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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS Tipo do Documento PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL PRT.NPM.024 – Página 1/ 15 Título do Documento MANEJO DA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA Emissão: 11/06/2021 Próxima revisão: 11/06/2023 Versão: 1 Copia eletrônica não controlada Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. ® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados www.Ebserh.gov.br MANEJO DA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA

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SUMÁRIO

1. Objetivos .................................................................................................................................3 2. Justificativas ............................................................................................................................3 3. Critérios de inclusão ................................................................................................................3 4. Atribuições, competências, responsabilidades .......................................................................3 5. Normas ................................................................................................................................... 5 6. Recomendações ......................................................................................................................5 7. Abordagem da criança gravemente enferma ..........................................................................6

7.1 Identificar situação potencialmente fatal.....................................................................6 7.2 Avaliação diagnóstica.................................................................................................. 7

8. Identificação da PCR................................................................................................................ 7 8.1 Causas de PCR ............................................................................................................. 7 8.2 Ritmos de parada......................................................................................................... 7 8.3 Plano de ressuscitação cardiopulmonar...................................................................... 8 8.4 RCP de alta qualidade...................................................................................................9

9. Cuidados Pós Parada Cardiorrespiratória..............................................................................12 10. Referências ........................................................................................................................... 14 11. Histórico de elaboração/revisão............................................................................................15

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1. OBJETIVOS

Normatizar ações institucionais para o atendimento na parada cardiopulmonar em pediatria;

Definir atribuições/responsabilidades da equipe multiprofissional no atendimento a parada cardiopulmonar;

Estabelecer um plano de ressuscitação cardiopulmonar com resposta rápida, seguindo diretrizes assistenciais vigentes;

Dar suporte teórico e operacional às capacitações em educação permanente;

Otimizar os recursos disponíveis.

2. JUSTIFICATIVAS Crianças e adolescentes gravemente enfermos, com lesão grave, em estado crítico

ou instáveis necessitam de uma intervenção rápida e sistemática para impedir a progressão para parada cardiorrespiratória (PCR) que, uma vez ocorrida, requer a atuação de profissionais de saúde preparados para efetivamente reconhecê-la e otimizar os resultados terapêuticos destes clientes. Nesta perspectiva, faz se necessário conduzir a reanimação cardiopulmonar (RCP), seguindo as diretrizes assistenciais vigentes.

3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Clientes pediátricos em atendimento e/ou hospitalizados nas unidades pediátricas do

Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que evoluírem para parada cardiorrespiratória (PCR) com possibilidade de retorno da circulação espontânea (RCE) sustentado e de prognóstico favorável.

4. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES

Equipe Multiprofissional

Apresentar conhecimento científico e habilidade técnica no que tange ao desempenho do Suporte Básico e Avançado de vida, com ênfase no cliente pediátrico em estado crítico.

Reconhecer rapidamente os sinais de deterioração clínica, bem como as situações potencialmente fatais e adotar medidas imediatamente com o intuito de evitar a progressão para a PCR.

Atuar na RCP em sincronia com toda a equipe envolvida. Enfermagem: Enfermeiro (E) / Técnico em Enfermagem (TE)

Implementar e avaliar a Sistematização da Assistência de Enfermagem. (E)

Gerenciar a organização da Unidade de Internação. (E)

Coordenar, supervisionar e delegar funções à equipe técnica no que se refere à assistência da equipe de enfermagem na RCP. (E)

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Garantir checagem e pleno funcionamento do kit de laringoscopia e desfibrilador (E).

Manter o carro de emergência devidamente lacrado e conferi-lo e abastecê-lo, de acordo com a rotina, com os materiais e/ou medicamentos utilizados. (E)

Manusear e programar desfibrilador a critério médico. (E)

Organizar o material necessário para intubação orotraqueal (IOT).

Organizar e manusear os equipamentos para ventilação mecânica (VM).

Montar e/ou checar o sistema de aspiração.

Auxiliar durante o procedimento de IOT. (E)

Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff.

Garantir permeabilidade das vias aéreas superiores.

Instalar capnografia, se necessário. (E)

Colher gasometria arterial, a critério médico. (E)

Verificar a permeabilidade do acesso venoso ou providenciar punção venosa calibrosa.

Administrar medicações prescritas.

Manter o cliente monitorizado e sob vigilância.

Fisioterapeuta

Programar, organizar e manusear os equipamentos para VM.

