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1 MADZ GLOBAL – SOCIEDADE CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS, S.A GUIA DO INVESTIDOR

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MADZ GLOBAL – SOCIEDADE CORRETORA DE VALORES

MOBILIÁRIOS, S.A

GUIA DO INVESTIDOR

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1. Apresentação

1.1. MadzGlobal – Sociedade Corretora de Valores Mobiliários, S.A., ("Madz

Global"), é uma sociedade de direito angolano, com sede em Luanda, na rua da

Samba, n.º 460, Distrito Urbano da Samba, Edifício LGT – Protteja Seguros, S.A, 2º,

Município de Luanda, com o NIF 5417249904, registada na Conservatória do

Registo Comercial de Luanda, sob o n.º 3618-13, com o capital social integralmente

realizado de AOA 30.000.000,00 (trinta milhões de Kwanzas) e foi constituída em 4

de Julho de 2014.

A Madz Global encontra-se devidamente registada na Comissão do Mercado de

Capitais ("CMC"), desde 4 de Julho de 2014, sob o número 01/SCVM/CMC/07-

2014, estando autorizada a exercer as seguintes actividades de investimento em

valores mobiliários e instrumentos derivados: (i) A recepção de transmissão de

ordens por conta de outrem; (ii) A execução de ordens por conta de outrem em

mercados regulamentados ou fora deles; (iii) A gestão de carteiras discricionárias

e de organismos de investimento colectivo; (iv) A consultoria de investimentos,

incluindo a elaboração de estudos, análise financeira e outras recomendações

genéricas; (v) O registo, depósito, bem como serviços de guarda; (vi) A colocação

sem garantia em ofertas públicas; e,(vii) Os serviços de câmbios indispensáveis à

realização dos serviços das alíneas anteriores, nos termos definidos pela legislação

cambial.

2. Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários Angolano

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A estrutura do Mercado de Valores Mobiliários Angolano (MVM) foi desenhada e

implementada com o objectivo de proporcionar aos investidores um ambiente

regulado e supervisionado onde possam diversificar os seus investimentos.

2.1. Mercado de Valores Mobiliários:

a) Regulação – Comissão do Mercado de Capitais;

b) Gestão de Mercados Regulamentados – Bolsa de Dívida e Valores de Angola

(BODIVA);

c) Intermediação –Bancos, Corretoras e Distribuidoras;

d) Instrumentos Financeiros – Dívida Pública, Dívida Corporativa, Unidades de

Participação, Acções e Derivados.

2. 2. Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA)

A BODIVA coloca à disposição dos Investidores uma plataforma que permite a

negociação de diferentes tipos de instrumentos financeiros, com regras e

procedimentos que garantem a equidade e integridade do mercado.

2.3. Mercados BODIVA

Mercado de Bolsa – O Mercado de Bolsa caracteriza-se por ser um mercado

regulamentado e destina-se exclusivamente à negociação à vista de acções,

obrigações, direitos destacados no âmbito de ofertas públicas e outros direitos

representativos de situações homogéneas. Neste segmento de mercado, o nível de

exigência para admissão à negociação é mais elevado, sendo que as negociações

ocorrem pelo método de “orderdriven”. Assim, excluem-se da Bolsa todos os outros

instrumentos financeiros, nomeadamente derivados, mesmo que representados

por valores mobiliários.

Mercado de Balcão Organizado –Os Mercados de Balcão Organizado são

mercados regulamentados que se destinam à negociação de instrumentos

financeiros que não cumpram todos os requisitos para admissão e negociação em

mercado de bolsa. Neste segmento de mercado, admite-se diversos métodos de

negociação, incluindo o “quote-driven” e o registo de operações bilaterais

previamente realizadas ou acordadas, porém não liquidadas.

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2.4. Como Investir no Mercado de Valores Mobiliários

2.4.1. Escolha do Agente de Intermediação

A decisão de investir em instrumentos financeiros deve ser tomada de forma

responsável. O Investidor deve estar consciente de que informação necessita para

tomar a decisão de investimento, onde conseguir essa informação e como utilizá-la.

A gama de instrumentos financeiros que se negoceiam no MVM é muito vasta, pelo

que se aconselha o recurso às entidades registadas na CMC para a prestação de

serviços de intermediação financeira.

2.4.2. Agentes de Intermediação

São Agentes de Intermediação as instituições financeiras que estejam autorizadas a

exercer um ou mais serviços e actividades de investimento em valores mobiliários

em Angola e que se encontrem registadas junto da CMC, nomeadamente: (i) Os

bancos; (ii) As sociedades corretoras de valores mobiliários; (iii) As sociedades

distribuidoras de valores mobiliários; (iv) As sociedades gestoras de organismos

de investimento colectivo (fundos de investimento e sociedades de

investimento); e (v) Outras sociedades qualificadas pelo Código de Valores

Mobiliários e demais legislação aplicável como empresas de investimento ou

autorizadas a prestar algum serviço de investimento.

De acordo com as Regras BODIVA, os Agentes de Intermediação dividem-se em: (i)

Membros de Negociação; (ii) Membros de Liquidação; e (iii) Membros Associados.

Estes últimos devem fazer parte integrante do sistema de pagamentos de Angola,

ou seja, têm de ser Instituições Bancárias. O Investidor não residente tem,

obrigatoriamente, de abrir uma conta numa Instituição Bancária, que seja

simultaneamente Agente de Intermediação registado na CMC e Membro de

Liquidação da BODIVA para processar as operações cambiais e a custódia de

valores mobiliários.

