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1 ANEXO MANUAL DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES 1 - APRESENTAÇÃO Visando orientar e assessorar os servidores da PMV, a CGM elaborou este manual, que deverá ser aplicado na elaboração, assinatura e execução dos convênios e instrumentos congêneres da PMV, resultando na gestão uniforme dos mesmos. 2 – CONCEITOS 2.1 - Convênio – instrumento que disciplina a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos do Município, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. 2.2 - Concedente - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio ou instrumento congênere. 2.3 - Convenente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular sem fins lucrativos. 2.4 - Interveniente - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular que participa do convênio ou instrumento congênere para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. 2.5 - Executor - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular sem fins lucrativos, responsável direta pela execução do objeto do convênio ou instrumento congênere. 2.6 - Contribuição - transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei específica, destinada a pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços.

Manual de Gestão de Convênios e Instrumentos Congêneres · manual, que deverá ser aplicado na elaboração, assinatura e execução dos convênios e instrumentos congêneres da

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ANEXO

MANUAL DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES 1 - APRESENTAÇÃO Visando orientar e assessorar os servidores da PMV, a CGM elaborou este manual, que deverá ser aplicado na elaboração, assinatura e execução dos convênios e instrumentos congêneres da PMV, resultando na gestão uniforme dos mesmos. 2 – CONCEITOS 2.1 - Convênio – instrumento que disciplina a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos do Município, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. 2.2 - Concedente - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio ou instrumento congênere. 2.3 - Convenente - órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular sem fins lucrativos. 2.4 - Interveniente - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular que participa do convênio ou instrumento congênere para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. 2.5 - Executor - órgão da administração pública municipal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular sem fins lucrativos, responsável direta pela execução do objeto do convênio ou instrumento congênere. 2.6 - Contribuição - transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei específica, destinada a pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços.

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2.7 - Auxílio - transferência de capital derivada de lei orçamentária que se destina a atender a ônus ou encargo assumido pelo Município e somente será concedido a entidade sem finalidade lucrativa. 2.8 - Subvenção social - transferência que depende de lei específica, a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, educacional ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio. 2.9 - Termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação / prorrogação / renovação de convênio ou instrumento congênere já celebrado, formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado. 2.10 – Termo de compromisso – instrumento semelhante ao convênio, utilizado quando não houver repasse de recursos pelo Município. 2.11 – Instrumento congênere – é o termo utilizado para os instrumentos que possuam características semelhantes aos convênios, a exemplo dos patrocínios e co-patrocínios. 3 - REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS OU INSTRUMENTOS CONGÊNERES 3.1 - É condição indispensável para a avaliação do Plano de Trabalho pela Secretaria, a comprovação da situação de regularidade da proponente, que será comprovada antes da emissão da Nota de Empenho, para a assinatura do instrumento e para a liberação das parcelas, mediante a apresentação dos seguintes documentos, atualizados: 3.1.1 - Apresentação de Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Divida Ativa da União – Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 03, de 02/05/2007 e, pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais. 3.1.2 - Apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, nos termos da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. 3.2 - O convênio ou instrumento congênere será proposto pelo interessado ao titular da Secretaria Municipal responsável pelo programa, mediante ofício com a apresentação do Plano de Trabalho (Anexos I a V), cópia do Estatuto Social e da Ata da última reunião, cópia da documentação do representante legal da Convenente e cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, ou outro registro que a legislação pertinente exigir. 3.3 - O Plano de Trabalho deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: 3.3.1 - razões que justifiquem a celebração do convênio ou instrumento congênere.

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3.3.2 - descrição completa do objeto a ser executado. 3.3.3 - descrição completa e detalhada das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente. 3.3.4 - etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim. 3.3.5 - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida econômico-financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento. Deverá haver comprovação de que os recursos serão utilizados com economicidade, buscando a comprovação do preço praticado no mercado. 3.3.6 - cronograma de desembolso financeiro. 3.3.7 - comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no cartório de imóvel, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras, ou benfeitorias no mesmo.

3.3.8 - A contrapartida econômico-financeira do interessado, se houver, que poderá ser atendida através de recursos financeiros, de bens, de serviços ou pessoal, desde que economicamente mensuráveis, e estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada.

3.3.9 – Quando se tratar de co-patrocínio, para convênios celebrados após a publicação do presente manual, o proponente deverá especificar no cronograma de desembolso (Anexo VI), os valores correspondentes ao repasse do município e de outros patrocinadores. 3.4 - Deverá integrar o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a obra ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, o custo, fases ou etapas, e prazos de execução, devendo conter os elementos que dispõe o inciso IX, do art. 6º, da Lei nº 8.666/93. 3.5 - Havendo interesse do Município e especificamente para os casos de interesse social comprovado, os bens a serem produzidos ou adquiridos durante a vigência do convênio ou instrumento congênere, poderão, respeitados os princípios da administração pública e da Lei Orgânica Municipal, ser doados à convenente através de termo de doação. No caso de bens imóveis, será feito exclusivamente por concessão de direito real de uso.

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4 – ANÁLISE DA MINUTA DE CONVÊNIO OU INSTRUMENTO CONGÊNERE 4.1 - Atendidas as exigências previstas no item anterior, o setor técnico da secretaria concedente, a Procuradoria Geral do Município e a Controladoria Geral do Município, segundo as suas respectivas competências, apreciarão o texto das minutas de convênio, dentre outros aspectos, acompanhado de: 4.1.1 - Documentos comprobatórios da capacidade jurídica do proponente e de seu representante legal da capacidade técnica, quando for o caso, e da regularidade fiscal, nos termos da legislação específica. 4.1.2 - Comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos arquivos da SEMFA, demonstrando que não há quaisquer pendências do proponente junto ao Município. 4.1.3 – Comprovante de saldo orçamentário e disponibilidade de cota financeira. 4.1.4 - Cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, ou outro registro que a legislação pertinente exigir. 5 - VEDAÇÕES 5.1 - É vedado: 5.1.1 - Celebrar convênio ou instrumento congênere, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade, para qualquer órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios firmados com o Município ou não esteja em situação de regularidade. 5.1.1.1 - Considera-se em situação de inadimplência, devendo o órgão concedente proceder à inscrição no Sistema de Contratos e Convênios da PMV, o convenente que: 5.1.1.1.1 - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados no instrumento firmado. 5.1.1.1.2 - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário. 5.1.1.1.3 - estiver em débito junto a órgão ou entidade da Administração Pública no tocante a obrigações fiscais ou a contribuições legais. 5.1.2 - Destinar recursos públicos a instituições privadas com fins lucrativos. 5.1.3 - Iniciar a execução do convênio ou instrumento congênere sem que o concedente tenha depositado os recursos na conta específica, salvo o

