi o numero de senho-ras presentes á cerimonia, bem

se-ha do "Estado moderno emPortugal e a política econômica efinanceira de Oliveira Salazar", oDr. Ascendlno Cunha, realizando- «se a conferência no salão nobreda Associação Commerclal, rua daAlfândega n.° 17, terça-feira, 11,ás 17 horas. Náo foram distribui-dos convites especiaes, sendo fran-ca a entrada. V'¦¦,.

— Por iniciativa do Centro Aca-demlco Cândido de Oliveira o es-crlptor e actor Dr. Odilon Azeve-do fará uma conferência sobre otheatro nacional, na próximaterça-feira, 11, as 16 horas, naEscola Naclonalde Bellas Artes.

VIAJANTESA bordo do "Duque de Caxias"

tomará passagem, a 14 do corren-te, com destino a Belém do Pará,afim de assumir as funeções decapitão dos portos do Estado, ocapitão de fragata Demetrlo Bo-gado de Oliveira, recentementepromovido a esse posto e escolhidopara as referidas funeções.

FALLECIMENTOSFalleceu, hontem, ás 10 horas,

em sua residência, á rua dos Arau-jos • n.° 64, o capitão de mar eguerra Luclndo Pereira dos Passos.Era casado com a Sra. D. El viraPalmeira Passos e deixa novefilhos menores.

O extineto, que era irmão docommissario Virgílio Luclndo Pe-reira dos Passos?" da policia* civil,e do capitão do exercito, EdgardPereira dos Passos, exerceu váriascommlssões na armada. Foi offi-ciai de gabinete de tres ministrosda Marinha, tendo sido quemorganizou o corpo de contadoresnavaes, e seu primeiro chefe.

MISSASNo altar-mór da igreja de São

Francisco será realizada missa desétimo dia, pelo repouso do Sr, Do-mingos de Oliveira Bastos, terça-feira 11, ás 11 horas, mandadarezar pelo Sr. Fernando Bastos esua familia.

¦*•*•»

A TRÍPLICEENTENTE" DO

BALTICO

Bastos, filha do diplomata brasi- i m&v ¦ Uma kaníja de musica da

leiro Dr. Arthur dos. Guimaraens | cor™raçg,0> tocou durante a festa.Bastos, ora servindo na embaixa-1 J] Aproveitando a passagem doda do Chile, e da senhora Carmen | ann-versari0 natalicio do Dr. Tra-Bard dos Guimaraens Bastos, com , jan0 de Mello Moraes, director-o Sr. Ernesto de Mello Junior, j gerente d0 R_val Theatro, o qualofficial da nossa armada de transcorre a n <io corrente, umguerra. grupo de intellectuaes fará reali-

No acto religioso, que sera_efíe-| £ar. no Hotel Bello-Horizonte, noctuado ás 17 horas, na igreja doSagrado Coração de Jesus (ruaBenjamin Constant), serão padri-nhos da noiva o embaixador Ca-

o h-l »„,,„,« „w^.. valcanti de Lacerda e senhora, e,mentos e justifica o patrono do , do noivo, o Sr. Ignacio Azevedomanos j-^buw^

^^ | Amaral e ft mU da noiva; np civil

Petróleo SOBERANAPreparado scientlfico de resultados garantidos contra a caspa e queda

dos cabelios.— Vende-se em toda parte.

go que com o seu pincel escreveupoemas de meiastintas, de claro-escuro. , .

Os retratos de Renard nao sao'¦'mples photographias. São algomais, são pequenas obras-primasde graça, sugestivas, que falam.

De um artista desses póde di-z-sl'-se o què Victor Hugo respon-Eèu' a um curioso, que queria sa-ber se era fácil ou difficil fazerversos: .

E' facll ou impossível.Para produzir o que elle tem

produzido em photographia, ele-vando-a á categoria de um ramodas bellas-artes, tambem será fa-cií, se se tratar de um artista deeleição, mas será impossível, se otechnlco não possuir essas qual'.-de.de. — C.

ANNIVERSARIIOSPassa hoje a data natalicia

tíq Sr. Rubem Glll, secretario daredacção de O Radical.

Faz annos hoje a Sra. Dulescie Moraes, filha do Dr. Evaristode Moraes, jurista em nosso foro.

— P assahoje o annl-versario nata-licio do Dr.Carlos de Al-varenga Sal-les, antigocollega de im-prensa, fun-dador e dire-ctor do pe -rlodico O Tra-balho, da ci-dade de Pa-r a h y b a doSul. Estima-

do como é, o aniversariante,nessa cidade fluminense, hoje elleserá alvo das manifestações deapreço dos seus amigos.

Fazem annos hoje:As senhoras: Leonor.Freire, es-

posa do Sr. José de Souza Freire;Maria dos Anjos Caldas Barreto,esposa do juiz Dr. Martinho Gar-cez Caldas Barreto.

As senhoritas: Maria, filha do

^ft ^H ^fl

Transpira nas mãos ?Use GIP S Y

RESULTADO GARANTIDO

DROGARIA GESTEIRA

Sr. Affonso Vizeu; Maria Sylvia,filha do Sr. Carlos Klehl.

A menina Edna, filha do DrJosé Pinkus.

Os senhores: Dr. Lucas Auto-nio Monteiro de Barros; Dr. Ar-mindo Rangel; coronel Carlos da j versariante

servirão como testemunhas danoiva o coronel Sebastião do RegoBarros e senhora e do noivo ocommandante Oscar de BarrosCavalcanti e a senhora Myrene deMello.

CHAS-DANSANTESEm homenagem á sua equipe

representativa de tennis, que ven-ceu ha poucos dias a competiçãointerestadual, disputada em Poçosde Caldas, dedicada ao Sr. GabrielTerra, presidente do Uruguay, oFluminense Football Club realizahoje, em seus salões, um chá-dan-sante.

A reunião social de hoje vemdespertando interesse entre o aua-dro social e como as festas do Flu-mlnense sempre se destacam comonotas de fina elegância é bomgosto, com grande concurrenciade sócios e famílias, póde-se preverque o chá-dansante em homena-gem aos tennístas vencedoresdaquele certamen, alcançará bri-Iho e animação.

As dansas, ás 17 % horas, serãoabrilhantadas pela orchestra do"grill rooni" do Copacabana Pala-ce Hotel. Por ser uma festa paraos seus asociados e suas famílias,a entrada se fará somente coma apresentação da carteira socialde identidade e do respectivo ti-tulo de quitação.

BAILESFinalmente, hoje, será realizado

o baile e a hora de arte com queGrêmio Recreativo commemora-

rá o seu primeiro anniversario deexistência. Constituirá, sem du-.vida, acontecimento poucas vezesregistrado nos annaes festivos daaggremiação estudantina.

À's 21 horas iniciar-se-ha; ahora de arte e ás 22 o baile, queserá animado por duas orchestrasdos Cossacos do Don.

Nesse dia tambem como umpreito de reconhecimento á im-

prensa carioca o Grêmio Recrea-tivo organizará uma recepção aosrepresentantes dos jornaes cario-cas para o que já foram dis-tribuidos os competentes con-vites.

HOMENAGENSO Dr. Júlio Cesario de Mello,

humanitário medico e prestigiosochefe politico nesta capital, foialvo, quinta-feira ultima, de umagrande manifestação em SantaCruz, onde reside e exerce a suaclinica.

E' que se passava nessa data oseu anniversario natalicio e osnumerosos amigos, admiradores eclientes que o Dr. Júlio Cesario deMello mantém na sociedade cario-ca quizeram expressar o alto con-ceito em que têm o illustre anni-

salão de festas, ás 22 horas, umaexpressiva, homenagem em suahonra.

Constará a reunião de um pro-gramma- artístico de que partlci-parão as mais importantes figurasdo nosso "broadcastingV.dps nos?,sos palcos: o pianista Mario-Ca-bral, o "Bando dá Lua", os irmãosTapajoz, a actriz Dulcina de Mo-,raes, Sr. Odilon Azevedo, AryBarroso, Lamartine Babo, Joubertde Carvalho. Custodio Mesquita,etc. A seguir, haverá dansas aosom da orchestra typica russa"Ursos Brancos", que tambemexecutará números de canto e debailados característico - popularesda Rússia. Não haverá discursos.

— Por motivo da sua' promoçãoao posto de general. de brigada, ocoronel Francisco José Pinto,actual chefe de gabinete do minis-tro da Guerra, foi alvo, hontem,de uma manifestação por partedos demais officiaes do- gabinetedo general Góes Monteiro.

Em torno á restricção ai-lema para a importa-

cão de couros e lãsriograndenses

O ministro do Trabalho recebeu oseguinte telegramma:"De Pelotas — Tendo em. vista quecada vez maissç accentua a restrie-ção Allemanha Importação couros elãs riograndenses e considerandoaquelle paiz ja foi' principal mercadoestes-produetos, o syndlcato dos Com-merclantes .Pelotas órgão representa-tivo classes commerciaes junto esseMinistério dúsá ponderar V. Ex. quopróxima visita essa capital delegaçãocommercial allemã constituirá optimoopportunidade ao conselho federalcommercio exterior — para promoverrestabelecimento" nossas relações com-merciaes, este syndicato confia altoprestigio V. Ex. e espera caso foco quetanto inílue balança econômica estoEstado seja objecto valiosa attençãodesse' Ministério pelo que antecipaagradecimentos e apresenta respei-tensas- saudações — Domingos Mendl-sabal, presidente e Adão Nunes SouzaJunior,. secretario".

Em resposta ao Syndicato dos Com-merclantes de Pelotas,-o ministro doTrabalho dirigiu o segunte tele-gramma:"Representante deste Ministériojunto conselho federal, de. accordocom às' minhas instrucções, já exami-nou o caso a que se refere o vosso te-legra-mma a respeito da exportação daoouros e lãs riograndenses, tendo omesmo conselho federal resolvido que

A Lethonia, a Esthonia e aLiihuania uniram-se para

entendimentos mutuesem mataria de poli-

tica exteriorRIGA, 8 (A. B.) — Os represen-

tontes da Lettonla, Esthonia e LI-thuanla stabeleceram, nesta cidade,cm fins de agosto passado, um ao-cordo sobre "a entento c a collabo-ração dos tres paizes baltdços".

Esse accordo prevê, no espirito deuma estreita cooperação dá" políticaexterior, reuniões periódicas dos tresministros dos Negócios Estrangeiros,Informações mutuas sobre os enten-dlmentos externos e uma tcçiio com-mum com relação ao estrangeiro.As Informações aqui publicadas ao-oresoentam, entretanto, que o aocor-do não se relaciona senão ás que-atoes communs aos tres paizes, e n&oás questões ditos especificas, isto é,aos problemas particulares da políticaexterior dos differentes paizes.

Egperava-se ver se limitar o accordoãs questões geraes, em razão dos en-tendimentos emprehendldos desde haalguns mezes. Lembra-s. que, no co-meço de Julho, uma conferência dostres»paizes se reunira em Kowno, paraexaminar as possibilidades de umaunião mais intima. Um memorandumllthuano, dirigido ec abril á Lethoniao á Llthuanla, formava a base desuas deliberações, memorandum esseque tendia a chegar a uma espéciede pacto de assistência mutua.

Uma informação official de 9 de ju-iho, concernente aos resultados daConferência de Kowno, declarou quehavia chegado a um entendimentosobre o principio e os methodos deuma collaboração nas questões da po-lltlca exterior de Importância, geral,mas que o exame dos problemas es-peciaes formaria o assumpto de umaconferência ulterior.

Nessa 'época, já era sabido que aLethonia e a Liehuania não tinhmnem a intenção nem a possibilidadede mprehender a idéa da solidarle-dade baltica até as conquencias quevisava o governo lithuano com suaspropostas. Se Rlga e Re vai tinhameonsentldo em uma unificação semreserva da política externa dos trespaizes, elles teriam sdo, por bem oupor mal, forçados a tomar, com re-lação a problema? tão delicados comosão os de Memél e Vilna. decisõesdlfflcels e provavelmente de grandeenvergadura. õ

Não nos devemos admirar, pois, queos dois paizes, estreitamente ligadosentre si, atada desta vez tenham jul-gado pouco desejável dma identifica-ção com 03 negócios especificamenteUthuanos, que desempenham um pa-pel particular no conjunto da políticaeuropéa. Se a Llthuania tinha porfie chegar, com a ajuda d-1 um pactobaltico, a uma melhor posição moralvls-a-vis de seu vizinho do Sul e so-'bretudo a uma retomada da questãode Vllna, a conferência de Riba nãoee aproximou desse fim.

O resultado positivo de Rlga, sejaa convenção sobre uma collaboraçãode política exterior nas questões deum Interesse commum, constitue umsuecesso para os esforços tendentes asobrepujar a dispersão de forças noterritório dos paiaes limitrophes; não•ha agora senão a fórma. contratuair.porque ha pratica; esse methodo devisitas mtnlsteriaes, de comerençla ede contratos permanentes dos trespaizes, exista ha muto' topo.

Houve tempo em que as tendon-cias de aproximação tinham ultra-passado de muito os resultados ?£-tuaes. Ha mais de 10 aiu:os, t entãoministro dos Negócios Estrangeiros,Sr. Meyerovicz, tinha conseguido rea-llzar uma união aduaneira entre ospalzies baltlcos. Sua organização, a 11-ga dos aamponezes, qu« governa sob

UNIÃO COMMERCIAL DOSVAREGISTAS

COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES, MARITI-MOS E DE ACCIDENTES PESS0AES

1887

39

7.000:00030004.000:000?000

Fundada em

Sede: Rua I." de Março nEdifício proprio

Rio de Janeiro — BRASILCAPITAL REALIZADO e RESERVAS

RECEITA ANNUAL SUPERIOR A . . .

Acceita procuração para administrar bens de qualquernatureza, inclusive cobranças de juros de apólices e ou-

tros titulos de renda, mediante módica commissão.

DIRECTORIA:Presidente, Octavio Ferreira Noyal.Thesoureiro, Hamilton Loureiro Novaes,Secretario, Octacilio de Castro Noval.

Endereço Telcgr.: "VAREGISTAS"Caixa do Correio n. 1:038 Código RIBEIRO.TELEPHONES: — Terr. eMar. 3-4362 —Acc. Pessoacs,

3-2652 — Directoria, 3-2512

Noticias do Estado do Rio

VILARINHOALFAIATE

Sempre novidades em casemirasestrangeiras.

Avenida Kio Branco n. 1*5, 1°T. 3-4697

fosse objecto de estudos para o futuroaccordo que traz ao Brasil a delega-ção commerclal allemã. Vê pois essa _._, ,,.„ ....Syndlcato que o assumpto não deixou : a direcção do presidente do Conselho,de ssi- devidamente considerado po: i Sr. Ulmanis, mantém actlvomente asest Ministério na realização de uma '

j iéas dessa politica verdadeiramenteparte do seu programma, qual o du , dsvida ao talento de um homem aesituação do mercado interior, em Estado.

Se entretanto a formação de umbloco baltico ainda náo pôde reali-ztr, è preciso attribulr'a causa á di-versidade dos Interesses dos. tres pai-zes, diversidade que augmentou maisainda em conseqüência das transfor-moções no conjunto da. constellaçãoeuropéa. , , .

E' de suppôr que antes de tudo os

funeção da nossa expansão com-mer-ciai. Oondiaes saudações — Agame-mnon Magalhães"'.

«at i ¦<»!» i m>

PUBLICAÇÕES"Walkyrias" — Esta publicado o

segundo numero da revista "Walky-rias", que apparece sob a direcç&o dsJenny Pimentel de Borba. A capa é j eSfbrços

"franco-russos sobre o pacto* -" " "!"" orieneai, tenham posto obstáculos ao

easo, porque no decorrer desses es-forços os fins particulares lithuanos.., manifestaram mais do que outróra,tlém de que produziu-se a impressãod? que os participantes do pacto bal-

do professor H. Cavalleiro.

Em nome destes últimos, usouda palavra o coronel Gustavo Cor-delro de Farias, que realçou ajustiça do acto do presidente daRepublica, a acção efficlente donovo general, e, finalmente, decla-rou que os seus companheiroslamentavam o seu afastamentoda chefia do gabinete conseqüenteda promoção.

Associando-se á manifestação ao,general Pinto, usaram da palavraos coronéis Leurenio Lago e JoséLopes Pereira de Carvalho, respe-ctivamente, directores da Secreta-ria e Contabilidade da Guera.

Coube, então ao general Fran-cisco Pinto agradecer as manifes-tações que acabara de receber,usando de palavras repassadas desatisfação e estima, para demons-trar os seus agradecimentos a co-operação de todos durante otempo que chefiara o gabinete dogeneral Góes Monteiro.

