Manual de Procedimentos - Cenofisco Nº 22 (Pagamento Baseado Em Ações)

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  • NDICEContabilidade ...................................................................... 3 Pagamento Baseado em Aes

    Legislao ............................................................................. 11 Comunicados BACEN ns 25.751/14, 25.763/14, 25.775/14,

    25.789/14 e 25.798/14Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)do Perodo de 30/04/2014 a 07/05/2014

    Cenofi sco BD Legislao

    Com segurana e confi abilidade nas informaes, o Cenofi sco disponibiliza, inteiramente grtis, o mais completo acervo de normas federais do Pas com atualizao diria, moderno sistema de pesquisa (por nmero, assunto e data) e normas legais do dia.Acesse www.cenofi sco.com.br e confi ra agora este benefcio.

    Destaques

    Nesta edio, a seo Contabilidade traz as consideraes gerais e demais peculiaridades apli-cveis ao Pagamento Baseado em Aes.

    Carlos Alberto Silva

    Lzaro Rosa Silva

    Valmir Bezerra de Brito

    ContabilidadeAssuntos Diversos

    e Legislao

    22

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : contabilidade,

    assuntos diversos e legislao. Curitiba, PR :

    Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85 7569 021 3

    1. Contabilidade Leis e legislao Brasil

    2. Tributos Leis e legislao Brasil

    I. Ttulo: Contabilidade, assuntos diversos e legislao.

    06 9524 CDU 34 : 336 . 2 (81)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Brasil : Direito fi scal 34 : 336.2 (81)

  • No 22/14 34a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    CONTABILIDADE

    Pagamento Baseado em AesSUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Reconhecimento

    3. Viso Geral da Transao com Pagamento Baseado em Aes Liquidadas com Instrumentos Patrimoniais

    4. Transao na Qual Recebido o Servio

    5. Determinao do Valor Justo do Instrumento Patrimonial

    6. Tratamento da Condio de Aquisio de Direito

    7. Tratamento da Condio de no Aquisio

    8. Tratamento da Caracterstica de Concesso Automtica

    9. Aps a Data da Aquisio de Direito

    10. Valor Justo do Instrumento Patrimonial no Pode Ser Mensurado com Confi ana

    11. Modifi cao nos Termos e Condies sob os Quais o Instrumento Patrimonial Foi Outorgado, Incluindo Cancelamento ou Liquidao

    12. Transao de Pagamento Baseada em Ao Liquidada em Caixa

    13. Transao de Pagamento Baseada em Ao com Alternativa de Liquidao em Dinheiro

    14. Transao de Pagamento Baseada em Ao na Qual a Contraparte tem o Poder de Escolha da Forma de Liquidao

    15. Transao de Pagamento Baseada em Ao na Qual a Entidade tem o Poder de Escolha da Forma de Liquidao

    16. Transao com Pagamento Baseado em Aes entre Entidades do mesmo Grupo

    17. Divulgao

    1. Consideraes Iniciais

    A Comisso de Valores Mobilirios, por meio da Deliberao CVM n 650, de 16/12/2010, publicada no Dirio Ofi cial da Unio (DOU) de 17/12/2010, aprovou o Pronunciamento Tcnico CPC 10(R1) do Comit de Pronunciamentos Contbeis, que trata de Pagamento Baseado em Aes.

    Por intermdio da Resoluo CFC n 1.314, de 09/12/2010, publicada no Dirio Ofi cial da Unio (DOU) de 17/12/2010, foi apro-vada a NBC TG 10, que trata do Pagamento Baseado em Aes.

    A fi nalidade das duas normas supramencionadas defi nir os procedimentos para reconhecimento e divulgao, nas demons-traes contbeis, das transaes com pagamento baseado em aes realizadas pela entidade.

    Especifi camente, exige-se que os efeitos das transaes com pagamento baseado em aes estejam refl etidos no resultado e no

    balano patrimonial da entidade, incluindo despesas associadas com transaes por meio das quais opes de aes so outor-gadas a empregados.

    As disposies dessas normas aplicam-se para todas as transaes de pagamento baseadas em aes, o que inclui:

    a) transaes com pagamento baseado em aes liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais;

    b) transaes com pagamento baseado em aes liquidadas em caixa; e

    c) transaes por meio das quais a entidade recebe ou adquire produtos e servios e cujos termos do acordo conferem entidade ou ao fornecedor desses produtos ou servios a liberdade de escolha da forma de liquidao da transao, a qual pode ser em caixa (ou outros ativos) ou mediante a emisso de instrumentos patrimoniais.

    Na ausncia de produtos ou servios especifi cadamente iden-tifi cveis, outras circunstncias podem indicar que os produtos ou servios tenham sido (ou sero) recebidos, caso em que as normas supracitadas devem ser aplicadas.

    Uma transao com pagamento baseado em aes pode ser liquidada por outra entidade do grupo (ou por acionista de qualquer entidade do grupo) no interesse da entidade que recebe ou adquire produtos ou servios.

