Portaria e Regimento Interno Do CFAP

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  • NOTA PARA PUBLICAO EM BGO N 229/2014

    1 APROVA NOVO REGIMENTO INTERNO DO CFAP ALTERANDO A PORTARIA N024/2003 - GCG

    PORTARIA NORMATIVA N 018, DE 10 DE JULHO DE 2014

    Aprova o Regimento Interno do Centro deFormao e Aperfeioamento de Praas(RICFAP), da Polcia Militar do Estado de Sergipe(PMSE), e d outras providncias.

    O COMANDANTE GERAL DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE, nouso das atribuies que lhe so conferidas, nos termos do art. 4, c/c o inciso III do art. 17da Lei n 3.669, de 07 de novembro de 1995, e visando normatizar os setores internos doCentro de Formao e Aperfeioamento de Praas (CFAP) e estabelecer procedimentosconcernentes s atividades desenvolvidas naquela Unidade de Ensino,

    RESOLVE:

    Art. 1. Aprovar e mandar adotar no mbito da Polcia Militar do Estado de Sergipe oRegimento Interno do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas (RICFAP), quecom esta estabelece.

    Art. 2. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3. Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente, o RegimentoInterno do CFAP, aprovado pela Portaria n 024/2003 - GCG.

    GABINETE DO COMANDANTE GERAL DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE

    SERGIPE, em Aracaju/SE, 10 de julho de 2014.

    Maurcio da Cunha Iunes Cel QCOPMComandante Geral da PMSE

    Nota: 1. Publicada no BGO n122, de 11 de julho de 2014

    End.: Rua Itabaiana, 336 Centro Aracaju /SE CEP 49.010.170 Fone: (079) 3226 7100 (ramal 231) Fonefax: (079) 3211 9137,Home Page: www.pm.se.gov.br, E-mail: [email protected]

    Governo do Estado de SergipeServindo eProtegendo

  • REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DEPRAAS - RICFAP

    TTULO IDA FINALIDADE, COMPETNCIA E ESTRUTURA ORGNICA DO CFAP

    CAPTULO IDa Finalidade

    Art. 1o - O CFAP o Estabelecimento de Ensino da Corporao destinado formao, aperfeioamento, habilitao e especializao das Praas policiais militares,com o objetivo de proporcionar:

    I o preparo tcnico do policial militar;II formao, atualizao, habilitao e ampliao de conhecimentos tcnico-

    profissionais e humansticos das praas nas suas diversas graduaes, habilitando-aspara o exerccio das diversas funes policiais militares;

    III aprimoramento profissional, peridico.

    CAPTULO IIDa Competncia

    Art. 2o - Compete ao CFAP a realizao do ensino profissional na Polcia Militar,devendo:

    I - executar o ensino, objetivando a formao, habilitao, aperfeioamento eespecializao de Praas;

    II - arquivar e fornecer a documentao de ensino e instruo;III - elaborar Planos de Ensino e Instruo;IV - elaborar pesquisas para aferio e aprimoramento do ensino;V - elaborar proposta dos planos de matrias, currculos escolares e programas de

    formao, adaptao, aperfeioamento, atualizao, especializao, extenso e instruode Praas;

    VI - propor publicaes didticas, tcnicas e cientficas;VII - encaminhar resultados de cursos e estgios PM/3, para homologao e

    divulgao, bem como enviar cpia da ata de resultado de curso PM/1, para serprovidenciada a promoo, classificao e transferncia dos formandos;

    VIII - executar atividades tcnico-pedaggicas;IX - executar planos e programas de ensino e instruo especficos;X - elaborar relatrios anuais quanto aos aspectos qualitativos do ensino e da

    instruo;XI - propor PM/3 um calendrio para as atividades de ensino e a atualizao da

    legislao de ensino e da instruo;XII - registrar as atividades escolares desenvolvidas, por curso e por aluno;XIII - manter uma biblioteca profissional bsica, a fim de auxiliar o corpo docente e

    discente em suas atividades de ensino e instruo;XIV - assessorar a PM/3, por solicitao desta, nas atividades de seleo de

    candidatos dos diversos cursos de Praas;XV - propor ao Comando Geral a designao ou dispensa dos componentes do

    corpo docente;XVI - manter atualizado o registro de aproveitamento dos alunos dos diversos

    cursos;XVII - coordenar e fiscalizar os Cursos de Formao, Aperfeioamento, Habilitao

    e Atualizao de Praas da Polcia Militar.

    CAPTULO IIIDa estrutura Orgnica

  • Art. 3o - O CFAP, como rgo de ensino da Corporao, dever cumprir asdiretrizes gerais de ensino estabelecidas pela 3a Seo do Estado Maior Geral da PMSE(PM/3).

    Art. 4o - O Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas da Polcia Militar,conforme QO 22 06, aprovado pelo Decreto n 16.061, de 12/09/1996, tem a seguinteestrutura orgnica:

    I - Comando:a) Comandante;b) Subcomandante;c) Secretrio;d) Conselho de EnsinoII - Diviso de Ensino (DE):a) Chefe da DE;b) Chefe da Seo Tcnica de Ensino (STE);c) AuxiliaresIII - Seo Auxiliar de Ensino (SAE);a) Chefe da Seo Auxiliar;b) Auxiliares;IV - Seo de Educao Fsica (SEF).a) Chefe da Seo de Educao Fisica;b) Auxiliares;V Corpo de Alunos (CA):a) Chefe do CA;b) Instrutor-Chefe,c) Comandantes de Peloto;d) Monitores;e) Auxiliares.VI - Diviso Administrativa (DA):a) Chefe da DA;b) Tesouraria (Tes);c) Almoxarifado (Almox);d) Servios Gerais (Sv G);e) Material Blico (MB);f) Formao Sanitria (FS);VII Peloto de Comando e Servios (PCSv);VIII Banda de Msica.

    TTULO IIDAS ATRIBUIES ORGNICAS E FUNCIONAIS

    CAPTULO IDo Comandante

    Art. 5 - Alm das atribuies previstas em lei e regulamentos, tem ainda asseguintes atribuies:

    I - orientar, coordenar e controlar todas as atividades pedaggicas doestabelecimento;

    II - encaminhar PM-3, para aprovao, os Planos Curriculares, os Planos deMatrias e Unidades Didticas e os planos especiais dos diversos cursos e estgios;

    III - zelar para que o ensino acompanhe o desenvolvimento dos processospedaggicos;

    IV - manter, pessoalmente, ou por intermdio do chefe da Diviso de Ensino,constante fiscalizao sobre a execuo dos programas e planos de ensino dosprofessores e instrutores;

  • V - determinar a execuo de pesquisas que lhe permita manter-se informado arespeito do rendimento do ensino-aprendizagem e, em particular, dos fatores queeventualmente perturbem esse rendimento;

    VI - agir com oportunidade, habilidade e presteza, para assegurar odesenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, na busca dos objetivos prefixados;

    VII - acompanhar o rendimento do ensino de cada um dos professores e instrutores;VII - manter a PM/3 a par do desenvolvimento do processo de ensino-

    aprendizagem;VIII - promover realizao de conferncias sobre assuntos gerais ou profissionais,

    de interesse do ensino do CFAP;IX - apresentar PM/3 relatrio das atividades educacionais desenvolvidas no

    estabelecimento de ensino durante o ano escolar;X providenciar o cancelamento da matrcula, a excluso e o desligamento de

    alunos, com base nas disposies deste regimento;XI assinar, juntamente com o Chefe da DE, os diplomas de cursos e estgios

    realizados na Unidade;XII - propor ao Comandante Geral a admisso do pessoal docente;XIII - designar, como instrutores e coordenadores de cursos, os oficiais

    pertencentes aos quadros do CFAP;XIV - convocar o Conselho de Ensino;XV - propor os livros didticos a serem adotados na PM/3;XVI assinar os planejamentos dos cursos, juntamente com o Chefe da DE e o

    Chefe da STE;XVII assinar as atas de encerramento dos cursos, juntamente com o Chefe da DE

    e o Chefe da STE.

    CAPTULO IIDo Subcomandante

    Art. 6 - Alm das previstas em leis e regulamentos, tem as seguintes atribuies:I - auxiliar o Comandante do CFAP e substitu-lo em sua ausncia;II - propor a aplicao de penas disciplinares e a concesso de recompensas aos

    professores e instrutores do CFAP;III - manter-se a par das questes relativas ao ensino, de modo que esteja em

    condies de substituir o Comandante em seus impedimentos;IV - assegurar a ligao dos rgos de ensino com os da administrao do CFAP;V - coordenar a elaborao do Relatrio Anual do CFAP;VI - propor medidas necessrias ao bom funcionamento do CFAP;VII - coordenar as solenidades de formatura;VIII exercer, sem prejuzo da competncia de outras autoridades, a coordenao e

    o controle da disciplina dos integrantes da Unidade.

    CAPTULO IIIDo Secretrio

    Art. 7o - A Secretaria de Ensino o rgo de assistncia direta e pessoal doComandante do CFAP.

    Art. 8 - Alm de outras previstas em leis e regulamentos, o Secretrio tem asseguintes atribuies:

    I - preparar a correspondncia do Comandante;II - encarregar-se das ligaes com a imprensa, respeitando e fazendo respeitar

    sempre as limitaes impostas pelas normas vigentes;III - receber, protocolar, dar cincia e arquivar documentos sigilosos;IV - confeccionar e distribuir o Boletim Interno;

  • V - fazer a correspondncia sigilosa e controlar os documentos sigilosos, ainda queelaborados em outras sees;

    VI - responder pela carga do material distribudo ao gabinete do Comandante;VII - coordenar os servios de estafeta e correio;VIII - preparar o Relatrio Anual do CFAP;IX receber, protocolar e distribuir toda correspondncia externa destinada ao

    CFAP.

    CAPITULO IVDo Conselho de Ensino

    Art. 9o - O Conselho de Ensino, convocado por ato do Comandante do CFAP, rgo de carter tcnico-consultivo, cuja finalidade solucionar assuntos pedaggicos eos problemas referentes organizao, conduta e aperfeioamento do ensino.

