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'"¦";-'s æ¦'. ¦¦:'-' m m ¦Htggaes" SEDE SOCIAL 7 na'- Avenida Rio Branco, N°.M28, 1.10 6,132 Ir . ¦¦|1 ¦* ASSIGNATURAS DOZE MEZES. 80S000 SEIS MEZES 16*000 UM MEZ........... 3*000 1 Numero ANNO XXXIV---N. 12.145 RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918 mmm ¦ æLa, /r?/ A3 \|j ¦íi avenida Rio Brai .Ioi naI iiicli-ni-uili-tiíi-, polltic-o, literário o noticioso Disse-me um dia um velho pesca- dor meu amigo: '- —A terra é dos homens, mas o mar é de Deus! .Simples o admiráveis palavras, que mais se diriam caidas dos lábios en- ternecldos de Mlchelet o amoroso apóstolo do Mar, a cuja alma de ovo- cador. da tragédia humana, o culto da natureza, deu tambem a religiosa candura de um pescador bíblico, i .Sempre que o contauto dos homens faz mais amarga a decepção da nossa na vida, é-sempre para esse grande reanimador da esperança que a nossa alma se volta. Não sei que. mysterioso magnetismo atávico nos attrae, nos prende a elle, quando mais desola- flora se faz sentir eni nós a desmora-, lizante fadiga da terra o o vão tu- multo contraditório dos homens. 13' por isso, talvez, quo para os maiores idealistas, para todos os an- ciosos de belleza esthetica ou moral, o Mar foi sempre o inesgotável the- ma inspirador. Na literatura, na pintura e na mu- sica, as obras de arte mais nobre e perduraveis têm sido aquellas em que o sentimento do infinito que elle ex- prime se revela mais religiosamente. De onde estou escrevendo, tenho, neste momento, diante dos olhos ab- sortos, ondulando e vibrando na hia- lina transparência desta dourada ma- nliã do estio, o seu esplendor mara- vilhosamente azul. Na moldura exi- gua de uma janela, essa tela divina vale para o meu solitário sonho tudo o vasto Universo, com as suas rumo rosas cidades e as suas altas eordi- lheii-as, as suas paizageris variega- das e as suas densas florestas, Sempre o mesmo e sempre novo. uniforme e multlformo, como a vida permanente como o desejo o cam biante como o sonho, a cada minutu elle desenrola, sob as incessantes mu- ¦ações da luz e da sombra, do ventu 2 daf horas, apparencias novas, im- previstas visões e aspectos diversos, na vaga immensidade do seu perpe- tuo movimento—infatigavol como a aspiração das almas. * Que portentosa força no seu ry- thymo profundo, e que agitação de inextingtiivol aneeio no impulso in.- trepido e arquejante das grandes va- gas, que parece vão escalar os céos, alagar a terra—e de repente so dis- solvem na areia, se desfazem cm'es puma, immensas e nullas como os so niios que sonhamos, Prometheus sem. divindade! Enormes e ondulando, líl do fundo dos horizontes, ellas avançam, sem fim, na epopéa de ouro ardente do sol que apotheotiza a amplidão re- splandéeenté:—heróicos corseis galo- pantes, crinas soltas do espuma, eno- velando.-se e turbilhonando num ver- tieMnoso tropel de centauros e wal- kyi-ias, contra a abrupta penedia dos morros escarpados ao longo da costa, como colossaes esphynges immobili- zadaa na ironia secular da inaltera- vel lucta, sempre triuniphante. Uma orchostràgão wagneriana vem do amplo rythymo do seu movimento constante, mas sem monotonia grandiosa e grave como o echo de um vasto hymno heróico, em que cantassem todas as notas do vento e das .coisas, todas as vozes fundidas e inarticuladas da livre natureza au- gtista. Revoadas de gaivotas, roçando ao lume da água, animam-n'o da agita- ção e do polvilhamento do neve das suas azas tremulantes. Sobre a linha nitida do horizonte, as velaa das lan- chás de pesca espargem o seu branco enxame errante. Por vezes, um enorme paquete, lento e negro, deixa um laivo de fu- mo alvadio, que se esgarça como um véo de gaze na serenidade do ar dou- rado. Emjiavezndo e fendendo a va- ga, a todo o panno, um brigue es- belto . merge, desusa e, a pouco o pouco, vai desapparecendo, no seu remoto rumo. Viagens! Galeões do sonho e da aventura! Terras virgens da Chime- ra! Emigrar, partir, como as velas, como as azas, ao acaso do vento, ao appello do destino, que nos chama! Apertar a outros maravilhosos mun- do.J Ignorados; para além!... ' * 13. como uma caravela aventureira, a nossa alma de lusíadas eil-a que pai te, velas pandas ao vento da illu- . são, flammulas de purpura a fiam- mejar ao alto, na insaciável febra du longe, na remota ariciedade atávica de uma vida ignota, para além da realidade. Entre todas as praias do Rio, que agora anda mundanizando o culto to- nificante de Aphrodita, transfigura- da pela Civilização cosmopolita na deusa elegante dos banhistas, 6 esta da Gávea, que, pela sua nobre soli- dão, melhor me captiva. Quando a vertigem da Avenida o das suas pompas, com o delirio ame- no dos seus cinemas e dos seus chãs copurchies enfastia mais insupjsorta- Vclmente o meu nomadismo Incura- vel e me desperta mais avidamente o appetite espiritual do isolamento, é neste maravilhoso deserto de areia que venho plantar a minha tenda bo- hc-mia. A toda a distancia, a vista encan- tada diiata-so, sem encontrar o ob- staoúio de uma mancha humana, Vo- lupia do Espaço. Magia da solidão.,. Areaes fulvos, franjados de ondas glaucas e do es- pumas rebentando em jardins de prata nas angras dos rochedos côr de bronze., Pela sua solitária grandeza, nen- numa outra me evoca mais saudosa- mente essa distante praia da Leça, onde a minha mocidade começou a sentir, no amor do Mar, este pertur- bante gosto da chimera, quo nunca mais perdi. Fechando um Instante os olhos, parece-me rever ainda, ao norte, pequenina e branca como uma gai-s vota pousada na penedia, a longin- qua. ermidinha da Boa Nova, onde a ventania o a chuva de tantos inver- nos de certo apagaram da cal o nome de Antônio Nobre, que ali so- nhou também mandar construir,' um dia,'o-seu ultimo castello de príncipe solitário. ' Por essa erma extensão que a mi- nhá saudade revê, cada fraga marca um túmulo encantado, onde jazem os fantasmas de toda essa vida morta da mocidade, que, em vão, quizera reviver ainda. Quantps sonhos extin- ctos, oh Amasylis, iniagem do sonho e da belleza a quem consagrei os meus destinos! Quantas memórias do tempo distante, quando ambos iamos errantes, dias inteiros, ao sol e ao vento, ingenuamente ouvindo as on- das a cantar, como sereias, o divino jpithalamlo das esperanças—que nun- ca mais voltam senão como desíllu- soes... Nem uma casa, nom viva alma; apenas as gaivotas, os patos bravos e as narcejas esvoaçaudo sobro os pe- nedos denegridos, como ruínas de uma lendária cidade morta, quo o mar destruiu ha milhares de séculos. De todos esses rochedos eu sabia o nome que os pescadores lhe tinham lado, em outras gerações. Um, era o "Penedo dos abraços". As ondas, quando chegavam íl boi- ra delle, abriam-se, para o cingir, co- mo alvos braços nús de neroidas na- moradas. Outro, logo além, tinha o feitio singular de um capuz de monge. Quando soprava bravia a noitada, quantas vezes me abriguei dentro, a ler, tardes inteiras, as poesias tlc Anthero. O vento, que passava, no espaço, a clamar, dir-se-hia o echo dos seus versos. E eu tinha, assim, íi- sensação de habitar, longo do muiV dó, no alto de um pharol solitário no meio do abysmo, sem ver mais ninguém—senão as ondas a rolar, n rolar até o infinito, como a sua dor, semelhante a do mar revolto. Urii outro, .isolado, mais ao longe, jioni ameias e guaritas, como um cas- tello dos contos da Moirama, era o "Rochedo das' gaivotas". Ao cair da noite, iam pousar to- das, aos bandos, para dormir. Estava cheio de ninhos dellas. Quando des- cia a maré, ficava a descoberto, nas suas escarpas mysteriosas, comogru- tas, uma pequenina enseada de areia fina. Um dia, ao escalal-a, encontrei lá,' no meio das algas e das conchas, uma pulseira de ouro, meio co- mida pelas ondas. Era talvez de ai- suma noiva que morrera afogada, num naufrágio, e que no fundo do verde convento das águas ficara amortalhada, alvo cadáver de Opho- lia, num sepulchro submarino de ai- gas e coraes. Quantas vidas ignoradas, quantos dramas e Idylios mortos o Oceano esconde no ' selo inviolável! E, ao mesmo tempo, quanta bondado no seu coração violento, mas Innocente como o dos velhos é o das crianças. Não sei que mysterioso culto a elle nos prende, que ê talvez feito de tudo o que no nosso instineto ficou do pas- sado. Todos nòs, portuguezes, o ama- mos como a um avô que nos viu nas- cer, que brincou comnosco quando oramos pequenos, e depois nos guiou apontando-nos o destino, quando crescemos. Longe delle, temos mais saudades que os outros—como se elle fosse u pátria das nossas almas. Quando descremos de nús, conta- nos bailadas, como uma velha ârnii, oara rios adormecer. Nas suas ondas falam, para nCis, velhas lendas das "Descobertas",can- tos épicos dos '-'Lusíadas", evocações cia nossa "Historia tragico-marl- tima". Por mim, em certos dias, sinto que não poderia vivor sem elle, sem o ver c ouvir... . Quem me dera, então, ser um pes -ader simples e rude, como os que. nos berços das lanchas, elle embala ás noites, no seu somno sem febre e sem romorsos! Viver delle e para elle. nunca mais o deixar, num desprezo á terra, ás suas ambições e ás suas misérias. A's vezes, parece cantarno meu coração como a harpa divina do um aédo helleno; outras, chorar com soluços, mais tristes que os do velho Rei Lear, proscripto, a quem mata- ram a sua doce Cordella, e endoide- ceu. Sozinho, na sua grande dor, to- dos o deixaram, no seu trágico aban- dono. as nuvens que passam e ns pequeninas estrcllas longínquas se compadecem da sua viuvez: e o vento conversa com elle, nas longas noites, como um outro v^lho Irmão errante, que anda tambem pelo mun- do, sem lar, longe da pátria. Oh, o mar é um ser, um sêr que ama e soffre, solitário, no seu perpetuo de- sejo nunca saciado, na Impotência da eterna aspiração, eternamente irrea- 'Izada. Mas a sua melancolia immor- tal é nobre e heróica—tal a dos gran- des poetas é a dos santos,'que da Ira'- mensidade da sua dor tiram as for-' ças para consolar as alheias maguas. Por isso os que soffrem o os que des- esperam o amam mais do que á ter- ra e vêm procurar na voz sublime das suas vagas uma consolação e uma esperança. Sim. O velho pescador de. Leça. meu amigo, falava bem como um poeta de Portugal, ao dizer: —A terra é dos homens, mas o mar é de Deus! Justlno dc MontalvSo. A PIjAWM n- §g Aos que vivem a ninlsinar o regi- men presidencial aqui instituído pe- loa .constituintes de 91, as affirma- cões¦feitas na plataforma do Sr. Ar- tinir Bernardes não' podem ter fígrá- dado. Ei tecti vãmente, .nesse memora- vel documento, o futuro presidente de Minas mostra como o objectivo da actual geração republicana deve ser o de reliiibilitnr ns instituições, que não têm produzido todos os bene- Cicios que dellas o paiz esperava por- que os homens politicos não têm sabi- do servil-as cora lealdade- e pátrio- tisrriò. reproduzimos os sensatos c op- poiiunos conceitos do eminente esta- dista a esse respeito. Esses conceitos. S. Ex. os completou nccentiuuidji que 'a instituição se degrada assim aos olhos do povo, parecendo necessário rèliàbilital-à na confiança e apreço dn Nação. Por isso é mister praticar com pureza c lealdade o regimen po- Ütico proclamado a 15 de novembro de 89. A Republica está feita e con- ¦solidada, mas falta prestigial-a aos òlhós do povo, enenraiiilii-llie os pas- sados erros e não inais incidindo nel- les, para que ella se radique e cresça na estima nacional. Se um appello nesse sentido pôde ser dirigido aos republicanos minei- ros, 6 para que elles .sirvam o regi- intui com dobrada dedicação e com ili-siiitercsse, com enllnisiasmo e com te". Esse appello não deve ser clirigulp apenas aos politicos mineiros, mas aos de todo o Brasil, afim de (pu: a rege- ueração dos nossos costumes polili- nos, preparada pela reforma eleitoral de 191 (i, possa ser, emfim, uma reali- ilude. E? de notar como os sábios conselbos do. Sr. Arllmr Bernardes têm coinci- dido^eont os novos surtos, o,m alguns Ès.tttllíis, de üm partidarismo ruliru e intolerante, que não raro títísa lan- çar mão das mais odiosas medidas de compressão c de c:4erminio contra os que cumprem o dever civico de não ilcse"rtar da arena em que se travavam •is luetas para o renovamento dos po- deres politicos da Nnçâo. - 0 Sr. Arthur Bcrnárçjos assignala, com razão, que "o respeito á livre manifestação das urnas não nas luetas locaes, como no reconhecimen- to de poderes, é um ponto pnra o qual levem convergir os esforços de lodus o.s republicanos. A ausência desta ga- ríiiilin obiilera na alma popular a •ia superioridade da democracia e sus- .¦ita a indifferciiça pelos pleitos, syn'1-j ptoma alarmante da decadência dc uni povo". Agora, (pie se aprovimn a data em que deve ser renovada a representa- ' ;ão nacional, essa?' palavras são úc uma palpitante aclualidade. A opinião1 poluirá do paiz está. rio-, sitivamente, animada pelos promisso- res ensaios feitos da nova lei elei- tornl. Acredita-se que essa lei é de molde a garantir os direitos das mi- uorias que, apesar de representarem ponderáveis forças partidárias, vi- vem, em certos Estados, condeumadas ao mnis injusto ostracismo. E pnra ¦pie essns esperanças não se desvane- çnm, é mister que os responsáveis pc- los destinos politicos Republica se integrem no dever que o Sr. Arthur liernardes tão brilhantemente assi- gnãloú na sua plataforma. Outro assumpto ma.çrjstrnlnieiitc explanado pelo Sr. Arllmr P.eruardes uo seu manifesto ao eleitorado de Ali- uns, 6 o momento econômico. As eou- iidernçõcs expandidas pelo futuro presidente do grande Estado central -ie applicam tnnto n Minas, como ás demais circumscripeões da Republica e revelam a mais perfeita uniformi- dade de vistas com o prograiuma que o Sr. Woneesláo Braz lem procura- lo realizar. Observa S. Ex. que, "distanciados ainda do periodo industrial, que nos espera e que havemos tle altingir em nossa evolução histórica, ó da pro- •lucção da terra que havemos de liãu- rir" a maior somma de elementos for- madores dc nossa felicidade e de nos- sa grandeza1-" econômica. Estado que vive da agricultura, mitos de tudo, Minas Gemes tem por longos aunos o seu futuro indissoluvelmcnte ligado ao trato da terra, para o qual se dc- vem volver as nossos energias e nos- sas esperanças". Mais ndinnte, o Sr. Arthur Bemar- des declara ser necessário tambem in- sistir na remodelação dos nossos processos de trabalho rural, substi- tuindo a exclusividade dos braços pe- ías machinas e demonstrando as van- tngens da agronomia moderna, dos adubos, da selecção das sementes, etc'. "A propagação do ensino profissio- uai virá tambem prestar-nos precio- sos serviços. Em um Estado, porém, tão vasto, de população disseminada, sem vias de communicação e transpor- te fáceis, elle se não apresenta quasi como chimera, pois seu custeio e a multiplicação de seus institutos pro- erastinam sua implantação systema- tica ou impedem sua diffusão larga em nosso meio". Isso não quer dizer que se deva deseurar da disseminação do ensine profissional. Nem o Sr. Arthur Ber- nardes sustentou esse ponto de vista. f Ao contrario, na sua plataforma, S. Ex. reconhece a neo|§siflade de desenvolver o que existe no Es- tado. Tudo quanto diz respeito ao descri- volvimento econômico de Minas é ex- posto com larga e segura visão de estadista pelo Sr., Arthur Bernardes. O illustre candidato estuda.todas ns possibilidades econômicas do seu Es- tado e aponta os meios que se lhe afiguram mais convenientes para o vanttijnso aproveitamento dessas pos- àibilidadcs. E os seus conceitos não rcllectem absolutamente os pendores optirnistas de quem, por força do sen contentamento pessoal, veja tudo- côr do rosa, mas-a serena consciência que tem de que ha de saber cumprir ns suas promessas e honrar as>i'oriuosas trátíiçÕes do seu Estado. | li» v. i JMgfjT^sssís^m'fl . . ' -1;jj*U O tempo. Minarão neral ãà,\^»osflhcra ás 9 hor<is da hunteih -^ml- dono oufíej/- tHonc, sensivelmente menos intenso, oc- ctipava Itontcvi pela 'miuilui, a mes- ma posição da tvtspcrn. A ile pressa ri contivv.iilal a alimenta cm extensão e proíir.itliãe.tlt:. No extremo sudoeste, da Arueiiliitti ha. indícios de miíra iffçn th: nlttis pressões. V liaromctre, eleva-se no axtremo sul do oonlincute. A tem- peratura media dn capital, vo dia S. foi 2i»".l, ou U"!8 íígiiiíH da nnmial. F.m virtude, tia- tjrandc ãcfíciciicla dc n'çr'í:ir;o le.iet.irapliie.o, t> Ohservittàrio ílàixà tlc forviitliir as previsões iisuaes. íidiçfio de hoje: IO piiginas Com o Sr. presidente da Republica isteve coiuoreneiiiiiíld, liontciii, pela manhã, o senador Francisco Salles. Reali'/.o.u-se, hontem, á tarde, no palácio do Cattete, o despacho collc- c-.tivo do ministério, sob a presidência do chefe da Nação, sendo ííSstgnado.s os decretos que vào, publicados em outros locaes. do cruzador "Bahia", o capitão de fragata Tancredo Gomensoro; Transferindo: o capitão-tenente Frederico de Gouveia Coutinho, do cargo de instruetor da 3* cadeira do 3" anno da Escola Naval para o de Instruetor da 3* cadeira do Io anno da mesma escola, e o Io tenente en- «jenheiro machinista Francisco Xa- vier de Alcântara Filho, do cargo de instruetor da 21 cadeira do 3o anno da Escola Naval para o do instruetor .Ia 2" cadeira do Io anno da mesma jscola; Tornando sem effeito o decreto de 21 de junho de 1910. que aposentou Joaquim da Silva no cargo de mestre ia officina do cravadores e çálafatès lo Arsenal de Marinha do Estado dc Matto Grosso, ft vista do parecer .da nova junta medica, que o examinou, mi virtude da deliberação tomada pelo Tribunal de Contas; Reformando o, 2" tenente patrão- iiiôr Josó Leobino de Macedo e o en- Üermeiro naval de 1" classe sargento '.jiidante do corpo de, sub-officiaes da trmada Henrique Rocha Pereira; Concedendo ao lente substituto da, 3scola Naval capitão de eorveta Ola- vo Luiz Vianna a gratificação addl- donal de 5 o|o sobre seus vencimen-' ios; Reintegrando Adolpho Josil de Carvalho DeJ Veeehio no cargo de lente substituto da 3" seci;ão dos cur- sos de marinha e machinas dn Es- wla Naval e nomeando-o paru exer- :er as funcçõtíS de lente catliedraticr. da 3- cadeira do 1" anuo da mesma escola. IVililica do Vaniiiú. O coi-on-1 Carlos Cavalcanti diii- .'sriu ao presidente da Convem;iio do P-articlo Republicano Paranaense, iltícünando da nua etuidtdátiira ;Y rei prest-fitarão desde Esílitíú no Con- gresso Feiloral, o segciiito tele- gninimii: "Dr. Marins Camargo —- Presi- dente Convenção Partido Uepubli- cano Paranaense. Coritiba. Rio, S 1 —191b Em resposta vosso tele- graaima hoje, caba-me dizur que profundamente grato pela elevada manifestação generosidade com que me cumulou Convenção Partido Re-, piibücano Paranaense escolhendo-níe unanimemente sou candidato repre- seiitatiã.'o federal, próxima legislam- ia, sou forçado declinar dessa gran- do honra, no actual momento em húe, comp militar, devo ficar ex- olusivaiiiente adstricto aos meus de- veres profissionaes. Rogo, pois, vos digneis apret..-ntar .;ão meus sinceros coinnutnioaado-lhe vogavel resolução. da< Des. Na pasta das í-eliuiões exterioi-ps foi assigiiudo, hontem, o decreto au- ííiiiontanclo de' 2^1 (-,'¦¦ ds.^-çucimentes .Io oôvpo diploiiiíitíft-.' e consular bra- slleli'0 nos paizes..europeus, bollige- i-arítes e neutros,;';cofn' viiiinhos, om- lUiinfo durar a giufrra, ticaudo-se os recursos das autorizações concedidas liara os fins immediatos da nossa liei- ligerancia e aos effeitos indirectos econômicos do conflicto inteinacio- nal. Ksse decreto estft procedido dos sc- ?;uinten "consideratida": Con-sltltiiando quo o corpo diplo- malico c consular liriisil estíl pas- ¦laiido por verdadeiras privações nos ôãiáes europeus, belligerantes e neu- iros. convizinhos, liado o custo da vida nesses mesmos paizes e a ex- Igtiidade dos seus véifcimentos, ape- nas stifíicientes em momentos iioi-t mães; Considerando que uma tal situação não deve ser imposta aos represou- lautos do Brasil uo estrangeiro; o Usando (Ia autorização concedida pelo ri. IV do art. 37 da lei n. 3.45-1, le li do corrente mez, decreta, etc. Esta assim redigido o decreto as- signado, hontem, pelo Sr. presidente da Reiiublica, creando o cargo de siib-secrolario do Estado dás rela- .cies exteriores: "O presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Considerando-a anormalidade dos serviços que, no actual estado de cfiiorra; pesam sobre o ministério e a secretaria de Estado das relações ex- terlores, que, além das próprias fun- eçõos e encargos da politica inter-. nacional em maior actividade agora, vai sendo obrigada a acompanhar c defendei' todas as importações do •omrilereio e da industria do Brasil e íuo dependem de licenças especiaes .los governos estrangeiros; Considerando que., apesar disso, 6 preciso não nggravar a despeza pu- blica do paiz com a creação de mais um cargo no referido ministério, con- vindo antes aproveitar alii, em com missão, os serviços do um ministro plenipotcnciario, sem. prejuízo do lo- nur que occnpa, ou por um funecio- nario dessa mesma categoria, que es- leja ein disponibilidade activa; Decreta: Ari. 1". Fica creado, emquanto du- rar o estado de guerra, o cargo de sub-seerelurio de Estado das relações exteriores, com funeções designadas pelo ministro. Art. 2". Esse cargo serú. exercido -ani comniissão, por um ministro pie- iiipotenciaiio, sem prejuízo do seu lo- im-, ou por um funccionario dessa mesma categoria, que esteja em dis- ponilnliiliidi! activa. Art. 3".. Revogam-se as disposições 2m contrario. Rio de ,'lanciro, 9 de janeiro . de 1918, 97" da independência o 30° da Republica—Wc-nceslão Braz P. Go- mes—Nilo Peçanha." Na pasta da marinha foram assi- gnados, liontem, os seguintes deere- tos:. Exonerando o capitão de mar e guerra Feliiito Perry do cargo de commandante do couraçado "S. Pau- lo"; Nomeando: para o cargo de corri- mandante do couraçado "S. Paulo", o capitão de mar e guerra César Au- gusto de Mello; para'o cargo de sub- chefe do estado-maior da armada, o capitão de mar o guei-f-a Felihto Per- ry, e para o cargo do eommandarite ro, Antônio de Alencourt Sabò de Oliveira, Alzerino da Fonseca,Enêas dós Reis Souto, João Maricá, Jos; da Costa Dourado, José Pereira Mi- i-anda, Geroncio Netto da Souza Pi- mentel, Augusto Cândido Caldas, líogaciano Gonçalves Barroso e Antônio Leandro Mendes Malheiros. is 1°° tenentes Branllo de Freitas Brandão, Gastão Soares Pereira.An- tonio Fnlconery cie Cerqueira, .Io- Francisco Correia ' da Cunha. Cândido Thomé Bodrigues,' Pedro Cavalcanti de Albuqaerque, Poncla- :io Francisco Pereira.. Sebastião Be- !erra, Frãncellírio Xavier Lisboa \ntonio Elvidiode Andrade, Jaiuia- :-io Augusto de Abreu e Silva, Bene- licto de Assis Correia, E^peridião Juvenal Soares, Pedro da Silva Ça- valcanti, Antônio Jncintho de Cam- nos, João Elnidlo da Costa, Octavic Augusto da (Silva, Lisboa, Juvenai Pereira de Souza. Miguel Bonifácio Cabral de Mello, Henrique Olympio le Sampaio e Henrique José da Costa. Guimarães e os 2"° tenentes c.uclano Pereira do Almeida. Geim- -do ..Machado Costa, Henrique, .Velsoii Ferreira de 'Mello, Arthur Teixeira Loreno.Alberto Al.vim Cha- ves,Augusto da Costa Villar e Fran- -isco ÒIniz da Silva. mesma conven- agradecimentos. esta minha. irre- Aífectuosas sau- Foram asslghados, hontemi os se- guintes decretos da pasta da guerra: Piohiovehüo: na arma de infan-' !mia, por estudos, a 1" tenente, o 2" Phelomon Moreira Lima; na ar- :na de cavallaria, a major, por au- tiguidude, o graduado llilclebramhv Segi.Imundo de Boiiosó;' a " capitão; í-or antigüidade, o graduado . Leo- poldo* Linhares, e a 1"" tenentes, os 2"." Alberto Prado de Oliveira e Francisco da Fontoura Barreto;.- . Nomeando 2" tenente"" inten- ¦lente cie 6l classe o sargento aju- .lante Paulo do Mello Atidra.de; ¦ Classificando, na arma de cavai- larla, os capitães João Baptista Pi- res de Almada, no 1" esípindrão do •1° corpo de trem, e Álvaro César da Cunlia Lima, no do 3" corpo de trem; Transferindo, da arma de infan- teria para a de artilheria, o te- iionto Theodoro Pacheco Ferreira; Reformando.: os generaes de divi-: são Biuygdio Dantas Barreto, Gabi- oo Ilesouro o Cregorio Thaumatur- §0 ide Azevedo, o 'general de divisão grádüaàò Alfredo Carlos Müller. de Campas e os generaes de brigada Luiz Antônio Cardoso e Carlos Fre- elenco ' cie Mesquita, visto terem at- tingido a idade para a reforma .onipulsoria; a pedido, - o tenente- coronel Antônio José . Pinheiro Tu- liinambá, do corpo de intendentes; o 1" sargento musico Delílrio Alfre- ¦ lo do Nascimento, do 0" regimento do infanteria, e o 2" sargento Ma- noel Ramires, do. 8o. de cavallaria; Concedendo ao adjunto do Colle- íio Militar do Rio de Janeiro, 1" te- nente de Infanteria Antônio Ba- ptista ile Mendonça Filho, o ac.crc- scimo do 5 o|o sobre os seus venel- mentos, e medalha militar a. diver- sos'officiaes e praças do exercito; Nomeando 2"° tenentes pharma- eeuiiços do exercito os 2°'' áíirgen'- •os Corintlio Castanho, João Nunes Ferrei ia, o sargento amaiiuiinsC /.uroaslro de Mello e o sargento Aiitimio Moreira Maciel; Keformaiido: os coronéis Ale- ítindre Carlos Barreto, Jonathas de Mello Barreto, Alfredo Pinheiro Correia da Câmara e João Manoel .Io Bruee Junior, o tenente-coronel '.uiz José Pimenta, os majores Pe- dro . Heniique Cordeiro Junior, .Tose'' de Oliveira Carneiro, José Cândido da Silva Muriey, Fernando de Sou- za e Mello, Clatidinõ César Freire Primo e Pedro Fausto Guiniarães Lobo e capitães Pedro Nolasco de (/astro Menezes e Ernesto Joaquim Teixeira, todos da arma de artilhe- na: tia arma de cavallaria, os co- roneis Alcides Bruee e Krico Au- gusto de Oliveira, os tenentes-coro- fieis Marcos Antônio Tellea Ferreira o graduado Deocleciano de Senna Dias, os majores Trajano Cesár, Francisco Xavier do Carmo Junior, Antônio Rodrigues do Oliveira Jun- queira, Ernesto .Marcos de- Araujo e Virgílio; Laudeliuo do Noronha, o '•apitão Joaquim Alves Pereira da Rocha e Os 1"" le.-icntes Ozorio Leal de Oliveira Pimentel, . Eurico Au- ijust-o de Mesquita, Scveriano Adol- iilio da Fontoura, Octavio de Paula Costa e' Justino de Menezes -Fio- resta; na arma do engenharia, os majores SaUilhiel de Queiroz, do quadro especial, e Alfredo Crescon- cio da Costa, do quadro supplemen- tar; na arma de infanteria, o coro- nel Antônio Sebastião Baslllo Pyr- rho, os tenentes-coronels José Can- dido Rodrigues, . Francisco Cabral da Silva e Herculano Augusto Gon- calvos da Rocha, os majores Pedro Ildefonso Freire Gameiro, Arsenio Borges. Carlos Peekolt e José Joa- quim Cardoso, os capitães João Ali- gusto de Mòràés, José de Cerqueira Mano, Idali.no 'Lins, Manoel Simeão dos Santos Reis, Hippolyto Duarte Nunes. Manoel Augusto Reisch Lu- na,- Rodolpho Homem dè' Cdrva- lho, Honorlo de Magalhães Carnei- Foram assignndos, hontem, os se- guintes decretos da pasta da viação:' Sinccionando as resoluções legis- iativas: epie autoriza a conceder ao •ifficial operai-lo de -1" classe da Es- trada dc Fer.ro Central do Brasil Car- los de Oliveira Gomes um anno de licença, com dois terços da diária, liara tratamento de saude;. que auto- i-izji a conceder um anno de licença, em prorogação e com metado do or- .len.ulo, ao praticante de \" classe da Directoria Geral dos Correios Paulo rle.vel, para tratamento de saude; que ¦uitiiriza a conceder it José Marcos da \í.>ün, auxiliar da .Repartição Geral dos 'J.'elographos, uni anno de licença, eni pioioíyação, para tratamento de oaude.e com metade da diária: Abrindo os créditos necessários pa- i-a a satisfação de compromissos cia Estrada de Ferro Central do Brasil, durante os exercicios de 1915 e 1910: -Abiinclo o credito, especial do réis IUi:392?;l34, liara oceorrer ao pafia- mento ex-tarèfeiro da Estrada de Ferro Central do Brasil Leopoldo Cunlia Filho; Marcando o prazo do oito mezes liara a conclusão das obras o 'entrega de materiaes, contratados com llum- berto Saboya & C„ para a constru- •ção da secção entre Henrique Gal- vão, da Fstrada de Ferro Oeste de Minas, e o kiiometro 48, da Estrada ile Forro de Goyaz: Mandando intimar a Companhia S. Luiz a Caxias para concluir a con- strucção da Estrada de Ferro S. Luiz a Caxias e executar as reconstrucções e reparos necessários na parte j:i construída: . * % Autorizando a modificação do con- trato de 19 ele abril.de 1917, celebrar . do 'ém virtude do decreto ri. 12.30'9j: de 6 de dezembro dc 1910, para a idnstrucção.de uma estrada de-ferro .lo municipio de liarr.elros as proxi- midades da villa de Sertàosínho, no listado de Pernambuco; Aposentando José Paulo Veras,no ca;rgo de estaler»- de Z' çliisse ncjjlidcj da Repartição'Geral dos Telegra phos? e Antônio Machado da Silva- no de .?tin.vdarf|:eio ;dç. 3" ejasse da Estrada de Ferro Central do Brasil. pecial de 11:237$7C8, para pagamento le igual quantia ao capitão de cor- veta Hermann Carlos Palmeira, em virtude de sentença judiciaria; de réis 2:057$900, supplementar A verba 11* "Casa- da Morda", do orçamento da fazenda de 1917. para pagar salários ao operário Luiz da Silva Almeida; de 100:OOOS, supplementar ,1 verba 21\ Ajuda de custo", do orçamento do Ministério da Fazenda, do corrente ex- :rc!eio; especial de 117:f.23?34-l ouro e •22S:7S0$193 papel, para o fim de ser lestituida a The Rio de Janeiro Tram- ivay Light and Power Company, a im- !>ortaneia de taxas de expediente pa- gás de 1912. a 1013; especial de réis íiU:797?i25, para oceorrer ao paganien- (o devido a D. Juüela Emilia Borll- •:lo. eni virtude de sentença judipia- ria; especial de S8:075$5GS, para pa- lamento aos herdeiros do ex-ministro lo Supi-smo Tribunal Federal conse- 'beiro Antônio Joaquim do Macedo Soares, em virtude do sentença jtidi- jiaria; de 23:998?921, para oceorrer .10 pagamento devido a D. Elvira Ac- cioiy Pereira Franco Rabello, em vir- i-.ude de sentença judiciaria; Concedendo um anno de licença, para iratamento de saude, a Antônio Mar- ceHino Regueira , Costa, collector fe- deral em Torre, no Estado de Per- nariibüco; Declarando isentas de direitos ndua- ueiros as frutas frescas de proceden- cia argentina; Concedendo reducção ele direitos 'de importação a alguns artigos de pro- .lucção norte-americana; Nomeando: o 1" escripturario da Al- fandega do Ceara Ricardo Vivinno do Gouveia para o cargo de chefe de •-•ecção da mesma Alfândega;, o es- ¦¦ripturario da Alfândega Ceará Do- rningos de Castro e Silva para o lo- gar de 1" escripturario da mesma AÍ- fandega; o escripturario da refe- cida Alfândega Carlos Alberto da Cos- ta 'e- Silva pura o cargo de 2" da mes- ma repartição, é o 4U da Alfândega Je Maceió Lydio Augusto Guerra Jucá, para 3" da Alfândega do Ceará; 3" escripturario da Directoria de Estatls- tica Commercial, o 4" da mesma repar- lição Benedicto Leal, e 4" escriptu- rario da referida directoria. o da. Delegacia Fiscal do Rio Grande do Sul, Oscar de Souza Neves, o Gainaliel Barros de Mendonça, para o logar de ¦Io escripturario da Alíandega de Ma- oelíi. Mais do que nunca condemlinvej.' Pelo que se tevo conlie.cinionto, hontein, foi descoberto na Bahia, um movimento cio conjuração entre um. official: de marinha e. um. com missa- rio do policia, no qunl estão envolvi- das outras pessoas, cuja acção ainda não está precisamente averiguada qual foi ou qual seria, com o fim dc depor o governador do Estado e de- ter vários irimôerêa da política- situa- cionista estadoal. Custa a.crer que em um momento delicado, como o que nos encontra- mos, em que todos os esforços e todos ps .cuidados dévenVsor dirigidos com o riiaior desvelo para a nossa situa- ção,'em face do moriiento internacio- nál; haja um militar que desvio a attenção dos seus deveres profiasio- naes e de patriota para applicar ás suas energias na chefia de motins, do desordens, de sedições, com o fim de anarchizar o paiz e, portanto, enfrá- quecel-o. Os telegrammas recebidos hontem de S. Salvador não são ainda suffl- cientemente claros e abundantes de detalhes para que so possa precisar nitidamente a intensidade e a exten- são do movimento e para que so pos sa bem caracterizar qual foi o papel desempenhado nelle por todos e cada um dos seus comparsas. A polícia ainda está na phase inicial do inque- rito sobre os succcs"os, ouvindo os denunciados, acareando-os o toman do as medidas de providencias que as circumstanclas aconselham. Bem melhor para os interesses go- raes do paiz seria que tal conspi- rata não [lassasse ele uma fantasia que não fosse mais do quo uma falsa denuncia levada á policia da Bahia. Aguardemos a marcha dos aconte- i-imentos e esperemos as noticias que devem vir chegando daquelle Esta- do para que melhor so possa verifi- car. o que é a obra dos conspiradores de S. Salvador. Os decretos' da pasta da fazenda as- signndos honlem são os seguintes: Sanccionando as resoluções legisla- tivas: Autorizando -a abrir e abrindo o-: créditos: especial de 82:262$37ü, para pagamento a Pedro Virgini Orlan^ini. em virtude de sentença judiciaria; es- pecial de 20:269$173, para pagamento a IX Elvira Dodsworth de Souza, em virtude de sentença-judiciaria; espe- ciaes de réis 81:S21$67G ouro e de 1.879:1D9?099 papel, para oceorrer ao pagamento de dividas de exercicios fin- dos, em diversos ministérios; de "réis 17:960Ç, supplmentar á verba 7" "Tri- bunal de Contas", do orçamento do Ministério da Fazenda, para 1917; de 2.671 :G55$166, supplementar & verba 20* "Fiscalização" e mais despezas dos impostos de eonsumo, na consignação 'tPercentagens", diárias, passagens, do orçamento do Ministério da Fazenda: especial de 1.281:025$3399, pnra oceor- j-er. áojiagamento devido ,a John Cr.o.s.- hley,' erh "virtude sentença judi- ciaria, e dando outras providencias; es- Misérias sobre misérias. Os jornaes continuam a se oecupar dos sangrento:! suecessos de Rio Boni- to, que cchoaram tão dolorosamente no espirito publico; o a inserir detalhes verdadeiramente impressionantes da.- quelle crime preparado o commettido por um vereador amigo do governo local e por elle protegido, com o fim de se apossar da presidência da Ca- mara Municipal daquella cidade flumi- nense. As informações que o presidente do Estado balbuciou á "Noite" são la- mentavelmento falsas o parecem ter obedecido apenas ao propósito de in- iiocentar o culpado . daquella barbarl- -Jade, insinuando.que a Câmara esta- va dividida cm dois grupos equivalen- toa e que f.ra maior o numero de victimas da parte dos amigos do go- verno. Tudo isto ó grosseiramente falso A única morte de amigo do governo foi; a do desordeiro Gil Braz, de Ara- mania, levado para Rio Bonito, afim de; dirigir o conflicto. . . Mas ha no ¦ procedimento dos reca .loiros do govérnb fluminense aos jor- naes uma miséria que toca ás raias da mais degradante baixeza: é a do dizerem . que o vereador Joaquim do Castro foi assassinado, não pelos as- •iultantes da Câmara, mas pelos seus oroprios amigos de sempre, por ha- vel-os abandonados nas vésperas. E' o cumulo da ignomínia; não re- •.peitarem a vidade um homem, probo, •aborioso e de uma. integridade a toda «•ova e, depois .de: o terem assassi- nado, ainda procurarem Infamar a sua memorial Decididamente .o Estado do Rio esta ¦endo uni máo quarto de hora de ce- •ebridade, graças a, escandalosa pro- tecção dispensada pelo seu governo a elementos que são a escoria da sua po- yulação. Correm na vizinha capital noticias alarmantes relativas a outros muni- -iiJios do Estado, onde os governistas, não dispondo de maioria nas Câmaras Mupicipaes, querem, no entanto, ele- ,'t-r mesas suas para o anno que ago- .-a começa. Um delles é o de 8. Gonçalo, onde :orrem ameaças de toda sorte a re- -.peito jdas quaes sabemos que Já. fo- ••ani solicitadas providencias efficazes, tor intermédio do illustre juiz muni- :ipal Dr. Oldemár de Pacheco. . Os. Srs.. hiinistros . da. justiça ¦ e da «grieultura, comquanto. tivessem com- carecido despacho' collectivo do iqntein, não despacharam com o Sr. iresidente da Republica, devendo fa- :el-o hoje. . Por decreto de hontem foi nómea- lo para,. em commissão, exercer o cargo do sub-secretario de Estado las Relações Exteriores, o Dr. Raul tíegis de Oliveira, ministro plenipo- tenc.iario do Brasil na^Austria. O Sr. ministro do interior compa- receu cedo, hontem, á sua secreta- i-ia, despachando o expediente da sua pasta. S. Ex. retirou-se ás 15 horas para o despacho collectivo do ministério. ' O secretario da capitania do porto do Estado do Amazonas Emiliano da Mello Sampaio foi transferido para a do Maranhão.' Do contra-torpedeiro "Alagoas" pa- ra o cqntra-torpedciro "Santa Catha- rina" foi transferido o 2" tenente An- tonio Appel Netto. ' ¦¦" m « i' O tenente Arthur Lopes Rego foi designado pára servir na estação cen- trai de radiotelegraphla da marinha. Foi transferido do contra-torpedeiro "Matto Grosso" para o couraçado "S. Paulo" o 2" tenente Celso Aprl- gio de Macedo Soares. 'i»r^s33í' ¦:::!Í ¦' . i- ¦ ; ¦¦:'r;9- ' ,$f. Ao 1" tenente Cornelio Caldas de Oliveira foi peimittido gozar em casa de sua familia, nesta capital, os 90 dias do licença que obteve para o seu Iratamenio de saude. m ** ~K^./<*„

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SEDE SOCIAL 7na'-

Avenida Rio Branco,N°.M28, 1.10 6,132

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ASSIGNATURASDOZE MEZES. 80S000SEIS MEZES 16*000UM MEZ........... 3*000

1

Numero

ANNO XXXIV---N. 12.145 RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

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¦íiavenida Rio Brai

.Ioi naI iiicli-ni-uili-tiíi-, polltic-o,literário o noticioso

Disse-me um dia um velho pesca-dor meu amigo: '- •

—A terra é dos homens, mas omar é de Deus!

.Simples o admiráveis palavras, quemais se diriam caidas dos lábios en-ternecldos de Mlchelet — o amorosoapóstolo do Mar, a cuja alma de ovo-cador. da tragédia humana, o culto danatureza, deu tambem a religiosacandura de um pescador bíblico, i

.Sempre que o contauto dos homensfaz mais amarga a decepção da nossafé na vida, é-sempre para esse grandereanimador da esperança que a nossaalma se volta. Não sei que. mysteriosomagnetismo atávico nos attrae, nosprende a elle, quando mais desola-flora se faz sentir eni nós a desmora-,lizante fadiga da terra o o vão tu-multo contraditório dos homens.

13' por isso, talvez, quo para osmaiores idealistas, para todos os an-ciosos de belleza esthetica ou moral,o Mar foi sempre o inesgotável the-ma inspirador.

Na literatura, na pintura e na mu-sica, as obras de arte mais nobre eperduraveis têm sido aquellas em queo sentimento do infinito que elle ex-prime se revela mais religiosamente.

De onde estou escrevendo, tenho,neste momento, diante dos olhos ab-sortos, ondulando e vibrando na hia-lina transparência desta dourada ma-nliã do estio, o seu esplendor mara-vilhosamente azul. Na moldura exi-gua de uma janela, essa tela divinavale para o meu solitário sonho tudoo vasto Universo, com as suas rumorosas cidades e as suas altas eordi-lheii-as, as suas paizageris variega-das e as suas densas florestas,

Sempre o mesmo e sempre novo.uniforme e multlformo, como a vidapermanente como o desejo o cambiante como o sonho, a cada minutuelle desenrola, sob as incessantes mu-¦ações da luz e da sombra, do ventu2 daf horas, apparencias novas, im-previstas visões e aspectos diversos,na vaga immensidade do seu perpe-tuo movimento—infatigavol como aaspiração das almas. *

Que portentosa força no seu ry-thymo profundo, e que agitação deinextingtiivol aneeio no impulso in.-trepido e arquejante das grandes va-gas, que parece vão escalar os céos,alagar a terra—e de repente so dis-solvem na areia, se desfazem cm'espuma, immensas e nullas como os soniios que sonhamos, Prometheus sem.divindade!

Enormes e ondulando, líl do fundodos horizontes, ellas avançam, semfim, na epopéa de ouro ardente dosol que apotheotiza a amplidão re-splandéeenté:—heróicos corseis galo-pantes, crinas soltas do espuma, eno-velando.-se e turbilhonando num ver-tieMnoso tropel de centauros e wal-kyi-ias, contra a abrupta penedia dosmorros escarpados ao longo da costa,como colossaes esphynges immobili-zadaa na ironia secular da inaltera-vel lucta, sempre triuniphante.

Uma orchostràgão wagneriana vemdo amplo rythymo do seu movimentoconstante, mas sem monotonia —grandiosa e grave como o echo deum vasto hymno heróico, em quecantassem todas as notas do vento edas .coisas, todas as vozes fundidas einarticuladas da livre natureza au-gtista.

Revoadas de gaivotas, roçando aolume da água, animam-n'o da agita-ção e do polvilhamento do neve dassuas azas tremulantes. Sobre a linhanitida do horizonte, as velaa das lan-chás de pesca espargem o seu brancoenxame errante.

Por vezes, um enorme paquete,lento e negro, deixa um laivo de fu-mo alvadio, que se esgarça como umvéo de gaze na serenidade do ar dou-rado. Emjiavezndo e fendendo a va-ga, a todo o panno, um brigue es-belto . merge, desusa e, a pouco opouco, vai desapparecendo, no seuremoto rumo.

Viagens! Galeões do sonho e daaventura! Terras virgens da Chime-ra! Emigrar, partir, como as velas,como as azas, ao acaso do vento, aoappello do destino, que nos chama!Apertar a outros maravilhosos mun-do.J Ignorados; para além!...

' *13. como uma caravela aventureira,

a nossa alma de lusíadas eil-a quepai te, velas pandas ao vento da illu-

. são, flammulas de purpura a fiam-mejar ao alto, na insaciável febra dulonge, na remota ariciedade atávicade uma vida ignota, para além darealidade.

Entre todas as praias do Rio, queagora anda mundanizando o culto to-nificante de Aphrodita, transfigura-da pela Civilização cosmopolita nadeusa elegante dos banhistas, 6 estada Gávea, que, pela sua nobre soli-dão, melhor me captiva.

Quando a vertigem da Avenida odas suas pompas, com o delirio ame-no dos seus cinemas e dos seus chãscopurchies enfastia mais insupjsorta-Vclmente o meu nomadismo Incura-vel e me desperta mais avidamente oappetite espiritual do isolamento, éneste maravilhoso deserto de areiaque venho plantar a minha tenda bo-hc-mia.

A toda a distancia, a vista encan-tada diiata-so, sem encontrar o ob-

staoúio de uma mancha humana, Vo-lupia do Espaço.

Magia da solidão.,. Areaes fulvos,franjados de ondas glaucas e do es-pumas rebentando em jardins deprata nas angras dos rochedos côr debronze. ,

Pela sua solitária grandeza, nen-numa outra me evoca mais saudosa-mente essa distante praia da Leça,onde a minha mocidade começou asentir, no amor do Mar, este pertur-bante gosto da chimera, quo nuncamais perdi.

Fechando um Instante os olhos,parece-me rever ainda, lá ao norte,pequenina e branca como uma gai-svota pousada na penedia, a longin-qua. ermidinha da Boa Nova, onde aventania o a chuva de tantos inver-nos de certo jã apagaram da cal onome de Antônio Nobre, que ali so-nhou também mandar construir,' umdia,'o-seu ultimo castello de príncipesolitário.

' Por essa erma extensão que a mi-nhá saudade revê, cada fraga marcaum túmulo encantado, onde jazem osfantasmas de toda essa vida mortada mocidade, que, em vão, quizerareviver ainda. Quantps sonhos extin-ctos, oh Amasylis, iniagem do sonhoe da belleza a quem consagrei osmeus destinos! Quantas memórias dotempo distante, quando ambos iamoserrantes, dias inteiros, ao sol e aovento, ingenuamente ouvindo as on-das a cantar, como sereias, o divinojpithalamlo das esperanças—que nun-ca mais voltam senão como desíllu-soes...

Nem uma casa, nom viva alma;apenas as gaivotas, os patos bravos eas narcejas esvoaçaudo sobro os pe-nedos denegridos, como ruínas deuma lendária cidade morta, quo omar destruiu ha milhares de séculos.

De todos esses rochedos eu sabia onome que os pescadores lhe tinhamlado, em outras gerações.

Um, era o "Penedo dos abraços".As ondas, quando chegavam íl boi-

ra delle, abriam-se, para o cingir, co-mo alvos braços nús de neroidas na-moradas. Outro, logo além, tinha ofeitio singular de um capuz de monge.

Quando soprava bravia a noitada,quantas vezes lá me abriguei dentro,a ler, tardes inteiras, as poesias tlcAnthero. O vento, que passava, noespaço, a clamar, dir-se-hia o echodos seus versos. E eu tinha, assim, íi-sensação de habitar, longo do muiVdó, no alto de um pharol solitáriono meio do abysmo, sem ver maisninguém—senão as ondas a rolar, nrolar até o infinito, como a sua dor,semelhante a do mar revolto.

Urii outro, .isolado, mais ao longe,jioni ameias e guaritas, como um cas-tello dos contos da Moirama, era o"Rochedo das' gaivotas".

Ao cair da noite, iam lá pousar to-das, aos bandos, para dormir. Estavacheio de ninhos dellas. Quando des-cia a maré, ficava a descoberto, nassuas escarpas mysteriosas, comogru-tas, uma pequenina enseada de areiafina. Um dia, ao escalal-a, encontreilá,' no meio das algas e das conchas,uma pulseira de ouro, já meio co-mida pelas ondas. Era talvez de ai-suma noiva que morrera afogada,num naufrágio, e que no fundo doverde convento das águas ficaraamortalhada, alvo cadáver de Opho-lia, num sepulchro submarino de ai-gas e coraes.

Quantas vidas ignoradas, quantosdramas e Idylios mortos o Oceanoesconde no

' selo inviolável! E, ao

mesmo tempo, quanta bondado noseu coração violento, mas Innocentecomo o dos velhos é o das crianças.Não sei que mysterioso culto a ellenos prende, que ê talvez feito de tudoo que no nosso instineto ficou do pas-sado. Todos nòs, portuguezes, o ama-mos como a um avô que nos viu nas-cer, que brincou comnosco quandooramos pequenos, e depois nos guiouapontando-nos o destino, quandocrescemos.

Longe delle, temos mais saudadesque os outros—como se elle fosse upátria das nossas almas.

Quando descremos de nús, conta-nos bailadas, como uma velha ârnii,oara rios adormecer.

