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09/08/2010 1 Podridão Floral Verrugose Melanose Manejo Integrado das Principais Manejo Integrado das Principais Doenças Fúngicas dos Citros no Brasil Doenças Fúngicas dos Citros no Brasil Pinta Preta Rubelose Mancha Marrom de Alternaria Eduardo Feichtenberger U. P. D. Sorocaba [email protected] Gomose Gomose-de de-Phytophthora Phytophthora dos citros dos citros Produção de mudas livres de Produção de mudas livres de Phytophthora Phytophthora Podridão Floral dos Citros (Colletotrichum acutatum) Podridão Floral dos Citros Manejo Químico Podridão Floral dos Citros Manejo Químico Continuar proteção química até queda das flores e pegamento dos frutos Pinta Preta dos Citros Pinta Preta dos Citros (Guignardia citricarpa) Pinta Preta dos Citros Pinta Preta dos Citros - Medidas de Prevenção Medidas de Prevenção - Medidas de Prevenção Medidas de Prevenção

Manejo Doenças Fúngicas. Jaboticabal 2010 [Modo de … · Benzimidazóisnão tem efeito no controle de Alternaria Mancha Marrom de Alternaria Resistência Varietal Princípios Gerais

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09/08/2010

1

Podridão Floral Verrugose Melanose

Manejo Integrado das Principais Manejo Integrado das Principais Doenças Fúngicas dos Citros no BrasilDoenças Fúngicas dos Citros no Brasil

Pinta Preta Rubelose Mancha Marrom de Alternaria

Eduardo Feichtenberger

U. P. D. Sorocaba

[email protected]

GomoseGomose--dede--PhytophthoraPhytophthora dos citrosdos citros Produção de mudas livres de Produção de mudas livres de PhytophthoraPhytophthora

Podridão Floral dos Citros

(Colletotrichum acutatum)Podridão Floral dos Citros

Manejo Químico

Podridão Floral dos CitrosManejo Químico

Continuar proteção química até queda das flores e pegamento dos frutos

Pinta Preta dos CitrosPinta Preta dos Citros(Guignardia citricarpa)

Pinta Preta dos CitrosPinta Preta dos Citros-- Medidas de PrevençãoMedidas de Prevenção --Medidas de Prevenção Medidas de Prevenção

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Produção de mudas livres de Produção de mudas livres de G.citricarpaG.citricarpa Cuidados durante a colheitaCuidados durante a colheitaEvitar trânsito de veículos em pomares

MANEJO DO MATOMANEJO DO MATO

•• IRRIGAÇÃOIRRIGAÇÃO

Pinta Preta dos CitrosPinta Preta dos Citros-- MANEJO MANEJO --

•• UniformizaçãoUniformização dada floradaflorada;;

•• ReduçãoRedução dede quedaqueda dede folhasfolhas nono invernoinverno

Pinta Preta dos CitrosPinta Preta dos CitrosManejo Químico

Verrugose dos citros(Elsinoe spp.)

Produto Dose (i.a. / 100L)*

Registro Recomendada

1. BenzimidazóisBenomil 25 25Carbendazim 25 25Tiofanato metílico 49 - 50 49

Controle Químico de Verrugose dos Citros( Elsinoe spp. )

2. CúpricosHidróxido de cobre 38,25 - 76,5 (90)Oxicloreto de cobre 70 - 175 90Óxido cuproso 75 75Sulfato de cobre 903. DitiocarbamatosMancozeb 160 - 200 160 - 2004. TriazóisDifeconazole 5 (10)

* Dose em g Cu / 100L no caso dos produtos à base de cobre

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Melanose dos citros(Diaporthe citri)

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ProdutosDose (g i.a. / 100L)*

Registro Recomendada1. CúpricosHidróxido de cobre 38,25 - 76,5 (90)Oxicloreto de cobre 75 - 175 90

Controle Químico de Melanose dos Citros( Diaporthe citri )

Oxicloreto de cobre 75 175 90Óxido cuproso 75 75

Sulfato de Cobre 902. DitiocarbamatosMancozeb 160 - 200 160 - 200

* Dose em g Cu /100L no caso dos produtos à base de cobre

Rubelose dos citros Rubelose dos citros (Erythricium salmonicolor)

