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1 Manual de Instalação , Manutenção e Ajustes Válvulas Crosby Modelos JOS-E , JBS-E , JLT-E Modelo JLT C/ anel “O” no assentamento Modelo JOS-E Modelo JBS-E

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Manual de Instalação , Manutenção e AjustesVálvulas Crosby Modelos JOS-E , JBS-E , JLT-E

Modelo JLTC/ anel “O”

no assentamento

Modelo JOS-E Modelo JBS-E

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Índice

PáginaIdentificação dos Componentes 3

Precauções de Segurança 4

1. Introdução 5

2. Armazenamento e Manuseio 5

3. Instalação 53.1 Cuidados no manuseio 53.2 Inspeção 53.3 Tubulação de entrada 53.4 Tubulação de saída 5

4. Testes Hidrostáticos 64.1 Teste hidrostático do vaso ou linha 64.2 Teste hidrostático no sistema dedescarga

6

5. Ajustes, Testes e Regulagens 65.1 Válvulas novas 65.2 Válvulas recondicionadas 65.3 Válvulas retiradas da operação 65.4 A bancada de testes 65.5 Fluídos de teste 75.6 Operação da válvula 75.7 Alterações na pressão de ajuste 75.8 Regulagem da pressão de ajuste 75.9 Regulagem do anel do bocal 7

5.9.1 Tipo JLT 85.10 Regulagem da pressão diferencialde teste a frio

8

5.10.1 Correção de temperatura 85.10.2 Correção de contrapressão 9

5.11 Testes de vedação 95.11.1 Procedimento de teste 9

Página6. Manutenção 10

6.1 Inspeção visual e neutralização 106.2 Desmontagem 106.3 Limpeza 116.4 Inspeção 126.5 Recondicionamento dosassentamentos

12

6.5.1 Procedimentos de lapidação 146.5.2 Blocos de lapidação 146.5.3 Compostos para lapidação 146.5.4 Usinagem do assentamento dobocal

15

6.5.5 Usinagem do assentamento dodisco

15

6.6 Montagem 156.7 Montagem do capuz e alavanca 166.8 Construção com assento resiliente 18

7. Modificação de Tipos 18

8. Registro de Serviços Efetuados 18

9.Peças de Reposição 18

10. Causas de Falhas em Válvulas deAlívio de Pressão

18

10.1 Vazamento pela sede 1910.1.1 Assentamento danificado porcorpos estranhos

19

10.1.2 Torção devida a tensões datubulação

19

10.1.3. Pressão de operação muitopróxima da pressão de ajuste

19

10.1.4 Batimento 1910.1.5 Ajustagem incorreta daalavanca

19

10.1.6 Outras causas de vazamento 1910.1.7 Corrosão 19

11. Suporte Técnico 19

Garantia e Avisos 20

A segurança de vidas e patrimônio freqüentemente dependem da operação correta das válvulasde alívio de pressão. Em conseqüência as válvulas devem ser mantidas limpas e periodicamentetestadas e recondicionadas para assegurar o seu perfeito funcionamento.

AVISO: É de única responsabilidade do comprador a adequação do material e produto para usodeterminado pelo próprio comprador. Armazenagem, instalação, uso correto e aplicação sãotambém de única responsabilidade do comprador. A CROSBY se exime de toda e qualquerobrigação sobre os itens citados.

Para o bom desempenho do equipamento qualquer instalação, manutenção, regulagem, reparo eteste executados nas válvulas de alívio de pressão devem ser feitos de acordo com as exigênciasdos Códigos e Normas aplicáveis. Nenhum reparo, montagem e teste não efetuados pelaCROSBY serão cobertos pela garantia dada pela CROSBY aos seus clientes. A operação é deinteira responsabilidade do cliente. Para a manutenção e reparo dos produtos CROSBY, devemser utilizadas peças originais fabricadas pela CROSBY. Para solicitar a assistência técnica ouserviços de Engenharia da CROSBY no campo, entre em contato com o representante maispróximo ou com a nossa fábrica em São Paulo.

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Identificação dos Componentes - JOS-E / JBS-E

Ítem Descrição Notas1 Corpo2 Bocal 33 Anel do Bocal 34 Parafuso Trava 3 (Exceto JLT, P a T)5 Suporte do Disco 2

6A Ponta de Junção 26B Conjunto do Fole 28 Disco 19 Anel Trava do Disco 1

10 Anel “O” 111 Retentor do Anel “O” 212 Parafuso Trava do Disco 213 Parafuso Allen JLT orifícios P a T14 Parafuso Trava 315 Guia 3

Ítem Descrição Notas16 Haste 317 Cupilha da Haste 1 (Orifícios L a T)18 Mola 319 Suporte da Mola 320 Castelo21 Prisioneiro22 Porca24 Parafuso Regulador25 Porca do Paraf. Regulador26 Bujão Apenas JOS-E28 Junta da Guia 129 Junta do Fole 134 Lacre40 Capuz Roscado41 Junta do Capuz 1

NOTAS:(1) Peças sobressalentes de consumo:

peças da válvula a serem trocadas sempre que ocorrer uma desmontagem e discos que devem ser substituídos caso oassentamento esteja danificado.

(2) Peças sobressalentes para reparos:peças da válvula expostas ao desgaste e/ou corrosão nas condições normais de trabalho. Peças que estão no caminho do fluido e asubstituição pode ser necessária na hora do reparo.

(3) Peças sobressalentes de segurança:peças da válvula expostas ao processo ou desgaste ambiental e/ou corrosão. No caso de um reparo maior pode ser necessária asubstituição dessas peças.

A CROSBY recomenda que o estoque de peças de reposição seja suficiente para atender as necessidadesdo processo. Assegure-se sempre que as peças utilizadas sejam genuínas CROSBY, para um bom econtínuo desempenho do produto e preservar a garantia.

Encomenda de Peças de ReposiçãoNa encomenda de peças de reposição, é necessário fornecer o tamanho da válvula, o tipo e número de série, comas informações da pressão de ajuste, o nome da peça e o número do item, conforme figura 1 acima. As peças dereposição podem ser encomendadas na Fábrica ou Representante.

Not

a: e

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JB

S

Orifícios P a Ttem parafusoAllenModelo JLT

Assentoresiliente

FIGURA 1

Modelo JLT-JOS-E Modelo JBS-E

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Para o funcionamento seguro e confiável de umequipamento de alívio de pressão, um corretomanuseio, armazenamento , instalação,operação e manutenção, são essenciais.

Textos de precauções em forma de “Avisos”,“Atenção” e “Notas“ são utilizados nestasinstruções para enfatizar fatores importantes ecríticos, quando aplicáveis.

Com estes textos de precauções não sepretende de maneira alguma esgotar o assunto.Não se pode pretender que a CROSBY possadeterminar e avisar os clientes de todas aspossíveis aplicações e condições de operaçãodos seus produtos ou das possíveisconseqüências danosas resultantes de uma máaplicação ou má utilização dessesequipamentos. Consequentemente o manuseio,armazenagem, instalação, uso ou manutençãoinadequados de qualquer Produto CROSBYfeito por pessoa que não seja funcionário daCROSBY, pode incorrer na perda das garantiase responsabilidades sobre tal produto.Todas pessoas que trabalham com os produtosda CROSBY devem ser treinadasadequadamente e familiarizadas com oconteúdo dos manuais de instruções .

A CROSBY não tem meios de determinartodas as condições em que os Produtos Crosbyvenham a ser utilizados. No entanto a CROSBYoferece as seguintes sugestões gerais desegurança :

- Nunca submeta as válvulas a impactos.Manuseio bruto ( golpes , choques, quedasetc...) podem alterar a pressão de ajuste,deformar peças da válvula, prejudicar avedação e o desempenho da válvula. Baterem uma válvula pressurizada, pode causaracionamento prematuro.

- Abaixe sempre a pressão do sistema aonível especificado nas instruções antes deexecutar qualquer ajuste na válvula. Alémdisto, instale sempre uma trava antes deefetuar qualquer ajuste de anéis em umaválvula instalada.

- Proteção para ouvidos e olhos devem serusadas quando estiver trabalhando emválvula pressurizada.

- Nunca fique em frente à saída de descargade uma válvula de alívio de pressão queesteja sob pressão.

- Fique sempre de lado e a uma distânciasegura da descarga da válvula e tome muitocuidado quando estiver verificando vazamentoda mesma.

As precauções e sugestões acima de formaalguma esgotam o assunto e o usuário devesempre aproximar-se e utilizar qualquer válvulade alívio de pressão com extremo cuidado.

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1. Introdução

As válvulas de alívio de pressão Crosby ModelosJOS-E / JBS-E foram escolhidas para instalaçãopelas suas características de desempenho,confiabilidade e fácil manutenção. A observânciaaos procedimentos de instalação e manutençãoaqui especificados propiciará a maior segurança,a mínima manutenção e a maior vida útil.