Preparar e checar o sistema de aspiração.

Auxiliar durante o procedimento de IOT.

Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff.

Garantir permeabilidade das vias aéreas superiores.

Auxiliar na análise de gasometria arterial, ausculta pulmonar e raio-X de tórax.

Instalar capnografia, se necessário.

Auxilio no posicionamento do paciente até que se estabilize o quadro clínico.

Médico

Liderar a equipe e coordenar as ações.

Definir os casos elegíveis para a não indicação de RCP.

Definir o plano terapêutico individualizado (pré, durante e pós PCR)

Indicar e realizar a desfibrilação, em ritmos cardíacos chocáveis.

Realizar a intubação traqueal.

Realizar ausculta pulmonar e certificar IOT.

Insuflar balonete de Cuff e monitorar a pressão do Cuff.

Prescrever os medicamentos/soluções/drogas.

Programar e manusear o ventilador mecânico.

Proceder a implantação de acesso venoso central ou intraósseo.

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Decidir o momento de cessação das manobras de RCP e constatar o óbito.

Solicitar exames de imagem e laboratoriais após a RCP.

Colher exames. 5. Normas

Em casos de decisão de “não ressuscitação cardiopulmonar”, a mesma deverá estar adequadamente documentada em prontuário e assinada pela família, além de ser previamente discutida com a equipe multiprofissional.

Os materiais, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), equipamentos e medicamentos para RCP deverão estar em local de fácil e rápido acesso e de conhecimento de toda equipe, de acordo com o planejamento da Unidade Assistencial.

O Carro de Emergência e o desfibrilador bifásico deverão estar checados/testados, conforme Protocolo Institucional.

6. Recomendações

A formação da equipe assistencial para atuação na RCP pediátrica, considerando a quantidade de profissional e a função:

Tabela 1 – Equipe assistencial para atuação na RCP pediátrica Função Número de profissionais TRR

Com via aérea avançada

Sem via aérea avançada

Líder da equipe, desfibrilação e

intubação traqueal

1 1 Médico

Via aérea/ventilação

1 2 Médico, Enfermeiro e/ou Fisioterapeuta

Compressão Cardíaca

1 1 Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem ou Médico ou

Fisioterapeuta.

Medicação, controle de tempo

e registro

2 2 Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem

TOTAL 5 6

Para a composição da equipe assistencial, os profissionais deverão ser designados em suas funções, considerando suas competências cognitivas, psicomotoras, comportamentais e legais.

As ações específicas em cada função, respeitando a competência legal, deverão ser definidas, delegadas e comunicadas, diariamente.

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Quadro 1. Plano de trabalho

PROFISSIONAL AÇÃO

Profissional 1 Aquele que reconhece a PCR

- Chama a ajuda - Compressões cardíacas (depois assume a sua função

estabelecida)

Profissional 2 Médico

- Checa o ritmo cardíaco e o pulso central - Realiza a desfibrilação (quando necessário)

- Programa o ventilador - Realiza a intubação traqueal

- Realiza punção intraóssea (IO) ou acesso venoso central

Profissional 3 Enfermeiro ou Médico

- Manuseia/Prepara o desfibrilador - Prepara o material para intubação e auxilia o médio

- Coordena as ações de enfermagem

Profissionais 4 e 5 Enfermeiro ou Técnico de

Enfermagem

- Mobiliza o cliente para o posicionamento da prancha rígida - Posiciona a cama e abaixa todas as grades. Pausa a dieta

enteral, se for o caso. - Checa/Providencia o acesso venoso

- Prepara/Administra o medicamento prescrito - Controla os tempos e registros

Profissional 6 (Se intubação traqueal) –

Fisioterapeuta, Médico ou Enfermeiro

- Manuseia/instala dispositivos para oxigenação e aspiração - Prepara/programa ou ajusta parâmetros do VM

- Conecta o tubo traqueal no VM

A função “compressão cardíaca” será rodiziada entre os integrantes da equipe, a cada 2 minutos, exceto pelos profissionais que assumirão as funções “medicação e registro”. No rodízio, o profissional assume a função do outro, respeitando as competências legais.

7. ABORDAGEM DA CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA

7.1 Identificar situação potencialmente fatal

Comorbidades possivelmente relacionadas a pior prognóstico:

Idade ≤ 2anos;

Doença pulmonar crônica, asma;

Cardiopatia;

Diabetes;

Insuficiência renal;

Imunossupressão.

