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36 Manejo Suínos & Cia Ano VI - nº 37/2010 Introdução O complexo agroindustrial da suinocultura nacional é responsável pela quarta maior produção mundial desse se- tor, com perspectivas de melhoria para os próximos anos (5) . Na contramão deste fu- turo promissor, a carne suína do país tem enfrentado, nos últimos anos, barreiras que dificultam ou restringem maior incre- mento no comércio exterior. As principais exigências são encabeçadas pela União Europeia e correspondem às questões sa- nitárias e ao bem-estar animal. São imposições internacionais que acarretam mudanças na estrutura de produção, na infraestrutura das instala- ções, no controle de temperatura e no ma- nejo de transporte e abate dos animais e promovem, inevitavelmente, a curto pra- zo, um aumento no preço de produção dos suínos. E é esta ampliação de custos que leva o produtor a reconhecer na preocupa- ção com a qualidade de vida dos animais um problema para a suinocultura. Por isso, conhecer os benefícios que estas mudanças podem trazer quanto à qualidade da carne destinada ao con- sumidor, à ampliação das exportações, à melhoria dos índices zootécnicos e à consciência das necessidades básicas dos animais torna-se fundamental para que se entenda o verdadeiro impacto do bem-estar animal sobre toda a cadeia de produção. Todas as ações destinadas à me- lhoria das condições de criação devem es- tar associadas a uma das cinco liberdades fundamentais para o animal estabelecidas pela ciência do Bem-Estar Animal (BEA) e que são as bases da legislação animal vigente na Europa. Estas liberdades são: animais livres de medo e estresse, fome e sede, desconforto, dor e doenças e ga- rantia de liberdade de expressão de seu comportamento natural. Para a União Europeia, o fim das celas individuais de matrizes, a redução da taxa de lotação no crescimento e termi- nação e o controle térmico das instalações são algumas garantias destas cinco liber- dades. O Brasil, apesar de estar muito dis- tante da realidade europeia, já apresenta o bem-estar animal como tema obrigatório em seus principais congressos e encontros do setor. Granjas também vêm se atua- lizando e substituindo formas arcaicas e ultrapassadas de manejo, por orientações que levam em conta o bem-estar. Ainda é cedo para que algumas ações destinadas ao bem-estar animal se- jam implantandas em todas as granjas na- cionais, sobretudo, pela instabilidade do setor e pelo custo destas transformações. Por isso, é fundamental que medidas que possam garantir uma condição de vida mais adequada aos animais e que tenham um baixo custo de implantação possam fazer parte do dia a dia do segmento. Nesse sentido, a utilização de ca- mas sobrepostas nas baias dos animais é uma estratégia de manejo capaz de aumentar a socialização do grupo, dimi- nuindo as brigas territoriais e de domínio, comum entre esses animais, proporcionar maior conforto e minimizar o estresse in- dividual e coletivo. É uma ação simples, de custo relativamente inferior a outras medidas que beneficiam o bem-estar e que pode ser implantada na maioria das propriedades. Este trabalho tem o objetivo de apresentar a utilização do manejo de cama sobreposta para as diferentes fases da ca- deia de produção, apontando os benefí- cios obtidos para os animais, os melhores resultados na produção e as dificuldades e empecilhos que podem existir com a ado- ção deste manejo em uma propriedade. Manejo Cama para suínos: estratégia de manejo e bem-estar animal Cama para suínos: estratégia de manejo e bem-estar animal Utilização da cama sobreposta de maravalha para galpão de matrizes: garantia de conforto para os animais Fonte: Maria Carolina T. Tonelli Prof. Dr. Caio Abércio da Silva 1,2 Eduardo Raele de Oliveira 1,3 David Fernandes Gavioli 1,3 Aline A. Silva 4,3 1 Médico Veterinário 2 Professor Doutor em Suinocultura da Universidade Estadual de Londrina 3 Mestrando em Ciência Animal da Universidade Estadual de Londrina 4 Zootecnista

