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Manual do Aluno - CFAP

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CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE PRAAS

Manual do Aluno

A disciplina a parte mais importante do sucesso

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SUMRIOCAPTULO 1 O NOSSO CENTRO

1.11.21.31.41.51.6-

Um Pouco de Nossa Histria ................................................................. 04 Finalidade do CFAP ............................................................................... 04 Smbolos ................................................................................................ 05 Organograma do CFAP .......................................................................... 06 Legenda.....................................................................................................07 rgos que compem o CFAP ............................................................... 08 CAPTULO 2 O ENSINO

2.1-

2.22.32.42.5-

2.62.7-

Plano Geral de Ensino ........................................................................... Quadro Horrio das Atividades ............................................................. Direito e Deveres dos Professores .......................................................... Direito e Deveres dos Alunos ............................................................... Freqncia do Aluno ............................................................................. Desligamento ......................................................................................... Sistema de Avaliao ............................................................................ CAPTULO 3 ASPECTOS MILITARES

10 10 11 11 12 12 13

3.13.2-

3.3-

Escalonamento Hierrquico da PMBA .................................................. 14 Postos e Graduaes da PMBA ............................................................. 15 Normas Gerais da Ao do CFAP .......................................................... 16 Finalidade............................................................................................... 16 Das Paradas............................................................................................. 16 Dos Horrios de Aula............................................................................. 16 Do Procedimento em Sala de Aula......................................................... 17 Da Faxina............................................................................................... 18 Da Continncia e Sinais de Respeito...................................................... 18 Do Refeitrio.......................................................................................... 18 Da Alimentao...................................................................................... 19 Do Alojamento....................................................................................... 19 Do Internato .......................................................................................... 20 Do Cabelo ............................................................................................. 20 Da Barba, Bigode e Costeleta. ............................................................... 21 Do Uso de Adornos...................................................................................21 Do Porte e Uso de Telefone Celular .........................................................21 Do Uniforme e Trajes Civis......................................................................22 Do Servio.................................................................................................22 Do Sobreaviso e da Prontido....................................................................23 Do Estgio Supervisionado........................................................................23 Da Palestra.................................................................................................23 Solenidades do Curso de Formao...........................................................23 Dos Afastamentos e Dispensas Mdicas...................................................24 Da Licena Cassada...................................................................................25 Das Transgresses Disciplinares - Escolares.............................................25 Da Apresentao de Defesa.......................................................................26 Das Disposies Finais..............................................................................26

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CAPTULO 4 - UNIFORMES 5 Uniforme.................................................................................................28 7 Uniforme.................................................................................................28 8 Uniforme.................................................................................................29 8 a Uniforme..............................................................................................29 16 Uniforme...............................................................................................30 17 Uniforme...............................................................................................30 18 Uniforme...............................................................................................31 19 Uniforme...............................................................................................32 20 Uniforme...............................................................................................32 21 Uniforme...............................................................................................32

CAPTULO 5 APRESENTAO PESSOAL 5.1 - Da Apresentao Pessoal...................................................................33 HINOS E CANES IMPORTANTES ...................................................................... 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................................. 39

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1 O NOSSO CENTRO

1.1 UM POUCO DA NOSSA HISTRIA O Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas - CFAP est situado Rua do Corte Grande, s/n, Alto de Ondina, Salvador, Estado da Bahia. Sua origem est vinculada a criao em 1952 do Centro de Instruo, tendo a finalidade de formar Oficiais, Sargentos e Cabos. Em 21/12/1957, atravs da Lei n 933, recebe o nome de Escola de Formao de Graduados e Soldados (EFGS), ainda vinculado ao Centro de Instruo. Em 1959 desmenbra-se do Centro de Instruo, passando a funcionar na Vila Policial Militar do Bonfim como unidade autnoma. Em 1967 passou a chamar-se Escola de Formao e Aperfeioamento de Graduados (ESFAG). Em 1976 recebe nova denominao, Centro de Formao e Aporfeioamento de Praas (CFAP). Em 1989 o CFAP transferido para o municpio de Governador Mangabeira. Em agosto de 1998 recebe nova denominao: Escla de Formao e Aperfeioamento de Praas (EFAP). Em maio de 2000 as instalaes do antigo 6 BPM em Salvador incorporada a EFAP. Em setembro de 2002 as instalaes em Governador Mangabeira so desmenbradas da EFAP. Por fim, a Lei n 9.848 de 29/12/2005 retomou o nome para CFAP. 1.2 FINALIDADE DO CFAP A Escola de Formao e Aperfeioamento de Praas CFAP o estabelecimento encarregado de ministrar aos Sargentos e Soldados, o ensino Profissional e de aperfeioamento, preparando o Policial Militar para o exerccio de suas funes estabelecidas na Constituio Federal. Sendo que sua filosofia de ensino lida com o conhecimento como processo de aprendizagem e desenvolvimento, valorizando os aspectos cognitivos, sociais e emocionais.

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1.3 SMBOLO

BRASO - CFAP

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1.4 - ORGANOGRAMA DO CFAP

DIRETOR

DIRETOR ADJUNTO

COORDENAO DE CURSOS

UDE

UD

SME

SCSO

SCorSet

SAA

SAF

SMP

SQT

1

1

SAA

SAA

SE

STP

SPE

SAE

SRE

SEF

SOOP

1. 5 - LEGENDA DO ORGANOGRAMA DO CFAP SME Seo de Misses Especiais SCSO Seo de Comunicao Social e Ouvidoria SCorSet Seo de Corregedoria Setorial SQT Seo de Qualidade Total UAAF Unidade de Apoio Administrativo e Financeiro SAA Seo de Apoio Administrativo SAF Seo de Apoio Financeiro SMP Seo de Material e Patrimnio

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UDE Unidade de Desenvolvimento Educacional SE Seo de Ensino STP Seo Tcnico-Pedaggica SPE Seo de Planejamento de Ensino SAE Seo de Avaliao e Estatstica SRE Seo de Recursos Educacionais SEF Seo de Educao Fsica SOPP Seo de Orientao Psicopedaggica UD Unidade Discente SAA Seo de Acompanhamento de Alunos EFASGT Escola de Formao e Aperfeioamento de Sargentos SASGT Seo de Aperfeioamento de Sargentos SFSGT Seo de Formao de Sargentos EFASD Escola de Formao e Aperfeioamento de Soldados SASD Seo de Aperfeioamento de Soldados SFSD Seo de Formao de Soldados

1.6 RGOS QUE COMPEM O CFAP 1 - DIRETORIA ADJUNTA 1.1 - Seo de Misses Especiais Seo responsvel pelo planejamento, controle, coordenao, orientao e avaliao das atividades de produo de conhecimento no mbito do estabelecimento de ensino. 1.2 - Seo de Comunicao Social e Ouvidoria Seo responsvel para acessorar a direo do Centro nos assuntos referentes a comunicao social, organizao de eventos, incentivo e promoo de atividades scioculturais, recepo de autoridades, convidados e visitantes. 1.3 - Seo de Corregedoria Setorial Seo responsvel para prestar acessoria ao Diretor na formulao de aes voltadas para orientao e disciplina dos integrantes do Centro. 1.4 - Seo de Apio Financeiro Seo responsvel pela elaborao do cronograma de desembolso e demostrativos necessrios ao controle oramentrio e financeiro do Centro. 1.5 - Seo de Apio Administrativo Seo responsvel para suprir a logstica necessria para a consecuo das atribuies dos diversos rgos do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas.

