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Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Subsecretaria de Administração do Sistema Educacional Superintendência Administrativa Diretoria de Patrimônio MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS QUANTO A GESTÃO PATRIMONIAL DE BENS MÓVEIS 1ª Edição Junho de 2013

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS QUANTO A GESTÃO

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MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS QUANTO A GESTÃO PATRIMONIAL DE BENS MÓVEIS

1ª Edição – Junho de 2013

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SEE |DIRETORIA DE PATRIMÔNIO Rod. Pref. Américo Gianetti, s/n - B.: Serra Verde - BH/MG - Prédio Minas /10º Andar - CEP 31630-900 - Tel.: (31) 3915-3175 / (31) 3915-3176 / (31) 3915-3177

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APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 3

DECRETO Nº 45.242, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009. .............................................................................. 4

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................................... 4 Seção I - Objetivos ................................................................................................................................ 4 Seção II - Definições ............................................................................................................................. 4

CAPÍTULO II - COMPETÊNCIA DA SEPLAG ......................................................................................................... 6 Seção I - Bolsa de Materiais ................................................................................................................. 6

CAPÍTULO III - DAS AQUISIÇÕES ....................................................................................................................... 7 Seção I - Compras ................................................................................................................................ 7

Subseção I - Especificações .............................................................................................................................. 7 Subseção II - Importação ................................................................................................................................. 8

Seção II - Doação ................................................................................................................................. 8 Seção III - Adjudicação ......................................................................................................................... 9 Seção IV - Dação em Pagamento ......................................................................................................... 9 Seção V - Produção ou Fabricação Própria ........................................................................................ 10 Seção VI - Apreensão e Abandono ..................................................................................................... 10 Seção VII - Procriação ........................................................................................................................ 11

CAPÍTULO IV - RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO ...................................................................................................... 11 CAPÍTULO V - INCORPORAÇÃO ....................................................................................................................... 12 CAPÍTULO VI - CARGA PATRIMONIAL .............................................................................................................. 14 CAPÍTULO VII - ARMAZENAGEM ..................................................................................................................... 15 CAPÍTULO VIII - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL ............................................................................................... 15

Seção I - Movimentação Interna ........................................................................................................ 15 Seção II - Movimentação externa ...................................................................................................... 16

Subseção I - Transferência Direta .................................................................................................................. 16 Subseção II - Cessão de Uso ........................................................................................................................... 17 Subseção III - Permissão ................................................................................................................................ 18

CAPÍTULO IX - INVENTÁRIO ........................................................................................................................... 19 CAPÍTULO X - REAVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO .................................................................................................... 20 CAPÍTULO XI - RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÃO ............................................................................................ 21 CAPÍTULO XII - BAIXA .................................................................................................................................. 22

Seção I - Alienação ............................................................................................................................. 23 Subseção I - Venda......................................................................................................................................... 24 Subseção II - Doação ...................................................................................................................................... 25 Subseção III - Dação em Pagamento .............................................................................................................. 26

CAPÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................................................... 27

INCORPORAÇÃO .................................................................................................................................. 28

RECEBIMENTO DE BEM POR DOAÇÃO ................................................................................................. 31

ALIENAÇÃO .......................................................................................................................................... 36

FURTO E ROUBO .................................................................................................................................. 49

PERDA DE BENS POR ENCHENTES ........................................................................................................ 50

POCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DOS AUTOS ................................................................................. 51

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APRESENTAÇÃO

O presente manual tem por objetivo reunir, organizar e fomentar as

Superintendências Regionais de Ensino de informações acerca dos procedimentos

utilizados na Gestão de bens móveis no âmbito da Secretaria de Estado de Educação

de Minas Gerais.

A norma vigente que regulamenta a gestão de material, no âmbito da

Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo é o

Decreto Estadual nº 45.242, de 11 de dezembro de 2009, além de resoluções que

dispõe sobre normas e procedimentos específicos nas ações de incorporação,

reavaliação, doação e alienação, a saber:

RESOLUÇÃO SEE Nº 1313 DE 27 DE ABRIL DE 2009 Subdelega a competência para aceitar doação de bens móveis e autorizar o seu recebimento.

RESOLUÇÃO SEPLAG N º 37 DE 09 DE JULHO DE 2010 Estabelece normas e procedimentos para a reavaliação, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e outras formas de desfazimento de materiais permanentes e de consumo no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 27, DE 11 DE ABRIL DE 2011 Estabelece procedimentos e prazos para desfazimento de materiais permanentes considerados inservíveis no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO SEE Nº 1851 DE 26 DE MAIO DE 2011 Constitui Comissão responsável pela reavaliação de materiais permanentes no âmbito da Secretaria de Estado de Educação.

RESOLUÇÃO SEE Nº 2075 DE 23 DE MARÇO DE 2012 Dispõe sobre procedimentos de alienação de bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos, por venda em leilão, no âmbito da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

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DECRETO Nº 45.242, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.

Regulamenta a gestão de material, no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado,

DECRETA:

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I - OBJETIVOS

Art. 1º Este Decreto regulamenta a aquisição, a incorporação, a

armazenagem, a movimentação, o reaproveitamento, a alienação e outras formas de desfazimento na gestão de material, com o objetivo de estabelecer, reordenar e consolidar normas procedimentais e orientações sobre a gestão de material, no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo.

Parágrafo único. Respeitadas as disposições de decretos específicos de gestão de veículos oficiais do Estado, a regulamentação estabelecida neste Decreto aplica-se, no que couber, aos veículos pertencentes a órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo.

SEÇÃO II - DEFINIÇÕES

Art. 2º Para fins deste Decreto considera-se:

I - administração de material - conjunto de ações destinadas a assegurar a aquisição, registros e controles das atividades relacionadas com o emprego, movimentação e desfazimento dos diversos materiais;

II - material - designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, matérias-primas e outros itens empregados, ou passíveis de emprego, nas atividades dos órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo;

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III - material de consumo - aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física ou tem sua utilização limitada a um prazo de, no máximo, dois anos contados de sua fabricação;

IV - material permanente - aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física ou foi fabricado com expectativa de durabilidade superior a dois anos;

V - material inservível - é o que não mais possa ser utilizado para o fim a que se destina, em virtude da perda de suas características, de sua obsolescência devido à modernização tecnológica, independentemente do seu valor de mercado;

VI - material ocioso - aquele que, embora apresente condições de uso, não está sendo aproveitado;

VII - material antieconômico - é o que possui manutenção onerosa ou rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

VIII - material recuperável - aquele que, embora esteja com defeito, pode ser recuperado, desde que o custo da recuperação não supere quarenta por cento do seu valor de mercado ou a análise de custo/benefício demonstre ser plenamente justificável a recuperação; e

IX - material irrecuperável - material com defeito e que não pode ser utilizado para o fim a que se destina, em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

Art. 3º Na classificação da despesa deverão ser observados os seguintes parâmetros para a identificação do material permanente:

I - durabilidade - se o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento após dois anos de sua fabricação;

II - fragilidade - se o material tem estrutura que esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade ou perda de sua identidade;

III - perecibilidade - se o material está sujeito a modificações (químicas ou físicas), deteriora-se ou perde sua característica normal de uso;

IV - incorporabilidade - se o material é destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem causar prejuízo nas características do principal; e

V - transformabilidade - se o material é adquirido para fim de transformação de sua natureza.

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CAPÍTULO II - COMPETÊNCIA DA SEPLAG

Art. 4º Compete à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão -

SEPLAG, conforme decreto específico, formular, propor, normatizar, desenvolver e coordenar todas as atividades relativas à gestão, aquisição e desfazimento de bens e serviços.

Art. 5º Cabe à Superintendência Central de Recursos Logísticos e Patrimônio - SCRLP - unidade administrativa da SEPLAG, propor políticas e diretrizes, planejar, coordenar, supervisionar, orientar, normalizar as atividades logísticas de administração de material do Poder Executivo.

SEÇÃO I - BOLSA DE MATERIAIS

Art. 6º A Bolsa de Materiais tem por objetivo promover, em conjunto

com os órgãos e entidades do Poder Executivo, o remanejamento de material permanente e de consumo que esteja ocioso ou recuperável, evitando desperdícios e gerando economia de recursos públicos.

Art. 7º A Bolsa de Materiais constitui-se de:

I - materiais transferidos pela Administração Direta do Poder Executivo; II - materiais doados ao Estado por autarquia ou fundação da

Administração Pública; III - materiais transferidos ou doados por outros poderes da

Administração Pública; IV - materiais adjudicados a órgãos do Poder Executivo; V - materiais apreendidos e declarados abandonados nos termos do art.

48 da Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975; VI - materiais disponibilizados por quaisquer formas, previstas em lei, de

dação em pagamento; e VII - materiais recebidos por doação de quaisquer entes da federação. Art. 8º A administração da Bolsa de Materiais compete à SCRLP.

Art. 9º A SEPLAG, por meio da SCRLP, poderá fixar normas operacionais para a redistribuição dos materiais gerenciados pela Bolsa de Materiais, por critérios de demanda, necessidade e prioridade.

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CAPÍTULO III - DAS AQUISIÇÕES

Art. 10. A aquisição de material será realizada nas seguintes

modalidades:

I - compra; II - doação; III - adjudicação; IV - dação em pagamento; V - produção, fabricação própria e reaproveitamento; VI - apreensão e abandono; e VII - procriação.

SEÇÃO I - COMPRAS

Art. 11. Compra é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento

de uma só vez ou parceladamente, nos termos da legislação vigente.

