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Manual do Fundo de Investimentos Sustentáveis - F I S - Programa SC Rural VERSÃO 2 Agosto 2014

Manual do Fundo de Investimentos Sustentáveis …...6 e padronização de estruturas de cultivo em fazendas marinhas. Exigências legais Apoio à adequação ambiental e sanitária

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Manual do Fundo de Investimentos Sustentáveis - F I S -

Programa SC Rural

VERSÃO 2 Agosto 2014

2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4

2. OBJETIVO DO FIS ....................................................................................................... 4

3. BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTOS ................................................... 4

4. INSTRUMENTOS PARA ACESSO AOS RECURSOS DO FUNDO - DESCRIÇÃO SUMÁRIA .......................................................................................................................... 6

4.1 Manifestação de Interesse........................................................................................6

4.2 Projeto Estruturante .................................................................................................7

4.3 Proposta de Apoio ....................................................................................................7

5 DESCRIÇÃO DETALHADA DOS INSTRUMENTOS PARA ACESSO AOS RECURSOS DO FUNDO................................................................................................... 7

5.1 Manifestação de Interesse........................................................................................7 5.1.1 Pré-Requisitos para apresentação de Manifestação de Interesse ao Fundo de Investimentos Sustentáveis - FIS ..........................................................................................................................7 5.1.2 Critério de Elegibilidade .........................................................................................................8 5.1.3 Critérios de Classificação ......................................................................................................9

4.4 Projetos Estruturantes ...........................................................................................12 4.4.1 Estratificação do Fundo de Investimentos para Projetos Estruturantes .................... 12

6. APOIOS ESPECIAIS .................................................................................................. 24

6.1. Operacionalização dos Apoios Especiais .............................................................27

7. ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS DE APOIO DO SC RURAL E USO DO SIMEP. ... 30

8. FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO DE INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS................................................................................ 32

ANEXO 1. RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS POR NÍVEL DE PRIORIDADE .................... 36

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SIGLAS UTILIZADAS

SIGLA DESCRIÇÃO APP Área de Preservação Permanente Besc Banco do Estado de Santa Catarina Cidasc Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina CMDR Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica DAP Declaração de Aptidão ao Pronaf Epagri Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Fatma Fundação do Meio Ambiente FUNAI Fundação Nacional do Índio FDR Fundo de Desenvolvimento Rural FIS Fundo de Investimentos Sustentáveis MI Manifestação de interesse NT Nota Técnica Programa Programa Santa Catarina Rural Pronaf Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar SAR Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca SC Rural Programa Santa Catarina Rural SEE Secretaria Executiva Estadual do Programa SC Rural SEM Secretaria Executiva Municipal do Programa SC Rural SER Secretaria Executiva Regional do Programa SC Rural SIE Secretaria de Estado da Infraestrutura SIMEP Sistema Integrado de Monitoramento e Acompanhamento de Projetos (Internet) SOL Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte TAC Termo de Ajuste de Conduta

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MANUAL DO FUNDO DE INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS

1. INTRODUÇÃO

Considerando os resultados obtidos pelo Estado com a execução de políticas de apoio à agropecuária catarinense como os projetos Microbacias 1 e 2, e a necessidade crescente de agregação de valor aos produtos e serviços da agricultura familiar visando melhorar sua competitividade, o Fundo de Investimentos Sustentáveis é um importante instrumento para o alcance dos objetivos do Programa SC Rural.

Este documento está estruturado de forma a disponibilizar as informações necessárias, para encaminhar as demandas dos beneficiários e suas organizações identificadas nos municípios e regiões. São apresentados os diversos aspectos de enquadramento, fluxos de elaboração e análise de Manifestação de Interesse e Projetos Estruturantes, bem como procedimentos aos apoios especiais, além de aplicação de cheklist de documentos e de avaliação ambiental.

2. OBJETIVO DO FIS

O Fundo de Investimentos Sustentáveis do Programa SC Rural tem como objetivo apoiar, por meio dos recursos de subvenção do Fundo de Desenvolvimento Rural – FDR, investimentos previstos nos projetos estruturantes e apoios especiais, proporcionando a melhoria de práticas, atividades e processos em empreendimentos existentes ou novos e aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares catarinenses.

3. BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTOS

Beneficiários Descrição Formas de acesso aos

recursos

Organizações de agricultores que se

enquadrem nas características definidas na

coluna descrição

Composição 1- Para grupos com 10 à 30 agricultores participantes, no mínimo 90 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 10% de agricultores não enquadráveis no Pronaf; 2- Para grupos com 31 à 50 agricultores participantes, no mínimo 85 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 15 % de agricultores não enquadráveis no Pronaf; 3- Para grupos com mais de 50 agricultores participantes, no mínimo 80 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 20 % de agricultores não enquadráveis no Pronaf

Grupal

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Famílias rurais moradoras em

áreas dos corredores ecológicos

Municípios pertencentes aos corredores ecológicos Chapecó e Timbó

Grupal e Individual

Organizações de povos indígenas Somente em terras legalizadas pela FUNAI Grupal

Jovens rurais Jovens da agricultura familiar com idade entre 16 e 29 anos

Grupal e Individual

* Agricultor familiar e empreendedor familiar rural: é aquele que pratica atividades no meio rural e atende, simultaneamente, aos seguintes requisitos: a) não detém área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; b) utiliza predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; c) tem renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; d) dirige seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006 (MDA, 2006).

Considera-se família beneficiária, no âmbito do FIS aquela constituída pelas seguintes formas: a) formada pelo casamento, seja ele civil ou religioso; b) união estável e c) a família formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Em qualquer dos casos elas deverão seguir todos os critérios: possuírem DAP; serem economicamente independentes; possuírem nota de produtor rural cuja primeira emissão tenha sido a pelo menos um ano.

3.1 Apoio para Pescadores artesanais e Maricultores

Poderão acessar Fundo de Investimentos Sustentáveis do SC Rural, Organizações de maricultores de áreas marítimas e pescadores artesanais, enquadráveis no PRONAF (Lei n 11.326 de 24 de julho de 2006, art. 3, par. 2, incisos I a IV define que os pescadores artesanais e maricultores também são enquadrados no Pronaf), com a respectiva atividade comprovadamente regularizada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Valores propostos para apoio

As linhas de apoio e limites serão os mesmos já aplicados para os agricultores familiares, bem como, os fluxos de acesso aos recursos. Atividades apoiadas e sua descrição

Projetos estruturantes Atividades Descrição do apoio

Planos de negócios ou alianças produtivas

Industrialização

Investimento em infra-estrutura e equipamentos para a transformação, legalização, beneficiamento, conservação, armazenamento e comercialização coletiva do pescado.

Outros empreendimentos

Investimentos coletivos em iniciativas de renda como artesanato e turismo vinculadas aos sistemas de produção

Sistemas de produção

Investimento na melhoria dos sistemas produtivos; adequação legal

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e padronização de estruturas de cultivo em fazendas marinhas.

Exigências legais Apoio à adequação ambiental e sanitária dos empreendimentos.

Os critérios para a avaliação dos projetos serão os mesmos previstos para agricultores familiares. Não será apoiada a aquisição de tratores, embarcações de qualquer porte e redes, podendo, entretanto, sua aquisição ser apresentada como contrapartida desde adquiridos após a aprovação do projeto pela SEE

Os agricultores moradores dos corredores ecológicos, familiares ou não, poderão ter apoios individuais, desde que, atendam as normas especificas previstas nos planos de melhorias de propriedades definidos pela Fatma e Epagri.

Nos projetos estruturantes, poderão ser apoiados investimentos individuais nas propriedades, desde que vinculados à melhoria de segmentos da cadeia produtiva envolvida.

Os apoios financeiros para investimentos individuais nos projetos estruturantes só poderão beneficiar agricultores familiares.

4. INSTRUMENTOS PARA ACESSO AOS RECURSOS DO FUNDO - DESCRIÇÃO SUMÁRIA

4.1 Manifestação de Interesse

É o documento que contém informações básicas do proponente como identificação dos participantes, objetivos, organização do grupo, investimentos previstos e respectivo orçamento, características da produção e rentabilidade, mercado, que formaliza o interesse da organização em apresentar um projeto de investimentos ao Programa SC Rural. As manifestações de interesse deverão ser apresentadas em formulário próprio do Programa, os quais estarão disponíveis para cada modalidade de organização, a saber:

MI -02- Manifestação de Interesse para Unidades Individuais

MI -03 - Manifestação de Interesse para Sistema de Produção

MI -01- Manifestação de Interesse para Redes

MI -04 – Manifestação de Interesse para Jovens

MI -05 – Manifestação de Interesse para Pescadores Artesanais e Maricultores

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4.2 Projeto Estruturante

Projeto que contribui para a superação de problemas abrangentes visando à melhoria da competitividade da agricultura familiar. Podem abranger comunidades, municípios ou regiões em atividades novas ou existentes, agrícolas e ou não agrícolas.

Os projetos estruturantes devem conter pelo menos um plano de negócio, que é a visão econômica do projeto. Os planos de negócios que compõem os projetos estruturantes devem seguir a sequência estabelecida no manual operativo do SC Rural. Devem ainda constar os anexos (ver anexo 3) que demonstrem a viabilidade técnica, econômica e ambiental (plantas, licenças, alvarás, etc.).

4.3 Proposta de Apoio

A proposta de apoio é o mecanismo pelo qual são descritos e efetivados os investimentos dos projetos estruturantes. Por meio de sistema informatizado (Simep), os técnicos municipais (SEM) cadastram as propostas, geram os documentos exigidos e fazem o acompanhamento da aplicação dos recursos.

Para propostas de apoios especiais, previstas no Quadro 4 deste Manual, os recursos do Fundo estão disponíveis para investimentos, com o objetivo de estimular mudanças de tecnologias de produção agropecuária, difusão de tecnologias ambientais e inovações junto às famílias moradoras nos corredores ecológicos.

Apoios especiais também poderão ser utilizados em comunidades trabalhadas pela extensão rural, para implantação de Unidades de Referência (UR).