    A NCB TG 10(R1) Pagamento Baseado em Aes deve ser aplicado entidade que:

    a) recebe produtos ou servios quando outra entidade do mesmo grupo (ou acionista de qualquer outra entidade do grupo) tem a obrigao de liquidar a transao com pagamento baseado em aes; ou

    b) tem a obrigao de liquidar a transao com pagamento baseado em aes quando outra entidade do mesmo grupo recebe os produtos ou servios, a menos que a transao seja claramente voltada a qualquer outro propsito que no o pagamento de produtos ou servios fornecidos entidade que os recebe.

    No confi gura transao de pagamento baseado em aes aquela relativa deteno de instrumento patrimonial da entidade por empregado ou outra parte. Em outras palavras, o exerccio do direito concedido pela entidade a uma classe especfi ca de aes ou outros instrumentos patrimoniais de adquirir aes a um preo menor que aquele considerado justo no recepcionado pelas exigncias dessas normas.

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    A caracterizao de transaes com pagamento baseado em aes no ocorre com a aquisio de produtos em uma combina-o de negcios destinados aos ativos lquidos, e com a emisso de instrumento fi nanceiro em uma combinao de negcios para efetivao da obteno de controle de uma entidade por outra.

    A NBC TG 10(R1) deve ser aplicada s transaes com paga-mento baseado em aes por meio das quais produtos ou servios so adquiridos por uma entidade.

    Os produtos incluem estoques, materiais de consumo, itens do imobilizado, ativos intangveis ou outros ativos no fi nanceiros. Contudo, a entidade no deve aplicar a NBC TG 10(R1) s transa-es por meio das quais adquire produtos que integram os ativos lquidos adquiridos em operao de combinao de negcios (itens B1 a B4 da NBC TG 15), ou quando da contribuio de negcio na formao de empreendimento controlado em conjunto (NBC TG 19).

    Assim, a emisso de instrumento patrimonial em combinao de negcios para efetivar a obteno do controle de outra entidade no est dentro do alcance da NBC TG 10(R1).

    Apesar disso, os instrumentos patrimoniais outorgados aos empregados da entidade adquirida (em retorno pela continuidade dos servios prestados) uma transao que est dentro do alcance NBC TG 10(R1).

    Similarmente, o cancelamento, a substituio ou outra modifi -cao dos acordos com pagamento baseado em aes em decor-rncia de combinao de negcios ou outra reestruturao societria devem ser contabilizados de acordo com a NBC TG 10(R1).

    A NBC TG 15 d orientao para determinar se instrumentos patrimoniais emitidos em combinao de negcios so parte do montante transferido para a obteno do controle da adquirida ou se representam um retorno pela continuidade na prestao de servios para o perodo ps-combinao.

    O pagamento baseado em aes no deve ser aplicado s transaes por meio das quais a entidade recebe ou adquire pro-dutos ou servios por fora de contrato dentro do alcance da NBC TG 39 Instrumentos Financeiros: Apresentao ou da NBC TG 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao.

    2. Reconhecimento

    O reconhecimento de produtos ou servios adquiridos em tran-sao de pagamento baseada em aes deve ocorrer no momento de seu recebimento. Em contrapartida a entidade dever reconhecer:

    a) em conta de instrumentos patrimoniais por pagamento baseado em aes o valor representativo do aumento do patrimnio lquido quando a transao for liquidada com aes ou outros instrumentos fi nanceiros;

    b) no passivo quando a transao for liquidada em dinheiro;

    c) como despesa no perodo para os produtos ou servios no qualifi cados como ativo.

    Geralmente, a ocorrncia da despesa est condicionada ao consumo de produtos (que pode ocorrer dentro de um perodo de tempo em razo de aquisio para estocagem e posterior venda) ou servios (que ocorrem simultaneamente sua prestao).

    Contudo, quando o produto ou servio no qualifi cado como ativo, a despesa incorrida correspondente apropriada a esse ttulo antes mesmo de sua venda ou consumo.

    3. Viso Geral da Transao com Pagamento Baseado em Aes Liquidadas com Instrumentos Patrimoniais

    A entidade deve mensurar os produtos ou servios recebidos e o aumento correspondente no patrimnio lquido pelo valor justo dos produtos ou servios recebidos, a menos que o valor justo no possa ser estimado com confi abilidade.

    Se a entidade no consegue mensurar com confi abilidade o valor justo dos produtos e servios recebidos, ela deve mensurar os seus respectivos valores justos e o correspondente aumento no patrimnio lquido tomando como base o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados.

    As transaes com outras partes, que no os empregados, deve haver a premissa refutvel de que o valor justo dos produtos ou servios recebidos pode ser estimado com confi abilidade.

    Dessa forma, o valor justo destes deve ser mensurado na data em que a entidade obtm os produtos ou em que a contraparte presta os servios. Em casos raros, a entidade deve refutar essa premissa porque ela no consegue mensurar com confi abilidade o valor justo dos produtos ou servios recebidos, quando ento deve mensurar os produtos ou servios recebidos e o correspondente aumento do patrimnio lquido, indiretamente, ou seja, tomando como base o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, mensurados na data em que a entidade obtm os produtos ou a contraparte presta os servios.

