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Diretrizes Ergonômicas para idosos no ambiente residencial Segundo a NRB 9050 Maria Creuza B. de Araújo - Suelyn Fabiana A.de Morais - Ivanildo Fernandes Araujo 1 Avaliação dos riscos físicos nas unidades habitacionais de padrão para baixa renda e a influência na qualidade de vida na terceira idade ANEXO Diretrizes Ergonômicas para idosos no ambiente residencial Segundo a NRB 9050 Maria Creuza Borges de Araújo Suelyn Fabiana Aciole Morais Ivanildo Fernandes Araujo

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Maria Creuza B. de Araújo - Suelyn Fabiana A.de Morais - Ivanildo Fernandes Araujo

1

Avaliação dos riscos físicos nas unidades habitacionais de padrão para baixa

renda e a influência na qualidade de vida na terceira idade

ANEXO

Diretrizes Ergonômicas para idosos no ambiente residencial Segundo a NRB 9050

Maria Creuza Borges de Araújo

Suelyn Fabiana Aciole Morais

Ivanildo Fernandes Araujo

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Apresentação

Este material é resultante de uma pesquisa realizada pelas alunas Maria Creuza Borges

de Araújo e Suelyn Fabiana Aciole Morais, sob a orientação do professor Ivanildo

Fernandes Araujo, junto ao Programa de Bolsa de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão

da UFCG, realizada no período de abril a dezembro de 2007, teve como objetivo de

Estudar os transtornos físicos e os efeitos que as condições ambientais das unidades

habitacionais de padrão de baixa renda provocam na qualidade de vida da população de

idosos no ambiente doméstico familiar.

Segundo o que dispõem o Estatuto do Idoso no capítulo IX onde trata da habitação, no

artigo 37 e estabelece que o idoso tenha direito a moradia digna, no seio da família

natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar,

ou, ainda, em instituição pública ou privada. Conforme estabelece o parágrafo § 3º As

instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de habitação

compatíveis com as necessidades deles, bem como provê-los com alimentação regular e

higiene indispensável às normas sanitárias e com estas condizentes, sob as penas da lei.

No artigo 38 define que os programas habitacionais, públicos ou subsidiados com

recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia

própria, observado o seguinte:

I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento

aos idosos;

II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;

III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de

acessibilidade ao idoso;

IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de

aposentadoria e pensão.

Desta forma, entendemos que em função do disposto no Estatuto do Idoso, dever-se-iam

ter 3% das habitações construídas por programas habitacionais, públicos ou subsidiados

com recursos públicos, adequadamente construídas com infra-estrutura para receber os

idosos. Assim este trabalho busca apresentar os requisitos mínimos de adaptabilidade do

ambiente residencial para proporcionar melhor qualidade de vida aos idosos. As regras

aqui apresentadas estão fundamentadas nos princípios da ergonomia e da segurança e,

referenciada na NRB 9050. São apresentados também lista de cuidados com relação ao

uso dos ambientes e alguns utensílios domésticos para evitar acidentes com idosos,

portanto é preciso ter bom senso para tornar a sua aplicabilidade mais adequada à

estatura do idoso. Este material é, sobretudo um ensaio teórico, que deve ser melhor

detalhado em alguns aspectos que não foram abordados e mais aprofundado em outros.

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ESPAÇOS EXTERNOS E AMBIENTE URBANO

As calçadas devem ser revestidas com material resistente, antiderrapante (áspero), sem

irregularidades, contínuo e não interrompido por degraus ou mudanças abruptas de nível

que dificultem o trânsito de pessoas idosas e deficientes.

Não se devem revestir as calçadas com placas pré-moldadas com desníveis entre placas

ou com grama nos intervalos, juntas de madeira ou outros materiais, não nivelados que

alterem a continuidade do piso.

Em caso de acesso de usuários de cadeiras de rodas o meio-fio (guias) das calçadas deve

ser rebaixado com rampa ligada à faixa de travessia, conforme Figura 1.