Art. 12. Observado o disposto em legislação específica, acordos e convênios internacionais, a compra de material permanente e de material de consumo para a Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, com recursos de quaisquer fontes, será realizada pelo setor competente de cada órgão ou entidade da Administração Pública Estadual.

§ 1º A SEPLAG poderá determinar, por meio de resolução, a aquisição centralizada de alguns itens conforme a oportunidade e a conveniência da Administração, podendo criar comitês estratégicos de gestão de suprimentos ou outros mecanismos de gestão estratégica no âmbito do Poder Executivo.

§ 2º A aquisição realizada pela Administração Pública utilizando recursos de convênio será regida pelos termos do mesmo, resguardadas as exigências legais, podendo ser regulamentada pela SEPLAG, no que couber.

SUBSEÇÃO I - ESPECIFICAÇÕES

Art. 13. A especificação do material para fins de compra deverá observar

a política de padronização definida para os grupos e categorias devidamente registrados no Catálogo de Materiais e Serviços do Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços - SIAD, gerenciado pela SEPLAG.

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Parágrafo único. Compete à SCRLP a implementação das políticas de padronização e promoção das inclusões, no Catálogo de Materiais e Serviços do SIAD, das especificações a serem registradas, as quais podem ser descentralizadas por meio de resolução conjunta.

Art. 14. Compete à SCRLP a orientação normativa das atividades relativas aos processos de aquisição de materiais e serviços da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo.

Art. 15. A SEPLAG regulamentará a aquisição de materiais destinados à implementação da política de sustentabilidade para os negócios públicos.

SUBSEÇÃO II - IMPORTAÇÃO

Art. 16. A importação de material por órgão, autarquia e fundação do

Poder Executivo, cujo valor seja superior a um milhão de reais dependerá de prévia autorização do Governador do Estado.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às entidades de pesquisa e ensino da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo credenciadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, nos termos da Lei Federal nº 8.010, de 29 de março de 1990, quanto às operações que correrem à conta de recursos provenientes das agências de financiamento e de fomento.

Art. 17. Todo processo de importação para órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo deverá obedecer à legislação tributária federal e estadual e aos requisitos de:

I - ser realizado diretamente entre o órgão ou entidade proponente e o fornecedor, sendo permitido somente o assessoramento por empresa especializada no desembaraço do material, quando necessário;

II - conter fundamentação devidamente justificada e conclusiva da conveniência administrativa da importação; e

III - impor a responsabilização direta do órgão ou entidade interessada por todos os procedimentos necessários ao desembaraço de material importado, permitida a contratação de empresa especializada mediante parecer de oportunidade e conveniência.

SEÇÃO II - DOAÇÃO

Art. 18. Entende-se por doação a transferência voluntária da posse e

propriedade de material:

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I - oriundo de terceiros a órgãos e entidades do Poder Executivo; II - entre entidades autárquicas do Poder Executivo; III - entre entidades fundacionais do Poder Executivo; IV - entre entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo; e V - entre Administração Direta e entidades do Poder Executivo. Art. 19. Ficam delegadas ao Secretário de Estado e ao dirigente máximo

de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo as competências de aceitar doação, sem encargo, de material ao Estado e autorizar seu recebimento.

Parágrafo único. É admitida subdelegação da competência de que trata este artigo.

Art. 20. O recebimento de doação será formalizado por meio de processo que contenha, no mínimo, os seguintes documentos:

I - documento firmado pelo doador contendo a sua identificação e manifestação de vontade, bem como a especificação, a quantidade e o valor estimado do material;

II - nota fiscal ou documento que comprove a origem do material; e III - termo de doação do material.

SEÇÃO III - ADJUDICAÇÃO

Art. 21. Entende-se por adjudicação a determinação dada por sentença

judicial de entrega de material de particular ao Estado para quitação de débito.

Parágrafo único. O material adjudicado, na forma do caput, será encaminhado à Bolsa de Materiais, ressalvados os veículos adjudicados que serão enviados ao pátio de veículos oficiais da SCRLP da SEPLAG.

SEÇÃO IV - DAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 22. Entende-se por dação em pagamento a transferência definitiva de materiais pelo devedor do erário, para pagamento de débito financeiro, mediante anuência da Advocacia Geral do Estado - AGE e da SEPLAG.

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§ 1º A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação do material, prazos de entrega, definição de garantia, preços e demais documentos pertinentes, obedecida a legislação específica.

§ 2º Os materiais recebidos em dação em pagamento, relativos ao Tesouro Estadual, serão encaminhados à Bolsa de Materiais ou a quem esta determinar.

SEÇÃO V - PRODUÇÃO OU FABRICAÇÃO PRÓPRIA

Art. 23. Entende-se por produção ou fabricação própria os materiais

produzidos, criados e elaborados com recursos disponibilizados para esse fim.

Parágrafo único. Os materiais originados de produção ou de fabricação própria serão acobertados por guia de produção, em que conste a descrição, quantidade, unidade de medida e valor do material.

SEÇÃO VI - APREENSÃO E ABANDONO

Art. 24. Entende-se por apreensão o ato ou operação administrativa

decorrente do poder de polícia exercido pela Secretaria de Estado de Fazenda - SEF, ou por outro órgão que o detenha, consistindo na apropriação de mercadorias e bens pertencentes a particulares, obedecida a legislação pertinente.

Parágrafo único. Os produtos apreendidos por órgãos e entidades que tenham Acordo de Resultados em vigor, no qual conste autonomia específica, poderão ser destinados a:

I - alienação pelo próprio órgão ou entidade responsável pela apreensão, após conclusão do correspondente processo judicial, obedecida a legislação pertinente;

II - incorporação pela Bolsa de Materiais para os fins previstos neste Decreto; e

III - distribuição, quando couber, para instituição de beneficência, na forma do parágrafo único do art. 25 deste Decreto.

Art. 25. O material apreendido pela SEF e declarado abandonado pelo

Chefe da Administração Fazendária - AF, nos termos da legislação vigente, será encaminhado para a Bolsa de Materiais para os fins previstos neste Decreto.

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Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput o material de fácil deterioração, que será distribuído pela repartição fazendária a instituição de beneficência, nos termos da legislação vigente.

SEÇÃO VII - PROCRIAÇÃO

Art. 26. Entende-se por procriação a modalidade de aquisição de

semoventes nascidos de matrizes já incorporadas ao patrimônio público.

§ 1º Todo e qualquer animal deverá ser classificado e devidamente cadastrado como material permanente ou material de consumo, conforme o classificador econômico da despesa.

§ 2º Animais de trabalho, produção e reprodução, classificados como material permanente, inaptos para o fim a que se destinam, deverão ser colocados em disponibilidade para alienação ou sacrifício mediante parecer de comissão específica acobertado por laudo veterinário.

§ 3º Após formalização e execução do disposto no § 2º, a baixa do bem deverá ser realizada.

§ 4º Fica facultada, nos termos de regulamento próprio, a permissão de cruzamento de matrizes devidamente patrimoniadas com animais particulares.

CAPÍTULO IV - RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO

Art. 27. Recebimento é o ato da entrada do material nas dependências de

órgão, autarquia ou fundação, em local previamente designado, não implicando aceitação.

Art. 28. Aceitação é a operação na qual se declara, mediante registro em nota fiscal, Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - Danfe ou documento equivalente, que o material recebido atende às especificações ajustadas, devendo ser datada e assinada por dois funcionários responsáveis pelo recebimento dos materiais.

Art. 29. Para os materiais adquiridos por meio das modalidades previstas nos incisos II a VII do art. 10 deste Decreto, os atos de recebimento e aceitação serão simultâneos.

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§ 1º Em situações em que a aceitação não possa ser realizada imediatamente, poderá ser feito o recebimento condicional, passível de não aceitação e respectiva devolução, por prazo não superior a dez dias úteis.

§ 2º O prazo poderá ser ampliado mediante documento formal emitido pelo titular da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças - SPGF, ou equivalente, justificando a medida e determinando prazo tecnicamente necessário, passível de prorrogação.

CAPÍTULO V - INCORPORAÇÃO

Art. 30. A incorporação é a inclusão e identificação do material

permanente no acervo patrimonial de órgão, autarquia ou fundação, mediante o seu registro patrimonial e contábil.

Art. 31. Todo material permanente será incluído no módulo de Material Permanente do SIAD com as seguintes indicações:

I - identificação e valor do material; II - características físicas; III - características técnicas; e IV - termo de garantia vinculado à emissão da nota fiscal, quando couber. § 1º Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser

emitido pelo setor responsável pelo controle justificando a incorporação.

§ 2º A incorporação dos materiais permanentes que não estejam inscritos no patrimônio público far-se-á com base no valor de mercado ou tomando-se como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo.

§ 3º O controle patrimonial do acervo bibliográfico permanente pertencente a biblioteca pública poderá ser realizado, mediante numeração própria, por meio de sistema de gerenciamento de biblioteca, dispensando seu registro no módulo de material permanente do SIAD, desde que os seguintes requisitos mínimos sejam observados:

I - sejam realizadas todas as ações necessárias a sua identificação, controle, guarda e conservação, de acordo com as normas de biblioteconomia; e

II - o sistema seja capaz de prestar informações de todo o acervo bibliográfico permanente, por meio de relatórios impressos e em meio magnético, à unidade responsável pelo controle patrimonial.

