Manual de Procedimentos - Cenofisco Nº 11 ( Apresentação Das Demostrações Contábeis - 2)

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  • NDICEContabilidade ...................................................................... 3 Apresentao das Demonstraes Contbeis (2 Parte)

    Legislao ............................................................................. 8 Comunicados BACEN ns 25.282/14, 25.288/14, 25.296/14

    e 25.302/14Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)do Perodo de 13/02/2014 a 18/02/2014

    Cenofi sco BD Legislao

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    Destaques

    Nesta edio, a seo Contabilidade trata da 2 parte da estrutura e contedo exigveis para escriturao e apresentao das demonstraes contbeis conforme dispe a NBC TG 26(R1).

    Carlos Alberto Silva

    Valmir Bezerra de Brito

    ContabilidadeAssuntos Diversos

    e Legislao

    11

  • 2 No 11/14 2a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : contabilidade,

    assuntos diversos e legislao. Curitiba, PR :

    Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85 7569 021 3

    1. Contabilidade Leis e legislao Brasil

    2. Tributos Leis e legislao Brasil

    I. Ttulo: Contabilidade, assuntos diversos e legislao.

    06 9524 CDU 34 : 336 . 2 (81)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Brasil : Direito fi scal 34 : 336.2 (81)

  • No 11/14 32a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    CONTABILIDADE

    Apresentao das Demonstraes Contbeis (2 Parte)

    SUMRIO

    6. Estrutura e Contedo6.1. Identifi cao das demonstraes contbeis6.2. Balano patrimonial6.3. Demonstrao do resultado e demonstrao do resultado

    abrangente

    6. Estrutura e Contedo

    A NBC TG 26(R1) requer determinadas divulgaes no balano patrimonial, na demonstrao do resultado abrangente, na demons-trao do resultado e na demonstrao das mutaes do patrimnio lquido e requer divulgao de outros itens nessas demonstraes contbeis ou nas notas explicativas. A NBC TG 03 Demonstrao dos Fluxos de Caixa estabelece os requisitos para a apresentao da informao sobre os fl uxos de caixa.

    A NBC TG 26(R1) utiliza, por vezes, o termo divulgao em sentido amplo, englobando itens apresentados nas demons-traes contbeis e notas explicativas. Divulgaes tambm so exigidas por outros Pronunciamentos Tcnicos, Interpretaes e Orientaes do CPC. A menos que seja especifi cado em con-trrio, tais divulgaes podem ser includas nas demonstraes contbeis.

    6.1. Identifi cao das demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis devem ser identifi cadas clara-mente e distinguidas de qualquer outra informao que porventura conste no mesmo documento publicado.

    As prticas contbeis brasileiras so aplicveis apenas s demonstraes contbeis e no necessariamente informao apresentada em outro relatrio anual, relatrio regulatrio ou qualquer outro documento. Por isso, importante que os usurios possam distinguir a informao elaborada utilizando-se das prticas con-tbeis brasileiras de qualquer outra informao que possa ser til aos seus usurios, mas que no sejam objeto dos requisitos das referidas prticas.

    Cada demonstrao contbil e respectivas notas explicativas devem ser identifi cadas claramente. Alm disso, as seguintes in-formaes devem ser divulgadas de forma destacadas e repetidas quando necessrio para a devida compreenso da informao apresentada:

    a) o nome da entidade s quais as demonstraes contbeis dizem respeito ou outro meio que permita sua identifi cao, bem como qualquer alterao que possa ter ocorrido nessa identifi cao desde o trmino do perodo anterior;

    b) se as demonstraes contbeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;

    c) a data de encerramento do perodo de reporte ou o perodo coberto pelo conjunto de demonstraes contbeis ou notas explicativas;

    d) a moeda de apresentao, tal como defi nido no NBC TG 02 Efeitos das Mudanas nas Taxas de Cmbio e Converso de Demonstraes Contbeis; e

    e) o nvel de arredondamento usado na apresentao dos valores nas demonstraes contbeis.

