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Publicação institucional da ESAB Brasil Maio / 2003 Feimafe 2003 Os lançamentos em máquinas e consumíveis, com destaque para a automação Feimafe 2003 Os lançamentos em máquinas e consumíveis, com destaque para a automação Segmentação O segredo da ESAB para o bom atendimento ao cliente Segmentação O segredo da ESAB para o bom atendimento ao cliente Seu parceiro em soldagem e corte.

Maio de 2003

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Page 1: Maio de 2003

Publicação institucional da ESAB Brasil Maio / 2003

Feimafe 2003 Os lançamentosem máquinas e

consumíveis, comdestaque para a

automação

Feimafe 2003Os lançamentosem máquinas e

consumíveis, comdestaque para a

automação

SegmentaçãoO segredo da

ESAB para o bomatendimento ao

cliente

SegmentaçãoO segredo da

ESAB para o bomatendimento ao

cliente

Seu parceiro em soldagem e corte.

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Page 3: Maio de 2003

ÍNDICE

Publicação institucional da ESAB BrasilRua Zezé Camargos, 117 – Cidade IndustrialCep. 32210-080 – Contagem – [email protected] - www.esab.com.br

Diretor Presidente – Dante de MatosDiretor de Vendas – Newton de Andrade e SilvaDiretor de Operações – Marcelo TelloDiretor Financeiro – Ernesto Eduardo Aciar Gerente de Marketing – Antonio Plais

Produção: Prefácio Comunicação – Filiada à Aberjewww.prefaciocomunicacao.com.br - 31-3372-4027Administração – Ana Luiza Purri • Edição – CelutaUtsch • Redação – Mônica Santos • Projeto gráficoe editoração – Tércio Lemos • Fotografias – arquivoda ESAB • Revisão técnica – Antonio Plais

Estamos, hoje, há mais de 100 dias sob o novo go-verno Lula. Contrário às previsões e vaticínios ema-nados durante o processo eleitoral, o céu não nos

caiu sobre a cabeça.O tão falado “risco Brasil”, que todos nós, do mais ilus-

tre industrial ao mais humilde operário, aprendemos a te-mer, hoje é assunto relegado às páginas internas dos ca-dernos de economia, a medida em que cai a patamaresmais condizentes com a nossa realidade. O dólar, que emmomentos de pânico atingiu níveis alarmantes, com pers-pectivas de altas ainda mais catastróficas, apresenta ummovimento de queda que, embora ainda não estabilizado,já provoca discussões sobre a sua conveniência. Comodisse o Ministro Meirelles em recente entrevista, “prefirome preocupar com os problemas positivos”.

O que o passado da economia no Brasil nos revela éuma contínua contradição entre as projeções e previsões,feitas no recôndito dos escritórios confortáveis, e a dura re-alidade das ruas e do mercado. Quando são previstos anosde crescimento e bonança, alguma crise – interna ou ex-terna – sempre há de estragar os planos dourados. Aomesmo tempo, no entanto, suplantamos com maestria cri-ses que os futurólogos de plantão apresentavam como de-finitivas, o apocalipse na terra, a demonstração definitiva deque para o Brasil não há saída.

Da nossa parte, a lição que podemos tirar destas su-cessivas crises é a necessidade de estarmos permanente-mente preparados para agarrar as oportunidades e lidarcom os problemas que se apresentam. É preciso ter criati-vidade e flexibilidade, qualidades pelas quais os brasileirossão reconhecidos em todo o mundo, para manobrar nesteambiente tão instável, mas ao mesmo tempo tão cheio deoportunidades.

Nós, da ESAB, temos buscado fazer a nossa parte: es-tando ao lado de nossos parceiros, apoiando-os e desen-volvendo produtos que agreguem valor aos seus negócios;trazendo para o Brasil, com produção local, tecnologia eserviços de padrão mundial; acreditando no enorme poten-cial deste País e sabendo, com a experiência de quem estáneste mercado há quase 50 anos, que as crises são pas-sageiras, mas o fruto do nosso esforço e dedicação é a cri-ação de um futuro melhor para toda a nossa sociedade.

EDITORIALESAB: do Brasil para o mundo,

com alta tecnologia e foco em segmentos

diferenciados 4

Automação: Há uma revolução

acontecendo 6

Segmentação: Atendimento

personalizado 7

Equipe preparada: Atuação

efetiva e solução global 8

SAE – Serviço Autorizado ESAB 8

Segmentação – A ESAB reestruturou a sua

área comercial para personalizar o

atendimento a cada grande segmento

consumidor de soldagem de metais 9

Estruturas 10

Automotivo 12

Implementos agrícolas 13

Naval 14

Tubulações 15

Geração de energia 16

Lançamentos – Na FEIMAFE 2003,

a ESAB apresenta novos produtos

e confirma a forte tendência pela automação

em soldagem 17

Lançamentos de máquinas 18

Lançamentos de consumíveis 21

Raio X da ESAB Brasil 23

Um pouco de nossa história 23

Page 4: Maio de 2003

Ao completar

quase 50 anos de

existência no Bra-

sil, desde a instalação de

sua fábrica na cidade de

Contagem (Minas Gerais),

em 1955, a ESAB S/A In-

dústria e Comércio tem

acompanhado de perto a

evolução do mercado

mundial de soldagem. A

empresa investe pesado

em tecnologia e segmen-

tou sua área comercial

para atender melhor a

seus clientes no Brasil e

no mundo. Hoje. a ESAB

Brasil está se transfor-

mando numa plataforma

de fabricação de produtos

direcionados não só ao

mercado interno, mas tam-

bém para toda a América

Latina e México, bem

como para os mais exi-

gentes mercados consu-

midores dos Estados Uni-

dos, Europa e Ásia.

Com um faturamento

anual de US$ 50 mi-

lhões no Brasil e US$

100 milhões na Amé-

rica do Sul, a fábrica

brasileira se tornou es-

tratégica para o grupo e

foi totalmente adap-

tada, nos últimos 10

anos, para atender a um

mercado interno e ex-

terno cada vez mais

exigente por alta tecno-

logia. A consolidação do

processo se deu através

da certificação ISO

9002, que atesta a

qualidade dos proces-

sos internos da em-

presa. Com isso, o cres-

cimento das exporta-

ções tem sido extraordi-

nário, como mostram os

dados comparativos de

2001 e 2002, quando

a empresa quadruplicou

suas vendas externas,

tendo a intenção de do-

brá-las este ano, alcan-

çando a cifra de US$ 10

milhões.

O diretor comercial

da empresa, Newton de

Andrade Silva, diz que a

fábrica brasileira tem

tradição e se firmou

ESAB: do Brasil para o mundo,

com alta tecnologia e foco em segmentos

diferenciados

4

A ESAB Brasil está se transformandonuma plataforma de fabricação paraprodutos direcionadosnão só ao mercadointerno, mas tambémpara o mercadoexterno.

Page 5: Maio de 2003

como a maior produtora

de eletrodos dentro do

grupo ESAB, não pa-

rando de desenvolver

novos produtos, sejam

consumíveis ou equipa-

mentos, para acompa-

nhar o avanço do mer-

cado. Ele destaca, por

exemplo, que a unidade

brasileira é hoje a única

fábrica do grupo ESAB

produtora de eletrodos

celulósicos utilizados na

soldagem de tubulações,

como oleodutos e gaso-

dutos, e em outras apli-

cações que requerem

uma grande penetração

do cordão de solda.

Tudo isso, fruto de um

trabalho que envolveu,

entre outras medidas, a

realização de investi-

mentos significativos na

produção, da ordem de

US$ 2,5 milhões nos úl-

timos dois anos.

Como toda empresa

mundial vem fazendo

nos últimos anos, para

enfrentar a concorrên-

cia com qualidade e

menor preço, o grupo

ESAB tem privilegiado

suas fábricas fora do

eixo americano e euro-

peu, onde o custo da

mão-de-obra é mais

alto. Por isso, tem des-

locado parte da produ-

ção de suas unidades

americanas para o Mé-

xico e para o Brasil,

transferido fábricas para

o Leste Europeu e in-

vestido em outros paí-

ses, com a centraliza-

ção da fabricação dos

produtos em locais

onde seja possível uma

escala mais adequada,

com custos menores de

produção.