Banco de Investimento - são empresas cuja actividade principal consiste em

receber do público depósitos ou outros fundos reembolsáveis, a fim de os aplicar

por conta própria, mediante a concessão de crédito.

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Corretoras de Valores Mobiliários –instituições financeiras não bancárias,

ligadas ao mercado de capitais e ao investimento, sujeitas à jurisdição do

Organismo de Supervisão do Mercado de Valores Mobiliários, a CMC, e têm como

objecto principal as actividades de recepção e transmissão de ordens por conta de

outrem, a execução de ordens por conta de outrem em mercados regulamentados

ou fora deles, a gestão de carteiras discricionárias e de organismos de

investimento colectivo, a consultoria de investimentos, o registo, depósito e

serviços de guarda, a colocação sem garantia em ofertas públicas.

Diferença entre Corretora e Banco de Investimento

A principal diferença dentre o Banco de investimento e uma Corretora reside no

facto de as Corretoras terem uma maior diversificação de produtos para oferta no

mercado, ou seja, disponibilizam ao mercado produtos provenientes de diferentes

instituições, como Bancos ou Sociedades Gestoras de Investimentos. Já o Banco de

Investimento tem as ofertas limitadas aos seus próprios produtos.

2.4.3. Custódia de Valores Mobiliários

A custódia dos valores mobiliários negociados nos mercados regulamentados

requer a abertura de uma conta de registo individualizado nos Serviços

Centralizados de Custódia(CEVAMA) - amplamente difundida como conta de

custódia. Deste modo, o Investidor não residente poderá realizar negócios na

BODIVA em seu nome. Esta abertura de conta na CEVAMA é realizada pela

Instituição Financeira Bancária, obedecendo os seguintes passos: (i) a conta

individualizada é aberta mediante assinatura de um Contrato de Intermediação

com o Banco; (ii) os movimentos na conta de custódia de registo individualizado

são registados numa conta espelho de custódia de valores mobiliários, que é

disponibilizada pelo intermediário financeiro; (iii) feita a abertura da conta,

procede-se ao depósito e levantamentos sempre que existam operações de compra

ou venda.

3. Investidor

Um Investidor é toda e qualquer entidade (singular ou colectiva) que aplica o seu

capital em valores mobiliários, utilizando-os como veículos de investimento que

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transportam e valorizam as suas poupanças para o futuro. O seu acesso ao

Mercado de Capitais é feito com o apoio de Agentes de Intermediação. Ou seja, os

investidores são pessoas físicas/indivíduos ou pessoas colectivas que colocam

parte do seu dinheiro/recursos em determinado projecto/investimento,

adquirindo Valores Mobiliários (Acções, Obrigações de Empresas, Obrigações do

Tesouro, Bilhetes do Tesouro, Unidades de Participação em Fundos de

Investimento).

3.1.Classificação de Investidores

O Código de Valores Mobiliários, aprovado pela Lei nº 22/15 de 31 de Agosto,

estabelece duas tipologias de Investidores:

Investidores Institucionais:definidos pelo Código de Valores Mobiliários como

sendo aqueles que sejam dotados de uma especial competência e experiência

relativa a valores mobiliários e instrumentos derivados.

Investidores não Institucionais: aqueles que não possuem competência e

experiência em valores mobiliários e instrumentos derivados.

De acordo com o disposto no artigo 13.º do Código de Valores Mobiliários, são

considerados Investidores Institucionais as seguintes Instituições:

Instituições Financeiras Bancárias;

Instituições Financeiras não Bancárias ligadas ao mercado de capitais e

investimento;

Instituições financeiras não bancárias ligadas à moeda e ao crédito;

As Instituições financeiras não bancárias ligadas à actividade seguradora e

previdência social;

As instituições financeiras autorizadas ou reguladas no estrangeiro que

estejam sujeitas a um regime análogo ao estabelecido para as instituições

anteriormente referidas;

O Estado, o Banco Central e os organismos públicos que administram a

dívida pública.

4. Investimento

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Investimento é qualquer gasto ou aplicação de recursos que produza um retorno

futuro. Esse conceito envolve tanto dinheiro quanto capital intelectual, social ou

natural.

4.1. Lucro financeiro ou retorno do investimento

O retorno sobre o investimento (ROI) é um importante indicador de desempenho

financeiro muito usado para se avaliar a viabilidade de negócios e investimentos,

assim como projectos e acções de marketing. O ROI mede a percentagem de

retorno que um investimento trouxe em relação aos custos iniciais.

Fórmula: ROI = (ganho obtido – valor do investimento inicial)/ valor do

investimento inicial

4.2. Vantagens do Investimento sobre a poupança

Poupança é a parcela da renda, de pessoas, empresas ou instituições

superavitárias, que não é gasta no período em que é recebida, e por consequência é

guardada para ser usada num momento futuro.

O investimento sobre a poupança apresenta as seguintes vantagens:

O seu dinheiro está seguro;

Sem risco de perda de capital;

Tem prazos estipulados para não movimentar o capital, se os cumprir o juro

será recebido por inteiro, se movimentar o capital investido, o juro é

calculado e só recebe a parte dele;

A qualquer momento pode mobilizar o capital;

Tem flexibilidade nas entregas de capital;

Trata-se dum complemento financeiro;

O resgate do capital investido é fácil;

Permite entregas adicionais.

4.3. Investimento de Curto, Médio e Longo prazo

Investir significa destinar uma quantia de dinheiro a uma aplicação durante

determinado período de tempo. A combinação de quanto dinheiro se tem e quanto

tempo se está disposto a esperar é a base da chamada estratégia de

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investimento. Definir o prazo do seu investimento, portanto, é um dos primeiros

passos para investir.

