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FAJE – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia Magno Marciete do Nascimento Oliveira Teologia da Libertação: para além da racionalidade teológica moderna Área II: Teologia Sistemática Linha de Pesquisa II: Interpretação da Tradição Cristã no Horizonte Atual Projeto Nove: Fé e Contemporaneidade Orientador: Prof. Dr. João Batista Libanio, SJ Ingresso no Programa: I Semestre de 2011

Magno Marciette, Projeto Doutorado

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FAJE Faculdade Jesuta de Filosofia e Teologia Magno Marciete do Nascimento Oliveira Teologia da Libertao: para alm da racionalidade teolgica moderna rea II: Teologia Sistemtica LinhadePesquisaII:Interpretaoda Tradio Crist no Horizonte Atual Projeto Nove: F e Contemporaneidade Orientador:Prof.Dr.JooBatista Libanio, SJ Ingresso no Programa: I Semestre de 2011 2 1. Breve Sumrio Otrabalhopropostovisadebruar-sesobreaTeologiadaLibertaocoma finalidade de, apesar de muito j se ter escrito sobre suas peculiaridades,continuar descortinando sua originalidade no plano histrico do desenvolvimento teolgico. Tal interesse caminha na direo de explicitar mais um de seus predicados. Trata-se de dizeroqueamesmadentrodocontextododilogodaTeologiapsVaticanoII comamodernidade.Essetrabalhotericonotemnenhumapretenso,bom afirm-lologo,deesgot-laemsuaessencialidadenapredicaoobjetodenosso estudo.ConceituaroqueaTeologiadaLibertao,aqui,traduz-senatarefa-esforo de elucidar um dado que nos parece constitutivo. Como esboado no ttulo, na amplido das discusses levantadas no entorno da Teologia da Libertao, nosso propsito examinar como a Teologia germinada em solo latino americano no definvel somente por ser uma Teologia em dilogo commodernidade.Suasproposies,assimsenosapresentam,extrapolamas diretrizesdofazerteolgicoposicionadonaesferadarenovaodopensamento cristo no sculo XX. Esta a questo chave a que nos propomos dissecar. 2. Objetivos 2.1. Principal A hiptese fundamental da tese, no trajeto do j dito acima, que a Teologia daLibertaonopermanececircunscritanascoordenadasecategoriasdas construesteolgicasmodernas.Essaintuio,porm,nopeamesma forade contexto,comosefossealgoetreo.Dentrodaambinciamoderna, contempornea, ela se faz. Claro, ela situada. Toma como referncia os elementos norteadoresdenossotempo,sejaemhabitatteolgicoouno.Todaviavaialm. Superaoslimitesimpostospelasededeatualizaoteolgica.Nosereduz teologialiberal,cultural,hermenutica,dialtica,existencial...Teologiada Libertao. Perpassada por todos os adjetivos no se subordina a eles. ComoTeologiadaLibertao,suapreocupaorasgaasmalhasda roupagemmodernaedesvincula-sedanecessidadedesejustificaranteacrtica. Buscaoutraencarnao.Nosevsnaobrigaodeafirmaraatualidadedaf crist,procuraencontrareinterpretar,cominstrumentalmoderno,aforado 3 Evangelho na vida. No metafsica nem anti-metafsica, mas evanglica. Mais do quefalardocristianismoemcategoriasmodernas,fazamodernidadefalarem categorias crists. 2.2. Especficos Comoconsequnciaaduzidadoobjetocentraldapesquisa,deparamo-nos comaopopreferencialpelospobres.Estnosignificameraadaptaodo pensamento marxista sobre o proletariado.Seu suporte, terico, basilar, arrima-se na compreenso do Cristo crucificadonos empobrecidos do mundo. Nos pobres se contempla o rosto de Jesus, identificado com eles at a morte. Todo ser humano valorizado e recebe sua dignidade universal do evento Crstico. As noes tericas advindasdomundodascinciassociaissocomplementaresaessavisoda espiritualidade crist. Destepilarnasceamsticacomprometidacomosocial.1Instrumentais analticosprovenientesdascinciassociais,comrespeitossuasautonomias epistemolgicas,sopostosaserviodoncleodessaespiritualidadeedesua elaboraoteolgica.Ademais,essaperspectivaenraza-senumacristologia fundadanaticadoseguimentodeJesus.Ostemasrelacionadossuapessoa convergem sempre maior fidelidade criativa sua mensagem e prtica. Destasortetemosassim,nosobjetivosespecficos,atradedoseguimento deJesusnocomprometimentoespiritualesocialpelatransformaodavidados pobres.Emoutrostermos temos osnveisdaCriaoemCristo doseguimento de Jesus e da leitura scio-analtica. 