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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA ADJUNTA DO TESOURO E CONTABILIDADE Manual Módulo de Convênios SIAFEM/MA Contadoria Geral do Estado

Manual de Convnios Do SIAFEM

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Page 1: Manual de Convnios Do SIAFEM

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

SECRETARIA ADJUNTA DO TESOURO E CONTABILIDADE

Manual

Módulo de Convênios SIAFEM/MA

Contadoria Geral do Estado

Page 2: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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ÍNDICE

- Comentários Iniciais

- Introdução

- Convênios

Conceito

Formalização

Da Prestação de Contas

Da Devolução de saldo de Convênio

- Cadastramento do Convênio no módulo do Sistema SIAFEM/Ma.

Acesso ao Módulo de Convênio

INCTRANSF – Inclui Transferência

ALTTRANSF – Altera Transferência

INCETAPA – Inclui Etapa

ALTETAPA – Altera Etapa

LISTRANSF – Lista Transferência

EXCTRANSF – Exclui Transferência

REATRANSF – Reativa Transferência

- Convênios Recebidos

- Operações típicas a serem observados

- Roteiro de Contabilização

Registro pela Assinatura do Convênio

Registro pelo recebimento do recurso

Registro pela aplicação da contrapartida

Registro pela execução do Convênio

Registro pela entrega da Prestação de Contas

Registro pela aprovação da Prestação de Contas

Registro pela impugnação da Prestação de Contas

Registro pelo Convênio inadimplente

Registro pela apresentação da Prestação de Contas já classificada como

inadimplente

Registro pelo Convênio a receber cancelado e sua contrapartida

Registro pela devolução de recurso recebido e não aplicado

Registro dos rendimentos de aplicação financeira do recurso do Convênio

Registro pela não aplicação da contrapartida

Registro da devolução da contrapartida em virtude da não execução

- Convênios Concedidos

- Operações típicas a serem observados

- Roteiro de Contabilização

Registro pela Assinatura do Convênio

Registro pelo pagamento do Convênio

Registro pela apresentação da Prestação de Contas

Registro pela aprovação da Prestação de Contas

Page 3: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

3

Registro de Convênio inadimplente

Registro pela impugnação do Convênio

Registro pelo cancelamento do Convênio

Registro pela apresentação da Prestação de Contas já classificada como

inadimplente

Registro pela devolução de recurso não utilizado

Registro dos rendimentos financeiros auferidos pelo conveniado

Registro pela suspensão de convênios por recursos judiciais.

- Legislação Pertinente

Page 4: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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COMENTÁRIOS INICIAIS

A partir de 01 de janeiro de 2011 estará disponibilizado no SIAFEM/MA. o

Módulo de Convênios, para controle dos convênios celebrados pelos Órgãos e Entidades

do Governo do Estado do Maranhão. O controle será efetuado em todas as fases,

inclusive na disponibilidade financeira, pela realização da receita dos convênios

recebidos, bem como, no controle da execução da despesa, ambos através do

detalhamento das fontes de receitas do convênio e respectivas contrapartidas, quando

houver.

A execução das despesas vinculadas às receitas de convênios será de forma

detalhada de acordo com as fontes específicas registradas na realização da receita que

geram as disponibilidades financeiras recebidas para a execução da despesa.

Os controles dos detalhamentos das fontes de recursos da receita e despesa

dos convênios serão realizados a partir do cadastramento do Convênio no SIAFEM/Ma, o

qual receberá um número seqüencial único no Estado. Este número será utilizado para

detalhamento da fonte e controle na execução da Receita e Despesa do respectivo

Convênio, sendo necessário o envio de mensagem para UG 500013 solicitando a inclusão

da fonte detalhada na respectiva fonte de recurso.

Além do detalhamento da fonte de recurso de Receita e Despesa para o

controle da execução orçamentária e financeira dos Convênios foram criadas contas de

controle no Sistema Compensado, cuja conta corrente das contas contábeis será o número

do cadastro do respectivo convênio, a fim de controlar todas as etapas ocorridas nos

convênios.

Visando o controle das contas bancárias exclusivas de convênios, será

utilizada no cadastro de domicílios bancários pagadores, a conta tipo “D”- CONVÊNIO.

Desta forma, as novas solicitações de inclusões de domicílios bancários específicos para

movimentação de recursos de convênios deverão ser solicitadas como tipo “D”.

Para os Convênios em andamento não será utilizado o detalhamento da fonte

de recurso, tanto financeira como orçamentária. Os controles serão realizados apenas

contabilmente através das contas de controle do Sistema Compensado.

O controle no Sistema Compensado no que diz respeito ao parágrafo anterior

será realizado somente para os convênios em execução, ou seja, aqueles que ainda estão

dentro do seu prazo de vigência. Os registros deverão abranger todas as fases já

executadas no Convênio.

Page 5: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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INTRODUÇÃO

O presente manual tem por finalidade dar capacitação ao usuário do

SIAFEM/MA para operacionalizar o módulo de controle de CONVÊNIOS. Para facilitar

o seu entendimento ele foi dividido em quatro partes distintas:

1.Principais conceito e particularidades dos CONVÊNIOS, de modo geral.

2.Roteiro para cadastramento do Convênio no módulo do Sistema SIAFEM.

3.Roteiro para contabilização e controles contábeis no Sistema SIAFEM.

4.Legislação pertinente ao assunto federal e estadual.

1. CONVÊNIO

1.1 Conceito

Define-se o convênio como acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que

discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social entre Órgão da Administração

Pública Direta e Indireta de qualquer esfera de governo e Entidades Públicas

e Privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo,

envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou

evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

1.2 Partícipes de um Convênio

concedente - Órgão da Administração Pública Direta e Indireta de qualquer esfera de

governo, responsável pelo repasse de recursos financeiros ou pela descentralização

dos créditos orçamentários destinados à execução objeto do convênio;

convenente - Órgão da Administração Pública Direta e Indireta de qualquer esfera de

governo ou organização particular com a qual a administração pública pactua a

execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de

convênio;

interveniente - Órgão da Administração Pública Direta e Indireta de qualquer esfera

de governo ou organização particular participa de convênio para manifestar

consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

executor-Órgão da Administração Pública Direta e Indireta de qualquer esfera de

governo ou organização particular responsável direta pela execução do convênio.

Page 6: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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1.3 FORMALIZAÇÃO DO CONVENIO

1.3.1 Solicitação de recursos

A fase em que o convenente adota procedimentos com vistas a obtenção dos recursos

mediante celebração de convênio, tais como:

elaborar pré-Plano de Trabalho para fins de definição das metas, etapas e fases

concernentes ao desenvolvimento da execução do convênio;

confeccionar os demais documentos que devem acompanhar o Plano de Trabalho

(Planilha de custos; projeto básico, se o convênio envolver a execução de obras ou

serviços; relação de bens a serem adquiridos);

abrir conta corrente específica para movimentar os recursos do Convênio;

elaborar o Plano de Trabalho, o qual deverá ser proposto ao titular do Ministério,

órgão ou entidade responsável pelo programa;

elaborar Declaração de Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei

Complementar nº 101/00(LRF);

providenciar a documentação necessária à habilitação do Convenente(regularidade

fiscal).

1.3.2 Plano de Trabalho

O plano de trabalho é o documento que traz a descrição detalhada das

responsabilidades e obrigações assumidas por cada um dos participantes, devendo

acompanhar a proposta do convênio. O plano de trabalho deve ser adequadamente

confeccionado, por ser a base para a definição das condições de execução do convênio

que deverão estar consubstanciadas nas cláusulas, caso a proposição seja aprovada, bem

como para sua fiscalização, controle e prestação de contas

Conforme o art. 116 da Lei nº 8.666\93 e art. 2º da Instrução Normativa STN

nº 01 de 15/1/97, o Plano de Trabalho, que deve conter, no mínimo, as seguintes

informações:

razões que justifiquem a celebração de convênio;

descrição completa do objeto a ser executado;

descrição das metas a serem atingidas, qualitativas e quantitativamente;

licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que

exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução no 001, de 23 de janeiro de 1986, do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);

etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela concedente e a

contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

cronograma de desembolso;

Page 7: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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comprovação do convenente de que não está em situação de mora ou de

inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da administração pública direta e

indireta;

se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia comprovação de que os

recursos próprios para complementar à execução do objeto estão devidamente

assegurados, salvo se custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão

descentralizador;

comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,

mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o

convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel; e : IN STN nº 4, de

17.5.2007.

1.3.3 Proposição do Convênio

É a fase em que o convenente propõe ao titular do órgão da administração

pública a celebração do convênio mediante a apresentação do plano de trabalho.

O atendimento de tal solicitação se dá através da análise do plano de

trabalho, devendo existir oportunidade, conveniência ou prioridade para escolha dos

possíveis partícipes, observando a natureza do convênio, a região, as metas e os

programas específicos.

Nesta fase o convenente, para registro e cadastramento da proposta, deverá

comprovar a habilitação jurídica, capacidade técnica, quando for o caso, regularidade

fiscal e situação de adimplência junto ao Estado, com os seguintes documentos:

Quando se tratar de pessoa jurídica de direito público:

certidões de regularidade fornecidas pela: Secretaria da Receita Federal e

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Fazenda e pelos

correspondentes órgãos estaduais e municipais;

comprovantes de inexistência de débito junto ao INSS, referentes aos três meses

anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos, atualizada; e se for o caso, também a

regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos

renegociados;

certidão de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, fornecido pela

CEF;

comprovação do PIS/ PASEP;

comprovação de não está inscrito há mais de 30 dias no CADIN-Cadastro

Informativo de Créditos Não Quitados;

Page 8: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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declaração expressa do proponente de que não se encontra em mora, nem débito junto

a qualquer órgão ou entidade da administração pública federal (declaração de

adimplência);

declaração de atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal, ressalvados os casos de

calamidade publica oficialmente declarados;

comprovação de que os recursos referentes à contrapartida estão devidamente

assegurados no orçamento do proponente;

comprovação de que a transferência foi incluída no orçamento do beneficiário;

relação contendo a especificação do bem a ser produzido, ou adquirido, se estes

forem necessários ao atingimento do objeto, conforme indicações no plano de

trabalho;

projeto básico, se no plano de trabalho foi previsto a execução de obras, instalações e

serviços;

planilha detalhada dos componentes dos preços, orçamentos que melhor evidenciam

os valores envolvidos na operação, indicando os parâmetros;

comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel quando o convênio tiver

por objeto a execução de obras ou benfeitorias no mesmo;

balanços contábeis dos 3 últimos exercícios;

comprovação de não estar inscrito no Cadastro Estadual de Inadimplência /CEI, da

Secretaria Estadual de Fazenda, fornecida pelo órgão concedente.

Quando se tratar de Entidades privadas sem fins lucrativos, além das enumeradas no

parágrafo acima os seguintes documentos:

registro no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS ou no Conselho Municipal de

Assistência Social – CMAS ou lei de declaração de utilidade pública estadual ou lei de

declaração de utilidade pública municipal;

prova de mandato da diretoria em exercício;

cópia do estatuto ou regulamento;

prova de funcionamento regular da entidade e cópia do respectivo cartão de inscrição

no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e do CPF do responsável;

certidão de registro e arquivamento dos atos constitutivos de Registro Civil.

Page 9: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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1.4 DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Prestação de Contas de Convênio é a comprovação, pelo convenente, da

utilização dos recursos recebidos pela concedente e o atendimento o objeto pactuado em

instrumento próprio.

A sistemática para elaboração da prestação de contas de convênios está

regulamentada pela Instrução Normativa STN 01 de 15/1/97 e suas alterações, bem como

na Instrução Normativa do Tribunal de Contas do Estado/TCE nº 18 de 3/9/08.

1.5 DEVOLUÇÃO DE RECURSOS AO CONCEDENTE.

Os saldos de convênios, inclusive os rendimentos da aplicação financeira e o

percentual da contrapartida não utilizados na consecução do objeto do convênio deverão

ser restituídos ao concedente, na data de conclusão, rescisão, denuncia ou extinção do

convênio, ou na ocasião da prestação de contas final que deverá conter o respectivo

comprovante de recolhimento.

O convenente deve restituir ao concedente o valor transferido atualizado

monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da

legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional quando não for executado

o objeto da avença; quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas

parcial ou final; e quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da

estabelecida no convênio.

O convenente deve também restituir à concedente o valor, atualizado

monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da

legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, correspondente ao

percentual da contrapartida pactuada, não aplicada na consecução do objeto do convênio,

bem como o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro,

referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando

não comprovar o seu emprego na consecução do objeto ainda que não tenha feito

aplicação.

Page 10: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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2 ROREIRO PARA CADASTRAMENTO DO CONVÊNIO NO MÓDULO DO

SISTEMA SIAFEM.

Neste item trataremos do cadastro e controle de CONVÊNIOS que poderá ser

utilizado tanto para CONVÊNIOS RECEBIDOS, quanto para CONVÊNIOS

CONCEDIDOS.

2.1. O MÓDULO SERÁ ACESSADO, ATRAVÉS DA TELA INICIAL,

CONFORME OS PASSOS 2.1.1 E 2.1.2 A SEGUIR EXEMPLIFICADO

2.1.1 – Acessar o cadastro básico do SIAFEM, na tela inicial do sistema.

__ SIAFEM2011 ( SIS INT DE ADMINIST FINANCEIRA ) _________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

SIAFEM - SISTEMA DE ADMINISTRACAO FINANCEIRA PARA ESTADOS E MUNICIPIOS

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) AESP AESP

( _ ) AUDICON AUDITORIA E CONTROLE

( X ) CADBASICO CADASTROS BASICOS

( _ ) CONTAB CONTABILIDADE

( _ ) EXEFIN EXECUCAO FINANCEIRA

( _ ) EXEORC EXECUCAO ORCAMENTARIA

( _ ) EXTRATOR EXTRATOR DE DADOS

( _ ) GESTOR ATIVIDADES DO GESTOR

( _ ) MANUTEJCL MANUTENCAO DE JCL

2.1.2 – Acessar o módulo de CONVÊNIOS Sistema SIAFEM

__ SIAFEM2011-CADBASICO ( CADASTROS BASICOS ) _______________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO 2010

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) CONSULTAS CONSULTAS

( X ) CONVENIOS CONVENIOS

( _ ) CREDOR CREDOR

Page 11: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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2.2 – APÓS ACESSAR A TELA DE CADASTRO BÁSICO DO MÓDULO DE

CONVÊNIOS SISTEMA SIAFEM, INICIAREMOS O CADASTRO DO

CONVÊNIO.

2.2.1 – Inicialmente trataremos da inclusão do Convênio no cadastro, que deverá ser

feito logo após sua assinatura. O comando a ser utilizado será o >INCTRANSF, na

linha de comando ou escolhendo a opção abaixo.

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) _______________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( X ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

2.2.2 – Os dados a serem preenchidos, no cadastro básico do módulo de

CONVÊNIOS, serão extraídos das cláusulas do Termo de Convênio, conforme

instruções a seguir e, quando de sua confirmação, o número do CONVÊNIO no

sistema será informado:

OBS: O sistema fornecerá uma numeração única e seqüencial.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,INCTRANSF ( INCLUI TRANSFERENCIA )_________

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUIS GONZAGA DO MARANHÃO

ESPECIE : 1 _ CONVENIO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/200X

CELEBRACAO : 27MAI200X PUBLICACAO : 28MAI200X

INICIO VIGENCIA : 01JUN200X FIM VIGENCIA: 30AGO200X

VALOR TRANSFE.: 100.000,00

CONTRAPARTIDA : 10.000,00 VALOR ORIGINAL: 110.000,00

EMPENHOS REF. :

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17xxx CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO :

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

Page 12: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

12

a) CONCEDENTE – Neste campo informaremos a concedente do CONVÊNIO,

sendo:

Convênios de Receita – Será sempre informado o CNPJ, mesmo sendo

Órgão ou Entidade Estadual;

Convênios de Despesa – Será sempre informado a UG e Gestão do Órgão

ou entidade Estadual.

Obs.: Quando a concedente for CNPJ deverá ser previamente cadastrado no

Cadastro de Credores no SIAFEM.

b) BENEFICIADO – Neste campo informaremos o beneficiário do CONVÊNIO,

sendo:

Convênios de Receita - Será sempre informado a UG e Gestão do Órgão

ou entidade Estadual;

Convênios de Despesa – Será a UG e Gestão para Órgãos ou Entidades do

Governo Estadual, e será CNPJ para os demais.

c) ESPÉCIE – Será sempre “1” (obrigatório seu preenchimento).

d) NÚMERO ORIGINAL – Este número será o do CONVÊNIO se este for

numerado, caso não seja poderá ser informado o número do processo de

concessão.

e) CELEBRAÇÃO – É a data da assinatura do CONVÊNIO.

f) PUBLICAÇÃO – Informar a data em que foi publicado o extrato do

CONVÊNIO.

g) INÍCIO VIGÊNCIA – Informar, de acordo com o expresso no CONVÊNIO, a

data de início da execução.

h) FIM VIGÊNCIA - Informar, de acordo com o expresso no CONVÊNIO, a data do

final da execução.

i) VALOR TRANSFE – Neste campo será informado o valor a receber, no caso de

CONVÊNIO de receita, ou a conceder, quando se tratar de CONVÊNIO de

despesa, conforme Termo do CONVÊNIO.

j) CONTRAPARTIDA – No caso de CONVÊNIOS de receita, se houver

contrapartida Estadual, esta deverá ser informada. Nos CONVÊNIOS concedidos

este campo não será preenchido.

k) VALOR ORIGINAL – Neste deverá, obrigatoriamente, ser informado a soma do

item “i” mais o item“j”.

l) EMPENHO REF – Este campo deverá ser preenchido com o número da N.E.

referente ao CONVÊNIO de despesa, após a sua emissão, através do comando

ALTTRANSF. Não será preenchido no caso de CONVÊNIO de receita.

m) DOMICILIO BANCÁRIO – Informar o domicílio bancário do beneficiário do

CONVÊNIO de despesa, o qual deverá, previamente, ser incluído no cadastro de

credores ou o domicílio bancário específico para movimentação dos recursos do

CONVÊNIO de receita, que será previamente cadastrado na tabela de contas

pagadoras como tipo “D” (convênios).

n) OBJETO RESUMIDO – Descrever resumidamente o objeto do CONVÊNIO.

Obs: Após a confirmação do cadastro o sistema irá informar o número do Convênio.

Page 13: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

13

2.3 – ALTERAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA.

O Comando Alteração de Transferência será utilizado em cinco situações

distintas, que veremos a seguir.

2.3.1 – Alteração de Transferência no caso de erro na inclusão do cadastro inicial.

a) Para a alteração marcar o comando ALTTRANSF, conforme exemplo a seguir, ou

em qualquer tela do sistema, na linha de comando digitar >ALTTRANSF.

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) __________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( X ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

b) Informar, conforme exemplo a espécie, que será sempre “1”, e logo a seguir o

número do convênio.

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA ) _____

ESPECIE: 1 1 - CONVENIO

NUMERO: 001000

c) O Sistema irá exibir a tela do convênio para as devidas alterações.

Não é possível alterar os seguintes campos: Número; Concedente;

Beneficiário. O campo Valor Original será alterado automaticamente, pela alteração dos

campos que o compõe e somente após a confirmação.

Page 14: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

14

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA )_______

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/200X

CELEBRACAO : 27MAI200X PUBLICACAO : 28MAI200X

INICIO VIGENCIA : 01JUN200X FIM VIGENCIA : 30AGO200X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 100000

TERMO ADITIVO : VIGENCIA -INI :

VALOR DO ADITIVO: -FIM :

CONTRAP.ADITIVO: TOTAL DE ADITIVO: 0,00

EMPENHOS REF. :

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

2.3.2 – Alteração de Transferência no caso de TERMO ADITIVO AO CONVÊNIO.

Para a alteração marcar o comando ALTTRANSF, conforme exemplificado

anteriormente, nos itens 2.3.1“a” e 2.3.1 “b”.

Informar:

a) TERMO ADITIVO – Este número será o do TERMO ADITIVO DO

CONVÊNIO se este for numerado, caso não seja poderá ser informado o

número do processo do mesmo;

b) VALOR DO ADITIVO – Informar o valor do TERMO ADITIVO (caso

tenha aditivo neste item);

c) VIGENCIA-INI – Informar a data de inicio do TERMO ADITIVO

(preenchimento obrigatório, caso não haja mudança neste item repetir a

vigência atual).

d) VIGENCIA-FIM – Informar a data final do TERMO ADITIVO

(preenchimento obrigatório, caso não haja mudança neste item repetir a

vigência atual).

e) CONTRAP.ADITIVO – Informar o valor correspondente à Contrapartida

Estadual firmada no TERMO ADITIVO, quando for o caso.

Este campo

somente se

altera após a

confirmação da

tela

Page 15: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

15

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA )____

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 110000

TERMO ADITIVO : 01-E-04/0015/201X VIGENCIA-INI : 31AGO201X

VALOR DO ADITIVO: 1000000 -FIM : 30SET201X

CONTRAP.ADITIVO: 200000 TOTAL DE ADITIVO: 0,00

EMPENHOS REF. :

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

OBS: Nos campos referentes ao Termo Aditivo ficará gravado sempre o último termo

registrado, caso haja necessidade de acerto de valor, o estorno será feito no Termo

Aditivo utilizando-se o sinal de – (menos) antes do valor.

2.3.3 – Alteração de Transferência no caso de inclusão do número da “NE” (somente

para convênios de despesa)

Para a alteração marcar o comando ALTTRANSF, conforme exemplificado

anteriormente, nos itens 2.3.1 “a” e 2.3.1 “b”.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA )____

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 110000

TERMO ADITIVO : 01-E-04/0015/201X VIGENCIA-INI : 31AGO201X

VALOR DO ADITIVO: 1000000 -FIM : 30SET201X

CONTRAP.ADITIVO: 200000 TOTAL DE ADITIVO: 1200000

EMPENHOS REF. :201XNEXXXXX

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE. CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

Este campo não se

altera após a

confirmação da tela

Este campo somente se

altera após a

confirmação da tela

Poderão ser preenchidas até 10 NE’s,

somente para convênios de despesa

Page 16: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

16

2.3.4 – Alteração de Transferência no caso de registro da rescisão do convênio.

Para a alteração marcar o comando ALTTRANSF, conforme exemplificado

anteriormente, nos itens 2.3.1 “a” e 2.3.1 “b”.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA )____

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 110000

TERMO ADITIVO : 01-E-04/0015/201X VIGENCIA-INI : 31AGO201X

VALOR DO ADITIVO: 1000000 -FIM : 30SET201X

CONTRAP.ADITIVO: 200000 TOTAL DE ADITIVO: 1200000

EMPENHOS REF. :201XNEXXXXX

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE. CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C – CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

2.3.5 – Alteração de Transferência para registro da conclusão do Convênio

No cadastro do Módulo de Convênios, a data a ser registrada no campo

CONCLUSÃO é a do término da execução do convênio.

Para a alteração marcar o comando ALTTRANSF, conforme exemplificado

anteriormente, nos itens 2.3.1 “a” e 2.3.1 “b”. __SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTTRANSF ( ALTERA TRANSFERENCIA )____

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 2946801400XXXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : 30SET201X VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 110000

TERMO ADITIVO : 01-E-04/0015/201X VIGENCIA-INI : 31AGO201X

VALOR DO ADITIVO: 1000000 -FIM : 30SET201X

CONTRAP.ADITIVO: 200000 TOTAL DE ADITIVO: 1200000

EMPENHOS REF. :201XNEXXXXX

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE. CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )

Page 17: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

17

2.4 – INCLUSÃO DE ETAPAS DE TRANSFERÊNCIAS.

Existem CONVÊNIOS que são executados em etapas. Para o controle destes

é necessário à inclusão destas etapas no módulo INCLUI ETAPAS DE

TRANSFERENCIAS, que será acessado pelo comando >INCETAPA, ou conforme

exemplos a seguir:

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) _________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( X ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

a) Informar, conforme exemplo, a espécie, que será sempre 1, e logo a seguir o

número do convênio.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,INCETAPA(INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA)_

ESPECIE: 1 1 - CONVENIO

NUMERO: 001000

b) O sistema irá apresentar a tela a seguir, em que será informado (extraído do termo

de CONVÊNIO) o número da etapa, sua descrição resumida, data de início da

etapa, data final e o valor da etapa.

Será oferecida inicialmente uma tela, conforme exemplo abaixo, com duas

etapas. Após a confirmação destas o sistema apresentará uma nova tela para informações

das etapas seguintes.

Page 18: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

18

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,INCETAPA ( INCLUI ETAPAS DA TRANSFERENCIA )__

NUMERO : 001000 - CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 - SES

BENEFICIADO : 29468014000XXX – PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

ETAPA : 01

DESCRICAO :

PROJETO BASICO E DESAPROPRIACAO DA AREA A SER CONSTRUIDA_________________

__________________________________________________________________________________

DATA INICIO : 01JUN201X DATA TERMINO : 31JUL201X

VALOR DA ETAPA : 60000__________

ETAPA : 02

DESCRICAO :

CONSTRUCAO DO POSTO__________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

DATA INICIO : 01AGO201X DATA TERMINO : 30AGO201X

VALOR DA ETAPA : 60000__________

CONFIRMA (C/N) ? : C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA )

2.5 – ALTERA ETAPAS DE TRANSFERÊNCIAS.

Este comando será utilizado para alteração das etapas de transferências

informadas com erro.

Poderá ser acessado com o comando >ALTETAPA, ou conforme

exemplificação a seguir:

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) __________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( x ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

a) Informar a espécie, que será sempre “1”, informar o número do CONVÊNIO e a

etapa a ser alterada.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,ALTETAPA (ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA)

TRANSFERENCIA

ESPECIE : 1 1 - CONVENIO

NUMERO : 001000

ETAPA : 01

Page 19: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

19

b) Somente poderá ser alterado o valor, a descrição, a data de início, e a data de

termino da etapa.

CONVENIOS-CADBASICO,CONVENIOS,ALTETAPA ( ALTERA ETAPA DE TRANSFERENCIA )

TRANSFERENCIA : 001002 - CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 - SES

BENEFICIADO : 29468014000XXX - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS GONZAGA DO

MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/200X

ETAPA : 01

DESCRICAO :

PROJETO BASICO E DESAPROPRIACAO DA AREA A SER CONSTRUIDA

_____________________________________________________________________________

DATA INICIO : 01JUL200X DATA TERMINO : 31JUL200X

VALOR DA ETAPA : 60000__________

2.6 – CONSULTA DO CADASTRO DE CONVÊNIOS.

Através do comando >LISTRANSF é possível consultar o CONVÊNIO, e

suas etapas, em um mesmo momento. Poderá ser solicitado, também conforme as tela a

seguir:

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) ______________________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO 2010 - BANCO 40

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( X ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

O CONVÊNIO poderá ser consultado, a partir da informação do concedente

ou do beneficiário.

A consulta se dará com o preenchimento do campo “CONCEDENTE OU

BENEFICIÁRIO”, informando o CNPJ ou a UG do órgão ou entidade. Esta consulta

poderá ser:

1) pelo concedente - informando o CNPJ ou a UG do concedente, o campo

“PARTICIPAÇÃO COMO” deve ser preenchido com o algarismo “1”, o sistema

irá relacionar os convênios concedidos pelo órgão ou entidade.

2) pelo beneficiário – neste caso, informando o CNPJ ou a UG do beneficiário, o

campo “PARTICIPAÇÃO COMO” deve ser preenchido com o algarismo “2”, o

sistema irá relacionar os convênios cadastrados como de receita neste órgão ou

entidade.

Page 20: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

20

3) colocando o dígito “3” no campo “PARTICIPAÇÃO COMO” o sistema irá

relacionar todos os registros que envolvam o órgão ou entidade informada no

campo “CONCEDENTE OU BENEFICIÁRIO”.

Exemplo 1 __SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )________

CONCEDENTE OU BENEFICIARIO : 210901________

PARTICIPACAO COMO : 1 1 - CONCEDENTE

2 - BENEFICIADO

3 - COMO CONCEDENTE OU COMO BENEFICIADO

ESPECIE : 1 1 – CONVENIO

DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NÃO)

Exemplo 2 __SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )_________

CONCEDENTE OU BENEFICIARIO : 29468014000XXX

PARTICIPACAO COMO : 2 1 - CONCEDENTE

2 - BENEFICIADO

3 - COMO CONCEDENTE OU COMO BENEFICIADO

ESPECIE : 1 1 – CONVENIO

DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NÃO)

Exemplo 3 __SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )__________

CONCEDENTE OU BENEFICIARIO : 29468014000XXX

PARTICIPACAO COMO : 3 1 - CONCEDENTE

2 - BENEFICIADO

3 - COMO CONCEDENTE OU COMO BENEFICIADO

ESPECIE : 1 1 – CONVENIO

DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NÃO)

As alternativas“DESEJA APENAS TOTAIS? (S-SIM N-NÃO)” possibilitam

a consulta ou não da quantidade de convênios cadastrados, por beneficiário ou

concedente, e do valor total correspondente às transferências.

A opção “S” apresenta a totalização na tela de consulta.

Page 21: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

21

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )___________

CONCEDENTE OU BENEFICIARIO : 29468014000XXX

PARTICIPACAO COMO : 3 1 - CONCEDENTE

2 - BENEFICIADO

3 - COMO CONCEDENTE OU COMO BENEFICIADO

ESPECIE : 1 1 – CONVENIO

DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NAO)

QUANTIDADE : 01

VALOR TOTAL: 122.000,00

TECLE ENTER P/CONTINUAR

A opção “N” transporta para a tela que apresenta a relação dos convênios

cadastrados, demonstrando a soma dos valores relacionados.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )____________

CONSULTA EM 28/05/200X AS 12:43

PARTICIPANTE : 29468014000XXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

ESPECIE : 1 _ CONVENIO

SEQ TRANSF. CONCEDENTE BENEFICIADO VALOR TOTAL

01 001000 210901 / 21901 29468014000XXX 122.000,00

-------------------------------------------------------------------------------

VALOR TELA 122.000,00

( 01 ) PARA DETALHAR INFORME O NUMERO SEQUENCIAL

Após a exibição da relação de CONVÊNIOS o usuário poderá selecionar o

CONVÊNIO a ser exibido.

NUMERO : 001000 _ CONVENIO

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 29468014000XXX _ PREF DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBLIC. RESCISAO :

CONCLUSAO : 30SET201X VALOR TRANSFERE. : 110000

CONTRAPARTIDA : VALOR ORIGINAL : 110000

TERMO ADITIVO : 01-E-04/0015/201X VIGENCIA-INI : 31AGO201X

*VALOR DO ADITIVO: 10.000,00 -FIM : 30SET201X

CONTRAP.ADITIVO : 2.000,00 TOTAL DE ADITIVO :12.000,00

EMPENHOS REF. : 200XNEXXXXX

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO: CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA

MUNICIPAL PARA A CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

Neste campo será

apresentado o

somatório dos

campos Valor da

Transferência,

Contrapartida e

Termos Aditivos.

Page 22: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

22

2.7 – EXCLUSÃO DO CADASTRO DE CONVÊNIOS.

No caso de erro que não possa ser alterado (concedente e beneficiária

informado incorretamente) o sistema possui a opção de exclusão completa do registro

do CONVÊNIO.

A alteração será efetuada com o comando >EXCTRANSF, ou conforme

modelo a seguir exemplificado: __ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) ______________________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( X ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( _ ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

a) Informar a espécie, que será sempre “1”, e o número do convênio. __ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,EXCTRANSF ( EXCLUI TRANSFERENCIA ) _______

ESPECIE : 1 1 - CONVENIO

NUMERO : 001000

b) O sistema irá exibir a tela o CONVÊNIO, o operador fará a conferência e

confirmará a opção excluindo assim, o registro do CONVÊNIO.

__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,EXCTRANSF ( EXCLUI TRANSFERENCIA )________

ESPECIE : 1 _ CONVENIO

NUMERO : 001000

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 29468014000XXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBL. RESCISAO :

CONCLUSAO :

VALOR TOTAL : 110.000,00

EMPENHOS REF. :

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

CONFIRMA (C/N) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA )

Page 23: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

23

ATENÇÃO!

Os CONVÊNIOS assinados que, por qualquer motivo, não tenham prosseguimento não

devem ser excluídos do cadastro, estes serão mantidos no sistema para consulta.