    Particularmente, se a contrapartida identifi cvel recebida pela en-tidade parecer ser inferior ao valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados ou do que o passivo incorrido, tipicamente essa situao indica que outras contrapartidas tenham sido recebidas pela entidade.

    A entidade deve mensurar os produtos e servios identifi c-veis recebidos de acordo com a NBC TG 10(R1). A entidade deve mensurar os produtos e servios no identifi cveis recebidos por meio da diferena entre o valor justo do pagamento baseado em aes e o valor justo de quaisquer produtos ou servios recebidos.

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    A entidade deve mensurar os produtos e servios no identifi -cveis recebidos na data de sua outorga. Entretanto, para transaes liquidadas em caixa, o passivo deve ser remensurado ao trmino de cada perodo de reporte, at que ele seja liquidado.

    4. Transao na Qual Recebido o Servio

    Se o direito aos instrumentos patrimoniais outorgados for, de imediato, adquirido, ento a contraparte no exigida a completar um perodo de tempo especfi co de prestao de servios antes de se tornar titular incondicional desses instrumentos patrimoniais.

    Na ausncia de evidncia em contrrio, a entidade deve presu-mir que os servios prestados pela contraparte so a contrapartida pelos instrumentos patrimoniais outorgados. Nesse caso, na data da outorga, a entidade deve reconhecer a totalidade dos servios recebidos, com o correspondente aumento do patrimnio lquido.

    Se o direito aos instrumentos patrimoniais outorgados no for adquirido at que a contraparte complete um perodo de tempo especfi co de prestao de servios, a entidade deve presumir que os servios a serem prestados pela contraparte, em contrapartida aos instrumentos patrimoniais outorgados, sero recebidos no futuro, ao longo do perodo de aquisio de direito.

    A entidade deve contabilizar os servios prestados pela contraparte medida que so prestados, ao longo do perodo de aquisio de direito, com o correspondente aumento do patrimnio lquido. Por exemplo:

    a) se a um empregado forem outorgadas opes de aes condicionadas ao cumprimento de trs anos de servios, ento a entidade deve presumir que os servios a serem prestados pelo empregado, em contrapartida s opes de aes, sero recebidos no futuro, ao longo dos trs anos estabelecidos como perodo de aquisio de direito (vesting period);

    b) se a um empregado forem outorgadas opes de aes condicionadas ao alcance de metas de desempenho e sua permanncia nos quadros funcionais da entidade at que as metas de desempenho sejam alcanadas, e a du-rao do perodo de aquisio de direito variar dependendo de quando as metas de desempenho forem alcanadas, a entidade deve presumir que os servios a serem prestados pelo empregado, em contrapartida s opes de aes outorgadas, sero recebidos no futuro, ao longo do perodo esperado de aquisio de direito.

    A entidade deve estimar a durao do perodo de aqui-sio de direito, com base no resultado mais provvel da condio de desempenho. Se a condio de desempenho for uma condio de mercado, a estimativa da durao do perodo de

    aquisio de direito deve ser consistente com as premissas utilizadas na estimativa do valor justo das opes outorgadas, e no deve ser subsequentemente revisada. Se a condio de desempenho no for uma condio de mercado, a entidade, se necessrio, deve revisar a estimativa da durao do perodo de aquisio de direito, caso informaes subsequentes indiquem que a durao desse perodo difere de estimativas anteriores.

    5. Determinao do Valor Justo do Instrumento Patrimonial

    Nas transaes mensuradas com base no valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, a entidade deve mensurar o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados na data da mensurao, baseando-se nos preos de mercado se disponveis, levando em considerao os termos e as condies sob os quais os instrumentos patrimoniais foram outorgados.

    Se os preos de mercado no estiverem disponveis, a entidade deve estimar o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados utilizando tcnica de avaliao para estimar a que preo os respectivos instrumentos patrimoniais poderiam ser negociados na data da mensurao, em uma transao sem favorecimentos entre partes conhecedoras do assunto e disposas a negociar.

    A tcnica de avaliao deve ser consistente com as metodo-logias de avaliao generalizadamente aceitas para precifi car instru-mentos fi nanceiros, e deve incorporar todos os fatores e premissas que participantes do mercado, conhecedores do assunto e dispostos a negociar levariam em considerao no estabelecimento do preo.

    O Apndice b constante na Deliberao CVM n 650/10 apresenta demais orientaes para mensurao do valor justo de aes e opes de aes.

    6. Tratamento da Condio de Aquisio de Direito

    Considera-se como condicionada a outorga de instrumentos patrimoniais quando essa dependente do cumprimento de condi-es especfi cas para a sua aquisio. Um exemplo dessa condio a outorga de aes ou opes de aes aos empregados com base no tempo de permanncia dele na entidade. Outro exemplo est relacionado ao desempenho apresentado pelo empregado.

    As condies de aquisio, desde que no sejam condies de mercado, no devem ser levadas em conta quando da estima-tiva do valor justo das aes ou das opes de aes na data da mensurao.