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convênio ou instrumento congênere que tiver várias parcelas e o atraso no repasse ocorrer a partir da segunda parcela. 5.1.4 - Incluir, tolerar ou admitir, nos convênios ou instrumentos congêneres, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, cláusulas ou condições que prevejam ou permitam: 5.1.4.1 - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar. 5.1.4.2 - pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros de órgãos ou de entidades da Administração Pública Direta e Indireta Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, que esteja lotado ou em exercício em qualquer dos entes partícipes. 5.1.4.3 - aditamento com alteração do objeto. 5.1.4.4 - utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento e no Plano de Trabalho, ainda que em caráter de emergência. 5.1.4.5 - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência. 5.1.4.6 - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos. 5.1.4.7 - realização de despesas com taxas bancárias, com CPMF, com multas, juros, pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos. 5.1.4.8 - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar. 5.1.4.9 - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 5.1.4.10 – realização de despesas por meio ou a título de suprimento de fundos. 6 - FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO OU INSTRUMENTO CONGÊNERE 6.1 - Assinarão, obrigatoriamente, o termo de convênio ou instrumento congênere os partícipes, duas testemunhas devidamente qualificadas e o interveniente, se houver, sendo considerado nulo e de nenhum efeito o convênio ou instrumento congênere feito de forma verbal com o Município.

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6.2 - O preâmbulo do termo de convênio ou instrumento congênere conterá: 6.2.1 - a numeração seqüencial. 6.2.2 - o nome e o C.N.P.J. dos órgãos ou entidades que estejam firmando o instrumento. 6.2.3 - o nome, endereço, número e órgão expedidor da cédula de identidade e o CPF dos respectivos titulares dos órgãos convenentes, ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando, ainda, os dispositivos legais de credenciamento. 6.2.4 – a finalidade, a sujeição do convênio ou instrumento congênere e sua execução em conformidade com as normas da Lei Municipal nº 5.804, de 10 de dezembro de 2002, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e respectivas alterações, na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, bem como o disposto neste manual. 6.3 - O convênio ou instrumento congênere conterá, expressa e obrigatoriamente, cláusulas estabelecendo: 6.3.1 - o objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa, do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o Convênio ou instrumento congênere independentemente de transcrição. 6.3.2 - a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive a contrapartida econômico-financeira, se houver. 6.3.3 - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a execução do objeto expresso no Plano de Trabalho, acrescido de 60 (sessenta) dias para apresentação da prestação de contas final. 6.3.4 – a obrigação do concedente de prorrogar "de ofício" a vigência do convênio, quando houver atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado. 6.3.5 - a prerrogativa do Município, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normati va (capacitar, treinar, instruir, fazer cumprir este manual) e exercer o controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço. 6.3.6 - a classificação da despesa, mencionando-se o número e data da Nota de Empenho. 6.3.7 - a liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho (Anexo V).

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6.3.8 - a obrigatoriedade do convenente de apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas dos recursos recebidos, na forma prevista neste Manual e no convênio ou instrumento congênere. 6.3.9 - a definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente. 6.3.10 - a faculdade aos partícipes para denunciá-lo ou rescindi-lo a qualquer tempo, imputando-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-lhes, igualmente, os benefícios adquiridos no mesmo período. 6.3.11 - a obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos ao concedente, inclusive os rendimentos da aplicação financeira, na data de sua conclusão ou extinção, através de Documento de Arrecadação Municipal – DAM. 6.3.12 - o compromisso do convenente de restituir ao concedente o valor transferido atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Municipal, nos seguintes casos: 6.3.12.1 - quando não for executado o objeto da avença. 6.3.12.2 - quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final. 6.3.12.3 - quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio ou instrumento congênere. 6.3.13 - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor corrigido da contrapartida econômico-financeira pactuada quando não comprovar a sua aplicação na consecução do objeto do convênio o instrumento congênere. 6.3.14 - o compromisso do convenente de recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do objeto ainda que não tenha feito aplicação. 6.3.15 - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Aditivos, os créditos e empenhos.

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6.3.16 - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que, anualmente, constarão do orçamento durante o prazo de sua execução. 6.3.17 - as obrigações do interveniente e do executor, quando houver. 6.3.18 - o livre acesso de servidores da Controladoria Geral do Município, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria. 6.3.19 - a indicação do foro de Vitória para dirimir dúvidas decorrentes de sua execução. 6.3.20 - o compromisso do convenente de movimentar os recursos em conta bancária específica, observando-se o seguinte: 6.3.20.1 - o convênio ou instrumento congênere deverá especificar o nome e número do banco e agência, bem como o número da conta bancária. 6.3.20.2 - para cada despesa deverá corresponder um cheque nominal ao credor, ou ordem bancária, no exato valor da despesa realizada, sendo vedado o saque total do valor depositado para o pagamento das despesas. 6.3.20.3 - sobre a conta específica não deverão incidir taxas bancárias, CPMF, multas, juros nem pagamentos e/ou recolhimentos fora do prazo, sob pena do convenente ter que recolher ao Município os valores cobrados indevidamente acrescidos de juros, correção monetária e multa (Lei Federal nº 9.311/96, art. 3º e Acórdão TCU nº 480/06). 6.4 - Os recursos do convênio ou instrumento congênere, enquanto não utilizados, deverão ser aplicados em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores. 6.4.1 - As aplicações definidas no item 6.4 não poderão ser aplicações de risco ou com resultado negativo, não devendo, em nenhuma hipótese, causar prejuízo ao recurso destinado a este convênio, sendo passível, neste caso, de restituição por parte do convenente aos cofres públicos. 6.5 - Os rendimentos obtidos com os recursos da conta específica em investimentos não podem ser utilizados como contrapartida econômico-financeira. A contrapartida financeira deverá ser depositada na conta específica com pelo menos cinco dias de antecedência da data do depósito efetuado pelo concedente.

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6.6 - Quando o ajuste não incluir transferência de recursos entre as partes, será firmado termo de compromisso, que obedecerá, no que couber, as regras deste manual. 6.7 - Quando tratar-se de atividade desenvolvida por pessoa física, poderá ser concedida ajuda de custo, nos seguintes casos: 6.7.1 - participação de atletas em competições nacionais e internacionais.

