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manuais . ifdr auxílios de minimis Manual de Apoio ao Utilizador do Registo Central de Auxílios de Minimis

Manual de Apoio ao Utilizador do Registo Central manuais ... · usi - unidade de sisteMas de inforMação Edição ... 63 final, de 07/01/2011, sendo a referência da prorrogação

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Manual de Apoio ao Utilizadordo Registo Central de Auxílios de Minimis

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Ficha Técnica

TítuloManual de apoio ao utilizador do registo central de auxílios de minimis

Coordenaçãoucf - unidade de coordenação financeira

usi - unidade de sisteMas de inforMação

Ediçãoinstituto financeiro para o desenvolviMento regional, ip

Design Gráfico e Paginação

cristina Moreno(criação da versão original)/cristina santos(adaptação de iMageM)/núcleo de coMunicação e docuMentação

paulo eMerenciano/coordenação do núcleo de coMunicação e docuMentação

vanda pinheiro(adaptação de iMageM)/núcleo de gestão de recursos tecnológicos integrada na unidade de sisteMas de inforMação

Data de EdiçãoMaio de 2012

Controlo do Documento

Responsáveis carla leal/coordenação do núcleo de acoMpanhaMento e avaliação integrado na unidade de coordenação financeira

natália lourenço/núcleo de acoMpanhaMento e avaliação integrado na unidade de coordenação financeira

rita vasconcellos/núcleo de gestão de sisteMas de inforMação integrada na unidade de sisteMas de inforMação

Histórico de Alterações

Versão Autor Descrição

1.0 natália lourenço/ucf/naa elaboração da versão inicial

1.0 rita vasconcellos/usi/ngsi Melhoria da versão inicial

1.0 natália lourenço/ucf/naa versão final

Aprovação

Versão Data Autor Descrição

1.0 28 Maio 2012 conselho diretivo deliberação

nota: este Manual aplica o novo acordo ortográfico eM vigor desde o dia 1 de janeiro de 2012, conforMe o disposto no n.º 1 da resolução

do conselho de Ministros n.º 8/2011, de 25 de janeiro. poréM, na aplicação Registo Central de Auxílios de Minimis poderá encontrar ainda conteúdos redigidos na grafia anterior ao acordo.

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Índice

1. ENQUADRAMENTO 7

2. A NOVA APLICAÇÃO REGISTO CENTRAL DE AUXILIOS DE MINIMIS 132.1 Botões da aplicação 14

3. INICIAR A APLICAÇÃO 173.1 Acreditação 173.2 Estrutura da aplicação - Menus 19

4. REGISTAR APOIOS 234.1 Inserção direta 234.2 Inserção via excel 344.3 Lista a integrar 384.4 Relatório de integração 40

5. CONSULTAR APOIOS 475.1 Em validação 475.2 Validados 475.3 Do Promotor 47

6. RELATÓRIOS 516.1 Síntese 516.2 Por medida 526.3 Excedem limite 52

7. PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 577.1 Novo pedido 577.2 Lista de pedidos 62

8. TABELAS 65

9. FERRAMENTAS 699.1 Alterar password 69

10. CONSERVAÇÃO DOS REGISTOS 73

ANEXOS 75

ANEXO I – CONCEITO DE AUXÍLIO DE ESTADO 77

ANEXO II – REGRAS PARA CÁLCULO DO LIMIAR MÁXIMO DE ACUMULAÇÃO MINIMIS 79

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Índice das figuras

FIG. 1 – ENDEREÇO 17

FIG. 2 – ECRÃ DE ACESSO À APLICAÇÃO 18

FIG. 3 – ECRÃ INICIAL DA APLICAÇÃO 18

FIG. 4 – MENUS 19

FIG. 5 – FORMULÁRIO INSERÇÃO DIRETA, MENU REGISTAR APOIOS 23

FIG. 6 –TIPO APOIO - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 24

FIG. 7 –NIF - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 24

FIG. 8 – MENSAGEM DE NIF INVÁLIDO - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 25

FIG. 9 – NOME DO BENEFICIÁRIO - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 25

FIG. 10 – LISTAGEM DE CAE - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 26

FIG. 11 – MENSAGEM DE ALERTA DE CAE INVÁLIDA - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 27

FIG. 12 – LISTAGEM DE PROGRAMA-MEDIDA - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 28

FIG. 13 – DATA DE CANDIDATURA - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 28

FIG. 14 – DATA DE DECISÃO - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 29

FIG. 15 – MENSAGEM DE DATA DE DECISÃO INVÁLIDA - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 29

FIG. 16 – INCENTIVO (€) - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 30

FIG. 17 – VALIDAÇÃO DO CONTROLO DAS EXCEÇÕES - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 31

FIG. 18 – MENSAGENS DE ALERTA - VALIDAÇÃO DO CONTROLO DAS EXCEÇÕES - REGISTAR APOIO, INSERÇÃO DIRETA 32

FIG. 19 – LISTAGEM APÓS INSERÇÃO DIRETA - MENU REGISTAR APOIOS 33

FIG. 20 – INTEGRAÇÃO DE APOIOS - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 33

FIG. 21 – MENSAGEM DE CONFIRMAÇÃO - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 34

FIG. 22 – ECRÃ INSERÇÃO VIA EXCEL - MENU REGISTAR APOIOS 34

FIG. 23 – FICHEIRO TEMPLATE.XLSX - INSERÇÃO VIA EXCEL 34

FIG. 24 – ECRÃ INSERÇÃO VIA EXCEL - MENU REGISTAR APOIOS 35

FIG. 25 – FICHEIRO MODELO - INSERÇÃO VIA EXCEL 35

FIG. 26 – ECRÃ INSERÇÃO VIA EXCEL - MENU REGISTAR APOIOS 35

FIG. 27 – LISTA DOS FICHEIROS A IMPORTAR - INSERÇÃO VIA EXCEL 36

FIG. 28 – LISTAGEM APÓS INSERÇÃO DIRETA - MENU REGISTAR APOIOS 36

FIG. 29 – INTEGRAÇÃO DE APOIOS - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 36

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Índice das figuras continuação

FIG. 30 – MENSAGEM DE CONFIRMAÇÃO - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 37

FIG. 31 – LISTAGEM DE APOIOS - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 39

FIG. 32 – LISTAGEM APÓS INSERÇÃO DIRETA - MENU REGISTAR APOIOS 39

FIG. 33 – INTEGRAÇÃO DE APOIOS - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 39

FIG. 34 – MENSAGEM DE CONFIRMAÇÃO - REGISTAR APOIO, LISTA A INTEGRAR 40

FIG. 35 – MENSAGEM DE CORREIO ELETRÓNICO, DEVOLUÇÃO DE APOIOS 40

FIG. 36 – MENSAGEM DE CORREIO ELETRÓNICO, INTEGRAÇÃO DE APOIOS 41

FIG. 37 – RELATÓRIO DE INCENTIVOS INTEGRADOS 41

FIG. 38 – RELATÓRIO DE INCENTIVOS INTEGRADOS – INCENTIVOS QUE EXCEDEM OS LIMITES 44

FIG. 39 – CONSULTA DE APOIOS VALIDADOS – CONSULTAR APOIOS 47

FIG. 40 – CONSULTA DE APOIOS DE PROMOTORES – CONSULTAR APOIOS 48

FIG. 41 – LISTAGEM DE APOIOS DE UM PROMOTOR – CONSULTAR APOIOS 48

FIG. 42 – ECRÃ DE PESQUISA – SÍNTESE, RELATÓRIOS 51

FIG. 43 – RELATÓRIO SÍNTESE COM INFORMAÇÃO AGREGADA – SÍNTESE, RELATÓRIOS 51

FIG. 44 – ECRÃ DE PESQUISA – POR MEDIDA, RELATÓRIOS 52

FIG. 45 – RELATÓRIO DE INCENTIVOS POR MEDIDA – POR MEDIDA, RELATÓRIOS 52

FIG. 46 – ECRÃ DE PESQUISA – EXCEDEM LIMITE, RELATÓRIOS 53

FIG. 47 – RELATÓRIO DE INCENTIVOS QUE EXCEDEM O LIMITE – EXCEDEM LIMITE, RELATÓRIOS 53

FIG. 48 – LISTAGEM DE CATEGORIAS – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 58