CONFERÊNCIAS

Dactylographos elogiadosO director geral Bellens de Almeida,

tendo em vista o que lhe communiccuo Sr. Oscar Bormann, guarda-mór daAlfândega desta capital e que foi in-cumbido de organizar a proposta ge-ral do orçamento da receita e des-pesa para o próximo exercício, man-dou elogiar os daot.yloeraphcs Sr. Sa-'bino rjtaelli de Almeida e D. CeUmvBonifácio, pelos esforços, boa. vontadâe dedicação com que se houveram no?serviços de dactylcçraphla que Iheaforam confladcs, havendo mesmoaquelle trabalhado, inlntemiptamen-te, durante toda a noite de 29 a 30 deagosto ultimo, afim de que pudesse serultimado o referido serviço dentro doprazo multo reduzido.

tico, devendo formar o pilar septen-Monal ds uni systema que se esten-o> até o mar Egeu, assumiriam umpapel bem difflsll. e ingrato no jogoda-3 grandes potências. ^^^^

Empregados da Victoria sMinas no Ministério do

TrabalhoVoltou hontem do gabinete do mi-

nistro do Trabalho a oomrnissáo deempregados da Estrada de Ferro VI-ctoria a Minas, a qual fora attendlda,ha- dias, pessoalmente, pelo Sr. Aga-memnon Magalhães. Pleiteam os re-feridos ferroviários o cumprimento,

. _ I por parte dos patrões, da tabela depróxima terça- > vencimentos, aonrõvada pelo governo.. Encerra-se, na próxima cerca- j vencimentos, approvada pelo governo,

feira, a série das conferências j Essa commissão, em companhia dopromovidas pela Federação Nacio- i sr, Jacy Magalhães, assistente technl-nal das Sociedades de Educação co do ministro do Trabalho, se dlri-sobre o estado moderno. Oecupar-«èlu ao Ministério da Viação.

Leilão de PenhoresEM 18 DE SETEMBRO DE 1934

ti rasiieira(MATRIZ)

RUA SETE DE SETEMBRO, 233O catalogo será publicado no

"Jornal do Commercio" no diado leilão.

Concurso de tachygraphospara a Câmara

Foi o seguinte o resultado da pri-meira prova do concurso de tachygra-phia da Câmara dos Deputados: 1*legar, Saio Brand; 2°, Guilhertme SáVinhaes; 3o, Oswaldo Soares de Sou-za; 4o", Marcos Lsboa de Oliveira; 5\Sylvia Souza Barros; 6», Arthur Mon-tagna; 7', Arnaldo V. Marques Pinto.

Todos eskes candidates deverãocomparecer hoje, ta 9.30, na secreta-ria da Gamara, para a segunda provade ditado.

Silva Reis; Alberto Gonçalve.*.despachante da Prefeitura Muni-pipai; , .

— Fazem, annos amanha.A S''a Lelita Nagel Rodrigues,

rsposa dó Sr. Adhemar MacielRodrigues

Várias associações de classe,entre as quaes a Associação Com-mercial dos Negociantes do Mer-cado Municipal, representada pelosseus directores Luiz RodriguesFiras e Francisco Martins; muitascorporações politicas e auasi tnrin

CIA. ALLIhHCA DD BAHIA

O accordo firmado para a cessa-ção da greve da Cantareira — Es-tiveram em conferência com o che-fe de colida do Estado, o Dr. Jus-tino Lisboa e Mario Motta, respe-ctivamente superintendente daCompanhia Cantareira e ViaçãoFluminense e gerente da secção decarris da mesma companhia, tra-tando do cumprimento do accordofirmado entre a Cantareira e osempregados que promoveram o ul-timo movimento paredista, relati-vãmente á maneira da execução domesmo.

A Companhia não demittiu umsó- dos empregados envolvidos noultimo movimento, e com relaçãoao pessoal admittido durante agreve, de accordo com estes e como_ desejo do governo, não foi elledispensado, salvo alguns que hãoestavam de acçôrdo com as re-cen tes disposições da legislação so-ciai trabalhista e que em virtudedo exame medico a que foram sub-mettidos, foram julgados incapazespara o serviço, isto é, doze dos cen-to e^ vinte e seis admittidos.

Não podendo, pelo motivo expôs-to, conservar no serviço os dozeresolveu eliminal-os. do quadro,pagando-lhes, porém a diária de20$000 por dia desserviço prestadoe gratificando, ainda, com 100$000a cada um.

Quanto as outras bases do accôr-do estão sendo activamente elabo-radas, principalmente na parte re-lativa ás oito horas de trabalhoimprorogaveis e na das tabelas dopessoal dependentes de reajusta-mento.| Segundo consta,.. as...tapelas iserão

^organizadas de mtá<5'aVq**íe' as tur-mas se suecedam vencidas as oitohoras de trabalho, diariamente,saindo vencedora a companhia, devez que um dos motivos da greveconsistia no pagamento em dobrodos salários excedente daquelle nu-mero de horas de trabalho, ó quefoi por ella recusado e que deu mo-tivo á ampliação de seus quadros.

Quanto tem em caixa o Thesourofluminense — Segundo o balancetehontem levantado pela repartiçãocompetente, existe em caixa noThesouro do Estado do Rio, a lm-portancia de 16.818:716§420.

Nomeado o inspector da policiadas Ilhas -7- O chefe de policia doEstado, de accordo co mo ãrt. 15do Regulamento que baixou coni oDecreto 3.106 de 26 de julho ulti-mo, designou o commissario dç po-licia Athaydé Brites^ Correia paraexercer, em commissão, o cargo deinspector geral da policia.das ilhas,com jurisdição nas ilhas da Concei-çáo, Mpcanguê e do Vianna.

Requerimentos despachados pelochefe de policia — Foram despa-chados pelo chefe de policia do Es-tado do Rio, os seguintes requeri-mentos: Walter Francisco. Bastos—"Não ha que deferir, em vista dasinformações; Vicente Federici eQlympio.de Almeida-Luz — "Re-quisite-se"; Hurt Walter HelheienSchleinstein — "Como requer"; Dr.Antônio Cardoso de Gusmão Ju-nior — "Requisite-se"; Júlio Viei-tas — "O requerente deve se di-rigir á Prefeitura Municipal de SãoSebastião do Alto"; e Pires & Cia.— •"Requisite-se".

Os envenenadores do povo —Pela directoria de hygiene da Pre-feitura Municipal de Nitheroy, fo-ram multados, respectivamente em100$000 e 200J.OOO por terem expôs-to á venda leite frandado pela addi-ção de agua, os Srs. Vieira Moraes& Cia., proprietários do botequimda rua Dr. March n. 173 e TarginoMartiniano de Souza, proprietáriodo vehiculo n. 448.

Associação de Imprensa do Esta-do do Rio — Sob a presidência doSr. Af/onso de Magalhães Junior,e com o comparecimento dos dire-ctores Dr. Armando Gonçalves,Antônio Lannes Rabello, Adauctoda Silva e Aristides Mello, faltan-do os demais com causa justifica-da, esteve reunida a directoria daAssociação de Imprensa do Estadodo Rio. Approvada e lido o expe-diente, que careceu de importan-cia, o presidente solicitou, sendoapprovado, um voto de louvor aosSrs. Antônio Lannes Rabello, Ro-berto de Mesquita e Aristides Mel-lo, pelo brilho alcançado pelas fes-tas com .que foi feita a trasladaçãoda imagem de N. S. dos Navegan-tes para esta cidade.

A seguir, os Srs. Lannes Rabel-lo e Armando Gonçalves entrega-ram ò projecto de regulamento dofuturo Congresso dc Jornalistas quea Associação de Imprensa do Es-tado do Rio cogita de reunir pro-ximamente em Nitheroy, afim decoordenar as medidas que em fa-vor da classe pretende pleitear noseio da. Assmbléa Estadual.

Lido o projecto, pediram vistasdo mesmo os Srs. Affonso de Ma-galhães Junior e Aristides Melloaté amanhã, quando a directoriase reunirá extraordinariamente pa-ra a sua discussão e approvação.

Passando-se á ordem do dia, foiconcedida a "carteira de jornalis-ta" aos Srs. Heitor de CarvalhoGuimarães, da "Tribuna • de Petro-polis" e Manoel. Leite Bastos, do"Jornal do Foro" e-approvadas dezpropostas de sócios contribuintes,todos de jornalistas militantes nomunicípio de Itaperuna. , ¦

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O desenvolvimento do tra-íego turístico inter-

estadualO fomento do turismo interestadual

-tem sido um dos objectivos maiores doTouring Club do Brasil. -

Além das successlvas excursões quebem promovido dentro das nossasfronteiras, o Touring Oluto tem co-gltado de sugerir, ás autoridades com-patentes,, meios,.-.bastantes.-jL tornaruma realidade o turismo'-", interno,cujas altas finalidades patrióticas jànão precisam ser postas em relevo.

A "caderneta de trafego, üiteresta-dual" pana automóveis, cuja conse-¦cução acaba de ser registrada, constl-tue um poderoso impulso para essasactividades, pois elimina a maioriacias difficuldades com que tinham aluetar os excursionistas em automóvel,na travessia das fronteiras interes-taduaes.

De agora por diante quaiquer^auto-mobilista poderá passar no Rio, aotodo ou parcelladamente, um periodode 60 dias, sem mais formalidade quea apposição do "visto" na.sua cader-neta, á entrada do»-Districto Federal.líiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiliiiiiniiiiiiiiiiiDiiiiii

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Henrique Ernesto da SilvaChaves(30a DIA)

Emilia Amélia de OliveiraChaves, viuva, filhos, netos,nora, genro e demais parentesconvidam todas as pessoas desua amlsade para assistir ámissa que mandam celebrar amanhã,

10 do corrente, ás 8^ horas, na ma-triz do.Divino Salvador, na Piedade,por alma do seu saudoso esposo, pai,avô e sogro HENRIQUE ERNESTODA SILVA CHAVES, tfonfessando-se,desde já, multo gratos por este actode religião.

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Albano CabralSofia Cabral e sobrinhos

vêm por meio deste, penho-rados, agradecer a todas aspessoas que neste momento dedor compareceram e acompa-nharam á sua ultima morada seu que-rido esposo e tio e de novo as convi-

dam para assistir á missa que serácelebrada amanhã 10 do corr<:nte, ás8 hpras, na igreja do Senhor do Bom-fim, na praia de São Christovâo; des-de já a todos sua eterna gratidão.

America ClappJoão Clapp Filho, senhora

e filhos, Atallba, Clpp, senho-ra e filhos, e "VEaria Clapp,agradecem a todos os parentese amigos que compareceram

ao enterro de sua querida irmã,cunhada e tia AMERTCA CLAPP, econvlda-os novamente a assistir ámissa de 7.° dia, que fazem celebraiamanhã, 10 do corrente, ás 10% ho-ras, na igreja da Candelária.

tAmérico PintoJandyra Silva Pinto com-

munlca o falls cimento de seuinésquecivel esposo e convidaos parentes e amigos para as-slstlr à missa que será ceie-bra<}a amanhã, 10 do corrente, ás 9horas, na parochia de Marechal Her-

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Page 7: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

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O PAIZ - DOMINGO. 9 DE SETEMBRO DE 1934y;ty m

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CINEMAS E EITA"NEVOA DO MYSTERIO"

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I MBette Ouvis, « Interprete do film "Nevou, do mysterio", film da

VVarncr-Flrst National, amanhã, no Gloria.

"A Symphonia Inacabada" en-tra, amanhã, na sua 8a esmana deexhibição no Alhambra — Umfilm, como este, que após sete se-manas de incomparavel successo,continua enthuslasmando o nossopublico, dá sempre motivo a quefalemos do seu enredo, verdadeiropoema musical, sem necessidadede usarmos logares-communs nemrepetições pudessem enfastiar osnossos leitores. Com effeito, "ASymphonia Inacabada" é uma lin-da pagina de amor, sobre a vidade Schubert.

Esse é o interessante argumento

que ha 49 dias certos e depois deperto de 300 exhibições, vem em-polgando' a população^ carioca,numa demonstração inequívoca dacultura Ho nosso povo que sé temextasiado ante as bellezas dessacartaz da Clnne-Allianz; de Ber-lim, interpretado por Martha Eg-gerth e Hans Jaray. Ejá, amanhã,"A Symphonia Inacabada" entra-rá n asua 8a semana de trlumphalcarreira no elegante Alhambra acuja maravilhosa reproducção so-nora, devido aos apparelhos dosystema "Wide Range", o succes-so desse film muito deve, porque

PROGRAMMAS DO DIATHEATRÒS

CASINO — Procopio: "Não meames assim".

RIVAL-Dulelna-Oclilon: "Can-ção da felicidade".

REPUBLICA — "Areias de Por-tugal".

CINEMASPALÁCIO — "A nova aurora".

. ALHAMBP.A — "Symphonia.In-acabada".

REX — "Princeza em apuros".ODEON — "A imperatriz ga-

lante".IMPÉRIO — "Ave de rapina".GLORIA — "A casa de Roths-

fhild".PATHE' PALÁCIO - "Melodia

da primavera".BROADWAY — "Canto chora-¦.Tb*'.

RECREIO — "Onde canta o sá-blá".

MEU BRASIL — "Colslnhaboa",

CASA DO CABOCLO — ' "Pri-mavera de caboclo".

ELDORADO — "Quando umamulher ama" e "Loucuras deShangài".

PARISIENSE — "Casanova".PATHE' — "Don Quixota".IDEAL — "Aconteceu naquella

noite". |ÍRIS — "Lancha invicta" e"Voando para o Rio".MEM DE SA' — "O mysterioso

Mi*. X." e "Divina".LAPA — "Modas de 1934" e "O

homem da floresta".GUARANY — "Bellezas em re-

vista" e "O ultimo favor".

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flEBlBK^flr^^^^^|fi^'IHWflHQI llslI n!W HP uífm I

NOS BAIRROSRIO BRANCO — "Escândalos

romanos" e "Homem sem lei".CENTENÁRIO — "Alma de me-,

dico" e "O auto policial 17".CATUMBY — "Amor da dansa-

rlna" e "Que semana".AVENIDA — "Amor selvagem"

e "Bicho carpinteiro".VELO — "Casamento de con-

solaçfio" e "A estrada do pari-EO".

BRASIL — "Aconteceu naquellanoite". 7

AMERICA — "Melodia prohi-bida". . , .

TIJUCA — "A. conquista dabelleza" e "Pão e ouro".

APOLLO — "Thesoüro do mar"tí "Carnera e Baer".

MARACANÃ — "O grande in-dustrial".

SMART — "Alma de medico" e"Omnibus mysterioso". _ -

VILLA ISABEL — "Adoração .HELIOS — "A companheira de

Tarzah".GUANABARA — "Voando para

o Rio". ,ATLÂNTICO — "Ao som do

clarim" e "A' conquista da bel-

AMERICANO - "Adeus, amore "Caçador de sensações".

FLUMINENSE — "Filhos do de-serto" e "Mulheres e homens".

SAO CHF.ISTOVAO — "Modasde 1934" e "Carnera e Baer".

PARQUE BRASIL —VICTORIA» —MODELO — "Bolero" e "Ca-

prlcho branco".REAL— "Trem-correio de Bom-

bay" e "Esklmó".EDISON — "Ultimo chá do ge-

neral Yen" e "Amor de manda-rim".

MEYER — "O gato e o violino".PIEDADE — "Drama de um ho-

mem" .e "Renuncia de amor".JOVIAL —ALPHA — "Melodia prohibida"

e ''Turistas do mysterio".MADUREIRA — "ídolo bran-

co" e "Homemzinho valente".BEIJA-FLOR — "mperador Jo-

nes" e "Cavalleiro de triste fi-gura".

PARAÍSO — "O gato e o vio-Uno" e "Thesoüro do pirata".

RAMOS — "Moulin Rouge" e"Thesoüro do pirata".

ORIENTE — "Rainha Christi-na" e "Thesoüro do pirata".

PENHA — "O homem invisível"e "Trem syclonico".

BENTO RIBEIRO — "Huma-nidade marcha" e "Amores deHenrique VIII".

a sua musica, os seus diálogos eas suas canções são nitidamentereproduzidos e apresentam, no seuconjunto, um espectacülo admira-vel e digno de uma casa de pri-meira ordem, como é o conhecidocinema dos bons fllms,"Nevoa 4o Mysterio" — A vidade Arlene Bradford que foi con-tada, com minúcias, por todos osJornaes dos Estados Unidos, serárelatada, a partir de amanhã, noGloria, pela Warner First Natlo-nal, numa sensacional reportagemcinematographica. De facto "Ne-vôa do Mysterio" é bem uma re*portagem policial, posto que a suatrama nüo foi forjada por um es-criptor de romances de aventuraspoliciaes, mas simplesmente tira-da nos Annaes do Crime, da po-licia de San Francisco da Callfor-nia, onde esse nome, pertencenteá uma joven, rica e bella, da altasociedade, abriu um novo e incrivel capitulo!

Outras victimas arrastava emsuas aventuras, na ânsia louca desentir-se perseguida. E "Nevoa doMysterio" (Fog Over Frisco), alémde Bette Davis conta, ainda, como concurso artístico de MargaretLlndsay, Lyle Talbot, DonaldWoods, Hugh Herbert, etc. E aquifica um desafio aos "fans". Vejam"Nevoa do Mysterio" e procuremdeslindar o seu mysterio antes do"The End" I Aquelle que o conse-gulr poderá orgulhar-se de seimais esperto do que todos os po-llclaes, detectlves e reporters po-liciaes dos Estados Unidos !

, "A Espiã 13", da Meti*o. que oPalácio -estréa amanhã — Um filmpassado no século passado, no ro-mantlco sul estado-unidense, en-volto em melodias typlcas, comidyllis á sombra de magnolias, coma "belle" vestida de "crlnolines"e o galã mettido em "briosa e ai-Uva farda" — só pôde ser umafesta para a sensibilidade das"fans".

Marion Davles é a "belle" — eella está positivamente encanta-dora, no seu aspecto de bonecafranceza ataviada com "crinoli-nes". O lover é Gary Cooper. Adireçção é de Richard Bolesla-vsuy, o homem que Greta Garboescolheu para seu director em "OVéo Pintado" (The Painted Veil).'