    Por outro lado, as condies de aquisio de direito devem ser consideradas no ajuste do nmero de instrumentos patrimoniais

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    includos na mensurao do valor da transao, de tal forma que o montante reconhecido dos produtos ou servios, recebidos em contrapartida aos instrumentos patrimoniais outorgados, seja esti-mado com base na quantidade de instrumentos patrimoniais para os quais o direito seja eventualmente adquirido.

    Assim, em bases cumulativas, nenhum valor deve ser re-conhecido para os produtos ou servios recebidos se os instru-mentos patrimoniais outorgados no tiverem o direito adquirido em razo do no atendimento das condies de aquisio de direito. Por exemplo, a contraparte no cumpriu o prazo especi-fi cado de prestao de servios ou a condio de desempenho no foi alcanada.

    A entidade deve reconhecer o montante relativo aos produtos ou servios recebidos durante o perodo de aquisio de direito, baseando-se na melhor estimativa disponvel sobre a quantidade de instrumentos patrimoniais dos quais se espera a aquisio de direito, devendo revisar tal estimativa sempre que informaes subsequentes indicarem que o nmero esperado de instrumentos patrimoniais que iro proporcionar a aquisio de direito ser dife-rente da estimativa anterior.

    Na data da aquisio do direito, a entidade deve revisar a estimativa de forma a igualar o nmero de instrumentos patrimoniais que efetivamente proporcionaram a aquisio de direito.

    As condies de mercado, como, por exemplo, o preo alvo a partir do qual o direito de aquisio (ou o direito de exerccio) das aes est condicionado, devem ser consideradas quan-do da estimativa do valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados.

    Portanto, para a outorga de instrumentos patrimoniais com condies de mercado, a entidade deve reconhecer os produtos ou servios recebidos da contraparte que satisfaa todas as demais condies de aquisio de direito (por exemplo, servios recebidos de empregado que prestou servios ao longo do perodo especifi -cado), independentemente de as condies de mercado terem sido satisfeitas.

    7. Tratamento da Condio de no Aquisio

    A entidade deve considerar todas as condies de no aquisio de direito quando estimar o valor justo dos instru-mentos patrimoniais outorgados. Portanto, para a outorga de instrumentos patrimoniais sujeitos a condies de no aquisio de direito, a entidade deve reconhecer os produtos e servios recebidos de contraparte que cumpriu todas as condies de aquisio de direito, que no sejam condies de mercado, independentemente de as condies de no aquisio de direito terem sido satisfeitas.

    8. Tratamento da Caracterstica de Concesso Automtica

    A caracterstica de concesso automtica no deve ser consi-derada quando da estimativa do valor justo das opes outorgadas, na data da mensurao. Em vez disso, a caracterstica de concesso automtica deve ser contabilizada como nova opo outorgada, se e quando uma opo com caracterstica de concesso automtica for subsequentemente outorgada.

    Nota Cenofi sco:Com base no Apndice a da Deliberao CVM n 650/10, concesso automtica a caracterstica que proporciona a outorga automtica de opes de aes adicionais, sempre que o detentor das opes exercer as opes, previamente outorgadas, usando as aes da entidade em vez de caixa para pagar o preo de exerccio.

    9. Aps a Data da Aquisio de Direito

    A entidade no deve proceder a qualquer ajuste no patrimnio lquido, aps o reconhecimento dos produtos e servios recebidos como contraparte concesso dos instrumentos patrimoniais, e do correspondente aumento no patrimnio lquido, ou seja, no se admite contabilmente qualquer reverso de registro contbil para situaes em que os instrumentos patrimoniais concedidos foram posteriormente perdidos, ou para opes de aes cujo direito no foi exercido pelo funcionrio.

    Referida vedao no exclui a obrigatoriedade, pela entidade, em reconhecer no patrimnio lquido a transferncia de um com-ponente por outro.

    10. Valor Justo do Instrumento Patrimonial no Pode Ser Mensurado com Confi ana

    As exigncias contidas nos itens 16 a 23 da NBC TG 10(R1) devem ser aplicadas quando a entidade exigida a mensurar a transao com pagamento baseado em aes tendo por referncia o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados.

    Em casos raros, a entidade pode no ser capaz de estimar com confi abilidade o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, na data da mensurao.

    Somente nesses casos raros, a entidade deve alternativa-mente:

    a) mensurar os instrumentos patrimoniais pelo seu valor intrnse-co, inicialmente na data em que a entidade obtm os produ-tos ou a contraparte presta os servios e, posteriormente, ao trmino de cada perodo de reporte da entidade e na data da liquidao fi nal, devendo ser reconhecida no resultado do perodo qualquer mudana no valor intrnseco; ou

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    b) reconhecer os produtos ou servios recebidos com base na quantidade de instrumentos patrimoniais que propor-cionarem a aquisio de direito ou que forem efetivamente exercidos. Aps a data de aquisio de direito, a entidade deve reverter o montante reconhecido para os produtos ou servios recebidos se as opes de aes posteriormente tiverem o direito de exerccio prescrito ou expirarem aps o trmino do prazo fi xado para exerccio da opo.