“Salienta-se da necessidade de que as Unidades sejam implantadas em função de prioridades regionais, alcance social, ambiental e técnico, com base em diagnóstico local e, se possível, demandas ligadas a possíveis projetos estruturantes” (NT 01/12).

Nas Unidades de Referência Educativa (URE) e Unidades de Referência Técnicas (URT) não são apoiados itens de custeio e outros constante de relação específica.

Para as Unidades de Validação de Tecnologia é exigido a participação de no mínimo um pesquisador na equipe que conduz o Projeto.

Todas as Unidades devem ser aprovadas no Comitê Técnico da UGT, comprovada com ata que deve ser encaminhada à Gerencia de Investimentos para acompanhamento.

5 DESCRIÇÃO DETALHADA DOS INSTRUMENTOS PARA ACESSO AOS RECURSOS DO FUNDO.

5.1 Manifestação de Interesse

5.1.1 Pré-Requisitos para apresentação de Manifestação de Interesse ao Fundo de Investimentos Sustentáveis - FIS

Se organização formal, ter registro CNPJ.

Se organização informal, possuir estatuto ou regimento.

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Seguir as orientações da assistência técnica, inclusive as de minimização dos efeitos negativos de impacto ambiental das atividades.

Comprometimento em participar de cursos e/ou treinamentos visando capacitação.

Apresentar a Lista Negativa de Verificação Ambiental.

As organizações informais podem ser apoiadas na modalidade denominada aliança produtiva, onde o grupo de produtores de matéria prima firma um acordo formal com empresa(s) que adquire(m) a produção para processamento. O grupo, neste caso, não deseja a formalização (CNPJ), mas possui tradição e experiência em atividades em conjunto. Eles elegem um dos seus membros que representa os interesses dos demais, indicação esta feita em reunião registrada em ata que acompanha o projeto. Também deve ter um regimento interno ou estatuto que define os procedimentos do grupo, mesmo que informal.

Para executar os investimentos é utilizada a mesma sistemática do Projeto Microbacias 2, onde são feitas propostas de apoio em nome do responsável do grupo (CPF), para a melhoria dos sistemas produtivos individuais, sendo comprovada a contrapartida mediante a apresentação das notas de cada um dos integrantes beneficiados, conforme descrito no projeto, investimentos realizados após a aprovação do projeto pela SEE.

O pagamento não será feito ao representante do grupo será efetuado diretamente ao fornecedor dos materiais, mercadorias, bens ou prestação de serviços, conforme descrito na página 24, item 06.

5.1.2 Critério de Elegibilidade Os critérios de elegibilidade são: I)- A manifestação de interesse deve ser apresentada por organização: 1- Para grupos com 10 a 30 agricultores participantes, no mínimo 90 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 10% de agricultores não enquadráveis no Pronaf;

2- Para grupos com 31 a 50 agricultores participantes, no mínimo 85 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 15 % de agricultores não enquadráveis no Pronaf;

3- Para grupos com mais de 50 agricultores participantes, no mínimo 80 % de seus integrantes deverão ser enquadráveis no Pronaf e no máximo 20 % de agricultores não enquadráveis no Pronaf; (NT 03/13), sendo necessário o cumprimento de todos os itens para se tornar elegível, II) - O grupo deve ter pelo menos um ano de existência, sendo este período, factível de comprovação através de documentos próprios. Os critérios de elegibilidade são eliminatórios, devendo ser aplicados pelo SEM e pela SER. Atendidos os critérios de elegibilidade a SER aplica a planilha de critérios de classificação.

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Após o comunicado de aprovação da Manifestação de Interesse ao grupo proponente pela SEE, os mesmos terão um prazo de 90 (noventa) a 150 (cento e cinquenta) dias para escrever e apresentar o projeto estruturante. Não sendo apresentado o projeto no prazo, a aprovação da Manifestação de Interesse perderá a validade, devendo, se for o caso, ser novamente apresentada para aprovação.

5.1.3 Critérios de Classificação Os critérios foram definidos com o objetivo de aumentar a possibilidade de atendimento das MIs de organizações com maiores potencialidades nos ambitos econômico, social e ambiental. A classificação das MIs será utilizada para definir quais serão atendidas com recursos financeiros, de acordo com o orçamento disponível no ano. Os critérios 1 e 2 da planilha determinam uma maior pontuação e prioridade para as organizações trabalhadas no Projeto Microbacias 2.

Quadro 1: Planilha de Critérios de Classificação

CRITÉRIOS Pontos Índice 0 2,5 5 7,5 10

1) Nível de prioridade dos municípios.

Município(s) nível 3

Município(s) nível 2

Município(s) nível 1

2) Nº de microbacias trabalhadas envolvidas

Nenhuma 1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 ou mais

3) Abrangência de setores da cadeia produtiva

Vende Matéria Prima

Parte da Cadeia

Transforma e Vende o Produto

4) Jovens Rurais (16 a 29 anos) ou mulheres com participação no grupo

0% Até 20% 20,1 a 40% 40,1 a 60% > 60%

5) Consistência do grupo proponente

Sem organização

Em organização

Convencido e

Organizado

Organizado e Preparado

Organizado, Preparado e Capacitado

6) Grau de articulação com o mercado (responder somente se for empreendimentos)

Sem experiência

Conhece o mercado

Conhece e já atua

Conhece, atua e tem

possibilidade de crescer

Tem contrato firmado

7) Grau de articulação com o mercado (Responder somente se for aliança produtiva)

Inexistente, mas com mercado

p/produtos

Possibilidade de aliança

Aliança nova

formada para o projeto

Aliança já existente, estável.

Aliança já existente

forte e confiável,

acordo escrito

8) Número de empreendimentos (agroindustriais) envolvidos no projeto

1 2 3 4 5 ou mais

9) Número de famílias atendidas

10 11 a 20 21 a 40 41 a 60 Mais de 60

10

10) Nível de incorporação de Tecnologias Ambientais (TA).

Nenhuma 1 TA 2 TA 3 TA Mais de 3 TA

11) Saneamento Ambiental das propriedades envolvidas no projeto

0% 1 a 25% 26 a 50% 51 a 75% 76 a 100%

Total

Quadro 2 - Descrição dos critérios de classificação

Critério Descrição

1) Nível de prioridade dos municípios

Preencher as células de acordo com o número de municípios de cada nível (anexo 1).

2) Nº de microbacias trabalhadas envolvidas

Assinalar com “X” de acordo com o número de microbacias envolvidas na MI e trabalhadas no Microbacias 2.

3) Abrangência de setores da cadeia produtiva.

Assinalar com “X” de acordo com o grau de abrangência.

4) Jovens rurais ou mulheres no grupo

Jovens rurais com idade entre 16 e 29 anos ou mulheres com participação direta no grupo (cargo na diretoria da organização).

5) Consistência do grupo proponente

Assinalar com “X” considerando tempo de formação, experiência na atividade, práticas coletivas, existência de regulamentos, estatutos, contabilidade, atas de reuniões e diretoria constituída. Deve haver visita técnica ao grupo para avaliação desse critério.

6) Grau de articulação com o mercado

Assinalar com “X” conforme a condição da organização. Para atingir o grau máximo, a organização já deve ter agregado a experiência das fases anteriores. Vale para empreendimentos e alianças.

7) Grau de articulação com o mercado – redes de cooperação

Assinalar com “X” conforme a condição da organização. Para atingir o grau máximo, a organização já deve ter agregado a experiência das fases anteriores.

8) Número de empreendimentos

Número de empreendimentos envolvidos no projeto. Critério exclusivo para redes.

9) Número de famílias atendidas

Assinalar com “X” conforme o número de famílias envolvidas na MI

10) Nível de incorporação de tecnologias ambientais

Tecnologias ambientais válidas para este critério:

- Para Alianças Produtivas: Produção orgânica e/ou integrada, uso de energia alternativa, separação e aproveitamento de lixo, tratamento de esgoto com zona de raízes, aproveitamento de água da chuva e tratamento de água com filtragem lenta (nas propriedades). Obs.: Para atender a este critério, no mínimo 50% das propriedades deverá utilizar a tecnologia.

- Para Agroindústrias: uso de energia alternativa, separação e aproveitamento de lixo, tratamento de esgoto com zona de raízes, aproveitamento de água da chuva, reuso das águas de processos

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agroindustriais e tratamento de água com filtragem lenta.

Obs.: Quando o projeto estruturante prevê apoio a melhoria de sistemas, deverão ser consideradas as tecnologias ambientais utilizadas nas propriedades envolvidas, conforme regra para alianças produtivas.

Atenção: não considerar para efeito de pontuação, tecnologias exigidas pela legislação ambiental.

Considerar as tecnologias existentes somando as novas.

11) Saneamento Ambiental nas Propriedades

Considerar as instalações já existentes nas propriedades envolvidas na MI. Na propriedade serão avaliados três quesitos: existência de tratamento de dejetos humanos e animais.Para efeito de pontuação considera-se tratamento de dejetos humanos, quando é utilizado no mínimo fossa séptica e sumidouro. Considera-se tratamento de dejetos animais a existência de esterqueira com período de fermentação que observa as recomendações técnicas. Ex.: esterqueira com tratamento anaeróbico deve ter câmara de fermentação de no mínimo 45 dias.. Exemplo: Uma manifestação de interesse com 20 famílias considerando 2 quesitos, teremos 40 respostas avaliadas (20 para dejetos humanos e 20 para dejetos animais). Supondo que 15 propriedades têm tratamento de dejetos humanos e 3 delas têm tratamento para dejetos animais, somam 18 respostas atendidas. Assim, 18 em 40, representa 45% de saneamento ambiental nas propriedades envolvidas.

A classificação das MIs será feita por sistema de pontuação e pesos, com variação de “0” a “10” para cada critério descrito acima. A soma dos pontos dos critérios analisados definirá a ordem de prioridade de atendimento dos projetos, de acordo com o orçamento do Fundo, disponível para o ano.