Avaliar:

Nível de consciência (arresponsivo, irritável, alerta);

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Padrão respiratório - se há dificuldade para respirar, ausência ou redução do esforço respiratório ou sons anormais percebidos sem ausculta;

Cor: coloração anormal da pele (cianose, palidez ou moteamento);

Avaliar sinais vitais e a oximetria de pulso.

Obter histórico médico e exame físico específico que possa auxiliar a explicar o prejuízo da função respiratória ou cardiovascular.

7.2 Avaliação diagnóstica na criança gravemente enferma

Gasometria arterial com eletrólitos;

Hemograma;

Saturação do oxigênio venoso central (SvO2): avaliar o balanço entre a oferta e consumo de oxigênio a nível sistêmico;

Lactato arterial;

Glicemia capilar;

Monitorização invasiva da pressão arterial;

Radiografia do tórax;

Eletrocardiograma;

Ecocardiograma;

8. IDENTIFICAÇÃO DA PCR

O paciente em PCR apresenta:

Ausência de resposta a estímulos (inconsciência);

Ausência de movimentos respiratórios ou gasping;

Ausência de pulsos palpáveis;

8.1 Causas de PCR

As causas de PCR são relacionadas à falência cardiorrespiratória:

Insuficiência respiratória: pneumonia, asma, bronquite, aspiração pulmonar, afogamento, síndrome da angustia respiratória aguda (SARA);

Choque: sepse, politraumatismo, intoxicação, queimaduras.

8.2 Ritmos de parada

Assistolia = parada cardíaca sem pulso associada à ausência de atividade elétrica dos ventrículos em pelo menos duas derivações;

Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) = atividade elétrica rítmica diferente da FV e da TV, que não produz pulsos palpáveis;

Fibrilação Ventricular (FV) = é uma série de despolarização caótica e desorganizadas do miocárdio que não produzem fluxo sanguíneo. FV grosseira = ondas com maior amplitude; FV fina = ondas com menor amplitude;

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Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso (TVSP) = taquicardia com batimentos ectópicos ventriculares, QRS alargado não precedido de onde P, ausência de pulso palpável.

Condições reversíveis de PCR em crianças devem ser identificadas e tratadas antes de considerar a interrupção da RCP:

RITMOS CARDÍACOS CHOCÁVEIS

Fibrilação Ventricular

Taquicardia Ventricular Sem Pulso

RITMOS CARDÍACOS NÃO CHOCÁVEIS

Atividade Elétrica Sem Pulso

Assistolia

Imagem 1 - Interpretação dos ritmos cardíacos no monitor.

8.3 Plano de ressuscitação cardiopulmonar

Fase 1. Vigilância e Prevenção

Identificação dos Sinais de Deterioração Clínica;

Monitorização dos sinais vitais, da expressão facial, do nível de consciência e de queixas, deverão ser sinalizados à equipe médica, para avaliação e tomada de condutas para prevenção de uma possível piora clínica e, consequentemente, PCR.

Fase 2. Planejamento/Antecipação:

Se Manutenção e Evolução dos Sinais de Deterioração Clínica: Intensificar a vigilância.

Sinalizar o risco de PCR à equipe assistencial de plantão.

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Definir as atribuições/papéis dos membros da equipe que estão no plantão, considerando as competências legais e técnicas;

Checar a permeabilidade do acesso venoso ou providenciar outro novo acesso venoso.

Tentar inicialmente acesso periférico, em caso de insucesso, realizar punção IO na face anterior da tíbia (preferencialmente). Se um acesso venoso central estiver disponível, deve-se usá-lo para administrar as medicações durante a PCR.

Nos pacientes sem via aérea avançada, é indicado intubação traqueal precoce – uso da sequência rápida de intubação. Escolha tubo endotraqueal com cuff e não deve ser realizado rotineiramente pressão cricoide.

Solicitar vaga e/ou retaguarda da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, caso ainda não tenha feito.

Fase 3. Reconhecimento imediato da Parada Cardiorrespiratória e Manejo da Ressuscitação Cardiopulmonar

Os passos da RCP:

Avaliação inicial: checar o estado de consciência e a presença de apneia ou gasping, checar os pulsos em 10 segundos, caso não haja pulsos ou dúvida, iniciar RCP.

Compressões torácicas: Ênfase na realização das manobras de RCP de alta eficiência.

