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.jap >^':V";:'"**¦ ; ¦ ^*.1- _?r_r?^.VT*^;^ ..-¦».».¦»..*': ¦ . .". -....t ¦ .-r^y;,. i .;..»»j *>. •áfi ¦ t ¦ «B á SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128, 130, 132 ____! ¦&'_BÍ_i'__l "______r ^R _____ ________ «SmA , ANNO XXX- N. 11.089 BIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1915 _J1É ^) / r. 5] ASSIGNATURA Coze mezes. . jolooo Seis mezes. . i6|òoó Um mez . . . 3^000 NUMERO AVULSO IOO RS. ___t Jornal ln<loi>eii(leut«, politiuo literário e noticioso U1-1M Justa, verdadeira 'e concisa, a conferen- cia dc Medeiros e Albuquerque acerca da Grande Guerra illustrou c assumpto nos pontos em que elle se prende h interesses materiaes e immediatamente politicos da America do Sul. Foi optima e opportuna a explanação do thema escolhido; mas o motivo principal da nossa preferencia dc neo-lalinos limitou-se o escriptor a suggeril-o. A' parte a exccllencia dos conceitos e aceita a exaotidão dos dados e dooumen- tos of. crecidos ao exame do auditório e ao leitorado dos jornaes, podemos dizer que o autor da preciosa peça não* abor- dou francamente o artigo essencial do t nosso credo de americanos. A causa da sympathia que, neste plejto, nos merece a França é de ordem espiri- tual, e não de conveniências praticas c de fim social, não dc cálculos meramente econômicos. Medeiros « Albuquerque deu ao pu- blico a impressão de quem foge de si nu amo. Nós, da America, somos o que somps, c devemos eslimar a nossa ima- ginação e o nosso sentimentalismo. Vai-nos bem um ondular dc panache. A nosse. pesada herança cthnica tem essa belleza. Por que desprezal-a? O pana- che é o luxo de bravura dos fortes ades- trados nas armas e tambem dos idealis- tas, sensíveis ús fôrmas incorporeas da belleza. O elogio da França na America Lati- na ha de ser feito com estro, ou perderá a metade do valor. Tenhamos a coragem dos nossos idéaes, que não nos perten- cem, que são dos avós, que vem da bis- toria, que se projoctam fulgidos e impes- soaes sobre o futuro. Amo a França por- que amo o desenvolvimento livre do ho- hieni. porque amo a sociedade nova que das ruinas desta nascerá, porque amo a justiça e porque amo o amor, tal a liri- guagem què os factos nos impõem. Se- cundaria sc nos afigura, no caso, a que- stão utilila-ia. A' alma das civilizações é a idéa. Que idéas nos dá, a nós, europeus novos do Atlântico, a guerra actual? De um lado, a da servidão militarista da Prússia, contraria a todo programnia de liberdade individual ou collectiva, contra- ria ás regras reguladoras do nosso inter- nacionalismo, contraria simultaneamente ao pensamento de cada um e á autonomia de todos e, do outro, a do respeito á con- seiencia alheia, assegurado tanto na vida dos indivíduos quanto na dos listados. A Ameriea synipathiza com a França justamente pela sua refractariedade ao predomínio das velhas fôrmas e dos an- tigos preconceitos, por ser uma força dy- naniica, por ser um órgão de transforma- ção, o não de reacção. A pretensa deca- dencia franceza, isto é, a .aversão que a França 'revela ao typo das sociedades mililarizadas, como a Allemanha, é de feito um exemplo o mais significativo, hoje dc progresso politico. As socie- dades americanas serão assim ou não serão. O nosso primeiro estádio foi o colo- riiálisino; o segundo, o actual, é a sobe- rania. ' Somos povos independentes e, a despeito de todos os nossos males e de todas as nossas falhas e jacas, sentimos vagamente palpitar ao fundo, do nosso espirito c dos nossos corações um ideal, um destino, lim grande papel no desen- rolar da civilização. * . lira.ses? Não; dizemos a verdade his- torica. .-.Iludindo aos manejos da colônia alie- ao norte da America, o -Ver. York Times falou num ideal da America, aci- ma do qual os elementos germânicos, im- migrados e descendentes, tinham a pe- tulancia dc pôr o ideal prussiano de for- ça bruta. Esse ideal existe. Não^ ha um americano qtte se não sinta solidário com os outros homens. Não chegou até nós o legado dc ódios que as fronteiras da Eurppa transmittem de geração a geração. Sabemos que a nossa vida vai ser no planeta pacificado uma j synthese de raças e de culturas. Sabe- mos que não prevalecerão entre nós as eternas questões (questiunculas...) de religião c de sangue. Sabemos que aqui ha de ser posta á prova a reforma das antigas sociedades desmanteladas. A America é o futuro da Europa todos nós o sabemos. * E por que assim nos assiste a certeza de uma .grave responsabilidade ante os horrores do conflicto além do Atlântico, alimentado pelas grandes potências euro- péas? Porque, nessa guerra, os que tom- bam, sangrentos e mutilados, caem por nós mesmos, pelo nosso inconfundível sonlio. A America surgiu ao abrir-se a idade moderna. Foi a descoberta maxi- ma, entre as grandes descobertas da épo- ca. Os combates com o meio selvagem, a rude adaptação ao ambiente novo, não tirou ao phenomeno da travessia o seu canicter intimo. 'Mercê dos seus idéaes, a Europa se deslocava. Barreiras abatidas, rasgado o horizonte, devassado e vencido o velho mar tenebroso, nestas bandas de terra virgem abriu a iniciativa dos con- quistado res amplo scenario á expansão européa. A que monta recordar em duas linhas a nossa existência colonial? Quan- do aspirámos á independência, foi o gênio francez o differenciador das nossas encr- gias. A' evolução do continente velho correspondia o determinismo das terras jovens. Ao democratismo que, fatalmcn- te, nos impunha o conjunto das circuni- stancias preparatórias da politica ameri- cana se conjugou em Paris a democracia, resultante, como fôrma politica, dos sys- tènias cm voga no Velho Mundo. Houve um momento cm que sobre todo o ocei- dente pairou a mesma utopia. Somos um povo porque, durante algum tempo, ella dominou a todos os espirites. Combinai o El-Dorado e Paris e tereis a historia da America: a batalha com a natureza e, | sobre a-natureza domada, a cidadi ideal da Nova Republica... Está passando, felizmente, de moda a' ironia atirada aos proceres da Indepen- dencia. Todos comprehendeinos que elles foram grandes na sua ingenuidade de be- roes infantes de nações recem-despertas. Mas, Bolívar, San Martin, José Bonifa- cio não existiriam sem a França. Era- mos colônias c o a b c da politica revolu- cionaria, aprendido com ardor c repetido com enthusiasmo, se não com sensatez commercial ou industrial, serviu para fi- xarmos o archetypo que desejamos reali- zar. Graças á elle, os nossos feitores de fazenda tropical se converteram em lie- roes libertadores... * Procurai os modelos: encontral-os-heis em Desinoulins arvorando a folha revo- lucionaria; cm Danton preconizando a audácia ou em Napoleão a passear de mão ao peito, cingido do capote de Ar- cole, a victoria da França redempta sobre as dynastias exbaustas. Esqueceremos essas paginas? Não: nem essas, nem as outras, as posterio- res... Merecemos o nome de nacionali- dade porque possuímos uma literatura. E' pela consciência artística que nos distin- guimos de uma .colônia prospera da Afri- ca ou de uma opulenta colônia da Ocea- nia ou da Ásia. E por que? Porque a França nos ensinou com o principio nacionalista da arte a melan- colia ou o enthusmsmo romântico. As nos- sas letras clássicas representam um pre- facio morto, e é natural. Imitávamos the- mas c moldes convencionaes. Mas, se as obras clássicas são frias e artificiosas, as românticas são vivas c naturaes. Exageramol-às por excesso espontâneo de adaptação. Do cmmaniiclismo aos surtos condorciros, a nossa nota foi sempre a mesma, e sempre mais ou menos fran- ceza. Que é tuna pátria? Uma consciência geral esthetica- mente expressa. A politica veiíi cm se- gundo logar. A economia, cm terceiro. Se não fora assim, arvoraríamos o Congo em modelo e asGuyanas em exemplo,.'. . Icides Maya. >_»WnWa«^_____L__MI_>_^__tT>_l-M IM l.__»_T,-i3fr , collocação dos sem trabalho e do repovoamento dos campos abandona- : dos pela miragem offuscante das ci- 1 dades. * Nem todas, as providencias serão do dominio da sua autoridade. Mui- tas lhe fogem naturalmente á acção directa e iminediata. Mas, o essencial nesta questão é que a campanha te- nha uma vontade capaz, uma figura represativa da sua efficacia, uma in- telligencia para ser intermediária e executora da solicitude de que nin- guem pódc duvidar, neste momento, do chefe do Estado. Congreguem-se assim todas as energias para o êxito indispensável. que deste momento, em que as ale- grias do carnaval fazem pensar nos infortunados, saia a solução definiti- va para o grande problema que ha longo tempo pede a attenção dos bem intencionados c dos fortes. demorar-se apenas pelo espaço de quatro dias. Em companhia >de sua Exma. fa- miiia. o chefe do Estado embarcará ás 7 horas da manhã, no trem rápido do dia. Com o Sr.- presidente da Republica esteve hontem. á tarde, conferciioian- do, o Dr. Aurelino Leal, chefe de policia. j oiaes e praças do exercito nas estra- I das de ferro da' União, deside que es- ] tejam armados e, portanto, em ser- viço. æ O Sr. ministro da guerra conce- deu ao medico adjunto do exercito Dr. José Marques dos Reis Junior 6o dias de licença, com os vencimentos que lhe competirem, na fôrma da lei, em prorogação da que teve para tratar-se. .^W€TQJ o mm í a O tempo. Vão aqui os nossos votos ao Rio de Ja- neiro que se diverte: praza aos ecos que o dia dc hoje seja lindo como o dc hon- tem lindo, luminoso, sem excessos dc ardentias. Se a tempcratitra não for mais suave, que ella sc conserve nos 28o,i, qüe nos communica o Observatório. H> EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS —-¦p—— Como noa annos anteriores, reser- vamos o diu de hoje para descanso de todo o pessoal tlesta casa. O "Paiz" não será publicado, pois, amanhã. 17. O Sr. presidente da Republica com- pareceu hontem ao palácio do Cat- tete ás 14 horas, retirando-se ás 18 horas para o Guanabara. Está talvez deslocado o falar de mendioidade em dia dc alegria; mas os dois factos sc conjugam de Utl modo nesic momento, elles sc ligam tão intimamente pelo seu próprio contraste chocante nesta data, que se pódc bem intercalar 11111. parenthcsis na. expansão carnavalesca para tra- tar dos deveres do Estado com a mcn- dicidade, ou melhor, com aquelles que a pemiria oit o vicio levou a estender a mão na rua á caridade publica. Alguns mezes .mies não abordaria- mos essa questão, a não ser no com- mentario leve c rápido de uni suelto, tão convencidos estamos de que seria um simples trabalho th.òrico. sem rc- sultado maior do que algumas idéas lançadas 110 papel. Hoje, porém, que o governo parece preoecupar-sc com os problemas sociaes, pelo menos em alguns dos seus aspectos mais im- pressionantes, c que á frente da ini- ciativa official se aoha um homem da lucidez e da tempera do Dr. Pau- diá Calogeras, não é dc mais atirar idéas que, passadas pelo cadinho de um exame intelligente c de uma sele- cção pratica, podem auxiliar uma bon vontade incontestável. A questão da me.ndicidadc tem, nas sociedades modernas bem organiza- das, soluções que não podem ser mais as providencias transitórias e illtiso- rias com-que a repressão policial pretende dirigil-a; nem pódc, tam- pouco, permanecer no terreno vicioso e dissolventc da caridade ao acaso. A mendicidade. tal qual existe, po- dia ser permittida, se justificava de faclo em épocas atrazadas cm que o valeludinario ou o aleijado não po- dia prover por suas mãos á subsisteú- cia própria c o Estado, por sua vez, não se considerava obrigado a uma assistência efficaz a -esse respeito. Nas organizações modernas, em que a educação technica dos cegos, do.s surdos-nnülos, dos mutilados, üs col- locou em condições de trabalhar e viver sem a humilhação da esmola publica, o papel do Eslado é desen- volver essa assi.stet_.cia tão aniplaineii- te quanto possivcl, estabelecendo pa- j ¦rallelamenle o asylamenlo para o.s ab- I solutaiiienie incapazes dc viver por | si, que ficam sendo unia minoria rc- j duzida e pouco onerosa. Sistematiza- das essas duas fôrmas de assistência, mcthodizada a interferência do Es- tado para os* som trabalho, que re- presentam uma quantidade pequena e occasional na sònima dos que appel- Iam para a generosidade das ruas, o resto cabe ao código penal e á vigi- lancia da policia. A gente que pede, a gente misc- ravel fica assim dividida em tres classes, para as quaes o poder pu- blico terá tres providencias diffc- rentes: a dos que não podem traba- lhar por uma falha physica c cujo remedio está na ampliação dos me- thodos dc ensino profissional dessa natureza; os que não trabalham pela entrave que a falta dc energia ou as difficuldades sociaes impedem dc ter trabalho c para estes terá o po- der publico a providencia das agen- cias dc collocação, e, finalmente, os exploradores profissionaes da mcn- dicidade, os incursos 110 código pela figura da vadiagem e da simulação da miséria, c para estes bastam uma repressão vigilante, uma inspeeção pertinaz c efficicntc. Collocado o problema nestes ter- mos, não parece que seja difficil ao governo organizar a campanha dc que agora tão urgente e imprescin- divelmentc se necessita. O actual ministro da agricultura collocou-se digna c louvavehnente á frente do movimento promissor neste sentido; é preciso apenas que este seja concluído, e não vemos outra vontade mais apta para leval-o a ter- nio ilo que a do illustre iniciador da A Exina. esposa do Dr. Wenceslâo Braz, presidente da Republica, em cçlii- panhia de suas interessantes filhinhas, percorreu ante-hontem, á tarde, a Ave- nida Rio Branco, cm dois laiidáitícts alu- gados á garage Baptista. Còiífcre.iíçiajiçiò com o Sr. presi- dente da Republicai esteve hontéi..; pela manhã, 110 palácio Guanabara, o Dr. Sabino Barroso, ministro da fa- zenda. Eleição da Paraliybii, Muito interessante esse caso da ciei- ção da Paraliyba. Interessante é elo- quente... I.rc-se o pleito, renliidissimo, uo Es- lado. ,Os dois grupos om lueta, perten- contes ao iiH-sino partido, pujamõs o for-' tes, extrrnuini-se pela victoria. €0111 forças .muito poderosas, e mal conhecidas as adliesõós de cada um, tor- na-so incerto o resultado da porfiada lueta. O governo do Estado, cumprindo .pro- mossa formal, feila publicamente no or- gão official, mantém-sc indiffcrcnte, ga- rantindo ta mais plena liberdade das ur- nas. ¦Comícios e conferências precedem ás eleições. Chega o dia .30 de janeiro. Cresce a ospectaliva, A anciedade au- gmenta. O partido epitacista, lealmente, á pro- porção que vai recebendo os resultados dos municípios do Esihdo, e sem temor do exilo final do pleito, os vai publicai.- do, .comprovando a sua victoria. O partido wálfrçdista tentou imitar esse nobre exemplo, c chegou a inserir tambem, cm um jornal, o resultado de alguns munici- pios. Vendo, porém, que a arithmetica dos votos não lhe era favorável, recuou. Recuou c ca_u-se. O partido adversário reptott-o, na Parahyba, a continuar. O si- len.cio repetiu-se, eomo resposta. Mas, eititpiíinlo assim esse partido se encolhia, o telegrapho transmitira para aqui tais resultados globães, ocos c vasios, rctiun-1 bantes de pretenso trinnipho. Novo rrplo é agora formulado aqui, em artigo publicado neste jornal c assignado j •pelo senador Epitacio Pessoa. Eis que! o Sr. Simeão Leal .aceita o repto, e rá-A sponde com o mesmo silencio, pob a i tanlo vale a reedição de -tclegrammis bo- 1'orentos, de oito Mias atrás, atrazados cm data o atrázadò. cm tudo... c referentes somente a aS municípios, quando o Es-V Hábitos de segredo. Os telegrammas de Buenos Aires fala- ram hontem, largamente, da viagem do Sr. Lauro Miiller á Argentina e ao Chile. Diversos jornaes da grande capital pia- tina fizeram as melhores referencias a essa viagem, como ao nosso chanceller. Pertencem esses jornaes á corrente de imprensa, .felizmente inuiito numerosa, que o níais franco apoio á politica de aproximação dos povos sul-americanos, que lão bom camirho tem feito e dc que os frutos têm uma-rara excellcncia. Hoje, 'inais do qt*.ç nunca, tém os paizes desta parto do continente todos os inter- esses do ordem moral o econômica em niaiítcrcm relações cordiaes c em se cn- tenderem a respeito da solução dc certos problemas comnjjins. O correspondente do Jornal do Com- mercio em Rumos Aires, confirmando a noticia da viagem, informa que eminente poK:*"co, a iTn s." roférvido, dizia que o niysterio feito .cm torno dc assumpto tão simples, como o das visitas dos chaiiççl- ieres bràzileiro c cjf_ "ciio, ura puramente contraproducente, tratando-se, como se trata, apenas dc acto do mera cortesia' internacional. O faclo não tem a impor- tancia das visitas dos iriónarchas, que são sempre calculadas _ obedecem a fins po- liticos. 'Segundo tirada essa notabilidade portenha, lal sigillor-c baseia numa .tra- dição obsoleta c, além de tudo, é muito mal ••comprchendido no caso presente. ¦ Que não pensa'"':'.; iv.ltão, esse illustre argentino se estivès_ íiô Rio de Janeiro? Aqui se sabe dessa excursão pelas noticias vindas de Buenos Aires... De certo não ha razões para isso. A não ser que sc objècíc que, sendo o se- gre-do a alma dos ndgociqs, tambem o deve ser cm relação a ledos >os negócios internacionaes. Mas, so .na Argentina deve haver mo- livos de estranheza, aqui não c tanto as- sim. Ainda c coiiimiim ver um granil.è sigillo rodeando mesmo simples act-os ad- miniíMrativos. E' unia praxe obsoleta, dc certo, mas delia lentamente mos vamos libcrtan- do, conforme as boas normas republica- nas. Os próprios positivistas, com o scu fa- niosii programimu d." -.-'ria. segundo a estpi- ritúosa phraá. dc. co*'* __ido politico rio- grau lt*nse, viíiiífo''' 'S.np. .liico, aliás, á douirina, vivem ás claras, mas... comem as geinnias... O Sr. ministro da fazend., para poder cumprir uma precatória do juiz substituto da 2* vara, em favor de D. Ztilmira Frázão Varella Bar- 1 radas e outros, viuva e filhos do fi- j nado ministro do Supremo Tribunal ! Federal, conselheiro Joaquim Barra- I das, pediu ao seu collega da justiça ' á apresentação dos tituios desses pen- j sionistas, para que os mesmos sejam I apostilados. - -• ! O Sr. ministro' da guerra pediu áo | titular da agricultura a entrega ao j cotimianclaiilc da Escola de Estado- | Maior -do prediu existiu*.* :r- **¦ j midades ch dita escola, 110 logar de- nominadi". Porto, á direita do pavi- lhào que serviu ao Estado de Minas Geraes na exposição dc 1908 e per- lencente ao Ministério da Guerra. Em visita de despedida ao Sr. pre- sidente da Republica, i. tc?Vç hontem 110 palácio do ( .Mele o deputado Marcai Escobar, que regressa ao Rio Grande do Sul, seu Estado natal. O capitão de corveta Carlos Pe- reira Guimarães foi. nomeado para exercer, interinamente, o cargo de conímandante do contra-torpedeiro Várá. realizaram eleições tado tem .to c em 38. E que disse c.sc deputado walfrc- di sia? Que ainda não recebera o (resulta- .do completo c diserimi.rni.o das eleições. (Comj-lero e discriminado*.... Ainda bem que S. Ex. confessa que não tem o resultado da eleição, completo e discrimiiKido, o iqiíc eqüivale a confessar que o tom incompleto e confuso... Mas. ao nicismo 'tempo que .S. Ex. as- sim o diz, transcreve um telegranini. ile seu chefe, o ni-or.sonhor Walfredo T.cal, em que esto af firma: "deixo Üc nvencio- nar 'resultados municípios restantes, -ciei- fões duvi-dosas". Dc sorte que o Sr. Wal- fredo Leal, ao expedir aquelle despacho, não ignorava o resultado das eleições nos dez municípios restantes; S. Ex. não os quiz transmittir, na'o os tran-àiiiittiu, cau- ¦tclosamc.Tite, porque, para S. .Ex., desde que o resultado não era favorável ao .eu (partido, as eleições eram duvidosas, .como se S. Ex. fosse junta -.ípurailora, ou po- der reconhecedor, e pudesse ser juiz e parte ao mesmo tempo... , Isso -poderá ser certo «111 direito eccle- ,si.i,slico. O publico, porém, é que não .engole semelhante pílula... . Não seria, pois, melhor tpie o Sr. Si- meão Leal, -seguindo o exemplo do Sr. Walfredo, ficasse calado? Calado como um coco, como sc diz cm Cabedcllo ?! Foi nomeado o capitão de corveta Hugo dc Roure Mariz para exercer, interinamente, o cargo de immediato qo cruzador Republica. Para os infelizes, pelo \-oraçãp. O Pais, accentuaiido o doloroso con- traste, nesta hora dc embriaguez da l7o- lia, entre a alegria dos que podem diver- tir-sc e a angíistja dos infelizes sem pão ;nem teclo, teve .ensejo Ue fazer um ap- pello ao sentimento carioca para que bus- casse minorar, sâiitificándo a expansão destes dias, o soffrimcnto dos desafortu- nados. Não demos, c. nem podíamos dar, uma fórmula para_esse soecorro, lauto í*llo c vatsio na sua .viplicaçãq c tem de ,0 ser na sua procedência; deixámos o .modo dc o praticar nis inspirações, dos gênero- sos, t*.os impulsos .:lo coração da. cidade. As nossas palavras não passaram sem repercussão. HonUm mesmo recebemos, com a quantia dc de:: mi! réis, unia carta assígnadá pela Exma. Sra. D. Anna Fer- reira -dc Mcilo Fernandes, tm que a sua signatária, ,dando aos commentarios do Pais o apoio ide um coração bem for- mado, sUggcrc a. idéa dc uma subscripção publica, aberta até 16 dc março o appli- cada 110 dia 19, cm favor dos infelizes cujo Êoffrimcnto c duplicado pela peiiu- ria e pela vcrgonba. A çsportula icpie rc- cebêmos é para ser entregue a familias pobres. Assim, a simples suggcstão do arligo do Pm".; começou a fratificar. Que essos iru- tos sc multipliquem, que o impulso gene- roso permaneça, que o movimento phi- lantropicó ganhe, uma fôrma systcníatiçà c teremos vencido *.« nossia mais bella caiiip?.nlia. Casos com- a policia. Para diversos casos que sc vêm obser- vando nestes dias, cm que. a nossa popu- laçáò se c.mr.g.i com enthusiasmoaos''fo!- gíiédos carnavalescos, os jornaes têm cha- unido u atlepção do Si*, chefe de policia, Dc faeto, um numero considerável dc indivíduos que se tornam notáveis pela ausência -de educação entendeu dc pra- tieánucstcs dias, toda sorte de abusos. Seja .por falta dc um correctiyo por parte da nossa policia, ou pelo que fôr, o caso o'que'estes factos vão sendo, rc- ¦]iro'lii.*'.i<lós com maior frcqu.eii.cin, dcpó'i- do fortemente contra uma capital que íe diz civilizada e, portanto, policiada. Hoje; ultimo dia dos folguedos dc. car- naval, quando maiores são o movimento c o enthusiasmo popular, ó preciso que sejam tomadas enérgicas medidas por parte da policia, 110 sentido dc -evitar factos que òffendcni á moral.- Por esle motivo* traze- mos ao conhecimento do Dr. Aurelino Leal dois casos presenciados liontem. Eni um café da Avenida Rió Branco, entre a coneurrencia numerosa, até de fa- ill;'li:ís, um indivíduo, cynicamcntc vestido com um roupão de banho, appareceu a dnnsar ao som dc uma guitarra, A' proporção quo dansava, levantava lambem, e não pouco, o simples roupão com quo se cobria, convencido de que cs- lava fantasiado o dc que era um "moço engraçado". Infelizmente, nem da parte dc tua policial que* assistiu occasionalmcu-' lc á scena, o cspiritilosb rcc'cbeu a lição que .merecia. Outro faclo, não monos vergonhoso, foi observado na rua, onde um grupo dc ma- chacazes, fingindo de meretrizes "de baixa classe, quasi, estavam vestidos, e cm posi- ções pouco decentes, percorreu a cidade, cm uni caminhão-automovcl. Francamente, isto assim não é cama- vai; cm bom portuguez é falta dc educa- ção o dc... policiamento. E. preciso que a nossa policia não permitia factos como estes c é nessa esperança que appcllámòs para o Dr. Aurelino Leal. As familias não -podem estar sujeitas a scenas provocadas por indivíduos dc tal ordem, que estão invadindo os pontos mais concorridos da cidade. s_r feito pelos antigas guardas adua- neiros, diante do dispositivo do dc- creto legislativo n. 2.908, de 24 de dezembro findo.* ¦ * O Sr. ministro da guerra mandou praticar na fabrica de pólvora sem fumaça o.capitão Hermenegildo Au- gusto de Seixas. Estabelecendo o art. 591, dc 27 de julho de 1911, que as moléstias de que trata a 2" parte do art. 6" da lei n. 2.290, dc 13 de dezembro d. i9ro, "são as que resultam de acei- dentes cm serviço militar especial", o.Sr. ministro da guerra declarou ao departamento ;la guerra que a con- cessão dos vencimentos integraes ou somente com o soldo simples depende do expressa mourão no parecer pror ferido pela junta medica da causa 011 origem do mai physico. Em conferência com o Sr. presi- dente da Republica esteve hontein, á tarde, no palácio do Cattete, o depu- tado Irineu Machado. O Dr. Wenceslâo Braz, presidente •da Republica, resolveu partir para Itajubá a 26 do corrente, data do seu anniversario natalicio, pretendendo O Sr. ministro da marinha mair doi* elogiar, cm ordem do dia do es- tado-maior da armada, o capitão dc mar e guerra João Mourão dos San- tos, cx-director da Escola Naval, pelo zelo, dedicação c competência admi- nistrativa que revelou no dês empe- nho de suas funeções, pela bem en- tendida energia que. soube imprimir á disciplina naquelle estabelecimento, bem como pelo cuidado e actividade dom que proseguiu nas obras de con- strucção dos edifícios para a escola, na enseada Almirante Baptista das Neves, completando satisfatoriamen- te toda a sua instalação. ***— *—&¦¦¦ . O capitão-tenente Tancredo Filie- mont Pontes foi nomeado para exer- cer o cargo de assistente do comman- do da divisão composta do cruzador Republica e dos contra-torpedeiros Tnpy, Tamoyo e Tymbira. X- -' .i— Ao Sr. ministro da viação o titular da pasta ;ia guerra pediu que não seja embaraçado o transito de offi- _ J-ight c a cidade. Falar contra os serviços da Liglit quasi nue é malhar em ferro frio. O nosso rc- paro é, por este moti/o', dirigido ao fiscal da Prefeitura junto a esta empreza, fis- crd que julgamos existir, O serviço do iclçphoriès deixa muito a desejar; o de lu/, e o de .viação são igual- incute irregulares. A população, que está presa á Light por vantajosos contratos que esta obteve do governo, soffre as maiores imposições e não tem outro remedio além do dc su- jeitar-sc a ellas, porque parece que nos ¦contratos foi esquecida a cláusula que estabelece a fiscalização do governo.' Os moradores das ruas Pereira Nunes c Rufino de Almeida e transversaes ti- veram liontem uma surpresa que não foi, .por certo, das mais agradáveis. São cilas servidas pelos bonds de Aldeia Campista, que, subindo pela rua Barão dc Mesquita, entram nas dc Pereira Nunes è Rufino dc Almeida, d'ahi voltando pelo mesmo trajecto. Pois bem; liontem, á tarde, sem que á resolução da Light precedesse qualquer aviso, o.s bonds mudaram o itinerário de volta, ique passou a ser feito pelo boule- vard Vinlc c Oito de Setembro. Durante este tempo, os postes de parada da Light enchiam-se dc moradores, i-uc queriam vir para a cidade, e depois dc muito tempo, quando julgavam que todos os carros da Light,estavam parados no fim da linha, é que alguns sc animaram a de- mandar este ponto, onde nâo , encontra- ram um bond. A resolução da Light foi conhecida aos poucos, proporção que os populares pro- curavam outras linhas de bonds, c não é difficil calcular os aborrecimentos e transtornos que este faeto causou. Jâ... I Dentro de alguns dias estarão reuni- dos cm Recife quasi todos os niaioracs da politica dantista.- O Sr. Manoel Borba', o operoso senhor B-orba, era o unico que faltava. Pois S. Ex. partiu pelo ' Frisia, ante-hontem. Graves assumptos preoccupain os gros- bonnets da situação pernambucana. Por isso decidiram çlles reunir-se algumas ve- zes 110 palácio presidencial de Recife, pa ro o estudo do melhor meio de entrarem no terreno da politica pratica. Duas grandes questões põem grave_s nu- vens no horizonte do dantismo rubro. Na- da, portanto, lhes pareceu melhor que uma reunião sob as vistas e os conselhos do dictador. O leão do noile vai rugir. Como, nin- guém o sabe ainda. Mas, pelo que sc diz, os dois casos de que sc vão oecupar os politicos pernambucanos com mandados pe- lo general Dantas são, cm primeiro lo- gar, o reconhecimento de poderes *. de- pois a suecessão... dc Alexandre. 1. o interessante é que parece mais fácil áquella gente achar um critério para se orientar nos trabalhos do reconheci- mento do que encontrar um homem que seja precisamente o mais digno para ser indicado á governança, sem com esta indicação abrir sulcos de dissensões iu- sãnàycis nos dominios da politica ilántis- ta. Falta ainda cerca dc um anno para o actual governador dc Pernambuco deixar o poder; isto, porém, não impede que an- dem os da sua groi assanhados para en- cpiitrár a fórmula'capaz de contentar "ao "partido"; Agora, sim,' 'c"'.quc "aquillo vai ficar mesmo partido. Affirma-se que nada será decidido por eniquanto, limitando-se o* eardeacs (lo dantismo a trocar idéas (dirl_aios melhor, nomes) sobre o magno problema. Mas o que é indisfarçavel é a desconfiança que vai reinando nos membros do coneia- vc, cada qual se julgando o mais papa- vel. E o Sr. Dantas, que sempre profes- sou um grande amor pelas phrases e re- uiiiiisc.iicias históricas, acabará por cri- carnar o papel de Alexandre moribundo, exclamando ao muis digno e apontando ao acaso o dedo designativo. Para quem apontará esse dedo capri- clioso e autoritário, que tem sido nesles últimos annos o tutu do povo pernanibu- cano ? Quem será esta victima da illu- são. do poder ?. *, Ninguém o sabe,- por em- quanto1, mas assevera-se que o Sr. Borba leva cm mente um nome que elle acre- dita geralmente sympathico. Será o próprio ? O novo regnlameuto k (np- éria è ii eoutra u Reiterando ao seu collega da guer- ra o aviso de iS de janeiro findo, o Sr. ministro da fazenda pediu que seja restabelecida a guarda das ai- fandegas nos Estados, pela força federal, porque tal serviço não pódc O Sr. ministro da viação assignou hontem unia portaria mandando que fiquem addidos á inspectoria de obras contra as seccas os funeciona- rios dessa repartição que não foram aproveitados na reforma. Esses funecionarios aguardarão as vagas (|uc se derem nas diversas re- partições do Ministério da Viação, para iiélías serem aproveitados, de accordo com a lei do orçamento em vigor. Os demais funecionarios, que con- stituein o novo quadro, não terão no- vas nomeações; cm seus tituios serão feitas as necessárias apostillas. mim ti Escoln Normal, Foi noticiado que a Prefeitura recebe- ria. ate o dia 15, isto é, hontem, os re- qtiorimentos para admissão dc alumnas na ' Escola Normal. Ora, houtem, numerosos pais ou luto- rçs procuraram fazer a entrega dos rc-! querimento:._ mas passaram pelo dissabor dc encontrar fechada a Prefeitura, bem | assim a Escola Normal.| Ficaram essas pessoas um tanto pre-' oecupadas com o faclo, julgando que por * c-llc talvez pudessem ser prejudicados os ' interesses das suas filhas ou pupilas. 1 . Tal não se dará, por certo, pois os requerimentos que não puderam ser rc-; cehidos liontem serão, sem a menor du- vida, aceitos depois de amanhã. Ao seu collega da viação o Sr. mi- nislro da fazenda declarou que não ha ii.conveniente, algum na adopção oa proposl . feita pelo directór da Estrada de Ferro Oeste de Minas, sobre a distribuição dos créditos* des-- sa estrada, á Delegacia Fiscal em Minas Geraes, sobre o recolhimento da respectiva renda á mesma delega- cia, decorrendo dessa modificação-, porém, a obrigação, para a alludida cslrada, de remetter cs seu. balanços mensaes e definitivos áquella dele- ga cia. H0VA6RDEHÃÍÇA OE TOQUES DE CORH[TA O Sr, ministro da guerra mandou ad- optar definiiii.amcnte, nos corpos do exercito, a ordenança dc toques dc cor- netas, organizada pelo capitão João \fa- noel de Souza Castro, ajudante do i" re- gimento dc infanteria, c, ao mesmo tem- po, elogiar o seu autor, cm vista da im- portancia desse trabalho, que actualmen- te se torna de urgente necessidade, ein j face da remodelação por que tem passado todos os órgãos do nosso exercito. Conforme o methodo adoptado pelo ca- pitão Souza Castro no seu trabalho, tem- se um resumido numero de toques que, pela combinação, formam todos os outros i necessários ao serviço de instrucção mili- tar, quer na caserna, ou manobras, quer _o campo de batalha, além dos signaes de presença das autoridades militares. 'A grande vantagem desta ordenança é ainda bem isetisivel porque, alem do mais, sc acha dc accordo com o novo regulamento de continoncia, ultimamente posto em vigor pelo acteal ministro da guerra. ¦ ou; "í-j A directoria dc obras do Ministério dal Viação reiuetteu á Imprensa Nacio- •nal, para ser publicado no _>ífliio Offi- ciai, o novo regulamento da Inspectoria dc Obras contra as Seccas, approvado por decreto 11. 11.47.), de 3 do corrente mez. ¦Pelo novo regulamento, esla repartição tem a seu cargo o estudo systematico das condições meteorológicas, geológicas, to- pographicas e hydrograplricas dc toda zoni assolada pelas seccas c que comprehenda a área norte do paiz, desde o Piauhy até Minas Geraes, na sua parte scptcntrional. Além deste estudo, cabem mais a esta inspectoria a conservação e reconstitui- ção das florestas, a construçção es- tradas dc rodagem c de trilhos, para ai fácil commuiiicação entre os Estados vi- ctinuis das seccas, a perfuração de poços tubulares e artezianos c outros trabaJ lhos. * Estes serviços serão executados peli União ou por esta juntamente com oi Estados que os requererem, dc accordo com a lei n. 1.396, de 10 de outubro de 1905. Para que os 'Estados tenham o auxiw lio da União é preciso que provem qué são periodicamente assolados pela secca; que nos orçamentos respectivos são con* •signadas verbas para esse: serviço c qua ." essas "verbas constituem um deposito ts- pecial.1 Os açudes estão divididos cm tre» classes. A primeira comprehcndc os do ío.ooo.ooo dc metros cúbicos de caua» cidade, a segunda, os de 3.000.000 do metros cúbicos e a terceira, os da 500.000 metros cúbicos; estas classes sãtf de açudes grandes, médios e pequenos. Aos. particulares,; que.em suas .proprie- v dadrs agrícolas conslruirem açudes poí conta própria, o governo dará preniirisj que estão especificados no novo regubU .* mento. Os serviços da inspectoria estão di- vididoSiPor uma administração centrai O . por tres .distriatos. A administração central, com sede ne. Ia cidade, consta dc uma seeção te clinica' e oulra administrativa. Os distrietos são: 1", comprehcndc oi Estados do Ceará e Piauhy, com seda em Fortaleza; _', comprei tende os Fs- tados do Rio Cirande do Norte, Paraiiy- ba e 1Pernambuco, com sede em Natal, e 3o, comprehcndc os Estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Minas Geraes, com sédc na Baliia; A parte do regulamento que diz re» .. speito ao pessoal está de accordo com ojjafefoi secretaria-de Eslado.',?___! O inspeetor, que será sempre eni comniissão, será nomeado por decreto; os chefes do seeção, chefes de districto, engenheiros de 1* e 2* classes e os con- duetores dc 1* c 2" classes serão nom-ea- dos por portaria do ministro e os demaiá empregados por portaria do inspeetor. Cada chefe de districto não poderá servir por mais de tres annos em cada districto e, chamado a esta capital, ter . direito aos seus vencimentos, não dc- vendo demorar-sc por mais dc tres me- zes.¦ Ficam addidos, de accordo com a lei de orçamento, todos os empregados não aproveitados na reforma, empregados que serão nomeados para as vagas que sc de-i rem. Para os logares dc chefe da seeção technica c chefe da seeção administra» tiva serão nomeados os actuaes sub-inspe- ctor e secretario. Os actuaes chefes da seeção serão nomeados chefes dc distri- ctos.. O quadro da repartição ficou assim organizado *. * Pessoal technico 1 inspeetor com 27:000$; um chefe de seeção technica com 21:000$; tres chefes dc districto ai 18:000$, quatro engenheiros de i* cias- se a 13:200$; quatro engenheiros de 2" classe a 10:800$; oito conduclorcs de -• classe a 71200$; onze conduetores da 2o classe a 5:400$; um desenhista de 1" classe a 6:000$; quatro• desenhistas de 2™ classe a 4:8oo$, e tres desenhistas dc 3* classe a 3:6oo$ooo. Pessoal administrativo Um chefe de seeção administrativa com 13 :8oo$; qua- tro officiaes a 6:000$; sete ico escriptu- rarios a 4:8oo$ ; seis 200 escriptura- rios a 3:600$; sete 300 escriputurarios a 3 :ooo$; um meteorologista com 4 :8oo$; tres almoxarifes a 6:000$; seis encarre- V;' gados de deposito a 3:6oo$; um porteiro com 3:000$ e um continuo com réis 1:o20$ooo. Ficam addidos os seguintes funeciona- rios: um chefe topographico, quatro en- genheiros dc 2* classe, cinco conduetores de 1" classe, quatro conduetores de 2* classe, um desenhista de 1* classe, um dito de 2** classe e tres ditos dc 3* cias- se; quatro pagadores, tres fieis de pa- gador, um escripturario-pagador, quatro encarregados de deposito, oito escriptura- rios, cinco dactylographos, sendo quatro de í* ciasse, e 2 auxiliares metcorolo- gistas. A economia obtida com o novo regu- lamento é considerável, O quadro antigo custava ao Thesouro 8701770$ e o actual 5i4:32o$ooo. Assim, eniquanto não fo- rem aproveitados todos os addidos, cuja folha importa em 2721400$, a economia será de 84 :oso$ annuaes; mas, quando esses empregados forem aproveitados rias vagas que se abrirem, a economia s.rá dc 356:45o$ooo annuaes. As diárias, pelo novo regulamento, serão concedidas, quando, a serviço, os funecionarios se ausentarem das sédes è pela tabela seguinte: inspeetor, 10$; chel* fe dc seeção. 8$; chefes dc districto. 7$',#?*: engenheiros de 1* e 2* classes, 6$, e condu- -g. ctores de 1* e 2* classes, 5$ooo. "_ :: ._• Xo requerimento do capitão Joa- quim Vieira Ferreira Sobrinho. p> dindo contagem de antiguida-de, o Sr. ministro da guerra deu o seguiu- te despacho: "Recorra ao poder j,i- 'diciario, querendo", ...u ¦ :-^ __^---*-^«^"_a_3_s ¦ !-¦--__-- __i_íii_*_: '_:__*.: ._!íi___4!WÈ_t_íJà__- : ;

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Avenida Rio Branco128, 130, 132

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ANNO XXX- N. 11.089 BIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1915_J1É ^)l£ / r. 5]

ASSIGNATURACoze mezes. . joloooSeis mezes. . i6|òoóUm mez . . . 3^000NUMERO AVULSO IOO RS.