As válvulas tipo JOS-E, JBS-E e JLT-E sãofabricadas de acordo com os requisitos do ASMEBoiler and Pressure Vessel Code, Seção VIIIVasos de Pressão. A válvula modelo JOS-E éuma válvula convencional com castelo fechado.A válvula modelo JBS-E possui um folebalanceado para minimizar os efeitos dacontrapressão. A válvula modelo JLT-E é umaválvula de alto desempenho, projetadaespecialmente para serviço com líquidos. A JLT-E é caracterizada pelos seus internos decontorno usados para líquidos montados nocorpo standard da JOS-E/JBS-E.

2. Armazenagem e Manuseio

Freqüentemente as válvulas ficam paradas nocampo durante meses antes de sereminstaladas. Caso não sejam armazenadas eprotegidas apropriadamente, elas podem ter seudesempenho afetado. Manuseio grosseiro esujeira podem danificar ou causardesalinhamento das peças da válvula.Recomenda-se que as válvulas sejam mantidasem suas embalagens originais e armazenadasem um almoxarifado ou pelo menos sobre umasuperfície seca com uma cobertura protetiva, atéserem utilizadas.

3. Instalação

3.1 Cuidados no manuseio

Quando for necessário o uso de um equipamentopara içamento, assegura-se que a corrente ou acorda para levantamento seja passada ao redordo corpo da válvula e do castelo, de forma alevantar a válvula na posição vertical, facilitandoa sua instalação. A válvula não deve nunca serlevantada ou manuseada pela alavanca.

Os protetores na entrada e saída da válvuladevem permanecer no lugar até que o momentoda mesma ser instalada no sistema.

3.2 Inspeção

As válvulas de alívio de pressão devem serinspecionadas visualmente antes de sereminstaladas para certificar-se que nenhum danoocorreu no transporte ou durante oarmazenamento. Todo material de proteção equalquer outro material estranho dentro do corpoda válvula ou no bocal devem ser removidos.

A placa de identificação e outras placas devemser verificadas para certificar-se que a válvulacerta esteja sendo instalada no lugar correto. Os

lacres de proteção do ajuste da mola e do aneldo bocal devem estar intactos. Se os lacres nãoestiverem intactos, a válvula deve serinspecionada, testada e lacradaapropriadamente antes de ser utilizada.

3.3 Tubulação de entrada

As válvulas de alívio de pressão devem sermontadas na posição vertical viradas paracima seja diretamente num bocal do vaso depressão ou em uma conexão curta que permitaum fluxo livre e desobstruído entre o vaso e aválvula. Se uma válvula de alívio de pressão forinstalada em posição diferente da recomendadao seu funcionamento poderá ser prejudicado.Quando curvas arredondadas ou chanfradas nãopossam ser colocadas a montante da válvula,recomenda-se o uso de bocal ou conexão umabitola acima daquela da válvula. Nunca se deveinstalar uma válvula em uma tubulação com odiâmetro interno menor que a conexão deentrada da válvula.

A tubulação de entrada (bocal) deve serprojetada para suportar as forças totaisresultantes devido a descarga da válvula napressão máxima acumulada e as cargas detubulação previstas. A magnitude do momentofletor exercido na tubulação de entradadependerá da configuração e da forma de fixaçãoda tubulação de saída.

Muitas válvulas são danificadas, quandocolocadas em serviço pela primeira vez, por faltade limpeza adequada das conexões por ocasiãoda montagem. Tanto a entrada da válvula como ovaso e/ou linha onde a mesma é instalada,devem estar totalmente isentos de materiaisestranhos. Os prisioneiros da conexão deentrada devem ser apertados por igual e deforma cruzada para evitar tensões no corpo daválvula que podem provocar distorção do flangedo bocal.

INSTALAÇÃO RECOMENDADA C/ DESCARGA PARAA ATMOSFERA

FIGURA 2

3.4 Tubulação de saída

A tubulação de saída deve ser simples e direta.Quando for possível, para fluidos não perigosos,recomenda-se o uso de um tubo de descargacurto ou um tubo vertical conectado através deuma curva de raio longo descarregando para a

As válvulas de alívio de pressão devemser manuseadas com cuidado e nuncaser submetidas a impactos. Não devemsofrer golpes, choques ou quedas.Manuseio grosseiro pode alterar o ajuste dapressão, deformar componentes, afetar avedação e o desempenho da válvula.

O MAIS CURTOPOSSÍVEL

TUBULAÇÃO DEDESCARGA

CURVA DE RAIOLONGO

DRENOSUPORTE

TOPO DO VASOENTRADAARREDONDADA

TAMPA

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atmosfera. A tubulação de descarga deve ter nomínimo um diâmetro igual ao da saída da válvula.

Toda tubulação de descarga deve ser o maisdireta possível até o local final de despejo. Osefluentes da válvula devem serdescarregados em uma área segura.

Quando a tubulação de descarga é longa, deveser dada atenção especial ao uso de curvas deraio longo, à redução de tensões excessivas natubulação por meio de juntas de expansão e desuportes apropriados para minimizar a oscilaçãoe vibração da linha nas condições de operação.

Uma drenagem adequada é necessária paraprevenir acúmulo de produtos corrosivos no ladoda descarga da válvula de alívio de pressão.Quando for necessário, pontos de dreno na partebaixa da tubulação de descarga devem serprevistos. Um cuidado especial deve serdispensado para assegurar que a drenagemseja direcionada para uma área de despejosegura.

Nas instalações onde a descarga da válvula dealívio de pressão é feita em um sistema fechado,cuidados devem ser tomados para assegurar-seque a contrapressão desenvolvida esuperimposta tenham sido corretamentecalculadas, especificadas e levadas em conta porocasião do dimensionamento e seleção daválvula.

Quando se espera uma contrapressãodesenvolvida superior a 10% da pressão deajuste ou se a contrapressão superimposta forvariável, é necessário utilizar uma válvula comfole.

4. Testes hidrostáticos

4.1 Teste hidrostático do vaso ou linha

Quando um vaso de pressão ou uma linhaprecisam ser testados hidrostáticamente,recomenda-se a retirada da válvula de alívio depressão e a colocação de um flange cego em seulugar. Esta prática impede a possibilidade dequaisquer danos para a válvula de alívio depressão. Procedimentos de testes hidrostáticosimpróprios podem empenar hastes e danificarassentos de válvulas. Antes de recolocar alinha ou vaso em serviço, os flanges cegosdevem ser retirados e a válvula de alívio depressão reinstalada.

Quando o teste hidrostático precisa serexecutado com a válvula no lugar, uma trava deteste deve ser usada. As válvulas modelo JOS-E/ JBS-E são projetadas para receber travas deteste para uso com cada tipo de capuz . No casode capuz tipo C com alavanca, o conjunto daalavanca deve ser substituído por um capuz comtrava para teste hidrostático antes de iniciar oteste hidrostático.

Quando forem utilizadas travas para teste, épreciso tomar cuidados para evitar um apertoexcessivo, que poderia danificar a haste e oassentamento das válvulas. Uma trava parateste apertada manualmente é normalmentesuficiente para manter a válvula fechada.

Após o teste hidrostático, a trava para testedeve ser removida e substituída por um bujãoou um capuz sem trava para teste.

4.2 Teste hidrostático no sistema de descarga

Quando for necessário executar teste hidrostáticona linha de saída com a válvula instalada,considerações especiais precisam ser levadasem conta para que a pressão no lado da saída daválvula de alívio de pressão não exceda oslimites de pressão de projeto. O lado de saída deuma válvula de alívio de pressão é conhecidocomo a zona de pressão secundária. Esta zona énormalmente projetada para uma classe depressão mais baixa que a da entrada efreqüentemente projetada para um valor depressão mais baixa que o padrão do flange desaída. Isto ocorre nos projetos de fole debalanceamento e para válvulas de grandetamanho.

Para informações sobre os limites de projeto decontrapressão consulte o catálogo das válvulas.

5. Ajustes, testes e regulagem

5.1 Válvulas novas

Cada válvula de alívio de pressão da Crosby écuidadosamente ajustada e testada na fábricaantes de ser embarcada. Porém, é sempreaconselhável inspecionar a válvula antes de serinstalada. Esta inspeção pode detectar danosprovocados por manuseio indevido durante otransporte ou armazenamento e inicia osregistros de serviço adequados.

5.2 Válvulas recondicionadas

As válvulas que não estiveram em serviço por umlongo período devido à parada da planta outempo longo de armazenamento, ou válvulas quesofreram algum reparo ou recondicionamentodevem também ser testadas antes derecolocadas em operação.

5.3 Válvulas retiradas da operação

As válvulas retiradas da operação devem sertestadas em uma bancada de testes na oficinaantes de serem desmontadas para determinar apressão de ajuste e a vedação. Isto é um pontoimportante de uma rotina de manutenção e osresultados do teste devem ser registrados pararevisão e determinação de ação corretivanecessária. A condição de uma válvula de alíviode pressão “como recebida” é uma ferramentamuito útil para definir o intervalo de tempoapropriado entre as inspeções.