3. Justificativa e relevncia NacaminhadateolgicadasltimasdcadasnaAmricaLatina,deixarde considerar a Teologia da Libertao e sua influncia no , simplesmente, possvel.Cai bem recordar aqui que, em seu momento ureo, ela se tornou um fato social e eclesial.2Senoanotamoshojeatuandocomoatrizprincipalnopalcosocial 1 CASALDLIGA, Pedro e VIGIL, Jos Maria. Espiritualidade da Libertao. Srie III: A Libertao na histria. Col. Teologia e Libertao. Petrpolis: Vozes, 1994. 2LIBANIO,JooBatista.TeologiadaLibertao.Roteirodidticoparaumestudo.SoPaulo: Edies Loyola, Coleo F e Realidade, 1987, p. 15-36. 4 porque foi assimilada, de certo modo, como conscincia comum do oficio teolgico e suas temticas foram desdobradas em tantas outras a compor os cenrios atuais.3 E por isso, razo teolgica precpua para seu estudo o fato, recente, de sua maneira prpria de dizer a f crist. Sua forma de sistematizar a f abriu caminhos paraateologiaemgeralnaAmricaLatinaecriouumespaoautnomopara teologizar em vis autctone. Ao pensarmos no servio da teologia para o povo de DeuseparaaIgreja,podemosaferirqueaTeologiadaLibertaotrouxeparao plano da histria e desenvolvimento da teologia a reflexo singular sobre os pobres. Estes ainda no tinham sido, at ento, em outras teologias, um plo catalisador do evento teolgico de modo to incisivo. Com isso, em terras latinas, sem exageros, a teologia ganhou cidadania. Suaimportnciapastoralesuacapacidadedemovermentesecoraesno domniodaprticasoestruturais.Voltadaparaospobresemtodasassuas dimenses,aTeologiadaLibertaotemafortunadetocarointeriordavidadas pessoas. A glria de Deus buscada pelo labor teolgico orientado para a redeno humana na sua integralidade. Todos os temas teolgicos so trabalhados em funo da explicitao da experincia de Deus a iluminar a vida humana4. Entender Deus entender o humano, sem cair na formulao de Feuerbach. Entretanto,doisentravespodemmacularaspretensesaquiexpostas.O primeiro de natureza terica e o segundo de natureza prtica. Pode-seargumentar,teoricamente,queaTeologiadaLibertaonotem comoseralgomaisqueoconstrutoteolgicomoderno.Pensamospodervencer esse desafio tornando patente a forma como o discurso teolgico da libertao no tanto procura justificar-se diante dos questionamentos hodiernos, mas propositivo apartirdeinstrumentaistericoscontextuaisemvistadofimdesejadoeda realidade circundante. Algumaindapoderiadizerquesetratasdeteologiacontextual.Seu horizonteealcanceestodelimitadosdentrodonossotempo.Esquece-seque mesmo eivado de premissas temporais, ideolgicas, nenhum paradigma teolgico se limitaalugaretempo.PoderamosabandonarAgostinhoouTomsdeAquino? Certamenteno.Elementosdoutrinaiseevanglicostranscendemosideolgicos. 3LIBANIO,JooBatista.TeologiadaLibertaoin http://www.jblibanio.com.br/modulus/smartsection/item-php?itemid=72 4GUTIERREZ,Gustavo.ODeusdaVida.SoPaulo:EdiesLoyola,1992.Conferirsobretudoa primeira parte da obra (p. 25-93). 5 Assim o que caracteriza a Teologia da Libertao no s a crtica ao capitalismo, mas ser reflexo da f do pobre e a partir do pobre5. O contextual e o universal, em termos de verdade, vale para todas as teologias. 