FIG. 49 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DO PROGRAMA-MEDIDA – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 58

FIG. 50 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DE CAE – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 59

FIG. 51 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DE NIF DO APOIO – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 59

FIG. 52 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DE NIF DO PROMOTOR – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 60

FIG. 53 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DO NOME DO BENEFICIÁRIO – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 60

FIG. 54 – PEDIDO EM ANÁLISE – NOVO PEDIDO, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 60

FIG. 55 – MENSAGEM DE CORREIO ELETRÓNICO, PEDIDO DE ALTERAÇÃO SATISFEITO 61

FIG. 56 – MENSAGEM DE CORREIO ELETRÓNICO, PEDIDO DE ALTERAÇÃO NÃO SATISFEITO 61

FIG. 57 – ECRÃ DE PESQUISA – LISTA DE PEDIDOS, PEDIDOS DE ALTERAÇÃO 62

FIG. 58 – ECRÃ DE ALTERAÇÃO DE PASSWORD – FERRAMENTAS 69

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1. ENQUADRAMENTO

Os auxílios de minimis são apoios de reduzido valor, como tal não suscetíveis de afetar de forma significativa o comércio e a concorrência entre Estados-membros, tendo sido considerado pela Comissão Europeia a não aplicabilidade a este tipo de auxílios do disposto nos artigos 107º e 108º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE).

De acordo com o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de dezembro, são considerados auxílios de minimis, os apoios concedidos a uma empresa cujo montante máximo não exceda 200 mil euros (ou de 100 mil euros, no que se refere às empresas que desenvolvem atividades no sector dos transportes rodoviários) durante um período de três exercícios financeiros consecutivos, com início no momento em que foi conferido ao beneficiário o direito de receber o primeiro auxílio desta natureza.

De forma a ser garantida a observância dos limites aos apoios concedidos ao abrigo dos auxílios de minimis foi criado em Portugal, em 2002, o Registo Central de Auxílios de Minimis, o qual permite realizar o controlo de acumulação de ajudas e o acompanhamento dos auxílios concedidos. Esta função foi inicialmente cometida à Direção-Geral do Desenvolvimento Regional1 vindo como tal a integrar, em 2007, as atribuições assumidas pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR).

A aprovação da Resolução de Conselho de Ministros n.º 27/2009, de 20/03/2009 (Diário da Republica n.º 56, Série I de 20 de março) vem consagrar ao IFDR a responsabilidade pela manutenção do registo, acompanhamento e controlo de acumulação dos apoios concedidos ao abrigo da regra de minimis, nos termos do Regulamento (CE) n.º 1998/2006, de 15 de dezembro.

O regime de minimis previsto no Regulamento (CE) n.º 1998/20062, de 15 de dezembro, vigora entre 01/01/2007 e 31/12/2013. Complementarmente, no âmbito do Quadro Comunitário temporário relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento durante a atual crise financeira e económica (Comunicação 2009/C 16/01, JO C 16 de 22/01/2009) foi autorizado pela Comissão Europeia3, o regime de exceção temporário para os apoios de minimis, concedidos em Portugal, que esteve em vigor nos anos 2009 e 2010, tendo possibilitado o alargamento do limite máximo de acumulação dos auxílios de minimis para 500 mil euros para os apoios concedidos a empresas (PME e não PME) nos anos 2009 e 2010. A operacionalização deste enquadramento temporário foi concretizada através da publicação da Portaria nº 184/2009, de 20/02/2009 (Diário da República nº 36, Série I de 20 de fevereiro).

No final do ano 2010, a Comissão Europeia, tendo em conta os sinais de retoma que a economia europeia apresentava, transmitiu aos Estados-membros4 que não pretendia dar continuidade ao regime de exceção temporário, o que implicava o regresso aos limites de acumulação previstos nos termos do Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de dezembro.

1 Por despacho da Senhora Ministra das Finanças de 11/09/2002, comunicado a todos os Ministérios.2 Não aplicável aos setores da produção agrícola e das pescas que são objeto de regulamentação própria.3 Carta da Comissão Europeia C(2009) 252 final referência State Aid nº 13/2009 – Portugal, de 19 de janeiro de 2009.4 Comunicação – Quadro comunitário temporário relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento

durante a atual crise financeira e económica, de 1 de dezembro de 2010. Comunicação da Comissão - Quadro Temporário da União relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao

financiamento durante a atual crise financeira e económica (2011/C 6/05), publicado no JO C 6 de 11/01/2011

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No entanto, a Comissão abriu a possibilidade de os Estados-membros verem aprovada uma prorrogação da aplicação do limite máximo de acumulação de auxílios de minimis de 500 mil euros, para as candidaturas apresentadas pelos beneficiários até 31 de dezembro de 2010.

Dado que a economia portuguesa não apresentava um comportamento idêntico ao da média da UE, encontrando-se ainda fustigada pela crise e sem sinais de retoma, as autoridades portuguesas decidiram apresentar pedido de notificação para prorrogar a aplicação do limiar temporário de minimis.

A aprovação deste pedido de prorrogação por parte da Comissão ocorreu no início do ano 2011, tendo a mesma sido transmitida através da Comunicação C (2011) 63 final, de 07/01/2011, sendo a referência da prorrogação do regime: SA 32122 (2010/N) – Portugal.

A Portaria nº 70/2011, de 9 de fevereiro veio transpor para a legislação nacional o quadro legal comunitário relevante na atribuição das ajudas de minimis.

A revisão do Quadro Temporário e a aprovação do pedido de prorrogação do limite máximo de acumulação de 500 mil euros para candidaturas apresentadas pelos beneficiários até 31/12/2010, significou na prática que, por um lado, o limite máximo de acumulação de auxílios de minimis de 500 mil euros, se mantinha em vigor para as candidaturas que tenham sido apresentadas pelos beneficiários até 31 de dezembro de 2010, devendo a decisão por parte dos organismos responsáveis pela concessão dos apoios ocorrer durante o ano de 2011.

E, por outro lado, os auxílios a conceder a partir de 1 de janeiro de 2011, ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de dezembro, apresentados pelos beneficiários após 31 de dezembro de 2010, voltam a ter o limite previsto no n.º 2, do art. 2.º, do já citado Regulamento (CE) n.º 1998/2006, designadamente:

• O montante total dos auxílios de minimis concedidos a uma empresa não pode exceder 200 mil euros, durante um período de três exercícios financeiros;

• Em derrogação do disposto na alínea anterior, os auxílios de minimis concedidos a qualquer empresa que desenvolva atividades no setor dos transportes rodoviários não pode exceder 100 mil euros, durante um período de três exercícios financeiros.

Recentemente, a Comissão Europeia através da comunicação datada de 29/02/2012 refª D (2012)-020676 vem transmitir às autoridades portuguesas que considera, para efeitos de apuramento da acumulação das ajudas, e consequentemente, do cálculo do limite dessas ajudas, que deve existir uma separação dos apoios concedidos ao abrigo do AE N 13/2009, dos demais auxílios concedidos ao abrigo do regime de minimis.

A Comissão entende que as autoridades nacionais devem tratar o regime de exceção (Auxílio N 13/2009) e o regime de minimis (Reg. (CE) nº 1998/2006) como regimes de apoio distintos e como tal os apoios não devem ser acumuláveis para efeitos de aferição do limite da ajuda.

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Neste contexto, os apoios entre 2008 e 2010, ao abrigo do quadro temporário autorizado, bem como os apoios concedidos em 2011 relativamente a pedidos de financiamento apresentados pelos beneficiários até fim de 2010 e decididos em 2011, não devem ser considerados no cômputo dos apoios para aferição atual do limiar de acumulação de ajudas ao abrigo do Regulamento (CE) nº 1998/2006.

Consequentemente, os apoios concedidos em 2011 para pedidos de financiamento apresentados no mesmo ano, bem como todos os apoios concedidos em 2012, não são acumulados com os apoios concedidos ao abrigo do regime temporário, ou seja, apoios concedidos de 2008 a 2010 e apoio concedido em 2011 para pedidos de financiamento apresentados em 2010.