2.8 – REINCLUSÃO DE CONVÊNIO EXCLUIDO DO CADASTRO.

Caso a exclusão efetuada, conforme item 2.7, tenha sido indevida o

CONVÊNIO poderá ser reativado no cadastro, usando para tal o comando

>REATRANSF, ou conforme exemplificação a seguir:

__ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS ( CONVENIOS ) _____________________________

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHAO - AMBIENTE DE PRODUCAO 2010 - BANCO 40

MARQUE COM 'X' A OPCAO DESEJADA E TECLE 'ENTER'

( _ ) -> ALTETAPA ALTERA ETAPA DA TRANSFERENCIA

( _ ) -> ALTTRANSF ALTERA TRANSFERENCIA

( _ ) -> EXCTRANSF EXCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> INCETAPA INCLUI ETAPAS DA TRANFERENCIA

( _ ) -> INCTRANSF INCLUI TRANSFERENCIA

( _ ) -> LISTRANSF LISTA TRANSFERENCIA

( X ) -> REATRANSF REATIVA TRANSFERENCIA

a) Informar a espécie, que será sempre “1”, e o número do convenio. __ SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,REATRANSF ( REATIVA TRANSFERENCIA ) _____

ESPECIE: 1 1 - CONVENIO

NUMERO: 001000

b) Após a confirmação da opção o registro estará reativado. __SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,REATRANSF ( REATIVA TRANSFERENCIA )______

ESPECIE : 1 _ CONVENIO

NUMERO : 001000

CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES

BENEFICIADO : 29468014000XXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

NUMERO ORIGINAL : E-04/0015/201X

CELEBRACAO : 27MAI201X PUBLICACAO : 28MAI201X

INICIO VIGENCIA : 01JUN201X FIM VIGENCIA : 30AGO201X

RESCISAO : PUBL. RESCISAO :

CONCLUSAO :

VALOR TOTAL : 110.000,00

EMPENHOS REF. :

DOMICILIO BANCARIO

BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049

OBJETO RESUMIDO:

CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A

CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.

CONFIRMA (C/N) ? C ( C - CONFIRMA N - NAO CONFIRMA )

Page 24: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

24

Operações

Típicas a serem

observadas nos

Convênios

firmados pelo

Estado.

Convênios

Recebidos

1.9

.9.7

.4.0

1.0

1 –

Co

nv

. a

Rec

. d

e T

erc

1.9

.9.7

.4.0

1.0

2 –

Co

ntr

ap. d

o E

xec

. C

on

1.9

.9.7

.4.0

1.0

3 –

Co

nv

. a

Ex

ecu

tar

1.9

.9.7

.4.0

1.0

4–

Con

v.

a C

om

pro

var

1.9

.9.7

.4.0

1.0

5 –

Co

nv

. a

Ap

rov

ar

1.9

.9.7

.4.0

1.0

6 –

Co

nv

. A

pro

vad

os

1.9

.9.7

.4.0

1.0

7 –

Co

nv

. Im

pugn

ado

s

1.9

.9.7

.4.0

1.0

8 –

Co

nv

. In

adim

ple

nte

s

1.9

.9.7

.4.0

1.0

9 –

Co

nv

. C

ance

lad

os

1.9

.9.7

.4.0

1.1

0 –

Co

nv

. D

evo

lvid

os

1.9

.9.7

.4.0

1.1

1 –

Co

ntr

ap. n

ão A

pli

cad

a

1.9

.9.7

.4.0

1.1

2 –

Co

nv

. R

eceb

ido

s

1.9

.9.7

.4.0

1.1

3 –

Ren

d.

Ap

lica

do

s

1.9

.9.7

.4.0

1.1

4 –

Co

ntr

ap.

Ap

lica

da

1.9

.9.7

.4.1

1.1

4–

Con

trap

. A

pli

cad

a

1.9

.9.7

.4.0

1.1

5 -

(-)

Rec

.Não

Ap

lica

do

s

1.9

.9.7

.4.0

1.1

6 –

(-)

Rec

. A

pli

cad

os

2.9

.9.7

.0.0

0.0

0 –

Dir

eito

s e

Ob

rig

. C

on

t.

1. Assinatura do Convênio

54.0.401 e 54.0.402

2. Pelo recebimento dos

recursos

54.0.403

3. Pela aplicação da

contrapartida.

54.0.404

4. Pela execução do

convênio

54.0.405

5. Pela entrega da

Prestação de Contas do

Convênio para análise.

54.0.406

6. Pela aprovação da

Prestação de Contas do

Convênio.

54.0.407

7. Pela impugnação do

Convênio.

54.0.408

8. Pelo registro de

Convênio inadimplente na

apresentação da Prestação

de Contas.

54.0.409

9. Pela apresentação da

Prestação de contas já

Classificada como

inadimplente, conforme

item 8. 54.0.410

10. Pelo Registro de

Convênios Cancelados a

receber e contrapartida.

54.0.411 e 54.0.416

Page 25: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

25

Elenco de Contas

199740000 CONVENIOS DE TERCEIROS

199740100 CONVENIOS ASSINADOS

199740101 ................... = CONVENIOS A RECEBER DE TERCEIROS

199740102 ................... = CONTRAPARTIDA DO EXECUTANTE DO CONVENIO

199740103 ................... = CONVENIOS A EXECUTAR

199740104 ................... = CONVENIOS A COMPROVAR

199740105 ................... = CONVENIOS A APROVAR

199740106 ................... = CONVENIOS APROVADOS

199740107 ................... = CONVENIOS IMPUGNADOS

199740108 ................... = CONVENIOS INADIMPLENTES

199740109 ................... = CONVENIOS CANCELADOS

199740110 ................... = CONVENIOS DEVOLVIDOS

199740111 ................... = CONTRAPARTIDA NAO APLICADA

199740112 ................... = CONVENIOS RECEBIDOS

199740113 ................... = RENDIMENTOS DE APLICACAO FINANCEIRA

199740114 ................... = CONTRAPARTIDA APLICADA

199740115 ................... = (-) RECURSOS NAO APLICADOS

199740116 ................... = (-) RECURSOS DA EXECUCAO DO CONVENIO

299700000 ................... DIREITOS E OBRIGACOES CONTRATADAS

11. Pela devolução de

recursos recebidos e

não aplicados.

54.0.412

12. Pela aplicação

financeira dos recursos do

Convênio.

54.0.413

13. Pelo registro da não

aplicação da

contrapartida.

54.0.414

14.Pela devolução dos

recursos da

contrapartida da conta tipo

“D” para a conta

transferidora.

54.0.415

BIT

O

CR

ÉD

ITO

Page 26: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

26

3. ROTEIRO DE CONTABILIZAÇÂO DE CONVÊNIOS NO SIAFEM/MA

Neste item trataremos do roteiro para contabilização e controle de CONVÊNIOS

que poderá ser utilizado tanto para CONVÊNIOS RECEBIDOS, quanto para

CONVÊNIOS CONCEDIDOS.

3.1 PARA CONVÊNIO RECEBIDO

3.1.1 - Assinatura do Convênio.

__ SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO ) ____________________________

DATA EMISSAO : 22JUL2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540401 001001(*)_____________ _________ __________ 100000000________

540402(**) 001001________________ _________ __________ 50000000_________

OBSERVACAO : REGISTRO DA ASSINATURA DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX,

ENTRE ESTA SECRETARIA E O MINISTEIRO X DO GOVERNO FEDERAL, COM INICIO EM

XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.

(*) A inscrição ou conta corrente das contas de controle de CONVÊNIOS será o número

de cadastro fornecido quando do cadastro do Convênio no SIAFEM. O cadastro deverá

preceder a contabilização.

(**) Este evento registra a CONTRAPARTIDA assumida pelo Estado, na realização do

Convênio.

3.1.2 - Pelo recebimento dos recursos

__ SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO ) ____________________________

DATA EMISSAO : 22JUL2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

550505 DOMBAN______________ 1111299XX __________ 100000000________

800811 ______________________ 4YYYYYYYY 0XXX001001(*) 100000000________

540403 001001________________ _________ __________ 100000000________

OBSERVACAO:

REGISTRO DO RECEBIMENTO DOS RECURSOS DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX,

ENTRE ESTA SECRETARIA E O MINISTEIRO X DO GOVERNO FEDERAL, COM INICIO EM

XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.

(*) Cadastramento da Fonte de Recursos Detalhada – para registro da receita, é

necessário o cadastramento da fonte de recursos detalhada, que será solicitado à UG.

Page 27: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

27

500013 a inclusão da fonte, através de COMUNICA, informando código da fonte,

número do cadastro do convênio no SIAFEM e nome e cargo do responsável pela

solicitação.

3.1.3 - Pela aplicação da contrapartida

A aplicação da contrapartida é a transferência dos recursos financeiros,

referentes à contrapartida do Estado, para a conta bancária do convênio, através da

execução de OB.

3.1.3.1 – Remanejamento da Fonte.

A disponibilidade financeira correspondente à contrapartida deve ter a fonte

de recursos modificada de acordo com o detalhamento pelo cadastro do convênio.

Quando se tratar de fonte de recursos administrada pelo Tesouro Estadual.

Este lançamento deverá ser solicitado, via COMUNICA, ao Tesouro Estadual (UG

500013), visando detalhar a fonte financeira para possibilitar a execução da OB de

transferência (item 3.1.3.2).

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23JUL2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540016 ______________________ _________ 0000000000 50000000_________

545016 ______________________ _________ 0XXX001001(*) 50000000_________

OBSERVACAO: REGISTRO DO DETALHAMENTO DA FONTE FINANCEIRA, VISANDO ATENDER

A CONTRAPARTIDA DO CONVÊNIO N. XXX, CONFORME COMUNICA 200X00000(quando realizada

pelo Tesouro).

(*) - Cadastramento da Fonte de Recursos Detalhada – para aplicação da contrapartida,

será necessário também o cadastramento da fonte de recursos detalhada, que será

solicitado à UG. 500013 a inclusão da fonte, através de COMUNICA, informando código

da fonte, número do cadastro do convênio no SIAFEM e nome e cargo do responsável

pela solicitação.

3.1.3.2 – Transferência dos recursos da contrapartida

Após o remanejamento da disponibilidade financeira o órgão procederá à

transferência dos recursos correspondentes à contrapartida do Estado para a conta do

Convênio. Para tal, uma PD deverá ser confeccionada, conforme exemplo a seguir:

Page 28: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

28

__ SIAFEM2011-EXEFIN,UG,PD ( PROGRAMACAO DESEMBOLSO ) ______________________

DATA EMISSAO : 23JUL2010 DATA VENCIMENTO : _________ NUMERO : 2010PD _____

UG : UG LIQUIDANTE

GESTAO : GESTÃO LIQUIDANTE NL REF. : NÃO TEM

PAGADORA

UG : UG LIQUIDANTE

GESTAO : GESTÃO LIQUIDANTE

BANCO : ___ AGENCIA : _____ CONTA CORRENTE : ÚNICA (*)

FAVORECIDO

CGC/CPF/UG : UG LIQUIDANTE

GESTAO : GESTÃO LIQUIDANTE

BANCO : 123 AGENCIA : 11234 CONTA CORRENTE : 111234

PROCESSO : E-XX/XXXXXXX/XX VALOR : 50000000

FINALIDADE : 04-MMM/AA- TRANSF.CONTRAPARTIDA CONV. N. XXX

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

530614 0XXX001001 (**) 50000000

701974 DOMBAN(CONVÊNIO) _________ 0XXX001001 50000000

(*) – O domicílio bancário pagador poderá ser a Conta Única, quando o recurso for do

Tesouro Estadual, ou conta do Órgão ou Entidade, no caso de recurso próprio.

(**) – Este evento registra as contas de controle da aplicação da contrapartida, no

momento da execução da PD, caso não seja efetuada na PD ver item 3.1.3.3.

3.1.3.3 – Registro nas contas de controle da aplicação da contrapartida.

- SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO ) ____________________________

DATA EMISSAO : 23JUL2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA: XXXXXX

GESTAO: : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO: INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540404 001001_______________ _________ 0XXX001001 50000000_________

OBSERVACAO : REGISTRO DA APLICAÇÃO DA CONTRAPARTIDA DO CONVÊNIO N. XXX

EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SECRETARIA E O MINISTEIRO X DO GOVERNO FEDERAL,

COM INICIO EM XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.

3.1.4. Pela execução do Convênio.

3.1.4.1 - Após as liberações orçamentárias para o órgão, este deverá efetuar através da

transação "DETAFONTE" o detalhamento da fonte de recursos, de acordo com o número

do convênio.

Page 29: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

29

__ SIAFEM2011-EXEORC,UG,DETAFONTE ( DETALHAMENTO DE FONTE ) __________________

DATA EMISSAO : 23JUL2010 NUMERO : 2010ND _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

ESFERA : _

UNIDADE ORCAMENTARIA : XXXXX

PROGRAMA DE TRABALHO : 1112200022160000

FONTE DE RECURSO : 0XX

NATUREZA DE DESPESA : 339039

U.G.R. : ______

PLANO INTERNO : ___________

REGIAO : ____

EVENTO DETALHAMENTO VALOR

200200 000000(*) 50000000

200201 001001(**) 50000000

OBSERVACAO :

DETALHAMENTO DA FONTE DE RECURSOS, PARA ATENDIMENTO DA CONTRAPARTIDA

EST.DO CONV.N. XXX EMXX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SEC. E O MIN. X DO GOV. FED. COM

INICIO EM XX/XX/XXXX E TERM. EM XX/XX/XXXX.

(*) Fonte de recursos liberada orçamentariamente

(**) Fonte de recursos detalhada para o controle do convênio

3.1.4.2 – O registro no Compensado se dará com a inclusão do evento 54.0.405 na “PD”

de pagamento dos serviços e compras contratados para execução do CONVÊNIO.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,PD ( PROGRAMACAO DESEMBOLSO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 DATA VENCIMENTO : 23ago2010 NUMERO : 2010PD 00682

UG : 220101 - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

GESTAO : 00001 - TESOURO

NL REF. : 2010nl00250

PAGADORA

UG : 250101 - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

GESTAO : 00001 - TESOURO

BANCO : 001 AGENCIA : 12345 CONTA CORRENTE : 123456____

FAVORECIDO

CGC/CPF/UG : 03208751000196 – LUSON COMERCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA

GESTAO : _____

BANCO : 001 AGENCIA : 0552y CONTA CORRENTE : 1091867___

PROCESSO : ____________________ VALOR : 10000____________

FINALIDADE : ________________________________________

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

700214 2010neXXXXX__________ 3XXXXXXYY 0XX0001001 10000____________

540405 001001________________ _________ __________ 10000____________

OBS.: O registro no compensado também poderá ser utilizado através do documento NL,

quando o evento não for informado no documento de Programação de Desembolso.

Quando a UG liquidante for diferente da UG pagadora na programação de desembolso

(PD) o evento 540405 não poderá ser utilizado, sendo obrigatório o registro através de

NL.

P.T. e Natureza da Despesa

meramente ilustrativos

Page 30: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

30

3.1.5. Pela entrega da Prestação de Contas do Convênio para análise.

Por ocasião da entrega da Prestação de Contas do Convênio, dentro do prazo,

o órgão fará o seguinte registro:

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540406 001001_______ _________ _________ __________ 150000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DENTRO DO PRAZO LEGAL, DO

CONVÊNIO N. XXX.

3.1.6. Pela aprovação da Prestação de Contas do Convênio.

A prestação de Contas é considerada aprovada, somente após despacho

favorável do Tribunal de Contas do Ente Concedente. SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540407 001001_______ _________ _________ __________ 150000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX, CONFORME

DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/200X.

3.1.7. Pela impugnação do Convênio.

A Prestação de Contas poderá ser impugnada em um primeiro momento pelo

Ordenador da Despesa do órgão concedente ou pelo próprio Tribunal de Contas, quando

da análise.

Este lançamento será efetuado depois de comunicado da concedente, e não

inibe os lançamentos de responsabilidade, que se fizerem necessário. O registro será

efetuado conforme modelo a seguir:

Page 31: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

31

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540408 001001_______ _________ _________ __________ 150000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA IMPUGNAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX, CONFORME

DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/200X.

3.1.8. Pelo registro de Convênio inadimplente na apresentação da Prestação de

Contas. Este registro será feito no primeiro dia útil após o término do prazo para a

entrega da Prestação de Contas.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540409 001001_______ _________ _________ __________ 150000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA FALTA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX, CUJO PRAZO

VENCEU EM XX/XX/XX.

3.1.9. Pela apresentação da Prestação de Contas já classificada como inadimplente,

conforme item 3.1.8. Este lançamento será efetuado tão logo a Prestação de Contas de Convênio

inadimplente seja apresentada, independente das sanções administrativas que por ventura

recaiam sobre o responsável.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540410 001001_______ _________ _________ __________ 150000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, FORA DO PRAZO LEGAL, DO CONVÊNIO

N. XXX, COM PRAZO DE ENTREGA EM XX/XX/XX E ENTREGUE EM XX/XX/XX.

Page 32: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

32

3.1.10. Pelo registro de Convênios a receber cancelados e sua contrapartida se

houver.

Este lançamento será efetuado quando nenhuma etapa subseqüente à

assinatura foi executada.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540411 001001_________________ _________ __________ 100000000

540416(*) 001001 ________________ _________ __________ 50000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DO CANCELAMENTO DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA

SECRETARIA E O MINISTEIRO X DO GOVERNO FEDERAL, POR MOTIVO DE:

(*) Este evento registra o cancelamento da CONTRAPARTIDA assumida pelo Estado,

na assinatura do Convênio.

3.1.11. Pela devolução de recursos recebidos e não aplicados. Este lançamento somente com os recursos devolvidos à concedente do

Convênio.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540412 001001_________________ _________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA DEVOLUÇÃO A CONCEDENTE DE SALDO NÃO UTILIZADO DO CONVÊNIO N.

XXX, CONFORME 200XOB0000X.

OBS: A devolução de saldos de convênios, quando dentro do exercício financeiro em que

ocorreu o registro de sua receita, se dará com o estorno da receita, constituindo assim,

passivo financeiro, possibilitando sua devolução.

Quando a devolução ocorrer em exercício posterior ao do registro da receita não existe

receita para ser estornada. Desta forma o órgão deverá executar seu orçamento, em conta

de despesa adequada, constituir uma obrigação, possibilitando assim, seu pagamento.

Os Convênios encerrados até o final do exercício, com saldo a devolver, cuja devolução

não ocorra até 31 de dezembro, poderão, antes do fechamento do Balanço, ter a parcela

da receita não utilizada anulada e apropriada no passivo a favor do concedente, no grupo

Page 33: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

33

Depósitos de Diversas Origens,possibilitando a restituição ao concedente no exercício

seguinte, sem o comprometimento do orçamento do próximo exercício.

3.1.12. Registro dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do Convênio. Este lançamento deverá ser efetuado concomitantemente ao registro do

ingresso da receita de aplicação financeira do Convênio.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

550505 DOMBAN______________ 1111299XX __________ 1600000________

800811 ______________________ 4YYYYYYYY 0XXX001001(*) 1600000________

540413 001001________________ _________ __________ 1600000________

OBSERVACAO:

REGISTRO DOS RENDIMENTOS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DO CONVÊNIO N. XXX.

3.1.13. Pelo registro da não aplicação da contrapartida. Este é o registro do cancelamento da contrapartida que não será aplicada na

execução do convênio.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540414 001001________________ _________ __________ 10000000________

OBSERVACAO:

REGISTRO DA NÃO APLICAÇÃO DA CONTRAPARTIDA DO CONVÊNIO N. XXX, EM

VIRTUDE DE...

3.1.14. Pelo registro da devolução da contrapartida em virtude de não execução.

Este é o registro da não utilização ou gasto da contrapartida na execução do

convênio. Poderá ser concomitante ou na mesma NL do registro do item 11, se for o caso.

Page 34: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

34

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 23AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540415 001001________________ _________ __________ 10000000________

OBSERVACAO:

REGISTRO DA DEVOLUÇÃO DA CONTRAPARTIDA DO CONVÊNIO N. XXX, EM VIRTUDE

DE...

OBS: O recurso será transferido da conta “D” para a conta tipo “D”, origem do recurso,

ou para conta tipo “C” do órgão ou entidade para posterior transferência para a conta

única.

Page 35: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

35

Operações Típicas a

serem

observadas nos

Convênios

firmados pelo Estado.

Convênios

Concedidos

1.9

.9.7

.4.0

2.0

1 –

Conv

ênio

s a

Pag

ar

1.9

.9.7

.4.0

2.0

2 –

Conv

ênio

s a

Co

mp

rovar

1.9

.9.7

.4.0

I2.0

3 –

Conv

ênio

s a

Ap

rov

ar

1.9

.9.7

.4.0

2.0

4–

Con

vên

ios

Ap

rov

ado

s

1.9

.9.7

.4.0

2.0

5 –

Conv

ênio

s I

nad

imple

nte

s

1.9

.9.7

.4.0

2.0

6 –

Conv

ênio

s Im

pu

gn

ado

s

1.9

.9.7

.4.0

2.0

7 –

Conv

ênio

s C

ance

lado

s

1.9

.9.7

.4.0

2.0

8 –

(-

)Conv

. D

evo

lvid

os

1.9

.9.7

.4.0

2.0

9 –

Conv

ênio

s P

ago

s

1.9

.9.7

.4.0

2.1

0 –

R

end

. C

onv

. C

on

c.

1.9

.9.7

.4.0

2.1

1 –

(-

) R

ecu

rso

s A

pli

cad

os

2.9

.9.7

.0.0

0.0

0 –

Dir

eito

s e

Ob

rig

. C

on

t.

1.9

.9.7

.4.0

2.1

3 –

In

adim

p. S

usp

ensa

1. Assinatura do Convênio

54.0.601

2. Pelo pagamento do

Convênio

54.0.602

3. Pela apresentação da

prestação de contas, pelo

conveniado

54.0.603

4. Pela aprovação da

prestação de contas

54.0.604

5. Pela registro da

prestação de contas em

atraso.

54.0.605

6. Pela impugnação da

prestação de contas do

Convênio.

54.0.606

7. Pelo cancelamento do

Convênio (somente

quando se assinou o

Convênio e este não teve

prosseguimento)

54.0.607

8. Pela apresentação da

prestação de contas já

classificada como

inadimplente, conforme

item 5.

54.0.608

9. Pelo registro da

devolução de recursos não

utilizados pelo

conveniado.

54.0.609

Page 36: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

36

ELENCO DE CONTAS

199740200 CONVENIOS COM TERCEIROS

199740201 CONVENIOS A PAGAR

199740202 CONVENIOS A COMPROVAR

199740203 CONVENIOS A APROVAR

199740204 CONVENIOS APROVADOS

199740205 CONVENIOS INADIMPLENTES

199740206 CONVENIOS IMPUGNADOS

199740207 CONVENIOS CANCELADOS

199740208 (-) CONVENIOS DEVOLVIDOS

199740209 CONVENIOS PAGOS

199740210 RENDIMENTOS DE CONVENIOS CONCEDIDOS

199740211 (-) RECURSOS APLICADOS

199740213 INADIMPLÊNCIA SUSPENSA

299700000 DIREITOS E OBRIG. CONTRATUAIS

10. Registro dos

rendimentos financeiros

auferidos pelo conveniado,

quando da apresentação da

prestação de contas.

54.0.610

11.Registro para suspensão

da inadimplência.

54.0.611

BIT

O

CR

ÉD

ITO

Page 37: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

37

3.2 PARA CONVÊNIO CONCEDIDO

3.2.1 Registro da assinatura do Convênio

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540601 001001(*)________________ _________ __________ 100000000________

OBSERVACAO:

REGISTRO DA ASSINATURA DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA

SECRETARIA E A PREFEITURA DO MUNICIPIO, COM INICIO EM XX/XX/XXXX E TERMINO EM

XX/XX/XXXX.

(*) A inscrição ou conta corrente das contas de controle de CONVÊNIOS será o número

de cadastro fornecido quando do cadastro do Convênio no SIAFEM. O cadastro deverá

preceder a contabilização.

3.2.2 Pelo Pagamento do Convênio.

Este lançamento deverá ser feito tão logo a OB de pagamento da despesa com

Convênio seja executada. Porém, para que possamos empenhar e liquidar a despesa na

fonte detalhada será necessário seguir as seguintes etapas.

3.2.2.1 Após as liberações orçamentárias para o órgão, este deverá efetuar através da

transação "DETAFONTE" o detalhamento da fonte de recursos, de acordo com o número

do convênio, através de COMUNICA informando código da fonte, numero do cadastro

do convênio no SIAFEM e nome e cargo do responsável pela solicitação.

Page 38: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

38

SIAFEM2011-EXEORC,UG,DETAFONTE ( DETALHAMENTO DE FONTE )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010ND _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

ESFERA : Z

UNIDADE ORCAMENTARIA : XXXXX

PROGRAMA DE TRABALHO : 11122000220160000

FONTE DE RECURSO : 0XXX

NATUREZA DE DESPESA : 339039

U.G.R. : ______

PLANO INTERNO : ___________

REGIAO : ____

EVENTO DETALHAMENTO VALOR

200200 000000(*) 100000000________

200201 001001(**) 100000000________

OBSERVACAO :

DETALHAMENTO DA FONTE DE RECURSOS, PARA ATENDIMENTO DO CONVENIO N. XXX

EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SECRETARIA E A PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ..., COM

INICIO EM XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.

(*) Fonte de recursos liberada orçamentariamente.

(**) Fonte de recursos detalhada para o controle do convênio

3.2.2.2 Remanejamento da Fonte Financeira. Quando se tratar de fonte de recursos

administrada pelo Tesouro Estadual, este lançamento deverá ser solicitado, via

COMUNICA, conforme modelo abaixo, ao Tesouro Estadual (UG 500013), visando

detalhar a fonte financeira para possibilitar a execução do orçamento da despesa,

informando a fonte original, numero do convênio e valor a conceder.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

545016 ____________________ _____________ 0XXX000000 100000000

540016 ____________________ _____________ 0XXX001001 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DO DETALHAMENTO DA FONTE FINANCEIRA, VISANDO ATENDER O CONVENIO

N. XXX, CONFORME COMUNICA 2010000000 (quando realizado pelo tesouro)

P. T. e Natureza da Despesa

meramente ilustrativos

Page 39: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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3.2.2.3 Após o detalhamento da Fonte orçamentária e financeira o órgão já pode executar

o orçamento, empenhando, liquidando e pagando a despesa de Convênio.

3.2.2.4 Registro das contas de controle dos Convênios pagos.

Por Programação de desembolso:

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,PD ( PROGRAMACAO DESEMBOLSO )

DATA EMISSAO : 25AGO2010 DATA VENCIMENTO : 25AGO2010 NUMERO : 2010PD _____

UG : 210901 - SES

GESTAO : 21901- SES

NL REF. : 2010nl00023

PAGADORA

UG : 210901 -SES

GESTAO : 21901-SES

BANCO : 001 AGENCIA : 38466 CONTA CORRENTE : 50230_____

FAVORECIDO

CGC/CPF/UG : 29468014000XXX – PREF MUN DE SÃO LUIS GONZAGA DO MARANHÃO

GESTAO : _____

BANCO : 001 AGENCIA : 17577 CONTA CORRENTE : 2958909___

PROCESSO : ____________________ VALOR : 100000000

FINALIDADE : PGTO DO CONVENIO XXX/XX

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

700214 2010NE00XXX_________ 3XXXXXXYY 0XXX001001 10000000

540602 001001________________ _________ __________ 10000000

3.2.3 Pela apresentação da Prestação de Contas, pelo Conveniado.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540603 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO :

REGISTRO DA APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONVÊNIO N. XXX EM

XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SEC. E A PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ..., COM INICIO EM

XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.

Page 40: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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3.2.4 Pela aprovação da Prestação de Contas. SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540604 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX,

CONFORME DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/200X.

3.2.5 Pelo registro de Convênio inadimplente na apresentação da Prestação de

Contas.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540605 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA FALTA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX.

3.2.6 Pela impugnação do Convênio. A Prestação de Contas poderá ser impugnada pelo Ordenador da Despesa ou

pelo próprio Tribunal de Contas do Estado, quando da análise. Este lançamento não inibe

os lançamentos de responsabilidade, que se fizerem necessário. O registro será efetuado

conforme modelo a seguir:

Page 41: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540606 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA IMPUGNAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX,

CONFORME DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/2010.

3.2.7 Pelo cancelamento do Convênio. (somente quando se assinou o Convênio e este

não teve prosseguimento)

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540607 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DO CANCELAMENTO DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SEC.

E A PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ..., POR MOTIVO DE:...

3.2.8 Pela apresentação da Prestação de Contas já classificada como inadimplente,

conforme item 3.2.5. Este lançamento será efetuado tão logo a Prestação de Contas de Convênio

inadimplente seja apresentada, independente das sanções administrativas que por ventura

recaiam sobre o responsável.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540608 001001______________ _____________ __________ 100000000

OBSERVACAO:

REGISTRO DA ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, FORA DO PRAZO DETERMINADO, DO

CONVÊNIO N. XXX.

Page 42: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

42

3.2.9 Pela devolução de recursos não utilizados pelo conveniado.

Será efetuado em conjunto ao recebimento da restituição do Convênio, que

poderá ser estorno da despesa (quando se tratar de devolução de despesa realizada no

exercício) ou receita de restituição (quanto se tratar de devolução de despesa realizada em

exercícios anteriores). SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540609 001001______________ _____________ __________ 1000000

OBSERVACAO: REGISTRO DA DEVOLUÇÃO A CONCEDENTE DE SALDO NÃO UTILIZADO

DO CONVÊNIO N. XXX.

Obs.: Quando a devolução do recurso ocorrer dentro do exercício que foi concedido,

deverá ser realizada a anulação do pagamento que dará origem ao retorno da

disponibilidade financeira e orçamentária na fonte de recurso detalhada da despesa, e

neste caso, deverá ser providenciado o retorno do saldo a fonte original, utilizando os

procedimentos adotados nos itens 3.2.1.1 e 3.2.2.2.

3.2.10. Registro dos rendimentos financeiros auferidos pelo conveniado, quando da

apresentação da Prestação de Contas.

SIAFEM2011-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540610 001001______________ _____________ __________ 160000

OBSERVACAO:

REGISTRO DOS RENDIMENTOS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DO CONVÊNIO N. XXX. COM

PRESTAÇÃO DE CONTAS APRESENTADA EM XX/XX/200X.

Page 43: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

43

3.2.11 – Registro pela suspensão da inadimplência de convênios por recursos judicais.

SIAFEM2010-EXEFIN,UG,NL ( NOTA DE LANCAMENTO )

DATA EMISSAO : 24AGO2010 NUMERO : 2010NL _____

UNIDADE GESTORA : XXXXXX

GESTAO : YYYYY

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : ______________

GESTAO FAVORECIDA : _____

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

540611 001001 100000,00

OBSERVACAO:

REGISTRO PELA SUSPENSÃO DO CONVÊNIO,PELA INADIMPLÊNCIA COM BASE NA

PRESTAÇÃO DE CONTAS EM XX/XX/20XX

Page 44: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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LEGISLAÇÃO

LEI COMPLEMENTAR Nº 101 DE 4 DE MAIO DE 2000

Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e

dá outras providências.

CAPÍTULO V

DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de

recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou

assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao

Sistema Único de Saúde.

§ 1º - São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei

de diretrizes orçamentárias:

I - existência de dotação específica;

II - (VETADO)

III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;

IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao

ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele

recebidos;

b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive

por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

d) previsão orçamentária de contrapartida.

§ 2º - É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

§ 3º - Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes

desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência

social.

Page 45: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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LEI FEDERAL Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e

contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e

outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

§ 1º A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração

Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização

interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I - identificação do objeto a ser executado;

II - metas a serem atingidas;

III - etapas ou fases de execução;

IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;

V - cronograma de desembolso;

VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases

programadas;

VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos

próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o

custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.

§ 2º Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembléia

Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.

§ 3º As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação

aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das

impropriedades ocorrentes:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente

recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização

local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo

órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no

cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais

de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou

o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas;

III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe

repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno.

Page 46: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 4º Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em

cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou

superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado

aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em

prazos menores que um mês.

§ 5º As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente

computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade,

devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste.

§ 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os

saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações

financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo

improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de

contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade

titular dos recursos.