4. Condies Prticas e Factibilidade da Pesquisa Julgamos factvel o projeto. A pesquisa, em sua abrangncia, se desenrolar e se concentrar de modo prioritrio em duas dcadas, a saber, os anos de 1970 e 1980.Porm,aproduoanterioreposterioraesseperodotambmsetornar matriaparaoestudo,sobretudoquandopossibilitarmaiorintelignciaparatese. Consideramosissocomodesvelosnecessriosematenoaonascedouroda Teologia da Libertao e seus desdobramentos. Para a articulao Teologia da Libertao e Teologia Moderna,para no nos perdermosemaltomar,disporemosdostelogoslatinosGustavoGutirrez,Juan LusSegundo,JonSobrino,LeonardoBoffeJooBatistaLibnio.Dateologia europia,porconsagradoesforosdedilogocomamodernidade,juntam-seos telogos Karl Rahner, Ives Congar, Marie Domique Chenu, Edward Schillebeeckx e Jgen Moltmann. Apliadedeautoresnosdoistermosdotrabalhorica.Cumpre-nos, contudo,delimitaroespaodasondagembibliogrfica.Econsiderandooscitados comoassazrepresentativosdoescopodotrabalho,acreditamosternelesroteiro adequadoparaaempreitada.Orecurso,noentanto,aoutrostelogosserum expediente no abandonado, principalmente quando se fizer necessrio trazer luz outras reflexes de carter probatrio para a nossa redao. 5. Mtodo 5.1. Do que trataremos e do que no trataremos Consoanteaottulodesteprojetodoutoral,trataremosdaTeologiada Libertaoconsiderandosuaoriginalidadeemassumiramodernidadeteolgica superando-a. Esta faanha, pressupomos, sem hostilidades ao iderio programtico 5 BETTO, Frei. Cotidiano e Mistrio. So Paulo: Olho dgua, 1996, p. 106-107. 6 dateologiamoderna,transpeoslimitesdopurodilogoparacriarumparadigma reflexivo novo dentro da histria da teologia. EssenortedapesquisanosconduzhiptesedequeaTeologiada Libertaonosernoseudesenrolarumatentativadeatualizaralinguagem teolgica para o mundo contemporneo. Sem descuidar disso, se conduz por outros objetivos.Talvez,sercomoprpriocristianismoesuasconfiguraeshistricas, opestericasqueaTeologiadaLibertaotersuaspreocupaesaxiais.Eis, portanto, a terra ser arada por ns, assim como tambm conquistada. Comasquestesassimpostas,nossaverificaonoirseestenderao terrenomovediodamodernidadeesuaamplitudeconceitual.Estasabordada transversalmenteenasdemarcaesdostelogosarrolados,mormentenos europeus.Ofoco,frisamos,oiralmdaTeologiadaLibertaonouniversoda moderna teologia. E avanando para alm de teologia moderna, estaria a Teologia da Libertao nocaminhodeumacertaps-modernidade?Seriaesseumdoscaminhosda reflexo?No.Asintuiesnonosconduzemaisso.Oalmdamodernidade teolgicaapontaparaoitinerrioprpriodaTeologiadaLibertao.Comonosso temanosedesejafazernenhumaalusops-modernidadeesuacomplexa estruturaoterica.NoutralinhadiversapoderamospensaraTeologiada LibertaocomocrticaEvanglicatantomodernidadecomoaps-modernidade nas fragilidades vislumbradas em ambas. Mas tal no objeto de nosso estudo. 5.2. Critrios especficos da rea e linha de pesquisa Nesse item, em vista da perquirio da faceta que nos propomos analisar na Teologia da Libertao, devemos afirmar, por ordem lgica, que nosso trabalho ser pelo mtodo da teologia positiva e sistemtica. Positivamenteprocuraremosafirmarcommximaclarezametodolgicae conceitualateseintuda.Issosignificaabordaraquestocomospendoresda cinciadoser,semsermosmetafsicos,oquecontrariaaprpriaTeologiada Libertao no seu vir a ser. Sistematicamenteordenaremosasmatriasprobatriasdonossoescopo.E maisimportantequeisso,desenvolveremosadissertaodetalformaquea articulaodeideiasnosmostre,sesecomprovaremnossasboassuspeitas,a intrnsecarelaodapercepofundamentaldaTeologiadaLibertao,quelhe 7 permitesuperarofazerteolgicomoderno,comoncleocentraldafeseus desdobramentos na vida. 6. Plano do trabalho (provisrio) Introduo: ainda a teologia da libertao 1. A