___tJornal ln<loi>eii(leut«, politiuoliterário e noticioso

U1-1MJusta, verdadeira 'e concisa, a conferen-

cia dc Medeiros e Albuquerque acerca daGrande Guerra illustrou c assumpto nospontos em que elle se prende h interessesmateriaes e immediatamente politicos daAmerica do Sul. Foi optima e opportunaa explanação do thema escolhido; maso motivo principal da nossa preferenciadc neo-lalinos limitou-se o escriptor asuggeril-o.

A' parte a exccllencia dos conceitos eaceita a exaotidão dos dados e dooumen-tos of. crecidos ao exame do auditório eao leitorado dos jornaes, podemos dizerque o autor da preciosa peça não* abor-dou francamente o artigo essencial do

t nosso credo de americanos.A causa da sympathia que, neste plejto,

nos merece a França é de ordem espiri-tual, e não de conveniências praticas c defim social, não dc cálculos meramenteeconômicos.

Medeiros « Albuquerque deu ao pu-blico a impressão de quem foge de sinu amo. Nós, da America, somos o quesomps, c devemos eslimar a nossa ima-ginação e o nosso sentimentalismo.

Vai-nos bem um ondular dc panache. Anosse. pesada herança cthnica tem essabelleza. Por que desprezal-a? O pana-che é o luxo de bravura dos fortes ades-trados nas armas e tambem dos idealis-tas, sensíveis ús fôrmas incorporeas dabelleza.

O elogio da França na America Lati-na ha de ser feito com estro, ou perderáa metade do valor. Tenhamos a coragemdos nossos idéaes, que não nos perten-cem, que são dos avós, que vem da bis-toria, que se projoctam fulgidos e impes-soaes sobre o futuro. Amo a França por-que amo o desenvolvimento livre do ho-hieni. porque amo a sociedade nova quedas ruinas desta nascerá, porque amo ajustiça e porque amo o amor, tal a liri-guagem què os factos nos impõem. Se-cundaria sc nos afigura, no caso, a que-stão utilila-ia. A' alma das civilizações é aidéa. Que idéas nos dá, a nós, europeusnovos do Atlântico, a guerra actual? Deum lado, a da servidão militarista daPrússia, contraria a todo programnia deliberdade individual ou collectiva, contra-ria ás regras reguladoras do nosso inter-nacionalismo, contraria simultaneamenteao pensamento de cada um e á autonomiade todos e, do outro, a do respeito á con-seiencia alheia, assegurado tanto na vidados indivíduos quanto na dos listados.

A Ameriea synipathiza com a Françajustamente pela sua refractariedade aopredomínio das velhas fôrmas e dos an-tigos preconceitos, por ser uma força dy-naniica, por ser um órgão de transforma-ção, o não de reacção. A pretensa deca-dencia franceza, isto é, a .aversão que aFrança 'revela ao typo das sociedadesmililarizadas, como a Allemanha, é defeito um exemplo — o mais significativo,hoje — dc progresso politico. As socie-dades americanas serão assim ou nãoserão.

O nosso primeiro estádio foi o colo-riiálisino; o segundo, o actual, é a sobe-rania. ' Somos povos independentes e, adespeito de todos os nossos males e detodas as nossas falhas e jacas, sentimosvagamente palpitar ao fundo, do nossoespirito c dos nossos corações um ideal,um destino, lim grande papel no desen-rolar da civilização.

*. lira.ses? Não; dizemos a verdade his-

torica..-.Iludindo aos manejos da colônia alie-

mã ao norte da America, o -Ver. YorkTimes falou num ideal da America, aci-ma do qual os elementos germânicos, im-migrados e descendentes, tinham a pe-tulancia dc pôr o ideal prussiano de for-ça bruta.

Esse ideal existe.Não^ ha um só americano qtte se não

sinta solidário com os outros homens.Não chegou até nós o legado dc ódios queas fronteiras da Eurppa transmittem degeração a geração. Sabemos que a nossavida vai ser no planeta pacificado uma jsynthese de raças e de culturas. Sabe-mos que não prevalecerão entre nós aseternas questões (questiunculas...) dereligião c de sangue. Sabemos que aquiha de ser posta á prova a reforma dasantigas sociedades desmanteladas. AAmerica é o futuro da Europa — todosnós o sabemos.

*E por que assim nos assiste a certeza

de uma .grave responsabilidade ante oshorrores do conflicto além do Atlântico,alimentado pelas grandes potências euro-péas? Porque, nessa guerra, os que tom-bam, sangrentos e mutilados, caem pornós mesmos, pelo nosso inconfundívelsonlio. A America surgiu ao abrir-se aidade moderna. Foi a descoberta maxi-ma, entre as grandes descobertas da épo-ca. Os combates com o meio selvagem,a rude adaptação ao ambiente novo, nãotirou ao phenomeno da travessia o seucanicter intimo. 'Mercê dos seus idéaes, aEuropa se deslocava. Barreiras abatidas,rasgado o horizonte, devassado e vencidoo velho mar tenebroso, nestas bandas deterra virgem abriu a iniciativa dos con-quistado res amplo scenario á expansãoeuropéa. A que monta recordar em duaslinhas a nossa existência colonial? Quan-do aspirámos á independência, foi o gêniofrancez o differenciador das nossas encr-gias. A' evolução do continente velhocorrespondia o determinismo das terrasjovens. Ao democratismo que, fatalmcn-te, nos impunha o conjunto das circuni-stancias preparatórias da politica ameri-cana se conjugou em Paris a democracia,resultante, como fôrma politica, dos sys-tènias cm voga no Velho Mundo. Houveum momento cm que sobre todo o ocei-dente pairou a mesma utopia. Somos umpovo porque, durante algum tempo, elladominou a todos os espirites. Combinaio El-Dorado e Paris e tereis a historiada America: a batalha com a natureza e, |sobre a-natureza domada, a cidadi idealda Nova Republica...

Está passando, felizmente, de moda a'ironia atirada aos proceres da Indepen-dencia. Todos comprehendeinos que ellesforam grandes na sua ingenuidade de be-roes infantes de nações recem-despertas.

Mas, Bolívar, San Martin, José Bonifa-cio não existiriam sem a França. Era-mos colônias c o a b c da politica revolu-cionaria, aprendido com ardor c repetidocom enthusiasmo, se não com sensatezcommercial ou industrial, serviu para fi-xarmos o archetypo que desejamos reali-zar. Graças á elle, os nossos feitores defazenda tropical se converteram em lie-roes libertadores...

* Procurai os modelos: encontral-os-heisem Desinoulins arvorando a folha revo-lucionaria; cm Danton preconizando aaudácia ou em Napoleão a passear demão ao peito, cingido do capote de Ar-cole, a victoria da França redempta sobreas dynastias exbaustas.

Esqueceremos essas paginas? Não:nem essas, nem as outras, as posterio-res... Merecemos o nome de nacionali-dade porque possuímos uma literatura. E'pela consciência artística que nos distin-guimos de uma .colônia prospera da Afri-ca ou de uma opulenta colônia da Ocea-nia ou da Ásia. E por que?

Porque a França nos ensinou com oprincipio nacionalista da arte a melan-colia ou o enthusmsmo romântico. As nos-sas letras clássicas representam um pre-facio morto, e é natural. Imitávamos the-mas c moldes convencionaes. Mas, se asobras clássicas são frias e artificiosas,as românticas são vivas c naturaes.Exageramol-às por excesso espontâneo deadaptação. Do cmmaniiclismo aos surtoscondorciros, a nossa nota foi sempre amesma, e sempre mais ou menos fran-ceza.

Que é tuna pátria?— Uma consciência geral esthetica-

mente expressa. A politica veiíi cm se-gundo logar. A economia, cm terceiro.Se não fora assim, arvoraríamos o Congoem modelo e asGuyanas em exemplo,.'.

. Icides Maya.>_»WnWa«^_____L__MI_>_^__tT>_l-M IM l.__»_T,-i3fr

, collocação dos sem trabalho e dorepovoamento dos campos abandona-

: dos pela miragem offuscante das ci-1 dades. *Nem todas, as providencias serão

do dominio da sua autoridade. Mui-tas lhe fogem naturalmente á acçãodirecta e iminediata. Mas, o essencialnesta questão é que a campanha te-nha uma vontade capaz, uma figurarepresativa da sua efficacia, uma in-telligencia para ser intermediária eexecutora da solicitude de que nin-guem pódc duvidar, neste momento,do chefe do Estado.

Congreguem-se assim todas asenergias para o êxito indispensável.Tí que deste momento, em que as ale-grias do carnaval fazem pensar nosinfortunados, saia a solução definiti-va para o grande problema que halongo tempo pede a attenção dos bemintencionados c dos fortes.

demorar-se apenas pelo espaço dequatro dias.

Em companhia >de sua Exma. fa-miiia. o chefe do Estado embarcaráás 7 horas da manhã, no trem rápidodo dia.

Com o Sr.- presidente da Republicaesteve hontem. á tarde, conferciioian-do, o Dr. Aurelino Leal, chefe depolicia.

j oiaes e praças do exercito nas estra-I das de ferro da' União, deside que es-] tejam armados e, portanto, em ser-

viço.

O Sr. ministro da guerra conce-deu ao medico adjunto do exercitoDr. José Marques dos Reis Junior 6odias de licença, com os vencimentosque lhe competirem, na fôrma da lei,em prorogação da que teve paratratar-se.

.^W€TQJ

o mm í a

O tempo.

Vão aqui os nossos votos ao Rio de Ja-neiro que se diverte: praza aos ecos queo dia dc hoje seja lindo como o dc hon-tem — lindo, luminoso, sem excessos dcardentias. Se a tempcratitra não for maissuave, que ella sc conserve nos 28o,i, qüenos communica o Observatório.

H>

EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS—-¦ —— —

Como noa annos anteriores, reser-vamos o diu de hoje para descanso detodo o pessoal tlesta casa. O "Paiz"não será publicado, pois, amanhã. 17.

O Sr. presidente da Republica com-pareceu hontem ao palácio do Cat-tete ás 14 horas, retirando-se ás 18horas para o Guanabara.

Está talvez deslocado o falar demendioidade em dia dc alegria; masos dois factos sc conjugam de Utlmodo nesic momento, elles sc ligamtão intimamente pelo seu própriocontraste chocante nesta data, que sepódc bem intercalar 11111. parenthcsisna. expansão carnavalesca para tra-tar dos deveres do Estado com a mcn-dicidade, ou melhor, com aquelles quea pemiria oit o vicio levou a estendera mão na rua á caridade publica.

Alguns mezes .mies não abordaria-mos essa questão, a não ser no com-mentario leve c rápido de uni suelto,tão convencidos estamos de que seriaum simples trabalho th.òrico. sem rc-sultado maior do que algumas idéaslançadas 110 papel. Hoje, porém, queo governo parece preoecupar-sc comos problemas sociaes, pelo menos emalguns dos seus aspectos mais im-pressionantes, c que á frente da ini-ciativa official se aoha um homemda lucidez e da tempera do Dr. Pau-diá Calogeras, não é dc mais atiraridéas que, passadas pelo cadinho deum exame intelligente c de uma sele-cção pratica, podem auxiliar uma bonvontade incontestável.

A questão da me.ndicidadc tem, nassociedades modernas bem organiza-das, soluções que não podem ser maisas providencias transitórias e illtiso-rias com-que a repressão policialpretende dirigil-a; nem pódc, tam-pouco, permanecer no terreno viciosoe dissolventc da caridade ao acaso.A mendicidade. tal qual existe, só po-dia ser permittida, só se justificavade faclo em épocas atrazadas cm queo valeludinario ou o aleijado não po-dia prover por suas mãos á subsisteú-cia própria c o Estado, por sua vez,não se considerava obrigado a umaassistência efficaz a -esse respeito.Nas organizações modernas, em quea educação technica dos cegos, do.ssurdos-nnülos, dos mutilados, üs col-locou em condições de trabalhar eviver sem a humilhação da esmolapublica, o papel do Eslado é desen-volver essa assi.stet_.cia tão aniplaineii-te quanto possivcl, estabelecendo pa- j¦rallelamenle o asylamenlo para o.s ab- Isolutaiiienie incapazes dc viver por |si, que ficam sendo unia minoria rc- jduzida e pouco onerosa. Sistematiza-das essas duas fôrmas de assistência,mcthodizada a interferência do Es-tado para os* som trabalho, que re-presentam uma quantidade pequena eoccasional na sònima dos que appel-Iam para a generosidade das ruas, oresto cabe ao código penal e á vigi-lancia da policia.

A gente que pede, a gente misc-ravel fica assim dividida em tresclasses, para as quaes o poder pu-blico terá tres providencias diffc-rentes: a dos que não podem traba-lhar por uma falha physica c cujoremedio está na ampliação dos me-thodos dc ensino profissional dessanatureza; os que não trabalham pelaentrave que a falta dc energia ouas difficuldades sociaes impedem dcter trabalho c para estes terá o po-der publico a providencia das agen-cias dc collocação, e, finalmente, osexploradores profissionaes da mcn-dicidade, os incursos 110 código pelafigura da vadiagem e da simulaçãoda miséria, c para estes bastam umarepressão vigilante, uma inspeeçãopertinaz c efficicntc.

Collocado o problema nestes ter-mos, não parece que seja difficil aogoverno organizar a campanha dcque agora tão urgente e imprescin-divelmentc se necessita.

O actual ministro da agriculturacollocou-se digna c louvavehnente áfrente do movimento promissor nestesentido; é preciso apenas que esteseja concluído, e não vemos outravontade mais apta para leval-o a ter-nio ilo que a do illustre iniciador da

A Exina. esposa do Dr. WenceslâoBraz, presidente da Republica, em cçlii-panhia de suas interessantes filhinhas,percorreu ante-hontem, á tarde, a Ave-nida Rio Branco, cm dois laiidáitícts alu-gados á garage Baptista.

Còiífcre.iíçiajiçiò com o Sr. presi-dente da Republicai esteve hontéi..;pela manhã, 110 palácio Guanabara, oDr. Sabino Barroso, ministro da fa-zenda.

Eleição da Paraliybii,

Muito interessante esse caso da ciei-ção da Paraliyba. Interessante é elo-quente...

I.rc-se o pleito, renliidissimo, uo Es-lado. ,Os dois grupos om lueta, perten-contes ao iiH-sino partido, pujamõs o for-'tes, extrrnuini-se pela victoria.

€0111 forças .muito poderosas, e malconhecidas as adliesõós de cada um, tor-na-so incerto o resultado da porfiadalueta.

O governo do Estado, cumprindo .pro-mossa formal, feila publicamente no or-gão official, mantém-sc indiffcrcnte, ga-rantindo ta mais plena liberdade das ur-nas.

¦Comícios e conferências precedem áseleições. Chega o dia .30 de janeiro.Cresce a ospectaliva, A anciedade au-gmenta.

O partido epitacista, lealmente, á pro-porção que vai recebendo os resultadosdos municípios do Esihdo, e sem temordo exilo final do pleito, os vai publicai.-do, .comprovando a sua victoria. O partidowálfrçdista tentou imitar esse nobreexemplo, c chegou a inserir tambem, cmum jornal, o resultado de alguns munici-pios. Vendo, porém, que a arithmeticados votos não lhe era favorável, recuou.Recuou c ca_u-se. O partido adversárioreptott-o, na Parahyba, a continuar. O si-len.cio repetiu-se, eomo resposta. Mas,eititpiíinlo assim esse partido se encolhia,o telegrapho transmitira para aqui taisresultados globães, ocos c vasios, rctiun-1bantes de pretenso trinnipho.

Novo rrplo é agora formulado aqui, emartigo publicado neste jornal c assignado j•pelo senador Epitacio Pessoa. Eis que!o Sr. Simeão Leal .aceita o repto, e rá-Asponde com o mesmo silencio, pob a itanlo vale a reedição de -tclegrammis bo-1'orentos, de oito Mias atrás, atrazados cmdata o atrázadò. cm tudo... c referentessomente a aS municípios, quando o Es-V

Hábitos de segredo.

Os telegrammas de Buenos Aires fala-ram hontem, largamente, da viagem doSr. Lauro Miiller á Argentina e ao Chile.Diversos jornaes da grande capital pia-tina fizeram as melhores referencias aessa viagem, como ao nosso chanceller.

Pertencem esses jornaes á corrente deimprensa, .felizmente inuiito numerosa,que dá o níais franco apoio á politica deaproximação dos povos sul-americanos,que lão bom camirho tem feito e dc queos frutos têm uma-rara excellcncia.

Hoje, 'inais do qt*.ç nunca, tém os paizesdesta parto do continente todos os inter-esses do ordem moral o econômica emniaiítcrcm relações cordiaes c em se cn-tenderem a respeito da solução dc certosproblemas comnjjins.

O correspondente do Jornal do Com-mercio em Rumos Aires, confirmando anoticia da viagem, informa que eminentepoK:*"co, a iTn s." roférvido, dizia que oniysterio feito .cm torno dc assumpto tãosimples, como o das visitas dos chaiiççl-ieres bràzileiro c cjf_

"ciio, ura puramente

contraproducente, tratando-se, como setrata, apenas dc acto do mera cortesia'internacional. O faclo não tem a impor-tancia das visitas dos iriónarchas, que sãosempre calculadas _ obedecem a fins po-liticos. 'Segundo tirada essa notabilidadeportenha, lal sigillor-c baseia numa .tra-dição obsoleta c, além de tudo, é muitomal ••comprchendido no caso presente. ¦

Que não pensa'"':'.; iv.ltão, esse • illustreargentino se estivès_ íiô Rio de Janeiro?Aqui só se sabe dessa excursão pelasnoticias vindas de Buenos Aires...

De certo não ha razões para isso. Anão ser que sc objècíc que, sendo o se-gre-do a alma dos ndgociqs, tambem odeve ser cm relação a ledos >os negóciosinternacionaes.

Mas, so .na Argentina deve haver mo-livos de estranheza, aqui não c tanto as-sim. Ainda c coiiimiim ver um granil.èsigillo rodeando mesmo simples act-os ad-miniíMrativos.

E' unia praxe obsoleta, dc certo, masdelia só lentamente mos vamos libcrtan-do, conforme as boas normas republica-nas.

Os próprios positivistas, com o scu fa-niosii programimu d." -.-'ria. segundo a estpi-ritúosa phraá. dc. co*'* __ido politico rio-grau lt*nse, viíiiífo''' 'S.np. .liico, aliás, ádouirina, vivem ás claras, mas... comemas geinnias...

O Sr. ministro da fazend., parapoder cumprir uma precatória dojuiz substituto da 2* vara, em favorde D. Ztilmira Frázão Varella Bar-

1 radas e outros, viuva e filhos do fi-j nado ministro do Supremo Tribunal! Federal, conselheiro Joaquim Barra-I das, pediu ao seu collega da justiça' á apresentação dos tituios desses pen-j sionistas, para que os mesmos sejamI apostilados.

- -•! O Sr. ministro' da guerra pediu áo| titular da agricultura a entrega aoj cotimianclaiilc da Escola de Estado-| Maior -do prediu existiu*.* :r- **¦ •j midades ch dita escola, 110 logar de-

nominadi". Porto, á direita do pavi-lhào que serviu ao Estado de MinasGeraes na exposição dc 1908 e per-lencente ao Ministério da Guerra.

Em visita de despedida ao Sr. pre-sidente da Republica, i. tc?Vç hontem110 palácio do ( .Mele o deputadoMarcai Escobar, que regressa ao RioGrande do Sul, seu Estado natal.

O capitão de corveta Carlos Pe-reira Guimarães foi. nomeado paraexercer, interinamente, o cargo deconímandante do contra-torpedeiroVárá.

realizaram eleiçõestado tem .to cem 38.

E que disse c.sc deputado walfrc-di sia? Que ainda não recebera o (resulta-.do completo c diserimi.rni.o das eleições.(Comj-lero e discriminado*....

Ainda bem que S. Ex. confessa que nãotem o resultado da eleição, completo ediscrimiiKido, o iqiíc eqüivale a confessarque o tom incompleto e confuso...

Mas. ao nicismo 'tempo que .S. Ex. as-sim o diz, transcreve um telegranini.ile seu chefe, o ni-or.sonhor Walfredo T.cal,em que esto af firma: "deixo Üc nvencio-nar 'resultados municípios restantes, -ciei-fões duvi-dosas". Dc sorte que o Sr. Wal-fredo Leal, ao expedir aquelle despacho,não ignorava o resultado das eleições nosdez municípios restantes; S. Ex. não osquiz transmittir, na'o os tran-àiiiittiu, cau-¦tclosamc.Tite, porque, para S. .Ex., desdeque o resultado não era favorável ao .eu(partido, as eleições eram duvidosas, .comose S. Ex. fosse junta -.ípurailora, ou po-der reconhecedor, e pudesse ser juiz eparte ao mesmo tempo..., Isso -poderá ser certo «111 direito eccle-,si.i,slico. O publico, porém, é que não.engole semelhante pílula... .

Não seria, pois, melhor tpie o Sr. Si-meão Leal, -seguindo o exemplo do Sr.Walfredo, ficasse calado?

Calado como um coco, como sc diz cmCabedcllo ?!

Foi nomeado o capitão de corvetaHugo dc Roure Mariz para exercer,interinamente, o cargo de immediatoqo cruzador Republica.

Para os infelizes, pelo \-oraçãp.

O Pais, accentuaiido o doloroso con-traste, nesta hora dc embriaguez da l7o-lia, entre a alegria dos que podem diver-tir-sc e a angíistja dos infelizes sem pão;nem teclo, teve .ensejo Ue fazer um ap-pello ao sentimento carioca para que bus-casse minorar, sâiitificándo a expansãodestes dias, o soffrimcnto dos desafortu-nados. Não demos, c. nem podíamos dar,uma fórmula para_esse soecorro, lautoí*llo c vatsio na sua .viplicaçãq c tem de ,0ser na sua procedência; deixámos o .mododc o praticar nis inspirações, dos gênero-sos, t*.os impulsos .:lo coração da. cidade.

As nossas palavras não passaram semrepercussão. HonUm mesmo recebemos,com a quantia dc de:: mi! réis, unia cartaassígnadá pela Exma. Sra. D. Anna Fer-reira -dc Mcilo Fernandes, tm que a suasignatária, ,dando aos commentarios doPais o apoio ide um coração bem for-mado, sUggcrc a. idéa dc uma subscripçãopublica, aberta até 16 dc março o appli-cada 110 dia 19, cm favor dos infelizescujo Êoffrimcnto c duplicado pela peiiu-ria e pela vcrgonba. A çsportula icpie rc-cebêmos é para ser entregue a familiaspobres.

Assim, a simples suggcstão do arligo doPm".; começou a fratificar. Que essos iru-tos sc multipliquem, que o impulso gene-roso permaneça, que o movimento phi-lantropicó ganhe, uma fôrma systcníatiçàc teremos vencido *.« nossia mais bellacaiiip?.nlia.

Casos com- a policia.

Para diversos casos que sc vêm obser-vando nestes dias, cm que. a nossa popu-laçáò se c.mr.g.i com enthusiasmoaos''fo!-gíiédos carnavalescos, os jornaes têm cha-unido u atlepção do Si*, chefe de policia,Dc faeto, um numero já considerável dcindivíduos que se tornam notáveis pelaausência -de educação entendeu dc pra-tieánucstcs dias, toda sorte de abusos.

Seja .por falta dc um correctiyo porparte da nossa policia, ou pelo que fôr,o caso o'que'estes factos vão sendo, rc-¦]iro'lii.*'.i<lós com maior frcqu.eii.cin, dcpó'i-do fortemente contra uma capital que íediz civilizada e, portanto, policiada.

Hoje; ultimo dia dos folguedos dc. car-naval, quando maiores são o movimento co enthusiasmo popular, ó preciso que sejamtomadas enérgicas medidas por parte dapolicia, 110 sentido dc -evitar factos queòffendcni á moral.- Por esle motivo* traze-mos ao conhecimento do Dr. AurelinoLeal dois casos presenciados liontem.

Eni um café da Avenida Rió Branco,entre a coneurrencia numerosa, até de fa-ill;'li:ís, um indivíduo, cynicamcntc vestidocom um roupão de banho, appareceu adnnsar ao som dc uma guitarra,

A' proporção quo dansava, levantavalambem, e não pouco, o simples roupãocom quo se cobria, convencido de que cs-lava fantasiado o dc que era um "moçoengraçado". Infelizmente, nem da partedc tua policial que* assistiu occasionalmcu-'lc á scena, o cspiritilosb rcc'cbeu a liçãoque .merecia.

Outro faclo, não monos vergonhoso, foiobservado na rua, onde um grupo dc ma-chacazes, fingindo de meretrizes "de baixaclasse, quasi, estavam vestidos, e cm posi-ções pouco decentes, percorreu a cidade,cm uni caminhão-automovcl.

Francamente, isto assim não é cama-vai; cm bom portuguez é falta dc educa-ção o dc... policiamento. E. preciso quea nossa policia não permitia factos comoestes c é nessa esperança que appcllámòspara o Dr. Aurelino Leal.

As familias não -podem estar sujeitas ascenas provocadas por indivíduos dc talordem, que estão invadindo os pontos maisconcorridos da cidade.

s_r feito pelos antigas guardas adua-neiros, diante do dispositivo do dc-creto legislativo n. 2.908, de 24 dedezembro findo. *

¦ *

O Sr. ministro da guerra mandoupraticar na fabrica de pólvora semfumaça o.capitão Hermenegildo Au-gusto de Seixas.

Estabelecendo o art. 591, dc 27 dejulho de 1911, que as moléstias deque trata a 2" parte do art. 6" dalei n. 2.290, dc 13 de dezembro d.i9ro, "são as que resultam de acei-dentes cm serviço militar especial",o.Sr. ministro da guerra declarou aodepartamento ;la guerra que a con-cessão dos vencimentos integraes ousomente com o soldo simples dependedo expressa mourão no parecer prorferido pela junta medica da causa 011origem do mai physico.

Em conferência com o Sr. presi-dente da Republica esteve hontein, átarde, no palácio do Cattete, o depu-tado Irineu Machado.

O Dr. Wenceslâo Braz, presidente•da Republica, resolveu partir paraItajubá a 26 do corrente, data do seuanniversario natalicio, pretendendo

O Sr. ministro da marinha mairdoi* elogiar, cm ordem do dia do es-tado-maior da armada, o capitão dcmar e guerra João Mourão dos San-tos, cx-director da Escola Naval, pelozelo, dedicação c competência admi-nistrativa que revelou no dês empe-nho de suas funeções, pela bem en-tendida energia que. soube imprimirá disciplina naquelle estabelecimento,bem como pelo cuidado e actividadedom que proseguiu nas obras de con-strucção dos edifícios para a escola,na enseada Almirante Baptista dasNeves, completando satisfatoriamen-te toda a sua instalação.

***— *— ¦¦¦ .

O capitão-tenente Tancredo Filie-mont Pontes foi nomeado para exer-cer o cargo de assistente do comman-do da divisão composta do cruzadorRepublica e dos contra-torpedeirosTnpy, Tamoyo e Tymbira.

- -' .i—

Ao Sr. ministro da viação o titularda pasta ;ia guerra pediu que nãoseja embaraçado o transito de offi-

_ J-ight c a cidade.

Falar contra os serviços da Liglit quasinue é malhar em ferro frio. O nosso rc-paro é, por este moti/o', dirigido ao fiscalda Prefeitura junto a esta empreza, fis-crd que julgamos existir,

O serviço do iclçphoriès deixa muito adesejar; o de lu/, e o de .viação são igual-incute irregulares.

A população, que está presa á Lightpor vantajosos contratos que esta obtevedo governo, soffre as maiores imposiçõese não tem outro remedio além do dc su-jeitar-sc a ellas, porque parece que nos¦contratos foi esquecida a cláusula queestabelece a fiscalização do governo.'

Os moradores das ruas Pereira Nunesc Rufino de Almeida e transversaes ti-veram liontem uma surpresa que não foi,.por certo, das mais agradáveis. São cilasservidas pelos bonds de Aldeia Campista,que, subindo pela rua Barão dc Mesquita,entram nas dc Pereira Nunes è Rufinodc Almeida, d'ahi voltando pelo mesmotrajecto.

Pois bem; liontem, á tarde, sem que áresolução da Light precedesse qualqueraviso, o.s bonds mudaram o itinerário devolta, ique passou a ser feito pelo boule-vard Vinlc c Oito de Setembro. Duranteeste tempo, os postes de parada da Lightenchiam-se dc moradores, i-uc queriamvir para a cidade, e só depois dc muitotempo, quando já julgavam que todos oscarros da Light,estavam parados no fimda linha, é que alguns sc animaram a de-mandar este ponto, onde nâo , encontra-ram um só bond.

A resolução da Light foi conhecida aospoucos, 'á proporção que os populares pro-curavam outras linhas de bonds, c não édifficil calcular os aborrecimentos etranstornos que este faeto causou.

Jâ... I

Dentro de alguns dias estarão reuni-dos cm Recife quasi todos os niaioracsda politica dantista.-

O Sr. Manoel Borba', o operoso senhorB-orba, era o unico que faltava. PoisS. Ex. partiu pelo

' Frisia, ante-hontem.Graves assumptos preoccupain os gros-bonnets da situação pernambucana. Porisso decidiram çlles reunir-se algumas ve-zes 110 palácio presidencial de Recife, pa roo estudo do melhor meio de entraremno terreno da politica pratica.

Duas grandes questões põem grave_s nu-vens no horizonte do dantismo rubro. Na-da, portanto, lhes pareceu melhor queuma reunião sob as vistas e os conselhosdo dictador.

O leão do noile vai rugir. Como, nin-guém o sabe ainda. Mas, pelo que sc diz,os dois casos de que sc vão oecupar ospoliticos pernambucanos com mandados pe-lo general Dantas são, cm primeiro lo-gar, o reconhecimento de poderes *. de-pois a suecessão... dc Alexandre.

1. o interessante é que parece maisfácil áquella gente achar um critério parase orientar nos trabalhos do reconheci-mento do que encontrar um homem — queseja precisamente o mais digno — paraser indicado á governança, sem com estaindicação abrir sulcos de dissensões iu-sãnàycis nos dominios da politica ilántis-ta. Falta ainda cerca dc um anno para oactual governador dc Pernambuco deixaro poder; isto, porém, não impede que an-dem os da sua groi assanhados para en-cpiitrár a fórmula'capaz de contentar

"ao"partido"; Agora, sim,'

'c"'.quc "aquillo vaificar mesmo partido.

Affirma-se que nada será decidido poreniquanto, limitando-se o* eardeacs (lodantismo a trocar idéas (dirl_aios melhor,nomes) sobre o magno problema. Mas oque é indisfarçavel é a desconfiança quejá vai reinando nos membros do coneia-vc, cada qual se julgando o mais papa-vel.

E o Sr. Dantas, que sempre profes-sou um grande amor pelas phrases e re-uiiiiisc.iicias históricas, acabará por cri-carnar o papel de Alexandre moribundo,exclamando ao muis digno e apontandoao acaso o dedo designativo.

Para quem apontará esse dedo capri-clioso e autoritário, que tem sido neslesúltimos annos o tutu do povo pernanibu-cano ? Quem será esta victima da illu-são. do poder ?. *, Ninguém o sabe,- por em-quanto1, mas assevera-se que o Sr. Borbaleva cm mente um nome que elle acre-dita geralmente sympathico.

Será o próprio ?

O novo regnlameuto k (np-éria è ii eoutra u

Reiterando ao seu collega da guer-ra o aviso de iS de janeiro findo, oSr. ministro da fazenda pediu queseja restabelecida a guarda das ai-fandegas nos Estados, pela forçafederal, porque tal serviço não pódc

O Sr. ministro da viação assignouhontem unia portaria mandando quefiquem addidos á inspectoria deobras contra as seccas os funeciona-rios dessa repartição que não foramaproveitados na reforma.

Esses funecionarios aguardarão asvagas (|uc se derem nas diversas re-partições do Ministério da Viação,para iiélías serem aproveitados, deaccordo com a lei do orçamento emvigor.

Os demais funecionarios, que con-stituein o novo quadro, não terão no-vas nomeações; cm seus tituios serãofeitas as necessárias apostillas.

— mim ti

Escoln Normal,

Foi noticiado que a Prefeitura recebe-ria. ate o dia 15, isto é, hontem, os re-qtiorimentos para admissão dc alumnas na '

Escola Normal.Ora, houtem, numerosos pais ou luto-

rçs procuraram fazer a entrega dos rc-!querimento:._ mas passaram pelo dissabor •dc encontrar fechada a Prefeitura, bem |assim a Escola Normal. |

Ficaram essas pessoas um tanto pre-'oecupadas com o faclo, julgando que por *c-llc talvez pudessem ser prejudicados os '

interesses das suas filhas ou pupilas. 1. Tal não se dará, por certo, pois os

requerimentos que não puderam ser rc-;cehidos liontem serão, sem a menor du-vida, aceitos depois de amanhã.

Ao seu collega da viação o Sr. mi-nislro da fazenda declarou que nãoha ii.conveniente, algum na adopçãooa proposl . feita pelo directór daEstrada de Ferro Oeste de Minas,sobre a distribuição dos créditos* des--sa estrada, á Delegacia Fiscal emMinas Geraes, sobre o recolhimentoda respectiva renda á mesma delega-cia, decorrendo dessa modificação-,porém, a obrigação, para a alludidacslrada, de remetter cs seu. balançosmensaes e definitivos áquella dele-ga cia.

H0VA6RDEHÃÍÇA OE TOQUES DE CORH[TAO Sr, ministro da guerra mandou ad-

optar definiiii.amcnte, nos corpos doexercito, a ordenança dc toques dc cor-netas, organizada pelo capitão João \fa-noel de Souza Castro, ajudante do i" re-gimento dc infanteria, c, ao mesmo tem-po, elogiar o seu autor, cm vista da im-portancia desse trabalho, que actualmen-te se torna de urgente necessidade, ein jface da remodelação por que tem passadotodos os órgãos do nosso exercito.

Conforme o methodo adoptado pelo ca-pitão Souza Castro no seu trabalho, tem-se um resumido numero de toques que,pela combinação, formam todos os outros inecessários ao serviço de instrucção mili-tar, quer na caserna, ou manobras, quer_o campo de batalha, além dos signaes depresença das autoridades militares.

'A grande vantagem desta ordenançaé ainda bem isetisivel porque, alem domais, sc acha dc accordo com o novoregulamento de continoncia, ultimamenteposto em vigor pelo acteal ministro daguerra.

¦ ou;"í-j

A directoria dc obras do Ministério dalViação já reiuetteu á Imprensa Nacio-•nal, para ser publicado no _>ífliio Offi-ciai, o novo regulamento da Inspectoriadc Obras contra as Seccas, approvado pordecreto 11. 11.47.), de 3 do corrente mez.

¦Pelo novo regulamento, esla repartiçãotem a seu cargo o estudo systematico dascondições meteorológicas, geológicas, to-pographicas e hydrograplricas dc toda zoniassolada pelas seccas c que comprehendaa área norte do paiz, desde o Piauhy até •Minas Geraes, na sua parte scptcntrional.

Além deste estudo, cabem mais a estainspectoria a conservação e reconstitui-ção das florestas, a construçção dè es-tradas dc rodagem c de trilhos, para aifácil commuiiicação entre os Estados vi-ctinuis das seccas, a perfuração de poçostubulares e artezianos c outros trabaJlhos. *

Estes serviços serão executados peliUnião ou por esta juntamente com oiEstados que os requererem, dc accordocom a lei n. 1.396, de 10 de outubrode 1905.

Para que os 'Estados tenham o auxiwlio da União é preciso que provem quésão periodicamente assolados pela secca;que nos orçamentos respectivos são con*•signadas verbas para esse: serviço c qua ."essas "verbas constituem um deposito ts-pecial. 1

Os açudes estão divididos cm tre»classes. A primeira comprehcndc os doío.ooo.ooo dc metros cúbicos de caua»cidade, a segunda, os de 3.000.000 dometros cúbicos e a terceira, os da500.000 metros cúbicos; estas classes sãtf

• de açudes grandes, médios e pequenos.Aos. particulares,; que.em suas .proprie- v

dadrs agrícolas conslruirem açudes poíconta própria, o governo dará preniirisjque estão especificados no novo regubU .*mento.

Os serviços da inspectoria estão di-vididoSiPor uma administração centrai O .por tres .distriatos.

A administração central, com sede ne.Ia cidade, consta dc uma seeção te clinica'e oulra administrativa.

Os distrietos são: 1", comprehcndc oiEstados do Ceará e Piauhy, com sedaem Fortaleza; _', comprei tende os Fs-tados do Rio Cirande do Norte, Paraiiy-ba e 1Pernambuco, com sede em Natal,e 3o, comprehcndc os Estados da Bahia,Alagoas, Sergipe e Minas Geraes, comsédc na Baliia;

A parte do regulamento que diz re» ..speito ao pessoal está de accordo com ojjafefoisecretaria-de Eslado. ',?___!