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1.6 - Seo de Material e Patrimnio Seo responsvel pela elaborao do cronograma de aquisio de material e proceder a suas alteraes. 1.7 - Seo de Qualidade Total Seo responsvel pela coordenao e execussode atividades que visem difundir e sedimentar o emprego eficiente e eficaz da ferramenta Qualidade Total no Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas. 2 - COORNAO DE CURSOS Encarregado de coordenar e controlar a realizao dos diversos cursos planejados para serem realizados sob a responsabilidade do Centro. 2.1 - UIDADE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - UDE Encarregado pela promoo e desenvolvimento do Ensino pertinente aos conhecimentos tcnico-profissionais da atividade policial militar. 2.1.1 - Seo de Ensino Seo responsvel pela organizao, orientao, coordenao e controle dos trabalhos das subsees de Seo, notadamente na execuo do constante no planejamento pedaggico para cada perodo letivo.

2.1.2 - Seo Tcnico-Pedaggica Seo responsvel para acompanhar o planejamento das atividades operacionais realizadas pelo corpo discente, estabelecendo as diretrizes para o emprego da tropa escolar. 2.1.3 - Seo de Avalio e Estatstica Seo responsvel para acompanhar a elaborao e montagens das avaliaes de ensino. 2.1.4 - Seo de Recursos Educacionais Seo responsvel para controlar a correta utilizao e manuteno dos equipamentos audiovisuais sob sua responsabilidade, Coordenar e uniformizar a elaborao de quaisquer recursos produzidos pelo corpo doscente, a fim de serem utilizados nas aulas, visitas e outras atividades de ensino. 2.1.5 - Seo de Educao Fsica Seo responsvel para coordenar, organizar e submeter ao Chefe da UDE as diretrizes para as atividades de educao fsica, desportos e defesa pessoal, a serem realizadas. 2.1.6 - Seo de Orientao Psicopedaggica Seo responsvel pelo planejamento, coordenao e execusso das atividades da Seo, acompanhando a vida escolar do corpo discente, bem como o seu comportamento dentro e fora do estabelecimento de ensino.

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2.2 - UNIDADE DISCENTE - UD Encarregado para manter a disciplina, executar as atividades de campo extracurriculares e cvico-militares, conforme planejamento da UDE e calendrio anual de atividades. 2.2.1 - Seo de Acompanhamento de Alunos Seo responsvel para auxiliar o Chefe da UDE na fiscalizao e manuteno da disciplina dos seus subordinados. 2 O ENSINO

2.1 PLANO GERAL DE ENSINO O Plano Geral de Ensino (PGE) o documento bsico de planejamento anual das atividades de ensino e das medidas de apoio administrativo a ele necessrio. 2.2 QUADRO HORRIO DAS ATIVIDADES O horrio das atividades pedaggicas e militares, nos turnos matutino e vespertino, est assim distribudo: TURNO MATUTINO HORRIO 07:00 s 07:15 07:10 s 07:55 07:55 s 08:40 08:40 s 09:25 09:25 s 09:40 09:40 s 10:20 10:20 s 11:05 11:05 s 11:45 SEGUNDA TERA QUARTA QUINTA SEXTA

Parada Matinal 1 A u l a 2 A u l a 3 A u l a INTERVALO 4 A u l a 5 A u l a 6 A u l a TURNO VESPERTINO

HORRIO 13:00 s 13:45 13:45 s 14:30 14:30 s 15:15 15:15 s 15:30 15:30 s 16:15 16:15 s 17:00 17:00 s 17:45

SEGUNDA

TERA

QUARTA 1 A u l a 2 A u l a 3 A u l a INTERVALO 4 A u l a 5 A u l a 6 A u l a

QUINTA

SEXTA

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2.3 DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES E INSTRUTORES Os Professores e instrutores gozaro, no que for peculiar e durante o exerccio de suas atividades, das prerrogativas conferidas aos Oficiais, para efeito de respeito e disciplina, perante os alunos do Estabelecimento. So deveres dos Professores, Instrutores e Monitores do CFAP: Orientar os alunos, fornecendo-lhes os elementos necessrios ao melhor aproveitamento do assunto ministrado; Receber a apresentao do Xerife da turma ou do Subxerife na ausncia deste; Procurar incutir nos educandos a noo do cumprimento do dever e da necessidade de um maior preparo intelectual e profissional; Iniciar e encerrar as aulas no horrio estabelecido; Manter a disciplina na aula a seu cargo; Registrar, nos dirios de classe, os assuntos lecionados e as notas atribudas aos trabalhos dos alunos; Participar das atividades extraclasse, correlatas sua cadeira; Participar das comisses examinadoras, para as quais forem designados; Comparecer s reunies e solenidades, quando convocados pela Direo do CFAP; Entregar no prazo estabelecido pelo CFAP, o Plano de Curso; Ministrar as aulas de acordo com o estabelecido no Plano de Curso; Cumprir e fazer cumprir as instrues regulamentares, as ordens da Direo e as demais constantes nas NGA do CFAP; Entregar na coordenao pedaggica, dentro do prazo estabelecido, a proposta de prova da disciplina que leciona; Entregar, no prazo estabelecido pela Unidade de Desenvolvimento Educacional, os resultados das avaliaes, incluindo Prova Final e Recuperao, a contar da data de sua realizao; Justificar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas teis, o atraso ou falta a qualquer atividade sob sua responsabilidade; Colaborar, decisivamente, para a consolidao das propostas contidas na poltica da Direo do CFAP, em consonncia com a razo social de existncia e nuances especficas deste Centro. 2.4 DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS So direitos do aluno do CFAP, alm dos previstos em leis e normas especficas: Solicitar ao Professor ou Instrutor, os esclarecimentos julgados necessrios ao bom andamento dos assuntos que lhes estejam sendo ministrados; Solicitar a reviso de provas, nos moldes previstos no Regimento Interno; Utilizar as dependncias do CFAP em consonncia com as normas estabelecidas; Gozar as frias relativas a cada ano letivo, sendo a primeira iniciada em junho e a segunda em dezembro;

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Promover reunies com os colegas para organizao de agremiaes de cunho scio-educativo, com a devida aquiescncia e necessria homologao da Direo do CFAP; Receber Prmios, Medalhas e Condecoraes, em consonncia com as normatizaes pertinentes; So deveres do aluno do CFAP, alm dos previstos em leis e normas especficas: Manter em dias as obrigaes escolares; Comparecer, pontualmente, s aulas, instruo, formaturas e a qualquer outra atividade para qual houver sido convocado, devendo justificar em tempo hbil, quando faltar a tais compromissos; Obedecer, rigorosamente, as exigncias regulamentares contidas nas Normas Disciplinares do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas e nas Normas Gerais de Ao da Unidade Discente, no que for pertinente ao Corpo Discente; Zelar pela boa reputao prpria e do Centro, comportando-se, no interior do CFAP ou fora dele, de maneira compatvel com a sua condio de aluno deste Estabelecimento; No se valer de meios ilcitos, para a resoluo de matria de cunho avaliador, no que concerne ao processo ensino-aprendizagem; Procurar obter o mximo de aproveitamento do contedo programtico ministrado pelo Corpo Docente do CFAP, desenvolvendo o senso de organizao e de metodizao do estudo; Manter em dia e em condies de uso, a qualquer momento, os fardamentos constantes no Regulamento de Uniformes; 2.5 FREQUNCIA DO ALUNO

O Aluno que no freqentar pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas previstas para um mdulo, ser desligado do curso 2.6 DESLIGAMENTO Ser desligado dos Cursos de Formao e Aperfeioamento o aluno que: No frequentar pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas previstas para um mdulo. No obtiver nota 6,0 (seis) como resultado final no mdulo em quaisquer das disciplinas No obtiver cnceito BOM na avaliao das atividades prticas e individuais.