    Os requisitos do item 51 da NBC TG 26(R1) so normalmente satisfeitos pela apresentao apropriada de cabealhos de pgina, ttulos de demonstrao, de nota explicativa, de coluna e similares em cada pgina das demonstraes contbeis. Na determinao da melhor forma de apresentar tais informaes, necessrio o exerccio de julgamento. Por exemplo, quando as demonstraes contbeis so apresentadas eletronicamente, nem sempre podem ser usadas pginas separadas; os itens anteriores devem ser ento apresentados com frequncia sufi ciente de forma a assegurar a devida compreenso das informaes includas nas demonstraes contbeis.

    As demonstraes contbeis tornam-se muitas vezes mais compreensveis pela apresentao de informao em milhares ou mi-lhes de unidades da moeda de apresentao. Esse procedimento aceitvel desde que o nvel de arredondamento na apresentao seja divulgado e no seja omitida informao material.

    6.2. Balano patrimonial

    A seguir, trataremos da composio do balano patrimonial.

    6.2.1. Informao a ser apresentada no balano patrimonial

    O balano patrimonial deve apresentar, respeitada a legislao, no mnimo, as seguintes contas:

    a) caixa e equivalentes de caixa;

    b) clientes e outros recebveis;

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    c) estoques;

    d) ativos fi nanceiros;

    e) total de ativos classifi cados como disponveis para venda e ativos disposio para venda de acordo com a NBC TG 31 Ativo no Circulante Mantido para Venda e Operao Descontinuada;

    f) ativos biolgicos;

    g) investimentos avaliados pelo mtodo da equivalncia patri-monial;

    h) propriedades para investimento;

    i) imobilizado;

    j) intangvel;

    k) contas a pagar comerciais e outras;

    l) provises;

    m) obrigaes fi nanceiras;

    n) obrigaes e ativos relativos tributao corrente;

    o) impostos diferidos ativos e passivos;

    p) obrigaes associadas a ativos disposio para venda;

    q) participao de no controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimnio lquido; e

    r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuveis aos proprietrios da entidade.

    A entidade deve apresentar contas adicionais, cabealhos e subtotais nos balanos patrimoniais sempre que sejam relevantes para o entendimento da posio fi nanceira e patrimonial da entidade.

    Na situao em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e no circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) no devem ser classifi cados como ativos circulantes (passivos circulantes).

    A NBC TG 26(R1) no prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado na apresentao das contas do balano patrimonial, mas a ordem legalmente instituda no Brasil deve ser observada. O item 54 da citada norma simplesmente lista os itens que so sufi cientemente diferentes na sua natureza ou funo para assegurar uma apresentao individualizada no balano patrimonial. Adicionalmente:

    a) contas do balano patrimonial devem ser includas sempre que o tamanho, natureza ou funo de um item ou agre-gao de itens similares apresentados separadamente seja relevante na compreenso da posio fi nanceira da entidade;

    b) a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de apre-sentao ou agregao de itens semelhantes podem ser modifi cadas de acordo com a natureza da entidade e de suas transaes, no sentido de fornecer informao que seja relevante na compreenso da posio fi nanceira e patri-monial da entidade. Por exemplo, uma instituio fi nanceira pode ter de modifi car a nomenclatura anteriormente referida no sentido de fornecer informao relevante no contexto das operaes de instituies fi nanceiras.

    A entidade deve julgar a adequao da apresentao de contas adicionais separadamente com base na avaliao:

    a) da natureza e liquidez dos ativos;

    b) da funo dos ativos na entidade; e

    c) dos montantes, natureza e prazo dos passivos.

    A utilizao de distintos critrios de mensurao de classes diferentes de ativos sugere que suas naturezas ou funes so distintas e, portanto, devam ser apresentadas em contas separadas. Por exemplo, diferentes classes de imobilizado podem ser reco-nhecidas ao custo ou pelo valor de reavaliao, quando permitido legalmente, em conformidade com a NBC TG 27 Ativo Imobilizado.

    6.2.2. Distino entre circulante e no circulante

    A entidade deve apresentar ativos circulantes e no circulantes, e passivos circulantes e no circulantes, como grupos de contas separados no balano patrimonial, exceto quando uma apresenta-o baseada na liquidez proporcionar informao confi vel e mais relevante. Quando essa exceo for aplicvel, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    Qualquer que seja o mtodo de apresentao adotado, a entidade deve divulgar o montante esperado a ser recuperado ou liquidado em at 12 meses ou mais do que 12 meses, aps o perodo de reporte, para cada item de ativo e passivo.