6.7.2 - participação de artistas e grupos artísticos em mostras e festivais nacionais e internacionais. 6.7.3 - participação em Congressos, Seminários e atividades afins, de âmbito nacional ou internacional, promovidos por entidades reconhecidas na área temática e vinculada à participação do beneficiário em mesa-redonda ou painel, com apresentação de trabalhos. 6.7.4 - realização de pesquisa científica, desde que executada por pesquisador com titulação igual ou superior ao de Mestre. 6.7.5 - participação, na condição de estudante, de curso de pós-graduação, no Brasil ou no Exterior, oferecido por entidade reconhecida pelo Ministério da Educação. 6.7.6 - A concessão de ajuda de custo nos casos previstos nos itens 6.7.4 a 6.7.5 serão precedidas de edital público de oferta da ajuda de custo, que determinará as condições para concessão do benefício, sendo obrigatório o julgamento por parte de Comissão formada por pesquisadores com título de Doutor, e que não sejam servidores do Município. 6.8 - Assinado o convênio ou instrumento congênere, a Secretaria concedente dará ciência ao Poder Legislativo, quando for o caso. 6.9 - Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descentralização dos créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática, respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento. 6.10 - O gestor do convênio ou instrumento congênere deverá proceder imediatamente, após a publicação, o seu lançamento no Sistema de Contratos e Convênios da PMV, bem como, de seus aditivos e demais atualizações.

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7 – ALTERAÇÃO DO CONVÊNIO OU INSTRUMENTO CONGÊNERE 7.1 - os convênios ou instrumentos congêneres e seus respectivos planos de trabalho somente poderão ser alterados com as devidas justificativas, mediante proposta de alteração a ser apresentada por ofício da convenente à concedente, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do seu término, e desde que aceitas expressamente pelo ordenador de despesa. Toda e qualquer alteração deverá ser realizada por termo aditivo. 7.2 - É vedado o aditamento de convênio ou instrumento congênere com o intuito de alterar o seu objeto. 7.3 - Excepcionalmente, quando se tratar apenas de alteração da programação de execução do convênio ou instrumento congênere, admitir-se-á ao órgão ou entidade executora propor a reformulação do Plano de Trabalho, que será previamente apreciada pelo setor técnico e submetida à aprovação da autoridade competente do órgão ou entidade concedente. 7.4 - Todas as alterações feitas nos convênios ou instrumentos congêneres, bem como em seu plano de trabalho, sujeitam-se ao registro, pelo concedente, no Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 8 – PUBLICAÇÃO 8.1 – A eficácia dos convênios ou instrumentos congêneres e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica condicionada à publicação do respectivo extrato no “Atos do Poder Executivo Municipal”, que será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes elementos: 8.1.1 - espécie, número e valor do instrumento. 8.1.2 - denominação, domicílio e CNPJ dos partícipes. 8.1.3 - resumo do objeto. 8.1.4 - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho. 8.1.5 - valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso e, se for o caso, o previsto para exercícios subseqüentes, bem como o da contrapartida econômico-financeira que o convenente se obriga a aplicar. 8.1.6 - prazo de vigência e data da assinatura. 8.1.7 - código da Unidade Gestora, da gestão e classificação funcional programática e econômica, correspondente aos respectivos créditos.

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8.1.8 – cargo do gestor do convênio ou instrumento congênere. 9 - DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS 9.1 - Os recursos serão depositados, mediante autorização do Ordenador de Despesa concedente e geridos no Banco do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou no Banestes, salvo legislação específica que discipline outra forma. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica, somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho, mediante cheque nominativo ao credor ou ordem bancária, ou para aplicação no mercado financeiro. 9.2 - A transferência de recursos financeiros destinados ao cumprimento do objeto do convênio obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, tendo por base o cronograma de desembolso, cuja elaboração terá como parâmetro para a definição das parcelas o detalhamento da execução física do objeto e a programação financeira do Município. 9.3 - Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à aprovação da prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada e, assim sucessivamente. Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas final dos recursos recebidos. 9.4 - Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da Prestação de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas. 9.5 - Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no objeto do convênio ou da transferência, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidos para os recursos transferidos. 9.6 - É vedado o início da execução do convênio ou instrumento congênere sem que o concedente tenha depositado os recursos na conta específica, salvo o convênio ou instrumento congênere que tiver várias parcelas e o atraso no repasse ocorrer a partir da segunda parcela. 9.7 - A liberação das parcelas do convênio ou instrumento congênere será suspensa até a correção das impropriedades ocorridas, nos casos a seguir especificados: 9.7.1 - quando não houver comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizado periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente do sistema de controle interno do Município.

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9.7.2 - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio ou instrumento congênere. 9.7.3 - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do convênio ou instrumento congênere. 9.7.4 - quando houver alteração nas condições da entidade que a habilitaram para firmar o ajuste com o Município. 9.8 - A liberação das parcelas do convênio ou instrumento congênere será suspensa definitivamente na hipótese de sua rescisão. 9.9 - Quando ocorrer a conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao órgão ou entidade concedente, no prazo improrrogável de trinta dias da ocorrência, através de Documento de Arrecadação Municipal - DAM. O instrumento firmado, também deverá ser encerrado no Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 10 - CONVÊNIOS EM QUE O MUNICÍPIO É BENEFICIÁRIO DE RECURSOS 10.1 - Os convênios firmados pelas Secretarias Municipais com órgãos dos governos Federal e Estadual, terão sua execução acompanhada pela Gerência de Captação de Recursos da Secretaria Municipal de Fazenda - SEMFA/GCR. 10.2 - A Secretaria convenente deverá registrar o convênio ou seus aditivos imediatamente após a publicação, no Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 10.3 - A execução dos convênios só será iniciada após a publicação, pelo convenente, do respectivo extrato no Diário Oficial da União ou no Diário Oficial do Estado, conforme a origem dos recursos. 11 - DA EXECUÇÃO 11.1 - O convênio ou instrumento congênere deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial. 11.2 - A função gerencial fiscalizadora será exercida pelos órgãos/entidades concedentes dos recursos, através de servidor denominado gestor de