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2.7 SISTEMA DE AVALIAO A cada 10 (dez) horas de aula haver uma Avaliao Parcial (AP), exceto para as ltimas 10 (dez) horas de aula de cada mdulo que ser denominada Avaliao Final (AF). A mdia de cada disciplina no mdulo, ser calculada atribuindo-se peso 4,0 (quatro) mdia aritmtica das avaliaes parciais e peso 6,0 (seis) avaliao final, somando-se os produtos obtidos e dividindo-se por 10 (dez). O aluno que, ao final do mdulo no conseguir mdia 6,0 (seis) na disciplina, dispor de trs dias teis para estudo independente, aps o que far nova avaliao final que envolver todo o contedo da disciplina naquele mdulo.

FERIADOS E DIAS SANTIFICADOS Carnaval Data mvel Independncia do Brasil Paixo de Cristo Data mvel N. Sra. Aparecida Aniversrio do CFAP 21/12 Dia do Professor Tiradentes 21/04 Dia do Funcionrio Pblico Dia do Trabalho 01/05 Finados Corpus Christi 22/06 Proclamao da Repblica Independncia da Bahia 02/07 N. Sra. da Conceio Dia do Estudante 11/08 Natal

07/09 12/10 15/10 28/10 02/11 15/11 08/12 25/12

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3 ASPECTOS MILITARES

A dvida a escola da verdade

3.1 ESCALONAMENTO HIERRQUICO DA POLCIA MILITAR DA BAHIA

Oficiais 1 Coronel PM 2 Tenente Coronel PM 3 Major PM 4 Capito PM 5 1 Tenente PMP O S T O S

Praas

1 Aspirante a Oficial 2 Aluno a Oficial PM 3 1 Sargento PM 4 Aluno a Sargento PM 5 Soldado PM 1 Classe 6 Aluno a Soldado PM

G R A D U A E S

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3.2 POSTOS E GRADUAES DA POLCIA MILITAR DA BAHIA

PRAAS ESPECIAISCORONEL ASPIRANTE A OFICIAL

SUB TENENTE

OFICIAIS SUPERIORESTENENTE CORONEL ALUNO A OFICIAL 4 ANO

PRAASMAJOR 3 ANO 1 SARGENTO

OFICIAL INTERMEDIRIOCAPITO

2 ANO CABO

1 ANO

OFICIAL SUBALTERNO1 TENENTE SOLDADO 1 CLASSE

ALUNO SARGENTO

Observaes: As graduaes de Sub Tenente e Cabo esto extintas . O Aluno a Soldado (Recruta) no usa divisas nem gales.

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3.3 NORMAS GERAIS DE AO DO CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE PRAAS

TTULO IFINALIDADE Art. 1 - As Normas Gerais de Ao (NGA) do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas tem por finalidade regular a conduta diria do Corpo Administrativo e Discente, sem prejuzo daquelas contidas nos diplomas legais aplicveis aos militares estaduais, especialmente na lei n 7.990, de 27 de dezembro de 2001 (Estatuto dos Policiais Militares), Decreto n 17.652 de 12 de fevereiro de 1960 (regulamento do CFAP) e Decreto lei n 1.001 de 21 de outubro de 1969 (Cdigo Penal Militar).

TTULO IIDAS PARADAS Art. 2 - As atividades dos cursos sero iniciadas com a parada matinal, em horrio pr-estabelecido pela UNIDADE DISCENTE, quando ser verificada a presena do aluno, a sua apresentao pessoal, bem como informaes pertinentes s atividades escolares. Art. 3 - As paradas ordinrias sero comandadas pelo aluno de dia, ou o mais antigo, acompanhado pelo corpo de auxiliares da Unidade Discente, sob superviso de um Oficial, e obedecer a entrada em forma em Companhias, da seguinte forma: I conforme o terreno permita, por ordem de pelotes (1 ao ltimo Peloto) de cada Cia, em linha, da direita para esquerda, por ordem crescente, obedecendo-se a hierarquia dos cursos; II Os xerifes procedero s verificaes da sua turma, informando as alteraes ao aluno de dia; Art. 4 Aps as formaturas ordinrias matinais e vespertinas, quando em deslocamento para a sala de aula, os alunos no podero sair de forma, salvo por determinao superior. Art. 5 - Mensalmente haver uma parada do corpo discente com a presena do Diretor da Escola.

TTULO IIIDOS HORRIOS DE AULA Art. 5 - O xerife liberar a turma para os intervalos matinal e vespertino, em horrios previamente estabelecidos pela Unidade de Desenvolvimento Educacional. Pargrafo nico Ao trmino dos intervalos previstos no caput deste artigo, todos os alunos devero estar em sala de aula. Art. 6 - Ao trmino das atividades escolares, o xerife da turma informar Unidade Discente.

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Art. 7 Em caso de falta de professor/instrutor, aps 15 min, o xerife dever inform-la a Unidade Discente e a Unidade de Desenvolvimento Educacional, para providncias.

TTULO IVDO PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA OU OUTRO LOCAL DESTINADO A INSTRUO Art. 8 Semanalmente ser designado pelo Cmt da turma, um xerife por ordem numrica, cujas responsabilidades e atribuies encontram-se estabelecidas no Manual do Aluno. Pargrafo nico - O aluno que no desempenhar bem o xerifado, poder repeti-lo tantas vezes seja julgado necessrio, para o seu aprendizado. Art. 9 - Em sala de aula, os alunos devero se sentar com a postura correta e manter a compostura, evitando conversas paralelas que possam desviar a ateno das atividades desenvolvidas, devendo tambm ser observado o seguinte: I os alunos s podero manusear materiais pertinentes instruo que estiver sendo ministrada; II ao trmino de qualquer verificao escolar realizada em sala de aula, os alunos devero permanecer nas imediaes da rea cvica desta Escola; III todos os alunos que no estiverem em atividade devero permanecer nas respectivas salas de aula, respeitando o silncio; Art. 10 proibida a prtica de quaisquer tipos de jogos e utilizao de aparelhos eletro-eletrnicos, revistas, livros, gibis, no pertinentes atividade desenvolvida em sala de aula, ou atividades escolares, salvo, quando autorizado pelo instrutor / professor. Art. 11 Havendo atividades escolares ou no, vedado sada dos alunos da sala de aula, exceto em caso de emergncia, mediante autorizao da Unidade Discente. Art. 12 proibido o acesso de alunos sala de aula de outras turmas, salva autorizao da Unidade Discente. Art. 13 O xerife da turma informar ao instrutor / professor da disciplina quando faltarem 05 (cinco) minutos para o trmino da aula, e comunicar Unidade Discente e a Unidade de Desenvolvimento Educacional quando for ultrapassado o horrio previsto para o encerramento da instruo. Art. 14 O xerife da turma responsvel em manter, aps a instruo, o quadro, bem como o ambiente da sala de aula, auditrio ou qualquer outra rea em que haja atividades escolares limpos e arrumadas. Art. 15 Os alunos no podero realizar atividades inerentes s aulas de Educao Fsica, desporto ou defesa pessoal, na ausncia do instrutor ou monitor. No caso da presena s deste ltimo, haver atividade somente com a autorizao prvia do instrutor e, aquiescncia da Unidade de Desenvolvimento Educacional.

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Art. 16 Quando houver televiso e vdeo cassete em sala de aula, estes s podero ser utilizados em atividades escolares, ou quando autorizado por oficial da Unidade Discente.

TTULO VDA FAXINA Art. 17 - Cabe ao aluno a manuteno e organizao da limpeza das salas de aula, corredores da rea que d acesso s salas, alojamentos e banheiros, previamente escalado pela Unidade Discente.