Manejo - Gessulli Agribusinessdata.novo.gessulli.com.br/file/2011/09/23/E142915-F00001... · 2011. 9. 23. · tação a comedouros e bebedouros, brigas para o estabelecimento das

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36

Manejo

Suínos & Cia Ano VI - nº 37/2010

Introdução

O complexo agroindustrial da

suinocultura nacional é responsável pela

quarta maior produção mundial desse se-

tor, com perspectivas de melhoria para os

próximos anos (5). Na contramão deste fu-

turo promissor, a carne suína do país tem

enfrentado, nos últimos anos, barreiras

que dificultam ou restringem maior incre-

mento no comércio exterior. As principais

exigências são encabeçadas pela União Europeia e correspondem às questões sa-

nitárias e ao bem-estar animal.

São imposições internacionais que acarretam mudanças na estrutura de produção, na infraestrutura das instala-

ções, no controle de temperatura e no ma-

nejo de transporte e abate dos animais e promovem, inevitavelmente, a curto pra-

zo, um aumento no preço de produção dos suínos. E é esta ampliação de custos que leva o produtor a reconhecer na preocupa-

ção com a qualidade de vida dos animais um problema para a suinocultura.

Por isso, conhecer os benefícios que estas mudanças podem trazer quanto à qualidade da carne destinada ao con-

sumidor, à ampliação das exportações, à melhoria dos índices zootécnicos e à consciência das necessidades básicas

dos animais torna-se fundamental para

que se entenda o verdadeiro impacto do

bem-estar animal sobre toda a cadeia de

produção.

Todas as ações destinadas à me-

lhoria das condições de criação devem es-

tar associadas a uma das cinco liberdades

fundamentais para o animal estabelecidas

pela ciência do Bem-Estar Animal (BEA) e que são as bases da legislação animal vigente na Europa. Estas liberdades são: animais livres de medo e estresse, fome

e sede, desconforto, dor e doenças e ga-

rantia de liberdade de expressão de seu comportamento natural.

Para a União Europeia, o fim das celas individuais de matrizes, a redução da taxa de lotação no crescimento e termi-nação e o controle térmico das instalações são algumas garantias destas cinco liber-dades. O Brasil, apesar de estar muito dis-

tante da realidade europeia, já apresenta o bem-estar animal como tema obrigatório em seus principais congressos e encontros

do setor. Granjas também vêm se atua-

lizando e substituindo formas arcaicas e ultrapassadas de manejo, por orientações que levam em conta o bem-estar.

Ainda é cedo para que algumas

ações destinadas ao bem-estar animal se-

jam implantandas em todas as granjas na-

cionais, sobretudo, pela instabilidade do

setor e pelo custo destas transformações. Por isso, é fundamental que medidas que possam garantir uma condição de vida mais adequada aos animais e que tenham

um baixo custo de implantação possam

fazer parte do dia a dia do segmento.

Nesse sentido, a utilização de ca-

mas sobrepostas nas baias dos animais

é uma estratégia de manejo capaz de aumentar a socialização do grupo, dimi-nuindo as brigas territoriais e de domínio,

comum entre esses animais, proporcionar

maior conforto e minimizar o estresse in-

dividual e coletivo. É uma ação simples, de custo relativamente inferior a outras

medidas que beneficiam o bem-estar e que pode ser implantada na maioria das

propriedades.

Este trabalho tem o objetivo de apresentar a utilização do manejo de cama sobreposta para as diferentes fases da ca-

deia de produção, apontando os benefí-cios obtidos para os animais, os melhores

resultados na produção e as dificuldades e empecilhos que podem existir com a ado-

ção deste manejo em uma propriedade.