    Quando a entidade fornece bens ou servios dentro de um ciclo operacional claramente identifi cvel, a classifi cao separada de ativos e passivos circulantes e no circulantes no balano pa-trimonial proporciona informao til ao distinguir os ativos lquidos que estejam continuamente em circulao como capital circulante dos que so utilizados nas operaes de longo prazo da entidade. Essa classifi cao tambm deve destacar os ativos que se espera sejam realizados dentro do ciclo operacional corrente, bem como os passivos que devam ser liquidados dentro do mesmo perodo.

    Para algumas entidades, tais como instituies fi nanceiras, a apresentao de ativos e passivos por ordem crescente ou decres-cente de liquidez proporciona informao que confi vel e mais relevante do que a apresentao em circulante e no circulante pelo fato de que tais entidades no fornecem bens ou servios dentro de um ciclo operacional claramente identifi cvel.

  • No 11/14 52a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    Na aplicao do item 60 da NBC TG 26(R1), permitido entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, utilizando-se da classifi cao em circulante e no circulante e outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informao confi vel e mais relevante. A necessidade de apresentao em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operaes.

    A informao acerca das datas previstas para a realizao de ativos e para a liquidao de passivos til na avaliao da liquidez e solvncia da entidade. A NBC TG 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciao requer divulgao das datas de vencimento de ativos fi nanceiros e de passivos fi nanceiros. Os ativos fi nanceiros incluem recebveis comerciais e outros recebveis e os passivos fi nanceiros incluem dvidas a pagar comerciais e outras. A informao sobre a data esperada para a recuperao e liquidao de ativos e de passivos no monetrios, tais como estoques e provises, tam-bm til, qualquer que seja a classifi cao desses ativos e passivos como circulantes ou no circulantes. Por exemplo, a entidade deve divulgar o montante de estoques que se espera seja recuperado aps 12 meses da data do balano.

    6.2.3. Ativo circulante

    O ativo deve ser classifi cado como circulante quando satisfi zer quaisquer dos seguintes critrios:

    a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja ven-dido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    b) est mantido essencialmente com o propsito de ser ne-gociado;

    c) espera-se que seja realizado at 12 meses aps a data do balano; ou

    d) caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidao de passivo se encontre vedada durante pelo menos 12 meses aps a data do balano.

    Todos os demais ativos devem ser classifi cados como no circulantes.

    A NBC TG 26(R1) utiliza a expresso no circulante para incluir ativos tangveis, intangveis e ativos fi nanceiros de natureza de longo prazo. No se probe o uso de descries alternativas desde que seu sentido seja claro.

    O ativo no circulante deve ser subdividido em realizvel a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangvel.

    O ciclo operacional da entidade o tempo entre a aquisio de ativos para processamento e sua realizao em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade no

    for claramente identifi cvel, pressupe-se que sua durao seja de 12 meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que so vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando no se espera que sejam realizados no perodo de at 12 meses aps a data do balano. Os ativos circulantes tambm incluem ativos essencialmente mantidos com a fi nalidade de serem negociados (por exemplo, ativos fi nanceiros, dentro dessa categoria, classifi cados como disponveis para venda de acordo com a NBC TG 38 Ins-trumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao) e a parcela circulante de ativos fi nanceiros no circulantes.

    6.2.4. Passivo circulante

    O passivo deve ser classifi cado como circulante quando sa-tisfi zer quaisquer dos seguintes critrios:

    a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

    b) est mantido essencialmente para a fi nalidade de ser ne-gociado;

    c) deve ser liquidado no perodo de at 12 meses aps a data do balano; ou

    d) a entidade no tem direito incondicional de diferir a liqui-dao do passivo durante pelo menos 12 meses aps a data do balano. Os termos de um passivo que podem, opo da contraparte, resultar na sua liquidao por meio da emisso de instrumentos patrimoniais no devem afetar a sua classifi cao.

    Todos os outros passivos devem ser classifi cados como no circulantes.