São três os principais “prazos” para investimentos:

Curto prazo: até 2 anos;

Médio prazo: de 3 a 10 anos;

Longo prazo: mais de 10 anos.

Investimentos de curto prazo

São duas as principais características que devem ser analisadas: o risco e a

liquidez.

É importante que seja possível resgatar o dinheiro e seus rendimentos no

momento que desejar ou precisar, sem dificuldades, por isso, quanto maior a

liquidezmelhor o rendimento.

Em relação ao risco, ele é basicamente a incerteza que se pode ter em relação ao

rendimento: quanto maior o risco, maiores as chances de ter uma rentabilidade

maior e de ganhar muito dinheiro, mas também de se perder e ter uma

rentabilidade negativa, por exemplo.

No caso de estratégias de curto prazo, o recomendado é que o risco seja baixo para

que sejam evitadas possíveis perdas, e se garanta uma rentabilidade mínima e

segura. Afinal, com um período curto de tempo, pode ser difícil recuperar

rentabilidade perdida.

Investimentos de médio prazo

Se para o curto prazo é importante garantir que será possível resgatar o

investimento em um período menor de tempo, para estratégias de médio prazoisso

deixa de acontecer.

Não é essencial que a liquidez do investimento seja imediata ou que seu

vencimento esteja próximo, já que se tem um período maior de tempo para manter

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suas aplicações. Por isso, nessa estratégia, é possível variar e pensar em

investimentos que vão garantir uma rentabilidade melhor em troca de menor

liquidez, por exemplo.

Dependendo do seu perfil de Investidor, também pode ser o momento de escolher

investimentos que tenham risco maior e, consequentemente, chances de

rentabilidade mais alta.

Investimentos de longo prazo

O grande e maior exemplo de investimento pensando no longo prazo é a

aposentadoria.

Para essa estratégia, prestar atenção nos vencimentos e na liquidez deixa de ser

tão importante. O foco é garantir o maior rendimento possível para o longo prazo,

então, as recomendações mais comuns são:

– Diversificar, ou seja, ter aplicações em diferentes activos e tipos de

investimentos, que vão garantir rentabilidades diferentes;

– Expor-se a um risco maior, dependendo do seu perfil de Investidor;

– E, o mais importante, garantir consistência nas aplicações (investir com certa

periodicidade e, sempre que possível, investir mais).

5.Inflação

Tendo em conta que a inflação é conhecida como aumento contínuo e generalizado

do nível geral dos preços numa economia, resultando numa perda progressiva do

poder de compra da moeda, isto é, sempre que este aumento ocorrer será

necessário cada vez mais dinheiro para comprar a mesma quantidade de bens e

serviços.

Os agentes económicos (famílias, empresas e Estado) são atingidos, ainda que de

forma desigual, sendo que a intensidade do impacto depende do ritmo da inflação,

das expectativas dos agentes económicos em relação ao comportamento futuro dos

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preços e suas respectivas escolhas, bem como da existência ou não de um reajuste

automático dos rendimentos à inflação.

5.1 Impacto da inflação nos investimentos

Distorção dos preços relativos, levando as pessoas a aplicar os seus

recursos de acordo com a sua percepção sobre o impacto do aumento dos

preços sobre a oferta do bem ou serviço, que neste caso seria de escassez ou

vice-versa.

Desincentivo ao investimento. A inflação traz consigo incertezas deixando o

investidor inseguro quanto aos preços futuros por se terem tornados

imprevisíveis, preferindo não fazer investimento devido ao clima de

insegurança que cria em torno do seu investimento

Serve de estímulos as importações e desincentivo às exportações, nos casos

em que o aumento da inflação agrava os termos de troca, isto é, os produtos

nacionais tornam-se mais caros que os produzidos no estrangeiro,

afectando negativamente a balança comercial

Perturbação do sistema financeiro face a mudanças na escolha dos agentes

económicos que passam a preferir aplicar as suas poupanças na aquisição

de bens duradouros (terra, casa) em detrimento das aplicações financeiras;

Ainda dentro do mercado das obrigações, vamos encontrar as expectativas

relativamente a subida da taxa de inflação no futuro que causara aumento

as expectativas de retorno em investimentos reais (activos físicos como

imóveis, automóveis), as quais baixam as expectativas relativas de retorno

das obrigações, levando a uma diminuição da procura de títulos da dívida.

Por outro lado, expectativas de aumento da taxa de inflação no futuro,

baixam o juro real das obrigações provocando uma diminuição da procura

de títulos da dívida.

Por outro lado, as expectativas inflacionistas têm efeitos simultaneamente

sobre a oferta de obrigações e sobre a procura de obrigações. O aumento da

taxa de inflação esperada corresponde, por um lado, a uma expectativa de

retorno mais baixo para um investimento em obrigações e, por outro lado, a

um menor custo real do endividamento por emissão de obrigações.

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6. Custos operacionais de determinados investimentos

Custos operacionais são os valores desembolsados por uma empresa ou

organização para o desenvolvimento das suas actividades. Os custos operacionais

correspondem aos salários do pessoal, ao arrendamento, à compra de provisões,

entre outros.

Os custos operacionais, por sua vez, destinam-se ao funcionamento do negócio,

pelo que não têm lugar na expectativa de renderem posteriormente, já que a sua

função consiste em permitir a subsistência da actividade comercial (que se espera

que seja rentável e proveitosa).

