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MANUAL BÁSICO GRUPO ESCOTEIRO - UEB SP

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CINCO PASSOS PARA O INÍCIO DE UM GRUPO ESCOTEIRO OU DEUMA SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA

1. PRIMEIROS CONTATOS

- Busca de Informações junto ao DistritoEscoteiro ou Região Escoteira.

Todos os que desejam iniciar um GrupoEscoteiro ou uma Seção Escoteira Autônomadevem primeiramente buscar informaçõesjunto ao Escritório Regional da União dosEscoteiros do Brasil, localizado à Rua SantaErnestina, nº 104, no Paraíso, em São Paulo-SP, ou pelo telefone (11) 3283-1355, ou aindapelo e-mail [email protected].

O Escritório Regional providenciará o acom-panhamento inicial ou providenciará o contatocom o Distrito Escoteiro da área onde se ini-ciará o novo Grupo ou nova Seção Autônoma.A orientação também poderá ser diretamenteobtida diretamente junto ao Distrito Escoteiromais próximos. Os interessados serão infor-mados de todas as providências que devemtomar até que possam iniciar efetivamente asatividades com os jovens.

- Adesão de um grupo de adultos.

O sucesso da implantação de um novo GrupoEscoteiro ou de uma nova Seção EscoteiraAutônoma depende do apoio de um conjuntode pessoas. Todo Grupo Escoteiro tem umaDiretoria e uma Comissão Fiscal, além dosEscotistas, ou seja, dos adultos que trabalhamdiretamente com os jovens. Assim, é precisoter pessoas que possam assumir essasfunções. Deve-se buscar o apoio de seis a dezadultos, pelo menos. Para a Seção EscoteiraAutônoma convém ter, pelo menos, três adul-tos. Portanto, é necessário primeiro buscar oapoio dos adultos para, somente depois, bus-car a adesão dos jovens. Deve-se conseguiros adultos inclusive entre os pais dos futurosmembros juvenis.

2. REUNIÕES COM OS INTERESSADOS

- Apoio do Distrito ou da Região Escoteira.

A União dos Escoteiros do Brasil – UEB,através da Região Escoteira, ou do DistritoEscoteiro mais próximos prestará o apoio ini-cialmente promovendo reuniões com os adul-tos interessados. Poderão ser realizadasquantas reuniões forem necessárias, até quehaja um número suficiente de adultos, quetodos tenham os conhecimentos iniciaisnecessários e que se verifique já ser possível

decidir pelo início efetivo do Grupo Escoteiroou da Seção Escoteira Autônoma.

- Conhecimentos básicos do Escotismo e dopapel dos adultos.

Nessas primeiras reuniões, se fará uma breveexplanação sobre os fundamentos doEscotismo, deixando claro principalmente qualé o seu propósito, ou seja, o objetivo. Os interessados deverão ser informados sobre opapel dos adultos, ou seja, quais são as váriasmaneiras pelas quais podem colaborar partici-pando do Movimento Escoteiro.

Deverão tomar conhecimento de quais são asfunções de uma Diretoria ou de umaComissão Fiscal de um Grupo Escoteiro oudos dirigentes de uma Seção EscoteiraAutônoma, bem como dos Escotistas, ou seja,daqueles que trabalham diretamente com osjovens, ou ainda de outras possibilidades departicipação como em equipes de pais, apoioem atividades específicas etc.

- Decisões sobre os próximos passos.

Depois de conhecer os fundamentos doEscotismo e de como os adultos podem parti-cipar, deverá ser tomada a decisão sobre ospróximos passos, que estão a seguir rela-cionados. É preciso verificar se já existe umnúmero suficiente de adultos, qual é o materialjá que se tem disponível e que outrasprovidências precisam ser tomadas. De acordocom sua situação específica, o conjunto depessoas interessadas no início do Grupo ouda Seção Autônoma poderá inclusive estabele-cer um calendário.

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3. CAPTANDO RECURSOS MATERIAIS EHUMANOS

- Captação dos futuros dirigentes institucionaise escotistas do Grupo.