Ha muitas musicas, algumascanções encantadoras, typlcas, il-lustrando seqüências de "A Espiã13" — e de quasi todos Os inter-pretes são os excellentes quatro Iirmãos Mills, donos daquelle estyloque já lh*5s creou um grande pu- ,blico...

O Palácio apresentará, amanhã,"A Espia 13'',' dentro do horárioque lhe *é mais commum: .ses-soes ás 14-16-18-20 e 22 horas."Vale a, pena viver?" — A Uni-versai fez da novella de Hans Fal-lada um film de inegualavel bel-leza e de absoluta fldeidade aopensamento do autor.

Frank Borzage, o director, cujosflana são verdadeiros poemas deamor, delicados e simples, dirigiucom perfeição "Vale a' pena vi-vér'?." qüe será'poi* certo sua con--sagração• definitiva no cinema.

Margaret Sullavan e DouglasMontgomery, ambos jovens acto-res de excepcional "charm" e .dehabilidade, interpretam as. partesprincipaes deste film.|

O "scfeen-play" é uma fieltranscripçãOjdQ livro e foi prepa-rado por um mestre dramaturgo

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Ann Sten, » heroina do film «dabreve, no

United Artista intitulado "Nana",Gloria. ¦—¦

do échan — Wra, Anthony MeGuire. v"Vale a pena viver 1" è emo-clonante e Inspirador. Sua slmpU-cidade reallstlca nos "klivla dos ab-

surdos empolados da maioriados fllms do Hollywood.

Apesar da atmosphera ser a daAllemanha, o thema é universal."Vale a pena viver?" descrevea valente luta de um Joven casalcontra o vilão da humanidade —

. a pobreza.I O casal espera um, filho. O ti-

mido pae, mal pago, humilde, vi-vendo um vida opprlmlda, lutopara manter-se no seu emprego,mas tudo é inútil, é despedido.

A vida de cada dia deste casal,tragédias, desesperos e alegrias, éricamente detalhada. neste filan,com realidade e com sensibllldad.

Para os mnores desempenhos osr. Borzage teve a maior felici-dade encontrando talentos que po-dem sobresair-se em qualquerfilm.

"Granadeiros do Amor" —Granadeiros de Napoleão 1 "Gra-nadeiros do Amorl" assim eramos guardas avançadas do exer-

cito de confiança do grande Bo-

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No século passado, na «ótica e florida Virgínia

DAVI E SCOOPER

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FOGO e TRANSPORTES — ACCIDENTES NO TRABALHORESPONSABILIDADE CIVIL— ACCIDENTES PESSOAES

— AUTOMÓVEIS

41, RUA DA ALFÂNDEGA, ESQUINA DA RUA DA QUITANDA(rede para todas as dependências)

TELEPH. 3-2107

naparte. Dahi o enredo, o pre*texto histórico e romântico deuma opereta lindíssima que a Foxlevou a filmagem com a mais bri-lhante cooperação estrellar deRoulien, o nosso patrício, de col*

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Raul Roulien e Conchita Monte-negro em "Graiiadeiro do Amor",

no Gloria.

laboração artistica com a fascl*nante Conchita Montenegro eAndres de Segurola. Obra musi-cada de grande montagem e deseduetora musica — Granadeirosdo Amor — constitue um dos maisadoráveis espectaculos;cinemato-graphicos desta temporada, e asua apresentação está destinadapar breves dias no Gloria, talvezmesmo «mais 'breve possível, parao nosso publico applaudir Rou-lien ,em mais um brilhantíssimodesempenho confiado ás suas pos-sibilidades interpretativas, o bra-sileiro que a Fox estima carinho-samente como um quinhão doBrasil em seu riquíssimo elenco deastros e estrellas!

Harold Lloyd volta ao cinema!— Após uma ausência de ties an-nos eis que a Fox nos transmltteuma nota Bomlca de primeira

grandeza. Harold Lloyd, o cômicoque tanta popularidade desfrutaem nosso publico, estará em bre-ves dias na tela do Odeon paraser apreciado entre as mais sabo-rosas gargalhadas. O famoso e ri-,quisslmo cômico que um dia in-ventou os óculos como personali-dade para fazer rir, vita em —"O Testa de Ferro" — uma come-dia de longa metragem (12 par-tes longuissimas) uma authenticae perfeita fabrica de risadas.Una Merkel é a sua "leadlng"nesta super comedia que a Foxfará apresentação em.todo o ter-ritorlo brasileiro. Por hoje ficaaviso a todos àquelles que gostamde rir — Harold Lloyd em —"Testa de Ferro" — é positiva-mante — um numero !.,..

"Ouro", o film que se aguardacom ânsia! — Annunciado parao dia 24 do corrente, no Rex,"Ouro", o grande film da Ufo

Ki-.i-old Lloyd vai apparecer. iu%tela do Odeon em "Testa de fem»".

que o Programma Art lançará, J4constitue uma «das «preoecupaçõesansiosas da cidade. E «não é paramenos. "Ouro" é bem qualquercoisa nova em cinema. Um filmde antecipações. E' a realizaçãoscientifica, no século vinte," dovelho sonho dos alchimistãs. Paraisso a Ufa, a marca de confiança,não poupou esforços nem dinheirona montagem da usina submari-na, que constitue uma visão déimponência grandiosa. Dando vi-da ao drama de paixões violen-tas e «humanas que se desenvolveem torno da fabricação do ouroteremos Hans Albers e BrigitteHeim, a estrella que vive na *d-miração da cidade.

"A Viuva Alegre" — "A ViuvaAlegre", o espectacülo de esplen-dores que Ernes-t Lubitsch dirigiupara a Metro e que Jeanette MacDonal e Maurice Ohevalier inter-preíaram envoltos em encanta-mnto, está em vésperas de es-tréar no "Astor", de Nova oYrk,ao preço de dois dollares a poi-trona. O "Astor" está mesmo pas-sando pro grandes reformas parareceber o eápsctaculo maravilhoso,em cuja realização a Metro dis-

pendeu mais de um milha© flquinhentos mil dollares.

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O PAIZ - DOMINGO, 9,DE SETEMBRO DE 1934

aO PAIZ SPORT"fCCTEAAL0 desfecho do Campeonato da Sub-Liga

Modesto o Jequiá nà melhor de tres — fcutras notasSerá Iniciada hoje a disputa da

melhor de tres entre o Modestoe o Jequiá, leaders do campeonatode foottoall da Sub-Liga Carioca,em desempa«te desse certamen.

O jogo será realizado no campodo America, esperando-se um en-contro interessante, em face dovalor de ambos os quadros.

Os teams que deverão jogar ho-je, são os seguintes:

MODESTO — Luiz; Cazuza eWalter; iSlto, Adonilo o Walde-mar; Rhodas, Domlnho, Antônio,Gereba e Nelsinho,

JEQUIÁ' — Alipio; Abílio e Dan-ton; Alpheu, Chaves e Sllverio;Mario, Sinhô, Bahiano, Cuba eOdyr.

• Para juiz da importante pelejatoi escolhido Guilherme Gomes.A PORTUGUEZA ENTREGOU

OS PONTOSNa Impossibilidade de poder

comparecer com os seus quadrospara jogar com o Andarahy, ama-nhã, a A. A. Portugueza vem deofflclar á Amea, fazendo a en-trega dos respectivos poiitos.OS JOGOS DE HOJE NA

METROProsegue esta tarde o campeo-

nato de football da Metropolitana,com os seguintes jogos:

Sportlng Club do Brasil x Su-dan A. Club.

S. C. São José x Santissimo P.Club.O AMERICA JOGA EM BEL.

LO HORIZONTEO America F. Club, que ante-

hontem segui upara Bello Hori-zonte, jogará esta tarde naquellacapital com o forte quadro do C.Athletlco Mineiro.

Para este jogo apresentará o se-guinte team: Walter; De La Torree De Sáa; Ferreira, Marlani e Ar-rezi; Carola, Rivarola, Fassora,Curto e Carreiro.0 VASCO JOGA HOJE EM

SANTOSlO CR. Vasco da Gama'queante-hontem empatou em SãoPaulo com o Palestra-Italia, jogaesta tarde, em Santos, com o San-tos F. C.,o forte quadro local.

Para este embate o Vasco apre-sentará o seguinte team:

Rey; Bruno e Italia; Gringo,Fausto e Calocero; Novamuel,Kuko, Lamana, Nena e D'Alessan-dro.

Actuará a partida o competentearbitro carioca Lorls Cordovil.

CAMPEONATO JUVENILEm disputa do campeonato âe

football de juvenis são hoje rea-llzados os seguinte jogos:

Fluminense x São Christovão.Flamengo x Bomsuccesso.America x Vasco da Gama.

O ANNIVERSARIO DOAMERICA

Os festejos do mezTranscorrende este mez o anni-

versario do America, o club ru-bro organizou o seguinte program-ma de festejos:

Domingo, 16 — Das 8 ás 12 ho-ras — Festival infantil no gymna-sio com o concurso de uma jazz-band e farta distribuição de bon-bons.

Segunda-feira, 17 — BasketballJogo official: America F. C. x

Selecto C., ás 20.45 horas.Terça-feira, 1 8— A's 7 horas

Alvorada e hasteamento do pa-vilhão do club som uma salva de21 tiros, assistida pelo conselho ad-ministrativo e corpo social, abri-lhantando o acto uma banda demusica.

A's 20.30 horas — Competiçãode peteca no «.gymnasio: «PetecaAmericana x Mackenzie.

Quarta-feira, 19 — A's 16 horasEm homenagem à imprensa ca-

rioca — Competição de tennis en-tre o departamento feminino doAmerica F. C. e a Associação deChronistas Desportivos.

Quartafeira, 19 — A's 21 horasChocolate dansante, dedicado

á Associação Brasileira de Im-prensa. — Traje completo.

Quinta-feira, 20 — A's 20 horasCompetição de basketball entre

os 1 °e 2o quadros do America F.Club x C. R. do Flamengo.

Sexta-feira, 21 — Competiçãode volleyball feminino entre Aníe-rica F. C. x Fluminense F. C.

Sabbado, 22— A's 23 horas —Baile de anniversario.

NOTA — Para o grande baile,o traje será a rigor (casaca ousmocking).

CATCH-AS-CATCH-CANAs luctas desta noite no Stadium Riachuelo

Al Pereira contra Conley e Nowina contra Kibbons. Quem assistiu a lueta de estréado portuguez Al Pereira ficou des-de logo desejoso de ver o mara-vilhoso combatente em outro com-bate. E' que a impressão que elledeu foi de tal fôrma profunda,empolgante que ha quem duvideque Pereira possa reafiirmar suasqualidades da maneira como o fezao vencer Lyon, na quinta-feira.E' este, aliás, o principal motivopor que está despertando enormeinteresse a reunião desta noite noStadium Riachuelo. Pereira faránella a sua apresentação ao publi-co que tanto o applaudiu, enfren-tando o aggressivo inglez JackConley.

O programima desta noite, aliás,tem outras motivos de attraccão.Nowina, Justiniano e Kibbons to-mam parte, tanibem, havendo aotodo tres luctas de fundo em dois jrounds cada uma, além de umapreliminar em um round.Al Pereira confirmará a impres-

são que deu ?Al Pereira vae enfrentar um ad-

versario differente, bem difieren-te de Lyon. De facto, o inglezConley é mais rápido, mais ágile tem como principal caractéris-tica os golpes contundentes, queapplica com grande precisão. Isto,é claro, não é motivo para que nãose confie em Al Pereira, pois este,na luta .de estréa mostrou gran-des recursos e deixou claramentea perceber que . ainda tem muitoa, mostrar. Mas, repetirá elleaquella formidável performance ?Reaffirmará Pereira a magníficaimpressão que deixou ? E' de es-perar que sim, máo grado o va-lor de seu adversado, que é as>tu-cioso e forte. Não esqueçamosque foi o lutador portuguez quenos deu pela primsira vez, umademonstração do que é o verda-deixo catch, com seus golpes vio-.lentos, suas arremettidas formi-daveis, sua acção espectacular eempolgante. A maneira como ap-plica o "tackle-slam." é simples-mente fantástica e valeu-lhe,atirarseu adversário como uma trouxa,de tim canto ao outro do ring,completamente desfeito e promptopara -ser vencido. Veremos issohoje outra vez ?

Justiniano x Bill LyonJustiniano Silva,. o possante

portuguez que. até ao presente só-mente caiu vencido ante WladeckZtoyszko, toma parte na noitadade hoje, enfrentando em revancheo yankee Bill Lyon. No primeirocombate Lyon foi desclassificadonão havendo occasião do publicover um verdadeiro cotejo entreambos. Hoje não só veremos isso,como assistiremos aos esforços dosdois para uma plena rehabilita-ção.-

Karol Nowina x KibbonsEis aqui um combate que mara-

rilhará pelo seu me vim anto tech-nico e dynamismo Nowiiia, cujoestylo é qualquer coisa de brilhan-te sensacional, terá em EverettKibbons, o novo lutador ameriea-no contratado pela empresa, ucnadversário á altura do seu valor.E' um lutador moço, cheio deenergia e com uma technica apu-rada contra o qual Karol muitoterá que esíorçar-se se não qui-zer ser derrotado.

Estes tres combates, como já •

dissemos, são matchs de fundo a2 rounds cada um.

Completa o excepcional pro-gramma de hoje o encontro emum round entre João Baldl e Ma-noel Fernandes.

A ordem das lutasAs lutas do stadium Riachuelo

serão effectuadas na seguinte or-dem:

Ia — Manoel Fernandes, portu-guez x João Baldi, brasileiro, 1round.

2a — Justiniano. Silva, portu-guez x Bill Lyon, yankee. Mathde fundo em 2 rounds.

3a — Karol Nowina, polonez xEverett Kibbons, yankee. Matchde fundo em 2 rounds.

Final — Al Pereira, portuguez xJac-k Conley, inglez. -— Match defundo em 2 rounds.

TENNISENTREGA DE MEDALHAS

NO CLUB CENTRALNo chá dansante de hoje, ás 17

horas, o Club Central fará entre-o,a das medalhas de ouro, prata _ ebronze, aos vencedores e finalis-tas do torneio de tennis, de cias-ses, ha pouco terminado, senhoresOscar Saràmago, Luiz Oliveira, Vi-ctorio Ribeiro, Gil de Carvalho,Nelson A. Pereira, A. Perrenoud,Álvaro Andrade, 'Elzio Damazio,Willemsens e Hemeterio Santos,comprehendendo cinco classes.

VOLLEYBALLTORNEIO INTERNO NO TI-

JUCÁ TENNIS CLUBO Departamento de Sports do

Tijuca Tennis Club, querendo fes-teja rcondignamente a entrada daprimavera, resolveu fazer realizar,no dia 22 do corrente, á noite, eem seu magnifico gymnasio, uminteressante certamen de volley-bali feminino, que será, sem duvi-da. coroado do mais significativoexito.

E nessa noite, o Tijuca TennisClub reunirá em sua magestosasede social os mais adextradosteams de volleyball feminino des-ta capital e de Nitheroy, em disou-t?. da artística Taça À. O D.,ofíerecida gentilmente pela dire-etoria da Associação de ChronistasDesportivos do Rio de Janeiro.

Quem vencerá a primsira com-petição da Taça A. C. D. ? O vi-ctorioso grêmio Cajuti ou o Ame-ricr. ? O Grajahú' ou o Villa Isa-bel ? O Grupo dos Syris ou Flu-minsns'- ? O Icarahy Praia Cluhou a Escola Normal Wenceslau ?

Vencerá a eouipo de melhorconstituição p. que conseguir me- 'lho- "chance". ,' . . |Ai insjrinrões serão encerradasno Hia 17, á noite.

No dia seguinte, commemoran- .f*o ainda a entrada da mais bella ida", estações do • anno. o Tijuca !Tennis Club levará a effeito um? |encantadora festividade dansante, I"ve será presidia? peln senhoritn !T*h Casalle, rainha da prima- jvera. |

TURF/ JOCKEY CLUB BRASILEIRO

A grande corrida de hoje no Hippodromo da Gávea — E' aguardada ansiosamen-te, a segunda apresentação em publico do crack uruguayo, Misuri, nos 2.400 me-tros do grande prêmio "Jockey Club Brasileiro" — As cotações e as montarias

prováveis para essa reunião — Outras notasNa Gávea plttoresca, os affel-

coados terão hoje um dia cheio,com a grande reunião que se an-nuncia. O grande prêmio jockey-Club do Rio de Janeiro, a serdisputado em 2.400 metros e coma dotação de 50 contos ao ven-cedor, é o motlvp principal paraque o mundanismo carioca se dl-rija ao magestoso prado.

Essa prova, que foi, durantsmulto tempo, a maior do turf. re-une um bello campo, avultandonelle a figura de Mlssuri,. o heroedo Sweepstake. ao lado de Be!-fort, Brunorb, Bosphore, Luminar.Serinhaem, Clever Boy, AlgarvoLépido e outros.

Todos os motivos concorrem,pais, para que o Hlppodromo Bra-sileiro viva hoje um de seus dasde fausto e grandeza.

O programma. composto de oitopareôs, bem se presta ao desenro-lar de carreiras empolgantes.

Tem sido o assumpto obrigato-rio das rodas turfistas a disputa,hoje, de uma das mais importan-tes provas do nosso turf, o gran-de prêmio Jockey-Club Brasileiro,com a recompensa de 50:OOOS, eque será realizada, este anno, nopercurso de milha e meia.