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2. A APLICAÇÃO “REGISTO CENTRAL DE AUXILIOS DE MINIMIS”

Esta nova aplicação informática Registo Central de Auxílios de Minimis pretende por um lado constituir uma atualização das regras subjacentes ao registo, designadamente respondendo às orientações transmitidas pela Comissão Europeia descritas na parte final do ponto anterior, por outro lado, pretende constituir uma melhoria deste registo oferecendo novas funcionalidades para os utilizadores, designadamente permitindo o acesso direto à mesma para registo e consulta de informação pelas entidades que comunicam os apoios de minimis (anteriormente o acesso era exclusivo do IFDR quer para registo quer para consulta de dados), dotando-as assim de mais informação e autonomia e, consequentemente, cometendo-lhes maior responsabilidade na gestão da informação.

A figura seguinte apresenta a repartição entre as atribuições do IFDR e das entidades que comunicam os apoios dos auxílios de minimis.

Nesta nova aplicação Registo Central de Auxílios de Minimis constam apenas os apoios de minimis mais recentes concedidos a partir de 2008. Assim, a faculdade de registo e consulta de apoios de minimis, por parte das entidades que comunicam as ajudas refere-se a apoios com data decisão posterior a 01/01/2008.

IFDRENTIDADES QUE COMUNICAM OS

APOIOS

Acreditação do regime de auxílios na aplicação - Programa(s) e respetiva(s) Medida(s)

Validação dos apoios registados (concessão e revogação) na aplicação

Alterações aos registos na aplicação (dos apoios e das entidades beneficiárias)

Monitorização e avaliação dos registos na aplicação

Registo dos apoios (concessão e revogação)

Consulta de dados das entidades beneficiárias

Consulta de informação respeitante ao(s) Programa(s) e à(s) Medida(s)

Pedidos de alteração de dados

Nota:

Programa - corresponde ao regime de auxílios atribuídos ao abrigo da regra de minimis.

Medida - corresponde às linhas de ação do regime em causa.

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Para registo de apoios com data de decisão anterior a 01/01/2008, a entidade responsável pela comunicação dos apoios deverá contactar o IFDR, através do endereço [email protected], sendo então estabelecida com a entidade em causa a definição dos trâmites a seguir.

2.1 Botões da aplicação

Na aplicação existem vários botões presentes nos formulários, cujas ações associadas se encontram descritas abaixo:

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Aceder ao calendário

Entrar em modo de edição do registo (necessário antes de iniciar qualquer alteração)

Efetuar pesquisa

Eliminar registo

Entrar no registo

Estado de registo: Rejeitado

Estado de registo: Satisfeito

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3. INICIAR A APLICAÇÃO

3.1 Acreditação

Previamente ao início da rotina de registo dos auxílios de minimis por parte das entidades responsáveis pela comunicação dos apoios de minimis no Registo Central de Auxílios de Minimis, efetua-se a análise do enquadramento dos apoios propostos face ao disposto no Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de dezembro, e faz-se a respetiva atualização do Registo Central de Auxílios de Minimis com a inserção de informação respeitante à identificação da(s) entidades responsáveis pela concessão dos apoios (nome, morada, telefone, endereço eletrónico e username) e identificação do(s) programa(s)5 e da(s) medida(s)6 que enquadram os apoios a conceder.

A acreditação do regime de minimis é transmitida via correio eletrónico, através de envio de mensagem do endereço eletrónico [email protected] para o endereço eletrónico da respetiva entidade que comunica os apoios. Nessa mensagem será disponibilizada a informação necessária para que essa entidade possa aceder ao Registo Central de Auxílios de Minimis e iniciar a rotina de registo dos apoios a conceder, designadamente o username, o endereço (https://minimis.ifdr.pt/) e indicações relativas à password que por razões de segurança será composta de duas partes (uma primeira parte comunicada por correio eletrónico e uma segunda por outro meio: carta ou telefone de acordo com as circunstâncias).

Fig. 1 – Endereço

A entidade poderá optar se pretende remeter o código de origem atribuído ao apoio ou se a aplicação atribui automaticamente um código que identificará o apoio na aplicação.

Após a transmissão desses dados, a entidade possui a informação necessária para aceder ao Registo Central de Auxílios de Minimis.

5 Programa - corresponde ao regime de auxílios atribuídos ao abrigo da regra de minimis.6 Medida - corresponde às linhas de ação do regime em causa.

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Fig. 2 – Ecrã de acesso à aplicação

Após a inserção do username e respetiva password, a entidade acede ao Registo Central de Auxílios de Minimis.

Fig. 3 – Ecrã inicial da aplicação

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3.2 Estrutura da aplicação - Menus

A estrutura do Registo Central de Auxílios de Minimis é composta por seis menus que abrangem o registo, alteração e a pesquisa por parte das entidades que comunicam os apoios, sendo apresentadas nos capítulos seguintes as opções respetivas e as funcionalidades disponíveis em cada menu. Os menus são os indicados a seguir:

Fig. 4 – Menus

I. Registar apoios – Registar e editar apoios

II. Consultar apoios – Consultar apoios

III. Relatórios – Extração de relatórios

IV. Pedidos de alteração – Registo de pedidos de alteração de dados

V. Tabelas – Consulta de tabelas pré-definidas no Registo Central relativas aos códigos de classificação da atividade económica (CAE) e aos Programas e Medidas acreditadas no Registo Central de Auxílios de Minimis

VI. Ferramentas – Alterar a password de acesso à aplicação

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4. REGISTAR APOIOS

Como anteriormente foi referido, as entidades que comunicam os apoios podem proceder diretamente ao registo de apoios minimis, com data de decisão posterior a 01/01/20087.

4.1 Inserção direta

Neste tipo de registo, a entidade que comunica os apoios terá obrigatoriamente de preencher cada um dos campos existentes no ecrã. O campo “Código do apoio” apenas terá de ser obrigatoriamente preenchido caso seja atribuido pela entidade que comunica os apoios.

Fig. 5 – Formulário Inserção direta, Menu Registar Apoios

Tipo de Apoio

A entidade que comunica os apoios deve selecionar o tipo do apoio, ou seja, indicar se o apoio que pretende registar se trata de uma concessão ou de uma revogação.

7 Para registo de apoios com data de decisão anterior a 01/01/2008, a entidade que comunica os apoios deverá contatar o IFDR, através do endereço [email protected].

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Fig. 6 – Tipo Apoio - Registar Apoio, Inserção direta

Chama-se a atenção para o seguinte:

▪ A informação que é objeto de validação para efeitos de controlo de acumulação de ajuda é a relativa ao montante do apoio aprovado. Desta forma, só podem ser consideradas para efeitos de registo na aplicação, os apoios que configurem uma decisão de concessão ou de revogação.

As alterações aos incentivos já concedidos são tratadas como Concessão de apoio financeiro, caso se trate de incrementos de apoio, ou de Revogação de apoio financeiro, caso se trate de reduções, totais ou parciais, do apoio inicialmente aprovado.

Código do Apoio

Caso o código do apoio seja atribuído pela entidade que comunica os apoios – opção disponível na fase de acreditação do Programa - o campo código do apoio terá de ser obrigatoriamente preenchido. Caso contrário, será apresentado um alerta com indicação de erro.

Sempre que se trate da comunicação de uma revogação de um apoio é imprescindível a referência ao código associado à sua aprovação, de modo a ser claramente identificado qual o apoio aprovado que se pretende revogar.

Número de Identificação Fiscal da empresa (NIF)

Cada beneficiário, juridicamente diferente (vide anexo Conceito de Auxílio de Estado), só pode ter um único NIF. Sendo um código de correspondência única é a variável chave para a identificação dos beneficiários apoiados e o subsequente controlo de acumulação de apoios.

Fig. 7 – NIF - Registar Apoio, Inserção direta

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A aplicação tem mecanismos de validação sobre a informação relativa ao NIF. Assim, nenhum NIF definitivo poderá ser inscrito com um número de dígitos superior a 9. Caso o NIF indicado seja um NIF provisório, a aplicação aceita NIF iniciados por T (num total de 9 dígitos) ou P (num total de 10 dígitos). Os NIF iniciados por 7 são NIF provisórios atribuídos pelas Finanças aos Cabeça de Casal de Heranças.

Aquando da inserção do NIF no Registo Central de Auxílios de Minimis, é efetuada uma validação. Caso o NIF definitivo indicado não seja de um NIF válido, será apresentado um alerta com indicação do erro encontrado.