INSTRUÇÃO NORMATIVA STN Nº 1 DE 15 DE JANEIRO DE 1997

Alterações: IN Nº 9/07;IN Nº 7/07; ; IN STN Nº 4/07; IN nº 1/07; IN STN Nº 2/06; IN Nº

5/04; IN N° 1/04; IN Nº 4/03; IN Nº 3/03; IN Nº 2/02; IN Nº 1/02; IN Nº 6/01; IN Nº 5/01; IN

Nº 1/00 e IN Nº 1/99.

Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a

execução de projetos ou realização de eventos e dá outras providências.

O Secretário do Tesouro Nacional, no uso das atribuições, que lhe confere a Portaria/GM nº 71,

de 08 de abril de 1996, combinada com os artigos 155 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro

de 1986 e 9º do Decreto nº 1.745, de 13 de dezembro de 1995,

Resolve:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º A celebração (assinatura de termo de convênio) e a execução de convênio de natureza

financeira, para fins de execução descentralizada de Programa de Trabalho de responsabilidade

de órgão ou entidade da Administração Pública Federal, direta ou indireta, serão efetivadas nos

termos desta Instrução Normativa. IN 7/2007

§ 1º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I - convênio - instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha

como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa

pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União,

visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco,

em regime de mútua cooperação;

Page 47: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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II - concedente - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional,

empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos

financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto

do convênio;

III - convenente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa

pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização

particular com a qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade

ou evento mediante a celebração de convênio;

IV - interveniente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa

pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização

particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em

nome próprio.

V - executor - órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa

pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização

particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio;

VI - contribuição - transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei, destinada a

pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação

direta em bens ou serviços;

VII - auxílio - transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a

ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade

lucrativa;

VIII - subvenção social - transferência que independe de lei específica, a instituições públicas ou

privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir

despesas de custeio;

IX - nota de movimentação de crédito - instrumento que registra os eventos vinculados à

descentralização de créditos orçamentários;

X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado,

formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado.

XI - objeto - o produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas

finalidades; Redação alterada p/IN nº 2/2002

XII - meta - parcela quantificável do objeto. Redação alterada p/IN nº 2/2002

§ 2º A execução descentralizada de ação a cargo de órgão ou entidade públicos federais, mediante

celebração e execução de convênio, somente se efetivará para entes federativos (Estado,

Município ou Distrito Federal) que comprovem dispor de condições para consecução do objeto

do Programa de Trabalho relativo à ação e desenvolvam programas próprios idênticos ou

assemelhados. IN 7/2007

§ 3º Revogada p/ IN 7/2007.

Page 48: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 4º A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica

discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo

Federal com governos estaduais e municipais, que regulamente critérios de habilitação, transferir

montante e forma de transferência, e a forma de aplicação e dos recursos recebidos.

§ 5º Na hipótese de o convênio vir a ser formalizado com órgão ou entidade dependente de ente

da Federação, o estado, Distrito Federal ou município deverá participar como interveniente e seu

representante também assinará o termo de convênio. Redação alterada p/IN 1/2002

CAPÍTULO II

DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO

Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade

responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que

conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - razões que justifiquem a celebração do convênio;

II - descrição completa do objeto a ser executado;

III - descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

III-A - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que

exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução no 001, de 23 de janeiro de 1986, do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), publicada no Diário Oficial da União de 17

de fevereiro daquele ano; (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7.10.2004

IV - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

V - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida

financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

VI - cronograma de desembolso;

VII - comprovação pelo convenente de que não se encontra em situação de mora ou

inadimplência perante órgão ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta; IN

STN nº 4, de 17.5.2007

VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante

certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por

objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel; e : IN STN nº 4, de 17.5.2007

IX - admite-se, por interesse público ou social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo

prazo mínimo de vinte anos, as seguintes hipóteses alternativas à comprovação do exercício pleno

dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, prevista no inciso VIII do "caput" deste artigo: IN

STN nº 4, de 17.5.2007

a) posse de imóvel: IN STN nº 4, de 17.5.2007

Page 49: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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a.1) em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, por Município, pelo Distrito

Federal ou pela União; IN STN nº 4, de 17.5.2007

a.2) em área devoluta; IN STN nº 4, de 17.5.2007

a.3) em territórios ocupados por comunidades quilombolas ou indígenas, devidamente

certificadas por órgão ou entidade competente; IN 9/2007

b) imóvel recebido em doação: IN STN nº 4, de 17.5.2007

b.1) da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal, já aprovada em lei, conforme o

caso e se necessária, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel ainda se

encontrar em trâmite; IN STN nº 4, de 17.5.2007

b.2) de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel

ainda se encontrar em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e

irrevogável; IN STN nº 4, de 17.5.2007

c) imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de

imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de

Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento

constitucional ou legal; IN STN nº 4, de 17.5.2007

d) imóvel pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção esteja

autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do órgão

detentor de delegação para tanto; IN STN nº 4, de 17.5.2007

e) contrato ou compromisso irretratável e irrevogável de constituição de direito real sobre o

imóvel, na forma de cessão de uso, concessão de direito real de uso, concessão de uso especial

para fins de moradia, aforamento ou direito de superfície; IN STN nº 4, de 17.5.2007

f) imóvel ocupado que, independentemente da sua dominialidade, esteja inserido em Zona

Especial de Interesse Social (Zeis), instituída na forma prevista na Lei nº 10.257, de 10 de julho

de 2001 (Estatuto da Cidade), devendo, neste caso, serem apresentados os seguintes documentos:

IN STN nº 4, de 17.5.2007

f.1) cópia da publicação, em periódico da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital

federal instituidora da Zeis; IN STN nº 4, de 17.5.2007

f.2) demonstração de que o imóvel beneficiário do investimento encontra-se na Zeis instituída

pela lei referida no item anterior; e IN STN nº 4, de 17.5.2007

f.3) declaração firmada pelo chefe do poder executivo (governador ou prefeito) do ente federativo

a que o convenente seja vinculado de que os habitantes da Zeis serão beneficiários de ações

visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à moradia; IN

STN nº 4, de 17.5.2007

g) imóvel objeto de sentença favorável aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ação

judicial de usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos do art. 183

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

50

da Constituição Federal, da Lei nº 10.257, de 2001, e da Medida Provisória nº 2.220, de 4 de

setembro de 2001; IN STN nº 4, de 17.5.2007

h) imóvel tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde que

haja aquiescência do Instituto. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 1º Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido

e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de

elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo preciso, a obra, instalação ou

serviço objeto do convênio, ou nele envolvida, sua viabilidade técnica, custos, fases ou etapas, e

prazos de execução, devendo, ainda, conter os elementos discriminados no inciso IX do art. 6º da

Lei no- 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive os referentes à implementação das medidas

sugeridas nos estudos ambientais eventualmente exigidos, conforme disposto no art. 12 da Lei nº

6.938, de 31 de agosto de 1981. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 2º A contrapartida, de responsabilidade dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, bem

como das respectivas entidades autárquicas, fundacionais ou de direito privado (empresas

públicas ou sociedades de economia mista), será estabelecida de modo compatível com a

capacidade financeira do ente federativo beneficiado, observados os limites (percentuais) e as

ressalvas estabelecidos na lei federal anual de diretrizes orçamentárias. IN STN nº 4, de

17.5.2007

§ 3º O ente federativo beneficiado deverá comprovar que os recursos referentes à contrapartida

para complementar a consecução do objeto do convênio estão devidamente assegurados,

ressalvada a hipótese prevista no inciso VII do § 1º do art. 116 da Lei nº 8.666, de 1993. IN STN

nº 4, de 17.5.2007

§ 4º Os beneficiários das transferências de que trata o art. 1º desta Instrução Normativa, quando

integrantes da Administração Pública de qualquer esfera de governo, deverão incluí-las em seus

orçamentos. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 5º A celebração de convênio visando à realização de serviços ou execução de obras a serem

custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos externos dependerá da prévia contratação

da operação de crédito externo. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 6º O Estado, o Município ou Distrito Federal, bem como seus respectivos órgãos ou entidades,

somente poderá figurar como convenente se atender a todas as exigências discriminadas na

Constituição Federal, na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de

Responsabilidade Fiscal - LRF), na lei federal anual de diretrizes orçamentárias (LDO), nesta

Instrução Normativa e demais normas pertinentes. IN 7/2007 _ IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 7º Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea 'a' do inciso II

do "caput" do art. 23 da Lei nº 8.666, de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho projeto básico

simplificado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não comprometa o

acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 8º Para fins de celebração do convênio, admite-se projeto básico sob a forma de pré-projeto,

desde que do termo de convênio conste cláusula específica suspensiva que condicione a liberação

da parcela única ou da primeira das parcelas de recursos do convênio à prévia apresentação do

Page 51: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

51

projeto básico na forma prevista nos §§ 1º ou 7o- deste artigo, conforme o caso. IN STN nº 4, de

17.5.2007

§ 9º O pré-projeto de que trata o § 8o- deste artigo deverá conter o cronograma de execução da

obra ou serviço (metas, etapas ou fases), o plano de aplicação dos recursos envolvidos no

convênio, discriminando-se, inclusive, os valores que correrão à conta da contrapartida, e o

cronograma de desembolso dos recursos, em quotas pelo menos trimestrais, permitida, na

hipótese de o pré-projeto não ser aceito pelo concedente, a apresentação dos detalhes de

engenharia no projeto básico. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 10. Visando a evitar atraso na consecução do objeto do convênio, pelo descumprimento do

cronograma de desembolso de recursos, o concedente deverá desenvolver sistemática específica

de planejamento e controle dos convênios, de maneira a se garantir harmonia entre sua execução

física e a financeira, esta subordinada aos decretos de programação financeira do Poder Executivo

federal. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 11. Nas hipóteses previstas no item 'a.1' da alínea 'a' do inciso IX do "caput" deste artigo,

quando o processo de desapropriação não estiver concluído, é permitida a comprovação do

exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória

de Posse ou alvará do juízo da vara onde o processo estiver tramitando, admitindo-se, ainda, caso

esses documentos não hajam sido emitidos, a apresentação, pelo proponente do convênio, de

cópia da publicação, na Imprensa Oficial, do decreto de desapropriação e do Registro Geral de

Imóveis (RGI) do imóvel, acompanhado do acordo extrajudicial firmado com o expropriado. IN

STN nº 4, de 17.5.2007

§ 12. Na hipótese prevista na alínea 'b' do inciso IX do "caput" deste artigo, é imperativa a

apresentação da promessa formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável, caso o

processo de registro da doação ainda não haja sido concluído. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 13. Quando o convênio tiver por objeto obras habitacionais ou urbanização de interesse público

ou social, deverá constar no instrumento de autorização ou, se for o caso, no contrato ou

compromisso, de que tratam as alíneas 'd' e 'e' do inciso IX do "caput" deste artigo, a obrigação de

se realizar a regularização fundiária em favor das famílias moradoras ou a cessão do imóvel ao

proponente do convênio a fim de que este possa promovê-la. IN STN nº 4, de 17.5.2007

§ 14. Nas hipóteses previstas no item 'a.3' da alínea 'a' do inciso IX do "caput" deste artigo, a fim

de assegurar o uso coletivo do bem, as obras e benfeitorias deverão ser realizadas nas áreas

ocupadas pelas comunidades, o que deverá ser comprovado: IN 9/2007

I - quando se tratar de territórios ocupados por comunidades quilombolas, mediante:

a) certidão de que trata o § 4º do art. 3º do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003; e

b) apresentação do título de reconhecimento de domínio de que tratam os arts. 16 e 17 do Decreto

nº 4.887, de 2003.

II - quando se tratar de territórios tradicionalmente ocupados por comunidades indígenas,

mediante documento expedido pela Fundação Nacional do Índio (Funai). IN 9/2007

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

52

§ 15. Nas hipóteses previstas no item 'a.3' da alínea 'a' do inciso IX do caput deste artigo, quando

se tratar de território ocupado por comunidade quilombola, a garantia será prestada mediante

declaração do representante oficial da comunidade, registrada em cartório, sendo dispensável no

caso de territórios tradicionalmente ocupados por indígenas. IN 9/2007

Art. 3º A obrigação de os entes federativos e respectivos órgãos ou entidades vinculados

comprovarem sua situação de regularidade, perante os órgãos ou entidades públicos federais, e o

atendimento das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal será procedida mediante

apresentação da devida documentação impressa ou, alternativamente, conforme previsto na lei

federal de diretrizes orçamentárias, via consulta ao Cadastro Único de Convênio (Cauc), de que

trata a Instrução Normativa no 1, de 17 de outubro de 2005, desta Secretaria.

§ 1º A comprovação de que trata o "caput" deste artigo deve ser realizada no ato de celebração

(assinatura) do convênio ou respectivos aditamentos, se houver, e quando da liberação de cada

parcela de recursos envolvidos.

§ 2º Quando o aditamento ao convênio não implicar liberação, pelo concedente, de recursos

adicionais aos previstos no Termo de Convênio, a comprovação de que trata o "caput" deste

artigo poderá, a critério do concedente, mediante despacho formal apensado ao processo

administrativo relativo ao convênio, ser limitada à verificação da regularidade fiscal de que

tratam os incisos III, neste caso, especificamente quanto à regularidade perante a Fazenda Pública

federal, e IV do art. 29 de Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. IN 7/2007

Art. 4º Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o setor técnico e o de assessoria

jurídica do órgão ou entidade concedente, segundo as suas respectivas competências, apreciarão o

texto das minutas de convênio, acompanhado de:

I - extrato, obtido mediante consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal-SIAFI, do cadastramento prévio do Plano de Trabalho, realizado pelo órgão

concedente, contendo todas as informações ali exigidas para a realização do convênio

(préconvênio);

II - documentos comprobatórios da capacidade jurídica do proponente e de seu representante

legal; da capacidade técnica, quando for o caso, e da regularidade fiscal, nos termos da legislação

específica;

III - comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos seus arquivos e aos cadastros a

que tiver acesso, em especial ao Cadastro do Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal - SIAFI e ao Cadastro Informativo - CADIN, demonstrando que não há

quaisquer pendências do proponente junto à União, à entidade da Administração Pública Federal

Indireta ou a entidade a elas vinculada; e

IV - cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos,

fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, quando for o caso.

§ 1º Os instrumentos e respectivos aditivos, regidos por esta Instrução Normativa, somente

poderão ser celebrados após a aprovação pela autoridade competente, que se fundamentará nos

pareceres das unidades referidas no "caput" deste artigo.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 2º A pesquisa referida no inciso III deste artigo processar-se-á com a utilização apenas dos oito

dígitos que constituem o número base do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC - MF.

Art. 5º É vedado:

I - celebrar convênio, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade,

destinado a órgão ou entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal, do Distrito

Federal, ou para qualquer órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora,

inadimplente com outros convênios ou não esteja em situação de regularidade para com a União

ou com entidade da Administração Pública Federal Indireta;

II - destinar recursos públicos como contribuições, auxílios ou subvenções às instituições

privadas com fins lucrativos.

§ 1º Para os efeitos do item I, deste artigo, considera-se em situação de inadimplência, devendo o

órgão concedente proceder à inscrição no cadastro de inadimplentes do Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e no Cadastro Informativo - CADIN, o

convenente que:

I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos

estipulados por essa Instrução Normativa;

II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em

prejuízo ao erário.

III - estiver em débito junto a órgão ou entidade, da Administração Pública, pertinente a

obrigações fiscais ou a contribuições legais.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade, se tiver outro administrador

que não o faltoso, e uma vez comprovada a instauração da devida tomada de contas especial, com

imediata inscrição, pela unidade de contabilidade analítica, do potencial responsável em conta de

ativo "Diversos Responsáveis", poderá ser liberada para receber novas transferências, mediante

suspensão da inadimplência por ato expresso do ordenador de despesas do órgão concedente.

Redação alterada p/IN 5/2001

§ 3º O novo dirigente comprovará, semestralmente ao concedente o prosseguimento das ações

adotadas, sob pena de retorno à situação de inadimplência.

CAPÍTULO III

DA FORMALIZAÇÃO

Art. 6º O preâmbulo do termo de convênio conterá a numeração seqüencial; o nome e o C.G.C

dos órgãos ou entidades que estejam firmando o instrumento; o nome, endereço, número e órgão

expedidor da carteira de identidade e o C.P.F. dos respectivos titulares dos órgãos convenentes,

ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicandose, ainda, os

dispositivos legais de credenciamento; a finalidade, a sujeição do convênio e sua execução às

normas da Lei nº 8.666, de 21.06.93, no que couber, bem como do Decreto nº 93.872, de

23.12.86, e a esta Instrução Normativa.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 7º O convênio conterá, expressa e obrigatoriamente, cláusulas estabelecendo:

I - o objeto e seus elementos característicos com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa

do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o

Convênio independentemente de transcrição;

II - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida, de responsabilidade do

convenente, que deve ser aportada, proporcionalmente, de acordo com o cronograma de liberação

das parcelas de recursos federais do convênio; IN STN nº 4, de 17.5.2007

III - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para consecução do objeto

do convênio, em função das metas estabelecidas, e as demais exigências legais aplicáveis; IN

STN nº 4, de 17.5.2007

IV - a obrigação do concedente de prorrogar “de ofício” a vigência do convênio, quando houver

atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado;

V - a prerrogativa da União, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de

conservar a autoridade normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução, bem como

de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato

relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço;

VI - a classificação funcional-programática e econômica da despesa, mencionando-se o número e

data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito;

VII - a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de

Trabalho (Anexo I);

VIII - a obrigatoriedade de o convenente apresentar relatórios de execução físico-financeira e

prestar contas dos recursos recebidos, no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do

término da vigência, observada a forma prevista nesta Instrução Normativa e salvaguardada a

obrigação de prestação parcial de contas de que tratam os §§ 2o e 3o do art. 21; Redação alterada

p/IN nº 2/2002

IX - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou

extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos,

transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;

X - a faculdade aos partícipes para denunciá-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-

selhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e

creditando-se-lhes, igualmente os benefícios adquiridos no mesmo período;

XI - a obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos da

aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, na data de sua

conclusão ou extinção;

XII - o compromisso do convenente de restituir ao concedente o valor transferido atualizado

monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação

aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, nos seguintes casos:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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a) quando não for executado o objeto da avença;

b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e

c) quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio.

XIII - o compromisso de o convenente recolher à conta do concedente o valor, atualizado

monetariamente, na forma prevista no inciso anterior, correspondente ao percentual da

contrapartida pactuada, não aplicada na consecução do objeto do convênio; Redação alterada

p/IN nº 2/2002

XIV - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor correspondente a

rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a

liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do

objeto ainda que não tenha feito aplicação;

XV - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada

em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Aditivos, os créditos

e empenhos ou nota de movimentação de crédito para sua cobertura;

XVI - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de

investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o

montante das dotações, que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de sua

execução;

XVII - as obrigações do interveniente e do executor, quando houver;

XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado o

concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente

com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;

XIX - o compromisso do convenente de movimentar os recursos em conta bancária específica,

quando não integrante da conta única do Governo Federal;

XX - a indicação do foro para dirimir dúvidas decorrentes de sua execução.

XXI - a obrigatoriedade de o concedente comunicar ao convenente e ao chefe do poder executivo

(governador ou prefeito) do ente beneficiário do convênio qualquer situação de irregularidade

relativa à prestação de contas do uso dos recursos envolvidos que motive suspensão ou

impedimento de liberação de novas parcelas, caso não haja regularização no período de até trinta

dias, contados a partir do evento. IN STN nº 4, de 17.5.2007

Art. 8º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e

responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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II - pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de

pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de

consultoria ou assistência técnica. Redação alterada p/IN nº 2/2002

III - aditamento com alteração do objeto; Alterado p/In STN nº 2/2002

IV - utilização, mesmo em caráter emergencial, dos recursos em finalidade diversa da

estabelecida no Termo de Convênio, ressalvado o custeio da implementação das medidas de

preservação ambiental inerentes às obras constantes do Plano de Trabalho, de que tratam o

“caput” e os §§ 1º e 7º do art. 2º desta Instrução Normativa, apresentado ao concedente pelo

convenente; IN nº 2, de 31.5.2006

V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência;

VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;

VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária,

inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

VIII - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades

congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar; e

IX - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de

orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem

promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Art. 9º Quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea "a", inciso II,

do artigo 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, corrigido na forma do art. 120, do mesmo

diploma legal, a formalização poderá realizar-se mediante termo simplificado de convênio, na

forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 1º A formalização do termo de convênio poderá, também, ser substituída pelo termo

simplificado de que trata o "caput" deste artigo, qualquer que seja o seu valor, nas seguintes

condições:

I - quando o convenente, ou destinatário da transferência ou da descentralização, for órgão ou

entidade da Administração Pública Federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal;

II - quando se tratar do custeio ou financiamento de programas suplementares definidos no inciso

VII do art. 208, da Constituição Federal, executados por órgão público, ou por entidade da

administração estadual ou municipal.

§ 2º É nulo e de nenhum efeito, o convênio verbal com a União ou com entidade da

Administração Pública Federal.

Art. 10. Assinarão, obrigatoriamente, o termo de convênio os partícipes, duas testemunhas

devidamente qualificadas e o interveniente, se houver.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 11. Assinado o convênio, a entidade ou órgão concedente dará ciência do mesmo à

Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva do convenente, quando for o caso.

Art. 12. Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da

seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descentralização dos

créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo

convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática,

respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento.

Art. 13. A execução de convênio subordinar-se-á ao prévio cadastramento do Plano de Trabalho,

apresentado pelo convenente, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo

Federal - SIAFI, independentemente do seu valor, ou do instrumento utilizado para sua

formalização.

Art. 14. O processo, contendo termo de convênio e seus aditivos, bem como Plano de Trabalho e

suas eventuais reformulações, será encaminhado ao respectivo órgão de contabilidade analítica,

no prazo de 5(cinco) dias, a contar da data da assinatura dos instrumentos e da aprovação da

reformulação pelo concedente, respectivamente.

CAPÍTULO IV

DA ALTERAÇÃO

Art. 15. O convênio, ou Plano de Trabalho, este quando se tratar de destinação por Portaria

Ministerial, somente poderá ser alterado mediante proposta do convenente, devidamente

justificada, a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a ser

fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário para

análise e decisão. Redação alterada p/IN STN nº 2/2002

Art. 16. As alterações de que trata o artigo anterior sujeitam-se ao registro, pelo concedente, no

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-SIAFI.

CAPÍTULO V

DA PUBLICAÇÃO

Art. 17. A eficácia dos convênios e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica

condicionada à publicação do respectivo extrato no "Diário Oficial" da União, que será

providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura,

devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes

elementos:

I - espécie, número, e valor do instrumento;

II - denominação, domicílio e inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da

Fazenda-CGC/MF dos partícipes e nome e inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério

da Fazenda-CPF/MF dos signatários;

III - resumo do objeto;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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IV - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho ou Nota de

Movimentação de Crédito;

V - valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso e, se for o caso, o previsto

para exercícios subseqüentes, bem como o da contrapartida que o convenente se obriga a aplicar;

VI - prazo de vigência e data da assinatura; e

VII - código da Unidade Gestora, da gestão e classificação funcional programática e econômica,

correspondente aos respectivos créditos.

CAPÍTULO VI

DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 18 A liberação de recursos financeiros, em decorrência de convênio, deve obedecer ao

cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 2o desta Instrução

Normativa, guardar consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do convênio e,

ainda, obedecer às seguintes disposições: IN nº 5, de 7.10.2004

I - se o convenente for órgão da Administração Direta Federal, a remessa dos recursos será feita

pelo órgão setorial de programação financeira, como conseqüência da descentralização do

crédito;

II - quando o convenente for órgão da Administração Federal, integrante da conta única, a

liberação constituir-se-á em autorização de saque;

III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante da

conta única, ou instituição de direito privado os recursos ficarão depositados e geridos no Banco

do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou em outra instituição bancária cujo controle

acionário a União detenha; IN STN nº 1/99

IV - quando o convenente integrar a administração estadual, municipal ou do Distrito Federal, os

recursos serão depositados e geridos, a seu critério, alternativamente: Redação alterada p/IN nº

6/2001

a - no Banco do Brasil S/A; Redação alterada p/IN nº 6/2001

b - na Caixa Econômica Federal; Redação alterada p/IN nº 6/2001

c - em outra instituição financeira oficial, inclusive de caráter regional; Redação alterada p/IN nº

6/2001

d - em instituição financeira submetida a processo de desestatização ou, ainda, naquela adquirente

de seu controle acionário. Redação alterada p/IN nº 6/2001

§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o órgão convenente for sediado em

localidade que não possua agência do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal ou do

banco oficial que se lhe aplicar, conforme o caso, será observada a seguinte ordem de preferência:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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I - outro banco oficial federal;

II - outro banco oficial estadual; ou

III - na inexistência de instituições financeiras mencionadas nos incisos anteriores, em agência

bancária local.

§ 2º Não estão sujeitas à obrigatoriedade de movimentação nas instituições financeiras referidas

no parágrafo anterior deste artigo os recursos financeiros relativos a programas e projetos de

caráter regional, que serão depositados em suas instituições regionais de créditos, conforme

dispuser a legislação específica.

§ 3º Na hipótese de implementação de medidas sugeridas nos estudos ambientais previstos no §

1o do art. 2o desta Instrução Normativa, a liberação de recursos fica condicionada à licença

ambiental prévia discriminada no inciso III-A do “caput” do referido artigo. (Acórdão

1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7. 10.2004

Art. 19. A liberação de recursos financeiros por força de convênio, nos casos em que o

convenente não integre os orçamentos fiscal e da seguridade social, constituirá despesa do

concedente; e o recebimento, receita do convenente.

Parágrafo único. Quando o convenente integrar o Orçamento Fiscal ou o da Seguridade Social, a

liberação dos recursos se processará mediante:

I - repasse:

a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta e entre

estas; e

b) das entidades da administração indireta para órgãos da administração direta, ou entre estes, se

de outro órgão ou Ministério;

II - sub-repasse - entre órgãos da administração direta de um mesmo órgão ou ministério e entre

unidades gestoras de uma mesma entidade da Administração Indireta.

Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para

pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado

financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua

movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária,

transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central

do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. IN STN

nº 1/2004

§ 1º - Quando o destinatário da transferência for estado, Distrito Federal ou município, entidade a

eles vinculada ou entidade particular, os recursos transferidos, enquanto não empregados na sua

finalidade, serão obrigatoriamente aplicados:

I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual

ou superior a um mês; e

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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II - em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em

título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores.

§ 2º Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no objeto do

convênio ou da transferência, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas

exigidos para os recursos transferidos.

§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser

computadas como contrapartida, devida pelo convenente.

§ 4º Não será permitida, em nenhuma hipótese, a aplicação financeira de recursos recebidos, em

decorrência de descentralização de créditos, por qualquer órgão da Administração Pública

Federal, Direta ou entidade da Administração Indireta.

§ 5º Quando, de acordo com a legislação vigente, couber realinhamento de preços para execução

do objeto do convênio, as receitas oriundas dos rendimentos das aplicações financeiras dos

recursos do convênio poderão ser agregadas ao saldo do valor do repasse, majorando-se,

proporcionalmente, o valor da contrapartida, de responsabilidade do convenente, para cobertura

dos novos custos. IN STN nº 4, de 17.5.2007

Art. 21. A transferência de recursos financeiros destinados ao cumprimento do objeto do

convênio obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, tendo por base o cronograma de

desembolso, cuja elaboração terá como parâmetro para a definição das parcelas o detalhamento

da execução física do objeto e a programação financeira do Governo Federal.

§ 1º As unidades gestoras que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo

terão as suas Propostas de Programação revistas pelo órgão central de programação financeira.

§ 2º Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará

condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada,

composta da documentação especificada nos itens III a VII do art. 28, e assim sucessivamente.

Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas do total dos recursos

recebidos;

§ 3º Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da Prestação

de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas.

§ 4º A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impropriedades

ocorridas, nos casos a seguir especificados:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente

recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização

local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente

do sistema de controle interno da Administração Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no

cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais

de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio;

Page 61: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

61

III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do

convênio.

§ 5º A liberação das parcelas do convênio será suspensa definitivamente na hipótese de sua

rescisão.

§ 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos financeiros

remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras

realizadas, serão devolvidos ao órgão ou entidade concedente, no prazo improrrogável de

30(trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do

responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade concedente.

CAPÍTULO VII

DA EXECUÇÃO

Art. 22. O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas

pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua

inexecução total ou parcial.

Art. 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo

regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus agentes

qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não, justificativas com

relação às disfunções porventura havidas na execução. Redação alterada p/IN nº 2/2002

Art. 24. Sem prejuízo da prerrogativa da União, mencionada no inciso IV, do art. 7º desta

Instrução Normativa, o ordenador de despesas do órgão ou entidade concedente poderá delegar

competência para acompanhamento da execução do convênio, a dirigentes de órgãos ou entidades

pertencentes à Administração Federal que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.

Art. 25. As unidades da Federação e os municípios que receberem transferências dos órgãos ou

entidades, mencionados no art. 1º desta Instrução Normativa, para execução de programa de

trabalho que requeira nova descentralização ou transferência, subordinará tais transferências às

mesmas exigências que lhe foram feitas, conforme esta Instrução Normativa.

Parágrafo único. Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, estadual, municipal

ou do Distrito Federal não poderão celebrar convênio com mais de uma instituição para o mesmo

objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deverá ficar consignado no

respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de responsabilidade deste e as que

devam ser executadas à conta do outro instrumento.

Art. 26. Quando o convênio compreender a aquisição de equipamentos e materiais permanentes,

será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extinção

do acordo ou ajuste. IN nº 2/2002

Parágrafo único. Os bens materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com

estados, Distrito Federal ou municípios poderão, a critério do Ministro de Estado, ou autoridade

equivalente, ou do dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados àqueles

entes quando, após a consecução do objeto do convênio, forem necessários para assegurar a

continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no

convênio. IN nº 2/2002

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

62

Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas

com os recursos transferidos, às disposições da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a modalidade de licitação prevista na

Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica. Redação alterada p/IN nº

3/2003 - Acórdão TCU nº 1070, de 6.8.2003 - Plenário, item 9.2

CAPÍTULO VIII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

SEÇÃO I

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

Art. 28. O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma

estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do

total dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cumprimento do objeto,

acompanhada de:

I - Plano de Trabalho - Anexo I - fls. 1/3, 2/3 e 3/3;

II - cópia do Termo de Convênio ou Termo Simplificado de Convênio, com a indicação da data

de sua publicação - Anexo II;

III - Relatório de Execução Físico-Financeira - Anexo III;

IV - Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos recebidos em

transferências, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado

financeiro, quando for o caso e os saldos - Anexo IV;

V - Relação de Pagamentos - Anexo V;

VI - Relação de Bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União) - Anexo VI;

VII - Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último

pagamento e conciliação bancária, quando for o caso;

VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução

de obra ou serviço de engenharia;

IX - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pelo concedente, ou

DARF, quando recolhido ao Tesouro Nacional.

X - cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para

sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, quando o convenente

pertencer à Administração Pública.

§ 1º O convenente que integre a Administração Direta ou Indireta do Governo Federal, fica

dispensado de anexar à prestação de contas os documentos referidos nos incisos V, VI, VII, IX e

X deste artigo.

Page 63: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

63

§ 2º O convenente fica dispensado de juntar a sua prestação de contas final os documentos

especificados nos incisos III a VIII e X, deste artigo relativos às parcelas que já tenham sido

objeto de prestação de contas parciais.

§ 3º O recolhimento de saldo não aplicado, quando efetuado em outro exercício, sendo a unidade

concedente órgão federal da Administração Direta, será efetuado ao Tesouro Nacional, mediante

DARF.

§ 4º A contrapartida do executor e/ou do convenente será demonstrada no Relatório de Execução

Físico-Financeira, bem como na prestação de contas.

§ 5º A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o término

da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7º desta Instrução

Normativa. Redação alterada p/IN nº 2/2002

Art. 29. Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da

aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor.

Art. 30. As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou equivalentes,

devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem

emitidos em nome do convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados com

referência ao título e número do convênio.

§ 1º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio

local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo

prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do

órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão.