O inspeetor, que será sempre enicomniissão, será nomeado por decreto;os chefes do seeção, chefes de districto,engenheiros de 1* e 2* classes e os con-duetores dc 1* c 2" classes serão nom-ea-dos por portaria do ministro e os demaiáempregados por portaria do inspeetor.

Cada chefe de districto não poderáservir por mais de tres annos em cadadistricto e, chamado a esta capital, ter .direito aos seus vencimentos, não dc-vendo demorar-sc por mais dc tres me-zes. ¦

Ficam addidos, de accordo com a leide orçamento, todos os empregados nãoaproveitados na reforma, empregados queserão nomeados para as vagas que sc de-irem.

Para os logares dc chefe da seeçãotechnica c chefe da seeção administra»tiva serão nomeados os actuaes sub-inspe-ctor e secretario. Os actuaes chefes daseeção serão nomeados chefes dc distri-ctos. . '¦

O quadro da repartição ficou assimorganizado *.

* Pessoal technico — 1 inspeetor com27:000$; um chefe de seeção technicacom 21:000$; tres chefes dc districto ai18:000$, quatro engenheiros de i* cias-se a 13:200$; quatro engenheiros de 2"classe a 10:800$; oito conduclorcs de -•classe a 71200$; onze conduetores da2o classe a 5:400$; um desenhista de1" classe a 6:000$; quatro• desenhistasde 2™ classe a 4:8oo$, e tres desenhistasdc 3* classe a 3:6oo$ooo.

Pessoal administrativo — Um chefe deseeção administrativa com 13 :8oo$; qua-tro officiaes a 6:000$; sete ico escriptu-rarios a 4:8oo$ ; seis 200 escriptura-rios a 3:600$; sete 300 escriputurarios a3 :ooo$; um meteorologista com 4 :8oo$;tres almoxarifes a 6:000$; seis encarre- V;'gados de deposito a 3:6oo$; um porteirocom 3:000$ e um continuo com réis1:o20$ooo.

Ficam addidos os seguintes funeciona-rios: um chefe topographico, quatro en-genheiros dc 2* classe, cinco conduetoresde 1" classe, quatro conduetores de 2*classe, um desenhista de 1* classe, umdito de 2** classe e tres ditos dc 3* cias-se; quatro pagadores, tres fieis de pa-gador, um escripturario-pagador, quatroencarregados de deposito, oito escriptura-rios, cinco dactylographos, sendo quatrode í* ciasse, e 2 auxiliares metcorolo-gistas.

A economia obtida com o novo regu-lamento é considerável, O quadro antigocustava ao Thesouro 8701770$ e o actual5i4:32o$ooo. Assim, eniquanto não fo-rem aproveitados todos os addidos, cujafolha importa em 2721400$, a economiaserá de 84 :oso$ annuaes; mas, quandoesses empregados forem aproveitados riasvagas que se abrirem, a economia s.rádc 356:45o$ooo annuaes.

As diárias, pelo novo regulamento, sôserão concedidas, quando, a serviço, osfunecionarios se ausentarem das sédes èpela tabela seguinte: inspeetor, 10$; chel*fe dc seeção. 8$; chefes dc districto. 7$',#?*:engenheiros de 1* e 2* classes, 6$, e condu- -g.ctores de 1* e 2* classes, 5$ooo.

"_:: ._•

Xo requerimento do capitão Joa-quim Vieira Ferreira Sobrinho. p>dindo contagem de antiguida-de, oSr. ministro da guerra deu o seguiu-te despacho: "Recorra ao poder j,i-'diciario, querendo",

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1| JULIO ilCOM.-¦¦EU1--.M-Í.--.S DA CATHEDRAL

i A doutrinação cine solore o Credo ini-ciou o anno -passado,' na cathedral, o pa-dre Julio Maria, cujas prédicas tanto etão vivamente interessaram ás uossalclasses sociaes, prosegue desde quarta-feira de cinzas, em segunda serie; e ei-tainos «certos de que a magnificência e a(bellcza dos assumptos, todos relativos áfigura magestosa e imponente de Qhristo,;vão despertar o mesmo enthusiasmo e at-trair a mesma concurrencia.

A doutrinação, que começa amanhi,proséguirá somente aos domingos, ás6 horas da noite; e, para orientação dosnossos leitores, aos quaes procuraremosproporcionar o transtunpto dos discursos,damos o seguinte .programma:

Com a-assistência de 5. Em. o cardealarcebispo, st* realizarão, na cathedral,dur:..nie a quaresma,, as conferências dasegunda serie do Credo,.de conformidadecum o seguinte programou:

1" conferência-—«These-—O credo e asyutlicse da encarnação—iSummario: Oestado do mundo c a opportunidade des-ta pregação; A bellcza da encarnação,antsnío na' csphera da .poesia c da arte; Apossibilidade, seientificamente provada,da encarnação; A conveniência, ao mes-mo tempo divina e humana, da encarna-.ção; A realidade iiistorica da encarnação.

2" conferência—These—O credo e ademonstração histórica da encarnação—Smimiario: A predilecção da nossa épocapela prova histórica; O facto diristão tum'grande erro contemporâneo; Requisi-tos e condições da .prova -histórica; Atriplico realidade histórica dc Jesus«Clir.isto; Mystcrio ineffavcl.

.1" conferência—Tihcse—O credo "e

aanalyse experimental da encarnação—Summario: O facto c a analyse do facto;O grande .principio da sciencia experi-mental; Jesus Cliristo e a sua doutrina;Tres singularidades na doutrina de Jesus¦Chr.isto; Um milagre maior que todos osoutros milagres.

4n conferência—These—O credo e apsycholoiiia da encarnação—Sunimario:iDnpuy, Stííiúss c Rcnán; O que Jesus'Christo afunilou de si próprio; A affir-mação e a acção de Jesus Òiristo; O es-pinto,- o caracter t- o coração dé Jesus¦Christo; Triplico ínystcrio, que só JesusChristo explica.

5a conferência—These—O credo e acooperação da virgem para o primeirofim da cncur.iiação—iSitmuinríó :0 credo cduas grandes heresias; Tríplice fim douniverso; O Christo c a Virgem; Os mys-terios da Virgem; Mãi dc Deus.

6.i conferência—These—O credo c a Icooperação da Virgem para o segundo jfim da cncariiiição—Summario: O duplofim da encarnação; O Christo e a Vir-gem ; A missão co-redemptora da Virgem; 'A devoção ii, Virgem; Mãi dos homens", j

;* coiuferciiciíi—These—O credo c oVcus-hoincm—Summ.-.rio: A fé e a razãomo ihysrério da encarnação; Uma noçãonecessária; Comparação c analogias; Du-pia lei universal; Um Deus que não é ho-mi'ni.

8* es ultima conferência—These—Ocredo e o liomcm-Deus—Summuríc: Anossa época e a incredulidade; Razõesgeraes da incredulidade; A incredulidadee Jesus 'Christo'; Motivos especiaes di in-crt-.-lulidade; Um homem que não é Deus.

tomo no anno antecedente, o Revnio.monsenhor Pio, cura da cathedral, resol'-veti dividir o recinto do templo em logaripara os honn tis c logar para as senhoras.

mento, Luiz Miguel Bastos, Alcibia-cies José Gonçalves e Manoel Anto-nio <lo Espirito Santo e de 4" classeHerciiio Vaz Torres, Carlos GralhaFilho, Josó Pavolido, PergentinoDias Pereira c Custodio dos AnjosSouto.

Quarto grupo — A operário de2* classe, o de 3* Laurindo dos AnjosSouto; de 3* classe, o -de 4* Pedrode Assumpçao; a de 4*, o de 5* JoséFrancisco da Veiga; a de 5* classe,o aprendiz de 1* Honorio Ferreira«dos Santos; a auxiliar de 1* classe,o de 2* Oscar Furtado da Rooha; aauxiliar de 2*, o de- 3* HildebrandoVieira .Serpa; a auxiliares de 3', 03de 4* Heitor José Chaves e NestorAlves Ventura; a auxiliares de 4",os de 5* Nabor Faria de Mello e Ma-noel Antônio dos Santos, e a auxiliarde s" classe, o aprendiz AbelardoCaubicuri.

Quinto grupo — A aprendiz de 4*classe, o tle 5* Antônio José Ignacio.

Gabinete de desenho — A operáriodc 3"' classe, o de 4" João Ossola. _Escriptorio technico — A auxiliardc 1" classe, o de 2* João Gomes Car-neiro de Albuquerque.

0 iiÉiito da tea k iá

ELfilpS 1)0 PIAUHYO coiuiuaiidantc Armando Burlamaqui

coininunica-iios o seguinte telegramma:"Parnahyba, 13 — Como amigo coro-nel Jonas Correia votei cliapas scisãoconservadora suffragando vosso nomeDr. Correia. Minha lealdade amigos con-

| spirou contra minha .humilde pessoa, as-sim fui amarrado em minha casa 12 ho-ras, na noite dc 6 do corrente, depois deter a casa cercada por força policial, deordein capitão Antônio "Mello, comman-dante destacamento esta cidade, invadin-do soldados policia, embora nenhum cri-me tenha praticado. Minha casa foi va-

1 rejada até o quarto onde estava minha.esposa trajes dormir com meus .filhinhos.

; Telcgraphei governador pedindo provi-. dencias, garantias que não forani dadus

Levo este odioso facto vosso conheci-mento para solicitar presidente da Repu-blica garantias, fazendo publico para queo povo capital paiz fique conhecendo bor-tores aqui praticados pela situação do-minante — Antônio Carlindo Araujo."

*

\f"

Economia e finanças.Essa interessante publicação, diri-

gida pelos Srs. Américo Veiga & C,e dedicada a questões econômicas efinanceiras, teve -distribuído hontemo seu numero 9- Tendo como redaclo-res os Srs. senador Francisco Gly-cerio e deputados Antônio Carlos,Írineu Machado, Octavio Mangabeirae otiiros, a revista apresenta-se nessaedição, como nas precedentes, repleta«de noticias e de bons artigos refe»rentes ás mais momentosas questõesde commercio, de agricultura e dasindustrias nacionaes.

FAUNA -K CARTUCHOSrKOMOÇõES Np/ÓPJSBÀIUADO

Na fabrica de cartuchos e artefa-ctos de guerra foram feitas as se-girntes promoções:

Primeiro grupo — A operários de4" classe, os dc 5a Affonso FerreiraCampos e Carlos da Silva Amaral; aoperário de 5" classe, o auxiliar de1" João Gualbérto Ferreira; a auxi-liar de 2' classe, 0 de 3* Pedro Au-gusto da Costa Braga; a auxiliar de3" classe, ísaias Malthison Teixeirac Braziliense Ferreira Borges; a au-xiliares de 4" classe, os de jj" JoséPinto da Motta e Olympio de Alinei-da, e a auxiliares de 5" classe, osaprendizes sem vencimentos João Au-gusto e Leandro Ferreira da Silva.

l*'orani admittidos como operário«de s" classe Arthur Calazans da Silvac como auxiliar de 2" Alfredo Fer-reira Dias, ambos carpinteiros.

Segundo grupo — A operário de-i' classe, o de 3" Cliristino GomesPinheiro; .1 de 3* classe, o de.4'* José

.Theodoro de Carvalho; a de 5*'classe, o aprendiz de i- Vicente de-Abreu Teixeira; a aprendiz dc C.classe, o de a" Arminio Paulo de iAzcvclu, a auxiliares de 2" clas.se.-os de 3* José Vital Timolheo. Luizdos, Santos e Sebastião Felix; aaprendizes de 2" classe, os de 41 Fir-i.Tiiiio Tinto «le Azevedo. Jqviiiiáno

kJ;:( inibo Teixeira, Sebastião dc Car-Váüit). e Ein ilio José dos Santos, e a.ím\; i lia res de 3* classe, os de 4" JoséAntunes da Silva e Henrique Leite

Vaseoncellos, a auxiliares dc 4*SHíissé. os de 5" Luiz Domingues Mas-*can-ifhas e Joaquim Ferreira, e a au--•¦ii-i.yi-s de 5" classe, os aprendizes£'-:«* vencimentos Euclides Nunes doNascimento, losé da Silva, Álvaro-<H«s Santos e Xelson Terra Palha.

-Foram admittidos como auxiliaresõt _y classe Josino Pcdroso do Nasci-

A chapa a\o P. R. M.

A propósito, da chapa "para a câmara es-

tadoal dc Minas, que publicamos na sc-cção respectiva, recebemos de Minas oseguinte:

"Esta, emfim, publicada a chapa de se-nadores e deputados ao Congresso minei-ro, em cuja organização a commissão ex-ecutiva poz todo o cuidado, escolhendopara tão elevada investidura os mais di-gnos c mais cheios de serviços ao partido,c cujos nomes vinham, de ha muito, au-reolados pelo prestigio, que só possuemos homens de talento e de virtudes nãocommuns.

A chapa podo não ter agradado a todos,mas isso é muita exigência por parte de¦indivíduos eternamente descontentes, quesuppõem ser a politica uma çaró cie degeometria cm que sc demonstra tudopor a -j- b.

A coherencia, a fidulidade aos princípios,a. firmeza dc convicções, e tantas outrasvirtudes que enaltecem e engrandecem ospoliticos acluaes, foram, sem duvida algu-ma, as credenciaes com que se apresenta-ram á digna commissão executiva os no-vos christãos, que para a felicidade gerale paz da faniilia mineira voltaram ao calmoe rt-niansoso aprisco do P. R. M.

A chapa do .partido situacionista é ad-miravcl dc previdência e sabedoria. Con-ciliou todos os mineiras, unificando-osnum só e unico.pensamento. — o da pazduradoura dos habitantes deste grandeEstado.

E' verdade que, sob aquelle pavilhão, tan-tas vezes victorioso, como aconteceu ain-da agora, no pleito de -_o Ae janeiro, seabrigam civüisi; s, libèraes, niutiai-chistas,etc, etc. Os interesses supremas d.t Va-tria assim o exigem neste momento deangustia e dc aperturas financeiras. Aodemais, forani respeitados todos os pon-tos cardènes do programma dos chefes daNação c do Estado, quanto á representa-ção das minorias. E' unia perfidia dizerque as chapas forani apresentadas com-plutas, embora para cada districto ve-nham oito nomes. O boletim da commis-são explica admiravclmente essa coisa, ecom uma lógica capaz de conVenct-r umfrade dt- pedra.

I.eiamos o que diz aquelle documentoprecioso:•¦Ri-t-ominendando oito nomes para ca-da districto eleitoral, a commissão .ex-ecutiva uão contraria o prograiunia doseminentes conipairicios e illustres corre-ligion.-irios a quem forain, cm boa hora,confiados os destinos da Republica e doKstado, com relação á representação dasttiiriòpias'. Efft-ctivaniente, a representaçãoda minoria, como sc tem verificado porvezes no nosso Estado, não depende daapresentação dc lista 011 de chapa incom-plt-la", por parte da maioria. Desde queella seja ponderável, cur.- possua os tirc-s-sarios elementos para eleger, verá triiim-plíanle o numero de seus candidatos, quecorresponder á sua força eleitoral, comoacontece em toda a parle onde se fazemelciefies por escrutínio d» lista, como sue-c-leu com o Sr. Irim-u Machado, paranão nos referirmos a outros casos ante-riores no terceiro districlo federal, poroceasião da eleição da ultima legislatura.

O que a comniissão executiva não pôdec não drve c fazer surgir iimà opinião ar-tificial. é inventar uma opposição que nãoexiste contra as siluaçiics federal e es-tiídoal, de vez que as dissidências locaes—a não sci-eni insignificantes grupos ra-dic.iês; nn i.nissimos municipios --per-tentem ao siltlácioilisiíio estadoal, como scverifica cm lodo o Estado. I-". se, porv.cn-:'ura, a comniissão e.-c-iutiva eslá eiu-aua-da, se realmente existe no Estado umaopposição ponderável, esta que se pro-hlincic nas urnas, onde encontrará iodasas fiaraiilias para o scu voto. porque, fe-lizuirnle. em Minas, í respeitada a von-tade eleitoral."

Leiam è rcleiani bem esses dois períodosda respeitável pastoral dos bispos do par-tido republicano mineiro, a cuja sombraMinas vai num progresso deslumbrante,mormente cm matéria eleitoral e purezados tunas, sabendo todos honrar os com-pioinissos assumidos.

A chapa, que, seja dito de passagem eseriamente, conta alguns elementos de va-Ior, está, einfiin, organizada, o que querdizer eleita.

Mais de espaço nos iremos referindo aincidentes motivados pela apresentaçãodos nomes dos novos pais da pátria mi-neira, accentuando então como se acha,cada vez mais forte e coht-so, o partidorepublicano situacionista."

Por motivo dos incidentes occorridosentre o Dr. Ennes de Souza, director dáCasa da

"Moeda, c a comniissão designa-

da pelo Sr. ministro da fazenda para in-speccionar áquella repartição, ha diaspassados, o mesmo engenheiro dirigiu ácongregação da Escola Polytechnica, deque faz parte, e ao Club de Engenharia,os officios que publicamos adiante e cujacópia nos,foi enviada:

"Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de1915 — Exmo. Sr. presidente e maismembros da congregação da Escola Poly-technica do Rio de Janeiro — Ha trintae quatro annos professor cathedratico.demctallurgia e tendo oecupado interina-mente outras cadeiras (de construcção,de hydraulica e de estradas c pontes)dessa elevada instituição dc ensino toch-nico do Brazil, tendo dirigido ha pertode treze annos, ininterruptamente, à Casada Moeda, no império e na Republica,tenho a honra de convidar os meus di-gnos pares para uma visita profissionala esta repartição do Estado, cujo art. 1°dos estatutos que a regem estabelece oseguinte: '" • ¦

A Casa da Moeda, estabelecimentotechnico destinado ao fabrico de moedas*"e medalhas, apólices, notas e «bilhetesdo Thesouro, -fórmulas do imoisto deconsumo e quaesquer outros trabalhos au-torizados pelo governo, será dirigida porum profissional dispondo das indispen-saveis habilitações scienti ficas e teclihi-cas, immediatamente sujeito ao ministroda fazenda."

Essa visita, para mim, de todo o pontode vista honrosa, não poderá-ientjo r.trapreciada no maif r.ito grão pela» a)*ôspoderes da Repiotilicn. <ò.-.-i quaes £ esteestabelecimento dependente, como repar-tição official, pela manifestação indivi-dual ou collectiva de uma escola supe-rior de onde tem saido o maior numerode '¦ engenheiros brazileiros, incluindo asmais notáveis stiminidades da engenharianacional.

«Com a mais alta consideração — DtVV. FjEx. collega e amÍRO venerador eohrigado — Dr. Ennes de Sousa, dire-cto-,-.';"Rio de Janeiro, 12 de fevereiro dc1915 —¦ Exmo. Sr. presidente e maismembros do conselho director do Club deEngènhaíi;! — Como membro do conser

i lho director de?se egrectio instituto lech-nico nacional, universalmente considera-dn. ,le une-, sou sócio ha mais de 32 annos,tc.nho a honra dc convidai- cs meus di-gnos collegas para iinia.visita profissional;i CfWi da Moeda, que tenho a vantagem ;dc dirigir, sendo esta repartição um esta--1bólççinieiltó superior do Estado, cujo '¦ ar- 'tigo o" dos estatutos que o rege assimo qualifica:" -V Casa da Moeda, çstíibèléciihcnlo.ete."

Essa visita, para mim de todo o pontodesejável, só poderá ser agraÜâvêi aosaltos poderes da Republica, pela manifes-tação da opinião da niáis elevada asso-ciação technica do Brazil, como soe ser oClub de ¦Euii-i-nharia.

Com a mais alta consideração, conso-cio leal é dedicado amigo —• Dr. Iznnesde Souza, direotor." -5

INUNDAÇÕES NA ITÁLIA

ROMA, 15.As agitas do Tibre attingem a mais

de 14 metros- de altura.Algumas casas construídas nas

margens do rio estão com as paredesf-cn didas.

Nos logares mai.*- baixos, como aPonte do Risorgimento, o cáes deSanto Ângelo,.o Borgo Pio e o Bor-go Vecchio, a inundação é completa.

Um telegramma de Orte annuncia,porém, que a enchente do Tibre di-minue e o tempo melhora, esperan-do-se que até amanhã as águas bai-xem nesta capital.

O rei Victor Manoel visitou, emautomóvel, os bairros inundados.

(Serviço do Pais.)

frou um desordeiro, ciue lhe passou opeior dos trotes. Principiou pedindoum pouco de pimenta, não querendopagal-a, com o ciue o negociante nãoconcordou.

D'ahi surgiu uma curta discussão,no fim da qual o desordeiro.sacou deuma faca, ontrando a desafiar céos eterra.

Houve um pequeno eonflicto, quesô terminou qua-ndo o desordeiro re-solveu fufrir.

Já então havia -tres pessoas feri-das por faca: o negociante Vaz, umempregado .deste de nome Manoel Pe-reira e o baleiro Bernárdino' Kernan-des, residente ft rua Nossa Senhorade Copacabana n. 812. •

Todos foram medicados na Assis-tencia Municipal.- recolhéndo-se de-pois üs' respectivas residências.

A policia do 7o districto abriu in-querito a respeito.

.»»«r\-r. "•••a'-**--

O BEEFForam abatidos hontem no matadouro

dc Sauia Cruz para o consumo desta ca-pitai o seguinte: 539 bovinos, 212 porcos,46 carneiros e 36 vitelas, sendo de Du-risch & C, 13 bovinos; dc Peixoto <S-Castro, 4S boyinòS; dc Cândido Espino-Ia de Mello; ,\7 toovinos e 22 porcos; daCompanhia Pasto: il Sul Mineira, 88 bp-viiks; da Oóslc de Minas, 31 bovinos;dc Alexandre Vigorito Sobrinho. 15 bo-vinos; de Lopes cr C, 32 bovinos; deFrancisco Vieira Goulart, 53 bovinos, 20porcos, seis vitelas; e 13 carneiros; deA. Mendes, 50 bovinos t- 16 porcos; de-Olivei:a Irmãos Sr C, cinco bovinos. 110porcos t- 17 oitclas; de Pimenta & Ville-Ia, 40 «bovinos e nove carneiros; de Sil-veira Thomaz. ^11 bovinos; de Santos &Fontes, 17 porcoi e sete carneiros; deUnia Tavares ir C, 71 bovinos, 27 por-cos, 17 carneiros e quatro vitelas, c deRocha <S- Ferreira, -o; bo'. inos e seis vi-telas.¦_

Rejeitados, 12 SI43I4 bovinos, 12 por-cg:í 0 tres \ Ílchts.

Foram vendidos cm Sanla Cruz: 32bovinos, e 114 com 6.430 kilos.

Ehl S. Diogo venderanise: 40*! bovinose i|4 iiS, com 119.0JJ kilos; 200 por-eos com 12.071 kilos; 46 carneiros, com.Soió kilos. t- 33 vitelas eom 2.--03 kilos.

Vigoraram em S. Diogo os segunitespreços:

Bovinos, a Stóoo; porcos, de ?8oo aií; carneiros, dc i$40o 3 2$, e vitelas, de?!<oo a i?ooo.

—.,., j ___.hs nsslgnntnroa do "Pnlz." portei»

fer (oiiiiidns cin liimlqticr época', tor»iiiln-iuOò sempre 0111 .11 do março, :;•;do .iiinlii, ÜO do 'Setembro e> 81 de do»zsinioro.

CENTRAL Dl BBÍZILO QUK É O NOVO KKGUIiAMKNTO

KM KLAliOKAÇÃO

(Continuação)São attribuiçCes" do ajudante do

movimento, secundado por uni inspe-ctor:

O estudo, organizaij-üo e fiscaliza-(;5o dos horários, de accordo com nsíti^truecões dó sub-director, propnn-do, quando julgar Justificado, alto-ragCüs mos horários em visor.

A distribuição do material rodante,segundo as necessidades do serviçodn trafego, do modo a obter a suamáxima utilização.

A fiscalização dos trens de merca-doritts. tendo em vista sua composi-ção c carga normal, de accordo comatabela dus unidades de tracção, capa-cidade o resistência dos vagões, pro-pondo ao sob-diroctor a responsabili-dado do pessoal da estrada culpadode duiiinificações, excesso e máo car-regainento de vagões e excesso de lo-tação de trens.

Auxiliar o attc-iider aos serviços datracção, 110 sentido de tirar-se o me-lhor rendimento dns iriachirias de quopossam dispor os depósitos da loco-moção.

Manter o asseio do material rodan-te, entregue aó trafego, c dos respe-ativos abrigos.

Manter pçssóiU apropriado, nas es-tações tei-ininaes, para a meticulosalimpeza diária dos carros de luxo erestaurantes e dos seus pertences, re-coliendo-os c entregando-os ao servi-ço do trafego e da locomoção me-diante caderneta c recibo, visado porõriipr.egados de responsabilidade.

Organizar o serviço de limpeza elavagem dos carros, propondo as me-didas necessárias para que tal serviçose fàen.' com rapidez e sevn atropelo,em linhas exclusivamente destinadasa tal fim.

O processo das irregularidades quese derem no serviço a seu cargo, to-mando as providencias precisas parasanal-as ou propondo ao sub-directoras quu não estiverem na sua alçada.

A distribuição do pessoal dos trens,de conformidade com a escala e oshorários approvados e a arrecadaçãocios objectos necessários ao serviçodtos trens.

APANHOU DE VERDADERenato Ferreira Silva, empregado

1110 -Banco Inglez e residente ã, tra-| vossa Silva Hayão n. 8, havia achado; um bom meio cie se divertir economi-j t-uineiHc: arranjou um lápis, envol-| vi-u-u num lenço e, íazendo-o de lan-| (:•(.-perfumes, fingia que bisnugava ás: moças, divertindo-se immensamentei cum o medo que csttts tinham do que

não existia.Com esse fingimento arranjou elle

1 apanhar algumas bengaladas, das au-thentieas, pois que éncontrou-se como alumno da" Escola de Guerra Ale-xandre Magno de Moraes; o qual não

I gostando de ver uma moça quo ia ao! s«eu braço ludibriada, pelo lápis que| Renato tinha c-m mão, uggrédiu oi carnavalesco. partlndo-Jho a cabeça.

Foi, por isso, preso pela policia do, .A distrlctQ. por se ter o lucto pas-sado na rua lliuli.ii.ick Lobo.

O ferido i*ecé1;òu curativos na As-sistencia Municipal.

DESASTRE DEAUTOMOVEL»UAS PKSSOAS colthiías

Até & noite de hontem, 03 desastresnão têm, felizmente, correspondido aogrande movimento da.cidade.

Pelo menos tém ficado muito aquea*dos que oocoweram nos ultimos car-navaos.

Ainda assim um outro caso appa-receu, e, dentre elles, um dos' ma'sexplicáveis foi o que occorreu as pri-mclras horas da tarde, na rua «loCattete.

Por ahi passava o automóvel 1111-mero 1.621, dirigido pelo "chauffeur"'Manoel Francisco Carreiro quando unigrando grupo de pessoas, inadlvertl-damente atravessou a rua. O "chauf-feur" businou, procurou, mesmo, Ac-ter o vehieulo. Houve at.rapalhação,correndo uns para tvm lado.o outrospara outro. Afinal o auto colheu duaspessoas: o portuguèz F.mygdio de Al-meida, de Si nhrios de idade, resi-dente na rua Miramar n. 18, e a me-nor Maria ltibeiro, de oito annos, fi-lha do Sr. Augusto ltibeiro, moradorá rua Tavares Bastos n. G7.

A menor recebeu apenas contusões,o rnesmo niio uconlocendo com Em»,gdib, que teve o brar-o esquerdo par-tido. *

A policia cio fi" districto prendeu o"cl)iuiffeui-" em flãgránlf.", priiriden-ciando para que ns feridos fossemmedicados na Assistc-neia Municipa'.,do onde se recolheram ús respectivasresidências.

MAIS UMCASO SUSPEITO

MORTE NO HOSPITAL — ABORTOPROVOCADO ?

Na Santa Casa falleceu hontem umasenhora, sobre cuja morte levantou-selogo em seguida, uma.grave suspeita,tal como a de ter sido áquella fatall-dade uma conseqüência de uma provo-cação de aborto, casos esses que já sevão tornando assustadoree, e que, cer-tamente, alarmariam qualquer cidadeonde o carnaval não fosse a unica'Prèoccupação seria.

A creatura em volta dé cujo cadáverse vai desenrolar mate; este caso, eraD. Arlinda Coelho, tinha 27 annos deidade, era branca e residia na ruaTheophilo Ottoni n. 38.'

Essa senhora, que era caiada com oSr. Francisco Coelho, empregado docommercio, principiou a se sentir malestes ultimos dias, pelo que seu mari--do chamou o Dr. Gonçalves Cruz, quetem escriptorio á mesma rua n. 113.

A referida senhora tinha uma gran-dê hemorrhagia, sendo neste sentidomedicada pelo referido facultativo.

Este, porém, e ahi é que o casoprincipia a se tornar, anormal, semquo se saiba porquê, e provável-mente por não querèr*otriar. a respon-eabilldade de certas coi&isi,' iifio- maisfoi ver a doente, de'sortoqiie, comoo estado desta se aggravasse conti-nuamente, o seu marido'se viu obri-gado a chamar a' Assistência Munici-pai, que a medicou e transportoupara a Santa Casa, pois tralava-se deum caso muito grave. ¦*

D. Arlinda deu entrada no hospRal,na 'noito de ante-hontem e o seu esta-do desde então não cessou de peiorar,até que hontem á larde u infeliz se-nhora veiu a lallecei*. - ¦'¦

Os Drs. Vieira Souto e Edgard Fi-gueiras não tendo podido, até entãoformar uma opinião a respeito do malque atacara D. Arlinda, recusaram-sea passar o attestado, sendo por isso,removido o cadáver da infeliz senho-ra para o Necrotério, onde hoje de-verá ser autupisado. -

Quando o Sr. Francisco Coelho,que ê empregado da fabrica de tintaspara calçado, á rua do Senado n. 112,soube que sua senhora ia ser auto-psiada, procurou únpedil-o, ;u> que foilogo attiiliuida má intenção, o que,afinal, pôde ser falso, pois esse seugesto é muito natural, não «sendo agra-davel a ninguém ver retalhar o cada-ver dc uni ente que se estima. '

Hoje será ctft-cluadp. a' autópsia e,conforme o seu resultado, a policia do1" districto orientará 0 inquérito, quehoje deverá ser aberto.

ATROPELADA POR UMA CARROÇANA PKAÇA ON/J2 DK JUNHO

Rosaria Maria da Conceição, preta,de 2G annos, residente á rua Barãode S. Felix n. 230, ao atravessar apraça Onze de Junho,'foi atropeladae colhida por uma carroça, ficandocom a rotula esquerda fracturada.

Depois de socworrida pela Assis-tencia Publica íoi internada na SantaCasa da Misericórdia, em estado gra-vissimo.

A policia do 14° districlo teve scien-cia do facto e providenciou, como sefez necessário, sem ter, uo entanto,a felicidade de prender o desastradocarroceiro.

0s allemães oecupam parf-á-fl\ousson, na Loreoa— $U operações ausfro-allemãs corifra osrussos continuam com suecesso vario —Invasão de albaneses no Montenegro—Qu-álielmo perrero julga que o povo italianoobrigará a intervenção contra a Áustria.

¦•?*•»-

DGIS CONFLECTOS

LulZ Vaz estava hontem. á tarde,na porta de suo quitanda, â rua flui-marães Caipora 11. ,2, cm Copaeiibu-na, esperando que os mascarais pas-ISLÜsem-lhe um note, quando ali 111-

NAS KUAS DO NiòNCIO 1-i SILVARABKLLO

Vários indivíduos desclassificados,ciue enchiam a.rua dò Núncio, hon-tem, ás 4 horas da manhã, armaramum serio conliiclo ali, do qual rcsul-tou sairem feridos: Octavio Pereira,residente á rua Gosta Lc-i>o n. 107,com uma navalhada ho ante-braço es-querdo, e Seraphlm Dias Braga, tam-bem com uma navalhada na mão es-querda.

Ambos foram medicados pela Assis-tencia PübFoa ó recoihi\ram-so ásruas respectivas residências.

A policia do 4" districto Cçmou co-nheclmento do_factc. mas não conse-guiu deitar ns mãos nos navalhls-tas.

Na rua Silva Rabello, na estação doMeyer, tambem houve um eonflicto.

A policia do 19° districto üoubedelle horas depois e por isso não con-seguiu prender os turbulentos.

Entre os feridos, figurou AntônioOunha da Rocha, residente ã rua SilvaPinto ri. 89, que ficou gravementeferido cm muitas partes do corpo.

A Assistência Publica compareceuao local e levou Antônio para o PostoCentral, onde o medicou conveniente-mente, lnternándò-o depois no lios-pitai da Santa Casa da Misericórdia.

Pelo Sr. ministro da guerra íoi ap-Iirova«Ja a tabela dc forraüCin a dia-trilmir-se ás unidades do exercito erepartições e estabelecituentos uiili-tares em 1915.

Haverá mais um povo empenhadona grande conflagração?..Parece quesim.

Telegrammas de liontem c de ante-hontem referem quo um numeroconsiderável de albanezes penetrouem território servio, atravessando asfronteiras, próximo a Prizrend.Accresccnta-se que, tomados de sur-presa, 03 servios foram obrigados arecuar, continuando os invasores a.ítvançar.

O pequejio reino tia Albânia, consti-tuido depois cia dupla conflagraçãoballácunlca, ainda não soube o qúc éa paz'. Deram-lhe um rei que só ofoi para enfrentar 'varias revoluçõese repelllr outras tantas invasões, nasquaes tomaram parte saliente os epi-rotas. Por fim, o principe de Wlèdlesolveu abandonar o vseu throno * evoltar para os seus primitivos do-mlnlos, os que herdara dos seus ante-passados.

Ha muitos annos que a influenciaaustríaca se. fazia sentir nessa ex-provincia do império turco,' transfor-madà cm l-eiiio incleperidente maispara eiicraval-o onero a Grécia, de mnlado o Montenegro e a Servia do ou-tro, diminuindo assim, -dessa exten-são! de terras, o crescimento dessestres reinos cfüe haviam saido victu-rioáps da guerra em que se tinhamempenhado.

Continuando, como é de esperar,a fazer-se sentir essa influencia, na-da ha de estranhar que a Albâniaquizesso agora contribuir com as suasforças, embora diminutas, para darcombate á Servia, auxiliando a Aus-tria. na sua campanha contra essereino.

Até a hora em. quo escrevemosestas linhas só havíamos recebido rseguinte communicado official, emtelegrammas recebidos pela legaçãofrànceza:

PARIS, 14 — No dia 18, a iiitillie-Ha Inimiga bombardeou NieiipoitBni-ns o ns trinclicirns estabelecidas pelos.*iilliuclos, na Dime c cm Yjires. A acçãotia arliilieria jnimiga foi rebatida.

A artilheria frànceza Ac grosso cnll-bro atlingiit a -•gare" cli» loyou Jíoyon.

A cidade d© Kelm* foi boiubnnlea-ila dc novo.

Avançaram foroos allemãs én.i iii-rct*ç5o 110 Si«;mil de 13. Xou, a nordestede jPont-á-Noiisson, c pelo valle do-riòLaucli, 1111 Alta Alsacia.. ;...."

PAUIS, 15. — No dln 11 as tropa»francc/.ns nrrebataram ao inimigo,cm uma dislu-ncia dc duzi-nlo.s c ein-coenta metros, a trinciicini que elleretnbelcccriti na entrada JSeiliiinoa-Bnssés.

Keiihldo oanhoncio ua i-egino de.Pene, nos arredores (le Albert, enlreAvre e o Olse, uns cercanias de Noi.*--sótia, cm Veriicuil, ao norte do Aisiic,entre Vailly c Craontie.

Na Argonne, para os lados de Ba-Salelle e Marie Therese, a lucln cou-linúii vivíssima. •

Nu Lorcnn, o inlmig-o, depois ile re-pellir a nossa vaugitartla, conseguiuoecupar a altura do signal Lon, o aaldeia de Norrey. Graças a um eontrii-ataque, foi rejielliilo até ás encostasnorte Uo signa], onde se iiiiintere aiu-cl:i em alguns elementos tio niiiilicli-as.

Nos Vosges, a ol'1'eiisivii allema qnese aeceutinira nas duas marivens ilorio I.aiich, não proseguiu liontem naninrgcin sul, omle o liiimigo se liini-ton a bombardear as posições friuiee-zas. Na margem norle os nllcmfics eon-tiiiunm detidos cm frente á nossa li-nlin avançada."

As operações no oceidenteeuropeu

P-VBIS, 15.

Communieiido offieinl, das 11 lio-ras da noite:

"Nu Bélgica, enlre o Oisc e.o Ais-ne, e nn região de Cliiiinpiigiie. liou-ve, durante as idtiiiius 21 liorus, foi'-tes duelos ile arliilieria.

Na I.orenii dirigimos iim eoiura-ataque ao inimigo.

Os allemães assenliorearam-se deNorrey, na região de l^nt-ú-Alous-son, mas as nossas tropas esforçam-se por ilesnlojal-os iVali.

A batalha eoiiiiuún.

PARIS, 15.

Cominuuíeiido ofrieiid das S horasda tarde:

"Na Bélgica, na região ila GrandeDuna, n nossa artilhei-la eanhoiieou edestruiu, em parte, os movtelros ull-i-mães.

Nu Argonne, para Ow lados de Bu-gateHe e Murie-Therose, a lucta pro-segue encarniçada, de trincliiiru ati-iiiehelrn.

i:m Xlnliiiicoui t eonlIviMiuis uniataque tentado pêlos nllcmãés.

-.Na Iiorenn, .0 Inimigo eonségiifu1'endèr a nossa vangiiiiriln, e ocçiip.tvNorrôy, mas não tardou ii ser rcpi'-lido pelo nosso conirn-ntaque, alé fisfal.dlú* nOrle do Signiil, onde os nlK-mães se mantêm ainda em alguns t-!c-mentos de trincheiras,.

Nos Vosges. a offi-ilslvn iillemi,nas duas margens do T.iiui-li não proseguiu liontem; o inimigo limitou-sea i-onhoneiir a margeio norte tio rioOs allemães continuam püralysàdOsi(lianli: das nossas linha*, nvaiiçnd!1.1*

Os nossos "skieurs" exeetilariim.sob uma tempestade de neve. brillia-i-tissimo contra-ataque uns fnldus deT.angonfollekopf.

(Serviço do "Paiz".)

Declarações do ministro dasfinanças

LONDRES, 15.

O ministro das finanças declarouhoje na Câmara dos Coinmuns queas despezas da guerra dos' allia-dos,nos doze mezes de 1915, serão dédois biiliões esterlinos. * ~

Sr. Lloyd George aceresoentouque a Inglaterra, com o siulples reii-dimento dos seus capitães emprega-dos no estrangeiro, pôde folgada-mente custear a guerra pelo espaçode. cinco anuos. A França dispunhailo capital necessário para fazer faceás despezas de dois a tres annos dcguerra, no minimo. Quanto á Rússia,muito embora prodigiosamente ricade recursos naturaes, o Sr. .LloydGeorge reconhece que a sua situaçãofinanceira não se pôde comparar comas dos outros dois aluados.