.Mlssuri, o crack uruguayo. quecom tanta galhardia levantou ogrande prêmio Brasil, levará, des-ta vez, o peso de 62 kilos, dispen-sando• 6 kilos a Beifort, 9 a Al-garve, 14 a Capuã, 11 a epido, 13a Clever Boy, 8 a Luminar, 14 aSerinhaem, 11 a Brunorb, 13 aBosphore e 15 a La Sonkina.

Qual ganhará?!Tudo depende do estado da

raia. Em pista- secca, ainda mes-mo" com os 62 kilos que lhe coube-ram no handicap, o filho deStayer é um Inimigo respeitávele um dos mais prováveis vencedo-res da importante .carreira, se-g.uindo-se-lhe Bosphore, BeifortLuminar e Serinhaem.

A importante reunião de hojaserá iniciada, áii 13.10, com adisputa do prêmio Jockey-Club.em 1.6Ó0 metros, destinado a ani-m,aes nacionaes de 3 annos,- semmais de uma victoria, em que se-rãoi'apresentados ao starter, paraa conquista da victoria: Saram-pão, Muricy, Cock-Tail, PalDiteiraé Midi, destacando-se a filha dePalmas; > u

Ó prêmio Onze de Julho, queserá corrido em segundo logar,marcará o encontro, no percursode 1.500 metros, dos nacionaesperdedores no paiz: Solingen, Ca-rapuceirá, Nioac, Acauan, Diabre-te, Kanguru'; e Garboso. desta-captfò-se, na nossa opinião, os fi-lhos de Printer e Taciturno.

O bem organizado programmndispõe, ainda, além dessas dunscarreiras e do grande prêmio, demais cinco optimos pareôs, todosem perfeito equilíbrio de. forças,destacando-se, no entanto, o chu-sico Casino de Copacabana (5r*prova).e o que leva a denomina-ção de Itamaraty. o primeiro serádisputado na distancia intérme-diária de 1.800 metros, pelos pa-relhetros Kobelik, Roxy, Capucino,Navy, Le Roi Noir, Yolanda, Ke-lanl e Mango; e o segundo, em1.750 ,metros, marcará o encontrodos animaes Tarso, Romana, Im-peratriz, Ogro, Moron, Despilchadoe Bilhete.

A seguir, como de costume, er.-contrarão os leitores as cotaçõese as montarias prováveis de fo-dos os animaes alistados para areunião de hoje:

1* carreira — Prêmio "JockeyClub" — 1.600 metros — 5:000â000.

4040502530

Sarampão — S. Baptista.Muricy — R. Sepulveda .Cock-Tail — W. Cunha. .Palpiteira — J. Canales ." Midi — A. Silva . . . .

Ogro — O. Ullôa 40Morón ¦*- I. de Souza ... 50Despilchado — C. Gomez . 40Bilhete — A. Britto ..... 40

7a carreira — Grande Prêmio"Jockey Club Brasileiro" (Bet-tlng) — 2.400 metros — 50:000$000.

Beifort— H. Herrera. . . 35Algarve — X. | 50Misuri — O. Ruiz .... 20Capuã — W. Andrade ... 25Lépido — S. Baptista. . . 40Clever Boy — G. Costa . 50Luminar— A. Rosa ... 40Serinhaem — W. Cunha . 4UBrunorb — O. Ullôa .... 50

10 Bosphore —J. Canales . . 40" La Sonkina — A. Silva . . 100

'Casino de Copacabana"tlng) — 1.800 metros —lO:000SOO0.

Kobelik — I. de Souza . .Roxy — D. Suarez. .Capucino — X. X. .Navy — G. Costa ....Le Roi Noir — C. GomezYolanda — W. Andrade.Kelani — J, Nascimento ." Mango — O. Ullôa . . .

(Bet-

3070504035500050

8a carreira — Prêmio Clássico

AQUÁTICAA REGATA DE HOJE NA LA-GÔA RODRIGO DE FREITAS

Ka lagoa Rodrigo de Freitas,realizar-se-ha hoje a regata pro-movida pelo CR. Lage, cujo pro-gramma é o seguinte:

A's 13 horas — 1.000 metros —Yoles a 2 —- Estreantes — Con-correm Jardinense, Piraquê e La-ge; com duas guarnições.

2o pareô — A's 13.15 horas —1.000 metros —- Yoles a 4 — Ju-niors — Concorrem Lage e Pira-qu.

3o pareô — A's-13 1|2 horas —Novissmos — Canoas a 2 — Con-correm Lage e Piraquê.

4o pareô — A's 13.45 horas —Honra — Qualquer classe — Ca-noas a 4 remos — Concorrem Pi-raquê, Lage e Jardinense.

5° pareô — A's 14.10 horas —Canoe — Concorrem Lage, Pira-quê e Jardinense.

6o pareô — A's 14.25 horas —Yoles a 4 reinos — Estreantes —Concorrem Lage, Jardinense e Pi-raquê.

7o pareô — A's 14.40 horas —Yoles a 4 remos — Concorrem o 5tres clubs.

8o pareô — A's 14.55 horas —Concorrem Jagc e Jardinense.

9o pareô — A's 15.10 horas —Yoles a 4 — Novissimos — Con-correm Jardinense e Lage.

10° pareô — A's 15 1|2 horas —Honra — Yoles a 4 — Qualquerclasse — Concorqrem Piraquê,Lage e Jardinense. -,-< ¦

11° pareô —'A,'s"Í5;45 horas —Canoe — Novíssimos — Concor-rem Lag Piraquê e Jardinense.

12° pareô — A's 16 horas — Yc.les a 2 — Novíssimos —. Concor-rem Lage, Piraquê e Jardinense.

13° páreo — A's 16.15 horas -Estreantes — Canoas a 4 remos —Concorrem Lage-e Piraquê.

14» pareô — A's 16 1|2 horas --Yoles a 2 re.mos — Juniors •—Concorrem o Piraquê e o Lage.

Foram designadas as seguinte.1:commissões:

Director geral: Itacolomy Ra-mos.

Juizes de artida: Francisco Pa-checo, Lúcio Anato e Ângelo Men-donça.

Juizes de raia: Emilio Guarien-te, Maximiano David e Manoe!Azevedo de Almeida.

Juizes de chegada; SilvanoLanção, Antonio Teixeira da Ro-cha e Eduardo de Souza Chaves.

Chronometrista: Armando Ma-gno da Silva.

Comnvlssão de recepção: Eduar-do Motta, Claudemiro Ribeiro, AryTorres Guimarães e Álvaro' Af-fonso.

Commissão de imprensa: CarieiMauro, Manoel de Souza Figueira-do e Armando Paiva,

SAO NOSSOS PROGNÓSTICOSPalpiteira — Muricy.Solingen — Acauan.Zab — Micuim.Mani — Adarg-a.Yayá — Primeiro.Tarso — Osrro.Misuri — Beifort.Mango — Kobelik.

musicou a peça.

LUCTÃllVRE

POLO

2* carreira — Prêmio "11 de Julho" — 1.500 metros — 6:000$000.

Solingen —- W. AndradeNioac — A. Molina . .Carapuceira — A. Silva.Acauan— R. SepulvedaDiabrete — S. Baptista.Kanguru* — X. X. . .Garboso — J. Canales.

O INTERESTADUAL DEHOJE

Realizar-se-á hoje, promovido20

' P.el° Country Club, em sua magni-30 «ca praça de sports, o torneio in-60 ter-estadual de polo, que vem sen-35 do annunciado.50 _ 9oncorrerão a esse certame os40 Estados do Rio Grande do Sul,40 Sao Paulo e Districto Federal.

3* carreira — Prêmio "2 de. Ju-nho" — 1.600 metros— 4:000$000.

RUHMANN VAI ENFRENTARJ. GRACIE

A lueta entre George Gracie eRoberto Ruhamann constituirá umgrande acontecimento. Unindo osdois mais completos Iuctador es queactuam entre nós, este encontropromette ter um desenrolar cheiode lances emocionantes.

Ruhmann subirá ao "ring" con-fiante na sua força descommu-nal, emquanto que o "Gato ruivo"lançará mão de sua technica ad-miravel, para conter os ímpetosdo Iuctador syrio. A estampa deRuhmann é admirável. Os seusmúsculos, destacados em bellissi-mo alto relevo, dão bem uma idéade sua força e vigor gigantescos.

As luctas que elle realizou comNowina, Baxter e Lyon, servirampara que elle demonstrasse> queoossue muita technica e agilidade.Entretanto, a sua tarefa será dasmais difficeis.

George Gracie é o campeão bra-sileiro dé "jiu-jitsu", e os recur-sos aue elle possue bem poderãoannullar a violência de qualaueradversário. George é mais calmoe mais opportunista. Mas, Ruh-mann terá a seu favor o famosogolpe de extrangulamento que, aD-olicado, decide o combate imme-dlatamente.

Por estas e outras razões, de-preende-se que o combate entreambos será simplesmente formida-vel, considerando-se, ainda que homesmo a decispo de empate nãonrevalecerá, (Reg. Commissão dePiiRilismol.'-

A lueta. será em dois "rounds"de 20 minutos e terá logar no Es-tadio Brasil.

Haverá ainda mais dois impor-tantes combates de box, que osdisoutarão Tobias Bianna, cam-peão brasilei''n dos pesos médios,que empr-te" recentemente 'comHoracio V"l'*-. * Rivera Nunez, ogrande peso mcíilio uruguayo quejá enfrentou Abate, Sularte, Car-racsllas, etc.

Lopez Chaves, o "chileno deferro", fará o primeiro combate deprofissionaes, com o portuguez Ar-mando Moraes.

Esta lueta será uma sensacional"revanche" que ha muito tempovem sendo esperada.

Como se vê, o espectaculo desabbado próximo, no Estádio Bra-sil, será um dos mais grandiosos.A lueta de fundo, então, destaca-se consideravelmente, não só pelovalor dos contendores, como tam-bem pelo interesse que a mesmaestá dispertando dentre todas asque têm sido realizadas nestes ultimos. annos, na America do Sul.

ICflLVICIE PREMATURA

JUVENTUDEALEXANDRE|HAO TEM SUBSTITUTO

Micuim — W. Andrade.Favorito — I. de Souza ,Vichy — X. Zab — J. Canales . . . ,Marlquita — B. Cruz Jr,Galopador — G. Costa ." São Sepé — X. X. . . .

30 i25403050 j4050

4a carreira — Prêmio "Hippo-dromo Brasileiro" — 1.600 metros— 4:000$0O0.

Tranquillo — J. Pinto ... 30 jValence — A. Molina ... 25Mani — W. Andrade .... 30Deliciosa — O. Ullôa .... 40Adarga — S. Baptista ... 40 !Vexilo — W. Cunha .... 3õ !Trompito — J. Canales . . 50 '

" Universo — A. Silva ... 40 :

5a carreira — Prêmio "16 de Ju- |)ho" — 1.500 metros — 4:0008000.!

LEILÃO DE PENHORESEM II DE SETEMBRO DE 1934

C 'B. Áurea Brasileira(FILIAL) '

RUA SETE DE SETEMBRO, 187O Catalogo será publicado no"Jornal do Commercio" no dia

do leilão.

BASKETBALL

(Primeiro — S. Baptista .Barraka — X. Seu Cabral — P. Vaz. ,. .Yáyá—J. CanalesMarroeiro — A. Rosa . . *.Grand M.arnier — G. Costa

7-Alsaciano — A. Britto . . .Dollar — B. CruzZape — L. Ferreira ....

255035253540505030

CAMPEONATO CARIOCAEm disputa do campeonato ea-

rioca, realizaram-se mais tresencontros de basketball.

Num delles, o Vasco venceu oBoqueirão, por 25 x 21.Nos demais jogos, o Boqueirão

venceu o Carioca", por 1G x 7, co Botafogo o Tijuca, por 18 x 8.

Convocações e avisosFluminense F. C. — São convl-

dados os membros do ConselhoDeliberativo do Fluminense F; C.a comparecerem á reunião extra-ordinária, em segunda e ultimaconvocação, marcada para amanhã,ás 21 horas, na sede social, afim detratarem do seguinte: interesses so-ciaes.

PERDEU-SE a cautela n. 199.953,da Caixa Econômica do Rio de Ja-neiro.

PERDEU-SE a cautela n. 264.886,da- Caixa Econômica do Rio de Ja-neiro.

A MÜTÜANTE S. A.179 — Rua 1 de Setembro — 179

LEILÃO DE PENHORESEm 22 de setembro — As 13 horas

As cautelas poderão ser reformadasaté a véspera e o catalogo será publi-cado no "Jornal do Commercio", nodia do leilão.

MÉDIUNS INVISÍVEISMediante o nome, idade, profissão,residência, o Centro Humanitário

Amor e Fé era Deus, caixa postal2.258, Rio de Janeiro, forneo? gra-i tuitamente diagnostico de qualqueri moléstia. R.ametter um enveloppe sub.-1 scripto, sellado, para resposta.

6a carreira — Prêmio "Itamara- ,ty" (Bettlng) _ 1.750 metros —¦í:000í000. i

Tarso— A. Molina 30Romana — S. Baptista . . 35 |Imperatriz — A. Silva . . . 40 I

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TRIBUNAES E JUÍZOSJUSTIÇA LOCAL

Fallencias e concordatasFallencias requeridas

Oscar Ribeiro da Motta — Estabe-!ec'.do á rua 7 de Setembro, 59, tem afallencia requerida na 3* Vara por A.J. Chaves & Cia., credores de 6:000$,por nota promissória.

S. Karakusanskl — Estabelecido &rua Senador Euzebio, 104, "GazetaIsraelita", tem a fallencia requeridana '6* Vara, por Moytés Lerner. ore-dor de 2:000$, por nota promssora.

Fallenca decretadaA. P. Cunha — O juz da 3" Vara

decretou a fallenca deste negocante.estabelecido á rua Marquez de São Vi-cento n" 6, com ferragens, tintas e lou-ças, attendendo, á confissão de insol-vencia do mesmo. O termo legal re-troaglu a 28 de julho ultimo, marcadoo prazo de 20 dias para habilitaçõesde ©réditos, designado o dia 20 de no-vembro próximo para a assembléa décredores e nomeado syndico o Dr. Ly-curgo Hamilton. Funcciona no pro-cesso o Io Curador das massas. O ne-g&ciante ora falüdo, cujo nome civil, éAntônio Pinheiro da Cunha, tem a suafirma registrada no Departamento Na-clona^de. Industria e Commercio. des-de 22 de junho de 1931. com o capita!declarado de 25:000*000.

Despachos i em faUenclasAntônio José Seoco Sc Filhos — De

aòoordo com a promoção do Dr. Curu-dor,, junte os syndicos ás habllitaçõe;)de créditos, os extractos de conta decada! 2» ¦

J. Baptista Ribeiro — Arbitrada nomáximo as commissões do syndico eliquida tario. 2"

, A. Moraes Pimentel & Cia. — Ra-tifique-se o officio & Caixa Eco-nomica. 2"

Segai & Kata — Ratifique-se o of-ficio á Caixa Econômica*.' 2*

; A. F.. Cunha & Cia. — Julgadaprecedente a habilitação de creditoretardatarlo de Salomão Flor'. 3*

Engel & Picalo — Julgados proce-dentes os embargos'de terceiros op-postos por A.. Rutenberg. 6*

Gabriel de Andrade — Deferido opedido de venda dos bens da massa. 4"

Maria Vetromile — Deferido o pe-dido de venda dos bens da massa. 41

Manoel Pedro de Jesus — Officle-sbá D. G. I., afim de informar, o paro-delro de Waldemar Oliveira Souza. 4'

Accacio Augusto Rodrigues — Pro-siga-se. 5" .

Accacio Sued — Incluídos os credi-tes não impugnados.,5*

Hildebrando Gomes Barreto — Man-tido o syndico. 1"

Misael Menezes <Se Cia. —Informe oBanco Hypothecario e Agricola de Mi-nas Geraes a importância deposl-tada. 1*

Lopes Campos Sc Cia. — Digam oasyndicos sobre o pedido de remunera-ção dos f a Ilidas. 1*

Despachos em reivindicaçõesAntônio Cerqueira Lopes — Julga-

da precedente a reivindicação da Cia.Erunswick do Brasil S. A. 2'

Cunha Osório & Ca. — Em prova areivindicação da Confraria da Senho-ra da Abbadia. 6*

M. Rosental — Mantida a decisãoaggravada que julgou improcedente areivindicação de B. Damazo & Cia. 6"

C. Malhelros & Cia. — Julgada im-procedente a reivindicação de SimõesBapiista & Ca. 6»

José & Issa — Autuem-se iem se-parado a mpugnaçâo de credto da Pre-feitura Municipal do Districto Fe-deral. 6"

Natham Rosenblitt — Em prova areivindicação da Peleteria AmericanaLtda. 1*

N. André Paulo — Diga o Dr. Cura-dor sobre a reivindicação da Cia. Bla-ckstaff de Linhos Ltda. 1"

A. Simões Costa — Diga o doutorCurador sobre a reivindicação de J.Pereira Sc Cia. 1*

Hildebrando Gomes Barreto — Man-tida a decisão aggravada na reivlndí-cação de Julio Mourão Sc Cia. 1*

Summarios de amanhãPara ] amanhã, nas Varas abaixo,

estão marcados os summarios:PRIMÊniA — Juventino Felippe

Santiago, Manoel Martins Pereira deSouza, Arthur Bernardo Edeletem,Adamastor Francisco de Paula, Jero-nymo Vasco, Fernandes Travassos eJayme Marques dos Santos.