    Alguns passivos circulantes, tais como contas a pagar comer-ciais e algumas apropriaes por competncia relativas a gastos com empregados e outros custos operacionais so parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens operacionais so classifi cados como passivos circulantes, mesmo que estejam para ser liquidados em mais de 12 meses aps a data do balano patrimonial. O mesmo ciclo operacional normal aplica-se classifi cao dos ativos e passivos da entidade. Quando o ciclo operacional normal da entidade no for claramente identifi cvel, pressupe-se que a sua durao seja de 12 meses.

    Outros passivos circulantes no so liquidados como parte do ciclo operacional normal, mas est prevista a sua liquidao para o perodo de at 12 meses aps a data do balano ou esto essencialmente mantidos com a fi nalidade de serem negociados. Exemplos disso so os passivos fi nanceiros classifi cados como disponveis para venda, saldos bancrios a descoberto e a parcela circulante de passivos fi nanceiros no circulantes, dividendos a

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    pagar, imposto de renda e outras dvidas a pagar no comerciais. Os passivos fi nanceiros, que proporcionem fi nanciamento a longo prazo (ou seja, no faam parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade), e cuja liquidao no esteja prevista para o perodo de at 12 meses aps a data do balano, so passivos no circulantes.

    A entidade deve classifi car os seus passivos fi nanceiros como circulantes quando a sua liquidao estiver prevista para o perodo de at 12 meses aps a data do balano, mesmo que:

    a) o prazo original para sua liquidao tenha sido por perodo superior a 12 meses; e

    b) um acordo de refi nanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado aps a data do balano e antes de as demonstraes contbeis serem autorizadas para sua publicao.

    Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionrio, para refi nanciar ou substituir (roll over) uma obrigao por pelo menos 12 meses aps a data do balano, segundo dispositivo contratual do emprstimo existente, deve classifi car a obrigao como no cir-culante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de perodo mais curto. Contudo, quando o refi nanciamento ou a substituio (roll over) da obrigao no depender somente da entidade (por exemplo, se no houver um acordo de refi nanciamento), o simples potencial de refi nanciamento no considerado sufi ciente para a classifi cao como no circulante e, portanto, a obrigao clas-sifi cada como circulante.

    Quando a entidade quebrar um acordo contratual (covenant) de um emprstimo de longo prazo (ndice de endividamento ou de cobertura de juros, por exemplo) ao trmino ou antes do trmino do perodo de reporte, tornando o passivo vencido e pagvel ordem do credor, o passivo deve ser classifi cado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, aps a data do balano e antes da data da autorizao para emisso das demonstraes contbeis, em no exigir pagamento antecipado como consequncia da quebra do covenant. O passivo deve ser classifi cado como circulante porque, data do balano, a entidade no tem o direito incondicional de diferir a sua liquidao durante pelo menos 12 meses aps essa data.

    Entretanto, o passivo deve ser classifi cado como no circulante se o credor tiver concordado, at a data do balano, em proporcionar uma dilao de prazo, a terminar pelo menos 12 meses aps a data do balano, dentro do qual a entidade poder retifi car a quebra de covenant contratual (reenquadramento nos ndices de endividamento e cobertura de juros, por exemplo) e durante o qual o credor no poder exigir a liquidao imediata do passivo em questo.

    Com respeito a emprstimos classifi cados como passivo circulante, se os eventos que se seguem ocorrerem entre a data do balano e a data em que as demonstraes contbeis forem

    autorizadas para serem emitidas, esses eventos sero qualifi cados para divulgao como eventos que no originam ajustes de acordo com a NBC TG 26(R1) 24 Evento Subsequente:

    a) refi nanciamento para uma base de longo prazo;

    b) retifi cao de quebra de covenant de emprstimo de longo prazo; e

    c) concesso por parte do credor de dilao de prazo para retifi car a quebra de covenant contratual (reenquadramento nos ndices de endividamento e cobertura de juros, por exemplo) de emprstimo de longo prazo, que termine pelo menos 12 meses aps a data do balano.