Entrada/Acesso

- Porta de acesso de ter largura mínimo de 0,80 cm .

- Desnível de piso externo para o interno máximo de 2,5 cm

- Cor contrastante de revestimento de pisos em níveis e entradas.

- Revestimento de piso antiderrapante.

- Rampa de acesso com inclinação máxima de 1:12,5 (Ver itens sobre rampas).

- Campainha conecta com sinal luminoso. (acendimento de lâmpada). Altura

máx.1,20m.

Porta de Entrada

- Fechadura modelo alavanca. Figura 1c.

- Chave modelo gorje (tambor interno).

- Altura máxima fechadura - 1,35 m. do piso

- Espaço mínimo de 50cm entre porta aberta e obstáculo interno mais próximo.

- Material da porta resistente a impactos.

- Vigia ou janelas laterais.

- Abrigo as intempéries.

- Iluminação na entrada.

- Material da porta resistente a impactos.

- Janela de observação ou janelas laterais

- Espaço interno com diâmetro de 1,50 m. para manobra de cadeira de rodas.

Figura 1 – Detalhe da vista superior do rebaixo da calçada

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Maçanetas das fechaduras

Deve-se preferir as maçanetas do tipo alavanca em função de oferecerem uma melhor

pega (figura 1a), esta deve ser instalada a uma altura mínima de 0,90m e no máximo

1,10m. Deve-se evitar as maçanetas cilíndricas, pois oferecem o risco de provocarem

machucões por meio de impactos com as forras das portas (Ver figura 1a, 1b e 1c).

Iluminação A residência deve ser planejada para utilizar iluminação natural durante o dia, devendo

neste período evitar iluminação artificial. A iluminação deve ser boa de boa qualidade,

de fácil manutenção e substituição de lâmpadas, distribuída na quantidade e localização

adequada, na intensidade suficiente para realizar as tarefas conforme os ambientes

residenciais. As áreas de trabalho devem ser bem iluminadas.

Interruptores

Os interruptores devem estar localizados entre 0,90 e 1,10m do piso e de 0,15 a 0,45 no

máximo de distância horizontal das portas para facilitar o acesso e localização. Figura 1

d. Dá preferência ao tipo que é reluzente ou iluminado, para facilitar a visualização

noturna.

Figura 1a – Detalhamento da Porta

Figura 1b – Detalhe da maçaneta cilíndrica

Figura 1c – Detalhe da maçaneta do tipo alavanca

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Tomadas As tomadas devem situar-se a uma altura em relação ao piso de no mínimo 0,45cm e no

máximo 1,10m. Dispor em quantidade suficiente e localização adequada para evitar o

uso de extensões elétricas o que evitará o uso de extensões e tês(Bejamim). Ver figura

1E. O uso de extensão elétrica é um fator que contribui para que o idoso sofra quedas no

interior das residências, principalmente no período noturno, quando tropeçam ou enrola-

se nos pés. Figura 1F.

Ventilação

Os ambientes devem ter ventilação natural suficientemente agradável, por meio de

janelas com sistema de abertura sempre para dentro ou de correr, seu tamanho deve

seguir o desejo dos proprietários e do projeto arquitetônico. Seguindo as normas

técnicas a área de iluminação deve ser de 1/10 da área de piso para ambientes de

permanência prolongada, como salas e dormitórios, e de 1/7 da área de piso para

ambientes transitórios, como banheiros e cozinhas.

A área de ventilação natural deve ser de, no mínimo, a metade da superfície de

iluminação natural para cada ambiente.

Por exemplo, uma sala de 20 m² deve ter janela com no mínimo 2 m² envidraçada e que

abra permitindo vão de ventilação com ao menos 1 m².

