36
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 1/36 Caracteristicas dos Caracteres 8.1 ~ a s de bpos bpograficos. A terminologia e a morfologia dos caracteres tipograticos usadas hoje evoluiram primordialmente desde o desenvolvimento t ecnol6gico do s substratos da escrita do s instrumentos de escrever e das tecnologias da impressao . 0 conhecimento completo dessa anatomia tipogratica propo rciona o fundamento para a comunicac;ao conci sa e consistente com os biros de servic;os clientes e outro s esigners ou diretore s de arte. A capacidade de distinguir uma face fonte ou familia tipografica de outra e essencial para o desenvolvimento do senso estetico de urn es ign e r A rn edida que o vocabul ari o ti pografico e dorninado torna-se rn ais facil a escolha de urn tipo de letra para cornunicar significado e destacar a rnensagem visual. Formas de letras caixa alta e caixa baixa Mesmo que a escrita em si possa ser remetida a varios mitenios a C desde os hier6glifos egipcios e as inscrir;oes cuneiformes da Sumeria as modemas formas de tetras tern sua heranr;a mais imediata nas inscrir;oes romanas de cerca dos anos 50-120 d C como aquetas na base d Cotuna de Trajano no Forum Romano. As primeiras escritas t tin s foram grandemente influe nciadas por essas tetras gravadas a cinzel na pedra e no marmore e ao longo dos seculos evo l uiram em uma variedade de outras formas incluindo as unciais e a escrit a carolingia. :E ao t ongo desse pe riodo do sec ul o VI ao seculo X q ue vemos o desenvolvimento das Conceltos ctmre algarismos alinhados algarismos em caiXa alta algarrsmos e m caiXa barxa algarismos em Estilo Antigo alinhamento adtrelta alinhamento a squerda base centrahzado cicero cOneavo convexo Drdot dingb ts eme ene entrelinhamento entrehnharnento negativo espacejCifTlento entre palavras expresssao de hnguagem face de tipo farnH a foote rtahco JUStificado justificado fon; ado kerning largura largura de o m p o s ~ leadi n g letras atadas linha das descendentes obliquo pate a peso plataforma ponto romano tellTIIIlal texto baixado ou subscnto texto elevado ou sobrescrrto tipo dr splay versaletes

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Caracteristicas

dos

Caracteres

8.1 ~ a s de bpos bpograficos.

A terminologia e a morfologia dos caracteres

tipograticos usadas hoje evoluiram

primordialmente desde o desenvolvimento

tecnol6gico

do

s substratos da escrita

do

s

instrumentos de escrever e das tecnologias da

impressao. 0 conhecimento completo dessa

anatomia tipogratica proporciona o fundamento

para a comunicac;ao concisa e consis

tente

com

os biros de servic;os clientes e outros

esigners

ou diretores de arte. A capacidade de

distinguir uma face  fonte ou familia

tipografica de outra e essencial para

o desenvolvimento do senso estetico

de

urn

esigne

r

A rnedida que o

vocabulario tipografico e dorninado  torna-se

rn

ais facil a escolha de urn tipo de letra para

cornunicar significado e destacar a rnensagem

visual.

Formas de letras caixa alta e caixa baixa

Mesmo que a escrita em si possa ser remetida a varios mitenios

a C desde os hier6glifos egipcios e as inscrir;oes cuneiformes

da Sumeria  as modemas formas de tetras tern sua heranr;a mais

imediata nas inscrir;oes romanas de cerca dos anos 50-120 d C

como aquetas na base d Cotuna de Trajano no Forum Romano.

As

primeiras escritas t  tin s foram grandemente influenciadas

por essas tetras gravadas a cinzel na pedra e no marmore e ao

longo dos seculos evo luiram em uma variedade de outras formas

incluindo as unciais e a escrita carolingia.

:E

ao tongo desse pe

riodo

do

seculo VI ao seculo X que vemos o desenvolvimento das

Conceltos ctmre

algarismos

alinhados

algarismos

em caiXa alta

algarrsmos em

caiXa barxa

algarismos

em

Estilo Antigo

alinhamento adtrelta

alinhamento

a

squerda

base

centrahzado

cicero

cOne

avo

convexo

Drdot

dingb ts

eme

ene

entrelinhamento

entrehnharnento

negativo

espacejCifTlento entre

palavras

expresssao de hnguagem

face de tipo

farnH a

foote

rtahco

JUStificado

justificado

fon

;

ado

kerning

largura

largurade

o m p o s ~

leading

letras

atadas

linha das descendentes

obliquo

pate

a

peso

plataforma

ponto

romano

tellTIIIlal

texto baixado ou subscnto

texto

elevado ou

sobrescrrto

tipo

dr

splay

versaletes

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152

MANUAL DE

TlPOGRAFIA

ABCDEFGHUK

LMNOPQRST

\ lVWX /Z

8.2 Capitais Quadradas.

A ~ C D E f G 1 t 1

JKlMNOPQ

RS VWX

8.3 Capitais

rusticas

.

A BCb€F<;

ht

JKlmNopq

Q.S

W ~ Y ~

8.4 Uncial

s.

abcoet shu

k m n o p q ~

S L . U t D ~ SJ?c

8.5 Mela

s-u

nc

ia

is.

a.bcdefsht

7klmnot 9

r vwyyz

8.6 Minusculas carolingias.

ntto [mperio finito

me

fcruo

etrnuo,

&•

o. Sopra

qucllcddi

t

n i a ~ c c a toga.anc

8.8 Tipo

hurnaoisbco de

Griffo.

tetras

em

caixa-baixa (mimisculas)

como

diferentes

das

em caixa-alta (capitais ou

mai\isculas).

Os te.xtos escritos manualmente pare

ciam-se com tetras de imprensa ate que os

estudiosos

mudaram

a

forma

de escrever,

usando tetras capitais e pequenas bern

como a escrita com tetras

mais

obliquas,

conectadas umas com as outras.

Gradu

a

lm

ente a escrita foi se tornando mais

adaptada

a

rapidez permitida por

novos

instrumentos

de

escrever. 0 credito

da

in

v e n ~ a o da mao cursiva  ou caligrafia cur

siva

com suas tetras capitais e pequenas

e atribui

do

ao veneziano Aldus Mantius,

que

comer;ou

com

as

antigas

formas

es

tabelecidas em 1495 . No final

do

seculo

XVI,

as

antigas formas de tetras capitais

romanas e gregas tinham se transformado

nas 26 tetras que conhecemos hoje , tanto

em caixa-alta

como

em caixa-baixa.

A

v o t u ~ a o

das

tetras capitais ou caixa

atta para suas equivatentes caixa-baixa

passou por estagios que

podem

ser iden

tificados: capitais quadradas (secutos IV a

VITI),

capitais r\isticas (seculo

VI)

, unciais

(secu

lo V), meia-unciais (secutos VITI e

IX), min\iscutas carolingias (secuto IX) ,

tetras negras (seculo

XII)

, humanisticas

(seculo XV ) e chancery.

0 alfabeto latino moderno consiste

de 52 tetr

as

, incluindo

as

caixa-alta e

caixa-baixa, mais 10 algarismos, marcas

de pontuar;ao e uma variedade de outros

simbotos, como& , e

@.

Muitos idiomas

acrescentam uma variedade de acentos as

tetras basicas e ainda outros,

embora me

no

s, usam tetras extras e ligaturas.

Essas tetras acentuadas tern varias fun

~ o e s diferentes:

• Modificar a promincia de uma tetra

• Indicar onde e a silaba tonica em uma

palavra

• Indicar enfase em uma sentenr;a

• Indicar a tonalidade

ou

entonar;ao

em

uma

palavra ou silaba

abcdefghijklmno

pqr

stuvwx

yz

a a a a a A ~ \ i i ' i n O O O O O O O § u u u i i y l > Y f

ABCDEFCHIJKLMNOPQRS11JVWXYZ

A A A A A A i f . c ; c r . . M ~ E i 1 n o N 0 6 0 6 0 0 S O u

O O Y Y

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 ~ r • s % "   · o _ -u\lli;': ,J

<

>7jt£:a¥:§·co...., : t 2 f - 1 1

~ l - 8 +

r e ~ ~ ,

uu,tt• • ,oc •/I M_

8.9

Exemplos

de caracteres

em catxa-alta

e

em catxa

baixa algarismos, caracteres

especiat

s ecaracteres

acentuados.

• Indicar a durar;ao de uma vogal

• Diferenciar homofonos

Medldas de tipos

Por trezentos anos dep

ois

de Gutenberg ,

nenhum sistema padrao de

medidas

existiu.

As fundir;oes

de tipos

usavam

seus

sistemas

proprios de medidas. lsso significava

que

o

tipo

de uma

casa muitas vezes

nao

podia

ser usado com sucesso por outras fundido

ras ou impressores.

s

vezes o nome

dado

a

urn tamanho de tipo de

uma

fundidora era

o mesmo que era dado a urn tamanho de

tipo diferente de outra fundidora.

As

unidades tipografi

cas

sao diferentes

das unidades de medida comuns

como

cen

timetres e po legadas,

porque as

medidas

tipograficas foram estabelecidas antes que

esses

outros sistemas existissem . A

primei

ra

tentativa de urn sistema padronizado

de medidas foi inventado em 1737 por urn

designer

de tipos

frances

,

Pierre Fournier

Le Jeune Sua Tabe/a

de

Proporfoes deno

minava diferentes tamanhos de tipos. Edi

r;oes posteriores desse livre introduziram a

ideia de uma familia de tipos e do uso de

tipos

visivelmente compativeis

que podiam

ser combinadas com consistencia

em

uma

unica p e ~ a impressa. Ete dividiu urn pe

frances

,

medida

anterior ao

metro

,

em 144

partes iguais e chamou cada uma dessas

partes de

urn ponto.

Urn ponte Fournier

era

equivalente a 0,0137 de polegada . Depois

da morte de Fournier, outre designer de

tipos,

Pranfoise Ambr

oise

Didot  tomou

a

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CAP

ITULO 8 - CARACTERISTICAS DOS CARACTERES 153

8.10 Uma

paica

edivid

da

em 12

po

ntos; 6

paicas sao gua1s aaproximadamente uma

polega

da

uma

po legada e g

ua

l a2.54

em)

.

= = = <

tamanho '' ''

defesa

de

que os sistemas

de

Fournier

deviam

ser ba

seado

s

na medida entao legal do pe foot), usada na

Fran

\a. 0

ponto

didot

e igual a

0,0148

da polegada inglesa, e 0

i-

cero o equivalente

de

Didot

para a paica,

mede 0,1776 de

polegada. 0 sistema

Didot

e ainda

usado

na

Europa

conti

nental

o

sistema

Didot foi

usado

no

Brasil ate a introdu

\ao da tecnologia da fotocomposi\aO, nos anos

1970).

I pooto

12 pootos • 1 paica

6 paoc;a

s •

1 polegada

72

pootos • I polegada

Outras tentativas de

designers

de lingua inglesa se

guiram o

exemplo

frances, porem

sem

qualquer consenso

de

opiniao ate o final

do

seculo

XIX.

Em 1871,

o grande

incendio de Chicago destruiu as instala\oes de

Marder,

Luse

, and

Co.,

uma das principais fundidoras de tipo

norte-americanas.

Em

conseqiiencia,

um

novo sistema

foi

inventado para substituir as matrizes que se perde

ram.

Foi decidido o uso da paica (seis paicas sao iguais a

uma polegada inglesa) como a medida principal

do

siste

ma

.

Essa

paica

foi

dividida

em 12

partes chamadas pon

tos.

Em 1898,

os fundidores de tipo britanicos adotaram

as medidas norte-americanas, e o sistema, denominado

anglo-americano, tomou-se o padrao intemacional para

os

paises de idioma ingles.

----

Os

pontos sao usados para medir todos

os

modos de

elementos tipograficos, incluindo a espessura de espa

\OS, a altura

dos

tipos, o

leading

ou entrelinhamento e o

tamanho

de

fios

, linhas e margens.

Uma paica e equivalente a

0,166044

de polegada

(4,218 mm)

e e dividida

em 12

pontos. Mesmo que nao

seja matematicamente preciso, o tamanho de 72 pontos

e especificado

c0mo

equivalente a uma polegada, e o

tamanho

de 36

pontos e a metade

de

uma polegada.

A medida

do

tipo em pontos e determinada pela dis

tancia do topo da ascendente ou

do

topo da tetra capital

(qualquer

dos dois

que

for

0

maior)

a

base da

de

scen

dente. Essa area de medida evoluiu da pe\a de tipo fun

dido em

chumbo chamada

de base plataforma

ou

corpo

do

tipo. Cada forma de tetra, independentemente de seu

tamanho real, era fundida

no mesmo

tamanho de corpo,

Sistemas de medidas tipograficas no

decorrer

do tempo

1 ponto

Truchet)

0,188 nun

(hoje obsolete)

1

ponto Didot) -

0,3759 mm

-

1/ 72

de uma polegada real francesa

27

,

07

mm

cerca de 1/68 de polegada

-

1

ponto

(ATA)- 0,3514598 nun 0,0138366

de

polegada

1

ponto

TeX)

-

0, 0,3514598035

mm -

1/ 72.27 de

polegada

1

ponto (PostScript) •

0,3527777778

mm - 1/72 de polegada

1 ponto l1mprimerie

Nationale

,

IN)

- 0.4 mm

-

-

Protll onlstas-c:have

F

anc;oise Ambroise Didot

Pierre

Fournier Le Jeune

Conc:eftol chav

dll

anatomia ol tlpos

altura

das capitulares

altur <le-x

apex do

vertice

arco

ascendente

bandeira

barra

bojo

~

cauda

caudal

rot h

descendente

espinha

filete

io de cabelo

junc;ao

l i g ~ o

6gatura

linha da altur <le-x

linha da descendente

linha da

ascendente

Unha das capitulares

~ n h

de base

de corpo

miolo

ou olho

olho

ombro

orelha

pema

remate

serifa

term

ina

l

t r ~ da barra

t r ~

da

haste

vertex do vertice

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  54

MANUAL

DE

TlPOGRAFIA

l t n ~ de ascendentes

linha de capitular

llnha de

anura-de-x

ou ltnha de corpo

ltnha de base

nha

de descendentes

8.11 Dependendo do

de

sign especffico de

uma fonte , a /inha e ascendentespode

estar acima ou abaixo da

/tnha

de ca itular

 

Ainda

que

o

tamanho

em

pontos

corpo)

de uma

fonte seja

es

timado pela

med

ida

do

topo

da a

scendente ate

a

extremid

ade

t

nfe

r

ior da des

c

endence,

t

ss

o nem s

empre

tern prectsao deV do il ampla vanedade no

deSign.

launsdos ldlomas

escritos

com

o alf

abeto

Iatino

Afaan, Africaner,Almara, AJba-

nes, AJemao

, Azerbajano,

Bas

co,

Bretao, Castelhano , Cata

lao , Cheyenne, Cinebriano,

Comanche, C6rnico, Corso,

Croata,

Curdo, Dinamarques,

Escoces, Eslovaco, Esloveno

,

Espanhol,

Esperanto,

Estonio,

Faroes , Finlandes, Frances,

Gaelico, Escoces, Galego,

Gales, Hausa, H

avaiano,

ldo,

In

donesia,

In

gles,

ln

terlingu

a,

l

oruba,

lrl

an

des, lslandes,

Ita

llano, Jerriais, Kiribati Latim ,

Letao, Ungua

Fra

nca Nova,

tuano, lojban, Lombardo, Lu-

xemburgues,

Malaio

, Maltes ,

Manx, Mori, Nahvati, Navajo,

Naxi, Neerlandes, Noruegues,

Occrtan, Oromo, Piemontes,

Polones

, Portugues, Quichua,

Romeno , Samoano, Sl

ovio,

Sueco, Swahili, Tagalo, Taiwa

nes,

Tartaro , Tcheco, Turco ,

Turcomano,

Vretnamita,

Vo

l

a

puque, Zulu.

de forma que todas as tetras podiam ser

ordenadamente alinhadas peto topo e

peta base no

co

mponedor.

Os

tipos podem ter tamanhos aparen

tes diferentes porem sao

co mp os

t

os

no

mesmo tarnanho em pontos . Diferentes

faces de tipos parecem rnaiores ou meno

res do que outras faces

de

tipos do mes

rn

o

tarnanho em pontos devido as diferen  as

de forma nas alturas e targuras dos carac

teres individuai

s.

Essa

dimensao

e identi

ficada pela linha de corpo, linha mediana

ou, como se refe re de forma mais

co

murn,

altura de x.

Devido

ao

fato

de

que as

per

nas

da

tetra x em caixa-baixa sao faceis de

alinhar precisarnente com a linha media

na

ou

linha

de

corpo) e co

rn

a linha

de

base

do

tipo co rnposto, essa tetra e usada

como a referenda pad rao.

Para

manter o

mesmo

tamanho

em

pontos, a

fle

xibilidade das propor'>oes

esta nas ascendentes e descendentes. Isto

e,

faces

de

tipos

com

attura-de-x

maio

res tern ascendentes e descendentes mais

curtas, enquantro tetras

co

m attura-de-x

me

nor

es podem ter ascendentes e descen

dentes proporcionalrnente

rnais

tongas.

i s t i n

dos

estilos

de fontes

Existem dois estilos de fontes facilmente

distinguiveis: romano e italico. A

versao

romana

de

urna fonte e baseada

no relacio

namento perpendicular, ou em urn angulo

de go•

entre a linha

de ba

se e os

tra'>o

s

que

formam a tetra. Atensao ou propensa_o

de urna font rornana e 0 angulo determi

nado

peta

dire'>ao dos

tra'>o

s

mais

espessos

da haste. Aenfase angulosa ou obliqua na

forma da te tra apareceu quando uma pena

de ponta chata ou urn buril foi segura

do

em anguto

para

desenhar ou esculpir

uma

tetra,

fazendo

tra'>os

finos

e grossos.

A area mais espessa do tra >O e a area de

te

nsao

maxima e nem sempre e paralela

ao

tra'>o principal nas fontes com serifas.

Muitas

tetras

sem

serifas tern essa enfase,

ernbora

menos

pronunciada.

Aversao em italico

de urna

fonte e in

clinada para a direita,

mui

tas vezes

em

urn

angulo entre 12° e

15°. Mesmo

que

urna versao em it

alico

mantenha

carac

t

risticas visuais para suas correspondentes

romanas,

mui

tas

vezes

inc

orporam

acaba

men tos adicionais

como

remates em gan

cho ou terminais.

Existe uma d i f e r e n ~ a

entre

uma

fonte

em

itali

co

verdadeira e uma fonte obli

qua.

Urna

fonte ern italico verdadeira e

feita pelo

designer

como tal. e o design

desse estilo

de

tetra

re fere

-se as antigas

tetras italianas cursivas desenhadas

ma

nualrnente

no

secu

to XV

.

Urna

fonte obli

-

qua e uma versao inclinada

de

sua rorna

na correspondente, en

co

ntrada de forma

mais cornum n

os

tipos

sem

serifas e

nas

varia'>oes geradas por computador nos

prograrnas de software rnais utilizados.

abcdefg

bcdefgh

bcdefg

8.12 A

ver

sao romana de uma lonte e

car

actenzada pelos

~ s

ve

rbc

a

is

e

ho

nzont

at

s Uma

tt

illtca verdade

tr

a e urn

design em s

epar

ado porem compleme

ntar.

enqua

nt

o

a

varia

cao

oblfqua

pode ser

gerada pela alter

acao

da

compo

si

cao

no c

ompu

ta

dor.

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Outras

variar;6es

de

fontes

sao

basea

das na largura e no peso das forrnas das

tetras. A largura de

urn cara

ctere

ou

tipo

refere-se a terrnos tais

como

condensa-

do

  estendido ou

largo

e expandido.

Es

sa

largura

do

tipo deterrnina quantos

carac-

teres vao caber

ern

urna linha de texto

composto. A mesma linha cornposta em

uma fonte condensada vai ocupar menos

espar;o do

que composta

em

urna

fonte

re

gular ou

expandida. Avariar;ao de largura

e

mais

cornum nas fontes romanas com

serifas e em ambas as vers6es rornanas e

italicas de fontes sem serifas. Raramente

uma fonte italica condensada ou esten

dida foi desenhada como parte de urna

familia

de

tipos.