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§ 4º Em se tratando de material permanente adquirido para o fim

exclusivo de doação, a partir de política pública específica, com recursos próprios ou de convênios, poderá ser dispensada a patrimonialização de que trata este artigo mediante processo fundamentado pelo setor competente, de que conste:

I - a identificação do doador e donatário; II - a finalidade e motivação do ato; III - a especificação, quantidade e valor do material; e IV - a comprovação de que a sua aquisição foi realizada por meio de

fonte específica definida para fins de doação. § 5º O processo de dispensa de patrimonialização de que trata o § 4º

será submetido a: I - análise e parecer favorável da Assessoria Jurídica, ou equivalente,

integrante do órgão ou entidade responsável pela doação; II - avaliação da Auditoria Setorial ou Seccional, por meio de abertura de

vistas e consequente nota favorável; e III - autorização formal do dirigente máximo do órgão ou entidade

responsável pela doação. Art. 32. Para efeito de identificação, os materiais permanentes receberão

do SIAD números sequenciais de registro patrimonial, que deverão ser apostos mediante gravação, afixação de plaqueta ou etiqueta com código de barra ou por meio de qualquer outro método adequado às características do material.

§ 1º Fica dispensado o uso de identificação física para o material permanente que não possa ser identificado na forma do caput face às suas características físicas, hipótese em que será registrado no SIAD com sequencial de registro patrimonial do tipo "sensível a plaqueta".

§ 2º Nos materiais bibliográficos permanentes, o número de registro patrimonial deverá ser aposto mediante carimbo ou etiqueta adesiva.

§ 3º Compete à SEPLAG a definição do modelo de plaquetas de registro patrimonial, bem como o controle do sequencial do número de registro.

Art. 33. Nenhum material permanente poderá ser distribuído à unidade requisitante sem a respectiva carga patrimonial, que se efetiva com o Termo de Responsabilidade, devidamente assinado.

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Art. 34. Todo ato de gestão patrimonial será realizado por meio de documento que comprove a operação, devendo o registro contábil guardar estrita consonância com o evento correspondente e com o Plano de Contas Único do Estado.

Art. 35. Os materiais permanentes, oriundos de terceiros, serão identificados no SIAD com numeração própria gerada automaticamente pelo sistema.

Parágrafo único. Os materiais adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por disposição destes, tenham de cumprir determinado período de carência antes de serem incorporados ao patrimônio estadual, serão registrados como bens em regime de comodato.

Art. 36. O procedimento de registro contábil será iniciado após a conclusão do registro patrimonial, consistindo no lançamento do valor do material na respectiva conta contábil.

CAPÍTULO VI - CARGA PATRIMONIAL

Art. 37. A carga patrimonial corresponde à relação dos materiais

permanentes lotados em determinada unidade administrativa, cujo responsável tem o dever de guarda e conservação dos mesmos.

§ 1º Sempre que houver substituição do responsável pela guarda e conservação dos materiais permanentes, será feito o inventário de transferência de responsabilidade.

§ 2º Havendo divergência no inventário de transferência de responsabilidade, as ocorrências deverão ser comunicadas formalmente, no prazo máximo de trinta dias contados da realização do inventário, à unidade responsável pelo patrimônio, para a adoção das providências cabíveis.

§ 3º Reputar-se-á como incondicionalmente aceito o inventário de transferência de responsabilidade, se o substituto não fizer a comunicação de que trata o § 2º.

§ 4º Os órgãos, autarquias e fundações deverão estabelecer normas internas, com vistas à utilização, ao controle e à preservação do patrimônio público.

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CAPÍTULO VII - ARMAZENAGEM

Art. 38. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do material.

§ 1º A armazenagem revestir-se-á de cuidados contra qualquer tipo de ameaça decorrente de ação humana, mecânica, climática ou de qualquer natureza.

§ 2º Caberá aos órgãos, autarquias e fundações estabelecer os procedimentos internos para o armazenamento de materiais, observadas as especificidades e espaço físico adequado.

Art. 39. São diretrizes da armazenagem de material de consumo:

I - a manutenção de estoques mínimos para evitar prejuízos com deterioração, obsolescência ou perda de características físicas dos objetos;

II - o monitoramento permanente do armazenamento; III - a adequação do acondicionamento; e IV - a rigorosa atualização e registro, no módulo de Material de Consumo

do SIAD, dos saldos estocados nos almoxarifados.

CAPÍTULO VIII - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL

SEÇÃO I - MOVIMENTAÇÃO INTERNA

Art. 40. Entende-se por movimentação interna o remanejamento de

material entre unidades do mesmo órgão ou de entidade referida neste Decreto.

Art. 41. A movimentação interna de material permanente será realizada por meio de guia de transferência interna emitida no SIAD pela unidade responsável pelo patrimônio.

§ 1º A guia deverá ser assinada pelos responsáveis pelas unidades de origem e destino.

§ 2º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha pessoal e intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a torna dispensável.

Art. 42. A saída de material de consumo do almoxarifado, ou equivalente, dar-se-á por requisição, via SIAD, elaborada por servidor autorizado por

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autoridade competente, indicando quantidade, natureza e especificação do material.

§ 1º A requisição de material de consumo deverá ser planejada, observada a política de racionalização e estoque mínimo.

§ 2º A movimentação interna do saldo de material de consumo será efetuada, por meio do SIAD, exclusivamente entre unidades de almoxarifados.

§ 3º Será reintegrado ao estoque o material de consumo não utilizado e devolvido, após avaliação do responsável pela unidade de almoxarifado ou equivalente.

§ 4º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha pessoal e intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a torna dispensável.

SEÇÃO II - MOVIMENTAÇÃO EXTERNA

SUBSEÇÃO I - TRANSFERÊNCIA DIRETA

Art. 43. Entende-se por transferência direta a movimentação de

material, com repasse gratuito da posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da Administração Direta do Poder Executivo.

§ 1º A movimentação de material permanente será realizada por meio guia de transferência direta emitida no SIAD pela unidade responsável pelo patrimônio.

§ 2º A guia deve ser assinada pelos diretores da Diretoria de Logística e Manutenção, ou unidade equivalente, dos órgãos envolvidos na transação.

§ 3º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha pessoal e intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a torna dispensável.

§ 4º Todo material permanente ocioso ou recuperável, que não tiver destino definido, deverá ser transferido à Bolsa de Materiais da SEPLAG.

§ 5º A transferência de veículos automotores deverá ser precedida de autorização da SEPLAG, por meio da SCRLP, e será realizada através do SIAD.

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SUBSEÇÃO II - CESSÃO DE USO

Art. 44. Entende-se por cessão de uso a modalidade de movimentação

externa de material, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, de caráter temporário, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, ou entre estes e órgãos de quaisquer dos Poderes, do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra esfera da Federação.

Art. 45. A cessão de uso será formalizada em processo do qual conste, conforme regulamentação específica da SEPLAG, no mínimo:

I - documento elaborado pelo interessado na cessão, devidamente justificado, solicitando a posse do material e a sua destinação;

II - termo de cessão de uso assinado pelo Secretário de Estado, dirigente máximo de órgão autônomo, entidade autárquica e fundacional do Poder Executivo, na figura do cedente, no qual o material esteja incorporado e pelo representante legal do órgão ou entidade destinatário dos materiais, na qualidade de cessionário; e

III - parecer técnico do órgão ou entidade cedente, motivando a assinatura do termo.

Parágrafo único. A cessão de uso é de competência de Secretário de

Estado, dirigente máximo de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo, sendo admitida a subdelegação.

Art. 46. Ficam delegadas ao Secretário de Estado e ao dirigente máximo de órgão autônomo, entidade autárquica e fundacional do Poder Executivo as competências de aceitar a cessão, sem encargo, de material em favor do Estado e autorizar seu recebimento, sendo admitida a subdelegação.

Art. 47. A cessão de veículos automotores entre órgãos e entidades do Poder Executivo será realizada com autorização da SEPLAG.

§ 1º Para a obtenção da autorização prevista no caput, o órgão ou entidade a que o veículo automotor se encontra vinculado deverá encaminhar o processo de cessão de uso à SCRLP, da SEPLAG, instruído com os seguintes documentos:

I - solicitação do interessado para utilização do veículo automotor, esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;

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II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, comprovando que a atividade a ser desenvolvida atende ao interesse público; e

III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não tem interesse em utilizá-lo, confirmando sua disponibilização.

§ 2º A autorização da SEPLAG será formalizada por meio de nota técnica

expedida pela Diretoria Central de Administração Logística - DCAL e aprovada pelo Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, ou por outra autoridade definida por subdelegação.

SUBSEÇÃO III - PERMISSÃO

Art. 48. Entende-se por permissão de uso o ato administrativo unilateral,

discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta a utilização privada de bens públicos, para fins de interesse público.

Art. 49. A permissão de uso será formalizada, observadas as especificações estabelecidas pela SEPLAG, em processo do qual conste:

I - documento elaborado pelo interessado na permissão, devidamente justificado, solicitando a posse do material e a sua destinação;

II - termo de permissão de uso assinado pelo Secretário de Estado, dirigente máximo de órgão autônomo, entidade autárquica e fundacional do Poder Executivo, na figura do permitente, no qual o material esteja incorporado e pelo representante legal da entidade destinatária dos materiais, na qualidade de permissionário; e

III - parecer técnico do órgão ou entidade permitente, motivando a assinatura da permissão.

Parágrafo único. A permissão de uso de material é de competência de

Secretário de Estado, dirigente máximo de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo, sendo admitida a subdelegação.

Art. 50. A permissão de uso de veículos automotores será realizada com autorização da SEPLAG.

