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Manual de Mecanica e Manutencao Em Motos [Www.diariodabr.blogspot.com]

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IJIPII i d i c o ~ õ o mrJrno5o sobe cem0 nwlirer O woior QO maio lubr f cndo. wra qvc durc moi?

'odz a monu'snçáo do pare eiktrico, desde uma sivples troco de I bmwda a.6 cu idad~s ~ o r r i u liuiai ia

29 vmiar Uir malhor aproveliumaniu du vdo út l desse cornponeqte otravbs de umo b o monutençbo

32 C a b r r :ir110 Irocor B regu or os cubos de comando, e le~en tos funoomeniui> p r n n ~ q ~ ~ r n y ç 0 do w l w i c l ~ ' 3

35 Swumnça

L rpeza e dsscorbon~ze~ób dn riqhtrimn r(* w r n p dor oases queimodos dos mofare! 27

59 V6lvulsi C-?*de a motor de quotrg icmpol comeco o +ozer um barulho difcrsnte rhagou o momonto do regulor oi v6lvulos

61 F r r i o i Frc (1s. I n r6 r. mbos de co~ondc . corrante, pnws o uer1licoç0o dm rirtemes tundomeoto~s de segurbT0

F,'anutcriqÔo o rroco 005

postilhus e lonos de freio, no momento adeauado.

P escolha de um oco1 e dos ferromonto3 CeMI Poro cv1tmr q.'C O

moto m rransfo'm em SUCO~O

4f m* 4 r

A mata 'repido sem motivo? F hora de lubr,f,mr

ou ata t rwo r os rolot-enpos

57 EmirgOncia Como ogir owondo o m v a paro da rapote As monesros ds fuzd-lo vnltor a +uncicnar

70 Suspansão

A irriri<fnrmti~iin do gppogem numa ofjcina

x i f i ~ r~coda , onde m vai oprendsndo, msxevdo e ronrerardo tudo

Q Cmrrsnto G 3irt aiortOc* C 0 7

u m m 6 n i c o de quonro temo03 quando entra em mmimonto

Exp l~cu~úas ~lsiulhudos sobre como morior

a corrsnie bem lubr~frcodo s sem folgo5 no c o r m e no pirh6v

12 Pneus T r o c ~ r um pneu furodo chega o seF u- drarno po.u ulyuiir i r i u t x i c l i ior h s Q ~ u d o umo pusaüo de 'kn co

15 61.. Como fase* o "IMO & de: *v% mo80r 4T e tom&m o iubr fco~6o do c ô ~ o ~ ~ dos rnuluim de 2-, w 1 ~ 1 1 . Vim tnt i e p U r ~ C t 0

Expilm<Ues MSISOS sobre a funcionamento de L W sistema de dois temw!

A ~ e m do regulogem, poro UT carburndor funcionar bem & neces$Ci,io que osfala limpo. Vela como faror o Iimpcra

A i " c w ~ e r q i i o de v- -oior de d o s tempos { i rmo de atrãa, odrs e c4 dndro: ptra w,mr os ' mf dor de aia a"

A ~egulagern du ~ o r u v ~ x l o i c o I m p e m do fiitro ds ar. p r o aarontir o aim idode do mistura ar goso ino

22 Econamia

R t n ' ca parcial de 5!ü.ersi de qumro rempor, 1im

t r o b l h o rslotivnmsrits simplas

801 Ratfflea 4 T 18 5 13s 05 pro&imeniol pura rerificor urp-opor PT, con cornrrnrlri nri rnlvgntn

O olulte dos- curiipu7~arire, ióo inportonia no s slerno albtrico :sem ele, o moto n5o i$al

Umu !impera per~ód~rc paro manter JV motor de do r tempo2 furcionondo bem

-- n * P A i T M N T O 0t WW- h k r l o Coito dn 5mvmIra s Silvo . ?um Alfndn da m. L - tivia C - . ha ~ob.m Co.oinn dP R73 - M Q r n v d M . 1.1 [OW) 7329085

m DIRLTORFS Chiii'nn* I d d ig &,,a C11,Q Fvriid.

Anianm Rabino Gh~rnRl Joiiai Siiii~ro REU&D ~0b.m Araúla (Cmhwb). tobana . ' u v m ( í a M *r*i imbai R i i h Mt lo I K L (lniwin(inJ V110 kb&d

COUWBAEORES Dudu l r i w o [loi~i1, Expd~m Mrnrz,. ?a& C a w r *h;. iw4 Pabim Nmiui [Breiflmm). J I piir*rin-mmM'raAt,i (hm&). Lim mio S~lm ln61a) l i o r ~ o l k m ~ ~ o d O i , m o knitu [Pwh+A]. O i b h Caio M 1~n0-i 3110 kho4.r

W,I- L . M ~ , ~ &-rm:~O hbrarp) F- M 5 rnniir0, POUIO 1 6 calho im 'iipoik (A-) J O R M I S I A CI5PONWWL h & O

rMDUÇA0 Cioum MicW, w n khbm i d Airkne C O N W I I M

Ivli Cmim W a-. nus- r mi bi, AHpno h C w h h& Cudo SMÇM t ~ i w b4.i.. i . ~ o ( A r p m n m ) , MIO h p i :hrii], hrt~ih h m i hid

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hobby que 1 ajuda a i r

economizar !

O primeiro canseita dá certo. Vem o segundo. Também é possível "quebrar o

galho", com algum esforça.Assim , pouco a poucq o motociclista vai ampliando sua

própria oficina e passando lá as fins de semana. E, ainda mais

animado, descobre que está tirando p

vantagem disso: a seu lazer tambem traz economia. Além do que, sua

moto está cada vez melhor..

- - - - --

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O inFcto lol uma regulagern de carburador. Ele comoçou a gostar de mecRnic~,

comprar ferramentas, e sua mulher começou a detestar os fins de semana, quando o marido-motociclista "acampava'ka garagem da amigo mais próximo deixando-a Sozinha no apartamento. O problema foi resolvido com a mudança para urna casa, onde uma garagam- oficina surgiu rapidamente. O comportamento desse motociclista em lojas de leraamentas ou peças de moto lembrava rnurto a des!umbrarnento de uma dona de casa diante das novidades de um shopping center ("S6 vou levar mais este joguinho de chaves estrela"). A mulher se conformou ("Belo menos assim ele pAra em casa") e a oficina está-se tornando mais sofisticada. esperando por um torno mecânico. u m compressor para pinturas. uma luz estroboscópica para regufagem de motores, uma ..."

Com peq uenas variaçoes, esta B a histbria de muitos motocrclistas que descobrem urna "paixão paralela" consertandoseuavsículos. Um hobby que se inicia com pequenas íeguligens. troca dei Iarnpadas, lubrificaçáes ti. se encaminha para consertos mais tbcnicos e at6 adaptaçbes e "Invenções" de toda espécie, dependendo da habilidade e conhecimento da cada um..

As razões d a muitas. O motor funcionando pertinho do motociclista gera a curlosldade ( " a moro parriu e eu não resisti. Fui mexer para ver por que encrencou"). Depais. hA também fortes argumentos financeiros e práticos para fazer a rnanutençáo da prbprla moto. Gasta-se menos para a moto rodar melhor e consegue-se sair com facilidade de situaç6es de smargkncia, como uma pane numa estrada deserta.

Com o tempo geralmente sa doscobre aue a mecânica e um bom "calmante;' para quem trabalha em atividades intelectuais e ~ r e c i s a de um passatempo onde a habiiidade

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manual, a força riçica e a capacidade A principal delas 8 saber ate onde vai desenvolvendo paralelamente) e Idgiea se unem fazendo de um reparo .o ipr6prio conhecirnarilo e habilidade. começa a surgir a necessrdade de de suspensáo um verdadeiro jogo de Qusm esta cornegando a fazer a ferramentas mais especificas e armar, urna atividade ludica que os manutençao de sua própria moto deve sofisticadas e, claro, mais caras. Uma adultos também precisam. estar consciente de aue é um "calouro farradeira elétrica. um ferro de soldar.

da graxa' e enfrenta; apenas os um esrneril, iristr~mentos de precrsão não se deve esqueeei do s m i ~ o s mais sirnples. Os FichArlos como um páq uimetro ou 18minaç para aspecFO ' recompensa". c prazer desta edi~f ia praticamente em pessoal bastante intenso conseguir ordem de dificuldade. sendo os caii brarválvulas, velas e platinados sáo alguns dos exemplos das

fazer um motor funcionar da novo ou reSBrvadoJ para amadores ress~~scitar urnavetha motocicleta ferramentas que irá0 se tornando avançados, pessoas que j f i tem uma

retirada de um ferro-vel ho ou necessbrias com o tempo e a prdtica.

galin hoiro. boa convivência com rneciinica. Quem est8 começando nao deve Inicialmente um joga de chaves SQ QSquCc%r de que a mecdinica si& b

Regras c doacabertas de fenda. chaves de boca e estrela, apenas uma atividade manual Pensar alicates e mais algumas ferramentas calmamente sobm 0 semiço I sobre a

Náo existe mdgica. Tudo vai são o suficiente para reparas mais f u n ~ á o de cada componente que esta depender du conhecimento técnico (a simples e periúdicos. como uma sendo desmontado 6 uma forma da se seguir est5o v i r ios Fichários da Moto regulagem de earbura.çáa, urna troca familiarbzar com um mundo técnico sobre rnuisos aspectos importantes de cabnçau IAmpadas, um conserto que. pr in~ipalmente nas motos, se para aludara conseguir este de pneu nu ainda a manutençao de desenvolve rapidamente. conhecimento), da experiência de corrente de transmissão. Com o Desta forma, quando se vai cada urn, de lerrarnentas apropriadas tempo. os conhecimentos tsbricos desmonfar um sistema que B novo e de algumas regrinhas b&çueas de vão se unindo com a prdtica (a para o mecãnieo amador. é trabalho. habilidade manual vai se c o n v ~ r i i ~ n t ~ fazer um esquema.

rabiscando no papel a ordem em que os componentes estavam funcionando e até fazendo pequenas marcos nas peças com giz ou lápis para facilitara rnnntaoem e ajuste.

Durante a execucio do trabal ho, até a aspecto emocionar e importante,

v Saber a ordem de rnonragem, ler ferramentas apropriadas e um local adequado para a manutençáo sáo fatores que tornam o mecânico mais çanfian2e. evitando recorrer a violkncia, como retirar um pinhha ou um volantemagnética com marteladas. O correto seria utilirar um sacador, uma ferramenta que chega aos mesmos resultados que o martelo, sern danificar nenhuma peça.

Além de todos esses cuidados, e bastante recornend&vel quanlificar e qualificar bem o serviço antes, durante e depois da execucáo Uma rnanutençho queerrvolva segurança, como uma troca de lonas de fr@to. exige muito mais afençao e cuidado que um reparo na pintura da moto, por exernplo. Por isso, atem de ter certeza de que tudo esla montado corretamente, sempre que poççivel deve-se testar a moto parada e nas

Um certo conhecimento, ferramentas apropriadas e alguma habilidade. E surge daí o chamado ddcaCO~m da graxa".

b -L- A?-

AS RODAS -- - -

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As mstns diferentes exigem maiores

cuidados e oferecem mais desafios.

Par isso, são preferidas Qõr quem

gosta de fazer adaptações.

RODAS 7 . . . . . . . .

primeiras voltas rodar bem devaga r observando se o sistema estA funcionando corretamente e não apresenta nenhum ruido estranho. No caso dos freios. depois da montagem. 6 preciso suspender a roda que foi reparada. girá-la com a mão e força-la para os lados para ver se não há folgas excessivas, se as lonas nâo estáo encostadas demais. Depois. empurro a moto e freie a roda que foi reparada. S6 depois disso é que se deve dar a ''volta de experibncia".

Tudo é imnortinte

Algumas outras normas tarnb8rn não devem ser desprezadas. O tipo e qualidade das peças que serão trocadas durante um conserto são fundamentais. Normalmente. deve-se procurar um componente igual ao que apresenta defeito, para sribstituição. Porém. como as indbstrias nacionais já apresentam varias opções, pode-se encontrar o mesmo componente com diferentes marcas. Aí vale o bom senso e os criterios tecnicos do motociclista. A peça deve se aproximar ao máximo da orrginal ãrn dimensóes. tipo e qualidade. Quando

houver opções e aconselhavel observar bem a qualidade e a funcáo da peca. Em sistemas de seguranca - suspensáo, freios, pneus, iluminação, entre outros - a economia nem sempre e o melhor caminha. As vezes, uma peça rnars cara acaba sendo a mais barata: apesar do maior custo inicial, sua durabilidade6 bem superior, sendo rnaiseconomica por quil8metro rodado. Alem disso, um prod~itn de baixa q ~ ~ n l i r i a d ~ pode se quebrar e comprometer a segurança do malaciclista.

Geralmente, a qualidade de uma peça B revelada pela sua aparincia e acabamento, Mesmo quem não tenha profundos conhecimentoç sobre processos industriais e capaz de reconhecer um bom cornpanente pelo brilho, unrfoimidade de superfície e at6 mesmo por comparação, colocando-se o novo componente ao lado da peça que retirada da moto

Solugtiei thcnlcai Quem tem uma motocicleta

nacional raramentevai ter problemas com substituição ds peças, a não ser alguns poucos modelos de motos cujos componentes náo çao mais farnecidoa. Neste caso, muitas vezes a peça usada no modela mais recente pode ser colocada sem problemas e ate com vantagens, como seria o caso de uma buzina, uma lanterna ou ate um carburador completo.

No entanto. os donos de motos importadas, antigas ou até mesmo certos modelos que foram fabricados no Brasil em pequena escala, certamente não encontrarao peças de reposição com a mesma facilidade. Assim, muitas vezes a adaptação é o iinico caminho, a não ser "mandar fazer" a peça especialniente para aquela moto. Arnbas as soluções são difíceis e envolvem bastante conhecimento técnico para saber se a peça a ser adaptada - ou que foi fabricada sob encomenda- tem 0s mesmos requisitos de qualidade e funcionamento.

Este tipo da probfsma chega a ser rim desafio para os mais experientes em mecânica. que atb gostam de misturar motores, quadros e outros componentes para fazer uma rnotacicletâ bastante diferente e exclusiva.

Porem, a mecânica mais criativa - como os "transpfantes" de componentes. as motos com matares de autombvevs ou mesmo as chopper de inspiração norte-americana - e prazer reserradosos mais experiente3 e praticamente proibido para OS "calouros da graxa", que s6 conseguiráo preaçupaçáo e despesas inuteis se o objetivo estiver aEl ma de sua capacidade e habilidodc tccnica.

Josiaa Sllvelra

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Como limpar e lubrificar a

corrente A manutenção periódica 4 o que vai determinar r sua

durabilidade e a maciez com que a moto d a r á . E este 6 um trabalha reiativamente simples.

A durabilidade de uma corrente dei trançrnissbo asta relacionada com a meinu- tençáo, podendo atingir de cinco at8 15 mil quitõrnetros, dependendo do tipo de uttli- naçáo. Em urna motocicleta que B usada coristantsmentw em altas velocidades, com F ~ c R I R ~ ~ Ç ~ ~ s rhpidpis - OU mesma fora de estrada, com a poeira a R areia se acumu- lando na çuperficie s nos roieres - o desgaste da corrente ocorrerl em menor tempo.

Independentedo uso e do tlpa de mate OU ciclomotor. e corrente deve ser checa- da. lubri'rcada e regulada com treqübncia. inclusive por uma questao de segurança (uma corrente se partindo numa crirua em alta velocidade aeralmente Drovoca um

e desgastada transmite vtbraçóes e ruido para tada a moto).

A IubrlflcaçELa perlbdlca dme ser feita enfio 500 I 800 qullbrnetros rodados, com 6ieo especial para esta finalidade ou um bieo lubrificante para motor de m661a vis- ccsldads. Graxa tarnbBm podo sor usade (adere bem e n&o sal com a movimento, mas lubrifica apenas a parte externa, del- xando a paria in:erna dos roletes seca). Por outro Iada. um hieo dm menor viscosidade (mais fino) penetra bem nas partes inter- nas. mas B expelido com e movtmsnIo. Ent&o. o idaal 6 usar um 6/90 mais uiscosa [mais grosso) ou um lubrificante especili- co, liquido ou em spray

O bieo In80 B o caso do s p w l deve ser

mente em banho-maria Assim, penetrara com maior facllidads a, depois de frio, ter$ boa aderhncia nas suparfíc~es externas da cor ren te , mantendo a lubrificaç&o por malor perrodo,

A lubrificaçáa pode varisr bastAntn com o tipo e condiçóes de uso - apesar da rnbdla ~ndicada de 500 a 800 quildmetros - pois em maior vefocidado o 61ao se d i i - prende com mais facilidade. assim coma na chuva, quando a Agua "lava" a corrente retirando a lubri~lçur;ão

Para sabnr A pretllsn lubrificá-la. ou mesmo lirnph-Ia, passe o dedo indicador na corrente e esfregue-o contra o polegar. para sentir se o 6iea nbo e6t& impregnada de poeira ou areia Se o lubrificants ssttver pastoso e sujo, prOCBdBda seguinte manei- I \tombo) ou de coníorta (uma &naire seca aplicaao. de pnfer6ncla. aquec;do previa- ra, b

-

ICA - @ --

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1) Vnflfique a estado da corrente. ob- servando a folga lateral: segures com os dedos e mwimente-a horlrvnlaimente. Es- ta folga deve Fet minima 50 a corrente 68 movimenta com laciridade para ambos 0s lados, isto indica desgaste eqcesslvo dos roletss. O desgasto cnagerado tambbrn po- de ser notado oelo mau assentamento da corrente sobre a Coroa (engrenagem da roda traseira] Unia coirente em boas Con- dições deva encnstar corretamente tam- b8m nos dentes da engm-enagem que ficam na direçáo do esticador (centro da tangwn- cia da carrento na coroa)

2) Com vrn alicate, rerixe a trava d~ elo-smenda. desmontando-o em seguida com uma chave de fenda. Com a corrente aberta. retire-a da coroa. da maneira que se segue

3) k malhor maneire, do náo tor proble- mas para recolocara corrente rio pinhão- que geralmente fica coberto par urna tam- pa lateral de bluço niotor/cSmbio - d engatar uma f iarrnnt~ velha na que vai ser retirada. Enquanto a corrente da moto 6

RODAS -

Ilrnpa. a outra garante urn fhcll encaixe, que ser$ feferto da mesma maneira como foi retirada: a corrente jB limpa e lubrificada Q amarrada na corrente velha. e esta B puxs- d a para fora, levafido 4 primeira a sncoixar facilmente no pinhão. Assim retire a cor- rente que vai ser limpa, puxando-a com o &mblo em ponto morto.

4) Lave a corrente diversas Vezes com um pincel pequeno embsblao em gasolintr, querosene ou outro solvente, ar6 qi ie fique completamente limpa, sem residuas de lubrificação anterior ou mesmo de p6 ou areia Deixe-o oseorrsr ou, quando arnda VIOUVBI muita sujeira. limpe-a com um forte jato d'bgua, antes de levb-Ia novamente a o solvente Em seguidd. enxugue-a bem com pano oir n-topa.

7 ) Recoloqwe a corrente, e preste aten- qáo na iposlção da trava da emenda A undicada na foto B a correta. e se for inmrtida hb o risco desta trava se soltar com o movlrnentri. I

5) Com a corrente fora da moto poda ser feito outra teste pera verificar seu desgaste. Coloque a corrente sobre o chio. com os roletes paralelos ao solo. Foice-a numa curva Iafera1 (A uma veri f ia- ção samelhante A que e feita cam a corren- te montada). a compare com as da ãoto, a CorrentB da dimita estrl em bom estado s a da esquerda excosslvamenre desgastada. precisando ser subst rtuida.

6) Depois de limpa, ou mesmo substi- tuída, a corrente deve ser lubrillcada, da meneira como j& foi descrito. com 61eo aquecido OU lubrificante especifico para correntes de transmissfio.

8) Com as dues rodas apoiadas no qnld, FI mnP6 fora do cavalete. solte um pouca a porca do alxo B regule a tensão da corrente pelos esticadwes da roaa trasei- ra, d8i~andb uma folga entre dois e trPs centimetros, Para chegar a estes valores. regula-a pelos dois esticadores para que a r o d a traseira continue alinhada com a dlanteira: o mesmo numero de voltas que for dado em um dos eslicadoras deve tambgrn ser dado no wulru. Meça a dlstân- =ia do aro st8 as duns Inngarinas da sus- pensão traseira. ver i l i~ando se a roda sst8 bem cántrada.

E - DUAS

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3 O meu furou.

fazer'o conserto. Dependendo da situáçiio, reparar a câmara

é o único jeito de continuar rodando. Mostramos aqui como é p s ~ h l

fazer isso sem muito esfowo.

Para alguns motocicllstaht furar um pneu h algo t8o grave quanto lundlr um motor. Isso porquo, dapendsndo do moda- lo ou das ferramentas dlsponlveis, dlgamos apenas as originais, retirar um pneu de moto pode ser um ~peraçáo bastante tra- balhosa. Tarnbbm muitas vezea nBo adlan- ta pare? em um borraehelro: apenas alguns sabem desmontar uma roda de moto de maneira adequada. Assim, o melhor Q aprender a consertar o pneu corretamente,

- -

realizando o trabalho por etapas. NBo 4 preciso ser borracheiro para aplicar um remendo a "frio" jfecilmente mncontrAvel e que deve acompanhar o conjunto de Ferra- mentas, princlpalrnenteem viagens), com a ventagem adicional de nao ter a prbpria mota senilndo de aprendizado psra borra- chelros acostumados apenas com pneus de carros.

Aprenda neste fichário a frrrsr o mn- 1 seito: -

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1) O pneu esvaziou. Para a mato com culdado e não insista em rodar, mesmo devagar, at8 o borracheiro. Se for prego que furou o pneu. o peso ba moto mars O rnatocicllsta pode abrir novos luroç na câmara E o aro tambbm pode ser danlflca- do Primeiro. veja se A clrnara não eva- ziou por defelto na válvula. A táeniea mais nrnples ainda B aplicar saliva no bico da Alvula: formou bolhas de ar ai8 estourar e certeza de defeito fia v8lvula. Nestes casos. aperte a agulha interna com algum instru- nienlu pritiuyudo ou procure uma tampa rnfitálic~ r i m pnnrrs qiin tenha esta chave na parle superior

NBa se esqueça de retirar a mota do eava- lete central. Mão 6 raccmendhvel deitar a moto lateralmente no chao pois sempre poda vazar gasolina. &tio ou mesmo o bcido da bateria

3) Para desmontar o pneu tíaseiío basica- mente depende-se da cemo~io do eixo da roda. Primeiro, tire a cupilha que deve sair com facilidade a menos que esteja muito tona ou pressionada pela porca-castelo. Não se preocupe em danificar esta trava da porca: um pedaço de arame ou prego pode substitui-la provisoriamente. Tirar a porca- castelo pode 3er mais difícil sa a rosca estiver torta ou a porca muito apertada, Primeiro tente limpar ao m8xlmo a rosca, Em ultlmo caso. use um tubo de ferro como prolongamento da chava fixa (origi- nal da moto) para conseguir soltar a porca apoiando lodo o peso do corpo na ferra- menta. Tenha cuidado para náo deixar a chave escapar. o QUQ pode estragar o sextavedo da porca

25 Em caso de furo, procure um bom local par8 estacionar a moto, seguro a sem perigo de perder peças. Ou, onda 90 posso deixar a moto para levar a roda a um bom borracheiro Se lurou o pneu dianteiro (mais difícil de ocorrer) nho h& rnultu trubu- lho para desmonlar e montsr a rnds, priis não ha corrente. A roda dianteira pode ser puxaaa para fora das bengalas Com maior feicllldade, meerno sem &01t8r nenhum ca- bo, de frelo ou valacimtitro Dlflcll6 manter a moto de pb, sem esta roda Usa um apoio sob o quadro nu motor, ou encosta a3 bngalas dlantelras diretemente no ch8rr.

4) Çm algumas motos nacionars, pata tuli- tar o sixo da roda traseira PO~HR ~sbRrr~ i r no escapamento, colocado exatamente h aliura creste elxo. Por isso, usualrnenra na primeira remontagem, o eixo dove ser In- vertido com a porca ficando do lado do escape, o que vai facilitar as prbximas msnuten~dts. Mas. na primalra desmonta- gem B preciso remover-se toda o escapa- mento para a saida do eixo. Ou, ainda, soltar os dols amortecedores traseiros [basta retirar as porcas inferiores, na ban- deja da roda. para liberk-10s). Isto permite B bandeja encostar a roda tralieirei no chh , mesmo oom a moto epolsde ria cavalata aantral. Hd apsnas um Inoonvsnlsnla em 1, Inverter o elxo: lica mais diflcil dasapsrtar a p~r~a-cesialcr com e$ larrarner~ias origi- nais da rnntn.

5) Antes de remover o ~ 1 x 0 traseiro empur- re a roda para a frente o necessária para a corrente escapar da coros e pperm~tir a saida da roda complsta. A seguir, ernpuira I

o eixo para fora do cubo. usando uma chave de fsnda introduziria pelo iedo da porca. Se preçlso, dB algumas pancadas leves usando um objeta maispesado corno um pedaço de madeira. Ao tirar O eixo saem tarnb4m separadores e arruelas. Ten- te mernorrrar n ardem para posterior mon- tagem

6) Solta-se o vario do Irelo traselru e o suporte que manthm a tampa da cubo flxo. Mas, com um pouco de prática, a roda traseira pode ser retirada, bastando alguns movirnnntos para Irbera-Ia das lonas do freio, sem soltar este suporte.

7) Apbs o conserto da ~ar r ia ra , montar a roda exige atançho. NQo podem "sobrar" arruelas. que devem bec colocadas medi- da que o eixo for sendo intraduiido no cuba. Antas de tudo, aproveite para verifi- car a estado da8 lonas a limpar D pb e a sujalra quo aa ioumulam no Interior do cubo. E, as houvnr, passe uma lixa na superfície das lonas. Depols, conduze n roda atd se encalxar no conlunto das lonas. A suguir, colnque 4 carrente na caroe. b

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fabricantes, podese atá dispensara retlra- da dai roda. A aplicação do remando náo 6 difícil Retlríir R cnlocar o pneu no ar0 4 uma aperaçáo delicada ate com a roda fora da moto. Existem tbcrticas especlals - e seguras - que permitem retirar a chmave com a m a s duas chaves de fendas. O ideal $ usar ~espatulas apropriadas. Primeiro. e s v ~ i e totalmente a cAmara, apertando a n ~ u l h a da válvula. ou retlrandma. e pree sr~nando a pneu com os phs.