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convênios e instrumentos congêneres, dentro do prazo regulamentar de execução/prestação de contas do convênio ou instrumento congênere, ficando assegurado aos seus agentes qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar ou não justificativas com relação às eventuais disfunções havidas na execução, sem prejuízo da ação das unidades de controle interno e externo. 11.3 - O Município não poderá celebrar convênio ou instrumento congênere com mais de uma instituição para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deverá ser justificado e comprovado no respectivo convênio ou instrumento congênere, delimitando-se as parcelas referentes de responsabilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento. 11.4 - Quando o convenente integrar a administração pública, de qualquer esfera de governo, deverá, obrigatoriamente, sujeitar-se às disposições da Lei nº 8.666/93, especialmente naquilo que se refira à licitação e contrato. Sendo o convenente entidade privada sem fins lucrativos, não sujeita à Lei nº 8.666/93, deverá, na execução das despesas com os recursos recebidos em transferência, adotar procedimentos análogos aos estabelecidos pela referida lei, visando principalmente a economicidade e a efetividade. 12 - ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES 12.1 - Compete ao gestor de convênios: 12.1.1 - zelar pelo cumprimento integral do convênio ou instrumento congênere. 12.1.2 - implementar os instrumentos de controle necessários para a real verificação de seu cumprimento, sempre em conformidade com as orientações da CGM e PGM. 12.1.3 - acompanhar a execução do convênio ou instrumento congênere, responsabilizando-se pela avaliação de sua eficácia. 12.1.4 - manter atualizado todos os campos do Sistema de Contratos e Convênios da PMV, comunicando o seu vencimento ao ordenador de despesa de sua Secretaria com antecedência mínima de 90 (noventa) dias. 12.1.5 - encerrar no Sistema de Contratos e Convênios da PMV o convênio ou instrumento congênere quando de sua conclusão, denúncia, rescisão ou extinção, sob pena de responsabilização do seu gestor. 12.1.6 - controlar os saldos dos empenhos dos convênios ou instrumentos congêneres.

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12.1.7 - prestar, sempre que solicitado, informações sobre a execução dos convênios ou instrumentos congêneres sob sua responsabilidade, entre outras. 12.1.8 – controlar os prazos de prestação de contas dos convênios ou instrumentos congêneres, bem como efetuar análises e encaminhar ao ordenador de despesa para aprovação. 12.2 - Para tanto deverá: 12.2.1 - providenciar cópia do convênio ou instrumento congênere. 12.2.2 - conhecer detalhadamente as cláusulas estabelecidas no convênio ou instrumento congênere, bem como seu Plano de Trabalho. 12.2.3 – zelar pelo fiel cumprimento do objeto do convênio ou instrumento congênere. 12.2.4 – buscar treinamento junto à Secretaria de Fazenda do município de Vitória para operar o Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 12.2.5 - providenciar o lançamento do convênio ou instrumento congênere no Sistema de Contratos e Convênios da PMV, após a publicação, responsabilizando-se pela sua atualização sempre que houver alteração. 12.2.6 – utilizar sempre que necessário o site da Controladoria Geral do Município para buscar informações e orientações quanto a boa execução do convênio ou instrumento congênere - http://sistemas.pmv/cgm/ 12.2.7 – atentar aos preços praticados no mercado, a fim de comparar com as despesas realizadas pela convenente, no momento da apresentação do plano de trabalho e quando da verificação das notas e documentos fiscais contidos na prestação de contas. 12.2.8 - providenciar mecanismos de controle sobre a execução do convênio ou instrumento congênere, a partir da adaptação dos modelos propostos neste manual. 13 - PRESTAÇÃO DE CONTAS 13.1 - PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL 13.1.1 - A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de recursos liberados e será composta da documentação especificada nos itens 13.2.1.3 a 13.2.1.8, 13.2.1.12 e 13.2.1.13 deste manual.

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13.1.2 - O gestor do convênio ou instrumento congênere efetuará o registro da prestação de contas no Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 13.1.3 - A partir da data do recebimento da prestação de contas parcial, o ordenador de despesa da Secretaria concedente, com base nos documentos apresentados e à vista do pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de 30 (trinta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 20 (vinte) dias para o pronunciamento da referida unidade técnica e 10 (dez) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa. 13.1.4 - Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas parcial, o ordenador de despesa suspenderá imediatamente a liberação de recursos e notificará por ofício o convenente dando-lhe o prazo máximo de trinta dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação. Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas instaurará o processo de tomada de contas.

13.2 - PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL 13.2.1 - O órgão ou entidade que receber recursos, na forma estabelecida neste manual, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do total dos recursos recebidos, por meio de ofício, devidamente protocolado no Serviço de Protocolo Geral da PMV, constituída de relatório de cumprimento do objeto, acompanhada de: 13.2.1.1 - plano de trabalho – Anexos I a V. 13.2.1.2 - cópia do termo de convênio ou instrumento congênere, com a indicação da data de sua publicação. 13.2.1.3 - relatório de execução físico-financeira - Anexo III. 13.2.1.4 - demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, a contrapartida econômico-financeira, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso e os saldos - Anexo IV. 13.2.1.5 - relação de pagamentos. 13.2.1.6 - relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos) 13.2.1.7 - extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último pagamento e conciliação bancária, quando for o caso.

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13.2.1.8 - quando se tratar de co-patrocínio, o proponente deverá apresentar sua prestação de contas final, individualizando as despesas realizadas com recursos do Município e as realizadas com recursos dos outros patrocinadores.

13.2.1.9 - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução de obra ou serviço de engenharia. 13.2.1.10 - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pelo concedente, através de Documento de Arrecadação Municipal - DAM. 13.2.1.11 - cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública. 13.2.1.12 - comprovante de recolhimento dos encargos sociais e fiscais de obrigação do beneficiário incidentes sobre pagamentos efetuados com recursos repassados pelo Município. 13.2.1.13 - Extrato de aplicação financeira, se houver. 13.2.2 - A contrapartida econômico-financeira do executor e/ou do convenente será demonstrada no Relatório de Execução Físico-Financeira, bem como na prestação de contas. A prestação de contas final será apresentada à unidade concedente até 60 (sessenta) dias após o término da vigência do convênio ou instrumento congênere. Nos instrumentos cuja vigência ultrapasse o final do exercício financeiro, será apresentada, até 28 de fevereiro do ano subsequente a prestação de contas final dos recursos recebidos no exercício anterior. 13.2.3 - Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor. 13.2.4 - As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou em cópia reprográfica autenticada por cartório ou por servidor municipal, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem emitidos em nome do convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados com referência ao título, número do convênio ou instrumento congênere e número de documento de pagamento. Esses documentos serão mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do ordenador de despesa ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão. Na hipótese de o convenente utilizar serviços de contabilidade de terceiros, a documentação deverá ficar