TTULO VIDA CONTINNCIA E SINAIS DE RESPEITO Art. 18 Ao entrar na sala de aula, oficial, instrutor ou professor civil, o Xerife da turma dar voz de ATENO, momento em que todos os alunos tomaro a posio de descansar, ao passo que comandar SENTIDO e anunciar a presena, dizendo a funo do oficial, ou a disciplina ministrada pelo instrutor/professor, posicionando-se frente a este, e apresentar a turma. Aps a apresentao, depois de autorizado, comandar VONTADE, quando todos sentaro. 1 - O instrutor militar com graduao inferior dos alunos ter direito voz de ateno e anncio da sua presena; 2 - Quando os alunos estiverem em instruo em ambiente diverso de sala de aula, o procedimento ser o mesmo exposto no caput e 1 deste artigo;

Art. 19 - Durante palestras e reunies no auditrio, ser adotado o seguinte procedimento: I - Quando a autoridade chegar ao local, o aluno mais antigo presente comandar ATENAO!; os militares presentes levantam-se e tomam a posio de sentido; anunciar sua presena, com o posto e funo, e depois de autorizado, comandar A VONTADE! Art. 20 - Durante a passagem de superior hierrquico ou tropa, o aluno, estando sentado, dever em sinal de respeito, levantar, tomar a posio de sentido e prestar-lhe a continncia devida, conforme prescries do Decreto n 2.243, de 03 de junho de 1997 (Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras Armadas). Art. 21 Devero ser observados pelos alunos as prescries referentes a sinais de respeito constadas no R-2 (Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras Armadas).

TTULO VIIDESLOCAMENTO PARA O REFEITRIO E PROCEDIMENTO NO SEU INTERIOR Art. 22 Para ingresso no refeitrio, em todas as alimentaes, dever ser observada a antiguidade entre os cursos e o rodzio entre as turmas do mesmo curso. 1 O deslocamento para o caf da manh e jantar, ser a vontade, observando os horrios previstos pelo aprovisionamento da Escola.

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2 - Para o almoo, as turmas devero ser deslocadas das suas respectivas salas de aula para a rea cvica da escola, onde entraro em forma, e posteriormente se deslocaro para o refeitrio, observando-se o previsto no caput deste artigo, atendendo os horrios previstos pelo aprovisionamento da Escola. Art. 23 No interior do refeitrio dever ser observado o seguinte: I disciplina e compostura; II conversa em tom de voz moderado; III- os alunos de servio, bem como aqueles que tenham instruo externa, tero prioridade nas refeies; IV- qualquer solicitao dever ser dirigida ao mais antigo presente.

TTULO VIIIDA ALIMENTAO Art. 24 Os alunos no relacionados na previso de refeies no podero faz-las na Escola; j os relacionados devero realiz-las, salvo em situaes especiais e com a devida autorizao da Unidade Discente. Pargrafo nico Os alunos de servio devero alimentar-se no refeitrio da Escola, podendo trazer refeio prpria.

TTULO IXDO ALOJAMENTO Art. 25 Cada aluno responsvel pela manuteno da limpeza, higiene e conservao da cama e dos armrios que lhe forem destinados. 1 - O aluno dever manter sua cama com o padro dirio estabelecido pela Unidade Discente; 2 - o aluno no poder deixar seu armrio sem tranca; 3 - A limpeza dos alojamentos e banheiros, bem como arrumao dos beliches ficar a cargo dos alunos escalados para faxina, em horrios previstos pela Unidade Discente, sob fiscalizao do aluno de dia ou mais antigo; 4 - O aluno de dia ou mais antigo, providenciar o fechamento do alojamento a fim de que os alunos escalados possam realizar a faxina; 5 - No permitido colocar qualquer material pessoal ou sob sua responsabilidade em janelas e parapeitos, ou deix-los fora dos armrios; 6 Todo e qualquer material encontrado nas situaes previstas no pargrafo anterior, ser recolhido ao almoxarifado. Art. 26 - No permitido ao aluno entrar ou sair do alojamento em trajes ntimos, enrolado em toalhas de banho, roupes, ou atentatrios moral e aos bons costumes. Pargrafo nico O aluno no poder transitar no alojamento despido. Art. 27 - Os alunos devero dormir de pijama ou com traje anlogo (camiseta e short). Art. 28 O aluno de dia dever observar as instalaes dos alojamentos e informar, de pronto, Unidade Discente, qualquer alterao encontrada.

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Art. 29 O aluno de dia dever apagar as luzes dos alojamentos s 22 h, com exceo das do banheiro, desde que no prejudiquem o descanso de quem ali esteja.

TTULO XDO INTERNATO, DA REVISTA DO RECOLHER, PERNOITE, DO SILNCIO E ALVORADA Art. 30 O regime dos cursos de formao ser de internato, podendo ser suspenso por convenincia ou necessidade da administrao. 1 - Quando em regime de internato, haver a revista do recolher, onde todos os alunos entraro em forma s 21 horas, para conferncia; 2 - Quando o internato for suspenso, nas condies do caput deste artigo, os alunos tero licena para afastamento do Centro, ao trmino das atividades escolares; Art. 31 Os alunos, durante a revista do recolher, usaro o uniforme de Educao Fsica, devendo entrar em forma na rea cvica da Escola, no mesmo local onde realizada as paradas dirias. Art. 32- Entre as 22 h e 06 h dever ser observado o silncio por todos os alunos nas dependncias do CFAP. Art. 33 A alvorada ser s 06 h nos dias teis, sendo dispensada nos sbados, domingos e feriados, salvo quando necessrio e autorizado por oficial da Unidade Discente. Pargrafo nico O Diretor do CFAP poder modificar o horrio da alvorada, bem como realiz-la no perodo dispensado conforme caput deste artigo, quando houver atividades escolares ou militares.

TTULO XIDO CABELO Art. 34 Os alunos em formao ou aperfeioamento sero submetidos revista de cabelo, previamente determinada pela Unidade Discente, obedecendo-se as seguintes regras: I- Padro meia cabeleira curta; II- Cortado mquina n 2 na transio do couro cabeludo, mantendo-se bem ntidos os contornos junto s orelhas e ao pescoo; III- Disfarando o corte gradativamente, de baixo para cima, com a tesoura at a altura da borda da cobertura; IV- Na parte superior da cabea, o cabelo dever ser desbastado o suficiente, para harmonizar-se com o resto do corte; V- O penteado no poder cobrir a testa, ainda que parcialmente (franja, pastinha, etc); VI- Na nuca, o cabelo no poder ser acabado em linha reta ou forma arredondada, mas aparado mquina n 2; Pargrafo nico O padro de cabelo das mulheres obedecer regulamentao contida no SUPLEMENTO/ LJNG n 012, de 12 de agosto de 2003, contido anexo a estas Normas Gerais.

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TTULO XIIDA BARBA, DO BIGODE E DA COSTELETA Art. 35 Os alunos no podero usar barba e bigode. Art. 36 Os alunos devero usar costeletas at a altura correspondente metade do pavilho auricular, de forma quadrada.

TTULO XIIIDO USO DE ADORNOS Art. 37 facultado o uso, quando uniformizados, do relgio de pulso ou de uma pulseira, prateada ou dourada, sem pingente, esta ltima exclusivamente para as mulheres. Art. 38 Quando uniformizados, permitido o uso de aliana ou anel de formatura, desde que no dedo anular e em uma das mos. Art. 39 Fica vedado o uso de culos escuros por todos os alunos, salvo quando houver dispensa mdica homologada pela Formao Sanitria e publicada em BI/O. Art. 40 Fica proibida a fixao de culos pendurados no uniforme, bem como qualquer outro objeto ou distintivo de curso sobreposto ou no, exceto aqueles previamente estabelecidos pelo Regulamento de Uniformes da Polcia Militar - RUPM. Art. 41 - A apresentao pessoal das Policiais Militares relacionadas maquiagem, unhas e uso de adornos est regulamentada pelo SUPLEMENTO/ LJNG n 012, de 12 de agosto de 2003, contido anexo a estas Normas Gerais. Art. 42 Os alunos no podero usar gargantilhas, cordes, correntes ou similares e brincos, exceto, neste ltimo caso, corpo feminino.