Fig. 8 – Mensagem de NIF inválido - Registar Apoio, Inserção direta

Nestes casos, deverá então ser apurado junto do potencial beneficiário candidato ao apoio, o NIF correto, após o que deverá então ser registado o apoio com o NIF já corrigido.

Esta informação será igualmente útil às entidades responsáveis pela concessão dos apoios, uma vez que passarão a dispor de uma triagem da informação prestada pelo beneficiário.

Nome do Beneficiário

A designação do beneficiário deverá ser registada sempre da mesma forma, ou seja, sempre que é registado um novo apoio para uma empresa que já conste do Registo Central de Auxílios de Minimis a respetiva designação da entidade não deve ser alterada, de modo a evitar situações em que a mesma entidade conste do Registo Central de Auxílios de Minimis com designações diferentes.

No caso do NIF introduzido no campo anterior já constar do Registo Central de Auxílios de Minimis, o campo Nome do Beneficiário é automaticamente preenchido pela aplicação.

No caso em que o NIF a registar não conste do Registo Central de Auxílios de Minimis, ou seja, sempre que seja efetuado o primeiro registo do beneficiário e respetivo NIF na aplicação, esta informação será guardada no Registo Central de Auxílios de Minimis.

Fig. 9 – Nome do beneficiário - Registar Apoio, Inserção direta

Caso a designação que consta no Registo Central de Auxílios de Minimis não se encontre em conformidade com a designação a registar esse pedido de alteração deverá ser efetuado através do procedimento previsto no ponto Pedidos de Alteração deste Manual.

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Código CAE

Com a análise dos códigos das classificações de atividades económicas (CAE) pretende-se aferir o âmbito setorial de aplicação do Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro, designadamente as atividades não enquadráveis definidas nas alíneas a), b), c), f) e g) do ponto 1 do artigo 1º.

Os códigos CAE a inscrever no ficheiro devem ter por base a subclasse da tabela CAE, constante no Decreto-Lei nº 381/2007 de 14 de Novembro, que entrou em vigor em 01/01/2008, e devem corresponder a um número de 5 dígitos.

A entidade deve selecionar a atividade económica da empresa que está subjacente ao apoio, ou seja a atividade económica afeta ao apoio em causa podendo ser primária ou secundária. Para o efeito, a entidade deve selecionar na tabela pré-definida dos códigos de classificação económica o código de 5 dígitos respetivo.

Fig. 10 – Listagem de CAE - Registar Apoio, Inserção direta

No caso de registo de um código CAE que não seja abrangido pelo regime de minimis, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de dezembro, a aplicação apresenta a seguinte mensagem assinalada a cor CAE não abrangida pelo regime minimis de acordo com o Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro.

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Fig. 11 – Mensagem de alerta de CAE inválida - Registar Apoio, Inserção direta

No caso de registo de revogações, deve ser tido em consideração o seguinte:

A aplicação informática utilizada até maio de 2012 associava ao beneficiário do apoio, o código CAE que tivesse sido registado em primeiro lugar na aplicação. Assim, na migração dos dados para a nova aplicação cada um dos NIF está associado a um só código CAE.

Neste contexto, nas revogações relativas a apoios registados até maio de 2012, a entidade que comunica os apoios no momento do registo de revogação deve colocar o CAE que se encontra registado na aplicação e que está associado ao beneficiário ou então, caso este não esteja correto, deve solicitar um pedido de alteração de código CAE ao IFDR previamente ao registo da revogação.

Programa – Medida

Para proceder ao registo dos apoios, deve identificar o regime de auxílios (Programa) e a tipologia de intervenção (Medida) onde se enquadra o apoio a conceder.

Assim, a entidade deve identificar os programas e as medidas no âmbito dos quais os apoios estão a ser registados.

Cada entidade apenas poderá registar apoios no âmbito de Programas e Medidas para os quais está acreditada.

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Fig. 12 – Listagem de Programa-Medida - Registar Apoio, Inserção directa

Data de candidatura

A data de candidatura a inscrever é a data do pedido de ajuda do beneficiário, ou seja a data em que foi apresentada à entidade responsável pela concessão dos apoios o pedido de concessão do apoio (novo apoio) ou a data em que foi efetuado um pedido de reanálise do apoio. O pedido de reanálise pressupõe um ajustamento ao montante de apoio inicial concedido (acréscimo ou redução do apoio).

O registo deve ser efetuado manualmente no formato dd/mm/aaaa ou, em alternativa, o utilizador pode escolher a data através do calendário, conforme exemplo abaixo. A data de candidatura não poderá ser posterior à data de decisão.

Fig. 13 – Data de candidatura - Registar Apoio, Inserção direta

No caso de registo de revogações, deve ser tido em consideração o seguinte:

Atendendo a que a indicação da data de candidatura apenas se tornou obrigatória a partir de 01/01/2011, no momento da migração dos dados da anterior aplicação convencionou-se que para os anos anteriores 2008, 2009 e 2010, a data de candidatura é coincidente com a data de decisão pelo que nas revogações relativas a apoios destes anos estas datas deverão coincidir.

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Data de decisão

A data de decisão corresponde à data em que foi decidida a concessão do apoio (novo apoio ou acréscimo do apoio) ou à data de revogação total ou parcial de um apoio anteriormente aprovado.

Tal como no caso anterior, o registo pode ser efetuado manualmente, no formato dd/mm/aaaa ou, em alternativa, o utilizador pode escolher a data através do calendário, conforme exemplo abaixo.

Fig. 14 – Data de decisão - Registar Apoio, Inserção direta

A data de decisão tem de ser maior ou igual à data de candidatura, caso contrário a aplicação despoletará o alerta abaixo.

Fig. 15 – Mensagem de Data de decisão inválida - Registar Apoio, Inserção direta

Valor do incentivo

O valor do incentivo a introduzir corresponde ao total de apoios de minimis que se pretende atribuir, não devendo ser feita qualquer desagregação por componentes do apoio (ex: o apoio a atribuir a um projeto, para este efeito, consiste na soma dos apoios à criação de postos de trabalho e dos apoios ao investimento no caso do programa de estímulo à oferta de emprego).

O valor do incentivo a inserir deverá sempre ser positivo, mesmo que se trate de uma revogação total ou parcial. A formatação a utilizar como separador das casas decimais deverá ser a vírgula.

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Fig. 16 – Incentivo (€) - Registar Apoio, Inserção direta

O valor do apoio a ser transmitido pela entidade que comunica os apoios ao IFDR é o equivalente subvenção bruto, ou seja o valor que efetivamente corresponde a uma vantagem financeira atribuída pelo Estado (independentemente do organismo que atribui a ajuda) ao beneficiário.

Assim, no caso de se tratar de um incentivo a fundo perdido, o correspondente equivalente de subvenção bruto é igual ao valor do incentivo aprovado, uma vez que a totalidade do apoio corresponde de fato a uma vantagem financeira que o Estado proporciona ao beneficiário.

No caso de se tratar de um subsídio reembolsável, o respetivo equivalente de subvenção terá de ser calculado, uma vez que o valor do reembolso não confere uma vantagem para a empresa encontrando-se esta vantagem apenas no valor dos juros que a empresa fica dispensada de pagar.

As taxas de juro de referência utilizadas para avaliar o equivalente subvenção de um auxílio pago em diversas frações de modo a calcular o elemento de auxílio, são fixadas pela Comissão Europeia e divulgadas periodicamente, constando do site:

http://ec.europa.eu/competition/state_aid/legislation/reference_rates.html

Regularmente, também, o IFDR procede à divulgação das alterações nestas taxas de referência para Portugal, através da publicação de notícias no Portal do IFDR (http://www.ifdr.pt) sobre essa matéria.

Tal como referido no ponto Tipo de Apoio, em caso de nova decisão que represente um aumento ou uma redução/revogação (parcial ou total) do apoio concedido, os valores a registar deverão ser os incrementos ou reduções que forem aprovadas. Para as situações de revogação de apoios que excedem o limiar de minimis a revogação deverá contemplar a totalidade do apoio concedido e que é responsável pela ultrapassagem do limiar.

▪ Se o apoio inicialmente aprovado para um projeto foi de 50.000 euros e se pretende que a empresa possa beneficiar de um apoio total de 55.000 euros, verifica-se que o que está em causa é a aprovação de um novo apoio de 5.000 euros. Neste caso, o registo do apoio deverá ser a concessão de apoio financeiro e o valor a indicar seria de 5.000 euros.