Nas suas ondas falam, para nCis,velhas lendas das "Descobertas",can-

tos épicos dos '-'Lusíadas", evocaçõescia • nossa "Historia tragico-marl-tima".

Por mim, em certos dias, sinto quenão poderia vivor sem elle, sem o verc ouvir...

. Quem me dera, então, ser um pes-ader simples e rude, como os que.nos berços das lanchas, elle embalaás noites, no seu somno sem febre esem romorsos! Viver delle e para elle.nunca mais o deixar, num desprezoá terra, ás suas ambições e ás suasmisérias. A's vezes, parece cantarnomeu coração como a harpa divina doum aédo helleno; outras, chorar comsoluços, mais tristes que os do velhoRei Lear, proscripto, a quem mata-ram a sua doce Cordella, e endoide-ceu. Sozinho, na sua grande dor, to-dos o deixaram, no seu trágico aban-dono. Sé as nuvens que passam e nspequeninas estrcllas longínquas secompadecem da sua viuvez: e só ovento conversa com elle, nas longasnoites, como um outro v^lho Irmãoerrante, que anda tambem pelo mun-do, sem lar, longe da pátria. Oh, omar é um ser, um sêr que ama esoffre, solitário, no seu perpetuo de-sejo nunca saciado, na Impotência daeterna aspiração, eternamente irrea-'Izada. Mas a sua melancolia immor-tal é nobre e heróica—tal a dos gran-des poetas é a dos santos,'que da Ira'-

mensidade da sua dor tiram as for-'ças para consolar as alheias maguas.Por isso os que soffrem o os que des-esperam o amam mais do que á ter-ra e vêm procurar na voz sublimedas suas vagas uma consolação euma esperança.

Sim. O velho pescador de. Leça.meu amigo, falava bem como umpoeta de Portugal, ao dizer:

—A terra é dos homens, mas o maré de Deus!

Justlno dc MontalvSo.

A PIjAWM n- §gAos que vivem a ninlsinar o regi-

men presidencial aqui instituído pe-loa .constituintes de 91, as affirma-cões¦feitas na plataforma do Sr. Ar-tinir Bernardes não' podem ter fígrá-dado. Ei tecti vãmente, .nesse memora-vel documento, o futuro presidentede Minas mostra como o objectivo daactual geração republicana deve sero de reliiibilitnr ns instituições, quesó não têm produzido todos os bene-Cicios que dellas o paiz esperava por-que os homens politicos não têm sabi-do servil-as cora lealdade- e pátrio-tisrriò.

Já reproduzimos os sensatos c op-poiiunos conceitos do eminente esta-dista a esse respeito. Esses conceitos.S. Ex. os completou nccentiuuidji que'a instituição se degrada assim aosolhos do povo, parecendo necessáriorèliàbilital-à na confiança e apreçodn Nação. Por isso é mister praticarcom pureza c lealdade o regimen po-Ütico proclamado a 15 de novembrode 89. A Republica está feita e con-¦solidada, mas falta prestigial-a aosòlhós do povo, enenraiiilii-llie os pas-sados erros e não inais incidindo nel-les, para que ella se radique e cresçana estima nacional.

Se um appello nesse sentido pôdeser dirigido aos republicanos minei-ros, 6 para que elles .sirvam o regi-intui com dobrada dedicação e comili-siiitercsse, com enllnisiasmo e comte".

Esse appello não deve ser clirigulpapenas aos politicos mineiros, mas aosde todo o Brasil, afim de (pu: a rege-ueração dos nossos costumes polili-nos, preparada pela reforma eleitoralde 191 (i, possa ser, emfim, uma reali-ilude.

E? de notar como os sábios conselbosdo. Sr. Arllmr Bernardes têm coinci-dido^eont os novos surtos, o,m algunsÈs.tttllíis, de üm partidarismo ruliru eintolerante, que não raro títísa lan-çar mão das mais odiosas medidas decompressão c de c:4erminio contra osque cumprem o dever civico de nãoilcse"rtar da arena em que se travavam•is luetas para o renovamento dos po-deres politicos da Nnçâo. • -

0 Sr. Arthur Bcrnárçjos assignala,com razão, que

"o respeito á livremanifestação das urnas não só nasluetas locaes, como no reconhecimen-to de poderes, é um ponto pnra o quallevem convergir os esforços de lodus

o.s republicanos. A ausência desta ga-ríiiilin obiilera na alma popular a fé•ia superioridade da democracia e sus-.¦ita a indifferciiça pelos pleitos, syn'1-jptoma alarmante da decadência dcuni povo".

Agora, (pie se aprovimn a data emque deve ser renovada a representa-

' ;ão nacional, essa?' palavras são úcuma palpitante aclualidade.

A opinião1 poluirá do paiz está. rio-,sitivamente, animada pelos promisso-res ensaios já feitos da nova lei elei-tornl. Acredita-se que essa lei é demolde a garantir os direitos das mi-uorias que, apesar de representaremponderáveis forças partidárias, vi-vem, em certos Estados, condeumadasao mnis injusto ostracismo. E pnra¦pie essns esperanças não se desvane-çnm, é mister que os responsáveis pc-los destinos politicos dá Republica seintegrem no dever que o Sr. Arthurliernardes tão brilhantemente assi-gnãloú na sua plataforma.

Outro assumpto ma.çrjstrnlnieiitcexplanado pelo Sr. Arllmr P.eruardesuo seu manifesto ao eleitorado de Ali-uns, 6 o momento econômico. As eou-iidernçõcs expandidas pelo futuropresidente do grande Estado central-ie applicam tnnto n Minas, como ásdemais circumscripeões da Republicae revelam a mais perfeita uniformi-dade de vistas com o prograiuma queo Sr. Woneesláo Braz lem procura-lo realizar.

Observa S. Ex. que, "distanciados

ainda do periodo industrial, que nosespera e que havemos tle altingir emnossa evolução histórica, ó da pro-•lucção da terra que havemos de liãu-rir" a maior somma de elementos for-madores dc nossa felicidade e de nos-sa grandeza1-" econômica. Estado quevive da agricultura, mitos de tudo,Minas Gemes tem por longos aunoso seu futuro indissoluvelmcnte ligadoao trato da terra, para o qual se dc-vem volver as nossos energias e nos-sas esperanças".

Mais ndinnte, o Sr. Arthur Bemar-des declara ser necessário tambem in-sistir na remodelação dos nossosprocessos de trabalho rural, substi-tuindo a exclusividade dos braços pe-ías machinas e demonstrando as van-tngens da agronomia moderna, dosadubos, da selecção das sementes, etc'."A

propagação do ensino profissio-uai virá tambem prestar-nos precio-sos serviços. Em um Estado, porém,tão vasto, de população disseminada,

sem vias de communicação e transpor-te fáceis, elle se não apresenta quasicomo chimera, pois seu custeio e amultiplicação de seus institutos pro-erastinam sua implantação systema-tica ou impedem sua diffusão largaem nosso meio".

Isso não quer dizer que se devadeseurar da disseminação do ensineprofissional. Nem o Sr. Arthur Ber-nardes sustentou esse ponto de vista.

f Ao contrario, na sua plataforma,S. Ex. reconhece a neo|§siflade dedesenvolver o que já existe no Es-tado.

Tudo quanto diz respeito ao descri-volvimento econômico de Minas é ex-posto com larga e segura visão deestadista pelo Sr., Arthur Bernardes.O illustre candidato estuda.todas nspossibilidades econômicas do seu Es-tado e aponta os meios que se lheafiguram mais convenientes para ovanttijnso aproveitamento dessas pos-àibilidadcs. E os seus conceitos nãorcllectem absolutamente os pendoresoptirnistas de quem, por força do sencontentamento pessoal, veja tudo- côrdo rosa, mas-a serena consciência quetem de que ha de saber cumprir nssuas promessas e honrar as>i'oriuosastrátíiçÕes do seu Estado.

| li» v. i JMgfjT^sssís^m' fl

. . • '

-1;jj*UO tempo.Minarão neral ãà,\^»osflhcra ás 9

hor<is da hunteih -^ml- dono oufíej/-tHonc, sensivelmente menos intenso, oc-ctipava Itontcvi pela 'miuilui, a mes-ma posição da tvtspcrn. A ile pressa ricontivv.iilal a alimenta cm extensão eproíir.itliãe.tlt:. No extremo sudoeste, daArueiiliitti ha. indícios de miíra iffçn th:nlttis pressões. V liaromctre, eleva-seno axtremo sul do oonlincute. A tem-peratura media dn capital, vo dia S.foi 2i»".l, ou U"!8 íígiiiíH da nnmial.

F.m virtude, tia- tjrandc ãcfíciciicla dcn'çr'í:ir;o le.iet.irapliie.o, t> Ohservittàrioílàixà tlc forviitliir as previsões iisuaes.

íidiçfio de hoje: IO piiginasCom o Sr. presidente da Republica

isteve coiuoreneiiiiiíld, liontciii, pelamanhã, o senador Francisco Salles.

Reali'/.o.u-se, hontem, á tarde, nopalácio do Cattete, o despacho collc-c-.tivo do ministério, sob a presidênciado chefe da Nação, sendo ííSstgnado.sos decretos que vào, publicados emoutros locaes.

do cruzador "Bahia", o capitão defragata Tancredo Gomensoro;

Transferindo: o capitão-tenenteFrederico de Gouveia Coutinho, docargo de instruetor da 3* cadeira do3" anno da Escola Naval para o deInstruetor da 3* cadeira do Io annoda mesma escola, e o Io tenente en-«jenheiro machinista Francisco Xa-vier de Alcântara Filho, do cargo deinstruetor da 21 cadeira do 3o annoda Escola Naval para o do instruetor.Ia 2" cadeira do Io anno da mesmajscola;

Tornando sem effeito o decreto de21 de junho de 1910. que aposentouJoaquim da Silva no cargo de mestreia officina do cravadores e çálafatèslo Arsenal de Marinha do Estado dcMatto Grosso, ft vista do parecer .danova junta medica, que o examinou,mi virtude da deliberação tomadapelo Tribunal de Contas;

Reformando o, 2" tenente patrão-iiiôr Josó Leobino de Macedo e o en-Üermeiro naval de 1" classe sargento'.jiidante do corpo de, sub-officiaes datrmada Henrique Rocha Pereira;

Concedendo ao lente substituto da,3scola Naval capitão de eorveta Ola-vo Luiz Vianna a gratificação addl-donal de 5 o|o sobre seus vencimen-'ios;

Reintegrando Adolpho Josil deCarvalho DeJ Veeehio no cargo delente substituto da 3" seci;ão dos cur-sos de marinha e machinas dn Es-wla Naval e nomeando-o paru exer-:er as funcçõtíS de lente catliedraticr.

da 3- cadeira do 1" anuo da mesmaescola.

IVililica do Vaniiiú.

O coi-on-1 Carlos Cavalcanti diii-.'sriu ao presidente da Convem;iio doP-articlo Republicano Paranaense,iltícünando da nua etuidtdátiira ;Y reiprest-fitarão desde Esílitíú no Con-gresso Feiloral, o segciiito tele-gninimii:

"Dr. Marins Camargo —- Presi-dente Convenção Partido Uepubli-cano Paranaense. Coritiba. Rio, S —1 —191b — Em resposta vosso tele-graaima hoje, caba-me dizur queprofundamente grato pela elevadamanifestação generosidade com queme cumulou Convenção Partido Re-,piibücano Paranaense escolhendo-níeunanimemente sou candidato repre-seiitatiã.'o federal, próxima legislam-ia, sou forçado declinar dessa gran-do honra, no actual momento emhúe, comp militar, devo ficar ex-olusivaiiiente adstricto aos meus de-veres profissionaes. Rogo, pois, vosdigneis apret..-ntar.;ão meus sinceroscoinnutnioaado-lhevogavel resolução.da< Des.

Na pasta das í-eliuiões exterioi-psfoi assigiiudo, hontem, o decreto au-ííiiiontanclo de' 2^1 (-,'¦¦ ds.^-çucimentes.Io oôvpo diploiiiíitíft-.' e consular bra-slleli'0 nos paizes..europeus, bollige-i-arítes e neutros,;';cofn' viiiinhos, om-lUiinfo durar a giufrra, ticaudo-se osrecursos das autorizações concedidasliara os fins immediatos da nossa liei-ligerancia e aos effeitos indirectoseconômicos do conflicto inteinacio-nal.

Ksse decreto estft procedido dos sc-?;uinten "consideratida":

Con-sltltiiando quo o corpo diplo-malico c consular dó liriisil estíl pas-¦laiido por verdadeiras privações nosôãiáes europeus, belligerantes e neu-iros. convizinhos, liado o custo davida nesses mesmos paizes e a ex-Igtiidade dos seus véifcimentos, ape-nas stifíicientes em momentos iioi-tmães;

Considerando que uma tal situaçãonão deve ser imposta aos represou-lautos do Brasil uo estrangeiro; o

Usando (Ia autorização concedidapelo ri. IV do art. 37 da lei n. 3.45-1,le li do corrente mez, decreta, etc.

Esta assim redigido o decreto as-signado, hontem, pelo Sr. presidenteda Reiiublica, creando o cargo desiib-secrolario do Estado dás rela-.cies exteriores:

"O presidente da Republica dosEstados Unidos do Brasil:

Considerando-a anormalidade dosserviços que, no actual estado decfiiorra; pesam sobre o ministério e asecretaria de Estado das relações ex-terlores, que, além das próprias fun-eçõos e encargos da politica inter-.nacional em maior actividade agora,vai sendo obrigada a acompanhar cdefendei' todas as importações do•omrilereio e da industria do Brasil eíuo dependem de licenças especiaes

.los governos estrangeiros;Considerando que., apesar disso, 6

preciso não nggravar a despeza pu-blica do paiz com a creação de maisum cargo no referido ministério, con-vindo antes aproveitar alii, em commissão, os serviços do um ministroplenipotcnciario, sem. prejuízo do lo-nur que occnpa, ou por um funecio-nario dessa mesma categoria, que es-leja ein disponibilidade activa;

Decreta:Ari. 1". Fica creado, emquanto du-

rar o estado de guerra, o cargo desub-seerelurio de Estado das relaçõesexteriores, com funeções designadaspelo ministro.

Art. 2". Esse cargo serú. exercido-ani comniissão, por um ministro pie-iiipotenciaiio, sem prejuízo do seu lo-im-, ou por um funccionario dessamesma categoria, que esteja em dis-ponilnliiliidi! activa.

Art. 3".. Revogam-se as disposições2m contrario.

Rio de ,'lanciro, 9 de janeiro . de1918, 97" da independência o 30° daRepublica—Wc-nceslão Braz P. Go-mes—Nilo Peçanha."

Na pasta da marinha foram assi-gnados, liontem, os seguintes deere-tos:.

Exonerando o capitão de mar eguerra Feliiito Perry do cargo decommandante do couraçado "S. Pau-lo";

Nomeando: para o cargo de corri-mandante do couraçado "S. Paulo",o capitão de mar e guerra César Au-gusto de Mello; para'o cargo de sub-chefe do estado-maior da armada, ocapitão de mar o guei-f-a Felihto Per-ry, e para o cargo do eommandarite

ro, Antônio de Alencourt Sabò deOliveira, Alzerino da Fonseca,Enêasdós Reis Souto, João Maricá, Jos;da Costa Dourado, José Pereira Mi-i-anda, Geroncio Netto da Souza Pi-mentel, Augusto Cândido Caldas,líogaciano Gonçalves Barroso eAntônio Leandro Mendes Malheiros.is 1°° tenentes Branllo de FreitasBrandão, Gastão Soares Pereira.An-tonio Fnlconery cie Cerqueira, .Io-sé Francisco Correia ' da Cunha.Cândido Thomé Bodrigues,' PedroCavalcanti de Albuqaerque, Poncla-:io Francisco Pereira.. Sebastião Be-!erra, Frãncellírio Xavier Lisboa\ntonio Elvidiode Andrade, Jaiuia-:-io Augusto de Abreu e Silva, Bene-licto de Assis Correia, E^peridiãoJuvenal Soares, Pedro da Silva Ça-valcanti, Antônio Jncintho de Cam-nos, João Elnidlo da Costa, OctavicAugusto da (Silva, Lisboa, JuvenaiPereira de Souza. Miguel BonifácioCabral de Mello, Henrique Olympiole Sampaio e Henrique José daCosta. Guimarães e os 2"° tenentesc.uclano Pereira do Almeida. Geim--do ..Machado dá Costa, Henrique,.Velsoii Ferreira de 'Mello, ArthurTeixeira Loreno.Alberto Al.vim Cha-ves,Augusto da Costa Villar e Fran--isco ÒIniz da Silva.

mesma conven-agradecimentos.

esta minha. irre-Aífectuosas sau-

Foram asslghados, hontemi os se-guintes • decretos da pasta da guerra:

Piohiovehüo: na arma de infan-'!mia, por estudos, a 1" tenente, o2" Phelomon Moreira Lima; na ar-:na de cavallaria, a major, por au-tiguidude, o graduado llilclebramhvSegi.Imundo de Boiiosó;' a " capitão;í-or antigüidade, o graduado . Leo-poldo* Linhares, e a 1"" tenentes, os2"." Alberto Prado de Oliveira eFrancisco da Fontoura Barreto;.- .

Nomeando 2" tenente"" inten-¦lente cie 6l classe o sargento aju-.lante Paulo do Mello Atidra.de; ¦

Classificando, na arma de cavai-larla, os capitães João Baptista Pi-res de Almada, no 1" esípindrão do•1° corpo de trem, e Álvaro César daCunlia Lima, no 1° do 3" corpo detrem;

Transferindo, da arma de infan-teria para a de artilheria, o 2° te-iionto Theodoro Pacheco Ferreira;

Reformando.: os generaes de divi-:são Biuygdio Dantas Barreto, Gabi-oo Ilesouro o Cregorio Thaumatur-§0 ide Azevedo, o 'general de divisãográdüaàò Alfredo Carlos Müller. deCampas e os generaes de brigadaLuiz Antônio Cardoso e Carlos Fre-elenco ' cie Mesquita, visto terem at-tingido a idade para a reforma.onipulsoria; a pedido, - o tenente-coronel Antônio José . Pinheiro Tu-liinambá, do corpo de intendentes;o 1" sargento musico Delílrio Alfre-¦ lo do Nascimento, do 0" regimentodo infanteria, e o 2" sargento Ma-noel Ramires, do. 8o. de cavallaria;

Concedendo ao adjunto do Colle-íio Militar do Rio de Janeiro, 1" te-nente de Infanteria Antônio Ba-ptista ile Mendonça Filho, o ac.crc-scimo do 5 o|o sobre os seus venel-mentos, e medalha militar a. diver-sos'officiaes e praças do exercito;

Nomeando 2"° tenentes pharma-eeuiiços do exercito os 2°'' áíirgen'-•os Corintlio Castanho, João NunesFerrei ia, o 1° sargento amaiiuiinsC/.uroaslro de Mello e o 1° sargentoAiitimio Moreira Maciel;

Keformaiido: os coronéis Ale-ítindre Carlos Barreto, Jonathas deMello Barreto, Alfredo PinheiroCorreia da Câmara e João Manoel.Io Bruee Junior, o tenente-coronel'.uiz José Pimenta, os majores Pe-dro . Heniique Cordeiro Junior, .Tose''de Oliveira Carneiro, José Cândidoda Silva Muriey, Fernando de Sou-za e Mello, Clatidinõ César FreirePrimo e Pedro Fausto GuiniarãesLobo e capitães Pedro Nolasco de(/astro Menezes e Ernesto JoaquimTeixeira, todos da arma de artilhe-na: tia arma de cavallaria, os co-roneis Alcides Bruee e Krico Au-gusto de Oliveira, os tenentes-coro-fieis Marcos Antônio Tellea Ferreirao graduado Deocleciano de SennaDias, os majores Trajano Cesár,Francisco Xavier do Carmo Junior,Antônio Rodrigues do Oliveira Jun-queira, Ernesto .Marcos de- Araujo eVirgílio; Laudeliuo do Noronha, o'•apitão Joaquim Alves Pereira daRocha e Os 1"" le.-icntes Ozorio Lealde Oliveira Pimentel, . Eurico Au-ijust-o de Mesquita, Scveriano Adol-iilio da Fontoura, Octavio de PaulaCosta e' Justino de Menezes -Fio-resta; na arma do engenharia, osmajores SaUilhiel de Queiroz, doquadro especial, e Alfredo Crescon-cio da Costa, do quadro supplemen-tar; na arma de infanteria, o coro-nel Antônio Sebastião Baslllo Pyr-rho, os tenentes-coronels José Can-dido Rodrigues, . Francisco Cabralda Silva e Herculano Augusto Gon-calvos da Rocha, os majores PedroIldefonso Freire Gameiro, ArsenioBorges. Carlos Peekolt e José Joa-quim Cardoso, os capitães João Ali-gusto de Mòràés, José de CerqueiraMano, Idali.no 'Lins, Manoel Simeãodos Santos Reis, Hippolyto DuarteNunes. Manoel Augusto Reisch Lu-na,- Rodolpho Homem dè' Cdrva-lho, Honorlo de Magalhães Carnei-

Foram assignndos, hontem, os se-guintes decretos da pasta da viação:'

Sinccionando as resoluções legis-iativas: epie autoriza a conceder ao•ifficial operai-lo de -1" classe da Es-trada dc Fer.ro Central do Brasil Car-los de Oliveira Gomes um anno delicença, com dois terços da diária,liara tratamento de saude;. que auto-i-izji a conceder um anno de licença,em prorogação e com metado do or-.len.ulo, ao praticante de \" classe daDirectoria Geral dos Correios Paulorle.vel, para tratamento de saude; que¦uitiiriza a conceder it José Marcos da\í.>ün, auxiliar da .Repartição Geraldos 'J.'elographos, uni anno de licença,eni pioioíyação, para tratamento deoaude.e com metade da diária:

Abrindo os créditos necessários pa-i-a a satisfação de compromissos ciaEstrada de Ferro Central do Brasil,durante os exercicios de 1915 e 1910:

-Abiinclo o credito, especial do réisIUi:392?;l34, liara oceorrer ao pafia-mento aó ex-tarèfeiro da Estrada deFerro Central do Brasil LeopoldoCunlia Filho;

Marcando o prazo do oito mezesliara a conclusão das obras o 'entregade materiaes, contratados com llum-berto Saboya & C„ para a constru-•ção da secção entre Henrique Gal-vão, da Fstrada de Ferro Oeste deMinas, e o kiiometro 48, da Estradaile Forro de Goyaz:

Mandando intimar a CompanhiaS. Luiz a Caxias para concluir a con-strucção da Estrada de Ferro S. Luiza Caxias e executar as reconstrucçõese reparos necessários na parte j:iconstruída: . • *

%Autorizando a modificação do con-

trato de 19 ele abril.de 1917, celebrar. do 'ém virtude do decreto ri. 12.30'9j:

de 6 de dezembro dc 1910, para aidnstrucção.de uma estrada de-ferro.lo municipio de liarr.elros as proxi-midades da villa de Sertàosínho, nolistado de Pernambuco;

Aposentando José Paulo Veras,noca;rgo de estaler»- de Z' çliisse ncjjlidcjda Repartição'Geral dos Telegra phos?e Antônio Machado da Silva- no de.?tin.vdarf|:eio ;dç. 3" ejasse da Estradade Ferro Central do Brasil.

pecial de 11:237$7C8, para pagamentole igual quantia ao capitão de cor-veta Hermann Carlos Palmeira, emvirtude de sentença judiciaria; de réis2:057$900, supplementar A verba 11*"Casa- da Morda", do orçamento dafazenda de 1917. para pagar saláriosao operário Luiz da Silva Almeida;de 100:OOOS, supplementar ,1 verba 21\

Ajuda de custo", do orçamento doMinistério da Fazenda, do corrente ex-:rc!eio; especial de 117:f.23?34-l ouro e•22S:7S0$193

papel, para o fim de serlestituida a The Rio de Janeiro Tram-ivay Light and Power Company, a im-!>ortaneia de taxas de expediente pa-gás de 1912. a 1013; especial de réisíiU:797?i25, para oceorrer ao paganien-(o devido a D. Juüela Emilia Borll-•:lo. eni virtude de sentença judipia-ria; especial de S8:075$5GS, para pa-lamento aos herdeiros do ex-ministrolo Supi-smo Tribunal Federal conse-'beiro Antônio Joaquim do MacedoSoares, em virtude do sentença jtidi-jiaria; de 23:998?921, para oceorrer.10 pagamento devido a D. Elvira Ac-cioiy Pereira Franco Rabello, em vir-i-.ude de sentença judiciaria;• Concedendo um anno de licença, parairatamento de saude, a Antônio Mar-ceHino Regueira , Costa, collector fe-deral em Torre, no Estado de Per-nariibüco;

Declarando isentas de direitos ndua-ueiros as frutas frescas de proceden-cia argentina;

Concedendo reducção ele direitos 'deimportação a alguns artigos de pro-.lucção norte-americana;

Nomeando: o 1" escripturario da Al-fandega do Ceara Ricardo Vivinno doGouveia para o cargo de chefe de•-•ecção da mesma Alfândega;, o 2° es-¦¦ripturario da Alfândega dó Ceará Do-rningos de Castro e Silva para o lo-gar de 1" escripturario da mesma AÍ-fandega; o 3° escripturario da refe-cida Alfândega Carlos Alberto da Cos-ta 'e- Silva pura o cargo de 2" da mes-ma repartição, é o 4U da AlfândegaJe Maceió Lydio Augusto Guerra Jucá,para 3" da Alfândega do Ceará; 3"escripturario da Directoria de Estatls-tica Commercial, o 4" da mesma repar-lição Benedicto Leal, e 4" escriptu-rario da referida directoria. o 3° da.Delegacia Fiscal do Rio Grande do Sul,Oscar de Souza Neves, o GainalielBarros de Mendonça, para o logar de¦Io escripturario da Alíandega de Ma-oelíi.

Mais do que nunca condemlinvej.'

Pelo que se tevo conlie.cinionto,hontein, foi descoberto na Bahia, ummovimento cio conjuração entre um.official: de marinha e. um. com missa-rio do policia, no qunl estão envolvi-das outras pessoas, cuja acção aindanão está precisamente averiguadaqual foi ou qual seria, com o fim dcdepor o governador do Estado e de-ter vários irimôerêa da política- situa-cionista estadoal.

Custa a.crer que em um momentodelicado, como o que nos encontra-mos, em que todos os esforços e todosps .cuidados dévenVsor dirigidos como riiaior desvelo para a nossa situa-ção,'em face do moriiento internacio-nál; haja um militar que desvio aattenção dos seus deveres profiasio-naes e de patriota para applicar ássuas energias na chefia de motins, dodesordens, de sedições, com o fim deanarchizar o paiz e, portanto, enfrá-quecel-o.

Os telegrammas recebidos hontemde S. Salvador não são ainda suffl-cientemente claros e abundantes dedetalhes para que so possa precisarnitidamente a intensidade e a exten-são do movimento e para que so possa bem caracterizar qual foi o papeldesempenhado nelle por todos e cadaum dos seus comparsas. A políciaainda está na phase inicial do inque-rito sobre os succcs"os, ouvindo osdenunciados, acareando-os o tomando as medidas de providencias que ascircumstanclas aconselham.

Bem melhor para os interesses go-raes do paiz seria que tal conspi-rata não [lassasse ele uma fantasiaque não fosse mais do quo uma falsadenuncia levada á policia da Bahia.

Aguardemos a marcha dos aconte-i-imentos e esperemos as noticias quedevem vir chegando daquelle Esta-do para que melhor so possa verifi-car. o que é a obra dos conspiradoresde S. Salvador.

Os decretos' da pasta da fazenda as-signndos honlem são os seguintes:

Sanccionando as resoluções legisla-tivas:

Autorizando -a abrir e abrindo o-:créditos: especial de 82:262$37ü, parapagamento a Pedro Virgini Orlan^ini.em virtude de sentença judiciaria; es-pecial de 20:269$173, para pagamentoa IX Elvira Dodsworth de Souza, emvirtude de sentença-judiciaria; espe-ciaes de réis 81:S21$67G ouro e de1.879:1D9?099 papel, para oceorrer aopagamento de dividas de exercicios fin-dos, em diversos ministérios; de "réis17:960Ç, supplmentar á verba 7" "Tri-bunal de Contas", do orçamento doMinistério da Fazenda, para 1917; de2.671 :G55$166, supplementar & verba20* "Fiscalização" e mais despezas dosimpostos de eonsumo, na consignação'tPercentagens", diárias, passagens, doorçamento do Ministério da Fazenda:especial de 1.281:025$3399, pnra oceor-j-er. áojiagamento devido ,a John Cr.o.s.-hley,' erh

"virtude dé sentença judi-

ciaria, e dando outras providencias; es-

Misérias sobre misérias.

Os jornaes continuam a se oecupardos sangrento:! suecessos de Rio Boni-to, que cchoaram tão dolorosamente noespirito publico; o a inserir detalhesverdadeiramente impressionantes da.-quelle crime preparado o commettidopor um vereador amigo do governolocal e por elle protegido, com o fimde se apossar da presidência da Ca-mara Municipal daquella cidade flumi-nense.

As informações que o presidente doEstado balbuciou á "Noite" são la-mentavelmento falsas o parecem terobedecido apenas ao propósito de in-iiocentar o culpado . daquella barbarl-

-Jade, insinuando.que a Câmara esta-va dividida cm dois grupos equivalen-toa e que f.ra maior o numero devictimas da parte dos amigos do go-verno.

Tudo isto ó grosseiramente falsoA única morte de amigo do governo

foi; a do desordeiro Gil Braz, de Ara-mania, levado para Rio Bonito, afimde; dirigir o conflicto. . .

Mas ha no ¦ procedimento dos reca.loiros do govérnb fluminense aos jor-naes uma miséria que toca ás raiasda mais degradante baixeza: é a dodizerem . que o vereador Joaquim doCastro foi assassinado, não pelos as-•iultantes da Câmara, mas pelos seusoroprios amigos de sempre, por ha-vel-os abandonados nas vésperas.

E' o cumulo da ignomínia; não re-•.peitarem a vidade um homem, probo,•aborioso e de uma. integridade a toda«•ova e, depois .de: o terem assassi-nado, ainda procurarem Infamar a suamemorial

Decididamente .o Estado do Rio esta¦endo uni máo quarto de hora de ce-•ebridade, graças a, escandalosa pro-tecção dispensada pelo seu governo aelementos que são a escoria da sua po-yulação.

Correm na vizinha capital noticiasalarmantes relativas a outros muni--iiJios do Estado, onde os governistas,não dispondo de maioria nas CâmarasMupicipaes, querem, no entanto, ele-,'t-r mesas suas para o anno que ago-.-a começa.

Um delles é o de 8. Gonçalo, onde:orrem ameaças de toda sorte a re--.peito

jdas quaes sabemos que Já. fo-••ani solicitadas providencias efficazes,tor intermédio do illustre juiz muni- •:ipal Dr. Oldemár de Sá Pacheco.

. Os. Srs.. hiinistros . da. justiça ¦ e da«grieultura, comquanto. tivessem com-carecido aó despacho' collectivo doiqntein, não despacharam com o Sr.iresidente da Republica, devendo fa-:el-o hoje. .

Por decreto de hontem foi nómea-lo para,. em commissão, exercer ocargo do sub-secretario de Estadolas Relações Exteriores, o Dr. Raultíegis de Oliveira, ministro plenipo-tenc.iario do Brasil na^Austria.

O Sr. ministro do interior compa-receu cedo, hontem, á sua secreta-i-ia, despachando o expediente dasua pasta.

S. Ex. retirou-se ás 15 horas parao despacho collectivo do ministério.

' O secretario da capitania do portodo Estado do Amazonas Emiliano daMello Sampaio foi transferido para ado Maranhão.'

Do contra-torpedeiro "Alagoas" pa-ra o cqntra-torpedciro "Santa Catha-rina" foi transferido o 2" tenente An-tonio Appel Netto.

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O 1° tenente Arthur Lopes Rego foidesignado pára servir na estação cen-trai de radiotelegraphla da marinha.

Foi transferido do contra-torpedeiro"Matto Grosso" para o couraçado"S. Paulo" o 2" tenente Celso Aprl-gio de Macedo Soares.

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Ao 1" tenente Cornelio Caldas deOliveira foi peimittido gozar em casade sua familia, nesta capital, os 90dias do licença que obteve para oseu Iratamenio de saude.

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O PAIZ -- QUINTA-FEIRA. 10 DE JANEIRO DE 1918

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Os sortefoíos de 15)10

ta Cruz c forte Marechal Hermes,l'$(U)0 ele etapa e $S33 de extraordi-narios.

5" região:Campinho. Deodoro, villa militar.

Realengo, Gerlcinó e curato de SantaCruz, 1$700 de etapa e $816 de extra-ordinários; fortalezas de S. João, Co-pacabana, Lage e Capital Federal,l$600 de etapa e $891 de extraordi-narios.

e Officios a cessão de uma da» ealasdesse estabelecimento.

Na 1" pagadorlâ do Thesouro Na-cional pagam-se hoje as seguintesfolhas: , _ _ ,_.._-_ t

Aposentados da viação de letras Ja Z e fiscaos de consumo.

E' hoje que expira o prazo parasé apresentaram ao quartel-general"ela

5" região militar os sorteados de1910 julgados incapa.es por umanno, e que são os seguintes:

Floriam» Werneck Mignon. Anto-nio Bezerra Barbosa, Deoclec.anoAlves Baptista, Estevão Lucas, Del-

phíiio ela Silva Moraes, WasWng on

Bueno; Manoel Machado Mendes,Luiz Carlos Brenil, Sevenano Jun-

queira Meirelles, Deoclec.ano Pe-

reira, Ezequiel Pereira dos Santo»,,Antônio Alves Ferreira, Carlos, Pe-

reira dos Santos, Ernani Loureiro,Oswaldo Napomuceno dos Reis, Fe-liope Ramos, Norberto Aliam So-

ci-ates Floriàno Peixoto VirgílioIéidro Pires, Gustavo BittencourtCbtí-im, Mario Mege, Waldémar do

Nascimento Pinheiro Albino Emi-

Jio Rodrigues, Humberto Bertolleti,Archimedes Aloxandnno de Anaia-lè Camisão, Arlindo da Costa Cam-os Ètelvino Granado Raul Padre.-

¦a Passos. Martinho de Assis Sou-za, Alcides Machado Telles. JoãoMartins, João B™"1'0.^"^..'rlque Fernandes da Silva, Walde-\Z Bardoni, Alcides Barros Pereira. Oswaldo Dias Po*^'* -f»"*'«"*Ribeiro Bastos, Jayme M-tta,Ma-noel José Paes, Durval de Oliveiracastro e João Jorge de Paula Pro-

VeOsa'que não comparecerem serão

considerados insubmissos, e, como

tao. Incursos no art. UWjf.-í;

pito" 1°, do Código Penal Militar.

Uma sessio patrióticaPromovida pelo Centro Academi-

eo Nacionalista, realiza-se no pio-ximo dia 13, no campo de SanwAnna uma grande sessão Patuoti-ca para a qual têm sido dirigulasmuitas adhesõos de associações aca.-,

demicas, commerciaes e operapiias^O Dr. Aguiar Moreira, d-'ect0'

da Estrada de Ferro penteai., do- Brasil consentiu que em todas as

estações dessa via férrea fossem

Pregados cartazes de propaganda.1 A Light adn Power tambem man-

dará pregar em seus bonds cartazes¦ _ies o mesmo fazendo diversas

____g« nos automovens do praças-

Os .tUomãcs no Rio Grande.

blf.

'$-¦'¦', ''''¦"¦

Conferências sobre a nossa si-tuíiçTio

Satisfazendo pedidos vindos elo

Interior de S. Paulo, o Centro Aca-

dèmico Nacionalista enviou como

seTemiS-arlo a esse Estado o dou-

to.ando Mario Pinotti, afim de la-

Ter discursos e conferências sobre a

nossa situação internacional.A nrlmeira conferência feita peto

S,A Pinotti. em Brotas, «espertou_r_nae interesse, tanto ns»im que o

^presentante elo centro . reaizou

outra palestra na mesma cidade.e o-

.itn-o ultimo, com a presença das

Sas de maior destaque no logar,

Jías Unhas de tiro e da de escotei-

ros. , Pelo Sr.. ministro da guerra foram

mandados servir addidos ao 1 ds

tricto de artilheria de costa o 1 te

.ente do 16" grupo de iarWhena *;

cides de Mendonça Lima í ilho e o£

tenente do T.^efeimento. de^ cayall^

ria Amilcar Sérgio Velloso 1 eaei

neiras.

Uma conspiração na Bahia.

O deputado Moniz Sodré, -leader- da

tan-S situacionista bahiana recebeu

hontem os seguintes telegrammas.

municipal; (luefol ajuda¦•" «^ umu

flo prefeito Jullo B'and5o, escre^

para ^"'e "So*o procurou.

laV^»;_^^^-^____b a to-

Tlr' ft°-*&T«.X "plinio Rocha,

^-'chegando? "estaya

o Dr. Simões

O procurador da Republica no Rio

Grande do Sul offereceu ao juiz fe-

eleral denuncia contra Theodoro

Walters, accusado de angariar, clan-

destinamente, dinheiro para o em-

presÜmò allemão, ultimamente lan-

çado, auxiliando assim uma nação

inimiga.Foi capitulado o delicto de Walters

no paragrapho segundo do artigo

87 do Código Penal da Republica.Esse allemão está recolhido á Casa

de Correcção de Porto Alegre.Foi ha dias preso, e recolhido ao

xadrez, em S. João de Montenegro, o

teuto Juüo Brutscke, secretario do

Club Rio Grandense, daquella cidade.

Motivou a sua prisão uma denun-

cia levada ao conhecimento do dele-

gado de policia, segundo a qual Bru-

tscke se manifestava ostensivamente

partidário da Allemanha, dizendo que

precisava "amar o sangue ailemão

que lhe corria nas veias".Entre as phrases virulentas, pro-

feridas por aquelle allemão, ha a que

se refere á entrada do Brasil na

guerra, e segundo a qual o nosso paiz

se levantara contra o império alie-

mão forçado pelos alliados.O delegado de policia, possuidor

da denuncia.intimou Brutscke a com-

parecer á sua presença, e, sendo In-

terrogado, confirmou elle muitas das

euas asserções, portando-se até ele

maneira inconveniente ante aquella

autoridade, motivo por que foi reco-

lhido ao xadrez.Brutscke já se celebrizou em Mon-

tenegro pela sua systematica ave?-

são ao Brasil e a tudo que é brasi-

leiro, a ponto de dirigir ha dias ao

intendente daquelle município um

officio a propósito cia nacionalização

da Sociedade Germânica, no qual .di-

zia que, embora aquella agremiação

tivesse mudado de nome, continuava

a ser germânica.

O Sr. ministro da guerra nomeouo 2» tenente do 50" batalhão de caça-dores Juvencio Correia de Araujo pa-ra o cargo de auxiliar do inspectorde tiro ele guerra c instrucção militarno Estado do Rio de Janeiro.

-• ——¦

Foram mandados servir os inten-dentes: Io tenente João Pedro \ i-cenzio, no 1° regimento de cavallaria;1" tenente Fernando Nogueira deBarros, no 2" regimento de artilhei-la,e 2" tenente João Nobre da Veiga, no2° batalhão de engenharia.

¦———• —

O Sr. ministro da guerra declarouao departamento do pessoal da guerraque as unidades com parada no Estaciodé Minas Geraes recebem numeráriopara o pagamento de vencimentos,massas e quaesquer outras despezaspela. directorla de contabilidade daguerra.

Na região do generalnto.Anda grande azafama nas rodas

militares, devido á recente lei que

reduziu de dois anos a idade para a

compulsória, porque com ella muitas

vagas se abriram nas fileiras do nos-

so exercito, desde os mais altos aos

mais modestos postos da hierarchia

militar.Fazem-se conjecturas de todo qui-

late, procurando insinuar este ou

aquelle official á promoção; e nessas

conjecturas quasi sempre são olvida-

dos nomes, que o mais elementar es-

pirito de justiça mandaria citar entre

os primeiros a receberem o prêmiodas suas virtudes, do seu valor pro-

prio, da sua dedicação aos devores

de honra da sua classe.Ainda ha dias vimos em um jornal

uma dessas reportagens de Lynce,

tão na moda agora, tratando das pro-moções no generalato.

Lêmol-a, e foi com uma indisfar-

çavol surpresa que constatámos

omissões imperdoáveis naquelles pai-

pites.Não era possivel, por exemplo, a

omissão do nomo- do general Setem-

forino de Carvalho entre os que de-

vem passar a general de divisão; no

entanto, lá não figurava essa brllhan-

te e inconfundível personalidade de

militar moderno, em que fts quallda-eles de um soldado por vocação se re-

unem o.s primores de uma cultura

admirável.Não nos interessamos pessoalmen-

te pelo illustre general Setembrinode Carvalho, mas como a sua não

promoção é, no nelo do exercito, um

facto esperado da justiça dos homens

o como ainda deve valer alguma coisa

entre nós a grandeza dos serviços

prestados, duvidámos da segurança

dos palpites que começavam por en-

volver um absurdo.Serviços de campanha, prestados

aliás a este governo, em um caso

grave da vida nacional, como foi o

elo Contestado, não poderiam ser eles-

lembrados justamente quando se

aproximava o momento de reconhe-

cel-os e galardoal-os.E tínhamos razão, não duvidando

da justiça, dos actos que o governovai praticar, pois já agora cremos

poder affirmar, de uma noticia cor-

rente nos circulos militares, que será

conferido o prêmio devido ao paclTi-

çácípr do Contestado, ao official com-

pleto que dá relevo ao nosso exer-

cito com o relevo da sua personali-dade.

E assim como esta, as demais pro-moções obedecerão, de certo, ao mes-

nio alto critério.

A Çü E__Q___SE_ RR A

Communicados offieiaesOs allemães conseguem peque-

nos progressos na rcglao dcYpres.

Communlcado official do maré-

chal Sir Douglas Haig:"O inimigo conseguiu penetrar na

imite de hontem dois d03 nossos

postos avançados do norte da es-

trada de ferro de Ypres Staden. Fo-

ram, porém, immediatamente repel-

lidos por contra-ataques. Realiza-

raos com exito um ataque de sur-

presa, na manhã de hoje. ao sul do

Lenu,tom_m£> duas metralhadoras."

Mtuitem-.se a iietivlilnile das av-tillicrias na frente íiani-e_a.

PARIS, 9 — Gòmmunicado offi-

ciai da tarde:"Em alguns pontos da nossa fren-

te a artilheria man't'eve-se em acti-

vidade intcrinittoiite.sem que se ve-

riricass-, comtudo, qualquer acção

de infanteria.O total ele prisioneiros feitos nas

operações de hontem em Selchepreyolevu-sé a 17íi, entre ps quacs um of-

fjcial e 18 otfíiilaçs inferiores."

A óanipanliá submarinaOs iillcjnites puzcwun n p .¦«*

mais run nãvÍo*-'i»osi>ital;

LONDRES, 9 ("?..) — ° '"rDény Mtiil"

diz estar inform-u!-.) cie que, apesar dasua recente promessa, 0*3 ullemãesacabam ele meltér a pique outro na-

vlo-hoHpittai.Felizmente, graç-is. á coragem dos

Offieiaes e elos marinheiros, todos os

feridos, doente:-*, o pessoal sanitário c

a oquipa.em puderam ser salvos.Em setembro ultimo, o governo ai-

lérniio compi-ometieu-se a níio mandarmais rnetter a pique navlos-liospitaestiílladòá que tivessem a bordo um of-

fiçial da marinha de guerra hespa-

¦iliola que garantisse o caracter elo

navio. Essa promessa era absoluta pà-ra os navios que atravessasem o Me-

clitei-ranco.Xo mesmo mez annunciou-se o ini-

cio de negociações para se obter lden-

tica promessa para todos os navios

que circulassem pelos outros mares.LONDRES; 9 (P.) -,0 almirantado

annuncia que o navio-hospitul "Re-

wa", procedente cie Gibraltar, foi tor-

pcíioado e niettido ti pique, nó estreitode Bristol, á meia noite do dia 1 elo

corrente.

Uma interessante discrlpcãò doaspecto do Udine, após a inva-são austro-nllemn.

Localização dc forças.

-Vnrescntado por Araripe, o sargento-

.MÍnioT sa gènto 'de

revoltar a policia.1 usarçeío Arlindo. que tudo combi-¦Sss^K

Alinime(liatamenté mandei prender Ara-ripe te le ouvido o reduzido a termoas dectoraejõès do sargento. ArarilM.^U:vliln pura o auto de inquérito, ás pei-Èuntas que lhe foram feitas negou of: l ila existência do movimento se-;íllclHoso; caindo, porém, em ""{"aa con-ti-ailicões. Confessou, entretanto, tiiuçrescripto a carta chamando o sargentoArlindo, que asslgnou com o nome eloseu cunhado Sento Sé, accrcscentanelo...... n fizera naturalmente, porque tra-

,,,-se por cunhados, visto haver mintaintimidade entre elles. desde quando am-Tios foram praças do exercito. Contes-s u depois ter bebido cerveja na vendado largo Dois de Julho, mas asseverournié ae encontrou occasionalmente com osargento e com Plinio, com os quaesficou combinada a prisão do governador,, ilo Pr. Seabra e a minha.

Vrarine estú actualmonte com a ta-milia em Jaburu e hontem não foi para

li preteslnndo ficar ua cidade sõ parav"v as festas de Reis. Araripe continuapv-so, sendo amanha ouvido Simões

' P.ülo Rocha, depois da prisão de

Araripe, recolheu se peso conforme ae-tC-niinou o ministro ela marinha.

.ellzmente nada mais houve, tenuosidi) muito concorridas as festas de Reis.Abraços — A. Cova, secretario de po-'"'•¦1'tfO

VERMELHO, T — Simões Fi-Um intendendo a Intimação, compare-ceu bole, fl. secretaria da policia, acom-ji-iniiartcj dns advogados Augusto César,p-ili-o Ri'ixc.s. Homero Pires, Vital Soa-ri * i- Medeiros Netto.

Wgou epie bouvesse ajustado plano dec«*i«pintcão o affirmou que nao esteve.';••! ii-ulo com o sargento Arlindo em',.....,

,Vo plinio Roolia. Disse roals ter ido-¦•ini- Pllrifo sexta-feira e que em casa,i .--,. enòóritfou o dito sargento, mas(¦:¦¦• não se tratou, então, da nenhumi'i'.»imc!hto subversivo. ...

fumo :i "Tarde"V»>éle sabbado, nou-»¦-¦'• publicado cnio Plínio Rocha não*.,-i;i yido encontrado pura receber aiii--ujão de sua. prisão e estava no

•¦'••rii.i-. seudo-lhe pedidas explicações.;..*„ «e assumpto, disse só ter sabido(|'i • o scu jornal deu tal noticia naqueller,'."'vtito. .• f-.v-a convcnoiilo de que o plano íoi.ei- ' 'to. preparado:-.'.:(¦,. i,-n i-. tarde n acareação do sar-j.,...-,, Ai-U-ieln foiri Simões Filho, o sar-(• ,1o eijiifl i*riiò'u o seu depoimento.• -,1-iy. i-ivitiurifi preso — A Cova, se-(-,..,..;-,, ,i^ póIltilH*!

Pelo vapor "Brasil", da Compa-nhia Jacob Árnt & C, chegou, trás-

ante-hontem, pela manhã, a Porto

Alegre, o 9o regimento de infanterift:

que se achava aquartelado na Mar-

gem de Taquary desde o anno de

1915.O 9o regimento foi transportado,

naquelle mesmo dia, para o Rio

Grande, sede da sua nova parada,

pelo vapor "Almirante Jaceguay",

que zarpou de Porto Alegre ás 13

horas.O 9o regimento, que tem actual-

mente cerca de 465 praças, é com-

mandado pelo major Virgílio Cae-

tano da Cunha, sendo a seguinte a

sua offieialidade: ajudante, capitão

Manoel Nunes Pereira Lima; secreta-

rio, 1" tenente José de Carvalho Li-

ma; capitães Rodolpho Homem do

Carvalho, Timotheo do Amaral Os-

tieich, Rodolpho Costa Bezerra, Elie-

zer Abott e Manoel Ufarino de Ál-

meida ; 1"° tenentes Francisco de

Freitas Evangelho, Propicio Rodri-

gues da Silva, Henrique Olympio de

Sampaio, Oswaldo Steiberg e Carlos

Augusto Pereira da Cunha e 2"" te-

nentes Alberto da Costa Pinto, Otto-

ni Outeiral, José Ricardo de Moraes,Veiga Abreu, Manoel Jacintho de Al-

meida, Gilberto da Costa Fontoura,Sabino José de Almeida Magalhães,e José Luiz Godolfim, e intendente,Io tenente Lamartine Collaço Veras.Como medico elo regimento está scr-

vindo o Io tenente M. Ferreira Braga

e como pharniaceutico o 2o tenente

Oscar Filgueiras.Em sua volta do Rio Grande, o

"Almirante Jaceguay" conduzirá pa-ra Porto Alegre, de onde seguirá

para a Margem do Taquary, o 5° gru-

po de obuzes, que foi transferido

para essa localidade.

Foram feitas hontem, no LloydBrasileiro, as seguintes designações:medico do "Maranguape", Dr. Alan*Aceioly Antunes; 1" piloto do.. Ama-zonas", Annibal do Prado; prat can-te de piloto do "Amazonas", Aclher-bal Piragibe de Oliveira; praticantede püoto do "Brasil", Antônio Gua-lhanone do Oliveira; barbeiro do"Maranguape", Annibal de ?"»»Lima, e dispenseiro do "Marangua-

p_\' João Lopes Nogueira.

ROMA, 8 (A.)—(Retardado) — OJornal "L'Epoca" transcreve a cartade um subdito italiano que ficou emUdine depois da invasão dos austro-allemães e que foi expedida para estacapital através da Suissa. _

Essa carta traz uma elescrlpçao doaspecto do Udine, por oceasião da en-trada dos aústro-allemães e búlgaro-turcos, no dia 28 de outubro ultimo.