Converso da Igreja 1.1. Razes fundantes 1.1.1. O movimento de Jesus 1.1.2. O movimento dos Apstolos 1.1.3. O movimento dos Pobres 1.2. A glria de Deus o ser humano vivo 1.2.1. A salvao integral: a libertao 1.2.2. A salvao integral: os empobrecidos 1.2.3. A salvao integral: a Igreja pobre e servidora 1.3. Concluso: a bem-aventurana da pobreza evanglica 2. Questes de Mtodo 2.1. Consideraes sobre as mediaes 2.1.1. Mediaes scio-analticas 2.1.2. Mediaes hermenuticas 2.1.3. Mediao Escriturstica 2.2. A prxis como orientao 2.2.1. A prxis: do indutivo ao dedutivo 2.2.2. A prxis: da particularidade dos empobrecidos universalidade do mundo 2.2.3. A prxis: dos empobrecidos justia para todos 2.3. Concluso: declarar como axioma a preferncia pelos empobrecidos 3. A Converso da Teologia 3.1. Da auto-afirmao narcsica 3.1.1. Apelo para sair de si 3.1.2. Apelo para ver seus destinatrios 3.1.3. Apelo para encarnar-se 8 3.2. A servio da Igreja Pobre 3.2.1. Converso temtica dos empobrecidos 3.2.2. Converso temtica do Reino 3.2.3. Converso temtica do servio 3.3. Concluso: De senhora a serva 4. Para alm da Teologia Moderna 4.1. Para alm da conscincia teolgica moderna 4.1.1. Para alm do discurso cientfico 4.1.2. Para alm do assumir de categorias e do subjetivismo 4.1.3. Para alm da atualizao: historicismo e prxis 4.2. Teologia da pobreza evanglica e solidria 4.2.1. Teologia das bem-aventuranas 4.2.2. Teologia da pobreza como crtica 4.2.3. Teologia com os pobres 4.3. Concluso: O desvelar da categoria dos pobres de Deus Concluso: Um novo Paradigma Teolgico 7. Bibliografia comentada preciso dizer que a bibliografia abaixo, ainda que seja dita principal, no se traduz na completude do que o trabalho exige. Trata-se de amostragem naquilo que se pode reputar como imprescindvel para a tese. Principal BOFF,Clodovis.TeologiaePrtica.TeologiadoPolticoesuasmediaes. Petrpolis: Vozes, 1978. TeologiaePrticasedesdobranoesforodeelucidarascondies epistemolgicasparaqueaTeologiadaLibertao(dopoltico)noresvaleno discursoideolgicoepuraesimplesmentepersuasivo.Seufocooda fundamentao terico do fazer teolgico relacionado prxis crist. BOFF,ClodoviseBOFF,Leonardo.DaLibertao.Oteolgicodaslibertaes scio-histricas. Petrpolis: Vozes, 1979. Esteensaiotraz,emlinguagemsimples,oesforodeaplicarosprincpios metodolgicos vislumbrados no Teologia e Prtica de Clodovis luz das opes de9 Puebla. BOFF. Leonardo. A Graa Libertadora no Mundo. Petrpolis: Vozes, 1977. Nesta obra Leonardo Boff, sobretudo na segunda parte (poderamos dividi-la emduaspartes),apresentaaportesinterpretativosparaacompreensodaGraa que no redunda to somente num linguajar moderno quando se trata da Graa. CHENU,M.D.LaHistoriadelaSalvacionylaHistoricidaddelHombreenla RenovacindelaTeologia,inVV.AA.Teologadelarenovacin.TomoI: Renovacin del Pensamiento religioso. Col. Verdad e imagen. Salamanca: Ediciones Siguime, 1972. A teologia pensada por Chenu a partir da ideia de histria mais que sistema. O autor pe sua tese no desenrolar da revelao. CONGAR,YvesM.J.PourunegliseServanteetPauvre.Col.LgliseauxCent Visages. Paris: Les ditions Du Cerf, 1963. Nopresentetexto,IvesCongarapresenta,noEspritoConciliar,a necessidadedequetodaaIgreja,sobretudoahierarquiadamesma,seapresente ao mundo na condio de serva, a fim de ser sinal, sacramento do Cristo servidor. ____________.TareasActualesdelaTeologiainVV.AA.Teologadela renovacin.TomoI:RenovacindelPensamientoreligioso.Col.Verdadeimagen. Salamanca: Ediciones Siguime, 1972. Demodosinttico,Congarexpecommestriaosprincipaistpicosparao dilogo da teologia com a modernidade, denominados aqui como tarefas.Estas tm sua concretude desde os novos recursos que