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Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Vinculada ao Ministério da Aeronáutica) MANUAL DE SERVIÇO ASSUNTO BARREIRAS PATRIMONIAIS/PERIMETRAIS E DE SEGURANÇA RESPONSÁVEL DIRETORIA DE OPERAÇÕES - DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA - DOSA CÓDIGO DE CONTROLE NI – 12.01 (SEA) DATA DE EFETIVAÇÃO 17 de dezembro de 1998 APLICAÇÃO GERAL CONTROLE ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - PRAS (PDO) Form. 01.01.04

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Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Vinculada ao Ministério da Aeronáutica)

MANUAL DE SERVIÇO

ASSUNTO

BARREIRAS PATRIMONIAIS/PERIMETRAIS E DE SEGURANÇA

RESPONSÁVEL

DIRETORIA DE OPERAÇÕES - DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA - DOSA

CÓDIGO DE CONTROLE

NI – 12.01 (SEA) DATA DE EFETIVAÇÃO

17 de dezembro de 1998

APLICAÇÃO

GERAL

CONTROLE

ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - PRAS (PDO)

Form. 01.01.04

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Clique nos links desejados para visualizar o texto do manual de serviço. A versão HTML será visualizada mais rapidamente enquanto a versão DOC permitirá a visualização do texto com formatação completa utilizando o Word 97. Texto principal HTML Texto principal DOC Anexo 1 HTML Anexo 1 DOC Anexo 2 HTML Anexo 2 DOC Anexo 3 HTML Anexo 3 DOC Anexo 4 HTML Anexo 4 DOC Anexo 5 HTML Anexo 5 DOC Anexo 6 HTML Anexo 6 DOC Anexo 7 HTML Anexo 7 DOC Anexo 8 HTML Anexo 8 DOC Anexo 9 HTML Anexo 9 DOC

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O presente Manual de Serviço contém 07 capítulos, conforme abaixo relacionados: Pág.

I - DA FINALIDADE ............................................................................................................ 02

II - DOS FUNDAMENTOS .................................................................................................. 02

III - DOS MEIOS DE PROTEÇÃO FÍSICA DO AEROPORTO ............................................ 02

IV - DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES ....................................................................... 08

V - DA CLASSIFICAÇÃO DAS BARREIRAS ..................................................................... 09

VI - DOS MODELOS DE BARREIRAS PATRIMONIAIS / PERIMETRAIS E DE SEGURANÇA..........................................................................................................

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VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 21

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I - DA FINALIDADE

1 - Este Manual de Serviço foi elaborado visando atender às diretrizes estabelecidas na NI-12.01 (SEA), e contém informações e orientações necessárias para que se possa avaliar a funcionalidade do Aeroporto sob os aspectos de segurança, bem como a correta utilização das barreiras pela Empresa, com base nos padrões estabelecidos pelo Ministério da Aeronáutica e pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

II - DOS FUNDAMENTOS

2 - Este Manual de Serviço está em consonância com as seguintes normas e legislações:

a) Portaria nº 1.141/GM-5, de 08/12/87 - Dispõe sobre zonas de proteção em aeródromos, aprova planos e dá outras providências;

b) MMA 58-2, de 21/03/90 - Institui o Plano de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC);

c) MMA 205-2, de 23 Nov 84 (Confidencial) - Segurança das Instalações;

d) Doc. 8973 da OACI - Manual de Segurança para Proteção da Aviação Civil contra Atos de

Interferência Ilícita;

e) ANEXO 17 da OACI - Proteção da Aviação Civil Internacional contra Atos de Interferência Ilícita.

III - DOS MEIOS DE PROTEÇÃO FÍSICA DO AEROPORTO

3 - Para proteger instalações aeroportuárias, serviços, usuários e passageiros, devem ser determinados os limites entre as áreas aeronáuticas e públicas, por meio de barreiras próprias:

4 - Para efeito deste Manual de Serviço consideram-se como: 4.1 - Barreiras patrimoniais/perimetrais - elementos físicos, naturais ou artificiais, com determinadas

características construtivas, cuja finalidade é delimitar áreas de uma propriedade, para restringir ou impedir o acesso a esses locais.

4.2 - Barreiras de segurança - dependem da vigilância para completar a sua eficiência. Necessitam de um

planejamento adequado, objetivando à redução do efetivo de pessoal de vigilância e baixar os custos dos projetos para a sua instalação.