§ 1º Para a obtenção da autorização prevista no caput, o órgão ou entidade a que o veículo automotor se encontra vinculado deverá encaminhar o processo de permissão de uso à SCRLP, da SEPLAG, instruído com os seguintes documentos:

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I - solicitação do interessado para utilização do veículo automotor, esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;

II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, comprovando que a atividade a ser desenvolvida atende ao interesse público; e

III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não tem interesse em utilizá-lo, confirmando sua disponibilização.

§ 2º A autorização da SEPLAG será formalizada por meio de nota técnica

expedida pela DCAL e aprovada pelo Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, ou por outra autoridade definida por subdelegação.

CAPÍTULO IX - INVENTÁRIO

Art. 51. O inventário corresponde ao conjunto específico de ações de

controle para verificação dos materiais pertencentes ao ativo permanente, em uso ou estocados, e dos materiais de consumo em almoxarifado ou equivalente.

§ 1º São modalidades de inventário:

I - inventário anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos materiais de acervo existente em órgão, autarquia ou fundação do Poder Executivo no encerramento de cada exercício;

II - inventário inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora do material, para identificação e registro sob sua responsabilidade;

III - inventário de transferência de responsabilidade - realizado quando ocorrer a substituição do responsável pela guarda e conservação dos materiais;

IV - inventário de extinção ou transformação - realizado quando ocorrer a extinção ou transformação da unidade gestora do material; e

V - inventário eventual - realizado a qualquer tempo, por iniciativa da autoridade competente.

§ 2º Para a realização do inventário serão observadas as seguintes

etapas: I - levantamento dos materiais; II - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do

levantamento; e

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III - transcrição do valor contábil dos materiais registrados, quando couber.

§ 3º Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido

um relatório analítico contendo: I - procedimento metodológico utilizado para a realização do inventário; II - relação dos materiais inventariados, agrupados segundo as

categorias patrimoniais constantes no Plano de Contas Único do Estado, nos termos da legislação aplicável, detalhada em nível de elemento e item de despesa conforme o Classificador Orçamentário; e

III - ocorrências e divergências verificadas na realização do inventário, devidamente registradas e detalhadas.

§ 4º Para efeitos de acompanhamento, gestão e controle, o diretor da SCRLP é classificado como autoridade competente nos termos do inciso V do § 1º deste artigo, devendo fazê-lo formalmente quando necessário.

Art. 52. Compete ao Secretário de Estado e ao dirigente máximo de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo constituir comissões necessárias para promover o inventário dos materiais, observadas a segregação de funções.

§ 1º Para a constituição das comissões, deverão ser observados, dentre outros, os seguintes requisitos:

I - capacitação técnica específica; II - adequação do grau de instrução; III - comprometimento; e IV - ser servidor público efetivo ou ocupante de cargo em comissão. § 2º Poderá ser delegado ao Diretor da Superintendência de

Planejamento, Gestão e Finanças ou equivalente a competência para constituir comissões quando se tratar de inventário solicitado pela SCRLP.

CAPÍTULO X - REAVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO

Art. 53. Reavaliação indica acréscimo ou redução do valor de aquisição,

baseado no valor de mercado.

Art. 54. Depreciação é a redução do valor contábil do material permanente, em decorrência da sua perda de utilidade, ou diminuição de sua eficiência, pelo uso contínuo e intensivo ou obsolescência.

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Art. 55. Fica facultado aos órgãos e entidades do Poder Executivo promover o levantamento e a reavaliação do valor histórico e do estado de conservação dos materiais permanentes que lhes sejam vinculados.

Parágrafo único. A avaliação do estado de conservação dos materiais permanentes deverá observar a seguinte classificação:

I - novo - qualidade do bem adquirido há menos de um ano e que ainda mantenha as mesmas características e condições de uso de sua aquisição;

II - bom - qualidade do bem que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de aquisição superior a um ano;

III - regular - qualidade do bem que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias que não impedem sua utilização;

IV - péssimo - qualidade do bem que apresenta avarias que comprometem sua utilização, embora seja viável sua reforma; e

V - sucata - qualidade do bem com avarias significativas que impedem sua utilização, sendo necessário o seu desfazimento.

Art. 56. Compete à SEPLAG, por meio de resolução, ouvida a Secretaria

de Estado de Fazenda, estabelecer normas e procedimentos, no âmbito do Poder Executivo, para a reavaliação e depreciação dos valores contábeis dos materiais permanentes.

CAPÍTULO XI - RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÃO

Art. 57. Ao tomar conhecimento do desaparecimento de materiais ou sua

avaria em razão de uso inadequado, o servidor tem o dever de comunicar a irregularidade ao seu chefe imediato e o titular do órgão ou entidade a obrigação de determinar a apuração dos fatos mediante:

I - registro da ocorrência junto à Polícia Civil, quando desconhecida a

autoria; II - laudo pericial, quando couber; e III - sindicância. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos danos causados a

veículos oficiais que não sejam decorrentes de atos praticados na direção do veículo.

Art. 58. Comprovado o desaparecimento ou avaria de materiais por culpa ou dolo, em decorrência de processo administrativo, deverão ser

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adotados os seguintes procedimentos para imputação de responsabilidades e recomposição do erário:

I - informar à Superintendência Central de Correição Administrativa da Auditoria Geral do Estado - AUGE, quando não houver corregedoria própria;

II - encaminhar os autos à Procuradoria Jurídica da Autarquia ou Fundação ou à AGE na hipótese de o autor do dano recusar-se a promover administrativamente a indenização ou ressarcimento à Secretaria ou Órgão Autônomo; e

III - instaurar Tomada de Contas Especial, nos termos da legislação vigente.

Art. 59. Caracterizada inequivocamente a responsabilidade, estando

ainda o processo na esfera administrativa, fica assegurado ao responsável pela avaria ou desaparecimento do material fazer a recomposição do erário, encerrando-se o processo, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis, nas esferas disciplinar e penal, quando couber.

§ 1º A recomposição a que se refere este artigo será: I - em espécie, no valor correspondente à recuperação do material

permanente; II - em espécie, no valor correspondente ao custo de reposição do

material; ou III - por substituição do material por outro de mesmas características. § 2º Fica vedada a recomposição a que se refere o inciso III do § 1º

quando se tratar de materiais permanentes singulares, tidos como históricos, artísticos e culturais.

CAPÍTULO XII - BAIXA

Art. 60. A baixa de material permanente ocorrerá: I - por inutilização, quando o material for inservível, antieconômico ou

irrecuperável, desde que não possua valor comercial; II - por furto, roubo, extravio; III - por alienação; e IV - por morte de semovente. § 1º A baixa caracteriza-se por sua exclusão do registro contábil e

patrimonial.

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§ 2º Com base em documentação pertinente, será emitido relatório, por comissão especial devidamente constituída, comprovando a motivação da baixa, bem como a sua conveniência administrativa.

§ 3º O relatório a que se refere o § 1º deverá ser submetido à apreciação da Assessoria Jurídica, ou equivalente, do órgão ou entidade do Poder Executivo a que o bem se encontra vinculado.

§ 4º A Bolsa de Materiais poderá baixar materiais sob sua guarda para fins de reaproveitamento de parte ou do todo em outros bens patrimoniados.

§ 5º Os materiais baixados por furto, roubo ou extravio que venham a ser recuperados deverão ser registrados no SIAD com novo número patrimonial.

Art. 61. Comprovada a conveniência administrativa, ou a motivação para a baixa, será formalizado processo regular em que conste:

I - identificação do material; II - valor contábil da baixa; III - processo licitatório no caso de alienação; e IV - autorização de baixa pela autoridade competente. Art. 62. A SEPLAG poderá definir, por meio de resolução, procedimentos

adicionais para a baixa.

Art. 63. Caberá à DCAL da SCRLP acompanhar a baixa de material, intervindo sempre que necessário ou conveniente.

Art. 64. A baixa do material de consumo ocorrerá com a sua saída do estoque.

Parágrafo único. Aplica-se, no que couber o disposto nos art. 60 e 61 deste Decreto à baixa de material de consumo, ressalvadas as saídas de estoque para consumo.

SEÇÃO I - ALIENAÇÃO

Art. 65. A alienação é a transferência de direito de propriedade de

materiais para qualquer pessoa física ou jurídica.

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§ 1º Toda alienação de materiais será precedida de avaliação e subordina-se sempre à existência de interesse público, devidamente justificado.

§ 2º A alienação de materiais será realizada por meio de:

I - venda; II - doação; e III - dação em pagamento.

SUBSEÇÃO I - VENDA

Art. 66. A venda de materiais dependerá de avaliação prévia e licitação,

nos termos da legislação vigente.

Art. 67. A venda de bens patrimoniais pertencentes aos órgãos do Poder Executivo será realizada pela SEPLAG ou pelo órgão que, para tanto, receber autorização formal.

Art. 68. Fica delegada competência à Secretaria de Estado de Educação para proceder a venda de material inservível, antieconômico ou irrecuperável, exceto veículos, desde que observados os seguintes requisitos mínimos:

I - publicação de resolução pelo órgão definindo competências e rito processual;

II - observância às disposições da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

III - os valores decorrentes da venda sejam recolhidos ao Tesouro do Estado, por meio de Documento de Arrecadação Estadual - DAE; e

IV - instituição de comissão especial de alienação. Art. 69. Após análise de oportunidade e conveniência sócio-econômica

de doação ao Serviço Voluntário de Assistência Social - SERVAS, o material antieconômico, irrecuperável ou inservível, cuja avaliação corresponda a valor não superior ao estabelecido no inciso II do art. 24 da Lei Federal nº 8.666, de 1993, poderá ter sua venda realizada pelo órgão da Administração Direta detentor de sua carga patrimonial, respeitadas as orientações estabelecidas em resolução a ser publicada pela SEPLAG.