6.1. Os custos operacionais podem dividir-se em:

Custos administrativos (remunerações, serviços de escritório);

Custos financeiros (juros, emissão de cheques);

Custos não recuperáveis (custos tendo sido pagos definitivamente, não

podendo ser reembolsados nem recuperados por outro meio); e

Despesas de representação (viagens, refeições, alojamento, etc.).

6.2 Impostos

Imposto sobre a aplicação de Capitais (IAC) incide sobre os rendimentos

provenientes da simples aplicação de capitais. Os juros de capitais mutuados,

qualquer que seja a forma de apresentação, os rendimentos de crédito e os

rendimentos originados pelo deferimento na prestação ou mora do pagamento.

A liquidação do imposto é efectuada pelos titulares do rendimento, porém se os

titulares não possuírem residência em Angola, sede ou direcção efectiva ou

estabelecimento estável, o imposto é liquidado pelos devedores do rendimento e o

mesmo é pago até ao último dia do mês seguinte.

IVA ( Imposto sobre o valor acrescentado) é um imposto indirecto que tributa o

valor acrescentado nas transmissões de bens e serviços.A taxa de IVA corresponde

a 14% , Lei nº7/19 de 24 de Abril.

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7. Como Investir através da Madz Global

7.1. Documentos necessários

Os documentos necessários para se estabelecer uma relação de parceria ou

celebrar um Contrato com a Madz Global, são:

Pessoas Colectivas:

Escritura Pública ou Contrato de Sociedade;

Diário da República;

Certidão do Registo Comercial;

NIF;

BI do Representante Legal;

Eventuais Procurações e os documentos do procurador.

Pessoas Singulares:

Cópia do BI;

Cópia do NIF.

Os nossos serviços

A Madz Global exerce a actividade de consultoria para investimento, prestando os

seguintes serviços:

Intermediação de Valores Mobiliários:

Acções;

Obrigações;

Instrumentos Derivados.

Gestão de Activos:

Gestão Discricionária de Carteiras;

Gestão de OIC (Fundos de Investimento).

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Serviços de Consultoria:

Consultoria de Investimentos;

Análise Financeira;

Avaliação de Empresas.

Colocação sem garantia em Ofertas Públicas:

Privatizações;

IPOs.

7.2 Intermediação de Valores Mobiliários

Para a prestação dos serviços de intermediação financeira ou seja, para

intermediar a compra e venda de instrumentos financeiros,a Madz Global celebra

com os seus Clientes/Investidores, os seguintes contratos de intermediação

financeira, tendo em conta o perfil de cada Cliente/Investidor:

7.3 Contrato de Corretagem – é o Contrato de Intermediação Financeira,

celebrado entre a Madz Global e um Investidor Institucional (classificado pelo

artigo 13.º do Código de Valores Mobiliários, bem como os que forem classificado

pela Madz Global, nos termos do artigo 42.º do Regulamento da CMC nº 1/15 de 15

de Maio), com o objectivo de prestar ao Investidor os serviços de recepção,

transmissão e execução de ordens de compra e venda sobre valores mobiliários.

7.4 Contrato de Recepção, Transmissão e Execução de Ordens – Contrato de

Intermediação Financeira celebradoentre a Madz Global e um Investidor não

Institucional, contendo o conteúdo mínimo exigidos por lei, nos termos do artigo

345.º conjugado n.º 1 do artigo 357.º ambos do Código de Valores Mobiliários.

Previamente a celebração de um Contrato de Intermediação Financeira com a

Madz Global, ao Cliente/Investidor exige-se que tome conhecimento de um

conjunto de documentos de leituraobrigatória por parte do Cliente/Investidor, dos

quais deve dar o seu acordo e deve ser informado de quaisquer alterações

relevantes, nomeadamente:

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Informação Prévia ao Cliente;

Política de Gestão de Reclamações;

Política de Salvaguarda de Instrumentos Financeiros dos Clientes.

De forma a que sejam cumpridos os procedimentos em vigor na Madz Global, o

Cliente/Investidor deve, previamente a celebração de um Contrato de

Intermediação Financeira preencher e assinar os seguintes documentos:

Ficha de Cliente;

Ficha de KYC;

Informação para a Classificação de perfil do cliente; e

Declaração de conhecimento e concordância do documento de informação

prévia ao cliente.

8. Negociação

O Investidor emite uma ordem de compra ou venda à Madz Global, Intermediário

Financeiro na qual está previamente registado. A Madz Global, por meio dos seus

Dealers, envia a ordem para o sistema electrónico de negociação da Bolsa, caso haja

uma outra oferta com o mesmo valor, o negócio é fechado em tempo real. Dentro

do horário entre a abertura e fecho do Mercado, a Madz Global tem

permanentemente Dealers disponíveis para inserção de ordens no seu sistema.

A Madz Global no mercado regulamentado negocia os seguintes produtos:

Produtos de Renda fixa: Possuem regras de remuneração previamente definidas

que estipulam o prazo e a forma que a remuneração a pagar ao investidor.

Referem-se fundamentalmente as obrigações (públicas ou privadas), títulos de

participação, bónus de subscrição e outros Títulos de participação de dívida das

empresas

Obrigações:são títulos de dívida de médio e longo prazo, emitidas pelo Estado ou

por empresas públicas ou privadas;

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Simples e baixo riscos.

Propensos a negociação nos mercados do balcão.

Propensos aos riscos de inflação, taxas de juros, de crédito e outros de caris

financeiro.

Menor probabilidadede rendimentos.