0,45

1,10

Tomadas

Interruptor

Figura 1D – Detalhe de localização de Interruptores e Tomadas

Figura 1 F – Extensão Elétrica Figura 1 E – Uso de Te (Bejamim)

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Ruído

Na questão do ruído, as preocupações estão relacionadas com o nível aceitável pelo

organismo. Em estado de vigília, o ruído até 50 dB(A) pode perturbar, mas é adaptável.

A partir de 55 dB provoca leve estresse, excitante, causando dependência e levando ao

durável desconforto. Aos 65 dB o organismo começa no estágio de estresse

degradativo. Provavelmente a 80 dB já libera morfinas biológicas no corpo. O sono, a

partir de 35 dB começa a ficar superficial, e a 75 dB atinge a perda de 70% dos estágios

profundos que restauram os efeitos orgânicos e cerebrais, pois as funções mais nobres

do sono, como restauradoras psicológicas, intelectuais, de memória, do humor, da

aprendizagem e da criatividade, deixam de se consolidar.

Quando se associam os três elementos condicionadores do ambiente: calor, iluminação e

ruído, a concepção no geral não é boa.

Elementos de ligação entre Pisos de níveis diferentes

Dentre elementos de ligação entre pisos de níveis diferentes, os mais usuais para

residências são as rampas e as escadas. Sempre que possível usar rampas ao invés das

escadas.

Rampas

As rampas externas residenciais devem ter largura mínima de 1,20m (figura 2), com

inclinação transversal de até 2%. Quanto à inclinação longitudinal as rampas podem ter

de acordo com o seu comprimento, desde que não ultrapasse o limite máximo de 12,5%

(a cada metro na horizontal corresponde 12,5cm na vertical), para rampas de até 1,50m

de comprimento em cada segmento de rampa. Para rampas maiores ver tabela 1 e figura

2.

No início e ao final de cada segmento de rampa devem ser previstos patamares com no

mínimo, 1,20m na direção do movimento.

Em caso de rebaixos, tipo calha, para escorrer água, esta deve ser protegida com grelha,

no mesmo nível da rampa. Ver figura 6.

Tabela 1 – Dimensionamento de Rampas segundo a NRB 9050 Inclinação admissível

de cada segmento de

rampa (i)

(%)

Desníveis máximos

de cada segmento de

rampa (d)

(m)

Números

máximos de

segmento de

rampa (n)

Comprimento máximo de

cada segmento de

rampa(s)

(m)

5,00 (1:20) 1,50 - 30,00

6,25 (1:16) 1,00

1,20

14

12

16,00

19,20

8,33 (1:12) 0,90 10 10,80

10,00 (1:10) 0,274

0,50

0,750

08

06

04

2,74

5,00

7,50

12,50 (1:8) 0,183 01 1,46

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Escadas

Escadas são compostas de uma parte horizontal de um degrau denominada de piso e

uma parte vertical, perpendicular ao piso, denominado de espelho (figura 7). O piso dos

degraus deve ter largura mínima de 0,90m por 0,30m de profundidade, para um espelho

de 0,17m, conforme Figura 8 e 9;

1,20 m

Figura 3 - Largura mínima

(1,20m)

Figura 5– Altura do corremão

0,92 m

Figura 4 - Inclinação

Longitudinal máxima (12,5%)

Figura 7 – Detalhamento da Escada

Figura 6 – Rampa com piso

antiderrapante

Grelha de proteção da calha Piso antiderrapante

Figura 2 – Detalhamento de rampas

Rampa

Patamar

Rampa

Patamar

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O piso e o espelho devem ser calculados pela fórmula empírica proposta por Blondell,

arquiteto francês, que permite calcular a largura do piso em função da altura do espelho,

e vice-versa, em função da dimensão de um passo simples igual a 64 cm:

p + 2e = 0,64m

Onde:

p = piso

e = espelho

0,64 = passo normal

Os espelhos devem ter altura uniforme. Deve-se evitar degraus como visto na figura 9a

e 9b em função de provocar riscos de quedas;

Não devem ser construídas escadas com

espelhos vazados, com pisos salientes em

relação ao espelho (sem bocel) e que impliquem

na colocação de um ou dois degraus de

transição;

São considerados perigosos degraus com menos

de 0,10m de espelho;

O primeiro degrau no topo de um lance de

escada deve distar, pelo menos, 0,30m do

patamar ou piso da circulação e o corrimão

prolongar-se para segurança do usuário,

conforme Figura 10.