SEGUNDA — Carmen Ferreira TNnas, Vicente de Paula, José Felix Pai-ma, Oswaldo Martins de Souza, Se-bastião Octavio . Mascarenhas e Ma-thias José da Silva.

TERCEIRA — Moacyr Mattos, Age-nor Gomes da Silva, Jorge Cândido daLuz, Walter Paulo Hamofhir e Adau-cto Almes Moreira.

QUARTA — Erothides de Freitas,Armando da Silva Amado e Julio deCastro.

QUINTA — Antonio José Maria daGloria. Leandro PeTes e Jorge MoreiraGuimarães.

SÉTIMA — Francisco Piiulo Ma-chado, Romeu Tartori, João José deMacstio, Maneei dos Santos e AntonioErnesto.

OITAVA — Victor Vieira GuilhermeMendes, Mario Vieira, Oscar Gcncal-ves de Oliveira Vicente Mitidíeri, Al-varo-de Carvalho P.menta Costa. JoséFerreira de Oliveira,. Juan GonçalvesSantos, Armando Costa- e ÂngeloRusso.

Tribunal do JuryO julgamento de amanhã — Eli*ta.marcado para amanhã, no Tribunal doJury, o julgamento do réo Ma;!o Pe**-segani. aceusado de tentativa de ho-micidio. ¦ ~-A sessão, que terá inicio ás 12 ho-ras em ponto, será presídda. pelo juis

RELIGIÃOCATHOLICISMO

Natividade de N. Senhora •— Cel;'-biou-se hontem por entre as maioresdemonstrações de fé, a natividade deMaria Santíssima. A data gloriosa en-cheu de júbilo o coração dá human:-dade christã, reavivando o amor e aiemoções espirituaes que a figura sua-vissima da Virgem dissemina, por to-das as paginas moriumentaes do çhrls-tlànismo.

Pela manhã, em varias igrejas, fo-ram cíflcladas missas solennes emcommemoração ao grande da. A' noi-te foi celebrado "Te-Deum" no tem-pio de N. S. da Lapa dos Mercado-res, além de outras ceremonias do'cul-to catholico cem que se festejou a da-to gloriosa do nascimento de Maria.

Confraternizando com os pobrèzi-nhos dos morros — Realiza-se hoje,em sua capella, á ladeira do Barro-so, a festa da padroeira Nossa Senho-ra do Livramento, sendo executado umprogra«mma interno e externo, sob adirecção do rev. padre Jeronymo B!l-llouw, capelláo do Livramento e da Fa-vella, auxiliado pelas associações reli-glosas e mais fiéis.' A's 7.30 horas haverá missa dfcbmmunhão geral e ás 9.30 hora.d,missa solenne, com sermão pelo con-sagrado orador monsenhor José Gon-çalves de Rezende.

A's 15 horas deverá sair a solenneprocissão de Nossa Senhora do Livra-mento, indo até á praça AméricoBrun, conduzindo a imagem da mila-grosa Virgem. Juntamente, com nmultidão, acompanhará o cortejo ocardeal D. Sebastião Leme, auscultan-do os sentimentos de fé e os anheloidos pobrezinhos dos morros.

O Coliegio dos Santos Anjos da T!-jucá e o Coro da Capella se achamencarregados da parte lithiirglca mu-sical.

A 1G do fluente haverá missa âs.9horas, seguindo-se o compromisso danova administração de 1934.-1935. To.cará, em ambos os domingos, no adroda Capella, á noite, uma banda damusica. O capellão solicita a remessade prendas e ofíertas para o leilão, anoite, e para a capella, assim como.nornamentação das ruas e fachadas notrajecto da procissão.

Os escoteiros de Sant' Anna, sob achefia do tenente Enedino Ramos daSUva, commissario technico, darãoserviço de ordem e guarda de honranas ceremonias religiosas, prestandoas homenagens do protocollo ao chefüda Igreja Brasileira.

EVANGELISMOCampanha Eyangclistica — Prose-

guindo com a Campanha Evangelista'-ca iniciada no dia 1 do andante. aIgreja Evangélica Fluminense reali-zará, durante a semana de 9 a 16 docorrente, em seu vasto templo na ruaCamerino, 102, uma série de confe-rencias, especialmente dedicadas ao.tevange«licos de todas as igrejas doDistricto Federal e cidades vizinhasdo Estado do Rio.

O programma a ser cbservado é oseguinte:

Hoje, domingo, ás 11.15 —thema:"Uma igreja rica". Texto: VAcon.çc-lho-te que de mim compres ouro pro-vado no fogo, para que te enriqueças'',Apoc. 3:18.

A's 19 horas, thema: "O grito d;irevivescèncla". Texto: "Clamou con:grande voz: Lázaro, vem para fóra".João, 11, 43,

Amanhã, segunda-feira, ás 20 hon;— thema: "O avivamen-to — comeconsegúil-o — seus resultados". Te*-to: "Não tornarás a vivifícar-nos, paraque o teu povo se alegre em ti? Ps.35:6.

No hall do templo, encontrarão osvisitantes, programmas annunclandoos themas e textos.

As conferências serão feitas pelapastar da igreja, Rev. Jonathas Tho-maz de Aquino. Entrada franca.

Igreja Evangélica — Na IgrejaEvangélica do Redenwtor, situada irua Haddock Lobo, 258, haverá hoj<os seguintes serviços religiosos:

A's 9 horas e 15 minutos, aula ntaEscola Dominical, para o ensino cívico,moral e religioso. Assumpto dà lição:"Ezequiás, reformador religioso^'. Bhoje o décimo quinto domingo depoi-da Trindade, Collecta: "Guarda t<supplicamos, o Senhor, a tua Igrejacom tua misericórdia perpetua; e pol*que. a humana fraqueza, sem a tua as-çjftencia, se precipita a cada passoguarda-nos de continuo, com o tèaauxilio de tudo quanto é nocivo, .<guia-nos a tudo que é proveitoso ínossa salvação, mediante Jesus Chris-to, nosso Senhor. Amen.

A's 10 horas e 30 minutos e ás 2Íhoras, haverá orações matutina e ves-pertina, com sermão ao Evangelho, A*10 horas, sendo pregador, o Dr.- Ne-mesio de Almeida, parocho da Igr«-ja e á noite, o Rev. Gastão de Oli-veira.

THEOSOPHIANa sede da Loja "Pythagoras", daSociedade Theosophica no Brasil, sitaa rua 13 de Maio, 33135, 4o andar rea-Uza-se hoje, ãs 10 horas, uma confe-rencia sebre o thema: "Aspectos daeducação", pelo Sr. Aieixo Alves deSouza.-sendo a entrada franca.— Tambem na sede da SociedadeTneossphica. no Brasil, sita á rua 13d» Maio, 33;35. realizar-se-á amanhã.2 feira, as 17.30 horasl pelo doutorCaio Lemos, professor de philosophiado Coliegio Multar, uma conferênciasobre — "A serenidade jubilósa",sendo franca a entrada.

-..I-HIUIJ,,,!::,;;,, IIII.IIIIUII,,.....,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,Magarinos Torres, fünccionando oPre-notOT Almeida Rego e o escrivãoSalles Abreu. E' advogado do réo cD-. Clovis Dunshee de Abranch-es.

Page 9: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

.-;'¦..' I

O PAIZ - boivílNGÓ, 9 DE SETEMBRO DÉ 1934

m

Secção Comm o ciaiRio, 9 de setembro de 1934.

OURO PINOO Banco do Brasil comprava hon*

ÊVoÃTírn ^ 0Uv!.0 ílno' na •»•*ae 1. oqo/l, jOO, em barra ou amoe-dadq, a 16*740.MOEDAS ESTRANGEIRASNo mercado corriam os seguinte»

8».Çn3.'JnaVu menos' Para os moe*das papel estrangeiros, em espeole:Praça» yend. Comp,h:»™ 74$500Dollar (Canadá) .. i4$80oIdem (N. America) 14*900Franco .. ..Franco (Bélgica)

'.'.Peseta .. ,,. ,. -,.Marco .....LiraEscudo ",.Peso uruguayo ..

"Franco sulsso .. ,Kroners (Dlna*nar-ca)

Kroners (Suecia) .,Marco (Finlândia) .Coroas slovaqulas..Kroners (Noruega)Zlotys (Polônia) .,Dlnares (Servia) ..Slillllngs (Áustria ..Guldems (Hollandá)Dlnares (Servia) ..Pesos argentinos ..Yens (Japão) ., ..Pesos bolivianos ..Pesos chilenos.. ..

. Libras (Peru) ¦.. ..O CAMBIO

O mercado officiai de cambio func-clonou, hontem, em condições esta-veis e pouco trabalhado.O Banco do Brasil sacou para co-brancas a 59*786 por libra e declaroua taxa de 58*870 para a compra decoberturas.O dollar regulou a 124050 4 vistaO movimento verificado nfio des-

pertou maior Interesse e o mercadofechou estável ao meio-dia.

TAXAS OFFICIAESO Banco do Brasil affixou as ae-

gulntes, para cobranças:Abert. Pech.

, Prj*«**a A 90 aVv.Londres 59*776 59$766

A' rista60S176 60S176

$908$700

2$1005S9001S300$880osioo

4$900

3$6Í03S900

$320$590

3*7002*700$120

2*90010*300

$320;4S1004.-Í5001*000$550

SOfcWO

74Í00014*00014*700

$985$690

2S0005*7001$28J3$665

5S9504*800

3*2003SGO0

$300$570

3*3002*500$100

2*70010*050

$3004*0204*300$900$500

27*000

$8051*0451*0703*980

LondresParisItáliaHespanha .. ,.SuissaNova York 12*ÕÍÕAllemanha ' 4*835Beljjica, ouro .. .. 2*860Buenos Aires, papel 3*300Montevidéo 6*200

Cabog-rainma: A'Londres 00*812 „„^..

As taxas de compra eram as segulntes:

PraçasLibra Dollar '.-,-, U$690Franco •.. 1770Lira $985Marco 4*,45

$8051S0451S6703*980

12*0504*8352*8603*500GS2O0

90 div.60*812

A 90 a./v.58*870 58*870

11*690$770$985

4*545

rA' vista

59*270 59*270LibraDollar ..' 11*790 11Í790Franco $775 $775Lira 1S000 1*000Marco 4*545 4*545

CabogTanima: ,,Libra 59*470" 69*470Doilar 11*840 11*840

CÂMARA SYNDICALMédia officiai de cambio:Praças

LondresSuissaAllemanhaParisItália ,. ...BJlglca, ouro ,.. ,....,J-.lem, papel ', ..Portugal ; ..Nova YorkÁustriaHespanhaSiovaqula '..JapãoHollandá • ..MontevidéoE. Aires, papel ...

O CAMBIO LIVREEsse mercado não aceusou, hontem,

movimento de importância, manten-do-se estável, com pjquena procurae sem maior òfferta de letras.

Operavam os bancos sobre Londresa 75* pot libra e compravam a 74*000.

O dollar teve sacadores a 15* e dl-nheiro a 14*800.

Nessas condições o mercado fechoue-.tavel, ao meio-dia.

Regularam as taxas seguintes:Praças A 90 u|V

LondresNova York —Praças A' vista

Londres 75*000 a 75*200Nova York 15*000 a 15S050

A' r»,V«¦* *

«rs 1it JV

$*K31*045

'.$54512*043

1*663

3*500

1S005$885 a$688 a

2*070 a

1$305 a

$154 a

ParisPortugal íi ..Províncias ,, .Hespanha ,. .Províncias .. .ItáliaJapãoBélgica, ouro .Bélgica, papel .BucarestCanadá ....ÁustriaSuissaSueciaBuenos Aires .Siovaquia .. ..Montevidéo .. .ChileDinamarca ..Hollandá ., .Allemanha .. .

Cabogratmiia:Londres — •;-_*Nom Yoi-k _Médias de cambio livre, effectuada*pela Câmara Syndlcul dos Correiores

1*010$638$690

2*0902*0851*3304*800

3*560 a 3*580$715$160

15*0002*880 a 2*9504*950.a 5*000

3*9404*080*632

6S400$650

— 3Í41010*2õ0 a 10*330

0*020 a 6*050

4*060 a$623 a

<y>-ioo a

Praças A' vistaLondres 75*153Pafls 1*0CGItália 1S306Allemanha .. 5*833Portugal $685Hespanha 2*091Suissa 5*000Nova York .. 14*902Buenos Aires, papel ., ,, 4*070Bélgica, ouro 3*671Hollandá —Japão 4*650Áustria 2*880Chile $650Reglstermafk 3*928Moedas em esperie e suas médias

realizadas na Câmara SyndlcalLibra —Libra, papel 74*809Dollar 14*809Franco *995Escudo $681Marco, papel .. .. .. .. .. 55772Mem, prai» 8*772Pe3o argentino 4*054Peso urugu*yo, papal .. .; 6*076Florlm. papel 10»2OOLira •'"""Franco sulsso, prata.Franco sulssoIdem belga ., ., ,, .. .. ..Psssta, papel 2S08úIdem, prata 2*0C0Idem, nlokel 2*020ShlUlng austríaco 2*900Coroa sueca, papel 3*700Idem prata 3*500

O CAMBIO NO EXTERIORA Bolsa de Londres funecionou

•*ví* u« cotações aesmintes:Nova York . . 4,99!'. - 5,00

12,44 — 12.4574.75 — 74.757,28 - 7,28

15,12 - 15.1236,12 - 30.1257.25 - 57,25

Bruxcllos . . . 21,03 — 21,03Lisboa .... 11*6,12 —110,12

(Oentlmos por-libra). ¦A Bolsa de Nova York funecionou

sob as cotações seguinte»: •Londres . , , , 4,09 :'. 5,00 -Berlim .... 40,25 40,25Paris 6,07 !s 0.G7 <AAmsterdam. . 68,83 68,83 —Zurich .... 33,07 33,07 -.Madrid .... 13,85 13,85 —Gênova .... 8,70 8,70 —Bruxellas . . . 23,79 23,79 —

A BOLSARegulou o mercado de títulos, hon-tem, sem maiores negócios e com osvalores em evidencia, em geral, semalterações dc Importância nas cota-

ções. '

As apólices da ünlfio, ao portador,cotaram-se em condições fracas e asoutras estáveis, com as municipaesbem Impressionadas, apenas tendo senotado enfraquecimento nos do cm-prestlmo de 1931.

As obrigações de Minas, 9°l°, per-nionerom inalteradas, o mesmo sedando com as apólices de 1934.As obrigações do Thesouro'regula-

ram estáveis fi as apólices estaduasstambem sem alteração de Importância,

| Em acções de bancos e companhiiisnada oceorreu de: importância, comose verifica em seguida,

ÚLTIMOS LANCES\ Vend. Compr.Apólices geraes:

Emp. 1903, port. 855*000 850*000Unlf., 5">i° .. .. 858*000 858*000Diversas Emissões,

ao portador . , 858*000 858*000Diversas Emissões

nominativas . , 851*000 849*000Obrigs, do Thes. 'rMO .. — 1:015*000Obrigs. do Thes.rtu9.21 ".," ^ ''•'•' — 1:0158000Obrigs. do Thea."32 - 1:022*006Obrigs. Ferrovia-lias 1:030*000 1:02G*000

Obrigs. Rodovia-*}**••• — • 810*000Bolívia, 3 "|o .. .. _ .510*000Municipaes:

£ 20, port. (1904) 485*000 —£ 20, nom. (1904 — 480*000Empréstimo tl906,

ao portador . — 165*000Empréstimo 1914,

ao portador . . 184*000 160*000Empréstimo 1917,

ao portador , _ 158*000Empréstimo 1920,

ao portador . — 158*000Empréstimo. 1931,

ao portador . . 187*000 1865000Idem, lot. miúdos 192$OÓO 190*000Dec. 2.339, port. — 172*000Decreto 1.535, ao

portador. .. ., 17G*000 175*000Decreto 2.093, ao

portador .. ,. 198*000 195*000Decreto 1.933, aoportador _ 197$000

Decreto 3.264, aoportador .. .. 176*500 176*000

Decreto 2.097, ao ¦ "portador 173*000 —

Decretp 1.999, aoportador .. . „ 178*000 —

Decreto 1.550, aoportador .. .. 176*000 '

174$000Decreto 1.948, ao

portador .. .. 178*000 —Pref. Porto Ale-

gre. port., decre-to 246 442*000

Bello Horizonte, t .1:000, 7°|° .. .. 920*000 ' —

Bagé, 1:000*, 8% — . 850*000Estaduae»!

Rio. 1:000$, 2.316,8°|° 985*000 960*000

Rio, 100$^ 4 ?j°..:.. 105*000. 103*000Minas. 7.T*, ..ao, í-x.ii àiÜ:, ,t' «'oii.