Hoje, a ESAB Brasil

exporta diretamente

para quase todos os

países da América do

Sul, como Chile, Vene-

zuela, Equador, Argen-

tina e Peru, além de

vender produtos de fa-

bricação nacional para a

Inglaterra e para o Ori-

ente, através das outras

unidades da empresa na

Europa. Foi aberto um

escritório na cidade de

Miami (EUA) para cen-

tralizar as vendas na

América do Sul e Cen-

tral, com destaque para

a linha de consumíveis –

eletrodos, arames tubu-

lares e fluxos – e

abrindo boas perspecti-

vas para a comercializa-

ção de equipamentos.

Esse crescimento

nas vendas se deve,

dentre outros fatores,

ao esforço da empresa

em atender às necessi-

dades de seus clientes,

tanto em consumíveis

como em equipamen-

tos, com tecnologia e

qualidade.

5

Page 6: Maio de 2003

AUTOMAÇÃO

Abusca por maior pro-dutividade e reduçãodos custos de produ-

ção tem acarretado uma ver-dadeira revolução nos proces-sos de soldagem. Há uma ten-dência mundial – já consoli-dada nos EUA, Europa e Japão– pela busca por processos desoldagem semi-automáticos eautomáticos, com a utilizaçãomais intensiva de arames sóli-dos e tubulares.

No Brasil, já se nota um in-cremento na utilização da sol-dagem automática. Diversasempresas que usam a solda-gem no seu processo produ-tivo, como empreiteiras, gran-des caldeirarias, indústria au-tomobilística e de equipamen-tos pesados, dentre outras,estão automatizando suas li-nhas, a fim de obter maiorprodutividade, maior eficiênciae menor tempo de soldagem.Com os processos automáti-cos elas chegam a ganhar de15% a 20% de eficiência, secomparado com os métodostradicionais, e uma velocidade

de três a quatro vezes maiorno trabalho.

A ESAB está atenta à mu-dança do mercado e tem pro-duzido equipamentos cadavez melhores para atenderseus clientes. Os investimentosem pesquisa e desenvolvi-mento, cerca de 2% do fatura-mento anual da empresa, têmsido destinados para atender ademanda por produtos cadavez mais sofisticados por partedo mercado nacional e interna-cional.

Segundo o diretor daESAB, Newton Silva, o volumede vendas de consumíveis daempresa ainda supera emmuito o de equipamentos, mashá uma tendência de cresci-mento na comercializaçãodestes. “Atualmente, a linha demáquinas participa com 20%e os consumíveis com 80% dofaturamento total da ESABBrasil. Porém, com o aumentona demanda por processosmais automatizados, as pers-pectivas são de elevação daparticipação dos equipamen-

tos para até 30% nos próxi-mos dois anos”, prevê o diretorcomercial.

O mercado de soldagem,como um todo, tem sofrido umdecréscimo de 2% a 3% aoano para os consumíveis usa-dos em processos manuais,como os eletrodos, e tem tidoum crescimento da ordem de15% a 20% para tecnologiasmais atuais, como os arames

tubulares. Esse produto atendeao segmento industrial que ne-cessita de um processo maiseficiente de soldagem, a umcusto total mais competitivo ecom grande qualidade. “Essa éa grande tendência para ospróximos anos e que deveráse consolidar principalmentena área automobilística, deequipamentos pesados, navale de estruturas metálicas”, diz.

6

Arevolução nos proces-sos de soldagem sur-giu em função de uma

palavra-chave dentro das in-dústrias: produtividade. Deacordo com o consultor dosegmento automobilístico emSão Paulo, Luís Alexandre Gar-rido, as empresas buscam, demodo geral, conseguir os me-lhores resultados possíveis, pro-venientes dos recursos disponí-veis.

Ele ressalta que a visão demercado da ESAB não é ape-nas fornecer consumíveis eequipamentos de soldagemao mercado, mas, acima detudo, propor soluções paraseus clientes, apontando a ati-vidade para o futuro, com aautomação dos processos.Dotada de tecnologia deponta e especialistas emaplicações, a empresa é capazde fornecer uma solução total,

desde os equipamentos econsumíveis até o desenvolvi-mento, junto aos clientes, deprocessos completos em au-tomação de soldagem.

Nos últimos anos, siste-mas de soldagem de altís-sima tecnologia, como os si-nérgicos e processos com al-tas taxas de deposição, vêmsendo desenvolvidos pelostécnicos da ESAB e aplicadosem escala global. A fábrica

brasileira, situada em Conta-gem (MG), tem desenvol-vido e produzido novas solu-ções em equipamentos eco-nomicamente viáveis e confi-áveis, sempre visando às ne-cessidades dos clientes eusuários finais. “No dia a diada soldagem, pode-se dizercom segurança que a ESABé e será sempre a melhorparceira em corte e solda-gem”, afirma Luís Alexandre.

Produtividade

Há uma revolução acontecendo

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SEGMENTACÃO

7

Para proporcionarum maior suporte eatender às necessi-

dades de seus clientescom maior rapidez, a ESABBrasil vem reestruturandosua área comercial. Elaestá aplicando o conceitode segmentação de mer-cado e vem trabalhandomais diretamente com osclientes de setores da eco-nomia fortemente ligadosà área de soldagem. Acada ano que passa, porexemplo, o aço se tornamais competitivo no mer-cado de construção civil,que começa a demonstraruma tendência à utilizaçãoda estrutura metálica, quejá é entregue pronta pelasmetalúrgicas e tem umamontagem mais rápida queas estruturas tradicionaisde concreto e alvenaria.

O mesmo vale para aspontes e viadutos, quesão construídos mais rapi-damente em estruturasmetálicas, com altíssimatecnologia desenvolvidano Brasil. Newton Silvaexemplifica, dentro desseprocesso de utilização doaço na construção civil, aespetacular Ponte JK, er-guida pela Usiminas Me-cânica (Usimec) sobre oLago Paranoá, em Brasí-lia, com a utilização de 12mil toneladas de aço e120 toneladas de eletro-dos revestidos. Presente

em todo o processo desoldagem, a ESAB chegoua desenvolver consumí-veis específicos para aobra, cujo prazo de cons-trução estava estimadoem quatro anos, e foiinaugurada em dois anose meio.

Outro segmento impor-tante é o de tubulações,que requer soldagens deelevada resistência para aslinhas de gás e óleo, de-mandadas em grandeparte pela Petrobrás econstruídas por empresaslicitadas no mercado. É ocaso da construção do ga-soduto Bolívia-Brasil, emcujo processo de sol-dagem os produtos ESABestiveram presentes. Como aumento contínuo na uti-lização do gás natural e adescoberta de novas jazi-das de petróleo, este é umsegmento que cresce emtoda a América do Sul,com boas perspectivas devendas para a empresabrasileira.

Os setores de constru-ção naval e de energiatêm demandado, também,um grande volume deconsumíveis e equipa-mentos para soldagem.Há em curso uma reto-mada da construção denavios e plataformas noPaís, principalmente paraa Petrobrás, em função docrescimento na explora-

ção e produção de petró-leo. Isso tem proporcio-nado a reativação de mu-itos estaleiros, que estãoadquirindo novos equipa-mentos e investindo emnovos processos de sol-dagem.

No setor de energia, odestaque vai para a pers-pectiva de aumento na de-manda de produtos desti-nados à fabricação de uni-dades de geração de ener-gia elétrica a partir daenergia eólica. Natural-mente, haverá continui-dade na demanda por pro-dutos voltados para a fa-bricação de componentespara usinas hidroelétricas,um segmento dominadocom extrema competênciapelas empresas brasileirase no qual a ESAB sempreteve participação expres-siva, além das perspecti-vas geradas pela diversifi-cação da matriz energéticanacional, com a constru-ção de termoelétricas mo-vidas a gás natural.

O setor automobilísticotambém apresenta umaforte demanda por consu-míveis e equipamentos desoldagem, principalmentepara os processos semi-automáticos e automáti-cos. A soldagem é utili-zada, ainda, em larga es-cala, para a produção demáquinas agrícolas eequipamentos pesados.

Atendimento personalizado

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EQUIPE PREPARADA

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Atuação efetiva e solução global

SAE - Serviço Autorizado ESAB

Aintenção estratégica daESAB em trabalharcom mercados seg-

mentados é de oferecer a seusclientes uma solução completaem soldagem. A empresa é aúnica no Brasil que oferececonsumíveis para todos os pro-cessos - manuais, semi-auto-máticos e automáticos - eainda fabrica equipamentospara as mais diversas aplica-ções. “Podemos dar uma solu-ção global para o cliente”, des-taca o diretor comercial daESAB Newton Silva.