TTULO XIVDO PORTE E USO DO TELEFONE CELULAR OU EQUIPAMENTO ELETRNICO Art. 43 - o aparelho celular s poder ser portado sobreposto ao fardamento, entre o primeiro e o segundo passador do cinto interno, do lado esquerdo. Art. 44 vedado o uso do aparelho celular ou qualquer aparelho eletro eletrnico durante paradas, formaturas, desfiles, comisses e em sala de aula, no horrio de servio ou em instruo. 1 - Em uniformes que no se usa cinto, o aluno dever port-lo no bolso. 2 - S permitido o uso ostensivo de aparelho de cor preta ou marrom, ficando obrigado o uso de capas nestas cores para os demais aparelhos.

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TTULO XVDO UNIFORME E TRAJES CIVIS Art. 45 Durante a instruo, os alunos utilizaro cala do uniforme 8 A, camisa branca identificada, coturno e boina. Art. 46 Durante as paradas, estgios, servios e atividades escolares externas, os alunos utilizaro a cala do uniforme 8 A, camisa do 8 uniforme (camisa meia manga caqui com distintivo do curso), coturno e boina. Art. 47 O uniforme de formatura ser previsto pelo Diretor da Escola, ou pelo Comandante Geral. Art. 48 O uniforme de Educao Fsica ser composto da camisa sem manga com identificao do aluno, short de tactel na cor caqui escuro (para alunos a soldados), com uma listra branca na lateral( para alunos a sargentos ), bermuda trmica ou de helanca na cor preta de uso interno, tnis preto e meias brancas. 1 - O uniforme de Educao Fsica para o corpo feminino ser o mesmo contido no caput deste artigo, acrescido do top na cor preta, de uso interno; 2 - O uniforme utilizado para a prtica de Defesa Pessoal ser o mesmo contido no caput deste artigo e 1. Art. 49 Os alunos no podero entrar, sair ou transitar nas dependncias da CFAP, nos dias teis, com trajes do tipo shorts, cales, bermudas, saias e vestidos acima do joelho, top, colan ou similares, roupas transparentes e camiseta sem manga. Art.50 Ao trmino de qualquer atividade que exija a retirada de peas de uniforme, o aluno dever recoloc-las imediatamente.

TTULO XVIDO SERVIO Art. 51 Ficam estabelecidos os seguintes servios, conforme os cursos: ICurso de Aperfeioamento de Sargentos PM: a. Aluno de Dia IICurso de Formao de Sargento PM: a. Aluno de Dia b. Adjunto ao Sargento de Dia IIICurso de Formao de Soldados PM: a. Sentinela b. Planto c. Telefonia 1 - As escalas de servio sero confeccionadas pela Unidade Discente; 2 - Os servios sero dirios, inclusive aos sbados, domingos e feriados, salientando que de segunda a quinta feira, mais o dia de domingo, os servios sero das 07 s 21h e nas sextas e sbados tero durao de 24 (vinte e quatro) horas, podendo a Direo da Escola modific-la, caso ocorra prejuzo s atividades escolares;

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3 - A Unidade Discente poder estabelecer outros servios no previstos no caput deste artigo e seguintes, conforme necessidade da Escola, bem como regular os servios; 4 - Os alunos, mesmo de servio, participaro de todas as atividades escolares.

TTULO XVIIDO SOBREAVISO E DA PRONTIDO Art. 52 O servio de sobreaviso consistir na possibilidade de pronto emprego do corpo discente, diante da necessidade do servio, grave perturbao da ordem pblica, desastre, manifestaes populares, invases de movimentos organizados, dentre outros, atravs do plano de chamada feito pela Unidade Discente. Art. 53 A prontido consistir no aquartelamento do corpo discente, para pronto atendimento, em situaes previstas no artigo anterior. Art. 54 O sobreaviso e a prontido sero estabelecidos pelo Diretor do CFAP ou por deciso superior. Art. 55 A durao do sobreaviso e da prontido perdurar enquanto houver qualquer das situaes previstas no art. 52.

TTULO XVIIIDO ESTGIO SUPERVISIONADO Art. 56 Os alunos em curso podero ser empregados no servio operacional, a ttulo de instruo, objetivando o exerccio prtico das tcnicas e conhecimentos tericos aprendidos nas disciplinas curriculares, independente da carga horria prevista no currculo do curso.

TTULO XIXDA PALESTRA Art. 57 A palestra possui carter pedaggico e consistir no desenvolvimento de um tema pr-estabelecido pela Unidade Discente, com o fim de exercitar a oratria em pblico. 1 - A palestra ser realizada pelos alunos previamente indicados ou sorteados pela Unidade Discente, nas paradas dirias, observando-se a antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas. 2 - O aluno que no obtiver sucesso na sua palestra poder repeti-la, tantas vezes seja necessrio, sob julgamento do Oficial da Unidade Discente.

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TTULO XXSOLENIDADES DO CURSO DE FORMAO Art. 58 A formatura dos alunos ser o momento solene da concluso do Curso de Formao ou Aperfeioamento. Pargrafo nico- A solenidade de formatura ser militar ou em ambiente fechado. Art. 59 Os alunos formaro comisses, pr-formatura, sob orientao da UDE e controle da Unidade Discente.

TTULO XXIIDOS AFASTAMENTOS E DISPENSAS MDICAS Art. 60 Visando proporcionar o acompanhamento integral e homogneo das instrues ministradas, todos os alunos que por qualquer motivo, incluindo dispensas mdicas, se afastarem da instruo, participaro de bancas de estudo aos sbado, domingos e feriados com carga horria proporcional s instrues perdidas. 1 As bancas de estudo sero realizadas aos sbados, domingos e feriados em dois turnos com intervalo para o almoo: das 07 h s 12 h e das 13 h s 18 h, at que seja completada a carga horria perdida, sendo facultada a realizao de refeio fora da Escola. 2 Para participao nas bancas de estudo, os alunos devero estar com o uniforme dirio. 3 As atividades sero elaboradas pelos instrutores e coordenadores de ensino e acompanhadas pela UD e UDE. Art. 60 Os afastamentos para consultas mdicas e/ou dentrias sero permitidas apenas nas tardes em que o efetivo for liberado ou aps o trmino do expediente da Escola; Pargrafo nico os alunos em regime de internato ou com Licena Cassada devero retornar imediatamente a Escola munidos dos respectivos atestados de comparecimento, se autorizados forem. Art. 61 O aluno que por motivo de fora maior estiver impedido de comparecer a quaisquer atividades ou instruo da Escola, dever antecipadamente dar cincia ao Cmt da Turma, ou a qualquer Oficial da Unidade Discente e se dirigir imediatamente para a Escola. Exclusivamente em casos de internao hospitalar, um portador devidamente autorizado poder trazer de imediato o devido atestado para exame e homologao junto a Formao sanitria. Em quaisquer das hipteses, o atestado dever constar o horrio de chegada e sada do atendimento. Pargrafo nico O aluno que no cumprir o disposto neste artigo, receber a visita onde estiver do Cmt da turma ou do Oficial da Unidade Discente, que o trar de volta a Escola para os devidos cuidados mdicos, sendo encaminhado Formao sanitria ou ao HGPM. O aluno em internao hospitalar receber a visita do mdico da Escola. Art. 62 - Os alunos dispensados das atividades fsicas devero assistir a todas as atividades escolares da sua turma, salvo se resultar de doena infecto-contagiosa. Art. 63 As dispensas mdicas dos alunos devero ser cumpridas na Escola, exceto as contidas no artigo anterior, podendo a juzo da Unidade Discente ser domiciliar.