,. portador ...a> .-;¦. .c,s885SOO0 -'88Õ$000Idem, nom... ... 880*000 ••¦ , —ídem (titulos- .. . 880*000 —Idem, 5°i°, port. 682*000 675*000Idem antigas) ., 712*000 709*000Idem, 200* decre-

to 1.934) .. .. 184*000 183*500Obrigações, de Mi-

nas', "9 "l* .... 1:022*000 1:020*000Letras:

Insí. Financeiro . 460*000 45ÜSOO0tdem, 200S. port. 1 200$Ò00 180SO0Q

Bancos;Brasil .. 403SO00 401*000Funecionarios. ... 48SO00 47*000Commercio. .. •.. 155*000 —Econômico .. .. GOSOO0 32*000Portuguez, nom. . 14GSOO0 —Portuguez, port. . 150*000 —

Est. de Perro:Minas, São Jero-nymo.. 118*000 117*500Comp. de Seguros:

Sul America Ter-restfes, Marlti-mos e Acclden-tes 4G5*ooo —

Guanabara — 70*000Argos .3:000*000 2:7008000Previdente — 2:400$000

Comp. de Tecidos:Esperança — 202*000Brasil Industrial — 44,j*00úAmerica Fabril .. 200*000 • . ' —Manufactora .. .. 180*000. —Corcovado — 70*000Petropolitana . — 125*000Nova America .. — 242SOO0Alliança . 101*000 '

99*000Cometa ? , — 70*Q0nProgresso Indus-

trial-........ "'.'_. 170*000Diversas:

Docas de Santos.ao portador .. 255*000 250*000

Idsm, nom; 243*000 242*000Dlamantifera.. .. — 3S50ÕAt-t. de Borracha. 80*000 10*000B;-ania de Petróleo 505SO00 —Terras e Coloni-

zação 14*000 13*000Hotels Palace. .. 1:020*000 700*000Debentures; . .

Mwaao Munici-pai .. — 208*000

Bellas Artes 220*000 213*000Proiresso Indus-trial 185*000 —

Edificadora .. ., 160*000 —Tijuca — 85*000Docas de Santos — 200*000Manufactora .... 210*000 207*000ind. campista .. íeosooo hosoooTeoidos JMagéehse 108*000 05*000

1*29

4*«Ae

70*000 -1:050*000203*000140*000

108*000

187*000

188*000

Cervejaria Bran-Fluminense F. C,ma

Hotels Palace . .,Tec. Alliança ,,Immobiliarla Com-

merclalAntarctlca Pau-lista \,

VENDAS APURADASApólices geraes 1

Unlf., 6%, 34 850*000Diversas Emissões, nomlna*Uvas, 200$, 104*000Diversas Emissões, nomina-Uvas, 500$. 410$000Diversas Emissões, nomina-Uvas, 1:000*. 18 850*000Diversas Emissões, ao por-tador, 100 ;

Diversas Emissões, ao por-tador, 12 , ,Municipaes:Empréstimo 1931, ao porta-tador, 100Empréstimo 1931, ao' porta-dor, Empréstimo 1931, ao porta-d01'-" 192*000Decreto 1.622, ao portador,e°i°. 70 170*500Decreto 1.535, ao portador,7°i0, 50Decreto 3.264, ao portador,7°|°, 10Decreto 1.933, ao portador,8°i°, 20Therezopolis, 200*, 8°|u, ao

portador, 25Estaduaes:

Minas, 1:000$, 5°|», nomina-Uvas (antigas),

Minas 200$, 5°i°, ao porta-dor (1934), 10 Obrigações de Minas, 500*',°i°, 20 .. .Obrigações de Minas, 1:000*,

9 °i°, 48 Companhias:

Docas de Santos, nomlna-Uvas, 100 242*000

S. Pedro de Alcântara, 22 440*000O CAFÉ'

O mercado desse producto regulou,hontem, em condições de firmeza, oomos preço3 em melhoria. De facto, ospossuidores divulgaram o limite de14$ por dez kilos do typo 7, na taboa,tendo sido negociadas na abertura3.910 saccas e durante o dia mais4.404, no total de 8.314, contra 4de véspera.

O mercado fechou em boa posição,com tendências multo favoráveis.ALTERADA A DIFFERENÇA ENTREOS DIVERSOS TYPOS DE CAFÉ'

A commissâo de preços, que func-clonou ante-hontem, composta dosfirmas Sinner <fc Ciai, Galeno GomesiS- Cl'a. e Gomes Filho & Cia., re-solveu alterar, de accordo com a di-rectoria, a differença entre os typosde café, que passará a ser (de typopara typo), dé 500 réis e a vigorarda próxima segunda-feira, 10 do cor-rente, b que parece attender ás con-dições actuaes do mercado.

Rio, 8 de setembro de 1934.Durante o primeiro pregão da

Bolsa de Café, o seu presidente, Sr.Bento Dias Pereira, pediu aos corre-tores um minuto de silencio em ho-metíagfm pelo falleclmento do Sr.Thomas Mac Kinlay.

COTAÇÕESTypos Por 10 ks.

N. .3Ni 4N. 5N. 6N. 7N. 8

mmm^mmmmmmmmmammMmmam^mlSamm^ >tí" \ ',,**' \

W—f ÂmWmmm^ima^^^^Ê

175*000

177*000

197*000

100*000

710*000

184*000

508*000

1.-020*000

15*60015*20014*80014*40014*000

.. .. .. .. .. .. .. .. .. 13*600PAUTA SEMANAL, 1*360 por kilo-

gramma.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

jSri .../(..ífc... ,.;. ,.••,•;:¦.....-, ,.. ...saocas.É. ig. Lcopoldina .'.' .. .;'•¦ 5.588E. F. Central 2.857Cabotagem 300Armazsns reguladores .... 333

Inspectoria do TrafegoEstão sendo chamados á Inepecto-

ria do Trafego os responsáveis pelnsInfracções verificadas com os auto*moveis abaixo declarados:

Desobediência ao slRnal para" serfiscalizado- 15.G77 — 17.182 -4.320

4.850.Não diminuir a marcha no cruza-

mento — Omn. 313 —¦ 555.Estacionar em logar nfto permlttldoO. 139 — 14.872 — 15.186 — 15.85316.875 — 17.327 — 17.651 — 17.00618,424 — 18.658 — 19.352 — 2.5224.819 — 5.490 — 0.063 — 6.242 —

7.014 — 7.073 — 7.716 — 7.832 —13.764 — 13.510 — 11.682 — 10.87*1 —10.517 — 10.515 — 10.207 — 9.204 —8.274 — 8.170 — C. 139 — C. 39 —0. D. 69 — Omn. 460 — S. P.1, 2.424.

Desobediência ao signal — 15.80116.288 — 17.579 — 17.041 - 18.01318.570 — 3.004 — 3.169 — 6.394 —

7.400 — 7.382 — 11.032 — 11.484 —13.284 — 13.798 -* 2.091 — Omnibus312 — 344 — 205 — 215 — O. 674 *-*3.822 —7.058 —R. J. 15,2.888.

Retardar a marcha — Omn. 123 —313 — 639.

Passar á frente de outro omnibus — '

77 — 107 — 185 — 280 — 363 - 561 —636— 714.

Angariar passageiros — 14.464.Contra-mfto — 17.967.Desobediência ás ordens de serviço

Omn. 52 — 348 — 549 — Bonde 5fl8,reg. 3,423.

Falta de attenção e cautela — 14.673O. 4.072 - 1.584 — 6.028 - 11.114Omn. 003 — 1.584.

. Desobediência ao signal da Assisten-cia— O. 2.302. »' |

Desumlformlzodo — C. 2,128 —7.409.

Placa ooculta — 6.340.Abandonar o vehiculo — Omn. 088

2.476 —8.492 — 12.156.Vasamento de óleo — C. 721 — 4.94*Fila dupla — Omn. 23 — 041.Falta de tabela — 2.827.Falta de óculos — 0.352.

TERRENO HA ESTAÇÃODE OLARIA

Vende-se magnífico lote na "PraçaBelmonte", com 10 metros de frentepor 30 de fundos. Prompto á construir.Trem, omnibus e bonde, próximo. Só-mente a dinheiro à vista. Tratar como Sr. Lazary, na portaria deste Jornal

Total 9.078Desde 1.° do mez .. .... 53.013Desde 1." de julho ...... 577.240Retirado do mercado desde

do mez 522Revertido ao stock, desde

li? de julho ' 17.077Embarques Sacea»

Europa 4.195Estados Unidos \. 4,960Asia —Cabotagem —África 430

Total 9.885Desrts l.° do mez ' 23.936Disde 1." efe julho 231.226Retirado paio D. N. C. .. 235Consumo local 500Bonificação I0"i° —Stock 815.608Em 1933 .. 436.624

OPERAÇÕES A TERMOABERTURA! -'Mezes Preço*

Sjtsmbi-o 14*075 14*025Outubro 14*275 14*205Novembro 14*400 14*325Deaembro 14*550 14*475Janeiro 14*600 14*525Fevereiro 14*600 14*525

Vendas — 12.500 saccas.1 Mercado — Firme. .O ASSUCAR

No mercado deses producto, hon-t;m. o3 negócios se effectuaram eme.cala psquena e.asTcctações se apre-sentaram inalteradas.

A:sLm fechou firme e constou omovimtento estatístico do segulhte: —Entradas. 2.370 saccos, de Campqs, esaldas 2.370 e o stock actual eras de23.041 ditos. ,.

COTAÇÕESQualidades: Por 00 kilo*!

Branco cristal . . . 51*000 a 51*500Demeraras . ... 48*000 a 50*000Mascavinhos .... NominalMascaves 44*000 a 46(000

O ALGODÃOO mercado úi algodão, hontem,

abriu e permaneceu a operar firme,porém os preços se conservaram semmodificações. '«j

Foram as transacções moderadas- éo mercado fechou inalterado.

O movimento estatístico constata-do foi o-seguinte; Entraram 602 far*-

fmpresfaçõessem. sor£&2o&

NAO Ê NECESSARIO POSStiIR

TERRENO.

Jiit-iLm.'-".rií . . . ./ntie-.-darn.:' irlch" . . .: '7dJd . . ¦C:n:va . .

E X E M.P LOSValor da casa Prestações•20:000*000 .... 44*000 a 132SO0O30:000*000 .... 60*000 a 198*000

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JANElU0

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lado.

NOME RUA LOCALIDADE

dos, sendo 04 de Pernambuco, 78 deSantos, 315 do Ceará e 345 da Para-hyba. Saíram 234 e ficaram em stock7.218 fardos.

COTAÇÕESQualidades por 10 kilo*

Fibra longa: — Se-rido: ¦

Typo 3 47*000 a 48*000Typo ¦.. 47*000 a 48*000

Sertões:Typo 3 ., 46*000 a 47*000Typo 5 .. .. -.v .. 44*000 a 45*000

Paulistas:Typo NominalTypo Nominal

C&íirá*Typo 3 .; NominalTypo 5 .. ., .. .. 42*000 ft 43*000

Mattas:Typo NominalTypo .. .... Nomlne)

GÊNEROS DIVERSOSEsse- mercado, hontem, haò aceusou

alterações de grandes importância,muito embora fossem em numero re-guiar.

Fechou firme e com os preços emalta.

PREÇOS CORRENTESAs cotações que regularam duranto

a semana foram as seguintes:Arroz (60 kilos): -

Amarelão . . . , 70SOOO a 74*000Dito esp., brilhado 70*000 a 72*000Dito 1.» brilhado . 63*000 a 66*000Dito 1.» brilhado . 63*000 a 66*000Dito especial . . . 65*000 a 68*000Dito de 1.» ... . 60*000 a 63*000Dito de 2.a , . , . 52*000 a 58*000Dito de 3,a .... 40*000 a 46*000Japonez especial . 48*000 a 47*000Japonez de l.» . . 44*000 a 45*000Japonez de 2." . . 42*000 a 43*000Japonez de 3.» ;'.. 37*000 a 40*000Sanga Nominal

Alfafa (Kilo):Nacional ou es-

trangeiro .... $420 a $430Amendoim (60. kilos):

Em casca ... . NominalAlhos (Cento):

Nacionaes .... 2*500 a 3*500Estrangeiro. . . . 6*500 a 7*000

Alpiste (Kilo):Nacional $880 a $920Estrangeiro .... 1*750 a 1*800

Bacalhúo (58 kilos):Especial 190*000 a 200*000Superior ....... 165*000 a 170*000Escamudo 125*000 a 130*000

Banha (Caixa):De Laguna .... 120*000 a 130*000De Itajahy .... 124*000 a 135S000De Porto Alegre. . 118*000 a 128*000

Batatas (Kilo):Do Interior .... *560 a $800Do sul $450 $760Estrangeiras ... —

Cebolas (Caixa):Nacionaes .... 46*000 a 48*000

Ervilha (Kilo):Ervilhas ...... 2*800 a 3*000

Fubá:(30 kilos):

Fubá, mimoso . . . 11*500 a 12*000Extra-flho (60 ks.) 21*000 a 22*000

Farinha de man-dloca (50 kilos): ,

Especial 17*000 a 17*500Fina i 14*000 a 14*500Èntrefina 12*000 a 12*500Grossa : 10*000 a 11*000

Feijão (60 ks.):Preto especial . . 21*000 a. 22*000Dito bom .... NominalBranco, graudo . . 24*000 a 36*000Manteiga* 24*000 a 28*000Mulatinho .... 18*000 a 23*000

Manteiga:Do Interior ¦-. . . . 4*300 a 5*300

Polvllho (Kilo):Do norte ..... *460 a *5õ0Do sul ..... $400 a. $500

Línguas (Uma):Kilo ........ 2*200 a 3*500

Lentilhas;Por 60 kilos . . . 56*000 a 58*000

Grão de bico:Kilo .,-¦..:.. 2*000 a 2*700

Herva-matte:Do sul. ... . $600 a $700

Lombo (Kilo):De porco, salgado.

mineiro .... 1*800 a 2*000Do SUl ..... . 1*400 a 1*600

Milho:Cátete vermelho. . 18*000 a 18*500Dito amarelo .... 16*000 a 173000Dito mesclado . . . 14SOO0 a 15*000

Tapioca:K'lo S450 a *550

Toucinho:¦" neiro 1*700 a 1*800" alista , . . . , 1*800 a 1S900:-. fi?lro 2*409 a 2*500

Xarque:(Mantas puras):Rio da Prata ... -Nacional .... isooo a 2S000iPntos e mantas):Mineiro 1S500 a 1S703Do Sul 1*000 a 1*800

MOVIMENTO MARÍTIMOVAFORT'*; A ENTRAR

B. Aires esc. "Arlanza" ...... 0

ASSOCIAÇÕES•*-•'..¦.

U. T. L. J. — Estão convidadostodos os representantes de todas ajcorporações de grupes proflssionaesque trabalham em jornaes' e casas deobras, para uma reunião que se rea-llzará quarta-feira* 12, ás 17 horas, nasede deste Syndicato..

Tratando-se de um assumpto de ai-ta Importância para a classe polygra-phlca, espera-se o comparecimento detodos os representantes. Áquelles quepor motivos imperiosos não possamcomparecer, devem enviar á reunião,devidamente autorizado, um compa-nheiro de seu grupo officinal ou re*daccional, que o possa substituir.

BLENORRÍSHSG0N0RREIAS CRÔNICASPro&tafiUi, .IhflIrrUfâM.

corrimentos' vtlhoí t. novos,contagiosos ou nfio i dotncas??, íA"*' ¦J"»«lu*i ploliless 10ttt.KSOi, « mais inòfemslvot tllcax. interno • exttrno.Vir bulas OH. DMUÍIOLiníj « ItHS, Htm ile Janeira

REI SOCIALISTA, É um soberano ern suaclasse e defende sampr* todasas classes, rlcàs • pobres.'¦

.Contra doenças de ácidourlco, Irlsiras, Impigens,eciêmas: oontra perigos degolpes, pancadas,, picadasvenenosas; o soberano è sól» *,' 11 «01, Todos os diasrecoitndo pelos médicos, .,k.já ninguém deixa ,d* tlrhl.RMOli sempre A mâo.

0BITUARI0Foram sepultados hontem:No cemitério S, Francisco Xavier —

Antônio de Mattos, rua ConselheiroBarros, 28; Galdmo Tavare3 de Souza,rua Professor Gablzo,'. 342; AntônioAugusto Moreira, rua Sampaio Ferraz,58; Alcides Bastos Oliveira, HospitalCentral do Exercito; Raul Garcia Go*mes,.rua Visoondede S. Vicente, 124.— No cemitério S. João.Baptista —Eduardo Ootavo. Salgado Ferreira, rua3. Clsmehte, 327; João Fernandes Go-mes, rua dó Cattete, 246; Emilia Glo-mini, rua Emilia Guimarães, 17; Leò-nidia, filha de João Cruz. rua PedroAmérico, 359; Virgínia Amélia DurãoTei-csira, rua General Jcffre, 39; coro-nel Alfredo Braga, travessa Càrlo»Sá, 11.,

-r- No cemitério de Inhaúma ¦*¦•Eduardo ..Joracy de Abreu, Hospital'São Sebastião.