O objetivo é ser nãosomente um fornecedor deconsumíveis e equipamentos,mas oferecer todo o suportepara uma eventual mudança deprocesso. Se o cliente utiliza umprocesso menos produtivo, porexemplo, a empresa irá ajudar aidentificar e implementar solu-ções que levem a uma maiorprodutividade, com a utilizaçãode novos equipamentos e con-sumíveis mais adequados. É um

sistema mais direto de atendi-mento, sem contudo prescindirdo papel importantíssimo daextensa rede de revendas daempresa - cerca de quatro mil –,que continuará sendo o canalprincipal de escoamento dosprodutos e de atendimento aosclientes em todo o Brasil, e quese beneficiará, também, destenovo enfoque.

“Na verdade, os grandes cli-entes já compram diretamentedos fabricantes. Não há pro-blema nenhum que parte dessavenda seja feita também pelosnossos revendedores”, afirma odiretor comercial. O que a em-presa tem feito é um esforço devendas com pessoal técnico eespecializado, que identifica cli-entes em potencial e oportuni-dades de mercado, presta su-porte técnico e promove a trocade experiências entre as diver-sas empresas de um mesmosegmento.

Ao todo, são 25 vendedo-res em todo o País, que estão

sendo treinados para dar todoo suporte ao cliente na utiliza-ção de novas tecnologias epara tirar proveito das oportuni-dades abertas pelo foco da em-presa na solução das necessi-dades específicas de cada seg-mento. A coordenação dos tra-balhos foi entregue a pessoasda área de vendas que já ti-nham uma vasta experiênciaem cada segmento, sem a ne-cessidade de novas contrata-ções, e que agora têm a tarefade acompanhar o mercado sobsua responsabilidade e repas-sar as informações para toda aequipe de vendas. A organiza-ção de vendas da ESAB Brasiltem cinco filiais no País, e a em-presa conta com um total de650 funcionários.

O treinamento tambémestá na ordem do dia da em-presa, com programaçõesmensais direcionadas tanto aopessoal interno das unidadesda empresa no Brasil como dasoutras unidades no exterior.

Além disso, diversos cursostêm sido oferecidos aos clien-tes, que buscam informaçõespara seus técnicos sobre as no-vas tecnologias disponíveis nomercado e sobre as soluçõesofertadas pela ESAB. Durante aFEIMAFE 2003, a empresaapresentará uma série de pa-lestras técnicas para o públicoem geral, em um local especial-mente criado para este fimdentro do seu estande.

A empresa possui um qua-dro técnico bem formado, divi-dido entre a área de consumí-veis e de equipamentos, tantona fábrica quanto nas suas fili-ais, e que dá suporte ao pes-soal de vendas. Newton Silvadiz que, à medida em que sãodesenvolvidos equipamentosmais sofisticados, o treina-mento se torna obrigatóriopara as novas operações, pro-cessos e aplicação dos produ-tos. Sem isso, não se consegueo total aproveitamento ofere-cido pelas novas tecnologias.

A linha de atuação que fun-damenta o atendimento pós-venda do Departamento deAssistência Técnica é amesma seguida pelo Departa-mento de Vendas da ESAB,ou seja, objetivar a satisfaçãoplena do cliente. Assim, eledeve estar estruturado deforma a garantir e consolidaras vendas de máquinas e con-sumíveis, atuando no suportetécnico a todos os produtosESAB e auxiliando os clientesa extrair o máximo de produti-vidade e qualidade na sua uti-lização.

Visando a aumentar a co-bertura geográfica de atendi-

mento e tornar mais ágil a so-lução de eventuais problemasnos equipamentos fabricadospela ESAB, foi criada uma redede oficinas autorizadas, o Ser-viço Autorizado ESAB (SAE).As oficinas, treinadas e moni-toradas pela equipe de su-porte de cada Filial, possuemtécnicos treinados e estoquede peças de reposição, propor-cionando um excelente nívelde serviço aos clientes, con-tando, hoje, com mais de 160postos de atendimento em to-dos os Estados.

Em paralelo ao atendi-mento prestado pela redeSAE, a equipe de assistência

técnica presta, também, su-porte aos clientes e às reven-das ESAB, com uma atuaçãopreventiva e de identificaçãodas necessidades do mercado.Este suporte inclui a realiza-ção de treinamentos específi-cos - nas dependências daESAB ou do cliente -, o auxíliona análise de processos e deaplicação de equipamentos econsumíveis e a realização dedemonstrações e homologa-ções.

Para clientes que possuemequipe de manutenção pró-pria, a equipe de assistênciatécnica fornece treinamento eorientação para que os equi-

pamentos ESAB sejam utiliza-dos e reparados com o má-ximo de eficiência.

Em função do grau de so-fisticação dos equipamentosfabricados pela ESAB, os SAEsão classificados em três cate-gorias, de acordo com seu ní-vel de qualificação: I – Habilitação e manutençãoem transformadores, retifica-dores, conjuntos MIG/MAG ede corte plasma convencio-nais;II – Habilitação e manutençãoem equipamentos tiristoriza-dos;III - Habilitação e manutençãoem equipamentos inversores.

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SEGMENTAÇÃOSEGMENTAÇÃO

A ESAB reestruturoua sua área comercial

para personalizar oatendimento a cada

grande segmentoconsumidor de

soldagem de metais.

A ESAB reestruturoua sua área comercial

para personalizar oatendimento a cada

grande segmentoconsumidor de

soldagem de metais.

Page 10: Maio de 2003

O aço substituindo a alvenaria

Desde as pequenas

serralherias, pas-

sando pelas cal-

deirarias, construção civil e

manutenção, o segmento

de estruturas é um dos

mercados mais pulveriza-

dos da ESAB Brasil, com a

demanda de produtos vari-

ados de soldagem. Pode-

se dizer que este é o seg-

mento que mais tem cres-

cido nos últimos anos, no

rastro do aumento da utili-

zação do aço no mercado

nacional e internacional.

Na construção civil, por

exemplo, cada vez mais a

alvenaria é substituída pe-

las estruturas de aço, o

mesmo ocorrendo na

construção de pontes e

torres, bem como cobertu-

ras ou telhados. O produto

oferece uma melhor logís-

tica e fácil manuseio e,

apesar de seu maior custo,

quando comparado aos

processos tradicionais, a

demanda de mão-de-obra

é reduzida e o custo final

das obras tende a ser,

também, mais baixo.

De acordo com infor-

mações do Instituto Brasi-

leiro de Siderurgia (IBS), a

siderurgia nacional tem

feito um esforço bem-su-

cedido para manter a in-

dústria consumidora ple-

namente abastecida de

aço, com uma capacidade

instalada para produção

de 32 milhões de tonela-

das de aço bruto, en-

quanto a demanda do

mercado interno situa-se

em torno de 18 milhões

de toneladas. Por isso, as

empresas estão cada dia

mais exportando e apre-

sentaram um aumento

médio de 29,5% no se-

gundo semestre do ano

passado, em comparação

ao mesmo período de

2001.

Soldagem

Puxada pelo cresci-

mento da utiliza-

ção do aço no

mercado nacional e inter-

nacional, a soldagem vem

também tendo um cresci-

mento excepcional junto

ao segmento de estrutu-

ras, com a utilização de

processos cada vez mais

automatizados e desen-

volvimento de produtos

específicos para o setor.

Segundo o consultor do

segmento de estruturas

da ESAB em Belo Hori-

zonte, Alexandre Cassaro,

a intenção é tornar mais

forte o conceito de parce-

ria, oferecendo soluções

individuais para atender

às necessidades dos cli-

entes.

O conceito de parceria

foi plenamente empre-

gado na construção da es-

petacular Ponte JK, sobre

o Lago Paranoá, em Brasí-

lia, com todos os traba-

lhos de soldagem realiza-

dos com equipamentos e

consumíveis da ESAB Bra-

sil. Foram gastos na ponte

12 mil toneladas de aço e

120 toneladas de material

de solda, além do desen-

volvimento de um consu-

mível específico, o

OK73.03, oferecendo

uma maior produtividade e

qualidade à obra. “Devido

à capacitação de nosso

corpo técnico, um novo

produto para atender às

empresas chega a ser de-

senvolvido no curto prazo

de 90 dias”, afirma Ale-

xandre Cassaro.