    6.2.5. Informao a ser apresentada no balano patrimonial ou em notas explicativas

    A entidade deve divulgar, seja no balano patrimonial, seja nas notas explicativas, rubricas adicionais s contas apresentadas (subclas-sifi caes), classifi cadas de forma adequada s operaes da entidade.

    O detalhamento proporcionado nas subclassifi caes depen-de dos requisitos dos Pronunciamentos Tcnicos, Interpretaes e Orientaes do CPC e da dimenso, natureza e funo dos montantes envolvidos. Os fatores estabelecidos no item 58 da NBC TG 26(R1) tambm so usados para decidir as bases a se utilizar para tal subclassifi cao. As divulgaes variam para cada item, por exemplo:

    a) os itens do ativo imobilizado so segregados em classes de acordo com a NBC TG 27 Ativo Imobilizado;

    b) as contas a receber so segregadas em montantes a re-ceber de clientes comerciais, contas a receber de partes relacionadas, pagamentos antecipados e outros montantes;

    c) os estoques so segregados, de acordo com a NBC TG 16 Estoques, em classifi caes tais como mercadorias para revenda, insumos, materiais, produtos em processo e produtos acabados;

    d) as provises so segregadas em provises para benefcios dos empregados e outros itens; e

    e) o capital e as reservas so segregados em vrias classes, tais como capital subscrito e integralizado, prmios na emisso de aes e reservas.

    A entidade deve divulgar o seguinte, seja no balano patrimo-nial, seja na demonstrao das mutaes do patrimnio lquido ou nas notas explicativas:

    a) para cada classe de aes do capital:

    a.1) a quantidade de aes autorizadas;

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    a.2) a quantidade de aes subscritas e inteiramente integralizadas, e subscritas mas no integralizadas;

    a.3) o valor nominal por ao, ou informar que as aes no tm valor nominal;

    a.4) a conciliao entre as quantidades de aes em circulao no incio e no fi m do perodo;

    a.5) os direitos, as preferncias e as restries associa-dos a essa classe de aes, incluindo restries na distribuio de dividendos e no reembolso de capital;

    a.6) aes ou quotas da entidade mantidas pela prpria entidade (aes ou quotas em tesouraria) ou por controladas ou coligadas; e

    a.7) aes reservadas para emisso em funo de opes e contratos para a venda de aes, incluindo os prazos e respectivos montantes; e

    b) uma descrio da natureza e da fi nalidade de cada reserva dentro do patrimnio lquido.

    A entidade sem capital representado por aes, tal como uma sociedade de responsabilidade limitada ou um truste, deve divulgar informao equivalente exigida no item 79, letra a, da NBC TG 26(R1), mostrando as alteraes durante o perodo em cada categoria de participao no patrimnio lquido e os direitos, as preferncias e as restries associados a cada categoria de instrumento patrimonial.

    Se a entidade tiver reclassifi cado:

    a) um instrumento fi nanceiro com opo de venda classifi cado como instrumento patrimonial; ou

    b) um instrumento que impe entidade a obrigao de entre-gar contraparte um valor pro rata dos seus ativos lquidos (patrimnio lquido) somente na liquidao da entidade e classifi cado como instrumento patrimonial.

    Entre os passivos fi nanceiros e o patrimnio lquido, ela deve divulgar o montante reclassifi cado para dentro e para fora de cada categoria (passivos fi nanceiros ou patrimnio lquido), e o momento e o motivo dessa reclassifi cao.

    6.3. Demonstrao do resultado e demonstrao do resultado abrangente

    A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no perodo em duas demonstraes: demonstrao do resultado do perodo e demonstrao do resultado abrangente do perodo; esta ltima comea com o resultado lquido e inclui os outros resultados abrangentes.

    6.3.1. Informao a ser apresentada na demonstrao do resultado e na demonstrao do resultado abrangente

    A demonstrao do resultado do perodo deve, no mnimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas tambm as determinaes legais:

    a) receitas;

    b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos servios vendidos;

    c) lucro bruto;

    d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;

    e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do mtodo de equivalncia patrimonial;

    f) resultado antes das receitas e despesas fi nanceiras;

    g) despesas e receitas fi nanceiras;

    h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;

    i) despesa com tributos sobre o lucro;

    j) resultado lquido das operaes continuadas;

    k) valor lquido dos seguintes itens:

    k.1) resultado lquido aps tributos das operaes des-continuadas;

    k.2) resultado aps os tributos decorrentes da mensura-o ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos disposio para venda que constituem a unidade operacional descontinuada.

    l) resultado lquido do perodo.