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arquivada nas dependências do convenente, pelo prazo fixado no parágrafo anterior. 13.2.5 - A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa da unidade concedente, com base nos documentos apresentados e à vista do pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 (quarenta e cinco) dias para o pronunciamento da referida unidade técnica e 15 (quinze) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa. 13.2.6 - A prestação de contas parcial ou final será analisada e avaliada na unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente que emitirá parecer sob os seguintes aspectos: 13.2.6.1 - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio ou instrumento congênere, podendo o setor competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas do local de execução do convênio. 13.2.6.2 - financeiro - quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio ou instrumento congênere. 13.2.7 - Após recebida a prestação de contas final, o gestor do convênio ou instrumento congênere da unidade concedente deverá efetuar imediatamente o registro do recebimento da prestação de contas no Sistema de Contratos e Convênios da PMV. 13.2.8 - Aprovada a prestação de contas final pelo ordenador de despesa da unidade concedente, o gestor de convênio ou instrumento congênere deverá efetuar o devido registro da aprovação da prestação de contas no Sistema de Contratos e Convênios da PMV e fará constar do processo, declaração expressa do Ordenador de Despesa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação e a encaminhará ao setor de tomada de contas para registro de que a entidade teve sua prestação de contas aprovada pelo órgão concedente. 13.2.9 - Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo convencionado, o concedente determinará por ofício o prazo máximo de 30 (trinta) dias para sua apresentação ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei, comunicando o fato ao órgão de controle interno de sua jurisdição ou equivalente. 13.2.10 - Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas final, o ordenador de despesa notificará por ofício o convenente dando-lhe o prazo máximo de 10 (dez) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação. Decorrido o prazo da notificação, sem

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que a irregularidade tenha sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas instaurará o processo de tomada de contas. 14 - DA RESCISÃO 14.1 - Constitui motivo para rescisão do convênio ou instrumento congênere independentemente do instrumento de sua formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particularmente quando constatadas as seguintes situações: 14.1.1 - utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho ou com as cláusulas do convênio ou instrumento congênere. 14.1.2 - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no instrumento pactuado. 14.1.3 - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e/ou Final, nos prazos estabelecidos. 14.1.4 – por acordo entre as partes, devidamente justificado, desde que não cause prejuízo ao interesse público. 14.2 Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio ou instrumento congênere deverá ser encerrado no Sistema de Contratos e Convênios da PMV.

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1. DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE

1.1 Órgão/Entidade Proponente

1.2 CNPJ

1.3 Endereço 1.4 Cidade

1.5 UF

1.6 CEP

1.7 Esfera Administrativa

1.8 DDD

1.9 Fone 1.10 Fax 1.11 E-mail

1.12 Conta Corrente

1.13 Banco

1.14 Agência

1.15 Praça de Pagamento

1.16 Nome do Responsável

1.17 CPF

1.18 Nº RG/Órgão Expedidor

1.19 Cargo

1.20 Função

1.21 Matrícula

1.22 Endereço Residencial

1.23 CEP

PLANO DE TRABALHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

ANEXO I – DADOS CADASTRAIS

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2. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO

2.1 Título do Projeto 2.2 Período de Execução

2.2.1 Início

2.2.2 Término

2.3 Objeto do Projeto

2.4 Justificativa da Proposição

ANEXO II – ELABORAÇÃO DO PROJETO

PLANO DE TRABALHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

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3. EXECUÇÃO (Meta, Etapa, Fase, Especificação, Indicador Físico e Período de Execução)

3.1 Meta 3.2

Etapa/F

ase

3.3 Especificação 3.4 Indicador Físico 3.5 Período de Execução

3 . 4 . 1 U n i d a d e

M e d i d a

3.4.2 Quant. 3.5.1 Início 3.5.2 Término

ANEXO III - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

PLANO DE TRABALHO

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4. PLANO DE APLICAÇÃO (R$)

MÊS/ANO: / /

Item Descrição Cód.

Despesa Quant.

Estimativa de custos Valor unitário

(R$) Valor mensal

(R$) Valor Acumulado

(R$)

TOTAL GERAL R$ Contrapartida Econômica / Financeira do (a) órgão/entidade:

Especificação da contrapartida para o projeto Recursos aplicados na contrapartida (R$)

Serviço Pessoal Imóvel Financeiro

PLANO DE TRABALHO

ANEXO IV - PLANO DE APLICAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

ANEXO V - Cronograma de Desembolso

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Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Meta Jul Ago Set Out Nov Dez

PLANO DE TRABALHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

5.1. Valores do Concedente (R$)

ANEXO VI - Cronograma de Desembolso

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Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Meta Jul Ago Set Out Nov Dez

Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Meta Jul Ago Set Out Nov Dez

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE__________________

PLANO DE TRABALHO

5.1. Valores do Concedente - PMV (R$)

5.2. Valores do Concedente – outros patrocinadores (R$)

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Prefeitura Municipal de Vitória

Estado do Espírito Santo

Secretaria Municipal de............................

CONVÊNIO nº ......../............

Processo nº ...............................

Convênio que entre si celebram o Município de Vitória através da Secretaria Municipal de ................................................

O MUNICÍPIO DE VITÓRIA, pessoa jurídica de direito público interno, com sede à Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 1927, Bento Ferreira, inscrito no C.G.C/MF sob o nº 27.142.058/0001-26, por meio da Secretaria Municipal de ......................................, representada neste ato pelo (a) Secretário (a) (nome completo)........................................., nacionalidade, estado civil, profissão, portador (a) da carteira de identidade nº ..................- (órgão expedidor), inscrito (a) no CPF sob o nº .................................., residente à rua (endereço completo)..................................................................., adiante denominado CONCEDENTE e de outro lado ...................................., entidade civil sem fins lucrativos, sediada à ..............................................– Vitória – ES, inscrita no CNPJ sob o nº ....................................., neste ato representado pelo seu presidente ............................................., portador da carteira de identidade nº ........................................... e inscrito no CPF/MF sob o nº ............................................, residente à rua (endereço completo)..................................................................., doravante denominado CONVENENTE, resolvem celebrar o presente convênio de mútua cooperação em conformidade com o Plano de Trabalho e demais peças constantes do Processo Administrativo nº .........................................., sob a égide da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e respectivas alterações, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, bem como o disposto no Manual de Gestão de Convênios e Instrumentos Congêneres. CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO Este convênio tem por objeto ................................................................................................

ANEXO VII – MINUTA DE CONVÊNIO (EXEMPLO)