Produtos de renda variável: A remuneração ou retorno de capital não pode ser

dimensionada no momento da aplicação, podendo variar positivamente ou

negativamente, de acordo com as expectativas do mercado. Os mais utilizados são

acções, fundos de renda variável, quotas de fundos de investimentos, Commodities

(ouro moeda e outros), derivados (contratos negociados nas Bolsas de valores de

mercadorias, de futuros), e imóveis (FIIs especulação e retorno de aluguéis)

Acções: Títulos de representação da participação no capital social das empresa

A maioria das negociações por via da Bolsa de Valores;

Acentuada volatilidade nas negociações;

Produtos com maiores riscos do mercado;

Maior probabilidade de rendimentos.

Prazos de vencimentos dos títulos

As Obrigações do Tesouro, apresentam diferentes prazos, variando no mínimo

de 2,3,4,5…10 anos a mais tempo dependendo do emissor. O prazo de vencimento

de um titulo é a data do último reembolso do capital.

No livro de ordens disponibilizado diariamente aos nossos clientes por email,

página Web da Madz Global e da BODIVA encontra-se nas características do titulo a

data de emissão e de maturidade (vencimento).

Ordens para investimento em instrumentos financeiros

São ordens as instruções dadas pelos investidores à um intermediário financeiro

(instituição financeira bancária ou não bancária) para comprar ou vender, em seu

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nome e por sua conta, instrumentos financeiros (como por exemplo acções e

obrigações).

Informação que o Investidor tem acesso antes de emitir uma Ordem

As entidades gestoras de mercado regulamentado e de sistemas de negociação

multilateral estão obrigadas a divulgar ao público, de forma contínua durante o

horário normal de negociação, os preços de compra e de venda de instrumentos

financeiros, bem como a quantidade de ofertas.

Da mesma forma, aMadz Global tem o dever de divulgar de modo regular e

contínuo durante o horário normal de negociação e numa base comercial razoável,

preços firmes a que se propõe negociar instrumentos financeiros admitidas à

negociação em mercado regulamentado.

Forma de execução de Ordens

As ordens sobre instrumentos financeiros podem ser dadas oralmente ou por

escrito (incluindo através de meios electrónicos), nos termos acordados entre o

Investidor e o respectivo Intermediário Financeiro.

As ordens dos investidores são inseridas, por norma,em sistemas informáticos que

funcionam com base em regras predefinidas e promovem o encontro entre a oferta

e a procura.

Lugar de execução de Ordens

As ordens são executadas em mercados regulamentados (Bolsas) e também em

sistemas de negociação multilateral ou em sistemas internos dos intermediários

financeiros (internalização sistemática).

9. Gestão de Activos

9.1 Contrato de Gestão de Carteiras–é o Contrato de Intermediação Financeira

celebrado entre a Madz Global e seus Clientes/Investidor, sendo que a Madz Global

compromete-se a gerir os activos do Cliente/Investidor de acordo com os graus de

prudência e diligência típicos de um Intermediário Financeiro.

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10. Gestão de OIC -Organismos de Investimento Colectivo

OIC - são instituições de investimento colectivo que integram contribuições

recolhidas junto do público, tendo por fim o investimento colectivo de capitais,

segundo o princípio da divisão de riscos e o princípio da prossecução do interesse

exclusivo dos participantes. Para além disto, os OIC podem também ser

constituídos por subscrição particular, em que não exista recolha de capitais junto

do público.

10.1 Espécies de OIC

Os OIC podem ser: (i) Abertos – com número variável de Unidades de Participação

as quais podem ser subscritas e resgatadas a todo o tempo; (i) Fechados – com

número fixo de Unidades de Participação, podendo existir aumentos e reduções

mediante autorização da CMC. Por regra, as Unidades de Participação são

resgatadas no termo do período de duração ou em caso de liquidação, podendo ser

sempre transaccionadas entre investidores; e (iii) Mistos – só são permitidos nos

OIC imobiliários, estando representadas por duas categorias diferentes de

Unidades de Participação, uma em número fixo e outra em número variável.

No caso de OIC abertos ou fechados de subscrição pública, as unidades de

participação ou as acções devem estar dispersas por um número mínimo de 150

participantes, a partir dos primeiros 6 meses de actividade do OIC.

Os OIC fechados de subscrição particular não se encontram sujeitos aos limites de

dispersão dos abertos ou fechados.

10.2 Tipos de OIC

Os OIC podem assumir as seguintes formas:

Fundos de Investimento – assumem a forma de patrimónios autónomos sem

personalidade jurídica, detidos em regime especial de comunhão pelos

participantes. Os Fundos de Investimento podem ser: (i) Fundos de Investimento

Mobiliário (FIM) – o objecto consiste, principalmente, no investimento em valores

mobiliários, devendo a denominação identificar claramente a espécie, consoante

sejam abertos ou fechados; (ii) Fundos de Investimento Imobiliário (FII) – o

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objecto consiste, principalmente, no investimento em activos imobiliários, devendo

a denominação identificar claramente a espécie, consoante sejam abertos, fechados

ou mistos.

Sociedades de Investimento – assumem a forma de sociedade anónima de capital

fixo ou variável, cujos activos são detidos em regime de propriedade e geridos a

título fiduciário, pelas próprias ou por terceiras entidades contratadas de modo

independente e no exclusivo interesse dos accionistas. As Sociedades de

Investimento podem ser: (i) Sociedade de Investimento Mobiliário (SIM) – o

objecto consiste, principalmente, no investimento em valores mobiliários,

assumindo a espécie de capital variável (CV) ou de capital fixo (CF); e (ii)

Sociedade de Investimento Imobiliário (SII) - o objecto consiste, principalmente,

no investimento em activos imobiliários, assumindo a espécie de capital variável

(CV) ou de capital fixo (CF).