§ 2º Na hipótese de o convenente utilizar serviços de contabilidade de terceiros, a documentação

deverá ficar arquivada nas dependências do convenente, pelo prazo fixado no parágrafo anterior.

Art. 31. A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa da

unidade concedente, com base nos documentos referidos no art. 28 e à vista do pronunciamento

da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de

60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas

apresentada, sendo 45 ( quarenta e cinco ) dias para o pronunciamento da referida unidade técnica

e 15 ( quinze ) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa.

§ 1º A prestação de contas parcial ou final será analisada e avaliada na unidade técnica

responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente que emitirá parecer sob os seguintes

aspectos:

I - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, podendo o setor

competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas

do local de execução do convênio;

II - financeiro - quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio.

Page 64: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

64

§ 2º Recebida a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá

efetuar, no SIAFI, o registro do recebimento. § acrescido p/IN STN nº 1/2004

§ 2º-A - O descumprimento do prazo previsto no § 5º do art. 28 desta Instrução Normativa obriga

o ordenador de despesa da unidade concedente à imediata instauração de tomada de contas

especial e ao registro do fato no Cadastro de Convênios do SIAFI. § acrescido p/IN STN nº

1/2004

§ 3º Aprovada a prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente deverá

efetuar o devido registro da aprovação da prestação de contas no cadastro de convênios do SIAFI

e fará constar, do processo, declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e

regular aplicação. Redação alterada p/IN STN nº 1/2000

§ 4º Na hipótese de a prestação de contas não ser aprovada e exauridas todas as providências

cabíveis, o ordenador de despesas registrará o fato no Cadastro de Convênios no SIAFI e

encaminhará o respectivo processo ao órgão de contabilidade analítica a que estiver

jurisdicionado, para instauração de tomada de contas especial e demais medidas de sua

competência, sob pena de responsabilidade.

§ 5º O órgão de contabilidade analítica examinará, formalmente, a prestação de contas e,

constatando irregularidades procederá a instauração da Tomada de Contas Especial, após as

providências exigidas para a situação, efetuando os registros de sua competência.

§ 6º Após a providência aludida no parágrafo anterior, o respectivo processo de tomada de contas

especial será encaminhado ao órgão de controle interno para os exames de auditoria previstos na

legislação em vigor e providências subseqüentes.

§ 7º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo convencionado, o concedente

assinará o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sua apresentação, ou recolhimento dos recursos,

incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, acrescidos de juros e correção

monetária, na forma da lei, comunicando o fato ao órgão de controle interno de sua jurisdição ou

equivalente.

§ 8º Esgotado o prazo, referido no parágrafo anterior, e não cumpridas as exigências, ou, ainda, se

existirem evidências de irregularidades de que resultem em prejuízo para o erário, a unidade

concedente dos recursos adotará as providências previstas no § 4º deste artigo.

§ 9º Aplicam-se as disposições dos §§ 5º, 6º e 7º deste artigo aos casos em que o convenente não

comprove a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos rendimentos da

aplicação no mercado financeiro.

§ 10. Os atos de competência do ordenador de despesa da unidade concedente e assim como os de

competência da unidade técnica responsável pelo programa, do órgão ou entidade concedente,

poderão ser delegados nos termos dos artigos 11 e 12 do Decreto-lei nº 200/67.

Page 65: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

65

SEÇÃO II

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL

Art. 32. A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de recursos

liberados e será composta da documentação especificada nos itens III a VII, VIII e X, quando

houver, do Art. 28 desta Instrução Normativa.

Art. 33. A prestação de contas parcial e em especial o Relatório de Execução Físico-Financeira

(Anexo III) será analisada observando-se os critérios dispostos no parágrafo 1º do Art. 31.

Art. 34. Será efetuado o registro no Cadastro de Convênios no SIAFI, correspondente ao

resultado da análise realizada pelo concedente, com base nos pareceres emitidos na forma

prevista no artigo anterior, sobre a prestação de contas parcial ou final.

Art. 35. Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas

parcial, o ordenador de despesas suspenderá imediatamente a liberação de recursos e notificará o

convenente dando-lhe o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a

obrigação.

Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o “caput” deste artigo sem que a irregularidade

haja sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas do concedente, sob pena de

responsabilidade no caso de omissão, comunicará o fato ao órgão de controle interno a que estiver

jurisdicionado, providenciará, junto à unidade de contabilidade analítica competente, a

instauração de Tomada de Contas Especial e procederá, no âmbito do Siafi, no cadastro de

Convênios, ao registro de inadimplência. IN STN nº 2, de 31.5.2006

CAPÍTULO IX

DA RESCISÃO

Art. 36. Constitui motivo para rescisão do convênio independentemente do instrumento de sua

formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particularmente quando

constatadas as seguintes situações:

I - utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho;

II - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18; e

III - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e Final, nos prazos estabelecidos.

Art. 37. A rescisão do convênio, na forma do artigo anterior, enseja a instauração da competente

Tomada de Contas Especial.

CAPÍTULO X

DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Art. 38. Será instaurada a competente Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos fatos,

identificação dos responsáveis e quantificação do dano, pelos órgãos encarregados da

contabilidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou, na

sua omissão, por determinação do Controle Interno ou TCU, quando:

Page 66: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

66

I - Não for apresentada a prestação de contas no prazo de até 30 dias concedido em notificação

pelo concedente;

II - não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justificativas apresentadas pelo

convenente, em decorrência de:

a) não execução total do objeto pactuado;

b) atingimento parcial dos objetivos avençados;

c) desvio de finalidade;

d) impugnação de despesas;

e) não cumprimento dos recursos da contrapartida;

f) não aplicação de rendimentos de aplicações financeiras no objeto pactuado.

III - ocorrer qualquer outro fato do qual resulte prejuízo ao erário.

§ 1º A instauração da Tomada de Contas Especial, obedecida a norma específica será precedida

ainda de providências saneadoras por parte do concedente e da notificação do responsável,

assinalando prazo de, no máximo, 30 (trinta) dias, para que apresente a prestação de contas ou

recolha o valor do débito imputado, acrescido de correção monetária e juros de mora, bem assim,

as justificativas e as alegações de defesa julgadas necessárias pelo notificado, nos casos em que a

prestação de contas não tenha sido aprovada.

§ 2º Instaurada a Tomada de Contas Especial e havendo a apresentação, embora intempestiva, da

prestação de contas ou recolhimento do débito imputado, inclusive gravames legais, poderão

ocorrer as seguintes hipóteses:

I - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado,

antes do encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União, deverá

ser dada a baixa do registro de inadimplência, e:

a) aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá ser

imediatamente comunicada ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial, visando o

arquivamento do processo e mantendo-se a baixa da inadimplência e efetuando-se o registro da

baixa da responsabilidade, sem prejuízo de ser dado conhecimento do fato ao Tribunal de Contas

da União, em relatório de atividade do gestor, quando da tomada ou prestação de contas anual do

ordenador de despesas do órgão/entidade concedente;

b) não aprovada a prestação de contas, o fato deverá ser comunicado ao órgão onde se encontre a

Tomada de Contas Especial para que adote as providências necessárias ao prosseguimento do

feito, sob esse novo fundamento, reinscrevendo-se a inadimplência, no caso de a Tomada de

Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da

administração do órgão convenente.

Page 67: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

67

II - No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito imputado,

após o encaminhamento da Tomada de Contas Especial ao Tribunal de Contas da União,

proceder-se-á, também, a baixa da inadimplência, e:

a) sendo aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento, tal circunstância deverá

ser imediatamente comunicada à respectiva unidade de controle interno que certificou as contas

para adoção das providências junto ao Tribunal de Contas da União, mantendo-se a baixa da

inadimplência bem como a inscrição da responsabilidade apurada, que só poderá ser baixada por

decisão do Tribunal;

b) não sendo aprovada a prestação de contas adotar-se-á as providências do inciso anterior quanto

à comunicação à unidade de controle interno, reinscrevendo-se, entretanto, a inadimplência, no

caso da Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua

permanência à frente da administração do órgão convenente.

§ 3º Enquanto perdurar a tramitação da Tomada de Contas Especial, na forma da legislação

específica, a vigência do convênio a que a TCE se referir deve ser mantida ativa, de ofício, pelo

concedente. IN STN nº 4, de 17.5.2007

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 39. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:

I - cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes;

II - celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as

prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar

naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio;

III - destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao

público, nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios em que

for prevista a antecipação de recursos;

IV - que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos e ou entidades

de outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em lei, regulamento ou

regimento interno, com geração de receita compartilhada; e

V - homologados regular e diretamente pelo Congresso Nacional naquilo em que as disposições

dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta Instrução

Normativa, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de

financiamento.

Parágrafo único. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se no que couber ao

“contrato de repasse” a que se refere o Decreto nº 1.819, de 16.02.96, que se equipara à figura do

convênio, conceituada no inciso I, do art. 1º.

Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever

funcional e será punida na forma prevista em lei.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

68

Art. 41. Ficam aprovados os formulários que constituem os anexos I a VI desta Instrução

Normativa, que serão utilizados pelos convenentes para formalização do instrumento, e da

respectiva prestação de contas.

Art. 42. Aplicam-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução

Normativa as demais legislações pertinentes, e em especial:

- Lei nº 1.493, de 13 de dezembro de 1951; Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 27; Lei nº

8.212, de 24 de julho de 1991, arts. 15, 47, 48 e 55 a 57; Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de

1991, art. 54; Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; Lei

nº 8.931, de 22 de setembro de 1994; (com a redação dada pela Lei nº 9.057 de 06.06.95); Lei nº

9.082, de 25 de julho de 1995; Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967; Decreto-lei nº

1.290, de 3 de dezembro de 1973; Decreto-lei nº 1.442, de 27 de janeiro de 1976; MP nº 1.360, de

12 de março de 1996; Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986; Decreto nº 99.658, de 30

de outubro de 1990, art. 15; Decreto nº 612, de 21 de julho de 1992, art. 14, art. 84 a 92; Decreto

nº 825, de 28 de maio de 1993; Decreto nº 1.006, de 09 de dezembro de 1993; Decreto nº 1.819,

de 16 de fevereiro de 1996; Portaria MEFP nº 822, de 30 de agosto de 1991 e Instrução

Normativa DTN nº 08, de 21 de dezembro de 1990.

Art. 43. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as

Instruções Normativas STN nº 02, de 19 de abril de 1993 e nº 06, de 13 de outubro de 1993.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 127, DE 29 DE MAIO DE 2008

Estabelece normas para execução do disposto no Decreto no 6.170, de 25 de julho de 2007,

que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante

convênios e contratos de repasse, e dá outras providências.

OS MINISTROS DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, DA

FAZENDA e DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA, no uso da atribuição que lhes

confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no

art. 18 do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, resolvem:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Portaria regula os convênios, os contratos de repasse e os termos de cooperação

celebrados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com órgãos ou entidades

públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas, projetos e atividades de

interesse recíproco que envolvam a transferência de recursos financeiros oriundos do Orçamento

Fiscal e da Seguridade Social da União.

§ 1º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:

Page 69: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

69

I - concedente - órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta,

responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos

orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;

II - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera

de governo com a qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse;

II - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera

de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração federal

pactua a execução de contrato de repasse; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

III - contratante - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União que

pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição

financeira federal (mandatária) mediante a celebração de contrato de repasse;

IV - contrato de repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos

recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público

federal, atuando como mandatário da União;

V - convenente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera

de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal

pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;

VI - convênio - acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de

dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como

partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de

outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou

indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de

governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de

interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

VII - consórcio público - pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na

forma da Lei 11.107, de 6 de abril de 2005;

VIII - dirigente - aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e detenha

qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes, diretores,

superintendentes, gerentes, dentre outros;

IX - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos

financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,

excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

X - etapa ou fase - divisão existente na execução de uma meta;

XI - interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta de qualquer

esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento

ou assumir obrigações em nome próprio;

XII - meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

70

XIII - objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse ou termo de cooperação, observados

o programa de trabalho e as suas finalidades;

XIV - padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos

de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto

às características do objeto e ao seu custo;

XV - projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão

adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com

base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o

adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do

custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução;

XVI - proponente - órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos credenciada que

manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar instrumento regulado por esta

Portaria;

XVII - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já

celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;

XVIII - termo de cooperação - instrumento de descentralização de crédito entre órgãos e

entidades da administração pública federal, direta e indireta, para executar programa de governo,

envolvendo projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, mediante Portaria ministerial e sem a

necessidade de exigência de contrapartida;

XVIII - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito

de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma

natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente (alterada pela Port. n°

342, de 05/11/2008).

XIX - termo de parceria - instrumento jurídico previsto na Lei 9.790, de 23 de março de 1999,

para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público; e

XX - termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio contrato de

repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá

conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de

orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos e o

prazo de execução do objeto.

§ 2º A descentralização da execução por meio de convênios ou contratos de repasse somente

poderá ser efetivada para entidades públicas ou privadas para execução de objetos relacionados

com suas atividades e que disponham de condições técnicas para executá-lo.

§ 3º Os órgãos ou entidades da administração pública de qualquer esfera de governo que recebam

as transferências de que trata o caput deverão incluí-las em seus orçamentos.

§ 4º A União não está obrigada a celebrar convênio ou contrato de repasse.

Page 71: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

71

§ 5º Na hipótese de o convênio ou contrato de repasse vir a ser firmado por entidade dependente

ou órgão de Estado, Distrito Federal ou Município, o Chefe do Poder Executivo desse ente deverá

participar no instrumento a ser celebrado como interveniente, caso não haja delegação de

competência.

§ 6° Os convênios e contratos de repasse referentes a projetos financiados com recursos de

origem externa deverão contemplar, no que couber, além do disposto nesta Portaria, os direitos e

obrigações constantes dos respectivos Acordos de Empréstimos ou Contribuições Financeiras não

reembolsáveis celebrados pela União com Organismos Internacionais, agências governamentais

estrangeiras, organizações multilaterais de crédito ou organizações supranacionais.

Art. 2º Não se aplicam as exigências desta Portaria aos convênios e contratos de repasse: "Art. 2º

Não se aplicam as exigências desta Portaria: (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

I - cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes;

I - aos convênios e contratos de repasse: (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

a)cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes; (alterada pela Port. n°

342, de 05/11/2008).

b) celebrados anteriormente à data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as

prescrições normativas vigentes à época de sua celebração; (alterada pela Port. n° 342, de

05/11/2008).

b)celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as

prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar

naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio ou contrato de repasse (alterada pela

Portaria nº 404, de 23/12/2008)

c) destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao público,

nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios em que for

prevista a antecipação de recursos; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

d) que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos ou entidades de

outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em lei, regulamento ou

regimento interno, com geração de receita compartilhada; e (alterada pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

e) homologados pelo Congresso Nacional ou autorizados pelo Senado Federal naquilo em que as

disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta

Portaria, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de

financiamento; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

II - celebrados anteriormente à data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as

prescrições normativas vigentes à época de sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar

naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio; (alterado pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

Page 72: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

72

II - às transferências celebradas no âmbito: (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

a) do Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, instituído pela Lei

nº 9.807, de 13 de julho de 1999, e regulamentado pelos Decretos nº 3.518, de 20 de junho de

2000, no 6.044, de 12 de fevereiro de 2007, e nº 6.231, de 11 de outubro de 2007; (alterada pela

Port. n° 342, de 05/11/2008)

b) do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, instituído pela Medida Provisória nº

2.178-36, de 24 de agosto de 2001; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

c) do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, instituído pela Medida Provisória nº 2.178-

36, de 24 de agosto de 2001; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

d) do Programa Nacional de Apoio do Transporte Escolar - PNATE, instituído pela Lei nº 10.880,

de 9 de junho de 2004; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

e) do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento de Jovens e Adultos,

instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

f) do Programa Brasil Alfabetizado, instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004; e

(alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

g) do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, instituído pela Lei nº 11.692, de 10 de junho de

2008; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)..

III - destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao

público, nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios em que

for prevista a antecipação de recursos; (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

III - aos contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais - OS, na forma estabelecida

pela Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

IV - que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos ou entidades de

outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em lei, regulamento ou

regimento interno, com geração de receita compartilhada; (alterado pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

IV - às transferências a que se referem: (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

a) a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

b) o artigo 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; (alterada pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

b) o artigo 3º da Lei n 8.142, de 28 de dezembro de 1990 (alterada pela Portaria nº 404, de

23/12/2008);

c) os arts. 29 e 30 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; (alterada pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

Page 73: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

73

d) o art. 51 da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008. (alterada pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

V - homologados pelo Congresso Nacional ou autorizados pelo Senado Federal naquilo em que as

disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta

Portaria, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de

financiamento; (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

V - às transferências para execução de ações no âmbito do Programa de Aceleração do

Crescimento - PAC, regulamentadas pela Lei nº 11.578, de 26 de novembro de 2007. (alterado

pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

VI - relativos aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução

de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais, municipais e do Distrito

Federal; e (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

VI - a outros casos em que lei específica discipline de forma diversa a transferência de recursos

para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais, municipais

e do Distrito Federal ou entidade privada sem fins lucrativos. (alterado pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

VII - relativos às transferências formalizadas sob a abrangência da Lei nº 9.807, de 13 de julho de

1999, e dos Decretos nº 3.518, de 20 de junho de 2000, no 6.044 de 12 de fevereiro de 2007 e nº

6.231, de 11 de outubro de 2007.

Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento,

prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios, contratos

de repasse e termos de cooperação serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e

Contratos de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.

Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento,

prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios, contratos

de repasse e termos de parceria serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos

de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios. (alterado

pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

§ 1º Os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados no SICONV, serão nele registrados.

§ 2º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, os órgãos, entidades e entes a

que se refere o art. 1º devem estar cadastrados no SICONV.

§ 3º O convenente ou contratado deverá manter os documentos relacionados ao convênio e

contrato de repasse pelo prazo de dez anos, contado da data em que foi aprovada a prestação de

contas.

§ 4º Ressalvada a hipótese de microfilmagem, quando conveniente, os documentos serão

conservados em arquivo, no prazo de cinco anos do julgamento das contas dos responsáveis pelo

Tribunal de Contas da União, findo o qual poderão ser incinerados mediante termo." (acrescido

pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

Page 74: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

74

Art. 4º Os órgãos e entidades da Administração Pública federal que pretenderem executar

programas, projetos e atividades que envolvam transferências de recursos financeiros deverão

divulgar anualmente no SICONV a relação dos programas a serem executados de forma

descentralizada e, quando couber, critérios para a seleção do convenente ou contratado.

§ 1º A relação dos programas de que trata o caput será divulgada em até sessenta dias após a

sanção da Lei Orçamentária Anual e deverá conter:

I - a descrição dos programas;

II - as exigências, padrões, procedimentos, critérios de elegibilidade e de prioridade, estatísticas e

outros elementos que possam auxiliar a avaliação das necessidades locais; e

III - tipologias e padrões de custo unitário detalhados, de forma a orientar a celebração dos

convênios e contratos de repasse.

§ 2º Os critérios de elegibilidade e de prioridade deverão ser estabelecidos de forma objetiva, com

base nas diretrizes e objetivos dos respectivos programas, visando atingir melhores resultados na

execução do objeto, considerando, entre outros aspectos, a aferição da qualificação técnica e da

capacidade operacional do convenente ou contratado.

§ 3º O concedente ou contratante deverá adotar procedimentos claros, objetivos, simplificados e

padronizados que orientem os interessados, de modo a facilitar o seu acesso direto aos órgãos da

administração pública federal.

CAPÍTULO I

DO CHAMAMENTO PÚBLICO

Art. 5º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, o órgão ou entidade da

Administração Pública Federal poderá, com vista a selecionar projetos e órgãos ou entidades que

tornem mais eficaz a execução do objeto, realizar chamamento público no SICONV, que deverá

conter, no mínimo:

I - a descrição dos programas a serem executados de forma descentralizada; e

II - os critérios objetivos para a seleção do convenente ou contratado, com base nas diretrizes e

nos objetivos dos respectivos programas.

§ 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo mínimo de quinze dias,

especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou

entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.

§ 2º A qualificação técnica e capacidade operacional da entidade privada sem fins lucrativos será

aferida segundo critérios técnicos e objetivos a serem definidos pelo concedente ou contratante,

bem como por meio de indicadores de eficiência e eficácia estabelecidos a partir do histórico do

desempenho na gestão de convênios ou contratos de repasse celebrados a partir de 1º de julho de

2008.

Page 75: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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CAPÍTULO II

DAS VEDAÇÕES

Art. 6º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal

e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);

II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigentes, proprietários ou

controladores:

a) membros dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal

de Contas da União, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros, e parentes em linha

reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e

b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos

cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

(revogadas as alienas “a” e “b”, pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de

Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração

pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como

parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau (alterado pela Port. n° 342,

de 05/11/2008)

III - entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, caso em que deverá ser firmado

termo de cooperação;

IV - com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora,inadimplente com

outros convênios ou contratos de repasse celebrados com órgãos ou entidades da Administração

Pública Federal, ou irregular em qualquer das exigências desta Portaria;

V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;

VI - visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas

parcialmente, com recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito externo;

VII - com entidades públicas ou privadas cujo objeto social não se relacione às características do

programa ou que não disponham de condições técnicas para executar o convênio ou contrato de

repasse; e

VIII - com Estados, Distrito Federal ou Municípios, caso a soma das despesas de caráter

continuado derivadas do conjunto das parcerias público-privadas já contratadas por esses entes

tenham excedido, no ano anterior, a 1% (um por cento) da receita corrente líquida do exercício ou

se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subseqüentes excederem a 1% (um

por cento) da receita corrente líquida projetada para os respectivos exercícios, conforme disposto

no art. 28 da Lei n° 11.079, de 3 0 de dezembro de 2004.

§ 1° Para fins de alcance do limite estabelecido no inciso I do caput, é permitido:

Page 76: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

76

I - consorciamento entre os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos

Estados, Distrito Federal e Municípios; e

II - celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários programas e

ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição

pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.

§ 2° Os órgãos e as entidades concedentes ou contratantes procederão, segundo normas próprias e

sob sua exclusiva responsabilidade, às inclusões no Cadastro Informativo de Créditos não

Quitados do Setor Público Federal - CADIN, de pessoas físicas ou jurídicas que se enquadrem na

hipótese prevista no inciso IV do caput, observando-se as normas vigentes a respeito desse

cadastro, em especial a Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002.

CAPÍTULO III

DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Art. 7º É um instrumento com objetivo de reunir vários programas e ações federais a serem

executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e

objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.

Parágrafo Único. Na hipótese prevista no caput, os órgãos e entidades da administração pública

federal que decidirem implementar programas em um único objeto deverão formalizar protocolo

de intenções, que conterá, entre outras, as seguintes cláusulas:

I - descrição detalhada do objeto, indicando os programas por ele abrangidos;

II - indicação do concedente ou contratante responsável pelo consórcio;

III- o montante dos recursos que cada órgão ou entidade irá repassar;

IV- definição das responsabilidades dos partícipes, inclusive quanto ao acompanhamento e

fiscalização na forma prevista nesta Portaria; e

V- a duração do ajuste.

CAPÍTULO V

DA PLURIANUALIDADE

Art. 8º Nos instrumentos regulados por esta Portaria, cuja duração ultrapasse um exercício

financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em

curso, bem como cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro,

mediante registro contábil.

Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser

consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução.

Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a responsabilidade de o concedente

incluir em suas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes a dotação necessária à execução

do convênio. (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

Page 77: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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CAPÍTULO VI

DO CONSÓRCIO PÚBLICO

Art. 9° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal darão preferência às

transferências voluntárias para Estados, Distrito Federal e Municípios cujas ações sejam

desenvolvidas por intermédio de consórcios públicos, constituídos segundo o disposto na Lei nº

11.107, de 2005.

Art. 10. A celebração do convênio com consórcio público para a transferência de recursos da

União está condicionada ao atendimento, pelos entes federativos consorciados, das exigências

legais aplicáveis, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação de quaisquer parcelas de

recursos, caso exista alguma irregularidade por parte de qualquer dos entes consorciados.

Art. 11. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão executar o objeto do convênio ou

contrato de repasse celebrado com a União por meio de consórcio público a que estejam

associados.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, o instrumento de convênio ou contrato de

repasse poderá indicar o consórcio público como responsável pela execução, sem prejuízo das

responsabilidades dos convenentes ou contratados.

TÍTULO II

DO CREDENCIAMENTO, DA PROPOSIÇÃO E DO CADASTRAMENTO

Art. 12. Para apresentar proposta de trabalho, o interessado deverá estar credenciado no

SICONV.

Art. 13. As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas

pelo convenente ou contratado até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao

convênio ou contrato de repasse.

CAPÍTULO I

DO CREDENCIAMENTO

Art. 14. O credenciamento será realizado diretamente no SICONV e conterá, no mínimo, as

seguintes informações:

I - nome, endereço da sede, endereço eletrônico e número de inscrição no Cadastro Nacional de

Pessoas Jurídicas - CNPJ, bem como endereço residencial do responsável que assinará o

instrumento, quando se tratar de instituições públicas; e

II - razão social, endereço, endereço eletrônico, número de inscrição no Cadastro Nacional de

Pessoas Jurídicas - CNPJ, transcrição do objeto social da entidade atualizado, relação nominal

atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de

identidade e CPF de cada um deles, quando se tratar das entidades privadas sem fins lucrativos.

Page 78: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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CAPÍTULO II

DA PROPOSTA DE TRABALHO

Art. 15. O proponente credenciado manifestará seu interesse em celebrar instrumentos regulados

por esta Portaria mediante apresentação de proposta de trabalho no SICONV, em conformidade

com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema, que conterá, no mínimo:

I - descrição do objeto a ser executado;

II - justificativa contendo a caracterização dos interesses recíprocos, a relação entre a proposta

apresentada e os objetivos e diretrizes do programa federal e a indicação do público alvo, do

problema a ser resolvido e dos resultados esperados;

III - estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente

ou contratante e a contrapartida prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela

e do montante de todos os recursos, na forma estabelecida em Lei;

IV - previsão de prazo para a execução; e

V - informações relativas à capacidade técnica e gerencial do proponente para execução do

objeto.

Parágrafo único. Os órgãos ou entidades da administração pública federal poderão exigir o

prévio cadastramento para encaminhamento das propostas de trabalho.

Art. 16. O órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos

financeiros analisará a proposta de trabalho e:

I - No caso da aceitação:

a) o órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos financeiros

realizará o pré-empenho, que será vinculado à proposta e só poderá ser alterado por intermédio do

SICONV;

b) o proponente atenderá às exigências para efetivação do cadastro e incluirá o Plano de Trabalho

no SICONV; e

c) informará ao proponente das exigências e pendências verificadas.

II - No caso de recusa:

a) o órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos financeiros

registrará o indeferimento no SICONV; e

b) comunicará ao proponente o indeferimento da proposta.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

79

CAPÍTULO III

DO CADASTRAMENTO

Art. 17. O cadastramento dos órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos

recebedores de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União será

realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do SICAF a ele

vinculadas, e terá validade de 1 (um) ano, sem prejuízo do disposto no art. 13.

§ 1° O representante do órgão ou da entidade pública ou privada responsável pela entrega dos

documentos e das informações para fins de cadastramento, deverá comprovar seu vínculo com o

cadastrado, demonstrando os poderes para representá-lo neste ato.

§ 2° A comprovação a que se refere o parágrafo anterior, sem prejuízo da apresentação adicional

de qualquer documento hábil, poderá ser feita mediante apresentação de:

I - cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de

Identidade e CPF;

II - cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de nomeação

ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para representar o ente, órgão ou

entidade pública, quando for o caso; e

III - cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade privada sem

fins lucrativos, devidamente registrada no cartório competente, acompanhada de instrumento

particular de procuração, com firma reconhecida, assinada pelo dirigente máximo, quando for o

caso.

§ 3º Nos casos em que o cadastramento for realizado pelo órgão concedente, os documentos

referidos no art. 18 desta Portaria poderão ser encaminhados antecipadamente ao órgão

repassador dos recursos, inclusive via postal, pelo dirigente máximo da entidade privada sem fins

lucrativos." (acrescido pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

Art. 18. Para a realização do cadastramento das entidades privadas sem fins lucrativos será

exigido:

I - cópia do estatuto ou contrato social registrado no cartório competente e suas alterações;

II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas -

CPF;

III - declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o Poder

Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito;

IV - declaração do dirigente máximo da entidade informando, para cada pessoa relacionada no

inciso II se:

a) é membro do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público ou do Tribunal de

Contas da União, ou respectivo cônjuge ou companheiro ou parente em linha reta, colateral ou

por afinidade até o 2º grau; e

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

80

b) é servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, ou respectivo cônjuge,

companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

IV - declaração da autoridade máxima da entidade informando que nenhuma das pessoas

relacionadas no inciso II é agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto

dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou

respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade,

até o segundo grau. (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

V - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo

mínimo de três anos;

VI - prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei; e

VII - comprovação da qualificação técnica e da capacidade operacional, mediante declaração de

funcionamento regular nos 3 (três) anos anteriores ao credenciamento, emitida por 3 (três)

autoridades do local de sua sede.

Parágrafo único. Nas ações voltadas à educação, à assistência social e à saúde, as exigências

previstas nos incisos V e VII do caput poderão ser atendidas somente em relação ao exercício

anterior.

Art. 19. Para o cadastramento dos órgãos e entidades públicas dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, será exigida a atualização das informações constantes do credenciamento,

respeitadas as exigências do art. 17.

TÍTULO III

DA CONTRAPARTIDA, DO PLANO DE TRABALHO E DO PROJETO BÁSICO

CAPÍTULO I

DA CONTRAPARTIDA

Art. 20. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do objeto e poderá ser

atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente

mensuráveis.

§ 1º A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta bancária específica do

convênio ou contrato de repasse em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de

desembolso.

§ 2º A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita, deverá ser fundamentada pelo

concedente ou contratante e ser economicamente mensurável devendo constar do instrumento,

cláusula que indique a forma de aferição do valor correspondente em conformidade com os

valores praticados no mercado ou, em caso de objetos padronizados, com parâmetros previamente

estabelecidos.

§ 3º A contrapartida, a ser aportada pelo convenente ou contratado, será calculada observados os

percentuais e as condições estabelecidas na lei federal anual de diretrizes orçamentárias.

Page 81: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

81

§ 4º O proponente deverá comprovar que os recursos, bens ou serviços referentes à contrapartida

proposta estão devidamente assegurados.

CAPÍTULO II

DO PLANO DE TRABALHO

Art. 21. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do proponente,

conterá, no mínimo:

I - justificativa para a celebração do instrumento;

II - descrição completa do objeto a ser executado;

III - descrição das metas a serem atingidas;

IV - definição das etapas ou fases da execução;

V - cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso; e

VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida

financeira do proponente, se for o caso.

Art. 22. O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos objetivos

do programa e, no caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será avaliada sua qualificação

técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento, de acordo com critérios

estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos.

§ 1º Será comunicada ao proponente qualquer irregularidade ou imprecisão constatadas no Plano

de Trabalho, que deverá ser sanada no prazo estabelecido pelo concedente ou contratante.

§ 2º A ausência da manifestação do proponente no prazo estipulado implicará a desistência no

prosseguimento do processo.

§ 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que

submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente.

CAPÍTULO III

DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA

Art. 23. Nos convênios e contratos de repasse, o projeto básico ou o termo de referência deverá

ser apresentado antes da liberação da primeira parcela dos recursos, sendo facultado ao

concedente ou contratante exigi-lo antes da celebração do instrumento.

§ 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de padronização do

objeto, a critério da autoridade competente do órgão ou entidade concedente, em despacho

fundamentado.

Page 82: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

82

§ 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no

instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração,

conforme a complexidade do objeto.

§ 3º O projeto básico ou do termo de referência será apreciado pelo concedente ou contratante e,

se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho.

§ 4º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão

comunicados ao convenente ou contratado, que disporá de prazo para saná-los.

§ 5º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no

parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do

convênio ou contrato de repasse, caso já tenha sido assinado.

§ 6º Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para a

elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do montante

correspondente ao custo do serviço.