    Art. 10 - O Conselho de Ensino ser composto pelas seguintes autoridades:a) Comandante do CFAP, que exercer a Presidncia do Conselho;b) Subcomandante do CFAP;c) Chefe da Diviso de Ensino;d) Chefe da Seo Tcnica de Ensino;e) Comandante do Corpo de Alunos;f) Instrutor-Chefe do Corpo de Alunos.Pargrafo nico - O Oficial mais moderno funcionar como Secretrio.Art. 11 - Compete ao Conselho de Ensino:I - assessorar o Comandante em assuntos de carter tcnico-pedaggico;II - emitir parecer sobre o comportamento do aluno mediante informaes do

    Comandante do Corpo de Alunos, inclusive opinando quanto convenincia da suapermanncia no Curso ou Estgio, independentemente do comportamento em que estejaclassificado, sendo-lhe garantida a ampla defesa e o contraditrio, em procedimentoadministrativo sumrio;

    III - criar e aperfeioar mtodos e processos de ensino;IV - acompanhar o rendimento do ensino;V - analisar as causas dos resultados de verificaes com ndices de

    aproveitamento anormal;VI - Deliberar sobre outros assuntos propostos pelo Comandante do CFAP.Art. 12 - Ao Presidente do Conselho de Ensino compete:I - convocar o Conselho para sesses ordinrias e extraordinrias;II - presidir as reunies do Conselho;III - encaminhar os pareceres do Conselho ao escalo imediatamente superior.Art. 13 - Ao Secretrio do Conselho compete:I - lavrar a Ata de cada sesso;II - divulgar, quando autorizado, os pareceres do Conselho;III - fornecer aos membros do Conselho informaes referentes aos casos em

    julgamento;IV - coletar e arquivar dados de interesse do Conselho, com vistas elaborao do

    anurio do referido rgo.Art. 14 - O Conselho de Ensino funcionar sempre nas instalaes do CFAP.1 - O Conselho de Ensino se reunir ordinariamente no 1o dia til de cada

    trimestre e, extraordinariamente, sempre que for necessrio. 2 - Outras pessoas, alm dos membros do Conselho, podero atuar nas reunies

    como conselheiros ou assessores tcnicos, mediante convocao do seu Presidente.Art. 15 - A matria para a reunio ser organizada pelo Secretrio do Conselho de

    Ensino.

  • Pargrafo nico - Qualquer reunio ter prevista sua seqncia em uma pauta queser previamente distribuda aos membros junto com a comunicao de convocao,devendo conter todos os dados necessrios ao bom funcionamento do Conselho.

    Art. 16 - O Conselho de Ensino deliberar por meio de votos escritos e justificadosde todos os seus membros, inclusive do Presidente e do Secretrio.

    1 - A deliberao do Conselho de Ensino ser realizada atravs de anlise dequesto por questo, redigindo os seus membros os votos e entregando-os ao Presidente,que os examinar, sem contudo poder alter-los, passando-os ao Secretrio para leitura edevida apurao.

    Art. 17 - O Presidente do Conselho de Ensino ser substitudo pelo membro nato demaior posto ou mais antigo hierarquicamente.

    CAPTULO VDo Chefe da Diviso de Ensino

    Art. 18 - A Diviso de Ensino o rgo destinado a assessorar o Comandante doCFAP no planejamento geral, na coordenao e no controle do ensino e da aprendizagem,assim como na seleo e na orientao educacional ou profissional dos alunos.

    Pargrafo nico. A Diviso de Ensino o rgo responsvel pela reunio dematrias de ensino correlacionadas entre si e que integram o currculo de determinadoCurso.

    Art. 19 - O Chefe da Diviso de Ensino tem as seguintes atribuies:I - coordenar os trabalhos da Diviso de Ensino e da Seo Tcnica de Ensino,

    estabelecendo rotina;II - coordenar o planejamento dos cursos e estgios;III - propor a realizao de palestras, conferncias ou curso de reforo para

    professores, instrutores, monitores e alunos, visando a melhoria e a permanenteatualizao do ensino;

    IV - organizar e orientar as atividades extra-classe do CFAP;V - acompanhar e controlar o rendimento das atividades escolares, adotando

    medidas tendentes a estimul-lo a melhor-lo;VI - levar ao conhecimento do Subcomandante, verbalmente ou por escrito, depois

    de convenientemente apuradas, todas as ocorrncias disciplinares em que se envolvam osmembros dos corpos docentes e discentes;

    VII - apresentar ao Comandante do CFAP, ao fim do ano letivo, um relatrio dostrabalhos escolares realizados;

    VIII - propor ao Comandante do CFAP a designao dos professores, instrutores emonitores, bem como as suas substituies nos casos de impedimento;

    IX - aprovar as verificaes elaboradas pelos professores e instrutores, de acordocom as normas de medidas de avaliao vigentes;

    X - dar parecer sobre os planos de ensino e encaminh-los ao Comandante doCFAP;

    XI - emitir parecer sobre a eficcia e adequabilidade dos currculos dos cursos eestgios;

    XII - propor ao Comandante do CFAP a aquisio de material e livros didticos;XIII - propor calendrio de verificaes e outros trabalhos escolares;XIV - reunir-se ordinariamente e/ou convocar reunies extraordinrias, quando

    houver necessidade, com professores, instrutores e monitores das disciplinas afins, paratratar de assuntos atinentes ao setor;

    XV - manifestar-se acerca dos pedidos de afastamento, licena e dispensa dopessoal docente da rea de sua Seo;

    XVI - coordenar os planos das publicaes de iniciativa dos professores, instrutoresou alunos;

  • XVII - elaborar questionrios de avaliao do curso ou estgio, da atuao dosdocentes e do aproveitamento dos discentes;

    XVIII - coordenar a elaborao do relatrio final e da ata de encerramento do cursoou estgio;

    XIX - promover a divulgao dos cursos do CFAP e das condies de inscrio ematrcula;

    XX - coordenar a assiduidade, pontualidade e execuo do Programa de Matriados Professores e Instrutores;

    XXI - elaborar programao de atividades extraclasse;XXII - assistir a sesses de aulas ou instrues para observar e registrar fatos

    relativos atuao dos docentes;XXIII assinar os planejamentos dos cursos, juntamente com o Comandante do

    CFAP e o Chefe da STE;XIV assinar as atas de encerramento dos cursos, juntamente com o Comandante

    do CFAP e o Chefe da STE.

    CAPTULO VIDo Chefe da Seo Tcnica de Ensino

    Art. 20 - A Seo Tcnica de Ensino o rgo de assessoramento do Chefe daDiviso de Ensino nas atividades de planejamento, coordenao e controle do ensino e daaprendizagem do CFAP.

    Art. 21 - O Chefe da Seo Tcnica de Ensino o responsvel pela orientaodidtica, observncia dos programas e planos didticos e pelo rendimento do processoensino-aprendizagem.

    Pargrafo nico - O Chefe da Seo Tcnica tem as seguintes atribuiesjuntamente com seus auxiliares:

    I - assessorar o Chefe da Diviso de Ensino em assuntos pedaggicos;II - responsabilizar-se pelo sigilo de proposta de prova, provas e outros documentos

    em trnsito na Seo;III - elaborar o Plano Geral de Ensino (PGE), com a colaborao da Diviso de

    Ensino, dos docentes e demais rgos do CFAP;IV - acompanhar o cumprimento do prescrito no Plano Geral de Ensino;V - participar da avaliao e adequao dos currculos dos cursos realizados no

    CFAP;VI - elaborar o relatrio anual das atividades realizadas pela Seo;VII - elaborar currculos e programas;VIII - elaborar quadros de trabalhos semanais, e/ou mensais e anuais, organizando

    o quadro de trabalho para cada curso ou estgio, em conformidade com a orientao dochefe da Diviso de Ensino;

    IX - propor pesquisas pedaggicas;X - registrar aulas ministradas aos diversos cursos;XI - organizar o calendrio de trabalho das diversas cadeiras e disciplinas,

    coordenando a realizao dos trabalhos de estgios e verificao de aprendizagem, deconformidade com a orientao da Diviso de Ensino;

    XII - elaborar levantamento estatstico das atividades de ensino e propor medidasde aprendizagem;

    XIII - fazer apreciao das propostas de provas, montar, imprimir e encaminhar Seo Auxiliar de Ensino para reproduo;

    XIV - participar da elaborao de documentos bsicos de ensino;XV - elaborar os relatrios mensais e anuais das atividades desenvolvidas na

    Seo;XVI - elaborar as instrues metodolgicas para o ensino de cada disciplina;XVII - coordenar a execuo dos Programas de Ensino;

  • XVIII - apresentar ao chefe da Diviso de Ensino, previamente, as propostas deplanos de matria e programa de ensino a vigorarem no ano seguinte;

    XIX - exercer a superviso dos trabalhos de provas e exames das disciplinas doscursos e estgios;

    XX - planejar, em coordenao com a Diviso de Ensino, as atividades da Seo aserem desenvolvidas durante o ano;

    XXI - acompanhar as atividades docentes e discentes;XXII - elaborar as fichas de informao sobre docentes;XXIII - fiscalizar a execuo de planos e programa de matria de cada curso;XXIV - apresentar subsdio quanto adequabilidade do currculo e das normas

    gerais de funcionamento dos cursos;XXV - elaborar as instrues metodolgicas para o ensino de cada uma das

    matrias curriculares;XXVI - exercer a fiscalizao dos trabalhos e verificaes planejadas;XXVII confeccionar o planejamento, o relatrio final e as atas de encerramento

    dos cursos e estgios;XXVIII - estabelecer rotina de trabalho para o pessoal da Seo.

    CAPTULO VIIDa Seo Auxiliar de Ensino

    Art. 22 - A Seo Auxiliar de Ensino o rgo de assessoramento da Diviso deEnsino nas atividades de planejamento, coordenao e controle do apoio com material deensino em geral.

    Pargrafo nico. O chefe da Seo Auxiliar de Ensino tem as seguintes atribuies,juntamente com seus auxiliares:

    I - controlar os equipamentos audiovisuais sob sua responsabilidade, bem comoprovidenciar para que sejam executados os reparos necessrios ao funcionamento dosmesmos;

    II auxiliar o instrutor na elaborao de apostilas, notas de aula, transparncias,desenho, murais e outros quadros, a fim de que sejam utilizados em instrues, visitas einspees;

    III elaborar diplomas e certificados de concluso de cursos e estgios;IV - encarregar-se da preparao dos locais, colocao de microfones e alto-

    falantes, bem como da feitura de cartazes e impressos para as festividades e solenidadesa se realizarem no CFAP;

    V - coordenar a exibio de filmes que possam interessar diretamente ao ensino;VI - coordenar a gravao de palestras e discursos realizados no mbito do CFAP e

    fora dele, mediante ordem;VII - coordenar e controlar a impresso de todos os servios de impresso do

    CFAP;VIII - responsabilizar-se pelo sigilo das provas e outros documentos em trnsito na

    Seo;IX - escriturar e registrar materiais e livros sob sua responsabilidade;X - providenciar a confeco de espelho de diplomas referentes aos diversos

    cursos em funcionamento no CFAP;XI - manter-se atualizado com a evoluo das tcnicas audiovisuais de ensino;XII - manter-se em estreito contato com o chefe da Seo Tcnica de Ensino,

    professores e instrutores, proporcionando-lhes orientao tcnica e assistncia para acorreta utilizao dos meios disponveis;

    XIII - preparar os locais das solenidades no mbito da Unidade, movimentando todoo material necessrio ao evento;

    XIV - estabelecer rotina de trabalho para o pessoal da Seo;

  • CAPTULO VIIIDa Seo de Educao Fsica e Desportos

    Art. 23 - A Seo de Educao Fsica e Desporto o rgo de assessoramento doChefe da Diviso de Ensino no planejamento, coordenao, controle e superviso doensino de educao fsica e desporto no CFAP.

