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Manual do INCAvoluntário MINISTÉRIO DA SAÚDE Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA

Manual do INCAvoluntário€¦ · multiprofissional do INCA e elabora diversos materiais informativos. Este manual tem como propósito apresentar um panorama sobre o INCA e suas atividades

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Manual do INCAvoluntárioMINISTÉRIO DA SAÚDE

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA

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MINISTÉRIO DA SAÚDEInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA

Rio de Janeiro, RJINCA2014

Manual do INCAvoluntário

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© 2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. A reprodução, adaptação, modificação ou utilização deste conteúdo, parcial ou integralmente, são expressamente proibidas sem a permissão prévia, por escrito, do INCA e desde que não seja para qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribuição gratuita.Esta obra pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer (http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal do INCA (http://www.inca.gov.br).

Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações – 4.0 Internacional.

Tiragem: 1.200 exemplares

Elaboração, distribuição e informaçõesMINISTÉRIO DA SAÚDEINSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA)Coordenação-GeralCoordenação ou HospitalPraça Cruz Vermelha, 23Centro – Rio de Janeiro – RJCep 20231-130Tel.: 3207-5963 E-mail: [email protected]

OrganizadoresÁrea de Ações Voluntárias do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)

Equipe de ElaboraçãoAngélica Nasser Carla Lobato CoutinhoFernanda de Oliveira VieiraMonique Barros

ColaboradoresDivisão de Comunicação Social

EdiçãoCOORDENAÇÃO-GERAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIAServiço de Edição e Informação Técnico-CientíficaRua Marquês de Pombal, 125Centro – Rio de Janeiro – RJCep 20230-240Tel.: (21) 3207-5500

Normalização editorialServiço de Edição e Informação Técnico- CientíficaCapa, Projeto Gráfico e DiagramaçãogdésFicha CatalográficaMarcus Vinícius Silva / CRB 7 / 6619

Impresso no Brasil / Printed in BrazilFlama

I59m Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCAvoluntário. Manual do INCAvoluntário / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCAvoluntário. – Rio de Janeiro: Inca, 2014. 56 p.: il. color. 1. Associações de Voluntários em Hospital. 2. Trabalhadores Voluntários de Hospital. 3. Institutos de Câncer. I. Título. CDD 361.37 I59m

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCAVoluntário. Manual do INCAvoluntário / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCAvoluntário. – Rio de Janeiro: Inca, 2014. 56 p.: il. color. 1. Associações de Voluntários em Hospital. 2. Trabalhadores Voluntários de Hospital. 3. Institutos de Câncer. I. Título.

CDD 361.37

Catalogação na fonte – Serviço de Edição e Informação Técnico-CientíficaTítulos para indexaçãoEm inglês: não se aplicaEm espanhol: não se aplica

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Sumário

Mensagem do INCAvoluntário 4

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 6

Declaração Universal do Voluntariado 12

Área de Ações Voluntárias do INCA 18

Regimento Interno do INCAvoluntário 26

Normas e Instruções de Serviço do INCAvoluntário 44

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Mensagem doINCAvoluntárioMensagem doINCAvoluntário

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Prezado(a) voluntário(a),

Estamos muito felizes em recebê-lo como voluntário do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ser voluntário é uma atitude generosa e de amor ao próximo, pois doa aquilo que se tem de mais precioso, ou seja, tempo, conhecimento e experiência. Mas são necessários dedicação, comprometimento e responsabilidade.

Saiba que a sua contribuição será muito importante para que juntos continuemos no alcance da nossa missão que é melhorar a qualidade de vida dos pacientes do INCA e seus acompanhantes, por meio de ações de inclusão social e resgate da cidadania. Para organizar o trabalho voluntário dentro de uma instituição tão grande e complexa como o INCA, o Instituto conta com um programa de voluntariado, coordenado pela

Área de Ações Voluntárias, também conhecida como INCAvoluntário. Com o objetivando garantir uma atividade voluntária adequada e eficiente, a Área promove periodicamente treinamentos com a equipe multiprofissional do INCA e elabora diversos materiais informativos.

Este manual tem como propósito apresentar um panorama sobre o INCA e suas atividades e introduzir o programa de voluntariado no Instituto e as normas de conduta do voluntário dentro da instituição. A ideia é que sirva de orientação para o seu trabalho junto aos pacientes e seus acompanhantes.

Desejamos a você uma boa leitura.

Supervisão do INCAvoluntário

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O Instituto Nacional de Câncer

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

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O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável por desenvolver e coordenar ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Além de oferecer assistência médico-hospitalar, prestada direta e gratuitamente, aos pacientes com câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o INCA atua em áreas estratégicas como a prevenção e a detecção precoce da doença, a formação de profissionais especializados para atuação em todo país, o desenvolvimento da pesquisa oncológica e a informação epidemiológica.

Todas as atividades do INCA têm como objetivo reduzir a incidência e a mortalidade causadas pelo câncer no Brasil.

Missão e visão

Missão:Ações nacionais integradas para prevenção e controle do câncer.

Visão Estratégica:Exercer plenamente o papel governamental na prevenção e no controle do câncer, assegurando a implantação das ações correspondentes em todo o Brasil e, assim, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Na área de assistência ao paciente, além do tratamento médico-hospitalar, o INCA oferece atendimentos psicológico, nutricional e de fisioterapia e fornece medicamentos durante todo o tratamento.

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Hospital do Câncer IO HC I é a maior unidade hospitalar do INCA atualmente. Para isso, conta com equipamentos modernos e serviços de alta tecnologia em exames complementares que permitem um alto nível de eficiência no diagnóstico e no tratamento de quase todos os tipos de neoplasias, exceto Mastologia, Ginecologia e Tecido Ósseo Conectivo (TOC).

Hospital do Câncer IIO HC II é o antigo Hospital de Oncologia, que foi incorporado ao INCA em 1993. A unidade é um centro de referência na área de Ginecologia Oncológica e Tecido Ósseo Conectivo. Nela, são recebidos pacientes para tratamento ambulatorial, internações e cirurgias.

Endereço: Praça Cruz Vermelha, 23 - CentroTelefone: (21) 3207-1000

Endereço: Rua Equador, 831 – Santo CristoTelefone: (21) 3207-2800

Para oferecer assistência aos pacientes, o INCA conta, ao todo, com cinco unidades assistenciais localizadas na cidade do Rio de Janeiro. Os hospitais são subordinados à Coordenação de Gestão Assistencial. Além de oferecer atendimento médico-hospitalar, as unidades exercem um papel importante no desenvolvimento da pesquisa oncológica no Instituto e na formação de pessoas especializadas em oncologia, por meio dos programas de residência médica e multiprofissional, e dos cursos de especialização, aperfeiçoamento e atualização, entre outros. Conheça a seguir um pouco mais sobre cada unidade.

Unidades Assistenciais do INCA

Hospital do Câncer IIIO HC III (antigo Hospital Luiza Gomes de Lemos e antiga Fundação das Pioneiras Sociais), incorporado em 1992 ao INCA, desempenha um importante papel na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do câncer de mama.

Endereço: Rua Visconde de Santa Isabel, 274 Vila Isabel

Telefone: (21) 3207- 3700

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Endereço: Rua Visconde de Santa Isabel, 274 Vila Isabel

Telefone: (21) 3207-3700

Hospital do Câncer IVO HC IV é a unidade assistencial responsável pelo atendimento aos pacientes do INCA que necessitam de cuidados paliativos, tendo como prioridade a assistência ao paciente em internação domiciliar. O HC IV trabalha com equipes multidisciplinares e conta com uma estrutura para facilitar a permanência do paciente em casa com fornecimento de medicamentos,

materiais adequados para curativos, leito hospitalar, bombas de oxigênio, colchões especiais etc. Inaugurada em 1998, a unidade expandiu o serviço já existente, no INCA, desde 1989.

