Mais Educativa | Maio '12

MAIO 2012Nº 3- Mensal - Distribuição gratuita - Não pode ser vendida

Aprende com quem sabe!

Há cursos profissionais de Cozinha e Pastelaria, mas também de Fotografia, Mecatrónica, Informática, Design de Moda,

Apoio à Infância… E muitos mais.

O sonho de estudar na Suíça

Fomos à Feira do Livro e trouxemos novidades

Um Oficial da Marinha Marcante por mares

muitas vezes navegados

Página a Página

Toque de saída

Máquina do tempo

Profissãodo mês

www.maiseducativa.comPdf disponível em

na massa!Com as mãos

Afinal quem é que escreve os textos da Wikipédia?

//ÍNDICE . BINGO

Ficha TécnicaProprietário/Editor: Young Direct Media, Lda . Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 . NIPC nº 510080723 . Diretora: Bruna Pereira, [email protected] . Sede de redação: Rua Ester Bettencourt Duarte, Lote 76, 2625 - 095 Póvoa de Santa Iria . Tlf. 21 155 47 91 . Fax. 21 155 47 92 . Email geral: [email protected] . Tiragem: 50,000 exemplares . Peridiocidade: Mensal . Registo na ERC nº 126169 Depósito legal: 341259/12 . Tipografia e Morada: Lisgráfica - Rua Consiglieri Pedroso, nº 90, Casal de Santa Leopoldina, Barcarena . COLABO-RADORES: Administração: Graça Santos, [email protected] . Diretora Geral da Empresa: Graça Santos, [email protected] Diretor Adjunto da Empresa: Paulo Fortunato, [email protected] . Diretor Comercial: Duarte Fortunato, [email protected] . Redação: Bruna Pereira, [email protected] e João Diogo Correia, [email protected] . Colaboradores editoriais: Renato Paiva . Designer gráfico: Mónica Santos, [email protected] . Internet: André Rebelo, [email protected] . Comunicação e Distribuição: Samuel Alves, [email protected] publicação já se encontra escrita ao abrigo no novo Acordo Ortográfico.

//INDÍCE . BINGO

//TOQUE DE ENTRADA

//TOQUE DE SAÍDA

//PÁGINA A PÁGINA

//PLAYLIST

//TAKE 1

//MAIS GAMES

//EM FORMA

//DÁ QUE FALAR

//PROFISSÃO DO MÊS

//MÁQUINA DO TEMPO

//CONSULTÓRIO ESCOLAR

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Maio 2012 . MaisEducativa | 3

UM vIvA AO ENSINO PROFISSIONAL

Apostado em valorizar ainda mais o Ensino Profissional

português, o Governo de Passos Coelho já começou a dar

mostras dessa vontade em que os alunos possam concluir

o seu 12º ano ao mesmo tempo que aprendem uma profis-

são que os capacita para começarem a trabalhar mais cedo.

Este mês, em entrevista, Gonçalo Xufre Silva, presidente da

ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino

Profissional, fala-nos das vantagens deste tipo de forma-

ção, que atravessa uma procura cada vez maior por parte

dos alunos.

Em Maio não te esqueças de dar um beijinho à tua mãe. É o menos que podes fazer pela mulher que te permitiu estares agora mesmo a ler isto!

PASSATEMPO

”Get Up and Dance”, que é como quem diz “Põe-te de pé e dança”, está prestes a fazer-te aceitar o pedido. E porquê? Porque a Ecoplay e a Mais Educativa vão oferecer um exemplar aos cinco participantes que enviem a coreografia mais original para a nossa redação. 30 se-gundos bastam, desde que nos surpreendas.

Acredita, é a melhor preparação que podes fazer, já que “Get Up and Dance”, para a consola Playstation 3, é um jogo onde podes dançar ao ritmo de clássicos de Elton John ou Lionel Richie, ou passar para sonoridades que deixaram marca em “hits” mais re-centes, como os de Pussycat Dolls, La Roux ou Katy Perry. A novi-dade é que a opção Party Mode permite que possas dançar com mais sete amigos e arriscar uma coreografia mais original.pvp: 39,99 euros

JogoLevanta-te e participa

Esta informação foi facultada pelo departamento comercial.

Condições gerais dos passatempos da Mais Educativa

1. Os passatempos da Mais Educativa têm uma data de início e de fim (que corresponde à duração do mês da publicação da revista) fora das quais todas as participações recebidas serão recusadas.

2. Das respostas recebidas, apenas serão consideradas válidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulário de resposta.

3. Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente.

4. Do conjunto de respostas válidas recebidas, os premiados serão selecionados de acordo com o método de seleção e o número de prémios comunicados no respetivo passatempo.

5. No caso do número de participações ser inferior ao número de prémios disponíveis, serão contemplados todos os participantes que responderem acertadamente.

6. A lista dos premiados será publicada online, na área de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverão facultar sempre os seus contactos corretos e atuais.

7. Todas as demais dúvidas e questões podem ser endereçadas para o e-mail [email protected].

“Get Up and Dance”

Os nossos alunos de Licenciatura, dos Cursos de Especialização Tecnológica e dos Mestrado, surpreenderam-nos pela criatividade e inova-ção. As nossas tunas demonstraram excelentes capacidades, o que a todos nos orgulha. E todas as instituições e empresas que se associaram, ajudaram e revelaram um Instituto Politécnico, uma cidade e uma região onde a criatividade, o empreendedorismo e a pró-atividade é estimu-lada e apoiada.

Publireportagem

Sabias que já “aterram” aviões em Beja?

Queres saber como correuo nosso LipDub?

Quando estiveres a ler este artigo prova-velmente “estás a participar” ou já parti-cipaste no LIP DUB organizado pelo Ins-tituto Politécnico de Beja (IPBeja), com o apoio da tua revista Mais Educativa. Queres saber mais? Para saberes mais podes consultar o site http://www.ipbeja.pt (https://www.ipbeja.pt/eventos/lipdub2012/paginas/default.aspx) onde tens o vídeo do nosso LIP DUB e teste-munhos de todos os participantes.

No IPBeja cada aluNo faz a dIfereNça!

E foi com base nesta afirmação que convidámos todos os participan-

tes no LIP DUB do IPBeja a apresentarem os quadros performativos

que podes ver no nosso vídeo. Foi muita energia e entusiasmo!

e este foI um dIa de PartIlha! Foi um dia de partilhas porque convidámos escolas de Ensino Bási-co, Secundário e Profissional a participarem no Dia Aberto do IPBeja e a integrarem o percurso filmado para o LIP DUB. E foram centenas a cantar os temas dos Diabo na Cruz, dos Marron 5 e dos Blink 182.

será que tamBém tu estás No Nosso

lIP duB? Se não estás, com toda a certeza que vais querer estar no próximo ano! Informa-te

em www.ipbeja.pt ou no nosso FACEBOOK www.facebook.com/ipbeja

6 | MaisEducativa . Maio 2012

//TOQUE DE ENTRADA

Os dias passam, formam semanas e essas semanas dão ori-gem a meses que se transformam em anos letivos, num abrir e fechar de olhos. Resultado: quando dás por ela o 9.º ano está prestes a terminar e não sabes o que fazer ao resto da tua vida. Se, por um lado, queres viver a experiência universitária de que tanto ouves falar (com direito a praxe, a Queima das Fitas, a canudo e a tudo), por outro anseias ter um emprego que não demore muito tempo a chegar e que te ajude a fintar a crise que tanto se noticia. A surpresa é que com um curso profissional podes ter as duas coisas em simultâneo: um ensino prático, que acontece em estreita ligação ao mercado de trabalho, e ainda a possibilidade de ingresso no ensino superior, se assim o pre-tenderes, após a conclusão do 12.º ano.Para Gonçalo Xufre Silva, presidente do conselho diretivo da ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profis-sional, esta escolha é deveras compensatória, já que “o Ensino Profissional será um dos mais valiosos instrumentos da qualifi-cação” nos anos mais próximos.Entrevista: Bruna Pereira

Vale a pena apostar!Ensino profissional?

A então ANQ – Agência Nacional para a Qualificação chama-se agora AN-QEP - Agência Nacional para a Quali-ficação e o Ensino Profissional. Quais são as principais implicações desta alteração para o Ensino Profissional, que agora se junta ao nome oficial da anterior entidade?As implicações práticas ainda vamos ver... Quando se criaram as novas leis orgânicas, na reestruturação efetuada com a entrada do novo Governo, houve uma opção política de que a ANQEP deveria manter o seu cam-po de atuação para a Qualificação promo-vendo e tornando verdadeiramente eficaz o Ensino Profissional. A alteração do nome vai nesse sentido. O Ensino Profissional está identificado como um dos mais valiosos ins-trumentos de qualificação e é aquele a que queremos efetivamente dar ênfase nos anos mais próximos.

A propósito dessa ênfase, quais são as principais mais-valias e quais os principais melhoramentos a que te-mos assistido nos últimos anos no Ensino Profissional e que fazem des-ta uma boa opção por parte dos es-tudantes?Os alunos quando acabam o 9.º ano de esco-laridade têm duas opções para o prossegui-mento da sua vida de estudante: uma são os chamados Cursos Científico-Humanísticos, que estão exclusivamente vocacionados para o prosseguimento de estudos no En-

sino Superior, não tendo possibilidades de desenvolver um conjunto de aprendizagens de cariz mais prático; a outra alternativa em termos de caminho é o chamado Ensino Profissional, que nós pretendemos agora reestruturar. Dentro do Ensino Profissional existem vários tipos de cursos que permi-tem atingir o 12.º ano, garantindo ao aluno a aquisição de um conjunto de práticas em termos de contexto de trabalho que lhe per-mite, por um lado, abordar o mercado de emprego, se for esse o seu desejo, ou esco-lher a opção de prosseguimento de estudos.O Ensino Profissional, na nossa perspetiva, é uma via que abre muitas portas e que que-remos valorizar do ponto de vista do rigor pois cresceu muito nos últimos anos, repre-sentando atualmente 50% dos alunos em termos de frequência. Esse crescimento pre-cisa de ser sustentado para se poder manter e para que a qualidade aumente. Devemos evitar os riscos associados a crescimentos demasiado rápidos. Este é um desafio que nós consideramos primordial para os pró-ximos anos, exatamente para podermos ter pessoas mais qualificadas e capazes de en-trar no mercado de trabalho com uma idade mais reduzida.