Abertura da via aérea e ventilação: em caso de suspeita de trauma de coluna cervical, deve-se utilizar a manobra de tração da mandíbula.

Desfibrilação: Desfibrilação em ritmos chocáveis não deve ser adiada para acesso à via aérea ou outros procedimentos. Será usado o desfibrilador manual.

Identificar o ritmo da PCR.

O monitor precisa ser checado, em menos de 10 segundos, se visualizado linha reta, para distinguir uma assistolia de uma fibrilação ventricular fina: Verificar conexão dos cabos; aumentar o ganho máximo do aparelho e trocar a derivação de monitorização OU utilizar o desfibrilador (pás ou eletrodos) para monitorização do ritmo.

A administração da adrenalina EV/IO 0,01mg/kg (0,1ml/kg na concentração 0,1mg/ml) é recomendada na PCR de todos os ritmos cardíacos. Primeira dose iniciada em até 5 minutos do início das compressões torácicas. Pode ser repetida em ciclos alternados (intervalo de 3 a 5 minutos).

8.4 RCP de alta qualidade

Priorizar a ordem Compressões-Via aérea-Respiração;

Posicionamento sobre uma superfície rígida;

Comprimir forte;

Comprimir com rapidez (100 a 120/min) e permitir o retorno torácico após cada compressão;

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Minimizar as interrupções nas compressões (< 10 segundos), somente: na desfibrilação, na inserção do tubo traqueal, na troca entre socorristas, na avaliação do pulso central e na decisão médica de cessar as compressões pelo retorno da circulação espontânea (RCE) ou constatação do óbito.

Evitar ventilação excessiva; Se tiver via aérea avançada: fazer 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações/min) com compressões torácicas contínuas, para todos os casos de ressuscitação pediátrica.

Durante a reanimação cardiopulmonar, o líder e os membros da equipe devem monitorar a qualidade da RCP continuamente.

Tabela 2 – Reanimação Cardiopulmonar de acordo com a faixa etária Idade RNPT

(recém-nascido

pré-termo)

RNT (RN a Termo)

Lactente <1 ano

1 ano 2-4 anos

5-6 anos

7-8 anos

>8 anos

Ventilação (resp/min)

30-60

20-30 20-30

Compressão Torácica (técnica)

2 polegares circundando o

tórax abaixo da linha

intermamilar OU

2 dedos abaixo da linha

intermamilar

2 mãos: palma de uma mão, segunda mão por cima

Compressão Torácica

(frequência/min)

100-120 100

Compressão (profundidade/cm)

4 cm 5 cm 6 cm

Relação compressão torácica/ventilação

(SEM VIA AERÉA AVANÇADA)

3:1 15:2 15:2

Pulsos Braquial Femoral ou Carotídeo

Pá do desfibrilador <10kg = pá de 4-5 cm (1 pá abaixo da clavícula direita e a 2ª pá ao nível do mamilo esquerdo OU 1ª pá no tórax anterior e a 2 pá no tórax posterior)

>10kg = pá de 8-12cm (1ª pá abaixo da clavicular direita e 2ª pá ao nível do mamilo esquerdo)

Agulha p/ intraóssea (IO)

Agulha própria para IO ou para medula, na ausência, podem ser usadas: agulha branca (16G - 1,6 x 40) ou agulha rosa (18G - 1,2 x 40)

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Tabela 3 – Medicações usadas na PCR

Medicação Apresentação Diluição Dose Farmocinética

Adenosina 3mg/mL

Não é diluída

Primeira dose: bolus rápido 0,1mg/Kg (dose máxima: 6mg) Segunda dose: bolus rápido 0,2mg/Kg (dose máxima: 12 mg)

Rápido início de ação (se administrada por bolus rápido), pico desconhecido e duração, normalmente, inferior a 1 minuto.

Amiodarona 50mg/mL Não é diluída

5mg/Kg de ataque durante 20 a 60 minutos (dose máxima: 300mg). Possível administrar até 3 doses. Dose máxima diária de 15mg/Kg (2,2g em adolescentes).

Início de ação em minutos, pico de 2 a 3 dias até 1 a 3 semanas com duração de 2 semanas a meses após a interrupção do medicamento.

Atropina 0,25mg/mL e 0,5mg/mL

Não é diluída

IV/IO: 0,02mg/Kg (dose mínima 0,1mg e dose única máxima 0,5mg). Pode ser repetida uma vez (dose total máxima para crianças: 1mg; dose total máxima para adolescentes: 3mg. ET: 0,1mg/Kg

Início e pico de ação de 2 a 4 minutos, com duração de 2 a 6 horas.

