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8/15/2019 Manual Atividades Integradoras
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Manual de Atividades Integradoras 1
MANUAL DE ATIVIDADES INTEGRADORAS
MANAUS – AM
2012
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Manual de Atividades Integradoras 2
SUMÁRIO
RESOLUÇÃO Nº 03, de 02 de julho de 2007. ............................................................. 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
OBJETIVOS ................................................................................................................ 5
OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 5
CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES INTEGRADORAS POR DISCIPLINA ............... 6
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS: ...................................... 6
Estudos dirigidos (até 3 horas) ................................................................................ 6
Estudos de caso (até 6 horas) ................................................................................. 7
Visitas técnicas (até 4 horas) .................................................................................. 7
Relatório (2 a 4 horas) ............................................................................................. 8
Desenvolvimento de Projetos (4 a 10 horas) ........................................................... 9
Atividades em laboratório (2 a 4 horas) ................................................................... 9
Atividades em biblioteca (pesquisa e elaboração de resultado) (2 a 4 horas) ....... 10
Preparação de Seminários (4 a 8 horas) ............................................................... 11
Listas de Exercícios (1 a 3 horas) .......................................................................... 11
Leitura de texto (1 a 2 horas) ................................................................................. 12
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RESOLUÇÃO Nº 03, de 02 de julho de 2007. Câmara de Educação Superior. Conselho Nacional de Educação. Ministério da
Educação.
Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e
dá outras providências.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,
no uso das atribuições conferidas pelo § 1º, do art. 9º, da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, pelo art. 7º, caput, da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961,
com as alterações da Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, e do Decreto nº
5.773, de 9 de maio de 2006, bem como o disposto no Parecer CNE/CES nº
261/2006, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação,
publicado no DOU de 25 de junho de 2007, resolve:
Art. 1º A hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das
Instituições de Educação Superior.
§1º Além do que determina o caput, a hora-aula está referenciada às questões de
natureza trabalhista.
§ 2º A definição quantitativa em minutos do que consiste a hora-aula é uma
atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem prejuízo ao
cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos.
Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos
duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da
atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I - preleções e aulas expositivas;
II - atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e
outras atividades no caso das licenciaturas.
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Art. 3º A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60
minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo.
Art. 4º As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos
pedagógicos de seus cursos aos efeitos do Parecer CNE/CES nº 261/2006 e desta
Resolução, conjugado com os termos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e Resolução
CNE/CES nº 2/2007, até o encerramento do ciclo avaliativo do SINAES, nos termos
da Portaria Normativa nº 1/2007.
Art. 5º O atendimento do disposto nesta resolução referente às normas de hora-aula
e às respectivas normas de carga horária mínima, aplica-se a todas as modalidadesde cursos - Bacharelados, Licenciaturas, Tecnologia e Seqüenciais.
Parágrafo único. Os cursos de graduação, bacharelados, cujas cargas horárias
mínimas não estão fixadas no Parecer CNE/CES nº 8/2007 e Resolução CNE/CES
nº 2/2007, devem, da mesma forma, atender ao que dispõe o Parecer CNE/CES nº
261/2006 e esta Resolução.
Art. 6º As disposições desta Resolução devem ser seguidas pelos órgãos do MEC
nas suas funções de avaliação, verificação, regulação e supervisão, no que for
pertinente à matéria desta Resolução.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANTÔNIO CARLOS CARUSO RONCA
(Transcrição I - p. 56)
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INTRODUÇÃO
A Resolução No. 03 de 02 de julho de 2007 e suas atualizações, instaurou oconceito de hora-aula, seguindo a hora-relógio com duração de 60 minutos,
readequando grande parte da estrutura curricular e organizacional dos currículos de
Ensino Superior no Brasil.
Dentro desta resolução fica previsto que fazem parte da hora-aula não somente as
aulas expositivas que ocorrem dentro do espaço de sala de aula, na estrutura de
grade de horários das instituições, mas também atividades que servem para
integralizar os currículos abordados, e que contam como parte do programacurricular de cada disciplina.
Buscando a sistematização e organização destas atividades, esse manual serve
para estabelecer as diretrizes de funcionamento e execução da atividades
integradoras, de forma a dar instruções aos docentes para a correta execução das
mesmas.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Sistematizar institucionalmente as “Atividades integradoras” de forma a se fazer
cumprir a a determinação da equivalência entre a hora-aula e hora-relógio no Centro
Universitário do Norte – UNINORTE / Laureate International Universities.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Determinar a carga horária de Atividades Integradores com base nos padrões
institucionais de carga horária;
Estabelecer os tipos de atividades integradoras possíveis de desenvolvimento,
bem como a quantidade de horas que podem ser aplicadas em cada caso;
Estabelecer formas de planejamento acadêmico para o desenvolvimento das
atividades integradoras.