8) Use um apoio - ou sentado use as p6s - para conduzir a roda até a altura onde se passa encaixar o eixo, que jB deve estar com um esticador de correnta (especial- mente os modelos naciana~s Honda) A o atravessar o cubo, encaixe no eixo o sepa- radbr (um pequeno cilindro metllico) e leve o 01x0 ate o final. Aplique o segundo ssticadar e coloque a porca-castelo (duas, para a Yamaha RX 125 e 180)

11) Tire a porca da vhlvula e introduza a esphtula a uns 10 cm ao lado da vblvufa. Para facilitar. prasslone ao mkximo g. uhlvu- Ia para o interior do pneu e coloque a espatula ter CBKeZa de mconltrar a borda do pneu, que dwg a r levantada para permitir a entrada da segunda esphtu- Ia, um pouco mais adiante. Sem soltar a prlmeira ferramenta vá deslocando a borda do pneu do amar8 livrh-10 completamente.

- Ç RODAS

13) Espere a oola sacar por clnco minutos. Aplique a temendo pressionandba com os

dedos e com o eaaa aa chave. apertando o remendo do centro para fora. Finalmente, retire o celofane do reparo e infle nova- mente a cãrnara para verificar outros vaza- mentos.

141 Para montar B CAmara. enCBixe8 n0 pneu, tendo o cuidedo do colocar inicinl- mente a válvula no o r i f k a do aro, dando algumas voltas na porca que fixa esta v8lvula por fora do aro.

9) Antes de apertar aa porcas, estique a corrente at8 ela chegar B fo!ga de 2 cm. o que. 8 verificado empurrand~a com os dedos para cima. Verifique se as marcas dns dois esticadores coincidem com as marcas impressas na bandeja. Se soltou os arnBneeedores, instaleos antes de esticar a corrente. Se o escapamento fol retirado, co loquw de volta, aperte bem a porca- castelo s não se esqueça da cupiiha.

Reparo da chrnara 10) Jh exlstem vbrios produtoa naelonals para reparos de pneus de motos no merca- do e uma das vaniapns A que, segundo os

12) Retire s infle a camara pare encontrar o furo, melhor visualiradó sa a chmara for molhada ou passada num balde de hgua, Encontrado o furo, seque k r n a area em redor, lixe essa parte e aplique uma pequs- na quantidade do cnla. Náo adiantacolocar muita cola, que atrapalha a vedaçao.

15) Use os jmlhaç ou as phs para colocar a borda do pneu novamente para dentro do aro, depois da retirar o prego ou arame que provocou o furo. Com R roda no chão snçarxe o pneu com 8s esphtulas. ath certificar-se que ele estd inteiramente no aro. Um pouco de bgua e sabho. ~pl icado nas bordas do pneu, facilife sua introdução no aro. Encha o pneu com uma bomba manual st6 adquirir urna boa colibrngom [apertando+ com os dedos náo se deve ver o pneu flexionar). Se a bomba não estiver dlçponfvel, pode ser usado um exlinlor de incendno com C0 (r) pb qirfmico nán pode ser usado) e em emergbncia-st8 a pdprra comlpressãio do Clllndro pode ser utilizada, fechando-se a gasolina a colocando-se uma mangueira ligando o orifício da vela ao bleo do pneu e scianendo o pedal de partida. Nestes dois bltirnos casos, no pri- mrilro ponte o pneu deva ser esvmlado e recaiibrado,

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Troca de óleo, uma manutenção

fundamental. - - - - - - - ----- - - - ----- Veja aqui as cuidados que essa troca exige, para que

a motor trabalhe bem lubrificado, sem atrito e sem desgastes excessivos.

Nas motos da quatro tempos. o mesmo bleo que diminui o atrito no motor tambbrn lubrifica o cimbio; nas motos de dois tempos. o bfeo do câmbio 6 separado do 61co lubrificante, que B adicionado A gaso- lina (diretamente ou num reservatbrio eç- peçitico) Mas nos dois casos a troca desse bteo 12 iundamenlal, e deve ser telta em intervalos menores que num autornbvel, por exemplo Acontece que os motores de rnotoctcietas tem maror rendimento em funçlo da cilindrada. o que exige mais do iubri'icante. E. aiem de tudo. náo ha eco- nomra em rodar sem traçar o 61eo ap6s a qunlurneirayem esiatiele~ída pslu labriLari- te. porque rnultnscnrnpnnnnteç dn motnr e do cãrnbio teráo um desgaste mars raprdo.

De um modo geral. os labricantes tndi- cam que a troca - tanto no rnotor~c.5rnbio de quaira tempos como no cirnbro de dois

tempos - deve ser feita entre 1.500 e 3.006 quilômotros. mos o intervalo varie de um modelo para o outra O importanta, na caso, 13 que essas recomendaçdes sejam obedecidas para que a durdtiilidade du motor fique assegurade.

Algumas rndicaçóes, contudo, sAo váli- das tanto para os moiores de anis como de quatro tempos Urna delas B obsswar se- manalmente a nival, jA que uma menor quantidade de lubrificante pode ser tão prejudrcial quanto o seu UJO al6rn da qulia- rnetragern prevista. Outra, escolher u m bleo de prfmeira Ilnha. multiviscoso, do Hpo 20 W-40 ou 15 W-50 (normas SAE). f sse tipo de 6feo lubrifica, praticamente com a mesma eiici&ncia, tanto em baixa como em alta rotaçio, e em diversas condi- ¢6os d c tomporatura.

Nos motores da quatro tempos, duran-

te a troca de bleo. deve ser feita também a Iimpozo ou substituiçia do filtro de 6190. Em matoreç de menores ctliindradas, este f i ltro est8 loceiizedo lateralmente, e basla istir&-lu w IirnpA-lu Em algumas motos de mainras eilindradas, o filtro n l o pode ser limpo. tendo que ser substituido a cada seis mil quilometroç, ãproxtrnadamente. de acordo com as recomendações do fabri- cante.

Mas tanto rias motos menores, onde o filtro B limpo, coma nas maiores. onde $.e faz a substi tuiç~o. k muito importante veri- ficar as juntas de vedação e o aperto final, pois aiem ae um peisslvel vazamento de 6190, pode haver queda de pressão do lubrificante deuido a esse vazamento. A ordem de montagem do filtro tambem b muito importonto para o SOU funcionamen- ta correto

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t ) Com o motor qucntc [para facilitar a escoamento do 61eo). retire o bujão do 53 A ~ b s a limpeza enxcique os componen- carter, na parie ~nfer iar do motor. tirando tes e a peneira com um pano limpo (a larnbwm a vareta ou tampa na pane supe- cistupa pode deixar Iiapos) Ou de prefer8n- rior do bloco (nndn vai SPT colocado o biea r ia . ~ R S ~ P um lato d~ ar comprimido para g) N,~ motos de dois tempos. a dc novo) e deixe Q lubrificante usado escorrer completar a limpeza bleo do cirnbio e mais simples DOIS geral por alguns minutos mente nao h6 filtro Solte o bujão na parte

Inferior do bloco moror/cbmbl~, após lun. cionar o motor durante algum tempo para aquece-10 e facilitar o escoamento.

6) Monte a filtro do 6180 fna foto esta a posrçáo correta das CG e ho-L). a~ertanda a

2) Ouando 0 61eo parar de escoar, aciona0 tampa de maneira a evitar vazamentos pedal de pafiida vbrias vezes (sem I lWr 0 Racoloque a bujão ao cdrter. verlf~çando motor) para que saia toda a iubrlfica*ts antes O estado da a~ruela da vedação usado.

3) Nas motos nacionais, antes da recolocar o bulia do chrter. desaperte e tire a tampa do filtro de 61eo. desmontando-o com cui- dado e observando sua ordem de mon- tagem

41 La,e r 'i ''3. sc3-et~iCo a "peneira". em so vev:e au gaso, na iimaa. rethrando toda a su:eira

7) Coloque o 8ieo (na quantidade indicada no manual do proprietario) com auxilio de um funil, que pode ser feito de papel imparma8vei (como capas de revistas velhas).

8) Verif ique o nível com R vare.ta (qiin as vezes B acoplada na tampa) e funcione o motor em seguida, observando SB não h& vazamento no bujã0 da cfirter ou no filtro

10) Apbs exoar todo o lubrificante. recoloque o bujso. verificando o estado da arruela de vedação. Ponha o óleo, com auxílio de um funil, no orificio superior (geralmente próxmo ao pedal de partida). respeitando a quantidade indiczlda pejo fabricante nas motos nacionais de 2 T varia de 0,s a 1 .O litros. Meça o n iw l com a vareta apropriede (em alguns medolos ela é acoplada na tampa e em outra$ faz paRe do jogo de ferramentas original) Mamue a quilonetrayern da iroca, para facrlitar a próxurnii manlitenç3o

11 - Nas motocicletas Montesa. alem d o procedimento normal para uma moto de dois tempos, B preciso trocar a cada dols mil quilbmetros o blno de smbri igsm que fica em compartimento ~ r b p r i o , substi- tuindo-o por 300 cc de bleo 30 SAE. Os 480 cc do bleo de c lmb lo (90 SAE] rievsni her trocados P cada quatro mil q~iilhmntrns

16 - DUAS RODAS . .. -

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Acertos da

Tudo vai depender de uma b a limpeza no fikro de

ar e de uma regulagqn na errbumçáo, um serviço bastante simples.

A regulagem da carburaçao de uma moto 6 impartnnta por determinar n quall- dade da mistura ar-gasolina. AIBm do as- pecto de economia de combustível, a car- buração es2abelwce o rendimento do motor A influi em sua durabilidade. uma mistura muito rica (muita gasolrna- pouco ar) pode ' lavar' as paredes internas da camflsa dis- solvendo o bleo lubrificante das partes mbveis. que podem chegar ao engripamen- to e se fundem. JA uma mistura muito pobre (pouca gasolina - muito ar) pode causar superaauscimento e at4 furar o pistão

A regulagern da carburador de motos de dois e quatro tempos 8 , baslcamente.

feita da mesma maneira. Antes de começar a regulagem propriamente dita do carbura- dor, conv4m veiifrcat o estada do frltro de ar E o filtro de ar que deve eliminar impurezas evitando que parlíçules de poei- ra e QUfrOS elementos que estam nrn sus- pensáo no ar entrem no motor. Um filtra serni-obstruido atrapalha a passagem de ar, tornando a mistura muito rica (e a conseqüente "lavagem"). A limpeza do fi l- tro de ar deve ser feita a cada seis mil quifbmetros ou seis meses (em mhdia) mas dependendo do uso - principalmente se a moto trafegar Bm multa poeira - este Invervalo deve ser menor. Para limpar o filtro de ar, proceda assim.

10 - DUAI r--- T -

i RODAS

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1 I Geralmente o filtro de ar estb loes!l- xado sob uma das tampas laterais da meto (quasir serriçirw fia direita) uu arri algurii cnrnyiarhm~nto ~ ' i p~ r . i a l I i ~ a r l n R entradn do carburador. Retire a rampa laterai

2) Em seguida, tire a tampa da caixa do Iiltro de ar (geralmente presa por parafu- sos) usando as ferrameritas origiriais da moto

3) Retire o grampo ave d i pressão ao Bi8mentQ filtran'te Este grampo (que algu- mas motos não tem) impede que o ar m i r e sem passar pelo filtro. fietire o eicrnenlci da caixa, puxando com cuidado. para nLa danif icb-lo

4) Se o filtro for do papel, a seca. a única maneira de limpb-lo B com ar comprimido. Oirila o jato de ar da dentro para fora do filtro. Se sstivsr muito sujo, ou manchado d e Ó t e o , deve 4Ar ~ i ~ h s t i t u i d ~ (o que acon- tece. normalmente, a cada 15 mil km). Faça a montagem na ordem inversa da desman- tagsm.

5) Se d elemento filtrints 4 embebido e m 61á0, lave-o diversas vezes, em salvente limpo (pode ser usada gasolina, com cui- dada porqum 6 muito inllambvel). No caso de matas que t l m dois elementos (com a CG 7251, ambos devem ser limpos. saque bem os elementos, de prafer6ncia com ar comprwmido. e veja se nao exvste ainda sujeira 58 existir. lave novamente, trOCan- ao a soivants (ou gasolina]

6) Jogue bleo e esprema para tirar o exces- so. E importanto retirnr o oleo em excesso. ricri$ poda obstruir o filtro. como a suleira Se náo houver dlao da câmbio, use bleo de motor. da virrcusidada SAE 30 ou 40.

7) Monte o conlunto na ordem Inversa da desmontagem. verificando se o olcmonto filtrante est8 bem colocado dentro de seu alojamento, para evitar entrada da ar nho filtrado

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Regulagern do Cnrburador

Com a regrivagem externa do earbura- dor (paraluuu do ar e da a c s l e r a ~ ~ o ) B possiuel snntrolar a dosagem da mistura dentro de u n a faixa relaiivamert!e estreita de regulagem

Se a carburador estiver 9ujo ou com giclhs Inadeauados, a mgu8aQem externa n l o ser8 suficisnte. sendo necessária uma Ilmpeza prbvia ou mesmo uma nova cali- bragem dn giclb.

Para fazer a regulagem externa do Carburador, proceda assim:

3) Gire o parafusa do ar para direita e esquerda (levemente) 9tb cansegulr 8 mb- xima e mals estkvei rotaçba do motor,

1 ) Feche comptetamente o parafuso do ar (amiboixo), girando a parafuso no aenti- do horlrie. Em seguida volte [sentido anti- horhrio) o parafuso, da ordem de uma volta e meia ou uma volta B 3'8

2) Com a motor Ilgbda, ajustva pcrdu- 4) Nwarnsnte na parayuso de acelere- e 1100 rpm psra metores de quatra tem- 80 da acslsraç80 a t l que Ilqua am rataçla 010 faça um ~lust9 pnra que a roteç8o da pos, e ,200 a ,300 para de dois mlnlma (em torno da 500 rpm) para ter maTCna d6nti Ilque dsacordo com u ipidica- maior sinsibllidade 6s regulagam. da pelo fabricante, normalmente nntrrr 900 t9?3lPQS.

10 - DUI

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Limpezas, I regulagens: a moto passa I

Rodar ma& e não esticar marchas jh d 0 com*. Mas com algumas

limpezas e regubgens o mator pode gastar ainda menos gasolina.

O baixa consu&a ds cornbustival 8. sem dhida, uma das maiores razoes pela grande procura de motos no Pais. Os motùrlstas que passam P ~O~OCICI ISFLIJ sentem irnadiatamente as vnntsgens de rodw 30, 30 ou 4 0 km com um bnieb litro de combustivel. Mas aa pnço que está e gasolina um consumo ainda menor n8o

pode ser racusado. Rodar "macio", sem esticar 8s marchaç. sem acelerar violenta- rnante e usando rncionnlrnonte as marchas JB traz urna boa melhora no consumo. Mas B mantendo a mato em boas candiçães mecánlças e especialmente bem regulada, que se pode reduzir o consumo da çom- bustivel, em etb 20°/0, ou pelo menos che- gar aos Indims prornetldos pelas 18brlcas.

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1) Primeiro. veja se a moto roda l ivre mente, sem nada que 'segura" seus movi- mentos Freios raspando, falta de lubri?iç&- çho. corrnntn apertada demais. rolamentos desgastados, quadro ou garfo "tortos", pneus com baixa preçs80. aros empenados ou suspensáo descaltbrada "prendem" a motocicleta fazendo o prloto instintivarnen- te "abrir mais o gás" para manter a moto na mesma vslocidada Sem percebor, o moto ~ s t a r A gastando mais gasolina para vencer atnios desnecessários. O maio r consumo ae combustlvel iama8rn aconiw ce em motores "cansados '. que precisam ser "forçados" para manter um razoável desempenho. Neste caso, sb uma retitica farh u motor voitor &s condlç5oa normais da consumo e desempenho.

2) Carburador - Este componente regula entrada de gasolina e ar na câmara de combusldo Desreguladu ou sujo. o carburador uaparrzar8 gasolina em exces- so [mistura rtca) ou injetar& mais ar que csrnbwstivel (mistura pobre]. Hesuirado: nos dois casos havarh coneuma ii.regcilst, pw desperdicio (In caso) ou, por trabalhar com 'falta", o motor exigirá maior acelera- ção. AIbni do rriaiw consuma, h6 perigo da danos ao rnninr. tanto com mistura rica coma pobre.

Antes de regular D carburador, lave $aus componentes com gasolinn, ~speciaf- mente a pade inferior, onde estio a bóia, agulha e grclés. Limpe tarnbbm o pistão e a agulha de a.csleroçóa do carburador. A segurr. passe um jato dsar comprimido em todo o carburad~r, princfpitlrnente 00s 0ri- flcios da passagem de gasolina e ar. D e pois, regulo o carburador pelos parafusos de ar geralmerite embaixo do carbufadar, e da aceieracas (na lateral). Primeiro, fecha- so compietsmente o parafuso do ar e de- pois volta-se (sentido anti-hoiiria) o para- fuso, da ordem de uma voilta e meia, ar8 o motor funcionar sem irregularidade. Com .o mnlnr ligado. alusle o parafuso de acelera- ção at4 que fique em rotação mínlrna (mar- cha lenta, em r@mo de 1.000 rprn) s gire Q parafusa do ar ata conseguir erta rotaçiin de forma bem estbvel. Novamente, ajuste o parafuso de acaleraçáo para que a rotação d a marcha lenta Iiqueestavol. ontre I e I 300 rpm.

3) ~ l l t l o dear - Sua iunçáo B eliminar impurezas que, de outro modo. atingiriam o inferior do cilindro. acersrando o desgas- te das peças rnbveis. A medida que as- impurezas se acumulam no filtro. ale deve ser limpo para evitar outras consequén- cias, como o motor se "afogar" pela difi- culdade com que o ar passa pelo filtro YUJY, o que provoca excesso d~ gasolina A16m de desperdício, muita gasolina (mistura rica) acaba por "lavar ' o motor, cujo bieo lubrificante B dis90lvido dando menor vida Útil ao motor. Devese limpar o filtra antes de regular O carburador.

Para idvagen. do ' i t t r ü de ar, remova com ciiidado n e'ernento [quase semare localizado sob uma das tampas laterais da moto] e, a seguir, banne-o em solvente limpo [pode ser gasolina). Seque bem. de preferbncia com ar c~rnprirnido, e certifi- que-se d~ que n80 resta sujeira. Finalmen- te jogue 61so (de cdrnbio ou biso de motor) ei esprema O exce~so Quando o filtro for de papel, todo seu slemento precisa ser saibç- tituido perladlcamente.

4) Esceparnsnto - Um sistema de escapamento entupido (geralmente em matares de dois tempog), com canosamaa- sados ou ainda mal dimansronado, pode aumentar o consumo do motor, pois boa parte da patbricla 5 desperdiçada com um esforço para " ~ m p i i r r a r ' h s gases queima- dos pela tubulacão semi-obstruida Nos motores dois tempos, e conveniente Iumpar o cano do cscape e o silencioso periodrca- mente (geralmente junto com a descarbo- nizaçao) Ja os motores de quatfo tempas riao exigeni esta limpeza. uma vez que nOo "qunimam" 61eo junto com a gasolina neste caso, Q preciso verificar çe o cano não amassado ou se o escape (ss não for original) nào e s t A mal dimensionado Vazamentos no escapamento tambhrn são prajudicia!~ ao desampenho e consumo F

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5) Vdlvulis - Nos motores de 4 tem- pos, as vhlvulas, localrradas na cabeçota, $e incumhnm da admissão da mistura de cornbuçtivel e da saida dos gases queima- das Quando a folga enrre as hasies s as wblvulas B pequena, elas ficam presas e náo vedem corretamente, provocando, entre outros danos, falta de cornpreessão no motor Para ter bom desempenho, o motor ~*rgirá maior auantidade de gasolina e haverá: despeídicto. Do mesmo modo foi- gas exageradas nas vAlvulas tambbm pre- ludieam Q rendimento do riofor

Para se regular vhlvulas. retire a tampa esquerda do motor, tire a tampa do cabe- cote a a vela de ignicão. Alinho o "f" que existe sobre o volante magnática com a marca do bloco do motor, O que deve Uerxar as vAlvulas "sulllis" (com folga) Caso estejam presas. girfi n v~rabrequim. sempre pelo vol;ante magnhtico, uma volta completa (3607), pois o motor deve estar sm tempo de s~aust&o. Coloque a lámina do calibrader (0,08 para CG e ML) entre a vAlvula e o balancim A lâmina 3eve entrar sem folga. mas tarnbbrn w m a% prandar quando f o i dnclocada Çe a folga estiver fora da especificaçáo (veia no Manual da Piopriethrio), soire a contraporca com uma chave a?ropriada. para ajustar o parafuso de regulagem. Aperte bem a contraporca e verifique novamente a abertura

6 ) Velas -A Taisca produzida por esse componente tem importancia fundam~ntal no bom funcionamento do motor Faiseas de pouca "potbncia", ou irregulares, tor- nam a combu~tão deficiente e aumentam o consumo. E Isso nãw B dificil de acontecer: velas encharcadaç (motores de 2 T). sujas. wrn eletrodos com folgas erradas ou j& bastante desgastado, dBo faiscas deilclen- tes Quando nóo ostáo muito gastas, as vela$ podem ser limpas com jato de areia (em aparelhas especiais) ou manualmente com uma IAminade canivete, Velas erichar- cedas de b im* si30 raprdamente secas, de- pois de retiradas do motor, jogandc-se um pouco da gasolina em seu e ie t r~du e a seguir ateando fogo. Para regular s folga entre as eletrodos u m s e um calibre de 0.7 ou 0,8 rnm (consulte a folga no Manual)

7) Ponto de Ignlçáo - Nãu adianta a vele eotar om boas cendiç&eq *A o motor estiver "fora de ponto". ou o platinada suja e desgastado. Em condiçoas normais o platinado nbre os contatos e a vela solta a faísca no momento exato. quando o pistão esta próximo do PMS (Ponto Morto Supe- rlor). Se a raiaça "atrasar ou adiantar", o

motor n&o t e r i bom dsssmpenho, e, tam. hhm neste caso, exigirá "mais gbç" para manter o rendimento.

Para limpar o platlnedo s regukr sua abertura i precisa retirar a Capa de igni- ção, geralmente localizada no iadoeçquer- do da motor ou no cabeçote. A troca dc platinado emige a retirada 80 volanta mag- nblíco com uma ferramenta especial Para a regulagsm, gire com a mão o volante, observando O platinado çurri auxilio de uma lâmpada Com o pi~t inado aberta introduza uma pequena lima ou lixa. G i r ~ um pouco o volante msQki8ftCO. para que c pietinedo fecho o lixe diversas veres seu! contatos. Gire o volante até que o platina- do fique na abertura mAxima (sobre c ressalto do eixo que comanda sua abertu- ra) e regule çua folga com uma Iamine graduada, usando entre 0.3 e 0.4mm. Pare a regulagem da pontc se tgniçao vela c Fichario nosta odi~ão.

8) bleo lubrificente - Motores de 4 tempos com oleo SUIQ, ou abaixo d~ nivel, tem malor atrito e tempsralure. o que influi no conwmo de gasol in~ Motor~s de 2 tempos com excesso de 6190 na gasolina (misturado no tanque ou par desregula- gsm do sistsme eutom8tico) tambbm au- mentam o consumo Se a moto 2 T não tiver "autolube" , misture a 61eo de acorda com a porceritayem indicada pelo fabri- cante Se horivnr tanrjrie separado para ci bleo, regule a bomba da lu$nficaç&o auto- matica para a mistura na proporção correia (em torno de 3 a §"%E

24 - DUAS - ,.,,

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Sistema elétrico

Verif icaçáo do sistema

elétrico A simples queima de uma Empada pode

trazer outras conseqü~ncias para algwns componentes el4tricos. Aqui,

mostramos coma cuidar desse sistema.

Oueim8-se um4 Ihmpada. em seguida outra, B logo dapols a moto parece ?8r graves problemas no slsterna elhtrico, che- gando, por vezes, A urna pane total, n nenhuma lanterna funciona, Principalirnen- te em algumas motos nacionais, com ç r s t e ma de magneto s batoria. quando se quei- ma uma Iampada, as outras $50 sobrecar- regadas - a corrente elhtrlca qua iria alimentar a lsrnpada qusriiiada B "desvia- da" para outros pnntns da circriito - e a iluminação e a sinaliza~ão sofrem panes mais constantes.

De modo gerar, a durabilidade de uma Iàmpada esta entre 40s 60 horas da funclo- narnento. Mas esta previsao dos fabrican- tes rrdu d rriurto verdadeira para as motos, davirin R rihração, A oscilaçáo da corrente elbtrica (comum nas motos com magneto e bateria, como as nacionais) e tamb8m as condigbes de Instalação da própria lâmpa- da. Urna manutençás perlbdica no sistema de ilurninaçao da moto pode abrandar, pelo menos, duas causas de queima de

lâmpadas ou mesmo curtos-circuitos na ins- talaçáo. a vibração e as mbs condiçóes de Trabalho da Ibrripadii. Mas isso pode s e r melhorado cnm ciiidados dn próprio moto- ciclista. Inclus!ve a durabilidades destas Iampadas poda ser aumentada, com a ifm- p ~ z a das lanternas e faróis o acijrnulo de sujeira e umidade cria focos de diferentes níveis da temperatura. facilitandoa queima e o mau contato

A quilometragem. ou pericrdo de tem- po entre uma r oiitrii m n n i i t ~ n ç ~ o . var depender da situaçSci mers comum em que a moto tmtega. alem das condrçdas gerais de vedeção do sinaleiros e farol Quando o sistema de íluminação estb bem vedado, esse trpo de cuidado s6 B nacesshrio na troca de unia lâmpada, ou quando hh um mnir cnntztn irnpedbndo o funcionamanto da sinalização, um item muito importante para a segurança do motocicllsta.

0 8 princlpala pontos a i e r i m veriiieb d a i i é a n i segulntns:

5 - DUAS RODAS - -- .- - - --

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1) FIxaçiío a astide d a i iInalelra8 e Iarbls - Para diminuir o Bfeitd davibração sobre as limpadas. os sinaleiros e laróts devem mtar bem fixados na moto, com aperto su7icients. e tendo uma junta de borracha entre a lanterna e ponto de fixa- ç3u n8 moto. Na rnakoria dou niode'los atualmente fabricados esta junta dn hnrra- cria é original, mas, se a moto nãotiveraste "amortecedor de vibraqaa", ela pode ser improvisada EQm urna cimaia-de-ar velha ou mesmo um tipele fino de borracha. Verifique o aperro de todos os itens de Ilurninar;ão e o estade das juntas.