    Caso a entidade faa uso do valor intrnseco, no neces-srio aplicar as modifi cao nos termos e condies sob os quais o instrumento patrimonial foi outorgado, incluindo cancelamento e liquidao porque quaisquer modifi caes nos termos e condies sob os quais os instrumentos patrimoniais da entidade so outor-gados devem ser levadas em considerao quando da aplicao do mtodo do valor intrnseco.

    Contudo, se a entidade liquidar uma outorga de instrumentos patrimoniais para a qual o valor intrnseco tenha sido aplicado:

    a) se a liquidao ocorrer durante o perodo de aquisio de direito, a entidade deve contabilizar a liquidao como acelerao do perodo de aquisio de direito e, portanto, deve reconhecer imediatamente o montante que seria re-conhecido como servios recebidos ao longo do perodo remanescente de aquisio de direito;

    b) qualquer pagamento feito na liquidao deve ser conta-bilizado como recompra de instrumentos patrimoniais, ou seja, em conta redutora do patrimnio lquido, exceto se o pagamento exceder o valor intrnseco dos instrumentos patrimoniais mensurado na data da recompra. Qualquer excedente deve ser reconhecido como despesa do perodo.

    11. Modifi cao nos Termos e Condies sob os Quais o Instrumento Patrimonial Foi Outorgado, Incluindo Cancelamento ou Liquidao

    Os termos e condies sob os quais os instrumentos patrimoniais foram outorgados podem ser modifi cados pela en-tidade. Como exemplo temos a reduo do preo de exerccio das opes outorgadas, o que acarreta aumento do valor justo dessas opes.

    Os servios recebidos devem ser reconhecidos pela entidade na data da transao por montante no inferior ao valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, salvo quando houver alguma condio, que no seja de mercado, para o no cumprimento da concesso. O no cumprimento no se confunde com eventual modifi cao nos termos e condies de concesso, cancelamento ou liquidao dos instrumentos patrimoniais.

    No Apndice b da Deliberao CVM n 650/10 constam demais procedimentos que se faam necessrios para o reconhe-cimento dos efeitos decorrentes do aumento do valor justo das transaes de pagamento baseadas em aes.

    Para as situaes de cancelamento ou liquidao de instru-mentos patrimoniais durante o perodo de sua outorga, devido pela entidade:

    a) contabilizar o cancelamento ou liquidao como acelerao do perodo de aquisio de direito e, portanto, deve reco-nhecer imediatamente o montante que seria reconhecido como servios recebidos ao longo do perodo remanes-cente de aquisio de direito;

    b) qualquer pagamento feito ao empregado quando do cancelamento ou da liquidao da outorga deve ser con-tabilizado como recompra de instrumento patrimonial, ou seja, em conta redutora do patrimnio lquido, exceto se o pagamento exceder o valor justo do instrumento patrimonial outorgado, mensurado na data da recompra. Qualquer excedente deve ser reconhecido como despesa do perodo. Contudo, se o acordo com pagamento baseado em aes apresentar componentes passivos, a entidade deve remensurar o valor justo do passivo correspondente na data do cancelamento ou da liquidao. Qualquer pagamento feito para liquidar esses componentes passivos deve ser contabilizado como extino do passivo;

    c) se novos instrumentos patrimoniais forem outorgados aos empregados e na data da outorga desses novos instrumen-tos patrimoniais a entidade identifi car os novos instrumentos patrimoniais outorgados como substituio dos instrumen-tos patrimoniais cancelados, a entidade deve contabilizar a outorga dos novos instrumentos patrimoniais da mesma forma que seria tratada uma modifi cao dos instrumentos patrimoniais originalmente outorgados. O valor justo incre-mental advindo da nova outorga deve ser a diferena entre o valor justo dos novos instrumentos patrimoniais dados em substituio e o valor justo lquido dos instrumentos patrimoniais cancelados, na data da outorga dos novos ins-trumentos patrimoniais dados em substituio. O valor justo lquido dos instrumentos patrimoniais cancelados o seu valor justo, imediatamente antes do cancelamento, menos o montante de qualquer pagamento feito aos empregados, quando do cancelamento dos instrumentos patrimoniais, o qual deve ser contabilizado em conta redutora do patrimnio lquido. Se a entidade no identifi car os novos instrumentos patrimoniais outorgados como substituio dos instrumen-tos patrimoniais cancelados, a entidade deve contabiliz-los como nova outorga de instrumentos patrimoniais.

    Se a entidade ou a contraparte puderem optar por atender ou no uma condio de no aquisio de direito, a entidade deve

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    tratar essa falha da entidade ou da contraparte no cumprimento de referida condio de no aquisio de direito ao longo do perodo de aquisio de direito, como cancelamento.

    Se a entidade recomprar instrumentos patrimoniais que tenham proporcionado a aquisio de direito, o pagamento feito aos em-pregados deve ser contabilizado em conta redutora do patrimnio lquido, exceto pelo montante que exceder o valor justo dos instru-mentos patrimoniais recomprados, mensurado na data da recompra. Qualquer excesso deve ser reconhecido como despesa do perodo.