    Art. 24 - Compete ao Chefe da Seo de Educao Fsica e Desportos com o apoiode seus auxiliares, entre outras, as seguintes atribuies:

    I - responder perante o Comando do CFAP pela direo, coordenao econservao da quadra poliesportiva e da academia de musculao;

    II - centralizar todas as solicitaes para utilizao da quadra poliesportiva e daacademia de musculao;

    III - escalar os funcionrios da Seo nos dias e horrios pr-determinados a fim depromover a distribuio e recolhimento do material e equipamento necessrios aoseventos desportivos programados pelo CFAP;

    IV - fiscalizar o funcionamento da quadra poliesportiva e da academia demusculao;

    V - elaborar programas intensivos de treinamentos desportivos extras para asequipes com competies previstas em calendrio;

    VI - responder perante o Comando do CFAP pelo condicionamento fsico geral datropa;

    VII - sugerir nomes de professores e instrutores para ministrar aulas ligadas SEF,bem como coorden-las em sua execuo;

    VIII - orientar e coordenar o treinamento desportivo das equipes, visando sempre auma melhor participao nas competies desportivas diversas envolvendo o CFAP;

    IX - providenciar, em coordenao com a PM-5, todo o cerimonial alusivo aberturade jogos no CFAP, de forma a abrilhantar e destacar o ideal do desporto na PM;

    X - manter na SEFD e no Corpo da Guarda, carta de situao de utilizao daquadra poliesportiva e da academia de musculao sempre atualizada;

    XI - recolher, ao trmino do cumprimento do calendrio esportivo ou quando daproximidade de cada curso, todo o material esportivo de posse das equipes;

    XII - estabelecer rotina de trabalho para o pessoal da Seo, bem como de seusinstrutores e estagirios;

    CAPITULO IXDo Comandante do Corpo de Alunos

    Art. 25 - O Corpo de Alunos o rgo de assessoramento do Chefe da Diviso deEnsino nas atividades referentes execuo do ensino no CFAP.

    Art. 26 - O Comandante do Corpo de Alunos, dentre outras, tem as seguintesatribuies:

    I - supervisionar a execuo do ensino, atravs de acompanhamento de programasrecebidos da Diviso de Ensino;

    II - realizar visitas dirias s salas de aula, fazendo contatos pessoais cominstrutores e professores, com o intuito de verificar o bom andamento das instrues, bemcomo as faltas de docentes e alunos;

    III - indicar Oficiais e Praas do Corpo para o desempenho de funes subordinadase misses que lhe forem atribudas;

    IV - solicitar providncias, com a necessria antecedncia, para alimentao,acomodao, transporte e atendimento mdico para a Unidade quando essa forempenhada em situao que exija este procedimento;

    V - executar as atividades extra-classe;

  • VI - promover reunies com os Comandantes de Peloto para a avaliao daexecuo do ensino, remetendo ao Chefe da Diviso de Ensino, ao final das reunies, atacom os assuntos abordados;

    VII - confeccionar e manter atualizado o mapa do efetivo de alunos;VIII - apresentar propostas para o aperfeioamento do planejamento do ensino;IX - controlar o nmero de dispensas e baixas mdicas dos alunos;X - participar do planejamento de todas as atividades que envolvam o CFAP;XI - confeccionar e manter atualizado mapa do efetivo alusiva recompensas e

    punies disciplinares dos alunos, publicadas em Boletim Interno;XII - estimular o corpo docente e oficiais do CFAP e das OPM's envolvidas com

    estgios e exerccios da Escola a emitirem observaes teis apurao do conceito deaptido profissional dos alunos;

    XIII - providenciar a realizao de inspees quinzenais de corte de cabelo;XIV - propor a realizao de solenidades em homenagem a alunos destaques;XV - realizar inspees rotineiras nos vestirios dos alunos e salas de aula, com

    vistas verificar o bom estado de conservao dos mesmos;XVI - elaborar o manual do aluno repassando-o aos alunos no primeiro dia de incio

    de curso;XVII - coordenar e estruturar os projetos de estatuto de agremiao dos alunos;XVIII coordenar, supervisionar e fiscalizar o emprego dos Alunos nos estgios

    operacionais e demais servios da Corporao;XIX inspecionar diariamente os Alunos, verificando a boa apresentao pessoal

    dos mesmos;XX - planejar, organizar e coordenar as solenidades de formatura.Art. 27 - O Comandante do Corpo de Alunos poder aplicar, em nome do

    Comandante do CFAP, as seguintes medidas disciplinares aos alunos:I - permanncia diria, com estudo obrigatrio ou atividade pratica devidamente

    programada de ordem unida ou educao fsica, por um perodo mximo de 02 horas,durante a semana ou de 04 horas, nos finais de semana, sendo garantida a ampla defesae o contraditrio, devendo ser registrado em ficha individual de conceito do aluno;

    II reenquadramento disciplinar fora dos horrios de atividade escolar, ouvido oSubcomandante do CFAP;

    III - elaborao de trabalhos didticos de assuntos relacionados s transgressesdisciplinares cometidas pelo aluno ou outro tema definido pelo Corpo de Aluno, sendoestes apresentados ao seu peloto especifico ou a todo o corpo discente;

    1 - O reenquadramento disciplinar, quando for o caso, funcionar fora do horriode expediente escolar e dever ser supervisionado por oficial ou monitor;

    2 - O reenquadramento disciplinar ter fins educativos, e nele sero ministradosassuntos de regulamentos, de manuais profissionais e de ordem unida;

    CAPTULO XDo Instrutor-Chefe

    Art. 28 O Instrutor-Chefe o Subcomandante do Corpo de Alunos e tem a funode auxiliar o Comandante do Corpo de Alunos, em suas atribuies como tambmacompanhar diretamente os Comandantes de Pelotes, Instrutores e Monitores em suasfunes dirias, como tambm ser responsvel pela parte disciplinar do Corpo Discente;

    CAPITULO XIDos Comandantes de Pelotes

    Art. 29 Os Comandantes de Pelotes tm as seguintes atribuies:

  • I. Fiscalizar os professores quanto assiduidade e pontualidade nas aulas eexecuo do programa de disciplina em suas respectivas turmas, conferindo e assinando otalo de controle de aulas;

    II. Assistir aulas dos professores de suas turmas e confeccionar relatriocircunstanciado ao coordenador de curso sobre o programa de disciplina;

    III. Encaminhar ao coordenador de curso necessidades referentes execuodo ensino;

    IV. Manter atualizadas informaes sobre os discentes das respectivas turmas,fazendo registros de alteraes positivas e negativas em livro prprio;

    V. Cientificar ao comandante do corpo de alunos de todas as ocorrncias queenvolverem os membros dos corpos administrativo, docente e discente;

    VI. Apresentar os professores aos alunos da respectiva turma, no incio dasatividades docentes, abordando aspectos de seu curriculum vitae;

    VII. Manter atualizada a planilha de dados de identificao e localizao dosdiscentes;

    VIII. Elaborar plano de chamada das turmas de sua responsabilidade, bem comoacion-los em caso de necessidade;

    IX. Acompanhar cada discente da respectiva turma, fazendo entrevistas, visitas aresidncias ou pensionatos dos discentes sob sua coordenao;

    X. Manter controle do aproveitamento escolar da turma, quanto s notas,freqncia e situao disciplinar dos discentes, acionando o coordenador de curso noscasos que venham a comprometer a permanncia do aluno em curso e para subsidiardecises do conselho de ensino;

    XI. Acompanhar casos de licenas e dispensas mdicas, mantendo rigorosocontrole, inclusive providenciando a comunicao de acidente quando for necessria;

    XII. Acompanhar a respectiva turma nas atividades extra-classe que exijam apresena direta do chefe de curso;

    XIII. Manter acompanhamento efetivo do conceito dos discentes sob suacoordenao, atravs das comunicaes disciplinares e procedimentos administrativos;

    XIV. Promover integrao da turma sob sua responsabilidade;XV. Escalar discentes para exercerem funes diversas dentro das respectivas

    turmas, fazendo um rodzio peridico dentro dessas funes, com a finalidade depromover o envolvimento de todos os discentes com o curso;

    XVI. Conferir a turma, por ocasio das chamadas, verificando ausnciaspossveis, bem como apresentao pessoal;

    XVII. Orientar e esclarecer dvidas dos discentes em assuntos de carterprofissional;

    XVIII. Aplicar provas aos discentes do respectivo curso, de acordo com o calendrioe a escala de aplicadores a cargo do subcomandante do centro;

    XIX. Atuar como fiscal de dia, de acordo com escala do corpo de alunos, tendocomo funo a responsabilidade por todas as chamadas

    XX. Acompanhamento das atividades escolares do dia, bem como providnciasimediatas referentes s ausncias, atrasos ou quaisquer outros problemas relativos aocorpo docente e discente;

    XXI. Providenciar monitorias de Ordem Unida para a turma, fora do horrio deaulas, sempre que entender conveniente ou necessrio;

    XXII. Ministrar aulas de Ordem Unida das respectivas turmas;XXIII. Relatar ao coordenador de curso, consideraes dos discentes acerca de

    fatos que venham trazer prejuzo para o ensino;XXIV. Acompanhar o respectivo aluno da turma sob sua coordenao, quando

    necessrio, para ser ouvido em processos em outros rgos; eXXV. Realizar a conferncia da documentao da turma sob sua coordenao,

    exigida para que o discente seja matriculado no curso.