0 termo

peso

refere-

se

ao escurecimen

to relative de uma deterrninada fonte. A

terrninologia nesse case muda

de urn de-

senho de tipo para outre,

porem

termos

como

light

boo

k

heavy

,

bold

e

extra

bold

ou ainda black

e extra

black

clare, normal

ou regular, negrito, negra e extra-negra)

sao

muitas vezes aplicados. As variar;6es

de peso aparecem tanto nas tetras roma-

nas e italicas com serifas como nas fontes

sem serifas

.

ontes   faces e familias

0

termo

typeface

face

de tipo) refere-se

a

etras

de caixa

-alta e caixa-baixa

de urn

deterrninado design. 0

t

rmo fonte   no

entanto, e

urn

termo formal que inclui to

das as

forrnas

de

tetras caixa-alta e caixa

baixa

, algarismos , simbolos, pontuar;ao,

caracteres

acentuados e

small

caps ver

saletes)

que

compreendem urn derterrni

nado

tamanho ou corpo , estilo e peso. A

fonte e

urna

seler;ao completa

de

todos

os

caractere

s em deterrninado tarnanho em

pontes e design   pronta para ser utiliza

da

em

urna composir;ao ou

projeto para

impressao.

Uma familia de tipos inclui todas as

variar;oes

de

urn

design

de

tipos

em

todos

os

tarnanhos ou corpos. Uma familia de

tipos pede incluir diferentes vers6es no

C

APfruLO

8 -

CARACTERiSTICAS

DOS CARACTERES 55

peso

da face

original -

extra-light light

book demi bold extra -bold heavy e

ultra

extra-dare, clare, normal, semi, negrito,

extra-negro, pesada e ultra). Uma familia

de fontes pede incluir tambem variar;oes

de

largura - condensado, regular e esten

dida ou expandida. As farnilias de fontes

mais cornpletas incluem conjuntos de

fontes baseadas

em combinar;oes de

varia

r;6es

ern

pe

so, largura, romana e italica.

esign de

faces

de tipos

0 modo como o olho e o cerebra huma

nos percebern, processam e interpretam a

informar;ao visual proporciona

uma

base

s6lida para OS fundamentos do

design de

tipos. Os designers de tipos tradicionais

exploram

e cornpree ndern

os

limites tanto

esteticos como tecnol6gicos quando dese-

nharn ou alteram o design de urna fonte.

As

proporc;6es

horizontais

e

verticais

do

tipo

0 cerebra humane interpreta OS elemen

tos lineares posicionados horizontalmen

t

em urna cornposir;ao de forma diferente

dos elementos lineares posicionados ver

ticalrnente.

Como

esse e

urn

fenomeno

universal entre os seres humanos, os de-

signe

rs de tipos levarn isso

em

considera

r;ao

pela

redur;ao

da espessura dos

trar;os

horizontais das tetras, de forma a criar a

aparencia de equilibria e

peso

uniforme.

0 esign oticamente correto de circulos

triangu los e quadrados

As

formas

geometricas basicas do circu

lo

, triangulo e quadrado

sao

percebidas

de maneira bern mais diferente pelo olho

e pelo cerebra humanos do que

se

possa

II

I

idth

Width

8.13 Vanacees de l

argura

condensada e

regular na fam 1a de t1pos futura .

Weight

Weight

Weight

eight

eight

8.14 Vanacees

de pe

so entre Futura Book

Futura Futura Demi Futura Bold eFutura Ex·

tra

Bold

. Quanto ma1s

pesado

o traco.

ma

1or

ea argura da

forma

da etra .

8.15 As proll0fc6es das

f

ormas das letras

nem sempre sao

0 que

parec

em a

rimelra

VISta.Na

letra

a squerda da Futura Book

os cornpnmentos das duas barras sao

d1ferentes. Ahnha ho

nz

ontal por natureza

parece

mais connpnda

para

o ol

ho humano

do

que

a vertical

equivalen

te 

llOf 1sso ela

prec1

sa

ser Vlsualmente

a1ustada. 0

a

direlta

e

c

onstruldo

c

om duas

barras

iguais

e a forma da letra parece pesada no t

opo

e nstavel.

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8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf

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  56 MANUAL DE

TI

PO

GRAFIA

8.

16

0

pe

so dos ~ o s horizontais e ver

ti-

cals mu1tas vezes par

ec

e

g

u

al

  porem uma

ma

is

de

perto revela as diferencas

usadas para criar equilibrio sual.

o x

8.17 Note que as lor

ma

s de

letr

as

c u r v

da

s se es

endem   da

linha

de

base e

da

hnha de l t u r ~

para

criar a ilusiio de

altura igual

.

.18 A

  de

dots e

mu

itas

veze

s

proj

etada p

ara

ate

nder

as praticas

de i

mpressiio 0

vertex do verti

ce pode

ser

aberto tantopelo afastamento d

os

urn

do

outr

o como

pel

a exte

nsiio

de

branco

na

area

de

preto de

forma

QUe

nii

o

  es

pe

sso ou entuptd

o

pensar. Os quatro pontos de

urn

quadrado

invisivel alinhado ao longo d linha de

base e

d

linha de capitular

de

uma fon

te

fomecem urn alicerce

pa ra

formas de

tetras de caixa-alta tais como T  E e

L

0

quadrado sempre parece maior

do

que

urn

triangulo ou circulo equivalentes. Devido

a isso, caracteres redondos, tais como C

ou

estendem-se leveme

nte

abaixo da

linh

de base e levemente acima

d

li

nh

de capitular. Let.ras pontiagudas ou

triangulares como a tetra A estendem-se

levemente acima da linh de capitul r,

e

q

uelas como

V

e

W es

tendem-

se

le

vemente abaixo d linh de base. Uma

compreensao desses conceitos de esign

afetam o alinhamento dos tipos quando

compostos ou sumarizados corretamente,

especia

lment

e em titulos ou em

esigns

de logotipos.

D

es

ign

de

tra

<;os

em jun<;oes

Onde duas linhas intercedem em uma for

ma de tetra, a j un<;ao e percebida como

mais pesada do que as espessuras dos

dois tra<;os individuais.

Pa

ra minimizar

esse efeito, que causa uma aparencia de

areas mais escuras e desiguais no esign

do caractere e subseqiientemente no tex

to co

mposto tipograficamente, a area de

intersec<;ao e adelga<;ada para just r a

espessur visual dos

t ra<;os

Quando os tipos eram pro duzidos fo

tograficamente, empregando o uso de urn

negative e de uma fonte de luz proj

et

da,

out

ras

co

nsidera<;oes tomaram mais com

plicado o

esign

dos tipos. As distor<;oes

inere

nte

s do processo fotogra

fi

co faziam

com que os vertices de tetras tais como

o W e M ficassem levemente mais cheios

e parecessem nedondados, uma vez que

era dificil projetar a luz com precisao nos

es

p

<;os diminutos e de angulos muito

agudos.

Aq

ueles que desenharam tipos

na era da fotocompo

si<;ao

aprenderam a

estender uma linha muito fina nas areas

onde havia a

jun<;ao

dos

tra<;os

das tetras.

Esse

exagero das areas pontiagudas per-

8 19 As f

ormas

de etras na f o t o c o m p o ~ i i o

siio g e ~

ra

mente es

tend

idas nos cantos de forma amelhorar

sua

0  bdez e clareza.

mitiam que as formas de tetras expostas

parecessem claras, nitidas e pontiagudas,

como desejado.

0 esign oposto era necessaria para

formas de tetras com terminais extem s

quadradas. Quando o raio de luz fazia a

exposi<;ao de uma forma de tetra como F

ou E  o negative requeria a extensao de

u

m

linha finissima a partir

do

canto ex

terno de forma que parecesse agudo e ni

tido em vez de arredondado.

ipo p r uso em t m nhos

diferentes

Historicamente, os

esigners

de tipos re

finaram tres versoes diferentes de uma

fonte em tres pesos levemente diferentes

pa ra acomodar as varia<;oes em diferentes

tamanhos de pontos ou corpos de let.ras.

0 tipo de corpo 4, ou de tamanho de 4

pontos,

tinh

preocupa<;oes de legibili

dade diferentes dos tamanhos de corpo

36 para titulos ou dos tamanhos

d

is

play

para cartazes) de 100 pontos ou mais

Para manter consis

tend

visual, legibili

dade

e

personalidade estetica da fonte,

eram necessarias varia<;oes no

esi

gn ori

ginal. Aprimeira era usada de corpo 4 ate

corpo 14, a segunda era usada para corpo

16

te

corpo 36 ,

e

a tercei.ra era usada

para tamanhos maiores

do

que 36 po

nt

os,

todos eles refinados separadamente.

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A versao menor muitas vezes usava

uma altura-de-x levemente maior

do

que

a versao usada em corpos maiores.

Essa

altura-de-x maior melhorava a legibilida

de

e permitia maior detalhe no tamanho

menor.

As

co

ntraformas, tais

como

o olho

na caixa-baixa

do

e eram aumentadas

para nao entupir ou fechar

n

prensa. A

versao media ou versao texto), que

i

de

12 a 36 pontos, era a que mais parecia

co

m o

design

original. uma vez que os

miolos ou olhos d s tetras nao requeriam

aumento,

e

a altura das

tetr

as em caixa

baixa podia manter as sutilezas de deta

lhes

do

design original sem aumentar a

altura-de-x. A terceira

v a r i a ~ a do

design

d

fonte versao

display

requeria muito

mais a t e n ~ a o no processo de refinamento,

incluindo sutilezas nas

u n ~ o e s

das seri

fas, espessuras dos

t r a ~ o s

e ajustes 6ticos

para assegurar cantos vivos e i n t e r s

de

t r a ~ o s

nos tamanhos para cartazes e

outdoors.

esign da

fonte

italica

As

fontes italicas nao sao uma mera varia

~ a o indin d

de uma romana

co

rrespon

dente. 0 exame minucioso de uma fonte

verdadeiramente italica revela uma nova

~ a o

das formas das tetras que incor

pora uma m e l h n ~ visivel da

v a r i a ~ a o

romana

co

m o acrescimo de qualidades

das tetras manuscrit s. Muitas tetras em

caixa-baixa, como a tetra

f

inco rporam

CAPiTULO 8 - CARACTERiSTICAS DOS

CARACTERES

57

8.20 As tetras deltneadas 1nd1am a foote

Officma Sans Book composta em versaletes

usando

o

software

de

a p l l c a ~ a o

enquanto

a

area

em

cmza eamesma fonte

em

versalete

real; note a d1ferenca

nos pesos do

s tracos e

no espacetamento das tetras.

8.21 As tetras delineadas indicam a foote

Mmon Pro para

legendas enquanto

a area

em

cmzaea

M1n1 n

Pro Regular. A

vanacao

para

legendas

e esenhada

para

dar maior

l e g i i

dade

em tamanhos menores

.

8.

22

As tetras

deltneadas

1ndicam a

foote

Mm1 n Pro

Display

enquanto

a area

em

cinza

e

M1n1 n Pro

Regular. Novamente 

note

a

diferenca

no peso

do traco e

no espaco

d

tetra

default

padrao) desenhada para uso em

tamanhos ma10res.

uma descendente,

enqu nto

outras

in-

cluem caudais e outros detalhes decorati

vos que nao sao vistas na versao romana

da mesma familia. Terminais n

forma de

lagrimas sao comuns nas fontes italicas,

d

mesma forma que os numeros em

Es-

tilo Antigo.

Outras

v a r i a ~ o e s

comuns nas formas

d

s tetras incluem

m u d n ~ s n

forma

do arco

n

caixa-baixa g, a caixa-baixa

aparecendo co

mo

uma forma de bojo

unica,

0

de caixa-baixa incorporando

urn arco para substituir a haste diagonal

superior, as tetras caixa-baixa m, I,

i

e n

com remates em gancho, e as caixa-baixa

v,

x,

w

e

y com te rminais em forma de

lag rima.

esign

de

varia

c oes de

peso

proporc ao das fontes

As

sutilezas de cada caractere sao revi

sadas e refinadas

t nto

nas

v a r i a ~ o e s

de

peso mais claras como nas mais pesadas.

Os

diferentes pesos de requerem que

os caracteres sejam desenhados em pro

p o r ~ o e levemente diferentes

do

original

para manter harmonia

e

equilibria visual,

como tambem a estetica visual que rela

ciona as fontes com uma familia. Geral

mente as contraformas dos pesos mais es

cwos sao abertas para manter legibilidade

em tamanhos menores

s

vezes os

designers

exploram a

o p ~ a o

de adicionar urn

t r a ~ o

ou delineado) a

afjkq

fjkq

ml n

ml n

vxwy

vxwy

8.23 Garamond e

uma

foote

classica

nos

esblos romano

e1talic

o.

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158 MANUAL

DE TI

P

OG RAFIA

aBbCc

aJBIVCc

8

.2

4 Os dois

exemplo

s

de

cima c

omparam

a

fonte

Gar

a-

mond delin

e

ad

a) com a

Ga ramond bold enquanto os doi

s

e

xe

mpl

os

deb

aixo

compara

m a

Ga

r

amo

nd

semibold d

e

hn

ea-

da) com a

Ga

r

amon

d bold.

CO 

»

8.25 A

a n ~ a

artifi

ci

al do

design

padrlio de uma fo

nt

e

para

con

den

s

ada ou

ex

pandtda po

r me

io

de e

sm

agament

o

ou

al

a

rga

men

to

da letr

a a

rruin

a o

pes

o

do a ~ o

eas

~ e s

da forma. tal

como f 1

protetada. Em vez dtsso. selectone

uma f

on

te

rea

l

condensa

da

ou

expandtda.

forma

de

uma letra para criar uma versao

old quando essa nao esta prontamente

disponivel. Isso nao e recomendavel

p r

que muda as

p r o p o r ~ o e s

do

design

das

tetras, alterando a legibilidade especial

mente em tamanhos menores) e cobrin

do

S

deta\hes SUtiS nos apices, vertices

e cantos das formas. 0 t r a ~ o adicionado

destr6i muitas vezes as p r o p o r ~ o e s das

serifas bern como as suas

u n ~ o e s

resul

tando

em

uma estetica indesejada.

Assim como as

p r o p o r ~ o e s

regular ou

normal de uma fonte sao desenhadas

com c o n s i d e r a ~ o e s especificas, o mes

mo se da com as fontes condensadas e

expandidas. As v a r i a ~ o e s condensada e

expandida sao mudadas em su estrutura

para acomodar as p r o p o r ~ o e s exageradas

de

altura e largura, com o

fim

de manter

a personalidade visual da farm ia do tipo.

Os

designers

devem evitar o alongamento

do tipo no computador para criar a ilusao

de

uma fonte condensada ou expandida,

porque isso resulta em urn

design

de fon

te

sem sutilezas.

Quando uma fonte e condensada me

canicamente no computador,

as

letras sao

esmagadas, o que acaba com

os

ajustes

6ticos e as sutilezas do

design

Os

horizontais das letras, originalmente de

senhados para ser mais fines que os tra

~ o s

verticais, se tornam mais espessos

enquanto os

t r a ~ o s

verticais se tornam

mais fines. As j u n ~ o e das serifas, como

tambem

os

seus comprimentos, sao puxa

dos e empurrados, assim como

os

t r a ~ o

Quando uma fonte e expandida mecani

camente no computador, os t r a ~ o s hori

zontais finos tornam-se ainda mais finos

do que foram originalmente desenhados,

e o peso dos t r a ~ o verticais e aumentado,

causando uma aparencia desigual e esqui

sita. A harmonia visual e o equilibria sao

eliminados.

8.26

No

t

opo

esta a forma de letra

origtnal.

No

meto esta a

o m p a

vtsual

en

tre a forma da

le

tra ongtn

al

c

orn

o

es

l tlo

bold da

mesma

et

ra. Embatxo,

no

te a

u d a ~ a en

treu

ma old

ver

d

adetra

da f

onte de

h

neada)

c

ornparada

c

orn

aconnpoSI ao normal

corn

urn

aphc

ado

.

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  lgarismos alinhados

 

versaletes

 

elevados

 

descidos

e

dingb ts

Algarismos

de caixa-alta

tarnbern

chama

des

de a/garismos a/inhados

sao

OS

nu

rneros

dentro de

urna

deterrninada fonte

que

sao

comb inadas e alinhad

os

corn a

altura de capitular

das

tetras caixa-alta.

Atern da altura cornparativa, esses nfune

ros

sao ajustados, ou

kerned

para cornbi

nar corn a largura das letras de caixa-alta.

Algarismos em Estilo

Antigo

ou algarismos

de caixa-baixa

sao cornpostos pela attura

de-x da

fonte,

co

rn

ascendentes e descen

dentes estendendo-se para

cirna

e para

baixo. Os atgarisrnos de caixa-baixa sao

rnais arnplarnente disponiveis ern fontes

corn serifas do

que

ern fontes

sern

serifas.

Small caps ou versaletes sao tetras ern

caixa-alta cornpostas na

dirnensao

da at

tura-de-x de quatquer fonte deterrninada.

As

verdadeiras versaletes sao parte de urn

conjunto

de

fontes

de

qualidade; a maio

ria dos prograrnas de

software

inclui urn

cornando que perrnite a gerar;ao de tetras

que

se

parece

rn

corn ve

rsaletes usando a

forma

de tetra caixa-alta padrao da fonte

setecionada.

As

versaletes geradas artifi

cialrnente nao tern o

rnesrno

peso e pro

porr;oes de urna versatete verdadeira.

0

sobrescrito

ou

elevado

e urn ca

ractere pequeno escrito junto a linha de

cap itular de urna deterrninada fonte. Os

levados,

as

vezes tarnbern charnados de

obrescritos, sao usados para denotar ex

ponenciais

ern

urna equar;ao cientifica ou

rnaternatica, ou

nos

nurneradores de

fra

r;oes.

Urn

subscrito

ou

descido e

urn

ca

pequeno cornposto junto a linha

CAPITuLO

8 -

CARACTERiSTlCAS DOS CARACTERES 159

de

base.

Os

subescritos

sao

rnuitas vezes

usados para denotar cornbinar;oes rnote

culares

de

substancias quirnicas ou para

representar os denorninadores

ern

conjun

tos de frat;6es.

Dingbats sao

conjuntos de caudais

de

co

rati

vos,

caracteres especiais e sirnbo

tos. Ernbora alguns desses sirnbolos sejarn

oferecidos no conjunto de urna fonte,

a maioria dos

dingbats

e vendida

como

urna

fonte ern sepa

rado

baseada ern urn

tema particular ou ern urna area de as

sunto especial.

natomia

do tipo

Assirn

como

o corpo humano consiste de

nurnerosos

cornponentes individualrnente

identificaveis, o

rnesrno

acontece

corn as

forrnas das

letras. A anatornia prirnaria de

urna letra inctui

trar;os

e barras de cruza

rnento , terrninais e serifas ou a falta de

las ,

ornbros, brar;os

e pernas,

ligar;oes

e

caudais e assim por diant

e. Muitas

dessas

partes

sao

denorninadas

de

acordo

corn

si

rnilaridades as suas correspondentes nos

corpos dos h

urnano

s e

dos

anirnais.

Trac;o

0 peso da fonte depende do tipo e da

espessura do trar;o . 0 t r a ~ o ultrafino  ou

t r a ~ o

cabe/o

refere-se

ao

peso

rnais

leve,

e o t r a ~ o da

haste

refere-se ao

peso rnaior

ou trar;o principal da forma da tetra. Na

rnaioria das fontes sern serifas, existe

urn

mica peso de

ar;o que

deterrnina a

aparencia mica e especial

de urna

deter

minada fonte, assirn todos os trar;os que

8.

27

Esquerda)

o m p a

~ a o

VISual

de uma

foote

em

subscnto

gerada

por computadot

em

erma)

e uma foote

subsc

nta real em

barxo)

. Note a i l e r e n ~ a que exrste entre

elas no peso e na o p o r ~ a o

8.28 Direrta)

o m p a r a ~ a o

VIsual de uma

fonte

sobrescnta

gerada

por

comput

ador

em

erma  e uma

foote

sob

rescnta re

al

embarxo).

8.29 0

bra

< o ou

bar

ra

e

a por<;ao

zontal da forma da tet

ra

que

co

n

ec

ta dois

tracos princ

i

pa

is

ou se es

tende a

partrr do

tra<;o principal de

uma

tetra .