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CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES INTEGRADORAS PORDISCIPLINA
Carga Horária da
Disciplina
Carga Horária total das Atividades
integradoras
40h 7h
60h 10h
80h 14h
120h 20h
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES INTEGRADORAS:
Entre os tipos de atividades integradoras que podem ser aplicadas aos
alunos, podem-se citar:
Estu do s dirig ido s (até3 ho ras)
Objetivo padrão: Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de textos
técnicos e científicos associada a resolução de problemas.
Contextualização:
O estudo dirigido consiste em fazer o aluno estudar um assunto a partir de um
roteiro elaborado pelo professor. Este roteiro estabelece a extensão e aprofundidade do estudo. Há diversos tipos ou modalidades de estudo dirigido, pois o
professor pode elaborar um roteiro contendo instruções e orientações para o aluno:
- ler um texto e depois responder às perguntas;
- manipular materiais ou construir objetos e chegar a certas conclusões;
- observar objetos, fatos ou fenômenos e fazer anotações;
- realizar experiências e fazer relatórios, chegando a certas generalizações.
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O professor deve elaborar roteiros contendo tarefas operatórias que mobilizem
dinamizem as operações cognitivas. Os guias de estudo poderão refletir essa
integração: dar ao aluno umas tantas instruções sobre ações a realizar, tais como ler
(um texto), consultar (um livro), escrever (uma resposta), anotar (algo que observou),
realizar (uma experiência) etc., mas devem cuidar especialmente das “chaves” ou
estímulos para atividades mentais. Essas tarefas operatórias, estabelecidas por
meio de questões ou problemas a resolver nos roteiros ou guias de estudo, indicam
quais os esquemas assimiladores que estão sendo mobilizados durante o trabalho
mental do aluno.
Est ud os de cas o (até6 ho ras )
Objetivo padrão: Desenvolver a capacidade de relacionar os conceitos teóricos
desenvolvidos com aplicações práticas dos mesmos.
Contextualização:
De forma geral, estudo de caso consiste em uma análise pontual e profunda de uma
mesmo assuntou ou caso aplicado. De origem na área de ciências biológicas e da
saúde, sua execução consiste na análise aprofundada de um caso (real ou
hipotético), que faça o aluno realizar uma reflexão filosófica de determinado assunto,
analisar as variáveis envolvidas, aplicar fórmulas e testes matemáticos, e observar
os resultados obtidos, analisando-os de forma crítica e profissional.
Dentro da área de Exatas, sua aplicação é recomendada, pois estimula ao aluno a
integralização de diversas disciplinas e área de aprendizagem, focando na
interpretação de resultados e resolução de problemas aliada a tomada de decisões.
Vis it as técnic as (até4 ho ras )
Objetivo padrão: Fortalecer o ensino e ampliar os conhecimentos no curso,
permitindo a integração dos conhecimentos teóricos à prática.
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Contextualização:
Grandes partes das demandas do Mercado de trabalho estão relacionadas com aexperiência e prática profissional, o que constitui um desafio ao aluno recém-
formado, uma vez que este possui pouca experiência profissional. Buscando
solucionar esta situação, a utilização de aulas práticas, excursões de campo e
visitas técnicas passaram a ser mais frequentes, como uma maneira de solucionar
este tipo de lacuna.
Dentro da área de Exatas e Tecnologias, as visitas técnicas promovem uma
oportunidade ao aluno para observar o cotidiano profissional da área de atuação emque o mesmo está se formando, entrar em contato com diferenciados procedimentos
e tecnologias, além de permitir que o aluno comece a construir sua rede de relações
profissionais e também compreender quais são as demandas do mercado de
trabalho e delimitar as formas em que o mesmo pode atuar dentro do mercado
profissional.
Relatório (2 a 4 horas)
Objetivo padrão: Desenvolver a capacidade dos alunos de observar, consolidar e
apresentar resultados.
Contextualização:
A confecção de relatórios é o primeiro passo a vida acadêmica dentro de um curso
de graduação. Um relatório exige do aluno a leitura de referências, a interpretaçãodos conteúdos desenvolvidos, a apresentação de resultados obtidos em atividades
práticas (como visitas técnicas, atividades de campo e laboratório) e também a
discussão dos resultados obtidos, de forma científica e crítica. Os relatórios se
caracterizam como o primeiro contato com a divulgação científica.
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Desenvolv im ento d e Projetos (4 a 10 horas)
Objetivo padrão: Desenvolver projetos de aplicação prática (científicos ou técnicos)
de forma a relacionar os conteúdos programáticos entre si e com a área de atuação
profissional do aluno.