2) Veduçãa d a i lantarni i n ssisdo d i i Ieniis - A penetraçh d~ umidade ou poeira nas lanternas e farol, albm de ajudar a queimar mais rapidamente as Ihrnpadas, produz forrugem e mau contato Rnlire as lentes (no caso do farol, o bloco 6tic0 completo), lavando-as em seguida com urna escava e sebáo neutro. O vidro da farnl sb B desrnontbvel em algumas motos e, se for possivel a desmontagem, ele também deve ser limpo (evite tocar na parte cromada do refletor do farol) Ouan- do as bentes plhsticas s s t h muito fosaç, dllicultando a propagacho da luz. getai- manta e possivel recuprirb-Ias com polidor

para pintura, Elas devem ser polidrrs, de preferbncia. com alpadãa. e o polidor nun- ca deva ter abrasivos (corno tem a massa para polir pinruras novas), para evitar ris- cos muito profundos.

A ued&ç&d L garantida pot ]Untas de encosto entre a pllistlco e a careaca (de borracha ou pllsticas), que tarnbbm devem ser examinadas e iirnpaç. Na entrada da fiaçáo, sobrntudo na lanterna traseira e no farol. B aconselhhvel colocar massa para vidros de ailtombveis, csmpiementanda a vsdaçko. Lentes ou ~ r d r o s trincados ou quebrados devem ser suhstltuirlos b

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3) Contatos e aoqustes - Antes da retirar as Ilrnpa.rln+ e limpar os saquezas, B necessário desldgar os tios da bateria, para Svitar ;curtos-circuitos. Retireas!Bmpadas, limpando-as em seguida com palha de aca fina (tipo Bom-Bril). eliminando também a fatrugsm das soquetes e contatos, se hou- ver.com unie Irxa fina ou 1Amina methlica. SA o soquete estfver multo enferrujada (a Ihrnpada fica "colada") depois da raspa- gem prensa ser apllcada um ele0 antihr- rugem (geralmentn em spray). apds o que se deve passar um pano, deniro do seque te. para eliminar o excesso de blso. um produto Bs rezes isolanla. Em alguns casos extrsmos de ferrugem, provocadou pela entrada de hgua na lanterna. d se conse- gue retirar a IAmpada quebraridua s pu- xando sua base methlica com nlrn alicate da bico fino.

Apds a Ilrnpera de lentea, Idrnpedas e soqwetes, facho a Iãniema, certificando-se de que a junta de vedacáo est4 bem colo- cad ri.

20 - DUAS RODAS -- -

4) Outros contatos - Os fardls prlnci- pais EOm bloco oiitio saledo (vidro a refl, tot numa peca praticamente Única] ter30 manutsnçáo apenas da Iàmpada 'e do so- quete. pois ri desnioniagern completa do faro! vai danlfich-ln Apos a limpeza da lampada. na0 se deve tocg-Ia com a mas. pois a oleosrdads da pele provoca p o n t ~ s da aanccntraç50 de calor, facilitando a qualrna (sobretudo em Iampadas de iodo. que nem podem ser limpas pelos metodos descritos). Coloque a liirnpada com um pano nu. 3s forem encaixadas manualmen- te. limpe-as com um pano limpo e seco apbs a calocaçãa

A bateria, albm das perl4dlcaa verifica- ç6eç da nlvel de solução (quando estiver balxa precisa ser completada apenas com Bgua destiiada. parque qualqusr outro tipo d~ Rgua diminui sue vFda Út i l ) . deve ler seus tsrrninaig limpos e Iubrilicado~ - pera aiflcultar a lormaçao as dcldo - e a panlr aã fiação que sai da batnria, verifique R

P ~ ~ S S ~ O e o conteta de todos os terminais e junções elbtricas. inclusive do tusivel. Se

as Junçbes se estiveram desligando com muita facilldmde. dB mais pressga com um alicate. Outra item a ser verificado nesta rnspocão é o interruptor (ou irterruptores) de iwz de freia traisiro, colocado prbxlmo ao p d a l de ire16 e do dianteiro (só existe em algumas motns. junto h manete de Irelo. Da modo geral. somunte o Iriterruptor do freio traseiro tem rngirlagam. qus d e v ~ ser mãntida de maneira que, logo que o pedal for açionadv a luz Ireseira acenda, AIbm disso. 09 tefminais daste ir!a~fuptbr d ~ v s m merecer os mesmos cuidados qua os outros contatos Tarnbbm as luzes de palnml devem recebai manutenção, nlo sb n% que iluminam wnloelrnatro e contagiros. mas tambbrn as Ibmpadas testemunhas do ponta mono, pisca .e outras Relire os soquetes dos instrumentos [geralmente encaixados sob pressho), limpe lâmpadas 8 contatos e preste muita atençao na vada- @o (borrachs ou plbstico) doa aoqustes ao cbloc6-10s' a panetracáo de umidade pode nBo 66 queimar a lbrnpada, como danificar O mecanismo do contdyirus s vsilocimetrw

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Velas: como limpar I efazer a

Um bom apmveitamento da vida htil desse componente vai depender do cuidado com que se faz sua limpeza e regulagem,

o que não chega a ser trabalhoso.

Nos autornóvels a eamlnMe3 as velas podem durar 15 mil quiibrnstros. Nas mo- tos, no mkl rno 5 mil €ata difemnm se d m , prlncipel mente, ao nivel de desempe- nho dos motores rnotociclimtcos atuais, gerelrnento muito melhor sproveitados em potbncis e rotaçáo. A vela B fundamental pare manter a motorem boas conõiçbes de rendimento e consumo O que doponda nhã s6 de qullomntrapsm da vela como também de se u98r O modelo adequado para o motor. O limite de uso de 5.000 quilbrnstros, indicado pelos fabrlcentes de velas de Ignlçée, Q na vefdade uma média entre o desgaste ocorrldo em motoras de dois e da quatro tempos. Um motor do dois tampos desgasta mais rapidamente as ve- las pelo fato de quemar o biso lubrificante juriio com o combustivel e tarnbbm aevido mo número de fefscas úteis para R combus- t40. Por exemplo: num motor de quatro tempos, monoc~líndrica, glrando a 3,000 rpm, ocorram 1.500 fal iaai , (I "oxpI086~s", por minuto. Se o motor for da dols tempos, tembbm manacllindrlco e glrando a 3.000 rotaçBes por minuto, o numera de talsces s

explos8es twá de 3.000 por mrnuta. Dai raramonte as veles chegarom ~ 5 . 0 0 0 q u i l h metros num do19 tempos. Num quatro tem- pos, a durabilldaden deste componente da igniçho pode ultrspassar 8em maiores pro- hlamas m z r t ~ marca desde qus faca limpe- zas e reguiagens peribdicas,

AMm dlsso, O grau thrrnlç~ da vela B multo importante para o tunçlonarnnntodo motor. O melhor B usar a modela indlcado pelo fabricante. Em toda caso. pode-se alterir o Indlce tdrrnlco em ntb um ponto sem prrindes prnblsmss (Se a vela reco- mendada for uma 5 7, por exemplo. pode- se ullllzar ums B 6, mais qusn2e. o w uma O 8, mais Ida, desde qiie t ~ n h a m a mssma rosca e o mesmo comprimento). As velas rnaks frias sBo recomendadas para morores que funslonam geralmente em alta rota- $&o. em estradas, @ as mais quentes seriam mal3 Útmls para baixa rotaçdo, como ocorre srn trhlego urbano coni t~nta. PorBm alta- rapbis multo gnandii na grau tbrmlcs podem acarretar dnnoi para o motor. Ss uma veia for quente demala para uma determinada rnecllnica (isto Q. o compn-

mente tem maios capioldade de reter calor que (i recomendado). a vela poda agir como um maçarica sobre a cabça do plstB0 a lurh-lu. Portanto, sstei t i p da rnodi f i~a~80 96 deve ser tentedo em mato- raç que "gesFamh v e i ~ s em excesso. e mesmo assim depois de ter ceneza que tados os ou 1109 compofienteg (earbuvpçho. Ignic80. pecas internas, etç.) esta0 em bom estado e regulsdos. Ou alnda em motores ~nvttnenados. Fm nlguns motorea de dois tempoa. o rhpido desgaste das uel- n8o Chega a ser defeito, mas uma cerecterlsllcri, segunda os Xabrlcantes das motos.

Uma formade aumentar adum'billdada a a eficilncia dasvelas Bfanrrurna limpeza perl6dica. ante3 que o motor apraBõnle dlficutdede para pegmr ou par8 ditançsr giros mals altos, os dols prlnclpsrs sinto- mas de qus a vela n8o estd em bom estado.

A Iimp#za devo ner elituadi i m inter- vala8 da ordem da 1.000 km pnra os moto- res de dois tempos B a cada 2.WW2 500 km paita os quatro ternpas Proceda da isni i lnte manairn: b

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1 ) Retira o soquete da vela [CaChiVbQ) e veriftqutl se o fio sst6 bem fixedo e se os contatos nRa tbm oxidacão ou outras pro- blemas. Olhe tarnbbm a borracha de veda- çao, na ponta do soquste, poiu wste borra- cho impede a entrada de h g u ~ quando se trafega na chuva, ou durante e levagem da moto. Borrachas ressecadas au partldas dsvem ser substituidas

2) Pegue a chaw da veras no jo o de 8 ferreimontas da moto. Se a chave ú? da tipo unlwrsaf", verifique se as borbaa de farramanta náo rasprim nas aletas. Desa- perteavela no sentido atiti-harbrio (cantrh- rio ao movimento dos ponteiros de um rel6gio) e ratlro-a Cuidado com sujeira ao lado do otlficlo da vela no cabeçote. Se 0 motor estiver murta sujo, coloque um p e daço de sstopa ou pano no lugar da vela. evttahdo a entrada de partículas Que p b dem danificar seriamente o motor.

3) Retirada a vela, observe o estado dos eletrodos e da porcelana de isolamento, Os olerrodos. central e Inleral, não devsrn ter

iD - DUAS . -

RODAS

suas bordes arredondadas, o quq h um vela furiclone durante um curto perldo. sbnal de desgaste excessivo. A porcelana Neste caso. com a folga alterada, niBo precisa ser Ifrnpa com gasolina ou deter- abuse das rotações do motor e nem de gente. Olhe bem se n i o existem trincas ICBI~~~C~~S. nesta porcelana. 5rt os eletrodos estiverem com 'bordas muito arredondadas ou a por- celana trincada, subs!ifua ri vela indspen- ddnta da quilometragem.

4) Raspe a crosta carbonizada des bordas da vela e doa eletrdos com uma Ibrnina II~IR~A Cnm uma &oulha grossa. retire toda a sujeirei da eletrodo central e do isolante deste eletrodo. Culdado para ngo dariilicar a uala nestas aperaçdes. Complete a limpe- za com uma escova da aço, manual ou de esmsril. Esta limpeza lambbrn pode ser feita, se houver. com aparelhagem do )ato de arniii.

51 Depois da Irmpera, calibre a folga entra os eletrodos. De modo geral. esta folga varia entre O,6 e O,? mm. Use um calibrador de IAmnnas graduadas arn milímetros. So não houver calibrador. oode ser colocada uma folha da serra para ferro, cuja espeis- Sura tem Valores bem proxlrnos da iulya recomendada. Se houver callbrntlor. ?@c- peits medida exata recomendada pelo fabrlcanrte! da moto. Em ernetgencias, quando uma vela "pHo" no meio da ostrada B nãio Ihh outra de reserva, 6 possível tentar urna mudança na Tolga dos eletrodos - surnirntando ou dimununndo bastante o ra- tor espaclficado - prira conseguir que a

6) Depols que a n r a (ou a8 Mias) sstlver Iimpr s reguleda, msqcielm-a no cabepote com a mio. N l o se deve inlcisr esta opersç&o cum a chave de vela, pois exis?e o rtsco da veia sstar mal colocada no cabeçats n. ferçendo. pode-se estragar a rosca. geralmente felta em metal de Ilga leve. Depois de rosqvoar a veia manual- monte, compiate n 0psra$&0 com a chave. apertando o bastante para que a arruela de vedeçho seje p~essionada, pare neo accr- rer vazamento da cornpressho.

7 ) S i , depalo de mluada. a matar n80 hsncionar, retlra novamente a mia, ligue o soquete, encoste B parte rnet8llca no motor a, com a chave da ignição ligada, vire O pedal da partida Cdm B mão. Nesta situe çBo, a faisca deve aparecer em intervalos constantes. ai$m de aer azulsda e fom. Se isto nho acontecer, troque a vela e faça nova verlflcaç80. Com o problema conti- nuando, verlllqua outros sistemas que po- dem apresentar defeito, sobretudo o da i gn i~ho (pletlnado, bobina, etc).

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A16m de sua fumç8a especlfbea de sol- tar uma fagulha no momento carta, para Inlclnr a cornbust80, a vela. Wfa sua posi- ~ 6 0 dentro da camere do cehçote , funcio- na com um "termBme~ro"dú motor. Multas mvarias ou desregulagena podem ser per- cebidas pslu estado da vela, dspoia de ela funcionar dvrnnt~ algumas centenas de quilbmetrm

Estes d o OS princlpals picibièrnas, psrcobrdos pelo estedo dn ponte da vela:

1) NORMAL - A pontn da vala apra senta uma carnuda de carbonizac8io mar- rom ou cinza claro (isto n8o 6 valldo para motame de 2 Zempek. devida B queima de dlm com a gasolina). Com este coiore~&o, a carburag80 es?& bem calibrada e a ponio de ignição correto

23 ESBRANOUIÇADA E SECA - Se a WIO tiver esta e p n d n c i ~ no s a r rntirada. provsvelmente a cerbw racho 88th muito pobre (muito ar e pouca gasolina). Hd riscos da furos no plst50. devido a supsre- quecimsnto. (Esta anhrlse náo B mutto precisa para 2T).

3) NEGRA E SECA - H& excesso de combustivei. Mistura muito rica: muite ga- sollna B pouca ar. Isto tarnbbrn pode ser causada por dirigir com excesso de s~olo- racho em relacão h rotscbo do motor: aoeiemçdea muito rbpldas sem se esperar que O motor aumants a roiaç8io progrwssl- wamente.

4) PONTA VITRIFICADA OU ELETRO. 008 EM FUSAO - Os dois casos indicam 8uDeraquecimento conetante Pode surglr por carburaçfio dmregulada, igniçgo fora ds ponto uu ainda excesso de rots~ho. Temhhm um motor danificado intarnamen- te (lundhdo) pode- causar superaquecimew ta e a vela Ter& estas caracterilsiícas.

5) ISbUDOR QUEBRADO - Expen- d o ou choque tbrmico. Provavelmente es- te motor apresenta 'balldas da pino ' ou pré-lgniçgo Verif ique o ponto de rgnrç80 n tenha culdado: Isto ZambBm pode surgir em molares que n8o 880 aquecidos deviaa- mente antes de aarsm usados no mhxlrno de SRU rendimento.

6) ENEGRECIMENJO OCEusu - ta6 para motoms de quatro tempus) - Isto Indica um motor desgastado (nnccrssitando retifica) ou com problemas em peças mó- veis importantes: anbis quearados. plstao danificado, etc. Goraimerita, se esta spa- rbncia da9 velas for constanle, o mator precisar8 ser desmontado (aberto) para reparos. -

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Cabos: o que fazer quando

eles se partem. Tmcar um cabo de G m a d o não é muito

dificil, mas em certas casos pode exigir a desmontagem de outros equipamentos.

Por isso, B preciso aprender a substituí-las. -

I-- -- --

-7

Quebrou 0 cabo. A situaçáo edesagra- dhvei e comum. 0 s cabos de comando das mslaciclatas - acelerador. embreagem, freio dianteira a de controlede lubrificação autom8tica em alguns motores de dois Tampos - 580 fundamentais para rodar.

O correto 4 não deixar que este~cabos cheguem a arrebentar, fazendo manuten- ~ A Q exames peribdiços. No entanto, co- mo nem sempre eles "rrvisam" quo se véo rarnosr - a indicaçao mais Clara h 8 ruptura e dssfiamento de alguns das p e quenos flos de aço que formam o cabo. práxlma As extremidades - B inte-ante que o morociciista saiba como wbstituí- Ias AIBm disso. principalmente em via- gens. 5convonianto levar cobos da rosewa.

Basicamente, existem dois tlpos de cabos de comando B venda em lojas sspe- ciali~adas. Uiii siinples, tradicionel, constt- tuidn Rpenas do cehn de aço que corre dentro de uma capa tarn b8m de aço. mvss- tida por uma proteçao de pláwrco O se- gundo tipo. que permite acionamento mais

suave, tem entre a capa e O cabo ae aço um outro revestimento, de material plhstico, que ndo parmito o atritodirafo entre a capa e o cabo de aco.

Este segundo tipo, geralmente origi- nal, $ praticamente autolubriflcado e só sse dava colocar 8100 nas extremidades (junto h manete e no motor ou roda) e mesmo assim em pequenas quantidades. Este mo- delo dti cabo de coriiando pode ser trocado complatn, ista h. cahn n cirpa num mesmo conjunto. Porbm. em emarg.éncias, 6 possi- vel substituir apenas o cabo de aço interno. desde que tenha diâmetro sornelhainte

A troca dn cabo completo geralmente 4 mais complexa, uma vez que exige deç- montagem de outros equipamentos para permitir a passagem e fixação do novo cabo Por exemplo. para troca do cabo de acelerador, da maioria das motos, Q neces- shria retirar o tanque de combustível Para a troas ds cabos Intsrnoa+sarn i u b i - t r t ~ i ~ s o 4s capa, proceda riidrn:

12 - DUAS RODAS ,,, -

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i Çalla a cabo danificado nas duas extre midades. Quase sempre uma delas é presa por um sistema de parafuso trava c a outra por um elemento fixo com solda. Depois de livrar as duas pontas do cabo, puxe-o com um allcata pela exlremidade que rião esta danificada. Certifique-se r i m qiin n cahn velho saiu tvialmente.

2) Lubrifique o novo Cabo - com bbee ou grana - e verifique antes se tem dimen- soes semelhantes ao original. Se ele for mais comprido, n i o hh problema. Corte-o depois de colocado A ponta que tem o tnrmin~l f ixo deve ficar na manete. Empur- re a ponla livre da cabo pela capa. Se o cabo enroscar, procure locals na capa onde ela possa estar dobrada ou com uma curva muito acentuada. Se náo lar possivd end~rerlar ã capa neste ponto, B necesshrio troca-la

3) Volte a mgulagem at4 o ponto mínimo (em alguns casos existem duns regialb gens, uma na manerte eoutra na extremida- da oposta). Colocado o cabo e com a(s) regulagem(a) no rninirno. coloque a trava com parafuso ("queDra-garho") No caso do cabo de aeslerador, geralmente ri50 Q possivef colocar esta trava. Como este cabo 6 fino, dEi um nb e corte com um

alicate a ponta que sobra. Se a ponra náo 10r muito longa, ao

inv6s da corta-la ela poda ser enrolada, sobretudo se o comando for de freio ou embreagem. Colocado o cabo, regule a folga de acordo com especiticacao do fabricante e certifiquese de que es t i tudo bem apertado nas componentes desmon- tados.

K1WS - carburador. Olswrvu uriia rafitiui ã Idtaral 4) Cabo do icslnmdor. Deve-SR ~ R S -

montar a mande, o que 6 feito retirando dois ou t+s parafusos junto a0 punho, colocados por baixo da acelerador. Se a moto tiver apenas um carburador, o encar- xs da ponta do cabo é no pr6pri0 pistáo, irilsrriarrierile ao carburador Para retirar este pixtãn. desaperte a tampa do carbura- dor, quase sempre com rosca, Em alguns modelos ala 4 presa por dois paralusos. Retlre e piwtao. puxando esta tampa do

no pistão, par4 RIR prncisa SRI mnmtacio da mesma forma, com ssta ranhura voltada para o lado correto. Lom o pistão fora da carburador, obseriisr bom a çiçtema do encaixe do cabo. com uma trava que i retirada manualmente ou com ajuda de um pequeno alicate Montado a nova cabo, a folga corrota na manem do acelerador B de 5 a 5 graus de giro no punho. Não deixe0 cabo estrcado aemals, pois atrapalha a regulagem da marcha lenta. Em moios

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com dois OU mais carburadores. ae modo gsral. a ancaixe da ponta do cabo 4 exter- na e permite o uso da rrsva-parafuso.

53 Cabo d i W4i6 - O aeiariamenta da freio dianteiro a aambor, e mesma alguns modelos a disco. 6 feito por cabo deaço de dilmentra bem maior que a de aceleredor, hnçtante semelhante ao usado na embrea- gem. E o mais simples de trocar, pors 6 cuno e seus dbls snçalxes s8o sxlernos, tanto no guidáo como ao lado do tam hor do freio na roda onde fica a trave-parafuso. Tenha bastante ateng8o nos encaixes e apertos, po~s o sisteme 6 fundamental para a seguranca. A folga na manete deve trcar, depois da troca de cabo. entre um e dois dedos. medldos n a sxlrwmldade da manete.

6) Cabo Ir 6mbraagem - 13 encalxa deste cabo na rnanete B geralmente semelhante ao drt freio dianteiro e não apresenta maio- res dificuldades. Porbm a ponta do cabo que- faca no motor - ence7o em algumas

motos onde este encaixa B externo - As I alguns modstos de motb, a maneilra m

antes de Inielsr a substitulqio do cabo. Em I guidão. A folga no maneta9 de dois dedos I I exige desmontagem de tampas late

rars. O b ~ o w ~ Manual do P r o ~ r l M b r i ~

ptatfca de colocar O novo cabo 4 inverten- do Q ~ T O C B S S O , deixando a ponta com trava ,no motor e o aára,useqmva na manete I I

RODAS - A

7) Cabo da bomba autom8tica de fubri- licacho /d em motores de dois tempos equipados wm acess6rao) - Este . cabo tom diâmetro semelhante ao do ece- lerador e quase semore h acionado parala- lamente pelo punho do acelerador. Quan- d.o este cabo se rompa, o motor fica sem I IubrrCicação a funde. O prlnclpnl sinal ds! ' ~ I I R AIA está quabrado h a ausbncía quase total de fumaça pelo escape da um motor dois tempos. Uma forma de contornar esta quebra Q colocar 6190 2 T diretamente no

tanque de gasolina. nume Pro orça0 @r a Para sub.tituí-lot n*cn*

abauma éx~eri8ncia a raremente possi fazê-lo w m trocar o cebo e a capa, ou si , cab9 çumpleto. ouando este trocada. 6 impnrtante retrrar a tampa late ral do motor que cobre a bomba de 61e0, n8o s6 para conseguir fazer a troca, como Inmbbm pare observar as marcas de regu- laqem desta bomba (uma para marcha lenta e outra para aceleraçáo rnhxirna), que devem ser respeitadas para nha modificar a proporcio da mbstura b'leo-gasolina.

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A manutencão essencial para a segurança

Freios. faróis, cabos de comando, corrente, pnevs... M unir

série de componenta fundamentais para a segurança do piloto.

Falhas mecânicas tarn bem causam acidentes, Mas, excsto por eventuais ca- ractsriuticas de fabricação de cada mato, elas iam n r i g ~ m no descuido da rnot-i- ciiçta com 0s itens bhsicos de manritemao. Imagine-se uma siiuaçio de perigo para O m~t~CiC\iBta. Nesse momento, os reflexos do piloto devem ser acompanhados pala ação, com igual rapidez, dos equipamen- tos de segurança da moto. No entanto, perdem-se decisivas fra~ões de segundo se o pedal do freio aslrver '18 embaixo", se o farol da moto IIrimlnar "a ihTirrit~'' OU SB as folgas excessivas do cabo dn emhrea-

gern e do acelerador náo permltlrem um desvio estwtdgico do rumo da motocicleta. Do mesmo modo. pneus vazios, corrente solte e luz de freio defeituosa comprorne- tem a ssgurança e expóem o motociclista a riscos desne~essArios.

Tudo isto B facilmente vit ta da aam a slmples rsgulagom periódica dos princi- pals itens de segurança da morocrcieia. Como a maioria destes componentes se desfegularn com o uso, eles t9rn parafusos e porcas especlficos para manter confihvel seu funclanamento. Veja neste fioh6nio ca- mo manter 8 segurança de Sua moto.

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1 ) CABOS Por serem muito solicita- dos, os cabos de zvu que aclonarn freios. smbreagem a amlsrador erçtáo sujeitos a esticarem, produzi-ido folgas . que ficam ein&a maiores com o desgasts dos compo- nentes que sstao acionando Mas não se deve esperar para sentir Q U ~ aalavanca OU

pedal quase 16 n io tem mais ação. Uma inspeçáo rnecknica semanal das folga8 OVI- ta acidentes e problamas tbcnicos Exces so de folaa nos ca3as dos Irsios acarreta pouca eBci8ncia, aumenta o tempo de reação a o espaço da Frenagam, Por outro lado, sem folga. os freios çuperaauecern. desgastam rapidamente. aurneltam o com sumo- s o v r l i ~ a m o :ambvr. P u u ~ a felga no cabo de embreagem afeta R troca de mar- cha, o acoplamento Q ineflciente e ocor?e desgaste prematuro dos dsscns e engrena- gsns

A folga do maneta do freia dianteira deve ficar entre 20 e 30 mrn (casa de freios s tambor) - freio a disco 5 a 7 mm - medido pela axtremidadn ds nlavanca a18 o ponto em que inlcia a frenagem. Para corrigir as folgas. grre (com a mão) o mecanismo de ajusie localizado no cabos aDerte a contraeorea. A foloa do irelo

feito do mesmo modo que do cabo do rmia dianteiro, mas a folga deve ficar entre 15 e 20 mrn. Se necesshrio - caso da substitui- iça0 da cabo ou da folgas muito grandeç- regula ptrrneira o paralbiro de ajuste [unto ao bloco do motor. O caba do ac~leradorb OCertQdo girando seu parafuso de ajuste (prbximo manopla) 8th obter folga corre- la no punho - de 10 a 15". e depois travando a contraporca. O movimento do acelerador deve strr livre, com a manopla rstornanrla srizinha sob n açáo da mola (no carburador). Caso cantrhrio, troque o ca- bo Para ajustar tolgas maiores, regular o cabo na parte superior do cnrburedor.

2) CORRENTE. Muito folgada. a cor- rente pode danificar dentes da EOrOa e pinhão, reduzindo B vida Út i l do sistema e da pr5prra corrente. al8m de poder =par em alta velocidade, travando a roda. Cor- rente muito apertada ZambBm prejudica a trançmi~são: pndn afetar as engrenagens da cãrnbio e aunientar O corsumo. A rnspe- ~ i i o da Corrente deve ser feita também ssmanalrnente (ou a cadn6M3t800 quilôme- tros rodados), empurrando a corrente para cima Se "subir' mais de 30 mm. medida na peno inferior, deve ser esticada.