O ministro terminou communican-do que na conferência que tiveramem. Paris os ministros das finançasdas tres potências aluadas ficou as-sentado que não será emittido o etn-prestimo coiiiintint, cm que se pensoua principio.

Depois do Si-, Lloyd George falouò Sr. Cluirchill, primeiro lord do Al-mirantado, que levou ao conhecimen-lo da Câmara que os aluados estãoconcertando novas medidas pára im-pedir que á Allemanha continue aimportar viveres a bordo de naviosneutros.

(Serviço do Pais.)

Apprehensão de um carre-gamento

COPENHAGUE, 15.

A bordo do paquete Carmen acabade ser apprcliendido importante car-regàménto de cobre, acondicionadoem barriças rotuladas como contendoassucar e consignado a uma firmaallema.

O expedidor da mercadoria e ocommandante do Carmen estão deti-düS.

PETROGRADO, 15.

O czar regressou hoie á residênciaimperial de Tsarskoc-.Selo.

(Serviço do Pai.:.)

Uma nota ao departaniento«••:: de Estaido

WASHINGTON, 15.

O conde de Bcrnstorff apresentouhoje ao departamentodo Estado umanota in'formando que a Allemanhaestá disposta a desistir do intento deatacar os navios mercantes inglc/.es,desde que a Inglaterra sc compro-metia por sua vez a não embaraçaro transporte marítimo de viveres des-linados ás populações civis da Alie-manha, ¦•••"' - "

(Serviço do Pais.)'

Acção da esquadra austríacaCETTTNHE, 15.

A esquadra aíiStriacá saiu hontemdo golfo de Cai taro e começou.' :\bombardear o porto de Aniivari,.

Sobre a cidade de Kicka. onde rc-sitléni os solieráiios do .Monteiiegr«:o,tambem hotiteu! voaram diversos ae-roplanòs austriacos, de onde foramarremessadas muitas bombas.

(Serviço do Pais.)A campanha da RússiaPEfROGKWDO. 15.Um cominuriiçado official do esta-

do-maior . do exercito annuncia queestão empenhados siuigféiltQS com-bates cm varies pomos da linha ¦debatalha, )irincipalni'.-!ue na região deI.ick, onde as tropas nissas tiveramde operar lijji-irò recuo, devido, ásuiierioridadc das força*; inimigas. .

A «balalha cotiliiutíl violetitissiüia.Temos.feito iiiii)iero„-os jorisiotici-

ros." __ ,.LONDRES, T5. "

O Daily Mail publica um lelegram-ma do seu correspondente era Petro-.grado conmmnieaiido que os russosesta fortificando a cidade de Czer-novitz, capital da l-!iikoviiiá.

O mesmo telegramma accresccntaque as tropas dò czar fizeram saltaras pontes du rio Scrcth, que conti-nua sob o domínio dos austriacos.

(Serviço do Pais.)

LONDRES, 15.

O Times, informa que o sitio dePrzcmysl, péloa russos, prpsegúecom grandes vantagens, podendo-se

»ter a certeza de que áquella fortaie-za cairá em poder delles. ao primeiroataque em massa que fqr .dirigidocentra ella.

Diz o íué-Jir-t) jornal que síio abso-lútííiüçutc absurdos Os boatos queaqui çòrrc-raíri; de ser critica a situa-ção da.- forças russas ein Leraberg.

vVASHlNGT.ON. '5-

í oiiimunicam dé Budápest dizendo(|tie se aísègúra ali que as tropasaüsfr.iáçás, tendo cõiiSeguidó entrareiii Radanlz, ua Bukoviiia. surpre-hendcraTii o estado-maior das fropasrussas, em operações naquella pro-vincia austríaca, fazendo-o prisionei-ro conjuntamente com numerosaimpa e material de guerra.

Accresccnlam estas noticias que ogeneral russo, chefe do estado-maior.

reconhecendo que. estava completa-mente cercado e que não podia offe-recer resistência efficaz, 9iticidoiiise.

LONDRES, 15.

Õ Daily News diz que a linha debatalha 11a Prússia Oriental tem umaextensão de cerca de 80 kilometros,a partir das margens do Niemen.

Os russos detiveram a sua retira»da,, travando combate com os alie*mães.

NOVA YORK, 15.

N.pticia-sc a oecupação de Sereth,na Bukovina, pelas tropas auy.-iacas.

(Agencia Americana.)

O couraçado "Elisabeth"LONDRES, 1;.

*O novo "dreadnought" Elisabeth

realizou hontem as experiências dassuas machinas e todas ellas foramcoroadas de excellentes resultados.

(Agencia Americana.)

Òs albanezes invader*1 oMontenegrc

PARIS, 15.A agencia Iíavas recebeu de Nisch

a seguinte commiinicáção lelegraphi-; , com •- nota de official:''Consideraveiil forças albanezaspenetraram nas nossas unhas c atra-vessaram a fronteira cm Prizrend,obrigando as nossas tropas a retirar-se do local.

As autoridades municipaes dcPrizrend deixaram a cidade.

Os albanezes continuam a avan-çar,"

(Serviço do Pais.)

ROMA, 15.Um telegramma official. de Nisch

diz que fortes contingentes de forçasalbanezais penetraram no territóriode Prizrend, obrigando as tropasmontenegrinas a sc retirarem. Osalbanezes continuam avançando.

(Agencia Amc-ric^ja.)

O que diz Guglielmo FerreroPARIS, 15.Entrevistado por um redactor <Jo

Petit Parisien, sobre a attitude daItália, perante a actual conflagraçãoeuropéa, o illustre historiador ilalia-110 Sr. Guglielmo Ferrero disse que,no seu paiz, as opiniões se acham di-vididais pró-e contra a intervençãona actual guerra.

Os acontecimentos arrastarão fa-talmente a Itália a favor da inter-venção, mas essa decisão será provo-cada pelo povo e não pelo parlamen-to. O partido militar c favorável águerra.

Os que se oppõem á guerra, argtrmentani dizendo que a Áustria, ain-da mesmo qne venha a soffrer per-das de homens, equivalentes a dezmilhões de baixas, contará ainda comsufficientes forças para atacar aIta! tá:

A respeito da missão do príncipede Bulow, encarregado de obter aprom-essa formal da não intervençãoitaliana, contra os seus ex-alliados,disse o Sr. Ferrero que os esforçosdo embaixador allemão haviam fra-cassado completamente.

Julga que ri Itália só estará com-pletamente preparada para tomarparte na guerra dentro de seis me-zes.

(Agencia Americana.)

Proposta ao embaixadoramericano

WASHINGTON, 15.

O Sr. von Jagow. ministro dos es-irangeiros do império allemão, pro-poz ao embaixador dos Estados Uni-dos! em Berlim que o governo façaacompanhar todo navio mercantenorte-americano por um navio dcguerra, afim de que o mesmo possaatravessar as agua9 que a Allema-nha considerou zona de guerra.

(Agencia Americana.)

Medidas militares no Tren-tino

ROMA, 15.

Os passaportes na fronteira dcTrcntino com a Itália estão sendevisados por militares, por ordem dtgoverno austriaco.

(Agencia Americana.)

Protestos da imprensa russaWASHINGTON, 15.

A municiam de Retrogrado que 3imprensa russa protesta contra aslirctensões japonezas na China.

(Agencia Americana.)

Os austriacos destroem umafortaleza servia

WASHINGTON, 15.

Telegrammas procedentes de Ro-ma informam que uma fortaleza ser-via, em Semendria, foi completaflien--te destruida. devido ao bombardeiedos austriacos.

(Agencia Americana.

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O PAIZ - TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1915

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Emfim, chegaste, terça-feira gor-da, com todo o esplendor pagiio quete caracteriza. Por ti, o anno todo,andaram sempre os cariocas, lem-brando-se de que eras o divino fechodo carnaval, com os prestitos, nuncaigualados em parte alguma do num-do, do Democráticos, Fenianos o Te-«entes.

Mas veiu a crise... Tanto falaram08 jornaes da opposição em "uru-

cubacaVque toda a que sempre teve,desde estudante, o Zé Eduardo, dou-

tor" da mula russa, e «commandan-

te" não se sabe de que guará» no-

oturna, é"jornalista" das duziae, pe-

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¦an '" um y mi.. .Mim ii, i ;mmSmmi gg« !f... !.'¦¦ ""¦¦ -i - f.".'. ""I.!"" A .' ." ÍSTSSSB& ; ,-»

Flores e frutos", dedicado ao povoe ft imprensa, sublime e adorável;A innocencia e a maldade", imne-cavei.Os earros de critica tratavam só-mente de oasos locaes; o espirito finopresidiu ao conjunto, e a defesa erafeita eom galhardia.Acreditamos que não era possívelse fazer coisa melhor, nesta época doaperturas, e estamos convencidos davictoria inilludivel dos Endiabrados,no carnaval de 1915.Não podemos delxRr de louvar opoliciamento, dirigido pessoalmente,pelo delegado local, que muito contri-buiti para a boa ordem de toda afesta.

gou, lamentavelmente, pelo contagio,a uma população inteira.

E este anno não teremos na ruanem Democráticos nem Fenianos.

Felizmente "ella" tem, principal-mente, ficado com "elle" e com oscalungas do seu jornal, e saem ainda03 Tenentes.

E basta a apotheose a Momo, prs-parada por esses foliííes que se conhe-cem, de que a fama e o prestigio sãotão vastos, pára manter inalterado oesplendor do carnaval carioca.

Terça-feira gorda! de certo cul-minarás nesse carnaval, em que to-das as previsõos pessimistas falha-ram escandalosamente, e que comtamanho ardor e tão puro brilho vaicorrendo.

/E deixarás saudades fundas em to-dos os corações que amam a folia,e que, em numero de um milhão, maisou menos, batem no Jtin de Janeiro.

Pássaras com o vibrar dc mil fan-farras, com o tiliritàr de guisos, tão'numerosos como estrellas no céo, be-beda do cther do.s lãhqa-ipei'l*umes,cheia de uma alegria muito alta omuito forte, prodigiosa e dionysiaca.

PasKtrásj terça-feira gorda, c o teupapel será, principalmente, o de abrirappetite para cârnii.vaes futuros cque, embora dos bons, embora semcrise, não poderão ser, afinal de con-tas, muito melhores do que este...

A PREFEITURA

Demos hontem uma nota relativaao abuso praticado na Avenida com aoollocaçâo de ronques de cadeiras.dif-ficultando o transito. Podemos ga-rantir que isto hoje não se repetirá.A agencia local da Prefeitura desdecedo tomará providencias para que opasseio esteja livre e desembaraçado.

As agencias da Prefeitura têm tido,estes dois dias, uma actividade dignade nota. Especialmente as urbanasfunecionam até alta noite, cuidandodo que diz respeito a licenças, paraque ninguém se possa queixar, de queos seus estabelecimentos ou quaes-quer negócios foram privados de fun-coionar.

Este serviço, por'muito intenso,temsido auxiliado por guardas dos distri-ctos suburbanos e ruraes, afim deque se torne tambem effectiva a ap-plicação de multas aos infractores.E estas penalidades têm avultadomuito.

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7-UAVOS CARNAVALESCOS

Não tem duvida que oa valorososhabitantes da "Caserna" estão fa-sendo jús a, dentro em breve, serconsiderados no numero das grandessociedades.

Já o anno passado fizeram, na se-gunda-feira gorda, um prestito que,embora não pudesse ser consideradoimponente, em todo o caso, estevebom.

Para hontem annunciaram que fa-siam carnaval e o seu prestito foi, in-contestavelmente, muito superior aodo anno passado, já pelo espirito noscarros de critica, já pela confecçãodos carros allegoricos.

Rubem Conceição, o gentil cupi-dinho, auxiliado pelos não menos gen-tis lord Cattila, Dunga, César e Sr.João Pereira Cardoso, merece os maisjustos encomios pelos esforços quetodos empregaram, afim de que a vi-ctoria dos Znavos fosse uma reali-dade.

A iniciativa do brilhante prestitodeve-se ao Grupo Critico "A Victoriaé Nossa".

Seriam mais ou menos 18 horasquando o"" prestito começou a apre-sentar-SPi garboso,

A commissao de frente, montadaem fogosos coroeis, vinha saudandoo povo e annunciando a victoria doclub

Seguia-se uma banda, dc clarins ede musica, trajando ricas fantasias.

O prestito obedecia a seguinte or-dem :

Io carro, chefe, representando a"Flora", e no qual se ostentava gar-boso o estandarte social.

Carro do Incontestável effeito e quefoi muito applaudido.

Seguiam-se vários carros e auto-moveis, conduzindo "zuavos" e "vi-vandeiras".

1" carro do critica "A EscolaNor. .. mal Modelo", uma espirituosaallusão ao novo regulamento da es-cola e á farda elos aluirmos.

Banda de clarins, todos fantasia-dos.

2o carro critico a "Urucubaca",uma esnirituosa allusão á actualidado,achandiT-se vários carnavalescos ves-tidos á capricho.

• Io carro allegorico "Gerador Orien-tal", movimentado e de bello effeito.

?," carro critico "Dalila e Samsão".Este carro, espirituosa "charge",

representava Dalila cortando o cabelloa Samsão e é allusiva á política que,ingrata e desleal como aquelle, _re-tende cortar a força do conhecidochefe politico.

Fechava o prestito um cnsurdece-dor e retumbante "zc-pereira".

Por todas as ruas onde passou oprestito, eram os Zuavos victoriosa-mente acclamndos. N

De volta á "Caserna" deram os va-lorosos carnavalescos um sumptuosobaile, com o qual completaram a suavictoria.

EM CATUJMBY

Na quinta-feira passada, rc-aliz> :•«e, em Catumby, a batalha ele con-fettl e lança-perfumes, promovida pj-um grupo ele rapazes e senhoritas,moradores nesse mesmo bairro.

A festa esteve animadíssima, ' •-«ando uma banda da brigada, í\'meia-noite, deixando, porém, saúda-les, pois, até essa hora a còncurnn-«ia era immensa.

VISITAS A' REDACÇÃO

Fantasiados de "clown", vieram âredacção do "Paiz" quatro foliões, en-tre os quaes descobrimos uma distin-cta senhorita.

Pediram-nos silenciássemos sobreos seus nomes, ao que accedemos.

—Um dominó, verde e azul, o, Sr.José Lino da Silva, veiu tambem cum-primenèar o "Paiz".

—iSir John Murray e Jacques Siemel,fantasiados á rigor, vieram em visitaao "Paiz", fazendo a propaganda da"Restauração do Homem", de cujaempreza, disseram-nos, são represen-tantes no Brazil.

—A' noite, visitou-nos o bloco Mi-gnon: cinco galantes crianças, unspierrots eefusiantes: Maria de Lour-des Cardoso, Hilda Cardoso, Hlca Fi-gueira, Yolanda Maoiel, Irene Maeiele José Cardoso; Em exclamações de"viva o "Paiz", encheram de alegria anossa sala de redacção, recitando aprimeira dellas "A caridade", de Jun-queira.

—Composto de dlstinctas senhoritas ecavalheiros, o Bloco da Cruz Brancavisitou-nos hontem & noite. O seudistinetivo é branco e vermelho.

Esse gentil grupo é composto dassenhoritas Maria da Conceição Perei-ra, Jandyra Pereira, Maria de LourdesAthayde, Zulmira Pereira, Zora Pe-reira Santos, Bartiva Santos, Maria!Nascimento Silva, Mathilde Nasci- .mento Silva, Ondiná Moniz Baptista e\Srs. Hugo 'Panosa Alvim, Cyro de IAthayde, Orlando Silveira, Polybio de |Mattos, Antônio Rodrigues PereiraJunior e Luiz Coqueiro. |

Esse alegre grupo entrou entoando Iinteressantes modinhas, depois de gen- Itilmente saudar a redacção do "Paiz".

—Outra visita. Conhecemos de tradi-cção o padre Cicero. Poie, hontem,surgiu-nos elle na redacção, acompa-nhado de seu guapo orãenança. Ae-sim como elle, estava em "travesti",cheio de arcos; "o ordenança" deviaser o contrario do que parecia —"ella" e não "elle". Declarou que aquiestaria durante o carnaval e mais queera só mandar e cá estaria ás nossasordens — elle, o seu povo e mais "aalliança." •

—Entre ae visitas que recebemos,notámos um lindo grupo de inter-essantee "ciganas", que em nossa re-dacção cantaram os versos que se-guem:

GRUPO DAS CIGANAS

Meus senhores, abram alas,Que o grupo'já vai passarE' o grupo.das ciganasQue tudo sabem contar

ESTRIBILHO

Vamos nós brincarVamos todos folgarAté a carestiaAqui chegar

Rapazes, vocês não sabemMeu coração como estáEstá tão roxo que pareceA flor do maracujá.

(Estribllho):

O grupinho das ciganasCiganinhas mui bregeiras

, Sabe ler todas as sortesInda mesmo das ílteiras..

(Estribllho):Festa linda como estaNão houve nem haveráDesta vez a urucubacaE' certo eiuc findará

(Estrlbilho) I

Eis o grupo das ciganasConhecido com fervorCiganinhas sabem tudoP'ra mostrar o seu valor.

(Estrlbilho):As ciganas estão contente!Vão p'ra rua passearO' mocinhas e rapazesO melhor é só dansar.. ,

(Estrlbilho):As ciganas deste grupoQue é um grupo bem seguroSabem ler bem o passadoO presente e o futuro.

(lEstribilho):Entretanto, esses rapazesQue só querem namorarJReceiam que as ciganinhasPossam tudo adivinhar.

(Estribilho):O' mocinhas e rapazes,O* rapazetí foliões,D5m a mão p'ra ler a sorteSão apenas dois tostões.

(Estribilho) . v

As ciganas vão contentesNo passo do cor.ta-jacaFoi assim que a NairAlastrou a urucubaca.

(¦Estribilho):O grupo era composto das senho-

ritas TharclJia, Hèrcillá e AdalgisaTrindade, Ernestina Garcia de Ollvei-ra,.Oti)la, Olivia c Maria Pereira Gui-marães e Honorina Fleming dc Al-meida, acompanhadas por D. Amasl-lia Trindade.

. A "cigana" Thasilia leu a eorte dediversos companheiros nossos, dandouma verdadeira "sorte", pois adivl-nhou segredos que os nossos collegasnão queriam tornar .públicos

tüL. •'. - ' :.¥&'">.

ras e pouco, tal o tempo que duroua nossa festa.

O elegante theatro da rua do Es-pirito Santo, externamente, tinhagrandes e interessantes bonecas fanta-siadas, a par de uma variada orna-mentação de mascaras e números da"Noite", em leque, fazendo originaesfestões.

Na fachada e no pateo de entradado theatro, intelligentemente, collo-cados, outros festões de números da"Noite", em lé.ue, flores e mascaras,fazendo artistioa ornamentação.

Diversos e lindos foram os pre-mios offeréeldos por casas comm.er-ciaes.

Uma banda de marinheiros nacio-naes executou varias valsas e outrasdansas para alegria da petizada quedárisòu toda tardo.

Dentre a meninada que ao Recreiocompareceu fantasiado, pudemos oo-lher os seguintes nomes :

João Rego Barros Filho, trajandointeressante fantasia de "apache";Paulo Tassara, um toureiro impjecca-veli Lygia e Vera Trovão, de fantasiasriquíssimas e artísticas, representandoa Folia e Apollo; Ondina e ÁlvaroPinto, outros dojs terríveis "apache-sinhos"; Livia e Moacyr Ribeiro, dois"clowns" espirituosissimos; IvetteCorreia, Iracema Ferreira e DeolindaFontes, tres lindos "pierrots"; . Ar-naldo Balbalet, risonho palhaço; Syl-via Borges, odalisca;Áurea Etallard deOliveira, "pierrot"; Guilhermlna Fio-villo, uma interessante camponeza ita-liana; Ires tVAmbrosio, outra cam-poneza napolitana; Jurity. Seabra,odalisca; Rubens Wanderley, um es-caphandro, quasi de.verdade; Cleliae Coralia, a primeira, uma bella ai-saciana, e a segunda, tjm vendedor debaias; Paulo e Marina Brandão, tou-relro e pierrette; Maria C. Machado,um mimoso Cupldo; Laice de Albu-querque, outro Ç.upido irrequieto; He-lio de Albuquerque, um mexicano re-voltoso; Malra Garcia, a Folia; JohnSão Paulo, pierrot; Jurema e OdetteMoutinho, dois apaches; Alfredo, Bea-triz, Sylvia, Esmeralda, Carlos e Ma-ria da Cruz Machado, formando umaseceão completa da Cruz Vermelha;Maria da Cruz Machado, um Cupidoverdadeiro; Nênê e José de Barros, aodalisca e o Fausto, quenos visitaramá tarde; Lourdes, interessante clownde sete mezes de idade, filhinho doSr. Ribeiro, da casa Leivas, que, nocolo da sua mama, acompanhava,cambaleando-se, os passos dos quevalsavem; e Carmen Torres, um ma-

_| rinheiro revoltoso, que poz em polvo-rosa o Recreio.

HADDOCK LOBOContinuaram, hontem, animados, os

festejos carnavalescos, na rua Had-dock Lobo.

A batalha de confetti e lança-perfu-mes foi renhidissima e a conçurrencia'«.traordinaria..

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O CORgQ

„.Eentre os automóveis que forma-vam o corso na Avenida Rio Branco,pudemos notar o do Sr. Tose Rodri'gues (da drogaria Rodrigues), quefUnha como passageiros, Q9 Srs JSEft^V08* da s'lva Barbosa, An-e Za°nÍrln!arr0S * Mme8' Rodrlgues

As encantadoras senhoritas AliceRodrigues e America Zanarljie fanta-siadas com lindos pierrots, davam quefazer aos ou,tros automóveis, q_e es-tavam ao alcance da grande quantt-dade de serpentinas, qüe eram lan-çadas pelos dois travessos pierrots.COPACABANA

O pittoresco bairro de Copacabana,esteve tambem em festas.Houve batalha de confetti, gruposcarnavalescos e, emfim, muita alegriae enthusiasmo.

EHI^raiiDHBsm__¦__«!m «pi ii

Éll!{^^"Á.-4lJ>Jk

MATINÉE INFANTIL NO RECREIO

Esteve brilhante a "matinée" orga-nizada pela "Noite" e dedicada áscrianças, hontem realizada no theatroRecreio.

Crianças ás centenas, havia, todasencantadoramente fantasiadas, umascom luxo,, outras com graça, emfim,todas com o seu lado digno de seradmirado.

Famílias das mais distinetas danossa sociedade abrilhantaram com asua presença a festa da "Noite".

A petizada divertiu-se a valer, dan-do mostras da sua satisfação pelo gar-galhár continuo, a alacridàde, eniíini,iiuc reinou durante todas os tres ho-

^m^sm-

Pelos subúrbiosENDIABRADOS DE RAMOS

A galhardia com que esse culb trou-xe ã rua o seu prestito do domingogordo, deixa antever o desenvolvi-mento que vão tendo as estações sub-urbanas, servidas pela Leopoldina.

Absolutamente não ara de esperaro prestito com que os Endiabradosappareceram pela primeira vez ao pu-blico, e acreditamos não ser poãslvelmelhor, no momento, para qualquer'das sociedades.

O prestito, que era digno de vir ónossa Avenida Rio Branco, era com-posto de onze carros, sendo que cin-co allegoricos, dc cffeilos deslumbrautlssimos.

Abria o prestito a commissao defrente, trajando a rigor. A seguir ácommissao, vinham bandas de cia-rins e musica, trajando as cores .Ioclub, em ricas fantasias.

Nos carros allegoricos, destacavam-se: "O refugio dos Endiabarados", d»1magestosa confecção e effeito;"A pedraria", de um deslumbri-mento inconcebível;

BLOCO DAS TESOURASUm dos'maiores suecessos do carnaval

suburbano tem sido, sem duvida, o"Bloco das tesouras", constituído po-Ias senhoritas Maria da Gloria Mo-raes, Graciema Freitas, Járàcy Frei-tas, Radir Crlmmer, Aida Cardoso.Maria Freitas, Jandyra Pinto, OlçaCony e Zaira Pinto, R. Douville Frei-tas, Reynaldo Martins, Rubem Frei-tas, Nelson Cerqueira e Newton Sá, te-das vestidas a caracter.

Hontem, mais uma vez, na batalhado Meyer, o espirituoso bloco foi aalma de tudo e de todos. Cortaram, avaler, na vida alheia, paixões e atéos effeitos da maléfica "uruculm-ca"...

Hoje, as tesourinhds do Meyer vi-rão á Avenida, abrilhantar, com o seuconcurso, os últimos festejos carnn-valescos.

EM QUINTINO BOCAVUVA

Foi intenso o movimento carnava-iesco nesse lindo subúrbio., outr'ovaDr. Frontin.

Numerosos grupos de senhoritas ode foliões deram a nota chiei o es-pancaram de rijo tristezas e decepçõespróprias da pavorosa e;.visc financeira.

Carnaval "uber alies" !O "ciou" dos festejos foi dado pelo

Cordão... Sem Sapato, que, acompa»nhado de excellente musica, conse-guiu arrastar enorme multidão riso-nha e alegre por ouvir as deliciosasquadrinhas cantadas ao som do po-pular "Cabocla de Caxangá".

Para hoje estão reservadas maioressurpresas, anciosamente esperadaspelos habitantes desse delicioso sub-urbio.

NO RIACHUELO

Realizou-se, sabbado, a annuncia-da batalha no prospero bairro de R;.a-chuelo.

Uma banda de musica da BrigadaPolicial, de momento a momento, ex-coutava langorosos tangos e embria-gadores dobrados, abrilhantando, dl-gnamente, a festa.

Um grande numero de grupos scordões percorria os logares prijfolpaes do bairro, emtoando maviosuscoplasvde versos, esplendidamente bu-rllados.

PROGRESSISTAS SUBURBANOS

Uma das notas mais sympathicaado carnaval nos subúrbios foi o pre-etito dos Progressistas Suburbanos.

Confiado á competência e habili-dade do Sr. Joaquim Azevedo, sob adirecção da commissao do barracão,composta dos Srs. Henrique SantosMello, Manoel Gomes Carneiro, Aris-tides Jos6 de Souza e Manoel JoãoRaposo, não ha duvida que os Pro-gressistas Suburbanos são dignos detodo o applauso.

A's 19 horas saiu o prestito, quepercorreu varias ruas suburbanas ecuja. organização obedeceu ao seguin-te programma:

Commissao de frente, composta de12 sócios, com elegantes trajes de cõrcinzenta, e cavalgando irrequietos gi-netes "das arábias".

Io carro — Allegoria — "Amphitri-te"—Representava um lago, sobrecujas águas boiavam duas conchas, ti-radas por grandes cysnes negros.

2o carro —Critica aos últimos acon-tectmentos politicos—A defesa respe-ctiva estava entregue a pessoal esco-vado.¦ 3o carro — "Ninho de Flora" — Al-legoria. E' digno de figurar nos pre-stitos que costumam maravilhar aAvenida.

Um throno dourado, encimado porenorme rosa rubra. Esta movia-se,tentando alcançar um botão de rosa,tambem rubro, que so afastava, pu-xaelo por sete pombos atrellados porfitas multicores, a cada instante quese aproximava a corolla, ora aberta,ora fechada, da enorme rosa.

4o carro — Critica—Ainda entreguea foliões de grande "verve".

5° carro — E' o chefe — Um colos-so de tamanho e belleza I Neptuno,transformado em enorme águia dou-rada, girava em torno de um globoterráqueo, de grande diâmetro, pre-tendendo alcançar Venus, que se faziatransportar pela lua. O movimento doglobo era dado pela tracção de doisenormes dragões. Em ponto mais altoum cometa girava, incessantemente,no seu systema planetário, e, sobre aestrella, se balouçava uma gentil se-nhorita empunhando o pavilhão-chefe.

Esse carro era escoltado por umaguarda de honra de 150 senhoritas,fantasiadas a caracter e montadas emlindos pequiras.

Duas bandas militares puxavam osoberbo prestito dos Progressistas,que furam muito applaudidos ã suapassagem.

OS PRESTITOS DEHOJE

TENENTES DO DIABO

O carnaval externo dos grandesclubs, este anno, será representadopelo prestito que organiza o Grupodos Pierrots ela veterana e gloriosasociedade.

E' um único prestito; mas, o luxo,a graça e a originalidade, reJuiiidos;multiplicados, dão-lhe tal grandidslrdade, que a illusão é perfeita cio quedesfilará a trindade popular, r.m: rc-une todos os affectos e synvoaUih.s di?população.

A descripção que segue dá ooJpálida idéa do lindíssimo cortejo-:

¦ Abrindo o prestito, qut começoa. desfilar ás IS horas, yjiifi, a eo:missão de frente cavalgando fogo:coroeis.

•Seguir-se-ha a banda ele clari'desferindo sons arrelmtaüuros "iTístaslada de "Uhlanos,da morte". .

A banda de musica ô a dos "D:bos Prussianos'' o precederá o cai:;chefe, uma verdadeira audácia o.scenographo Publio Marroig.

Esse carro chefe intltuia-se "Q fa-moso canhão 420"—e recorda essaarma mortífera, destruidora das pra-ças fortes .derrocadora das fiMiiteivase anniquiladora das rijas trincheiras.

Como guarda de honra a essa alie-goria, virão seis canhões exqüisitos,de alma longa, cavalgados por dia-vollnas artilheiras.

A primeira critica é ainda do pnlpi-tante assumpto da guerra européa edenomina-se "Conflagração européa".

B' o capacete allemão marchandoao redor do globo, conquistando na-ções e supplantando o heróe mundialda actualldade—o lcaiscr.

Alguns carros de fantasias precede-rão a segunda allegoria "O futuroglorioso dos alliados".

E' uma oompensaçâo á nota com-movedora desses canhões e dessa con-qulsta de capacete.

Em um Templo da Paz as sete na-ções aluadas dão "rendez-vous", ce-,lebrando a sua victoria nessa guerraingente; nessa maior hecatombe mun-dial.

Mais alguns vehiculos a conduzir"baetas" e "diavolinas" fantasiados eterminará a primeira parte do pres-tito.

A abrir a segunda parte virão asbandas de clarins e de mu6lca dos"Pierrots", vestídoB a caracter, »oma cõr alyadia do molelro enamorado.

A terceira allegoria é o "Cabaretdos Tenentes" e representa ao vivo,com os mesmos artistas tão calorosa-mente applaudidos todas as noites,esse mesmo "cabaret", que 6 o en-canto dos que freqüentam a Caverna.

E' um carro de gosto, de feliz con-cepção e. destinado a um suecessocompleto.

A segunda critioa ê de palpitanteactualidade; homenageia a crise e in-titula-se "Carestia dos feijões", comohomenagem a esse negro pitéo, quedeixou de ser alimento de pobre parase tornar gulodice de ricos.

Outra critica ainda, separada porcarruagens de fantasias, é. a consa-grada ás "Sociedades mutuas", re-lembrando o escândalo actual desseprurido de organização do sociedadesde mutualismo.

A quarta allegoria "Pedras preoio-sas", ê uma outra feliz concepção ar-tistica, em que Publio Marroig soube

. reunir, num famoso conjunto, comonum custoso engaste, o rubi, o bri-lhante, a sàphira, a esmeralda, c tan-tas outras que despertam por ahi acobiça" da gatunãgem.

A quarta critica é a do "Corta-Jaca" e <dcsnecessario_.será dizer a quese refere essa jaca cortada carnava-lescamente,

"O thesouro de bananas", é a ul-tima critica, desopilante "charge" ácrise, á calamitosa situação, em queem vez de arames lhe dão somente ba-nanas e enthesourar.

Fechará o prestito mais um carroluxuoso, de avpnrato famoso "Os pa-voes", grandes aves de rica pluma-gem, c que encantam a vista.

Nesse luxuoso prestito dos Tenen-tes do Diabo, hoje, será distribuídoo primeiro numero do "O Pierrot", or-gão do grupo, e entregues ás pessoasque se a.eercarem do landau a "Dau-mont", onde irá o luxuoso estandarterubro-pegro.

O itinerário dos Tenentes é o se-guinte :

Ruas S. Martlnho, Dr. Carmo Net-to, avenida do Mangue, rua. SenadorEuzebio, praça da Republica (ladodo quartel-general), ruas MarechalFloriano e. Acre, praça Mauá, AvenidaRio Branco, rua do Passeio, largo daLapa, Campo dos Frades, avenidaBeira-Mar, Avenida Rio Branco (emvolta), ruas Vigconde de Inhaúma,Uruguayana e Carioca, praça Tira-dentes (em volta), avenida Passos, ruaMarechal Floriano, rua Acre, praçaMauá, Avenida Rio Branco (ida evolta), ruas Sete de Setembro, Pri-meiro de Março, Assembléa, AvenidaRio Branco (em volta), ruas Assem-bléa, Carioca, viseqnde do Rio Branco,avenida Gomes Freire, avenida Memde Sã, largo da Lapa, rua do Passeioe "Caverna".

do lánça-porfume p levando grráàtMquantidade d;.' confetti! e sorpentl?nas tonrõú ti.1 assalto qs salões riosFenianos, òyiçie foi- travada umaS':\'iiile batalha com sócios o diJrectò-res. que ali se achavam e que. em-bora, herdes em codas as luetas ,'ctneioo so .têm empenli.tilo para as vi-ploriás elu seu glorioso pavilhão, fp-raní;; no entanto, desta vez, obriga-dos â render-se, submissos ás gentisinvasores que ali mesmo, para füste-j.arein a sua victoi-J.i. impróylsararriiunia "soiive" o dançaram animada-mente até ás 22 hora;-, rbliráridò-seom seguida, entre vivas e aeelaina-ções ao valorosos carnavalescos.

jaii hoje, os Fenianos áhnujuciànüarando :-. impuneuie. Ijnllb,

¦jr^sft^'tri--'^-'ÀTjeír"'. leáSu

NOS THEÂTEOSCARLOS GOJteJHS-

Os bailes de sabbadp, domingo osesundá-ieirá, no Carlos Gomes, esti-wram àniriiadlsslniõs.

A coiiouiTOiicia foi enorme, e duasbandas de musica compJcüiram a ale-grJiL qiie ali reinou.

Hojo é o ultimo dia, e, assim, acoiieiurencia provavelmente muiton.aior.

S. PEDltÒ

O S. Pedro, esse ihua.tro mais doque popular, com os seus bailes á fan-tasia, tem feito verdadeiro suecesso.

A ornamentação, feita a capricho, agrande quantidade ele luz e tudo, em-fim, concorreu para que, em massa, opovo para ali se dirigisse, a passaralgumas horas.de prazer e de folia.

REPUBLICA

Não menos Imponente do quo nos quoacima citámos, estiveram os bailes dotheatro Republica, onde a concurron-cia e animação foram enormes.

RECREIO

O theatro Recreio regorgitou dapovo estes tres dias, e hoje co-m tini-ve de ouro fechará os seus bailes de»actual carnaval.

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OS BAILESDEMOCRÁTICOS

Os denodados foliões do poleiroderam ante-hontem um baile á fan--tasia, prestando, assim mais uma1\( :nenaf,em ao seu querido Morno,

Cheio de encantos e attracjões.Foi unia festa soberba e na qual

a directoria mais uma vez prodigali-kou aós seus convivas toda a gemi-le/a.

TENENTES DO DIABO

O baile de hontem, dos Tenente doDiobo, corresponde a mais uma vi-ctoria dos denodados carnavalescos.

A caverna, em dias de festa, pare-C3 mesmo um inferno, porquê aquel-le conjunto de luzes de variadas co-res, aluada á graça e a belleza dasgentis diavolinas, concorre para quequem ali vai se julgue transportadoa um outro mundo.

Demais, ê tal a gentileza da dire-ctoria que todos ali se sentem bem.

FENIANOS

Mais um baile ft fantasia, houveante-hontem, no Poleiro.

Foi. pôde se dizer, um verdadeiroencanto, tal a variedade de bellasfantasias e espirituosas mascaras.

A directoria como sempre, incan-savel na distribuição de gentilezas,para com todos e especialmente, pa-ra com os representantes da im-prensa.

Seriam mais ou menos 20 horas,ainda não haviam começado o bailo,quando á directoria da sympathicasociedade foi avisada de quo o Po-leiro ia ser invadido e atacado.

Ante, essa ameaça tremenda, pu-zerarn-se todos á postos para elefen-derem o glorioso pavilhão "alvo-rubro".

Dentro em breve, a ameaça so tor-nou uma realidade, pois, um grupoencantador de distinetas senhoras osenhoritas e cavalheiros, empunhan-

EM PETROPOLISBAILE DE MASCARAS NO PALA-,

CIO DE CRISTAL

Esteve magnífico o baile ele mas-caras, realizado em Petropolis, nopalácio de Cristal, o promovido, por,uma commissao do moradores elaquel-Ia cielade fluminense.

A conçurrencia foi a mais distin-cta possivel o numerosa, e à festa cor-reu animada, no meio da mais franca,alegria. Foi a nota "chie" do- dia, quodeixou saudades profundas em quan-tos a ella assistiram.

Foi servido um farto "buffet", ono correr da noite huuvc- distribuiçãode artigos carnavalescos.

Uma excellente orchestra tocoudurante toda noite, prolongando-seás dansas até alta madrugada.

Entre as ricas fantasias, vimos asseguintes:

Senhora Oscar Lopes Blzantine,sültaná; senhorita Braga Torres,'»camponeza; Gumereindo Loretti,"pierrot"; Irineu Sampaio, aviador;Liberal Filho, cozinheiro; Vicente SáEarp, "pierrot"; Sra. Raul SoaresNapoleão; Raul Soares, "pierrot";Sra. Lucilia Campista, "pierrot";Jorge Santos, cow boy"; senhoritaElisa Araripe, "pierrot"; senhorita.Vera Araripe, lusitana; Sra. MargotMorales de los Rios, princeza de Lom-barelia; senhorita Lisboa, cigana; so-nhora Rodrigues Lima, peixeira; se-nhora Álvaro Macedo-, Maria Anto-riietita; Sra. Agaplto da Veiga, pier-rot"; Consuelo Pereira Jorge, orien-tal; Mercedes Leal o Elza ErminiaOliveira, "pierrots"; Maria de Lour-des Pereira, napolitana; senhoritaAngelina Torres, camponeza romana;senhorita Beatriz Fragoso, armênia; 'senhorita Luizinha Galvão, japoneza;senhorita Dagmar AVerneck, alsasia-na; senhorita Rabello, princeza; so-•nhorá Rcighantz, florista; • senhoritaRamos, "pierrot"; Fabío Ramos,"cow boy"; senhoritas Carmen Mo-raes o Pinto Lima, feiticeiras.