5.4 A bancada de testes

A qualidade e as condições da bancada detestes da oficina são primordiais para obterresultados de testes corretos. A bancada detestes deve estar isenta de vazamentos e o fluídode teste deve estar limpo. Sólidos ou outrosmateriais estranhos no meio de teste danificarãoas superfícies de assentamento da válvula dealívio de pressão a ser testada.

O manômetro de teste deve estar calibrado epossuir uma faixa de pressão adequada emrelação à pressão de ajuste da válvula. Apressão de ajuste deve ficar entre 30 e 70% da

ATENÇAO : Testes impróprios podemcausar danos à válvula e vazamentos.

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pressão de fundo de escala do manômetro deteste.

A bancada de testes fornece condições precisase adequadas para determinar a pressão deajuste e a vedação da válvula. Não duplica todasas condições de operação no campo a que umaválvula de alívio de pressão está submetidaquando está em serviço. Na bancada de testesnão se pode esperar que se possam medircapacidade de descarga ou diferencial de alívio.

5.5 Fluídos de teste

Verificação da pressão de ajuste

Para válvulas utilizadas em serviço com gás ouvapor deve ser usado como fluido de teste ar ounitrogênio e para válvulas utilizadas em serviçocom líquido, água. Para válvulas usadas emvapor de água o teste deve ser feito com vapor.Quando o teste com vapor de água não forpossível, as válvulas podem ser testadas com arou nitrogênio. Nestes casos, pode ser necessáriofazer uma correção da pressão de ajuste paracompensar a diferença de temperatura do fluidode teste.

5.6 Operação da válvula

As válvulas da modelo JOS-E / JBS-E parafluídos compressíveis e testadas com ar ou vaporabrem com um estampido claro (“pop”) no pontode ajuste. As válvulas para líquido testadas comágua são consideradas abertas quando existirum filete de líquido saindo da válvula de formacontínua e constante .

5.7 Alterações na pressão de ajuste

A alteração da pressão de ajuste além da faixaespecificada da mola necessita da troca doconjunto da mola que consiste na mola e doissuportes da mola. A nova mola e os suportesdevem ser obtidos na CROSBY, a válvulaprecisa ser novamente regulada e a placa deidentificação remarcada.

5.8 Regulagem da pressão de ajuste

Antes de fazer qualquer ajuste reduza a pressãosob a sede para pelo menos 10% abaixo dapressão de ajuste estampada na plaqueta. Istoprevine danos no assentamento devido à rotaçãodo disco sobre o assento do bocal e diminui osriscos de abertura inadvertida da válvula.

Uma posição forte (alta) do anel do bocal énecessária para obter o “pop” da válvula quandotestada com ar ou gás devido ao volume limitadodisponível na bancada de teste.

a) (Não necessário para teste com líquido).Retire o parafuso trava do anel do bocal elevante o anel até encostar no suporte dodisco, a seguir abaixe-o dois dentes. Presteatenção na contagem do número de dentes

ao movimentar o anel afim de poder retorná-lo à posição original após o teste. Movendo-se os dentes do anel do bocal para aesquerda, o mesmo se deslocará parabaixo.

Recoloque o parafuso trava do anel dobocal antes de cada teste da pressão deajuste. O parafuso trava deve encaixar-seem um vão entre dentes do anel, tomecuidado para que ele não se apoie sobre odente.

b) Remova o capuz ou alavanca seguindo asinstruções para a desmontagem da válvula.(Vide parágrafo 6.2)

c) Solte a porca do parafuso regulador e gire-ono sentido horário para aumentar a pressãode ajuste ou anti-horário para reduzi-la.

d) Reaperte a porca do parafuso regulador emseguida a cada regulagem.

e) São necessárias duas ou três aberturasconsecutivas da válvula para verificar comprecisão a pressão de abertura. (Videparágrafo 5.6 )

f) Assim que a pressão de ajuste for acertada,abaixe o anel do bocal na posição a serinstalado como indicada na Tabela 1 erecoloque o parafuso trava do anel do bocal,conforme descrito acima. Lacre o parafusoregulador e o parafuso trava do anel dobocal com um selo identificador.

5.9 Regulagem do anel do bocal

O ajuste do anel do bocal é feito na fábrica e oajuste em operação é raramente necessário.Caso seja necessário mudar o diferencial dealívio ou reduzir o chiado da válvula, o anel dobocal pode ser ajustado como segue: (Videparágrafo 5.9.1 para os orifícios P,Q,R e T domodelo JLT )

Retire o parafuso trava do anel do bocal eintroduza uma chave de fenda no vão dos dentesdo anel. Girando o anel para a direita o mesmosobe, desta forma aumentando o diferencialde alívio. Girando o anel para a esquerda omesmo abaixa, reduzindo o diferencial dealívio.

Não abaixe o anel do bocal até o ponto de aválvula começar a apresentar um chiadoexcessivo. O levantamento do anel reduz ochiado.

ATENÇÃO: Caso seja necessário fazeralgum ajuste com a válvula instalada emum sistema pressurizado, a válvula deveráser travada enquanto os ajustes do anelforem realizados.

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SERVIÇO ORIFÍCIO AJUSTE DO ANEL DO BOCAL

Ajuste de anéis recomendado para modelo JOS-E/JBS-E

Vapor e gases D a J -5

K a N -10

P a T -15

Líquidos D a G -5

H a K -10

L a N -20

P a T -30

Ajuste de anéis recomendado para modelo JLT-E

Líquidos D a F -3

& G a J -5

Gases K e L -10

M e N -15

P a T (Ver Par. 5.9.1)

Sinal Negativo: Indica o número de dentes do anel do bocal que se deslocam para baixo da posição inicial, sendo que esta posição é a mais alta com aválvula fechada. (contato com o suporte do disco )

TABELA 1

O anel do bocal não deve ser mexido em mais dedois dentes antes de fazer um novo teste.Sempre que se fizer ajustes, conte o número dedentes e o sentido do deslocamento do anel dobocal. Isto lhe permitirá retornar à calibrageminicial em caso de erro.

5.9.1 Tipo JLT

O tipo JLT, com orifícios tamanho P, Q, R e T, épré ajustado na fábrica e não pode ser ajustadoexternamente no campo, já que a aba decontorno especial no suporte do disco impede oacoplamento do parafuso trava com o anel dobocal. Por este motivo o anel do bocal não temrasgos e é fixado no lugar por três parafusos. Aposição do anel do bocal, deve ser acertadaantes de montar a válvula conforme segue:

a) Rosqueie o anel do bocal ( 3 ) no bocal. Aparte superior do anel do bocal deve ficarabaixo da superfície de assentamento dobocal.

b) Instale o anel trava do disco ( 9) no disco.Monte o disco ( 8 ) no suporte do disco ( 5 ).O disco deve se encaixar no lugar usandoapenas um aperto manual.

c) Abaixe o suporte do disco e o discocuidadosamente sobre o bocal.

d) Através da saída do corpo da válvula, gire oanel do bocal até tocar levemente o suportedo disco. Esta é a posição mais alta.

e) Retire da válvula cuidadosamente o suportedo disco e o disco.

f) Abaixe o anel do bocal o número total devoltas mostrado na Tabela 2 .

g) Aperte cuidadosamente cada parafusotrava do anel do bocal para fixar o anel naposição .

Faça a montagem da válvula conforme parágrafo6.6

ORIFÍCIO

JLT-E

VOLTAS ABAIXO DAPOSIÇÃO MAIS ALTA

P e Q

R e T

¾ de volta

1 volta

TABELA 2

5.10 Regulagem da pressão diferencial deteste a frio

Quando uma válvula de alívio de pressão étestada em bancada à temperatura ambiente epressão atmosférica e depois será instalada emum processo com temperatura mais elevada e/oucontra-pressão maior, é necessário fazer umacompensação no ajuste. A pressão de testenecessária para a válvula abrir na pressãodesejada em condições reais de serviço éconhecida como Pressão Diferencial de Teste aFrio. (“Cold Differential Test Pressure”)

5.10.1 Correção de temperatura

Quando uma válvula JOS-E/JBS-E ou JLT-E écalibrada com ar ou água à temperaturaambiente e depois usada em processo comtemperatura mais elevada, a pressão de testedeve ser corrigida ultrapassando a pressão deabertura utilizando a correção de temperaturaindicada na Tabela 3 .

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TEMPERATURA DE OPERAÇÃO % DE CORREÇÃO

0 – 150 °F (-18 – 66 °C)

151 – 600 °F (67 – 316 °C)

601 – 800 °F (317 – 427 °C)

801 – 1000 °F (428 – 538 °C)

0

1%

2%

3%

TABELA 3

5.10.2 Correção de contrapressão

Válvulas convencionais sem foles debalanceamento calibradas com a pressãoatmosférica na saída e que serão utilizadas emcondições com contrapressão constante elevadadevem ser ajustadas de forma a que a pressãode teste seja igual a diferença entre a pressão deabertura no processo e a contrapressãoesperada.