Contextualização:
Cursos Tecnológicos tem por objetivo a formação de profissionais em menor tempo,
para atender as demandas imediatas do mercado profissional. Entre uma das
habilidades profissionais que estes alunos devem desenvolver está oDesenvolvimento de projetos, que envolvem desde o levantamento de referências,
planejamento do projeto, levantamento de métodos e custos e execução dos
mesmos. Nesse contexto, esta atividade integradora pode ser aliada na formação de
um profissional de qualidade, e pronto para desenvolver suas atividades
profissionais.
Dentro do curso, os projetos podem ser aplicados a quase todas as disciplinas,
desde o desenvolvimento de produtos, novas tecnologias, projetos de construção,projetos de pesquisa e avaliação de impacto ambiental, análise de dados, etc.
At iv id ades em labo ratór io (2 a 4 horas)
Objetivo padrão: Unir a teoria e a prática no processo de ensino-aprendizagem.
Contextualização: As aulas de laboratório podem funcionar como um contrapontodas aulas teóricas, como um poderoso catalisador no processo de aquisição de
novos conhecimentos, pois a vivência de certa experiência facilita a fixação do
conteúdo a ela relacionado. De tal forma, a observação prática dos conceitos
teóricos facilita a aprendizagem além de estimular o aluno a ir além da teoria,
aplicando os conceitos.
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Ativ idades em bib lioteca (pesqu isa e elaboração de resul tado) (2 a 4
horas)
Objetivo padrão: Estimular o uso da biblioteca para a pesquisa de conteúdos e
desenvolvimento de resultados.
Contextualização:
As atividades que estimulam o hábito da leitura, o conhecimento dos diferentes tipos
de fontes informacionais (livros, revistas, dicionários, entre outras) e a utilização
metódica para obtenção de material bibliográfico são fatores que influenciam oaprendizado.
A biblioteca possibilita acesso à literatura e as informações para dar respostas e
suscitar perguntas aos educandos, configurando uma instituição cuja tarefa centra-
se na formação não só do educando como também de apoio informacional ao
pessoal docente. Para atender essas premissas a biblioteca precisa ser entendida
como um ‘espaço democrático’ onde interaja alunos, professores e informação. Esse
espaço democrático pode estar circunscrito a duas funções: a função educativa e aformação cultural do indivíduo. Desta forma o uso da biblioteca para qualquer função
confere a este espaço o papel central nos processos de aprendizagem.
Oficin as (4 a 8 ho ras)
Objetivo padrão: Realizar oficinas acadêmicas com a participação dos alunos,
docentes e convidados envolvendo temas recorrentes a área de atuação
profissional.
Contextualização: Atividades práticas de construção de conhecimento.
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Preparação d e Sem inári os (4 a 8 horas )
Objetivo padrão: Desenvolver a capacidade do aluno em coletar e sintetizar
informações e apresentar resultados.
Contextualização:
O objetivo da formação universitária é fornecer competências e habilidades aos
futuros profissionais e/ou em sua formação continuada. O seminário cumpre essa
função, pois é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e
debate. Assim, esta atividade busca capacitar os estudantes na busca deinformações com autonomia, ele não é feito somente para o professor, mas
essencialmente para os alunos, para que aprendam a fazer pesquisa, competência
necessária a qualquer bom profissional.
O seminário não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de ideias entre quem
apresenta e quem participa. Geralmente os organizadores apresentam um tema com
o apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras,
mapas, transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros.
Neste sentido esta atividade requer do apresentador, um preparo prévio, dedicando
tempo a leitura, preparação da apresentação e dos recursos didáticos, bem como a
prática da apresentação, para que o seminário consiga atingir seus objetivos.
Li stas de Ex ercício s (1 a 3 ho ras )
Objetivo padrão: Fixar/revisar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Contextualização:
Cursos da área de Exatas e Tecnologias geralmente envolvem uma grande porção
de cálculos e raciocínio lógico, práticas cujo aprendizado requer prática e dedicação,
não só para dominar as técnicas de cálculo, mas também para exercitar o raciocínio
e a interpretação dos resultados.
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A aplicação de lista de exercícios promove ao aluno a oportunidade da prática
individual e coletiva de forma a aperfeiçoar o aprendizado da matemática e lógica, e
melhor aprendizado.
Leitura de texto (1 a 2 horas)
Objetivo padrão: Compreender conceitos fundamentais para as disciplinas e
estimular a análise crítica e debate.
Contextualização:
A leitura consiste em uma das principais atividades de trabalho efetivo discente, da
qual o desenvolvimento das atividades acadêmicas não pode ser distanciado.
Enquanto que parte dos conteúdos é repassada dentro das salas de aula, a
complementação dos conteúdos e contextualização da disciplina deve ser feita
através da leitura. Esta atividade é estimulada especialmente para promover à
atualização dos conhecimentos do aluno, trazendo os conteúdos teóricos da
disciplina a luz da realidade e do cotidiano profissional da área.