Estiveram presentes as seguintes-pessoas:

Commendador Liberal e senhora;Dr. Noves da Rocha e senhora; ba-rão de Santa Margarida e senhora,Waldemar Sampaio e irmã, MaurícioBicalho, Paulo Fonseca, Oscar Libe-ral, Paulino de Souza Filho, SérgioRocha Miranda, Mario de Oliveira,Fernando de Oliveira. Toledo Dods-worth Filho, Luiz Quirino de Maga-lhães, Dr. Eugênio Barcèllõs; ^EioyFigueira de Mello, Dr. Fernando deMagalhães e senhora, .Salvador San-.tos e senhora, Dr. Keltqj' da SilvaCosta e senhora, Dr. Alberto de Fa-ria e senhora, Dr, Alceu de Azevedoe senhora, Armando Quartim, JosôCarlos do Figueiredo t- senhora. Fre-derico Pinheiro e familia, Carlos "Guinle, Dr. Armando Vida] e senho-.ra. Fernando WernecU e familia, dou-tor Graça Aranha e senhora; doutorRodrlgues Lima c familia, Dr. SallesPjnho q familia, Di'. iíumalho Orti-gão e familia, cori|incn'dàdór Julianode Sòüvín, Dr. Ediwin .Morgan, embai-xàdòr americano; Octavio da Rocha.Miranda, Dr. Braga Torres, CarlosLeal e família, capitJlo-tenente Car-los Soai rs, Dr. Oscar Lopes, doutorPedro Nolnsco e famiüa, Dr. CarloaLeal Filho e senhora, -Dr. TavaresGuerra, João Lago e senhora, Sam-paio Filho, Antônio Felix ele Bulhões,Dr. Ailindo ele Souza e familia, dou-tor Américo dc Moraes e familia,Dr. Padua Rezende, Amniiio Pinhél-ro Machado, Álvaro elo Castro, dou-,tor Manoel Heinzelmann e famiüa;commendador Raul o família, doutorAlencar Lima, Sra. Moniz e fi^.as; -Sra. Cantz; Sra. Azion c- Dr. JoaquimGomensoro e senhora.

BATALHA DE CONFETTI.Realizou-se, como estava annun-

ciada, a grande batalha de confetti elança-perfumes, na praça da LIber-dade.

De 5 as 7 horas da tarde de hontema praça ela Liberdade esteve movi-mentadissima, a cila comparecendoa fina sociedade de Petropolis parutomar parte da batalha promovidapelas Srs. commandante Alberto daRocha, Farão de Santa Margarida, ca-ronel Frederico Pinheiro e Luiz LlV»i-ral.

Grando numero de carros e auto-moveis, alguns dos quaes bellamentiornamentados, conduzindo famiiidK 4

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O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1915^--'ü.n.i<_f

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ÍEaiitasins custosas e de gosto, forma-ram uni magnífico corso.

A bátallia, a conietti e lança-perfu-tmes,-esteve renhida; a praça, toda en-íeitacta cam gosto, apresentava um as-luocto deslumbrante. ,1

A banda de musica do corpo demarinheiros nacionaes, -que suMu P Umanhií, tocou durante toda arde emum elegante coreto ali armado. Alémdesta, outras bandas particulares to-maram parte na .festa. *„_i„

TSntro ds carros conduzindo íanta-eíàs, vimos üs seguintes Pf^'-.^-Min Sampaio e familia, barão de Sao¦ídaquim.Arthur SÜ Barp Filho; iam£lia Dr: Hermogeneo Silva, ^mm*Teixeira Leite; Xamllia Horaoto Maga-Ihães e familia Viveiros de Castro.

Tomaram .parte no "corso , entreoutros, os Srs: Dr. LaBoqueefi^lia Tavares Guerra, Dr. JíernanuuGaffr& Leitãb da Cunha f

*a™ £

Sr Rpitacio Peesoa e família, JuliusG-:'iyeP familia, Dr. Paula Ra™»,8família; Dr. Milanez Machado e temi-ia; Mlles. Belíort, Dr. 'Souza Ban-deira e senhora, Dr. LeiteiGuiidbuMffãmilta, Dr. Álvaro Tetfê e senhora.commandante Alberto Rocha «M-dia, commandante Godotredo e Mlles.,Sa les Guerra, familia Leopoldo Bu-tmel Drl Alberto Otto e «nho«,ru- Ribeiro Lago e família, Dr. mi-

güél Perelía o ffimllla, Mlles. .Montei,?o de Barros, Modesto Guimai^esDi- Pedro Nolasco e familia, 'Di. macdòwele família; Dr. Nabuco de

S « Wha, Luiz Gray &««*°_!£Dr Yan Erven e família, Dr. byiuoLeüão Cunha e familia, Dr • ArariPeJunior e familia Dr Manoel He

wzolman e família, família Dr i#i

xeira Soares, familia Graça Aranha,Barbosa e senhora, Dr. Lu-

genio de Andrade e íamilia Dr. Mo-

f^c^irRlos^l^üia.br. Oscar

Lopes"! senhora, Antônio _ Noronha _efaniilia¦nhora, ->.....-.. . -? ^

Queiroz

Dr. Alceu de Azevedo eosMlles. Figueira de Mello,

aii:~-i- Grai.-a Aranha, DrÍ&d família, familia Dv Nuno'ãa Andrade Mies. Bocha, Dr. w

•tòi Jullo Werneck e família, ?^ga

mio Peixoto e senhora, Di. Aiw.uo£'u-iaè senhora, Mlles. Barros e dou-tor Carlos Liberal (e

tamilia.

Elixir de Nogueira—Cura escrophulas.

ABALROAMENTOHontem, á noite, proximo á cabi-

ne da listrada de Ferro Central do

Bra-z.il, a locomotiva n. 146 foi sobre

a composição de um trem do ramal

de Santa Cruz, ficando muito danam-

ficado o carro n. 1.104.Uma das linhas ficou impedida

por muito tempo, não tendo havido

desastre pessoal.l'rovavelmcnte a direçtoria da

central mandara abrir inquérito so-

bre o facto.

O partido dos Srs. Antônio Cario»e Penido apresentou o nome do sym-

pathieo Dr. Pinto de Moura, redactordo "Diário Mercantil", para conten-dor do Dr. Oscar Vidal e, d'ahi, o fa-

cto de não .entrar-nem um nem outro,apesar dos telegrammas expedidos.pelos "leaders" da maioria da Ca-mara federal, aos Drs. Bias Fortes,Francisco Salles, etc., etc., nos dias11 e 12.

Quem lucrou com Isso foi o doutorLevlndo Coelho, presidente do Pri-

metro Congresso CatholicO, e chefe de

prestigio do mundeipio de TJbá, quese viu elevado, sem o pretender, a

senador, graças aos Sra. Ribeiro Jun-

queira, Raul Soares e Arthur Bernar-des.

Causou surpresa a indicação do-nome do Dr. sLeite de Uaistro, quenão reside mais em Minas, e nem

tem aqui interesses, para senador. I

Explicam essa indicação como umadivida que o partido precisava saldar

com o abnegado engenheiro, queabriu mão de sua Cadeira, na Cama-ra federal, afim do que fosse eleitoo Sr. Baptista de Mello, por quemquebrava lanças, na oceasião, o ma-

rechal Hermes da Fonseca."Uma Indioação que a todos satls-

fez, por que so trata de um homemde valor e de um politico do largavisão, ê a do Dr. Henrique Dlhiz,

que, em outoos tempos, tanto tra-

balhou, alias infrutiferamento, para

que o Estado fosse dividido em 15

ou mais districtos, ao em vez de seis,como actualmente.

O conego Xavier Rollln, o autor

do debatido projecto estabelecendoo ensino religioso, obrigatório, nas

escolas primarias, obteve sua pro-moção, bem .merecida.

Vai, certamente, conquistar os vo-

tos dos senadores' para que se faça

aquella reforma sobre cuja constitu-cionalidade existem umas duvidazi-nhas.

Nã organização da chapa paradeputados, a commissão, que não pre-tendeu maguar ninguém, luctou eom

as maiores difíiculdades e das quaesella se saiu galhardamente. Todo o

muniôipio que tinha dois candidatos,como acontecia com o de S. Sebas-iiãc» do Paraiso, não entrou nenhum.

Esse critério não deixou de falhar

com relação a Juiz de Fora, embora

o Sr. Pinto, de Moura, ao em vez

de ir para o Senado viesse para a

Câmara.Mas, ahi, «nha que falhar mesmo,

embora com leso gozasse o Sr. -Ri-

beiro Junqueira...- Vejamos agora os

novos can«dato3 a deputados.Pelo 1° districto entraram os se-

nhores Bias Fortes Filho, Cícero Fer-

reira Lopes, Vivlano Caldas e coro-

nel Joaquim Monteiro de Abreu. Até

& ultima hora, fez parte da chapa o

nome do Dr. Francisco Ferreira Al-

ves que, devido a certas difíiculdades,teve que ceder o logar e aguardar a

primeira opportunidade.. Como se vê, dois dos candidatosrepresentam nomes tradiclonaes.

No 2o districto temos os Srs. doutor

João Baeta Neves, advogado' concei-

tuado, em Carangola; coronel Anto-

nio Francisco Reito Junior, que nao

ê conheoido; Dr. Joaquim Figueira da

Costa Cruz, jornalista e advogado

em Cataguazes, e soldado firme do

partido do Dr. Astolpho Dutra, e, fi-

nalmente, o Dr. Augusto Pinto do

Moura, antigo deputado na legislam-

ra de 1S9'8 a 1902, e jornalista em

Juiz de Fora.Os Srs. Pedro Bernardo Guima-

rães, de Itajubá, e Leopoldo de Lu-

na, de Santa Rita do Sapucahy, são

os novos deputados pelo ¦'¦" districto.As cidades onde residem dizem bem

claro da orientação politica dos no-

vos representantes.Ainda nesse districto temos um

«ovo em política, que 6, entretanto,

um mineiro muito conhecido entre

os que elaboram a riqueza .publica.

Queremos ros referir ao Dr. Julio

Meirelles, importante e ¦ adiantado

criador em S. Gonçalo do Sapucahy,

terra dos Srs. Bressane e Manoel

Alves ¦ de Lemos que, certamente,muito contribuíram -para tão acerta-

da escolha.Esta. jfc vai longa, ficando para.

amanhã as Ligeiras notas sobre os

demais candidatos recentemente in-

dicados.

WÊ Jt-J£_N}fi5ii5S^^L ,1 l-.y>rfcii^w\ft)i,fc'M''li>^My*>f *iM * >¦<>¦¦ M*'j# Tin ia ri "tr*^ ~~~ A*j^***"T * ifiST^wJ^?1*" '-'*-!'¦ '~.^V Cj

EH^M

Elixir de Nogueira—Cura Konorrhéas.

Só aceitamos nssip-alurns mensaespara o Districto Federal.

Elixir de Nogueira—Cura rachitismo.

0 "PAIZ"-.«>(> *P-

• o •

11tUl 11 111Bello Horizonte

Congresso Mineiro — Estão indica-dos paia senadores e deputados aoCoiiBrcsàò do Estado, pelo P. R- M„os seguintes senhefes: ,

Para senadores — Dr. Chnspim Ja-cques Blás Fortes, Dr. Gomes Freirede -\ndrade. Dr. Camillo Augusto Ma-ria de Brito.Dr. Nuno da Cunha Mello..Dr .TòsC Cândido de Souza Vianna,Dr Crias do Mello Botelho, Dr. Ga-bíiel dc Oliveira Santos, Dr. Pedro daMalta Machado, Dv. Henrique Augus-to de Oliveira Diniz. coronel EduardoCarlos Vllhena do Amaral, Dr. Levln-do (''.iliiardo Coelho, Dr. Joaquim Do-niitígòs Leito de Castro e conegoFrancisco Xavier de Almeida Rplim.

Paru deputados — 1" districto -—

Dr. Cai'ios da Silva Fortes, Dr. JoséTavareS de Mello, Dr. Antônio Martinsda Silva Dr. Odilon Barrot Martinsdè Andrade. Dr. José Francisco Bias

%¦"¦¦ ¦ Fortes, Dr. Cicero Ferreira Lopes, Dr.Viviane' Caldas e coronel JoaquimMonteiro de Abreu.

"" districto — Dr. Alfredo Martinsdc"Lima Castello Branco, Dr. Hewrl-que Portugal. Dr. Pericles Vieira deMendonça, coronel Emílio Jardim ae

• Rezende; Dr. João Baota Neves, coro-mel Francisco de Paula lí. Junior, Dr.Jtiunuim Figueira da Costa Cruz e Dr.Francisco Augusto Pinto de Moura.

r districto — Dr. José Ribeiro deMiranda, coróntíl Manoel Alves de Le-mos coronel João Lisboa, coronel Si-.meão Stylltá Cardoso, Dr. Pedro Ber-nãirdo Guimarães, Dr. Leopoldo deLima, Dr. Julio de Souza Meirelles ocoronel Josfi Custodio Dias de Araujo.

1- dislricto — Dr. Frankiin Ribeirode Castro, Dr. Argemlro de RezendeCo-mn coronel Elias Theotonio Baptis-ta coronel Garilmldl de Castro Mello,rjoroncíl Josú Affonso de Almeida, Dr.Gabriel de Andrade, monsenhor JoãoMartinho -de Almeida e Dr. José Ma-ria dos iteis. ... .,

ã" districto — Paulo PinhiCiro daSilva coronel Modestlho Gonçalves,í;(ii-one! Antônio Leão Monteiro deMoura Dr. FránóltfCQ Alves Moreirada lincha, Dr. Alcides Gonçalves, Dr.

_! Alberto Alvares Fernandes Vieira, co-ronel Getulio Ribeiro dc Carvalho eNorberto da Costa Lage.

6" districto — Dr. Nelson Coelho deSenna, Dr. Edgardò da Cunha Perei-

- ra. coronel Ignacio Carlos MoreiraMuita, Dr. João Antônio Lopes deFigueiredo, coronel Edmundo Bl.um.¦coronel Pedro Labòrne, Dr. ClementeSoares de Faria e coronel Dèmosthé-nes César. „„ - - ,

Dos antigos deputados, 28 sao In-dicados pelo partido íi reeleição, en-trando agora 20 novos, quasi todos.moços e alguns velhos de mais paraunia Gamara de meninos, cuja dire-cção vàl ser confiada ao Dr. OdilonAndrade, devido ft promoção, alifis,merecida, do Sr. Eduardo do Ama-ral a senador

Os acontecimentos de Lisboa na manhade 20 de janeiro

Lisboa, 23 de janeiro.OS EVOLUCIONISTAS E OS ACON-1

TECIMENTOS

A "Capital", de quarta-feira, infor-m^o''Darlido

evolucionista, hontem fi

noite, logo que teve conhecimento dooue se preparava, resolveu commu-Stear ao governo que estaria ao seulado para a defesa ^^^^ms Dr Fernandes Costa, Jullo martins e Malva do Vallp.. estiveram umaIrande paríe da noite no Ministen..d" Marinha. Muitos outros membrosdo par do evolucionista estiveram 'no

Ministério do Interior a offerecer-separa serviços do vigilância.

»

No outro dia, a «Republica", na«manchetie", o informava:

••Na -madrugada de hontem, o f ar.-tido Evolucionista mal soube, por lu-formações colhidas nas [estâncias of-ficiaes", que um movimento de cara-eter monarchlco rebentara na guar-n ção de Lisboa, logo se determinoua oceupar, como lhe cumpria, o seulogar de defensor das instituições re-"fblicanas,

que são condição, esser.-Òial da autonomia e integridade da

pátria.Cumprindo assim um elementar dc-

ver, em nada alterou as suas opiniõesou a sua condueta para com o actualgoverno com quem está cm opposl-eáo intranUigcnte, e a. .respeite.de

c uai já fez, junto da opinião publicae do próprio chefe do Estado, um

julgamento definitivo. Partido essen-clalmente republicano, o PartidoEvolucionista não olhará nunca aquem está no governo para cumpriios devores Imprescindíveis que sem-pro se impoz: — consolidar a Repu-blica, prestigiar o principio abordemo manter illesa a pureza dos seusidéaès patrióticos, que nao se compa-decem, po peo| que seja governadaa Republica, com a restauração damonaichia, para sempre moralmente'lLiquidado

o Incidente sedicioso, quemerece a condemnação severa de to-dos os portuguc7.es, o Partido Evolu-clonista. no constante propósito del)em servir a Republica, continuai a, aluetar contra o ar.tual governo, fa-zendo-lhe sentir por todos os meiosque; sem elle abandonar as cadeirasministerlaes, não pode haver nem- or-dem, nem paz, nem bem estar na so-c-iedade portugueza.

E em outra parte, fazia esta decla-'"«Ein

termos claros — Não é ver-dadeira a noticia dada hontem emsupplemento pelo "Mundo", a respei-to da attitude dos evoluciomstas. V;.aquelle jornal que algumas pessoasem destaque no nosso partido estive-

dos que estão de um lado e dos qu*estão do outro; conhecemos os finsque querem attingir, Mas se conhe-cemos esses intuitos o esses fins, tiyj:-bem sabemos a maneira de lhes pararo golpe, ou fazendo um contra-ataqueiliue soja 'cruel, ou recorrendo a umdesprezo que seja esmagador.

O partido evolucionista vive noperfeito equilíbrio do seu destino pi-litico, tendo na sua direcção, nos seuscentros de Irradiação e nas suas jun-tas de propaganda, a alta serenidadeque 6 característica dos organismosconscientes, que não se deixam im-pressionar por vis diffamações ouboatos imbecis. Que Isso fique assentede uma vez para sempre."

MOVIMENTO DE SOMDARIEDA-DE-tO SH. MACHADO SANTOS

A "Noticia", de quinta-feira, queconseguira vir para a rua, contra avontade da polipla:"Da officialidade de engenharia, doregimento de sapadores mineiros, re-

cebêmos a seguinte nota officiosa:••Os officiaos de engenharia, do re-

cimento de sapadores mineiros, queestavam compromettidos, á exce-pçuode um, com muitos dos seus câmara-das da guarnição de Lisboa, num mo-vimento puramente militar, tendo porfim obter de S. Ex. o Sr. presidenteda Republica a reintegração nas suascollocações de officiaes ultimamentetransferidos, affirmam pela sua hon-ra que são absolutamente falsas e ca-lumniosas todas as informações quepretendam levar ao convencimento deque se tratava de qualquer questãopolitica.-»

Declaram mais que, tendo tomadoo compromisso de honra de seguirema sorte dos seus camaradas, entrega-ram as suas espadas e se encontrampresos no quartel, desde que chegouao seu conhecimento a prisão do pri-meiro official compromettido no mo-vimento.

DE

PORTUGALLISBOA, 15.:Ncs centros políticos competentes

cftz-se que a attitude dos democrati-cos, de comparecer ou não á reunião¦do Congresso, oue se -deve reabrir a

4 ii irarça depende do modo como

o governo rcsisva a questão do pra-zo para a reahzação das eleições ge-raes. O3 ¦icinocratiíoS querem que o

governo abrevie tanto quanto possi-vel esse dvízo. «

A Capital, a propósito dessa que-stão, registra o boato dc que o go-verno t>'ènsa em adiar o pteito parameados de maio.

(Serviço¦ do Pais.)

HESPANHAMADRID, 15. ;Sob a presidência do chefe do ga-

binete, Sr. Dato, reuniu-se «oje accmmissH.T éiíèarfegadá de festejar oceniwarío dc Cervantes.

ro"=Í3' quê vão ser convidadasdelegações

'das Republicas h|spano-

americanas, para assistirem as f-es-tas centenárias.

(Serviço do Pais.)

FEANÇAPARIS, 15.

Falleceu o jortialu .,..-es Huret.

(Serviço do Pais.)

0 illustrc 'jornalista e escriptorfrancez que acaba dc mMrer^can-çou utii renome uutiKlial com osseus livros (1extraordinários pcdc c utilidade. ,

Elle SÒúbe, a golpes de talento ele-var esse gtíiaèrò literário, «le que taw.oec tem abusado, a notável altura

O seu primeiro livro foi kn Alie-¦magno, no qual, com uma notave einesperada imparcialidade, contouaos seus patrícios cs progressos e o.adiantamento do grande paiz do cen-tro da Europa, hoje cm Riierra coma França. Quando cm Berlim. JulesHuret foi recebido pelo kaiser, queo cumulou de attenções. Depois elleescreveu quatro interessantíssimosvolumes sobre os Estados Unidos edois sobre a Argentina. . Quando depassassem para Buenos Aires, lia qua-tro ou cinco wnos, Huret esteve ai-(rumas horas no Rio e passeou porvários arrabaldes. Esse passeio foinarrado na lllustraíion, onde a via-cem á Argentina foi publicada cmprimeira mão. Mas, como algumasdas "tias observações tivessem levan-liado prõtósfófi, Medeiros c Allmqucr-que, que era seu amigo c admirador,¦conseguiu .que n"«o figurassem na ctli-o5o definitiva. . „_, , .

Ainda por suggestlo de Medeiros,Huret pretendia fazer uma viagem,ao Brazil e escrever um livro sobre-o .nosso pai*-. , , • „.„

A morte inesperada do eminenteredactor do Figaro veiu iprivar onosso paiz dessa .magnífica propa-ganda. ff

De cada in que Huret artnunciavftum livro dflsses, uni movimento deintensa espectatrva se produzia tioscircules intellcctuaes. E não falta-vani emprezas de publicidade epiedisputassem a honra, aliás lucrativa,de publical-os em primeira mao.

Se elle tivesse chegado a fazer oiprojecrado livro sobre o Brazil, ter-íios-liia prestado «levantissimo ser-viço.

PARIS, 15. , -;Falleceu a Sra. Marques de Sa.

(Serviço do Pais.)

A'erificou-se agora que não tinha. rRm na madrugada de hontem

-

o menor fundamento a declaração de-alguns proceres da politica minei-ü-a, de que seriam considerados ad-vc-rsarios os correligionários quepleiteassem os logares da minoria,-aliás, uma bella esperança que mor-reu no nascedouro.

Voltam para o Senado os Srs. Go-; mes Freire e Pedro Matta, que o

partido confessa assim derrotadosmo ultimo pleito federal, embora o

primeiro daquelles não esteja com acontestação prompta para o díplo-111a que vai ser expedido ao Sr. tri-meu .Machado.

Xo. Câmara deu-se a mesma coisacom reiação ao Sr. G-aribaldo de(Mello, aue está no-vaniente indicado

paru ôeputádo estadoal, embora se te-nha como certo a sua contestação ao-diploma do menor votado da chapa.

d partido abriu uma excepção parao Sr. João Velloso, que foi excluído,6 moda do Dr. Prado Lopes.

Houve grandes difficuldades na or-

fcanização da chapa de senadores. ODr. Oscar Vidal Barbosa Lage, pre-sidente da Câmara, de Jiiiz de Fura,

tinha, até ha menos de um mez, a

sua cadeira garantida no palácio da

avenida João Pinheiro, porém, a po-litica dao.uella cidade é tão confusae incomprehensivel que, As vezes,

prejudica o município, como agoraaconteceu.

Ministério da Marinha, offerecendouo governo todo o seu apoio para aordem ser mantida." Isto não é assfn.O partido evolucionista cumpre som-pre os seus deveres republicanos 1patrióticos, mas não alidica em ías.inenhum dos seus princípios nem dassuas atlitudes. Elle não podia nrometter ao governo todo o seu apoionem mesmo para manter a ordeli, omuito menos pôr-se "os_tenslyament3ao lado delle", porque, em opposiçãt.intransigente ao governo, nao confiodos seus processos nem dos seus intui-tos que achou sempre condemnaven.

E' preciso que todos moçam o ser.-tido das suas palavras e avaliem súf-«cientemente da sua significação. <>partido evolucionista, sabedor por n:-formarões "ofaciaes" que rebentar;;uin movimento monarchlco na su-ir-nição de Lisboa, poü-se a postos r.ar.idefender a Republica, naò sc pqndi.ao lado do governo, não lhe iVm>lJapoios plenos c ostensivos, mas to-mando posições de combate para, ne-las ftrmas, sustentar e consolidar o re-glmen. Encontrou-se nessa missão a.ilado dc elementos democráticos, a.-ro lado do próprio governo ? Não que:isso dizer coisa nenhuma, que o nos-lustre. Pelo contrario, essa cirei\ -stancia sú o nobillla porque elle de-monstra que 0 partido evolucionistanunca foge a oceupar o seu logar.nenimesmo vendo an ladu inimigos quesão Irrecpncillavotí.

Que isto fique assente por uma :<:¦/.para evitar as intrigas infames c a.scalumnis vílissimás que gente oamai3 variada procedência tentamsalpicar de lanni a attitude stnjpe na-bre e honrada do partido evoluciiini1-:-Uu Conhecemos os intuitos de todos,

OÈFICIAES DO REGIMENTOENGENHARIA

Todos os officiaes do regimento deengenharia, & excepção de tres e docommandante Interino, major Ozorio,se declararam solidários com os seuscamaradas. Por esse motivo ficaramdetidos no quartel, emquanto o majorso dirigia ao Ministério da Guerra, acommunicar o caso.

Um dos tres officiaes que nao adhe-riram é o capitão Schlapa Monteiro.

OI'*TCLVES DE ARTILHERIA 1

Chegou-nos a noticia de que tam-bem os officiaes dc artilheria 1 de-cíararam apoiar a attitude dos seuscamaradas, achando-se por isso de-tidos no respectivo quartel."

Do "Intransigente", em minúsculosupplemento, hontem, gratuita e oc-cultainente dístribuido:

•'Machado Santos,. o fundador daliepublica, depois de prévia commu-nicacãn ao chefe de Estado, com quemso avistou ãs 12 horas e 31) minutosde hoje, foi á maioria general da ar-mada, onde fez a sUa declaração deabsoluta solidariedade com os seuscamaradas do exercito o offerecer asua espada, considerando-se preso. Oalmirante major general da armada,depois de consultar o chefe do gover-no e ministro da marinha, disse-lheque tomava nota apenas da sua de-

ROMA, 15.Telegrapham de Tripoli: _"O stovernador militar de Tripoli,

pretendendo castigar os rebeldes de

Syrta, encarregou-' o commandanteMaussier de effectuar iú« ataque m-

esperado, com o auxilio de tropas da

península e da Lybia, contra os acam-

pantentos que os mesmos oecupavamna região de Gaduria.

Dispondo de seisoentòs homens

bem armados, o commandante Maus-

sier atacou effectivamente os rebcl-

des na manhã, de H do corrente, in-

cendiando-lhes quasi todas as tendas

de acampamento. Destas apenas es-

caparam á destruição 150,-qué fica-

ram completamente intactas.Ao primeiro embate os .rebeldes

fugiram precipitadamente, mas, re-

constituindo as suas forças na recta-

guarda, voltaram -á atacar os italia-

nos. empenhando-se então um vtolcn-

to combate, cuja linha de frente tt-

nha uma extensão considerável.A' tarde, porém, completamente

derrotados, viram-se os rebcldesobn-

gados a abandonar as suas posições.;¦ Os italianos puderam, assim, se-

guir para Kasrbuhadi, onde passarama noite.

As baixas soffridas pelas nossas

forças foram as seguintes: mortos,

20 soldados europeus e quatro indi-

genas; feridos levemente, quatro oi-

ficiaes. 64 soldados europeus e, 18 m-

digenas.As perdas dos rebeldes foram enor-

mes.O commandante Maussier regres-

sou a Syrta no dia 12." .(Serviço do Pais.)

ROMA, 14.

Uaração. , , J As grandes chuvas que cairam du-A officialidade dos regimentos de . *

,.it:mas semanas causaram

£«5ffi£âK do^ffifSi »-KJ&&Z r,^esda Alta

infanteria n. 22. em Abrantes; do re-aimento dé infanteria n. 16. da Guar-da Nacional Republicana e da guardafiscal solidarizaram-se tambem comfü seus camaradas de engenharia, ar-tilherla n. 1, campo entrincheirado,Infanteria n. 2S, artilheria ri. 2, Col-i"Slo Militar e Escola de Guerra.

t) '-Diário de Noticias", de sexta-ieira, motivava o seu silencio em pu-blicar noticias das acima publicadaspela "Noticia" o pelo "Intransigen-

te'*'"Do capitão de engenharia Fran-cisco da Cunha Rego Chaves, chefedo gabinete dò Sr. ministro da guer-ra recebemos um officio no qual, emnome do Sr. ministro, nos pede a naopublicação de quaesquer documentosdo officiaes splidarlzando-so com osseus camaradas presos, e bem assimde qualquer destas noticias que nossejam enviadas.

Satisfazendo o pedido que nos efeito, não publicamos nem alguns da-quelles documentos, nem algumasdestas noticias."

^fmmmmmwmmimmnÊmmmm^ixmvasiBimBHttmdo repentinamente, armou-se de umafaca e atirou-se, furioso, sobre suaesposa, degolando-a com um só gol-pe. Aos primeiros gritos da victima,acudiu um policia, que procurouprender o louco assassino, mas estevèrou-lhe varias facadas, deixan-cfo-o gravemente ferido.

O louco, de faca em punho, cor-reu para fora de casa, em direcção aum viadueto da estrada de ferro, quefica próximo, e, galgando o pára-peito, precipitou-se sobre a calçadaoa estrada que corre por baixo doreferido viad-ueto. Leoni soffreugraves lesões internas, .havendo pou-cas esperanças de salval-o.

BUENOS AIRES, 15.O Dr. Arturo Gramajo, novo in-

tendente desta oapital, visitará hojeo presidente da Republica, Dr. Victoriuo de Ia Plaza, afim de lheagradecer a sua nomeação para aquel-le cargo.

—Chegou á Bahia Blanca o navio-escola Presidente Sarmiento.

BUENOS AIRES, 15._Está confirmada a. noticia de ter

o cruzador inglez Camavon aprisio-nado o navio cargueiro Joscpliine,qne, sendo allemão, trazia documen-tos falsos. O Joscphine foi interna-do nas ilhas Malvinas, onde _ftcaraprisioneira toda a sua tripulação.

—Acha-se interrompido o tarfegodas -estradas de. ferro na provinciadc Santa Fé, devido ás, grandes inun-dações causadas pelo transbordamen-to dos rios, cujas águas cresceramextraordinariamente com as ultimaschuvas.

BUENOS AIRES, 15.Causou aqui excellentc impressão

a noticia de que, com a próxima che-gada a esta capital do Dr. SouzaDantas, ministro do Brazil junto uo

vagem, simplesmente governo argentino, se resolverá, de-ia aandeza, verda-. finitivamente, a visita do Dr. Lauro

Miiller, ministro das relações exte-flores desse paiz, a esto Republica.

—Vai ser nomeado para represen-tar o governo da Republica, na pos-se do novo presidente do Urifeuay,que será o Dr. Feliciano Viera, ogeneral Fraga.

S. Ex. desempenhará essa íncum-bencia no caracter de embaixador,devendo seguir, òft orunamente, paraMontevidéo, cm ura navio de guerrada esquadra nacional.

—O Dr. Arturo Gramajo, novointendente desta capital, tem sidomuito visitado, em sua residência.

S. Ex., sendo interrogado sobre oprogramma que deverá seguir naadministração municipal, declarouque pretende fazer a mais restn-cta economia, mantendo somente osempregados, necessários aos serviçosdas diversas repartições municipaes.

—0 chauffeiir Primitivo Lamas,tendo encontrado, hoje, uma. vahscno automóvel que conduzia-, fez cn-tre"-a da mesma á sua proprietária,Mmé. Macchiavelo. A vahse emquestão continha 20.000 pesos.

—A bordo do paquete Dano, saídoW) porto de La Plata, seguem paraa Europa muitos voluntans inglezes.

—Os amigos e admiradores do fah-kcido medico Agustin Alyarez pre-tendem commemòrar o pnmeiro an-niversario do seu fallecimento, nodia 20 do corrente.

—Vai pedir aposentadoria o enge-nheiro Ytttrbe, antigo administradorcas estradas de ferro do Estado.

—Continuam animados os folgue-dos carnavalescos nesta capital'. .

A' tarde, na avenida de Mayo, íoiimprovisado um corso, que se reves-fu dc grande brilhantismo.

Em todos os subúrbios travam-sebatalhas dc confetti, serpentinas elança-perfume9. ... N

(Agencia Americana.)

0 tsock existente é de 800 tonela-das.

Fizeram-es tambem algumas ven-das de castanhas a 21$ o hectoli-tro.

MANAOS, 15.- Foi este o resultado-das eleiçõesem Humaytá, Manicoré, Barreirinha,Barcellos e S. Gabriel: para senador,Rego Monteiro, 1.169; Barros Lima,-106, e Lopes Goçça.lves, 120. Paradeputados: Washington, 969; Agapi-to, 1.084; Zany, 1.012; Salles, 905;Balby, 93; Taumathurgo, 91; Pintoda Rocha, 91; Amorim, 66; Noguei-ra, 67; Luciano, 39; Pantaleão, 66;Monteiro, n 1, e outros menos vo-tados.

MANAOS, 15.O carnaval tem/estado muito ajii-

•mado. A avenida Eduardo Ribeirohontem regorgitava de gente.

Percorreram as ruas muitos carrosallegoricos c de critica, que forammuito applaudidos pela multidão.

(Agencia Americana.)

PIAUHYTHEREZINA, 15.,Apesar da decisão do general Cae-

tano de Faria, ministro da guerra, so-bre officiaes deputados, esses aindanão receberam seus vencimentos, dc-vido á falta de ordan da delegaciafiscal aqui.

—Sem haver contestação, estãoeleitos: senador, o Dr. Abdias Ne-ves, e deputados os Drs. AntoninoFreire. Felix Pacheco, Joaquim Pirese Elias Martins.

(Agencia Americana.)

PERNAMBUCORECIFE, 15.

0 Jornal Pequeno critica o máoserviço da Pernambuco Trannvays.

—Chegou hoje o Dr. Sérgio deiMagalhães, cujo desembarque foimuito concorrido.

-4I.ontcm, como hoje, foram muitoanimados os festejos do carnaval.

(Agencia Americana.)

S. PAULOS. PAULO, 15.As festas do carnaval continuaram

hoje, com pequena animação, no cen-tro da cidade, mas regular na ave-nida Paulista.

Onde o carnaval tornou grandesproporções mesmo fo; uo Braz.

O policiamento foi optimo, não oc-correndo nenhum conflicto! devido á-severa vigilância das autoridades.

S. PAULO, 15.Consta que a companhia frigorífica;

recebeu novas encommendas dé car-nes resinadas para a Inglaterra.

S. PAULO, 15ÍO Dr. Victorino Monteiro seguiu

para Matto Grosso.S. PAULO, t5.Acha-se enfermo, tendo sido sub-

mcttido a uma intervenção cirúrgica,o tenente-coronel do exercito Mar-condes de Brito.

S. PAULO, 15.Consta que, devido á falta de ga-

zolina para automóveis, será augmèn-tado na quarta-feira o preço de io*

para 15$ por hora de corridas.(Agencia Americana.)'SANTA CATHARINA *

FLORIANÓPOLIS, 15.Um grupo de populares damniftcou

hoje a "estação da Estrada de FerroThereza Christina, em Laguna. Essaestação era um pardieiro, cujademolição era reclamada pela popu-lação daquella cidade, localidade quopassa agora por grandes transforma-ções materiaes,

O chefe de policia mandou abrirum inquérito para apurar as respon-sabilidades dos autores dos damnoscausados á referida estação.

—O carnaval está muito .desanima-do. Ha, porém, algum enthusiasmonos bailes dos clubs.

(Agencia Americana.)GOYAZ

GOYAZ, is.O resultado das ultimas eleições,

em Formosa, foi o seguinte: para se-

nador, coronel Eugênio, 215; maré-

chal Abrantes, 185, c para deputados,Caiado, 300; Fleury Curado, 250;

Uermencgildo, 220: monsenhor Xa-

vier, 150,' e Marcello, 30.EmAUamir a eleição deu o se-

guinte resultado: para senador, co-

Tonei Eugênio. 1341 marechal Abran-

tes 19; para deputados, Caiado, 139;

Marcello. 137; Ayres, 29; Hermene-

gildo, 30; 3'leury, 31, c monsenhorXavier, 10. " enuia Americana.)

1 í^eiam os annuneios nos \BONDS l

Mc. UM & FindleyI Edifício do "Jornal do Brazil" I<¦! 11 ¦ "¦ " _

ITÁLIA

CHILESANTIAGO, iS; , • .Correm aqui insistentes boatos de

próxima crise ministerial.SANTIAGO, IS-Nas rodas políticas tem-se como

assegurada, entre os proceres da po-litica nacional, a candidatura do se-nador San Fuentes á futura presi-dencia da Republica. - _

(Agencia Americana.)

in-

inundações em muitas regiões da Alta

Ttaiia da Toscàna e da provincia de

Roma. O rio Tibrc está com as agitas

muito crescidas, tendo subido o mV«l

dellas a 16 metros. A villa; Leoninaficou completamente inundada

ç os

quarteirões baixos, diante da Porta

dei Fopolo. de Porto Paio e PortoFortesc estão seriamente ameaçadosde serem invadidos pelas águas.

(Agencia Americana.)

PERU'LIMA. iS

' A

Um telegramma de Arequtpa,forma que se deu hontem ali um vio-tento conflicto entre operários e sol-dados de policia, do . qua! resultougrande numero de mortos e feridos.

(Agencia Americana.)

BOLÍVIAT A PAZ 15.Ãcha-<e completamente restabele-

ado da enfermidade de que fora ata-cado o ministro do interior, que con-tinúa sendo muito visitado...

(Agencia Americana.) (

URUGUAYMONTEVIDÉO, 15. . ...Durante os festejos carnavalescos,

o* jornaes desta capital resolveram

não dar nenhuma edição. .

O carnaval esteve hontem bastante

animado, até ao anoitecer, quando

caiu grande chuvarada, sendo, então

^pensos os' corsos de carruagens.

MONTEVIDÉO, 15.

Foi eleito presidente do Senado o

Dr. Ricardo Areco. .(Agencia- Americana.)

ALAGOASMACEIÓ', 15.Rca-lizaram-se hoje as exéquias cm

¦suffragio dc D. Maria Lydia Paes

Pinto Jucá, filha do coronel Paes

Pinto « esposa do Dr. Arthur Jucá,

juiz federal. As missas foram man-

dadas celebrar pela família da ex-

tineta e tiveram desusada concur-

renda. A familia da: illustre morta

tem recebido innumeras manifesta-

ções de pesar de todas as classes.—O Alagoas publicou hoje a «cha-

pa do P. fe. C, para a elcicao de

governador- e vice-governador 00

Estado, e composta dos Drs. Anto-

nio Guedes Nogueira e Pedro Cunha

Carneiro Albuquerque. A chapa cau-

sou optima '

impressão, tendo sido

aceita com geral contentamento.(Serviço do Pais.)