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Endereço: Praça Cruz Vermelha, 23 - CentroTelefone: (21) 3207-1000

O Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO) foi criado em 1983 e é um dos maiores centros no Brasil de tratamento de doenças no sangue como a anemia aplástica e a leucemia. A unidade realiza transplantes de medula óssea e atende pacientes do Rio de Janeiro e demais regiões do Brasil, no âmbito do SUS. Por determinação do Ministério da Saúde, cabe ao CEMO sediar o Registro Nacional de Doadores

CENTRO DE TRANSPlANTE DE MEDUlA ÓSSEA - CEMOde Medula Óssea (REDOME) e a Rede BrasilCord, que reúne Bancos Públicos de Células de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário. Além disso, centraliza as buscas nos bancos internacionais de doadores.

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CAMPUS INTEGRADOEm setembro de 2012, o INCA deu mais um passo em direção a um grande empreendimento: o campus integrado.

Mais moderno centro de desenvolvimento científico e de inovação para o controle do câncer do país, o campus vai concentrar em um só lugar as áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção, vigilância e detecção precoce da doença. O complexo de edifícios, que será instalado em uma área de 148 mil m², será integrado ao atual prédio-sede do Instituto, localizado na Praça Cruz Vermelha, no Centro do Rio de Janeiro.

A unificação das várias unidades hoje espalhadas pelo Rio de Janeiro proporcionará não somente a união das equipes, mas também tornará

ainda melhores e mais humanizados os serviços prestados aos pacientes.

Com isso, o trabalho será realizado em um ambiente único, o que possibilitará uma maior integração e o fortalecimento do relacionamento com profissionais e outros voluntários do INCA, além de tornar mais ágil a comunicação interna.

O campus também permitirá um melhor conhecimento dos processos que envolvem o controle do câncer com a integração das áreas de assistência, pesquisa e educação, que trará mais agilidade no atendimento, além de estudos para a produção de novos medicamentos e técnicas para o tratamento do câncer.

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Declaração Universal do Voluntariado

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Em conferência realizada em 1990, na cidade de Paris, a Internacional Association for Volunteer Effort (IAVE) aprovou a Declaração Universal do Voluntariado, inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e na Convenção dos Direitos da Criança (1989).

A. Do voluntariado:

1) É baseado numa escolha e motivação pessoal, livremente assumida;

2) É uma forma de estimular a cidadania ativa e o envolvimento comunitário;

3) É exercido em grupos geralmente inseridos em uma organização;

4) Valoriza o potencial humano, a qualidade de vida e a solidariedade;

5) Dá resposta aos grandes desafios que se colocam para a construção de um mundo melhor e mais pacífico;

6) Contribui para a vitalidade econômica, criando empregos e novas profissões.

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B. Do voluntário:

B1 – O voluntário põe em prática os seguintes princípios:

1) Reconhece a cada homem, mulher e criança o direito de se associar, independente de raça, religião, condição física, social ou econômica;

2) Respeita a dignidade e cultura de cada ser humano;

3) Oferece seus serviços, sem remuneração, dentro do espírito de solidariedade e esforço mútuo;

4) Detecta necessidades e estimula a atuação da comunidade para a solução de seus próprios problemas;

5) Está aberto a crescer como pessoa, através do voluntariado, adquirindo novas habilidades e conhecimentos, desenvolvendo seu potencial, autoconfiança, criatividade e capacitando outras pessoas a resolverem seus problemas;

6) Estimula a responsabilidade social e promove a solidariedade familiar, comunitária e internacional.

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B2 – O voluntário deve:

1) Encorajar o comprometimento individual nos movimentos coletivos;

2) Procurar o fortalecimento de sua organização, informando-se e aderindo a suas metas e políticas;

3) Empenhar-se no cumprimento das tarefas definidas em conjunto, levando em conta as suas aptidões pessoais, tempo disponível e responsabilidades aceitas;

4) Cooperar com os outros membros da organização, dentro do espírito de mútua compreensão e respeito;

5) Empenhar-se nos treinamentos, quando necessário;

6) Guardar a confidencialidade das suas atividades.

C. Da entidade:

As organizações devem:

1) Divulgar as políticas necessárias para o desenvolvimento da atividade voluntária, definir critérios de participação do voluntário e verificar que as funções indicadas sejam cumpridas por todos;

2) Confiar a cada pessoa tarefas adequadas, garantindo treinamento apropriado;

3) Fazer avaliação regular e reconhecer o trabalho do voluntário;

4) Prover ao voluntário cobertura e proteção adequada contra riscos, durante a execução da sua tarefa, bem como providenciar cobertura por danos causados a terceiros;

5) Facilitar o reembolso das despesas do voluntariado;

6) Definir as condições sob as quais a organização ou o voluntário podem encerrar seu compromisso um com o outro.

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Proclamação

Os voluntários reunidos pela IAVE declaram sua fé na ação voluntária como uma força criativa e mediadora para:

1) Promover o respeito à dignidade de todas as pessoas, bem como estimular a capacidade de melhorar suas vidas e exercitar seus direitos de cidadãos;

2) Ajudar a resolver problemas sociais e ambientais;

3) Construir uma sociedade mais humana, mais justa e baseada na cooperação mundial.

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lei do Voluntariadolei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.

O presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º- Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive, mutualidade.

Parágrafo único – O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.

Art. 2º- O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador

de serviço voluntário, dele devendo constar o objetivo e as condições de seu exercício.

Art. 3º- O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.

Parágrafo único – As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

Art. 4º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º- Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de fevereiro de 1998, 177º da Independência e 110º da República.

Fernando Henrique Cardoso Paulo Paiva

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Área de Ações Voluntárias do INCA

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Responsável por planejar e coordenar as atividades das pessoas que atuam voluntariamente no INCA em prol dos seus usuários, a Área de Ações Voluntárias, também conhecida como INCAvoluntário, é ligada à Direção-Geral do Instituto e atua em parceria com a Fundação do Câncer para o gerenciamento dos recursos financeiros arrecadados.

Para realizar as atividades, a Área conta com uma equipe profissional e cerca de 600 voluntários, que atuam nas unidades assistenciais do Instituto e em outras áreas, como as centrais de doações e de dispensação de bolsas de alimentos, os bazares do INCAvoluntário e o Ateliê de Artes

e Ofícios. Os voluntários fazem uma grande diferença na instituição, dedicando quatro horas de seu tempo por semana em prol dos pacientes em tratamento no INCA e seus acompanhantes. Para desenvolver o trabalho da melhor forma possível e dentro das normas e diretrizes institucionais, os voluntários recebem periodicamente treinamentos de diversos profissionais do Instituto. Além disso, o INCAvoluntário conta com o Conselho de Voluntariado, formado por profissionais e voluntários do Instituto, que se encontram pelo menos uma vez por ano para discutir as estratégias da Área de Ações Voluntárias e as prioridades de ações para os pacientes.

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MissãoContribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes do INCA e seus acompanhantes, promovendo e apoiando atividades de inclusão social e resgate da cidadania.

Visão EstratégicaSer referência nacional em trabalho voluntário na área da saúde, por meio da união de todos os esforços que possibilitem aos pacientes tomar uma nova atitude frente à doença e usufruir as chances de cura oferecidas com qualidade de vida.

ValoresÉTICA: relações baseadas em honestidade e respeito.

TRANSPARÊNCIA: clareza em sua conduta e gestão de recursos.

COMPROMETIMENTO: compromisso com a identidade organizacional e condutas do INCA.

EFETIVIDADE: capacidade de sempre buscar alcançar as metas.

SOLIDARIEDADE: caráter abnegado e voluntário. Estar sempre disposto a ajudar.

ESPERANÇA: mudança de atitude frente ao câncer. A luta contra a doença pode ser encarada de maneira positiva.