Conhecendo o fluxo

As demandas das organizações, oriundas dos municípios ou região, devem ser encaminhadas em formulário de “manifestação de interesse”, elaborado no município por técnico oficial de extensão rural, com apoio dos proponentes e outras organizações da agricultura familiar (anexo 2) à instância regional, SER-Secretaria Executiva Regional, para serem analisadas. Posteriormente ao seu enquadramento, verificação de elegibilidade e priorização, sempre em consonância com as prioridades regionais, as manifestações de interesse serão classificadas pela SER e enviadas à SEE.

A SEE procederá à análise das manifestações de interesse, considerando a consistência e as classificará em nível estadual. O resultado desta classificação será comunicado à SER e autorizada a elaboração dos projetos estruturantes, em função dos recursos disponíveis para o ano. As MI serão analisadas pela SEE em quatro chamadas anuais, para tanto os formulários deverão ser enviados até o dia15 de abril, 15 de junho, 15 de agosto ou 15 de outubro de cada ano (NT02/13). Na SEE a aprovação e classificação das MI deverão ocorrer até quinze dias após as datas de encerramento das chamadas.

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5.2 Projetos Estruturantes

Os projetos estruturantes podem se apresentar com as seguintes formas de organização:

- Aliança Produtiva: se caracteriza por um acordo comercial formal entre produtores de matéria prima e agroindústria, cooperativa ou empresa do ramo, que proporcione a aquisição da produção, com alguma vantagem para o grupo. Ex.: Grupo de produtores de leite com contrato de fornecimento de matéria prima para a agroindústria, recebendo assistência técnica gratuita como contrapartida.

- Agroindústria: se caracteriza por um grupo de agricultores que produz a matéria prima, transforma e comercializa, atuando em diferentes elos da cadeia produtiva, agregando e apropriando renda. Ex.: Grupo de produtores de leite que transforma e comercializa um mix de produtos.

- Redes de Cooperação: se caracteriza por um grupo de 3 (três) ou mais empreendimentos que se associam formalmente, com a finalidade de melhorar a estrutura, aumentar a escala e elevar a competitividade, dividindo custos e riscos. Ex.: Quando empreendimentos se associam e formam uma cooperativa descentralizada ou uma central de comercialização.

5.2.1 Estratificação do Fundo de Investimentos para Projetos Estruturantes

Os projetos estruturantes serão enquadrados nas categorias de apoio “A”, “B” ou “C” (Figura 1), podendo um mesmo projeto conter investimentos da categoria “A” com 80% de apoio e da categoria “B”, com 50% de apoio. Os projetos estruturantes relativos à categoria “C” serão elaborados em conformidade com os editais lançados pela SEE e somente será implementada em casos especiais.

O apoio será proporcional ao enquadramento do projeto nas categorias acima descritas, sendo o valor total do apoio limitado a R$ 300 mil.

Os apoios dentro de um Projeto Estruturante terão um limite de R$ 30.000,00 para investimentos cujo beneficiário seja uma única família (limite individual). Exceção a essa regra, somente quando o investimento for estratégico para um grupo de agricultores familiares, com claro objetivo de promover o desenvolvimento local e/ou do grupo. A realização de investimentos caracterizados nesta exceção deverá ter anuência prévia da SEE.(NT03/12)

O quadro 3 a seguir mostra o resumo das atividades, a descrição dos apoios nos projetos estruturantes e os respectivos limites de apoio.

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Quadro 3 - Atividades, descrição do apoio e respectivos limites máximos em Projetos estruturantes

Projetos estruturantes com planos de negócio

Atividades Descrição do Apoio Limite Max. de apoio R$

Redes, Agroindústria

e Alianças

Produtivas

Estruturação ou melhoria de redes de

cooperação

Com aquisição de equipamentos informática, veículos para o transporte de produção e comercialização, melhoria sede ou ponto comercial.

300.000,00

Agroindustrialização

Investimentos em infraestrutura e equipamentos para transformação, legalização, beneficiamento, classificação e padronização, comercialização e armazenamento dos produtos agropecuários.

Empreendimentos não agrícolas

Investimentos em iniciativas de renda não agrícola no meio rural.

Sistemas de produção

Investimentos em melhoria e diversificação dos sistemas de produção. Fruticultura e olericultura ligadas à industrialização e/ou redes de comercialização.

Exigências legais Investimentos para adequação ambiental, sanitária, fundiária e fiscal das propriedades e empreendimentos.

Conexão internet Conexão de internet, entre as redes de cooperação/alianças produtivas, contempladas nos projetos estruturantes.

Pescadores Artesanais e Maricultores

Investimento em infraestrutura e equipamentos para a transformação, legalização, beneficiamento, conservação, armazenamento e comercialização coletiva do pescado; Investimentos coletivos em iniciativas de renda como artesanato e turismo vinculadas aos sistemas de produção; investimento na melhoria dos sistemas produtivos; adequação legal e padronização de estruturas de cultivo em fazendas marinhas; apoio à adequação ambiental e sanitária dos empreendimentos.

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- Categoria “A”: subvenção de 80% do valor total do projeto (limitado a R$ 300 mil), com exigência mínima de 20% de contrapartida financeira da organização, para investimentos em:

Estruturação ou melhoria de redes de cooperação (equipamentos, serviços e sistemas de informações). Somente serão apoiados quando o projeto beneficiar 3 ou mais unidades agroindustriais.

Melhorias ambientais não exigidas por lei nas propriedades rurais dos produtores pertencentes ao grupo.

Melhorias ambientais nos empreendimentos agroindustriais não exigidas por lei .

Projetos com jovens rurais e indígenas.

Projetos de incubadoras de negócios e processos.

Observações:

Os projetos estruturantes propostos por grupos de jovens rurais (100% jovens) terão prioridade de atendimento sobre os demais projetos.

A contrapartida para os projetos das organizações dos povos indígenas poderão ser oriundos de mão de obra e/ou materiais próprios devidamente comprovados.

- Categoria “B”: subvenção de 50% do valor total do projeto (limitado a R$ 300 mil), com exigência mínima de 50% de contrapartida financeira da organização, para investimentos existentes ou novos em:

Empreendimentos agroindustriais;

Cooperativas singulares;

Alianças produtivas com melhoria de sistemas;

Empreendimentos não agrícolas.

Em todos os arranjos e organizações desta categoria, os investimentos poderão ser feitos tanto na melhoria dos empreendimentos quanto na cadeia produtiva ou em sistemas de produção.

- Categoria “C”: subvenção de 20% do valor total do projeto (limitado a R$ 300 mil), com exigência mínima de 80% de contrapartida financeira do proponente.

Nesta categoria serão enquadrados os projetos estruturantes selecionados e contratados por meio de “chamadas públicas de projetos”, que serão definidos e conduzidos pela SEE. Esta modalidade será utilizada quando constatada a baixa iniciativa por parte das organizações de uma determinada região ou grupo de municípios.

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Figura 1. Estratificação do apoio conforme público e finalidade do Projeto Estruturante

A

Melhorias ambientais

Projetos de jovens

Incubadoras

Redes* Indígenas

B

Empreendimentos agroindustriais

Empreendimentos não agrícolas

Melhoria do sistema de produção

C

Editais de projetos

Empreendedores

Cooperativas singulares

80% Subvenção 20% Contrapartida

50% de Subvenção e 50 % Contrapartida

20% Subvenção e 80% Contrapartida

20% dos recursos do FIS para projetos 70 % dos recursos do FIS para projetos 10 % dos recursos do FIS

para projetos Apoio a bens e serviços que beneficiem 3 ou mais unidades industriais, sem retorno econômico direto (site,logomarca, estrutura de informática, código de barras....).

Obs.: Quando se tratar de construções, são apresentadas duas situações: a) Quando a organização proponente do Projeto Estruturante adquire os materiais para a

construção, as notas fiscais deverão ter descritos todos os materiais e serviços utilizados para a edificação, sendo o pagamento realizado mediante a apresentação da documentação respectiva;

b) Quando a organização contrata a obra pronta, isto é, a empresa construtora se responsabiliza pelo fornecimento dos materiais e serviços necessários, bem como pela edificação da obra. Nesta situação, o pagamento será feito à empresa construtora, mediante a apresentação de nota fiscal especificando os materiais ou serviços, juntamente com laudo técnico de um profissional credenciado, onde é apontado o percentual da obra executado. O pagamento poderá ser feito em uma só parcela por ocasião do recebimento da obra pela proponente do Projeto Estruturante ou serem efetuados pagamentos parciais conforme estiver definido no contrato a ser celebrado entre a proponente do Projeto Estruturante e a empresa construtora. Havendo pagamentos parciais, em cada um deles é obrigatória a apresentação da nota fiscal indicando o percentual executado correspondente a nota apresentada com respectivo laudo.

Itens não Apoiados

Terras, taxas, impostos, veículos para utilização individual, trator, arado, grade, pulverizador (para uso com agrotóxicos), investimentos que estruturem escolas, centros comunitários ou áreas de lazer de forma isolada, investimentos na atividade fumageira, atividade madeireira, bebidas alcoólicas (acima de 13°) e itens que não agreguem valor ou conhecimento nas atividades fins do SC Rural. No tocante aos impostos, exceção feita quando os mesmos incidirem sobre a compra de materiais, mercadorias, bens ou prestação de serviços, devidamente explicitados em documento fiscal, nesta situação ocorre o pagamento. Também não será apoiada a aquisição de animais. No caso de vacas e novilhas, desde que atendidas as exigências sanitárias serão aceitas como contrapartida.

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Etapas da Estratégia de Implementação dos Projetos Estruturantes A estratégia de implementação dos projetos a serem apoiados pelo FIS está estruturada nas seguintes fases:

Fase 1 – Promoção do SC Rural e organização de grupos de interesse.

Em todas as regiões e municípios do Estado deve ocorrer um processo permanente de promoção do Programa, buscando a participação das famílias rurais e o melhor entendimento dos procedimentos, regras e condicionantes. Todas as informações e documentos do SC Rural serão amplamente divulgados por meio destes eventos e estarão disponibilizadas no endereço www.scrural.sc.gov.br.