Art. 70. As entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo deverão consultar a Bolsa de Materiais da SEPLAG sobre o interesse pelos materiais, antes de iniciado o processo de venda.

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§ 1º Comprovado o interesse, o material será doado à Bolsa de Materiais da SEPLAG.

§ 2º Não havendo interesse da SEPLAG, as autarquias e fundações promoverão a venda do material, observada a legislação específica.

§ 3º Os órgãos e entidades com acordo de resultados em vigor podem realizar a venda do material diretamente, ficando dispensados de consulta à Bolsa de Materiais.

SUBSEÇÃO II - DOAÇÃO

Art. 71. A doação será permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação, nos seguintes casos:

I - para a Bolsa de Materiais da SEPLAG; II - para o SERVAS, na hipótese de material declarado inservível pela

Bolsa de Materiais; III - entre entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo, ou

entre essas e os órgãos da Administração Direta. IV - para outros entes da federação; e V - para instituições filantrópicas reconhecidas de utilidade pública pelo

Estado.

§ 1º Todo material permanente ocioso ou recuperável, que não tiver destino definido, deverá ser doado à Bolsa de Materiais da SEPLAG.

§ 2º Os materiais declarados pela Bolsa de Materiais como inservíveis, deverão ser doados preferencialmente ao SERVAS.

Art. 72. A doação de material permanente é de competência de Secretário de Estado e dirigente máximo de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo, na qualidade de doador, sendo admitida subdelegação.

Parágrafo único. No caso de autarquias e fundações, o processo de doação deverá ser instruído com a autorização do conselho competente, admitida a subdelegação ao dirigente máximo da entidade.

Art. 73. A alienação por doação será formalizada em processo, conforme regulamentação específica da SEPLAG, em que conste documento firmado pela autoridade competente contendo a identificação do doador e donatário,

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a finalidade e a motivação do ato, bem como a especificação, a quantidade e o valor do material.

Art. 74. O processo de doação entre órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo deverá ser instruído com:

I - termo de doação do material no modelo definido pela SEPLAG; II - justificativa fundamentada pelo doador para que se formalize a

doação ou declaração de disponibilidade do material quando a doação for para a Bolsa de Materiais; e

III - guia de movimentação por doação no SIAD. § 1º A doação de veículos automotores entre órgãos e entidades do

Poder Executivo será realizada com autorização da SEPLAG.

§ 2º Para a obtenção da autorização disposta no § 1º, o órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado deverá encaminhar o processo de doação à SCRLP, da SEPLAG, instruído com os seguintes documentos:

I - solicitação do interessado para utilização do veículo automotor, esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;

II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, comprovando que a atividade a ser desenvolvida atende ao interesse público; e

III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não tem interesse em utilizá-lo, confirmando sua disponibilização.

§ 3º A autorização será concedida por meio de nota técnica expedida

pela DCAL e aprovada pelo Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, ou por outra autoridade definida por subdelegação.

SUBSEÇÃO III - DAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 75. A dação em pagamento poderá ser realizada no âmbito das

entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo, sempre com autorização expressa do dirigente máximo de cada entidade, observadas as disposições legais aplicáveis.

Art. 76. A dação em pagamento, para extinção de crédito inscrito em dívida ativa, poderá ser realizada, em juízo, com autorização expressa do

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Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, conforme os arts. 3º e 4º da Lei 14.699, de 6 de agosto de 2003.

§ 1º O Secretário de Estado de Planejamento e Gestão solicitará prévio parecer técnico dos setores competentes, sobre a situação, a natureza, a oportunidade e a viabilidade para a alienação do material.

§ 2º Só poderão ser alienados por dação em pagamento os materiais identificados como ociosos.

Art. 77. A SEPLAG expedirá normas para a aplicação do disposto nesta seção.

CAPÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 78. As Superintendências de Planejamento, Gestão e Finanças -

SPGF, ou unidades equivalentes, são responsáveis pela divulgação e aplicação deste Decreto.

Art. 79. Situações excepcionais e casos omissos serão solucionados pela SCRLP da SEPLAG.

Art. 80. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 81. Ficam revogados os arts. 14 e 15 do Decreto nº 39.388, de 14 de janeiro de 1998; e os Decretos nº 43.053, de 28 de novembro de 2002; nº 43.693, de 11 de dezembro de 2003; nº 43.842, de 4 de agosto de 2004; nº 44.038, de 3 de junho de 2005; e nº 44.254, de 9 de março de 2006.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 11 de dezembro de 2009; 221º da Inconfidência Mineira e 188º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES Danilo de Castro

Renata Maria Paes de Vilhena

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28

INCORPORAÇÃO

A incorporação é a inclusão e identificação do material permanente no acervo

patrimonial de órgão, autarquia ou fundação, mediante o seu registro patrimonial e

contábil.

Todo material permanente será incluído no SIAD com as seguintes indicações:

1- Identificação e valor do material;

2- Características físicas;

3- Características técnicas; e

4- Termo de garantia vinculado à emissão da nota fiscal, quando couber.

A inclusão dos bens no SIAD é realizada pela Diretoria de Patrimônio em sua

unidade gerencial de patrimonial (1261199), portanto, a documentação deverá ser

encaminhada a DPAT.

LEGISLAÇÃO A SER CONSULTADA RESOLUÇÃO 1313 DE 27 DE ABRIL DE 2009

IMPORTANTE

Bens de Consumo não são incorporados. Para verificar se o bem é consumo ou

permanente seguir as seguintes orientações:

1- Acesse o “Portal de Compras MG” www.compras.mg.gov.br;

2- Acione o menu “Materiais e Serviços” no menu superior;

3- Clique no ícone “Consulta a itens de Materiais”;

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29

Imagem 1: Portal de Compras MG

4- Insira no campo “Com a(s) palavra(as)”, no caminho “Item Material

Especificação “, o nome do bem que deseja fazer a consulta. Ex: Cadeira,

Martelo, Ventilador... ;

5- Marque a opção “Aceita sinônimo”;

6- Clique no ícone “Buscar”

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30

7- Abrirá a tela com o resultado da pesquisa. Verifique na coluna “Desc. Do

item de material” qual corresponde ao bem em questão e selecione-o

marcando na “bolinha” a sua esquerda;

8- Clique em “Visualizar relatório de detalhes do item material” e abra ou

salve o arquivo no computador.

9 – Verifique no relatório se a especificação do bem corresponde ao bem e depois se o

mesmo é consumo ou permanente.

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31

RECEBIMENTO DE BEM POR DOAÇÃO

Nas escolas estaduais a compra de material permanente acontece por meio das

Caixas Escolares, associações civis com personalidade jurídica de direito privado,

vinculadas às respectivas unidades estaduais de ensino, que recebem transferências de

recursos financeiros da Secretaria de Estado da Educação através de termo de

compromisso. Entretanto, todos os bens permanentes adquiridos por essas

entidades, conforme determinado em seus Estatutos e pelo Decreto 45.085/2009 e

Resolução SEE nº 1.346/2009, deverão ser transferidos, através de doação, para a

carga patrimonial da escola, sendo incorporados ao patrimônio do Estado de Minas

Gerais.

Doação = doação é a transferência voluntária da posse e propriedade de material,

podendo ser feita por terceiros, ou mesmo ocorrer entre órgãos, autarquias e

fundações, à Administração Pública Estadual.

A Resolução n° 1.313, de 27/04/2009, subdelega ao diretor de escola estadual e

de Superintendência Regional de Ensino a competência para aceitar doação de bens

móveis, exceto veículos, desde que sem encargos para o Estado, e autorizar o seu

recebimento.

A formalização do processo de doação, que deverá permanecer arquivado na

unidade (escola ou SRE), pelo prazo de 05 anos, deverá conter os seguintes

documentos:

1 - Nota fiscal ou documento que comprove a origem do material;

2 - Justificativa da aceitação;

3 - Termo de doação, firmado pelo doador e donatário, contendo a identificação

das partes, a especificação, quantidade, valor estimado e estado de conservação

do material objeto da doação, bem como sua finalidade.

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32

4 - Documentação completa do doador (cópia da C.I, CPF ou CNPJ).

LEGISLAÇÃO A SER CONSULTADA

RESOLUÇÃO 1313 DE 27 DE ABRIL DE 2009

DECRETO 45.245 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009 (ARTIGOS 71 AOS 74)

RESOLUÇÃO SEPLAG 37 (ARTIGOS 31 AOS 32)

Orientações na apostila de bens móveis permanentes pág. 9. Disponível no endereço

eletrônico: http://seepatrimonio.educacao.mg.gov.br

IMPORTANTE

O bem recebido em doação deverá ser incorporado à carga patrimonial da unidade

donatária, conforme as normas específicas de controle patrimonial.

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33

RESOLUÇÃO SEE Nº 1313, DE 27 DE ABRIL DE 2009.

Subdelega a competência para aceitar

doação de bens móveis e autorizar o seu

recebimento.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe

confere o disposto no artigo 23 do Decreto nº 43.053, de 28 de novembro de

2002,

RESOLVE:

Art. 1º Fica subdelegada ao diretor de escola estadual e de superintendência

regional de ensino a competência para aceitar doação de bens móveis, exceto

veículos, desde que sem encargos para o Estado, e autorizar o seu recebimento.