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16 MAN

UAL DE

TlP

OG

RAflA

8.

30

A ea o r ~ a o do principal

que cooec

ta asduas

pa

rtes

princi

pals do g

em ca•xiHlalxa.

K

8.31

Os

b f ~ o s

sao

a ~ o s

horizon

t

ais

oo

num

ang

uo de

90

ou

menos qu

e

se

este

n-

de

mpa

ra

c1ma a parbr do traco pnncipal.

8.

32

As pernas sao ~ O S

hon

zo

nt

aS OU

num

an

gulo

de

90• ou menos qu

e

se

e

st

en-

dem para baixo apartir

do

traco principal 

como nas etras Re K Aca

uda

eo em

angulo que

se

es

e

nde a

pa

rtir do

8.33

0 ombfoea

po

rcao curvil

inea de

a n ~ a o que conecta um

tr

aco um anto

horizontal com um traco vert1cal.

compoem a tetra sao teves ou todos sao

pesados.

0 b r a ~ o ou barra e urn

trac;o

horizon

tat que conecta dois outros trac;os em urn

caractere, como acontece nas tetras A e

H As duas extremidades da barra encon

tram-se e sao unidas a urn trac;o da haste

ou trac;o cabeto.

A barra

cruzada e

urn

tra

c o

horizontal que intercede urn dos trac;os

principais de urn caractere, mas

fica

livre

em urna das extremidades, como no F  ou

em ambos os tados, como no

t

Tanto a

barra como a barra cruzada tern a roes

rna espessura

do trac;o

cabeto da fonte e

podem tambem ser curvas, em anguto ou

escatonadas, dependendo do

design do

tipo.

Ligacao

i g a ~ i i o e o termo para o trac;o que co

necta o bojo e a volta de

urn g

em caixa

baixa.

r a ~ o s

e caudas

Brar;o e

perna

referem-se as partes de urna

t

etra

que se estendem para fora de

urn

trac;o principal que sao livres na extremi

dade terminaL Trac;os, que se estendem

retos para OS lados em urn anguto de goo

e se estendem para cima em urn anguto de

menos de

go

o sao brac;os como nas tetras

E

e Y

Urn

trac;o que se estende para baixo

em menos de goo eurna pema, como nas

tetras

R

e

K

A tetra capital

K

tern

brac;o

e

pema

enquanto as tetras

a

e

y

ern uma

cauda .

A espinha e o ombro

Espinha

e urn termo que se refere a curva

dupta encontrada no trac;o principal da

caixa-atta e caixa-baixa S.

As

vezes, e a

parte mais espessa da tetra e e

urn

termo

facit de tembrar devido a sua referenda

com

a estrutura

da

anatomia hurnana.

0

ombro

e a area de transic;ao nas te

tra

s de caixa-baixa entre a par te curva de

8.34 A

espmha

eaporcao

do

t r ~ o

cuMiineo

numa letra S

que

reverte deuma direcao para a ~ r e c a o oposta.

urn

trac;o

e a parte vertical do mesmo tra

 

o. Os ombros sao encontrados nas tetras

J  j  m, n e u 0 peso dessa area do tra

c;o

e

cuidadosamente refinado para criar

uma mudanc;a sutil, e a forma do ombro

determina a aparencia redonda, oval ou

quadrada e uma fonte.

erifas

 

u n ~ o e s terminais

e

remates

Uma

serifa

e a teve extensao no inicio

e fim do trac o de uma tetra, desenhada

em anguto reto ou obliquamente atraves

do

brac;o , haste

ou

cauda de uma tetra.

Pensava-se que as serifas vinham dos dias

em que o tipo era cortado na pedra

com

urn cinzet, porem isso e

di

scutivet. As

serifas sao categorizadas de acordo com

8.35 AJuncao as vezes

chamada

de me

te

II

a

curva

de trans•cao

entre

o trace easerifade uma

letra

com um acresc1mo

su<Mzante

baseado nas

tangent

es

de

cada um

desses elementos.

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ua

forma fisica.

Mais

uma

vez 

xiste grande variedade

nos

no-

mes e nas formas das serifas en

tre os

exemplos

historicos.

A u n ~ O . o e a area de

conexao

em curva entre o trar;o da tetra

a serifa. A

unr;ao

nao

e essen

ial. porem as vezes e incluida

ou inexistente baseando-se na

decisao estetica

do

designer

do

tipo. A unr;ao pode ter diferen

graus de peso ou espessura.

A inclusao

ou

ausencia de uma

erifa com junr;ao

e uma

pista

para a identificar;ao de uma face

ou fonte. 0 termo menos co-

mum

filete

e sin6nimo do termo

A terminal e o final de

urn

trar;o

com

alguma especie de

tratamento aut6nomo em vez

de

uma

serifa ou remate. 0 au

tor J Ben Lieberman identifica

terminais retas cortadas agu

das graves convexas c6ncavas

ostentadas  em gancho  c6nicas

e pontiagudas. A variedade da

rotular;ao e

identificar;ao

depen

de

da

fonte hist6rica.

0 remate e uma terminar;ao

sem serifa do

trar;o

de uma letra

por

exemplo

 

uma

bola caudal

orelha espora ou gancho.

lhos

e

bojos

0

bojo e

urn trar;o em curva que

encerra

urn

espar;o e o o/ho e

o espar;o que fica encerrado. Se

o bojo toea urn trar;o da has

te cria

urn

olho fechado como

pode ser visto nas tetras a  b d 

g o p e q. Se o bojo nao toea

o

trar;o da

haste  resulta urn

olho aberto. Urn olho aberto

pode ser reconhecido

em

mui-

tas versoes da tetras

c

v

e

8.36 Senfa em bK:o.

Terminal

de senta no braco de uma le

tra

que tern o

formato de urn

b co de

passaro, ocorrendo

em tetras c

apltais

como E

Ke L s

vezes

refendo como

meta-senfa,

o b co

pode

estender·se em duas direcc5es

a

parttr do

bra

co da tetra,

porem

aparece somente

no

final

de

tra

cos

ret

os.

8.39 Serifa em espora. Uma

senfa em certos bpos de

or1gma

1s

holandeses (Ja

n

son)

e

no

braco

da

s ca1Xas-ba1xas

f e 1como e

vis

o nas

fontes

Goudy Old Styte e Erasmus

Mediceval.

8.42

Serffa

retangular. Uma

serifa com espessura 1gual a

da haste. conSiderada

como

um

a

ca

racter

isbca da

s

fonte

s

de

estilo egipcio ou

de se

nfas

quadradas

.

CAPiTULO

8 -

CARACTER[STICAS

DOS

CARACTERES 6

s

8.37 Serifa em farpa. A

serlfa em b co

e

efenda

como serlfa em farpa quando

aparece no final de urn traco

em

c

urva

  como

se

ve nas

tetras

capitais

C

e S. Como

as s

ua

s ser

lfas

em blco cor·

respondentes, as serifas em

farpa as vezes t e n d e

em ambas as direciies do

traco

em

curva.

8.40 Serlfa em gancho

 

bern

dei10illlnada

de tra

nsitrva

ou reflexiv

a. E

omum

em

fontes 1tahcas em caixa-baiXa 

ta1s como m,

n

e u.

8.43 A a b a 1 x a r

euma

forma

Interessante

para estu

dare comparar os remates.

Essa euma Bodon

com

o

remate em forma de bola

.

8.

38 Serifa em

fi

o

de cabelo.

Um traco fino que

geralmente

nao tern

1uncao em curva.

Esse

bpo de senta

e

omurn

nos

tJpos

de esblo moderno.

8.41 Senfa

tr1angular.

Uma

ser1fa em forma de cunha

111sta em fonte

s como a

sene

Latin

(La

tin

Bold

 

Wide Labn

 

e Chisel) e em nlUitas das Old

Styte holandesa

s e nglesas  

nas tetras

ca1xa ba1xa

l:als

como

b, d, h

1

8.

44 0 r da fonte Caslon

italica em 1 x a e

x e ~

plo de urn rernate em forma

de lagrima

.

Essa parte da

letra r

as

v

ezes

e ha

mada

de

ore

lh

a.

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  62

MANUALDE

TI

P

OGRAF

IA

8 45

0

bo o

o

r ~ o

redondo

que

encerra

om1olo.

8 46 0

miolo

(as

vezes

chamado de corr

traformaJ

eo s p ~ o mterno

ence

r

rado

ou

semkmcerrado

dentro da fo

rma

de

uma

letra

 

8.

4

7 0

olho eonome especifico

do

miolo

de uma

letra

caixa-ba1

xa

e.

8.48 0 c

audal

eabande

lfa sao extens<ies

decorallvas

de urn

oude urn traco

que

ch

amam

a

t e n ~ o

em

urn

determmado

caractere dentro do contexto llpografico 

u independentemente do trar;o curvo ou

anguloso que encerra o espar;o. 0 termo

area refere-se ao bojo criado n descen

dente d caixa-baixa g que em algumas

fontes e aberto.

0 termo o/ho ou miolo, refere-se es

pecialmente ao olho n caixa-baixa e in

dependentemente de ele ser fechado ou

aberto. Edada especial considerar;ao ao

olho

do

e no

design

e na sel

er;ao

dos tipos

para aplicar;oes especificas, uma vez que e

a primeira area a ficar obstruida ou

entu-

pida

com

a

tint

na prensa.

Vertices: apex 

rot h

e

vertex

0 vertice de uma tetra e formado quan

do

ha

a junr;ao de dois trar;os em angulo.

Existem tres formas de vertices.

0 vertice em

apex

  que geralmente se

estende levemente acima da altura de ca

pitular de forma que parece

ter a me sma

altura das outras t

etr

s. Existem vertices

em apex pontiagudos, arredondados, cor

tados, concavos e achatados.

0 vertice em

crotch

refere-se ao espar;o

interior criado pela junr;ao de dois trar;os

em angulo, como nas tetras K  M, N, X e Z.

Urn crotch agudo eb seado em urn angulo

menor de

goo,

enquanto

urn crotch

obtuso

e criado quando os trar;os encontram-se

em urn angulo maior do que goo.

0 vertice em

vertex

e

0

inverso do ver

tice em apex; e a junr;ao de do is trar;os in

clinados para baixo. As variar;oes do verti

ce em

vertex

incluem as versoes achatado,

cortado, pontiagudo e arredondado.

audais

e bandeiras

0 caudal e uma extensao decorativa de

urn brar;o ou cauda que d destaque aos

caracteres, particularmente em fontes

caligraficas como Bick.man Script design

de Richard Lipton), Arcana Script Ga-

briel Martinez

Meave)

e Balmoral Martin

Wait). Os caudais podem ser torcidos ou

encaracolados e sao considerados acres

cimos elegantes. Algumas fontes deco

rativas oferecem caracteres com caudais

v

8.49 Apex

do

vernce

achatado 

8.50

Apex do vernce

ponbagudo 

8.51 Apex

do

vi rbce

es

tendido.

8.52 Apex do

vertice

cOne

avo.

8.53

Apex

do vertJce

redondo

.

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8.54

C

ompar<M;iio VIsual

da

palavr

a

t

ook

composta no modopadrao de

llllea

da em

c1nza) e como f01 manualmente apertada

com

kemrng em preto s611do .

Pares

de kemlne

C o m b i n a ~ e s de

letras

Capitals

calxa balxa

Ac Ad Ae Ag

Ao

Ap

Aq At

Au

AvAwAy

Bb

Bi Bk Bl

Br

Bu By B. B,

Ca

Cr C. C,

DaD. D,

Eu Ev

Fa Fe

FiFo

Fr Ft Fu Fy

F. F,

F;

F:

Gu

He Ho

Hu Hy

lc ld lq lo It

Ja Je Jo Ju J. J,

Ke

Ko Ku

Lu Ly

Ma Me

Md Me Mo

Nu Na Ne

Ni

No NuN. N,

Oa

Ob Oh Ok

010. 0,

Pa Pe Po

Rd Re

Ro

Rt

Ru

Si

Sp

SuS. S,

Ta Tc Te

Ti

To

Tr Ts

Tu

Tw

Ty

T. T, T;

T:

Ua

Ug Um Un Up

Us

U.

U,

Va Ve Vi Vo Vr Vu V. V, V;

Wd

Wi

Wm Wr wt Wu Wy W.

W,W;W:

Xa Xe Xo Xu Xy

Yd

Ye Yi

Yp Yu Yv

Y,

Y; Y:

C

AP

I

TUL

O 8 - C

ARA

C

TERISTJC

ASDOS C

ARA

CT

ERE

S

163

alternatives que podem ser usados para

atrair a a t e n ~ a o no inicio de urn artigo ou

hist6ria. Familias

como Adobe

Garamond

Pro (Robert Slimbach) incluem capitula

res latinas

com

caudais.

A bandeira

eurn t r a ~ o

parecido

com

o

caudal que aparece em fontes caligraficas

como as tetras negras. Esses pequenos

flo-

reios acrescentam efeitos decorativos no

final

dos

t r a ~ o s

horizontais.

Medidas e

e s p a ~ o s

horizontais

Existem duas dimensoes usadas para me-

dir

os

e s p a ~ o s horizontais e

os

travessoes

n

o m p o s i ~ a o

tipografica: o eme ou

qua-

dratim e o

ene

ou meio

quadratim.

Urn

erne, ou quadratim,

e 0

quadrado

do

ta

manho de urn tipo.

Em

urn tipo de corpo

8, essa dimensao

e

igual a

urn

quadrado

de 8 pontos.

Esse

termo nao

e

sinonimo

da paica; somente em urn tipo de corpo

12

o

erne

mede

12

pontes.

0

nome para

essa medida provavelmente vern

do

fato

de que a tetra

M

no alfabeto romano real

mente tinh uma largura que preenchia

urn quadrado baseado em sua altura. Isso

nao acontece

com

fontes

co

ndensadas,

fontes expandidas e com muitos

designs

de tipos contemporaneos.

Na

c o m p o s i ~ a o de tipos tradicionais,

urn

eme quad

eo e s p a ~ o com o tamanho

de urn erne, usado para indentar a pri

meira linha de

urn

paragrafo. Urn

traves-

siio

eme

e

utilizado para unir duas frases

em uma (mica

n t e n

em vez

de

usar

uma n j u n ~ a o para inserir i n f o r m a

~ a o

que poderia ter side incluida entre pa

renteses ou para adicionar

urn

pensa

mento final ou enfase no final de uma

s e n t e n ~ a

Ocasionalmente

urn

travessao

erne e usado como uma

s u b s

t i t u i ~ a o da

virgula quando e introduzida uma lista

como

parte

do

texto.

A medida de urn ene

e

equivalente

a

metade

de urn erne,

e novamente aqui seu

nome

e

devido ao

e s p a ~ o

comumente ocu

pado pela largura de uma tetra capital N

-

-

8.55 Compar<M;iio VIsua do hflen. do

tr

aves-

sao

ene

ou nut

e do tr

av

essiio

erne

ou

mutt

 

Pares de

lcemlne:

c o m b l n a ~ e s

de

letras

capitals

A AC AG AO AQ

AT AU

AV

AWAY

BA

BE BL

BP BR BU BV

BW

BY

CACOCR

DA

DO DE 01

DL

OM ON DO DP

DRDU DVDWDY

ECEO

FA

FC

FG FO F F,

GE GOGRGU

HO

ICIGIO

JAJO

KO

LC

LT

LV LW

Y

LG

LO

LU

MMGMO

NC NG NO

OA OB

00

OE

OF OH01

OK

OL OM ON OP OR OT OU

OV

OWOXOY

PA

PE Pl

PO

PP

PU

PY P.

P,

P; P:

QU

RC RG RY

RT RU

RV

RW

RY

Sl

SM ST

SU

TA

TC TO

UAUC UGUO US

VAVCVG VOVS

WAWCWGWO

YA YCYO YS

zo

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  64

MANUAL

DE TIPOGRAFIA

Pares

de

kemlnc.

c o m b l n a 6 e s de letras

calxa-baixa

ae

ad ae ag ap

af

at au

av

away ap

bl

br bu by

b.

b,

ea eh ek

da de de dg

do

dt

du

dv

dw

dy

d. d,

ea ei

el

em en ep er et eu ev

ew

eye. e.

fa fe

ff

fi fl fo

f. f

gage ghglgo gg g. g,

he

hd

he

hg ho hp

ht

hu hv

hw hy

te id ie ig io ip it IU iv

jajejojuj.j,

ka

ke

kd ke kg ko

Ia

le

ld le If lg lo lp lq

lu

lv lw

ly

rna

me

md

me

mg

mn

mo mp

mt

mu

mvmy

ne nd ne ng no np nt nu nv

nwny

ob

of

oh oj

ok

ol om on op

or

ou

ov

ow ox oy o. o,

pa

ph pi

pi

pp

pu

p. p,

qu t.

ra rd re rg rk rlrm

rn

ro rq rr

rt rv ry r.

r

sh

st sus.

s,

td ta te to

t.

t.

ua ue

ud ue ug uo up uq

ut

uvuwuy

va vb

ve

vd

ve

vg vo w vy v.

v

wa

wx

wd we

wg wh wo

w.

w

xa xe

xo

y. y ya

ye

yd ye

yo

Urn

travessiio

ene e usado mais freqiiente

mente para indicar uma serie

de numeros

,

como

em

paginas 17-47 . E ambem usa

do em datas (22 de d e z e m b r o m a r ~ o de

2003) ,

para conectar palavras

em

alguns

casos (o trem Londres-Paris) ,

com

com

postos abertos (p6s-II Guerra Mundial), e

em datas para indicar que ha continuida

de (Jane Doe [1950-]). Urn ene quad e o

e s p a ~ o

branco

que

tern a

mesma

medida

de

urn

ene. Esse e s p a ~ o branco as vezes

e chamado meio quadratim

ou nut.

Este

ultimo termo era usado nas barulhentas

oficinas graficas para nao ser confundido

com

o

erne

quando pronunciado

(e

,

da

mesma

forma, os tip6grafos chamavam o

erne

de

mutt).

0 termo larg ura do tipo refere-

se

alar

gura total de uma tetra e ao e s p ~ o que a

rodeia.

0 p a ~ o da

tetra permite

ao

de-

signer

espacejar oticamente as tetras em

uma palavra

ou frase

de forma a mudar a

textura visual e resultar

urn

diferente

es

pacejamento entre linhas.

E s p a ~ o demais

para a tetra torna ilegivel a palavra

ou

frase. 0 e s p a ~ o de tetra negativo pode ser

usado

para comunicar a men sagem com

maior efetividade, porem

mais

uma

vez

,

se for demasiado,

faz

com que a palavra

ou frase

nao possa ser lida. Nos software

de programas de p l i c ~ o contemporane

os, o espacejamento entre palavras e refe

rido

como

tracking.

0 aperto do e s p a ~ o entre as tetras

em

uma

palavra e denominado

de

kerning 0

termo vern da palavra germanica

kern

que significa canto 

ou

esquina . Quan

do urn tip6grafo tinha que aplicar o

ker-

ning

nos

tipos de chumbo, ambas as tetras

tinham que ser desbastadas manualmente

ou escantilhadas  para

remover

parte da

plataforma de chumbo fundido. As tetras

eram

entao colocadas na barra

do

com

posit

or

e ajustadas para o espacejamento

entre tetras apropriado.

Ha certas c o m b i n a ~ o e s de tetras que

se

mpr

e tern que ser providas

de

kerning

Como

regra geral, o

kerning mais

apertado

Kern:

qu

ando parte

deu

ma

letr

 

se

sobrepiie 6

ba

se e

descan

sa

na ptataonN

da

56

0 termo kermng originou se

da

palavra cornenng 

ou

escanblhamento.

que

ea

e ~ o

da

base

de

c

humbo

que

esta

por

ba xo

da tetra de

forma

que eta possa se sobrepor

na base da

outra tetra

para reduz1r o espac;o entre etas 

facilita

ao cerebro

reconhecer

os

grupos

de tetras como palavras, o que resulta em

uma

l

ei

tura mais rapida e facil. 0 refina

mento

do

espacejamento

de

tetras dentro

de palavras afeta a intensidade do tipo

na pagina.

0

designer

ou

tip6grafo em

penha-se em criar uma tonalidade cinza

uniforme; se uma area torna-se signifi

cativamente mais escura

ou

mais clara,

entao os blo

cos

de texto estao compostos

apertados demais ou soltos

demais.