(sin.Corticium salmonicolor)

Variedades de citros Variedades de citros afetadasafetadas

Tangor ‘Murcott’Brasil

g

Tangerina ‘Ponkan’

Tangerina ‘Dancy’

Tang. ‘Sul da África’

Mancha Marrom de Mancha Marrom de AlternariaAlternaria

Medidas de PrevençãoMedidas de Prevenção• Plantar mudas sadias

• Evitar o plantio em áreas de• Evitar o plantio em áreas dealta umidade

• Evitar plantios adensados

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Controle cultural de Mancha Marrom de AlternariaControle cultural de Mancha Marrom de AlternariaTangor ‘Murcott’. Casa Branca, 2004/05Tangor ‘Murcott’. Casa Branca, 2004/05

Podas de limpeza

Sem poda Com poda

Controle QuímicoControle Químico•• Fungicidas protetores:Fungicidas protetores:

- cúpricos (oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, sulfato de cobre, óxido cuproso)

- ditiocarbamatos (mancozeb

Si tê iSi tê i t bil it bil i•• Sistêmicos e Sistêmicos e estrobilurinasestrobilurinas::

- estrobilurinas (pyraclostrobin, azoxystrobin, trifloxystrobin)

- dicarboximidas (iprodione, procymidone)

- triazóis (tebuconazole, difenoconazole)

Benzimidazóis não tem efeito no controle de Alternaria

Mancha Marrom de Alternaria

Resistência VarietalResistência Varietal

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

ExclusãoExclusão

ErradicaçãoErradicação

EvasãoEvasão

RegulaçãoRegulação

ProteçãoProteção

ImunizaçãoImunização

TerapiaTerapiaWhetzel, 1929

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Medidas quarentenárias ( Proibição fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)Estratégias:

ExclusãoExclusão

Definição: Prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada

Medidas quarentenárias ( Proibição, fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)

Uso de Material Propagativo sadio

● Borbulhas e sementes

● Mudas e cavalinhos

Uso de água de irrigação livre de propágulos do patógeno

Desinfestação de veículos, materiais de colheita, equipamentos e ferramentas

Cercas-vivas e quebra-ventos

Trânsito controlado de pessoas, veículos e equipamentos

Controle de vetores

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Medidas quarentenárias ( Proibição fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)Estratégias:

ExclusãoExclusão

Definição: Prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada

Medidas quarentenárias ( Proibição, fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)

Uso de Material Propagativo sadio

● Borbulhas e sementes

● Mudas e cavalinhos

Uso de água de irrigação livre de propágulos do patógeno

Desinfestação de veículos, materiais de colheita, equipamentos e ferramentas

Cercas-vivas e quebra-ventos

Trânsito controlado de pessoas, veículos e equipamentos

Controle de vetores

Mancha Preta dos CitrosMancha Preta dos Citros

•• depreciar frutos para a comercialização in natura• provocar queda prematura de frutos, reduzindo produtividade • restringir as exportações de frutos para a União Européia

Mancha Preta dos CitrosMancha Preta dos Citros-- IMPORTÂNCIA IMPORTÂNCIA --

Mancha Preta dos CitrosMancha Preta dos Citros( Guignardia citricarpa )

Indução de sintomas em frutos

• Imersão dos frutos solução contendo Ethephon

• Incubação dos frutos à temperatura ≥ 25°C, sob luz contínua

• Análise visual e microscópica dos frutos para sintomas típicos da doença

• Confirmação do diagnóstico via isolamento do fungo

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6

Mancha Preta dos CitrosMancha Preta dos Citros(Guignardia citricarpa)(Guignardia citricarpa)

Sintomas em frutosSintomas em frutos

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Medidas quarentenárias ( Proibição fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)Estratégias:

ExclusãoExclusão

Definição: Prevenção da entrada de um patógeno numa área ainda não infestada

Medidas quarentenárias ( Proibição, fiscalização e interceptação do trânsito de vegetais)