Art. 2º Fica proibida a aceitação tácita da doação de bens móveis, sendo

necessária a formalização do contrato por meio de processo no qual conste:

I- nota fiscal ou documento que comprove a origem do material;

II- justificativa da aceitação;

III- termo de doação, firmado pelo doador e donatário, contendo a identificação

das partes, a especificação, quantidade, valor estimado e estado de conservação

do material objeto da doação, bem como a sua finalidade.

Art. 3º O bem recebido em doação deverá ser incorporado à carga patrimonial

da unidade donatária, obedecendo-se às normas específicas de controle

patrimonial.

Art. 4º O termo de doação de que trata o inciso III do artigo 2º deverá seguir o

modelo anexo a esta Resolução.

Art. 5º Esta Resolução revoga a Resolução nº 398, de 09 de abril de 2003, e

entra em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, em Belo Horizonte, aos 27 de abril de

2009.

(a) VANESSA GUIMARÃES PINTO

Secretária de Estado de Educação

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34

MODELO DE TERMO DE DOAÇÃO

TERMO DE DOAÇÃO Nº 0___/20___

________________________, RG nº ____________ (se pessoa física), inscrito(a) no CNPJ

(ou CPF, se pessoa física) sob o nº _______________, com sede (ou residente) na

_________________ (endereço completo), neste ato denominado(a) DOADOR(A),

representado por (se pessoa jurídica) ______________(nome), RG nº ________, CPF

nº __________, e o Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de

Estado de Educação, CNPJ nº 18.715.599/0001-05, com sede na Rod. Pref.

Américo Gianetti, s/n - Bairro Serra Verde – Belo Horizonte/MG - Prédio Minas

/11º Andar, representado pelo Diretor(a) da _________, ___________ (nome de

Diretor), RG nº ______, CPF nº _________, celebram o presente contrato de doação,

sem encargos para o donatário, com fundamento no Decreto Estadual nº 43053,

de 28 de novembro de 2002 e na Resolução SEE nº 1313, de 27 de abril de

2009, nos termos das cláusulas adiante consignadas:

Cláusula Primeira - Este contrato tem por objeto a doação, sem encargos para o

donatário, dos bens móveis identificados e especificados no Anexo deste

instrumento, que é parte integrante deste termo.

Cláusula Segunda - Os bens móveis doados destinam-se exclusivamente para

os fins de interesse público, devendo ser utilizados no atendimento das

necessidades da rede estadual de educação de Minas Gerais.

Cláusula Terceira - Ao doador cabe entregar os bens móveis descritos no Anexo

deste instrumento, mediante autorização de recebimento emitida pelo

donatário. O donatário deverá utilizar o bem exclusivamente para os fins

descritos na cláusula segunda deste instrumento e deverá responsabilizar-se

pela guarda e conservação dos bens recebidos.

Cláusula Quarta - As partes elegem o foro da comarca de Belo Horizonte para

dirimir as questões oriundas deste contrato.

E por estarem justas e contratadas, firmam o presente instrumento em três vias

de igual teor e forma.

Local e data.

____________________

Doador

________________________________

Donatário

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35

TERMO DE DOAÇÃO Nº 0___/20___

ANEXO

Especificação (objeto, marca,

modelo, cor etc)

Valor

unitário Quantidade

Valor

total

Estado de

Conservação

Local e data.

__________________________

Doador

_____________________________

Donatário

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36

ALIENAÇÃO

Alienação é a transferência de direito de propriedade de materiais para

qualquer pessoa física ou jurídica e subordinada à existência de interesse público,

devidamente justificado e se realiza por meio venda, doação e dação em pagamento,

sendo esta última forma, permitida as entidades autárquicas e fundacionais do Poder

Executivo. Assim, abordaremos somente as formas de competência da SEE.

VENDA (Leilão)

O Artigo nº 68 do Decreto 45.242/2009 delega a SEE, competência para

proceder à venda de material inservível, antieconômico ou irrecuperável, exceto

veículos. A venda poderá ser realizada por meio de leilão, que é a modalidade de

licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis a quem oferecer o

maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

O processo de alienação por venda em leilão será instruído com os seguintes

documentos:

I. ata de instituição da comissão de alienação, nomeada pelo dirigente da unidade

escolar, no âmbito das unidades escolares, pelo diretor da Superintendência Regional

de Ensino Diretor o pelo ocupante de Diretor da Superintendência Administrativa, no

âmbito da unidade central;

II. relação do(s) bem(ns) arrolados para o leilão, contendo sua identificação;

III. relação do(s) lote(s) de bem(ns), com respectiva(s) valor(es) de avaliação;

IV. edital de leilão;

V. documento(s) que comprove(m) a realização da publicidade do edital;

VI. ata descritiva da sessão do leilão;

VII. auto de arrematação;

VIII. comprovação de depósito dos valores arrecadados.

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37

DOAÇÃO

Conforme artigo nº 72 do Decreto 45.242/2009, será permitida exclusivamente

para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência

socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação.

O processo de alienação por doação será instruído com os seguintes

documentos:

- Documento do interessado solicitando o bem e indicando sua destinação;

- Cópia da Carteira de Identidade e CPF do representante do donatário;

- Documento que comprove a investidura do representante no cargo pelo qual

responde;

– Estatuto ou contrato social da entidade e alterações (entidades filantrópicas);

- Certidão Negativa de Débito de FGTS do donatário;

- Certidão Negativa de Débito de INSS do donatário;

- Cartão de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ do donatário;

- Cadastro na SEDESE ou Declaração de utilidade pública (entidades filantrópicas);

- Certidão de funcionamento expedida pelo Ministério Público, se fundação (entidades

filantrópicas);

- Guias de Controle patrimonial relacionando os bens (SIAD);

- Avaliação dos bens (reavaliação do valor histórico e estado nas guias SIAD);

- Parecer Jurídico do órgão/entidade doador aprovando a doação;

- Manifestação do órgão/entidade doador acerca do atendimento ao interesse público

e conveniência socioeconômica para a doação dos materiais (Parecer da SRE, de forma

conclusiva);

- Documento firmado pelo doador contendo identificação, finalidade, especificação,

quantidade, valor estimado, motivação e demonstração do interesse social da doação,

sua oportunidade e conveniência socioeconômicas em relação a outra forma de

alienação.

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38

LEGISLAÇÃO A SER CONSULTADA

RESOLUÇÃO Nº SEE 2.075 DE 23 DE MARÇO DE 2012

DECRETO Nº 45.242 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009 (ARTIGOS 65 A 70)

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 37 DE 09 DE JULHO DE 2010 (ARTIGOS 25 A 30)

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 27 DE 11 DE ABRIL DE 2011 (PROGRAMA ESTADUAL DE

CONTROLE PERMANENTE DA DENGUE)

Orientações na apostila de bens móveis permanentes pág. 8, no endereço eletrônico:

http://seepatrimonio.educacao.mg.gov.br

IMPORTANTE

Valor Contábil ou Patrimonial é aquele que informa o valor original do bem, ou seja,

“o valor que ele foi adquirido”;

Caso o bem tenha plaqueta patrimonial a informação constará no SIAD;

Caso o bem não tenha plaqueta patrimonial, ou seja, “S/P” (sem patrimônio), a

escola deverá informar o valor constante na Nota Fiscal de compra do bem;

Valor Mercadológico ou de Avaliação é o valor que a comissão de alienação atribuiu

ao bem para que fosse leiloado/alienado, os bens deverão ser agrupados em lotes,

portanto:

Os lotes deverão ser numerados;

Deverá ser atribuído um valor para cada lote

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39

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 27, DE 11 DE ABRIL DE 2011.

Estabelece procedimentos e prazos para desfazimento de materiais permanentes considerados inservíveis no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso da atribuição prevista no artigo 93, § 1º, inciso III, da Constituição do Estado de Minas Gerais, e nos termos da Lei Delegada nº 180, de 21 de janeiro de 2011, considerando o disposto no Decreto Estadual nº. 45.242, de 11 de dezembro de 2009, o disposto na Resolução SEPLAG nº. 37, de 09 de julho 2010, e considerando:

O Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue, que dentre suas ações prevê o levantamento e desfazimento de materiais permanentes sem uso ou inservíveis, que devido à forma de armazenamento apresentam condição propícia à proliferação de mosquito transmissor da dengue;

A necessidade de ações eficazes e continuadas no programa de combate à dengue, atendendo ao interesse público;

RESOLVE:

Art. 1º Os órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional deverão proceder ao desfazimento de materiais permanentes, inclusive veículos, considerados inservíveis e que apresentem condição propícia à proliferação de mosquito transmissor da dengue, conforme o estabelecido nesta Resolução.

CAPÍTULO I DISPOSIÇOES PRELIMINARES

Art. 2º Para os fins do disposto nesta Resolução, considera-se equivalente a:

I - Materiais permanentes as expressões "materiais", e "bens";

II - Órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional a expressão "órgãos e entidades";

III - Poder Executivo estadual a expressão "Poder Executivo";

IV - Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue a expressão "programa".

Art. 3º O processo de separação e recolhimento dos bens ocorrerá em quatro fases:

I - Na primeira fase bens alocados em unidades localizadas em Belo Horizonte;

II - Na segunda fase bens alocados em unidades localizadas em municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte;

III - Na terceira fase bens alocados em unidades localizadas em municípios de quatro mesorregiões do estado, quais sejam, Oeste de Minas, Campo das Vertentes, Sul/Sudoeste de Minas e Zona da Mata;

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IV - Na quarta fase bens alocados em unidades localizadas em municípios das sete mesorregiões restantes, quais sejam, Noroeste de Minas, Central Mineira e Triangulo/Alto Paranaíba, Norte de Minas, Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce.