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Apoio aos usuários do INCA

Pacientes internados e acompanhantes

– Além de oferecer apoio, por meio da escuta de problemas e sentimentos de solidariedade, os voluntários estão sempre atentos às necessidades dos usuários do Instituto, promovendo, nas enfermarias, atividades de lazer para proporcionar momentos de entretenimento, ajudando na alimentação dos pacientes e na doação de itens, quando solicitados, como meias, pentes, pasta de dentes, entre outros. Também são prestados serviços que colaboram para aumentar a autoestima dos pacientes, como corte de cabelo e barba.

Pacientes em tratamento ambulatorial

– Ao chegarem a uma das unidades do INCA, pacientes e acompanhantes são recebidos por voluntários que estão sempre prontos para fornecer orientações sobre clínicas e serviços do Instituto e oferecer apoio caso o paciente precise. Muitas vezes o

paciente chega à instituição sem acompanhante e com dificuldades de locomoção, e o voluntário da atividade de acolhimento está sempre à disposição para acompanhá-lo pelo hospital. Para os usuários que estão aguardando atendimento, são promovidas, no ambulatório, oficinas de artes e trabalhos manuais, como forma de entretenimento. Também são realizadas inúmeras atividades culturais, como apresentações musicais, que contribuem para distrair os pacientes e seus acompanhantes. Já os pacientes infantis contam com uma sala de recreação, na qual são realizadas diversas atividades para divertir as crianças. Nesse espaço, é possível desenhar, brincar com jogos e quebra-cabeças, jogar videogame, assistir a vídeos, peças teatrais, apresentações de dança entre outras ações.

ATIVIDADES DE ROTINA DO INCAVOlUNTÁRIO

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Pacientes em acompanhamento

– O INCAvoluntário promove atividades que contribuem para uma nova fonte de renda. O objetivo é possibilitar uma opção de trabalho aos pacientes que muitas vezes precisam parar de trabalhar em função de tratamentos longos da doença ou por alguma incapacidade física. O Ateliê de Artes e Ofícios do INCAvoluntário conta com diversos cursos de educação e artesanato e beneficia cerca de 80 pessoas por ano com essa iniciativa.

Pacientes em condições socioeconômicas desfavoráveis

– As pessoas atendidas pelo INCA em condições socioeconômicas desfavoráveis recebem benefícios que garantem a continuidade do tratamento, como auxílio transporte, bolsas de alimentos e fraldas descartáveis pediátricas e geriátricas. Os pacientes também contam com o Banco de Doações ou Empréstimos, que disponibiliza equipamentos para o tratamento em residência ou para a melhoria da autoestima.

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Uma das preocupações do INCAvoluntário é tornar a passagem do paciente pelo INCA e o enfrentamento da doença menos difícil. O paciente ao chegar em uma das unidades do Instituto está fragilizado e é recebido com carinho e atenção. E os voluntários têm participação importante nesse processo, ajudando a prestar informações aos usuários do INCA sobre a localização de setores e clínicas, além de auxiliar na sua locomoção pelo hospital caso possuam

- Para contribuir ainda mais com a humanização do ambiente hospitalar, em 2007 o INCAvoluntário lançou o projeto Banco do Bem, que visa a aperfeiçoar o processo de recebimento, acompanhamento e doação de materiais para os setores do INCA. O Banco disponibiliza recursos financeiros para projetos que tornem o atendimento mais humanizado e melhorem a qualidade de vida dos pacientes e seus acompanhantes. Os pedidos de apoio para o Banco do Bem devem ser feitos pelos setores solicitantes por meio de formulário específico disponível na Intranet.

alguma dificuldade. A Área de Ações Voluntárias ainda se preocupa em oferecer uma estrutura hospitalar mais próxima ao visual de uma residência, proporcionando conforto, bem-estar e segurança ao paciente. Para isso, são adquiridos móveis e objetos de decoração para clínicas e setores das unidades assistenciais. O voluntariado ainda promove eventos nas datas comemorativas, levando momentos de alegria aos pacientes e acompanhantes em toda a instituição.

Humanização do ambiente hospitalar

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Apoio às mobilizações do INCA e de outras instituiçõesOutra atividade é o apoio aos grandes eventos do Instituto, como o Dia Mundial Sem Tabaco, o Dia Nacional de Combate ao Câncer, a campanha de Doação de Sangue, e às campanhas internas, como a Campanha de Vacinação de Idosos contra a Gripe. Os voluntários ajudam na divulgação das informações e na distribuição de folhetos sobre prevenção, controle do câncer e fatores de risco da doença.

HISTÓRICO DO VOlUNTARIADO NO INCAO voluntariado no INCA começou na década de 1950 com a contribuição espontânea de pessoas que se agrupavam para desenvolver atividades assistenciais e de captação de recursos. O início da formalização desse trabalho foi na década 1980, com a criação da primeira associação de voluntários do INCA, que desenvolvia atividades de caráter assistencial e eventos festivos.

Na década seguinte, houve o surgimento de vários novos grupos e, com isso, a Direção-Geral do Instituto criou o Núcleo de Acompanhamento do Voluntariado (NAV), em 1996. O objetivo foi organizar o trabalho voluntário na instituição. Na época, os grupos foram constituídos juridicamente em associações autônomas, coordenadas pelo NAV. Essa organização jurídica ocorreu para evitar reivindicações de vínculos empregatícios, uma vez que o INCA contava com o apoio da Fundação do Câncer e a lei do Voluntariado ainda não havia sido promulgada.

Em 2000, foi criado o Conselho do Voluntariado, com a participação de funcionários e voluntários do INCA. O Conselho redigiu a primeira norma para o trabalho voluntário no Instituto e permitiu uma maior interação entre os voluntários e a equipe profissional. Na mesma época também foram promovidos workshops e reuniões de treinamento e atualização dos supervisores de atividades. Sempre buscando melhorias nos processos de trabalho, o NAV foi transformado no final de 2001 em Área de Projetos Sociais e Voluntariado – INCAvoluntário e, em 2003, houve

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a formalização do INCAvoluntário em Área de Ações Voluntárias. A reorganização do voluntariado, por meio do Regimento Interno, bem como a criação do INCAvoluntário foram homologadas pelas portarias nº 242 e nº 241, respectivamente,

assinadas pelo diretor-geral do INCA, em 5 de dezembro de 2003.

A criação dessa área promoveu a unificação dos grupos de voluntários, trazendo mais integração e alinhamento às normas institucionais.

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Regimento Interno do INCAvoluntário

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TÍTUlO IDa Denominação, Organização e Sede

Art. 1º- A Área de Ações Voluntárias do INCA – INCAvoluntário, com sede à rua Washington Luiz, nº 35, sala 317, Centro, Rio de Janeiro, faz parte da estrutura da Direção-Geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estando subordinada hierarquicamente ao Gabinete da Direção-Geral, passa a reger-se pelas disposições abaixo:

TÍTUlO IIDos Objetivos

Art. 2º- Promover ações de assistência, educação, recreação e lazer aos usuários do INCA, em especial àqueles em situação socioeconômica desfavorável;

Art. 3º- Recrutar, selecionar, capacitar e motivar pessoas para desenvolver atividades voluntárias no INCA;

Art. 4º- Apoiar atividades informativas e educativas desenvolvidas pelo INCA;

Art. 5º- Buscar junto a organizações nacionais e internacionais meios de ampliar e viabilizar os serviços de atendimento de necessidades da população alvo do INCAvoluntário e defender os seus direitos de cidadania;

Art. 6º- Promover a integração de funcionários e voluntários do INCA;

Art. 7º- Promover ações de melhoria de assistência e conforto nas unidades hospitalares do INCA;

Art. 8°- Promover o desenvolvimento e a atualização constante dos voluntários com atividades de integração e capacitação.

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Parágrafo único – É vedado à Área de Ações Voluntárias do INCA desenvolver, direta ou indiretamente, qualquer atividade incompatível com seus fins regimentais, e do mesmo modo, promover e participar, dentro ou fora da sede, de qualquer manifestação de ordem político-partidária.