EXEMPLO:

Pressão de ajuste 100psi

Contrapressão constante 10psi

Pressão Diferencial de Teste a Frio 90psi

A mola deve sempre ser selecionada baseadana pressão diferencial de teste a frio; no exemploacima, 90 psi.

5.11 Testes de Vedação

Para definir a vedação às vezes são usadasexpressões ambíguas tais como “sem bolhas”(“bubble tight”), “sem gotas” (“drop tight”),“vazamento zero” (“zero leakage”) e “vedaçãocomercia“ (“commercial tightness”). Estasexpressões, no entanto, carecem de definiçãouniforme e de verdadeiro sentido prático.

5.11.1 Procedimento de teste

A norma “API Standard 527” fixa um padrão paraa vedação “comercial” que foi adotado pelaindústria e usuários com o objetivo de padronizaros métodos de teste e critérios de aceitação.Este padrão aplica-se às válvulas de alívio depressão do tipo de bocal com entrada flangeada.

Dispositivo para teste

Um arranjo típico para a medição de vedação deacordo com a “API Standard 527 “ para válvulade alívio de pressão é mostrado na figura aseguir. O vazamento é medido usando-se umtubo de diâmetro externo 5/16” (7,93 mm) com0,035” (0,88 mm) de parede. A extremidade dotubo deve ser cortada no esquadro e lisa, sendomergulhada paralela ao nível da água a umaprofundidade de 1/2”.

FIGURA 3 – ARRANJO TÍPICO PARA TESTE

Procedimento

Com a válvula montada na vertical, a taxa devazamento em bolhas por minuto deve serdeterminada, imediatamente após uma aberturacom “pop”, com pressão na entrada da válvulamantida em 90% da pressão de ajuste (ou apressão diferencial de teste a frio). Isto se aplicapara válvula com pressão de ajuste maior que 50psig. Nos casos em que a pressão de ajuste é de50 psig ou menos a pressão a ser mantida naentrada da válvula, imediatamente após aabertura com “pop” é de 5 psig. A pressão deteste deve ser aplicada no mínimo por um minutopara válvulas com diâmetro de entrada até 2”;dois minutos para diâmetros 2.1/2 “a 4”; 5minutos para diâmetros 6” e 8”. Ar (ou nitrogênio)à temperatura ambiente deve ser usado comomeio de o teste.

Padrões de vedação

a) Válvulas com assento “metal-metal“. A taxade vazamento em bolhas por minuto deve serobservada no mínimo durante um minuto enão deve exceder os valores indicados naTabela 4.

b) Válvulas com assento “resiliente”. Asválvulas com assento resiliente não devemapresentar vazamento durante um minuto (zero bolha para um minuto).

Padrão de vedação Crosby – Válvulas paraserviço com líquidos (modelo JLT-E)

Nas válvulas de alívio de pressão para aplicaçãoem líquidos a verificação da vedação doassentamento é feita por um teste de vazamentoquantitativo. Todo fluido que passa no conjuntoda válvula é recolhido e medido pelo seguinteprocedimento de teste:

1) A pressão de entrada é ajustada para umapressão de teste equivalente a 90 % da pressãodiferencial de teste a frio .As válvulas com ajusteabaixo de 50 psig são testadas com 5 psigabaixo da pressão diferencial de teste a frio.

2) A pressão de teste é mantida por umperíodo não menor que 10 minutos.

NOTA: O TAMPO DEVE SER AFIXADOCOM UM DISPOSITIVO ADEQUADO PARAALIVIAR A PRESSÃO DO CORPO EMCASO DE ABERTURA ACIDENTAL DAVÁLVULA

RESERVATÓRIODE AR

TUBO DIAM. EXT. 5/16”PAREDE 0,035”

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Áreas efetivas de orifício 0,302 pol2 e menores Áreas efetivas de orifício maiores que 0,302 pol2

Vazamento aprox./24 h Vazamento aprox./24 hPressão de ajuste

psig (bar g)

Bolhas por min.Máx.

scf m3 std

Bolhas por min.Máx.

scf m3 std

15 – 1000 (1,03 – 68,9) 40 0,60 0,017 20 0,30 0,0085

1500 (103,4) 60 0,90 0,026 30 0,45 0,013

2000 (137,9) 80 1,20 0,034 40 0,60 0,017

2500 (172,4) 100 1,50 0,043 50 0,75 0,021

3000 (206,8) 100 1,50 0,043 60 0,90 0,026

4000 (275,8) 100 1,50 0,043 80 1,20 0,034

5000 (344,8) 100 1,50 0,043 100 1,50 0,043

6000 (413,7) 100 1,50 0,043 100 1,50 0,043

Vazamento máximo permissível – Válvulas de alívio de pressão com assentamento metálico testadas com ar

TABELA 4

Taxa de vazamento permissível

O vazamento máximo não deve exceder a 10centímetros cúbicos por hora para cada polegadade diâmetro nominal da entrada da válvula. Paraválvulas de diâmetro nominal 1 polegada oumenor, a taxa de vazamento não deve exceder a10 centímetros cúbicos por hora. Para válvulascom assento resiliente não deverá haver nenhumvazamento durante um minuto.

6. Manutenção

6.1 Inspeção visual e neutralização

Uma inspeção visual deve ser feita sempre queuma válvula é retirada da linha. A presença dedepósitos ou produtos de corrosão dentro daválvula e na tubulação deve ser registrada e aválvula limpa até onde for possível, antes de serdesmontada.

Verifique a condição das superfícies externasquanto a indicação de ataque corrosivo ouevidência de danos mecânicos .

.

6.2 Desmontagem

As válvulas JOS-E/JBS-E devem serdesmontadas conforme descrito a seguir. Aidentificação das peças poderá ser encontradana figura 1 do folheto na página 3. As peças decada válvula devem ser corretamente marcadase segregadas para mantê-las separadas daspeças usadas em outra válvula.

a) Remova o capuz (40) e a junta do capuz(41). Se a válvula possuir alavanca, ver ítem6.7.

b) Remova o parafuso trava do anel do bocal(4).

Anote a posição do anel do bocal ( 3 ) emrelação ao suporte do disco ( 5 ) , contando onúmero de dentes acionados para levantar o anel

até encostar levemente no suporte do disco.Estes dados serão novamente necessários porocasião da remontagem da válvula.

( Vide parágrafo 5.9.1 para os orifícios P, Q, R eT da válvula tipo JLT).

c) Solte a porca do parafuso regulador (25).Antes de aliviar a carga da mola, anote aaltura do parafuso regulador em relação aocastelo e conte o número de voltas dadaspara retirar a carga da mola. Estes dadosajudarão a remontar a válvula na condiçãode ajuste bem próxima da original.

d) Alivie toda a carga da mola girando oparafuso regulador (24) no sentido anti-horário .

e) Remova as porcas dos prisioneiros docastelo (22).

f) Levante o castelo (20) para liberar a haste(16) e a mola (18) da válvula. Tomecuidado ao levantar o castelo porque amola e a haste estando livres podem cairpara o lado.

g) A mola e o suporte da mola (19) podemagora ser retirados da haste (16). A mola eo suporte da mola são acasalados devendoser mantidos juntos como um subconjunto.Os suportes da mola não sãointercambiáveis entre as extremidades damola.

h) Remova a haste, a guia (15) o suporte dodisco e o disco (8).

Para as válvulas com um fole (tipos JBS-E eJLT-JBS-E) deve ser tomado cuidadoespecial a fim de evitar danificar osubconjunto do fole (6).

Se houver dificuldade para remoção daspeças, devido à presença de corrosão oumateriais estranhos, poderá ser necessáriodeixá-las mergulhadas em um solventeadequado.

i) Remova a haste do suporte do disco.

j) Retire a guia do suporte do disco.

ATENÇÃO: Válvulas em processo comprodutos de risco ou qualquer outro materialclassificado como perigoso, devem serneutralizadas imediatamente após a retirada deoperação.

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k) Remoção do disco.

Orifícios D a M (assento metálico)

Coloque um parafuso (vide Tabela 5) no furoroscado na face do disco. Puxe o parafuso com amão. O disco com o anel trava (9) deverão saircom uma força moderada.

Se a válvula foi usada em serviço com sujeirapode ser que seja necessário usar um solventeadequado para ajudar na retirada das peças.

Se uma força maior for necessária para sacar odisco, pode-se usar um parafuso com umsacador em T. O método descrito abaixo para osorifícios N a T pode ser utilizado, se necessário.

Orifícios N a T (assento metálico)

Sempre que peças pesadas forem levantadas outransportadas ,precauções de segurança devemser tomadas. A queda do conjunto de um suportede disco pode desalojar o disco.