10

SEGMENTO DE ESTRUTURAS

Page 11: Maio de 2003

SEGMENTO DE ESTRUTURAS

11

“Temos uma parceria antiga com a

ESAB, com a grande utilização de seus

produtos em nossa fábrica de Ipatinga,

no Vale do Aço, e o desenvolvimento de

equipamentos e consumíveis específicos

para atender às nossas necessidades. Nota-

mos o crescimento da especialização de seu

corpo técnico, disponibilizando ao mercado

equipamentos e consumíveis que ofereçam

maior produtividade e custo mais baixo das

construções, além do destaque para o de-

senvolvimento de tecnologias nacionais

avançadas, como os variados tipos de ara-

mes tubulares e processos semi-automáti-

cos de solda. É um somatório de inovações

que nos tem permitido ganhos significativos

de produtividade em nossas obras.

A ESAB participou ativamente do desafio

que foi para a Usimec a construção da Ponte

JK, prevista para quatro anos e entregue no

período de dois anos e meio, inaugurada em

15 de dezembro do ano passado. De todas

as construções realizadas pela Usimec ao

longo de sua história, essa obra foi, sem dú-

vida, o projeto mais arrojado. Não existe

nada no mundo em termos de ponte com o

grau de dificuldade e arrojamento empre-

gado. Com tecnologia totalmente dominada

na construção dos tabuleiros de passagem

dos veículos, o destaque da ponte é a sus-

tentação parcial por três vãos formados por

arcos e estais, de 240 metros cada um, que

conferiram leveza e grande apelo estético ao

projeto, fugindo totalmente do modelo con-

vencional. Tudo isso feito com a ajuda de

nossos parceiros como a ESAB, que não ape-

nas nos forneceu produtos de altíssima pro-

dutividade e qualidade, como nos deu toda

assistência técnica no canteiro de obras.”

Luiz Roberto Moreira

Gerente de Comercialização da

Usimec e responsável pelas obras

da Ponte JK, de Brasília (DF).

O conceito de parceria foi plenamente empregado naconstrução daPonte JK,sobre o Lago Paranoá, em Brasília, com todos os trabalhosde soldagem realizados comequipamentos econsumíveis daESAB Brasil.

Page 12: Maio de 2003

SEGMENTO AUTOMOTIVO

Customização

12

Aindústria automo-bilística tem semostrado um dos

segmentos que mais de-mandam processos desoldagem automatizados,juntamente com a utiliza-ção de consumíveis maisavançados tecnologica-mente, como os aramessólidos e tubulares. Fabri-cantes de autopeças emontadoras de automó-veis utilizam significativaquantidade de solda noprocesso de fabricação enecessitam de processosde produção extrema-mente eficientes, de altís-sima qualidade e com altaprodutividade, face àspressões do mercado porveículos mais baratos, se-guros e alinhados tecnolo-

gicamente com os produ-zidos nos países maisavançados.

O Brasil ocupa a 10ªposição no ranking mun-dial de fabricação de auto-móveis. As 51 fábricasdas 25 empresas produ-toras no País têm capaci-dade de produzir 3,2 mi-lhões de automóveis aoano, com faturamento emtorno de US$ 20 bilhões.“O mercado de automó-veis é muito sensível àspolíticas econômicas dogoverno e, caso ocorrauma melhora nessa área,o setor volta a crescer,imediatamente”, diz oconsultor do segmentoautomotivo da filial daESAB em São Paulo, LuísAlexandre Garrido.

Nos últimos anos,podemos afirmarque o setor auto-

motivo foi um dos que maisinvestiu em automação, e aárea de soldagem temacompanhado suas neces-sidades. Luís Alexandre dizque a ESAB está presentedireta ou indiretamente emtoda a produção nacionalde automóveis, pois parti-cipa dos processos de pro-dução desde as siderúrgi-cas até a montagem finaldo veículo.

Mais diretamente, a

ESAB está presente dentrodas montadoras e empre-sas de autopeças, com odesenvolvimento de solu-ções “sob-encomenda”para atender às necessida-des específicas de cada cli-ente. Tudo isso, visando auma otimização dos pro-cessos de produção, e,como conseqüência, pro-porcionando ganhos deprodutividade e qualidade.“O que fazemos é agregarvalor à linha de tecnologiadas empresas, o que astorna mais competitivas

em qualidade e preço”,afirma Luís Alexandre.

Um dos produtos ESABdesenvolvido com basenas necessidades do setorautomotivo é a máquinaSynergicPower 450i, ade-quada à soldagem de cha-pas mais finas e, por isso,capaz de proporcionar ummelhor acabamento dosveículos. A máquina LAI400 também está sendoempregada em larga es-cala pelos fabricantes deautopeças, por ser maisleve e oferecer uma esta-

bilidade maior do arcoelétrico, atingindo índicesexcelentes de produtivi-dade, além de possibilitaruma ótima regulagempara arames de bitolasmenores.

Na área de consumíveis,o consultor cita a grandeutilização dos arames tubu-lares da linha Tubrod, comoo OK Tubrod 409Ti, utili-zado pelos fabricantes deautopeças principalmentepara a soldagem dos com-ponentes do sistema deescapamento dos veículos.

Automação e consumíveis avançados

Page 13: Maio de 2003

SEGMENTO IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

Com uma partici-pação de 1,3%no Produto In-

terno Bruto (PIB) do se-tor industr ia l , o seg-mento de implementosagrícolas é um dos maisimportantes para a áreade soldagem devido aoalto consumo de produ-tos, além da grande de-manda por tecnologiasde vanguarda. É nestesegmento que muitas no-vidades são pesquisadase desenvolvidas, visandoà manutenção ou ao au-mento da qual idade emaximização da produ-ção.

A maior procura pelosprodutos de soldagemnesse segmento temacompanhado o aumentoda produção de máquinase implementos agrícolas

ocorr ido nos últ imosanos. A expectativa dosegmento é alcançar esteano cerca de R$ 1,9 bi-lhões nas vendas de tra-tores, colheitadeiras edemais implementos au-tomotores. Este númerocorresponderá a9% do que movi-menta a indús-tria automobilís-tica nacional, e ébem superior aoíndice de 4% detrês anos atrás.

De acordocom o consultortécnico da fil ialda ESAB dePor to Alegre(RS), Júlio CésarRaupp, a reaçãodo segmento dei m p l e m e n t o sagrícolas se de-

veu à implantação deuma pol í t ica governa-mental compatível comas necessidades tantodos agricultores quantodos fabricantes de imple-mentos. Ocorreu umamelhora nas condições

de financiamento, o quepermitiu a renovação dafrota e investimentos emtecnologia, especial-mente com produtos ad-quiridos no Brasil, maiscompetit ivos em preçodo que os importados.

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Investimento em pesquisa e novas tecnologias

ORio Grande do Sul éo Estado que lidera aprodução de tratores

e implementos agrícolas noBrasil, com uma participaçãode 53% na fabricação e 18%no consumo do total produ-zido em todo o País. Por isso,é feito um trabalho especialde atendimento ao segmentona região, procurando cobriras necessidades de produtose tecnologia, com o desenvol-vimento de novos equipamen-tos adequados ao setor.

As empresas nacionaisfabricantes de tratores e im-plementos têm feito parcerias

no exterior e buscado tecno-logia de ponta para fabrica-ção e desenvolvimento deseus produtos, promovendomodificações nos projetos.Como exemplo dessas altera-ções, podemos citar a diminu-ição nas espessuras das cha-pas empregadas na fabrica-ção, o que reduz o custo defabricação e aumenta a cargaútil do equipamento. Isso pro-vocou um aumento na de-manda por equipamentos desoldagem semi-automáticacom um maior controle doarco elétrico, além de umamaior exigência em relação

ao bom acabamento do cor-dão de solda.

Para contribuir com esteavanço, Júlio Raupp destaca afabricação pela ESAB de má-quinas tiristorizadas para sol-dagem através dos processosGMAW (MIG/MAG) e máqui-nas tiristorizadas para corteplasma, que permitem umamaior precisão de ajuste econstância da tensão na reali-zação dos trabalhos. Ele citatambém o grande volume dearames tubulares (OK Tubrod71T1) vendidos para grandesempresas do segmento.