Do Apoio à Infância, passando pela Mecatrónica, pelo Turismo ou pelo Design de Moda, são muitas as op-ções para quem quer concluir o 12.º ano acompanhado de uma qualifica-ção profissional. Aquela ideia de que

os cursos profissionais eram para os piores alunos está a mudar e muito... O que vai continuar a fazer a ANQEP neste sentido?Eu também estou convencido de que essa ideia está a mudar, mas ainda falta desen-volver muito trabalho para que se torne efe-tivamente abrangente do ponto de vista da opinião pública, do tecido empresarial e das empresas que precisam destes jovens. Esse é o trabalho imediato que a ANQEP vai ter de fazer: procurarmos o rigor, não só no que é exigível aos alunos, mas também no rigor da qualidade dos professores que lecionam esses cursos, na qualidade dos equipamen-tos que os apoiam e na organização da liga-ção entre os cursos e o mercado de trabalho – seja com estágios, seja com processos de alternância entre as instituições de forma-ção e as empresas. Se pusermos rigor em todo o sistema, os alunos ao acabarem os seus cursos serão imediatamente absorvi-dos pelas empresas, porque lhes reconhe-cem qualidade e, a partir daí, entraremos num ciclo contrário. Começará a passar para a opinião pública a imagem que este ensino é um ensino em que vale a pena apostar no final do 9.º ano de escolaridade. A potenciar isto tudo existe ainda, por parte da União Europeia (UE), uma consciência muito gran-de, de que efetivamente esta é uma área estratégica para os anos mais próximos. Por-tanto, estamos convencidos de estar a de-senvolver um trabalho que é muito válido e estratégico para o País.

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HIM – Hotel Institute MontreauxAqui o saber ocupa um lugar… De excelência

É em plena Avenue des Alpes que se situa o HIM – Hotel Institute Montreaux. As pal-meiras, os quartos virados para os impo-nentes Alpes e as salas com amplas janelas que conduzem a vista para a luxuosa Rivie-ra Suíça são apenas alguns dos atrativos desta que é a escola ideal para quem pro-cura especializar-se em Hospitality Mana-gement and Business.

A Mais Educativa teve a sorte de beneficiar dos serviços da Anna, uma estudante russa de 1º ano que, em época de exames práticos, deu o seu melhor na hora de nos apresen-tar o menu e servir o

//TOQUE DE SAÍDA

Um paraísochamado Suíça

Já imaginaste conviver diariamente com alunos de 91 nacionalidades diferentes? Ter a oportunidade de melhorar o idioma mais internacional de todos, através dum ensino 100% em inglês? Estudar numa escola que tem bar, discoteca e ainda te permite relaxar durante os tempos livres, num ginásio, SPA ou centro de desportos de inverno? E ainda poder estagiar nos melhores hotéis do mun-do inteiro?Nas escolas do SEG – Swiss Education Group tudo isto e muito mais é possível. Todas fa-zem parte do mesmo grupo reconhecido internacionalmente, mas cada escola é mar-cadamente caraterizada por um ambiente familiar, instalações únicas e paisagens pró-prias – são elas o César Ritz Hospitality Col-lege (presente nos campus de Le Bouveret, Brig e Lucerne), o HIM – Hotel Institute Mon-

Conhecida pelos engenhosos canivetes, o cho-colate de sabor intenso, a solidez financeira dos bancos, os relógios e até as paisagens monta-nhosas e nevadas como nos mostravam os dese-nhos animados da Heidi, a Suíça é também berço de uma genuína e reputada ‘hospitality’, conceito que coloca as escolas hoteleiras do SEG – Swiss Education Group no topo das preferências dos grandes recrutadores internacionais.Texto: Bruna PereiraFotos: Bruna Pereira e SEG

treux, a IHTTI – International School of Hotel Management (Neuchâtel) e ainda a SHMS - Swiss Hotel Management School (presente nos campus de Caux e Leysin).“Mesmo que se fale em crise, as pessoas vão sempre querer ter férias – se antes faziam mais, agora fazem menos, mas continuam a fazer. O grupo hoteleiro IHG – InterConti-nental Hotels Group, por exemplo, tem em marcha um plano de construção de 1777 novos hotéis, entre 2010 e 2014. Como o IHG muitos… O que significa isto? Mais hotéis vão precisar de mais pessoas qualificadas a trabalhar lá. Logo, este setor é dos poucos que se pode dizer que apresenta ótimas perspetivas no que a saídas profissionais se refere”, diz Mark Reimer, Diretor de Marke-ting do SEG.O facto das escolas do SEG serem 100% suí-

ças significa que há especificidades destas escolas que apenas se podem aprender e apreender neste país. Esta reputação suíça hoteleira é herdeira de César Ritz, o suíço que concebeu o conceito de hotel palaciano. “Aqui há algo especial: em cada quarto em cada habitação sentem--se as tradições e os ensinamentos dos nos-sos antepassados, o que nos dota de credibi-lidade e de diferença”, continua o Diretor de Marketing do SEG.

Por seu lado, Ositha Oliveira descreveu a sua experiência como “maravilhosa”, num portu-guês do Brasil adocicado que acrescentou ainda a admiração que tem todas as manhãs ao abrir a janela. “Tem dias em que ainda me assusto e penso: ali estão as montanhas outra vez! Estão tão perto e são tão bonitas que parece que vão entrar pela janela dentro (risos)”. Já para a mexicana, Lorena Davila, o maior fascínio deve-se ao método de ensino extremamente prático. “Às vezes acontece estarmos da manhã à noite a trabalhar ou

jantar. Além de um excelente inglês falado, acompanhado por um sorriso angelical de 18 anos de idade, Anna pôs em prática al-guns dos ensinamentos que foi aprendendo nos últimos meses. “Há pessoas que nem imaginam o que temos que saber: desde no-mes de queijos, nomes de vinhos, como abrir uma garrafa, de que lado aparar as migalhas antes da sobremesa…. Se é cansativo? É. Mas vale mesmo muito a pena estudar nesta escola suíça, onde o conceito de ‘hospitality’ está tão desenvolvido”.

a estudar. O cansaço toma realmente conta de nós no momento de irmos dormir, mas quando acordamos e pensamos no que fize-mos no dia anterior a nossa primeira reação é exclamar “qué bueno’!”.


//TOQUE DE SAÍDA

SHMS – Swiss Hotel Management School (Caux)

SHMS – Swiss Hotel Management School (Leysin)

Estudar num castelo de Contos de Fadas

Branca por fora, relaxante por dentro

Haja neve ou sol, a majestosa SHMS – Swiss Hotel Management School (campus de Caux) teima em reluzir do alto da monta-nha, aos seus mil metros de altitude – ou não fosse ela a mais bela ‘joia’ das esco-las que integram o SEG – Swiss Education Group. Sediada no belíssimo Palácio de Caux – datado do início de 1900 e em tem-pos destino de viajantes endinheirados e albergue de refugiados de guerra, esta reputada escola emoldurada em Belle Épo-que é perfeita para os que ambicionam for-mar-se em Swiss Hospitality Management Education.

É nos hotéis Mont-Blanc Palace e Belvédère que funciona a SHMS – Swiss Hotel Mana-gement School de Leysin. Caiada do mes-mo branco imaculado que veste também os Alpes Suíços, ‘pulmões da Europa’, esta cidade acolhe todos os interessados em es-tudar hotelaria com classe, profissionalis-mo, dedicação e prestígio – sem nunca dei-xar de aproveitar as potencialidades desta que é uma zona para prática de desportos de inverno por excelência.

As vozes que ecoam nos corredores têm sotaques diferentes e foi nessa altura de apreciação multicultural que nos apercebe-mos da presença de três estudantes latino--americanos: Luisa, Randol e Lucas. Randol Aun deixou a Venezuela e não se arrepende, pois aqui pode assistir a aulas completamen-te diferentes do que estava habituado no seu país natal. “Quando uma pessoa deixa de vi-ver com os pais e se apercebe do peso e da responsabilidade que é viver sozinho noutro país cresce por dentro”.Luisa Castillejos vem do México e está a ado-

Conhecemos também Victor Gonçalves, o português que é também Diretor de Ope-rações na SHMS de Caux. A trabalhar há 13 anos no SEG, a palavra que mais refere quando surgem as perguntas sobre o seu

rar a “experiência de fazer amizades em todo o mundo”, assim como a capacidade de se desembaraçar sozinha. “Tem dias em que me sinto insegura, mas depois penso: não tenho aqui o meu pai nem a minha mãe, mas tenho sempre os meus professores e muitos profis-sionais com quem posso contar, se precisar de alguma coisa. Isso deixa-me feliz”.

Daniel trocou as paisagens espanholas pelas montanhas nevadas... E não se arrepende. “Estou a gostar da experiência, sem dúvida! Como já tinha trabalhado numa agência de turismo espanhola, foi aqui que encontrei as competências teóricas que precisava para poder evoluir na minha carreira”, refere Da-niel Mayner, um dos alunos de Pós-gradua-ção que encontrámos a estudar.

Já conhecida internacionalmente pelos seus Master Programmes em International Busi-ness in Hotel, Resort and Spa Management, a SHMS oferece todas as ferramentas neces-sárias para enfrentar o mercado de trabalho do lazer, mais concretamente em hotéis, SPA e Resorts. “Toda esta área apela ao relaxa-mento, ao bem-estar do corpo e da mente, à saúde e a essa harmonia entre o ser humano e a Natureza, que é exatamente o que aqui temos, mal olhamos para o outro lado da ja-nela. Também trabalhamos com os produtos mais naturais do mercado, fazendo sempre o

tratamento mais ajustado ao tipo de elemento natural com que se identifi-ca o cliente”, sustenta Claudia Jakobs, ao mesmo tempo que nos convida, simpaticamente, a usufruirmos das magníficas instalações da escola.

Mesmo com traba-lho fixo em Portu-gal, Rosa Cardoso da Silva não pensou duas vezes e decidiu concorrer a uma vaga de secretariado acon-selhada pela irmã Susana Cardoso, outra por-tuguesa que integra os recursos humanos do SEG – Swiss Education Group. O resultado? “Fui selecionada e fiquei muito feliz! O meu dia-a-dia é ajudar em tudo que se relacione com secretariado, elaboração de horários dos estudantes, exames…. E aqui há alunos de todo o mundo, o que é muito enriquece-dor para mim, portugueses também (risos).”

trabalho nesta escola é “diferença”, diferença essa que se traduz tanto em “qualidade” como em “responsabilidade”. “Es-tes pais confiaram e nós e nós sabemos que de-vido ao funcionamento específico de cada uma das nossas escolas, estes alunos assemelham-se a verdadeiros hóspedes, o que muda é que sabemos exatamente quando fazem o check in e quando fazem o check out. A nossa mis-são é que a estadia seja a mais agradável, segura e proveitosa possível, para que no fi-nal estejam satisfeitos e queiram voltar – ou recomendar a experiência a outros”, explica Victor, num português impecável que ainda deu tempo para recordar os vinhedos, os tra-jes, as comidas e as tradições portuguesas que mais se conhecem por terras suíças.