Art. 4º Fica facultado aos órgãos e entidades do Poder Executivo promover a reavaliação do valor histórico e do estado de conservação dos materiais que lhes sejam vinculados nos recolhimentos realizados no âmbito do programa.

CAPITULO II PROCEDIMENTOS

Art. 5º Os órgãos e entidades deverão identificar e separar os materiais de suas unidades que serão recolhidos.

Art. 6º Finalizada a separação, os órgãos e entidades deverão enviar à Diretoria Central de Administração Logística - DCAL, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG, listagem contendo os dados dos bens: descrição, quantidade e localização.

Art. 7º A DCAL consolidará as listagens de todos os órgãos e entidades, a cada fase, e comunicará a Secretaria de Estado de Saúde - SES-MG, a relação de locais com os respectivos materiais para recolhimento.

Art. 8º A SES-MG agendará as datas para recolhimento dos materiais.

Art. 9º Os órgãos e entidades deverão entregar à empresa transportadora os bens acompanhados da guia de movimentação expedida exclusivamente pelo Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços - SIAD e receber desta documento que caracteriza a operação de transporte, Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas - CTRC, ou equivalente.

§1º A movimentação de materiais dos órgãos da Administração Direta do Poder Executivo ocorrerá mediante transferência direta para a Bolsa de Materiais ou para o Pátio de Veículos da SEPLAG, se veículo automotor.

§2º A movimentação de materiais das entidades da Administração Indireta do Poder Executivo ocorrerá mediante movimentação interna, via SIAD, para unidade de almoxarifado de alienação da respectiva entidade.

Art. 10. Os bens recolhidos pela transportadora deverão ser entregues na Bolsa de Materiais e, se veículos, no Pátio de Veículos.

Art. 11. A Bolsa realizará avaliação dos materiais e emitirá laudo de vistoria atestando a inservibilidade dos bens recebidos, exceto veículos.

§1º Os bens que não forem avaliados como inservíveis pela Bolsa de Materiais ou pelo Pátio de Veículos, serão retirados da relação de materiais para alienação a fim de serem remanejados a outros órgãos e entidades que demandem estes materiais.

§2º A DCAL, por meio da Bolsa de Materiais e do Pátio de Veículos, consolidará todos os materiais em lotes e efetuará a alienação dos mesmos mediante leilão, a ser realizado por leiloeiro oficial.

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41

CAPITULO III

PRAZOS

Art. 12. Os órgãos e entidades deverão efetuar a identificação e a separação destes materiais em todas as suas unidades.

I - Nas unidades situadas em Belo Horizonte até o dia 20/05/11;

II - Nas unidades pertencentes à Região Metropolitana de Belo Horizonte até o dia 17/06/11;

III - Nas unidades do interior do Estado conforme o agrupamento das mesorregiões do Estado:

Municípios do Oeste de Minas, Campo das Vertentes, Sul/Sudoeste de Minas e Zona da Mata até o dia 05/08/11;

Municípios do Noroeste de Minas, Central Mineira e Triangulo/Alto Paranaíba, Norte de Minas, Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce até o dia 23/09/11.

Art. 13. Os órgãos e entidades poderão efetuar a identificação e a separação dos materiais em todas as suas unidades administrativas concomitantemente.

CAPITULO IV DISPOSIÇOES GERAIS

Art. 14. A frota de veículos de carga do Poder Executivo poderá ser utilizada de forma complementar para o recolhimento dos bens.

Art. 15. Todos os materiais recolhidos para os fins deste programa serão alienados exclusivamente pela SEPLAG não sendo aplicável a delegação de competência prevista no Decreto Estadual nº. 45.242 de 11 de dezembro de 2009.

Art. 16. Situações excepcionais e casos omissos serão solucionados pela DCAL da SEPLAG.

Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 11 de abril de 2011.

Renata Maria Paes de Vilhena

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

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42

RESOLUÇÃO SEE Nº 2.075, DE 23 DE MARÇO DE 2012 .

Dispõe sobre procedimentos de alienação de bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos, por venda em leilão, no âmbito da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, no uso da atribuição prevista no artigo

93, § 1º, inciso III da Constituição do Estado de Minas Gerais, nos termos do disposto

no Decreto Estadual nº. 45.242, de 11 de dezembro de 2009, e na Resolução SEPLAG

nº37, de 9 de julho de 2010, e considerando:

- a necessidade de desfazimento de bens inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos

nas unidades administrativas e escolares da Secretaria de Estado de Educação;

- a necessidade de regulamentar o procedimento de venda de bens móveis por meio

de leilão;

RESOLVE:

Seção I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º Para fins desta Resolução, considera-se:

I - administração de material - conjunto de ações destinadas a assegurar a aquisição, registros e controles das atividades relacionadas com o emprego, movimentação e desfazimento dos diversos materiais;

II - material - designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, matérias-primas e outros itens empregados, ou passíveis de emprego, nas atividades dos órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo;

III - material de consumo - aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física ou tem sua utilização limitada a um prazo de, no máximo, dois anos, contados de sua fabricação;

IV - material permanente - aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física ou foi fabricado com expectativa de durabilidade superior a dois anos;

V - material inservível - é o que não mais pode ser utilizado para o fim a que se destina, em virtude da perda de suas características, de sua obsolescência devido à modernização tecnológica, independentemente do seu valor de mercado;

VI - material ocioso - aquele que, embora apresente condições de uso, não está sendo aproveitado;

VII - material antieconômico - é o que possui manutenção onerosa ou rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

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VIII - material recuperável - aquele que, embora esteja com defeito, pode ser recuperado, desde que o custo da recuperação não supere quarenta por cento do seu valor de mercado ou a análise de custo/benefício demonstre ser plenamente justificável a recuperação;

IX - material irrecuperável - material com defeito e que não pode ser utilizado para o fim a que se destina, em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação;

X - leilão, para fins desta Resolução, é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos para a Administração, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação;

XI - lote é o bem ou conjunto de bens apregoados no leilão.

Art. 2º Os bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos, exceto veículos, poderão ser alienados por venda, mediante leilão, conforme procedimento previsto nesta Resolução, a ser realizado por comissão especial designada para esse fim.

Parágrafo único. Os bens móveis ociosos ou recuperáveis não poderão ser vendidos, destinando-se à transferência ou à doação, se for o caso.

Seção II - DAS COMPETÊNCIAS

Art. 3º Ao dirigente da unidade escolar, no âmbito das unidades escolares, ao diretor da Superintendência Regional de Ensino, nas unidades administrativas regionais, e ao diretor da Superintendência Administrativa, no âmbito da unidade Central, compete, após avaliada a conveniência administrativa, autorizar a alienação, mediante leilão, de bens móveis reavaliados e classificados como inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos, exceto veículos, e constituir Comissão Especial de Alienação para esse fim.

Art. 4º A Comissão Especial de Alienação será composta por três membros titulares, constituída por servidores efetivos, efetivados ou detentores de cargo em comissão,

Parágrafo único. No ato de nomeação será indicado, dentre os membros da comissão, o leiloeiro oficial que procederá à condução da sessão pública do leilão.

Art. 5º São atribuições da Comissão:

I - autuar o processo de leilão;

II - agrupar os itens de material em lotes;

III - avaliar cada lote, atribuindo-lhe valor mínimo para o lance inicial;

IV - elaborar o edital de leilão;

V - providenciar a publicidade do edital de leilão;

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VI - executar, acompanhar e supervisionar todas as atividades do leilão;

VII - liberar o(s) bem (ns) arrematado(s), mediante a comprovação do pagamento.

Art. 6º Fica facultado às unidades escolares e administrativas, avaliada a conveniência em favor da economicidade e da eficiência, reunirem-se para, em conjunto, realizar um só procedimento de alienação por leilão.

Seção III - DOS PROCEDIMENTOS

Art. 7º Na fase interna do leilão, a comissão providenciará:

I - agrupamento dos bens reavaliados em lotes;

II - a avaliação dos lotes, atribuindo-lhe valor mínimo para o lance inicial;

III - a elaboração do edital;

§ 1º A comissão agrupará os bens em lotes, conforme a natureza dos itens de material e a conveniência administrativa.

§ 2º O edital deverá conter a descrição dos lotes, fazendo-se constar que se trata de venda de bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos; o período de visitas que antecederá a sessão pública do leilão para o conhecimento do(s) bem (ns) a ser (em) apregoado(s)s; a data, hora e local da realização do leilão; a forma de pagamento.

Art. 8º Na fase externa do leilão, a comissão providenciará:

I - a publicidade do edital;

II - a realização da sessão pública do leilão;

III - a entrega dos bens ao arrematante, mediante a comprovação do pagamento.

Art. 9º A publicidade do leilão será feita, observando-se o prazo de 15 (quinze) dias que antecede a realização da sessão pública do leilão, da seguinte forma:

I - afixação do edital na unidade administrativa ou escolar em que se processará o leilão;

II - afixação de aviso em locais públicos tais como em igrejas, farmácias, escolas, prefeitura, supermercados e congêneres;

III - facultativamente, por avisos em jornais, sítios eletrônicos e rádios locais.

Art. 10º Constitui ônus dos interessados examinar o(s) bem (ns) a ser(em) apregoado(s) . As visitas deverão ser agendadas na forma previamente estabelecida no edital.