NOTA - As barreiras não são eficazes somente na prevenção de penetração em uma

determinada área; também desencorajam o tráfego desta para fora.

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4.2.1 - Na escolha de uma barreira de segurança, deve-se levar em conta o grau de proteção requerido, considerando-se:

a) necessidade de segurança permanente ou temporária; b) possibilidade de escalada ou de transposição;

c) proteção na base e no topo da barreira;

d) altura adequada em relação ao terreno circunvizinho;

e) visibilidade.

4.2.2 - São ainda considerados como barreiras de segurança: arruamento perimetral, zonas livres e

controle automático de acesso.

NOTA - Placas e cartazes de advertência - as áreas patrimoniais e operacionais dos Aeroportos deverão conter informações gerais sobre segurança, as quais contribuirão para dissuadir ações indesejáveis à segurança da Aviação Civil.

4.3 - Barreiras operacionais - são barreiras adicionais, dentro de uma área já protegida, para resguardar

instalações ou equipamentos específicos. 4.4 - Barreiras perimetrais temporárias - são utilizadas durante a realização de obras, eventos especiais e

nos casos de emergências. Dependendo da situação específica, poderão ser utilizadas barricadas de madeira ou metal, sacos de areia, cordas, correntes fixadas em pedestais removíveis, rolos de arame farpado, tapumes, tubos de concreto e outras.

4.4.1 - O grau de proteção oferecido por esse tipo de barreira é inferior ao das permanentes; em vista

disso, torna-se sempre necessária a presença de vigilantes, para garantir a proteção requerida. 4.4.2 - Qualquer tipo de barreira perimetral temporária deve ser de altura e resistência suficientes para

prevenir entradas não autorizadas. 4.5 - Portões - constituem-se parte das barreiras de segurança e servirão para orientar o tráfego de entrada

e saída e facilitar os sistemas de identificação, fiscalização de pessoas e veículos, e:

a) o seu número deverá limitar-se ao mínimo necessário, assegurando assim a eficácia do sistema de segurança;

b) podem ser de qualquer padrão, desde que seu desenho não inclua superfícies horizontais, a fim

de evitar escaladas por intrusos;

c) a armação e suspensão deverão ser compatíveis para suportar o peso do portão, evitando-se assim o afrouxamento e mau funcionamento no seu uso regular. Sua altura deve ser equivalente à da cerca ou muro (ver ilustração - Portão e Detalhe da Tela no item 21);

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d) as dobradiças deverão ser robustas e em número suficiente para suportar o peso dos portões. As cabeças dos parafusos deverão ser protegidas mediante seu amassamento ou as pontas deverão ser soldadas às porcas;

e) devem ser preferencialmente automáticos e acionados do interior da guarita, além de serem

iluminados;

f) os que atendem às saídas de emergência devem ser planejados de maneira que não comprometam a segurança;

g) quando não em uso, todos deverão ser mantidos fechados e trancados e freqüentemente

inspecionados pela vigilância. Em locais de maior fluxo, deverão ser policiados continuamente. 4.6 - Cancelas - deverão ser utilizadas quando o fluxo de veículos for intenso ou quando for exigido um

sistema de operação mais fácil. Neste caso deverá ser prevista uma trava metálica por baixo da cancela para evitar a passagem de pessoas por baixo desta. Deve ter acesso próprio para pessoas e uma guarita adjacente, para proteger os vigilantes.

4.7 - Guaritas - são classificadas em dois tipos: 4.7.1 - Guaritas de controle de acesso - são edificações seguras, adjacentes a portões controlados;

deverão ter o máximo de visibilidade para a área a ser controlada, fácil acesso para os vigilantes, e:

a) as áreas próximas às guaritas deverão ser bem iluminadas, para facilitar a vigilância e a

identificação de pessoas e veículos;

b) deverão ser previstos equipamentos que permitam comunicação com o Centro de Operações de Emergência (COE), com o Órgão Policial do Aeroporto e acionamento de alarmes acústicos e visuais e comando para acionamento de portões e cancelas;

c) deverão ser dotadas com banheiros, bebedouros, mobiliário e outros.