Uso de Material Propagativo sadio

● Borbulhas e sementes

● Mudas e cavalinhos

Uso de água de irrigação livre de propágulos do patógeno

Desinfestação de veículos, materiais de colheita, equipamentos e ferramentas

Cercas-vivas e quebra-ventos

Trânsito controlado de pessoas veículos e equipamentos

Controle de vetores

Material propagativo livre de patógenos

Aa

Introdução de Pinta Preta em Novas ÁreasIntrodução de Pinta Preta em Novas Áreas Introdução de Gomose de Introdução de Gomose de PhytophthoraPhytophthoraem novas áreasem novas áreas

Introdução de Gomose de Introdução de Gomose de PhytophthoraPhytophthoravia mudas contaminadasvia mudas contaminadas

Produção de mudas livres de Produção de mudas livres de PhytophthoraPhytophthora Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

EvasãoEvasão

Definição: Prevenção de doenças pela fuga dirigida contra o ambiente favorável ao desenvolvimento da doença e/ou contra o patógeno

Seleção de área para cultivo

Prevenção contra ferimentos nas plantas

Estratégias:

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Seleção de áreas para cultivo Seleção de áreas para cultivo Evitar solos pesados, rasos e com Evitar solos pesados, rasos e com

problemas de drenagemproblemas de drenagem

Algumas medidas de prevençãoAlgumas medidas de prevenção• Plantar mudas sadias

• Evitar o plantio em áreas de• Evitar o plantio em áreas dealta umidade

• Evitar plantios adensados

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

EvasãoEvasão

Definição: Prevenção de doenças pela fuga dirigida contra o ambiente favorável ao desenvolvimento da doença e/ou contra o patógeno

Seleção de área para cultivo

Prevenção contra ferimentos nas plantas

Estratégias:

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Implantação de quebra-ventos

Práticas de conservação do solo

RegulaçãoRegulaçãoDefinição: Modificação do ambiente, tornando o impróprio para o

desenvolvimento do patógenoEstratégias:

Práticas de conservação do solo

Preparo do solo para plantio

Melhoria das condições físicas do solo

Irrigação sub-copa

Melhoria das condições de aeração das plantas

Manutenção das plantas em boas condições de nutrição e sanidade

Aumento de microorganismos antagônicos (solos supressivos a patógenos de solo)

Redução na população de insetos vetores

Manejo de plantas concorrentes

Armazenamento e transporte de frutos em condições controladas

Tratamento de InvernoTratamento de Inverno

Poda de ramos secos e mal posicionados

Poda de ramos afetados por doenças e pragas

Pincelamento dos cortes

Catação de frutos afetados por pragas e doenças

Descalçamento de plantas com lesões de colo ( Phytophthora ) via jato de água

Pulverização do tronco, pernadas e solo na projeção da copa com uma calda bordalesa.

Controle cultural de Mancha Marrom de AlternariaControle cultural de Mancha Marrom de AlternariaTangorTangor ‘‘MurcottMurcott’. Casa Branca, 2004/05’. Casa Branca, 2004/05

Podas de limpeza

Sem poda Com poda

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Implantação de quebra-ventos

Práticas de conservação do solo

RegulaçãoRegulaçãoDefinição: Modificação do ambiente, tornando o impróprio para o

desenvolvimento do patógenoEstratégias:

Práticas de conservação do solo

Preparo do solo para plantio

Melhoria das condições físicas do solo

Irrigação sub-copa

Melhoria das condições de aeração das plantas

Manutenção das plantas em boas condições de nutrição e sanidade

Aumento de microorganismos antagônicos (solos supressivos a patógenos de solo)

Redução na população de insetos vetores

Manejo de plantas concorrentes

Armazenamento e transporte de frutos em condições controladas

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MANEJO DO MATOMANEJO DO MATO

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

Definição: Uso de plantas resistentes ou imunes e aumento da resistência por métodos naturais ou artificiais

ImunizaçãoImunização

Uso de genótipos resistentes (copas e porta-enxertos)

Uso de indutores de resistência

Estratégias:

es stê c a po étodos atu a s ou a t c a s

VARIEDADE OU CULTIVAR UTILIZAÇÃO PRINCIPAL (a) SUSCETIBILIADADE à Phytophthora spp.(b)