A

re

gra

geral

para espacejamento e

0

enfoque

apertar-sem-

to

car .

A

me

sma c o m b i n a ~ a o

de

caracter

es

que requer kerning na versao de caixa-al

ta de uma fonte pode

nao

ser a

me

sma da

c o m b i n a ~ a o em

caixa-baixa, uma vez que

as formas nao sao similares. Os designers

de

tipos sabem que algumas c o m b i n a ~ o e s

de caracteres requerem automaticamente

o kerning

-

por exemplo, qualquer tetra

co

mpo sta junto a

uma

caixa-alta F. W 

T

V

ou

Y.

Nao

e desejavel

fazer

co

m

que

as

tetras realmente se

toquem

, uma vez que

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8.5 7

Ongonalmente as

l1

ga

tur

as

er

am

fund1das

em

uma

ilnica

peca

de

chumbo chamada

de

corpo) com o

s p ~ o

i llf01l4'1ado

da let

ra.

lsso

evttava

a

demorada

pr

atK:a de

tentar

fazer o e r n de

le

t

ras dehcadas

no matenal

mac10

de

chumbo.

isso cria uma area escura que atrai dema

siada

a t e n ~ a o

visual, especiatmente no

caso de dois caracteres redondos.

A maioria dos software de programas

de a p l i c a ~ a o vottados para a e d i t o r a ~ a o

indui tabetas

de

kerning preestabetecidas

que corrigem automaticamente o espace

jamento entre tetras sempre que aparecem

pares de

kerning

no corpo

do

texto de

urn

artigo.

Uma

dessas

a p l i c a ~ o e s

contempo

raneas pode ter de duzentos a quinhen

tos conjuntos de caracteres com

kerning

para cada fonte, dependendo das formas

dos

caracteres em ambas as caixas-a

lt

s

e caixas-baixas, uma exigencia dificil de

atender para o designer de tipos e para o

fabricante

do

software

0 refinamento agora disponivet nos

software de

e d i t o r a ~ a o

mais poputares e

mais preciso do que era possivet na com

p o s i ~ a o

tipografica manuaL Infelizmente,

isso criou peto menos duas

g e r a ~ o e s

de

usuanos de co mputadores que nem sem

pre compreendem os detalhes da tipogra

fia

correta o bastante para refinar com

c o r r e ~ a o a aparencia

do

tipo na pagina.

0 oficio da s i ~ a o tipografi.ca tern

se dituido, e os padroes decairam com a

p r o l i f

e r a ~ a o

de tipografia de rna qualidade

composta por tip6togos sem treinamento.

Dominar

as tecnicas corretas de espaceja

mento entre

tet

ras e de

kerning

faz com

que as

~ o e s

tipograficas sejam mais

tegiveis e atraentes.

CAPiTULO

8 - CARA

CTERiSTICAS

DOS

CARACTERES

65

Ligaturas

Ligatura e quando dois ou mais caracteres

sao unidos em urn iinico corpo uma s6

p e ~ a

de chumbo) de tipo. 0 desenvotvi

mento das ligaturas veio da necessidade

de manter tegibilidade nos manuscritos

que tinham as tetras feitas amao cujo es

pacejamento era muito apertado; as liga

turas eram denominadas

letras atadas

na

era

do

rnanuscrito.

Me

smo que ainda haja

a necessidade de manter a sequencia

d

ligatura em algumas

c o m b i n a ~ o e s

o uso

da maioria dos pares foi elirninado.

As lig tur s mais comuns inctuern

c o m b i n a ~ o e s

com a l

etr f

que original

mente tinh rn a

i n t e n ~ a o

de proteger

o kerning da

tetr

do

cont to

com urn

caractere ascendente

n

linh de baixo,

como tambem

n s

c o m b i n a ~ o e s de

t

e

ct Todos os tipos que sao conectados,

como contece na maioria das fontes

script

ou caligraficas, diz-se que sao li

gaturas.

Espa9o entre palavras

Alem do

espacejamento entre tetras den

tro de cada patavra, o designer precisa

prestar

a t e n ~ a o

ao

e s p a ~ o

entre as pata

vras, chamado e s p a ~ o entre

palavras

A

A

Ji

cei

ri

ut

t

nto tdisso,i

que

iteve

de

tvolta

nc

orrendo

tpara o

bosquet

com

l

medo

t

que

iat

ouvissem. tEtqu  ndotelatapareceu

novamente ,o tLacaio-Peix:etrinha

idot

embor

, e o t

outro

testava

sent domoch

01 pert01

d

porta,

olh nd

01es tupid mente para

tceu.

8.58 lJma prolbca tfpica

e

1

mag1nar

uma

ca1xa ba1xa

entre

cada palavra de uma s e n t e n ~ a frase

ou

par

agrafo para

ma1or legiblhdade.

Os

softw re de a p l i c ~ a o de hoje calctr

lam

o

espaco

6

  co entre palavras, baseando-se n s letras

lniCiais e

ina1

s de

cad

a palavra.

eaturas

Em algumas

fontes, a versao

de ligatura de uma combina

c;ao de letras pode ser obtida

em

urn comandcrchave

para

caracteres especiais no tecla

do,

ou

e automaticamente

in

serido pelo software de aplica

c;ao. As

vezes,

e

necessima

a

versao

expert

da foote ou a

li

gatura

vai aparecer apenas

na

versao

ita

lica

de uma

foote.

fi

l

fi ffl

ffi

h

El

fi l fi ffl

i

iff

El

h

7h

Ainda

que

seja

posslvel

criar

ligaturas espacejando

as letras de forma apertada,

isso

muitas vezes vai

causar

amontoamento ou

borroes

quando

a

area escura

das

letras que se tocam entra em

contraste

com o

restante

do

tipo. Esta pratica euma deci

sao estetica recomendada

me

n

te

para

profissionais que

ten

ham

bastante

pratica,

que

desenvo

l

veram um

senso

de

propon;ao

e dominam

os fun

damentos basicos de

compor

tipos com

qualidade.

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166

MANUAL

DE TIPOGRAFIA

8.59

p

os

de

madetra

com

lin

ha

s

de

chum

be usados para alterar o s p a ~ o verbcal nas

C O t l l l l O S ~ 6 e s tipograficas manuais.

Alice aproxi-

mou se timi-

damente da

porta e bateu.

8 60 0 e s p a ~ o

vertical

entre as linhas

de

e determtnado medtndo-se de uma

linha de

base a

hnha de base

subseqiiente

 

regra geral para o

espar;o

entre palavras e

visualizar a largura

do i ern

caixa-baixa

no

espar;o entre cada palavra. Isto significa

que o espar;o entre palavras rnuda quando

se

u

sarn

fontes diferentes e tarnanhos

de

fontes diferentes.

0 espacejarnento correto dos tipos para

otirnizar a legibilidade e

urna

das tarefas

rnais irnportantes. 0 tipo que e mal es

pacejado torna ilegivel

rnesrno

o rnelhor

design   anulando a intenr;ao da cornuni

car;ao.

0 espacejarnento correto envolve

treinarnento e pratica da estetica, a\ern

da aquisir;ao de urn sentido intuitivo que

e rnelhor

de

senvolvido

co rn

0 tempo por

rneio da

critica e

do

refinarnento

do

de-

sign. Aavaliar;ao do tipo que voce

ve

ern

seu arnbiente

faz corn que

seja refinado

corn rnais rapidez o senso tipografico.

spacejamento

vertical

0 leading ou

entrelinhamento

refere-se

ao

espar;o

vertical entre as linhas de tipo corn

pastas

de

forma ernpi\hada. 0 terrno lea

-

ding

foi

originado corn

os

tipos

de

c

hurnbo

cornpostos rnanualrnente quando o tip6-

grafo inseria barras finas

de

churnbo (l

e

ad

 

c

hurnbo ern

ingles; nao

con

fundir

corn

o

terrno lead, de liderar, usado

na

redar;ao

jornalistica)

que nao

erarn

irnpressas,

para

abrir es

par;o

s entre as linha

s. Esse espar;o

adicional toma rnais facil para

os

\eitores

rnantere

rn

o rnovirnento horizontal e a flu

encia

dos

olhos

a

nedida

que l

ee

rn

ao

\on

go

de urna

pagina

de

tipos e passarn

sern

esforr;o

para a linha abaixo

seg

uint

e.

Hoje, o texto cornpo sto tipografica

rnente e rnedido

da

linha

de ba

se

de

urna

linha

de

texto para a linha seguinte que

esta acirna ou abaixo. Essa convenr;ao e

utilizada devido a sua

co

nsistencia. Le

rn

bre

-se de

que a altura

do corpo

ou altura

de -x, a altura da ascendente ou a pro

fundidade

da

descendente podern variar

de fonte para fonte e nao dao resultados

consistentes.

Algun

s software

de cornp

utadores

pro

porcionarn escolhas entre as rnedidas

d

AJice i m o u cimidamente

a

:ra

ateu. , . .

"

~

a 11anra bater _ d,sse Lacaao,

e t s s ~ o r

duas razoes. 'Prirnetro,

or

esro no mesmo ad ue

e g u ~ ~ o l ,POrQue

estao

s e ~ o

ramo i11 1.l

o :tdertuo

Qu

e

Q t n ~

m

escurana. c rramenre lim ba

l

o

r n w r o ~ e

x a v a or.o azan

do Ia uenrro -

fcun

s e:nros e esoarros

constanres, e vet"em Quantto urn

r n d e es r

rQn

o, romo st

u.m Qr

ato

u urna chaJetra ovessem st

do

ttespe

aya<1os.

8.61

Garamond

I 0/6

4

ponlos negattvos de

espa

vertical por

hnha).

AJice aproximou-se rimidamenre

da ??rra e bareu.

Nao

adianra barer", disse Lacaio,

e

isso

por

duas raz6es. Primciro,

porque estou

no

mesmo lado

qu

e

voc£:. Segundo porque estao fazendo

ramo barulho hi demro que ninguem

escutaria . E cerram enre urn barulho

muito exrrao rdinario esrava prod izin

do Ia

den

rr 

un

s griros e espirros

consr

anr

es, e de vez em

quand

o urn

gr

ande

esrrondo,

como

se urn prato

ou uma chalei ra rivessem sido despe

8 62 Garamond

10

/ 10.

AJ ice aproximou-se rim idamente

da porta e bareu.

"Nao adianra bare r". d isse Lacaio.

"e isso por

du

as razoes. Primeiro,

porque esrou no mesmo lado que

voce. Segu

nd

o po rque esrao fazendo

ca

nto barulho Ia denrro que ninguem

escutaria." E ccrramenre urn barulho

muito cxtraordinario esrava prodizin

do hi de

ntr

 

un

s g ri ros e espirros

co

nscanres, e de ve:z

em quando

urn

grande esrrondo como se urn praro

ou

uma

chaJ eira rivessem sido despe

8 63 Garamond

10

/ 14 

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tradicionais, de linha de base a linha de

base, bern como rnedidas digitais do cen

tro

de

urna linha de texto para o centro da

linha de texto seguinte. A escolha das

rne

didas digitais para o entrelinhamento faz

corn que os paragrafos

p a r e ~ ; a m

rnais cen

tralizados verticalrnente no bloco de texto

do que a escolha das rnedidas tradicionais.

Na e s p e c i f i c a ~ ; a o

tipografica, o prirneiro

nurnero refere-se ao tamanho da fonte

ern

pontos (corpo da fonte) enquanto o segun

do

nfunero refere-se ao tamanho do leading

ou

entrelinhamento.

Urn

tipo

ern

10 pontos

corn dois pontos

de

espat;o vertical ou

lea-

ding adicionado e escrito

co

mo 10/ 12.

linhamento

tipografico

Alinhado aesquerda

Flush left

ou alinhado

ci

esquerda refere

se ao alinharnento dos tipos ao longo de

urna

linha vertical invisivel ou rnargern no

lado esquerdo

de

urna c o r n p o s i ~ a o 0 terrno

implica que o tipo vai ficar desalinhado,

irregular ou serrilhado no lado direito da

c o r n p o s i ~ ; a o Algumas pessoas acreditarn

Diga-me enrao, por favor , disse

Alice, como eque YOU entrar?

"As duas batidas poderiarn ter

algum senrido , cont inuou o Lacaio,

~ the prestar e n ~ o se tivesse

mos a porta entre n6s. Por exempto,

~ voce

estivesse no tado de denrro,

poderia bater e eu a deixaria sair." Ete

olhava para 0 ceu enquanto falava, 0

que Alice achou positivamente des

c o n ~ Mas talvez nao possa evitar,

disse

para si mesma, pois os seus

olhos esrao muilo perto do topo da

c a b e ~

Mas de quatquer modo pode

ria responder as pergunras.

Como

e

que entro? , repetiu

em vo7. alta.

CAP

ITULO 8 -

CARAC TER

iS

TICAS

DOS

CARACTERE

S

67

que a

c o r n p o s i ~ ; a o

alinhada

a

esquerda,

corn a direita irregular, e rnais convidati

va para a leitura e que essa aparencia urn

tanto casual encoraja o envolvirnento do

leitor. Desde que nao haja excessive espa

branco entre as palavras, os leitores pa

recern que nao se irnportarn, ou ate

rne

srno

nern notarn, se estao lendo colunas corn

texto justificado ou irregular a direita.

Muitos estudos, sob urna variedade

de

con

dit;6es, continuarn a provar isso.

A rnaior

van

tagern para a

c o r n p o s i ~ ; a o

nao justificada e a capacidade de controle

do espat;o entre palavras. Pode-se

ter

es

p a ~ ; o entre palavras apertado e uniforrne

ern qualquer cornprimento de

linha

. 0 es

pat;o entre palavras rnais apertado e uni-

forrne tern rnelhor aparencia, urn aspecto

i

mportante

para a tipografia consistente

e legivel. 0

e s p a ~ ; o entre pala

vras rnais

apertado

da rnais rapidez ao processo

de leitura e perrnite

qu

e o leitor absorva

pen

sarnentos e frases ern vez de palavras

isoladas, o que ajuda a

manter

rnais altos

os niveis de cornpreensao.

D

iga-me entao, por favor , disse

Alice, como eque YOU entrar?

. ..........................

...

......

..

.......

0 altnhamento aesquerda c001e1;a na

ma'l em esquerda e ermlna

a

uma

dtstAncta adequada da margem direlta.

..................... .....................

0 ahnhamento centrallzado c001e1;a no

met0 da colona e ermina em uma quebra

de

palavras

perto das IT\a'l ens da colvna

tanto

no

lado esquerdo como no dlterto.

.................................... ........ ..

0

alinllamento

adwei

ta

c o r T ~ e ~ a

na

margem

direrta e

termtna em

uma quebra

de

palavra

soerto da ma111em esquerda.

. .

..

.................................. ....... ..

0 aknhamentoJUS tficado a tn a as palavras

ao

Iongo dos Iadas

esQUerdo

e

direrto

da

colona pelo Cl)ustamentodo espa<;o

entre

palavras para

acomodar

o

ahnhamento

.

8.64

Explicacao

d

os

alinhament

os de tipo

s

de

acordo

co

m

os

padroe

s

de composicao

.

8.65

Exemplos de especificacoes de alinha-

mento a

esquerda,

alinhamento

centralizado

e alinhamento

a

di

reita, dentro

de uma

co

l

u-

na c

ompo

sta

em

Garamond 10/

14

.

Diga-me entao, por favor , disse

Alice  como eque YOU entrar? 

"As duas batidas poderiarn ter

alg

um

sentido  , continuou o Lacaio,

sem the prestar ten<yao, se tivesse

mos a porta entre n6s. Por exempto,

se voce estivesse no tado de dentro,

poderia bater e eu a deixaria sair. Ete

olhava para 0 ceu enquanto falava, 0

que Alice achou positivarnente des

c a r t ~

Mas talvez nao possa evitar, 

disse para si mesma, pois os seus

olhos esrao muito perto do topo da

c a b e ~ Mas

de

qualquer

modo

pode

ria responder as pergunras.

o

mo

e

que entro? , repetiu

em

voz. alta.

"As duas batidas poderiarn ter

algum sentido , conti

nu

ou o Lacaio,

sem the prestar

tens:3:o,

se tivesse

mos a porta entre n6s. Por exempto,

se voce estivesse no tado de dentro,

poderia bater e eu a deixaria sair.  Ete

olhava para 0 ceu

enquamo

falava, 0

que Alice achou positivarnente des

cortes. Mas talvez. niio possa evitar,

disse para si mesma, pois os seus

olhos estiio muito perto do ropo da

cabes;a. Mas de qualquer

modo

pode

ria responder as perguntas.

- Como

e

que entro? , repetiu

m voz. alta.

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168 MANUAL

DE T

POGRAFIA

"Diga-me entio, por favor", disse

Alice, "como e que vou entrar?"

"Diga-me

entio,

por favor", disse

Alice, "como e que vou enuar?"

As duas baridas poderiam rer at-

"Diga-me en ao, por favor", disse

Alice, "como e que

YOU

enuar?"

As duas batidas poderiam ter al-

gum sentido", continuou o Lacaio,

sem lhe prestar t e n ~ a o , "se tivesse

mos a porta entre n6s. Por exemplo,

sc voce estivesse

no

lado de dentro,

poderia bater e

eu

a deixaria sair." Ele

olhava para 0 ceu enquanto falava, 0

que Alice achou positivamente des

cones. "Mas talvez nao possa evitar,"

disse para

si

mesma, "pois os seus

olhos estao muito perto do topo da

c a ~ Mas de qualquer modo pode

ria responder as perguntas.

gum senrido", conrinuou o Lacaio,

sem the prestar

t e n ~ a o ,

"se tivesse

mos a pona enue n6s. Por exemplo,

se voce estivesse no lado de dentro,

poderia bater e eu a deixaria sair." Ele

olhava para 0 ceu enquanro falava, 0

que

Alice achou positivamente des

cortes. "Mas ralve2 nao possa evitar,"

disse para si mesma, ""pois os seus

olhos estio muito perto do topo da

c a b e ~ . Mas de qualquer modo pode-

ria responder as perguntas.

"As

duas batidas poderiam ter

at-

gum sentido", continuou o Lacaio,

sem the prestar

t e n ~ a o , "se

tivesse

mos a porta entre n6s. Por exemplo,

se voce estivesse no tado de dentro,

poderia bater e eu a deixaria sair." Ele

olhava para 0 ceu enquanto

falava,

0

que Alice achou positivamente des

cortes. "Mas ralva nao possa evitar,"

disse para si mesma, "pois os seus

olhos estio muito peno do topo

da

c a ~ . Mas de qualquer modo pode-

ria responder as perguntas.

- Como e que entro?". repetiu

em voz

alra.

- Como e que entro?", reperiu

em

voz

alta.

- Como e que emro?", repetiu

em voz alra.

; ; ; ~ : ~ , . . , ~

f..

Al- l

'fltt....k

f

tc:Jmrmc

fnfi•>IIIJIINJ'-tloiMIJII:.MIW ,, . ..,,,..t...

b b ~ l • f f . J i

o

k t l tn f t

f

0 lv.•u"tt

p.ua ...

,j, 1\.U . . U f q u . M W11 · n ~ :

~ ' ' j l < p . l t n . r ••l• '.kl.utt'l' ' :

ru JO\.Io

bu.- Ul"t"'tun..t.Wc pq•

:

f r r t I I J \W ,,..,.,,...,Jon,C<tlft,ltu.,fwt :

\tOU IIQIIOC'IIIJoioo&tj•U tl ' :

'<ttnf'ollt•Hrtolrnto:-

pott•JlUr .J,.u

:

M.a····u.:

"' "'''"UlUC't. :

J\UII

...h.._ •

L

OIUI ''' o l ~ ..... t(Ut

AI·

..

~ : : ~ ~ : · ; ; : : ; ~ . ~ · ; ~ : ::'

Mn1 C'II'N

~ ; ~ K i o l u • a a t w r •

Jo;u''"'"

l

II.,_,,. ,Cf'lr".kfur

,'

~ l l o d . ; ~ r

' w l ~ u ' ;

~ l - t l f f ' l t w • .__ i

qtlCaa..ff .IWIUt-11.,...-•

ru.lalr :

r v r ~ Y l • ~ U M n

, . , \.,uk.ar1C•bdu.qw

d ~ ' " ' f t t ~ d h l " i U ~

li(tti.JW

.t...

tuu jo;JitlifU",.""'

tu rt dMt

\ Jk t

\)" t,M;CfWwf

I I M C : t ~ ~

\1.1 i.