Ficaste fascinado com tudo o que te

pode acontecer se fores estudar para

a Suíça? A Mais Educativa conta-te

tudo sobre a viagem que fez ao país

dos Alpes em www.maiseducativa.

com. Vai ser de ler e chorar por mais...

Como o chocolate!


Se a EXPONOR fosse uma praia, o stand da Escola Profissional da Ré-

gua seria uma barraquinha de Bolas de Berlim – tal foi a afluência de

público na QUALIFIC@. Aqui havia salgadinhos, quadrados de pizza

e crepes com chocolate. No fim de satisfazer a boca, havia também

sempre tempo para dar um jeito ao cabelo ou às unhas, porque aqui

os cursos com demonstração visual eram mais do que muitos.

Para os interessados em saber o que faz um Técnico de Restauração

Cozinha – Pastelaria, a resposta pôde ser rapidamente dada depois

de vermos as iguarias (tanto doces como salgadas) aqui presentes e

capazes de fazer água na boca, mesmo nos mais satisfeitos depois

de almoço.Os mais virados para a estética, bastou verem os secadores e os ver-

nizes para saber que aqui também havia demonstração do Curso de

Educação e Formação (CEF) em Manicura – Pedicura / Massagista de

Estética. Mas calma – porque há toda uma variedade formativa em

áreas tão diferentes como o Turismo, o Apoio à Infância, a Animação

3D, a Jardinagem ou a Geriatria. Sabe mais em http://epregua.pt.

Sai mais um crepeeeeee!

//TOQUE DE SAÍDA

muito ProfissionalUma Qualific@ Provámos deliciosos crepes com chocolate, arranjámos o ca-belo, aprendemos a fazer cocktails com menta, a escolher as joias que combinam com a nossa toilette e ainda nos atre-vemos a tocar bateria. Muitas foram as escolas profissionais que marcaram presença na feira onde emprego, educação, formação e juventude conviveram juntos nos vários pavilhões da EXPONOR, entre os passados dias 26 e 29 de abril. A Mais Educativa também não faltou à QUALIFIC@ e congratula-se de

ter conhecido muitos alunos, professores, encarregados de educação e diretores de instituições dedicados e orgulhosos no Ensino Profissional que se faz em Portugal. Uma página não chega para mostrar todos os stands que visi-támos, mas deixamos que em www.maiseducativa.com pos-sas fazer um roteiro com mais calma e com mais conteúdos pelo caminho.Texto e fotos: Bruna Pereira

A indumentária im-pecável, o rigor do trabalho, o sorriso es-pontâneo e a educa-ção extrema na hora de dirigir a palavra a quem timidamente se aproxima não en-ganaram: estávamos no stand da Escola de Hotelaria e Turis-mo de Viana do Cas-telo na [email protected]é Dantas é Chefe de Bar, na Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo, e não podia estar mais satisfeito por trabalhar onde trabalha. “Ao contrário de muitos sítios que formam muitos profissionais medianos, nós aqui formamos poucos, mas bons. Chegamos a ter turmas com nove alunos – o que nos permite dar um tipo de ensino personalizado muito difícil de encontrar por aí”, ex-plicou José, sublinhando ainda o grau de exigência que pra-ticam na instituição e a forte ligação ao mercado de trabalho que existe. “Por vezes, nem chegamos a ser nós a contactar as empresas. São os próprios recrutadores a vir ter connosco, já com um perfil exato do aluno que pretendem, o que nos deixa orgulhosos pela preferência e com vontade de trabalhar mais para conseguir fazer melhor”.Alguns dos cursos mais apelativos da Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo são o de Gestão e Produção de Cozinha, o de Gestão Hoteleira – Alojamento e o de Gestão Hoteleira – Restauração e Bebidas, mas para poderes meditar com calma todas as opções no resto do país, visita o site oficial das Escolas do Turismo de Portugal, em http://escolas.turismo-deportugal.pt.

“Aqui formamos poucos, mas bons”

Robôs e computadores também é com elasFoi no stand da ESTEL – Escola Profissional de Tecnologia Electrónica que ficámos a conhecer um robô inteligente ca-paz de auxiliar crianças com problemas de so-cialização. E mais: des-cobrimos que nem só de rapazes vivem os cursos de Eletrónica desta es-cola – aqui, as raparigas também dão cartas na programação… “O robô estimula a fala e incentiva também a aprendizagem de línguas estrangeiras – para já, apenas o inglês”, explicou Thamiris Alves, aluna finalista do Curso Técnico de Electrónica, Automação e Computadores, e responsável pelo desenvolvimento deste robô, que vai ser também o projeto da Prova de Aptidão Profissional (PAP) de final do curso.A Thamiris faz parte da crescente percentagem de raparigas que tem vindo a integrar os cursos da ESTEL, como refere o seu Diretor António Archer, orgulhoso da tradição eletrónica de que a instituição é herdei-ra. “Os nossos alunos saem muito bem preparados – tanto que são as próprias empresas recrutadoras que nos procuram, mesmo antes dos candidatos terem concluído os cursos”, referiu, acrescentando que a in-serção profsional dos finalistas da ESTEL ronda os 100%.A ESTEL – Escola Profissional de Tecnologia Electrónica possui relações de cooperação com várias entidades e empresas, tais como a Faculda-de de Engenharia da Universidade do Porto, a Associação Empresarial Portuguesa, a Sony Portugal, a Efacec, a Philips Portuguesa ou a Omron, a título de exemplo, figurando ainda (através de trabalhos dos seus alu-nos) quase sempre nos lugares cimeiros de várias competições e con-cursos nacionais das áreas de Eletrónica, Automação e Gestão de Equi-pamentos Informáticos. Informa-te no site oficial da escola, em www.estel.edu.pt/portal.


//TOQUE DE SAÍDA

Quem disse que família há só uma? Na Escola Artística e Profis-sional Árvore os alunos chegam a ser como irmãos, a entreaju-da passa por todas as turmas e o lado humano é um dos aspe-tos que mais é valorizado na instituição… Tal e qual acontece numa verdadeira família. Carlos Gamito, Diretor Administrador e Financeiro da Escola Artística e Profissional Árvore, não tem dúvidas e disse à Mais Educativa que “aqui os alunos são di-ferentes, nutrem um gosto especial pelas artes e apresentam uma maneira muito particular de estar e de pensar”. Quanto aos visitantes da feira QUALIFIC@, as perguntas mais assíduas que por aqui passaram foram referentes aos cursos disponíveis na escola. Ficámos a saber que “as meninas pre-ferem o Design Gráfico e o Design de Moda”, movidas pelos rituais da beleza, e que os rapazes inclinam-se mais por cursos como Design de Equipamento, Desenho Digital 3D ou Multi-média. Visita o site da Escola Artística e Profissional Árvore em www.arvore.pt.

Pode ser também prata ou outro qualquer metal – mas tudo começa com um desenho tridimensional, depois do qual surge uma impressão em cera à espera de ser fundida num material à escolha de qualquer pescoço, pulso, dedo ou orelha. Estamos a falar das peças únicas elaboradas e trabalhadas com mestria e brio no Cindor - Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria.A Marylin Monroe cantava que eram os diamantes os me-lhores amigos das raparigas, contudo parece que podem ser muito amigáveis, afinal, todas as joias na sua generalidade. Dos brincos mais trabalhados, passando pelas gargantilhas in-crustadas, os alfinetes de peito, os anéis com brilhantes ou as pulseiras mais originais, bastou uma visita ao stand do Cindor na QUALIFIC@ para ficar clara uma coisa: o fascínio pela ourive-saria é intemporal e agrada tanto a novos como a mais velhos.“Aqui aparece de tudo: alunos que querem saber mais sobre a oferta de formação para quem tem o 9º ano de escolarida-de completo, mas também adultos com, inclusivamente, um curso superior completo que procuram cursos pós-laborais”, explicou Luís Vale, For-mador de autoCAD, consciente de que é precisamente o Curso Técnico de Joalharia/ Cravador um dos mais procurados.São ainda opções nesta instituição outros cur-sos, tais como Técnico de Informática, Técnico Comercial, Técnico Ad-ministrativo ou até Téc-nico de Design Gráfico.

No IPTA – Instituto Pro-fissional de Tecnologias Avançadas, o que não faltou foi animação: dos instrumentos musicais às fotos de família tiradas com muito amor e carinho, Miguel Oliveira, Professor e Coordenador do Curso Téc-nico de Multimédia, não teve dúvidas e disse à Mais Educativa: “este é o stand mais apelativo da QUALI-FIC@!”Podiam aparecer todos os que quisessem informar-se sobre a oferta formativa no IPTA, isso foi ponto assente. “O mais procurado pelos alunos é o Curso Técnico de Som, mas seguem-se o Técnico de Animação 2D3D – muito na moda, por causa do ci-nema – e o Técnico de Multimédia”, salientou Miguel Oliveira, ao mesmo tempo que ficou a sorrir descontraidamente para a foto, tirada na companhia de alguns alunos.

Ter saído à pressa de casa com o cabelo desgrenhado não foi

desculpa para luzir um belíssimo look na QUALIFIC@. Como

fazer? Simples, bastava teres passado no stand da Escola Pro-

fissional de Valongo, onde as hipóteses de cursos relacionados

com beleza (e outras áreas) eram muito variadas. “As principais

dúvidas são em relação aos cursos que temos disponíveis”, re-

feriu Isabel Monteiro, da Direção Administrativa da Escola Pro-

fissional de Valongo, quando questionada sobre os visitantes

que lá aparecem.Em relação às escolhas formativas que poderás fazer neste es-

tabelecimento de ensino, elas passam pelos cursos de Técnico

de Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade

(um dos mais procurados), Técnico Auxiliar de Saúde, Técnico

de Gestão, Técnico de Serviços Jurídicos, Técnico de Fotografia,

Técnico de Turismo e Cabeleireiro de Senhoras. Sabe mais em:

www.epvalongo.com.

A verdadeira Árvore de família

Nem tudo o que brilha é ouro…

Tudo pronto para bombar!

Alto... Ou disparo o secador!