Alguns clientes, no en-

tanto, procuram por dispositi-vos que atendam às suas ne-cessidades momentâneas(baixos lotes de produção) eque estejam em consonânciacom seu estágio de tecnolo-gia. Também para eles aESAB tem soluções. Além doarame sólido, para soldagemMIG/MAG, e do arame tubu-lar, a ESAB possui uma ex-tensa linha de eletrodos re-vestidos, utilizados principal-mente na soldagem de manu-tenção ou para soldagens es-peciais, para as quais nãoexista equivalência em arametubular ou MIG/MAG.

Atendimento especial

Page 14: Maio de 2003

SEGMENTO NAVAL

Aquecimento do mercado incrementa negócios no setor

Oprocesso de mo-dernização da es-trutura naval e

portuária do Brasil, iniciadonos últimos três anos, temgerado grandes oportunida-des de negócios para a áreade soldagem, com uma de-manda maior por equipa-mentos e consumíveis maisprodutivos. A abertura domercado de exploração depetróleo, que era monopólioda Petrobras, por exemplo,acarretou um grande incre-mento no segmento naval econstruções off-shore, coma necessidade de desenvol-vimento de produtos especí-ficos de soldagem para osetor.

Os portos brasileiros es-

tão preparando grandes pro-jetos de ampliação da suaestrutura, para apoiar as ati-vidades de carga e descargados navios, e há previsõesde um incremento aindamaior na reforma e constru-ção de navios de grandeporte e de plataformas deexploração e produção depetróleo. Os governos fede-ral e do Estado do Rio de Ja-neiro têm dado sucessivasdeclarações de apoio ao se-tor e a reativação dos estalei-ros nacionais parece ser umarealidade.

Esse avanço do setor na-val tem levado a ESAB - prin-cipal parceira em soldagemdos maiores estaleiros insta-lados no país - a aprimorar

seus produtos, desenvol-vendo novos consumíveis eequipamentos. A empresavem agregando novas carac-terísticas aos produtos desua linha. Um exemplo dissoé o processo de “mariniza-ção” (proteção contra oxida-ção excessiva) que só eraaplicado a modelos específi-cos e que, agora, se tornoupadrão para toda a linha deequipamentos industriais daESAB. Além disso, a empresavem empreendendo umgrande esforço para a nacio-nalização de equipamentosdestinados à mecanização eautomatização dos proces-sos de soldagem e corte,com grande potencial deaplicação no segmento.

Modernização

Osupervisor e consul-tor de mercado na-val/off-shore da filial

da ESAB no Rio de Janeiro, JoséLuiz da Cunha Ferreira, diz quea evolução tecnológica da em-presa acompanha uma neces-sidade do mercado naval. O se-tor está se desenvolvendo e secapacitando para a produçãode obras com um grau de so-fisticação e de exigência dequalidade maiores, e moderni-zando a área de soldagem,com uma maior utilização deprocessos automatizados.

Para competir em igualdade

de condições com as empresaslocalizadas em outros países,como a Coréia do Sul e Japão,os estaleiros nacionais precisamdispor de consumíveis e equipa-mentos com o mesmo grau detecnologia. Neste sentido, a utili-zação do arame tubular é umadas mais importantes opções,pois o consumível tem uma par-ticipação de mais de 70% nestemercado, naqueles países, emfunção da sua alta eficiência equalidade. “Essa é uma contri-buição da área de soldagem noesforço da redução de custo dasempresas, com a apresentação

de equipamentos e consumíveisque permitem maior eficiência eprodutividade”, afirma.

“Somente o maior em-prego de tecnologias de auto-matização e mecanização dosprocessos de soldagem, comconseqüente redução do custode mão-de-obra, vai tornarpossível a competição entre osestaleiros nacionais e aquelesinstalados em outros países”,diz José Cunha.

A automatização e mecani-zação dos processos permitemum benefício muito maior paraas empresas navais. Porém,

não se pode ignorar que o pro-cesso de soldagem manual aoarco elétrico continuará tendoimportância, pois sua utilizaçãoé necessária quando o local aser soldado é de difícil acesso,ou não há outro tipo de consu-mível disponível no mercadocompatível com o metal base.Neste sentido, a ESAB continuaoferecendo uma ampla linha deeletrodos revestidos com ho-mologação junto à FBTS – ór-gão certificador acreditado noBrasil – e a outros importantesorganismos certificadores inter-nacionais.

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Page 15: Maio de 2003

Crescendo com a demanda nacional por energia

SEGMENTO DE TUBULAÇÕES

Osegmento de tubula-ções tem crescidosignificativamente

nos últimos anos, no rastro daexpansão da produção nacio-nal de petróleo e do aumentoda participação do gás naturalna matriz energética brasileira.O País conta, hoje, com umamalha de dutos da ordem de15 mil quilômetros; projeçõesda Petrobrás indicam a cons-trução de, no mínimo, maisdois mil quilômetros nos próxi-mos dois anos.

Associado a esta expan-são, no Brasil e na AméricaLatina o setor se encontraextremamente aquecido. AArgentina, os países andinose a Venezuela possuem,também, grandes reservasde petróleo e gás natural, emgeral em regiões de difícilacesso e longe das principaisregiões consumidoras. Essespaíses precisam ampliar sua

rede de dutos para viabilizara expansão do seu mercadoconsumidor.

Um exemplo do esforçomultinacional para o aproveita-mento deste importante re-curso natural foi a construçãodo gasoduto Bolívia-Brasil, im-portante obra com cerca de3.150 quilômetros de extensão,e que representa apenas umprimeiro passo do governo bra-sileiro no sentido de garantir aoferta de gás natural para as in-dústrias, para o uso como com-bustível veicular e, principal-mente, como elemento funda-mental na estratégia de diversi-ficação da matriz energética doBrasil, através do programa deconstrução de centrais termoe-létricas movidas a gás natural.

A ESAB participa destemercado através do forneci-mento de consumíveis e equi-pamentos de soldagem e cortepara as diversas empreiteiras

brasileiras envolvidas nestegrande negócio. O uso de ele-trodos ainda é o método maisempregado para a soldagemdas tubulações no campo, e aESAB possui produtos de reco-

nhecida qualidade no setor,como os eletrodos celulósicos,produzidos exclusivamente naunidade brasileira do grupo eexportados para todo omundo.

Parceria

AESAB tem partici-pado dos principaisprojetos envolvendo

tubulações no Brasil e naAmérica do Sul, não apenascomo fornecedora, mas ofe-recendo toda a assistênciatécnica no canteiro de obras,mesmo quando estes estãolocalizados em outros paí-ses, como Bolívia ou Equa-dor. É o que afirmam EnéasSantos e Pedro Muniz,

consultores da ESAB emSalvador.

Quando necessário, sãodesenvolvidos produtos es-pecíficos para o setor, comoo retificador LHI 425 Pipe-weld, que foi projetado deacordo com as necessidadesdas empresas do setor eque possibilita a realizaçãodos trabalhos de soldagemdas tubulações com maiorrapidez e qualidade.

O conjunto LAI 550P/MEF54,também desenvolvido para osegmento, oferece uma maiorprodutividade e rentabilidadeno processo de soldagem, viaarame tubular auto-protegidoou com proteção gasosa. “Sãoequipamentos direcionados es-pecificamente para o setor detubulações, com o objetivo dedar uma solução completa paraos problemas de nossos clien-tes”, afirma Pedro Muniz.

A ESAB está tambémpresente junto às emprei-teiras em diversos outrosprojetos, como a constru-ção da rede de gás naturalconhecida como “Nordes-tão”, que visa interligar to-das as capitais do Nordesteàs bacias de gás existentesna região, além de outrasconstruções em desenvolvi-mento na região Amazônicae no Rio de Janeiro.

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Page 16: Maio de 2003

SEGMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA

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Com a maior parte dageração de energiado país concentrada

no setor hidráulico, este é umdos segmentos importantespara a indústria de soldagem,devido ao volume significativode metal na implantação deuma hidrelétrica. Desde aconstrução civil - início da obrade uma usina - até a monta-gem das turbinas e geradores,a soldagem está presentetanto com consumíveis quantocom equipamentos que confi-ram maior qualidade, rapideze produtividade aos trabalhos.

É cada vez maior, também,a demanda pelos processosde tecnologia avançada, comoa utilização dos arames tubu-lares em detrimento dos ele-trodos revestidos e equipa-mentos mais sofisticados desoldagem. De acordo com ogerente geral da ESAB emSão Paulo, Pedro RossettiNeto, este setor tem buscadoredução de custo e maior pro-dutividade, investindo emmaior tecnologia e substitu-indo processos antigos de sol-dagem.