A remoção do disco é feita com o uso de umaferramenta conforme mostrado na figura 4 Estaferramenta consiste em uma barra de açoretangular que ultrapassa o diâmetro externo dosuporte do disco com um furo central pelo qualpode ser inserido um parafuso antes de seraparafusado no disco. Precisa-se também deuma porca e uma arruela , conforme mostra afigura.

Apertando a porca com uma chave fixa estará seexercendo uma força de empuxe no discoforçando-o a sair do suporte.

Orifícios D a K (assento com anel “O”)

O projeto do assento com anel “O” para orifíciosD a K possui um parafuso trava no centro dodisco. No centro do parafuso trava há um furoroscado (rosca #4-40 UNC) para a remoção dodisco (figura 5). Coloque um parafuso no furo doparafuso trava e puxe com as mãos. O disco como anel trava deverão sair com uma forçamoderada.

Orifícios L a T (assento com anel “O”)

Sempre que peças pesadas forem levantadas outransportadas ,precauções de segurança devemser tomadas. A queda do conjunto de um suportede disco pode desalojar o disco.

Remova os três parafusos trava do disco.Remova o retentor e o anel “O”. No centro dodisco há um furo roscado ( vide Tabela 5) paracolocação de um parafuso extrator. Siga asinstruções da remoção do disco com assentometálico.

l ) Somente para as válvulas com fole; prendao suporte do disco em uma morsa (para ostamanhos maiores pode ser necessária umamorsa com 3 castanhas ) conforme figura 6.Usando uma chave adequada desrosqueiea ponta de junção e o próprio fole dosuporte do disco

m) Remova o anel do bocal (3) do bocal (2).

Orifício RoscaD, E #10-24 UNC

F, G, H 1/4-20 UNCJ, K, L 1/4-20 UNC

M, N, P, Q, R, T 3/8-16 UNC

TABELA 5 – Rosca do disco

FIGURA 4

FIGURA 5

n) Se for necessário, remova o bocal (2) docorpo da válvula (1). Não é necessárioremover o bocal, a menos que o mesmoapresente danos mecânicos ou mostreataque por corrosão. Em muitos casos obocal pode ser recondicionado sem retirá-lodo corpo da válvula.

Para remover o bocal, posicione o corpocom o bocal para cima tomando o cuidadopara não danificar os prisioneiros (21). Gireo bocal em sentido anti-horário usando umachave nas faces planas no flange do bocalou uma chave de corrente.

6.3 Limpeza

Peças externas tais como o corpo da válvula,castelo e capuz devem ser limpos por imersãoem solução de limpeza. Estas peças podem serlimpas com escova de aço, desde que a escovautilizada não contamine nem danifique os metaisbase. Para os componentes em aço inoxidável sópode ser usada escova de aço inoxidável limpa.

PARAFUSO BARRARETANGULAR

ARRUELAPORCA

PARAFUSO

PARAFUSO

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FIGURA 6

As peças internas tais como a guia, suporte dodisco, disco, anel do bocal e haste devem serlimpas por imersão em um detergente comercialaltamente alcalino. As superfícies guias nosuporte do disco e na guia podem ser polidascom uma lixa fina. O fole e outras partesmetálicas podem ser limpas usando acetona ouálcool e depois enxaguadas em água corrente esecas.

6.4 Inspeção

Verifique todas as peças quanto ao desgaste ecorrosão. As superfícies de assentamento dobocal e do disco devem ser examinados paradeterminar se foram danificadas. Na maioria dasvezes a lapidação dos assentamentos é osuficiente para recuperá-los e deixá-los nacondição original.

Se a inspeção mostrar que os assentamentosforam seriamente danificados, será necessáriareusinagem ou poderá ser aconselhável substituiras peças. Quando o fator tempo for importante, épreferível substituir as peças danificadas porpeças de reposição do estoque, permitindo destemodo que as peças substituídas possam serverificadas e recuperadas quando houver folga(Ver Figura 7 e Tabela 6 para dimensõescríticas).

A mola (18) deve ser inspecionada para detectartrincas, corrosão ou deformação.

O fole (6B) nas válvulas modelo JBS-E e JLT-JBS-E deve ser inspecionado para detectartrincas, corrosão ou deformação que podemfuturamente provocar vazamento.

As superfícies de deslizamento da guia e dosuporte do disco devem ser verificadas paradetectar depósito de resíduos e qualquerevidência de riscos. A inspeção doscomponentes da válvula é importante paraassegurar um desempenho adequado. Peçasdanificadas devem ser reparadas ousubstituídas.

6.5 Recondicionamento dos assentamentos

A vedação da válvula e sua própria operaçãodependem diretamente da condição dosassentamentos. Muitos problemas da válvula dealívio de pressão são devidos aosassentamentos com erosão ou danificados.

A válvula modelo JOS-E/JBS-E/JLT-E padrão éconstruída com assento plano metal-metal. Éimportante que as superfícies de assentamentosejam corretamente lapidadas com uma peça deferro fundido plana recoberta com um compostoadequado para lapidação.

FOLE

PONTA DE JUNÇÃO

JUNTA DO FOLE

CASTANHASDA MORSA

SUPORTEDO DISCO

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TIPO DA VÁLVULA

ORIFÍCIO 12, 13, 1415, 16

22, 23,24 25, 26

32, 33, 3435, 36, 37

47 42, 43, 44 45,46

57 55, 56 65, 66,67

75, 76, 77

D 3,465 (88,01) 3,687 (93,65) 4,808 (122,12)

E 3,465 (88,01) 3,687 (93,65) 4,808 (122,12)

F 4,027 (102,29) 4,647 (118,03)

G 3,777 (95,94) 4,777 (121,34)

H 3,903 (99,14) 4,840 (122,94) ---

J 4,340 (110,24) 5,121 (130,07) 6,455 (163,96) ---

K 4,715 (119,76) 5,840 (148,34) 7,027 (178,49) ---

L 5,059 (128,50) 5,277 (134,04) 6,250 (158,75) ---

M 5,590 (141,99) 6,403 (162,64) ---

N 6,121 (155,47) ---

P 5,871 (149,12) 7,621 (193,57) ---

Q 7,746 (196,75) ---

R 8,121 (206,27) ---

T 9,590 (243,59) --- 9,59 (243,59)(1) ---(1)Tipos 42, 43, 44 não disponíveis

Distância mínima da face do bocal à superfície de assentamento – pol. (mm)

TABELA 6

DIMENSÕES CRÍTICAS DO ASSENTAMENTO DO BOCAL

FIGURA 7

VER TAB. 6

FACE DE VEDAÇÃOASSENTAMENTO

0,010-0,014” (0,25-0,36 mm)MÍN. USINADO

0,008” (0,20 mm) MÍN.APÓS LAPIDAÇÃO

SUPERFÍCIESRELACIONADAS

0,004” (0,10 mm) MÍN. APÓS LAPIDAÇÃO

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6.5.1 Procedimentos de lapidação

A não ser que os assentamentos tenham sidoseriamente danificados por sujeira ouincrustações, a lapidação das superfícies deassentamento irá restaura-las às condiçõesoriginais. Nunca lapide o disco contra bocal.Lapide cada peça separadamente, com umbloco de lapidação de tamanho apropriado emferro fundido. O bloco mantém o composto delapidação nos poros de sua superfície e deve serrecarregado freqüentemente .

Lapide o bloco contra o assentamento. Nuncagire o bloco de forma contínua, faça ummovimento oscilatório. Muito cuidado deve sertomado para certificar-se que os assentos sejammantidos planos.

Se for necessária uma lapidação considerável,coloque uma pequena camada de composto degranulação média grossa sobre o bloco. Após alapidação com composto de granulação médiagrossa, lapide novamente com composto de grãomédio. Se uma lapidação profunda não fornecessária, o primeiro passo não precisa serexecutado. Em seguida, lapide de novo usandoum composto de granulação fina.

Quando todas as incisões e marcas sumirem,remova todo o composto do bloco e da superfíciede assentamento. Aplique o composto depolimento em outro bloco e lapide a superfície. Àmedida em que a lapidação se aproxime do finaldeve ser utilizado unicamente o composto quepermanecer nos poros do bloco. Isto dará umacabamento bem liso. Caso apareça algum risco,a causa provável é um composto de lapidaçãocom sujeira. Estes riscos devem sair usando umcomposto livre de corpos estranhos.

Os discos devem ser lapidados da mesma formaque os bocais. Os discos devem ser removidosdo suporte antes da lapidação. Todo corpoestranho deve ser retirado do suporte e do discoantes deste último ser recolocado no lugar. Odisco deve ficar solto sempre que estiver nosuporte. O disco muito danificado que não possaser recondicionado por meio de lapidação deveser substituído. A reusinagem do disco não érecomendada pois irá alterar dimensões críticas,afetando a ação da válvula.

6.5.2 Blocos de lapidação

Os blocos de lapidação são feitos de ferrofundido especial e normalizado. Existe um blocopara cada tamanho de orifício. Cada bloco possuidois lados de trabalho perfeitamente planos e éimportante que se mantenham perfeitamenteplanos para garantir uma superfície deassentamento realmente plana no disco e nobocal.