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CLÁUSULA SEGUNDA: DAS OBRIGAÇÕES I - Do Município: repassar recursos financeiros para implantação e manutenção do projeto, conforme Plano de Trabalho (Anexo I); acompanhar, orientar, supervisionar, avaliar e fiscalizar as atividades desenvolvidas e a execução do presente convênio, assegurando o alcance do objeto definido na cláusula primeira; examinar e deliberar, quando proposta, a excepcional reformulação do Plano de Trabalho; ............ II - Do Convenente:

a) cumprir fielmente o plano de trabalho, as metas e o objeto pactuado; b) executar diretamente o objeto pactuado em consonância com as diretrizes

técnicas e programáticas do Município; c) manter cadastros atualizados dos usuários, bem como quaisquer outros registros,

de modo a permitir o acompanhamento, a supervisão e o controle dos serviços; d) assegurar ao Município as condições necessárias ao acompanhamento, à

supervisão, ao controle e a fiscalização da execução do objeto pactuado, permitindo o livre acesso dos servidores da Secretaria Municipal de............................ e da Controladoria Geral do Município, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta e indiretamente com o ajuste pactuado, quando no desempenho das atividades de acompanhamento e controle;

e) arcar com o pagamento de toda e qualquer despesa excedente aos recursos transferidos pelo Município;

f) manter atualizada a escrituração contábil específica dos atos e fatos relativos aos recursos recebidos;

g) responsabilizar-se por qualquer obrigação social, fiscal, previdenciária e/ou trabalhista decorrentes do presente convênio, observadas as cláusulas aqui ajustadas e dentro dos limites impostos pelo convênio;

h) utilizar corretamente os recursos recebidos, que não poderão ser destinados a quaisquer outros fins, que não estejam estabelecidos na cláusula primeira deste convênio e no Plano de Trabalho, sob pena de rescisão deste instrumento e responsabilização de seus dirigentes, prepostos ou sucessores;

i) responsabilizar-se pela guarda, manutenção e preservação do patrimônio oriundo deste convênio, conforme termo de responsabilidade (Anexo ...);

j) obter aprovação formal da Concedente para remanejar recursos entre os itens previstos no Plano de Trabalho e que se configure como real necessidade para garantia dos trabalhos;

k) manter em arquivo pelo prazo de cinco anos, contados da data de aprovação das contas do município pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, relativas ao exercício da concessão, o cadastro dos usuários do programa, os prontuários, as guias de encaminhamento, as fichas e relatórios individualizados, bem como os registros contábeis, com a identificação do programa e deste convênio;

l) encaminhar ao Município, mensalmente, prestação de contas dos recursos recebidos e relatórios de atendimento;

m) encaminhar ao Município, ao término do convênio, relatório final das atividades desenvolvidas;

n) divulgar o nome e logomarca da Prefeitura Municipal de Vitória nos espaços, eventos e produtos relacionados ao objeto deste convênio;

o) ...................... Parágrafo primeiro - A Convenente oferece como contrapartida para execução deste convênio............. A convenente fica obrigada a recolher à conta do concedente o valor corrigido da

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contrapartida econômico-financeira pactuada quando não comprovar a sua aplicação na consecução do objeto do convênio o instrumento congênere. Parágrafo segundo – É Vedado: I - Celebrar convênio, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade, para qualquer órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios firmados com o Município ou não esteja em situação de regularidade. II - Considera-se em situação de inadimplência, devendo o órgão concedente proceder à inscrição no Sistema de Contratos e Convênios da PMV, o convenente que:

a) não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados no instrumento firmado.

b) não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário.

c) estiver em débito junto a órgão ou entidade da Administração Pública no tocante a obrigações fiscais ou a contribuições legais.

III - Destinar recursos públicos a instituições privadas com fins lucrativos. IV - Iniciar a execução do convênio sem que o concedente tenha depositado os recursos na conta específica, salvo o convênio que tiver várias parcelas e o atraso no repasse ocorrer a partir da segunda parcela. V - Incluir, tolerar ou admitir nos convênios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

a) realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar.

b) pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros de órgãos ou de entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, que esteja lotado ou em exercício em qualquer dos entes partícipes.

c) aditamento com alteração do objeto.

d) utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento e no Plano de Trabalho, ainda que em caráter de emergência. e) realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência. f) atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos. g) realização de despesas com taxas bancárias, com CPMF, com multas, juros, pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos. h) transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar. i) realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou

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imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. j) realização de despesas por meio ou a título de suprimento de fundos.

CLÁUSULA TERCEIRA: DO VALOR E DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS O valor global do presente convênio é de R$ .................. (.....................), a ser repassado em conformidade com o cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho (Anexo I). Parágrafo primeiro - Os recursos para atender as despesas decorrentes do presente convênio correrão pela Dotação Orçamentária .............. - Elemento de despesa ..................... - FR 01(ou outra fonte de recursos), Nota de Empenho nº............../data.......... Parágrafo segundo - Os recursos do convênio, enquanto não utilizados, deverão ser aplicados em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores. Parágrafo terceiro - As aplicações, definidas no parágrafo segundo da cláusula terceira, não poderão ser aplicações de risco ou com resultado negativo, não devendo, em nenhuma hipótese, causar prejuízo ao recurso destinado a este convênio, sendo passível, neste caso, de restituição por parte do CONVENENTE aos cofres públicos. Parágrafo quarto - As receitas financeiras decorrentes de aplicações serão obrigatoriamente computadas a crédito deste convênio, aplicadas exclusivamente no objeto de sua finalidade e comprovadas mediante demonstrativo bancário específico. Os rendimentos obtidos com os recursos da conta específica em investimentos não poderão ser utilizados como contrapartida. A contrapartida financeira deverá ser depositada na conta específica com pelo menos cinco dias de antecedência da data do depósito efetuado pelo concedente. Parágrafo quinto – A convenente fica obrigada a recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização, quando não comprovar o seu emprego na consecução do objeto ainda que não tenha feito aplicação. Parágrafo sexto - São expressamente proibidas quaisquer transferências dos recursos financeiros recebidos para outra realizações, devendo sua aplicação ocorrer, exclusivamente, nas despesas previstas no presente convênio. Parágrafo sétimo - as obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas por entes públicos ou privados, com os recursos ou bens repassados voluntariamente pela União, serão contratadas mediante processo de licitação pública, na modalidade de pregão eletrônico, preferencialmente, de acordo com o estabelecido no Decreto Federal nº 5.504/2005. Parágrafo oitavo - Os órgãos, entes e entidades privadas sem fins lucrativos, convenentes ou consorciadas com a União, poderão utilizar sistemas de pregão eletrônico próprios ou de terceiros. Parágrafo nono - A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá ser