TÍTUlO IIIDos Voluntários, Direitos e Deveres e da Transgressão Estatutária

Art. 9º- São voluntários do INCAvoluntário pessoas que prestam serviços voluntários nas unidades hospitalares ou administrativas do INCA, bem como aquelas que atuam em eventos e bazares externos, recrutadas e capacitadas pelo INCAvoluntário.

Art. 10º- São direitos dos voluntários:

I. Participar do Conselho do Voluntariado com direito a voz e voto;

II. Escolher uma atividade que lhe agrade;

III. Receber apoio na função que desempenha;

IV. Ser instruído e capacitado para desempenhar suas tarefas e responsabilidades;

V. Receber reconhecimento e estímulo;

VI. Ter um ambiente de trabalho favorável;

VII. Questionar junto à Supervisão, por escrito, quando se julgar prejudicado em qualquer dos direitos e, igualmente, de qualquer resolução que colida com as normas regimentais, ou ainda, sobre quaisquer situações em que julgue cabível uma reclamação formal;

VIII. Usufruir dos conhecimentos, tecnologias e informações de propriedade e disponibilizados

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pelo INCAvoluntário, que sejam adequados ao desenvolvimento das atividades dos voluntários;

IX. Gozar de um período de férias, depois de um serviço voluntário, quando acordado como supervisor da atividade;

X. Tirar licença do serviço voluntário pelo período máximo de três meses, ao término do qual será desligado, caso não retorne ao trabalho;

XI. Licenças maiores que três meses, podem ser autorizadas desde que justificadas, tendo o voluntário que passar por novo treinamento.

Art. 11º- São deveres dos voluntários:

I. Zelar pelo decoro e pela honestidade administrativa, respeito da moral e da ética, assim como, pelo bom nome do INCAvoluntário em sua própria comunidade;

II. Observar os preceitos constantes neste Regimento;

III. Contribuir para a organização do INCAvoluntário, seu gerenciamento e sua efetividade, assim como participar da defesa do seu nome e da construção de uma boa imagem dos serviços prestados;

IV. Observar as normas e rotinas da instituição;

V. Assinar o Termo de Adesão ao INCAvoluntário declarando que concorda com os termos do trabalho voluntário;

VI. Comparecer às reuniões para as quais for convocado;

VII. Guardar sigilo quanto aos problemas dos assistidos, sejam eles diagnósticos médicos, problemas familiares ou outros;

VIII. Comparecer à instituição no horário estipulado pela coordenação da sua atividade;

IX. Ajudar a Área de Ações Voluntárias do INCA na organização de eventos para angariar recursos para o Instituto;

X. Tratar com respeito seus companheiros de setor, bem como os funcionários e, principalmente, pacientes e seus familiares;

XI. Respeitar os atendidos em seus problemas biopsicossociais;

XII. Não responder a perguntas ou tecer comentários de caráter técnico, cuja responsabilidade cabe exclusivamente aos profissionais do INCA;

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XIII. Zelar pela conservação da causa pública, pela economia de material, sendo vedado o uso de pessoal ou recursos materiais do INCA em serviço ou atividades particulares.

Art. 12 º- Será apenado com advertência ou exclusão, na forma do Regimento Interno, o voluntário do INCA que apresentar conduta irregular durante o trabalho, perante o público assistido ou infringir qualquer preceito deste Regimento.

§ 1º A advertência ao voluntário deve ser registrada por escrito por sua supervisão direta (o responsável pela atividade a qual o voluntário está ligado). O documento deve conter a assinatura do supervisor e do voluntário e ser arquivado na secretaria do INCAvoluntário. Três advertências implicam desligamento do voluntário.

§ 2º Para a exclusão de voluntário é necessário registro por escrito da conduta irregular ou infração cometida, devendo ser submetida à

análise do responsável pelas atividades do voluntário em questão e à Supervisão do INCAvoluntário, a quem caberá a decisão final sobre o assunto.

§ 3º Caberá à supervisão direta do voluntário dar-lhe ciência da exclusão.

§ 4º O voluntário excluído por conduta irregular deverá assinar o termo de desligamento.

§ 5º O voluntário punido poderá pedir reconsideração à Supervisão do INCAvoluntário, por escrito, no prazo de dez dias úteis contados da data em que tomar conhecimento expresso da penalidade.

§ 6º. O recurso será examinado pelo Grupo Executivo, cabendo à Supervisão do INCAvoluntário a decisão sobre o caso.

§ 7º. Será automaticamente excluído o voluntário que não se apresentar ao trabalho por três plantões consecutivos, sem justificativa prévia.

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TÍTUlO IVDa Estrutura

Art. 13º- São instâncias da Área de Ações Voluntárias – INCAvoluntário:

- Supervisão

- Secretaria de apoio

- Conselho do voluntariado

- Grupo executivo

- Captação de recursos:

I. Central de doações

II. Bazar externo do INCAvoluntário

III. Bazares INCAnto (I, II, e III)

- Eventos e divulgação

- Atividades assistenciais:

I. Acolhimento

II. Apoio nas enfermarias

III. Humanização do ambiente hospitalar e das áreas administrativas

IV. Bolsa de alimentos

V. Banco de empréstimos e doações

VI. Auxílio financeiro

VII. Recreação, lazer e cultura

VIII. Reintegração social e ajuda mútua

IX. Recrutamento de doadores de sangue

CAPÍTUlO IDa Supervisão

Art. 14º- Compete à Supervisão do INCAvoluntário:

I. Participar do Conselho do Voluntariado do INCA;

II. Convocar e presidir as reuniões dos Grupos Executivos e do Conselho do Voluntariado, cabendo-lhe, quando necessário, o voto de decisão;

III. Fazer observar as disposições legais e regimentais e dar encaminhamento às deliberações das reuniões do grupo executivo e às recomendações do Conselho oficialmente comunicadas;

IV. Representar o INCA, ativa e passivamente, podendo constituir procurador com poderes para juízo ou fora dele, quando necessário, desde que aprovado previamente pela Direção-Geral.

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CAPÍTUlO IIDa Secretaria de Apoio

Art. 15º- Compete à Secretaria de Apoio:

I. Ter sob sua guarda e responsabilidade os arquivos da secretaria;

II. Secretariar as reuniões executivas com os coordenadores de atividades;

III. Encarregar-se da correspondência e do expediente;

IV Gerenciar todas as receitas e despesas do INCAvoluntário.

CAPÍTUlO IIIDo Conselho do Voluntariado

Art. 16º- O Conselho do Voluntariado do INCA, criado em 2 de fevereiro de 2000 pela Direção-Geral do Instituto, é constituído por, no mínimo, 14 membros efetivos e respectivos suplentes. A sua constituição obedece ao princípio de representatividade das categorias da área de saúde, considerando

as unidades em que os voluntários atuam, e deve ser composto de, pelo menos, um membro da Direção, um nutricionista, um assistente social, um enfermeiro, um médico, um psicólogo, sete representantes de voluntários e o supervisor da Área de Ações Voluntárias do INCA.

§ 1º A estrutura do Conselho do Voluntariado do INCA é composta por: representantes da equipe de saúde – um médico, um nutricionista, um psicólogo, dois assistentes sociais e dois enfermeiros; totalizando sete representantes, das cinco unidades hospitalares (HC I, II, III, IV e CEMO); dois representantes do INCAvoluntário (o supervisor e o secretário executivo); seis representantes de voluntários (um do HC I, um do HC II, um do HC III, um do HC IV, um do CEMO indicados pelo Grupo Executivo do INCAvoluntário, e um representante da Direção-Geral do INCA).

§ 2º Os membros efetivos serão indicados e nomeados pela Direção-Geral do INCA, observando o caráter multiprofissional e a comprovada competência e probidade dos profissionais em seus respectivos campos de atuação.

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§ 3º Os membros suplentes serão indicados pelos respectivos membros efetivos e homologados pela Direção-Geral do INCA.

§ 4º A suplência dos membros do corpo técnico deverá ser constituída por um profissional da mesma categoria funcional do membro efetivo.