O número de adultos dispostos a colaborardeve ser suficiente para ocupar todas asfunções de um Grupo ou de uma SeçãoAutônoma. Além disso, os perfis são diferentes para atuar como membro de umaDiretoria, ou de uma Comissão Fiscal oucomo Escotista. Além disso, é preciso verificar,no caso do Grupo Escoteiro, com quantasseções o mesmo vai começar. Se for, porexemplo, apenas com uma Alcatéia deLobinhos, deverá ter um certo número deEscotistas, mas se for começar com a Alcatéiade Lobinhos e com a Tropa de Escoteiros, onúmero deverá ser maior. Deve-se buscarencontrar adultos, dispostos a colaborar, entreos que tomaram a iniciativa da abertura donovo Grupo ou Seção, entre os pais dos futuros membros juvenis, entre os partici-pantes de uma eventual entidade que estejapatrocinando ou entre aqueles que já partici-pam ou já tomaram parte do Movimento emoutros Grupos.

- Aquisição dos materiais básicos para oGrupo e suas Seções.

Todo Grupo Escoteiro ou Seção EscoteiraAutônoma precisa ter seu material básico. Namedida do possível deve ser adquirido. Hámateriais que são utilizados na sede, comobandeira, adriças, apito, livros, material dejogos, bastões, bandeirolas, caixa deprimeiros socorros. Há também os materiaisde campo, que incluem os anteriores, comobarracas, fogões, lampiões, material de cozinha etc.

- Sede do Grupo.A sede é o local onde se realizam as ativi-dades semanais e onde ficam guardados osmateriais. Uma sede própria é o ideal, masnem sempre é possível tê-la. Deve-se buscaro apoio da eventual entidade patrocinadora ouo apoio da comunidade para se ter a seção deum local. É preciso que tenha um tamanhopara, pelo menos, atender às necessidadesmínimas.

4. AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA

Assim que se decidir que é viável a implan-tação do novo Grupo Escoteira ou da nova

Seção Escoteira Autônoma, a pessoa ou oconjunto de pessoas interessadas ou a enti-dade patrocinadora deverá solicitar“Autorização Provisória” para o início das ativi-dades. Essa autorização tem um prazo de validade de quatro meses e pode ser prorro-gado por igual período. Nenhuma atividadecom jovens pode ser realizada antes damesma. Dentro de seu período de validade,será realizada a primeira reunião daAssembléia de Grupo, na qual serão eleitas aprimeira Diretoria e a primeira ComissãoFiscal; e, após isso, serão nomeados osprimeiros Escotistas. Aí, então, poderão serrealizadas atividades com jovens. Convém, noentanto, que, antes de serem iniciadas taisatividades com os membros juvenis, os adul-tos iniciem sua formação, participando doscursos etc.

- Primeira Reunião da Assembléia de Grupo

A Assembléia de Grupo é o órgão máximo deum Grupo Escoteiro. A sua primeira reuniãodeve ser realizada logo após se tenha obtido a“Autorização Provisória”. Como todaAssembléia, deve ser precedida de um editalde convocação que deve ser assinado porquem tiver recebido a referida autorização. Noinício da mesma, serão escolhidos, entre ospresentes, um presidente e um secretário.Nessa reunião, serão eleitas a Diretoria e aComissão Fiscal. Poderá ser aprovado oEstatuto do Grupo. Poderão ser nomeados osprimeiros Escotistas, embora tal medida nãoprecise ser realizada durante a reunião. Todosos eleitos e nomeados deverão realizar ourenovar a Promessa Escoteira e, assim,estarão empossados. Deverão, ainda, firmar o“Acordo Mútuo”.O nome doGrupo e as corese definições dolenço devem serescolhidos ou ratificados nestareunião. Poderãotambém serdefinidas regrasquanto às mensalidades. Participam destaprimeira Assembléia todos os adultos interes-sados na implantação do Grupo. A SeçãoEscoteira Autônoma é tratada de forma diferente. Por ser autônoma não está vincula-da a nenhum Grupo e, por isso, não há aAssembléia de Grupo; sua estrutura é definidapela Direção Regional.