A partir dos eventos de promoção, serão identificados grupos e organizações interessadas. Posteriormente serão realizados encontros com o objetivo de discutir e reunir as informações para preenchimento da MI, base para um possível projeto estruturante.

Fase 2 – Elaboração de Manifestações de Interesse (MI)

Identificados os grupos de interesse e organizações, inicia-se a etapa de elaboração da MI pelas organizações interessadas, com apoio técnico das instituições executoras presentes no município ou região (equipe técnica da SEM/SER). A MI proposta deve ser apresentada ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – CMDR, para conhecimento e validação.

As MI, apresentadas pelas organizações à SEM, são encaminhadas à SER, que deve, após análise de viabilidade, enquadramento, elegibilidade e prioridades, aprovar, classificar com base na planilha de critérios e encaminhá-las a SEE.

Caso ocorra a reprovação da MI e/ou necessidade de ajustes, a SER devolve a mesma à origem (Fig. 2).

Figura 2. Fluxo da Manifestação de Interesse

A SEE, após a análise dos documentos recebidos, organizará lista de classificação de todas as MI de acordo com as pontuações recebidas. Com base na classificação estadual e disponibilidade de recursos do FIS, autoriza a elaboração dos projetos estruturantes que poderão ser atendidos. A SEE, com o apoio da Comissão Técnica de

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Avaliação de Projetos tendo analisado as MI, pode não autorizar a elaboração de projeto estruturante, e solicitar novas informações à SER e SEM ou mesmo desclassificar a MI para aquela chamada. A organização que não obteve o aceite de sua MI deve, com base nas recomendações feitas pela SEE e SER, trabalhar na requalificação da sua proposta e pode apresentá-la na chamada seguinte.

As Secretarias (SEM, SER, SEE) contarão com o apoio de comitês técnicos para as devidas análises e elaboração de projetos estruturantes.

Documentação Necessária da Fase 2 - Manifestação de Interesse: Para organização formal: cópia da ata da assembleia que autorizou a elaboração e

apresentação da MI;

Para grupos informais: cópia da ata da reunião que autorizou a elaboração e apresentação da MI e que indicou o representante do grupo;

Formulário da manifestação de interesse;

Lista negativa de verificação

Planilha de classificação;

Ata com parecer da SER;

Fase 3 – Projetos Estruturantes - elaboração

A estratégia técnica e geral do SC Rural prevê o apoio, por meio dos recursos de subvenção do FDR, a projetos estruturantes com planos de negócios, que contribuam para a superação de problemas abrangentes que dificultam a melhoria da competitividade da agricultura familiar. Estes projetos podem ainda, apoiar iniciativas no meio rural para o aproveitamento de oportunidades envolvendo novas atividades econômicas agrícolas e não agrícolas.

Entre as características de um projeto estruturante pode-se destacar:

Abranger um ou mais setores de uma ou mais cadeias produtivas visando superar problemas estruturais de inserção no mercado dos agricultores familiares. Por exemplo, pode incluir atuação no sistema produtivo, no processamento de matéria-prima ou produto, na organização da produção e comercialização e no desenvolvimento de um selo de qualidade;

Envolver número significativo de agricultores familiares que fazem parte da cadeia produtiva, podendo envolver uma ou mais comunidades, municípios e região;

Evidenciar o protagonismo dos agricultores, agricultoras e jovens e suas organizações;

Existência de parcerias entre as organizações de agricultores, agentes de mercado, prefeituras e cooperativas;

Ter foco na mudança estrutural do sistema, cadeia e/ou arranjo produtivo de um grupo de agricultores e sua organização;

Os projetos estruturantes podem ser formulados dentro da ótica mais abrangente da constituição e/ou fortalecimento de uma rede de comercialização, incluindo investimentos

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coletivos para estruturação ou melhoria da rede, para um ou vários planos de negócios. Nos projetos estruturantes também podem ser apoiados investimentos de utilização coletiva e/ou individual, considerando a ótica de abrangência.

A Nota Técnica 04/12 que trata da aquisição de veículos define que: - O apoio será somente para veículos utilitários; - O apoio às aquisições nos projetos estruturantes, somente será autorizado

quando for para utilização coletiva. - Veículos utilitários previstos nos projetos, pelas unidades individuais da rede,

poderão fazer parte do rol de investimentos de contrapartida; - Os veículos somente poderão ser adquiridos em nome da organização

proponente; - Anexo à proposta de apoio, deverá ser encaminhado documento com

regulamentação da utilização coletiva do veículo.

Uma equipe técnica regional, com o apoio do SEM e profissionais de áreas de conhecimento específicas, elaboram o projeto, com todas as análises de viabilidade técnica, econômica e ambiental e o submete _analise, aprovação e priorização da SER. No projeto técnico deve constar assinatura(s) do(s) responsável (is) pela elaboração do estudo global e também dos responsáveis técnicos específicos pela parte que lhe compete. Os projetos estruturantes serão elaborados conforme roteiro padrão definido pelo Programa SC Rural (Anexo 3).

O projeto estruturante deve contemplar no mínimo um plano de negócio. No plano de negócio devem constar estudos que caracterizem claramente o objetivo a ser alcançado, as ações a serem executadas e o período.

Os proponentes e equipes técnicas terão o prazo de até 90 (noventa) para as chamadas de maio, junho e agosto e 150 (cento e cinquenta) dias para a chamada de outubro, para apresentar os projetos estruturantes relativos às Manifestações de Interesse aprovadas nas chamadas. Para aquisição de bens e serviços previstos nos Projetos Estruturantes, deverão ser elaboradas propostas de apoio, de acordo com cronograma do projeto.

Apresentação de Segundo Projeto (NT 02/14 e NT 06/14)

a) Uma organização pode ser beneficiada por no máximo dois Projetos Estruturantes durante a execução do Programa SC Rural;

b) O primeiro Projeto Estruturante apresentado por uma organização terá prioridade de

atendimento em relação ao segundo Projeto Estruturante apresentado por uma organização já beneficiada, estando sua aprovação vinculada à disponibilidade de recursos;

c) Que o primeiro projeto tenha sido implantado integralmente para acessar o segundo; d) Um produtor (CPF) poderá ser beneficiado somente uma vez; e) As normas gerais continuam obedecendo ao Manual Operativo do FIS, aprovado pelo

Banco Mundial, bem como os valores limites de apoio a Projeto Estruturante - R$ 300.000,00 e de R$ 30.000,00 para apoio individual;

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f) Cada unidade de uma cooperativa descentralizada somente poderá ser beneficiada uma vez;

g) O segundo Projeto Estruturante a ser apresentado por uma Organização deverá estar

alinhado aos objetivos da mesma. Sendo a organização com pluriatividade, o segundo projeto deverá preferencialmente estar alinhado com objetivo do primeiro.

h) Casos não previstos e possíveis dúvidas serão analisados pela equipe técnica da SEE.

Normas específicas - apresentação de segundo projeto

1- A organização de agricultores familiares já recebeu um apoio para investimento somente na forma coletiva. A organização poderá apresentar um novo Projeto Estruturante visando:

a) um novo apoio coletivo; b) apoio coletivo e apoios individuais, podendo os individuais ser para melhoria de

sistemas ou empreendimentos individuais; c) apoios individuais para melhoria de sistemas ou empreendimentos individuais.

2- A organização de agricultores familiares já recebeu apoio através de um projeto estruturante para implantação / melhoria de rede e empreendimentos ou melhoria de sistemas. A organização poderá apresentar um novo Projeto Estruturante que apoie:

a) outros empreendimentos individuais e/ou melhoria de sistemas; b) que venha a complementar a melhoria da estrutura da organização; c) que venha apoiar outros empreendimentos e a melhoria da estrutura.

3- A organização de agricultores familiares já recebeu apoio somente para melhoria de sistemas. A organização poderá apresentar um novo Projeto Estruturante solicitando apoio para investimentos de uso coletivo. O grupo deverá ser obrigatoriamente formalizado. Atenção: Bens adquiridos com apoio do SC Rural, não poderão ser vendidos/trocados em um prazo mínimo àquele previsto no planejamento do projeto. Exceção feita nos casos onde o beneficiário está se desfazendo do bem para adquirir outro similar, visando melhor atender a atividade desenvolvida e sem desviar do objetivo proposto inicialmente.

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Figura 3 – Fluxo dos Projetos estruturantes.

Tendo sido apontada na MI a necessidade de recuperação ou melhoria de estradas, atividades relacionadas à inclusão digital ou turismo rural, a mesma será encaminhada para elaboração de um subprojeto detalhando a ação que será realizada, de acordo com um dos trâmites a seguir:

- para recuperação ou melhoria de estradas terciárias, a SEE encaminhará a manifestação de interesse para a equipe técnica da SIE que providenciará a elaboração do projeto técnico. A execução das obras poderá ser efetuada pela SIE através de licitações específicas ou pelas prefeituras municipais mediante convênio específico para tal.

- para demandas de tecnologia da informação e inclusão digital, a SER deverá buscar parceiros com experiência na área para detalhar o subprojeto;

- para atividades relacionadas ao turismo rural na agricultura familiar, a MI será encaminhada pela SEE à SOL, que fará análise técnica dos objetivos propostos e o alinhamento com a política estadual de turismo para o setor rural. Além do apoio do FIS, poderão haver ações específicas de estruturação de rotas turísticas, com recursos do Funturismo.

Todos os projetos elaborados deverão seguir as exigências das salvaguardas ambientais do Programa SC Rural, conforme documento de avaliação ambiental específico, da Lista Negativa de Verificação e da Lista de Verificação Ambiental-(Anexo 4).

Copias dos projetos estruturantes e respectivas propostas e seus anexos devem ser arquivadas no escritório local da Epagri.