  • CAPITULO XIIDos Monitores

    Art. 30 - Os monitores de Curso possuem as seguintes atribuies:I. Realizar a conferncia da documentao da turma sob sua coordenao, exigida

    para que o discente seja matriculado no curso;II. Auxiliar o chefe de curso em todas as atribuies referentes ao curso;

    III. Substituir o Chefe de Curso na ausncia deste;IV. Manter atualizadas as informaes sobre os discentes das respectivas turmas,

    fazendo registros de alteraes positivas e negativas em livro prprio;V. Fazer as chamadas dirias do curso, conferindo o anncio do xerife-geral;VI. Prestar o anncio para o Fiscal de Dia do CFAP;

    VII. Aplicar provas aos discentes conforme calendrio do Centro;VIII. Proceder as inspees, dirias ou programadas, referentes aos discentes;

    IX. Auxiliar o Chefe de Curso no acompanhamento de cada discente, fazendoentrevistas, visitas a residncias ou pensionatos dos discentes de sua respectiva turma;

    X. Fazer contatos constantes, intermediando a comunicao entre o chefe deCurso e os discentes, observando as necessidades e aspiraes dos alunos;

    XI. Dar conhecimento ao Chefe de Curso e encaminhar, casos de discentes queapresentem baixo rendimento escolar ou desempenho insuficiente, problemas disciplinaresrecorrentes e outros que requeiram ateno especializada;

    XII. Primar pela aplicao da disciplina e hierarquia no ambiente escolar, dando oexemplo e orientando os discentes nas questes profissionais;

    XIII. Fiscalizar os vestirios dos discentes observando a manuteno da disciplina,higiene e conservao;

    XIV. Incentivar a boa convivncia entre os discentes, estimulando o esprito de corpo,colocando-se disposio para eventuais auxlios; e

    XV. Instruir e acompanhar os discentes no cumprimento do Regimento do CFAP eoutras normas de ensino;

    CAPITULO XIIIDa Diviso Administrativa e Sees Subordinadas

    Art. 31 - A Diviso Administrativa o rgo de assessoramento do Comandante nasuperintendncia, coordenao e controle do servio administrativo.

    Art. 32 - O chefe da Diviso Administrativa, alm das previstas em leis eregulamentos, tem as seguintes atribuies:

    I - coordenar e fiscalizar as atividades e os servios de todos os rgos que lhe sosubordinados;

    II - coordenar a elaborao da correspondncia, relatrios, dados estatsticos ehistricos, no que concerne s suas atribuies;

    III - exercer controle pessoal atinente a compras, recebimento e alienao dopatrimnio;

    IV - manter contatos em nome do Comandante do CFAP, quando autorizado, comrgos provedores, visando ao atendimento das necessidades do CFAP;

    V - manter controle das viaturas do CFAP;VI - planejar, coordenar, supervisionar e/ou propor:a) construes, instalaes e reparos;b) determinao das necessidades de suprimento;c) estabelecimento de prioridade para suprimentos e distribuio dos mesmos;d) manuteno e reparao de equipamento;e) manuteno de instalao e proviso de material;f) situao logstica, planos, relatrios, ordens e clculos logsticos;VII - promover reunies de coordenao dos rgos que lhe so subordinados;

  • VIII - prever e suprir as necessidades materiais do ensino com antecedncia,acionando os rgos que lhe so subordinados;

    IX - manter entendimentos com o chefe da Diviso de Ensino visando aocarreamento prioritrio de recursos para a elevao dos padres de ensino;

    X - prover, com a devida antecedncia, o suprimento das necessidades materiais elogsticas quanto a alimentao, transporte, munio e armamento, a fim de que asatividades extra-classe no sejam prejudicadas;

    XI - controlar a execuo das medidas administrativas do CFAP referentes finanas, materiais, aprovisionamento, sade, tendo como executores subordinados:

    a) Tesoureiro;b) Almoxarife;c) Aprovisionador;d) Chefe dos Servios Gerais;e) Chefe da Seo de Formao Sanitria;f) Chefe da Seo de Material Blico.XII - Estabelecer rotinas de trabalho para as sees que lhe so subordinados.

    Seo IDa Tesouraria

    Art. 33 - A Tesouraria o rgo de assessoramento da Diviso Administrativa nasatividades de planejamento, coordenao e controle dos recursos financeiros.

    Seo IIDo Almoxarifado

    Art. 34 O Almoxarifado o rgo de assessoramento da Diviso Administrativaencarregado da escriturao, guarda, distribuio, compra e controle de estoque dematerial permanente e de consumo, bem como manter e propor modificaes nasinstalaes fsicas do aquartelamento.

    Art. 35 - O Almoxarife, alm das atribuies previstas em regulamento, responderpela escriturao, guarda, distribuio, compra e controle de estoque de materialpermanente e de consumo destinados a atender s necessidades do CFAP, tendo dentreoutras as seguintes atribuies:

    I - providenciar a entrega do material somente com requisies aprovadas pelaspessoas autorizadas, observando que cada requisio dever ser originada de uma Seoe conter a assinatura do requisitante.

    II - estabelecer estoques mnimos de acordo com o consumo e a facilidade deobteno de cada item. Tal situao ser revista em caso de absoluta necessidadecomprovada;

    III - viabilizar os suprimentos no mbito da escola, antecipando medidassaneadoras;

    IV - atender prontamente as solicitaes de servios ou requisies de materiais,observando-se as necessidades;

    V - organizar arquivo tcnico atualizado com os nomes dos fornecedores, de modoque possa ser consultado a qualquer momento sobre o tipo de material de um determinadofornecedor;

    VI - manter cartas de situao de materiais devidamente atualizadas;VII - acompanhar os pedidos de emprstimos por outras unidades de material de

    campanha ou de armamento;VIII - estocar os apetrechos dos uniformes utilizados em solenidades de modo que

    possam ser distribudos tropa quando a situao assim o exigir;IX - proceder mensurao corporal dos alunos, bem como providenciar os

    uniformes a cada incio de curso;

  • X - estabelecer rotina de trabalho para o pessoal da Seo.

    Seo IIIDos Servios Gerais

    Art. 36 A Seo de Servios Gerais o rgo de execuo da DivisoAdministrativa na limpeza e manuteno das instalaes fsicas do CFAP, competindoentre outras as seguintes atribuies:

    I - acompanhar as modificaes nos prdios e na rea fsica da Unidade, depois deaprovadas pelo Comandante;

    II - relacionar as necessidades da Unidade, propondo as modificaes no que fornecessrio;

    III - arquivar as cpias de projetos de obras em andamento e j terminadas, emcondies de serem pesquisadas, quando se fizer necessrio;

    IV - acompanhar diariamente as atividades de obras no mbito da Unidade,fiscalizando seu desenvolvimento e orientando o pessoal nelas envolvidos;

    V - responder pela boa conservao e manuteno da Unidade, na parte eltrica ehidrulica, bem como da pintura, limpeza, estrutura de alvenaria e consertos da Unidadeem geral;

    VI - estabelecer rotina de trabalho para o pessoal da Seo;

    Seo IVDo Material Blico

    Art. 37 - A Seo de Material Blico o rgo de assessoramento do Chefe daDiviso Administrativa, nas atividades de manuteno, coordenao e controle doarmamento.

    Pargrafo nico - O Chefe da Seo de Material Blico, alm das atribuiesprevistas em regulamentos prprios, tem as seguintes atribuies:

    I - controlar e supervisionar a reserva de armamento;II - providenciar com a devida antecedncia, a manuteno e a limpeza do material

    blico a ser utilizado em instrues;III - providenciar quando necessrio o armamento e desarmamento do efetivo

    discente.

    Seo VDa Formao Sanitria

    Art. 38 - A Formao Sanitria o rgo de assessoramento da DivisoAdministrativa na execuo da assistncia mdica e odontolgica.

    Art. 39 - A Seo de Formao Sanitria responder, no CFAP, por toda aassistncia sanitria bsica, necessria elucidao de casos de sade, bem comoprestar assistncia durante os exerccios e jornadas realizadas pelos integrantes doCFAP, em cumprimento de programa escolar.

    Art. 40 - Seo de Formao Sanitria compete, entre outras, as seguintesatribuies:

    I - realizar assistncia preventiva sade;II - supervisionar o empenho do CFAP em campanhas de vacinao e similares;III - supervisionar os servios realizados pela barbearia e pela cantina;IV - reconhecer previamente os locais de realizao de atividades extra-classe

    como marchas, acampamentos ou jornadas, com vistas a prevenir acidentes com animaispeonhentos e contaminaes diversas, bem como analisar o solo e a gua;

    V - acompanhar os casos graves de doenas dos militares com ateno especialpara as epidemias;

  • VI - controlar os casos de licenciamentos e dispensas;VII ter o devido controle dos militares hospitalizados;VIII - notificar ao HPM via comando, as situaes graves de sade e solicitar seu

    apoio quando necessrio;IX - encaminhar militares para serem atendidos pelo HPM;X - manter atualizado caderno de registro de anotaes de praas da Seo.

    CAPTULO XIDo Peloto de Comando e Servios

    Art. 41 - O Comandante do Peloto de Comando e Servios, alm das atribuiesprevistas em regulamento, responder pelo controle efetivo do pessoal, alimentaoatravs de cartes de alimentao, bem como planejar, coordenar e controlar oempenho do efetivo de segurana do aquartelamento, atravs das escalas de servio.

    CAPTULO XIIDa Banda de Msica

    Art. 42 - A Banda de Msica o rgo de apoio s solenidades cvicas e militares,responsabilizando-se pela difuso da cultura musical aos pblicos interno e externo, nesteltimo caso mediante autorizao do Comando.

    Art. 43 - O Regente da Banda de Msica o responsvel pela solicitao demateriais, instrumentos musicais e dos meios necessrios ao desenvolvimento dasatividades de manuteno e ampliao do respectivo rgo.

    Art. 44 - Compete Banda de Msica, entre outras, as seguintes atribuies:I - abrilhantar as solenidades acadmicas conforme escala do Subcomandante do

    CFAP;II - difundir educao artstica e musical aos corpos docente e discente;III - cientificar o Subcomandante do empenho da Banda de Msica quando a ordem

    de servio for originada do EMG.