se oferecem ao trabalho teolgico que um servio Igreja, e que procura sempre o status de cincia. GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Sculo XX. So Paulo: Loyola, 1998. Obrasumarenta,compiladora,nosajudaperceberosprincipaisvetores tericos da teologia moderna no sculo XX. GUTIERREZ,Gustavo.TeologadeLaLiberacin.Perspectivas.Salamanca: Ediciones Sgueme, 2004. Estaobraseinscrevecomomarcodateologiadalibertao.Umdos elementos no qual reside sua importncia se liga ao seu carter de balano de um movimentoteolgiconovoquesefaziasentirnaAmricaLatina.Trata-sedeum manifesto teolgico de dimenses programticas. ____________. La Verdad os Hara Libres.Salamanca: Ediciones Sgueme, 1990. 10 Comportandotrsartigos,Gutierrezelucidanolivropontosimportantese decisivosparaateologiadalibertao,sobretudonoqueconcerneaoseuprprio laborteolgico.Paraonossotrabalho,oprimeirotextodolivro,quetrabalhaa relao entre teologia da libertao e teologia europia, ocupa lugar determinante. LIBANIO,JooBatista.TeologiadaLibertao.Roteirodidticoparaumestudo. So Paulo: Edies Loyola, Coleo F e Realidade, 1987. OautorapresentaasprincipaisquestesrelacionadasTeologiada Libertao,ataqueleentodafeituradotexto.Insere-senessabibliografiacomo anlise de conjuntura histrico-sistemtica fundamental. LIBANIO,JooBatista.ConclioVaticanoII.Embuscadeumaprimeira compreenso. So Paulo: Edies Loyola, Coleo Theologica, 2005. O interesse nesta obra se d pelos primeiros trs captulos. Estes do chaves para a compreenso da questo da modernidade na teologia do Vaticano II. RAHNER, Karl. Reflexiones Teolgicas sobre el Problema de laSecularizacion, In VV.AA.Teologadelarenovacin.TomoI:RenovacindelPensamientoreligioso. Col. Verdad e imagen. Salamanca: Ediciones Siguime, 1972. Anfasenotextosedeslocadeumareflexoressentidaemfaceda secularizao, para abraar a tentativa de pensar as relaes entre mundo e Igreja, em suas mtuas implicaes desde concepes bblicas e teolgico-sistemticas. ____________. Curso Fundamental da F. So Paulo: Paulus, 1997. Temosaquiumaboaamostradeumateologiacomprometidaemfalarem linguagematualosdadosfundamentaisdaf.Trata-sederigorosasntesedeum empreendimentoteolgicovoltadoparaumarefundaodateologia.InVV.AA. Teologadelarenovacin.TomoI:RenovacindelPensamientoreligioso.Col. Verdad e imagen. Salamanca: Ediciones Siguime, 1972. SHILLEBEECKX, Edward. Teologa del nuevo modo de hablar sobre Dios. SEGUNDO,JuanLuis.AHistriaPerdidaeRecuperadadeJesusdeNazar.Dos Sinticos a Paulo. So Paulo: Paulus, 1997. Osdadosoriginaisdeumaantropologiaquenascedafigurajesunicao que aqui nos interessa para o trabalho. SOBRINO,Jon.Jessen AmricaLatina.Susignificado parala feylaCristologia. Col. Presencia Teolgica, 12. Miliao: Editorial SAL TERRAE, 1982. Pelas razes dadas no ttulo se insere aqui o texto. Desafiado em suas formulaesteolgicas,acusadodenoortodoxia,oautorinvesteesforosem 11 demonstrararadicalidadedaencarnaodeJesuspensadadesdeumcontexto preciso. Secundria CASALDLIGA, Pedro e VIGIL, Jos Maria.Espiritualidade da Libertao. Srie III: A Libertao na histria. Col. Teologia e Libertao. Petrpolis: Vozes, 1994. Osautores,combasenavidaeculturalatino-americanavoelencando elementos para uma reflexo espiritual crist comprometida com a sociedade e sua transformao. O foco dessa espiritualidade a vida. COMBLIN,Jos.OEspritoSantoeaLibertao.SrieII:ODeusquelibertaseu povo. Col. Teologia e Libertao. Petrpolis: Vozes, 1988. Oautorverotrabalhoemergentedospobrescomoumnovopentecostes,o pentecoste da libertao. DUQUOC, Christian. Une unique histoire in Recherches de Science Religieuse, 74 (1986): 201-215. JOSAPHAT, Carlos. Evangelho e Revoluo Social. So Paulo: Loyola, 2002. Vale a leitura do texto em funo da percepo do que na Amrica Latina, e aquinocasooBrasil,vaitomandocorpoemdireodeumterrenobemrevolvido para o despertar da conscincia de libertao. LIBANIO,JooBatista.TeologiadaLibertaoin http://www.jblibanio.