§ 5º A investidura dos membros do Conselho do Voluntariado do INCA será de dois anos, cabendo à Direção-Geral do INCA reconduzi-los ou renovar o quadro de membros do referido Conselho.

§ 6º Os membros do Conselho do Voluntariado do INCA, efetivos e suplentes, não podem ser remunerados pelo trabalho nas atividades do Conselho.

Art. 17º- São atribuições do Conselho:

I. Estabelecer as diretrizes para a consecução dos objetivos necessários ao alcance da missão do INCAvoluntário previstos neste Regimento;

II. Alterar, no todo ou em parte, o presente Regimento, tendo sido convocado extraordinariamente para este fim.

Art. 18º- O Conselho do Voluntariado do INCA se reunirá semestralmente para avaliação das atividades ou, extraordinariamente, por convocação do seu coordenador ou pela Direção-Geral do INCA. As reuniões serão presididas pelo coordenador do Conselho de Voluntariado do INCA e, na sua ausência, pelo seu suplente.

§ 1º Todas as reuniões serão registradas em atas e enviadas a todos os membros. O Conselho do Voluntariado do INCA estará legalmente reunido com a presença mínima de cinco membros.

§ 2º O Conselho do Voluntariado do INCA poderá convidar para participar de suas reuniões, quando necessário, especialistas que ajudem na resolução de questões específicas.

Art. 19º- As decisões do Conselho do Voluntariado do INCA deverão ser consensuais.

Parágrafo único - Não havendo consenso, proceder-se-á à votação para deliberação por maioria dos presentes.

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CAPÍTUlO IVDo Grupo Executivo

Art. 20º- O Grupo Executivo será composto por representantes dos setores do INCAvoluntário e supervisores de atividades voluntárias indicados pela Supervisão do INCAvoluntário.

Art. 21º- O Grupo Executivo poderá convidar para suas reuniões, quando necessário, especialistas que ajudem na resolução de questões específicas.

Art. 22º- São atribuições do Grupo Executivo:

I. Observar as diretrizes da Direção-Geral no que tange ao trabalho voluntário e fazê-las chegar ao conhecimento de todos os voluntários;

II. Responder perante a Supervisão do INCAvoluntário sobre o andamento e resultado das ações propostas ao voluntariado;

III. Discutir assuntos relativos ao cotidiano das atividades do voluntariado, com vistas a otimizar os processos;

IV. Trocar informações entre os voluntários atuantes e a supervisão do INCAvoluntário;

V. Uniformizar os procedimentos de atuação, com vistas a melhorar o atendimento aos usuários, em todas as unidades hospitalares, bem como em atividades externas do INCA.

CAPÍTUlO VDa Captação de Recursos

Art. 23º- Ao Setor de Captação de Recursos compete gerenciar o recebimento e o estoque de doações, o Bazar do INCAvoluntário, os bazares INCAnto; organizar eventos, campanhas institucionais, feirinhas, chás, bingos e outras atividades de obtenção de recursos.

Art. 24º- Só estão autorizados a captar recursos ou doações para o INCA, por intermédio da Fundação do Câncer, o INCAvoluntário e terceiros devidamente autorizados por esta Área.

§ 1º Os voluntários do INCAvoluntário não poderão captar doações financeiras.

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Art. 27º- A movimentação dos valores depositados na instituição bancária em favor do INCAvoluntário fica a cargo da Fundação do Câncer com a anuência do INCAvoluntário.

Art. 28º- Os valores depositados deverão ser aplicados nos projetos da Área de Ações Voluntárias, podendo, caso haja disponibilidade, ser aplicados em outros projetos do Instituto Nacional de Câncer, conforme avaliação e aprovação da Direção-Geral do INCA, Superintendência da Fundação do Câncer e Supervisão do INCAvoluntário.

SEÇÃO I

Central de Doações

Art. 29º- Todas as doações deverão ser entregues na Central de Recebimento de Doações do INCAvoluntário, à Rua Washington Luis nº 35, Centro, Rio de Janeiro, RJ, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

Art. 30º- A entrada das doações obedecerá aos seguintes critérios:

§ 2º É vedado aos voluntários do INCA captar bens materiais para o Instituto ou em nome deste sem a expressa anuência da supervisão da Área de Ações Voluntárias.

§ 3º Toda doação, na forma de recurso financeiro ou bem imóvel, será destinada à Fundação do Câncer e, conforme o caso, com destinação específica.

§ 4º Toda doação de bens de consumo será destinada ao INCA para uso conforme sua conveniência.

§ 5º Toda doação de bens duráveis será destinada ao INCA e será incorporada a seu patrimônio.

Art. 25º- Todos os eventos e campanhas organizados para captar doações para os projetos do INCA ou do INCAvoluntário deverão ser apresentados por escrito à supervisão da Área de Ações Voluntárias – INCAvoluntário, conforme disposto neste Capítulo, e somente poderão ser executados após autorização por escrito.

Art. 26º- Todo recurso financeiro doado ao INCA, por intermédio do INCAvoluntário, será aplicado em uma instituição bancária oficial em favor da Fundação do Câncer/INCAvoluntário.

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I. O controle da entrada de doações deve ser feito por meio de recibo, assinado pelo recebedor do bem ou valor doado;

II. O recibo de doação deve conter logomarca do INCA, especificação do bem doado e valor da doação, bem como nome completo, endereço e telefone do doador;

III. Ao doador é reservado o direito de não se identificar ou de rejeitar o recibo;

IV. Ainda que o doador rejeite o recibo, o funcionário ou voluntário deverá preenchê-lo para controle interno do INCAvoluntário.

Art. 31º- Toda doação na forma de bens duráveis ou de consumo devem ficar estocadas sob a responsabilidade do INCAvoluntário, em local adequado para sua conservação.

§ 1º No HC II, HC III e IV, os voluntários de plantão estarão expressamente autorizados a receber doações de pessoas que se apresentem diretamente àquelas unidades, emitindo recibo e encaminhando a segunda via ao INCAvoluntário para controle, na forma do art. 29.

§ 2o Aos sábados, domingos e feriados e fora do horário de funcionamento do INCAvoluntário, as recepções das unidades hospitalares poderão receber doações, procedendo da seguinte forma:

I. O funcionário da recepção deve lacrar o volume à frente do doador, registrar a entrada da doação no livro de ocorrência e entregar um recibo da doação ao doador (modelo fornecido pelo INCAvoluntário);

II. O doador e o funcionário da recepção devem assinar o registro de entrada da doação no livro de ocorrências;

III. O funcionário da recepção deve assinar o recibo da doação;

IV. A segunda via do recibo de doação, assinado pelo funcionário da recepção, deve ser enviada ao INCAvoluntário junto com a doação;

V. Somente funcionários ou voluntários do INCAvoluntário previamente autorizados podem retirar as doações das recepções;

VI. A retirada das doações das recepções deve ser registrada no livro de ocorrências;

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VII. O registro de retirada da doação deve ser assinado pelo funcionário ou voluntário do INCAvoluntário e pelo funcionário da recepção.

Art. 32º- A saída das doações seguirá as seguintes normas:

I. Cabe ao INCAvoluntário distribuir as doações necessárias ao desenvolvimento das atividades voluntárias;

II. Quando as doações interessarem às atividades do INCA, deverão ser distribuídas de acordo com consultas feitas à Coordenação de Administração Geral e Direção-Geral;

III. O controle da saída de doações deve ser feito por meio de recibo, assinado pelo recebedor, do bem ou valor doado;

IV. O recibo de saída da doação deve conter logomarca do INCA, especificação do bem doado ou valor da doação, bem como nome completo, endereço e telefone do beneficiário, no caso de paciente, ou nome completo, setor e unidade do funcionário recebedor.

SEÇÃO II

Bazar do InCAvoluntário

Art.33º- O Bazar do INCAvoluntário é aberto ao público interno e externo, e comercializa doações que não serviram para o consumo interno. Seu horário de funcionamento é determinado das 9h às 15h30, de segunda a sexta-feira.