//PÁGINA A PÁGINA

Em maiohá uma Feira

que é para ti

És tu, caro leitor e estudante do Secundário, um dos principais alvos do evento a decorrer de 26 de abril até 13 de maio, no Parque Eduardo VII. Quem o diz são os responsáveis de muitas das bancas que estão agora montadas para a 82ª edição da Feira do Livro. Desde apaixonados romances, passando por histórias de aventura e fantástico, até à muito popular banda desenhada, aproveita para te perderes nas rampas que se enchem de paixão pela literatura.Texto e fotos: João Diogo Correia

Quem o confirma é Rui Couceiro, assessor de comunicação de uma das maiores referências no mercado dos livros, a Porto Editora: “in-teressa-nos muito o público infantil e juvenil. É um público que nos desafia”. É preciso construir os leitores de amanhã, diz, o que só se consegue se o trabalho vier desde o berço. É por isso que a progra-mação é feita a pensar nos fins de semana: “é importante que os pro-gramas de fim de semana sejam o mais diversificados possível para que a família possa vir à Feira”.Tiago Santos, por exemplo, veio sozinho, mas mostra-se preo-cupado com o tema. Acaba de completar o Secundário na área de Ciências e Tecnologias e diz ter alguns exemplos menos bons: “a malta da minha idade não tem uma leitura regular. Uma vez ofereci um livro a uma amiga minha que me disse que não o podia ler, porque já tinha muito para ler na escola”. Tiago acha que é fundamental “interessar-mo-nos por algo e explorar” para haver “uma construção do interior”. Como conserva este hábito há algum tempo, veio em busca de uma gramática que precisa para estudar, mas também de um livro que viu na Fnac e que, ao preço que estava, não pode comprar. Quando a Mais Educativa falou com ele, ainda o Tiago andava nas suas bus-cas, mas é garantido que não saiu do Parque Eduardo VII de mãos a abanar.

Aquilo a que não resistesSe é verdade que os gostos são todos diferentes, também não é mentira nenhuma que é possível encontrar um padrão ente o que tu lês e o que os jovens da tua idade leem. Na barraquinha da edi-tora Bizâncio, Ana Marques assegura que a banda desenhada e as séries de televisão que passam para o papel são os alvos prediletos de quem passa: “a Gossip Girl, que é uma série para miúdas, é muito atrativa e a banda desenhada também é sempre um chamariz para esta faixa etária”. Já os de ficção científica são muitas vezes renega-dos para segundo plano.Na Porto Editora a preocupação não é diferente e, por isso, a oferta

disponível, as sessões de autógrafos ou os lançamentos são feitos a pensar em ti. Rui Couceiro conta que “Robert Muchamore, que é um autor juvenil e que arrasta multidões [não conheces a série literária CHERUB?], tem sido convidado para a Feira do Livro, estando este ano na do Porto” e que os livros de apoio ao estudo, essenciais para dar o empurrão que por vezes te falta durante as aulas, estão aí para ser aproveitados.Catarina Cardoso sabe disso, mas preferiu entregar-se a outra paixão, o fantástico. Exibe, or-gulhosa, o livro que acabou de encontrar “muito mais barato do que noutras livrarias” e garante que não é a primeira vez que lhe acontece. “Já vim à Feira mais ve-zes à procura de promoções, de algo que possa chamar à atenção e costumo encontrar”.Não fiques tu a ver passar os livros e aproveita a oportunidade por-que ela não dura sempre. Uma vez por ano, há 82 anos, Lisboa fica mais rica.

Segurança e Higiene AlimentarMecanização e Tecnologia AgráriaTecnologias de Produção Integrada em HortícolasCuidados VeterináriosOlivicultura e Tecnologia do AzeiteViticultura e EnologiaManeio e Utilização do Cavalo

Engenharia da Produção Animal Engenharia Alimentar Engenharia AgronómicaNutrição Humana e Qualidade Alimentar Engenharia do Ambiente

Animação Cultural e Educação Comunitária Artes Plásticas e Multimédia Educação e Comunicação Multimédia Educação Social Educação Básica

Necessidades Educativas Especiais- domínio Cognitivo-MotorMediação de Conflitos

Educação e Comunicação Multimédia Administração Educacional - Ciências da EducaçãoEducação Social e Intervenção ComunitáriaCiências da Educação Área de Supervisão e Orientação Pedagógica

Educação Pré-EscolarEnsino do 1º e 2º Ciclo do Ensino BásicoEducação Pré-escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

Desenvolvimento de Produtos MultimédiaInstalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos

Condição Física e Saúde no DesportoDesporto de Natureza e Turismo Activo Treino Desportivo Psicologia do Desporto e do Exercício Gestão das Organizações Desportivas

Actividade Física na Gravidez e Pós-Parto

Enfermagem

Enfermagem de Saúde Materna e ObstetríciaEnfermagem ComunitáriaEnfermagem de Reabilitação

Enfermagem de Reabilitação Enfermagem da FamíliaCuidados PaliativosCuidados Continuados

Enfermagem de Saúde FamiliarEnfermagem ComunitáriaEnfermagem à Pessoa em Processo de Doen-ça na ComunidadeEnfermagem de ReabilitaçãoEnfermagem de Saúde da Criança e JovemSupervisão em Enfermagem (em parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa)Erasmus Mundus em Enfermagem de Emer-gência e Cuidados Críticos(em parceria com as Universidades de Oviedo, Metro-polia de Helsinquia e Universidade do Algarve)

Desporto Área de especialização em : Treino Desportivo Condição Física e Saúde Desporto de Natureza Educação Física EscolarObservação e Análise no DesportoPsicologia do Desporto e do ExercícioActividade Física em Populações Especiais

Gestão de EmpresasInformática Administração Pública Contabilidade e Fiscalidade Marketing e Publicidade

Gestão PúblicaContabilidade e FinançasSistemas de Informação de Gestão Gestão de Organizações de Economia Social Empreendedorismo Marketing

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//PLAYLIST

Tudo a postospara rockar?

Depois de 10 edições realizadas no Brasil, em Portugal e Espanha, o festival Rock in Rio faz-se de novo à estrada, desta vez com paragem obrigatória em Lisboa, nos dias 25 e 26 de maio e 1, 2 e 3 de junho, para mais uma edição que promete unir pessoas de todo o mundo através da mes-ma linguagem universal: a música. Marcamos encontro no Parque da Bela Vista?Texto: Bruna Pereira

//PLAYLIST


Sábado, 26 de maio

Sexta-feira, 25 de maio

Sábado, 2 de junho

Domingo, 3 de junho

Hoje vale tudo, até o moche

Feliz Dia Mundial da Criança... Ups, da festança!

”I just called to say I love you”

Para curtir ‘like a Boss’

O Palco Mundo recebe de braços aber-tos Linkin Park, Smashing Pumpkins, The Offspring e Limp Bizkit. Mas no Palco Sunset Rock in Rio há outras variedades musicais (portuguesas incluídas) que te vão obrigar a levantar os pés do chão, como sendo Xu-tos & Titãs, Mafalda Veiga & Marcelo Jeneci e Rita Redshoes & Moreno Veloso. A partir das 21h, as vistas para o palco Eletrónica ga-nham ritmo, desta feita graças a Azari & III, The Magician, Punks Jump Up, The Discote-xas Band, Miguel Quintão, Mirror People (Rui Maia / X Wife) e Mc Johnny Def.

Para os mais metaleiros, melhor do que encontrar um trevo de quatro folhas é este primeiro dia do Rock in Rio. Que sorte, ah? Metallica, Evanescence, Mastodon e Sepul-tura & Tambours du Bronx têm concerto marcado em cima do Palco Mundo. Já no Palco Sunset é a vez de Mão Morta + Pedro Laginha, Ramp + Teratron e ainda Kreator + Andreas Kisser mostrarem os seus dotes mu-sicais. No palco Eletrónica podes ainda aba-nar o capacete ao som de Chase and Status Dj Set & Rage, Dr. Lectroluv, Life is a Loop, Leo Janeiro, Tha Lovely Bastards (Mad mac e Nuno Lopes), Bis Boys Please e Mac Johnny Def. Cansado? Olha que este é apenas o pri-meiro dia.

Leva os pais e o avós contigo, pois o tema “I just called to say I love you” exige emoção em família com o cabeça de cartaz Stevie Wonder. Seguem-se Bryan Adams, Joss Sto-ne e The Gift no Palco Mundo. Já no Palco Sunset, o português é a língua rainha, cor-tesia de Luís Represas & João Gil & Jorge Pal-ma, Amor Electro & Moska, Ana Free + The Monomes. Para os amantes de outro tipo de batidas, a opção pode ser passar pelo pal-co Eletrónica, onde atuam Masters at Work – Louie Vega + Kenny Dope Gonzales, The Martinez Brothers, Johnwaynes Live Dj, Mi-guel Rendeiro, Dj Poppy e ainda Mc Johnny Def.

No último dia de festival, o ‘Boss’ Bruce Springsteen, Xutos e Pontapés e James en-cerram o Palco Mundo. Rui Veloso + Erasmo Carlos, David Fonseca, Carminho e respeti-vos convidados encarregam-se de te fazer dançar mais um bocado no Palco Sunset, porque a noite ainda é uma criança. Para que esta edição do Rock in Rio não caia no esquecimento, aproveita intensamente os sons do Palco Eletrónica com Dj Harvey, Dj Vibe, Dop Live, Dj Dixon, Stereo Addiction e Mac Johnny Def. E já sabes, daqui a dois anos há mais!

Lenny Kravitz, Maroon 5, Ivete Sangalo e Expensive Soul são os reis do Palco Mundo e vão, de certo, fazer levantar poeira no Par-que da Bela Vista. Mas no Palco Sunset Rock in Rio não faltam igualmente os príncipes e princesas: Boss AC & Zé Ricardo + Pau-la Lima, Orelha negra + Hyldon + Kassin e Black Mamba & Tiago Bettencourt fazem as honras dos súbditos. Para acabar a noite em beleza, a sugestão vai para Jamie Jones, Ma-ceo Plex, Dyed Soundorom, Kings of Swin-gers, Renato Rather + Mau Mau, Magazino, José Belo + Zé Salvador e Mc Johnny Def. Depois disto, podes ir para casa descansar o corpinho...

Foto de: Rui david

Foto de: xn--80aqafcrtq.cc

Foto de: 1.bp.blogspot.com

Foto de: www.htbackdrops.com

Tudo para a rua!Os músicos de rua também têm um lugar muito especial no Rock in Rio Lisboa 2012 - a grande novidade chama-se “rock street” e promete um ambiente inspirado em Nova Orleães, com muito jazz e blues, malabaristas, acrobatas, mágicos, ho-mens estátua, cartomantes, caricaturistas e muito mais em www.rockinriolisboa.sapo.pt.

Metaleiros de todo o mundo, uni-vos!