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devidamente justificada pelo dirigente ou autoridade competente. Parágrafo décimo - Nas situações de dispensa ou inexigibilidade de licitação, as entidades privadas sem fins lucrativos, observarão o disposto no art. 26 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, devendo a ratificação ser procedida pela instância máxima de deliberação da entidade, sob pena de nulidade. CLÁUSULA QUARTA – DO PLANO DE TRABALHO O Plano de Trabalho aprovado é parte integrante deste convênio, independentemente de transcrição. Parágrafo único - A reformulação do Plano de Trabalho poderá ser requerida formalmente pela Convenente ao Município até 60 (sessenta) dias antes do término do prazo estabelecido para a execução do objeto de convênio, condicionada sua aprovação à ocorrência de excepcionalidade e desde que aceita pelo ordenador de despesa, vedada a mudança do seu objeto. CLÁUSULA QUINTA – DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos serão liberados de acordo com o cronograma de desembolso condicionando-se as referidas liberações ao cumprimento, por parte da convenente aqui envolvida, das prestações de contas dos recursos anteriormente recebidos, sendo a primeira parcela liberada após publicação do presente instrumento. Parágrafo primeiro - Os recursos repassados deverão ser mantidos e movimentados no Banco.................................., Agência......................................, Código da Agência............................., Conta Corrente Específica ....................... Parágrafo segundo – A liberação da terceira parcela deste convênio ficará condicionada à aprovação, pelo órgão repassador dos recursos, da prestação de contas da primeira parcela liberada; a liberação da quarta parcela ficará condicionada à aprovação da prestação de contas da segunda, e assim sucessivamente. Parágrafo terceiro - Para cada despesa deverá corresponder um cheque nominal ao credor, ou ordem bancária, no exato valor da despesa realizada, sendo vedado o saque total do valor depositado para o pagamento das despesas. Parágrafo quarto - Sobre a conta específica não deverão incidir taxas bancárias, CPMF, multas, juros nem pagamentos e/ou recolhimentos fora do prazo, sob pena do convenente ter que recolher ao Município os valores cobrados indevidamente acrescidos de juros, correção monetária e multa (Lei Federal nº 9.311/96, art. 3º e Acórdão TCU nº 480/06). CLÁUSULA SEXTA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS O Convenente ficará sujeito a apresentar prestação de contas parcial e final do total dos recursos recebidos, por meio de ofício, devidamente protocolado no Serviço de Protocolo Geral da PMV, constituída de relatório de cumprimento do objeto, acompanhada de: I - plano de trabalho; II - cópia do termo de convênio ou instrumento congênere, com a indicação da data de sua publicação;

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III - relatório de execução físico-financeira; IV - demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, a contrapartida econômico-financeira, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso e os saldos; V - relação de pagamentos; VI - relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos do Município); VII - extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último pagamento e conciliação bancária, quando for o caso; VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução de obra ou serviço de engenharia; IX - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pelo concedente, através de Documento de Arrecadação Municipal - DAM; X - cópia do despacho adjudicatório e homologação das licitações realizadas ou justificativa para sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal, quando o convenente pertencer à Administração Pública; Parágrafo primeiro – O Convenente terá de restituir obrigatoriamente ao Município eventual saldo dos recursos recebidos, inclusive os rendimentos da aplicação financeira, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias da ocorrência, através de Documento de Arrecadação Municipal - DAM. Parágrafo segundo - A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impropriedades ocorridas, nos casos a seguir especificados: I - quando não houver comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizado periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente do sistema de controle interno do Município; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio ou instrumento congênere; III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do convênio ou instrumento congênere; Parágrafo terceiro – A liberação das parcelas do convênio ou instrumento congênere será suspensa definitivamente na hipótese de sua rescisão. CLÁUSULA SÉTIMA – DA VIGÊNCIA A vigência deste convênio será de ......... (..............) meses contados a partir de sua assinatura, podendo o mesmo ser prorrogado por conveniência técnica ou administrativa, mediante a celebração de Termo Aditivo.

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CLÁUSULA OITAVA – DA RESCISÃO OU DENÚNCIA O presente convênio será rescindido, automaticamente, por inadimplência de quaisquer de suas cláusulas e condições, independentemente de aviso, ou de interpelação judicial ou extrajudicial. Os partícipes possuem a faculdade de denunciar ou rescindir o convênio a qualquer tempo, imputando-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-lhes, igualmente, os benefícios adquiridos no mesmo período. Parágrafo único - No caso de rescisão ou denúncia, a convenente fica ciente de imediato que deverá devolver o saldo dos recursos recebidos e não aplicados através de Documento de Arrecadação Municipal – DAM, bem como prestar contas das despesas realizadas até a data da rescisão. CLÁUSULA NONA - DA RESTITUIÇÃO O Convenente deverá restituir ao Município o valor transferido ou repassado atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, nos seguintes casos:

b) quando não for executado o objeto da avença; c) quando não for apresentada, injustificadamente, no prazo estabelecido, a prestação de

contas parcial ou final; d) quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no ajuste. CLÁUSULA DÉCIMA – DA PRORROGAÇÃO “DE OFÍCIO” O Concedente poderá prorrogar “de ofício” a vigência do convênio, quando houver atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA PRERROGATIVA DO MUNICÍPIO O Município possui a prerrogativa, que será exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normativa (capacitar, treinar, instruir, fazer cumprir este manual) e exercer o controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA PUBLICAÇÃO O presente Convênio será devidamente publicado, dando-se ciência de seus termos à Câmara Municipal de Vitória, em conformidade com o parágrafo 2º, do art. 116, da Lei Federal nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DOS BENS ADQUIRIDOS, PRODUZIDOS, TRANSFORMADOS OU CONSTRUÍDOS Os bens materiais adquiridos, produzidos, transformados ou construídos com os recursos oriundos deste convênio serão de propriedade do concedente ao final de sua vigência. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA GESTÃO/FISCALIZAÇÃO

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Fica o Servidor......................................................, matrícula n.º..................., lotado na(Secretaria/setor)...................., designado Gestor deste instrumento para desempenhar todas as atribuições elencadas no item 12 do Manual de Gestão de Convênios e Instrumentos Congêneres. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA– DO FORO É competente para dirimir qualquer dúvida resultante do presente convênio o Foro da Cidade de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo – Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal. E por estarem de pleno acordo, firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo nomeadas.

Vitória (ES), .............................

NOME DO(A) SECRETÁRIO(A) MUNICIPAL Secretária Municipal de Assistência Social

NOME DO(A) REPRESENTANTE DA ENTIDADE Nome da entidade

Testemunhas: 1) __________________________________ NOME: CPF: 2) ___________________________________ NOME: CPF: INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO

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DO ANEXO I – DADOS CADASTRAIS 1.1. DADOS DO PROPONENTE Campo 1.1 – NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE PROPONENTE Inserir o nome do Órgão ou Entidade proponente. Campo 1.2 - CNPJ Inserir o número que consta no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. Inserir obrigatoriamente 14 (quatorze) dígitos. Campo 1.3 – ENDEREÇO Inserir o endereço, com o complemento do endereço (edifício, andar... etc), o nome do bairro ou distrito onde se localiza do Órgão ou Entidade proponente. Campo 1.4 - CIDADE

Inserir o nome do Município em que se localiza o órgão ou entidade proponente. Campo 1.5 - UF Inserir a sigla da Unidade da Federação – UF na qual o Órgão ou Entidade esteja localizado.