MACEIÓ'. iS-O directorio do partido conserva-

dor apresentou a candidatura dos

Drs. Antônio Guedes e Pedro Cunha

aos cargos de governador e vice-go-

vernador- do Estado, respectivamente.—As festas do carnaval tem cor-

rido animadíssimas' sem,ínctdentes\(Agencia Aíncricana.)

SERGIPE 1ARACAJU', 15. .

' • fcm

Correram muito animadas hontemas festas do carnaval. Vários clubsrealizaram passeatas pelas ruas, ex-hibindo artísticos e espirituosos car-ros allegoricos.

Hoje terá logar, na praça 1-austoCardoso, que será caprichosamenteilluminada, uma batalha de confetti.Haverá tambem bailes populares.

^Agencia Americana.)

MINAS GERAESBELLO HORIZONTE, 15.

AVULSOSCAMPANHA, 15.Reina grande júbilo em S. Gonça-

lo de Sapucahy, por motivo da 111-clusão do nome do Dr. Julio dc Sou-za Meirelles na chapa do partido re-publicano mineiro, ao Congres D doEstado. A inclusão do illustre candi-dato é obra de justiça e fruto da sa-bia orientação do govem.o do Dr.Delfim Moreira-—Redacção da Ga-seta do Sul.

Os prêmios da cerveja, "FIDALGA"

Até hontem, ainda não tinhamsido apresentadas na CompanhiaCervejaria Brahma as cápsulas dacerveja «FIDALGA*, que trazem oprêmio de 500S e os vários prêmiosde 100S e 50SOO0.

As garrafas estão, entretanto, nomercado e os referidos prêmios se-rão entregues, de qualquer forma,até 31 de março. Se por se haveremextraviado uma ou mais cápsulaspremiadas, alguns prêmios nao fo-rem reclamados, as importâncias pro-mettidas serão distribuídas pelos po-bres, por intermédio da imprensa.

lii Mm it Uni "FIDALGA"!

Hão deixem de examinar a cápsula I

\ l^j^pf;mmrrr-1m^^miWÊÊatiamB'm3mmnmmmWMmwmwmm^

GIllSIIBfJARGENTINA

AMAZjONAS'4V

MANAOS, 15. , ....Em reunião na Intendcncia Muni-

cipal. realiauu-se a primeira sessão

ordinária deste anno, sendo eleitos

presidente e vice-presidente da mesa

cs Srs. Dr. Fulgencio Vidal e José

(.CoMinii.)

BUENOS AIRES, 15.Oceorreu hontem uma tragédia que ¦ Nl'1J«vllfr.1ximia;

muito impressionou a população des-j |A^AOb,

15. -^ ^

-

Paschbal Lconi, de nacio- de 3$70°, havendo algumas vendas

taliana, tendo enlouqueci- importantes.

ta cauitaUli ú

nalidadc

Os jornaes do sul do Estado elo-

giam as qualidades do candidato Leo-

poldo Lima.—Assegura-se que o futuro presi-

dente da Câmara estadoal será o

deputado Castello Branco.—Caiu hontem, á noite, uma gran-

de chuva nesta cidade, fazendo ces-

sar a animação das festas carnava-

lescas Pouco depois, porém, finda a

chuva, a capital reanimou-se, prolon-¦Aindo-sc as festas até tarde. ,.7 As festas de hoje estão animadissi-mas. . .

—Suicidou-se com um tiro dc pis-

tola o cidadão pòrtuguez DomingosCaminha, muito moço ainda. O sitiei-

da deixou cartas, pelas quaes se ve-

rifica tratar-se de amores nao corre-

spondidos. . ..—Manifestou-se hoie um incêndio

ha rua S. Paulo, sendo promptamen-té abafado pelos bombeiros. O sinis-

tro não foi intencional.—Com destino a essa capital, em-

barcaram hoje os Drs. Ribeiro Jumqueira e Astolpho Dutra. A* estaçãocompareceu grande numero de ami-

gòs dos dois viajantes, notadamente

poiiticos da niais alta representação.

(Agencia Americana.)

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—— '¦¦— 1

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sob jóias e cauteVis doonte Soccorro, condi-45 e 47. Lúlz do Ca-

^.c^Gonthier.tunUada om WCtPinhão, 3S»£ções especiaes:mues,

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modernas

y*-.-'-v. í 1 J

Page 5: ANNO XXX- N. 11.089 BIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 16 ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11089.pdf · .jap >^':V";:'"**¦ ; ¦ ^*.1- _?r_r?^.VT*^;^ ..-¦».».¦»..*': *>

O PAIZ -- TE&ÇA-FEÍEA, 16 DS FSVEEiuIBO DE 1915 s

'-*-,

¦té

f

Commemorações. tiça,

Em commemoraçfio do ío" anniversarioda morte do marechal Nieme.ver, foi, hon.-tem, ás 9 i|; horas, celebrada missa noaltai-mór da matriz de S. João Baptista daLagoa'

A' ceremonia religiosa compareceramdiversas pessoas, entre as quaes vimos re-¦presentantts das familias elo saudoso ai-, ^ _ iiv _mirante* M.-utrity, Kelly e do capitão Lima! to"nÒràndo--se"entre as pessoas presen-c -Uciina. O commendador Philadelpho de j^", as jegU*ntes:Souza c Castro compareceu também á mis-1 xiburcio Luiz dc Freitas, Nestor Vi-sa do seu pranteado amigo, bem como . ctor Dr Manoe* Ayrosa, capitão-tenente•pessoas da familia daquelle pranteado ex-1 ^nleíro de Azevedo, João Jobiin, Gas-tlnc-*°- I tão Bastos, Manoel Marques Mancebo,'

Dr. Olavo Xavier Ayrosa, Eurico Mar

., pôde o desditoso joven João Cruze Souza matricular-se no citado interna-to, onde seguia um curso bilhantissuno,quando, infelizmente, foi accommettido datuberculose, terrivel mal que o levou aotúmulo, apesar dos dedicados esforços em-pregados pelo Drs. Antonino Ferrari ePires Salgado, este medico e aquelle di-rector do Hospital de S. Sebastião, ondese achava em tratamento o finado.

O enterro teve grando acompanhamen-

O Sr. Antônio Ferreira de Carvalho,«ègo.ciante desta praça csua esposa, aE.-.ma. Sra. D. Thereza Guimarães deÇartàlhojfizéfaril rezar hontem.na caneladocemitério de S. João Baptista da Lagoa,ítliissa em suffragio ela alma de sua inesque-civil filha senhorita Palmyra Guimarães deCarvalho, commemorando, assim, o 23°.anniversario natalicio de tão distineta se-1•nliorita. !

•O rico mausoléo onde está sepultada, na-;qiii-llc cemitério, aquella desditosa senho-orita' achava-se lindamente ornamentadode flores, depositadas pelos scusinconso-laveis pais, irmãos, avó e demais paren-tes.

de dirigir-lhe muitos desaforos, terml- l««1. ..An rl'11-.UiA ninnri fnrütdílü eitl 'nou por dar-lhe cincovarias partes do corpo,

Depois de ver Maria por terra,nhada om sangue, o desordeiro°

Pouco depois a policia do 23° dis-tricto soube do faoto, e, então fezremover a vietima para a Santa Ca-sa, depois de fazel-a passar pela As-sistencia Municipal. O estado da in-feliz mulher é multo grave.

O criminoso está sendo procuradoactivamente.

ba-fu-

ARTES E ARTISTASO filhote do Dudú.

conhecido, lite-Commumcam-nos querato escreveu com o titulo acima umarevista destinada a um dos theatros destacidade.

-

\

Viajantes.Hospedaram-se hontem, na Pensão

lAmuiicana. os seguintes Srs.:Emilio Castellar Pinheiro Barros.Aguj-

«laldo Pinheiro Barros, coronel José Oli-veira Pinto Mosquéira, Alberto FrancoDr. Aristóteles Jorge, João José de Sou-za. Pedro Caiaffa, José Joaquim Ftrreiva,Joíé Alcides Pereira, senhorita Olga Pe-feira'; senhorita Hercilia Perein», l.enncioKxfgifi.-irã", Honor» Barbosa, Antônio Pe-reini dá Silva, coronel Álvaro Nunes cum ilho, coronel Bernardo d* CarvalhoOliveira Sobrinho, Ubaldino dc CarvalhoOliveira, Antônio Mendes Oliveira So-briiiho, Pedro Ugatti, Roberto RochaR, is, Sra. Sebastiana Reis, senhorita Ne-qiiirihá Reis, capitão Targino Lopes, Fran-cisco Navarro Carreteiro, Agenor Para-nlios, Manoel Taboada e Carlos Lima.

tptes Mancebo, viuva Dr. Monteiro deAzevedo, Violeta Jardim, Eulina Azeve-do, Adelaide Xavier Ayrosa, Hermengar-da Alves, Adelaide Mancebo Marion Cha-gas Ribeiro e Anna Alves.

O Internato do Collegio Pedro II fezse representar por uma commissão com'posta dos Srs. Ezequiel Filgueiras e JoséFaria de Oliveira, funecionarios do mes-1110 estabelecimento.

O corpo do finado achava-se cobertode lindíssimas flores e innumeras foramas coroas, patins' e ramilhetes collocadosíobre o feretro.

4*Falleceu anteJiontem a Exma. Sra. _do-

na Anna Plicidina de Madureira, sogrado professor Rocha Pombo c avó do nos-so collega da JVoítc?, Sr. Rocha PomboFilho.

A estimada senhora, que contava 7° an"nos de idade, foi victimada pela arterio-sclerose, que zombou dos esforços dasciencia e dos carinhos de seus filhos enetos. .

Ao enterramento da vencranda .senhora,que se realizou konietn, 110 cemitério doCaju, compareceram innumeras pessoasde suas relações c muitos amigos de seugenro é companheiros dc Rocha PomboFilho. . -:'.

A finada, cuja morte foi muito sentida,110 circulo de suas ainisades, onde as suasqualidades de caracter e de coração erammuito apreciadas; era tia do Dr. JavcrtMadureira, clinico residente eni S. 1 aulo.

"Republica.

"O 31" como todos sabem, e umaplèndida revista epie agrada todas as ve-zes que sobe á scena, -. -t

Imagine-se agora o que não é "O 31'em travesti, os papeis de homens feitospor mulheres e viceiversa, ao contrario,como dizia o outro.

Seguir-se-ha um baile com duas magnificas bandas de musica, - ¦,n"1

prêmios.Ao Republica.

MIM DO NHLU

dois valiosos

da

Apollo.

Não ha boje espectaculo.Amanhã, porém, corr*iuará o 8ti«e«i

. revista de Bastos Tigre Grão de bico.

iss-unaTerça-feira gorda, 16 de fevereiro de 1915 HOJ

MoròlEFTAL APOTHEOSE A MOMODeslumbrante piestit» carnavalesco de artísticas allegorias com que o Grupo dos Pierrots daCaverna do Club Tenentes do Diabo homenageará o povo carioca, rendendo preito á Folia

HOJE

POVO FOLIÍO E AMIGO —O prestito que vai desfilar hoje, & tarde,ts avenidas » «iw *<«<*¦ nosso, adorável e bella Sebasttanopolls,^o te-

d-í roiiíiôíí, oamponentes dos PiERKurb_.uAmais

tem

Anniversarios.Faz annos hoje o Dr. José Jayme Fer-

reira de Vasconcellos, advogado em nos-so foro e nosso antigo collega de im-prensa.

O Dr. Ferreira de Vasconcellos, qtjèainda hoje e- correspondente de diversosjornaes e director da Revista MoVerlia,tterá. pela sua data natulicia, pdcásitó déverificar; mais uma vez, a grande estimaem mie é >tido.

*Marita. a encantadora filhinha do pri-

niiiro tenente Dário Tito Castello Bran-co, vê passar Jiojc o seu terceiro anni-versario natalicio e, por esse motivo, rc-rebérá muitas caricias de suas amigui-alias. '

*naralicia do Dr. Her-conhecido adViSfado e

E' hoje a datanies S. Porphirio,capitalista;

Missas.A Áfchiepiscopal Irmandade elo Divi-

no Espirito Santo da Lapa do Desterromaiídíi rezar missa por alma de seu ir-mão benemérito, o commendador Maxi-mo I. Furtado de iMcndonçij.; amanhã, as9 horas, no altar de seu orago.

*Por alma de D. Djanira -Souza dc

Carvalho será rezada missasexta-feira, ás 9 ih horas, naNossa Senhora do Carmo.

de 7" dia,igreja de

Essa revista dispensa reclamesido a sua aceitação. Desde amanha reco-meçarão as enchentes.

Recreio.

Um grandioso baile a fantasia vai en-cher hoje o velho theatro de alegria.

E' a despedida do carnaval de rgis e obaile annunciado vai ser uma coisa nuncavista.

A excellente banda dc musica de man-nheiros nacionaes tocará os seus melhoresanaxixes.

Quem ainda tiver forças -para, dansar

não deve perder hoje o grandioso baile afantasia que o Recreio offerece.

Mcxc-mcxc.tiheatro

pelas avenidas «* í>fsultado temerário tl-o um grupo v. ,-ü-sw-v--? „CAVERNA e nu* entenderam não deve:- dotsar passar desapercebido ofulgurante festejo papSiàr, sem que o .pavtfhao rubro-negro do CLUB TE-

WENTESi do Dl ABO passasse em triumpho, recebendo as ooclomagões fre-netÍCô%resü^los

PIERROTS DA CAVERNA é uma apotheose de luxo dearte d?vldo ao mágico pindel do grande artista nacional Publio Marrolg, oM& festejado scenographo que maiores sucessos tem alcanoado em sucçes-shr/s carnavaes. A' vossa justiça nunca desmentida; magnânimo povo amigo,eniiegamos, confiantes, o julgamento Oo Carnaval dos Tenentes do Diabo.

Ahi vai desfilar o prestito

DA GRAÇA, DA RIQUEZA, DO ESPLENDOR

Para desprezar os despeitados e os invejososA' IMPRENSA — A essa força ingente, qu* aconselha, que guia, quo

•julga, sempre ao serviço do progresso, sempre em prol das causas justas, en-trelameis o julgamento do prestito que ora desfila, representando o «torçotitanico de um punhado de foliões, que sou.bemm vencer todas aa dlífleul-<JaClepassagem,

pois, aos BAETAS intrépidos e denodados, quo a solicitampelas bocas de cincoenta. valorosos Pierrots, que formam a

• Commissão de frentesoberbos. ginetes "pur-sang", expressamente mandados vir da

com os

Por alma de D. Jósèphiria Malchcr Ser-zedello será celebrada, depois de ama-nhã, missa de 7" dia. ás n horas, na ,igre-ja dc S. Francisco de Paula.

Pelas escolas.

Faz annos lioje o Sr. Faustino Sim-plicio de Oliveira -Valliin, funecionarioda Limpeza Publica.**•*

Passa amanhã o anniversario natalicioda 'Exma. Sra. D. Maria Hercilia Salga-do. esposa do negociante dc nossa praçacoronel Benjamin Salgado.

A distineta anniversariante terá ocea-JBiào de receber, na sua vivenda, em Ipa-ticma, as felicitações dc suas amigas, queella as conta em grande numero.

' üSh&&&i&!!V&X&8tó!£"-:'* '•";""". ~<"*t""'-*» ~Casamentos.

Contratou caasmento a senhorita Ade-Una Junqm-n-a com o coronel Aitainiro'Ferreira Pinto, fazendeiro em S. Thomé•das Letras e Uma das mais prestigiosasinfluencias do sul dc Minas.

Fallecimentos.Falleceu hontem, repentinamente, em

6tia residência, á rua Domingos Cerqueirati. 20, o almirante* reformado AntônioFrancisco Velho.

Victimou-o uma syncope cardíaca, logoús primeiras horas da manhã.

Conforme seu habito antigo, levantou-se muito cedo c iniciou os preparativoshabiüiacs para aguardar o almoço. Foiquando a syncope cardíaca o victimou.

O almirante Antônio A'elho morre aos67 annos, deixando viuva, quatro filhas,duas das quaes casadas", e um filho, o1" tenente ela armada João Francisco Ve-lho Sobrinho.

lCrn natural do Estado do Rio Grandedo Sul. tendo se matriculado na Escolade Marinha, nas aulas do 1" anuo. comocivil,, por Um aviso da secretaria, epie<is-*im o determinou,

Assentou praça em 28 de fevereiro deiSfii e tPiilii em diante foi obtendo, cmpét|llélios espaços dc tempo, promoções rr.petidas, pelo seu abnegado estoco c zelono cumpriiiitítp de seus deveres e no ex-enjplar desempenho das fiuicções dos car-gos de chefe de vários departamentos damiáririlia, pura que era sempre escolhido.

A sua fé de officio está repleta deelogios honrosos pi-los seus feitos 110 Pa-fugttay, para onde foi como giiatda-mari-nha. d'ahi voltando i° tenente.

Reformou-se. a seu pedido, em ioo"-,nn poslo e soldo de yiçe-linirante »' nagnluação de almirante.

Era o unico restante dos heróicos of-ficiaes cpte rcalizarm a celebre passagemdo HumaytS, 110 Paraguay.

Scieniificando da morte, a familia com-niunicou ao ministro da marinha que dis-j», usava as honras militares a que tinhadireito o morto, porque contra ellas sem-pre. em vida, se manifestava, pedindomesmo" por oceasião de sua morte, fos-sem ellas rejeitadas!

O enterro do almirante Velho realiza-s,' hoie. ás 8 horas, no cemitério de SãoJóãy liaptisla.

No curso propedêutico, se offectuarãonos dias 26, 27 e 28 as provas do concur-so relativo ao mez corrente, a que deverãocomparecer todos os alumnos.

*Na Escola Livre de Odontologia, de 18

a 28 do corrente, .-icham-^e abertas as in-scripções para exames dc admissão e docurso. • '

MONOPLANO ALVEARO Club tle Engenharia nomeou a

seguinte commissão para estudar, nolocal, as causas do accidente oceor-rido com' o-appafeliio Àlvéar.: Drs.Miranda Ribeiro, Colas, Niemeyèr eAgostinho lieis.

Esteia profissionaes estiveram hon-tem, fts 13 horas, na casa S. José,onde examinaram minuciosamente aposição do apparelho e os destroços,estudando tudo quanto serviu desubsidio ao relatório que apresen-tarüo brevemente em sessão do club.

Não foi possivel fazer na mesmaoceasião o exame determinado peloDr. Soldo, supplente cm exercício no15- districto, policial. Esse examepericial, entretanto, será feito aindaesta semana.

Se -bem que os apontamentos to-mados pelos representantes do Clubele Engénhaflà, tlvt-sscm sido com-pletos, não definiram, entretanto, acausa do accidunte.

Continua em pleno êxito noS. losé esta ma-jamea revista carnava-lc-sca, que todas as. no.tes -^^ffl^;Sítiaordinaria concurrencia de famílias danossa primeira sociedade.

O c'oií desta encantadora peça conti-nua a ser o numero dos clubs 'rcnent(;3-

Fenianos e Democráticos, epie todas asnoites são alvo de estrepitosas palmas.

Satanella, no seu diabmho, mexe coma platéa nun» encantadora cançoneta,Isabel Ferreira e Raul Soares, no. duetodos pretos, são todas as noites -muita^ap-

plaudidos; Alberto Ferreira, Edu Mar-tins, na caricatura do illustre senador,Ruy Barbosa, em esplendido trabalho,são todas as noites sublinhados com mut-tos applausos.

Para hoje, annuncia a empreza, ásj 2 yíhoras da tarde, uma matinée. dedicada aomundo infantil, durante a qual haverá •

uma batalha de coitfetti, realizada pelospequeninos espectadores, aos quaes ot-1ferecidos bonbons, laliça-perfumes, ser- 1pentinas e confetti. -assustadoras de cavallaria, nos campos jâ. devastados e onde

Será uma tarde de festa para a petiza- | ^ trin0heiras do combatentes .substituem a então uberrima agricultura,.da, que não se cansará de applaudir a »

Nessa eterna funçanata,Onde o champagne a jorrarMais excita e arrebata,O folião tem de ficar!.,.

Carro luxuoso, esplendido e que lembra o maior attractivo de todas Mnoites na Caverna. ,í ^

Os artistas que recobem persistentes ovações, todas as noites, ontre pai-mas e champagne a Jorrar, são os mesmos que ora se exhibem nessa alio-gorla espalhafatosa e magnífica.

Esta allegoria é um pedacinho da Caverna, o logarzlnho do "cabaret"afamado, onde dezenas e dezenas de pares, todas as noites, vão passar horasfelizes e dltosas.

Antes das carruagens conduzindo sócios do club, passará o

Landau a Daumonttirado por tres magnineas parolhns de cavallos., e onde a directoria do clubconduzirá o seu vlctorioso 'estandarte.

Desse landau será profusamente distribuído o numero primeiro do

O "PIERROT"

montando soberbos ginetesArábia e ajaezados a primor. ,,,¦,,„„ „„,.«

Clangorando estridentemente, arrebatando e attraindo o PO^osons alacres, a. _»,,?•

Banda de clarinsmontada nesses mesmos coroeis, que tanto hão dado o.ue falar á- humanidade

j inteira, nas suas roupagens, representará os

ülhános da mortea potência avassaladora dos exércitos quo combatem os alliados.

A primeira banda de musicaenchendo os ares de sons festivos, de melodias sublimes, enthusiasmando o

povo, irá montada em cincoenta cavallos brancos, e lembrara os

Diabos prussianos

querida revista, que não contém a menorescabrosidade, podendo ser assistida pelasmais exigentes familias.

DESASTRE E MOETEUm automóvel que, hontem, ás 7

horas da noite, passava em desabrt-da carreira pela praça dos Governa-dores, ahi apanhou um menor de 10annos de Idade, de nome Plácido daSilva, filho de Feliz Plácido da Sil-va e de Laura da Cunha, residentes narua do Rezende n. 81.

O menor ficou pisado sob as rodaido veloz vehiculo, fallccendo Instan-taneamente.

O seu cadáver foi removido para »necrotério, pela policia do 12° distri-cto.

O "chauffeur" conseguiu escapar,não sendo sequer notado o seu nu-mero, de sorte que o seu crime fica-rá certamente impune.

1° PARTE

Abrirá a primeira parte do grandioso e imponente prestito dos Pierrots

1* ALLEGORIA

FAMOSO CANHÃO 420da Caverna,

Enterros.

OS LADRÕES OPERAMPela terceira vez os ladrões procura-

ram assaltar a residência du Sr. JoséFerreira, á rua Dezenove de Feverel-ro n. 1:>, sú não levando fi termo oassalto devido ao- facto de estar acasa guardada por uma pessoa de todaconfiança elo Sr. Fem-lra.

•M-tfftofr^P»

SOB UM AUTONii rüa Estaçlo de Síi, o automóvel

n. 1.902. atropelou é colheu o menorFelix, de oito nonos de Idade, resi-eiente It ma Ciirolina n, 25, deixando-ogravemente contundido.

A Assistência Municipal medicou.o.

-*»¦»-«*—

Sepultou-se no dia 8 do corrente nu-z,íio cemitério da Irmandade do Santis-s!:no Sacramento, em Martihy, Nitheroy,[> l"xn*:i. Sra. Di America Ferreira, es-p,.sa elo Sr. Agnello Ferreira, negocianteestabelecido naquella capital.

A sciencia tudo fez para salvar a vidadc l-io estimada senhora, no que foi se-ciliitlãda pelo seu inconsolavel esposo edemais pessoas dc sua familia, sendo, po-réin. i;»i|,ü-*,ficiios os esforços empregados..

A finada era nutito relacionada e esti-mailu, pelos se'ii<. Iiclüsiinos dotes de co-ração, r foi uma filha c irmã modelar eiimit esposa èxemplarissima.

\ desditosa senhora era filha da,E-tma. Sra. D. Maria Joàquina de Cas-

Hi!:o V.rWti. viúva do Sr. Antônio José.Al>-c-. d» Mrllo e ivmã dos Srs. Jarbasdi- f'a>ti!ho Mello e Mano*-! de CastilhoMello, (ítrrntc do estabelrcitucnto S, JoãoBaptista, dn »|ual é proprietário o Sr. Joãoela Costa Meira.'"*r',*nie foi o acompanhamento, sendoJniiuni.éros as coroas, palmas c ramilhetesd-.- flores que foram collocados sobie oferetro.'

Xo cemitério de S. Francisco Xa\ierfoi Homem, ás it hor:iv. dado á -»e|»ul-tura o corpo ,1o 2o annista do Interqãtodo i.*olle*>io Pedro II João Cruz c Sou-lá, füho do siiudnso poeta Cruz c Souza.

O mallógraelo joven. orphão <lc pai cli,üu <li-,lr tenra iil;»de f'"»ra acolhido pe-los C-irlilhns incxcediyeis do Sr. F.mieoM .rnnc- Nl.ínctbo, considerado offieial daDirectoria (ieral de Saude Publica, que,om companhia dc siui distineta famiba.Un i-ij-iaram os primeiros.passos.

Por mn acto dr generosidade dos Srs.llrs; Kiv.idavi.-i Correia e Mello Matto-,rste entfio director da»|ii',lle estabelfci«lento e aqucUé quando niinUtxg 4» ju»-

FACADAJosC- Emilio, preto, de lü annos,residente no Rio das Pedras, quandocaminhava para a esta*;ão deste nome,foi aggredido por um desconhecido,que Jhe vibrou uma faoada no thorax,do lado esquerdo.

A Assistência Municipal foi medi-caí-o em Cahcadura, do onde foi elletransportado para u Santa Casa deMisericórdia

A policia do 23° districto teve co-nhecimentu do fuctO.

E' quem dá a fortuna mais rápida nasLoterias e offerece maiores vantagens.

Rua Ouvidor, 151 e Quitanda, 79(canto Onvltlor)

1,'ir.rAX: Rua Rosai-lo, 20 (S. Puulo)

VICTIMA DE UM TREM

Na madrugada de hontem, quandoos trens de subúrbios chegavam âsestações longínquas, ainda despejan-elo grande massa de povo, na estaqSode Madureira deu-se um desastre, doqual resultou sair gravemente feridoum retardatario.

Um expresso de Pavacamby entra-va naquella estação, quando justa-mente o povo que desembarcava deuni suburbano, procurava a salda.

Ao atravessar uma das cancellas,foi o portuguez Joaquim Correia daKilva, ¦ residente na mesma estação,colhido pelo trem, ficando sôriamen-te contundido.

ü Infeliz foi transportado para aAssistência Municipal e, d'ahi, para aSanta Casa, depois de medicado.

A policia do 23" districto soube dofacto.

Da guerra o máximo requinte,que fez a grando sensação

foi o canhãoquatrocentos e vinte!

Que famoso so tornou - ¦:e derrocou

os fortes mais resistentes,nessas luetas inclementes

de lrrisâoe de acinte,foi o canhão

quatrocentos e vinte !Esse assustador monumento belllco, que tem levado a destrule«p M oo-

lumnas inimigas, logrando derrotar os mais_ poderosos fortes ae lilége, íoifielmento reproduzido, nos seus mais minuciosos detalhes, pelo grande ar-^^Guarnece^s^monumental

canhão 420 um grupo dô Mephistopheles,trajando a capricho.

O novo estandarte do

Grupo dos Pierrots da Cavernasora empunhado por um joven "baeta" e conduzido vlctorlosamente sobreesse assombroso canhão. ,

Seguir-se-hão, a guisa de guarda de honra do carro-cnere,

Seis canhões esquisitos

.. O D »g> ,

DESASTRE EM CASCADURAUm trem de subúrbios colheu hon-

tein, na estação de Çáscádjurãi o na-cional, de 30 annos tle idade, Narci-so Gabriel, pardo, residente na rti.4João Vicente n. 55, o que era vigiado armazém n, 14 do eúts ele, por*o

Nnrd-iO ficou com o ne- esquerd-*esmagado.

Dépòls de medicado na AssistênciaMunicipal, reeülüeu-se íi Santa Casa.

FERIU A EX-AMANTEdesordeiro respeitável o

rfilt- díi pelo vulgo ele "Car-

III; de imm

; E" li¦ iiindivíduovalblnho 'in Saneio". Habituado a

| ver tudus as pessoas tle sua laia cur-var-sè diante elo snu mniov desejo,1 fie-oii o elesurdêlro furioso com oacto de sua amante Maria ile Oli-

, veira Çninpus, que com o niajor des-i prezo pela sua autoridade resolveu

abandonul-O, executando ò resolvido; com admirável BÒgiirança.j d resultado disso foi qiié o eles-• ordeiro resolveu rnátal-u, iirocuran?. d„ hontt-in levar a sua rc-solutiio ií éffello. , .i 1'elu manhã, foi elle a ca.<a «le- sua

ox-còmpanlieira íi travessa João .Mu-cieua ii. 3 ti. e» !>' Cia» o lfc depoia

S. Paulo — Partidas da E. F. Cen-trai do Brazil, ãs C horas da manha,fis 7 horas da manhã,-as 6 horas datarde. Nocturno de luxo, as 9 e 30 danoite. „

Chegadas a E. F. Central do Bra-/.il: Nocturno, ãs 7 horas da manhã;nocturno de luxo, Hs 8 e 15 da ma-nhã. Trens communs, ãs 6, ãs 8 efis 10 horas.

Minas Gcraiis — Parfdas da E. F.Central elo ISrazil: para Lafayette, ásG da manhã. Para Entre Rios, ás 4 e5 da manhã. Para Bello Horizonte, ás10 da tarde. Para Bello Horizonte atêPlrãpora, ãs 7 ela noito.

Chegadas â E. F. Contrai do Bra-zil: ,1c Bello Horizonte t* de Pirapo-ra, ás 7 e 30 da manhã: de EntreItios, ás 9 o 30 da manhã: de Ça?iayette, âs S e -10 da noite; de Bellotlortzohte, ás 9 da noite.

lVíi'<>|-olis — Dias utels — De PraiaÇ-orniosa: 0 horas da manhã, 8.30,H*'.2f, 8.56, 4.20, ri.fiO c S horas.

Do Pe.-ropolis: t',-10, 7.35, S.35. 10.5,:! horas, 4.1c e 7.15.

Domine-os — Dc Praia Formosa :8 horas da manhã, 7.30, S.30, 10.35,3.50, n.r.o e 8 horas.

De- Petropolis: 6.10, 7.35,10.5, í. ho-ras. 4.15. 7.15 e S.30.

lMiluln elo Forro Thori-zopolis —Horário em vigor—Capital: parlidà,3.30 ila t:t:*eh-. Tiierezüpolis. chegada,P.3Ó da tarde. Th»?rc-?.oi>'il:.-. p.,.*'. -ia.

í P.3'i ,!.-> manhã. Therezopolis, ffhê"i*a-u». V.3U Uu nianhi.

como a garantir a retirada do monumento da destruição. Cada um dessescanhões será guardado por uma jovial artilheira, vestida a caracter.

Como ornamentação, para quebrar a monoton a guerre ra, varias car-ruagens, agaloadas, conduzirão diavollnas e "baetas", nas mais fidalgas toi-lettes".

1" CRITICA

CONFLAGRAÇÃO EUROPEAE' nm verdadeiro primor do concepção artística essa critica, que mais

Vall\rSadoa mundÒTctpacete aliemão sustenta o kaiser, que. vai espa-

lhando a destruição e a morte.

Propoz-se a conquistador,Quiz o mundo ter. na mão.Espalhando a fome, a dor,Metralhas, em profusão.Queria, ao deixar Berlim,Tendo altaneira a cervlz,"Victorias contar, emfim,Tendo almoçado em Paris !.. ?•,-

2" ALLEGORIA

O FUTURO GLORIOSOE' o Templo da Paz, a gloria excelsa dos Alliados.Nessa allegoi-ia, Publio Marroig empregou fodo o seu esforço Imagina-

tlvo, reunindo num só punhado todas essas sete naçQes quo luetam contra aprepotência do germanismo.

Salve, denodado empenhoDe povos bravos, valentes,Naçõos de variado engenho,P'ra vencer os combatentes.Nessas extensas trincheiras, • ¦Onde phalanges guerreiras,Sempre por Marte amparadasTerão victorias inteiras,Essas forças alliadas !...

Mais uma collecção de deslumbrantes

Carruagens enfeitadasficará encerrada a primeira parte do grandioso prestito dos Tenentes.

2" PARTEComeçará, então, a

Uma fanfarra de duzentos clarins e quinhentos músicos montados empossantes alimarias vestirá os alvadlos

PIERROTSe lembrarão os fundamentos da phãlange intrépida dos Tenentes do Diabo,

são senão os intrépidos e denodadosque outros nao

Pierrots da Caverna3a ALLEGORIA

O CABARET DOS TENENTESE' o encanto' da Caverna,Horas de gozo e prazer!No "cabaret" dá-se á perna,OV uma delicia viver!...

AVISOphêno:-ií\te,

secretario.

H

ma

¦ ¦ -i

- ¦'V

. ;';';-'/.*«

•'*-í-irai

A esse landau, mais trinta.carruagens com sessenta pares das mais ar-rojadas bailarinas que desde sabbado não param do dar á perna.

2" CRITICA

A CARESTIA DOS FEIJÕESFeijão e prato do rico,E por Isso encareceu...Mais do próprio grão de bicoO preço também cresceu.

Hoje em dia tudo 6 caro,Do bacalháo ao café...Lamuria-se o avaro:Mais caro paga o rape.

Nesta época de crise, neste momento tristonho, em que sflmente o rlcópôde comprar os gêneros de primeira necessidade, e que o feijão e a carna»secca são "acepipes" fidalgos, não se poderia deixar de criticar em troçaesta anormalidade da vida carioca

3» CRITICA

SOCIEDADES MUTUASDas mutuas sociedadesTudo no mundo so imita, -Privilégios de maldades,Embustes, chantages, fita!

Para roubar os "Baetas"Mais uma mutua surgiu,—Ao mutuallsmo das trota»Qualquer d'EUes àdherlu!."..

Os effeitos do mutuallsmo, essa offervesconeia das mutualidades, foramo assumpto desta oritica momentosa, em que as economias dos incautos pe-rlgam assustadoramente.

4" ALLEGORIA

AS PEDRAS PRECIOSASFormam o emblema do bello, süprasumo do chio as pedras preciosa*

B' o escrinio preferidoDas pedras mais preciosas,

Ell-o aqui, se és tu servido,Escolhei as mala formosas.

Pedras ha c turmallnas,Do mais subido valor,Aquella p'ra gentes finas,Quando calham ser doutor!., r

Brilhantes, saphiras, rubis, osmeraldas, topazios, turquezas, pérolas, atéformarão o escrinio de riqueza e de bom gosto.

4" CRITICA

O THESOURO DAS BANANASN5o ha no cofre um pataco,

, Nem um nickel de tostão,Mas não vale dar cavaco,Já findou a trepação...

•"No regimen—moratóriaViveremos como inanas,

i Tendo em caminho da frlorlaO Thesouro dos Bananas?...

- E' o grande cofre onde nada mais se tem a guardar, depois que a crise»aniquilou os bananaes todos, e consumiu até a grande emissão bananal dasbananeiras... em flor.

5« ALLEGORIA

OS PAVÕESPavões! As lindas plumagensDo mais fulgido matiz,São as mais chies roupagensA engalanar o petiz.

E quanto "zinho" no mundo,Para evitar a Hlusão,Finge-se grave, iracundo,Sob pennas de pavão?

A fechar o prestito, com chave do ouro, numa magnificência artística,deslumbrando os pavões, deslumbrando o povo, que em ^lassa

saudará anossa passagem trlumphal, emquanto ELLES, os^ OUTROS, querendo serpavões, também morrerão de tédio e desconsolo de fitar os próprios pés,emquanto nõs nos vangloriaremos com os esplendor das nossas pennas poly-chromadas.

Mais outras carruagens, conduzirão

Baetas, Pierrots e DiavolinasPara encerrar o prestito, que ora desfila, homenageando o povo carioca,rendendo preito a folia e perpetuando os grandes folguedos do carnaval.

EXPLICAÇÕESIndispensáveis são umas explicações, antes de concluir. Resumindo •

nosso modesto prestito, do

Grupo de Pierrots da Cavernacompõe-se de cinco lindas allegorias, do seis carros pequenos e .de cincocarros de critica e de mais de duzentas outras carruagens, conduzindo ían-taSU

A's diavolinas, baetas e pierrots, que nos concedem a. graça de abri-lhantar as nossas allegorias, roga-se estejam promptos ás 4 horas da tarde.

1)a,'a4qpVblldo%rrrg>Veexímio arUsla, e a todos os demais amigos e con-sócios que, auXránf de todas as fôrmas, o Grupo dos Pierrots da Cavernaa realizar esso "tour de force", toda a nossa eterna gratidão.

Ao recolher do prestito. novo baile nosjalões da Caverna, em h°m«na-

g,em aos Intrépidos fulióe-- è diavolinas que, figuraram no prestito. Os convi-dades e sócios, somente com o cartão de ingresso. QUININHO,

thesoureiro.

ITINERÁRIO :Ruass. Moinho, Pr. Carmo Ntfto, ftwnld. do Mangue, raa *^£^^m£ W^É^&2^"S^«IK

Marechat Floriano. ftere; praça Mauí, Jivenida R*o Braric-. rua do Ra-iselo. lario <ta Lipa Lampo™f$£*iJS$^g marechal Floriano,Rio Branco (era «oi,-,), ruas «fiftàttoé inhaúma, Uru*uan « Jarioca, ^SSStl^l^W^SSÍ) Rínída Rio SSS3 (em voi?a)¦Acre. praça mauá, avenida Rio Branco ida e voltai, ruas bels de Setemirp,.Primeiro dc- ***¦ arçp, .***«"* JÇf'*1

"a JI pasSeio e «Cavérna>.

tüv ísscmbiéa, Carioca, Vlsconie d^ Riu Branco, f-venida Qom2S Freire, Cênica «em de 5a, laráo da Lapa, raa do passeio

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O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1915

MAIS ASSALTOSDurante a madrugada de liontem,

dois indivíduos fantasiados assaltaramCustodio Costa, na praça Onze deJunho, roubando-lhé 12$ e esbordoan-do-o barbaramente, por que a impor-tancia estorqulda foi pequena.

Custodio levou o facto ao conheci-mento da policia do 14° districto, queconseguiu prender os assaltantes, queeram Alberto Francisco Martins e

José Pinto.• .

Os ladrões .penetraram na residen-cia do Sr. Manoel Pereira Feirraz, &praça da Republica n. 70, roubando-lhe um relógio de ouro de muitovalor.

A policia do 14o districto teve co-nhecimento desse facto.