O Início e o final da escada devem ser

demarcados.

0,90 m

Figura 8 - Largura mínima

(1,20m) Figura 9 – Detalhe da escada

com dimensões ideais.

Piso da Escada Espelho da escada

0,30 m

0,17 m

Figura 9b – Escada com

espelhos de alturas diferentes

Figura 9a – Escada com altura

dos espelhos diferentes

Figura 10 – Detalhamento da Escada

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Corremão de Escadas e Rampas

Colocar corrimãos contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e rampas, com

altura média de 0,92 m. Ver Figura 4. O corrimão deve prolongar-se para segurança do

usuário, conforme Figura 10, 10a e 10b.

Os pisos dos degraus não devem ser escorregadios nem apresentar ressaltos em sua

superfície, deve-se usar fita antiderrapante em todos os degraus.

Nenhuma porta deve abrir diretamente para o topo da escada ou girar de forma a

obstruir o primeiro ou ultimo degrau;

Não usar tapetes nos patamares das escadas, muito menos usar ou revestir com tapetes

panos ou outros objetos os degraus das escadas.

Cada um dos lances da escada não deve exceder em 16 degraus, sendo que

ultrapassando este número, deve ser previsto um patamar, com largura ideal (igual a

largura da escada) à do degrau e seu comprimento ou profundidade deve ser igual a p +

n (piso do degrau mais um número inteiro de passos normais: 0,64m;

Deve-se sempre prover as escadas com corrimão e guarda-corpo;

Quando a escada estiver situada junto a uma parede ou engastada nesta, deve ser

afixado um corrimão.

Corrimão e guarda-corpo

Os corrimãos devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e

rampas, permitindo boa empunhadura e deslizamento. Ver figuras 11ª, b e c.

O corrimão deve prolongar-se, pelo menos, 0,30m do início e do topo da rampa e lance

de escada, conforme Figura 10;

Figura 10 a e b – Detalhamento do prolongamento de Escada e Rampas

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10

A distância entre a parede e o

corrimão deve ser de no mínimo

0,04m, conforme figura 12.

O guarda-corpo deve ter uma

altura de 0,95m e neste ser

afixado o corrimão.

Quando uma rampa ou escada

estiverem situadas junto a uma

parede ou nela engastadas, deve-

se afixar o corrimão na parede e,

do outro lado, colocar guarda-

corpo e corrimão. Nas rampas ou

escadas enclausuradas entre

paredes também devem ser

guarnecidas com corrimão. É importante que as barras que compõem o corrimão sejam

construídas para atender a Norma NBR 9050 da ABNT, tanto no quesito resistência

quanto dimensional relativo ao diâmetro, sendo um diâmetro da barra de no mínimo 32

mm.

Sanitários e Banheiros

Os sanitários e banheiros devem ser construídos em alvenaria com resistência suficiente

para a instalação de barras de segurança fixadas por buchas. Nas áreas de circulação

devem ter dimensão suficiente para permitir a circulação confortável do usuário, para

isso deve ter no mínimo uma largura de 1,40cm. Dependendo da edificação deve ter,

pelo menos um banheiro adequado ao uso para idoso.

Nas residências onde o idoso necessite usar cadeiras de rodas os sanitários devem ter,

no mínimo 1,40m de largura por 1,60m de comprimento. O piso da entrada dos boxes

pode apresentar desníveis de até 0,06m com rampa de 45', conforme Figura 13; as

portas dos boxes devem deixar um vão livre para entrada de 0,80m e devem abrir para

fora, levando fechaduras que possam ser acionadas também pelo lado externo, em caso

de emergência.