Ao redor da cidade chammeja ofogo destruindo os depósitos de vi-vores, munições e benaina, incendia-¦Jos pelos italianos, emquanto as se-cções do serviço de saude do exercitoo da Cruz Vermelha, retiravam os ul-cimos doentes e feridos, que eram le-vad.pà para os trens que os deviam¦iinduzir para outros pontos. Logoque partira para o interior da penin--,ula o ultimo trem, milhares ele pes-soas deixaram a cidade, a pé, ao mes-nio tempo que nella entravam os Ini-migos. F.stes obrigaram logo a popu-lacão que ali ficara a entragar todosris viveres e combustíveis que pos--mia. ,

Os búlgaros alojaram-se no palácioda Camará Municipal. Todos os esta-i.elecimeutos commerciaes que seachavam fechados, foram arromba-do3, carregando os invasores com to-elas' as mercadorias.

Os áliemães impuzeram ã popula-ção de Udine a. obrigação de se reco-iher ás 19 horas, sendo prohibido sairnela manhã, antes das 3 horas.'

Os cafés e restaurantes foram con-fiados a vivandeiros allemães c o•ómmando austro-allemão constituiuíirn simulacro de magistratura urba-na com renegados italianos.

Acàinparihanclo os invasores veiutambem ó carrasco com os seus aju-dantes, quo trajam o uniformo dasfor.cas austríacas.

Foi iniciada a publicação da daz-•ietia dei Vei-ielo". torpe jornal, que éimpresso na. typogyaphiá roubada aolornal "La Pátria dei Friuli".

Be todas as partes da província-negam comboios carregados de mer-eadoriasi moveis e utensílios e outrosobjectos. fruto da rapina cios nossosinlmlg-os, sendo tudo reniettido paraa Áustria. ' ,

Nos theatros Minerva e faocial es-trio trabalhando varias dansarinns eeanQÒhetistas viomienses, para eliver-Ui- a guarnição inimiga.

A cidade de Udine esta repleta deaçambarcadores austríacos e bul-garos. ¦¦ .->.

Na primeira semana de novembroultimo, visitaram a cidade os impera-dores da Allemanha e da Áustria-Hungria e o rei da Bulgária. A popu-iacão, aterrorizada, teve ordem de seconservar nas suas casas e de chegarás janelas sob pena de ser fuziladapelas senünelas collocadas em toelasas ruas. ,. ,„

Essa carta foi escripta no dia deNatal e narra a tristeza e o terror quedomina a cidade.. Termina com estas

palavias: "estamos fartos de sof frei!Não podemos mais continuar assim.

a França continuara na lueta até

que a causa aluada esteja ganhaAntes da Alsacia-Lorena ser entre

gue a França, não haverá jamaisPaz na Europa. A Allemanha dese-

ja fazer a paz, e disso nosLm»bemos, ha alguns mezes. Ella tentousondar-nos, e por isso mesmo ellasabe que gênero de paz a Gra-üretanha e os seus alliados estão dis-

postos a aceitar. Fizemos, por viasapropriadas,

"com que _ ella oonhe-

cesse as nossas condições sem queobtlvessemos qualquer resposta.

O povo russo comprelienderá bemdepressa que a sua causa é idênticaá dos alliados e terá, então, ou departicipar de novo da guerra, rom-pendo as negociações com a Alie-manha, ou pelo menos associar-seaos seus antigos alliados. contandocom elles para que, n"ò momento daconclusão de uma paz vantajosa,elles salvaguardem o patrimônio dopovo russo."

O Sr. ministro da fazenda, atten-dendo ao que requereram Medeiros& Martins, negociantes em Juiz deli*óra, resolveu permittir-lhes que pa-guem em prestações semestraes dei:0O0$, cada uma, a quantia de réis4:22G$S10, restante ela de 11:02G$810,proveniente da multa que lhes foi im-posta de sonegação de impostos deconsumo.

* O Sr. oi*nistro da' guerra, em aviso

i *>..ni-.•:i». mandou adaptar a se-.1.1 è iúbeiú ele fixação dos valores

.'¦in namento da força federal em¦..•-,,••. /i-südades das regiões mili-

¦ l:-e •»- ¦nv.-ntos- niilitareG e forti-.:•• )' i-pirlão:

• ;'i ¦' 1UUS0 ele r'tapn.7 Nithe-¦ ,' • f»vip-i e $lill- dc extra-

j .'. *;.',, üo -i.-.-onte, 1$?00 de. .. ,., .. * ;n i i|-. •..•>:f,-.'o:-ilin:irios; São'-, -i. i:;:l-í;.-i. I$".'(r ile etapa e Í842p. (-;tr(iii-'li0.irio:i; (luaiMtib.l. 2S500I- -;-i--t- íVii-t.-ileMifi dé iiiiíiuliy. San-

O Sr. ministro da fazenda appro-vou hontem as designações feitaspelo Dr. Fábio Bueno Brandão, pre-sidente dos concursos de Ia entranciade empregados de fazenda e agentesfiscaes dos impostos de consumo, pa-ra a mesa examinadora dos mesmosconcursos.

Ficou assim constituída essa mesaexaminadora: portuguez, Dr. Henri-que Guimarães Lagden; francez, Dr.Ary dos Santos Silva; inglez, Dr.Theophilo de Almeida; arithmetica,Dr Octavio de Lima Tavares; alge-bra, Hildebrando Newton Barcellos;geographia, Dr. Romulo Rubens Ca-valcanti de Avellar; legislação de fa-zenda, Dr. Carlos de Carvalho, e es-cvipturaçoó mercantil, o guarda-livros Júlio de Abreu Gomes.

Com quanto seja uma única a mesaexaminadora ele ambos os concursos,as matérias do concurso para agentesfiscaes são apenas português, francez,arithmetica, legislação de fazenda eescripturação mercantil.

Paia a realização dos concursos, oSr. ministro da fazenda solicitou hon-tem ao director do Lyceu de Artes

Um pequeno discurso.

Minhas senhoras o meus senhores.

A politica não tem entranhas. Isso

foi dito ha meio século talvez; mas

o estadista que pronunciou tal sen-

tença, se a tivesse de proferir hoje,

acerescentaria talvez um addendo ou,

para falar a linguagem orçamentaria—uma emenda: a politica não tem

entranhas e não tem vergonha,Em compensação, a politica tem

devoções piedosas, das quaes não

abre mão e para cuja pratica é capaz

até de fazer violências e commettersacrilégios.

Em Alagoas existe uma cidade de

Viçosa, nome que não se sabe se foi

dado antes ou depois da candidaturado Sr. Arthur Bernardes á presiden-cia de Minas. Em todo o caso a cida-

do de Viçosa existe em Alagoas. E

lem um vigário. E o vigário é quenão vai á missa do Sr. José Fernan-

des, que tem na pessoa do intendente

daquella villa um correligionário in-

transigente em todos os terrenos.Aconteceu que os partidários do

3r. intendente queriam unia novena

na matriz e a ella se oppoz o vigário.

E fechou a Igreja aos fe.rnandistas.O intendente reuniu os seus fieis e

arrombou a igreja o fez o prinieirodia das novenas. Quiz desfaria pro-var a sua piedade religiosa, cuie a

autoridade do vigário não reconhe-

ceu, communicando o caso ao bispo,

a quem se queixou. Este, por sua vez,

rueixou-se ao governador e o Sr.

Baptista Aceioly mandou um cabo e

duas praças garantir o sacerdote e

tornar effectiva a prohibição paro-chiai.

Este caso escandalizou muitíssimo

a população catholiea de Viçosa o

alguns entendem que constitue mais

um patino de amostra dos processosviolentos do .efernandismo alagoano.

E* preciso, todavia, reconhecer queha crime, pois houve revolta contra

a autoridade legitimamente, divina-

monte instituída sobre o exercido do

culto na matriz do Viçosa; mas tam-

bem o crime ahi não é por falta, mas

por excesso e excesso de devoção, de

religião, de piedade christã. Afinal, o

Intendente estava habituado ás snas

novenas e o vigário o feriu no queelle tinha de mais caro^—nas suas de-

vogoes.Meus senhores e minhas senhoras,

parece incrível que no século XX, na

cidade de Viçosa, em Alagoas, um

intendente, autoridade civil legal-

ment* alheia ao exercício doa cultos,

se lembre de arrombar uma matriz

para tirar novenas para uso parti-dario. A politica associada fts novens

de S. Sebastião! Francamente, mi-

nhas senhoras e meiis sentooref: não

acham que ossa pilhéria v-to *Mim

quinhentos reísT

As victiinas são apenas cm nu-mero cie tres.

LONDRES. 9 (P.) — Officialmenteaiinuncia-se que todos os feridos do"Hewa" foram transportado*; para os

navios-patrulhtte, que,;, itambem reco-lheram o pessoal sffnitario e os tri-

pulantes daquelle nnvio-hospital.O numero de vlctimas é, somente,

de tres, pertencentes ã equipagem dc"Rewa".

Os allemães nnminciam que vãoestender o scu bloejueio ao Cli"bo Verde, Dakar o costa afi-i"cana. ...

PARIS, 9, (P.) — A "Gazeta da

Allemanha do Norte" áimuncíá uma

nova ampliação do bloqueio submarinoallemão, que', a partir de 11 do cor-;rente, se estenderá em torno dos pon-tos de apoio dos alliados: archipclagode Cabo Verde, Dakar e costa afriea-na, ligando-se essa zona pára leste

ao circulo elo bloqueio dos Açores atéalém da ilha clã Madeira.

Os conunentarios do "Temps".

As mais italianas aconselham cpedem u resistência.

ROMA, 8 ,-A.)--(Retardado) — 0Sr Orlando, presidente do conselhofte ministros, recebeu a cqmmjssuodas mais italianas, epie pediu-lhe •1_»A-

"r„ qiie o governo continue com a

maior energia a campanha tendente,a conseguir uma resistência internamais efflcaz.

O Sr. Orlando afflrmou-lhes con-tinuar no firme propósito que já ma-nifestara á Câmara o ao Senado e

que terá plena execução.

Reunião dos chefes dos governosalliados.

ROMA, 8 (A.) —(Retardado)—Ali-nuncia-se a reunião para Inove, emParis, dos Srs. Orlando, Lloyd ..Ge-ergo Çlémeucéau o do representantedos Estudos Unidos, para discutir va-rios assumptos dc interesse geral.

Offieiaes compollldos a seguirpara o "1'ronl,"'.

POMA fl (\-) — Õ ministério da

guerra ordenou a todos os offieiaes das

Sós dos nascidos até 1892 a partirpara a zona de guerra, iloterminuri-do rigorosas medidas para impedir queessa ordem seja burlada,

Realizou-se a primeira sessãoplenária da Conferência deBrest-Lltowsk.

LONDRES, 9 (A.)— Telographamdo Amsterdam, dizendo que noticias

de Brest-Litewsk, ali conhecidas,informam quo os chefes das de-

legações russas e dos impérios cen-

traes ás conferências da paz, tive-

ram hontem uma reunião prelimi-nar. afim de ser assentados detalhes,formalidades e programma de or-

dem dos trabalhos. A esta reuniãoassistiram os Srs. Trotzky.von Kuhl-

mann, conde de Cserin e TaloatBey.

Hoje,' de manhã, realizou-se a prl-meira sessão plenária. Em seguida a

esta sessão, houve uma entrevistaentre os delegados das potênciascentraes e os representantes da Re-

publica da Ukrania.

As "Traelc-Unlons" c os soclalls-tas Inglezes endossam o pro-grnnima Uo Wilson.

LONDRES. 9 (P.) — A commissãoparlamentar do Congresso das "lrade-

llnions" o a commissão executiva dopartido nacional socialista, reunidas emsessão éonjúnta; approvaram um ma-nifesto endossando Integralmente oprogramma contido na mensagem elopresidente Wilson ao Congresso Fe-dbral elos Estados Unidos, e deelaran-do que ella ô como que o prelúdio dasfuturas negociações de paz.

Resta agora, diz o manifesto, que aspotências centraes dêm prova do seusincero desejo de converter em reau-(làdes praticas as idéas do presidenteamericano.

O referido manifesto acolhe com es-pecinl agrado os pHneipios sustentadospelo Sr. Wilson sobre a liberdade dosmares e sobre n necessidade de dispen-sar á Rússia todo o apoio para a do-finitiva affirmação dos seus leleaes de-mocraticos;

A satlsfaç-ão dos jornaes ingle-/.es jiiêlii mensagem do presi-dente Wilson. *-»

LONDRES, 9 (A.) — O "Daily

Chroniole", om seu editorial de hoje

comuienta a mensagem enviada hon-

tem ao Congresso dos Estados Uni-

dos pelo presidente Voodrow Wil-

son. Diz que embora á hora em queescreve não seja ainda conhecida

a integra completa da mensagem,

não pôde deixar dé exprimir a sua

viva satisfação pelos trechos conhe-

ciclos, vendo que mais uma vez o

piiesi-onté Wilson aproveita uma

grande oceasião para guiar não só o

seu paiz, mas tambem a consciênciado todo o. mundo civilizado.

Os elogios dos jornaes france-zes.

PARIS, 9 (P.) — A.lH-oposilp daextensão das zonas marítimas interdi-ctas aos navios mercantes por parteda Allemanha, o "Temp:;" observa queo porto cíé Dakar, onde até hoje nun--ca—se assignalou " presença de umsubmarino inimigo, é o poiito de es*cala dos navios da America do Sulo acerescenta que, sendo já-previstasessas nova:--, disposições allemãs, os ai-liados se acham preparados para fu-zér-llies face.

O "Temps" faz resaltar ser esta aprimeira vez que o presidente Wilsonse pronunciou,;sobre a Alsacla-I.pre-na o registra com satisfação no co-meei» do anno novo esse testemunhe*de

'solidariedade dado a] França, esse

penhor da victoria dado á causa dodireito. •

0 esforço italianoOs rc.ultiulos dn coiilereiieia

CH-onoiniea dou «Hhido*,

ROMA, 9 (A.) —(Retardado)—OSr Francisco Nitti, ministro do the-souro. expoz ao Sr. Orlando, presi-dente do conselho, 03 resultados, sa-tisfatorios para -os interesses ilalia-nos, da ultima conferência econômicainter-aliada. Essas reuniões repetir-se-hão mensalmente, e a próxima te-rá logar em fins do corrente mez, nacidade de Londre*.

Os commenlarios da imprensa nodiscurso dc Lloyd George.

ROMA, (A.)—(Retardado) — Aimprensa italiana commenta ampla-mente o discurso do Sr. Lloyd Ge-orge sobre os actuaes fins da guerra,visados pela "Entente" e ao qual osimpérios centraes deverão respondercom toda a clareza. O Sr. Lloyd Ge-orge demonstrou que a paz dependeda mudança da mentalidade e dosprogramma' austro-allemães.

O próprio "Osservatore Romano ,jornal do Vaticano, julga esse dis-curso da mais alta importância e quepoderia servir de inicio ús negocia-e-ões pára a paz, pois sabe-se exacta-rnente o que quer a "Entente" paraassignal-a. Cabe agora aos austro-allemães esclarecer o próprio pensa-mento e propósitos e devo-se esperarquo o façam por meio de um discur-so em publico, por um dos sejis esta-distas, que seria preferível. Nas nego-ciações secretas com ós representan-tes da "Entente" deverá dominar oespirito de conciliação, para que dei-las pousa surgir a aurora da paz.

Anniversario da rainha Helena

ROMA, 8 (A.)—Por motivo do an-niversarto natalicio ela rainha Hele-na, toda a cidade amanheço" emban-deirada. *

Em torno cia pazA confi>rci.cla ele Bicst-Li-

towsk.

LONDRES, 0 (A.) - Ctá$£ujS-. Brèst Litowsky o Sr. Trotzky o.osdemais delegados russos paia reataias negociações da paz com a Ain-manha.

. impressão eau-üiilu eni NovaYork, pela iiicjisiigem d*> Sr,Wilson.

' NOVA. YORK, 9 (A.) -- A lm-

pressão geral produzida pela men-Sarem do Sr: Wilson é de ter o pre-,"sieWnte

dos Estados Unidos conside-rado os óbjectlvos ela guerra ele ac-còrdo com as recentes declaraçõesdo Sr. Lloyd George.

O S" Meyer Lomlon, membro so-cialistji' dn. Câmara elos Ropre-ioiitan-tes, qualifica o discurso do Sr. Wil--íoi! do contra-ofiensiva da paz, ao-cròscèntandü fliie os Estados Unidosterão a-ísim um poder mais coniple-to sobre a continuação da guerra esobre a sua conclusão, do quo nospoderiam dar todas as ostensivasmilitares, pois não ha no program-ma -do Sr. Wilson nada que possaprovocar serias objecções por partodos impérios centraes.

Como o ministro inglez do tra-utdlió ciicni-a o di-çurixt u<>Sr. Lloyd George.

O discurso pronunciado pelo presi- _dente WÍImoii oecupou o logar de hon-ia dos lonmes da tarde.

O ".louriial", tratanelo cleses impor-t-inte documento, diz -que é a magna,-arta da paz futura, vindo logo apóso recente discurso do chefe do gabl-nele inglez.

As palavras dos governos americanoe britannico comparadas de perto, cm-bofti se encontrem algumas eliCteren-"as no modo de discutir diversas que-stões, iiã. apontam nenhum dèsaccor-dó politico essencial; o que se nota''¦ que Wilson trata com mais sym-pathia o "bolsheviki", mas observa-selambem que a America não soffreumula com a eulastrophe russa, comoo que sòffreriítn os alliados da frente,oecidentni.

As declarações do presidente Wil-sim foram unanimemente, ajiprovadus.

2STa H.ttssiaUnvcotil'lil'10 com a missão ml-

litar íituii'i'Z.1.-

LONDi:'.!-:s, !) (A.) — O "Daily

Muil"' tii_i\.noin que o chefe da mis--«do miíftar fninoezii na Russiií, ge-iieral Mtssci; rÇBpondeii ao Sr. Tro-l,.ky, ministro das relações exteriore:;,sobre o procedimento dos offioines quea compõem, dizendo que a missão ésomente official e erroneamente deucertas informa ções..

Em vista disso, o Sr. Trotzky or-

denpu a inimedi.-tU- saida do officialdo território russo, acrrcscetit.ando-seque mandou chamar u Pett:ogiado to-

dos os offieiaes francezes quo se en-

contram nos unhas de frente.

lia frente occidental

elles proseguirão em suas opera-

ções.O violento ataque allemão, na

margem diroita do Mosa, não teva

outro resultado senfto o de ter o

inimigo soff rido perdas asngrentas.

Na frente italiana liptivo«penas pequenas escaramuças.

ROMX, 9 (P.)—Communlcadodo supremo commando italiano:.

«A cavallelro do Brenta, vivas ra-

jadas de fogo. Através o Piave, en-

tre os montes do Vai Dobbladene o

Montello, tiros tamborilantes.0 nosso tiro de barragem fez

fracassar uma pequena tentativa de

ataque do inimigo na direcç5o dc»

monte Melago, planalto do Asiago.

Na região do monte Asolone, en*.

contro de patrulhas e captura d«

alguns soldados inimigos.No Solarolo, bombardeios reol«

procos oom bombas de mão.

Na planície, em frente a Palaz-

zon, dispersámos vários grupos de

trabalhadores inimigos.Nas cercanias de Noventa, hostl-

lizámos efticazmente os movimen-

tos inimigos.0 tempo continua muito máo en»

toda a linha de frente."

c:T Pela AllemanhaA questão das subsistencias está

tomando um aspecto gravia-filmo,

LONDRES, 9 (P.)—O correspon-dente do "Daily News" em Bernatransmitte d'ali as impressões d»uma eminente personalidade hollan-deza, que acaba de chegar da Alio-manha, sobre a questão do abasteci-mento de viveres naquelle paiz.

Segundo essa narrativa, só quemfor rico é ciue pôde matar a fomehojo em dia na Allemanha. A pri-meira pergunta ejue ali so ouvia fa-zer por toda a parte era esta: "Quan-

to tem perdido no peso ultimamen-te"''

Be alguns soldados ouvi que tl-nham perdido trinta libras duranteuni curto período ele licença passadocom a familia. Por toda a parte só seouve falar em comestíveis.

Na Allemanha actualmonte é raroavistar-se uni cachorro. E isso pordois motivos, igualmente ponderosos:o primeiro é que os cães nada encon-trariam que comer e o segundo é queelles mesmos são comidos.

A dysenteria, entre as crianças, fazverdadeiras' devastações, sem coutaras mortes causadas pela forno na po-puiaçãc infantil."

\ este respeito, o correspondentedo "Express" em Amsterdam referea declaração de outro subdito hollan-dez:"O que era ainda incerto o annopassado;: disse este informante, tor-nou-se agora dura realidade. Já nãoé mais possivel persistir em negarque na. Allemanha ha gente que temfome." , ,

O mesmo correspondente contaque, de um numero do "Vorwaerts",ultimamente supprlmldo pela censu-ia, foi mandado imprimir um extra-cto, que correu toda a Allemanha emfôrma de pamphleto e no qual se dl-ziá abertamente que innumeras pes-sous estão morrendo á mingua na Al-lenianha; que sessenta e cinco, mi-Ihões do allemães estão curtindo sof-frlmentos atrozes, e que essa gentenão ha de continuar sempre calada.

A mesma publicação declarava quea Allemanha está em vésperas deuma catnstrophe peior que a. da Rus-siit, isto é, que vai ser derrotada eque acabará perdendo a guerra.

O correspondente acerescenta quetoda a pessoa em cujo poder for en-centrado um exemplar do menciona-do pamphleto é passível cie processoe pena de prisão por prazo longo.

Os fermentos de revolta, conclue,existem por toda a parte no paiz.mas não ha quem se atreva a enca-beçar o movimento, tanta é a certezaque a menor velleidade de revoltaserá reprimida pela policia com im-placabilldade.

Os socialistasPalavras do Si*. Albert Tho-

mas.

PARIS, 9 (P.)— Regressou eloLondres o "leader" socialista e ex-ministro das 'munições Sr. Alberti.ómás;

Entrevistado, declarou o Sr. Tho-mas:

"Fui a Londres precisar, peranteos noi sos camaradas inglezes, queos socialistas francezes jamais pedi-ram uni plebiscito para resolver aquestão dá Alsacia-Lorena,visto quequeremos s.méiite a volta pura eámples das duas províncias."

O Sr. Tliomas declarou, em se-,,'uida, que o discurso pronunciado,rio sabbado, pelo Sr. Llóyd George,nobre o.s objectivo» da guerra, foiunanimemente approvado pelo gabi-i.'iate' ele guerra, e acerescentou:

'"Não posso dizer com que emo-

ção ouvi o primeiro ministro pro-òuiiciar, em nome de toda a naçãoingleza, ¦ sobre a Alsacia-Lorena,aquellas nobres e bellas palavrascom as quaes se regosijou toda aopinião franceza. Vivemos, então,urna hora ineseruecivel. "

lima conspiração dos socialistasallemães a favor da pító, se-

gundo o prograinma do par-tido.

A aetividade subsiste, apesardo niiio tempo—Unia impor-tanto opermjão na Alsucia,

' LONDRES. 9 (P.) — O SI'. Ro-berts, ministro do trabalho, falandoem .Huddeisfiold, alludiu ao discur-so do Sr. Lloyd George, dizendo efiio,a seu ver, o discurso do chefe 'do

gabinete teve o excellente effeitode purificar a atmospliera e dedissipar appréherisões. Os seus colle-gas de governo, que tinham~is suasopiniões políticas desde antes daguerra, não consentiriam em pro-longar a guerra apenas por maisuma hora, se não estavam de com-pleto accordo com a exposição dosfins da guerra feita pelo Sr. LloydGeorge. E acerescentou o Sr. Ro-berts:"Nada vejo na attitude da Alie-manha quo possa fazer crer na pos-sibilldade da realização de uma pazem que o povo confia. Antes da Bel-gica ser completamente restauradae completamente indemnizada pelosdamnos soffridos, é-nos absoluta-mente impossível entrar na sala daConferência da Paz. Durante todo otempo em que a Allemanha alcan-çou vlctorlas, era impossível distin-guir os differentes partidos pollti-cos existentes naquelle paiz; masagora a situação modificou-se. Es-

i tou convencido, por outro lado, que

PARIS, 9 CP"-)—Apesar do máotempo, a linha de frente não esteVeinaeliva, tendo havido duelos conti-nuos de artilheria, freqüentes reco-rihecinientos e ataques de surpresa.Montem, especialmente, houve con-sideravel aetividade.

Destacamentos francezes conse-

gulram realizar, na Lorena, .entreRupt dc Med e o Mosella, uma ini-

portanto operação de sondagem, quedeu em resultado a conquista de in-teresxalites infovin ações sobre ps in-tuitós do inimigo nas vizinhançasele Metz, onde tinham sido assigna-laelas grandes concentrações ele-tropas.

Os allemães continuam a uiinun-ciar uma offensiva formidável nafrente occidental. isto no momento

preciso em que o estado-maior alie-mão promulga a decisão referenteá organização do linhas, concebidacom espirito claramente defensivo.Assim, pois, não é sem receio que

NOVA TORK, 9 (A.)--O corre-spondente telegraphico Oswald Scr.u-ette annuncia de Zurlch, onde se cn-contra, para o flPfcu jornal, que cir-culam boatos insistentes ela existen-cia de uma forte conspiração geraldos elementos socialistas na Allemã-nha, a qual se estende atê fóru. dosfronteiras, pela Rússia a dentro,abarcando mesmo os paizes seandi-navos e alcançando a própria Suissa.

Essa conspiração teria por fimabater

' todos os impérios existentes

ainda nesses paizes e fazer a paz con--foi-me o programma do partido.

Nada, entretanto, transpira comsegurança.

A cooperação dçs EstadosUnidos

. ./¦ "' - -;

Accónios com a America doSul para limitai* a exportaçãodo ouro.

NOVA YORK, 9 (A.)—-O gover-no dos Estados Unidos pretende os-tabelecer brevemente accordos comoutros pai/.es da America do Sul,para limitar a exportação elo ourodurante a guerra, e aer adoptado o

<**,.-.-

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1918_12145.pdf · '"¦";-'s æ¦'. ¦¦:'-' m m ¦Htggaes" SEDE SOCIAL 7 na'-Avenida Rio Branco, N°.M28, 1.10 6,132 Ir. ¦¦|1 ¦*

O PAIZ --. niUNTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

systema de fazer depositar o ouropelas lcgações do3 mesmos paizes,cm bancos d'aquj: Será fixado o to-tal de cem milhões para esses de-positos e para cada paiz, excéptuan-

poderádo o Brasil, queaté 150 milhões,saldo que tem a

Estão emlitivlos, distrtnlciros.

depositardevido ao enorme•eu favor.

coristrucçaO;ibuidps por '. «WS)

cs-

fíOVA YORK, 9 (A.)—O conse-lho da. defesa nacional ánnuwiiaque se acham em plena actividadeos estaleiros de 2ü Estados, queprocedem á construcçãonavios, representando 9.toneladas.'

dè 1.41)9UUÜ.ÜOO de

m

A attitude do JapãoUm

Hiõcsempréstimo

& China.dc deis ml-

PEKIM.¦¦¦Japonezes,sortiúni"uni convênio

o (pt)_Os banqueirosem nome de um ' "con-

Internacional, assignarampura emprestar ú Chi

nu dez mllliõés de "yen

pelo prazo de um annoO empréstimo, que

pelos impostos sobrevence o juro de 1 o',o.ros cobraram tambémmissão de 1 ojo.

em ouro,

é garantidoas salfiVas,

Os banquei-uma' com-

Os jnponezcs vão proteger osinteresses dos aluados cin Via-dlvostoeu.

NOVA YORK, 9 (A.)— Commu-nteam de Toldo que parece ter sidorealizado uni accordo sobre a re-méssa dc tropas jqponezas paruVitidivostocic, afim de proteger osinteresses dos alliados, logo que se-

jain necessárias.A situação em Vluilivotosck é

bastante critica. Os liiaxiinal.lstasfiscalizam as officinas do governo

bancos e os principaes

A imprensa é, na sua maioria, oppo-sicionista, auspiciando a derrota dosactuaes dirigentes da associación.

Intercâmbio coinmcrclnl entro oBrasil c a Argentina.

BUENOS AIRES, 9 (A.) — O pon-tão ''Patagônia", que o ministério damarinha está transformando em naviomercante, tendo-o cedido uo ministérioda agricultura para servir pura o In-teroumbio com o Brasil e o Uruguay,só estará píòmptò no mez de fevereiropróximo.

lisse navio será tripulado por mari-nheiros da esquadra nacional e faráò transporto exclusivo de frutas, vi-nho o trigo, realizando cada dois me-¦'.es tres viagens redondas.

O ministro da Bolívia entrega ussnas c-redonciuos.

BUENOS AIRES, 9 (A.) — O novoministro boliviano nesta capital, S..Snnchez, apresentará amanhã, na Ca.-su Rosada, as suas cartas credenciaes.

O aótp revestir-se-ha da solemnt-ilude do protocollo.

A estabilidade dos cninblos '

BUENOS AIRES, 9 (A.)—O go-verno franeez solicitou á nossa chan-oéllarla alguns esclarecimentos sobreii estabilidade dos câmbios estabeleci-.tos para a compra do excedente dac'òlhél,tá argentina.

Sabe-se que o empréstimo argen-tino aos alliados serã distribuído en-tre os bancos de La Nacion e os dosulliutlos aqui.

bIVROSJSlOVOSA Cura dos nervosos, pelo

Dr. Antônio Austregesilo—Edição de Jncintho Ri-beiro dos Santos.

Unia entrevista comda Hespanha.

o ministro

os estulielc-cimentos tle coniníercio.

Além disso, 3 . BOD japonezes resi-.dentes no distrietó dc A mui; procl-'sam de auxilio para estabeleceruma severa viKiluncla sobre 80,001"prisioneiros allemães que se acliuininternados naquelle distrietó,

Accrescèntani as mespiasque 300 trabalhadoresdas estradas dc ferroUnidos, quo. deviam se

noticiasom pregados

dos Estudos«jiilr paru a

Rússia, estão ainda nn Japão, u es-pera do desenvolvimento dos itcori-tecinientos.

A guerra no ar

O Iiulnnço dc dezembro 6 sa-tisfatõrlp pnra a França.

.)—O balanço rela-da guerra aérea, é

satisfatório para ademonstra que os avia-

dores francezes abateram nesse nica

quasi quatro vezes mais apparelhosque o adversário.

PARIS, 9 (P-tivo a dezembro,particularmenteFrança, pois;

Informações diversasKovcrno australiano.O

ivIAIBOURNE. 9der" do partidoGwynne Tudor,bencia de chefiarlia no, emghes, que

(P.)— O "lea-trabalhista; Sr.

aceitou a incurii-o gabinete austra-

substituição do Sr. Hu-acaba de deinittir-se.

BUENOS AIRES, 9 (A.)—O em-baixador hespanhol nesta capital, en-uevistado sobre a sua próxima via-Sem á Hespanha. declarou que a pó-do realizai' tranqüilamente, pois o Sr.irigüycn tem completamente defini-Ia a sua attitude na politica interna-¦ionai. Propõe-se a negociar junto !\sorte de Mudrid a verba necessáriapara a compra de um. palácio ondeJique instalada mais coudignamentei embaixada aqui o também .obtervalidado pura os-titulos universitáriosíespanhoes na Argentina.

A embaixada militar chilenapuniu para a Hespanha.

BUENOS AIRES. 9 (A.)—A bordodo vapor hespanhol

''.Infanta Isabel"partiu 1'aru a Hespanha a embaixa-Ia militar chilena, chefiada pelo go-neral Bfieva.

O efnburqüè foi realizado ante uma•norme concurrencia, notundo-se osrepresentantes do presidente da Repu-blica o de todos os ministros, pessoallá embaixada hespunhpla', da legação

.lo Chile, diplomatas, altas patentes«lo exercito e da marinha o persona-lidados de destaque. .

Roubos de correspondência pclocanal do Panamá.

SANTIAGO. 9 (A.!—O agente pos-ml chileno no Panamá coinmunicouVs autoridades norte-americanas do•anal que a correspondência destina-

«Ia. aos paizes sul-americanos neutros3stíi sólido subtraída, nunca chegandouos seus destinos.

O illustre professor, Dr. AntônioAustregesilo acaba de publicar maisum livro, que é incontestavelmente de

grande valor para a~ classe medica e

para aquelles que, .nervosos, pensamsoffrer de males graves e incuráveis.

A cura dos nervosos é o titulo do

livro do illustre professor e homem de

letras e está escripto de modo a ser

facilmente comprehendido "por todos.

O Dr. Antônio Austregesilo estudaem sou livro todas as fôrmas do ner-

vosismo, as melhores informações,apresenta variados casos clinicos e o

modo de combater esses males. Assim,A cura dos nervosos estuda a debilida-de nervosa, instabilidade, irritabilidade,emotividade ou conimotivldade, rithmose periodos, toxifilia, os phenomenosvaso-motores e secretorios, os sympto-mas que mais atormentam os nervo--os, medo de loucura, medo de synco-

pes, de congestão, de quedas súbitas narua; terror das alturas, duvidas, escru-

pulos e caprichos; Insonia, cansaço,fraqueza, eonimoção e emotividade,perturbações gastro-intestinaes dosnervosos, inappetencia invencível porescrúpulos ou terror de alimentação;

perturbações intestinaes, falsos doen-tos do apparelho geaito-urinarlo; re-educação; uuto-suggestão e auto- psy-cbterápia.

O editor Sr. Jacintho Ribeiro dosSantos, como sempre, caprichou emapresentar um trabalho perfeito e o•'onseguiu vantajosamente. O livro em

luestão é portátil, bem encadernado e«mprésso em magnífico papel.

rio a seu cargo, que podem fazer usodo telegrapho, em se tratando de ser-viço publico.

Ao ser collega da pasta da agricul-tura o Dr. Antônio Carlos, ministroda fazenda, tendo em vista haver sidodefinitivamente encerrada, em 30 desetembro do anno passado, a escri-pturaçâo do exercício de 1916, decla-rou-lhe que não pôde ser autorizadaa delegacia fiscal no Amazonas a ap-

a renda relativa ao referidotiver sido recolhida á.plicar

exercicio que u>«. ——- - .delegacia no pagamento das fo haSTdo pessoal encarregado dos trabalhosdas fazendas nacionaes dc Rio Bran-co e guardas ali existentes..

Esteve hontem no gabinete do Dr.\ntonio Carlos, ministro da fazenda,ô coronel Carlos Thomaz Pereira,commandante superior interino da«'uarda nacional no Estado do Rio (leinnmi-n mie foi agradecer a S. Ex.

3 __¦—— '"'

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Vi«: ¦ \ sn«S?fi scí\iStM. -.;¦ 1U«"Í^*LtoJj39.--;>

Anto-

festas.Realiza-se no próximo domingo

Unia "matinée'' na sede do OrpheonClub Juventude Portugueza.A com-missão promotora da festa não tem

poupado esforços para que a mesmaobtenha o máximo brilhantismo.

Tor determinação do Sr. ministroia fazenda, assumiu hontem o exer-leio do cargo de director da Reco-tièdórla do Distrietó Federal o sub-lireclor, interino, daquella reparti-•ão, Dr. Severiano de Andrade Cavai-cantil .

O coronel Elpidio Boamorte, queexercia aquelle cargo, passou a servir.io gabinete do Sr. ministro da fa-üènfla", em comniissão especial.

. ¦ --—

O Dr. Antônio Carlos, ministro dafazenda, por equidade, dou provi-mento ao recurso interposto pelaCompanhia Predial e llypotheearia|.'ederul, do acto do director da Rc-.ebedoria da Capital Federal que lheimpoz a multa de 200$, por infracçãolo art. 38 do regulamento annexo ao

decreto n. 12.437.

Armas c munições.

Alto commissario frnhcczÜJkráiiin.

nu

PARIS. 9 (P.l—Oforma que o generalA missão francezafiada polo general

"Matin" in-Tnlmin, addldo

nn Kumiuiia.elie-Berthelot, foi re-

gulanheffté acreditado, perante o

governo da rkraniu.como alto com-missario fráncèss.

OUTRAS NOTICIAS 00 E(JRUGUAY

"Recepção solcmiic do novo mi-nistro do Pcrú no

"Uruguay.

MONTEVIDÉO, 9 (A.) — Reali-zou-se, na presença de todos os mi-niütros e funecionariosGovierno, a recepçãopotenciario peruano•Duraria, a quem for

PERU'Uma violenta explosão no

nal dc Guerra.Arsc-

LIMA, 9 (A.) — Deu-se a explosãode dez cylindros de metal contendopólvora Manulicher. na secção do mu-chinas do Arsenal de Guerra, quo fi.-cou destruída pela explosão e pelofogo, que foi suffocado pelo própriopessoal do arsenal.

Está sendo permittida, pelo com-mando da região militar com sédcom Porto Alegre, a exportação de ar-mas e munições de caça para o inte-rior do Estado.

Os exportadores, porém, deverãomunir-se de guias fornecidas peloquartel-general.

Janeiro, que foi ago ter-se feito representar no lançamento da pedia fundamentar do novo edificio do quartel-general daquella milicia em Nitheroy.

Nijo estando presente o Drnio Carlos, foi o coronel Carlos Fe-reira recebido pelo Dr. Manoel deCarvalho-, offieial de gabinete de3 Ex.' que prometteu transníittir oagradecimento ao Sr. ministro. ^

¦ ¦Ti T' r* r ""*•

PELO ESTADO DO RiOReuniu-se hontem, á noito, em ses-

(ão, a Câmara Municipal de Nithe-rc-y! tendo comparecido oito verea-dores. ...

Depois de lido o expediente, pas-sou-se á ordem do dia, que constavada eleição da mesa, sendo reeleita amesma.

O Sr. Cícero Costa, oecupando atribuna, agradeceu aos seus collegas,por o terem reeleito para o cargo de«residente.

Em seguida os -Srs. Ferreira de¦\guiar e Agostinho Sampaio usaramda palavra e agradeceram aos seuscollegas de os terem reeleito tam-bem, o primeiro para o cargo de vi-ce-presidonte e o segundo; para o desecretario. .

Pelo Sr. Ferreira do Aguiar foiapresentada uma moção, relativa úcandidatura do Sr. Nilo Peçanha ãpresidência do Estado do Rio no pro-ximo qiiatriennio.

—O Dr. Bellarmino Felice Tati re-quereu hontem ao juiz da 2» varaunia ordem de "habeas-corpus" emfvaor de Miss Mary, que, por prohi-bicão da policia fluminense, deixoude'ser enterrada viva no cinema Deu,na vizinha capital.

O juiz officiou ao 2° delegado au-xiliar pedindo que fosse informada ncausa desta prohibiçã-o.

.~- i. -O "" ¦

O Dr. Áritontò Carlos, ministro dafazenda, respondendo a um aviso doseu collega da pasta da justiça, pe-dindo providencias no mentido de sero thesoureiro do corpo de bombeiros,capitão Antônio Fernandes, inde-mnlzado da quantia de 6:5Bl-?540,pelo mesmo appücada em despezasde prompto pagamento, férias deoperários, etc, solicitou-lho provi;dencias afim de que soja o referidothesoureiro carregado daquella im-portnncia do imposto de 2 o^o sobrei gratificação paga ao mestre interi-no da banda de musica daquella cor-poruçâo. de accordo com o pedido doTribunal de Contas.

Conferências.No dia 14 do corrente õecupará a

tribuna, ás 20 1|2 horas, na sede daPoliclinica de Botafogo, o Dr. Ma-noel Infante Vieira, que discorrerásobre "Psyciio-nevroses", assumptode muita actualidade, e que já foitratado entre nós pclo professor

cebido por crescido numero de ami-gos e admiradores.

*Com sua esposa, seguiu hontem

para o interior o Sr. Eduardo .Mar-ques de Souza, industrial nesta ca-pitai.

•*¦

Embarcou hontem para Porto Ale-gre D. Antonia Elvira- Ferreira deCarvalho, progenitora .do deputadogaúcho Dr. João Simplicio.

George Dumas, lo,chegada ao Rio.

;o depois da sua

Ecaiiza-se amanhã, no Club Mi-litar, mais unia conferência da seriepromovida por iniciativa do generalSèféhibrihò de Carvalho.

Occupnrá a tribuna o capitão Jor-se Ribeiror que. disaertará sobre othema: "Cultura da energia". .

baptismal, na matriz do Bomfim,ser»vindo de padrinhos o Dr. ArthurSayão de Moraes e sua Exma. es-posa. "4*

Fa- annos boje o capitão AmilcarBotelho Magalhães.

555A senhorita Idalina, filha dò Sr.

.Manoel Abrunhosn, receberá hojemuitos cumprimentos de suas anil-guinhas, por motivo da sua datanatalicia. .

Jantares.Em homenagem aos chronisius

sportivos dos jornaes cariocas, rea-liza-se hoje, ás 20 horas, no restau-rante Assyrio, um jantar intimo, afimde commemorar a passagem da "Ta-

ça Seabra" ao .seu novo detentor, oSr. Eduardo Motta.

Banquetes.FaculdadeSociaes do

deRio

fe-José

Partiu para o Rio o "tcàin*"foot-lmll" uruguayo.

dc

na Casa dcdo novo pleni-

Dr. Augustomi prestadas as

honras do protocollo.O diplomata peruano, ao ser re-

pelo presidente Felicinriopronunciou uni cordial dis-dizendo, entre outras eoisu.-i,:de que se formaram as na-

cebidoViera,curso;que dc

nunca teve

MONTEVIDfiO, 9 (A.) — Partiupara essa capital o "team" de "foul-ballers". Representam, o Dublin, AlMagarinos, R. Garido, P. Orizzla. SConture, A. Cnrbone, F. Broncini, 11Ponsalfini, A. Acuna e R. Beberegu-ray; representam o Nacional, R. Ma-rail, A. Urdinaran, J. Vauzino, 1-1. Seu-rone e A. Romano.

Além destes, seguem também F.Montes e De Vanderers.

A excursão durará um mez. Víiocomo delegados do Dublin os Srs. 11Ponchittestá, Jorge Maschwitz o 11.Qunrtino. Como delegado da Associa-ção Uruguay vai o Sr. Maschwitz, queó portador de uma mensagem de sau-duque cordial para as associações bra-siléiras.

Al I |p A TO D — Ciramnos Jacaré paraALUUHlUn emendas de correias,nnu-eii registrada ile Pereira. Araiijo & 0.

O coronel Benedieto Hippolyto, di-reetor geral do gabinete do Dr. An-tonio Carlos, ministro da fazenda, so-licitou no da Saúde Publica providen-cias afim de que seja submettido áinspecção de saúde o niachinista daKstruda de Ferro Central do Brasil[«"ranclsco Joaquim Machado, apo-sentado', o qual requereu reversão aoserviço íiaquella repartição.

O Dr. Manoel de Carvalho, offieialde gabinete do Dr. Antônio Carlos,ministro da fazenda, representouhontem S. Ex. no embarques dosdeputados Oetavio Mangabeira e Bal-l bazar Pereira, que partiram para onorte, a bordo do "Curvello".

Ao director do Lyceu de Artes eOfficios o director geral do gabinetelo Ministério da Fazenda pediu cederuma dus salas do edificio do mesmolyceu para a realização de provas dosconcursos para empregos do 1" en-trancha e para agente:; fiscaes do im-posto de consumo, visto não dispor oThesouro Nacional d«? salas apropria-das para o mencionado fim

dcda

ciònaliâades na Americatanta importância o principio "Ç so-lidarlédadè e permanente relaçuoentre ellus do que no momentoactual, ante p gigantesca lucta um-versai em prol da subsistênciaregras do direito dus gentes omanutenção do império da justiça,como attribtlto da humanidade. Ac-ertscentou que diante do perigo édever o extricta necessidade ile to-das essas nacionalidades da Ameri-ca" unirem-se, numa acção conjun-ta, pela defesa eunimum. Resultoua attitude do Uruguay e de seu il-lustre governo, que :;o collocuraiiina vanguarda da Liga do Honra, deaccordo com a integridade dos direi-tos, organizações e anhelos da Ame-rica. Terminou exterituisando a sin-cera svmpathla e amisade de seupaiz para com o Uruguny, foriiiu-lando votos pela felicidade pessoaldo presidente da Republica.

O Dr. Feüciano Viern respondeu-lhe nos seguintes termos: "Creio,

como V. Ex., que em face destaguerra mundial, aniquiladora dopovos, na qual perece a civilizaçãode muitas centúrias, se Impõe a es-treita communhão e solidariedadede todos os povos da America. Che-bou a hora em que as democraciasjovens do Novo Mundo terão dc in-tervir efficazmente, com todo o seuesforço material e moral. junto_ fispotências que se batom heróica-mente pela manutenção do direito,da democracia e da juí.tiça, e queluctam ao mèsriip tempo pela inte-gridade das pequenas soberunias,cuja sorte futura seria bem Incertase trlumphássem os propósitos pau-germuiiistas que servem tle pro-gramma ao governo imperial du Al-lemanha.

Siirju, pois, a America, forte,prestigiosa, espargindo o direito dosdébeis e tornando lmpossivel o em-prefiro injusto d;t força.

Insisto na identidade de aspira-ções e perfeita concordância dc. ele-vados propósitos entre o Uruguay oo Peru, uffirmniido novamente atradicional amisade que sempre osvinculou e apresento a V. S. os meussinceros augurais pelo engrandeci-mento o progresso do Perfi.

Em seguida, toi lavrado o decretoreconhecendo o Dr. Augusto Du-rand no alto posto de enviado ex-traordinarlo e ministro plenipoton-clario junto ao governo.

A Recebedoria do Di3tricto Fe-deral arrecadou do dia 1 do correnteaté hontem 1.533:021$9S«.

Em igual período do anno passadoi renda importem em 8. 2-18:7949079.

59° ktaMo de -caçadores

Os alumnos daSciencias Jurídicas ede Janeiro, que terminaram o cur-üo em -1902, comnienioram amanhão' lü" anniversario da respectivacollação. Pura esse fim, se reunirãoem um banquete, que se effectuarúás 13 hora;;, no salão do JockeyClub. A turma dos bacharéis quefestejará aqúefla data compõe-sedos Drs. Leon Fernandes Carneiro,Gastão Victoria, Peruando de Casi-tro Azevedo,, Bernardo José dosSantos Ferraz, Marli) Pinto do Sou-zn, Antônio de Oliveira Castro,iüduardo Otto Theüer, Henrique In-giez de Souza, advogados nesta cu-pitai; Francisco Cesario Alvim, juizde direito da ,V' vara criminal; Eu-rico Cruz, juiz da 4" pretoria civil;Joaquim Luiz Ozorio, deputadoderal pelo Rio Grande do Sul;Oiticica, jornalista o professor doExternato Pedro II; Alrfetlo ThoinéTones, procurador dos- feitos doEstado do Itio; Manoel BarretoDantas, magistrado no Estado doRio; João Maynard, desembargadordo Tribunal da Relação do Sergipe;Affonso Syrio e Antônio de SouzaValle, advogado no Estudo de Mi-nas; Constando Mouiierah, depu-tado ã Assembléa Fluminense; Fer-nando Manoel Nunes, professor ca-thedratico municipal; Sérgio Anto-nio Pires, magistrado em Minas Ge-raes; Cláudio Motta Maia e Elysiode Oliveira Castro, industriaes.

Da turma só não assiste Bernar-dino Magalhães Bastos, fallecidoquando exercia a profissão de ad-vogado nesta capital.

A's 10 horas .da manhã, os di«i-tinetos bacharéis que so encontramnesta cidade irão incorporados uocemitério de S. Francisco de Pau-ia visitar, como preito de saudade,o túmulo do Dr. João Carneiro, il-lustre publicista o jurisconsultoi re-centemente fallecido, que foi para-nympho da turma; para esse fim,so reunirão, proximnmente, no eo-eriptorto do Dr. Leon Carneiro.

Seguiu hontem para Pernambuco,em companhia de sua Exma. esposae'de. suas duas gentilissimas filhas, oDr. Balthazar Pereira, illustre repre-sentante de sua terra na Câmara dosDeputados.

Numeroísos amigos o admiradoresforam a bordo levar suas despedidasao talentoso deputado, quo é igual-mente um dos nossos mais brilhantesjornalistas e escriptor e poeta dosmais apreciados do Brasil.

Sem ser orador, com uma aversãoquasi mórbida pela tribuna, o seuvalbr se affirmou n-J. ultima legisla-tura no seio da commissão de finan-ças, onde os seus pareeeres eram ex-haustivos o cheios de uma clarezaapenas comparável á erudição do seuautor.

Pelo seu mérito e pelos seus servi-ços, o partido governista de Pernam-buco já resolveu unanimemente ecom unanimes applausos renovar omandato ao sou eminente delegado.

'K

Pelo "Darro", chegavam hontemdav Inglaterra, via Argentina, a se-nhorita Eurides Porto e o joven Gui-Ihernie Porto, filhos do Sr. Tancredoda. Silva Porto, chefe da casa Tan-creio'Porto, de Manáos. Aos viajantes foi feita, pelos Innuniêròs amigos:do casal Tancredo Porto, carinhos-,recepção, em regosijo por sua voltn :'«Pátria. A Sra. Tancredo Porto, omsüa residência, nas Laranjeiras, offe-receu aos amigos um almoço intimo

A' noite, a casa do importante enpitalista viu-se ainda plena do ami-ijos e familias, quo o foram, cumpri-montar e ú sua consorte, Sra. D.Amo-Ha Porto, pelo regresso de seus fi-lhos.

Completa hoje mais uni natalicioa menina EÍòã, filha do- tenenteVictor I-lugo de Albuquerque, fun-ccionariò dn Estrada de Ferro Cen-trai dò Brasil;

Faz annos hoje a senhorita ZildaBoneilona, filha do cirurgião-dentis-ta Henrique Bonedone.

Passa hoje o anniversario do có-ronel Eduardo da Sousa Leite, fun-..'cionario tio Ministério da Fazenda,á filho <lo barão do Águas Claras.»

Completam hojo o seu Io anniver-sario de casamento o distineto V te-•ícnte da armada Cicero Marttilió deFreitas e sua Exma. esposa D. Ame-lia Cliagastelles Marinho de Freitas.

Faz annos hoje o acadêmico damedicina J. Augusto Ancsi.

y:iü.Passa hojo o dia natalicio da s-e-

nhorita 'SuzánàS.ántós, filha doOliveira Santos.

Dantas do OliveiraDr. Epiphunib da

Passa lui.ie o anniversario natali-cio do G" annista de medicina Godo-fredo Winter, ,

Será hoje multo felicitado" pelapassageni 'dc seu anniversario nata-licio, o conimandante João Carlol«."ordeiro da Graça.