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=72 OautorilustraasprincipaisquestesdaTeologiadaLibertaoesua situao atual. MOLTMANN,Jrgen.OCaminhodeJesusCristo.Cristologiaemdimenses messinicas. So Paulo: Academia Crist, 2010. Sopassadasemrevistanestelivrooconjuntodaspercepesteolgicas contemporneas.Com originalidade o autor as sintetiza para apresentar o exigente caminho de Jesus Cristo. MOSUNG,Jung.CristianismodeLibertao.Espiritualidadeelutasocial.So Paulo: Paulus, 2008. 12 Em diversos ensaios o autor apanha bem o sentido da teologia da libertao pormeiodesuascoordenadascontextuaisecomintuioaguadasobreoseu esprito e singularidade, denominando isso como cristianismo de libertao. ____________.SujeitoeSociedadesComplexas.Pararepensaroshorizontes utpicos. Petrpolis: Vozes, 2002. Pensa-se a questo das utopias sem cair no risco de torn-las doentias para a atuao concreta em torno da libertao. PIXLEY, Jorge e BOFF, Clodovis. Opo pelos Pobres. Srie I: Experincia de Deus e Justia. Col. Teologia e Libertao. Petrpolis Vozes, 1987. Sob variados aspectos o tema da pobreza e dos pobres e abordado a fim de encontrar o eixo norteador da opo pelos pobres e sua dimenso evanglica. Complementar ROMALOCUTA.DocumentossobreolivroIgreja:CarismaePoderdeFrei Leonardo Boff. Publicao do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.S/D. Como indicado no ttulo, um conjunto de documentos pr e contra o livro so coletados a fim de exibir um quadro geral da problemtica emtorno da Teologia da Libertao e das reprimendas feitas a Leonardo Boff. GrandeSinal.RevistadeEspiritualidade,Maio,n41984.Temtica:Umdebate proveitososobreaTeologiadaLibertao.ExplicaesdoCardealRatzinger, Explicitaes dos irmos Boff. O debate gira em torno do elemento marxista da teologia da libertao. BETTO, Frei. Cotidiano e Mistrio. So Paulo: Olho dgua, 1996. Coletneadeartigosrelacionadossprticasdosmovimentossociaise trabalhos teolgicos. GUTIERREZ,Gustavo.OndeDormiroosPobres?Col. TemasdaAtualidade.So Paulo: Paulus, 2003. Oopsculopeaopopreferencialpelospobrescomodesafiosnovas situaes da atualidade e suas razes. ____________. O Deus da Vida. So Paulo: Edies Loyola, 1992. A exposio clssica sobre Deus vista sob a tica do Deus que doa a vida e a quer como vida para todos. Afirma-se o que Deus o Deus da vida e que s pode ser compreendido como vida, portanto no pode neg-la aos seus filhos. 13 LWY,Michael.Aguerradosdeuses:ReligioepolticanaAmricaLatina. Petrpolis: Vozes-Clacso, 2000. Lwy apresenta em seu livro o tenso conflito, no campo terico e prtico, das religies, com ressonncias no campo social, na Amrica Latina, e fornece com isso umpainelsugestivoparaanalisarascontribuiesprticasdaTeologiada Libertao. MARDONES, Jos Maria. Postmodernidad y Cristianismo. El desafio del fragmento. Col. Presencia Teolgica. Miliao: Editorial SAL TERRAE, 1988. Paraumapequenaapreciaodoquesejaaps-modernidadedianteda modernidade e do cristianismo. VAZ,HenriqueClaudiodeLima.RazesdaModernidade.EscritosdeFilosofiaVII. So Paulo: Edies Loyola, 2002. Olivronosservecomoaparatocrticoemfunodosentidoquea modernidade filosfica ir imprimir em nosso tempo. 8. Cronograma Tendoemmenteaduraodosoitosemestresdodoutorado,oprimeiro captulo da tese ser entregue, com vistas qualificao, no ltimo dia til de agosto de 2011 (dia 31). O segundo captulo dever ser em maro de 2012. O terceiro em agosto do mesmo ano. O quarto e ltimo em abril de 2013.