Figura 11a, b e c – Detalhamento do corrimão contínuo

Figura 12 – Detalhe do corrimão

Figura 13 – Detalhamento da altura do acento da bacia sanitária

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As bacias sanitárias devem ser colocadas a uma distância de 0,46m do eixo da bacia à

parede lateral do boxe, conforme figura 14.

Usar banheira só em caso de haver espaço suficiente para banheira e box. Deverá ser

provida de barras de segurança e ter os comandos para fora ou à distância.

Espaço interno do banheiro ou box para circulação de duas pessoas para facilitar a ajuda

do acompanhante, caso necessário. Ver figura 15

Figura 15 – Detalhamento da banheira e barras de proteção

Figura 14 – Detalhamento da altura da bacia sanitária

Figura 13A, B e C – Detalhamento da barra de apoio junto a bacia

sanitária

Figura 13D – Bacia Sanitária com

acionamento em alavanca.

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Em residências onde não necessita uso de cadeiras de roda o box deve ter largura

mínima de 80 cm com piso de revestimento antiderrapante, com desnível máximo de

1,5 cm em relação ao piso do banheiro. O box deve ser provido de assento para banho

fixo, largura mínima 45 cm, altura 46 cm do piso. Figura 16.

Os boxes devem ter barras de apoio com comprimento mínimo de 0,65m e diâmetro de

0,03m firmemente afixadas nas paredes laterais, dispostas segundo inclinação de 45o

em relação à altura da bacia; também na parede do fundo deve ser colocada barra; estas

devem guardar distancia das paredes de 0,04m; a barra da parede do fundo deve ser

afixada no eixo da bacia, a 0,30m acima do assento, conforme Figura 13 e 14.

Figura 16b – Detalhamento do acento para banho Figura 16c – Assento de Banho

Fonte: Milassentos - 2007

Figura 16a – Detalhamento de Banheiro com assento para banho

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Os lavatórios sem coluna, afixados às paredes, são os mais recomendados; o sifão e os

tubos devem situar-se a 0,25m da borda de frente para permitir a aproximação de

pessoas em cadeiras de rodas.

Nos lavatórios com utilização de água quente deve-se adotar proteção frontal do sifão

para evitar queimaduras nos usuários. Figura 17

Os Sanitários devem ser providos de pelo menos,

conforme figura 19:

- Piso antiderrapante.

- Lavatório suspenso ou de bancada com altura

máxima de 80cm e largura do vão livre de 70cm.

- Sifão protegido com 0,25 da face externa frontal.

- Torneira com acionamento por alavanca, com 50cm

da face externa frontal. Figura 18.

- Bacia sem caixa acoplada.

- Bacia sanitária com altura mínima de 46cm do piso.

- Barras de apoio horizontais de comprimento mínimo

de 60cm, fixadas na lateral e parede posterior à

bacia, com altura mínima de 30cm em relação ao

assento. Figura 16a.

- Distância máxima de 24cm da barra lateral ao vaso. Figura 13.

- Comprimento das barras 90cm. Figura 13

- Válvula de acionamento da descarga deve ter altura máx. 1.00m e deve ser do tipo de

acionamento por alavanca. Figura

- Box do chuveiro de ter uma área mínima de 80x80cm; deve possuir um banco de

apoio 0,45x0,70 com altura de 46cm do piso.

- Chuveiro com registro de acionamento tipo alavanca e com ducha manual tipo

telefone. Com barras de apoio de altura 90cm.

- Suporte/ corrimão lateral/ barras de apoio alturas variáveis.

- Chuveiro com ducha portátil. Figura 16.

- Porta objetos fixo na parede.Figura 20.

- Saboneteira para sabão líquido com altura média de 1,20 m. Figura20.