    TTULO IIIDAS DISPOSIES REFERENTES AOS CURSOS E ESTGIOS EM GERAL

    CAPTULO IDa Natureza e Objeto dos Cursos e Estgios

    Art. 45 - O CFAP manter os seguintes cursos:I - Curso de Habilitao de Oficiais de Administrao (CHOA);II - Curso de Aperfeioamento de Sargentos Policiais Militares (CAS PM), visando

    ampliao e atualizao de conhecimentos tcnico-profissionais;III - Curso de Formao de Sargentos Policiais Militares (CFS PM), visando

    formao bsica tcnico-profissional necessria ao exerccio das funes especficas deSgt PM;

    IV - Curso de Formao de Cabos Policiais Militares (CFC PM), visando formaobsica tcnico-profissional, necessria ao exerccio das funes e atividades inerentes agraduao de Cb PM;

    V - Curso de Formao de Soldado Policiais Militares (CFSd PM), visando aformao bsica tcnico-profissional, necessria ao exerccio das funes e atividadesinerentes a graduao de Sd PM;

    VI - Curso de Especializao para Praas (CEP), destinado a preparao ouaprimoramento tcnico-profissional das Praas PM, tendo seu funcionamentocondicionado s necessidades da PMSE;

  • VII - Estgio de Especializao para Praas (EEP), destinado ao preparo tcnico-profissional das Praas PM, tendo seu funcionamento condicionado s necessidades daPMSE, decorrentes da criao de Unidades ou servios especializados que exijam ummelhor aprimoramento do pessoal em determinado tipo de servio, antes no existentes;

    VIII Curso e/ou Estgio de Atualizao Profissional (CAP/EAP) para Praas,visando a atualizar os conhecimentos profissionais das Praas PM, cujo funcionamento enatureza sero determinados pela necessidade de atualizao detectada, em virtude denovos assuntos ou tcnicas surgidas nas atividades policiais militares.

    IX - Outros cursos e estgios no previstos, mediante autorizao do ComandanteGeral.

    Pargrafo nico - Os Cursos e estgios a funcionarem, com os respectivos nmerosde vagas, sero fixados anualmente pelo Comandante Geral, por proposta do EstadoMaior, de acordo com a capacidade do CFAP, o interesse e a necessidade da Corporao.

    CAPTULO IIDa Carga Horria e Durao dos Cursos

    Art. 46 - Os cursos e estgios de que trata o artigo anterior tero durao previstano Plano Geral de Ensino (PGE) e/ou no respectivo Planejamento do Curso.

    1 - O curso ou estgio s poder ser encerrado, quando concluda toda suacarga horria.

    2 - As matrias curriculares, a carga horria e as normas gerais defuncionamento dos cursos e estgios do CFAP constaro do Plano Geral de Ensino(PGE), dos Programas de Matrias (PLAMA) e dos Planejamentos de cada curso.

    3 - No planejamento do curso dever ser observado as Bases Curriculares paraFormao dos Profissionais da rea de Segurana do Cidado elaboradas pela SecretariaNacional de Segurana Pblica (SENASP) do Ministrio da Justia, respeitando-se aspeculiaridades da PMSE.

    4 - Para os cursos previstos nos incisos I a IV do art. 44 deste Regimento, cadadisciplina dever ter uma carga horria de, no mnimo, 10 (quinze) horas-aulas.

    CAPTULO IIIDo Funcionamento dos Cursos e Estgios

    Art. 47 Os cursos e estgios realizados pelo CFAP funcionaro preferencialmentenas dependncias da prpria Unidade, podendo tambm ser utilizadas as instalaes deoutras OPMs da PMSE, observando-se o seguinte:

    I - havendo necessidade, o Comandante do CFAP ou o Comandante Geral poderfirmar convnio para utilizao das dependncias de outros estabelecimentos estranhos Corporao;

    II - conforme expediente adotado pela Corporao;III - o tempo previsto para cada hora-aula dever ser de aproximadamente 45

    minutos, ou seja, no mnimo, 40 e, no mximo, 50 minutos;IV no ser computada a aula que se iniciar aps 15 minutos do horrio previsto;V dever ser concedidos ao Aluno, no mnimo, dois intervalos de 10 minutos por

    expediente;VI - de acordo com a necessidade da Corporao, e devidamente autorizado pelo

    Comandante Geral, poder ser utilizado o expediente vespertino, bem como os finais desemana na aplicao das aulas normais;

    VII as reposies de aula ocorrero, em primeiro caso, nos expedientesvespertinos e, em segundo caso, nos finais de semana.

    CAPTULO IVDa Freqncia nos Cursos e Estgios

  • Art. 48 - Os trabalhos escolares so considerados atos de servio, sendo, portanto,obrigatria a freqncia dos alunos em tais atividades.

    1 - O Comandante, Sub Comandante do CFAP e o Comandante do CA/CFAP,em caso de urgncia e comprovada necessidade, podero dispensar o aluno de qualqueratividade escolar.

    2 - O afastamento ou ausncia do aluno a qualquer atividade discente dever serregistrada como falta em ficha apropriada.

    Art. 49 - A ausncia ou afastamento das atividades discentes classificam-se, paraefeito de contagem de pontos negativos do aluno, em faltas justificadas e faltas nojustificadas.

    1 - Sero consideradas faltas justificadas as decorrentes de:I - doenas ou incapacidade fsica temporria em conseqncia de ato de servio

    ou de instruo devidamente comprovada, inclusive quanto origem que implique embaixa a hospital ou enfermaria;

    II - doena ou incapacidade fsica temporria no decorrente de ato de servio ouinstruo devidamente comprovada;

    III - comparecimento ao servio mdico, servio odontolgico e ao servio deorientao de carter educacional, se o atendimento no puder ser realizado fora dotempo reservado;

    2 - As faltas que no se enquadrarem neste artigo sero consideradas nojustificadas, observando-se as disposies do captulo referente a direitos e deveres dosAlunos (Captulo III do Ttulo V).

    3 - Sero abonadas as faltas oriundas de afastamento legal do servio, decomparecimento em audincia por determinao judicial e de cumprimento de ordem doComandante do CFAP.

    Art. 50 - A perda ou a contagem de pontos negativos obedecer aos seguintescritrios e valores:

    I - 01 (um) ponto para cada falta justificada;II - 03 (trs) pontos para cada falta no justificada. 1 O nmero mximo de sesses (hora-aula) que o aluno poder perder por

    matria obedecer o estipulado na tabela abaixo:

    CARGA HORRIA DA DISCIPLINA FALTAS PERMITIDAS

    JUSTIFICADAS NOJUSTIFICADASMatria com at 10 horas-aulas, inclusive 03 01Matria com at 30 horas-aulas, inclusive 06 02Matria com at 60 horas-aulas, inclusive 12 04Matria com mais de 60 horas-aulas 14 05

    2 - Se o Aluno ultrapassar o nmero de faltas justificadas ou no justificadas,previstas na tabela acima, ser reprovado no curso ou estgio com o conseqentecancelamento de matrcula e excluso do mesmo.

    3 - Sem prejuzo do previsto nos 1 e 2 deste artigo, o Aluno ser tambmconsiderado reprovado no curso, com o conseqente cancelamento de matrcula, quando:

    I ultrapassar em nmero de faltas 25% da carga horria total do curso ou estgio;II - ultrapassar em nmero de faltas 30% da carga horria de qualquer disciplina do

    curso ou estgio;

  • CAPTULO VDa Matrcula, Cancelamento e Rematrcula

    Art. 51. A matrcula ou rematrcula dos alunos nos cursos e estgios ser efetivadaatravs de publicao em Boletim Geral Ostensivo, observando-se o seguinte:

    I para os cursos previstos nos incisos I a IV do art. 44, se a matrcula ourematrcula ocorrer at oito dias da data de incio do curso ou at oito dias da data dodesligamento, o aluno integrar a turma inicial; se a matrcula ocorrer aps oito dias dadata de incio do curso ou aps oito dias da data do desligamento, o aluno integrar umanova;

    II - para os estgios e demais cursos, se a matrcula ou rematrcula ocorrer at 48(quarenta e oito) horas da data de incio do curso ou at 48 (quarenta e oito) da data dodesligamento, o aluno integrar a turma inicial; se a matrcula ocorrer aps 48 (quarenta eoito) horas da data de incio do curso ou aps 48 (quarenta e oito) horas da data dodesligamento, o aluno integrar uma nova turma.

    1. Se a no matrcula ou o desligamento for ocasionado por erro da Corporao,o candidato ou aluno far parte da turma a que deveria pertencer, se no houvesse o erroda Instituio.

    2. Em todo caso, o aluno dever procurar se inteirar com os seus companheirossobre todo o assunto que foi transmitido no perodo em que estava fora do curso, sob penade sofrer prejuzo na avaliao correspondente;

    Art. 52 As disposies do artigo anterior aplicam-se inclusive para as matrculas erematrculas determinadas por ordem judicial, exceto se a deciso do Juiz dispuser deforma contrria.

    Art. 53 - Ter sua matrcula cancelada e ser desligado do curso o aluno que:I - for condenado por sentena transitada em julgado, no foro militar ou comum, a

    qualquer pena restritiva de liberdade, por crime de natureza dolosa que afete a honra e adignidade profissional;

    II tendo ingressado no mau comportamento, cometa outra transgressodisciplinar, independentemente da natureza;

    III - perder, por faltas, nmero de pontos superior ao mximo permitido ou incorrerem uma das situaes dos 1, 2 e 3 do art. 49 deste Regimento.

    IV - revelar conduta ou cometer falta que afete o pundonor policial militar, o decoroda classe e a honra pessoal;

    V - tiver deferido seu requerimento de cancelamento de matrcula;VI - for julgado incapaz definitivamente para o servio pela Junta Mdica de Sade;VII incidir na situao prevista no art. 87 deste Regimento;VIII incorrer em uma das situaes dos incisos I a III do art. 64 deste Regimento.1 - O cancelamento de matrcula que resulte em licenciamento ou excluso da

    Corporao ser realizado pelo Comandante Geral da PMSE, devidamente precedido deProcesso Administrativo de Licenciamento de Praa ou de Conselho de Disciplina.

    2. O cancelamento de matrcula, em virtude de faltas s instrues e reprovao,ser realizado pelo Comandante do CFAP, devidamente precedido de Sindicncia,assegurando-se ao Aluno o direito do contraditrio e de Ampla defesa.

    3. No cancelamento de matrcula por motivo de incapacidade fsica, devem serobservados, no que couber, os dispositivos do Estatuto dos Policiais Militares,especialmente, os estabelecidos nos arts. 95 a 99 do referido diploma legal.

    4. O aluno desligado retornar situao anterior sua matrcula no curso e, sej pertencia s fileiras da Polcia Militar, ser movimentado de acordo com a necessidadeda Corporao.

    5. A apresentao de recurso administrativo contra o desligamento do curso noter efeito suspensivo.

    Art. 54 - Somente ter direito a rematrcula, o aluno que for excludo do curso pormotivo de sade que tenha relao de causa e efeito com o exerccio das atividades

  • inerentes ao Curso, comprovado por mdico da Corporao, dependendo o seurequerimento do parecer favorvel da 3a Seo do EMG e aprovao do ComandanteGeral da PMSE.