    A demonstrao do resultado abrangente deve, no mnimo, incluir as seguintes rubricas:

    a) resultado lquido do perodo;

    b) cada item dos outros resultados abrangentes classifi cados conforme sua natureza;

    c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do mtodo de equivalncia patrimonial; e

    d) resultado abrangente do perodo.

    Os itens seguintes devem ser divulgados nas respectivas demonstraes do resultado e do resultado abrangente como alocaes do resultado do perodo:

  • 8 No 11/14 2a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    a) resultados lquidos atribuveis:

    a.1) participao de scios no controladores; e

    a.2) aos detentores do capital prprio da empresa contro-ladora;

    b) resultados abrangentes totais do perodo atribuveis:

    b.1) participao de scios no controladores; e

    b.2) aos detentores do capital prprio da empresa contro-ladora.

    A entidade deve apresentar na demonstrao do resultado do perodo as rubricas referidas nos itens 82, letras a a f, bem como as divulgaes referidas no item 83, letra a, todos da NBC TG 26(R1).

    Outras rubricas e contas, ttulos e subtotais devem ser apresen-tados na demonstrao do resultado abrangente e na demonstrao do resultado do perodo quando tal apresentao for relevante para a compreenso do desempenho da entidade.

    Em funo dos efeitos das vrias atividades, transaes e outros eventos da entidade diferirem em termos de frequncia, potencial de ganho ou perda e previsibilidade, a divulgao dos com-ponentes do desempenho ajuda na compreenso do desempenho alcanado e a fazer projees de futuros resultados. Outras rubricas devem ser includas na demonstrao do resultado abrangente e na demonstrao do resultado do perodo, sendo as nomenclaturas utilizadas e a ordenao das rubricas modifi cadas quando seja necessrio para explicar os elementos de seu desempenho. Os fatores a serem considerados incluem a relevncia, a natureza e

    a funo dos componentes das receitas e despesas dessas de-monstraes. Por exemplo, uma instituio fi nanceira modifi ca as nomenclaturas supracitadas referidas a fi m de fornecer a informao que relevante para as operaes de uma instituio fi nanceira. Os itens de receitas e despesas no devem ser compensados a menos que sejam atendidos os critrios do item 32 da NBC TG 26(R1).

    A entidade no deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas como itens extraordinrios, quer seja na demonstrao do resultado abrangente quer seja na demonstrao do resultado do perodo, quer seja nas notas explicativas.

    6.3.2. Resultado lquido do perodo

    Todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no perodo devem ser includos no resultado lquido do perodo, a menos que um ou mais NBC TGs 26(R1), Interpretaes e Orientaes do CPC requeiram ou permitam procedimento distinto.

    Algumas NBC TGs, Interpretaes e Orientaes do CPC especifi cam circunstncias em que determinados itens podem ser excludos dos resultados lquidos do perodo. A NBC TG 23 Polticas Contbeis, Mudana de Estimativa e Retifi cao de Erro trata de duas dessas circunstncias, a saber: a correo de erros e o efeito de alteraes nas polticas contbeis. Outras NBC TGs, Interpretaes e Orientaes do CPC requerem ou permitem que outros resultados abrangentes que se enquadrem na defi nio de recei-tas e despesas da Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil-Financeiro sejam excludos do resultado lquido.

    LEGISLAOA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    COMUNICADOS BACEN

    Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Perodo de 13/02/2014 a 18/02/2014

    Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos Comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Bsica Financeira (TBF), o Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos perodos mencionados:

    Perodo TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN ns

    13/02/2014 a 13/03/2014 0,6841 1,0071 0,0000 25.282

    14/02/2014 a 14/03/2014 0,6827 1,0068 0,0027 25.288

    15/02/2014 a 15/03.2014 0,7011 1,0072 0,0000 25.296

    16/02/2014 a 16/03/2014 0,7011 1,0072 0,0000 25.296

    17/02/2014 a 17/03/2014 0,7196 1,0073 0,0000 25.296

    18/02/2014 a 18/03/2014 0,6769 1,0068 0,0000 25.302

  • No 11/14 92a semana Maro

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    CENOFISCOProcedimentosMANUAL DE