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Art. 11 O(s) bem (ns) será (ão) vendido(s) no estado em que se encontra(m), sendo de responsabilidade do arrematante a retirada do(s) lote(s) em sua totalidade.

Art. 12 As vendas serão efetuadas a quem maior lance oferecer, não inferior ao preço mínimo estipulado.

Art. 13 Na realização da sessão pública do leilão, o arrematante assinará o Auto de

Arrematação e retirará a guia para depósito.

Art. 14 O arrematante deverá efetuar o pagamento do preço do(s)lotes(s) mediante o pagamento da guia retirada, no prazo de até dois dias úteis após o encerramento do leilão .Art. 15 O arrematante deverá retirar todo(s) os bem (ns) do(s) lote(s) arrematado(s), em sua totalidade, no prazo de até cinco dias úteis, após efetuado o pagamento.

Art. 16 A inadimplência gerará penalidades ao arrematante como a proibição de participação em novo leilão, bem como o ajuizamento de ação judicial para ressarcimento de eventuais prejuízos causados à Administração Pública.

Art. 17 Os bens inservíveis que não forem arrematados serão relacionados para a realização de novo leilão, a ser realizado no prazo de trinta dias a contar do primeiro, podendo ainda ser inutilizados ou doados, desde que para fins e uso de interesse social, após segundo leilão sem que haja arrematante, de acordo com a conveniência e interesse da Administração Pública.

Art. 18 O processo de alienação por venda em leilão será instruído com os seguintes documentos:

I - ata de instituição da comissão de alienação;

II - relação do(s) bem (ns) arrolados para o leilão, contendo sua identificação;

III - relação do(s) lote(s) de bem (ns), com respectiva(s) valor (es) de avaliação;

IV - edital de leilão;

V - documento(s) que comprove(m) a realização da publicidade do edital;

VI - ata descritiva da sessão do leilão;

VII - auto de arrematação;

VIII - recolhimento dos valores arrecadados ao Tesouro do Estado.

Seção IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19 Findo o processo de alienação, deverão os autos ser encaminhados à Unidade Central para fins de análise nos termos do art. 60, § 3º do Decreto Estadual nº 45.242, de 11 de dezembro de 2009.

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Art. 20 A competência para autorização de baixa de material alienado mediante venda por leilão fica delegada:

I - ao ocupante do cargo de Diretor de Superintendência Regional de Ensino, quando o leilão ocorrido for de material vinculado à unidade escolar;

II - ao ocupante do cargo de Diretor da Superintendência Administrativa, quando o leilão ocorrido for de material vinculado à unidade regional;

III - ao ocupante do cargo de Subsecretário de Administração do Sistema Educacional, quando o leilão ocorrido for de material vinculado à unidade Central.

Art. 21 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em contrário, em especial, a Resolução Conjunta nº 5.498, de 20 de dezembro de 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, em Belo Horizonte, aos 23 de março de 2012.

(a) ANA LÚCIA ALMEIDA GAZZOLA Secretária de Estado de Educação

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FURTO E ROUBO

APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Havendo desaparecimento ou avaria de materiais, é dever de todo servidor,

comunicar a irregularidade à chefia imediata e o titular do órgão tem a obrigação de

determinar a apuração dos fatos, conforme determina os artigos 57, 58 e 59 do

Decreto 45.242/2009 e o Capítulo V Ca Resolução SEPLAG nº 37/2010.

Sendo assim, ocorrido um evento de furto ou de roubo de material

permanente, nas dependências das unidades da Secretaria de Estado de Educação

(escolas estaduais, SRE´s ou Órgão Central), impõe-se à Administração Pública apurar

os fatos, para ao final, chegar à solução quanto à baixa ou não do material furtado ou

roubado, bem como quanto às penalidades administrativas cabíveis no caso de

comprovado envolvimento de servidor (es) ou de prestador(es) de serviços.

Os procedimentos para a formalização dos processos estão dispostos no

manual de furtos e roubos.

LEGISLAÇÃO A SER CONSULTADA

DECRETO 45.245 (ARTIGOS 57 AOS 59)

RESOLUÇÃO SEPLAG 37 (ARTIGOS 40 AOS 45)

MANUAL DE FURTOE ROUBO DISPONÍVEL NO ENDEREÇO ELETRÔNICO:

http://seepatrimonio.educacao.mg.gov.br

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PERDA DE BENS POR ENCHENTES

A baixa de bem permanente por perda em enchentes será realizada conforme OFICIO N.º 68/2012/SCRLP/DCAL:

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Superintendência Central de Recursos Logísticos e Patrimônio Diretoria Central de Administração Logística Rodovia Pref.Américo Gianetti, s/n – Serra Verde – Belo Horizonte/MG OFICIO N.º 68/2012/SCRLP/DCAL Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 2012.

Senhor Diretor,

Em resposta aos questionamentos quanto à instrução de processos para baixa de materiais danificados devido às

enchentes ocorridas em várias cidades do estado, em dezembro de 2011 e janeiro do presente ano, informamos que conforme a

Resolução SEPLAG 037/2010 é necessária a realização de sindicância cujo processo deverá ser instruído conforme dispõem os

artigos 41, 42 e 45. Desta forma, o processo deverá conter, no mínimo:

I - ato de designação da comissão apuradora formada, no mínimo, por três servidores efetivos ou em cargos comissionados do órgão

ou entidade;

II - registro da ocorrência perante a autoridade policial competente (Polícia Militar, Corpo de Bombeiro ou Defesa Civil - municipal ou

estadual);

III - ata de abertura dos trabalhos de apuração, contendo relato do fato que se pretende apurar, a lista dos itens de material,

identificando-os com seu número de patrimônio e suas características, e ainda, a metodologia de investigação a ser utilizada pela

comissão, para a apuração do fato;

IV - documentos comprobatórios dos atos de investigação;

VI - relatório final da apuração dos fatos, conclusivo quanto à motivação e conveniência administrativa para a baixa do bem, bem

como quanto à existência ou inexistência de indícios de qualquer tipo de envolvimento ou de responsabilidade de servidor ou de

prestador de serviço, lotado no órgão ou entidade.

Sugere-se ainda a inclusão no processo de artigos de jornais que reforcem os acontecimentos na localidade e fotografias

(dos bens avariados e, se possível, das condições do local em que os bens foram encontrados avariados). Vale ressaltar, que no caso da

avaria não caracterizar a destruição total do material, a Comissão de Reavaliação deverá proceder à avaliação do seu estado de

conservação e valor atualizado para destinar-lhe à recuperação, alienação ou inutilização.

Atenciosamente,

MARCOS EDUARDO SILVA SOARES Diretor da Diretoria Central de Administração Logística

CLEIDIANE FIGUEIREDO DA SILVA Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental

Ilmo. Sr. Adolfo Vicente Mantuano de Souza Diretor da Diretoria de Patrimônio Secretaria de Estado de Educação Capital - MG

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POCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DOS AUTOS

A noção de processo não se confunde com a de procedimento, que, por sua vez, também não se confunde com a de autos. Vejamos o entendimento quanto aos termos:

a) processo: é um instrumento (um meio, uma forma) a ser utilizado para se chegar à solução de determinada situação, da melhor forma possível.

b) procedimento: é o conjunto ordenado de atos cronológicos adequados a um

determinado processo; é o caminho a se percorrer para que se possa proferir uma decisão ponderada, justa, válida, para uma questão. Disso, pode-se concluir que não é possível tocarmos com as mãos o processo ou o procedimento, por serem ideias, noções conceituais.

c) autos: o conjunto de documentos que representam os atos cronológicos, devidamente colocados numa pasta, na ordem de sua cronologia, com suas

folhas numeradas sequencialmente e rubricadas. São os autos que dão materialidade ao processo. Quanto aos autos, sim, podemos pegá-los, manuseá-los, transportá-los de um lugar para o outro. O que ocorre, no entanto, é que no dia-a-dia, coloquialmente, usa-se o termo processo para designar autos.

d) autuar: ir agrupando as peças (documentos que materializam os atos que vão se realizando no decorrer do processo) em ordem cronológica e coesa, numa pasta própria, cuidando-se de numerar sequencialmente e rubricar todas as suas folhas. Essa pasta é a do tipo cartolina dobrada, apropriada para a autuação, de modo a permitir que, no desenrolar do processo, cada documento novo possa ser facilmente autuado ao final. Na capa dessa pasta deverá conter a identificação do processo.

No caso de que aqui tratamos, quanto à autuação de processo de apuração de furto e roubo, têm-se as seguintes orientações:

1. A pasta que abrigará os documentos deverá ser do tipo cartolina dobrada, ficando proibida a encadernação em espiral;

2. Na capa da pasta que abriga as peças processuais, deve-se fazer constar

necessariamente os seguintes dados de identificação:

Número exclusivo do feito (atribuído pela comissão);

Número do sipro (a ser complementado pela SRE, no caso de processos advindos de escolas que não têm acesso ao sipro),

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Classe do feito (alienação)

Unidade de origem (nome da escola ou da SRE ou DPAT),

Unidade interessada (responsável pela baixa – SRE ou DPAT).

3. As peças que compõem os autos devem ser autênticas, admitindo-se fotocópias apenas quando autenticadas por servidor público;

4. Todas as folhas, além de numeradas, devem também ser rubricadas por todos os membros da comissão, conforme exigência legal;

5. Faz-se a autuação dos documentos na ordem cronológica de sua produção; os autos devem ser lidos como se leem os livros; dessa forma, documentos devem ser agrupados de modo coeso: as peças representativas dos atos mais antigos vêm antes das peças representativas dos atos mais recentes.