Para ajustar a corrente, solte a porca da roda traseira. Semova atrava edesaper- te a porca-castelo [que preode o eixo traseiro). A folga 4 regulada atfavbs dos tensores localizados em cada extremidade de eixo, culas refergncias fixas devem coincidir com a escala dos gadm l~sselros, para o afinhamento corrmtn Sempre que remover a roda ou ajustar a corrente deve- se regulas u frsia traserro

traseiro C da 2b a 30 mm,-medida na enbiernidada do pedal Para regular. gire a 3) FAROL. G~mlrn9nt~, o farol das porca IocaTizada no varÉo, prbximo ao miwo motos necionais de 125 cc não 6 muito traseiro. O ajusta do cabo da embrsagern 4 efl~iente, Mas, pior ainda, b se ele estiver - - -

fora 0s posicho, ou iluminando sd o chho pe'to da roda dianteira, ou ainda epontado para o alto e ofuscando os motoristas O farol balxo precisa iluminar pelo menos t O rnetras b Irente da moto, o suficíente para fazer o motociclista avistar e desviar com tempo de um obstacuio, corno um buraco ou um pwdestre.

'Nho Q $6 a ~ i b r ~ p S 6 da mata que lira o globo .ótico da sua posiçao correta. Omse todas as motos "O km" sasm da fiibrica com os faróis "desregulados". para setem acertados canfnrmei o peso do pilota ou ainda o da garupa Regular o foco do farol não B difícil: basta desapertar os dois parafusos de liitaç&o da. carçaça para rnovi- mentar o conjunto btico para cima ou P A ~ A batxo. A posiçho correta e conseguida com aparelhas espsclficos. encontrados em 10- (as especializadas em iEurninaçáo de cai- ros. Como as fevendas autorizadas de mo- tos nso dispbm desse equipamento. o que sa pode fazer Q apontar o foco do farol baixo para 10 a 15 metros a Irente. com a moto carregada.

43 LUZ DE FREIO Dnve-se acender as acioner o pedal ou o rnanete, este uliirna em daterrnlnados modelos. Algumas motos t8m dnis interruptores: um no manets do freio dianteiro e outro consctado ao aeaaii da ifaseiro O interruptor do maneta náo tem regulagem, mesmo porque o Yistema de funcionamento sempre "tacha" n cit- cuito eibtrica ao puxar a alavanca. Se a Iut nho mcendsr. lubrifique o pequano plno oculto pelo manntn

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O interruptor do pedal da luz do freio (do traseiro) pode se desregular sempre que se acerta a folga do freio. Esse pequ* no interruptor, colocada na parte inferior

51 PNEUS A calibíagern correta dos pneus influi diretameiite na establlldade da moro r dur8bilidadri destes componenteç, Veri'iaue semanalmente a oressão dos

( da quadro, deve acender a luz quando O

pneurniiticos, obedecendo a calibragem 7) AMORTECEDORES. A maioria das I pode ser mais suave para trabsgar em boas

pedal se deslocar 10 ou 20mm da sua 6) ROLAMENTO DA DIRECÃQ: O gui- posi~áo normal, Caso contrhrie, calibra d b deve se mavimenlar iiv~emente. Expe esse componente girando a porca de ajus- rimante levantando a roda dianteira s m e te. N ~ O gire pelo corpo p ~ ~ s t i c ~ do inter- rxim am5ooteiescbpicofle lado ruptor. nem empregue lerramentas. para o outro. Se o guidBo estiver muito

carreta nrnpresse nos nospectivos manuais motog imp&adas ealgumas nacionais sãa condiçóes de solo e com pouco peso na ou na prdoria moto Toda* estas verifica- amortecedores de moto. ç h devem ser feltas com 03 pneus frios, A regulsgsm dos amonecedores de- ds prsfeidncia antss da prlrnsira sslda da regulOirel' BaslcOmentel ser pende da sençibilldade do motociclista e b moto AO ~ O ~ A I sobrm S U ~ B T ~ ~ C I O S e~carre- mais rlgidos canfotrne 0 que a prec i~o urna chave especial- norrnalmen- aadias reduza 2 Ifbras em cada pnmu e ao leva OU da acordo com 0 tipo de terreno, Se te mcornoanha 8i moto g u ~ r im ssae tipo de

preso ou folqada dernals, ajristè* soltando ou awriando a porca de regulagem - sobre a mesa superior do guidáu - usan- do, se R mA9mR ferramanta comande amortecedores trasaiiros regulh- vBlS

b a r garupa ou multe bagagem &ieneente sst~verim dsarsgulad~a h moto vai "pu!ar" arnorts&dor - que aperta EIS mofas tOr- duas libras a mels nornente no pneu trasel- nu bnlanplir demaia, prgjudicsndo a dirlgl- nando o conjunto mais rigido, ou dirnrnui a ro. Se os sulcos dos pneus estiverem com billdads, estebllldade O conforto do moto- pressho,obtendo-se um amortecimento menos de 2mm, substitua-os. ciclista. Por outro ledo, o nmartecedor mais confonbvet. -

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Evite transformar sua moto

em f erro-velho Escolher um bcal adequado, usar sempré as ferramentas apropriadas, acompanhar a ordem de montagem das peças... Aqui

pode-se entender par que isso é imprtamte.

Apsrtar um parafuso, rugular o freio. engraxar a corrente, limpar velas ... Pouco a pouca o motociclista iniciante vai se faml- Ilarlzando Com a rnechnlca e logose consl- dera "thcnico" no assunto. Mas. com e falta de exparlbncla, acaba criando vícios, procedtmentos prejudiciais at4 nos mars $imples reiparos. lato Ironsforma em gren- des despesas a eventual economia que faria em m d d m b r a especiafizadã, sem

)I - DUAS RODAS

contar com os iEiaoe A seguranca P Q ~ isso mesmo. antes de consertar a mato tenha ferramentas e local apropriado, inlorrn- bem sobre o serviço que vai executor e saibs quairi os problemas que pode evltar. E nunca se aventure em manutançao mal$ complicada a n8o ser que tenha baatante experiPncie.

Aqui, alguns dos ems mal8 InrqOentw e mans prejudlclals B moto:

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1 ) FERRAMEMTAS - As motos n a c i e nals d r n nqiiipadaç de fbbrlca com um jogo de ferramentas, multas veres pouca adequado até- para repetar rim pneu fura- do Antes de se transformar em mecbnien adquira, pelo menas. ferramentes de dif+ rentes tamanhos e lunpbes e pouco a pouco vá formando um complrita quadro de ferramentas. Usar ferramentas inade- quadas - como o grifo e BIicatB para retirar porcas - ou de mB qualidade pode irrtragmr porcas e parafusos. que fatalmen- te 84 sairão numa oficina, na melhor das h r p b t m , com esmeril. serra B ralhadeira. Da mesma maneira, muit~"prl8iorieiros". pequenos parafusos, estão de tal forma "escondidas". que nem se deve penser em blcançb-l~g com fgrramsritag Como as que vbm na moio F n mesmo caso de alguns parafusos "teimosos", tipo phlfflps [como das tampas laterais da rnotorj que 96 s$o retirsdos corretamente com ferramentas pneum8tlces ou chaves de impacto.

21 CARBURADOR - Vhrias vezes ele B c responshvel por falhas no motor. maior çcinuurri LI e vazamento de combustível. Mss b no momento em que o motor insiste em "morrer" Que o carburador "sofre" nas

a altura da bbia. Conssqii&ncias: O motor nBo "morre" maia, mas pode perder wMi- manto, gestar mais combustivelúu ai& ace- lerar o desgeatri interno. Piar ainda sa o rnotociçllsta resolver experimentar novos g i c l L para tentar mslharar o rendimento da moto ou o consumo. as dasventagens acabam r i~parando as vantagens Urna re- gulagern incorreia pode causar excesso de gasolina no cilrndro, ri que 'lava" as pare- dos s impede a lubrliieaçho. Nos motnrns de dois tempos, e "desregu!agem" pode deixar a "mistura pobre", acabanbo por furar o plstáo. Por isso mesmo. &fites de mexer no carburador. informe-se melhor (leia nas phginas 4% e 48).

3) SUSPENSAO DIANTEIRA - Não I difícil trocar ou s iimnntar a quantidade de 61eo nas bengalas. (Veja nas plginas 70 a 72 como l ue r isso). Cuidado. exlsre uma medida eirata que deve ser levada em conla e nhci B alterando muito o nivel ou densida- de do bleo que se vai corrigir defeitos graves. Em muitas motos (inclusive as na- cionuid] o bisa de suspenske dianteira costuma varar pelos ratentortis, apbs algu- ma qullometragern Ao Inv4s de trocar w mtentores, coloca9e mmis bleo e o inician- Ie acaba sgravando o problema (maior pr0ss80 estoura de ver os retentorás), a incorrendo em sdrio rlsco B sue segwnnqa; telescbpicos sem acio (muita duros) facili- tam quedas, por outro lado, bengalas que "bafern' em qualquer oridula~ão devem ser e~aminadns por um msc8nico um reforço adicional de 6180 pode ser medida correta para compensar dasgastes das mo- las ou das bengalas (mo mQximo 10% a mais). mas pode ser soiuçlo errada para a moto s motociçlisla. A medida correta da dleo (em cada bengala) na suspsnsáo dian- teira dn CG ~t ML (modslo antrgo) deve ficar em 130 a 140 cc (quando a suspensão for desmontada) ou 120ii30 cc quande o 61eo for mtirado paio parafusa de eçconmsnto. No garfo tipo Ceirrani (CO apbs 78 e Turu- na) aaliaus 80 cc. Na R X 80 a 125.162 cc da

4) FUSiVEL - Numa hora qualquer o sistema ei&rico da moto n&o funcione mais. Numa raplde Inspeção, se constata iqlue o fuslvel -5th queimado, A rnaloria das motos tem um fuafvel sobressalente (ria prbpria caixa de fusível ou na parta interna de uma das tampas latwats). Mas na falta deato fusível, muitas vezes- o motociclista resolve fazer Ilgaçao diwta com arame ou com papal metalirado de clgarra. Se o molaciclista tiver sorte, a queimadofusível ioi simpias desgaste e o sisrerna elhfrico passa a funcionar. Mas hd grande probabi- Itdade do tusivel ter-se rompldo ( B esta a sue funçie) devido a curtc-circulto rvm eigum dos muitos componentes ei4trfcos da moto. E, se no lugar da tusivel estiver um arame ou urn fuslvel de mnior nnpera- gem, que n80 se queime. rsto pode atB incendiar a mato. A sobrecarga tambbm danifica a bateria, 8s ldrnpadas e o práprro circuito elbtrico. que dave SBT totalmente revisado. Antes de recolocar um fusiwel, Inspecione o sistema el4trico para Uesco- brir possiveis problemas.

mBo8 do tnlciantes. Quase Instlntivamerite, ftujd;. E na Yamaha Ti. 172 cc J6 nn 5) BATERIA - A hgua dns baterias ela e p e r t ~ o perufuso conhecido comn "ria Yamaha DT TBO vai 245 cc. e na Honda 1CB Costuma evaporar, nos acumuladores que marcha lenta" Quando o resultado n8o 15 400 1Mcc. Um 61eo ATF (Fluldo de Trang- estejam ou não em uso. Sem hgua, ou satisfatbrrb. acaba por regular inuiscrimi- miss8o Autornálica) uu 61eo SAE 20, que é abaixo do nivol, as batevias não fornecem a nadamente tambbm o parafuso do ar e at8 mais denso energia elbtrica necesshrla e o podar de,

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'"armazenagem" acaba se reduzindo, aLBm de prejudicar a vida util da bateria. Mas. tambem náo adlanta manter o nível da Solução elatrolilica - entre as marcas impressas na caixa - com kgua que não sela destilada. Agua de torneira. bgua mi- neral (com ou sem gas).' hgwa de gelo ' e qualquer outro tipo de hgua, inclusive a çol~çSa de ácido para acumuladoreç (sb deve ser usado na primeira vez) nunca devem ser usados Das baterias: 09 produ- tos qu í rn i~m solidos DU diluido5. B O cloro da hgua "'da torneira" acabam por prejudi- car a reação qulrnlca, que rnantkrn a eiier- gia alótrica, e atacar as placas A bateria. mesmo tendo água no nivel correto, B prejudicada. A agua destilada, consrderada pura, 6 a unica para baterias. Tombbrn não sa devn magerar. colocendo bgua albm do nivsl impresso no acumulador.

6) CABOS - Os cabos de comanco aumentam s t in fnlga com o temo0 e O motociclista geralmente reajusta os co- mandos. Mas B nbCe9tAriO Saber que um cabo muito oçticado, sem folga. Q tão prejudicial quanto os cabes frouxas. O manete da embreagem, freio e aceleradot tkrn lolgas recomendadas - respectiva- rnnntn 30,25mm s 50. na ponta do manete. Com folga exagerada, a embreagnm "ras- pa '. Com pouca folga. 05 discuu da 8111-

breagem patinam e se gastam rapidnmnntn e o molar se mantbm aceleredo em exces- so. NO caso do freio dianteiro (a tambor) a folga da msnate deve manter a roda livro, quando o manete estiver solto. Com mane- te folgado, a frenagem e mais demorada. Por outro lado, o cabo muito asticado faz as lonas se encostarem na tarnhnr gastan- do-se prematuramente, assim como o cu- ba Isto exige um maiar esforço da moro para vencer o atrito, O qun resulta em maior consumo. Sempre que acertar as folgas do freio, girea roda com g mZo. Ela deve radar livremente

7) FILTROS - Pela ' qualidade" do combustivel e costume se usar um pequn- no .filtro plástico, colocado no tubo que liga a torneira do tanque ao carbumdoc Medide aceitãvel, mas cuidado: o filtro tcm vicia util planejada e , depois disso. acaba acumulando sujeira a ponto de a gasolina naD chegar ao CarbUradDr. O filtro da bleo que as motos de 4 T Ièm no blncn rio motor, (veja página 15 e 16) deve ser limpa a cada troca de 61ea, e asse esquecrmento pode atb fundrr o motor por falte de pres- sao no biso. H& ainda a filtro de ar que deve merecer atençáo especial: multo sujo Impede a entrada de ar no carburador s a mistura ar/gasolina deficiente prejudica o rendimento e aumenta o consumo. Por outro lado, nao se deve remover. ou esque- cer de umerfecor com 6leo o tecido de espuma. Sem filtro da ar. a mota pode ganhar rim diçeutivel rendimento, mas aca- ba aspirando as impurezas do ar. inclusive a poeira, acarrntando riscos no pista0 s cilindro e ate a perda completa da com- preçsha do motor

R) RAIOS - Um simples raio frouxa pode abalar todo o alinhamento da roda, afrouxando os restantes ou, at6, quebrari- do-os. O motociclista deve semprn inspe-

cionh-Ias e apertar com muito cuidado, tentando n&o exceder o aperto originah Gamo isso & multo difícil, para quem náo tem sxperi4ncia. n melhor Fi tentar chegar ao ponto de sperto sem muita forca O importante B usar a chave pfbprla para raios, Alicates banlfieam o borne, mas o melhor, quando o caso agravar, B levar a roda para uma casa ssipscializada, antes qus o aro %rnpene, waiite ou traga estra- nha* vibraçbes para a moto.

9) AO - O motociclista inician- te B norrnaimenze cuidndoça com sua nova (e valiosa) aquisição. Isso pode chegar aos extremos, corno a lavagem dr8ria da moto, ou lubri'icaçáa a uso de polidoras corri f requgncia exagerada 6 comum também o motociclista se preocupar com a durabili- dade do motor e peiisar em aditrvas para melhorar seu funcionam~nto. Com exce- çio de aditivos para a gasolina, a meioria dos aditivos para motores 4 T nao sAo recomendados polos fabricantes de moto- cicletas. Isso porque s5o feitos pam auto- m6veis a, empregados em motcmcicletas, tbrn contra-indicaçõss No caso do 61eo dos motores da 4 T, que Jubriflca não $6 O motor corno tambhm o cambio e embrea- gem. os aditlvos criam uma pelicula pruiu- tora nos discos da embreagem, que podam ' patinar". O mesmo ocorre com o 61eo de câmbio dos motorrrs 2 T. que tarnb6m lubrifica os discos da ernbreagam e não dnve mr aditivado. -

5 RODAS -.

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Entenda como

os motores 4 T Aqui, ar explkaçóes bhsims sobre

o qwt acontece com um mtor de quatro tempos quando e k entra

em funciommento.

A aas011na B colocada na tanaue, a I forrni~Hu saperfeiçoarnsnta de mecanicas pedal d: partida Q acionadoearnato'anda Para muitos motacl ciistas. o que a c ~ n ~ e c e dentro do rnatoi srn bncionarnento b um

utillram um motor "em corte", onde SBwS principais c0mPon9"tes internos 71cam

" l ~ ~ + ~ : ~ ~ a ~ e u ~ r ~ ~ ~ : ~ ~ I ~ ~ ~ ~ ~ ~ mistbrio completo, e a denominação das PBWs PrinciPatS iam grande slgnlfica- do. Para lacilirara BxpllceçLo desies "anis- tQrios ' de ivncionaminto, os GIITSOS para

r - - - - - &,i simples a f u n c ~ a do com- bustível (no caso a g-irna) e de alguns componentes no furicionamento de um motor da 4 ternpm.

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I) k gasolina desce do tanque, pela mangueira. e penetra no carburador. onde iica "armazenada" em sua parte inferior (na foto em CQRe onde aparacs a b6ia que regula a entrada do combustivel, vedendn sua entrada quando o reservatbrio esth cheio]. No carburador, a gasolina i! vapori- zada - misture do liquido com o ar que penetra pelo filtro localixabo na lateral da mota. A vaporização poda ser visuaiizada no que acontece r i urna enibalagem comum ( d o o iprmy) dn dssodorante.

2) R gasolina vaporhada - rnlsrura ar/gasolina - penetra pela tubulrçiio que liga o carburador ao cilindro 8 , com a rotaçaio do motor, ra abre a vhlvula de admiss60 (abaixo da vela, B esquerda) e a mistura gasolinalar 6 "açplrada" para den- tro do cilindro. O pistgo (no c e n t r ~ da foto, rambdm em carte) estd descendo. A admlii- ilo Q o primeiro tempo deste tipo de motor.

3) O piSt86 Continua descendo. a VAI- vula de admissão (esq ) se fecha, com O

2 - DUAS AODAS - h

pistão começando a subir. As duas vhlvulas - admisçso e escape - estão fechadas. A abertura e fechamenta das vAlvulas 6 felta p8lo comando A rnislura arlgasolina, que foi "aspirada" para o cilindro nn tempo anterior, esta sendo comprlmrda. É a com* preinao, o segundo tempo dos motores de 4 T Ncstc tempo, a redução de volume da mistura (querito a mistura vai ser compri- mida) depende da taxa de compressão (no motor da foto, a redução de volume 4 da nrdem de nove para um).

4) Quando o pislão chega em cima (Ponto Morto Superior). com as duas vbiuu- tas ainda fechadas, o platinado se abre (primeira folo), provocando uma faisca na vela (no EDnlm do sogunda foto) Esta faisca ifiicia a combustão - uma rhpidã "queime" da mrsiura combustivel compri- mida - qcia m enparide e "eriipurra" o pistão p r a bn~xn. rnnuirnmntandn ri vira- brequim. ao qual o pistão B ligado atrav6-s da biela. Este tempo B chamado de com- buat#ia ou. erroneamente, de explosao.

5) O plstáo chega ao fim do seu cu rw inferior (Ponto Morto Inferior). ainda "em-

purrado" pela energia liberada nacombus- Mo. Entha, ele volta a subir. com a ~AlvuIa de escape aberta (a da direita, na foto), Os gases queimados na combusr50 são forçs- dos a sair pelo pistão. através da vitvula de escapamento, que se comunica com o slçtema de enaustâo ou escape. Este tem- po P o de escape Ao chegar novamente no Ponto Morto Superior, n pistão recomeça o ciclo, valtando para O tempo de admissão (item 2).

'4

6) Na foto. montados fora da motor, esta0 o pistão, os arrbls, o plno do pist&o. a biela e a virabrequirn com seus rolamentos de zpoio. O pistão (uma espk ie de caneca) geralmente fundida em Itga leve e as an6is (pequenos riscosescuras horizonteis no p~st iv ) senrern para garantir a vedacao )entre o pisTao e a camisa. que 4 o cillndro de aGo onde o pistão se desloca. O pinu de pistio une o pistáo s a biela. sendo a haste escura que ss liga ao virabrequim. O vira- bregurm (na foto, Q Circulo onde estA o rol omento) transmite sous movimentos, passando pela embreagem, ao câmbio que. linalmente, movimentar& a roda atra- v65 ela corretite de transmissáo ou eixo cardan

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Matar 2 T

Aqui, o funcionamento do

motor 2 T. Aparentemente, uni motor de dois tempos

n60 8 muito diferente da um de quatru, t e m p . Mas a mistura do 61- d gasolina, por exempio, ab ra a concepção de ambos.

I

\

I

te B injetado no motor depois que o com- bustlvel b vaporizado, com melhor aprovei- tamorito do 6ieo e maior comodidnde para o mcTbcicliçta, que não precisa colocar a 6ieo em todo reabastecimento de gasolina, uma ver que o Irrbrilicants tem reservatbrio i i~parada. suflciente para rodar. pelo me- nos, 1.000 quilbmstros. O motor de 4 tem- pos nBo usa bleo misturado ao cornbusti- vel, pois a lubrificaçko 4 feita por umR bomba da 61eo ligada ao ehrter - parte inferior do motor onde o bleo lubrlflcante fica permanentemente em rnotoras de 4 T O slstsma de dois tempos não permita que o chrter sela usado como reservatbrio de rubrtticanie. pols a mistura geuulriia4lea ar percorre este espaço interno dn motor [tambbrn para iubrifich-lo), como se pode

sistemas ndoladas por diversos fabricantes de motos: o rndtodo mais tradicional ~ x i g e a mistura do biso Iiihrificante no proprio tanque de gasoilna, e a combustível J B entra no carburador misturado com bleo. Em motoros mais atualizados. o fubrifican-

Externamente o funcionamento de um

perceber pelas totos e diagramas. Tambbm para onpliear o funcionnrnsn-

to dos dois tempos eçtb Sendo usado um motor "em corte". da Yamaha RX 125, lacllitandv a vfsualhaçáo do qu.0 ocorre Intarnaments no mOtOt. b

I

motor de dois ou quatro tempos pode parecer id&riiico. a gasolina sai da tanque, descn ao carburador, o motor funciona, e pelo escapamento saem os gases queima- dos. Porem. o processo que ocorre desde que a gasolina B vaporizada h0 carbcsradnr at6 a saida dos gases produzidos na com- bustho Tem diferenças fundamentais. Para melhor compreender as motores de dois tampos. é interessante entender inicial- mente o funcionamento dos 4 T, ande as varias tases deste luncionapieritw sBo mais destacadas e simples.

Num motor de dois tempos a gasolina desce do tanque, por gravidade, para o carburador - assim como no de quatro tempos - e ai rd surge uma diferença nos

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1) A gasolina desça do tanque, entra no carburador ande 9 vaporizada, e pela succao do motor percorre o tubo de admis- sao que a Isvar8 ao cilindro (centro da foto). Uun motor 2 T tradicional a gasolina jh Bvaporirada com o bleo. enquanto neste conjunto rneçanico 6a RX 125 a gasolina e vapvriradti airida sem 61wo e, quando ests pnrcnrrsnrln o iuho cFe admissáo, o fubrifi- canta s inptado. tendo sua quantidade regulada por uma pequena bomba ou vál- vula Na foto, o tubo que lcva o 61eo ao çllihdro B o cano de borracha. escuro. em primeiro plano. Estes siszemas de lubrifica- cio automitica, que não exigem r j i ~ $ t w r t i

de bleo no tanque de gasolina, thrn divnr- sas denominações: lubrimatic, autalubs. CCI, etc.

I 2) 0 plslão est8 subindo e dois tempos da funcionamsnto ocorrem slrnultanea- i mente (comparando com os tempos um motor 4 T): o pist io está cornprimihdo a

1 mistura que 18 esta na câmara, acima do ! pistão (tampo de compressão) e, nesta

pos~çSo, o prdprio pista0 "abre" a janela de admissão (A esquerda na ilustração II)

i permiinndo que a mistura que vam do carburadar pnnntrn no cArtsr, onde se lor-

t mou "vácuo" com a subida do pistáo (tempo de aamiççao). Para um motor de 2 T. seria Q tempo de compr~sç8o/ndmis~~o. O pistão continua subindo (foto 2).

- -

14 - DUAS RODAS - "- - --

I I r I

3) O pistão chega ao mtixlrno de seu urna combustão. o que não acontece nos curso, "em cima", s nesta posiçio (a Ponto m o t o m do quatro tempos, quando o pis- Mono Superior) a vela solta uma faguiha. tão cheqa ao P ~ n t o Morta Superior para a ocasionada pela abertura do piatlnado. A combustão e, na próxima "subida", ssth mistura comprimida na cAmara coriisça apenas "empurrando" os gases qualma- I sua combustao, impulsionando r, ptstárr dos para fnra No motor de dois tampos, a para baixo (h o tempo de combustáo). funçse das valvulas que regulam entrada 4 Quando o plstao Ilbera a Janela de escepa- da mistura e a salda de gases queiimados medo (9 direita na ilustração III). os gas.6 nos 4 T 6 ferta pelo prbprio ipistilo. quc queimados. em expensfio, começam a sair "descobre ou cobre janelas '. de admissac da carnapa,indopara o escapam~nta(tempo ou escapamento. d e escape). Finalmente. os gases queima- No motor da RX utilizado. as palhetas ?os ou0 ainda não foram expulsos. são que estão entre a carburador e é! ccilínidrr empurrados' por pane da mistura com- formam um sistemn (toiqus Inductlon) que

buutivel que vem do cdrter, passando por Impede a volta da mistura que ]a esld na dutos laterais no cilindro o janelas na chrtex para o carburador (refluxo), um fe- pistáa (iluslra~áo IV). Estas janelas e dutos nbmena muito comum em motores de dois de transferbncia - que Ilgarn o cáner e o cilindro, tarnb%rn sio abertas pelo pistáo que estB descendo. Volta-se ao que ocor- reu no item 2, e, na descida do plstaa. açuntecerar,: simultaneamente mais dors tampni. (coimbustiio~escape]

Como sn cada movimento do pista0 - para cima ou para baixo- ocorrem dois tampos simultaneamente, toda vez que e pistão cheqa ao Ponto Morto Superror h$

tempos rnaEs tradicionais 8 que diminui o rendimento, albm de provocar "engasgos" na carbyraçâo,

Como a mlstura gasolina-ar dos 2 T tem tarnbbm particulas de dleo, quando esta mistura passa pelos portos rnbveis internas da motor (tanto no chrter como no prdprio cilindro, anbis e pistão) e feita e lubrificaçdo do motor. de maneira bem di'erente do mhfodo dos quatro tempos

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reguliigern do carburador

Cum a adie0 de dkaol d g a ~ ~ R n a ~ a variaçiia de qualidade do combustível e as impurezas que mntéim, uma limpeza periódica da carburador 6 indispensável.