Manejo

Cama para suínos:

estratégia de manejo e

bem-estar animal

Cama para suínos: estratégia

de manejo e bem-estar

animal

Utilização da cama sobreposta de maravalha para galpão de matrizes: garantia de conforto para os

animais Fonte: Maria Carolina T. Tonelli

Prof. Dr. Caio Abércio da Silva 1,2

Eduardo Raele de Oliveira 1,3

David Fernandes Gavioli 1,3

Aline A. Silva 4,3

1 Médico Veterinário2 Professor Doutor em Suinocultura da Universidade Estadual de Londrina

3 Mestrando em Ciência Animal da Universidade Estadual de Londrina

4 Zootecnista

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Sistema de Camas Sobrepostas

Nos últimos anos, muitas pesquisas têm sido realizadas com camas sobrepostas (deep bedding) para as diferentes fases

de criação de suínos. A Embrapa Suínos e Aves, por exemplo, há mais de 15 anos estuda o tema no sul do Brasil, que é a principal

região fomentadora deste sistema no país. Entretanto, qualquer região tem a possibilidade de adotar esse sistema, bastando que siga especificações técnicas de acordo com o clima e disponibi-lidade de substratos de cada lugar (11,12).

Entre os tipos de cama sobreposta, tem-se a maravalha, a

casca de arroz, a palha de cereais e a serragem, utilizadas devido à alta capacidade de absorção de fezes, urina e água desses subs-

tratos, o que promove decomposição parcial dos dejetos, com diminuição do volume de dejetos e produção de compostos orgâ-

nicos que podem ser utilizados na agricultura (5). Os benefícios

da utilização de camas sobrepostas para o produtor incluem melhor custo de investi-

mento em edificações, aproveitamento da cama como substrato agrícola, desempe-

nho zootécnico equivalente ou superior ao sistema tradicional, redução do impacto ambiental dos dejetos produzidos, menor tempo de limpeza das baias, entre outros.

Para os animais, o ambiente tem influência preponderante no bem-estar(17).

Os principais fatores estressantes são o confinamento intensivo, fome, alta den-

sidade, isolamento social, temperaturas

elevadas ou muito baixas e baixa qualidade do ar (KIEFER et al,

2009). Estes quatro últimos apresentam relação positiva com a utilização do sistema de camas sobrepostas, com melhoras sig-

nificativas no convívio social dos animais (reduzindo as brigas territoriais ocasionadas pela densidade e exacerbando o compor-

tamento natural dos suínos de curiosidade) e na manutenção da temperatura ambiente, além da diminuição da poluição da baia e do ar graças à absorção de dejetos pela cama.

Como exemplo da necessidade da cama para suínos,

existem as normas de bem-estar da União Europeia estabelecidas pelo Comitê Científico Veterinário da Comissão Europeia (SVC), que exige a utilização de substratos como camas para estes ani-mais mimetizarem seu comportamento natural, como explorar o ambiente e brincar, além da disponibilidade de substratos para

que o animal não se deite exclusivamente no concreto.

É preciso salientar que cada fase de criação tem sua es-

pecificidade de utilização do sistema de camas sobrepostas que acarreta mudanças no manejo de dejetos, necessidade de adequa-

ção das instalações e nas necessidades fisiológicas dos animais, sobretudo, em relação à interação entre temperatura de conforto térmico e temperatura ambiente da região em que a granja está localizada (4).

Camas sobrepostas para matrizes e suínos em

crescimento e terminação

A utilização de substratos sobre o piso das instalações destinadas às matrizes em gestação pressupõe o uso de baias coletivas para esse tipo de animal, o que, apesar de ser uma

obrigatoriedade na Europa, ainda não é uma realidade em toda a suinocultura nacional. Assim, baias coletivas para gestantes em

substituição às gaiolas individuais pode ser visto como o maior avanço na melhoria das condições de vida para a criação racional de suínos. Esse tipo de baia privilegia em todos os aspectos as

cinco liberdades já citadas e garante condições básicas para a vida dos animais. Além disso, a diferença entre baias indivi-duais e coletivas também se reflete nos índices zootécnicos, principalmente no tempo de duração de parto e nas taxas de mortalidade e de natimortos, que se mostram melhores para as

baias coletivas (14).