- Fechamento do box com material inquebrável e firme, sistemas de porta de correr, ou

utilização apenas de cortina plástica.

- Tapete externo só de borracha com ventosas.

- Porta toalha bem próximo ao box altura média de 1,30 m, Figura 20.

Figura 17 – Detalhamento do lavatório sem colunas

Figura 18 – Torneira de alavanca

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Bancada Altura entre 80 e 85 cm

Torneiras de fácil manuseio – ½ volta, alavanca, monocomando ou com célula

fotoelétrica.

Distância máxima das torneiras em relação à face externa frontal - 0,50 m

Pia com ralo protetor

Barras de apoio junto ao lavatório

Tomadas e interruptores altos em área seca – 1,10m a 1,30m

Sabonete líquido

Porta toalhas alto e próximo da bancada – 1,10m a 1,30m

Armários

Gabinete com área livre para movimentação das pernas no caso do uso de cadeira,

banqueta ou cadeira de rodas.

Espelho frontal iluminado com inclinação de 10º. Figura 21.

Espelho de aumento

Figura 20 – Detalhamento de Banheiro

Figura 20a– Detalhamento de Banheiro

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Apoio de escovas, lâminas, tubos, remédios em material inquebrável

Lanterna, caneta e lente de aumento para ler e marcar os remédios na gaveta ou porta

medicamentos

Prateleiras internas em material inquebrável. Figura 22.

Gavetas com trava de segurança

Portas de entrada com no mínimo 70 cm – ideal 80 cm

Sala de estar

- Piso não antiderrapante.

- Tomadas com altura mínima de 45cm e máxima de 1,15 m. Ver figura 1d.

- Dê preferência a pintar as paredes com cores não brilhosas e contrastantes com o piso

- Interruptores com altura mínima de 80 cm e máxima de 1,00 m.

- Abertura de janelas com altura mínima de 90 cm e máxima de 1,15 m.

- Peitoril (altura à partir do piso até o base da janela) com altura mínima de 50cm.

Figura 22 – Detalhamento da Papeleira.

Figura 21 – Detalhamento do espelho inclinado

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Cozinha

- Tomadas com altura mínima de 45cm e máxima de 1,15m.

- Interruptores de teclas grandes em textura e cores de destaque.

- Círculo mínimo de 1,00m entre equipamentos, para circulação de pessoas.

- Bancada de pia com altura máxima de 80cm.

- Piso antiderrapante .

- Torneira acionadas por mono comando em alavanca.

-. Interruptores com altura mínima de 80cm e máxima de 1,10m.

Corredores

- Largura mínima de 1,20m.

- Piso antiderrapante.

- Interruptores com altura mínima de 80cm e máxima de 1,00m. Ver Figura 1d.

- Interruptores de teclas grandes em textura, com cores contrastantes e com efeito

reluzentes à noite.

- Tomadas com altura mínima de 45cm e máxima de 1,15m.

- Usar luminárias tipo econômicas, colocadas nas tomadas para iluminar os corredores à

noite. Ver Figura 23

- Paredes em cores contrastantes com o piso.

Quartos

- Tomadas com altura mínima de 45cm e máxima de 1,15m. Ver figura 1d.

- Interruptores de teclas grandes em textura e cores contrastantes, sendo um próximo à

porta, do lado que fica a fechadura e um outro próximo ao local da cama, interligados

em sistema treeway.

- Espaço livre de no mínimo de 80mm entre equipamentos, para facilitar a circulação de

pessoas.

- Distância mínima de 0,50 m. de portas abertas à obstáculos.

- Piso antiderrapante.

- Abertura do vão de janelas altura mínima de 90cm e máxima de 1,15m.

- Peitoril das Janelas de altura mínima 50cm.

- Paredes em cores contrastantes com a do piso.

Figura 23 – Luminárias econômicas

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Cama

- Largura variável com altura de 45 a 50 cm incluindo o colchão que deve ter densidade

adequada ao peso do usuário.