▪ Se, ao invés, o apoio inicial aprovado para um projeto foi de 50.000 euros, se se pretende que a empresa possa beneficiar apenas de um apoio total de 45.000 euros, verifica-se que o que está em causa é a aprovação de uma redução do apoio inicial de 5.000 euros. Neste caso, o registo do apoio deverá ser a revogação do apoio financeiro e o valor a indicar seria de 5.000 euros. Igual procedimento deverá ser adotado caso a nova decisão determine uma anulação do valor do incentivo.

▪ Para as situações de revogação de apoios que excedem o limiar de minimis em vigor, deve-se ter atenção ao seguinte:

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• Caso se verifique que o valor de determinado apoio efetivamente concedido ultrapassasse o limite máximo de cumulação de minimis em vigor, a entidade que comunica os apoios deve registar a revogação total desse apoio. Ex.: se determinado beneficiário tiver apoios acumulados no valor de 200.000 euros e se pretender registar um novo apoio no valor de 100.000 euros, tal apoio irá exceder o limiar na totalidade (300.000€/200.000€), pelo que esse apoio no valor de 100.000 euros deve ser revogado na sua totalidade.

• Caso se verifique que o valor de determinado apoio ultrapassa apenas em parte o limite máximo de acumulação de minimis em vigor, a entidade que comunica os apoios deve igualmente registar a revogação total desse apoio e não apenas da parcela em excesso face ao limite de acumulação. Em sede de reanálise do pedido de ajuda ou em face de novo pedido deve então a entidade registar a concessão do apoio que pode ser atribuído ao beneficiário. Ex.: se determinado beneficiário tiver apoios acumulados no valor de 150.000 euros e se se registar a intenção de concessão de um novo apoio no valor de 100.000 euros, tal apoio iria exceder o limiar apenas em 50.000 euros (150.000€/100.000€), ainda assim esse apoio no valor de 100.000 euros deve ser revogado na sua totalidade e não apenas na parte que excede o limite.

Naturalmente, o valor do apoio que se pretende revogar ou reduzir não poderá ser superior ao valor do apoio inicialmente aprovado. Esta validação é feita aquando do registo do apoio no Registo Central de Auxílios de Minimis.

Validação do controlo das exceções

O Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro, nas alíneas d), e), e h) do ponto 1 do artigo 1º, prevê situações não enquadráveis nos auxílios de minimis para as quais a análise da CAE não se ajusta.

Neste sentido, de forma a aferir a confirmação de que foram ponderadas estas situações pela entidade responsável pela concessão dos apoios, constam três campos, para que sejam preenchidas com SIM caso o apoio em causa seja enquadrável nessas alíneas e NÃO no caso contrário.

Fig. 17 – Validação do controlo das exceções - Registar Apoio, Inserção direta

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Pretende-se, assim, aferir que os apoios a conceder não se destinam diretamente a:

▪ Atividades relacionadas com exportação para países terceiros ou Estados-membros;

▪ Utilização de produtos nacionais em detrimento de produtos importados;

▪ Empresas em dificuldade8.

Sempre que for selecionado o SIM num desses três campos significa que os apoios não cumprem os requisitos de inserção pelo que o registo não deverá prosseguir.

Fig. 18 – Mensagens de alerta - Validação do controlo das exceções - Registar Apoio, Inserção direta

8 Uma empresa em dificuldade é uma empresa incapaz, com os seus próprios recursos financeiros ou com os recursos que os seus

proprietários/acionistas e credores estão dispostos a conceder-lhe, de suportar prejuízos que a condenam, na ausência de uma

intervenção externa dos poderes públicos, ao desaparecimento quase certo a curto ou médio prazo (Comunicação da Comissão

(2004/C 244/02).

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Em conformidade com a Comunicação da Comissão - Quadro Temporário da União relativo às medidas de auxílio estatal destinadas a apoiar o acesso ao financiamento durante a atual crise financeira e económica (2011/C 6/05), a Portaria nº 70/2011, de 9 de fevereiro vem possibilitar que as empresas que sejam consideradas em dificuldade após 1 de julho de 2008, possam ser abrangidas pela Regra de minimis.

Nesta situação, a entidade que comunica os apoios deve explicitamente referir - através de declaração expressa enviada para o endereço [email protected] - que a empresa está em dificuldade após 01/07/2008, explicitando a situação.

Após inserção de todos os dados, a entidade deverá gravar o registo clicando em Adicionar, surgindo uma lista de todos os apoios (apoios ainda não enviados para validação). Caso pretenda alterar esses dados, terá de clicar e proceder às alterações que considere necessárias. Se clicar poderá apagar o registo.

Caso exista algum registo assinalado a cor, significa que o montante acumulado dos apoios registados para o beneficiário ultrapassa o limiar máximo da regra de minimis em vigor.

Recorda-se que os montantes apresentados na coluna Regra de minimis são valores meramente indicativos uma vez que poderá ocorrer situações de registo de apoios em simultâneo por diversas entidades que comunicam os apoios.

Fig. 19 – Listagem após inserção direta - Menu Registar apoios

Para proceder ao envio para validação dos apoios listados, deve-se clicar no botão Envio para validação.

Fig. 20 – Integração de apoios - Registar Apoio, Lista a integrar

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Antes de finalizar o processo de integração, a aplicação emite uma mensagem de confirmação.

Fig. 21 – Mensagem de confirmação - Registar Apoio, Lista a integrar

A partir deste momento os apoios encontram-se para validação e integração por parte do IFDR, que fará uma análise dos mesmos.

O Registo Central de Auxílios de Minimis enviará uma mensagem de correio eletrónico com o resultado dessa análise – Integração de apoios ou devolução de apoios.

4.1 Inserção via excel

Neste tipo de registo, a entidade que comunica os apoios terá de fazer a importação de um template em excel.

Fig. 22 – Ecrã Inserção via excel - Menu Registar apoios

O ficheiro excel importado contém todos os campos contantes da inserção direta, cujas instruções detalhadas de preenchimento são descritas no capítulo anterior.

Fig. 23 – Ficheiro template.xlsx - Inserção via excel

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Para auxílio da entidade que comunica os apoios, é igualmente disponibilizado um ficheiro-modelo.

Fig. 24 – Ecrã Inserção via excel - Menu Registar apoios

Esse ficheiro-modelo contém os campos preenchidos, a título de exemplo e algumas regras de preenchimento.

Fig. 25 – Ficheiro modelo - Inserção via excel

Após preenchimento do template em formato excel, este deve ser carregado e validado, devendo clicar para o efeito em Ler ficheiro, para que o Registo Central de Auxílios de Minimis proceda à validação de todos os dados inseridos.

Fig. 26 – Ecrã Inserção via excel - Menu Registar apoios

Após a leitura do ficheiro, irá aparecer um menu onde são apresentados os registos inseridos e onde será apenas possível fazer a importação dos registos válidos .

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Fig. 27 – Lista dos ficheiros a importar - Inserção via excel

Após a importação dos registos válidos, irá surgir uma listagem dos apoios que se encontram em condições para serem integrados no Registo Central de Auxílios de Minimis. Caso exista algum registo assinalado a cor, significa que o montante acumulado dos apoios registados para o beneficiário ultrapassa o limiar máximo da regra de minimis em vigor.

Fig. 28 – Listagem após inserção direta - Menu Registar apoios

Recorda-se que os montantes apresentados na coluna Regra Minimis são valores meramente indicativos, não podendo como tal ser usados como base de decisão para a concessão dos apoios, uma vez que poderão ocorrer situações de registo de apoios para a mesma empresa, em simultâneo por diversas entidades que comunicam os apoios.

Para proceder ao envio para validação dos apoios listados, deve-se clicar no botão Envio para validação.

Fig. 29 – Integração de apoios - Registar Apoio, Lista a integrar

Antes de finalizar o processo de envio para validação, a aplicação emite uma mensagem de confirmação.

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Fig. 30 – Mensagem de confirmação - Registar Apoio, Lista a integrar

A partir deste momento os apoios encontram-se para validação e integração por parte do IFDR, que fará uma análise dos mesmos.