Fica, ainda, salvaguardada a possibilidade de serem constituídos OIC especiais de

Capital de Risco, das seguintes formas: (i) Fundo de Investimentos de Capital de

Risco (FCR); (ii) Sociedades de Investimento de Capital de Risco (SCR) e (iii)

Investidores em Capital de Risco (ICR).

Por outro lado, constituem-se como especiais os seguintes OIC imobiliários para:

(i) arrendamento habitacional; (ii) exploração agrícola; (iii) exploração pecuária;

(iv) reabilitação urbana; e (v) exploração industrial.

10.3 Partes Envolvidas

Participantes – Titulares de unidades de participação, adquirindo essa qualidade

com a subscrição das mesmas contra o pagamento do preço no momento inicial, ou

mediante aquisição posterior.

Sociedade Gestora - Instituição financeira cuja actividade consiste na gestão

profissional de OIC, bem como na comercialização de unidades de participação e

prestação de consultoria de investimentos. Está obrigada a gerir os OIC de acordo

com um princípio de divisão do risco, e a praticar todos os actos e operações

necessários ou convenientes à boa administração dos OIC, bem como a exercer

todas as funções que lhe são conferidas por lei ou pelo regulamento de gestão.

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Compete-lhe ainda subscrever o pedido de autorização para a constituição do OIC.

O exercício da actividade de gestão de OIC é remunerado através de uma comissão

de gestão.

Madz Global– no âmbito do seu objecto social, sobre a gestão de organismos de

investimento colectivos, presta serviços de consultoria para a constituição e

registo de Fundos de Investimentos, sendo que intervém neste processo com a

qualidade de Sociedade Gestora, nos termos que lhe são conferidas por Lei.

Entidade Depositária – Instituições financeiras bancárias sedeadas em Angola, a

quem são confiados os instrumentos financeiros que integram o património do

OIC. Compete-lhe assim, entre outras obrigações, guardar, receber em depósito ou

inscrever em registo os instrumentos do OIC. A remuneração desta função é

efectuada através de uma comissão de depósito.

Entidade Comercializadora – Instituição autorizada a distribuir as unidades de

participação dos OIC, devendo para tal ser celebrado um contrato escrito entre a

sociedade gestora e a entidade comercializadora. A entidade comercializadora tem

o dever de disponibilizar ao investidor a informação que lhe tenha sido remetida

pela sociedade gestora relativa à comercialização das unidades de participação dos

OIC, e responde solidariamente com a entidade gestora pelos danos causados aos

participantes no exercício da sua actividade. As comissões de subscrição, resgate

ou transferência serão cobradas de acordo com as condições fixadas nos

documentos constitutivos.

Peritos Avaliadores (FII) – As avaliações dos valores imobiliários que integram a

carteira do Fundo, são efectuadas por três peritos avaliadores diferentes

independentes, registados junto da CMC directamente contratados pela Entidade

Gestora, nos termos definidos pela regulamentação da CMC e no Regulamento de

Gestão.

10.4 Processo de Constituição dos Fundos de Investimentos

A constituição de um Fundo de Investimento depende da autorização prévia da

CMC, ficando esta autorização dependente da aprovação (pela CMC) dos

documentos constitutivos, da escolha da Entidade Depositária e do pedido da

Entidade Gestora para gerir o OIC.

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20

a) Os fundos de investimento consideram-se constituídos com a integração na

carteira do montante correspondente à primeira subscrição;

b) Entidade gestora comunica à CMC a primeira subscrição ou o registo

comercial dentro do prazo de 10 dias;

c) A autorização de constituição dada pela CMC caduca caso a subscrição das

unidades de participação não tenha início no prazo de 180 dias a contar da

data da notificação da decisão de autorização.

10.5 Processo de Autorização e Registo

a) Submissão do pedido de autorização subscrito pela entidade gestora,

instruído com os documentos obrigatórios e dirigido ao Presidente da CMC;

b) Decisão da autorização dentro do prazo de 45 dias;

c) Caso sejam solicitadas informações complementares, o prazo máximo de

resposta é de 15 dias;

d) Na falta de qualquer notificação da CMC dentro dos prazos acima referidos,

o pedido considerar-se-á tacitamente indeferido;

e) Com a autorização de constituição de OIC, é atribuído oficiosamente um

número de registo, o qual deverá ser utilizado pelo OIC em todos os actos.

10.6 Regime Fiscal dos OIC

O Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo está regulado no

Decreto Legislativo Presidencial n.º 1/14, de 13 de Outubro. De acordo com o

referido regime, os OIC estão sujeitos a Imposto Industrial sobre os lucros obtidos.

10.7 Taxa de Imposto Industrial

A taxa de Imposto Industrial é de 7,5% nos OIC Mobiliários e de 15% para os OIC

Imobiliários. O Imposto Industrial é devido por cada exercício económico.

10.8 Benefícios fiscais para os Fundos de Investimento Imobiliário

Os OIC estão isentos de: (i) Imposto de Selo nos aumentos de capitais; (ii) Imposto

de Selo sobre as comissões de gestão, cobradas pelas entidades gestoras e sobre as

comissões cobradas pelas instituições depositárias dos valores mobiliários;e (iii)

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Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA), sobre a comissão de gestão cobrada

pela entidade gestora.