Antes que um bloco de lapidação seja utilizado,deve ser verificado quanto à planicidade. Apósuso o bloco de lapidação deve serrecondicionado em uma placa de lapidação. Obloco deve ser lapidado com movimento noformato de um oito, aplicando-se uma pressãouniforme, enquanto se gira o bloco contra aplaca, conforme mostra a figura 8.

Os blocos e as placas para lapidação estãodisponíveis na CROSBY.

A CROSBY também recondiciona blocos eplacas de lapidação.

6.5.3 Compostos para lapidação

A experiência provou que compostos delapidação de granulação média grossa, média,fina e de polimento recondicionamadequadamente qualquer dano emassentamentos de válvulas de alívio de pressão,exceto quando o dano requerer reusinagem.Recomenda-se os seguintes compostos delapidação, ou seus equivalentes comerciais:

Composto No. Descrição

320

400

600

900

Médio Grosso

Médio

Fino

Polimento

FIGURA 8

Bloco de lapidação a seresquadrejado

Movimentomostradopelas linhastracejadas

Superfície delapidação

Não utilizarsuperfície inferior

PLACA PARA LAPIDARBLOCOS

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6.5.4 Usinagem do assentamento do bocal

Se a usinagem do assentamento do bocal oureparos maiores forem necessários, recomenda-se que a válvula seja retornada à fábrica daCROSBY para conserto. Todas as peças devemser usinadas com precisão, de acordo com asespecificações da CROSBY. Nenhuma válvulade alívio de pressão veda nem operaapropriadamente se as peças não foremusinadas corretamente.

A maneira mais eficiente de usinar um bocal éretirá-lo do corpo da válvula. Ele pode noentanto, ser usinado montado no corpo daválvula. Em ambos os casos é de vitalimportância que a superfície de assentamentoesteja bem centrada antes de iniciar a usinagem.

As dimensões para usinagem das válvulasCrosby modelo JOS-E/JBS-E com vedaçãometal-metal são mostradas na figura 7 e tabela 6.Remova o mínimo de material possível pararestaurar a superfície nas condições originais. Alapidação torna-se mais fácil quando a peça étorneada com acabamento o mais liso possível.

O bocal deve ser substituído sempre que adimensão da face do assento atingir o seu menorvalor. O valor crítico é mostrado na tabela 6.

6.5.5 Usinagem do assentamento do disco

O disco muito danificado que não possa serrecondicionado por meio de lapidação deve sersubstituído. A reusinagem do disco não érecomendada pois irá alterar dimensões críticas,afetando a ação da válvula.

6.6 Montagem

Todos os componentes devem ser limpos. Antesde montar, lubrifique as seguintes peças comlubrificante à base de níquel puro “Never-Seez”,ou equivalente:

• Roscas do bocal e do corpo.

• Superfície de vedação do bocal edo corpo.

• Roscas de todos os prisioneiros eporcas.

• Haste e rosca.

• Rosca do parafuso trava.

• Chanfros dos suportes da mola.

• Roscas do parafuso regulador edo castelo.

• Bujão do castelo.

• Rosca do capuz.

• Rosca do suporte do disco(somente para válvulas com fole).

Lubrifique as superfícies de apoio do terminal dahaste e do disco com níquel puro “Never-Seez”Atenção especial deve ser dispensada àssuperfícies guia, superfícies de apoio esuperfícies de juntas, para assegurar-se queestão limpas e sem danos.

Os pontos recomendados de lubrificação estãomostrados na figura 9.

FIGURA 9

Para identificação das peças, vide figura 1.

(Desenho em corte na página 3)

a) Antes de montar o bocal (2) apliquelubrificante na superfície do flange, que ficaem contato com o corpo da válvula (1) e narosca do corpo onde vai ser roscado obocal. Rosqueie o bocal (2) no corpo daválvula (1) e aperte com uma chaveapropriada.

b) Rosqueie o anel do bocal (3) sobre o bocal(2).

Nota: A parte superior do anel do bocaldeve ficar acima da superfície doassentamento do bocal. Para os orifíciosP,Q ,R e T do tipo JLT, posicione o aneldo bocal de acordo com o parágrafo5.9.1.

c) Somente para as válvulas com fole; coloqueo suporte do disco em uma morsa (paratamanhos grandes é necessário uma morsacom 3 castanhas), conforme mostrado nafigura 6. Instale a junta do fole (29).Rosqueie o conjunto do fole no suporte dodisco. Aperte com uma chave adequada.

d) Monte o disco (8) e o suporte do disco (5).

(Vide 6.8 para conjuntos com anel “O” navedação).

Monte o anel trava (9) no disco.

Monte o disco no suporte do disco. O discodeve encaixar-se usando apenas forçamanual.

Cuidados de segurança devem ser tomadossempre que peças pesadas estejam sendolevantadas ou transportadas. A queda de

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um conjunto suporte do disco poderádesalojar o disco.

e) Monte o suporte do disco (5) e guia (15),deslizando a guia sobre o suporte do disco.

Nota: A guia das válvulas orifícios D e Epenetram no castelo.

f) Monte as juntas da guia (28), uma em cimae a outra em baixo da guia.

g) Segure a parte superior do suporte do discoe monte a guia no corpo. Alinhe o furo daguia com a saída do corpo. Quando a guiaestiver assentada, o suporte do disco e odisco podem ser baixados sobre o bocal.

Nota: Desça o anel do bocal abaixo doassentamento para que se movalivremente.

h) Passe a mola (18) e os suportes (19) pelahaste (16) e monte a haste no suporte dodisco (5) com as cupilhas.

Nota: Para os orifícios de tamanho D a Kas cupilhas não são necessárias; todosos outros orifícios possuem duascupilhas.

i) Abaixe o castelo (20) sobre a haste e oconjunto da mola encaixando-o nosprisioneiros (21) fixados no corpo. Posicioneo furo guia do castelo sobre o diâmetroexterno da guia e abaixe o castelo sobre aguia.

j) Rosqueie as porcas (22) nos prisioneiros docorpo e aperte-as por igual para evitartensões e possível desalinhamento.

k) Aperte o parafuso regulador (24) e a porca(25) na parte superior do castelo para forçara mola (é possível aproximar-se da pressãode ajuste original, apertando o parafusoregulador até a medida pré registrada).

l) Gire o anel do bocal para cima até encostarno suporte do disco, então abaixe-o doisdentes. Esta calibragem é apenas parateste.

m) Rosqueie o parafuso trava (4) no corpo Oparafuso trava deve encaixar-se em um vãoentre dentes do anel do bocal, tome cuidadopara que ele não se apoie sobre o dente. Oanel do bocal deve poder se movimentarligeiramente quando o parafuso trava estiverapertado.

n) A válvula está agora pronta para teste.

Após os testes devem ser tomadas as seguintesmedidas:

• Tenha certeza de que a porca (25) doparafuso regulador está travada.

• Reposicione o anel do bocal para a posiçãooriginal anotada ou para a posiçãorecomendada mostrada na tabela 1.

• Instale o capuz ou o mecanismo dealavanca. Vide a figura 10.

• Lacre o capuz e o parafuso trava do anel dobocal.

6.7 Montagem do capuz e do mecanismo daalavanca

As válvulas de alívio de pressão modelo JOS-E,JBS-E e JLT-E são fornecidas com diversoscapuzes e mecanismos de alavanca. Em seguidaé descrita a montagem dos tipos de construçãodisponíveis (a desmontagem é inversa àmontagem). Para a identificação das peças videa figura 10.

TIPOS A e J: Instale a junta do capuz erosqueie-o na parte superior do castelo. Aperte ocapuz com uma chave tipo “cinta”.

TIPOS B e K: Instale a junta do capuz erosqueie-o na parte superior do castelo. Aperte ocapuz com uma chave tipo “cinta”. Instale a juntado bujão do capuz e rosqueie o bujão. Trava deteste é colocada somente durante o testehidrostático. Nunca coloque a trava de teste anão ser para executar o teste hidrostático.

TIPO C: Rosqueie a porca da haste na própriahaste. Coloque o capuz no castelo. Instale ogarfo e o pino do garfo. Fixe a alavanca aocapuz, usando o pino da alavanca fixando-o coma cupilha. Ajuste a porca da haste até que o garfose apoie na alavanca e que exista uma folga deno mínimo 1/16” (1,6 mm) entre o garfo e a porcada haste. A porca da haste pode ser ajustadaremovendo o pino do garfo, o garfo e o capuz.Quando a porca da haste está corretamenteajustada, coloque a cupilha da porca da haste.Recoloque o capuz e o garfo e instale o pino dogarfo e a cupilha do pino do garfo. Posicione aalavanca no lado oposto da saída da válvula einstale os quatro parafusos trava do capuz eaperte-os contra o canal na parte superior docastelo.