Casamentos.No juizo da 3a pretoria cível cor-

rem editaes de casnntenfv-i de À-lfro-¦lo Pereira David Filho com Mariada Luz Teixeira Sá, José Gomes Jo-ronymo com Maria Polegrina deCarvalho, Manoel Ribeiro dos San-lu.t com Emiila Paula Pereira dosAnjos, John Rasqulnhu, com CariotaWutr-ieh o Domingos Ramos da Sil-veira com Rosa Cândida-.

cm:u-

Manifestações.

Um offieial brllnnnico fala so-bre a situação dos bclllgc-rantes.

A nossa nacionalização.

A Evangelischor Asyl Verein, comsédc em Taquary, no Rio Grande doSul, resolveu, em uma das suas ulti-mas sessões, mudar o nome dessa so-eiedade liara o de Sociedade Eyange-'tica

de Asylos.

tiotiasBn-

ARGENTINAO "foot-ball'' na Argentina

LONDRES, 9 (P.) -- Entrevistadopor um representante da Agencia Rcti-ter, a respeito da situação, um offi-ciai superior do exercito brltámdliO semanifestou pela fòrmá seguinte:

"Em quasi todas as frentes reinaagora o inverno ou o máo tempo. Nãoha neste momento nenhum grandeacontecimento militar que discutir. Apublicação do telegrama do marechalSir Douglas Haig, relativamente aosacontecimentos; do nnno passado nnfrente occidcntul, foi opportunu, por-que ,em todos ós puizes, ha A tenden-cia jiara acompanhar diariamente odesenvolvimento dus operações, e o ul-timo acontecimento é quasi sempreaquelle que maior impressão causa.ITaja vista a ultima victoria dos alie-mãos em Cambrai; quo tanto abaloua opinião entre nós. Entretanto, essavictoria estava longe de ter a impor-tancia da que obtivemos nuquclln mes-ma batalha, e era inteiramente insi-gnificante cm confronto das que osrillinrto.s conseguiram em Arras; emMessincs e na Flandrcs.

A passagem muis interessante dorelatório do marechal lluig é aquellacm que elle mostra que. no anuo pus-sado, foi ao exercito británnico quecoube supportar o esforço principaltia lucta, ao passo que nos dois annosanteriores, tinha cabido aos francezessupportar o ataque allemão em Ver-duri. .

O exercito británnico dou aos fran-cezes o tempo de se refazerem, semque tivessem de chamar ás fileiras asclasses mais moças dá população, co-mo a Allcma.nha teve que fazer.

O telegramma do marechal Haigmostra lambem om algarismo perfeita-menlo claro que em todos esses com-bates as divisões allemãs se cxhauti-rani muito mais rapidamente quenossas. Cento e trinta e umasoes allemãs foram atacadas edas por menos do metudo daqúelle nu-mero do divisões britânicas.

Os nllemáe-s ainda não começaram nsoffrer os effeitos da participação dosEstados Unidos na guerra.. Essa pur-ticipacão ainda não teve realização e.consequentemente, a Entente possuo,como trunfo, o numero maior de re-servas frescas a p-"r em linha.

Tudo dependerá; porém, du rapidezcom que estiverem, em condições deserem utilizadas essas reservas e duduração da guerra."

O Dr. Antônio Carlos, ministro dafazenda, em resposta ao officio noqual o presidente da Sociedade Na-cional de Agricultura, lhe enviou oappello feito á referida sociedadepela Associação Commercial da Ba-hia, para que não fosse esquecido omencionado Estado no convêniofranco brasileiro, motivado pelo ar-rendnmento dos vapores nacionaes,declarou-lhe haver tomado o assunV-pto em toda a consideração, tendojá obtido promessa de attender o pe-ilido por parte do ministro da França.

asdivi-bati-

Repartição Geral dos Tclcgraplios.

Do Dr. Elididos Barroso, illustredirector dos telegruphos, recebemosa seguinte curta:

"Sr. redactor—No numero do hojedo vosso conceituado jornal o vossocolluborador Fortunio se oecupa dcttois assumptos, relativos ao serviçotelegraphico: a entrega tardia du unitelegramma dirigido pela «AssociaçãoCommercial ao Sr. prefeito e as refe-rencias feitas ao telegrupho na plata-forma do Dr.'Arthur Bernardes.

Mandei apurar o primeiro caso, acujo respeito providenciarei com se-veridade.

Quanto no segundo, me permitti-reis dizer que não foram bem Inter-pretadas pelo vosso colluborador aspalavras do eminente candidato !ipresidência de Minas. S. Ex. não ac-cusa o serviço do telegrupho nacio-nal; ao contrario, manifesta o seupesur de que só pelas estradas deTerro, cujo serviço é moroso, e nãopelas linhas federaes, sejam servidasimportantes zonas do Estudo.

E" esse o sentido das referenciasfeitas pelo Dr. Arthur Bernardes. asquaes, portanto, só podem ser motivode satisfação para a repartição quedirijo.

Sou, com a maior estima e apreço,?tc."

BUENOS AIIÍES, 9 (A.) — Nume-rosos clubs populares constituíram umnúcleo opposlclónistá para disputar uspróximas eleições da Assòcluçion deFoot-Ball, batendo-se pela candidata-ra do Dr. Ricardo Aldaó ã presiden-cia daquella aggremiação sportiva.

Esse núcleo organizou um progrnnj-mu, pelo qual se baterá, do qual con-stn'sobretudo a Intensificação do:5- vin-culos Internacionaes entre as diversas'associações.

O movimento dos postos brltan-nicos.

LONDRES, 8 (P.) — Movimentohebdomadário de navios nos portosliritaniiico-t:

Kiitraiiiin 2.0PT. navios e saíram2.244; foram afundados 1 fi naviosdn muis dc 1.fino toneladas, tres demenos, e quatro barcos de pesca.

Foram atacados 11 navios sem rc-súliado.

_tJL. íi^ v

Yolanda, 300 reisMistura sem igual

Instalou so no .lia 2 do correnteHello Um Irt-ut-i o ii!)'- l.utislhtio djuclu ." "iio f'*> ori.ianizil.ln p-lo corjaeJúlio Cesur Gomes du Silva, seu actual.ominundante. ^.;>. ^ ^toda a força componente (lo 69» bata-hfio do caçadores, em linha d.esei.vnl-

vlilu, dumlo a frente paru o pavillmo t coeiit -o. onde se achavam* o presidente'lo

Estado, Br. Delfim Moreira, acom-iiunhádõ dos seus secretários, tios con-sul'-s das nações estrangeiras, mugis-fratura: officiaes da brigada militarKstuilo. prefeito da capital, lentesacademias de Medicina, de Direito,SÒnlitirln. èxcelletrtisslmua senliurus enovo. foi lido peio coronel Júlio LesaiIjoniés da Silva em voz alta e clara opatriótico boletim com que entregou aImndclrü ao batalhão.

Pinilu a leitura, ouviu-se umn prolon-.'iidu salva de palmas. O batalhão can-Tou ò livinuo nacional, ussisliilo solcnuie-mente por todos os presentes. Depoisdesta lorniaütltiile a força desfilou, nquartéis, cnntando a canção guerreira;smiilo puxudu pela b.inila tle musicada policia, gentilmente ceilitlu pelo coin-inanduiite da bi-iguila mjjilar,

O Dr. Delfim Moreira abraçou o co-ronel Jullo César, u quem felicitou, bem'•Omiti us demais pessoa spresentes.O coro-nel Jullo César convidou a todos purase servirem ile uma tuyii de clminpiiiihooffeiecenilo também uma mesii tle doces;iilil no terminar, saudou em lermos ale-viintntloa uo presidente do Estado, con-cluludo por uma Invocação a Tiriidcu-tes. O Dr. Delfim Moreira visivelmentei-omnioviilo, agradeceu-e felicitou o !i!i".Io caçadores, Falou também o Dr. Ho-clia Vianna, saudando o coronel JulloCésar, teniihianilo tisslín a fes.ta dii or-ífuillzanão do 5'J» de caçadores, deixandouma impressão magnífica en-. todos ospresentes.

O 59" prosegue no seu activo doser.-volviiiR-nto. iiotaiido-se animação extra-ordinária por parto dos inferiores, pra-(•ns o quatro officlues existentes atéiigoi-ã na sua sitie.'

publicamos abaixo o boletim a. queuos relerimos: ."Cumuri-ilas — Entrego-vos a blindei-ia que a Nação vos confia u suu de-lesa. ISIIa vos incitará ti conquista dofeitos gloriosos; fará despertar os sen-limciitos ulevaiititdtis com que ilifitifi-cureis o nome do Bnisll. Sustentadapelo braço forte dnquelle que a conduziruo meio das vossas fileiras, bafejadapelas brisas carinhosas da uorsa qil.sri-du Putrln, vos despertará •com o calorardente do sol que nos 'Ilumina o sen-limento de patriotismo' tão ávigoràijije tão ciirinliosuinente cuidado pelo povotia nação, brasileira.

Ella voa apontará o caminho da honra e do dever, vos ensinará u serdesadmirados pelos povos das nações quese batem com o denodo dos heroes nudefesa dos sieus direitos e das suas li-lieidatles, despertará mais un.a vez nosvossob coruijões o orgulho de serdes bru-r.ilei-ros.

Desfraldada nos campos de batalhatllírigarfi os que tombarem sem viil.-i ,'t

ua sombra, despertará na vossa meiiio-riu os effeitos gloriosos dos nossos sin-tepussados. Lembrará mais uma vez opulsar dos vossos corações o dever quetendes de enriquecer uinda mais comfeitos ile heroísmo, rasgos do abnegaçãosi historia mllitnr do nosso povo.

Giiurdui-a; esta bandeira será o re-licarlo du vossa admiração, do vo.isj..mor e do vosso carinho; por cila se-reis obrigados a trocar as vôsàis vidascom o brilho dos vossos feitos tle lie-mes. dignificados pela pátria que ellarepresenta nos vossos olhos,

Defendei-H, c aquelles que desiippnfe'.|erém na voragein e refrega das batalhaslerão a hiiiiru de seus nouies flgurareíiiml historia gloriosa do Brêsil.

Viva u Ber-úbllca ! Viva a Naç-lo Bru-slleira !"

Por motivo de ter sido reintegradono cargo que exercia, no Ministérioda Agricultura, o Sr. Jorge Modestode Almeida foi surprehendido, enisua residência', com uma significativamanifestação de apreço por parte deseus amigos e familias de sua ami-sade.

O Sr. Modesto e sua esposa, agra-decendo, sensibilizados, essa denion-stracão de apreço das pessoas de suaamisade, abriram, em festa, os salõesde sua residência, e a todos cumula-rum de gentilezas e attençõos.

Veranistas.Para Cnxambu',

o verão, embarcouJoaquim da

onde vai passaro Dr. Eduardo

Fonseca.

Em fompanhia de sua familia, se-glilu pura Caxumbu1 o coronel ClitoPereira.

Seguiram para Mendes; omlo /c-rum passar á estação euliuosa, os Srs.Dr. Juiio Falcão Lopes e senhorn.Joãri lOvangulista da Silva e familia,Augusto Costa Perrcira. Felippe N.l.obo o fatn;lia, Sra. Rosanil,. Sra.Jorgolliín Tuvures c fillia, João dcSouza Barreto Machado e filho, JoãoJosé do Souza' Júnior e fumilia.Sra. B. Alleux, Sra. Jeanne L. Mauge filha, Leonardo Teixeira Lopes c ra-mllla. José I.uiz Alves o familia, Sra.Isabel lleriiy Alves e fumilia e capi-tão Alberto Ilertly Alves.

Acha-se nesta capital, procedente«le Tres Pontes, em Minas, o Dr. Al-Credo Bernardes.

O deputado Thcotonio do Brito se-guiú hontem, pelo "Curvello", paru onorte da Republica

¦MAcha-se nesta capital o Sr. Pettri.

do alto commercio de S. Taulo.

Para Cambuquira segue hoje o Sr.Paulo Veiloso e Silva, do commerciodesta capital, que, vai a essa locali-dade om tratamento de sua saúde.

* .Deverá chegar hojo de S. Paulo.

pelo nocturno de luxo, o Sr. Alb-^riOertsch, encarregado de negócios duSuissa junto ao npssõ governo, quevem reassumir o seu posto, depois deuma ausência de anno e meio.

Hospedaram-se hontem no hotelGlobo os Srs. Álvaro Duarte dos Sun-tos, C. Teixeira, Miguel dos Santos,Dr. Francisco Chaves, Bugeríio Arauio, Francisco Martins, Sérgio Pittu.Carlos Augusto Mendes, Antônio Sil-veira, José de Souza e senhora, Fran-cisco do Nascimento, Paulo F. Ro-cha, ninjor Humberto de Almeida.Dr. Souza Mattos, Arlindo JoaquimLopes, Dr. Arlindo da Silveira, ma-ior José Moreira, Pedro Rocha San-tos e Deocleclano Queiroz.

mSeguirá amanhã para o Alto Juruá.

onde vai exercer o logar de offieialde gabinete do prefeito daqúelle tor-ritorio, o Dr. José Medeiros de Oli-veira, que acaba -de concluir o seucurso jurídico na Faculdade Livre deDireito* desta capital. .

Para Bibeirão \Preto partiu hon-tem, em viagem do recreio, o aeade-mico do medicina Arthur Magalhãesde Assis.

" Acompanhado de sua familia, che-gou ltiiutom tle S. Paulo o Sr. AlfredoCâmara, ajudante da adiiiinisti-açãc«los correios.

Anniversarios.Faz annos hoje o coronel Alberto

Cardoso do Aguiar, sub-chefe do es-tado-maior do exercito.

O distineto offieial, que já exer-ceu as.funeções de conimandantedo corpo do bombeiros desta capi-tal, terá ensejo do receber innume-ras provas de amisade, pela passa-gem dessa data.

Falíecimentos.Falleceu, no dia 5 do corrente, em

Porto Alegre, o major reformado doexercito Liiuiolpho Alipio RodriguesSilva. .

Enterros.Serão iiiliumados nojo:No cemitério de S. João Baptista—'

Oswaldo, filho de José Augusto Oli-vá, e Juracy, filha de José de Brito,saindo os enterros às 9 horas, dasruas do Senado n. 2-1.6 e Bamblna

da igreja fie S. Fran-foi celebrada hontem,a missa de 7" dia do

senhorita Ariniinla

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Viajantes.

i. -19. casa XII.

Missas.No áltar-riiór

cisco do Paulaás '.) 1|2 horas,passamento daMartins Castello, fillia do Sr. CarlosFlorencio Fontes Castello, director dafazenda da Prefeitura Municipal <+ ir-ma do quarPaniiista da Escola Púly-t.echniea Julião .Martins Castello.

áo piedoso acto compareceu eleva-do numero de pessoas, entre as quaesas seguintes,: •

Dr. Amaro Cavalcanti, prefeito mu-nicipal, representado pelo Dr. Antônioda Silva Motitinho; senadores Fernan-rio .Mendes de Almeida e RivadavlaCorreia, deptuado Pedro Reis, Dr'. F.:.Cabrita, Manoel Miranda e familia, Je-ronymo de Sá Pinto Cerqueira; Xa-vier Pinheiro, capitão Antônio da SU-va Freire, coronel Tertuliano José doCarvalho, coronel Avelino Machado,Luiz da Gama, do "Jornal do Brasil"; 'coronel José Ferreira da Costa, Aris-tòpliánes Lima, Agenor de NoronhaSantos, pharmaceutico Custod!o Perèl-.ra Lima, Dr. Oetavio Gama. Joi>'é Mar-lins de Castro, Ernani llorges, Dr.José de Oliveira Couto, professor Ju-!.;o Peixoto, ,T. da Costa, Felippe deMenezes, Ernesto Greve, professorLuiz dos Reis, Alfredo Vital de Oli-veira, coronel Felippe Nery Pinheiro,Arclíimèdèã Sòutinho, Raul Duprat,Vlviano Caldas; Dr. Deoclociano do3Sunlos, Dr. Custodio Nunes Júnior,Dr. Alfredo Barccllos, Júlio Caruso,Dr. Mario Sulics. Felippe Messias tiosSantos e fumilia, Juvenal Collares Cha-ves, Joaquim Justino de Almeida,Francisco Campos. Dr. Raul Varadas,familia Zamith, Alberto Pitanga, Car-<o:j tle ÒI|v,èirn, João Salvador do Mi-«aiiila e LtiCuyetto do Magalhães Cou-to, além do lnnumerus famílias.

Será hoje rezada, ás 9 horas, missade 3U" dia

'pelo passamento da senho-

rita Vénlriá Miranda, na igreja doBomfiiií, em S. Christovão.

A senhorita Veninu Miranda era ir-má do Sr. Henrique Miranda e pri-ma du viuva commundunto Elpidio C.Borges.

O Dr. Autonio Carlos, ministro il.-tfazendai attendendo ao pedido do seuollega da pasta da viação, enviou,

lhe a reluçno completa dos chefes de1 cpui-iiç(«s subordinadas ao ininialo-

O Sr. ministro da viação,por por-taria de hontem, concedeu um annode licença, em prorogução, com doisterços da diária, para tratamentode saúde, a Puulino Cândido Mei-rulles, offieial operário de 4* classetia 4" .divisão du Estrada de FerioCentral Uo Brasil.

A bordo do "Curvello", seguiu hon-tem pura o Estado da Bahia o depu-t.ido Oetavio Mangabeira, relator tiu•irçiuilento da marinha ria Caniarudos Deputados.

O prestigioso representante bahia-no teve o seu embarque bastante con-

corrido, notando-se no cães os representamos do Dr.

"Wencesláo Braz,

presidente da Republica, e do T.v.Urbano dos Santos, vice-presidenteda Republica; Dr. Antônio Carlos,ministro da fazenda; almirante Ale-xandrino de Alencar, ministro da

n arlnha; representantes dos Sis. mi-

nistros du guerra, da viação e da jus-tiça, almirantes Gomes Pereira, Ade-Uno Martins, Garnier e Kiappe Ru-liini, senadores, deputados o muitasoutras pessoas.

O Dr. André Cavalcanti, vico-presi-dente do Supremo Tribunal Federal,seguirá, em princípios de fevereiro

próximo, para o Estado de Pernam-buco.

Pclo "Curvello" seguiu hontem pa-rui Pernambuco o senador Dantasllíirreto.

Ao seu embarque compareceraminnumeras pessoas.-• • ¦

mAcha-se nesta capital, de regresso

de sua viagem ao Rio Orando do Sul,o professor George Dumas.

O illustre Intellectual franeez, poroccuaiuo do seu desembarque, foi re-

Está hoje em festa o lar do gene-ral Luiz Medeiros, por motivo doanniversario de sua fillia, senhoritaOlympia Medeiros.

A amiiversaviante. por Isso, teríiensejo (ie receber- In nume ros reuni-

pritneiitos das pessoas de suas rela-ções: ";-,-,-'";¦

Receberá hoje muitas felicitações,por completar mais um anniversa-rio, o Sr. Edgard Fortes.

m.

Será hoje multo cumprimentada,

pela pasngem da sua data natalicia.D. Etelvina Guimarães Moraes, es-

posa do coronel Alberico Dias dc

Moraes, intendente municipal.

O capitão- tenente Oscar Spindolufesteja hoje a sua (luta natalicia.

VáPassa hoje o anniversario natali-

i-Jo do Dr. Josô Euzebio de Carvalho

Oliveira, senador pelo Estado do

Maranhão. . "

O representante maranhense rc-

ceberá, por esse motivo, grande nu-

mero de cumprimentos.

A senhorita Helena Gudin, filha

do commendador Eugênio Gudin,

completa hoje mais um anniversa-rio.

A ephemeride de hoje registra adata natalicia do Dr. Alberto Ran-gel Filho. *K

A menina Diva^ima do Dr. Tan-credo Leal da Costa, faz ánnos hoje.

•í'O Dr. Estellita Lins, medico nesta

.capltal.será hoje muito cumprimen-tudo pela passagem do seu aüniver-sario natalicio.

-Passa hoje a data natalicia domenino" Sérgio, filho do Dr. OscarSayão de Moraes; redactor do "Jor-nal do Brasil".

Aproveitando essa festiva data,, oanniversariante será levado ü. pia

Serão rezadas hoje as' seguintes:D. Maria Ameliu de Moraes Silveira,

ãs 9 horas, na matriz de S. Joaquim;llorucio Ferraz Nunes, ás 9 lioras, naigreja de N. S. da Gloria do Ouleiro;ilòáÒ Antônio Gomes Bruntliio, ás 19horas, na matriz du Candelária; Octa-vio da Cunha' ás II l!1! horas, nu mes-mu matriz; D. Anna Pereira de Cqen,,'is I) horas, na malri» oo Sacramento;D. Maria .Joanna Correia Frias Barbo-sivfts 9 horas, na mesma matriz; An-íunio Maria dos Santos, ás 9' horas,na Igreja do Carmo; D. Sarah BevyCoelho', fls 9 horas, na Cruz dos Mili-tares; D. Balbiim Maria do Jesus, ás!) horas; na igreja do N. S. do Parto;Dr. Jeronymo José do Carvalho, ás 9horas, na igreja do Hos-urio; AugustoGurgiullo, ás 9 lioras, na igreja daLapa; Augusto da Silva Vieira, ás 9horas, na igreja do /*. Francisco doPaula; barão Homem de Mello, us J \,lhoras, na mesma igreja; Antouio Bru-no de Oliveira, ás 9 horas, uu mesmaigreja; D. Eudoxiu Pussos Martins, ás!) horas, na mesma igreja

I

D. Fortu-nata Isaura da Rocha, ás 9 1|2 lioras,na mesma igreja.

Será rezada hoje, fts 9 horas, ím.matriz do S. Joaquim, á rua de SaoChristovão. missa em suffragio danlnuí de D. Maria Amélia de MoraesSilveira. ^

Na igreja de Nossa Soubera daConceição e Boa Morte será rezadamissa depois de amanhã, ás 9 horas,•tela alma de D. Joaquina PereiraRumos, fulleclda em Portugal.

Pelas escolas.O professor Joaquim I. de AI-

meida Lisboa dará a sua lição inau--uural do curso sobre a theorit ma-ihematica das operações fliuineotru:!f. suas applicações, nã Academia doAltos Estudos, no dia 10 do correi*-te, terça-feira, ás 4 horas da ti.rdo.

As aulas do Dr. Almeida Lisboaserão ás terças e sextas-feiras, das4 ás Ti da tarde. '.

A lição inaugural será publica.H:.

Já estão dando entrada na secre-taria do Collegio Militar desta capi*

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1918_12145.pdf · '"¦";-'s æ¦'. ¦¦:'-' m m ¦Htggaes" SEDE SOCIAL 7 na'-Avenida Rio Branco, N°.M28, 1.10 6,132 Ir. ¦¦|1 ¦*

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O PAIZ --QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918|T"X -pBIHpfc u- «V ¦. *

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¦tm-;.'

to t o ¦• .requerimentos solicitando ma-tricula" na. el-nso dos contribuintesdaiii.cil* estabelecimento, e cujoprazo termina em fins de fevereiroprOifimo' Esses requerimentos, paraserem devida mente encaminhados,devem ser acompanhados da certl-dão de idade (registro civil), e detini attestado com ostampilha de600 róis, provando ser o candidatoviiccinado e não soffrer de moléstiacontagiosa.

Concluiu ante-hontem o cursoda Escola Normal a senhoritaMathilde Monteiro Moutlnho, filhado Sr. Caetano Moutlnho, negociantede nossa praça e da Exma. Sra. D.Amélia Moutlnho.

A applicada alumna, que duranteo curso obteve sempre approvaçõesdistinctas.foi approvada em todas asdisciplinas do exame final, com dis-tineção, pelo que recebeu muitoscumprimentos dos seus professorese collegas.

*As aulas do Externato Laura, na

estação do Meyer, dirigido pela pro-fessora Arlinda Coelho, foram en-cerradas com uma excellente festa,cujo programma foi confeccionadocom todo o carinho por essa educa-dora. *"

Esse programma, que constou doshymnos escolar e á bandeira, da"Canção ao soldado", de numerosascanções, cançonetas e recitativos, dadistribuição de prêmios de animaçãoaos alumnos que fizeram e não fize-ram exames, terminou com o "Corodas flores", que foi executado eombrilhantismo e muito gosto pelos alu-mnos.

Sobresalram-diversos alumnos, no-tadamente as meninas Elsa deLourdes Modesto, Maria de Lourdes,Helena Reis, Marilia e Nair Macha-do, Amcnayde e Alayde Chaves, Ma-ria da Conceição Correia, Almerindae Georgina Duarte, Isaura Marques,5-',(;lia Mello e o menino Marcello Mo-desto.

A festa terminou com uma signi-ficativa manifestação de apreço e ca-rinho feita pelos alumnos á profes-sora Arlinda Coelho.

Os alumnos da Escola Polytechnicadesta capital, em exercidos' práticosde hydraullca, deverão comparecerhoje, fis 11 1|4 horas.no edificio da es-cola, afim de combinarem sobre osmesmos exercidos.

—Os alumnos em exercícios prati-cos de mineralogia e geologia, emcompanhia do respectivo cathedratl-co, Dr. Everardo Backheuser, devo-rão visitar amanhã a fabrica de as-plialto da Prefeitura.

O ponto de reunião é na rua SãoLeopoldo n. 331, fis 10 horas.

ARTES E ARTISTAS

0; Sr. ministro da viação autori-,zou a Directoria Geral dos Correiosa abonar ao praticante da agenciapostal de 1" classe, de Pelotas, JosCRaul Bastos, a gratificação acldicio-nal de 10 o|o sobro os vencimentosdo carteiro da referida agencia, apartir de 29 de novembro de 1911.

Ao Ministério da Fazenda foi, pe-lo da viação, restituido com as ne-cessarias informações a respeito,- oprocesso relativo ao iiforainentopretendido, pelo desembargador Jo-so Dantas Martins Fontes, do ter-reno de marinha situado no logardenominado Vista Alegre, em Pira-já, no Estado da Bahia.

S. ¦—

"j\ão ha que deferir, uma vezque nenhum compromisso tem esteministério com a requerente, para acessão do dito material", foi o des-pacho dado pelo Sr. ministro daviação no requerimento em que aCompanhia Carbonifera Riogran-dunse pedia que fosse determinadofi Inspectoria Federal das Estrada;,a entrega á Companhia Minas dcCarvão de Jacuhy, dos restantes tri-lhos dos 164.856 metros, isto é,-34.570 metros.

O -Sr. ministro da viação, despa-chando o requerimento em que oDr. Olympio Joaquim da Silva Pin-to propõe"Zvender Uma locomotiva& repartição de águas e obras pu-blicas, dou o seguinte despacho:"Compareça na- 2" secção da dire-ctoria geral de obras publicas."

O Sr. ministro da viação solicitouao seu collega da fazenda o paga-mento de adiantamentos, na impor-tancia de 450:000$, á delegacia fis-cal do Thesòuro Nacional no Piau-hy,' relatüros a obras de estradas derodagem e açudes, e mais 360:000$íi Estrada ele Ferro Central do Bra-sil, e 48:000$ ÍL Estrada de FerroItapura a Corumbã,.

«¦ —O Dr. Tavares de Lyra, ministro

da viação, fez-se representar no em-barque do senador Dantas Barretoe deputados Octavio Mangabeira,Ubaldino do Assis, Balthazar Peroi-ra.Firmo Braga e Theotonio de Bri-to, que seguiram para o norte, abordo do vapor "Curvello", pelo seuofficial- de gabinete Henrique Ro-maguera.

Pelo Sr. ministro da viação foramdespachados os seguintes requerimen-tos:

Luiz Augusto de Mendonça, confe-rente da Estrada de Ferro Central doBrasil, pedindo transferencia para ologar de amanuense — Indeferido; •

Alceu de Oliveira Pinto e GastãoBaptista Pereira, respectivamente, 3"escripturario e armazenista da Estra-dá ele Ferro Central do Brasil, pe-dindo permuta dos seus cargos — In-deferido;

Maria Virgínia dos Santos Braga,viuva de Norberto Ferreira da SilvaBraga, fiel do thesoureiro da Adminis-tração dos Correios do Estado de Ala-goas. pedindo os favores do montepi

Deferido;Elvira Felicia da Costa, viuva de Ju-

venal Francisco da Costa, telègraphis-ta de 3" classe da Repartição Geraldos Telegraphos, idem —Deferido;

Nathalia Pinto Torres e outras, fi-lhas do finado Antônio Pinto Cerquei-ru. telegraphista-chefe aposentado daRepartição Geral dos Telegraphos, idem

Deferido;Honorina de Ismael S. Paulo e Pe-

dro de Lamare S. Paulo, pedindo re-visão do processo de habilitação aomontepio instituído pelo seu finadomarido e pai Dr. João José de SãoPaulo, 2° esgenhelro ajudante da ex-ti neta Inspectoria de terras e coloni-zúejãó, afim de obterem melhoria depensão — Indeferido, visto como foi apensão conferida de accordo com o or-«lanado que percebia o contribuinte 2oengenheiro da referida repartição, epor ter fallecido antes da vigênciada lei n. 2.356, de 31 de dezembro de1910, que revogou a tabela de ven-cimciitos de 1890, da Estrada de FerroCentral do Brasil.

Procuraram hontem o Sr. ministrodu viação, em seu gabinete, os Srs.deputado Balthazar Pereira e Anto-liio Nogueira, Drs. Carlos Niemeyer.João Baptista de Almeida, Aryes deSouza, Man fredo de Oliveira, FirmoDutra, Aarão Reis, Sérgio de Saboiac Francisco Bolitreau.

HE ^

Foram abonadas gratificações addi-ciomies de 10 °|° aos seguintes fun-i-c emariou da Estrada de Ferro Cen-trai (lo Brasil:

Aiipiq Augusto Ferreira, official dcP;" clusso;' a partir de 1 de abril de1911; Cândido Plácido Brandão, aju-il-inlc tle V classe, a partir de 5 tle«'.-¦•¦•-¦••iibro de 1912; Horacio Mario de.''•iiilWniia, ajudunte do 1" classe, des-d 21 d* outubro de 1912; Sebastião'.*'.t:> i;é do Silva, fogulsta de 1* cias-u», ;i partir de 1 de abril de 1911, c."•¦inucl da Silva Reis. official de 2"cl-jise, a partir da mesma data.

Ao declinar do dia,.. i

A" propósito' do incidente levantadosobre esse brilhante trabalho do Mus-tre homem de letras e jornalista Sr.Roberto Gomes, recebamos deste nossodistineto confrade a carta seguinte:

"Illmo. Sr. redactor — Saudações —Ao deixar, ha dias, o sanatório a queme recolhera, fui informado de que, du-rante a minha estadia naquelle estabe-lecimento, haviam sido publicados noJornal do Commeroio dois folhetins in-juriosos em que o Sr. Andrô Brulé e euéramos tratados sem a devida e espe-rada compostura. Entre outras asser-ções calumnlosas, era eu aceusado de tercopiado o romance "Assumpção", do Sr.Dr. Goulart de Andrade, para1" transfor-mal-o na peça "Ao declinar do ella".

Não deixei, a principio, de estranhara desusada linguagem do /ornai, Tendo,porém, verificado a assignatura dos re-feridos folhetins, limttel-me a dar dehombros e julguel-me dispensado dequalquer rectlficação.. -

Succede entretanto, segundo me cons-ta, que o prezado poeta. Sr. Dr. Goulartde Andrade, cuja memória 6; swn duvl-ela menos perfeita que o talento, terrlaborado ultimamente em equivoco acer-ca da data em que foram exhibldus asnossas producções. E comp esse eqiílvo-co — talvez involuntário — pôde correro risco de estender-se a terceiros, oum-pre-me. precisar os seguintes pontos:

O meu acto "Ao declinar do dia" foiapresentado d Academia de Letras epor ella aceito -em 1909, o laudo procla-mado em 1 de janeiro de 1910 e a r.ecalevada a scena em julho do, mesmo an-no, no Theatro Municipal.

A publicação do romance "Assumpção",do Sr. Goulart de Andrade, foi Iniciadano Correio da Manhã, em 11 de marçode 1912.

Antes, porém dessa data, tive ensejode ouvir com o mesmo titulo um dram-ido mesmo autor, lido por elle perantenumerosa assistência, em casa do Ro-drigues Barbosa. Essa leitura, a qufse refere a revista Careta, no seu nume-ro de 1 de outubro de 1910, na noite (Tc14 de setembro cie 1910, isto ê. doismezes após a representação da mlnli"peça. %

Se pois existe, porventura, algum pon-to de eontacto — que multo me honra-ria — entre ambos os trabalhos, a culpievidentemente nüo é minha, a não- seique me queiram attribulr o v doai thprescienclti, que, não trepido em uíftr-mal-o, até hoje nunca possui,, nem mes-mo em 1910.

Agradecendo-vos a publicação destaslinhas, subscrevo-me, constante leitor.:itc."

PALACE-THEATRE — Toscapela Companhia DramáticaPaulista.

Depois de se ter visto interpretar aprota-jonista do drama de Sardou nr-tistns do valor tle JKejane e Duse nãoí façll encontrar quem faça despertai*as mesmas emoções qúe aquellas duas-jertláés comediantes provocaram.

Foi, pois, movidos mais pela clirlo--lidado tio confronto, do que por deverde officio, que fomos hontem ver ItáliaFausta na Flora Tosca.

O primeiro acto passou-se sem quepudéssemos fazer observações defiulti-¦>as. Notamos, apenas, que nas scentis dearrecjatámer.to ámnróso a Sra. Fausta,temendo talvez escandalizar a sala, re-traiu-se demasiado nos momentos detransporte, de fôrma a deixar clara usua intenção. Os seus movimentos npai-xonados enlaçando nos braços o amanteestremecido até o delírio, não tinham tisinceridade imprescindível. Não quero-•nos dizer com Isso quo a Sra. Faustadevesse eulear-so nos braços tio Mario ebéijal-ó, tal qual imaginou Sardou. Lon-ge de nôs tal pensamento. Mas, um pou-qüinhó mais de ardor nos gestos de cari-nho voluptuoso dariam, com certeza, umcolorido mais forte, mais racional, maisreal és scentis a que nos referimos. Ecomo seriam impressionantes esses lan-cos de paixão, vividos. ])or quem comoa Sra. Fausta possue todos os predica-dos requeridos: plástica admirável a rc-alçar talento tr-lhsbordante ?

Mas, deixemos de lado esse insiiínifi-cante reparo, que é feito com sincoil-tlatle tão grande como^ o alto grito tleadmiração que tributamos á iilustreactriz e falemos da sua Interpretaçãor.o's actos seguintes. Na grande sennaila tortura de Cuvuradossi, a Sra. Faustafez-nos lembrar a admirável figura.-daDuse. Os seus gestos, o seu pranto an-gustioco e convulsivo, a inflexão chi suavoz, a transfiguração da sua mascara,onde o ódio e a comiseração sc confim-liam numa mistura estranha e Impres-riionantissima, havia a vurtlittle expostanem artifícios, a sinceridade exterlori-zad.a por tal fôrma que nôa. o comonôs, torla a sala, sentimos mnis umuvez o poder mágico de uma artista in-¦•.igne dominando c subjug:indo> com tisua arte magnífica toiltí uma «sslsteii-cia empolgada pelos olhos c pelos ou-vicios.

Reglbtrou-se ahi a primeira ovitçãti.Varias vezes subiu o pnhnõ, sob appluu-sos ruidosos o unanimes, cpie.se repeli-ram igual mente no final do terceiroacto.

Depois, a scena do assassinato deScárplà foi niagniflcanicnte dramatizadapela Sra. Fausta. E a'oiitra que se lhesegue, difficil por ser qtinsl muda cmuito demorada, foi tambem feita comperfeição que ainda maior seria se a suaunica phrase foíse dita como e comofazia Rejane na opera, logo apôs a col-locação do crucifixo e não no fhitil eloacto, quando Tosca sae na ponta dospês, evitando o menor ruido.

O Sr. Alves ela Cunha fez o Scnrpin.Deu-lhe o "qu.antum sutis" da perversi-dade e anthlpatia, o que equivale a di-zer-se que o seu trabalho foi perfeita-mente digno das palmas calorosas qu;lhe foram dirigidas.

A parte de Cavaíàdpssi não offereeumargem para grande destaque, entrei-tanto, o Sr. Ramos soube conduzir-sediscretamente como um artista ititelli-gente c esforçado, que é.

Os outros interpretes, uns mais, ou-tros menos, contribuíram com o máximoesforço pnra que b espectaculo resul-tasse como resultou, de grande Inter-esse para a assistência, epie era nume-rosa e composta,, na sua maioria, de.senhoras e senhohritas — G. de C.

Troupe sertaneja.Ro:ilizn-.se amanhã, &s 4 horas, a "ma-

tinéo" tle despedida da afaiiinda troupesertanejo epie tanto suecesso alcançou,nestes dias, om Petropolis c nesta ci-cinde, no theatro Tritinon.

Completara o espectaculo a companhia Leopoldo Freios, que representarauma Comedia em um acto..

Trianon.

A companhia Leopoldo Fores le-vurã hoje á scena em "matinCeblanche", ãs 16 horus, e em "sol-tée", ás 20 e 22 horas, a comediacm tres actos de Sandro Canaglo eNino Oxilia, "Adeus, moeidade!"

Os papeis principaes serão desem-punhados por Leopoldo Frúea, Bel-

mira de Almeida e Appolonia Pinto.O Trianon terá, por certo, tres

grandeà enchentes na sua platéa,com a representação da querida co-media "¦ '

—Amanha a "troupe" sertanejadará espectaculo aa 16 horas.

S. José.

No theatrinho da praça Tiraden-tes será representada hoje em tressessões; á noite, a revista "Garantoa zona,", que jã conquistou as sym-pathias dos freqüentadores do SãoJ.osê. , '

Nesse theatro será levada a scenabrevemente a peça carnavalesca"Flor de Catumby",

Palace-Theatre,

ÊT hoje que a companhia drairmtlça'de S. Paulo inicia a sua temporada cieverão, com o drama de Sardou, Tosco.

Os papeis de Tosca, Scarpla e Cavaradossl estãc distribuídos ao extraordm:*rio talento da nossa iilustre actriz ItáliaFausta, que raiara no 3" acto, ãs alturasdo sublime, e fi reconhecida correcçuedos actores Alves da Cunha e AntônioRamos. ,

Por tudo isto não seremos ousado;*i-m affirmar que o suecesso é garantido

Carlos Gomes.

No Carlos Gomes nunca tiveram peç>\ciue fizesse rir tanto como *o Pciosin/io.tiuo estü agora cm scena,

No jardim, continua em exposição opresepe movimentado.

Republica

Mais um triumpho para a "companhiado opera lyrica, que emita a operaMignon, ele Amlirolse Thonias.

A Mignon serfi cantada por Baldrioh,Rlnn Agozzinò, Virgínia. Cucioppo, Mu-rio Pinheiro e outros qua, quando di•'premlere" da mesma opera foram cx-treinamento eloglntlos pela critica e psl')publico, o que por certo hoje de novosuccetlerâ.

Amanhã terá «lognr a grandiosa fest tdo tenor Baldricli, cantnntlo-se a Toscaom que elle tem uma grande ceraçâc..¦•.enilo todas nn noites cm que a cantaobrigado a blsnr ã "Recôndita. harni'«*nia". no primeiro neto e a trlsar noterceiro o "Lucevnn le stella". por euitt.:>s maiores lipplii lisos. Em attenção nepublico e seus mlnilrAílorés c amigos1'alelrieh cnntarii ainda o "Sonho". ' ilaopera jlfeition, cio Mriíssetiet; e por certoda fôrma notável com qtlé sempre oixeoiitn. Os billintes estão ã venda ao:--pregos do costume.

Varias.

A companhia nacional ilo S. José eu-eonimendiiru aos Sis. -Cnrlos Bittencourt.V Luiz Peixoto íiinii burleta revista ricostumes nácionnes, para solemnlznr oüivrnavnl "tle 1918. Aceitando a incum-!>encia, juntaram-se pela nuinta vez o:felizes autores tio FoiToboilô, da Pausa¦lc velho, elo Morro..díi Favela o da Tret•¦uincadim, cncrevoiitlo a burleta revlsfi.".irnavaleBca Flor ile CatHinby. que foiliontem entregue Áquella companhia.,—Aproxlniantlo-sti o carnaval, a com-uaiilila tio Caiilos Gomes encommentlou

i. um dos nosso» autores uma revlstncarnavalesca, que será inontnda a se

toi*;uir A poça fantasia o Mandarim; epie•'.nbirA A scena na próxima semana.Essa revlstn, que estA quasi con-

olultla, tem o sugeestlvo titulo Ceinictiict-lápplisi dividida em dois actos, seis qua-tiros c clu-is nnotlieoses.

Cariiavalopolis, que será montada a•apriclio pela empreza Pnschoal Segre-to. estA, certamente, destinada a bri-lhante êxito. 4>

CINEMATOGBAPIIOS :,;

Odeon."Maciste alpino", o drama cine-

matographico que tonto suecesso fezha pouco tempo, será passado hojeem "reprise" na tela do Odeon. Cer-í*i mente, os cariocas nüo perderão aexcellente oceasião para admiraremeste magnífico trabalho.

No salão ele espera, uma bem or-•¦tanizada orchestra de tziganos ex-•jeutará escolhidas musicas.¦ ' ¦ —¦- ¦¦¦-

Ao ongenheiro-chefe *da construcção

da Estrada de Forro Cruz Alta a Sun-to Aiiíyelo. o Sr. ministro tia viação re-eommondou que Informasse qual o ma-lerial Indispensável paru estabelcer-s::so o trafego em condições normties dureferido' estrada e se a acquisição des-se material pócle ser feita pelo cre-dito recentemente revigorado pelo do-creio legislativo n. 3.419, de 12 tle do-zembro ultimo, sem prejuízo da con-strucção das respectivas obras.

0 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO£ 0 COMMERCIO

Reuniu-se hontem, o conselho admi-nlstratlvo da Liga de Commercio. Noexpediente foram lidos officios do Cen-tro Commercio e Industria, da firmaJosé Oliveira e telegramma do Sr. ml-nistro da fazenda.

Para a vaga de membro do conhelnoíqí, unanimemente eleito, o Sr. J. deSouza, commerciante desta praça.

Passando-se 4 ordem do dia, o Sr. Ra-rftvlho ürtigão disse que a Liga nãopôde ficar silenciosa em face da questãodos" direitos de exportação, que nest«*momento agita parte do comniercio, nãóobstante estar o caso affecto 6. Associa-ção Commercial, cuja acção não deve serdispersa.

Os direitos de exportação, consideradosno seu aspecto economicoo representamum regimen de restricçoes e obstáculosoppostos ú. saida dos gêneros que pro-duzimos e precisamos vender, regimendefeituoso, e inconveniente, tanto maisquanto as taxas clòsses direitos, noaEstudos são pesadas, ús vezes são atéclemuiadamente onerosas, pois que seexpressam em porcentagens que vãodesde 142 o|o até GO o|o.

Nâo ob-jlante, porém, taes Impostostêm sido de longa data o continuam aB3i*, a buso. fundamental do sys-temà tri-butario das antigas províncias cio impe-rio e dos actuaes Estados aa Republica,para cujas raéétta3 jA cm 1SS3 coneor-riam, em média- iia próiiórçilo de umUri-i-o e actualp-ientè c.ònooiT.ein ha deinétadõ; havendo Estudos ou-.le es-.mproporção so oir>va muito acima dessec-ivel médio e altingeni a 75 olo nofará, 84 o|o no Amazonas e 86 o|o em:\!atto Grosso.

Acuimadns por vezes ele. iticonstitucio-naes- estes direitos decretado:) peias an-ligas assembléas província es, certo é,entretanto, cpií ju. em 184G Carneirol.eáo (iltípois Marquez do Paraníi), opi-

O Sr. ministro da, viação deferiu orequerimento de Luiz Pinto de Aguiar,agente de 4." classe da Estrada de Fer-ro Central do Brasil, pedindo paga-mento de 23 dias que excederam Apena de suspensão de 15 dias que lhefoi imposta.

O serviço de informações do Mi-nisterio da Agricultura, durante omez próximo passado, por ordem doSr. ministro, distribuiu, nesta capita)o nos listados, 6.300 publicações deensinamento agricola.

Nessa distribuição tiveram prefo-ronda os agricultores e fazendeirosmatriculados.

Foi exonerado, a podido, ManoelRibas do cargo de escripturario daKscolu de Aprendizes Artífices do Es-tildo de Minas.

O Sr. ministro da agricultura offi-eiou ao seu collega do exterior dandoinformações solicitadas pela legaçãoargentina sobre as plantas colorantesexistentes no Brasil.

Por portaria do Sr. ministro dnagricultura, foi tornada sem effeito anomeação de Carlos Melchiades dosSantos para exercer o cargo de por-teiro-cor.tinuo da estação de Coroa-t.1; foram nomeados Sylvio FortesSoares Pereira e Benjamin Botelhode Magalhães pnra exercerem o car-¦ro do auxiliar tle 2" classe do serviçole industria pastoril; foi admitlidoMiguel Cuidas para auxiliar o com-bato o irradiação ele eplznotias: foiexonerado do cargo #de auxiliar de 2"classe da inspectoria veterinária Pas-tor Ribeiro tle Mello, por ter aceitadooutro cargo.

Esteve hontem no gabinete do Mi-Historio da .Agricultura, cm demoradaconferência com o Dr. Pereira Litiia.o Sr. Ou Ke-Tsáo, encarregado elosnegócios ela China.

S. Ex. tratou do assumpto que in-tçressa .Is relações commerciaes eeconômicas do seu paiz com o nosso.

^¦;¦¦¦' " ** —m

A' directoria da despeza publicado Thosnuro Nacional foram íemet-tidos, pelo Ministério da Viação, onprocessos ele Itlalina da Cruz Sennan outras, Maria Eugenia, irmã dofinado contribuinte Paulo Mayrinciedp Souza Motta; Maria Bayma deMoraes, Alzira do Almeida Soares,Maria' Ignacia da Conceição e Her-menegilda Moreira da Silva.

Ao Ministério da Guerra o titu-lar da viação reiterou a solicitaçãoconstante de um aviso de 1916, re-lntivamente á cessão, â. DirettoriaGeral dos Correios, do predio emque funeciona a agencia postal daVilla Militar.

O Dr. Pereira Lima, ministro daagricultura, fez-se representar peloDr. Antônio do Castro Barbosa, seuofficial de gabinete, no embarque dosdeputados Octavio Mangabeira eBalthazar Pereira, que partiram, estepara Pernambuco e aquelle para aBahia, pelo "Curvello", do LloydBrasileiro.

Pensa a dlrectoria da Liga que, nestestermos, deve esta instituição prestar oseu concurso no sentido de se resolverconvenientemente o caso dos direitos deexportação, offloiando nesse sentido ttAssociação Commercial.

Sobre este assumpto falaram diver-sos dlreetores, entre elles o Sr. C. Marquês, Alberto de Almeida e RodolphoHesse, que declarou que o commercionão foge ao imposto, e apenas desejaque se não lha criem dlfflculdades evexames.

O Sr. Ramalho Ortlgão, respondendo,disse que o prefeito attenderá a todasas reclamações que forem justas e ra-zoaveis, conforme a declaração que lhefez ' na conferência^, realizada em 8 docorrente, e disse se poderia cogitar nargulamentação da lei.

Eis os termos do officio dirigido aopresidente da Associação Commercial:"A Liga do Commercio, de accordocom a deliberação hoje tomada em ses-são do seu conselho administrativo, cum-pre o dever de cleclurar a V. Ex. queacompanha com vivo interesso a acçãoda Associação Commercial no que con-corne aos direitos de exportação recen-temente decretados para o Districto Fe-deral e, nos termos da orientação comque se esforça por bem servir As cias-ses que representa, lhe presta o con-curso necessário A defesa do commer-cio.

Prevalecemo-nos do ensejo pnra apre-sentar a V, Ex. as expressões dn nossamuis elevada consideração."

A dlrectoria ela Associação dos Em-pregados no Commercio do Rio de Ju-neiro. em sessão tio 8 do «corrente, resolveti itec!urar-se solidaria com a Associa-ção Coimnereial nu . attitude que estaassumiu em relação ao imposto de ex-|»orl;ição creuilo recentemente pelo Con"--í-ell-.o Municipal' do Districto Federal.O presidente cia Associação dos Emprci-sados no Commercio do Rio de Janeiro,Sr. Campos do Amaral, o o 1" secretarioe 1" thesoureiro, Xavier de Almeida oSamuel do Oliveira, procuraram hontem

Xjí*s3l«£3.«os «e modernos

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1 para «o verão<c;«CJ>3ív3:aF>i?.s32íV3: iic-ao

íS-citcS. cio O-LuviclQjr, 86(Canto «ci-sa jvua tíLst, t^>\xíla,XL€Xst)

uva qm pela letra do Acto Addicíu.-aiera vedado és assembléas ,pi'6vlhclii'é:ilançar impostoj de Importação, más unoilics era vedado lançul-os sobre a ex-portnção, salvo quando isso offenelesseos impostos gerues; o Souza Franco,em 187,0, assim como tambem em .1883a commissão encarregada ele rever cclusslflcnr 113 rendas geraet;, provinciaes0 municipaes do império, se premida-vam. favoráveis a essa íaculclntls. "Hoje— diz -a citada comniissão — é opolniãovlctorlosa que ftã províncias cabe a fa-cuklade de legislar sobre osse ramo donosso sysbema tributo trio, contanto, po-rem". que não gravem o consumidor e oproductor( ,u ponto de os prejudicar,ngurentanclo, por esse modo. a Indus-tria agrícola, tolhentlo a liberdade elaspermutns o influindo perniciosamente,em ultimo resultado, nobre a riqueza nn-cional e sobre as fontes da receita pu-blica."

Na Republica, essa faculdade foi ex-pressamento uttríbuicla aos listados pelaConstituição Federal, o todos a prati-cam amplamente, ainda que muitos re-conheçam a conveniência ile a restringirgradualmente até chegar & substituiçãodos direitos cie exportação pelo impostoterritorial que, entretanto, cumpre nãoconfundir com a medida socialista clia-muda "imposto único".

Ao Districto Federai, por analogia, nãose pude contestar igual faculdade. Ne-f;a!-a, eqüivaleria a . desconhecer-lho o

.) presidente ila Associação Commrciul,pura trnnsiiiittlr a ¦•solidariedade ela tis-iociação que representam.'