TOMOU ACIOO PHENICOPorque foi reprehendldo por seus

pais, o menor Estevão Ribeiro Fran-co, residente à rua do S. Lufz Gonza-ga n, 27S, ingeriu um pouco de ácidophenico, sendo logo soecorrido pelaAssistência Publica, que o deixou íórade perigo..... -*»—-ap999* » ' " ' ¦¦—

NA SANTA CASANa 17"-enfermaria da Santa Casa (la

Misericórdia, onde se achava em tra-tamento, falleceu liontem o moço Ha-milcar Siqueira, que ali dera entradaante-liontem, com dois ferimentos porbala, no peito. _

Hamilcar tentou suicidar-se, confor-me noticiámos, liontem.

UM ADVOGADO TENTOU CONTRAA EXISTÊNCIA

O Dr. Olympio Teixeira, advogadoe deputado estadoai pelo 2o districtodc Minas Geraes, que, ante-hoiuem,tentou pôr termo a existência, nasPalneiras, disparando o seu revólverno ouvido direito, continua em estadogravíssimo, em um quarto do hospi-tal da Santa Casa da Misericórdia.

O Dr. Augusto Paulino, seu medi-co assistente, pj-ohlblu a entrada de.pessoas estranhas á Santa Casa, no

quarto em que ee acha o enfermo.Segundo ouvimos, o Dr. Olympio,

antes do tentar contra a vida, escre-veu cartas para sua familia e amigos

politicos, aos quaes deu o motivo doseu acto.

~ mm

R5RSA.PÜ6U®-\-M*M*aMM----M-«--M--a---«-H~-a->-M«---M-«--«a«-M

3b*'"'*' -

Marinha. •O capitão de corveta Carlos Pe-

reira Guimarães foi exonerado docargo de Immediato do cruzador"Republica", que, interinamente cx-ercla.

O cabo de esquadra, elo Corpode Marinheiros Nacionaes, José Pedro•foi nomeado para exercer o cargo deartilheiro da séci-ão ele auxiliares es-pecialistus do mesmo corpo.

Foi exonerado o capitão ele; cor-veta Carlos Américo elos Réis, elo,cair~,o du còmniandante elo contra-torpcdelr.o "Pará",

que, in.terinamen-te, exercia.

Guerra.Apresentaram-se yínto-hontcni ao

Departamento ela Guerra, os seguintesofflêinus: Capitão elo 11" regimento docavaliaria, Áiitoniõ Cláudio .Imito, porter sido ólassiflcádò no citado regi*-mento; os 1"" tenentes Theotimo Iti-beiro, do 14" regimento do infanteria,¦por ter tlclo permissão elo Sr. minis'-tro para ir uo Estado ela Bahia; Ma-rio Velloso da Silveira, elo quadro sup-plementar ele eúgènliarla; por ter sielonomeado auxiliar ela 2" secção da O. íi;Arthur Baptista tio Oliveira, dei qua-dro supplementar, pen- ter sielo nomea-dò instruetor cio Collegio Pio-Amc-rica-nú, sem prejuízo das tuncçOes que cx-xeree na Confederação elo Tiro Bràzi-leiro; José Martins de Arruda, elo 1"regimento de infanteria, por ter de se-gulr para u Collegio Militar tle Bar-bacena; Luiz Mariano do Barros Fõur-nier, do 17" regimento ele cavaliaria,por ter deixado o cargo de secretarioda Escola Militar e entrar no gozo deferias; medico Dr.c Guldino FerreiraMartins, por conclusão de licença;pharmaceutico Dr. Licinio Lyrio elosSantos, por ter sielo mandado uilctir aodito departamento; 2" tenente Tancre-du di Mello Carvalho, do ti" regimen-to ele cavaliaria, por ter vindo a estacapital com permissão; aspirantes aolfieial Valcrlo Brasa, elo 1" ba talhãode engenharia, por ler de seguir paraS. João d'eBI Rey è Manoel CaniliiloFernandes, do 17" grupo de artilheria,por ter sido transferido e ter de tie-guir a seu destino.

—¦ O Sr. ministro deferiu o requeri-mento em que o soldado asylado Ma-'noel Antônio dos Santos Teixeira, quesc acha licenciado, residindo em Por-to Alegre, pediu para *er mandado re-colher uo Asylo tle Inválidos da Pa-tria,i'azendo-se-lhe carga da importan-da passagem.

O Sr. ministro, mandou provi-denotar para que continue a servir nafabrica de pólvora sem fumaça, atésegunda ordem, o capitão da arma deartilheria, João da Cruz Araujo.

- — Falleceu no dia 12 elo corrente,em Porto Alegre, o major do 10" re-gimento de cavaliaria Carlos Fronti-•no Mesquita.

—O Sr. ministro, declarou que, deposse do telegramma que o inspector•permanente dá 8a região dirigiu aoChefe do Departamento da Guerra,tratando da falta de accommodaçõesnu enfermaria militar de S. Joãod'El Rey e da necessidade de um me-dico para auxiliar o encarregado dadita enfermaria; fica a chefia do De-parlamento da Guerra autorizada aprovidenciar a tal respeito.

O chefe do Departamento daGuerra concedeu 15 dias de dispensado serviço ao major honorário doAsylo tle Inválidos da Pátria' Fran-cisco Goines da Silveira.

O Sr. ministro, por aviso n. 257,de hontem datado, mandou praticar.nafabrica de pólvora sem fumaça, o ca-pitão do Q. S. ele artilheria Hormene-gildo Augusto de Selxas, de accordocom o disposto no art. 77 do regula-mento approvado pelo decreto nume-ro 8.215, de 15 de setembro de 1910.

Afim de reunir-se ao 12° pelotãodo ostafetas e exploradores, a quepertence, foi desligado do departa-mento da guerra o aspirante a offi-ciai Álvaro Furtado Brandão, que seacha servindo na G. 3.

O Sr. ministro declara que con-cede as seguintes passagens: de 1*classe, desta capital para o Estado doCeará, a Maria do Carmo Pessoa dosSantos, filha do capitão reformado doexercito Francisco Pedro dos Santos,encarregado do paiol de pólvora daFortaleza, e ao 1" tenente pharma-ceutico Álvaro do Rego Barros Pes-eoa, uma de 1" classe; de ida e volta,do S. João d'El-Rei a esta capital,para uma pessoa de sua familia, fa-

, zendo-sè-lhes carga para desconto nafirma da lei. .

Segue amanhã, afim de assumiro commando do 14" regimento ele in-fanteria, cm Matto Grosso, 13- regiãomilitar, o coronel Agostinho Ray-mundo Gomes de Castro.

Pelo quai tcl-general da 9" re-

giáo foram postos A disposição docommando do forte de Copacabana,afim de servirem como Juizes em doisconselhos de guerra, os seguintes of-íiciaes: capitães Astrogildo Rosemiroda Silva e Manoel Hourgard dc Castroe Silva, 1* tenente Olavo RodriguesDornellas e 2"" tenentes Mariano Go-mes da Silva Chaves, Antônio Enéa*

Pe?eira Brazil e Arlindo Cunha, con-formo solicitou o com*iiandante da-quelle forte.

Os soiaa-flos do Io regimento deartilheria José Pereira Silva e Maxl-miano Neves dos Santos, do 52° decaçadores José Alves e do Io regimen-to de cavaliaria Tito José Bezerra,Francisco Xavier de Assis, ManoelSilvino da Silva e Amaro Eurico Linsforam mandados expulsar das fileirasdo exercito, de accordo com o art. 456do regulamento para o serviço inter-no dos corpos.

Foi indeferido, peio inspector da9* região, o requerimento em que o 2"sargento corneteiro do 2o regimentode infapteria Arsenio Fernandes Por-to pedia transferencia para o 52° decaçadores.

Serviço para hoje :Auxiliar do official de dia a 9** re-

glâo, sargento; Prisclano ;.A brigada estratégica da o official

para o serviço da 9a região, as guar-das do Ministério da Guerra, hospitalcentral, palácio do Cattete o patru-lhaa para a estação de Madureira, ;,

A brigada mixta da a guarda do

palácio Guanabara e a patrulha paraa estação de D. Clara ;

Uniforme, 5o.Serviço para amanha :

Auxiliar do official de dia, ama-nuense Campos „A-„,„i

A brigada estratégica dá o official

para o serviço da 9" região, as guar-das do Ministério dà Guerra, hospitalcentral, palácio Guanabara * a pa-trulha para a estação de Madureira ;

A brigada mixta dã. a guarda do

palácio do Cattete ;Uniforme, 5".

Corpo de Bombeiros.Serviço para hoje;Estado-maior, o capitão ílernan-

des; „ , ,Auxiliar, o alferes Frederico;Promptidão: 1" soccorro, o tenen-

te Alcântara; 2", o alferes Eloy;Manobras, o alferes Affonso;Ronda, o capitão Adelino;Medico dc dia, o capitão Dr. Bas-

tos'Emergência, o capitão Dr. Graça, e

o alferes Narciso;Guarda, o fon-lol n. 54;Dia ao corpo, o 2" sargento n. OCA,Uniforme, 5o.

Brigada Policial.Serviço para hoje: "

Superior de dia, o capitão Brilhan-te;

Official do dia á brigada, o alferesCordeiro;

Medico de dia ao hospital, o capi-tão graduado Dr. Frota;

Interno de dia, o alferes honorárioEnout; .

Dia á pharmacia, o alferes phar--macetitico Aguiar e o pratico Mudo;

Musica dc promptidão no çiuarneldo corpo, a do 1" regimento dc Infan-teria; ¦*,'¦:'*,'

'y-\

Auxiliares do official de dia a briga-da, os sargentos Alves da Cunha oAffonso Santos-,

Promptidão, no regimento de ca-vallarla, o alferes Reis, e no 1" regi-mento de infanteria, o alteres Paiva;

Guardas: na Caixa de Amortização,o alferes Raul; na Caixa de Conver-são, o alferes Abreu; no Thesou»-6,o alferes Palmeira, e na Casa daMoeda, o alteres Djalma;

Estado-maior, nos corpos: no 1° ba-talhão, o capitão Horacio; no 2" ocapitão Isidro; nó 3°, o tenente Lu-/."--na; no 4", o tenente Hilário, e no re-

gimento dc cavaliaria, o tenente Ca-bral.

Uniforme, 5o.

RI ML-puPUBLICAÇÃO DIÁRIA DOS ACTOS OFFICIAES

i »

Secretaria do Gabinete do PrefeitoEDITAL

Vendus em luista publica

Pelo presente se faz publico que, ãs 13 horas de 17 elo corrente, ser&ovendidos em leilão, pela agencia cia Prefeitura abaixo lndii-ada, apprehen-didos de accordo com as leis e posturas municipaes:

Do 10° districto, Sant'Anna, A praça da Republica n. 235, sobrado:Lote n. 1

Uma lata e um porta-copos. \. '• Lote n. 2

Trinta e tres brinquedos de arame.Lote -ii. 3

• Um taboleiro o uma tripeça.Loto n. 4

; Uma caixinha de folha com vinte e quatro maços de cigarros.t:l.ote n. 5

Quatro latas e quatro porta-copos.Lote n.

Uma sorveteira.i Lote n.

Seis latas o seis porta-copos.Lote n.

Vinte maços de cigarros de papel.^oto n.

Quatro pacotes de phosphoros.Jjoto n.

Doze latas e doze porta-copos.Lote n.

Uma caixinha pequena sem pês o uma tripeça.. .'te n. u

Dois tabolélíòs o duas tripeças.Secretaria do Gabinete do Prefeito, 12 de fevereiro de 1915—U. CAR-

QUEJA, 1° official—Conforme, J. CARVALHO, official-inalor—-Visto, A.MOUTINHO, sub-secretario. j

EDITAL

• • Venda cm hasta publica

Pelo presente so faz publico que, ás 13 horas de 17 do corrente, serávendido em leilão, pela agencia da Prefeitura abaixo indicada, apprehen-dido de accordo com as leis e posturas riiunfcipaes :

Do 22o districto, Campo Grande, a rua Teixeira Campos, Santíssimo(deposito municipal) :

Um cavallo de cOr castanha. S „.Ir

Secretaria do Gabinete do Prefeito, 13 de fevereiro do 1915—U. CAR-QUEJA, 1" official—Conforme, J. CARVALHO, ofíicial-maior—Visto, A.MOUTINHO, sub-secretarlo.

SEM DINHEIRO!tomando cerveja

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11

examinando a cápsula

A CERVEJA FIMIGAdistribue valiosos

prêmios pelo carnaval aosseus apreciadores!

Prêmios eSe 50O$O0O,IO(tfS©©0, 50$QOO,

8CÍ3O0O e 5SQQO

Lede com attenção!Toda a cerveja Fidalga saida da fabrica

nestes últimos dias, dará probabilidade ápopulação carioca de fazer uin carnavalbarato ou de graça!

809 até as 8 horas, cartas para o interioraté as 8 Vi, com porte duplo e para o cx-terior até as 9 e objectos para registraraté as i* boras dc lioje.

K. Victoria, .para Tencriffe, Christiama,Gottenburg, Molinol e Stockolmo, rece-bendo objectos para registrar até as iihoras, impressos até as i* e cartas ateas 13.

Gaudcloupc, para Dakar e Europa, viaLisboa, recebendo impressos até as 8 ho-ras, cartas até as 9 e objectos para re-gistrar até as 12 horas de hoje.

Itapura, para Santos e mais portos dosul, recebendo impressos até as 8 horas,¦cartas até as 8 Vi. com porte duplo atéas 9 e objectos para registrar até as 1"Üioras de Gioje.

Itaituba, para Illiéos, Bahia e Aracaju,recebendo impressos até as 6 horas, car-tas até os 6 '/,, com .porte duplo até as 7e objectos para registrar até as 12 horasde 'hoje,

17 Porto Alegre o escalas, Itapura.17 Porto Alegre o c""al»Sj Itanema,17 Kuir-t-xt, (iurtípif.18 Aracaju' « escalas, Jl-situba.18 Lagüuu e escalas, Aiinn.18 Itlo U:i Prata, Oarijiina.18 CaniTcllns o escalas, PMldietphlH.lí) IJyerpool e escalas, Darro',£0 Portos du norte, Bahia.21 Bilbao o escalas, LeÕH XIII.22 Amarrar».! c escalas, Satellite.23 Nova York, Vãwrt.23 Gênova o escalas, *'. Slafatda. .

GBMB3 JBNUSMnMBnÉ*!

I , EãPECIAEè

MÉDICOS

- *

ein 110 da Silva — Trat. esp.]1Satíirno, para Santos, portos do sul cj la tuberculose. Unisuayana, 35, Cas I'ontevidéo, recebendo impressos até ás-j s »s * noras,.as terças, quintas

lllllofferece aos seus apreciadores um pre-mio de ,

5OOS000' Além de trezentos e quinze prêmios de

100$, 50$, 10$ e 5$, a saber:"»

prêmios tle 10O$000IO

100liOO

»»

»o$uoo10.0005$000

Mont8 horas, cartas para' o interior até as8 Vz, com porte duplo e para o exterioraté as 9 e objectos para registrar até as12 horas de hoje.

— Esta repartição fecha-se hoje ás 13horas.

IH COMMERCIAL

Directoria Geral de Fazenda Municipal

xiniTiJiwiiiiMiiwiW— ¦¦im""" --¦ —

1(1 DE FEVEREHIO.

10 — i-iàl. Fev. 3. De ea. simpl. Off.111 in Psalt. per onnum et pr. dò Hac ler.Invit lubilemus, hyinn. Consors. Pss. intres N. N. disposit dicant. sino interru-ptione com suis ant usq. ad 3 un v. in-clüsivc; omissis vv. 1" et -". Absol. Ipsius.Bciietl: 1- Déiis palcr.

*" Christus per-petnac, 3" Igncm sui. 11. de Ser, cum RR.assi'*natis sine Te Deum.

Ad... (ant. et Pss. ut H. Seh.) cap,Nox. hymn. Abs 1 Rcpleti, ad Bened ant.Erexit, or. Dom praec. Suffr — Ad Hor.ant. et Pss. 95 Contate, cap Pacem, Prec.M. de Dom. pracc. (sine GI.) e_ or. Aconetis, 3 ad libir. Psaef cominunis, Be-ned Domino. Vesp. de fev. Suffv. —

Compl. de fer. Praec viol.Hoilie sero cessant solemnit. Nuptiar,

et Oetavae etiam irichoutàè,Per totam Quadra*;. Missae votivae pri-

vate prohibenttir; Missae atitem priva-tae de Rèqiiie pcrmimintur tantum pri-111.1 die libera cujusque hebdomadac.

Quod Missas de fer., vide Pracnotandan. S.

Crus prohibcnt. Miss voliv. et dcfunlor.Permittir tamen solemnis praesente tem-pore.

Matriz de S. João Bnptistn da Ln-

p-oa.

Laiis perennc.

De accordo com o mandamento pro-pace, do bispo auxilir, ficará hoje ex-posto, após a missa parochial nesta matriz,o Santissimo Sacramento, ime será cn-cerrado á tarde, com benção.

EDITAL

Imposto predial, nlvnrús, vehiculos e volantes

Ce ordem do Sr. Director Geral, de Fazenda, fago sciente aos Inter-essados, que a cobrança do imposto predial A boca do cofre começara nodia Io de março próximo vindouro, terminando a 31 do mesmo mez.. Os

que não fizerem o pagamento no prazo marcado incorrerão nas penas doregulamento. O pagamento da taxa sanitária estende-se, tambem, aos pre-dios isentos até onde houver o serviço de limpeza. São somente isentos de

imposto predial os predios a que se referem os arts. B° do dei*reto n. 830,de 29 de abril dc 1911, e 18 do decreto 11. 1.C77, de 31 de dezembro de

,1914. . ,. . . .;¦O imposto de alvarüs de licença de casas commerciaes terminara, no Qia

28 do corrente mez. _ „'*,'. '.'¦'.

a-.A cobrança seríi effectuada com a apresentação do conhecimento do

ultimo imposto pago. r,míAi, ,,, í1DrvSub-Directoria de Rendas, 7 de fevereiro de 1915—CARLOS FLORLN-

CIO FONTES CASTELLO, sub-director.

EDITAL

Tarngem c mimei-ação de velilcuilos ,

Do ordem do Sr. Director Geral de Fazenda faço publico, para conhe--imento dos interessados, quo a numeração e taragem dos vehiculos dos dis-trictos adianto mencionados serão feitas nos dias e locaes abaixo menciona-dos, incorrendo uas penali,dadefi da lei os que não. cumprirem o presentocditn.1: "i

Balança do largo dc S. Domingos — Agencia do Sacramento — De S a la | hj-ínàii odo fevereiro. . _, „ -0 ,-.

--íl 'V---,;K?AH7

Balança da estação Marítima — Agencia da Gamboa — De 8 a 20 .U

Balança da praça Onze do Junho — Agencia de SanfAniia — De 8 a 2de fevereiro. •',*' „„

Balança da praça Municipal — Agencia de Santa Rita — De 22de fevereiro. . _ *..-- ¦„-.- ,;_

'

Balança da praça do Mercado — Agencia de S. ,Joso — Do 17 a '¦ uqfevereiro.

Agencia da Candelária — Do 1 a G de março. 'Balança do largo da Lapa — Agencia de Santo Antônio — Dc 8 a 13 de

março.Agencia da Gloria — De 15 a 19 de março.

Agencia do Santa Thereza — Dc 20 a 22 dc março.Balança da avenida Salvador de Sá — Balança do Espirito Santo — Do

Io a 9 de março. . ¦¦-•;'- ,-

¦,Balança do morro da Viuva — Agencia da Lagoa — Do 10 a lo üe

março.Agencia da Gávea — De lfl a 22 de março.

Balança do largo da Igrejinha — Agencia de S. Christovão — De 24 a 31de março.

Agencia do Engenho Novo — De Io a S de abril.Agencia do Meyer — De 9 a 15 de abril.

Balança da avenida Maracanã — Agencia do Engenho Velho — De 23 a30 de março.

Agencia do Andarahy — De 31 do março a 8 de abril.Agencia da Tijuca — De 9 a'17 de abril.Agencia de Inhaúma — De 19 n 23 de abril.Agencia de Irajá — De 24 a 27 de abril.Agencia de .Jacarépaguá — De 28 a 30 de abril.

A numeração dos vehiculos a freto, sem tara, dos districtos de Inhaúma,Irajá © Jacarópaguá será feita nas respectivas agencias, nos prazos mencio-nados acima. • -

A dos districtos de Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba será publi-cada opportunamente. ¦

Sub-Directoria de Rendas, 26 de janeiro de 1915. O sub-director—CAli-LOS FLORENCIO FONTES CASTELLO.

Como fazer para ob1ter os prêmios

da cerveja FIDALGA?FaciSimo !

Entrai num "bar" e pedi cerveja Fidal-ga; pedi a cápsula ao empregado quevos serviu; levantai a cortiça que exis-te no interior da cápsula; nas garrafaspremiadas encontrareis sob a cortiça umcirculo dc papel com a importância doprêmio eseripta de um lado e do outrouma rubrica igual ao modelo conservado110 . eseriptorio da fabrica, .para confe-rencia.

Se fordes contemplado com qualquerdos prêmios, nada mais tendes a fazer queapresentar a cápsula com o respectivo cir-culo de papel 110 eseriptorio da Compa-nhia Cervejaria Brahma, das 10 ás 12 lio-ras, e recebereis o prêmio.

N. B. — Os prêmios não reclamados atéo dia 31 de março serão entregues aosjornaes para serem distribuídos pelos po-bres da cidade.

RIO, 16 de fevereiro de 1915-

NOTICIAS DIVERSAS

Assembléas gernes.

Companhia Souza Cruz, ás 14 horas de17, para contas e eleições.

Taubaté Industrial, ás 12 horas ds15, para contas e eleições.

T-cc. Covilliã, ás 13 horas de 15,para contas e eleições.

Industrial do Espirito Santo, ás 14horas de 17, para. renovação do arrenda-mento da usina de assucar. _ ¦

Companhia Federal de Fundição, ás13 horas de 17, para contas e eleição doconselho.

Tecidos Alliança,.ás 13 'horas de 17,'para approvação de seus estatutos.

Tecidos S. Pedro, ás 13 horas de13, para contas e eleições.

—- E. V. Noroeste do Brazil, ás 15 ho-ras de 15, para preencher duas vagas.

Navegação S. João da Barra e Cam-pos, ás 1 * horas de 28, para reforma dosestatutos.

Perseverança Internacional, ás 14horas de 13, para reforma dos estatutos e,110 dia 20, para contas e eleições.

Empreza Fluminense de Pesca, as15 horas de 15, para contrair um empre-stimo.

B. de Immoveis e Construcções, as14 lioras dc 20, para contas e eleições.

A Familia, ás 13 horas de 20, paracontas e eleições.

Banco Commercial, ás 13 horas de20, para contas e eleições.

1 — Tec. Magéense, ás 14 horas de 20,para contas e eleições.

Seg. Integridade, ás 13 horas de 26,para contas e eleições

— Tec. Tijuca. 14 lioras dc 27>para contas e eleições.Março: .',Predial de Saneamento, ás 13

de 1,'para contas c eleições.horas

Dr. Cneln "asl

o sab'"bados.

Dr. Annibal 1'ci-cii-ii — Vias uri-narias — Estando ausente desta' co.-pitai; duranto os mezes cie vei-tlo, vi-rá ao consultório, á rua da. Carioca,•10, ás segundas, quartas o sextas, dan12.ás 15.

Dr. Tamborim tiúiinui-tles — Mo-lestias internas, em gorai; e eapo-cialmente moléstias das crianças.Rua da Assembléa n. 73, das 12 ás

'

2 horas, todos os dias uteis.Dr. Doiuéquc tlc Barros — Longa

prat. dos princ. hosp. da Europa c ox-asslst. dos prof. Biimm em Berlim ePozzi de Paris. Quitanda 11, ás 3 lis.—R. A ven. Comes Freire 152—Tei.6.872 centrai.

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CEMITÉRIO

dia 13

DE S.XAVIER

FRANCISCO

Oronce Victor Guérin, 50 annos, casado,rua S. Francisco Xavier n. 393; LeonorAlves de Souza, 38 annos, viuva, rua Ma-galhães ri. 45; Maria Julia da Silva, 54annos, casada, rua Senador Pompeu nu-mero 186; Antônio, fa dias. rua Barão deS. Felix n. 176; Vicente Mandarino, 41annos, casado, rua Alcântara n, 175; Joan-na Maria Barbosa Correia, 67 annos, viu-va, rua Barão de Mesquita n. 787; Noe-mia, oito mezes, rua Costa Pereira nu-mero 61; Mario Paiva, dois annos, ladei-ra da Misericórdia n. 7; João dos PassosPereira, 65 annos, viuvo, Santa Casa; Ur-sulina, nove mezes, rua S. Carlos ri. 183;Maria Geraldina da Costa, 25 annos, sol-teira, rua Escobar n. 73; Cascmiro, 19dias, rua Vasco da Gama n. 151 ; Fran-cisco Manoel Vaz, 50 annos, casado, ruaPinto Guedes, 134; Nathalina, um anno,rua Gonzaga Bastos n. 180; Dolores, 42dias. Necrotério Municipal; EmerencianaF. Fonseca, 70 annos, solteira, rua Dr.Dias da Cruz n. 301.

CEMITÉRIO DE S. JOAO BAPTISTA

Antônio Bernardino Aulas, 50 annos,solteiro, Santa Casa; Manoel José Abreu,60 annos, casado, Beneficência Portugue-za; Clodoaldo, sete mezes, rua D.- Casto-rina n. 40; Henrique Álvaro Teixeira, 31annos, rua Benédietino* n. 25; FaustinãCândida de Aguiar Teixeira, 51 annos ca-sadu, rua Cardoso Junior n. 32 B; Mer-cedes, nove mezes, rua do Hospicio nu-mero 313.

DIA 14

CEMITÉRIO DE S. FRANCISCO XA-VIER

Nathalina, filha de Damasio Antôniode Souza, um anno, rua Gonzaga Bastosn. liso; Clirispim Teixeira da Silva, 3 * an-nos, solteiro rua lljvão de Iguatemy nu-mero Só; Ada, lilha de Julio Schultz,14 mezes, rua Canabarro n. 44; Nelson,íillio di- Áurea Machado, um anno, ruaJockey Club 11. 13;. Yolanda, filha dc Al-fredo NuíSO, 12 annos, avenida Maraca-ni a. 603; Euiiii* da üam» Vargas, 22

Inspectoria de Mattas, Jardins, Caça e PescaEDITAL

Arrendamento de compartlinentos do Mercado de Flores na travessa deS. Fi-anciSL-o ile Paula

De ordem do Sr. Dr. Prefeito, faço publico que, no dia 20 do correntemez, ás 13 horas, serão recebidas e abertas, nesta Inspectoria, na presençados concurrentes, propostas para o arrendamento, a titulo precário, de ac-cordo com o regulamento do 18 de março do 1910, a quem mais vantagensofferecer, dos coinpartimentoa ns. 4, 10, 17, 18, 19, 20, 31, 23, 24, 25, 26,30, 31, 32, 33, 34, 37, 38, 30, 40 e 41 do Mercado de Flores da travessa deS; Francisco de Paula. .

Na eoneurreni-la será decidida, antes da abertura das propostas, a ido-neidade dos proponentes, sendo condiçáo essencial a apresentação dos do-

cumentos que provem a sua qualidade de florioultores, estabelecidos 110 Dis-tricto Federal e como taes pagando Impostos á Municipalidade.

As propostas deverão ser escriptas coir clareza, sem entrelinhas ou ra-

suras, competentemente selladas e com o imposto de expediente pago.A Prçfeitura reserva-se o direito de não aceitar qualquer das propôs-

tas apresentadas ou annullar à presente concurrencia, desde que julgue as

propostas recebidas Inaceitáveis, por não offerecerem vantagens sufficientes,não cabendo aos proponentes o direito de fazer qualquer reclamação a

rt_*ST)GÍto ¦Não será tomada em consideração a proposta que, cm qualquer das suas

cláusulas, for de encontro ás disposições do regulamento do Mercado do

Flores, d.e 18 de março de 1910, que se acha nesta Inspectoria, á disposiçãodos concurrentes. ... ; ,*ine

Inspeetorla.de Mattas, Jardins, Caça e Pesca, 4 de fevereiro de 1915

O inspector, DR. JULIO FURTADO.

AVISO

De ordem do Sr Dr. inspector, communlco aos Srs. proprietários de em-barcações empregadas na ríisca e no trafego do porto que, de accordo com alei orçamentaria em vigor, a cobrança sem multa dos impostos do licença eaferição far-se-ha até o dia 28 de fevereiro vindouro.

inspectoria de Matta», Jardins, Caça e Pesca, em 13 de janeiro de 1916—O secretario, PEDRO LEOPOLDO LARÊÉ.

Esla agremiação dcclara-sc filiada nopartido republicano do Districto Federal.

Foram eleitos membros do conselho de-liberativo, os Srs.:

Dr. Felippe Aristides Caires, Dr. JoãoMaxkniano de Figueiredo e Dr. Fernan-do Augusto Ribeiro de Magalhães, vice-almirante Herculano Alfredo Sam-paio, Dr. Affonso Cláudio, Dr. AlexandreAdolpho Mendes Ca.baza. Dr. Augusto Da-niel de Araujo Lima e Dr. Carlos Francis-co Xavier da Veiga, coronel Fausto dc-Sampaio Ribeiro e Dr. Adolpho Victorinodc Oliveira Coutinho.

A commissão executiva ficou assim con-stituida -.

Presidente, Dr. Bueno dos Santos; i*vice-presidente, Dr. Jorge Emilio DyottFontenellc; 20 vice-presidente. Dr. JoséPacheco Dantas; 1" secretario, coronelAprigio Rello de Paula Araujo; 20 secre-tario, Jocelyn Murray; supplentes dos se-cretarios, Drs. José Victor da Rocha Mi-randa e José Stockincycr; thesoureiro, Dr.Matheus Nogueira; supplente do thesou-reiro, coronel João dc Castro Noval.

— Foram nomeados delegados destaagremiação, em diversas secções eleito-raes desta capital, os Srs.:

Octavio de.Almeida Chagas, S. Christo-vão, 3* secção; Elpidio Leite de Brito,Inhaúma, 1" secção; Tancredo Vascon-céllos <ie Carvalho, Gloria, 4" secção; An-tonio José Ferreira Junior, Gavca, 7a se-cção; Valentim Peres de Oliveira Filho,Candelária, 7" secção; Dr. Jorge EmilioDyott Fontenelle, Engenho Velho, 7°. sc-cção; Francisco Lucas de Azevedo Filho,Espirito Santo, 2" secção; Antônio Bue-no Lobo, Lagoa, 3" secção; Antônio JoséChaves, Candelária, 7" secção; coronel An-tonio Augusto Pinto Machado, Inhaúma,5" secção; tenente Ismael Dias Braga,Santa Rita, 2" secção; Dr. Adel BarretoPinto, Candelária, 1° secção; capitão Al-fredo Nunes de Andrade, S. José, i~ sc-cção; Dr. Affonso Hernienegildo Faller,S. José, 7a secção; Antenor Joaquim Pei-xoto, Sant'Anna, 6a secção; capitão Al-berto Pinto da Costa, Gloria, 11a secção;coronel Alfredo Fausto dc Sampaio Ri-beiro, Gloria, 6" secção; major CustodioHenrique de Barros Machado, Santo An-tonio, 5a secção.

Cumpre ao delegado do centro cm qual-quer das secções eleitoraes desta capitalorganizar a lista dos respectivos eleitores,com indicação de suas residências, dosque fallecerem, dos que estiverem em lo-gar incerto, dos que podem ser mesarios,ou fiscaes, etc.

Antarctica Paulista,juros, desde já.

A. Jannuzzi Filho, o coupon n. 9,desde já.

Materiaes de Construcção, o cou-pon 11. 6, desde já.

Jockey Club, os títulos sorteados,desde já. 2,

Câmara Municipal dc Petropolis,_osjuros e as apólices sorteadas, desde ja.

Companhia Vuleano,. os juros, des-de já.Força c Luz de Palmyra, desde já.

—• B. dc Carbureto de Cálcio, desde ja.A. Jannuzzi <3" Filhos, desde já.Emp. 110 Commercio, desde já, os

iuros de seu empréstimo.Tecidos Santa Rosalia, o 2° coupon

das debenuires, desde já.Águas de Caxambú, o 20 semestre,-

desde já. ....Trajano de Medeiros, desde ia, os

juros vencidos.Paulista de Força e Luz, os juros

vencidos, no London Bank.—Paulo Zsigniondy, desde já, os juros

das debenture*.t*- Luz Stearica, os juros, desde ja.

Caixa de Amortização, juros de apo-lices .1 todas as letras.

Tecidos Petropolitano, os juros dasdebentures.

O Paiz, de 22 do corrente a io_ demarço, o décimo coupon, do empréstimodr i.8oo:ooo$ooo.

Seguros Argos, o 117o dividendo, des-de já.

Seguros Confiança, o 82o dividendo,desde ji.

Seguros Integridade, o 79° dividen-do, desde já.

—Seguros Garantia, o 91° dividendo, de12$, desde já.

Banco Nacional, desde já, o ultimosemestre, á razão dc 7 ojo ao anno,

—¦ Companhia de Ácidos, desde já, osemestre findo, á razão dc roq|o aoanno.

Melhoramentos no Brazil, o 23o di-videndo, desde já, á razão de 5$ poracção.

Locativa e Constructora, o "* se-mestre, á razãa dc ioo|o,

Banco dos Funecionarios, 0,47" divi-dendo de 3$ por acção, desde já.

Banco Construelor Rural e Interna-cional, o 2° dividendo do anno findo.

Emp. Auto Avenida, 6 anno findo,desde já.

F. S. Santa Helena, o 7o dividendodo 2" semestre, desde já.

Comp. Morro da Mina, o dividendocomplementar de 10$ por acçáo.

Comp. Souza Cruz, o dividendo de20$ por acção.

União Fluminense, o 2° semestrede 4J, ou 'o Cir. por acoão, desde já.

—- S. Paulo Tramway Light, o divi-detido de 10 ojo ao anno.

America Fabril, o_ 32o dividendo doultimo semestre, desde já.

Mercado Municipal, o 2'de 6$, desde já.

Centros Pastoris, o 20'annual. desde já.

—' Companhia Vuleano, ode 12 o | o, desde já;

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RENDAS FISCAES

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Arreciukeão "o dia 15 7:."30$!)77Iilcm ile 1 11 IS 27~:21-';l**Em Igiial -iorlòüo ile 1014.;.'. 141:0~*$S7*

annos, casada, travessa D. Manoel nu-mero io; Lucy, filha de Genaro Mallet,seis mezes, rua Frei Caneca n. 256: Ma-rina, filha de Manoel Antônio da Silva,28 mezes, rua da Quitanda n. 145. Fre-derico dos Santos, 37 annos, casado, ruado Pinto n. 94; Desdemona, filha dc Sal-vador Russell, oito mezes. rua CoronelFigueira de Mello n. 2Ó3, Aniceto Kopkedos Santos, 66 annos, casac>, Hospital dosLázaros. Diva, filha de Henrique NunesGomes, dois mezes, rua Francisco Eugt-nio n. 165; Firmina Maria Hernard, 65annos, viuva, Hospital da Saude, Juracy,filha de Arlhur Fernandes Maia, n me-zes, Quinta do Caju n. 10 A; Aidéc, li-lha de Ignez Ferreira, nove mezes, ruaBarão dc Cotegipe n. 61 B; Adair, filhade Aruininda Maria da Conceição,^ oitomezes, rua; Joaquim Sylvrslreda Co:ta,11 annos, rua Eleone de Almeida a. 44;

Manoel Marbosa, 35 annos, casado, Nc-croterio Policial;

CEMITÉRIO DE S. JOAO BAPTISTA

Manoel Rodrigues Casquilho, 56 annos,casado, rua das Laranjeiras n. 281; Ezil-da, filha de Manoel dc Souza Lima, oitoanno*, rua Jardim Botânico n. 860; An-tonio Bernardino Antas, 50 annos, soltei-ro, Santa Casa; Rosa, filha de Julio Ma-rini, dois mezes, rua jardim Botânico nu-mero 50C; Alexandre, filho de Alexandreda Costa Camargo, tres annos, rua Au-gusta n. 83; Manoel, filho de José Augus-to Fernandes, tres annos, rua CarvalhoSi n. 14; Ernesto da Costa, 30 annos, ca-sado, rua dos Inválidos n. 147; José Pa-radela Taveira, 85 annos, casado, ruaAprazível n. n A; Olymiiia Maria da Luz,

,43 annus, viuva, tua Üiti* tu 44.

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Avon, para Santos e Rio da Prata, re-cebendo objectos para registrar até as 11horas, impressos até as 12, cartas para ointerior até as 12 "4, com porte duplo epara o exterior até as 13.".:-

Itanema, para Santos e Rio Grande doSul, recebendo objectos para registraraté as 10 horas, impressos até as 11,cartas para o interior até as 11 Vi,

*"**

porte duplo e para o exterior até as 12.Prudente de Moraes, para Angra, Pa-

raty, Santos. Paraná c Santa Catharina,recebendo objectos .para registrar até as10 horas, impressos até as 11, cartas a:éas 11 Vi c com porte duplo até as 12.

Amanhã:

Alcântara, para Bahia, Recife. Madeirae Europa, via Lisboa, recebendo impres-

MOVIMENTO DO PORTO

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Vapores esperaõòs.

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Page 7: ANNO XXX- N. 11.089 BIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 16 ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11089.pdf · .jap >^':V";:'"**¦ ; ¦ ^*.1- _?r_r?^.VT*^;^ ..-¦».».¦»..*': *>

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Loteria da Capital Federal — Sab-bado, 20 do corrente, 100:000?, por8$000.

Loteria dc S. Paulo — Quinta-feira,18 do corrente, 50:000$ por 4:$500.

Casa Lopes — Bilhetes de loterias.Faz-se qualquer pagamento; no mes-mo dia da extracçâo; rua da Qui-tanda n. 79; canto da rua do Ouvidor.

Ao vale quem lem — Agencia d«loterias—Rua do Uosario, 90; esqui-na da rua da Quitanda—Telephone.1:7f»7 — .losé Uibanca.

Cnsa Guimarães — Agencia de lo-terlas — Rua do Rosário n. 71, esqui'na do beco das Cuãcellas.

UNIVERSAL

Casa «le cambio, loterias e agen-cias de passagens—Cincoenta contos—Loteria de S. Paulo, em 18 defevereiro, á venda nesta casa, semcambio. Aceita pedidos do interior—Avenida Rio Branco n. 3S, de Alão& C. — Teleph. n. 4.107, norte —Rio.

COMPA.NHLV DE SEGUROS

A Previdente Dotal Braziieira—Sededefinitiva, rua da Assembléa n. 21.

Constituo dotes por casamentos, detres a 30 contos de réis.

¦Os Jovens, do ambos os sexos, en-contrarão um valioso auxilio parapoderem realizar a sua mais nobre as-piração—"a constituição da familia".