Associar esta grande melhoria das baias coletivas ao

uso de cama sobreposta é potencializar o bem-estar das matri-zes, aproximando os animais de seu comportamento natural de exploração de ambiente, procura por comida e convívio social, aumentando o conforto dentro da baia, minimizando o estresse e garantindo um período gestacional com menos intempéries, o

AS CINCO LIBERDADES DOS ANIMAIS, SEGUNDO O BEA

1) Manter os animais livres de fome e sede

2) Manter os animais livres de desconforto físico e dor

3) Manter os animais livres de injúrias e doenças

4) Manter os animais livres de medo e estresse

5) Manter os animais livres para que manifestem os padrões comportamentais

característicos da espécie

REFERÊNCIA: FARM ANIMAL WELFARE COUNCIL. FAWC updates the five freedoms. The Veterinary Record, Londres, v.131, p.357, 1992. Fonte: FAWC, 1992

Pisos ripado e com maravalha em experimento de preferência de tipo de

cama para leitões em fase de creche Fonte: Eduardo Raele de Oliveira

Manejo

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Suínos & Cia Ano VI - nº 37/2010

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que melhora ainda mais os índices zootéc-

nicos (16).

Para suínos em crescimento e ter-minação, os benefícios do uso de sistema de camas sobrepostas são similares aos atribuídos às matrizes para o bem-estar animal. Aliado a isso, a melhoria da quali-

dade da carne de suínos criados sob baixos

fatores de estresse, a diminuição do total de dejetos produzidos e a possibilidade de utilização desta cama como fertilizantes para a agricultura implementam outras

características positivas para a utilização da cama para estas fases (11,12).

Fase de Creche

No Brasil, a utilização da cama sobreposta para leitões em creche é menos comum do que em outras fases. Normal-

mente, os alojamentos contam com pisos total ou parcialmente ripados. A utiliza-

ção do sistema de camas sobrepostas sur-ge como uma alternativa para estes tipos

de pisos (11,12). O período de desmama do

animal é o de maior estresse de sua vida,

caracterizado pela perda do contato com a mãe, alteração na alimentação, mudança do ambiente de vida, dificuldade de adap-

tação a comedouros e bebedouros, brigas para o estabelecimento das relações de dominância com leitões de outras leite-

gadas (13). No entanto, quando se utilizam camas sobrepostas para leitões em creche, tem-se a diminuição maciça das brigas

territoriais e dos comportamentos estereo-

tipados e um incentivo às brincadeiras e à

exploração do ambiente, com redução do estresse da desmama e uma melhor adap-

tação do leitão ao novo ambiente.

O contato desses animais com

o substrato das camas sobrepostas

também tem papel preponderante no

desenvolvimento da habilidade inata de

exploração do ambiente e curiosidade natural da espécie. Outro benefício é a

maior sensação de conforto para o leitão deitar, com diminuição dos problemas de casco e lesões de apoio. Nesse sentido, o chão em que o animal está alojado exerce grande influência sobre seu comportamento, sobretudo quando se

comparam pisos de concreto com aqueles

enriquecidos com substratos (7).

Em um experimento de preferên-

cia de tipo de piso e comportamento de

leitões realizado nas instalações de creche do setor de suinocultura da Universidade

Estadual de Londrina, avaliou-se quatro

tipos de pisos diferentes, sendo dois de ca-

mas sobrepostas, maravalha e capim seco

(ou palha), e dois comuns em granjas co-

merciais, ripado e contínuo. Verificou-se a preferência dos animais por ambientes

enriquecidos em relação ao piso contínuo, além do comportamento destes animais

demonstrar maior satisfação quando so-

bre estes ambientes, pois, nestas camas,

eles permaneceram mais tempo deitados,

enquanto que, no piso contínuo, ficaram mais tempo em pé (Gráfico 1). Além dis-

so, comportamentos não discutidos neste experimento, mas verificados, como brin-

cadeiras e exploração de território, foram mais acentuados nos pisos com camas so-

brepostas.