LARGO DA CARIOCA, 9(Junto ao poil,"io da Orilvm)

. Moveis a prestai/òes, do tabriciição nrtis-tica tle Cuilttvo («rol. Capiis puni inobiliu,novo povos, liOSOOU.

Ornamentações modestas, ou luxuosas,sempre de eonlecjSoosuioruilii e bcillisstuioeffeito.

Souza, Baptista & C.

Distribuição de prêmios na PrefeituraRealizou-se no salão nobre da

Prefeitura, its 2 horas da tarde, coma presença, do Sr. prefeito, directorele instrucção, Dr. Jullo Ottoni, Dr.B. Ottoni, o grande secrotario doGrande Oriente do Brasil, Dr. Marioílhering, da loja H. Valladares, (leinspectores escolares, professo. *cathedratlcos o altos funecionarios

Semanário de... graçaCAPITAL : SOO RS. ESTADOS: 300 Râ.

Único jornal exclusivamente nunioristlco no BrasilÁS QUARTAS-FEIRAS

OS MEIiHOKfe.S AUTISTAS 1)0-LA.PIS E DA PENNA

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33; appllcações electricas e massa-gens, 117; injeòçSes hypodermicas, 637;appíicaçao de apparelhos, 31, e vac-clnas contra a varíola, 41.

— > i i . " —-

Associação Brasileira de ImprensaO trabalho pertinaz da actual dire-

ctoria da Associação Brasileira de Im-prensa Junto ao Congresso, pleiteandofavores, não sõ para a associação e,portanto, para a classe, como em pro-veito das emprezas jornalísticas, foicompensado com a concessão de gran-de parte dos mesmos favores, comose verifica das leis da receita e des-peza do corrente exercicio, que o poderexecutivo sanecionou e que o "DiárioOfficial" acaba de publicar.

Beneficiando directamente as empre-zas jornalísticas, obteve a directoriada associação que o frete do papelpara impressão de jornaes seja, noLloyd Brasileiro, de Nova York ao Kiode Janeiro, de 50? a tonelada.

Até ha pouco tempo esse frete erade 50 dollars a tonelada. A lnterven-ção da associação junto ao Sr. presi-dente da Kepublica conseguiu a suareducção a 25 dollars, que passou aser ngora de 12 1|2 dollars, ou, me-lhor ainda, de 50$ fixos, livre, portan-to, das oscil lações do cambio.

Como beneficio indirecto <ts mesmas-emprezas, conseguiu a associação queas Alfândegas passem a cobrar ape-nas 5 "i" "ad valorem" de direitos deImportação sobre machinlsmos desti-nados ao estabelecimento de fabricasde papel de impressão para jornal,desde que se obriguem a usar comomatéria prima exclusivamente madei-ras nacionaes. Existindo capitalistasque cogitam da montagem, no paiz,de taes fabricas, .6 de grande vanta-gem a concessão alcançada.

Fabricado no Brasil, o papel de lm-pressão ha de fatalmente baratear, II-vrando-se assim as emprezas jornalls-ticas do pesadelo que lhes acarretao preço exorbitante do papel impor-tado.

Para a Associação Brasileira de Im-prensa conseguiu a directoria da boavontade do Congresso e do governofranquia postal para a própria cor-respondencia; equiparação ás taxas te-legrtiphicas ele imprensa para os pro-lírios despachos, desde qüe relativos aussumptos do seu interesse ou &. ex-tícução de fins a que ê destinada; asubvenção, em dinheiro, de 5:000$, an-nalmente, e o auxilio, de uma só vez,de 20:000$, para o Retiro dos Jorna-listas, cujas obras devem ser,, em bre-ve, iniciadas.

Tambem junto aos poderes munici-naes pleiteou a actual directoria o«^mternsses ela Associação Brasileira eleImprensa, obtendo; elo Confclho e doprefeito, que fo:tse a mesma conside-

Edmundo Perry—Certifique-se, dt»accordo com as informações; JoséSoares Pechincha—Sim, como ad-dido, submettendo-Sfe opportuna-mente ao concurso regulamentar,ficando desde já entendido quo ¦ ainhabilltação nesse conòurso impor-tara em perda de logar, sem direitoa reclamação alguma; Lycurgo An-tonio França—Deferido, de accordocom a informação do trafego; Nor-berto Gomes Ribeiro—Sim, em La-fayette, de accordo com a informa-ção da 3* divisão; Joaquim Moreirada Silva—Concedo 11 dias, com doiaterços da daria; Arthur CarneiroBastos—Concedo 14 dias, com doisterços da diária; Fjanoiseo Pinto—Concedo 16 dias, com dois terços dadiária; Manoel Pereira, FranklinPacheco Paula, Joaquim César," Ma-noel Pereira de Brito e .Ramiro deCastilho—Concedo 30 dias, comabono integral da diária; CarlosJosé Barbosa, Oswaldo Alves Guer-ra, Francisco Mineiro, José Hermi-da, Manoel Appariclo, Honorio Go-mes Ferreira, Dorvalino OliveiraCampos, Luiz Nunes Aldeia, ManoelCardoso, Josino Rocha, Franklinde Spusa Mello, João Manoel 'do Na-scimento, Francisco Moreira Prisco,José Pinto Barbosa, Sérgio de SáFigueiredo, José Virgílio dos San-tos, Sebastião Thomé da SUva, Se-bastião Braga, José Almeida Pinto,João , Antônio Pereira, Samuel Fer-reira,' Paulino Ferreira Braga, Ro-dolpho Evangelista, Carlos dè Car-valho Luna e Álvaro Fernandes deOliveira—Concedo 30 dias, com doisterços' da diária; Antônio FerreiraMoniz—Concedo 60 diaB, com o or-denado; Annibal Ayres da Rocha—¦Concedo 90

' dias, com o ordenado;

Garibaldino M. SanfAnna Filho,Pedro Pinto Magalhães, João Fer-_reira, Manoel Arantes Marques,Francisco Teixeira Medeiros, -JOsôde Oliveira, Álvaro da Silveira,Martinho SanfAnna, Terencio Joséde Souza e Manoel Telles de Cas-tro—Concedo 60 dias, oom doisterços dà diária; Salvino EvaristoLopes, Antônio Bernardo e- ManoelFrancisco da Costa—Concedo 30dias, com dois terços da diária; José.Luiz Rocha—Certiflque-se; NatalTeixeira—Archive-se; Julieta LealCoutinho—Indeferido; José Cara-velll—Não ha que providenciar.Compete ao tarefeiro comprlr ^isdeterminações contidas nas ordens«lo serviço expedidas pelo chefe daconstrucção; Djalma Leal da Cos-ta e Antônio José Franco—Certifi-(|ue-se o que constar;. Manoel Tei-•-eira—Seja transferido para aju-Imite de- manobrelro addido, de ac-•ordo com o qúe informa a 2*' divi-

Vestidos em Unho, voil ou seda,confecção primorosa

TECIDOS OS MAIS MODERNOSaaaaaamflaiímaB-

OABIOCA,14rada dè utilidade publica municipal,como j«i o era do utilidade publicafederal, conseguindo ainda a manuten-ção do auxilio annual de 5:000$, quelhe 6 prestado pelo municipio desde19l('(. além da isenção do todos os im-postos para os terrenos doados á as-c0ç;<l.çfio e a construcção elo Retirodo?! Jornalistas, éscQlr.sj sôde social etoda e qualquer edificação a ser fei-ta, em seu proveito, pela associação.

Moveis modernos " AUCONFORTABLE" tem oprazer de lhe apresentar assuas ultimas creações. RuaSete de Setembro n. 32.

ilirnlto de taxar quaesquer outros im-postos, o quo seria niniainents absurdo.Mas ê dc rigor nue essa faculdade auiiplilique exclusivamente tios produetosÚrigliiaríós de seu território, aos qu-*nelle tiverem sido incluritrialineiite trans-formados o tios que so tiverem incorpo-rado ao seu commercio por tal fórumque seja impossível distinguir-lhes outraprocedência."Respeitados ostea limites pela Prefel-tura, não parece que com o fundamentotia lllgalielacle peJSsamos pleitear vlcto-riõstimente a atiriullaçâo tle tributo:cumprindo niesmo ponderar que a saldapara o estrangeiro e para outros pontostio território nacional tem sido iadÍE.tiu-ttamente taxada por todos os listados;assim como, tambem, .que não o estataxação que o dispositivo constitucionaldeclara illcsal c prohlblclc no infeream-Ijío entre os lOstacios, mas sim o refe-rente it ' hnpot taçã.0 elos produetos ileum listado pelo outro, e a tendente one-rar a circulação, o transito,-o intercurso,dos prüduçctos dc um Estado no terrl-torio elo outro.

TC, entretanto, do notar que dois jul-Bacios dn Corte de Aiipellação, em 1906e 1911. declararam ('expressamente sub-urdlnatla ã condição elu exportação parao estrangeiro, a faculdade que assisteao Districto Federal do tributar a siueximi tação.

Resumida assim n matéria, pensa al(r*!'',-i!-i.i chi I.:"ta cn-». sani se afastar

da Prefeitura, a ceremonia da en-trega dos prêmios "Christiano Otto-ni", instituídos pelo Dr. .lulio Otto-ni; prêmios daa lojas II. Valladares,Estrella do Rio e Dois do Dezembro,instituído.') pelo Grande Oriente doBrasil e O premio D. Antonia deCampos, Instiuiclo pela professoraHibilada D. Isabel Pinto de Cairriio.iFerrari, que couberam ás alumnasdas escolas municipacs • pelo seuaproveitamento e comportamento noanno de 1917..

O director de instrucção, em bre-ves palavras, disse da razão da nere-monia, exalçanelo o exemplo que ospremiados davam aos seus jovenscollegas. convidou o prefeito a fazer Ia ontreiTti das cadernetas do Í00? ]cada uma, acompanhada» dc in,"-cofre ele economia. As alumnos Jo- ;yélina Braga, HitydGa do Andrade je Yara Navarro, receberam premio i '.constituídos de uma medalha do Iouro, prêmios Instituídos pelo Gran- ido Oriente. Após a distribeição dosallurtido:-: prêmios, o Sr. prefeito dei:por encenada a solemniclade, o ro-tirou-se para o seu gabiticte acom-pánlíaelb do director geral, e niíil:ai/tod titulo?. '

ESTA SEMANA

Grande variedade emTECIDOS FINOS

Preços os maisM reduzidos j£

AO Io BARATEIRO

COMME IL FADT "«Mc0»,.*.,,tubaco turco legitimo

Lopes Sá «tfc G.UVA SANTO ANTÔNIO, fl/»

das normas de respeitoso acatnmento aosaltos poderes dirigentes, fedéraes e mu-nicipaes, antes até baseado nessas nor-mns, pôde o deve o commercio promovera ucropçilo de medidas que, sem tolhera effecttvldaile do direito fiscal, corres-pondam fis circumstancias cm que seexerce a sua activa funcçâo e nüó aperturbem; pôde e deve, senSo preten-der annullar o imposto agora decretado,ao menos conseguir que se lhe dê ãppli-cação compatível com o direito dos con-tribuintes e dos outros departamentosda Uniilo, cujos produetos afflucm parao Districto Federal,

Assim orientada', a directoria quizcompulsar pessoalmente a attitude doprefeito, com quem conferenciou longa-mente, e «teve a satisfação de verificarque S. Ex. não faz questão de manterinalteradas as suas instrucções provi-soiias e susceptíveis de modificações,desde que não se tenha em vista obstarao seu dever primordial de executar ocumprimento da lei.

Por outro lado, sabe o commercio quetom no Sr. presidente da Republica asegurança, jfi demonstrada por actosanteriores, de que as suas reclamaçõesíazouvels o procedentes nüo deixarãode ser at tendidas. >... ,

CRUZ VERMELHA BRASILEIRAAcham-se abertas as inscripções pa-ra a matricula na 1° e 2" series do

curso profissional, que se reabrirá a1 de março próximo.

Continuam a funecionar regular-mente as aulas do curso de enfermei-ras voluntárias, cujas inscripções sãopermanentes.

Informações na sede da sociedade, Hrua Prefeito Barata n. 75, das 14 as1G horas, todos os dias úteis.

Movimento medico-cirurgico, gratui-to, effectuado durante o mez de de-zembro de 1017:

Consultas, 472; receitas, 31; exames,11; curativos, 449; operações, 7; ap-pllca«;ões electricas o massagens, 49;injecçOes hypodermicas, 125, e appllca-ção de aparelhos, 6.

De 3 de maio, data da inauguraçãodo dispensado, at6 31 de dezembro, foio seguinte o movimento:

Consultas, 1.GS5; receitas, 182; ex-ames, 124; curativos, 1.3S3; operações,

ESTRADA ])£ MO MMA directoria desta via férrea foi

autorizada a fornecer duas cader-netas de passes de 1" classe,' entrens estações Central e Sunta Cruz,tos o.ficiaes de justb.-a da ú* preto-ria do Districto Federai.

—l''ol coiiccilicla a .gratiflcaçCuaddicional cie 10 o|o, sobre a respe-cliv-ii diária, aos seguintes empre-gados:/ fogulsta Itozendo Pireu,guarila-cliàvos Antônio RoduiguesIa Silva, nmnolircito Paulo de Al-

tiu-icla, operário ajudante ManoelAnto.iio da riilva e foguista Joaquimde Almeida, todos a partir ile 1 dcabril du 11)11; trabalhador CesarioSalles, a partir de lli de setembro.le 11112;. trabalhador Honorio díiXaiicimiiiito, a partir de 25 de ju-iílio ele 1911, e dò it0 o^o sobre suadinria, a partir cie 1 de janeiro dec!>'13..

—A estação Marítima recebeuante-hontem, do-interior, 1.163 v«i-lumes de -mercadorlus, '1.822..000Kiloa de miíicrio, Ü4J suacoj de mi-Uio, 1.075 Micco.f de feijão o 2.4.Sfi)iiaçcoá de café. ¦

—ü rendimento dos despachos:nigos c a pájuir ria Marítima, nodia í do corrente, foi de 2ii:32o$300.

—It'eçèbêi"àni ordens os pratlcan-io3 do tòlügvaphistítS" Júlio Monso-(•oíi o Juvenal itoilri^ues o o telegra-plüsta Virgílio Junqueira, respecti-«¦aiíiLTite, para Delem, Saudade e!. tia Costa.

—Deu 'parte de doente o telegra-•mista Rodrigo de Magalhães, deluciles da Costa.—Vão servir cm Deodoro e Santa

Anna, respectivamente', os auxilia-reu addidos de cabine Aprigio Bra-,.; c. j ibiiierciitino Cíonçalves.

-j-l.!ou puríe de doente o encarre-nado de cabine Bento Ferreira, deOeotloro.

—Nilo compareceu hontem ao ser-«¦ii;o, cm. SanfAnna, o cabineiro(lama IJobo,

—U director despachou hontemos seguintes recpjerimentos:

Pedro Donato—Sim, como addi-do, na fôrma do parecer; Lino- Jo--;é dc Paiva, Pedro • Correin, Olym-pio Sampaio e Alfredo da CostaPrado—Deferido, á vista das In-formações; Sandoval Pereira dosSanteu, Wlllèiorce Reis, Leopoldinaelo Abreu—Indeferido, a vista dasinformações; Stenio do CamposTeixeira e Waldemar Santiago Gou-«•cia—Indeferido, á vista do resulta-elo dns provas a que foi submettido;Octavio Fernandes Vianna—Sim,com 50 ojo de-abatimento; Ulyssesde pamnrgo—Deferido, á vista dasinformações da 2a divisão; SamuelFerreira—Indeferido; provielencle-sede accordo com o que opina a 4adivisão; Oliveira Cruz & Jorge—In-deferido, visto que a caderneta nãofoi adquirida pelos requerentes; Ma-ciei Magalhães Comes—Mão ha va-ga; Manoel Pedro Costa—Aguardeconcurso; José Martins Barreto—Uestitua-se a Importância dê 11$200,do accordo com us inforniaçõe:;;Umbelino de Mello—Deferido/ déaccui-ilo com a informação da se-çretario; Affonso .lost; Souza—Diri-ja-se ao Sr. ministro da viação;

são; índio da P. P. Cortes, Joa-quim Pereira da Silva,Joaquim Can- ,dido Pereira, Cesiino Nogueira deOliveira Júnior o Anísio Machado—indeferido, íi vista das informações;Josino Francisco, Ambrosino Cavai-canti, Walter* dá Silva Pereira, Ma-noel Pedro Coelho, Lincoln da CostaTelle-j e João Ferreira de Anilra-de;—Aceito a fiança proposta; Ma-noel do Araújo, Sebastião dos San-tos, Affonso Martins Ferreira eJoão Ignacio de Azevedo—Não havaga; Flavio de Souza—Informe emque data apresentou os documentos,e onde.

—Ao Ministério da Viação foramenviadas as seguintes contas, paralerem pagas no Thesòuro Nacional:rjfficio n. 5, Companhia de Trans-portes e Carruagens, 32$400, 64$800 •e 43$200; officio n. 0, M. Lopes daSilva, S:0!)7$G00, e Botelhos & Oli-voirá, 2:343$000 e 4:548$600, e of-ficio ri! 7, Laport Irmão & C,225?, e Christovão Fernandes & C,157Í150.

W&Utátim%,a9 tSfl tel.-w do Monte tleSoccorro, eònitiçOes especium. 45 e 47, rua'Luiz de Uainõo-J, casa lioncliior, fiiutlailauni 1MS1.

ESTATUO. GEÍÍERAIf OSÓRIOO deputado, federal Marcai Es-'

eobar restltuiu ao marechal JottoCésar Sampaio, presidente da com-missão promotora da estatua, ao ge-neral' Ozorio, a erigir-se em Porto-Alegre, a lista, decoilecta de que seincumbira; fazendo-a acompanhar:la importância de 520$, provenien-:e das seguintes assignaturas, arigã-(•kidas entre a bancada sul rio-gran-dense: João Vespucio de Abreii eSilva*, Ilelefonso Simões Lopes, Fran-cisco Antunes Maciel; DomingosMasearenhas, Joaquim Ozorio, JeiãoSimplicio, José Barbosa «jóiiçalvese Augusto Pestana, 5ü? cada um; 11-•icfon.so Pinto, 20? e Marcai P. deElpoljar, 100$000.

mânteig^vírgeSTPabteurisiatla, unica de I.1 qualidade,

kilo 4S8UÜ. LICITK1UA PALMY1U '

K. OUVIDOR, Í4S>

Saude PublicaRequerimentos despachados:•Gabriel Miguelitta (4Ü districto) ¦—

Certifique-se;Antônio Leite Guimarães (4o distri-cto) .*--Deferido;FrankUn de Mattos Vieira Guima-raes (4o districto) — Coiicedo 60 dias*Antônio Quaresma (4o districto) —Concedo fiO dias;José Joaquim de Souza (4o distri-cto)¦ — Concedo 60 dlas-^ara conclu-'sao das obras; .D. Maria Bittencourt (4o districto)Concedo 60 dias;Manoel Bessa Menezes (6o distri-cto) — Certifique-se;J. Moreira (6" districto) — Certl-fique-se:José Pereira Valente (6° districto)Deferido, de accordo com a infor-muçao do Dr. delegado;D. Amélia Godoy (6o districto) —Deferido, de accordo cóm a informa-

ção do Dr. Delegado;Luiz José Gonçalves (7o districto)—Certifique-se;Albino Lopes da Costa (9o districto)Deferido;

Secção de expediente:Dr. Álvaro Lopes da Cruz — Certi-fiime-se;Adroaldo Lopes da Cruz — Certi-fique-se;

%•m

SaMo Russo (liqii,lo) o1' w'(" *"* ««1M.WUU remédio conti:; lod:'.» aa moléstias Utt iiu-lle, e aiusnisn uual-quer dor,

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¦ i;ii'i^ii-||.1*-flVlíHiiiií. in j|..' ;r~" .-"¦'- .'.

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1918_12145.pdf · '"¦";-'s æ¦'. ¦¦:'-' m m ¦Htggaes" SEDE SOCIAL 7 na'-Avenida Rio Branco, N°.M28, 1.10 6,132 Ir. ¦¦|1 ¦*

Assignar o «Supple-inento» ou «O PAIZ» éa mesma coisa — Dá di-reito aõs dois jornaes.

SUPPB-EZMEINTO PORTUGU

Comprar o «Supple-mento» ou «O PAIZ» «5a mesma coisa — Vá di-rtiíà aos dois jornaes.

..*-. ;..-¦

:- ."y

Anno I —N. 41 Rio dè Janeiro, Quinta-feira, IO de Janeiro de 1918 <J ornai Independente,literário e noticioso

ASSUMPTO GBAVE

Com este titulo escrevemosaqui ha dias um artigo lavran-do «5 nosso protesto contra agravíssima resolução da MalaReai Ingleza em suspender a és-cala dos seUs navios pòr Lisboa.

Entre as entidades què cita-vamos conio confiando eni qüenão tardaria a intervir cóm asua actividade no assumpto páraque tái medida fosse revogada,estava à Cairiará Portugueza déCOmmercio e Industria, do Rio.Não nos enganámos. A presti-mosa associação que apesar deser das mais novas é uma* dasque conta um activo de servi-ços â colônia è ao paiz, maisíitimeroso e rilais èffiéáz, come-çóU; com èffeitò, a dar já ospassos necessários para qüe aescala por Lisboa seja restabe-lêeida. Recebemos a seguintenota da sua secretária:

A MALA REAL E A ESCALA POÍÍLISBOA

Sobre a annunciada medida daMala Real Ingleza, suspendendo nascarreiras dos seus vapores a esca-Ia pelos portos portuguezes de Lis-boa e Porto (Leixões), que tão gra-ves prejüizos veiu trazer aos iriterès-ses dos dois paizes, Portugal e Bra-sil. acaba á Câmara Portugueza deCommercio e Industria do Rio deJaneiro, iornando-sè echo dos pro-tpstos levantados pelo commerciodesta praça; de enviar ao Sr. presi-dente do ministério portuguez, pre-sidente da Asòciação Commercial deLisboa è sèu delegado naquella cida-de: Sr. Ramiro Leão, telegrammassolicitando a suppressão de tál rile-àida, que viria affectar gravementea crise de transportes entre os doispaizes.

O telegramma enviado ao Sr. pre-sidente do ministério, foi concebidonós seguintes termos:

"Presidente Ministério -=-Lishpa—Causou aqui impressão desagradáveldecisão tomada Mala Real Iiijjleziisuspendei- escnln Lisboa seus vapo-rés iirihn Brasil. Ficámos assim semconamuiiicuçãí) com Portugal coínftrávissimo prejuízo interesses mate-í-iacs moraes dois paizrs. julgamosindispensável intervenção gO\*éi*n<>portugiléz junto governo alliado In-Jjiatcrriv para modificar urgente-mente decisão por todos motivos la-mentavcl. Câmara Portu*rupza Com-inereio está certa interpretar sentirunanime nossa colônia. dirigindoeste áppelio a Vossii Excelleiiciá —Dii-cCtòriii." i

A GRANDE U BA SUMIACOMMISSÃO PRO-PATRIA

O obra dá assistência aos orphãosdòs nossos soldados mortos na guerraé uni facto. Ò dinheiro da colônia;reunido, mercê da mais àltá e riiaisnobre mániféstaçáo de patriotismoque registra a bella historia da nossasolidariedade no Rio de Janeiro co-méça- a produzir" os seus maravilhososfrutos. •'-'-•¦

Òs primeiros orphãos começam aser beneficiados. Félicitemo-nós • atodos.

A Commissão Pro-Fatriá enviou-nos á seguinte nota, communieahdo-fios o fausto acontecimento. A soii-dariedade da colônia com a mãi pa-tria manifesta-se nesse acto praticode grande alcance:

"Ten«lo a Grande Cominissãò rc-«cebido do Exmo. Sr. Cândido SottoMaior, presidente da delegação emLisboa, á primeira lista de orphãosde soldados portugnezes mortos emcampanha na França e na África, oExmo. Sr: visconde dé Moraes acabade telègraphar, eni nome da GrandeCommissão, ao Sr. Sotto Maior, au-torizando o inicio da assistência aosorphãos com nina pensão mensal pa-ra cada orphão.".

No meio do desvario politico danossa terra, deve consolár-nòs estanoticia, que nos vem dizer qüe ãnossa missão deve ser sempre esta:a dè tihião e solidariedade pátrio-tica.

GRÊMIO REPUBLICANO PORTUGUEZRèalizoü-se, hontem, ã noite, como

jstava annunciada; a visita de despe-dida do Sr. Alexandre Braga e seuscompanheiros ao Grêmio Republi-cano Portuguez. A's 9 % horas entra-ram no edifieio do grêmio todos osmembros da ex-missão:—Di-s. Ale-xanclre Braga, José Bessã de Carva-lho; Marcellino Mesquita, Fausto«3-uedes Teixeira, Augusto Gil, ténen-te-coronèi Mário de Campos e capi-tão de fragata Jüdice Bicker.,

Foi-am recebidos por toda a dire-etoria, dirigindo-se, em seguida, paraa sala dás sessões, que estava repletae que se manifestou por uma Salvadé palmas.

Tomou a presidência o Dr. Alexari-dre Braga, secretariado pelos Srs.Francisco Lebre Seabra e Julio Bár-bósa. Bm volta da mesa ficaram col-locados os outros membros da ex-missão.

Foi, ehtâõ, dada a palavra aòSR. LEBRE SEABRA

Começou o orador, qüe! representa-va o grêmio, como seu presidente,por saudar, em nome desta associa-ção, os illustres Visitantes, qüe rèpre-sentavam a inteilectualidáde portu-grüeza, agradecem! o-lhes a subidahortra que lhes davam, com a sua vi-sita ao gremiò. Em seguida, depoisde várias considerações, tofiás desti-nadas a exaltar o valor dos visltan-tes, fez votos pelo seu feliz regresso aPortugal è ainda pára qüè está \-isitafosse riíais ürii traço de união êhtreos portuguezes do Brasil e os portu-güe2és dè Portugal.

Foi o Sr. Lebre Sèabi-á niuitoãpplaudido pela assistência.

Fala, em seguida, ODR. ALEXANDRE BRAGA

E' conhecida a sua oratória, dáqüái Várias vezes aqui temos dadolargas apreciações, sempre corri pá-lavras de elogio, ás quaes "teríamos dêrepetir se quizesseinos de novo evo-car b orador na süá vòz, hò séu gestoé ha amplitude das süàs palavras.

O seu discurso foi todo bordadosobre os ultimos acontecimentos queagitaraíii a nossa pátria. Ás idèas doUr. Alexandre Braga, hontem èxpos-tas em seu discurso, são conhecidas,porque têm sido^ varias vezes, publi-cádas érii entrevistas e ém artigos desua autoria.

Ministro do governo derrubado,élle defende naturalmente a políticade seu partido; do seu chefe, qüe ê ãsua própria politica, e ataca a poli-tica do áctuál governo. Fez um histo-rico da entrada de Portugal na guer-ra, comparando a acção do seu par-tido corri as dòs actuaes governantes,a quem nega qualquer esforço nessesentido.

E' ürn discurso lóhgo, todo poiiti-co, qüe foi, muitas vezes, interroni-pido p«5ia assistência com salvas depalmas, pois que o orador não sé li-mitava apenas a traduzir ás suas òpi-niões, más também a dos seus ouviri-tès, quê, como mernbros do grériaiò,são também democráticos como òillustre orador.

De todos os discursos pronunciadosno Rio pèló Dr. Alexandre Bragapõde-se dizer que foi este o mais ap-plaudido, porque foi ali a primeiravéz que elle só encontrou peranteuma assemblêa homogênea, perten-cendo á mesma facção politica., per-féíiáméhté identificada nos pensa-mentos e hòs sentimentos com o ora-dor.

Terminou por um largo rasgo ora-torio, concitando os portuguezes dacolônia a continuar a sua obra pa-triotica de solidariedade, porque pa-rece que aqui todos amam mais apátria, visto que estão fora do cir-culo das paixões politicas qüe trans-tornam os homens.

Foi muito ãpplaudido e saudadocúrii palmas e vivas. ' ¦

Não havendo mais nenhum oradorinscripto, foi enterrada á sessão, queterminou ãs li % horas da noite.

A CONTRA-REVOLüÇaOA cóntrá-revoluçâo foi esmagada.

Como vimos nas cartas dé Lisboa quétêm sido publicadas não sõ no "Sup-plemento", mas ainda nos outros hos-sos collegas, era grándè o prestigiodo Dr. Sidonio Paes.em Lisboa; mercêda sua excepcional energia. Essaenergia revelóu-se agora mais umavez. Sendo presidente dá Republica,elle mesmo, em pessoa, foi comman-dar as forças governámentaès quódominaram os contra-revoluciona-rios. O seu prestigio deve ter au-gmentádo multo com mais está Vi-etoria. Em politica é o suecesso quealimenta o prestigio, mais ainda queo talento e a energia, talento e ènerigia que o Dr: Sidonio Paes tem tárri-bém èrh alta quantidade. Esta nor-malizada outra vez a vida nacionale agora, Sem duvida, ém básés multoniáis sólidas. Esta eontrá-révõlüçáoso serviu para beneficiar o governo,aue publicou a seguinte

NOTA OFíiclÒSALISBOA, 9 (A.)—Üma nota bfll-

ciosíl déciai'ã qiié o movimento re-.volucionario foi instigado pelos Srs.Bcrúitrdlifo Machado, Lcòtc do Üegüe "Vortòii ãè Mattos, pôr intermédiodos eieiudhtos democráticos rèâidéh-tes iiõ paiz:

O governo resolveu fechar òs ceri-tios políticos dos democráticos quecontam sòcitís ciitrè os individuos im-plicados ho mo vimento. dos marinhei-ros.

LISBOA» 9 ()?.)—A noite decorreuca Ini a e sem qualquer alarma òü iriò-¦vihicrito suspeito. De manhã á vidadá cidade apresentava o séu aspectohabitual. -

Foi publicada uma nota <?ff iciosa,ém «pie se diz qué o governo previanestes ultimos dias uma tentativa sé-diciòsá, estáâdò perfeitamente infor-mudo de «iue ella estava sendo prepa-rada. pelos elementos democráticosausentas de Portugal e a sua éie-cüção confiada a agentes qúe se acha-vàm ém relações cóm òs Si-s. Nortondé MattOS; ministro da guerra do go-verno trarisacto; Leotte do liegò, an-tigo commandante da primeira divi-são naval; Luiz Galhardo, capitão doexercito, e Dr. Bernardino Machado,*presidente dá Republica: O governo,scíiílnilo-se apoiado pelos applausos<iá opinião publica, prestigiado pelaforça moral ci-«i:ida pelos seus rfecen-ítes áctòs, está. ho firme propósito dècontinuar o séu caminho rio inter-esse da pátria e da Republica.

EIDELIDADÊ DA MARINHALISBOA, 9 (P.)—O major-generál

da armada visitou hoje os navios deguerra surtos rio Tejo, obtendo dósseus commáhdantes d«>clarações es-criptas de que as suas tripulações soconservariam fieis ao governo. Entreas declarações obtidas não figura ado cruzador "Vasco da Gama*'.

"ENERGLA DE ÜM OFDPICIAXiLISBOA, 9 (P.)—Á marihliagem

do cruzador "Vasco da Gania" pren-deu a bor ilo Ò séu commandante, an-tes de começar o movimento sedício-so, por este ter declarado que prefe-ria morrer a revoltar-se. -,

XJLTEMA HORAr LISBOA) 9 (Ai)—^Falleceu hoje ogeneral Moraes Sarmento, ex-com-mandante da Escola de Guerra.

Os jornaes estampam sua photo-graphia, acompanhada de sentidosnecrológios.

LISBOA, 9 (A.)^Regr(issóu. a estacapital o Dr. Magalhães Lima, tendocordial recepção.

LISBOA, 9 (A.)—Hoje, pela ma-nhã) o comniercio desta capital abriu,co-nservandó-se assim durante todo odlá, fechando &, hora commum.

Ha socego completo no paiz; ape-nas foram presos pela policia várioscivis, marinheiros ê guardas fiscaes,aceusados de terem tomado parte naconspiração contra o governo."tilSBOA, 9 (A.)—Annuiiciá-se qneo Dr. Sidonio Paes parte para a ci-datSa do Porto, afim dé visitar *gimrhição do "«áuíhzè de Janeiro'-;«jue ali se encontra.

LISBOA, 9 (AO^O cruzador "Voa-co da Gttmtt" foi átthigido, hó còm-tate «Jüè sustentou com os legalistas,por vários tlrbs*, apresentando 14romuos, alguns dòs quaes bastantegraves. - ---

O referido vaso de guerra vai rece-bet òs necessários reparos.

«'

AVISODr. Alberto d'Oliveira, cônsul ge-

fal dfc Portugal:Fa«jò saber a todos os militares

que se acham ausentes de Portugalsêih autorização dos respectivoscornmandos, ou a quem por falta deaprescntaçjão neste consulado geral,dèntrh do prazo disciplinar (1 de ja-üelfò a 31 de majrso), foi cassadaãqüélla- liceriça, qué deverão regula-rlzar quanto antes a sua situaçãomilitar; solicitando pòr hieio de re-prc*ietitante pciante o comirinndo dadivisão a «paó pertençam, licença daÜ0VÜ. autorização para residir nosEstados ÍTiÜiíós dó ÍBfásii, pagandoas multas «ilscipliiiai-es e depositan-do a canção «Ia lei.

Deixando de solicitar a referidaautorização, serão notadoá "dtiseito-res" é sujeitos ás penalidades dòcódigo militar.

ltlò de Járielrò; 2 dé janeiro dèifelà — Õ cônsul gérat ALBERTOb'OLÍVEIR-V;-*¦- ¦-*•-*--¦ ¦a»-^»-!»- •¦¦-*-

., SERVIÇO MILITAR' Os, hiôçtís ptírtuguèzès, cujos hòmeiicòristàni dá fèíação «jüé iJüblicámosèrn seguida; devem procurar, ria 2* rê-iiàrtiçãò do consulado geral .dé Por-tugal, aá suits respectivas cadernetas:

tCdhtinüáção)... Cândido Borges, filho de MarliBorBes, concelho de Chaves.

Celestino Tavares Ribeiro, conce-ího de Oliveira de Frades;

Dáriiél Carvalhaes; filho de JoséCarvalhaes, concelho dé Viila Real;.. IJoriiin-jos José, filho de AntônioEduardo José e Julia Lopes, conce-lho. de Valpaços;

Domingos Alves da Silva, filho deAlbino Alves «Ia. Silva e Maria AlvesFerreira, concelho de Boticas;

Domingos José, filho de AntônioJoaquim Ágrieiras e Maria da En-caleira, concelho., de Boticas.

Domingos òJsè, filho de AntôniooJaquim Ágrieiras e Maria da En-carnaçâo, concelho de Chaves;

. Domingos da Silva; filho de Anto-nio José da Silva è Adelaide Ribeiro,concelho dé Chaves;

Eduardo, filho dé João Gualber-to dá.Fonseca Padrão e D. Augustadas ¦ Dores Teixeira Mesquita Pa-drão, cohcelhb dè Chaves;. Elias Alves, filho de Joaquim Al-vesè Güilhermina da Costa, conce-lho. de,Chaves;., Eusebio, filho de José Manoel eMaria Adelina. concelho de Valpa-Cos; ,.., Eusebio Fraga,, filho de GermanoFraga, concelho de Chaves;

Féllsbéíto Ferreira dé Souza.con-celhó de Périnaflel-

Felizardo; filho aè Elias Antônioe. Francisca Jesus, concelho de Cha-vés;

(Continua,*)

i. .-#í CÜ^fcS?:-^>-- í-fí XrS-:'::¦,

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, 10 de Janeiro de 1918

\Jr Movimento RevolucionárioCARTA 13 JE. ' Fst>I^T^XJO^_.L_

-c_>_s_o-

nos relata o nosso correspondente especial em LisboaIvHS-BtO-A.» O de. JDeacemti-r-o cie 1&1T

4SSAI_TÒS A MOP.ADIAS, A .TOR-NAES, CENTROS DEMOCRATI-COS E ESTABELECIMENTOS.

(Da moradia do Sr. Dr. Affonso Cos-ta só ficaram as paredes)

Hontem de manhã, ainda se deramem vários pontos da cidade diversosassaltos a ourivesarias e casas de pe-hhbiíes, ficando algumas dellas to-talm»nte destruídas. A seguir, nume-rosos grupos, entre os quaes figura-vam algumas mulheres, entram aatacar.os centros e as casas dos poli-ticos do partido democrático, íigu-rando em primeiro logar a residen-cia do Sr. Dr. Affonso Costa, ondesó ficaram as paredes, pois tudo íoid-ali retirado, ou arremessado paraa rua. destruindo-se. O assalto de-morou algumas horas e vários dosobjectos que constituíam o recheioda casa foram vendidos na rua porpreços mínimos. Também o escri-ptorio do mesmo senhor, na rua dosSapateiros, foi assaltado e devastado,sendo o mobilario completamentedestruído e os processos, papeis, li-vrós, etc, arremessados para a ruae d'ali levados por uma verdadeiramultidão. Sofüreram iguaes ataques,ficando igualmente literalmente va-zias. as casas dos Srs. Leote do Re-go e* Norton de Mattos e os escripto-rios de advogados dos Srs. Drs. Ale-xandre praga, Souza Costa e IzidVoAranha, os dois ultimos por estaremInstalados na mesma casa, na rua doOuro. ficando o Sr. Couto sem a suaimportante livraria. Tudo ficou des-'tr.úido, amôntoáhdò-se a papelada earrançaiido-se até os lavatorios dasparedes^ levando os populares o mo-hilário, machinas de escrever, pro-

C.SSOS, letras de cambio e muitos do-carnehtos de impçrtancia.

De casa do Sr. Norton de Mattos1 «varam cerca de-1.000 escudos empapeis de credito e a commenda deCarlos: III, com que fora recente-mente agraciado. Todos estes obje-ctos foram entregues ã tarde, noacampamento revolucionário, ao Sr.Sidonio Paes. As residências dos Srs.Ferreira do Amaral, na rua da Qul-tinha, e Luiz Derouet foram tambémameaçadas de assalto, mas os assai-tantes desistiram dos seus intuitos apedido das familias. Não é verdade,como correu, que a residência e o es-

. criptorio do Sr. Dr. Antônio Maci-eiva tivessem soffrido qualquer des-acato.

Também foi assaltada a sede dojornal o "Mundo", em cujo edifícionada ficou inteiro. O povo arasoutudo quanto encontrou nos tres an-dares e atirou com o mobilario e pa-peis para a rua, lançando-lhe fogo.Quando apenas existiam as paredes,foi retirado para a rua, com todo ocarinho, o busto da Republica, aoqual o povo se abraçou, levando-o emtriumpho. Pelas 13 horas, a espherada fachada foi condur.ida para o pe-d estai da estatua de Camões e depoisrolada por garotos pela rua Alecrim.O mesmo grupo de populares assai-tou depois, pelas 15 horas, a reda-crâo do ••Portugal", na rua Luz So-riano. Só ficaram as paredes, sendodestruído e levado todo o mobilario,bem como a guarnição das officinas.Em frente, na rua, ficaram grandesmontões de jornaes e destroços dosmoveis.

Também foram assaltados todos oscentros., escolas e cantinas demòcra-ticas. ficando totalmente arrasadose sem a menor peça de mobMario oCentro Eleitoral Democrático, na rua3vens: a sede do Directorio no largoi\o mesmo nome, e as sedes dos gru-fios' revolucionários. Outro tantoEHiccedeü ao estabelecimento de taba-caria -e papelaria, na rua do Ouro,propriedade do Sr. João Carlos Mar-quês, conhecido entre os elementospolíticos pelo "Marquez das barbas",que ficou literalmente destruído.

Todos os estabelecimentos do bair-ro da Estrella foram assaltados. Narua Ferreira Borges appareceu a ar-dei- uni desses estabelecimento? demodas e confecções acudindo osh.-:nbeiros,"que tiveram de salvar umasenhora de 100 annos. residente noandar-superior. No Poço do Bispofófam litoralmente assaltados todosr.s at-mazens de azeite, formando-sebichas- de gente de toda a espécie,çom vasilhas e cacos para fazeremprovisão dó liquido. O assalto du-rói_ lãirg-Cs horas. O automóvel de lu-xr cio Sr. Dr. Affonso Costa foi to-fríadô por soldados revolucionários, os

ííi-4*:i»*ã« da acreditada fabricaASBALCZA — Chocolate em pó

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A' venda em toda parte

*

qíiaes se serviram delle para a trans-missão de coisas para o seu quartel-general.

A ourivesaria da firma Fraga & Cna rua da Palma n. 7S. íoi forçada,mas. em vista das suas fortes portasonduladas, não chegaram a fazer oassalto. Também não é exacto quefossem assaltadas as ourivesarias darua da Prata e as mercadorias quetornejam desta rua para a da Be-tesga.

O deputado Srr Jayme de Gouveia,constando-lhe que se preparava umassalto á sede da Cruzada das Mu-lheies Portuguezas. na rua do Arcodo Limoeiro, foi. na qualidade de re-presentante daquella agremiação, so-licitai- do Sr. Sidonio Paes o reforçoda guarda do Limoeiro, afim de serevitado esse assalto. O ajudante docommandante das forças revolucio-naras ordenou que seguisse para aliuma força de infanteria 10.

Vm soldado de infanteria 1. queguardava a padaria Flor do Douro,na calçada da Tapada, disparou con-tra um grupo de assaltantes, varandoum rapaz residente no Casaiinho deAjuda e ferindo uma rapariga doCruzeiro. O soldado foi logo derru-bado com a muleta de urri coxo porum dos populares, caindo-lhe em ci-ma muita gente que o espancou. Foiconduzido como morto ao hospitalmilitar de Belém para onde tambémseguiram a rapariga e o cadáver dorapaz.

No logar de Jesus foi encontradopelos Srs. Henrique Marques, Fran-cisco dos Santos e Julio dos Santosum veio de machina de impressão,que depositaram no estabelecimentodo Sr. Guilherme Feliciano, á tra-vessa do Convento, a Jesus. 61, paraser entregue a quem provar perten-cer-lhe.

Ao contrario do que constou, o Sr.Eduardo Coelho, proprietário da sa- .pataria dos Theatros. estabelecido natravessa da Trindade, que foi assai- .tada, não endoideceu.

ACOLHEXDO-SE A* BANDEIRAINGLEZA — PRISÕES

O Sr. Norton' de Mattos, que na au-sencia do Sr. Dr. Affonso Costa as-sumira a chefia do governo, sobra-çando também a pasta da guerra, quemantinha desde o 14 de maio. e oSr. Leote do Rego. que commandavaa divisão naval, foram, como se sa-be, os dirigentes das forcas que pre-tenderam suffocar a revolução. Der-

. rotadas estas, ambos se reuniram aosrestantes membros do governo e, ten-do durante a noite (a de quinta parasexta) realizado em commum variasconferências e tomado diffèrentes re- .soluções, deliberaram, pela rnadru-gada. acolher-se á protecção da ban-deira britannica, refugiando-se abordo de um navio inglez, de carga,surto no Tejo, onde se encontramainda.

Pouco antes, a bordo do "Vasco daGama" havia-se dado também ummovimento entre a marinhágem,tendo sido presos alguns dos offic.iaese assumindo o commando do barcoum 1° marinheiro, de nome Gabriel.Normalizada esta situação, depois dachegada ali do Sr. José Carlos daMaia, este official da armada assu-miu a chefia do navio, fazendo resta-belecer a ordem.

*Durante o movimento revolucio-

nario, vários elementos civis affectosao governo que se demittiu, andarampela cidade prendendo individuos decujas convicções politicas duvida-vam. os quaes foram removidos parabordo da fragata "D. Fernando^,entre elles o informador da "Lueta",Sr. Luiz Saude Junior. o chefe datypographia do "Diário Nacional",Sr. Vianna, ali presos, e o Sr. Peniz

¦

_

QhPREHnoEpÁRO | :

-

Pereira, sobrinho do vice-almiranteSr. Ladisláo Parreira. Todos essespresos foram hontem restituidos á li-herdade.

Também foram soltos 60 indivi-duos presos por . questões sociaes,oue se encontravam presos no Li-moeiro. e na Cadeia Nacional. Emcompensação, effectuaram-se hon-tem outras prisões, de pessoas quemiliíavam no partido democrático,tendo recolhido á Penitenciaria, er.-tre outros, os Srs. Urbano Rodrigues,secretario do Sr. Dr. Affonso Costa;Carlos Simões Torres, vereador re-centemente eleito e proprietário deuma vidraria da rua do Ouro, quenão foi assaltada em virtude da in-tervenção de vários populares: LuizFelippe da Matta. provedor da Assis-tencia Publica: José Augusto Pres-tes. a quem foram prender ao hotel 1Borges, onde se encontra com suafamília: o Sr. Soares Branco, com-mandante de artilheria 1. e o capitãoSr. Florentino Martins, ajudante doSr. Norton õe Mattos, e o Sr. Ray-mundo Alves.

Também foi preso o Sr. RicardoCovões. mas mandado em liberdadepelo Sr. Sidonio Paes, tendo sido de-pois também solto o Sp. Jo._é Augus-to Paes. tendo sido depois tambémsolto o Sr. José Augusto Prestes.O Sr.Felippe da Matta tinha ido ao hospi-tal de . José informar-se do estadode alguns feridos, quando uns solda-dos revoltosos o reconheceram ,e con-vidarani a acompanhai-os, seguindocom elles em um trem para o parqueEduardo VII.

Quando do tiroteio na rua da Pai-ma. alguns soldados e um alferes dastropas fieis ao governo refugiaram-se no hospital de S. José e recusa-ràní-se depois a sair d'ali, pelo queforam desarmados e, hontem, ás 13rtoras. conduzidos em meio de umaescolta, a quem foi entregue o arma-mento ao acampamento dos revol-tosos.

Quanto ao Sr. Dr. Affonso Costa:Ao começo da noite de hontem,

continuava a ignorar-se- o paradeiro,certo do Sr. Dr. Affonso Costa. Pas-sageiros chegados de Coimbra affir-mavam que elle estivera náquella ci-dade, recolhido no quartel da divi-são. e que t.r.do tido conhecimentode que o Sr. Machado Santos, queestava preso em Vizeu, marchavasobre Coimbra com 60 0 soldados, seretirara de automóvel para Mogofo-res e d'ali para o Porto, em com-boio. Outros informes davam-nocomo tendo seguido até Mangualde,de onde marchara para Hespanha.onde deveria entrar pela fronteirada Beira Baixa. Certo é, porém, qbecontra elle foi passada ordem deprisão, devendo ser conduzido paraLisboa, no caso de ser detido em-qualquer ponto do paiz.

*A prisão do Dr: Affonso Costa,

bem como a do Sr. Dr. Augusto Soa-res, effectuara-se esta madrugada.noPorto.

A' "VOL D'OI._EAU" SOBRE OSESTRAGOS

vários prédios da cidade foramattingidos póv granadas, como o daAvenida Cinco de Outubro, em cujo5° andar reside a família do Sr. Ale-xandre Braga; o prédio da Avenidada Liberdade onde está o consulto-rio da medica D. Adelaide Cabette;a porta do emprezario Luiz Pereira,do Polvtheama, na Avenida AntônioAugusto cie Aguiar. Na Avenida e emoutros pontos ha grande numero dearvores derrubadas e de destroçospelos prédios e pelos passeios.

Na estação do Rocio eairam dif-ferentes granadas, tendo unia dellasinutilizado por completo uma dasgrandes columnas que seguram a••marquise" da linha n. 4. Outra gra-nada inutilizou uma grande lata deazeite que se encontrava na "gare".Os seus estilhaços feriram ligeira-mente dois guardas-freio e um por-teiro. que receberam curativos noposto de saude d*âqueijá estação.

Duas granada-* entraram pelas ..a-nelas da casa de Manoel JoaquimTravassos, empregado na "garage"

Parisiense, travessa das Recolhidas,ao Campo de SanfAnna, 35, 4o. Umadellas destruiu-lhe todo o mobilarioe deixóu-o reduzido á miséria; a ou-

La ReineMisinra sem nicotina.

[(. cigarros Jjjj]

I'

nicotina. I Juil

filha de um hospede, a que. em. ou-tro logar nos referimos, e feriu naspernas sua esposa e uma filhinha de9 annos.

Esse resultado do combate trava-do ante-hontem na praça do Bras:l.a nossa sucursal situada ali ficou to-da crivada de balas e atrayessala poruma granada, de lado a lado. . Noarco da rua Augusta foi cravar-seuma granada das disparadas pelosrevolucionários, do Parque Eduar-do "tfífi Outras attingiram innunie-ras casas e prédios da cidade, sendodifficii mencionar o numero.

Em uma das janelas da sala derecepção da embaixada brasileira, ârua Antônio Maria Cardoso, entrouuma bala que foi cravar-se na pare-de fronteira. Uma granada caiu so-bre o Club Portuguez, junto, ao-Po-lytheama, e veiu bater, depois de fu-rar as paredes, no telhado do thea-tro. onde apenas partiu arria' telha.

A's 13 horas de ante-hontem. caiuuma granada na Avenida Fontes Pe-reira de Mello', em casa dò Sr. Dr.Barros de Castro, que Aquella horaestava ausente, almoçando em casado Sr. 3_>r. Moreira .Telles. Como afamilia do Sr.'Dr. Barros de Castroestá. em villegiatura em Amaraníe,apenas ha a-lamentar alguns ostra-gos materiaes de pequena importan-cia, por a granada ter rebentado noquarto de cama daquelle illustre cíi-nico. . '

O chefe da missão militar ingleza,quese havia retirado do Avenida Pa-lace e ingressado na legação britáa-nica, voltou para ali, em um automo-vel com a bandeira da Cruz Verme-lha. Todo o quarto andar dó hotelfoi devastado, internamente, pelas 12granadas qüe ali acertaram. - • . .

O Sr. Raul-Albino Monteira encon-trou uma bomba de gfande • litíier*-sôos. que depositou , na. redacção .do"Século". '"'• ' -.. '¦'¦

NORMALIZANDO A VIDA .\DMI-NISTRATIVA E DA CIDADE

Sobre as duas nomeações de com-mandante da divisão'navãf e <|a. di-rector da Imprensa' .Nacional, temosagora a do governador civil, que oalferes miliciano Sr. Dr. Henrique.deForbes Bessa, que, logo a posse defuneções, mandou -aíü-iar o ses-ir.teedital . ¦ "

"Henrique Forbes de. Bessa. go-vernador civil de Lisboa, a fim doassegurar a ordem publica e mantero respeito pelas pessoas e pr.oriéôa-des de tolos os cidadãos, determina :

1". O encerramento das tavemasfar-se-ha ãs 20 horas; •

2o. O transito de vehiculos dequalquer espécie (salvo o caso deforça maior) cessará ás 23 horas;

3*' Todos os estabelecimentos, ex-cluidos . os do n. 1", estarão encer-rados ás 23 horas; •....'.