OR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUK.; Doenças Sexuaes do HomemDiagnostico causai e, tratamento di

IMPOTÊNCIA EM MOÇORua 7 de setembro. 207

De 1 is 6 hora».lllBllllli:ill!llll!!BI!tl!l!!lnBIIBt!fll:BIÍBItl!!ll:BI!B[IB!lll|lil|l|Bll(Finlândia esc. "Santos" ....'*, 9B. Aires esc. "D. de Caxias" .. 10B. Aires eBc. "Alphaca" .. .. ;.- 10B. Aires esc. "AfricaMarú" .. .. 11B. Aires esc. "P. Maria" 11B. Aires esc. "H. Monarch" .. liB. Aires esc. "Macedonier" .... nB. Aires esc. "ZeeHvndia" .. .. \\B. Aires esc. "Munster" \\B. Aires esc. "Bore IX" ....,, 11Manáos esc. "A. Penna" 11Gênova esc. "P. Olovanna" llB. Aires esc. "Vôlpaíaiso" .. .. 12Florianópolis ésc, "Anna" .. .. 12B. Aires esc. "O. San Martin" .. 12Havre esc. "B..Isle" 12Arica esc. "Valparaiso" 12Belém ese. "Rodrigues Alves" .. 13Trieste esc. "Neptunla" ...... 13B. Aires esc. "Jamalque" 13Hamburgo esc. "Entferiôs" .... 13B. Aires esc. "P.-America" .. .. 13Manáos ese.-*"Campos" 14B. Aires esc. "C. Arica" ..".. 14N. York esc. "W. World" .. .. 14B. Blanca esc. "Joazeiro" ., .. 16Hamburgo esc. "A. Alexandrino" 15

VAPORES A SAIRB. Aires esc. "Santos" 0Florianópolis esc. "C. Hospcke" 9Southampton esc. "Arlanza" .. 9Aracaju esc. "Itassucê" 9Hamburgo esc. "Alphaca" .. .. 10IiíUape esc. "Plrahy" 10P. Alegre esc. "Itapura" .. .. 10Finlândia esc. "Bore IX" .... llJapão esc. "África Mr*-í'i" .... 11Gsnova esc "P. Marlr." 11Anfuerpiá e?c. "Macedonlpr" .. 11Lcndres esc. "H. Monarch" .... 11Amsterdam esc. "Zeelanáia" .... 11

Associações Culturaes eScientificas

Sociedade de Medicina e Cirurgia —A Sociedade de Medicina e Cirurgiarealiza terça-feira, 11, ás 20.30 horas,em saia sede, a avenida Mem de Sá,197, uma sessão ordinária com a se-gulnte ordem do dia:

a) —• Dr. Aresky Amorim — Osteo-synthese da rotula por fractura trans-vetsa. Com resultados ano-tomo-phy-slologlcos completos, b) — Dr. Pere-grlno Júnior — Tratamento de um ca-*so de syphills hépathlca pelo vanadio.c) —¦ Dr. Pitanga Santos — Ás.he-morrhoidas nos hebreus na idade bi-blica. d) — Dr. Carlos P. de Abreu —Malformação congênita do esophagoerfiutívj-áeemJtíaSÊldai tà'AMi£Qm ©lo-,.vis Salgado — Estenose vaglnal lym-¦phogtt'anulematosa'. f) — Dr. GodoyTavares — Um tratamento indolor esem accid-ente das hèmon-holdas, pro-lapsos e formações anormaes de te-ctdos.

Sociedade de Pediatria —- Na So-ciedade de Pediatria, realiza-se ama-nhã, segunda-feira, em sua sede, áavenida Mem de Sá, 197, uma sessãoordinária, com a seguinte ordem dodia: 1) Expediente. 2) Leitüfa daacta da sessão anterlót. 3) Ordem dodia: a) Prof. A. Âustregesilo —" Idéas pessoaes sobre a doença dsLlttle" (Conferência), b) — doutorAdaucto de Rezende —• "Sobre umcaso de Pneumopathia". c) Douto-

!VWMHHMkr);fflK^vt^ifli^Ksvl B''

Loteria Federal do Brasil!Resumo dos prêmios da extrocç&o nu-mero 175, em 8 de setembro de 1934:11.089 — Recife .. .. 500:000*00016.832 — S. Paulo .. IOOiOOOWOO25.489 — Rio 20:000$0009.715 — Rio .. .. -."-. 10:000$000

12,417 — Rio 5:000$00019.514 — Fortaleza .. 2:000$00014.733 — Rio 2:00o$00019.202 —Mossoró .... 2:000*00025.047 — Rio .... .. 2:0OO$Q00E mais 10 prêmios de 1:000*. 50 de

500$, 100 de 200* e 1.000 de 100*000Aos bilhetes terminados em 9, cabe O

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ã

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DR. VALENTIM COSTAda Quitanda, 3 - 3o andar.

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\

Page 10: M'- vw - BNmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1934_17076.pdfEsse vapor tem a seu bordo 318 passageiros, com uma equipagem de 240 homens. Todos os navios que se encon-truvam na costa

x .-aé.'*-.

o PAIZFundado em 1 de outubro

de 1S84 DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 1934 Jornal Independente, poiiu.o.literário é notlfloso

CASOS DE POLICIAProvocando alarma!

-XPLOSOES DE ROMUAS EMDIVERSOS LOCAES DA CIDADE— PESSOAS FERIDAS —A ACTI-

VJDADE DA POLICIAA cidade, de uns dias para cá,

vem sendo alarmada com oceur-rencias mys-teriosas. São bombas,allá3, de pequeno poder offensivo,que explodem subitamente em dl-¦versos logradouros, provocandogrande confusão e ferindo popu-"lares.

Será obra de extremistas ?' . A policia, no encanto, cuja acção

está sendo intensa em torno derassumptò, pensa tratar-se de in-dividuos que pretendam alarmara população e, possivelmente,' ti-rar partido de tal estado de coi-sas.

Hontem, dois operários, Bemar-do Pinto Caldas e João Teixeira,moradores em Tury-Assú, demo-lindo um barracão nessa locall-dade, encontraram um petardoenvolto em paxinos, e arremessa-ram-no á umà fogueira, correndopara lon-i'"-, a fim de apreciar o es-pectaculo da explosão.

O petardo demorou a explodire Teixeira, imprevidente, aproxi-mou-se do fogo, sendo attingidopor fragmentos da bomba, que de-tonou subitamente.

Caldas lambem feriu-se, mas,levemente.

Teixeira, que reside á travessaPinto n. 87, foi internado no Hos-pitai de Prompto Soccorro, em es-tado grave.

O outro, após medicado no Pos-to de Assistência do Meyer, reco-lheu-se .depois, á sua moradia,á rua Torres Oliveira n. 40.

OUTRA BOMBA!Na Avenida Salvador de Sá, pro-

ximo á praça Álvaro Reis, expio-diu, tambem, um petardo, fican-do feridas duas pessoas, uma dei-las, Leopoldina Carlota, de 20 an-nos, e moradora á rua Nery Pi-nheiro n. 87, casa I.

Queimada no pescoço, recebeuella curativos no Posto de Assis-tencia do Meyer.

Na explosão da avenida Sal-vador de Sá, ficou bastante feri-do o soldado da policia militar nu-mero 32, da 2a companhia do Iobatalhão, Gumerclndo SaldanhaFelix, da 33 annos.

Encontra-se elle internado noHospital da corporação.

Falando á reportagem declarouelle o seguinte:

— Eu estava abancado, numadas mesas dó Café Rio Chie, si-tuado á praça Reverendo Álvarodos Reis, quando ouvi um forte es-tampido semelhante ao que pro-duz a explosão de . uma bombaSahi a rua para Xer do que se tra-táva, no instante mesmo em queum bonde linha "Praça da Ban-deiva" passava na Av. Salvadorde Sá. Reparei, então, que umgrupo de curiosos fazia roda emtorno de dois pequenos embru-"'ios

caidos no solo. Aproximei-me,tanmbem e alguém me disse queeram duas bombas que um indi-viduo de côr escura havia deixa-do cair do bonde. Imprudente-mente eu dei um ponta-pé numdos embrulhos. Nenhuma expio-são se produziu, mas permittiu-me ficar sabendo que era uma pe-quena lata que estava embrulha-da. Dei, ainda, outro ponta-pé nosegundo embrulho, e o resultadofoi o mesmo. Abaixei-me, então, eapanhei esse estranho embrulhoNo instante em que eu me levan-tava, a bomba, que outra coisanão era o que estava em minhamão, explodiu. Recebi,.em conse-quencia, os ferimentos que os se-nhores estão vendo, tendo sido fe-rida, tambem, uma mulher queestava ao meu lado, a unlca, aliás,que não corre, uquando eu apa-nhei o petardo.

0 "Carioca" promoveu dos-ordem no club

Eduardo Barbosa, desordeiro co-nhecido por "Carioca", hontem,appareceu no Cigarra Cllb, á pra-ça Onze de Junho. Sua entradaali é prohibida. e por issso o por-teiro "barrou-o".

"Carioca", enraivecido, preten-deu acabar com o baile, prome-vendo tremenda desdfrdem e ag-gredindo Manoel José Neves, em-pregado no Hotel Trianisulo, á ruaVisconde de Itauna 29.

Preso a custo, foi o desordeirolevado para á delegacia do 13°districto e autua doem flagrante.

Com utn tiro no coração"Moleque Oitenta" tombou morto, hontem, na praça Marechal Ancora — Uma

carta curiosa

i

A praça Marechal Ancora tor-nou-se, ha muito tempo um redu-cto de desordeiros e desoecupadosque se dãò . á pratica do( jogo decartas, reuniões que - ás mais dasvezes terminam, 'em conflicto, emconseqüência da rapinancia de par-ceiros contra ' outros. *.

Foi nesse logradouro publico quese deu* um assassinio, na tarde dehontem; Ali tombou, com o. cora-ção varado por uma bala, um de-íinquente contumaz, que quasi nãoera conhecido pelo seu nome deJorge de' Souza Baptista, porqueeste se substiiiira, 'no

trato entreos seus pares, pelo vulgo de "Mole-que Oitenta",* autonomasia por quese popularizara.

Não o matou, no entanto, um seuigual e, sim, um soldado da policiamilitar, que, procurando terminarcom a jogatina a que ali se entre-gavam aquelle indivíduo e outros,seus comparsas habituaes, viu-sena imminencia de ser atacado porelle. .0 soldado, então, -decidiu-se aalvejal-o.

DA JOGATINA A* MORTE"Moleque Oitenta" que ,era bra-sileiro, casado, de 35 annos de ida-de, dizendo-se feirante e residenteá rua Engenho de Dentro n. 218,como dissemos acima, recebera

alvejando-o, deu ao gatilho. Comum segundo estampido, "MolequeOitenta" tombou por terra, parnnão ter um movimento mais, se*querl A bala attinglra-q no cora-çãol

AGGREDIDO E DESARMADOPELOS DESORDEIROS

Com a queda do temível desor-deiro, o soldado 57, verificando aextensão do delicto que acabara dopraticar, correu rapidamente, afãs-tando-se do local.

Ali ficara, porém, o seu compa-nheiro, o 26. E foi,contra este quevoltou-se então a cólera dos com-panheiros do assassinado. Emquan-to um delles agarrava fortementeeste soldado, os outros, conseguin-do arrancarem-lhe o sabre, 8 pis-tola e o kepi, aggrediram-n'o a sô-cos e ponta-pés, mantendo-sô estepolicial durante vários minutos emlucta com taes indivíduos, até que,com o rumor que o facto produziu,pára ali correram, em auxilio dopolicial, alguns dos bombeiros doPosto Marítimo do corpo de bom-beirosé investigadores da Policiamarítima, que conseguiram aindadeter um dos atacantes.

E' este, Alcides Cruz, de 33 annosde idade, brasileiro, empregado nacozinha do Café Cantareira e mo-

mal a intimação policial para que rador á travessa Costa Velho n. 7,que foi levado para a delegacia do5o districto.

UMA CARTA VINDA DE UMe! PRESIDIO, COM UMA AMEAÇA

desse por terminada a jogatina aque se entregava còm outros indi-viduos, intimação essa que lhesfora feita pelos soldados ns. 57 e2C, ambos da 1» companhia do Io DE MORTE!batalhão da policia militar, . os Estava de serviço nesse departa-quaes estando de serviço no edifi-! mènto policial o commissario Hen-cio do Ministério da Agricultura, i rique Conceição, que logo que tevetinham notado a algazarra a que se ¦ noticia da occurrencla, foi ter aodavam os jogadores, que por vezes! local da mesma, ahi tomando aschegavam- á ameaça entre um e ou- • providencias necessárias para utrò lance. "* . 'abertura de inquérito.

Pelos policiaes, quem-dirigiu a 1.Essa autoridade arrecadou daspalavra aquelles indivíduos foi ode i algibeiras do morto, a quantia den. 57, contra, quem, logo ás primei- j 5$800 e vários papeis, arrecadandoras palavras, "Moleque Oitenta" .ainda do mesmo um anel, um parcom ares decididos de não quererobedecer, pôz-se a dirigir motejos,para rematar dizendo que dali nãosairiam, porquanto, a seu ver. osdois policiaes não estando no ser-viço de ronda, não podiam, de mo-do algum, forçal-os a uma reti-rada. .

A atitude, já aggressiva de "Ol-tenta" deu causa a que o soldado57 sacasse da pistola que trazia,desfechando um' tiro para o chão,com o propósito de pôr em debart-dada os malandros, isso ao obser-var que não tinha outro recursopara, fázel-o. Entretanto, cóm o es-tampido do tiroi recrudesceu á co-lera de''"Oitenta",'' que; coni' ò m-sulto, avançou para o soldado, como evidente intuito de atacal-o.

Foi então que o 57, desta vez,

de abotoaduras e uma chapa cemo n. 25 e as iniciaes A. M. P. C.

O que é curioso é que entre ospapeis arrecadados a "Oitenta"via-se a carta qu'e abaixo textual-mente transcrevemos e pela aualsevê que elle estava ameaçado demorte por um outro desordeiro, queestando recolhido, actualmente, naCasa de Detenção, dizia-lhe. namissiva que escrevera no presidio,aguardando ali um ajuste de con-tas.

A carta é a seguinte:"Casa de Detenção, 1|9|934 —"Oitenta" — O senhor não é desço-nhecedor de que esta mulher é mi-nha" e 6 senhor anda cóm súás ih-vocações com ella quando a vê narua e mesmo quando ella está-naporta delia, não julgues que é ella

que me conta; são outras pessoasque têm presenciado você se preva-lecendo de cu estar aqui o não po-der agir, pois so eu estivesse ahivocê e nenhum hão procurariaquerer aperrelar ella, pois desdeque fique sabendo que estou con-demnado a dois annos mais nãoadmitti você efnem tão pouco quemquer que seja se prevalecer de euestar aqui querer aperrear ella oudesfei.tear porque não me conformoque ella seja desfeiteada em todotempo que eu poder tirarei a forrae para melhor lhe,dizer por causadelia não estou .ligando perder avida como tambem de me enterrarna cadeia. Quem fala assim nãoengana; eu vou terminar por aquiporque não possp falar comsigopessoalmente mais como não estouenterrado, de cadeia não faltará oc-casião lamento estas misérias queestou aqui sendo sabedor nãnacontecer quando eu estava na mi-nha liberdade, mas o que me restalfie dizer se você está procedendodesta maneira em si aproveitar deeu estar aqui é uma grande covar-dia da sua parte mais como vocêde vez em quando está dando en-trada aqui, eu conversarei melhorsó quero é lhe fazer ver para quedepois não digam que ella é chavede cadeia como bem entender. —Jorge Pereira de Avellar, vulgo125 "OS MALANDROS FICARAM COM

A ARMA DO SOLDADO 26Nas pesquisas precedidas no lo-

cal. do crime, logo que _ahi foi tero commissario Conceição, foram,afinal, depois de algum trabalho,encontrados o kepi e o sabre dosoldado n. 26.

Estes objectos foram deixadospelos malandros. que elles se ti-nham apossados dentro de um dosmuitos caixões em

"abandono napraça, pelo investigador José Bes-sane de Almeida, que serve na Po-licia Maritima.

Só não foi, porém, encontrada apistola, a qual, certamente, ficouna posse de um dos companheirosde "Moleaue Oitenta".' . .

O MORTO SAIRÁ HA POUCOTEMPO DA DETENÇÃO

O cadáver de Jorffe de Souza Ba-ptista, o "Moleque Oitenta", foi re-movido para o necrotério do Insti*tuto Medico Legal. '

Já acima dissemos que o mortoera um temível desordeiro. Aindanão ha muito temoo fora autuadona delegacia do 5*" districto, poruso de arma, issp*"'porque, naquellamesma praça onde veiu a .perder avida, 'com' uma-navalha, tentaraeolpear um parceiro de jogatina.Processado, • saíra ha pouco tempoda Casa de Detenção.

A principio, parecia umaccidente

Caçando gallinhas a tiro!

A POLICIA INVESTIGA O CASOO commissario Zildo Jorge, es-

tando de serviço, hontem, na de-legada do 4o districto, recebeu,pelo telephone, a communicação deque dava-se um tiroteio na casa dehabitação collectiva á rua SantoAmaro n. 196.

A autoridade dirigiu-se ao localapontado e ahi ouviu Rosa Dave-zer, austríaco, de 30 annos de ida-de e residente naquella casa, quelhe disse que estando no quintal,próximo, ao tanque, um' homemali morador disparara um tiro nadirecçâo em que elle se achava.

Foi apontado como autor do ti-ro o empregado do commercioRolf Walter Porwith. que ouvidopelo commissario, negou o facto.A autoridade interrogou ainda"Walter Rohde, encarregado da ca-sa. Negou que tal .facto ali tivesseoceorrido. A autoridede apertou-ono interrogatório, terminando Wal-ter entregando á policia uma pis-tola calibre 6,35, com dois pentese tres balas intactas, e outra, cali-

" bre 7.65, com um pente e cinco ba-las além de um box, e dizendo, afi-nal que Rolf estava brincando dematar gallinhas, a tiros...t

Com Rolf e Walter foi detidoainda um outro allemão, Kurt La-Zarus, para explteaçõe-, a i-esperto

j lmfn0£ado caso, sobre <"¦ oual toi anp.rto m

mQlt^qerito.