Essa melhora na qualidade de vida

dos leitões pode ser importante para o de-

sempenho dos animais durante este perío-

do, pois estratégias que podem aumentar

o consumo diário de ração são fundamen-

tais para promover os índices zootécnicos da creche (6). Alguns trabalhos apontam

incrementos também dos índices de mor-

talidade nesta fase para a utilização de ca-

mas sobrepostas a partir de maravalha em

relação a pisos parcialmente ripados.

Benefícios já vistos anteriormen-

te nas fases de crescimento e terminação também se enquadram nesta fase, tornan-

do esta estratégia de criação muito pro-

missora para o setor de creche.

Algumas considerações

Com tantos pontos positivos a fa-

vor da utilização do sistema de camas so-

brepostas para a suinocultura, sobretudo

nas referências ao tema “bem-estar ani-

mal”, é preciso que se discutam algumas dificuldades ou problemas deste sistema. Além da adequação das instalações, pois, dependendo do substrato, a cama não pode ser colocada sobre o piso ripado, a

questão sanitária advinda da permanên-

cia dos dejetos nas baias coletivas é im-

pactante. Maior prevalência de doenças, como a linfadenite, tem sido relacionada

com a utilização de sistemas de camas so-

brepostas para leitões em fases de creche, crescimento e terminação (13,01,02).

A adubação de solos agrícolas com substratos utilizados em camas para suínos também apontam resultados infe-

riores ao que se obtém com a utilização dos dejetos líquidos destes animais, como ocorre, por exemplo, com a adubação do milho (5). A degradação, dependendo do tipo de substrato utilizado, pode ser len-

ta e prejudicar sua capacidade fertilizante (3).

Além disso, é preciso que se co-

nheça a quantidade necessária e ideal de substrato para a colocação e sobreposição da cama de acordo com a fase preterida e a

região climatológica em que se localiza a granja, pois a temperatura ambiente exige especificações técnicas do tipo de substra-

to e formas de manufatura da cama, que

devem ser conhecidas e respeitadas pelo

produtor.

Granja dinamarquesa: o manejo de cama sobreposta é uma das exigências de bem-estar

Fonte: Caio Abércio da Silva

Suínos & CiaAno VI - nº 37/2010

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Manejo

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Ocorrência de linfadenite por

Mycobacterium avium em suínos criados em cama de maravalha

sobreposta. In: CONGRESSO

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2 - AMARAL, A.L.; MORÉS, N.; VENTURA, L.V. et al. Ocorrência

de linfadenite em suínos criados

em sistema convencional e cama

sobreposta nas fases de crescimento

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64-72, 2006.

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4 - COSTA, O.A.D, OLIVEIRA, P.A.V., HOLDEFER, C., et al. Sistema

Alternativo de Criação de Suínos em Cama Sobreposta para Agricultura

Familiar. Comunicado Técnico,

Março, 2006. EMBRAPA.

5 - FAPRI – FOOD AND AGRICULTURAL POLICY RESEARCH INSTITUTE.

Conclusões

A cama sobreposta é um modelo

que tem sensibilizado o setor, sendo im-

plantada em muitos países. Seus benefí-

cios para o bem-estar do suíno são inques-

tionáveis.

Ainda são necessários muitos es-

tudos sobre os tipos de cama que podem

ser utilizados, as especificidades de cada fase de criação, o manejo adequado de sobreposição das camas, a relação entre as diferentes regiões do país e as formas de utilização deste sistema. Entretanto, é preciso que se estabeleça uma consciên-

cia de que a criação animal de forma ética e humanitária, sob a égide do bem-estar

animal, não é um entrave financeiro para a atividade, mas uma semente capaz de ge-

rar frutos abundantes e duradouros.

Cama sobreposta: conforto e bem-estar para matrizes em final de gestação

Fonte: Maria Carolina T. Tonelli

Disponível:<http://www.fapri.iastate.edu/publications/>. Acesso em: 10 Jul.2010.

6 - GIACOMINI, S.J.; AITA, C. Cama sobreposta e dejetos líquidos de suínos como fonte de nitrogênio ao milho. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.32, p.195-205, 2008.

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