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- Eleição da Diretoria e da Comissão Fiscal

A eleição da Diretoria do Grupo Escoteiro e ade sua Comissão Fiscal ocorrem durante aprimeira reunião da Assembléia de Grupo.Deverão ser encontrados adultos que preen-cham os requisitos legais e estatutários, bemcomo tenham o perfil adequado e estejam dis-postos a desempenhar as respectivasfunções. Uma Diretoria deve se reunir pelomenos uma vez por mês e é responsável deadministração do Grupo Escoteiro de formageral, inclusive pela nomeação dos Escotistas.Uma Comissão Fiscal deve ser reunir pelomenos a cada semestre e tem responsabili-dade de acompanhar a gestão financeira.Todos os eleitos devem estar dispostos tam-bém a participar de cursos de formação, con-gressos, etc. A Diretoria é formada de acordocom o estatuto do próprio grupo, mas deve teruma composição mínima de três pessoas,sendo uma delas o Presidente. A ComissãoFiscal tem pelo menos três titulares e pode teraté três suplentes.

- Nomeação dos Escotistas

Os Escotistas são os adultos que trabalhamdiretamente com os jovens. Devem ter tempoe disposição suficiente para as atividadessemanais que são normalmente realizadas nasede e outras que são realizadas fora. Devemter no mínimo dezoito anos de idade para otrabalho com Lobinhos, Escoteiros e Seniores,ou vinte e um anos para atuar com Pioneiros.Esta é a idade mínima, mas é necessáriosempre conseguir adultos com o perfil ade-quado para cada ramo e com maturidade sufi-ciente para a função, além de outros requisitosdefinidos nas Diretrizes Nacionais e Regionaisde Gestão de Adultos. Tão logo a Diretoria doGrupo seja eleita, poderá providenciar anomeação dos Escotistas. Estes, paratomarem posse do cargo, deverão realizar ourenovar a Promessa Escoteira, firmar o“Acordo Mútuo” e providenciar seu registrojunto à UEB.

- Elaboração do Estatuto do Grupo

O Grupo Escoteiro pode ter personalidadejurídica própria, ou utilizara a da União dosEscoteiros do Brasil ou a da entidade patroci-nadora. Aconselha-se atualmente a que tenham a própria personalidade jurídica ou uti-

lizem a da entidade patrocinadora. Para poderter a própria, é necessário ter seu Estatuto.Este deve sempre estar de acordo com a legislação em geral, principalmente o CódigoCivil Brasileiro, bem como com o Estatuto daUnião dos Escoteiros do Brasil. Assim, casose pretenda ter a personalidade jurídica, con-vém elaborar seu texto com antecedênciapara ser previamente conferido pelo EscritórioRegional. O Estatuto do Grupo poderá seraprovado já na primeira reunião daAssembléia de Grupo. A Direção Regionalpode fornecer o modelo. As Seções EscoteirasAutônomas não podem ter personalidadejurídica própria.

- Nome do Grupo

O nome do Grupo Escoteiro deverá ser escolhido desde o início. O mesmo já deveráconstar inclusive do pedido de “AutorizaçãoProvisória”, mas deverá ser ratificado ouaprovado na primeira Assembléia de Grupo. Onome pode ser, por exemplo, de nação indíge-na, de personagens da história, representa-tivos da localidade, etc. Não podem ser depessoas vivas. Cada Grupo ou SeçãoAutônoma recebe um numeral de acordo coma Região Escoteira a que pertencem.

- Modalidade

Os Grupos Escoteiros podem ser dasModalidades Básica, do Ar ou do Mar. Cadamodalidade tem suas características própriase as duas últimas, além do previsto no progra-ma da primeira, realizam outras atividadesespecíficas e têm seus próprios uniformes etrajes. As Seções Escoteiras Autônomas, quesem dos Ramos Escoteiro e Sênior, podemoptar pelas modalidades do Ar ou do Mar.

- Patrocínio

Os Grupos Escoteiros e as Seções EscoteirasAutônomas podem ter ou não uma entidadepatrocinadora. Caso a tenham, poderão utilizara personalidade jurídica desta. Podem, ainda,ser abertos ou fechados. São fechados aque-les que atendem apenas a um determinadopúblico, como por exemplo, pessoas de umamesma religião.