Caso a entidade proceda ao envio para validação através da inserção por via excel e utilize diversos ficheiros, aquando do momento de integração por parte do IFDR, essa informação será remetida como um todo, ou seja, não é separada por ficheiro excel.

O Registo Central de Auxílios de Minimis enviará uma mensagem de correio eletrónico com o resultado dessa análise – Integração de apoios ou devolução de apoios.

Destacam-se, duas indicações para preenchimento dos campos, a saber:

NIF

Ao introduzir o NIF, caso esse NIF já conste do Registo Central, é apresentado no campo das Observações a seguinte mensagem Já existe um promotor com este NIF mas com o nome diferente na base de dados. – nesta situação o registo não é considerado como válido para ser importado para o Registo Central de Auxílios de Minimis.

Nesta situação, a entidade que comunica os apoios deve consultar o nome que consta registado na aplicação, acedendo ao menu Consultar apoios e, seguidamente, ao menu Do promotor.

Montante do incentivo

A formatação a utilizar neste campo como separador das casas decimais deve ser a vírgula e não o ponto.

Em síntese, as situações de não conformidade, que podem surgir, são as seguintes:

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▬ NIF não ser válido

Quando o NIF não é válido, a aplicação apresenta a seguinte mensagem no campo das observações:

NIF é inválido

▬ Existir na aplicação o mesmo NIF mas com outra designação de beneficiário

Quando na aplicação já existir inserido um determinado NIF mas com outra designação de beneficiário, a aplicação apresenta a mensagem no campo das observações:

Já existe um promotor com este NIF mas com o nome diferente na base de dados

Nesta situação, tal como foi referido acima, a entidade deve consultar o nome que consta registado na aplicação, acedendo ao menu Consultar apoios e, seguidamente, ao menu Do promotor.

▬ CAE corresponder a uma atividade não elegível no âmbito dos auxílios de minimis

Nesta situação, a aplicação apresenta a seguinte mensagem no campo das observações:

CAE não abrangida pelo regime de minimis, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1998/2006, de 15 de dezembro

▬ Código CAE não válido ou incompleto

Nesta situação, a aplicação apresenta a mensagem no campo das observações:

Código CAE está incompleto ou Código CAE inválido

▬ Quando o apoio a conceder tiver enquadramento nas seguintes situações (vide ponto validação do controlo das exceções) no menu inserção direta:

i. Auxílios concedidos a atividades relacionadas com exportação para países terceiros ou Estados-membros;

ii. Auxílios subordinados à utilização de produtos nacionais em detrimento de produtos importados;

iii. Auxílios concedidos a empresas em dificuldade

Caso o ficheiro excel seja preenchido com a opção SIM, será apresentada pela aplicação no campo das observações a seguinte mensagem:

As condições não foram aceites

4.3 Lista a integrar

Nesta opção de menu, a entidade poderá visualizar todos os apoios que se encontram em condições para serem integrados por parte da entidade que comunica os apoios no Registo Central de Auxílios de Minimis para que o IFDR possa proceder à validação e integração no Registo Central de Auxílios de Minimis.

Neste momento, a entidade poderá ainda proceder à edição e alteração dos dados. Para o efeito, terá de clicar e proceder às alterações que considere necessárias. Poderá igualmente apagar o registo, clicando em .

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IMISFig. 31 – Listagem de apoios - Registar Apoio, Lista a integrar

Caso exista algum registo assinalado a cor, significa que o montante acumulado dos apoios registados para o beneficiário ultrapassará o limiar máximo da regra de minimis em vigor.

Fig. 32 – Listagem após inserção direta - Menu Registar apoios

Recorda-se que os montantes apresentados na coluna Regra Minimis são valores meramente indicativos não podendo como tal ser usados como base de decisão para a concessão dos apoios, uma vez que poderão ocorrer situações de registo de apoios para a mesma empresa, em simultâneo por diversas entidades que comunicam os apoios.

Para proceder ao envio para validação dos apoios listados, deve-se clicar no botão Envio para validação.

Fig. 33 – Integração de apoios - Registar Apoio, Lista a integrar

Antes de finalizar o processo de envio para validação, a aplicação emite uma mensagem de confirmação.

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Fig. 34 – Mensagem de confirmação - Registar Apoio, Lista a integrar

A partir deste momento os apoios encontram-se para validação e integração por parte do IFDR, que fará uma análise dos mesmos.

4.4 Relatório de integração

O Registo Central de Auxílios de Minimis enviará uma mensagem de correio eletrónico com o resultado dessa análise – integração de apoios ou devolução de apoios.

Fig. 35 – Mensagem de correio eletrónico, Devolução de apoios

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Fig. 36 – Mensagem de correio eletrónico, Integração de apoios

Em anexo à mensagem de integração são remetidos às entidades dois relatórios (em formato .csv e .pdf) com a informação que foi validada e integrada pelo IFDR no Registo Central de Auxílios de Minimis, contendo informação sobre o tipo de apoio, código, NIF, Nome, CAE, Medida, Data de Candidatura, Data de Decisão, Incentivo, Regra Minimis e Observações.

Fig. 37 – Relatório de Incentivos integrados

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Relativamente aos campos constantes do relatório de incentivos integrados, importa destacar o seguinte:

Código

Este código identifica o apoio registado. A aplicação informática atribui automaticamente um código a cada um dos apoios, o qual será comunicado através do relatório de integração, via correio eletrónico, à respetiva entidade que envia para validação e integração dos apoios ao IFDR, exceto nas situações em que a entidade na fase de acreditação optou por inserir o seu código de origem.

CAE

Mensagens de alerta que surgem quando a análise do código CAE por si só não permite aferir o enquadramento do apoio no âmbito dos auxílios de minimis.

Quando a CAE indicada corresponde a atividades de transformação e comercialização de produtos agrícolas indicados no Anexo I do Tratado previstas na alínea c) do número 1 do artigo 1º do Regulamento (CE) nº 1998, de 15 de dezembro, a mensagem será:

Quando a CAE em análise contenha atividades classificadas como de transformação de produtos e outras atividades industriais serão emitidas mensagens, complementares à anterior.

Não enquadrável no regime de minimis de acordo com a alínea c) do nº 1 do art. 1º do Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro, nos seguintes casos:

• Sempre que o montante de auxílio for fixado com base no preço ou na quantidade dos produtos adquiridos junto de produtores primários ou colocados no mercado pelas empresas em causa;

• Sempre que o auxílio esteja subordinado à condição de ser total ou parcialmente repercutido para os produtores primários.

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• No caso de 1ª transformação (polpes ou polmes, concentrados e sumos naturais obtidos diretamente da fruta e produtos hortícolas) ou transformação ulteriores quando integrados com a 1ª transformação;

• No caso de 1ª transformação de frutos em frutos confitados (caldeados, cobertos ou cristalizados) ou resultantes de transformações ulteriores quando integradas com a primeira transformação);

• No caso de vinagres de origem vínica quando integradas com a 1ª transformação;

• No caso de tratamento e liofilização e conservação de ovos e ovoprodutos;

• No caso de preparação do linho até à fiação;

• No caso de 1ª transformação (descasque, corte e aplainamento);

• No caso de 1ª transformação (preparação, trituração/granulação).

Caso a aplicação emita uma destas mensagens complementares significa que as precauções de enquadramento a considerar não se aplicam à totalidade das atividades abrangidas por essa CAE mas apenas à atividade referida na mensagem.

Poderá igualmente ser acrescentada a seguinte mensagem no caso de atividades relacionadas com a comercialização de produtos agrícolas:

Se for a primeira venda de um produtor primário a revendedores e transformadores e qualquer atividade de preparação de um produto para a primeira venda não é enquadrável no regime de minimis, de acordo com as alíneas b) e c) do nº 2 do art. 1º do Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro.

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Quando a CAE indicada corresponde a uma atividade do sector dos transportes rodoviários, a mensagem será:

Este tipo de mensagens é apresentado no campo Observações.

Regra de minimis

A regra de minimis identifica o valor acumulado dos apoios integrados para determinado beneficiário, tendo em consideração a data de decisão do apoio que foi enviada pela entidade que comunica os apoios para validação e integração pelo IFDR.

Caso se verifique que o valor do apoio excede o limite máximo de acumulação de auxílios de minimis, à data da decisão do apoio, a linha relativa a esse apoio será assinalada a cor no relatório enviado em anexo à mensagem de correio eletrónico, remetida aquando da integração dos apoios por parte do IFDR.