Sexta-feira, 1 de Junho

Foto de: mycountrysinger.com

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AUDIOVISUAIS

MULTIMÉDIA

CURSOS PROFISSIONAISNÍVEL 4EQUIVALÊNCIA AO 12º ANOESTÁGIO CURRICULAR


//TAKE 1

Uma biografia imortalizada em fabulosas canções, que não ca-bem num só filme. Robert Nesta Marley, que conheces apenas como Bob Marley, foi muito mais do que um músico e já não vale a pena dizer que continua a influenciar e a ser idolatrado por um sem-fim de adolescentes, jovens ou mesmo adultos. Textos: João Diogo Correia

Caça à vida eterna

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Fotos de: www.snowwhiteandthehuntsman.com

“Peace” and “Love” nas letras que ninguém esquece

Neste documentário, está o próprio Bob, com entrevistas que foi dando ao longo da carreira, está Ziggy Marley, um dos seus filhos que bem conheces, e outros membros da família, que vão dando uma ideia de como era a vida do homem que escreveu uma história sem paralelo. Jimmy Cliff, músico jamaicano, Bunny Wailer, um dos membros originais da banda Bob Marley & The Wailers (juntamente com Bob e Peter Tosh), e Chris Blackwell, fundador da editora que catapultou o sucesso da banda para fora da Jamaica, são alguns dos nomes presentes que contribuem para a credibilidade do filme de Kevin Macdonald. Mas, para além de entrevistas a quem privou de perto com a lenda e declarações do próprio, “Marley” contém ainda filmagens inéditas e imagens incrivelmente potentes, como as do concerto em que conseguiu pôr os rivais políticos jamaicanos Mi-chael Manley e Edward Seaga de mãos dadas.Do mesmo realizador de “O Último Rei da Escócia”, este é um filme obrigatório para todos os que se interessem não só por reggae, mas por música e pela própria história. “My richness is life”, que é como quem diz, “a minha riqueza é a vida”, nos cinemas a 24 de maio, por-que uma lenda não se deixa morrer.

O título é capaz de te fazer lembrar qualquer coisa e não é por aca-so: em “A Branca de Neve e o Caçador” também há uma malvada que se vê ao espelho e pergunta se há alguém melhor do que ela. A diferença é que, para se tornar imortal, Ravenna (a rainha má, inter-pretada por Charlize Theron) precisa de encontrar e sugar a alma da sua enteada, a Branca de Neve (que ganha vida através de Kirsten Stewart, um caso sério de popularidade depois da saga “Twilight”). Para o fazer, é necessário encontrar alguém que não tema entrar na imensidão da floresta, onde se esconde a Branca de Neve, e é um co-rajoso caçador (Chris Hemsworth) que fica responsável pela tarefa. Como estás a imaginar, quando o caçador percebe que tem ordem para matar, fica inseguro e vai tornar-se difícil resistir aos encantos da inocente rapariga... “Beauty is my power” ou “a beleza é o meu poder”, diz a rainha. Será?

Título: MarleyPaís de Origem: EUAAno: 2012Género: DocumentárioEstreia: 24 de maioSite oficial: www.magpictures.com/marley

FichA TécNicARealização: Kevin MacdonaldElenco: Bob Marley, Ziggy Marley, Jimmy Cliff

Título: A Branca de Neve e o Caçador/Snow White and The HuntsmanPaís de Origem: EUAAno: 2012Género: Ação / AventuraEstreia: 31 de maioSite oficial: www.snowwhiteandthehuntsman.com/

FichA TécNicARealização: Rupert SandersArgumento: Hossein AminiElenco: Kristen Stewart, Charlize Theron, Chris Hemsworth, Felicity Jones, Riley Keough.Direção: Rupert Sandersw

A cidade onde cresceu, Trenchtown, é também conhecida por “cidade dos esgotos”, por ter sido construída em cima de uma vala de onde saíam os dejetos da parte antiga da capital da Jamaica, Kingston.

Uma das suas letras mais potentes, acerca da libertação da raça negra, foi inspirada num discurso de Hailé Selassié, imperador da Etiópia, na Liga das Nações (hoje Organização das Nações Unidas, ONU). Apesar das constantes alusões à paz feitas pelo músico, “War” simboliza uma luta de um povo por um ideal de liberdade.

Bob Marley morreu muito jovem, aos 36 anos, vítima de um cancro que não quis curar por uma questão de crença.

As estórias dentro da História:

Maio 2012. MaisEducativa | 17

//TAKE 1

É um filme do futuro, um futuro que se diz não muito distante. Um homem é acusado de espionagem contra os EUA e, apesar de estar inocente, não tem outra forma de se salvar a não ser libertando a filha do Presidente. O problema é que, para o fazer, Snow (interpre-tado por Guy Pearce) precisa de se infiltrar na prisão mais segura do mundo: não fica no planeta Terra, mas no espaço. Foi para lá que os raptores levaram Emilie (Maggie Grace, essa mesmo que fazia de Shannon em “Lost”, ou “Perdidos”), durante um tumulto nos EUA, e é para lá que Snow é enviado. Será que vai resistir aos perigos que lhe vão aparecer pela frente? “Lock-Out” é um thriller cheio de ação que promete deixar-te “trancado”, no bom sentido, dentro da sala de cinema.

Pierce Brosnan é uma cara conhecida e de papéis vários: aqui faz de pastor, Dan, um carismático e hilariante propagador da igreja evan-gélica numa aldeia americana. Dan conquista profundamente todos os seus discípulos e consegue um enorme número de seguidores. O problema é que, um dia, e por acidente, Dan mata um homem e deixa uma testemunha: Carl, um ex-toxicodependente, também membro da igreja do pastor. A confiança das pessoas em Dan é tan-ta que Carl vai ser obrigado a fugir dos fundamentalistas da igreja, que o perseguem na tentativa de ilibar Dan do crime que cometeu.

Título: Lock-OutPaís de Origem: EUAAno: 2012Género: ThrillerEstreia: 17 de maioSite oficial: www.lockoutfilm.com

Título: Salvation BoulevardPaís de Origem: EUAAno: 2011Género: MusicalEstreia: 17 de maioSite oficial: www.ifcfilms.com/films/salvation-boulevard

Trancada no espaço Já não se fazem padres como antigamente

FiChA TÉCniCARealização: James Mather, Stephen St. LegerArgumento: James Mather, Luc BessonElenco: Guy Pearce, Joseph Gilgun, Lennie James, Maggie Grace, Peter Stormare

FiChA TÉCniCARealização: George RatliffArgumento: George RatliffElenco: Pierce Brosnan, Ciarán hinds, Ed harris, Jennifer Connelly, Marisa Tomei

Fotos de: www.lockoutfilm.com/lockout-photo-gallery

Fotos de: www.ifcfilms.com/films/salvation-boulevard

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//MAIS GAMES

Um jogo doutro planeta!

Pega na varinha!

Men in Black: Alien Crisis

“Sorcery”

Mais secretos do que a CIA, mais poderosos do que o FBI e sempre vestidos impecavelmente de negro. Quem não se lembra dos Agentes K e J, interpretados magistralmente por Tommy Lee Jones e Will Smith? Estávamos em 1997 e o sucesso do filme “Men in Black” (ou “Homens de Negro”, se preferires) dava lugar a “Men in Black II”, em 2002, e a “Men in Black III”, o tercei-ro filme da saga que chega agora em finais de maio. Texto: Bruna Pereira

Um mundo cheio de aventura, magia, encanto, mas muitos e muitos perigos. Vem aí um jogo exclusivo para a PlayStation 3: chama-se “Sorcery”, vai transformar o teu comando PlaySta-tion Move numa varinha mágica e conta já com comentários muito positivos por parte da crítica internacional. Prepara-te para o dia 23 de maio!Texto: João Diogo Correia

Mas o que nos traz hoje aqui não são filmes, mas sim videojogos, pelo que falamos de “Men in Black: Alien Crisis”, videojogo dispo-nível já a partir de 22 (EUA) e 25 de maio (resto do mundo). Es-tas datas coincidem com a estreia internacional do filme “Men in Black 3” nos cinemas, anunciou a Activision, explicando que o tí-tulo para PS3, Xbox360 e Wii será compatível com o periférico Top Shot Elite, pois vais precisar com frequência de disparar – já que a tua missão vai ser encarnar o agente Peter Delacoeur e atacar os alienígenas que planeiam destruir o Planeta Terra. A versão na consola da Sony também terá suporte para o Playsta-tion Move e na Wii da Nintendo existe compatibilidade com o Wii Zapper. Na nota oficial, pode ler-se ainda que humor e ação são os ingredientes mais fortes do videojogo, havendo a possibilidade dum ecrã divido em dois e em quatro para sessões em multiplayer – para não te divertires apenas sozinho, pois está claro.

Neste jogo, serás Finn, um jovem aprendiz de feiticeiro, que tem como mestre o velho Dash. O Finn é um aspirante a feiticeiro com um grande potencial, mas ainda lhe falta ser mais disciplinado e saber como cumprir regras para se tornar um profissional e não se deixar enganar. Levado para a “Terra dos Mortos Inquietos”, Finn vê-se obrigado a fugir da “Rainha dos Pesadelos” que continua a ameaçar o “Reino das Fadas”. Para a derrotar, precisa de encontrar o “Rei Adormecido” e é aí que tu entras: vais passar etapas e desa-fios, vais usar a tua varinha mágica (com o comando PlayStation Move) e vais ser responsável pela tua salvação e pela dos que te rodeiam. O jogo vai melhorando para os teus lados à medida que fores deixando obstáculos para trás, já que isso te vai permitir me-lhorar gradualmente o personagem e o equipamento. O controlo de Finn é feito na perspetiva da terceira pessoa e o seu final é um verdadeiro mistério.

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Foto de: j.i.uol.com.br

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à tua espera!

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//EM FORMA

Há semanas em que amaldiçoas as corridas à volta do pavilhão de Educa-ção Física de manhã cedo, nós sabemos que sim... Mas pensa no prazer de percorrer uma praia à beira-mar com os pés refrescados pela água salga-da, enquanto as nuvens passam devagar ao teu lado. Ou então aproveitar a tardinha para ir correr junto aos quarteirões lá de casa, enquanto dás boleia aos headphones nas tuas orelhas e te libertas de mais um dia ple-no de estudo. Correr tem muito mais utilidade do que servir para apanhar os transportes quando te deixas adormecer – que o diga a Universida-de norte-americana de Southwester, que descobriu recentemente que a resposta para tratar da cabeça está, nada mais nada menos, do que nos pés – que é como quem diz que correr três vezes por semana é tão eficaz quanto tomar antidepressivos. Texto: Bruna Pereira

para quepés,vos quero

Ser estudante nem sempre é fácil. Mas também não é nada do ou-tro mundo – e vai-te preparando, porque daqui a uns anos vais é ter saudades deste tempo que passas na escola com os colegas de turma ou em casa a estudar freneticamente para os testes e exames. Para que a tua passagem pelo Ensino Secundário não seja um drama, nada melhor do que aliviar o stress estudantil com uma corridinha semanal. Vai pela Universidade Southwestern que, pela primeira vez, conseguiu provar que os exercícios aeróbicos praticados durante 30 minutos, em média três vezes por semana, diminuem até metade os sintomas de uma depressão moderada! Parece inacreditável, verda-de?Estima-se que 150 milhões de pessoas em todo o mundo (incluindo os mais jovens) sofrem de distúrbios depressivos, mas apenas 10%

Mas os benefícios da corrida

Não precisas de equipamento especial: Claro que não vais pôr-te a fazer corridas de saltos altos, mas bastará um par de ténis e um fato de treino (ou uma outra roupa mais desportiva) para começares a exercitar o corpinho. As meninas deverão ter em atenção o uso de um sutiã firme e elástico. Os cabelos compridos também deverão ficar presos para não atrapalhar a corrida.