    Na situao de recompra de instrumentos patrimoniais outorga-dos, o pagamento feito ao empregado ser registrado contabilmente como reduo do patrimnio lquido, o qual eventual excesso no pagamento do instrumento recomprado ser apropriado como despesa do perodo.

    12. Transao de Pagamento Baseada em Ao Liquidada em Caixa

    No pagamento baseado em aes liquidadas em caixa a entidade deve mensurar os produtos ou servios adquiridos e o passivo incorrido por meio do valor justo do passivo. At liquidao do passivo, a entidade deve remensurar o valor justo do passivo ao trmino da cada perodo de reporte e da liquidao, sendo que quaisquer mudanas no valor justo devem ser reconhecidas no resultado do perodo.

    A entidade deve reconhecer os servios recebidos, e o pas-sivo correspondente a esses servios, medida que os servios so prestados pelos empregados. Na ausncia de evidncia em contrrio, a entidade deve presumir que os servios prestados pelos empregados, em contrapartida aos direitos sobre a valorizao de aes, tenham sido recebidos. Assim, a entidade deve reconhecer imediatamente os servios recebidos e o passivo correspondente a esses servios.

    O passivo deve ser mensurado inicialmente e ao trmino de cada perodo de reporte, at a sua liquidao, pelo valor justo dos direitos sobre a valorizao de aes, mediante a aplicao de modelo de precifi cao de opes e considerando os termos e condies sob os quais os direitos sobre a valorizao de aes foram outorgados, e na extenso em que os servios tenham sido prestados pelos empregados at a data.

    13. Transao de Pagamento Baseada em Ao com Alternativa de Liquidao em Dinheiro

    As transaes de pagamento baseadas em aes com opo de liquidao em dinheiro ou pela emisso de instrumentos patrimo-niais devero ser contabilizadas pela entidade a partir do momento de liquidao do passivo em dinheiro ou em aes.

    Referido registro contbil depende da inexistncia de ocorrn-cia de qualquer obrigao exigvel pela entidade.

    14. Transao de Pagamento Baseada em Ao na Qual a Contraparte tem o Poder de Escolha da Forma de Liquidao

    Na existncia de direito de escolha da liquidao de transaes de pagamento baseado em aes por meio de dinheiro ou emisso de instrumento patrimonial, entidade reconhecida a outorga de instrumento fi nanceiro composto.

    O instrumento fi nanceiro composto formado por:

    a) componente de dvida, representativo do direito da parte de exigir o pagamento em dinheiro; e

    b) componente de capital, representativo do direito da parte de exigir a liquidao por meio de instrumento patrimonial.

    Nas transaes fi rmadas com outras partes que no sejam empregados, o componente de capital ser mensurado como a diferena entre os valores justos dos produtos ou servios recebi-dos e do componente de dvida, na data do efetivo recebimento de produtos ou servios.

    Nas transaes fi rmadas com empregados, a mensurao supramencionada ocorrer de acordo com os termos e condies sob os quais os direitos relativos cesso de instrumento patrimonial ou pagamento em dinheiro foram outorgados.

    Para aplicao do disposto anteriormente citado, a mensurao do valor justo do componente de dvida deve ocorrer anteriormente ao componente de capital. A soma dos dois componentes resultar no valor justo do instrumento fi nanceiro composto.

    Nas transaes de pagamento baseado em aes onde se permitido optar pela forma de sua liquidao, observa-se que o valor justo de uma alternativa ou outra o mesmo. Um exemplo o do recebimento de ao ou direitos sobre a valorizao de aes liquidadas em dinheiro, cujo valor do componente de capital e de dvida igual a zero. Ao contrrio, se os valores justos das alternativas de liquidao divergirem, o valor do componente de capital ser superior a zero, e o valor justo do instrumento fi nanceiro composto superior ao do componente de dvida.

    Os produtos ou servios adquiridos devem ser contabilizados separadamente pela entidade em relao aos componentes de dvida e de capital.

    Para o componente de dvida, os produtos e servios, bem como o passivo a pagar, sero reconhecidos contabilmente de acordo com o efetivo fornecimento dos produtos ou da prestao de servios.

  • No 22/14 94a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    Para o componente de capital, quando existente, o reconheci-mento anteriormente abordado tambm ocorre na medida do efetivo fornecimento de produtos ou da prestao de servios, diferindo apenas que a contabilizao, mantida a apropriao dos produtos ou servios, ser relativa ao aumento do patrimnio lquido.

    Na data da liquidao, a reavaliao dos passivos dever ocorrer pelo seu valor justo. Na situao de emisso de instrumento patrimonial ao invs de pagamento em dinheiro, o passivo dever ser transferido para o patrimnio lquido em contrapartida emisso daquele instrumento.

    Na situao de pagamento em dinheiro, o pagamento dever suprir a liquidao de todo o passivo. Qualquer componente de capital anteriormente reconhecido dever permanecer no patrimnio lquido.

    A opo pelo recebimento em dinheiro afasta qualquer direito de recebimento por meio da emisso de instrumento patrimonial. Contudo, essa vedao no afasta a necessidade de se reconhecer a transfe-rncia de um componente para outro dentro do patrimnio lquido.