Limão verdadeiro C Muito alta

Pomelo C Alta

Lima ácida Galego C Alta

Lima da Pérsia C Alta

Limão ‘Tahiti’ C Alta

Laranja doce C, P Alta

Limão rugoso (c) P Alta

Tangerina Sunki P Moderada

Tangerina Cleópatra P moderada

Limão Cravo P Moderada

Suscetibilidade de copas e porta-enxertos à Phytophthora

Limão Cravo P Moderada

Tangelo Orlando P Moderada

Limão Volkameriano P Moderada

Citranges Troyer, Carrizo e Morton (d) P Moderada

Tangerina Ponkan C Moderada

Macrophylla P Baixa

Laranja azeda (d) P Baixa

Citrumelo Swingle P Muito baixa

Trifoliata P Muito baixa

(a) C = copa; P = porta-enxerto

(b) Suscetibilidade principalmente às infecções de tronco e raízes por P. nicotianae e P. citrophthora

(c) Alguns cultivares apresentam moderada suscetibilidade

(d) Intolerante às podridões de radicelas

Seleção de genótipos de Seleção de genótipos de Citrus spp.Citrus spp.resistentes ou tolerantesresistentes ou tolerantes

U.P.D. Capão Bonito/APTA-Regional

GenótipoSintoma

típicoConfirmação

via análise laboratorial*

Tangerina ‘África do Sul’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Cravo’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘De Wildt’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Nova’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Ponkan’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Page’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Rosehaugh Nartjee’ (C. reticulata Blanco) + +

Tangerina ‘Sunburst’ (C. reticulata Blanco) + +

Avaliação de 21 genótipos de tangerinas e híbridosAvaliação de 21 genótipos de tangerinas e híbridos

Tangerina ‘Empress’ (C. deliciosa Ten.) + +

Tangerina ‘Hansen’ (C. reticulata Blanco) + -

Tangerina ‘Fremont’ (C. reticulata Blanco) - -

Tangerina ‘Thomas’ (C. reticulata Blanco) - -

‘Clemenules’ (C.clementina Hort. ex Tan.) + +

Clementina ‘Caçula-3’ (C. clementina Hort. ex Tan.) + +

Tangor ‘Murcott’ (C. sinensis (L.) Osb. X C. reticulata Blanco) + +

Tangor ‘Ortanique’ (C. sinensis (L.) Osb. X C. reticulata Blanco) + +

Tangor ‘Murcott irradiada’ (C. sinensis (L.) Osb. X C. reticulata Blanco + +

‘Sul da África’ (C. sinensis (L.) Osb. X C. reticulata Blanco) (?) + +

‘Szinkom’ (C.suhuiensis Hort. ex Tan.) + +

Híbrido Szinkom (C. suhuiensis Hort ex Tan.) X Tizon (C. papillaris Blanco) + +

Híbrido Ladu (C. paratangerina Hort. ex Tan.) X Szinkon (C. suhuiensis Hort. ex Tan)

+ +

* Análise laboratorial feita na UPD de Sorocaba APTA SAA

Avaliação de 54 genótipos de tangerinas e híbridosAvaliação de 54 genótipos de tangerinas e híbridos

Centro APTA CitrusCentro APTA CitrusTANGERINAS MEXERICAS TANGORES TANGELOS

África do Sul Osceola Szinkon 10630 Dweet Minneola

Cravo 1 Ponkan Szinkon x Batangas 114412 Murcott Nova

Creola Ponkan 1 Szinkon x Ladu Córsega Murcott Irradiada Orlando

Dancy Ponkan 2 Szinkon x Tizon Paiva Temple Seminole

Coordenação: Fernando Alves de Azevedo

y p

Ellendale Early Ponkan 4 Szuwinkon Pernambucana Temple 1

Ellendale Late Ponkan 7 Thomas Pernambucana 2 Temple 2

Emperor Ponkan casca verde Vermelha 12 Siracusa Temple 3

Empress Satsuma Vermelha 14 Tardia 1

Freemont Satsuma Owari Vermelha 17 Tardia 2

Hansen Satsuma s/ sementes Wilking

King x Dancy Satsuma Wase

Muscia Span Americana

Princípios Gerais de Controle de Doenças Princípios Gerais de Controle de Doenças de Plantas de Plantas