Numa regrao, n adição de dlcool gawlina atrqge umia determinada porcen- tagem Em outro ost to. nsta nr41çáo Q bem maior, ou menor. As veres, num mesmo local as var iaçh seo rnuilo arandm, náo - havendo, portanto. uma indlcdçaa segura decomo Bvith-ias Es.saqueixa,apresonteda por mudos donos de rnodslos nacionais, serve zarnbbrn como explicação parciai pa- ra o lato de que alguns tanques de gasolina ssteiarn sujeitns, I terwgem E. pior ainda, o problema persiste: as particuim de mate- rlal oxidado mais as impurezas da gasolina acsbam obsiruindo a carburador, o que afeta o rendimento. conslimcl e funciona- mento do motor. alem do qye provnca

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R P i i l l h L i nClnln

vazamento ds cornhustivel com a moto parada.

Asslni. cabe 80 prbptio rn~tociclista providenciar a limpeza periódica do cartiu- radar (geralmente recomendada pnia rabri- cants a cada cinco mil quil0metros), entre outras rnodidas pmvsntivas. Em parte, o problema pode çer resri4urdo fwe6tirrda-se a tanque com resina epoici. por e ~ n r n ~ l o . para evrtar a corrosão. Na tubulaçáo que leva a gasolina ao carburador t a m b h pode ser colocado um minl:)ltro. bncnntra- do em lojas especraliradas. Ma$ mesmo assim podem surgir entupiinentos Interrios 00 carburador. E por isso. ntrsse Fic-rário ensinamos como limpar e ajustar o carbu- rador des motos riacionais

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chave fixa. a glct8 (rnninr] da "alta". Nos carburadores dei Honds, a chave de fenda retira o gicl8 da "alta", e o da rnarcna lenta i4 sxtraldo com um sllcote.

T ) Retire o carburador. Use urna chave kalley para soltar as parafusos usados nas Yamaha, desaperte as braçadekras que fi- xam o carburador da R X 180, ou retrre as duas porcas existentes para fixar o carbu- rador ao cilindro das Honda 125. (CG, ML e Turuna) Mas. psirneiru, leche a torneira de gaçotine e solte os tiihns. de borracha ou plãstico. que ligam o carburador ao tanque e a bomba de bleo (so nos motores 2 T.). Depois, libera o duto de plástico do filtro de ar e, 18 com o carburador solto do cilindro, retire a tampa onde entra d cabo do acelerador e que traz consrgo o pistóo do carburador,

2) Sobm um recipiente Ilmpa. retire a cuba (perto inlirior) do carburador Para tanto. desaperte as t r h parafusos (Honda 125), ou os quatro parafusos, trpa Philipç. da Yarnatia. Ao puxar e cuba, cuidado com R gasolina que eventualmente ainda não se derramou Observe também a junta de borracha da cuba. que, dspsndendcr do seu oatado, pode ser reaprnvaltada

31 Aetirn õ hóia. usando um instrumen- to pontiagudo pava deslocar, para fora do SupOrte, O pequeno eixo. Asslrn. a b6iti tombhm traz junto a agulha (Honda). ou simplesmente deixa Ilvre o caminho para sua retirada com a má0 (Yarnaha).

4) Depois de rerlrada a bola, vsi soltan- do progressivamente todos OS outros com- ponentes do carburadar: com uma chave de fenda tire o parafuso de regulagem dai marcha lenta (sltusde na parte externa da cnrpn) e o "parafuso do ar' ' (na parte inferior, motos Honda. ou lateralmente nos carburadores úas Yamaha).

5) Usando tambbm uma pequans cha- ve de fenda, rgtlra o giel8 da marcha lenta dos carburadores Yamaha, e tlte, com uma

6) Coloque todos esses componentes numa bacia ou recipienreae vldro e inucne a limpeza usando gasolina, tinner ou. n me- lhor. solventa sspecifico para limpeza de carburadores. venda em lojas de pecas para autombvsts. Usando um pincel de cerdris duras. esfregue a cuba, a parie interna do carburador, tarmlnando nos pe- quenos gicl6s e agulhas

7) Use palha d e aqu para r t r o v e r incrustaçoe~. especialm~rite da cuba (se ]a estiver atacada pelo alcoolligue) e da p6- quena agulha da bbia (que provoca vaza- mento), quanda apresentar priquenarr man- chas e irregularidades que indicam que a fina camada protetora de níquel está sendo Corrorda. A maioria dos problemas etuais nos carburadores - vazamenlo de gasoli- na pelo resprro ou falta de combustível na cuba - se deve eçpecialments a essa agulha da b6ia que. emperrada pela sujeira ou pefo desgade, se trava na cavidade, impedindo a vedação correta. Ou. por ou- 1 ro lado, fechando cornpietamante a passa- gem do cnrnbustiv~l, Por isso mesmo, re- comenda-se a troca de agulha em caso ds desgaste vitilvel, sobretudo de sua ponta superior. que faz a vsdncho. b

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6) A irmpeze finol B completeda com ar comprimida. que seca 0s elemantos. além de remover a sulelra dos menores condu- tos. Mas, iia lalla Ele ar comprimido, asso- pre e ssque cnrn um pano. livre de fiapos, e exponha o carburador e seus componen- tes aQ sol. Em caso de entupimento, uee com muita cuidado uma agulha fina para desobstruir a passagem nos gicl&s B drfu- $ores. Mas cuidado para náo alargar os arificboa. o que alteraria a proporçáo da misl ura combustível

9) Antes de montar o carburador, Ins- peclnne seus elementos. ri bóia de material pllstico preto não dsve Ilexibnan sob preis- sgo cios dedos, o que indrcarie material saturado e sem qualrdadss para flutuar (o, portanto, vedar a entfada da combustível). A bdia tambbrn não dava ter combustivel dentro doa "gamos" plasticos. Outros componentes podem ser trocados inrlivi- duaiments em caso de desgaste - mante- nha suas dlmensbes originais, a menos que seja tbcnico na assunto Yambdm sxis- tem h venda "kits" completos p i t a "repa- ros de carburador". Eles incluem também uma nova junta e até a pequeno pistão, que tamMm pode se dasgastar. afetando prln- çrpalmerite o consumo e a marcha lenta do motor (a irripress80 qua se tem, com plstão dssgsstadn. Ci qun o motor esta sempre afogado ou desregulado).

10) Para a mantapem do carburador. primeiro coloque os giclês, depois coloque a bDia (nãu se esqueça de encaixar d.hlèS a

agulha) te finalize instalanbo o parafuso de rsgulegom de ar e da msrcha lenta. E comum, nesta fase de montagem. já deixar a parafuso de ar prdximo da regulagern I lnei . rias Hundade 125 cc, aperts o pararu- so "dn ar" ath n fnm. fi desapaae uma volta e 1/4 ou duas voltas completas: nas Ya- maha, aperte o parafuso ' de ar" ar6 o fim, a desaperte umi volta a meia. AtenCBo os parafusos "de ar'' têm uma mola acoplada e nos carburadores das Honda, açempa- nha tarnbLrn uma pequena a r r u ~ l a rntiiAlvca e outra de borracha. que devem ser mnntn- dos nessa ordem mola, arruala rnmtdlica e a de borracna.

11) A altura da b6ia 6 Importante para o funcionamento do carburador, mas sua vsrificaç80 exata B feita por urna rbgua prbprla. Normalmente a desmontagem do carburador náo implica regulagern da bbia, ti não ser que seja rorcada na desmonta- gem. Mas, de forma geral, a bóia dos carburadores deve ficar na posiçáo com- pletamente horizontal com O carburador na posiçio vertical a de "cabeça para baixo'..

12) Feche u carburador, certificando- se que a junh e9tA ""'inteira" e na sua posição correia. A seguir. encaixe a peque- na pistáo no Ciirndre do carburador, to-

mando €i mhximo cuidado ,para colocb-IU na posiçho correta: nos carburadores das Y a m n h ~ . n parte curva, "cartada", do pis- íãa dsve sstar voltada para a traseira da moto. Nos cartiuradores das Honda, a ra- nhura do maior comprimanto do pistáo deva estar voltada para a alavanca do afogador Não forca O pist8o na montagem Ele deve descer "'ntvre". I

13) Rosqueio a tampa do carburador e Inicie a sua instaiaçao na mote. encaixam do-o no duto do filtro do ar o a seguir no tubo que vai ao cilindro. Nas Hondas C 6 e ML. verifique se o separado? t8rmico de plEcstico esth no duvido lugar. Aperitt Wrri as porcas. abracadeiras ou parafii*ns ligue os tubos plisticos. ou de borracha

14) A regularidade final do carburador 6 f ~ i t a no parafuso da marcha lenta, uma ver j Q feguiado o parafusa do ar (confira B posição deste parafuso CQm o motor fun- cionando), Gire o paralusoda rnarçha lenta fazerido o motor (já aquecido) atingir os ?.mo rpm {no cantagiros) nas Yarnaha Ou l f l O O i l 700 rpm nas Honda de 725 cc Para conferir a iagulagem do parafuso de ar gire-a aproximadamente uma volta no sen- tido hordria c dopois uma volta no ssntido antr-hordrio, sempre bem lentamente. Dei- ice-a na posição em que o motor funcionar mais "redorido" e sem trepiu'açiiev

Nas Honda. 6 passiv&l desmnntar ape- nas a cuba do carburador, para limpeza da agulha da bbla, sem retrraro carburador do molar Este expediente pode sar usado em caso de vazamento de gasolina ou trava- merito da agulha.

v -

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A moto não pega, falha, dá estouros: ajuste o platinado.

Às vezes, o pmblema está numa difemnça millimétrica entre um contato e

outm deste eornpomte. E não 6 d W l corrigir esse defeito.

Os mals nouos modelos de motos na- clonais contam tom Igniç80 elettbnlca, que dispensa regulagens ãreqúentes e su. msntn a durabilidade de vbrios componen- te$. Mas, nas motos com ignição tiadicio- nal, com rnagne!~, podem surgir proble- mas de ajuste no platinado. Isto pode ser percebida - npbs a s~ibstituicBd da vela por uma nova, para elirnini-Ia como causa do funcionamenro Irreguiar - por alguns sintomas que demonstram fslt* da cnrren- le na vela. '

O primeiro e mais evidente sinal de que o platinado nBo ostA em bom estada Q

a ausencia total da lalsca na vela (nova). Outras falhas causadas pelo plaEinado saa i titerr upçáes da corrente raponti nes, seme- lhantes RQ funcfonamento do motor quen- da a chave de igniçho h ligada e desligada SsQuidamente: dtflcuidade para o maior "pagar' ; e funcionamnnto irragular em determinadas rotacdes, acompenhadas ou não par estouros no escepamenta

Numn ernsrgbncia. muitas vezes n Uni- ca maneira de elimlnair o platinado como a causa d e problemas no luncions~nnto do motor é Iiniph-10. regular sua abertura s colocara ignicHo no pontrr. Proceda assim: i,

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Platinada -- -

1) inettre b pedal do marchas e a capa de i0nicã0, geralmente localizada no lado esquerdo do motor (em algumas motos de mais de um clllndro. o(s) platirrado[s) po- de(m) estar localizado(s) nn cnhaçntn, pr6- xima ao comando de v&lvulas). Sem a tampa, gire com a m l o a volante magndti- co, observendo o platinado com a auxílio de uma 1Ampada ou lanterna. O volante n8o deve ser retirado, pois isso exiglrle krra- menta especial.

2) Com o platinado aba7ta. introduza uma pequena lima (em ultime caso pode sar usada urna lixa de unha, ou ate as laterais de uma caixa da fdsfofos). gire .um pouco o vo!anle magnbtico para que a platinado feche novamente e lixe diversas veres os conlatos, abrindo de vez em ciuando O platrnado para observar sd as suas superfictss est8o ficando mais poli- das. No acabamento pode ser usada uma lixa fina (l ixa d'ggua usada s seco. dobra- da, para dar mais rwularidade nos conta- tos !& Irmados).

31 Gire o volante at6 que o platinado esteja em sua abertura rnhxima (sobre o ressnlto do oixo que comanda sue abertu- ra) e regule sua folga com uma Iamina graduada, Esta abertura normalmente va- ri8 da Q,3 a 0,4 mm, usando-sa a folga em

- DUAS F

que ai motor funcionar melhor. Solte um pouco o parafuso que segura a base da platinado e mova a basa. de forma a obter a abeflura correta entra os contatos, medida ccm urna Ibmina graduada, que deve pas- sar pela abertura sem folga3 e sem que os c~i l tato$ & çegumrn exçessrvamente.

4) Em seguida, regula o ponto de igniçio. começando pela retirada da vela, que deve ser apoiada lateralmente sobre o motor, com o fio ligado

5) Movimente o volante magdtico com a máa. em movimentos para frente e para rr#s, passando sempre pelas marcas do ponlo que enistem nn polia e no bloco d o motor. Com a chave de ignlcho ligada, quando as duas marcas maiores - do volanto s do bloco - coincidiram na pas- saqem do volante (no sentldo de funciona- mento do motor) a vela deverh soltar uma csnLslha. Se o platlnado for corrstamente Iimpn n nhn h4 nut.ro problema na Ignlç8o. a faisca deverd ser aruiada. Faiscas aver- meihadas indicam mau contato no piatina- do ou alguma outra deflcidncia na Ignição.

6) 3s a faísca na vala nha coincidir com a junçio das marcas. a mesa do platinado dever8 ser deslocada a16 que haja coincidhncia. e sd e n i k o motor estar8 no ponto.

Para movimentar o platinado - junta mente com a mesa e .sem alterar sua abertura. jB regulada -existe um parafuso

em algumas motos (ou nt15 três, conforme a moto) que solta a mesa do platlnsdo e permite que seja deslocada (a favor ou contra ú sontldo de rota680 do motor) at8 que o motor esteja no ponta. Em outras matos, o ponto b controlado pala pr6pria mbertura de platinado. Depois que a mesa foi r ng i~ l f l r i ~ para que as marcas coincidam com a faisca na vela, o(s) parafusals) de- va(m) ser apertado(s1 e a tampa bo volante rnngnitiao ou do platinado colocada.

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7 ) Uma forma de delsrminar na mgrças do pomto do motor - no volante ti no bloco - Q retirar a vela e pelo seu orlflclo no cabeçate, introduzir um pedaço ctlindrlca de madeira. ate encosth-lo no pistao. Em segunda, girar o volanto mognhtico -bem devagar para svltac que a madeira danifi- que o motor internamente - at8 que e plstáo esteja na Pontu Marto Superior (a mais prbximo possivei do cnbaçots), Quan- do o piçtáo estiver nesta posiç80, marca-se o volante e o bloco, tendo a ponto do motor. Com o sentldo de rtitaçgo do motor anti-horhrio (conttbrio aos ponteiros de um relbgio), h esquerda desta marca o ponto estar8 adiantado (a faisca chega um pouco Rntaç dn pista0 estar no PMS) e hdlreita da marca o motor estarh atrasado.

6) Da moda geral. s regulagsm do ponto deve ser da ordem 10" adiantada, com o motor funcionando em marcha lenta. Para uma wirlficado mais precisa do ponto eda avanço da distribeii~Bo (a faisca adianta de acordo com a rotação) dsve-se usar uma Iciz nstrobosebpica Ma$, e s t ~ instnirnanto, albm de caro, necessita da conhecimenta mais profundo da mecânica, para Ser Dem omprogado.

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J

uma exigência dos motores2T.

Essa manutenção varia de acorda com o tipo de lubrificaçáo da moto

[aitomitica ou h o ) , mas deve ser feita em interralos regulares.

Simplhcldade de funcionamento e ma- nutonçao. Esta talvez seja a principal vnn- tagem dos motores da dois tempos, apon- tada pelos molociclistas que preferem esre sistema, onde n&o aparecem D comando e as prhprias vhlvulas. atbm de ouiros com- ponentes necessir~os aos motores de qua- tro tempos. Em comperisaçáo. a queima da 6190 junta com o combustível exige mais uma manutençao especifica dos motores de 2T. a deçcarbonizaçao. um servrçu que praticamente nóo cxists nos quatro lernpw

Um notar de dois tempos deue ser aescarbonlzado periodicamente, por6m o intewalo depende da Iipn de Iubr l f ica~io (alitorn&tlca OU 6lw misturedo diretamente a gasolina, no tanque), da regwlagem do motor (e tambhm da regulagsm do sistema de lubiiiicacao autamhtFco, que determsna a quantidade de biso a ser injetada, ou liberada, para queima) e at8 da qualidade da bleo 2T i~til irada normalmenls (um lu- brificante de menor qualidade deixa maior quantbdads de residues na cflmara de cum-

bustea}. O perloão para deecarbonizaç8o. dependerido destes vhrios fatores e do modelo da moto ou cIciomator, variageral- mente enrre 5 ti i 0 mil quilbmetros roda- dos. Alguns indiclnr rnostvam que 0 molar precisa de descarbonização, princlpalmen- ts a queda da rendimento - mesma cuni o motor bem rogukado - ercimpanhndn ds "batidas de pinos" Os resíduos da quelrna, depositados na camarada cornbustao e na Cabeça do pistio, aumentsm a taxa de carnprmssáo A provocam a pd - i gn i~&o . AIBrn disso, estes mesmos resfduos estrel- tam O canal de saida do escape riu cilindro. tambbm prar~udicando o rendimmntn

Jwrtto com a de~carbonizaq86 - uma vez que o pistba e parte do çilindro("Cami- sa") iicarn mostra - B possivei fazer uma avallaçilo mais real do desgaste s do esta- do dos rsmponentni intsrnos do motor

O exemplo b de um motor monocilln- ddco (apenas um cilindro) mas. para mo- delos multicillndricos, basta repelir a ope- ríiçáo para cada um destes componentes

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11 Em algumas moto$, 6 aconçalhivel retr- rar O tanque, velas e outros componentes que atrapalham a retirada do cabeçole. Entretanto, Qs vezes B possívsl fazer a descarbonizaç~o sem maiores desrnonta- gens. sobretudo em pequenas cilbndradas

2) Com a chave apropriada [tlpo 'pbta'), desaperte as porcai do cabeçote, dando o mesmo numero de voltas em cada uma. Evite retirar compietemente uma porca e depois outra, pois isto poda causar empe- namento do cabecoie Desaperte-as em seiqubncia, gradualmente Pode-se tirar lambbm O cano aa escapamento, para tambem limpar os dutos de salda dos gases do cilindro e o inicio do cano de descarga, locais onde a carbonizaçao tam- bem 6 grande.

3) Depois de retiradas todas as porcas, e arruelas de encosto, puxe o cabeçete para cima com as duas mãos Se ele não salr, podese forçar levemente, coni uma chave de fsnda grande, colocando ã pnnta da ferramenta entre as aMas, bem prbxlmo do cilindro, tenda cuidado pare não que- brar ou trincar as aletas, que geralmente sáo de liga leve, facilmente dan!ficável Cuidado para que a camisa (cilindro) não saia junto com o cabeçote, em alguns modelos de motores. os mesmos prlsionei- ros que seguram o cabeçote tambbm fixam o clllndro ao bloco prlnclpal do motor.

4) Com o cabeçote fora do motor, B possi- vel vetificar melhor o estado de alguns dos principais coniponentes internos. Apbis a ponta da dors rlndos na parte supnrior do pistao, que antes pracisa ser deslocado "para cima" (PMS) pelo pedal de partida. Tentando girar o pistão, alternadamente no sentido horhrio e anti-horkrio, pode-se per- ceber a folga entre o pino do pistão e a biela e tarnbbrn o desgaste entre a biela a o virabrequim nesta situaçio o pistao n8o deve se deslocar mais do que um ou dois milímetros Alnda com os nedos sobre O pistão, empurre a puxe o pistão, obsewan- do o desgaste e a folga entra Q pistáo s a camisa, que tamb8m náo deva ser maror que um ou dois milimetros. Oualquer Folga excessiva resulta em ruidos internos ("'ba!i- das de saia" por exemplo) e psrda de rendimento, indicando necessidaos de ra- tifica.

51 Em seguida "abaixe" o plçtão pelo pedal de partida s examine as paredes internas da camisa. nko devem ter sulcos milito fundos s sua superfície precisa ser bastante hornoghea e, atb brilhante, indi- cando um motor e m bom estado e que foi bom amaciado Riscos muito profundos ou um anel superior multa mais alto qua o restante da camisa (local que as anbis não percorrem, chamado de "calo") tambhrn mostram um motor que precrsa ser retifica- do. (veja phgina 75 a 79).

6 ) Passe entáo para a desearbonira- çBo Com uma larnina bem aflaaa (sem

"derite$" que possam riscar o pista0 01

cabecota), levante o pistáa e raspe cuida- dosamenta toda a camada de residuos carbonizados depositados na sua parte superior. Passe uma estopa ou pano limpo para tirar a poeira, que pode estragar a vedacão da )unta do cabeçots. Da mesma forma, raspe a parte interna do cabeçote. sem a vela, limpe-a em separada, remaven- do a carbanizaçao sem riscar ou danificar as paredes do componente. Se houver muita sujeira. 6 recomendlvel retirar tam-, bbm o cano de escape, para limpar O canal Interno do cilindro que ça liga ao escape. como tambhm o prhprio escapamento

- 7) Examlnie a junta do caaecote, antes

da montagem, obsenrando se nao sst l danificada, ou miesmo muita "prensada" pelo uso, e, se possível, substitua-a. Ençsi- xe a junta no cilindro (Bs vezes h6 uma cavidade para sua colocaçáo~ e coloque o cabeçote.

8) Aperte as porcas do cabeçote. em sequencia (da mesma t o m a como forem retiradas). apartando progresçivaments ca. da uma destas porcas. de maneira que todas cheguem ao aperto final ao mesmc tempo.

Ap6s a aperto (e colocaçâo do escape se foi retirado. e dos outros componentes) luncione o motor, colocando a rnso em redor do cilindro para verificar s% náio há vazamentos, o que também pode ser de. nunciado por ruidos de ar escapando. Se houver perda de cornpressho devrdo ao vazamento. troque a junta do cabecote e verifique se ele nao está empenado. colo. cando o cabecore sobre um vidro plano.

- PUAS I

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Lubrif icaçáo de motores

de dois tempos A bomba de 6ko, no motor de dois tempos,

pode entupir ou quthnr. E, nesse caso, a mota pode até fundir.

Saiba manter esse sistema funcionando.

No motor de dois tempos, a fumaça que sal pelo escapamento n8o significa necessidade de retifica, corno seria o caso nos motores de quatro tempos. NOS dois teiiipos, problema grave e náo sair fumaça - pois isso indica que o motor nho eslB sendo IubriIFcado. Se a moto rodar por mais de um quilbmetro nessas condiçóes, ri motor vai engripar com o superaqueci- mento por falta de 6fea e pode at6 fundrr+ Muitas vezes, a falta de lubrificanle no motor 2T vam de desatenção de rnotaci- clista, que se esquece de colocar Oleo no resenratbrlo ou. nas motos sem o sistema autamitlca, naa lol falta a mistura correta do 61eo 2T na gasolina No entanto. pode acontecer a b i t a de bieo ser conçequên- cia do mau funcionamento da pequena bomba de &ao que se gasta, quebra ou entope sem "avisar" Por isso mesmo. aibm de obserrar a fumaça no escaparnen- 10. B sempre bom fazer uma revlsáo perib- dnca do scstema autombtico (nas motos 2T sua têm esse equipamento).

A lu brificaç80 automhtica dos motores de 2 tempos - conhecida corno sistorno Autolube IYarnaha), Lubrirnatic (Hariev) ou CCI (Suzuki) trouxe uma slr is de vanta- gens parti ou motuciclistas e as motocicle tas Entra elasa facilidade na dosagnm do mistura bleo/gasotrna. na proporçãa exata,

o que $ tambbrn progressiva, ou seja, B bombeado mais 61eo nas altas r o t ~ ç f i ~ a R menos blea nas baixas. Com isso, hb uma maior Eiconomia de bieo 2T, melhor apro- veitamento do combustivel e da moto, m& nor carbonização no motor e vetas mais secas. ailm de menor polulçâo.

as eombas de OISO, um pequeno pkslio, acionado dlretimente polo virabre- quim (em alguns casos, por um eixo de cambio) bombeia o óleo para o tubo de adrniss6a ou a26 diratemsn!a no cilindro, Em maior rotaçáo. o pislao se desroça com malor frequbncia, s em menor intervalo de tempo h l mais óleo rnle~adu. Urrid vAlvula, acionada pelo manete do atelnradfir tarn- bhm controla a quantidade de blea e uma segunda evita seu retiuxo, garantindo que o lubr~ficnnto v& para o motor.

OS virios tipos de bomba tbm meca- nismo semelhante e funcionamento bas- tante ssguru. Quebrar uma bomba dificil de acontecar, R X C R ~ O por desgaste. como Bcontece em algumas Hariey 125. quando a rosca "sem tim sa estraga. Q que ocorre com maior frequbncia 6 a bomba entupir, se desregular, ou formar no seu intenor pequenas bolhas de a í que interferem na passagem do 61eo.

Neste Flchdrlo: como verHlcnr a fun- Ei0nsm enlo das bombas

- DUAS Ai

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I r - - 1 'I

2 ) V e r ~ t ~ q u c se a bomba erra injetando dleo no morar. Muitas veatb, o escapamento solta fumaça. m i l ela vem do bleo que 5e acumulou intcrniimen~e. Pari sc assegurar do Corrttd funciooamcnto d i bomba, simphsrnen- te solte do carburador o pequeno tubo de borracha que 6 Iigudo E bomba (localizada normalmenre fia latem1 do b1btb do motor).

1) Escapamento sem fumaça B o principal indício de falta de luõ~lflcaçáo. Motos de 2 tempo9 devem produzir fumaça, o bastante para ser notada. Necessariamente, náo precisa ser branca (dbpsnde da tipo de hlcrqZ T usado). nem em grande auantida- de. E sufi~iente notar-se que o escapamen- to solta fumaça. Outros sinromas" que acusam rnb lubrifica~20: aqueci manto exa- gerado do cilindro, perda de rendimento da moto (ela "segura"), o motor "bate' de Torma diferente e ernlts um ruido tarnbhm estranho. Sinal extremo d e mh iubrtfica- cáo o engripamenta, quando o matar Ira- va. (Nesse caso, 6 neicess8rio acionar a embreagem imediatamente para evrtar aci- dentes com o travamentc d a roda.) Com sorte, o motor pode vortara funcronar, sem maioreã danas, dopois do resfriado e cor re tamente lubrificado. Mas B possivsl que se tenham estragado os anbta, pistão e atB o cilindro. s mvsrno a própria bomba ds blwi, que %e aallolubrifica.