DISSERAM DEPOIS TRATAR-SEDE UMA TENTATIVA DE

SUICÍDIOAo Hospital de Prompto Soccor-

ro .depois de ter recebido os pri-meiros curativos da Assistencia, foirecolhida' ante-hontem com gra-ves queimaduras pelo corpo, D. La-vinia.Souza Amaral, de. 22 annos deidade,, casada; brasileira e mora-dora á rua dó,Cdsta n. 23, tendo amesma declarado í ter sido victimade- um accidente, quando lidavacom um fogareiro. ¦'{ ,..Entretanto, hontem, -o facto to-mou. nova versão, segundo o quedeclaram vizinhos daquella se-nhora. '

, ... ' '

.¦ ' *

. -Esta tinha.saido na noite de an-te-hontem, em companhia de umenteado:' de nome Jorge, e foi visi-tai* ¦ a* Feira de Aniclitras. Ao . re-gressar, cerca de 1 h*ora,,D. Lavi-nia encontrou o-marido José Ama-ral, sentado.a spleira' da porta..,Es-tava irritado com a , ausência -daesposa. Áo- se defrontarem, mari-do. e,.esposa tiveram uma ligeiratroca : de", palavras. Em seguida oçãsàl: entrou. . ..'. ....

Decorrida, meia u hora a porta eraescancarada para facilitar a pas-sagem'da maça.que transportava ocorpo ..da -joven senhora' para aambulância.. Dahi .a versão de umatentativa ¦• de - suicídio l que surgiudepois.

--—^—O* u. ¦¦ - ¦¦

Ainda o drama da estradado QuHunbo

UMA-DILIGENCIA NA DELEGA-CIA DO 24° DISTRICTO

A requerimento dò promotor ad-junto dá 2a pretoria" criminal, Dr.Chermont de Brito, tinham bai-xado á delegacia do 24° districto,para novasdiligencias; osi autos d.)inquérito

"sobre o assassinio dochefe do posto fiscal de Caxias,José de Alvarenga Freire, crimede que. foi autora a professora doEstado do Rio Nair Nogueira deAraujo.

Novamente ouvida naquella de-légácia, Nair confirmou as suasanteriores, deciaraçõe, tendo sidotambém ouvidos o conduetor daEstradaaa de Ferro eopc-ldina, Se-bastião de Oliveira e Silva, e Nel-son Alves. ,•

O primeiro, como já é do domi-nio publico, foi aceusado de cum-plicidade com a a autora da mor-te de Freire, por ter tido com ellavários encontros Íntimos.'Nelson

Alves, que foi compa-nheiro de serviço no trem em queSebastião trabalhou na noite docrime, confirmou seu depoimentoanterior, como tambem o fizeraSebastião.

Estiveram presentes á diligen-cia, além do representante do mi-nisterio publico e das autorida-des policiaes, os advogados da

e os da famiila do

Presos quando dividiam oprodueto do furto

Investigadores da D. G. I.,hontem, cedo, prenderam, na Ave-nida Rio Branco, os "punguistas"José Gonçalves Frota e AlbericoJosé de Oliveira, este conhecidopelo vulgo de "Bahianlnho". ,

Na occasião, os dois dividiam orodueto dos. furtos, tocando aoprimeiro 290$ e ao segundo 200$.Nos bolsos dos meliantes encoh-traram os policiaes os "paços", istoé, papel velho encapado por ce-dulas verdadeiras.

Frota e Ollvera, levados para achefatura de'policia, foram met-tidos no xadrez, onde aguardarãodestino., ',

Foi rebate falso

Ainda a dolorosa oceur--rencia do Grajahú

A caixa avisadora "de incêndiosituada na rua da Lapa, esquina dade "Moraes e Valle, ¦ teve, hontem á K>noite, o vidro quebrado por umdesoecupado qualquer. .

O caso deu logar a uma corridados bombeiros até aquelle local.Foram para lá o Io' soccorro, sob,ocommando do capitão Maisonette. eo carro, de manobras. de água, sobo do aspirante Santos. E essa for-ça regressou sem entrar em acção,pois não teve o que fazer ali. . i

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E, COM UMA FACA, QUASIIFERIU A NAIR

A joven"Nair Gomes Vieira estáaos cuidados de seu primo FelippeVieira Rosa, morador á rua SãoCarlos h. 219, casa 5, vindo estea saber que aquelle joven andavanamorando, um indivíduo que lhanão .agradava. *

Esse facto deu logar a várias dis-cussões entre os dois primos, atéque da* ultima vez em que se em-penharam em trocar desaforos, Fe-lippe tão desesperado,» ficou que,sacando um punhal, agarrou a mo-ça pela garganta, levou-a até á ja-nella e empurrou-a "de encontro aoparapeito.

Nessa occasião, passou pelo localo cabo n. 23, da 2a companhia do2o batalhão da policia militar, com-mandante do posto do referidomorro.

O policial, vendo a moça curva-da para a rua e Felippe brandindoa arma, deu voz de priyão ao terri-vel orimo e conduziu-o á delegaciado 14° districto. onde o autuarampor uso de arma prohibida.

DESASTRES APURADOS PELAPOLICIA — OS FUNERAES DE

ARNALDO E HEINTZ"A dolorosa occurrencla do Gra-

jahú, já foi por nós, •hontem,ám-piamente noticiada. -

' A policia do 18° districto, no.in-querito instaurado, apurou sero Utty,' mencionado na carta deArnaldo Preger, o.menor. Heintz,filho de..D. Augusta Lehmann.

Esta,: que se encontra acamadana Casa de Saude Paes de Carva-lho, jà foi avisada da tragedia. Sof-freu a infeliz violenta- crise her-vosa. ¦

Hontem, foi; procedida a. auto-psia nos corpos de. Arnaldo eHeintz, attestandb o medico legis-ta como causa mortis:-envenena-mento por ingestão de gaz carbo-nico.

Arnaldo foi Inhumado a tarde,ho cemitério de S.* Francisco Xa-vier, custeando os funeraes a fir-ma França Gomes &.C., dé ondeera elle empregada. /

Heintz será Inhumado hoje, as14 horas, na mesma necropole.

—-o-^-—,

0 epílogo da tragedia de. Tury-Asrú

FALLECEU. NO IIOSPHTAL, .D. IRENE MARTINS

Não está ainda esquecida a tra-gedia oecorrlda ha poucos dias, emTury-Assu', da qual se tornou au-tor o soldado n. 101 da lft compa-nhia do 4o batalhão da policia mi-litar, Daltro da Silva Lemos, quefora noivo, ha tempos, da jovenIrene Martins, que veiu a casar-se,mais tarde, isto é, ha quatro me-zes, com o motorista RaymundoCampos,

Daltro, que' sempre perseguiuIrene, na noite de 3 dó corrente,invadiu a residência da familia damesma, á rua Rio Branco n. 148, enum despeito criminoso', tentouassassinar a tiros, a mãi de Irene,D. Alice Martins, e uma irmã da-quella, a joven Hercilia. Quandoacabava de alvejal-as, appareceuna sala onde elle se encontrava,com as vestes em chammas, Irene.Num requintado gesto de perver-sidade, Daltro, ao invés de soccor-reira, continuou a alvejar D. Ali-ce e Hercilia, mas as balas foramferir mortalmente Irene.* "?'¦

.A seguir, o autor da chocantescena simulou tentar contra a pro-pria existência, disparando um tirono hombra esquerdo, tendo sidoIrene internada, em estado gravis-simo, no Hospital de Prompto Soe-corro, depois dos soecorros que te-ve no Posto de Assistencia doMeyer.

A infeliz senhora, não podendomais resistir aos soffrimentos, veiua fallecer, naquelle hospital, sendoseu cadáver removido para o* ne-croterio do Instituto Medico Legal.

Um assalto de ladrões noíiiachuelo

A residência do Sr. Nelson FU-gueiras, funecionario do Departa-tr.ento dos Correios, e , Teiegra-phos e sobrinho do nosso compa-nheiro Gomes da Silva, sita á rur.Alice Figueiredo n. 51, no .Ria-chuelo, foi assaltada por ladrõesna madrugada de hontem.

Aquelle cavalheiro não se acho-va em casa, e sim na sua reparti-ção, onde estava* de pernoite. Des-se modo, um das meliantes, ten-do alcançado a porta do quarto ciasenhora Nelson Fllgueiras, chegoua forçal-a, para entrar.

A mesma senhora, ouvindo o ru-mor e pensando que fosse umisua empregada, chamou-a peionome e, ao abrir a porta, deparoucom um individuo de ma catadu-ra, que, rápido, lhe empolgou opescoço e, empurrandó-a paratraz. fugiu em seguida. Um gritodessa senhora foi, então, ouvidopela sua empregada e pelos vííjí--nhos mais próximos. Já o ladrãoia longe. ¦

A policia local teve sciencia dofacto e prometteu -fazer algumacoisa ém favor dos moradores dareferida rua, em qúe se dão con-stantes e. iden ticos, assaltos.

._ ¦ -' -—°—— '

Colhido por um auto-omnibus

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Creaçoes dcl ModaOs vestidos de soirêe nunca fo-

ram tão pródigos em fantasiascomo os da actual, estação; ,. .

Os decotes são var,iadlssimos —redondos, quadrados, jsm ponta —'apesar de que continuam aindaem grande voga os de movimento

lhos, para deixar, então, começartoda a roda, alargada por bàbadoiem fôrma, pregas' e franzidos.

Entre as mais famosas.. casaiparisienses, creàram toilèttes eufeliiiha, um tanto extravagante, re-corda as celebres "tourriures",

Pela segunda vez...Ha tempos,^ tentara .súicidar-se,

ingerindo uma dose de lysól, Ar-linda Õrqúino; de 35 annos de ida-de, brasileira e casada," que foi sal-và", depois de um* periodo* de sériotratamento.' Hontem, á rua , Màriá José • nu-mero 230, em ¦ D.'.

"eiara,, Arlinda,

aue hão perdeu a- màhià do suici-dio, voltou a téhtal-o pela segun-da" vez, agora, ingerindo-aguarden-te camphorada.-.

No Posto. de. Assistência.,,;. doMeyer, para onde'.a. levaram, teveella os -soecorros necessários, reti-rando-se em seguida.',1 .. .'.¦>. ¦

Furtaram-lhe a carteiracom 4:500$000 .

. Entre, os vários passageiros, deum bonde que sè destina á estaçãoD. Pedro II, hontem.;contava-se ocobrador dá firma Moreira .Viegas& Cia., estabelecida á rua*S. Benton. 16; Alfredo Pinto Jortunato,residente á rua General Olympion. 2, em S. Matheus. OJjomemia distraidp, completamentep"alheioao que se passava ao * dèrredor,quando ao passar o vehiculo pelarua Marechal -Floriano, env frenteao palácio Itamaraty, úmi individuopulou no estribo, ácotovellandoaquelle cavalheiro.-

O recem-vindo oediu-lhe «descul-pas, per<?untanr"o-lhe ao .mesmotempo de que linha era o bonde.,Fortunato respondeu-lhe e o outroapeou-se logo como se tivesse sidovictima de um engano.

Entretanto, esse supposto passa-geiro não passava dé um "pun-

guista". Ao apear-se, fizera-o car-regando uma certeira daquelle, naoual estava a importância de réis4:50 Oi" 000.

A vícImtií- do furto qu?i>:ou-se apolicia do 10° districto, que pro-metteu providenciar.

A VICTIMA FOI INTERNADA NO.PROMPTO SOCCORRO

Dirigido, pelo .."çhauffeur" MarioPereira, o auto-omnibus de nume-ro 6.058, ao passar pela praça daRepublica, atropelou o menor' ítaloGomes, de 9 annos d eidade e filhodè Elvira * Gomes, morador á ruaSenador Pompeu n. 248, tendo.Ita-ló em conseqüência do accidente,ficado coni graves ferimentos pelocorpo, suspeitarido-se tenha ficadotambem com fractura da base docraneo; .'O."çhauffeur" que ¦ dirigia oomnibus, fugiu e o menor acciden-tadó foi recolhido ao Hospital; dePrompto Soccorro, depois de terrecebido os primeiros curativos no1Posto Central de Assistencia.

Caiu de inanição no largodeCatumby

Foi solicitado hontem o* auxilioda policia do 14° -districto, para quefizesse conduzir ao Posto.: Centralde .Assistência, onde yeiu á ser me-dicádó, o menor Marciano, de 12annos ,ãe idade, de*-1 côr preta, quefora encontrado caido de inanição,defronte do portão do cemitério deCatumby.

O infeliz menino,- que é orphãodé pai e mãi, ao.que declarou, es-tava vivendo na estação de EntreRios, ém casa de Manoel Zidosa,qué elle diz ser seu padrasto.'

Este individuo que lhe inflingiamãos tratos, ha tres mézes trouxe-ra-o para o Rio è aqui o abando-nou. Elle, Marciano, desde, então,vinha' vivendo dè léo em léo, cur-tindo fome.

: Depois" de soccorrido naquellePosto, o menor foi mandado apre-sentar pela policia ao juiz de me-nores.. ¦ ' .—rrO—Desappareceram do vehi-

culo tres kilos de"novocaina"

A policia do 7o districto estáapurando o caso do desapparecl-mérito de tres* kilos de "Novocat-ha", pertencentes á .firma Mou-ra Brasil & ICa., com escriptorio árua Uruguayana 35.

Segundo ia queixa dada as au-toridades, a ocurrencla passou-sedo seguinte modo:

O caminhão da firma dirigidopelo çhauffeur Fernando dos San-

accentuadamente baixo nas ços-ias, tal' como ha algum tempovêm merecendo especial pntdíle--cção. ... •

Em muitos modelos destaca-seuma tendência para as asas leves,oscilantes, cujas linhas ondeadàsè suaves devem cair harmoniosa-mente contra>o corpo, em vez.dese ergueretii alias', e póúcà^flexi-xeis, càmo as qúe já estiveram emiiso na ultima estação..

Ás saias •offerecem um ¦ campobem'¦ extenso para ias;combinaçõesorioindes, comtanto que se obser-ve a Unha estreitamente cíngidanas cadeiras, afinando át. os joe-.iniliiiiiiiiiiriiiiiiiii';iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii>iiiiiiiiiiuiiiiii'iiiiii

Atropelado na praça 15 dcNovembro

Na praaç Quinze de Novembro,hontem; foi atropelado pelo autormovei de praça n. .16.295 ó cyclis-ta Henrique .Cardo,; empregado nocommercio; ; ..:....':"•.'., ¦':,

O chaufeur, João: Eloy; da Sil-«a evadlu-se." :. . .

Henrique, qúe ficou levementeferido, recebeu soecorros no Pos-to Central de.Assistencia.

Colhido por um auto-pipaINTERNADO NO H. P. S.

Por um auto-bipa da Limpeza.-—- Publica, foi colhido, na rua Had-tos, estava parado na esquina das dock Lob0) hontem, o menor Na-ruas São Pedro e Visconde de Ita- (zari0i de 9 annos de idade e filhoborahy. O motorista e seu aju- de Francisco Coelho de Moraes,dante, Manoel Ignacio de Assum- j tendo aquelle menino, em conse-peão, saltando, foram tomar um quencia do accidente, soffrido fra-café, pouco adiante. Na volta, no- ctura do craneo e várias contusõestaram, que uma lata, contendo o pelo corpo»entorpecente, havia desappare- Nazario foi internado no Hospi-/•ido. i tal de Prompto Soccorro, depois

A "Novocaina" está avaliada em dos primeiros curativos que teve3:240$000 'no Posto Central de Assistencia.

onde figuram forçosamente oagrandes la-ços, a serie de babadosem escadinha e .6$ apanhados quereúnem, nas costas a largura dasaia, para dar aquelle ar de rebus-cad.a aiitigudadé.

Os tecidos mais recommendadossão os settns e cnepes pesados,às i 'laúés,'

velludos . opacos, filós;renàas, nitisselines unidas e es-tampadas, obtendo., o. "organza"bordaáp a ouro e prata verãadei-ra primazia; ¦¦.¦'¦.". O maior suecesso tem sido.Jn-coniestavelmente; marcado pelasmotlelcs executados corri este ulti-mo tecido, cótlocadó sobre um"fourreaú". ãe idffeias, o qual ap-parece com discreção em certos re-.cortes ou- entre os largos boiadosque prmam- a ampla cauãa.ê querepresentam, cóm toda a-graça,"'-moda, em seu estylo mais moder-no. — EVA.. .tii———;— '*''¦.. **'** .'.

*"**-. .

Dez ambulâncias novas paraa Assistencia Municipal

A. * Assistência Municipal vem- íu-ctóndo, ultimamente, ©om diíllcülda-des no que.concerne ao serviço de soe-corros, visto, o crescente numero dechamados.é, ainda," á creação de novospostos".. '¦¦.-•'¦'

, A MuniclpaKílade, entretanto, vaisanar,- agora essa lacuna, collocando asei*vlço publico, dez- novas amibulan-cias,' construídas em um estabeleci-mento nacional,-cam material, tam-bem tío paiz, sendo-apenas os moto-pesvindes do estrangeiro. Dessas anibu-landas algumas já se- erioontram iserviço.

Mudança de consultórioMudou seu consultório para a rua da

Quitanda, 3, 3o andar, esquina da ru:-São José, o Dr Clovis de Alrmelda. <"--p;cialist-a em vias urinarias e que n!'ssrá encontrado, todos os dias ute'.?.de 13 ás 20 horas.

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