§ 1º A equipe do bazar será composta de um funcionário do INCAvoluntário e três voluntários por turno.

§ 2º Aos voluntários do Bazar do INCAvoluntário compete:

I. Atendimento ao público;

II. Organização das mercadorias;

III. Decoração e higiene da loja;

IV. Administração do bazar;

V. Controle das vendas;

VI. Prestação de contas das vendas à Supervisão do INCAvoluntário diariamente;

VII. Controle do estoque.

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SEÇÃO III

Bazares InCAnto (I, II e III)

Art.34º- Os bazares INCAnto são lojas de conveniência, voltadas para o público interno das unidades hospitalares. Seu funcionamento será nos dias úteis das 8h às 16h ou no horário mais conveniente ao atendimento ao público-alvo de cada unidade.

§ 1º A equipe dos bazares será composta de um ou dois voluntários por turno.

§ 2º Aos voluntários nos bazares INCAnto compete:

I. Atendimento ao público;

II. Organização das mercadorias;

III. Decoração e higiene da loja;

IV. Administração do bazar;

V. Controle das vendas;

VI. Prestação de contas ao funcionário responsável pelos bazares;

VII. Controle do estoque.

SEÇÃO IV

Estoque

Art. 35º- Toda doação na forma de bens duráveis ou de consumo deverá ficar sob a responsabilidade do INCAvoluntário, em local adequado para sua conservação.

§ 1º O controle de estoque de doações será feito pela Secretaria de Apoio do INCAvoluntário.

§ 2º Somente a Supervisão, a Secretaria de Apoio do INCAvoluntário e pessoas por ela autorizada terão acesso ao depósito de doações.

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VII. Descrever forma de acompanhamento dos resultados;

VIII. Definir a contrapartida do INCA;

IX. Definir data de início e duração.

§ 1º Todo evento que tenha como objetivo a captação de doações destinadas ao INCAvoluntário obedecerá aos critérios dispostos no Título IV, Capítulo VI, deste regimento.

§ 2º Para todo evento que tenha como objetivo a captação de doações – em bens materiais ou financeiras – destinadas ao INCAvoluntário, será fixado antecipadamente um valor mínimo, a título de uso da marca do INCA.

§ 3º A divulgação de todo evento em benefício do INCAvoluntário deverá ser aprovada pela Área de Ações Voluntárias e pela Divisão de Comunicação Social por meio da apresentação prévia dos textos e imagens a serem veiculados pela mídia, escrita, falada, televisiva, telemarketing e internet / intranet / extranet.

§ 4º Ao INCAvoluntário deverá ser apresentada previamente a programação de shows, stands, pontos de venda ou quiosques de qualquer evento interno ou externo em benefício do INCAvoluntário.

CAPÍTUlO VIDe Eventos e Divulgação

Art. 36º- Todo evento desenvolvido por qualquer entidade ou pessoa física em que conste o nome do INCA deverá ser aprovado, antecipadamente, pela Área de Ações Voluntárias do INCA, na forma de contrato ou carta compromisso, obedecendo os seguintes critérios:

I. Ser apresentado por escrito;

II. Definir os objetivos (quantificar objetivos econômicos e financeiros; qualificar os objetivos sociais);

III. Definir recursos necessários (humanos, materiais, técnicos, financeiros, espaço, divulgação, patrocínios);

IV. Definir autossustentabilidade (patrocínios);

V. Descrever as ações de divulgação;

VI. Descrever todas as ações e atividades envolvidas com cronograma e responsabilidades por etapa;

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CAPÍTUlO VIIDas Atividades Assistenciais

Art. 37º- Às Atividades Assistenciais compete recepcionar e acolher o paciente e seu acompanhante na sua chegada à Instituição; apoiar solidariamente o paciente internado; fornecer equipamentos necessários à melhora da qualidade de vida dos pacientes ambulatoriais e em internação domiciliar, tais como cadeiras de rodas, fraldas descartáveis e alimentos; prestar auxílio financeiro para transporte aos pacientes e seus familiares; e colaborar com a equipe de humanização hospitalar para alcançar as metas do Ministério da Saúde no que tange ao assunto.

SEÇÃO I

Acolhimento

Art. 38 º- Compete ao grupo de voluntários do acolhimento recepcionar, informar e orientar os pacientes e seus acompanhantes na chegada às unidades hospitalares do INCA.

SEÇÃO II

Apoio nas Enfermarias

Art. 39º- Compete ao grupo de voluntários da enfermaria prestar apoio na alimentação, na higiene pessoal, na escuta e na atenção dos problemas dos pacientes internados.

SEÇÃO III

Humanização

Art. 40º- Compete ao grupo de voluntários da humanização atuar sob a responsabilidade dos profissionais do Grupo de Humanização das unidades assistenciais do INCA, desempenhando atividades que venham aprimorar as relações entre profissional de saúde e usuário, profissionais entre si e entre a Instituição com a comunidade, dentro do objetivo do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) do Ministério da Saúde, no qual o INCA está inserido.

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SEÇÃO IV

Bolsa de Alimentos

Art. 41º- Compete ao grupo de voluntários responsável pela Bolsa de Alimentos montar, organizar e distribuir as bolsas aos pacientes ambulatoriais indicados pelo Serviço Social das unidades.

SEÇÃO V

Banco de Empréstimos e Doações

Art. 42º- Compete ao grupo de voluntários responsável pelo banco de empréstimo organizar e ceder (aos pacientes, encaminhados pelo Serviço Social das unidades) cadeiras de rodas, perucas, fraldas descartáveis infantis e geriátricas e outros materiais necessários à melhoria da qualidade de vida do paciente, que não estejam previstos nas obrigações do INCA.

SEÇÃO VI

Auxílio Financeiro

Art. 43º- Compete ao INCAvoluntário prestar auxílio financeiro, quando disponível, às necessidades imediatas extremas dos paciente avaliados e encaminhados pelo Serviço Social.

SEÇÃO VII

Recreação, lazer e cultura

Art. 44º- Compete ao grupo de voluntários responsável pela Recreação, Lazer e Cultura promover atividades de recreação, lazer e cultura infantil, juvenil e adulta, para os pacientes ambulatoriais e internados, nos espaços reservados para esse fim dentro das unidades hospitalares e em ambientes externos, tais como teatros, cinemas e casas de espetáculo.

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SEÇÃO VIII

Reintegração Social

Art. 45º- Compete ao grupo de voluntários responsável pela Reintegração oferecer atividades educativas, manuais, musicais, de relaxamento e ofícios com vistas não só ao entretenimento do paciente durante o período do tratamento, mas também à sua formação e engrandecimento pessoal; promover a autoestima, oferecendo-lhes serviços de estética e beleza; e promover reuniões de ajuda mútua para estimular a adesão ao tratamento.

SEÇÃO IX

Recrutamento de Doadores de Sangue

Art. 46º- Compete ao grupo de voluntários do recrutamento de doadores de sangue promover a sensibilização de acompanhantes e pessoas externas ao INCA para a importância da doação de sangue e plaquetas no Instituto; contatar doadores cadastrados que não estejam em dia com sua doação e acolher doadores no Banco de Sangue do INCA.

Parágrafo único- Todos os voluntários do grupo de recrutamento de doadores de sangue deverão ser previamente treinados pelo Serviço de Hemoterapia.

TÍTUlO VDo Patrimônio

Art. 47º- Os bens móveis ou imóveis do INCAvoluntário adquiridos ou doados serão incorporados ao patrimônio da Fundação do Câncer (FAF) ou do INCA, de acordo com as necessidades das instituições.

TÍTUlO VIDa Receita e Despesa

Art. 48º- Constituem receitas do INCAvoluntário:

I. Doações de terceiros;

II. Colaborações de qualquer espécie, provenientes de instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais;

III. Recursos financeiros advindos dos bazares INCAnto I, II e III, e Bazar do INCAvoluntário;

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TÍTUlO VIIDisposições Gerais e Transitórias

Art. 50º- Nenhum voluntário, individual ou coletivamente, poderá contrair encargos em nome do INCAvoluntário.