TÍTULO IV

DA CELEBRAÇÃO

CAPÍTULO I

DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO

Art. 24. São condições para a celebração de convênios e contratos de repasse, a serem cumpridas

pelos convenentes ou contratados,conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio

de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na legislação federal:

I - a demonstração de instituição, previsão e efetiva arrecadação dos impostos de competência

constitucional do ente federativo comprovado por meio do Relatório Resumido da Execução

Orçamentária - RREO do último bimestre do exercício encerrado ou do Balanço-Geral, nos

termos do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 2000;

II - o Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, exigido de acordo com o Decreto nº

3.788, de 11 de abril de 2001;

III - a comprovação do recolhimento de tributos, contribuições, inclusive as devidas à Seguridade

Social, multas e demais encargos fiscais devidos à Fazenda Pública federal;

IV - a inexistência de pendências pecuniárias registradas no CADIN, de acordo com o art. 6°, da

Lei nº 10.522, de 2002;

V - a comprovação de regularidade quanto ao depósito das parcelas do Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço - FGTS;

VI - as prestações de contas de recursos anteriormente recebidos da União, conforme dispõe o art.

84, do Decreto-Lei n° 200, d e 25 de fevereiro de 1967, e art. 70, parágrafo único, da Constituição

Federal;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

83

VI - a inexistência de pendências ou irregularidades nas prestações de contas no SIAFI e no

SICONV de recursos anteriormente recebidos da União, conforme dispõe o art. 84 do Decreto-

Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e o art. 70, parágrafo único, da Constituição. (alterado

pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

VII - o pagamento de empréstimos e financiamentos à União, como previsto no art. 25 da Lei

Complementar 101, de 2000;

VIII - a aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas de saúde e educação, comprovado

por meio do RREO do último bimestre do exercício encerrado ou no Balanço Geral;

IX - a observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,

inclusive por antecipação de receita, de inscrição em restos a Pagar e de despesa total com

pessoal, mediante o Relatório de Gestão Fiscal;

X - a publicação do Relatório de Gestão Fiscal de que tratam os arts. 54 e 55 da Lei

Complementar no 101, de 2000;

XI - o encaminhamento das contas anuais, conforme o art. 51 da Lei Complementar nº 101, de

2000;

XII - a publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária de que trata o disposto no

art. 52 da Lei Complementar no 101, de 2000; e

XIII - a apresentação de suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional ou entidade preposta nos

prazos referidos no art. 51, §1o, incisos I e II, da Lei Complementar no 101, e 2000, observado o

que dispõe o art. 50 da referida Lei.

§ 1° Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades da administração pública

indireta, as condições de celebração elencadas no caput deverão ser cumulativamente atendidas

pelo ente federativo ao qual o convenente ou contratado está vinculado.

§ 2° A exigência prevista no parágrafo anterior aplica-se aos convênios e contratos de repasse

celebrados com órgãos da administração direta em relação ao seu respectivo ente federativo, que

deverá figurar como interveniente no instrumento.

§ 3º É condição para a celebração de convênios ou contratos de repasse, a existência de dotação

orçamentária específica no orçamento do concedente ou contratante, a qual deverá ser

evidenciada no instrumento, indicando-se a respectiva nota de empenho.

§ 4º Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entes, órgãos ou entidades públicas, as

exigências para celebração serão atendidas por meio de consulta ao Cadastro Único de Convênio

- CAUC, observadas as normas específicas que o disciplinam.

§ 5° Não se aplicam aos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem

fins lucrativos, as exigências previstas nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do caput.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 6° A publicação ou a apresentação dos documentos elencados no caput fora dos prazos

especificados em lei não impedirá a realização de transferência voluntária ou liberação de suas

parcelas de recursos, a partir da data em que se der a referida publicação ou apresentação.

§ 7º A comprovação das condições exigidas no caput ocorrerá no ato de cadastramento, a que se

referem os arts. 17 a 19. (acrescido pela Portaria Interministerial n.º 165, de 20/6/2008)

Art. 25. Sem prejuízo do disposto no art. 24, são condições para a celebração de convênios e

contratos de repasse:

I - cadastro do convenente ou contratado atualizado no SICONV - Portal de Convênios no

momento da celebração, nos termos dos arts. 17 a 19;

II - Plano de Trabalho aprovado;

III - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que

exijam estudos ambientais, na forma disciplinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente -

CONAMA; e

IV - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante

certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por

objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel;

§ 1º Alternativamente à certidão prevista no inciso IV, admite- se, por interesse público ou social,

condicionadas à garantia subjacente de uso pelo prazo mínimo de vinte anos, o seguinte:

I - comprovação de ocupação regular de imóvel:

a) em área desapropriada por Estado, por Município, pelo Distrito Federal ou pela União, com

sentença transitada em julgado no processo de desapropriação;

b) em área devoluta;

c) recebido em doação:

1. da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal, já aprovada em lei, conforme o

caso, e, se necessária, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel ainda se

encontrar em trâmite; e

2. de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel

ainda se encontrar em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e

irrevogável;

d) que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de imóveis

competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de Território

Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento constitucional ou

legal;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

85

e) pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção esteja

autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do órgão

detentor de delegação para tanto;

f) que, independentemente da sua dominialidade, esteja inserido em Zona Especial de Interesse

Social - Zeis, instituída na forma prevista na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, devendo,

neste caso, serem apresentados os seguintes documentos:

1. cópia da publicação, em periódico da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital

federal instituidora da Zeis;

2. demonstração de que o imóvel beneficiário do investimento encontra-se na Zeis instituída pela

lei referida no item anterior; e

3. declaração firmada pelo chefe do poder executivo (governador ou prefeito) do ente federativo a

que o convenente seja vinculado de que os habitantes da Zeis serão beneficiários de ações

visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à moradia;

g) objeto de sentença favorável aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ação judicial

de usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos do art. 183 da

Constituição Federal, da Lei nº 10.257, de 2001, e da Medida Provisória nº 2.220, de 4 de

setembro de 2001; e

h) tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, desde que haja

aquiescência do Instituto;

II - contrato ou compromisso irretratável e irrevogável de constituição de direito real sobre o

imóvel, na forma de cessão de uso, concessão de direito real de uso, concessão de uso especial

para fins de moradia, aforamento ou direito de superfície; ou

III - comprovação de ocupação da área objeto do convênio:

a) por comunidade remanescente de quilombos, certificadas nos termos do § 4º do art. 3º do

Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, pelo seguinte documento:

1. ato administrativo que reconheça os limites da área ocupada pela comunidade remanescente de

quilombo, expedido pelo órgão do ente federativo responsável pela sua titulação; ou

2. declaração de órgão, de quaisquer dos entes federativos, responsável pelo ordenamento

territorial ou regularização fundiária, de que a área objeto do convênio é ocupada por comunidade

remanescente de quilombo, caso não tenha sido expedido o ato de que trata a alínea anterior;

b) por comunidade indígena, mediante documento expedido pela Fundação Nacional do Ìndio -

Funai.

§ 2° Nas hipóteses previstas na alínea 'a' do inciso I do § 1º, quando o processo de desapropriação

não estiver concluído, é permitida a comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à

propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória de Posse ou alvará do juízo da vara onde

o processo estiver tramitando, admitindo-se, ainda, caso esses documentos não hajam sido

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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emitidos, a apresentação, pelo proponente do convênio ou contrato de repasse, de cópia da

publicação, na Imprensa Oficial, do decreto de desapropriação e do Registro Geral de Imóveis

(RGI) do imóvel, acompanhado do acordo extrajudicial firmado com o expropriado.

§ 3º Na hipótese prevista na alínea 'd' do inciso I do § 1º, é imperativa a apresentação da promessa

formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável, caso o processo de registro da

doação ainda não haja sido concluído.

§ 3º Na hipótese prevista na alínea 'c' do inciso I do § 1º, é imperativa a apresentação da promessa

formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável, caso o processo de registro da

doação ainda não haja sido concluído. (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

§ 4º Quando o convênio tiver por objeto obras habitacionais ou de urbanização de interesse

público ou social, deverá constar no instrumento de autorização ou, se for o caso, no contrato ou

compromisso, de que tratam a alínea 'f" do inciso I e o inciso II, ambos do § 1º, a obrigação de se

realizar a regularização fundiária em favor das famílias moradoras ou a cessão do imóvel ao

proponente do convênio a fim de que este possa promovê-la.

§ 5º A critério do concedente ou contratante, os documentos previstos nos incisos III e IV do

caput poderão ser encaminhados juntamente com o projeto básico, após a celebração, aplicando-

se os §§ 2º e 5º do art. 23 em relação aos prazos.

Art. 26. A comprovação da regularidade, bem como das condições para a celebração, para os

efeitos desta Portaria, será efetuada mediante consulta aos sistemas de informação do Governo

Federal ou, na impossibilidade de efetuá-la, mediante apresentação da devida documentação junto

ao órgão responsável pela manutenção do respectivo sistema.

Art. 27. Poderá ser realizada a celebração de convênios, contratos de repasse ou termo de

parceria com previsão de condição a ser cumprida pelo convenente ou contratante, e enquanto a

condição não se verificar não terá efeito à celebração pactuada.

Parágrafo único. O concedente ou contratante deverá extinguir o convênio no caso de não

cumprimento da condição no prazo fixado no instrumento, prorrogável uma única vez por igual

período a contar da celebração.

Parágrafo único O prazo fixado no instrumento para o cumprimento da condição, desde que

feitas as adequações no plano de trabalho e apresentadas as justificativas, poderá ser prorrogado

pelo concedente ou contratante, nos termos de ato regulamentar do Ministro de Estado da Pasta

respectiva ou autoridade máxima da entidade concedente ou contratante, por iguais períodos,

devendo ser o convênio ou contrato extinto no caso do não cumprimento da condição." (alterado

pela Portaria nº 268, de 25/08/2009)

Art. 28. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do convênio

ou contrato de repasse.

§ 1º Consideram-se bens remanescentes os equipamentos e materiais permanentes adquiridos com

recursos do convênio ou contrato de repasse necessários à consecução do objeto, mas que não se

incorporam a este.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 2º Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério do Ministro

de Estado supervisor ou autoridade equivalente ou do dirigente máximo da entidade da

administração indireta, ser doados quando, após a consecução do objeto, forem necessários para

assegurar a continuidade de programa governamental, observado o disposto no respectivo termo e

na legislação vigente.

CAPÍTULO II

DA FORMALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO

Art. 29. O preâmbulo do instrumento conterá a numeração seqüencial no SICONV, a

qualificação completa dos partícipes e a finalidade.

Art. 30. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta Portaria as que

estabeleçam:

I - o objeto e seus elementos característicos, em consonância com o Plano de Trabalho, que

integrará o termo celebrado independentemente de transcrição;

II - as obrigações de cada um dos partícipes;

III - a contrapartida, quando couber, e a forma de sua aferição quando atendida por meio de bens

e serviços;

IV - as obrigações do interveniente, quando houver;

V - a vigência, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função

das metas estabelecidas;

VI - a obrigação de o concedente ou contratante prorrogar "de ofício" a vigência do instrumento

antes do seu término, quando der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação

ao exato período do atraso verificado;

VII - a prerrogativa do órgão ou entidade transferidor dos recursos financeiros assumir ou

transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no caso de paralisação ou da ocorrência de

fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade;

VIII - a classificação orçamentária da despesa, mencionando se o número e data da Nota de

Empenho ou Nota de Movimentação de Crédito e declaração de que, em termos aditivos, indicar-

se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura, de cada parcela da despesa a ser transferida em

exercício futuro;

IX - o cronograma de desembolso conforme o Plano de Trabalho, incluindo os recursos da

contrapartida pactuada, quando houver;

X - a obrigatoriedade de o convenente ou contratado incluir regularmente no SICONV as

informações e os documentos exigidos por esta Portaria, mantendo-o atualizado;

XI - a obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casos previstos nesta Portaria;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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XII - no caso de órgão ou entidade pública, a informação de que os recursos para atender às

despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual

ou em prévia lei que os autorize;

XIII - a obrigação do convenente de manter e movimentar os recursos na conta bancária

específica do convênio ou contrato de repasse em instituição financeira controlada pela União,

quando não integrante da conta única do Governo Federal;

XIV - a definição, se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da

conclusão ou extinção do instrumento, que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos,

transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;

XV - a forma pela qual a execução física do objeto será acompanhada pelo concedente ou

contratante, inclusive com a indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão

empregados na atividade ou, se for o caso, a indicação da participação de órgãos ou entidades

previstos no § 2° do art. 53;

XVI - o livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes ou contratantes

e os do controle interno do Poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União

aos processos, documentos, informações referentes aos instrumentos de transferências

regulamentados por esta Portaria, bem como aos locais de execução do objeto;

XVII - a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo;

XVIII - a previsão de extinção obrigatória do instrumento em caso de o Projeto Básico não ter

sido aprovado ou apresentado no prazo estabelecido, quando for o caso;

XIX- a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da execução dos convênios,

contratos ou instrumentos congêneres, estabelecendo a obrigatoriedade da prévia tentativa de

solução administrativa com a participação da Advocacia-Geral da União, em caso de os partícipes

ou contratantes serem da esfera federal, administração direta ou indireta, nos termos do art. 11 da

Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;

XX - a obrigação de o convenente ou o contratado inserir cláusula nos contratos celebrados para

execução do convênio ou contrato de repasse que permitam o livre acesso dos servidores dos

órgãos ou entidades públicas concedentes ou contratantes, bem como dos órgãos de controle, aos

documentos e registros contábeis das empresas contratadas, na forma do art. 44;

XXI - a sujeição do convênio ou contrato de repasse e sua execução às normas do Decreto 6.170,

de 25 de julho de 2007, bem como do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e a esta

Portaria;

XXII - a previsão de, na ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, que o quantitativo possa

ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade;

XXIII - a forma de liberação dos recursos ou desbloqueio, quando se tratar de contrato de

repasse;

XXIV - a obrigação de prestar contas dos recursos recebidos no SICONV;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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XXV - o bloqueio de recursos na conta corrente vinculada, quando se tratar de contrato de

repasse;

XXVI - a responsabilidade solidária dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam

consórcio público; e

XXVII - o valor limite a que se refere o § 5º do art. 50.

XXVII - o prazo para apresentação da prestação de contas. (alterado pela Port. n° 342, de

05/11/2008)

CAPÍTULO III

DA ANÁLISE E ASSINATURA DO TERMO

Art. 31. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos

setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente ou contratante, segundo suas

respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes

desta Portaria.

Art. 32. Assinarão, obrigatoriamente, o convênio ou contrato de repasse os partícipes e o

interveniente, se houver.

CAPÍTULO IV

DA PUBLICIDADE

Art. 33. A eficácia de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres fica condicionada

à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, que será providenciada pelo

concedente ou contratante, no prazo de até vinte dias a contar de sua assinatura.

Parágrafo único. Somente deverão ser publicados no Diário Oficial da União os extratos dos

aditivos que alterem o valor ou ampliem a execução do objeto, vedada a alteração da sua

natureza, quando houver, respeitado o prazo estabelecido no caput. (alterado pela Portaria n° 23,

de 19/1/10)

§ 1º Somente deverão ser publicados no Diário Oficial da União os extratos dos aditivos que

alterem o valor ou ampliem a execução do objeto, vedada a alteração da sua natureza, quando

houver, respeitado o prazo estabelecido no caput. (acrescido pela Portaria n° 23, de 19/1/10)

§ 2º Excepcionalmente, para os convênios e contratos de repasse celebrados em 31 de dezembro

de 2009, o prazo a que se refere o caput será prorrogado até 28 de janeiro de 2010. (acrescido

pela Portaria n° 23, de 19/1/10).

Art. 34. Aos atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e

a prestação de contas dos convênios e contratos será dada publicidade em sítio eletrônico

específico denominado Portal dos Convênios.

Art. 35. O concedente ou contratante notificará, no prazo de até dez dias, a celebração do

instrumento e a liberação dos recursos transferidos à Assembléia Legislativa ou à Câmara

Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente ou contratado, conforme o caso.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 35. O concedente ou contratante notificará, facultada a comunicação por meio eletrônico, no

prazo de até dez dias, a celebração do instrumento à Assembléia Legislativa ou à Câmara

Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente ou contratado, conforme o caso. (alterado pela

Port. n° 342, de 05/11/2008)

Parágrafo único. No caso de liberação de recursos, o prazo a que se refere o caput será de dois

dias úteis. (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

Art. 36. Os convenentes ou contratados deverão dar ciência da celebração ao conselho local ou

instância de controle social da área vinculada ao programa de governo que originou a

transferência, quando houver.

Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos deverão notificar, se houver, o

conselho municipal ou estadual responsável pela respectiva política pública onde será executada a

ação.

CAPÍTULO V

DA ALTERAÇÃO

Art. 37. O convênio, acordo, ajuste ou instrumento congênere poderá ser alterado mediante

proposta, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada ao concedente ou contratante

em, no mínimo, trinta dias antes do término de sua vigência ou no prazo nele estipulado.

Art. 38. A prorrogação "de ofício" da vigência do convênio, acordo, ajuste ou instrumento

congênere, estabelecida no inciso VI do art. 30, prescinde de prévia análise da área jurídica do

concedente ou contratante.

TÍTULO V

DA EXECUÇÃO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 39. O convênio ou contrato de repasse deverá ser executado em estrita observância às

cláusulas avençadas e às normas pertinentes, inclusive esta Portaria, sendo vedado:

I - realizar despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

II - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público, integrante de quadro de pessoal de

órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou

assistência técnica, salvo nas hipóteses previstas em leis específicas e na Lei de Diretrizes

Orçamentárias;

III - alterar o objeto do convênio ou contrato de repasse, exceto no caso de ampliação da

execução do objeto pactuado ou para redução ou exclusão de meta, sem prejuízo da

funcionalidade do objeto contratado;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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IV - utilizar, ainda que em caráter emergencial, os recursos para finalidade diversa da

estabelecida no instrumento, ressalvado o custeio da implementação das medidas de preservação

ambiental inerentes às obras constantes do Plano de Trabalho;

V - realizar despesa em data anterior à vigência do instrumento;

VI - efetuar pagamento em data posterior à vigência do instrumento, salvo se expressamente

autorizada pela autoridade competente do concedente ou contratante e desde que o fato gerador

da despesa tenha ocorrido durante a vigência do instrumento pactuado;

VII - realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive

referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, exceto, no que se refere às multas, se

decorrentes de atraso na transferência de recursos pelo concedente, e desde que os prazos para

pagamento e os percentuais sejam os mesmos aplicados no mercado;

VIII - transferir recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades

congêneres, exceto para creches e escolas para o atendimento préescolar; e

IX - realizar despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de orientação

social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal e

desde que previstas no Plano de Trabalho.

Parágrafo único. Observado o limite de 5% do valor do objeto, os recursos do convênio ou

contrato de repasse poderão custear despesas administrativas das entidades privadas sem fins

lucrativos, obedecidas as seguintes exigências:

I - estar expressamente previsto no plano de trabalho;

II - estar diretamente relacionadas ao objeto do convênio ou contrato de repasse; e

III - não sejam custeadas com recursos de outros convênios ou contratos de repasse.

Parágrafo único. Os convênios ou contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem

fins lucrativos, poderão acolher despesas administrativas até o limite de quinze por cento do valor

do objeto, desde que expressamente autorizadas e demonstradas no respectivo instrumento e no

plano de trabalho (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

Art. 40. Os Estados, Distrito Federal e os Municípios, bem como seus respectivos órgãos e

entidades, poderão transferir a execução do programa de trabalho a interveniente executor,

respeitadas as exigências desta Portaria e desde que haja previsão para tanto no Plano de Trabalho

aprovado e conste de cláusula específica do instrumento celebrado. (revogado pela Port. n° 342,

de 05/11/2008)

Art. 41. Os convenentes ou contratados deverão disponibilizar, por meio da internet ou, na sua

falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade, consulta ao extrato do convênio ou outro

instrumento utilizado, contendo, pelo menos, objeto, a finalidade, os valores e as datas de

liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as contratações realizadas para a

execução do objeto pactuado.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, e disponibilização do extrato na internet

poderá ser suprida com a inserção de link na página oficial do órgão ou entidade convenente ou

contratada que possibilite acesso direito ao Portal de Convênios.

CAPÍTULO II

DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 42. A liberação de recursos obedecerá ao cronograma de desembolso previsto no Plano de

Trabalho e guardará consonância com as metas e fases ou etapas de execução do objeto do

instrumento.

§ 1º Os recursos serão depositados e geridos na conta bancária específica do convênio ou do

contrato de repasse exclusivamente em instituições financeiras controladas pela União e,

enquanto não empregados na sua finalidade, serão obrigatoriamente aplicados:

I - em caderneta de poupança de instituição financeira pública federal, se a previsão de seu uso

for igual ou superior a um mês; e

II - em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em

título da dívida pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos,menores;

§ 2º Os rendimentos das aplicações financeiras serão obrigatoriamente aplicados no objeto do

convênio ou do contrato de repasse, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas

exigidas para os recursos transferidos.

§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser

computadas como contrapartida devida pelo convenente ou contratado.

§ 4º As instituições financeiras de que trata o § 1º deverão manter os recursos bloqueados a partir

do seu recebimento enquanto não cumpridas as condições previstas no art. 43. (revogado pela

Portaria Interministerial n. º 165, de 20/6/2008)

§ 5º As contas referidas no § 1º serão isentas da cobrança de tarifas bancárias.

Art. 43. Para recebimento de cada parcela dos recursos, o convenente ou contratado deverá:

I - manter as mesmas condições para celebração de convênios ou contratos de repasse exigidas

nos arts. 24 e 25;

II - comprovar o cumprimento da contrapartida pactuada que, se financeira, deverá ser depositada

na conta bancária específica do instrumento em conformidade com os prazos estabelecidos no

cronograma de desembolso, ou depositada na Conta Única do Tesouro Nacional, na hipótese do

convênio ou contrato de repasse ser executado por meio do Sistema Integrado de Administração

Financeira - SIAFI;

III - atender às exigências para contratação e pagamento previstas nos arts. 44 a 50; e

IV - estar em situação regular com a execução do Plano de Trabalho.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

93

Parágrafo único. Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem

fins lucrativos, a comprovação das condições exigidas nos arts. 24 e 25 somente é necessária no

ato de celebração e de aprovação da prestação de contas final." (acrescido pela Port. n° 342, de

05/11/2008).

CAPÍTULO III

DA CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS

Art. 44. Os contratos celebrados à conta dos recursos de convênios ou contratos de repasse

deverão conter cláusula que obrigue o contratado a conceder livre acesso aos documentos e

registros contábeis da empresa, referentes ao objeto contratado, para os servidores dos órgãos e

entidades públicas concedentes e dos órgãos de controle interno e externo.

SEÇÃO I

DA CONTRATAÇÃO POR ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS

Art. 45. Para a aquisição de bens e contratação de serviços com recursos de órgãos ou entidades

da Administração Pública federal, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão realizar, no

mínimo, cotação prévia de preços no mercado, observados os princípios da impessoalidade,

moralidade e economicidade.

Parágrafo único. A entidade privada sem fins lucrativos deverá contratar empresas que tenham

participado da cotação prévia de preços, ressalvados os casos em que não acudirem interessados à

cotação, quando será exigida pesquisa ao mercado prévia à contratação, que será registrada no

SICONV e deverá conter, no mínimo, orçamentos de três fornecedores.

Art. 46. A cotação prévia de preços prevista no art. 11 do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de

2007, será realizada por intermédio do SICONV, conforme os seguintes procedimentos:

I - o convenente registrará a descrição completa e detalhada do objeto a ser contratado, que

deverá estar em conformidade com o Plano de Trabalho, especificando as quantidades no caso da

aquisição de bens;

II - a convocação para cotação prévia de preços permanecerá disponível no SICONV pelo prazo

mínimo de cinco dias e determinará:

a) prazo para o recebimento de propostas, que respeitará os limites mínimos de cinco dias, para a

aquisição de bens, e quinze dias para a contratação de serviços;

b) critérios para a seleção da proposta que priorizem o menor preço, sendo admitida a definição

de outros critérios relacionados a qualificações especialmente relevantes do objeto, tais como o

valor técnico, o caráter estético e funcional, as características ambientais, o custo de utilização, a

rentabilidade; e

c) prazo de validade das propostas, respeitado o limite máximo de sessenta dias.

III - o SICONV notificará automaticamente, quando do registro da convocação para cotação

prévia de preços, as empresas cadastradas no SICAF que pertençam à linha de fornecimento do

bem ou serviço a ser contratado;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

94

IV - a entidade privada sem fins lucrativos, em decisão fundamentada, selecionará a proposta

mais vantajosa, segundo os critérios definidos no chamamento para cotação prévia de preços; e

V - o resultado da seleção a que se refere o inciso anterior será registrado no SICONV.

§ 1º A cotação prévia de preços no SICONV será desnecessária:

I - quando o valor for inferior a R$ 8.000,00 (oito mil reais), desde que não se refiram a parcelas

de uma mesma obra, serviço ou compra ou ainda para obras, serviços e compras da mesma

natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; e

II - quando, em razão da natureza do objeto, não houver pluralidade de opções, devendo

comprovar tão-só os preços que aquele próprio fornecedor já praticou com outros demandantes.

§ 2º O registro, no SICONV, dos contratos celebrados pelo beneficiário na execução do objeto é

condição indispensável para sua eficácia e para a liberação das parcelas subseqüentes do

instrumento, conforme previsto no art. 3º.

§ 3º Nos casos em que o SICONV não permitir o acesso operacional para o procedimento de que

trata o caput, deverá ser realizada cotação prévia de preços mediante a apresentação de no

mínimo, três propostas (acrescido pela Portaria n° 342, de 05/11/2008).

Art. 47. Cada processo de compras e contratações de bens, obras e serviços das entidades sem

fins lucrativos deverá ser realizado ou registrado no SICONV contendo, no mínimo, os seguintes

elementos:

I- os documentos relativos à cotação prévia ou as razões que justificam a sua desnecessidade;

II - elementos que definiram a escolha do fornecedor ou executante e justificativa do preço;

III - comprovação do recebimento da mercadoria, serviço ou obra; e

IV - documentos contábeis relativos ao pagamento.

Art. 48. Nas contratações de bens, obras e serviços as entidades privadas sem fins lucrativos

poderão utilizar-se do sistema de registro de preços dos entes federados.

SEÇÃO II

DA CONTRATAÇÃO POR ÓRGÃOS E ENTIDADES DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Art. 49. Os órgãos e entidades públicas que receberem recursos da União por meio dos

instrumentos regulamentados por esta Portaria estão obrigados a observar as disposições contidas

na Lei Federal de Licitações e Contratos Administrativos e demais normas federais pertinentes ao

assunto, quando da contratação de terceiros.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o uso da modalidade pregão, nos

termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e do regulamento previsto no Decreto nº 5.450,

de 31 de maio de 2005, sendo utilizada preferencialmente a sua forma eletrônica.

§ 2º A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá ser devidamente

justificada pela autoridade competente do convenente ou contratado.

§ 3º As atas e as informações sobre os participantes e respectivas propostas das licitações, bem

como as informações referentes às dispensas e inexigibilidades, deverão ser registradas no

SICONV.

CAPÍTULO IV

DOS PAGAMENTOS

Art. 50. Os recursos deverão ser mantidos na conta bancária específica do convênio ou contrato

de repasse e somente poderão ser utilizados para pagamento de despesas constantes do Plano de

Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta

Portaria.

§ 1º Os recursos destinados a execução de contratos de repasse deverão ser mantidos bloqueados

em conta específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após verificação de regular

execução do objeto pelo mandatário.

§1º Os recursos destinados à execução de contratos de repasse deverão ser mantidos bloqueados

em conta específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após verificação da regular

execução do objeto pelo mandatário, observando-se os seguintes procedimentos: (alterado pela

Port. n° 342, de 05/11/2008)

I - em se tratando de recursos de outros custeios para Estados, Distrito Federal, Municípios e

entidades privadas sem fins lucrativos e sob o regime de execução direta, a liberação dos recursos

relativos à primeira parcela será antecipada na forma do cronograma de desembolso aprovado; e

(alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

II - a liberação da segunda parcela e seguintes, na hipótese do inciso anterior, fica condicionada à

aprovação pelo concedente ou mandatário de relatório de execução com comprovação da

aplicação dos recursos da última parcela liberada. (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

§ 2° Os atos referentes à movimentação e ao uso dos recursos a que se refere o caput serão

realizados ou registrados no SICONV, observando-se os seguintes preceitos:

I - movimentação mediante conta bancária específica para cada convênio ou contrato de repasse;

II - pagamentos realizados exclusivamente mediante crédito na conta bancária de titularidade dos

fornecedores e prestadores de serviços; e

II - pagamentos realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e

prestadores de serviços, facultada a dispensa deste procedimento, por ato da autoridade máxima

do concedente ou contratante, devendo o convenente ou contratado informar no SICONV o

beneficiário final da despesa; e (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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III - transferência das informações relativas à movimentação da conta bancária a que se refere o I

deste parágrafo ao SIAFI e ao SICONV, em meio magnético, a ser providenciada pelas

instituições financeiras a que se refere o § 1º do art. 42.

§ 3º Antes da realização de cada pagamento, o convenente ou contratado incluirá no SICONV, no

mínimo, as seguintes informações:

I - a destinação do recurso;

II - o nome e CNPJ ou CPF do fornecedor, quando for o caso;

III - o contrato a que se refere o pagamento realizado;

IV - a meta, etapa ou fase do Plano de Trabalho relativa ao pagamento; e

V - a comprovação do recebimento definitivo do objeto do contrato, mediante inclusão no

Sistema das notas fiscais ou documentos contábeis.

§ 4º Excepcionalmente, mediante mecanismo que permita a identificação pelo banco, poderá ser

realizado uma única vez no decorrer da vigência do instrumento o pagamento a pessoa física que

não possua conta bancária, observado o limite de R$ 800,00 (oitocentos reais) por fornecedor ou

prestador de serviço.

§ 5º Desde que previamente definido no instrumento e justificado pela autoridade máxima do

concedente ou contratante, consideradas as peculiaridades do convênio e o local onde será

executado, o convenente ou contratado disporá de valor a ser repassado para realização de

despesas de pequeno vulto, não incidindo o disposto no inciso II, do § 2º, devendo o convenente

ou contratado registrar, no SICONV, o beneficiário final do pagamento, conforme dispõe o § 3º.

(revogado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

CAPÍTULO V

DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO

Art. 51. A execução será acompanhada e fiscalizada de forma a garantir a regularidade dos atos

praticados e a plena execução do objeto, respondendo o convenente ou contratado pelos danos

causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do convênio, contrato, acordo,

ajuste ou instrumento congênere.

§ 1º Os agentes que fizerem parte do ciclo de transferência de recursos são responsáveis, para

todos os efeitos, pelos atos que praticarem no acompanhamento da execução do convênio,

contrato, acordo, ajuste ou instrumento congênere.

§ 2º Os processos, documentos ou informações referentes à execução de convênio ou contrato de

repasse não poderão ser sonegados aos servidores dos órgãos e entidades públicas concedentes ou

contratantes e dos órgãos de controle interno e externo do Poder Executivo Federal.

§ 3º Aquele que, por ação ou omissão, causar embaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação

dos servidores dos órgãos e entidades públicas concedentes ou contratantes e dos órgãos de

controle interno e externo do Poder Executivo Federal, no desempenho de suas funções

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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institucionais relativas ao acompanhamento e fiscalização dos recursos federais transferidos,

ficará sujeito à responsabilização administrativa, civil e penal.

§ 4º O servidor encarregado de elaborar o relatório trimestral ou aprovar a prestação de contas

não poderá emitir parecer técnico da vistoria. (revogado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

Art. 52. O concedente ou contratante deverá prover as condições necessárias à realização das

atividades de acompanhamento do objeto pactuado, conforme o Plano de Trabalho e a

metodologia estabelecida no instrumento, programando visitas ao local da execução com tal

finalidade que, caso não ocorram, deverão ser devidamente justificadas.

Parágrafo único. No caso de realização de obras por convênio, o concedente deverá comprovar

que dispõe de estrutura que permita acompanhar e fiscalizar a execução do objeto, de forma a

garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, nos termos desta

Portaria, em especial o cumprimento dos prazos de análise da respectiva prestação de contas.