Neto cita, por exemplo, a

substituição em 100% do ele-trodo revestido pelo arame tu-bular na realização da se-gunda etapa da usina de Tucu-ruí (rio Tocantins/Pará), com aconstrução de mais 11 turbi-nas. Ele enumera que os con-dutos forçados, caixa espiral etubos de sucção das obras decaptação, condução e direcio-namento da água nas turbi-nas, respectivamente, estãosendo soldados pelo processode arame tubular. “Ocorreuuma substituição de 150 to-neladas de eletrodo revestidopara 110 toneladas de arametubular”, afirma.

O arame tubular custa

mais caro frente ao eletrodorevestido, mas é um consumí-vel de maior valor agregado eque possibilita uma reduçãodo custo total da obra, entreoutros fatores, pelo aumentoda qualidade da soldaexecutada e pela diminuiçãoda mão-de-obra necessária. Asoldagem com arame tubularna construção de uma usinahidrelétrica permite a realiza-ção do trabalho numa taxa dedeposição do metal de solda(kg/hora) até 10 vezes maior,em média, que o obtido com autilização do eletrodo reves-tido.

O perfil dos equipamentos

de soldagem também temmudado, em função dautilização de consumíveis maisavançados e produtivos. Doisequipamentos muito utilizadosno processo de soldagemcom arames tubulares sãoalimentador Tubmatic e oretificador LAI 550. Esses doisequipamentos, atrelados aoarame tubular, têm conferidouma qualidade excepcional noprocesso de soldagem. AESAB vem procurando aten-der o setor com o desenvolvi-mento de consumíveis especí-ficos como o OK Tubrod 75,para trabalhos em chapas degrandes espessuras.

A ESAB não tem sido ape-nas uma fornecedora deconsumíveis e equipa-mentos de soldagem, masuma espécie de consul-tora, que participou ativa-mente dos entendimentospreliminares para a cons-trução de Tucuruí, indi-cando o melhor consumí-vel e equipamento, edando sua avaliação téc-nica e econômica para

soldagem do empreendi-mento. Tínhamos que ter atotal segurança de que osprodutos iriam nos propor-cionar o custo/benefícioprevisto no projeto, alémda qualidade necessáriaaos empreendimentosdeste porte. A empresaparticipou, então, de todoo processo de avaliaçãoeconômica do projeto e,no canteiro de obras, pro-

curou ajustar e adaptarseus equipamentos, tor-nando-os o mais compatí-vel possível para a realiza-ção dos trabalhos, como oalimentador de arame Tu-bmatic, que já era umequipamento excepcionale que se tornou melhorainda com as adaptaçõesrealizadas pelos técnicosda ESAB. Estamos satis-feitíssimos com essa par-

ceria, principalmenteporque nos oferecem se-gurança numa obra damagnitude de Tucuruí”.

Antônio França Gerente de Qualidade

do ConsórcioOdebrecht/Inepar na

construção da segundaetapa da usina de

Tucuruí, no rio Tocantins(PA)

Em busca de custos menores e produtividade maior

Page 17: Maio de 2003

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LANÇAMENTOSLANÇAMENTOS

Na FEIMAFE 2003, a ESAB

apresenta novosprodutos e confirma

a forte tendênciapela automação em

soldagem.

Na FEIMAFE 2003, a ESAB

apresenta novosprodutos e confirma

a forte tendênciapela automação em

soldagem.

Page 18: Maio de 2003

LANÇAMENTOS MÁQUINAS

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Maior tecnologia e atendimento personalizado

Com os investimentosrealizados no setor de má-quinas, a ESAB Brasil setransformou numa em-presa extremamente com-petitiva e em pé de igual-dade com as melhores tec-nologias disponíveis para osetor. Desde a fabricaçãode pequenos transforma-dores de soldagem atéequipamentos sofisticados,como os lançados na FeiraInternacional de Máquinase Ferramenta - FEIMAFE2003, em São Paulo, comcapacidade de funciona-mento sinérgico e multi-processo, a empresa se es-mera para atender com efi-ciência aos mais diversossegmentos industriais emque atua.

Os carros-chefe emvendas são as máquinasMIG, os retificadores e ospequenos transformado-res, mas a demanda tam-bém é crescente para má-quinas de maior tecnolo-gia, envolvendo equipa-mentos de automação.“Como produzimos tudoaqui no Brasil, temos con-dições de oferecer equipa-mento e atendimento per-sonalizados”, afirma FlávioSantos. Há, também, todoum esforço parase fabricar má-quinas dife-renciadaspara seg-m e n t o se spec í f i -cos, o que

já resultou em trabalhosimportantes para a indús-tria naval, de estruturas ede tubulações.

A ESAB foi a primeiraempresa a fabricar inverso-res no Brasil, as Caddy150 e Caddy 150 TIG. Osequipamentos, de fácil ma-nuseio, transporte e baixoconsumo de energia, pe-sam somente 8,5 quilose foram fabrica-dos estrategi-c a m e n t e

para trabalhos onde é ne-cessário fazer um desloca-mento com a máquina,como nos processos demanutenção. Antigamente,para estes tipos de traba-lhos, o mercado ofereciasomente máquinas muitopesadas e de difícil manu-seio.

Competitividade

Aliderança da ESAB nomercado de máquinase consumíveis de sol-

dagem no Brasil é fruto de umtrabalho de aperfeiçoamento ede investimentos pesados namodernização e otimização deseus produtos. Não basta ape-nas fabricar equipamentos so-fisticados, com uma gama decomandos e funções variada.Eles têm que ser acima detudo produtivos e atender àsreais necessidades requeridaspelos clientes. É com esse con-ceito inovador de atendimentoque a ESAB tem feito lança-

mentos de novos produtos acada ano, como os apresenta-dos nas diversas feiras nacio-nais e internacionais das quaisparticipa.

Desde que se instalou noBrasil, há quase 50 anos, aESAB passou a produzir con-sumíveis e, posteriormente,equipamentos, adaptando-osàs necessidades das empre-sas nacionais. O grande saltono setor de máquinas indus-triais veio a partir de 1999,quando foi criado um setorespecífico de desenvolvi-mento de produtos e a produ-

ção desta categoria de máqui-nas triplicou, resultando empreços mais competitivos, sig-nificativamente menores queos cobrados por um equipa-mento importado.

Com laboratórios que pro-porcionam uma condição ex-cepcional de trabalho para acriação e desenvolvimento dosprotótipos, somados ao exce-lente corpo de engenheiros etécnicos, as máquinas daESAB são exportadas, atual-mente, para toda a AméricaLatina e México. Alguns equi-pamentos estão sendo avalia-

dos para aprovação e conse-qüente exportação, também,para os Estados Unidos, Eu-ropa e Oriente Médio.

O engenheiro e coordena-dor da área de Desenvolvi-mento de Equipamentos, Flá-vio Santos, diz que a dinâmicade trabalho na fabricação demáquinas permite que todasas informações sobre os proje-tos sejam repassadas rapida-mente à produção. Isso fazcom que ocorra uma melhorassimilação por parte das equi-pes de montagem, evitandoproblemas na fabricação.

Page 19: Maio de 2003

AESAB se preparoupara mostrar naFEIMAFE 2003,

em São Paulo, o que há demais moderno em tecnolo-gia na área de soldagem,com preços muito competi-tivos. O destaque é aSynergicPower 450i, que éum exemplo importantedentro do avanço da em-presa no caminho de ofere-cer ao mercado equipa-mentos fabricados, no Bra-sil, com tecnologia deponta. A máquina é top delinha no mercado ameri-cano e teve seus compo-nentes “tropicalizados”para atender às necessida-des do mercado nacional,no curto período de seismeses.

A SynergicPower éuma máquina de altíssimovalor agregado; possui vá-rias funções e processossinérgicos. O operadorapenas ajusta a bitola doarame e o tipo de metal ea máquina faz a soldagemde acordo com parâmetrospré-estabelecidos interna-mente. Ela utiliza a tecno-

logia de inversor no secun-dário, ou seja, é adaptávelàs várias condições deenergia existentes no País.