Ligue o moror c acelere rapidamsnrr e por pouco tempo: da extremidade do tubo r f r v ~ m esrornr pequenas goras de Õleo. NZo estranhe SP forem poucas e em pequena quantidade, o quc C normal para minrcr i prtlporçio de dleo na quantidade necessária. Essa pratica pode ser írcquenre antes de uma viagem prolongada ou durante urna revir%.

3) Se não sair-51~0 pclo nibo dc borracha. algo irregular CKQrK com a bomba. Antes dc der- montar a Pequena rampa lateral sue cobre a bomba. ~efiflque o nficl blrm 2 T. pelo vlrnr oci vareta; muita* V ~ C F I , R peque00 tan-

que c5rá N~~ mexa bornb, primeiro, vc,s *c há nenhum tubo dabrado, cipecial- mente o de menor d ; h c ~ r o que pai para o carburador. Em liltirno caui. retire E bomba do

bloco do motor e verifique seu estadcrexrerno, em especial a engrenagem que vai conectads ao motor Tenrt uma Ijmpeza com solvenrc P into de a,. se dei cerro, e ela nao voltar a

tumlonar, tambem n w adranta deimonrh-15; 6 c ~ m ~ l i c s d s e se8urnmcnrr náo V''' a

ptni, j l que seus componentes dtvtrri cdtar rnurto fiastos. sem possibilidade de reparos +

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escapamento Suja ou obstmido, o escapamento pode at8 fazer o motor 2 tempos deixar de funcionar. Aprenda aqui ti desmontar

e limpar corretamente o escape.

h moto n&o furiciona. Aparentsmente. tubulaçao deescape, e vai se çofidificando, aproveitada para "empurrar" O9 gaS9SpeiO todos os componentes estso em bom esta- prBciçe de limpeza peribdica, do contr8rro escapamento). Quando a.e torna necessb do - çarburaçiia .rugulada, igniçáo um D sistama vai "estrangulando" a salda dos rin limpar o sistema com fregii8ncia menor ordem, boa compressão - mas o motor se gases, at6 chegar a uma parada total (com que a pnevrsta pelo fabricante, 6 conve- recusa a funcionar. Depois de muitas des- o b s t r u ç l o tam b8m t o t a l ) como no nlenle regular o mecanmrno de lubrifica- montagens, por acaso, ientou-se fazer o exernplo. ç&o automhtico (autoluhn, I i ibr lm~t ic . CCI. moto7 ligar sem o si~tomade e$eapamento. .lustarnenle pela necessidade de IIm- etc.) que inlsta 61- diretamenta no mrbu- O motor pegou. Este caso, real e extremo, peza. o abafador ("rnlola"] ãci sllencloso radar ou mesmo sm pontos de lwbrlllcã- acorre em motores de dois tempos (os de imotos e ciclomotoires de dois twrnpos 6 ção, C430 a moto, ou clclomotor, não motorm da quatro tempo5 não precisam dosmont6vel, pare facilitar esta maniitnn- tenha este sistema - o bleo 6 adicionado deste tipd d~ rnanutencfio) quando o slsta- cão. Com a rernacAo perlbdlca deste com- diretamente no tanque de gasolina - 0 o me dei exaustlo de gases q ue~mados (esca- ponenie dificilmente vai ser nrrcessAr i a escapamento prscisa de limpeza mu i ts ire-

pamanto) na0 B limpa com a Irequbnçiti uma limpeza da restante de tubulação. quente, verifique se n mistura de 6lmfga- recornondada (entre 3 a 4 mil quilbmetros Outro motivo para executar este serviço d solina estb sendo feita na proporMo cor re rodados), A saida de 61ea n8o queimado que o sistema de escapamento b dirnensio- ta durante o abastecimento, pais oexcesso pelo escapamento de motores de dois tem- nado para da? o meflor rendimanto para o de blea acumula sujeira mais rapidementm pus ("lavagem") dh alguma protação con- motor com todas suas paasegnns livres no ascaae, albrn de carbonizar mais Q

t r ~ ferrugam interna no sistema. aumentam Com a sujeira se acumulando. a passagem motor. do a durabilidade, o que náo ocorre nos dos gases vai se modificaido s o rendi- motores de quatro tempob Nu entanto, mento cai, albm da consumo aumentar Fstn d a maneira adequada de tfrnpar O esta borra do 6190 lubrificante que sai pela [parte da potlncia do motor passa a ser escapamento: i,

-. -

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9 1 ) Retire o paraluso (ou parafusas) que Y %

seguram o 'miolo" do silenciador. com a chave apropriada. Este parafuso geralmen- te estR I O C R ~ ~ ~ U ~ O nxternnmnntn an qilnn- cioso ou, em alguns casos, dentro do pr6prio cana de descarga, e alguns centi- metroB da borda deste cano. sendo necee- sáriia uma chave tipo "pito' para retirar cs parafuso (ou porca) de IixaGao

2) Dapola da retirado o parafuso (ou porca) que prende o "miolo". puxe-o para fore com um alicate, fixando a ferramenta numa alça (ou anel) especial para este fim. A dllkuldade para a retirada da "miolo" depende tambbm da periodicidade da Iim- peza Se ultrapassar muito a qutlometra- gom proviste, a sujeira acumulada vai sxi- gdr maior esforço e habilidade para retirar este componente.

3) O ideal para a Iirnpera 6 esquentar o "miolo" com um rnaçarico a gbs (como os usados por encamadores) e batê-lo no chão 6nquant.o esti sendo aquecido, para que a sulalra caia Na falta do rnaçarico, a sujeira pods ser retirada com uma escova de aCo

4) Se o sseapamento tem muitas cros- tas acumuladas. o prbprio cana de descar- ga pode ser limpo com um ?erro, cujo comprimento chegue atd a sunm do siste- ma. Com este ferra. respe internamente a cano, com cuidado, apbs o que a meto deve ser ligada. para expulsar o que so desprendeu com a nasoasem Funcione a moto sem o mrolo do escapamento (uma

manual ou mesmo raspada com uma laca ou canlvate. TambBrn pods ser usada uma escova de aço rotativa (colocada num mo- tor de esmetil). O importante 4 que toda a sujeira sala, delxando todos os furos Ilvres para a passagem dos gases.

situacfio que nio deve ser usada normal- mente) e. depois que o motor estiver aque- cldó, acelere-o vhrias vezes, de pmfer&neia com a roda dianteira Invnntnda. para facili- tar a expulsáo da sujeira.

Caioque o miolo do escapamento e sperte-o bem. pois com e trepidaeo ele pode soltar-se.

68 - DUAS RODAS

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Válvulas: como regular

as folgas. Essas folgas variam de acordo cam a

modelo da motor 4 T, e devem ser mantidas de acordo com as recomendaq6es

do fabricante. Aqui, cama fazer isso, - * . - -

A regulagem de vbivuias B executada desgastado - por exernplu erri motos anti- vamsnte. Em motores de mel$ de um cilin- oornenle em rnotbreç de quatro tempos gas que n i o tenham ~ 9 4 ~ cnmponente dro. a repwlagern ná0 t+ rnullo simpfes, e 36 Em motores de dois tempns as "janelas" para reposicácr - a folga poda ser um deve ser executada par quem tenha bom no cillndro são abarlas e fechadas pelo pouco maior, ate 0,75 rnrn. par8 evirar que connecirnento de rnecariica. mOVlmt5ntO da pistão, que comandam a as v31VuiAB fiquem "presae" e n8a vedem Uma outra forma de rngiiler v8lvulas entrada e saida dos oa~es,substituindo as corretamente, provocando falta de com- de motores multicilindricos é verlflcar uma

G vklvulas dos motores de quatro tempos. As pressão ou maiores danas ao motor. A válvula (de admissão ou escape) quando a folgas entre as hastes e as vbivuias Ue-rri abertura das v8ilvulas de admissão e esca- outra estiver aberia, c qua pode ser perce- ser verificadas entre 3 e 5 mil quilhm~lrnc: p~ geralmentn b a mesma mas. como no bido pela posiçáo do balancim e ausência rodados esse estiverem fora de especrfics- caso da CB 400, podem variar. Em toda 'de folga. Mas este procedivento n i o e ao, deusm ser corrlgldaç. Das nacionais a caso e sempre bom respeitar as medldas multo correto, sCi Iitiveiido ser usado em

- MECANICA - 59

- - -- - -

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1) Retrre a tampa esquerda do motor. de modo a doixar o volante magnético descoberto. f i re tarnbbm a veia de igniçáo, para girar o virabrequim pelo volante mag- nético, seni niuilu w ~ f o r ç o 3) Desaperte as parafusos da tampa de

v8lvuias do cabecote (em motos de mamr cilindrada, geralmente. existem pequenas tampas de liga leve sobre cada uma das válvulas) e retire esta tampa, com cuidado, tentendo nao danillcer a junta de vedaçáo. Esta junta deverã ser substituida. caso náo esteja em bom eçaado, ou surja algum vazamento depols da montagem.

2) Alinhe ú "5" que existe sobre o varrsnte com a marca do bloco do motor. Desta maneira. o pistáo deverd estar no PMS (Ponto Morto Superior) e em tempo da ~orribusláo. No cnsn da Honrln GR 4011 o trabalho deve ser iniciado pelo cilrnbro esquerdo, certifi- cando-se antes que prstao esta no tapo do ciclo (PMS), o que4 vsrilicado pelos balan cins, que devem estar Iivreç

43 v e r ~ ~ ~ q ~ e . com a mbo, se amaas as vftlvulas sstaio soltas (com folga). Caso estejam "presas". gire o virabrequim, pelo volante magnético. uma volta completa (360"). pois o motor pode astar e m tempo de exaustão leçcariel.

5) Gom as duas vavulas "soltas*'. coro- que a rimina do calibrador entre a vHluula o o bairamcim. na abertura especificada. ' I h i n a deve entrar sem folga, mas tamb6 aam prandsr quando for deslocada.

I I

P - DUAS -

6) Se a folga estiver fora da sspsclflca- çãa, solte a contra-porca com uma chave tipo "estrela", e corrija a folga com uma chave apropriada para o parafuso de regu- lagem. Aperte bem a contra-porca e wr i f i - qua novamente a abertura, com a ihmina do calibrador.

Coloque a vela, a tampa das v8lvulas e a Ialeral oue cobre o volante magn8tlco. cuirl~nrio da vedaçZo. pela tampa das vai- vulas pode vazar 6lsto e não deve haver infiliraçao deagwa pela tampa do magneto Se necessário. substitwm e3 juntas.

Se as vhlvulas forem mal reguladas, num motor de um cillndfo. quando estiver funcionando, e aquticido, podem ocorrer e touros no Raenpnmsrito [vaivula de ssca.

RODAS .- - - "- -

pe com pouca abenura) ou retorno da mrstura para o carburador, como se ele estivesse "sngasgand~" (pouca oborturo na v&vlvula de admissão). Se a(s) vAlvula(s] estiver (em) com folga excessiva, SUrQB um ruido muito rntenso, semelhante ao dti uina miquina da costura antiga.

,

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e quando trocar. I

Se f m usadas at6 a limite, tanto as pastilbs como as bnas podem

prejudicar o disco ou o tambor, aMm de, naturalmente, wmgmrneter a segurança.

Pastilhas e lonas de freio: como

Tanto as lonas como as pastilhas do disco de freio sofrem desgastas progressi- vos. de menor ou maior intensidade, d e pendendo da maneira de dirigir a motoci- cleta. A vida dfll destas lonas e pastilhas geralmente esta numa faixa entre 10 pi 15 mil quilômetros, em uso normal. Neste Fichhrio, ensinamos como agir para subsir- tuiv as lonas s as pestilhna, a q u ~ deve ser executada no tempo Certo, para náodanifi- car os sislemas s comprometer a seguran- ça do maraclclista.

LONAS DE FREIO - O slnal mais evidente da necessidade de troca 8 a perda progressiva da capacidade de lrenagem. Em caso de desgosto total, o que dnvo ser evitado. quando o Irmio $ acionada, h& um ruido forte de metal contra metal. albm do aumenlo exagerado i a s distãncias de ire- nagern. indicandn que a patim (suporte onde a lona e colada) est8 em atrito direto com O tambor do freio

Normalmente, o freio bEaht8iro tem um desgaste um pouco mais rhpido que o

traseiro, No entanto, B aconsal hbvel substi- tuir as lonas das duas rodas. para evitar diferenças de frenagem.

Existem trbs maneiras, da substituir as lonas: colocar lonas e paihns novos (a rnals recornand6vol. pois patins usados podam estar empenados); colocar patins recondi- cionados h base de troca (no Caso da rriotos importadas geralmente 6 i jn~ca r& ciirsn): e substituir somente a lona. colo- cando novas lonas. Este útrmo recurso deve ser usada ãm motos antlgas, para as quars náa se encontram palEns novos Este Irpo da serviço (troca apenas das lonas) pode ser executado em lojas ou oficinas especialiradas em freios tanto da motos como de automóvers.

Devese ZarnbBrn tomar a cuidado da não prender as lonas com rebites ou usar lonas rnuiiu duras (que duram mais, mas t8rn urna rnennr capacidade de frsnagem).

P i r a a trbea de Yonas. faca O se- gulnte:

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1 ) Retire as rodas, guardando com cuidado a ordem da colocação das peças e ovitando misturar poços da roda diantoira com a traseira. Antes, coloque a moto no çaval~ts central, apoiando o motor Sobre um cd i~0 f t i de madeira ou cavalete.

2) Com a roda Yora da moto. sem o atxo, puxe com cuidado 6 espelho do freio. onde estao montados os patins e as lonas. Em algumas motos, os patins de freias são presos cotii travas de preusáo. Nesta casa, com aiixilio de um nlicate especial de ponta fina (ou duas chaves defenda) tire as travas, sem dan ttrclt-Ias.

3) Uma vez retiradas as travas (ou ani motos cujos patins sáo apenas encaixa- dos) puxe os patins, formando primeiro o lado que 6 apoiado sobre 0 braço do ireio. Se houver muita dilicwidada, retira antes aa malas de retorno dos patins.

4) Substítua as lonas e lumpe bem todos os componentes do slstema de lreio, retirando a poeira formada pelo dasgasti das lonas. Limpe o tambor de freio.vsrifi- cando o estado da superficie onde as lonas

5) Monte os patins nos espelhos (se for posslvel, B mais fdcil colocar as molas antes de encaixar os patins no espelho) e. se a3 lanaa estiverem muito engraxadas, passe urna Ilxa de ferra fina. antes de colocar o espelho na roda. Se o esaelho

encostam. Se houver riscos muito profun- n i o entrar rio larnbor (lonas muito dos no tambor, hh necessidade de retifica lixe as lonas com cuidado, experimentan- (que pode Ser execufado por um bom do sempre para verificar se a lixa nBo tornelro rnecAnlco). desgaskou demais.

PASTILHAS DE FREIOS: sejam substituídas, pelos risco a seguran- 1 - ca A dcinos mecinlcos. nois as oastilhas O desgaste das pastrlhas do fmio a

disco das motos nacionais (Honda ML, Turuna 125 e CB 400) b veri7icado por uma marca verrneiha. facilmenim vislvel, obser- vando-se proxima e um pouco abaixo da pinça, onde se consegus dislinguir a pasti- lha interna com a faixa vermelha indrcada- re de dosgasta. So o dosgosta lizor essa faixa de avis'ó se aproximar rnurto do disco. deve-se substituir as duas pastithas, inter- na a sklwrriti, que siu strydrarlas pcilo disco

Os frelos a disco de algumas motos nacionais t8m acianamento mecbn ico. complotndo por um sl~torna automAtico do regulagem do cabo (na maioria das motos importadas, da maior cllindrada, este siste- ma B hidrbulleo como na CB 400). A regula- gem autnmlitisa mantbm cnnstanta a folga da manets, compensando o desgaste das pastilhas Mas, mesmo com as pastilhas atuando, se o desgaste aproximar muito a farxa vermelha do disco B preciso que elas

v - - - - - - - passarno a encostar sua 'base rnital~ca no disco, danificando-o.

Se a bose dns pcrstllhaç riscar o disco. n&o basta substituir as pastilhas sem recu- perar o disco, l ique, riscado ou danificado por srnpenamento, ele tende a "viciar" as nova$ pastilhas, diminuindo o poder de Irenagem. As fAbricas recomendam a troca do disco neste caso, apesar de ser possivel sua recuperação. retificando-se suas duas faces.

A troca das pastilhas do frelo dlantsira n60 requer ferramentas ou Zbcnicas espe- ciais, mas exige muita etenqão e firnpozo, não se adm~rindo ertos nesse item de segurança. Entretanto. na Yalta deassistBn- cia tecnica pr6nrma. ou para os I & acusiu- mados a fazer a manutenção de PUA mnto. basta .o jogo de lerramenlas original a um alicate de bico fino [ou outM fetrarnenta pontiaguda) para reliirar e colocar as pasti- lhas.

DUAS RODAS -- A--

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A pastilha intarna agora podo ser removi- da, a Que #i feito empurrando-se um pino methlico (visível no lado externo da pinça) com uma chave de fenda ou um objeto pontiagudo.

pouco de grflxPi em torna desta pastilha. Para ser encaixada na posição correta, alinhe a marca da pastiina com a da base. Esses rnorcas são pequenos pontas pretos na pastilha s na base que devem ser locali- zados e coincididos.

Par6 6uhtflulr ss pastilhas, proceda asstm nas slstemas macbntcoa: 6) Retira a ruda dianteira. A pastilha externa pode sei **traída com a roda colocada. mas o disco impedira a rernoç3o da interna, que deve ser sempra substituída Junto com a sxtarna, mesmo que h50 esteja tão gasta O disco não precisa ser removido da roda, e a plnça d~ freia tambdm não necessita ser retirada do garfo.

9) Antes da coloca~ão 'das noras pasti- !lhas, limpe Com um Dano ou BstdDa seca a

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11) Coloque a guia de encosto (um aner separado d~ conjunto de reguiagern) encaixando as Ilnguelas desse anel com es da pinça. Com rima chave de fenda, solte 'lotalmente o parafusa de reguiagam do srstnma autumltico. localizado no interior da "unidade de em puxo" - da fhcii acesso com a chave de lenda - depois de retrrada a CatQaca (uma ' tarnaa branca" de olhsti-

7) Aperte completamenre o parafuso de ropulagem do cabo do freio,aumentandoa folga do manele localitado sobre a pirnca coberto por uma capa de borracha. Retire os ir&$ parafusos da tampa de pinça, o quo far& 'saltar" fora O sistema ~utomalico de regulagarn - a unidade de ernpuico - que nB;o deve der desmontada. i0asta deslocar esse conjunto para fora e para a lado da pinça, mostrando a pastilha externa, insta- lada no fundo da cavidade.

8) Retire a pastllha nrterna com um falle~ta de bico fino, ou um parafuso d ~ t 6 mm der dieirnstro, introduzido no furo da pastilha.

carcaça bndo ser80 alojadas. ~epo is , apli- Que um pouco de graxa na pad9 traseira da pastilha (cuidada para a graxa não atingir a superfície de Tteriagern) e introduza a past r- lho interna. alinhando o pequeno pino com ù furo da capa da pinca, stb ele ficar vrsive1 do lado de fora.

10) Instale a roda dlantelra, com aten- çBo ao encaixar a engrenagem do uelaci- mstro na posieAa correta (observe a ordem na desmontegem). A segu r, rntroduza a pastllha externa na plnca. apljcando um

. . - - cri, que cobre o parafuso) A chave de lenda deve girar no sentido anti-horário, até o final da rosca.

72) Recoloque a eatraca, verifique seu lfinsionamento {deve ir a voltar como uma mala) e instale a "unfbads de empuxa" no corpo da pinça. cujo pino deve ser introdu- zido na furo da pastilha. Cvluque a tampa do freio, sem se esquecar dn junta de v e d a ~ & o , de prolerancia trocada a cada desmontagem. Aperte bem os t a s pare- fusos b

IECANICA -

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bico fino retire uma trava que pressiona as pastilhas e fica entra os dois pinos suporra das pastilhas. Observe bem a pas t ~ á o d e tss componentes, antes da retira-los.

13) Para a ptirnelra regulagem das novas pastilhas, solta o parafuso de regulo- $em do cabo sobre a pinca (ai~ando-6 no senttdo antr-horhrlo), a t l eliminar comple- tamente a folga da alavanca; enl&o. trave-o com a contraporca Acione a alsusncn da fraio raprdamente umas 10 razes, para O ajustador automatlco lunclonar e regulara folgo da manete ontre 10 a 20 mm. Cubra a parafuse de rsqulagem (sobre a pinça) com a capa de borracha s levante a roda

I dianteira du chio, para wrrfrcar w gira

I livr~rnentg com a mão e se as novas pasti- lhas não está0 prendendo a roda

15) Para a troca das pastilhas da C5 400 náo 6 necesdrla retirar a roda diantsi- ra. pois estas pastilhas saem por fn8s da pinça de freio (callper). Agora. com os polegares. empurre a pin(;a para a direita. contra a roda, para encostar o pistão inter- namente, eumontendo o CSpaÇQ para a retirada des pastilhas velhas e faciritando a colocação das novas, que sáo mais grossas.

Em ilstmmas hldriiullcae. como Q do CB 406, substltua a i pastilhas dlant i l r is desta manelra.

14) Retire a tampa traseira da plnçrr da freia, onde está um visor pl8stico que serve para observar o estado das pastilhas pela marca vermelha indicadora do dosgoste Na Honda CB 400, esta tampa 6 presa por um único parafuso, no lado esquerdo, s o autm lado 6 encaixado. Com um alicate de

S RODAS

18) Em seguida, mmwa os dois pinos com um alicate. puxando-os pela cabeça externa, girandwos se estiverem muito

presos. Depois, puxe as pastilhas para fora com n alicate de bico fino. Junto com a pastllha da esquerda, hb um calço que var ser reaproveitsda. Encaixe este calço n a nova pastllha e coloque o par de novos componentes (as pastilhas devem sempre ser subsliiliidas aos pares, para witar d e sequllibrios internos na pin~õ de fraio e problemas no seu funcionamento

17) Coloque os pinos. observando para que as pequenos furos fiquem voltados para fora. Nestw furos vai ser instalada a trava. OS pinos devem entrar sem esforço I excessivo: Caso nao queiram entrar, veja o alinhamento dos furos das pastilhas e a posiçao do calço que fica entre a pastilha esquerda e o pistiío do callper Colocados os pinos, encaixo n trovn metblica nos furos dos pinos. Panha a tampa externa e acione e manete do frela vhrlas veres com a moto parada para regular a folga das novas pastilhris, o que oenrrci nutcimaticn- mente.

18) Verifique o nivel do bieo de freio no resewatbrio junto ao guidáo Geralmente o nivel deste fluido soba com a troca de pastilhas, pors as novas pastilhas, mais espessaç, deslocam a fluido du caliper (pinça} da roda para a reservatbrio Caso seia necesshrio completar ou trocar este fluido, usei o tipo "espeçisl para freios a disca" ospaclficog8s DOT3.

84 - DUA

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Manutenção e troca de

rolamentos Sio os rolamenb que fazem as d a s

girarem limmente. Por isso, depoiS de um cem usa - entre 30 a 50 mil krn rodados -

d importante M 4 o s . Apesar de ocultos no interior dos cu-

Ibo. das rodas, D W Y ~ ~ O S r ~ l a r n e n t ~ . <a-

I zem BÇ rodas girar livremente - quase sem atrlto - sliminando eveniuala desgastes entre as mdas mbveis e dando B moto um

I rodar mac~o, melhor estabilidade e dirigibi- lidada e et8 um menor consumo de com-

I bustível. Pala sua prhpria concepçio - dois anB1ç ciifndricos ligados por ssferns

[ou cilindros envoltos e m graxa - os ro le

I rnentos, absorvem atritos e protsgsm 0s cnmaonentes nrincinals. Mas os orÓor6os

I rolamentos n& sstho livres dos 0esgast.e~. Essa B a sua função s sai bem mais em conta trocar rolamentos que cubos e eixos. Mesmo assim. ~roblemas com rolamentos

I das rodas ger81menie s6 ocorrem acima dos 30 ou 50 mii km, embora surjam com maior freqiten~ia em motos qua trafegusm com sobrecarga, em estradas de terra ou esburacadas. Molos tipo traii tarnbhrn exi- gem muito dos rolamentos. qupn asaham ai4 por "perder" es esferas Nessecaso, ou quando o rolamento tem folgas excessivas. a moto torna-se Insthwl s rnsegurn o dsvo- se substituir imediatamente estes cornpo- nentes. O que náe B dilicil de ser feito, nem exlge aqulpamenios s ferramtinias espb

I -

ciais.

1) VerifEque os rolamentos semtirara roda. Andando, a moto com rolamentoquebraao ou dosgastado "balança" OU trepida o de- mora a retomer a ~ o s i ~ a o original depois de uma curva ou ap6s um buraco ou irregularidades da pista, inclusive faixas da s lna i i za~&o Muitas vezes, a rolamento quebrado emite um ruído caraãeristicoa a moto tarnMm anda aos solavancos, que gerelmenteseconf undemcom problemasde çorrents/corodpinh80 ou atb suspensáo. Cam a moto parada. 6 mals fhcil "sentir" o rolamanto: gira a roda com a mão e avalie seu carnportameinto: ela d o deve oscilar em demasia nem parar repentinamente ap49 poucas voltas. Uma outra maneira e avaliar a folga dos rolamentos prsssionan- do a roda par& os lados Nao deve haver folgas, caso contrario B certo que hb Toia- rnento estragado

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2) Tire a roda. Cada urna delas, diantei- ra ou traseira sempre tem dois poqwinns rcilamntos. sendo os da roda traseira su- perdimençronados para suportar maior carga. Vcrifiquai se os rolamontoa. está0 na posição correta OU se contFim O retentor plástico OU de borracha colocado pela fábrica da moto. O rolamento situado do lado oposto ao da tampa do freio (lado da coroa, na roda traserra) as vazes 6 protegi- da par um segundo retentor, Qiie retorça a proteção contra a entrada da poeira ou detritos. quase certo que se o rolamenlo estiver sem o retentor de fábrica, ou se o retentor estiver fora de posição ou danrfi- cada. suas esferas provavelmente jd eçia- r i o comprometidas pelo atrito causado por poeira ou sujeira. RolamenFos çecos (sem graxa) geralmente tarnbem estáio danrfi- cados.