Art. 53. A execução do convênio ou contrato de repasse será acompanhada por um representante

do concedente ou contratante, especialmente designado e registrado no SICONV, que anotará em

registro próprio todas as ocorrências relacionadas à consecução do objeto, adotando as medidas

necessárias à regularização das falhas observadas.

§ 1º O concedente ou contratante deverá registrar no SICONV os atos de acompanhamento da

execução do objeto, conforme disposto no art. 3º.

§ 2º O concedente ou contratante, no exercício das atividades de fiscalização e acompanhamento

da execução do objeto, poderá:

I - valer-se do apoio técnico de terceiros;

II - delegar competência ou firmar parcerias com outros órgãos ou entidades que se situem

próximos ao local de aplicação dos recursos, com tal finalidade; e

III - reorientar ações e decidir quanto à aceitação de justificativas sobre impropriedades

identificadas na execução do instrumento.

§ 3º O concedente ou contratante incluirá, no SICONV, relatório sintético trimestral sobre o

andamento da execução do convênio ou contrato de repasse, que deverá contemplar os aspectos

previstos nos arts. 43 e 54, e será atualizado até o dia anterior à data prevista para liberação de

cada parcela. (revogado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

§ 4° Além do acompanhamento de que trata o § 2º, a Controladoria Geral da União – CGU

realizará auditorias periódicas nos instrumentos celebrados pela União.

Art. 54. No acompanhamento e fiscalização do objeto serão verificados:

I - a comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, na forma da legislação aplicável;

II - a compatibilidade entre a execução do objeto, o que foi estabelecido no Plano de Trabalho, e

os desembolsos e pagamentos, conforme os cronogramas apresentados;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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III - a regularidade das informações registradas pelo convenente ou contratado no SICONV; e

IV - o cumprimento das metas do Plano de Trabalho nas condições estabelecidas.

Art. 55. O concedente ou contratante comunicará ao convenente ou contratado e ao interveniente,

quando houver, quaisquer irregularidades decorrentes do uso dos recursos ou outras pendências

de ordem técnica ou legal, e suspenderá a liberação dos recursos, fixando prazo de até trinta dias

para saneamento ou apresentação de informações e esclarecimentos, podendo ser prorrogado por

igual período.

§ 1º Recebidos os esclarecimentos e informações solicitados, o concedente ou contratante disporá

do prazo de dez dias para apreciá-los e decidir quanto à aceitação das justificativas apresentadas,

sendo que a apreciação fora do prazo previsto não implica aceitação das justificativas

apresentadas.

§ 2º Caso não haja a regularização no prazo previsto no caput, o concedente ou contratante:

I - realizará a apuração do dano; e

II - comunicará o fato ao convenente ou contratado para que seja ressarcido o valor referente ao

dano.

§ 3º O não atendimento das medidas saneadoras previstas no § 2º ensejará a instauração de

tomada de contas especial.

CAPÍTULO VI

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 56. O órgão ou entidade que receber recursos na forma estabelecida nesta Portaria estará

sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação no prazo máximo de trinta dias contados do

término da vigência do convênio ou contrato ou do último pagamento efetuado, quando este

ocorrer em data anterior àquela do encerramento da vigência.

Art. 56. O órgão ou entidade que receber recursos na forma estabelecida nesta Portaria estará

sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação, observando-se o seguinte: (alterado pela

Port. n° 342, de 05/11/2008)

I - ato normativo próprio do concedente ou contratante estabelecerá o prazo para apresentação das

prestações de contas; e (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

II - o prazo mencionado na alínea anterior constará no convênio ou contrato de repasse. (alterado

pela Port. n° 342, de 05/11/2008)

§ 1º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no caput, o

concedente ou contratante estabelecerá o prazo máximo de trinta dias para sua apresentação, ou

recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro,

atualizados monetariamente e acrescido de juros de mora, na forma da lei.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 1º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no convênio ou

contrato de repasse, o concedente ou contratante estabelecerá o prazo máximo de trinta dias para

sua apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no

mercado financeiro, atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora, na forma da lei.

(alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

§ 2º Se, ao término do prazo estabelecido, o convenente ou contratado não apresentar a prestação

de contas nem devolver os recursos nos termos do § 1º, o concedente registrará a inadimplência

no SICONV por omissão do dever de prestar contas e comunicará o fato ao órgão de

contabilidade analítica a que estiver vinculado, para fins de instauração de tomada de contas

especial sob aquele argumento e adoção de outras medidas para reparação do dano ao erário, sob

pena de responsabilização solidária.

§ 3º A aprovação de prestação de contas de convênios e contratos de repasse, celebrados com

entidades privadas sem fins lucrativos, fica condicionada à validade do cadastramento, na forma

do art. 18, incluídos os documentos mencionados no art. 24, observado o disposto no § 5º do

mesmo artigo. (acrescido pela Port. n° 342, de 05/11/2008). (alterado pela Port. n° 534, de

30/12/2009).

§ 3º Cabe ao prefeito e ao governador sucessor prestar contas dos recursos provenientes de

convênios e contratos de repasse firmados pelos seus antecessores. (alterado pela Port. n° 534, de

30/12/2009).

§ 4º Na impossibilidade de atender ao disposto no parágrafo anterior, deverá apresentar ao

concedente ou contratante justificativas que demonstrem o impedimento de prestar contas e as

medidas adotadas para o resguardo do patrimônio público. (acrescido pela Port. n° 534, de

30/12/2009).

§ 5º Quando a impossibilidade de prestar contas decorrer de ação ou omissão do antecessor, o

novo administrador solicitará a instauração de tomada de contas especial. (acrescido pela Port. n°

534, de 30/12/2009).

§ 6º Os documentos que contenham as justificativas e medidas adotadas serão inseridos no

SICONV. (acrescido pela Port. n° 534, de 30/12/2009).

§ 7º No caso do convenente ou contratado ser órgão ou entidade pública, de qualquer esfera de

governo, a autoridade competente, ao ser comunicada das medidas adotadas, suspenderá de

imediato o registro da inadimplência, desde que o administrador seja outro que não o faltoso, e

seja atendido o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º deste artigo. (acrescido pela Port. n° 534, de

30/12/2009).

Art. 57. Os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas nas

aplicações financeiras realizadas, não utilizadas no objeto pactuado, serão devolvidos à entidade

ou órgão repassador dos recursos, no prazo estabelecido para a apresentação da prestação de

contas.

Parágrafo único. A devolução prevista no caput será realizada observando-se a

proporcionalidade dos recursos transferidos e os da contrapartida previstos na celebração

independentemente da época em que foram aportados pelas partes.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 58. A prestação de contas será composta, além dos documentos e informações apresentados

pelo convenente ou contratado no SICONV, do seguinte:

I - Relatório de Cumprimento do Objeto;

II - declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento;

III - relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso;

IV - a relação de treinados ou capacitados, quando for o caso;

V - a relação dos serviços prestados, quando for o caso;

VI - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; e

VII - termo de compromisso por meio do qual o convenente ou contratado será obrigado a manter

os documentos relacionados ao convênio ou contrato de repasse, nos termos do § 3º do art. 3º.

Parágrafo único. O concedente ou contratante deverá registrar no SICONV o recebimento da

prestação de contas.

Art. 59. Incumbe ao órgão ou entidade concedente ou contratante decidir sobre a regularidade da

aplicação dos recursos transferidos e, se extinto, ao seu sucessor.

Art. 60. A autoridade competente do concedente ou contratante terá o prazo de noventa dias,

contado da data do recebimento, para analisar a prestação de contas do instrumento, com

fundamento nos pareceres técnico e financeiro expedidos pelas áreas competentes.

§ 1º O ato de aprovação da prestação de contas deverá ser registrado no SICONV, cabendo ao

concedente ou contratante prestar declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa

e regular aplicação.

§ 2º Caso a prestação de contas não seja aprovada, exauridas todas as providências cabíveis para

regularização da pendência ou reparação do dano, a autoridade competente, sob pena de

responsabilização solidária, registrará o fato no SICONV e adotará as providências necessárias à

instauração da Tomada de Contas Especial, com posterior encaminhamento do processo à

unidade setorial de contabilidade a que estiver jurisdicionado para os devidos registros de sua

competência.

CAPÍTULO VII

DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO

Art. 61. O convênio ou contrato de repasse poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os

partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que

participaram voluntariamente da avença, não sendo admissível cláusula obrigatória de

permanência ou sancionadora dos denunciantes.

Parágrafo único. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio ou contrato

de repasse, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos,

no prazo improrrogável de trinta dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de

contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade

titular dos recursos.

Art. 62. Constituem motivos para rescisão do convênio ou do contrato de repasse:

I - o inadimplemento de qualquer das cláusulas pactuadas;

II - constatação, a qualquer tempo, de falsidade ou incorreção de informação em qualquer

documento apresentado; e

III - a verificação que qualquer circunstância que enseje a instauração de tomada de contas

especial.

Parágrafo único. A rescisão do convênio ou do contrato de repasse, quando resulte dano ao

erário, enseja a instauração de tomada de contas especial.

CAPÍTULO VIII

DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

Art. 63. Tomada de Contas Especial é um processo devidamente formalizado, dotado de rito

próprio, que objetiva apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano causado ao

Erário, visando ao seu imediato ressarcimento.

§ 1º A Tomada de Contas Especial somente deverá ser instaurada depois de esgotadas as

providências administrativas internas pela ocorrência de algum dos seguintes fatos:

I - a prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for apresentada no prazo fixado

no caput do art. 56, observado o § 1º do referido artigo; e

II - a prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for aprovada em decorrência de:

a) inexecução total ou parcial do objeto pactuado;

b) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;

c) impugnação de despesas, se realizadas em desacordo com as disposições do termo celebrado

ou desta Portaria;

d) não-utilização, total ou parcial, da contrapartida pactuada, na hipótese de não haver sido

recolhida na forma prevista no parágrafo único do art. 57;

e) não-utilização, total ou parcial, dos rendimentos da aplicação financeira no objeto do Plano de

Trabalho, quando não recolhidos na forma prevista no parágrafo único do art. 57;

f) não-aplicação nos termos do § 1º do art. 42 ou não devolução de rendimentos de aplicações

financeiras, no caso de sua não utilização;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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g) não-devolução de eventual saldo de recursos federais, apurado na execução do objeto, nos

termos do art. 57; e

h) ausência de documentos exigidos na prestação de contas que comprometa o julgamento da boa

e regular aplicação dos recursos.

§ 2º A Tomada de Contas Especial será instaurada, ainda, por determinação dos órgãos de

Controle Interno ou do Tribunal de Contas da União, no caso de omissão da autoridade

competente em adotar essa medida.

§ 3º A instauração de Tomada de Contas Especial ensejará:

I - a inscrição de inadimplência do respectivo instrumento no SICONV, o que será fator restritivo

a novas transferências de recursos financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade

Social da União mediante convênios, contratos de repasse e termos de cooperação, nos termos do

inciso IV do art. 6º; e

II - o registro daqueles identificados como causadores do dano ao erário na conta "DIVERSOS

RESPONSÁVEIS" do SIAFI.

Art. 64. No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito

imputado, antes do encaminhamento da tomada de contas especial ao Tribunal de Contas da

União, deverá ser retirado o registro da inadimplência no SICONV, procedida a análise da

documentação e adotados os seguintes procedimentos:

I - aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento do débito, o concedente ou

contratante deverá:

a) registrar a aprovação no SICONV;

b) comunicar a aprovação ao órgão onde se encontre a tomada de contas especial, visando o

arquivamento do processo;

c) registrar a baixa da responsabilidade; e

d) dar conhecimento do fato ao Tribunal de Contas da União, em forma de anexo, quando da

tomada ou prestação de contas anual dos responsáveis do órgão/entidade concedente ou

contratante;

II - não aprovada a prestação de contas, o concedente ou contratante deverá:

a) comunicar o fato ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial para que adote as

providências necessárias ao prosseguimento do feito, sob esse novo fundamento; e

b) reinscrever a inadimplência do órgão ou entidade convenente ou contratado e manter a

inscrição de responsabilidade.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 65. No caso da apresentação da prestação de contas ou recolhimento integral do débito

imputado, após o encaminhamento da tomada de contas especial ao Tribunal de Contas da União,

proceder-se-á a retirada do registro da inadimplência, e:

I - aprovada a prestação de contas ou comprovado o recolhimento integral do débito imputado:

a) comunicar-se-á o fato à respectiva unidade de controle interno que certificou as contas para

adoção de providências junto ao Tribunal de Contas da União; e

b) manter-se-á a baixa da inadimplência, bem como a inscrição da responsabilidade apurada, que

só poderá ser alterada mediante determinação do Tribunal;

II - não sendo aprovada a prestação de contas:

a)comunicar-se-á o fato à unidade de controle interno que certificou as contas para adoção de

providências junto ao Tribunal de Contas da União; e

b) reinscrever-se-á a inadimplência do órgão ou entidade convenente ou contratado e manter-se-á

a inscrição de responsabilidade.

TÍTULO VI

DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS

Art. 66. A padronização de objetos prevista no art. 14 do Decreto nº 6.170, de 2007, atenderá aos

seguintes procedimentos:

I - os órgãos responsáveis pelos programas deverão constituir, anualmente, comissão especial que

elaborará relatório conclusivo sobre a padronização dos objetos;

II - o relatório será submetido à aprovação da autoridade competente, que deverá decidir pela

padronização ou não dos objetos, registrando no SICONV a relação dos objetos padronizáveis até

31 de outubro de cada ano; e

III - os órgãos responsáveis pelos programas deverão registrar no SICONV, até 15 de dezembro

de cada ano, o detalhamento das características dos objetos padronizados.

§ 1º Os órgãos responsáveis pelos programas utilizarão as informações básicas contidas nas atas

das licitações e das cotações de preço relativas às contratações realizadas com os recursos

repassados como forma de subsidiar a composição dos objetos padronizados.

§ 2º A impossibilidade de padronização de objetos deverá ser justificada no SICONV pela

autoridade competente.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 67. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Portaria, excluir-se-á o dia do início e

incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for

explicitamente disposto em contrário.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

104

Art. 68. Após 31 de dezembro de 2009, os convênios ou contratos de repasse firmados até 31 de

dezembro de 2007 e que estejam vigentes deverão ser extintos ou registrados no SICONV nos

termos desta Portaria.

Art. 68. Após 31 de dezembro de 2009, os convênios ou contratos de repasse firmados até 29 de

maio de 2008 e que estejam vigentes deverão ser extintos ou registrados no SICONV nos termos

desta Portaria (alterado pela Portaria n.º 165, de 20/6/2008) (revogado pela Port. 534, de

30/12/09)

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos convênios ou contratos de repasse que se

encontrarem na situação prevista nos arts. 63 a 65. (revogado pela Port. 534, de 30/12/09)

Art. 69. O SICONV disponibilizará acesso privilegiado às suas funcionalidades ao Tribunal de

Contas da União, Ministério Público Federal, ao Congresso Nacional e à Controladoria- Geral da

União.

Art. 70. A cotação prévia de preços, prevista nos artigos 45 e 46, será implementada no SICONV

a partir de 01 de janeiro de 2009, de acordo com normas a serem expedidas na forma do inciso II

do § 4º do art. 13 do Decreto nº 6.170, de 2007.

Art. 71. Os termos de cooperação serão regulados na forma do inciso II do § 4º do art. 13 do

Decreto nº 6.170, de 2007.

Art. 71. Os termos de cooperação serão regulados na forma do art. 18 do Decreto nº 6.170, de 25

de julho de 2007. (alterado pela Portaria n° 342, de 05/11/2008).

Parágrafo Único. Os Secretários-Executivos dos Ministérios da Fazenda, do Planejamento,

Orçamento e Gestão e da Controladoria-Geral da União, aprovarão em ato conjunto, minuta-

padrão do termo de cooperação, a fim de orientar os órgãos e entidades envolvidos na celebração

deste instrumento, enquanto não for regulamentado. (acrescido pela Portaria n° 342, de

05/11/2008)

Art. 72. A utilização dos indicadores de eficiência e eficácia para aferição da qualificação técnica

e capacidade operacional das entidades privadas sem fins lucrativos, a que se refere o § 2º do art.

5º, será obrigatória para instrumentos celebrados a partir de 1º de janeiro de 2011.

Parágrafo único. Os indicadores a que se refere o caput deverão ser utilizados como critério de

seleção das entidades privadas sem fins lucrativos.

Art. 73. Todos os atos referentes à celebração, execução, acompanhamento e fiscalização dos

termos de parceria celebrados a partir do dia 1º janeiro de 2009 deverão ser realizados ou

registrados em módulo específico do SICONV.

Art. 74. Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, repassadores de recursos

financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União, referidos no

art. 1°, deverão disponibilizar no SICONV seus programas, projetos e atividades, conforme

previsto no art. 4°, no prazo máximo de trinta dias a contar da publicação desta Portaria.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

105

Art. 74-A O disposto nos arts. 4º e 25, inciso I, somente será exigido a partir de 1º de agosto de

2008. (revogado pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

Parágrafo ùnico. Até a data mencionada no caput, as exigências que seriam cumpridas por meio

do SICONV deverão ser supridas através da regular instrução processual (revogado pela Port. n°

342, de 05/11/2008).

Art. 74-B. A Instrução Normativa nº 01, de 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro

Nacional, não se aplica aos convênios e contratos de repasse celebrados sob a vigência desta

Portaria."(acrescido pela Port. n° 342, de 05/11/2008).

Art. 75. Os casos omissos serão dirimidos na forma do art. 13, § 4º, do Decreto nº 6.170, de

2007.

Art. 76. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

DECRETO FEDERAL Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007.

Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante

convênios e contratos de repasse, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV,

da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de

fevereiro de 1967, nº art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e no art. 25 da Lei

Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Os programas, projetos e atividades de interesse recíproco dos órgãos e entidades da

administração pública federal e de outros entes ou entidades públicas ou privadas sem fins

lucrativos serão realizados por meio de transferência de recursos financeiros oriundos de dotações

consignadas no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e efetivadas por meio de convênios,

contratos de repasse ou termos de cooperação, observados este Decreto e a legislação pertinente.

Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de cooperação

celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades

públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades de

interesse recíproco que envolvam a transferência de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da

Seguridade Social da União. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)

§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

106

I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de

recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da

União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal,

direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital

ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a

execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço,

aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

II - contrato de repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos

financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal,

atuando como mandatário da União;

III - termo de cooperação - modalidade de descentralização de crédito entre órgãos e entidades da

administração pública federal, direta e indireta, para executar programa de governo, envolvendo

projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, mediante portaria ministerial e sem a necessidade

de exigência de contrapartida;

III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de

órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal

dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza; (Redação dada pelo

Decreto nº 6.619, de 2008)

IV - concedente - órgão da administração pública federal direta ou indireta, responsável pela

transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários

destinados à execução do objeto do convênio;

V - contratante - a instituição financeira mandatária, representando a União e respectivo

Ministério ou órgão/entidade federal, e que se responsabilizará, mediante remuneração, pela

transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto do contrato de repasse;

V - contratante - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta da União que pactua

a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição financeira

federal (mandatária) mediante a celebração de contrato de repasse; (Redação dada pelo Decreto nº

6.428, de 2008.)

VI - convenente - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera

de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal

pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;

VII - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera

de governo com a qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse;

VII - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera

de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração federal

pactua a execução de contrato de repasse;(Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)

VIII - interveniente - órgão da administração pública direta e indireta de qualquer esfera de

governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou

assumir obrigações em nome próprio;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

107

IX - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado,

vedada a alteração do objeto aprovado;

X - objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse, observados o programa de trabalho e

as suas finalidades; e

XI - padronização - estabelecimento de critérios, por parte do concedente, especialmente quanto

às características do objeto e a seu custo, a serem seguidos em todos os convênios ou contratos de

repasse com o mesmo objeto.

XI - padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos de

repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto às

características do objeto e ao seu custo.(Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)

§ 2º A entidade contratante ou interveniente, bem como os seus agentes que fizerem parte do

ciclo de transferência de recursos, são responsáveis, para todos os efeitos, pelos atos de

acompanhamento que efetuar.

§ 3º Excepcionalmente, os órgãos e entidades federais poderão executar programas estaduais ou

municipais, e os órgãos da administração direta, programas a cargo de entidade da administração

indireta, sob regime de mútua cooperação mediante convênio.

CAPÍTULO II

DAS NORMAS DE CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal

e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais); e

II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigentes:

a) membros dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal

de Contas da União, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros, e parentes em linha

reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos

cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e

II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de

Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de

qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em

linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; e (Redação dada pelo Decreto nº 6.619,

de 2008)

III - entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser observado

o art. 1º, § 1º, inciso III.

Parágrafo único. Para fins de alcance do limite estabelecido no inciso I, é permitido:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

108

I - consorciamento entre os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos

Estados, Distrito Federal e Municípios; e

II - celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários programas e

ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição

pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.

Art. 3º As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de

repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro prévio

no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parcerias - SICONV,

conforme normas expedidas pelo órgão central do Sistema.

Art. 3º As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de

repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro prévio

no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do

órgão central do sistema. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)

§ 1º O cadastramento de que trata o caput poderá ser realizado em qualquer órgão ou entidade

concedente e permitirá a celebração de convênios ou contratos de repasse enquanto estiver válido

o cadastramento.

§ 2º No cadastramento serão exigidos, pelo menos:

I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;

II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas -

CPF;

III - declaração do dirigente da entidade:

a) acerca da não existência de dívida com o Poder Público, bem como quanto à sua inscrição nos

bancos de dados públicos e privados de proteção ao crédito; e

b) informando se os dirigentes relacionados no inciso II ocupam cargo ou emprego público na

administração pública federal;

IV - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ; e

V - prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei.

§ 3º Verificada falsidade ou incorreção de informação em qualquer documento apresentado, deve

o convênio ou contrato de repasse ser imediatamente denunciado pelo concedente ou contratado.

§ 4o A realização do cadastro prévio no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse

- SICONV, de que trata o caput, não será exigida até 1o de setembro de 2008. (Incluído pelo

Decreto nº 6.497, de 2008)

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

109

Art. 4º A celebração de convênio com entidades privadas sem fins lucrativos poderá ser precedida

de chamamento público, a critério do órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos

ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.

Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, especialmente por

intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente,

bem como no Portal dos Convênios.

Art. 5º O chamamento público deverá estabelecer critérios objetivos visando à aferição da

qualificação técnica e capacidade operacional do convenente para a gestão do convênio.

Art. 6º Constitui cláusula necessária em qualquer convênio dispositivo que indique a forma pela

qual a execução do objeto será acompanhada pelo concedente.

Parágrafo único. A forma de acompanhamento prevista no caput deverá ser suficiente para

garantir a plena execução física do objeto.

Art. 7º A contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de

bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis.

§ 1º Quando financeira, a contrapartida deverá ser depositada na conta bancária específica do

convênio em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso, ou

depositada nos cofres da União, na hipótese de o convênio ser executado por meio do Sistema

Integrado de Administração Financeira - SIAFI.

§ 2º Quando atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique a

forma de aferição da contrapartida.

Art. 8º A execução de programa de trabalho que objetive a realização de obra será feita por meio

de contrato de repasse, salvo quando o concedente dispuser de estrutura para acompanhar a

execução do convênio.

Parágrafo único. Caso a instituição ou agente financeiro público federal não detenha capacidade

técnica necessária ao regular acompanhamento da aplicação dos recursos transferidos, figurará,

no contrato de repasse, na qualidade de interveniente, outra instituição pública ou privada a quem

caberá o mencionado acompanhamento.

Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o

valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse

com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores

programados para cada exercício subseqüente.

Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser consignado

crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio.

Art. 10. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas,

decorrentes da celebração de convênios e contratos de repasse, serão feitas exclusivamente por

intermédio do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econômica Federal, que poderão atuar como

Page 110: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

110

mandatários da União para execução e fiscalização, devendo a nota de empenho ser emitida até a

data da assinatura do respectivo acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere.

Art. 10. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas,

decorrentes da celebração de convênios e contratos de repasse, serão feitas exclusivamente por

intermédio de instituição financeira controlada pela União, que poderá atuar como mandatária

desta para execução e fiscalização. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)

§ 1º Os pagamentos à conta de recursos recebidos da União, previsto no caput, estão sujeitos à

identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária.

§ 2º Excepcionalmente, mediante mecanismo que permita a identificação, pelo banco, do

beneficiário do pagamento, poderão ser realizados pagamentos a beneficiários finais pessoas

físicas que não possuam conta bancária, observados os limites fixados na forma do art. 18.

§ 3º Toda movimentação de recursos de que trata este artigo, por parte dos convenentes,

executores e instituições financeiras autorizadas, será realizada observando-se os seguintes

preceitos:

I - movimentação mediante conta bancária específica para cada instrumento de transferência

(convênio ou contrato de repasse);

II - pagamentos realizados exclusivamente mediante crédito na conta bancária de titularidade dos

fornecedores e prestadores de serviços; e

II - pagamentos realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e

prestadores de serviços, facultada a dispensa deste procedimento, por ato da autoridade máxima

do concedente ou contratante, devendo o convenente ou contratado identificar o destinatário da

despesa, por meio do registro dos dados no SICONV; e (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de

2008)

III - transferência das informações mencionadas no inciso I ao SIAFI e ao Portal de Convênios,

em meio magnético, conforme normas expedidas na forma do art. 18.

§ 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em

cadernetas de poupança de instituição financeira pública federal se a previsão de seu uso for igual

ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de

mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização desses recursos

verificar-se em prazos menores que um mês.

§ 5º As receitas financeiras auferidas na forma do § 4º serão obrigatoriamente computadas a

crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, observado o

parágrafo único do art. 12.

§ 6º O convenente ficará obrigado a prestar contas dos recursos recebidos no prazo de trinta dias,

contados da data do último pagamento realizado.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

111

§ 6o O convenente ficará obrigado a prestar contas dos recursos recebidos, na forma da

legislação aplicável e das diretrizes e normas previstas no art. 18. (Redação dada pelo Decreto nº

6.428, de 2008.)

§ 7º O concedente terá prazo de noventa dias para apreciar a prestação de contas apresentada,

contados da data de seu recebimento.

§ 8º A exigência contida no caput poderá ser substituída pela execução financeira direta, por parte

do convenente, no SIAFI, de acordo com normas expedidas na forma do art. 18.

Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a aquisição

de produtos e a contratação de serviços com recursos da União transferidos a entidades privadas

sem fins lucrativos deverão observar os princípios da impessoalidade, moralidade e

economicidade, sendo necessária, no mínimo, a realização de cotação prévia de preços no

mercado antes da celebração do contrato.

Art. 12. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis

somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participaram

voluntariamente do acordo, não sendo admissível cláusula obrigatória de permanência ou

sancionadora dos denunciantes.

Parágrafo único. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos

financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações

financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo

improrrogável de trinta dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas

especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular

dos recursos.

CAPÍTULO III

DO SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE

REPASSE - SICONV E DO PORTAL DOS CONVÊNIOS

Art. 13. A celebração, a liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação de

contas dos convênios serão registrados no SICONV, que será aberto ao público via rede mundial

de computadores - internet, por meio de página específica denominada Portal dos Convênios.

(Vide Decreto nº 6.497, de 2008) (Vigência)

Art. 13. A celebração, a liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação de

contas de convênios, contratos de repasse e termos de parceria serão registrados no SICONV, que

será aberto ao público, via rede mundial de computadores - Internet, por meio de página

específica denominada Portal dos Convênios. (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)

(Vigência)

§ 1º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão central do SICONV, ao qual

compete estabelecer as diretrizes e normas a serem seguidas pelos órgãos setoriais e demais

usuários do sistema.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

112

§ 1o Fica criada a Comissão Gestora do SICONV, que funcionará como órgão central do

sistema, composta por representantes dos seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº 6.428,

de 2008.)

I - Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda; (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de

2008 )

II - Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

(Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

III - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão; e (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

IV - Secretaria Federal de Controle Interno, da Controladoria-Geral da União. (Incluído pelo

Decreto nº 6.428, de 2008 )

§ 2º Serão órgãos setoriais do SICONV todos os órgãos e entidades da administração pública

federal que realizem transferências voluntárias de recursos, aos quais compete a gestão dos

convênios e a alimentação dos dados que forem de sua alçada.

§ 3º O Poder Legislativo, por meio das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o

Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, bem como

outros órgãos que demonstrem necessidade, a critério do órgão central do sistema, terão acesso ao

SICONV, podendo incluir no referido Sistema informações que tiverem conhecimento a respeito

da execução dos convênios publicados.

§ 4º Ao órgão central do SICONV compete exclusivamente: (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de

2008 )

I - estabelecer as diretrizes e normas a serem seguidas pelos órgãos setoriais e demais usuários do

sistema, observado o art. 18 deste Decreto; (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

II - sugerir alterações no ato a que se refere o art. 18 deste Decreto; e (Incluído pelo Decreto nº

6.428, de 2008 )

III - auxiliar os órgãos setoriais na execução das normas estabelecidas neste Decreto e no ato a

que se refere o art. 18 deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

§ 5º A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão funcionará como secretaria-executiva da comissão a que se refere o § 1o.

(Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

CAPÍTULO IV

DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS

Art. 14. Os órgãos concedentes são responsáveis pela seleção e padronização dos objetos mais

freqüentes nos convênios.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

113

Art. 15. Nos convênios em que o objeto consista na aquisição de bens que possam ser

padronizados, os próprios órgãos e entidades da administração pública federal poderão adquiri-los

e distribuí-los aos convenentes.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 16. Os órgãos e entidades concedentes deverão publicar, até cento e vinte dias após a

publicação deste Decreto, no Diário Oficial da União, a relação dos objetos de convênios que são

passíveis de padronização.

Parágrafo único. A relação mencionada no caput deverá ser revista e republicada anualmente.

Art. 17. Observados os princípios da economicidade e da publicidade, ato conjunto dos Ministros

de Estado da Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Controladoria-Geral da União

disciplinará a possibilidade de arquivamento de convênios com prazo de vigência encerrado há

mais de cinco anos e que tenham valor registrado de até R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Art. 18. Os Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão elaborarão

ato conjunto para execução do disposto neste Decreto.

Art. 18. Os Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do

Controle e da Transparência editarão ato conjunto para execução do disposto neste

Decreto.(Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)

Art. 18-A. Os convênios e contratos de repasse celebrados entre 30 de maio de 2008 e a data

mencionada no inciso III do art. 19 deverão ser registrados no SICONV até 31 de dezembro de

2008. (Incluído pelo Decreto nº 6.497, de 2008)

Parágrafo único. Os Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e

do Controle e da Transparência regulamentarão, em ato conjunto, o registro previsto no caput

(Incluído pelo Decreto nº 6.497, de 2008)

Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1º de janeiro de 2008, exceto os arts. 16 e 17, que terão

vigência a partir da data de sua publicação.

Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho de 2008, exceto os arts. 16 e 17, que terão

vigência a partir da data de sua publicação. (Redação dada pelo Decreto nº 6.329, de 2007).

Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho 2008, exceto: (Redação dada pelo Decreto

nº 6.428, de 2008.)

I - os arts. 16 e 17, que terão vigência a partir da data de sua publicação; e (Incluído pelo Decreto

nº 6.428, de 2008 )

II - os arts. 1o a 8o, 10, 12, 14 e 15 e 18 a 20, que terão vigência a partir de 15 de abril de 2008.

(Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

114

III - o art. 13, que terá vigência a partir de 1o de setembro de 2008. (Incluído pelo Decreto nº

6.497, de 2008)

Art. 20. Ficam revogados os arts. 48 a 57 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e o

Decreto nº 97.916, de 6 de julho de 1989.

DECRETO Nº 11.566 DE 26 DE SETEMBRO DE 1990

Dispõe sobre a publicação obrigatória de contratos, convênios e outros instrumentos

obrigacionais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições que lhe confere o

art. 64, inciso III da Constituição do Estado e tendo em vista o disposto no § 1º do art. 50 e no art.

85 do Decreto-Lei Federal nº 2.300, de 21 de novembro de 1986,

DECRETA

Art. 1º - Os contratos administrativos, convênios, ajustes e outros instrumentos obrigacionais de

interesse da administração, qualquer que seja o seu valor, para terem eficácia deverão ser

publicados, em extrato, no Diário Oficial do Estado, dentro de 20 (vinte) dias consecutivos da

data da sua assinatura, observado o gabarito do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas - SIOGE.