Serve para arejar a cabeça: Enquanto corres e vês a paisagem que te rodeia, podes sempre ter ideias para aquele trabalho de grupo que ainda não tem tema, ou para meditar na matéria que aprendeste durante o dia. Mesmo pa-recendo anedota, o que é certo é que correr melhora mesmo a memória e as habilidades mentais.

E claro... Ajuda a perder peso: São 20 as calorias queimadas por minu-to, em média, durante uma corrida. Mas nada de comer batatas fritas e depois ir correr meia hora para o jar-dim dos vizinhos! Estamos a falar é de uma dieta regrada acompanha-da de exercício físico: só assim o teu corpo poderá manter-se saudável.

Podes praticar em qualquer lugar: Ao contrário do que acontece com quem frequenta um ginásio ou uma piscina municipal, quem optar pela corrida para se manter em forma não precisa de inter-romper os exercícios durante as férias ou os fins de semana. Qualquer dia é bom para sair à rua e pôr os pés (e o resto do corpo) em ordem.

Podes fazer novos amigos: Há quem prefira o exercício solitário na companhia do MP3. Mas para os que adorarem companhia, são muitas as maratonas ou encontros organiza-dos em parques ou jardins públicos que convidam à corrida em grupo. A escolha é tua.

destes recebem a terapia adequada. Para este estudo, o grupo de investigadores seguiu 80 pessoas, ao longo de três anos, com sin-tomas moderados de depressão. Os participantes foram divididos em quatro grupos distintos que praticavam exercício em diferentes intensidades. Aqueles que corriam de forma moderada ou intensa – durante 30 minutos – três a cinco dias por semana, tinham uma redução de 47% dos sintomas depressivos após 12 semanas.Por outro lado, os participantes que realizaram atividades com me-nor intensidade (três vezes por semana), apenas tiveram 30% do proveito. Já no grupo que realizou exercícios de flexibilidade duran-te 15-20 minutos, a percentagem foi de 29%. Segundo a equipa, os resultados da resposta dos pacientes são semelhantes aos obtidos com medicamentos antidepressivos ou mesmo à terapia de com-portamento cognitivo. E já sabes: para além de todos os benefícios físicos, o desporto é bom para o equilíbrio psíquico, pois liberta a agressividade, reduz o stress e a ansiedade, aumenta a oxigenação do organismo e tudo porque libertamos hormonas pelo cérebro - as endorfinas.

não acabaM aqui!!

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//DÁ QUE FALAR

Conceição Brites é Diretora da Escola Profissional de Agentes de Serviço e Apoio Social (EP-ASAS) e é com muita emoção que fala do seu percurso pela instituição que viu nascer e crescer – como se fosse uma filha. “Nasceu-me nas mãos”, diz ela, não con-seguindo resumir duas décadas em poucos minutos de entrevista. “O número de cursos é maior hoje do que quando nasceu, altura em que só havia o Curso de Animador Sociocultural. Com o aumento da oferta formativa veio a ampliação das instalações e o melhoramento das condições, mesmo em termos de equipamentos. Também temos mais alunos e mais professores, eviden-temente”. Texto e fotos: Bruna Pereira

Ensino Profissional

Numa página não cabe tudo... Por isso, conti-nua a ler sobre a Escola Profissional de Agen-tes de Serviço e Apoio Social (EP-ASAS) em www.maiseducativa.com.

com 20 anos de dedicação

Quanto ao número de cursos, eles são nove, mas espera-se que sejam 10, para incluir um de Saúde. “Evi-dentemente não funcionam todos os anos os mesmos, dependendo do financiamento que obtemos, mas em geral temos sempre qua-tro cursos em funcionamento, com uma ou duas turmas cada um”. Quais são os mais procurados? “Um dos cursos que tem muita procura por parte dos candidatos é o Curso de Técnico de Turismo, que é logo o primeiro a encher-se, e o de Técnico de Apoio à Infância, também para o qual temos sempre duas turmas”, no entanto é em relação ao secre-tariado que tem surgido mais pro-cura por parte das entidades em-

pregadoras, refere Conceição Brites, com pena de que não seja um curso com muita demanda por parte dos alunos.

Prontas para trabalhar com crianças!

Foi num ambiente de boa disposição que

encontrámos estas alunas do 2º ano do

Curso de Técnico de Apoio à Infância. Da-

niela Vicente sublinhou a importância de

aprender “a disciplina sobre Saúde, onde

aprendemos como tratar das crianças,

nas suas várias idades e etapas, desde

que estão na barriga da mãe até aos seus

12 anos”, enquanto Filipa Sequeira des-

tacou “o facto do curso ser muito prático

e de poder ser inteiramente aplicado na

profissão que seguirmos. Um curso pro-

fissional destes é muito enriquecedor”.

Uma aula de Português com caras muito bem-dispostasCarlos Moreira, professor de Portu-guês, usou o dom da palavra para nos explicar quais são as principais mais-valias do ensino profissional: “Além de conseguirem a equivalên-cia ao 12º ano, como qualquer outro aluno que estude numa Escola Secundária, e o prosseguimento de estudos universitários, estes alunos aprendem questões técnicas próprias ao curso em que estão, neste caso em termos de Educação à Infância, estando preparados para o mercado de trabalho”

Aqui não há lugar para a timidezNão entrámos num hotel, mas a receção foi igualmente calorosa. Madalena Neves, professora da área Técnica de Turismo, fez questão de interromper a aula para amavelmente nos apresentar a turma G do Curso Profissional Técnico de Turismo. O Tiago quis ser o primeiro aluno a dar o testemunho e fez ques-tão de explicar que “este curso ensina muitas coisas práticas e teóri-cas, dando-nos outra perspetiva do mundo do trabalho”. Já a Alícia falou do seu estágio no Hotel Ibis, descre-vendo a oportunidade como “muito boa”. “Aprendi bastante e sinto que cresci... Houve até algumas situa-ções em que parecia que me ia abaixo, mas que depois consegui dar a volta”.

As saudades que eles já tinham...As saudades do tempo da escola são tantas, que Tiago Correia, antigo aluno do Curso Técnico - Profissional de Animador Socio-cultural, visita com frequência a Escola Profissional de Agentes de Serviço e Apoio Social... Para recordar velhos tempos e rever os professores mais queridos. “Entrei nesta escola tinha 15 anos. A partir daí, houve um processo de maturidade a nível de destreza.... Porque esta escola inculca logo um elevado nível de rigor e de responsabilidade no cumprimento de tarefas – o que é muito útil na nossa vida, tanto profissional como pessoal”. Neste momento, Tiago é animador cultural nos Pupilos do Exército com alunos em regime de internato e externato, do 5º ao 12º anos.

Hugo Silva, outro antigo aluno do Curso Técnico - Profissional de Ani-mador Sociocultural e igualmente vi-sitante assíduo da Escola Profissional de Agentes de Serviço e Apoio Social, descobriu a sua vocação no sacerdó-cio, muito inspirado, em parte, pelos valores que recebeu nesta instituição enquanto estudante. “No meu primei-ro ano da faculdade tive notas entre os 17 e os 19 valores... Muito devido a esta exigência que aqui se pratica, que nós na altura achamos um bocado ‘seca’, mas que depois damos o seu devido valor”


//DÁ QUE FALAR

O Ensino Profissional tem teu dispor um vasto leque de cursos que te permitem uma dupla certificação (escolar e profissional) - o que significa que podes completar o teu Ensino Secundário e, simultaneamente, aprender uma profissão. No final do 12º ano, desde que seja essa a tua vontade, poderás igualmente prosseguir estudos no Ensino Superior... Ou então começar já a trabalhar na área em que tiveste formação teórica, mas sobretudo prática e em contexto de trabalho. Texto e fotos: Bruna Pereira

Fazer o Secundárioaprendendo uma profissão

Herdeira duma tradição muito forte no En-sino Industrial, a Escola Secundária Infante D. Henrique (hoje sede do Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, no Porto) é ainda referência “nas áreas da Mecânica, da Eletricidade, da Eletrónica e também da Construção Civil e das Análises Labo-ratoriais. Tínhamos ainda uma área muito interessante que era a área da Tecelagem – uma área que agora vamos transformar em museu, pois conservamos os teares mais ou menos da década de 50 do século passado, que são máquinas monstruosas onde se fiava o algodão que vinha das então coló-nias portuguesas”, explica Manuela Pinto, Diretora do Agrupamento de Escolas Infan-te D. Henrique, ao mesmo tempo que nos fala dos altos e baixos do Ensino Profissional pelos quais passou o país. “Depois do 25 de abril, houve alterações bastante radicais no

Os alunos que saem do Agrupamento de Escolas Infante D. Henri-que têm-se destacado no ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto, pelo nível de excelência com que concluem os seus cursos de Ensino Profissional. “Eles não têm qualquer tipo de dificuldade nas

disciplinas práticas e chegam a ser os melhores alunos do Instituto. E isto faz toda a diferença depois, quando chegam ao mercado de trabalho”.“Outra vantagem que nós temos neste tipo de cursos é que os pro-fessores da parte prática e das áreas técnicas têm obrigatoriamente de vir do mercado de trabalho (trabalham e dão aulas aqui) e, por isso mesmo, sabem exatamente o que é que a indústria precisa e sabem como orientar os alunos nesse sentido”, diz Manuela Pinto, dando a conhecer um novo protocolo com o ISEP que vai permitir um número de vagas específico para os alunos desta escola no con-tingente específico de acesso ao Ensino Superior que a instituição possui em finais de julho e inícios de agosto. “Para os alunos que concluírem nesta escola um curso profissional nas áreas em que o ISEP tem licenciaturas, existirá a possibilidade dum acesso mais direto, através de vagas do contingente acima referido, pela quali-dade demonstrada”, conclui a diretora do Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, afirmando que aquela ideia de que o Ensino Profissional era para alunos que tinham muitas dificuldades a nível curricular e eram, de alguma forma, vias de segunda está a mudar. “Se os alunos forem pelo Ensino Regular e ficarem só com o 12º ano e depois não prosseguirem estudos, quase que podemos dizer que isso não serve para nada. Vão fazer o quê? Ir para as caixas de super-mercado? É isso que nós tentamos explicar aos pais também”.

Agrupamento de Escolas Infante D. HenriqueProtocloco com o ISEP a caminho!