- É importante que a pessoa sentada na beirada da cama, apóie os pés no chão, evitando

assim a hipotensão postural (tonteira).

- A cama deverá ter cabeceira que permita à pessoa recostar-se. Evitar a sensação de

frio, usando sempre colcha ou cobertor preso ao pé da cama.

- Pessoas muito idosas (acima dos 80 anos ) devem ser desestimuladas ao uso de mais

de um travesseiro.

Mesa de Cabeceira

- Altura cerca de 10 cm acima da cama.

- Bordas arredondadas.

- Sempre que possível fixada no chão ou na parede, evitando assim que se desloque

caso a pessoa precise apoiar-se nela ao levantar.

Assessórios

- Relógio digital com números grandes; suporte para copos e copos de plástico ou metal.

- Telefone e números de auxílio.

- Lanterna na gaveta para emergências.

- Controle remoto para TV e sistema de ar condicionado ou de aquecimento elétrico.

- Abajur fixo na mesa ou na parede.

Armário e Guarda-Roupas

- Portas leves, de fácil acesso, arejadas, com suporte baixo para cabide.

- Gavetas facilmente deslizantes, com trava de segurança.

- Prateleiras com alturas variáveis, luz interna ao abrir a porta, puxadores do tipo alça.

Cadeira ou Poltrona

Deve ser usada para ajuda no descanso do idoso, na leitura e também para ajudar na

hora de calçar meias e sapatos.

Cozinha e Área de Serviço

Quando nas unidades habitacionais existirem usuários de cadeiras de rodas deve ser

previstas cozinhas ou similares em condição de circulação, aproximação e alcance dos

utensílios. As pias devem possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior

de no mínimo 0,73 m, conforme figura 24.

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Figura 24 - Vista superior e Vista frontal da Cozinha

O leiaute do utensílios na cozinha deve favorecer um

fluxo de atividade de preparo-processamento-cocção dos

alimentos na forma linear ou triangular. Figura 25.

Pia e Bancada Altura média 74 a 90 cm, deve ser tomada como base,

sempre a altura em função da estatura das pessoas.

Torneiras de fácil manuseio, com acionamento em

alavanca. Figura 26.

Figura 26 – Torneira de acionamento por alavanca

- Armários de Paredes para armazenar utensílios na cozinha devem ser bem afixados,

para evitar acidentes, alocados em altura que evite o idoso ter que subir em cadeiras e

bancos para acessar os armários superiores.

- Objetos mais leves e pouco utilizados devem ser guardados nos armários superiores.

- Armários inferiores com portas e com área livre para movimentação das pernas no

caso do uso de cadeira, banqueta ou cadeira de rodas.

- Gavetas deslizantes, com puxadores ergonômicos e de fácil abertura, com sistema de

trava de segurança.

- Gavetas com divisões para talheres e outros utensílios.

- Objetos de uso freqüente devem ficar em locais de fácil acesso.

Fogão

- Botões de controle na parte da frente e com controles automáticos que fecham

automaticamente o gás quando a chama se apaga, tanto nos queimadores quanto no

forno.

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- Botões e controles contrastantes com o fundo facilitando a visualização de

temperaturas e ajustes.

- Dispondo de controles digitais estes devem ter números grandes, e sinais auditivos

também devem ser usados.

- Controles de equipamentos embutidos devem ficar em local de fácil acesso.

- Usar sempre luvas térmicas e suportes resistentes para pegar e transportar utensílios

quentes.

- Aquecedor fora da cozinha e bujão de gás fora da casa

Geladeira com Congelador

- Manter limpa e funcionando corretamente evitar arranhões na pintura de partes

metálicas para evitar indução elétrica.

- Evitar colocar objetos pesados nas portas para evitar que vire por cima do usuário.

- Desligar da tomada sempre que for lavar a cozinha.

- Definir altura de prateleiras móveis, que permita o acesso sem precisar abaixar muito

nem levantar muito os braços.