Campo 1.6 – CEP

Inserir o Código de Endereçamento Postal – CEP do logradouro do Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.7 – ESFERA ADMINISTRATIVA Inserir a esfera administrativa à qual pertence o Órgão ou Entidade proponente. Exemplos: Federal; Estadual; Municipal e Entidade privada sem fins lucrativos. Campo 1.8 – DDD Inserir o código de Discagem Direta a Distância – DDD do Órgão ou Entidade proponente. Campo 1.9 – TELEFONE Inserir o número do telefone, de fácil contato, do Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.10 – FAX Inserir o número do fax ou telefax, de fácil contato, do Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.11 – ENDEREÇO ELETRÔNICO

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Inserir o endereço eletrônico (e-mail) de fácil contato do Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.12 – CONTA BANCÁRIA Preencher com o número da conta exclusiva para o convênio (não Federais). Campos 1.13 e 1.14 – NOME E CÓDIGO DO BANCO e AGÊNCIA DO BANCO Preencher com o código da agência e seu respectivo dígito verificador indicar a denominação da agência bancária. Campos 1.15 – PRAÇA DE PAGAMENTO Preencher com a localidade da conta bancária. Campo 1.16 – NOME DO RESPONSÁVEL Preencher com o nome do responsável pelo órgão ou entidade. Campos 1.17 – CPF DO RESPONSÁVEL Inserir o número que consta no cartão do Cadastro de Pessoa Física – CPF, da Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. Inserir obrigatoriamente 11(onze) dígitos. Campo 1.18 – Nº DA IDENTIDADE/ÓRGÃO EXPEDIDOR DO RESPONSÁVEL Inserir o número da carteira e órgão expedidor da identidade do responsável pelo Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.19 – CARGO DO RESPONSÁVEL Inserir o cargo do responsável pelo Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.20 – FUNÇÃO DO RESPONSÁVEL Inserir a função do responsável pelo Órgão ou Entidade proponente. Campo 1.21 – MATRÍCULA DO RESPONSÁVEL Inserir a matrícula do responsável pelo Órgão ou Entidade proponente.

Campo 1.22 – ENDEREÇO RESIDENCIAL Inserir o endereço, com seu complemento (edifício, andar... etc), o nome do bairro ou distrito e município onde mora o responsável pelo Órgão ou Entidade proponente. Campo 1.23 – CEP Inserir o Código de Endereçamento Postal – CEP do logradouro do responsável pelo Órgão ou Entidade proponente.

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DO ANEXO II – DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO

Campo 2.1 – TÍTULO DO PROJETO Preencher com a descrição completa o título do projeto a ser executado. CAMPO 2.2 – PERÍODO DE EXECUÇÃO Campo 2.2.1 INÍCIO - MÊS/ANO DE INÍCIO Preencher este campo com o mês/ano de início de execução do projeto. Campo 2.2.2 TÉRMINO - MÊS/ANO DE TÉRMINO Preencher este campo com o mês/ano de término de execução do projeto. CAMPO 2.3 - OBJETO DO PROJETO Preencher com a descrição completa do objeto a ser executado. CAMPO 2.4 – JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO Descrever o contexto no qual será desenvolvido o projeto; caracterizar o problema que deu origem ao projeto, identificando causas e conseqüências; descrever a proposta da entidade para enfrentar o(s) problema(s), especificando a assistência financeira pretendida neste projeto. DO ANEXO III – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Campo 3.1 – META Preencher este campo com a descrição das metas a serem atingidas. Campo 3.2 – ETAPA/FASE Preencher este campo com etapa(s) ou fase(s) da execução do objeto. Campo 3.3 - ESPECIFICAÇÃO DOS ITENS FINANCIÁVEIS PARA CADA DESPESA Preencher este campo com os itens financiáveis relativos a cada natureza da despesa. Campo 3.4 - INDICADOR FÍSICO Campo 3.4.1 - UNIDADE DE MEDIDA Preencher este campo com a unidade de medida correspondente a cada item financiável para realização de determinado produto, especificado no Campo 8.1, a ser assistido financeiramente. Campo 3.4.2 - QUANTIDADE Preencher este campo com a quantidade referente à unidade de medida apresentada. CAMPO 3.5 - PERÍODO DE EXECUÇÃO

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Campo 3.5.1 INÍCIO - MÊS/ANO DE INÍCIO Preencher este campo com o mês/ano de início de execução. Campo 3.5.2 TÉRMINO - MÊS/ANO DE TÉRMINO Preencher este campo com o mês/ano de término de execução. DO ANEXO IV – PLANO DE APLICAÇÃO E CONTRAPARTIDA ECONÔMICA / FINANCEIRA DA ENTIDADE 1.1 - Orientação de Preenchimento da tabela da Contrapartida (se houver) Especificar os tipos de contrapartida da entidade para o desenvolvimento do projeto e indicar os recursos da contrapartida (serviço, imóvel, financeiro, audiovisual...). 1.2 - Orientação de Preenchimento do Plano de Aplicação Enumerar na primeira coluna os itens (e seus componentes); na segunda coluna descrever os itens; na terceira coluna o elemento de despesa; na quarta coluna a quantidade do item; na quinta o valor estimado a ser despendido para cada item; na sexta o valor mensal estimado a ser despendido para a quantidade do item indicado; na sétima o valor estimado a ser despendido para o item indicado, durante todo o período do convênio. Veja exemplo, a seguir:

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PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

Item Descrição CÓD. DESPESA Quant. ESTIMATIVA DE CUSTO Valor Unitário (R$) Valor mensal (R$) Valor total(R$)

01

02

03

04

05

06

07

08

10

11

12

Pessoal: Coordenador Assistente Administrativo Assistente Social Auxiliar de Serviços Gerais (...) Encargos: INSS FGTS Provisão - 13º salário Provisão – Férias Vale-transporte PIS (...) Material de consumo: (papel, lápis, caneta, grampeador, clips,....) Material pedagógico/didático: (livros, brinquedos, ...) Vale-transporte (doação) Alimentação/Lanche (frutas, biscoitos, cereais,...) Serviços de terceiros (pedreiro, eletricista, ...) Uniforme Reprografia Material gráfico: Informativos Folder (...) Equipamentos: Máquina fotográfica. computador (...)

3.1.90.11....

3.1.90.13....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

3.3.90.30....

4.4.90.52....

TOTAL GERAL R$ OBS: Em caso de dúvidas, consultar a Secretaria concedente.

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DOS ANEXO V e VI – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 5.1.VALORES DO CONCEDENTE Campo 5.1.1 – META Indicar a numeração da(s) meta(s) constante no Cronograma de Execução e sua compatibilidade com o Plano de Aplicação. Campo 5.1.2 - CONCEDENTE (R$) Indicar neste campo o valor e o mês de desembolso de cada item financiável pelo CONCEDENTE.