TIPO D: Instale a junta do capuz no castelo.Rosqueie a porca da haste na própria haste.Coloque o gatilho no capuz e instale o eixo dogatilho de forma que o gatilho fique na posiçãohorizontal e o quadrado na extremidade do eixodo gatilho fique com um canto para cima. Com oeixo do gatilho na posição descrita, marque umalinha horizontal na extremidade do eixo dogatilho. Esta linha deverá estar na horizontalquando a alavanca estiver finalmente sendoinstalada na válvula. Instale o anel “O “ nomancal do eixo do gatilho e coloque a junta domancal do eixo do gatilho. Rosqueie o mancal doeixo do gatilho no capuz. Gire o eixo do gatilhode forma que o gatilho esteja apontando parabaixo e instale o conjunto do capuz no castelo.Gire o eixo do gatilho de forma que o gatilhoencoste na porca da haste. Com a linha marcadana horizontal, remova o conjunto e ajuste aposição da porca da haste. Repita a operaçãoaté que a linha fique na horizontal quando ogatilho encosta na haste. Remova o conjunto ecoloque a cupilha da porca da haste. Instale oconjunto do mecanismo de levantamento nocastelo e fixe-o com os prisioneiros do capuz eas porcas.

Para os capuzes tipo D que tem o capuz emduas partes (capuz e capuz superior) oprocedimento acima descrito é mais fácil de serexecutado. Após o capuz ser fixado no castelo, oposicionamento do eixo do gatilho é o mesmocitado acima, com exceção de que oposicionamento da porca da haste é realizadopor último pela extremidade aberta do capuz.Com o gatilho na posição horizontal rosqueie aporca da haste até encostar no gatilho. Coloque

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a cupilha da porca da haste, a junta do capuzsuperior e rosqueie o capuz superior no capuz.

TIPO E: A montagem da alavanca tipo E éidêntica à do tipo D, com a adição do bujão erespectiva junta. A trava de teste é instaladasomente durante o teste hidrostático. Nuncacoloque a trava de teste a não ser paraexecutar o teste hidrostático.

TIPOS G e L: Coloque os prisioneiros do capuzna parte superior do castelo. Coloque a junta do

capuz no castelo e o capuz nos prisioneiros docapuz. Coloque e aperte as porcas dosprisioneiros.

TIPOS H e M: A montagem dos capuzes tipos He M é idêntica à dos tipos G e L, com a adição dobujão e respectiva junta. A trava de teste éinstalada somente durante o teste hidrostático.Nunca coloque a trava de teste a não ser paraexecutar o teste hidrostático.

FIGURA 10 – CAPUZES E ALAVANCAS

HASTE

ARRUELA TRAVA

PORCA DAALAVANCA ALAVANCA

EIXO DO GATILHOJUNTA

MANCAL DO EIXODO GATILHO

ANEL “O”

CAPUZ

GATILHO

HASTE DAVÁLVULA

CAPUZ

HASTE

PRISIONEIRO DOCAPUZ

PORCA DA HASTE

PORCA DO CAPUZ

LACRE

CUPILHA

GARFO

CAPUZ

LACRE

CAPUZ

ALAVANCA

JUNTA DO CAPUZSUPERIOR

PARAFUSO DOCAPUZ

PINO

CAPUZ SUPERIOR

PARAFUSO REGULADOR

JUNTA DOCAPUZ

PORCA DO PARAFUSOREGULADOR

PORCA DO CAPUZ

PRISIONEIRO DOCAPUZ

CAPUZ

PORCA DA HASTE

CUPILHA

EIXO DO GATILHO

GATILHO

HASTE

Capuz e Trava p/ testeTipo B – RoscadoTipo E – Com alavanca engaxetadaTipo H – Com prisioneiro e porcaTipo K – Roscado (Standard)Tipo M – Com prisioneiro e porca

(Standard)

Tipo G Tipo L(Standard)

Capuz c/ Prisioneiro e PorcaCapuz c/ alavanca engaxetada

Tipo D(Construção para materiais padrão)

Capuz c/ alavanca engaxetadaTipo D

Capuz c/ alavancaTipo C

CUPILHA

CAPUZ

CAPUZ

CAPUZ

HASTE

Capuz RoscadoTipo A Tipo J

(Standard)

Capuz c/ alavanca engaxetadaTipo D

(Construção para materiais especiais)

HASTE

JUNTA DOBUJÃO

BUJÃO DOCAPUZ

TRAVA P/TESTE

EIXO DO GATILHOPORCA DAALAVANCA

ARRUELA TRAVALUVA DO PRENSA GAXETA

PORCA DO PRENSA GAXETA

GAXETAALAVANCA

PRENSA GAXETA

JUNTA DO EIXODO GATILHO

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6.8 Construção com assento resiliente

Lubrifique o anel com lubrificante específico paraanéis “O”, tal como “Parker Super O-Lube”, ecoloque uma pequena quantidade de Loctite 242(ou um trava-rosca removível equivalente) noparafuso trava, antes de monta-lo. Apertefirmemente o(s) parafuso(s) trava(s).

FIGURA 11

As válvulas de alívio de pressão modelos JOS-E/JBS-E com assento metal-metal podem sertransformadas em assento resiliente com anel“O”, substituindo o disco e o bocal pelas peçasprojetas para receber o anel “O” do assentoresiliente, mole ou vice-versa.

ORIFÍCIO TAMANHO DO ANEL “O”

D – E2-013 todos elastomeros

2-014 apenas PTFEF 2-113G 2-116H 2-120J 2-125K 2-130L 2-226M 2-228N 2-230P 2-337Q 2-346R 2-352T 2-438

TABELA 7 – Tamanhos dos anéis “O”

7. Modificação de tipos.

A válvula de alívio de pressão modelo JOS-E foiprojetada tendo em mente a flexibilidade e aintercambiabilidade. Mudança de válvulaconvencional para balanceada com fole ouinternos de alto desempenho para serviços comlíquidos ou internos com assento resiliente, éconseguida com um mínimo de peças novas.Esta mudança de tipo pode ser conseguida comum custo relativamente baixo.

Fole Balanceado: A válvula de alívio depressão convencional sem fole JOS-E pode serconvertida em uma válvula com fole balanceadomodelo JBS-E adicionando simplesmente oconjunto do fole e a junta do mesmo.

Internos JLT para líquidos: As válvulas dealívio de pressão modelo JOS-E/JBS-E comorifícios D a N podem ser convertidas para oestilo JLT de alto desempenho para serviço comlíquidos substituindo simplesmente o suporte dedisco padrão por um suporte de disco JLT, ouvice-versa. Para os orifícios de tamanho P a T,além do suporte do disco é necessário um novoanel do bocal .

Assento resiliente com anel “O”: As válvulasde alívio de pressão modelo JOS-E e JBS-E emtodos os orifícios podem ser convertidas deassento metal-metal para assento resiliente parase obter uma vedação excepcional. Esse tipo deconversão pode ser conseguida substituindo odisco e o bocal por peças projetadas para alojaro assento resiliente”.

O projeto de assento resiliente da Crosby usaanel “O” de tamanho padrão e é capaz detrabalhar com pressões de até 1480 psig. Comomaterial padrão para o anel “O“ inclui-se: Buna N,EPDM, Viton, Kalrez, Silicone e PTFE (vide figura11 e tabela 7 ).

8. Registros de serviços efetuados

Os serviços efetuados devem ser registradosantes da válvula voltar para o processo. Estesregistros são importantes e servirão deorientação para estabelecer intervalos de tempoentre reparos, bem como fornecer dadoshistóricos sobre consertos e condições deserviço. Registros bem mantidos serão úteis paraprever quando uma válvula deve ser tirada deatividade e quais as peças de reposição quedevem ser mantidas no estoque para asseguraruma operação sem interrupção.

9. Peças de reposição

Quando for encomendar peças de reposiçãodevem ser fornecidos o número de série, apressão de ajuste, nome da peça, tamanho etipo da válvula.

As peças de reposição podem serencomendadas na fábrica da CROSBY ou comseus representantes.

10. Causas de falhas em válvulas de alívio depressão

Os problemas encontrados nas válvulas de alíviode pressão podem afetar a vida e o desempenhoda válvula e devem ser corrigidas logo que forpossível. A falha de funcionamento de umaválvula de alívio de pressão pode levar à rupturade uma linha ou vaso, pondo em perigo asegurança pessoal e causando danos aopatrimônio e equipamento. Algumas falhas maiscomuns e as medidas recomendadas, sãodiscutidas nos parágrafos a seguir.

JLT-Ecom assento

resiliente

JOS-E/JBS-Ecom assento

resiliente

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10.1 Vazamento pela sede

De todos os problemas encontrados em válvulasde alívio de pressão, o vazamento pela sede é omais comum e o mais prejudicial. O vazamentode uma válvula permite ao fluido circular na zonasecundária de pressão da válvula onde o mesmopode causar corrosão da guia e da mola. Quandoo vazamento de uma válvula não éimediatamente corrigido, o próprio vazamento seencarregará de danificar a sede por erosão.