Dentro do segmento deautomação, a ESAB estáapresentando a nova linhanacional de equipamentos,composta pelos modelosA2 e A6, que podem sermontados em tratores, car-ros sobre vigas, colunas,pórticos e um número semfim de aplicações. Sãoequipamentos destinados àsoldagem MIG/MAG, ara-mes tubulares e arco-sub-merso, à fabricação de vi-gas, tubos, estruturas me-tálicas e outras aplicaçõesonde alta produtividade,qualidade e rapidez sejamrequisitos fundamentais.Esta oferta envolve, tam-bém, todas as fontes deenergia e caixas de co-mando nacionais, confe-rindo maior facilidade nasoldagem, padronização daprodução e significativasmelhorias no produto final.

O engenheiro FlávioSantos ressalta que, atéentão, a automação no se-

tor de solda-gem estavamais pre-sente com autilização deequipamentos

i m p o r t a -dos. AESAB na-cionalizou

as máquinas

para tercond i çõesde apresen-tar um pre-ço mais com-petitivo e introdu-zir um diferen-cial impor-tante, que éo suporte téc-nico. “O pós-venda é umadas ferramentasmais importantesna concretizaçãode um negócio. Aocomprar produtosnacionais, os clientes têmuma garantia muito maiorna qualidade e rapidez doatendimento”, afirma.

Outra máquina lançadana feira é a TIG DC (LTG410), que possui todos osrecursos necessários aeste processo e completa alinha TIG da empresa. Comesta máquina, está sendolançada, também, uma uni-dade de refrigeração de to-cha, uma necessidade nomercado nacional, à me-dida que as empresas vãose automatizando eusando mais potência. Emconseqüência disso, osequipamentos passam atrabalhar em um ciclo maisalto e, como não se podeaumentar a tocha - senãoo peso fica elevado para ooperador -, a solução é autilização de um equipa-mento de refrigeração aágua com tochas menores.

Além dos lançamen-tos em novos equipa-mentos, a ESAB estámodernizando a sua li-nha atual, num processode atualização tanto dafabr icação quanto datecnologia para atenderao mercado. O retifica-dor LHJ 425 , que subs-titui o LHG 425 , é vol-tado principalmente paraas locadoras. A nova li-nha Smashweld 252,182 e 182M , em subs-tituição às Smashweld250E, 180 e 180M, sãomáquinas MIG de grandeaceitação no mercado,com um crescimento devendas para serralheriasque estão migrando paraprocessos semi-automá-ticos. Esses equipamen-tos têm, ainda, painéisde comandos mais bemdistribuídos para facilitaro manuseio do operador.

LANÇAMENTOS MÁQUINAS

19

Lançamentos na FEIMAFE 2003

Page 20: Maio de 2003

LANÇAMENTOS MÁQUINAS

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As novas estrelas da ESABSynergicPower 450i:

fonte multi-processo para sol-

dagem com eletrodo revestido,

TIG, MIG e MIG sinérgico pul-

sado. Tecnologia de inversor

no secundário com

450A@100%.

DuraDrive 44: alimenta-

dor de arame com quatro rol-

danas e sistema de alimenta-

ção totalmente tampado, com-

pleto, com ajuste duplo de pa-

râmetros, voltímetro/amperí-

metro digital, anti-stick, 2T/4T,

solda ponto. pré e pós vazão

de gás, velocidade baixa de

aproximação. Ali-

mentador com-

patível com a

fonte Synergic-

Power 450i.

LTG 410:máquina TIG DC

tiristorizada de

250A@100% /

4 0 0 A @ 3 5 %

com post-flow,

rampa de subida e de-

scida, hot-start para eletrodo

revestido e lift-arc ou HF para

o processo TIG, voltímetro /

amperímetro digital, proteção

contra sobre temperatura,

compensação da oscilação da

rede de +-10%, além dos op-

cionais: kit PHA5 para pulsa-

ção, pedal, e controle remoto.

WC8: refrigeração de to-

cha TIG e plasma 110/220

volts, 8 litros.

LHJ 425: retificador de

ajuste manual para soldagem

de 230A@100% /

425A@35%, possui duas op-

ções de carrinho.

Nova Linha Smashweld252, 182, 182M: as gran-

des novidades nessas máqui-

nas são o voltímetro/amperi-

metro digital opcional, prote-

ção contra sobre temperatura,

além dos comandos de acio-

namento manual do arame e

tipo de soldagem (ponto / in-

termitente / normal), dentro

do compartimento de alimen-

tação de arame, facilitando o

manuseio pelo operador.

MEF 44N: alimentador

de arame com quatro rolda-

nas e velocidade de até

22m/min, leve e de fácil

manuseio, possui 2T/4T,

ajuste de anti-

stick, voltíme-

tro/amperíme-

tro digital,

além de con-

trole re-

moto e kit

f luxometro

opcional.

A2 Multitrac BR: trator

para soldagem automática

por arco-submerso, MIG/MAG

ou arames tubulares, para cor-

rentes de soldagem de até

800A@100%. Solução com-

pleta para a soldagem de jun-

tas topo a topo ou em ângulo.

Flexibilidade total na solda-

gem de painéis, vigas e uniões

de chapas planas ou virolas,

conforme análise do trabalho

a ser executado. Por ter confi-

guração modular, torna possí-

vel o aumento de produtivi-

dade através de processo de

arame duplo (Twin-arc) com

baixo investimento.

A6 Mastertrac BR: tra-

tor para soldagem automática

por arco-submerso, MIG/MAG

ou arames tubulares, para cor-

rentes de soldagem de até

1500A@100%. Solução

completa para a soldagem de

juntas topo a topo

ou em ângulo.

Flexibilidade to-

tal na soldagem

de painéis, vigas e

uniões de chapas

planas, virolas ou

operações sobre

trilhos, conforme aná-

lise do trabalho a ser exe-

cutado. Por ter configuração

modular, torna possível o au-

mento de produtividade atra-

vés de processo de arame du-

plo (Twin-arc) com baixo in-

vestimento.

A6B BR: carro especi-

almente projetado para

operar em movimentação

sobre viga. Permite um

controle total dos parâme-

tros de soldagem e repeti-

bilidade de movimentos,

ideal para revestimentos de

corpos cilíndricos ou fecha-

mento de componentes de

caldeiraria com dimensões

padronizadas e que pos-

sam ser montados sob a

viga/trilho. Comporta

tanto os cabeçotes

de soldagem A2

( 8 0 0 A @ 1 0 0 % )

quanto os cabeçotes

A6 (1500A@100%).

Mechtrac 2000: pór-

tico para soldagem que se

desloca sobre trilhos com

2000mm de largura por

1500mm de altura, desti-

nado a operações de solda-

gem que necessitem do

deslocamento do cabeçote

de soldagem sobre toda a

extensão da peça a ser

soldada. En-

contra aplica-

ções muito im-

portantes na

fabricação de

diversos ti-

pos de vi-

gas, em apli-

cações conjuntas com

os cabeçotes de soldagem

A2S e A6S.

Posicionador MPM-200: mesa posicionadora

com capacidade para

200kg de carga na posição

horizontal, destinada a

compor sistemas de solda-

gem MIG/MAG, arames tu-

bulares e arco-submerso.

Oferece maior controle e

facilidade de soldagem,

com resultados sempre pa-

dronizados. Dispõe, con-

forme configuração, de

braço pneumático para

aproximação e afastamento

da tocha de solda, um ele-

mento facilitador nas pro-

duções em larga escala

para a carga e descarga da

peça sobre a mesa.

A6B BR

Page 21: Maio de 2003

LANÇAMENTOS CONSUMÍVEIS

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Alto padrão em consumíveis

Quando se fala em ESAB,a imagem que se formaimediatamente é a de

uma empresa padrão no mer-cado na produção de consumí-veis para soldagem. Desde quese instalou no País, há quase 50anos, a empresa conquistou seuespaço com a fabricação de ele-trodos revestidos e fluxos paraarco-submerso, os métodos desoldagem mais tradicionais. Nosúltimos anos, acompanha oavanço tecnológico no setor coma fabricação de consumíveis paraprocessos mais sofisticados e demaior valor agregado, como osarames tubulares.

No mercado nacional preva-lece ainda a maior demanda pe-los eletrodos revestidos, que so-mam mais de 50 tipos produzi-dos pela ESAB Brasil, com umafabricação mensal em torno de 3mil toneladas.