    1. O requerimento do aluno dever ser impetrado no prazo de at 30 (trinta) dias,contado da data em que o mesmo tomou conhecimento do seu desligamento ou excluso.

    2. Ao requerimento devero ser juntados documentos comprobatrios dodesligamento por motivo de sade, do tipo de enfermidade e da relao de causa e efeitocom as atividades do curso.

    3. Para rematrcula os ex-alunos sero dispensados do exame intelectual, tendoassegurada a sua vaga desde que satisfaa todos os requisitos exigidos para outroscandidatos e devidamente instrudo com o parecer da Junta Mdica de Sade.

    4. A rematrcula far-se- apenas uma vez em curso ou estgio igual ouequivalente, imediatamente posterior quele em que se deu a excluso a contar da datado trmino do anterior.

    CAPTULO VIDo Aproveitamento, Das Condies de Aprovao e Reprovao

    Art. 55 - O aproveitamento nos diversos cursos ou estgios previstos emfuncionamento no CFAP poder ser aferido atravs de:

    I Verificao Imediata (VI);II - Verificao Corrente (VC);III - Verificao Final (VF).

    Pargrafo nico - Poder ser realizado trabalho escrito em substituio verificao, no sendo admitida a realizao de dois trabalhos substituindo,respectivamente, a VC e a VF de uma mesma disciplina.

    Art. 56 - A Verificao Corrente (VC) tem por finalidade avaliar o progresso do alunoem certa faixa do programa da disciplina ou ao trmino da mesma, devendo serreservadas, no mnimo, duas horas-aulas para aplicao da mesma.

    Pargrafo nico - Nas disciplinas, cuja carga horria seja inferior a 25 horas-aulas,ser aplicada apenas uma VC.

    Art. 57 - A Verificao Final (VF) tem por finalidade avaliar no final do programa ograu de aprendizagem individual de cada instruendo, devendo ser reservadas, no mnimo,duas horas-aulas para aplicao da mesma.

    Pargrafo nico - Nas disciplinas, cuja carga horria seja igual ou superior a 25horas-aulas, poder ser aplicada uma VC e uma VF.

    Art. 58 - A Verificao Imediata (VI) com durao de 10 (dez) minutos e realizada aotrmino de cada aula ou blocos de aulas, avalia o rendimento do aluno aps o ensino dedeterminados assuntos, possibilitando a ratificao da aprendizagem.

    1 - facultada ao docente a aplicao de VI, desde que ocorram em todos ospelotes, sendo que sua pontuao mxima corresponder a 20% do valor da VC.

    2. Para cada disciplina, s ser permitida a aplicao de, no mximo, duas VI,devendo ficar, no mnimo, 60% do valor para ser aplicado atravs de VC.

    3. Os resultados das VI devem ser somados ao resultado da VC, considerando-se aquela como parte integrante desta.

    Art. 59 - Em cada uma das verificaes constantes no art. 63, excetuando a VI,podero ser utilizados os seguintes instrumentos de avaliao:

    I - prova escrita;II - prova prtica ou de execuo.Pargrafo nico. A prova escrita dever ter um mnimo, de 50% e, um mximo, de

    70% de questes objetivas.Art. 60 - O resultado da avaliao da aprendizagem nos diversos cursos e estgios

    do CFAP, caso tenha VC e VF, far-se- considerando-se o seguinte:I - Nota da Verificao Corrente - VC............................Peso 01;

  • II - Nota de Verificao Final VF...............................Peso 02. 1. s notas referentes a cada verificao sero atribudos valores de 0 (zero) a

    10 (dez).

    2 - A nota final da matria a mdia ponderada das verificaes previstas para adisciplina, caso tenha VC e VF, ser observado os pesos das mesmas, de acordo com aseguinte frmula: (1xVC + 2xVF) / 3

    3 - De acordo com a nota obtida, sero atribudos ao desempenho do aluno osseguintes conceitos:

    I Insuficiente.........................................de 0,0 a 5,99;II Regular.............................................de 6,0 a 7,99;III Bom.................................................de 8,0 a 8,99;IV Muito Bom.......................................de 9,0 a 10,0. 4 - Se houver questo anulada em um prova, os pontos a ela atribudos sero

    distribudos entre as demais questes.Art. 61 - O aluno que faltar a qualquer processo de verificao de aprendizagem por

    motivo justificado poder faz-la em segunda chamada, mediante solicitao, aps anlisee parecer favorvel do chefe da Diviso de Ensino.

    1 A solicitao de 2 chamada dever ser feita pelo Aluno, atravs derequerimento escrito, em que externar os motivos de sua falta, dirigindo-o ao Chefe daDiviso de Ensino.

    2 - No sendo deferido o seu requerimento, por impossibilidade de justificar a suafalta de acordo com o art. 48 deste Regimento, ser atribudo ao Aluno grau zero.

    3 - A prova de segunda chamada dever ser aplicada observando-se adisponibilidade de tempo, podendo para tanto ser utilizado o expediente vespertino e osfinais de semana, devendo ser reservadas, no mnimo, duas horas-aulas para aplicao damesma.

    Art. 62 - considerado aprovado o aluno que tiver obtido a freqncia exigida parao curso e, no mnimo, nota 6,0 (seis) em cada disciplina.

    Art. 63 - A classificao do aluno ao final do curso ou estgio obedecerrigorosamente a ordem decrescente da nota final, com aproximao at centsimo.

    1 - Em caso de igualdade de nota de aprovao, o desempate obedecer aprecedncia hierrquica nas graduaes, que o policial possua na PMSE, antes do seuingresso no curso. No caso especifico do Curso de Formao de Soldados ter comocritrio de desempate a mdia disciplinar.

    2 - Persistindo o empate, considerar-se- mais antigo o que tiver maior idadebiolgica.

    3. O aluno aprovado em 2 poca ser, em qualquer hiptese, classificado aps oltimo aprovado em 1a poca.

    Art. 64 - considerado em segunda poca o aluno que, tendo obtido a freqnciaregulamentar, no tenha alcanado a nota mnima para aprovao.

    1 - O aluno considerado em segunda poca ser submetido a uma VerificaoFinal Especial (VFE) que ser aplicada, a qualquer momento, to logo seja divulgado oresultado da Verificao Final (VF) ou da VC, devendo ser reservadas, no mnimo, duashoras-aulas para aplicao da mesma.

    2 - Durante o curso ou estgio, o Aluno s poder fazer 2 poca at o limite detrs disciplinas, inclusive.

    3 - A VFE ter valor de 0 (zero) a 10 (dez), todavia, para efeito de registro e declculo da mdia final do aluno, somente ser computada a pontuao mnima necessria aprovao na disciplina, isto 6,0, ainda que seja alcanado maior grau.

    4 - No ser admitida a realizao de trabalho em substituio da VFE.Art. 65 - Ser considerado reprovado o aluno que:I - no obtiver freqncia regulamentar durante o perodo letivo;

  • II - no alcanar nota mnima de aprovao na disciplina, aps submetido aVerificao Final Especial;

    III no alcanar nota mnima de aprovao em, no mnimo, quatro disciplinas docurso.

    CAPTULO VIIDo Pedido de Reviso de Provas

    Art. 66 - facultado aos alunos dos diversos cursos do CFAP solicitarem reviso deprovas, quando se julgarem prejudicados nas notas obtidas, observando os seguintesprocedimentos:

    I - de incio o pedido ser feito verbalmente ao instrutor ou professor, no momentoem que as provas forem mostradas em salas, quando se tratar de soma de pontos;

    II - em grau de recurso, dentro de 48 (quarenta e oito) horas aps haver tomadoconhecimento dos resultados, o pedido ser feito por escrito em impresso prprio, aochefe da Diviso de Ensino.

    Pargrafo nico. No pedido de reviso, o aluno dever justificar as razes da atitudetomada, apontando ainda a parte da prova onde aparecem as suas dvidas.

    Art. 67 - Recebido o pedido de reviso, o chefe da Diviso de Ensino, assessoradopela Seo Tcnica e pelo instrutor/monitor ou professor da matria, decidir pelaprocedncia ou improcedncia da solicitao.

    Art. 68 Como ltima instncia e dentro do prazo de 48 horas, o Aluno poderrecorrer do parecer do Chefe da DE, atravs de requerimento dirigido ao Comandante doCFAP, solicitando ao mesmo que o Conselho de Ensino seja constitudo para deliberarsobre o assunto.

    Pargrafo nico O Comandante do CFAP, ao analisar o requerimento,homologar o parecer do Chefe da DE ou determinar a reunio do Conselho de Ensinopara apreciar o pleito.

    Art. 69 - O pedido de reviso de prova sem causa justificada poder ocasionarpunio disciplinar ao requerente, a critrio do Comandante ou Subcomandante do CFAP.

    TTULO IVDO CORPO DOCENTE

    CAPTULO IDa Constituio

    Art. 70 - O Corpo Docente do CFAP ser constitudo por:I - Professores especializados detentores de funo pblica ou indicados pelo

    Comandante do Centro e homologado pelo Comando da Corporao;II Instrutores, consistindo em Oficiais e Praas da prpria Corporao ou de outras

    instituies militares, detentores de conhecimentos especficos que os habilite a ministrardeterminada disciplina;

    III Monitores, consistindo em Praas da prpria Corporao ou de outrasinstituies militares, detentores de conhecimentos especficos que os habilite a ministrardeterminada disciplina;

    Art. 71 - Os instrutores e monitores sero indicados pelo Comandante do CFAP,necessitando-se da homologao do Comandante Geral, quando no pertencerem Unidade de Ensino.

    Art. 72 - As atividades de ensino precedem outras, devendo o chefe imediato quetenha sob seu comando oficiais ou praas designados para lecionar, liber-los noshorrios programados, procurando conciliar suas atividades de forma a propiciar-lhecondies de bem preparar as sesses.

  • CAPTULO IIDos Direitos e Deveres

    Art. 73 - O Corpo Docente do CFAP ter os direitos previstos em leis eregulamentos ou em contratos.