Um mundo de oportunidades ao teu disporIndependentemente da área que escolhas, o Ensino Profissio-nal oferece-te as seguintes modalidades de estudo: Cursos de Educação e Formação; Cursos Profissionais; Cursos de Aprendi-zagem; Cursos do Ensino Artístico Especializado; Cursos de Espe-cialização Tecnológica; e Vias de Conclusão do Nível Secundário de Educação. Para saberes qual o ano de escolaridade necessário para poder ingressar em cada uma destas opções formativas e qual o nível de qualificação que obténs no final, entra na página oficial da ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Pro-fissional, em http://www.anqep.gov.pt. Não te esqueça também de ver em que escolas são lecionados os cursos nas áreas que pretendes!

sistema de ensino e o Ensino Profissional foi completamente desleixado e quase que de-sapareceu. Esta escola, como as outras, en-veredou mais por um caminho de ensino na via do prosseguimento de estudos, mas de alguns anos para cá, com o res-surgimento do Ensino Profis-sional, foi buscar às suas raízes aquilo que tinha de melhor para dar a esse ensino: as ins-talações, que tinham ótimos laboratórios, e os professores dos quadros que são aqui grandes referências”, conti-nua Manuela Pinto, salien-tando que atualmente são as novas vertentes da Mecânica, tais como Eletrónica, Auto-mação e Comando, a Gestão e Programação de Sistemas

Informáticos e também a área das Artes e do Design aquelas em que a escola mais trabalha, “mas também oferecemos, como é óbvio, a possibilidade dos alunos continua-rem naquele que é conhecido como Ensino

Regular”.


//DÁ QUE FALAR

De pequeninos, muitos querem ser futebolistas, outras bailarinas e outros há que sonham em ser vendedores. Falar com os clientes não é problemas e a vocação nasce bem cedo, acompa-nhada do gosto por comunicar com os demais. Exemplo disso é Pedro Guerra, antigo aluno do Curso Técnico de Promoção de Vendas, na Escola de Comércio de Lisboa, onde “foi sempre extremamente importante e marcante o rigor exigido, o conteúdo lógico das disciplinas, a envolvência com

o mundo empresarial e a dinâmica constante em premiar as melho-

res performances nas diferentes áreas”, destaca Pedro, recordando-

-se ainda dum dos melhores momentos da sua vida enquanto estu-

dante. “A melhor recordação aconteceu quando rumei a Itália para

um estágio curricular de três meses ao abrigo do Programa Leonar-

do da Vinci. Na capital italiana do automóvel, Turim, tomei contacto

com uma das maiores estruturas da Europa, lidando com marcas

de topo do automobilismo, como a Ferrari. Por outro lado, tão ou

mais importante foi o acompanhamento extraordinário de todo o

corpo docente, no dia-a-dia, através de uma presença apaixonante

em todos os momentos. Sem dúvida, uma equipa de sucesso que

recomendo vivamente e que quando a recordo, sinto sempre uma

enorme nostalgia”.Atualmente, Pedro Guerra é Sales Manager da Caetano Baviera Lis-

boa, do Grupo Salvador Caetano, com a responsabilidade comercial

de gerir duas Marcas (BMW e MINI) – e faz questão de lembrar que

para aqui chegar, os conhecimentos adquiridos na Escola de Comér-

cio de Lisboa foram a base fundamental para todo o seu percurso,

nos campos pessoais e profissionais. “Prova disso é que, muitas das

vezes, estou a comunicar e/ou dinamizar atividades com as minhas

equipas e a recordar que aprendi esse mesmo conteúdo na Escola

de Comércio de Lisboa. Claramente, grande parte do sucesso que

atingi e da grande realização profissional que sinto deve-se a esta

extraordinária instituição de Ensino Profissional”.

Tendo em consideração o seu percurso profissional e os patama-

res sucessivos de realização que atingiu, Pedro admite ser “um fã

incondicional do Ensino Profissional”, portanto, só lhe resta é “reco-

mendar, sem qualquer hesitação, a todos os jovens que sigam este

trajeto. Devem, essencialmente, acreditar em fazer sempre mais e

melhor, em lutar por se superarem constantemente e tentar ganhar

todos os desafios que lhes surjam na vida”.

Os alunos da Escola Profissional de Aveiro são presença assídua do Está-dio Municipal de Aveiro – e não é por causa do futebol, porque o EURO 2004 há muito que já era. Através do CATEC – Campo Tecnológico do Está-dio Municipal de Aveiro, estes alunos reaproveitam um espaço desportivo para trabalhar em oficinas e labora-tórios, dignos de empresas reais.Constituído por sete laboratórios de formação, um armazém, uma ofici-na e o restaurante CATEC.COME, o CATEC – Campo Tecnológico do Estadio Municipal de Aveiro é um

excelente exemplo de reaproveitamento dos luxuosos estádios com

que Portugal acolheu o EURO 2004. “No caso do Estádio Municipal

de Aveiro, estamos a falar dum investimento no valor de 85 milhões

de euros, que estava muito desaproveitado, até que resolvemos ins-

talar lá laboratórios, oficinas e até um gabinete de aconselhamento

profissional”, diz Jorge de Castro, Diretor da Escola Profissional de

Aveiro, explicando que a Câmara Municipal recebeu muito bem a

proposta, pois percebeu as suas potencialidades de imediato.

A valorização da formação em contexto de trabalho – sobretudo

agora neste novo campo tecnológico instalado no Estádio Munici-

pal de Aveiro – não passou despercebida pelas empresas. “Relacio-

namo-nos com algumas das melhores empresas da área: Renault,

Vulcano, Teka Portugal, Martifer são alguns exemplos dos emprega-

dores que se dirigem a nós”, continua Jorge de Castro.

Finalistas do Curso Profissional de Eletrónica, Automação e Comando, Luís Adão e Rui Gomes deram-nos a conhecer o trabalho que estão a desenvolver para sua Prova de Ap-tidão Profissional (PAP). “Trata-se de dois braços robóticos capazes de jogar ao Jogo do Galo. Basicamente, cada criança tem um comando ca-paz de controlar os braços: a placa de circuito impresso é o ‘cérebro’ da máquina e depois, através dum ele-troíman, cada um dos braços con-segue pegar na peça que o jogador decide”, explicou o Luís à Mais Edu-cativa, ressalvando que “está quase tudo pronto, faltam apenas acertar alguns pormenores”.

Escola de Comércio de LisboaVendas é com ele!

Escola Profissional de AveiroEles trocam o futebol pelo trabalho

Jogo do Galo a 4 braços

A Filipa Rodrigues estuda no Curso Téc-nico de Turismo, na Escola Profissional do Centro Juvenil da Campanhã, mas sonha é continuar a estudar Filosofia na universidade. “O sonho comanda a vida”, já dizia o António Gedeão na Pe-dra Filosofal, e é isso mesmo que esta aluna vai fazer: sonhar… E cumprir o sonho.“O Curso que frequento garante-me competência nas áreas de receção hoteleira, companhias aéreas, agências de viagens, consultoria turística…. Acho que é uma mais-valia para quem pretende seguir a área turística e não só. Além disso, a grande vantagem dum curso pro-fissional como este é a componente prática, que acaba por nos trazer outros conhecimentos de como integrar o mercado de trabalho, por exemplo”, explica a Filipa, ao mesmo tempo que nos dá conta dos es-tágios por que já passou durante o curso que frequenta. “No meu 11º ano, estive a estagiar no Departamento de Marketing da Cadeia Hote-leira Fénix, mais concretamente no Ipanema Park. Este ano, fui para a Porto Lazer, uma empresa de lazer e animação do Município do Porto, que possui um programa de Turismo e onde acabei por aplicar as va-lências que aprendi no curso”.Para esta aluna, o mais importante foram as diferentes formas de tra-balhar por que passou e a experiência inter-relacional com os diferen-tes profissionais com que trabalhou. No futuro, se não for o Turismo a paixão da sua vida, decerto o será a Filosofia, oura área que a seduz há já algum tempo. “Gosto muito de Filosofia, mas também acabo por gostar das Línguas, de conhecer outras culturas e do contacto com as pessoas, claro. Está tudo relacionado, por isso, seja qual for a opção que tome no futuro, tenho a certeza que vou aproveitar o que aprendi neste Curso de Técnico de Turismo”.

Escola Profissional do Centro Juvenil da CampanhãDo Turismo à Filosofia vai um salto… Ou um sonho!

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//PROFISSÃO DO MÊS

O mar e outros amores


Miguel Pamplona Simões tem 26 anos e uma enorme paixão pelo mar. Foi o que o levou ao curso de Pilotagem da Escola Náutica Infante D. Henrique e é o que o leva a ser, hoje em dia, Oficial da Marinha Mercante. Passa boa parte do tempo a navegar, o que nem sempre ajuda à vida que mantém em terra, mas garante que foi no mar que percebeu o valor da amizade. Ama-o e respeita-o, porque “quem não o fizer, arrisca-se a um grande dissabor”.Entrevista: João Diogo CorreiaFotos: Miguel Pamplona Simões

O que é que faz um Oficial da Marinha Mercante, licenciado em Pilotagem?Estando eu embarcado num navio que ope-ra em território nacional, entre o continente e o arquipélago dos Açores, acabo por ter dias muito semelhantes, mas nunca iguais. Nesta vida de marítimo, nenhum dia é igual ao anterior. Nos dias a bordo do navio, vão existindo vá-rios capítulos diariamente, quando estamos em operações comerciais e em operações não comerciais. Estando em operações co-merciais trabalho com os lastros de forma a manter o navio equilibrado e faço verifi-cação aquando da entrada e saída de carga, que neste navio a maior parte são conten-tores, já que este é um navio porta-conten-tores. Quando não estamos em operações comer-ciais, ou seja, não estamos a carregar ou a descarregar, tenho trabalhos de manuten-ção em todo o navio, sendo que algumas das áreas de manutenção são de extrema importância, uma vez que do bom funciona-mento depende a segurança do navio, tais como os meios de salvamento e os meios de combate a incêndio. A navegar faço quartos de navegação de quatro horas, onde estou na ponte do navio, sendo que nesse período existem diversas tarefas a realizar, tendo a responsabilidade de manter todos os auxílios à navegação atualizados e em pleno funcionamento.

Tenho, por exemplo, de atualizar as cartas náuticas ou verificar se os meios de comuni-cação estão em pleno funcionamento, para além de estar atento à navegação, que é o essencial neste tempo de quarto.

Quais os aliciantes que destaca da pro-fissão que escolheu?O contacto com o mar é, sem dúvida, a me-lhor parte. Para além disso, sendo ainda uma área em que o desemprego é praticamente nulo (para além de que quem se licencia em Pilotagem na Escola Náutica Infante D. Hen-rique pode trabalhar em qualquer parte do mundo), torna-se, sem dúvida, uma profis-são atraente nos dias de hoje.