Fig. 38 – Relatório de Incentivos integrados – Incentivos que excedem os limites

Relativamente à regra de minimis, recomenda-se a leitura atenta do Anexo II – Regra para cálculo do limiar máximo de acumulação Minimis.

Não são enquadráveis no regime de minimis os auxílios que se destinem à aquisição de veículos de transporte rodoviário de mercadorias concedidos a transportadores rodoviários de mercadorias por conta de terceiros de acordo com alínea g) do número 1 do artigo1º do o Regulamento (CE) nº 1998/2006 de 15 de dezembro

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5. CONSULTAR APOIOS

5.1 Em validação

Após o envio para validação dos apoios pela entidade que comunica os apoios, o IFDR valida os registos dos apoios de minimis a conceder.

Nesta opção de menu, a entidade que comunica os apoios poderá visualizar uma listagem dos registos que já se encontram integrados na aplicação e que aguardam a validação do IFDR.

Sempre que o IFDR não tenha validado e integrado os dados ainda é possível à entidade que comunica os apoios apagá-los.

5.2 Validados

Nesta opção de menu, a entidade que comunica os apoios poderá pesquisar apoios que já se encontram validados no Registo Central de Auxílios de Minimis, através do código, NIF, Nome do beneficiário, Medida ou CAE.

Fig. 39 – Consulta de apoios validados – Consultar Apoios

A listagem de apoios que o Registo Central de Auxílios de Minimis retorna poderá ser exportada para pfd , para excel ou impressão .

5.3 Do promotor

Nesta opção de menu, a entidade que comunica os apoios poderá pesquisar apoios validados de um determinado promotor, através do NIF ou Nome.

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Fig. 40 – Consulta de apoios de promotores – Consultar Apoios

A listagem de promotores que o registo central retorna poderá ser exportada para pdf , para excel ou impressão .

Para obter uma listagem dos apoios de um determinado promotor, será necessário clicar em . Esta nova listagem poderá igualmente ser exportada para pdf , para excel ou impressão .

Fig. 41 – Listagem de apoios de um promotor – Consultar Apoios

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6. RELATÓRIOS

6.1 Síntese

Através desta opção de menu, é possível emitir relatórios que contêm a informação agregada, filtrados por Programa e por Medida num determinado intervalo temporal.

Fig. 42 – Ecrã de pesquisa – Síntese, Relatórios

A pesquisa é feita através da inserção de um intervalo temporal - Caso se pretenda omitir a data de início e/ou de fim, é necessário ativar a(s) combo-box (NULL) - e de seguida é necessário clicar em View Report.

Fig. 43 – Relatório Síntese com informação agregada – Síntese, Relatórios

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6.2 Por medida

Através desta opção de menu, é possível emitir relatórios exclusivamente com dados da entidade que comunica os apoios, filtrados por Medida, num determinado intervalo temporal.

Fig. 44 – Ecrã de pesquisa – Por medida, Relatórios

A pesquisa é feita através da inserção do código da medida pretendida e de um intervalo temporal - Caso se pretenda omitir a data de início e/ou de fim, é necessário ativar a(s) combo-box (NULL) - e de seguida é necessário clicar em View Report.

Fig. 45 – Relatório de Incentivos por Medida – Por medida, Relatórios

6.3 Excedem limite

Através desta opção de menu, é possível emitir relatórios por promotor (NIF) com os apoios registados pela entidade acreditada que excedem o limite em vigor.

Este relatório contém todos os apoios que excedem o limite e não apenas os que excedem o limite no ano em curso.

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Fig. 46 – Ecrã de pesquisa – Excedem limite, Relatórios

A pesquisa é feita através da inserção de um intervalo temporal - Caso se pretenda omitir a data de início e/ou de fim, é necessário ativar a(s) combo-box (NULL) - e de seguida é necessário clicar em View Report.

Fig. 47 – Relatório de Incentivos que excedem o limite – Excedem limite, Relatórios

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7. PEDIDOS DE ALTERAÇÃO

A aplicação Registo Central de Auxílios de Minimis permite às entidades que comunicam os apoios solicitar alterações de dados ao IFDR. No entanto, em algumas situações, nomeadamente operações de concentração/fusão de empresas e de cessão de posição contratual de um apoio, há que ter em atenção o seguinte:

▬ Nas operações de concentração/fusão de empresas

O ato de concentração/fusão de empresas não está diretamente relacionado com uma nova decisão de concessão de apoios pelo que não é necessário no momento da concentração/fusão proceder à verificação da acumulação de ajudas de minimis dos montantes anteriormente concedidos.

No momento da análise da concessão de uma nova ajuda de minimis à empresa que resulta da concentração/fusão, então o controlo de acumulação de ajudas deverá incluir todas as ajudas de minimis que se encontrem registadas em termos das contas consolidadas da empresa, ou seja, na atribuição de uma nova ajuda de minimis deverão ser consideradas, para efeitos de controlo de acumulação de ajudas, todas as ajudas de minimis que tenham sido concedidas às empresas envolvidas no processo de concentração/fusão.

▬ Nas operações de cessão de posição contratual de um apoio de minimis

O ato de transferência de um apoio aprovado para outra empresa carece de autorização por parte da entidade responsável pela concessão dos apoios pelo que esta autorização deve ser antecedida de verificado o limite de acumulação de ajudas de minimis atribuídas à nova empresa beneficiária do apoio.

Desta forma, o apoio em causa deve ser comunicado como se de uma nova decisão de concessão se tratasse de modo a verificar a acumulação dos apoios de minimis auferidos pelo novo contraente. Deverá também ser comunicada a revogação do apoio concedido ao promotor para o qual o apoio foi inicialmente aprovado.

7.1 Novo pedido

A entidade que comunica os apoios pode solicitar a alteração de dados ao IFDR, através de pedido submetido no Registo Central de Auxílios de Minimis.

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Os pedidos de alteração a solicitar ao IFDR podem assumir as seguintes categorias:

Fig. 48 – Listagem de categorias – Novo pedido, Pedidos de alteração

Alteração do Programa – Medida

Esta categoria deve ser utilizada quando se torna necessário alterar o Programa – Medida de um determinado apoio, ou seja, esse apoio deixa de estar enquadrado no âmbito de um Programa – Medida para passar a estar associado a outro Programa – Medida.

Fig. 49 – Ecrã de alteração do Programa-Medida – Novo pedido, Pedidos de alteração

Alteração de CAE (Código – Designação)

Esta categoria deve ser utilizada quando se torna necessário alterar o código CAE de um determinado apoio, ou seja, quando esse apoio deixa de estar enquadrado no código CAE registado para passar a estar associado a outro código CAE.

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Fig. 50 – Ecrã de alteração de CAE – Novo pedido, Pedidos de alteração

Alteração do NIF do apoio

Esta categoria deve ser utilizada quando se torna necessário transferir um determinado apoio de um NIF para outro NIF.

Fig. 51 – Ecrã de alteração de NIF do apoio – Novo pedido, Pedidos de alteração

Alteração do NIF do promotor

Esta categoria deve ser utilizada quando o NIF do promotor é alterado, nomeadamente na passagem de nome individual para “Lda.”.

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Fig. 52 – Ecrã de alteração de NIF do Promotor – Novo pedido, Pedidos de alteração

Alteração do nome do beneficiário

Esta categoria deve ser utilizada quando a designação do beneficiário é alterada, nomeadamente nas mudanças do tipo de sociedade.

Fig. 53 – Ecrã de alteração do nome do beneficiário – Novo pedido, Pedidos de alteração

Para proceder ao registo de um novo pedido, a entidade deve selecionar a categoria de alteração a solicitar, preencher os campos indicados - fazer referência a todos os campos relativos ao apoio que se pretende alterar para que não persistam quaisquer dúvidas sobre o apoio que se pretende alterar e a informação a alterar - e, posteriormente, clicar em gravar. Chama-se a atenção para o fato do preenchimento de todos os campos ser obrigatório, designadamente o campo das observações explicitando o motivo pelo qual se efetua o pedido.

Após a gravação do registo, o estado do pedido passa para Em análise, aguardando o processo de análise e validação do IFDR.