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- Definição do lenço

O lenço escoteiro é o distintivo do GrupoEscoteiro. Por isso, cada Grupo pode definirsuas cores e outras características de acordocom as regras da UEB. As Seções EscoteirasAutônomas deverão usar o lenço da UEB e osGrupos Escoteiros que desejarem tambémpoderão fazê-lo.

- Mensalidades e taxas de registro

Anualmente, todos os membros juvenis ouadultos pagam uma taxa e se registram ourenovam o registro na União dos Escoteirosdo Brasil – UEB. Além disso, cada GrupoEscoteiro ou Seção Escoteira Autônoma podefixar suas próprias mensalidades como umade suas fontes de receita.

5. INICIANDO AS ATIVIDADES

- Curso Informativo para os adultos

A formação dos adultos começa com o CursoInformativo, que não se confunde com apalestra de divulgação ou outras reuniões quesão feitas como exposto acima. A participaçãono Curso Informativo deve ocorrer logo após aeleição ou nomeação, com a assinatura do“acordo mútuo”, a realização ou renovação daPromessa Escoteira e o registro junto à UEB.

- Formação dos adultos

A formação dos adultos começa com o CursoInformativo, mas convém que tenham, pelomenos, participado do Curso Preliminar parainiciar suas atividades. É importante, para osmembros da Diretoria do Grupo e de suaComissão Fiscal, que tenham participado doCurso Preliminar de Dirigentes Institucionais,para desempenharem bem o seu papel. Paraos Escotistas, a situação não é diferente;devem também ter participado do CursoPreliminar para Escotistas para poderem ini-ciar as atividades com os jovens. Além disso,todos os adultos devem seguir sua formação,pelo menos, até completar o Nível Básico deformação de sua linha, ou seja, comoDirigente Institucional ou como Escotista. Oideal é que todos façam o possível parachegar no Nível Avançado de formação.

- Atividades com os jovens

Finalmente, depois de todos os passos anteriores, é possível iniciar as atividades com

os jovens. Como exposto, somente depois, deo Grupo Escoteiro ou a Seção EscoteiraAutônoma estarem devidamente estruturados,bem como os adultos com pelo menos a míni-ma formação, é possível receber os jovens ecomeçar as atividades com os mesmos. É pre-ciso evitar o erro da precipitação em secomeçar atividades com jovens antes deterem sido dados os passos anteriores. Umaboa estrutura e Escotistas bem preparadossão o sucesso de qualquer iniciativa. AlgunsGrupos começam com uma única Seção, paradepois abrir outras, outros Grupos começamcom duas ou mais. O importante é ter umnúmero suficiente de adultos e começar compoucos jovens em cada Seção. Os jovensdeverão também ser orientados a respeito douso correto do uniforme ou traje escoteiros.

- A data de fundação

A data de fundação de um Grupo Escoteiro oude uma Seção Escoteira Autônoma é considerada aquela em que o primeiro mem-bro juvenil realiza sua Promessa Escoteira ouinvestidura. Os adultos devem realizar suaPromessa Escoteira quando assumem suasfunções.

- O registro na UEB – União dos Escoteiros doBrasil

Antes do término do período de vigência da“Autorização Provisória”, o Grupo Escoteiro oua Seção Escoteira Autônoma deverá providen-ciar seu primeiro registro junto à União dosEscoteiros do Brasil, encaminhando-o atravésda Direção Regional. Somente estando com“Autorização Provisória” ou com o referido registro em dia é que se pode praticar legal-mente o Escotismo.

Observação: A Seção Escoteira Autônoma tem os mesmospassos adaptados à sua estrutura, que é maissimples que a de um Grupo Escoteiro.

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HISTÓRIA DO ESCOTISMO

O Escotismo foi fundado pelo Inglês RobertStephenson Smith Baden-Powel, de origemhumilde, estudante da Escola Chaterhouseem Londres, adquirindo popularidade pelasua perícia como goleiro da equipe de futebolda escola e pela habilidade como ator. Ao colar grau, aos dezenove anos, aceitoua oportunidade para ir à Índia comoSubtenente de Cavalaria, posteriormenteatuou na África tornando-se um herói comexcelente carreira no serviço militar cumulade honrarias.