    Art. 74 - So deveres do professor ou instrutor/monitor, alm daqueles previstos emleis e regulamentos:

    I - apresentar, decorridos no mximo 10 dias do final das aulas da disciplina,relatrio sinttico sobre trabalhos relativos ao ensino de sua disciplina, dele fazendoconstar:

    a) juzo sobre a atividade de cada aluno;b) estudo crtico da situao do ensino, com a enumerao das falhas observadas e

    das sugestes tendentes a remov-las;II encaminhar Diviso de Ensino, com antecedncia mnima de 48 horas, as

    questes propostas das verificaes corrente e final, a fim de serem devidamenteconfeccionadas;

    III - corrigir e avaliar as provas e trabalhos, apresentando os resultados no prazoestipulado;

    IV enviar para a Diviso de Ensino, aps a correo, as verificaes e ostrabalhos que serviram para auferir o grau de aprendizagem dos instruendos, para controlee arquivo;

    V - cumprir encargos e comisses que lhe forem atribudas no interesse do ensino;VI - encaminhar Seo respectiva, no prazo estabelecido, proposta de plano de

    matria a ser aplicado no ano seguinte;VII - fazer cumprir as disposies regulamentares quanto freqncia e aos

    trabalhos escolares dos alunos e s atividades dos monitores;VIII - fazer o devido registro do assunto tratado ou trabalho realizado em aula ou

    sesso a seu cargo;IX - fiscalizar as presenas em sala, visando os tales de controle de aulas que lhe

    forem apresentados pelos chefes de turma;X - lecionar nos horrios estabelecidos, mantendo a assiduidade e a pontualidade,

    bem como orientar, dirigir e acompanhar o processo de aprendizagem do aluno em suarespectiva matria;

    XI - manter ordem e disciplina durante as aulas, comunicando por escrito autoridade competente qualquer ocorrncia contrria a esses aspectos;

    XII - observar o regime escolar cumprindo as diretrizes, instrues e ordensbaixadas pelos rgos competentes;

    XIII - participar das reunies regulamentares;XIV - elaborar planos de aulas ou sesses, entregando-os com antecedncia

    Diviso de Ensino;XV providenciar e/ou solicitar, em tempo hbil, o material necessrio aos trabalhos

    de sua matria;XVI - realizar e promover estudos e pesquisas, dirigindo, orientando e fiscalizando o

    seu desenvolvimento;XV - sugerir medidas que julgar necessrias eficcia do ensino sob sua

    responsabilidade.

    CAPTULO IIIConfeco do Dirio de Classe e

    Condies de uso por parte dos docentes

    Art. 75 - A emisso dos Dirios de Classe competncia da DE/CFAP;Art. 76 - O Dirio de Classe dever ser preenchido exclusivamente pelo professor

    ou instrutor, o qual dever registrar:

  • a) as presenas e as faltas dos alunos a cada perodo de aula, colocando comopresena o nmero de aula ministrada e um x para as faltas;

    b) o assunto do Programa da Disciplina ministrado em cada aula, assinando emseguida;

    c) as notas, a mdia, as faltas, Fato Observado Positivamente (FO+), FatoObservado Negativamente (FO-) e frequncia dos alunos durante o perodo dadisciplina;

    d) o nome do(s) aluno(s) faltoso(s) nas observaes logo abaixo da lista defrequncia, como tambm qualquer rasura que ocorra no dirio.

    Art. 77 - Aps o trmino da aula, o professor/instrutor dever devolver o dirio naDiviso de Ensino, ou ao coordenador do curso;

    Art. 78 - Aps a Prova de Verificao Final, o professor/instrutor ter 03 (trs) diaspara preencher e encerrar o dirio, salvo se algum aluno entrar com recurso contestando anota obtida;

    TTULO VDO CORPO DISCENTE

    CAPTULO IDa Constituio

    Art. 79 - O Corpo Discente ser constitudo pelos alunos regularmente matriculadosnos diversos cursos ou estgios em funcionamento no CFAP.

    Pargrafo nico - Os alunos no pertencentes ao efetivo do CFAP passaro situao de adidos para todos os efeitos, a partir do momento em que for efetivada amatrcula, atravs do Boletim Geral Ostensivo da Corporao.

    Art. 80 - O Corpo Discente ser agrupado em pelotes, de acordo com as turmas aque pertencem.

    Pargrafo nico - As atribuies do Comandante de Peloto, bem como ofuncionamento dos pelotes sero estabelecidas atravs das Normas Gerais de Ao doCFAP - NGA/CFAP.

    CAPTULO IIDa Precedncia entre os Alunos

    Art. 81 - A precedncia entre os alunos dos diversos cursos estabelecida daseguinte forma, dos mais antigo aos mais modernos: CHOA - CAS - CFS - CFC - CFSd.

    1 - A precedncia entre os alunos dos Cursos de Aperfeioamento,Especializao e de Estgios, obedecer a antigidade dos mesmos.

    2 - O aluno do CFS ter precedncia hierrquica ao Cabo e subordinao ao 3oSargento.

    3 - O aluno do CFC ter precedncia hierrquica ao Soldado e subordinao aoCabo.

    CAPTULO IIISeo I

    Dos Direitos e Deveres

    Art. 82 - Alm de outros previstos em leis e regulamentos, especialmente noEstatuto dos Policiais Militares da PMSE (Lei n 2.066, de 23 de dezembro de 1976), sodireitos dos componentes do Corpo Discente:

    I - organizar agremiao de carter educativo, cultural e cvico, artstico, recreativoou desportivo, de conformidade com as normas do Estabelecimento de Ensino;

  • II - ser promovido em decorrncia de concluso de curso ou aprovao no anoletivo, nos termos da legislao especfica;

    III - receber certificado de concluso do curso;IV - solicitar ao professor ou instrutor esclarecimentos necessrios boa

    compreenso dos assuntos que lhe so ministrados;V - solicitar reviso de provas;VI realizar prova em 2 chamada, desde que a sua falta seja justificada nos

    termos deste Regimento;V - usar insgnias e distintivos relativos ao curso;Art. 83 O Aluno que entrar em gozo de algum afastamento legal do servio,

    previsto nos arts. 60 a 66 do Estatuto dos Policiais Militares ou outro diploma legalpertinente, estar sujeito s seguintes situaes:

    I se o afastamento no for superior a oito dias, o aluno permanecer integrando amesma turma do curso, todavia dever procurar se inteirar com os seus companheirossobre todo o assunto que foi transmitido nesse perodo, sob pena de sofrer prejuzo naavaliao;

    II - se o afastamento for superior a oito dias, o aluno passar a integrar uma novaturma do curso, devendo encerr-lo inclusive aps a primeira turma.

    1 - Durante o perodo em que o aluno permanecer no gozo de um afastamentolegal, continuar na condio de Aluno, com todos os direitos que lhe so assegurados,devendo reiniciar o curso to logo se apresente na Corporao, observando-se o queprescreve os incisos I e II deste artigo.

    2 - Sero consideradas abonadas as faltas ocorridas durante o perodo em que oAluno estiver em gozo dos afastamentos legais.

    Art. 84 - So deveres dos componentes do Corpo Discente, alm de outrosprevistos em leis e regulamentos:

    I - comportar-se com lealdade e disciplina em todas as suas atividades;II - contribuir para a elevao do prestgio da PM;III - cultivar a boa prtica social;IV - cultivar o esprito de justia e integridade profissional;V - participar dos trabalhos escolares com dedicao, entusiasmo, interesse e,

    sobretudo, fora de vontade;VI - manter, em todas as circunstncias, conduta e apresentao irrepreensveis;VII - observar rigorosa probidade na execuo de todo trabalho escolar,

    considerando a utilizao de recurso ilcito como incompatvel com a dignidade pessoal,escolar e militar;

    IX - procurar obter o mximo de aproveitamento do ensino ministrado,desenvolvendo, para tanto, o esprito de organizao e mtodos de aprendizagem;

    X - ser pontual e assduo;XI - tratar a todos com respeito, eqidade, imparcialidade e ateno, acatando as

    ordens recebidas com o mais visto interesse;XII por em prtica todos os princpios de educao e boas maneiras, adaptadas

    disciplina militar;XIV abster-se de introduzir ou fazer uso de bebidas alcolicas nas dependncias

    do quartel, exceto quando houver algum evento festivo na Unidade, devidamenteautorizado pelo Comandante da mesma;

    XV abster-se de transitar nas dependncias do quartel, mesmo em pequenodeslocamento, em trajes imprprios ou atentatrios moral e aos bons costumes.

    Pargrafo nico. O descumprimento de qualquer dever previsto neste artigoacarreta, conforme o caso, a aplicao de sano escolar.

    Art. 85 - A ttulo de aprendizagem e treinamento, com fins eminentementepedaggicos, os alunos dos diversos cursos devero ser empregados em atividades extra-classe.

  • Pargrafo nico - Atividades extra-classe so as executadas fora do ambientenormal das aulas.

    Seo IIDa Limpeza e Conservao

    Art. 86 - Cabe ao aluno a manuteno, organizao e limpeza das salas de aula,corredores da rea que d acesso s salas, alojamentos e banheiros, previamenteescalados pelo corpo de Alunos.

    Seo IIIDa Dispensa Mdica

    Art. 87 - Os alunos dispensados das atividades fsicas devero assistir a todas asatividades escolares da sua turma, salvo se resultar de doena infectocontagiosa.

    As dispensas mdicas dos alunos devero ser cumpridas na Escola, exceto ascontidas no pargrafo anterior, podendo a juzo da Unidade, ser domiciliar, seguindorecomendao mdica devidamente homologada.

    Seo IVDo Cabelo

    Art. 88 - Os alunos em formao ou aperfeioamento sero submetidos revista decabelo, previamente determinada pela Unidade Discente, obedecendo-se as seguintesregras:

    I. Padro meia cabeleira curta;II. Cortado mquina n 2 na transio do couro cabeludo, mantendo-se bem

    ntidos os contornos junto s orelhas e ao pescoo;III. Disfarando o corte gradativamente, de baixo para cima, com a tesoura at a

    altura da borda da cobertura;IV. Na parte superior da cabea, o cabelo dever ser desbastado o suficiente,

    para harmonizar-se com o resto do corte;V. O penteado no poder cobrir a testa, ainda que parcialmente (franja,

    pastinha, etc);VI. Na nuca, o cabelo dever ser aparado maquina n2, com respectivo

    acabamento;VII. Os alunos tero uma ficha de corte de cabelo onde ser acompanhada, a

    data de corte de cabelo e supervisionada atravs de revista pelos Oficiais do Corpo deAlunos.

    Seo VDa Barba, do Bigode e da Costeleta

    Art. 89 - Os alunos no podero usar barba e bigode e a costeleta dever teracabamento em linha reta;

    Seo VIDo Penteado e do Corte de Cabelo Feminino

    Art. 90 As alunas devero proceder em relao aos penteados e corte de cabelosda seguinte forma:

  • I. Os cabelos, quando mantidos curtos, no podero permanecer armados enem cobrir os lbulos das orelhas.