4". Serão rigorosamente reprimi-dis todos os attentados contra a pro-priedade e segurança individual.

Governo civil de Lisboa, em S" dedezembro de 1917 .— O governadorcivil de Lisboa, Henrique Forbéade Bessa." .'-....

Pelo meio da tarde, de hontem. co-meçaram a andar os electricos,. pri-meiro o mixto, duas carreiras < Ro-cia e Intendente), mas. "já .para odescair do dia, as alargavam muiconsideravelmente. '. . . - .

Por vergonha, não foram . recolhi-dos com palmas. ..".'¦" •_•'.'..

Oh I"'santa paz ! ¦"'• ' '• '* '.•.'.'

OS SOCCORRÒS. OS MORTOS. OSFERIDOS — ÇLT1MAS NOTAS

\l\-_. : -, i - * ' *":*¦.. *_¦

Sim, foi admirável, commoventede ternura (quasi- a' tornar aceitávelo movimento), o soecorro prestado pè-Ia. Cruz Vermelha.., pela Cruz Verde,pelos Bombeiros Voluntários e por di-versos indivíduos associados.

Aos diversos incêndios . originadospelas granadas, acudiam rápido e in-fatigaveis os bombeiros, muitas vezessob fogo,' todos -soberanos de bellezamoral, no auxilio ao próximo". - .*

Segundo a estatística, do "Século",desta manhã, os mortos sobem já.' a93 e os feridos a 530. ** .

Um pavor .'.'...

¦

. ._ » -

miáfrjjf' -•'.¦¦.na_MBMM«--MM«Í-MaMaMH______W

DALILA, 400 réis. Mis-tura ellénte. * '

¦—•'--.-.: I. ¦---._. .

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, 10 de Janeiro de 1918

Pó de arroz'

LADYE' o melhor e não éo mais caro. Adhe-rente, nièclicinal emuito perfumado.

•' *E^c^'iLJ'J&acE3'Tr,i*rvr o *?)

fl C5TRELLADE NdQdSflKI

Romance históricoDE

CAMPOS JUHIOSt(Continuação.)

A despeito da infernal arcabuzariada gente portugueza. engatinhavamás amuradas, em uivos de ódio, comas largas espadas seguras nos dentes.C-ihiam aos cachos, mas outros logo.os substituíam e até parecia que nemos feridos sabiam gemer !— A machado ! A machado ! — gri-tava nas amuradas a marinhapèm.

Kntreianto. outras descargas da ar-tiliieriü de bombordo reduziram a me-tade o grosso da esquadra. Dos qua-reiua e tantos juncos que tinham en-trádo na bahia ainda restavam quinzecom cem arcabuzeiros e mil espadaspura um desesperado esforço.

Ainda mais uns juncos a pique, masa não estava cercada.

- Foi então a medonha abordagem,numa loucura espantosa de íerocida-cíe. Abatiam-se o.s homens a machadocomo se abatem arvores noviças.

Por tres vezes os japoneses entra-rn.m a não e por outras tantas foramrepellidos com perdas graves.

André-: Falcão andava num frene-pi d' bravura, de um pnra o outroSado do navio, encharcado cÍ2 rar.irue.,cie .machado em punho como uni tra-gico rachador de homens.

O filho batia-se com admirável in-trepide.-., mas o seu alaneeado coraçãodfV.rnnnte ouvia, por entre todos osruídos selváticos da peleja, os clamo-res convulsivos das pobres muiheres,encerradas na camr.ra grande. IC senão buyia, sonhava ou suppunha ou-vir a voz dolorida dà' Margarida-:

•• Quando o commandante viu pelaterceira vez lsàldeadà, para fora da nãoa turba do*?.assaltantes, tíradóu:

.— P'ra. baixo as bocas dessas peçase ponham, em lenha esses derradeirosjuncos !- . ¦

Assim foi. Estava acabada a bata-lha. .' - .

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"Conta o "Diário de *Noticia3'', destajncr.hã:

. "A guarnição do couraçado "vasco

da Gama", navio que viera acostar aocá*-s de Alcântara, logo que foi lança-do o -ultimatum" do Campo Entrin-cheirado; insuborclinou-se, pela meiano'te, contra o commandante da divi-sup* naval, Sr. Leotte do Re-jo, que es-tava a seu bordo, a'quem pcz em ter-ra. di-stiruindo-o e entregando o com-mando ao chefe do estado-maior du di-visuo, capitão-tenente Santos Fradi-<iue* . , ,.*•

Çonsta-nos que dera motivo a atti-tude dá marinhagem o facto do Sr.Leotte do Rego ter feito uma procla'-moção em que acoimava o movimentorevolucionário de monarehico-germa-noplitlo. proclamação que mais tardeíoi apprehendida."

* 'Informa o "Século", que o Dr. .To"io

"Menezes se desligará do partido un:o-ni«ta co novo herõe da Rotunda é—o.)

Parece que um dos primeiros actosda Junta Revolucionaria será a disso-luçâo do Congresso.

„ .. Jr . C.

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¦Fumem'

MISTURA ALLENÁ venda em todas as casas

Desempachado o convés, lagariçadaquella matança. Jorge foi descerraras pobres mulheres.

Os rostos amargurados com que ei-las estavam ! * As mais moças pare-ciam envelhecidas '.

Jorye ! — exclamou Margaridamira grito cValma, abraçanüo-a a tre-mer.

Que horror a guerra e que horas ta-manhas estas horas da minha vida !

Ao menos vencemos nõs, Marga-rida ! — disse-lhe beijando-do-a.

Trouxeram-nas* para a tolda. Pre-cisavam de ar livro aquellas pobresatormentadas.

Jesus ! Parece que foi sair deuma sepultura em que tudo se escuta-va e sentia ! — murmurou alarga-rida.

Ouviam-se sumidamente os gemidosdos feridos, que já tinham levado pa-lli o porão.

Mestre, temos de voltar para onosso ancoradouro. A náo carece dereparações — disse o capitão André.

E logo mandou que o trombeteiroe os tambores dessem o signal de reu-nir.

Falou-lhes enternecidamente comos olhos cheios üe lagrimas.

Homens, tostes bem como os nos-sos de outro tempo ? Como irmão vos-so do mesmo lar distante e pela mes-ma santa mãi, a pátria que outrosjulgam morta, vos agradeço a dedi-cação e o esforço deste dio.

Pai-a nós esti*. provado quo Portu-¦gal não acabou. A ho:jsa nÃo de car-ga pedia navegar condigna mente en-tre as mais gloriosas armadas que te-ve Portugal !

Esta manhã vos lembrei combatesdesiguaes da nossa gente com os maiscorajosos homens de guerra da Euro-pa e da Ásia. Agora, se em outra acçãohouvermos de entra.', jú. não 6 precisoque vol-os recorde. Tendes o vossopróprio exemplo.

Contra uma frota de gente destemi-da, a mais intrépida gente e de me-nos amor á vida que eu tenho conhe-cido, a nossa náo venceu uma bata-lha. Venceu-a sóslnlia. H com essacompleto desbarato que vede.-.

E apontou solem nemente 0=1 des-troços dos ji*.,ieo< a botarem lántamen-te nas aguaó calmas da bahia*:

Numa profinda emoção cie orgulhopatriótico e d3 vaidade pessoal, todoselles seguiram o cresto do capitüo cum

.' üm olhar em que tremeluzium lagri-mas.

Vermouth às suas nualida-ües excepcionaes

"CCDSnBüSJÜJ." ssiia reconhecidaí&HnufiííSIlH superioridade.

. — Uma peça. dás nossas contra seisou sete das delles; um homem dosnossos contra vinte daquelles bravosque morreram vencidos, honrando avossa valentia.

Profundamente commovido. deu unspassos como para retirar-se, mas loirose voltou com a sua fria serenidadehabitual.-

— Mestre, agora para o nosso fun-fleadouro, ate quo eu me convença deque já não ha quem queira tomar abandeira da náo e roubar o milhão dacarga.

A Santa .liaria movu-re lentamenterara o ancoradouro. Lançou ferro e.salvou.

Do cães, apinhado de gente, vinham,numa agitação febril, gritos estri.ien-tes de applauso, açclarnaçõès convul-sivas da multidão, a chorar de ergu-lho por aquelles valentes. :

13 jã. ahi têm lenha para o in-verno os pobres de Narigasaque —disse de gracejo o capitão André.

D'ali a pouco era uma romagempara bordo. A bem dizer, toda a popii-lação da cldadesita foi levar as suasfelicitações aos vencedores, dentro dequantos barcos pequenos de transpor-te havia 11a bahia.

E lá. dentro, enternecidamente, co-mo tudo lhes parecia extraordinário !Os homens e as coisas. Aquelles bata-lhadores que tinham rebatido tres fu-riosas abordagens e aquelles cánhCesque haviam destroçado uma esquadracomo se a não fosse o nr*-'i fantasti-co de alguma lenda arili;;.i '

O padre Antônio foi '.-••••*!- <l" .'"• •-lhos a mão do çpmmiiiiçla-in*?-' üç-poisde- ter heijado os cabellos brancos damãi. .loão da Santa FC* abraçou a tre-mer o intrépido capitão dos arcabu-zeiros.

Mas logo o chamou de parte e lhedisse:

Custa-me a crer que esta fossetoda a frota de que me falaram emArima ! .

Mas í* possível que não venhammais por causa deste destroço.

Do lado da cidade houve, algumindicio inquietador ?

A principio receamos um ataquedos soldados* que o governador temnas visinhanças. Alguns milhares dcl-ies appareccram ao cimo das coilinus.observando. Suecedeu' isto logo queouviram os primeiros tiros de artilhe-ria.- ¦ ; •

Aguardavam o resultado da baía-

"A MUNDIAL"

Os effeitos fio movimento revolucionário.LISBOA, 15 de dezembro de 1917

EM PIiKXA NOUMAIADADEA vida du cidade

Xa segunda-feira, logo de manhã,como se tivesse suecedido a uma se-mana em que nada, absolutamentenada.', a não ser nas conversas, liou-vesse passado de -anormal, a cidaderetomou a sua vida habitual: os es-tahelecimentos abriram, todos, abso-lutamente todos, tanto mais que a.lunta Revolucionaria mandou emis-sárlós aos bancos e companhias, ga-rantindo-lhes a ordem e còriyidan-do-os a franquearem-se ao publico;os mercados apparecerani abasteci-dos (nem na praça da Figueira dei-xaram cie florir as mais lindas flores,comprei eu lã umas rosas formosis-sirass. para a estação, bem entendi-dõ); os vendilhões percorrereram asruas animando-as com os seus pre-..gões; os americanos fizeram todas assuas carreiras; e ã noite, os cafés seencheram, na fôrma do costume, efunecionarum mais theatros o cine-mas. Claro que subintendido ficaque o movimento de cidinos e citadi-nos luziu, copioso, a tratar dos seus/negócios, das suas oecupações, ou n.deliciar-se com este bom sol de Deusque nos encanta, pela sua graça cari-ciosa, e nos atira, pela estiagem quetanto esta prejudicando a agrieul-tura.

E, para comprovar este tranqüilosoeego, foi affixado, nos sitios maisconcorridos da cidade, impresso atinta vermelha, esto edital do Sr. go-vernador civil que modifica o que amesma autoridade primeiro mandouaf fixar:"Henrique Forbas de Bessa, gover-nador civil de Lisboa, achando-serestabelecida a ordem publica, de-termina e manda publicar:

Io. O encerramento das tabernasfar-se-ha ãs 20 horas;

2°. O transito de vehiculos de qual-quer espécie (salvo o caso de forçamaior) cessará á 1 hora e 30 minu-tos;

?."" Os eaí£s. restaurantes, leiteria;?,casas de pasto e clubs encerrar-se-hão íi 1 hora e os restantes estabele-círríeiitos ã. hora regulamentai':

4". Serão rigorosamente reprimi-dos todos os attentados. contra a pro-priedadè e segurança individual.

Cloverno civil de Lisboa, lü d de-zembro de 1917.

O governador civil de Lisboa —Henrique Forbes de Bessa." —

A normalidade; acima assignalada,só se tem consolidado no decorrer dasemana, e foi de vor a enorme e lu-sida concurrencia que teve a estréados "Bailes russos", ante-hontem, noColiseu dos Recreios, perante a qualsõ um ou outro mais niemeriado ex-clamava, com satisfeito espanto:"quem dirá que mal acabamos desair de uma revolução!"*

Os serviços públicosXo mesmo dia. as repartições pu-

blicas como fora determinado porum decreto da Junta Revolucionaria,decreto que lhes reproduzi em cartadatada da mesma segunda-feira, re-tomaram as suas funeções, compare-cendo os empregados em grande có-pia, mas tendo sido fraco b serviço,visto muitos delles terem ido assistirá parada das forças da guarnição npacampamento da revolução, em hon-ra á Junta Revolucionaria.

Uns por detido, outros porque oestava m para ser, não compareceramos directores geraes affonsistas.

A DETF.XCÃO. DF.STITriÇÃO 13DKSTFRltO. DO SK. PRESIDES-TE DA REPUBLICA

A deten-sio

Mas antes um episódio com umra,i.>.ter do "Século":

Do mesmo jornal, de terça-feira :K-.n-.em cli!" madrugada, o r.usso

_£3gKSgg^tÊeKmt33-9SXm%OBSSm^SBOm9 HBBBB

1*

NAO SES IB-.L.UAs roupas brancas da fabrica Confiança do Brasil,

são as únicas que lhe convém, pois sendo as mais baratas, são tam-bem as de mais perfeito acabamento.

87, CARIOCA, 87

Avenida llio Brancoar» ii. l.'it. .Segaros de

v-i<lr. eom sorteiosCOMPANHIADE SEÜÜROS me.i-i.ic-i om «unhei

ro. Preniioj Úx-jí e muito médicos.

llia. Cairiam sobre a cidade, sc a náofosse vencida.

—• Assim seria, pois que mal viramderrotada a pane da freta que primei-ro vos atacou, logo começaram a des-apparêcei*.

Que tempo demorará .-.qui a náò ?— O que for preciso para fazer cer-

tOH concertos...K logo em confidencia:

Meu pr.i esperar-'*, até no conyen-cor de que o dciviio de Arima desistiude outra .investido,.

Acima do dnhnio está o podero-só e implacável Yyeyns, que vai sen-do o supremo Beniior, cio Japão I

Bem sei. Seja como for, espora-remos. •-A taii*.:i da náo esta manhãÍoi uni e*strat»*sema de meu pai pn.-aacalmar o.s mercantes e observai.' üomnr largo, como om cruzeiro-, o queintentava a froia de .»,-;ma o qual re-soiução tomaria o governador da ci-dade.

Ja, o sabia por um aviso de segrp-do que rne dou o padre Antônio.

Viei"a'm chamar Jor.ie Falcão. Ti-nhám chegado a bordo oa velhos CanihJor representá-çüo om NagasaJci.

O commanclante foi rercbel-cs :ioportaló e levou-os para a câmaragrando:" Ali lhes recebeu a visita co-mü se elles tivessem alta categoria oi-íicial. Honrava assim a ciàiiclc-.-jica naspessoas dos sci:s anciCos mr.is quali-ficados.

Senhor capitão — dizia um. d**l-'•;:; — a hora de opprimidorá anciãque* nôi. tivemos !

¦.oi- um milagre podíamos sonhar'*•' ¦ '.' casseis võ-õcedõr.

!*ois a realidade excedeu isso qi_-e. ,, •• liqdiets sonhar — volveu-lhe sor-

rin<io André Falcão.Tenho nqui um livro desses mila-

gres u.-i nossa alma.IC." '-'¦:'i* - lisse pegando no seu e*ir-

cniirláü dós í.usiatlas e mostrando-ihes o !:u:!i>.

Ah ! bem sei. Tambem nOs !á te-mos um assim, que He guarda no car-torio õn, Misericórdia.

Kão ihe entendo tudo o que ahi dis,ir.as tem ve.rsos que a gente sente edão gosto de falar da nosra terra dePortusn 1, de o2ide eu sahi.' vai emcincoenta e dois annos — disse o ve-lho num grande tom de saudade.

Ainda eram bons tempos ! Por es-tas paragens do Oriente cada urn donõs era um rei pequeno, e a nos.-saterra n maior terra !

(Continua.1

/Hl ,Se prefere artigos bons, compre na

IM3M IM PRETAIII I ¦*¦¦!¦ Ml I —

34—Praça Tiradentes—34

repórter que habitualmente costumacolher informações na presidênciada Republica, dirigiu-se ao paláciode Belém, a fim de saber pormeno-res sobre a-piisüo do Sr Dr. Üer-nardino Machado. O ralado estavaguardado por sentinelas do exercito,que haviam recebido ordens rigoro-sas para não permittirem a entradaou a sanla 0e qualquer pessoa na re-sidencia particular do chofe cio F.s-tado ou dependências da secretariageral da presidência da Republica.

O nosso repórter, depois de em-pregar todos os esforços para colheressas informações, naturalmente in-teressantes, teve de desistir de o fa-zer junto das pessoas que se encon-travam na parte exterior do edifício,resolvendo. mandar annunciar-so aodelegado da Junta Revolucionaria,alferes da companhia de obuzes Sr.Santos Ferreira, que ali está em umIogar de confiança, dirigindo o ser-viço de vigilância.

Aquelle official recebeu o nossorepórter com toda a amabilidade emandou-o esperar üm pouco, emuma elegante saleta dò primeiro an-dar do palácio. Nesta altura dei:-saum acontecimento, interessante, semduvida, e que registramos apenaspelo que elle teve de inesperado eainda porque constitue uma nota pi-toréscá da reportagem destes acon-tecirnentos. lroi o caso que, emquan-to o alferes Sr. Santos Ferreira iaattender o teleph,bii'e, o Sr. Bourbone Menezes", secretario particular doSr. Dr. jiornardino Machado, quepassava em um corredor próximo,co-nhecenclo o nosso repórter, apro***!'-mou-se e divigiu-lhe algumas pala-vras cie cumprimento, visto serem ve-lhos conhecidos; o delegado da junta,voltando cio telephone e presenciandoa scena, deteve o nosso camarada,por ter eommü-.iicado corn uma pes-soa a quem havia prohibido de falarfosse com quem fosse.

A's 22 "noras, o empregado do"'Século" foi conduzido em um auto-

movei ao ministério da guerra, ond»_jSB-Z-m—&m7axm-mUlMkJM>L.-l H-fctMJl I I ia»BMgMWBWBBMM««BagMWaBtBa^»MB*»Wtg*«-^WW-»»" ¦ ¦ I ¦¦ ¦ **¦ HMHtf i**Mi»iari-***nCTaB«-»-.'

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, 10 de Janeiro de 1918

-,;,¦>

I

o refrido oficial communicou o quese passara á Junta Revolucionaria,que, immediatamente, o mandou empaz, pedindo-lhe desculpa por setratar de um equivoco."

Agora, a detenção do Sr. Dr. Ber-nardino Machado.

Do mesmo jornal, da mesma,manhã:

Damos a seguir alguns pormenoresmais detalhados da prisão do Sr.presidente da Republica. Pouco de-pois das 23 horas, seguiram paraBelém., em automóvel, quatro offi-ciaes cio exercito, capitão Carneira,tenente Theophllo Duarte, tenenteGuimarães e alferes Santos Ferreira,incumbidos de entregar ao Sr. Dr.Bornardino Machado uma communi-cação por escripto da Junta Revolu-cionaria, documento que publicámosliontem.

O chefe do Estado recebeu os of-ficiaes em um gabinete do primeiroandar da sua residência e, depois deK-r a comunicação, dispunha-se aresponder por escripto, como lhe ha-via sido solicitado, dirigindo-se parao seu gabinete de trabalho, quandotal rião lhe foi permittido pelos por-tadores da nota, que disseram tra-tár-se de documentos conCidenoiaes,que outras pessoas não podiam vêr.

O Sr. Dr. Bernardino Machadoprotestou contra ese facto, porquerepresentava em sua opinião umaviolência, tendo chamado dois dosseus filhos, a quem notificou ser aprimeira vez que para com ele proce-«liam daquelle modo. Entretanto,nio saindo do gabinete, mandou bus-car papel e tinta, tendo redigido aresposta que tambem já publicámos.

Os officiaes retiraram, voltandoao palácio ás 3 e 40 com uma forçade infanteria, sob o comando «lo al-feres Oliveira Lima, communlcandoqual era a sua missão ao alferesCassar, que ha oito dias se encon-trava ali commanilando a força daguarda republicana.

O commandante da guarda, apesíirde aceder immediatamente á ordem,estranhou, no emtanto, que òs seussuperiores da guarda republicana lhenüo tivessem feito semelhante cora-mUnfcaçâOi attendendo a que sé en-con trava em serviço de segurançado palácio o, consequentemente, comgrande resposabilidade. O Sr. Casarfoi conduzido Cainpolldt e ao quar-tel do Carmo, onde tudo se esclare-eeu, voltando de novo a retomar oseu logar.

Emquanto isto se passava, foramoliocadas sontinellas em redor do«.ni:licio da presidência, com ordensK-rminantes do não deixar entrar oueair pessoa iílguina.

Prompto este serviço, os officiaesderam ingresso na residência do Dr;Bernardino Machado, que se encon-trava já a descansar, e que, sabendoda presença dos delegados da junta,se apressou a recebel-os.

Os officiaes disseram-lhe, então,que a Junta Revolucionaria, ém vir-tucle da sua resposta, havia órde-nado a sua detenção, ficando, daquel-Ia hora em diante, inhibido dé com-munlcar com o exterior do palácio.

Iguaes medidas de prevenção fo-ram tomadas para com toda a fa-milia do Sr. presidente da Republica,Bourbon e Menezes, seu. secretárioparticular, criados e guardas, qüé alise encontravam.

Toda a correspondência dirigidapara o palácio é entregue ab dele-"gado da Junta Revolucionaria, alfe-res Santos Ferreira.

O Sr. Luiz Barreto, secretario ge-ral interino da presidência, qüe, porum acaso, não se encontrava no pa-lacio quando se fez o cerco, compa- .receu em Belém, á tarde, em obe-diencia a um decreto que mandavaque todos os empregados públicos sèapresentassem nas repartições, masteve que se retirar, por lhe ter sidoimpedida a entrada.

O Sr. Silveira da Costa, 2o officialda secretaria, qúe mora num anhexo"do palácio, foi tambem detido, sáin-do, ã noite, para a sua .casa, depoisdc dar a sua palavra de honra deque hão se communicarla com o- Dr.Bernardino Machado ou sairia o por-tüo do palácio.

O. alferes Santos Ferreira . detevetambem, por algum tempo, o capitãode fragata João Carlos da Mala, còm-mandante interino da divisão hával,que se encontrava em Bélem desde amadrugada, e que saiu, depois de da-da ordem em contrario pela JuntaRevolucionaria."

Á ilostituii-ão

J '•Diário do Governo", tle quarta-feira, publicou o seguinte decreto:"A Junta Revolucionaria; na pie-nitucle dos poderes qüe a nação lheconfiou e que em cada momento lheconfirma:

Considerando que o presidente daP.epublica não cumpriu a missão quelhe competia de dar unidade moral

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-^üo «cX«3 Janeiro

ãá correntes de opinião politica na-cionaes, em termos de assegurar umlabor fecundo e útil;

Considerando que a nação perdeua confiança no eleito pelo extinetoCongresso da Republica, desde quereconheceu que no seu espirito pre-valeciam razões de gratidão ao par-tido politico que o elegera, sobre al-tissimas e supremas razões de inter-esse publico;

Considerando que, dissolvido pelaJunta Revolucionaria, era nome dapureza do regimen e como formalexigência nacional, o Congresso daRepublica, que de ha muito se arvo-rara em esteio exclusivo e mero re-presentante de interesses e domíniode um partido, cessou a fonte e ori-gem de que proviera o presidente daRepublica;

Considerando que o presidente daRepublica—não intervindo a tempode evitar a lueta, nem depois deliatravada; á continuação do derrama-mento de sangue, durante os dias 5,6 e 7 de dezembro, em que, heróica-mente, de üm lado c de outro, se ba-teram portuguezes—não comprehen-deu o nobillssimo e libertador signi-ficado da revolução:

Á Junta Revolucionaria, em nomeda nação, decreta:

Art. Io. Ê' destituído do cargo depresidente da Republica Põrtuguezaò cidadão Bernardino Luiz MachadoGuimarães.

Art. 2°. Fica revogada a legislaçãoém contrario.

( Lisboa e sede da Junta Revolucio-naria, 11 dê dezembro de 1917—AJunta Revolucionária, Sidonio Paes-— Machado Santos — 'K-»Uciano daCosta;"

A vigilância no palácio de Belém

Conta o "Diário de Noticias", déquarta-feira:

"O Dr. Bernardino Machado e suafamilia, befn como as outras pessoasque se encontram no palácio de Be-lem, continuaram hontem guardadospor forças do exercito, não podendocommunicar-se com o exterior.

Os officiaes incumbidos pela JuntaRevolucionaria de cumprir a òr-dem, que mandava deter o Dr. Ber-nardino Machado, poucos momentosdepois de entrarem no palácio deBelém cortaram as eommunicaçõestelephonicas do Estado e particular.

Mais tarde repararam em mais doisapparelhos instalados na secretaria dapresidência, os quaes ficaram guarda-dos por uma sentinela, telepliones aque só podia falar o alferes SantosFerreira, delegado de confiança da jun-ta revolucionaria.

Num corredor interior do palácioque liga a residência particular dopresidente da Republica com as salasdo palácio nacional dè Belém, foi col-locada outra sentinela, com ordens denão pernilltir por ali a passagem aochefe do Estado ou a quaesquer ou-trás pessoas.

. .A um dos filhos do Dr. BernardinoMachado, que anda a tratar-se dec'or«nça de ouvidos, num consultóriomedico na Baixa, foi c«v)nsentido sairdo palácio para se tratar, o qúe fez,em companhia do commandante daguarda de infanteria I, alferes OliveiraLima.

O presidente dá Republica pediu aodelegado da junta revolucionária quefosse consentida a mudança dos seuslivros e documentos, archivados riabibliotheca que pertenceu ao rei D. Car-lòs, instalada rio palácio nacional deBelém.

O Dr. Bernardino Machado convidoupara almoçar e jantar os officiaescommandantes dás forças de infante-ria 1, guarda republicana delegado al-feres Santos Ferreira, convite que sófoi aceito pelo álferés Cassar, com-mandante da força da guarda- republl-cana, que ali se encontrava havia oitodias e que estava incumbido de velarpela integridade pessoal do presidenteda Republica.

Os empregados menores da secreta-ria da presidência nao puderam tra-balhar, por lhe ser vedado o caminho."

*E continua ó "Diário de Noticias"

de quinta-feira a informar:"O Dr. Bernardino Machado, que

continua sob prisão nb palácio dò Be-

ISm, conservou-se hontem nos seusaposentos.

Mnntem-se a prohibição do ex-chefedo Estado e sua familia se commu-nicarem com qualquer pessoa estra-nha.

As sentinelas continuam dispostasem redor do palácio, sendo o serviçofeito por praças de infanteria 23 eguarda republicana.

Contintía no palácio de Belém o al-feres Santos Ferreira, delegado da jun-ta revolucionaria.

Ante-hontem o Dr. Gomes de Al-mendia, juiz do 2o districto criminal,dirigiu-se ao palácio de BoiC-m na iri-tenção de falar ao Dr. Bernardino Ma-charlo, o que lhe não foi consentido.

Hontem o referido juiz voltou a Be-lem e de novo insistiu em falar aoDr. Bernardino Machado, e, téfido con-seguido entrar, foi preso ã saida, sen-do conduzido, segundo nos consta, â.Cadela nacional.

Mais tarde o juiz Alrhendra foi pos-to om liberdade.

Foi tambem preso na oceasião emque entregava um bilhete a uma dassentinelas um genro do Dr. BernardinoMachado.

A sentinela teve igual sorte, sendoremovida para o forte de Trafaria."

O- desterro i

Em supplemento ao "Diário do Go-verno", de quarta-feira, foi publica-do o seguinte decreto:"Considerando a necessidade e. ur-gencia de consolidar a obra patrioti-cá que a revolução se propõe reali-zar com tranqüilidade e ordem queo paiz reclnma:

Que o cidadão Bernardino Luiz Ma-chado Guimarães, ex-presidente daRepublica, resida fora do territórionacional até o dia em que terminariao seu mandato, se não tivesse sidodèstniiâo.

Lisboa e sede da junta revolucio-naria, 31 de dezembro de 1917 — A.iunta revolucionaria. Sidonio Paes —Machado Santos — Feliciano da Cos-ta."

O "Diário de Noticias", reprodu-¦-indo o documento supra, informavaque o .Dr. Bernardino Machado foi con-sultatlo por parte ds junta 'revolucio-'naria sobre se deseja partir por marou por terra.

Informavam os jornaes de nontem:"O palácio de Belém continua guar-dado por forças do exercito, que não -permittem que o Dr. Bernardino. Ma-chado e sua familia se communiquemeom o exterior.

Na madrugada de hontem S Éx.teve conhecimento official das resoiu-ções da junta revolucionaria, por in-termedio ds officiaes do exercito, dé-legados do novo governo.

Ignora-se ainda para onde vai o Dr.Bernardino Machado, parecendo quetudo se prepara para que a sua saidade Portugal se faça no mais curtoprazo de tempo.

Segundo corria hontem. S. Ex. par-tira. em dia ainda não designado, númcomboio especial, que o conduzirá atéa Hespanha

Hontem de tarde foi communicadoaò Dr. Bernardino Machado que de-veria seguir hoje para o estrangeiro,em comboio especial. A communica-ção foi feita por. intermédio do cápi-tão Carneira.

O Dr. Bernardino Machado tratouimmediatamente de tomar as suas dis-posições, tendo recebido, com autori-zãçãò do governo, o capitão de fra-gata José Carlos da Mala.

O Dr. Bernardino Machado serãacompanhado até a fronteira por doisofficiaes do exercito delegados do go-verno

O embaixador do Brasil esteve hon-tem, ã. noite, no palácio de Belém, devisita ao ex-presidente da Republica.

\ PARADA MH.ITAR ,«i

No acampamento revoluctonarir

Foi imponente a parada militarqúe, como lhes disse;, na ultima cor-respondencia, se realizou nesta capi-tal, tomando parte nella não sõ oscontlngehteá qúe desde- a nòité de 5de dezembro corrente se juntaramnas terras de Campolide, entre oquartel de artilheria 1 e a penitencia-ria, mas também as restantes forçjasdo exército e da arfháda.

Foi uma festa brilhante presencia-da por muitos milhares de pessoas.

Conforme lhes disse, estava prepa-rada, para as 14 horas, tima forma-tura de tropas hás terras de Campo-lide.

Muito antes dessa hora, os carroselectricos que sobem a avenida da Li-bérdade, fórãm despejando ná Rotun-da grande numero de pessoas, vendo-se tambem, não só pela citada aveni-da, como por outros arruamentos,norme quantidade de gente a pêi quese dirigia para o local onde se deviarealizar a formatura das tropas. És-tas, umas acompanhadas por bandasregimentaes, outras por ternos decometas, foram pouco a pouco che-gando ü. Rotunda e, uma ve» ali, su-biram pelo lacio esquerdo a rarripa,onde ultimamente se fazia a feira deAgosto.

Artilheria 1 fieou ná rua AntônioAugusto de Aguiar; a cavallaria 7,que neste movimento revolucionárioteve um papel preponderante-, e a Es-cola de Guerra foram formar ao altodas terras, dando costas & periiten-ciaria.

Em outros pontos fóram-sé ali-nhando outras forças, • ficando paraos lados da artilheria os contingentesda guarda nacional republicana, a pée a cavallo.

A marinha, desarmada, foi postar-se em alinhamento no ponto niaisalto «lo acampamento, ou seja ondeas peças ¦ de artilheria se conserva-rám durante os combates, fazendofogo sobre os navios de güeri-a.

O acampamento cada vez ia to-mando um aspecto imponente;

Vários'arruamentos abertos há-çjuelle terreno eram a todo o iíiómen-to cortado;-, por forças militares, via-tu ras do exercito, officiaes de., cavai-laria que davairi as suas Ordens, etc.A multidão era enorme, enchendo to-dos os pontos.

Nos pontos principaes, patrulhaide infanteria e cavallaria dirigiam oserviço de policiamento, nâo consen-tindo nenhum popular èritre os mili-tares.

Em automóvel, quando eram pre-cisàmente 15 horas, chegou áò ácám-pamento a junta revolucionaria, sèn-cio o Sr. Machado Santos, que enver-gava o seu uniforme dé capitão ciemar e guerra, bastante acclamado.

Foi éhtâo passada a revista ãs ti-o-pas, tendo nessa oceasião havido umasalva de muitos tiros.

Descem as forcas ào Terreiro dò Faço

Terminada á. revista, áè tropas pre-pararám-sè para seguir corri destinoáo Terreiro do Pât;d, ò quê. rc fezpouco depois, quando foram dispara-dos dois tiros «le peça, dos dé salva.

Então, milhares dé pessoas i-iéranidescendo os terrenos em direcção á,Rotunda, afini de seguirem na van-guarda das tropas. Ao cimo da ave-nida, havia muitos trens e automo-veis, ohdè se empolèirávam bastantespessoas para. de ponto mais alto; ob-sérvarem o_ desfile.

(Continuai)

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O PAIZ -- QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

DES POXjICIÜ.EM PLENA AVENIDA

Em local inserta hontem nestejornal, profligámos o descaso dopoliciamento na Avenida Rio Bran-co, onde os automóveis atropelam efogem, sem que as autoridades lo-,:aes logrem providenciar a respeito.

Motivou essas linhas, que se con-' cluiam achando "bello e ideal essepoliciamento", o desastre oceorridoá noite, na Avenida Rio Branco, os-quina da rua da Assembléa, em queum pobre homem de avançada iria-de fora colhido por um automóvel.

O delegado do 5° districto, Dr.Albuquerque Mello,em amistosa mis-Eiva que nos dirigiu, diz-nos termossido mal informados—que o "chatif-íeur" criminoso Francisco CorreiaAlves fora preso eni flagrante osolto depois de haver prestado fian-ça, e que a.victima, cujo nome nãopublicámos e dissemos ter sido reco-lhida ao hospital do Carmo, era osexagenário Feliciano de Souza.

Razão tem o delegado, cuja actl-Vidade é reconhecida, em combater;a nossa local; mas ò "Paiz" tam bemestá com a razão, porque, ás nossasinsistentes perguntas sobro esse des-astre, o commissario de servV.orespondeu sempre nada ter chegadoao seu • conhecimento.

Os reduzidos informes colhemosna Assistência.

Dahl os commentarios justíssimosque fizemos,

AO SAIR DE CASA** Inimigos que eram de Josué Cor-

deiro de Souza, residente á rua PintoTelles n. 178, em Jacarépaguá. os ir-

. mãos Joaquim e Abilíg Ferreira daFonseca resolveram escoral-o e dar-lho uma valente sova.

Assim resolvidos, foram parti as im-mediações da casa de Josué, e, quandoeste sairia, avançaram contra elle e,armados de cacetes, delxaram-n'o emmisero estado.

Depois fugiram, tendo a policia do24° districto, onde se foi queixar oaggredirio, mandado medical-o e aber-to inquérito.

VELHOS ROMÂNTICOSDepois de novamente examinados

hontem, no necrotério policial, pelosDrs. Rodrigues Caú e Suzano Bran-dão, foram sepultados os cadáveresdos sexagenários José da Silva Carva-lho e sua companheira D. OctaoiliaCusta Ferreira, que juntos se suici-duram na casa em que residiam á rualJnrroso, em Copacabana.

Os médicos legistas da policia attes-taram a morte por asphyxia pur oxy-do rio carbono.

O velho guarda-livros e negociantede livros José da Silva Carvalho foisepultado no cemitério da Ordem Ter-ceira de- S. Francisco da Penitencia,de quo era irmão, o sua companliei-ra no cemitério de S. Francisco Na-vier, sondo os funeraes desta custea-dos por uma subscrlpção aborta peloguarda-cívll Mariano Pires, destacadona dole-j-ada rio 30" districto.

A policia riosle distrieto hontem mes-mo foz entrega da casa e respetoivonegocio ao filho do suicida, Sr. LuizCarvalho.

0 ULTIMO GESTOPróximo á ilha do Governador, ap-

pareceu hontem, á tarde, o cadáverde D. Alice Ca**valho, a infeliz senho-ra que, desanimada do se restabelecerde uma moléstia cerebral, suicidou-se,atirando-se-ao mar de uma rias bar-cas da Çaiitaretra;

O cadáver foi removido para o ne-croterio policial, de onde saiu o seuenterramento, á oxpensas de seu ma-rido Irineu rie Carvalho.

SUJOU-SE POR POUCORaymundo Castillone era empregado

a rua Buenos Aires n. lliü, onde de-pressa conquistou as sympathias o dconfiança rio seu patrão, o Sr. Domin-gos Josó Lopes. 1

Hontem. essa confiançn evolou-se,porque o Raymundo se sujou por poil-co, fugindo ria' casa oom uma cédulade 50?, que levara pata trocar.

Inutilmente o patrão esperou o re-gresso do infiel empregado, acabandopor ir á delegacia do 3" districto, onderegistrado foi o furto, sendo aberto in-querito.

FACADAO "bar" situado á rua Vasco da

Gama n. 1G, onde fazem ponto algunsmurinheiros norte-americanos em pa-lostra constante com as meretrlzes davizinhança e que vão também a esso"bar", está se tornando digno ria at-tenção da policia, em bom da ordemo da moralidade publicas.

Hontem, pela madrugaria, deu-senesse "bar" um crime, que bem- sé-rias conseqüências poderá trazer.

Estava ali, a bebericar; o marinhei-ro lloward, um desses alegres e tre-fegos marinheiros rie uniforme bran-oo e cabellos louros. ,

De sua mesa aoorcou-se um typonndrajoso, um desses inriiviriuos dolíome varias vezes registrado' uo ca-dastro do crime, e quiz sentar-se aolado do marinheiro.

Num gesto natural de repulsa, o ma-rinlieiro levantou-se, o que contrariouo typo, que, acto continuo, empunhan-rio uma faca, feriu o marinheiro, aonivel rio quadril esquerdo, fugindo emseguida.

A Assistência Municipal soecorreu oferido e na delegada rio 3" districto foiaberto inquérito.

mn i*-<Sir*J*--&-Oc»

PROEZAS DO "BANANEIRO"Muitos são os desordeiros conhe-

cidos que apparecem pela Saude,todos apontarios pelos seus vulgossignificativos e, mais ou menos, járelacionados com o xadrez da dele-gacia do 11° districto.

Dentre esse pessoal perigoso figu-ra ' o "Bananeiro", typo perverso eaudacioso.

Hontem, o "Bananeiro" fez maisuma das suas proezas, infringindoem Emílio Bedhin, na rua da Sau-«le, uma sova valente, fugindo emseguida.

O forido, depois de soccorrido pe-Ia Assistência, foi se queixar á de-legada do 11° districto, que abriuinquérito.

SoSoIerozE' um senhorio bravlo, feroz, des-

abusado, esse tal Queiroz, dono deuns casebres em- Irajá, no Iogar de-ndminado Tombadouro.

Hontem, porque sua inquilinaMaria Laura, de 42 annos de idade,portugueza, não effectuasse o pa-gamento, já atrazado, do seu case-bre, o Queiroz, como um truão va-lente de uma ferocidade Minutada,aggredíu-a, armado de páo, numasurra tremenda, em que a pobre eindefesa Maria Laura ficou bastan-te ferida.

O Queiroz fugiu e a Maria, depoistle. medicada pela Assistência, foi sequeixar á policia do 23° districto.

UMA QUEIXA CONTRA UM OFFI-CIAL DE JUSTIÇA

O Sr. Antônio Henrique, residon-le á rua dos Inválidos n. 173, deutuielxa na rielegacia do 12° districtocontra o oficial de justiça SalvadorDuarte, da 3" pretoria eivei, a quemaceusa rie ter aggrodido a sua espo-sa, D. Custodia Encarnação Henri-que, quando esta, por estar elle au-sente, se oppunha á execução deum mandado do penhora.

O queixoso está ferido em umdedo e sua esposa com uma eehy*moso no peito, tendo elle se feridoquando ao chegar da rua encontrouo referido official rie justiça em lu-cta com sua esposa, a quem aggre-dlu. O Sr. Henrique o sua mulherforam a exame rie corpo do delictoe ficou aberto inquérito.

APANHADO POR UM AUTOMÓVELO carroceiro da Prefeitura Muni-

cipal, .João Gonçalves Lopes, tinhase sentado no meio fio da calçadada rua rio Uruguay, para descansaruin pouco da fadiga de andar a irrl-«ar as ruas.

Subito appároce o automóvel!.4t!4,- que, rtorrapando, foi apa-nhal-o.. deixando-o cheio de cbntu-:-õos pelo corpo.

A'policia do IC6 districto conse-sulu prender o "chauffeur", e o in-feliz carroceiro foi, depois de soe-corrido pela Assistência Municipal,removido para o hospital da Mlserl-cordia.

QUASI!Foi ali na rua Sete de Setembro,

na esquina da rua Uruguayana. O au-tomovol n. 282, que subia a rua Sete,tão rápido fez a curva para a rua Uru-guayana, sem fonfonar, que o para-lama chegou a tocar a perna do nossocollega de imprensa Pinheiro Junior,escapando milagrosamente de ser atro-pelado. .

Proseguindo na mesma velocidade,o auto n. 282 fugiu, seguindo pelarua Uruguayana, sem que o guardacivil ali postado, de "páosinho" emriste, a servir de "bandeira", logras-so ver o quasi desastre.

E não ha punição capaz de impornos taes "chauffeurs" desabusados umpouco mais de cuidado pela vida dostranseuntes!...

ALLUG1NAD0Foi grande o alarma produzido hon-

tem, á tarde, na praça 15 de Novem-bro, quando um soldado da brigadapolicial, fardado o armado, começou apraticar uma serie do violências, ata-cando as pessoas que lhe chegavam aoalcance das mãos, como suecedetra umconduetor da Light, que ficou com asvestes rotas.

A' custo foi o soldado seguro, des-armado e conduzido á delegacia do 1"districto, de onde o rometteram, emcarro forte, para o hospital da briga-da policial.

O Infeliz soldado, cujo nome ê Ma-noel Luiz Coelho, de n. 661, dal" com-panhia do 2° batalhão de Infanterla,fora subitamente accommettido de umforte accesso da loucura.

MÁO CYCLISTAO bom equilíbrio ê a condição es-

sencial para qualquer indivíduo se tor-nar bom cyclista; do contrario, fa-cilmente tombará e as conseqüênciasda. queda poderão ser funestas.

Foi o que suecedeu a Avelino Tei-xoira, portuguez de 32 annos, resl-dente em Botafogo, á rua da Matriz.

Pedalando uma blcycleta,. pela ruaonde reside, esqueceu-se de que o equl-librio era a base principal para esse"sport", e o^resultado não se fez es-pérar.

Caiu, a com tamanha infelicidade,que foi bater com a cabeça em umposte, fractura ndo o craneo.

Em estado grave foi internado naSanta Casa, depois de soecorído pelaAssistência Municipal.

A policia do 7" districto soube dessedesastre.

OS "CANDONBLÉS"Chamamos a attenção da policia

do 22" districto para uma-casa, oubarracão existente na rua TeixeiraRibeiro, em Bomsuccesso, residen-cia de um militar reformado, ondetodas as noites se fazem sessões ba-rulhéntas e se estorque dinheiro aospapalvos que ali vão.

E' um verdadeiro antro de des-oceupados que vivem de explorar acrendice estúpida de uma boa partedo povo analphabeto, que ali vaie pratica toda a sorte de bruxarias,feitiços e outras porcarias mais.

O activo delegado do 22" districto,que ainda ha pouco andou '

pondoorn brios os vagabundos da sua zona,certamente não estará de accordocom aquelles destemperos, e porá asua acção em pratica.

i*èo&*s*+X88>~& *í5n*

COLHIDO POR UM TREMNa estação de Merity, da Leopol-

diria Railway, foi colhido por umtrem ria- linha de Petropolis o me-nor .loão, rie nove annos, filho deP.asilio Pereira do Nascimento, resl-dente em Merity.

O pequeno, que recebeu contu-soes na região lombar direita, . foi.conduzido em trem até á estação dePraia Formo*a, onde a Assistênciao foi buscar. Verificando estar 0menor com choque traumático, me-(llcou-o,internando-o depois na San-tá Casa.

A TIJOLOO. vendedor ambulante Jorge Ro-

sa ila Silva, de 27 annos, residenteá rua Senhor dos Passos n, 194, foia.ggredldo hontem a tijolo, na praçaria Republica, por um collega, quese evadiu.

Motivou a aggressão uma que-stiuncula sobre fre-jvezia.

A policia do 14° districto nãosoube do caso, e a Assistência soe-correu o ferido.

ACCIDENTES DIVERSOSForam medicados hontem no Pos-

tò Central de Assistência, com fe-rimentos ligeiros recebidosem diver-sos acoidentes, as seguintes pessoas:

Antônio Pereira da Costa, de 14annos, operário, residente á rua dosPrazeres n. 41, com fractura do se-gundo pedenticulo, por ter sido co-lhido pòr uma chapa rie ferro, nopredio n. 10 da rua D. Cecilia,

Antônio Machado dos Santos, de29 annos, residente á rua de Santaljuiza n. 26, ferido na cabeça, emconseqüência de queda na rua Se-nador Euzebio;

Oscar Veríssimo, preto, de 22 an-nos, residente na Estrada de SantaCruz li, -276, ferido na mão direita,por ter sido apanhado por unia ma-china na officina da rua MarechalFloriano n. 207.

Manoel de Oliveira Soares, casa-do, portuguez. traballiador.rie 42 an-nos, residente á rua Duque Estradaiv 51 com fractura de um dos dedosria mão esquerda, por ter sido colhi-do por tro-ly na praça das Marinhas.

Oswaldo Araujo. de 20 annos. im-pressor, residente & rua Elias daSilva n. 307, com contusão no dorsoda mão direita, por se ter feridoam uma machina na casa n. 187 darua Sete de Setembro

Bertha Tatibert, de 32 annos, rus-sa. moradora á rua de S. Jorgen. 45, com ferimentos na cabeça,porter sido attingida por uma folha deflandres, em sua residência.

0 "FERRO-VELHO" EMBRU-LHADO

DUAS CADERNETAS DA CAIXAECONÔMICA QUE IAM SER NE-GOCIADAS.

Antônio Álvaro Franco Ribeiro,tenente- honorário do exercito, conhe-cido na marinha por "Ferro Velho",devido â sua profissão de compradorde ferro velho, e agente de vários ne-gocios, andava, havia alguns dias, te-lephonando para o l* tenente Fran-cisco da Silva Guimarães, com quem*travara relações na fortaleza de Vil-legaignon, afim de entabolarem um ne-gocio cujos pormenores sô de face aface poderiam ser explicados.

Ficou combinado um encontro parahontem, ás 4 horas da tarde, no cáesPKaroux.

Reunidos os dois homens, o lionora-rio do exercito, depois de grandes cir-cumloquios, disse tratar-se de duascadernetas,. com perto de 14:000$, queestavam em poder .de "Ferro Velho"e poderiam muito bem ser "liquida-'dás" na Caixa'Econômica, Caso dissose quisese oecupar o tenente" SilvaGuimarães, .bastante relacionado ali.duvido á. sua incumbência constante detratar das cadernetas dos grumetés.

Caso o official de •marinha se .qukzesse incumbir do negocio, ó propo-nente dar-lhe-hla de prompto 300$, en-tregando igualmente as cadernetas pa-ra o trabalhinho, devendo, depois delevantadas as quantias em deposito,ser rachado o saldo apurado, depoisde deduzidas as despezas com o pes-soai da Caixa Econômica.

O official de marinha, que sabia es-tar tratando com um refinado velha-oo, previu logo que o negocio das ca-dornetas era uma desabusatla "scro-querie", perguntou ao proponente donegocio se eram dele as cadernetas.

Negativa foi a resposta. As cader-netas tinham sido achadas, havia ai-guns mezes e até agora levara a ma-lutar sobre o assumpto.

Fingindo acquiescer ao negocio, oofficial de marinha -pediu- para ver- asoatlernetas e aceitou oa 300$ de adian-tamento. ¦ l ..

De posse dos doéurrientos precisos,chamou um'- guarda-civil e determinoua prisão do "scroo". '

Conduzido á delegacia do. 1" distri-cto. o official de marinha relatou oque se acabava de. passar, apresen-tando as.duas "sidernetas, que são ade n. 373.199, pertencente a Corina Xa-xier da Fonseca, com o deposito' dn7:315$718, e de n. 373.200, de Lia Xa-vier da Fonseca, com' o deposito de5:682$423, o mais .os 300? . recebidospara dar inicio ao plano engendrado.

O caso, escandaloso como é, care-ce dc ser devidamente apurado o, paraisso ficou proso o -aceusado, devendohojo ser iniciado o inquérito a rc-speilo.

QUEDA A BORDOO marítimo Ignacio Torres, de

nacionalidade portugueza, solteiro,de 35 annos. empregado da casaQuadros, quando, a bordo da chata"S. Jorge", onde trabalha,'perden-do o equilíbrio, caiu ao porão, rece-bendo diversos ferimentos pelo cor-po. Conduzido para o cáes Pha-roux, a policia marítima providen-ciou para que fosse elle soccorridopela Assistência e removido, em se-guida, para a sua residência.

A commissão do centro deixou o ga-blnete do presidente do Lloyd satls-feita e esperançosa de que seja pra-ticada a medida alvitrada. j

O Sr. prefeito mandou reverter aoquadro dos professores adjuntos de1* classe, a pedido e de accordo coma ultima parte do art. 93, do decreto

! 981, de 2 do setembro de 1914. aj professora cathedratica Euzebia da| Santiago Mascarenhas.