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Documentação necessária da Fase 3 – Projeto Estruturante

Projeto estruturante;

Lista de verificação ambiental (LVA)* - Anexo 4Parecer/ata da SER aprovando o projeto

Parecer da comissão técnica da SEE ligada a Gerência de Investimentos Sustentáveis.

Para se habilitarem ao recebimento de recursos, as organizações deverão apresentar os seguintes documentos:

a) Para organização formal:

- Cópia da ata de constituição da entidade;

- Cópia da ata, específica, que autoriza contratar a operação junto ao FDR;

- Cópia da ata que elegeu a diretoria que irá assinar os contratos com o FDR;

- Cópia do cartão do CNPJ;

- Certidão negativa de débito, federal, estadual e municipal.

b) Para os integrantes da organização informal:

- Declaração de aptidão do PRONAF, para agricultores familiares.

- Para outros agricultores, cópia do CPF.

*A LVA é indispensável para cada empreendimento que será apoiado. Nos casos em que os apoios pretendidos sejam apenas para melhoria de sistema, a LVA poderá ser apenas uma em nome da organização proponente, sendo dispensável a apresentação de uma por beneficiário.

Fase 4 – Projetos Estruturantes – Aprovação

Após a elaboração do projeto estruturante, a SER fará análise verificando a viabilidade técnica, econômica e socioambiental e emite parecer encaminhando os projetos aprovados e em ordem de prioridade para a SEE. Esta analisa a consistência e constatando o atendimento das normas previstas, prioriza e autoriza sua execução.

Aprovado o projeto, a SEE irá elaborar o Acordo de Subvenção, o qual será formalizado entre a organização proponente e o FDR.

Havendo por parte do proponente, alterações no projeto estruturante após o mesmo ter sido aprovado pela SEE, deverá ocorrer a comunicação à mesma para aprovação seguindo o trâmite:

As mudanças deverão ser apresentadas ao órgão da organização que autorizou a participação no Programa SC Rural. Havendo aprovação, deverá ser elaborada ata deste evento, onde devem estar registradas as alterações, destinação dos recursos e a respectiva aprovação das mudanças. Em seguida, a coordenação da organização encaminha cópia da ata, através de correspondência, solicitando as mudanças no Projeto para a SEE, via SER. Quando a alteração for apenas de valores, basta correspondência do proponente à SEE, justificando as razões da mudança de valor. Em ambos os casos

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não poderão ser elaboradas propostas ou efetuados investimentos, sem que haja manifestação da SEE sobre a solicitação.

Decorrido o prazo de 180 dias da data de aprovação e não tendo iniciada a realização dos investimentos (apoio e contrapartida) o projeto será cancelado. Caso o proponente tenha interesse em prosseguir com o processo, o mesmo deverá ser reiniciado.

Fase 5 – Projetos estruturantes - Execução e Fiscalização

A execução dos projetos é realizada por meio da elaboração de propostas de apoio, a realização dos investimentos previstos e acompanhamento da execução. Para que sejam liberados recursos financeiros, os técnicos municipais e regionais deverão encaminhar a SEE/Gerência de Investimentos Sustentáveis as propostas de apoio, conforme o cronograma de execução. A elaboração, análise, tramitação das propostas visando obter o apoio financeiro, serão feitos através do sistema informatizado - Simep. A SEE/Gerência de Investimentos Sustentáveis recebe e analisa a documentação que acompanha as propostas e autoriza a liberação dos recursos pelo FDR. Todos os documentos devem ser devidamente assinados pelos técnicos responsáveis, produtores e demais colaboradores envolvidos. O FDR efetua o pagamento diretamente aos fornecedores conforme autorização do beneficiário no Termo de Compromisso. A execução dos projetos deverá ser acompanhada, no âmbito local e regional, pela SEM/SER, associações, técnicos e entidades que elaboraram os respectivos projetos, com apoio do CMDR.

O processo de fiscalização deverá obedecer às normas estabelecidas no Manual Operativo do SC Rural, através de comissão formada para esse fim.

As aquisições que serão realizadas pelos beneficiários deverão adotar a modalidade “Comparação de Preços (shopping)”, nos termos das “Diretrizes para aquisições financiadas por empréstimos do BIRD e créditos da AID”.

Conforme referida diretrizes, Shopping é o método de aquisição que se baseia na comparação de cotações de preços, em um mínimo de três, obtidas de diversos fornecedores (no caso de bens) ou de vários empreiteiros (obras civis) e tem como objetivo garantir preços competitivos.

Documentação Necessária da Fase 5 – Proposta de Apoio de Projeto Estruturante

Proposta de apoio impressa e assinada.

Comprovante de participação dos beneficiários nas capacitações oferecidas pela SER/Executoras em gestão de empreendimentos, procedimentos de aquisição e preenchimento de formulários padrão.

Os Três orçamentos deverão ser colhidos em formulário próprio, acompanhado do formulário padrão de avaliação dos três orçamentos.

Termo de compromisso do beneficiário, contendo cláusulas de prevenção à fraude e corrupção.

Termo de compromisso do fornecedor.

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Cópia do contrato de prestação de serviços com cláusulas de prevenção à fraude e corrupção (quando houver serviços contratados).

Nota fiscal original com "atesto" e assinaturas do SEM e do beneficiário no verso.

Nota fiscal da contrapartida, original ou cópia autenticada com as assinaturas no verso.

Obs.: Recibos não serão aceitos como comprovação de despesa.

Atenção: Não serão apoiados bens e serviços adquiridos ou realizados antes da data de aprovação do projeto estruturante pela SEE.

Fase 6 - Liberação de recursos e comprovação

A liberação de recursos financeiros para os projetos estruturantes será autorizada pela Gerência de Investimentos Sustentáveis da SEE após o recebimento da documentação exigida. O repasse dos recursos de subvenção será formalizado por meio de um “Acordo de Subvenção”, firmado entre o beneficiário e o FDR, nos termos do contrato de empréstimo 7952-BR firmado com o BIRD.

O documento hábil para comprovação dos investimentos apoiados pelo Programa é a nota fiscal de produto ou serviço. As notas fiscais devem ser emitidas segundo os seguintes critérios:

- Organização informal: em nome do representante do grupo, acrescido da expressão “e outros”, atestadas pelo representante do grupo e pelo Técnico Responsável pela proposta.

- Organização formal: em nome da organização, com atestado de realização da despesa pelo Presidente ou Tesoureiro e pelo Técnico Responsável pela proposta.

- No caso de cooperativas descentralizadas (redes), admite-se nota fiscal em nome do representante da unidade (empreendimento)beneficiada , desde que seja comprovado que o beneficiário faça parte do grupo.

- As notas devem ser emitidas sempre em nome de quem foi elaborada a proposta.

Os pagamentos serão sempre depositados em conta corrente do fornecedor, devidamente identificado na proposta de apoio, através da agência financeira conveniada. Os valores serão pagos mediante a emissão e empenho de ordem de pagamento. Em situações especiais poderá haver pagamentos diretamente aos beneficiários.

A contrapartida deverá ser comprovada pelos beneficiários, através de nota fiscal dos itens definidos no projeto, sendo nota original ou cópia autenticada, faz parte da documentação que habilita o repasse dos recursos, devendo ser assinada no verso pelo proponente e pelo técnico responsável. Havendo mais de um beneficiário da mesma nota, deverão também, ser relacionados os nomes dos mesmos no verso. A comprovação da contrapartida deverá ocorrer para cada proposta liberada, isto é, junto com a nota fiscal de aplicação do recurso que será encaminhada com a proposta

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impressa, deverá ser enviada também a comprovação da contrapartida.Quando na contrapartida houver recursos oriundos de entidade que exija a primeira via da nota fiscal para prestação de contas, a comprovação poderá ser feita mediante a apresentação de cópia autenticada da nota.

Obs.: Os recursos de contrapartida oriundos de fontes “não reembolsáveis/fundo perdido” serão aceitos, respeitando-se o limite máximo de 75 % do total da contrapartida. A organização deve apresentar obrigatoriamente, um mínimo de 25 % de recursos próprios como contrapartida.

Documentação necessária na Fase 6 – Repasse de Recursos

- Nota de Empenho

- Liquidação de despesa

- Ordem bancária

(Documentos de uso interno da SEE)

6. APOIOS ESPECIAIS

São investimentos com o objetivo de estimular mudanças de tecnologias de produção agropecuária, difusão de tecnologias ambientais e inovações junto às famílias moradoras nos corredores ecológicos.

Enquadram-se também como apoios especiais os investimentos das unidades de referências tecnológicas, unidades de validação, unidades de referências educativas, projetos de educação ambiental em escolas rurais, em qualquer região do Estado e apoio aos jovens egressos do processo e de formação em liderança, gestão e empreendedorismo

As propostas de apoio também serão formalizadas através do Simep.

As propostas de apoios especiais não necessitam estar vinculadas a projetos estruturantes, no entanto, deverão ser elaboradas para cada investimento definindo os objetivos e metas e anexar o plano técnico (modelo disponibilizado pela Epagri), devendo estar vinculadas às prioridades regionais definidas pela Unidade de Gestão Técnica da Epagri (UGT).

Nas áreas dos Corredores Ecológicos os recursos poderão ser utilizados para adequação ambiental das propriedades e sistemas de produção e para alavancar o pagamento por serviços ambientais e créditos de conservação, visando implantar os Sistemas de Integração Ecológico Econômico - SIEE. Os valores limites para os apoios especiais estão descritos no quadro 4.

Como exemplo de atividades que poderão ser apoiadas como “apoios especiais” pelo FDR nos corredores temos: reflorestamento com nativas para fins de recuperação de mata ciliar e implantação de Reserva Legal; sistemas agroflorestais; e implantação de aceiros para prevenção e combate a incêndios florestais.

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O FDR contará ainda com uma linha específica depositada como capital semente cujo repasse será feito mediante Termo de Subvenção que terá como objetivo estimular a estratégia de alavancagem da comercialização dos Créditos de Conservação, permitindo a implantação da iniciativa e tornando o mercado perceptível. Dessa forma, prevê-se que a perspectiva econômica estimulará a conservação e a recuperação de remanescentes florestais, sinalizando mercados futuros.