Pressionadas pela necessi-dade de ganhos em eficiência,as empresas brasileiras de maiorporte e de tecnologia mais avan-çada iniciaram um processo demigração para processos de sol-dagem semi-automáticos e au-tomatizados, repetindo o queocorreu nos Estados Unidos eEuropa, e exigindo consumíveis

mais sofisticados, como os ara-mes tubulares. O processo desoldagem por arames tubularesnão é novo, mas somente nosúltimos três anos este mercadopassou a apresentar um cresci-mento significativo no Brasil. Ogerente técnico em consumíveisda ESAB, José Roberto Domin-gues, pontua bem esta evolu-ção: quando a ESAB iniciou aprodução deste tipo de consu-mível, em 1991, o consumo

não passava das 10 tonela-das/mês. Pouco tempo depois,chegou a 30 toneladas/mês, su-biu em seguida para 60 tonela-das/mês e, hoje, quadruplicou aprodução para 250 tonela-das/mês, boa parte destinada àexportação.

Para atender a esse cresci-mento da demanda, a empresainvestiu cerca de US$ 1,5 milhãono setor de arames tubulares,com a aquisição de uma nova li-

nha de fabricação. Hoje, a capa-cidade de produção atinge 600toneladas/mês, o que garantetranqüilidade no atendimentoaos clientes. José Roberto, po-rém, já faz novas projeções:“Com certeza, diante do incre-mento de vendas desse consu-mível, em breve deveremos estarexpandindo ainda mais a nossacapacidade de produção, com aaquisição de novos equipamen-tos para a fábrica”.

Se comparado com oarame sólido e com oeletrodo revestido, a

taxa de deposição de metalde solda com arame tubularé maior e, apesar do seupreço por quilo ser mais ele-vado, apresenta um custo fi-nal mais competitivo que osdemais processos, diante damaior facilidade de manuseioe, por conseqüência, do me-

nor valor da hora/homem detrabalho.

O produto tem sido deman-dado por vários segmentos demercado, tais como: energia, au-tomobilístico, naval, máquinasagrícolas e equipamentos pesa-dos, estruturas, caldeiraria pe-sada, entre outros. De acordocom José Roberto, onde é possí-vel realizar soldas por arcoaberto, aumentar a produtivi-

dade e obter reduções de custo,o arame tubular está presente.“Não quer dizer que a demandapor eletrodos vá acabar. O queenxergamos é uma redução gra-dativa na participação de mer-cado deste processo, cedendolugar aos processos mais produ-tivos”, afirma

A visão segmentada de mer-cado tem contribuído para o di-recionamento do desenvolvi-

mento de novos produtos, bemcomo para o atendimento dasnecessidades específicas dos cli-entes da ESAB Brasil. Para aten-der a esta demanda por novosprodutos, a ESAB possui umaequipe de desenvolvimento deproduto, um departamento deassistência técnica e uma estru-tura que permite ofertar ao mer-cado uma tecnologia de pontana área de consumíveis.

Tubular

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O setor de serralhariasempre foi um dos mais im-portantes e competitivossegmentos de atuação daESAB. Formado por milharesde micro e pequenas empre-sas, espalhadas por todo oterritório nacional, este se-tor possui características

próprias e exigências deprodutividade e qualidadeque só uma empresa comreal foco no relacionamentocom seus clientes pode ava-liar. Como empresa líderneste segmento e referênciaquando o assunto é solda-gem, a ESAB não poderia

deixar de desenvolver e ofe-recer ao mercado um pro-duto com características di-ferenciadas e perfeitamenteadequado às suas necessi-dades.

Baseado em análises epesquisas junto a diversasempresas e usuários, o OK46.13 é um eletrodo rutílico,da classe E6013, especial-mente desenvolvido paraaplicações típicas de serra-lharia. Apresenta fácil ma-nejo, arco estável, baixasperdas por respingo e escó-ria de fácil remoção.

Este novo consu-mível permite umamaior produtividadeem trabalhos de pon-teamento e soldagemintermitente, tendosido fruto de extensi-vas pesquisas junto

aos profissionais do setorpara levantamento das suasnecessidades. Permite umasoldagem em elevada inten-sidade de corrente, semcomprometer o desempenhodo produto, proporcionandomelhores resultados em ter-mos de produtividade e qua-lidade.

Este eletrodo está dispo-nível nas bitolas 2,50mm e3,25mm, em práticas caixasde papelão de 5Kg, compropriedades químicas e me-cânicas conforme as tabelasabaixo:

OK 46.13, o eletrodo do serralheiro

LANÇAMENTOS CONSUMÍVEIS

22

Os lançamentos na

área de consumíveis

vêm sendo realizados

em função, principalmente, da

segmentação de mercado. De

acordo com José Roberto Do-

mingues, gerente de desen-

volvimento de consumíveis, há

uma grande demanda por proje-

tos envolvendo os arames tubu-

lares, principalmente em relação

a produtos especiais. Inicial-

mente, a ESAB concentrou sua

linha de produtos em consumí-

veis para soldagem de aços de

baixo e médio teor de carbono.

Hoje, esta linha se estende a

arames tubulares com proteção

gasosa para soldagem de aços

de baixa liga (NiMo, CrMo, Ni,

CrNiCu), inoxidáveis (Série

400) e arames tubulares para

soldagem ao arco-submerso,

destinados principalmente à

aplicação de revestimentos du-

ros.

Podemos destacar, ainda, a

introdução dos arames tubula-

res OK Tubrod 409Ti e OK Tu-

brod 70MC, no segmento au-

tomobilístico, com excelente

aceitação na soldagem dos

componentes dos sistemas de

escapamento e soldagem de

rodas, respectivamente. Além

disso, o recente aumento na

demanda por produtos destina-

dos à construção naval e off-

shore levou ao desenvolvi-

mento do OK Tubrod 75, que

apresenta características simila-

res aos eletrodos da classe

E7018, tradicionalmente usa-

dos neste segmento.

Também a linha de produ-

tos para soldagem ao arco-sub-

merso da ESAB foi ampliada,

com o desenvolvimento do OK

Flux 429, um fluxo neutro com

excelentes características de

propriedades mecânicas e sol-

dabilidade, e o OK Flux 350,

fluxo ativo que se destaca pela

excelente soldabilidade aliada a

uma boa tenacidade. Vale des-

tacar, ainda, que a linha de flu-

xos aglomerados da ESAB Bra-

sil possui padrão de qualidade e

desempenho internacional,

tendo sido exportada com

grande sucesso para toda a

América Latina, América Central

e, principalmente, para os Esta-

dos Unidos.

Lançamentos na FEIMAFE

Elemento Teor

C 0,60Si 0,20Mn 0,35

Análise química dometal depositado

Propriedades mecânicas

Resistência à tração 480-520 MPaAlongamento 22-24%

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23

Um pouco de nossa história

Ahistória da ESAB co-meça no início do sé-culo XX, quando o

proprietário de uma pequenaoficina mecânica na Suécia,Oscar Kjellberg, inventou oprocesso de soldagem atra-vés de eletrodos revestidos. Aidéia de Kjellberg foi um su-cesso e ele resolveu fundar,no dia 12 de setembro de1904, uma empresa especia-lizada em soldagem.

Desde então, o mundo sedesenvolveu como nunca sevira antes na História, e aESAB acompanhou este mo-vimento. A empresa tornou-se líder mundial do setor desoldas e hoje está presente

em mais de 100 países, con-tando com cerca de 30 em-presas e subsidiárias e umaampla rede de agentes e em-presas associadas. Desde1994, o grupo inglês Chartecplc detém o controle acioná-rio da ESAB em todo omundo.

Os produtos de soldagemESAB chegaram ao Brasil nadécada de 40, quando a em-presa Carlo Pareto S/A pas-sou a importá-los da Suécia.Em 24 de setembro de1955, a empresa instalou-seno país, com sede em Conta-gem (MG). Começou fabri-cando eletrodos revestidos,passando mais tarde a produ-

zir fluxos, arames tubulares eequipamentos de solda.

Em 1997, a ESAB brasi-leira se uniu à Conarco, da Ar-gentina, consolidando a maioroperação entre empresas desoldas da América do Sul. Umaextensa rede de distribuidorese revendedores tambématende o mercado usuário deprodutos de solda e corte,dando maior agilidade na en-trega dos produtos e prontoatendimento às necessidadesdo mercado. Em 1998, a em-presa adquiriu o controle daEutectic Brasil Indústria e Co-mércio Ltda, tornando-se lídertambém no mercado de pro-cessos especiais de solda.

Raio X da ESAB Brasil

Oscar Kjellberb, o inventor do eletrodo

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