Ao retornar a Inglaterra descobriu sua popu-laridade pessoal proporcionada pelo livro queescrevera para os militares: “Aids to Scouting- Ajuda à exploração militar”, em uso comocompêndio nas escolas. Visualizou a oportu-nidade de ajudar os rapazes de sua Pátria ase desenvolverem para uma robusta varonili-dade. Pôs-se a trabalhar, aproveitando eadaptando suas experiências na Índia e naÁfrica, entre os Zulus e outras tribos sel-vagens. No verão de 1907, foi com umgrupo de vinte rapazes para a ilha deBrownsea, no Canal da Mancha, para realizaro primeiro acampamento escoteiro que tevecompleto êxito.

O Movimento crescia rapidamente e já em1910, devido as proporções atingidas,Baden-Powell compreendeu que o Escotismoseria a obra a que dedicaria como suasegunda vida, desligando do exército ondehavia chegado a Tenente- General, passan-do a viajar pelo mundo a serviço doEscotismo, tornando-o uma fraternidademundial.

Aos completar 80 anos de idade regressou àÁfrica, fixando residência no Kenia, numlugar tranqüilo com florestas de quilômetrosde extensão, tendo ao fundo montanhas depicos cobertos de neve. Foi lá que morreuB.P., em 8 de Janeiro de 1941 - faltandopouco mais de um mês para completar oitentae quatro anos de idade.

No Brasil o movimento chega através de umgrupo de Suboficiais da Marinha que em 14de junho de 1910, fundaram o Centro deBoys Scouts do Brasil na cidade do Rio deJaneiro. Em 15/11/1915, com um público demais de 15.000 pessoas no Prado da Mooca -São Paulo, realizou-se a Cerimônia de jura-mento de 1.000 escoteiros.

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CONHECENDO A ESTRUTURA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO

Para compreender melhor a estrutura que abrange um Grupo Escoteiro, e importante saberque ele esta inserido dentro da um organograma mais amplo (figura 1), com instancias superi-ores resposáveis pela definição de diretrizes e aplicação de regulamentações necessáriaspara o desenvolvimento de atividades.

Figura 1 » Organograma e Estrutura do Escotismo no Brasil

1. Nível Local: Grupo Escoteiro

Para sua associação, comunidade ou grupo de interessados em fundar um Grupo Escoteiro, enecessário compreender as tarefas e a forma de funcionamento das composições básicas deum Grupo Escoteiro.Esse organograma e sugestivo e simplificado, mas muito eficaz para os novos grupos queestão se formando.

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ASSEMBLÉIA DE GRUPOÓrgão Máximo, representativo e Normativo do Grupo

Composta de três membros eleitos da Diretoria de Grupo,Escotistas, Pioneiros, Associados e, se houver previsão

no regulamento ou no estatuto de grupo, representantes juvenis.

DIRETORIA DE GRUPO1 Diretor-Presidente

e 2 Diretores(composição mínima e com mandato de 2 anos)

COMISSÃO FISCAL 3 Titulares e até 3 Suplentes

(com mandato de dois anos, eleitos pelaordem de votação)

LOBINHOS7 a 10 anos

Alcatéia com até quatromatilhas de 4 a 6crianças lideradas

por um Primo

ESCOTEIROS11 a 14 anos

Tropa com até quatropatrulhas de 5 a 8

jovens liderados porum Monitor, auxiliadopor um Submonitor

SÊNIOR15 a 17 anos

Tropa com até quatropatrulhas de 4 a 6

jovens liderados porum Monitor, auxiliadopor um Submonitor

PIONEIROS18 a 21 anos

Clã com eventuaisEquipe de Trabalho

ou Interesse, dirigidaspor um Líder eum Vice-Líder

CONSELHO DE PAIS CONSELHO DE PAIS CONSELHO DE PAIS CONSELHO DE PAIS

Figura 2 - Organograma de um Grupo Escoteiro