4.7.2 - Guaritas de postos de vigilância - quando em locais afastados com pouca visibilidade deverão ser

suspensas, objetivando aumentar o controle da área sob vigilância e boa defesa para o vigilante. 4.7.2.1 - Deverão ser providas de sistema de iluminação que facilite a vigilância da área, e de meios de

comunicação. 4.8 - Controle automático de acesso - sistema completamente automático de abertura e fechamento,

utilizando controle através de um código ou cartão eletrônico. Neste caso deverá ser assegurado que:

a) o código utilizado não possa ser conhecido por outras pessoas, além dos titulares autorizados; b) em caso de necessidade, o acesso automático possa ser suspenso, de forma seletiva ou em sua

totalidade.

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4.9 - Construções e obstáculos - em edifícios e construções que façam parte das barreiras, quando forem constatadas vulnerabilidade que possam permitir o acesso de pessoas através de janelas, tetos, abertura de ventilação, galerias, vias de serviço e outros, estes devem ser fechados ou protegidos com barras, grades, telas metálicas ou outros meios, quando as referidas aberturas estiverem situadas a menos de 5,50 metros do nível do solo, ou a menos de 4,25 metros de estruturas fora da barreira de segurança.

a) Os edifícios e outros obstáculos também podem funcionar como barreiras de segurança, desde

que seus acessos sejam controlados e vigiados permanentemente; b) os pontos nos quais as bordas dos tetos e dos edifícios se unam com a cerca, são particularmente

vulneráveis, por isso será necessário um cuidado especial para manter a integridade da barreira. 4.10 - Zonas livres - devem ser estabelecidas em ambos os lados das barreiras de segurança e mantidas

livres de árvores, arbustos, matos, materiais empilhados, lixo e outros meios que possam facilitar as tentativas de intrusão. Também é objetivo das zonas livres, permitir aos vigilantes visualizarem todas as aproximações às barreiras e dissuadir ou dificultar penetrações e escaladas.

4.10.1 - Devem ter no mínimo 3 metros de largura. Quando necessário, deve ser mantida uma maior

distância entre a barreira e as instalações críticas internas, tais como: grupos geradores, depósitos de combustíveis, gases e outros elementos inflamáveis, equipamentos de auxílio à navegação aérea etc. (ver ilustração de Zonas Livres no item 20).

4.11 - Arruamento perimetral - sempre que possível o arruamento deverá ser adjacente à barreira, no lado

interno, com pelo menos 3 metros de largura em toda a sua extensão. A iluminação deverá ser de dentro para fora e voltada para a barreira.

4.12 - Muros - poderão ser usados como uma das alternativas para barreira de segurança física e visual.

Entretanto, sua utilização deverá ser objeto de análise criteriosa, pois o grau de proteção que oferece é muito discutível e de eficiência relativa. São construídos em alvenaria, com altura mínima de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a base de sustentação (alicerce). Geralmente são revestidos com chapiscos de cimento, colocando-se em seu topo extensões de ferro inclinadas a 45 graus, com fios de arame farpado e voltadas em direção da possível intrusão.

4.12.1 - Os inconvenientes dos muros são:

a) dificultam a visão do lado oposto ao observador; b) fácil transposição;

c) sua construção, além de onerosa, demanda tempo;

d) em alguns locais, transforma-se em parede de barracos, facilitando invasões.

4.12.2 - Moirões - deverão ser utilizados moirões de concreto, com comprimento total mínimo de 3

metros, incluindo a base e a parte superior inclinada a 45 graus. Os moirões serão fixados em base de concreto dimensionada de acordo com o terreno, ficando no mínimo 45 centímetros fincados. A distância máxima entre os moirões será de 3 metros.

4.12.3 - Alvenarias - poderão ser em tijolo de barro furado, maciço ou blocos de concreto (ver ilustração - Muro de Alvenaria no item 16).

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a) Serão executadas sobre cinta de concreto apoiada nas bases dos moirões e dimensionadas de acordo com os esforços solicitantes;

b) deverão ser previstos drenos localizados na base do muro, em locais sujeitos a retenção de

água pluviais;

c) acima das alvenarias deverão ser esticados 03 ou 04 fios de arame farpado, colocados em suportes metálicos inclinados a 45 graus, que serão engastados na alvenaria ou nos pilares. A altura total mínima do muro será de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a base de sustentação (alicerce).

4.13 - Cerca de arame farpado - este tipo de barreira permanente deverá ser utilizada para:

a) demarcação de extensas áreas patrimoniais; b) impedir o acesso de animais de grande porte em área do Aeroporto; c) controle de fluxo de pessoas e veículos.