    II. Ao atingirem comprimento que cubra as orelhas, devero ser posicionadosatrs das mesmas.

    III. Nos cabelos curtos no ser permitido o uso de grampos, presilhas, fivelas esimilares.

    IV. Quando os cabelos ultrapassarem a altura da gola do uniforme, devero sermantidos presos, em forma de coque prximo a nuca, sem pontas esvoaantes, de formaque no impea o correto posicionamento do bon ou chapu.

    V. Os cabelos quando presos devero ser mantidos com o uso de grampossimples em cor que no contraste com os cabelos, coberto com rede para cabelo na corpreta, no permitindo que transparea qualquer tipo de amarrao, sendo vedado o uso dequalquer adorno ou adereo como presilhas, fivelas, fitas e similares.

    VI. Fica vedado o uso de penteado exagerado (cheio, alto) e de cabelosestilizados e no podero ter a testa coberta, mesmo parcialmente por franja, pastilha, etc

    VII. Durante as sesses de Educao Fsica facultado o uso de cabelos presos,com elsticos pretos, no estilo rabo de cavalo;

    VIII. No ser permitida a mudana da cor natural dos cabelos e quando danecessidade da utilizao de tintura, para cobrir os cabelos grisalhos, esta dever ser namesma cor com que foi identificada na matrcula.

    Seo VIIDo Uso de Maquiagem e Verniz das Unhas

    Art. 91 - Quando uniformizadas vedado o uso de cosmticos em cores vivas econtrastantes com a tonalidade da pele, bem como o de postios.

    I. As unhas devero estar sempre aparadas, sendo vedado o uso de esmaltede cor, que, ao combinar com a tonalidade da pele, parea extravagante.

    II. No ser permitido o uso de unhas longas, pois alm da possibilidade decausar leso corporal, podero quebrar-se quando do atendimento de qualquer ocorrncia.

    Seo VIIIDo Uso de Adornos e meias

    Art. 92 O uso de adornos e meias pelas alunas deve proceder da seguinte forma:I. facultado s policiais militares o uso de brincos de metal, com tarraxas,

    com ou sem pedras, ou prolas, quando uniformizadas, observando o dimetro mximo de1,0cm, vedado o uso de argolas ou que ultrapasse o lbulo da orelha.

    II. vedado s policiais militares o uso de mais de um brinco na mesma orelhaou ainda de apenas um brinco numa nica orelha.

    III. facultado o uso de relgio de pulso que no ultrapasse o dimetro de3,5cm e/ou de uma nica corrente prateada ou dourada, discreta s policiais militaresquando uniformizadas.

    IV. s policiais militares quando uniformizadas, permitido o uso de aliana ouanel de formatura, ou nico anel e pulseira discretos.

  • V. vedado s policiais militares o uso de bijuterias, piercings, contas,miangas ou patus e artigos do gnero, salvo as especificadas nesta norma, quandovisveis durante o uso do fardamento.

    VI. As meias calas devero ser de nylon tipo helanca em cor combinando com apele, sendo opcional o uso de meias kendall (uniforme de passeio com saia- 3D); equando o uniforme de passeio for com cala cumprida, dever ser utilizada a meia tipohelanca na cor preta, modelo 3/4;

    VII. Ser obrigatrio o uso de meias cala em escalas de representao, paradase em locais em que a prpria situao o exigir, sendo opcional o uso em policiamentoostensivo e postos policiais.

    VIII. Toda policial militar dever ter um par de meias de reserva para providenciara troca quando a que estiver em uso desfiar ou furar.

    IX. As policiais militares devero zelar pela aparncia pessoal, depilando aspernas ou providenciando a descolorao dos pelos.

    Seo IXDo Porte e Uso do Telefone Celular, Tablete ou outros aparelhos Eletro Eletronicos

    Art. 93 - vedado o uso do aparelho celular, tablete ou qualquer aparelho eletroeletrnico durante paradas, formaturas, desfiles, comisses e em sala de aula, no horriode servio ou em instruo.

    CAPTULO IVDo Regime Disciplinar

    Art. 94 - O Corpo Discente do CFAP est sujeito s sanes disciplinares previstasno Regulamento Disciplinar, em vigor nesta Corporao, e s sanes escolares previstasneste Regimento Interno e nas NGA/CFAP.

    1 - Os Alunos sero punidos de acordo com o Regulamento Disciplinar em vigorna Corporao, quando cometerem transgresso disciplinar prevista naqueleRegulamento.

    2 - Os Alunos sero punidos com sanes escolares, quando cometerem faltadisciplinar no prevista no Regulamento Disciplinar em vigor na Corporao, desde quesejam consideradas condutas incompatveis com as disposies da Unidade de Ensino.

    Art. 95 - Alm das punies previstas no Regulamento Disciplinar em vigor naCorporao, os alunos esto sujeitos s seguintes sanes escolares:

    I - permanncia diria, com estudo obrigatrio ou atividade pratica devidamenteprogramada de ordem unida ou educao fsica, por um perodo mximo de 02 horas,durante a semana ou de 04 horas, nos finais de semana, sendo garantida a ampla defesae o contraditrio, devendo ser registrado em ficha individual de conceito do aluno;

    II - reenquadramento disciplinar fora dos horrios de atividade escolar, ouvido oSubcomandante do CFAP;

    III - elaborao de trabalhos didticos de assuntos relacionados s transgressesdisciplinares cometidas pelo aluno ou outro tema definido pelo Corpo de Aluno, sendoestes apresentados ao seu peloto especifico ou a todo o corpo discente;

    1 - O reenquadramento disciplinar, quando for o caso, funcionar fora do horriode expediente escolar e dever ser supervisionado por oficial ou monitor;

    2 - O reenquadramento disciplinar ter fins educativos, e nele sero ministradosassuntos de regulamentos, de manuais profissionais e de ordem unida

    Art. 96 Os alunos do Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas iniciaro ocurso com media disciplinar num valor de 10 (dez), sendo depreciada de acordo com aspunies disciplinares (Regulamento Disciplinar do Exercito) ou escolares no podendo

  • ser inferior a 06 (seis); Quando a media disciplinar for abaixo de 06 (seis), ser aberto umprocedimento administrativo devidamente publicado em BGO e o aluno ser submetido aoConselho de Ensino;

    Art. 97 - As sanes escolares sero aplicadas aos que transgredirem normas deconduta compatvel com a situao de aluno dos diversos cursos ou estgios.

    Art. 98 As anotaes em fichas de conduta consistem no registro de fatos negativoscometidos pelos alunos, sendo aplicadas at o limite de trs para cada aluno.

    Art. 99 - O Estudo Obrigatrio a sano escolar aplicada, quando o aluno j tenhasido punido com trs anotaes em fichas de conduta.

    1 - O Estudo Obrigatrio ser aplicado diariamente ao aluno que:I - cometer transgresso escolar;II - obtiver em prova nota igual ou inferior a 6,0 (cinco). 2 - O Estudo Obrigatrio deve ser cumprido sem prejuzo das aulas normais,

    podendo ser aplicado no expediente vespertino, no final de semana ou no pernoite.Art. 100 Ao concluir o curso ou estgio, sero anuladas e devidamente apagadas

    da ficha disciplinar ou ficha de conduta do Aluno todas as anotaes referentes stransgresses e sanes escolares.

    Pargrafo nico As transgresses e punies aplicadas de acordo com oRegulamento Disciplinar em vigor na Corporao sero canceladas e anuladas conformedisposies daquele Regulamento.

    Art. 101 As Transgresses Disciplinares e Escolares com suas respectivaspontuaes so as seguintes:

    I - Transgresses Disciplinares:a) Priso: - 2,5;b) Deteno: - 2,0;c) Repreenso: - 1,5;d) Impedimento Disciplinar: - 1,0;e) Advertncia: - 0,5

    II Sanes Escolares:a) Graves: - 0,4b) Medias: - 0,3c) Leves: - 0,2

    Art. 102 - O uso de meio fraudulento na realizao de qualquer prova ou trabalhopara julgamento poder provocar o cancelamento de matrcula e conseqente excluso dorespectivo curso ou estgio.

    1 - O instrutor ou professor que encontrar aluno utilizando meios fraudulentos narealizao de verificao lavrar na hora Termo de Apreenso de Prova, juntando peasque comprovem o ato e indicando testemunhas, se houver.

    2 - O termo de que trata o 1 deste artigo ser encaminhado aoSubcomandante que, de ofcio, designar um oficial para concluir as apuraes em formade Sindicncia, visando a orientar a deciso do Comandante do CFAP.

    TTULO VIDOS PLANEJAMENTOS EM GERAL

    CAPTULO NICO

    Do Planejamento Anual de Ensino

    Art. 103 - O planejamento das atividades de ensino do CFAP ser orientado pelaPM/3.

    Art. 104 - O CFAP elaborar o seu Plano Geral de Ensino (PGE) e os Programas ePlanos de Matrias, submetendo-se aprovao da PM/3.

  • Pargrafo nico - O Plano Geral de Ensino dever regular todas as atividades deensino, instruo e apoio administrativo a serem desenvolvidos durante o ano escolar,bem como definir formas de coordenao, superviso e acompanhamento dos trabalhosescolares.

    TTULO VIIDAS PRESCRIES DIVERSAS

    CAPTULO NICODas Disposies Gerais e Finais

    Art. 105 - Iniciado o ano letivo, nenhuma alterao poder ser processada quanto durao dos cursos, das cargas horrias e matrias curriculares.

    Art. 106 - O Comandante do CFAP ser o Diretor de Ensino do Centro, competindo-lhe as atribuies constantes nas diretrizes inerentes ao funcionamento doEstabelecimento de Ensino.

    Art. 107 - As Normas Gerais de Ao do CFAP (NGA/CFAP), entre outras coisas,devero observar as disposies deste Regimento.

    Art. 108 - Os casos omissos sero resolvidos pelo Conselho de Ensino do CFAP,mediante deliberao dos seus membros.

    Art. 109 - Este Regimento Interno entra em vigor na data de sua publicao.Art. 110 - Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente, o Regimento

    Interno do CFAP, aprovado pela Portaria n 024/2003 - GCG.

    Aracaju/SE, 10 de julho de 2014.

    Maurcio da Cunha Iunes Coronel QCOPMComandante-Geral

    Em consequncia:

    1) Fica aprovado o Manual do Aluno disponvel no ambiente virtualdenominado Portal do CFAP, para conhecimento e execuo dos Alunosregularmente matriculados nos cursos regulamentares;2) Os seguimentos interessados tomem cincia e adotem as medidasnecessrias no mbito de suas atribuies.

    Aracaju/SE, 10 de julho de 2014

    .

    Maurcio da Cunha Iunes Coronel QCOPMComandante Geral