..::.J

8.67 Convexo

SJgnifica

c

urvar ou protuberar para

fora, enQuanto cOncavo e

justamente ooposto.

8.

66

Exemplos de especificac6es de tipo JU

Stificado

em uma coluna

composta com Garamond

10

/ 14.

Os

so ftware de aplicacao proporcionam

op<;6es

de

justific

acao

comecando e

terminando os

paragrafos com alinh<r

mento a

esquerda

, centralizado, alinhamento a

dtreita

e

Justificado

f

orcado

.

A desvantagem da compo

s i ~ a nao justificada e que ela

pode dificultar a tipografia de

melhor qualidade. Linhas mui

to longas seguidas por outras

muito curtas podem causar

formas desagradaveis que nao

sao convidativas para o olho.

De

forma ideal, a c o m p o s i ~ a o

nao justificada deveria parecer

oticamente justificada. Se o

contorno direito de uma colu

na descreve uma forma, e pre

ferivel que ela se tome convexa

(curvada para fora) em vez de

c6ncava (curvada para dentro).

Na

maioria das

s i t u a ~ o e s

de

composi<;ao

tipografica, a l6gi

ca mecanica determina onde

uma linha termina. 0 proble

ma

e que as decisoes l6gicas

necessariamente nao sao deci

soes esteticas atraentes. Quem

lida com a

c o m u n i c a ~ a o

grafica

precisa revisar com cuidado as

primeiras provas de

produ<;ao

e

quebrar as linhas de texto para

corrigir as termina<;oes de li

nhas que nao sejam atraentes.

Sempre que possivel, o texto

deve ser reescrito para facilitar

esse processo. Infelizmente, o

mundo real raramente propor

ciona

ao

comunicador grafico

o luxo de quebrar as linhas

manualmente, conferindo -lhe

o poder de decidir que as sen

t e n ~ a s sejam reescritas.

Alinhamento a

direita

0 flush rigth  

ou

ali

nhado d

direita alinha o tipo no lado

direito

da

composi<;ao ou

da

largura de col

una

.

Assim

como

no texto alinhado a esquer

da, o

designer

pode controlar

o e s p a ~ o entre palavras para

melhorar a legibilidade. A di

ficuldade esta em ler grandes

blocos de texto composto ir-

regularmente a esquerda; a

medida que os olhos do leiter

percorrem do inicio de uma li

nha a

esquerda

em dire<;ao a

direita e dificil acertar o inicio

da linha de texto seguinte se

esta nao estiver alinhada sob

a linha anterior ou acima da

terceira linha. Isso causa uma

interrup<;ao na fluidez mental

do leitor e na compreensao da

i n f o r m a ~ a o ,

dimu

indo

a rapi

dez de a b s o r ~ a o da mensagem.

0 tipo alinhado adireita/irre

gular

a

esquerda deve ser usa

do somente em pequenas areas

de

tipo pa

ra destacar uma

composi<;ao - talvez como nas

poucas linhas de urn endere<;o

e numero de telefone.

Justificado

0 tipo

justificado

e alinhado

em ambos os lados esquerdo e

direito da coluna. 0 problema

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CAPIT

UL

O 8 C R CTERSTICASD

OS

CAR TERES

69

"Diga-me entao, por favo r'', di

s-

se

Al

ice, "como

e

qu e vou entrar?

s du

as

baddas poderiam ter al

gum senrido", co m inuou o Lacaio,

sem lhe prestar ten<;:iio, "se rivesse

mos a porra ent re nos. Por exemplo,

se voce esdvesse no ado de denrro,

pode

ri

a ba ter e eu a deixa

ri

a sai r."

Ele olhava para o ceu enquan ro f

al

a

va, o que Alice

ac

hou posirivamen

te des

ca

rtes. "Mas n

ii

o possa

evitar," disse para si mesma, "pois os

seus olhos

es

riio muiro perro do

top

o

da cabes;a. Mas de qu alqu er modo

"Diga-mece

nt iio,

op

on

favor", od

is-

se oAlice, ,  como tc tque VOUtentrar?"

"As

du

ascbatidastpoderiamiten al

gum ISen tido'' , ICOntinUOUIOILacaio,

sem •lhe •pres

ta r

itens;iio, "sei

riv

esse

mosJatporra enrrem6s.•Pon exe

mpl

o,

SC IVOCe l

eS

ti veSSC Ino tlado ld etdenrro,

pode

ri

a' bat

en

eueLUoa lldeixariansair

.

Ele•olhava paraio1ceu 1enquanro fala

va,HOI

qu

eiiAiiceuac

how

c

po

sitivamen

te•d escones.I  Mas talvez•nao•po ssa

evi tar," idisse para si•mesma, "pois10s

seus•olhos•estiio muito•

perto

tdo•

topo

daHcabec;:a. 1Masudeuqualquew

modo

poderia ' ' ' responderi 1as• 1 ergun tas.c

8.68 Exempos de esp

eci

ficacoes

de

ustifi

c

ado

f

orcado

d

entro

de

u

ma

colu

na

compos

ta

co

m

Ga

r

a-

mond 10/ 14. Norm almente uma

unca letra ; em caixa-baxa

e

o es·

paco

correto entre as palavras.

po d

eria respo

nd

e r

as pe

rgunra

s.

Diua-me entao,

por tavor , disse

Alice, como ue

vou entraril

o m o e

qu

e

>

r ro . , rep eriu em

rnaior

ern

cornpor textos jus

tificados e

0

risco de criar urn

espa<;:o

excessive entre pala

vras dentro da coluna.

Muitas

vezes o cornputador apresenta

espa<;:o sobrando dentro da li

nha,

mas

nao o bastante para

inserir outra palavra ou para a

sua

hifeniza<;:a

o. Como resul

tado, a palavra passa para a

outra linha,

fazendo

corn

que

a linha anterior seja espace

jada corn branco

dernais.

Urna

olhada pelas colunas

dos

jor

nais

vai

lhe mostrar rnuito

es-

pa<;:o

ex

cessive entre palavras

e "rios" de espa<;:o branco que

corrern

texto abaixo. Quanta

rnais cornprida for a largura da

linha, corn rnenos

freqii

encia

ocorrera

esse

problema.

A rnaioria

dos software

de

aplica<;:ao para

editora<;:ao

gra

fica fornece a op<;:ao de

ju

sti

fica < ao corne<;:ando ou terrni

nando

os

paragrafos alinhados

a

direita, alinhados

a

esquer

da, centralizados ou corn jus-

tijicafiio forfada. Esta ultima

e n -

alt

a .

- 1111 C om o 111

  C

1111

qu

e1

i1

e n

u

o?

, 111 repe tiu

111

em i 1voz t

JJ

al ta .1

vai, na verdade, causar espa

<;:os brancos desconfortaveis

e

de

dificil leitura, principal

mente ern colunas de largura

rnuito estreita.

Centralizado

0 tipo

centralizado

e alinhado

ao longo de

um

eixo central

na cornposi<;:ao. Assirn como

no

alinharnento a esquerda e

no alinharnento a direita

do

texto, o

des igner

pode con

trolar o espa<;:o entre palavras

para obter rnaior legibilidade.

No entanto, assirn como nos

paragrafos alinhados a direi

ta, e dificil para 0 leitor achar

o inicio da linha seguinte

do

texto e continuar a leitura.

0 alinharnento centralizado e

usado rnais efetivarnente

ern

paragrafos curtos, como ern

urn

convite

formal

;

corn

listas

que sejarn curtas,

como

ern

urn cardapio; ou ern grandes

titul

os

ou

cabe<;:alhos

,

como

ern cartazes, folhetos, revistas

e newsletters. 0 tipo centrali-

zado

tern rnelhor legibilidade

quando o entrelinharnento le-

ading) e

rnaior

.

Espacejamento de

tipos e

p o n t u ~ o

em

tamanhos

displ y

0 texto do titulo e rnuitas

vezes o elernento tipografico

mais importante na cornposi

<;:ao, urna

vez

que atrai rapi

darnente a aten<;:ao

do

leitor

potencial pela sumariza<;:ao do

conteudo

do

anuncio, folheto ,

artigo

de

revista

ou

materia

do

jornal. Se o leitor nao

se

in

teressa pelo titulo, ha grande

chance de que o resto do texto

nao seja lido .

0 tipo display

,

ou especial

para titulos, e 0 tipo corn ta

rnanho de

14

pontos ou rnais.

Como OS titulos

sao

cornpos

tos

ern

fontes de tarnanho

display,

as tetras cornpostas

podern ser unidas, pastas ern

angulo , viradas

de

cabe<;:a

para

baixo, espelhadas, tonalizadas

e decoradas, desde que seja

8.69 Embora o

termo dis·

pla

y no

rm

alme

nt

e se r

efira

a

quaquer corpo aci

ma

de 14

pontos em tamanho.

mu

itas

vezespensamos emago

muito

mai

or

par

a

urn

titul

o.

0 c

ontra

ste em tamanho

es

tabelec

e a

1mporta

ncia

compo

sitional

ou herarquia

que

di

z ao observa

dor

onde

olhar

prim

eiro.

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8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf

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170

MANUAL

E TIPOGRAFIA

' •

oce vat

realmente

d.

en rar. , tsse

o Lacaio.

E

ta e a

.

.

prtmetra

ergunta

oce

vai

realmente

, d.

en rarr , tsse

o Lacaio.

E ,

ta e a

.

.

prtmetra

ergunta

8.70 Ahnhe amarg

em

verbcal do texto ao

Iongo das tetrase eve a n t u das

aspas para fora aes

Querda

.

para

obter

uma soluc;ao VIsual

ma

ts forte. As

hn

h

as Que

parecem

tnden

tada

sde

vid

o

as aspa

s podem

dei

xar

urn acabamento s

ernlhado

e

nada

profission

al

ao

text

omator.

'oci

val

realmente

entrari» ,

dlsse

o

acalo

.

Esta

8 a

primelra

pergunta.

8

.7

1

Alguma

s

fonte

s

fortes

~ o s

ve

rticats Que lhes dao o

mpa

cto

vtsual

ne-

ce

ssar tO para

d

ispla

y.

mantida uma significativa legibilidade.

D

evido

ao tamanho maior dos tipos em

titulos, deve-se considerar especialmente

o espacejamento de letras, espat;o entre

palavra, entrelinhamento e espacejamen

to de linhas, bern como a expressao da

linguagem.

Geralmente OS titulos sao submetidos

a kerning e a espacejamento entre letras

muito

mais

do

que

os blocos de

texto.

Isso

fort;a

as

letras a

se

agruparem oticamen

te em man ifestat;oes visuais mais fortes,

fazendo com

que

sejam tidas

com

maior

facili

dade.

0 espacejamento entre palavras

e

tambem

mais apertado nos titul

os

para

obter maior legibilidade e impacto visual,

assim o espacejamento tanto dentro como

entre as palavras precisa complementar

se. Por

exemp

lo se o

espat;o

entre palavras

e apertado porem o espacejamento entre

tetras e normal, entao

fica

dificil para

os

leitores diferenciarem quais

as

tetras que

pertencem a quais palavras em uma sen

t

ent;a;

tanto o

espacejame

nto

en

t

re

tetras

como o espacejamento entre palavras

pre

cisa ser modificado proporcionalmente

para

manter o

se

ntido da mensagem.

0 espacejamento entre palavras e afe

tado pela primeira e pela ultima tetra de

palavras adjacentes. Devido ao

fato

de

que

cada caractere tern

formas

e pr

oport;oes

li

geiramente diferentes,

e

necessaria

usar

o

julgamento estetico quando o

espat;o

en

tre palavras e alterado

em

urn

titulo.

Ain-

da que a regra de usar a

area

de

urn

i em

caixa-baixa funcione para espacejamento

no

corpo

do texto, isto nao

pode

ser apli

cado de forma universal em fontes maio

res uma vez que certos caracteres terao a

tendencia de parecer maiores ou menores

dependendo da fonte e

do

espat;o

branco

ao redor.

Se uma palavra termina com

urn

I e a pa

lavra seguinte comer;a

com

urn

i, considere

entao apertar o

espat;o

entre as palavras

para ter

uma di

m

ensao

6

 

ca con

fortavel.

Se urna

palavra termina

com urn

caractere

redondo como e e a palavra seguinte

co-

met;a com urn caractere

redondo

como urn

d entao o espacejamento entre

as

palavras

pode

ser ligeiramente mais

largo

para

aco

modar

os

bojos protuberantes.

E

reciso muita

experimentat;ao e

explo

rat;ao

para

chegar-se a uma solut;ao

perfei

ta.

No passado

, o

espacejamento

de tetras e

de

palavras

era feito manualmente pelo ti

p6grafo com a supervisao de urn designer 

Agora

que

muitos

designers compoem

eles

mesmos os tipos em seus layouts

eles

pre

cisam aprender a ajustar as diferenc;as sutis

por si

pr6prios. 0

espacejamento de

tetras e

de palavras tern variat;oes dependendo

se

o

texto e otalmente em caixa-atta, versaletes

ou urna

combinat;ao

de tetras em caixa-atta

e caixa-baixa. Nao existem regras absolutas

para assistirem o designer na composic;ao

correta de todas

as combinat;oes

possiveis.

Isso

se

toma ainda mais complicado com a

tecnologia; alguns se enganam com a supo

sic;a

o

de que

o tipo na tela

do

computador

aparece exatamente como na

impressao

grafica resultante.

As

fontes

de

tela

sao

apenas urna

aproxima

.;ao

das

fontes da

im

pressora , portanto sao necessaries testes e

provas

tambem no

processo

de

impressao.

0 espat;o entre linhas para os titulos va

ria daquele usado para entrelinhar o corpo

de

texto. Lembre-se de

que

abrir ou

aurnen

tar o entrelinhamento entre as linhas no

corpo de texto as vezes toma 0 texto mais

tegivel uma

vez

que

o

olho

do observador

pode discernir

mais

facilmente

as

linhas

separadas.

Ao

compor

urn

titulo em tipo

com o mesmo tamanho em pontes

que

o

entrelinhamento, muitas vezes as palavras

parecem muito distantes e nao sao agru

padas confortavelmente para uma leitura

facil e compreensiva; as palavras parecem

flutuar separadamente, e o leitor tern que

organiza -las em sua mente.

Iss

o acontece

devido ao espat;o vertical automaticamente

dado para as

ascendentes e descendentes.

0 entrelinhamento

negativo

e a

pratica

de

compor

o tipo

em urn

espat;o

vertical m

enor.

Como exemplo

, urn tipo de 48 pontos

com

6

pontos

adicionais de entrelinhamento seria

Page 21: Manual de Tipografia Aluno.pdf

8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf

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CAPI

TULO

8 CARACTERfSTICAS

DOS

CARACTERES

171

de texto

para

titulos de

com

a c o m p o s i ~ o padrao resulta em

distrativos e menor impacxo visual

espacejamento visual de texto para titulos

com

maior

impacxo

.72 A o m m ~ o de

t1pos

em ca1xot-alta e caJxit-ba1xa em titulos de ma1or tamanho

requer

do estgner ma101 atencao ao entrelinhamento e

espaco

entre letras. 0

espace

da compos1cao ou a

marcacao

sem a]llstes cna uma aparencia

1/isual

ma1s fraca acima) do que o exemplo que lot composto

corn

espaco mais apertado

ESPACEJAMENTO DE TEXTO

TfTULOS DE ACORDO OM A

A EM

DISTRATIVOS

ESPACEJAMENTO VISUAL DE TEXTO

PARA TfTULOS GERA RESULTADOS

OM

MAJOR IMPACTO

.73 0 uso de

sornen

te Ca1xot alta em tamanhos

ma10res

requer do

estgner

ma101 atencao ao entrelinhamento e espaco entre letras. 0

espace1amento

autorn<UtCo da

cornpo

ou amarcacao sem a)ustes cna uma

a p a r ~ n c 1 a

1/isual ma1s fraca ac1ma) do que o exemplo que fo1 cornposto corn espaco ma1s apertado a b a ~ x o ) 0 acresc11no de uma

IOICJal ou capitular ba1xada tambem d1nge o olho do observador para um Jmpclltante pooto intcial.

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  72 MANUAL DE TIPOGRAFIA

8.

74 Amistura de caixa-alta ecaixa-ba1xa

torna a eitura

rna1s

do que

somen

te

em

cai

xa-alta. As asce

ndente

s edescendentes

dao ma1s informacao para o olho e o

bro discernirem as formas e traduZJrem o

s1gn1ficado da

mensagem

.

Era, sem duvida. S6

que

Alice

nao gostou que lhe apontassem

essa verdade.

E

ealmente terri

vel", resmungou para si mesma,

"como rodas as criaruras discu

tem.

E

o bas

tant

e para deixar

qualquer urn maluco "

ERA, SEM DOVIDA. S6

QUE ALICE NAO GOSTOU

QUE LHE APONTASSEM

E SSA VERDADE. EREAL

MENTE

TER.RfVEL

,RES

MUNGOU

PARA

SI MESMA,

C

OMO TODAS

AS CRIA

TURAS DISCUTEM.

E

0

BASTANTE

PARA DELXAR

QUALQUER UM MALUCO "

ERA. SEM DOV1DA. 56

QUE

ALICE

NAO GOSTOU

QUE

LHE APONTASSEM

ESSA

VERDADE. E REAL

MENTE

TERRfVEL". RES

MUNGOU

PARA SI MESMA,

COMO

TODAS

AS CRIA

TURAS DISCUTEM.

E

0

BASTANTE

PARA

DElXAR

QUALQUER UM

MALUCO "

8.

75

As

letras

em ca1

xa-alta

e

ca

1cH>aixa

sao mais

de ler

do que somente em

ca1xa a

lta

. mesmo quando ha urn entrelinha

mento significativamente ma10r

para

abnr o

espace]amento

vertical.

F r ~

C Pm

r M v i r l ~ \A

nnP

l i rP n5n anc:tnn nnP lhP n n n t ~ c c P m P C C ~

.CIV\.

1

J.ClVl l JU V l l JI \ V '-<_U.C

.n.Ll\...;C

1 \ V \ V V U '-<_U.C

indicado

como

48/54; esse tipo composto

no

mesmo numero de pontes para o entreli

nhamento seria

48

/

48;

o mes

mo

tipo com

posto com entrelinhamento de - 12 pontos

(negative) seria 48/36. 0 entrelinhamento

negative significa que o e s p a ~ o das des

cendentes compartilha o s p a ~ o

das

ascen

dentes na linha de baixo,

assim

as

palavra

s

precisam ser integradas com cuidado para

evitar as

s u p e r p o s i ~ o e s

A expressao da linguagem refere-se

as

quebras das linhas

de

tipo

de

acordo

com o significado pretendido. Os grupos

de palavras devem fazer se ntido, assim a

meta e agrupar adjetivos descritivos com

o substantive ou pronome apropriados;

procure manter os modificadores na roes

rna linha da palavra que

eles

modifi

cam.

Titulos que tenham

uma

rna

expressao de

linguagem podem dificultar a leitura e

mudar o significado da

mensagem.

As quebras de linhas devem estar em

l

ocai

s l6gicos, assim , para

dar apoio a

ex

pres

sao

da linguagem, experimente trocar

de fonte, por exemplo, com uma versao

condensada dentro da mesma familia, ou

mude de uma fonte arredondada

com

seri

fas

para uma fonte regular ou co ndensada

sem serifas para conseguir o efeito cor

rete.

Leia

as frases em voz alta com uma

leve pausa

no

final de cada linha para

determinar

se a expressao

da

linguagem

esta l6gica e sensivel.