    15. Transao de Pagamento Baseada em Ao na Qual a Entidade tem o Poder de Escolha da Forma de Liquidao

    Nas transaes de pagamento baseadas em aes, cujos termos e condies acordados permitam a liquidao em dinheiro ou a emisso de instrumento patrimonial, a existncia de qualquer obrigao a ser liquidada em dinheiro determina entidade que a transao seja contabilizada como liquidada em dinheiro.

    A obrigao com liquidao em dinheiro ocorre quando a opo de escolha de liquidao por meio de instrumento patrimo-nial no tem valor comercial, ou seja, a entidade est vedada de emitir aes; quando a poltica da entidade preza pela liquidao em dinheiro, ou quando referida liquidao feita por ocasio de solicitao da parte.

    As obrigaes de liquidao em dinheiro determinam entida-de a contabilizao das transaes por meio das normas aplicveis s transaes de pagamento baseadas em aes liquidadas em dinheiro.

    Na inexistncia de qualquer obrigao, a transao acor-dada dever ser contabilizada pela entidade de acordo com os procedimentos anteriormente abordados, aplicveis s transaes de pagamento baseadas em aes liquidadas com a entrega de instrumentos patrimoniais.

    No momento da liquidao da transao:

    a) em dinheiro, o pagamento dever ser contabilizado como recompra de aes (reduo do capital);

    b) pela emisso de instrumento patrimonial, no h de se falar em registro contbil (salvo na transferncia de um compo-nente do patrimnio lquido para outro); e

    c) pelo maior valor, a diferena entre o valor pago em dinheiro e o valor justo do instrumento patrimonial dever ser reco-nhecida como despesa.

    16. Transao com Pagamento Baseado em Aes entre Entidades do mesmo Grupo

    As transaes com pagamento baseado em aes entre entidades do mesmo grupo, em suas demonstraes contbeis separadas ou individuais, a entidade benefi ciria dos produtos ou servios deve mensurar os produtos ou servios recebidos como transao com pagamento baseado em aes liquidada em instru-mentos patrimoniais ou como transao com pagamento baseado em aes liquidada em caixa, aps avaliar:

    a) a natureza dos prmios outorgados; e

    b) seus direitos e obrigaes.

    O montante a ser reconhecido pela benefi ciria dos produtos ou servios pode diferir do montante reconhecido pelo grupo con-solidado ou por outra entidade do grupo que esteja liquidando a transao com pagamento baseado em aes.

    A benefi ciria dos produtos ou servios deve mensurar os produtos ou servios recebidos como transao com pagamento baseado em aes liquidada em instrumentos patrimoniais quando:

    a) os prmios outorgados forem seus prprios instrumentos patrimoniais; ou

    b) a entidade no tiver qualquer obrigao de liquidar a tran-sao com pagamento baseada em aes.

    A benefi ciria deve remensurar subsequentemente referida transao com pagamento baseado em aes somente para mudanas em condies de aquisio de direito que no sejam condies de mercado. Em todas as demais circunstncias, a benefi ciria dos produtos ou servios deve mensurar os produtos ou servios recebidos como transao com pagamento baseado em aes liquidada em caixa.

    A entidade que esteja liquidando uma transao com paga-mento baseado em aes, quando outra entidade do grupo for a benefi ciria dos produtos ou servios, deve reconhecer a operao como transao com pagamento baseado em aes liquidada em instrumentos patrimoniais, somente no caso de a liquidao se processar por meio dos seus prprios instrumentos patrimoniais. De outro modo, a operao deve ser reconhecida como transao com pagamento baseado em aes liquidada em caixa.

  • 10 No 22/14 4a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Algumas transaes dentro do grupo envolvem acordos intitu-lados repagamento, por meio dos quais uma entidade do grupo requerida a pagar a outra entidade do grupo para fazer face a provi-ses de pagamento baseado em aes a fornecedores de produtos ou servios. Nesses casos, a entidade benefi ciria dos produtos ou servios deve contabilizar a transao com pagamento baseado em aes liquidada em instrumentos patrimoniais, independentemente de acordos de repagamento intragrupo.

    17. Divulgao

    A divulgao das informaes tem como primordial fi nalidade conferir s demonstraes contbeis a compreenso exigida por seus usurios quanto natureza e extenso de pagamentos baseados em aes.

    Para efetivao dessa divulgao exigvel, no mnimo:

    a) a descrio de cada tipo de pagamento baseado em aes vigente nos exerccios sociais da entidade, indicando condi-es de aquisio, forma de liquidao, etc. Na existncia de transaes similares, facultado entidade agregar as informaes a elas correspondentes;

    b) a quantidade e o preo mdio ponderado de exerccio das opes de ao para cada um dos seguintes grupos de opes:

    b.1) em aberto no incio do perodo;

    b.2) outorgada durante o perodo;

    b.3) perdida durante o perodo;

    b.4) exercida durante o perodo;

    b.5) expirada durante o perodo;

    b.6) em aberto no fi nal do perodo; e

    b.7) exercvel ao fi nal do perodo.

    c) o preo mdio ponderado das aes com opes exercidas durante o exerccio. Para as opes exercidas regularmente, a entidade poder divulgar o preo mdio ponderado de todas as suas aes;

    d) o valor mximo e mnimo de preo e a mdia ponderada do prazo contratual remanescente para transaes com opes no exercidas ao fi nal do perodo. Na existncia de diferena signifi cativa entre o preo de exerccio mnimo e mximo, as opes em aberto devem ser divididas em grupos para avaliao de quantidade, prazo de emisso das aes adicionais e do numerrio passvel de recebimento aps exerccio da opo.