Fig. 54 – Pedido em análise – Novo pedido, Pedidos de alteração

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O pedido só passará para o estado Satisfeito após validação por parte do IFDR. Nessa altura, a entidade que comunica os apoios será informada desta situação através do envio de mensagem remetida via correio eletrónico.

Fig. 55 – Mensagem de correio eletrónico, Pedido de alteração satisfeito

Caso o IFDR, não processe o pedido de alteração, este passará para o estado Não satisfeito e a entidade que comunica os apoios receberá uma mensagem remetida via correio eletrónico com essa informação.

Fig. 56 – Mensagem de correio eletrónico, Pedido de alteração não satisfeito

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7.2 Lista de pedidos

A entidade que comunica os apoios poderá consultar a lista de todos os pedidos de alteração solicitados ao IFDR, filtrando por categoria e/ou por estado do pedido e verificar a situação dos pedidos.

Fig. 57 – Ecrã de pesquisa – Lista de pedidos, Pedidos de alteração

Os pedidos podem ter vários estados:

▬ Todos

Listagem de todos os pedidos, independentemente do estado dos mesmos.

▬ Satisfeitos

Listagem dos pedidos que foram satisfeitos pelo IFDR.

▬ Em análise

Listagem dos pedidos que se encontram em análise no IFDR.

▬ Não satisfeito

Listagem dos pedidos que não foram satisfeitos pelo IFDR.

Esta listagem poderá ser exportada para o formato pdf , para excel ou impressão .

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8. TABELAS

Esta área do Registo Central é uma área de consulta, na qual a entidade que comunica os apoios não poderá efetuar alterações, poderá apenas consultar as tabelas que estão pré-definidas no âmbito do Registo Central de Auxílios de Minimis relativas aos códigos de classificação da atividade económica (CAE) e aos Programas e Medidas acreditadas no Registo Central de Auxílios de Minimis.

Poderá, igualmente, exportar essas tabelas para o formato pdf , excel ou impressão .

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9. FERRAMENTAS

9.1 Alterar password

Nesta opção de menu, a Entidade que comunica os apoios poderá alterar a sua password de acesso ao Registo Central de Auxílios de Minimis.

Fig. 58 – Ecrã de alteração de password – Ferramentas

Para proceder à alteração, é necessário preencher todos os campos e clicar em Alterar.

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10. CONSERVAÇÃO DOS REGISTOS

As autoridades responsáveis pela concessão dos apoios deverão anexar ao projeto de concessão do apoio prova documental de que o apoio em causa foi submetido ao Registo Central de Auxílios de Minimis. Esses registos devem ser mantidos por um período de 10 anos a contar da data de concessão do auxílio e ser fornecidos sempre que os mesmos sejam solicitados, incluindo solicitações da Comissão Europeia.

Também as empresas beneficiárias deverão possuir um comprovativo de que o apoio atribuído não excede cumulativamente o limite previsto e que esta constatação resulta da consulta ao Registo Central de Auxílios de Minimis.

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Anexos

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ANEXO I . CONCEITO DE AUXILIO DE ESTADO

Na aceção do artigo 107º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), para determinar se um apoio concedido se enquadra no conceito de auxílio de Estado é necessário avaliar se envolve os seguintes parâmetros de verificação cumulativa:

I. O apoio é concedido pelo Estado9 ou é proveniente de recursos estatais10;

II. A intervenção é suscetível de afetar as trocas comerciais entre os Estados-membros, o que significa que deve incidir sobre bens ou serviços transacionáveis;

III. A intervenção confere uma vantagem ao beneficiário numa base seletiva, ou seja, a concessão do auxílio é um ato discricionário, distinguindo-se de outras intervenções gerais que se aplicam indistintamente a todos os operadores de todos os setores da atividade económica;

IV. A concorrência foi ou é suscetível de ser falseada, o que pressupõe que existe um mercado a vigorar em regime concorrencial, e que o apoio a conceder configura uma vantagem económica para quem recebe o auxílio estatal face aos demais concorrentes, ou seja, não poderia ser obtida no mercado.

Em contraponto com a noção anterior as medidas de caráter geral não são consideradas como auxílios de Estado porque não são seletivas e aplicam-se a todas as empresas de um país, independentemente da sua dimensão, localização ou setor. São exemplos deste tipo de medidas as isenções fiscais de caráter geral.

O Regime Jurídico da Concorrência (Lei nº18/2003, de 11 de junho) define no seu artº 2º empresa como «(…) qualquer entidade que exerça uma atividade económica que consista na oferta de bens ou serviços num determinado mercado, independentemente do seu estatuto jurídico e do modo de funcionamento».

Assim, todos os auxílios concedidos devem respeitar a noção de empresa supra referida, que inclui empresas num sentido mais estrito - e independente da forma jurídica que assumam - e empresas num sentido mais lato abrangendo associações empresariais, fundações, Instituições Particulares de Solidariedade Social, ou outras entidades.

8 O Estado é entendido em sentido lato, compreendendo os órgãos de soberania - Presidente da República, Assembleia da República e Governo - os órgãos da Administração Pública Central, da Administração Regional e Local.

9 É entendido como recurso estatal toda e qualquer ajuda do Estado, que represente uma transferência financeira ou uma redução de encargos, tais como as subvenções, os empréstimos sem juros ou a juros reduzidos, as bonificações de juros, as garantias prestadas em condições especiais, os abatimentos fiscais e parafiscais e os fornecimentos de bens ou serviços em condições preferenciais, entre outros.

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Caso exceda o limite máximo, é identificado o diferencial que excede entre o limite e a acumulação, nesta situação é acrescentado no campo das observações o cálculo das duas condições.

ANEXO II . REGRAS PARA CÁLCULO DO LIMIAR MÁXIMO DE ACUMULAÇÃO MINIMIS

▬ A. Apoios com data de decisão do ano 2008

Sem apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2006 até 31/12/2008 ≤ ao limite máximo de 200.000€.

200.000€Σ apoios

ano 2006Σ apoios

ano 2007Σ apoios

ano 2008

Caso exceda o limite máximo, é identificado o diferencial que excede entre o limite e a acumulação, nesta situação é acrescentado no campo das observações o cálculo das duas condições.

Com apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2006 até 31/12/2008 ≤ ao limite máximo de 200.000€ e o somatório dos apoios dos anos 2008, 2009, 2010 e 2011 (se apoio com data de candidatura de 2010) ≤ ao limite máximo de 500.000€.

200.000€Σ apoios

ano 2006Σ apoios

ano 2007Σ apoios

ano 2008

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ano 2008

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ano 2009

Σ apoios ano 2010

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* Se apoio com data de candidatura de 2010

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Somatório dos apoios desde 01.01.2008 até 31.12.2011* ≤ ao limite máximo de 500.000€

500.000€Σ apoios

ano 2008Σ apoios

ano 2009Σ apoios ano 2010

Σ apoios ano 2011*

* Se apoio com data de candidatura de 2010

Sem apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2011 até 31/12/2011 ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ apoios ano 2011*

* Se apoio com data de candidatura de 2011

▬ C. Apoios com data de candidatura e de decisão do ano de 2011

Com apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2011 até 31/12/2013 ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ apoios ano

2011*Σ apoios ano

2012Σ apoios ano

2013

* Se apoio com data de candidatura de 2011

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Sem apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2011 até 31/12/2011 ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ apoios ano 2011* Σ apoios ano 2012

* Se apoio com data de candidatura de 2011

Sem apoios registados com data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano n-2 até ano n ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ apoios ano

n-2Σ apoios ano

n-1Σ apoios

ano n

* Se apoio com data de candidatura de 2011

Com apoios registados de data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano 01/01/2011 até 31/12/2014 ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ apoios ano 2011*

Σ apoios ano 2012

Σ apoios ano 2013

Σ apoios ano 2014

* Se apoio com data de candidatura de 2011

Com apoios registados de data de decisão posterior ao ano do apoio

Somatório dos apoios desde o ano n-2 até ano n+2 ≤ ao limite máximo de 200.000€

200.000€Σ

apoios ano n-2

Σ apoios

ano n-1

Σ apoios

ano n

Σ apoios

ano n+1

Σ apoios

ano n+2

▬ E. Apoios com data de decisão do ano n

NOTA: Para o setor dos transportes rodoviários este limite é de 100.000€.