Que papel teve a Escola Náutica In-fante D. Henrique no seu crescimento profissional? Que curso estudou e o que mais ficou na memória?A Escola Náutica no geral é uma boa escola, que dispõe de um método de ensino rigoro-so e de qualidade, em que todos os profis-sionais que lá desempenham funções são de extrema competência profissional e muitos deles possuem experiência a nível náutico.Ao nível do meu crescimento profissional, esta escola teve uma grande contribuição em vários fatores, sendo que praticamente tudo o que sei sobre a minha área profissio-nal, Pilotagem, foi-me ensinado na Escola.

Em relação à parte pessoal, a contribuição foi ainda maior, já que aprendi em quem confiar, em quem é o verdadeiro amigo e que tipo de pessoas poderia vir a encontrar no mar. Com isto quero dizer que existem pessoas boas e pessoas menos boas, como em todas as áreas profissionais, facto esse para o qual eu inicialmente não estava nada alerta.Na memória dos três anos que passei na Escola Náutica, res-saltam as amizades que criei de alguns colegas e até de alguns professores. A maioria dos pro-fessores que ensinam na Escola Náutica e principalmente no curso de Pilotagem, são antigos Oficiais da Marinha Mercante, com uma vasta experiência e

com muitos episódios interessantes durante a carreira. Esta partilha de experiências pos-sibilita-nos perceber e estar mais atentos ao que poderá surgir e no que se pode traduzir a vida de um marítimo.

O que aconselha e o que é preciso um jovem ter para conseguir seguir a sua profissão e trabalhar diretamente com esse fantástico recurso que é o mar?Em primeiríssimo lugar, qualquer jovem que escolha ou que esteja a pensar seguir esta profissão tem que ter a certeza de que gos-ta do mar, mas também tem que gostar de andar no mar. Em segundo lugar, temos que ter plena consciência de que a nossa vida “terrestre” irá dar uma volta de 180º - é muito difícil constituir família. Não quer dizer que não se consiga constituir uma, aliás eu, com alguns altos e baixos, consigo ir mantendo a minha vida pessoal saudável. Em compensação, para quem gosta de via-jar, de conhecer o mundo, ter contacto com outras pessoas, outras nacionalidades, raças e culturas é o tipo de vida perfeito. O mar é um elemento da natureza com muita força e é necessário respeitá-lo ao máximo.


//MÁQUINA DO TEMPO

Ah, isso? Li na wikipédia!

O processo não podia ser mais fácil: para qualquer dúvida, basta introduzir as palavras a pesquisar num qualquer motor de busca e a resposta é imediatamente dada em versão Wikipédia. Simples, cómodo e grátis. Mas afinal de quem é a Wikipédia? E por que se chama assim? Quem escreve os textos que lá estão? Se todos podemos editar os con-teúdos como sei se é verdade o que lá vem escrito? Para que não percas o fio à meada, vamos por partes, começando pelo nome. O nome Wikipédia é uma contração das ex-pressões "wikiwiki" e "enciclopédia". E agora perguntas tu: “Mas e que é um “wiki”?” Um wiki é uma coleção de páginas na web inter-ligadas entre si, como acontece commumen-te na internet, mas com a particularidade de poderem ser, além de visitadas, editadas e atualizadas por qualquer utilizador a qual-quer momento – como a Wikipédia é editada sobre um software do tipo wiki, é possível editar os seus conteúdos (total ou parcial-mente), bastando para isso clicar nos botões "editar" que aparecem no topo ou à direita da página do artigo.

Quem é que escreve os conteúdos da Wikipédia?A Wikipédia é financiada por uma organiza-ção filantrópica chamada Wikimedia Foun-dation, com sede na Florida, EUA, ficando os seus conteúdos à responsabilidade de qualquer pessoa, desde que esta atribua os créditos de autoria à Wikimedia Founda-

tion... Tu também o podes fazer - tudo o que precisas é saber como se edita uma página e ter algum conhecimento enciclopédico que aches deveras interessante e queiras com-partilhar com o mundo. Para saberes quem é o responsável pelas últimas versões do arti-go, basta entrares em “ver histórico”. Caso en-contres alguma incorreção, podes proceder à sua imediata correção. Se não tens a certe-za, podes sempre deixar o tema à “discussão”, através do separador na parte superior da página em questão.

Posso copiar os textos da Wikipédia?Sabemos que a tentação seja medonha, mas o nosso conselho é que troques o copy e paste preguiçoso por uma boa pesquisa em várias fontes credíveis, para que possas tu próprio formatar um texto à medida da tua perceção e linguagem. No entanto, a respos-ta é sim: visto que a Wikipédia é uma enci-clopédia cujo conteúdo é livre e construído em comunidade, regido pelos termos da licença conhecida como GFDL (Gnu Free Do-cumentation License) ou Creative Commons Attribution-ShareAlike, isto significa que tal conteúdo pode ser livremente copiado, alte-rado e redistribuído por terceiros. Mas aten-ção! O seu a seu dono: nunca te esqueças de citar os seus devidos créditos, segundo as determinações das licenças que aparecem mencionadas em cada um dos artigos que pesquises.

Como saber se a informação está correta?Já que qualquer um de nós pode editar qualquer artigo, é possível que existam in-formações desatualizadas, tendenciosas ou mesmo falsas nos conteúdos pesquisados. Ao mesmo tempo, como existem muitas ou-tras pessoas que lêem constantemente esses mesmos artigos e procedem a alterações, a informação tende a ser continuamente veri-ficada e melhorada. No entanto, como já dis-semos anteriormente, convém comparares sempre os dados com outras fontes credí-veis, de forma a teres a certeza de que o que está escrito na Wikipédia é mesmo verdade, nunca te esqueças!

Ora vamos lá aprender a navegar na Wiki-pédiaFundada em janeiro de 2001(a versão portu-guesa chegou apenas em maio do mesmo ano), a Wikipédia contém atualmente mais de 6 milhões de artigos, em cerca de 200 idiomas e dialetos, sendo a maior biblioteca da atual sociedade do conhecimento. Mas, para navegar num tão grande conjunto de estantes e corredores virtuais, é preciso um bom sentido de orientação, certo? Recor-rendo a dezenas de exemplos ilustrados, e a cores, podes ficar a conhecer os elementos que compõem a estrutura da Wikipédia e as diferentes ferramentas e formas de acesso, navegação e consulta. Neste livro, os pro-jetos associados à Wikipédia (Wikcionário, Wikilivros, Wikimedia Commons, Wikinotí-cias, Wikiquote, Wikisource, Wikiversidade e Wikispecies) são também apresentados, havendo ainda um capítulo para a edição de conteúdos, que apresenta exemplos dos co-mandos mais importantes.

Wikipédia – Guia Prático de ConsultaEduardo PinheiroEdição: 2007Páginas: 88Editor: Centro AtlânticoPVP: 10,95 euros

Quem é que nunca se aproveitou da Wikipédia para aparentar um QI mais refina-do ou uma cultura geral acima da média, tanto em trabalhos de grupo, como em conversas de chats online ou em pesquisas durante o estudo? Onze anos depois do lançamento da enciclopédia livre mais consultada em todo o mundo (a versão portuguesa chegou precisamente a 11 de maio de 2001), a Mais Educativa desven-da algumas das coisas que se calhar nunca te perguntaste, mas que de certeza vais querer saber.Texto: Bruna Pereira


//CONSULTÓRIO ESCOLAR

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Motivaçãopara o sucesso

É frequente encontrar alunos que se questio-nam sobre o que devem fazer para conseguir motivar-se para a escola e para a sua apren-dizagem formal. Lamentam-se e constatam que para outras situações (além da escola) estão sempre prontos a aprender, mas para o contexto escolar o mesmo não se verifica. “Se fosse assim na escola!” é uma expressão frequente de se ouvir!Texto: Renato PaivaFoto: Depositphotos © Djemphoto

A palavra motivação vem do latim “movere”, que significa "mover". A motivação é, então, aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de o levar a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado. A motivação tem por objetivo a busca do prazer, o único e verdadeiro motivo de todas as ações humanas. Podemos definir motivação como o conjunto de forças internas que mobilizam o in-divíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem classificar-se em dois grandes grupos: as fisio-lógicas e as sociais. As motivações fisiológicas (primárias, básicas, biológicas, orgânicas) são as que estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Como exemplos

temos a fome, a sede, evitar o frio e o calor, sono, etc. As motiva-ções sociais (secundárias, culturais) são as que dependem essen-cialmente de aprendizagens, isto é, foram adquiridas no processo de socialização. Exemplos: necessidade de convivência (afiliação), de reconhecimento, de êxito social, de segurança, de ser aceite, de pertencer a um grupo, de alcançar um estatuto social elevado, de enriquecer, etc. Para agir em qualquer situação, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, se não nada acontece. Se não houver vontade, tudo se complica. Este facto também ocorre na educação. É importante teres objetivos definidos, pois isso ajuda a estabeleceres metas e a te comprometeres em cumpri-las. Saber o que se quer ajuda a motivares-te!

Porque a vida A vida não é só escola e deves desenvolver atividades extra de que gostes. Pode ser o futebol, o teatro, a música, a pintura… Tem é de ser algo que gostes de fazer, que te dê prazer e onde possas viven-ciar sucesso. Isso ajuda a poderes transportar essa índole motivacio-nal para a escola. Os teus pais e professores também têm uma palavra a dizer. Criar e entusiasmar pelo gosto de aprender é das tarefas mais globais e transversais a todos os pais e professores, todas as disciplinas, todos os anos, sempre,… Um professor entusiasmado, dinâmico pela sua presença e atitude transmitirá um modelo balizador e motivador para os alunos. Certamente que há alguns professores que te moti-vam a estudar e trabalhar mais que outros! Assim como puxam por ti, puxa também pelos teus professores mais passivos! Se eles forem dinâmicos e motivadores facilita todo o processo!Como modelo, o professor deve trabalhar e pensar em estratégias

e recursos para fazer com que o aluno queira aprender, por outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motiva-do a aprender. Para do que a matéria que ensina deve preocupar-se também na forma como motiva os alunos. Nem sempre é fácil nem pacífico conseguir que pais e professores consigam motivar os seus filhos/alunos. Quando o aluno está moti-vado para atingir uma dado objetivo, e por um obstáculo qualquer não o consegue atingir, vive um estado de frustração. Este sentimen-to de depende de muitos fatores: personalidade do sujeito, idade, natureza da motivação, tipo de obstáculo, etc. A resposta mais eficaz tem uma única palavra, pouco usada no dia-a-dia, mas fundamental: resiliência. Esse é o nome dado à capacidade de vencer dificuldades e se deixar transformar por elas, saindo ainda mais forte da situação. Os professores devem ser resilientes, os ALUNOS devem ser resilien-tes, os pais devem ser resilientes, sem serem chatos!

não é só escola

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Av. 5 de Outubro nº151 - 6ºA, Lisboa

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Mais Educativa | Maio '12