OS PEQUENOS CONTRABANDOSEm uma busca que "-levou a effeito

a bordo do vapor inglez Aiiinsoit, en-trado liontem de Liverpool, o ajudantedo suardu-mós Annibal Pires, npprehen-tleu om poder da uni passageiro 150pares de brincos e tres medalhas deouro,-que levou oonisigo paru a guarda-moria ria Alfândega.

O conduetor rio contrabando evadiu-se."w»aiaM6í"«,3>-0-Bla*-

POLÍTICA maranhenseMais unia vez a colônia maranhense

aqui residente presta..alféCtUOsa home-nagem- ao Dr. Pereira Ilego, deputadoestadoal e ex-presidente do Congressode sua terra. *" \'o dia ii uma eomniissão foi á. *resl-detida do senador Urbano Santos fazerentrega .-de uma mensagem, fartamenteássignaclà por maranhenses solicitandodo illustre chefe político a inclusão donome do Dr. Pereira Rego na chapa fe-deral para as eleições de l de marçofuturo.

Foi interprete dos sentimentos dessesconterrâneos o Sr. Hilton Fortuna, yue,em eloqüentes palavras, poz em relevoa .dedicação, operosidade e amor comque o Dr. pereira Rego trata- dos in-teresses de sua terra e de seus co-esta-doanos, quer estejam ou não aqui. Citoupalavras do Dr. Urbano Santos ha. trêsannos passados e elogiou o seu amigodizendo qua muitos maranhenses nãohaviam assignado a presente mensagempor do mesmo modo o'haverem feito tresannos átraz, considerando assim validaa solicitação para a qual pediam o apoiodo. eminente chefe maranhense. Dissetambém o Sr. Fortuna que se sentiaa vontade, pois essa solicitação "eraannos manifestada e hoje reproduzidapelos telesrammas de alguns municípiosdo Instado ao precluro Dr. Urbano San-tos.

O vice-presidente da . Republica dissesentir-se satisfeito com essas carinhosasexpressões..a favor do seu bom e lealamigo; era também seu desejo secun-dar as manifestações dos seus conter-raneos e amigos, dos quaes tem recebi-tiú solicitações a favor do Dr. PereiraRego.Brevemente ii-A a São Luiz, e lá, farásentir ao3 aeus cororellgionarios as pro-vas: tle affecto a favor do velho repre-sentante estadoal maranhense e tambémos seos serviços o dedicação."O navio-escola argentino "Presiden-

te Sarmientó", que se acha em via-gem de instrucção com guardns-ma-rmlia, ê esperado no porto desta ca-pitai amanhã.

0 Theatro S. Pedro c asexperiências seienlilicas

O theatro S. Pedro é hoje uma dascasds.de espectaculos que mais mere-cem os applausos rio povo.

Na verdade, a experiência do enter-rado vivo foi absolutamente scienti-fica, a do enforcado vivo' baseava-seetta exercícios physicos e a cabeça fa-lante escuda-se na illusão da ópticae scientifica é também.

Agora vem a "troupe" Cttanabara,para maior irradiação da musica bra-sileira, especialmente dos nossos ser-toes.

Estréa no sabbado e apresenta-setambém o Duo Pasquini, que foi o 1"tenor da Companhia Caramba.

Foram feitas hontem, na DirectoriaGeral dos Correios, as promoções aarrmnuense, dos praticantes de 1" cias-se Tito Cardoso, Henrique José deAraujo, Manoel Ventura ria Silva eJoão Castilho.

CENTRO PIAUHYENSEUma commissão do Centro Piauhy-

ense, composta dos Srs. "Gabriel Fer-

reira, Mario rie Abreu e Aurélio Bri-to, foi hontem.no gabinete do presi-dente do Lloyd Brasileiro entregar aoDr. Ozorio rie Almeida um offieio dadirectoria daquella associação, trans-mittindo um pedido da Associação Com-mercial de Parnaliyba, afim de. alémdo "Pyrencus"; ir um outro vapora. Amarração receber grande cargade mercadorias que se acham á es-pera rie transporte.. ,

O Dr. Ozoro de Almeida prometteufazer todo o possivel para que umnavio que se encontra presentementeem Aracaty vá até o porto piauhy-ouse embarcar as mercadorias em de-posito.

Foram concedidas as licenças: de90 dias, para tratamento de saude,ao guarda dos jardins da inspectoriado mattas. José da Silva Peixoto ede 60 dias, ao guarda municipalAntônio José de Souza Pinheiro.

Pagam-se hoje na Prefeitura asfolhas do mez findo de aposenta-dos, de letra J a Z e de novembrode 1917 dos adjuntos de 3" classede letras A ale mestras e auxilia-resde costuras, etc.

0 IMPOSTO BE EXPORTAÇÃOO Dr. Amaro Cavalcanti, prefeito do

Districto Federal, compareceu lionteiacedo - ao seu gabinete, conferencianda,'ogo com o director ria fazenda, a re-speito das providencias a serem toma-das para a cobrança do imposto deexportação.

O Sr. prefeito resolveu que se fi-zesse um accordo entre a Municipa-lidade, a Central do Brasil, a Leopol-dina e o Lloyd e demais companhiasde transportes para o interior e exte-rior, para que o imposto fosse porellas cobrado, juntamente com os tre-tos, sob a fiscalização de um funcclo-nario da Prefeitura.

Como* ainda não estivesse normali-zado o serviço de cobrança, S. Ex. con-sentiu que, para não haver atrazo, ai-guns commerciantes exportassem hoii-tem as suas mercadorias, pagando de-pois o Imposto, de accordo com oscálculos que estão sendo feitos.

***•'-*

O Or. Mario Cavalcanti, officialde gabinete do Sr. prefeito.endereçouhontem aos agentes districtaes, umacircular recommendando-lhes a fielobservância do art. 32, decreto 1902,de 31 de dezembro ultimo, que pro-hibe o uso de buslnas, matracas,campainhas, etc, aos vendedoresambulantes.

Foi nomeado despachante muni-cipal o cidadão Antônio Neves deCarvalho.

Por decreto de hontem do Sr. pre-feito, foram reconhecidos como Io-gradouros públicos, com a respectivanomenclatura official approvada, asduas ruas recentemente abertas, en-tre as ruas Barão de Mesquita, José'Vicente e Duqueza de Bragança, no15° districto, Andarahy.

— » tm * di , .

0 descaaço dos empregados dehotéis e Botequins

A commissão nomeada; hontem peloCentro dos Proprietários de Hotéis.para se entender. com; o Sr. prefeito'a respeito do projecto Garcèz sobre,o descanso semanal dos "garçons",esteve hontem na Prefeitura, acompa-nhada pelo Dr. Astolpho Rezende, ad-vogado desse centro.

Na conferência havida com o Dr.Amaro Cacalcanti, o Dr. Astolpho Re-zende pediu a protelação para essalei entrar em execução.

O Sr. prefeito, não podendo acce-der ao pedido, aconselhou-o a que re-corresse ao poder judiciário.

O dlrector de hygiene municipalsuspendeu hontem o funecionariorio entreposto de S. Diogo Esmeriode Azevedo, que, contra a ordem doprefeito, consentiu que o marchanteJosé Pacheco Aguiar abatesse gadode Santa Cruz.

O Dr. Victorio da Costa agrade-eeu hontem aos Srs. prefeito e dire-ctor de Instrucção a denominação"Victorio da Costa", .dada a uma es-cola municipal do 9° districto, emhomenagem d memória de seu pai,o conseiheiro Adolpho . Manoel Vi-ctorio da Costa.

Procuraram p Sr. ministro da agrl-cultura os Srs. desembargador Fer-reira Lima, bispo de Uberaba, sena-rior Thomaz Accioly, Raul MoitínhoDoria, eorunel Theopontpo de Aliuel-da, deputados José Augusto e Alber-to Maranhão, Dr. Costa Pinto, Af-fonso Vizeu, Ivo Arruda e Dr. Pache*co Leão.

CARNAVALBAILES—BATALHAS — O "MAIA.

DO" — CLUBS '_.. ^

Democráticos

Activam-se os preparativos para omagestoso baile de sabbado no Cas-tello; o pessoal que está a frente domovimento ê "Sueco", o que é a ga-rantia do extraordinário, a reinar e,rie muita coisa que se não viu aindae que os valorosos "carapicús" vãomostrar ao mundo!

Fenianos

O Poieiro, ondo se reúnem os car-navalessós de fibra, vai regorgitarsabbado,; por oceasião da "mourabo-ietica" recepção do grupo dos Em-baixa do res.

Q pessoal anda .numa actividadefebril, que demonstra, que. elles sa-bem fazer as coisas, .'i

Tenentes

Pouco falta para qtie' possamos tero prazer de desusai-, p-Mos novos sa-iões da Caverna,- que muita gentepensava houvesse desappareddo.

Está maravilhosamente bem insta-iado agora-o veüio club. .Amplos sa-!ões*. em ambos os andares; bem are-iarios, mobilario elegante e custoso.Ainda não estã marcado, o dia parao baile que inaugurará a nova série.

E' só o que falta. E já não é muito.

BAIXES PARA-SABBADO

Bloco dos Apaixonados

Os alegres rapazes e elegantes se-uhoritas que compõem este blocoorganizaram para depois de amanhãum baile, que será o inicio das pu-gnas carnavalescas.

Cascadura Club

O novel e já querido club suburba-no offerece sabbado aos seus dignosassociados um* sumptuoso baile.

Carlos Gomes

Para sabbado e domingo, em vistado exito obtido nos anteriores, estãomarcados mais dois grandes bailes afantasia.

Correspondência relativa a carna-vai deve ser dirigida ao redaetor des-ta secçâo—BELÉO.

ESCOLA DE ENFERMEIRASO regulamento da JVJfoternidade das

Laranjeiras, em um do seus artigos,instituiu, desde sua fundação, umaescola de enfermeiras, Tal artigo,porém, nunca foi posto em pratica.

O professor Fernando Magalhães,actual director deste cstàbeleclmen-to, resolveu effectivar aquella dispo-sição. Por isso, em meados do an-no passado, foi aberto: um curso dl-rigido pelo Dr. Manoel Lazary.

-No dia 7 realizaram-se '.-

os ex-ames, sendo composta! a ;mesa d*»professor Fernando 'Magalhães e osDrs. , Linvongl Filho e ..' Octavio deSouza. '" •' ',

Feita a chamada das candidatas.insetiptas, a ella responderam: do-nas Leonor Chrisman, Maria Nora•Miranda, Anna Hauchlldt e AnnaFróes Pires Franco.

Iniciaram o acto as provas ornespara as quaes se organizaram 12 pon-tos, cabendo um delles, por sortea cada examinanda.

A' D. Leonor coube o 5a diagnostl-ro da prenhez; á D. Maria Miran-da, o 4 o, auscultaçãq» á D. Annalí-vnohilrit, o 9" diagnostico do tra-balho rie parto; a D. Anua Frúes, oli", assistência "ao dellvrauiento nor-mal. Seguiram-se as provas prati-cas, com 10 pontos, também tiradosá sorte.

D. Leonor retirou da urna o 2"ponto.: preparo da parturiente; donaMaria Miranda, o 4°: manejo-rios au-toclaves; D. Anna Hauchildt, o P;pratica e auxilio dos curativos obsta-Iricos. Conhecimento do iiitruriiüfitálo material, e D. Anna Fróes, o (i.cuidados ao recemnascido. Proplii-laxia occular-.

Vestuário.O julgamento deu o seguinte re-

sultado: D. Leonor, approvada pie-namente, grão 9; J>. Anna Hauch-iSdt; plenamente, gráo (í, e T>. AnuaFróes, plenamente, gráo, 8,5 e donaMaria Miranda, gráo !>.

Foi por todos louvado o adianta-mento das examiiumdas, cujo prepa-ro foi além da espectátiva geral.

Isso valeu aò Dr. Manoel Lazarymuitos elogios pelo exito de que seviram -coroado sos sou i esforços.

FOLHET 6Í 99 48

Original de G. DE LA LANDELLE ^ Traducção0000 de M. PINHEIRO CHAGAS 0000

A - DO • SflRqENTC

—Lii vai elle! Fllem-rii-O lá, om tsl-ma! repetem os gendarmes.

. O diabo negro prepara-se paraharpoar Roe-Ração, brande o for-cado, e o preclto, inipellido debaixopara cima, sae, emfim, pela escoti-lho. Vem envolto ainda no lençol.

O tridente enterra-se no suriarlo.Mas, justo castigo do céo! O' mi-

lágre! A alma de Ro.a-Ração foi me-taniorphoseadà num porco roliçoque já dansa na ponta do forcado.' Não se ouviiim os grunhldos doinfeliz quadrúpede; um riso inextin-guivel, um riso contagioso, tinha-secomiiiunicado successiyomente até al.tivellos, até a Merval, até ao pro-prio Pedro Cordier

PAHTE XIX

A. -te-triL-pestsiiclo © o 33*E»il©*.-'

VIIRÓE-RAÇA<

(Ciiiitin iiaçSu)

a

—Como fala bem o meliante do"Obelisco", em olle qiiorenrto bri-íhar! diziam certos marinheiros.Que palavrões que elle tom na pontada lingua, é peor que uni official,não ::e percebe patavina! Sempre ôum pândego!

—Tendo-me entregado ao estudodas sciencias iphysjoás, anatômicas,mathematicas, aromaticas, e iiuco-licas, fui promovido a sargento demar c guerra por escolha, e desdeentão, até á hora ria minha morto,lambi mais de clncoenla milhões riemilhões tle milKeiros tle milhões dequarriilhos de vinho... Não deixouisso de me divertir, cumpre ctmfcs-sal-o. grande juiz, mas assim o o\i-gia o serviço, e para mim o serviçoé tudo. Esta súcia de jacarés que-ria beber vinho? Puz-lhes a calvaa mostra! Olaré!

Chérlnot arremedava Pedro Cor-dier em presença rio Pedro Cordier;a tripulação ria ás gargalhadas.

O iminciliato franziu as sobrance-lhas; Chérlnot reparou nisso e nju-dou rie clave. Foi então que narrouas «uns desgraças de familia.

Nom o sogro Engole-Ueino, nema mulher de Roo-Ração consentiamque lhes tocassem nos viveres. Estacircuinstância dava Iogar a (•puriesdiscórdias domesticas, fonte ntesgo-tavel rie digressões ás vezes niais rioque ngaiatadas.

Depois de grandes trechos em ale-xandrlnos, de monólogos, de melo-dramas, de palhaçadas, c de mil ou-trás facecias. Roe-Ração teve de ou-vir Flageolet sua viuva e d seu fa-minto sogro lançarom-lho em rostoos mais negros crimes.

Kntão o juiz levantou-se para pro-ferir a sentença.

O anjo Couci-Couci disse apenasduas palavras: "Couci-Couri!'1 Masdessas duas palavras 6 que provinhaa sua alcunha, e^na situação traglctem que estava a alma condomnadanão deixavam dc vir a propósito.

Chérinot, autor e en.saiador, bem

previra que essas palavras do chwu-jjim do azas de pelle de tambor se-riam npplaudidus freneticamente.

O grande diabo negro, de pennastle frango arripladas, preparou o seuforcado, e com elle ameaçou * Roo-Ração, que de novo se embrulhou no.seu lençol, o se acocorou sobre umMirirc:- volante.

Então de subito dispararam-sedas tres gáveas liros de pistola; vo-zes ameaçadoras retumbaram a umtempo na mastrèaçãò e no porão;,caiu sobre os espectadores uma chu-va de feijões; as buzinas de combatenroolaiiiavaiii por todos os lados queIloc-Kação merecera as penas éter-•ias do inferno.

O silencio restabeleceu-se, e o juizbradou:

—Condemno pois Roe-Ração ãspenas eternas, e á eterna diminui-ção rie viveres.

A attenção de todos, distraída pe-los clamores aéreos o submarinos,voltou-se do novo para o estrado;mas, com espanto geral, a alma doRoe-Ração dèsapparecera.

O grande criminoso, que estava cmcima de uni rios xadrezes da capoei-ra, levantara-o sem o mínimo ruido,e deixara-se escorregar por * elleabaixo como por uni alçapão detheatro^

—Qerdarmcs! Gendarmes! Vão-mcbuscai- Roe-Ração, acuriiu o juiz, etragam-m'o, ou condenino-os a le-varem-se uns aos outros á forca, atéquo não fique de vocês todo.i senãomelado rie unia bota.

A estas palavras os gendarmes as-sustados dispersam-se em Iodas asdírecções; não tardam a resoár nacoberta gritos formidáveis.

—Cá está elle! gritam os geada**-ines, cujas vozes sé ouviam por bai-xo do xadrez que ficara aberto.

Ruc-liação gem.'. borra, e vomitauma torrente do ii>juri:is, tiradas d"caieclsmu das regítieiras.

Os espoL-tudoioü riem a banddi-a.,ricspreyaUai*

VIU

AS LICENÇAS

Emquanto se organizavam os foi-

guedos a bordo da "Gorgona",lancha atracava ao cáes, o as licon-çiis desembarcavam alegremente. Lar-tigue trepou logo a uma grande pe-dra, e poz-se a gritar.

—Eh! Lá! Oh! Amigos.toca a jun-tar aqui á roda de mim. que tenhoque lhes deitar umas palavrinhas tioburaco rio ouvido! Eh! O' Crioguille,Frise, Kcrgoz! Não corram /tão do-pressa! Olá, Patourneaii, Rendtl, ou-çarh aqui rapazes!

Caboehe o outros camaradas aju-:raiam o patrão, de fôrma que os ses-senta ou oitenta marinheiros fizeramroda, emquanto a lancha tornavapara a fragata.

—Attenção, rapazes! disse entãoMarcial Lartigue, ahi vai uma ordem"amigável"; olho vivo e nada de as-neira.s! Isto é para aquella de lhesdizer que é expressamente prohlbirioborriejar do modo que se façam tro-pelias, porque podia-se nietler emalguma alliada o immediato e o Sr.rie Merval, que são dois homens «debom ás direitas! E vai ao depois,lambem podiam ser causa de queamanhã ou depois rie amanhã nãotivessem os outros licença! Pc modo(iue se algum filho rio diabo faltaaqui á. noite, eu Lartigue, aqui pre-sente, e Caboehe, meu marinheiro.inottemos-lhe os tampos dentro, tãocerto como haver Deus no céo! 10agora boas noites, tio Pedro! A ca-minho, tropa fandanga! Toca a di-vertir.

A estas palavras, Lartlgue deu obraço a Caboehe. e o bando das li-cençns dispersou-se, não sem ter ap-provado ruidosamente o eloqüentediscurso rio contra-mestrè.

Antes rie entrarem na cidade, dezprovonçiies tinham feito alto em ca-s:i da menina Anna. belleza nõmoadnque se conhecem havia pnricti tom-jin nos cáes dc Totilon, vendendo.¦iKiilheiro--, linhas, agulhas, suspen-iorios e garlões «Io uiijforme, o que.mudando de "nogoolo, campeavar;;ura no balcão de unia niii:l:*,-:-it:tvé:'nurla situada ao pé das forti

Na rün tia Miulhha, á direita mi-i:i*d>i. ac-liiva--e o c-tiilido.MiHiMu

du Sra. Jeiiny, iu.i... briTtã, não me

lios errante e não menos affavei,cujos attractlvos e -cujos pece&ba comaguardente ha de-por muito tempocelebrar a armada, Vinte oceidentaesarribaram a sua casa.

A historia de Anna, que Alx viunascer, daria facilmente assumptopara uma novela ; marítima e colo-nial; — a de Jenny, cujos olhos bri-lham ainda nas nossas recordações,ai! Bastaria para-o enredo de umdramático romance colonial e mari-timo.' f-j

Um pérfido vapor, construido* emLoriont, a roubartt- ft casa paterna.No mar alto, a vinte léguas da terra,Jenny saiu. em ti-ajos de grutnete,de um dos paioes dp combustível: es-tava por tal fóima"cnfarruscada como pó do carvão que ninguém pôdereparar no seu rubor. A bordo do"Ccrbero", a nova Helena inflam*mou os corações dos gregos e dostroynnos; os fogueiros è os marujos,a proa e a popa ¦ disputavam entrosi acaloradamente a posse da "en-geitada" rio navio. Dois annos depoisos schoiclts, os tilemas e os marabtt-tos Inclinavam-se diante delia; Jen-ny era celebre o celebrada tanto natenda do emir como no palácio dogovernador de Argel. Sem falarmosnos spahis e nos caçadores de to-dos os postos, que dcbalde queima-ram por ella um insenso profano, acusto se poderiam enumerar os seusadoradores ou gerteraes, ou simplesofficiaes. Lisonjcia-se de ter capti-vario a attenção de um príncipe,que não vinha do deserto ainda as-sim; mas nem o príncipe, nem os{dumas, neirt os spahis. nem os ge-i;oiiies, nem um grande capitalistaliebreü, conseguiram coisa algumade Jenny. Pertencia íi variedade ma-fitlnta da espécie feminina e sA sehumanizava coin os marinheiros.Passamos em claro o seu rapto, por-

tP**trailo por um dlefe de tribu. quepoz eni iuichts toda a marinha, ecujo trhglco fim não virá entriste-• •oi- a historia do um dia de diverti-tueiiió.

Lartlgue não foz esrala por casa"t menina Aluiu; Ca boche nem se-.'¦¦!¦¦ f:i: dar o.i liuns dias á «enlioru.íonny, sua graòlOsii compatriota; só

pararam fi, porta da casa de Hêrl-court.

Um grupo numerosíssimo de ma-rinlieiros foi mais longe, atravessoua praça grande, saiu pela porta Bab-el-Otied, e passou para além do for-ta das Vinte e Quatro Horas. Unstinham amigos na guarniçilo e foramá sua procura; os outros tinham ca-niaradas no hospital, e queriam an-les'de tudo visital-os. Patotirneau eKergoz entraram num café mouro:o discípulo de Phylon Binômio des-afiou ao xadrez um grave musul-mano,que primeiro encolheu os hoiu-bros, a pouco e pouco humanizou-se e apanhou uma formidável der-rota com grande pasmo dos moçose do dono da taverna abobadada.Kergoz pagou café a todos os assis-tentes, -poz- uma coroa de papel na

.cabeça do seu camarada, o saiu fa-zendo-se preceder por um velho tür-co* que-tocava árias barbaras numrehab dè tres cordas. Um cortejo depequenos mouros e de negritos esfar-rapados, e um grande numero demarinheiros da "Gorgona", acompa-pilavam o triumphanto Patourneau.Frise, Rcndu e Crioguille, faziamtambém o bom e o bonito. Os po-bres diabos, agarrando a oceasiãopelos cabellos. fartavam-se de rega-lorlos para se desforrarem de qua-torze mezes de aborrecimentos e de"*dissabores.

Desde as nossas ultimas guerrasnavaes, immensos melhoramentos fo-ram introduzidos nas diversas parti-oulaririades do serviço marítimo.

A hygicne fez progressos felizese notáveis; já não ha ração de águadoce, porque a água de mar distil-lada a bordo fornece-se com fartura;os vivéres .não geralmente de excel-lente qualidade; as enfermarias sãoestabelecidas com todo o cuidado, asmaças são fornecidas gratuitamente,e cada marinheiro tem a sua; o tar-damento pouco deixa a desejar.

Por outro lado a admiração dasgtiarnicões e a dos quartéis nuiriti-mos merecem elogios; o modo de fa-zer as levas posto em vigor debaixodo nome de "leva permanente" éevidentemente preferível ao systemaprescripto pela lei de B de brumariodo anno IV, o soldo foi levantadopor diversas vezes; enifim, a aboli-ção completa dos castigos corporaes,tornaria impossíveis os monstruososexcessos, a que Liart des Ardannespodia entregar-se impunemente, naépocn já afastada em que navegavau "Gorgona".

.Mas ainda nos nossos dias. poruma lamentável lacuna das ordenan-ças, os descansos, os recreios, as li-f*eni;as para ir a terra, e em geralas licenças de toda a natureza. s.~ioip.tflifírneiitu e/bandoliadas ao •.•riuti io tio coninianduht i. l'or Isso a

somtna de independência dos ho-inens do mar varia em proporçõesincríveis.

A bordo* de alguns navios, quandoostão fundeados, uma quarta parte,ou uma sexta parte, ou uma oitavaparte dos marinheiros vai todas asnoites regularmente a terra; a bordode certos navios nunca se concedoa mínima licença.

Aqui a autoridade procura pater-nalmeiite que salutares distracções'rompam a monotonia dos trabalhos;aninia-se os marinheiros a se dl-vortirem uns coni os outros; e. se sóse permittem por excepção as mas-earudas burlescas, . que, repetidascom freqüência gerariam a desor-dem, ao menos o jogo das armas, asdansas, as canções, o bernaventu-rado loto são autorizados com bene-volencla.

Além, todo o recreio ô proliiblrio.Exige-se da tripulação ura silencioabsoluto, até durante as comidas: oscastigos geram a indisciplina, a de-serção, o tedlo, a nostalagiit. Os me-lliores marinheiros são os primeirosque a marinlia: perde.

Taes resultados são graves, mere-com a attenção dos chefes supremosr]a armada.

Em viagem a perda do mais leveobjecto de armamento será justifi-cada por um processo verbal; os of-ficiaes de quarto relatal-a-hão alémdisso no diário de bordo. Uma rol-dana quebrada, um balde perdido,uma ferragem calda ao mar, uniabarrica de farinha avariada, um bar-ril de vinho entornado no porão, são"acontecimentos" em estylo de' naviorie guerra. A volta para França, osprocessos verbaes e os diario3 de ser-viço serão escrupulosumente- manu-seados, e, se houver motivo, a admi-nistraçSo alcançard os agentes, mes-tres ou officiaes responsáveis.

Nada semelhante se usa quandose trata da perda dos homens. Queos marinheiros desertem para o es-trangelro, que morram de tristezao de tédio, que os actos de indisei-plina tornem necessárias condemna-ções infamantes, e que os marinhei-ros, quando licenciados, abandonempara sempre a sua profissão, commedo de serem tornados a chamarao serviço do Estado, essas deplo-raveis conseqüências de unia rigl-dez exageradas passam despercebi-das ou fim impunes, porque ninguémé chamado a combater o mal na* suaorigem.

E', pois, o pessoal menos preciosoque o material?

Se as ordenanças se não conser-vassem silenciosas: se a autoridademarítima fosse encarregada, á voltados navios, de ver os reicistros-oífi-¦¦iacs para saber como os marinhei-ros foram tratados durante a via-

gem; se se assegurasse a autoridade.-,rie que as distracções necessárias Srsaude da tripulação, ao seu bem es-tar, tx sua conservação, para bemdizermos, lhes não foram negadas;se a negligencia dos chefes, que nun-ca se importam épm o estado mo-ml dos seus subordinados, pudessemotivar severos inquéritos, Ô certoque desappareceria uma grande par-te dos abusos. 'Bastaria, emfim,que os regulamentos transformassemnum dever o que é hoje facultativo,para que a maior, parte dos com-mandantes se conformassem com osregiilamontos. -

Debaixo do regimen oppressivo deLiart, não se davam licenças senãoaos privilegiadas, aíos agentes de Cy-bolo, por exemplo; mas essas liceu-eus oram tão raras que, muitas ve-zes, esses mesmos'favorecidos "iamborriejar", quer dizer, andavam portora dois e tres dias.

Emiiuiinto o inime-.liato Rivellescpmniahdou Interinamente, correramn.:j coisas de outro modo. A's 8 horastia noite, quando as licenças da'"Gor-•íiiria" se reuniram na lancha puravoltarem a bordo, ninguém faltavaá chamada. E, conitudo, não tinhamescasseado as tentações.

Entre os homens que largavamdos cães havia pândegos de truz,que traduziam as saudade:- que lo-vavani pata bordo, com o antigo ri-fã o do castello rie proa: "Quandome pilho em terra, parece-me nueoNtou no céo". Nltis todos tinhamcumprido a palavra qui* haviam da-do a Lartlgua e a Caboehe.

Depois da ceia da tripulação", os.folguedos tinham recomeçado ain-da com mais ardor; dansuva-se comfuror entre os castellos. ^Kerprigent,Gei-odias e Badigcon entoavam alter-nada monte o que se conhece de me-Pior no gênero marítimo: o "Rei deHespanha", os "Tres* marinheiro!. .n "Filho de uni advogado", "Na pon-te de Nantes", "Ao regressar doBnyona", "Os soberbo* inglezes", ea "Pesca das sardinhas", canções,pela maior parte, fresquinhaa emdemasia, mus cujas musicas vivase alegres serviram de molde ao au-tor desta obra para a sua collocçáode ciuitatas e cantigas mnritiimts,íiitiTiilaihts "O castello - dc proa".

Os suecessos de Kerprigent, Wcro-dias e 1'ariigeon não impediram osparisienses tle colherem novas co-rótts. Chérlnot e Martinat luctaramein copias elaboradas á beira doSena. *Os dansadores mostraram-seeclecticos."Ao voltar de Salnt-Mondé" agra-dou tanto, que d'ahi por diante acanção natural de Vinceniies ficoupopular na írotu franceza

(Continua.)

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8 O PAIZ -- QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

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iiii|- juízosJUSTIÇA FEDERAL

SUPREMO TIlIBüNAIi FEDERAL

Julgamentos da sessão de hon-tem:

Habeas-eorpus—N. 4.463, da Ca-•pitai Federa], relator, o Sr. .Canu-to Saraiva; impetrante, pacienteManoel doa Santos Pereira—Nega-ram provimento ao pedido;

N. 4.466, da Capital Federal, re-lator, o Sr. Mibielll; recorrente, pa-ciente Antônio Martins Borba Fi-lho (menor); recorrida, a 3a Camarra da Corte dé Appellação—Nega-ram provimento.

Recurso criminal n. 343, do RioGrande do Norte, relator, o Sr. An-drê Cavalcanti; recorrente, AmaroBarreto Sobrinho; recorrido, o jui-zo federal—Negaram provimento.

Appellação criminal n. 700, daCapital Federal, relator, o Sr. Coe-lho e Campos; appellantes, Laurea-lio José Pereira Filho e AméricoBernardes da Bocha; appellada, ajustiça federal—Idem, contra o vo-to do Sr. João Mendes.

Carta testemunhavel n. 2.365, daCapital Federal, relator, o Sr. E.Lins; suppllcantes, Ernesto A. Bun-ge e J. Baru; supplicada, a fazen-da nacional—Idem, contra os.votosdos Srs. Pedro Lessa e G. Cunha.

Recurso extraordinário n. 1.059,de S. Paulo, relator, o Sr. LeonlRamos; recorrentes, D. Florinda E.Rebello Cintra e outros; recorrida,a fazenda do Estado de S. Paulo—Deram provimento ao recurso, con-tra os votos dos Srs. Sebastião La-corda, Coelho e Campos, Viveirosde Castro e Pires e Albuquerque.

Appellações cíveis—N. 2.109, doRio de Janeiro (sobre embargos),relator, o Sr". Pedro Lessa; embar-gante, a Congregação de Nossa Se-nhora do Amparo;' embargados,D. Maria Ambroslna de Magalhãese outros—Desprezaram os embar-gos; , j

N. 2.353, de Sergipe (sobre em-bargos), relator, o Sr. Sebastião,Lacerda; embargante, a CompanhiaAlliança da Bahia; embargada, aUnião Federal—Receberam os em-bargos, contra os votos dos Srs.G. Natal, Canuto Saraiva e Vivei-ros de Castro;

N. 2.391, da Capital Federal (so-bre embargos), relator, o Sr. JoãoMendes; embargante, The Leopol-dina Railway .Comapny, Limited;embargados, Victorino Affonso Pe-reira Ramos e sua mulher—Bespre-zaram os embargos;

N. 2.36G, dc Pernambuco (sobreembargos), relator, o Sr. PedroLessa; embargantes, Dr. JoaquimIgnacio de Almeida Amazonas e ou-tros; embargada, a fazenda nacio-nal—Desprezaram os embargos.con-tra o voto do Sr. Pires e Albuquer-que;

N. 2.860, da Capital Federal, ro-lator, o Sr. Pires e Albuquerque;appellante, Dr. Vicente Saraiva deCarvalho Neiva; appellada, a UniãoFederal—Deram provimento á ap-pellação.

Compra e venda—O juiz federalda 2" vara julgou improcedente aacção em que Eugênio Teixeira Lei-te Junior reclama de ChristovãoFernandes & C. a restituição de200 cunhetes de folha de Flandres,objecto de uma negociação não ul-tintada'.

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JUSTIÇA LOCAL

CORTE DE APPELTjAÇãO

. Câmara

Julgamentos da sessão de hon-tem:

Habeas-eorpus—_', 2.302, pa-Ciente, André Real—Concederam aordem de soltura;

N. 2.303, pacientes, João PedroValentim, Abilió Francisco de Le-mos, José Luiz, Antônio Pereira daSilva e Aristides de - Oliveira—-ãoconheceram do pedido quanto ao 1"o 4o pacientes e julgaram prejudi-cado quanto aos demais;

N. 2.305, pacientes, Stella e Ma-ria Anjo Martins da Silva—Julga-ram prejudicados;

N. 2.306, paciente, Maria Ro_Varella—Concederam a ordem, pá-ra informação do Sr. chefo de po-licia;

N. 2.307, paciente, Affonso Mo-reira da Silva—Idem e apresenta-ção do paciento.

Appellações-crimes — N. 2.140,appellante, Henrique do Lima Mes-quita—Negaram provimento;

. N. 2.210, appellante, Álvaro deMello—Idem;

N. 2.082, appellante, Mario Cas-tello—Idem;

-.2.711», appellantes:. Io, João doRego Medeiros; 2o, Arthur Medoi-ros; 3°, Guilherme Pereira da Silva—Deram provimento, para annullaro processo;

N. 2.725, appellante, Lu_ Mari-nho de Freitas—Idem, para absol-ver o appellante;

N. 2.732, appellante, RaphaelJoaquim de Oliveira—Negaram pro-víoiento;

N. 2.734, appellante, AntônioMauro—Deram provimento, paraabsolver o appellante;

N. '2.740,

appellante, FranciscoFernandes, Manoel jj Cunha, , Jorgedos Santos e Zeferino Menezes—Ne-garam provimento; •'*••"

N. 2.746,- appellantes, ManoelGarrido e Mario da Costa—Idem.

CQHSULAT DE BELOIQUE A REQ DE JA_EIRQMr. Emile Lecocq, chanceller du

consulat. de Belglque, se tiendra â Iadisposition des interesses a son domi-ciíe, 10 rua João Francisco, Copaca-bana, por tout ce qui concerne lespasseports, renselgnements, etc, tousles samedis aprés-midl de 2 a 4 heures

.-adores; o'cabo Pedro Velloso; do lipara o 5« batalhão de engenharia, osoldado -Irineu Rodrigues e do 4" grupodo 1° districto de costa para o 10» regi-mento de artilheria montada, o soldadoJoaõ Ferreira.. , , ,

Desligamento '— Foi hoje mandadoapresentar ao 66" batalhhâo de caçado-hes, ao qual pertence, o sargento-aju-ilante Francisco Soares Guedes, que ser-via como amanuense na G. li onde soubesempre cumprir com intelligencia, dedl-cação é zelo as obrigações que lhe fo-Vam confiadas.

Embarques — Declara-se aos eomman-dantes do 1" districto de artilheria u«Jcosta e 4" companliia de infanteria que.eslá marcado pura o dia 15 do corrente,fts 8 horas da manhã, no cães do. antigoArsenal do Guerra, o embarque paraos portos do sul da Republica, devendoas guias serem reme'ttidas k sala de em-barque dá 5» região, com 48 horas d-*antecedência.

Dispensa do serviço e permissão —Concedo quinze dias de dispensa do ser-viço e pemiissãoo liará Ir ft cidade deCampos (Estado do Rio), o 2" sar-ge.-ito do Asylo de Inválidos da PátriaÊriiaiii Barroso de Siqueira.

Reunião de. conselho |— Reune-se nodia 12 do corrente, ús 12 horas, na au-ditorki de guerra deste departamento, oconselho de investigação ri que respondeo anspeçada da -1» companhia de infan-teria Porphirio Correia da. Silva, e do"qual é presidente o capitão João daCruz Araujo e são juizes os 2"u tenentesJoão Pessoa Cavalcanti o Nelson Ban-deira Moreira, devendo comparecer astestemunhas Luiz Gonzaga de .França eEiiiillo Gomes dos Santos, oniprogadosua Escola Militar.

Policia.k

Serviço para boje: • -¦•Superior dc dia', capitão Odorleo;Official de dia ft brigada, 2° tenente

Saturnino;Auxiliar do official do dia, sargento

Fonsoea;Medico de dia, Dr. Galvão Bueno;Interno de dia, 2° tenente honorário

ploiia;Dia & pliarmacia, 2» tenente pluirma-

ceutico Mallet;Dia ao gabinete odontologico, cirur-

glão dentista Sayão de Moraes;Promptidão, no quartel-general, Io te-

nente Bernardhio, e no regimento decavallaria, 2" tenente Victal;

Ronda, no Andarahy, 2" tonento Ma-dureira, e na Saude, 2» tenento Martins;

Dia aos corpos: no Io batalhão, ca"-pitão Lima; no 2o, 2° tenente SantaAnna; no 3", 1" tenente Daniel; no 4°,capitão Callado; no regimento de sa-vallaria, capitão Pereira de Mello; noquartel do Andarahy, 2o tenente No-brega;

Guardas: no Thesouro, 2° tenenteBomfim; na Casa da Moeda, 2° tenentePaiva, ria Caixa de Amortização, 2»tenente Lage;

Uniforme, 4",

FORÇA PUBLICAj__í*_*A_Lli.a,. _¦¦

Capitão de corveta Álvaro Augustodo Azambuja, foi desligado do estado-maior o mandado embarcar no S. Paulo

Para servir na escola de avlaçuo foidesignado o 1° tenente Heitor Varady.

Do S. Paulo foi mandado desembar-car o capitão de corveta Tancredo de.Ancantara Gomes. .Giierra,Do boletim do hontem do departamen-

to do pessoal da guerra, constava o se-8UTii_sfercncla -r-.E' transferido do 5»regimento de infanteria para o 56° bata-lhão de caçadores p soldado Arthur deMoura Poroca. „ ;.',',

Passagem — Declara o Sr. ministroque concede uma passagem de 1* classe,de Porto Alegre a esta capital, para umapessoa da familia do major medico Dr.Antônio da Silva Gradim,

•Joinpareeinu. to., — Bevo compareceríi 1» secção da G. 1, a ex-praça MarioAlberto Simão. __¦ ":"'0'„

Transferencias — Por esta chefia,são tranferldos: do 1° regimento de ar-tllhoria montada para o 17° grupo damesma arma. o Io sargento Luiz MarioBicca Mclchiades; do 3» regimento doInfanteria para o 49° batalhão de ca-

fOSS£?

Algumas colheres de"GR1NDELIA

Oliveira Junior"Acalmam e curam em

pouco tempo..A' venda cm qualquer phar-

macia ou drogaria.

Laus pcreiinc.Dc accordo coin as Intrucções baixa-

das pela vigaria geral do arcebispado,será feita hoje, upoz a missa do curato,na Cathedral Metropolitana, a exposi-ção do Santíssimo Sacramento, em"laus perenue", cujo encerramento serárealizadao fts 15 horas, com cânticossacros, orações proplclatorias, bençãodo Santíssimo Sacramento.

Sua eminência, não dará audiênciapublica ainanliã.

Estando suspensas até segunda deli:b.ração as audiências rubli. s que suaeminência o caftleal Arcoverde, dava ftsterças e sextas-feiras, no palácio arcliie-piscopal de S; Joaquim, amanhã nãoh-verft a costumada audiência.

Igreja dc S. Sebastião do" Castello.Terão inicio amanhã, neste templo, 113

novenas preparatórias da festa do ro-spectivo padroeiro, que se realizará nndia 20 do corrente, com grande so-lcmnidade.

Estas novenas serão realizadas lis 19horas, constando do cânticos sacros, pre-ces em louvar de S. Sebastião e bençãodo Santíssimo Sacramento, sendo ofíii—'-dos pelos fradres franciscanos.

Festa dc Santo Eloy.A irmandade de Santo Eloy, erecta na

igreja dc Santa Luzia, farft celebrar nopróximo domingo.o 13 do corrente, impo-nentes festejos em honra de seu santopatrono, constando de missa solemne.com sermão ao evangelho pelo illustreorador sacro padre Henrique de Maga-lhães, pro-parocho da freguezia dc SãoLourenço.

A parte musical será confiada fi dire-cção do conhecido maestro João Ray-mundo Rodrigles, que farft executar ex-cellente programma eacrt».

Matriz dc Santa Rita,Nessa matriz, fts 19 horas, haverá In

strucção religiosa para adultos, sendofacultada a presença de todas as pes-soas que a .íeir.im assistir.

Irmandade dc Nossa Senhora da'da Conceição • Appárccida, doMeyer.

Terá inclo hoje, âs 19 horas, o triducpreparatório a solemnidade que em lou-vor da milagrosa padroeira farft ertnirmandade celebrar no próximo domi.igo,13 do corrente.

Constará o triduo de solemne ladainhacânticos sacros e benção do SantíssimoSacramento, sendo.os solos e coros des-empenhados por distlnctas amadoras.

Domingo, realizar. .'è-Jiá com toda aimponência a festa da padroeira, commissa solemne, sermão ao evangelhopelo notável orador sacro conego JoséAntônio Gonçalves de Rezende, acompa-nhamento de orchestra, etc.

A', tarde haverá solemne Tc-Dcum.sermão pelo padre André Moreira, obenção do Santíssimo Sacramento.

Irmandade dc S. João Baptista cNossa Senhora do Alllvlo, & ruuBella dc S. João n. 877, em São

. Christovão.Continua em exposição, das 19 horas

fts 22" nesta irmandade, o bello o ar-tistico presépio que a administração fozconstruir. Este anno obedece a um es-tylo novo e graças a competência do ar-tista que o executou multo se npproxima do facto histórico da escriptura,quanto a topographia e até mesmoquanto ft vinda, pois nelle se observa amovimentação de pessons e bichos, oque está feito com muita arte.

E\ sem duvida, um dos melhores, e.»»or isso. omesmo, dlgpo da visita, do pu-blico.

rua Gonçalves Dias li. 75, 2 andar, ás5 horas da tarde, a assemblêa geralordinária para dar possa aos membrosda nova directoria, eleita para o bien-nio de 1918 e 1919, e aos delegadoseleitos pelos sócios das repartições destacapital dos Estados para constituíremo conselho da administração.

Nessa oceasião tomará tambem possedo corgo de presidente honorário, parao qual foi' acclamado pela! assemblêaordinária anterior, o senador Dr. Paulode Frontin.

Salsa, Cároba eAÍanacá

Do celebrepttarmacetitico-

cüiinico

E. M. de

Hollanda

Preparado paio

DR. EDUARDO

FRANÇA'

Sylyia, filha de Idallna Pinto, rua Ge-neral Cnldwcll n. 50; Elza, filha deJosé Antônio da Costa, rua Itapirú nu-mero 441; Gu.yn.ion_, filho de EugeniaBrasinla, rua Camerino n. 16; Alce tinaFernandes, ladeira Pedro Américo nu-mero 16.

CEMITÉRIO DA PENITENCIA .

Jesuina Máfrá dos Santos Ramos, la-deira de Santa Thereza n. 128; Joséda Silva Carvalho, necrotério da po-licia.

CEMITÉRIO DE' S. JOXO BAPTISTA

Joaquim Souzn, Santa Casa; João Ba-ptlsta, hospital de alienados;; VictorGuillhobel. rua do Cattete n. 341 ; Célia,filha de Castorino de Oliveira Gulma-rães. rua Fernandes Guimarães n. 6;Mariana Costa do Araujo, rua Santo Hen-rlque n. 89, casa 3.

DIYEUSÕESRojai Club.

No Royal Club haverá no próximodomingo um magnífico baile a fan-tasia.

Cabeça falante. 1

A SALSA, CAROBA E MANACÁuo celebre ph-irrn.ioeut.oo cliimioo Euge-uio Marque* dc Hollanda, é já muito eo-nliociila em todo o Uriljil e uas RepublicasArgentina, Uruguay e Chile, onde tem pro-tlazido çiu-íiü maravilho. 3 e «oza de grandereputação.. E' o depurativo mai:. antigo, mais scien-tilico e maii etfieaz para a «•ura radical deledas as átteccõe*) byuliiliticas, herpetieas,boul. ticas e esurophulosas e provenientesila impureza do sangue.

Experimentai uni s<5 frasco e seutireisos seus benefícios 1

Depositai*!os iAraujo 2E=r*reitas cSc C

Droguiatas: KUAJJOS OURIVES, 88Hio dc Janeiro

Kucontra-se eni todas as pliannacias •»drogarias

"Vidro.. .1 ..... . n$OOuVidro grande. . . . 5$00.

OBXTUARIO

Querem divertir-se?!E' muito simples.No S. Pedro continua a exhibiçao

da cabeça do diabo falante, que fala',ri o canta. E* um bello "truc", feitopor tal fôrma que os espectadores ain-da não conseguiram explical-o.

No sabbado vai apparecor no mesmotheatro uma alta novidade, que apre-sentará ao povo a alma dos sertões.

A's 17 horas — Fluminense versuSDublin — Em disputa da taça «Pintf

^Tercei- jogo - 24 de janeiro r __ã

15 e" _ - Americano versus Maekenzhl— Km disputa da taça "Alfredo Sl ¦•C'UV-

17 horas — Combinado cariocavei-sus combinado uruguayo. ¦

Quarto jogo — 27 de janeiro — AgJ5 e 45 — Villa Isabel Infantil yersÜSS. Christovão Infantil — Em disputada taça "Br. Pereira Braga I

Vs 17 horas — Combinado brasileiro"Rio-S.-Paulo) vereus combinado uru-guayo.

AVISOULOTERIA DA CAPITAL FEDERAL f

Lista dos prêmio- da Loteria da CapitalFederal oxtraliiita em 9 ite janeiro d«1918:

P1U.MIOS DE 20:0005000 a 50OI00C•31549 (Vendido ua Capital).. . :U00$000'1771*3.

_._!).09853'_.Sí)õTllüli210Ü.Íõ!)_»1-IÜ4..,

10440Ü3'_

141)

3:0005000l-UOOiOOO1:000*0001:000*000

Ó00S00Õ,-0S000iiOÜSOOO' GOOSOÚO

Píílí-M IOS DE 2Ò03000,11)887 4. 70 .J_50•jõlülli 5007!)ÕO-S Iti _¦«•>pri: mi o.s di

-S^i^Of-iT

22SJ0.140.*»514080;»!);»1 jo7i-7

717

;)77ãOSlli

100S000.0148b" à_õíi4001!) . 9.8Üõ_;_ 8104317;"1:! ii7"í.3220JÕ4 U7-S0

8375737548304

Õ7975147(31

7273000Ü30011

ASSOCIAÇÕESAuxiliar dos Engenheiros e Inthis-

trlaes."A directoria da Auxiliar dos Enge-

nheiros e Industriaes, reune-so boje, ás16 1|3 horas, em sua sede & AvenidaRio Branco, para tratar de assumptos¦le interesse geral.

Club dos 1-inccionnrios PúblicosCivis.

Conformo foi prévlamonto convocada,reune-so amanhã, na sede deste club, ã

X-iJ_ ^

CEMITÉRIO DE S. FRANCISCOXAVIER

Jurandjí. filho de Luiza -iirla daRocha, rua Nabuco de Freitas n. 193 .Zilda, filha de José Justo faant Anna,rua Dr. Maciel n. 84; Manoel Alves daSilva, avenida Salvador de Sá 11. 1 _ ;.Maria Magdalena, filha de FranciscoSouza Nunes, rua Vianna Drummond11. 28; Orlando, filho de Manoel Cor-reia Câmara, rua Santo Henrique 11, 105,casa III; João José da Silva Braga, ruaMacedo Braga 11. 35: Thereza Pires Ma-chado, rua Francisco Eugênio n. 191;Irctuy, filha de João Clementlno e Sil-va, rua Alegre n. 46; Balbina C. Vieira,rua Barão de Mesquita n. 1.117; Ju-lieta Figueiredo, rua D. Ermelinda nu-mero 136; Julieta, filha de Francisco

itonio Alves, rua Dr. Rodrigues dosSanaos n. 28; Edson, filho de VirgílioJ. Souza, rua Julio César n. 43 ; MariaCândida Moreira de Oliveira, rua Vinteo Quatro de Maio n. 50; "Walfrldo, filhode Darcilia Martins, morro do Itaplrusem numero; Dúzia Almeida Lemos, run.Paullno Fernandes n. 70;'Floriami doOliveira, rua S. Carlos n. 99; Jandyra,filha do Antonia José de Abreu, runSanfAnna 11. 178, casa 15; Octacilla dnCosta Ferreira, necrotério da policia;

CliUB DE CORRIDAS SANTA CRUZ

A directoria dessa sociedade resolveu,em vista du Iiísufficlenclii de inscripyões,realizar r. sua primeira reunião 110 dia20 do corrente.

O projecto soffrerá, ao que parece,algumas modificações. ' '.'

TAÇA SEABRA

Realiza-se hoje no restaurante /\ssy-rio o jantar intimo offerecido pelo com-mendador Gregorio Garcia Seabra aosolironistas spõrtivos e em coimnemora-i;ãó a passagem dá "Taça Seabra" uovencedor do concurso de palpites de1917.

Amanhã daremos noticia clrcumstaiiciada dessa festa.

POO ._-_. -Sl.__._-

- "Ao tirar-se nm írce-ldo!».. qualquer mesmo uni goal-kicl.,

o adversário tem o direito dc fl-cár a dez (10) jardas da bola eo jogo começa ou recomeça, pn-ra todos os effeitos, quando, mo-

- vida 011 l-icuiulii ella, percorreuma distancia igual a da sua cir-cuiufcreiicia — John Karr."

O PROGRAMMA DOS PRÓXIMOSJOGOS INTERNACIONAIS

O Botafogo, organizou o seguinte,programma para ser cumprido por oc-caslão dos próximos jogos Internado-nue**:

Primeiro jogo — 17 do janeiro —A's 15 e 45, com half-time de 20 nn-nutos. _.- ¦''¦ • ',

Fluminense Infantil versus BotafogoInfantil — Em disputa da taça "SUverioBarbosa". -

A's 17 horas r— Botafogo versus Dublln.

Segundo jogo — 20 de janeiro —An15 horaB e 80 — Botafogo versus SãoChristovão, em disputa daí taça "PedroNunes".

aiWlili 31308_0U 2_õl

Í*Gl*iü í-UJ,'»0.')70 150j. I30_S 314Õ!)