Gluconato de cálcio

10% (1ml=9mg de Ca elementar)

1:1 SF0,9% OU SG5%

0,6mL/Kg de uma solução a 10% (60mg/Kg).

Início imediato, pico rápido e duração variável.

Dextrose (Glicose)

SG10% SG 25% SG 50%

Não é diluída

IV/IO 0,5g a 1g/Kg

SG 50% 1 a 2mL/Kg

SG 25% 2 a 4mL/Kg

SG 10% 5 a 10mL/Kg

.

Início imediato, pico rápido.

Adrenalina 1:1000= 1mg/ml

1:9 SF0,9% OU SG5%

IO/IV 0,01mg/Kg (0,1mL/Kg de 1:10.000) a cada 3 a 5 minutos (dose máxima 1mg)

ET 0,1mg/Kg (0,1mL/Kg de 1:1.000) a cada 3 a 5 minutos

Início de ação IV/IO imediato e pico de ação em até 1 minuto.

Lidocaína 0,5% 1% 2% = 20mg/ml

Não é diluída

IV/IO: inicial –ataque de 1mg/Kg; IV/IO início 1 a 2 minutos, pico desconhecido, com

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IV/IO: manutenção - infusão de 20 a 50mcg/Kg/min (sucessiva ao tratamento com bolus) ET: 2 a 3 mg/Kg

duração 10 a 20 minutos.

Sulfato de magnésio

500mg/ml (4,06 mEq/ml)

Não é diluída

25 a 50mg/Kg durante 10 minutos (dose máxima: 2g)

Início imediato, pico depende da duração da infusão, com duração de 30 minutos.

Bicarbonato de sódio

8,4% (1mEq/mL)

1:3 SF0,9% OU SG5%

IV/IO: bolus lento de 1mEq/Kg. Dose máxima de 50mEq

Início e pico de ação rápidos, com duração desconhecida

9. CUIDADOS PÓS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Fase 1. Manejo Pós Parada Cardiorrespiratória:

Tratar a causa precipitante de PCR.

Estabelecer via aérea avançada.

Suporte hemodinâmico.

Prevenção de lesões neurológicas secundárias.

Prestar os cuidados adaptados à doença e à disfunção específica.

Manter vigília constante.

Informar a família.

Providenciar transferência para UTI, se for o caso.

Realizar os registros no prontuário:

Possível causa da PCR

Ritmo cardíaco da PCR

Condições iniciais da via respiratória (ventilação mecânica/respiração espontânea)

Duração da RCP (início e término)

Via de administração dos medicamentos

Modo de ventilação na RCP

Terapêutica farmacológica (dose; hora)

Terapêutica elétrica (hora; ritmo pré e pós choque; carga)

Medidas de segurança implementadas

Resultado da RCP (óbito; RCE) Intervenções imediata pós PCR

Equipe de atendimento (nome/função)

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MANEJO DA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PEDIATRIA

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Copia eletrônica não controlada Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.

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Fase 2. Avaliação / Debriefing:

A equipe assistencial deverá revisar todas as ações de cada etapa do Plano de RCP e avaliar, registrar e/ou notificar: Os resultados positivos alcançados; As intercorrências; Os pontos de melhoria; As falhas e os quase erros; As necessidades de treinamento

Quadro 2 – Manejo Pós parada cardiorrespiratória Principais cuidados na pós-reanimação cardiorrespiratória

Controle glicêmico: evitar hipoglicemia e hiperglicemia (>200).

Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos.

Suporte ventilatório: ventilação mecânica protetora, evitar hiperóxia, manter saturação entre 94-99%. Limite a exposição a hipocapnia ou a hipercapnia grave.

Sedação e analgesia em caso de agitação e de dor.

Remoção do acesso IO assim que possível e estabelecer acesso venoso central; medir a pressão venosa central.

Manter a frequência cardíaca, perfusão, diurese e pressão arterial adequadas com o uso de aminas vasoativas e expansão volêmicas, se necessário. Mantenha a pressão arterial sistólica maior que o quinto percentil para idade e sexo.