Os OIC Imobiliários de subscrição pública estão isentos de:(i) Sisa (quanto aos

imóveis adquiridos); (ii) Imposto Predial Urbano (quanto aos imóveis detidos e

não arrendados); e (iii) Imposto de Selo (quanto aos imóveis adquiridos).

Os Participantes dos OIC estão isentos de qualquer imposto sobre os rendimentos

recebidos ou postos à disposição, resultantes de resgate, distribuição de

rendimentos e mais ou menos-valias na alienação das Unidades de participação.

A gestão dos OIC está isenta do pagamento do IVA.

10.9 Benefícios Fiscais dos Organismos de Investimento Colectivo em Valores

Mobiliários

Os OIC Mobiliários estão isentos de impostos sobre a aplicação de capitais( IAC ),

imposto predial urbano sobre as rendas, imposto de selo nos aumentos de capital

cobrados pela entidade gestora e depositária.

11. Serviços de Consultoria

11.1 Consultoria para Investimentos

A Consultoria para Investimento é a prestação de um aconselhamento

personalizado a um cliente, na sua qualidade de Investidor efectivo ou potencial,

quer a pedido deste, quer por iniciativa do consultor, relativamente à transacções

respeitantes a valores mobiliários e instrumentos derivados.

É um processo em que os consultores para investimento da Madz Global actuam

com independência, imparcialidade e elevados padrões de diligência, integridade e

transparência, orientando a sua actividade no sentido da protecção dos

investidores e da eficiência do mercado, de forma objectiva para determinar o

cumprimento das políticas, procedimentos ou requisitos utilizados como

referência (critérios e procedimentos).

11.2 Análise Financeira

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A análise financeira, conhecida também como análise económica, é o estudo da

capacidade de geração lucro de uma empresa. Esta é também uma maneira de

medir seu desenvolvimento. Através dela encontramos métodos que nos permitem

avaliar a situação financeira do negócio. O objectivo é determinar o seu

desempenho para o melhor uso dos seus recursos.

A Madz Global ao analisar financeiramente uma empresa consegue mensurar a

capacidade da empresa na geração de lucro através de indicadores. Os mesmos que

nos ajudarão a ver o seu real desempenho. Assim saberemos qual o estado da

saúde financeira da empresa, auxiliando-nos na tomada de decisão de curto, médio

e longo prazos.

11.3 Avaliação de Empresas

A avaliação de empresa é a actividade de calcular o valor económico de uma

empresa. Usualmente ela é feita por profissionais preparados. Eles utilizam uma ou

mais metodologias, próprias ou conhecidas pelo mercado. As avaliações são feitas

essencialmente para viabilizar a transacção da mesma entre os interessados. E

também perante a justiça quando fizer parte de uma acção judicial.

12. Colocação sem garantia em Ofertas Públicas

12.1 Privatizações

A privatização é uma prática por meio da qual as instituições governamentais

transferem activos, instituições ou empresas públicas à iniciativa privada, usando

dispositivos como leilões, venda de acções ou outros dispositivos previstos na lei

aplicável.

A Madz Global actua como intermediário dos seus clientes para os mesmos

candidatarem-se à compra de acções das empresas públicas em processos de

privatização.

12.2 IPOs.

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IPO (InitialPublicOffering) é uma sigla para Oferta Pública Inicial (ou OPI). É

quando uma empresa vende acções para o público pela primeira vez.

Isso também é conhecido como a abertura de capital. É a primeira vez que os

proprietários da empresa renunciam de parte dessa propriedade em favor de

accionistas em geral.

13. Tipologia dos Riscos

A Madz Global prima pela avaliação rigorosa de todos e eventuais riscos que a

nossa actividade incorpora. Desde o risco com a carteira de clientes (idoneidade

dos mesmos) até os riscos operacionais do mercado financeiro

(apreciação/depreciação da moeda), como de igual modo os próprios riscos

operacionais da empresa de que a instituição está exposta.

Independentemente dos riscos a que actividade daMadzGlobal se encontra sujeita,

temos uma equipa preparada com os meios e recursos necessários para adequar a

estratégia, processos, meios técnicos e humanos com vista a assegurar a

minimização de perdas e optimizar o binómio rentabilidade-risco.

A criação do sector de Risco, permite a obtenção de um conjunto de benefícios que

contribuem para uma gestão mais eficaz dos riscos a que a MadzGlobal se encontra

exposta, entre as quais destacam-se:

• Resposta ao contexto de mercado, através da melhoria da gestão e prevenção dos

riscos, diminuindo as perdas relativas ao risco não esperado;

• Uniformização e formalização de requisitos para identificação, avaliação,

monitorização e controlo de riscos;

• Cumprimento de políticas e limites de exposição ao risco definidos pela Madz

Global.

Dada a realidade multidisciplinar associada as actividades da Madz Global, esta

encontra-se exposta a diferentes tipologias de riscos, nomeadamente:

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Risco Reputacional – é o risco associado com a imagem e reputação da

instituição. O risco de reputação acontece quando o desempenho da empresa não

corresponde a expectativa do seu público.

Risco de Taxa de Juro –é resultante das variações de valor nos instrumentos

financeiros (contratos que garantem um activo financeiro para uma determinada

parte e geram um passivo financeiro) induzidas por variações das taxas de juro.

Risco de Taxa de Câmbio–diz respeito ao risco de uma instituição incorrer em

perdas face a uma variação do câmbio ou seja o risco de câmbio consiste na

incerteza frente ao valor da moeda como resultado das oscilações da taxa de

câmbio.