APROXIMAgÓES3134S o 8ÍÕ3Ò ••

e 377)0])K/, EN AS

315-11 a.3J.">-")0 '37711 11 3(7:20

CKNTK-A3:U."»0.l a 3100037701 a 37800 •. {•

TERMINAÇÕESTolos os mini- os toriiiiii:'il->s em 49 tei-

48e ostenuiiiuilos cm 9 . 111 JÍ. e.vceptii.and- áo o.s tcrmiinuloj enr49. ,

O liscid ilo governo da União, JlanoclComi Pinto—'Ú director assistente, còm .meiiiiadoi' ,y./.i.» Corlvs O- liosariu—AlbertoiSuraiiia Jihiisecu, prosiilunto — O escrivão,b'irmi„i> dc Canluuria. \

200SOÒO100. Of

40 500C20ÍÜOO

12_00tíiuOO

LOTERIA BO RIO GRANDE BO SULResumo telegrapliico dos prêmios,da lo

teria de up.ÜÜOS., extraida 110 dia 7 de

janeiro de 1018.PKKMJÒS DE 00:0003000 Al:L'00SOOO

.

13731...4(»r>2...

.10200..._80...474'J...1(190...3128...4204...

2302275335014330

119212551802204732874142

00:0003000 4395.-.. 1:0008000ãiOOÜíÜOO 7273... liOOOSOOO3:0008000 7972... hÜOOíOOO2:0008000 0777... 1:000. 002:0008000 10591... 1:0003000

¦ 1:0005000 ÍÕ1Õ8... 1:001). .001:0005000 10123,.. 1:00050001:0005000

PRÊMIOS DE 500-00

5772 7091 10734 14930 171310308 77.- 12517 10302 1. 93Ü851 9510 MOOti 1(5534 —

7052 10299 14452 10045 —

PRÊMIOS DK 20059004240 9097 10709 1284944334707491975078834

90829S14

101551037510703

112501183Ü1238012550120-10

142G91438515277102!-10725

1702Ü1805118550

Os demais prêmios só na lista geral.Tod'_ os números terminados em 731

têm 1005 o os terminados cm 31 têm 505,além de qualquer prêmio que lha eaibaporsorte.

ecf-i&oRio, 10 dejiinciro de l'_8.

Ai-"am>-c;aA th"-ouri»riii arrecadou homem, 11 renda na

iniporluiiciu de üns:081$747, sendo cm ouro réis10l:'_fi"5'-. ii cm papel I(IB;795Í2_.

Dc 1119 do corrente, n. ri-niia arreoailailu Im-portou úllí l.'_ll:0tlí4H0eem l'|rijlllp'-lóVl0doftlijno pas -do em 1.3!i:i:7'9"0n:i, sendo n iliirirençaparn ineinis. no correnle nnno, de 167:7lii>?':03,

Koi exuncrado, u pedido, o despachante ge-ral Pcür.0 Pinilo^Sãvhqet.

A'João Reyiialdu Õoutiillin . C„ foi pÍT".niittidi» .'itvhpiicliat livre _ dlreltes uin pacotude amo «trás. sem valer, (liisèttrrçgiíUo do vapnrKvctlde, em novembru próximo passado, no ar-uiH/i-ii) 17 úo cúi's do porto,

Os commaniliin es dos vapores Eitsltcood eAetvrins, entrados em dozenibri) ultimo, foramresponsabilizados pelo pagamento dos direitosde mereadi.rias extraviadas de volinins vindosáJ. Teixeira du Carvalho «t C. o Gonçalves Car-neiro & <J.

-- Aí Recebedoria do Dlstiloto Federal, foi re-metlido ti 111 processo relativo ao aproveltameii-to ile lima eslanipillni que parece já ter sido ser-vida pela

"riria Aiitfoliuo Simões 4 C.O Inspector dirigiu nm ollleioá procurado-

ria da fazenda solicitando providencias 110 sen-tido dn ser cobrada a Walter I". íliuier, cxeeiiii-vãmente, a quantia tio D':4_t_0, importânciada multa dê 60 %'do-valor do contrabando decinco caixas de mercadorias apprehuudido lioanno passado, á rua General Câmara 11. 88, suacasa.

AOTICIAS 1IIV-HSAS

A_é'mbl'ns geraes:

Estão convocadas as seguintes reuniões dc ac-cloiilshis:

E. F. íforoeste, ie H horas do 15, encampa-

ção 0 illssi .ueão.—Slailúfaotora Progresso, tis 13 horas do 15,

para èontas e eleições.ClinmailaH de capital.

11. Carboiiifera Ue Araraquara — Uma entrada"c'_ «It, desde Já. ¦•.

Pagamentos declarados,Juros :

Apólices do Estâtlo do Rio Grande do Sul.c daIlitendencia, .'esdejá.

—Apólices da Intciiilcncla de Iingé, «lesde já.—Prefeitura de Petropolis, os Juros das apoll-

ces e resgato ,io empréstimo, do'-.' em diante.—Tecidos Sauta Helena, us juros vencidos, de

2 em diante.—Tecidos Industrial Campistn, do 7 a 12 os

. -juros vencidos.—A Companhia Aulo-Avenida está distribuiu-

do um rateio de 23} por accSo.—Fiat Lux, o 12" coupon, de I em diante.—Decai da liiihiu, as obrigações de 6 "/„, ou

_362 por coupon.—Antarctica Paulista, ile alé 12, o toupon uu-

mero 10. m—Rrasilcira dc Carbureto de Caldo, o . (II-

Vldeudo dc 12S c _ Juros de 83, por debeuture.Apólices geraes, desde Já, os juros na Caixa

de Amortização.Fab. llurllniiiiin, dc 2 em dianle, os Juros

Tenciilis.Carbureto de Cálcio, os Juros do 8 "/„, do l«í

por debeuture, de 3 era diante.Y. O.:. Minimos de S. Fritliclsco de Paula,

dc2 rm diante, o» Juros co resgato «Io51 como-

lidados. _ _;—Ccrápnnn. Docas de Bautos, os Juros das

debentures, d,«de Já.—Esc. de Eng. ile Porto Alegre, os juros.—Ccmpanhia CslnaB Xaclonaes, de 15 era

diante, os juros.—Industrial de Itacolomy, o <:_-»_ .7, desde

Já.Petropolis Industrial, o toupon a. 7. de 15 cm

dian.c.• —Centros Pastoris, a partir de 10, os Jnroi.

—Tecidos Progresso Indúltrlãl, o coupon a. II,

de 7 .'ia diante.

—Tecidos Pctropoliiaua, de 711 12, os Juros de

7$ por dobenturo.

N, S. do Rosário, de 15 a 31, os consolidado.Tee. Santa Rusalia, de 10 om diante, o cou-

pon 17.

Dividendos.

Hanco Coinmeroial, o 10"" dividendo do tipor acção, a partir do H.

liaiioo ila Lavoura, o 57» dividendo (tout, apartir de 12.

Hanco Mercantil, o 15" dividendo de 8 %por nceãu, a partir dc 12.

—Seguros ArKosFIuiniiiviise,ojlS!4<> dividendo;de 35$ por noção, desde, já,

Carbureto de cálcio, o 6o dividendo, de»-dc já, a razão de I2IUU0.

Fab. (le Sedas Santa Helena, o 13" dlvi-dendo. - !

—Companhia Docas de Santos, desde Já, o dl-vldeudo de 12$ por acção.

Toe. S. Felix, o 25" dividendo, a partir de15. '

—Companhia Loeutiva e Constructorn.o \'i°dividendo semestral, de 10 cm diante.

—Companhia Uzlnus Nacionaes, o 8° dividen-do dc 18$ por uução, do 20 om diante.

—Seguros Integridade, do II cm diante, o dl-videndo do 3$ por acção.

•- Seguros Garantia, o 97* dividendo de 16$,a partir do 12.

Seguros União dos Proprietários, o 16" dlvl•dendo dc 5$ por acção, a partir de 15.

—Centros Pastoris, o 23" dividendo de 11800,desde já. . :

—Seguros Brasil*' o !. dividendo de 10 "/„',"a

partir do 15. . .' ,"Companhia de Ácidos, o semestre linlio,

desde Jâ. ¦-Seguro Previdente, o dividendo d»'35$,

desde JáScg. Conliaiiça. o 88" dividendo do 10$ poracção, a parllr do 12. í

Scg. U. dos Varejistas, o 50° dividendo do10$, a partir de 15, ')

Seguros llrasll, o 9«> dividendo do 10 */0 peracção, a piirilr dc 15.

I.avanderia Conllança, o divhiendo de 10$por acção, a21. ,

Placas:LondresParisHamburgo (por marco)...Itália (por lira) ,llespaiilia (por peseta)....Por.ugal (por escudo)Nova York (por dollar)..',Buenos Aires (poso ouro).HollandaSuissaSoberanos

Caninrn Syudical

a so dlv. a S d/ii.

13 53/01 o 13 45/04$040 .

llaucurlo.....Particular,..

Taxa» extremas

13 S 13 a

$017

$445$917_2588$70518755

1 $88220Í85O

a 13 27/32a 13 25/32

HEBCADO MOMCTAHIOO CAMBIO

O mercado do cambio abriu o fucnelonou aln-da hontem em attitude dc halxa, pelmpieusbanes continuavam a operar nesse sentido, ua-luralmcntc desejosos dirattralr as letras de co-bertura, cuja carência dllllcultava os negóciosbancários com a queda das taxas respectivas.

Assim, tivemos o mercado mal collocado efrouxo, iniciando-so os trabalhos do dia com oHanco do llrasll o o Ultramarino operando a13 13/16 d para o mercado o os outros sacadoresa 13 25/32 d.

O papel particular encontrava collocação a13 27/32 e 13 7/8 d mas sem letras oflerecidas.Dentro em pouco dnsceu o bancário a 13 3/4 d eo particular a 13 13/10 d, compradores, mas, atarde melhorou, chegando a tornar-se geral ataxa de 13 13/16 d paru o Oaucarlo.

Í'or ultimo, porém, ojnercado volve ás condi-ções primitivas, caindo ê fechando com o Iluncodo Brasil sacando a 12 25/32 d para o mercado eos outros a 13/34 d com dinheiro para o parti-cular a 13 13/10 e 13 27/32 â.

Tabelas officiaes

1INDOS PÚBLICOSHontem, o mercado do fundos funecionou

oom regular movimento, mas os negócios reali-,zailos, embora tivessem constado de um maiornumero 0c papeis, foram rotativamente peque-uos. As apólices regularam um tanto oscillautcae Ilo. ruiu na sua maioria fracas. Os-papels deJogo regularam todos mal collocados o foramnegoulados em pequena escala.

Elu geral, o movimento dc. negócios voriflea-i]us na Bolsa, (oi acanhado, tudo como se vêadiante uas vendas c olfortas do dia,

VENDAS DA li Oi „SA ,

Apólices gentes:

Antigas, 5 "/„, 1, Iflj 17 823IO0O[Antigas, 6.-/0- 1, 2,10 fitmAntigas, 5 o/0,10,18 KMO0OEmp. 1903,1, _0$000Provisórios, 11. ;;...'.....' 80.000E.Forro, 1,3,8,10,12,18,55 808*1)00Baixada,», 5..'....... WmConidromlssos de 2:600$ 79IWHMJ«Jompronilssus, pnrt. _7.*0(I0Compromissos, uoui. 2.. •.... 808$000

Apólices estadoaes:

Rio, de 100$, 4,17,20,35Idem, dc 100$, 18Rlo,de500$,2

Apólices municipaes:

Ouro, port. 10,13Emp, 1914, num., ••••Emp. 1017, port., 30,60,05,95,300, 300Emp. 1906, port.,6Id«m,29Nitheroy, 10, 20

Acções:

Companhia*:

Sul Mineira,50,100Tee. Co aliança, 10 - i'«i*'Docas de Santos, nom. 10, 12, 12, 20..Lót. Nacionaes, 100,100,100,300, 500.M. S. Jeronymo, 100,200M. S. Jeronymo (v/c. 30 dias), 200, 400Docas da Bahia, 100, 100Tcc. Corcovdo, 15

Dencutnrcs: '

Doeas de Sautos, 4, 6,10,30,129Mercado,

OFFEKTjIS da l*OI_A

Acções diversas: -':

* ¦' '

F. _ Tecidos: "i• •'¦-'

Alliança v, —-Brasil 1 iidiislrial ,.. —HutuTogu »#*.'¦ —Cometa —Mog-iise fl0$000Petropolitana !flü$000Progresso —Santo Alclxo —

üttrailui de ferro:

Ooynz _$WWM.S. Jeronymo 70*000.Noroeste 30$000N. ilo Brasil 20-illOOSul Mineira 801500Vlct. Minas..-. 70$000

Ditcrtcitf

Docas da Bahia....' 72$000Docas dc Santos —Ditas nom 425$000Loterias 13*250Terras e Colon 11Í750

Debentures:

Am. Fabril..... 207ÍOOOAntarctioa —Botalogo ;.. —Docas dc Santos 203$000Docas da Bahia (Ia ein.).... —Ditas, 2a Berlo —E. Eng. Porto Alegre 610$000LuzSlcarloa —Mercado 20.000Peiropoliluua —

Rio da PrataCaboCabotagem

TotalDesde o dia 1 dc dezembroDesde o dia 1 de Julho

Stock:Mercado.

Pauta scmaual: -.70.

Colações por arroba

Typo li. 7$700

170*000J_íl)0018*000

150$00053*11(10

22 .(100145*000

oõ»;üuo

2610000-50023*00017*00036*50000(000

420*00041-000

13*00011(000

200*000190*00070*000

202Í(K)0245*000184*000500*600205*500191.0002051000

6.050

. 6.05033.925

1.376.-O.J

487.317

n.Tyjio li. 5....Typo n. 6....Typo n. 7....Typo n. Typo n. 9....

7*4007(1000$_0CÍCOOC$100

Mercado du KmitusEsse mercado regulava inalterado ao preço de

4*150 por III kilos, mas Imslaniu autivo e comsabias animadas.

MovimentoEntradasDesde o dia 1 de dezembro.Desde u dia 1 do Julho....'..Euiliunpies •Saidas .Vendas..StockPassagem

Suecas60.290

320.WI7.799.014

Í2.-065.540211.000

S.5U2.-451.000

RugularanVus ««guliucsooi.açôes:

Çlllíí. (lt/«

Branco usina....Branco 3* soru»lírunou cri-tu .....¦.',;.. i-Amarelo erislalMasciivinlio .,...MascavoDito 2» jacto

IteJiiMiioi:

Del»De 2-»De 3» ••

Por Mio$720 $740$040 íiiiii)*iJlKI .a Í01ÜffãNO $6--UM ÍI.II0$3-10 $3-$600 $040

$860Í840$0-

C_.\TIlO COMMKKCIAL I»E CK-iti:._:*>

Arroz:

PRE<('OS CORRENTESéo kilo»

1*..

Centros de consumo

Praças:Londres...Paris

LondresParisItáliaNova YorkPortugalWi's|..inl,aSui-6i

Rio da Praia:

Buenos AiresMonte vid. Caíé por Ifauco.

a SO d,».

90*50091*000445*000

328*000176*000170$000lllütOOO180*00082(500

3-0Op152$O0O420$00O

13(00070*00071*0007I$000

200(000

202*000260*000

VALOftE* ÜIVKUSOS

Os.soberanosRegularam hontem pouco movimentai]os os

soberanos, eujos negócios foram por Isso peque-nos.

Essas moedas ficaram cum compradores a20*800 e vendedores A 21*000.

1II--UAS FISCAESKecelicdorla de Minas ua Capital Federal

do dla9.ArrecadaçãoDe la8Ein igual poriodo do.uunosado..."

pas-

18:030*35591:117*612

05:685*508

13 13/16 a 18 3/4(642 a (045

a B ,t,t.13 5/8 a 13 9/16

$050 a $(152$445 m . (458

3(695 a 3(7252(220 a 21310*_9 a »'_."1885 a (900

aa

(650 a

Danço do Brasil

«:<- ir.

i*:ro4*-0(651

a * «iu.LondresParisNova York..Vales ouro..

13ãl;64e 13 43 'M1644 (650

3(7402(0.

ApoUces Geraes: -*•<•• Comp.

Anllgss,5»/U 825-0° «S4Í000Provisória» 5"/, ¦__-__- «HWXKJConiproniissos, aoport 810*000 80,-00Ditas, nom 81-000 8O8Í0O0Estradas ile ferro, 5 %...;... _0*WK) Ü07Í0OOBaixadaS»/,, 806*000 800*000Emp. de 1903,5%.......... - 823*0110

Apólices Estadoaes:

Rio, 100*, 4 <»;0 _W09Rio, 600», 6«/o —-Minas, 1.001, 6"/„ 820*000

'

Apólices Municipaes:

1904£20"/u 8301000Dlus, nom -0-001906, 6»/„ WmODitas nom ItttOOU1914, 6% I7-O001917, 6»;0 170*:. INllhon.y «3*000BelloHorUi.nl>

NOVA YORK—No ultimo fechamento, a Hol-sa subiu 2 pontos e na abertura de ii.ou.ra bai-lou de 4 a 6 pontos,

Regulavam nas opções os preços de 8,20 c. pa-ra março c 8,30 e. paru inalo, por libra.

LONDRES— Nesse mutuado Iioiivh uma baixade 3 d., regulando nas opções os preços ile, ti:l sh.o 3 d. para março c do 61 sh.e3il, para maio,por 112 libras.

O ALUOU AO

O mercado dc Llverpool aceusou uma alta de1 a 5 d. o o do Nova York dc 16 a 30 o., colando-so os nossos produetos no primeiro a 25,45 e25,40 d. e no segundo, a prazo, a 30,78 c. e 29,59c. Em Pernambuco o mercado regulava limite-rado, aos preços de 42$ a 43* por arroba, com eu-iradas de 1.000 volumes e saldas de 100, sendo ottock dc 07.000 ditos.

O nosso mercado funeçlo.iiava com os vende-dores sustentados o com um ttock uaslante cbvvado, sendo assim pouco lisonjclrasassuascou-dições.

90(500430*(K»0600*600

1-tooo1_«HK)177*1:.líUlOCd82*500

O CAVE

Foram.hontera, 11111 pouco mais promettedorosas condições desse mercado, por Isso quu somostravam mais animados o confiantes os re-spectlvos interesssdos. tanto mais quanto con-seguiram com que o mercado se restabelecessedo abalo soltrido da véspera.

Os compradores, no cmtauto, regularam urapouco em dcsuccordii com as idéas dos vende-dores, sendo por isso que não vigorou preço se-não á base de 6*100, Meando us possuidores assimImpedidos dc nielliornr esse limite.

Em todo o caso, os negócios correram maisamplos a esse preço, orçando por 6.000 saccas asvendas realizadas, contra 500 ditas dodiaan-terior.

O morcado fechou calmo, contoiinc aUIIu-ENTRADAS

Estrada de Ferro Cenlral 2.465Estrada de Ferro Leopoldiua 3,740Cabotagem e barra dentro r-

Total «••"•-14Desde, o dia 1 de dezembro. 37.272Média \J,-fiDesde o dia 1 de Janeiro 1.723.518Media... Ml*)

VENDAS APURADAS

HontemAnle-lionteiuDesde o dia I d» novembro _.. IDesde o dia 1 d-jill 760.4UO

Dia 9:

EmradasDesdoo dia 1 du dezembro.SaidasDesde o dia 1 de dezembro.

j__/_

23.004921

5.505

Búppriuiento:Èm deposito

CòtaeBci:Regularam as seguintes colações:

Quatittude Por li) kilosPernambuco', sertões....Outras proc, l*sortc...

3t-"*0.37*500

25.958

38*00037Í700

O ASSKMIlEm Pernambuco, houve «-nirailas dc 10.000

saccos c saidas de 15.000, sendo o ttexk •!•:ó .5.1 .Kl Jitu.-,

Os preços regulavam sustentado».O nosso mercado (üucciolmva sem maior mo-

vlinenlo, «èllllü «le baixn us suas prespectívasem lace do grande augmenti. Ipíe teve o ttock.

Nacional brllbautIdem, li]djijí.2"idem, especialIdem, superiorIdem, bom. .. ........Idem. regularIdem, "jruuco do Ni.riIdem, riijuduMeio arroz luicional.Sauga, iiacioual

Alplste:EstrangeiraNacional

Aliara:

EstrangeiraNacional

Alhos:

Nacionaes

Amendoim :Em casca

Ararutu

Dnulia:

Porto Alegre, de 20 ksIdem, de 2 ksIdem. de I kiloLaguna, do :.'0 ksIlajaby, de 20 ksbi.-iu, de iO ksIdem, de 2 ksMineira o Paulista, 20'ks.,Dita, idem, de 2 ks

Datalas:

Riu Griiutii».Mineira cpaülsla

Caruc Uu pufvu:

Rio GrandeParanáSanta CailiariiinMineira (,'aligli- (60 kilos)Cebolas (cinto) ••¦¦

Ervilhas:

Es:r»i.|,-eiras (kilo)Njiciiiiitit? iKllttl'•areio de tjriau (3i kilos)..

1 l-'ul,ii;

; !'..... (50 kilos) I Grosso, hleii| Fava» de Porto Alegre....

' Knrmliii ile inaliilioea:

s|...-.i—... .

44*000 a41*100 a30*000 a33*000 a30*000 a

• 27*000 aaofooo 112l»*O00 a24*000 a''0*000 a

4iS$000421|I00(Iâ—wiO36*001132Í'IIHI•-Í0003:*ii!U3(1*001126$OÕÓ•'3*0110

Um kiloífOO a$-ib0 a

ÍSill»ííi)<-

*320 a*320 a

Manteiga nacional "_.Jdtjxõfrtí- naclijiinl 7.Branco, iiaeluiialAiiien.lt,im, nacional ,Friiiliiiliii. nacionalMiilaiiulioOulra» c.res

HrauC-, <:.. iiii\\*vÃúÀnlei..'.|llil, estrangeiro....Kia.liiilio, eslraugeiro

(.(¦ntillinn:

Estrangeiras (kilo)Nuctóna.s i,k.ilu)

JUiiii*uas:

hio Cin.mie (uiuiO

aiilbo:

Amiiréli», niiéloiiálHraur.uMesclado

Mal tu:

V.'.\\ ii.llia

.Maiiieli-n: •„

Naeb nal

48$0004OÍ00044S0OI)40*00048i00$273004)80-10-

40*000 a3950OO a40JCOO a38*000 a45 .00 a23'0C'J a20*000 a

- kilosNão haHío haN_ ha

Nfio ha5950 a IÍ00O

1(300 a 1*500

V,i kilos

10J5I10 n.101-0.10 ll9Í1.00 a

10**00101400Oí500

Poivlllu,

Mln.u. :*Plilío AlSuiilii (",'itÍ!

$300 u $.r,l!0

3*000 ii .4(8-

Via MioPiliio i! Rln... f*»50 a $640

$550 a ttioli(5:0 a $560

C13II ,$a;io!

Cento1500 a 1*500

•", ktlot13(50(1 á .14*1)00

Um kilo(900 a (950

•120*000 a 1.2-000|L*3$(HM » 120)000VZMWO a 120*01:010-000 a lüllioiio

Nãu íiaNão liaNio lia

102*000 a II7Í0IK)108*000 a .120*1100

Um kilo

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4Í000 i 4*500.

1-OO.n 1*400

.... -I_fl0a 1*300lí.000 .n 1*70»

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l'ipt.... 220*:000 a 2501000

$800 a*s()0 a*«K» a

líoiiii a2Wi. I a -Jliwm2*000 a "JíijflJ

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O mov'nneni'1 hontem (oi.1

Dia v:

, . .Entradas 6-,IIHI 1 Desde 6 dia 1 de dezembro...f_K) '

E-BÀHO.UESEuropaKsiiultt?. IJ111'

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•1*1"«¦——--

O PAIZ -- QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

fívfc

1

LOTERIA DO ESTADO DE S. PAULOResumo dos prêmios da 831? extraoçiio

da 288'.' loteria do plano iu 25; realizadaem

'8 de janeiro de 1918.

PREMIOS DE !>U:O00S A 5005000

1Õ04Õ...34239...5754...

41570...44284...Ú0U4...5091...

2(5219...31U79..,57102...

20:00050002:0ÜÜ$lWélwOUSMliil-OOOSHÍÜDfíOOüSâilíl

ÕUOíUOUáimswiüriuosoooÓUOSOÜU50USU0O

15 PRÊMIOS DK 200S000

5G37 158708757 181919081 18733

194Ü42052022503

40Õ86 51118843>i.">l 05H2051102 5S4Ü7

23 PRÊMIOS DK .1005000

14878823

1141214083

1Í7G115'J2lili 1122053823773

27020272fi727'.'313055535725

I570JJ3383333!>;i'.)84007*24153a

4550748-14ÍJDdlkííl598)-1

. APROXIMAÇÕES15044 c 1504Ü34238 a 3-12-10..

200S000lóiií-ooo1Ü04UUU3753 a 5755 ..• ,

DEZKNAS15041 a 1505034231 a 34240

5751 a 5700 i..'

CENTUüfAS15001 a 15100. -.'-,34201 a 34300....5701 a Õ8ÜÜ .,

TERMINAÇÕES'

Todos oí números teriumudos om 45iriti4S, e os terminados em ã tém -$, iixcifptu':andoso os teriniiiados em 45.

Oi-ilsòâl do governo, Dr. Amazonas IHnlo— Os concessionários, ./. Azeivdn «6 11. —A autoridade policial, Dr. MascorcnlusNovaes.

50500040500030-iOOO

88000GSÓOò4Í000

AVISOS ESPECIAES

"=*>

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Manoel C. Maeliado liamos e Fru-ctitoso Pereira Itatrios uouvitlain seusumigos e 1'reguezes a assistirem timissa que inundam rezar na igrejade Nossa Senhora «In Conroicào e

lioa Morto, depois de amanhã, sabliado, 12do corrente, ás !) lioms, |>or alma de suaidolatrada mãi, confossando-se desde jáSiiiniiiainente agradecidas. i

DECLARAÇÕESCLUB MILITAR

Liquidação do contas

O Club Militar, desejando saldartodos os débitos contraídos até 31de dezembro findo, pede aos seusfornecedores ou credores que apre-sentem as respectivas contas fi the-souraria do club, para oa . devidosfins, atô 10 do corrente.

Secretaria do Club Mlliíári 4 dejaneiro de 1918—Io tenente JOSK/PEDRO GOMES, riub-director -dasecretaria'.

A PKAÇAERNESTO GARSJIIÉ l'OATE.S.«eii-

do ficado t!«>ut o activo c passivo «I»firma A. <>. Fontes A C, na Iii|i«iila-çiio judicial da iiiesinn.coiiiiiinnic:ia esta prsira e ãs «t«-mius com «|iiciu a ul cm relaçiies, que orgnni/.ouunia nova sociedade sob a razãosocial dc Ei íi. FOVIKS & C. a qualcontinuará no iicco «Ia l.apa dos.Mercadores n. I", com os iiicsmosrumos «le. negocio da lirma cx-tineta,ri«7.cii«lo parle «Ia nova firma,como sócio «le intliislria, o Sr. Ma-noel Alexandre Fontes, conformecontraio firmado lioje.

ltio «Ie Janeiro. 1 de janeiro dciims — i:hm:sto umuii»li io\-TKS.

AO COMMERCIOA commissão escolhida na reunião

de 3 do corrente, tendo verificado pe-Ias numerosas manifestações recebi-das de eonimerciantes e industriaes,rjue estão de pleno accordo com asbases já conhecidas da reiircsentaçãoque vai ser dirigida ao Exmo. Sr.presidente da Republica sobre o lm-posto de exportaijão municipal, re-solvo tornar sem effeito o pedido di-rígido ao commercio jiara o fecha-mento das suas, portas no dia 10 docorrento, ú. 1 hora da tarde, embora(•ste*pedido tivesiie sido feito com oobjectivo de patentear á unanimidadedo sentimentos do mesmo conimet-cio o não como uma demonstraçãode força, segundo, falsamente, «sepretendo explorar, attribuiiuto-Ihofins que nunca teve.

Rio de Janeiro, rt do janeiro tle1!)1K — Lul/. Iíaplista "Lopes,

presi-dente On conimlssao.

AO COMMERCIOA cominissãò nomeada na grande

assnmblea de commárclantes realiza-da nu, Associação Coihmercial do Riodo Janeiro, para estudar o. impostole cxjiúi-táçõo municipal a sua regu-lainentai;ão, tendo elaboratlo a men-.-itigum quei sobre o assumpto deveser hojo entregue ao Kxmo. Sr. prd-sidente da Ròjiublica, convida a todosos Srs. conimerciantes a comparece-rem no edifício da iíolsa, d rua Pri-meiro de Março n. 60, hoje, ás 2 ho-

I ias, em ponto, ufim de ouvirem aj leitura do allmlido documento.j Rio, 10 de janeiro «Ie 1918—A com-I missão.

Companhia Nacional de SeguroMiateo Contra Fogo

FUNDADA EM 1354Com mais de (>!J annos tle existeinúa, deposito de 200:000$

integrnes no Thesonro Federal e reservas no valor de 600:000$,segura prédios e mobílias nas cidades do liio de Janeiro, ^i-theroy e Petropolis, contra os riscos de fogo e raio; naila «-ourapelas apólices liem pelo imjiosto de liscalixarão; paga sempre áviatu 08'sinistros e oíferece aos seus associados a vantagem dereforma rem os seguros contriluiindo • apeuas coni a ditfurriiraeutre os prêmios estipulados e a quota respectiva nas sobras dareceita de cada anuo. Tal «nota nunca deixou de ser distribuída,na média, tem si ii o superior a 30 o/o, e nos últimos tres annosfoi de 43 o/o, 45 o/o e 50 o/o — "o que eqnivale a de tres cm tresannos os associados terem lucrado o seguro de quasi mu anuo ono trieiinio de lOiõ-lOÍ 7 o de um anno e mais de quatro mezes."

MUECTMt: Dr. José de Oliveira Coelho.GKKHNTi:: Dr. H. ('. Leão Teixeira.

68, RUA DA <Urn\\\l>.\, OShio r>E jJscKrÈijRO .

HOJE HOJE

I iii pí> rt ti ii t e lei 1 íi oOli

MercadoriasCAMPELLO «St C.

li Ml OE SUttES i 3SGrumlii muuitiiJado Ae «sdna, oáiiimlrkíi

liulioü, roupiii feitiis, turnos de ra-siiuirn e oiil.i'o.-j, õájiáj úfi bor.»

rmilia, soin-i'tiid-.».i, ^uurdn-clntvfts, bengalas, vovólver-,, eitojos do de-

senlio, nnvailiuj, tes«>uçh<il 'ni-jycieta-i,

graiiio[iliQiifn com «li-ános; ínaclütiaápara costiun, '- sapateiros', ma-

chinas plioíòtjrapliicasj lo-, -¦ quoi, jilunias, eto... etcem mm

Esiniptorio o ai-riiazeiu á rua do Hdsnieioli. b'4—Telephone u. l.'M7—Norte

Devidamente autorizadopelos Srs. Cnnipeüo & O.

Ventie ©m. leilÃoOEiO J"E « l

Quinta-feira, 10 do corrente.A.*üs ±3t lioras

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102 91410

103 89780

101 91735105 8!l9li!)107 91915103 91054109 903391.10 9029S

111 9140S

112 90342

114 91274

U5 8971G

118 902S3119 90233120 90344

121 t'0256

122 89S64

124 9011(57

120 90340125 90282

129 90387

130 88994

132 90253

134 892-17

135 85G89

13G 90220137 78593

140 91799Ml 880G5

142 85858144 85921145 91370

147 85778

910

11

121314

151G

171819

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21

22

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30

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333436

373940

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IUO

903S0 1 sobretudo de casimira.90388 1 calca ilo casimira.91348 1 reyólver com cabo preto.89997 1 vaso de louya para plan-

tas.90397 1 terno de "smocking".90951 1 guarda-chuva com castão

de prata;:903G4 2 jianos para mesas, 1 ta-

pele, 2 toalhas, 1 lençol e 3guardanapos.

90359 1 colcha e 7 panos paratoilctte.

90354 1- colcha de "crochet".89861 1 revolver com cabo de

prata.91922 1 bengala com castão de

prata.90440 1 terno do casimira.906S5 1 sobretudo de casimira.9204G 1 revõlver-com cabo de ma-

«Irejierola.9057G 3 camisas para homem.91979 2 garrafas e 2 cálices de

crystal.90575 1 terno do casimira.91614 1 bamleja de "faiance".91)827 5 • cortes de casimira para

calças e 1 dito para pale-ló e collete.

90172 1 revólver Smith Wessoncom cabb preto.

90783 1 calça o 1 paletó de brimbranco.

90216 1 revólver com cabo de ma-dreperola e 2 navalhas pa-ra barbear.

90921 1 terno de brim branco.S0898 1 calça de casimira.91011 1 terno de casimira. l89722 1 .bússola.9098G 1 sobretudo de casimira for-

rado do seda.90412 1 guarda-chuva com castão

de inata.90703 1 corte .de casimira para

terno.90338 1 par de botinas de camur-

ça para homem.90931 1 sobretudo de casimira.90922 1 terno de casimira.90744 1 corte de casimira para

terno.904S9 1 terno de casimira.90321 2 estatuetas de bronze.90974 1 revólver Smlth Wesson

coni cabo de madeira.90560 1 terno de casimira.91214 1 capa impermeável.91275 1 bengala cora castão de

prata.91127 1 terno de casimira.S99G3 G facas oom cabo de chris-

lofle.90931 1 calça, o jialetô de brim

. ' branco.

91894 1 machina para numerar.85877 1 ínacliiriiiSiiiijer, meio ga-

binclc, pura costura.91148 1 capa Impermeável.91052 3 camisas de zepiiyr paru

homem.91432 1 binóculo para theatro.90440 1 torno de casitiiiia.90353 l revólver com cabo preto.90413 2 costumes do lã para

criança.91166 1 corte de soda para ves-

lido.91200 4 lençóes e 12 guardana-

pos de linho.91418 1 machina Corona para es-

crever.89712 1 guarda-chuva com castão

do praia.90432 1 terno do casimira.91104 2 colchas de fustão.90070 1 compasso de reducção

dc Kern.9010G t clinpeo jíanama..90396 1 sobretudo de case-

•mira.9132C 1 paletó o 1 collete de

casem ira.90584 1 binóculo para thea-

tro.89S7G 1 revólver com cabo de

madrèperola.91153 l torno de casemira.91309 3 camisas para senhora.91.345 1 terno «le casemira.89919 1 bengala com castão

de prata.911-14 1 «inteiro com um re-

logio.91325 l terno de casemira.91456 1 Òúl't6 do fazenda pura

vestido.913S4 S jkviih de filo o setiin

jiara "toilctte".89019 1 maclilnn Singcr, meio

gabini-lu, paia costura.91321 1 sobretudo do case-

mira.91287 1 capa de borracha.91281 1 corte <Ie seda para

vestido.90952 1 guarda-chuva com

castão de prata.90285 1 revólver com cabo

jireto.capa de borrarlia.estatuetas de bronze.

1 corte de casetnira.para terno.1 guarila-chuva cobertode seda.

91465 1 pisi ii l.i automática.9141" 1 curto de ca:imira paia

terno.9«i350 1 lijuidolini.92073 1 flauta dt: ehano.91C1C 1 paletqt e 1 collete de

cafciinirii.S7679 1 iiini-liiiia Singi-r. melo

Kubiuele, piua. cuMur<i.

J.48 90243

149 31225

.150 91397

151 89107152 78591

153 85847154 91047

156 88091157 858G3

158 85948159 91378

160 39184

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16Í S0259

1G4 87725

165 90869

166 90347167 88079

168 88074169 88064

171 892.79

172 90134

173 78594

174 'Yo'5G9

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178 90954

179 88067

181' 84200

182 86005184 90254

185 90495

1S6 90101

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189 91S6G

190 64316

191. 90231

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193 90229194 903G5195 90426196 88883197 8G1G0

198 87171199 90204200 86003

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201 90166202 88452203 90165204 .90926

2.06 90307J07 90009

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221 90065222 91842

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2225 90372-J2G 80575*i27 89907228 89782

231 6232;

2:i:i9190189848

11 descanços. 1 palitel-ro, 6 coHkv-os, 6 garfos,2 baudsijas e porta-co-jios, tudo de metal, 6 fa-cas com cabo de dito e 1toalha e 12 guardana-jios para chá.I bengala com castãode prata.1 capa impermeável.1 revólver Guard.1 iiistola automática.1 tonio de casimira.1 leque de madrèperola.

í.iachina Uamorid.paraescrever.

colchas de fustão e 1saia de renda.12 garfos e 12 colheresde christofle e 12 facascom cabos de dito.1 guarda-chuva cobertode seda.1 revólver com cabo deniadi-epei-ola.1 colcha de fustão.

camisas para senhora.1 machina Üliver, paraescrever.1 corte dc casimira, pa-ra torno.1 estojo de Kern, paradesenho.1 par de sapatos do ver-niz, para senhora, e 1 dl-to, para hcTmem.1 terno de casimira.1 cói-te de casimira, jiaraterno..1" revólver com cabo pre-to.

centro do mesa de me-tal e cristal.

cortes de casimira, pa-ra ternos.

terno ^e smoking e 1calça «Io' casimira.

cortes de casimira,. pa-ra ternos.1 j>istola automática.1 corte de sarja, parasaia.

carablna Winchester.colchas. 2 íronhas e 2

pequenos pannos jiaramesa.1 pistola automática.1 pelego.1 estojo de Kern paradesenho.

lençíies de Unho, 0 gar-fos e 7 colheres de chri-stofle, 6 facas o 1 trin-diante com cabos de di-to; 6 colheres de metal e6 facas com cabos demetal.

corte do fazenda paravestido.

cortes de casimira pa-ra ternos.1 espingarda de 2 -canospara caça.6 lençóes de cretone.G pequenos pannos bor-dados para mesa.1 colcha de algodão.6 colheres o 12 garfos demetal o 12 facas com ca-bos de dito.

panno para mesa.10 colheres diversas, Ggarfos e facas, tudo decliristofle.

colchas de crochet.1 revólver com cabo jire-to.

metros de fazenda en-camada . para forro demesa.1 colcha de renda, 1 ditado fustão e 2 toalhas pa-ra .111 osa.1 corte de casimira paraterno.1 revólver Colt com cabopreto.1 machina photogiaphi-ca Kodaolc.1 terno de casimira.,1 túnica de vidrilho e 1retalho de galão.C camisas para. senhora.6 toalhas .dç.linhci.e 1cortinado de renda.1 corte de'casimira paraterno.1 machina photographi-

¦ ca-- ,<.;. 1 corte de astrakan para"capote. ,. .

1 guarda-chuva com cas-tão de prata..1 violino.1 panno para mesa.1 corte de casimira paraterno.1 revólver com cabo demadre Jlerola.10 fronhas, 20 guarda-napos, 2 lençóes peque-nos e 14 pequenos jian-nos para mesa de cabe-ceira.1 corte de sarja e 1 ditode casimira para ternos.1 violino.1 corta «le casimira paraterno.1 revólver S. -W. com ca-bo de madrèperola.1 guarda-chuva-com cas-tão de prata.1 pistola automática.1 calça e 1 paletó de ca-slmira.1 machina Stearns paraescrever.1 costume de brim de ai-godão.

revólver S. W. com ca-bo de madrèperola.

fronhas bordadas.1 sombrinha de seda.1 estojo com 1 clarinete.1 leque do madrèperola.6 stores o 16 pares debrig-brig.1 violino.1 terno de casimira.1 serviço de metal com 8jieças para toilette, 20garfos, 21 colheres e 1concha para sopa, tudode christofle; 20 facas e1 trincliante com cabosde dito, 1 talher para sa-lada e 1 revólver S. W.1 terno de brim kaki.1 leque de fantasia,1 calça de casimira.

corte de seda para ves-tido.

ternoa de casemira.1 guarda-chuva comcastão de prata.1 corte «le casemira pa-ra terno.1 calça o 1 paletó debrim.

ceroulas de • cretone e3 metros de brim.1 ventilador electrico.1 gtiafda-chuva com«•astão de jirnta.6 camisas com «collar!-nhos, jiara homem. ¦

oboô de ebaiu).ternos de caneinira.

1 revólver com cabojireto.1 colilia de algodão.1 revólver S. W., comcabo de. madeira.1 terno dc casemira.Diversos ferros paradentista.1 colcha de filo e se-Um.'1 graniojihone.

camisas para homens.1 terno de brim pardo.6 colheres e 6 garfosdiversos de metal, 1 as-sucareiro de christofle eC facas com cabas dedito.1 . guarda-chuva co-berto de seda.1 terno de caBem|ra.1 rõrte de seda paravestido.

89909 1 sobretudo de case-ínirà.

1 cíipa imiicrmeavel.1 pistola automática.1 terno ile casimira.1 revólver com cabo preto.

89474 1 nivel de Gurley.

89890,114419191087600

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294295298

calça e 1 paletó de brim1 calça de casimira.macli'ia de numerar,jmlel j e 1 collete de ca-

simira.84400 1 nutchlna photographica.S8624 1 nivel de Gurley.91755 1 calça e 1 collete de ca-

simira.1 guarda-chuva coberto deseda.1 calça de casimira.1 revólver Galand.

89766 1 sobretudo de casimira.91754 1 vaso de metal para água.91716 1 guarda-chuva com castão

de prata.1 pistola automática.1 corte de fazenda paravestido.

8S676 1 machina Slnger, meio ga-binete, para costura.

36309 1 guarda-chuva com castãode prata.

91367 2 chápfiòs de cipó.89779 1 pistola automática.89878 1 corte de fazenda

vestido.90400 1 revólver Girard.S9S02 1 machina photogra-

phica.1 corte de casimira j>ai'aterno.1 nivel do Guerley.1 machina de numerar.1 estojo com espelho eescovas, guarncl;id03 demetal.1 violino.1 revólver Girard.1 machina Singer, meiogabinete, para costura.1 torno de casimira.1 guarda-chuva comcastão de prata.1 pistola automática.1 violino.

91206 1 machina Corona paraescrever.

S9867 1 guarda-chuva com cas-tão de jnata.

90S61 1 mala para viagem.8GG22 1 bule. 1 cafeteira, 1 as-

sucaveiro e 1 leiteira, tu-do de metal, 1 cinzeiro

de metal e vidro, 12colheres paia café o 1concha pára assucar, decliristofle.1 revólver Si AV. comcabo de madrèperola.

902G2 1 guarda-chuva .comcastão de prata para ho-mem e 1 dito irará se-nhora, '1 relógio do parede.1 salva de cliristofle.1 relógio de fantasiai 1colcha e 3 fronhas decrochet.1 carabina Winchester.1 porta-cartões de ine-tal,1 pistola automática.1 e3tojo, contendo 21collicres, 12 garfos e 1concha de metal e .12facas com cabos de dito.

85900 1 bandeija de faiance.35612 24 garfos de metal.901103 1 plano IMeyel.

894734226590583

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Saidas oematiucü ás sextas iuinw, ás 10horas da manhã.

O PAQUETE

BRASILsairá amanhã, 11 do corrente, escalandoem Victoria, Bahia, Maceió, iíeeife, Cabe-ilello, Natal, Ceará, Tutoyn, Marauliüo,Pará, Santarém, Óbidos, Parintins, ltaeoa-tiaia a Mauáos.

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UMA senhora aluga dois bonsquartos, com janelas, arejados, inde-.pendentes; Indo da sombra, legar so-cegado; na rua Visconde do Maran-giiapc n. 17, sobrado, Lapa.

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AliUGAM-SE em casa de familiaestrangeira bons quartos bem mobi-'lados, a casaes ou solteiros dlstin-cios; na rua Benjamin Constantn. 39.

ALUGA-SE um escriptorio; na ruade S. Jos6 n. 120, 1" andar, Carioca.

li 111! I Isairá no dia 18 «Io corrente, escalando emVictoria, líaliia,Ma«eió, lleclfo, Cabedello,Natal, Ceará, Tutoyn, Maranhão. Pará,Sautaróin, Óbidos, Parintins, ltacoariara eMuiiãoS;

O PAQUETE

PARAsairá no dia 25 do corrento, escalando-eniVictoria, Bahia, Maceió, Iíeeife, Cabe-ilello, Natal, Ceará, Maraoliíio, Pará, Sau-tarem, Óbidos, Itacoiitiani o Mauáos.

AVISO — à:« pessoas que quoirhiii ir abordo dos patjuetos levar oi' rocobur jiiisia-çeirüí, uSyerAo Holioitat «artiVes «lc In-gress», nu secçfio dó trafo^Oj,

ANNUNCIOS

CONTRATOSSEE' O GRANDE REMÉDIO SALVADOR

O CONTRATOSSE com muito pouco tempoobteve 323 at.tesl-a.ilos de pessoas de todas as classessociaes. O CONTRATOSSE ' . - "

CURA Rouquidõos eaclara a voz.

CURA qualquer Tosse.CURA Bronehites chro-

nicas.CURA as pessoas fracas

do peito.CURA a Coqueluche ao

cabo dc 1 ti 2 somnnlísde uso persistente.

CURA Constipações com1 a 2 vidros.

CURA AlTeoções bron-cho-pulmouares, toman-do-o regularmente.

CURA Falta dc somuo.CURA Inilaiimiações de

garganta.CURA Dores no peito o

nas costas.EFFICACÍSS1MO na

tuberculose e liem opti-ses, toinando-o couveni-eiitemeute.

OFFERECE-SE um moço commuita pratica do commercio e cnsade jiensao de luxo, conhecendo o Rio,Nitheroy, 1'otropolis, S. Paulo o Ba-hia; quem precisar escreva para arua da Atalaya n. 1, a J. Alves.

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10 O PAIZ - QUINTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1918

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LEILÃO DE PENHORESEm 13 de janeiro de 1918

56,¦.

RIO TRIUTeleplione .TV. _á5_*=5j_i

UVA 1)0 OUVJDOÍt, 5G Sobrada

IMPOUNOÍA!Cmr. inlfiUivel e alisioliiUiiiieiite eer-

ta do» ü-gst«K gciiilu.s, (ju:il(|iiei- Ique s.ja a causa tio uiilrn(|.uecimento :ou idade, com o su.iiensorio eleetri-co-miignetico ito Dr. Wil._ri.

Depositários: MERINO & C.»RUA DO OUVIDOR N. 163--Rio

ltt-iiii-tloiii-Hu «-.laloíjo» «U-slo npiia-relhu. iii'|ircM(-nt_iiU- ein S. 1'aulo:

JANUÁRIO LOÜlriOlItU7 - RUA QUINZE DE NOVEMBRO -- 7

ARMAZÉM EM BOTAFOGO .Alugti-se um grauiltí nrimaéin uá ru.i

General Polyiloro, e_(]íiiii. (|rt rua 19 ileFevereiro, sorvinilo (lur.i <|uiilijue_ iáiiiotle negocio. As cliavea fsl.io uo jireillocoiitigno ila rua li) ile' Fevereiro) 1!). etnitn-se na rua da 1'ieilnde, 38. Ilotulogo,áté ao meio dia ou das (i lioras da liirdeem diante, onde se dará todas ai inibi,mayues.

Pelas Chagas k Christo; üina senliorn, ilocnte, imj)o.3iliilila.Iad.

trabalhar, como prova com o attestado um-di.o, tendo uma lillia tuberculosa o semtor meios para sustentar-se, passando asmaiores nec-ssidades, vem'jie.lir ás pes-sois caridosas pela _a»raila Tautao _Aíorte de Nosso Seulior Jesus Chrisw,-uma esmola jiara o seu sustento, que i.eusa todos dará recompensa.

Itua Seulior de •ilultosinlios u. 3_, ave-uida, casa n. 1.

AS- 1M0S8OAS '¦'-¦

que costumam comer bemficiim s(!iii|u>. 'êóiigoxiití.iiildns

(Itijípii*das refcii-õcs e aridiim quasi stmipieconsliputlas do veriln.'. Aconselhiiimi-lhes qiio toiiifiu Trilicraiie. _< .iwnduruiieciounr régularjnuiitè o ventre, n'i']-ilj(;rane

evita todos o.s iucoiiveiii-eiilesoeea.siiiuados pela prisão de ven-tre, principalmente as congestões, n.vertigens, a opp-essíio, os ataquts.

O uso da Trilieiaae, toinaila todosos ilins uflj meio da refeição da turde.na tlóse de unia eollicr das de chá, di-luidã tiu água ou em vinho, em leiie,em cerveja uu em caltlo, basta, úuverdade, para acabar eom a prisãodc ventre, mesmo se i'or- perTinaz eisto sem purgar e sem dar eólicas. Asevacuações tornam-se muito regula-res e suiTieieutemente abundanles; oelTeito produz-se ordinariamente namanhã do dia seguinte; Seu uso habi-lual e prolongado impede (pie se fie-clare de novo a prisão de vento;, enunca irrita ò intestino como fa.emos purgantes.

Exijii-sc que o letreiro tenha o en-dereço du depósito geral: maison L.1'Verc, ]<), rue .laeob','Paris. A' ventlaem toilns as pharmaeias.

Muito especialmente rccoínmendatlntU senhirus que se desesperam lati-tas ve.es por não poderem se ver Ji-.res fia prisão de ventre.

O tratamento custa 70 réis por ili.i.

FAZENDAKm lnyiu ile.eluiiii s.iinl.u-id e itjjrihliltil-

lls.jliio, .liscitnlu (ioiumm lioiii-) ilcaia eiipi-tal o de í. Paulo, votido-su unia boa l';v-/.eudii de crim;:io e lavoufa.

Essa IWiiiiiJii li'iu solida cinade morada,eom todas as voijilíi,*Ojj> de liyijieue, águaeuiitiúada e illiuiiinnda a t;.'.. áceiileno,

1'osuio trus iiivornaitaj do cápiai, gor-ilinii roxo; ti'0-i pjtreir.Pí; todas uerc.lasii.li; iiiaiue rui'|i.ide; cuiiul, banlieiro e.trr.i-piileiída paia o ^ndo.i.tsa para emprega-do., eoclieira. carpiutaria com

'todas us

ierraiiientas, carro ue byis. troly 5>5üi ca-v.dlos e an-eios iieeessú.riój, anniliu', liiií-maus ilu sell.i, ('íirriSja para traii.s|iono deleite-o lil) i'e.:;i Ue .sup.rioi* ijualidado,aves . porcos.

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