Carrinho de Rodas e Outros Utensílios

- Um carrinho ajuda a mover utensílios e vasilhas da cozinha para outros ambientes.

- O idoso de utilizar pratos e copos preferencialmente de plástico ou metal.

- Nas cafeteira elétrica deverá usar bule de plástico.

- Garrafa térmica também de plástico com alça de pega resistente.

- Forno elétrico ou microondas deverão ser instalados em local de fácil acesso e

permanecer desligados após o uso.

Tanque e Tábua de Passar

- Altura adequada para serem utilizados estando a pessoa na posição sentada: 75 cm

Ferro com fio espiralado, com suporte fixo e controle automático de temperatura para

evitar acidentes.

Aquecedor a gás sempre na área em local próximo a aberturas para o exterior, com

controle de temperatura e acionamento de chama somente quando for acionada alguma

torneira

Tomadas altas: 1,00 a 1,20 m para a lavanderia.

Armários com portas devem ficar fora das áreas de circulação

Sala de Estar e Jantar

Paredes de cores claras. Usar cores e diferenças de texturas para estimular o idoso da

percepção visual e tátil.

Iluminação uniforme, contínua, bem distribuída e anti-ofuscante (lâmpadas leitosas,

iluminação indireta) e três vezes mais forte que o normal, para compensar as

dificuldades visuais d idoso.

Ambientes livres de obstáculos, principalmente objetos e móveis baixos.

Personalização do ambiente com objetos pessoais, tais como fotografias de familiares,

eventos significativos, viagens, elementos que tragam recordações boas ao idoso.

Poltronas e Sofás

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Confortáveis, de boa altura (média 50 cm), fáceis de sentar e levantar ( profundidade

média 70 a 80 cm) , com braços. Os assentos não devem ser muito macios, densidade

moderada.

Cadeiras

Com braços de apoio lateral e espaldar alto para melhor apoiar as costas do idoso

Mesa e Apoio

Com telefone, abajur, próximo ao sofá, sem quinas vivas, evitar vidros ou materiais

cortantes (altura média 60 cm)

Estante

Com prateleiras, bem fixada ao piso ou à parede. Aparelhos de som ou TV com controle

remoto. Evitar objetos pesados e de vidro.

Mesa de Jantar

Altura média de 75 cm com bordas arredondadas.

Não usar tapete embaixo das mesas.

Usar cadeiras sem braço.

Deixar espaço livre para movimentação dos braços.

Cuidados em Geral

Evitar uso de prateleiras de vidro e superfícies cortantes dentro dos banheiros.

Quinas vivas nos móveis, bancadas e paredes nos setores de maior circulação do idoso.

Aquecedores a gás dentro dos banheiros.

Tapetes soltos em qualquer lugar da casa.

Cortinas nas passagens das portas e vão livres.

Não usar sapatos e sandálias de salto maior do que 2,5 cm, dê preferência a usar sapatos

tipo Anabela ou no período da noite usar somente meias de dentro de casa.

Evite uso de extensões elétricas e fios de telefone soltos pela casa. Figura

Panos e fósforos próximos às bocas do fogão.

Luz de emergência e luz noturna nos corredores, banheiros e cozinha (ver figura 23)

CONCLUSÕES:

As soluções aqui apresentadas são simples e não implicam aumento significativo nos

custos das construções quando realizadas desde a fase de concepção do projeto, desta

forma para uma melhor ambientação residencial, com espaço acessível, útil e

confortável para todas as pessoas é necessária a preocupação desde a concepção, tendo

em vista que o processo de adaptação e adequação posterior implica maior custo e trás

transtornos incalculáveis à família como um todo. A busca da melhoria da qualidade de

vida do idoso deve ser enfrentada como uma realidade e deve-se dá a devida

importância como um processo natural da vida, a que todos estão expostos, e isso não

significam maior custo ao estado ou às empresas.

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