3) Retire os rolamentos Em caso da defeito em um deles. provavslmante o sequndo também está danificado. Por ISSO. sempre subsiiiua us dois. mesnio que somente um aprnsnntn problema% Para rritirar os rola- mentos, prwidenc~e dois calços de madai- ra colocados sob ã roda s o cubo, de maneira a náo obstruir o caminho do rola- mento. empurrada pelo lado oposto da cubo Primeiro, retrre o rolamento sem o segundo retenfor. Com um pino metálico, inscirido no lugar do eixo do cubo. tateie com o pino empurrando sua ponta pela Iareta1 interna ai4 enconttar a r.esist8ncla do rolamento "interno". Bata com o marte- lo girando o pino pelo rolamento, atB que ele saia completamente.

4) Retire o aspaçador que mantdm em posição os rolamentos. O espaçador est8 simplesmente encaixado e sai com facili- dade. Nunca se deve esquecer deste com- ponente na recolocaçâo dos rolamentos. 5) Retire o segundo rolamento. este ainda recnberto pelo retentor. visiwl. O retentor poderia ser pmiarnente retirado com e USO de chave de fenda, ma$ hA rlscos de ser danificado. Por isso. o mais indicado d empurrá-lo para fora junto com o rolamen- to. Com o pino metalico. proceda da ma- naira semelhante à retirada do primairo rolamento- bata com o martelo atb expul- s8-lo completamente, junto com o rstentor,

6) Verifique novemente o rolamento. InspP cione o ostado das osferas. espaçadores, graxa e iogo sntre os dois ci'lindros. Em caso de duvida, 6 sempre merhor substitwí- !os. Aplique ssniprtt tiaslanle graxa antes de instalar as r0lnrWktI)~ ~ I ~ V O S

7) Instale os rolamentos, operaç8o b r n mal5 slmples qus sua retirada. Senkyfe com o lado do rolamento oontfintlo n rnten- tor de fibrica voltada para fora do cubo. c01oque primeiro o rolamsnzo -'externoH com ns rnõos, otc se encaixar perfeitamen- te. Depois. bata com o martelo em suas bordas, de forma circular, atlé fatÉi-lu che- yar d posicáo final. Se possivel, use uma pnça rnethlica para bater indiretamente no rolamento. de larma a evitar posslveis da- nos as esferas.

8) 0 rolamento situado no lado do Cubo "'onposto" deve sempre ser protegido com ri segundo retentor. por isso não esqueça de coloca-lo, batendo com toquss leves atb Iar&lo encaixar sobre o rolamnnto. Se apresclntar rasgos ou estlver resseca substitua também o retentor.

9) Coioqws o espavadur de rolamentos, n8o h& prmcupnçia rin pnsicinnamento comto. jA que çs encaixa de forma auto- rnatfca. Encaixe o Jegvndo rolamento, e procede do forma aomolhante L colocação do primeiro.

10) Coloque a roda de forma usual e nur se esqueça de por a cupil ha que !rava a porta-castelo ao eixo. Estique a corrente, apsia a folga do freio da forma convencio- nal Verifique o funcionamento dos novos rolamentos. Pressjone a roda para os lados para senrir "Jogos" (nAo devem ocorrer folgas signlficativas) e gire a roda com a máo. ela deue apresentar movimento conti- nuo, sem socos B demorar para parar. Agora, oselleç&e$ na roda sá dovom apare- cer devido ao desalinhamento. falta de balancearnento da roda ou problemas na suspensáo

ODAS

I I

6 - DUAS R - - C

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Consertos de emergencia: como

voltar a rodar. Um mau contato, um cabo de bateria s o b ,

sujeira no carburador, uma veia com defeito - h d o isso pode fazer a moto

parar. Q m s e r t o geralmente é simples.

De repente. a motoclcleta pára a a motoi resulva não "pegar" Qeralmente, a mainr i~ dns tarina da "parada subrta" do motar pade ser resolvida na hora, pelo menos parcielmenre, sem ferramentas eç- peciai8 e grandes conhecimentos mecâni- cos. Exceto nos casos em que o motor jd tenha anteriormente apresentado falhas de funcionamento, ou defettos que podem chegar ao travarnento (quando "funde"),

nho B dificil o prbprio motociclista fazer o motar voltar a funcionar - um pequeno çisco no carburador. um contato molhado e are a tampa do tanque podem parar a moto. Basicamente. existem dai5 niutivou para o motor parar de funcionar, rep~nttns- mente: falta de gasolina ou corte de COT- rente elbtrics na ignição. Basta seguir a#- guns slmplas procedimentos para se cha- gar h causa a fazer o reparo.

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1) Primeiro. veja se hb gasolina (ou Aicool, Se for O ~ B S O ) no Tanque Apesar de dbvio, nio h diiisil que o combustivei tenha vaza- do pelo "ladrão" da carburador ou mesmo tenha sido furtado. Por não ter marcador de cambuslivsl, o motocrclista pode se esquecer da abastecer a moto. ou mesmo de que j8virau a tarnairinha paraa reserva. 2) Se o tanque

cornbustivel c l tiver 'iega

gasollna, verifique se o ao carburador. Primei-

ra. tiw a tampa do tanque: algumas vezes. o rap i ro se entope e acaba criando "v& 4) Se o combustível passa pela torneira,

no tanque, que impede que o com- inspecione sua quelidade, Encha um ps- bustivel sala do tanque. queno recipiente, um c o ~ o ou mesma a

oalma d a mão - e veriáiaue visualmente bela tato e pelo odor, sua4 Earacterlstlcas. Deve ser transliicldo, limpo e sem impuro- zas e com o cheira Inconlundivel, com exceç8o nas motos onde o blaa 2 T B misturndo diretamonte no tanque. Neste casa, muitas vetes pode haver excesso de bleo na mistura, o que "encharca" a vela e pode parsi a iiiutoi.

3) Inspecione a torneira solte a tuba de ' Y

borracha que se liga ao cerburadcir .a abra 5) Se h& gasolina de boa qualidade. a torneira. Expsriirieiits nds i r69 p o s i ~ V e s verifique o carburador. A gasoiina deve-se - nn, reserve R nff O~mndn @horta. n acumular na cuba do carburador. caso Eíauldo deve escorrar sm boa auantidade contrbrio o motor não recebe o combusti-

Tarnbkm pode ocorrer que o resto'de gasolina que o motociclista v i , ou ouve, no tanque [balançando a moto se escuta o rurdo] náe seja propriamente combustível P i im água, que pode se acumular no fundo do tanque. A água provbrn do posto de abastecimento Ou mesmo das prbprtas caractaristicãs aa gasolina com ad~çáo de álcool, que atrai umidade

- não em pingas ma$ de tormà Continua. Caeo contriria, a torneira estb entuplda. Primeiro, tente IIrnpb-Ia desmontando os dois ou trbs parafusos externos para soltar a alavanca da torneira. Se isso náo der certo. desatarrache a torneira (colocando antes o tanque numa poslcAo que nao escorra comaustlvel) e verlllque o estado do pequeno filtro, que as motos geraimen- te tBm n a tarosira.

uel. Desapene um pouco o parafuso do '9adrao" do carburador, localiradci sob a cuba: deve escorrer gasolina pelo tubo. Se Isso nao acontecer, tente bater levemente no corpo do carburador com o cabo plasti- co de uma ferramenta. Esse procedimenta multas vexes "desencanta" a b6ia (que púds estar presa, fechando a entrada de gasollna) o que ta2 descer Q combustível ate a cuba.

AS RODA

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P 6) Se o carburador tem gasolina na

cuba, verifique ainda se não h& algum gicI8 ou conduto entupido. Solte o tubo pl6stico (ou de borracha) que liga o carburador ao filtro de ar e feche, com a, palma da mão, a entrada do carburador. Acione o pedal de partidn deve espirrar combustível ou pelo menos umedecer a palma da mão. Caso contr&rio, e preciso desmontar e limpar o

i carburador (veja na phgina 46). a que n&o 4 difícil de ser feito, nem exige rerramom tas muito especiais.

i1

7) Se o cilindro recebe sdequadamen- te ~ombu~tível , ente0 provavelmente o de- feito estb na parte elbtrica. Retire a vela do cilindro H verifique a estado do eletrodo e das superfícies internas Náo pode estar

I corrolda, desgastada, suja, encharcada ou com folga maior ou menor daquela reco-

i mondada pelo fabricante (0,6/0,7mm). Lim- pe e seque as elementos, raspando as superfícies o melhor possivel, usando uma 18rnina aliada. No caso das rnotus 2T, que costumam encharcar vela com 6ieo jesps-

I cialmente quando o motor ou a bomba de lubriticaçao está desregulado), pode-sese- car a vela usando a chama de um fásforo ou isqueiro.

8) Se a vela aparenta bom estado, verifique se, mpismo assim, sçt6 funcionan- do. Fora do cilindro, conecte-a ao cachim- bo, encoçts a vela nas alelas e aciune o

pedal de partida: cada movimento do pedal deve resultar pelo rnenos uma pequena faisca no eletrodo central da vela. Existem varloç tons de cor e Lntensldade de falsca (O ideal é azulada) mas, aparecendo, o motor deve funcionar, ainda que precaria- mente. Caso contrário, ou na duvida, tro- que a vela e experimente de novo.

9) Se na0 aparecer a falsca, erltão pode haver problema na conexão elbtrica. Primeiro, verifique o cachimbo el~deve-so encaixar correta e firmemente na wle, fazenda um "click" que indica perfeito acoplamento. Inspecione tambbm a cone- xão cachimbalcabo: o cachimbo é sirnples- mente aparafusado a0 Cabo (fio) pelo 'pa- rafuso" interno que também faz o contato nlbtrico. Muitas vezes, o simples ato de encaixar o cachimbo costuma "empurrar" ou mesmo cortar o fio elbtrico no interior do cabo. Ao instalh-10, pode-se cortar o cabo de maneira a expor, com folga, o fio eletrlco. Verifique se o cachimbo tem a vedaçáo do borracha que cobre a vela (quando coloca- do). Na falta deste, muitas vezes a umidade prejudica o contato slétxtco.

10) Tudo c ~ r t o com o cachimbo, Inspe- ciono detalhadamente o cabo que vai dar na bobina, instalada geralmente no qua- dro, sob o tanque. Ele deve estar perfeita- mente conservado, n80 deve apresentar rachaduras ou dobras. Algumas vezes, o defeito esth na prbpria bobina ou mesmo na liaçáio desta bobina, que se rompeu.

7 1) Se ainda assim náo surge faísca ne vela. o problema pode estar no platlnado $e a ingnição náo for eletrbnica Ai. c reparo pode-se complicar, pela falta d~ ferramentas especiais ou mesmo do piatl nado. Mas, muitas vozes, 6 suficionto lim par seus contatos para que ele volte e funclonar. Para tanto, deve-se retirar E tampa lateral, geralmente A esquerda, c que poda ser trabalhoso, jh que os parafu, sos tipo PhEllips são muito apertados i requerem o uso de uma chave de impacto Em todo caso, removida a tampa (cuidadc para náo "espanar" a cabeça do parafuso) use uma pequena Hma ou lixa de maneira e raspar os contatos do platlnado (em últimc caso. use as laterais de uma caixa de fásforo para lixar). Não e provhvel que c motor tenha parado repenttnamante pai problema com o "ponto" de ignição.

12) Segulndo todos esses proced~men~ tos, provavelmente o motor ja deve te1 funcionado. Muitas vezes, o "desespero' do motociclista pode acabar com a bateria (em caso de partida elbtrica) ou com sua prdpria energla e o problema pode-se agra. var com o motor afogado ou a vela "em charcada': Neste caso - o motor afogadc cheira muito a gasolina - k c h e a torneira do combustível e gire atd o limite a mano. pla do acelerador Acione diversas vezes o pedal de partida, mantendo D acelerador no m8xirn0, o que faz com que o carbura. dor receba mais ar e o motor consiga quermar o excesso de combustivel. Se não funclonar, retire a vela para seca-ta. Em- purrar o mofo poda ser a ultima solução: dependendo da ciiindrada. engate a 2" marcha, e solte a embreagem quando a meto pegar alguma velocidade

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Desmontagem e ajuste

da suspensão Desmontar a suspénsão pata reparos,

alinhamento ou acertas das bengalas exige apenas alguns cuidados.

Aprenda aqui a fazer isso.

Ao cantrArio do amorlscdor traseiro. que é selado, a suspensao dianteira das matoclcletas pode sor doarnontnda para reparos ou alinhamento das bengalas. Quando há componentes danificados, o yailo "prerrde' e náo volta naturalmente oti S W ~ R vazamtrntn de 61eo. A maior parte dessas anormalidades são facilmente consraradas. o bleo que vaza pelos retento- res aparece impregnado de sujeira juntoao guarda-pb (borracha sanfonada) ou no v* dador de sulpensões tipo Cerlani. A k m disso. ao prossionnr para barwo um gado em bom estado, este dava ir e voltar, ruídos internos. Caso contrárro, deve ser verificado o empanamento dos tubos, o ~stadn das molas R dos retenZores.

O mais frequente- excetuando motos acidentadas- e a falta de oleo nas bsnga- ias, ou lubri f icant~ muito usodo, quc faz o gado bater em qualquer buraco ou irrequi- laridades da pista. Para trocar o 61eo de tudas as motos nacioriaiic, fabricadas a partir de 1979, não k prnclro desmontar todo o garfo telesc0pico mas, por econo- mia. ao fabricas nao colocam mar3 o para- fuso para b escoamento de bleo Assim, a suspsnsho deve ser retirada da moto. o que não e muito difícil.

Se fiouver vazamento pelos rstentcras >

(mesmo que em quanitida6es mínimas) eles devem ser subslilurdos, pois a suspsnsao pode Ber compfetarnente danificada pela falta de 61m. O ralentor que deixa varar 61eo na bengala geralmente esth gasro. liias isso riio 6 visivel, pois bastam alguns mrfimetros de desgaste para deixar esca- 'r par o fluido. Outras vezes, a borracha do retentor perdeu sun elasrlcidaae. Um vaza- mento ZambBm aconlece com um garfo levemente torto OU arranhado. Na maioria t dos casos, um novo retentor resolve o probtomn e suo substifutçfio nBo requer grandes conhecimentos fecniccs do moto- ciclista

Este lichario mostra a dasmaniagem de uma suspensão diantolra com mola externa - caso de algumas Yamaha nacio- nais e das Honda CG s ML fabricedes antes de i979 - e tambbm a monurançi50 do telescbptco com mola Interna, "tipo Cerra- ni". que equipa as Yamaha e Honda nacio- nas recentes, bsrn como a maieirie das motos import~dss e de grande crianrirffdii,

Néntr tlch6rl0, a deumontagem da suspensao dlantslra.

Para a Gimplns Iroca de Óleo da CG e ML, com mola externa (modelo antigo) n8o é preciso retirar as bengalas, ]a que elas t l m parafusos de eacoamentd de 6leo

O - DUAS RODAS -. - - . - . . - -

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1) Levante a roda dtantsira do chão e calce a moto com uma banqueta sob CJ motor- Remove a roda dianteira. soltando os cabos do velocímetro s freio Retire o phra-lama, desapertando os parafusos que o prendem lataralmenle ao tubo externo da bengelo. Retiro tambem a pinça da freio. sa for a disco.

3) Solte as iporcas de Tixacão da mesa inferior. Agora, basta puxar osdois amorte- cedores (um dm cada vez) girando-os com a mão. Eles devem m i r com facilidade, mas deve-se ter cuidado para não virar as ben- galas, poiseias arnda sslao cheias de bleo.

21 Solte as porcas de tixaç8o aas ben- galas, loca~irades na mesa superior, que esta0 sob o guidãi~ ou lateralmente A mesa, caso do garfo tipo Ceriani.

4) Tire as peças encaixadas da suspen- são. que seu v guavda-p6 de borracha ou a capa rnetrtlica F! a mola e veda~ões de borracha soltas no tubo (suspensáo ds molas externas), Remova o parafuso supe rlor do garfo tlpo Ceriani. prendendo-o numa morsa, tomando cuidado para náo danificar o tubo durante a operação Use urri pano grosso ou tlra de pneu Gomo caI$n Esgote o 61eó da suspensão "bom- banda" o arnomedor em direçáo a um recipmte e cenirfique-se que não resta maia fluida no bnterior do tubo.

(Para a troca de áleo bastam as opera- ç6es aa8 o Item quatro A colocação de 6lec e a montagem flnal d a bengale na moto serlo vistos na final deste fich8rb.)

Pera alFnhsmanto d o i iiubem ou tmcs do rotentor, continum:

5) Nas Yamahas com molas externas. solte oanef que cont6m o retsntor t segura o niwo internn da bengala. Para tanto, prenda a bengala numa rnorsa. devidamen- te protegias com a tira do pneu, e coloque o prbprio eixo da roda ma extremidade de tubo externo. Algumas voltas fazem soltar o anel metálico, para ser retirado. Se for naeass$ria tsocar ou alinhar a 'bengala. basta PUXA-lo para fora.

Nho e preciso desmontar a bengafa para $e bictralr o retentor dos garfos das Horsda Mas, para retirar a tube internn da CG antiga, basta soltar a trava {um anel) que tambbm prende o Mentof. Para extra- ção do tubo interna do garh tipo Ceriani. prenda-o numa morsa e remova o parafusa inferior com um% chave Allet? de 8 mm, que Ilbera o cilindra intsrrio.

6 ) Entraia a retentor Coloque o anel net8lico (Yamaha) numa morsa e piessio- ne para baixu Q reientor com uma chave do fenda, padnndn-se tamb6m empregar um martelo de borracha para removb-lo do local. U retentw das Honda B retirado corn uma chave de fsnda, que primeiro solta a trava meth!ica e depois t raz a retentor para fora, usando como apoio a axtremidade d0 corpo da Suspansiio. b

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Montagem das bengalas na bengala. @ conveniente aplicar-se sobre a wsca urna lita de vedaçáo (a mesma usada por encanador), O anel deve ser apartado usando-se a msrsa, e simultnnaa- merite "bombando-se" a bengala para evi- tar que ela fique presa.

O rulantor da bengala da CG o Turuna P cõlomdn ditetamente no mrpa externo e preççionado por uma ferramen:a que não sela pontiaguda, para nao dariilicar o re- tentar. o tuba interno ou a suparflrie ewtar- na do corpo da suspensáo 3 retentor estsrh na posiçáo correta quando aparecer a canaleta do anel trava. quando esla trava deve ser encarxada.

73 Limpa bem as bengalas e todos os cornponentos. Introduza a retpntor Na- maha) prendendo O anel rnethlica b rnorsa e pressionando o retentor at8 0 fundo, usando o marteko c uma forrameda qual- quer em forma cilíndrica. Aqcra, instale o anel com a rosca para baixo na bengala, revestindo provisoriamwnae d enlrmmidade do tubo interno com um p a p ~ f celofane (ou de ciaarro, por exemplo). para evitar que os cantos afiados do tubo CaRem a borre- çha du rutentor Antss de rOSQVB8r O

Y) Coloque as peças, devidamente lim- pas e secas, pelo tubo interno A moia #I simplesmente encaixada, com os elos mais fechados para cima {CG e Turuna), A mon- tágetli da bengala da Yamaho. na mesa d a moto empr%Qa uma ferramenta especial para puxas a tubo interno pela mesa do guidao, sem o qu8 6 difícil encaixd-10. Mas pode-se usar o eixo dianteiro de urna RD 50, que tem a mesma rosca do tubo intsr- no. Ao sentir que o tubo encaixou na mesa (faz um '"clickVl, aperte as porcas de lrxa- çáb da mesa Superior e inferior.

Não há problemas parn 38 encalxar oe zelescbpicos das Honda, que são simples- mente introdiiridos no tuba do garfo atb que alcancem a face superlor da mesa, coincidindo a eirrrernldade do tubo[n2o do parafuso) com a m m a Aperte primeira- mente o parafuso superior e depois o da mesa inferior

I

8) Coloque o bleo nas bengalas. Deve- Ct i e ML (modelo arliiyo, mola externa) se usara álso ATF IFIt~ldo ds transrnissáo usam da 136 a 740 cc iciiiando a ~ U S P B ~ S ~ D

autornAtica - tipo A) ou O dreo SAE 20, que 70' desmontada) Qu f20'1m cc quandc atua melhor em ragl&,ç muita quentes OU dleo for retirado Pelo Parafuso de e s ~ a *

rianto sem outra desrnontagem. No gado em pistas mais esburacadas. Aplicam-se tifio (CG 778 e na) apl~que {com um funil} as seguintes quantidades a0 ,, d, ilui,j0: paTa ~ C B 400,140 cc; para de lubrificante: para HX &U e 125. i62 cc. a Mentes8 250,220 cc; para a Montasa 360. paraaRX1BOAvant.162cc:paraaRXIffD 2 5 0 ~ ~ . P O ~ ! P - usar atk 1Owma maisda Custam, 161 cc: pam a DT 100.245 cc, para oleo quando a moto for rodar em terrenos a gado da TT. 172 cc em cada bengala, A acidentadris ou com multo pus0 - - - -

10) Instala o para-lama e a nlnça do frnio a disco (Turuna, M t e C0 400) e finalments coloque a roda. -

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Retifica e

motor dois tempos -

As chamadas "batidas de saia", baixa compressão e a perda de rendimento

sáo sinais evidentes da necessidade de uma E*. Veja aqui como proceder.

O motor de 2 ternpas "bate saia", tem pouca cornpressáo e, por melhor que aste- ja regulado. não rende blm. Nestes casos, o motor geralmente est9 precisando dn uma retifica e a recuperaçáo de peças mbveis, que para um motor de 2 T B tsreta relativamente simples e até barata. No cnso da recupsraç80 ~u troca do pistão, anbis e cilindro (o que 6 considerado uma retifica parctal). a desmontagem do motor de 2 T B um semiço pouco complexo. que um mMn- ciclista com alguns conhecimentos de me- cânica pode fazer. Serie bem mais drticil uma retifica completo, pois inclui a mcupe- ração da biela. virabrequim com rolarnen- tos, buchas. etc Da mesma forma. a motor de 4 tempos requer riieiar e~peri&nc!a me- cdnica para ser dssmontado e montado, devido as válvulas. comandos. varetas ou correntes. que tem ajustes mal$ preçlsos H

técnicos Justamente por na0 ter essas v8lvuias

B que e cilindro de um motor de 2 T pode s ~ r aberto com relativa dacilid~dn. em ~ s p e - cial por quem ja tem argurna prAtlea na retirada ao cabeçote para a aescarbonlza- 660 (veja páginas 51 e 52). A sequ6ncia dessa ciperaç&o, mostrada neste FichArio. permitira a retirada do clllndro, pista0 s d~ieis. u que 6 necsssbvio para aa levsr as'ias c~~mponentes a urna of~cina especia- lizada em retifica que vai recuperar ou trocar as PBÇaS muito deçgastaaas. Albm disso, a retirada do cilindro é necess8riai quando se quer abrir ou polir as ' janelas'" de admlsdo e escape (envenenamento) para modificar a rendimento (e consumo) da moto ou atb mesmo para averiguar a estado interno da camisa, do pistão e seu eixo, ou de seus aribis

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1) Tire o tanque. desaperte as porcas do cabeçoln grndi~nlmente n retire o cabe- cote do motor (eaatamente como e mostra- do nas paginas 51 e 52). Aproveite a de$- morrtagorn para dssoarbonirar o motor.

2) Em smuida. Dara retirar o cilindro B Preci!& larnb&m GWdesacop1ar o(s) carbu- rador[ns) rCal;re. o qun em algumas motos implica nouso dachave hallsm. encontrada em jogos de vbrias unidades em lojas de lerramontas O catburadov tarnbbrn deve ser desconectado da duto do filtro do ar e colocado de lado, de modo a não interferir nos trabalhos seguintes. Mãe e preciso desmantar o carburador, a manos que esteja suje ou desragulado.

3) Desparafuse o ($1 escapamento (s) do cilindro e, se necessirio, solta outros parafusos que o prendem, o svficien.te para remov8-!o para o lado, liberando o cilindro para sua saída, jA que nada rnabç O prende ao bloco do motor.

4) Em algumas motos de 2 lempos (geralmente as importadas), a cilindro po- de estar preso ao bloco do motor por outros parafusos, indspendenks dos que fixam a cabeçote. Mas, na rnsiarm das motos (caso das nacionais). os quatro prn- sioneiros do cabeçote tarnbbrn prendem O clllndro, Indo da pane superior do eabeço- te a24 o bloco do motor Remova essa$ quatro porcas dos prisioneiros e retire o cabeçote. com o que se Ii bera a retirada do cilindro. Pegue a cilindro com as duas máos {se possiwl. por cima do quadro) e puxe com força suficiente para que ele se deslwque. çurn relativa Iacilidads, pelas qtratro priçinnigiroç. que continuam presos ao bloco do motor e não necessitam ser retirados. Se o cilindro nao qulser soltar da junta interior, bata com as mãos de baixo para cima ou, no mhxirno, com um martelo de borracha (nao use outras ferramentas que podem danificar as aletes do cilindro). o que provavelmente Q soltara.

5) Finalmente, o cilindro estar& deç- montado e. constatados dosgotos orn suas paredes ou sulcos profundos, leve-o para a retífica, juntamente com o pistão s anBis paia verificar que peçasserio reciipefades R quais daverãn ser trotadas. Náo se deva lixar o cilindro internamente, pais isso pode melhorar o problema dos sulcos mas, geralmente, traz ovaliração e perda ce comaresçáo. Se tiver pressa, algumas ca- sas lespecializadas fazem o serviço rapida- manta DU, para as motos nacionais, iraba- Iham A base de troca. Neçta oficina esp6- cializade, conçutte os técnicos sobre a necessidade de um prstao e andis maiores (sob medlda) e provrdãncie sua aquisiçáo. Para verificar visualmente o desgaste da camisa de cilindro, observe se há riscos, rugos~dadbs nu sulcas que, mesmo prati- camente imperceptíveis, sempre causam o escape da compressáo do motor. AIBm

-

drssu. coloque u pistari, seni ou uribia, rio interior da camisa e V R ~ R (na cnntra-[li?) a sua folga que náo deve ser grande a ponto de causar, em tuncionamento, o barulho conhscrdo como "bater saia"

6) Para $ar retirar o pist io usado B preciso dessncalxar uma pequena trava que segura seu eixo B, biela. Nesta opera- @o, tenha niuifo cuidado para que esta trava náo caia dantro do motor. o que ~ o d e ser evitado usando-se um pano ou estopa para vedar a cavidade da bloco por onde a biela se desloca. Se alguma paça metálica cair dentro do bloco, ela deve ser retirada com uma pinça, ou lmá amarrado a um barbante.