Art. 51º- Nenhum voluntário, individual ou coletivamente, responderá subsidiariamente por encargos que o INCAvoluntário venha a contrair.

Art. 52º- Os voluntários e representantes dos voluntários não receberão remuneração sob nenhum título, conforme previsto no artigo 1º da Lei do Voluntariado nº 9608/98.

Art. 53º- Este Regimento passa a vigorar a partir da data da aprovação pelo Diretor-Geral do INCA, revogando-se os Regimentos anteriores.

IV. Recursos financeiros advindos de outros eventos como feiras, bingos e bazares externos.

Art. 49º- Constituem despesas do INCAvoluntário:

I. Gastos decorrentes da operacionalização das suas atividades;

II. Gastos para a viabilização dos programas assistenciais aos pacientes;

III. Gastos para o Programa de Humanização do INCA;

IV. Outros gastos aprovados pela Supervisão da Área e Direção-Geral;

V. Compra de materiais para revenda nos bazares.

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Normas e Instruções de Serviço do INCAvoluntário

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O INCA possui um programa de voluntariado estruturado com atividades pré-definidas. Para coordenar todas essas ações voluntárias, o INCAvoluntário conta com supervisores de atividades, que podem ser tanto funcionários quanto voluntários. Ao iniciar as atividades no Instituto, é assinado um termo de adesão ao trabalho voluntário e é obrigatória a participação no Boas-Vindas – evento voltado para os novos voluntários. Todos os voluntários precisam participar de, pelo menos, oito horas de treinamentos anuais, que são oferecidos gratuitamente pelo INCAvoluntário. As capacitações são referentes a assuntos ligados à área de oncologia ou às atividades desempenhadas na instituição e, por esse motivo, são muito importantes para o desenvolvimento das ações junto aos usuários do Instituto.

Além disso, para ser voluntário do INCA é necessário seguir normas e diretrizes institucionais do INCA e do INCAvoluntário. Essas medidas buscam garantir um trabalho mais eficaz junto aos usuários e integrado com a equipe multiprofissional da instituição, além de evitar prejuízos para a saúde do paciente em tratamento. Caso tenha alguma dúvida sobre normas ou procedimentos adotados, entre em contato com o supervisor da atividade na qual você atua. A Supervisão do INCAvoluntário também está à sua disposição para mais esclarecimentos.

Todas as normas administrativas e instruções de serviço das atividades estão disponíveis com o seu supervisor direto. A seguir leia sobre a norma de conduta do voluntariado do INCA, que é importante para os voluntários de todas as atividades e unidades.

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1 O voluntário deve comparecer ao Instituto somente no seu plantão semanal ou quando convocado pelo supervisor da sua atividade.

2 O voluntário deve utilizar uniforme (avental) e crachá em local visível ao circular pelas dependências das unidades.

3 O voluntário deve manter seu avental, crachá e cordão porta-crachá sempre limpos.

4 O voluntário deve assinar folha de presença padronizada do INCAvoluntário sempre que comparecer ao plantão semanal.

5 O voluntário deve preencher uma Planilha de Atividades Diárias (PAD) individual, sempre que comparecer ao plantão semanal.

6 O voluntário deve ter por hábito a leitura do livro de ocorrências, ao início de cada plantão, para se atualizar sobre os acontecimentos dos plantões anteriores e relatar por escrito as ocorrências diárias ao final do seu turno de trabalho.

7 O voluntário, além dos treinamentos e reuniões obrigatórias, deve comparecer às reuniões de treinamento e reciclagem, sempre que solicitado. Cada voluntário deve cumprir pelo menos oito horas de treinamento anuais.

8 O voluntário que tiver ao longo do ano mais de 25% de faltas, mesmo que justificadas, estará passivo de desligamento automático. Férias e licença não são contabilizadas.

9 O voluntário deve falar baixo, educadamente e deixar seu aparelho celular no modo silencioso durante seu plantão.

10 O voluntário não deve se ausentar do seu plantão para resolver questões pessoais.

11 Devido ao ambiente hospitalar, o voluntário deve utilizar sapatos fechados, em razão das infecções, e evitar saltos de madeira ou que façam barulho. Também é importante não usar

NORMA DE CONDUTA DOS VOlUNTÁRIOS

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perfumes fortes, maquiagens ou joias/bijuterias em excesso.

12 Os voluntários devem manter os cabelos presos, quando longos, durante seu plantão semanal.

13 Com relação ao vestuário, o voluntário não deve usar roupas decotadas, transparentes ou curtas. Os homens não devem vir de short ou bermuda.

14 O voluntário não deve desenvolver atividades religiosas nas dependências do INCA, nem estimular qualquer religião, pois, por ser uma instituição pública, o INCA segue os preceitos da filosofia laica. No INCA, atividades religiosas são feitas exclusivamente pelo Núcleo de Apoio Voluntário Espiritual (NAVE).

15 O voluntário não deve perguntar detalhes sobre a doença do paciente (tipo de câncer, tratamento, estágio etc.) ao próprio ou ao seu acompanhante.

16 Não é permitido tirar fotos dos pacientes no hospital, sem autorização prévia por escrito, da Supervisão do INCAvoluntário,

e nem divulgar essas imagens e informações na internet e em redes sociais.

17 O voluntário deve guardar sigilo quanto aos problemas dos usuários, sejam eles diagnósticos médicos, problemas familiares ou outros.

18 O voluntário não deve tecer comentários de caráter técnico sobre a doença, ainda que seja um profissional da área da saúde. O paciente que quiser esclarecimentos sobre sua doença deve solicitar ao Serviço de Enfermagem.

19 O voluntário, mesmo que profissional de saúde, não poderá desenvolver sua atividade profissional no INCA.

20 O voluntário deve respeitar os pacientes em seus problemas biopsicossociais.

21 O voluntário não pode ajudar o paciente em pequenas atividades (levantá-lo, deitá-lo, ajudá-lo na higiene pessoal etc.) sem a autorização expressa e presença do profissional de saúde.

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22 Não é permitido fumar nas dependências do INCA.

23 Antes e após visitar cada leito, os voluntários da enfermaria devem lavar as mãos.

24 O voluntário não deve se alimentar no ambulatório ou enfermarias.

25 Não é permitido alimentar ou dar bebida aos pacientes sem a autorização expressa de profissional de enfermagem.

26 O voluntário não deve fazer qualquer doação direta aos pacientes. Os pacientes que solicitarem algum tipo de doação (material ou em dinheiro) devem ser encaminhados ao Serviço Social da unidade, que avaliará a situação socioeconômica do paciente para determinar se a solicitação procede. Para doação de itens de higiene ou vestuário, o voluntário deve providenciar a doação junto ao núcleo do INCAvoluntário das unidades hospitalares ou à Central de Doações do INCAvoluntário.

27 O voluntário não deve manifestar-se ou engajar-se em movimentos promovidos por funcionários ou usuários

do INCA, sem a prévia concordância da Supervisão do INCAvoluntário.

28 Os voluntários devem dirigir-se aos pacientes e acompanhantes pelo nome (ex.: Lúcia, Francisco etc.) sem adjetivos, tais como vovô, titia, filhinha etc.

29 O voluntário não deve comparecer à sua unidade quando estiver gripado, com dor de garganta, doença infectocontagiosa, entre outras enfermidades, para não prejudicar o estado de saúde do paciente.

30 O voluntário não deve captar recursos financeiros ou materiais em nome do INCA ou do INCAvoluntário sem prévia autorização da Área de Ações Voluntárias do INCA. Todas as ações de arrecadação de recursos, sejam financeiros sejam materiais, devem ser aprovadas pela Supervisão do INCAvoluntário. Uma vez autorizada a iniciativa, será realizado um documento para formalização da parceria.