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TTULO XXIIDA LICENA CASSADA ( Atividade Programada Extra Curricular ) Art. 64 A Licena o afastamento concedido ao aluno pelo Diretor da Escola, ao trmino das atividades escolares. Pargrafo nico Havendo regime de internato, a licena ser concedida no ltimo dia til da semana. Art. 65 Ter a Licena Cassada (atividade programada extra curricular) para afastamento do CFAP, o aluno que descumprir estas normas gerais, em especial o ttulo XXIII - Das Transgresses Disciplinares Escolar. 1 - O aluno cumprindo Licena Cassada permanecer no CFAP, e responder a revista do recolher, pelo perodo que durar a cassao da sua licena. 2 - A Licena Cassada ter durao mxima de 10 (dez) dias. 3 - Durante a Licena Cassada o aluno dever elaborar um trabalho escrito sobre assunto que j tenha sido estudado em sala de aula, conforme planejamento da Unidade de Desenvolvimento Educacional.

TTULO XXIIIDAS TRANSGRESSES DISCIPLINARES- ESCOLARES Art. 66 As transgresses disciplinares-escolar so violaes aos princpios da tica, dos deveres e das obrigaes policiais militares, atinentes a formao, especializao e aperfeioamento nesta Escola, estabelecidos nestas normas desde que no constituam em transgresses previstas no Estatuto dos Policiais Militares e/ou crimes militares definidos em lei. Art. 67 So transgresses disciplinares: I. Utilizar-se de processos ou meios ilcitos durante avaliao escolar a que estiver submetido; II. Consultar ou auxiliar outrem para soluo de exames, questes ou obrigaes escolares individual a que estiver submetido; III. Contribuir, por ao ou omisso, para que outrem tente ou consiga obter, de forma ilcita, as questes nas avaliaes individuais; IV. Dormir em sala de aula ou em qualquer ambiente que esteja em atividade pedaggica; V. Falta de postura ou compostura no ambiente escolar ou em instruo; VI. Portar-se, desrespeitosamente, perante professor, instrutor, monitor ou qualquer superior hierrquico, quando da execuo de qualquer atividade pedaggica ou faltar-lhes com respeito; VII. Faltar ou chegar atrasado, injustificadamente, a qualquer atividade escolar; VIII. Ausentar-se da sala de aula durante a instruo ou horrio vago, sem autorizao da Unidade Discente; IX. Deixar, na condio de xerife, de manter a ordem, a disciplina e o controle da turma; X. Deixar de cumprir ordem legal do xerife de turma; XI. Fazer uso inadequado do material escolar;

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XII. XIII. XIV. XV. XVI. XVII. XVIII. XIX. XX. XXI. XXII.

Falta de zelo com o patrimnio do CFAP; Afastar-se do local em que deva permanecer, por fora da lei, decretos, regulamentos, portarias, ordem legal de autoridade competente, escala de servio ou medida administrativa; Fumar, bem como utilizar qualquer tipo de bebida alcolica ou substncia alucingena, nas dependncias do CFAP; Faltar com zelo na apresentao pessoal, inclusive com asseio e higiene; Faltar com postura e compostura nas paradas, formaturas ou solenidades militares; Apresentar-se na Escola com odor etlico ou qualquer outro sinal de uso de bebida alcolica ou substncia alucingena; Deixar de cumprir os deveres e obrigaes escolares; Deixar de cumprir os padres de corte e uso de cabelo. Deixar de prestar as saudaes regulamentares e sinais de respeito aos pares, superiores e aos smbolos nacionais; Trajar-se com uniforme no previsto ou alterado, ainda que dispensado de participar da instruo, salvo se devidamente autorizado; Trocar uniformes em local diverso de alojamento ou banheiro.

Art. 68 - Qualquer ato contrrio ordem do convvio escolar, no previsto nestas normas disciplinares, competir ao Diretor da Escola apreciar e decidir sobre a questo.

TTULO XXIVDA APRESENTAO DE DEFESA Art. 69 - O aluno acusado de infringir estas normas gerais ter o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para apresentar suas alegaes de defesa, a contar do recebimento da acusao. 1 - O aluno que tiver sua licena cassada ter o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para apresentao de recurso, a contar da publicao do ato administrativo; 2 - A Unidade Discente ter o mesmo prazo do pargrafo anterior para julgamento do recurso. Art. 70 O aluno que no justificar sua falta ou apresentar defesa fora do prazo estabelecido, ter sua licena cassada. Art. 71 Na mensurao da cassao sero considerados aspectos positivos, negativos e reincidncia da falta cometida, julgados pela Unidade Discente.

TTULO XXVDAS DISPOSIES FINAIS Art. 72 As visitas e/ou ligaes telefnicas s devero ser atendidas nos intervalos das aulas, salvo se urgentes, a juzo da Unidade Discente. Art. 73 Por ocasio das paradas dirias, os alunos dispensados por parecer mdico, permanecero retaguarda do seu respectivo peloto, exceto quando a razo de sua dispensa mdica no permitir.

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Art. 74 Toda solicitao por parte do aluno para se ausentar do CFAP, que prejudique as atividades escolares, dever ser feita ao Diretor, atravs da Unidade Discente, com no mnimo 48 (quarenta e oito) horas de antecedncia e por escrito. Art. 75 A visita mdica ocorrer no horrio previsto pela Formao Sanitria. Art. 76 O capacete e outros equipamentos, sero utilizados quando recomendado em escala, ordem de servio ou qualquer documento desta natureza. Art. 77 O aluno dever utilizar cinto de guarnio em servio, instruo, ou atividade escolar externa. Art. 78 Qualquer aluno, para afastar-se do aquartelamento, mesmo tendo sido autorizado por um oficial do CFAP, dever dar cincia do seu egresso e regresso ao Xerife da Turma e a Unidade Discente. Art. 79 - Os casos no previstos nestas normas sero encaminhadas para apreciao do Diretor da Escola. Art. 80 Estas normas entram em vigor a partir de sua publicao, revogando-se as disposies em contrrio.

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4 - UNIFORMES5 UNIFORMEUniforme 5 Posse - Obrigatria para Oficial e Sargento, masculino e feminino. Composio -Boina cqui escuro. Camisa cqui claro meia manga Platinas caf, para oficiais e divisas bordadas em fio metlico para Praas. Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o Braso da PM na manga do lado esquerdo. Nas golas da camisa sero utilizados os distintivos de quadro em miniatura. Camiseta branca meia manga com identificao. Cala cqui escuro (masculino) ou saia meia-perna cqui escuro (feminino). Sapatos caf. Cinto caf. Meias caf (masculino) ou meia-cala cor da pele (feminino). Uso- Atividades de gabinete, externas, passeio, e trnsito. Poder ser utilizado o quepe na cor cqui escuro em solenidades cvico militares que no requeiram tnica ou a critrio do Comando Geral, quando assim determinado.

UNIFORME DE ACESSO AO CPM

7 UNIFORMEUniforme 7 Posse- Obrigatria para Oficiais e Praas Gestantes. Composio-Boina cqui escuro. Vestido para gestante cqui escuro. Camiseta branca meia manga. Camisa cqui claro meia manga. Platinas caf para oficiais e divisas bordadas em fio metlico para Praas. Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o Braso da PM na manga do lado esquerdo. Nas golas da camisa, sero utilizados os distintivos de quadro em miniatura. Meias cor da pele. Sapatos caf salto baixo.