Caixa-alta v rsus

combinac ao de

caixa-alta

 e 

baixa

Registros hist6ricos tern provado

que

as

c o m b i n a ~ o e s de tetras em caixa-alta e

caixa-baixa sao

mais legiveis

ou mais

con

fortaveis para a leitura do que a

mesma

palavra ou

s e n t e n ~

composta somente

em tetras

maifrsculas. Isso se deve

ao

fato

de que as tetras

em

caixa-alta tern todas

a mesma altura e uma largura similar, en

quanta as tetras de caixa-baixa,

com suas

ascendentes e descendentes,

variam

gran

demente em forma. Essa regra e

verdadeira

tanto para o corpo de texto

como para

os

titulos, e as estimativas

de

rapidez

de

lei

tura

dizem que ha

urn

decrescimo

de 15

%

para as tetras somente em caixa-alta. Nas

  p s i ~ o e s

tipograficas somente em cai

xa-alta,

0

leiter e f o r ~ a d o a identificar as

formas

das tetras individualmente antes de

monta-

las

em

palavras,

enquanto a

combi

n a ~ a o

de tetras em caixa-alta e

caixa-baixa

permite ao ce

rebr

a reconhecer palavras in

teiras de uma s6 vez. Isso nao significa que

a

o m p o s i ~ o

somente de caixa-altajamais

deveria

ser

usada;

ela funciona

melhor

em

a p l i c a ~ o e s limitadas

para

dar enfase espe

cial

e

e m o ~ o

visual.

0 alinhamento otico doscaracteres

nos titulos

As tetras capitais A  C

G

J, 0  S  T V W X

e representam desafios especiais de

ali

nhamento devido as suas formas arredon

dadas

ou angulosas inerentes. Se esses

caracteres sao compostos alinhados a es

querda, confiando-se

nos

ajustes mecani

cos

do softw re de

a p l i c a ~ a o quase

sem

pre

vao

parecer desalinhad

os.

Geralmente

esses caracteres precisam ser ajustados

para a esquerda no alinhamento com

as

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  evis

outras linhas de cima e de baixo para que

p r e ~ m

estar na

p o s i ~ o

correta.

Diferentes software de p l i c ~ o tern

diferentes modos de permitir o linh

mento 6tico.

Urn

metoda e usar urn leve

retorno Shift Enter) no final de cada

linh

de tipo. Acrescente urn

e s p ~ o

no

inicio de cada

linh

entao selecione o

espac o e mude o ajuste do

e s p ~ o

entre

tetras

tracking}

conforme necessaria para

alinhar oticamente os caracteres.

Urn nu

mero negative puxa a linh de tipos para

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9 I Com a expansao

da p r o d ~ a o de bens e

s e ~ o s

o des1gn

de

fontes

m u l t p l t c ~ s e

de

forma

exponenc1al.

Tip -

grafos   artJstas graficos

edesigners encontraram

urn modo de

ca

tegonzar

e

organiza

r

as

f

ontes em

grupos

l6g1cos

.

Identifica

s:ao

e

lassifica

s:ao

de

Tipos

Em

meados do seculo

XVI quando

a palavra impressa

passou a predominar, os impressores

o m e ~ a r a m

a

desenvolver diferentes esrilos

de

tipos para atender

as demandas

da

variedade

de

temas e

de

autores

publicados. Originalmente tratada como parte integral

da

atividade

da

impressao, a

u n d i ~ a o de

tipos

o r n o u ~

se uma n s t i t u i ~ a o separada quando os impressores

ficaram

ocupa

dos demais

para

fundirem os seus

pr6prios tipos.

A expansao comercial dos hens e servi

yos

durante a R e v o l u ~ a o Industrial resultou

na

ampla

i s t r i b u i ~ a o

de

produtos manufarurados,

e isso trouxe a necessidade

de

uma variedade

ainda maior de esrilos de tipos diferentes.

Os

fabricantes buscavam identidades pr6prias e micas

dentro

do

mercado. Conseqiientemente, houve urn

crescimento formidavel na

f u n d i ~ a o de

tipos

no

seculo

XlX

Muitos dos

esigns

de tipos classicos ainda se

mantem nas

a p l i c a ~ o e s

tradicionais

da

impressao,

mesmo com o aparecimento arual de fontes novas e

ex6ticas.

Conceltoa c:h•ve

American

Type

Founders

atributos forma1s

atributos terminais

caracteres- ;have

classrficacao de

tJpos

c o n s ~ a o

continuo

curS Va

decoracao

decorativo

d1splay

Estilo Antigo Old

Style)

Estilo Antigo Aldino

FrancAs

Estilo Antigo Anglo

  o l a ~ s

Estilo Antigo

Veneziano

forma

1nlerrompJdo

letra negra

mode ag em

modemo

or igens

padronizacaes

peso

proporcao

QUebrado

script

sem serifa

serifa de barra

sistema

ATypl

s1stema

Brillsh

Standards

sistema DIN

SJstema Vox

transitional

trans1c10nal de llnha

direta

trans1cional

modificado

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  78

MANUAL

DE

TIP

OGRAFIA

meric

an

ype Found

ers

A

ATF

-American Type Foun-

ders

Company -

foi

fundada

em

1892 e tinha 26 fabricas

ramificadas em varias cida·

des, entre

elas Nova York,

Boston,

Filadelfia, Havana

Cuba), e

Cidade

do

Mexico.

Porem

sua

sede era em Jer·

sey City,

e a

fabrica fundidora

de

tipos

central da companhia

ficava

na

Communipaw Ave-

nue, 300 . A

TF foi

a fabrican-

te de tipos de metal dominan-

te na America do

Norte por

mwtas

decadas, desde sua

criac;ao em 1892 com a

usao

de 23 fundidoras de

tipos.

As

fundidoras incorporadas

na

ATF

inclulam Barnhart

Bro-

ther

s

Spindler 1911

), Binny

Ronaldson

1892),

Boston

Type Foundry 0892), Bruce

Type

Foundry 1901), Central

Type Foundry 1893), Farmer,

Little

Co.

1892) e Inland

Type Foundry

1912).

Em face da concorrencia

com

as maquinas composi·

toras como a Linotype, os

lucros comec;aram a

cair nos

anos 1920, ate que a empre-

sa

foi

atingida pela f a l ~ n c i a

em 1933. No entanto, a TF

co

n

tinuo

u a f

abricar tipos

de

metal durante a

metade

do

sec

ulo que se

seguiu.

Em 1983,

a

empresa tinha

encolhido para seis

emprega-

dos

e

em 1993 fechou suas

portas, leiloando o que restou

dos ttpos

e

do equipamento.

A

divisao de impressao tornou·

se

ATF

Davidson,

e por

um

tempo Kingsley/ ATF fez

uma

tentativa

de

vender

fontes

gitais com amarca TF.

Os

primeiro

s si

stemas

de c l a s s i f i c a ~ a o

dos

ripos

qu

e aparece

ram

c

ram

genericos

demais,

empregando

divisoes simples, rais

co

mo

f

onres romanas

e fonres id.licas. A

medida

qu

e os estilos de ripos proliferaram,

f

oram

necessari

es

sistemas mais

comp

lexes

para idenrificar as caregorias gerais.

Nos

se

c

ul

os XIX e

XX

,

duas

u b l i

a ~ o e s

oferece

ram c l a s s i f i c a ~ o e s da

forma

dos

ripos: Pra c

t

ical

Printing A Imp

ressao

Pratica),

o ~ m

South ward (1898) e The Pra c

tice

oJTypogra

phy A Pratica

da

Tipograjia), de

Theodore

L

D eVi nne

(

1900). 0 tipografo frances

Francis

1 1 J i b a t ~ d e a u invenrou

um

si

ste

ma

para

o ma

terial h ist6rico

da

f u n d i ~ o Peignor (1911-

1912); Henry Lewis B111leu

(

biblioredrio

da ATF

) desenvolveu um sistema a naHtico

similar

para

a biblioreca

da American Type

Founders.

No inicio

do

seculo

XX,

os e s f o r ~ o s aca

demicos em consolidar os diferenres elemen·

tOS da

pesquisa historica e em

dar

apoio

a

v i f i c a ~ a o de esrilos

de

ripos do passa

do

resultaram em revisoes

do panorama

his

r6rico usando a ~ a o morfologica como

esrru

tura

primaria

de o r g a n : ~ ; a ~ a o Printing

Type Imprimindo Tipos), de

D. B.

Up d

ike

(1922), On Type Des igns

Past

and Present

So

bre

os

Desig

ns

de

Tipos do Passado e

do

Preseute), de Stanley Morison (1926), e Type

Designs Designs de Tipos), de Alfred Forbes

John

son

(1934),

estao e

nt r

e os escriros mais

influe

nc

es

da

epoca.

Desde

a II

Guerra Mundial

, as arres gra

ficas e as profissoes relacionadas enfrenra

r

am

a necessidade de comunicarem-se umas

com as o

utra

s

numa

escala global. Para aren

d

er

as necessidades

de

r o n i : ~ ; a ~ a o OS sis

temas

de

c a ~ a o

que

evoluiram foram

muiros,

porem

,

i n f e l i

m e n t e houve

pouco

consenso na

a d o ~ a o

de

um

sistema de clas

c a ~ a o

espedfico. lsso

pede

r

er

aconrecido

devido aos requisites de

l a s s i f i c a ~ a o de

dife

rentes profissoes:

pa

r exemplo, o bibli6grafo

usa um conj unro de caractcristicas para o

reconhecimenro de fonres que sao bern dife

renres das

ca

ractedsticas usadas pelo direror

de

arre

em uma

empresa

de

design. 0 siste·

ma

Vox

(1954), o sistema ATypl (1961

 ,

o

sis

tema British Standards (1965) eo sistema

D IN (1964, 1998)

variam em complexidade

e

e f i n i ~ a o .

Me

smo

quando

exisre cerro grau

de

consenso,

ainda

ha

campo para

a i

nter

p r e r a ~ a o E

nteressante ver

qu

e os sistemas

Arypl, British

Standards

e DIN foram

co-

das inAuenciados pe lo sistema Vox, porem

codas eles

mostram

diversidade em suas in

r e r p r e t a ~ o e s .

Um sistema simplificado

de

c l a s s i f i c a ~ a o

foi criado

par

Alexander Lawson, que ideali

: ~ ; o u

um

metoda

si

mp lifi

cado para o reconhe·

cimenro e c a r e g o r i : ~ ; a ~ o

de

cipos. As carego

rias

denrro do

sistema

de

Lawson incluem

lerras negras, Esrilo Amigo (Vene2:iano, Al

dino

-Frances e Holandes-Ingles), transicio

nal, moderno, serifas quadradas, sem ser ifa,

script-cursive e disp lay- decoracivo .

Letras negras

As letras negras evoluiram dos documenros

manuscriros da Alemanha

do

seculo XV

Eram cha

madas

tambem

de Gorico pelos

europeus, o que

ca

usou confusao

quand

o os

amer

icanos

do

seculo

XIX

denominaram as

primeiras lerras sem serifa rambem

de

G6-

tico': A c l a s s i f i c a ~ a o das fonres de letras ne ·

gras incluem as cacegorias menores

de

O ld

Eng

li

sh,

Textura

(C loister Black e

Goudy

Text),

Gothic

-Anrique,

Rotunda ou

Round

Gothic

e Bastarda

ta

mbem conhecida como

Barrarde . As lerras negras siio usadas ocasio

nalmente na America, ma.is frequenremence

na

impressao

de ce

rrificados com aparencia

oficial, diplomas, mareriais lirurgicos e lo

goripos

de

jornais.

Goudy

Texr (Frederic

W.

Goudy

), Linotex (Morris Fuller Ben

ton

), Wilhelm Klingspor Gotisch (Rudolph

Koch), Agincourr (David

Quay

) e C lairvaux

(Herbert Maring) sao fOnres de lerras negras

de fac il disponibilida

de

.

Page 26: Manual de Tipografia Aluno.pdf

8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf

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CAPITULO

9

IDENTIFICACAO

E

CLASSIFIC

ACAO DE

TIPOS

79

a b c o e f g h i j k l m n o p q r s t u ~ w x y ~

A B C D £ F ~ H I J K £ f f i N ® P ~ R t U ~ I D X Y l

9

.2

Olde World Bold .

t h d n e f ~ i ~ h l m m t t j ¥ ~ B i b m l i l l f u l t ~

\ 1 J ~ ~ 1 E ~ ~ ~ ~ ~ 1 1 1 E ~ ~ , , ~ ~ ~ l J ~ ~ ' ) f l 2

9.3 Blackletter 686.

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

BCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

9.4 Goudy Old

Style

Regular.

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

9.

5 Centaur Regular.

stilo antigo

As fontes em

Old Style ou

Esrilo Antigo. cern

forces junt;6es de

ser

ifas

que

fazem com

que

essas paret;am

ter

brotado

dos

trat;os

da

s has-

tes. Suas serifas arredondadas, em

fo

rmato

de

tat;as, sao

ag

rad:iveis c rranqi.iilizadoras; a

grande massa

das

formas das lerras refort;a o

senrido

de

escabilidadc e de fort;a . As lerras

de Esrilo Anrigo s:io f:iceis

de

r

econhecer

porque

tcndem

a

par

ecer mais pesadas

na

p:lgina impressa. Originalmente, essas letras

foram desenhadas no periodo em que todos

os tipos eram puncionados e cortados

:i

mao,

depois fund idos em chu mbo, porcamo era

essencial

uma

massa suficienre para o

tra

balho

de

manipulat;ao.

0

ripo cinha

que

ser

bastante

force

para suport

ar

a pressao

do

pre

lo scm quebrar

ou

formar rebarbas,

po

r

tanto

as serifas com junt;6es fortes vieram tanto da

necessidade pr:ltica para a durabilidade sob

as condit;6es adversas como

de um

a preferen

cia estetica.

Esti

lo

Antigo

Vene

zia

no

Veneza emergiu c

omo

o c

entro pri

ncipal

da

atividade impressora e

nt r

e os anos

1465

e

15

devido

a mporta

ncia

da

cidade no co

mercia mundial na cpoca, faze

nd

o com que

as fonres em estilo veneziano se rornassem

bascanre conhecidas na Europa. A lapidat;iio

de fonres em est ilo moderno desenvolveu-se

du

r

ante

esse periodo que agora

e

chamado

de

Esrilo Antigo Veneziano. Existe urn con

rraste m nimo

en t

re

os

rrat;os espessos e finos

da

forma da lerra. A

barra da

caixa-baixa

e

inclinada.

s vczes 

de forma mais co

mum

Protaconlstas-

chave

Henry Lewis Bullen

Theodore

l

DeVinne

Cathenne xon

Jonathan Hoefler

Alexander

Lawson

John Southward

Franc

  s

Thibaudeau

a

a

9.6 As fac

es

em Est1lo

Antig

o1ncluem

senfas

com

fortes unc6es e

em forma

de taca. Sua aparenc1a

na

pi glna epesada porem

agradavel.

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18 MANUAL DE

TIPOGRAFIA

Caracteristic s

identificadoras do

estilo

anti o (Old Style)

Variac;ao minima de trac;os

grosses

e finos

• Serifas pequenas  aspe

ras as

vezes

com

bases

ligeiramente cOncavas

Pequena altura-de-x.

coU

Nos trac;os redondos o

eix.o e diagonal ou

oblfqu

o

porque seus esigns imitam

o

ang

ulo no qual os escribas

seguravam suas

canetas.

t

Os

topos

das ascendentes

em caix.a-baix.a as veze

s

ex.ce

dem a al

tura

dos caracteres

caprtais.

Os algarismos variam em

tamanho e ern

ascendentes

e

desce

ndentes .

Muitas

v

ers6es

contemporaneas

de

tipos em

Esti

lo Antigo nao

mantem

os

alga

ri

smos

de

Estilo

Antigo

porem atendendo ao

gosto

contemporaneo

usam alinha

mento ou numeros da altura

das letras

capitais.

nas lerras eM, exisrem serifas rerangulares

que se esrendem arraves do ropo das imersec

~ o e s

dos

r a ~ o s .

Nos anos 1

89

0, WiUiam Morris reviveu

o uso das caracrerisricas

do

Esrilo Antigo

Vene:ziano em sua fonre Golden Type, usada

pela Kelmscorr Press. Embora fosse adapra

da

de uma versao de ripo

or

iginalmenre

de

se

nhada e corrada por Nicolas Jenson,

par

ecia

mais pesada.

No fi

n

al

do seculo, o encaderna

dor T.J. Cobden-Sanderson estabeleceu sua

propria casa imprcssora e criou uma adapra

~ a o do

tipo de

Nicolas Jenson

que

chamou

de Dove. Essa era mais eve no peso do que

a Go lden Type e ficou popular por mais de

vinte anos, inRuenciando a

e v i v i f i c a ~ a o

do

ripo Esrilo Antigo Vene:ziano.

V a r i a ~ o e s modernas denrro da caregoria

de Estilo Antigo Vene:ziano incluem Cloist

er

Old Style (Morris Benton), Cent

aur

(Bruce

Rogers), ITC Berkeley, Forum, Kennerley,

Goudy Old

Sryl

e

D

eepdene

e

Ca

liforn ian

(Frederic W. Goudy).

Est

ilo

Antigo

Franco-Aidino

Francesco Griffo, urn dois mais comperenres

lapidadores de

p u n ~ o e

iralianos, produ

:z

iu

ripos para o edi tor e impressor Aldu s Ma

nutius, de infame e p u r a ~ a o . Os vros aldi

nos cram procurados pela auroridade de sua

e r u d ~ a o . Os designs de ripos de Griffo foram

copiados em coda a Europa, parricularmente

na

F r a n ~ a .

Griffo

a p e r f e i ~ o u

nos tipos em Estilo

Amigo Vene:ziano

dando

e

nf

ase ao conrras

re dos ~ o s baixando serifas rerangulares e

esrreirando a barra hori:zonral da lerra e em

caixa-baixa. Durance esse periodo da hisr6-

ria, os cip6grafos briranicos urili:zaram ripos

em Estilo Antigo.

Lawson agrupou os ripos em Esrilo Anti

go Frances com os ripos Aldino Esrilo Antigo

em uma unica caregoria, Aldi11e-French ld

Style devido a ua 6bvia inR uencia. As adap

t a ~ o e s

francesas reali:zadas

por

arresaos im-

porranres como a familia Esrienne, Geofroy

Tory, C laude Garamond e Robert Granjon

prod

u

 z

ram a idade

de ouro da

ripografia na

Franp. Estilos muiro conhec idos inspirados

nesse periodo incluem Palarino (H ermann

Zapf), Bembo (Stanley Morison),

v a r i a ~ o e s

de Garamond (rais como

lTC

Garamond,

Type

Fou

nd

ers

Garamond,

Linotype Ga

ramond N° 3, Monorype Am

er

ican Gara

mond

, Monorype

Ga

ramond e Inrerrype Ga

ramond), Granjon (George W.Jones) e uma

de Garamond denominada Sabon

(Jan Tschichold).

Estilo Antigo Angl

o-Holandes

A Holanda romou-se um importante centro

comercial durance o seculo XV II. Com a ex

pansao de bens e

~ o s

os esrilos de ripos

holandeses espa

lh

aram-se pela regiao. Em

bora considerados menos refinados do que o

EsriJo Amigo Frances, des foram aceiros na

lnglaterra. Como a Inglaterra nao era impor

tance nas arividades

de

fundi.,:ao

de

ripos nes

sa epoca, 0 pais dependia

do

ripo holandes

arc OS anos 1720, quando William Caslon

esrabeleceu uma casa fundidora em Londres.

A America colonial dependia de supri

menros ingleses para impressiio are 0 final

dos

anos 1700. Isro significava

que

os ripos

produ:zidos pela casa fundidora de Caslon e

seus concorrenres cram os unicos ripos dis

poniveis nas primeiras

pren

sas norre-

ame

ricanas. Al

guns

hisroriadores

argumenram

que

o tipo

em

esrilo Caslon deveria ser con

siderado o primeiro esr

il

o rransicional ver

dadeiro, uma

ve:z

que as se

ri f

as pa recem rer

co

nrornos

reros e os pesos

dos   ~ o s

rem

forre conrrasre.

Me

s

mo

assim, a maioria das

lerras em caixa-baixa

mo

srra

uma

v o l u ~ : i o

disrima das primeiras versoes do Esrilo An

tigo Holandes. Alem de mulrip

la

s

a r i a ~ o e s

do Cas

lon, ourra vers:io

popular do

Esrilo

Antigo Anglo-

Holande

s inclui oJanson de

Miklos K.is porem credirado erroneamenre

a An ron

Jan

s

on )

.