31 O voluntário não deve comercializar produtos e serviços próprios nas dependências do INCA.

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32 O voluntário deve zelar pela conservação da causa pública, pela economia de material, sendo-lhe vedado o uso pessoal de recursos materiais do INCA em serviço ou atividades particulares.

33 Não é permitido aos voluntários levar o paciente para a sua casa, como também acompanhá-lo em qualquer situação fora das dependências do INCA.

34 Não é permitido aos voluntários trocar de posto ou horário sem

prévia autorização do supervisor da atividade.

35 O voluntário deve contribuir para a organização do INCAvoluntário, seu gerenciamento e sua efetividade, assim como participar da defesa do seu nome e da construção de uma boa imagem dos serviços prestados.

36 O voluntário deve observar os preceitos constantes no Regimento Interno do INCAvoluntário.

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É importante lembrar que....... você deve se reportar sempre ao seu supervisor direto para todas as questões: férias, licença, mudança de setor, desligamento e qualquer outro assunto que interfira diretamente em seu trabalho.

... para atuar em outras atividades do INCAvoluntário, como forças-tarefas, festas ou eventos externos no dia do seu plantão semanal, você deve conversar previamente com o seu supervisor direto e ter o de acordo dele para não comprometer o andamento da atividade no dia do seu plantão.

... o crachá só deve ser usado para a entrada e saída do voluntário no

dia do seu plantão e entregue ao supervisor direto em caso de licença ou desligamento.

... o candidato somente se tornará voluntário do INCA, após entregar todas as documentações solicitadas (cópia de documento de identificação com foto, cópia de comprovante de residência, uma foto 3x4) e receber o Termo de Adesão assinado pelo supervisor-geral do INCAvoluntário.

... o voluntário que não cumprir as normas institucionais pode ser advertido ou até mesmo desligado do programa de voluntariado do INCA.

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Divulgação das atividadesTodas as atividades e treinamentos oferecidos pela Área de Ações Voluntárias são divulgados aos voluntários pelo supervisor de atividades, pessoalmente ou por meio do livro de ocorrências, ou pela Supervisão do INCAvoluntário pelo e-mail. Por isso, é importante sempre manter os dados pessoais e contatos atualizados. Para realizar qualquer alteração, envie uma mensagem para [email protected] ou entre em contato pelo telefone (21) 3207-4586.

Você também pode obter mais informações sobre as iniciativas em andamento pelo boletim INCAvoluntário em Ação, cuja periodicidade é trimestral, ou pelo facebook INCAvoluntário Inca.

Doações e endereçoSupervisão do INCAvoluntário:

End.: Rua Washington Luís, 35 – sala 317 – Centro – Rio de Janeiro

CEP: 20230-024

Tels.: (021) 3207-4873 / 3207-4586 / 3207-4617 / 3207-4585

E-mail: [email protected]

alegria da criançada, que ain-

da subiu ao palco para dividir

o microfone com os cantores

Thiago Abravanel e MC Beyon-

cé, além de Aline e Marquinhos

– ex-integrante do grupo Rou-

ge e ex-participante do progra-

ma The Voice Brasil, respectiva-

mente. A modelo e madrinha do

INCAvoluntário, Daniella Sarahyba,

e os atores Christian Monasa e o Fe-

lipe Fly, da novela Malhação, Danie-

la Fontam, Mariana Xavier e Solange

Badim também prestigiaram o evento.

Já o grupo Molejo visitou as enfermarias

para levar um pouco de alegria também

aos pacientes internados que não puderam

se deslocar até o local da festa.

“Agradeço o convite, pois me identifico muito

com as crianças”, disse MC Beyoncé durante

o evento. Além das atrações e brincadeiras, o

público presente se deliciou com um buffet de

guloseimas, como algodão doce e pipoca. Ao

final da festa, todos os pacientes receberam kits

com brinquedos.

Editorial

Destaque

Homenagens no Dia Internacional do Voluntário

Dois mil e treze foi um ano muito especial para

o INCAvoluntário. Completamos dez anos de

existência. Apesar de as ações voluntárias

já existirem há anos no Instituto, a criação do

INCAvoluntário foi muito importante para unifi-

car as atividades de voluntariado na instituição,

unindo esforços, alinhando discursos e conse-

quentemente potencializando as ações em prol

dos pacientes em tratamento no INCA.

Como reconhecimento a todo esse trabalho,

durante o evento de comemoração do Dia In-

ternacional do Voluntariado no Instituto, o

INCAvoluntário recebeu da Câmara Municipal INCAvoluntário ANO 5 | Nº19 | JANEIRO A MARÇO | 2014

ANO 5 | Nº19 | JANEIRO A MARÇO | 2014 Em Ação

do Rio de Janeiro uma Moção de Honra.

Foi uma homenagem muito especial.

Para 2014, a ideia é proporcionar ainda

mais atividades aos usuários do INCA,

ajudando não só na melhoria da qualidade

de vida dos pacientes e de seus acompa-

nhantes, mas também contribuindo para a

humanização do ambiente hospitalar.

AngélicaNasser

Supervisora do INCAvoluntário

e um agradecimento especial

do diretor-geral, Luiz Antonio

Santini, pelos 35 anos de de-

dicação ao INCA – dos quais

10 foram à frente do INCAvo-

luntário – e pela fundamental

contribuição para a criação e

organização da Área. “Nem

consigo explicar a emoção

que senti ao ver todo o meu

trabalho, esforço e dedica-

ção se tornar o que é hoje o

INCAvoluntário. É gratificante

ver a transformação na cons-

ciência do que é ser voluntário,

que deixou de ser algo assistencial

como antigamente e passou a promo-

ver a reinserção do paciente na socieda-

de”, conta a homenageada Emília Rebelo.

Durante o evento, o INCAvoluntário também foi

homenageado e recebeu uma Moção de Honra

da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Fim de ano é época de alegria e con-

fraternizações, de celebrar a vida e o

amor ao próximo e renovar as espe-

ranças para o novo ano que está

prestes a começar.

Como acontece todos os anos

no INCA, o INCAvoluntário pro-

moveu em junto a diversos par-

ceiros uma festa em dezembro

e levou alegria às crianças e

adolescentes em tratamen-

to no Instituto. Os peque-

nos pacientes brincaram,

incrementaram o visual no

camarim fashion e com pin-

turas artísticas e, depois,

registraram o momento es-

pecial na foto animada.

A animação ficou por con-

ta do mestre de cerimônias

Leonardo Macarrão, da equi-

pe do Tio Carlos, mas ele não

estava sozinho. Papai Noel e

a Galinha Pintadinha fizeram a

O Dia Internacional do Voluntário, celebrado em 5 de dezembro,

foi ainda mais especial em 2013 com a comemoração dos 10

anos do INCAvoluntário. A cerimônia, realizada no

dia 10 de dezembro no auditório do prédio-

-sede do Instituto, foi marcada por home-

nagens a quem fez do INCAvoluntário

o que ele é hoje e também àqueles

que continuam contribuindo com o

voluntariado do INCA.

Pessoas e empresas que

apoiam as ações receberam

um certificado de reconheci-

mento pelas parcerias. Os

supervisores de atividades

voluntários também rece-

beram a homenagem em

nome dos 600 voluntários

que atuam no INCA. E a

médica Emília Rebelo, que

comandou a Área até ju-

nho passado, recebeu uma

placa em sua homenagem

Muita alegria e diversão na festa de Natal dos pacientes infantis

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Para doações financeiras ao INCAvoluntárioAs doações devem ser feitas diretamente na conta do INCAvoluntário no Banco Itaú, Agência 0541, conta-corrente 02908-8 (favorecido a FAF/INCAvoluntário).

Obs.: Solicitamos o envio do comprovante de depósito para o e-mail: [email protected], com o nome e endereço completos para encaminharmos o recibo de doação.

Para doações de materiais e alimentosAs doações devem ser entregues na Central de Doações do INCAvoluntário, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Rua Washington Luís, nº 35 – Centro – Rio de Janeiro. Não é necessário agendamento prévio.

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