7) Basta retlrar-se uma das travas para Ilberar a passagem do eixo que prenda o pistáo h biels, "plno dn piatáo". que b empurrado para fora com uma chave de fenda ou ponçeo, pelo outro iado do pik tõo. Esta pequona trava foi extraida com um alicate de bica fino, que a retlrou do sulco circular ande se encontra. Com .o

74 - DUAS -. . 5 RODAS

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pino do plstao ramovide, verifique se nb nele marcas profundas. sinal de que tam- bém deve ser substituído (geralmente o pino B fornecido com o novo pistao).

8) Coloque o pistáo numa superíicis plana a, com as duas mãos, abra o primeiro anel o suficiente para qua ele sela fora de sua canaleta. retirando-o pela parta supe- rior do pis!ão Em seguida, tire o outro (ou outras), aa mesma forma. Sempre que dosmonlar o cilindro, e o pist50,Q recomen- divel, pelo menos, a troca dos anbis de segmento.

9) Depois de axeçutada a relil lta numa oficina especializada, monte o motor, verl- ficando todas as folgas dos novos compo- nentes. Antes de colocar o novo pistão, encaixa os anhis. que podam variar de um a tr8sseDmentos. demndendo da moto. Os anbrs devem ter df im8tro apropriado para O novo pistao, o que aumente em 0.25 mrn

para cads uma das quatro retificas possi- veis Para inriaiar os anbls B suficiente abri-los com os dedos (sem lerramentas), de modo e iaz&ios encontrar os sulcos eiiistentos no pistão Do,pois di~tzo, /Impor- tante girar os anéis, ate que suas extremi- dades encaixem numa pequena trava exqs- tente nas canalstas. Nesta posição. 0199 ficarão imobilizados. sem apresentarem o risco de gitar srn tornado pistão, expondo perlgasarnente suas exlrçtnildadss as jane- las do cilindro. Nos rnntnras de 4 T. n pistás náú tem sssas travas. deixando os anéis 3ivre~. pelas canaletas.

10) Antes da instalar o novo pistáo na biela. wnif6que os ajustes das travas nas eanalefas. Para montar o pino com sua trava, proceda de maneira invõrss B retira- da do pistin antlgo {a trava poda ser reutilizada, mas recomenda-se uma nova), us8nd0 O alicate de alco ftna at4 perceber que a trava se ancatxou completamentn no suico do pistão. Certifique-se também que ela n8o sai com faciliaaae do encarxe. Introduze o eixo no pistho (já colocado sobre a biela) que antes deve ser lubrifica- do. Em seguida, coloque a segunda trava.

11) TarnbBrn Q multo Irnparirnts wrifi- car se uma pequena flecha ou marca im- pressa na cabeça do pistlio B S ~ L voltada para a frenta do motor ;em direçin ao garfo dianteiro), posição em que 8s extra- midades dos anhis nuica coincidem com as janelas do cilindro.

P21 Tire O pano protetor da çavrddde e troque a junta colocada entre o blnrn P o cilindro. Instale a cilindro com cautela, encaixando os anbis na camisa com c auxilio de uma chave de londa. dbsowo se nesta operaçáo os andas náo escapam do seu encaixe no pistáo. Assim que todos os anbis se encaixarem dsritru da cilindro. deslize-o sobre as qvatro paraTusas. até encostb-10 na junta. As veres. essa junta precisa de uma cola especial para pefleita vedaçio Segura o cilindro com a mão s acrone devaqar o pedal de partida para verificar se o novo pistão corre facilmente dentro du cilindro. Coloque o cabaçote

13) Instale D carburador. cuidando pa- ra que este se encaixe devidamente no cilindro e no auto do filtro de ar toioqus o escapamento e aperte os pamfusos. ponha o tanque de gasolina Nesta montagem observe o estado das junras de todos esses c~riiponentss. Av65 o funci~namento, codc cnm cnutela os primeiras 1000 km, sem forçar o motor. para que os novos compo- nentes se adaptem com preclsrir, É neces- sário um periado de amaciampnlo. apesar de retifica ter sido parcial, quando devem ser tomados todos os curdados, habituais para um motor "O km".

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Retíf ica parciall de motores de quatro tempos

Quandã uma imoto 4 T começa a queimar iiea 4 sinal de que está precisando de uma mtífics. Quem j6

tem prática e expetil6ncia p d e fazer isso em cass

Retirar o cilindro de um motor de quatro tempos exige - al6m da extração do cnbeçate camplata A o pr6prla cilindro - a desmontagam do sistema de v8lvulas, um aspecto que diticulta a manutenção dosso motor, que difere de um de dois tempos (veia pbginas 43 e- 443. Mesmo assim. um motociclista que jb tem pratica na rnanutençáo de sua moto. s dispo9 de mais algumas f~rramentas albm do jogo atiginal. pode desmontar e montar a parte superior do moror de sua moto de 4 tem- pos, para uma retlfica parcial.

Antes de iniciar o trabalho,verifique se o motor esth completamenle frio, pois as- sim todo o álso lubrificante dtisctt ao chr- ter. nas interferindo no ç~w lço . Trabalhar com motor frio também evita que as peças retiradas se deformem, o que pode ocorrer quando o resfriamento acontece com os componentes fora de sua posicão de fun- clonamento.

Trabalhe num local adequada, Com calma e ordem. guardando todas as peças. parafusos e porcas num recipiente Ilmpo. Além disso, observa a poslyáo destas com- ponentes antes de retirh-10s. pnra facilitar I posterior rnontagam e ajuste. c convenien- te, apbs a retifica parcial, tazer uma regula- gom compiota do motor. A retifica comple-

ta - incluindo recuperaçha de rolamentos ou buchaa de virabregurm o biela (8) - exigiria uma desmantagem completa do motor e cambio e também sua retirada do quadro. Assim, este fichbrlo mustrarh a p e nas a retivica parcial, que B mnnn': com- plexa.

Os indícios da que Q motor de 4 T esta prscisando de uma retifica normalmente sHo a queima excessiva de bleo [muita fumaça pelo escapamento), baixa com- pressao, pouco rendimtirito mesmo com o motor rrgulndo, consilmn alevedo decom- bustivel,aibrn de ruidos internos, difefentes dos habitliats, Antes de desrnsntar, moça a compressão, quo deve estar acima de 100 psi.

Se for necesshria a retlfica depois de dmpmontado o motor, leve o cilindro, pistio e anhis a urna nliclna espacializad8 retífica. que poder8 comprovar, com ins- trumantoç especiais, o desgaste real de cilindro Se for necessária a recuperação, preciso subetltuir pistari usado por outro de maiores dimensões, com diimetro 0,25 rnm rnalor que o anterior. Como no motor de 2 T, um 4T tarnbbrn permits atb quatro retificas, apbs o que B nseessdrto fazer o encamisarnento do cilindro ou Cruc8-lu por um novo.

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1) M i o retlre e motor do quadro. H& enceçúss. mas na malaria dos motores, inclusivn no ria CG $25, isso não B preciso A desmontagem do cillndro começa pela retirada do tanque, do carburador e do escopomonto, aoguindo-sa a rurnoçho da tampa do cabecate, do suporta dos balan- cins. do cabeçote a, finalmente, do prbprro clliiidto. Para irirnuver o carburador, tire as duas parcas (urna da C A ~ R Iadn) qun n prendem ao cilindro s soltei-o do flltro de ar. Desatartache a tampa do CBrburador e retire-o da moto, Curdado com as peças do coletor (tubo de admissdo) que sBo fixas pelos mesmos parafusos do carburador.

2) Remova o escapamento. Salte-o do cilindro, retirando todas as porcas e poças rnetilicas que a prendem. Retire-o evitan- da danifid-lo-nas pedaietras ou rio pedal do freio traseiro.

3) Tirs o tanque da moto Fecbe a torneira da gasolina e solte o iube que vai ao carburador Dcvc sc t i ra r o banco da

moto. que e proso por dois parafusos laterais (na CG 125) sob a banca Sem o selrm. solte o parafuso que prende o tan- que ao quadro e pune-o para trha, alb solta-lo dns apoios de borracha que o prendem ao quadra, prbximo ao guidão

4) Remova a tampa do cabeçate sol- tando seus trB$ paraiu~bs progrsssivamen- te, algumas voltas de cada vez. ate retira- 10s completamente Essa norma deve ser seguida tarnbbm para desmontagem .e montagem dos parafusos o porcas que prendem o cabeçote e o cilindro, para se evitar deformaçóes ou trincas.

53 Retira o suporte dos balancins e as varetas. O suporta dos balancins B preso por tres parafusos. que soltam todo o conjunto, f ute não precisa ser desmririta- do As ~ W R S varetas sAo simplRsmnntR rnti- radas com as màos e nho h& problemas em se troca-las, pois sao iguais

6) Desaperte as porcas do3 c ~ a : + g prisioneiros do cabeteiçote com uma chave em ou pilas. Bripare que, dr>s quatro

prisioneiros, dois dolos tkm orruolas, on- auarito os olittos dois não precisam delas, por f ixar o suporte das varetas, que é iefirade junto com as porcas Remova mais um parafuso (na CG 125) Iocalizado na lateral do cilindro e que também segura o eixo dos braços oscilantes, que naa preci- sa ser removido,

7 ) Remova n 6ahnCíitF). R ~ s t a m algu- mas anca das leves com as maas - não use ferramentas para soltA-Ia do cilindro - fazendo-a deslizar sobre os quatro prisio- neiros que devem continua? pfesos ao bloco do motor. O cabeçote retirado ssth ainda com as vhlvulas e molas, que para si deçmontagem necessitam de ferramentas especiais Isso s6 se justifica quandotam- b8m B precls6 recandkclonar as sedes d ~ s valvuias. O exame do seu estada B feito por oficinas especializadas sm retífica, que verificam com ferramentas de precisa0 se a suparficio do assentamento das vilvuias e do cabecote não e s t h desaastadas.

B) Tare mais dois parafusos que ainda prendem a base do cilindro ao bloco do rnot0.r. depois do que basta puxar para cima O cil.fnrlrn, que sai cnm relativa facili- dade, a menos que esisje "colado" a junta, mas que rarnbém se solta através de bati- das com as mios. Não remova o eixo dos braços oscilantss e cuidado para náo per- der, na retirada do cilindro, os pinos-guia das prisioneiros •

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9) Para ratitar n pisiãn. dnsnncaix~ uma das travas que prendem o plno do prstão a biela. Use um alicate de bico lino para puxar a trava o depois empurnso pino do pistào com Q dedo ou ferramenta pon- liaguda. Para evitar a queda da trava, ou sujeira dentro do motor, cubra a abertura do bloco com um pedaço de papel ou pano sem fiapos. Lwe pistio, aneis, cilindro e cabegote para uma ofrclna especlallzada &rn retifica

10) Antes de colocar um novo pistá.o (se necessário). ancarxe previamente os aniis de tamanho especifico para a riovo diarnetro. Em geral. para os motores de 4 T, ha duis arit.15; de crimpressão mais a anel de 61ea. qiio R prP+sionada na eanaleta par oMros dois pequenos aneis. Todos esses aniiis podem ser colocaaos ou retfrados

manualmente, abrindo-os o suficienle para encaix8-ios no pistba s conduzi-los até as canaietas respectivas. Pode-se tamb4m usar uma larnina Ilexlvel (de qualquer es- pessura). que Q manipulada de forma a levar (w tirar). com cuidado, os anbrs do pistáo. Evite que ris aneis de segmentos sejam muito e b e ~ 0 3 para não quebrh-10s.

Primeiramente se enmixa o anel da bleo ("sanfonada") na urtirna das canal@- tas, prçiximu au orilício de pino dQ plstao Em ' i ~g i i i r ld , calfique os doiç arisit (finos) !unta ao anel de óleo, ficando um abaixo e O outro acima deste anel. na mesma cana- lela. Depois, encaixo os outros dois an&s que têm pequenas letras impressas -um . R . Ou - que sempre devem ficar voltadas para cima O segundo anel é diferente do primeiro no topo dn pist50, não devendo ser trocado. Este segundo anel tem bordas polidas e O primeiro tem bordas escuras Cada um deles tem função distinta: O primeiro e responsável pela compressa^, snquanb O segunda 6 a "ras- pador'..

Ao contrhrlo do pistgo do motor de 2 T. o de d T nfio tem travas para imobilizar as aneis. Neste pistão de 4 T, as emendas dos ankis, mantadas no pistio, nio podem ficar alinhadas, pois haver8 queima de bleo. Cada anel deve ficar com suasmenda dofnaada de 12mi em re la~ão 1303 outros.

Montando a rnOtpr 11) Colcque o pistho. ~ x i s t e uma mar-

ca Impressa na parte superior -"IN" (den-

tro) - que precisa ficar voltada para o lado da adrnlsulo (para ' dentro" da moto, em direçáa RO carburador). Colacado o pistác sobre a biela, introduz-se o pino que tam- b m deve ser substituído junto com o pirrtãa. Cedillqire-se que a pistão ~a está com uma trava. Apbs encaixar o pino. coloque a segunda trava com o alicate de bicu fino a rerilique se estas duas travas nstéo f i r m n m ~ n l ~ inst~ladns nas canaletaç, sem perigo de escapar.

12) Troque a junta do bloco do motor a cada desmontagem, para 0 que náo é preciso usar cola. Coloque o cilindro sabm os pvisionefros em sua pos i~ao carreta, que B confirmada pelos "braços oscilan- tns" IrtRni foram remouidas do cilindro) se encaixando corratamente no comando (que ficou no bloco do motor). Eventual- rnenta, "abre" um pouco os braços para melhor se acoplarem ao comando. Veja ae o pistga encaixou-se corretamente no cilin- dro. se nectiss&rlo presafone levemente os anhis em toda volta. com os dedos, para facilitar a entrada do pistáo. Náo force o pis'tao para encaixar o cilrndro. pois rsto pode quebrar os anbis, Com o cilindro encostado na junta da b i a c ~ , calaqus os dois primeiros parafusos (no lado da base do cilindro), que s io ideiiti i i~adus por sua cabeça. que alem de sextavnrla tem uma reentrancia para chave phillips

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pinos-gula. Com as m8os. pressione-o at8 se encostar h Junta. Coiaqirs tambbm o parafuso na lateral do ciiin,dro e não esque- ça da sua arruele. Esae psraluso B o mais longo de todos. com a rosca s6 na sua sxtremidads.

f

Z

17) Instale o suporte dos babancins. o que deve ser feito com o pistáo ne posição PMS (Ponto Morto Superior. em cima, na fase de comprsss&a), colocando-o nessa poslçaa atravhs do pedal cis parzida. Aperte

I

bem os ZrPs parafusos do baiartcirn R acio- ne novamente o pedãl. observando se as YaTBtaS se movem s acionam as v8lvulas. Esse movimento dos componentes [pistáo.

15) C O I O ~ U ~ as porcas dos p~slonel- vBlvules e vamtas) n3o deve causar ruidos 13) Coloque a segunda junta, a do '0% Atemçao: duas Oefas devem ter ar rue estrarihos e deve ocorrer de forma normal.

cabeçate, sobre o cilkndro. Verllique se 0s Ias as Outras dum não3 I & que fixam a Regule as vhlvulas com u calibre de 0.00 quatro orlficios, onde passam os prisianoi- ~ ~ p ~ f i e das varetas. Aperte progressiva* mm. r4í1 forma indicada nas phginas 59 e ros, estho com os pinos-guia, que n h ~ mente cada porca. mas não force demais 50,

'

podem faltar 9. em geral, ficam presos ao ($e liv@f. u m t~fquirnelro e dê a pres

cilindro ou cabwote na dssrnantagsrn. Um 230-2ç10 kg/cm). únlea desses quatro pinos deve ter uma pequena arruela pl4stlca colorida, em gerei verde. colocada no prlslonetro responsdvel pela passagem da bleo lubrlficante para o cabçote. Ele poda ser distinguido pelo encaixa do pino, um pouco mais aberto. próprio paro a nrruole, quo nunei deve ser esquecida ou coloeuda no plno errada.

18) Coloque a tampa do cabetote e r aperte os trbs parafusos. Instale o carbura-

dor, ponha a escapamento e a tanque de gasolina. prendendo-o Com o parafuso no

i> quadro que deve ser snvoluido por Lima bucha de borracha. Finalmente vem o ban- CO. preso pelos dois paratusos laterais.

Agora já se pode ligar o motor. que deve funcionar sem batidas internas ou outras anormalidades. Mas nho se esqueça que e recomendável, em cede dosmonte- gem. um novo acerto no " ~ o n t o " da igni- ~ a a e na carbuwçáo. o q u ~ poda alterar O luncrgnamentg d o motor logo apUs sua montagem. AlBm disso retire um parnfiisn que siristo no topo da tampa do cabeçate,

Elas devem Ser Introduzidas em dois orifi- com a motor ligado. verificando se espirra cios extatentes no cabecato. onde tambbm um pouco de óleo pelo orificro. ISSO mostra h$ um tarcairo orifício pr6wimo. Se a vareta que o lubrrlicante vai perfeitamente ao for colocada por dacuido neste orlflcio B cabeçote. Caso contrario. ha irrsgularida- ne~egshrio r8rnioVWr u cilindru para rstlrb- deç na snoniagern ciu rrioior, devendo ser IR. Os dnis ~incnixns Corretos das varnrns imediatamente v e r i f i c ~ d ~

f 4) Encaixe o cabeçote sobae o cilindro. riao o s a ~ t i i i n ~ t , e o mais central flca vazio. Se tudo estiver em ardem, dirija com Ele apresenta maior resist8ncla para se As varetas se ecornodam aos braço$ oscl- cuidado s sem excesso d e rotaçao. pois o acomodar sobre o cilindro. devido aos lantes nnrmalmente. motor estará amaciando.

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Retifica de motor 4 T. com comando

no cabeçote. Este 6 um tnibahm que s6 deve ser executado por quem já

tem muita experiência na m&ni~a da pdpria moto, pois envolve a desmontagem de outros sistemas.

Aecondicionar um motor de quatro tempos, com comando no cabeçots, c uma tarefa bem mais complexa que a retifica parcial da um motor com comando no cirtsr e as v8lvulas acionadas por varetas (caso da Honda CG 125, cula desmnnta- gsm do cilindro foi mostrada nas pdginas 78 a 79). Para este trabalho, a s vezes e preciso retirar todo o conjunto do motor do quadro (caso da Turuna), além de deçrnoh- tar a mesa da platinado, localizada no

cabeçote, ao lado do comando Assim, a rclilico parcial deste tipo de motor sb deve ser executada por um metociclista bastan- te habrtuado à mecdnica da sua moto. Váfldb elapds - como retirar a tampa a o proprra cabeçntn. n ralrndro, e a desmonta- gern do pistão - sao procedimentos seme- Ihaíiies ao que foi mostrado anteriormente. Por isso, essas opsraçóes serão abordadas supe77icialmente. sendo irnpùRantè ler an- tes aquelas explicaçoes.

11 Retire o motor d o quadro. Primeira- mente, drene o 61eodo motor. trreo tanque de gasolina, as laterars da moto e remova e carburador. o escapamento. os pedais da partida R cambio alem das pedalerras. Agora. desligue a fracáo da allernadoi (pela tomada) a solte o Tio do platinada (branco, externo). Desligue o cachimbo da vela, puxe o tubo do respiro do chrter e tiie a tampa do pinhão (com chave phillips). para saltar a corrente Solta a coiitraoorca e tire o cabo d a embreagem e o cabo do conta-giros, desapertando o parafuso do motor.

80 - DUAS RODAS - " -- . - + -

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2) Rstirbl tadas as poreaa s parifuaos que fixam o motor ao quadro. Mas, antes de tirar os parafusos que prendem o motor, substitua o perafusa superior por uma chave de fenda, evitando qua o motor caia repentinamente quando todos os parafu- sos lerem reliradus. Urna outra rnedlda 4 cnlncnr iim cslçn oii banqueta sob o motor

8) Retire o pistão da biela. conforme indica o tichdrio que trata da retifica par- cial, que tarnbbm mostra como montar os anbis no novo pistáo. O pistão usado deve Ser substituido por um de maior dirnensáo (sobre-medida) em caso de retifica. As ernprssas especializadas em retifica recu- p e r a r a ~ n cillnrlro n pndirgo outro pistáo (dando suas medidas), de acordo com o diamatro do cilindro depois de retificado.

5 ) Rnmnvei nri pnrn~usoç Allen que fixam a tsrnpa do cabeçots e tambbm tire as porces 'cegas". Agora. retire a tampa do cabeçote (cuidado com n corrente) e não mexa nas balança montados nesta tampa. Suswnda a corrente pelo arame. ramova o comando ã B bucha do rnancal, que estão simplesrnents ancirxadm nb ca beçote.

3) Tire o motor do quadro. Pode-se puxa-lo com as duas mãos, mas 4 melhor que tenha algubm para ajudar. Inicialmeri- te. tire a chave de fenda que sustentava provisoriamente o motor e depois deposi- te-o ao chão Agora, leve o motor a uma bancada, ou mesa, e calce-o de forma a mantê-lo estável na posiçáa wflícal.

8) Troque as juntas do bloco do motor e do cilindra a cada d~srnúntagem. Antes, limpe bem as superiicies ds contato entre sssos componontos, o alimine todo a mato- ria1 da junta antiqb. Cuidado para n?t0 deixar cair sujeira dentro do motor ou cilindro. Coloquci u ciliiidro, ttiicalxando-o pelos prisionsiros. no mnmo tempo qrie puxa a corrente pelo seu interior, atrrivbs da abertura apropriada. Certttlque-se que todos os pinos-guia estio corretamsnta sncairados, ou no cilindro ao no bloco,

81 Retim o clnhnçote Para isso. tire o parafusa que o prende ao cilindro (na lateral) e remova o parafuso que prenda internamente o tensos da corrente. Puxe o cabecote para cima. que deverá sair com facilidade. dodizando pefos quatro prrsio- neiras que f i can presos no blocu e nko devem ser retirados

4) Retire a tampa do plat~nado. soite os parafusos da meça e puxe-a unto com o platinado. que nao deve ser desmontado. Tire o parafuso do avanço e remava as tampas de reguiagem das v8tvulas. Coinci- da a marca "0" da engeenagem da comen- do com a neferdncia fixa do cabecote Tire os dais parafusos da engrenagem do co- mando e solte a corrente, levantando-a com uma chave de fenda Multo cuidado para evntar que a corrente caia dentro do bioco do motor. Para evitar isso. amarre um pedaOQ do arame à corrente e prenda-o aos pnsioneipos, durante a dsçmontar)ern

7) O cillndro sal da mesma manelra que o cabeçote. Nessa operaçao, um dos tensores (de plAstico) pode ficar preso ao bloco do motor - enquanto o outra sai junto com o cilindro - podendo ser retira- do depais Ao extrair o cilindro, novamente cuidado Com a corrente.

10) Introduza os dois tsnsores da cor- renta, um de cada lado. Faça uma primeira regulagem desses tensores. azravds do pa- rafuso que se encontra ao lado do cilindro. no bloco do motor. coberto por uma capa,

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-.- - Retifica 4 T de borracha Primeiramente tire o parafuso interno de 6 rnm, e saite o parafuso de ajuste. empurrando eo mBsm0 tempo a haste do teosor (dentto do bloco) Com urna chave frna. Aperte o parafuso de ajuste e recoloque o parafuso de 6mm.

ne passando graxa com molibdênro rio eixo do comando e aplique um pouco de óleo de motor em ~ s u s rassaltos

do. instale corretamente o fie branco. F feche ainda s tampa de platinado, c,,, p u i i t ~ dever8 ser acertado depois que o mntnr R S ~ I V R ~ nri quadro I

13) Panha a tampa do cabeçote, aper- tando as porcas e parafbsas "em cruz" e gradua lrnente. Deixe abertas, alnda, as tampas de regulagam das válvulas. cujas folgas (0.05 mm) ser io ajustadas posterior- manto. 16) Coloqua o motor no quadro e

m m d a de maneira inversa h sue retirada. I I 11) Coloque o cabeçate. Inicie insta-

lando a nova junta, obsarvanda se os pi- nos-gura está0 no lugar carroto, sondo que um deles d w e ter uma artuela plhstica (colorida), que náo deve ser esquecrda ou çulocada eni lucal ericidu. Esse eiial deve nntrnr na pnrfi irnçio mar* larga da jiinta, caso contrhrio ela nAo SP ajustar& correta- mente. O cabeçote se encaixa de forma semelhante ao cilindro e a corrente õa comando tambkm deve ser puxada pelo arame, atravbs do cabeçote. Instale o para- fuso de fixaçáo do cabeçote e prenda o tensor da corrente (somente um) com o parafuso fateral.

krir&iro. ponha a chave de fenda para sustentar o motor durante sua colwca~lo. e depois v& instalando os parafusos e porcas de :ixaçáo do molar , as pedaleiras e pe- da l~ , os cabos de COrnaridO a a llaçho elbtriea Finalmente, monte o carburador, escapamento e tanque de gasoiina, a po- nha oleo rio cdrter.

14) Coloque a engrenagem de coman- do. Para tanto. retire a pequena tampa que cobre o rotor do alternador (coiocada late- ralmente no bloco). Gire o rotor no sentido anti-horArio at8 coincidir sua marca "Tu com outra impressa no bloco. Agora, ali- nhe a marca 'O ' Ua engrenagem do cabe- çotr com a rr ferencia fixa da tampa do cabecate, Instale a corrente a caloque as dois parafusos na sngreriegem, cuidando para quo nBo oriinm dontra do bloco do motor.

i r ) De partida no motor. Ele Ueverd funcionar. mas dadas as novas condições de funcionamento (um pistâo maior e o cilindro retificado). .é importante proceder- se 9s regulagens do ponto de rgniçóo, da folga das válvulas. da carburaçá~ e da tensão da corrente de comando. As tres primeiras rsgulagens j8 lofam abordadas sm diversas FichArios anter!nres e para a rsgulagern d~ tensáo da corrente basta funcionar o motor em marcha lenfa, soltar o perofusa de ajuste e reapmrta-lo em segv~da O sistema e auto-ajustbf e ne- nhuma outra operado deve ser realizada.

OBS) Csrtro for feita a retifica parcial.& prscisn F A ~ Iodos 0s cuidados quanto a0 amacramento do motor. semelhantes ao de um moior '8 krn '. As pecas novas devem ser arusladas I.enlaments. sem grandes aceleracáes ou esforços durante os primei- ros 1 000 quil6metros.

121 Encaixe o comando na cabeçofa De inicio, acople a bucha de manca1 ao eixo do comando, para dapors colocá-io no cabeçote. A bucha do mancal tem um pino que serve de guia e deve ser encaixado no csbeçote. Retire O arame que prendra a Correnta, I$ que agora ela pode ser susten- tada pelo prbprio eixo do comando. Termi-

i j Instale a rafusos. C l!

os pai i base do c oloque a a

aperte )latina-

6 2 - DUAS RODAS -