4.13.1- São de eficiência relativa, devendo ser complementadas por outras barreiras e medidas de segurança, tais como: vigilância, alarmes, vias de patrulhamento e outros. Áreas críticas, em termos de segurança, não podem ser protegidas somente com o uso destas barreiras.

4.13.2 - Próximo às cercas, deve-se prever o escoamento de água, com o uso de galerias, canais e bueiros,

que devem ser protegidos para evitar possíveis intrusões. 4.13.3 - Moirões - deverão ser em concreto ou madeira, com altura mínima de 2 metros. Deverão ser

fixados em base de concreto, ficando com até 50 centímetros dentro da mesma. Conforme ilustrações nos itens 11, 12, 14, 15, 16, 17 e 19. No caso de moirões de madeiras, poderá também ser utilizada base em pedra de mão apiloada, e:

a) os moirões de madeira deverão ser totalmente impermeabilizados ou pelo menos na sua parte

inferior; b) os moirões de canto ou suporte de portões, terão escoras em madeiras ou concreto. Deverão

também existir conjuntos de esticadores a cada 30 metros de cerca. 4.13.4 - Fios - as cercas usuais deverão ter de 5 a 8 fios de arame farpado. Quando houver necessidade de

impedir a entrada de animais de pequeno porte, o espaçamento dos fios inferiores deverá ser menor do que o dos superiores (ver ilustrações - Cerca Patrimonial/Perimetral - itens 17, 18 e 19).

4.14 - Cerca de arame trançado tipo alambrado - mais eficiente em termos de segurança, sendo

aconselhável a sua utilização para resguardar as áreas operacionais (ver ilustração - item 11). 4.14.1 - Postes e moirões - deverão ser em tubo galvanizado, cimento armado ou perfil metálico,

comprimento total mínimo de 3 metros, incluindo a base de sustentação e a parte superior inclinada a 45 graus. Serão fixados em base de concreto, com até 50 centímetros inseridos na mesma (ver ilustrações - itens 11, 12, 14, 15, 16, 17 e 18). No caso de utilização de moirões de concreto, estes deverão ter armação interna e:

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a) o posicionamento dos postes/moirões deverá ser sempre com a parte inclinada voltada para o lado oposto ao que se quer resguardar. As extensões em forma de Y, serão usadas quando a proteção requerida for para ambos os lados. A distância entre os postes/moirões deverá ser de, no máximo, 3 metros;

b) para fins de contraventamento, deverão ser utilizados três tipos básicos de conjuntos de

esticadores, quais sejam: um normal, a cada 30 metros de alambrado; um de canto, sempre que houver mudança de direção e um conjunto esticador/terminal, nas aberturas onde houver portões;

c) os postes de canto e aqueles de suporte de portões deverão ser reforçados.

4.14.2 - Tela - em arame de aço galvanizado e firmemente amarrada na face externa dos moirões ou

postes, com arames do mesmo calibre da tela, e:

a) as extremidades dos fios da tela, nas laterais da malha, deverão ser retorcidas com pelo menos três voltas;

b) ao longo desta e em toda a extensão do alambrado, deverão passar 03 fios esticadores, na

parte superior, a meia altura e na parte inferior do mesmo. Estes fios serão entremeados na malha do alambrado e esticados (ver ilustrações - itens 11, 14 e 15);

c) na parte superior dos postes, inclinada a 45 graus, deverão ser esticados 03 ou 04 fios de

arame farpado.

NOTAS 1 Em áreas que requeiram um nível máximo de segurança, é aconselhável a execução

de viga baldrame em toda a extensão do alambrado, principalmente em caso de terrenos instáveis, sujeitos a erosão.

2 Quando houver necessidade de proteção visual, deverá ser fixada uma chapa metálica

junto ao alambrado, na altura onde for necessário vedar a visão.

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IV - DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES 5 - É o conjunto das medidas que visam assegurar a sua integridade, bem como de pessoas e de

equipamentos. 6 - O grau de proteção varia com o tipo de ameaça existente e é estabelecido em função de dois fatores:

a) Importância - depende dos aspectos operacionais e da repercussão que os danos possam causar. b) Vulnerabilidade - depende das possibilidades de ocorrência de roubo, furtos e ameaças contra

pessoas e patrimônio. 7 - Abaixo listamos alguns fatores que influenciam no nível e tipo de proteção:

a) localização geográfica; b) tamanho da área;

c) natureza e sensibilidade da área;

d) situação sócio-econômica da área;

e) possibilidade de apoio interno e externo para combater o agressor;

f) vulnerabilidade a danos, roubos, atentados e dos meios de controle;

g) disponibilidade de recursos financeiros e materiais;

h) limitações impostas pelas características físicas das instalações;

i) ameaça potencial ou existente;

j) análise de danos e perdas potenciais;

k) medidas técnicas alternativas.