Evitar a dopamina após a PCR, pois há depleção das aminas endógenas (50% efeito da dopamina é devido à liberação de noradrenalina endógena)

Administrar, na pós PCR, em infusão contínua: 1. Adrenalina em doses baixas (até 0,3mcg/kg/min) 2. Dobutamina como inotrópico e noradrenalina ou adrenalina

como vasopressor, em doses mais altas. 3. Em caso de insuficiência cardíaca grave e resistência vascular

sistêmica aumentada, usar inodilatador (Milrinona).

Tratar convulsões agressivamente. Considere exame de imagem do cérebro para diagnosticar as causas tratáveis de PCR.

Evitar hipertermia. Trate a febre imediatamente. Considerar hipotermia terapêutica.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS

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PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL PRT.NPM.024 – Página 14/ 15

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10. REFERÊNCIAS

Carvalho, W.B., Hirscheimer, M.R., Matsumoto, T. Medicina Intensiva Pediatrica - 3ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.

Piva, P.J., Garcia, P.C.R. Medicina intensiva pediátrica - 2ª edição. Rio de Janeiro: Revinter, 2014.

Programa de Atualização em Terapia Intensiva Pediátrica (PROTIPED)/organizado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria. Porto Alegre: Artmed/Panamericano, 2015.

Atkins DL, Berger S, Duff JP, Gonzales JC, Hunt EA, Joyner BL, et al. Part 11: Pediatric Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality: 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015;132(18 Suppl 2):S519-25. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000265

Pediatric Advanced Life Support: 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015;132(18 Suppl 2):S526-42. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/CIR.0000000000000266

PRT.NPM.015 Ressuscitação Cariopulmonar para caso suspeito ou confirmado de Covid19. DOI: http://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais -universitário

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11. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO – versão 1

Elaboração Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica, Leda Maria Prado Palis, médica residente em Terapia Intensiva Pediatria, Weide Dayane Marques Nascimento, enfermeira assistencial, especialista em Urgência, emergência, trauma e terapia intensiva

Data: 10/08/2019

Revisão e re-elaboração Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica, Angélica Taciana Sisconetto, fisioterapeuta neonatal, Kelly Savana Minaré Baldo Sucupira, fisioterapeuta neonatal, Priscila Pereira Celestino Cury, fisioterapeuta neonatal, Vanessa Cristina Regis da Silva, fisioterapeuta neonatal, Priscilla Rodrigues Rocha, enfermeira, Paula Arantes Loureiro, enfermeira, Renata Lomonaco Cruz, enfermeira, Andreia Cristina Rodrigues, assistente social.

Data: 16/09/2019

Revisão e re-elaboração Anália Oliveira Soares, médica Intensivista Pediátrica. Anne Laryana Veloso Moura Alvarenga, Wanessa Carvalho Cortes, Larissa Cerqueira Pereira, médicas residentes em Terapia Intensiva Pediatrica. Kelly Savana Minaré Baldo Sucupira, Priscila Pereira Celestino Cury, Vanessa Cristina Regis da Silva, Andrezza Ferreira Silva, fisioterapeutas Ana Paula Silva Fialho, Luana Cristina de Souza, Gleissiff Vandrey Moreira Soares Ribeiro, Bruna de Carvalho Silva, Daniele Magalhães Soares, Ariane Mendonça Neves de França, Laura Havilland Sousa Ruas, enfermeiras.

Data: 25/08/2020

Validação Fabiana J. Bueno G. Barsam, Eliene Machado Freitas Felix, Valéria Cardoso Alves Cunali, médicas intensivistas em UTI Neonatal e Pediátrica Mariana Figueiredo Caixeta e Ana Carla Souza Maciel, médicas diaristas do Pronto Socorro Infantil Ana Paula Silva Fialho, enfermeira, responsável técnica (RT) da UTI Neonatal / Pediátrica Kelly Savana Minaré B. Sucupira, fisioterapeuta RT UTI da Neonatal / Pediátrica Thais Santos Guerra Stacciarini, RT do Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da Divisão de Enfermagem Giovanna Valim Pressotto, enfermeira do SEE Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente Izabella Barberato Silva Antonelli, chefe da Unidade de Reabilitação Caetano Galvão Petrini – Médico Chefe da Unidade Materno Infantil

Data: 31/08/2020 Data: 14/05/2021

Registro, análise e revisão final Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento

Data: 11/06/2021

Aprovação Andreia Duarte de Resende, presidente do Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais (NPM) e gerente de atenção à saúde

Data: 27/05/2021