Parágrafo único - O extrato deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos

informativos:

a) espécie;

b) partes;

c) resumo do objeto;

d) modalidade da licitação adotada, ou, se for o caso, o fundamento legal da sua dispensa;

e) crédito por conta do qual correrá a despesa;

f) número, data e valor do empenho da despesa;

g) valor do instrumento obrigacional;

h) prazo de vigência;

i) data da assinatura;

j) assinaturas.

Art. 2º - Os órgãos e entidades a que se refere o artigo anterior deverão remeter, dentro de 5

(cinco) dias úteis, contados da data da assinatura, cópias do instrumento obrigacional e de

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

115

eventuais aditivos e apostilas, para a Auditoria-Geral do Estado e para a Procuradoria-Geral do

Estado, que terão o prazo de 30 (trinta) dias para se manifestarem a respeito.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor a partir da data da sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

DECRETO Nº 23.926 DE 22 DE ABRIL DE 2008

Dispõe sobre a documentação necessária à celebração de convênios entre entidades privadas

sem fins lucrativos e o Poder Público Estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições que lhe conferem

os incisos III e V do art. 64 da Constituição Estadual,

Considerando a Lei nº 8.638, de 11/07/2007, e suas alterações introduzidas pela Lei nº 301, de

25/09/2007;

Considerando a necessidade de disciplinar documentalmente a celebração de convênios entre

entidades privadas sem fins lucrativos e o Poder Público Estadual, para fins de comprovação das

condições dispostas nos arts. 23 e 24 da Lei nº 8.638/2007,

DECRETA:

Art. 1º Para efeito de celebração de convênios com o Poder Público Estadual, as entidades

privadas sem fins lucrativos deverão apresentar, além da documentação jurídico-fiscal, um dos

seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto n° 24.389 de 1º de agosto de 2008)

I - Registro no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;

II - Registro no Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS;

III - lei de declaração de utilidade pública estadual;

IV - lei de declaração de utilidade pública municipal.

§ 1º A entidade deverá ter, comprovadamente, pelos menos um ano de existência e de efetivo

exercício estatutário, atestada por três autoridades idôneas.

§ 2º As exigências constantes dos incisos I a IV deste artigo não se aplicam ao Serviço Brasileiro

de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE e às demais entidades integrantes do mesmo

Sistema.

Parágrafo único. A entidade deverá ter, comprovadamente, pelo menos um ano de existência e

de efetivo exercício estatutário, atestada por três autoridades idôneas.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

116

DECRETO ESTADUAL Nº 25.538 DE 06 DE AGOSTO DE 2009

Delega competência aos Secretários de Estado, aos ocupantes de cargos equivalentes e ao

Diretor-Presidente do DEINT para assinar convênios, contratos e acordos, e dá outras

providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições e com

fundamento no inciso V parágrafo único do art. 64 da Constituição do Estado,

DECRETA:

Art. 1º Sem prejuízo do que estabelece o regimento interno do respectivo órgão e observada a

legislação pertinente à execução orçamentária e financeira, compete aos Secretários de Estado ou

ocupantes de cargos equivalentes, Procurador-Geral do Estado, Corregedor-Geral do Estado,

Auditor-Geral do Estado, Defensor Público-Geral do Estado e Diretor-Presidente do

Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes - DEINT, assinar convênios, contratos,

acordos e qualquer ajuste de interesse da pasta ou órgão que dirige.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se:

I - aos contratos e convênios que visem à captação de recursos junto a órgãos ou entidades da

administração federal;

II - aos convênios por meio dos quais o Estado transfira recursos aos municípios ou a entidades

filantrópicas, associações e similares.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCE Nº 18 DE 03 DE SETEMBRO DE 2008

Dispõe sobre a sistemática de fiscalização de convênios, acordos, ajustes ou outros

instrumentos congêneres celebrados pela Administração Direta e Indireta do Estado e dos

Municípios e pelos demais órgãos e entidades dos Poderes Públicos Estadual e Municipal,

inclusive pelo Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado, e dá outras

providências.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições

regimentais, legais e constitucionais,

CONSIDERANDO o que dispõem os artigos 70, 71, inciso IV, 74 e 75 da Constituição Federal,

combinado com os artigos 50, 51, incisos IV e V, e 151, § 3º, da Constituição Estadual;

CONSIDERANDO o disposto no inciso IV do art. 1° da Lei nº 8.258, de 06 de junho de 2005,

que estabelece a competência do Tribunal de Contas do Estado para realizar, por iniciativa

própria ou por solicitação da Assembléia Legislativa, das Câmaras Municipais ou das respectivas

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

117

comissões, auditorias, inspeções ou acompanhamentos de natureza contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,

Executivo e Judiciário, assim como nos demais órgãos ou entidades responsáveis pela gestão de

dinheiros, bens e valores públicos;

CONSIDERANDO as disposições do artigo 3º da Lei nº 8.258, de 06 de junho de 2005, que

conferem ao Tribunal de Contas do Estado o poder regulamentar, no âmbito de sua competência e

jurisdição, podendo, para tanto, expedir atos e instruções normativas sobre matéria afeta ao

controle externo;

CONSIDERANDO a competência do Tribunal de Contas do Estado para apreciar a legalidade e a

regular aplicação dos recursos repassados por meio de convênios, acordos, ajustes ou outros

instrumentos congêneres, nos termos do art. 49, inciso II, da Lei nº 8.258, de 06 de junho de

2005;

CONSIDERANDO, finalmente, que a Administração Pública Estadual e Municipal deverão

observar as normas gerais referentes a convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos

congêneres na administração pública, fixadas na legislação específica, bem como as instruções

expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º. A sistemática de fiscalização da execução descentralizada de programas, políticas

públicas e ações governamentais, realizados pela Administração Pública Direta e Indireta do

Estado e dos Municípios e pelos demais órgãos e entidades dos Poderes Públicos Estadual e

Municipal, inclusive pelo Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado, mediante

a celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, atenderá aos

termos da presente Instrução Normativa.

Art. 2°. Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I – convênio – instrumento qualquer (acordo, ajuste ou ato congênere) que discipline a

transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública estadual

ou municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública, sociedade de economia mista ou

outro órgão de quaisquer dos poderes públicos estadual e municipal, inclusive Ministério Público

e Tribunal de Contas, que esteja gerindo recursos públicos, visando à execução de programas de

trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

II – concedente/órgão repassador – órgão da administração pública estadual ou municipal direta,

autárquica ou fundacional, empresa pública, sociedade de economia mista ou outro órgão de

quaisquer dos poderes públicos estadual e municipal, inclusive Ministério Público e Tribunal de

Contas, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos

créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;

III – convenente/órgão recebedor – órgão da administração pública direta, autárquica ou

fundacional, empresa pública, sociedade de economia mista ou outro órgão de qualquer poder

público ou esfera de governo, ou entidade particular sem fins lucrativos, com a qual a

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

118

administração estadual ou municipal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento

mediante a celebração de convênio;

IV – executor – órgão da administração pública estadual ou municipal direta, autárquica ou

fundacional, empresa pública, sociedade de economia mista ou outro órgão de qualquer poder

público ou esfera de governo, ou entidade privada sem fins lucrativos, responsável pela execução

do objeto do convênio;

V – interveniente – órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa

pública ou sociedade de economia mista ou outro órgão de qualquer poder público ou esfera de

governo, ou organização particular sem fins lucrativos que participe de convênio para manifestar

consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

VI – entidades privadas – associações civis, fundações privadas, organizações da sociedade civil

de interesse público (OSCIP), organizações sociais (OS) ou quaisquer outras pessoas jurídicas de

direito privado sem fins lucrativos que recebam recursos oriundos do poder público;

VII – vigência – período de duração do convênio, fixado de acordo com o prazo previsto para

execução do objeto expresso no plano de trabalho;

VIII – termo aditivo – instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já

celebrado, formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado;

IX – objeto – produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades;

X – meta – parcela quantificável do objeto;

XI – contrapartida – parcela de colaboração do convenente para a execução do objeto do

convênio por meio de recursos financeiros, bens ou serviços, desde que economicamente

mensuráveis, determinada de modo compatível com a capacidade financeira da unidade

beneficiada, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

XII – projeto básico – conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo

preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, custos, fases ou

etapas, e prazos de execução;

XIII – tomada de contas especial – processo devidamente formalizado, com rito próprio, para

apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública estadual ou municipal e

obtenção do respectivo ressarcimento.

Art. 3º. Objetivando a elaboração anual do Programa de Fiscalização de Convênios, Acordos,

Ajustes ou outros Instrumentos Congêneres (PROFICON), os órgãos e entidades estaduais e

municipais concedentes comunicarão ao Tribunal de Contas, por meio de ofício circunstanciado,

no prazo de 10 dias, contados da publicação do ato em imprensa oficial, que celebraram

convênio, conforme o modelo do Anexo II desta Instrução Normativa.

§ 1°. O ofício previsto no caput deste artigo deverá conter os seguintes elementos identificadores

do convênio:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

119

a) número do convênio;

b) especificação do objeto;

c) nome dos convenentes e demais partícipes;

d) identificação dos gestores responsáveis;

e) patrimônio líquido, no caso de entidade privada;

f) valor do convênio (parcela do concedente, contrapartida e total);

g) fonte do recurso;

h) dados da conta bancária específica;

i) período de vigência do convênio;

j) data de assinatura e publicação do convênio na imprensa oficial.

§ 2º. Para fins de verificação da celebração de convênios, além da comunicação prevista no caput

deste artigo, o Tribunal de Contas poderá valer-se, subsidiariamente, de pesquisas no Sistema

Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM, ou em outro

sistema que vier a substituí-lo, e em publicações no Diário Oficial e jornais de grande circulação.

§ 3º. Para efeitos do parágrafo anterior, os órgãos estaduais deverão cadastrar no SIAFEM, desde

logo, todos os convênios celebrados com entes públicos ou entidades privadas, e, ainda, registrar

os demais atos subseqüentes à assinatura do instrumento, para fins de controle e

acompanhamento.

§ 4°. O Tribunal de Contas poderá estabelecer, por ato da Presidência, que as informações de que

trata este artigo deverão ser enviadas por meio eletrônico, em programa específico,

disponibilizado em sua página na INTERNET no endereço eletrônico www.tce.ma.gov.br.

CAPÍTULO II

Da Fiscalização dos Atos de Convênios

SEÇÃO I

Das Disposições Gerais

Art. 4º. Serão objeto de fiscalização pelo Tribunal de Contas os atos de celebração, formalização,

execução e prestação de contas de convênios juntamente com a documentação correspondente,

por meio da elaboração de plano específico de auditoria pela Unidade Técnica de Fiscalização,

em conformidade com a Decisão PL-TCE nº 103/2005, publicada em 08 de dezembro de 2005.

Parágrafo único. A ação fiscalizatória do Tribunal de Contas objetivará a verificação da

legalidade dos atos e da efetiva execução do convênio, considerando a economicidade, a

legitimidade, a eficiência e a efetividade do convênio.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

120

Art. 5º. A execução da fiscalização de convênios obedecerá às regras prescritas nos artigos 45 a

48 da Lei nº 8.258/2005 e nos artigos 235 a 252 do Regimento Interno, no que couber.

SEÇÃO II

Da Apreciação da Legalidade do Convênio

Art. 6º. Para apreciação da legalidade dos convênios, o Tribunal de Contas verificará se:

I – a regularidade do convenente foi comprovada;

II – o convênio foi celebrado por autoridade competente, e se as partes são legítimas;

III – foram obedecidas às disposições desta Instrução Normativa e demais normas gerais e

específicas que regulam a matéria para formalização e celebração de convênios;

IV – o plano de trabalho e seus anexos foram devidamente aprovados pelo concedente;

V – o convênio foi devidamente instruído e publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão

ou no Diário Oficial do Município, conforme o caso.

§ 1º. Na análise dos processos de formalização de convênios, a unidade técnica deverá observar,

dentre outros aspectos, os documentos comprobatórios da capacidade jurídica do convenente e de

seu representante legal, da capacidade técnica, quando for o caso, e da situação de regularidade

do órgão ou entidade recebedora, e se houve o cumprimento das exigências contidas no Anexo III

desta Instrução Normativa.

§ 2º. A necessidade de análise dos documentos que capacitam o convenente a celebrar convênios

se estende ao interveniente, se houver.

§ 3º. A análise da legalidade dos atos de celebração e formalização de convênios compreenderá,

dentre outros aspectos, o exame da documentação especificada no inciso II do art. 11, bem como

do projeto básico e memorial descritivo, quando o objeto conveniado contemplar obras,

instalações ou serviços.

Art. 7º. No curso da fiscalização, se verificado indícios de irregularidade que possam resultar

dano ao erário ou qualquer outra irregularidade grave, a equipe técnica de auditoria comunicará,

desde logo, com suporte em elementos concretos e convincentes, ao gestor da Unidade Técnica

do Tribunal, que submeterá a matéria ao respectivo relator, com parecer conclusivo, para fins de

apreciação da legalidade.

SEÇÃO III

Da Apreciação da Execução do Convênio

Subseção I

Das Disposições Gerais

Art. 8º. A fiscalização da execução dos convênios evidenciará, dentre outros aspectos, o

montante dos recursos envolvidos, o cumprimento dos objetivos acordados, a correta aplicação

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

121

dos recursos, a comprovação de contrapartida e a observância das normas legais pertinentes e das

cláusulas pactuadas.

Parágrafo único. O acompanhamento da execução dos convênios pelo Tribunal de Contas não

desobriga o órgão repassador das responsabilidades de fiscalização e acompanhamento que lhe

são inerentes.

Subseção II

Dos Convênios Celebrados entre Entes ou Órgãos Públicos Estaduais e Municipais

Art. 9º. Todo ente ou órgão público, sujeito à jurisdição deste Tribunal, que tenha recebido

recursos do poder público estadual ou municipal, por meio de convênio, deverá prestar contas de

todos os valores recebidos junto ao concedente, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados do

término da vigência do instrumento.

§ 1º. O concedente, na análise da prestação de contas, deverá emitir parecer conclusivo quanto à

execução física e alcance dos objetivos acordados, bem como quanto à correta e regular aplicação

dos recursos do convênio.

§ 2º. Em caso de convênios com valor superior a 60% (sessenta por cento) do limite máximo para

tomada de preço estabelecido pelo art. 23, inciso II, alínea “b”, da Lei nº 8.666/93, a prestação de

contas ensejará, também, a emissão de parecer conclusivo do controle interno do órgão

concedente, observado o disposto no parágrafo anterior.

§ 3º. O processo de prestação de contas encaminhado pelo convenente deverá ser mantido em

arquivo, devidamente organizado, à disposição do Tribunal de Contas para análise nas

dependências do concedente.

§ 4º. Na hipótese de desaprovação da prestação de contas pelo concedente, omissão ou qualquer

outra irregularidade que possa causar dano ao erário, o gestor deverá instaurar a tomada de contas

especial e encaminhá-la ao Tribunal de Contas, se o dano causado ao erário for de valor igual ou

superior à quantia fixada para esse efeito na legislação pertinente, conforme disposto nos artigos

15 e 16 desta Instrução Normativa.

Subseção III

Dos Convênios Celebrados com Entidades Privadas

Art. 10. Toda entidade de direito privado, que receba recursos do poder público estadual ou

municipal, por meio de convênio, deverá prestar contas de todos os valores recebidos junto ao

concedente, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do término da vigência do instrumento.

§ 1º. A prestação de contas encaminhada pelo convenente ensejará a emissão de parecer

conclusivo do órgão concedente, quanto à execução física e alcance dos objetivos acordados, bem

como quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio.

§ 2º. Considerando as contas regulares, o gestor do ente ou órgão repassador deverá declarar

expressamente no parecer que os recursos transferidos tiveram correta e regular aplicação, e

encaminhará a documentação ao Tribunal de Contas para análise, no prazo de 90 (noventa) dias,

contados do término da vigência do instrumento.

Page 122: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

122

§ 3º. Em caso de convênios com valor superior a 60% (sessenta por cento) do limite máximo para

tomada de preço estabelecido pelo art. 23, inciso II, alínea “b”, da Lei nº 8.666/93, a prestação de

contas ensejará, também, a emissão de parecer conclusivo do controle interno do órgão

concedente, devendo posteriormente ser encaminhada ao Tribunal de Contas no prazo de 120

(cento e vinte) dias, contados do término da vigência do instrumento, observado o disposto no §

1º deste artigo.

§ 4º. Na hipótese de desaprovação da prestação de contas pelo concedente, omissão ou qualquer

outra irregularidade que possa causar dano ao erário, o gestor deverá instaurar a tomada de contas

especial e encaminhá-la a este Tribunal, nos termos dos artigos 15 e 16 desta Instrução

Normativa.

Subseção IV

Da Composição da Prestação de Contas

Art. 11. O órgão ou entidade que receber recursos, para os fins do disposto nos artigos 9º e 10

desta Instrução Normativa, apresentará ao concedente a prestação de contas do total dos recursos

recebidos, que será composta pelos seguintes documentos:

I – ofício de encaminhamento pela autoridade competente;

II – cópia do plano de trabalho, conforme modelo do Anexo I, que conterá, no mínimo, as

seguintes informações:

a) razões que justifiquem a celebração do convênio;

b) descrição completa e detalhada do objeto a ser executado;

c) descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

d) etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim;

e) plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida

financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

f) cronograma de desembolso;

III – cópia do termo de convênio ou termo simplificado de convênio ou de outro instrumento

congênere, e dos termos aditivos, se houver, com os respectivos comprovantes de publicação, ou

cópia de lei ou outro ato que autorize a transferência do recurso;

IV – relatório de execução físico-financeira;

V – demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos recebidos, a

contrapartida, os rendimentos auferidos na aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando

for o caso, e os saldos respectivos;

VI – relação dos pagamentos efetuados, com a cópia dos cheques emitidos ou outros

comprovantes de pagamento;

Page 123: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

123

VII – relação de bens móveis e imóveis adquiridos, produzidos ou construídos com recursos do

convênio;

VIII – extrato da conta bancária específica do período de execução do convênio e a

correspondente conciliação bancária;

IX – extrato de rendimento de aplicação financeira, quando for o caso;

X – comprovante de recolhimento do saldo de recursos à conta indicada pelo concedente, quando

for o caso;

XI – cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa

para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal;

XII – cópia da nota de empenho das despesas realizadas, no caso de ente ou órgão público;

XIII – cópia dos comprovantes das despesas realizadas, tais como notas fiscais, recibos, guia de

recolhimento de tributo, folha de pagamento, diárias, bilhete de passagem ou outros documentos

equivalentes, acompanhados do atestado de recebimento dos materiais ou de execução do serviço;

XIV – cópia do comprovante de aplicação da contrapartida do executor e/ou convenente, se

houver.

§ 1º. O plano de trabalho, constante do inciso II deste artigo, será acompanhado de planilha com a

estimativa dos custos unitário e total dos bens e/ou serviços objeto do convênio, com base em

pesquisas de preços realizadas no mercado, em banco de dados, internet, publicações

especializadas ou outras fontes idôneas de abrangência nacional ou estadual.

§ 2º. Integrará o plano de trabalho, em caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico,

entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo

preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, ou nele envolvida, sua viabilidade

técnica, custo, fases ou etapas, e prazos de execução, devendo, ainda, conter os elementos

discriminados no inciso IX do art. 6º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive os

referentes à implementação das medidas sugeridas nos estudos ambientais eventualmente

exigidos, conforme legislação vigente.

§ 3º. As despesas realizadas serão comprovadas por meio de documentos fiscais ou equivalentes,

emitidos em nome do convenente ou do executor, devidamente identificados com referência ao

título e número do convênio.

§ 4º. Os documentos originais, inclusive das despesas realizadas, relativos à execução e à

prestação de contas de convênios deverão ser mantidos em arquivo à disposição do Tribunal de

Contas para análise nas dependências do convenente, quer seja órgão público ou entidade

privada, independentemente do disposto no § 2º do art. 9º desta Instrução Normativa.

§ 5º. Nas operações ou prestações de serviço sujeitas à emissão do Documento de Autenticação

de Nota Fiscal para Órgão Público - DANFOP, será exigido o seu comprovante de emissão, com

autenticidade confirmada e validada pelo ordenador de despesa, sob pena de responsabilidade

administrativa, sem prejuízo de outras sanções aplicáveis, nos termos do art. 5º, § 2º, da Lei

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

124

Estadual nº 8.441, de 26 de julho de 2006 e Decreto Estadual nº 22.513, de 06 de outubro de

2006.

§ 6º. No caso de dispensa de licitação, os convenentes, inclusive entidades privadas, deverão

comprovar que realizaram pesquisa de preços no mercado ou em outras fontes idôneas, com no

mínimo três propostas de fornecedores ou prestadores de serviços, observado o disposto no

parágrafo único do art. 13 desta Instrução Normativa.

§ 7º. Tratando-se de cursos de capacitação ou outros serviços de terceiros, deverá ser apresentado

comprovante de habilitação dos profissionais que ministraram o curso ou que prestaram os

serviços objeto do convênio.

Art. 12. No caso de obras e serviços de engenharia, além dos documentos relacionados no artigo

anterior, deverão ser apresentados:

I – cópia dos projetos, memorial descritivo, cronograma e planilha de custos quando os recursos

se destinarem a obras e serviços de engenharia, com documentação ilustrativa, conforme o caso;

II – comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no

cartório de imóveis, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias,

admitindo-se as seguintes hipóteses:

a) comprovante de posse de imóvel em área desapropriada ou em processo de desapropriação;

b) no caso de imóvel recebido em doação de Estado ou Município, cópia da lei estadual ou

municipal autorizando a doação;

c) no caso de imóvel recebido em doação de pessoa física ou jurídica, cópia da promessa formal

de doação irretratável e irrevogável, inclusive quando o processo de registro de titularidade ainda

se encontre em trâmite;

III – cópia do comprovante de matrícula da obra junto ao INSS e Anotação de Responsabilidade

Técnica junto ao CREA;

IV – cópia da medição e do termo de recebimento definitivo da obra, com a identificação e

assinatura do responsável;

V – cópia do novo plano de trabalho, aprovado pelo concedente, e do termo aditivo do convênio,

quando a construção de obra ou parte dela for realizada diferentemente do modelo aprovado,

desde que devidamente justificado.

Art. 13. Quando se tratar de entidades de direito privado, além dos documentos relacionados nos

artigos 10 e 11 desta Instrução Normativa, deverão ser apresentados:

I – cópia dos documentos constantes do Decreto Estadual nº 23.926, de 22 de abril de 2008, ou de

outro normativo que vier a substituí-lo, quando se tratar de convênios com o poder público

estadual;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

125

II – cópia da documentação comprobatória da situação jurídica, nos termos das leis pertinentes,

quando se tratar de Organizações Sociais (OS) ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse

Público (OSCIP);

III – cópia da autorização ou resolução de funcionamento emitido pelo Conselho Estadual de

Educação, em caso de atendimento ao ensino infantil, fundamental ou médio.

Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos que receberem recursos provenientes

de convênio estarão sujeitas a realizar os procedimentos análogos aos previstos na lei de

licitações e contratos administrativos, devendo o processo ser instruído com as razões de escolha

do fornecedor e a justificativa do preço, que deve ser compatível com o de mercado, nos termos

da legislação vigente.

CAPÍTULO III

Das Decisões

Art. 14. Ao apreciar processos de convênio disciplinados por esta Instrução Normativa, o

Tribunal, mediante voto ou proposta de decisão do relator:

I – determinará o arquivamento do processo ou o seu apensamento às contas correspondentes, se

útil à apreciação destas, quando não apurada transgressão à norma legal ou regulamentar de

natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, ou violação de princípios

da Administração Pública;

II – determinará a adoção de providências corretivas por parte do responsável ou de quem lhe

haja sucedido quando verificadas tão somente falhas de natureza formal ou outras impropriedades

que não ensejem a aplicação de multa aos responsáveis ou que não configurem indícios de débito

e o arquivamento ou apensamento do processo às respectivas contas, sem prejuízo do

monitoramento do cumprimento das determinações;

III – recomendará a adoção de providências quando verificadas oportunidades de melhoria de

desempenho, encaminhando os autos à unidade técnica competente do Tribunal, para fins de

monitoramento do cumprimento das determinações;

IV – poderá converter o processo em tomada de contas especial, se configurada a ocorrência de

desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade que possa gerar dano ao erário, salvo na

hipótese prevista no art. 26 da Lei nº 8.258/2005;

V – poderá adotar, sem prejuízo de outras sanções, as medidas cautelares previstas nos artigos 72,

73, 74 e 75 da Lei nº 8.258/2005, para suspensão do ato ou procedimento impugnado,

afastamento temporário do responsável ou, ainda, indisponibilidade ou arresto dos bens dos

responsáveis julgados em débito, conforme o caso;

VI – citará o responsável para, no prazo de trinta dias, prorrogável por até trinta dias, a critério do

relator, apresentar defesa, quando verificada a ocorrência de irregularidades decorrentes de ato

ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como infração a norma legal ou regulamentar de natureza

contábil, financeira, orçamentária ou patrimonial.

§ 1º - Acolhida a defesa, o Tribunal declarará esse fato mediante acórdão e, conforme o caso,

adotará uma das providências previstas no inciso I.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

126

§ 2º - Não elidido o fundamento da impugnação, o Tribunal aplicará ao responsável as sanções

previstas nesta Instrução Normativa e na legislação aplicável, e determinará o apensamento do

processo às contas correspondentes, ressalvado o disposto no art. 19 da Lei nº 8.258/2005.

CAPÍTULO IV

Da Tomada de Contas Especial

Art. 15. Caso o convenente não preste contas no prazo de 60 (sessenta) dias, ou diante da

ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de

qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que resultem dano ao erário, o concedente deverá

instaurar imediatamente tomada de contas especial, visando à apuração dos fatos, identificação

dos responsáveis e quantificação do dano, e dar ciência ao Tribunal de Contas no prazo de 10

(dez) dias, a partir do ato de formalização do procedimento, sob pena de responsabilidade

solidária.

§ 1º. Concluída a tomada de contas especial, deverá o gestor do órgão concedente emitir parecer

conclusivo e encaminhar o processo no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados do

término da vigência do convênio, ao Tribunal de Contas para julgamento, se o dano causado ao

erário for de valor igual ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal em cada ano

civil, na forma de seu Regimento Interno.

§ 2º. Após o término do prazo de 120 (cento e vinte) dias, caso o concedente não adote as

providências determinadas, o Tribunal de Contas deverá, por iniciativa própria, instaurar a

tomada de contas especial com as conseqüentes implicações legais.

§ 3º. O descumprimento do disposto no caput deste artigo caracterizará grave infração à norma

legal, sujeitando a autoridade administrativa competente à imputação das sanções cabíveis, sem

prejuízo da responsabilidade solidária.

§ 4º. O Tribunal poderá determinar a instauração da tomada de contas especial, a qualquer tempo,

independentemente das medidas administrativas adotadas.

§ 5º. O processo de tomada de contas especial de que trata esta Instrução Normativa poderá, a

critério do Tribunal, ser remetido por meio informatizado.

Art. 16. A instauração da tomada de contas especial deverá ser submetida, no que couber, ao rito

estabelecido pelo Tribunal de Contas por meio da Instrução Normativa nº 05, de 14 de agosto de

2002, ou de outro normativo que vier a substituí-lo.

CAPÍTULO V

Das Sanções

Art. 17. O Tribunal de Contas poderá aplicar aos administradores e/ou responsáveis que lhe são

jurisdicionados as sanções prescritas no Capítulo X, Título II, da Lei nº 8.258/2005, na forma dos

artigos 271 a 278 do seu Regimento Interno.

Art. 18. Ensejarão a adoção das providências pertinentes e aplicação das sanções previstas em lei:

I – omissão no dever de prestar contas;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

127

II – irregularidade na aplicação dos recursos transferidos, ocorrência de desfalque ou desvio de

dinheiro, bens ou valores públicos, ou, ainda, prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo e

antieconômico de que resulte dano ao erário;

III – prestação de contas com documentação incompleta;

IV – impropriedade de natureza formal de que não resulte dano ao erário;

V – descumprimento dos prazos estabelecidos nesta Instrução Normativa.

§ 1º. Configurada a hipótese prevista nos incisos I e II deste artigo, deverá ser instaurada tomada

de contas especial pela autoridade competente, na forma do 13 da Lei nº 8.258/2005, ficando o

responsável sujeito às sanções legais prescritas no Regimento Interno, sem prejuízo de outras

sanções previstas em lei específica.

§ 2º. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta Instrução Normativa, além de outras

penalidades, ensejará a aplicação de multa, por cada evento, ao gestor público responsável pelo

envio da documentação ao Tribunal, no valor estabelecido pelo art. 274, § 3º, inciso III, do

Regimento Interno deste Tribunal.

§ 3º. O valor da multa de que trata o parágrafo anterior será reduzido em 50% (cinqüenta por

cento), se o cumprimento da obrigação de apresentar informações, prestação de contas ou tomada

de contas especial junto a este Tribunal ocorrer dentro dos 30 (trinta) dias após o prazo

estabelecido.

§ 4º. O recebimento da prestação de contas pelo Tribunal, na forma estabelecida por esta

Instrução Normativa, está condicionado ao prévio pagamento da respectiva multa.

§ 5º. Ficará sujeito à multa prevista no inciso III, art. 274, do Regimento Interno do Tribunal, por

cada evento, o gestor que transferir recursos estaduais ou municipais a beneficiários omissos na

prestação de contas de recursos anteriormente recebidos ou que tenham dado causa a perda ,

extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, ainda não ressarcido.

§ 6º. Independentemente de outras sanções, sempre que o Tribunal de Contas, por maioria

absoluta de seus membros, considerar grave a infração cometida, o responsável ficará inabilitado,

por um período que variará de cinco a oito anos, para o exercício de cargo em comissão ou

função de confiança no âmbito da administração pública estadual ou municipal.

§ 7º. Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o Tribunal declarará a

inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na

administração pública estadual ou municipal.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

128

CAPÍTULO VI

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 19. Os processos de fiscalização ou prestação de contas de convênios serão distribuídos

neste Tribunal da seguinte forma:

I – no caso de recursos repassados a pessoas jurídicas de direito público, serão distribuídos ao

mesmo relator sorteado do órgão convenente, de acordo com a lista de unidades jurisdicionadas

vigente no exercício em que o convênio foi celebrado, aprovada pelo Plenário e publicada no

Diário Oficial do Estado, na forma do art. 30 da Instrução Normativa nº 12, de 16 de novembro

de 2005;

II – no caso de recursos repassados a pessoas jurídicas de direito privado, serão distribuídos ao

mesmo relator sorteado do município onde a entidade esteja localizada, de acordo com a lista de

unidades jurisdicionadas vigente no exercício em que o convênio foi celebrado, aprovada pelo

Plenário e publicada no Diário Oficial do Estado, na forma do art. 30 da Instrução Normativa nº

12, de 16 de novembro de 2005.

§ 1º. Para efeitos deste artigo, a citação do responsável, na qualidade de representante do

convenente, será feita pelo mesmo relator do processo para o qual foi distribuído, ainda que o

órgão concedente esteja incluso na lista de unidades jurisdicionadas de outra relatoria.

§ 2º. Os processos referentes à celebração de convênios em tramitação neste Tribunal, se

convertidos em tomada de contas especial, serão distribuídos para os mesmos relatores sorteados

do ente ou órgão recebedor.

Art. 20. No caso de convênios com entidades privadas, os documentos de que tratam os artigos

11, 12 e 13 desta Instrução Normativa deverão ser apresentados pelo concedente ao Tribunal de

Contas, por meio de ofício em papel timbrado, assinado pelo titular do Órgão ou Poder, onde

conste o número, o local, a data, a base legal para o encaminhamento, o exercício financeiro a que

se referem os atos, a relação nominal das peças que os compõem.

Art. 21. Os documentos de que trata o artigo anterior deverão ser encaminhados de acordo com a

seguinte padronização:

I - será enviada fotocópia legível, devidamente autenticada pelo responsável e pelo titular do

órgão técnico responsável pela sua elaboração (conferida com o original, constando do carimbo o

nome do servidor, cargo e matrícula), de toda a documentação que compõe as prestações de

contas, ficando os originais no órgão de origem à disposição do Tribunal de Contas;

II - será proibida a utilização de meios que dificultem o trato da documentação a ser recebida pelo

Tribunal, como a colagem, o uso de clipes, grampos ou outros instrumentos similares;

III - a documentação deverá estar encapada, com todas as páginas numeradas e rubricadas pelo

responsável e pelo titular do órgão técnico que elaborou a respectiva prestação de contas.