Risco de Liquidez– é definido pela possibilidade de perda de capital pela

incapacidade de liquidar determinado activo em tempo razoável. Ou seja,

representa as ameaças de prejuízo aos quais o investidor está exposto em virtude

de aplicações com baixa liquidez.

Risco Operacional–é definido como a possibilidade de ocorrência de perda

resultantes de falha, deficiência ou inadequação de quaisquer processos internos.

Em outras palavras, podemos definir o Risco Operacional como a possibilidade de

perda ou resultados inesperados dentro da própria operação da empresa.

Risco Estratégico– são riscos que afectam a estratégia de negócio e os objectivos

estratégicos da empresa ou seja, esses riscos podem ser incertezas ou

oportunidades, e normalmente são principais causas de preocupação dos órgãos

de Gestão (Direcção).

Risco de Crédito–é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não

cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações. Em

outras palavras podemos definir como sendo o risco padrão em uma operação de

crédito que surge quando o mutuário não é capaz de honrar as dívidas

compromissadas.

Risco de Imobiliário–é a eventual desvalorização do (s) empreendimento (s)

investido (s) pelo Fundo, ocasionada por qualquer investimento de renda variável

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ou seja, os imóveis também correm um risco físico, de sofrer com enchentes,

incêndios, desabamentos. Esse é o risco de qualquer investimento imobiliário

corre, seja de forma directa ou indirecta, por meio de fundos.

Risco de Preço de Mercado–é o risco ligado a perdas causadas pela oscilação dos

preços dascommodities, das taxas de juros e câmbio. Em outras palavras pode-se

definir como sendo as oscilações de preço decorrentes de eventos que atingem

sistematicamente todo o mercado.

Em resumo, as actividades recorrentes de gestão e mitigação de risco são da

responsabilidade de todos os Gestores, Colaboradores e Funcionários da Madz

Global.

14. Procedimento para Avaliação do Risco

A avaliação de riscos deve ser de forma sistemática, com objectivo de:

a) Identificar riscos significativos ou não;

b) Avaliar a gravidade dos riscos e probabilidades;

c) Implementar medidas de controlo para reduzir riscos.

14. 1 Quando realizar avaliação de riscos

As avaliações de riscos são realizadas com base nas medidas de controlo dos riscos

implementadas sempre que observarem probabilidades de ocorrência falhas nos

procedimentos e regulamentos existentes na instituição.

Esta mesma avaliação é feita tão logo o cliente entra em contacto com a

MadzGlobal a solicitar a prestação dos nossos serviços de intermediação.

Precisamos avaliar deste o próprio cliente (capacidade de honrar os seus

compromissos), e o investimento a qual se propõe realizar.

Para tal, quatro passos foram desenvolvidos e que devem ser seguidos ao realizar-

se uma avaliação de riscos, nomeadamente:

1. Identificação dos riscos: Temos controlosque permitam

amonitorizaçãodas actividades diárias com o objectivo de identificar

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eventuais e potenciais riscos operacionais, mitiga-los e resolve-los em

tempo real.

2. Mitigação dos riscos: Após identificação dos riscos, é necessário criar-se

mecanismos de mitigação dos riscos identificados de formas a que os

nossos processos não sejam afectados;

3. Avaliaçãodos riscos: A MadzGlobal procura maximizar o uso dos seus

controles criados para avaliar e mensurar os riscos, com base nos

mecanismos acima descritos.

4. Reporte dos riscos: Os riscos devem ser documentados e reportados. Ou

seja, é avaliado o tipo de investimento que o nosso cliente propõe-sea

realizar, caso sejam observados riscos associados de qualquer natureza ao

projecto é reportado ao cliente, com objectivo de mitigar o mesmo.

15. Quadro legal base do Mercado de Valores Mobiliário

É importante que o Cliente/Investidor Consulte a seguinte legislação:

a) Lei n.º 12/15, de 17 de Junho - Lei de Bases das InstituiçõesFinanceiras

(LBIF);

b) Lei n.º 22/15, de 31 de Agosto - Aprova o Código de Valores Mobiliários

(Cód.VM);

c) Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/13 de 9 de Outubro - Regime Jurídico

das Sociedades Correctoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários;

d) Lei n.º 5/20, de 27 de Janeiro - Lei de Prevenção e Combate ao

Branqueamento de Capitais, do Financiamento do Terrorismo e da

Proliferação de Armas de Destruição em Massa;

e) Regulamento do CMC n.º 1/15 de 15 de Maio, trata sobre a matéria

relacionadas com a regulação e supervisão dos Intermediários Financeiros

e dos serviços de investimento em valores mobiliário.

f) Decreto Legislativo Presidencial n.º 7/13de 11 de Outubro - Regime

Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC);

g) Decreto Legislativo Presidencial n.º 4/15de 16 de Setembro - Regime

Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo de Capital de Risco;

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h) Regulamento n.º 4/14 de 30 de Outubro, estabelece as regras técnicas

necessárias ao funcionamento dos Organismos de Investimento Colectivo;

i) Regulamento n.º 2/19 de 05 de Fevereiro, regulamenta as matérias sobre o

Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo de Capital de

Risco;

j) Lei n.º 10/19 de 14 de Maio, Lei de Base das Privatizações;

k) Lei nº7/19 de 24 de Abril sobre o imposto de valor acrescentado;

l) Lei nº26/20, que aprova o código do imposto Industrial;

m) Lei nº28/20, que introduz alterações ao código do Imposto Sobre o

Rendimento do Trabalho (IRT);

n) Decreto Legislativo Presidencial 1/14 sobre o Regime Fiscal dos

Organismos de Investimento Colectivo.