A utilização do capital semente para créditos de conservação dependerá de um Banco de Áreas a ser implementado pela FATMA com apoio do SC Rural.

Para aqueles recursos captados do capital semente, não se exigirá contrapartida do beneficiário, ou seja, terá 100% do valor orçado como subvenção

Apoio para jovens egressos do processo e de formação em liderança, gestão e empreendedorismo (NT 03/14)

Objetivo Apoiar financeiramente através do Fundo de Investimentos Sustentáveis (FIS), projetos grupais ou individuais que os jovens elaborarem durante o curso e sejam os melhores classificados (ranqueados), considerando os critérios do item 7 desta Nota Técnica., Beneficiários Jovens da agricultura familiar, de ambos os sexos, e que apresentem concomitantemente os seguintes requisitos:

- Idade entre 18 e 29 anos; - Tenham completado o curso de Formação em Liderança, Gestão e Empreendedorismo,

com no mínimo 75% de presença; -Tenham seu projeto apresentado e classificado pela banca até o encerramento do curso;

Obs.: Os projetos mais bem classificados pela banca avaliadora, composta por três técnicos das executoras selecionados pela Coordenação do Curso, poderão ser melhorados e as MI apresentadas até um ano após a conclusão do curso, sem prejuízo para aqueles que porventura ultrapassarem a idade limite estabelecida para a participação no curso. Forma de acesso aos recursos Os jovens poderão acessar os recursos de forma grupal ou individual. Quando grupal, deverá ser feito através de grupos com no mínimo três participantes onde, pelo menos, um terço dos participantes tenha concluído o curso de Formação em Liderança, Gestão e Empreendedorismo. Instrumentos para acesso aos recursos Manifestação de Interesse

Antes de apresentar o projeto para análise do Programa SC Rural, o jovem ou o grupo de jovens, formalizará seu interesse em acessar o FIS, através de Manifestação de Interesse (MI), conforme modelo do manual do FIS.

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Projeto Após a aprovação e priorização da MI pelo Programa SC Rural, o grupo de jovens

ou o jovem individualmente, poderá buscar apoio técnico e apresentará seu projeto no modelo padrão do FIS. Estes projetos poderão contemplar todos os apoios previstos no Programa SC Rural.

Os projetos de apoio aos jovens serão enquadrados como apoio especial, devendo ser anexado à proposta, o plano de negócio com indicação do nome do(a) extensionista que fará o acompanhamento.

Também deverá ser parte integrante do projeto, declaração dos pais onde se comprometem a apoiar o projeto, cedendo a estrutura necessária para sua implantação e execução por um mínimo de cinco anos.

Fluxo A banca avaliadora do Curso analisa e classifica em ordem decrescente todos os projetos apresentados pelos participantes do curso, encaminhando para a Secretaria Executiva Regional (SER) do Programa SC Rural sede do evento; Os projetos apresentados, ranqueados em ordem decrescente pela banca, poderão apresentar a respectiva MI; A SER poderá aprovar até 10 MI por curso, respeitando o ranqueamento realizado pela banca. Poderá manter cadastro positivo a partir do 11º projeto, que poderão apresentar MI desde que haja disponibilidade de recursos; Caso um dos cursos não tenha apresentado MI suficientes para completar a meta, a diferença poderá ser remanejada entre os demais interessados de outros cursos; As MI’s e os projetos seguirão os fluxos normais estabelecidos pelo Manual Operativo do Programa SC Rural para Projetos Estruturantes.

Critérios de classificação de projetos O processo de classificação dos projetos considerará os seguintes critérios:

Prioridade para propostas grupais; Introdução de atividades que diversifiquem as atividades produtivas da unidade

familiar; Protagonismo do jovem frente às ações do projeto; Agreguem ações inovadoras em práticas de gestão e acesso a mercados; Atividades alinhadas a processos de produção sustentável e que incorporem

práticas de uso, manejo e conservação do solo e da água. Compromissos dos jovens

Participar financeiramente dos projetos com contrapartida mínima de 20%, de acordo com as normas do FIS;

Acatar e cumprir as normas do SC Rural; Participar das capacitações recomendadas pela assistência técnica; Seguir as orientações técnicas recebidas quanto à elaboração e execução do projeto. Facultar a utilização do empreendimento para difusão de tecnologias e/ou atividades

inovadoras ligadas ao Projeto; Manter o projeto instalado por um período mínimo de cinco anos.

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Compromissos das Executoras Assessorar o jovem ou o grupo de jovens em todas as ações necessárias para a elaboração da MI, do projeto e sua implantação; Assistir tecnicamente o empreendimento apoiado (jovem e sua família). Valores de apoio O valor máximo de apoio por projeto será limitado a R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) para os projetos grupais com no mínimo três jovens participantes, e no máximo R$ 10.000,00 (dez mil reais) para projetos individuais. O apoio do SC Rural, em qualquer dos casos, será de 80% limitados aos valores do parágrafo anterior, com exigência de no mínimo 20% de contrapartida financeira.

Obs.: Não serão apoiados os itens inelegíveis descritos no Manual do Fundo de Investimentos Sustentáveis do SC Rural. Considerações gerais

Os projetos grupais deverão obrigatoriamente conter investimentos coletivos; Os grupos deverão ser compostos por integrantes de pelo menos três famílias

distintas. Exceção quando os integrantes do grupo tenham participado e concluído o Curso.

Os valores limites para cada tipo de apoio especial estão descritos no quadro 4. Os mesmos, com exceção do Capital Semente, poderão receber até 80% de subvenção, tendo uma contrapartida do agricultor de 20% dos recursos.

6.1 Operacionalização dos Apoios Especiais

Serão apoiados investimentos na forma individual, nas atividades de melhoria ambiental e melhoria dos sistemas de produção nas propriedades enquadradas no SIEEs, localizadas nos Corredores Ecológicos.

Também poderá haver apoio individual quando da implantação das unidades de referência e para jovens em todo o Estado.

Os documentos e comprovações dos investimentos seguem as orientações já apontadas anteriormente para propostas de apoio de projetos estruturantes. O fluxo de pagamento das propostas segue o mesmo trâmite das demais situações, com pagamento ao fornecedor. Exceção feita ao pagamento das propostas de serviços ambientais que serão pagas em conta corrente do beneficiário, através da agência financeira conveniada, após a comprovação da aplicação dos recursos ou laudo técnico específico.

Não serão apoiados bens e serviços adquiridos ou realizados antes da autorização (AUT) da proposta.

Quadro 4 - Atividades, descrição e respectivos limites máximos dos Apoios Especiais.

Atividades Apoio para famílias em CORREDORES ECOLÓGICOS Limite Máximo de apoio (R$)

Capital Semente

Valorização dos ativos ambientais por meio de Créditos de Conservação para remuneração de produtores cujas propriedades possuam "estoque incremental florestal", ou seja, áreas preservadas além da reserva legal (20% da área da propriedade) e Áreas de Preservação Permanente (APPs). No caso de agricultores familiares, 100% da APP podem ser contabilizadas como parte dos 20% da Reserva Legal.

350,00/ha Até 3 ha por família

Adequação ambiental

Práticas Conservacionistas – Individuais e grupais Serão concedidos recursos destinados a apoiar a implantação de práticas conservacionistas previstas no plano do Corredor Ecológico e da propriedade. Mata Ciliar e Reflorestamento Conservacionista - Individual e grupal O apoio será concedido perante a apresentação de orçamento (comprovação com nota fiscal). Sistemas de Tratamento de Dejetos Animais – Individuais e grupal Serão apoiados melhoramentos na área de construções, instalações e equipamentos e para adoção de tecnologias de tratamento de dejetos. O incentivo somente será concedido quando a proposta estiver acompanhada de laudo ambiental da atividade ou TAC (Termo de Ajuste de Conduta) e de projeto técnico. Água – Individual (Proteção de fonte) Serão apoiados: a aquisição do material destinado a adequar a fonte para a captação de água, armazenamento e canalização da mesma até as instalações internas da residência (poços, fontes, cachoeiras, reservatórios, cisternas). Água – Grupal (Sistemas grupais de captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água potável) Destino Correto de Efluentes Domésticos - Individual e Grupal. Para sistema de coleta, armazenamento e tratamento de efluentes domésticos.

Até 1.200,00 por família

Melhorias de Sistemas de Produção Serão apoiadas melhorias em Sistemas de Integração Econômico-Ecológico – SIEE conforme tabela definida pela NT 05/2014 e 06/2014.

Sistema de Integração Econômica Ecológica Valor de apoio/ha Limite área (ha)

Limite de apoio R$

SIEE de Sistema Agroflorestal 2.000,00 3 6.000,00 SIEE de Sistema de Pecuária de Leite 2.000,00 3 6.000,00 SIEE de Sistema de Pecuária de Corte 2.000,00 3 6.000,00 SIEE de Sistema de Produção de Grãos 2.000,00 3 6.000,00 SIEE de Sistema de Produção Florestal 2.000,00 3 6.000,00 SIEE de Sistema de Turismo Rural - - 6.000,00 SIEE de Sistema de Horticultura em Bases Agroecológicas - - 6.000,00

As famílias poderão ser apoiadas em um ou mais Sistemas de Integração Econômica Ecológica, listados acima (Quadro de Apoio), até o limite máximo por beneficiário de R$ 6.000,00.

Este apoio será específico para agricultores dos municípios integrantes dos Corredores Ecológicos do Chapecó e Timbó.

Até 6.000,00 por família

Quadro 4 - Atividades, descrição e respectivos limites máximos dos Apoios Especiais

Atividades Apoio para famílias em TODO O ESTADO.

Educação Ambiental em escolas

Serão apoiados projetos devidamente planejados e executados sob a coordenação das escolas rurais. Ver orientações específicas no capítulo educação ambientais rural, do Manual Operativo.