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Caracteristicas de l d e n t i f t c a ~ do

estilo transiclonal

Ma1or contraste entre t r a ~ o s grossos

e finos

Serifas

mais

largas, com Juncoes gra

ciosas

e

bases achatadas

• Maior

altura-de-x

E xo

vertical

nos t r a ~ o s

redondos

o e

• A

altura

das

caprtais

combma

com

a

das ascendentes

Algarismos t ~ m

a

altura da

s capitais e

sao cons1stentes

no

tamanho

23Ab

Transicional

Como

o nome implica,

tramicional

refere-se

a fontes cujas fo

rm

as sao uma ponte sobrc o

intervalo de tempo entre as letras organicas

em Esrilo Antigo e a esrrurura de aparencia

mednica das

fonres modernas. 0

termo

denota urn estilo estrurural, in

troduz

ido no

final do seculo XVIIJ por Jo

hn

Baskervi lle,

que seguiu a maioria das caracterfsricas do

estilo An tigo Anglo-Holandes. As e x c e ~ o e s

observadas nos desig

 

s dessas letras foram

devidas ao conrraste obtido po r uma pena

larga manejada ve

rt i

c

almente, resultando

em lerras com enfase ve rtical e t r a ~ o curvos

CAPiTuLO 9 - IOENTIFICACAO ECLASSIFI

CACAO

DE TIPOS

8

horizonralmente equilibrados. Os tipos

do

periodo rransicional podem ter outras subdi

visoes

em

sua categoria:

Lin m direta - con

st

raste significance en

tre serifas espessas e finas, e serifas finas,

mais achatadas. Exemplos dessas fonres

siio BaskerviUc Bauer Classic, Bell, Bul

me

r

Caslon 540 e Scotch Roman.

odijicada

- me

nor

contraste e serifas

mais espessas (tambem referido como

novo transicionaln).Os excmplos incluem

Caslon Antique, Cheltenham, Max.imus e

Melior.

As

o v a ~ o e s

tecnol6gicas de Baskerville

permjtiram que ele alterasse para melhor a

aparencia de seu ripo: tinha uma prensa so

lidamente construida e usava uma placa de

bronze para obter uma impressao mais dura;

passava as folhas

de

papel

at

raves

de

cilindros

de cobre para dar brilho ao papel de impres

sao; mantinha margcns amplas e entrelinha

mento aberto, com quantidade maior de espa

branco nas  

~ o e s

do que era dpico

na epoca; formulou novas tintas que davam

uma cor prera majs densa e majs rica.

A categoria

rr

ansicional parece canter urn

numer

o maior de ripos e muitas vezes e urn

esriJo mais dificil de ser dassificado. As faces

rr

an sicionais parecem desenh adas de forma

majs precisa do que as do Esrilo A ntigo, com

ha

stes graciosa

ment

e afinadas

em

fio

de cabe

lo e serifas conicas ponr iagudas. Em muitas

da s a r i a ~ o e s a largura da letra em caixa-bai

xa e ligeiramente expandida, criando conrra

forrnas amplas e cheias. Os tipos rrasicionais

iri

li

cos sao uma c o m b i n ~ o de elegancia,

equilibria e inrrincado

detal

hamenro.

Excmplos das faces

tr

ansicionais, alem

de

~ o e s do Baske

rviU e

incluem tipos como

Caledonia ( William A. Dwiggins), Bell Rj

chard Austin), lTC Slimbach (Robert Slim

bach), T imes R

oman

e

Times New

Ro

man

Stanley Morison, Starling Burgess e Victor

9.7 A onte

B a s k e r v ~ l l e .

urn esblo tranStCIO

nal,

esta em

c1nza comparada

com

a Me

lio

r

que esta dehneada

e

e

ambem

classlficada

como uma fonte em

esblo

transic1011al. V o c ~

pode

descrever

as s1m11andades que fazem

essas

fonte

s diferentes

pertencerem

ames

ma

ca

tegoria?

AaBbCc

AaBbCc

9.8 S a s k e r v ~ l l e

acima

) e onsiderada

uma

fonte transit nal de

linha

direta, enquanto

aMelior abalxo) euma

font

e transitional

modificada.

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182

MANUAL DETIPOGRAFIA

lnv stigu l

Bu

sque no

Internet as clossificot;oes

do

sistema Vox (

196

1

,

do sis

tema ATypl

do

sistema

Br

i

ti

sh S

tandard

s (1965) e do

sistema

DIN 1964

,

1998)

.

Existem

similoridodes ou

diferen

t;os

que

voce posso

identificor? Cite a s suos

Fon

tes de pesquiso

URL:

http/

URL:

http/

URL

:

http

 

URL: http/

Data

do

visito:

aracteristicas de d e n t i f i c ~ i o do

estilo modemo

• E

xt

remo

con

traste entre ~ o s gros-

sos e finos

• Ser ifas c

om

fio de cabelo sem

jun-

Pequena altura de x

• Seri

fa

reta

Eixo vertical nos t r a ~ o s

redondos

0ops

Lardenr

) e

Centur

y (Lynn Boyd Benton e

Theodore L DeVinne).

Tipos em estilo moderno

Em poucas decadas, a

amp

la

a c e i r a ~ a o

dos

ripos transicionais

aj

ud

ou

a esrimular urn

novo se

ntid

o

de

esr

il

o

ri

pogrifico na Europa.

especialmenre na

F r a n ~ a

e na lrilia.

Os

ripo·

grafos, inspirados pelo BaskerviUe, passaram

a rejeirar a r r a d i ~ a o classica

do Es til

o Antigo

com suas le

tr

as suger idas pelas penas

de

es

crever e continuaram a refinar a

n o ~ i i o

da for

ma

de

lerra perfeita.

Mesmo

que

ralvC Z

niio

fossem os mais legiveis

dos

estilos, os ripos

modernos eram visualmente mais distinros.

Enquanto os

desigus

transicionais eram forte

mente baseados nos progressos recnologicos,

os

de ign 

modernos represenravam o primei

ro movimenro na

d i r e ~ i i o

da expressiio visual

do

tipo. No final do seculo, a popularidade

do esrilo moderno estava esrabelecida, e a in-

dustr

ia

da

impressiio

 

e ~ a v a a enrrar em

urn periodo de m u d n ~ s sem precedences.

F r a n ~ o i s e

Ambroise

Didot

na

F r a n ~ a

e

Giambattista Bodoni na lr:ilia ficaram mais

bem-conhecidos pelos

d,sigt•   de

ripos que

escabeleceram cstilo moderno. As fonres mo

dernas empregam uma enfase vertical e serifas

sem u n ~ o e s As serifas sao lim pas e precisas,

em angulos reros. A fonre Bodoni rem uma

aparencia arquirerural e conservadora

em

sua

esrrutura perpendicular. A versiio irilica in

corpora belas terminais em forma de lagrimas

e

~ o s ampl

os

e curvos. Ourros exemplos das

fonres modernas incluem

ITC

Fenice {Aldo

Novarese), Linotype Didor {Adrian Frutiger

 ,

Caledonia e Electra (William

A. Dw

iggins).

Keppl

er

(Rob

ert

Slimbach) e Else (Robert

Norton

).

erifa quadrada e em bloco

Por

rres sckulos e meio, a ripografia e a im

press:io envolveram

-s

e exclusivamenre com a

c a ~ : i o de

livro

s. No

inicio dos anos

1800.

o impacro

da R e v o l u ~ : i o

Industrial propul

sionou a industria da impressiio numa nova

d i r ~ : i o 0 advenro da manufarura industrial

criou a necessidade

de

promover a venda de

bens

de

pronra-entrega e,

a

medida que a eco

nomia

foi

se rornando mais complexa, os

fa

bricanres requeriam

uma

miio-

de

-obra mais

lerrada. Dirigindo-se a essas necessidades,

emergiu o impresso r de s e r v i ~ o s ou comer

cial. Novas midias

de

impressiio - revisras e

jornais

- proliferaram e grande

apelo para as massas. Emergiram os anuncios

impressos, urn

mod

o eferivo de vender

pro

duros a grandes numeros

de

pessoas.

0 impacro da tecnologia na

f a b r i c a ~ i i o

de

papel

de

imprensa e a

s i ~ a o

ripogdfica

mecanica

cr

iaram a demanda

por

urn novo

estilo

no

de

sig

 

de

ripos que

fo

sse comparivel

com a r o d u ~ i i o em massa. 0 advenro

do jo r

nalismo i

mpr

esso e

da

propaganda precisava

de ripos que

fo

ssem n:io somente legiveis mas

rambem grandes e diferenciarivos o basranre

para chamar a

a r e n ~ a o do

lei tor.

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l d e n t i f i c a ~ i o de

fonte

s com s

ertfa

qu

 

drada

ou

serifa em barra

• Vanac;ao minima entre trac;os

grossos

e finos

• Serifas pesadas

com extrem1dades

quadradas

• Grandes

alturas-<1e-x

• Eixo vertical nos tra<;os

redondos

Pequena

ou

nenhuma 1unc;ao

Toy

Os tipos de serifas quadradas que se cor

naram populares nessa epoca sao muicas

ve

zes chamados

de

serifas

em

bloco

ou

tipos

eglpcios. 0 escilo

de

serifa

quadrada

ripico

rem muicas vezes uma linha de espessura uni

forme, parecendo ser conscruido com c r a ~ o s

que rem o mesmo peso. As lerras sao basea

das em designs geomecricos simples; muitas

vezes os caracteres

ar

redondados sao

drcu

los

perfeicos. A alrura -de-x e

um

t

anto

grande na

maioria

dos

exemplos, uma vez

que

grande

p r o p o r ~ a o do corpo e consumida pelas seri

fas pesadas e grossas. Sua estrutura vigorosa

faz com

que

o titulo se corne dominance em

uma c o m p o s i ~ a o mas perca a legibilidade

quando

composco

em

camanhos pequenos;

as serifas relativameme grandes agem como

barreiras

no

corpo do rexco imerrompendo a

suavidade da leirura.

Esse

periodo

e geralmenre considerado

como um passo para rras na evolUt;ao do de

sign de

tipos. A tendencia

em d i r e ~ i o

a uma

CAPITULO 9 IDENTIFICACAO ECLASSIFICACAO

DE

TIPOS

83

estetica mais refinada que c o m e ~ o com as

formas rransicionais e conrinuou com os

ci-

pos modernos

foi

obscurecida pelos dirames

da p r o d u ~ a o em massa e pelas novas midias

impressas. 0 design de novos tipos passou a

ser inAuenciado mais pela popularidade co

mercial do que pelo desenvolvimenro escerico

ou recnol6gico. Essa

o ~ a o de

apelo popular e

ilustrado pelo faro de que muiros desses tipos

receberam nomes ex6cicos,

que

pareciam egip

cios, para explorar a f a s c i n a ~ a o

publi

ca pelas

descobercas de objetos

do

amigo Egiro.

lT

C Officina

Serif

Erik Spiekerm

an

n

e Ole Schafer),

Candida

Jakob Erbar),

Egypcienne

F

Se

ri f

a, Glypha, West Adrian

Frutiger), Lubalin

Graph

H erb Lubalin),

Memphis Rudo lph Wolf), Stone Informal

Sumner

Scone) e

Cheltenham Tony

Scan)

sao exemplos de fontes com serifas quadradas,

serifas em bloco

ou da

caregoria egipcia.

Sans serif

0 infcio

do

seculo XX viu

um

continuo

de-

senvolvimenco recnol6gico na

impr

essiio e

na c o m p o s i ~ i i o ripografica, o Aorescimenro

da propaganda e do jornalismo impressa,

bern como

um movimento comemporineo

no design de

tipos, inAuenciado pelos movi

mem

os

europeus da

Bauhaus e

do

e

Stijl

Por coda uma

g e r a ~ a o de designers

e cip6gra

fos, o caraccere cipografico emergiu como

um

el

eme

nro expressivo

do

desig11

Co mo

um

a

r e a ~ a o

negariva bastante significativa contra

OS excessos npograficos

do

seculo X

IX

, a di

r e ~ a o

do

novo

desig11

viu uma forma de letra

basica que era apropriada para a comunica

~ i i o

comempo

ranea.

Os

tipos

sans serif

ou sem serifa, abando

naram nao apenas a serifa mas tambem a va

r i a ~ a o significariva na espessura e no peso dos

rrao;:os. As alruras-de-x foram bastame aumen

tadas, uma pratica que surgiu para exemplifi

car o gosto conremporineo muicas

das

revivi

f i c a ~ e s de desigtiS de ripos anceriores incluiam

o aumemo das alruras-de-x originais).

Caracteristicas das

sem

serif

• Pequena ou nenhuma va

riac;ao

entre trac;os gros

sos

e

finos

• Ausencia de

serifas

• Grande

attura-<1e-x

• Pequena ou

nenhuma

en

fase no eixo

dos trac;os

redondos

Com

frequencia terminais

em

acabamento quadrado

kabel

futuro

un vers

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  84

MANUAL DE

TIPOGRAFIA

aracteristicas das

script e cuniv s

• Variac;ao entre trac;:os gros-

sos

e

finos

• Ausencia de serifas as

vezes

s

ub

stit

uidas

por

caudais)

• V

ariac;ao na

s

alturas-de-x

eparate

fetters are

cfiaracteristic

o

cursivefonts

Quase por definio;:ao

a era

Art Deco

foi

traduzida como

tipo sem

ser

ifa.

As

fontes

modernas mais comuns desse genero incluem

fontes

como

Avant

Garde

Herb Lubalin e

Tom

Carnase), que e dificil

de

ler em exten

sao;

uma

fonte

sem

serifas graciosamence ge

omerrica

do

s anos

1930

e Furura Paul Ren·

ner) e

uma

face display mais recenre no estilo

art deco

e

TC Anna

Daniel Pelavin).

0

movimento

sem

serifa

continuou

por

varias decadas com desenvolvimento

de de-

sig

i S imensamente

popu

lares co

mo

Univers

Adrian Frutiger), H elvetica Max Meidin

ger), Antique O live Rog

er

Excoffon), Kabel

Rudolph Koch), Bell

Gothic

C

hauncey

H.

Griffith) e

Myriad Robert

Slimbach e

Ca

rol

Twomb

ly com Fred Brady e Christopher

Slye).

Script

e

cursiva

As

faces

de

tipos

script

e

cur

siva

sao aquelas

que

representam literalmenre os

es til

os

de

escrita caligrifica ou

de

letras feitas manual

mente

. Como uma d i s r i n ~ a o geral, as

script

r

em

lerras em ca ixa-baixa ligadas ou em jun

~ a o

similares

a

caligrafia,

enquanto

as c

ur

si·

vas parecem letras feitas

amao

sem

g a ~ o e s

umas com as ourras.

Os designs de scrip

t

e de cursiva podem ser

caligraficos parecendo ser desenhados c

om

uma

pena) e formais, como

se ve

em impres

sos sociais como convires e p r o c l a m a ~ o e s

ou

de

aparencia mais informal que parecem ser

desenhadas a pincel. A maioria dos des igns

mostra caracteres em caixa-alta ornamenra·

do

s, com

fl

oreios, que mrnam esses estilos

de

tipos ilegiveis

quando com

pos

to

s

somente

em caixa-alta.

Esses tipos o m e ~ a aparecer no final

do seculo

XIX,

quando

mais e mais fundido

ras de ripos passaram a comperir no mercado

comercial

do

s impressos. Exisre

uma enorme

variedade

de scripts

e cursivas disponiveis

hoje, a

ma

.ioria delas

desenhada

nos

anos

19

30,

quando

s

ua pop

ularidade esrava nas

alturas. A

partir

dessa epoca are o

inkio

dos

anos 1950, as lerras em pena e a pincel foram

enormemenre populares na propaganda e na

impressao comercial. As casas fundidoras de

ripos inundaram o mercado com fonces nes

ses estilos, que foram amplamente utilizadas,

especialmenre quando os dienres nao tinham

orpmenro para conryarar artistas lerrisras.

Os

exemplos

de

fonres

script

incluem Linos

cript Morris Fuller Benton), Kiinsler S

cr

ipt

Hans

Bohn

),

Kaufmann

Max R. Kauf

mann

), Bickham

Script

Richard Lipton) e

Snell

Roundhand Matthew

Carter). Exem•

plos

de

fontes

cu

rsivas incluem

Giddyup

Laurie Szujewska), Pelican

Arthur

Baker),

Pepita Imre Reiner),

Charme

H elmut Ma

dleis), Ex

Ponm

Jovica Veljovic) e Wiesba·

den Swing Rosemarie Kloos-Rau).

isplay e

decorativo

Na

maior parte

da

hisr6ria

do

s tipos, o uso

de

caracreres decorarivos foi aplicado no design

de paginas

de

livros e normalmenre limirava·

sea p:lginas

de

tirulos omamenrados, aberru·

rase

iniciais de capfrulos.

No

seculo

XIX

, no

en tanto, a

proliferao;::i.o

das fontes com serifas

em bloco niio sarisfazia definirivamenre o

apetire insaciavel

do

publico

por

ripos dife

rentes e ornamenrados.

Os

cartazes

e os

anuncios dependiam

muito do tipo

em tamanho grande, chama

do

de

ripo

display

para arrair

areno;::i.o.

Devi

do

ao ramanho

do

tipo display

 

a legibilidade

era

meno

s importance que o impacro visual.

Os

de

signers

de ripos

display

incorporavam

a

ornamen

ra

o; iio

para

aringir esse impac

to

,

assim

os de

signs ignoraram compleramen

te

seculos

de e v o l u ~ a o

esretica em favor

de

qualquer

truque

visual que pudesse

apanhar

o ol

ho

do publico. Os ripos

se rornaram

mais espessos, incorporaram contornos ex

rernos e internos, eram coloridos ou tonali

zado

s, pareciam

ser

rridimensionais e

pro

jetavam

sombras. A maioria dessas fonres

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  aces

displ y

decorativas

• Grande

var

ia<;ao entre peso e

Qualida

de dos tra  

os

• Mistura de serifas e sem serifas

Varias alturas de x

• As vezes somente

em

cap  ta

  s

exrravagen res gozou de sucesso imediato,

porem riveram vida curta.

0 final da era vitoriana, de 1880 ate a I

Guerra Mundial, foi caracterizado por urn es

rilo ornamental de arce conhecido como

rt

N o u v ~ a u com linhas orginicas, assimetricas,

inrricadas e fluidas. 0 movimento produziu

de forma simjlar uma ripografia diferenciada

e altamenre decorativa que viveu uma revi

vencia durame OS a nos 1960.

Exisrem

va

rias ~ o e s digitais das fon

re

s rt N o u v ~ a u ainda que

pou

cas sejam

usadas. Algumas das fomes digicajs mais

CAPiTuLO

9 IDENTIFICACAO E

CLASSIF

ICACAO DE

TIPOS

85

co

mun

s em

rt Notweau

sao

Arno

ld B

oc

klin

0. Weisert), Arrisrik (desconhecido), Des

demona (

Dick

inson Type Foundry (1900) e

Jim Spiece [2000]), Galadriel (Alan Meeks)

e Victorian (Colin Brignal1).

Pepperwood, Rosewood e Zebrawood

(Carl Cosgrove,

Caro

l Twombly e Kim Buker

Chans

l

er

), Sassafras (

Arthur

Baker),

Be

r

mu

da (

Garrett

Boge e Paul

Shaw

), Ironwood,

Blackoak, Mesquite (Joy

Redkk

), Beesknees

(David Farey), Birch (Kim Buker

Chans

ler),

Blue Is l

and

(Je remy Tankard), ITC

Anna

(Daniel Pelavin), S

huriken

Boy (Joachim

MiiU

er-Lance) e Umbra (R.

Hun

ter Middle

ton) sao out ras faces decorativas disponlve is

em formato digital.

busca

por

urn sistema de

c l a s s i f i c a moderno

As

discussoes

onlineestio

repletas de pedidos

de

i n f o r m a ~ a o

sobre sistemas de

classificapio

tipos desde que o ca

mpo

do i g n de tipos

explodiu com o uso do computador pessoal.

Os sistemas dpograficos estabelecidos nos ul-

rimos

40

anos nao rem como padronizar uma

variedade rao grande de formas de lerras.

Os

sistem1s existences, baseados em categorias

definidas

de

forma debit, nao acompanham

o ritmo de cresrimento da industria. As ten

rativas em arualiza- los aumemam o numero

de categorias o que

por

sua vez mul tiplica os

pr

oblema

s.