    DiretoriaDiretor Administrativo: Caio Srgio Serra

    Diretor Comercial: Miller de Almeida

    Diretora Financeira: Marlene Imhoff

    Diretor Jurdico e Conselheiro: Nelson Domingos Colete

    Presidente do Conselho Administrativo: Antonio Carlos Medeiros Nunes

    Equipe TcnicaCoordenadora Editorial: Sonia TelesCoordenador Consultoria: Sebastio Guedes de Arajo

    IR e ContabilidadeAdriana da Silva Santos, Andra do Carmo Oliveira, Carlos Alberto Silva, Elisabete de Oliveira Torres, Fauler Lanzo Pedrecca, Flavio Danelon, Gilmar Apolinrio, Joo Carlos Ribeiro Martins, Juracy Francisco de Sousa, Kelly Ribeiro Bezerra, Lzaro Rosa Silva, Luiz Henrique Moutinho, Terezinha Massambani, Valmir Bezerra de Brito, Vitor Anderson Rubio.

    Trabalho e PrevidnciaAlexandre Matias Silva, Carolina Rodrigues, Claudia Garcia de Camargo Pedro, Elaine da Silveira Assis Matos, Jeronimo Jos Carvalho Barbosa, Jos Pereira Vicente, Juliane Baggio, Kelly Interlichia, Ligia Bianchi Gonalves Simo, Lourival Fermino Leite, Mrcia Cristina Pereira Barbosa, Maria Alexandra Franco, Maria Augusta Guerrero Meigger, Nilceia A. Lima Gonzaga, Rita de Cssia da Silva, Rodrigo Domingues Napier, Rosnia de Lima Costa, Sandra Carrancho.

    ICMS, IPI e ISSAdriana Gomes Lemos Silva, Alessandra Pruano Ramos, Carina Gonalves dos Santos, Carolina Aparecida Martins, Cleuza Marchi Teixeira, Elenice Dinardi, Erica Jolo Dalan, Gilmara Coelho Maia, Glaucia Cristina Peixoto, Glaydson Ricardo de Souza, Graziela Cristina da Silva, Herlon Nunes, Jorge Luiz de Almeida, Kelly Luciene dos Santos Fernandes, Klayton Teixeira Turrin, Leandro Tavares, Luzia Aparecida Bicalho, Mrcia Cristina Borges, Mrcia Iablonski, Marcos Ferreira Barros, Marianita Ribeiro Diniz, Mrcio Romano, Priscila Dias Romeiro Gabriel, Rebeca Teixeira Pires, Ricardo Borges Lacerda, Robson Satiro de Almeida, Rodrigo Beluci Correia, Rodrigo Macedo, Ronoel Trevizoli Neves, Tatiane Sausen, Terezinha do Valle Adamo, Veronica Ferreira de Paula.

    Comrcio ExteriorAdriana Vieira Campos, Andrea Campos, Angelo Luiz Lunardi, Cristiane Guimares Franco, Leide Rocha Alves, Reinaldo Sashihara, Rene Francisco de Assis, Samir Keedi, Vilma Aparecida Pereira, Washington Magela Costa e Wladymir Fabiano Alves.

    Equipe de Produo EditorialDiagramao: Gutimberg Leme, Jonilson Lima Rios, Luiz Roberto de Paiva e

    Raimundo Brasileiro

    Editorao Eletrnica: Ana Aparecida Pereira, Ana Cristina Mantovani Jorge, Andrea Virgilino de Andrade, Aparecida Beraldo Torres Gonalves de Campos, Darcio Duarte de Oliveira, Doroty Shizue Nakagawa, Rafael Cogo, Ricardo Martins Abreu, Rodrigo Dias Cunha e Rosana de Campos Rosa.

    Reviso: Aline Taluana da Silva Rojas, Din Viana, Maria Eugnia de S e Silvia Pinheiro B. dos Santos.

    Lucro RealSuporte Tcnico:Vanessa Alves

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