§ 1º. As páginas das documentações enviadas devem estar rubricadas sobre carimbo padrão,

colocado no canto superior direito da folha, contendo o nome do órgão, em caixa alta, e o número

seqüencial da página, observada a ordem disposta nos artigos 11, 12 e 13 desta Instrução

Normativa.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

129

§ 2º. Não será recebida pelo Tribunal a documentação que esteja em desacordo com a

padronização prevista neste artigo.

§ 3º A prestação de contas, organizada na forma da presente Instrução Normativa, considerar-se-á

encaminhada na data do protocolo do Tribunal de Contas ou no dia em que tiver sido postada, sob

registro, em agência oficial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou, ainda, na data do

envio dos dados por meio eletrônico, a critério do Tribunal.

§ 4º Recebida a documentação, cumprir-se-á o rito procedimental estabelecido nesta Instrução

Normativa e no Regimento Interno do Tribunal.

§ 5º. O envio da documentação ao Tribunal de Contas, nos termos desta Instrução Normativa, não

elide a prestação de contas anual de responsabilidade do jurisdicionado.

§ 6º. A aplicação de multa em processo de fiscalização não implicará prejulgamento das contas

ordinárias da unidade jurisdicionada, devendo o fato ser considerado no contexto dos demais atos

de gestão do período envolvido.

Art. 22. Os entes ou órgãos públicos estaduais ou municipais, de quaisquer dos poderes públicos,

somente poderão figurar como convenente, se atender às exigências desta Instrução Normativa,

aos requisitos da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente e ao art. 25 da Lei de Responsabilidade

Fiscal, especialmente quanto ao cumprimento das disposições constitucionais, ressalvados os

casos de calamidade pública oficialmente declarados.

Art. 23. Os processos referentes à fiscalização de convênios em tramitação neste Tribunal

atenderão aos termos da Instrução Normativa nº 06, de 03 de dezembro de 2003, aplicando-lhes,

no que couber, as disposições do presente normativo.

Art. 24. A presente Instrução Normativa entrará em vigor em 1º de outubro de 2008, revogadas

as disposições em contrário.

LEI ESTADUAL Nº 9.255 DE 30 DE JULHO DE 2010

Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2011 e dá

outras providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO, Faço saber a todos os seus habitantes

que a Assembleia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 136, § 2º, da Constituição do

Estado, nos arts. 8º e 10 da Lei Complementar nº 11, de 10 de setembro de 1991, e no art. 4º da

Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, as diretrizes orçamentárias do Estado do

Maranhão para 2011, compreendendo:

I - as metas e prioridades da administração pública estadual;

II - as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos do Estado;

Page 130: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

130

III - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;

IV - as disposições sobre alterações na legislação tributária do Estado;

V - as disposições gerais.

CAPÍTULO I

Das Metas e Prioridades da Administração Pública Estadual

Art. 2º Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos serão elaborados em

consonância com as metas e prioridades estabelecidas nesta Lei.

Art. 3º A elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2011 e a execução da

respectiva Lei deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de superávit primário constante

do Anexo de Metas Fiscais desta Lei.

Art. 4º As metas físicas da Administração Pública Estadual para o exercício de 2011, atendidas

as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do Estado e as de funcionamento

dos órgãos e entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, correspondem

às constantes da Terceira Revisão do Plano Plurianual 2008-2011, não se constituindo, todavia,

em limite à programação da despesa.

Parágrafo único. No Projeto e na Lei Orçamentária de 2011, a alocação de recursos a programas

sociais será regionalizada segundo as regiões de planejamento e priorizará os municípios de mais

baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M e de menor renda per capita.

Art. 5º Integrará o Projeto e a Lei Orçamentária de 2011 o Plano de Desenvolvimento Estrutural

do Maranhão - PDE, definido como subconjunto de ações do PPA 2008-2011 que tenham caráter

estruturante e alavancador do desenvolvimento econômico do Estado e que guardem estreita

relação de complementariedade com as ações federais previstas para o Estado no âmbito do

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.

§ 1º As ações do Plano de Desenvolvimento Estrutural do Maranhão - PDE terão prioridade na

execução da Lei Orçamentária de 2011 e não serão objeto de limitação de empenho e

movimentação financeira prevista no art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de

2000.

§ 2º O superávit a que se refere o art. 3º poderá ser reduzido em até 20% (vinte por cento), para o

atendimento de ações do Plano de Desenvolvimento Estrutural do Maranhão - PDE.

CAPÍTULO II

Das Diretrizes para Elaboração e Execução dos Orçamentos do Estado

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Seção I

Da Estrutura e Organização dos Orçamentos

Art. 6º Para efeito desta Lei, entende-se por:

I - programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos

objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,

envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais

resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,

envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que

concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo;

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo,

das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou

serviços.

V - unidade orçamentária, o menor nível da classificação institucional, agrupada em órgãos

orçamentários, entendidos estes como os de maior nível da classificação institucional;

VI - concedente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta responsável

pela transferência de recursos financeiros, inclusive os decorrentes de descentralização de

créditos orçamentários;

VII - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta dos governos

federal, estadual, municipal, e as entidades privadas, com os quais a Administração Estadual

pactue a transferência de recursos financeiros, inclusive quando decorrentes de descentralização

de créditos orçamentários entre órgãos e entidades estaduais constantes dos Orçamentos Fiscal e

da Seguridade Social;

VIII - descentralização de créditos orçamentários, a transferência de créditos constantes dos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, no âmbito do mesmo órgão ou entidade ou entre estes.

§ 1º Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma

de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem

como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2º Cada ação orçamentária, entendida como sendo atividade, projeto e operação especial,

identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.

§ 3º As atividades com a mesma finalidade de outras já existentes deverão observar o mesmo

código, independentemente da unidade executora.

Page 132: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

132

§ 4º A subfunção, nível de agregação imediatamente inferior à função, deverá evidenciar cada

área de atuação governamental, ainda que esta seja viabilizada com a transferência de recursos a

entidades públicas e privadas.

§ 5º As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei

Orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.

Art. 7º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão a programação dos Poderes

do Estado, seus órgãos, fundos, autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,

bem como das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que o

Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dele

recebam recursos do Tesouro Estadual, devendo a correspondente execução orçamentária e

financeira, da receita e da despesa, ser registrada no Sistema Integrado de Administração

Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM observadas as normas da Lei Federal nº 4.320,

de 17 de março de 1964 e da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 8º Os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento discriminarão a despesa

por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, com suas

respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, o grupo de natureza de despesa, a

modalidade de aplicação, o identificador de uso e as fontes de recursos.

§ 1º A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é Fiscal (F), da

Seguridade Social (S) ou de Investimento (I).

§ 2º Os grupos de natureza de despesa constituem agregação de elementos de despesa de mesmas

características quanto ao objeto de gasto, conforme a seguir discriminado:

I - pessoal e encargos sociais - 1:

II - juros e encargos da dívida - 2;

III - outras despesas correntes - 3;

IV - investimentos - 4;

V - inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à constituição ou aumento de

capital de empresas - 5;

VI - amortização da dívida - 6.

§ 3º A Reserva de Contingência, prevista no art.29 desta Lei, será identificada pelo dígito “9”.

§ 4º A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados:

I - mediante transferência financeira:

a) a outras esferas de Governo, seus órgãos, fundos ou entidades; ou

b) direta a entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou

Page 133: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

133

II - diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade

no âmbito do mesmo nível de Governo.

§ 5º A especificação da modalidade de que trata este artigo observará o seguinte detalhamento:

I - Transferências à União - 20;

II - Transferências a Estados e ao Distrito Federal - 30;

III - Transferências a Municípios - 40;

IV - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos - 50;

V - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos - 60;

VI - Transferências a Instituições Multigovernamentais - 70;

VII - Transferências a Consórcios Públicos - 71;

VIII - Transferências ao Exterior - 80;

IX - Aplicações Diretas - 90;

X - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - 91; e

XI - A Definir - 99.

§ 6º É vedada a execução orçamentária com modalidade de aplicação indefinida.

§ 7º O identificador de uso destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida de

empréstimos ou destinam-se a outras aplicações, constando da Lei Orçamentária de 2011 e de

seus créditos adicionais pelos seguintes dígitos, que antecederão o código das fontes de recursos:

I - recursos não destinados à contrapartida - 0;

II - contrapartida de empréstimos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento -

BIRD - 1;

III - contrapartida de empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID - 2;

IV - outras contrapartidas - 3.

§ 8º As fontes de recursos aprovadas na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais poderão

ser modificadas, para atender as necessidades de execução.

Art. 9º Acompanharão a proposta do Orçamento Fiscal, além dos quadros exigidos pela

legislação em vigor, os seguintes:

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

134

I - quadro consolidado do orçamento da administração direta;

II - quadro consolidado dos orçamentos das autarquias, das fundações públicas e dos fundos

estaduais;

III - quadro consolidado do Orçamento Fiscal;

IV - demonstrativo dos recursos a serem aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino,

para efeito de cumprimento do disposto no art. 220 da Constituição do Estado do Maranhão e no

art. 212 da Constituição Federal e no art. 60, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,

com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 53 de 19 de dezembro de 2006.

V - demonstrativo dos recursos a serem aplicados nas ações e serviços públicos de saúde, para

efeito do cumprimento do disposto da Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000;

VI - demonstrativo da despesa com pessoal, para fins do disposto no art. 169 da Constituição da

República e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 10. O Projeto de Lei Orçamentária para 2011 disporá sobre autorizações para:

I - realização de operação de crédito por antecipação de receita;

II - abertura de créditos adicionais nos termos do art. 41 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 11. O Projeto de Lei Orçamentária que o Poder Executivo encaminhará à Assembléia

Legislativa será constituído de:

I - texto da lei;

II - quadros orçamentários consolidados;

III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, discriminando as receitas e as

despesas, na forma definida nesta Lei;

IV - anexo do Orçamento de Investimento a que se refere o art. 136, § 5o, inciso II da

Constituição do Estado, na forma definida nesta Lei;

V - discriminação da legislação da receita e da despesa, referente aos Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social.

Art. 12. Os quadros orçamentários a que se refere o inciso II do art. 11, incluindo os

complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, são

os seguintes:

I - evolução da receita do Tesouro Estadual, segundo as categorias econômicas e seu

desdobramento em fontes, discriminando cada imposto e contribuição de que trata o art. 204 da

Constituição do Estado;

Page 135: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

135

II - evolução da despesa do Tesouro Estadual, segundo as categorias econômicas e grupos de

despesa;

III - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente, segundo a

função, subfunção, programa e grupo de despesa;

IV - recursos do Tesouro Estadual, diretamente arrecadados, nos Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social, por órgão;

V - programação referente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, nos termos do art. 220

da Constituição do Estado, em nível de órgão, detalhando fontes e valores por categoria de

programação;

VI - resumo das fontes de financiamento e da despesa do Orçamento de Investimento, segundo

órgão, função, subfunção e programa;

VII - fontes de recursos por grupos de despesas;

VIII - despesas do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social segundo os programas

de governo, detalhado por atividades, projetos e operações especiais.

Art. 13. A mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária conterá:

I - análise da conjuntura econômica do Estado e das políticas econômica e social do Governo;

II - avaliação das necessidades de financiamento do Governo Estadual, explicitando receitas e

despesas, bem como indicando os resultados primário e nominal no Projeto de Lei Orçamentária

para 2011, os estimados para 2010 e os observados em 2009, evidenciando a metodologia de

cálculo de todos os itens computados na necessidade de financiamento e os parâmetros utilizados.

Art. 14. O Poder Executivo disponibilizará após o encaminhamento do Projeto de Lei

Orçamentária, podendo ser por meio eletrônico, demonstrativos contendo as seguintes

informações complementares:

I - demonstrativo da programação orçamentária relativa às operações especiais, no âmbito dos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

II - a despesa total com pessoal e encargos sociais, por Poder e Órgão, realizada nos últimos três

anos, a provável para 2010 e a programada para 2011, com a indicação da representatividade

percentual do total e por Poder em relação à receita corrente líquida, tal como definida na Lei

Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;

III - estimativa do resultado da previdência social dos funcionários, especificando receitas e

despesas mensais do exercício, as despesas com pessoal e encargos sociais por órgão, concursos

públicos a serem realizados, reestruturação de carreiras, reajustes gerais e específicos;

IV - estimativa das despesas com amortização e encargos da dívida pública estadual interna e

externa;

Page 136: Manual de Convnios Do SIAFEM

Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

136

V - demonstrativo da receita por fonte;

VI - demonstrativo da receita corrente líquida prevista na proposta orçamentária;

VII - os pagamentos, por fonte de recursos, relativos aos Grupos de Despesa “juros e encargos” e

“amortização” da dívida interna e externa, realizados nos últimos três anos, sua execução

provável em 2010 e o programado para 2011;

VIII - demonstrativo da Reserva de Contingência e das Transferências Constitucionais para os

municípios;

IX - demonstrativo dos recursos para aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino,

conforme disposto no art. 220 e no parágrafo único do art. 272 da Constituição do Estado, no art.

212 da Constituição Federal e no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

X - as receitas provenientes do Sistema Único de Saúde - SUS;

XI - o Orçamento de Investimento, indicando, por projeto, as fontes de financiamento,

distinguindo os recursos originários das empresas e do Tesouro Estadual.

Art. 15. Os órgãos do Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério

Público e a Defensoria Pública do Estado encaminharão à Secretaria de Estado do Planejamento e

Orçamento, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - SIPLAN, a partir do

dia 20 de julho de 2010, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do

Projeto de Lei Orçamentária.

Seção II

Das Alterações da Lei Orçamentária e da Execução Provisória do Projeto de Lei Orçamentária

Art. 16. As propostas de abertura de créditos adicionais à conta de recursos de excesso de

arrecadação conterão a atualização das estimativas de receitas para o exercício, comparando-as

com as estimativas constantes da Lei Orçamentária de 2011 e a identificação das parcelas já

utilizadas em créditos adicionais abertos.

Art. 17. Para abertura de créditos adicionais à conta de superávit financeiro deverão ser

apresentadas as informações relativas a:

I - superávit financeiro do exercício de 2010, por fonte de recursos;

II - créditos reabertos no exercício de 2011 e seus efeitos sobre o superávit referido no inciso I

deste artigo;

III - valores do superávit financeiro já utilizados para fins de abertura de créditos adicionais

demonstrando-se o saldo do superávit financeiro do exercício de 2010 por fonte de recursos.

Art. 18. As propostas de abertura de créditos suplementares autorizados na Lei Orçamentária,

quando se tratarem de anulação de dotação, devem evidenciar o objetivo do crédito proposto e a

repercussão decorrente da não execução da ação anulada parcial ou total.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

137

§ 1º Os créditos a que se refere o caput deste artigo, com indicação de recursos compensatórios

dos próprios Órgãos, nos termos do art. 43, § 1º, III, da Lei nº 4.320, de 1964, serão abertos, no

âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública do

Estado, por atos, respectivamente:

I - dos Presidentes da Assembléia Legislativa do Estado, do Tribunal de Contas e do Tribunal de

Justiça;

II - do Procurador Geral de Justiça;

III - do Defensor Público Geral.

§ 2º Os créditos de que trata o § 1º deste artigo serão incluídos no Sistema Integrado de

Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM, pelos respectivos Órgãos.

Art. 19. O orçamento dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria

Pública do Estado deverá ser integralmente descentralizado através do Sistema Integrado de

Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM, permitindo que cada Órgão

possa planejar a execução do orçamento anual.

Art. 20. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2011 não for sancionado pelo Governador do

Estado até 31 de dezembro de 2010, a programação constante do Projeto de Lei apresentado pelo

Poder Executivo poderá ser executada, em cada mês, até 1/12 (um doze avos) da proposta

remetida à Assembléia, até que o projeto de lei seja efetivamente encaminhado à sanção.

Parágrafo único. Não se restringem ao limite previsto no caput deste artigo as dotações para

atendimento de despesas com:

I - pessoal e encargos sociais;

II - pagamento de benefícios previdenciários;

III - pagamento do serviço da dívida;

IV - os projetos e atividades financiados com doações;

V - os projetos e atividades financiados com recursos externos;

VI - transferências constitucionais e legais por repartição de receitas a municípios;

VII - pagamento de bolsa de estudo;

VIII - pagamento de benefícios de prestação continuada e desenvolvimento de ações de

enfrentamento à pobreza;

Seção III

Das Diretrizes Gerais

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

138

Art. 21. A elaboração do projeto de lei, sua aprovação e a execução da Lei Orçamentária de 2011

deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o

princípio da publicidade e, ainda, levar em conta a obtenção de superávit primário, conforme

discriminado no Anexo de Metas Fiscais.

Art. 22. As propostas orçamentárias do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério

Público e da Defensoria Pública do Estado terão, como limites para outras despesas correntes e de

capital em 2011, o conjunto das dotações fixadas na Lei Orçamentária do ano de 2010, corrigida

pela variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, para o período de julho de 2009 a junho de

2010.

Parágrafo único. No cálculo dos limites a que se refere o caput deste artigo, serão excluídas as

dotações destinadas ao pagamento de precatórios.

Art. 23. O Poder Judiciário encaminhará à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento a

relação dos débitos constantes de precatórios judiciais a serem incluídos na proposta orçamentária

de 2011, conforme determina o art. 100, § 1º, da Constituição Federal, discriminada por órgão da

administração direta, autarquias e fundações, e por grupo de despesas, especificando:

I - número da ação originária;

II - memória de cálculo da correção do valor, quando houver;

III - número do precatório;

IV - tipo de causa julgada;

V - data da autuação do precatório;

VI - nome do beneficiário;

VII - valor do precatório a ser pago;

VIII - data do trânsito em julgado.

Parágrafo único. A relação dos débitos de que trata o caput somente incluirá precatórios cujos

processos contenham certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda e atendam a pelo

menos uma das seguintes condições:

I - certidão de trânsito em julgado dos embargos à execução;

II - certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação aos respectivos

cálculos.

Art. 24. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração

pública estadual direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios

à apreciação da Procuradoria Geral do Estado, antes do atendimento da requisição judicial,

observadas as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

139

Parágrafo único. Os recursos alocados na Lei Orçamentária com a destinação prevista no art. 22

não poderão ser cancelados para a abertura de créditos adicionais com outra finalidade, salvo se,

efetuados todos os pagamentos, for comprovada a existência de saldo de dotação.

Art. 25. Além da observância do que dispõe esta Lei, a Lei Orçamentária e seus créditos

adicionais, observado o disposto no art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000,

somente incluirão projetos novos se:

I - tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento;

II - os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção de uma unidade

completa.

Art. 26. É vedada a inclusão, na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a

título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins

lucrativos, que realizem atividades de natureza continuada, e que comprovem funcionamento

regular há pelo menos três anos, e que preencham uma das seguintes condições:

I - sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social,

saúde ou educação e estejam registradas no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;

II - sejam vinculadas a organismos internacionais de natureza filantrópica, institucional ou

assistencial;

III - atendam ao disposto no art. 204 da Constituição Federal, no art. 61 dos Atos das Disposições

Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, bem como na Lei nº 8.742, de 07 de

dezembro de 1993.

§ 1º Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins

lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular nos últimos três anos, emitida

no exercício de 2011 por três autoridades locais e comprovante de regularidade do mandato de

sua diretoria.

§ 2º É vedada, ainda, a inclusão de dotação global a título de subvenções sociais.

Art. 27. É vedada a inclusão de dotações, na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais, a

título de auxílios para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que

comprovem funcionamento regular há pelo menos três anos, e que sejam:

I - de atendimento direto e gratuito ao público e voltadas para o ensino especial, ou

representativas da comunidade escolar das escolas públicas estaduais do ensino fundamental ou,

ainda, unidades mantidas pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC;

II - cadastradas junto ao Ministério do Meio Ambiente, para recebimento de recursos oriundos de

programas ambientais, doados por organismos internacionais ou agências governamentais

estrangeiras;

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

140

III - voltadas para as ações de saúde e de atendimento direto e

gratuito ao público, prestadas pelas Santas Casas de Misericórdia e outras entidades sem fins

lucrativos e que estejam registradas no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;

IV - signatárias de contrato de gestão com a administração pública estadual, não qualificadas

como organizações sociais nos termos da Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998;

V - consórcios intermunicipais de saúde, assistência social e segurança alimentar, constituídos

exclusivamente por entes públicos, legalmente instituídos e signatários de contrato de gestão com

a administração pública estadual e que participem da execução de programas nacionais de saúde;

VI - qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, de acordo com a Lei

nº 9.790, de 23 de março de 1999.

Art. 28. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas no art. 26, a inclusão de

dotação na Lei Orçamentária e sua execução dependerão, ainda, de:

I - publicação, pelo Poder Executivo, de normas a serem observadas na concessão de auxílios,

prevendo-se cláusula de reversão no caso de desvio de finalidade;

II - destinação dos recursos exclusivamente para a ampliação, aquisição de equipamentos e sua

instalação e de material permanente;

III - identificação do beneficiário e do valor transferido no respectivo convênio.

Art. 29. A execução das ações de que tratam os artigos 26 e 27 fica condicionada à autorização

específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 30. A proposta orçamentária conterá dotação sob a denominação de Reserva de

Contingência, não destinada especificamente a órgão, unidade orçamentária, programa ou

categoria de natureza de despesa de, no máximo, 0,1 % (um décimo por cento) da receita corrente

líquida.

Parágrafo único. A dotação orçamentária de que trata o caput deste artigo poderá ser utilizada

conforme o disposto na alínea b, Inciso III, do art. 5º da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio

de 2000, bem como para abertura de créditos adicionais, nos termos da Portaria Interministerial nº

163, de 04 de maio de 2001.

Art. 31. Para atendimento do parágrafo único do art. 272 da Constituição do Estado, a

Universidade Estadual do Maranhão apresentará seu Programa de Trabalho à Secretaria de Estado

do Planejamento e Orçamento que o submeterá à aprovação do Chefe do Poder Executivo, antes

de sua incorporação à proposta do Orçamento do Estado.

Seção IV

Das Diretrizes Específicas do Orçamento da Seguridade Social

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

141

Art. 32. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas a atender às

ações de saúde, previdência e assistência social, obedecerá ao disposto nos artigos 203 e 204 da

Constituição do Estado, e contará, dentre outros, com recursos provenientes:

I - de receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que integram exclusivamente, o orçamento

de que trata este artigo;

II - do Tesouro Estadual;

III - de convênios, contratos, acordos e ajustes com órgãos e entidades que integram o orçamento

da seguridade;

IV - da contribuição para o sistema de seguridade social do servidor estadual, que será utilizada

para despesas com benefícios previdenciários e assistenciais dos servidores do Estado.

Parágrafo único. A destinação de recursos para atender a despesas com ações e serviços

públicos de saúde e de assistência social obedecerá ao princípio da descentralização.

Seção V

Das Diretrizes Específicas do Orçamento de Investimento

Art. 33. O Orçamento de Investimento, previsto no art. 136, §5o, inciso II da Constituição do

Estado, será apresentado para cada empresa em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto.

§ 1º Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária a que se refere este artigo com a

Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, serão considerados investimentos as despesas com

aquisição do ativo imobilizado, excetuadas as relativas à aquisição de bens para arrendamento

mercantil.

§ 2º A despesa será discriminada nos termos do art. 8º desta Lei, segundo a classificação

funcional, expressa por categoria de programação em seu menor nível, inclusive com as fontes

previstas no § 3º.

§ 3º O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de cada entidade referida neste

artigo será feito de forma a evidenciar os recursos:

I - gerados pela empresa;

II - oriundos de transferências do Estado;

III - oriundos de operações de crédito externas;

IV - oriundos de operações de crédito internas;

V - decorrentes de participação acionária do Estado;

VI - de outras origens.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

142

CAPÍTULO III

Das Disposições Relativas às Despesas do Estado com Pessoal e Encargos Sociais

Art. 34. O Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração e

Previdência Social, publicará, até 31 de agosto de 2010, a tabela de cargos efetivos e

comissionados integrantes do quadro geral de pessoal civil, demonstrando os quantitativos de

cargos ocupados por servidores estáveis e não estáveis e de cargos vagos.

Parágrafo único. Os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria

Pública do Estado observarão o cumprimento do disposto neste artigo.

Art. 35. O Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público terão

como limites na elaboração de suas propostas orçamentárias, para pessoal e encargos sociais:

I - a despesa da folha de pagamento de abril de 2010, atualizada com base no mesmo índice e

critério estabelecido no art. 22 desta Lei.

II - o disposto no art. 20, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.

§ 1º Para efeito de cálculo dos limites a que se refere o inciso II deste artigo, por Poder e órgão, o

Poder Executivo colocará à disposição do Tribunal de Contas do Estado, conforme previsto no §

2º do art. 59 da citada Lei Complementar, o demonstrativo da receita corrente líquida que servirá

de base para o cálculo dos limites de despesa com pessoal.

§ 2º A Defensoria Pública terá como limite na elaboração de sua proposta orçamentária para

pessoal e encargos sociais para exercício de 2011, o percentual entre 0,5% a 1,5% da Receita

Corrente Líquida do Estado.

Art. 36. No exercício de 2011, observado o disposto no art. 169 da Constituição e no art. 37 desta

Lei, somente poderão ser admitidos servidores se, cumulativamente:

I - existirem cargos e empregos públicos vagos a preencher, demonstrados na tabela a que se

refere o art. 34 desta Lei, considerados os cargos transformados, previstos no § 2º do mesmo

artigo, bem como aqueles criados de acordo com o art. 37 desta Lei, ou se houver vacância, após

31 de agosto de 2010, dos cargos ocupados constantes da referida tabela;

II - houver prévia dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa; e

III - for observado o limite previsto no art. 35 desta Lei.

Art. 37. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, inciso II, da Constituição,

observado o inciso I do mesmo parágrafo, ficam autorizadas as despesas com pessoal relativas a

concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e

funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações a qualquer

título, até o montante das quantidades e limites orçamentários constantes de anexo discriminativo

específico da Lei Orçamentária de 2011, cujos valores deverão constar da programação

orçamentária e ser compatíveis com os limites da Lei Complementar nº 101, de 2000.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 1º O Anexo a que se refere o caput conterá autorização somente quando amparada por projeto

de lei ou medida provisória, cuja tramitação seja iniciada na Assembléia Legislativa até 31 de

agosto de 2010, e terá os limites orçamentários correspondentes discriminados, por Poder,

Ministério Público e Defensoria Pública do Estado e, quando for o caso, por órgão referido no art.

20 da Lei Complementar nº 101, de 2000, com as respectivas:

I - quantificações, para a criação de cargos, funções e empregos, identificando especificamente o

projeto de lei, a medida provisória ou a lei correspondente;

II - quantificações para o provimento de cargos, funções e empregos, especificando, no caso do

primeiro provimento, o projeto de lei, a medida provisória ou a lei correspondente; e

III - especificações, relativas a vantagens, aumentos de remuneração e alterações de estruturas de

carreira, identificando o projeto de lei, a medida provisória ou a lei correspondente.

§ 2º O Anexo de que trata o § 1º deste artigo considerará, de forma segregada, provimento e

criação de cargos, funções e empregos e será acompanhado dos valores relativos à despesa

anualizada, facultada sua atualização, durante a apreciação do projeto, pela Secretaria de Estado

do Planejamento e Orçamento, no prazo fixado pelo art. 166, § 5º, da Constituição.

Art. 38. Fica autorizada a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos

servidores ativos e inativos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como do

Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado, das autarquias e das fundações públicas

estaduais, cujo percentual será definido em lei específica.

Art. 39. O pagamento de quaisquer aumentos de despesa com pessoal decorrente de medidas

administrativas ou judiciais que não se enquadrem nas exigências dos arts. 35, 37 e 38 dependerá

de abertura de créditos adicionais.

Art. 40. O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000,

aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal,

independentemente da legalidade ou validade dos contratos.

Parágrafo único. Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para

efeito do caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividades que sejam

acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência

legal do órgão ou entidade.

CAPÍTULO IV

Das Alterações da Legislação Tributária

Art. 41. O Poder Executivo enviará à Assembléia Legislativa projetos de lei sobre matéria

tributária que deva ser alterada, visando ao seu aperfeiçoamento, à adequação a diretrizes

constitucionais e ajustamento às determinações de leis complementares federais.

§ 1º Poderão ser instituídos pólos de desenvolvimento regionais ou setoriais, mediante alterações

na legislação tributária e observadas as vocações econômicas de cada região.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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§ 2º Nas propostas de alteração da legislação tributária deverá constar demonstrativo de impacto

financeiro e orçamentário, que discriminará a previsão de receita do tributo e o respectivo

percentual de aumento ou de renúncia de receita.

CAPÍTULO V

Das Disposições Gerais

Art. 42. O Chefe do Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias após a publicação da Lei

Orçamentária Anual, aprovará, por unidade orçamentária de cada órgão, fundo e entidade que

integram os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos, o Quadro de

Detalhamento da Despesa (QDD), especificando para cada categoria de programação a

modalidade de aplicação, o elemento de despesa e o identificador de uso, observados os limites

fixados para cada grupo de despesa que poderão ser posteriormente alterados para adequação às

necessidades da execução orçamentária.

Parágrafo único. O Quadro de Detalhamento de Despesa (QDD) poderá ser alterado até o limite

estabelecido na Lei Orçamentária Anual.

Art. 43. Caso seja necessária a limitação do empenho das dotações orçamentárias e da

movimentação financeira para atingir a meta de resultado primário, nos termos do art. 9º da Lei

Complementar nº 101,de 4 de maio de 2000, será fixado separadamente percentual de limitação

para o conjunto de “projetos”, “atividades” e “operações especiais” e calculada de forma

proporcional à participação dos Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado

em cada um dos citados conjuntos, excluídas as despesas que constituem obrigação constitucional

ou legal de execução.

§ 1º Na hipótese da ocorrência do disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo comunicará

aos demais Poderes, ao Ministério Público e à Defensoria Pública do Estado, o montante que

caberá a cada um na limitação do empenho e da movimentação financeira, acompanhado da

memória de cálculo, das premissas, dos parâmetros e da justificação do ato.

§ 2º Os Poderes, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado, com base na

comunicação de que trata o § 1º, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na

forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação

financeira.

Art. 44. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, entende-se

como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos

incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 45. O Poder Executivo deverá elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da Lei

Orçamentária de 2011, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8º

da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, com vistas ao cumprimento da meta de

resultado primário estabelecida nesta Lei.

Parágrafo único. Excetuadas as despesas com pessoal e encargos sociais, os cronogramas de

desembolso mensal do Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria

Pública do Estado terão como referencial o repasse previsto no art. 168 da Constituição Federal,

na forma de duodécimos.

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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA

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Art. 46. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a

execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Art. 47. Serão consideradas receitas vinculadas, para elaboração do orçamento anual, somente as

que já estiverem definidas em lei, quando do envio da proposta orçamentária ao Poder

Legislativo.

§ 1º As receitas vinculadas e as diretamente arrecadadas por órgãos, fundos, autarquias,

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das sociedades de economia

mista e demais empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital

com direito a voto, respeitadas as disposições previstas em legislação específica, somente poderão

ser programadas para atender despesas com investimentos e inversões financeiras depois de

atenderem integralmente às necessidades relativas ao custeio administrativo e operacional,

inclusive pessoal e encargos sociais, bem como ao pagamento de amortização, juros e encargos

da dívida e à destinação de contrapartida das operações de crédito.

§ 2º Os órgãos e entidades encaminharão à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento,

em prazo por ela fixado, o método de cálculo das estimativas de arrecadação de suas receitas a

serem diretamente arrecadadas para 2011.

Art. 48. As despesas referenciadas em moeda estrangeira serão convertidas em moeda nacional,

segundo a taxa de câmbio vigente no primeiro dia útil do mês de junho de 2010.

Art. 49. Os acordos trabalhistas dos órgãos da administração indireta só poderão ser celebrados

pelos dirigentes, após parecer da Procuradoria Geral do Estado, do Comitê de Gestão

Orçamentária e Financeira e aprovação do Governador do Estado.

Art. 50. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.