Até 2.000,00 por unidade

Unidades de Validação de Tecnologias (UV)

Implantação de unidades, com o objetivo de validar, nas propriedades rurais, os resultados obtidos na pesquisa e que ainda não foram difundidos junto às famílias rurais.

Ate 4.000,00 por unidade

Unidades de Referências Educativas (URE)

Implantação de unidades (100 nas escolas e 100 em terras indígenas e comunidades rurais), através da ação de educação ambiental rural pela Epagri. A proposta deve vir acompanhada de um projeto técnico que preveja o desenvolvimento da atividade ou tecnologia na região (produção de alimentos de subsistência, recuperação e preservação ambiental, saneamento ambiental, bioconstruções e energias alternativas).

Até 2.000,00 por unidade

Unidades de Referências Tecnológicas (URT)

Implantação de 350 unidades através da ação de extensão rural da Epagri. A proposta deve vir acompanhada de um projeto técnico com o cronograma de atividades e a metodologia de difusão da tecnologia. Pode incluir custos de insumos (sementes, adubos, mudas, fertilizantes), máquinas e equipamentos.

Até 4.000,00 por unidade

Projetos elaborados por jovens ou grupo de jovens

Introdução de atividades que diversifiquem as atividades produtivas da unidade familiar; agreguem ações inovadoras em práticas de gestão e acesso a mercados; atividades alinhadas a processos de produção sustentável e que incorporem práticas de uso, manejo e conservação do solo e da água.

Individual 10.000,00

Grupal

45.000,00 Unidades de Referência - São todas as unidades que têm por objetivo demonstrar ou observar uma alternativa tecnológica ou mesmo uma tecnologia em pesquisa participativa.

7 ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS DE APOIO DO SC RURAL E USO DO SIMEP.

O Simep (software) é a ferramenta utilizada para cadastramento, elaboração de propostas, acompanhamento e emissão de relatórios relacionados às propostas de apoio financeiro do Programa SC Rural. Para acessar o sistema, entrar no site do SC Rural (www.scrural.sc.gov.br), e no link Simep.

As propostas de apoio são formulários on-line, onde os técnicos locais e regionais cadastram os investimentos necessários à implantação dos projetos estruturantes e unidades de referência. Após elaborados os projetos estruturantes e definidos os investimentos necessários, são cadastradas as propostas de apoio, sendo uma ou mais para cada projeto. Cada proposta gera os formulários com as informações básicas do investimento, que são impressos e assinados pelo(s) beneficiário(s) e agente técnico,

Orientações Gerais Informação 1: O Secretário Executivo Municipal (1 por município) com o suo de seu usuário e senha deve cadastrar as propostas no sistema on line SIMEP. Informação 2 - Na elaboração de cada proposta no Simep deve ser selecionada uma das seis linhas de apoio cadastradas, de acordo com o projeto: 1- apoio a estruturação de redes de cooperação; 2- apoio a melhorias ambientais; 3- apoio a adequação de empreendimentos (existentes); 4- apoio a implantação de empreendimentos (novos); 5- apoio a melhoria de sistemas de produção; 6- apoio a empreendimentos não agrícolas. As Unidades de Referência Educativa (URE) e Projetos de Educação Ambiental em Escolas são enquadradas na linha "apoio a melhorias ambientais", as Unidades de Referência Técnica - URT e Unidades de Validação de Pesquisa - UV em "apoio a melhoria de sistemas de produção". Informação 3 - Todos os pagamentos serão feitos para fornecedor (depósito em conta corrente), exceto as propostas que envolverem serviços ambientais. Informação 4 - O Simep possui uma base de dados contendo beneficiários categorizados pelas regras do Microbacias 2. Novos beneficiários deverão ser cadastrados, devendo o SEM preencher os dados básicos e selecionar a categoria do mesmo. Também os fornecedores de bens e serviços já cadastrados do MB2 estão disponíveis no banco de dados. Informação 5 - Todas as propostas de unidades de referência terão valor de apoio de 80% do orçamento previsto, exigindo 20% de contrapartida. A contrapartida do beneficiário deverá ser comprovada por nota fiscal ou laudo da assistência técnica, laudo

de material ou serviço elaborado no Simep. Todas as propostas de UR exigem em anexo, o projeto completo (em meio digital), conforme modelos encaminhados pela Epagri. Informação 6 - Trâmite das propostas. O SEM elabora a etapa 1 no sistema, com o orçamento previsto e demais informações necessárias. Ao salvar os dados da Etapa 1 e liberar para aprovação, ela irá automaticamente para análise e aprovação do SER com a sigla LE1. O SER analisa a proposta e o anexo (projeto técnico), aprova ou devolve para correção/adequação. Se for enviada para correção (CE1), retorna para o SEM providenciar as alterações necessárias e depois liberar novamente a Etapa 1. Se for aprovada pelo SER (APR), a proposta vai para a SEE para receber a autorização para elaboração da Etapa 2 (AUT). Nesta fase o SEM deve incluir o(s) fornecedor(es) dos itens, confirmar o orçamento final e liberar a Etapa 2 (LE2). Assim a proposta estará apta para o devido empenhamento e pagamento dos valores previstos. DES – Proposta em desenvolvimento. LE1 – Liberada Etapa 1 (para análise do SER). CE1 – Proposta enviada para correção. APR – Proposta aprovada pelo SER (vai para análise de SEE). AUT – Autorizada a elaboração da Etapa 2 (pela SEE). LE2 – Liberada Etapa 2 (proposta finalizada). EMP – Proposta empenhada. PAG – Proposta paga. Toda a tramitação das propostas e seu status (AUT, LE2, EMP e PAG) poderá ser acompanhada através do SIMEP. Informação 7 – As Propostas deverão ter, no mínimo, três orçamentos de empresas distintas. No “Formulário de Orçamento” o técnico preenche as colunas “especificação” e “unidade” e as demais, serão preenchidas pelo fornecedor. No Simep pode ser gerado o formulário denominado “Carta de Solicitação de Orçamento” para ser entregue ao fornecedor. É importante que a empresa coloque o carimbo de identificação e assine o formulário. O “Formulário Padrão 3 Orçamentos” é utilizado para avaliação dos 3 orçamentos e será preenchido e assinado pelo SEM e por outros membros da equipe de avaliação, sempre com identificação. A equipe de avaliação deve ser constituída por no mínimo três integrantes. Estes dois formulários fazem parte da documentação a ser enviada para a SEE. Cópia dos mesmos deve ficar arquivada no Escritório Local da Epagri juntamente com os demais documentos da proposta. Informação 8 – De posse dos orçamentos e cotações, será elaborado o orçamento final e incluído o(s) fornecedor(es) dos itens. Os serviços e/ou materiais caracterizados como contrapartida, devem ser comprovados por nota fiscal. Exceção feita aos Projetos

Estruturantes de indígenas e apoios especiais que serão comprovados através da emissão de “laudo de material ou serviço” preenchido no SIMEP. Informação 9 – Após a conclusão e Liberação da Etapa 2 (LE2), o SEM deve enviar para o SER os seguintes documentos em papel: 1- Proposta, com assinatura do beneficiário e do Secretário Executivo Municipal. 2- Termo de Compromisso, devidamente assinado. 3 - Ficha de Fluxo de Documentos 4 - Cópia do Formulário 3 orçamentos. 5 - Nota fiscal original com “atesto” e assinatura no verso do SEM e do Beneficiário e/ou laudos de material ou serviço. Atenção: A data da emissão da Nota Fiscal deve ser posterior à data de autorização da proposta. Se for nota de produtor rural, enviar a nota de venda. A nota fiscal não deve conter rasuras. As notas fiscais devem ser emitidas em nome do beneficiário da proposta (organização, agricultor, APP, etc.). Informação 10 - Uma cópia de toda a documentação impressa e assinada, citada no item anterior, deverá ser arquivada em pasta específica no Escritório Local para auditorias do Estado e/ou do Banco Mundial. Arquivar na pasta cópia dos 3 orçamentos assinados pelos fornecedores.

8 Fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo de Investimentos Sustentáveis

Todos os beneficiários do SC Rural ficam sujeitos à fiscalização da aplicação dos recursos e execução das atividades constantes dos projetos e propostas. A amostragem para a fiscalização das propostas de apoios especiais é de no mínimo, 20% do total apoiado. As propostas dos projetos estruturantes serão fiscalizadas em 100%.

O planejamento da fiscalização das propostas dos projetos estruturantes é de responsabilidade da Secretaria Executiva Regional. As datas de realização das fiscalizações deverão ser informadas com antecedência à SEE, afim de que seja viabilizada sua participação, se for considerada necessária.

O prazo final de execução da fiscalização ocorrerá, em até 60 dias após a conclusão da aquisição ou implantação do item/serviço previsto na proposta de apoio . A fiscalização verificará a aquisição, execução da atividade ou obra prevista na proposta e será sempre “in loco”.

São objetivos da fiscalização:

verificar a correta aplicação dos recursos liberados pelo Fundo de Investimentos Sustentáveis;

verificar a correta execução das normas e procedimentos;

coletar informações para tomada de decisões em relação a ajustes que serão necessários para completa execução do processo.

aplicar medidas saneadoras previstas pelas várias instâncias do SC Rural.

Poderão participar da atividade de fiscalização:

O técnico responsável pelo acompanhamento do projeto estruturante ou proposta;

A organização participante, pela indicação de 1 de seus diretores;

A SEM e o CMDR, que indica 1 de seus componentes;

A SER, que coordena o processo de fiscalização na região;

A SEE, que coordena a fiscalização em nível estadual; e

Órgãos estaduais executores do SC Rural.

Representante de agentes financeiros envolvidos no financiamento de contrapartida de Projetos Estruturantes

A partir dos componentes do grupo acima, será constituída uma equipe de fiscalização com, no mínimo, 3 (três) integrantes, devendo obrigatoriamente ser de Instituições diferentes, que atuarão de acordo com a sistemática operacional descrita a seguir.

A fiscalização será realizada:

por amostragem nas propostas de apoios especiais;

censitária nos projetos estruturantes/plano de negócios; e

quando da existência de denúncia.