Uso-Solenidades, trnsito, passeio, atividades internas e externas. Obedece ao constante do 5. Uniforme quando for determinado pelo Comando Geral.

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8 UNIFORMEPosse- Obrigatria para Oficial e Praa, masculino e feminino, no desempenho da atividade operacional. Composio- Boina cqui escuro. Camisa cqui claro meia manga Luvas caf bordadas em fio simples para Oficiais e divisas bordadas para Praas. Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o Braso da PM na manga do lado esquerdo. Dever conter no bolso lado direito o distintivo do respectivo curso de formao e nome de guerra conforme padro descrito neste instrumento (bordado). Camiseta branca meia manga com identificao. Cinto caf. Cinto de equipamentos caf. Cala cqui escuro (masculino e feminino) Meias caf. Coturno caf.

Uso- Atividades de Policiamento Ostensivo Geral (POG), Rdio Patrulhamento (RP), Policiamento Rodovirio (Rv) e Policiamento Florestal (Flo). Formaturas que no exijam uniforme de representao. Dever ser usado o capacete M1 sempre que a situao assim o exigir. Atividade interna: - a mesma composio retirando-se o cinto de equipamentos. Atividade de Instruo - a mesma composio retirando-se a blusa e o cinto de equipamentos. Atividade de Trnsito - a mesma composio com cinto de equipamentos branco e talabarte e gorro branco. Poder ser utilizado por Oficiais e Praas em trnsito, a depender da situao.

8a UNIFORME

Posse- Obrigatria para Oficial e Praa, masculino e feminino, no desempenho da atividade de instruo e em eventos especiais. Composio- Boina cqui escuro. Camisa tipo gandola cqui escuro manga comprida. Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o Braso da PM na manga do lado esquerdo. Luvas bordadas para Oficiais e divisas bordadas para Praas. Dever conter no bolso lado direito o distintivo do respectivo curso de formao e nome de guerra conforme padro descrito neste instrumento. Camiseta branca meia manga com identificao. Cinto caf. Cala cqui escuro. Meias caf. Coturnos caf.

Uso- Em atividades de instruo bsica, treinamento de campo e situaes especiais, por determinao do Comando Geral. Pode ser usado com o capacete M1. Quando em atividade de Policiamento Ostensivo e em festas populares pode ser usada a camisa cqui claro meia manga por ordem do Comando Geral.

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16 UNIFORME

Posse- Obrigatria para Oficiais e Praas

Composio- Camiseta branca sem mangas, com identificao, tipo de sangue e fator RH. Calo de nylon cqui escuro/vermelho. Mini blusa (top) preta em malha elstica. Short preto em malha elstica. Meias brancas. Tnis preto.

Uso- Atividades de treinamento fsico. Poder ser usada camisa meia manga em regies com baixa temperatura ou quando determinado pelo Comando da Unidade; esta dever conter distintivo da PMBA e identificao do PM. Na execuo da atividade fsica especializada permitido o uso de tnis e acessrios apropriados, podendo ser de outra cor.

17 UNIFORME

Posse- Obrigatrio para Oficiais e Praas. Instrutor e Monitor de Educao Fsica Militar. Composio- Camisa branca meia manga especial, com identificao. Calo em nylon cqui escuro (masculino e feminino). Meias brancas. Mini Blusa (Top) preta em malha elstica (feminino). Short preto em malha elstica (masculino e feminino). Meias brancas. Tnis preto.

Uso- Atividades de treinamento fsico e competies esportivas.

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18 UNIFORME

Posse- Facultativo para Oficiais e Praas.

Composio- Bluso cqui escuro em nylon com identificao. Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o Braso da PM na manga do lado esquerdo. Cala cqui escuro em nylon. Camiseta branca meia manga. Meias brancas. Tnis preto.

Uso- Competies esportivas. - Formatura de carter esportivo, sendo com ou sem bluso do agasalho. - Facultativo aos instrutores e monitores de Educao Fsica, porm substituindo a camisa meia manga pela meia manga especial.

19 UNIFORME

Posse- Oficiais e Praas, masculino e feminino.

Composio-Camisa branca meia manga especial. Identificao altura do peito lado direito e braso da subunidade de desporto altura do peito lado esquerdo. Cala caqui escuro em nylon. Meias brancas. Tnis preto.

Uso- Atividades administrativas da Polcia Militar da Bahia das Subunidades de Educao Fsica e Desporto.

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20 UNIFORME

Posse-Oficiais e Praas, masculino e feminino.

Composio-Masculino- Calo para natao preto/vermelho/azul. Feminino- Mai para natao preto/vermelho/azul.

Uso-Atividades aquticas.

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Posse-Oficial e Praa, masculino e feminino.

Composio- Quimono branco. Sandlias de borracha na cor preta.

Uso-Instruo, competies e demonstraes de defesa pessoal.

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5 - APRESENTAO PESSOAL5.1 - Da apresentao pessoal Os alunos devem se apresentar diariamente com o uniforme limpo e passado, com fivela do cinto, sapatos e coturnos polidos e sem qualquer tipo de tatuagem aparente quando da utilizao do uniforme do colgio. Corpo Feminino Do uniforme A saia-cala dever estar 1,0 cm abaixo do joelho, tomando-se como referncia dobra interna do mesmo. A camisa dever ser utilizada por dentro da saia-cala, de forma que a fivela do cinto fique amostra. Do penteado, corte e cor dos cabelos Admite-se o uso de cabelos com corte longo, mdio ou curto. Nos casos de cabelos longos ou mdios devem estar presos em coque, com ou sem rede, a qual deve ter a cor do cabelo. Quando no for utilizada a rede o coque dever estar bem fixo, de modo que no haja fios soltos, tampouco sobressaindo cobertura. Nos casos de cabelos com corte curto, o seu comprimento no dever ultrapassar a altura da gola da camisa. Com o uniforme de Educao Fsica, facultado o uso dos cabelos presos, no estilo rabo-de-cavalo. vedado o uso de penteado exagerado (cheio ou alto) e/ou cobrindo a testa, ainda que parcialmente. Os penteados devero ser feitos com uso de grampos simples, em cor que no contraste com a cor do cabelo, no sendo permitida a utilizao de presilhas coloridas, metlicas ou douradas, bem como fivelas ou similares. tambm permitido o uso de acessrios elsticos nas cores preta, marrom ou bege, a depender da cor e tom de cabelos que mais se adequam a essas cores. permitido o uso de tiaras s alunas que apresentem cabelo curto, objetivando a reduo de seu volume, observado a ressalva feita no pargrafo anterior com relao a cor. Tal acessrio dever ser confeccionado em metal ou acrlico, em cor nica e no mesmo tom do cabelo, lisa (sem enfeites, estampas, bordados ou relevos), sem brilho, com no mximo 4 mm de largura. Quando da utilizao de algum tipo de cobertura, o acessrio mencionado dever ficar imperceptvel. proibida a utilizao de tinturas no cabelo que contrastem com a cor da pele. Da maquilagem e unhas