ProteçãoProteção

Definição: Prevenção do contato direto do patógeno com o hospedeiro

Pulverização das plantas com fungicidas protetivos

Estratégia:

p

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Controle Químico de Podridão Floral dos Citros ( Colletotrichum acutatum )

Controle Químico de Podridão Floral dos Citros ( Colletotrichum acutatum )

Produtos Dose (g i.a./100L)

1. BenzimidazóisCarbendazimTiofanato metílico

5098 - 100

2. Ditiocarbamatos2. DitiocarbamatosMancozeb 160 – 200

3. FtalimidasFolpet 100

4. ImidazóisProchloraz 65,5

5. TriazóisDifenoconazoleTebuconazole

10 (5)18,75 (15)

VerrugoseVerrugose

Controle Químico de Verrugose dos Citros( Elsinoe spp. )

Produto Dose (i.a. / 100L)*

Registro Recomendada

1. BenzimidazóisCarbendazim 25 25Tiofanato metílico 49 - 50 492. CúpricosHidróxido de cobre 38,25 - 76,5 90

* Dose em g Cu / 100L no caso dos produtos à base de cobre

Oxicloreto de cobre 70 - 175 90Óxido cuproso 75 75Sulfato de cobre 903. DitiocarbamatosMancozeb 160 - 200 160 - 2004. TriazóisDifeconazole 5 (10)5. EstrobilurinasPyraclostrobin 2 2

MelanoseMelanose

ProdutosDose (g i.a. / 100L)*

Registro Recomendada1. CúpricosHidróxido de cobre 38,25 - 76,5 90Oxicloreto de cobre 75 - 175 90

Controle Químico de Melanose dos Citros( Diaporthe citri )

Oxicloreto de cobre 75 175 90Óxido cuproso 75 75

Sulfato de Cobre 902. DitiocarbamatosMancozeb 160 - 200 160 - 200

* Dose em g Cu /100L no caso dos produtos à base de cobre

Controle Químico de Verrugose e MelanoseControle Químico de Verrugose e Melanose

Verrugose (até ± 12 semanas)

Melanose (até ± 12 semanas)

Controle Químico de Pinta Preta dos CitrosControle Químico de Pinta Preta dos Citros(Guignardia citricarpa)(Guignardia citricarpa)

CONTROLE DE PINTA PRETA DOS CITROSCONTROLE DE PINTA PRETA DOS CITROS

PRODUTOS DOSE (g.i.a./100L)

A BASE DE COBRE• Sulfato de cobre 90 -120*• Hidróxido de cobre 90*• Óxido cuproso 75*• Oxicloreto de cobre 90*

BENZIMIDAZÓIS

* Dose em g Cu/100L** Dose recomendada em mistura com produtos de contacto (mancozeb ou cúpricos) + óleo emulsionável*** Dose recomendada em mistura com benzimidazóis e óleo emulsionável**** Dose avaliada como eficaz no controle da doença

BENZIMIDAZÓIS• Carbendazim 25**• Tiofanato metílico 37,5**

DITIOCARBAMATOS• Mancozeb 110 - 160***

ESTRUBILURINAS• Azoxystrobin 4,0****• Pyraclostrobin 3,75****• Trifloxystrobin 3,75****

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Controle Conjunto de Doenças FúngicasControle Conjunto de Doenças Fúngicas

Pinta Preta (até ± 20 semanas)

Controle Conjunto de Doenças FúngicasControle Conjunto de Doenças Fúngicas

Pinta Preta (até ± 20 semanas)

Podridão FloralVerrugose (até ± 12 semanas)

Melanose (até ± 12 semanas)

GomoseGomose--dede--PhytophthoraPhytophthoraControle com Sistêmicos

Sistêmicos Aplicação Dose ( i.a.)

Fosetyl- Al Pulverização foliar 200g/100LFosetyl- Al Pincelamento de tronco 280g/LMetalaxyl Solo 1g/m²

GomoseGomose--dede--PhytophthoraPhytophthora

Controle com Fosfitos

Aplicação Dose ( mLP2O5/L )

Pulverização foliar 0,75

Pincelamento de tronco 105