8 - Elementos para composição das medidas de segurança:

a) vigilância e guarda; b) medidas e procedimentos adotados para a proteção da área aeroportuária;

c) meios suplementares, tais como barreiras de segurança.

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V - DA CLASSIFICAÇÃO DAS BARREIRAS 9 - As barreiras físicas podem ser classificadas genericamente como:

a) naturais - rios, lagos, mares, montanhas, pântanos, vales, matas, barrancos, fossos, penhascos, terrenos muito acidentados etc;

b) estruturais ou artificiais - cercas, valas, muros, obstáculos preparados, edificações, arame farpado

etc. NOTA - Os acidentes naturais somente são considerados como barreiras de segurança se

forem capazes de oferecer proteção igual ou superior ao das barreiras estruturais.

9.1 - Os objetivos fundamentais das barreiras estruturais, são:

a) definir a área a ser protegida; b) desestimular, tanto física quanto psicologicamente, entradas não autorizadas;

c) impedir ou retardar a intrusão, possibilitando a interveniência da vigilância para deter o invasor;

d) aumentar a eficiência da vigilância, com menor número de vigilantes;

e) direcionar o fluxo de pessoas e de veículos para as vias de acesso controladas.

VI - MODELOS DE BARREIRAS DE SEGURANÇA, PATRIMONIAIS/PERIMETRAIS

10 - O presente Manual de Serviço contém 11 modelos e especificações de Barreiras de Segurança

Patrimonias/Perimetrais, constantes dos seguintes itens:

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11 - Alambrado com moirões de concreto e tela galvanizada:

NOTAS

1 Medidas em centímetros.

2 As seções dos moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com dimensões aproximadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado no orçamento.

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12 - Detalhes dos moirões em concreto:

NOTA - Medidas em centímetros.

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13 - Tipos de amarração, extensão em “Y” e detalhe da tela:

NOTA - Medidas em centímetros.

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14 - Alambrado com moirões tubulares e tela galvanizada:

NOTA - Medidas em centímetros.

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15 - Alambrado com perfil metálico e tela galvanizada:

NOTA - Medidas em centímetros.

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16 - Muro de alvenaria:

NOTA - Medidas em centímetros.

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17 - Cerca de moirões em madeira, com cinco fios de arame farpado:

NOTAS

1 Medidas em centímetros.

2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame galvanizado nº 14.

3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado no orçamento.

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18 - Cerca de moirões de concreto, com cinco fios de arame farpado:

NOTAS

1 Medidas em centímetros.

2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame galvanizado nº 14.

3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado no orçamento.

4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5)

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19 - Cerca de moirões de concreto, com oito fios de arame farpado:

NOTAS

1 Medidas em centímetros.

2 Os fios de arames farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame galvanizado nº 14.

3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado no orçamento.

4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5)

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20 - Zonas livres:

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21 - Portão e detalhe da tela:

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VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

22 - A instalação de barreiras de segurança não deve ser ato isolado. Quando se pretende adotar medidas e procedimentos de segurança que impliquem na construção de barreiras, é necessário que os órgãos envolvidos nessa tarefa (Segurança e Engenharia), previamente, façam um estudo sobre a conveniência da colocação de qualquer tipo de barreira, além de um projeto especificando o objetivo da defesa requerida e os materiais a serem empregados.

23 - Em todos os casos de colocação de barreiras estruturais de segurança total ou parcial, envolvendo

pistas de pouso/decolagens, devem ser observados os gabaritos de “espaço livre de obstáculos”, nos termos estabelecidos pela Portaria nº 1.141/GM-5, de 08/12/87, levando-se em consideração a altura das barreiras e a topografia do terreno onde venham a ser implantadas.

24 - Os tipos de barreiras devem ser empregados de acordo com as necessidades de cada instalação ou

área. Em local altamente vulnerável ou crítico ou em áreas restritas, às vezes é aconselhável a colocação de barreiras duplas, as quais são postas em paralelo, com espaço mínimo de 05 metros e o máximo de 50 metros, formando entre elas o arrumamento perimetral.