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A maquilagem discreta permitida, sendo vedado o uso de cosmtico em quantidade excessiva e/ou em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da pele. Entende-se por cosmtico e maquilagem, o batom e o esmalte de unhas, dentre outros. proibido s alunas permanecerem com as unhas longas (aps a falange distal). proibido s alunas qualquer tipo de desenho nas unhas. Do uso de adornos facultado s alunas o uso de brincos de metal ou acrlico, com ou sem pedras ou prolas, observando o dimetro mximo de 1,5 cm, sendo vedado o uso de brinco, de argolas ou pingentes que ultrapassem o lbulo da orelha, bem como o uso de piercings ou similares. Quando a aluna tiver mais de um furo por orelha, o brinco dever ser utilizado no seu lbulo. vedado o uso de apenas um brinco numa nica orelha, permanecendo a outra sem adorno. facultado o uso de um relgio de pulso desde que a pulseira possua somente uma das seguintes cores: marrom, preta, cinza, branca, prateada ou dourada. permitido o uso de apenas 02 (dois) anis, no podendo ser colocado no dedo polegar. vedado o uso de anis extravagantes em cor, tamanho e/ou desenho. vedado o uso de jias, bijuterias, contas, miangas ou patus, salvo as j aqui especificadas, quando visveis durante o uso do fardamento. vedado o uso de lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da pele. vedado o uso de piercings. Corpo Masculino Padro para corte de cabelo A revista de cabelo ser realizada de acordo com o calendrio elaborado pelos Cmt. de Cia/Al, nunca excedendo o intervalo de (vinte) dias entre uma e outra. O corte padro para o cabelo utilizar-se- mquina n 02 (dois) para as laterais e mquina n 03 (trs) ou correspondente em tesoura para a parte superior da cabea, no sendo permitido o uso de topete ou franja. O cabelo dever ser desbastado de forma que mantenha uma uniformidade crescente do p ao topo. vedado ao aluno raspar a cabea. Na nuca, o cabelo no poder ser acabado em linha reta ou de forma arredondada. As costeletas devero ter o comprimento at a altura correspondente metade do pavilho auricular. No ser permitido tingir o cabelo com cores que destoem de sua cor natural.

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Do uso de adornos vedado o uso de piercings, brincos e anis, exceto aliana. facultado o uso de um relgio de pulso desde que a pulseira possua somente uma das seguintes cores: marrom, preta, cinza, branca, prateada ou dourada. Na utilizao do uniforme Meia Gala ser admitido o uso de uma nica pulseira, prateada ou dourada, com ou sem pingente, que no ultrapasse o dimetro de 2,5 cm, alm do relgio de pulso anteriormente descrito. vedado o uso de lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da pele. Execuo do movimento para a Revista de Cabelo Ao comando de RETIRAR COBERTURA na posio de descansar, o aluno retira a cobertura com a mo direita e coloca-a sob o brao esquerdo, segura pela mo do mesmo lado, esta apoiada no quadril e a pala ou a face anterior da boina com escudo voltado para frente. Ao comando de REPOR COBERTURA, o aluno recoloca a cobertura na cabea coma a mo direita, auxiliada pela mo esquerda no ajuste da prpria cobertura.

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HINOS E CANES IMPORTANTES

HINO NACIONAL BRASILEIRO I Ouviram do Ipiranga s margens plcidas, De um povo herico o bravo retumbante, E o sol da liberdade em raios flgidos, Brilhou no cu da Ptria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade, Conseguimos conquistar com o brao forte, Em teu seio, liberdade, Desafia o nosso peito a prpria morte! Ptria amada, Idolatrada, Salve, Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vvido, De amor e da esperana a terra desce, Se em teu formoso cu, risonho e lmpido, A imagem do cruzeiro resplandece. Gigante pela prpria natureza, s belo, s forte, impvido colosso, E teu futuro espelha essa grandeza, Terra adorada, Entre outras mil s tu, Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria amada, Brasil.Letra: Joaquim Osrio Duque Estrada Msica: Francisco Manuel da Silva

II Deitado eternamente em bero esplndido, Ao som do mar e luz do cu profundo, Fulguras, Brasil, floro da Amrica, Iluminado ao sol do Novo Mundo. Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos tem mais flores, Nossos bosques, tm mais vida, Nossa vida, no teu seio, mais amores. Ptria amada, Idolatrada, Salve, Salve! Brasil de amor eterno seja smbolo, O lbaro que ostentas estrelado, E diga ao verde louro dessa flmula: Paz no futuro e glria no passado. Mas, se ergue na Justia a clava forte, Vers que um filho teu no foge luta, Nem teme, quem te adora, a prpria morte. Terra adorada, Entre outras mil, s tu, Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria amada, Brasil.

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HINO BANDEIRA Salve lindo pendo da esperana, Salve smbolo augusto da paz, Tua nobre presena a lembrana, A grandeza da Ptria nos traz. Recebe o afeto que se encerra, Em nosso peito varonil, Querido o smbolo da terra, Da amada terra do Brasil. Em teu seio formoso retratas, Este cu de purssimo azul, A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul Recebe o afeto, etc... Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever, E o Brasil por seus filhos amados, Poderoso e feliz h de ser. Recebe o afeto, etc... Sobre a imensa nao Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Para sempre sagrada Bandeira, Pavilho da justia e do amor. Recebe o afeto, etc...Letra: Olavo Bilac Msica: Francisco Braga

HINO DA INDEPENDNCIA J podeis da ptria filhos, Ver contente a me gentil, J raiou a liberdade, No horizonte do Brasil. Brava gente, brasileira, Longe v temor servil, Ou ficar a ptria livre, Ou morrer pelo Brasil. Os grilhes que nos forjava, De perfdia astuto ardil, Houve mo mais poderosa, Zombou deles o Brasil. Brava gente, etc... No temais mpias falanges, Que apresentam face hostil, Vossos peitos, vossos braos, So muralhas do Brasil. Brava gente, etc... Parabns, brasileiros! J com garbo varonil, Do universo entre as naes, Resplandece a do Brasil. Brava gente, etc...Letra: D. Pedro I Msica: Evaristo da Veiga

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CANO DO CFAP ADEUS CFAP Adeus CFAP: Chegou a hora (bis) Aqui viemos para estudar Sentimos muito por te deixar Saudades levo dos mais antigos! Dos bons colegas, dos bons amigos Adeus Escola, vamos embora! Saudades sinto, meu peito chora Adeus CFAP: Chegou a hora (bis) Aqui viemos para estudar Sentimos muito por te deixar Da despedida chegou a hora Adeus CFAP, minha escola Saudades levo por toda vida E jamais sers esquecida!(bis)

CANO DA PMBA (Fora Invicta) Centenria Milcia de Bravos Altaneira na f e no ideal, Atravessaram da Ptria as fronteiras. Tuas armas, tua glria, teu fanal, Fora invicta de terra brasileira, Na Bahia inrrompeu varonil, desfraldando do imprio a bandeira, Das primeiras a surgir no Brasil. I Pelejastes no Brasil e no estrangeiro, Sob o imprio e na Repblica tambm, Jamais derrotas sofreram tuas armas Quer aqui ou em plagas alm. II No sul do Pas, norte ou centro Memorados so os teus brases, Teu herosmo cantaram os pampas, Teu denodo proclama os sertes. III Da Ptria tambm a tua histria, Criada fostes por emancipao, O teu sangue regou nosso solo, Ajudaste a edificar a Nao.Letra: 1 Ten RR Jos Modesto Msica: Maj PM RR Eduardo F. Ramos

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4 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

1- Manual Bsico do Aluno-Oficial PM (Edio 1988). 2- Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras Armadas (R-Cont.). 3- Regulamento Interno e dos Servios Gerais (RISG). 4- Manual de Ordem Unida (C 22-5). 5- Regulamento do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas (RCFAP). 6- Lei de Organizao Bsica (Lei 7.251 de 09 de janeiro de 1998 alterada pela Lei 8.347 de 27 de agosto de 2002). 7- Legislao Policial Militar Autor: Roberto Aranha 4 Edio. 2003. 8- Portaria n 032-CG/03 LJNG n 12 - 12 de agosto de 2003.