    A divulgao das informaes busca tambm demonstrar aos usurios das demonstraes contbeis como o valor justo dos produtos ou servios recebidos ou dos instrumentos patrimoniais outorgados foi mensurado.

    Na mensurao do valor justo de produtos ou servios re-cebidos indiretamente, com base no valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados, as divulgaes mnimas so:

    a) valor mdio ponderado de opes e informaes de men-surao do valor justo para opes de ao, com incluso:

    a.1) do modelo de precifi cao de opes utilizado e os dados usados na aplicao do modelo, incluindo o preo mdio ponderado das aes, preo de exer-ccio, volatilidade esperada, prazo de vida da opo, dividendos esperados, a taxa de juros livre de risco e quaisquer outros dados de entrada do modelo, in-cluindo o mtodo utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exerccio antecipado;

    a.2) da forma de determinao da volatilidade esperada, incluindo uma explicao da extenso na qual a volatilidade esperada foi suportada pela volatilidade histrica; e

    a.3) se e como alguma outra caracterstica da opo ou-torgada foi incorporada na mensurao de seu valor justo, tal como uma condio de mercado.

    b) quantidade e valor justo mdio ponderado para opes de demais instrumentos patrimoniais, bem como informaes de mensurao do valor justo, adicionadas de:

    b.1) como o valor justo foi determinado quando ele no tiver sido mensurado com base no preo de mercado observvel;

    b.2) se e como os dividendos esperados foram incorpo-rados na mensurao do valor justo; e

    b.3) se e como alguma outra caracterstica do instrumento patrimonial outorgado foi incorporada na mensurao de seu valor justo.

    c) para os acordos de pagamento baseados em aes mo-difi cados durante o perodo, devero ser divulgadas:

    c.1) explicao dessas modifi caes;

    c.2) valor justo incremental outorgado (como resultado dessa modifi cao);

    c.3) informao sobre como o valor justo incremental outorgado foi mensurado.

  • No 22/14 114a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    Na mensurao direta do valor justo dos produtos ou servios recebidos, a entidade dever divulgar de qual maneira esse valor justo foi determinado (ex: se foi mensurado com base no preo de mercado).

    A premissa de que os produtos ou servios no podem ser mensurados com confi ana quando a transao de pagamento com base em aes envolver outras partes que no empregados dever ser explicada pela entidade quanto aos motivos que per-mitam afast-la.

    Para compreenso dos resultados do perodo e da situao patrimonial e fi nanceira da entidade decorrentes das transaes de pagamento baseadas em aes, exigvel:

    a) a divulgao do total de despesa reconhecida no perodo decorrente de transaes de pagamento baseadas em aes, cujos produtos ou servios a elas relativos no

    foram apropriados como componente do ativo, dever constar separadamente das despesas decorrentes de transaes onde as aes foram liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais;

    b) divulgar para os passivos decorrentes de transaes de pagamento baseadas em aes:

    b.1) o saldo contbil no fi nal do perodo; e

    b.2) o valor intrnseco total no fi nal do perodo das exigi-bilidades para as quais os direitos da contraparte ao recebimento de dinheiro ou outros ativos foram con-cedidos at o fi nal do perodo (como por exemplo os direitos sobre a valorizao das aes concedidas).

    Ser obrigatria pela entidade a divulgao de informaes adicionais quando aquelas prestadas conforme assertivas retro-mencionadas no se fi zerem sufi cientes.

    LEGISLAOA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    COMUNICADOS BACEN

    Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Perodo de 30/04/2014 a 07/05/2014

    Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos Comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Bsica Financeira (TBF), o Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos perodos mencionados:

    Perodo TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN ns

    30/04/2014 a 30/05/2014 0,8178 1,0075 0,0673 25.751

    01/05/2014 a 31/05/2014 0,8109 1,0075 0,0604 25.763

    01/05/2014 a 01/06/2014 0,8109 1,0075 0,0604 25.763

    02/05/2014 a 02/06/2014 0,8041 1,0075 0,0537 25.763

    03/05/2014 a 03/06/2014 0,8166 1,0075 0,0661 25.775

    04/05/2014 a 04/06/2014 0,8557 1,0077 0,0850 25.775

    05/05/2014 a 05/06/2014 0,9085 1,0078 0,1275 25.775

    06/05/2014 a 06/06/2014 0,8698 1,0073 0,1388 25.789

    07/05/2014 a 07/06/2014 0,9051 1,0078 0,1241 25.798

  • No 22/14 124a semana Maio

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