FLORES E PLANTAS

Hortulnnla—Sementes, flores, plan-AS, etc, Ouv. 77 — Eiclchoff, Car-Deiro Leão & C.

LIVRARIAS

Bran Lauria — Agencia de publica-jCes mundlaes—Rua Gonçalves Diaao. 7R, telephone n. 1.968.

Livros de leitura, de Vianna KopliaPulggarl-Barreto. Arnaldo Barreto,Abílio, Bilac, Epaminondas e Felisber-to de Carvalho, Ferreira da Rosa, Ga-:hardo, Hilário, Sabino e Costa eCunha e outros autores; na LivrariaFrancisco Alves, Ouvidor n. 168, Rio3e Janeiro — Rua de S. Bento n. 65,S. Paulo — Rua da Bahia n. 1.055.Bello Horizonte. Minas.

JOALHERIASJoalheria Soares. Filho & C.—.Total

a pveslaçCes semanaes de 2$, com di-reito a tres sorteio*; aceitam-se sócios.Rua dos Andradas n. 15, em frente aolargo da Sé.

HOTÉIS E RESTAURANTESRotisserie Rio Branco — Cozinha do

1* ordem. Aberto até 1 hora da noitee servido por elegantes e modernoselevadores electricos. Concerto toda»as noites. Avenida Rio Branco, .134.

Hotel Avenida — O maior e maisImportante do Brazil — Avenida Cen-trai — Magníficas accommodações apreços módicos. Ascensorea electricos.

Grande Hotel — Largo da Lapa —Optimos quartos, ventiladores, eleva-dores electricos e oozinha de primeiraordem. Bonds para todos os pontos dacidade. .

PERFUMARIASCasa Postal — A que mais se dis-

tlngue em perfumariaa, qualidades Ipreços reduzidos. Comparem os pre-ços; rua do Orvidor n. 141.

Perfumaria Hòrtéhee — Completolortlmento de perfumarlas do todoi.os autores e objectoo para"toilette".'.ugtisio Rodrigues Horta—Rua Setede Setembro n. 123, antigo 105.

DIVERSASFormlcida Paschoal—O maior ami-

go da lavoura —Não tem competidorese ê o unico no gênero. Escriptorio, ruado Hospício, esquina da. rua dos Ou.-l-

ÍI11I, FUHEBRES MGUIRAGOE6SOCIEDADE ANONYMA "O PAIZ"

Do dln 22 de fevereiro corrente a10 de março, de 1 ás « horas da tarde,pasam-se, no escriptorio desta empre-za, os juros correspondentes ao de-cimo coupon das debentures do,em-prestinio de 1.800 contos, realizado deaccordo oom a autorizarão da assem-bléa geral de 18 de novembro de 1000.

Rio de Janeiro. 1 dc fevereiro dodes de Carvalho e filhos, es- í9i5 — q airector-thesonreiro JOSÉ'

poso, país, írmüo, soyra e demais | ferreira SAMPAIO.parentes agradecem, penhorados, I

Djanyra Souza do CarvalhoDr. Hildegardo de Carva-

lho, lloraaio Teixeira eSou-'¦a e senhora, Dr. JoaquimJosé Bernardes Sobriuho ofamilia, Josephina Bernar.

A' PRAÇAFrancisco Jasé Rodrigues Teixeira,

Adriano Mello e José Máximo Mon-teiro, o primeiro sócio solidário, o se-gtindo interessado e o terceiro auxiliarda extineta firma Novaes & Teixeira,participam a esta praça, ft do interiore ás da Europa que organizaram nova

._.. sociedade sob a razão social de Tei-ra, U> Uo corrente, ás 9 1)— "°*\ xeira, Mello & C, para a exploração

a todas as pessoas que acompan ha tu m á sua iilllnia morada osrestos mortaes de sua Idolatradae querida OJANYRA SOUZA 1>ECARVALHO e convidam seuspa-rentes o amigos para assistirem,em lntenç5o'a sua alma, a missade sétimo «lia, na igreja do AojsaSeuliora «lo Carmo, sexta-fei

ras, confessando-se desde ja éternamente agradecidos,

A CASA JARDIMParticipa aos seus amigos e fre-

guezes que se acha sempre prevenidade flores para qualquer encommendade corOas de flores naturaes, a. ruaGonçalves Dias n. HS. Telephone nu-mero 2852 -7- Central. .

MÉawte Aébíq francisco Velha .D. Érnésána Santos Velho, fl-

lhos, genros, nora e netos parti-c.ipam aos seus amigos, o falle-cimento de seu estremecido espo-

so, pai, sogro e avô, hontem, ás G ho-ras da manhã, O enterramento effe-ctuar-se-ha hoje, ás'8 horas, saindoo feretro de sua residência, á ruaDionysio Cerqueira n. 20, em Bota-fogo.

do mesmo ramo de negocio, 11 qualassume toda a responsabilidade doactivo e passivo da extineta firma.

Rio de Janeiro,'11 de fevereiro de1315 _ FRANCISCO JOSÉ' RODRI-GUES TEIXEIRA, ADRIANO MEL-LO e JOSÉ' MÁXIMO MONTEIRO.

í

tD.

s.Garantida pelo governo «lo Esta«Io

EXT1UCÇÔES BI-SEMANAES

Depois de amanhã

4S50050:000$000Segunda-feira, 22 do corrente

POR20:000$000 |$800

Quinta-feira, 25 do corrente

20:000$000 POR7$800• wcw Híllioles íl vendacasas lotericai do Estado.

cm Iodas as

Dr. ...Hlcher nerzedelio, senho-ra e filhos agradecem ás pessoasque acompanharam os restosmortaes de sua jíresadà hiãl; so-

g.ra e avó D.JOSKPHINA MALCHURSFR/iEDKLLO e de novo as convidamptya assistirem á misâii do 7U diu, que, | respectivaspor sua alma será celebrada depui.-ido amanliit, quinta-feira, 18 do cor-rente, ás 0 horas, na igreja de' Sã •Francisco de Paula. • r

SECÇ&O L1VRBASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS NO

COMJIFRCIO DO RIO DE JANEIRO

Acham-se abertas as matrículas para as diversas series do Curso com-merciul.

As aulas começarão a funecionar em 17 de fevereiro, de accordo como seguinte horário:

PRIMEIRA SI3UI.G

Segundas, quartas b sextas

A* PRAÇANovaes & Teixeira, negociantes es-

tabelecldos â rua do Rosário n. 24,comniunicam a esta praça, á do in-tevior e ás da Europa que dissolve-ram amigavelmente a sociedade, reti-rando-se o sócio Abel Coelho Novaes,embolsado do seu capital e lucros, 11-vre e desembaraçado de qualquerônus, conforme distrato social archi-vado na «Junta Commerciai desta, ca-pitai, assumindo a respoiistrbilidadé detodo o activo c passivo da firma ex-tineta a nova firma constituWa .sob arazão Teixeira, Mello & C.

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de1915 — NOVAES & TlitXUlHA.

Confirmo a (lcc!a«u;iio acima —Abel Coelho Novaes.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIAReconstruee"»» dò predio

Na secretária da Santa;? Casa da Mi-sericordia reccbom-rSe, até o dia 17dó correnle, u l Hora da tarde, emque serão libertes, propostas puni areconr.íruceãu do predlq li. ÜO da ruaVasco du Gania, iioompunliudns das

uias de deposito.ós Srs. proponaiitos uepòsitii-vtiOi atí-

a vespera do diu supra indicado, aquantia de õOIní, em dinheiro, que.será resliluida (lecorridris dez Uias, emeu jo prazo será escolhida o propostamais vantajosa, ou íuuuilladu a con-currencia, como convier, perdendo odireito uo ditu deposito o proponentepreferido quo se recusar a assignar ocontrato.

O proponente preferido recebem odeposito com o pagamento da pri-meira prestai;!"..

O prazo pura a roconstruceuo serálevado íio calculo para a preferencia.

Ah plantas, espeeificaçõos e basescontràtüáõs achiViwác ís, disposição dosSrs. proponente.-- uesla socretarlu.

Secretaria da Santa Casa da Misc-ritorclia, 1 de fevereiro de 101o — Odírèctoi* liUASILIXO PINTO D3P HEI TAS.

Inspectoria do Arsenal «lo Marinha doRio de Janeiro

De ordem do Sr. vice-almirante in-spector deste arsenal, faço publicoque fica de nenhum effeito o editalrelativo ao concurso para preenchi-mento de uma vaga de escrevento dadirectoria de construcções navaes.

Secretaria da Inspecção do Arsenalde Marinha do Rio do Janeiro, em 15de fevereiro de 1915 — O secrí»a-rio, EUGÊNIO CÂNDIDO DA SIL-VEIRA RODRIGUES.

S5$0O0

ALUGAM-SE dois quartos.pelo pre-ço acima cada'um, para pessoas sériase que trabalhem fora; na rua D. Car-Ios I n. 29, casaV. -

40$000

ADÜGA-SE a casa da rua TeixeiraRibeiro n. 20, tendo dois quartos,uma sala e cozinha; as chaves astãona mesma rua n. 24, onde se trata;Bomsucces3.o

ALUGA-SE aboa casinha, com sa-lão, em logar socegado; na rua SioCarlos n. 103, casa 6; trata-se na ca-sa (avenida) dã mesma rua ii, 110;com o Sr. Motta.

ALUGAM-SE duas cas'nhas: narua Jorge Rudg- n. 25, casa, ns. 6 edependentes, tendo logar para cozi-8; as chaves estão na.casa 7.

ALUGAM-SE bellos commodos, In-dependentes, tendo logar para cozi-nhar, lavar, etc; na avenida S. .TosS,â, rua Jorge Rudge n. 25; as chavesestão na quitanda, com o Sr. Martins,onde se tratam.

509000

ALUGA-SE uni bom quarto em casade familia a empregados no commer-cio ou cavalheiros decentes; na ruaS. José n. 85, 1" andar.

ALUGAM-SE sala, quarto e cozi-nha; na rua Barão de Cotegipe n. 16 li.Villa Isabel.

ANNUNCIOS

Aceitam-se nesta «jecção annnnnlojgratuitos de pessoaí que procuremcnwcjiiis.

EMPRESADOS

60*000 ;

ALUGA-SE, cm casa de um casalsem filhos, a outro, nas mesmas con-dições, uma sala e quarto, com direi-to & cozinha o outras commodidades;na rua Santo Aanaro n. 29, casa V,Cattete.

- 70SOO0

LUGAM-SE uma Sala e um quarto,em casa de família; na J*ua da Lanan. 42.

ALUGAM-SE, om casa de família,duas salas de frente, a rapazes docommercio; na avenida Gomes Freira

•ii. 151.

ALUGA-SE a casa n. 113 da ruaMaxwell; trata-se no n. 110 da riuD. Maria, ria Aldeia Campista.

ALUGA-SE a casa meio assobrada»da, de n. 103 A, o trata-se no n. 110,da rua D. Maria, na Aldeia Campls»ta.

ALUGA-SE o predio assobradado,com duas salas, dois quartos o coí;'.-nha; na rua .S. Càrlõs"n. lüü; as elia-ves estão no n. 110.

101$000

ALUGA-SE a casn da rua Maurityn. 23; as chaves estão no n. 3G. tra-ta-so na rua Formosa n. 69,

115$000

ALUGA-SE uma casa nova, tendadois quartos, duas salas e cozinha;na rua Presidente Barroso n. 30.

ALUGA-SE a boa casa da ruu Gui-neza ti. 31, estação do Encantado; tra-la-sc nn rua General Câmara n. ti:t,2° andar, das 11 ás 4 horas, dos diasuteis; as ohaves estão no n. -S.

ALUGA-SE uma moca para copeiraon arrumadeira ou cozinheira; na ruaHaddock Lobo ri. 379.

x-rancez (das 9 âs 10)Italiano (das 9 fts 10)Aiiilinietica (das 8 ás 9)...Desenho (das 7 fts 8)

Dr. Gcnt.ll Feijó.Mario Ernesto Antonini.Dr. Coelho Cintra.Dr. Bra-/; de Vasconcellos.

Terças, quintas e sabltados

Geographia (das 9 fis 10)....Pó?tuguez (das 8 ás 9)Calligraphia (das 7 ás 8)

João CarneiroAraujo Coutirlio.Proeopio Leite.

SEGUNDA SERIE

Segundas, quiuias e sextas

Portuguez (dasFrancez (das 8Italiano (das S

9 ás 10).Ss 9>ás 9).

Dr. Carlos Pòri-òcarrero,Dr. Cientil.,Feijó.Mario Ernesto Antonini.Attila Oitlvão.

THE RIO Dh Mim\m\M\m

i)\\)'Mi) '• ij a

Om r«'.»>i-«i-i«OH» n»il"«**oo«»»!>í»h1»í!» 1> ' V!'!»«'«H 51 <>.*

ALUGA-SE um bom ajudante decozinha com alguma pratica defrance*/, para pensão ou casa de pav--ticular; na rua da Misericórdia nu-moro 58.

ALÚGA-SE unia criada portugueza,de .meia idade, com pratica de qual-quer serviço, menos engommar; narua Visconde do Rio Branco n. 19,sobrado.

ALUGA-SE uma moça portugueza,para cozinheira ou arrumadeira;queivi precisar dirija-se á rua das La-ranjeirás n. 03, casa n. 1, e tambémdá boas referencais de sua condueta,tudo isto sendo em casa-de pequenafamilia ou pensão familiar, preço ao¦nn-/., 50$000.

PltKCISA-SlC de uma senhorabranca, sem filhos, paia tomar.-con-la da casa de uni sénhòr viuvo; car-tas a C". Oliveira, no escriptorio destafolha;

PRECISA-SE de um pequeno ede uma boa.criada sendo de confian-ea; .ruu General Ganabfirrò n. 57.

Aritlimetica (das 7 ás 8)

Terças, quintas c sabbados

mercantilNoções de escripturação(das 9 ás 10.)

Geographia coirimercial (das 8 ás 9)Dactylographia (das 7 ás 8í

Alberto Jacobina.Jorge Brown.João Borges.

TERCEIRA SERIE

Segundas, quartas e sc.vtus

Historia do commercio (das 9 ás 10)Inglez (das 8 ás 9)Allemão (das 8 ás 9)Escripturação mercantil (das 7 fts 8)

Dr. Gástao ltueYi.Frederick Gàllimore!William Franelt.Ernesto LouV.ada.

Terças, quintas c sabbados

Álgebra o geographia (das 9 fis 10) Di*. Barbosa Lima.Stenogiaphia (das 8 ás 91 Dr. Amaro Albu querque.Direito commerciai (das 7 ás 8).... Dv. Inglez de Souza.

QUARTA SRRI.K

Segiiudasj, quartas c sextas

OEJ?ERÉCÊ-'SE um moco <Jõ bov.scostumes, para serviços domesticas,dando de si bons referencias de eon-dueto-: quem precisar diri ia-se ú rua Senador Vergueiro n. H2(i.

OFFKÜECE-SE um moco com pra-i* í tica. .de casa de pasto, botequim e•-» j cozinha; dá fiador de sua condueta;

j unem precisar dirija-se á rua do Sã'J'edro n. L'S3. sobrado.

inglez (das 9 ás 10)Allemão ('das 9 ás 10)Contabijidfulee estatística (das S íis 9)Economia politica (dns 7 ás 8)

Frederick Oallimore.William Franck.Ernesto Loüzadn.Dr. Viveiros de Castro.

Terças, quintais e sabbados

Dr. José Magarinos.Dr. .losé Mágàiínos.Dr. Viveiros de Castro.

Physica e chimica (das 9 ás 10)...Historia natural (das 8 ás 9)Sciencia das finanças (das 7 ás 8). .

A matricula ê aiicessívél a qualquer pessoa maior de 16 annos, que scdedique á carreira cuiiiinercial.

AU 1 -A PREPARATORIA

Para os iiluiimos tle 12 a 15 annos du idndo

(Das 7 ás S lioras da imite)

Portuguez e Geographia.;.Arithmetica e calllgráplíla'.

Segriindas, quartas e. se.vta.sTerças, quintas e sabbados.

Rio de Janeiro, 15 de janeiro de' 1915.

AUGUSTO SFTl/r.AL.director dò curso coiuruereial.

inoradoics <le*t:« <«ipitnltjuo, nn íó<-m«, d<»* «on»n-ntois « j»,.sl(U*a.* vijiou-|<>k, lli^^i^•«»<',,»^ «e n ã o :\<»tn»n>iniliis», <<"•»> <> tli'«i*<»(!«• oonsí fui»" *lUí*«»rir?Í!iis>t>l>i-ai* «1»' <'(«««-«>to, t)(l'('ti;<Oi'<ina«'N «>u exl i-jk>i-«1'uiu>-rijii^. !«til><*« seusciioaiia*nienios, <v :iltt'i-n.»- ou o-civiiNiriiir n'N <»tcí-í<<mj1. *.•«,

Í.'<>1> puiiti í1'C >itUJ-t':«. «» <!«>-ni.>iiv»<) tias nt o * "»o|ii««»s< « iiijjiw «li.íilo-»Cll^ta «1*> illIVue "I".

An peHKOiln qno nreteuíl«M-«.-íii qiiii(«(|iier ij.^i:**»-.! oFFKRCCE-.SE um copeiro para«lowfssi iiaini"<'»;n, <li'yt»n'i | n^iialhar om pensão ou cnsa de fa-rtit-ií?!»'-!-'*? »•'» <%!*mrJ|>t<n"i<»5 | iniliii: tia rua Conde de Itoinfiin n. ÍI7li íua cio ««MU». l.Mr.ínjT. V, 355.'.II. <>!>, (III

'AM. <íl!SI»f« <•<* ">»•¦»" \

'avivmmm w ¦¦¦— má('Iiiniis,iin praia tluft r-uit- .„.. nv r\ s çy s Q

S2«-l t> o !~»mi/*.íi. ii. .y, . it»ij .¦..'.. •'.-.>

?i.<'hi*i-<i'iv;"io; ma ns -'i

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INt>v«: ina «lt» Aleyri-ia uu-mero '~i, m. < aju, <* cs«í"i«ptt»i*ioi». i*iiii Josc Boiiiíu-Cio i». í^l?"- ,>,,, 3?<>*1«»'W os!S';tll(os o rim í ío rccüiiN,<-!«<{iiitt:i «ln t-tisi M.-m-íoIio,. lil < 't»i>:i<*:l !»:«ts». Olllli' «<v«rito i-eiM»l»itloM pfiflilliis pu-t'n Mivttfa. ICiii vii-ititlis tlç» iiisli-u-

(.(.•Ô04 tln i-t'i»:tft.ií/Ao «K'«lis «i»lia'.>««.,5"|o« j ii ta it <> i» «'.!-« ji<:t>iiipíiithi:t. totlo o pf«l-flo piin, m«;i-ví<,'<> <U> f>ji-o.

li'ti »;m }>f<-<li«»:-i novos ou•reoniiKii Hi'(,'ões tli-v -ii>t«

| i«i:oiiii>;>u1i:í<I() d" p'ii.iitHI «> •>!«'v:«<.",'t». «Mil (liipiióii tt»,ll|»()l*<ivadit» |M'ls» i>í-l't'i'!Í-< ui-41,iii<lic*n.ii(lo •> local t'Mlfilio ho 'proí --otioiii oollo-,r3ti-«>« fcspti,«:i i vi»s iip.pu, •i-òlliós,

í-ol»r<; «TtystfiMsii.iiiji»»- »>¦ » I >r-vi t fll«*t,"Ò'» <, <1>,VI': O p'll«llliOo <li|-iü.i'*-s° '• >'0|>:>l—tic.-ãr, Iími» •. i tio «rov.O 'no,

jlilit.) :i <-.-ii'I. <«õiil!i:il» Ilio,ii i«t|-» iVovil. <)iivjtli»i- o -iiiei-.S.Orí, s.iliriuld

7fi$000

ALUGA-SE a casa da rua Dr. Mes-quita Junior n. 21, casa 9, Meyer;as chaves estão no n. 23.

snçooo

ALUGA-SE a casa da.'rua D. Car-Ios n. 5, em S. Obristovão, tendo duassalas, dois quartos, cozinha, etc; ãschaves estão na pha.rinacia da esqui-na, o trata-se nu rua Paraná n, 28,local isento de inundações.

ALUGA-SE a casa da rua Luiz Bar-bosa n. 79, Villa Isabel, ciun duas sa-las, dois quartos e eozinlm; chaves aon. 69 da mesma rua. -¦

ALUGA-SE nina casa nova, paracasal de tratamento; na rua Borg?.in. 6S, Cachamby; trata-se na rua daAlfândega, ri. 197,. sobrado. .

120$000

ALUGA-SE a boa casa da rua Ta-vares Ferreira n. 37, estação do Ro-cha, com quatro quartos, duas salas,etc; as chaves estão nó n.39 e tin-ta-se na rua 2-1 de Maio n. 162, ca;;.iFiel.

Í32$000

ALUGA-SE a casa da rua D. AnnaNery n. 524, tendo tres quartos, duassalas, etc; as chaves estão na nies.n.irua n. 508, e trata-se na rua S. Fran-cisco Xavier n. 199.

150$000

ALUGA-SE uma boa sala de fren-te, própria para escriptorio; na ruiGeneral Câmara n. 141.

ALUGA-SE uma boa casa assobra-dada, com cinco bons dormitórios, 9mais commodidades; ria rua Dr. Mes-quita Junior n. 9, antiga travessa dasSaudades, está aberta.

DIVEBSOSALUCAM.-SK os dois esplendidos

sobrados do predio novo á fua Se-nador Euzebio, esquina da rua leSant'.\nna, praça Onze de .Junho,para pequena familia de tratamento,ou éscríptorios; trutum-se em frente,Casa Fortuna.

ALUGAM-Slí duas lojas, para oinil-quer négiieío, eni frente ã ('asa l''or-Uma; praça Onze de Junho, trutam-sona mesma. - . ~ -

ALÜGÁM-SE essns novas, eombons accbtrimòdnijõea, para familia.regular, á rua P.n.rroso n. 67, VillaMimi, Copacabana; as chaves os.tão no ri, 73.

ALUGA-SE o magnifieo predio daALUGA-SE. a boa "casa, com do'.s!,.u;l conde líaepeiuly n. 17, para fa-

quartos, duas salas, etc.; na .vua Dr. j mi'pa de tratamento, com excellentesFerreira Pontos ri. 2S, villa Cândida' j iiontiltorios, illuriiiiiado a gaz e luztr.ita-so na mesma rua n."'3(l, bonds.' "électriòã; as chaves estão no armazémda; linha Audaraliy Cirande. j Colombo íl praça -losé .de Alencar nu-

I mero 13 e para tratar á rua TheophiloALUGA-SE uma casinha, com duas I oUu1ií „, oo.

salas, dois 'quartos,

cozinha, etc; na —.AÍjÜGA-SE o sobrado da rua Sena-rua S. Frederico ri. 8; us Chaves es-

tão junto, onde se trata.

8J$(H10

ALUGA-SE a. casa da. ruir Imperialn. ::71 —IX, Meyer, com dois t.vuarlus | eeiitro duas salas;Gácliairiby.

dor líuzebio il. 402; é muito bom paralamilia. tém luz electrica o fogão n,gíi'4'.

4L(í(;A-SE, por contrato, o espl>'.s-dido e espaçoso armazém, no melhor

mitue.rcial; informa-se á ruaU-ata-se na rua Mauá, i Primeiro de Março n. 15, loja.

20ÍIOOO

ALUOAM-Sl'. bons quartos. n;iavenida dn rua Dr. Mesquita Juniorn. 2, Mauiíiie: tis chaves estão no nu-mero 23.

ALVfíA-SE um commodo a senho-r.a hòiicstn uu a casal que trahãUVçfora: na rua TavaresCãilete!

Baátos n. 11

2õ$lM)()

ALU,GiV?l-SE liellus çoirimodos.deSrde o proi;o acima uté r>0í, ein losarsaudável o socegatlo; nu rua EslaçVJde fíá n. 7, o t.ralam-so nus niesiuoscem Marüns, bonds dc 100 réis; é Iu-gar socegado.

.10$000

.'.LUGAM-SE bons e claros com-modos, a moços splVeifòs ,.u a oas-ic-ssem filhos, desde o preço acima* nte50$; nn. rua Estacio dc Sá 11. 7. tra-tam-se nos mesmos.

ALUGAM-SE bons commodos etuna. sala do frente, a moços solt-ú-ros, cem -11111110 asseio e tenho ba-nheiro de chuva; mi rua Evaristo daVeiga 11. 115.

85S00U

ALUGA-SE a casa da rua NovaAmérica 11. 10, tendo duas salas, doisquartos è cozinha; trata-;-.e na ruaD, Anna Nery 11. 74, o lJ.ruguay.uiaii. Uti, das 2 ás 3 horas.

Í>1$0U0

ALUGA-SE o predio dã rua BarãoBom Retiro n. II. entre os ns, 113.-0.Illi, cum boiis.coinnioUos; a.s cliavesestão 110 n. 156, padaria, e trata-sena rua do Hospicio n. l-l-l, sobrado.

ALUGA-SE uma casa, com dosquartos, duas salas, despensa, cu/.i-nha regular ó quintal;- na rua SauLuiz Gonzaga ri. -157, Pedregulbo.

Al.UliA-SI''.. por 253$, o predio ila.praça Marechal Deodoro .n. 192; aschaves estão 110 ri. US, o predio eslálimpo e lrala.-se ua rua General Se-veriauo n. 202.

ALUGA-SE a linda casa de campoda rua Nazareth n. 04, Boca do Mat-10, bonds Lins do Vasconcellos, teiidoluz electrica c gaz, chácara b sendoem local recommèndado pela sua sa-lubridade.

HOEERÉIS?. — O MagnetismoGiiradõí vos curai-.'.. Gabinete Mesme-1 lano Magnetismo furador, pelo dou-tor Monteiro, primeiro e unico no Bra-zil; provisoriamente, campo deCliriatovão íl.11.

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ALUGAM:~:-E Ires bons e .magüift,-cos prédios, acabados do construir, Itendo duas salas, dois íjiitulos, cozi-;nha, (luintal, banheiro, '•wa.ter-clo^-i" .e lee.tricldade, em logar stuidavcl; na".rua Di*. Ferreira Pontes; trata-se na ;rua liarão de Mesquita 11. 895, comJorge, no armarinho.

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ALUGA-SE a casa da rua S.-uituChrislo n. 26.'!, tendo quatro coiiiTU-do.«; chaves ria quitanda junto.

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FOLHETIM ns

ALEXANDRE DUMAS

1 «9111 lilli

t

ROMANCE HISTÓRICOXLVI

CHICOT VAI FAZER UMA VISITA A BUS"SY, E O QUE ENTRE ELT.E SE PASSA

Muito bem! é quanto me basta,disse Chicot levantando-sc. Agoramonte à cavallo, c trate dc desappa-recer; cu, pela minha parte, vou le-var a ordem de prisão á pessoa a

qnérti compete execuial-a.Visto isso, não era o senhor

quem estava encarregado de 111c

prender?--- Que lembrança! Quem julga

que sou? Sou um cavalheiro, senhor...Mas, disse Bussy, vou assim

abandonar o meu amo.Não tenha remorsos, que elle já

o abandonou.lt' tim honrado cavalheiro, se-

nhor Chicot, disse Bussy para o gas-cão.

E sou, na verdade! replicoueste. ' .

Bussy chamou Le Haudouin. Dc-vcinoi' confessar, cm abono da ver-dade, que 1-c llaudouii*. estava cs-cuiaiidò á porta; e pur isso entrou" h.°- '¦'-¦¦¦: „• Rémy,- exclamou Bussy, Remy,os íióiios ca\ allos!

Já estão apparclhados, meu se-nhor, respondeu Rémy, com toda aserenidade.

Senhor, disse Chicot, parece-meque este mancebo é pessoa dc muitoI alento.

Que duvida! dise Rémy, liemsei que sou.

E dizendo isto, retribuiu a Chicota cortezia que este lhe dirigira.

Bussy tirou de uma gaveta algu-mas mãos cheias de escudos, epie di-vidiu pelos próprios bolsos e pelosde Le Haudouin.

Feito isto, cumprimentou Chicot,agradecendo-lhe tuna ultima vo:. ec em seguida apromptou-se parasair.

Peço perdão do meu atrevimen-to, disse Chicot, mas desejava assis-tir á sua partida.

E Chicot acompanhou Bussy è T.eIlaiuluuin até o palco das cavallari-

ças, onde um pagem eslava cííecti-vãmente segurando dois cavallos já

! apparclliados.—Para onde vamos nós? disse Ré-

my, pegando coni indifferença nas 1rédeas do cavalla

Não sei ainda disse Bussy, Ihesitando, ou fingindo que hesitava. J

.— Nãu gosta de Norniaudia. sc-'nlioi f disse Chicot, que estava olhan-dó para clles e examinando os cavai-Ios, como cnlçndcdòr.

Não, respondeu Bussy, é muito

perto.^ — E a Flaudres, tanibcm não lheagrada? proseguiu Chicot.

-- ii' iiiuito longe.- Párccc-inç, disse Rémy, que não

sc lhe d.u ia slz if ate uo Ánjou, que

fica a tuna distancia razoável, não é1 assim, senhor conde?Sini, seja para o Anjou, disse

Bussy, GÕfáiiclo.Senhor, disse Chicot, visto ter

assentado 110 destino que leva, e .cs-tar próximo ri partir...

No mesmo instante.Tenho a honra de cumprimen-

tal-o: lelnbre-sé de-mim nas suas ora-ções.

E o estimavel cavalheiro saiu sem-pre com o mesmo porte grave c ma-gostoso, c csealavrando a.s paredescom a ponteira da comprimia durin-dana.

Que força que tem o desiino,senhor conde! disse Rémy.

—Vamos depressa ! exclamou Bits-sy, pode ser que ainda a alcancemos.

—. \b! senhor ronde, respondeuLe I r.iiiilniiin. se ajuda o destino, ti-ra-ilic tudo o merecimento.

NLVII

O XADREZ PE CHICOT, O HMr.OCA UOT.AUK OU r. LUS,SCllÒ.MIlEUU;

E A SAKÁUATÃNÃ DE

Po.U dizere-se dizer afoitamente qne| Clifcot, iipcsai* da stiü indifferença! ajipaVenté* voltava pára o Louvre,I nãu cabendo eiíi si de contente.

Era pala ellé níòiivo de triplicada, satisfação ter prestado serviço a umhomem valente como Bussy, ter ur-dido nina intriga, é ter habilitado orti a vibrar nm golpe de eslado queãs circunístaiicias reclamavam.

E, com effeito, cum o gênio, e ovalor especialmente, que possuíam os

senhores de (iitisc, era limito pararecear que desabasse uma forte tem-pestade solire ri boa cidade dc Pri-ris.

Tudo quanto o receara, c tudoquanto Chicot havia previsto, suece-deu, como cra de esperar.

O senhor de Citjisé, depois de terrecebido, dc manliã, eni sua casa, osprincipaes membros da liga. que ti-nham vindo apresentar-lhe os regis-tros cheios de assignaturas alcança-das na véspera, pelas praças, ás por-tas das hospedadas de maior fama,e até nos altares das igrejas; o se-nhor de Guise, depois dc lhes ter t

. pi-óincttido que a liga havia de obter jchefe, c de os ter obrigado a jurar 1

! que haviam de reconhecer como che-1' fe a pessoa que ó rei nomeasse; o|I senhor rle < «iiisè, finalmente, ^depois j1 de ter coiiferencindo com o cardeal! e com o senhor dc Mayenne, tinha

| saído- para ir procurar o senhor de.Anjou. que havia perdido dc vista

I na vespera. pelas dez horas dã noite.Chicot escondeu-se com a esquina

j de dar este passo; e, por. isso, quan-do saiu da casa de Bussy. foi sem

I demora passear para os arredores do.

j palácio dc Alençon. situado a esqni-

j quina da rua dc Hauteíeuilic e da1 rua de Santo André. Haveria .11111

quarto dc hora, ápcri.ãs, que por ali

I andava, quando viu desembocar darua de La Huchétte o iri.diy.idnp que

! esperava.Chicot cscondeti-se com a esquina

I dn rua do Cemitério, c o duque deGuise entrou no palácio sem o ter\ isto.

O duque encontrou o primeiro cria-do de quarto bastante inquieto poruão ter o amo voltado, mas, suspei-lava o que na realidade tinha suc.ee-dido. isto é, que o duque tinha idoficar 110 Louvre.

O duque dc Guise perguntou sc naausência do príncipe não poderia fal-lar com Aurilly? O criado dc quartorespondeu-lhe que Aurilly estava no

gabinete do seu amo, c que poderiafazer-lhe todas asjicrgunlas que qui-zesse.

O duque entrou. Aurilly. tocadorde alatide e confidente do príncipe, jpartilhava, comeos nossos leitores es-1tai-ãò lembrados, de todos o.s segredos .

do diante de Anjou, c devia saber J

melhor' do que ninguém, ottde estava j

sua alteza.. Aurilly estava, pelo menos, em lan-1

to cuidado como o criado de quarto.,j e. de quando em quando", largava o j| alatide; sobre o qual corria os dedos,

ji com distracção. para chegar á janc- (

la. e espreitar pelos vidros sc via ¦

voltar o seu amo.

lá tinham mandado, por tres ve-zes. ao Louvre. e de todas ellas, ti-nham respondido no paço que suaalteza, tendo regressado muito tarde,1 palácio, ainda estava recolhido.

O senhor de Guise perguntou aAurilly que cra feito do duque dcAnjou.

Aurilly tinha sido separado do amolia vespera, á esquina da rua da Ar-vore Secca, por um grupo que se di-Vigia a augmentar o ajuntamento de

povo, que bstavrí á porta da hospeda-ria da Estrelia Brilhante, e de fór-

nia que tinha voltado para o paláciode Alençon. afim de ahi esperar pe-lo duque, sem saber ([tie sua altezareal havia resolvido ir ficar 110 Lou-vre.

O tocador de rtlaude coutou entãoao príncipe lorena, que já tinhamandado tres recados ao Louvre,- elhe transmittiu a resposta idêntica

que lá tinham dado a cada uma dasmensagens.

Estar ainda recolhido as onzehoras disse o duque, não _ é muito

provável; o próprio rei está, ordina-riamente de pé a essa hora. Eu, sefosse o senhor Aurilly, ia ao Lou-vre. ,

Já tive essa lembrança, meu sc-nhor, respondeu Aurilly; mas, receio

que o tal somno não seja alguma re-commendação que elle fizesse ao

porteiro do Louvre, afim dc ficar cmliberdade para ir galantear pela ci-cl.-j.de; ora. se assim é, sua alteza po-dera não gostar, talvez, que o pro-curem.

Aurilly. replicou o duque, acre-dite o que lhe digo. sua alteza é pes-

;So'a demasiado sizuda para andar ga-lanteando num dia como o de boje.

Vá pois, ao Louvre, sem receio, clá achará sua alteza.

Irei, pois, senhor duque, já queassim o deseja; mas,, que lhe hei deeu dizer?

Diga-lhe que a reunião no Lou-vre ha de ter logar ás 2 lioras, e queelle bem sabe que temos de eonferen-Har ants de nos encontrar na pre-sença do rei. Bem vê, Aurilly, acere-

j SCehtOU O duque com ui^ movimento

de máo humor muito pouco respeito-so, que não é 110 momento era que orei vai nomear o chefe da liga quese deve dormir.'

Muito bem, meu senhor, expedi-rei a sua alteza que chegue aqui...

—Onde eu o estou esperando commuita impaciência; pois, tendo oimembros da liga sido convocados pa-ra as duas horas, muitos já estão noLouvre, e não ha um instante a per-der. Eu, durante esse tempo, manda-rei chamar o senhor de Bussy.

Está dito, meu senhor, mas seacaso não encontrar sua alteza, quehei dc eu fazer?

Se não encontrar sua alteza,Aurillv. uão mostre que anda em pro-cura delle; bastara ^ue lhe diga, aodepois, com todo o zelo: "Procurei

encontral-o". Em todo o caso; ás 2

horas, menos um quarto, tambem euhei de estar no Louvre.

Aurilly cumprimentou o duque e

saiu. ,Chicot o viu sair, e logo adivinhou

o motivo por que elle sahia.Se o duque de Guise viesse a saber

da prisão dn duque de Anjou, estavatudo perdido, ou, pelo menos, muitoatrapalhado; Chicot observou queAurilly subia pela rua de La Hu-chette para tomar pela ponte dc Sao

Miguel; elle, então, ao contrario,desceu pela rua de Santo André das

Artes, com toda a velocidade dc queeram susceptíveis as suas compridas

pernas, e atravessou o Sena, abaixo

da tone de Nesie, 110 momento cm

que Aurilly chegava apenas á vista

do Grande-Chatelet.(.ConiuvttaJ

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O PAIZ — TERÇA-FEIRA, .16 DE FEVEREIRO DE 1915_

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OS TRES GRAMHv» CLUBSGuerra á crise— Victorioso tio Grão de Bico o Adeus ó Dudú

abrilbantarão o ultimo baile do Recreio que ficará para sempre marcado nos brt-lbantas aniiaes de MOMO . *

Ncurastlicnico não forniii !Diante de milbares de eólios graciosos e sensuaes não ba tristeza que

resista, nem energia que não suba.Gr.indo innvclia "au. flambe.uiv" ...

Sobre a madrugada ou sobre qualquer outro animal, um nitt-rminavelcortejo sairá do Theatro Recreio, dirigindo-se para onde as pernas o leve,caso ainda haja forca para isso !

Adeus ao Carnaval do 1U15 !Os melhores bailes de 1915, e preparai o corpo para novas luetas dan-

santes o carnavalesca mente amorosas t-Como sempre, agüentará firmo o serviço da afinação a excellente bunda

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FASSO-IilIE A MÃO... :*¦,,_, r,TT ^SABBADO, 20 — Primeira representação da peça — hã/LL.... _-_I.i...E O OUTRO...

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A revista - |WI _S_XE_ - IVI EXE

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E_XSS " "^visía carnavalesca

TAEATRO S. PEDROHOJE! A'» O horas HOJE!

Ultimo dos grandiosos

BAILES DE MASCARASque foram cuidadosamente organizados c no qual tomam parte 2 BANDAS DE MU-S1CA, que executarão um repertório de todas as dansas do muiulu.

O salão do Thcatro S. Pcdi;o é o mais vasto, e mais imponente—o mais bellodc quantos existem na Capital.

IHuniiiiação profusa «Dansas Fai-àndolas» — Alegoria

Ninguém falte ao grande baile de mascaras do

Hoje o numero aovo em homenagem ás trss grandes potências carnavalescas - Teuentes, Feulauos e Democráticos «• -Pedro.

PREÇOS PARA O BAILEFi'i_a_7 l.^S ; camarotes de I?, IÜ$ ; camai-otes de _.', IO$ ; «a-

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