10.1.1 Assentamento danificado por corposestranhos

As superfícies de assentamento podem serdanificadas quando partículas estranhas duras,tais como, crostas, respingos de solda, carvão esujeira ficam presas entre as sedes. Apesar deesse tipo de dano ocorrer normalmente quando aválvula está em serviço, ele pode ocorrertambém na oficina de manutenção.

Todo cuidado deve ser tomado, a fim delimpar a linha do processo antes de instalar aválvula de alívio de pressão e testar a válvulaunicamente com fluidos limpos.

As superfícies de assentamento danificadas sãogeralmente recondicionadas por lapidação. Ospequenos arranhões e cavidades podemfreqüentemente serem removidos com alapidação. Danos maiores requerem umausinagem antes da lapidação.

Em alguns casos a construção da válvula podeser altera para reduzir os efeitos do vazamentopelo assentamento. O uso de um assentoresiliente com anel “O“, quando for possível,minimiza o vazamento e deste modo elimina osproblemas associados de corrosão e erosão.Caso não seja possível usar uma válvula comassento resiliente ou se um meio corrosivoestiver presente na saída do sistema, aconversão para uma válvula com fole tipo JBSisola e protege as guias e a mola de qualquercorrosão.

10.1.2 Deformações por tensões da tubulação

Os corpos de válvulas podem ser deformadospor cargas excessivas da tubulação, causandovazamento. As tubulações de entrada e dedescarga devem ser apoiadas e corretamentefixadas de forma que altas cargas de flexão nãosejam transmitidas ao corpo da válvula.

10.1.3 Pressão de operação muito próxima dapressão de ajuste

Uma válvula com assento metal-metal bemlapidada consegue uma vedação comercial auma pressão de dez por cento abaixo da pressãode ajuste ou de 5 psig, prevalecendo o que formaior. Consequentemente, esse mínimodiferencial de pressão deve ser mantido entre apressão de ajuste e a pressão de operação paraevitar problemas de vazamento.

10.1.4 Batimento

Válvula super dimensionada, excessiva queda depressão na linha de entrada, reduções na linhade entrada, contra pressão desenvolvida muitoelevada ou pressão de entrada pulsante causaminstabilidade à válvula de alívio de pressão.Nestas condições a pressão sob o disco da

válvula pode ser suficientemente grande paraabri-la, mas assim que o fluxo se estabeleça, apressão cai, permitindo o fechamento imediatoda válvula. Este ciclo de abertura e fechamentoocorre ocasionalmente com uma freqüência bemelevada causando danos severos aoassentamento, às vezes sem conserto.

Uma seleção correta e boas técnicas deinstalação são fatores primordiais para asseguraro bom desempenho de uma válvula.

10.1.5 Ajustagem incorreta da alavanca

Um espaço mínimo de 1/16 pol. (1,6 mm) devesempre existir entre a alavanca e a porca delevantamento da haste. A falta de folgasuficiente pode resultar em contato inesperadocausando um pequeno deslocamento no sentidoda abertura.

10.1.6 Outras causas de vazamento

Alinhamento incorreto da haste, muita folga entreo diâmetro interno da mola e os suportes, oucontato de apoio incorreto entre o parafusoregulador e os suportes da mola, haste e suportedo disco ou haste e suporte inferior da mola,podem causar problemas de vazamento. Aretilinidade das hastes deve ser verificada e asmolas e os suportes das molas devem sercorretamente encaixados e mantidos juntos comoum conjunto.

10.1.7 Corrosão

A corrosão pode criar cavidades nas peças daválvula, falhas de varios componentes,surgimento de produtos corrosivos e deterioraçãogeral dos materiais da válvula.

O ataque corrosivo é geralmente controladoselecionando-se materiais apropriados e usandoum fole de selagem para isolar a mola, oparafuso regulador, a haste e as superfícies guiado ataque corrosivo pelo fluido do processo.

A corrosão ambiental ataca todas as superfíciesexpostas, incluindo prisioneiros e porcas. Emgeral, o que determina os materiais a seremutilizados para uma aplicação específica é atemperatura, a pressão e o grau de resistência àcorrosão desejada. A CROSBY oferece umaampla gama de materiais especiais deconstrução. Para maiores informações sobredificuldades em aplicações contate a fábrica ou orepresentante local da CROSBY.

11. Suporte técnico

Serviços no campo:

A CROSBY realiza no local testes na linha ereparos para todos os tipos de equipamentos dealívio de pressão.

Peças:

A CROSBY pode lhe ajudar a estabelecer oestoque de peças sobressalentes necessárias.

Treinamento:

A CROSBY oferece palestras e cursos aos seusclientes na própria fábrica ou no local indicadopara aperfeiçoar a manutenção e habilidade emaplicações.

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GARANTIAA CROSBY, pelo presente TERMO DE GARANTIA, garante por um período de um ano, a contar da data de embarque (ou da data daentrega do produto), todas as peças de sua produção no que se refere a defeitos de fabricação, tanto gerados por mão de obra, comopor defeitos de material utilizado na industrialização. A presente garantia é válida apenas e tão somente para produtos adquiridosoriginalmente da CROSBY, EXCLUINDO-SE da presente GARANTIA os defeitos provenientes dos efeitos da corrosão, erosão,desgaste normal do uso do equipamento, rompimento; bem como defeitos oriundos da má aplicação dos produtos, manuseioinadequado, armazenagem não condizente, instalação ou manutenção inadequadas ou ainda falta de cumprimento das instruçõesemitidas pela CROSBY. A presente GARANTIA também não abrange nenhum defeito ou problema advindo de qualquer reparo,montagem ou teste de trabalho realizados no produto por pessoas e/ou empresa não ligadas à CROSBY, portanto por ela nãoautorizadas. A presente GARANTIA aplica-se apenas ao produto ora fornecido e seus componentes, não podendo a CROSBY garantirque seu produto operará adequadamente em qualquer condição ou aplicação específica. Da mesma forma, o uso de componentes,peças de reposição ou produtos não manufaturados pela CROSBY, bem como de serviços por ela não diretamente efetuados, ou aindaque não estejam em conformidade com as descrições e orientações da empresa, implicará igualmente na perda da presenteGARANTIA.Sob nenhuma circunstância será a CROSBY responsável por danos especiais ou oriundos de acidentes e suas conseqüências, inclusivereclamação por perdas e danos; sendo certo em qualquer caso concreto, a responsabilidade da CROSBY, se houver, não poderáexceder o preço original de compra do produto.A GARANTIA prestada pela CROSBY limita-se àquela aqui descrita, com as exceções previstas, sendo de pleno conhecimento doconsumidor, que qualquer reclamação de qualquer tipo, tanto quanto implícita, não serão consideradas, ainda que tais reclamaçõesdigam respeito ao desempenho, comercialização ou adequação para um determinado propósito, não cabendo responsabilidade daCROSBY por qualquer pendência oriunda da infração, pelo consumidor, da legislação de marcas e patentes e dos direitos daídecorrentes.Dentro do período de garantia previsto neste Termo (um ano), qualquer produto que o consumidor julgue estar defeituoso poderá serenviado à CROSBY, após notificação desta por escrito, para que possa determinar-se se referido produto encontra-se de fato comdefeito. Constatado o defeito, reparar o dano ou repor integralmente o produto, sem nenhuma outra despesa para o consumidor. Casonão se constate o defeito, ou ainda, se ao constatar-se o defeito, este não encontrar-se abrangido pelas especificações do presenteTERMO DE GARANTIA, qualquer reparo e/ou despesas de transporte serão de responsabilidade exclusiva do consumidor.Se em virtude da legislação específica ou superveniente, qualquer trecho ou disposição deste TERMO DE GARANTIA for consideradoinválido ou não obrigatório, referido trecho deverá ser desconsiderado, como se nunca tivesse existido, sendo certo no entanto, que talocorrência não afetará as demais disposições da presente GARANTIA.

ATENÇÃOEste Produto é um componente relativo a segurança destinado para uso em aplicações críticas. A aplicação, instalação ou manutençãoimpróprias do Produto ou o uso de partes e componentes não manufaturados pela Crosby pode resultar em falha do Produto. Aorientação de um técnico qualificado deve ser procurada antes de qualquer uso do Produto.Qualquer instalação, manutenção, ajuste, reparo ou teste feito no Produto deve ser feito de acordo com os requerimentos das normas epadrões aplicáveis.As informações, especificações e dados técnicos contidas neste documento estão sujeitos a mudanças sem aviso. A Crosby nãogarante que as especificações são atuais e não assume responsabilidade pelo uso ou abuso destas. O comprador deve verificar quenão houve mudanças nas especificações antes do uso.

VÁLVULAS CROSBY INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA.Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 197Água Branca - CEP 05037-030 - São Paulo - BrasilTel. (11) 3879.6300 - Fax (11) 3879.6301 / 02 / 03 / 04e-mail: [email protected]