Nao

ha resposta sim ples

para assumo

tao complexo. 0 rip6grafo Jonatban

oefler

escreve, uma taxonomia para o cipo, se fosse

compreensive

l,

adapravel, co

rr

iglvel, expansi

ve

, acessivel de forma geral e mesmo assim

infinitamenre refinada, seria de imensuravel

val

or

para qualquer pessoa imeressada nas

letras. Se ela fizesse o levanramenro das in

fluencias

cu

lrurais, esrericas, tecnol

6g

icas e

lireririas

do design

de tipos - em vez de pos

rular uma progressao simples de esr

il

os, im

plicando em uma ~ a o c

om

urn -

pod

er ia

rt

Rouveau

9.9

Exemplos

de

fontes decorativas que

denvam seu e

sb

lo do

perlodo art

nouveau e

do

periodo rt Deco sao

re

spectivame

nte

Arnold

Bock

l

in

e a

Broadway

.

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186

M NU L

DE TIPOGR FI

9.10 A

o o s t r u ~ a o

refere-se as

caracte

risbcas dos

t r ~ o s senfas,

barras etc . s

vezes

a

referencra

ao

instrumento

com que

o original

oi

criado ajuda a esclarecer suas

caracteristicas especificas.

[]

9.11 orma ea

categoria

que

diz resperto

a relal iio

entre os elementos

curvrlineos

e retrllneos- a r a ~ a o de formas como

circulos, ovais,

quadrados

e retangulos

dentro do todo.

porta

lev

ava

direto

para

urna grande cozinha, que estava

e n f u m ~ d

de

urn extrema ao

o

utro.

A Duquesa estava senta

da em uma cadeira de tr s pes.

dando de mamar

a

um

bebe; e o

cozinheiro

estava

inclinado

junto

ao

fogo, mexendo em

urn grande

caldeinio

que parecia

estar cheio

de sopa.

Aporta lt fata dlrt to parauma

coztllha, que u

tua f u m ~ d de um

utrtmo

ao

outro.ADuquesa estata sea

tada em

ama

cadelra

de

Ir

is

pes. daado

dt

mamar a am

btbl

:

t

cozlabttro estau

tacltaado junto ao

IOfO,

mueado em um

caldelr6o que parecla estar cbeto

d

t s

opa.

Light Medium emi

Extra

old

9.12 0

peso refere-se tanto

avarracao

do

peso

do r a ~ o

dentro de uma famma de

bpos, por exemplo, claro, mt\dro e

negrrto

ou bold

como

a

o

peso

vrsua

l

do

texto

trpografico composto,

as vezes chamado

de cor.

cenrar

urn

registro mais fiel

da

rica c

comp

le

xa hi

st 6 ria

da

tipografia':

Em 1995, Catherine Dixon comet;ou a

rraba

lh ar em urn programa de cacal

ogat;ao

para um arqu ivo

forografico

de desenhos de

letras, o Central Lettering Record , estabe

lecido

em

Londres

no Central

Saine Mary s

Co llege

of

Art and Design. A

medida

q u e

o projeto

se dcsenvo

lvia, tornou -se

eviden

te

que ne

n huma

nomenclatura

tipogr:ifica

ex iste nce oferecia um enfoque pratico para

as

formas

hibridas caracteristicas do desig

 

de tipo conrempocineo. Ela esrudou as

po s

sibilidades da classificat;ao d e

cipos

e a

ideia

d e ampliar urn

sistema

bisico

de ca

tegorias,

e foi a visualizat;iio desse p r

ocesso

e do

uso

parti

cular

de mapeamenro

visual

para rcpre

sentar

relat;oes -chave

hierarquicas

e hisc6ri·

cas que levou a uma nova abordagem orga

nica para a

descrit;ao das fo

rmas das letras.

A

nova escrurura

descriciva

para as forma

s

de

cipos propos ta

por Dixon compreende

cres

componentes

primar

ies de

d

es c

r it;ao:

origens, atributos formais e padronizat;oes.

0

prop6siro da

estrurura

e propor

cionar

um

sistema de

referencia

no q ual as faces de tipos

possam ser analisadas

individual

mente e po s

sa ser construida uma d e s c r i ~ o dos

requisi

tos de cada uma

das faces. A ideia e

chegar

a

uma

descrit;iio

que

niio esteja centrada em

uma es

trurura inAexivel que force as faces

de

cipos d

enrro de uma

ca

tegoria tanto visua

l

como conceirua lmenre.

As orige s descrevem as inAuencias for

mais genericas e conduzem a uma reuni:io

util de grupos maiores de

faces

de

ripos

que

comparrilham similaridades delineadas no

enfoque ou como refer

encias

visuais. Es

sas

origens

idenrificam inAuencias rais como a

decorar;:iio ou inRuencias pict6ricas, caligrafia,

as ca

racteristi

cas de um tipo romano e assim

por

dianre, de acordo com desenvolvimenros

cronol

6gicos

dos ripos n u

ma perspectiva his

t6 rica.

Os nrributos forma is descrevem

ca r

acteris

ci

cas

es

pedficas e

deralhada

s do desigr e

da

consrrut;iio do tipo. Esses se div

idem

em oico

cacegorias:

Conscrur;::io

Modelagem

Proporr;:iio

Caracterlst:icas-chave

Forma

Terminais

Peso

Decorat;:io

Essas cacegorias proporcionam a base

para a segunda porr;:iio da cs rrucura, com

cada

cacegoria

sendo subdividida

em lisras

des

critivas

de

ca raccer is

ti

cas rna s espedficas,

que

permirem

uma descrit;ao mais detalhada

e definitiva.

A caregoria de COIIStrupio nos acriburos

formais descreve o enfoque na monragem

ou

consrrut;ao das

partes

co mponent

es que

consciruem as

ca racreristicas

de uma

deter

minada

face

de

tipo.

Essas

partes sao

as

ve·

zes

refer

idas como rrat;os - particularmente

quando as formas do caractere sao derivadas

de origens caligr:ificas.

Os

arriburos e as rela

r;:oes

d o trat;o incluem

contf11

r1o, quebrada e in

terrompido  Os

arributos de consr

rut;iio

tam·

bern

descrevem enfoques alternacivos para

construt;ao (t ais como modular), referenda

a instrumenros que

informam

a constru t;iio

dos caracceres (

resouras,

pena caligr:ifica, rna

quina de

escrever, ere.) e

uma

referencia

para

a caixa

da

forma

da

l

etra

(

caixa-alra

e

caixa

baixa. alfabero iso lado, ere.).

Os

acribucos

de forma desc revem as fo r

ma s

b:lsicas

do alfabeto Iatino, que sao as

curvas e as linhas

reras.

Aqui esriio Lisrados

os

facores

que

inAuenciam a

aparencia

das

forma

s das

letras, ca

is como a c

urvacur

a e

variat;iio, o

craramenro de cada

urn

desses

componenres

e as possiveis variar;:oes na for

ma. Por

exemplo,

linhas

curvas,

que siio con

rinuas nas formas de

lerras rradicionais,

po

dem

ser

angulosas,

quebradas ou rompidas e

ainda

redondas,

ovais

ou

quadradas em

seu

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9.13 Um exemplo de uso da

terminologta

de Cathenne

xon.

0 exemplo mostrado

, MT

Old Enghsh,

fo1 idenbficado

por

meto

de

um

sumario de

suas

caracterlsticas visuais

.

CAPITULO

9 -

IDENTIFICA

CAO ECLASSIFICACAO DE

TIPOS

187

Visao de Conjunto

amostra

do

tipo: MT O

ld

English

Nova Estrut

ur

a de Descrif;ao

A

Sumarlo

dos atrlbucos formais

comPOne:nte especiflco de

d e s c r i ~ a : o

lX2X 4 SX6I 7 8.»4 Os atrlbutos formals descrevem as uracterfsticas flslcu do design do tipo e da n s t r u Esses se divldem em alto

tategorlas: l C o n s t ~ a o . 2 Forma, 3 Modelagem. 4 Terminals, S Propor(. o, 6 Peso, 7 Caracteristlca.s-chave, 8 D e c o r a t ~ o

14 50 1500

550

1600 1650

1700 1750 1800 1850

1900

1950 <OOO

li ~ - - ~ ~ - - - - ~ - - ~ ~ - -

~ ~ ~ - - - - ~ ~ - - ~ ~ - - - - ~ ~ - - ~ ~ ~ ~

~ ~ . ; ~ . : ~ : ~ ~ • ~ = = = = ~ :

£

:0 Lat

na & Runlca

., ' reou

1

&

2 z

-

8

g

...

&

U _ntlga

a _ . . , , . F

a n c t s a

0

-

B (

[_ t_QTOcriTstrlfa-

cH'barr A•

~ rot

uc•

sem urlfa

J

au:ndo

n

J

n u

=

·a

- ' H - 1 - - ~ ~ P o d r o l z a ~ 6 e s

c Comblna(6es repet

ldas

de orlgens e atributos

rormat

s

u

sados atravts da hist6tia do esign

"'Q

' tipos .

Aqul essas padronlzac;:6es

e s t ~ o

I

[  iifaceCLma Corda)= =

EsU

o Antigo (old e

o apresen\adas

ao

Iongo de

um

a

llnha

de tempo

& da data aproxlmada do lan c;:amento.

s t o br _lnlco : t a r ~ l o

~ t o

conline

nul : urdlo =

8. ~

..

....

""'

o;g

~ ~ E

.2 e

~ . , . : . :

"'.

..,

v c

E

~ ~ ~

~ ~

~

E

8.::;'2

e ~ :

r c c - . " " ' :

n i ' t l ~ ~ r

::::a..

~ = = = = ~ = l

~ ~ s t o

continenti : In

cia

I

r

Cos to holandh

= l . , r = n ' = ' a '

=

=

Romani human tUu

1

I

l

nrormattdiCie & homem comum

j

I

Roudhan

1 (Copperplate)

'- . U: romana u . c u n d . i ~ i

l illi Y

•m

mlo 1ullana = = ~ ~ ~ ~ = = = = = =

r ~ a r •

~ o n d •

au

antlga

0 -c ~

- ; ~ ~

_ j

Origens

da L ~ H

L escrita manual_

I

utarda Scrfp_  t n ~ n u quebr

11da

- - - - ~ - - - - - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~

A

A

nova

estrutura

descrihva opera presumtndcr

se

que o

ca

rater formal de toda a

face

de

tipo

pode ser explicado em

termos

da

configuracao

especlfica de

dois

componentes pnnctpais

de descncao

:

origens

(in

fluenc

t

as genericas)

e

atn

b

utos format

s

(caracteristiCas

f

ormats

especificas).

B E eita tambt' m refer

e

nci

a

il

l

istage

m

de

defi.

niciio de

padroes

para ver

se

uma determinada

face

de lipo

adere

a

qual

quer

das

configuraciies

estabelecidas

de

origem e

atnbutos formais que

repetem-se ao Iongo da

h

is

t6r

ia das forma

s

do

s

tipos

.

No caso da amostra (Mo

n

otype Old En

glish)

ar

eferencta

e

eita

ao pad

riio

Textura.

C

Nessas 1nstancias da descricao

.

em qu

e um

padraoe onsiderado amplamente ap

ropr

iado,

mas uma

determi

nada forma de

tipo e

de algu

ma forma

desviada,

a

referencia

a

padromzacao

e

mode

r

ada po

r ref

erencia

posterior

com as

listagens

ge

rais

de origens

e/ou

dos

atr

ibutos

formats.

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  88 MANUAL DE TIPOGRAFIA

F

orma

Moddage.m

Terminajs

Peso

C

ara

cr

e

ristic

as

·c:have

 

Tex tura

9.14

A direlta

Os atributos t

ermtnars

na

termrnologia de

Dixon

vanam de

acordo co

mo ttpo

de

f i n a l t z a ~ a o tnerente

ao

traco

da

forma

da

letra  tncl

utndo

senfas em formato

de

espora, serifas tradictOnats ou

o p ~ e s

sem serdas .

9.15

IAbarxo

Sumano dascaracteristicas

suars da MT

Old

Engltsh

da

pcigtna

anterior

 

usando

aestrutura

descrrtJ.

va da forma

do

bpo.

Orig

em

Escrica man Ul

Atributos Formais

abordagem: escrica quebrada

deralhamenro estrutural: n:io-cursiva, per

pendicubr

, caracceres nio

li

gados e possfveis t r a ~ o s com arcos

referencia direra ao in

sr

ru menco: pena de lio largo

conjuncos de caracceres: caixa-al ta· e·baixa,

e s c r i ~ a o

cendenciosa para

caixa-baixa

tracamenro geral: algumas formas de caracteres reAecem inAutnci:u da

origem/

o n s c r u ~ a o ,

enfaricamenre corcado"

curvas: geralmenre angulares com aspecto quadrado exemplificadas em

urn consrrwdo com seis ados retos

hastes: (b:lsico) retos com concomos paralelos

como resulcado

de

sua s r r u ~ o

de

s

rrpt

quebrada -

contraste: alto/ exagerado

eixo

do

contraste: inclinado

t r a n s i ~ o : abrupto

linha de base ge ral: serifas rerangulares obllquas derivadas

da

escrica

manual alrura-de-x: como acima

ascendentes: geralmeme com pontas bruscas, aS VC US ligeiramenre em

forquilha

as fo rmas das

le

rras s ript quebradas siio geralmenre esrreit:u,

acrescentando·se que as grandes alruras-

de

-x da Texrura resulcam ern

formas

de

letras parecendo geralmence

rn

uiro altas

p r o p o r ~ o e s relativas incernas: ascendentes e descendenres curt:.s

formas

de

letras negras em a "cor" e geralmence pesadas

n

duplo ou de dois andares: fechado

d curvado para rr:ls

r com barra indinada para cima

gduplo ou

de

dois andares

h VC'U C

Om

0

f fa \

da cUrtita CUrvado para dentrO, possivdmcntc

descendo abaixo

da

linha

de

base

com

r a ~ o s

cruzados na linha de base

s fin•l similar ao algarismo 8

nao·ap licavel

BCDEFG

BCDifG

aspecro.

As

hastes - as linhas

dominant

es em

u

ma

forma

de

lerra -

podem

incluir elemen

tos convexos e concavos e podem ser parale

las, irregulares ou osrenrosas. Ainda pode ser

feita referencia a curvas espec

ifi

camenre

de

nominadas (ou par

tes

de c

ur

vas), tais como

bojos, c

omo

rambem a deralhes e posit;:oes de

linhas secund:irias, como as barras eo rrara·

menro generico

do

s miolos.

A caregoria

modclagem

refere-se ao c

on

rrasre no peso dos

rrat;:os

, abrangendo desde

urn peso consisrente

ar

e uma difere nt;:a alta·

mente exagerada. Alem

do

conrrasre no peso

do rrat;:o,

estao incluldos aqui a enfase e

0

ripo

de rransi

r;ao enr

re os rrar;os.

Os

atributos terminais

descrevem a varie

dade de rerminais e o acabamcnto

do

s rra

t;:os

enconrrados denrro das formas das let ras,

como

tambcm

onde

e como elcs foram apli

cados.

As

des

crit;:

oes

de

rerminais na linha

de

base incluem os derivados da escrira manual,

das conhecidas serifas em for ma de cone que

evol

ulram dos

modelos romanos de escri ta

gravada e ourras

va

ri

ar;

oes co

mo

serifas

de

barra

, serifas roscanas

(as

vezes chamadas

de forquilhas, esporas ou rabo de peixe) ou

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  h

h

i

Aht

9 I 6 Aproporciio descreve o relac100amento

enlle

os

comPOOenles da

forma

da tetra

por

exemplo. a altura da

CaPtlal relabva a llur<Hle-x.

o p ~ o e s scm serifa. Alguns caracteres tambem

tern rerminais difcrcnciarivas

de outras

par

res de suas formas que sao uteis para a iden

r i f i c ~ i i o e e s c r i ~ i i o de uma face de tipo. Po r

exemplo

a curva

do b r a ~ o no topo de uma

lerra

a

em caixa-baixa

podc ser

descrira

de

forma

va

riada como conica, ta lh

ada/recorta-

da, lobular em Ligrima) ou completamence

redonda.

A

proporrao de

screvc a forma da letra

em

rela,.ao ao e s p a ~ o que ocupa. Muiras vezes

ref

erida como r e l a ~ o e s entre largura e alrura

e denominada condensada, media ou expan

dida.

Ourra

s i d e a ~ a o proporcional seria

o relacioname

nto

das alruras da ascendenre e

da cap1al com a alrura-de-x.

0 arriburo formal de pl so descreve a

visual das formas como urn todo, descrita de

acordo com a cor: clara, media

ou

negra. As

familias

de

ripos as vezes

induem v a r i a ~ o e s

de claro, medio e negrito ou bold.

As

carclctcristicas-chave

idenrificam e des

crevem aqueles caracreres cujo rraramenco e

significativo na distin,.ao

entre

uma face de

ripo e ourra. A sele,.ao basica pode incluir urn

a e urn

g

de urn ou doi s andares, urn e com

uma barra obliqua ou horizontal, urn

ou

assenrado na linha

de

base

ou

descendo abai

xo dela, urnQde cauda curta, cauda longa ou

uma cauda que corra o bojo e urn

R

com per

CAPITULO 9 IDENTIFICACAO ECLASSIFICACAO

DE

TIPOS 89

Os atriburos de decora

ftiO

descrevem al-

guns

dos morivos e

tr

atame

nto

s comuns usa

dos no detalhamento das letras. Os morivos

comuns incluem pergaminhos abstratos, me

dalhoes e Roreios ou formas mais pict6ricas

de Rores e folhagem. Os traramentos decora

riv

os incluem o uso

de

delineamenco externo

ou interno, r o n a l i z a ~ o e s ,

cameos

reversoes),

sombras e esrenceis.

0 terceiro co

mponente de d e s c r i ~ a o

pri

maria da estrurura descri riva de Dixon sao

as

padrouiza oes, que

s:io definidas com o

uso dos doi

s ourros componentes b:l.sicos

de

d e s c r i ~ : i o , as origens e os atriburos formais.

Quando uma

o rigem ou origens) e

um

a

combina,.ao pa rticular de atributos formais

sao usadas repetidamente

em

co

njunt

o

num

relacionamento fixo,

0

resultado formal e

idenrificado como urn padriio.

No

encanco,

enquanro as

padroniza .

oes s:io chave

para

compreender os

seculos anreriores

do

design

de tipos, a partir

do

final

do

seculo XlX, a

d i v c r s i f i c a ~ : i o

da

forma tal co

mo e

repre

se

ntada

na pr:itica

do design

de tipos novos

e originais

tornou

-se tao extensa que n:io e

mais

po

ssfvel tenrar formalizar tendenc ias

dessa m

ane

ira . Mais

do que

nunca, as formas

dos

tipos requerem d e s c r i ~ a o

em

bases indi

viduais, scm referencias a quaisquer padro-

n i z a ~ o c s .

A d e s c r i ~ a o de tipos resulrante e

bascada na premissa de que codas as formas

de

ripos

podem ser

descritas

em

te

rm

os de

suas

m b i n a

~ o e s

individuais

de

origens e

atriburos formais .

Esse prot6ripo de sistema parte dos sis te

mas de classifica .ao anceriores

no

senrido de

que os ripos nao precisam mais ser classifica

dos

em catcgorias exisrenres.

Compone

nres

de ~ a o

adicionais podem ser acrescen

tados

a

medida que forem requeridos. Essa

chavc terminol6gica permite ao

designer

uma

Aexibilidade na classifica\:io

por

proporcio

nar qualquer

m b i n a ~ i i o

de

caracterfsricas

visuais em vez

de

oferecer apenas grupos pre-

ag

g

9.17 Os caracteres-<:have sao

as letras

em

uma

fonle Que

fornecem PtStas

VlSUats

para

ajudar o observador adistinguir uma fonle

de outra. tal

como

urn ae urn g de

dots

andares

comparados

com urn ae urn g de

andar UOI O.

9.18

A etra

I

e rn caractere-chave uma

vez

QUe

ele pode estar assentado

dtreta

mente

na

linha

de base ou

estendido

abaixo

da hnha de base como

lana

a descendenle

de uma fonte tradtciOilal.

BCDifG

A ( ) C D ~ f

J ~ I ~ C : I )

9.

I

9 Os alrtbutos decorabvos tnduem

tratamentos

espec1a1s

como

dehneamento