Todos os projetos estruturantes que envolvem empreendimentos devem ser fiscalizados;

Quando se tratar de projetos estruturantes que contemplem melhoria de sistemas produtivos, deverão ser aleatoriamente fiscalizadas:

Para Projetos com até 50 propriedades apoiadas com melhorias de sistemas, deverão ser fiscalizadas sempre 10 propriedades;

Projetos com mais de 50 propriedades com melhoria de sistemas, deverão ser fiscalizadas no mínimo de 20 % (vinte por cento) do total a cada visita feita, a equipe deverá emitir um relatório de fiscalização devidamente assinado pelos seus membros e pelo beneficiário. O relatório de fiscalização deverá ser emitido em três vias, sendo que uma cópia fica com o beneficiário, uma com a SEM e a original com a equipe de fiscalização, que encaminhará à SER para controle e arquivamento.

Obs. Poderá ser emitida uma via do relatório (original) e as demais serem cópias, devendo ser autenticada por um funcionário publico devidamente identificado pela sua matricula funcional e a que Instituição está vinculado.

A SER registra o recebimento do relatório e encaminha conforme a situação:

situação regular recebe o relatório e encaminha à SEE

situação irregular – O beneficiário é comunicado e são estabelecidos prazos para os ajustes apontados pela equipe, comunicando a SEE. Se os problemas apontados não forem sanados, o beneficiário fica sujeito a sanções que podem ser: (i) advertência; (ii) devolução dos recursos com juros e multa; e (iii) suspensão de acesso a outros recursos e benefícios do Governo do Estado.

Cumpridas as exigências e estando a situação regular comprovada com nova visita, o processo retorna à SER para registrar e encaminhar à SEE.

No caso de defesa do beneficiário, que deve ocorrer em até 10 dias após a notificação, esta deverá ser protocolada na Secretaria Executiva Municipal e encaminhada à SER, que tomará as providências ou encaminhará a SEE. É de responsabilidade da SER manter os registros e controles de toda a documentação de fiscalização.

Documentos de apoio à fiscalização

São documentos de apoio à fiscalização que deverão ser disponibilizados aos fiscais quando de suas visitas:

Projeto estruturante/plano de negócio;

Proposta de apoio financeiro;

Orçamentos anexos à proposta;

Laudos de acompanhamento da assistência técnica;

Termo de compromisso do beneficiário devidamente assinado;

Termo de compromisso do fornecedor;

Documentos de constituição do grupo formal ou organizações e estatuto ou regimento de funcionamento de grupos informais;

Comprovantes de liberação dos recursos;

Comprovantes de aplicação dos recursos.

Relatório de fiscalização

O relatório de fiscalização será desenvolvido em formulário próprio e disponibilizado pela SEE, contendo informações sobre:

i) Identificação dos beneficiários.

ii) Forma e situação da aplicação dos recursos.

iii) Situação da execução contendo comentários e recomendações sobre:

os membros do grupo pertencem ao público beneficiário;

a efetiva execução do projeto ou orçamento proposto e se os comprovantes conferem com os bens e serviços adquiridos;

recursos liberados e não aplicados;

as condições dos bens adquiridos e dos serviços realizados;

a aplicação dos recursos está dentro do cronograma planejado;

a caracterização de que os objetivos propostos no projeto for alcançados ou não

parecer dos fiscais sobre providências que devam ser tomadas.

Obs: O relatório deve conter a declaração de ciente do beneficiário.

O Relatório de Fiscalização deverá ser emitido em pelo menos 01 (uma) via original com assinatura de todos aqueles que compuseram a equipe, podendo-se obter as demais vias necessárias através de fotocópia da original. Estas vias, para terem validade, deverão ser autenticadas pelo SEM e/ou SER. A via original do Relatório de Fiscalização ficará em poder da SEM enquanto houver pendências a serem solucionadas. Inexistindo pendências, a via original será encaminhada pela SER à SEE para arquivamento na pasta do Projeto Estruturante correspondente. Após a conclusão de todos os procedimentos, o beneficiário fiscalizado receberá uma cópia autenticada do Relatório de Fiscalização, e será informado sobre sua situação regular. Não há obrigatoriedade de arquivamento de cópia do Relatório de Fiscalização na SEM e SER. Será considerada falta grave sujeita à punição:

a não aplicação dos recursos recebidos;

o superfaturamento de preços de bens e serviços;

obra inacabada e sem recursos para conclusão;

bens ou serviços constantes na proposta e não existentes no local indicado;

a venda/troca de bem apoiado pelo Programa SC Rural.

ANEXO 1. RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS POR NÍVEL DE PRIORIDADE

Municípios de Nível 1: Ipuaçú, São Miguel da Boa Vista, Cerro Negro, São Bernardino, Brunópolis, Timbó Grande , Sul Brasil, Guatambú, Entre Rios , Flor do Sertão, Nova Itaberaba , Xavantina, Santa Terezinha do Progresso, Paial, Barra Bonita, Tigrinhos, Bela Vista do Toldo, Calmon, Saltinho, Santa Terezinha, Arvoredo, Matos Costa, Bandeirante, Passos Maia, Major Vieira, Novo Horizonte, Jupiá , Abdon Batista, Princesa, Santiago do Sul, São José do Cerrito, Iraceminha, Coronel Martins, Capão Alto, Anchieta, Romelândia, Bocaina do Sul, Macieira, Bom Jesus do Oeste, Bom Jesus, Chapadão do Lageado, Campo Erê, Formosa do Sul, Rio Rufino, Alto Bela Vista, Águas Frias, Lebon Régis, Monte Castelo, Leoberto Leal, Celso Ramos, Ipira, Frei Rogério, Angelina, Arabutã, Itaiópolis, Palma Sola, Abelardo Luz, Jardinópolis, Campo Belo do Sul, Imaruí, Ermo, Praia Grande, José Boiteux, Vargem, Santa Helena, Cordilheira Alta, Timbé do Sul, Irati, Serra Alta, Anita Garibaldi, Presidente Nereu, Jaborá, São José do Cedro, Paraíso, Dionísio Cerqueira, São Bonifácio, Morro Grande, Erval Velho, Ouro Verde, Ponte Serrada, Modêlo, Santa Rosa de Lima, Tunápolis, Guaraciaba, Saudades, Painel, Belmonte, Vitor Meirelles, Papanduva, Cunhatal, São João do Sul, Águas de Chapecó, Marema, Ibiam, União do Oeste, Petrolândia.

Municípios de Nível 2: Irani, Palmeira, Vidal Ramos, Ipumirim, Anitápolis, Alfredo Wagner, Botuverá, Catanduvas, Vargeão, Vargem Bonita, Águas Mornas, Quilombo, Irineópolis, Agrolândia, Armazem, São Martinho, Ibicaré, Zortéa, Peritiba, Lajeado Grande, Guarujá do Sul, Planalto Alegre, Campos Novos, Coronel Freitas, São João do Oeste, Caxambú do Sul, Rancho Queimado, Herval do Oeste, Riqueza, Três Barras, Caibi, Apiúna, Major Gercino, Rio do Campo, Gravatal, Rio das Antas, Treze de Maio, Aurora, Iomerê, Ponte Alta, Witmarsun, Arroio Trinta, Jacinto Machado, Treviso, Lindóia do Sul, Palmitos, Salete, Mirim Doce, Mondaí, Rio Fortuna, Piratuba, Pedras Grandes, Santa Rosa do Sul, Iporã do Oeste, Ouro, Canoinhas, Dona Emma, Treze Tílias, Urupema, Salto Veloso, Capinzal, São Pedro de Alcântara, Campo Alegre, Agronômica, Bom Retiro, Água Doce, Paulo Lopes, Descanso, Orleans, Mafra, Canelinha, Galvão, Itapiranga, São Carlos, Taió, Presidente Castelo Branco, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Faxinal dos Guedes, Braço do Trombudo, Itá, Tangará, São Lourenço do Oeste, Antônio Carlos, São Cristovão do Sul, Garopaba, Ponte Alta do Norte, Pinheiro Preto, Rio dos Cedros, Xanxerê, Ibirama, Lacerdópolis, Correia Pinto, Nova Erechim, Lauro Müller, Imbuia, Laguna, Corupá, Curitibanos. Municípios de Nível 3: Rio do Oeste, Bom Jardim da Serra, Lontras, Pouso Redondo, Monte Carlo, Atalanta, Seara, São Domingos, Sangão, Cunha Porã, Luzerna, São Joaquim, Balneário Arroio do Silva, Chapecó, Presidente Getúlio, Santa Cecília, Balneário Gaivota, São Miguel do Oeste, Xaxim, Pinhalzinho, São João Batista, Urubici, Nova Trento, Rio Negrinho, Ilhota, Maravilha, Joaçaba, Porto União, Sombrio, Siderópolis, Içara, Camboriú, Trombudo Central, Grão Para, Araranguá, Videira, Urussanga, São João do Itaperiú, Jaguaruna, Meleiro, Guabiruba, São Ludgero, Penha, Laurentino, Maracajá, Lages, Nova Veneza, Otacilio Costa, Santo Amaro da Imperatriz, Navegantes, Turvo, Ituporanga, Passo de Torres, Ascurra, Rodeio, Morro da Fumaça, Governador Celso Ramos, Concórdia, Guaramirim, Cocal do Sul, Biguaçú, Caçador, Araquari, Porto Belo, Balneário Piçarras, Massaranduba, Palhoça, Fraiburgo, Garuva, Pomerode, Itajaí, Tijucas, Luís Alves, Criciúma, Brusque, Blumenau, Indaial, Itapema, Timbó, Gaspar, Barra Velha, Schroeder, Rio do Sul, São Bento do Sul, Capivari de Baixo, Tubarão, São Francisco do Sul, Jaraguá do Sul, Florianópolis, São José, Itapoá, Balneário Barra do Sul, Forquilhinha, Braço do Norte, Bombinhas, Joinville, Imbituba, Balneário Camboriú.